número 25 | ano 07
Março de 2016
Publicação Sinepe/PR
MARKETING EDUCACIONAL: CONFIRA ENTREVISTA COM ROGÉRIO MAINARDES
Josias Alves Muniz Junior Professor Pirapora, Minas Gerais
MAIS DO QUE UM MUNDO MELHOR PARA NOSSAS CRIANÇAS, QUEREMOS CRIANÇAS MELHORES PARA O MUNDO.
A educação tem o poder de transformar a realidade. É isso que estudantes de Pirapora, Minas Gerais, estão descobrindo com o Projeto Terra: Vida que Pulsa. Desenvolvido há 14 anos pelo Colégio Santíssimo Sacramento, conveniado ao Sistema Positivo de Ensino, o projeto promove a reciclagem e o uso racional da água, por meio de projetos e ações desenvolvidas no dia a dia da escola, além de colaborar com o trabalho de uma cooperativa local de catadores. Dessa forma, mais do que aprender sobre sustentabilidade e geração de renda, os alunos descobrem que atitudes positivas podem mudar o mundo. SISTEMA POSITIVO DE ENSINO. ACREDITE NO PODER DA EDUCAÇÃO.
somospositivo.com.br facebook.com/editorapositivo twitter.com/editorapositivo youtube.com/editorapositivo
e.di.to.ri.al
ex.pe.di.en.te
adj m+f
adj m+f
Sinepe/PR Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná www.sinepepr.org.br facebook.com/sinepepr
Iniciamos o ano letivo mobilizando as instituições da rede privada a participarem da Campanha Zika Zero. Diante da possibilidade de uma desastrosa epidemia devido a proliferação do mosquito Aedes aegypti e de suas cruéis consequências, o Sinepe/PR está engajado nessa campanha junto a FENEP e ao MEC, a fim de tornar as escolas centros de conscientização da comunidade no combate à proliferação do mosquito. Fora esse problema de saúde pública que pede a atenção de todos nós, o país também passa por um momento econômico não tão favorável e, por esse motivo, o ensino privado precisa se fortalecer ainda mais. Foi diante desse cenário que a revista Escada procurou conversar com profissionais inspiradores para que eles pudessem compartilhar conhecimento e experiências. Um dos nossos entrevistados é o diretor de marketing corporativo do Grupo Positivo, Rogério Mainardes, que tem vasta experiência em marketing educacional. Outro entrevistado que toca em um assunto de interesse de todos os educadores é o Coronel da Reserva Douglas Sabatini Dabul que fala sobre prevenção às drogas e comportamento de segurança no ambiente escolar.
4
Na capa destacamos mais um tema urgente: o Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei Brasileira de Inclusão (LBI) que prevê a partir desse ano o acesso das pessoas com deficiência e transtornos à educação. A lei representa novos desafios para muitas escolas e ainda deixa algumas dúvidas de como deve funcionar na prática. Unidos diante desses importantes assuntos é que vamos conseguir seguir em frente para obter conquistas e êxitos.
Boa leitura. Jacir José Venturi Presidente do Sinepe/PR
Conselho Diretor Biênio 2014/2016 Diretoria Executiva Presidente 1º Vice-Presidente 2º Vice-Presidente Diretor Administrativo Diretor Econômico/Financeiro Diretor de Legislação e Normas Diretor de Planejamento
Jacir José Venturi Esther Cristina Pereira Paulo Arns da Cunha Gilberto Vizini Vieira Rosa Maria C. V. de Barros Nilson Izaias Pegorini Ir. Frederico Unterberger
Diretoria de Ensino Diretor de Ensino Superior Diretor de Ensino Médio/Técnico Diretor de Ensino Fundamental Diretor de Ensino da Educação Infantil Diretor de Ensino dos Cursos Livres Diretor de Ensino dos Cursos de Idiomas Diretor de Ensino das Academias
José Antonio Karam Gilberto Zluhan Ir. Marinês Tusset Noely Luiza D. Santos Pedro Adriano Brandalize Magdal J. Frigotto Volnei Jorge Sandri
Conselheiros 1º Conselheiro 2º Conselheiro 3º Conselheiro 4º Conselheiro 5º Conselheiro 6º Conselheiro 7º Conselheiro 8º Conselheiro 9º Conselheiro 10º Conselheiro 11º Conselheiro
Jorge Apóstolos Siarcos Pedro Roberto Wiens Raquel Adriano M. M. de Camargo Ademar Batista Pereira Douglas Oliani Durval Antunes Filho Roberto A. Pietrobelli Mongruel Dorojara da Silva Ribas Renato Ribas Vaz Christian Dejuour Ana Dayse Cunha Agulham
Conselho Fiscal Efetivos Ailton Renato Dörl Armindo Vilson Angerer Ir. Anete Giordani
Suplentes Henrique Erich Wiens Edison Luiz Ribeiro Maria Inês W. Galvão
Delegados Representantes FENEP/Confenen Jacir José Venturi Ademar Batista Pereira Conselho de ex-presidentes do Sinepe/PR Padre Paulo Kuno Rhoden José Manoel de Macedo Caron Jr. Naura Nanci Muniz Santos Maria Alice de Araújo Lopes
Emília Guimarães Hardy Maria Luiza Xavier Cordeiro Ademar Batista Pereira
Diretorias regionais SINEPE/PR - Regional Oeste (Cascavel) Diretor-Presidente Airton Bonet Diretor de Ensino Superior Maria Débora Venturin Diretor de Ensino da Educação Básica Lauro Daros Irmã Mareli A. Fernandes Diretor de Ensino da Educação Infantil Ione Plazza Hilgert Diretor dos Cursos Livres/Idiomas Denise Veronesi Trivelatto
Revista Escada Publicação periódica de caráter informativo com circulação dirigida e gratuita. Desenvolvida para o Sinepe/PR. Editada pela Editora Inventa Ltda - CNPJ 11.870.080/0001-52 Rua Comendador Araújo, 534, 2o andar, sala 4 – Centro - Curitiba - PR Conteúdo IEME Comunicação www.iemecomunicacao.com.br Jornalista responsável
Marília S. Bobato DRT/PR 6828
Projeto gráfico e ilustrações
D-Lab - www.dlab.com.br
Comercialização
Editora Inventa
Críticas e sugestões
contato@revistaescada.com.br
Comercial jessica@iemecomunicacao.com.br marilia@editorainventa.com.br (41) 3253 0553 Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião desta revista. Conselho editorial Fátima Chueire Hollanda José Antonio Karam José Manoel de Macedo Caron Jr. Márcio M. Mocellin Noely Luiza D. Santos Aprovação
Jacir J. Venturi
Impressão e acabamento Logística e Distribuição Versão Digital
Maxi Gráfica e Editora Ltda Correios www.revistaescada.com.br
SINEPE/PR - Regional Cataratas (Foz do Iguaçu) Diretor-Presidente José Elias Castro Gomes Diretor de Ensino Superior Fábio Hauagge do Prado Diretor de Ensino da Educação Básica Antonio Krefta Diretor de Ensino da Educação Infantil Graziela Rodrigues e Asperti Basim Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Nerval Martinez Silva e Adriana da Silva Gomes SINEPE/PR - Regional Sudoeste (Pato Branco/Francisco Beltrão) Diretor-Presidente Ivone Maria Pretto Guerra Diretor de Ensino Superior Hélio Jair dos Santos Diretor de Ensino da Educação Básica João Carlos Rossi Donadel Diretor de Ensino da Educação Infantil Amazilia Roseli de Abreu Pastorello Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Vanessa Pretto Guerra Stefani SINEPE/PR - Regional Campos Gerais (Ponta Grossa) Diretor-Presidente Osni Mongruel Junior Diretor de Ensino Superior Marco Antônio Razouk Diretor de Ensino da Educação Básica Irmã Edites Bet Diretor de Ensino da Educação Infantil Maria de Fátima Pacheco Rodrigues Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Paul Chaves Watkins Diretoria da Regional Central (Guarapuava/União da Vitória) Diretor-Presidente Dilcemeri Padilha de Liz Diretor de Ensino Superior Rodrigo Borges de Lis Diretor de Ensino da Educação Básica Juelina Simão Marcondes Diretor de Ensino da Educação Infantil Jean Felde de Liz Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Marcos Aurélio Lemos de Mattos
diálogo sabedoria diversidade Somos mais quando nos abrimos aos demais. O mundo está cada vez mais competitivo e individualista. Dialogar mais, valorizar a diversidade, transformar conhecimento em sabedoria, tudo isso é fazer do conviver algo mais importante do que o simples viver. Há 59 anos, o Colégio Medianeira tem como missão a formação integral. Instituição de ensino da Rede Jesuíta de Educação, busca a excelência acadêmica e humana para formar pessoas mais abertas e que possam tornar o mundo um lugar melhor do que é hoje. (41) 3218-8000
f
colmedianeira | www.colegiomedianeira.g12.br
ín.di.ce sm
07
Carreira
08
opinião
10
Vida de educador
12
Perguntamos aos educadores qual história mais marcou sua carreira até hoje
Confira entrevista com o professor Arnaldo Rebello que em 2015 assumiu como reitor do Centro Universitário UNICURITIBA em um processo de gestão de continuidade que visa o crescimento da instituição
História
Com cerca de 1.400 alunos da educação infantil até o ensino pré-vestibular, o Colégio Bagozzi comemora 60 anos
18
ESPECIAL
22
SEGURANÇA
24
UNIVERSO DAS ASSOCIADAS
26
Ações da diretoria
28
ARTIGO
29
ARTIGO
30
Agenda
Desafios para uma educação inclusiva
Cel Dabul fala sobre segurança e prevenção no ambiente escolar
6
14
Entrevista
Para Rogério Mainardes, mais que propaganda e vendas, o marketing educacional deve tangibilizar o real valor da escola
Confira como foi o início do ano letivo das instituições associadas ao Sinepe/PR
Veja a agenda de reuniões da diretoria do Sinepe/PR
Meu filho fica bravo justamente quando chego em casa, por Magda Branco
Duas fábulas para um ano desafiador, por Jacir J. Venturi
Cursos e palestras ofertados pelo Sinepe/PR para o primeiro semestre de 2016
car.rei.ra subst.
Qual história mais marcou sua carreira de educador até hoje?
“
Comecei minha carreira bem cedo, tinha menos de 20 anos e já era responsável pela educação formal de uma turma toda. Um aluno chamado Rafael, de 4 anos, chegou no primeiro dia de aula, desconfiadíssimo, de mãos dadas com a mãe. Apresentei-me a ele e à mãe e disse-lhe que não precisava ficar preocupado pois a sua professora era muito “legal” e ele ficaria muito bem na escola. Na hora em que a mãe ameaçou sair da sala, Rafael pôs a “boca no mundo”, e entre soluços de sua choradeira imensa disse: - Mãe! Como você vai me deixar aqui com esta mulher que você nem conhece! Foi um susto! Para mim, e para a mãe! Rimos e nos olhamos. A mãe
permaneceu na sala mais um pouco de tempo e o aluno Rafael acabou dispensando-a e nunca mais chorou para ficar na escola. A minha lição foi o quanto nós professores não podemos menosprezar o sentimento de abandono de um aluno que vem para à escola pela primeira vez. Portanto, em tempos de início de aulas, se é que posso dar um conselho aos pais e aos professores, diria: prestem atenção aos sentimentos da criança, sejam parceiros da família. Ou estamos juntos ou não educamos nem ensinamos ninguém!” Vera I. P Julião Diretora do Colégio Novo Ateneu.
7
“
Destaco aqui um momento de sucesso coletivo entre educadores e educandos do qual tive a honra de participar. O aluno Érico, portador da Síndrome de Asperger, estava no nono ano e apresentava altas habilidades intelectuais. Havia uma diária ansiedade vivida por professores e alunos sobre como seria o comportamento do Érico naquele dia. Ele poderia passar a aula toda produzindo ruídos com a boca de modo inconsciente, podia, por ansiedade, fazer mais de 20 perguntas em uma aula ou podia se encolher e chorar por horas. Todos nós professores trabalhamos com aquela turma buscando conscientizar a todos para a necessidade de sempre respeitar e acolher o aluno que muito tinha a nos ensinar em sua pureza e transparência. No final do ano, a tensão tomou conta de todos quando, durante uma
apresentação musical dos professores no auditório, o aluno Érico saiu de seu lugar, pegou um microfone e começou a cantar muito alto e desafinadamente. Não era apenas a turma dele que estava presente, mas todos os nonos anos da escola. Foi emocionante! Absolutamente todos os alunos, não só os da turma do Érico, cantaram junto com ele e o aplaudiram de pé. Foi arrepiante saber que o trabalho de acolhida dos professores e alunos ultrapassou as paredes daquela sala de aula e contagiou toda escola. Uma marcante e inesquecível aula de carinho, respeito e sincera amizade. Obrigado pela aula Érico, muito obrigado.” Carlos Roberto Merlin Gestor de 8° e 9° anos do Colégio Positivo Júnior.
Educador, conte para nós qual foi a história que marcou sua carreira.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO contato@revistaescada.com.br PARANÁ Envie para e confira na próxima publicação.
o.pi.ni.ão subst.
Após anos de discussão, 2016 é o prazo final para governos estaduais e municipais garantirem vagas à todas as crianças com idade a partir de 4 anos na Educação Infantil. O novo texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação diz que é dever dos pais ou responsáveis matricular crianças na educação básica. Além disso, foi estabelecida carga horária anual mínima, controle de frequência e de avaliações.
Qual sua opinião sobre o assunto? A medida é suficiente para garantir a universalização do acesso?
8
“
Ao longo dos últimos anos, no campo das Políticas Educacionais, as Políticas de Estado têm tematizado a responsabilização de órgãos federais, estaduais e municipais pelo pleno acesso à educação e à escola por parte de todos os brasileiros. Na Educação Infantil as políticas têm problematizado a organização de estruturas pedagógicas que considerem a criança em sua individualidade, na relação com o espaço e com a cultura em que ela vive. Considera-se necessário o trato com uma aprendizagem que dialogue com as diferentes linguagens, compreendendo a alfabetização como processo para além do ler-escrever. As Metas para o Milênio, O Plano Nacional de Educação, bem como aos princípios expressos na Base Nacional Comum Curricular, documento ainda em elaboração, exige dos estados, prefeituras e colégios
“
Garantir o acesso de crianças de 4 anos é uma medida importante para o desenvolvimento do nosso país, pois permite efetivamente que as famílias possam retornar ao mercado de trabalho tendo a tranquilidade que os seus filhos estão, desde pequenos, corretamente assistidos. Essa garantia, entretanto, não pode ser implantada às custas da diminuição do número de vagas em creches, medida proposta em algumas cidades. Há de se realizar um estudo sério da alocação dos espaços educacionais públicos ou parcerias público-privadas, além de prever como se dará o transporte escolar, sobretudo em áreas mais remotas, a fim de se garantir espaço para todas as crianças desde a mais tenra idade em ambientes propícios para o pleno desenvolvimento. Outros pontos fundamentais são a formação dos profissionais que atuarão com essas crianças e o projeto a ser implantado. É necessário garantir que os estudantes não sejam colocados em “depósitos de crianças”, que participem
o compromisso com a educação da infância e a necessária sensibilização para o conhecer. Em nível estrutural, garantir vagas e posterior acesso à Educação Infantil é condição sine qua non para que consigamos levar adiante as políticas de governo. Ao mesmo tempo, é urgente um novo olhar sobre a Educação Infantil para além do cuidar, tematizando aprendizagens realmente pertinentes para os cidadãos e cidadãs do século XXI. Nesse sentido, penso que estruturas físicas e Projeto Político-Pedagógico devam caminhar juntos, universalizando acesso e práticas de ensino-aprendizagem a todas as crianças a partir dos quatro anos de idade.” Fernando Guidini Diretor Acadêmico do Colégio Medianeira.
de uma escola com um projeto pedagógico bem elaborado e tenham contato com profissionais competentes, engajados na formação dos seus alunos e na criação de uma sociedade melhor. A ideia de oferecer espaço para todas as crianças a partir da Educação Infantil é inteligente, pois efetivamente traz benefícios para toda a sociedade, permitindo uma melhor organização das famílias, mais segurança no retorno dos pais ao mercado de trabalho e espaços adequados para a socialização e desenvolvimento das crianças, o que pode se traduzir em uma sociedade futura melhor para todos nós. Os desafios na alocação de espaços, formação de bons profissionais e transporte não podem, entretanto, ser minimizados. A discussão desses itens por toda a sociedade deve ser conduzida de forma séria e isenta, focando na formação das nossas crianças.” Celso Hartmann Diretor Geral do Colégio Positivo.
Quer sugerir uma pergunta para esta seção ou opinar sobre os temas propostos? Envie email para contato@revistaescada.com.br e participe!
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
9
vi.da de e.du.ca.dor
s.f
T / Jéssica Amaral F / Geísa Borelli
10
Arnaldo Rebello
Gestão de continuidade Em 2015, o professor Arnaldo Rebello assumiu como reitor do Centro Universitário UNICURITIBA em um processo de gestão de continuidade e visando o crescimento da instituição Arnaldo Rebello traz grande experiência na área educacional. Sua formação é em Engenharia Civil e soma cerca de 20 anos como professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), além de ter ocupado o cargo de gestor de supervisão do Ministério da Educação no Paraná durante quatro anos e foi também diretor geral da Faculdade Evangélica do Paraná por 13 anos. Em 2015 assumiu como reitor do UNICURITIBA e para esse ano planeja dar continuidade ao plano de expansão da instituição, com a criação de mais seis novos cursos nas áreas de Exatas e de Ciências Sociais. Com mais de 5 mil alunos, para os próximos anos também planeja aumentar este número. Confira, a seguir, a entrevista com o Prof. Arnaldo sobre os rumos da instituição e sobre o ato de educar.
Revista Escada: Quais foram os principais desafios na mudança da gestão familiar quando o senhor assumiu a reitoria do UNICURITIBA? Arnaldo Rebello: Esta é uma gestão de continuidade, não de transformação. O trabalho se dá em todo o sentido de atingirmos a meta de expansão idealizada pela mantenedora, que é de atingirmos um total de 8 mil alunos nos próximos três anos na graduação e pós-graduação. Nós concluímos a etapa de expansão física do campus, estamos com uma estrutura maravilhosamente bem instalada, temos apenas alguns ajustes de laboratórios que estão sendo adaptados na medida que os nossos cursos comecem a evoluir. O desafio é preencher a estrutura. A mantenedora já aprovou novos cursos de graduação nas áreas de Tecnologias e Ciências Sociais. RE – Ao longo dos anos, quais as principais mudanças o senhor sente no ato de educar? AR - A sociedade brasileira tem mudado muito nas últimas décadas. Muitas destas mudanças são extremamente positivas, mas para os educadores extremamente preocupantes. A principal, na minha visão, é que as famílias deixaram para a escola a função
de educar seus filhos. O contato da família é cada vez menor, as crianças estão cada vez mais sozinhas e todo o processo de educação está sendo delegado, formal ou informalmente, para as escolas. Aqui no UNICURITIBA vimos o perfil do aluno que sai do ensino médio e ele não vem mais preparado para estudar. Conversando com educadores curitibanos está cada vez mais presente a preocupação dos gestores em sala de aula, por exemplo, a perda de rendimento dos alunos, a falta de respeito do aluno com colegas e professores e a falta de comprometimento do aluno. Esse é um problema sério que a sociedade vai ter que enfrentar. RE – Essa falta de maturidade dos alunos pode ser um problema para os próximos anos? AR - Esta é uma geração imediatista. Nós temos uma evolução das coisas, de uma forma geral, muito rápida na sociedade e temos uma velocidade de comunicação espantosamente ágil. Os jovens querem transferir para tudo essa expectativa de velocidade. E as coisas na vida não acontecem nesta velocidade. Elas acontecem muito mais rápido do que aconteciam antigamente, mas não acontecem na velocidade que a comunicação se dá. As conversas são cada vez maiores, as leituras são menos extensas e menos profundas, muito superficiais. Isso é uma característica dos tempos de hoje. Não me pergunte se isso está certo ou está errado. Nós só vamos saber mais para frente. Uma grande parte dos alunos conseguem trilhar um bom caminho e amadurecer. Em sala de aula, no próprio convívio com os professores, aqui no UNICURITIBA tem que estudar, então eles vão adquirindo um pouco desta maturidade. Eu acho que há alguns anos atrás esta diferença era menor, o aluno estudava, se formava e pronto. RE - A tecnologia já mudou o ritmo das aulas? Você acha que os professores estão se adequando às novas tecnologias? AR - Sim e vai mudar ainda mais. As aulas são muito mais interativas e o professor terá que estar muito mais atualizado. Hoje estou em sala de aula, repassando um conteúdo e têm 3/4 dos alunos no Google, verificando se é aquilo mesmo e como pode contornar aquilo, sobre o exemplo que o professor falou. Então você tem a tecnologia a seu favor, mudando o sistema de aula. Antigamente, eu como professor, pegava o giz e tinha que escrever o conteúdo no quadro negro, depois vieram as transparências. Nós somos uma escola que preserva o corpo docente e tivemos nesse último ano a alegria de poder homenagear professores com 30 anos, com 45 anos de casa. E o professor está em sala de aula. Então este é um desafio grande. Há esforço e comprometimento dos professores. RE - Quais as principais dicas o senhor pode dar para quem quer ser um educador? AR - Antes de mais nada, processo de reflexão interna. Em primeiro lugar, para ser educador se não tiver vocação, talento e amor a esta arte nem comece. Em segunda lugar, pesquise e veja as informações em seu entorno, a função, a profissão e a missão de educar. É extremamente gratificante. A pessoa tem inúmeras maneiras de ser educador, a educação vai da pré-escola até o doutorado. No ensino superior ela ganha uma multiplicidade, pois eu alio a formação profissional ao processo educacional. Então posso ser educador, mesmo não estudando pedagogia, mas sim pela pesquisa, pelo convívio e contato com os educadores. É uma gama muito grande de opções.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
Rosa Vianna de Barros
Gestão profissional com acompanhamento familiar Para Rosa Maria C. Vianna de Barros o envolvimento com a educação vem de família. Seu avô, Dr. Milton Vianna, fundou o Colégio Novo Ateneu há 91 anos e o UNICURITIBA há 66 anos, que já teve outras nomenclaturas anteriores e ainda é muito conhecida como Faculdade Curitiba. “Acho que já nascemos aqui dentro”, ela conta em tom de brincadeira. Com tamanha influência o destino de sua carreira não poderia ser diferente. Formada em Biologia, Rosa lecionou por algum tempo no Novo Ateneu a disciplina de ciências e mais tarde assumiu cargo na área administrativa do colégio. Depois disso, ela passou a trabalhar na tesouraria da AENA (Administradora Educacional Novo Ateneu) – mantenedora das instituições, onde assumiu cargo de direção em 1988. Desde essa época também faz parte da diretoria do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares do Paraná (Sinepe/PR). Em 2001, a família decidiu iniciar o processo de profissionalização de ambas as instituições e, em 2015, a gestão passou a ser exercida exclusivamente por profissionais externos, foi quando o professor Arnaldo Rebello assumiu a reitoria do UNICURITIBA. Rosa, assim como os irmãos e a mãe continuam acompanhando o crescimento das instituições e participam das ações estratégicas, por se tratar de uma gestão de continuidade.
11
his.tó.ria
s.f
T / Jéssica Amaral F / Divulgação - Bagozzi
EDUCANDO
GERAÇÕES
Com cerca de 1.400 alunos da educação infantil até o ensino pré-vestibular, o Colégio Bagozzi comemora 60 anos
12
Em 1955, o Padre João Bagozzi, jovem sacerdote italiano da Congregação Oblatos de São José, chegou à Paróquia Senhor Bom Jesus do Portão, mais conhecida como Igreja do Portão, em Curitiba, e atento às necessidades da comunidade, fundou a Escola Imaculada Conceição, que funcionava nas dependências da Paróquia. Na época, a escola recebeu este nome em homenagem ao centenário de Nossa Senhora, proclamado pelo Papa Pio IX, em 8 de dezembro de 1954. No primeiro ano de funcionamento, a escola contava com 196 alunos, ocupando duas salas de aulas e uma sala na casa paroquial, nos turnos manhã e tarde. No ano seguinte, em 1956, foi implementado o 4º ano e a ampliação física da escola. Testemunha do desenvolvimento do bairro Portão e o asfaltamento da Avenida República Argentina, o padre João Bagozzi era um missionário muito carismático e a escola foi se expandindo. Em 1960, após sofrer um grave acidente de trânsito, o pároco acabou falecendo e o fato teve grande repercussão na comunidade e na imprensa na época. Mas sua obra continuou. Em 1962, foi criado o Ginásio Padre João Bagozzi, em homenagem ao sacerdote, com séries de 5ª a 8ª. Na década de 1970, a instituição passa a se chamar Colégio João Bagozzi e recebe a autorização para implementar o 2º Grau e os cursos supletivos de 1º e 2º Grau. Em 2002 o Bagozzi deu mais um passo em sua expansão e criou a Faculdade Padre João Bagozzi. A instituição conta com mais de 3 mil alunos e 23 cursos presenciais e de Ensino a Distância (EAD), com unidades nos bairros Portão e Xaxim. De acordo com o diretor geral da Faculdade Bagozzi, Douglas Oliani, o grupo tem diversos planos, incluindo a abertura de um novo Colégio no Xaxim e o lançamento do Mestrado Profissional pela Faculdade, além da implementação de novos cursos, com o objetivo de transformar a instituição em um centro universitário. “A Faculdade é o filho mais novo do Colégio Bagozzi. Para os próximos anos, teremos na unidade do Xaxim um novo Colégio, sob o viés pedagógico daquilo que é a Faculdade”, conta.
Comemoração dos 60 anos O Colégio Bagozzi completou 60 anos de atuação em 2015. Para comemorar o sexagenário da instituição foram preparadas diversas atividades como inauguração do Centro da Memória, jantar comemorativo, homenagem na Assembleia Legislativa do Paraná, Mostra Cultural, entre outros eventos. De acordo com a diretora do Colégio, Ângela Silvana Basso, foram realizadas várias celebrações no aniversário da instituição, incluindo o lançamento do livro “Colégio Padre João Bagozzi - 60 anos humanizando gerações”. “Esses 60
anos foram um marco das conquistas, entre elas deixar de ser um colégio e tornar-se um grupo educacional, atuando em diversos segmentos, incluindo o ensino superior”, explica. Entre os planos para o Colégio em 2016, a diretora conta que deseja aumentar o números de alunos e reavaliar o projeto político-pedagógico, com previsão de conclusão até dezembro. “O projeto será reavaliado, mantendo o que esta correndo bem e inovando naquilo que nós entendemos que é necessário para este aluno do século XXI, para que a escola seja mais significativa para ele”, explica. Com cerca de 1.400 alunos, o Colégio conta com educação infantil até o
ensino médio e pré-vestibular. A maior parte dos estudantes são do bairro Portão, mas também de outras proximidades como Xaxim, Novo Mundo, Pinheirinho, Capão Raso e até Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Fazem parte do Colégio mais duas obras sociais para crianças desemparadas: Centro de Educação Infantil Menino de Nazaré e Centro Social Marello. Além disso, o Colégio Bagozzi conta com outro colégio em Apucarana, o Colégio São José de Apucarana (a primeira escola oblata do Brasil), pertencente a Congregação Oblatos de São José, com cerca de 1.200 alunos. + www.bagozzi.edu.br
13
Na década de 1950, o Padre João Bagozzi foi um pároco muito conhecido da Igreja do Portão, em Curitiba. Nasceu em 12 de dezembro de 1912, na cidade de Castel Condino, na Itália. Aos 11 anos entrou no Seminário diocesano em Trento, retornando para sua cidade após ter reprovado o 3ºano do ginásio.
Humilde e trabalhador em causas nobres
Aos 15 anos entrou na Congregação Oblatos de São José e foi ordenado sacerdote em 12 de julho de 1936. Em 1939, em meio a Segunda Guerra Mundial, vem para o Brasil onde foi padre nas cidades de Paranaguá e Curitiba - nas igrejas do Água Verde e Portão - e depois foi para Grajaú, no Rio de Janeiro, e Manduri, em São Paulo, retornando para Curitiba onde se
estabeleceu no Portão. Em 1955, fundou o Colégio Imaculada Conceição, atual Colégio Bagozzi, e fundou o Ginásio João Bagozzi. Alguns anos após instituir a escola, no cruzamento das ruas Bento Viana com a Getúlio Vargas, um caminhão acabou batendo na motocicleta que o padre conduzia, sofrendo ferimentos graves e falecendo no local. O enterro mobilizou a comunidade e levou milhares de pessoas ao velório, marcando o dia 12 de outubro de 1960. Seus restos mortais foram colocados em uma urna da Congregação dos Oblatos de São José no Cemitério do Água Verde. Na Itália, onde nasceu, há uma lápide em sua homenagem no cemitério de Castel Condino.
en.tre.vis.ta / Rogério Mainardes
s.f
T / Marília Bobato F / Divulgação Positivo
14
Marketing na gestão escolar
PARA ROGÉRIO MAINARDES, MAIS QUE PROPAGANDA E VENDAS, O MARKETING EDUCACIONAL DEVE TANGIBILIZAR O REAL VALOR DA ESCOLA
Foi no Ensino Fundamental (antigo Ginásio) que o paranaense Rogério Mainardes despertou sua paixão por Comunicação. Na época, era um líder estudantil e criou um jornalzinho para arrecadar fundos para a formatura. “Muitos anos mais tarde fui descobrir que aquilo que eu fazia tinha tudo a ver com o Marketing Educacional”, conta. Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná, fez pós-graduação em Administração de Empresas, com ênfase em Marketing e Propaganda, e desenvolveu seus estudos e trabalho voltados ao marketing aplicado à educação. Professor de Marketing de Serviços em cursos de pós-graduação, Mainardes ministra palestras sobre marketing educacional há mais de 20 anos para gestores e profissionais de educação em todo o Brasil.
Sua história com o Grupo Positivo começou em 1979, quando entrou como estudante e trocou o trabalho por uma bolsa de estudos no Curso Positivo. “Comecei como Relações Públicas atendendo alunos e suas famílias que - assim como eu - vinham do interior para fazer a preparação para o vestibular. O Positivo cresceu e eu acabei me profissionalizando nas áreas de Marketing e Comunicação”, lembra. Foram 21 anos atuando diretamente nas atividades de comunicação e marketing do Grupo Positivo até que Mainardes se ausentou para, durante quase oito anos, estar à frente da comunicação da Rede Paranaense de Comunicação (atual GRPCom), respondendo na direção de marketing das afiliadas da Rede Globo no Paraná, jornais Gazeta do Povo e JL - Jornal de Londrina, além das rádios 98Fm, Mundo Livre FM. (A carreira
de Mainardes reúne também uma passagem de dois anos na área pública governamental quando conheceu por dentro o sistema do ensino público do Paraná). Ao retornar ao Grupo Positivo em 2007, o profissional passou a ocupar uma função ainda mais estratégica na área de Marketing Corporativo e, em 2015, assumiu o desafio de dirigir a Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo. E, como a Comunicação também sempre esteve na sua história, Mainardes permanece no GRPCom como membro do Conselho de Administração. Sobre marketing aplicado à gestão educacional, Rogério Mainardes conversou com a Revista Escada.
15
Revista Escada - Quais os principais conselhos de comunicação e marketing você pode dar para as escolas associadas ao Sinepe/PR?
Rogério Mainardes - Conheci
e trabalhei em empresas com necessidades de comunicação e propaganda de todos os tamanhos e variedades. Em todas elas posso dizer que o diferencial e o sucesso das estratégias sempre foi o comprometimento com o serviço e os clientes. O atendimento das expectativas é o que amarra o cliente à organização. Não se pode ‘vender’ aquilo que não se vai entregar. Ter uma relação honesta e franca com os seus clientes, envolvê-los nas soluções dos problemas (que sempre haverão) são fatores que levam ao sucesso. É preciso entregar valor aos alunos e às suas famílias. Encontrar o valor da escola é fator fundamental. E valor é diferente de preço. Ninguém paga o preço se não encontra valor.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
“O marketing educacional busca tangibilizar o real valor de uma escola, e esta tangibilização se dá na cortesia, no respeito, nas atitudes”
RE – Foi-se a época em que marketing se resumia a propaganda e vendas. Como encantar os alunos e pais nesse mercado da educação privada? Por estarem pagando pelo serviço existe uma cobrança na entrega? RM – Acho fundamental que a escola reconheça que todos na organização são prestadores de serviços educacionais. E o que é o serviço educacional? Independente da função que a pessoa ocupa na escola, ela tem um papel fundamental de integrar uma equipe educacional. Sempre haverão oportunidades para que o prestador de serviço exerça o seu papel de educador na instituição. É preciso vivenciar um ambiente educacional de respeito, solidariedade, honestidade e responsabilidade. É isto que os pais e alunos esperam de uma escola. Um modelo a ser seguido de atitudes e diálogo entre todos. Muitas escolas ainda não perceberam que é necessário trabalhar toda a equipe, professores,
auxiliares e colaboradores em geral, para compreender o ambiente em que estão inseridos. A educação se dá por exemplos, e neste conceito as instituições têm muito a oferecer. O marketing educacional não é propaganda ou venda. Ele é uma estratégia em que todos devem estar inseridos e participando ativamente. O marketing educacional busca tangibilizar o real valor de uma escola, e esta tangibilização se dá na cortesia, no respeito, nas atitudes de cada colaborador, de cada professor, ao contato com os alunos ou suas famílias. A felicidade do aluno no ambiente escolar e o seu desenvolvimento é a maior tangibilização de valor que uma escola pode oferecer às famílias.
RE - Você ministra palestras em diversas cidades. Poderia citar quais as principais dúvidas / questionamentos que os educadores fazem durante suas palestras?
16
“Acredito que fui um dos pioneiros em nosso país quando comecei a falar e praticar o marketing educacional”
RM - Sempre que faço palestras ou me apresento como um profissional de marketing, os gestores querem saber como podem conseguir mais alunos para suas escolas. É lógico que uma boa propaganda ajuda, que uma ação promocional ajuda, mas o que procuro mostrar é que a ação de marketing numa instituição se dá ao longo do tempo. Quando comecei a trabalhar na área educacional eu tinha um chefe que me dizia: Aluno traz aluno! Um aluno feliz com a instituição, entusiasmado com a vida na escola, com o cuidado que se possa ter nos eventos, na comunicação diária, cria um ambiente educacional motivador. E quando um aluno está feliz, quando ele recebe um repertório de conteúdos e novidades, ele fala aos seus amigos, à sua família e cria um vínculo muito propício ao crescimento. Todos nós queremos ver os nossos filhos felizes, motivados e realizados. E a escola é um fator fundamental para isto. Ela precisa motivar o aluno para a vida, para o crescimento e para a realização do bem comum.
RE - Unir cursos como o de Jornalismo e Economia em
uma mesma escola foi uma quebra de paradigmas? Como tem sido os resultados da Escola de Comunicação e Negócios da UP?
RM - Quando a Universidade Positivo, no ano passado, fez o convite para que eu assumisse a Direção do Núcleo de formação na área de Negócios da instiutuição, eu achei que a minha experiência no mundo empresarial e no mundo da comunicação poderia ser útil para propor uma formação diferenciada na área de graduação e pós-graduação. Percebi que os profissionais que atuam na área de negócios têm uma dificuldade para compreender melhor o processo de comunicação com o mercado, por isto a necessidade de consultorias e assessorias de agências. Por outro lado, muitos dos profissionais formados em Publicidade, Jornalismo
e Design também têm uma certa dificuldade de compreender a dinâmica empresarial e dos negócios. É uma outra velocidade. Neste sentido, eu propus criar um Núcleo que denominamos Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo.
os conceitos de marketing nas atividades e na gestão das escolas. Acredito que fui um dos pioneiros em nosso país quando comecei a falar e praticar o marketing educacional. Mostrava que as escolas tinham que obter o lucro para poder atender aos desejos e expectativas de seus clientes, consumidores dos serviços
A proposta é muito simples e objetiva: criar oportunidades, por meio da extensão e do ambiente universitário, para que os estudantes da área de comunicação possam vivenciar e realizar experiências na área dos negócios. E os estudantes dos cursos voltados ao setor dos negócios possam vivenciar experiências de comunicação, campanhas publicitárias e de comunicação, estratégias de vendas e acompanhamento do mercado com as diferentes ferramentas que possamos disponibilizar, como discussões e implantação de ferramentas de CRM - Customer Relationship Management campanhas publicitárias e avaliações de resultados. Para atingir estes objetivos, em 2015 implantamos inúmeros laboratórios temáticos em parceria com o mercado trazendo empresas e instituições setoriais e profissionais para dentro da Universidade Positivo.
“Hoje todas as instituições educacionais incorporaram os princípios de Marketing, entretanto, há 20 anos não queriam nem falar em marketing ou em comunicação profissional. Achavam que escola não devia fazer propaganda ou promoção”
RE - Quais os momentos mais
marcantes e desafiadores da sua carreira?
RM - Tive inúmeros momentos de grandes desafios em minha carreira. Acompanhei toda a evolução das escolas particulares nos últimos 38 anos, com períodos muito tristes para o setor, como, por exemplo, no Governo Sarney e no Plano Cruzado quando as escolas particulares foram tratadas como ‘agentes da inflação’. Na época, os chamados ‘Fiscais do Sarney’ invadiam as escolas para questionar o valor da mensalidade e os seus custos. Um absurdo nunca visto nada igual. O desafio foi fazer a gestão e a comunicação da instituição em um período como aquele. Também posso considerar um grande desafio, pessoal e profissional, introduzir
educacionais. Hoje todas as instituições educacionais incorporaram os princípios de marketing, entretanto, há 20 anos não queriam nem falar em marketing ou em comunicação profissional. Achavam que escola não devia fazer propaganda ou promoção.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
RE - O Grupo Positivo tem o sistema de ensino e diversas escolas conveniadas Brasil afora. Em um ano que se espera dificuldades devido a crise econômica como valorizar a educação? RM - Hoje o nosso trabalho no
Positivo, por meio de sua Editora, tornou-se uma referência nacional e internacional em sistemas de ensino. O Positivo oferece para as escolas particulares o tradicional Sistema de Ensino, a Solução Educacional Conquista e livros didáticos de literatura voltados para segmentos diferenciados. Também oferece o Sistemas de Ensino Aprende Brasil para escolas públicas. Além destes sistemas, temos o TEMPO para ensino fundamental I em período integral e o PES - Positivo English Solution, para a opção de ensino de inglês nas escolas, e coleções por disciplinas. Ampliamos muito o portfólio de nossos produtos educacionais nos últimos anos. Acho que temos muito a fazer no atual momento político e na instabilidade econômica, porém, a educação é fator fundamental e estratégico para o Brasil. Neste contexto, é hora de valorizar as escolas particulares e o ensino de qualidade. Não há dúvida de que esta crise vai passar, o país é mais forte que os seus políticos e haveremos, sim, de vencer este desafio da educação o mais breve possível. Portanto, eu acredito fielmente que a educação se dá na qualidade e nos valores humanos. É o que os nossos pais esperam, e por isto, pagam as mensalidades de uma escola particular.
17
es.pe.ci.al s.f
T / Flora Guedes F / Divulgação
Desafios para uma 18
Educação Inclusiva
Para as escolas que já praticavam a inclusão de forma responsável, o trabalho terá continuidade; aquelas que não contemplavam essa demanda agora são obrigadas a se adequar, desde os aspectos físicos de acessibilidade até a equipe de professores Já está valendo o Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei Brasileira de Inclusão (LBI) que prevê o acesso das pessoas com deficiência e transtornos à educação. Isso significa que atender essa demanda agora, a partir de 2016, é uma responsabilidade do ensino regular, público e privado. A Revista Escada conversou com especialistas e gestores escolares para esclarecer possíveis dúvidas e preocupações das escolas e dos pais, e também saber como as instituições estão trabalhando para praticar a educação inclusiva. Para muitas escolas particulares, aliás, a inclusão já faz parte do cotidiano do ensino regular há muitos anos. De acordo com a diretora da Escola Atuação e vice-presidente do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/PR), Esther Cristina Pereira, as instituições, em conjunto com seus educadores, já vêem demonstrando um real interesse e preocupação em acolher com qualidade, eficácia e profissionalismo as famílias e seus filhos. “Na prática, com o Estatuto não muda muita coisa para nós. Já tínhamos a Lei que regia esta demanda e temos em nossos regimentos e projetos político pedagógicos previsto o trabalho da educação inclusiva, que já é uma realidade dentro das escolas”, observa. “O assunto da inclusão de pessoas com deficiência não é mesmo totalmente novo para as escolas da rede privada. Temos bons exemplos de instituições
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
que há décadas praticam a inclusão e com excelentes resultados. Para as escolas que já praticavam a inclusão de forma responsável, agora será apenas uma continuidade, com alguns aspectos mais exigidos ou obrigatórios, tais como contratação de professores para o atendimento educacional especializado de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e profissionais cuidadores, bem como instalação de sala de recursos”, avalia Nilson Pegorini, responsável pelo setor de Documentação Escolar do Colégio Bom Jesus e diretor de Legislação e Normas do Sinepe/PR. De acordo com ele, as escolas que não contemplavam essa demanda agora serão obrigadas a fazê-lo, desde os aspectos físicos de acessibilidade até a equipe de professores e demais profissionais preparados para esse atendimento. “Aquilo que de início demandará bastante esforço, aos poucos entrará na normalidade e se tornará mais fácil. As dificuldades e os aprendizados do cotidiano serão compartilhados pelas equipes educadoras e familiares e certamente também entre as diferentes escolas da rede privada e pública. Veremos, ao final, que quando todos o fazem, o esforço de cada um será menor, não recaindo o ônus sobre determinadas instituições que ao longo do tempo ganharam reconhecimento pela sua prática de inclusão”, explica Pegorini.
19
Inclusão começa com a formação na faculdade
Na opinião da psicopedagoga Esther Cristina Pereira, hoje, a maior preocupação é com a formação do professor. “O docente licenciado não tem condições de atender a demanda das inclusões, pois o Ensino Superior não tem essa preocupação efetiva. Então, acredito que é preciso ocorrer primeiro uma grande mudança na formação, nos conteúdos dos cursos superiores, para que realmente essa demanda de alunos seja bem atendida dentro do ensino regular. Os cursos de licenciaturas precisam cumprir este papel. As escolas promovem palestras e cursos para dar suporte aos seus professores nesta nova jornada, mas não temos a capacidade formadora que o curso superior tem”, explica. Será necessária a contratação de profissionais especializados para atendimento nos processos mais individualizados dos alunos de inclusão. “Profissionais especializados poderão ajudar o professor na sala de aula a formatar todo o trabalho, lembrando que isso não exclui o atendimento em clínica ou classe especial no contraturno”, esclarece. “A demanda de cada escola será estudada e dentro do que for preciso cada instituição vai se organizar”, informa a psicopedagoga, reforçando que um aluno de inclusão necessita de uma família muito participativa e colaborativa com a escola. “A família também deve perceber a demanda que ela terá com esta criança, os atendimentos com especialistas, com a necessidade de medicamentos, muitas vezes. E as escolas precisam acolher, ajudar e preparar as famílias para todas as demandas que uma criança de inclusão necessitará. Essa é a melhor estratégia, com a presença do diálogo”, acredita.
20
Novos desafios e dúvidas
Alguns dos desafios que surgem com o Estatuto é a questão financeira e o custo de tais demandas, que precisará ser absorvido pelas instituições e ser ‘diluído’ no conjunto da clientela atendida. Está previsto que o Estado dará suporte às instituições, principalmente na questão da avaliação e diagnóstico dos estudantes com deficiência, que a própria Lei Brasileira de Inclusão atribui ao Estado - cf. Art. 2º,§ 2º (O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência). Outro desafio, pontua Nilson Pegorini, é definir quanto esforço será necessário para o Estado absorver os estudantes que pela gravidade da deficiência não poderão estudar em classes regulares - e para estes exigir-se-á Escolas Especiais. “Ainda haverá dúvidas acerca da avaliação de desempenho escolar e de aprendizado dos estudantes com deficiências e o efetivo acompanhamento do percurso escolar, e também sobre a certificação de terminalidade específica para aqueles que não tiverem mais condições de continuar o percurso escolar; e como se dará esse processo”, aponta. O diretor de Legislação e Normas do Sinepe/PR ainda elenca outras possíveis dúvidas das escolas, como por exemplo, a autonomia da instituição ao avaliar a real possibilidade de aceitar ou de recusar um estudante novo com deficiência, numa classe que já acolhe um ou mais estudantes com deficiência. “Qual será o grau de compreensão e tolerância dos familiares e das autoridades dos órgãos de fiscalização, Defensoria Pública e o Ministério Público em relação às dificuldades iniciais de adaptação nessa transição e cumprimento efetivo da nova legislação? Isso porque a Lei traz consigo um aspecto de severa punição ao descumprimento, o que não parece ser pedagogicamente adequado sem que haja acima de tudo apoio e contrapartida do Estado”, pondera.
Entenda algumas mudanças com o Estatuto da Inclusão: É relevante lembrar que a inclusão na escola regular, segundo a lei, é PREFERENCIAL e não OBRIGATÓRIA. Há casos em que a escola regular não é indicada.
A escola deve avaliar cada caso, partindo da premissa que deve fazer a inclusão, salvo se conseguir fundamentos para justificar que em razão do elevado grau da deficiência, a criança não reúne condições de frequentar escola regular.
A principal mudança com o Estatuto é a proibição de ser cobrada uma “taxa adicional” dos pais que têm filhos com necessidades especiais, como por exemplo, um tutor para dar atendimento individualizado ao deficiente. Isto vai impactar diretamente as escolas, que terão que incluir este custo na mensalidade de todos os alunos.
Por imposição legal, a escola deve fixar o preço da anuidade escolar com base numa planilha de custo, elaborada nos meses de setembro ou outubro do ano anterior. A escola pode estimar, por exemplo, a contratação de três intérpretes de Libras e, após iniciar o ano letivo, ter que contratar apenas um ou oito. Assim, esta situação poderá gerar uma distorção para mais ou para menos no valor da mensalidade que todos os pais irão pagar.
Fonte: Assessoria Cível e Educacional do Sinepe/PR
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
21
se.gu.ran.ça s.f
T / Marília Bobato F / Divulgação
Revista Escada - O senhor trabalhou muito tempo com o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária. Como funciona o treinamento dos policiais envolvidos?
22
Sempre alerta
Cel. Dabul fala sobre segurança e prevenção no ambiente escolar
Com vasta experiência em prevenção às drogas e comportamento de segurança, o Coronel da Reserva Douglas Sabatini Dabul prestou treinamentos na Polícia Militar de 1984 até 2015. Comandou o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) e foi membro da coordenação do Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência (PROERD), entre outros destaques de sua carreira. Acostumado ao ambiente escolar devido ao seu trabalho, o Cel Dabul vê na prevenção o caminho para evitar a violência, uso de drogas e prática de bullying entre os alunos. Atualmente, eles presta consultoria em segurança e treinamentos para empresas diversas. Em conversa com a revista Escada, ele deu dicas valiosas para educadores, conforme você confere a seguir.
Cel Dabul - Os policiais da Patrulha Escolar são voluntários e passam por uma capacitação específica. São realizadas dinâmicas de grupo buscando uma maior interação entre os policiais e a descoberta das habilidades que cada um possui em relação à comunidade escolar. As disciplinas que fazem parte do curso são detalhadas, pois o policial atua também como consultor e/ ou orientador para os casos mais complexos que a administração escolar enfrenta no dia a dia. O Estatuto da Criança e do Adolescente é debatido e contextualizado para o ambiente escolar. Distinguir ato infracional de indisciplina é fundamental. Da teoria para prática, temas previamente estabelecidos e também solicitados são preparados e transformam-se em orientação e palestras dinâmicas. Temas como drogas, responsabilidade social, brigas, bullying, carona, entrada e saída da escola são abordados minimizando a vulnerabilidade dos estudantes perante o risco a que estão sujeitos. No treinamento dos policiais militares também participam representantes da Secretaria de Estado da Educação (SEED) e os temas recorrentes nas escolas são tratados no ambiente do curso. Há uma definição de níveis de atendimento. Questões disciplinares e pedagógicas devem ser tratadas pela equipe pedagógica, repassando para os policiais apenas as questões que envolvam atos infracionais, situações de ameaça ou risco para os estudantes ou qualquer outra pessoa da comunidade escolar.
RE - E como é a aceitação por parte das escolas e dos pais de alunos? CD - A aceitação da escola é muito boa; os policiais são vistos como colaboradores e parceiros no trabalho educacional, também chamados de educadores sociais. Para os familiares é o momento de romper barreiras. Existe um senso comum que a polícia só aparece onde há problema, o que é um grande engano porque quanto mais preventivamente a Polícia Militar puder atuar, menos risco a sociedade ficará exposta. Infelizmente ainda existe alguma resistência, pelo pré-conceito que algumas pessoas têm, por não conhecerem a atuação dos policiais. A aproximação de todos os servidores do Estado, no tripé educação/saúde/ segurança deve ser estimulada, pois sempre caberá ao Estado o primeiro atendimento numa emergência. RE - O senhor presidiu o CONESD – Conselho Estadual de Políticas Sobre Drogas de 2014 a 2015. Como tem sido o desenvolvimento desse trabalho e como é o envolvimento de outras entidades? CD - No Conselho existem representantes dos órgãos governamentais e da sociedade. Durante as reuniões, busca-se o melhor encaminhamento às situações que surgem; e por contar com diversos ‘saberes’ as sugestões são muito ricas. Cada representação é estimulada a promover campanhas de prevenção no seu segmento e ver de que forma há possibilidade de interagir com as demais instituições. As campanhas tornam-se estaduais. Conquistamos o fortalecimento dos representantes com seus chefes diretos por meio de reuniões itinerantes, realizadas nas diferentes instituições representadas no CONESD. Ressalto que o CONESD deve ser como uma rede de pescador, ou seja, uma rede ativa e não para descanso. As pessoas que são representantes no Conselho trabalham intensamente para que a prevenção receba a atenção que merece. Isso é possível com as
ramificações que a instituição tem em cada município. A prevenção inicia em casa, continua na escola, sendo reforçada por todos os outros parceiros. A Polícia Militar atua na prevenção por meio do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária com o PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência que desde o ano de 2000 já formou mais de 1 milhão e 300 mil jovens. RE - É papel da escola se envolver quando há casos de drogas entre os alunos? Como deve funcionar a prevenção? CD – Sim, devendo informar os pais e/ou responsáveis. Em casos que possam caracterizar tráfico, procurar as autoridades competentes. O fortalecimento da autoestima, as atividades saudáveis em grupo, a prática de esportes e o diálogo aberto no ambiente familiar e escolar, pode ser um ótimo fator de prevenção. Na escola o conhecimento dos malefícios das drogas lícitas e ilícitas podem ser debatidos em sala de aula. Em cada disciplina há uma oportunidade para que o professor realize trabalhos sobre o assunto. Por exemplo, na matemática pode-se trabalhar a estatística sobre acidentes/ mortes decorrentes do uso do álcool. Não basta o alerta “Se beber não dirija”. O jovem não deve aceitar carona com quem está alcoolizado. Deve sim procurar/apresentar uma alternativa segura, como por exemplo, deixar o carro e usar um táxi para ir embora. RE - O senhor poderia dar mais algumas dicas úteis sobre a segurança dentro das escolas? CD - O comportamento individual seguro contribui para que a segurança coletiva torne-se mais efetiva. No ambiente escolar é importante definir controle nos pontos de acesso para alunos e visitantes. No momento que os alunos entram ou saem é fundamental que tenhamos profissionais da escola observando o ambiente externo. A observação de pessoas em atitudes suspeitas pode minimizar a
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
vulnerabilidade dos alunos, familiares e profissionais da escola. Um sistema de câmeras ostensivo, que seja percebido pelas pessoas que estão do lado de fora, já tem um caráter preventivo. Quem analisa o ambiente antes de agir não quer sua imagem registrada. RE - A atual legislação pede que as escolas treinem seus profissionais para agirem na Brigada de Incêndio. Como tem sido esse trabalho de treinamento? CD - A cultura de prevenção e de análise crítica sobre ambientes é um trabalho mais abrangente que trará reflexo na educação dos alunos, que também influenciarão seus familiares. Podemos trabalhar as questões voltadas à atitudes seguras em momentos de sinistros. O que fazer quando percebo um cheiro de gás? Ao observar um local com fumaça que possa ser um incêndio, o que faço? Surpreendidos por um vendaval qual a atitude a ser tomada com segurança? Durante uma tempestade podemos nos deparar com uma enchente, e faço a opção de transpor a rua inundada, existe uma forma segura de fazer isso, ou devo esperar? Vale lembrar que em Curitiba existe, desde 2005, o Programa Conhecer para Prevenir e os profissionais que trabalham nas escolas municipais são capacitados em Prevenção e Combate a Incêndios, Primeiros Socorros e Plano de Abandono. Nas escolas estaduais existe um programa chamado Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola. Ambos os programas alertam sobre os comportamentos seguros para situações de perigo, enfatizando para as escolas quais os mais adequados. É de suma importância o treinamento para situações inusitadas como são as de emergência, para que o pânico não comprometa a segurança de todos. O Plano de Abandono deve ser de conhecimento de todos, pois a atitude de uma pessoa interfere diretamente no resultado positivo. O tema primeiros socorros e combate a incêndio tem aplicação ao longo da vida, não só no ambiente escolar, mas em casa, no trabalho e no lazer.
23
as.so.ci.a.das adj
Universo
das associadas FAE inaugura novo prédio Em fevereiro, a FAE inaugurou seu novo prédio com padrão internacional, localizado na Avenida Visconde de Guarapuava, no centro de Curitiba. O empreendimento conta com 20 mil m² e passa a oferecer infraestrutura no modelo das principais escolas de negócios do mundo. O edifício tem cinco pavimentos subterrâneos para estacionamento e dez andares destinados à formação acadêmica e equipes administrativas do Grupo Educacional Bom Jesus. Com o novo prédio, a instituição passa a oferecer 33 opções de cursos de pós-graduação, educação executiva e empresarial e MBA.
Selo de qualidade escolar
24
O Colégio do Bosque Mananciais (Curitiba) é a primeira escola do Paraná a receber o selo de qualidade em excelência humana, educacional e de segurança. Em 2015, a instituição passou por um amplo processo de auditoria realizado pela Acreditação Nacional Escolas (ANE) e preencheu todos requisitos tanto na questão acadêmica quanto na valorização das pessoas. Além do Selo, o Colégio está com mais duas novidades para 2016. A primeira é a inauguração do novo prédio de educação infantil, que oferece 100 vagas para crianças de 1 a 6 anos na Unidade Mananciais, e o início do 1º ano do Ensino Médio na Unidade Bosque, onde estudam os meninos.
Bacharelado internacional Para facilitar o ingressos de jovens que pretendem cursar uma universidade fora do eixo Brasil-Estados Unidos, o International School of Curitiba (ISC) oferece Diploma do Bacharelado Internacional. O diploma engloba desde cursos de idiomas até intercâmbios voltados a estudantes do ensino médio. No Paraná, o ISC é o único colégio a oferecer três diplomas: o americano, o brasileiro e o IB Diploma (reconhecido em todos os continentes por centenas de universidades) – organização com sede na Suíça que atende mais de um milhão de estudantes em colégios de 146 países.
Missão Solidária Entre os dias 17 a 23 de janeiro, aproximadamente 500 alunos e ex-alunos maristas do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiânia e Distrito Federal, entre 16 a 30 anos, participaram do projeto Missão Solidária Marista (MSM) e vivenciaram a rotina dos moradores de comunidades de risco social em quatro cidades: Curitiba (PR), Paiçandu (PR), Caçador (SC) e São Paulo (SP). As atividades desenvolvidas foram revitalização de espaços públicos, debates, atividades educativas e recreativas para crianças e jovens. As instituições que desenvolvem o projeto são Grupo Marista Colégios, PUCPR e Católica de Santa Catarina.
Bom Jesus São José recebe homenagem O Colégio Bom Jesus São José, em Rio Negro, foi homenageado em dezembro de 2015, na Assembleia Legislativa do Paraná, pelo bom desempenho no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Outras unidades do Bom Jesus também foram homenageadas, são elas: Divina, Lourdes e Centro (ambas em Curitiba) e São José dos Pinhais.
Semana Pedagógica Aconteceu entre os dias 1 a 4 de fevereiro a Semana Pedagógica da escola Sonho Meu e do Colégio Amplação. O objetivo do encontro foi capacitar e aperfeiçoar os professores, estimulando a troca de experiências. As atividades tiveram como foco a abordagem pedagógica de Reggio Emília, além de temáticas sobre motivação, avaliação e ensino na contemporaneidade. O último dia da Semana Pedagógica foi marcado por dois eventos especiais. O primeiro contou com a participação da banda Tupi Pererê, formada por artistas das áreas da música e das artes cênicas que cantam músicas tradicionais, cantigas de roda, folclore brasileiro, contações de histórias, entre outros. O outro evento foi o 2º Encontro UNOi Sul, realizado no Colégio Amplação, com o objetivo de desmistificar conceitos e crenças, mudanças, praticar a pedagogia e dar voz e respeitar o aluno.
ESIC tem ensino médio A ESIC Business & Marketing School iniciou em fevereiro as atividades do Colégio Internacional ESIC, com turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio. O Ensino Fundamental também está nos planos da instituição para os próximos anos. O Colégio funciona no mesmo prédio da escola de negócios e deve reunir cerca de 120 alunos neste ano. A previsão é que até 2018 este número aumente e chegue a 400 alunos. A instituição investiu cerca de R$ 500 mil e conta com o apoio da Congregação Sagrado Coração de Jesus.
Troca de diretoria Depois de 9 anos na direção da Escola São Carlos Borromeo (Curitiba), a diretora Ir. Maria do Carmo Gandra foi convidada para viajar até a Bélgica para realizar outros trabalhos em sua missão como Irmã Missionária de São Carlos Borromeo Scalabriniana. Em seu lugar, quem irá assumir a gestão da escola é a Ir. Vicentina Roque dos Santos, vinda da Sede ESI de Cascavel.
Aplicativos educativos Neste ano, o Colégio Opet (Curitiba) começou a utilizar os aplicativos ClassApp e o app Geekie, otimizando o contato com os pais e melhorando o aprendizado dos alunos. O ClassApp é um “Whats App educativo” nos quais os setores internos da escola podem se comunicar entre si e também com pais e alunos. Já o Geekie disponibiliza gratuitamente uma rede de preparação e orientação escolar, que oferece desde planos de estudos personalizados até avaliações e simulados do Enem. O aplicativo pode ser baixado e usados em smartphones e computadores, mas antes é necessário fazer um cadastro no Colégio. A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
25
a.ções da di.re.to.ri.a
sf / prep / sf
Ações da
Diretoria Sinepe/PR mobiliza escolas a participarem da Campanha Zika Zero O aumento da proliferação do mosquito Aedes aegypti e de suas cruéis consequências - a Dengue, a Febre Chikungunya e a transmissão do vírus Zika, sendo este último relacionado aos casos de microcefalias - levou o Brasil a uma grave emergência de saúde pública. E diante da possibilidade de uma desastrosa epidemia, o Sinepe/PR, em conjunto com a Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), mobiliza as instituições da rede privada no Paraná a participarem da Campanha Zika Zero.
26
A FENEP assinou o Pacto da Educação Brasileira de Combate ao Zika, que já conta com o engajamento de outras entidades e do Ministério da Educação (MEC). A ideia da campanha é tornar a escola o centro de conscientização da comunidade (interna e externa) para o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypt. O Sinepe/PR já disponibilizou o material completo da Campanha Zika Zero no site (www.sinepepr.org.br) e as escolas interessadas podem baixar o material para impressão. “ Vamos todos nos mobilizar em favor da vida, porque um mosquito não tem mais força que um País inteiro”, reforça o presidente do Sinepe/PR, Jacir J. Venturi.
Projeto de reurbanização em Curitiba Motivados pelo compromisso municipal com o processo participativo e gestão territorial urbana democrática, princípios preconizados pelo Estatuto da Cidade, nos encaminhamentos de revisão do plano diretor iniciado em 2014, as Instituições de Ensino Superiores Particulares, por meio da Diretoria do Ensino Superior do Sinepe/PR, representadas pelo Prof. José Antonio Karam e pelo arquiteto Orlando Ribeiro, apresentaram em 2015, via Agência Curitiba, uma série de reivindicações, com o propósito de dar início a um processo de renovação urbana na região do bairro do Rebouças e Prado Velho, território onde várias instituições estão instaladas. Como resultado desta estratégia, a REUBANIZAR – Organização Social Civil de Interesse Público (REURB), que tem por finalidade auxiliar os setores públicos e/ ou privados em projetos e processos de reurbanização (reabilitação, recuperação, redesenvolvimento, regeneração, renovação, requalificação, revitalização), qualificando (urbanística, econômica, social e ambientalmente) as áreas degradadas ou em declínio e áreas industriais abandonadas - resolveu que em 2016, adotará este projeto para dar início neste processo.
Reunião na SEED Em fevereiro, membros da diretoria do Sinepe/PR estiveram na SEED/ PR – Secretaria Estadual de Educação para uma conversa com a secretária de educação Ana Seres Comin. Participaram também Maria Goreti Arantes Soares do departamento de documentação escolar e Fabiana Cristina Campos que é superintendente de educação. Dentre os assuntos tratados foram citados alguns problemas comuns partilhados pela rede pública e particular de ensino como entraves burocráticos enfrentados com a Vigilância Sanitária e com o Corpo de Bombeiros. A fim de obedecer a legislação e diminuir a morosidade de alguns trâmites, a sugestão comum encontrada pelos presentes foram basicamente duas: - encaminhamento de pedido de revisão da deliberação 03/13; pedido que já havia sido apresentado ao Conselho Estadual de Educação do Paraná (CEE/PR) em 2015. - que as instituições que já estão com processo em trâmite e com protocolo, tenham o prazo de 1 ano para emitir certificados, documentos, etc. Para dar continuidade na pauta, a secretária Ana Seres agendou nova reunião entre os presentes com a presença do Presidente do Conselho Estadual de Educação do Paraná, Oscar Alves.
Homenagem do Pequeno Cotolengo No final de novembro, o Sinepe/PR recebeu do Pequeno Cotolengo a homenagem de parceiro na categoria “Gestão Cidadã”. Há seis anos, o Sindicato promove a Mostra de Responsabilidade Social da Escola Particular, em parceria com o Pequeno Cotolengo. Instituições privadas de ensino participam da Mostra, todos os anos, com o objetivo de apresentar seus projetos e suas ações sociais em prol da comunidade. O Sinepe/PR faz um agradecimento de louvor pela parceria e parabeniza o Pequeno Cotolengo pelos seus 50 anos de existência.
Reunião com as Academias Em dezembro, o Sinepe/PR realizou uma reunião com os gestores, diretores e representantes legais das Academias, com o maior quórum do segmento registrado até hoje. Para o diretor de Ensino das Academias do Sinepe/PR, Volnei Sandri, a participação refletiu que as academias estão percebendo as vantagens de se engajar no associativismo. A reunião foi conduzida pelo Dr. Diego Muñoz Donoso, Assessor jurídico trabalhista do Sinepe/PR e na pauta foram discutidos assuntos como o aprofundamento da discussão sobre o processo de consolidação de representatividade para a classe, e o tema das relações com personal trainer (contrato) visando minimizar os custos onerosos às ações da Justiça do Trabalho.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
27
ar.ti.go s.m
T / Profª Drª Magda Branco
Meu filho fica bravo
justamente quando chego em casa!
D 28
entro da minha trajetória como educadora e psicóloga, com frequência escuto este tipo de observação por parte de alguns pais. É interessante que ao escutar isto, percebo que alguns pais de fato não conseguem perceber a falta que fazem para seus filhos. Muitos, ainda na ânsia de promover momentos de alegria tentam, sem sucesso o uso de alguns artifícios como doces, brinquedos, roupas, ou algo que supostamente vão fazê-los felizes. É possível perceber que, com efeito, alguns desses artifícios de fato conseguem algum sucesso visto o esforço que alguns pais fazem em prestar atenção ao que a mídia, por exemplo, está mostrando. No entanto o resultado deste encantamento dura alguns horas, quem sabe alguns poucos dias. E então novamente as crianças, adolescentes e quem sabe até alguns adultos, demonstram através de suas atitudes, que algo não vai indo muito bem. As demonstrações vão desde a criança que tem um acesso de vômito justamente na hora em que você está saindo para o trabalho até, na esperança de angariar algum carinho, a procura pelo aconchego de madrugada em sua cama, tentará dormir com você e seu companheiro (a) ...roer unhas, comer muito, ou pouco ... O fato é que nem ela própria tem consciência da falta
que você, pai ou mãe faz. A criança só sente um tremendo desconforto que poderá ser traduzido sob forma de insegurança, desconfiança, medo, angustia, ... Neste sentido, gostaria de pensar com os pais, tendo em vista minha própria condição de mãe, na possibilidade que de fato possamos priorizar alguns momentos de qualidade em detrimento da quantidade, visto que atualmente, nós mulheres estamos trabalhando cada vez mais fora de casa. Uma das boas maneiras que parece agradar ambas as partes é o fato da mãe dedicar-se, com carinho,na preparação de alguma refeição. E nesta fase de preparação, ter o cuidado, ou melhor ainda, o zelo, em ter o filho (a) perto e junto. E, entre uma pitada aqui e ali de tempero, um grelhar mais ou menos o alimento, você, independente de sua prática profissional, vai aos poucos construindo algo, experimentando, até chegar no ponto desejado. Hoje a comida. Amanhã .... quem sabe, mais um motivo para estarem juntos. Pense nisto. E para finalizar, sugiro que cada vez mais observemos, se nossos filhos ficam felizes, choram, correm em direção contrária, ou simplesmente não percebem sua chegada. Ou pelo menos se esforçam para não demonstrarem o quanto você é importante para eles.
Magda Branco. Pedagoga, psicóloga, psicopedagoga, mestre pela UFSC e doutora pela PUCSP. Professora em cursos de pós graduação nas áreas de pedagogia, psicologia e psicopedagogia. Consultora, professora e palestrante em cursos de formação continuada para professores em todo território nacional, tendo como principal foco: desenvolvimento infantil, a família na construção da personalidade do sujeito, qualidade de vida em sala de aula, comunicação intra e interpessoal nas relações, stress no meio educacional, bullying em sala de aula e orientação profissional para adolescentes concluintes do ensino médio. Pesquisadora do comportamento humano no Brasil e exterior (Europa, Norte Europeu, Ásia e Austrália).
ar.ti.go s.m
T / Jacir J. Venturi - Presidente do Sinepe/PR
Duas fábulas
para um ano desafiador
2
016 será um ano de incertezas. Para transpô-lo, apregoase criatividade, persuasão e inventividade. Ao superar o período crítico, estaremos dotados de asas fortalecidas para voos mais altos. Na turbulência de uma crise, tire o “s” e crie!, ensina a sabedoria popular. Duas fábulas que têm origem na tradição oral ensejam ensinamentos oportunos, e até jocosos, para um ano que prenuncia nuvens borrasquentas. Na primeira fábula, veremos que “os desafios nos fortalecem”. Japonês gosta de peixe, mas de peixe fresco. Gosta de receber visitas, mas de visitas breves. A analogia é pertinente. Para um nipônico, visita é como peixe: fresco e gostoso no primeiro dia, bom no segundo dia, mas no terceiro dia começa a cheirar mal. Agora, deixemos de lado as visitas que entraram na história somente para fazer blague. O fato é que japoneses gostam de pescado fresco; mas como obtê-lo se em suas costas marítimas não há mais peixes? Pensaram ter encontrado a solução ao construírem barcos com maior autonomia para permanecer semanas em alto-mar. No retorno, porém, ao aportarem, os pescados estavam sem viço, sem frescor. E japonês não compra pescado já passado. Nova tentativa: instalaram câmaras frigoríficas e os peixes chegavam con-
gelados ao porto. No entanto, japonês não aprecia pescado congelado. Sashimi assim, nem pensar! Altera o paladar. Surgiu, então, uma nova solução que parecia definitiva: aumentaram o tamanho dos navios e neles instalaram grandes tanques. Entretanto, ao retornarem à costa, após semanas ao largo, os peixes estavam exauridos, com pouco movimento. Eram mortos-vivos. E japonês não é bobo! Aperta o peixe, observa a cor das guelras, dos olhos... e rejeita! Foi então que alguém teve uma ideia muito criativa. Ainda em alto-mar,
Pantanal matogrossense, o dono da fazenda – “gigolô de vacas”, como se diz lá – percorre as suas terras como de rotina. Fiscaliza tudo, pois, como ele próprio diz, “é melhor andar à toa do que ficar à toa”. Percorre o trecho em seu trator, que puxa uma carreta. Chegando perto da lagoa, inusitadamente, ouve vozes femininas. Aproxima-se mais. E o que avista? Sim, diversas garotas nuas nas margens da lagoa. Surpreendidas, nadam até quase não dar mais pé. A mais pudica das donzelas grita para o fazen-
Na turbulência de uma crise, tire o “s” e crie!, ensina a sabedoria popular atirar um pequeno tubarão em cada tanque. A fim de saciar a fome, o tubarão devora alguns peixes. E, por ter de enfrentar o desafio, a maioria chega ao porto bem viva, lépida e com boa aparência. Moral da história: Num ambiente competitivo, podemos ser engolidos pelo nosso antagonista, mas quando somos desafiados saímos fortalecidos. A segunda fábula nos diz que “é melhor andar à toa do que ficar à toa”. No
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
deiro: “Só sairemos daqui se o senhor deixar de nos espiar e for embora!” “Eu não vim espiá-las”, responde o dono das terras. “Eu só vim alimentar os jacarés da minha lagoa!” Moral da história: Para atingir os objetivos, são indispensáveis a persuasão e a criatividade.
29
cur.sos s.m
AGENDA CURITIBA MARÇO SEMANA DO ENSINO MÉDIO 14/03: O Ensino Médio está acabando. E agora?! Qual profissão escolher? Será que vou ser bem sucedido em minha escolha? com Renato Casagrande. 15/03: Desvendando a prevenção do uso de drogas com Raphael Mestres. 16/03: As boas práticas pedagógicas em sala de aula no EM com José Motta. 17/03: Enem, coloque sua escola em destaque no aprendizado e no ranking nacional com Elaine Bueno. 18/03: Professor autor: Gestão editorial e desenvolvimento de projetos para produção de materiais didáticos com Paulo Fiatte.
30
Horário: das 19h às 21h. Público-alvo: Gestores, coordenadores e professores do ensino médio. Local: Plenário SINEPE/PR. Inscrições: R$ 20 para instituições associadas e R$ 40 para instituições não-associadas.
ABRIL SEMANA DOS BERÇARISTAS – 0 a 2 anos 11/04: Bercário: ninho do cuidado e do acolhimento – Magda Branco. 12/04: Práticas Pedagógicas no berçário – Elisangela Mantagute. 13/04: Relação com a família – Elisangela Mantagute. 14/04: Desenvolvimento motor e estimulação para bebês de 0-2 anos - Camila Bressan. 15/04: Brincar e cantar na Educação Infantil: saberes e práticas - Fátima Balthazar. Horário: das 19h às 21h. Público-alvo: Gestores, coordenadores e professores de bercário.
Confira calendário de cursos e palestras do Sinepe/PR
BULLYING E SAÚDE EMOCIONAL – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE PREVENÇÃO Data: 07/04 | Horário: 19h Palestrante: Benjamim Horta Público-alvo: Coordenadores, orientadores, professores, colaboradores administrativos e demais interessados. REGULAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E CADASTRO DO E-MEC Data: 08/04 | Horário: 14h Palestrante: Dra. Luana Medeiros e Sylmara Campos. Público-alvo: Coordenadores, orientadores, professores, colaboradores administrativos e demais interessados. Local: Plenário SINEPE/PR. Inscrições: R$ 20 para instituições associadas e R$ 40 para instituições não-associadas. MAIO O QUE SÃO VIOLÊNCIAS – COORDENAÇÃO EXECUTIVA MUNICIPAL DA REDE DE PROTEÇÃO DE CURITIBA Data: 17/05 | Horário: 14h Palestrante: Coordenação Executiva Municipal da Rede de Proteção de Curitiba. Público-alvo: Gestores, coordenadores, orientadores, professores e demais interessados. Local: Plenário SINEPE/PR. Inscrições: cortesia. ILAPE – REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS NA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Data: 24/05 | Horário: 09h. Palestrante: Dr. Gustavo Monteiro Público-alvo: Gestores, coordenadores e secretários acadêmicos. Local: Plenário SINEPE/PR. Inscrições: R$ 250 para instituições associadas e R$ 500 para instituições não–associadas.
VII MOSTRA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA ESCOLA PARTICULAR – PEQUENO COTOLENGO Data: 01/05 | Horário: das 11h às 16h Público-alvo: Associados e parceiros. Local: Pequeno Cotolengo - Rua José Gonçalves Júnior, 140 – bairro Campo Comprido. Curitiba/PR. Inscrições: 1kg de alimento que será doado ao Pequeno Cotolengo. MARATONA DO ENSINO FUNDAMENTAL I Horário: das 19h às 21h. Público-alvo: Gestores, coordenadores e professores do ensino fundamental. Local: Plenário SINEPE/PR. R. Guararapes, 2028, Vila Izabel - Curitiba/PR. Inscrições: R$ 20,00 para instituições associadas e R$ 40,00 para instituições nãoassociadas. 09/05 – 19h: A arte da escutatória: a escuta de si, do outro e do mundo – Anderson Gomes. 10/05 – 19h: Arte para quê? – Richerdson Oliveira 11/05 – 19h: Matemática SIM! – Carlos Oliveira 12/05 – 19h: A LEM nos anos iniciais do ensino fundamental – Eliana Santiago Gonçalves Edmundo. 13/05 – 19h: Ajudar o aluno a tirar o máximo da leitura: técnicas e habilidades fundamentais – Sandro Zanon. 16/05 – 19h: Geografia - conceitos e suas linguagens no ensino fundamental – Laércio de Mello. 17/05 – 19h: O ensino de História – Osvaldo Luís Meza Siqueira. 18/05 – 19h: O ensino de Ciências no Ensino Fundamental I – Elizangela Bozza. 19/05 – 19h: Como trabalhar a Filosofia no Ensino Fundamental I Maria Angélica Pereira Penha. 20/05 – 19h: A importância das metodologias – Liliamar Hoça.
REGIONAIS Palestras: A educação e a mente interdisciplinar e Um olhar diferente sobre a indisciplina na Escola - Prof. Dr. Joe Garcia. 16/05: Regional Cataratas (Foz do Iguaçu) - Endereço: Av. Rosa Cirilo de Castro, 463, sala 02 - Jd. Pólo - Centro. 17/05: Regional Oeste (Cascavel) - Av. Paraná, 2.361 sala 1101 - 11.° andar - Edif. Felipe Adura. 30/05: Regional Sudoeste (Pato Branco) - Rua Tamoio, 91 - Centro. 06/06: Regional Campos Gerais (Ponta Grossa)- Rua Comendador Miró, 860 - térreo – Centro. 07/06: Regional Central (Guarapuava) - Faculdade Campo Real - Rua Comendador Norberto, 1.299 - Santa Cruz. Horário: 18h30. Público alvo: Gestores, coordenadores, professores e demais interessados. Inscrições: R$ 20 para instituições associadas e R$ 40 para instituições não-associadas. SINEPE/PR - R. Guararapes, 2028, Vila Izabel - Curitiba/PR. Mais informações e inscrições: 41 3078-6933 – www.sinepepr.org.br
}
UM MOSQUITO NÃO É MAIS FORTE QUE UM PAÍS INTEIRO. Fevereiro/2016
Combata o mosquito periodicamente:
Tampe os tonéis e caixas-d’água.
Mantenha as calhas sempre limpas.
Deixe garrafas sempre viradas.
Coloque areia nos vasos de plantas.
Retire sempre água dos pneus.
Mantenha a lixeira bem fechada.