Plástico Nordeste Edição Especial

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

Expediente Edição Especial - Nov. de 2014 / Fev. de 2015

Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticonordeste.com.br Rua João Abbott, 257 - Sala 404 CEP: 90460-150 - Bairro Petrópolis Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticonordeste@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves DRT/RS nº 12.844 Redação: Brigida Sofia Departamento Comercial:

4 Editorial

Débora Moreira

No caminho CERTO

Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777)

6 Plast Vip

Paulo Camatta e a logística dos compósitos

8 Tendências e Mercados

Periféricos: aliados do corte de custos

Capa: divulgação Plástico Nordeste é uma publicação da editora Conceitual Brasil, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos

14 Destaque

Master e Aditivos: saiba mais

18 Balanços e Perspectivas

No biênio 2014/2015

26 Balanço / PET

Uma análise desta indústria

Estados da Região Nordeste e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àque-

28 Especial

Piauí e Maranhão: o plástico na região

30 Setorial / PIC Plast

2ª e 3ª geração criam plano para o setor

las adotadas pela revista Plástico Nordeste. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 3.000 exemplares.

32 Giro NE

Novos empreendimentos em Suape em 2014

34 Foco no Verde

Filiada à

Sustentabilidade em pauta

36 Bloco de Notas

Novidades do setor

38 Anunciantes + Agenda

Confira os eventos e parceiros da edição

ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas < Plástico Nordeste < 3


ARQUIVO

Editorial

No caminho

certo

“...sabedores das necessidades dos transformadores de plásticos nordestinos, buscamos em nossas matérias informações de como os fornecedores do setor podem contribuir para a melhora de desempenho, sem onerar o bolso de seu cliente.”

C

omo a maior parte dos empresários sabe o ano de 2014 não foi de fáceis articulações. Tampouco 2015 se apresenta como um período de vasto desenvolvimento. Portanto, as reportagens das próximas páginas não possuem boas notícias neste sentido. Entretanto, sabedores das necessidades dos transformadores de plásticos nordestinos, buscamos em nossas matérias informações de como os fornecedores do setor podem contribuir para a melhora de desempenho, sem onerar o bolso de seu cliente. Em reportagem sobre periféricos, por exemplo, explicamos que em tempos de crise, estes equipamentos podem ser fundamentais na busca pela redução de desperdício de materiais e aumento de produtividade. São investimentos que se fazem necessários quando precisamos reduzir custos sem abrir mão do desenvolvimento tecnológico. O leitor também poderá conferir matéria sobre o mercado de masterbatches e aditivos, o esforço destes fornecedores para oferecer constantemente produtos de qualidade a um valor acessível. Para tanto, desenvolvem cores diferenciadas que gerem valor agregado ao transformador, mas buscam um equilíbrio no momento de formar os preços. Este é o caminho: a cadeia produtiva do plástico auxiliando-se mutuamente na reconstrução de um cenário positivo para todos. Boa leitura!

Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 4 > Plástico Nordeste >


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A logística dos compósitos

A

Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos concluiu a primeira fase do Programa ALMACO de Logística Reversa (PALR), montado para a organização de um sistema de logística reversa para esses plásticos especiais. O trabalho começará no Paraná, estado pioneiro na implantação desse tipo de acordo entre o governo e a iniciativa privada, segundo a própria ALMACO, mas o objetivo é levá-lo a todo o Brasil e à América Latina. O plano de ações foi apresentado à Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) do Paraná na última semana de março. Até agora, além do apoio da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (FABUS), o PALR conta com a participação de várias empresas: Ashland, CPIC, Jushi, LORD, Marcopolo, Mascarello, Morquímica, MVC, Neobus, O-tek, Owens Corning, Reichhold, Royal Química e Tecnofibras. “Essas empresas estão, de fato, comprometidas com a questão da sustentabilidade, diferente de muitas outras que usam esse tema apenas como mera propaganda”, afirma Paulo Camatta, gerente executivo da ALMACO,que na entrevista a seguir fala mais sobre a iniciativa e as peculiaridades dos materiais compósitos na logística reversa. O fato dos compósitos não serem aplicados em descartáveis, pelo contrário estão em bens de longa vida, é apontado como uma vantagem no processo. A segunda fase do programa será a definição da companhia responsável pela gestão da logística reversa. A seguir, acontecerá a implantação propriamente dita do PALR – estima-se que isso deva ocorrer no final de 2015. “A responsabilidade pelo pós-consumo passará a ser dos fabricantes das peças de compósitos. Caso eles não façam parte do PALR, estarão sujeitos a multas pesadas, a exemplo do que vem acontecendo nos segmentos de pneus e filtros de óleo”, alerta o gerente executivo da ALMACO. Já foram re-

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gistradas no Paraná autuações de mais de R$ 150 mil para as empresas que descumpriram o acordo de logística reversa. A responsabilidade ambiental e social já mobiliza o setor de compósitos há algum tempo. Em 2012, a ALMACO, em conjunto com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), concluiu o Programa Nacional de Reciclagem. Com um investimento de R$ 2 milhões e a participação de um consórcio formado por 23 empresas, o programa apontou soluções para a reutilização de resíduos de compósitos no próprio processo produtivo. Revista Plástico Nordeste - Fale sobre o Programa ALMACO de Logística Reversa, por favor. Como surgiu e como será desenvolvido? Paulo Camatta - Em 2014 a SEMA – Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Paraná nos convidou para participar de uma apresentação onde o tema era a implementação de programas de logística reversa para diversos materiais pós-consumo, como poliestireno, PU, fibra de vidro e outros derivados plásticos. Prontamente aceitamos o desafio, que foi instalado em nosso Comitê de Sustentabilidade. Imediatamente convidamos nossos associados para debater o tema e definir um Grupo de Trabalho, o qual hoje tenho a honra de coordenar. Esse grupo é formado por profissionais da área ambiental de 15 empresas parceiras que, em conjunto com a ALMACO, assumiram a responsabilidade de elaborar o plano de ações a ser apresentado à SEMA. Nessa primeira fase, também obtivemos o apoio da FABUS, entidade de classe que representa as montadoras de ônibus. Plástico Nordeste - Fale sobre o plano de ações apresentado à SEMA do Paraná. O que está previsto? Paulo Camatta - Estamos elaborando o

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PLAST VIP NE Paulo Camatta

plano e ele contempla a definição de eco pontos de parceiro logístico na região para a coleta, segregação e destinação ambientalmente adequada, buscando inicialmente o coprocessamento, em paralelo com o desenvolvimento de aplicações que busquem gerar valor ao resíduo pós-consumo. Plástico Nordeste - Já existem ações de logística reversa no setor de compósitos? Alguma a destacar? Paulo Camatta - Existem ações pontuais de empresas, mas não de cooperação como esta, que está sendo o nosso piloto e que pretendemos, após sua operacionalização, levar para todo o Brasil e até América Latina. Posso citar um exemplo que muito nos orgulha, o da empresa MVC Soluções em Plásticos, de São José dos Pinhais – PR, que participou do Programa Nacional de Reciclagem da ALMACO e hoje também participa do Programa ALMACO de Logística Reversa. Ela já desenvolveu vários produtos utilizando compósitos reciclados e acaba de homologar um novo produto que é um muro pré-fabricado com 100% de resíduos de compósitos. Será utilizado em todo o país nas construções de escolas e creches. Plástico Nordeste - Por que o Paraná se destaca nas questões da logística reversa no país? Paulo Camatta - Minha percepção é que o estado do Paraná tem uma “pegada inovadora” diferenciada pela busca de soluções, dialogando com todos os envolvidos e dando a oportunidade que os setores possam ser parte da solução, e não simplesmente tratados como problema. Quando falo de diálogo, refiro-me ao verdadeiro diálogo de termos o


direito de falar e o dever de também ouvir. E, com isso, pode-se avançar de forma mais dinâmica e até nos provocando a fazer o melhor do que se está propondo.

bilidades. Neste projeto, realizamos o plano de execução em três fases: fase 1, elaboração do Plano; fase 2, gerenciamento; fase 3, operação da Logística Reversa.

Plástico Nordeste - Quais as peculiaridades dos compósitos na logística reversa na comparação com os demais materiais? Paulo Camatta - Não se utiliza materiais compósitos para fabricar materiais descartáveis. Os produtos de compósitos não sofrem degradação com o tempo. Os compósitos são fabricados para ter uma vida útil longa. Os compósitos ainda não têm valor comercial pós-consumo. Peças de compósitos podem ser reparadas.

Plástico Nordeste - Existe uma estimativa de quanto a logística reversa impacta nos custos de uma empresa do setor? Paulo Camatta - Em nosso setor estimamos que este custo seja baixo (menos de 1%), pois os compósitos poliméricos são utilizados somente para produzir produtos de vida longa (média de 10 a 50 anos) e não são utilizados para produzir materiais descartáveis, os quais geram custos imensos de segregação e logística.

Plástico Nordeste - A ALMACO afirma que houve no Paraná autuações de mais de R$ 150 mil para as empresas que descumpriram o acordo de logística reversa. A obrigatoriedade legal da logística reversa ainda é desconhecida por muitas empresas? Paulo Camatta - Isto é um custo médio de descumprimento de acordo. Pelas notícias que recebemos, há empresas multadas em até R$ 20 milhões por descumprirem acordos setoriais de logística reversa. O problema é a falta de informação e, ainda pior, a desinformação. Quando iniciamos este trabalho, a primeira dificuldade foi conseguir parceiros que nos orientassem de forma transparente e imparcial.

Plástico Nordeste - Fale sobre o Programa Nacional de Reciclagem. Qual o balanço? Os dois programas estão (ou estarão) relacionados? Paulo Camatta - Este tema é debatido na ALMACO há pelo menos sete anos. Até então, os compósitos poliméricos sempre tiveram um papel de espectador quando se falava de reciclagem e, principalmente, era uma utopia falar em logística reversa (ninguém sabia muito sobre isto). Por décadas, muitos repetiram uma grande mentira que acabou sendo aceita como verdade: “É impossível reutilizar ou reciclar os materiais compósitos poliméricos, e o único destino possível é o aterro industrial”. Em 2008, o nosso Conselho Gestor decidiu não mais acreditar nesta dita verdade e, como não havia ainda

Plástico Nordeste - Ao mesmo tempo, grandes empresas do setor estão envolvidas neste programa. Paulo Camatta - É sempre difícil captar recursos, mas quando realizamos um trabalho de informação com transparência, objetivos e foco muito bem definidos, ele se torna mais fácil. Plástico Nordeste - A logística reversa tem seus custos. Imagina-se que eles sejam diluídos nesta ação conjunta. Em que medida isso ocorrerá? Paulo Camatta - Sem dúvida, temos que realizar os rateios de custos de forma responsável e coerente com cada empresa envolvida na cadeia produtiva correspondente à sua participação no produto gerado pós-consumo. Acredito que esse é um dos segredos de sucesso da ALMACO em seus projetos. Temos uma preocupação enorme com a transparência e com a divisão de responsa-

na América Latina nenhum estudo científico de credibilidade sobre este tema, ousamos enfrentar o problema de frente e realizar um estudo científico para buscar as verdadeiras respostas. Para esta missão, definimos como parceiro o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, reconhecido mundialmente pela sua competência técnica e credibilidade irrefutável e, utilizando mais uma ação inovadora, conseguimos unir 22 empresas (basicamente concorrentes) para serem parceiras investidoras do projeto, que batizamos de Programa Nacional de Reciclagem ALMACO. Após quase 30 meses de trabalho árduo e centenas de estudos, de caracterização, de testes de aplicações, tivemos a grata surpresa de os resultados obtidos não apontarem uma solução, mas mais de uma dezena de caminhos que poderiam ser percorridos a partir daquele momento para a reciclagem dos compósitos. Esses resultados nos motivam e, de certa forma, nos oferecem certa tranquilidade de iniciar este novo desafio que é a implementação da logística reversa. Plástico Nordeste - Quais os planos da ALMACO para 2015? Paulo Camatta - Há dezenas de ações. Além do próprio Programa ALMACO de Logística Reversa (PALR), nova turma de pós-graduação em Caxias do Sul (RS) e a primeira em São Paulo (segundo semestre) e Encontros Regionais no país todo, entre muitas outras atividades. Mas a principal será, com certeza, a organização da Compocity 2015. PNE

Compocity 2015 será em novembro

A Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) e a francesa JEC, maior companhia global especializada na divulgação dos compósitos, selaram um acordo para a realização da Compocity 2015, cidade dos compósitos que será construída no Expo Transamérica, em São Paulo, e ficará aberta à visitação entre os dias 04 e 07de novembro. A primeira edição da cidade dos compósitos ocorreu em 2012, também em São Paulo, contou com a participação de 15 mil pessoas e movimentou R$ 1,5 bilhão em negócios. Novo conceito de feira de negócios, a Compocity foi criada pela ALMACO com o intuito de apresentar a versatilidade dos compósitos. Ao construir uma cidade inteira com o material, a associação mostrou que esse tipo de plástico de alta performance pode ser transformado em soluções para todos os segmentos, de infraestrutura e energia a transporte, habitação e lazer. No acordo entre ALMACO e JEC, ficou acertado que a primeira será a responsável pelos aspectos práticos da construção da Compocity, assim como pela realização dos eventos paralelos, caso do Top of Mind, principal premiação do setor brasileiro de compósitos. O Seminário Internacional de Compósitos, por sua vez, será organizado pela JEC. As palestras abordarão temas como estruturas de baixo peso, democratização do carbono, compósitos termoplásticos e produção em massa. < Plástico < Plástico Nordeste Nordeste < 7< 7


Tendências

& MercadosPeriféricos

Sprint rumo ao O corte de custos

Não é fácil falar em investimentos em momentos de crise. Mas ao mesmo tempo é ainda mais necessário reduzir custos e, nesta busca, equipamentos periféricos aparecem como importantes aliados, evitando desperdícios variados. Os fornecedores sabem disso e se mostram confiantes no seu mercado em 2015, assim como na Feiplastic, cada vez mais próxima. 8 > Plástico Nordeste >

s periféricos auxiliam as empresas na produtividade e redução de custos através de um melhor controle de processos, com menos desperdício de material, ciclos menores e mesmo mão de obra. Além, é claro, do efeito na qualidade do produto. Também auxiliam no quesito segurança, como no caso do robô para máquina injetora cuja utilização evita ao operador ter que abrir a porta da máquina para retirar a peça, o que inibe acidentes além dos já citados ganho em tempo de ciclo e otimização da mão-de-obra. A empresa Sepro é especialista em robôs para máquinas injetoras de plástico, com uma linha exclusiva de 3 a 6 eixos com servomotores controlados pela mesma plataforma eletrônica. “Estamos lançando na feira Feiplastic 2015 três novas gamas de robôs de grande porte para máquinas de 800T a 5000T de força de fechamento. A Sepro é a líder mundial em robôs deste porte e o lançamento dessas gamas é para ampliar ainda mais nossa liderança”, diz o diretor da Sepro do Brasil, Oscar da Silva. Ele comenta que o Nordeste foi um dos polos onde a Sepro mais cresceu no ano passado graças à forte presença na indústria automotiva. “Temos expectativas para seguir crescendo inclusive no mercado de embalagem, no qual temos uma participação muito importante no Sudeste do país”, afirma. Na avaliação de mercado, diz que 2014 foi um ano perturbado por diversos eventos e o início de 2015 com a crise política e energética assim como a desvalorização do Real também acabaram criando um clima desconfiança para o investidor. “No entanto, neste cenário tumultuado o empresário brasileiro para se destacar tem que seguir investindo no que ele controla, ou seja, seu custo de produção. E para isto, os periféricos e dentro deles principalmente os robôs, são itens essenciais”. Entre 2012 e 2014, a filial brasileira da Sepro aumentou seu faturamento em 50%, confirmando esta tendência. O objetivo em 2015 é obviamente de manter este crescimento, com a oficialização de novos representantes e o lançamento das três gamas novas de robôs de grande porte, assim como ampliando a presença no mercado de embalagem com a apresentação na Feiplastic do robô Speed Entry de entrada lateral para IML. >>>>


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& MercadosPeriféricos DIVULGAÇÃO

Tendências

Também na área de robôs, a Dal Maschio atua no Brasil há 23 anos, tendo desde 1999 fábrica e engenharia de desenvolvimento em São Paulo. Fabrica principalmente robôs cartesianos para a automação da extração de peças injetadas e/ou para a montagem de insertos ou decorações nos moldes. O diretor comercial José Luiz Galvão Gomes fala dos benefícios destas máquinas. “O uso de robôs traz como principais vantagens a nossos clientes, em comparação com processos em semi-automático, aumentos de 15% a 100% na produção de peças; redução da necessidade de mão de obra ao lado da injetora; melhor repetibilidade de processo, com a eliminação da variação de tempo de molde aberto; operação com temperatura da água de refrigeração mais baixa, diminuindo o tempo de resfriamento e aumentando a produtividade; melhor ergonomia e mais segurança operacional”. Gomes diz que, com engenharia local de desenvolvimento de aplicações, a empresa tem constantemente fornecido sistemas personalizados e inovadores para diversas necessidades do setor, como sistemas de montagem de insertos nos moldes, sistemas de decoração de peças In Mold, garras especiais, robôs com dimensões especiais (eixos alongados, velocidades de movimentação diferenciadas, robôs mais compactos para operar em ambientes com pé direito baixo, etc.). “Com equipamentos de alta flexibilidade e fácil uso, a Dal Maschio tem forte pe10 > Plástico Nordeste >

netração na região Nordeste com um parque instalado de mais de 100 robôs CNC, divididos em diversos setores como automotivo, móveis, UD’s, embalagens, descartáveis, eletrodomésticos, brinquedos, etc. O mercado desta região tem se mostrado muito receptivo à automação em geral, com constante crescimento anual, mesmo nestes períodos de economia fria”, garante.

Outros periféricos

A Plast-Equip atua nacionalmente em equipamentos periféricos, com tecnologia própria e fabricação 100% nacional, oferecendo uma linha completa de dosadores volumétricos, dosadores gravimétricos, desumidificadores, secadores, alimentação individual trifásica e alimentação central. “Nossa linha de dosadores gravimétricos agora está com a família completa, atendendo qualquer setor com eficiência e a melhor tecnologia do mercado”, comenta o gerente de marketing Bruno Ebel. Ele diz que 2014 foi um ano turbulento política e economicamente falando, mas com um resultado acima do esperado. “Todos esperamos um 2015 ainda mais difícil, porém é nesses momentos, que o mercado recorre a maneiras de reduzir custos, economizar principalmente na matéria prima, e o jeito mais eficiente de se obter essa economia é investindo em equipamentos periféricos, o que acreditamos que irá nos proporcionar um ótimo ano”, prevê. Hoje a Plast-Equip possui diversas instalações espalhadas por

Sepro: injeção de potes de 1,2L com rótulo em molde de duas cavidades com ciclo de 4,5 segundos

todo Nordeste, com representantes atuando localmente assim como a rede de assistência técnica própria de prontidão. A Piovan oferece uma gama completa de periféricos separada em três categorias: Periféricos para transformadores de plásticos granulados, com sistemas de alimentação, dosagem volumétrica e gravimétrica, secadores e desumidificadores para resinas higroscópicas, moinhos, termocontroladores e sistemas ante condensação de moldes; Periféricos para transformadores de plásticos em pó, compostos PVC, petroquímicas etc, com as linhas de alimentação e dosagem da FDM e da PENTA, duas empresas do Grupo Piovan; e sistemas de refrigeração industrial com a nova linha de chillers Easycool até 440.000 kCal/h, minichiller, linha de drycoolers Aryacool e termochillers Digitemp de alta vazão para um ciclo reduzido. “Estamos lançando na Feiplastic a nova linha de termochillers Digitemp L que trabalha com temperaturas entre 6C e 90C em até duas saídas independentes e alimentadores da série Pureflo que não usam filtro, reduzindo a manutenção”, afirma o Vice Presidente para América do Sul, Ricardo Prado Santos. Ele também está confiante em 2015. “2014 foi um ano de bastantes desafios, mas achamos que 2015 pode surpreender positivamente, pois o natural é que as empresas procurem obter ganhos de produtividade e de qualidade nos processos e o caminho mais curto e mais econômico para tal são os periféricos”. Sobre a região, ele diz que “Temos uma grande clientela no Nordeste com alguns clientes fiéis de muitos anos e vários outros mais recentes. O Nordeste tem tido um crescimento diferenciado do resto do Brasil e por isto vamos continuar apoiando os nossos clientes da região”. A Ineal atua na automatização do processo de alimentação, dosagem, secagem, desumidificação, mistura, pesagem e moagem. Oferece ao transformador soluções de automatização que diminuem custos e melhoram processos. Robson Moraes, do setor de marketing-comercial, destaca o sistema de desumidificação por ar comprimido para


baixos consumos. “Lançaremos nossa nova linha de Gravimétricos voltados para atender os segmentos de Extrusão de filmes e Chapas. Além de aperfeiçoamento de nossos gravimétricos para dosagem de flake”. A Ineal manteve seu crescimento em 2014 e trabalha para manter os mesmos patamares. “Em 2014 o mercado foi impulsionado por incentivos de Crédito (Finame) que auxiliaram em muito a atualização do parque industrial. O desafio para 2015 será driblar a crise atual através de inovação e preços mais competitivos sem abrir mão da qualidade”. A Ineal tem como objetivo aumentar sua atuação no Nordeste. Já possui clientes cativos, porém percebe o crescimento de oportunidades através da instalação de novas indústrias, principalmente no setor

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Dal Maschio fabrica principalmente robôs para extração de peças injetadas e/ou para a montagem de insertos ou decorações nos moldes

automobilístico. “Este crescimento estimula outras empresas fornecedoras que invariavelmente também investem na aquisição de novas máquinas”, afirma.

A RONE fabrica e comercializa moinhos com mais de 200 modelos em linha atual de fabricação, com vários tamanhos e para várias aplicações, sendo que todos os projetos >>>>

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& MercadosPeriféricos DIVULGAÇÃO

Tendências

já estão atualizados de acordo coma NR.12. Produz também sistemas de automatização de alimentação e de descarga para os mesmos, seja para trabalhar ao lado de injetoras ou sopradoras ou seja para a instalação junto a centrais de moagem. Os modelos vão desde 2 até 200 CV, para produções de 20 a 5000 kg/hora, atendendo desde pequenas necessidades até grandes projetos. “Atualmente, lançamos vários dispositivos acoplados aos moinhos, para a segurança do operador e mecânicos de manutenção. Também lançamos no mercado modelos de moinhos que requerem menor consumo de energia”, diz o diretor industrial Ronaldo Cerri. Ele avalia que o ano de 2014 foi muito equilibrado, com resultados finais semelhantes ao dos dois anos anteriores, com bom volume de vendas, principalmente em projetos específicos e de grande porte. “O ano de 2015 já aponta um pequeno crescimento, com muitos projetos em andamento e com o resultado do primeiro trimestre apresentando vendas equiparadas ao mesmo período do ano passado”. O mercado do Nordeste é atendido diretamente pelo escritório central em São Paulo, sendo que este mercado sinaliza nos últimos anos crescimento gradativo principalmente em reciclagem e também pela instalação de algumas grandes empresas na região, que por consequência também atrai novos investidores de menor porte, gerando assim um crescimento generalizado da região. A Refrisat tem um portfólio completo 12 > Plástico Nordeste >

de equipamentos para controle térmico para a indústria de transformação. Os equipamentos REFRISAT modelo SAT providos de sistemas de água gelada atendem processos de injeção, sopro, extrusão entre outros como Vacun Form. Alguns dos benefícios são comprovados pelo melhor acabamento das peças produzidas, assim como a redução de ciclos e aumento de produtividade sendo os principais fatores considerados indispensáveis. “Nos processos de extrusão de laminação, os sistemas de água gelada contribuem pela aceleração da solidificação do filme, aumentando a produtividade de 10% a 20%, melhora o brilho e transparência. Controla-se também a planicidade e a espessura, melhora-se estabilidade do balão, e reduz-se o desperdício por menor quantidade de aparas”, explica o diretor geral Carlos Pereira. A importância da refrigeração nos processos também é complementada por outros equipamentos fabricados pela empresa com função de aquecimento como o termorregulador modelo TMTI, cujos benefícios reduzem espessura da parede das peças, economizam matéria prima, eliminam geração de galho e proporcionam maior repetibilidade sem gerar alterações. “Para processos que utilizam resfriamento por meio de água industrial, oferecemos soluções básicas como as torres de resfriamento, assim como equipamento DryCooler modelo EcoSAT, que dispensa o tratamento químico da água, evitando contaminação da água por bactérias fungos e

Produto da Ineal: soluções em processo de alimentação, dosagem, secagem, desumidificação, mistura, pesagem e moagem

algas, eliminam incrustação em tubulações e trocadores de calor, possibilitando o controle da temperatura da água de forma estável e reduzindo drasticamente a manutenção em trocadores de calor”, diz Pereira. A diretora de Marketing da Refrisat, Jaqueline Pivato, comenta que este ano a empresa começa com uma renovação. “A identidade visual mudará completamente a partir dos lançamentos em maio e começaremos com uma linha de equipamentos mais marcante no Design e mais eficiente no seu funcionamento e recursos especiais. Temos mais opcionais disponíveis e mudanças que serão lançadas diminuindo em mais de 14% o gasto de energia em relação a quaisquer equipamentos semelhantes no mercado, além de serem opções que garantem maior tempo de vida útil e qualidade”. Analisando os últimos períodos, ela lembra que no início de 2014 a empresa teve um desempenho muito bom na comercialização dos produtos. Além disso, desenvolveu e reforçou parcerias com empresas do Brasil e da América Latina, o que refletiu nos resultados nos meses subseqüentes até 2015. “No entanto, sabemos que o mercado de periféricos e a indústria de uma maneira geral estão em uma fase de incertezas, principalmente pela situação econômica no Brasil atual. Todo o mercado teve alguma mudança nos preços principalmente pela influência do dólar e das questões alfandegárias, e assistimos a demissões significativas em grandes indústrias no começo deste ano, principalmente nos setor automotivo, o que reflete em outros setores consequentemente”, lamenta. Para 2015, portanto, a REFRISAT espera manter o crescimento que teve nos anos passados, e por isso fez mais investimentos para melhorar não só a qualidade, design e funcionalidade, mas também os preços. “Sabemos que são preocupações da grande massa de empresários brasileiros que hoje fazem investimentos de maneira mais modesta do que víamos há alguns anos. Fazemos tudo isso, no entanto, mantendo o nosso diferencial de sermos uma empresa de qualidade e nome reconhecido no mercado”, diz Jaqueline. PNE


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DESTAQUE Master e Aditivos

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Qualidade e atendimento

Falar em qualidade a baixo custo pode parecer repetitivo. Mas é isso mesmo que as empresas buscam incessantemente. Além de uma regra natural de mercado, é uma necessidade diante dos desafios regulares da indústria brasileira. No caso dos masterbatches e aditivos, o mesmo se aplica e os fornecedores se esforçam para oferecer produtos aprimorados sem pesar tanto. 1414 > Plástico > Plástico Nordeste Nordeste > >

A

Cromex disponibiliza aos clientes do Nordeste o completo portfólio de masterbatches brancos, pretos, coloridos e aditivos nastecnologias sólido e líquido; os compostos para rotomoldagem e de plásticos de engenharia, como também as resinas oriundas do negócio de distribuição. De toda a linha de masterbatches, o destaque fica com a tecnologia líquida, em que a linha Dispermix desponta com diferencial de conferir alta dispersão,transparência e baixa aplicação. “Destacamos o crescimento para os Plásticos de Engenharia e materiais customizados e de performance”, dizem Elisangela Melo, gerentede Vendas e Anderson Maia, gerente de Inteligência de Mercado. No Nordeste, a Cromex tem em Simões Filho, Bahia, sua planta mais moderna e que recebe investimentos anuais relevantes. De lá são embarcados grandes volumes de concentrados brancos, pretos e aditivos. Em 2014, a unidade recebeu uma nova planta de rotomoldagem, ampliando a capacidade produtiva e reforçando a importância estratégica da região. Outra mudança estrutural importante em 2014 foi a criação da Regional de Vendas que contempla as regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, com sede na Bahia e que tem atuação focada no relacionamento e geração de valor aos clientes. “O crescimento das empresas do segmento plástico na região vem cada vez mais exigindo qualidade em serviço, desenvolvimento tecnológico,velocidade e expertise técnica. Dessa forma, a estratégia da Cromex tem sido assertiva em investir em equipe qualificada, assistência técnica dedicada e compartilhamento de conhecimento por meio de treinamentos técnicos e palestras realizadas em eventos, feiras, nossa planta e na planta do cliente”, afirmam os gerentes. Eles apontam 2014 como um ano competitivo. “Procuramos apresentar o portfólio de produtos de acordo com a real necessidade do cliente. Lançamos


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linhas de maior competitividade em aditivos e pretos, também como já dito a linha de rotomoldagem Microcolor”. Com 25 anos atuando no mercado, a Colorfix tem mais de 50 mil cores desenvolvidas para clientes do Amazonas

ao Rio Grande do Sul. “Masterbaches, Aditivos e serviços através do nosso corpo técnico e comercial são o nosso diferencial”, diz Rubens Tempski, gerente Comercial para Região Norte, Nordeste e Centro – Oeste. “A empresa possui um

Rubens Tempski, gerente comercial da Colorfix, fala sobre a linha Aquarela tropical

Centro de Distribuição em Abreu e Lima – PE, que permite uma rapidez, ou seja, um atendimento na velocidade que o povo do nordeste merece.Nossa capacidade alcança clientes do CE até a BA em no máximo 24h. Além dascores de linha, por assim dizer, atendemos os desenvolvimentos de cores específicas quando se faz necessário”, explica. Tempski diz que, mesmo que para todos os industriais brasileiros 2014 não tenha sido um ano que proporcionou muitas comemorações, a empresa atingiu suas metas com o crescimento esperado para o período. “Mesmo em um período instável desenvolvemos a linha AquarelaTropical lançada na Feira Embala Nordeste. Com investimentos neces- >>>> sários no processo produtivo e em pigmentos de alta performance, os ganhos

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DESTAQUE Master e Aditivos

de escala permitiram que nosso preço ficasse mais competitivo com material sempre à disposição para os nossos clientes. Uma nova maneira de trabalho para a empresa”, explica. A Pro-Color Nordeste, pioneira em Pernambuco, é uma empresa do Grupo Pro-Color,atuante no mercado há 28 anos. “Principalmente no mercado nordestino, nos destacamos na Produção do Master Branco, nosso produto mais vendido da região. Mas no mix de produtos também oferecemos e produzimos toda linha de aditivos,master e dry-blend oferecidas em nossas outras plantas fabris”, diz Clayton Rodrigues, diretor comercial Procolor Nordeste. Ele aponta atendimento ágil como uma característica importante. “É o que nos fez ser líder de mercado em Recife diante dos transformadores. Por exemplo, o pedido acontece de manhã e à tarde eu já estou entregando para o cliente. Entre as grandes indústrias compradoras da região, nos destacamos pelo nosso serviço exclusivo de gerenciamento de pedidosprogramados. Ferramenta indispensável para o sucesso do planejamento estratégicodos nossos clientes”. Em 2014, a Pro-Corlor Nordeste solidificou a atuação no Nordeste e teve um crescimento regional de 20%, em um ano difícil para a indústria. A empresa atribui o sucesso aos grandes diferenciais que o produto Pro-Color oferece e ao gran16 > Plástico Nordeste >

de conhecimento do mercado nordestino. “Trouxemos inovações importantes que elevaram o nível de qualidade ao filme termoplástico. Outra inovação é a nossa linha biodegradável, produtos que incrementaram as vendas dos nossos clientes e parceiros. O nosso bom resultado na região é fruto desse reconhecimento”. A Dry Color tem uma atuação bem diversificada, está presente hoje em vários segmentos, como construção civil, adesivos, sintéticos, automotivo, têxtil, calçadista, espuma, embalagens e tintas (industriais, automotivas e imobiliária). Oferece ao mercado solução pigmentária em todas as tecnologias: em pó, COLORMATCH; micro esfera, NO DUST; granulados (masterbatch), DRYMASTER; líquido, LIQUIDCOLOR; pasta, -PASTECOLOR; química industrial, Dióxido de Titânio, Óxido de Ferro, Azulultramar e pigmentos em gerais. “Atuamos em todo o território Nacional, mas recentemente estamos tendo muita procura por várias empresas do Nordeste, para aprimoramento de suas linhas de dosagem, isso tudo pelo sucesso e à alta tecnologia que estamos apresentando a alguns convertedores da região sul / sudeste”, diz o gerente comercial, Marcelo Santana. A Dry Color inaugurou no final de 2014 a planta fabril nos Estados Unidos, situada no sul do país. Tal investimento se deu para atendimento aos clientes norte-americanos e expansão

Pro-Color: no mercado nordestino empresa se destaca com o master branco, produto mais vendido da região

de mercado nos EUA, Canadá e México. A empresa já está operacionalizando com uma capacidade fabril instalada de 3.500 toneladas de produto em qualquer tecnologia (Granulado,Liquido, Pó, Pasta e Micro Esfera). “Investimos constantemente em linhas industriais de concentrados de cores, a fim de oferecer masterbatches com tecnologia mais moderna para a indústria de transformação, quer sejam líquidos, granulados, pó, micro esfera ou pasta. Esta política confirma o compromisso da Dry Color com seus clientes e com o desenvolvimento da cadeia produtiva de plásticos no mercado”, afirma Santana.

Tendências 2015

A Cromex realiza periodicamente um trabalho interno para estudar tendências de cores potenciais para diversas categorias de produtos nos seus mais diversos segmentos de atuação mercadológica. O trabalho verifica a questão das tendências de moda e também os comportamentos de “design” dentro das suas mais diversas correntes. Assim, atua sobre a cor e os efeitos possíveis, que simulam madeira, couro, transparências, efeitos opacos e outros. O objetivo central deste estudo é proporcionar aos clientes um diferencial estratégico para o produto. Em 2015, a empresa verificou a tendência de tons de azul claro, violetas, cores pastel da família dos roxos, púrpuras, magentas e lilases. O verde (do mais claro ao mais forte) aparece para remeter à ideia de natureza. As cores neutras também estão presentes em 2015. No Brasil, país tropical que remete àimagem de praia e calor, são usados desde os tons de areia, passando pelos amarelos, laranjas e vermelhos em diversos tipos de produtos. Os cinzas claros são usados também para dar contraponto às cores mais vivas. A Cromex consegue, por meio deste estudo, aplicar a visão de tendência nas mais diferentes resinas e sugestões de substratos para que a orientação ao


cliente seja a mais completa possível dentro daquilo que ele necessita, isso sem falar nos padrões de qualidade aferidos e regulatórios exigidos.

Desafios

Os desafios dos fornecedores de master e aditivos estão conectados às necessidades comuns aos transformadores, entre elas qualidade sem prejudicar o tempo de entrega. Para a Colorfix, o mercado, cada vez mais, exige muita eficiência dos seus clientes. “Para agregarmos valor nos produtos e serviços dos nossos clientes, oferecemos muita qualidade, suporte técnico e velocidade de atendimento. Estes pilares sustentam nosso trabalho”, diz Tempski. Rodrigues, da Pro-Color Nordeste, diz que o segredo para osucesso é o foco. “Temos o foco no cliente. Fizemos investimentos em pessoal especializado e infra-estrutura que hoje triplicaram nossa produção, a novidade é que estamos inaugurando uma nova planta. Pernambuco é um dos estados que mais cresce hoje em dia no mercado de master, valorizamos isso e crescemos juntos. O mercado nordestino é um mercado exigente, que exige um processo de inovação contínua, que valoriza o verdadeiro significado de parceria e é por esses motivos que nós fazemos a diferença”. A Cromex diz que procura orientar seus clientes para que eles tenham a melhor solução em seu produto, por meio da vasta gama de aditivos que oferece. “Geralmente quem busca os aditivos convencionais procura performance, custo e entrega imediata. Já quem busca os masterbatches de cores geralmente anseia por variedade em pronta entrega, efeitos e agilidade para os produtos customizados. O que ocorre muitas vezes é que o desenvolvimento da solução que contempla o melhor produto, processo, serviço e uma equação benéfica de custo/beneficio é feito conjuntamente entre a Cromex e o cliente”, comentamElisangela e Maia. A Cromex trabalha com dedicação para entender e atender as necessidades de cada cliente. Por isso, redesenhou sua estrutura de vendas e hoje atua por meio de coordenadores de vendas regionais e de vendedores técnicos capacitados para atender aos mais de 18 segmentos que

serve. A empresa conta ainda com especialistas dedicados a mercados automotivos, plásticos de engenharia, e concentrados líquidos e disponibiliza toda estrutura técnica para levar um diferencial competitivo a seus clientes. “Outro diferencial da empresa é a área de Inteligência de Mercado que tem papel estratégico no auxílio à tomada de decisão e busca de Inovação para os mais diferentes setores que atuamos. Queremos com isto estar mais próximos de nossos clientes, entender o mercado de forma consistente e poder oferecer serviços diferenciados e personalizados para todas as categorias de clientes que assistimos. Desta forma, os clientes também poderão contar com estes estudos setoriais e tendências que são vitais para o crescimento e assim melhorar cada vez mais sua competitividade”, afirmam os gerentes. A Cromex também reestruturou sua área de P&D, remodelando a infraestrutura de equipamentos utilizados para execução de projetos de desenvolvimento. Desta forma, busca estar mais preparada paraatender e oferecer suporte também aos clientes que venham a solicitar projetos cada vez mais elaborados. Para a Dry Color, a redução de custos tem sido a força motriz dos desafios. “A apresentação de cores com tecnologia aos clientes tem ido ao encontro das necessidades no mercado”, diz Santana. Ele especifica as necessidades às soluções da Dry Color. Em pó COLORMATCH, alta concentração; micro esfera NO DUST, inovação limpa em altaconcentração; granulados (masterbatch) DRYMASTER, alta performance na aditivação e pigmentação; líquido LIQUIDCOLOR, ganho na otimização de processose custos; pasta PASTECOLOR, limpeza com grande força e dispersão; e químicaindustrial, Dióxido de Titânio, Óxido de Ferro, Azul ultramar e pigmentos em geral. “A busca incessante por redução de custos é unânime em qualquer segmento produtivo, e esta conduta já é presente em nossas rotinas, o que nos direciona a um constante redesenvolvimento de concentrados de cores para sempre atingirmos os anseios de nossos clientes. Acreditamos que o departamento comercial, pesquisa & desenvolvimento e qualidade, juntos,fazem toda a diferença”, reafirma. PNE < Plástico Nordeste < 17


Balanços & Perspectivas

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Ano de muito trabalho

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Estar na pele da presidente Dilma Rousseff não é algo que alguém almeje atualmente. A maior administradora do país enfrenta dia após dia desafios de todos os lados, como resposta a medidas impopulares para resolver os cofres públicos e a alterações adiadas em função do calendário eleitoral que neste ano chegam com força, como inflação, gasolina e energia.


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A

s manifestações de insatisfação aparecem no mundo real – no bloqueio de estradas, panelaço nas janelas e vaias em eventos – e virtual – com a viralização de informações por redes sociais. Os empresários que já vinham numa onda de pessimismo com as dificuldades para produzir no Brasil enxergam tantos desafios que mesmo medidas favoráveis e há muito desejadas, como regras mais firmes para o seguro desemprego, não reanimaram a categoria. Em uma análise neste início de ano, o economista André Azevedo, diz que em 2015 teremos crescimento próximo a zero, inflação acima do teto da meta de 6,5% e desemprego crescente. “As medidas recentemente anunciadas pelo governo federal sepultaram qualquer expectativa mais otimista que alguém ainda pudesse alimentar. Os aumentos de impostos e a elevação da taxa básica de juros se, de um lado, confirmaram o compromisso da equipe econômica com a recuperação das contas públicas e com o combate à inflação, de outro, trouxeram a certeza de mais um ano perdido para a nossa economia”, avalia. Para Azevedo, infelizmente o Brasil não apresenta condições de retomar o crescimento mais elevado, como experimentado até alguns anos. A aposta recente do governo federal no incremento do consumo não deu certo; a expansão do crédito e o mercado de trabalho aquecido não estão provocando mais crescimento; o aumento do endividamento das famílias, após anos de gastos

acelerados, acabou inibindo a expansão das compras, mesmo com a oferta abundante de crédito. “Somente um choque de produtividade, que tem crescido muito pouco na últi-

Azevedo: “Somente um choque de produtividade poderia reverter essa situação”

ma década, poderia reverter essa situação”. Em relação aos dois primeiros meses e as medidas- do novo mandato da presidente Dilma, ele diz que a busca do equilíbrio fiscal, especialmente por meio da redução de despesas, é bem-vinda e a busca do controle da inflação via elevação dos juros era inevitável, “mas se espera que o remédio amargo aplicado na população surta os efeitos desejados o mais rápido possível, permitindo que a economia volte a crescer”. Já o setor produtivo brasileiro demanda, na sua opinião, além da redução dos gastos públicos, a ampliação dos investimentos em infraestrutura, reduzindo o enorme gargalo logístico que existe no país. “Além disso, é preciso que se faça uma reforma tributária, reduzindo o peso dos impostos no setor produtivo. Com a atual carga tributária >>>>

Sacolas: polêmica em São Paulo continua

O ano começa com um antigo debate em São Paulo, a questão das sacolas plásticas nos supermercados. Na mais recente decisão, ficou estabelecida a aplicação de multa a partir de fevereiro. Confira abaixo a posição do presidente da ABIPLAST, José Ricardo Ririz Coelho. “A questão das sacolas plásticas em São Paulo é um problema iminentemente de segurança jurídica. E é por isto que estamos contestando a Lei. A prefeitura de São Paulo, não deixa claro qual é objetivo do governo com essa Lei ou com o seu Decreto e nem como ele funcionará, os consumidores não têm certeza se terão direito a sacolas plásticas para carregar suas compras, e nem os comerciantes sabem como planejar e estão aguardando as decisões da prefeitura, causando grande insegurança. Outro exemplo de insegurança é o fato que a prefeitura exige que se utilize 51% de plástico verde (de fonte renovável) na produção das sacolas que serão utilizadas, porém não avaliou se a produção desta matéria-prima consegue atender a demanda para a produção das sacolas “verdes”. As opções de usos e tipos de matérias primas nos negócios são decisões de mercado do transformador e seu cliente e tentar arbitrar isto gera ineficiência no mercado e não contribui com o objetivo da lei. A sacola plástica tem que ser enxergada como uma solução prática que o consumidor tem para levar seu produto da loja até a sua residência e, mais que isto, ela é utilizada pelo cidadão para transportar seus resíduos pós-consumo recicláveis até os recicladores, colaborando com a Logística Reversa prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Um ponto positivo nessa questão é que a prefeitura parece ter entendido este ponto, inserindo as sacolas no seu programa de Coleta Seletiva, e também reconheceu a insegurança jurídica existente no mercado e chamou os setores envolvidos criando um grupo de trabalho. Estamos muito confiantes nos resultados do trabalho deste amplo diálogo”. < Plástico < Plástico Nordeste Nordeste < 19 < 19


e as condições de infraestrutura, a competitividade do setor produtivo brasileiro fica em grande desvantagem com seus concorrentes externos”, avalia Azevedo. Tão grandes são as demandas que uma mudança há muito reclamada pelos empresários parece não ter trazido o ânimo. A questão da alteração no seguro- desemprego, que desagrada sindicatos e trabalhadores, mas era uma insatisfação do empresariado em razão de distorções, como trabalhadores que forçavam a demissão para conseguir o benefício e mesmo a dificuldade em achar e manter empregados. Azevedo estima que as medidas anunciadas, especialmente o corte de benefícios de alguns programas sociais, como o abono salarial, seguro-desemprego, pensão por morte, auxílio-doença e seguro-pescador, deverão gerar uma economia em torno de r$ 18 bilhões em 2015. “Essa decisão, embora possa configurar para alguns uma espécie de estelionato eleitoral, são necessárias e merecem apoio. Em uma medida exemplar, o governo elevou o período de carência de seis para 18 meses no caso da primeira solicitação do seguro-desemprego”, opina. “Atualmente, 74% dos valores pagos deste benefício são para aquelas pessoas que estavam em seu primeiro emprego. Além da redução das despesas, a ação do governo pode estreitar o vínculo dos jovens com a sua primeira empresa, reduzindo a rotatividade no emprego, extremamente acentuada nesta fase da vida”. A ABIPLAST- Associação Brasileira da Indústria do Plástico destaca entre os desafios para 2015 a necessidade de se realizar uma travessia de forma serena durante o ajuste que é feito na economia brasileira em busca da retomada da confiança e de um melhor ambiente de negócio. “A retração da indústria de transformação, que ocorre desde 2011, tem impactado sobremaneira na demanda por plásticos. Por exemplo, a baixa dinâmica tem gerado em alguns setores ajustes que tem afetado o emprego e o consumo de nossos produtos, como o que vem ocorrendo na indústria automotiva, uma das principais demandantes dos produtos da indústria de plástico”, diz o presidente da entidade José Ricardo Roriz Coelho. A ABIPLAST vê com certo temor a iminência de crises energética e hídrica, o que agrava ainda mais a situação da indústria brasileira em 2015. No entanto, a indústria 20 > Plástico Nordeste >

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Balanços & Perspectivas Para Roriz, indústria parece confiante em uma retomada no segundo semestre

Água e luz na berlinda

parece confiante em uma retomada no segundo semestre, diz Roriz, após os ajustes e quando se espera que haja um cenário mais positivo à retomada dos investimentos. Até porque é fundamental que o ajuste fiscal seja feito rápido para causar o menor impacto possível à indústria. A entidade vê com apreensão a questão cambial, que é uma variável importante, haja visto o impacto que tem nos insumos. “Acreditamos que a demanda principal de todos os brasileiros é que voltemos a ter um ambiente de negócios que incentive os investimentos e o crescimento. Estamos todos apreensivos com a velocidade desta mudança”. Diante deste cenário em que é preciso cautela e serenidade nas decisões estratégicas das empresas não se pode perder o foco na agenda setorial, como por exemplo qualificação constante da mão de obra; equilíbrio entre o prazo de pagamento dos impostos e recebimento das vendas diminuindo o impacto no capital de giro da empresa; discussão e implementação de barreiras não tarifárias, tornando as barreiras hegemônicas aos países com quais concorremos; promover melhores condições para a indústria de plástico nacional poder atuar como fornecedoras das cadeias globais de valor de forma competitiva. Para a ABIPLAST, os primeiros passos de Dilma neste ano indicam que 2015 tende a ter um primeiro semestre de ajustes e reformas, com o intuito de recuperar a confiança do empresário.

Elementos vitais na indústria, a água e a luz são as principais pautas deste início de ano. Maquiados durante as eleições regionais e nacional, os efeitos agora caem como uma bomba. Roriz lembra que com o cenário da crise hídrica em São Paulo, o setor do plástico poderá ser impactado negativamente, assim como a indústria paulista no geral. “Caso haja falta no abastecimento de água, isto prejudica a produção, resultando produtos finais com problemas de qualidade. Assim, é preciso reiniciar o processo, até que este seja estabilizado e peças em perfeitas condições sejam produzidas, o que acarreta maior consumo de energia e também da própria água”. Com a possível falta de abastecimento de água, as alternativas à queda de fornecimento, como compras de caminhões pipa ou troca de torneiras e válvulas por outras mais eficientes exigem investimentos e mais custos. Dado o momento de estagnação e ajuste, nem todas as empresas têm capital suficiente para se adequar e passar por essa crise, o que compromete o setor de transformados plásticos, principalmente as pequenas e médias empresas, as quais possuem menos recursos no curto prazo. Isso poderá levar a diminuição da produção e até o fechamento de empresas menores. Logo, a probabilidade de uma crise hídrica afeta a competitividade do setor de transformadores de plásticos e assim acabam perdendo espaço para os produtos importados. Além do mais, na possibilidade de falta d’água, as empresas demandantes de plástico são afetadas também, muitas já tem diminuído suas linhas de produção, demandando menos produtos dos transformadores plásticos. O setor do plástico é um grande consumidor de energia elétrica, pelas suas máquinas e equipamentos de alta potência para as etapas de moagem e processamento. O custo com energia do transformado plástico representa cerca de 5% da composição total, assim, um aumento da tarifa de energia tem grande impacto.


“Com o aumento das tarifas de energia, o setor de transformados plásticos poderá ser impactado negativamente, pois perde competitividade frente aos produtos importados, como pode ser observado pelo aumento do coeficiente de importação, que em 2010 era 9% e atualmente atinge11%”, lembra Roriz. As paradas de produção pelas intermitências prejudicam o processo, pois danificam as peças produzidas. Com isso, a máquina deve ser religada, reiniciando o trabalho, e deste modo consumindo mais energia do que seria necessário. E, caso haja muitas paradas repentinas de energia, podem ocorrer danos às partes elétricas da máquina. Soma-se a esta questão o fato de que o setor plástico está presente em toda a matriz insumo-produto brasileira, assim, vários setores são consumidores de produtos de plástico e se a demanda dessas indústrias cai o consumo de transformados plástico também diminui. “Com a crise energética e hídrica afetando os setores demandantes de transformado plástico,

muitos já vem diminuindo as linhas de produto, impactando o setor de transformados plásticos diretamente”, afirma Roriz. A indústria de transformados plásticos é composta majoritariamente por pequenas e médias empresas e, devido às dificuldades destas, a atualização do seu parque industrial é mais lenta do que o das grandes, assim, não possuem máquinas tão eficientes, o que gera maior consumo de energia, avalia o dirigente. “Devido às dificuldades de investir em máquinas, as PME’s brasileiras investem em planejamento e controle de produção, em layout, ou seja, basicamente em gestão da produção. Sendo assim, existe pouca margem de manobra para novas melhorias, pois estas se limitam ao processo produtivo. Adiciona-se a essa questão o fato que as pequenas e médias empresas têm direcionado seus investimentos para adaptar suas máquinas nas normas de segurança NR12, comprometendo outros investimentos para a melhorar a eficiência energética”. Em suma, para a ABIPLAST, o ano de

2015 descortina-se como um período que exige do empresário brasileiro grande atenção quanto às suas decisões e estratégias, pois o cenário está bastante desafiador e é necessário mais do que nunca ter foco na gestão do negócio para evitar o comprometimento do futuro. A economia vive um momento de estagnação, sem crescimento do PIB, de queda da produção industrial, aumento de tarifas, ajustes pesados no seu rumo e incerteza quanto ao fornecimento de recursos hídricos e energia, fatores que desfavorecem a volta da confiança por parte do industrial sobre o ambiente de negócios e o retorno do crescimento. Em cenários de turbulência como este, é papel da associação e dos sindicatos promoverem um ambiente propício às empresas para que estas permaneçam em um processo de espera ativa. “Neste processo é preciso realizar uma série de ajustes e planejamentos para que se possa retomar com toda força quando as oportunidades de negócios voltarem e estarmos preparados para sair na frente de nossos concorrentes”, diz Roriz. >>>>

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Balanços & Perspectivas

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Balanço 2014 P – Quase zero

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resente em todas as indústrias, o setor plástico não conseguiria se descolar do cenário negativo. Antes mesmo da divulgação oficial do PIB 2014, que ficou em 0,1%, os analistas já afirmavam que o balanço seria quase zero. No final do ano passado, em São Paulo, o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, José Ricardo Roriz Coelho, já havia indicado que 2014 se caracterizou como de estagnação. O economista Alfredo Meneghetti diz que o mercado brasileiro em 2014 foi muito dificultado no que diz respeito ao crescimento da economia. “Tivemos problemas na arrecadação, problemas na produção industrial e problemas muito fortes em relação ao contribuinte, ao cidadão, aumentou o nível de inadimplência”. Ele lembra que o Brasil teve muitos eventos e todos influenciaram negativamente. “A Copa fragilizou segmentos, como as concessionárias de automóveis, porque os eventos praticamente envolveram toda a população e isso dificultou a comercialização de mercadorias. E o que veio de turistas não foi relevante para balança, não compensou”. As Eleições também fragilizaram a economia, com as discussões em relação aos partidos. O baixo crescimento já se percebia em dados de mercado. “Nas aplicações financeiras, o Ibovespa, que é termômetro do desempenho das ações, teve crescimento negativo, queda de 2.91 %. O que mostra que o crescimento das empresas brasileiras foi muito aquém do que o investidor espera quando aplica seu dinheiro nas principais empresas brasileiras. A inflação ficou em 6,41% na medição do IPCA (Índice de preços ao consumidor amplo), que é a inflação oficial do governo”. Foi então um período de dólar alto, crescimento muito baixo, arrecadação muito baixa e Ibovespa quase 3% negativo. “Os principais ativos que valorizaram em 2014 foram o dólar e o ouro, isso acontece quando há inquietação social, como mostraram os protestos. Quando há desconfiança do desempenho da economia, os cidadãos e investidores se refugiam no dólar e no ouro”, analisa. Para as empresas e empresários, a própria comercialização foi difícil e a produção industrial ficou muito aquém do que deveria, uma produção industrial menor que em 2013. “Isso se reflete em aumento do desemprego, diminuição de investimentos


dos empresários e dificuldade que a indústria brasileira, os empresários, tiveram para comercializar, manter pagamentos em dia e trazer rentabilidade para seus negócios. Foi certamente um ano muito difícil para a empresa brasileira”. A queda no setor plástico deveu-se a dois motivos principais: menos dias úteis no ano (devido à Copa do Mundo) e o fato dos principais setores consumidores de transformados plásticos também estarem estagnados ou com baixo crescimento. Ainda vale ressaltar que a indústria de transformados plásticos acompanhou o movimento de queda da indústria de transformação e de setores demandantes — por exemplo, automóveis. “Como o produto plástico está presente em praticamente todos os setores da economia, aqueles setores que apresentaram bom desempenho — por exemplo a indústria de higiene pessoal e cosméticos — colaboraram com um resultado positivo, mesmo considerando o cenário de estagnação da economia. O setor de alimentos também influenciou positivamente, considerando sua maior estabilidade (desconsiderando a sazonalidade típica da atividade), pois esse setor não é fortemente puxado em momentos de alta, porém em momentos de grandes quedas também não sofre fortes oscilações”, explica Roriz. Ele lembra que em momentos de fraca atividade econômica, a indústria deve se preparar para reverter esse cenário, traçando as melhores estratégias para atingir e ampliar mercados (buscar novas oportunidades, explorar nichos de mercados, etc), aperfeiçoar e atualizar sua forma de gestão e otimizar sua produtividade. Oportunidades para isso podem vir da maior feira nacional do setor, que acontece nos próximos meses. “O ano de 2014 foi de estagnação, o ano de 2015 é de desafios, porém o setor compreende que, em fase de recuperação, é preciso estar atualizado em termos de tecnologia para buscar cada vez maior produtividade e qualidade para atender seus clientes. E a FEIPLASTIC é um evento que tem como intuito promover essa aproximação

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Lima, da ALMACO, “2014 foi um ano de mudança de regras constantes e um aumento significativo do custo Brasil”

entre a tecnologia capaz de aumentar a produtividade e seus clientes. Em momentos de estagnação, as oportunidades de fazer novos negócios, estabelecer parcerias e aumentar sua produtividade podem ser mais importantes e valiosas do que em momentos de crescimento”, afirma Roriz.

Mudanças constantes de regras e maior Custo Brasil

O presidente da Almaco- Associação Latino Americana de Materiais Compósitos, Gilmar Lima, diz que 2014 foi um ano de mudança de regras constantes e um aumento significativo do custo Brasil. “Esses custos são afetados por vários motivos, do baixo investimento em infraestrutura a leis trabalhistas e ambientais confusas e que penalizam as empresas que trabalham com boas práticas. O que foi positivo é que tivemos que criar novos nichos de mercado e investir pesadamente em capacitação, inovação e gestão”. O balanço para a ALMACO indica crescimento bem menor que os anos anteriores, mas, em relação aos demais segmentos e ao PIB do Brasil, um desempenho melhor. Esse pequeno crescimento, que deverá ficar entre 2.5 e 3%, foi sustentado pela Energia Eólica e Construção Civil. Em 2014, fatos relevantes marcaram a instituição, como a consolidação da ALMACO Argentina e a criação da ALMACO Colômbia; formatura de mais uma turma de pós-graduados em Compósitos em Joinville, Santa Catarina; seminários e cursos fo-

cados em capacitação técnica e de gestão; inicio da criação do Projeto Nacional de Logística Reversa para Compósitos; e a aliança estratégica com a *JEC (Jornada Europeia de Compósitos) para a organização da COMPOCITY 2015. Lima avalia os diferentes setores que o segmento atende. “Tivemos um bom desempenho na Construção Civil, em função da criação de soluções para novos nichos de mercado. Segmento Eólico, em função dos contratos fechados no Brasil, teve um desempenho também muito bom. Os tubos de compósitos, em função dos problemas de abastecimento de água, tiveram uma evolução significativa. Os postes elétricos também estão ganhando espaço, mesmo com custo superior de produto, mas começa a ser competitivo quando se analisa o custo total incluindo implantação”. O setor automobilístico vem apresentando vendas baixas e demissões. Como os compósitos ainda são muito pouco usados no segmento automotivo, não foi sentido tanto impacto com a queda de vendas de veículos. Ao mesmo tempo, foi o mercado de transporte – caminhões e ônibus -que apresentou mais desafios pela queda brusca de volume. “Empresas focadas em um segmento ou mesmo dois segmentos perderam a sua receita, e adequação para estes novos patamares é lenta e de custo muito alto”, comenta.

Ano razoável para as máquinas

O presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para Indústria do Plástico (CSMAIP) da ABIMAQ, Gino Paulucci, diz que 2014 foi razoável para o setor de máquinas e acessórios para a Indústria do Plástico. “Devemos destacar que positivamente pesaram as linhas de crédito para compra de máquinas do BNDES, em especial o FINAME PSI, ferramenta fundamental e indispensável para o mercado interno. Também destacamos que houve um ajuste do dólar para patamares mais civilizados, o que fez com que voltássemos a, pelo menos, participar de tomadas de preços no mercado externo. A desoneração da folha de pagamentos foi outra medida que teve impacto positivo tanto no mercado interno quanto nas exportações. Ficamos mais competitivos nos dois mercados”. Para ele, negativo “como sempre” foram os juros altíssimos e crédito de difícil acesso; carga tributária alta e com >>>> < Plástico Nordeste < 23


Balanços & Perspectivas uma legislação tributária extremamente complexa; o dólar ainda defasado; e, no segundo semestre de 2014, já pairava a incerteza sobre os recursos hídricos e energéticos, de enorme importância para a indústria em geral. Não se pode esquecer que 2014 foi um ano atípico. “A Copa do Mundo prejudicou muito o setor industrial. Tivemos muitas paradas, com quebra do ritmo de produção, além da desatenção dos nossos colaboradores. Nossos clientes também sofreram dos mesmos problemas. Não foi bom para ninguém. 7x1, lembra. A eleição, ao ir para segundo turno, paralisou o mercado novamente, pois todos queriam saber quem venceria e, naturalmente, quais seriam os rumos da economia no novo mandato. Ainda assim, ele diz, muitos transformadores investiram, principalmente os que fazem projetos de médio e longo prazo. “Não dá para administrar uma indústria levando-se em conta apenas o que ocorre no momento. A Indústria do Plástico é complexa e sofisticada, de muita tec-

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nologia. Nossos maiores transformadores mantiveram seus projetos de ampliação e/ ou substituição de máquinas menos produtivas por novas; portanto, as vendas foram razoáveis”. Estrelas em todas as feiras do setor, as máquinas certamente ocuparão um bom espaço no Anhembi em maio. “A FEIPLASTIC é a maior feira do setor de plásticos do Hemisfério Sul. Depositamos neste evento a expectativa de geração de negócios significativa para os fabricantes de Máquinas e Acessórios para a Indústria do Plástico. Para que isso se viabilize, ainda é necessário melhor definição sobre o FINAME PSI e maior estabilidade do dólar, em patamares razoáveis. Se existirem estes dois fatores, tenho a certeza de uma boa feira, pois tecnologia e capacidade produtiva nós temos”. O ano 2014 também marcou a criação de um comitê interministerial para a NR12. “Foi de muito bom senso e necessária. A Lei está valendo, o que não impede que seja aperfeiçoada. Nunca tivemos o desejo de combater a NR-12, pelo contrario. En-

tendemos que a saúde e integridade física dos nossos colaboradores vêm em primeiro lugar. Precisamos lapidar a NR-12 como ela está porque houve, em alguns pontos, um exagero desnecessário e que nada acrescenta à segurança. Concordamos que as máquinas novas devam sair das fábricas dentro da Norma; o maior descuido da dela (NR-12) foi não ter feito um corte temporal ao exigir que todo o parque industrial instalado no Brasil seja adequado à Lei”. Ele diz que isso é praticamente impossível, pois alguns modelos de máquinas, principalmente as mais antigas ou mais simples (mecânicas) não são passíveis de adaptação. “Sugerimos, à época, que as máquinas de setores que, estatisticamente, ocasionaram acidentes fossem adaptadas, reformadas ou até sucateadas. Mas com critério técnico. Estamos trocando pneu com o carro em movimento, mas, ainda assim, é melhor reestudar a Norma e aperfeiçoá-la e, assim, trazer estabilidade jurídica a todas as indústrias do Brasil”, diz.


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odos acompanham atentamente os passos do novo ministro da Fazenda da presidente Dilma, Joaquim Levy (foto ao lado), que assumiu com o objetivo de implementar uma política econômica que dê novos rumos ao país. As primeiras medidas, no entanto, não pareceram tão favoráveis. “A gente viu pelos primeiros movimentos do Levy que houve um endereçamento de mais tributos para financiamentos, sobre a gasolina e combustíveis e também mudança de legislação que acabam aumentando tributos e dificultando os cidadãos de cumprir seus compromissos”, diz o economista Alfredo Meneghetti. “Além da dificuldade em comercializar, empresários também tiveram que lidar com importações em alta, fechamos pela primeira vez em 20 anos em déficit comercial”, comenta. Para Meneghetti, a nova equipe econômica pode endereçar mudanças mais quantitativas aos gastos, pois inicialmente a política fiscal foi somente no lado das receitas. “Num raciocínio positivo, esse seria o primeiro passo do Levy, aumentar receitas, e depois cortar gastos, com CCs e ministérios”. Mas em um raciocínio pessimista, há forte influência da presidente sobre o ministro e ele tem dificuldades em medidas de corte de gastos. “Esse é o grande conflito do ministro Levy. Até que ponto a presidente pode concordar com medidas que ferem questões do aparelhamento do estado. Essa é a principal questão que vamos ver, só temos perspectivas de aumento da taxa de juros, pois o comitê de política monetária para enfrentar esta inquietação deve aumentar as taxas de juros”. Roriz lembra que a nova equipe econômica assumiu com um compromisso de zelar pelo rigor pelas contas públicas, combater a inflação e ao mesmo tempo promover crescimento econômico e aumentar a competitividade da indústria brasileira. “Ajustes já estão sendo anunciados e o enfoque no aumento das receitas públicas é evidente, porém o próprio ministro da Fazenda em seu discurso de posse reforçou que apesar da necessidade de fazer caixa para o Governo, assimetrias de impostos que reduzem a competitividade da indústria brasileira deverão ser corrigidas”, diz. É com base nesse conceito, de que assimetrias devem ser corrigidas para aumentar a competitividade da indústria, que a Abiplast vai continuar apresentando e discutindo, junto aos diversos atores do governo os pleitos que visam à isonomia tributária para o IPI de resinas e transformados plásticos, o equilíbrio de ICMS entre os estados, o incentivo à reciclagem brasileira para atender à Política Nacional de Resíduos Sólidos, bem como os pleitos de revisão de políticas de defesa comercial que impactam diretamente o custo da matéria-prima plástica. Gimar Lima, da ALMACO, acredita os dois próximos anos serão de muitas dificuldades e crédito limitado, por isto a gestão financeira das empresas será prioridade. Será preciso focar ainda mais em capacitação, inovação, novos nichos de mercado, investimento em sustentabilidade, gestão eficiente e reorganização da forma de pensar. “A nossa demanda é simples, ter um Brasil mais justo que não favoreça apenas alguns setores e que tenha uma política tributária que nos permita continuar competindo.

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Novo ministro, nova equipe

Precisamos também de um aumento sério em infraestrutura, pois o nosso custo logístico é um absurdo, energia, saúde e educação”. Gino Paulluci, da CSMAIP, diz que a equipe econômica anterior sempre ouviu e atendeu a comissão na medida do possível através de medidas pontuais, necessárias, porém insuficientes. “Esperamos que, com a nova equipe econômica, possamos manter um relacionamento pontuado pelo respeito e pela convicção de que temos todos o mesmo desejo: de termos um Brasil de empregos com qualidade, gerando tecnologia, trazendo divisas e somente a Indústria é capaz disto”. PNE

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BalançoPET

Mercado que cresce O Brasil consome cerca de 620 mil toneladas de PET, conforme apontou levantamento feito em 2013. A informação é da ABIPET- AssociaçãoBrasileira da Indústria do PET, que em breve vai fechar os dados de 2014. O panorama está exigindo trabalho adicional devido às variabilidades durante o ano que tornaram mais difícil fazer previsões. “Acreditamos que haverá crescimento em volume similar a 2013, ao redor de 2%. Vale relembrar que, assim como em anos recentes, o crescimento do consumo de garrafa deve ser um pouco maior que o de resina, pois devido à evolução tecnológica, o peso unitário médio tem caído, reduzindo o consumo de matéria prima e principalmentereduzindo custos para os fabricantes e para o consumidor”, diz o diretor executivo da ABIPET, Auri Marçon. Esse resultado é mérito dos transformadores, que têm investido muito em tecnologia e inovação no processo de produção das embalagens, cada vez mais leves e modernas. O principal mercado atendido pelo PET ainda é o de refrigerantes, onde o material

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envasa cerca de 80% de toda a bebida produzida, o que significa quase 16 bilhões de litros em 2014. Essa participação representa 58% das embalagens de PET produzidas no Brasil. Esses percentuais vêm se mantendo estáveis nos últimos anos, situação que deve se repetir em 2015, uma vez que se trata de um setor maduro. Muito embora o setor de refrigerantes ainda seja o alvo das atenções, essa concentração vem diminuindo, graças à aceitação cada vez maior da embalagem de PET em segmentos diversos. “Podemos citar, neste caso, as bebidas lácteas, inclusive leite UHT, que foram importantes destaques em 2013, 2014 e continuarão sendo neste ano de 2015. Trata-se de um mercado que utiliza grande volume de embalagens e a plena aceitação do PET demonstra que o consumidor está em busca de opções que atendam melhor às suas necessidades, tanto em termos de praticidade quanto às de segurança”, diz Marçon. Além disso, o uso do PET garante a destinação adequada no pós-consumo, graças a uma cadeia industrial de reciclagem bem desenvolvida, que facilita o fluxo rever-

so e remunera o material reciclado. Também há forte avanço em setores como sucos concentrados, produtos de limpeza e cosméticos. No caso dos energéticos, a mudança no modelo de consumo, observada já há algum tempo, fez com que embalagens de maior volumetria passassem a ser requeridas. Essa é uma das especialidades do PET e, assim, o produto passou a ter um maior alcance e as embalagens de PET passaram a ser preferidas do segmento.

No Nordeste

Auri Marçon diz que o Nordeste pode se sentir orgulhoso de ter uma grande produção e uma tecnologia moderna tanto para a fabricação de pré-forma como também de garrafa. “A região representa hoje cerca de 50% da produção de pré-forma e 100% da produção nacionalde resina PET para garrafas. Os dois estados que mais se destacam são Pernambuco e Bahia, pois concentram as maiores empresas fabricantes de pré-forma e de resina do setor”. Marçon diz que deve-se analisar além dos volumes produzidos.“Quando falamos em produtos transformados, estamos falando de


Para 2015

As perspectivas para o PET são de um crescimento semelhante ao de 2014, mas já começa bem o ano com o resultado do grande calor que tem se registrado nas regiões de alta densidade demográfica, aumentando consideravelmente o consumo de líquidos, como água, por exemplo. Essa tendência de crescimento é geral para todas as regiões do País. Também é impossível não pensar em algum número positivo como resultado da crise hídrica em São Paulo. Em junho está previsto o PETtalk, conferência que é a maior do setor na Amé-

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frascos e garrafas e isso vale para qualquer região. Para o Nordeste, entretanto, podemos falar em produtos que vêm utilizando a embalagem de PET para ganhar impulso e ter distribuição ampliada para o Brasil. As embalagens de PET se tornaram grandes parceiras dos mais diversos segmentos, que aproveitam suas características para entregar ao consumidor segurança alimentar, praticidade, conveniência e uma resposta ambiental perfeitamente alinhada com as exigências atuais - inclusive com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Quando uma empresa nordestina decide distribuir nacionalmente seus produtos, essesaspectos se transformam em vantagem competitiva”. Ele aponta a água de coco como um dos produtos que vem ganhando destaque com a entrada de grandes empresas que utilizam as embalagens de PET para otimizar sua logística e alcançar mercados distantes e com altos volumes distribuídos. Outro destaque é o leite UHT, que teve na marca nordestina Leitíssimo uma pioneira no uso das embalagens de PET para esse fim. O sucesso fez com que outras empresas, em todo o Brasil, passassem a utilizar oproduto envasado em PET. “Essa é uma tendência que vem se confirmando ao longo dos anos”. O clima nordestino aparentemente favorece muito os negócios de bebidas, mas é preciso ver no detalhe. De acordo com a ABIPET, a produção e o consumo de bebidas tem sido estável em todo o país. “Entretanto ainda existe grande parte do consumo de bebidas realizado sem o uso de qualquer tipo de embalagens. Por exemplo, os sucos feitos em casa com frutas in natura, a água de coco que dispensa embalagem no consumo local, água de poço ou torneira,etc. Essa característica é mais acentuada no Nordeste”.

Marçon: além de embalar, PET é aliado para ganhar impulso e ter distribuição ampliada para o resto do Brasil

Reciclagem

rica do Sul e reuniu cerca de 300 pessoas em sua última edição. Lá se encontram todas as grandes empresas e os profissionais ligados às embalagens de PET. “Na ocasião, além das novidades tecnológicas e de mercado, teremos números atualizados para a indústria brasileira e mundial, tendências e o que já se tornou tradicional, um forte networking”, afirma Marçon.

O Brasil permanece entre os maiores recicladores de PET no mundo graças ao desenvolvimento de aplicações nos mais diversos setores - desde novas embalagens até aplicações sofisticadas no setor de transporte, passando pelas tradicionais fibras têxteis. O último Censo daReciclagem, divulgado em 2013, apontou um total de 331 mil toneladas recicladas, o que equivale a praticamente 60% da produção. “Esperamos que osvolumes tenham crescido desde então, mas é prematuro antecipar um número. O que podemos acrescentar é que o Brasil conta com um parque industrial dos mais atualizados no mundo, tanto em termos de resinas como de pré-forma. Além disso,os nossos índices de reciclagem do PET, da ordem de 60%, nos posiciona entre os mais avançados internacionalmente”. PNE

Banco do Nordeste amplia apoio à cooperativa de reciclagem

Mais de 1,5 toneladas de material reciclável, este foi o resultado da parceria entre o Banco do Nordeste e a CARE- Cooperativa dos Agentes Autônomos de Reciclagem de Aracaju/Sergipe, em 2014. No conjunto, o plástico se destacou. Foram 414 kg de garrafas PET, 385 kg de papel ofício, 397kg de papel jornal e 348 kg de papelão. Todo o material foi separado pela CARE para reciclagem e revenda em fábricas de Sergipe e de outros estados, garantindo recursos para projetos sociais da cooperativa. Mensalmente, são recolhidos cerca de 120 quilos de material reciclável nas unidades do Banco do Nordeste de Aracaju e em 2015 o Banco irá acrescentar mais uma unidade para se tornar ponto de coleta do material. Fundada em 1999, a CARE surgiu através de um programa governamental chamado Projeto Lixo e Cidadania, que tinha como objetivo tirar crianças do lixão e colocá-las na escola. Na época, foi feito o cadastramento das famílias que trabalhavam na lixeira da Terra Dura, no bairro Santa Maria, em Aracaju. A partir de então, a CARE trouxe novas perspectivas de vida para 300 famílias que não apenas viviam do lixo, mas também moravam no meio dele. “A missão da CARE é o resgate da cidadania por meio da sustentabilidade econômica e social destas famílias. Dentre nossas atividades principais, estão a preservação do meio ambiente por meio da coleta seletiva, a educação ambiental, com palestras em escolas e universidades, além do serviço de incubadora para a constituição de novas cooperativas”, afirmou a presidente Vaneilde Ribeiro Santos. A CARE conta hoje com 112 cooperados atuantes, alfabetizados, registrados e com seus filhos na escola. (Fonte Banco do Nordeste) < Plástico < Plástico Nordeste Nordeste < 27 < 27


ESPECIAL Piauí + Maranhão

Apesar de não figurarem entre os estados mais desenvolvidos da indústria plástica nordestina, Piauí e Maranhão estão ativos, produzindo e se desenvolvendo. Nenhum dos dois tem sindicato específico em pleno funcionamento,o que poderia impulsionar o setor local. E os dois têm perfil bastante semelhante, como indicam os números da ABIPLAST.

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ados da ABIPLAST – Associação Brasileira da Indústria do Plástico indicam que o Maranhão conta com 36 empresas, 0,3% de participação na indústria nacional do plástico e geração de 553 empregos. Isso o coloca na 20 posição no ranking da ABIPLAST. Já o Piauí conta com 34 empresas, o que corresponde também a 0,3% de participação no Brasil (PERFIL 2013). Isso ocoloca na 22ª posição no ranking nacional, com a participação de 751 empregados. O Coordenador Técnico-Executivo da FIEMA- Federação das Indústrias do Estado do Maranhão José Henrique Braga Polary comenta sobre operfil econômico do estado. “O Maranhão representa a 4ª economia do Nordeste (9,9% do PIB nordestino) e a 16ª do Brasil, com um PIB (a preços correntes de mercado)de R$

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58,820 bilhões (IBGE, 2012). Sua taxa média de crescimento (6,5% aa)mantém-se superior a do Nordeste e do Brasil”. Ele diz que setorialmente os Serviços participam com maior parcela do PIB estadual (68,4%), com destaque para o segmento de comércio, com a instalação de loja de departamento e vários shoppings; a Agropecuária, com 16,6%; e a Indústria, com 15,0%. “A indústria plástica ainda tem pouca importância na economia do Maranhão”, opina. O SINDIPLAST - Sindicato das indústrias de plásticos em geral do estado do Maranhão está em processo de reorganização. Polary aponta setores que tem se destacado no estado e podem ser interessantes para que atua na indústria plástica. “Há empresas em franco processo de crescimento dedicadas à produção de material

de limpeza e material de embalagem”. Também merecem atenção a produção de soja, de milho, de algodão; a pecuária (bovina, suína e caprina) e seus derivados, em termos de carne, laticínios e couros e peles. “São altamente promissores, o que também acontece com as cadeias produtivas mínero-soderúrgica”, diz Polary. Para a FIEMA, o estado tem bons anos pela frente. “Com uma carteira de investimentos previstos para até 2020, próxima dos R$ 100 bilhões (quase duas vezes o PIB atual), as perspectivas do Maranhão são muito positivas, principalmente no setor industrial, que vem recebendo aportes significativos de recursos. Entre os segmentos mais recentes, destacam-se: produção de cimento, usinas de álcool, fábrica de celulose, usina siderúrgica, produção de gás natural e petróleo.

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Na expectativa pelo crescimento


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Novidades Sistema Fiema lança edição2015 do projeto Indústria de Talentos

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) e diretor regional do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Edilson Baldez das Neves, reuniu autoridades e empresários em fevereiro no restaurante do Senac, para o lançamento da 3ª edição do projeto Indústria de Talentos. A iniciativa visa estimular o desenvolvimento de profissionais mais qualificados no Maranhão, com competências demandadas pelosetor industrial e sensibilizados para a inovação. O projeto foi apresentadopelo diretor do Senai e superintendente regional do IEL, Marco Antonio Moura da Silva. Este ano, estão previstas a realização de seis ações desenvolvidas pelas entidades do Sistema Fiema – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social da Indústria(Sesi), Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Fiema. São elas: 9º Encontro Maranhensede Estágio (IEL), etapa estadual da Olimpíada do Conhecimento (Senai), etapa estadual do Inova Senai (Senai), Espaço Sesi – Cultura e Robótica (Sesi), GrandPrix de Inovação (Senai), 2ª Feira de Profissões para Indústria (IEL) e a atração Túnel do Conhecimento (Senai). A 3ª edição do Indústria de Talentos acontece de 27 a 30 de outubro, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana. (Fonte – Fiema).

Piauí recebe R$1,8 bilhão em investimentos de energia renovável

O governador do Piauí, Wellington Dias, se reuniu em fevereiro com representantes da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Eletrobras Distribuição Piauí, Casa dos Ventos e da empresa de energia eólica Contour Global Latam. De acordo com a CEO da empresa Contour Global Latam, Alessandra Marinheiro, durante a reunião foram apresentados os projetos de investimentos em energia eólica que estão sendo realizados no Piauí. “Somos aContour Global que, em parceria com a Chesf, estamos investindo em torno deR$1,8 bilhão em projetos eólicos na região da chapada do Piauí, nos municípios de Marcolândia, Simões e Padre Miguel. Esses investimentos estão em andamento e

os parques entram em operação neste ano ainda, contribuindo com a geração de energia para o país no momento crítico que o mesmo precisa de energia e viemos agradecer ao governador e ao Estado por nos receber e apoiar um investimento tão importante para o Brasil e para o Estado”. De acordo com o governador Wellington Dias, o Piauí tem um grande potencial para receber esses investimentos, que não se limitam somente na questão da energia renovável, mas também na questão social, gerando emprego e renda para a sociedade. “O Brasil vive hoje uma escassez de energia e o Piauí, na divisa com o Ceará, Pernambuco, Bahia, Tocantins e Maranhão, tem um potencial gigante. Aqui no Piauí, o grupo faz um investimento de R$1,8 bilhão para ageração de energia. É um investimento da ordem de R$6 bilhões com varias empresas que ali na região de Marcolândia, Caldeirão Grande, Simões, Curral Novo, Caridade e Queimada Nova já estão em fase de investimento, gerando emprego e renda para as sociedades, gerando também uma parceria social. Uma delas na área da educação, para que tenhamos o apoio financeiro para instalar qualificação profissional, para termos profissional para trabalhar nesta área. Além da qualificação dos nativos para diversos arranjos produtivos”, explicou ogovernador. Sobre os Parques: O Complexo é composto por 3 grandes parques: • Chapada do Piauí I, com 205MW de capacidade instalada,sendo 36% CG, 15% CdV e 49% Chesf com energia vendida no leilão LER de 2013; • Chapada do Piauí II, com 172MW de capacidade instalada, sendo 46% CG, 5% CdVe 49% Chesf com energia vendida no leilão A-3 de 2013;

• Chapada do Piauí III, com 60MW de capacidade instalada, sendo 100% CG comenergia vendida no leilão LER de 2013. Os projetos tem data contratada para entrada em operação: • Chapada do Piauí I : 1 de setembro de 2015 • Chapada do Piauí II: 1 de janeiro de 2016 • Chapada do Piauí III: 1 de janeiro de 2016 • Os projetos representam um investimento total de R$1,8bilhão, sendo que aproximadamente R$1,6 bilhão será financiado pelo BNDES e por emissão de debentures de infraestrutura. • Atualmente já foi investido um total de R$1,2 bilhão entre capital próprio e empréstimos ponte. • Com capacidade instalada total de 437MW e um fator de capacidade médio de 55%, o Complexo Eólico Chapada do Piauí tem capacidade para abastecer 1.000.000 de residências. Vantagens: Incremento na arrecadação Municipal nas localidades onde os projetos se instalarão, sendo somente a arrecadação de ISS durante as obras estimada em R$4 milhões. Dinamização da economia local através da contratação de mão-de-obra, serviços locais e compra de materiais no Estado. Sendo criados 700 empregos diretos e 2.000 indiretos. Criação de renda permanente através dos contratos dearrendamento de terra em montante de R$4 milhões por ano. Sendo R$80 milhões ao longo dos 20 anos de contrato. Diversos projetos de educação ambiental e segurança notrânsito sendo desenvolvidos com a população local. (Fonte – Governo do Estado do Piauí). PNE < Plástico Nordeste < 29


Incentivo Segunda e terceira gerações da cadeia produtiva do plástico criam plano de incentivo para estimular o setor

O

plástico tornou-se ao longo dos anos elemento indispensável na rotina das pessoas, contribuindo de forma significativa para o bem-estar e a qualidade de vida,desenvolvimento social, econômico e, consecutivamente, para o fortalecimento da indústria brasileira.Sua aplicação é destinadaaos mais diferenciados setores, muito em função de suas características, como versatilidade, competitividade, inovação, além de ser um material reciclável, que promove leveza, higiene, segurança. Mesmo em um momento difícil vivido pela indústria nos últimos meses, o setor, na contramão dessa dificuldade,se movimenta para estimular a cadeia produtiva do plástico a seguir no rumo do desenvolvimento e atender às demandas do mercado. Com foco em um novo olhar pra essa indústria, a Braskem, maiorpetroquímica das Américas e a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) têm trabalhado na ampliaçãodo Plano de Incentivo à Competitividade da Cadeia do Plástico (PICPlast), lançado em 2013, e que desenvolve projetos estruturais que contribuem para o aumento da competitividade e crescimento da indústria brasileira de transformação plástica. Pioneiro, o PICPlast une a segunda e a terceira gerações da cadeia produtiva dos plásticos em um projeto ousado com foco no reconhecimento da importância do plástico no desenvolvimento do segmento no Brasil. O Plano foi desenvolvido tendo como base três pilares de atuação. O primeiro deles é o estímulo à exportação brasileira de transformados em polietileno e polipropileno, focado na meta de dobrar os números em dois anos. A conscientização de que a exportação é importante para tornar uma empresa competitiva mundialmente é o ponto fundamental nesse processo. Por meio desse pilar o plano instrui os transformadores de plástico a atuarem com mais assertividade no mercado exterior, de forma a ampliar a sua capacidade de entender outros contextos de mercado e agregar valor à pauta de exportações do País. 30 > Plástico Nordeste >

Em 2013, a indústria brasileira exportou 246 mil toneladas de transformados plásticos, equivalente a US$ 1,39 bilhão. Os valores são uma evolução no comparativo com 2012, quando o setor comercializou no exterior 238 mil toneladas de produtos, que resultaram em US$ 1,34 bilhão. Contudo, as importações também aumentaram no período, passaram de 708 mil toneladas, em 2012, para 732 mil toneladas em 2013. Outro pilar de atuação do PICPlast é voltado para o desenvolvimento da competitividade e inovação dessas empresas. Para alcançar esse objetivo, capacitações específicas para estimular a competitividade do setor têm sido implementadas,como por exemplo: ações de desenvolvimento empresarial, gerencial e de mercado, custos e rentabilidade para empresários com foco em gestão, apoio à inovação, e mapeamento do desempenho da empresa. Já o terceiro pilar é voltado para ações que promovem e valorizam as vantagens do plásticocomo uma solução sustentável para as necessidades da sociedade atual, baseando-se em pontos como: difusão e consolidação de ações que fortaleçam suas vantagens de utilização, união de todos os elos da cadeia e arrecadação recursos para a promoção de sua imagem.

Primeiros resultados

Desde o lançamento do PICPlast até o momento, a iniciativa já mostra seus primeiros resultados: ao todo são 45 empresas de todas as regiões do Brasil que aderiram ao plano.Até dezembro de 2014, o volume acumulado de transformados plásticos exportadoschegou a quase 35 mil toneladas, com R$ 42 milhões investidos ao longo do período. Já as capacitações beneficiaram diretamente mais de 200 empresas. Outras 83 estiveram presentes em eventos para promover os seus produtos em diferentes segmentos de mercado.

Fundo Setorial para promoção da imagem do plástico

Para ampliar esse trabalho foi criado, em dezembro de 2014, o Fundo Setorial

para a promoção da imagem do plástico com o objetivo de desenvolver ações de estímulo à inovação, competitividade e desenvolvimento sustentável da indústria brasileira de transformação plástica. O Fundo Setorialrecebe aportes financeiros dos produtores de resinas e da cadeia de transformação, que é revertido em ações de promoção das vantagens do plástico, de educação ambiental, promoção do consumo responsável e suporte para ampliação da reciclagem dos plásticos no Brasil. De acordo com o vice-presidente da área de Poliolefinas e Renováveis da Braskem, Luciano Guidolin, esta parceria visa apoiar as empresas de transformação a se prepararem, tanto do ponto de vista estratégico, quando do tecnológico, para atenderem às novas demandas da sociedade, e atingirem uma atuação mais representativa no mercado global. “É fundamental que mais empresas participem destas ações e juntas possam estabelecer um novo patamar de competitividade para o setor de transformação”, afirma o executivo. Para o presidente da ABIPLAST, José Ricardo Roriz Coelho, a indústria brasileira de transformação plástica, que conta com 11.670 empresas e gera cerca de 360 mil postos de trabalho diretos, tem um papel fundamental na economia. “Nossos esforços contemplam uma agenda de modernização do setor e acreditamos que o Fundo Setorial será decisivo para nortear uma nova visão empresarial no campo do desenvolvimento sustentável”, afirma Roriz. Para o caso das empresas que aderem ao Fundo Setorialé incluído à nota fiscal a contribuição de R$ 1,00 líquido por tonelada de resina adquirida de fornecedores participantes do mercado brasileiro. Já os fornecedores de resinas contribuem com R$ 2,00 líquidos por tonelada adquirida na mesma transação. O Fundo Setorial é gerido por um Comitê Gestor composto por seis membros (eleitos por dois anos) sendo três indicados pelo grupo dos produtores e três pelos transformadores. Esse grupo é responsável por gerir o fundo e decidir as ações que serão desenvolvidas ao longo do período. PNE


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Giro NE

ALAGOAS Sinplast realiza oficina sobre negociação coletiva

Abrindo o calendário 2015 do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), o Sindicato das Indústrias de Plásticos e Tintas do Estado de Alagoas (Sinplast) realiza em março, a oficina “Praticando a Negociação Coletiva”para todos que compõe a diretoria sindical. O evento, que é uma parceria entre o Sinplast, Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), tem com objetivo de apresentar as etapas e técnicas do processo de uma negociação coletiva, por meio de simulação, assim como informar sobre as ferramentas desenvolvidas pela CNI e pela Fiea que podem ser úteis para esse processo. 32 > Plástico Nordeste >

O consultor convidado pelo sindicato, Edno Martins, graduado em Direito, possuí 30 anos de experiência nas áreas trabalhistas e relações sindicais. Desenvolveu e aplicou em várias empresas pioneiras o projeto de prevenção de demandas trabalhistas e de políticas de relações sindicais e já ocupou o cargo de vice-presidente do sindicato patronal das empresas proprietárias de jornais e revistas de São Paulo. O bacharel em Direito explanará em 6h de oficina aspectos relacionados à nova dimensão das relações sindicais em comparação com a visão convencional do relacionamento sindical. Em seguida, serão expostas informações referentes ao papel, perfil e postura do negociador. Finalizando o evento, haverá um debate em torno da importância da valorização da negociação coletiva e a dinâmica de simulação de uma negociação de uma convenção coletiva

BAHIA Basf altera cronograma do Polo Acrílico

Um dos maiores investimentos privados na Bahia, o Polo Acrílico da Basf, no Polo Industrial de Camaçari, cujo orçamento gira em torno de 500 milhões de euros (algo próximo de R$ 1,6 bilhão) só deve ser oficialmente inaugurado no final deste primeiro semestre de 2015. O cronograma anterior previa a abertura da unidade até março. Segundo o secretário estadual da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, a extensão do cronograma se deve a estudos da companhia sobre o destino da produção. “Eles estão avaliando o percentual do ácido acrílico que será direcionado a Kimberly-Clark [que também tem unidade em Camaçari], ao mercado brasileiro e ao exterior”, disse. Procurada,


a assessoria de imprensa da Basf enviou uma nota em que diz que a empresa não comenta sobre “especulações de mercado”.

Braskem bate meta e amplia produção

A Braskem bate um novo recorde anual de produção de eteno no Polo de Camaçari, com o total de 1.184,4 Kilotoneladas (Kt) do produto em 2014. O eteno é a principal matéria-prima para a produção do polietileno, cuja produção também está sendo ampliada para 120 mil toneladas anuais. Assim, a empresa terá capacidade de suprir toda a demanda nacional pelo produto, que antes dependia de importações. A marca de 1.184,4 Kilotonelada (Kt) de eteno foi alcançada pela Braskem na planta da Unidade de Petroquímicos Básicos (UNIB), representando um Índice de Eficiência Global (IEG) de 93,1%. O recorde anterior foi atingido em 2007, com uma produção anual de 1.170,1 Kt. A marca tem um motivo maior para comemoração: foi alcançada sem o registro de ocorrência na área de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente. “A dedicação de todos os colaboradores foi importantíssima para alcan- çarmos este resultado, que fica ainda melhor com os ótimos índices de Segurança, Saúde e Meio Ambiente SMA que a UNIB alcançou em 2014”, ressalta Ana Carolina Viana, diretora Industrial da Braskem na Bahia. Investimento Já a ampliação da capacidade de produção de polietileno de baixa densidade linear (PEBDL) em 120 mil toneladas anuais exigiu um investimento de aproximadamente r$ 50 milhões em sua unidade no Polo de Camaçari. Do total da produção já iniciada, 100 mil toneladas farão parte da família Braskem Flexus®, a marca do polietileno base metaloceno da empresa. “Com esse investimento, conseguiremos atender ao crescimento demandado pelo mercado brasileiro nos próximos anos, além de atender à necessidade dos nossos clientes por filmes com melhor desempenho”, diz o diretor de negócio polietilenos da Braskem, Edison Terra. “Atualmente, cerca de 30% do mercado de PEBDL é suprido por produto importado. Com o investimento, a Braskem amplia sua capacidade para atender a praticamente toda a demanda nacional desta família pelos próximos anos”, complementa.

Empresas do Polo entre as melhores para se trabalhar

Empresas do Polo de Camaçari figuram na lista das Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil. Presente há 18 anos na relação, a Dow conquistou, em 2014, o primeiro lugar na categoria Química e Petroquímica. “Ao longo deste ano, fizemos um esforço para evoluir em quatro áreas apontadas pelos funcionários: reconhecimento, diálogo aberto e ambiente inclusivo, desenvolvimento e crescimento profissional, e gerenciamento do stress. Além disso, investimos na reconstrução da identidade de Aratu, explorando nossas fortalezas e visualizando novas oportunidades no longo prazo”, afirma Rodrigo Silveira, diretor de Operações da Dow Aratu. Também destaque, “a Tigre é uma empresa que valoriza e desenvolve o talento de seus profissionais. Vemos que trabalhar na empresa é motivo de orgulho para a maioria dos profissionais e isso nos motiva a criar um ambiente cada vez mais inspirador em todos os ní- veis”, comenta José Renato Domingues, diretor-executivo de RH. Para a Monsanto, há 15 anos na lista das melhores empresas para se trabalhar, “essa conquista é resultado do trabalho contínuo de gestão e reflete o intenso trabalho de nossos líderes com seus times e, consequentemente, funcionários que reconhecem nossas práticas e compartilham nossos valores”, afirma Carlos Brito, diretor de RH.

Excelência para Unigel

A Unigel recebeu da Electrolux o Prêmio de Excelência como melhor fornecedor da América Latina (poliestireno para os gabinetes dos refrigeradores), informa o Polo Notícias. Na premiação, em Estocolmo, o presidente da Unigel, Henri Slezynger, compartilhou o mérito com os colaboradores: "Parabenizo a todos pela participação na conquista de nossa excelência operacional".

CEARÁ Empresas do setor da indústria do plástico visitam laboratórios do SENAI em Maracanaú

Representantes de empresas com atuação no segmento da indústria do plástico, associadas ao Sindiquímica – sindicato do Sistema FIEC, visitaram os

laboratórios de polímeros da unidade do SENAI em Maracanaú. A visita faz parte do projeto Redes Empresariais, articulado pelo Programa Uniempre, da FIEC. As Redes de Empresas é um projeto piloto que visa incentivar as empresas a abrirem os olhos para a inovação. Por meio desse trabalho, que teve início no segundo semestre do ano passado, as empresas do setor plástico BSPET, KIBO, Insopro, Intraplast e Plastsan, - começaram o processo de obtenção do certificado de qualidade da norma ISO 9001 NBR. O SENAI/CE vai oferecer a essas companhias curso de interpretação da norma e consultorias de adequação da norma e práticas de qualificação por meio do Programa Sebraetec, que prestará apoio financeiro correspondente a 80% do valor dos serviços demandados pelas referidas indústrias. Além da certificação ISO 9001, seus integrantes preparam-se para lançar, em breve, um edital que busca conhecer e premiar as melhores ideias que possam contribuir com seus respectivos processos produtivos, na forma de uma Inovação Aberta. Maxpress – Portal.

PERNAMBUCO Quatro empreendimentos iniciaram operação em Suape em 2014

Quatro empreendimentos iniciaram suas operações em 2014 no complexo industrial Suape, que engloba 150 empresas em seu território de 13,5 mil hectares. Foram eles, a Concessionária Rota do Atlântico, a fábrica de preforma PET Cristal PET, a planta de PET da Petroquímica Suape (PQS) e a fábrica de trocadores de calor e reatores Aguilar y Salas, de capital espanhol. A Refinaria Abreu e Lima entrou em pré-operação em novembro e a fábrica de motocicletas Shineray tinha anunciado a fase de testes para dezembro. Juntos, esses negócios somam R$ 42,9 bilhões e geram 2.425 empregos diretos. Em 2015, devem ser inauguradas outras quatro empresas: a fábrica de resina reciclada Central PET, a de flanges eólicas de origem espanhola Iraeta, a de alimentos Selmi e a de moagem de cimento Companhia Brasileira de Materiais de Construção (CBMC). Juntos, os novos empreendimentos somarão R$ 264 milhões e devem recrutar 955 novos trabalhadores. < Plástico Nordeste < 33


Foco no Verde

EPS como solução para construção sustentável

No dia 9 de março, o Brasil vai sediar o 1º Workshop Internacional sobre Tendências do EPS como Solução Construtiva, em São Paulo. O objetivo é abordar as tecnologias e aplicações do EPS na construção civil, principalmente quando o assunto é a Construção Sustentável. Cada vez mais a Construção Sustentável é uma tendência mundial. No Brasil, em tempos de crise hídrica e energética, o setor ganha ainda mais evidência. De acordo com o Green Building Council, ONG americana certificadora de edificações sustentáveis, o país hoje está em 3º lugar no ranking mundial de construções sustentáveis, atrás dos Estados Unidos e China. O EPS é um dos produtos que se destaca nesse segmento e as aplicações, vão desde enchimento de lajes, telhas, sistemas construtivos, concreto leve, forros, estabilização de solos (geofoam), entre outras. Estudos mostram que os produtos de EPS aplicados em edificações podem promover até 30% de economia de energia. Além de proporcionar economia de energia em suas aplicações, o EPS é um plástico inerte, não tóxico, versátil e 100% reciclável. É também um material de fácil manuseio, o que garante uma economia de cerca de 20% no prazo de construção, além de apresentar uma redução de 6% a 8% no custo global da obra, dependendo do projeto. Os especialistas que estarão presentes no 1º Workshop Internacional sobre Tendências do EPS como Solução Construtiva irão discutir as tendências do EPS na Construção Sustentável, as tecnologias disponíveis no mercado, os avanços da indústria brasileira e as oportunidades desse segmento. O 1º Workshop Internacional de Tendências do EPS como Solução Construtiva, será realizado no dia 9 de março, em São Paulo, das 13h30 às 18h. A organiza34 > Plástico Nordeste >

ção é da Comissão do EPS da Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química. A programação completa do evento e as inscrições podem ser acessadas no site www.epsbrasil.eco.br .

Solvay embarca no primeiro avião tripulado movido exclusivamente a energia solar

A Solvay anunciou em 9 de março que tem orgulho de estar lado a lado com o Solar Impulse 2 (Si2) e seus dois pilotos, que decolaram naquela ocasião de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para iniciar volta ao mundo sem a utilização de qualquer gota de combustível fóssil. "A aventura Solar Impulse representa a inovação sem limites e a capacidade da Solvay de demonstrar sua força na busca de soluções para desenvolver e promover tecnologias de baixo carbono", disse Jean-Pierre Clamadieu, presidente do Comitê Executivo e CEO da Solvay. Viajando a velocidades entre 50 e 100 quilômetros por hora, o Si2 voará 25 dias distribuídos por cinco meses, equipado com 15 produtos Solvay aplicados em mais de 6.000 componentes, incluindo os seus plásticos e polímeros de alto desempenho, fibras, filmes, lubrificantes e revestimentos. A inovação brasileira também está a bordo com Emana, microfibra têxtil criada pela Rhodia, que faz parte do uniforme oficial de viagem dos pilotos. Espécie de segunda pele, a roupa age para melhorar a microcirculação sanguínea, contribuindo para o retardamento da fadiga muscular dos pilotos durante o voo. O Si2 tem previsão de parar em 12 locais, incluindo escalas na Índia, China, Estados Unidos e Europa ou na África do Norte, antes de retornar para Abu Dhabi. Desde o início desse projeto e durante 12 anos a Solvay tem sido parte desta iniciativa pioneira.

Equipamento reduz consumo energético de planta da Braskem

Em abril de 2014, a Braskem realizou uma parada geral de manutenção em três de suas unidades industriais no polo petroquímico de Triunfo (RS) – Aromáticos, Olefinas 1 e Butadieno. Neste período, a área de engenharia da empresa aproveitou para efetivar a instalação de um novo equipamento na planta de Olefinas, chamado de Vapor Flute, com o objetivo de reduzir o consumo energético e elevar o aproveitamento de matéria-prima da planta (nafta). Os resultados já alcançados são expressivos: foi possível reduzir 4,4 megawatts/hora no consumo de energia elétrica, o equivalente aogasto médio de aproximadamente 10 mil famílias. A demanda de vapor também foi reduzida em 22 toneladas/hora, economizando 1,6 t/h de óleo combustível,tornando o processo mais sustentável. “Em valores anualizados, já foram apurados ganhos financeiros na ordem de US$ 18,5 milhões com a instalação do equipamento”, afirma Aloísio Azevedo, gerente de Engenharia de Processo da Braskem.Outro benefício registrado pelo uso do Vapor Flute é a reduçãode emissão de 1,44 t/h de gás carbônico para a atmosfera. Tecnologia desenvolvida pela empresa franco-americana TechnipStone & Webster,o Vapor Flute é instalado internamente nas torres de destilação da planta, e tem como principal função aumentar a capacidade e a eficiência dos processos de separação, preservando o casco dos equipamentos originais. Olefinas 1 foi a primeira unidade do país a instalar este equipamento, segundo a Braskem, que diz ainda que no mundo, apenas outras trêsplantas petroquímicas utilizam essa mesma tecnologia. “Em função dos bonsresultados alcançados, estamos avaliando a possibilidade de instalarmos o mesmoequipamento na plantade Olefinas 2, em Triunfo, durante a parada de manutenção em 2018”, revela Azevedo. PNE


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Bloco de Notas Braskem e Petrobras fecham acordo para nafta

DIVULGAÇÃO

A Braskem celebrou com a Petrobras um novo aditivo ao contrato de nafta petroquímica com vigência de seis meses, até 31 agosto de 2015, sendo que o preço será ajustado retroativamente a 1º de março de 2015, na assinatura de um novo contrato. Com esse aditivo, evitou-se a interrupção da produção dos polos petroquímicos, o que provocaria graves prejuízos ao setor e à indústria brasileira. A Braskem informa que permanece empenhada para, em conjunto com a Petrobras e o governo, encontrar uma solução estrutural que permita a assinatura de um contrato de fornecimento de nafta de longo prazo que assegure a competitividade da indústria química e petroquímica brasileira. A companhia tinha alertado que o contrato fechado entre as duas empresas para o fornecimento de nafta – derivado do petróleo usado na fabricação de resinas e principal insumo da Braskem – vencia em 28 de fevereiro e, após essa data, a Braskem não teria garantia do recebimento da matéria-prima. Se a situação chegasse ao limite, três polos petroquímicos brasileiros poderiam ter de interromper a produção. A crise na Petrobras chegou a deixam a Braskem sem interlocutor para a negociação por um tempo.

K2016 recebe inscrições

A próxima edição da maior feira do setor fica mais perto com a virada do ano. Os documentos de inscrição da K2016 estão disponíveis desde janeiro. O formulário digital pode ser usado em www. k-online.com. Parato das as empresas que desejam participar na K 2016, a data-limite de inscrição é 31 de maio de 2015. Werner Matthias Dornscheidt, Presidente e CEO da Messe Dusseldorf, e sua equipe estão ansiosos para a resposta do expositor:"Depois de meses cheios de preparação, nós estamos agora mudando para a fase ativa. Estamos novamente esperando uma presença abundante", comentou no final de 2014. As exposições de empresas na K 2016 serão complementadas por uma mostra especial que ilustra as possíveis utilizações de plásticos e suas propriedades diversificadas bem além dos dias de hoje. Outros destaques do programa de acompanhamento da K 2016 serão o Campus Ciência, o campo da fabricação aditiva e o pavilhão PEPSO. Empresas que expuseram em 2013 podem logar-se com os seus dados de acesso existentes. Expositores pela primeira vez são convidados a escolher o tipo e tamanho do stand e informar o que estarão expondo com base em categorias de produtos.

Braskem faz uso de robô de demolição

A Braskem/RS inovou ao utilizar um robô dedemolição em serviços ligados à construção civil. A solução foi adotada na obrade uma nova subestação na área de Utilidades da unidade. O robô derrubou aestrutura da antiga subestação instalada no mesmo local e, além de terrealizado o trabalho em menos tempo do que o previsto na forma tradicional, trouxeuma série de ganhos em segurança. O robô traz como vantagens a diminuiçãoda exposição ao risco, eliminação da necessidade do uso de andaimes e maior produtividade,incluindo a possibilidade de trabalho em dias de chuva. O serviço com este robôfoi uma iniciativa da parceira HP Engenharia,que assim como as demaisfornecedoras de serviços no RS, está ciente de que investir em soluçõeseficientes, criativas, que contribuam com a segurança das pessoas e queaumentem a produtividade faz parte da cultura Braskem. 36 > Plástico Nordeste >

Feiplastic está 90% vendida

A FEIPLASTIC, maior feira brasileira do setor plástico e que e acontece de 4 a 8 maio no pavilhão Anhembi, estava 90% vendida em fevereiro. A proposta da Feiplastic está apoiada em três pilares estratégicos, dividindo expositores e atividades paralelas nas categorias Negócios, Sustentabilidade e Tecnologia. Estão incluídas empresas de Matérias-Primas; Máquinas, Equipamentos e Acessórios; Moldes e Ferramentas; Transformadores de Plástico; Resinas; Instrumentação, Controle e Automação; Serviços e Projetos Técnicos e Reciclagem. Também ganham espaço no evento o empreendedorismo, a sustentabilidade, a inovação tecnológica e tendências que serão apontadas na Conferência Feiplastic. O pavilhão está dividido em grandes áreas setorizadas, como máquinas eequipamentos, matéria-prima, resina e acessórios. Entre as ações diferenciadas, promovidas pela ReedExhibitions Alcantara Machado, estão a Ilha do Conhecimento -espaço exclusivo para a realização de debates técnicos e apresentações pelos expositores, com o objetivo de promovera atualização profissional e conhecimento sobre produtos, equipamentos,tecnologias, tendências e melhores práticas do mercado. Serão duas ilhas estrategicamente localizadas naFeiplastic com estrutura audiovisual personalizada. “Uma feira do porte da Feiplastic exige um trabalho contínuo e dinâmico com as empresas expositoras, entidades de classe e parceiros. Estamos com 90% da feira vendida, que ocupará a área total (85 mil m2)do Pavilhão de Exposições do Anhembi. Nesta edição, ampliamos ainda maisalgumas atividades paralelas ao evento, com destaque para a Rodada de Negócios, Ilha do Conhecimento e Operação Reciclar. Todas as iniciativas visam a promover um intercâmbio maior entre os visitantes/compradores e as empresas participantes”, explica a diretora da Feiplastic, Liliane Bortoluci.


FOTOS: DIVULGAÇÃO

Carlos Fadigas assume a presidência da Abiquim

O executivo Carlos Fadigas (foto ao lado), presidente da Braskem, foi eleito presidente do Conselho Diretor da Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química para um mandato de dois anos, até março de 2017. Como presidente do Conselho da Abiquim, Fadigas tem o desafio de lutar pelo aumento da competitividade do setor, que vem sendo comprometida por fatores externos como deficiência da infraestrutura, alta carga tributária, juros elevados, além dos altos custos de insumos e de matérias-primas estratégicas. “A indústria química e petroquímica tem uma importância inequívoca no desenvolvimento do Brasil, com a presença de produtos químicos em várias cadeias produtivas. Entretanto o setor vem enfrentando nos últimos anos um processo de desindustrialização que precisa ser revertido”, diz Carlos Fadigas. “Para isso, é necessário um esforço estruturado e consistente de resgate dos fatores que afetam a competitividade da indústria.” A Assembleia Geral Ordinária também promoveu alterações no Conselho Diretor da Abiquim. O novo Conselho é composto pelos presidentes e principais executivos de 37 empresas químicas brasileiras e multinacionais com atuação no País. Foram eleitos também os novos integrantes do Conselho Fiscal da entidade para os próximos dois anos.

Embrapa desenvolve filme comestível para embalagens

Pesquisadores (foto) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveram um filme plástico comestível que pode ser produzido a partir de alimentos como espinafre, mamão, goiaba e tomate. As características do produto (resistência, textura e capacidade de proteção), no entanto, são muito similares às de um papel-filme convencional. A pesquisa foi desenvolvida pela Rede de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio (AgroNano) da Embrapa e recebeu investimentos de R$ 200 mil. Os trabalhos foram coordenados pelos pesquisadores Luiz Henrique Capparelli Mattoso e José Manoel Marconcini. “É uma forma de processamento de alimento na forma de filme, mas eles têm características similares aos filmes convencionais, seja a diminuição da passagem de gases ou do contato com outros organismos. É algo que não deixa você ter contato direto com o alimento”, destaca o líder da Rede de Pequisa de Nanotecnologia para Agronegócio da Embrapa, Cauê Ribeiro. Os alimentos, usados como matéria-prima do filme, passam pelo processo de liofilização – tipo de desidratação em que, após o congelamento do alimento, toda a água contida é transformada do estado sólido diretamente ao gasoso, sem passar pela fase líquida. O resultado é um alimento completamente desidratado, mas com propriedades nutritivas.O processo pode ser aplicado aos mais diferentes alimentos como frutas, verduras, legumes e até alguns tipos de temperos. Os pesquisadores adicionaram quitosana, um polissacarídeo formador da carapaça de caranguejos, com propriedades bactericidas – o que pode aumentar o tempo de prateleira dos alimentos.

Segurança para matérias-primas

O Centro de Tecnologia eInovação (CTI) da Braskem, localizado no polo petroquímico de Triunfo, investiu R$ 1 milhão em um novo cromatógrafo de fase líquida com detecção de massa, conhecido como LC-MS. O aparelho permitirá a identificação de substâncias existentes nas matérias-primasou polímeros cuja presença pode ter restrições legais, regulamentares ou queinterfira no desempenho do processamento. “A aquisição deste equipamento é umimportante passo na consolidação do CTI como um centro de investigaçõestecnológicas. Estamos aptos a identificar substâncias em teores muito baixos,da ordem de partes por bilhão”, afirma Paulo Cezar Santos,coordenador doLaboratório de Cromatografia do CTI. < Plástico Nordeste < 37


Anunciantes

Agenda

Artefatos / Página 25 Braskem / Página 5 Colorfix / Página 13 Digitrol / Página 37 Dry Color / Página 15 Feiplastic / Página 35 Inbra / Página 17 M&G / Página 40 Previsão / Página 31 Procolor / Página 39 Romi / Página 9 Starmach / Página 11

ANUNCIE! É SÓ LIGAR PARA: 51 3062. 4569 38 > Plástico Nordeste >

Agende-se para 2014 Brasiltec 2014 Plásticos e Borrachas: Indústria Brasileira e Estratégias de Inovação Tecnológica 24 e 25 de setembro de 2014 Instituto de Macromoléculas Profª Eloisa Mano – Universidade Federal do Rio de Janeiro – IMA - UFRJ www.ima.ufrj.br/extensao 16º Congresso Brasileiro de Embalagem A competitividade na cadeia produtiva de embalagens e bens de consumo 7 e 8 de outubro de 2014 - 8h00 às 18h00 Centro Fecomercio de Eventos - Bela Vista – São Paulo - SP (Brasil) www.abre.org.br/congresso_2014 20ª FIMMEPE Mecânica Nordeste Feira da Indústria, Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico de Pernambuco De 21 a 24 de outubro de 2014 Centro de Convenções de Pernambuco - Olinda (PE) www.mecanicanordeste.org.br 1º Congresso Brasileiro do Plástico 5 a 7 de novembro de 2014 FIERGS, Porto Alegre – RS (Brasil) www.plastechbrasil.com.br Feiplar Composites & Feipur 2014 Feira e Congressos Internacionais de Composites, PU e Plásticos de Engenharia De 11 a 13 de novembro de 2014 Expo Center Norte – Pavilhão Verde - São Paulo - SP (Brasil) http://www.feiplar.com.br/ Café da Manhã ABRE - 2014 Palestra: A embalagem como promotora de vendas no PDV - Eduardo Bernstein – Diretor de Marketing da JBS Foods / Seara 26/11/2014 - 8h30 – 10h00 - Local: a definir http://www.abre.org.br


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