número 27 | ano 07
ago/set/out 2016
Publicação Sinepe/PR
MERCADO DA EDUCAÇÃO
SUPERIOR EM DEBATE Quais os caminhos para as instituições privadas?
AUGUSTO CURY FALA SOBRE GESTÃO DA EMOÇÃO PARA LÍDERES
GRUPO BOM JESUS COMPLETA 120 ANOS COM 34 COLÉGIOS
QUEM É POSITIVO SAI NA FRENTE NO ENEM
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ESCOLAS PRIMEIROS LUGARES NO
BRASIL
ESCOLAS PRIMEIROS LUGARES NO
SUL
Os alunos que utilizaram o Sistema Positivo de Ensino, nas Escolas Conveniadas de todo o Brasil, obtiveram os melhores resultados no ENEM. Na região Sul e em todo o Brasil, parabenizamos a todos pelas conquistas. Com o Sistema Positivo de Ensino, o resultado é sempre Positivo. O RESULTADO É SEMPRE POSITIVO
e.di.to.ri.al
ex.pe.di.en.te
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Sinepe/PR Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná www.sinepepr.org.br facebook.com/sinepepr
“Tomamos o caminho errado. Aprendemos a dirigir empresas, automóveis, aeronaves e não aprendemos a dirigir a nossa mente.” A frase é do escritor de psicologia aplicada e autor de best-sellers, Augusto Cury que esteve em Curitiba em agosto para abrir a Semana do Gestor, na sede do Sinepe/PR. Ele nos faz refletir sobre as dificuldades da nossa geração em construir pensamentos numa era em que a tecnologia parece nos dominar quando deveria ser mais uma aliada. Cury fala que precisamos aprender a educar as nossas emoções e a inteligência. Precisamos também aprimorar as relações interpessoais e aumentar a participação da família na formação integral dos nossos alunos. De fato, conquistar o bem-estar psíquico é uma meta que devemos persistir, principalmente em momentos de grandes mudanças como as quais passamos atualmente. Com tantas incertezas no cenário político-econômico, não podemos parar de questionar e de buscar respostas.
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Com o caminho das instituições de ensino privado em discussão e passando por transformações significativas, trouxemos para o debate o mercado da educação superior em simpósio realizado em junho, no Sinepe/PR. Outro assunto de relevância foi o evento sobre o Google Sala de Aula, também realizado na sede do Sindicato. Trata-se de um pacote de soluções tecnológicas para ajudar os professores a criar e organizar tarefas. Mais sobre esses dois assuntos você lê nas páginas a seguir. Da nossa parte podemos dizer que seguimos acompanhando as transformações do nosso setor e levando as informações aos nossos associados, sempre em busca do caminho “certo”. Esperamos ter consciência emocional para encontrar as melhores decisões e que a leitura dessa edição lhe ajude nesse processo.
Conselho Diretor Biênio 2014/2016 Diretoria Executiva Presidente 1º Vice-Presidente 2º Vice-Presidente Diretor Administrativo Diretor Econômico/Financeiro Diretor de Legislação e Normas Diretor de Planejamento
Jacir José Venturi Esther Cristina Pereira Paulo Arns da Cunha Gilberto Vizini Vieira Rosa Maria C. V. de Barros Nilson Izaias Pegorini Ir. Frederico Unterberger
Diretoria de Ensino Diretor de Ensino Superior Diretor de Ensino Médio/Técnico Diretor de Ensino Fundamental Diretor de Ensino da Educação Infantil Diretor de Ensino dos Cursos Livres Diretor de Ensino dos Cursos de Idiomas Diretor de Ensino das Academias
José Antonio Karam Gilberto Zluhan Ir. Marinês Tusset Noely Luiza D. Santos Pedro Adriano Brandalize Magdal J. Frigotto Volnei Jorge Sandri
Conselheiros 1º Conselheiro 2º Conselheiro 3º Conselheiro 4º Conselheiro 5º Conselheiro 6º Conselheiro 7º Conselheiro 8º Conselheiro 9º Conselheiro 10º Conselheiro 11º Conselheiro
Jorge Apóstolos Siarcos Pedro Roberto Wiens Raquel Adriano M. M. de Camargo Ademar Batista Pereira Douglas Oliani Durval Antunes Filho Roberto A. Pietrobelli Mongruel Dorojara da Silva Ribas Renato Ribas Vaz Christian Dejuour Ana Dayse Cunha Agulham
Conselho Fiscal Efetivos Ailton Renato Dörl Armindo Vilson Angerer Ir. Anete Giordani
Suplentes Henrique Erich Wiens Edison Luiz Ribeiro Maria Inês W. Galvão
Delegados Representantes FENEP/Confenen Jacir José Venturi Ademar Batista Pereira Conselho de ex-presidentes do Sinepe/PR Padre Paulo Kuno Rhoden José Manoel de Macedo Caron Jr. Naura Nanci Muniz Santos Maria Alice de Araújo Lopes Diretorias regionais SINEPE/PR - Regional Oeste (Cascavel) Diretor-Presidente Diretor de Ensino Superior Diretor de Ensino da Educação Básica Diretor de Ensino da Educação Infantil Diretor dos Cursos Livres/Idiomas
Boa leitura. Jacir José Venturi Presidente do Sinepe/PR
Revista Escada Publicação periódica de caráter informativo com circulação dirigida e gratuita. Desenvolvida para o Sinepe/PR. Editada pela Editora Inventa Ltda - CNPJ 11.870.080/0001-52 Rua Comendador Araújo, 534, 2o andar, sala 4 – Centro - Curitiba - PR Conteúdo IEME Comunicação www.iemecomunicacao.com.br Jornalista responsável
Marília S. Bobato DRT/PR 6828
Projeto gráfico e ilustrações
D-Lab - www.dlab.com.br
Comercialização
Editora Inventa
Críticas e sugestões
contato@revistaescada.com.br
Comercial jessica@iemecomunicacao.com.br marilia@editorainventa.com.br (41) 3253 0553 Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião desta revista. Conselho editorial Fátima Chueire Hollanda José Antonio Karam José Manoel de Macedo Caron Jr. Márcio M. Mocellin Noely Luiza D. Santos Aprovação
Jacir J. Venturi
Impressão e acabamento Logística e Distribuição Versão Digital
Maxi Gráfica e Editora Ltda Correios www.revistaescada.com.br
Emília Guimarães Hardy Maria Luiza Xavier Cordeiro Ademar Batista Pereira
Gelson Luiz Uecker Lucas Renato da Silva Ir. Antonio Quintiliano Ir. Luquia Banach Denise Veronesi
SINEPE/PR - Regional Cataratas (Foz do Iguaçu) Diretor-Presidente José Elias Castro Gomes Diretor de Ensino Superior Fábio Hauagge do Prado Diretor de Ensino da Educação Básica Antonio Krefta Diretor de Ensino da Educação Infantil Graziela Rodrigues e Asperti Basim Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Nerval Martinez Silva e Adriana da Silva Gomes SINEPE/PR - Regional Sudoeste (Pato Branco/Francisco Beltrão) Diretor-Presidente Ivone Maria Pretto Guerra Diretor de Ensino Superior Hélio Jair dos Santos Diretor de Ensino da Educação Básica João Carlos Rossi Donadel Diretor de Ensino da Educação Infantil Amazilia Roseli de Abreu Pastorello Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Vanessa Pretto Guerra Stefani SINEPE/PR - Regional Campos Gerais (Ponta Grossa) Diretor-Presidente Osni Mongruel Junior Diretor de Ensino Superior Marco Antônio Razouk Diretor de Ensino da Educação Básica Irmã Edites Bet Diretor de Ensino da Educação Infantil Maria de Fátima Pacheco Rodrigues Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Paul Chaves Watkins Diretoria da Regional Central (Guarapuava/União da Vitória) Diretor-Presidente Dilcemeri Padilha de Liz Diretor de Ensino Superior Rodrigo Borges de Lis Diretor de Ensino da Educação Básica Juelina Simão Marcondes Diretor de Ensino da Educação Infantil Jean Felde de Liz Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Marcos Aurélio Lemos de Mattos SINEPE/PR - Regional Litoral (Paranaguá) Diretor-Presidente Diretor de Ensino Superior Diretor de Ensino da Educação Básica (Ensino Fundamental) Diretor de Ensino da Educação Básica (Ensino Médio) Diretor de Ensino da Educação Infantil Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas
Luiz Antonio Michaliszyn Filho Ivan de Medeiros Petry Maciel Selma Alves Ferreira Mirian da Silva Ferreira Alves Lilian R. M. Borba Liliane C. Alberton Silva
Por um mundo mais
O mundo é a nossa casa: o que antes era longe, agora é perto. E somente o conhecimento é capaz de desfazer distâncias e transformar a realidade que nos cerca. Estamos conectados, todo o tempo, a diferentes contextos e situações, que nos permitem acessar um universo de novas informações e aprendizagens. E essas mudanças só acontecem porque existem pessoas envolvidas em construir um mundo melhor por meio da educação. O objetivo do Colégio Medianeira é formar sujeitos competentes, conscientes, compassivos e comprometidos, cujo pensamento proporcione uma ideia de bem coletivo. Por isso acreditamos em uma formação humana e acadêmica que, por intermédio da Aprendizagem Integral, forme sujeitos preparados para ler o mundo de uma maneira mais justa e criativa.
(41) 3218-8000 f colmedianeira www.colegiomedianeira.g12.br
ín.di.ce sm
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OPINIÃO
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CARREIRA
O ensino obrigatório da música nas escolas pode mudar o cenário cultural no Brasil?
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EDUCAÇÃO SUPERIOR
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ENCÍCLICA
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SUGESTÃO PARA AS ESCOLAS
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SEU NEGÓCIO
Conversamos com educadores para saber qual história mais marcou a vida deles profissionalmente
Mercado da Educação Superior em debate
Leonardo Boff fala sobre a encíclica do Papa Francisco, Laudato Si
Calendário letivo 2017
Saiba como controlar a inadimplência na sua escola
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VIDA DE EDUCADOR
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UNIVERSO DAS ASSOCIADAS
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HISTÓRIA
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AÇÕES DA DIRETORIA
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CULTURA
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ARTIGO
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ARTIGO
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AGENDA
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Ivone Guerra, diretora do Grupo Mater Dei, compartilha um pouco sobre os desafios da sua carreira de educadora
Grupo Bom Jesus completa 120 anos com 34 colégios
AUGUSTO CURY
Gestão da emoção para líderes
ESPECIAL
Google sala de aula
Veja as novidades das instituições de ensino associadas
Últimos dias para inscrição no Prêmio de Práticas Inovadoras do Sinepe/PR
Festival literário abre mais espaço para produção paranaense
Precisamos falar sobre Educação Inclusiva, por Wanda Camargo
Ser mãe: como equilibrar vida profissional e pessoal?, por Jacir J. Venturi
Confira o calendário de cursos e palestras ofertados pelo Sinepe/PR
TEMPO. A SOLUÇÃO EDUCACIONAL PARA O ENSINO INTEGRAL. Específica: projetos formulados especialmente para cargas horárias ampliadas.
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o.pi.ni.ão subst.
O ENSINO OBRIGATÓRIO DA MÚSICA NAS ESCOLAS PODE MUDAR O CENÁRIO CULTURAL NO BRASIL?
COMO SUA ESCOLA
ESTÁ TRABALHANDO O ASSUNTO?
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Com certeza, o ensino da música nas escolas poderá mudar o cenário cultural do nosso país, desde que feito com seriedade e competência. A música na escola não é feita somente para festas comemorativas. Temos que oferecer um projeto pedagógico musical que inclua a música na sala de aula de forma lúdica e divertida, criando gosto por ela. Assim, os próprios alunos irão desenvolver um senso crítico e analisar e selecionar o que cantam, tocam e ouvem. Imagine como seria esse país tão grande com música em todas as escolas? Música é sinônimo de alegria, aproximação, sintonia de ideias, aspirações e liberação daquilo que sentimos, amamos e queremos. Por isso, no Colégio Positivo, a música faz parte da matriz curricular e extracurricular, caracterizando-se como um aprendizado fundamental
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Há mais de 20 anos, a Escola Atuação incluiu a musicalização em sua grade curricular. Todos os alunos, do Maternal ao 7º ano, participam das aulas, que envolvem diversos instrumentos, como flauta, teclado e violão. O objetivo não é formar músicos, mas trabalhar com as crianças a questão do ouvir, de conhecer o som dos diferentes instrumentos, de desenvolver o espírito crítico e de ampliar o repertório dos alunos, democratizando o acesso à cultura e estimulando a formação de platéia. Muito mais do que ensinar português, matemática,
no desenvolvimento humano. Na grade curricular, temos música desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental II. Além disso, oferecemos aulas opcionais de música nas atividades complementares, ou seja, no extracurricular: Musicalização; Iniciação Musical; Grupo Vocal; Violão; Percussão e Grupo Instrumental. No Colégio Positivo temos uma equipe de professores especialistas em música, salas de música equipadas e material didático elaborado para os professores, que nos permite uma sequência progressiva de conteúdos musicais, levando em conta os conteúdos dos outros componentes da grade curricular, procurando integração com as demais áreas de conhecimento”. Ana Cristina Rissette Schreiber, Assessora de Música do Colégio Positivo.
geografia e demais disciplinas, a escola vem se tornando um espaço que estimula o despertar de novos talentos e habilidades que agregam criatividade, ludicidade e novas competências ao processo de aprendizagem. Os alunos precisam estar abertos para novas experiências. Só assim é possível descobrir aquilo que gostam e no que são bons. E é dever da escola oferecer oportunidades para tal”. Esther, Cristina Pereira, Psicopedagoga e diretora da Escola Atuação.
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car.rei.ra subst.
QUAL HISTÓRIA MAIS MARCOU SUA CARREIRA DE EDUCADOR ATÉ HOJE?
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Em 2011, Leiim de Almeida Melo procurou a Academia Gustavo Borges, pois acreditava que a hidroginástica poderia minimizar os duros efeitos da fibromialgia sobre seu corpo e mente. Assim que desceu a escadinha para a primeira aula, uma crise de ansiedade tomou conta de Leiim. Lidar com o desconhecido, a insegurança pela falta de habilidades aquáticas e o medo de não se sentir capaz fez com que ela quisesse desistir. Compreendi
a dimensão daquele desafio, acolhi suas angústia, acalmei e a encorajei. A hidroginástica foi logo substituída pela natação. A adaptação foi lenta e gradual. Leiim pegou jeito e gosto pela modalidade. A dores diminuíram. O medo transformou-se em prazer e realização, motivo de muita realização para mim”. Marcia Regina Angioletti, Professora da Academia Gustavo Borges.
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O que mais me fascina dentre as possibilidades que possuímos enquanto educadores é a nossa consciência da liberdade de escolha, de viver, de mudar e de transformar! O trabalho voluntário é um caminho que pode nos ajudar a recuperar valores importantes. Nossos alunos do Colégio Opet percorrem este caminho através do projeto ‘Seminar’, que existe há muitos anos e começa em sala de aula, no debate de temas determinados pela Unesco através dos Anos Internacionais. No processo, há o rompimento de barreiras sociais e afetivas, sendo superadas com
planejamento, organização, ação, engajamento e consciência. O que os voluntários sentem e vivenciam é único e contagiante, pois ganha quem pratica e quem é afetado por ele. Esta reciprocidade enobrece o trabalho, deixa marcas para o resto da vida, transforma o jeito de ser e de ver o mundo. Estamos muito felizes pelo trabalho desenvolvido pelos nossos alunos voluntários”. Sonia Gomes, Professora do Colégio Opet.
EDUCADOR, CONTE PARA NÓS QUAL FOI A HISTÓRIA QUE MARCOU SUA CARREIRA. ENVIE PARA MARILIA@IEMECOMUNICACAO.COM.BR E CONFIRA NA PRÓXIMA PUBLICAÇÃO.
vi.da.de.edu.ca.dor
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T / Marília Bobato F / Divulgação Mater Dei
APRENDER E ENSINAR:
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DESAFIOS CONSTANTES IVONE GUERRA, DIRETORA DO GRUPO MATER DEI DE PATO BRANCO (PR), compartilha um pouco da sua carreira de educadora e fala sobre o cenário da educação privada em sua região
Natural do Rio Grande do Sul, Ivone Maria Pretto Guerra conta que foi ‘adotada’ pela cidade de Pato Branco, onde está instalado o Grupo Mater Dei, do qual é diretora. Após experiência na rede pública de ensino como professora, Ivone sentiu em determinado momento que seus ideais quanto à educação não combinavam mais com os que eram oferecidos pela rede pública. Foi então, em 1972, que, com o apoio da família, ela começou a construir a história da Escola Mater Dei, hoje Colégio e Faculdade Mater Dei. De acordo com Ivone, que formou-se pedagoga com especialização em gestão escolar, em Pato Branco a educação é tratada com muito respeito e seriedade
em todas as esferas. “Tanto que hoje a cidade é reconhecida como polo educacional regional”, orgulha-se. Não é para menos, para ela “o ‘ser professora’ faz parte da minha história por acreditar que a Educação é o único caminho para resolver os grandes dilemas da sociedade”. Ivone acredita que sua jornada educacional ainda está apenas começando. “Consigo enxergar em meus filhos, todos ligados ao Colégio e Faculdade Mater Dei, a continuidade de meus sonhos e ideais”, conta a educadora. Em conversa com a revista Escada, ela revela os planos para o crescimento da instituição e fala também sobre o cenário da educação privada na região Sudoeste do Paraná.
REVISTA ESCADA - O Colégio Mater Dei deu origem ao grupo. Atualmente, são quantos funcionários e alunos? Existem planos de expansão? IVONE GUERRA - Foi a expansão do colégio que acalentou a construção da faculdade e demais empresas do grupo. São aproximadamente setenta educadores que diariamente acompanham, motivam, ensinam, fazem a mediação do conhecimento e abrem espaços para que os quase mil alunos, da Educação Infantil ao Ensino Médio, tornem-se protagonistas de suas próprias histórias. Para tanto é necessário incorporar novas estratégias de aprendizagem, que sejam flexíveis e abrangentes, para seres humanos complexos e capazes de surpreender. O colégio foi fundado em 1968 e está sob nossa responsabilidade desde 1972, sendo o primeiro a implantar o atendimento pré-escolar, hoje Educação Infantil, o primeiro a construir um ginásio de esportes, piscina térmica, material didático apostilado. E continua pioneiro no aspecto infraestrutura e novidades pedagógicas como implantação do Projeto PES (ensino bilíngue) na Educação Infantil e Ensino Fundamental, aulas de empreendedorismo e outras tantas possibilidades porque a escola do século XXI não pode estar restrita apenas às competências acadêmicas, mas sim a outras habilidades sociais que precisam ser incrementadas como a criatividade, o espírito inovador e colaborativo e as melhores formas de se lidar com os desafios que a vida em sociedade propõe. RE - No site da faculdade está “Visão: Até 2018, ser referência em educação superior como a melhor faculdade privada do sul do Brasil para estudar e trabalhar, com os melhores índices oficiais de avaliação”. Como vocês estão trabalhando para conquistar esse objetivo? Quais os investimentos que estão sendo feitos nesse sentido? IG - A Faculdade Mater Dei oferece, para Pato Branco e região, onze cursos de graduação e de pós-graduação, atendendo mais de dois mil alunos. Estão em estudo novos cursos que serão implantados brevemente. A conquista deste objetivo se faz diariamente, ele não é fácil de ser
alcançado, mas a intenção é que em 2018 a visão institucional da Faculdade Mater Dei possa ser ampliada. É um trabalho árduo que demanda dedicação, empenho, investimento e, muito importante, contar com uma equipe de trabalho, professores, coordenadores e demais funcionários, que acredite nesta missão e envide esforços para concretizá-la, alcançando bons resultados nas avaliações oficiais, por exemplo. Entretanto, o mais difícil é a manutenção do que já foi alcançado. Continuar com os melhores resultados, os melhores índices, a melhor equipe e, consequentemente, os melhores alunos é o grande desafio e aqui entram os investimentos, não só os financeiros, mas naquele que é o maior capital que possuímos: o humano.
“O atual cenário educacional nos força a “destruir” a nossa escola tradicional para construir a “nova escola”, garantindo sucesso futuro.” RE - A senhora é a presidente da regional Sudoeste do Sinepe/PR. Como vê o cenário da educação privada na sua região? IG - A dificuldade financeira existe para a educação privada e para todos os outros setores que fazem a roda da economia brasileira girar. Para estar na frente é necessário investir e na atualidade os investimentos devem ser feitos com muita cautela, pois não é possível prever qual será o comportamento do setor econômico amanhã, quanto mais a longo prazo. Isso tudo se deve a fatores que extrapolam a economia do país, vem da falta de confiança que, infelizmente, institucionalizou-se. No entanto, não podemos esquecer que é no momento de dificuldade que surgem as grandes ideias e possibilidades. Já passamos por outras crises e conseguimos superálas, então, com esta não será diferente.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
A educação privada no Sudoeste do Paraná é forte o suficiente para driblar e vencer este momento, mas o desafio continua sendo constante, principalmente neste momento econômico, onde os desafios da gestão exigem novas atitudes. Precisamos lançar mão da coragem e ousadia para alçar voos mais altos e moldar um futuro melhor para nosso aluno e mais seguro para nós, gestores da Educação. RE - Quais as principais dificuldades e conquistas em atuar no ramo educacional privado? IG - O ramo educacional privado, em todos os seus níveis, pertence à ação da livre iniciativa, princípio fundamental na organização social e cultural de uma sociedade democrática. Ele é uma alternativa para as famílias brasileiras quando a questão é a formação escolar adequada, seja básica ou superior, de seus filhos, uma vez que o modelo público muitas vezes não oferece a qualidade desejada na prestação desse serviço, fundamental para o crescimento do ser humano e, consequentemente, desenvolvimento de qualquer nação. Então, este ramo precisa sempre estar um passo a frente e dar este passo é uma das maiores dificuldades, devido a instabilidade, principalmente na questão financeira, que tomou conta do país. É preciso muito planejamento e estudo antes de qualquer decisão neste aspecto. Em contrapartida temos os outros resultados, aqueles que realmente demonstram que o trabalho foi bem feito: a conquista dos alunos, o orgulho das famílias, o reconhecimento da sociedade. O atual cenário educacional nos força a “destruir” a nossa escola tradicional para construir a “nova escola”, garantindo sucesso futuro. Esta mudança é provocada por significativas alterações na estratégia, nos sistemas, nos talentos humanos e na cultura empresarial. Todos sabemos que as novas tecnologias são rapidamente substituídas e a aquisição de novos conceitos é fundamental. Para nós, educadores, aprender e ensinar são desafios constantes. Precisamos aprender e ensinar a pensar, agir e fazer. Quando a escola abre novos caminhos, a vida abre as portas.
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his.tó.ria s.f
T / Marília Bobato F / Divulgação Bom Jesus
O diretor geral do Grupo Bom Jesus, Jorge Apóstolos Siarcos
De três para 34 colégios. Um salto numa história que completa 120 anos. O Grupo Bom Jesus iniciou sua trajetória em Curitiba em 1896 com o primeiro colégio católico da cidade. Na época, o padre alemão Franz Auling fundou a Escola Popular Alemã Católica, para meninos e meninas, com cerca de cem estudantes. Em 1902, o Padre Auling voltou para a Alemanha e os frades franciscanos passam a dirigir a instituição tornando-a exclusivamente masculina. Administrada pelos frades até 1996, foi a partir do centenário do Bom Jesus, que a Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus (AFESBJ) decidiu profissionalizar a gestão com a entrada de executivos e os frades passaram a compor o conselho do grupo. Com as mudanças no mercado e a concorrência ganhando espaço com novas soluções em ensino, os frades se convenceram que era hora de mudar a gestão.
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GRUPO BOM JESUS COMPLETA 120 ANOS COM 34 COLÉGIOS NOVA GESTÃO PREVÊ CRESCIMENTO E QUER MANTER O FOCO NOS VALORES HUMANOS
A partir dessa mudança foi possível também dar início ao plano de expansão do Grupo Bom Jesus. Foi então que aconteceu o salto de três para 34 unidades de ensino na educação básica, espalhados pelos três estados da região Sul, mais São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente, o número de alunos está em 25 mil e de funcionários chega a 4,2 mil em todo o Grupo. Isso sem falar do ensino superior. Faz parte do Grupo a FAE Centro Universitário que possui unidades no Paraná e em Santa Catarina e cerca de 8 mil estudantes. Na direção geral do Grupo está Jorge Apóstolos Siarcos que leva a instituição ao crescimento, mas sem deixar de lembrar dos valores humanos repassados pelos frades. “Eles são diretamente responsáveis pela solidez da instituição, pois sempre zelaram pelos diferenciais do Bom Jesus”, destaca Siarcos.
PRINCIPAIS MUDANÇAS Com a profissionalização da gestão, as principais mudanças adotadas foram a criação de uma Central de Serviços Compartilhados e um Centro de Pesquisa e Estudo. A central tratou de unificar a administração de todos os colégios, estabelecendo padrões, processos, normas e departamentos que aperfeiçoaram o controle administrativo e financeiro. Já o centro de pesquisa cuidou da parte pedagógica ao criar materiais didáticos, planejamentos anuais e planos de aula a serem seguidos por todos os professores da rede. Com isso, um aluno do Rio de Janeiro tem o mesmo conteúdo que um estudante do Paraná, por exemplo. E os professores mais tempo para se dedicarem aos alunos e à pesquisa. Outro passo importante foi a ampliação dos braços de negócio do Grupo em busca a sustentabilidade de seus. “Nos últimos anos, ampliamos a nossa frente de atuação com o lançamento da gráfica digital Valor Brasil, que também atende outras instituições; da Editora Bom Jesus, que distribui publicações didáticas e paradidáticas para todo o Brasil e que também desenvolve parcerias internacionais; além da nova sede dos cursos de pós-graduação e de educação executiva da FAE Business School”, comemora Siarcos.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
ALUNOS DE DESTAQUE Conheça a história de alguns alunos do Colégio Bom Jesus que ganharam destaque dentro e fora da instituição: BRENO DALBIANCO Ganhou o Prêmio Jovem Cientista - 3º lugar geral (primeiro entre as escolas particulares) em 2013. Atualmente, ele ganhou uma bolsa de Stanford para trabalhar no Brasil e está fazendo estágio no Bom Jesus, com todas as despesas pagas pela universidade norteamericana.
SAYURI MAGNABOSCO Concluiu o Terceirão em 2015 e o projeto científico que ela desenvolveu ganhou muitos prêmios, garantiu a participação no quadro Jovens Inventores (programa Caldeirão do Huck), e a levou a várias feiras científicas nacionais e internacionais. A exemplo do Breno, ela também fará um estágio no Bom Jesus.
JOÃO PAULO PAIVA Concluiu o Terceirão em 2015 e foi aceito em cinco importantes universidades internacionais (ele escolheu Harvard) e obteve grandes resultados em vestibulares muito concorridos. Ele também representou o Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia.
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en.tre.vis.ta
AUTORES DA PRÓPRIA
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T / Adriana Brum F / Divulgação
HISTÓRIA
O ESCRITOR AUGUSTO CURY FALA SOBRE OS DESAFIOS DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA e das dificuldades da nossa geração em construir pensamentos
Agenda cheia das 6 horas da manhã às dez horas da noite, de segunda a sábado. A pressão de tirar boas notas, ser bom filho, bom aluno, bom nos esportes, escolher uma carreira. Muita oportunidade e pouca margem para o erro. Afinal, toda a informação para conquistar tudo isso nunca esteve tão disponível: as notícias do cotidiano local e mundial, as descobertas da ciência estão a um toque da tela do celular. Nunca o ser humano teve condição melhor para dominar-se e triunfar, certo? Errado. Segundo o escritor de psicologia aplicada, psiquiatra e pesquisador Augusto Cury, autor de 39 livros best sellers, a sociedade contemporânea deslumbrou-se com a tecnologia, mas não a utiliza para guiar aos melhores rumos. “Tomamos o caminho errado. Aprendemos a dirigir empresas, automóveis, aeronaves e não aprendemos a dirigir nossa mente. Nunca estudamos o processo de construção de pensamentos, falhamos em estudálo e isso é um problema para essa geração digital, que deveria ser a geração mais feliz de todos os tempos, mas mostra-se cada vez mais infeliz”, diz o P.h.D., que esteve em Curitiba no dia 8 de agosto, onde fez uma palestra na sede do Sinepe/PR para abrir a Semana do Gestor, apresentando seu novo projeto, a Escola da Inteligência.
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GESTÃO EMOCIONAL
Cury destaca que entender o mecanismo da memória e do funcionamento do pensamento é essencial para cada ser humano conseguir gerenciar suas emoções e, assim, conseguir fazer melhor uso delas e de suas capacidades mentais. Esse aprendizado, conta, pode ser levado para a sala de aula, ensinado a professores e aos próprios alunos, que terão um melhor gerenciamento de suas vidas, tornando-se ao mesmo tempo protagonistas e autores de suas próprias histórias. O extremo da falta de autonomia sobre a própria vida foi experimentado por Harold Crick, personagem de Will Ferrell no filme Mais Estranho que a Ficção (2006), que certa manhã começou a ouvir seus pensamentos, sentimentos e ações narrados por uma voz. Ele descobre que essa voz é de uma escritora que, de algum modo inexplicável, passa a criar a história da vida dele e Harold se vê impossibilitado de decidir o próprio destino.
Claro que a situação da personagem de Ferrell é absurda e mote para o desenrolar de uma ficção, mas é uma analogia extrema da perda do controle que as pessoas atualmente se sujeitam. Em vez de uma escritora, cedem o controle de suas próprias narrativas para condições de estresse e do ritmo acelerado das coisas a fazer, que parece aumentar a velocidade dos ponteiros dos relógios. Assim, as pessoas abrem mão do tempo necessário para o intelecto organizar as informações de forma ideal, e situações corriqueiras resultam em pequenas tragédias, dominadas pela emoção passional. O acúmulo dessas pequenas tragédias resulta em um círculo vicioso de registros mal-feitos pela memória, que engatilham comportamentos de reação dominados pela emoção e que resultam em agressividade, comportamentos ansiosos e depressivos, comprometendo a qualidade de vida. “Não sabíamos que somos uma espécie tão lógica e tão ilógica ao mesmo tempo. Tão lúcida nos momentos bons e tão irracional nos momentos críticos”, diz Cury.
FUGIR DA VELOCIDADE DO DIA A DIA A proposta de Augusto Cury é que crianças treinem como gestar as emoções dentro da escola, o que também pode ser feito com adultos, fora dela, adotando um conjunto de técnicas desenvolvidas por ele, que vão estimular habilidades da inteligência socioemocional, como o raciocínio multiangular, o senso de observação, a capacidade de se reinventar, o pensamento a médio e longo prazo, a percepção para as necessidades dos outros.
“Todos os professores deveriam ser treinados para gerenciar conflitos dentro de sala de aula. Mas seguem sendo preparados apenas para passar o conhecimento lógico, ainda que as crianças de hoje já tenham acesso a mais informação do que tinha um imperador romano. Elas sofrem com o excesso de informação e de atividades, comprometendo sua capacidade de contemplação do belo, de absorção da dor. Sofrem da Síndrome do Pensamento Acelerado (PSA). Pensar é fundamental.
Pensar demais é uma bomba contra a saúde emocional para que possamos ser autores da nossa própria história. Sem a gestão da emoção, estamos formando excelentes profissionais, ótimos para a sociedade, mas carrascos para si mesmos”, fala. Por isso, ele destaca a necessidade urgente da adoção de estratégias que interrompam ciclos de comportamentos prejudiciais para o indivíduo, como o excesso de cobrança de si mesmo e do próximo, o sofrimento por antecipação, a dificuldade de dormir, comportamentos que colaborem para o déficit de memória ou a insônia, o acúmulo excessivo de informação, sem tempo para reflexão. Uma escola para desenvolver o pensar. O novo projeto de Augusto Cury é levar seus conhecimentos para a sala de aula, com a Escola da Inteligência, um programa focado no desenvolvimento da educação socioemocional no ambiente escolar. Com encontros com os alunos de duração de uma aula semanal, dentro da grade curricular da escola. A metodologia visa a promoção, por meio da educação das emoções e da inteligência, melhora dos índices de aprendizagem, redução da indisciplina, aprimoramento das relações interpessoais e o aumento da participação da família na formação integral dos alunos. O programa envolve todos os agentes do sistema educacional: professores, alunos e familiares, que se beneficiam com mais qualidade de vida e bem-estar psíquico.
“As crianças de hoje sofrem com excesso de informação e de atividades, comprometendo sua capacidade de contemplação do belo, de absorção da dor.”
REVISTA ESCADA - Como surgiu a necessidade de desenvolver uma metodologia para levar o ensinamento da gestão das emoções para o ambiente escolar? AUGUSTO CURY - A escola recebe milhões de informações e transmite aos alunos na intenção de que eles desenvolvam as ações emocionais. É como querer colocar pincéis e tintas em uma máquina e esperar que saiam obrasprimas como a Monalisa. Bombardear o córtex cerebral das crianças com informações não garante as habilidades mais importantes para um ser humano dirigir seu próprio script. O altruísmo, a capacidade de autonomia e de gestão da emoção precisam de muito mais do que pensamentos lógico. As pessoas saem das escolas e universidades com diplomas nas mãos, mas despreparadas para a vida. Nas escolas que adotaram o ensino da gestão da emoção, vemos mudanças tão significativas. Diminui a agressividade, melhora a relação professor-aluno, aluno-aluno e dos filhos com os pais. O desenvolvimento cognitivo dá um salto. Expande a autoestima, a autoconfiança, melhora a concentração e o rendimento intelectual dos estudantes. A escola passa a abraçar o aluno como um todo, não só a parte lógica, mas também o sócio-emocional, ensina a pensar antes de reagir, a proteger a emoção, trabalhar perdas e frustrações, ousar, empreender. RE - O trabalho também é feito com os professores. É mais fácil ensinar os mais jovens, que ainda não têm tantos registros emocionais na memória, ou adultos têm a mesma disposição para treinar a gestão emocional? AC - Você viu o resultado que eu fiz da palestra? Todo mundo em um grupo de adultos, líderes de instituições de ensino, ficou muito tocado, encantado. Quando trabalhamos a gestão da emoção com outros grupos, acontece o mesmo, independente da faixa etária. Crianças e adultos estão tão famintos para serem autores de sua própria história, para gerirem sua emoção. Pensar é transformar-se. Cada vez que você pensa e registra esse pensamento, sofreu uma pequena mudança, mas pode-se mudar para pior. Podemos ensinar o pensamento a mudar para melhor.
RE - É comum ver pais pedindo à escola que oferte mais atividades para preencher a grade horária dos filhos. Em contrapartida, vocês ressaltam que o excesso de atividades é um dos fatores que prejudica a assimilação dos processos de gestão emocional eficaz, como, por exemplo, dar-se tempo para a contemplação. Como trabalhar com esses dois pólos? AC - Esse é um problema não só da escola brasileira, mas um problema mundial. No mundo todo, as escolas são muito cartesianas, lógico-lineares, objetivam bombardear o córtex cerebral com milhões de dados sobre as matérias clássicas. E os pais estão desesperados, porque essa educação, sem as ferramentas sócio-emocionais, não formam mentes brilhantes e com a emoção saudável. Ainda assim, eles estão terceirizando para a escola as funções de educar os filhos, sofrem ao perceber os filhos com a Síndrome do Pensamento Acelerado (PSA), que se manifesta por dores de cabeça, dores musculares, olhar cansado, irritabilidade, sofrimento por antecipação, dificuldade para sono, déficit de concentração. Quando aplicamos o programa, propiciamos mais qualidade de vida para todo mundo.
SER AUTOR DA PRÓPRIA HISTÓRIA É: • Ser capaz de reconhecer que cada ser humano é um ser único • Ser gestor dos pensamentos • Ser protetor das emoções • Ser filtrador dos estímulos estressantes • Ser capaz de construir metas claras e lutar por elas • Fazer escolhas e saber que toda escolha implica perdas e não apenas em ganhos • Ser capaz de tirar os disfarces sociais, ser transparente e reconhecer conflitos, fragilidades e atitudes estúpidas • Ser capaz de não desistir da vida, mesmo quando o mundo desaba sobre si • Ser capaz de liderar a si mesmo, não ser controlado pelo ambiente, circunstâncias e idéias perturbadoras. Fonte: Livro Inteligência Socioemocional – A formação de mentes brilhantes, de Augusto Cury
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tec.no.lo.gia s.f
T / Marcela Campos F / Pixabay
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TECNOLOGIAS PROMETEM MENOS GASTOS
E MAIS TEMPO PARA O ENSINO O GOOGLE OFERECE DESDE 2014 NO BRASIL UM SERVIÇO GRATUITO PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO. O Google Sala de Aula traz um pacote de soluções tecnológicas que ajudam os professores a criar e organizar tarefas
Todo professor sabe que se gasta um bom tempo para organizar trabalhos, elaborar provas e corrigi-las. Mas será que essas atividades não poderiam ser mais eficientes e menos trabalhosas? É exatamente isso o que prometem algumas ferramentas de tecnologia disponíveis hoje no mercado - e já utilizadas por instituições particulares de Curitiba. Para facilitar a rotina da escola e dos educadores, há cerca de dois anos o Google lançou no Brasil o Google Classroom (ou Google Sala de aula), um pacote gratuito de recursos que ajudam professores a criar e organizar tarefas rapidamente, fornecer feedback aos alunos e se comunicar com as turmas. O Google Sala de Aula funciona como uma central que concentra uma série de recursos do Google, como o Gmail (sistema de e-mail), o Google Drive (serviço de armazenamento de arquivos na nuvem, para que fotos e documentos fiquem disponíveis em qualquer lugar com acesso à internet) e o Google Docs (serviço que permite criar documentos colaborativos). A plataforma deixa o professor conectado aos alunos em uma rede, por meio da qual ele pode estruturar a aula, disparar atividades e colocar materiais de apoio à disposição dos estudantes - que recebem as tarefas e entregam os trabalhos pela ferramenta. O docente vê em tempo real quais alunos concluíram as atividades e consegue dar feedback imediatamente. Também é possível aplicar provas on-line. “Pelo Google Formulário, o aluno responde a um questionário e recebe e-mail com o que acertou ou errou e com a resposta correta. Já o professor recebe um relatório completo de desempenho da turma e pode revisar o que a maioria da turma errou antes de começar um novo assunto”, explica Paulo Tomazinho, assessor de Inovação, Novos Negócios e Tecnologias Educacionais da Universidade Positivo. O Grupo Positivo é um dos que já utilizam a ferramenta em Curitiba, assim como o Expoente, o Bom Jesus e o Grupo Marista.
ECONOMIA Além de poupar o tempo do professor, essas tecnologias prometem diminuir as despesas das escolas, já que evitam pilhas de papéis com provas e exercícios. “Em São Paulo, o Colégio Rio Branco gastava R$ 60 mil por mês em papel. O custo caiu para R$ 20 mil [após a adoção das soluções Google]. Uma queda significativa após uma mudança de postura”, afirma Raul Ishikawa, da Nuvem Mestra, empresa que auxilia na implantação do Google Sala de Aula nas escolas brasileiras. Segundo Ishikawa, 50 milhões de estudantes, professores e funcionários administrativos usam as soluções do Google para educação no mundo inteiro. As ferramentas criam uma nova dinâmica para uma geração que é muito digital. “O Google é uma tecnologia muito reconhecida e difundida, o que facilita a adesão. [...] Não é preciso capacitar o aluno para o uso da ferramenta”, afirma.
REGRAS Veja como acessar o Google Sala de Aula: • O cadastro das instituições de ensino no Google Sala de Aula é gratuito e pode ser feito no google.com/edu. • Para que o professor utilize a ferramenta, é necessário que a escola em que ele trabalha esteja cadastrada no google.com/edu. • Escolas com cursos livres não podem fazer a inscrição no Google Sala de Aula. • Dentro da ferramenta é possível criar uma classe e “matricular” os alunos. Um vez que a lista foi definida, os educadores podem começar a partilhar suas atividades. • A plataforma roda em todos os sistemas operacionais (o computador precisa apenas ter acesso à internet). • Se a escola preferir, pode contratar um serviço de consultoria para customizar o serviço e auxiliar na implantação da plataforma.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
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es.pe.ci.al s.f
T / Marcela Campos F / Divulgação
MERCADO DA EDUCAÇÃO
SUPERIOR EM DEBATE EMBORA OS NÚMEROS OFICIAIS APONTEM ALGUMAS TENDÊNCIAS PARA ESSA ETAPA DE ENSINO, não é possível mapear um mesmo caminho para todas as instituições. 18
O setor de educação superior no Brasil passou por transformações importantes nos últimos anos: o governo federal implantou novas regras para a oferta de cursos; grandes grupos privados promoveram fusões e aquisições; e houve aumento significativo no número de alunos matriculados, especialmente na educação a distância. Todas essas mudanças afetaram a forma de captação e retenção de estudantes. Ao analisar as mudanças no contexto do ensino superior, porém, não é possível mapear um único caminho para essa etapa de ensino. “É preciso filtrar dados para saber o que é tendência para uma instituição específica”, destaca o professor Everton Drohomeretski, próreitor de Ensino, Pesquisa e Extensão da FAE Centro Universitário. Drohomeretski foi um dos palestrantes do Simpósio de Educação Superior
2016, promovido no mês de junho, em Curitiba, pelo Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR). Em sua conferência, o pró-reitor falou sobre “Implantação e Tendência de Cursos”. O evento trouxe ao Sinepe/ PR profissionais renomados, como o professor Paulo Barone, novo titular da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, que apresentou informações sobre “Marco Regulatório”. Em seguida, o CEO do grupo Hoper, Willian Klein, apresentou palestra a respeito de “Tendências de Mercado - Captação e Retenção de Alunos”. Também participaram do evento: Paulo Arns da Cunha, diretor-geral da área de Ensino do Grupo Positivo; Luís Cesar Esmanhotto, que por mais de dez anos dirigiu estabelecimentos educacionais; e Amábile Pácios, presidente do Grupo Educacional Dromos.
A abertura do simpósio foi feita pelo diretor da Educação Superior do Sinepe/PR, José Antonio Karam, e pelo presidente do Sinepe/PR, Jacir Venturi, que apresentou números do Ministério da Educação referentes ao ensino superior. De acordo com os dados, em uma década (de 2004 a 2014), as matrículas em cursos presenciais cresceram 54,6% na rede pública e 56,2% na rede privada, que atualmente concentra cerca de 72% do total de estudantes dessa etapa de escolaridade. Embora o aumento dos estudantes na educação presencial tenha sido significativo, a Educação a Distância (EAD) foi a modalidade de ensino superior que mais cresceu no Brasil. De 59.611 alunos em 2004, o número saltou para 1.341.842 dez anos depois, ampliação de mais de 2.000%. Do total de matrículas na EAD, cerca de 90% estão na rede privada.
ENSINO HÍBRIDO
Segundo Everton Drohomeretski, mesmo com a explosão da educação a distância nas instituições particulares, ainda há espaço para os cursos presenciais. “Hoje se fala muito em ensino híbrido (mistura entre o ensino presencial e o on-line). Mas por quê? A educação a distância exige disciplina e o nosso sistema não forma um aluno com autonomia de estudo. Isso faz com que a pessoa desista do curso”, afirma, lembrando que a evasão é apontada como um dos maiores obstáculos enfrentados nos diferentes tipos de cursos de EAD.
Com a maior facilidade de acesso ao ensino superior, as instituições se depararam com o despreparo de parte dos calouros, que não dominam conhecimentos básicos para a área em que vão atuar. Apesar de o problema ser “herança” de uma educação básica ruim, Drohomeretski afirma que cabe à instituição de ensino superior dar condições de o aluno acompanhar as aulas - com cursos de reforço, por exemplo. “Esse é um dos itens levados em consideração hoje na avaliação da instituição e do curso pelo MEC. Você não admitiu o aluno? Então tem de dar condições para que ele acesse o conteúdo”, diz.
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REALIDADE LOCAL O pró-reitor da FAE ressalta que o planejamento estratégico das instituições de ensino deve levar em conta a realidade local, que nem sempre acompanha as tendências nacionais. Pesquisa de 2016 da Revista Exame, por exemplo, aponta o curso de Direito como o mais procurado do país, seguido por Administração e Enfermagem. Por outro lado, quando se analisa o último Censo da Educação Superior (2014), constata-se que, nas instituições privadas de Curitiba, Nutrição foi o curso com o maior aumento porcentual no número de ingressantes (30,11%). Na sequência aparecem os cursos de Fisioterapia (28,28%) e Engenharia Civil (24,75%). Pró-reitor da FAE, Everton Drohomeretski, em palestra sobre o Ensino Superior no Sinepe/PR
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NORMAS PARA CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO SERÃO REDISCUTIDAS
Segundo o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone, um dos grandes pleitos das instituições particulares de ensino é a mudança na resolução que regulamenta a pós-graduação lato sensu (especialização) no país. Entre outras exigências, a Resolução n.º 1/2007 do Conselho Nacional de Educação determina que as instituições só podem ofertar cursos de especialização na área do saber e no endereço definidos no ato de seu credenciamento. Barone afirma que as regras serão rediscutidas. “Estou convencido de que haverá uma nova discussão. Esse não é um texto que traduza bem a realidade do setor”, diz ele, que já foi conselheiro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação.
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MATRÍCULAS NAS IES ENTRE 2004 E 2014 NA MODALIDADE EAD CRESCIMENTO EM COMPARAÇÃO A 2014
MATRÍCULAS REDE 2004* Pública
2009
2013
2014
172.696
154.553
139.373
59.611
BRASIL Privada Pública
2009
2013
-19,3%
-9,8%
127,8%
20,4%
-53,6%
-17,4%
2151,0% 527.838
999.019
1.202.469
14.660
8.245
6.807
15.260
PARANÁ
2004*
495,6%
Privada
56.784
68.228
84.074
48,1%
23,2%
Pública
2.791
1.295
363
-87,0%
-72,0%
35,6%
18,3%
536,6%
3.363
CURITIBA Privada
15.516
17.793
21.046
Microdados do Censo Escolar e/ou Microdados do Censo do Ensino Superior e/ou Sinopses da Educação Básica e/ou Sinopses do Ensino Superior, INEP/MEC, e/ou Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social/IPARDES *Dados por redes não disponíveis para 2004
MATRÍCULAS NAS IES ENTRE 2004 E 2014 NA MODALIDADE PRESENCIAL CRESCIMENTO EM COMPARAÇÃO A 2014
MATRÍCULAS REDE 2004
2009
2013
2014
2004
2009
2013
Pública
1.178.328
1.351.168
1.777.974
1.821.629
54,6%
34,8%
2,5%
Privada
2.985.405
3.764.728
4.374.431
4.664.542
56,2%
23,9%
6,6%
Pública
104.646
109.592
121.828
123.572
18,1%
12,8%
1,4%
Privada
187.372
215.345
238.596
252.991
35,0%
17,5%
6,0%
Pública
26.564
28.295
32.752
33.157
24,8%
17,2%
1,2%
Privada
78.108
88.945
94.174
96.385
23,4%
8,4%
2,3%
BRASIL
PARANÁ
CURITIBA
Microdados do Censo Escolar e/ou Microdados do Censo do Ensino Superior e/ou Sinopses da Educação Básica e/ou Sinopses do Ensino Superior, INEP/MEC, e/ou Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social/IPARDES.
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ne.gó.cio s.f
T / Marília Bobato F / Divulgação
INADIMPLÊNCIA COM UNIVERSIDADES E ESCOLAS TEM ALTA DE 22,6%
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CRESCIMENTO É REFERENTE A INSTITUIÇÕES DE ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E ENSINO SUPERIOR de todo o país; aumento das dívidas não pagas de alunos fez as escolas atrasarem suas contas
Estudo inédito desenvolvido pela área de big data e pelos economistas da Serasa Experian aponta crescimento de 22,6% na inadimplência dos alunos com instituições de ensino fundamental, médio e superior de todo o Brasil no ano de 2015. Segundo dados desse estudo, o aumento da inadimplência no setor escolar teve como causa o cenário econômico bastante adverso à quitação das dívidas do consumidor: taxas de inflação, de juros e de desemprego bem mais altas no último ano.
COMO AGIR? INSTITUIÇÕES DE ENSINO INADIMPLENTES O crescimento da inadimplência dos alunos com as instituições de ensino já no primeiro semestre de 2015 teve impacto nas contas das escolas, que, por sua vez, também ficaram inadimplentes. O estudo apontou que a inadimplência das instituições de ensino aumentou 26,7% no período, em comparação com o primeiro semestre de 2014. Ou seja: com o aumento da inadimplência dos alunos, as escolas também passaram a atrasar as contas com os seus fornecedores. Levando em conta apenas as escolas de ensino fundamental e médio, a situação ficou ainda pior. A inadimplência dessas instituições de ensino aumentou 27,2% nos primeiros seis meses de 2015 em relação ao mesmo período de 2014. O crescimento da inadimplência das universidades no mesmo período foi de 25,3%.
Fonte: http://noticias.serasaexperian.com.br/ inadimplencia-com-escolas-e-universidades-tem-alta-de-226-no-primeiro-semestre-aponta-estudo-inedito-da-serasa-experian/
Serviço: Caron Advogados Associados (41) 3092-9163 ou (41) 3342-9162.
Em épocas de retração econômica e acréscimo na maior parte das despesas domésticas, normalmente a opção é deixar em atraso a mensalidade escolar. Isto porque, por força da Lei 9.870/1999, as escolas não podem proibir o aluno de frequentar as aulas e nem reter qualquer documento na hora da transferência. De acordo com a advogada Manoela Lautert Caron do escritório Caron Sociedade de Advogados, se houver atraso no pagamento da conta de água, luz ou internet, por exemplo, pode haver a interrupção do serviço, contudo, o mesmo não ocorre com o ensino. “Na prática, se o responsável pelo aluno deixa de pagar a mensalidade do ano todo, a escola é obrigada a prestar o serviço e arcar com os custos, mesmo sem receber a devida contraprestação”, explica Manoela. Ao final do ano letivo, se não houver a quitação dos valores em atraso e o aluno solicitar a transferência, todos os documentos deverão ser fornecidos e, para a escola reaver o valor que lhe é devido, terá mais gastos com protestos e ações judiciais. Isto reflete no valor da mensalidade, pois a estimativa da inadimplência é incluída no cálculo do preço da mensalidade e a taxa de inadimplência costuma ser alta, em torno de 15%, segundo estimativa do Sindicato das Escolas Particulares do Estado do Paraná (Sinepe/PR). Há, entretanto, formas de minimizar os prejuízos, que podem ser adotadas pelo estabelecimento de ensino. Confira seis dicas listadas pelas advogadas Manoela Lautert Caron e Marinna Lautert Caron do escritório Caron Sociedade de Advogados:
1 Elabore e celebre um contrato de prestação de serviços educacionais que contenha todos os direitos e obrigações do seu aluno e/ ou do pai ou responsável pelo pagamento das mensalidades escolares.
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2 Colha todas as assinaturas solicitadas no contrato (pai ou responsável, escola e duas testemunhas). Essa atitude facilita posteriormente a cobrança judicial em caso de inadimplência, lembrando que a assinatura por duas testemunhas é importante para que o contrato possa ser executado judicialmente, procedimento que é muito mais seguro, rápido e eficaz. 3 De preferência, emita boletos bancários para o pagamento das mensalidades. O vencimento de cada mensalidade deve procurar atender ao fluxo de caixa que a escola precisa ter para o pagamento de suas despesas mensais. 4 Após o vencimento de cada mensalidade, faça o lançamento dos pagamentos das mensalidades que foram pagas. Passados 10 dias do vencimento, emita um primeiro aviso por escrito para os alunos inadimplentes, sempre direcionado e entregue ao pai ou responsável. Recomendamos também telefonemas com avisos para os pais ou responsáveis, informando e lembrando-os da situação. 5 Muita atenção em caso de vencimento da 2ª mensalidade sem pagamento. Caso ocorra, recomendamos um 2º aviso registrado aos pais ou responsáveis, mencionando que caso não ocorra o pagamento, o contrato será mandado para um escritório jurídico, para cobrança. Recomendamos, ainda, o envio de um 3º aviso, assinado pelo Departamento Jurídico, informando os procedimentos que serão adotados em decorrência da ausência do pagamento. 6 A partir da 3ª mensalidade vencida, a escola pode inscrever o pai ou o responsável inadimplente em um dos Serviços de Proteção ao Crédito que existem no mercado. Simultaneamente, o contrato com os demais documentos poderão ser mandados para execução, no escritório jurídico de sua preferência, que poderá mandar ainda uma notificação extrajudicial para o pagamento imediato das mensalidades em aberto.
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as.so.ci.a.das adj
UNIVERSO
DAS ASSOCIADAS DIREITO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES O Centro Marista de Defesa da Infância, da Rede Marista de Solidariedade, lançou o CADÊ Paraná, uma plataforma que reúne informações sobre a sobre a situação dos direitos de crianças e adolescentes no Paraná, nos 399 municípios do Estado, e disponibiliza um espaço de referência na internet para subsidiar o trabalho de gestores, executores de políticas públicas, pesquisadores e organizadores da sociedade civil. Navegando pela ferramenta é possível visualizar, comparar e analisar mais de 80 indicadores sobre educação, saúde, habitação, demografia, economia, cidadania, legislação e justiça, que podem ser filtrados por município, sexo, idade, entre outros. Para saber mais acesse www.cadeparana.org.br.
POSIVILLE É POSITIVO 28
O Colégio e Curso Positivo acabam de assumir as atividades e a administração do Colégio Posiville, em Joinville (SC). Com 1.300 alunos e aproximadamente 100 professores, a instituição conta com três sedes na cidade, sendo uma exclusiva para a Educação Infantil, uma para Ensino Fundamental e Ensino Médio, que passam a ser unidades do Colégio Positivo Joinville; e uma sede exclusiva para Cursos Extensivos e Semiextensivos, que passa a ser unidade do Curso Positivo.
NOVA SEDE DO AMPLAÇÃO O Grupo Educacional Amplação inaugura até o final de setembro uma nova sede no Neoville, em Curitiba. O Colégio Amplação trará novas tendências educacionais, buscando inovação do conceito de sala de aula, com uma arquitetura que permita dialogar com o projeto pedagógico, trazendo mais flexibilidades e possibilidades para um aprendizado significativo.
HOTSITE DO SION Para marcar os 110 anos de fundação do Colégio Nossa Senhora de Sion (Curitiba), a instituição lançou um hotsite e um vídeo que resgata a história do colégio, com depoimentos de ex-alunos e funcionários e mostra como a formação humana tem marcado gerações inteiras. Essa será a primeira etapa de um grande projeto que pretende marcar o ano com lembranças e histórias Acesse: http://www.sioncuritiba.com.br/110anos/.
ENSINO BILÍNGUE A partir de 2017, o Colégio Positivo Júnior passa a oferecer o Ensino Bilíngue para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I. Nessa modalidade de ensino, que acontece em período integral, o estudante conta com um ambiente exclusivo de aprendizagem para a aquisição natural e espontânea da Língua Inglesa, estabelecendo contato com diferentes culturas e, assim, ampliando a percepção de mundo. Alguns diferenciais da nova modalidade são as disciplinas básicas do currículo nacional estudadas em português; atividades culturais e esportivas conduzidas em inglês; projetos pedagógicos na segunda língua; rotinas diferenciadas, acompanhadas por profissionais especializados; possiblidade de vivência multicultural; e espaço exclusivo, especialmente projetado.
DUAS DÉCADAS DA UNINTER Com 170 mil alunos, cinco campi estrategicamente localizados em Curitiba e mais 460 pólos de apoio presencial, distribuídos em 26 Estados, em 2016 a Uninter comemora 20 anos. Sob o comando de Wilson Picler, atualmente o grupo é responsável por 1.500 empregos diretos. Além disso, o Grupo conta também com uma editora, com um acervo de mais de 690 títulos impressos, mais de 1,6 milhão de cópias por ano e a logística é considerada uma das maiores estruturas direcionadas, exclusivamente, para a distribuição de materiais educacionais em todo o Brasil, com 38 mil m³ e a entrega de 1.400 toneladas de material didático por ano.
ENSINO APRENDIZAGEM O Colégio Cidadão do Amanhã (Curitiba) implantou novidades buscando dinamizar o projeto de Ensino Aprendizagem. Muitos conteúdos puderam ser trabalhados com os alunos, de forma multidisciplinar, tais como: aulas de campo, júri simulados, campanhas de agasalhos, trabalho voluntário, participação em festivais de dança, implantação de horta comunitária, concursos de fotografia, visita e entrevista com escritores, produção de livros, participação nos jogos escolares, Mostra do Conhecimento e Mostra de Artes.
HOMENAGEM AOS AVÓS DO COLÉGIO EFETIVO No dia 29 de julho, os avós dos alunos do Colégio Efetivo (Curitiba) tiveram um momento muito especial com seus netos: A Hora do Conto. Eles voltaram ao tempo de criança, ouvindo a história da Dona Baratinha e uma Festa no Céu. Compareceram cerca de 150 avós que assistiram atentamente a apresentação e no final receberam uma lembrancinha feita pelos alunos.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
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a.ções da di.re.to.ri.a
sf / prep / sf
AÇÕES DA
DIRETORIA MOSTRA DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS O Sinepe/PR promoveu nos dias 24 e 25 de junho, no Shopping Palladium Curitiba, a 7.ª Mostra da Escola Particular sobre Reciclagem de Resíduos Sólidos. Durante os dois dias, alunos de instituições privadas de ensino associadas ao Sinepe/PR apresentaram trabalhos sobre a importância do descarte correto do Isopor® e os produtos que podem ser fabricados a partir desse material. Em Ponta Grossa a 2ª edição da Mostra foi realizada no Shopping Palladium, nos dias 20 e 21 de maio.
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Os projetos são resultado do programa Planeta Reciclável®, desenvolvido para debater a sustentabilidade entre os estudantes. Isopor® é o nome comercial do Poliestireno Expandido (EPS), um tipo de plástico que contém menos de 5% de matéria-prima e mais de 95% de ar. É possível reaproveitar 100% do EPS, que pode ser transformado em solados de calçados, molduras, rodapés e brinquedos, entre outros produtos. Apesar disso, a reciclagem encontra alguns obstáculos. O Isopor®, apesar de leve, é volumoso, o que acaba encarecendo seu transporte e faz com que algumas empresas e cooperativas ainda não tenham interesse na coleta. Resta agora conscientizar a população em geral para o descarte adequado. “A Mostra da Escola Particular sobre Reciclagem de Resíduos Sólidos tem o mérito de levar às pessoas a conscientização sobre a sustentabilidade ambiental e até financeira, por meio da reciclagem e do reuso”, ressalta o presidente do Sinepe/PR, professor Jacir Venturi.
PRÊMIO DE PRÁTICAS INOVADORAS DO SINEPE/PR Boas ideias para transformar a educação são colocadas em prática todos os anos pelas escolas particulares do Paraná, mas muitas vezes essas iniciativas inspiradoras permanecem ‘escondidas’ dentro das instituições de ensino. Para compartilhar algumas das experiências educacionais bem-sucedidas da rede privada, o Sinepe/ PR realiza pelo segundo ano consecutivo o Prêmio de Práticas Inovadoras em Educação. As inscrições foram prorrogadas até 26 de agosto e as instituições vencedoras serão anunciadas em novembro, no Espaço Torres, em Curitiba. Podem concorrer ao prêmio as instituições de ensino associadas ao Sindicato (inseridas na sua base territorial) e que apresentem projetos cuja proposta contemple um dos três subtemas: Inovação em Sustentabilidade, Inovação em Inclusão ou Inovação Pedagógica. Os projetos são divididos em cinco categorias: Educação Infantil e Ensino Fundamental I; Ensino Fundamental II e Ensino Médio; Educação Profissional; Educação Superior; e Cursos Livres (escolas de idiomas, dança, música, de artes e academias). Em cada uma das categorias haverá a premiação para 1.º, 2.º e 3.º lugar, totalizando 15 premiações. Serão aceitos somente projetos que foram iniciados a partir de janeiro de 2013 e que comprovem resultados até 2015 - descrevendo um ciclo de implantação de, no mínimo, um ano letivo. Informações e regulamento: www.sinepepr.org.br / 41 3078-6933
cul.tu.ra subst.
LITERCULTURA
ABRE MAIS ESPAÇO PARA PRODUÇÃO PARANAENSE FESTIVAL LITERÁRIO SERÁ REALIZADO NO PALÁCIO GARIBALDI, em Curitiba, nos dias 26, 27 e 28 de agosto O Litercultura – Festival Literário de Curitiba chega a sua 4a edição entre os dias 26 e 28 de agosto, na Sociedade Garibaldi, Largo da Ordem. Em 2016, a organização preparou uma programação intensiva para os três dias, estabelecendo mais uma vez o caráter multiartístico com conferências, mesasredondas, leituras e shows. No primeiro dia, o festival volta-se exclusivamente para a produção literária paranaense com o Panorama Paranístico, que terá exposição e venda de mais de 50 autores residentes no estado, apresentação do poeta Ivan Justen sobre o cenário atual da literatura e leituras de trechos com improvisação musical de Marcelo Torrone e Gabriel Schwartz. “Nossa intenção é mostrar a produção contemporânea paranaense. Não se tem notícia de uma iniciativa deste tamanho voltada para os autores daqui”, diz Manoela Leão, idealizadora e produtora do Litercultura. Autores como Lourenço Mutarelli, Jacques Fux, Fernando Bonassi, Vivane Mosé, Eduardo Spohr, Luci Collin e Alice Ruiz já estão confirmados para esta edição. No dia 27, uma mesa sobre censura e gênero reunirá o escritor Jacques Fux com Anna P., pseudônimo da escritora cuja identidade não será revelada ao público. “A ideia de manter o anonimato faz o desafio ainda mais interessante para o festival. Criamos uma forma de contar com a presença da Anna P. e preservar sua identidade. O tema vai pra mesa de debate com o Jacques Fux, autor do livro Brochadas, que, além desse jogo de revelar e esconder irão conversar sobre censura, erotismo, questões de gênero e padrões de comportamento. conta Manoela. Na noite do dia 27, no TUC, o evento A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
31 abre espaço para a sexta edição do Sex Libris – Sarau Erótico com os já confirmados Jacques Fux, Estrela Leminski, Otavio Linhares e Manoela Leão. Também deve chamar a atenção do público o encontro com o escritor haitiano residente em Curitiba Rei Selly, que dividirá a mesa com Fernando Bonassi sob mediação do jornalista José Carlos Fernandes. Como ponto de contato, a crônica da sociedade particular de cada um. Podcaster, blogueiro e escritor sensação entre o público jovem, o carioca Eduardo Spohr também fará conferência neste Litercultura. Spohr é representante de uma nova geração de escritores que têm na internet seu ponto de contato com o púlico. A sua obra de estreia A Batalha do Apocalipse vendeu 4 mil exemplares na Nerdstore sem amparo de editora. O livro continuou sua trajetória de sucesso sob o selo da Verus com mais de 50 mil cópias vendidas. É a primeira vez que o Litercultura abre espaço para a literature infanto-juvenil. Para facilitar o acesso ao público, este ano o Litercultura irá disponibilizar três pontos de entrega de ingressos, que poderão ser retirados gratuitamente 15 dias antes do evento. São eles: Shopping Palladium, Universidade Positivo Câmpus Osório e Câmpus Ecoville.
LITERCULTURA 2016 Festival com shows, conferências, oficinas e mesas-redondas Data: de 26 a 28 de agosto de 2016 Local: Sociedade Garibaldi – Praça Garibaldi, 12, Largo da Ordem – Curitiba Curadoria: Manuel da Costa Pinto (crítico e jornalista) Realização: Gusto Produção Cultural Mais informações: www.litercultura.com.br e www.facebook.com/litercultura Ingressos gratuitos devem ser retirados com antecedência.
ar.ti.go s.m
T / Wanda Camargo - Educadora e assessora da presidência do Complexo de Ensino Superior do Brasil (UniBrasil).
PRECISAMOS FALAR
SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
U
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m famoso personagem do escritor Luiz Fernando Veríssimo era a personificação do senso comum e da impaciência aplicados a uma profissão que lida diretamente com as complexidades do ser humano, e sempre que percebia angústia existencial causada pela falta de sentido da vida, injustiças e desânimos, declarava que cuidaria disso: “deixa comigo, dou uns telefonemas aí e mudo a condição humana...” É evidente que a condição humana não mudaria, mas o angustiado era convidado ao processo de aceitação da realidade com que temos de lidar de um modo ou de outro; procurar soluções possíveis para os problemas, fugindo de voluntarismos, é parte do amadurecimento. Infelizmente, muitos dos nossos políticos, líderes, administradores, parecem pensar que basta decretar, legislar, ordenar, e tudo se resolverá magicamente. São comuns as “Leis Fulano de Tal”, homenageando seus proponentes que, cheios de boas intenções as deram à luz; com grande frequência sem indicação de recursos para aplicação, ou mesmo avaliação de factibilidade e até legalidade face à Constituição. Uma das consequências são as “leis que não pegam”, absurdo que só não é maior por que é real.
E esta maneira, simplista ao ponto de ser simplória, de resolver assuntos graves tem sido aplicada até mesmo em questões como Inclusão, um tema muito sério em todos os níveis, talvez mais no que toca à Escola pelo imenso poder multiplicador da educação; não é por coincidência que os regimes de cotas para grupos excluídos aplicam-se, na maioria, nesta área. Uma questão a ser refletida com mais urgência é o da inclusão daqueles com deficiências físicas e mentais. A simplificação bem intencionada preconiza que esta deve ocorrer sempre em salas de aulas comuns, com deficientes convivendo em igualdade com os demais alunos, o que é justo e válido para as demandas que podem ser atendidas, em grande parte, por condições de acessibilidade ou equipamentos que já são obrigatórios na maioria dos espaços públicos; aplicam-se a deficiências de locomoção e movimento, de visão, de audição e às cognitivas de pequena dimensão. Porém, em certo grau de necessidades, o direito de acesso e convívio não acarreta sempre inclusão ou aprendizado; além da questão óbvia da falta de qualificação de muitos docentes para a metodologia correta, é preciso lembrar que a eles ainda cabe responsabilidade de ministrar conteúdos (matemática,
língua portuguesa, ciências e outras), em salas de 30 ou até 40 alunos, com as demandas normais da faixa etária. A grande queixa atual dos regentes de classe no ensino fundamental é exatamente a dificuldade enfrentada na rotina escolar, pela inclusão forçada e sem a correspondente formação específica. Muitos relatam a existência, numa mesma sala, de vários tipos diferentes de necessidades educacionais, cada uma delas exigindo formação distinta, e individualizado trato pedagógico. Dar a atenção adequada a alunos com diferentes comprometimentos neurológicos custa caro e exige, além de professores especializados, outros profissionais como médicos, psicólogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, que complementam e melhoram o desempenho docente na busca de uma aprendizagem significativa, que represente salto qualitativo na vida do aluno e também de sua família. As questões econômico-financeiras são importantes e necessárias, principalmente em épocas de crise, mas não podem se sobrepor a todas as demais obrigações do Estado. Quando se poupa recursos destinados à educação especial sem real conhecimento da área, comete-se um crime contra o próprio país e a educação.
ar.ti.go s.m
T / Jacir J. Venturi - presidente do Sinepe/PR
SER MÃE: COMO EQUILIBRAR
VIDA PROFISSIONAL E PESSOAL?
O
Ao filho, deve-se delegar tudo o que ele tem de capacidade física e intelectual para realizar. Se não o fizer – e essa dura tarefa deve ser estimulada por todos os adultos da casa –, perde-se uma oportunidade única e é pouco provável que a nossa super-heroína se livre das consequências futuras.
O mundo mudou muito e as crianças também. Só uma coisa não mudou: elas continuam a necessitar da presença cuidadosa, reguladora, protetora e dedicada dos adultos” – se faz oportuna a educadora Rosely Sayão. Mudaram as crianças e com elas mudaram as mães. Sim, temos hodiernamente uma relação entre mãe e filho mais íntima, cúmplice, interativa e as crianças recebem estímulos bem além das gerações anteriores.
O desejo da maioria das mulheres é ser bem-sucedida no mercado de trabalho e na família
O desejo da maioria das mulheres é ser bem-sucedida no mercado de trabalho e na família. Pesquisa realizada com mães brasileiras com atividade laboral fora do lar revela que 91% delas acreditam que é possível ser boa mãe e boa profissional. Conciliar a maternidade e a vida profissional requer elevada organização e uma rotina bem estruturada. Uma regra de ouro é não levar problemas pessoais para a empresa e tampouco o estresse do trabalho para dentro de casa. Outros propósitos devem ser implementados: apresentarse por inteira em cada uma das funções, longe da ânsia de ser perfeccionista; negociar na empresa horários mais flexíveis e períodos de home office, até aceitando conquistar menos profissionalmente e assim ter mais tempo para ficar com as crianças. As tarefas de mãe e de profissional devem ser bem distribuídas e, tanto quanto possível, descentralizadas, aliviando a pressão sobre si mesma. Uma nova dinâmica familiar é necessária, com a coparticipação do companheiro, de uma rede de apoio familiar (bem-vindos avós!), de uma boa creche ou escola em período integral. Ser mãe ou ser pai é assumir responsabilidades compartilhadas. Diferentemente da minha geração, em que o pai não chegava perto das fraldas,
hoje a maior parte dos homens assume a pater/mater/nidade com enlevo e cumplicidade que me causa inveja. Modelo para os filhos é o casal que se alterna e se complementa nas funções domésticas: mamadeiras, fraldas, alimentação, banho, contação de histórias, leituras, jogos digitais e ao ar livre, tarefas escolares, desenvolvimento das habilidades e todo o esforço para conciliar as férias e feriados escolares. Independentemente de trabalharem ou não fora de casa, um dos maiores equívocos que as mães cometem é exercer o papel de Mulher Maravilha – e pouco compartilham as tarefas domésticas com o filho –, pois não preparam o “reizinho ou rainhazinha” para a vida adulta permeada de adversidades e frustrações, para a qual se exige autonomia e múltiplas habilidades.
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
Como diretor de escola, conheci muitas mulheres vocacionadas para o lar e dedicadas à educação dos filhos, ótimas mães e merecem a nossa justa homenagem. Outras deixaram o trabalho por alguns anos e retornaram ao mercado. Outras, ainda, exerceram a maternidade e a profissão com equilíbrio e planejamento, embora eventualmente perpassasse em seu coração algum sentimento de culpa. Essa pluralidade e diversidade é que tornam a vida interessante! Ensina um provecto aforisma oriental que Deus, não podendo estar ao mesmo tempo em todos os lugares da terra, criou as mães para ajudá-Lo na árdua tarefa de construir um mundo melhor. Há momentos, sim, de desamparo e desalento no cotidiano de uma mãe. Conforta a mensagem que parafraseio da Oração de São Francisco de Assis: que eu, sendo mãe, aceite mais consolar que ser consolada. Mais compreender que ser compreendida. Mais amar que ser amada.
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cur.sos s.m
AGENDA
CONFIRA O CALENDÁRIO DE CURSOS E PALESTRAS DO SINEPE/PR
CURITIBA CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA SECRETÁRIOS – EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL
JORNADA DE PAIS
Data: 08 e 09/11/2016
Programação:
Horário: 09h.
03/10 • Preocupações com a tecnologia / Cel. Douglas Sabatini Dabul;
Palestrante: Técnicos da SEED.
04/10 • Comportamentos preocupantes na adolescência / Profa. Dra. Magda Branco;
Público-alvo: Secretários escolares. Local: Plenário SINEPE/PR. Inscrições: Cortesia para instituições associadas e R$ 60 para não–associadas. MARATONA DE INCLUSÃO
05/10 • O que vem a ser a indisciplina? / Prof. Dr. Joe Garcia; 06/10 • Como orientar seu filho sobre conflitos e bullying / Prof. Dr. Geraldo Peçanha de Almeida; 07/10 • Comportamentos importantes na primeira infância / Jaqueline Gnata.
Horário: 19h. Programação: 22/08 • Mesa Redonda / Esther Cristina Pereira, Fátima Chueire Hollanda e Dr. Juliano Siqueira;
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Horário: 19h.
23/08 • Marcos do desenvolvimento infantil: quando ficar alerta / Dr. André Luis Santos do Carmo;
Público alvo: Gestores, coordenadores, professores e demais interessados. Local: Plenário SINEPE/PR. Inscrições: R$ 20 para instituições associadas e R$ 40 para não-associadas.
24/08 • Dificuldades na matemática e medidas de intervenção para a escola / Daniella Rosa;
SEMANA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
25/08 • Transtornos mentais mais frequentes na infância e adolescência / Dra. Fernanda Wagner Fredo dos Santos;
Programação:
26/08 • Transtorno específico de aprendizagem da leitura e escrita e medidas de intervenção para a escola / Leandra Felícia Martins; 29/08 • Linguagem em foco: o que esperar e como incluir / Giselle Kubrusly Sypczuk; 30/08 • Alunos com altas habilidades e medidas de intervenção para a escola / Maria Tereza Costa;
Profa. Fátima Balthazar e palestrantes locais. 03/09 • Regional Sudoeste (Pato Branco) Rua Tamoio, 91 - Centro - Pato Branco/PR 17/09 • Regional Litoral (Guaratuba) 24/09 • Regional Oeste (Cascavel) - Av. Paraná, 2361 sala 1101 - 11.° andar - Ed. Felipe Adura. 22/10 • Regional Cataratas (Foz do Iguaçu) Av. Rosa Cirilo de Castro, 463 - sl 02 - Jd. Pólo - Centro. 29/10 • Regional Central (Guarapuava) - Rua Marechal Floriano Peixoto, 1.811 - Sala 161- Centro. 19/11 • Regional Campos Gerais (Ponta Grossa) Rua Comendador Miró, 860 - térreo – Centro. Horário: 13h. Público alvo: Gestores, coordenadores, professores e demais interessados. Inscrições: R$ 20 para instituições associadas e R$ 40 para não-associadas.
17/10 • O que o método montessoriano tem a ensinar para a educação infantil brasileira hoje? Teoria e prática / Prof. Dr. Geraldo Peçanha de Almeida; 18/10 • Música – a educação musical na EI e anos iniciais (o que cantar/ o que ouvir) / Guilherme Romanelli; 19/10 • Um olhar sobre a Educação Infantil de Reggio Emilia / Prof. Dr. Joe Garcia; 20/10 • Dança na Escola / Carmen Machado;
01/09 • Transtorno de aspectro autista e medidas de intervenção para a escola / Dr. Sérgio Antoniuk e Giovana M. S. Campos;
Público alvo: Gestores, coordenadores, professores e demais interessados.
Público alvo: Gestores, coordenadores, professores e demais interessados.
MARATONA DE PALESTRAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL I
Horário: 19h.
31/08 • Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e medidas de intervenção para a escola / Dr. Dérgio Antoniuk e Jaqueline Gnata de Freitas;
02/09 • Mesa Redonda / Esther Cristina Pereira, Fátima Chueire Hollanda e Dr. Juliano Siqueira.
REGIONAIS
21/10 • As experiências vividas nas escolas em San Miniato (Itália): a criança, o ambiente e o protagonismo / Fátima Balthazar.
Local: Plenário SINEPE/PR. Inscrições: R$ 20 para instituições associadas e R$ 40 para não-associadas.
Local: Plenário SINEPE/PR. Inscrições: R$ 20 para instituições associadas e R$ 40 para não-associadas.
SINEPE/PR - R. GUARARAPES, 2028, VILA IZABEL - CURITIBA/PR. MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: 41 3078-6933 - WWW.SINEPEPR.ORG.BR
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en.cí.cli.ca s.f
T / Adriana Brum F / Julio Covello
O SÉCULO
DOS DIREITOS DA TERRA
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O TEÓLOGO, ESCRITOR E PROFESSOR UNIVERSITÁRIO LEONARDO BOFF fala sobre a encíclica do Papa Francisco, Laudato Si, e as relações entre texto papal, que prega a necessidade de um novo olhar sobre o cuidado do planeta Terra, e a educação escolar
É com um mito romano, o da importância do Cuidado e do surgimento do Homem, que o teólogo, escritor e professor universitário Leonardo Boff começou a explicar a importância da Encíclica Laudato Sí, o primeiro documento inteiramente de responsabilidade do Papa Francisco, publicado em junho de 2015, a professores das escolas católicas durante uma palestra em Curitiba. O evento marcou a abertura do segundo semestre letivo de 2016 e foi promovido pela da Anec – Associação Nacional de Educação Católica do Brasil. A escolha de um texto pagão para introduzir conceitos de um escrito religioso adianta a premissa da primeira carta do pontífice: uma mensagem não apenas para os católicos, mas sim para toda a humanidade, destacou Boff. “O título da encíclica é, na verdade, seu subtítulo, ‘Cuidando da casa comum’. E há dois pontos-chave que precisam ser destacados. O primeiro é o cuidado: o cuidado da Terra, que tem de entrar nos processos educativos desde a infância. O segundo é o de casa comum, que é um conceito existencial e modifica totalmente nossa relação para com a Terra”, afirmou o pensador.
Essa mudança é sobre comportamento do ser humano em relação aos recursos naturais do planeta: hoje sabe-se que a Terra é uma rede viva, ao contrário de um pensamento que vigorou desde o século XVI de a Terra como ser inerte. “Essa visão muda nossa relação com ela: não é uma relação de utilização, é uma relação de respeito, como fazemos com nossas mães”, diz. Boff conversou com a reportagem da Revista Escada sobre quais relações o texto do Papa Francisco tem com o ensino escolar: REVISTA ESCADA - No contexto da encíclica, o texto destaca a pergunta “que mundo deixaremos para nossos filhos?”, então, como a escola pode contribuir para a recolocação do homem no ecossistema? LEONARDO BOFF - Essa é a grande questão. A educação como estava sendo feita até agora tem de ser enriquecida em duas dimensões: na da consciência ecológica, que significa conscientizar que o sistema vida e o sistema Terra estão ameaçados. Dar consciência às crianças que vivemos em uma época única, só temos essa casa, não temos outra. A segunda dimensão é que para começar um trabalho de resgate da terra, precisamos cuidar. Cuidar dos nutrientes da terra, não usar demasiado os agrotóxicos, cuidar do ar que a terra respira, não poluir, cuidar do sangue, que são as águas e que estão sendo contaminadas, cuidar do ecossistema de tal forma que ele possa nos dar o que precisamos e também às demais comunidades vivas. Dar condições de aterra manter sua biocapacidade de produzir e reproduzir vida. Ensinar a moderar o consumismo. São aqueles famosos 3R’s: reduzir, reusar, reciclar. Acrescente, rearborizar, rejeitar a propaganda enganosa, respeitar todos os seres vivos. Ou seja, tem de educar para novos hábitos para habitar a terra. Quando o papa insiste que todos os seres estão correlacionados, envolvidos em redes de relações, quer que vençamos o antropocentrismo, superemos essa arrogância de achar que somos o centro do planeta, que a natureza está para nos servir. Ao contrário. Somos um elo da vida, não mestres dela.
RE- Não basta mais à escola ensinar a ler, escrever, fazer contas, preparar para uma carreira... LB - Eu acho que a escola deve cumprir as tarefas básicas, que sempre foram ensinar a compreender, a pensar, a viver, a conviver. Agora, tem de ensinar a cuidar, a ter essa consciência de que nós e a natureza formamos uma totalidade. Não estamos acima da natureza como donos. Estamos ao pé dela, como parte dela. Então, temos de cuidar da Terra, porque senão, vai faltar recursos para nós, para as futuras gerações. Temos de habituar as pessoas a ter uma relação amigável com os animais, com as plantas. Não destruir nada porque cada ser tem valor em trânsito e tem direito de existir. Só temos uma casa para habitar e ela está ameaçada, está em ruínas. Temos de cuidar dessa casa, reconstruí-la. Cada um deve colocar seu tijolinho, ou uma plantinha, cada um faz uma coisa. RE- O Meio Ambiente é um dos temas transversais dos parâmetros curriculares nacionais de ensino. Como trabalhá-lo, nessa perspectiva com uma fundamentação ética, além das recomendações da encíclica? LB - Acredito que não se possa basear essa ética em culturas regionais, na cultura ocidental, ou oriental, ou chinesa, ou hebraica, por exemplo. Tem de estar ancorada na essência do ser humano. E acredito que a categoria “cuidado” foi bem estudada por Heiddeger [filósofo alemão], em que ele é perguntado qual é a essencial do homem e ele diz que é o cuidado. O cuidado é algo que está dentro de nós e temos que desentranhar. Tudo o que cuidamos dura muito mais. O segundo ponto básico é a cooperação solidária. Isso nasce da natureza de seres humanos sociais. Somos seres conviventes, mas hoje estamos vivendo numa sociedade que vive na concorrência, não na solidariedade. Precisamos de relações, de economias cooperativas. Estão renascendo ondas agroecológicas, de produtos orgânicos, que vão criando redes, biorregionalismos. Podemos reduzir pobrezas com
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
essas redes, diminuindo o custo sem transportar esses produtos, fazendo as pessoas conviverem mais. Aí sim se pode pensar em sustentabilidade, respeitando a natureza. Na formação escolar, o biólogo vai explicar as plantas da região, os geólogos vão ensinar a formação do solo da região, quem viveu naquele local antes de nós e como nós acrescentamos algo a partir de nossas experiências ao mundo. RE- Em seus textos mais recentes, o senhor tem falado muito em falta de ética, em corrupção, e por outro lado, em grupos que têm tentado formas alternativas de viver, como movimentos como o slow food, por exemplo. No saldo, há esperança para o planeta? Há tempo para mudança de comportamento? LB - Se o século XX foi o século dos direitos sociais e pessoais, acredito que o século XXI será o século dos direitos da terra, da mãe terra. Essa compreensão esta adjacente em toda a encíclica, que integra as relações sociais entre os povos, a ecologia política, fala sobre como se distribui o poder, de uma ecologia mental, também de uma ecologia espiritual, recobra todos os pontos da vida humana. Assim, acho que há esperança e é possível mudar, desde que nós comecemos agora. Porque o tempo do relógio corre contra nós, o tempo é curto. Pode vir, de repente, ventos extremos, um tsunami coletivo, enorme que pegue todo o planeta e crie convulsões como quando desapareceram os dinossauros. Então, temos que ter cautela, precaução, estar preparados e não destruir as bases físico-químicas que sustentam a Terra. Isto é manter as águas limpas, fundamentalmente, manter as florestas em pé. Apesar das dificuldades, a humanidade não está parada, há uma crescente consciência e dessas novas experiências, muitas delas vindas dos jovens.
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O MITO DO CUIDADO No mito romano, o homem teria surgido das mãos de Cuidado, que o moldou de um pedaço de barro, vindo da Terra. Sua alma, teria sido dada de um sopro do deus Júpiter (o céu). Os três, Cuidado, Júpiter e Terra entram em uma discussão para decidir quem daria o nome ao novo ser. Para decidir a questão, chamam o deus Saturno (utopia). Este resolve ele mesmo nomear o novo ser de “homem”, que significa “húmus”, “terra fértil”. Também determinou que o homem teria a companhia do Cuidado por toda a vida e que após sua morte, devolveria seu corpo à Terra e a alma à Júpiter.
QUEM É LEONARDO BOFF
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Professor emérito de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia. Doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim (Itália) e em Teologia pela universidade de Lund (Suécia). Cursou Filosofia em Curitiba e Teologia em Petrópolis (RJ). Doutorou-se em Teologia e Filosofia na Universidade de Munique-Alemanha, em 1970. Ingressou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos, em 1959 e foi professor de Teologia Sistemática e Ecumênica em Petrópolis, no Instituto Teológico Franciscano. Professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior, além de professor-visitante nas universidades de Lisboa (Portugal), Salamanca (Espanha), Harvard (EUA), Basel (Suíça) e Heidelberg (Alemanha). Em 1984, em razão de suas teses ligadas à Teologia da Libertação, apresentadas no livro “Igreja: Carisma e Poder”, foi submetido a um processo pela Sagrada Congregação para Defesa da Féex Santo Ofício, no Vaticano, condenado a um ano de “silêncio obsequioso”. É autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Ecologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. Em 2001 foi agraciado com o Prêmio Nobel alternativo em Estocolmo (Right Livelihood Award).
SUGESTÃO DE
ca.len.dá.rio subst.
CALENDÁRIO LETIVO 2017 JANEIRO D S T 1 2 3 8 9 10 15 16 17 22 23 24 29 30 31
FEVEREIRO
Q Q S S 4 5 6 7 11 12 13 14 18 19 20 21 25 26 25 25
1 - CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL
D 5 12 19 26
S
Q Q S S 1 2 3 4 6 7 8 9 10 11 13* 14 15 16 17 18 20 21 22 23 24 25 27 28
S
T
Q
Q
S
14 - PAIXÃO/ 16 - PÁSCOA/ 21 - TIRADENTES
D
S 1 7 8 14 15 21 22 28 29
2 9 16 23 30
3 10 17 24* 31
T
Q
Q
T 2 9 16 23 30
D
S
T
JUNHO
Q Q S S 3 4 5 6 10 11 12 13 17 18 19 20 24 25 26 27 31
Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
S
S 1 8 15 22 29
D
S
T 1 6 7 8 13 14 15 20 21 22 27 28 29
T
Q
15 - CORPUS CHRISTI
SETEMBRO
AGOSTO
4 5 6 7* 11 12 13 14 18 19 20 21 25 26 27 28
Q 2 9 16 23 30
D
S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 29 29 30
Q S S 3 4 5 10 11 12 17 18 19 24 25 26 31
S
T
Q
Q
7 - INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
OUTUBRO D S T 1 2 3 8 9 10 15 16 17 22 23 24 29 30 31
Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
1 - DIA DO TRABALHO
JULHO S
S
MAIO
S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23/ 30 24 25 26 27 28 29
D
D
28 - CARNAVAL
ABRIL D
MARÇO
T
NOVEMBRO
Q Q S S 4 5 6 7 11 12 13 14 18 19 20 21 25 26 25 25
12 - NOSSA SR.ª APARECIDA/ 15 - RECESSO / DIA DO PROFESSOR / AUXILIARES
D
S
DEZEMBRO
T
Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
D
S
T
Q
Q
3 4 5 6 7 10 11 12 13 14 17 18 19 20 21 24/ 31 25 26 27 29
S 1 8 15* 22 29
S 2 9 16 23 30
25 - NATAL
2 - FINADOS/ 15 - PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
LEGENDA INÍCIO DOS DIAS LETIVOS DIAS LETIVOS
JAN. 0
PEDAGÓGICO
ALUNOS
FEV. 15
MAR. 22
ABR. 18
MAI. 22
JUN. 20
1.º SEM. 97
AULAS
JUL. 16
DIA SANTO
AGO. 23
SET. 19
OUT. 20
NOV. 19
LETIVO
DEZ. 11
2.º SEM. 108
DIAS
TOTAL. 205
*Total = 205 dias letivos – Não foram computados como dias letivos: 27 de fevereiro, 1 de março, 16 de junho, 8 de setembro, 13 de outubro e 3 de novembro, sugeridos como “dias para permuta”, ficando a utilização destes, a critério de cada instituição de ensino.
A L ER TA MO S PA R A O SEGUIN T E: 1 . Não estão previstos os feriados municipais. 2 . Não deverão ser computados como dias letivos os dias utilizados para exame final. (LDB Art. 24, Inciso I). A instituição de ensino é obrigada a cumprir no mínimo a carga horária de 800 horas e 200 dias letivos. (LDB Art. 24, Inciso I). 3 . Permuta de dias (sugestão) – A instituição de ensino poderá permutar tais dias com o corpo docente, desde que respeite o horário e jornada contratual de cada professor. Os dias permutados deverão constar obrigatoriamente no calendário letivo oficial da instituição de ensino. 4 . Considerar a Deliberação 02/2002 - CEE, que trata sobre a inclusão, no período letivo, de dias destinados a atividade pedagógicO "Art. 3.º - pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também, em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo." Obs.: As atividades pedagógicas (10 dias) poderão ser distribuídas durante o ano letivo a critério da instituição de ensino.
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UM MOSQUITO NÃO É MAIS FORTE QUE UM PAÍS INTEIRO. Fevereiro/2016
Combata o mosquito periodicamente:
Tampe os tonéis e caixas-d’água.
Mantenha as calhas sempre limpas.
Deixe garrafas sempre viradas.
Coloque areia nos vasos de plantas.
Retire sempre água dos pneus.
Mantenha a lixeira bem fechada.