Plástico sul 169

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Editorial DIVULGAÇÃO

Expediente Ano XV - # 169 - Outubro de 2015

Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticosul.com.br Rua João Abbott, 257 - Sala 404 CEP: 90460-150 - Bairro Petrópolis Porto Alegre - RS Fones: 51 3392.7750 | 51 3209.3770 plasticosul@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Redação: Brigida Sofia Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual Brasil - Jornalismo Total, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.

A esperança na corda bamba

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as não cairá. Ela está frágil andando como uma equilibrista que, sem opções, busca chegar ao outro lado inteira. A esperança está sim na corda bamba. Setores chaves da indústria amargam péssimos resultados, o país vive uma recessão, o mundo pede água. Não sabemos ao certo como estaremos no final de 2016. Não sabemos se estaremos como neste final de 2015. Melhores ou piores? Sai impeachment? É o melhor mesmo? São muitas dúvidas que geram grandes medos. Estes medos acabam por travar o consumo e os investimentos. E sem estas duas ações não há resultados. O que fazer? Tocar o barco. Enxergar os pontos positivos. Diminuir mas não cessar. O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho, diz que, apesar de vivenciarmos um momento delicado da economia em âmbito mundial, com retração de alguns mercados e instabilidade da moeda, a expectativa da indústria de transformação do plástico em 2016 é que o volume de produtos exportados aumente 16,6% em relação a 2015, chegando à casa de 301 mil toneladas exportadas, mantendo cerca de 324 mil postos de trabalhos.Para ele esse prognóstico só demonstra que, mesmo com as reais dificuldades, o setor está no caminho certo, possibilitando que as vendas externas contribuam para um grau de estabilidade em 2016 e melhora do desempenho do setor no próximo ano. Trata-se de uma forma otimista e nada simplista de ver as coisas. Portanto acredite que dias melhores virão. Claro que a exportação não é dom de todas as empresas fabricantes de plástico. Para quem sobrevive da demanda interna a dica é buscar novos mercados e oportunidades diversificadas. Estabelecer parcerias que solidifiquem e cortar gastos fixos também são sugestões para este período desafiador. O que não se pode é esmorecer. É preciso enfrentar os obstáculos e evitar o comodismo. Ficar parado nem pensar. Boa leitura!

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ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:

Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 44 > Plástico Sul >>> > Plástico Sul >>>


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PlastVipAlbano Schmidt

Motor da recuperação DIVULGAÇÃO

Em entrevista, o presidente do Simpesc, Albano Schmidt, fala sobre a importância da Interplast 2016 em um ano que promete ser desafiador e com importantes dificuldades para a indústria

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ano de 2016 será de grandes desafios, conforme o presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico de Santa Catarina (Simpesc), Albano Schmidt. A opinião do dirigente não se difere da maioria dos empresários da indústria em geral. No meio deste contexto uma feira que auxilie na fomentação de negócios é sempre bem-vinda. A Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico - Interplast, que acontece de 16 a 19 de agosto de 2016, em Joinville (SC) torna-se uma bela pedida na busca de alívio para um setor que confia no inicio de uma retomada. Em entrevista à equipe de comunicação da Messe Brasil, concedida gentilmente à revista Plástico Sul, Albano Schmidt, fala sobre o mercado catarinense de plásticos, faz previsões para o próximo ano e revela

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de que a forma a Interplast 2016 deve contribuir para a competitividade do setor.

Messe Brasil - Qual a importância do plástico para o mercado catarinense? Albano Schmidt - O setor de produtos transformados plásticos participa com 4,9% do Valor da Transformação Industrial do Estado. Com isso representamos cerca de 15% do total de produtos plásticos produzidos no país, ficando atrás apenas de São Paulo.

Messe Brasil - Como o senhor analisa o desempenho do segmento de plásticos em Santa Catarina em 2015? Albano Schmidt - Sem dúvida foi um ano atipicamente desafiador. A maior parte das empresas passou o ano tentando manter as operações em um ano em


que muitos sucumbiram à crise, ao aperto do crédito e à retração da demanda. Mas temos esperança de que em 2016 possamos iniciar alguma reação.

Messe Brasil - Quais as expectativas e desafios para 2016?

Albano Schmidt - O ajuste fiscal ainda não foi concluído, as questões políticas vão continuar a ter um impacto sobre a atividade e a confiança dos consumidores e dos empresários. Mas a taxa de câmbio foi para o patamar que esperávamos e isso ajuda um pouco, pois estamos mais competitivos frente aos importados e podemos voltar a pensar em exportar. Temos também que buscar melhorar nossos indicadores de produtividade, desenvolver produtos e inovar. Há instrumentos e incentivos para isso, que, no entanto, precisam ser melhor difundidos.

Messe Brasil - Quais as peculiaridades da indústria catarinense no segmento, comparado aos demais estados brasileiros? Albano Schmidt - Temos uma indústria bastante diversificada e distribuída em vários pólos produtivos, formando, em alguns casos, verdadeiros clusters empresariais. Isso é pouco comum no Brasil. O sul é concentrado na produção de descartáveis. A região de Florianópolis é especializada em embalagens industriais. No oeste temos alguns dos maiores produtores de embalagens para produtos alimentícios, como carne e frango. E na região de Joinville e Blumenau estão em maior número os produtores de peças técnicas para os setores automotivo e de eletroeletrônicos, produtores de utilidades domésticas, brinquedos, além de alguns dos maiores produtores de produtos para construção civil do país.

Messe Brasil - A Interplast é a feira da cadeia do plástico mais importante de 2016 no país. Diante disso, qual a contribuição que um evento deste porte pode oferecer para as empresas do segmento? Albano Schmidt - Passamos por um momento de grandes dificuldades para o mercado e a projeção para 2016 não é diferente. Neste momento, uma feira da magnitude e com a importância da Interplast é fundamental para o segmento. Ávidos em busca de informações e soluções, os participantes da Interplast terão a oportunidade de se apresentar para o mercado. Encontrarão uma série de novidades, produtos e tecnologias para se diferenciar e se reinventar, em busca de novos mercados, possibilidades e clientes.

como realizadora da feira e, também, como expositora em estante coletivo com as empresas associadas é de fundamental importância para divulgar a expressão do mercado plástico, pois é através dos projetos realizados com o associativismo que as empresas associadas podem se desenvolver e capacitar os seus profissionais, com maior integração, troca de experiências e menor custo. Participando da INTERPLAST as empresas associadas terão maior visibilidade para contatos e para futuras parcerias, divulgando os serviços e produtos, bem como prospectando novos negócios.

Messe Brasil - Quantas empresas do setor de plástico estão sediadas em SC? Albano Schmidt - Temos 964 empresas do setor, segundo o último levantamento (2014).

Messe Brasil - Quantos empregos são gerados? Albano Schmidt - São cerca de 32 mil empregos diretos. Para cada emprego direto, nosso setor normalmente gera outros 2 indiretos. Podemos dizer que são cerca de 100 mil trabalhadores que dependem da indústria de transformação de plásticos catarinense. Se pensarmos que cada um desses 100 mil é responsável por uma família de 3 ou 4 pessoas, teremos aí a real dimensão do impacto econômico que nossa indústria representa.

Messe Brasil - Quais setores se destacam na região (construção civil, automobilístico etc.)? Albano Schmidt - Os principais são produtos para construção civil, embalagens industriais e de alimentos, peças técnicas, utilidades domésticas, produtos descartáveis.

Messe Brasil - Qual o volume de produção toneladas/ano?

Albano Schmidt - Em 2015, deveremos ter uma pequena retração em relação ao ano passado, quando foram produzidas 1.065 mil toneladas de produtos transformados.

Messe Brasil - Qual o status que Santa Catarina ocupa perante os outros estados em volume de produção? Albano Schmidt - Somos o segundo no ranking nacional. Estamos atrás apenas de São Paulo, que produz quase três vezes mais do que nosso Estado. Mas produzimos tanto quanto Paraná e Rio Grande do Sul juntos, que ocupam 3ª e 4ª posições no ranking.

Messe Brasil - Qual a importância da Interplast para o sindicato?

Albano Schmidt - A presença da nossa entidade <<< Plástico Sul < 7


Especial Plástico no Automóvel

DIVULGAÇÃO

Mil e uma aplicações Seja através das commodities ou das especialidades, plástico supera outros materiais nas aplicações automobilísticas e aparece em praticamente todos os lugares dos veículos, superando diversos desafios.

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indústria automobilística é uma das principais consumidoras de material plástico no país ficando atrás somente dos setores de Construção Civil e de Alimentos e bebidas. Os dados mais recentes apontam que os automóveis consomem 15% do plástico produzido no Brasil. Tal demanda se dá pelas características que o material proporciona aos veículos, agregando flexibilidade e leveza na produção de autopeças, como por exemplo, em painéis de carros com design moderno e peças mais leves que colaboram na redução do consumo de combustível. Conforme informações publicadas no site da Braskem, foi durante a década de 1960 que o plástico passou a fazer parte da indústria automotiva de forma relevante. Essa participação viria a aumentar significativamente a partir de 1990, proporcionando uma

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enorme redução de peso, menos gasto de combustível e mais flexibilidade de design, permitindo linhas mais arredondas e arrojadas nos modelos. Segundo informações da empresa, atualmente, os carros possuem, em média, 50 quilos de peças e acessórios – interiores, exteriores e até próximos ao motor – feitos de plástico, substituindo cerca de 350 kg de aço. A química também tem papel fundamental na produção automotiva. Está presente nas tintas automotivas, em lubrificantes, nos pneus de carros e nas borrachas que compõe equipamentos nos automóveis, peças internas e até a carroceria dos veículos. Além disso, a Braskem é especialista em PIB - poliisobuteno, material patenteado pela Braskem que aumenta a impermeabilidade aos gases nos pneus, tornando o produto mais leve e com maior economia de materiais e energia.


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FOTOS: DIVULGAÇÃO

EspecialPlástico no Automóvel automóveis, e HS4506A, para caminhões. Essas resinas são produzidas com o intuito de proporcionar à aplicação excelentes propriedades mecânicas, alta durabilidade, peso reduzido, resistência química e ótima resistência no teste de incêndio. Complementando o portfólio de resinas PEAD para o segmento automotivo, a Braskem disponibiliza ainda as resinas GF4950HS, usada para a produção de reservatórios de limpador de para-brisa e para produção de dutos de ar que tem como característica principal a excelente resistência ao tensofissuramento, e as resinas HS5010 e HS5407, as quais são empregadas na extrusão de chapas para o protetor de caçamba de pickups e possuem excelente resistência ao sagging, garantindo bom desempenho durante o processo de termoformagem da chapa.

Plásticos de Engenharia

PE e PP

Na parte de commodities, nos automóveis, dificilmente se usa polipropileno puro. Ele sempre é utilizado em forma de composto. Por isso os Clientes de compostos da Braskem compram as resinas do portfólio, fazem os compostos e enviam para os Tiers injetarem as peças que irão para a montadora. O mesmo vale para o interior do veículo. Já o uso de polietileno (PE) na produção de tanques de combustível possibilita aliar alta segurança com redução de peso e maior grau de liberdade no processo de moldagem por sopro em relação ao uso de metal, trazendo ganhos para a sociedade e para a indústria automotiva. Na busca da constante atualização e aprimoramento do portfólio de resinas, a Braskem possui resinas especialmente dedicadas a esse segmento, são as resinas de polietileno de alta densidade (PEAD) HS4506, para

Apesar das commodities representarem importante papel na indústria automobilística através de significativas aplicações, são nas especialidades que encontramos a maior fatia de participação do plástico neste setor. Segundo Luis Carlos Sohler, gerente da unidade de negócios de Policarbonatos da Covestro, o plástico é fortemente usado nos carros, independentemente dos modelos e seu posicionamento no mercado e, em geral, não apresenta grandes mudanças na quantidade de plástico utilizado ou nos tipos de plástico empregados nas aplicações. “Em elementos considerados críticos, como lentes de farol ou saídas de ar condicionado, observamos que as montadoras usam as mesmas famílias de produtos, devido às exigências de segurança ou desempenho da aplicação”, avalia o executivo. Sohler acrescenta ainda que esse setor é de grande importância para as três divisões da Covestro (Poliuretanos, Revestimentos e Policarbonatos) e representa parcela relevante para a área de policarbonatos.

Anfavea projeta crescimento na produção para 2016

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, entidade que representa os fabricantes de autoveículos e máquinas autopropulsadas, apresentou suas projeções para o desempenho de licenciamento, exportação e produção da indústria automobilística em 2016. De acordo com os dados, há expectativa de que a produção registre estabilidade na comparação com 2015, com ligeiro aumento de 0,5%. Na visão de Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, dois fatores principais contribuem para esta análise: “Acreditamos que em 2016 haverá um aumento das exportações, ocasionado pelo esforço das empresas em expandir negócios externos em um momento cambial oportuno. Além disso, também em função do câmbio, projetamos redução da participação dos importados, que tendem a ser substituídos por produtos nacionais. Esses dois fatores, aliados a uma estabilidade do contexto macroeconômico, maior número de dias úteis e expectativa de lançamentos, nos levam a crer em aumento da produção este ano, mesmo com alguma retração do licenciamento”. 10 > Plástico Sul >>>


Para atender às exigências e necessidades da indústria automotiva, como segurança, resistência e leveza, entre outros, a Covestro atua neste segmento com suas quatro linhas de produtos. A linha Apec® é um policarbonato de alta temperatura utilizado na iluminação automotiva, em molduras refletoras das luzes de neblina, refletores de farol alto, filtros de lâmpada e na cobertura de lâmpada. O policarbonato Makrolon® pode ser utilizado para aplicações de iluminação, como molduras de faróis, lentes dos faróis e guias de luz, que exigem alta resistência ao calor, juntamente com excelente resistência ao impacto e transparência luz. Já a linha Bayblend® (PC + ABS, PC + ASA blend) oferece rigidez, estabilidade dimensional, resistência, baixa absorção de umidade e boa resistência ao calor, tornando-o ideal para aplicações interiores, tais como painel de instrumentos, revestimento das colunas, sistema de ar-condicionado, molduras dos instrumentos, tampa do air-bag, tampa do porta-luvas, consoles, grelhas dos alto-falantes, tampa da roda e emblemas. E, por fim, a linha Makroblend® (PC + PBT; PC mistura + PET), que são resinas que oferecem resistência química a lubrificantes, solventes e agentes de limpeza, bem como estabilidade dimensional. São aplicadas nas partes exteriores dos veículos, incluindo grades do radiador e para-choques.

Poliamida no front-end

A Lanxess, multinacional alemã do setor de especialidades químicas, por meio de sua unidade de negócios HPM (High Performance Materials), anunciou que o front-end de veículos de passageiros pode agora ser produzido exclusivamente de plástico, tal como ilustrado pelo novo Skoda Octavia. O front-end foi fabricado a partir da sua poliamida 6 Durethan BKV 60 H2.0 EF, altamente reforçada com 60% de fibra de vidro. A característica especial deste componente estrutural é que ele não contém absolutamente nenhum reforço de chapas metálicas. Isto é válido mesmo para a região frontal superior do front-end, que inclui a trava do capô, estendendo-se por todo o corpo do front-end. Para Boris Koch, especialista em componentes estruturais da Lanxess, essa conquista só foi alcançada graças ao desenvolvimento de uma poliamida extremamente rígida, resistente e de alta tecnologia, que permite que o front-end tenha um design complexo e paredes finas. O componente de peso leve foi projetado pela empresa Faurecia Kunststoffe Automobilsysteme GmbH, Ingolstadt, Alemanha, parceira da Lanxess no projeto. O objetivo da Faurecia foi simplificar o processo de produção para o front-end. “Queríamos criar uma peça totalmente de plástico, para que pudéssemos

trabalhar com apenas um molde de injeção e eliminar o complicado manuseio da chapa”. Ressalta Pascal Joly-Pottuz, chefe de desenvolvimento do componente front-end na Faurecia. O maior desafio do projeto foi atender às exigências da região do suporte do radiador e na trava do capô, que estão sujeitos a forças muito altas. “A expressiva maior rigidez do nosso material altamente reforçado com 60% de fibras de vidro, em comparação às poliamidas padrão com apenas 30 ou 40% de reforço de fibras de vidro, assegura que o componente seja suficientemente forte para resistir às tensões elevadas.” Detalha Pascal Joly-Pottuz. Por exemplo, em condições de trabalho, o material tem um módulo de elasticidade à temperatura ambiente de 13,100 MPa (ISO 527-1, -2). Uma característica particularmente desafiadora, foi o projeto da parte frontal superior na transição para os suportes de proteção. Há pouco espaço disponível nesta região, que inclui as montagens para os faróis e pára-choques, tornando-se necessário alcançar um design muito fino, mas ao mesmo tempo extremamente forte. “Graças à alta rigidez e resistência do nosso material, os suportes para os faróis e pára-choques também atenderam a todos os requisitos”, destaca Koch. Embora a poliamida tenha uma densidade muito maior por conta do seu alto teor de fibra de vidro, o componente resultante é muito leve. “Comparado a um front end virtual que nós projetamos a partir de uma poliamida 6 com 30 % de fibra de vidro, este front end da Skoda é cerca de 1,2 kg mais leve, ou seja, possui 25% menos peso na estrutura.” Destaca Koch. Estes resultados, afirma a Lanxess, são devidos às melhores propriedades mecânicas, assim como ao ótimo comportamento de fluxo do material, que permitem obter-se paredes muito finas. De fato, a espessura da parede em regiões sujeitas a tensões mais baixas pode ser reduzida a apenas 1.8 milímetros. Além das montagens para os faróis, o front end também integra montagens moldadas por injeção para o suporte do radiador, trava do capô, sistema anti-roubo e dutos de ar. Além do mais, o componente é fornecido diretamente com uma cobertura decorativa, o que significa que esta peça não precisa ser montada separadamente. “Apesar do alto teor de fibras de vidro, nós tivemos condição de dar à cobertura uma textura fina para fazer com que ela combinasse bem com a aparência visual global”. afirma Koch. Tendo em vista a boa experiência com o suporte do front-end do Skoda Octavia, a Lanxess está certa de que outros componentes estruturais automotivos similares podem também ser projetados totalmente como peças de poliamida. “Nós atualmente imaginamos montagens para a bateria ou outros <<< Plástico Sul < 11


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EspecialPlástico no Automóvel

componentes eletrônicos em veículos elétricos e híbridos”, destaca Koch. A Lanxess teve vendas de 8 bilhões de euros em 2014 e possui aproximadamente 16.300 funcionários em 29 países. A empresa está atualmente representada em 52 plantas de produção em todo o mundo. O core business da Lanxess é o desenvolvimento, fabricação e comercialização de plásticos, borracha, especialidades químicas e intermediários químicos.

PEEK no duto de admissão

A Solvay Specialty Polymers, fornecedora líder global de polímeros de alto desempenho, informou recentemente que o projeto Polimotor 2, liderado pelo lendário inovador de automóveis Matti Holtzberg, contará com um duto de admissão de combustível impresso em 3D, fabricado com um grade reforçado de polímero especial polieteretercetona KetaSpire®(PEEK ) da Solvay. O Arevo Labs, líder em tecnologia de fabricação de aditivo para peças de compósitos, produziu a peça usando sua inovadora tecnologia Reinforced Filament Fusion (fusão de filamento reforçado). O Grupo Solvay é o principal patrocinador de material para este projeto técnico altamente aguardado, que tem como objetivo projetar e fabricar uma nova geração de motores totalmente em plásticos para competições automobilísticas, a partir de 2016. O projeto Polimotor 2 visa a desenvolver um motor CAM, de quatro cilindros, com duplo cabeçote, totalmente de plástico que pesa entre 138-148 lbs (63-67 kg), ou cerca de 90 libras (41 kg) menos do que os motores de produção padrão de hoje. Além da aplicação atual para os dutos de entrada de combustível, o programa inovador de Holtzberg irá aproveitar a tecnologia de polímero avançada da Solvay para desenvolver até dez peças do motor. 12 > Plástico Sul >>>

Entre essas peças estão uma bomba de água, bomba de óleo, entrada/saída de água, corpo de acelerador, galeria de combustível e outros componentes de alto desempenho. Os materiais da Solvay pretendidos para uso são poliftalamida Amodel® (PPA), poliariletercetona AvaSpire® (PAEK), polifenilsulfona Radel® (PPSU), sulfeto de polifenileno Ryton® (PPS), poliamida-imida Torlon® (PAI), e fluoroelastômeros Tecnoflon® VPL. “Os dutos de admissão no motor Polimotor original foram feitos de alumínio, mas atualmente a indústria automotiva depende quase inteiramente de poliamida moldada por injeção", diz Matti Holtzberg, que também é presidente da Composite Castings, LLC, com sede em West Palm Beach, na Flórida. "Essa escolha de materiais está mudando agora também, pois as montadoras estão buscando novas alternativas inovadoras como PEEK da Solvay, que pode suportar o aumento das temperaturas sob o capô causado pelo crescente uso de turbocompressores e redução do tamanho do motor, sendo que ambos estão resultando em maior rendimento específico de potência”, acrescenta. Como peças de carros de corrida e de produção em escala, os dutos de admissão estão normalmente integrados a uma câmara de pressão do motor, que distribui uniformemente o fluxo de ar entre a entrada de ar de um motor e seus cilindros. Como é a peça de transição entre a cabeça do cilindro e a câmara de admissão, uma função da entrada é injetar combustível no fluxo de ar no motor, e seu desempenho tem uma influência direta sobre a potência do motor. A substituição do duto de alumínio original pelo PEEK reduziu o peso da peça em 50%. O material específico escolhido para o Polimotor 2 foi um grade formulado sob medida de KetaSpire® KT-820 PEEK reforçado por uma carga de 10 por cento de fibra de carbono. Um dos polímeros da Solvay de mais alto desempenho, o KetaSpire® PEEK oferece resistência química excelente para combustíveis automotivos, bem como desempenho mecânico confiável a temperaturas de uso contínuo até 240 ° C (464 ° F). Estas qualidades fazem com que ele seja um candidato altamente adequado para o duto de entrada de combustível do Polimotor 2, que encontra temperaturas atingindo 150 ° C (302 ° F) perto dos pistões na porta de admissão. A tecnologia da Arevo une os filamentos de polímero em cima ou ao lado do outro em fases sucessivas, para finalmente formar formas complexas. Assim, pode rapidamente converter projetos digitais em peças funcionais economizando tempo e custo necessários para criar uma primeira ferramenta de moldagem e protótipo. A plataforma Reinforced Filament Fusion da companhia oferece a capacidade única de fazer impressões com polímeros PEEK reforçados. Quando


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EspecialPlástico no Automóvel combinado com um software de controle de processo da Arevo, a plataforma pode ajudar a otimizar as propriedades mecânicas de peças impressas. "A convergência de impressão 3D com a tecnologia de polímero PEEK da Solvay nesta aplicação ressalta como o projeto Polimotor 2 é verdadeiramente de vanguarda", reforça Brian Baleno, gerente global de negócios automotivos da Solvay Specialty Polymers. "Nenhuma dessas tecnologias existia nos anos 80, quando Matti Holtzberg desenvolveu o primeiro motor Polimotor. Agora, com este duto, estamos vendo uma das primeiras peças de PEEK carregado com fibra de carbono sendo fabricadas com o processo de fabricação aditiva. Isso sinaliza uma nova gama de possibilidades para as montadoras que estão buscando alternativas mais leves para o metal, mas de alto desempenho”.

Veículos elétricos e híbridos

A BASF está expandindo sua gama de plásticos de engenharia para o mercado dinâmico de veículos elétricos e híbridos. Os materiais Ultramid® e Ultradur® feitos sob medida para o segmento estão disponíveis globalmente para equipar tanto o exterior como interior dos veículos com conectores de alta tensão. Os graus especiais de poliamida e PBT (poli(tereftalato de etileno))oferecem benefícios como retardância a chamas, estabilidade de cor, resistência mecânica e isolamento elétrico. Dessa forma, os fabricantes de automóveis conseguem economizar peso e espaço de instalação ao redor da bateria e, ao mesmo tempo, melhoram a segurança em e-mobility. Um exemplo da aplicação são os conectores para veículos híbridos e elétricos que a TE Connectivity (Suíça) desenvolveu a partir de vários graus de Ultramid® para diversas empresas automotivas em parceria com a BASF. "Os componentes para veículos movidos à bateria estão evoluindo o tempo todo e cada fabricante de automóvel tem necessidades particulares", diz Wolfgang Balles, responsável pelo desenvolvimento de produtos híbridos e mobilidade elétrica da TE Connectivity. Franz Janson, chefe da Plataforma Global de Materiais de Resina da TE, acrescenta: "É por isso que para nós, como uma empresa que opera globalmente, é fundamental ter um parceiro de cooperação como a BASF, com o qual podemos encontrar a combinação ideal de material e peça. Esta é a única maneira que podemos entregar componentes seguros e confiáveis para o mercado como um todo". Os conectores de alta voltagem podem ser identificados pela sua cor laranja típica (cor desenvolvia pela BASF Color Solutions). A poliamida pigmentada da BASF possui cor estável e é resistente à degradação térmica. Na faixa sensível de voltagens elevadas, a codificação de cores dos componentes individuais é particularmente relevante para a segu14 > Plástico Sul >>>

rança, já que a tonalidade precisa permanecer bem visível por pelo menos dez anos. A BASF otimizou as travas dos conectores utilizando a sua ferramenta de simulação Ultrasim®. A soluçãoprevê com precisão o comportamento de travamento do componente no processamento e na utilização, permitindo a economia de tempo de produção e custos. As características da aplicação deUltramid® e Ultradur®no mercado de veículos elétricos e híbridos estão de acordo com asrigorosas normas da IEC 62196-1 e passam no teste de fio incandescente da IEC 60695-2-11 (a 850°C para as peças moldadas em material isolante que contém partes condutoras e a 650°C para todas as outras peças moldadas em material isolante).Os materiais para conectores plug-in que ficam instalados próximos à bateria são resistentes a temperaturas elevadas, atuam como elementos “refrigeradores” e são equipados com retardante de chamas, caso necessário. Eles contribuem para que as peças apresentem baixo empenamento, fiquem bem fixadas e apresentem resistência à fluência. Os materiais utilizados para conectores plug-inutilizados no sistema de carga elétrica se destacam, entre outras coisas, por suaretardância à chama, resistência ao impacto e à fluência, bem como pelas excelentes propriedades de isolamento. O portfólio da BASF também inclui plásticos que contêm retardantes de chamas e cumprem com a Diretiva de Restrição de Substâncias Perigosas (RoHS – RestrictionofHazardousSubstancesDirective).

Estrada sustentável

A Holanda pode surpreender o mundo mais uma vez. Conhecido pela excelência da educação no trânsito desde a infância, com os seus "traffic gardens" (jardins de tráfego), que auxiliam as crianças a desenvolverem boas práticas nas ruas, o país pode ser o primeiro do mundo a pavimentar suas vias com garrafas plásticas. Conforme a VolkerWessels, empresa detentora da tecnologia, o novo tipo de cobertura destinado é considerado mais sustentável do que o asfalto. A cidade de Roterdã é a primeira a testar a tecnologia, que propiciará a construção de vias com mais rapidez e durabilidade maior. Segundo VolkerWessels, as estradas de plástico são mais leves, reduzindo o impacto no solo e tornando mais simples a instalação de cabos e encanamentos embaixo da superfície. Além disso, oferecem vantagens na construção e manutenção das ruas. O projeto "PlasticRoad" tem como objetivo construir a primeira estrada reciclada em três anos.


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DestaqueInjetoras

Sinal amarelo Empresas que atuam no processo de injeção de termoplásticos são impactadas com o atual cenário brasileiro. Para sobreviver a saída é criatividade e otimismo.

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indústria nacional enfrenta atualmente diversos desafios. As crises política e econômica impactam fortemente importantes setores que são termômetros de desempenho. Exemplos pertinentes são o automobilístico e construção civil, que amargam resultados difíceis. Acontece que nestas indústrias, assim como em muitas outras que sofrem prejuízos com a atual conjuntura brasileira, o material plástico é uma das principais matérias-primas utilizadas. E é através do processo de injeção que são realizadas as maiores aplicações. Este é o segundo método mais utilizado no país, com participação de 32,4%. Conforme informações da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), esse processo confere detalhes específicos aos produtos como roscas, furos e encaixes perfeitos sendo muito utilizado na indústria de autopeças (como painéis de carros) fabricando produtos intermediários que servem como insumos para a indústria automotiva e também na produção de utilidades domésticas que se destinam ao consumidor final. Para Klaus Jell, gerente geral da KraussMaffei do Brasil, a indústria brasileira passa por uma fase muito difícil (uma das maiores crises dos últimos anos), na qual a atual situação tem causas principalmente políticas. Os investimentos ficam contraídos com essa instabilidade. “Apenas o meramente essencial será investido. Altas taxas de juros e fortes oscilações na taxa de câmbio prejudicam a disposição de investir. Infelizmente as perspectivas

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para 2016 são igualmente negativas”. A opinião do diretor da Pavan Zanetti, Newton Zanetti, é semelhante, embora não se queixe dos resultados obtidos em 2015, com retração de vendas devido à forte alta do dolar mas com boas vendas até o mês de Setembro. “As perspectivas para 2016 ainda são obscuras sem possibilidade de previsão a não ser a manutenção da quantidade vendida ano passado o que seria um bom resultado frente a crise que vivemos e que afeta fortemente o setor de investimentos”, aponta Zanetti. Para ele o otimismo é a única forma de superar os desafios. “Os investimentos em máquinas básicas como injetoras e sopradoras estão sofrendo forte queda devido à crise de confiança a redução do consumo da classe media e C e não vemos sinais de melhoras a curto e médio prazo”, sinaliza. No que diz respeito aos desafios de trabalhar na indústria de injeção brasileira, Klaus Jell, da KraussMaffei afirma que infelizmente há pouca oferta de especialização ou cursos de formação com foco em plástico e especialmente moldagem por injeção. “O trabalho especializado é escasso e acaba tendo que ser aprendido principalmente através de iniciativa própria. Nós preferimos enxergar isto como uma oportunidade”, diz Jell. Ele explica que a empresa oferece cursos com vistas a otimizar seus processos de produção específicos. “Através do APC os custos de produção do maquinário podem ser poupados. Nossos clientes podem eles próprios identificar o potencial econômico com nossa calculadora APC”, salienta.

Novidades

APC é uma das principais inovações apresentadas pela KraussMaffei nos últimos tempos. Jell explica que com a nova função APC (processos adaptativos) desenvolvida pela KraussMaffei, as oscilações no processo manufatureiro são imediatamente compensadas. Isto aumentará a rentabilidade e ocasionará um alto padrão de qualidade dos equipamentos. Todas as séries elétricas e hidráulicas da KraussMaffei podem ser fornecidas com o APC. Outra inovação é o novo CX. “A KraussMaffei inspecionou sua exitosa linha de máquinas de pequeno porte CX que contempla a faixa de 350 até 1.600 KN (kilo-newton) e, consequentemente, todas as possibilidades para aumentar a eficiência foram aproveitadas. Os clientes lucrarão com a baixa utilização de energia, local, tempo e material, e ganharão assim vantagens competitivas inegáveis”. O custo do produto é um dos principais elementos levados em consideração pelos transformadores de plásticos por injeção no momento de uma aquisição de máquina. “O foco deve recair sobre o custo do produto, como por exemplo, o custo das peças (qualidade, possibilidades dentro da automação e eficiência nos tempos de ciclo) e não sobre o preço da máquina em si”,


observa o executivo. Ele cita o exemplo da NETSTAL, que oferece pacotes com IMC (InjectionCompressionMoulding) ocasionando até 20% de economia em material, uma notável vantagem para economizar. “Além disso, o Grupo KraussMaffei disponibiliza para seus parceiros benefícios em "Service & Solutions" no que concerne à toda uma vida útil da máquina”.

Ampliação de linha

Em 2015 a Indústrias Romi ampliou sua linha de injetoras Romi EN lançando os modelos EN 600, EN 800 e EN 1100. Com estes novos tamanhos, a linha Romi EN atende aplicações entre 80 e 1100 toneladas de força de fechamento. Segundo o diretor da Unidade de Negócios de Máquinas para Plásticos da Companhia, William dos Reis, as injetoras Romi EN são equipadas com o moderno sistema de acionamento denominado “Stop and Go” que proporciona baixo consumo de energia, maior velocidade nos movimentos e alta precisão ao processo de injeção. “A economia de energia pode chegar a 65% se comparado à injetoras hidráulicas convencionais e até 85% de economia se comparado à injetoras de bomba fixa, recebendo a classificação 9+ conforme norma Euromap 60.1”, salienta Reis. Conforme o executivo, as injetoras Romi EN 600, 800

e 1100 são equipadas com dois conjuntos de servo-bombas que permitem simultaneidade em quase todos os movimentos aumentando a produtividade em até 20%, além de proporcionar maior razão de injeção, maior capacidade de plastificação e mais velocidade nos movimentos do fechamento. “A alta precisão da linha Romi EN proporciona peças com baixo desvio padrão no peso injetado permitindo a redução do consumo de matéria-prima em até 2,5%. Além destas vantagens, o ambiente do molde é limpo e livre de contaminantes, pois a placa móvel é apoiada sobre guias lineares sem contato com os tirantes. A linha Romi EN possui versões para produção peças multimateriais, multicores, PET e PVC”, explica. Em 2015 a Romi também lançou a injetora elétrica Romi EL 300 na versão Speed com injeção em alta velocidade. A injetora Romi EL 300 possui acionamento elétrico em todos os movimentos proporcionando a baixo consumo de energia, recebendo a classificação 10+ conforme norma Euromap 60.1, e destaca-se pela alta produtividade e excelente precisão nos movimentos. “A versão Speed possui alta razão de injeção indicada para a produção de peças com paredes finas em ciclos rápidos para a indústria de embalagens, descartáveis e utilidades domésticas”.

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DestaqueInjetoras Mercado

A Pavan Zanetti não possui fabricação no país no setor de injeção e importa equipamentos da China que são revendidos pelo seu departamento comercial. “Essa linha de máquinas injetoras, série HXF, não tem novidades nesse ano, pois trazemos os equipamentos que atendem a média do mercado, sem sofisticação a não ser modelos para injeção de pré-formas PET”. São máquinas de capacidade desde 58 até 2.200 toneladas de fechamento, hidráulicas e horizontais, comando por CLP italiano da marca Gefram, hidráulica Vickers e demais acessórios que podem ser encontrados no país. “Oferecemos ainda modelos que são equipados em nossa planta com Inversores de Frequência para o motor do sistema hidráulico e que reduzem o gasto de energia quanto maior for o tempo de ciclo do produto fabricado. Essa tecnologia é aplicada em nossa fábrica nas máquinas vindas do fabricante chinês com inversores encontrados no país”.

Aplicativo para atender às Indústrias 4.0

No caminho para a Indústria 4.0, a Wittmann Battenfeld, um dos principais fabricantes mundiais de equipamentos utilizados no processo de fabricação das indústrias de plásticos, anuncia o lançamento de seu WITTMANN 4.0, que chega ao mercado fornecendo importantes elementos para integração entre máquinas.A novidade transforma as injetoras da marca em um terminal de controle para robôs e periféricos utilizando o software baseado no sistema MES (Manufacturing Execution System), que integra, em um banco de dados universal on-line, todas as características relativas à operação fabril. Com o lema "plugar e produzir", o WITTMANN 4.0 grava em uma central sinais de erro e status de todos os equipamentos. Permite a conexão e desconexão de periféricos até mesmo enquanto a injetora estiver em operação. “É um lançamento que chega para

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agregar valor ao portfólio da marca. A possibilidade de fornecer tudo de uma única fonte faz da solução 4.0 vantagem imbatível para quem busca agilidade, eficácia à operação e significativa redução no tempo de preparação e de custos”, ressalta Reinaldo Milito, diretor geral da Wittmann Battenfeld do Brasil. Anualmente, a empresa realiza investimentos que ampliam a integração entre suas máquinas e periféricos. Para demonstrar o quanto tem avançado nesse sentido, a empresa participa de feiras como a Fakuma (realizada de 13 e 17 de outubro, na Alemanha), onde exibiu as vantagens do WITTMANN 4.0 e opções de aplicativos que podem ser utilizados no processo de transformação de plástico, entre eles, o WIBA QuickLook. Com ele é possível verificar as condições dos equipamentos de maneira simples e confortável por meio de um smartphone ou tablet. O aplicativo é compatível com as últimas versões dos sistemas de controle de robô da série R8.3 - que aperfeiçoa a série CNC8 - e do comando UNILOG B6P, que armazena todos os dados, possibilitando manuseio, integração das máquinas e periféricos e supervisão remota. O WIBA QuickLook permite uma visualização rápida e fácil dos dados do processo e do funcionamento de cada célula de produção. Armazenagem de dados, possibilidade de manuseio e integração entre máquinas, robôs e periféricos, supervisão remota, sistema de controle, operação remota. As alternativas são muitas e a Wittmann Battenfeld não descansa em sua busca para tornar todo o processo de fabricação, incluindo alimentadores, misturadores, controladores de temperatura, dispositivos para automação e moldagem por injeção, perfeitamente coordenado e rastreado.


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Compósitos DIVULGAÇÃO

Objetivo será o desenvolvimento de novas soluções para o mercado de construção civil da Argentina.

MVC e Plaquimet anunciam aliança estratégica para ingressar no setor de construção civil

A

MVC, empresa líder nacional no desenvolvimento de soluções em plásticos de engenharia e pertencente às Empresas Artecola e à Marcopolo, e a PLAQUIMET, maior fabricante de resina poliéster da Argentina, assinaram uma carta de intenções para criação de uma aliança estratégica que atuará no segmento de construção civil com o objetivo de desenvolver novas soluções para o mercado de construção civil da Argentina. O objetivo desta aliança é aproveitar as siner-

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gias existentes e as expertises das empresas em seus segmentos de atuação. A MVC, pela tecnologia Wall System(R), experiência e linha de produtos diferenciados e inéditos no mercado local; e a PLAQUIMET pela capacidade de operação e gestão em todo o país e também pelo fornecimento de insumos estratégicos. Os principais segmentos para atuação da nova aliança serão o social, com casas, escolas e creches; industrial, com o lançamento de postos de atendimento construídos com a tecnologia Wall System(R)


e com o conceito OBOX(R) da MVC, e edificações de alto padrão (nicho de mercado), com módulos residências e comerciais sofisticados, assinados pelo arquiteto Andres Remy um dos mais reconhecidos da Argentina, e flexibilidade de tamanhos. A finalização da constituição da aliança se dará ao longo de 2016 e o Início da operação está previsto para janeiro de 2017, em uma nova planta fabril localizada na Argentina. A meta é gerar mais de 100 postos de trabalho diretos e produzir mais de 100 mil m2 até 2017. “O objetivo desta aliança estratégica é acelerar a aplicação na Argentina da tendência global de construção com foco na sustentabilidade e eficiência energética”, enfatiza Eduardo Kunst, presidente executivo das Empresas Artecola. Para o executivo, a aliança representa uma união poderosa entre as empresas diferenciadas e complementares. “Essa união trará contribuições importantes para o mercado argentino, especialmente em um momento que o país busca novas alternativas para acelerar seu desenvolvimento.” "Esta parceria irá fortalecer a indústria de compósitos na Argentina e fornecer uma ferramenta que será muito útil para melhorar o desenvolvimento

e evolução do setor de construção civil da nação para os setores público e privado" analisa Eric Engstfeld, diretor da Plaquimet. Referência mundial no segmento de aplicações especiais em plásticos de engenharia, a MVC produz soluções integradas e inovadoras com alto desempenho e peças de alta complexidade técnica para os mercados de transporte, automotivo, agronegócio, eólico e construção civil. A empresa dispõe de um moderno centro de desenvolvimento, com centro de design, protótipo e laboratório tridimensional com capacidade para testes e projetos específicos, além de um laboratório de metrologia equipado para medições de peças complexas e de grandes dimensões. A PLAQUIMET é uma empresa com mais de 35 anos de atuação na indústria de materiais compósitos e dedicada ao desenvolvimento de produtos premium de classe mundial. Com planta no parque industrial Burzaco (Buenos Aires), fornece tanto o mercado local como da América do Sul.

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DIVULGAÇÃO

EventoGiro pelo Brasil

ABIQUIM assina acordo de parceria para a Plástico Brasil

O acordo de parceria foi assinado durante o evento de apresentação da feira Plástico Brasil na sede da ABIQUIM no dia 23 de novembro. Estiveram presentes representantes de empresas associadas da entidade, os presidentes da ABIMAQ, da ABIQUIM e da organizadora do evento, Informa Group. Agendada para 20 a 24 de março de 2017, a Plástico Brasil será palco dos últimos avanços tecnológicos e tendências globais dos diversos segmentos que compõem a cadeia produtiva do plástico. Para Carlos Pastoriza, presidente 22 > Plástico Sul >>>

do Conselho de Administração da ABIMAQ, ter a ABIQUIM como parceiro na realização da feira é de extrema importância, tendo em vista a relevância deste segmento no evento. O presidente do Informa Group, Marco Basso, recordou que é tendência mundial que as entidades representativas sejam as realizadoras dos eventos dos seus segmentos. Ao reunir toda a cadeia industrial do plástico, a Plástico Brasil nasce com a missão de alavancar o desenvolvimento da indústria de máquinas, equipamentos e acessórios, e estimular a realização de negócios com compradores do Brasil e do exterior, que buscam novidades, tendências e inovações


para as mais variadas aplicações. Fernando Figueiredo, presidente-executivo da ABIQUIM, ressaltou que a entidade tem como tradição apoiar as principais feiras do setor e que a proposta da Plástico Brasil em um ambiente inovador vem ao encontro as necessidades do segmento. A diretora da feira, Liliane Bortoluci, apresentou o status do evento, que já conta apoio das principais mídias e entidades do setor, inclusive da Euromap, organização europeia que reúne as associações da cadeia do plástico e apoia exclusivamente a Plástico Brasil na América Latina. A parceria entre as entidades fortalecerá o evento e contribuirá para o desenvolvimento de toda a cadeia da indústria do plástico. A ABIQUIM integra o Conselho Gestor da feira, e as empresas associadas da entidade participarão do Comitê de Expositores, atuando junto à organizadora na realização da Plástico Brasil.

Interplast com 50% da área comercializada

No próximo ano, de 16 a 19 de agosto, o segmento plástico estará voltado para a 9ª Interplast - Feira e Congresso Nacional de Integração da Tecnologia do Plástico – em Joinville, SC. A Messe Brasil, organizadora, divulga os resultados até o momento: 50% do espaço comercializado por empresas da Alemanha, China e de 37 cidades de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo (lista completa abaixo). A Interplast 2016 é realizada pelo

Simpesc (Sindicato da Indústria do Material Plástico de SC) e tem o apoio da ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) e FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina). Considerada a feira mais representativa do segmento plástico realizada nos anos pares, a Interplast tem em média 550 marcas expositoras, as quais apresentam novidades de empresas dos mais variados setores como máquinas, equipamentos, transformadoras, ferramentarias, embalagens, matérias-primas, periféricos, design e serviços. Pela terceira vez a EuroMold Brasil – Feira Mundial de Construtores de Moldes e Ferramentarias, Design e Desenvolvimento de Produtos será realizada paralelamente à Interplast. Simultaneamente também acontece o Cintec 2016 Plásticos – Congresso de Inovação Tecnológica -, organizado pela UniSociesc, e a Rodada de Negócios, uma organização da Bolsa de Negócios e Subcontratação de Santa Catarina BNS/SC. Mais informações sobre a Interplast: www.interplast.com.br.

Abiplast anuncia parceria com Feiplastic 2017

A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), entidade oficial do setor plástico, que reúne toda a cadeia dos transformadores do segmento, comprova apoio e participação na próxima edição da Feiplastic (Feira Internacional do Plástico),

a maior feira da indústria da cadeia completa do plástico na América Latina. O evento é realizado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e já tem data confirmada: 22 a 26 de maio de 2017, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. “Nossa presença na Feiplastic 2017 reforça o reconhecimento da indústria de plásticos em relação ao evento, que é a plataforma oficial de negócios para todos os expositores e compradores do setor na América Latina”, comenta o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz. Na última edição da Feiplastic, além do encontro com expositores pelos corredores do Anhembi, a Reed Exhibitions Alcantara Machado promoveu rodadas de negócio entre visitantes convidados e expositores. O Premium Club Plus reuniu 40 compradores em 72 reuniões. Durante a Feiplastic, as reuniões do programa Think Plastic Brazil receberam 62 empresas nacionais com compradores estrangeiros. Somadas, ambas iniciativas movimentaram mais de R$ 40 milhões em negócios. “Nossa parceria com a Abiplast para organizar a Feiplastic está fechada até 2030. Essa aliançareforça que realmente organizamos o evento mais relevante no setor de plásticos”, ressalta Juan Pablo De Vera,presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado no Brasil.

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Inovação Genomatica e Braskem confirmam produção direta de butadieno renovável em laboratório

A

Genomatica, empresa norte-americana de bioengenharia, e a Braskem anunciam a produção de butadieno em escala de laboratório, através de processo direto a partir de fontes renováveis. As empresas desenvolvem em conjunto uma nova tecnologia para a produção renovável do insumo desde 2013. O butadieno é uma matéria-prima utilizada na fabricação de borracha para pneus, com aplicações também em aparelhos elétricos, calçados, plásticos, asfalto, materiais de construção e látex. A crescente demanda mundial pelo insumo já é, hoje, de mais de 9 milhões de toneladas por ano. A produção a partir do biobutadieno pode tornar produtos cotidianos feitos com o material, como pneus, mais sustentáveis, além de reduzir a sua pegada ambiental.

Alguns dos resultados do programa são:

- Produção contínua direta: As equipes do programa desenvolveram com sucesso um microrganismo que consome açúcar e o converte em butadieno em escala laboratorial, em fermentadores de 2 litros. O butadieno foi produzido, coletado e mensurado continuamente ao longo de diversos dias de cada fermentação. - Desenvolvimento de diversas rotas diretas e enzimas inéditas: Na busca pelo desenvolvimento do melhor processo, a Genomatica utilizou ferramentas computacionais na análise de todas as maneiras possíveis em que um microrganismo poderia, em teoria, produzir butadieno, identificando 60 rotas biológicas potenciais. As cinco melhores rotas foram escolhidas para validação empírica, conduzida pelas equipes da Genomatica e da Braskem em San Diego e Campinas, juntamente com cientistas residentes da Braskem no Centro de Inovação da Genomatica. A equipe explorou um grande número de enzimas possíveis, através da aplicação de amostragem ambiental e metagenômica em cada passo das rotas metabólicas potenciais. A Genomatica então aumentou em 60 vezes a atividade enzimática em substratos não

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nativos através de triagem de alta capacidade e engenharia enzimática. - Mais propriedade intelectual: A equipe do programa acrescentou muito à já extensa propriedade intelectual da Braskem e da Genomatica nessa área. O trabalho aborda o desenvolvimento dos melhores microrganismos e processos, oferece apoio às próximas fases de desenvolvimento e representa uma importante vantagem competitiva. “Nossa equipe mista utilizou bem a plataforma integrada de bioengenharia da Genomatica, incluindo suas técnicas computacionais e processos de clonagem e triagem de alta capacidade, para alcançar um novo nível rapidamente”, destacou Nelson Barton, Vice-presidente Sênior de P&D da Genomatica. “Nossa abordagem ‘racional’ à criação de cepas deve acelerar o programa, permitiu maior previsibilidade durante o aumento da escala e elevar a eficiência econômica à medida que avançamos". “É uma grande satisfação anunciar este significativo avanço técnico”, disse Patrick Teyssonneyre, Diretor de Inovação e Tecnologia Corporativa da Braskem. “Isso representa a base para um importante e inédito processo na indústria. O trabalho que estamos realizando junto a Genomatica é mais um exemplo do sucesso do nosso sistema aberto de inovação, que visa oferecer aos clientes vantagens competitivas para os seus negócios. Acreditamos que a química renovável é uma parte importante do futuro do setor e do nosso”. Desde a sua criação, em 2002, a Braskem investe em processos tecnológicos que resultam em produtos mais eficientes e sustentáveis. Além do projeto em parceria com a Genomatica, a Braskem produz polietileno a partir de etanol desde 2010, sob a marca “I’m greenTM”, além de manter outros acordos de cooperação com parceiros para o desenvolvimento de isopreno verde.


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Foco

no Verde

Braskem compõe pela quinta vez o Índice Carbono Eficiente

A Braskem, maior produtora de resinas nas Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, foi escolhida pela quinta vez consecutiva para fazer parte da carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2) da BM&FBOVESPA, que agrupa empresas com boas práticas para redução das emissões, a fim de impulsionar uma economia de baixo carbono. Nos últimos seis anos, a petroquímica contabilizou 4,4 milhões de toneladas na emissão de gases do efeito estufa que foram evitadas, e trabalha para, até 2020, ser um relevante consumidor de energia de fonte renovável e um importante sequestrador de carbono devido ao uso de matérias-primas “verdes”. Meta que segue em consonância ao propósito do Brasil, apresentado na COP21, de reduzir em 43% as emissões de gases de efeito estufa até 2030. O Índice Carbono Eficiente (ICO2) é uma inciativa conjunta entre a BM&FBOVESPA e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem como objetivo incentivar as empresas emissoras das ações mais negociadas na Bolsa a aferir, monitorar e divulgar, de forma transparente, as emissões de gases efeito estufa (GEE). Com esse dado é gerado um indicador cuja performance será resultante de um portfólio balizado por fatores que incorporam, inclusive, questões relacionadas às mudanças climáticas. Para ponderação das ações das empresas componentes, o índice leva em consideração o seu grau de eficiência de emissões de GEE, além do free float (total de ações em circulação) de cada uma delas. Além de participar do ICO2, a Braskem também faz parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), Dow Jones Sustainability Emerging Markets Index, índice de sustentabilidade de países emergentes da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), e do Carbon Disclosure Project (CDP), considerados os mais respeitados índices de sustentabilidade no Brasil e no mundo para o mercado de capitais. Neste ano, a Braskem conquistou posição de destaque entre as 73 26 > Plástico Sul >>>

companhias nacionais que responderam ao CDP e foi a única empresa do país a atingir o nível de performance A-, numa escala que vai de E a A+.

Plastivida é signatária do Acordo Setorial de Embalagens da Política Nacional de Resíduos Sólidos

A Plastivida é uma das 20 entidades que assinaram, no dia 25 de novembro de 2015, o acordo setorial de embalagens da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A solenidade foi realizada no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. A PNRS, de 2010, foi regulamentada em 2012 e institui a responsabilidade compartilhada pela gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) com a implementação da Logística Reversa por meio de Acordos Setoriais. Desde então, formou-se a Coalizão, integrada por entidades que reúnem os fabricantes de embalagens (plástico, papel, metal e alumínio), empresas usuárias de embalagens e o varejo (supermercadistas e atacadistas). A Plastivida como integrante da Coalizão, juntamente com as demais entidades participantes, iniciaram os trabalhos de elaboração do acordo para a implementação da PNRS. Atendendo às exigências da PNRS, foi realizado um estudo de viabilidade técnico econômica que mostrou os caminhos a serem percorridos, no intuito de se cumprirem as metas da PNRS. O acordo prevê, entre outras ações, a necessidade de se triplicar o número de cooperativas de catadores no mercado hoje ou então triplicar a capacidade das cooperativas já existentes. Segundo Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, a assinatura do acordo é um marco histórico, uma vez que concretiza mais de 20 anos de tramitação do PL que deu origem à PNRS e aos quase cinco anos do processo de regulamentação e negociação para se chegar ao texto final assinado. “Mais especificamente para o setor dos plásticos, a expectativa é que a PNRS promova o aumento gradual e significati-


vo da quantidade de embalagens a serem destinadas à reciclagem, gerando emprego e renda, além da preservação ambiental”, afirma o executivo. Bahiense explica que a reciclagem dos plásticos já é uma realidade no Brasil e comenta: “o setor também acredita que a assinatura do acordo e a implementação da PNRS é fundamental, para que a sociedade possa reconhecer a atuação e os investimentos, das indústrias e empresas de todos os setores envolvidos, na infraestrutura existente para a reciclagem de todo tipo de embalagens em prol do Meio Ambiente”.

Clariant inaugura Centro de Biotecnologia na Alemanha

A Clariant, uma das empresas líderes mundiais em especialidades químicas, inaugurou seu novo Centro de Pesquisas em Biotecnologia, em Planegg, próximo a Munique, Alemanha. Em uma cerimônia que contou com a presença de Ilse Aigner, Ministra de Economia, Mídia, Energia e Tecnologia da Bavária, a chave das instalações foi simbolicamente entregue ao CEO Hariolf Kottmann e a André Koltermann, Diretor de Group Biotechnology da Clariant. “Em conjunto com o Centro de Inovação da

Clariant (CIC), em Frankfurt, o novo Centro de Biotecnologia da Clariant (CBC) é mais uma importante unidade global de pesquisa para nossa companhia”, enfatizou Hariolf Kottmann em discurso dirigido a mais de 100 representantes da esfera política e do mundo dos negócios. A iniciativa foi motivada pela expansão das atividades da companhia, que terá cerca de 100 profissionais trabalhando no CBC. O novo edifício, com mais de 6.000 m2 dedicados ao laboratório e ao escritório, oferece excelentes condições para o trabalho de pesquisa. Desde 2006, a organização de Biotecnologia da Clariant já implementou projetos de sucesso no campo de matérias-primas renováveis. O foco dessa unidade estratégica é aprimorar o desenvolvimento de produtos e processos sustentáveis de origem biológica no campo de biocombustíveis e produtos químicos. Um exemplo é o processo sunliquid™ que converte resíduos agrícolas, como bagaço de cana-de-açúcar, em etanol celulósico.

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Bloco

de Notas

Sinplasc distribuirá brinquedos educativos para crianças carentes

Com o intuito de ajudar as famílias carentes do Sul do País, o "Projeto do Brinquedo Educativo", resultado de uma parceria entre o Sinplasc (Sindicato das Indústrias Plásticas do Sul Catarinense) e o curso de Engenharia Mecânica da Faculdade SACT, tem o objetivo de fabricar brinquedos lúdicos feitos de plástico, que serão distribuídos sem custo às crianças das escolas públicas da região. A ideia surgiu após visitas dos representantes do sindicato às creches e escolas locais, nas quais notaram a falta de brinquedos. A iniciativa, voltada a atingir uma população de aproximadamente 25 mil crianças, com idades entre quatro e sete anos das regiões abrangidas pelo Sinplasc, conta também com o auxílio da Braskem, responsável por fornecer a matéria-prima para a fabricação dos brinquedos. De acordo com Reginaldo Cechinel, presidente do Sinplasc, "além de promover o bem com a doação de brinquedos educativos, integrando estudantes, professores e empresários, o projeto visa à capacitação de mão de obra, por meio do desenvolvimento e conhecimento de matrizes e processamento de polímeros". Para a construção e operação dos equipamentos de usinagem e injeção, utilizados no projeto de confecção dos brinquedos, o Sinplasc contará com a colaboração de um aluno do curso de Engenharia Mecânica da Faculdade SATC, que ganhará uma bolsa de estudo subsidiada pelo sindicado. A Sinplasc ainda fornecerá os materiais necessários à construção da ferramenta. Segundo o presidente do sindicato catarinense, a previsão é que, no primeiro semestre de 2016, os brinquedos educativos estejam disponíveis para escolas e creches da região.

Novos mercados garantiram o bom desempenho da Dilutec em 2015

A Dilutec, uma das maiores fabricantes brasileiras de gelcoat (combinação entre resinas e pigmentos usada para dar acabamento às peças de compósitos), conseguiu driblar a crise econômica que o país atravessa graças à entrada em dois novos segmentos de mercado: náutico e piscinas. Em paralelo, observa Marcos Pannellini, gerente comercial, a empresa começou a atuar em nichos até então dominados pelas multinacionais – empresa 100% brasileira, a Dilutec mantém unidades produtivas em Piracicaba (SP) e Senador Canedo (GO). “Nosso padrão de qualidade foi finalmente reconhecido, depois de três anos de investimentos em melhorias nas formulações. Isso permitiu que compensássemos a retração econômica do período e crescêssemos cerca de 10%”, ele afirma. Além do gelcoat, a Dilutec fabrica thinner e distribui matérias-primas e equipamentos para o setor de compósitos. No caso do primeiro negócio, Pannellini nota que a manutenção dos volumes produzidos em 2014 é motivo para comemoração. “Com o thinner, atuamos em áreas mais suscetíveis à crise, como as de montagens industrial e automotiva. Mesmo assim, fechamos novos negócios que mantiveram estáveis os resultados”. Em 2015, a operação de thinner da Dilutec contou com o reforço da partida da nova planta em Piracicaba – distribuída numa área de 12 mil m², a unidade ampliou em 200% o potencial instalado da empresa. “É uma fábrica modelo, construída a partir dos mais rigorosos critérios de segurança, e que tende a potencializar em 2016 os fornecimentos até então um pouco distantes, basicamente por falta de capacidade produtiva”.

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IMAGENS: DIVULGAÇÃO

COIM fecha o ano realizando palestra com o economista Armando Castelar

A COIM, multinacional italiana fabricante de especialidades químicas localizada em Vinhedo, interior de São Paulo, realizou a palestra “O que esperar da economia brasileira para os próximos 5 anos”,com o economista Armando Castelar, no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo. Estiveram presentes clientes, fornecedores, colaboradores diretos e indiretos, imprensa e público em geral, que além da palestra participaram de um coquetel de confraternização. Na oportunidade, o presidente da COIM Brasil, José Paulo Victorio, falou sobre o atual panorama da empresa, que completa 53 anos de fundação e 18 anos no país, com faturamento global (considerando as plantas da Itália, Brasil, Estados Unidos, Índia e Cingapura) de 1 bilhão de euros. “Nosso compromisso é inovar e criar o que há de melhor em tecnologia de poliuretanos e para a COIM a voz do cliente é preponderante. Por isso, nos reunimos nesta confraternização para ofertar um plus de serviço àqueles que durante anos trabalham conosco e acreditam em nossos produtos”, diz.

Fabricante chinesa de aeronaves comerciais passa a usar VICTREX Pipes™

Para melhorar a eficiência de combustível e confiabilidade de sua nova plataforma, a fabricante de aeronaves comerciais Commercial Aircraft Corporation of China (COMAC) optou por substituir os tubos de metal por tubos VICTREX Pipes™ para uso em conduítes de cabos de alta tensão. A nova solução termoplástica pode proporcionar economia no peso de até 45%. O material está sendo fornecido por meio da parceria entre a BeiJing FeiHang Jida Aviation Technology Co., Ltd. (Beijing Feihang) e a Victrex, provedora líder de soluções globais com base em PAEK. À medida que a COMAC avança em direção ao lançamento de seu primeiro avião comercial, o foco é a inovação e aumentam os esforços para entregar aeronaves civis seguras, de baixo custo, confortáveis e ecologicamente corretas. Engenheiros da COMAC e da Beijing Feihang trabalham juntos com a Victrex para enfrentar esses desafios. O tubo com base em VICTREX® PEEK superou os testes de navegabilidade na China, que incluíram a manutenção de desempenho operacional em termos de impacto, cargas, variações de temperatura e outras condições ambientais. Com a experiência técnica e apoio da Victrex, as empresas foram capazes de projetar um sistema de tubo de proteção para cabos de alta voltagem leve, com baixo custo e ciclo de desenvolvimento muito mais curto. <<< Plástico Sul < 29


Agenda DIVULGAÇÃO

Anunciantes

Joinville (SC)

Brasfixo / Página 22 Demag Sumitomo / Página 17 Digitrol / Página 28 Feimec / Página 25 Kie / Página 27 Krauss Maffei / Página 5 Mainard / Página 28 Mercure / Página 29 Novare / Página 21 Novare / Página 27 Pavan Zanetti / Página 15 Replas / Página 9 Romi / Página 13

Agende-se para 2015 / 2016 Mercopar 6 a 8 de outubro de 2015– 14h às 21h Caxias do Sul – RS www.mercopar.com.br Compocity – A cidade do futuro, hoje 4 a 7 de novembro de 2015 São Paulo - SP www.almaco.org.br Fimec - Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados 15 a 17 de março de 2016 Novo Hamburgo – RS www.fimec.com.br Argenplás 2016 – Exposição Internacional de Plásticos 13 a 16 de junho de 2016 Buenos Aires – Argentina www.argenplas.com.ar

Simpep / Página 32 Starmach / Página 19 Sultherm / Página 23 Super 8 / Página 20 Techcollor / Página 2 Teck Trill / Página 24 Wortex / Página 18

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Interplast 2016 – Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico EUROMOLD BRASIL – Feira Mundial de Construtores de Moldes e Ferramentarias, Design e Desenvolvimento de Produtos 16 a 19 de agosto de 2016 Joinville-SC www.interplast.com.br K 2016 A feira nº 1 no mundo em plástico e borracha 19 a 26 de outubro de 2016 Düsseldorf - Alemanha www.k-online.de


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