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Editorial DIVULGAÇÃO
Expediente Ano XIII - # 155 - Julho de 2014
Conceitual - Publicações Segmentadas www.revistaplasticosul.com.br R. Vicente da Fontoura, 2629 - Sala 03 CEP: 90640-003 - Bairro Petrópolis Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticosul@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Redação: Brigida Sofia Consultor de Redação: Júlio Sortica Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
Filiada à
Mostrar para vender, comprar para ganhar
O
s tempos difíceis desafiam a capacidade do ser humano em ser criativo, perseverante e ousado. Afinal, vencer desafios é uma tarefa que existe desde os primórdios da humanidade, mas na era moderna as dificuldades surgem a cada momento. É preciso enfrentá-las sem medo, como fazem os promotores, organizadores, expositores e visitantes da Interplast 2014, evento que ocorre nos anos pares em Joinville, Santa Catarina, e a cada edição ganha conceito, adesões e oferece oportunidades aos players da cadeia do plástico. Tanto que nesta edição estão confirmadas cerca de 550 marcas, o que torna o evento um dos mais importantes da América do Sul. E para tornar a feira ainda mais atraente e completa, os eventos paralelos são de extrema importância e convidam os empresários a comparecer. Assim, o Cintec - Congresso de Inovação Tecnológica comemora 15 anos com uma programação fantástica, abordando temas interessantes para vários setores. Há, ainda, o EuroMold Brasil em sua segunda edição, valorizando de forma adequada o setor de ferramentaria e moldes, tão importante para a indústria do plástico. E para completar, nesta edição haverá também a 1ª Rodada de Negócios. Enfim, um evento completo. O foco da feira é promover o relacionamento entre todas as partes para gerar negócios. Assim, quem vai expor precisa mostrar novas tecnologias e processos para atrair as indústrias de transformação, apresentar as novidades e convencê-las adquirir equipamentos que tornarão as empresas mais competitivas. E estas certamente vão avaliar as vantagens que uma nova máquina, moderna e com muitos recursos, pode proporcionar econonia de energia, redução de ciclos, melhor performance geral e produtos mais bem acabados para vender mais e lucrar. Mesmo que o Brasil viva um clima de indecisão num período pré-eleitoral, não adianta ficar pensando que talvez seja melhor se ganhar o candidato A, B ou C. Se os empresários não forem criativos, perseverantes e ousados, pouco vai mudar, ganhe quem ganhar. É preciso sim, continuar reivindicando por uma reforma tributária, por um controle de gastos internos, por um legislativo mais eficiente e por uma política industrial. Esse é o item que revela a perseverança. Ser criativo o setor está sendo, ousado então, nem se fala, pois organizar uma feira desse porte é um ato de coragem, mas certamente o balanço final mostrará bons resultados e a recompensa a todo o esforço. Boa feira a todos participantes!
ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:
Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 6 > Plástico Sul >>> 6 > Plástico Sul >>>
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Inovação é prioridade na ABRE A
embalagem em suas diversas modalidades faz parte da vida de todos. E para fomentar o desenvolvimento do mercado e das atividades de seus associados nos âmbitos nacional e internacional foi criada em 1967 a ABRE – Associação Brasileira de Embalagem. A entidade sabe que é preciso evoluir com o mercado e destaca-se por uma estratégia diferenciada e única. Ela possui uma plataforma de ações baseada em quatro pilares: Integrar, Informar, Representar e Fazer Parte. Estes pilares direcionam a forma da associação de atuar e se comunicar. A receita obtida pela indústria de embalagens em 2013 foi de R$ 51,8 bilhões, superando os R$ 46,7 bilhões gerados em 2012 e a projeção para 2014 é crescer 1.5%. No comando dessa entidade que hoje conta com 215 empresas associadas, pela primeira vez está uma mulher: Gisela Schulzinger. Formada pela ESPM e pós-graduada em Ciências
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PlastVipGisela Schulzinger
do Consumo Aplicadas também pela ESPM, atua na área de design há mais de 25 anos. Trabalhou em algumas agências de design e, em 1998, fundou a sua própria empresa, a Haus Design. Hoje é sócia da Pande, agência especializada em desenvolvimento de projetos de Branding e Design Estratégico e Inovação. Seu currículo registra participações no Conselho Consultivo da ABRE, diretora da ABEDESIGN e delegada da Comissão de Design do Brasil no Festival de Cannes. Além de sua atuação empresarial, também tem atividade acadêmica como professora do curso de Graduação em Design, da ESPM, e do MBA em Marketing da HSM Educação. Atua como palestrante nacional e internacionalmente, é jurada de prêmios e concursos e contribui regularmente com artigos e entrevistas para blogs, jornais e revistas. Nesta entrevista exclusiva ela comenta sobre seus conceitos, planos e ideias para dinamizar a ABRE.
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PlastVipGisela Schulzinger DIVULGAÇÃO
A questão principal é dar fomento à inovação real, não apenas o discurso, diz Gisela
Revista Plástico Sul - Qual a sua ideia de gestão para e a ABRE nesse mandato? Qual o foco, a prioridade? Gisela Schulzinger - Nosso plano é manter o trabalho que a entidade vem fazendo e que tem sido muito bem feito por todas as gestões que me antecederam. Eu acompanho esse processo como integrante do Conselho. A questão principal é dar fomento à inovação real, não apenas o discurso, mas estimular, motivar as empresas. Não é estimular apenas o aspecto tecnológico, mas o pensamento empresarial. Vamos tratar de processos, modelos de negócios, uma abertura de visão. Temos que tratar do aumento da competitividade. Na verdade, estas questões não estão separadas, mas a empresa que não se preparar vai ficar fora. Tornar-se competitiva é uma tendência mundial. Plástico Sul - O fato de uma mulher assumir a presidência da ABRE implica em alguma mudança radical na condução da entidade? Gisela Schulzinger - O foco da ABRE independe desse fato. Não imaginava que esse assunto fosse tão abordado, mas o apoio que recebi foi positivo. Como disse, esse fato não muda o foco, muda a visão. A mulher vê o mundo de outra forma, um mundo que é diverso, com diferenças de credos, de raças... Acredito que estas questões se complementam. Existe sim, uma expectativa de cobrança pelo fato de 10 > Plástico Sul >>>
uma mulher estar no comando, mas isso também não é novo na ABRE. Temos uma excelente profissional na gestão, a Luciana Pellegrino, que é diretora executiva da entidade. A mulher tem uma característica de não se render às exigências. É mais ousada, se joga mais ao trabalho. Isso é positivo. E eu, no processo de indicação, tinha o perfil exigido, de alguém que vem para agregar uma nova visão que se complementa. Plástico Sul - A ABRE promove o Café da Manhã, o Encontro Comitês, o Prêmio ABRE, o Fórum Estratégico de Design e o Congresso. O que está sendo bem desenvolvido e o que precisa ser aprimorado em termos de ações e gestão? Gisela Schulzinger - O objetivo é aprimorar o que vem sendo feito, mas com novos projetos e não o que já existe. Serão novas experiências, outros exemplos, olhar para outros acertos fazer um cruzamento. É trazer para nossos associados ideias de sucesso. Realizar missões empresariais em formato diferenciado. É pensar em outras atividades, com novos formatos e perspectivas, um arejamento do empresário. Por exemplo, uma viagem ao Vale do Silicio. Um dos pontos principais é sobre se fixar apenas na concentração de recursos e de tecnologia. Mas são pessoas que são ousadas, mas é preciso ser tolerante ao erro, pois isso faz parte do processo. É base da cultura das empresas entender que podem criar, inovar. Desenvolver algumas ações que fomentem a atitude mais inovadora, que ajude na competitividade. Plástico Sul - É o caso do Café da Manhã ABRE? Gisela Schulzinger - O Café é uma ótima ação, deve ter uma mudança de formato. Vamos abrir novas perspectivas, pois, muitas vezes, pequenos movimentos resultam em grandes mudanças. Plástico Sul - O fato de ser executiva de uma agência também é uma quebra de paradigma na ABRE, uma vez que tradicionalmente a presidência sempre foi exercida por líderes vindos da indústria. Isso significa que haverá uma mudança de foco? Gisela Schulzinger - É por aí. Não o design por si. Não só estética. É mais do que isso. O fato de estar em uma agência provoca uma abertura para a inovação. Na Alemanha, vários engenheiros são ligados ao design. Quem mexe com design tem uma visão mais sistêmica, mais holística. Quando pensa num fato tem vários impactos. O todo é composto pelas partes. Cada um tem seu foco, mas precisamos conversar, ter um olhar lateral. Plástico Sul - Foi divulgado que a nova gestão trabalhará para reforçar o papel fundamental do design como um diferencial competitivo e estra-
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PlastVipGisela Schulzinger mos com o mesmo fim. Já temos um bom relacionamento e muitas empresas fazem parte da ABRE. Essa relação é um privilégio. Plástico Sul - Como a ABRE avalia o papel das embalagens e a sustentabilidade e preservação do meio ambiente? Gisela Schulzinger - Cada setor tem seus projetos e missões. E apoiamos ações até bem mais específicas, como o Pacto Setorial sobre o descarte seletivo. Fazemos um estímulo à simbologia do descarte seletivo. Este é um processo que está bem avançado. É uma das boas ações, existe um Comitê de Sustentabilidade, inclusive com site. Afinal, o planeta é nosso e todos têm um papel fundamental, a responsabilidade é de todos.
Em evento: Gisela (D) com Heloisa Cassone, da Avery Denisson e Cardoso, da Verallia
tégico para as empresas. O que isso significa na realidade? Gisela Schulzinger - É mais no sentido da orientação, do pensamento. Não é fazer a apologia do design. Plástico Sul - De que forma as embalagens influenciam a preferência do consumidor? Mais pelo visual ou por sua eficiência e praticidade? Gisela Schulzinger - Pelas três coisas. E o equilíbrio das três. A ergonomia resolveu o problema da estética. É preciso passar as informações, não subestimar. É um conjunto estrutural. A embalagem é um ponto importante de contato. Faz parte da construção da marca na relação com o consumidor. O consumidor é “bem educado” em relação à exigência. A competitividade obrigou as indústrias a evoluir e trouxe o consumidor para um nível altíssimo de exigência. Plástico Sul - No caso das embalagens que usam plástico como principal componente, em que nível está o setor no Brasil? Gisela Schulzinger - Está num nível ótimo. Não só o plástico, mas todos devem evoluir. Manter a linha de crescimento e não apenas tecnológico. Plástico Sul - Há algum plano de estreitar relacionamento com entidades setoriais do plástico (Abiplast, Abief, Abipet) e de outros segmentos também em busca de novas soluções? Gisela Schulzinger - Como informação, fui mediadora de um evento da Abief. Certamente vamos estreitar as relações. É sistêmico, fundamental. O plástico não é um elemento sozinho. Todos trabalha-
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Plástico Sul - Comente sobre o desempenho do setor em 2013 e uma projeção de crescimento para 2014? Gisela Schulzinger - O estudo “A indústria de embalagem em 2013 e perspectivas para 2014” apresentado no Café da Manhã ABRE com a participação de Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou o balanço setorial do setor. O estudo, realizado pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) / FGV (Fundação Getúlio Vargas) revelou que a receita obtida pela indústria em 2013 foi de R$ 51,8 bilhões, superando os R$ 46,7 bilhões gerados em 2012. A produção da indústria de embalagem apresentou um crescimento de 1,41% em 2013. A previsão de crescimento para 2014 é de 1,5%. Em agosto teremos o balanço do primeiro semestre. Plástico Sul - Existe alguma ação ou medida que o Governo Federal poderia tomar que beneficiaria mais o setor? Qual? Gisela Schulzinger - São várias, mas principalmente entender o esforço das associações com as suas solicitações. Em todas existe as questões dos tributos, tecnológicas e de incentivos da FINEP e BNDEs. E também diminuir a burocracia. Nesse sentido de país, o projeto mais impressionante é o da Coréia do Sul, que tem um projeto de país. Todos têm que estar no processo e não dar incentivo apenas à indústria automobilística, alimentícia e de móveis. A base começa na educação. O Governo tem feito algumas coisas, algumas iniciativas, mas é uma questão de planejamento e continuidade.
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EspecialInterplast 2014
Interplast chega à sua oitava edição entre 18 e 22 de agosto em Joinville.
É tempo de fazer negócios
S
ão grandes as expectativas de bons negócios. A planta da edição de 2014 está 100% ocupada desde o mês de fevereiro e teve fila de espera de empresas querendo estar no evento. Consolidada como principal ferramenta de negócios do setor plástico na América Latina em anos pares, a Interplast 2014 traz novidades, como mais eventos paralelos e muitos lançamentos. O momento é mesmo especial. Realizada em um período econômico frágil, e ainda entre uma Copa do Mundo no Brasil e as eleições
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presidenciais, é na Interplast que os integrantes do setor plástico apostam colher melhores resultados. Tanto é que desde o início de 2014, a feira estava toda comercializada. E a exposição promete bons frutos. Maior feira do setor plástico do sul do Brasil e a maior da América Latina fora de São Paulo, conta com uma área física de 20 mil m2 que abriga cerca de 550 expositores entre fabricantes de matérias primas, máquinas, equipamentos, moldes e produtos transformados, e a expectativa é receber um público de aproximadamente 30 mil visitantes.
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EspecialInterplast 2014 DIVULGAÇÃO
Albano Schmidt, presidente do Simpesc, destaca a importância do evento para o setor
São empresas de sete estados brasileiros e internacionais (Alemanha, China, Taiwan, Itália, EUA, França, Coréia e Portugal) a participar como expositores. Assim, os visitantes vão conhecer novos produtos nacionais, além do que foi lançado pelas empresas estrangeiras na feira K no último ano na Alemanha. A previsão de negócios da Interplast 2014 deve superar os R$ 480 milhões da última edição, devido à realização da primeira Rodada de Negócios do Setor Plástico, evento paralelo, e também por conta da formação de um novo polo automotivo na região com a BMW em Araquari, que traz a necessidade de investimentos, máquinas e equipamentos, além de matéria-prima para as empresas da cadeia, aponta a organizadora Messe Brasil. Outros eventos simultâneos importantes são o Cintec Plásticos - Congresso de Inovação Tecnológica – veja matéria dos 15 anos nesta edição - e a 2ª EuroMold BRASIL, que ganhou projeção nacional como o único evento no Brasil voltado para os construtores de moldes e ferramentas, design e desenvolvimento de produtos. “Este ano a feira estará bastante focada em design de produtos, protótipos e em engenharia de produtos”, diz o diretor da Messe Brasil Richard Spirandelli. “A Messe Brasil investiu na divulgação internacional participando de feiras do segmento na Europa, o que trouxe visibilidade para o evento e para a região onde a feira acontece. Os expositores estrangeiros vêm conhecer nosso mercado e 16 > Plástico Sul >>>
buscar parceiros locais, além de fechar negócios. Muitos não conhecem o Sul do Brasil e quebrar o paradigma de um evento que não é em São Paulo é muito difícil. No exterior, trabalhamos o marketing voltado aos expositores na Europa e na Ásia e num segundo momento voltado para visitantes da América do Sul, trazendo países vizinhos para comprar máquinas, equipamentos e insumos”, afirma Spirandelli. Na Região Sul, Santa Catarina se encontra estrategicamente entre os dois estados e, à proximidade natural do Paraná, junta-se a possibilidade do vôo direto Porto Alegre-Joinville, fator que deve impulsionar visitas provenientes do Rio Grande do Sul, comentam fontes do setor. “A Interplast acontece de dois em dois anos e é um evento importantíssimo para o transformado de material plástico, principalmente para as nossas representadas e associadas. Tendo em vista que a feira fica em Joinville, e próxima às nossas associadas, a expectativa é grande e a participação pode ser bem programada e com um custo muito baixo de deslocamento”, explica Albano Schmidt, presidente do Simpesc (Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado de Santa Catarina). “Praticamente a feira acontece no mesmo local e da mesma forma como tradicionalmente é programada. A diferença (da edição 2014) é que os pavilhões estão modificados e agora existe uma estrutura bem montada para o congresso CINTEC e para os mini cursos gratuitos”, opina o dirigente.
Momento de oportunidades
Schmidt ressalta que “na Interplast, seremos surpreendidos pelo lançamento de tecnologias e produtos inovadores. É uma oportunidade ímpar para consolidar marcas, para nos dedicarmos ao intercâmbio de ideias e à busca pelo conhecimento. Vamos nos unir para fortalecer o segmento de plásticos no Brasil. Focar a criatividade como o nosso diferencial, como estratégia de negócio. Precisamos nos reinventar, dia-a-dia, superar nossos limites”. Ele aponta que o setor tem muitos desafios pela frente. “Um deles é a Política Nacional de Resíduos Sólidos que, em pouco tempo, será uma norma para todos. Precisamos ficar atentos e nos adequar”. Além disso, avalia o dirigente, como a maioria das empresas se posiciona como um meio entre um segmento gigantesco, como o petroquímico, e outros igualmente grandes, como o alimentício, eletroeletrônico, automobilístico e de construção civil, para fortalecer o setor plástico é necessário promover o crescimento dos segmentos demandantes, desonerar o investimento, reduzir o custo de capital e melhorar a forma como os
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EspecialInterplast 2014
Spirandelli, da Messe, diz que há um incremento da produtividade nas máquinas e equipamentos
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tributos são cobrados. “É preciso também melhorar as estradas e reduzir os custos de energia. Com um apoio maior à pesquisa e inovação e criação de excelência para formação da mão de obra, o setor pode e vai crescer muito”, acrescenta e comenta
que o público da região está ávido por novidades, por conhecimento e valoriza a oportunidade de interagir com fornecedores e fabricantes. E os expositores querem atingir este público, que engloba desde parceiros já consolidados até potenciais clientes. “Quem visita quer aproveitar este momento para também conhecer o que os expositores estão trazendo, consolidar parcerias e gerar novas oportunidades”, garante Schmidt. Para Spirandelli, a cada edição se verifica um incremento da produtividade nas máquinas e equipamentos expostos na feira, com ciclos mais rápidos de produção ou com consumo menor de recursos como energia elétrica. “Esta vem sendo a tônica das últimas edições da Interplast e deve manter-se nesta edição. Em relação a matérias-primas, temos visto plásticos biodegradáveis e matérias-primas ecológicas. Vale destacar ainda a busca constante pela conscientização da reciclagem do plástico em todos os seus processos de utilização”, comenta. A Interplast tem promoção e realização do Simpesc e apoio da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) e da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).
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EspecialInterplast 2014 ABIPLAST destaca a importância da região
Apoiadora do evento, a ABIPLAST estará presente na Interplast 2014. Na feira, a ABIPLAST ocupará o estande 90/corredor B, onde faz participação institucional com a apresentação do conjunto de iniciativas empreendidas no sentido de apoiar o setor. Nesse sentido, a entidade desenvolve ações estruturantes visando melhorar as condições de mercado com programas para qualificação de mão de obra, melhoria da gestão empresarial, incentivo à inovação e ações voltadas ao meio ambiente. De acordo com a ABIPLAST, a região sul do País é estratégica para um evento como a Interplast, porque concentra 27,6% das 11,7mil empresas transformadoras de plástico brasileiras. São 3.226 empresas, que empregam mais de 94 mil pessoas, o que representa quase 5% do total de emprego gerado pela indústria de transformação na região.
Estande coletivo do Simpesc
Onze empresas vão ocupar o espaço de 124 m² reservado pela Messe Brasil para o estande coletivo do Simpesc na Interplast 2014. São elas: Tecnoperfil, Implatec, Plasbohn, Homeplast,
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Plastibel, Ambiental, Conexões Especiais do Brasil (CEB), Total Pet, Nord West, Mantac e Plastibor. “A presença da entidade e de empresas associadas na Interplast é de fundamental importância para divulgar a expressão do mercado plástico. É através dos projetos realizados pelo Simpesc que as empresas associadas podem se desenvolver e capacitar os seus profissionais, com maior integração, troca de experiências e menor custo. Participando da feira as empresas associadas terão maior visibilidade para contatos e para futuras parcerias, divulgando os serviços e produtos, bem como prospectando novos negócios”, comenta Schmidt. Aos associados, a cotização possibilita reduzir a quantidade de pessoas da empresa envolvidas com o evento, possibilitando também a participação em um estande de maiores proporções e que atrai perfis diferentes de público, com maior possibilidade de prospecção de negócios, afirma o executivo. Além do subsídio financeiro do Simpesc, o assessoramento durante o evento é um diferencial. “Este é um dos momentos em que as associadas consideram a importância e a força da união sindical e também a relevância de serem representadas por um sindicato organizado e atuante como é o Simpesc”, afirma Schmidt.
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EspecialInterplast 2014
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Rodada de negócios terá 11 empresas âncoras
A
s rodadas de negócios nas feiras ganham cada vez mais importância e os resultados já foram comprovados. Elas têm a missão de criar oportunidades para as empresas de todos os níveis e de diferentes atividades para ampliar as relações de
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fornecimento e oferta de produtos e serviços. Nesta primeira edição, a organização estima que sejam realizadas mais de 200 reuniões entre empresas compradoras e fornecedores. Krona, Taschibra, Docol, Plasticoville, Schulz, Kavo, Tigre, Brasil Mundi, Comil Silos e Se-
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EspecialInterplast 2014
Christian Dillmann, da Abinfer, acredita que o segmento deve crescer 50% em relação a 2013
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cadores, NewtecheSantaClarasão as empresas confirmadas como âncoras da 1ª Rodada de Negócios do Setor Plástico, que ocorrerá em paralelo àInterplast. Como segundo maior mercado de plásticos da América do Sul, a região Norte de Santa Catarina possui número expressivo de marcas mundiais produzindo para as mais diversas aplicações. São produtos para as indústrias automobilística, de eletrodomésticos, construção civil, moveleira, de cosméticos e higiene pessoal, embalagens e farmacêutica. Neste cenário, será realizado o evento nos dias 19 e 20 de agosto, das 14h30 às 20 horas na sala Hortência, na Expoville, em Joinville (SC), e conta com o patrocínio do Banco do Brasil. A realização é da Bolsa de Negócios e Subcontratação de Santa Catarina, em parceria com a Messe Brasil, o Simpesc (Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado de Santa Catarina) e o IEL/SC.
EuroMold BRASIL impulsiona o setor
Os transformadores têm mais um mo-
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EspecialInterplast 2014
Denise Dias, do Simpep, ressalta que a Interplast tem muito a oferecer aos transformadores do Paraná
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tivo forte para visitar a Interplast: a segunda edição da EuroMold Brasil. Há 21 anos a DEMAT organiza a EuroMold na Alemanha que é a maior feira de desenvolvimento de produtos no mundo. A edição de 2012 reuniu cerca de 1.500 expositores de 38 países, e 55.965 visitantes de 92 países. O evento parte do
conceito de que trabalhar em conjunto permite que o desenvolvimento de produtos aconteça de forma mais rápida e eficiente, economizando tempo e dinheiro. Desse modo, une em um único evento, construtores de moldes, engenheiros de manufatura, designer industriais e de engenharia, gerentes de produtos, compradores, e executivos industriais, para desenvolver o mercado como um todo. A convicção das ferramentarias de que as montadoras Fiat, Volkswagen e General Motorsvão fazer seus pedidos de moldes com empresas brasileiras em 2014 surge como alívio para o setor, que estava perdendo encomendas para suas concorrentes asiáticas no anopassado. O segmento deve crescer 50% em relação a 2013, calcula o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentaria (Abinfer), Christian Dihlmann. O Inovar-Auto vai impulsionar as vendas. Desde que foi anunciado,em outubro de 2012,o programa de incentivo atraiu R$ 8,3 bilhões em investimentos para o País, mas os impactos até agora foram pequenos. O principal entrave para a concessão de crédito
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EspecialInterplast 2014 é a falta de certidão negativa das empresas. Este é um problema que afeta 95% delas.
Estande, missões ou visitas individuais
O Simpep - Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná estará representado no evento por meio de seus associados e membros da diretoria. “A Interplast oferece aos transformadores do Paraná a oportunidade de compartilhar soluções e conhecer novas tecnologias, aproximando toda a cadeia produtiva de seus mercados. Trata-se de um ambiente de negócios e de interação entre empresários e lideranças deste segmento. Acreditamos que a localização da feira colabore para facilitar o acesso de empresários de toda a Região Sul, entretanto, o evento já se tornou uma referência nacional e até internacional, com delega-
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ções e expositores do mundo todo”, comenta a presidente do Simpep Denise Dybas Dias. No estande coletivo do Simplás - Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho, com apoio do governo do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), sete empresas de Caxias do Sul e Farroupilha mostrarão seus lançamentos e inovações em produtos, equipamentos e serviços: Matripeças, Norb, Nova, Perfilisa, Polifibras, Sul Pet e Travi Plásticos. O Sinplast-RS - Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul se faz presente apoiando financeiramente associados que visitem Interplast. O presidente Edilson Deitos comenta que o vôo entre Porto Alegre-Joinville é um facilitador que incentiva mais visitações.
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EspecialInterplast 2014 Expositores
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Muitas novidades
Amut-Wortex apresenta novas linhas de extrusoras com saída dupla rosca contra-rotante
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ntre cerca de 550 marcas de produtos destinadas a cadeia do plástico, algumas empresas destacam-se pelos lançamento de novidades em tecnologia e processos. Confira a seguir os destaques de alguns expositores, mas não deixe de visitar todos os estandes na Expoville.
AMUT-WORTEX
Com investimentos contínuos para atender a indústria plástica nacional, a Amut-Wortex, fruto da parceria da empresa brasileira Wortex com italiana Amut, traz novas linhas de extrusoras com saída dupla rosca contra-rotante para produção simultânea de dois tubos de PVC e de chapas e filmes (Flat Die ou matriz plana). A nova extrusora tem capacidade para produzir de 600 a 700kg/hora de tubos de PVC com diâmetros que vão de 20 a 125 mm. Entretanto, a Amut-Wortex está capacitada para produzir tubos de PVC de até 1,20m de diâmetro, de polietileno até 1,60m e vários outros tipos de tubos para aplicações para a indústria médica, automobilística, entre outros setores do mercado. “Já a função do Flat Die ou matriz plana é distribuir a massa plastificada que está sendo enviada pela extrusora, formando, na saída, uma camada de 32 > Plástico Sul >>>
material uniforme, onde a espessura e a largura são condizentes com as dimensões de saída do Flat-Die. Esta ferramenta é própria para o processamento de materiais como PVC, ABS, PP, PE, PC”, explica Paolo de Filippis, diretor geral da Wortex. Com investimentos de R$ 4 milhões, que envolvem a ampliação da fábrica em Campinas (SP) e aquisição de maquinários, o grupo italiano Amut acredita no potencial do Brasil e na alta capacidade tecnológica e de produção da Wortex para expandir seus negócios. “A partir da Itália, a Amut exporta 90% da sua produção para os mercados europeu, norte-americano e asiático. Encontramos na Wortex o parceiro ideal para tornar realidade a manufatura e distribuição dos nossos produtos, a exemplo, desta linha de extrusão com dupla rosca contra-rotante com produção simultânea de dois tubos, ideal para produção de tubos pequenos e médios para os setores da construção”, explica Angelo Milani, diretor comercial da Amut.
AX PLÁSTICOS
Durante sua quinta participação na Interplast, a AX Plásticos divulga equipamentos de transformação em pequena escala. Eles fazem parte da linha de produtos voltados para laboratórios acadêmicos ou industriais da empresa. Entre estes, cabe destacar a extrusora dupla rosca corrotante com roscas de 16 mm de diâmetro com diversas possibilidades de linha de frente, ideal para pesquisas com materiais compostos e blendas, além de mini extrusoras mono roscas, injetoras, sopradoras e até micronizadores, todos compactos e econômicos. “Nossos equipamentos para laboratórios possuem como grande diferencial suas dimensões, que além de economicamente vantajosas em pesquisas ou em desenvolvimentos industriais, tornam o processo de desenvolvimento de materiais mais sustentável, já que o valor de investimento em matéria prima, energia elétrica, espaço e tempo é reduzido em torno de 5 vezes de acordo com o tipo de equipamento e de pesquisa”, aponta o sócio administrador da empresa Douglas Amorim Paiva. Os equipamentos da AX Plásticos estão instalados em laboratórios dos mais diversos ramos do setor plástico, desde fabricantes de resina, como Braskem, Rionil, Karina, M&G
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EspecialInterplast 2014 DIVULGAÇÃO
Arburg: máquina totalmente elétrica da série EDRIVE (470E 1000-290) junto com o robô Multilift
Rodhia, até transformadores como BoxFlex, Xalon Suturas e Idex.
ARBURG
A Arburg vai apresentar em sua 7ª participação na Interplast uma máquina totalmente elétrica
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da série EDRIVE (470E 1000-290) com 100ton força de fechamento junto com o robô Multilift select 6kg . O Multilift, robô cartesiano de três servoeixos, produto própio da Arburg é totalmente integrado no comando Selgogica. O sistema vai produzir copos de degustação num molde de 8 cavidades da RK Ferramentaria / Colombo PR, num ciclo de aprox. 6.0seg., apôs da injeção o robô vai estacar os copos numa esteira. “O comando do robô integrado no comando da máquina elétrica permite o movimento simultâneo dos eixos da máquina com o robô. Por exemplo os eixos "Y" e "X" do robô podem entrar na área do molde durante o movimento da abertura, isto reduz o tempo do ciclo em comparação de uma interfase serial ( ie. Euromap 12 ou 67 ) . Durante a feira vamos mostrar o efeito do aumento da produtividade e o impacto (redução ) no custo da peça produzida”, explica o diretor da Arburg no Brasil Kai Wender.
BATTENFELD-CINCINNATI
O foco da Battenfeld-Cincinnati será a eficiência energética, equipamentos de alta performance para produção de tubos, perfis e chapas. A empresa oferece aos seus clientes uma ampla série de linhas completas para extrusão, com mono e dupla
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EspecialInterplast 2014 DIVULGAÇÃO
A BY Engenharia apresenta produtos com tecnologia GALA Industries, dos Estados Unidos
para tubos mono e dupla camada funcionam com “EAC – efficient air cooling”, sistema interno de refrigeração e uma inovação, sistema ativo de refrigeração da massa. Isto aumenta a qualidade do tubo e reduz drasticamente a deformação, que o torna ideal para produção de tubos de grandes diâmetros com espessura de paredes elevadas.
BRASFIXO
rosca até cabeçotes e equipamentos periféricos, optimizados para economia de energia, baixa manutenção e alta performance. Estão disponíveis também co-extrusoras como opcional para produção de tubos e perfis. No último ano, uma linha de co-extrusão para tubos de alta pressão de duas camadas com “output” de 750kg/h com velocidade de 0,93m/min foi apresentada em produção. A linha era formada de uma extrusora uniEX, uma solEX, cabeçote helix 250-3 VSI-T+, periféricos Battenfeld-Cincinnati e o sistema de desumidificação da Labotek. Com esta configuração, durante a produção alcançou-se uma economia de energia de 30%. Cabeçote helix VSI-T+
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A Brasfixo vai expor o Sistema de Movimentação Rápida smr-(a) para troca de ferramentas em prensas, que é ideal para prensas de moldagem, estamparia e outras ferramentas/molde/estampos. Existe a facilidade para introdução e retirada de ferramenta na prensa, a dispensa do esforço do operador, condição ideal para movimentação de ferramentais e capacidade para até 80ton. Também na feira estará o Sistema de fixomolde troca rápida de molde, que é ideal para máquinas injetoras e sopradoras até 5000ton e moldes até 70ton. São vantagens o prendedor para troca-rápida para moldes; a aplicação em injetoras de aluminio e plástico, placa com rosca ou canal tipo "t"; a redução de set-up e aumento de produtividade; a eliminação de chaves, prolongadores, porca sextavada, arruela e esforço físico; a fixação a qualquer altura de molde com abas ou rasgo lateral; a dispensa de padronização; o fornecimento conjunto completo com montagem no local; a agilidade de limpeza e tempo reduzido; e o trabalho sem pressão.
BY ENGENHARIA
A empresa apresenta um sistema de granulação imersa em água de fabricação local pela BY ENGENHARIA, porém com tecnologia GALA INDUSTRIES dos Estados Unidos. “A expectativa com relação ao evento é sempre muito boa. Consideramos a
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EspecialInterplast 2014 DIVULGAÇÃO
A Carnevalli vai apresentar a nova linha de extrusora SmarFlat para laminados ou chapas
até 240 Kg/h com baixíssimo consumo de energia, informa a empresa . Nesse equipamento será feito o lançamento do novo anel de ar Carnevalli, um novo dispositivo que diminui a variação de espessura e torna a distribuição do ar muito mais uniforme. Esse anel também contará com um novo inserto (redução) com três regulagens, uma novidade no mercado nacional. O outro equipamento é uma nova linha de extrusora para laminados ou chapas em PP, HIPS, PEAD, PEBD, PET etc, denominada SmartFlat. “Um conceito inovador em máquinas planas, com alta produção e baixo consumo de energia, facilidade de operação, pois conta com um novo software de comando que funciona como um supervisório de toda linha. Esse equipamento possui bomba de engrenagem alemã, calandras posicionadas a 45 graus e cabeçote plano com Smart Gap, uma solução rápida para abertura e fechamento da saída de material”, explica o diretor Wilson Carnevalli Filho.
CEB
Interplast a segunda melhor feira neste segmento no Brasil. O mercado está muito parado este ano e nossa motivação para esta feira é muito grande em poder receber os amigos, clientes e possíveis futuros clientes da região Sul / Sudeste”, comenta Marco Antonio Gianesi.
CARNEVALLI
Nessa edição a Carnevalli apresentará duas linhas: Linha de extrusão Polaris Plus 65, que hoje é o carro chefe, um equipamento muito completo, versátil, robusto e com o melhor custo de produção por Kg produzido, ou seja, esse equipamento produz
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A CEB - Conexões especiais do Brasil vai apresentar na Interplast conexões especiais em PVC, nas linhas PBA, PBS, DEFOFO, IRRIGA, COLETOR, ESGOTO, e ROSCÁVEL. “A nossa estratégia para feira, é a apresentação das peças com alta qualidade que são moldadas e que estarão expostas ao visitante/futuro cliente”, comenta Daniela Oliveira, do departamento comercial.
CROMEX
A Cromex, que atua no mercado de masterbatches e de distribuição de termoplásticos, participará pela 8ª vez apresentando suas linhas de produtos, entre eles os masterbatches de cores, aditivos, líquidos e a nova linha Microcolor®, desenvolvida para rotomoldagem, uma novidade da Cromex. Duran-
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DIVULGAÇÃO
EspecialInterplast 2014 Extrusão Brasil destaca a extrusora contra rotante modelo DR 67:22 para várias aplicações
ção em Santa Catarina, uma vez que se trata de um importante mercado para a Cromex”, completa.
DEB'MAQ
A DEB'MAQ estará presente expondo três máquinas: Injetora DW 90, Fresadora CNC Petrus 50100, Fresadora Ferramenteira FVF 2500. O destaque é para a Injetora DW 90, máquina desenvolvida com design arrojado, a construção mecânica e a estrutura reforçada. “A análise de elementos finitos assegura a resistência e robustez da estrutura, unidade de fechamento e unidade de injeção, além da flexibilidade, reunindo várias inovações que vão ao encontro com as necessidades do mercado”, afirma o Coordenador de Marketing Ronaldo Tomé.
ECOMASTER
te o evento, vai reforçar os serviços especializados na distribuição de resinas termoplásticas. Nesse serviço, a Cromex vê a região como estratégica. “Consideramos a região Sul um importante polo de desenvolvimento de tecnologias e um mercado estratégico e por isso o foco da companhia foi de enfatizar o relacionamento e aumentar a presença, com investimentos no aumento da força de vendas e fortalecimento dos distribuidores”, diz Elisangela Melo, gerente de Vendas da Cromex. A executiva explica que, a partir de 2013, a Cromex agregou o negócio de distribuição em sua carteira e os investimentos na região Sul cresceram. “Contamos com novos profissionais, centro de distribuição no Paraná e agora em 2014 inauguramos o centro de distribui-
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A Ecomaster irá mostrar sua linha de aditivos especiais para plástico, produtos que contribuem para melhoria do processo de transformação plástica. “Estamos intensificando nossos esforços na região Sul, pois entendemos que o mercado desta região é muito importante para o crescimento da nossa empresa e a Interplast é uma ferramenta muito importante para alcançarmos nossos objetivos”, diz David Campos.
EXTRUSÃO BRASIL
Será apresentada a extrusora dupla rosca contra rotante modelo DR 67:22 própria para a extrusão de tubos, perfis, laminados e granulação de PVC. Própria para trabalhar com materiais em pó (virgem) ou moídos (aparas industriais), com uma produção de 160 Kg/h, conta com inversor de frequência e CLP “touschscreen” Gefran de 15”. Também estará exposta uma mesa coordenada para calibração a vácuo para perfis até 200mm de largura, com uma bomba de
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EspecialInterplast 2014 vácuo de 7,5 CV e garrafas de inóx com bicos de engates rápidos; um puxador caterpillar com 200mm de largura próprio para perfis, com arraste útil de 1.600mm, motorização individual para cada braço e inversor de frequência. “As expectativas são otimistas apesar de encontrarmos um mercado retraído. As estratégias de venda para esse evento onde estão concentrados grandes fabricantes de tubos e principalmente perfis é oferecermos nossa família de extrusoras dupla roscas, sendo elas paralelas ou cônicas. Outra excelente estratégia para alavancarmos nossas vendas é continuar a oferecer as linhas de créditos a que somos filiados, cito FINAME – BNDES , PROGER, Cartão BNDES, etc”, comenta Leonardo Borges, da área de vendas.
GABIPLAST
Seja na distribuição com a matéria-prima já nacionalizada ou na modalidade de importação direta/ID, a Gabiplast fornece materiais/grades da Sasol (21 opções em Polipropileno/PP e 4 em Polietileno/PE), com bases regulares mensais e em quantidades compatíveis à necessidade de seus clientes. “Os materiais/grades da Sasol, por si só – sem utilização de aditivos – já aferem qualidade superior a qualquer similar nacional ou internacional. Nossa carteira de clientes regulares é unânime, quando confirma que o custo de produção se torna menor ao utilizarem os PP’s e PE’s que ofertamos, justamente por haver uma autonomia maior, e redução tanto do desgaste das máquinas quanto do consumo da energia de produção em escala”, ressalta o diretor Luciano Regis Dutra. A Gabiplast tem contrato com a Sasol Polymers como única empresa importadora e distribuidora que pode ostentar o título de ser represen-
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tante exclusiva no Brasil – com ênfase para os três estados do Sul – de uma das melhores e bem renomadas petroquímicas do planeta, operando atualmente com média/mensal de 5.200 toneladas de resina.
IMMAC DO BRASIL
Investindo forte em uma nova estratégia, a empresa vai expor uma BS200-III, injetora de termoplásticos Borchê equipada com servomotor e bomba de alta repetibilidade e baixíssimo ruído, com comando Keba (Austria), com guias lineares na injeção e closeloop no sistema. A IMMAC espera além de apresentar e firmar a marca no mercado, mostrar aos clientes a solução completa que oferece. “Os negócios, as vendas irão acontecer, pois muitos clientes já estão no aguardo da feira para finalizar negociações em andamento. Estamos com uma expectativa muito grande, de bons negócios, uma vez que nosso foco está na região sul do Brasil. E sabemos que a maior parte dos visitantes é do da região sul”, afirma o gerente comercial Gustavo Müller.
INBRA
A Inbra lança na Interplast 2014 as linhas: Inbraflex® de Plastificantes para PVC à base de Ésteres de Óleos Vegetais Epoxidados e Plastabil® de estabilizantes térmicos para PVC à base de cálcio e zinco, usados na produção de tubos e conexões, forros e perfis, fios e cabos, mangueiras, calçados, brinquedos, laminados, filmes, entre outros. Os lançamentos foram desenvolvidos para substituir produtos considerados nocivos à saúde, de acordo com a tendência do mercado mundial. A Inbra produz também: Óleo de Soja Epoxidado como plastificante p/ PVC, Kickers, Agentes Expansores (Azodicarbonamida), Fosfitos Orgânicos e Estearatos de: Cálcio, Zinco e Magnésio. “Temos a expectativa de desenvolver
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EspecialInterplast 2014 DIVULGAÇÃO
Klaus Jell, da KraussMaffei, diz que os produtos e as estratégias fazem a diferença do grupo
moinho, apresentaremos também a Extrusora EK-100 para reciclagem de plásticos e o Granulador modelo GK-5. Com estes lançamentos, esperamos um grande número de visitantes em nosso estande. Os equipamentos podem ser vendidos para Finame ou Cartão BNDES”, aponta Evandro Bondesan Didone.
KRAUSSMAFFEI
novos clientes e estreitar o relacionamento com os clientes atuais”, comenta Eber Luchini B. de Souza, do departamento de vendas.
O KraussMaffei Group do Brasil vai expor a máquina KM CX 300t com robô integrado. A máquina injetará um componente de um produto de jardinagem do Grupo Tramontina. A estratégia, explica o gerente geral Klaus Jell, se resume em “Três marcas – um grupo”. O grupo KraussMaffei é composto de suas três marcas fortes: KraussMaffei Berstorff, KraussMaffei e Netstal. “Nossa habilidade e compromisso de desempenho são evidentes em uma estrutura de valor incomparável que nos faz distintos no setor e nos dá uma posição de liderança. Assim queremos nos focar nos produtos dos nossos clientes para não vender só máquinas, mas oferecer as melhores soluções. Nos dedicamos a isso com grande paixão, comprovado valor de nossos produtos e exclusividade em excelência”.
INEAL
MAGMA
A Ineal aproveita a feira para mostrar novidades em equipamentos para dosagem, através da já bem sucedida parceria com a Syncro, empresa líder mundial no segmento de soluções de extrusão de filmes. A Syncro Itália recentemente adquiriu a Definitive International, empresa com know-how de 30 anos em soluções para dosagem, mistura, armazenamento e transporte de matéria prima em pó, grão, moído, pasta e líquidos. Com atuação nos segmentos de plástico, cerâmico, alimentício, químico, farmacêutico, entre outros. Trará também novidades relacionadas a tecnologias em aplicações para automação de transporte de matéria prima, dosagem e aprimoramento nos processos de secagem e desumidificação consolidando a liderança da Ineal nestes segmentos. Estarão em exposição no stand os equipamentos da linha SDI (desumidificadores indicados para secagem contínua de matérias-primas higroscópicas), o Sistemas de Alimentação, Dosagem Volumétrica, Dosadores Gravimétricos DPG, Dosador Easybatch para controle em extrusão de filme, dosadores para pó rosca dupla, simples e dosador vibratório, e também esteira transportadora com separador de galhos.
KIE
A KIE aposta muito no evento e vai lançar a nova linha de moinhos MAK, mais reforçada e com área de peneira aumentada, elevando a produção sem o aumento no consumo de energia. “Além do 46 > Plástico Sul >>>
A MAGMA vai apresentar a moldagem virtual SIGMASOFT®, para otimização do processo de injeção de polímeros. “A moldagem virtual tem como objetivo produzir peças boas no primeiro try-out e otimizar o processo para o aumento da produtividade”, explica a gerente de marketing Luciana Stuewe. A MAGMA presta serviços de engenharia para os processos de injeção de termoplásticos, termofixos e elastômeros. Atua também no desenvolvimento de projeto/processo de injeção de alumínio e fundição de ligas metálicas. Conta com uma equipe de engenheiros de processo para cada área específica. Produtos desenvolvidos pela MAGMA: SIGMASOFT® - Software para moldagem virtual do processo de injeção de polímeros. MAGMASOFT® - Software para simulação de projeto e processo de injeção e fundição de metais.
MAIS POLÍMEROS
A Mais Polímeros do Brasil é distribuidora oficial de resinas das petroquímicas Braskem e Unigel. Tem matriz em Cajamar/SP e uma filial em Pinhais/PR. A empresa vai divulgar todo o portfólio dos fornecedores nas famílias de: PP Homopolímero, PP Copolímero Bloco, PP Copolímero Random, PEAD Filme, Injeção, Extrusão e Sopro, PEBD Filme e Injeção, PEBDL Buteno, Hexeno e Octeno, EVA Filme, Placa e Hot Melt, PS Cristal e PS Alto Impacto, além das famílias de especialidades em: PE Verde, Pluris, Symbios e Prisma da Braskem e SAN, Acrílico e
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EspecialInterplast 2014 alguns Policarbonatos disponíveis da Unigel. “A Feira Interplast é uma grande oportunidade para fortalecermos o relacionamento com nossos principais clientes, desenvolvermos novos clientes e parceiros comerciais, além de estar em contato com os principais players e novidades do setor, num evento de uma semana e com horário versátil que nos permite visitar e sermos visitados. As perspectivas são sempre otimistas e as melhores possíveis, respeitando-se as regras de mercado e dentro da realidade do mercado atual e das sinergias que conseguirmos desenvolver com criatividade, pragmatismo e em conjunto com os clientes,fornecedores, parceiros e toda a equipe” diz o Gerente Comercial Aparecido Camacho.
MEGA STEEL
A empresa conceituada no setor, a Mega Steel apresentará a máquina Jaguar Full. “Temos como expectativa grande aumento nas vendas, apresentar nosso carro chefe no momento, esta Rebobinadeira Jaguar Full Automática, adequada aos padrões de segurança (NR12, o mais exigido no mercado), e que possa surpreender nossos clientes de casa e os que ainda estão por vir. Nosso objetivo é agregar em nossa carreira de 19 anos no mercado nacional e internacional, uma maior grade de novas ideias , novos contatos e apresentar nosso melhor aos prospectos clientes que ainda não conhecem nossa marca e qualidade”, diz Evellyn Fernanda, da área de vendas.
MULTI UNIÃO
A Multi-União irá expor uma linha de extrusão para perfis técnicos em PVC, com sistema de corte com fusos de esfera e servo motor, que proporciona maior precisão de corte, otimizando a produção. A participação na Interplast será no sentido de disponibilizar soluções alternativas através de uma equipe técnica capacitada, apresentando aos visitantes um equipamento em funcionamento que tem como principais características, desempenho, qualidade e produtividade. As perspectivas para este evento é mostrar um produto nacional de qualidade, do qual se orgulha e, consequentemente, gerar oportunidades de novos negócios
PAVAN ZANETTI
A Pavan Zanetti participa com três máquinas de sua linha para a transformação do plástico: as sopradoras BMT 5,6 D/H e PETIMATIC 3C/L, e a injetora HXF. A BMT 5,6 D/H é uma sopradora para resinas termoplásticas por extrusão contínua, com capacidade para soprar peças de 50ml a 5 litros. Possui mais cavidades por molde, bombas duplas para alta pressão no fechamento, velocidade de fechamento controlada por válvula proporcional, resultando em uma soldagem perfeita. Dispõe de função “sobe ca48 > Plástico Sul >>>
beçote” para corte da mangueira extrudada e hidráulica com sistema regenerativo para maior velocidade. Oferece alta produtividade e garante uma economia de até 30% de energia. Já a sopradora para pré-formas de PET, a PETIMATIC 3C/2L, tem capacidade para frascos de até 2 litros com produtividade de até 4 mil frascos de 500 ml por hora. Possui alimentador automático de pré-formas PET, painel de operação com LCD Touchscreen e sistema de aquecimento de pré-formas PET por seções verticais, o que possibilita uma distribuição uniforme de calor. Também dispõe de sistema de fechamento da unidade porta molde, acionado por cilindro pneumático, com braçagens de cinco pontos, proporcionando alta velocidade e grande força de fechamento. Como opcional, oferece um sistema de recuperação de ar de exaustão. Ambos os equipamentos são ideiais para as indústrias Química, Alimentícia, de Higiene e Cosméticos, Produtos Farmacêuticos, Lubrificantes e Agroquímicos. No estande da Pavan Zanetti também estará em exposição uma Injetora HXF, automática, de alto desempenho, reconhecida economia de energia e capacidade para diferentes quantidades e tamanhos de embalagens.
PIRAMIDAL
Há 29 anos no mercado, a Piramidal ocupa uma posição de excelência operacional entre os distribuidores do mercado. Presente em todo o Brasil, oferece resinas termoplásticas dos melhores fornecedores, além de proporcionar aos clientes uma experiência de compra ágil e sem complicações. “Na Piramidal é fácil fazer negócio. O cliente conta com uma equipe altamente capacitada de representantes comerciais e no contact center, sempre prontos para oferecer as melhores soluções”, aponta a gerente de relacionamento com o cliente, Suzi Chiavoloni. Entre os produtos da Piramidal estão resinas commodities (PEBD, PEBDL, PEAD, EVA, PP Homopolímero, PP Copolímero, PP Random,UTEC, Flexus, Poliestireno Cristal e Alto Impacto, Masterbatches e Aditivos) e resinas de engenharia (Compostos de Polipropileno, ABS, SAN, Policarbonato, Blenda de Policarbonato + ABS, Acrílico, Nylon 6 e 66, Poliacetal, PBT, Noryl e ASA). A empresa ainda dispõe de uma loja virtual, onde é possível realizar compras de até 500 kg. Assim o cliente consegue comprar resinas termoplásticas sem sair de casa.
PREMIATA
A Máquinas Premiata vai expor um misturador secador modelo prm 1000vs com inovações em relação a NR-12, além de apresentar a linha geral de produtos da empresa. “A expectativa em relação à feira é de que ela alavanque o mercado do plástico de forma geral, principalmente gerando pedidos”, comenta o diretor Rafael Rosanelli . “Já estivemos na Inter-
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DIVULGAÇÃO
EspecialInterplast 2014 no segmento de fixação e movimentação do setor de injeção e estamparia.
PRO-COLOR
A Pro-Color vai expor seus masterbatches, aditivos, compostos, dry-blend, além das especialidades. A Interplast também é um momento de divulgar, ampliar negócios e colher frutos de um investimento bem local. “O Grupo Pro-Color, com seus 27 anos de experiência, inaugurou em abril mais uma unidade, localizada em Jaraguá do Sul (SC), onde estaremos divulgando esta nova unidade, nossa estratégia está focada no relacionamento com nossos clientes e prospectar novos clientes”, comenta Silvio Maia, da área comercial.
QUÍMICOS E PLÁSTICOS
Pro-Color: objetivo é divulgar a nova unidade em Jaraguá do Sul e foco no relacionamento com os clientes
plast em edições interiores e pretendemos estar sempre presentes nesta importante feira do setor”, conta Rosanelli. A Máquinas Premiata está constantemente em busca de melhorias e da excelência em qualidade, acabamento e principalmente eficiência dos equipamentos fabricados. É especializada na fabricação de misturadores e secadores com capacidade de 25 kg a 15.000 kg. Fabrica também aglutinadores, afiadoras de facas para moinhos, silos, tanques de decantação, lavadoras e secadoras-centrífugas, bem como linhas completas de reciclagem de plásticos, roscas transportadoras, ventiladores centrífugos de transporte e porta big bags para empilhamento e descarga.
PREVISÃO PRESILHAS
Na Interplast 2014, a Previsão Presilhas vai lançar uma prateleira deslizante para moldes, que tem como função principal melhorar o set-up, verticalizar a armazenagem dos moldes e aumentar a segurança. “O equipamento está devidamente adequado à NR-12 e é 100% de fabricação nacional”, garante o Diretor Sergio Leis. Além disso, a empresa vai mostrar uma variedade de presilhas e sistemas para fixar moldes (magnético e pneumático), molas de matriz, pinos extratores, carrinhos de movimentação de moldes, solução para limpeza do canhão, desmoldantes e protetivo de alta performance e outras soluções para melhoria do set-up. Há 48 anos no mercado, a Previsão Presilhas é pioneira e líder 50 > Plástico Sul >>>
A Químicos e Plásticos em sua busca continua de apresentar inovações e alternativas de produtos que correspondam com as exigências do mercado brasileiro, traz para a Interplast novidades que ampliarão a sua linha de produtos de alto desempenho. Entre os produtos, estão o PVDF , o Shelf Plus® , o Next®. PVDF é um polímero com alta resistência química, Flamabilidade V0, muito utilizado no segmento médico, industrial e OIL&GAS. Shel Plus® é um aditivo (sequestrador de oxigênio) que comprovadamente permite o aumento da vida útil do produto final (cervejas, carnes frescas, refeições prontas etc), mantendo a coloração e o odor original do produto. Next® é um Polipropileno com fibra modificado, com propriedades similares a Poliamida 6 com fibra. “A Interplast é o evento mais importante para a Químicos e Plásticos em 2014. Acreditamos muito na força do mercado do sul do país e, respeitando esta dinâmica, nosso principal objetivo é compartilhar as novidades de produtos de alto desempenho , novas linhas de produtos e parceiros internacionais. Temos certeza que a oportunidade de levar o DNA de desenvolvimento de nossa empresa para as mais diversas aplicações e segmentos, proporcionarão ganho em curto e médio prazo para o mercado”, afirma o diretor Ricardo Crisostomo
REPLAS
Nesta Interplast, a Replas apresenta produtos fabricados pela parceira Videolar, com destaque para os filmes em BOPP (espessuras que variam entre 15 e 50 micras), destinados aos segmentos de conversão. “Estes filmes são usados para proteger e valorizar os mais diversos produtos, já que apresentam ótimo desempenho no processo, boa barreira, excelente transparência e brilho, entre outros atributos”, ressalta Isac Assis Nunes, gerente comercial da empresa. No segmento de resinas, a Replas vai apresentar os novos
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EspecialInterplast 2014 DIVULGAÇÃO
Além de uma injetora, a Romi vai apresentar na feira a MX 20L, uma sopradora por acumulação
O foco da Rulli Standard na Interplast é divulgar a extrusora 2 ¹/², o carro-chefe do seu catálogo
e aprimorado sistema "Stop and Go", que proporciona alta precisão, maior velocidade de injeção e maior torque na plastificação, ações aliadas ao baixíssimo consumo de energia e nível de ruído. Este sistema garante um desvio padrão do peso do produto injetado muito pequeno, proporcionando peças técnicas com dimensional muito mais preciso e um ganho significativo, com a redução do consumo da matéria prima. A economia de energia deste modelo pode chegar a 60% em algumas aplicações mais exigentes. Esta linha conta com capacidade de injeção maior para todos os modelos e oferece o melhor custo por benefício para a produção de peças injetadas para todos os segmentos do mercado. A versão PVC possui excelente controle, mesmo em perfis de baixíssima velocidade de injeção. A Sopradora por acumulação ROMI MX 20L é equipada com cabeçotes de sistema FIFO, que oferece troca de cores mais rápidas, e com o novo comando CM10, que melhora a interatividade e permite 512 pontos de programação de parison. Isso faz a máquina ter maior precisão e controle do peso das peças sopradas. Essa linha possui um conjunto de moldagem com grande área de molde e elevada força de fechamento. Para aumento da eficiência energética, o motor elétrico vem acoplado diretamente ao redutor.
RULLI
A Rulli Standard demonstra nesta edição da Interplast uma extrusora de 2 ½ , o carro chefe de vendas por tratar-se de um equipamento de fácil manuseio, baixo consumo energético, além de tudo possui uma versatilidade enorme no set up de seus produtos. “O polo consumidor de extrusoras do Sul do Brasil é enorme, consumidores extremamente exigentes se encontram nesta região, e industrias de grande porte estarão visitando o evento. Não poderíamos deixar de estar presentes mostrando aos visitantes , clientes e futuros clientes parte de nossa linha de produção. Sabemos que o momento para a indústria de bens de capital não esta favorável, mas perspectivas existem , e não podemos desistir”, analisa o engenheiro da empresa Paulo Leal .
SEIBT
produtos de seu portfólio, destacando PVC em forma de resina.
ROMI
A Romi vai expor dois novos modelos de máquinas para plástico na Interplast 2014. A injetora ROMI EN220 PVC, equipamento com moderno 52 > Plástico Sul >>>
A Seibt apresentará algumas máquinas de catálogo, a exemplo dos modelos 320 LRX de baixa rotação para pé-de-máquina. Assim como moinhos da Linha GF para centrais de moagem e linhas de reciclagem. O lançamento fica por conta do moinho modelo 1300GF, maior porte já construído pela Seibt, configurado com motor de 150CV e peso total de 10 toneladas – Um gigante, informa Adão Braga Pinto, do departamento comercial.
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EspecialInterplast 2014 THEODOSIO RANDON
A empresa vai apresentar a linha de produtos para logística de resinas plásticas a granel com ênfase em silos, equipamentos de descarga de big-bag’s e containers e soluções customizadas dentro desta aplicação. “A feira reúne grande parte dos processadores de resinas plásticas no Brasil e países vizinhos e é uma excelente oportunidade de conhecer novos clientes e rever antigos clientes”, diz Marco Antonio Villwock.
VALMART
“Temos ótimas perspectivas em relação ao evento, principalmente por apostar que ele contribuirá para um reaquecimento dos negócios no cenário atual do segmento”.
A Valmart irá participar da feira pela 2ª vez, esse ano a nossa empresa está comemorando 10 anos de atividades. “Estamos comemorando como o início da fabricação de sacoleiras VM 900 Sac e VM 1100 Sac, que na Interplast estaremos comercializando”, comenta Priscila Lima. Estarão expostas duas de nossas máquinas VM 1100 Bloc e VM 700. “Faremos a promoção de todos os produtos Valmart com perspectivas de realizações de grandes negócios. Descontos especiais durante a feira”, diz.
TERMOCOLOR
WITTMANN BATTENFELD
A Valmart tem boas novidades para seus clientes, mas na feira mostrará a sacoleira VM 1100 Sac
A Termocolor irá levar como lançamento para Interplast o masterbatch Neon e o composto de polipropileno de fibra de vidro. O masterbatch Neon é conhecido e utilizado com apelo estético, confere à peça destaque e beleza, tendo como característica o “ efeito borda “. Muito utilizado nas indústrias de brinquedos, descartáveis e utilidades domésticas, onde o efeito borda se destaca. “Atualmente está sendo muito utilizado em produtos descartáveis para festas”, comenta Laércio Boracini – Gerente Desenvolvimento e Qualidade. Em relação ao composto de polipropileno de fibra de vidro, ele explica que a fibra de vidro quando incorporada ao polímero confere melhora significativa nas propriedades mecânicas, principalmente na resistência à tração e impacto. “A peça confeccionada com um composto que tem fibra de vidro possui boa estabilidade dimensional e baixa contração de peça pós moldagem. Este composto pode ter suas características mecânicas quando acoplado quimicamente com a resina. Pode possuir aditivações ultravioleta e cores diversas, no entanto a aparência superficial da peça pode ser comprometida visualmente devido à fibra de vidro, estar visível na superfície da peça”, comenta. A Termocolor participa desde a primeira edição da Interplast, por ser uma região muito importante para a empresa. As perspectivas quanto ao evento são as melhores, pois já foram fechados grandes contratos na Interplast. 54 > Plástico Sul >>>
A Wittmann Battenfeld oferece soluções completas para o segmento de transformação de plásticos, integrando injetoras e periféricos no mesmo portfólio, e os visitantes da Interplast poderão conhecer um exemplo desse conjunto, que estará em operação durante o evento para a produção de peça técnica: a injetora EcoPower 180 e o Robô W818. Também estarão expostos periféricos como controladores de temperatura Tempro e secadores Drymax. A EcoPower 180 faz parte de uma linha de injetoras que marca pela economia energética. Seu diferencial é o sistema KERS que, na fase de redução da velocidade para a proteção do molde, recupera a energia utilizada para frear a placa e a direciona para outras funções. Com força de fechamento de 180 toneladas e combinação de três unidades de injeção (350, 750 e 1330), possui distância entre colunas de 570mm x 520mm, diâmetro da rosca de 25mm a 40mm e tempo de ciclo em vazio de 1,7 segundos. Reúne eficiência e precisão, num equipamento compacto, limpo e de alta produtividade. O Robô W818 tem movimentos sincronizados para reduzir o ciclo de operação e proporcionar alta eficiência.
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EspecialInterplast 2014 Cintec Plásticos
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Evento promovido pela UniSociesc completa 15 anos
Congresso do Cintec é um dos eventos setoriais mais conceituados para o setor plástico no Brasil
Congresso de Inovação Tecnológica aborda inovações tecnológicas em plásticos e ocorre paralelo à Interplast.
U
m dos pontos altos da Interplast é o Congresso de Inovação Tecnológica-Cintec. Promovido pela UniSociesc há 15 anos, traz uma série de palestras, workshops e cursos com renomados especialistas, pesquisadores e líderes de empresas nacionais e internacionais para abordar o que há de inovação tecnológica
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nas seguintes áreas: plásticos, fundição, mecânica e automação e construção civil. O evento ocorre em parceria com a Messe do Brasil, em paralelo as grandes feiras nacionais e internacionais, que destacam Joinville no cenário mundial. Nestes 15 anos mais de 7 mil líderes já participaram das 14 edições do Cintec. Nesta edição, o Cintec Plásticos, que ocorre de 18 a 22 de agosto, em paralelo a Interplast, é composto por 18 palestras e 8 cursos que abordam inovações tecnológicas aplicadas aos produtos e processos de produção. As palestras serão na Expoville e os cursos no campus UniSociesc da Marquês de Olinda. A palestra de abertura apresenta inovações tecnológicas no mercado de poliolefinas, ministrada pela diretora da DOW, Letícia Jensen, no dia 18 de agosto, 19h, sala Lírio na Expoville, com entrada franca, mas vagas limitadas. A grade do Cintec plásticos é diversificada, entre os temas destacam-se inovações tecnológicas em plásticos; aplicação de tecnologia 3 D no controle e produção der peças plásticas visão atual e futura; otimização energética na transformação por injeção; novas técnicas de extrusão de plásticos de engenharia; evolução da interação entre poliacetal e fibras de vidro na indústria; plásticos de engenharia para aplicações de transporte; nanotecnologia; automação na indústria tecnologias e ganhos; engenharia reversa no desenvolvimento de moldes; política nacional de resíduos sólidos e o fortalecimento na cadeia de plásticos; confiabilidade e a durabilidade dos produtos de plásticos; análise gerencial de custos
Serviço
para transformados plásticos; biopolímeros desenvolvimento e perspectivas; soluções nos processos de injeção de plásticos; aplicação de alumínio nos moldes: economia e efetividade; o mercado de plásticos e a inovação: cases de sucesso; a inovação mundial como diferencial de competitividade. “A UniSociesc criou o Cintec para proporcionar um ambiente que aborda a inovação tecnológica e proporcionar aos líderes das empresas a oportunidade de aprender e trocar experiências que podem servir de inspiração para a inovação dos seus negócios”, comenta Marcos Estevam Balzer, Gerente da UniSociesc Serviços de Engenharia.
Congresso de Inovação Tecnológica – Cintec-UniSociesc Quando: 18 a 22 de agosto. Local: Palestras na Expoville e cursos no campus UniSociesc Marquês de Olinda, Joinville (SC). Investimento / Passe completo: R$ 340,00 Passe diário: R$ 125,00 Curso: R$ 270,00 *Obs.: Algumas palestras são com entrada franca, programação completa e inscrições www.sociesc.org.br/cintec
Letícia Jensen, da Dow, faz palestra de abertura Letícia Jensen falará sobre inovações tecnológicas no mercado de poliolefinas
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Está mais do que comprovado que a inovação tecnológica é fundamental para o aumento da competitividade da indústria petroquímica e do plástico, razão pela qual “Inovações tecnológicas no mercado de Poliolefinas ” é o tema da palestra de abertura, em 18 de agosto, 19h, no Congresso de Inovação Tecnológica em Plásticos, Cintec- promovido pela UniSociesc. O Cintec ocorre em paralelo a Interplast na Expoville, em Joinville. A engenheira química e Diretora da Dow Brasil, Letícia Jenssen Borges, apresenta em sua palestra os desafios da cadeia de termoplásticos no país, fatores de sucesso, inovações de produtos e aplicações em poliolefinas e as oportunidades de crescimento no Brasil. Letícia Jensen possui formação em Engenharia Química pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/PUC/RS, e especialização MBA e Mestrado consecutivamente pela Universidad de San Andrés, na Argentina e na Universidade de Northwood, Michigan, nos EUA. Tem experiência técnica e desenvolvimento de mercado em empresas Petroquímicas na América Latina. Os organizadores do Congresso de Inovação Tecnológica – Cintec Plásticos 2014, evento paralelo a Interplast 2014 confirmaram a programação a ser desenvolvida de 18 a 22 de agosto. As palestras acontecerão no Auditório da Expoville – Joinville e os minicursos serão feitos no Sociesc Marques de Olinda.
Veja mais no link do evento
http://www.sociesc.org.br/pt/extensao/conteudo.php?&id=5278&lng=2&mnu=6627 &top=4981
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EspecialInterplast 2014 Os benefícios dos plásticos na vida moderna e sua reciclabilidade serão temas abordados na Interplast 2014. Informações sobre o ciclo de vida dos plásticos, o esclarecimento de mitos e fatos sobre o produto e exemplos práticos de reciclagem serão apresentados pela Plastivida, Instituto do PVC e Instituto Nacional do Plástico.
Sustentabilidade, foco de três entidades
A
importância dos plásticos, suas aplicações em diversos segmentos (medicina, arquitetura e construção, embalagens etc), assim como seu ciclo de vida serão alguns dos temas que a Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, o Instituto do PVC e o Instituto Nacional do Plástico (INP) irão abordar. O objetivo é mostrar que cada vez mais as pessoas usufruem dos benefícios dos plásticos no seu dia a dia, proporcionando proteção, higiene, saúde, qualidade de vida, além de conforto, praticidade e economia, o que os tornam um aliado no cotidiano. Características como versatilidade, maleabilidade, durabilidade, excelente custo/benefício, além de serem 100% recicláveis, os tornam indispensáveis. Um dos exemplos práticos que será apresentado na Interplast 2014 é a reciclagem de cartões de plástico. Em parceria com a empresa R.S. de Paula, as entidades vão levar ao evento o Papa Cartão, equipamento coletor e triturador, para que os visitantes possam descartar seus cartões - débito, crédito, seguro-saúde, fidelidade, cartões-presentes, credenciais, cartões telefônicos, bilhete único e outros – que não têm mais utilidade, mesmo que contenham chip ou tarja magnética. Serão exibidos produtos feitos a partir da reciclagem desses cartões, tais como porta copos, 58 > Plástico Sul >>>
placas de sinalização, caixas, marcador de páginas, cartões de visitas, entre outros. Hoje, o país recicla 21% do plástico pós-consumo, índice que pode ser melhorado com a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos e consequente ampliação da coleta seletiva além de investimentos em prol da educação ambiental. “A partir da informação correta, as pessoas se tornam agentes ativos na preservação ambiental, quando se trata de qualquer produto”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida e do Instituto do PVC. Para reforçar os conceitos que envolvem todo o ciclo de vida do plástico as entidades e as empresas Termotécnica e Innova, demonstrarão todas as etapas do ciclo em um painel, desde a extração das matérias primas até a reciclagem dos plásticos. “Esse esforço é importante para que cada vez mais o produto seja reconhecido por suas qualidades e utilizado de forma correta e consciente nas mais variadas aplicações, sem que haja questionamentos quanto à sua eficiência e benefícios sócio ambientais”, afirma Bahiense.
Instituições apóiam e divulgam eventos
*O 1º Congresso Brasileiro do Plástico tem como propósito exaltar as aplicações do plástico nos mais variados segmentos, desde saúde, agricultura, passando por segurança alimentar, combate a fome e saneamento básico, gerenciamento de recursos híbridos, bem como evidenciar a sua importância no dia a dia da sociedade. O congresso é organizado por três dos mais importantes sindicatos do setor do plástico – Simplás, Simplavi e Sinplast - e será realizado nos dias 5, 6 e 7 de novembro, na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS). A iniciativa tem o patrocínio da Braskem, e conta com o apoio da Abief, Abiplast, Almaco, Afipol e Plastivida. Durante os três dias de congresso, estarão presentes os maiores especialistas ligados ao setor do plástico, professores de universidades nacionais e internacionais, membros de entidades ligadas ao setor, empresários, representantes de governos e representantes de sindicatos que se reunirão para discutir o uso dos plásticos em importantes segmentos da economia, como a agri-
cultura, medicina, saneamento básico, construção civil e embalagens. “A programação do Congresso foi estruturada para levar ao público, de forma prática e detalhada, todos os conceitos de inovação e tecnologias aos quais o plástico se insere. Pretendemos mostrar que o plástico é um produto inteligente, fundamental e indispensável na vida das pessoas”, afirma Alfredo Schmitt, presidente do 1º Congresso Brasileiro do Plástico. Além das palestras, o evento contará com uma série de exposições que vão mostrar aos participantes as diferenças da vida sem os plásticos e com eles. Na oportunidade, serão reproduzidos ambientes como uma UTI de antes – sem o uso dos plásticos efetivamente – e uma UTI moderna, um supermercado que antes vendia seus produtos a granel e um supermercado moderno, por exemplo, assim como um ônibus sem as partes plásticas e outro com as partes que levam plástico. O intuito é levar a percepção clara sobre a importância da presença desses produtos no cotidiano e seus benefícios. *Maior feira da América Latina, a Feiplastic é uma das principais feiras do setor do plástico para apresentação de tendências, demonstração de lançamentos e geração de networking. Um evento que transforma o mercado ao promover o desenvolvimento econômico e tecnológico do setor, reunindo as marcas mais importantes e atraindo os principais compradores do Brasil e do Mundo, sendo um importante centro gerador de negócios da cadeia produtiva do plástico. A exposição conta com 1.400 marcas nacionais e internacionais, presença de 70 mil visitantes/compradores qualificados e área de exposição de 85.000 m². A Feiplastic 2015 acontece de 4 a 8 de maio de 2015o, das 11h às 20h, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.
Além de fechar negócios, a Interplast é espaço para fazer convite para eventos como o Congresso Brasileiro do Plástico em novembro e as feiras Feiplastic e a Plastech Brasil em 2015.
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*Em estande exclusivo, a Plastech Brasil Eventos vai apresentar a Plastech Brasil – Feira do Plástico, da Borracha, dos Compósitos e da Reciclagem, em 2015, uma das mais completas plataformas de negócio da cadeia petroquímica de transformação. Realizada pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) em Caxias do Sul (RS), expõe as principais tendências e inovações nos segmentos automotivo, de transformados plásticos, matérias-primas e produtos básicos, máquinas, equipamentos e acessórios, moldes e ferramentas, instrumentos, controle e automação, instituições de ensino técnico e superior, serviços, publicações e projetos técnicos, entidades da sociedade civil e representações de governo. Em 2015, ocupará os Pavilhões da Festa Nacional da Uva de 25 a 28 de agosto. O espaço servirá também como embaixada para divulgação do 1o Congresso Brasileiro do Plástico, que acontece em novembro em Porto Alegre.
Alfredo Schmitt destaca o 1º Congresso Brasileiro do Plástico valorizando o produto <<< Plástico Sul < 59
EspecialInterplast 2014
Painel/Fornecedores
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Ano atípico exige novas estratégias
A
Copa do Mundo Brasil surpreendeu de modo positivo e negativo; como avaliam alguns especialistas, o esperado vexame, que seria das manifestações e da infraestrutura/receptivo, ficou dentro de campo. Mesmo sabendo que o ano seria atípico pela junção eleições e jogos, as empresas confiam em bons resultados. O que não surpreende, pois como se viu tudo é surpresa. Desde o anúncio dos jogos no Brasil, o humor em relação ao evento variou. Inicialmente, era positivo para negócios, como varejo, construção, turismo e etc, o que compensaria esperadas pausas na produção industrial. Passado um tempo, os ânimos azedaram, especialmente a partir de protestos, atrasos e problemas graves na organização das sedes. Bastou começar os jogos e o clima ficou bom novamente. Entre as muitas brincadeiras registradas na internet, se pede que a presidente Dilma troque as Olimpíadas 2016 por mais uma Copa. Mesmo diante das incertezas, as empresas se prepararam. “Devido a esses dois eventos, 60 > Plástico Sul >>>
além de outros assuntos, tínhamos uma expectativa moderada para este ano, mas graças a projetos importantes estamos no final do 1° semestre com um volume de venda idêntico ao nosso melhor ano no mesmo período. A situação econômica está difícil, e é difícil saber como pode evoluir, mas apesar do mercado estar indeciso (parado em termos de investimentos e tempos de decisão muito longos), temos boas perspectivas de fechar o ano mantendo nossa meta de 100 robôs por ano, o que vem acontecendo nesses 3 últimos anos”, comenta Oscar da Silva, diretor da Sepro do Brasil. Para superar os possíveis desafios de 2014, a Sepro participou de várias feiras no Brasil através da colaboração que tem com fabricantes de máquinas injetoras, permitindo atuar em regiões/ mercados onde não tinha presença no passado. “Estaremos presentes na Interplast junto com dois parceiros fabricantes de máquinas injetoras apresentando os dois modelos de robôs mais vendidos no mercado brasileiro: Success 22, de nossa gama universal para aplicações de Pick & Place e automações simples, e S5-25 de nossa gama tecnológica para ciclos rápidos e automações mais complexas”, explica Silva. Na região, a Sepro tem uma representação no Rio Grande do Sul e Sul de Santa Catarina e atua também na região de Joinville e Paraná. Apesar da grande procura por máquinas, o primeiro semestre fechou com queda significativa das vendas da Mecanofar. “Os clientes ficaram sem opções de financiamentos e com medo das incertezas do mercado”, explica a gerente geral Graziela Dalsochio. “Não esperamos que a queda das vendas seja compensada pelo segundo semestre, porém com a ação do
O robô S5X25 da Sepro é um dos modelos mais vendidos no Brasil e equipa máquinas na Interplast
governo em lançar o Leasing Bens de Capital (BK LEASING) esperamos que possamos terminar o ano em boas condições”, analisa. Diante de um ano especial, a Mecanofar está sendo obrigada a trabalhar com margem de lucro apertada e aproveita o momento para redefinir estratégias administrativas. Ao mesmo tempo, aposta em oportunidades. “Estaremos na Interplast com uma máquina no estande de nosso representante no estado de SC – IMMAC do Brasil – número 140”. A empresa já está na região Sul com equipe de representantes e atendimento interno também. A Mecanofar atua há 34 anos e se especializou em fabricação de moinhos para transformação de materiais, principalmente do setor plástico. O presidente do Simpesc - Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado de Santa Catarina, Albano Schmidt, aponta que o espírito deve ser exatamente este. “Sabemos que o ano é atípico para os negócios, porém a Interplast e o congresso trazem resultados a longo prazo e isso deve fazer com que o momento seja propício para a visitação”.
Super Finishing lança o Níquel Diamond
Mais uma vez a Super Finishing faz jus ao seu pioneirismo no lançamento de novidades no mercado nacional de revestimentos superficiais contra abrasão e corrosão e acaba de disponibilizar aos seus clientes o NÍQUEL DIAMOND. Trata-se de um tipo de revestimento de superfícies concebido através de grafite e diamante com durezas superiores a qualquer outro tipo de revestimento similar existente no merca-
do, podendo atingir extraordinárias marcas entre 1500 a 4000 HV (Vickers). Pela primeira vez, utilizou-se a nanotecnologia para atingir-se os resultados desejados. Concebido através de processos físicos e químicos o “diamante amorfo” é completamente sintético. O grafite é utilizado para extrair os átomos de carbono, propiciando o crescimento dos filmes de diamante. As matérias-primas utilizadas na tecnologia do produto, além do grafite e do níquel, tem origem em gases como o metano e o acetileno. O projeto do NÍQUEL DIAMOND demandou mais de três anos de pesquisas tecnológicas com cientistas nacionais e internacionais, até o seu recente lançamento com absoluto êxito. Peças submetidas à grande abrasão, tais como, eixos, pistões, válvulas de esferas, válvulas borboletas, e outras, utilizadas na indústria de petróleo e gás e outros segmentos, são o alvo desse novo revestimento, que pode ser aplicado sobre qualquer substrato metálico, ferroso ou não ferroso. Aplicações na Indústria: Indústria de Óleo e Gás, Indústria Automobilística e Indústria Metal-Mecânica. Principais Características Técnicas: Baixo Coeficiente de Atrito: <0,1; Taxa de Crescimento: 0,5 a 0,7 microns/h; Baixo “Stress”; Alta Flexibilidade e Aderência: <1,0 GPA; Dureza Elevada: Entre 1500HV e 4000HV (Vickers) e Alta Aderência ao Substrato Metálico: >30N de carga crítica.
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EventoArgenplás 2014
Balanço positivo e reivindicações
A
cerimônia de abertura da exposição contou com a presença de empresários de renome, incluindo Héctor Méndez, presidente da Argentina Industrial Union (UIA), da Câmara Argentina da Indústria do Plástico (CAIP) e da Associação Latino-Americana de plástico (ALIPLAST). O engenheiro Alberto Bracali, vice-presidente da CAIP afirmou que “é um grande prazer dizer que a indústria de plástico Argentina é capaz de sustentar um desenvolvimento cada vez maior, porque seus empresários fizeram e estão fazendo o dever de casa muito bem. Mas, é importante que o Estado dê um incentivo à produção através de uma estrutura tributária inteligente que recompensa o investimento”. No que diz respeito ao crescimento da indústria, Bracali observou que houve um aumento de 482 por cento 1990-2013 "em 1990, o setor transformou 373.000 toneladas de matérias-primas plásticas e hoje transforma 1.797.718 toneladas”. Houve também um aumento das exportações de produtos de plástico, neste caso 387 por cento. "Em 1990, os embarques ao exterior somaram U $ S 143 milhões e, em 2013 as exportações foram de 554 milhões de dólares", acrescentou. "O consumo de plásticos per capita também aumentou, de 11 quilos em 1990-44 quilos em 2013 Estes números adquirirem mais significado quando se leva em consideração que 95% das empresas do setor são de pequeno e médio", apontou o vice-presidente da CAIP.
Esforço coordenado
Por sua vez, Gabriel Pascual, presidente da MBG & Eventos, destacou que a “Argenplás é o produto de um esforço coordenado entre CAIP, MBG, PWI Eventos, e de mais de 200 empresas expositoras de cinco continentes, que ofereceram para profissionais exposição sem precedentes para a região de língua espanhola.” Como parte da inauguração do 3 º Congresso da Indústria do Plástico nas Américas e 1 º Congresso Latino-Americano da Indústria do Plástico, que foi realizado na Argenplás no dia 17 de junho, o chefe da UIA, CAIP e ALIPLAST, Héctor Méndez, confirmou a importância deste espaço como um fórum de discussão, em que as trocas de profissionais de diferentes países gerou a discussão da situação atual da indústria de plásticos nessas regoões. Ele também destacou a importân62 > Plástico Sul >>>
cia e o desenvolvimento da sustentabilidade na indústria de plástico e chamou soluções que tragam a indústria para um mundo sustentável . Neste sentido, Martin Abeles, diretor local da Comissão Econômica para a América Latina eo Caribe (CEPAL / CEPAL) observou que existe atualmente uma competitividade industrial sustentável, que envolveu uma maior interação entre público e privado. Ele lembrou também que "a América Latina na última década registrou o maior impulso em sua história com um forte crescimento e uma maior inclusão social com indicadores de produção”. Embora, segundo ele, "não devemos ser complacentes, porque o crescimento da América em relação ao mundo nos coloca em níveis mais baixos." O congresso contou com a presença de empresários da Argentina, Brasil, México, Equador, Colômbia, Estados Unidos e Espanha, que falaram sobre a condição da Indústria do Plástico na América Latina; matérias-primas e da competitividade; máquinas e tecnologia que a indústria trabalha; e, também a sustentabilidade a nível internacional e da ação específica da América Latina.
Brasil presente
O presidente da ABIPLAST, José Ricardo Roriz Coelho, participou do congresso que aconteceu junto a Argenplás em Buenos Aires. Roriz falou sobre o perfil da indústria brasileira do plástico, dos desafios e oportunidades. Ele apontou a tendência de crescimento no setor agrícola, que sempre exportou grãos, mas agora também se destaca nos alimentos processados, o que exige embalagens mais sofisticadas. Ao mesmo tempo, os consumidores trocam os alimentos in natura por processados embalados em menor volume e até unitário. Para as classes C e D, há embalagens especiais e os sachês. Outros mercados promissores, para o dirigente, são higiene e beleza. Essas ideias confirmam o que já indicava a edição especial da Revista Plástico Sul para a Argenplás, que circulou na feira. A Abiplast também participou da feira com estande próprio, onde divulgou a Feiplastic 2015. O Brasil também esteve representado por empresas, inclusive a Braskem. A próxima Argenplás será de 13 a 16 Junho de 2016. Pesquisa realizada pós-evento indica altos índices de aprovação e intenção de participação na próxima edição. As informações detalhadas estão disponíveis no site www.argenplas.com.ar/en.
Mercado
Celanese vai expandir capacidade em São Paulo Empresa vê crescimento potencial no Brasil e na América Latina, especialmente em aplicações automotivas.
nação das fibras na matriz polimérica. Utilizando vários tipos de resinas poliméricas como matriz de impregnação, como por exemplo, poliamida (PA), polipropileno (PP), polifenileno de sulfeto (PPS), PBT (polibutileno tereftalato), polietileno tereftalato (PET), polietileno de alta densidade (PEAD), ácido poliacrílico (PAA), POM (acetal copolímero), poliuretano termoplástico (TPU) e outros; e incorporando fibras longas que podem ser de vidro, carbono, aço inoxidável ou aramida juntamente com aditivos, os polímeros reforçados com fibras longas da Celanese podem ser adaptados para atender a vários requisitos de aplicações específicas. O projeto total quando concluído deve contar com duas linhas de pultrusão gerando uma capacidade de cerca de 15 mil toneladas/ano.
Produtos
A Celanese possui Materiais de Engenharia, Derivados de Celulose, Intermediários Químicos, Emulsões, Ingredientes para Alimentos e EVA. Todos sob a mesma marca Celanese. São destaques atuais do portifólio algumas séries novas como Poliacetal modificado ao impacto de alta resistência (Hostaform® Série S), grade de Poliacetal com interação melhorada entre o polímero e a fibra de vidro (Hostaform® XGC), Polifenileno de sulfeto modificado ao impacto (Fortron® FX4382T1), Polifenileno de sulfetode resfriamento e cristalização mais rápidos (Fortron® ICE) e todos os grades de Celstran. Na região Sul conta com um colaborador que reside na área metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele atende aos clientes tanto comercialmente quanto do ponto de vista técnico. A empresa participa da Interplast no evento paralelo Cintec Plástico um dos seus distribuidores, a Químicos & Plásticos, terá um stand na feira. Algumas pessoas da equipe estarão presentes na Interplast para reuniões com clientes e parceiros.
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Celanese vai expandir sua capacidade de fabricação na unidade da empresa em Suzano, em São Paulo, para incluir a produção de termoplásticos reforçados com fibra longa (longfiberreinforcedthermoplastics) Celstran®LFRT. A nova linha de Celstran® deverá entrar em funcionamento em meados de 2015. “Esta nova linha de Celstran® LFRT fará parte da unidade de Suzano onde a Celanese já fabrica compostos de acetal copolímero (POM) Hostaform® / Celcon® e de poliéster termoplástico Celanex® PBT / Impet® PET para clientes do Brasil e da América Latina”, diz o diretor comercial da Celanese na América do Sul, Guert Rucker. A adição da capacidade de Celstran® às instalações atuais faz parte da estratégia de crescimento da Celanese para atender diretamente clientes no Brasil e na América Latina, onde vê crescimento potencial, especialmente em aplicações automotivas. Os termoplásticos reforçados com fibras longas da Celanese, Celstran®, Factor® e Compel®, oferecem uma combinação de rigidez e dureza incomparável aos convencionais termoplásticos reforçados com fibras curtas. Estes produtos oferecem aos clientes valor excepcional no atendimento das necessidades de aplicações que exigem substituição do metal, redução de peso (resultando em menores emissões de dióxido de carbono), resistência a impacto, liberdade de design e fácil processamento em aplicações essenciais para diversos setores da indústria, informa o executivo. "A produção local de Celstran®LFRT no Brasil permitirá à Celanese melhor servir os nossos clientes, respondendo mais rapidamente a volumes incrementais e demandas de pico nessa região dinâmica", diz Rucker. "A produção no Brasil vai ajudar também a atender às necessidades dos nossos clientes para localização de matérias-primas na cadeia de valor, permitindo aos clientes trabalharem com a Celanese para receber ainda mais benefícios fiscais no segmento automotivo através do programa de governo Inovarauto e de acordos regionais de comércio." A ampla linha de produtos de Celstran® LFRT é feita através de um processo de pultrusão patenteado que fornece maior qualidade na impreg-
Guert Rucker diz que a empresa vê crescimento potencial no Brasil e na América Latina <<< Plástico Sul < 63
Liansu, seu parceiro de confiança - Guangdong Liansu Machinery Manufacturing Co, Ltd.
Introdução da Unidade de Enrolamento Totalmente Automática Unidade de enrolamento totalmente automática - novo lançamento da Liansu Machinery Company. Sua velocidade de linha pode chegar a 50m/min, realizando uma série de operações automáticas, como a troca de bobinas em linha, corte de tubos, transporte de tubos e empacotamento automático. Dessa forma, o equipamento melhora significativamente a eficiência de produção e reduz o custo com mão de obra.
Desenho I
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Recursos técnicos: Recurso 1: Para garantir a continuidade do enrolamento rápido, o pré-requisito necessário é mudar a bobina em fase de conclusão para a posição de embalagem, colocando a bobina na espera para a posição operacional. Este processo só requer a função autocompletar da máquina, de modo a realizar a mudança de bobinas em linha. Recurso 2: Para assegurar um rápido enrolamento do tubo, especialmente no momento em que for completada a troca de bobinas, o equipamento necessita de alguns segundos para enrolar o tubo armazenado (a uma velocidade de enrolamento de até 70m/ min). Para conseguir um bom arranjo, o design mecânico e de programa do sistema de arranjo será a tecnologia principal de toda a unidade de enrolamento. Recurso 3: Para o tubo da bobina que atingiu o comprimento de enrolamento necessário, a fim de evitar que o tubo se solte, ele precisa de um sistema de cintagem automática em linha para fixá-lo antes da descarga.
Estrutura do dispositivo:
(Conforme desenho I na pág. anterior) Parte central - A e B - dois discos de enrolamento que podem fazer a troca automaticamente de um para o outro. Através do codificador de contagem de comprimento do dispositivo de alimentação do tubo, para medir o comprimento necessário do tubo de enrolamento e o comprimento necessário da bobina de comutação, quando o comprimento da bobina de comutação for atingido, o servomotor de acionamento gira o braço da bonina automática em sentido horário. Quando a bobina girar a 180 graus, o movimento circular irá cessar e, em seguida, a estação de enrolamento e pré-enrolameto serão comutadas. Parte vermelha esquerda - dispositivo de cintagem automática com fita de PP. Quando a bobina terminar o enrolamento e atingir totalmente a posição de embalagem, o dispositivo de cintas, por meio do servomotor, conduz a roda da correia para fazer avançar a fita e realizar o aperto. O motor principal de cintagem gira para completar as ações de corte e colagem a fita. O sistema de controle PLC, conforme programa pré-definido, completa a fixação da fita de PP em ação circular de 360 graus. Lado direito - sistema de arranjo, que divide-se em um dispositivo de medição automática do comprimento do tubo, dispositivo de corte automático do comprimento fixo dos tubos, dispositivo automático de transporte de tubos e dispositivo automático de arranjo.
Princípio de design: Conforme mencionado nos recursos técnicos acima, para garantir a velocidade normal de enrolamento (50 m/ min) em linha e alta velocidade de enrolamento (70m/min) após a troca de bobina, a velocidade e precisão de enrolamento é o principal ponto de design de todo o conjunto da unidade de enrolamento automático. No design do sistema de arranjo, o seu princípio básico é que, cada vez que o disco de enrolamento completar um círculo, o dispositivo de arranjo irá se deslocar horizontalmente a uma distância que é igual ao diâmetro do tubo. No entanto, existem dois problemas importantes a serem resolvidos: Em primeiro lugar, o enrolamento é uma ação contínua. Se o movimento do motor de arranjo adotar um método de ponto a ponto e o deslocamento for em modo descontínuo, quando a velocidade de enrolamento de até 25m/min for alcançada, o sistema de arranjo ficará fora de ritmo e não terá sincronia com o enrolamento, causando deslocamento de enrolamento irregular. Em segundo lugar, cada vez que o deslocamento de enrolamento terminar uma camada, o motor de arranjo irá mudar automaticamente o seu sentido e mover-se em direção oposta. No momento inicial da inversão, o deslocamento de enrolamento começa a se mover após o enrolamento em determinado ângulo. Se houver irregularidade no deslocamento de enrolamento na posição inicial de cada camada, o tubo também apresentará irregularidade.
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Liansu, seu parceiro de confiança - Guangdong Liansu Machinery Manufacturing Co, Ltd.
Camada S
Desenho II
Mestre
Ângulo de rotação de enrolamento e arranjo positivo
Ângulo de rotação de enrolamento e arranjo negativo
Unidade automática de enrolamento Liansu - todas as ações do sistema servo possuem controle centralizado no controlador operacional. O enrolamento e arranjo são conduzidos por servomotor, constituindo sincronização mestre-escravo. Portanto, o eixo principal faz o enrolamento e o eixo auxiliar, o arranjo. Ambos fazem movimento estritamente síncrono, de acordo com a curva de cam programa no sistema de controle projetado, não só para garantir o "deslocamento e ângulo do ponto de inflexão" na troca de tubos de diferentes diâmetros, mas também para garantir a sincronia de arranjo quando a bobina enrolar rapidamente. Conforme mostrado no desenho dois. O eixo principal é o ângulo de rotação do disco de enrolamento e eixo auxiliar é a distância real em movimento do dispositivo de arranjo.
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No desenho II, ao lado, G1, G3 são o movimento de arranjo para frente, com ângulo inicial de enrolamento (G1 = G3); G2 representa um ângulo de pausa contrário positivo e negativo; S é a distância entre o defletor interno e no externo do disco de enrolamento, isto é, a largura de bobina do tubo. Entre eles, G1 e G2 podem ser modificados da forma necessária na interface homem-máquina (IHM) conforme o efeito do enrolamento.
Já sabemos o diâmetro Ф do tubo e a largura do enrolamento S, portanto, cada ângulo de rotação do enrolamento de camada (exceto no ponto de inflexão) = S / Ф X360 (mais especificamente, a largura de arranjo dividida pelo diâmetro do tubo, arredondando o quociente e, em seguida, multiplicando por 360 graus). Assim, para o desenho acima: ψ = G1 + G2/2 + S/Ф X360 Em conclusão: O CPU do sistema de controle de movimento da unidade de enrolamento, desde que usando a fórmula acima, e completando o movimento curvilíneo do eixo de enrolamento e arranjo, pode garantir o efeito de arranjo rápido e ideal (na operação real, basta definir o diâmetro do tubo na interface homem-máquina. A partir da fórmula acima, é fácil ver que ψ é uma função de S)
Resumo: No design da unidade automática de enrolamento Liansu, além da rapidez e a confiabilidade do sistema de arranjo, há também o mecanismo servocondutor rotativo e o mecanismo pneumático de enrolamento por disco giratório; máquina de cintagem automática, com fita de PP telescópica e trilho deslizante, além de ajuste automático de tensão, dispositivo de armazenamento de tubos, controle elétrico automático para medir o comprimento do tubo em tempo real, conforme o dispositivo de medição de comprimento fixo da unidade de enrolamento; não garante apenas o comprimento de enrolamento preciso de cada bobina, mas também calcula o tempo inicial de rolagem de cada bobina de acordo com a velocidade da linha e assim por diante. O design confiável de cada peça e a cooperação são extremamente importantes. Tudo para que cada peça seja prática e confiável, para alcançar os efeitos da alta velocidade de enrolamento em linha, embalagem totalmente automática, economizando mão de obra e garantindo a boa qualidade de bobinagem.
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DestaqueReciclagem
Por Brígida Sofia
Transformar para faturar Dentro das possibilidades de produção ambientalmente corretas, a reciclagem aparece como uma das principais opções. Em agosto encerra o período para fechamento dos lixões, que devem dar espaço a aterros sanitários segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que desafia empresários, poder público e sociedade a encontrar soluções para sua efetiva aplicação. As dificuldades de implantação, por outro lado, representam boas oportunidades para quem quer investir no setor. O tema da reciclagem ultrapassou inclusive o universo das empresas e governos. Ao mesmo tempo em que vivemos uma forte onda de consumismo, as pessoas buscam reaproveitar os objetos de alguma maneira e dar um destino menos danoso a seus resíduos. Isso altera também o comportamento de cliente, que sempre que possível busca um produto que seja mais suave à natureza. DIVULGAÇÃO
Palova Balzer diz que as aplicações de materiais reciclados variam conforme a finalidade
O
ferecer um produto de origem verde passou a ser um ponto positivo para as empresas, algo que há algum tempo era condição a disfarçar. “No passado, dizer que a empresa utilizava polímeros reciclados para a fabricação de determinados produtos não era bem visto pelo consumidor, pois era correlacionado com material com baixas propriedades e contaminado. Hoje acredito que tenha mudado um pouco, pois sabe-se que a reciclagem mecânica primária (reaproveitamento de aparas e peças com defeito) ocorre no dia a dia das empresas. As aplicações de materiais reciclados na cadeia de transformados plásticos é diversificada e atinge todos os setores da economia, passando pelo setor da construção civil, eletroeletrônica, moveleira e até mesmo automobilística. As
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aplicações variam conforme a finalidade, mas esta metodologia está diretamente ligada à classificação da reciclagem”, explica a Profª Drª em Engenharia de Materiais Palovar Balzer, da Sociesc. Na fase de produção, os transformadores têm opção de usar resinas virgens, biodegradáveis, de origem renovável, recicladas. Cada uma apresenta suas vantagens, e claro, seus custos. Muitas empresas oferecem os produtos, mas ainda existem dúvidas. “A maioria das pessoas relaciona os polímeros biodegradáveis com materiais que quando descartados (independente do ambiente) desaparecem rapidamente por ter se degradado como material orgânico. Esta impressão é totalmente equivocada uma vez que a matéria orgânica (como exemplo, a casca de uma banana) pode levar semanas, para se decompor. Assim, polímeros biodegradáveis podem levar anos para se degradar se não estiverem em ambiente propício para tal. Para este ambiente deve-se ter o solo apropriado, bem como a temperatura e a umidade”, comenta Palova. Polímeros sintéticos, quando reciclados, podem ser reutilizados ainda diversas vezes, e dependendo da legislação, poderão voltar para a mesma aplicação.“Um exemplo são as garrafas PET que nos EUA, por exemplo, retornam às empresas para serem recicladas e reutilizadas novamente para a mesma aplicação. Reciclando estes materiais, estamos poupando matéria-prima, energia e reduzindo o volume de lixo nos aterros e lixões”, aponta Palova. Em relação aos polímeros renováveis, após a polimerização, entram na mesma classificação dos polímeros tradicionais e devem ser reciclados da mesma forma que os outros polímeros.
Brasil recicla 21% dos plásticos
Uma pesquisa recente aponta que a in-
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José Carlos Pinto, professor da Coppetec Fundação/UFRJ participante do Flex Fórum Latino-Americano de Embalagens Plásticas Flexíveis no início de junho com o tema oportunidades ambientalmente corretas para a indústria do plástico tendo por base a reciclagem, diz que a vantagem da biodegradabilidade é um mito, que distorce a discussão nessa área. “Ser biodegradável ou oriundo de material natural não é o mesmo que ser ambientalmente correto. Ser biodegradável é simplesmente gerar resíduos que retornam ao ambiente, quando o ideal é não gerar resíduo nem dispersar resíduos no ambiente”, explica. O professor também vê vantagens da reciclagem em relação a materiais de origem renovável. “A madeira é natural e acho que a destruição da Floresta Amazônica para produzir estantes não me parece ser ambientalmente correta. O que deve ser buscado e o equilíbrio ambiental do processo como um todo, e nesse requisito a reciclagem de materiais não degradáveis constitui vantagem competitiva imensa, porque pode contribuir com a redução do consumo de insumos e da geração de resíduos. Se forem plásticos oriundos de matéria-prima vegetal, podem fixar o carbono na fase sólida”. Eloísa Garcia, do CETEA – Centro de Tecnologia da Embalagem e participante do Cintec, congresso paralelo à Interplast 2014, também acredita que a reciclagem é a melhor opção para o resíduo plástico e está mais de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. No artigo “O mito da degradação de embalagens”, ela defende que não é interessante criar uma cultura do puro descarte, deixando para a natureza a tarefa da destinação correta dos resíduos. “A reciclagem é uma forma de utilizar de forma responsável os recursos naturais usados na fabricação de resíduos. Ela permite fazer mais com menos, uma vez que é possível usar de diferentes formas o material que pode se transformar em uma nova embalagem ou em um tecido, um tapete, um cabide e outras inúmeras aplicações”, reafirma Eloisa à Revista Plástico Sul. Os limites de aplicação dos materiais poliméricos reciclados estão relacionados com a legislação de cada país. No Brasil, até pouco tempo era muito restrito o emprego na área de alimentos, por exemplo. Isto devido às reservas quanto à contaminação de produtos. Hoje, a legislação e os órgãos controladores, como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), permitem o emprego de materiais reciclados em diversos ramos de aplicação, mas mediante testes laboratoriais e comprovações que estes produto atendem às especificações.
dústria brasileira de reciclagem mecânica de plásticos (IRmP) recicla 21% do total dos plásticos pós-consumo no país, ou seja são reprocessadas aproximadamente 684 mil toneladas do total de 3,26 milhões de toneladas de plástico pós-consumo gerado em 2012. Esta indústria faturou R$ 2,5 bilhões em 2012, um crescimento de 4,3% do verificado em 2011(R$ 2,4 bilhões). Os dados apontam que o setor é formado por 762 recicladoras, com capacidade instalada de 1,7 milhões de toneladas e que juntas empregam diretamente 18,7 mil pessoas. A pesquisa, com base em 2012, foi encomendada pela Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos à Maxiquim, consultoria especializada no segmento industrial. A maior parte das empresas de reciclagem está localizada em São Paulo: 298, representando 39% do total no Brasil. A seguir os estados do Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, respectivamente, totalizando 36% para a região. As demais empresas estão distribuídas de forma pulverizada pelo país, com baixa incidência no Norte e Nordeste. A vocação das Regiões Sul e Sudeste para a reciclagem mecânica de plásticos é natural pela maior concentração da população e maior poder de consumo, além da presença da indústria em geral. Mesmo assim, se observa nos últimos anos crescimento de indústrias recicladoras nas Regiões Norte e Nordeste, acompanhando o aumento do poder aquisitivo nestas regiões e também refletindo a evolução da consciência ambiental. Entre os resíduos plásticos pós-consumo gerados no Brasil, os PEs, PET e PP estão entre os mais coletados. Isso porque geralmente estão em aplicações de duração curta, como embalagens. Já o PVC, por exemplo, apesar do grande volume de de-
Entre os resíduos plásticos pósconsumo gerados no Brasil, o PET é um dos mais coletados
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DestaqueReciclagem
A WiseWaste descobriu uma maneira do material de embalagens especiais virar uma nova resina
manda da matéria-prima virgem, é um dos que menos geram resíduos, pois a maior parte das aplicações é de vida-longa (tubos e conexões, por exemplo). Atualmente, as aplicações dos produtos plásticos reciclados são bastante diversificadas no Brasil. E cada vez mais esse produto conta com maior valor agregado, é destinado a segmentos com maior exigência técnica e de qualidade, o que resulta em maior valor comercial no mercado. Os produtos feitos de plásticos reciclados são utilizados pela indústria automotiva, de construção, moda, calçados, entre outros. O índice de 21% do total dos plásticos pós-consumo reciclado mecanicamente no Brasil coloca o país entre os grandes recicladores do mundo. Para se ter uma ideia, a média da União Europeia em 2011 foi de 25,4%. O Brasil está à frente de países como Reino Unido (20%), França (19%), Finlândia (18%) e Grécia (17,6%) “Vale lembrar que tais países já têm a questão do lixo resolvida, diferente do Brasil que ainda está em fase de estruturação do real gerenciamento de seus resíduos através da Política Nacional de Resíduos Sólidos e ainda deve investir em coleta seletiva”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida. Ele completa: “o número de municípios com coleta seletiva estruturada no país vem crescendo – eram 443 em 2010 e 766 em 2012, porém esse índice ainda é muito aquém do que se espera de um país com as dimensões do Brasil.”
Informação e logística
Apesar das vantagens, o setor de reciclagem ainda enfrenta desafios. Já houve relatos de 70 > Plástico Sul >>>
empresários sobre editais de prefeituras que exigiam sacos de lixo fabricados com material virgem, por exemplo. “Acredito que um dos desafios que envolve os materiais reciclados ainda é a logística para a coleta de reciclados após o uso, além do envolvimento de reciclar em casa. Nas cidades brasileiras que fazem coleta seletiva, por exemplo, ela ocorre em número reduzido e os receptores deste material (como as cooperativas) possuem dificuldade de mão-de-obra e até de maquinário para otimizar a separação. Outro problema é a falta de conhecimento sobre o assunto, em que governantes criam leis barrando determinados procedimentos sem conhecer os processos e materiais de fato”, comenta Palova Balzer. Além da logística, a conscientização da população para a importância da coleta seletiva e principalmente a falta de incentivo perante as empresas que reciclam em relação aos impostos sobre estes produtos também são pontos. Para José Carlos Pinto, são pontos vitais os custos, legislação, educação. “Mas diria que o principal é legislação e educação. Nossa legislação é atrasada e nossa compreensão do problema é ruim. Há sociedades que reciclam praticamente 100% dos resíduos que geram, na União Europeia e no Japão. A discussão de que essas atividades não são viáveis economicamente também constitui um mito que interessa ser mantido por quem não tem interesse de promover a reciclagem”, diz. Para Eloísa, além da estruturação da logística reversa, é necessário fortalecer a capacidade tecnológica da indústria de reciclagem e ampliar o mercado de produtos fabricados a partir de material pós-consumo. Para a Abiplast - Associação Brasileira da Indústria do Plástico, são fatores críticos de mercado a informalidade, custos de transporte, tributação e concorrência das commodities (produtos virgens e importados). Na aquisição da matéria-prima, existem pontos negativos em oferta, qualidade e custos. São propostas de desoneração fiscal para a reciclagem de plástico: Crédito presumido no IPI para aquisição de matérias-primas recicláveis (possibilidade de compra de insumos para reciclagem com direito a crédito de IPI); Crédito Presumido de PIS e Cofins na aquisição de reciclados (nos moldes do que foi anunciado para indústria petroquímica – PIS/Cofins de 1% para atividade com direito a passar 9,25% de crédito para clientes); redução e Isonomia do ICMS em âmbito nacional; Criação de identidade tributária para o produto reciclado (Reciclado plástico é classificado na mesma posição da NCM/TIPI das matérias primas virgens (posição 3901 a 3915).
Materiais e seus desafios
Entre os materiais, em relação à reciclagem primária (que ocorre diretamente na indústria com o reaproveitamento de refugos), geralmente ela
ocorre, mas a mensuração disso é difícil, pois nem sempre estes dados são divulgados pela empresa, diz Palova. “Porém, em relação à reciclagem pós consumo (reciclagem secundária), o maior volume ainda refere-se aos materiais termoplásticos como o politereftalato de etileno (PET), polietilenos (PE), polipropileno (PP) e os materiais estirênicos como o poliestireno (PS). Desta forma, os produtos mais reciclados são os que possuem menor tempo de uso, destaco as embalagens como filmes plásticos e frascos para a área alimentícia e de cosméticos”. De maneira geral, estes polímeros citados apresentam facilidades quanto ao processamento de materiais reciclados pois não sofrem alterações significativas em relação as propriedades gerais destes polímeros. Palova diz que reciclar os materiais plásticos não deve ser visto como menos vantajoso, mas sabe-se que polímeros com propriedades mais complexas o volume de reciclado é menor e encontra-se dificuldade quanto à logística para que estes materiais retornem à cadeia produtiva. Isto ocorre devido ao menor volume de produção quando comparado com os materiais commodities e a falta de incentivo do governo para a utilização destes materiais. São necessários procedimentos mais específicos e, natu-
ralmente, é preciso aliá-los à viabilidade econômica. Pois é neste vácuo, em relação a materiais que apresentam características específicas que exigem mais da reciclagem devido a combinações na confecção, que a WiseWaste atua. A empresa soluciona a questão de resíduos difíceis de serem reciclados descobrindo maneiras de reciclar produtos que antes não tinham como ter este destino pela falta de conhecimento, de um desenvolvimento, etc; capacitando catadores e cooperativas para coletarem e transformarem esse material; e fazendo esse material virar um novo produto (não reutilização e sim transformação) com valor de compra. São exemplos embalagens de salgadinho, chocolate, e biscoitos, que hoje vão para o lixo comum. A WiseWaste descobriu uma forma desse material virar uma nova resina e ser transformada em novos produtos (pallets e displays de supermercado); e a embalagem de suco em pó, virou uma nova resina usada para fabricar produtos musicais profissionais e displays de supermercado. Criada em 2012, a empresa já promoveu a transformação de mais de 10 mil toneladas de materiais diversos (lata, plástico, compostos, entre outros) e já foram feitos mais de 50 tipos produtos a
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DestaqueReciclagem
A Rompe-Sacos é um sistema básico de preparação de material proveniente da coleta seletiva
partir desses resíduos. Para estimular a busca dessas soluções, criou o programa Adote um Cientista: uma pessoa é adotada para cursar a cadeiras de mestrado e desenvolver a solução para o resíduo gerado por quem adotou. A WiseWaste conta com a estrutura do curso de Engenharia de Materiais da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Muitas das soluções já são frutos dessa parceria, como a resina com fibra de candeia, que pode virar peças plásticas de carro, utensílios domésticos.
A importância das máquinas
São muitas as empresas que apostam no mercado da reciclagem. Na Romi, por exemplo, toda a linha de máquinas injetoras e sopradoras são adequadas para a produção de peças plásticas utilizando materiais reciclados. “Temos inúmeros clientes, nos mais diversos segmentos, trabalhando com materiais reciclados de diversos tipos, com aplicação de até 100% de reciclado, obtendo ótimo desempenho no processo de transformação”, diz William dos Reis, Diretor da Unidade de Negócios de Máquinas para Plástico. Há clientes que utilizam reciclados como reaproveitamento do seu próprio processo produtivo, enquanto há outros que adquirem materiais 100% reciclados para sua produção. Este percentual depende muito da exigência técnica e aplicação do produto injetado ou soprado. “A participação de reciclados na produção de peças plásticas deve aumentar continuamente diante das necessidades e 72 > Plástico Sul >>>
preocupações com o meio ambiente. Cada vez mais, empresas implantam a ISO 14000 em seus processos produtivos, cuidando melhor dos descartes e aproveitamentos dos resíduos industriais. Esta atitude gera, como consequência, reciclados de melhor qualidade para o mercado, o que permite a expansão desta utilização em mais aplicações. Os municípios também têm se preocupado mais com a questão da coleta seletiva, isso aumentara a oferta e aplicação de reciclados para a indústria”, analisa Reis. O executivo aponta que as principais demandas deste mercado são para máquinas com maior torque na plastificação, melhor precisão e repetibilidade com menor consumo de energia e perfis especiais de parafusos plastificadores. “Para esta de manda, temos a linha EN que possui um moderno e aprimorado sistema "Stop and Go" que proporciona alta precisão, maior velocidade de injeção e maior torque na plastificação com baixíssimo consumo de energia e ruído. Este sistema garante um desvio padrão do peso do produto injetado muito pequeno, proporcionando peças técnicas com dimensional muito mais preciso e um ganho significativo na redução do consumo da matéria prima. A economia de energia pode chegar a 60% em algumas aplicações mais críticas”.
Amut-Wortex traz o Rompe-Sacos
Para auxiliar as empresas do ramo, a Amut-Wortex, fruto da parceria da empresa brasileira Wortex com italiana Amut - produtoras de equipamentos e plantas para reciclagem de lixo urbano e industrial - produz o Rompe-Sacos, sistema básico de preparação de material proveniente da coleta seletiva para posterior seleção. O equipamento faz a separação de todos os tipos de sucata dentro de uma máquina que rompe os sacos plásticos que contêm os resíduos e, através de uma esteira, carrega este material devidamente separado para outra máquina denominada trommel (tumbulador). O tumbulador elimina cacos de vidro, terra, lixo orgânico e materiais não recicláveis, acelerando e promovendo com segurança o processo de classificação manual do lixo. A tecnologia permite ainda separar os materiais através de vários equipamentos e também por sistemas ópticos, capazes de classificá-los por tipo de matéria-prima ou cores. O sistema já está sendo utilizado por uma empresa de São José dos Campos (SP), para processamento previsto de 100 toneladas/dia. "Mesmo com a automatização do processo, os funcionários continuam ajudando na separação do material. Entretanto, chega-se a dobrar a quantidade de materiais recicláveis selecionados, evitando desta forma a perda dos materiais recicláveis que iriam para o aterro",
diz Paolo de Filippis, diretor geral da Wortex. Outras cidades dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais já solicitaram orçamentos à Amut-Wortex para adquirir o equipamento. Dentro do programa de expansão estabelecido pela joint-venture, a empresa produz também equipamentos para a valorização dos materiais plásticos selecionados, tais como: sistemas de moagem, lavagem e peletização. "Com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o setor de reciclagem deve crescer continuamente de maneira sustentável e lucrativa", aposta Filippis. A nova fábrica da empresa em Campinas (SP), atualmente com instalações de 2,5 mil m², será ampliada para 6 mil m², a partir de 2015.
Wittmann Battenfeld lança a Ecopower
O consumo de energia elétrica é vital para a atividade industrial e os custos deste insumo correspondem a uma parcela significativa do orçamento de empresas de todos os portes. Com foco nessa questão, a Wittmann Battenfeld – um dos principais fabricantes mundiais de equipamentos para a indústria de transformação de plásticos - apresenta a EcoPower 300, injetora que se destaca pela maior economia de energia do mercado. O que torna a Eco-
Power 300 diferenciada é o sistema KERS que, na fase de redução da velocidade para a proteção do molde, recupera a energia utilizada para frear a placa e a direciona para outras funções e etapas do processo. Os ganhos energéticos podem ser observados, também, na elevada dinâmica e precisão de posicionamento da unidade de fechamento. “Este e outros fatores fazem com que a injetora, que é totalmente elétrica, utilize menor quantidade de eletricidade da rede de concessão ou do sistema de geração próprio”, ressalta o diretor geral da Wittmann Battenfeld do Brasil, Reinaldo Milito. Com força de fechamento de 300 toneladas e combinação de três unidades de injeção - 750, 1330 e 2100 -, o equipamento une alta eficiência e reprodutibilidade. O acionamento direto, sem correias, possibilita um conjunto limpo que, aliado às dimensões compactas, oferece maior produtividade ao transformador de plásticos ou de elastômeros. As aplicações possíveis da EcoPower 300 vão desde peças técnicas destinadas às áreas médicas e automotivas a produtos para cuidados do bebê. Na versão standard, uma pequena unidade hidráulica, acionada por servomotor é integrada ao chassi da injetora, permitindo o acionamento de sistemas de
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DestaqueReciclagem
EcoPower 300, da Wittmann Battenfeld, é a injetora com a maior economia de energia do mercado
machos hidráulicos, do extrator e do avanço do bico – proporcionando, mais uma vez, menor consumo de energia. “A tecnologia Wittmann Battenfeld presente neste equipamento contribui para a competitividade industrial, cada vez mais necessária na economia globalizada”, afirma Milito. Outras características importantes desta injetora são o sistema de grades, que permite fácil acesso para colocação do molde, e o sistema de fixação do cilindro de plastificação, com tipo de encaixe que facilita sua remoção, seja para a limpeza ou manutenção da rosca. Placas retangulares com distância entre colunas de 770mm x 720mm e sem contato com os tirantes e a lubrificação totalmente selada das articulações garantem a limpeza do sistema de fechamento, um benefício essencial para aplicações em salas limpas. O travamento é simultâneo com o início de injeção, reduzindo o tempo de ciclo e aumentando a economia. A EcoPower 300 possui diâmetro da rosca de 35mm a 75mm e tempo de ciclo em vazio de 2,2 segundos. Os servomotores possuem sistema de refrigeração a ar como padrão e, como opcional, refrigeração à água ou um circuito de arrefecimento fechado. As dimensões compactas da injetora são otimizadas pela integração com os periféricos Wittmann Battenfeld, que podem ser embutidos na estrutura da máquina, reduzindo substancialmente a necessidade de espaço na área fabril. Os periféricos podem ser operados pelo sistema de controle Unilog B6P, que armazena diretamente os dados da operação e permite a análise de todos os parâmetros do ciclo.
Estratégias da Seibt e da KIE
O foco prioritário da Seibt esta na
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reciclagem e oferece ao mercado moinhos granuladores de diversos portes e capacidades produtivas, trituradores, aglutina-dores, extrusoras recuperadoras e linhas completas de lavação de plásticos. “Atendemos aos transformadores que necessitam recuperar suas aparas e sobras geradas no processo produtivo, assim como recicladores de materiais pós-consumo. Entendemos que a reciclagem deverá aumentar significativamente, principalmente a partir do momento em que passar a ser executada a Lei de Resíduos Sólidos, e a obrigatoriedade de logísticas reversas”, aponta Adão Braga Pinto, do departamento comercial. O executivo diz que as principais demandas dos transformadores são por equipamentos eficientes, que ofereçam durabilidade, rapidez em processos de set ups, segurança e suporte técnico eficaz. “O mercado tem nos apresentado excelentes oportunidades até o momento, com importantes projetos para a reciclagem de filmes, rígidos de PE e PP, assim como PET. No segmento de transformação, alguns clientes demonstram preocupação com quedas na demanda, porém, são situações pontuais, pois, o mercado em uma análise mais ampla tem nos garantido bons resultados até o momento”, avalia. Outra empresa voltada à fabricação de equipamentos para reciclagem é a KIE, fundada em 1987. Seu catálogo oferece moinhos, trituradores, sistemas de lavagem e secagem, extrusoras, linhas completas para reciclagem de PE, PP, PET, PS e ABS, pós-consumo ou pós-industriais. “Este ano tem sido muito bom, com uma média de vendas 15% acima do mesmo período no ano passado, apesar da alta sazonalidade entre os meses. O período de “pré-copa” e o ano de eleições presidenciais têm adiado alguns projetos por parte de nossos clientes”, comenta o diretor Evandro Bondesan Didone. O executivo afirma que a mão-de--obra escassa, e em muitas vezes de baixa qualidade, somada ao aumento do preço da sucata tem forçado os recicladores a cada vez mais investir em tecnologia, principalmente aquelas que reduzem a mão-de-obra empregada nos processos produtivos. “Esta é a única saída no momento para baixar custos e permanecer competitivo no mercado”.
NZ e Premiata apostam no setor
A NZ Philpolymer – Divisão de Máquinas e Embalagens do Grupo NZ, também investe forte no segmento. A empresa oferece extrusoras tipo cascata para reciclagem de plásticos em geral, além de periféricos como granuladores, moinhos, secadores, misturadores, canhões e rosca, redutores, troca tela hidráulica, e ainda
peças de reposição. “Atuamos com 100% de nossa carteira de clientes voltada para a Reciclagem Plástica, a qual vem crescendo ao longo dos anos devido à necessidade de gestão de resíduos e leis de resíduos sólidos, etc”, diz o diretor comercial Thiago Zaude. Outra indústria especializada na fabricação de misturadores e secadores que aposta no setor é a Máquinas Premiata. A empresa fabrica aglutinadores, secadoras centrífugas, afiadora de facas para moinhos, e todos os demais itens que compõem uma linha completa de reciclagem de materiais plásticos como, PET, PE/PP filme, PE/ PP rígido e PVC. “Os equipamentos para reciclagem representam cerca de 90% dos negócios da empresa, já que além das linhas de reciclagem os misturadores e secadores são destinados tanto na preparação de material virgem como no reaproveitamento de materiais reciclados”, afirma o diretor Rafael Rosanelli. Animado com a situação, o executivo diz que felizmente a Premiata se encontra em constante crescimento. “Em 2014 a expectativa é de mantermos proporcionalmente os mesmos números que 2013, já que o ano será mais curto por conta eu nem apontaria da Copa, mas sim, principalmente por toda a confusão política entre situação e oposição jogada na mídia, que resulta consequentemente na dúvida da população em relação aos rumos do país, o que é lamentável para quem tem a pretensão contínua de trabalhar e prosperar”, analisa. Na mesma vertente de produção, a Rone Moinhos oferece mais de 200 versões deste produto para reciclagem de plástico. Devido à esta produção específica, a participação de mercado no ramo de reciclagem é de 100%, dividida em aproximadamente 60% pré consumo e 40% pós consumo. “Este ano o mercado para a Rone se assemelha ao mesmo período dos dois últimos anos, considerando-o assim, estável. A maior demanda recai em moinhos de alta produtividade, baixo nível de ruído, com automatização de alimentação e descarga e principalmente que atenda às normas de segurança, principalmente a NR.12”, diz o diretor comercial Ronaldo Cerri.
Matéria-prima em alta
No setor de resinas, a Éttimo oferece PP Composto – ABS – PS- PA – POM para este mercado. A empresa aposta que os melhores setores nos próximos períodos serão automotivo, calçadista e moveleiro. “Os desafios do setor de resinas recicladas e da reciclagem de forma geral são qualidade e sustentabilidade”, aponta a supervisora de venda Marcia Peroni.
Já a Clodam atua na produção de resina PET Reciclada Pós-Condensada. O diretor comercial Ricardo L. Rogério afirma que o melhor mercado nos próximos períodos será em embalagens para alimentos, mas no momento a perspectiva para a reciclagem no Brasil é muito difícil. “Esperamos que o setor de coleta se organize e possa haver mais oferta de matéria prima”. Os desafios do setor estão na busca de incentivos fiscais, “pois não há!”, e do setor de reciclagem de forma geral, coleta e compensação tributária. Na área de máquinas e equipamentos, as oportunidades da reciclagem são tais que existem empresas que se dedicam totalmente a ela, completa.
PNRS, Abiplast e a força da lei
Desde 2010, o país vive com a realidade da Política Nacional de Resíduos Sólidos e desde então governos, empresas e sociedade se mobilizam para encontrar soluções para a aplicação efetiva da lei. A Proposta de Acordo Setorial para Implementação do Sistema de Logística Reversa de Embalagens pós-Consumo de Produtos não Perigosos foi entregue ao Ministério do Meio Ambiente em 19 de Dezembro de 2012. “Durante os anos de 2013 e 2014 tivemos algumas reuniões com a Equipe Técnica do MMA e em março de 2014 entregamos o ultimo documento já consolidado atendendo e esclarecendo as solicitações e dúvidas. Além das vinte Entidades de Classe de abrangência Nacional que compõe a coalizão, temos como Intervenientes Anuentes o Cempre, Abre, Recibras, Anap, Inesfa, Anacat e CNC. Este documento deverá ir para a consulta pública e após este procedimento deverá finalmente ser assinado”, explica Gilmar do Amaral, consultor da Abiplast. “Com o envolvimento e as devidas fiscalizações, tanto os empresários e a comunidade tendem a ganhar com isso, mas ainda em passos um pouco lento. Vale ressaltar alguns pontos desta política que tende a modificar a postura dos brasileiros em curto prazo, pois segundo o documento, os lixões a céu aberto no Brasil devem fechar até 2014. E muitos destes lixões já foram ou estão sendo fechados ou modificados para atender estas diretrizes”, alerta Palova. “Outro ponto a destacar é que nos aterros somente serão aceitos os rejeitos, ou seja, aquilo que não é possível reciclar (que equivale a aproximadamente 10% do que é descartado hoje). Outro importante avanço da política é a chamada logística reversa. Para Eloísa, a PNRS é uma oportunidade que o setor público, a sociedade e a indústria esperavam há muito tempo para organizar a gestão <<< Plástico Sul < 75
DestaqueReciclagem de resíduos sólidos pós--consumo no Brasil. “Segundo os princípios da própria PNRS, o sucesso de sua implementação depende da atuação integrada e encadeada de todos os elos da cadeia desde o consumidor até a indústria de reciclagem, ou seja, os objetivos são atingidos se houver o envolvimento de todos”, afirma. O maior desafio para a indústria de embalagens é equacionar a logística reversa, diz Eloísa. Hoje, o mecanismo proposto é o acordo setorial, o qual está em avaliação pelo Ministério do Meio Ambiente”. Para a Abiplast, a reciclagem de embalagens plásticas vai crescer 54% em 10 anos por conta da implementação da PNRS e Logística Reversa. Esse crescimento significa a geração de valor de mercado de aproximadamente mais R$ 1 bilhão e 275 milhões adicionais de benefícios econômicos e ambientais (redução no consumo de recursos naturais, energia, gastos com aterros, etc.)
Municípios têm problemas
Em janeiro a Abiplast lançou o Selo Nacional de Plásticos Reciclados – Senaplas. “O selo vai incentivar e valorizar a formalização dos recicladores, demonstrando que há empresas e produtos adequados e de qualidade no segmento”, explica o coordenador da Câmara Nacional dos Recicladores de Materiais Plásticos da Abiplast, Ricardo Hajaj. Segundo Hajaj, a certificação diferencia a empresa da competição desleal, destacando aquelas que atendem aos requisitos legais. Dessa forma, os compradores ganham segurança jurídica, respaldando-se em relação à responsabilidade compartilhada que integra a PNRS, e comercial, garantindo a origem e a qualidade do produto. Pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra a situação dos governos municipais em relação ao cumprimento da Lei de Resíduos Sólidos – 12.305/2010. Foram ouvidos Municípios com até 300 mil habitantes. A conclusão é que 32,5% (807) deles enviam os resíduos para lixões e 61,4% (1.525) para aterros sanitários. De acordo com a legislação, a partir do dia 2 de agosto, todos os lixões a céu aberto devem ser extintos no Brasil. Dos 807 Municípios que ainda não destinam o lixo para aterros, 184 (22,8%) disseram que vão cumprir a lei até o prazo estipulado. Os outros 498 (61,7%) não devem conseguir cumprir e 125 (15,5%) não souberam responder. A lei determina a construção do Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos (PGIRS). Entre os Municípios pesquisados, 51,6% (1.280) afirmam possuir o PGIRS e 45,7% (1.132) disseram não contar com este planejamento. 76 > Plástico Sul >>>
Paraná investe R$ 20 milhões
O Paraná deverá ser um dos primeiros estados da federação a avançar efetivamente na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com investimentos na ordem de R$ 20 milhões, até 2015, o modelo já beneficia 70 municípios, com o processamento anual de 1,8 mil toneladas de resíduos. Trata-se do projeto da Central de Valorização de Materiais Recicláveis (CVMR), uma iniciativa pioneira no Brasil, que surgiu da parceria entre o instituto Lixo e cidadania, Ministério Público do Trabalho no Paraná, Ministério Público Estadual, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis e Sindicato das Indústrias de Bebidas do Estado do Paraná, representando empresas de diversos segmentos industriais, com plantas tanto no Paraná como em outros estados. O projeto tem um grande impacto social e ambiental, pois envolve a participação ativa dos catadores de materiais recicláveis, com a criação da cooperativa Cataparaná. Até o primeiro semestre de 2016, serão implantadas 6 CVMRs nas cidades de Londrina, Maringá , Carambeí, Cascavel, Francisco Beltrão e Guarapuava. O Simpep integra o grupo de entidades e empresas que financiam e apoiam o projeto da CVMR, desenvolvido para profissionalizar o processo de logística reversa das indústrias paranaenses. As centrais estão contribuindo para resolver questões ambientais e sociais, gerando renda para os catadores, agregando valor à matéria prima, bem como estimulando o cumprimento da Lei. Além do que é forma das indústrias se adequarem à Política Nacional de Resíduos Sólidos. Em dezembro de 2013, a CVMR de Pinhais incorporou ao seu parque de máquinas uma usina de beneficiamento pet, que realiza a transformação de garrafas pet em flake, insumo utilizado nas indústrias dos setores plástico e têxtil. O equipamento tem a capacidade para produzir até 150 quilos de flake por hora. A usina de petaprimora as condições de trabalho dos catadores que atuam na CVMR, além de agilizar o processamento dos materiais. Com uma produção diária maior, a renda dos deve aumentar proporcionalmente nos próximos meses.
Santa Catarina é exemplo contra lixões
Ao mesmo tempo que as prefeituras apontam dificuldades para dar fim aos lixões, Santa Catarina dá exemplo ao país. Uma recente reportagem da Rede Globo mostrou que dados
apontam que o estado não tem nenhum lixão, apenas aterros sanitários, como manda a Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Junto com a Fundação do Meio Ambiente no estado, o Ministério Público conversou com os prefeitos sobre o assunto e eles assinaram compromissos de ajustamento de conduta. Primeiro, recuperaram as áreas dos lixões e depois encontraram locais adequados para os resíduos sólidos. Atualmente Santa Catarina é um estado sem lixões, conforme estudo da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária. Na prática, isso quer dizer que todos os resíduos domiciliares produzidos no estado têm como destino aterros sanitários”, informa a matéria. O tema provocou algumas discussões em fóruns na internet, sobre a total inexistência de lixões, mas de qualquer modo diante da realidade brasileira, a Região Sul se destaca positivamente e indica caminhos.Ainda segundo a matéria, há 36 aterros sanitários para atender todos os 295 municípios de Santa Catarina e de acordo com o Ministério Público, sete deles ainda precisam melhorar. "O programa, ele é permanente, portanto, haverá uma fiscalização continua em relação aos aterros sanitários até porque para virar um lixão basta um descuido”, explicou o procurador de justiça, Alexandre Herculano Abreu, em entrevista à emissora.
Educação, foco do Simplás e Sinplast
O projeto Recicla Plastech Brasil reaproveitou boa parte dos resíduos produzidos por expositores, visitantes e fornecedores da Plastech Brasil 2013 transformando-os em matéria-prima para a confecção de 7 mil banquinhos plásticos. Com o processo, a própria Plastech Brasil se tornou parcialmente sustentável. E os alunos de aproximadamente 30 escolas de educação infantil rede pública municipal de Caxias do Sul, além de outros tantos de cidades da região, ganharam assentos novos, além da educação ambiental de forma tão prática. A ação mostra como empresas, instituições e entidades se unem em favor desta causa. O Recicla Plastech Brasil tem patrocínios de Braskem, Innova, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Universidade de Caxias do Sul (UCS) e Caixa. Associações de reciclagem da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) fizeram a triagem dos resíduos. Dentre as empresas parceiras, a Seibt entrou com uma extrusora de reciclagem e esteira, enquanto a Meggaplástico fez a injeção, em molde da Plastlar. A aplicação de película por robótica ficou a cargo da Star Seiki. O fornecimento de água gelada para os processos foi da Qualiterme. A Ineal providenciou o alimentador para o silo de secagem
e armazenagem. Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida) e UCS apresentaram todo ciclo do plástico e produtos originados a partir da reciclagem. O Recicla Plastech Brasil conta com os apoios da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), do Instituto Nacional do Plástico (INP), do Instituto do PVC, do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Rio Grande do Sul (Sinplast) e do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos (Simplavi). Para abrir a semana comemorativa ao Dia Mundial do Meio Ambiente em junho, o Programa Sustenplást RS – Plástico com Inteligência, do Sinplast – Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS levou a um shopping uma série de atividades educativas e recreativas, recebendo os pequenos em um espaço alusivo à Copa do Mundo, com chute a gol, tablets para brincar com o Recycle Game, jogo eletrônico do Sustenplást que ensina sobre separação do lixo e revalorização do material plástico, e espaço para ler e colorir a terceira edição da Revista “A Turma dos R´s – É Brincando que se Aprende”, lançada na época. A publicação, temática à Copa do Mundo, é editada pelo próprio Sustenplást com o objetivo de ensinar acerca dos cuidados com o meio ambiente com foco nos três R´s – reduzir, reutilizar e reciclar. Essa terceira edição conta com o apoio da Braskem. “Aproveitamos o mote da Copa do Mundo para passar informações às crianças sobre a importância da destinação correta do lixo, da reciclagem e do reaproveitamento do material plástico, que é 100% reciclável”, comenta a coordenadora do Programa Sustenplást, Jamille Etges. Segundo o vice-presidente Administrativo do Sinplast, Gustavo Eggers, o programa Sustenplást surgiu no Sindicato a partir da necessidade de transformar a percepção da sociedade sobre o plástico, sua relevância e utilidade no conforto e na praticidade da vida moderna. “O foco principal do Sustenplást está na conscientização da sociedade e na educação das crianças para o conceito dos três R´s. Para isso, realizamos palestras em instituições de ensino e eventos recreativos e educativos em diversos locais na capital e no interior do Estado”, ressalta Eggers.
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Foco
no Verde
BASF se inspira em sustentabilidade e desenvolve novo produto
A BASF dá continuidade ao seu programa de pesquisas e, por meio de uma nova tecnologia, desenvolvida inteiramente no Brasil, lança o AQA EFF, resina que utiliza como base o efluente proveniente da limpeza de vasos de produção e estocagem de polímeros. O novo produto já está sendo utilizado voluntariamente em muitas prefeituras, entre elas São José dos Campos e Taubaté, todas no Estado de São Paulo, como ligante para melhorar a durabilidade da cal destinada a pinturas de guias e postes de vias públicas. Os especialistas constataram que a iniciativa tem impacto positivo nos quesitos econômico, social e ambiental. “Desenvolver produtos sustentáveis é à base de nosso futuro. O AQA EFF cumpre muito bem essa missão, pois transforma um resíduo, até então descartado, em produto comercial, com
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aplicações que impactam positivamente a vida das pessoas”, destaca Marcos Allemann vice-presidente de Dispersões e Pigmentos da BASF na América do Sul. O AQA EFF foi desenvolvido no Complexo Químico de Guaratinguetá, em São Paulo, onde são produzidas dispersões aquosas utilizadas como ligantes ou aditivos em vários segmentos da indústria. Antes, os efluentes gerados durante a fabricação de polímeros eram direcionados à estação de tratamento (ETE) da unidade, seguindo o processo tradicional de produção. Os custos com o tratamento desses resíduos eram altos e incluíam, além das despesas de tratamento, outras relacionadas à manutenção corretiva da estação, limpeza de tanques de equalização e também de disposição do material em aterros industriais. Com o novo produto, a empresa aumenta a eficiência na estação de tratamento de efluentes, reduz os custos de manutenção e passa a gerar
receita com a comercialização para a indústria da construção e como matéria-prima para outros materiais. “Foram mais de dois anos estudando o assunto, desenvolvendo a tecnologia e adequando o processo produtivo. O esforço valeu à pena, pois o AQA EFF pode ser utilizado também como ligante em tintas econômicas e formulações para supressão de pó”, afirma Eider Amorim Junior, gerente Dispersões e Pigmentos da BASF na América do Sul. O desenvolvimento do AQA mostra o empenho da BASF em manter-se alinhada com a PNRS (Politica Nacional de Resíduos sólidos), na constantemente busca pela redução ou eliminação de resíduos em suas unidades. Portfólio variado - A BASF é a empresa química líder mundial: The Chemical Company. Seu portifólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance e para proteção de cultivos, até petróleo e gás. Nós combinamos o sucesso econômico, responsabilidade social e proteção ambiental. Por meio da ciência e da inovação, nós possibilitamos aos nossos clientes de todas as indústrias atender as atuais e futuras necessidades da sociedade. Nossos produtos e soluções contribuem para a preservação dos recursos, assegurando nutrição saudável e melhoria da qualidade de vida. Nós resumimos essa contribuição em nossa estratégia corporativa: “We create chemistry for a sustainable future” – Nós transformamos a química para um futuro sustentável. A BASF contabilizou vendas de € 72.1 bilhões em 2012 e contava com mais de 110 mil colaboradores no final do ano. As ações da BASF são negociadas nas bolsas de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurique (AN). Mais informações sobre a BASF estão disponíveis no endereço www.basf.com.br
Bloco
de Notas
Evento VDI+ABINFER em Joinville
ferramentarias brasileiras e estrangeiras e o momento Inovar-Auto - Celso Luis Placeres – Diretor da VW do Brasil 10:00 – Palestra – Ações da ISTMA para elevação da competitividade das ferramentarias. Juan Gabriel Molina – Presidente ISTMA America – Associação Mundial de Ferramentarias 10:30 – Coffee Break e Intervalo para Relacionamento 10:45 – Palestra – Inovação em ferramentarias: como aproveitar as oportunidades junto ao Inovar-Auto. Tobias Bertussi – Presidente Bertussi Design 11:15 – Palestra – A Engenharia no Brasil. Christian Müller – Presidente VDI-Brasil 11:45 – Assembleia Abinfer: prestação de contas, eleição de diretoria Christian Dihlmann – Presidente Abinfer. 12:30 – Almoço com Convidados e Palestrantes 14:00 – Feira Euromold Brasil
Almaco faz evento paralelo à Interplast
“Materiais compósitos quebrando barreiras”, Waldomiro Moreira (Elekeiroz); “Sistema Zyvax de desmoldagem”, Marcos Rufato (Chem-Trend); “Compósitos para aplicações náuticas”, Felipe Rengifo (Novascott); “SMC com fibra de carbono”, Márcia Cardoso (Ashland); “Resinas vinil híbridas –tecnologia e sustentabilidade”, André Oliveira (Reichhold); “Gestão,mercado e tendências do segmento de compósitos”, Paulo Camatta (ALMACO); “A evolução em design e conceitos para fixações/reforços nos compósitos”,Norton Bareta Frare (Tecnofibras). As palestras são no turno da tarde. O 3º Encontro Regional ALMACO de 2014 é uma ação patrocinada pelas empresas Abcol, Ashland, BYK, CPIC, LORD, Morquímica, MVC, Owens Corning, Reichhold, Tecnofibras e Toho Tenax. Os interessados em participar devem ligar para (11) 3719-0098. As vagas são limitadas. Para mais informações, acesse www.almaco.org.br
Em evento conjunto da VDI Brasil e a Abinfer, os profissionais do setor de ferramentarias terão a oportunidade de discutir questões importantes com a realização do workshop “As Ferramentarias do Brasil estão preparadas para o “Inovar Auto”? O encontro será um ótimo complemento para quem vai visitar a EuroMold Brasil durante a Interplast, pois ocorre em período alternativo, marcado para o dia 20 de agosto, das 8h30 às 14horas, no Salão de Eventos Tigre da Associação Comercial e Industrial de Joinville (ACIJ). Depois do credenciamento que começa às 8h30, a programação será a seguinte: 9:00 – Apresentação de Christian Christian Dihlmann – Presidente Abinfer e Christian Müller – Presidente VDI – Associação de Engenheiros Brasil Alemanha. 09:15 – Palestra – Abordagem do cenário competitivo entre
A Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) promove no dia 21 de agosto, em Joinville, no Bourbon Joinville Business Hotel (Rua Visconde de Taunay, 275), o 3º Encontro Regional de 2014.Os compósitos são plásticos de alta performance usados em milhares de aplicações em todo o mundo, a exemplo de peças de trens, ônibus, aviões e plataformas offshore. O evento em Joinville será dividido em três ações: visita à fábrica da Tecnofibras, uma das maiores moldadoras de compósitos do país, debates com especialistas e apresentação de palestras. Segundo Erika Bernardino, gerente de marketing da ALMACO, até o final de julho mais de cem pessoas já confirmaram a presença. “Joinville é um dos principais polos de moldagem de compósitos do Brasil, daí porque sempre contamos com um grande número de participantes”, afirma. São temas e palestrantes do evento:
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AX Plásticos Blue Pet Bodoque Brasfixo Cabot CEB Celanense Congr. Br. do Plást. Cristal Master Cromex Cromocil Dacarto Benvic Deatactores Brasil Digitrol Dornbusch Eletro nacional Feiplar e Feiplur Help Injetoras HT Polímeros Immac Innova Interplast Kie Krauss Maffei Liansu Matripeças Mecanofar Multi União NZ Cooperpolymer Pavan Zanetti Phitec Plastech Previsão Procolor Projedata Q&P R. Pieroni Ravago Replas Romi Rulli Sepro Shini / Starmach Simpep Sociesc Sulpet Super Finishing Supercor Tec Engineering Teck Trill Thormaq Valmart Wortex Zara
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São Paulo (SP)
Agende-se para 2014 Embala Nordeste 2014 De 12 a 15 de agosto de 2014 Centro de Convenções de Pernambuco Recife - Olinda - PE (Brasil) www.greenfield-brm.com/ embalaweb.com.b r Interplast 2014 Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico De 18 a 22 agosto de 2014 Pavilhões da Expoville, Joinville - SC (Brasil) www.interplast.com.br Simpósio Internacional Sobre Tecnologias de Plásticos - 2014 16 e 17 de setembro de 2014 Club Transatlântico – Rua José Guerra, 130 Chácara Santo Antônio São Paulo – SP Colombiaplast 2014 29 de setembro a 3 de outubro de 2014 Bogotá /Colômbia www.colombiaplast.com 1º Congresso Brasileiro do Plástico 5 a 7 de novembro de 2014 FIERGS, Porto Alegre – RS (Brasil) www.plastechbrasil.com.br Feiplar Composites & Feipur 2014 Feira e Congressos Internacionais de Composites, PU e Plásticos de Engenharia De 11 a 13 de novembro de 2014 Expo Center Norte – Pavilhão Verde São Paulo - SP (Brasil) http://www.feiplar.com.br/
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