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Editorial DIVULGAÇÃO

Expediente Ano XII - Outubro de 2013

Conceitual - Publicações Segmentadas www.plasticosul.com.br R. Vicente da Fontoura, 2629 - Sala 03 CEP: 90640-003 - Bairro Petrópolis Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticonordeste@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Redação: Brigida Sofia Consultor de Redação: Júlio Sortica Departamento Comercial: Débora Moreira e Sandra Tesch Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares. Filiada à

Bons tempos e um alerta

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economia, como os demais setores vive de alternâncias, de ciclos. Ora está vive bons momentos, ora passa por crises. E nesse cenário de contrastes o setor plástico também vive a espantar seus demônios com muito trabalho, criatividade e perseverança. Assim é que nesta reta de final de ano o segmento pode apresentar aos seus interdependentes, boas notícias como as novidades apresentadas na Feira K, na Alemanha, onde expositores ficaram satisfeitos com as vendas e os transformadores, encantados com as novidades apresentadas no mais tradicional e importante evento setorial do planeta. Além da Feira K, outro setor também pode se orgulhar de poder oferecer boas opções ao seu público: a indústria automotivo. Cresce a cada ano a importância da utilização do plástico na indústria automotiva. E, por incrível que pareça, se antes a novidade era o aparecimento de produtos tendo como matéria-prima as resinas termoplásticas substituindo o alumínio, ferro e aço, agora, pasmem, é o próprio plástico utilizado no lugar de um plástico, digamos, pioneiro. E com muitas vantagens e benefícios. Quer sabe como? Quer saber mais? Avance algumas páginas e descubra. Mas como nem tudo na vida é cor-de-rosa, há sempre um espinho a nos ameaçar, uma pedra no meio do caminho. Assim é que na reportagem sobre injetoras, um ponto importante é foco de polêmica: a segurança. No caso, a NBR 12, que estabelece critérios para as máquinas devem ter para operar no Brasil. De um lado os modelos fabricados na Europa e que argumentam já respeita uma série de normas e critérios e que as adaptações exigidas pela lei brasileira encarem o produto. Do outro, os fabricantes nacionais, que, mesmo concordando com a norma, admite que ela eleva custos e reduz a competitividade das máquinas nacionais em termos de preço. O debate é bom, certamente vai continuar ocorrendo e o que se deseja é que as partes cheguem a um consenso e que o único diferencial seja a qualidade de acordo com sua finalidade. E que máquinas seguras possam estar ao alcance de todos. A nossa edição também destaca o crescimento e o foco da Sociesc, uma das principais instituições de ensino e tecnologia do Sul, com sede em Joinville. Quem conta mais sobre esta saga é a Profª. Dra. Palova Balzer no Plast Vip. Também destacamos a investida da gaúcha Belsul no mercado, ampliando ações no Paraná, nos Estados Unidos e instalando uma loja na Coréia. Paralelo a isso também divulgamos ações de sustentabilidade, as notícias do setor, a feira Interplastica em Moscou e a agenda de eventos para 2014. Boa leitura!

ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:

Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 6 > Plástico Sul >>>


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Atuação da UniSociesc vai além do ensino

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PlastVipProfª. Dra. Palova Santos Balzer

A entidade fundada em 1959 passou por várias fases até se transformar em uma conceituada instituição de ensino e tecnologia, atuando em 200 cidades de 26 estados.

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anta Catarina pode ser considerada como um “pequeno gigante” no segmento industrial e de ensino no setor plástico brasileiro. Mesmo com um número menor de indústrias de transformação, é o segundo estado do Brasil em consumo de resinas termoplásticas, à frente do Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro e atrás apenas de São Paulo. Esta posição de destaque tem origem e causa. Há mais de meio século, em 1959, Hans Dieter Schmidt, na época presidente da Fundição Tupy, com incrível espírito empreendedor, fundou em Joinville a Escola Técnica Tupy - ETT, dirigida pelo Prof. Sylvio Sniecikovski. A inspiração veio do modelo da indústria suíça George Fischer, reconhecida na Europa pela excelência por uma escola técnica. Posteriormente, foi criada a sua mantenedora a Sociedade Educacional Tupy – SET. Entretanto, na década de 80, devido à grande crise econômica no país, que afetou várias organizações, a Tupy Fundição precisou passar por reestruturação afetando a ETT. Consequentemente, para conseguir mantê-la a direção da ETT, estrategicamente elaborou a proposta de criar a Sociedade Educacional de Santa Catarina–Sociesc, apoiada por um conselho empresarial com representantes das principais empresas de Joinville. Assim, em 1985, a mantenedora da ETT passou a ser Sociesc-Sociedade Educacional de Santa Catarina. Desta forma, a Sociesc precisou iniciar a busca por gestão própria para sua continuidade. A necessidade de um modelo independente e forte para a Sociesc foi criteriosamente desenhado em seu planejamento estratégico a partir de 2000, sob direção de Sandro Murilo Santos. Portanto, a Sociesc cresceu, tornou-se uma das

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maiores e mais conceituadas instituições de ensino do Sul do Brasil, atua há 54 anos no país, hoje em sete campi. Atualmente oferece ensino fundamental e médio tradicional e o bilíngue; ensino técnico, graduação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu, cursos de extensão e serviços de engenharia. No ensino bilíngue, a Escola Internacional UniSociesc é a única de Santa Catarina com três certificações: brasileira, americana e I.B. World. E em 2014 este modelo será oferecido na cidade de Florianópolis. Fortaleceu também as áreas de engenharia e tecnologia prestadoras de serviços de ferramentaria, fundição, tratamento térmico, laboratórios e consultoria tecnológica. Além disso, a implementação de um modelo de atuação universitária por meio da articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Em 2013 consolidou-se como Centro Universitário. A instituição oferece diversos cursos presenciais e àdistância de graduação nas áreas de engenharias, ciências sociais aplicadas e ciências humanas. E também cursos de pós-graduação lato sensu presenciais e a distância, dois cursos de Mestrado (Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica), recomendados pela CAPES, além de cursos de extensão e educação corporativa. Atua em todas as regiões geográficas do Brasil, são mais de 200 polos de educação à distância, possui 1.211 funcionários, um corpo docente de 687 professores, cerca de 23 mil alunos matriculados, com mais de 60 cursos de graduação na rede Sociesc e 150 cursos de extensão. Reconhecida pela excelência e referência em educação e tecnologia está presente em mais de 200 cidades


e 26 estados. Além disso, mantém parceria com instituições de ensino superior da Espanha, França, Inglaterra, Alemanha e Portugal. A UniSociesc já formou mais de dez mil estudantes de graduação nestes doze anos de curso superior e mais de 400 mil do nível técnico. Sem contar os estudantes de pós graduação e extensão. Hoje a instituição conta com 1292 colaboradores considerando todas as suas unidades e linhas de atuação. Na área de materiais plásticos, o curso técnico em plásticos já formou mais de 10 mil técnicos e conta com aproximadamente 320 estudantes matriculados. O curso de Engenharia de Plásticos que nasceu em 2005 e hoje é denominado Engenharia de Materiais possui 120 estudantes e já formou mais de cem engenheiros. O quadro de professores conta com oito profissionais do ensino técnico e na graduação ligados á área profissionalizante em torno de 14 profissionais da área com mestrado ou doutorado. Neste ano a área de materiais plásticos foi premiada como destaque na feira de inovação realizada em Joinville, recebendo os dois primeiros lugares com projetos de pesquisa na área de

síntese e biomateriais. Engajada na luta da UniSociesc por um ensino de qualidade está Palova Santos Balzer, catarinense de Lages, 39 anos, Doutora em Ciência e Engenharia de Materiais pela UFSC, Mestre em Engenharia de Materiais e Processos Avançados e Bacharel em Química Industrial. Professora colaborada do Centro Universitário Tupy – UniSociesc, atualmente coordena os cursos de bacharelado em Engenharia de Materiais e Engenharia de Produção e os cursos de pós-graduação Lato Sensu em Engenharia Metalúrgica e Engenharia de Plásticos. Também é professora colaboradora do Mestrado em Engenharia Mecânica da entidade. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, principalmente nas áreas de compósitos, fibras naturais, materiais poliméricos e reciclagem. Atua no Laboratório de Materiais da Sociesc desde 1999 desenvolvendo atividades relacionadas a ensaios/ análises em materiais e avaliação de conformidade de produtos. É coordenadora da rede SIBRATEC Rede Transformados Plásticos e membro da rede SIBRATEC Plásticos e Borrachas. Nesta entrevista exclusiva, Palova conta um pouco da história da Sociesc, sua atuação e foco.

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PlastVipProfª. Dra. Palova Santos Balzer

Palova: Os setores produtivos estão relacionados ao perfil de cada região nas quais a Sociesc atua

Revista Plástico Sul - Hoje, qual a importância da UniSociesc para a comunidade catarinense e brasileira? Palova Santos Balzer - Contribuir para o crescimento intelectual e profissional da comunidade, principalmente na área de ciência e tecnologia voltadas à economia da região. Com o Centro Universitário Tupy – UniSociesc a instituição terá mais autonomia para atender as demandas do mercado e empresas, principalmente no que se refere à criação de cursos, pois com o Centro Universitário permitirá à instituição atender mais rapidamente estas demandas. Aos estudantes, a conquista equivale a um certificado de qualidade, já que todos os processos de ensino foram avaliados para receber o aval do MEC. PS - Quais são os setores produtivos aos quais se dedica a UniSociesc? Há planos de ampliar esse leque de atuação? Palova - Os setores produtivos estão relacionados ao perfil de cada região nas quais a Sociesc atua. Por exemplo, na Região Norte do Estado de SC, em Joinville, o foco são as duas APL´s da região: o Metalmecânico e o Plásticos, além do setor da construção civil. O mesmo vale para a unidade de Curitiba. Hoje o objetivo da instituição é fortalecer ainda mais cada unidade que se encontra no sul do país. A UniSociesc se expandiu e criou vários campi. Quais são as cidades e os principais focos educacionais? Palova - São 7 campi: Joinville (Marquês de Olinda e no Boa Vista); Blumenau; São Bento do Sul; Balneário Camboriu; Florianópolis, e Curitiba no PR. Além disso, mais 3 unidades de ensino, uma no condomí-

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nio empresarial Perini Business Park em Joinville, uma em Itajaí e outra em São José, SC. Em Curitiba, o foco é na Construção Civil, Metal-Mecânico e o Plásticos; em Florianópolis, Prestação de serviços, Turismo; em Blumenau, Setor têxtil, Turismo, Informática, Prestação de serviços em geral; em São Bento do Sul, Metalmecânico, Madeireiro/Moveleiro e em Balneário Camboriú, Turismo, Construção Civil, Prestação de serviços PS - Qual a importância do ensino e formação de profissionais para a indústria do plástico, já que SC é o segundo pólo produtor do Brasil? Palova - Joinville destaca-se por suas ferramentarias e a transformação de polímeros. O aperfeiçoamento através de vários cursos de extensão de curta a média duração (muitas em company), curso técnico em plásticos, graduação em Engenharia de Materiais, pós-graduação em Engenharia de Plásticos tanto presencial como o ensino à distância e o mestrado com linha de pesquisa na área de materiais plásticos e usinagem faz com que a UniSociesc seja referência na área de polímeros e atenda a demanda da região por profissionais cada vez mais preparados para atender a evolução tecnológica desta área. PS - A UniSociesc também presta consultoria à indústrias do segmento plástico. Resumidamente, como é feito esse trabalho ? Palova - A consultoria da UniSociesc é uma área voltada para atender as necessidades de empresas dos diversos setores da economia, principalmente aquelas do segmento plástico. O diferencial da UniSociesc está no conhecimento técnico e na qualidade, bem como a responsabilidade no cumprimento de prazos, além de ter um preço justo. Hoje, a atividade que é alocada no departamento denominado Gestão Tecnológica da UniSociesc, atua em duas frentes de consultorias. A primeira é quando a instituição é procurada pelas empresas, os consultores levantam as necessidades da mesma, fazem o diagnóstico e a proposta de implementação das ações identificadas, adequando a estrutura da empresa. A outra forma é realizar visitas in loco nas empresas do Brasil e propor melhorias de acordo com a necessidade de cada uma. Tudo isso é aplicado tanto para o produto como para o processo de acordo com as necessidades, além de buscar a inovação neste mercado. PS – A quantos clientes a Sociesc presta consultoria nesse ano? Quais os principais mercados regionais? Palova - No ano de 2013, a UniSociesc chegou a atuar com até 45 consultores, entre funcionários e contatados temporários de acordo com a demanda de cada empresa. Assim, o número de empresas


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PlastVipProfª. Dra. Palova Santos Balzer informática e atualidades; * Proporciona educação em período integral; * Apresenta corpo docente diferenciado e de excelência para a proposta bilíngue PS - Como foi a participação da UniSociesc na última edição da Plastech, em Caxias do Sul? Palova - Neste ano a UniSociesc participou de todos os eventos relacionados a área de materiais poliméricos. Na Plastech, como a instituição entende que o contato com o meio empresarial nestes eventos é positivo, além do stand montado na feira para atender os visitantes foram definidos consultores para atendimento as empresas na região. Com os anos, a instituição vê o crescimento cada vez maior desta feira e acredita que este evento é uma grande vitrine das empresas da região sul.

Palova destaca a ação da Rede de Serviços de Transformados Plásticos: 15 instituições e 24 laboratórios

atendidas neste ano passou de 1.000. E ligadas direta ou indiretamente ao setor de materiais plásticos tem-se aproximadamente 800 empresas, sendo que 60% destas estão em Santa Catarina e as demais distribuídos pelo Brasil, principalmente nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul. Destas empresas destaca-se o setor de transformados plásticos e ferramentarias. PS - Qual a importância da instalação da Escola Internacional em Florianópolis para todo o conjunto da entidade? Palova - A abertura da Escola Internacional em Florianópolis tem como objetivo oportunizar um ensino de qualidade, além da possibilidade de uma educação bilíngue, acompanhando as tendências do mundo globalizado. O currículo também desenvolve a autonomia do estudante e além da capacidade de se expressar na oralidade e na escrita competência em dois idiomas, inglês e português. Criteriosamente planejado, o currículo visa a formação integral do estudante e desenvolve a sua autonomia, além da capacidade de se expressar na oralidade e na escrita de maneira espontânea e com competência em dois idiomas, inglês e português. Como diferenciais pode-se citar: * Proporciona a formação integral de alto padrão; * Favorece o desenvolvimento intelectual pela flexibilidade e capacidade de pensar; * Estimula a linguagem e a capacidade auditiva; * Fortalece a identidade cultural, além da compreensão e assimilação de outras culturas; * Amplia as oportunidades futuras pelo domínio de um segundo idioma; * Facilita a aprendizagem de outros idiomas; * Promove intercâmbios culturais; * Oferece artes, esportes,

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PS - Como a UniSociesc se prepara para a próxima edição da Interplast, em Joinville, em 2014? Palova - A Interplast é a segunda maior feira do setor de Plásticos do Brasil e uma das maiores da América Latina. E para 2014, como os demais anos de feira, em parceria com a Messe Brasil (organizadora do evento) estará participando com um estande e da organização do Cintec (Congresso de Inovação Tecnológica) Plásticos cuja programação é elaborada junto com as empresas da região. Acreditamos que este é um grande diferencial deste evento, pois através de reuniões com as empresas, as mesmas levantam as necessidades de aprimoramento do seu negócio. Após estudos e análises dos temas que permeiam a área de processamento, matérias primas, caracterização, aditivos e inovação, as empresas aprovam e a programação é divulgada. Aproveito para convidar as empresas para participar estes encontros, pois só assim podemos conhecer as necessidades de cada segmento. PS - A UniSociesc atua de forma integrada com seus cursos? Qual a importância de ter recebido o Top Of The Mind em 2013? Palova - Sinônimo de reconhecimento e referência da comunidade. Este prêmio mostra a importância das parcerias como com a FGV que possibilita a troca de know how entre as instituições. PS - Algo mais a acrescentar? Palova - Entre os reconhecimentos externos, destacam-se: o prêmio educador Elpídio Barbosa pela qualidade do ensino médio e técnico, Escola Internacional: única em SC com a tripla certificação reconhecimento mundial; a homenagem do grupo GTZ alemão com um capítulo do livro intitulado: “Do torno à universidade”, pela ocasião dos 40 anos de cooperação Brasil-Alemanha; Distinção da Asso-


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PlastVipProfª. Dra. Palova Santos Balzer

A Sociesc atua em cerca de 200 cidades de 26 estados do Brasil, com mais força na Região Sul

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ciação Catarinense de Engenharia pelo maior índice de avaliação do MEC nos cursos de Engenharia Elétrica e Civil; dois prêmios seguidos “Top of mind” pela pós-graduação e o 1º no Prêmio Stemmer de

Inovação/12 para Instituições de Ciência e Tecnologia de SC, concedido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado-Fapesc; recentemente o 1º lugar da Região Sul na categoria Instituição de Ciência e Tecnologia no prêmio Finep de Inovação 2013 e a segunda melhor do Brasil. Vale ressaltar ainda a Rede de Serviços de Transformados Plásticos - RTP do SIBRATEC Serviços Tecnológicos em que sou a coordenadora desta rede. Ela é formada por 15 instituições e 24 laboratórios que atuam em conjunto, a fim de atender as empresas da cadeia de transformados plásticos, por meio de serviços como: metrologia (calibração, ensaios e análises), avaliações de conformidade, capacitação, programas de comparação interlaboratorial e materiais de referência. Esta parceria propicia a troca de experiências de cada região e instituição parceira.


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EspecialAutomóveis

O futuro está

bem perto

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A

s aplicações plásticas no setor automobilístico já são conhecidas por agregarem em leveza – reduzindo custos em combustível e ao meio-ambiente – e design. Para a Braskem, a indústria automotiva no Brasil tem como drivers de crescimento o potencial de consumo, acesso ao crédito e redução de impostos. “Com sete habitantes por veículo, o Brasil está na vitrine do mundo para o segmento com mercados já saturados. EUA, Japão, Canadá, Espanha, Reino Unido, França e Alemanha apresentam proporção entre 1,2 a 1,6 habitantes por veículo. A política de distribuição de renda do Governo aliada à oferta abundante de cré-

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A mobilidade é um dos temas do momento, especialmente frustrante para quem vive em médias e grandes cidades brasileiras. O carro, neste sentido, aparece como vilão. Mas uma visão mais ampla indica que pode se tratar mais de uma questão comportamental, já que grandes montadoras apontam como tendências o carro compartilhado e o deslocamento sem motorista, quando será a máquina que irá ao encontro do homem, ao contrário do que acontece hoje. Tendências essas para menos de duas décadas.

dito mobiliza ainda mais a expectativa de produção e venda de unidades produzidas no Brasil”, avaliam os executivos Octávio Pimenta Reis Neto, Líder Comercial do Segmento de Automotivos e Compostos, e Daniel W. Trevizan, Engenheiro de Aplicação do Segmento de Automotivos e Compostos da Braskem. Com o resultado positivo de atenuação de efeitos de crises financeiras com a redução de IPI sobre a indústria automotiva, o Governo criou o programa Inovar Auto (Decreto nº 7819/212). Neste, a União busca perpetuar a renúncia fiscal desde que haja a contrapartida da indústria com aumento de eficiência associado ao maior conteúdo local. “Nota-se que o programa já vem dando frutos, pois fabricantes como BMW, Nissan e Mercedes-Benz Automóveis, que não produziam em território

Na Feira K 2013, as empresas apresentaram produtos mais eficientes, com vantagens no custo e peso

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EspecialAutomóveis

Outra tendência forte evidenciada na Feira alemã, é a substituição do plástico por outros plásticos

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nacional, já anunciaram investimentos e fábricas no Brasil como já fizeram Toyota e Hyundai”, apontam os executivos. As montadoras já buscam a Braskem para discutir soluções para atingimento das metas e captura dos benefícios do programa: reduções de peso, consumo, emissões, custo, alternativas recicláveis entre outras. A contribuição da fabricante de matérias-primas vem da oferta local consistente de resinas (polietileno, polipropileno e PVC), atendendo à urgência das linhas de produção, pois dispõe de produtos com lead time de entrega adequados, bem como da constante evolução de seu portfólio de produtos, que tem como foco: redução de consumo de energia através de ciclos de produção mais rápidos, fabricação de peças mais delgadas, e maiores, que são mais leves e com montagem mais rápida, reciclabilidade, redução de emissões do produto final entre outros. A empresa apresenta alguns exemplos. Para ciclo e peso: CP 100 e CP 180R; polipropilenos copolímeros heterofásicos de altíssima fluidez com excelente balanço de rigidez e impacto. “CP100 e CP180R da Braskem visam responder às exigências de maior produtividade do mercado automobilístico, proporcionando maior versatilidade e flexibilidade para nossos clientes. Assim, atendemos importantes necessidades dos clientes, como baixo teor de VOC (Volatileorganiccompound), excelente propriedades organolépticas; maior facilidade de preenchimento no molde de injeção com excelente balanço de propriedades mecânicas; maior produtividade em peças injetadas”, explicam. A Braskem também oferece desenvolvi-

mento de soluções em espuma como alternativa a PU, Feltro Fenólico entre outras. Em relação a emissões, oferta o CP 286. Produzido com a mais alta tecnologia Braskem, este polipropileno possui maior fluidez que as resinas até então disponíveis e um excelente balanço de rigidez e resistência ao impacto. O CP 286 foi formulado para atingir baixo nível de emissões (baixo VOC), na direção da tendência e requisitos do setor automotivo. Em relação a novos requisitos de performance e redução de retrabalho após linha de montagem, tem Resinas Zero Gap: CP 393 - Polipropileno copolímero heterofásico de baixa contração. “Esta evolução no portfolio da Braskem visa responder às exigências do mercado automobilístico, proporcionando maior performance dos compostos de polipropileno dos nossos clientes. Assim, atendemos importantes necessidades dos clientes, como excepcional estabilidade dimensional independente das variações de cor; excelente balanço de propriedades mecânicas; e desmoldagem mais fácil”, ressaltam os executivos.

Trocar plástico por plástico

Eles afirmam que a onda de deslocamento de metal por plástico na indústria automotiva começou a tomar novas direções. Uma tendência forte no momento, evidenciada na Feira K 2013, é a substituição do plástico por outros plásticos. Polipropileno (PP) carregado com talco, por exemplo, está entrando no lugar de PC/ABS na tampa de porta-luvas. A conquista foi possível devido ao aprimoramento das propriedades do composto, antes usado nessa mesma aplicação, mas em carros populares apenas. Sobre novidades de mercado, os especialistas apontam que a Braskem está desenvolvendo resinas que auxiliam na eliminação de marcas de fluxo, grande causador de retrabalho e geração de scraps durante o processo produtivo. O mercado automobilístico é o mercado mais importante e significativo para o segmento de termoplásticos injetados em função do alto volume e competitividade dos processos e materiais. “Os compósitos estão em aplicações que a exigência seja alta ou que possam agregar valor e diferenciação para o produto. Um exemplo é a utilização de compósitos reforçados com fibra de carbono em capo de veículos, interiores e aerokits esportivos”, comenta o presidente da ALMACO- Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos, Gilmar Lima. O executivo informa que a tendência é o aumento de pecas utilizando fibra de carbono com resinas pré-impregnadas (prepreg) com foco em redução de peso e desempenho. Os polímeros reforçados com fibras naturais para revestimentos


internos também terão um crescimento importante. O futuro também reserva um espaço de destaque para produtos que utilizem resíduos gerados dos materiais compósitos reforçados com fibra de vidro. Para Lima, o Inovar Auto está apresentando resultados, pois os novos projetos já nascem com um conceito diferente que favorece a aplicação dos compósitos e também os componentes atuais, pois aumenta a possibilidade de substituição e inovação. Os barcos para passeio estão mais acessíveis, para compra e manutenção. “Com o aumento do número de fabricantes e também da escala de produção, linhas de créditos específicas mais acessíveis para embarcações, além de maior oferta de serviços especializados nesta área, os barcos de passeio estão se tornando mais presentes em nossa vidas”, diz Paulo Camatta, gerente executivo da ALMACO. A presença dos compósitos nesses veículos é de grande importância, pois mais de 90% dos barcos de passeio são fabricados em compósitos. “Devido ao seu baixo peso e alta resistência, praticamente todo o barco é fabricado em compósitos em estruturas monolíticas de compósitos (todo casco/parte inferior e todo o convés/parte superior), além dos acabamentos internos e externos”, comenta Camatta.

Em um balanço de final de ano, Lima revela índices promissores: “devemos crescer de 3 a 3.5 vezes o valor do PIB e para 2014 as perspectivas, apesar de um cenário extremamente incerto, é crescer ainda mais, entre 4 a 4.5 do PIB brasileiro. A nossa preocupação, hoje, está mais voltada para o primeiro semestre de 2015, pós eleição. Por isto em, 2014 estaremos focando em gestão do nosso segmento mais eficiente e investimento intensivamente em educação e inovação”, completa.

Toyota Tsusho: soluções globais

A Toyota Tsusho é a empresa trading do Grupo Toyota e trabalha no ramo de máquinas, produtos químicos, auto-peças, eletrônicos, alimentos, entre outros. Desta forma, como integrante de um grupo tradicional, a empresa Toyota Tsusho tem como um dos principais ramos de atuação o setor automobilístico, sendo uma das maiores empresas no fornecimento de máquinas e materiais. “Participamos da Feiplastic 2013 juntamente com a Toshiba Machine e o resultado foi bem satisfatório. Conseguimos apresentar ao público as máquinas totalmente elétricas EC-S e EC-SX, resultando em fechamento de negócios”, afirma Leandro

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EspecialAutomóveis

Suzana Kupidlowski destaca a qualidade de peças injetadas produzidas com materiais Technyl®

Hideiti Omori, do departamento de máquinas. No setor automobilístico, a Toyota Tsusho está presente no fornecimento de máquinas em geral, moldes, trocador de moldes automático e periféricos, matéria prima entre outros, auxiliando desde a negociação no fabricante no exterior até a entrega do produto no Brasil. Além disso, tem serviço de manutenção e fornecimento de peças sobressalentes. “Os produtos se destacam pela alta qualidade e durabilidade, tendo uma taxa baixa de refugos e economia no consumo de energia e manutenção”, ressalta Omori. “Recentemente fornecemos injetoras elétricas da Toshiba Machine para empresas brasileiras e empresas do Grupo Toyota como EC-S e EC-SX que se destacam pela qualidade, precisão e baixo consumo de energia”, comenta.

Plásticos de engenharia da Rhodia

A indústria automotiva é o carro-chefe da área de plásticos de engenharia da Rhodia, empresa do grupo Solvay, na região das Américas, segundo informa Suzana Kupidlowski, Gerente do Mercado Automotivo dessa área de negócios da companhia. A empresa, com fábrica e laboratório de desenvolvimento de aplicações em São Bernardo do Campo (SP), tem reforçado sua atuação nesse segmento, a partir da ampla gama de inovações desenvolvida pelo grupo Solvay em todo o mundo. Um dos eixos de inovação mais importantes na área de plásticos de engenharia para o setor automotivo é a substituição de metal. Os compostos de poliamida possuem propriedades mecânicas e térmicas que permitem a substituição do metal em diversas aplicações, promovendo a redução de peso 20 > Plástico Sul >>>

do automóvel e consequente redução no consumo de combustível, mantendo as exigências e requisitos técnicos da aplicação. “Mas essas inovações em aplicação só são possíveis aliando-se a qualidade do portfólio de produtos Rhodia ao serviço de simulação de que empresa dispõe: o MMI Technyl® Design”, explica a executiva. Este é um serviço avançado oferecido aos clientes para atender ao desafio de redução de peso. Essa solução tecnológica é associada a um banco de dados de materiais extremamente abrangente e permite uma alta gama de cálculos quando integrada à modelagem do processo de injeção. “Trata-se de uma solução poderosa e de alto desempenho que permite a previsão precisa do desempenho de peças injetadas produzidas com materiais Technyl®, reduzindo assim a massa e o custo das aplicações significativamente, para os quais resistência a impacto e fadiga são requisitos chave”, informa Suzana. Outra forte tendência são os compostos voltados para Fire Protection. A Rhodia possui vasta gama de produtos com propriedades de proteção ao fogo, que são largamente utilizados em sistemas que contemplam eletricidade, visando aos sistemas mais seguros. Estes produtos estão alinhados com a tendência de motores elétricos e híbridos na indústria automobilística, cujo mercado deve crescer de forma importante nos próximos anos.

Mais benefícios da inovação

A Rhodia também está fortemente ligada ao desenvolvimento de inovações que melhoram a Barreira a Fluidos. A empresa inovou com compostos de poliamida 6.10, com nome de Technyl® eXten, proveniente de fonte renovável, que apresenta excelente barreira a fluidos, e atualmente está sendo utilizada na indústria automobilística para conectores de engate rápido e tubulações de freio o ar para caminhões. Na K'2013, a empresa anunciou que o Technyl® eXten demonstrou com sucesso a sua alta efetividade como material de barreira de fluidos em uma aplicação mundialmente pioneira para sistemas de ar condicionado, na Coréia do Sul. Usado como um revestimento de proteção para tubulações de alumínio refrigerantes, o Technyl® eXten ofecere benefícios econômicos e ecológicos auxiliando na substituição do cobre. Isso amplifica seu potencial de uso final em mercados como o de eletrodomésticos, construção e automotivo. Um quarto eixo de atuação da área de plásticos de engenharia da Rhodia está ligado à Performance Térmica. A evolução de motores na indústria automobilística requer materiais cada vez mais resistentes termicamente e a empresa tem dado respostas a essas necessidades, com a oferta de produtos diferenciados de alta resistência térmi-


ca, seja em trabalho contínuo ou picos. As principais linhas de atuação da companhia no setor automotivo foram mostradas na K, em outubro, em Dusseldorf, na Alemanha. “Como um dos líderes no fornecimento de compostos de poliamida para plásticos de engenharia, nosso compromisso é o de estar em linha com as tendências da indústria automotiva mundial, que valoriza a sustentabilidade, com veículos mais leves e mais seguros, sem perder desempenho, e com menor índice de emissões na atmosfera”, assinala Suzana. Segundo ela, a empresa tem trabalhado junto com a cadeia produtiva local para desenvolver aplicações a indústria automotiva brasileira, de modo a consolidar a sua liderança no mercado interno do país como fornecedor de soluções em compostos de plásticos de engenharia. “O potencial de crescimento da indústria automotiva é grande no Brasil e nós vamos estar ligados a esse crescimento, com as nossas soluções em produtos, tecnologias e serviços”, conclui a Gerente do Mercado Automotivo da área de plásticos de engenharia da Rhodia.

Cristal Master: alta resistência

A Cristal Master, com sede em Santa

Catarina, trabalha com máquinas e laboratórios da mais alta tecnologia para proporcionar aos seus clientes os melhores produtos para a sua aplicação, fabricando masters, compostos e aditivos. Nos aditivos, principalmente, é possível citar para o mercado automobilístico o Agente Compatibilizante que tem a função de aumentar a resistência mecânica (tração e impacto) do produto final, aplicado principalmente quando se utiliza blendas de resinas ou recuperados. Outra novidade que já está em fase final neste segmento de transporte coletivo é a incorporação junto ao master colorido de um Aditivo Antimicrobiano a base de zinco que proporciona a eliminação de fungos e bactérias nas peças de uso comum, por exemplo puxadores, poltronas, corrimão, etc. “Também contamos no nosso laboratório com um Aparelho de Ensaio de Intemperismo Acelerado (QUV) que gera uma das melhores simulações da luz solar com longitude de onda curta (Luz Ultravioleta UVA e UVB), onde em poucos dias ou semanas, o QUV é capaz de reproduzir os danos que os materiais podem sofrer quando expostos a diversas condições de ambientes”, afirmam Luiz Carlos Reinert dos Santos e Fábio Fazolim.

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EspecialAutomóveis todos os componentes do painel (inclusive itens importados), montagem, teste e entrega direta na linha da montadora. De acordo com Luís Carlos Baptista Júnior, Gerente da Unidade da MVC de Catalão, a proposta inicial é fornecer 1.200 painéis/mês, sendo no total 15 mil/ano. “Desde o começo desse ano, realizamos a entrega de vários conjuntos para a montadora, durante a fase de testes e validação do processo”, esclarece o executivo.

Tecnologia SABIC na evolução dos farois

Luiz Carlos, da Cristal Master: a tendência no mercado automobilístico é a de sustentabilidade

O equipamento utiliza luz ultravioleta, a qual é responsável por grande parte da degradação de materiais expostos, utiliza também umidade através de ciclos de condensação expondo a amostragem a uma condição de umidade altamente realística, apresenta, ainda, spray de água que simula os efeitos da chuva, como choque térmico e erosão. Conforme informação de fornecedores o QUV é uma das câmaras mais usadas no mundo todo para ensaio de envelhecimento. Para a Cristal Master, a tendência no mercado automobilístico é a de sustentabilidade desde a redução do peso dos automóveis para uma maior economia de combustível e diminuição do desgaste das estradas ao uso de resinas recicláveis ou de fonte renováveis. “Nesta tendência, temos também vários aditivos que melhoram a performance do material reciclado, tanto esteticamente quanto na resistência mecânica”, afirmam os executivos.

MVC no painel do ASX da Misubishi

A MVC, que atua no desenvolvimento de produtos e soluções em plásticos de engenharia e pertence às Empresas Artecola e à Marcopolo, foi escolhida para fornecer o conjunto completo do painel de instrumentos para o crossover Mitsubishi ASX. A produção do veículo no Brasil, na unidade da montadora em Catalão (GO), faz parte da estratégia da marca para ampliar a nacionalização de seus modelos que já inclui os sedã Lancer e o utilitário Outlander. O fornecimento reforça a longa parceria entre as duas companhias e amplia a maneira de relacionamento, uma vez que envolve todo o gerenciamento do processo, que inclui inspeção de 22 > Plástico Sul >>>

Com o apoio da SABIC, o fornecedor de iluminação automotiva Hella Slovenia estabeleceu uma bem-sucedida colaboração com a Volkswagen para desenvolver um farol de neblina que atende a vários requisitos específicos, incluindo resistência térmica em um espaço compacto, redução do ofuscamento e maior liberdade de design. Para vencer o desafio, foi preciso utilizar um grade leve e de alta resistência térmica da família de resinas ULTEM™ da SABIC e uma combinação especial na cor preta. Juntos, a resina e o pacote de coloração permitiram que o farol de neblina apresentasse refletores parcialmente metalizados e atendesse aos exigentes requisitos estéticos e funcionais da Volkswagen. O farol de neblina equipa o novo Golf, denominado o ‘Carro do Ano’ de 2013 na Europa, na prévia para o Salão do Automóvel de Genebra deste ano, e outros modelos da VW. Esta solução serve como exemplo do compromisso da SABIC em ajudar seus clientes automotivos a ultrapassar os limites de design e responder à constante evolução das necessidades e tendências do setor. “Estamos encantados com o fato de a Hella e a Volkswagen terem selecionado os materiais da SABIC para produzir um design inovador que estabelece um novo padrão para faróis de neblina automotivos, tanto em estilo quanto funcionalidade”, afirmou Scott Fallon, gerente geral do setor automotivo da Innovative Plastics da SABIC. “A iluminação dianteira dos automóveis se tornou ainda mais importante à medida que os elementos de estética e a própria tecnologia de iluminação ficaram mais complexos. Harmonizar os dois é um desafio constante e a resina ULTEM, com sua alta resistência ao calor, tem comprovado ser capaz de permitir designs diferenciados.” “Os materiais certos – aqueles que nos permitem superar barreiras tradicionais – são fundamentais para aprimorarmos os sistemas de iluminação”, afirmou Christof Droste, diretor executivo da Hella Saturnus Slovenija. “A resina ULTEM AUT210 da SABIC comprovou ter o conjunto certo de propriedades para implementar o design do farol de neblina


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que resultou da nossa colaboração com a Volkswagen. A resina ULTEM não apenas resiste a altíssimas temperaturas, mas também permite que o farol de neblina praticamente desapareça na parte frontal do veículo, graças a coloração especial preta.”

Grade para altas temperaturas

A família ULTEM de resinas termoplásticas amorfas de polieterimida (PEI) oferece alta resistência mecânica, rigidez e resistência química. Este novo grade da resina para elevadas temperaturas, ULTEM AUT210, combina resistência térmica superior com uma temperatura de início de embaçamento de até 210º Celsius. A liberdade de design que a resina ULTEM AUT210 proporciona é importante não apenas por causa das novas preferências estéticas que se estabelecem em todo o setor, mas também devido ao menor espaço para design na parte dianteira dos veículos. À medida que os fabricantes equipam os automóveis com mais tecnologia, como câmeras, sistemas para manter o carro na pista, dentre outros, o espaço para instalar faróis de neblina vem sendo reduzido, tornando a resistência ao calor ainda mais crítica. A resina ULTEM AUT210 oferece características de estabilidade dimensional, metalização direta e ductilidade que, em conjunto, permitem produzir sistemas de iluminação mais compactos e ainda atender aos altos requisitos ópticos da aplicação em altas temperaturas. A resina ULTEM AUT210 também contribui para a redução do peso total do veículo. Comparada com as soluções tradicionais para faróis de neblina, como o aço ou o alumínio fundido, a resina ULTEM AUT210 gera uma economia de peso de 30 a 70 por cento, respectivamente. Essas economias de peso são fundamentais em função do impacto que cada grama à frente das rodas dianteiras de um

carro tem sobre a dinâmica geral da condução do veículo. Um benefício adicional do design inovador do farol de neblina é a redução da luz refletida indesejada, que pode provocar ofuscamento ou “buracos” na iluminação da rodovia, trazendo riscos à segurança dos motoristas. O pacote especial e personalizado na cor preta da resina ULTEM AUT210 diminui a luz refletida indesejada e, com isso, minimiza o ofuscamento, um recurso de segurança especialmente importante para a condução noturna e em caso de neblina ou chuva forte.

A família ULTEM de resinas termoplásticas oferece possibilidades de produtos de alta qualidade

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DestaqueInjetoras

Por Brígida

Sofia

Injetoras e a polêmica da segurança

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NR 12 é de 1978 e passou por cinco atualizações, sendo a última em 2010. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), estima que a indústria deverá gastar inicialmente R$ 100 bilhões para se adequar a NR 12, e informa que a norma atualizada está em vigor, mas que os empresários defendem uma definição de corte temporal para a adoção pelas empresas, já que o Ministério do Trabalho está irredutível em relação a mudanças. O pedido foi marcado em recente audiência pública realizada na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados com a presença de uma comitiva de 60 representantes empresariais, liderada pela CNI. Na ocasião, o diretor da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Aces-

Dentro de toda produção, um ponto muito importante é a segurança nos processos. Quando o trabalho envolve máquinas, essa preocupação é reforçada. Os empresários do setor plástico acompanham os debates em torno da NR 12, que normatiza a segurança das máquinas e equipamentos e pode colocar muita gente na ilegalidade. A NR 12 causa polêmica porque, além de regras vagas na última atualização, é considerada por alguns players do mercado como severa demais na comparação com outras regulações. Empresas estrangeiras que atuam no Brasil, por exemplo, têm que fazer adaptações para o nosso país, que naturalmente influenciam no preço. 2424 > Plástico > Plástico SulSul >>> >>>

sórios para a Indústria do Plástico (CSMAIP ), Gino Paulucci Junior, afirmou ainda que os prazos para a implementação da norma são impossíveis, pois o próprio setor que fabrica máquinas e equipamentos não tem condições de substituir todo o maquinário das indústrias nas datas estipuladas. “O parque industrial brasileiro é enorme e não pode ser substituído por decreto”, assinalou o executivo, segundo o Portal da Indústria. Ele comparou a aplicação da norma com a lei que exige que todos os carros produzidos a partir de 2014 tenham ABS e airbag. “Essa norma de segurança não será retroativa aos carros em uso”, ressaltou. A NR-12 tem no anexo 9 as especificações para injetoras. João Isaías, responsável técnico da Chiang, profissional com mais de 20 anos de experiência na área, afirma que a ade-


Estrangeiros contestam a NR 12

O KrausMaffei Group diz que a NR 12 é uma “boa ideia” para criar um padrão de segurança

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quação das máquinas à NR-12 é necessária, pois o histórico de acidentes de trabalho relacionados às máquinas do setor do plástico é relativamente grande. “Temos visitado muitas empresas e um grande percentual têm colaboradores com membros mutilados, dentre os quais alguns sem dedos, mãos ou até mesmo braço inteiro. Também ocorreram casos fatais. Entretanto, entendemos que a norma ainda está confusa e com redundâncias desnecessárias. Hoje os empresários têm dúvidas e estão com medo de ter suas máquinas lacradas. Muitos também não têm condições de aplicar as adequações. Sem dúvida, a curto prazo, o impacto à produção é negativo e pode agregar custos a toda cadeia produtiva”, avalia. Empresários que atuam na segurança de máquinas comentam que a legislação brasileira é apontada como muito severa por colegas de fora, exigindo que o fabricante preveja todo e qualquer tipo de acidente, mesmo os que ocorrem por desobediência do operador aos sinais de segurança. Falando de forma crua, caso o operário queira se matar, não conseguirá. Há relatos de empresários italianos que comentaram que, nesta linha de raciocínio, deveria ser proibido colocar janelas em ônibus. Sobre esta questão, Isaías diz que na Europa as normas de segurança são bem mais antigas. “O Brasil começou a ter esta preocupação recentemente. Há algumas décadas, as injetoras no Brasil não tinham sequer carenagens, com o passar dos anos foi se agregando segurança elétrica, mecânica, hidráulica e de software”.

brasileiro, no entanto, ainda vê algumas dificuldades na realização do regulamento. Injetoras de Netstal e KraussMaffei já são produzidas em um alto nível de segurança de acordo com as normas européias para este fim. “Por causa disso, existem algumas outras adaptações necessárias que podem ser resolvidas de uma maneira diferente. Vou citar um exemplo: há algumas válvulas, que são necessárias para cumprir a NR-12. Temos de integrar estas válvulas em nossas máquinas, embora nós realmente não precisemos delas. Porque já estamos controlando essas funções por soluções de software. Isto, infelizmente, aumenta os custos de produção e os preços por unidade”, diz Klaus Jell, presidente do KraussMaffei Group do Brasil. “Graças ao regulamento europeu, nossas máquinas já atingem um alto nível de segurança em todo o mundo. A NR 12 não nos traz mais vantagens”. Kai Wender, da Arburg, explica que a

NR-12 tem no anexo 9 as especificações para injetoras, exigindo muito no quesito segurança

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DestaqueInjetoras

KrausMaffei Group informa que produtos Netstal ou KraussMaffei podem ser usados por 20 anos ou mais

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empresa está adequando as máquinas à NR 12. “Infelizmente tem muita polêmica na criação, comunicação e realização da nova norma. Muitos clientes estão sofrendo com as fiscalizações. Claramente estamos a favor de proteger operários nas fábricas. Como fabricante de injetoras, realizando as normas rígidas da Europa e Estados Unidos, acreditamos que temos equipamentos muito seguros. A Norma NR 12 exige além das normas existentes”, observa. Wender relata que houve dificuldade de adaptação, mas “no médio tempo conseguimos atender para as máquinas novas e ter soluções para as máquinas antigas”. Ele diz que vê neste aspecto mais um custo de produção elevado para o fabricante brasileiro em comparação com o mercado global por causa destas exigências. “Aqui vemos mais um aumento no ‘custo Brasil’ dificultando a competitividade da indústria”. A Arburg importa 100% de suas máquinas da Alemanha. O executivo comenta também que a norma é valida para equipamentos mais antigos com a mesma rigidez imposta para máquinas novas, muitas vezes resultando que um equipamento que esteja em boas condições de produzir, ainda assim precise ser desativado, pois o investimento na adequação é maior do que o valor do próprio equipamento. “Isto pode até ser bom para vender máquinas novas, mas máquinas novas só se vende se a indústria está ativa e lucrativa”, pontua. Marcos Cardenal, da Wittmann Battenfeld, acrescenta que esta é uma questão muito polêmica, pois a norma exige alguns opcionais que não fazem parte do escopo de segurança das normas europeias e acabam encarecendo a injetora.

Nacionais admitem custos, mas aprovam

Para Newton Zanetti, diretor da brasileira Pavan Zanetti, não há dúvida de que a legislação referente à NR 12 é bastante severa, mas importante para a segurança do usuário. “A análise de risco necessária é criteriosa, prevê diversas situações de acidentes e está sendo bastante controversa em sua interpretação. Mas é a lei vigente e temos que atender a ela mesmo com os custos envolvidos. Para máquinas novas não é grande problema pois elas já vinham aos poucos sendo modernizadas e adaptadas durante os anos pois a partir de 1997 já havia a norma construtiva de segurança, a NBR 13.996. O maior problema são as máquinas mais velhas e totalmente fora da NR12 e que para adaptá-las demanda investimento alto, muitas vezes maiores que o valor de mercado do equipamento”. Ele diz que o processo em injeção começou um pouco antes com a norma NBR do setor e também passou pelos mesmos problemas de sopradoras, mas a maioria dos equipamentos novos hoje já está enquadrada. “Como disse, o problema está nos velhos equipamentos”. Para Gilberto Baksa, Coordenador de Marketing e Tecnologia da Sandretto do Brasil, o reflexo veio com a elevação do custo dos equipamentos, é necessário instalar na máquina um número maior de dispositivos de segurança e, portanto, não há mágica, quem está dentro da norma gasta mais com a adequação. “A norma é bem rígida, segue mesmo um padrão que previne vários tipos de acidentes, e muitas máquinas, principalmente as importadas, que dizem atender às exigências da norma, ainda não estão devidamente adequadas, e ainda não atendem a todos os requisitos”. Para ele, quem sofre com isso são os fabricantes nacionais, que perdem na concorrência por preço a estes equipamentos. “Caso a máquina nacional não atenda, somos impedidos de produzir e comercializar, enquanto que os concorrentes importados podem vender seus equipamentos tranquilamente. O cliente não enxerga isso, não vê que para cumprir com nossas obrigações gastamos não só com os equipamentos de segurança, mas muitas horas de engenharia e projeto, rever toda a montagem e localização dos componentes, aumentar tamanhos de armários elétricos e infelizmente esse custo será repassado a ele. E isso que não é apenas a NR12, pois há outros pontos da norma NR10, por exemplo, que fizeram com que os custos da máquina também aumentassem”, avalia. Baksa diz que a Sandretto sempre seguiu os padrões internacionais de segurança para


construir seus equipamentos. “Nunca foram registrados acidentes com nossos equipamentos onde a responsabilidade fosse apontada para a empresa, atendemos a norma EUROMAP que atende o CE, normas americanas SPI e as nacionais da ABNT. Os avanços com a última revisão foram muitos”, aponta o executivo.

Revisões e Compras

Para João Isaías, da Chiang, existem diversos níveis de revisão, a inspeção visual, por exemplo, deve ser diária, antes de a máquina começar a produzir. “Cada fabricante aponta as principais revisões e sua periodicidade”. Marcos Cardenal, da Wittmann Battenfeld, ressalta que a revisão depende dos itens a serem verificados, por exemplo, itens de segurança devem ser conferidos diariamente, enquanto alguns itens como, por exemplo, troca de óleo, dependendo da utilização, podem ser feitos de 3 em 3 anos. “Na média, seis meses”, afirma. O KrausMaffei Group informa que produtos Netstal ou KraussMaffei podem ser usados por 20 anos ou mais - se as máquinas forem atendidas por profissionais da equipe dele. Para garantir que o equipamento tenha uma vida útil longa e bem

sucedida, e para aumentar a eficiência de produção, é importante a realização de uma análise completa de todo o ciclo de vida do serviço. “Com o novo conceito chamado Service & Solutions, o Grupo KraussMaffei reestruturou e otimizou seu pacote de serviços para as necessidades atuais dos clientes e com base nas quatro fases do ciclo de vida: startup, utilization, optimization and phase-out reunimos o melhor e mais adequado pacote de serviços”, afirma Klaus Jell, presidente do KraussMaffei Group do Brasil. Kai Wender, da Arburg, por sua vez, ressalta que existe uma revisão que inclui uma calibração das válvulas, sensores e etc que envolve também uma verificação dos dispositivos de segurança. “Nas normas da indústria automobilística e nas normas da Anvisa se pede a revisão uma vez por ano. Realizando isto, o cliente pode estar tranquilo com o equipamento e aumenta a sua disponibilidade e reduz o atendimento corretivo não planejado”, garante. Já Newton Zanetti, da Pavan Zanetti, afirma que a empresa não indica tempo padrão para essa revisão e não existe no mercado um padrão para isso, como nos automóveis. “Depende muito

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Para Cardena, da Wittmann Battenfeld, a norma exige alguns opcionais que acabam encarecendo a injetora

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do uso e do desgaste do equipamento”. Gilberto Baksa, da Sandretto do Brasil, diz que nos manuais a empresa sugere como preventiva algumas horas estratégicas de avaliação como 600, 1200, 1800, 2400 horas de funcionamento e, dentro do próprio manual, há um Check List de todos os pontos a serem revisados, sejam eles eletrônicos, elétricos, hidráulicos, pneumáticos e mecânicos. Na hora da compra, Isaías, da Chiang, lembra que são vários os itens a serem avaliados. “Hoje, a preocupação com a responsabilidade ambiental é constante. Neste cenário, o Servo-Motor é muito importante: além de economizar até 75% de energia elétrica, diminui a emissão de ruídos, reduz custos e ainda aumenta a vida útil da máquina”. Existem ainda as limitações da máquina que devem ser avaliadas, tais como altura mínima e máxima do molde, volume de injeção, espaço entre colunas, pressão máxima de injeção, relação LD da rosca, rosca homogenizadora, rasgo “T” nas placas fixa/móvel ou furação e rosca, bombas múltiplas com movimentos simultâneos, etc. O KrausMaffei Group aposta na customização. “Nossas máquinas são fabricadas e montadas de acordo com as necessidades detalhadas de cada cliente e suas aplicações necessárias. Desta forma, garantimos a maior produtividade possível”, diz Jell. Marcos Cardenal, da Wittmann Battenfeld, aponta precisão, repetibilidade, confiabilidade e durabilidade. Além de Assistência Técnica local e peças de reposição Para Newton Zanetti, da Pavan Zanetti, além da escolha correta do modelo pela capacidade de molde, produção da rosca, força de fechamento necessária e tempo de ciclo, o ideal é a escolha por modelos que tenham responsáveis técnicos no país e atendam aos chamados

de assistência técnica. “Muitos importadores de injetoras não dispõem de cobertura a nível nacional e falham muito no atendimento do pós vendas. E todos nós sabemos que máquina parada é um grande problema”. Os itens mais importantes para a seleção da máquina injetora, na opinião de Baksa, da Sandretto, são as características técnicas: diagnosticando se a máquina atende o processo de fabricação com as velocidades, pressões, volumes e precisão necessárias para o item a ser produzido; se atende plenamente as normas de segurança vigentes; economia de energia e racionalidade dos movimentos; nível de ruído; e produtividade e repetibilidade. O executivo, porém, faz uma ressalva. “Atualmente o preço é o item mais avaliado pelo transformador, isto tem impedido todos os argumentos técnicos dentro da compra de uma nova máquina, não há fundamento quando o transformador coloca em sua cabeça que vai comprar preço. Definitivamente há inúmeros fatores a serem colocados na ponta do lápis e acredito que muitos nem se dão ao trabalho de avaliar o que estão comprando. Ver apenas o preço é tapar os olhos para tudo e comprar o que vier de mais barato”.

Mão-de-obra sem qualificação

A mão-de-obra no Brasil está entre as principais reclamações dos empresários, mesmo para as funções que não exigem grande preparação. Para Isaías, da Chiang, o mercado ainda sofre uma defasagem de mão de obra qualificada para operação e programação de injetoras. Devido à carência, as empresas têm contratado trabalhadores sem experiência e realizado treinamentos internos, nem sempre suficientes para garantir o máximo de produtividade. “Não é incomum, por exemplo, encontrar máquinas da Chiang instaladas operando muito aquém da sua capacidade por falta de conhecimento dos profissionais. Para garantir que nossos equipamentos trabalhem com a melhor performance, a Chiang oferece o serviço de treinamento nas empresas de seus parceiros, realizado por profissionais especializados, com vasta experiência neste mercado e conhecedores das mais avançadas tecnologias de injeção”. O executivo lembra que a partir do treinamento inicial para operação de injetoras, o tempo de atualização é variável. “Apesar da tecnologia se renovar constantemente, as atualizações no sistema de operação são pontuais e facilmente assimiláveis por quem tem experiência na função”. Para o KrausMaffei Group, o bom treinamento leva a melhor utilização da máquina, pois


mesmo pequenas reduções de tempo de ciclo ou máquina parada, sem queda na qualidade, resultam em uma melhor eficiência econômica. Na marca KrausMaffei, foi lançado o software de controle MC6; uma tela dividida permite que o operador veja as páginas do sistema de controle que são atualmente exigidas num piscar de olhos. Valores de ajuste e dados do processo podem ser comparados diretamente, sem saltar para trás e para frente entre as páginas da tela. Isto simplifica a operação da máquina, encurta os procedimentos de arranque e de serviço e leva a uma maior segurança operacional com menos interrupções na produção. Assim, a produtividade aumenta. E para aqueles que estão sempre atentos à ecologia a empresa alerta que o novo sistema de controle MC6 é, por um lado, tão simples e intuitivo que os usuários podem trabalhar mais rápido e mais eficientemente do que nunca, segundo a empresa. Por outro lado, tem um EcoButton. Isso permite aos usuários colocarem a máquina em suas configurações mais eficientes em termos energéticos com o toque do botão, trazendo economia média de energia de 5-9 % na prática. Sobre treinamento, Newton Zanetti ob-

serva que não existe um tempo padrão e cabe ao usuário definir suas necessidades dependendo da rotatividade de mão-de-obra de sua empresa. “Mas acreditamos que periodicamente esse treinamento é muito bom para as empresas e estamos sempre prontos para atender. Estamos hoje, em nossa fábrica, oferecendo palestras e cursos sobre plásticos e injeção, através de workshops e convênios com institutos ligados ao plástico. Também, a critério do usuário, mandamos nossos técnicos para treinamento operacional no local”. No Brasil existe uma carência de mão-de-obra técnica qualificada, comenta Marcos Cardenal, da Wittmann Battenfeld. “A grande maioria dos técnicos e operadores se limitam a injetar de ‘maneira convencional’ sem se aprofundar no processo de injeção e realizar uma otimização do processo”. Nesta linha, os prazos para treinamentos depende da rotatividade de funcionários. “Para empresas com equipes estáveis, anualmente é suficiente”, pondera. Para Baksa, da Sandretto, a mão-de-obra disponível para operação em injetoras no Brasil é escassa. “Vejo sempre as mesmas pessoas circulando entre várias empresas de transforma-

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Newton Zanetti ressalta a importância de haver responsáveis técnicos e assistência no país

ção, os cursos técnicos formam uma quantidade de pessoas que não conseguem suprir a demanda de vagas disponíveis no mercado, e isso se dá em qualquer estado do Brasil. A qualidade dos técnicos ou auxiliares formados também é questionável e os cursos apenas suprem conhecimentos básicos sobre os processos”. Ele acredita que cabe a cada um se dedicar e se aprofundar em cada área especifica. A experiência conta muito, muitos técnicos abandonam a área e partem para setores como engenharia e desenvolvimento e assim deixam de atuar no chão de fábrica e novamente o elo da corrente se abre. “É necessário realizar cursos técnicos especializados e que tenham conteúdo voltado a apenas um processo de transformação”. Já os treinamentos devem ser feitos sempre, apontam. “Treinamento é a chave para o sucesso de um processo. Operadores bem treinados resultam em menor intervenção na máquina, melhores resultados de otimização, ciclos mais racionais, não pensando apenas no beneficio do processo de injeção, mas nas operações anteriores e posteriores do processo como um todo. Há uma grande dificuldade de se encontrar mão-de-obra especializada e não digo apenas no nível operacional, é complicado encontrar bons preparadores, reguladores e inclusive técnicos. Treinamento é fundamental”, diz Baska.

Novidades e mercado

As máquinas equipadas com servo motor são as novidades dos últimos anos, diz Isaías, da Chiang. “Também existem as máquinas com movimentos totalmente elétricos, sem necessi30 > Plástico Sul >>>

dade de óleo hidráulico”. Ele avalia que o parque industrial brasileiro está defasado, existem muitas máquinas antigas e desatualizadas ainda em atividade na cadeia produtiva. “Muitos transformadores já renovaram e estão renovando seus equipamentos, mas ainda existem muitos que deverão renovar. O melhor custo-benefício das máquinas provenientes da Ásia colaborou muito com a renovação dos equipamentos em geral”. Para ele, o mercado brasileiro é de grande importância e ainda tem muito a crescer. “E, junto ao avanço da demanda interna e externa, a produção brasileira, reconhecida internacionalmente através de grandes marcas do setor, deve crescer significativamente. O percentual de máquinas a serem renovadas para atender às exigências do mercado ainda é substancial”. Para o Grupo KraussMaffei o mercado desenvolveu bem este ano no Brasil. “Estamos convencidos de que temos o produto certo e portfólio de serviços de KraussMaffei e Netstal para servir às necessidades dos clientes nos mercados da América do Sul, especialmente no desenvolvimento rápido da indústria automotiva, embalagem, médica e logística”, diz Klaus Jell, presidente do KraussMaffei Group do Brasil. O Grupo vê novos investimentos em injetoras, mas não tanto quanto seria desejável para aumentar a produtividade total do país, o que está ligado a questões de mercado, como inflação, altos impostos e taxas de juros. Para driblar estes obstáculos, aestratégia é oferecer condições especiais de pagamento, com base no Euro, permitindo menos taxas de juros e tornando a compra de máquinas mais atraente no longo prazo. O KrausMaffei Group está convencido de que os mercados da América do Sul ainda abrigam um enorme potencial. A subsidiária do Brasil cuida de uma grande parte do continente sul-americano a partir do centro industrial de São Paulo e vê grandes oportunidades. “Gostaríamos que houvesse menos restrições comerciais e mais verdadeira concorrência. Há 200 milhões de brasileiros que seguem a tendência de urbanização, o que significa que eles têm de ser servidos com comida fresca, mas durável, que tem que ser transportada em embalagens baratas. Ou a necessidade de transporte ecologicamente correto, por exemplo, com carros mais leves”, diz Jell. Por todas estas necessidades, o grupo oferece as máquinas e serviços adequados. “É por isso que nós escolhemos ‘Trendgineering’ como o nosso lema. Fomos muito encorajados pelos visitantes, tanto na Feiplastic quanto na K 2013 para isso. KraussMaffei e Netstal têm uma ampla


Balanço cauteloso

Em um balanço, Cardenal afirma que 2012 não foi um ano bom para vendas no Brasil e 2013 está caminhando para o mesmo resultado. “Como somos uma empresa que atuamos mundialmente, outros mercados acabam equilibrando a balança de vendas”, mas pondera “Devido ao tamanho do mercado brasileiro, e as indústrias automotivas aqui instaladas (um dos principais segmentos para injeção de peças técnicas), o Brasil tem uma posição de destaque estrategicamente”.

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gama de produtos para as crescentes indústrias automotiva, de embalagens , de medicina e de logística. Isto é o que chamamos de grandes expectativas”, afirma. Marcos Cardenal fala que, em termos de equipamentos, o que se pode observar nos últimos tempos foi o crescimento da utilização do sistema de acionamento hidráulico por servo motor, no caso da Battenfeld batizado de “ServoPower”. Este sistema consiste de servo motor acionando uma bomba de hidráulica convencional e tem em seu custo benefício o principal atrativo. Deve substituir gradativamente o sistema hidráulico convencional em injetoras de pequeno e médio porte. “Quanto às novidades na Feira K, apresentamos o processo, o sistema de ‘espuma estrutural por expansão física’, no caso da Wittmann Battenfeld o processo se chama ‘Cellmold’. Este processo é mais preciso que o sistema de ‘expansão química’ muito conhecido no mercado de injeção. Também apresentamos o novo ‘software’ do comando B6. Nesta versão os recursos de produtividade e qualidade estão mais ‘interativos’ com o operador, de tal maneira a estimular a utilizar corretamente os recursos da injetora, como a ‘análise do ciclo’ que ‘convida’ o operador ou técnico de processos, de maneira bem interativa, a uma análise das várias etapas do processo, com o objetivo de identificar ‘tempos mortos’ e reduzir o tempo de ciclo aumentando a produtividade. O mesmo acontece com a tabela de qualidade”. Especificamente em relação a progresso em segurança de máquinas injetoras nas últimas décadas, tanto na indústria brasileira quanto internacional, Cardenal acredita que os maiores avanços estão nos controles eletrônicos e nos softwares, bem mais difíceis de adulterar e mais confiáveis. Sobre a renovação do parque industrial brasileiro, o executivo diz que “Muitos transformadores começaram a trocar os equipamentos, porém muitas vezes com equipamentos asiáticos com poucos recursos tecnológicos”.

Newton Zanetti informa que “a produção de sopradoras da empresa em 2012 e 2013 será muito parecida e considerada como razoável, frente ao ótimo ano de 2010, que hoje serve como parâmetro. Não posso abrir nossos números de produção, mas posso dizer que nossa exportação tem tido um desempenho abaixo do esperado, mesmo com a alta do dólar recentemente. Esperamos que nossa participação na Feira K tenha reflexos rápidos e aumente nossa vendas externas melhorando a performance de nosso comércio exterior, que no passado (final dos anos 90) chegou a ficar entre 15 a 20% do total produzido”. A Sandretto do Brasil diz não ter do que reclamar, pois os anos de 2012 e 2013 apresentaram crescimento e atenderam as metas de forma a até superar as expectativas. “O que deixou a desejar foram as vendas no exterior que caíram e praticamente já não fazem parte do planejamento para 2014. Em muitos países da América Latina há programas de investimentos, empresas necessitando renovar seu maquinário, mas a abertura do mercado faz com que o produto nacional perca em preço a produto importado que chega as vezes custar ¼ do valor. Desta forma não há como competir”, analisa Gilberto Baksa, Coordenador de Marketing e Tecnologia da empresa, que produz as máquinas injetoras 100% no Brasil.

Segundo Kai Wender, a Arburg faz uma revisão rigorosa que envolve os dispositivos de segurança

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EventoK 2013

Expectativas superadas Foi com grande expectativa e ansiedade que as empresas das indústrias de plástico e borracha foram a Düsseldorf em outubro participar da mais importante feira do mundo em seus setores, a K 2013.Ao final, todos saíram satisfeitos.

A

recuperação experimentada no setor há meses, juntamente com a confiança de suas empresas em mostrar as inovações para todos da cadeia, aumentou as esperanças de uma boa feira e rápidos negócios pós-evento. E essas expectativas foram mesmo superadas durante os oito dias de feira. Expositores relataram inúmeras consultas de projetos concretos, intensas negociações com visitantes de todo o mundo e um volume notável de negócios, alguns dos quais foram concluídos instantaneamente e um grande número de que valiam milhões. Presidente da Comissão de Expositores para a K 2013, Ulrich Reifenhäuser, ficou extremamente satisfeito com os resultados: "Nós não esperávamos que a vontade de investir dos visitantes fosse tão alta! Os muitos produtos inovadores e as aplicações lançadas em Düsseldorf foram ao encontro do grande interesse dos visitantes da feira. E as inovações não foram apenas

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admiradas, negociações muito concretas foram realizadas e os contratos foram assinados. Muitos clientes estão expandindo e investindo em novas tecnologias para aprimorar sua vantagem competitiva global. Confiantemente antecipamos fortes negócios pós-feira e esperamos um crescimento contínuo no nosso setor". Esta visão apareceu em todas as áreas da feira e compartilhada pelos mais de 3.200 expositores. Eles destacaram especialmente a propagação agora ainda mais internacional de visitantes e sua grande especialização, além do fato do número desproporcionalmente alto dos gestores de topo que foram para Düsseldorf. O Brasil participou com 10 expositores. Os cerca de 218 mil visitantes da K 2013 eram procedentes de mais de 120 países. Werner Matthias Dornscheidt, Presidente e CEO da Messe Düsseldorf, ficou encantado, juntamente com sua equipe, com a excelente resposta: "Mais uma vez, fica muito claro que K é e continua a ser o evento mais importante da indústria de borracha e plástico. Este é o lugar onde as novas tecnologias são lançadas ao lado de outros produtos completamente maduros, e também é onde os pedidos por essas inovações são feitos. Os visitantes estrangeiros da K 2013, em particular, mostraram uma vontade extremamente alta para investir e um em cada dois visitantes veio para Düsseldorf com intenções de


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compra específicas em mente. Mesmo que o tamanho de delegações de empresas compradoras individuais tenha caído ligeiramente, nenhuma empresa que produza ou utilize bens de plástico perdeu esta oportunidade para saber mais sobre as inovações de hoje e as tendências do futuro na K 2013".

Visitantes de todos os continentes

O evento anterior, em 2010, teve 222.486 visitantes e 3.094 expositores participantes. Os resultados da pesquisa com visitantes também sustentam essa visão dos expositores de que a presença internacional de visitantes aumentou mais uma vez: 58%, ou seja, 126 mil visitantes profissionais vieram do exterior. Pouco menos da metade de todos os estrangeiros eram de países distantes - viajaram para Düsseldorf de lugares como Angola, Burkina Faso, Ilhas Malvinas, Iêmen, Malawi, Nepal, Nova Caledônia, Omã, Peru e Turcomenistão. Como esperado, a proporção de visitantes profissionais provenientes da Ásia representou o maior grupo de visitantes estrangeiros - cerca de 30.000 especialistas chegaram do Sul, Leste e da Ásia Central, bem como do Oriente Médio. Visitantes da Índia foram mais uma vez o maior grupo, enquanto o número de visitantes da China, Indonésia, Irã, Japão e Taiwan subiu consideravelmente. Outro ponto significativo foi a proporção de visitantes da América do Norte: cerca de 8.100 visitantes foram registrados provenientes dos EUA e Canadá - mais 1.300 do que no K 2010. Cerca de 11.000 especialistas vieram da América Latina, ou seja, semelhante participação de três anos atrás. Formando o maior contingente estavam especialistas do Brasil, México, Argentina e Colômbia. Outro aumento gratificante também foi observado no número de visitantes da África do Sul, com cerca de 2.000 daquele país. Entre os visitantes de países europeus vizinhos, Holanda dominou com 8.000 visitantes, seguido por França, Bélgica, Grã-Bretanha e Itália. Houve também um aumento perceptível no interesse da Polônia, República Checa e Hungria. De todas as nacionalidades, houve um grande número de gerentes de alto escalão: cerca de 2/3 eram de média ou alta gerência. Bem mais da metade tem papel decisivo ou co-determinante nas decisões de investimento em suas empresas. A proporção de visitantes das áreas de pesquisa, desenvolvimento e design também foi considerável. Soluções para economia de recursos e eficiência energética dominaram muitos lançamentos e o setor é marcado pelo desejo de produzir de forma ambientalmente amigável e ainda assim rentável. O setor de máquinas, maior expositor com

cerca de 1900 expositores, também estava no foco de interesse do visitante: pouco menos de dois terços de todos os visitantes entrevistados disseram que desejavam particularmente reunir informações sobre as inovações neste setor. Para 42% dos visitantes profissionais, as apresentações dos produtores de matérias primas e materiais auxiliares eram de interesse promordial enquanto 22% direcionaram principalmente a sua atenção para produtos semi-acabados e componentes técnicos feitos de borracha e plástico (várias respostas possíveis). Os visitantes vieram de todos os setores-chave - desde a construção civil e criação de veículos, embalagem, bem como engenharia elétrica e médica até agricultura. No geral, os visitantes da K 2013 deram as melhores notas para os 19 corredores de exposição: 96% afirmaram que tiveram seus objetivos totalmente atingidos na visita.

Os cerca de 218 mil visitantes da K 2013 eram procedentes de mais de 120 países

Plastics move the World

Também teve grande interesse entre os vivitantes de todo o mundo a mostra especial “Kunststoff bewegt – Plastics move the World”. Esta exposição destacou a contribuição dos plásticos para a vida em movimento. O objetivo foi abordar a contribuição direta de plásticos para as facetas variadas de mobilidade, bem como o movimento emocional - por exemplo, por meio da arte e design. Também foram discutidas questões orientadas para o futuro que giram em torno dos grandes temas como crescimento da população, as necessidades de energia e mudança climática. A abertura em 16 de Outubro teve o ex-ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer, que discutiu a questão da sustentabilidade. A próxima edição da K em Dusseldorf acontece entre 19 e 26 de outubro de 2016. <<< Plástico Sul < 33


DIVULGAÇÃO

EventoK 2013

Expositores encontraram os visitantes certos

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xpectativas plenamente atendidas: além de seus oito dias de duração, a K em Düsseldorf foi um ponto de foco para a indústria de plásticos e um motor para a inovação no setor. Os produtores de plásticos ficaram muito satisfeitos com a forma como a maior feira de plásticos do mundo se desenvolveu. “Mais uma vez este ano a K Düsseldorf foi uma plataforma ideal para atingir os clientes nacionais e internacionais e parceiros de negócios”, sublinhou Josef Ertl, Chairman at Plastic-

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sEurope Deutschland e. V*, acrescentando “Para os produtores de plásticos é verdade dizer que as empresas expositoras aqui encontram exatamente os visitantes certos - aqueles com know-how técnico, poder de decisão e uma vontade de investir no futuro.” Nos estandes de matérias-primas,uma variedade de novos contatos foram feitos e contatos de negócios existentes foram intensificados. Formar pontos focados no evento foi uma solução sustentável para minimizar o uso de recursos e os custos. Para os fabricantes, o foco estava parti-


cularmente sobre a indústria automobilística, engenharia elétrica / eletrônica, transporte e embalagem. Na periferia da K, mais de 50 representantes de empresas de fabricação de plásticos - em conjunto representam cerca de 80% da capacidade de produção global - um acordo de cooperação sob os auspícios do Conselho de Plásticos Mundial. Patrick Thomas, presidente da PlasticsEurope e CEO da Bayer MaterialScience, foi nomeado presidente inicial. Um destaque na feira foi a abertura da mostra especial por Joschka Fischer, ex-ministro das Relações Exteriores da Alemanha. Fischer pediu mais sustentabilidade, também mencionando o passado e futuro antecipado de saltos tecnológicos em eficiência de recursos, graças ao plástico. Ele estava convencido de que o setor seria capaz de levantar-se com sucesso aos desafios do futuro. Sob o título “Kunststoff bewegt – Plastics move the World”, esse show especial na K mostrou como plásticos, como material, movem o mundo e não apenas no sentido literal. Usando exemplos de diferentes áreas da vida, demonstrou como as pessoas viajam com a ajuda de plásticos e como os bens podem transportados de forma rápida e segura. Também mostrou como arte e design nos movem emocionalmente e como as aplicações plásticas podem ajudar a resolver os problemas globais do futuro. As palestras e painéis de discussão VIP reuniram grande interesse dos visitantes. Estas palestras e painéis, mais uma vez destacaram o vasto potencial que os plásticos guardam. Pela segunda vez, o domingo da feira foi muito centrado nos jovens. Nesta mostra especial, alunos socialmente comprometidos e estudantes discutiram as oportunidades de carreira com representantes do setor e falaram sobre plásticos como um meio para resolver os problemas globais do nosso tempo. *PlasticsEurope Deutschland e. V., a associação dos produtores de plásticos alemães , faz parte da organização pan-europeia PlasticsEurope. Frankfurt am Main é a sede para a região da Europa Central. Esta é uma das cinco regiões no PlasticsEurope e inclui Alemanha , Áustria, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, Suíça , Eslováquia e Eslovénia. PlasticsEurope é uma das principais associações empresariais da Europa. A associação mantém centros em Bruxelas, Frankfurt, Londres, Madrid, Milão e Paris e coopera estreitamente com outras associações plásticos nacionais e europeus.

Transformadores satisfeitos

As expectativas da indústria de transformação de plásticos alemã foram plenamente atendidas na principal feira de tecnologia para

plásticos do mundo. Na K 2013, os transformadores de plásticos puderam fazer e desenvolver inúmeros contatos de negócios, informa a Federação Central das Indústrias de Transformação de Plásticos (Gesamtverband Kunststoff ¬ verarbeitende Industrie e V-GKV). A associação, a principal organização da indústria de transformação de plásticos na Alemanha, ficou satisfeita com os resultados positivos da feira e a indústria ficou muito satisfeita com a forma como o evento evoluiu. Para a GKV, a K 2013 provocou novos impulsos para processamento de plásticos na Alemanha que terão um efeito estimulante no crescimento das vendas ao longo dos próximos meses. A grande maioria das empresas expositoras especializados no processamento de plástico relatou ávido interesse de visitantes profissionais. A competência dos visitantes também foi explicitamente elogiada. De acordo com a GKV, a K 2013 apresentou um excelente cenário para o desenvolvimento de contactos de negócios internacionais, também para as empresas de processamento de pequeno e médio porte. Atraíram interesse especial dos visitantes produtos inovadores e projetos de componentes, tais como acabamento de superfícies com visual especial, propriedades táteis ou de higiene e plásticos reforçados com aplicações para a produção em massa.

Máquinas: demanda positiva e projetos inesperados

Os fabricantes de máquinas para plásticos e borracha aproveitaram um grande feedback e excelentes contatos comerciais de visitantes de todo o mundo. De acordo com Ulrich Reifenhäuser, presidente da Associação de Máquinas para Plásticos e Borracha/VDMA, a demanda da China, Sudeste da Ásia e dos EUA foi extremamente positiva. Um número inesperado de projetos específicos foram discutidos e alguns negócios já preparados foram assinados durante a feira K. O setor - diz Reifenhäuser - está olhando agora para 2014 com otimismo. A iniciativa de sustentabilidade VDMA "Blue Competence " também encontrou uma boa resposta. Perguntas com foco em eficiência energética e de recursos se destacaram nas discussões. A iniciativa "Das Blaue Pferd " (O cavalo azul) na Heinrich -Heine- Platz também gerou uma resposta positiva, tanto entre os moradores de Düsseldorf quanto no cenário da mídia. Muitos visitantes do pavilhão saudaram o fato de que o setor foi apresentado no local com soluções sustentáveis de transformação de plástico e reciclagem. Fonte: Messe Düsseldorf <<< Plástico Sul < 35


EventoK 2013

Braskem e Toyota Tsusho renovam parceria

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Braskem e a Toyota Tsusho, trade company da Toyota Motor Group, anunciaram na Feira K a renovação do contrato de distribuição de polietileno verde I’m greenTM na Ásia. O acordo reforça a parceria entre as empresas e reafirma o interesse do mercado asiático pelo produto de fonte renovável, feito a partir do etanol da cana de açúcar. Atualmente, a Toyota Tsusho atende uma gama ampla de clientes na Ásia, especialmente no Japão. O novo contrato, com validade até 2018, envolve polietilenos das três famílias: PEBDL (polietileno de baixa densidade linear), PEAD (polietileno de alta densidade) e PEBD (polietileno de baixa densidade), este último fruto do investimento feito neste ano pela Braskem com o objetivo de ampliação do portfólio e atendimento de um maior número de aplicações. O acordo original entre as companhias foi assinado em 2010, mesmo ano em que a Braskem inaugurou sua unidade de Eteno Verde no Polo Petroquímico de Triunfo com capacidade de produção de 200 mil toneladas e confirmou seu pioneirismo mundial no desenvolvimento do produto. “A Toyota Tsusho apoiou o projeto de desenvolvimento do PE Verde, mesmo quando ainda estava em fase de planta piloto, por volta de 2007, e seu papel na expansão do mercado de produtos de fonte renovável na Ásia tem sido muito relevante”, afirma o vice-presidente Poliolefinas, Comperj e Renováveis da Braskem, Luciano Guidolin. No Japão, onde uma grande parte do lixo é incinerada para geração de energia, o uso de produtos de fonte renovável colabora para reduzir o aquecimento global. O plástico verde da Braskem é um marco mundial de inovação e atende à demanda de empresas comprometidas com o crescimento sustentável. Entre os seus benefícios, está a contribuição significativa para a redução do efeito estufa,

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já que captura mais de 2 toneladas de CO2 da atmosfera para cada tonelada de produto produzido. O PE Verde possui propriedades idênticas às do polietileno convencional e sua aplicação tem sido muito valorizada no mercado de cosméticos, bebidas, varejo, embalagens para alimentos e produtos de higiene entre outros.

Pavan Zanetti estréia na K

A Pavan Zanetti participou, pela primeira vez, da Feira K. A participação fechou um ciclo de metas acertadas a partir da nova planta, que visava à ampliação da marca Pavan Zanetti, aproveitando sua boa penetração no mercado latino-americano e elevando-a ao nível mundial. Num estande de 81 m², e em parceria com a Abimaq/APEX, a empresa expôs uma sopradora da série Bimatic, modelo BMT 5.6D/H de dupla estação, integrando alguns componentes europeus para demonstrar sua parceria com o primeiro escalão do plástico. O equipamento integrava um cabeçote quádruplo, fabricado pela alemã W. Mueller, que é considerada a melhor no que diz respeito a este item; esteiras transportadoras da marca italiana Crizaf e alimentadores da também italiana, Moretto. Produzindo frascos de 1.000 ml em PEAD, a sopradora surpreendeu, por sua produtividade, setores acostumados a máquinas de última geração. Centenas de visitantes de diversas partes do mundo se interessaram pelo equipamento, gerando mais de uma centena de propostas comerciais de países como Turquia, Argélia, Marrocos, Egito, Irã, Grécia, Índia, Sri Lanka, Indonésia, Portugal, Espanha, Alemanha, França e Inglaterra, além dos países latino-americanos.


Interplástica

Duas feiras em plásticos e borracha e em embalagem e engenharia de processos serão realizadas simultaneamente de 28 a 31 de janeiro.

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Rússia continua a fornecer um ambiente para a indústria de plásticos e borracha e para o setor de embalagens. A economia do país ainda está crescendo e os seus principais pontos fortes são o tamanho do seu mercado interno e sua sociedade com foco no consumo. Indústrias orientadas para o consumidor estão, portanto, mostrando um crescimento particularmente dinâmico, por exemplo, alimentos e bebidas, a indústria automotiva, construção, produtos elétricos e eletrônicos, engenharia médica, a indústria química e esporte e lazer. Todas elas têm uma coisa em comum: a forte demanda por plásticos e borracha e por embalagens funcionais de alto nível. À medida que a modernização da indústria nacional da Rússia continua mostrando a necessidade de se fortalecer, maquinaria inovadora é uma demanda da mesma importância que matérias-primas, embalagens, ferramentas, componentes técnicos e serviços industriais. Estas são boas condições para os expositores internacionais na Interplastica e Upakovka / UPAK Itália 2014. As duas feiras em plásticos e borracha e em embalagem e engenharia de processos serão realizadas simultaneamente de 28 a 31 de janeiro no país irmão do BRICs. Visitantes podem contar com uma gama ainda maior do que em eventos anteriores. Ao todo, cerca de 1.000 expositores estarão apresentando seus produtos e serviços inovadores em um espaço de cerca de 17.000 metros quadrados. Para atender a este aumento da demanda, mais salas serão ocupadas no centro de exposições de Moscou Expocentre em Krasnaya Presnya: a Interplastica 2014 será realizada nos pavilhões 1, 8 e no Fórum e o salão três será usado pela primeira vez. A Upakovka / UPAK Itália vai ocupar novamente os salões 2.1, 2.2 e 2.3. Para os expositores e visitantes de ambas as feiras o novo plano de distribuição de salões vai significar uma estrutura ainda mais clara de produtos e serviços e, ao mesmo tempo, garantir a proximidade das duas exposições, que sejam técnica e tematicamente relacionadas. Além disso, o espaço oferecido vai ser mais fácil de expandir como solicitado por um número de expositores. O salão 3, que será usado na Interplastica pela primeira vez, será o centro de extrusão

DIVULGAÇÃO

As oportunidades da Rússia e moldagem por injeção em janeiro de 2014 e visitantes podem contar com uma ampla gama de equipamentos inovadores. No entanto, um panorama estendido será oferecido não só em máquinas para plásticos e borracha, mas também no setor da matéria-prima, onde muitos novos expositores atraentes serão representados. Os expositores da Interplastica e Upakovka / UPAK Itália são provenientes de cerca de 25 nações. Os países fortemente representados em ambas as exposições são o país anfitrião, Rússia, assim como a Alemanha, Itália e França. Na Interplastica, haverá também grandes delegações da Áustria, Turquia, Polônia e China. As apresentações dos expositores Interplastica serão complementadas por uma mostra especial intitulada "Ponto de Encontro das Matérias-Primas" no salão 1. Seminários abertos dos expositores com seus desenvolvimentos inovadores na produção de matéria-prima e aplicação foram muito bem recebidos pelos visitantes em janeiro de 2013 e terão, portanto, continuidade sob a parceria da Plastinfo.ru. Novamente, Upakovka / UPAK Itália terá um programa adicional, onde especialistas da indústria de embalagens vão oferecer um algo a mais. O destaque será uma mostra especial chamada "Fórum Futuro - Tendências para o mercado russo." Este show trará expositores selecionados com apresentações e explicações detalhadas de suas inovações técnicas. Será uma boa oportunidade para conversas face-a-face sobre as exigências do mercado e soluções e também para fazer novos contatos. Saiba mais informações em www.interplastica.de e www.upakovka-upakitalia.de. (Fonte: Messe Düsseldorf)

Serviço

Interplastica 2014 - 17th International Trade Fair Plastics and Rubber De 28 a 31 de janeiro de 2014 Moscou-Rússia

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Mercado

Belsul abre escritório na Coréia DIVULGAÇÃO

A estratégia é criar um canal com EUA e Ásia e também exportar produtos brasileiros.

Sérgio Corrêa: expectativa da nova base é chegar a30% do faturamento total em 2015

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pós inaugurar a Belsul America Corp, em Nova Iorque (EUA), agora a Belsul chega à Coreia. A empresa de importação e distribuição de matérias-primas está abrindo um Escritório de Representação para se aproximar dos países do Sudoeste da Ásia. Segundo o presidente da empresa, Sérgio Corrêa, a expectativa é que os negócios na nova base operacional representem 30% do faturamento em 2015. A estratégia de abrir o escritório na Coreia é parar criar um canal de importação e exportação do Brasil com os Estados Unidos e a Ásia. Além de buscar parcerias nestes países, a empresa quer fortalecer sua divisão de química e trazer da Coreia insumos para o agronegócio e setor de alimenta-

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ção. ‘’Também vamos aproveitar esses canais para exportar produtos brasileiros’’, explica Corrêa. A empresa trabalha com importação, exportação e comercialização de matérias-primas em vários mercados como o alimentício, bebidas, celulose, papel, farmacêutico, plásticos, químico, têxtil, calçados, tintas e adesivos. A Belsul atua na prospecção de parceiros internacionais, no aproveitamento de reduções tributárias, na legislação aduaneira e no processo logístico. Criada em 1989, a Belsul se tornou uma das maiores empresas brasileiras de importação e distribuição de matérias-primas. Seu foco é a busca de soluções customizadas para a indústria de transformação. Assim, com agilidade e eficiência, a gaúcha Belsul se especializou em ser um canal diferenciado para trazer ao mercado nacional fornecedores qualificados e insumos do mercado mundial. A partir desta expertise, consegue apoiar seus clientes na área de produção, contribuindo para o desenvolvimento da indústria nacional. Com mais essa expansão, a Belsul encerra 2013 com números expressivos de vendas – em torno de 250 de dólares - e aumento de 75% no quadro de colaboradores. Para atender a demanda, desde agosto a matriz de Porto Alegre está em novo endereço, na Avenida Carlos Gomes, 222/601, onde ficam a diretoria e a equipe de marketing, financeiro e estratégia de mercado.

Ampliação no Paraná

Entre as ações importantes deste ano, a Belsul destaca a ampliação do Centro de Distribuição em Quatro Barras, no Paraná. A empresa está ampliando as instalações do seu centro de distribuição (CD) em de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, que foi inaugurado em dezembro de 2012. Com o novo projeto, o espaço disponível para armazenamento das cargas passa


de 5 mil para 7 mil metros quadrados. Além dos serviços logísticos, o centro conta com departamento comercial, comércio exterior e apoio administrativo. Toda a operação comercial da Belsul é feita no Paraná, empregando mais de 40 pessoas. Segundo o presidente da Belsul, Sérgio Corrêa, a ampliação da estrutura em Quatro Barras, depois de menos de seis meses de operação, foi necessária devido ao crescimento de mais de 65% no volume movimentado pela empresa no último ano e também pela inclusão de novos produtos. Hoje, a Belsul opera no Porto de Paranaguá com cerca de quatro mil toneladas por mês. Com a expansão, o objetivo é de que a empresa tenha um crescimento de 30% até o final de 2013. A filial no Paraná, em Quatro Barras, concentra as atividades comerciais, importação e logística. Desde 2009, a empresa está certificada na ISO 9001:2008 pela ABS Quality Evaluations para comercialização e distribuição de produtos químicos e pe troquímicos. A Belsul conta com uma equipe qualificada que prospecta oportunidades em escala mundial e com experientes especialistas nas áreas tributária, aduaneira e logística. A empresa tem como um dos seus pilares o incentivo

à educação entre seus colaboradores. Independente de setor ou cargo, a empresa subsidia cursos de formação e qualificação profissional.

Em Nova Iorque

A Belsul abre seu primeiro escritório representativo fora do país por meio da Belsul America Corp., que já está instalada e atuando na 125, Park Avenue, em Nova Iorque (EUA). Segundo Sérgio Corrêa, recentes mudanças no cenário econômico mundial, principalmente nos Estados Unidos, determinaram a decisão de abrir escritório lá fora. “A revolução do gás de xisto (shale gas) está trazendo a petroquímica americana de volta ao centro do palco e tornando a energia dos Estados Unidos uma das mais baratas do mundo. Além disso, o país está se recuperando da crise, tem uma logística e mercado interno excelentes. Temos que estar lá”, diz. A expansão vai facilitar o comércio entre os EUA e o Brasil e será um canal de distribuição para os produtos brasileiros, asiáticos e americanos.

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Balanço Índice é dos oito primeiros meses. Consumo aparente aumenta 11,2%, mas volume de importados continua em alta.

Transformados plásticos: produção cresce 2,6%

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produção do setor de transformados plásticos cresceu 2,6% de janeiro a agosto de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). O resultado foi sustentado pela recuperação na produção de laminados (+6,57%) e pelo bom desempenho dos “artefatos diversos” (+3,76%), fornecidos principalmente para a indústria automotiva. Em consequência ao comportamento do setor de alimentos e bebidas, o segmento de embalagens ficou estável, com alta de apenas 0,21%. Em agosto, a produção manteve o mesmo patamar do mês anterior, com crescimento de 0,39%. A estabilidade foi sustentada pelo desempenho dos “artefatos diversos”, já que houve queda em relação a laminados e embalagens. No acumulado dos últimos 12 meses, a produção teve um incremento de 2,42%. O setor de transformados plásticos gerou 7,3 mil novas vagas de empregos nos primeiros oito meses do ano, totalizando, até agosto, 355,1 mil trabalhadores registrados. O nível de emprego no setor vem se recuperando ao longo do ano e já ultrapassou o número registrado em 2012. A produtividade cresceu 0,64% em relação ao mesmo

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período do ano passado, desempenho menor do que o observado na indústria de transformação. De janeiro a agosto de 2013, o consumo aparente brasileiro de transformados plásticos chegou a R$ 41,9 bilhões, valor 11,2% superior ao realizado em 2012. Em agosto, o consumo aparente foi de R$ 5,4 bilhões, com alta de 1,5% sobre o mesmo mês do ano anterior. O deficit acumulado da balança comercial no período cresceu 13,3% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, totalizando US$ 1,6 bilhão. As importações tiveram alta de 8,2%, atingindo US$ 2,5 bilhões, enquanto as exportações cresceram apenas 0,08%, somando US$ 914 milhões. O coeficiente de importação foi de 14,5%. Já as exportações foram de 6,2% do volume produzido. Em volume, o saldo também é deficitário em 320 mil toneladas, número 7,25% superior ao do período anterior. Foram importadas 484 mil toneladas (+ 5,7%), contra vendas externas de 163,9 mil toneladas (+ 2,9%). Para setembro, os empresários mantiveram expectativas positivas em relação à demanda, à compra de matéria-prima e à contratação de novos empregados, mas estão pessimistas a respeito do desempenho das exportações.


Receita líquida da Braskem cresce 12%

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correção parcial do câmbio pela desvalorização do real, a desoneração de PIS e COFINS sobre as matérias-primas petroquímicas aliada à melhora das margens internacionais foram fatores que contribuíram para a evolução dos resultados da Braskem no terceiro trimestre. Nesse contexto, a receita líquida consolidada atingiu R$ 10,7 bilhões, um crescimento de 12% na comparação com o trimestre anterior e de 16% sobre o 3T12, influenciado pelas variáveis já mencionadas. Traduzida em moeda americana, a receita líquida foi de US$ 4,7 bilhões, alta de 2% em relação ao trimestre anterior e de 3% ao 3T12. Nos 9 primeiros meses deste ano, a receita líquida alcançou R$ 29,5 bilhões, ou US$ 13,9 bilhões, representando um crescimento de 12% e 2%, respectivamente. “A melhora da economia mundial, somada à desoneração tributária das nossas matérias-primas em atendimento a um pleito do setor, se refletiu positivamente no desempenho da Braskem, sendo também fundamental para que cadeia petroquímica brasileira recupere parte de sua competitividade”, diz Carlos Fadigas, presidente da Braskem. “Dessa forma, fortalecemos nossa capacidade de investir de forma sustentável para acompanhar o crescimento do mercado brasileiro através de projetos como o Comperj”, acrescenta. Em resposta às medidas recentes de estímulo ao setor pelo governo federal, a Braskem desenvolveu, em conjunto com a indústria de transformação plástica, o Plano de Incentivo à Competitividade – PIC, que passou a vigorar no terceiro trimestre. Entre as iniciativas que compõem o PIC destacam-se condições especiais de venda de resinas aos transformadores com o objetivo de dobrar as exportações de produtos transformados plásticos em 2 anos, promover a inovação como forma de ampliar o mercado, qualificação de profissionais e do processo de gestão das empresas e valorização das vantagens do plástico. A Braskem anunciou também investimentos na ampliação de uma de suas linhas de produção de polietileno na Bahia de PEBDL com base metaloceno. Além disso, assinou um memorando de entendimento com a empresa Styrolution com o objetivo de avaliar a produção de resina ABS (acrilonitrila butadieno estireno) e estirenoacrilonitrila (SAN) no polo de Camaçari-BA. Apesar da melhoria de cenário, a demanda por resinas termoplásticas no mercado brasileiro apresentou queda de 8% no terceiro trimestre em relação ao 2T13, em consequência da utilização de estoques formados no trimestre anterior e da queda da produção industrial. No acumulado do ano, a demanda de 4,0 milhões de toneladas registrou um crescimento de 9% na comparação com igual período de 2012, positivamente influenciado pelo bom desempenho de alguns setores como o agrícola, automotivo, alimentício e de infraestrutura. Os crackers da Braskem mantiveram taxa média de operação elevada no trimestre, de 92%, ainda que com redução

de 2 pontos percentuais sobre a taxa verificada no segundo trimestre, em razão da parada não programada decorrente da interrupção no fornecimento de energia elétrica que atingiu a região Nordeste no final de agosto. Esse fato também prejudicou o funcionamento das plantas de PVC localizadas na Bahia e Alagoas, combinado com a antecipação de uma parada para manutenção, que resultou em queda de 12% na produção da resina no trimestre em relação ao anterior. PVC acusou redução - Em linha com a menor demanda doméstica no trimestre, as vendas de PVC da Braskem no mercado interno apresentaram redução de 9% em relação ao 2T13, enquanto os volumes comercializados de polietileno e polipropileno recuaram 4%. Mesmo assim, no conjunto dessas resinas, a participação de mercado da empresa cresceu 2 p.p. e atingiu 68%, recuperando espaço frente ao produto importado. No acumulado de 2013, as vendas internas de resinas alcançaram 2,8 milhões, 7% acima do registrado em igual período do ano passado. O EBITDA – lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações – da Braskem alcançou R$ 1,65 bilhão, alta de 57% em relação ao trimestre anterior, impulsionada pela recuperação dos spreads internacionais e pela elevação do câmbio. Nos 9 meses iniciais do ano, o EBITDA consolidado foi de R$ 3,6 bilhões, 42% superior ao do mesmo período de 2012, pelos motivos já apontados e pelo maior volume de vendas para o mercado interno. A Braskem registrou lucro líquido de R$ 394 milhões no terceiro trimestre e de R$ 492 milhões no acumulado do ano. O crescimento do EBITDA nos últimos doze meses, associado à redução de 6% na dívida líquida (US$ 6,6 bilhões), asseguraram a diminuição da alavancagem financeira medida pela relação dívida líquida/EBITDA, que passou de 3,01x para 2,73x quando medida em dólares. Em reais, a alavancagem foi para 2,87x. Para sustentar seus programas de crescimento, melhoria de produtividade e confiabilidade operacional, a Braskem investiu R$ 1,7 bilhão nos 9 primeiros meses de 2013. O compromisso da Companhia com o desenvolvimento sustentável foi alvo de importantes reconhecimentos neste semestre, com a inclusão da Braskem novamente no Índice Dow Jones de Sustentabilidade para países emergentes e sua escolha pelo Carbon Disclosure Project como a melhor empresa brasileira em gestão de carbono. A Braskem também foi considerada destaque em sustentabilidade nas premiações anuais da revista Exame e da revista Época.

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DIVULGAÇÃO

Artigo

Tendências do mercado ditam as inovações Por Judi Fardo

de Lucena*

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globalização, a acelerada mudança na tecnologia e a elevada velocidade na divulgação das informações/comunicação têm tornado o mercado cada vez mais competitivo. Para as empresas sobreviverem a essas mudanças é importante que busquem uma forma de se destacar ou diferenciar das demais. Na indústria do plástico não é diferente, a busca pelo diferencial é constante e reflete em novos produtos e processos. Considerando que as inovações são capazes de gerar vantagens competitivas a médio e longo prazo, inovar torna-se essencial para a sustentabilidade das empresas no futuro, agregando assim valor aos produtos da companhia e diferenciando-a, ainda que momentaneamente, no ambiente competitivo. Para muitas indústrias do mercado do plástico a inovação deve estar alinhada aos objetivos da organização e a sua visão de futuro. A partir de então, o acesso a novos mercados, parcerias, conhecimento e a valorização da marca no mercado são apenas consequências de toda uma estratégia de trabalho baseada na qualidade, honestidade e respeito ao cliente. Uma tendência que está se tornando cada vez mais forte é um modelo de inovação aberta (open innovation), onde as empresas vão buscar fora de seus centros de P&D ideias e projetos que possam ajudá-las a agregar diferenciais competitivos e estudos de tendência de mercado. Desta forma para alcançar novos

objetivos e abrir novos horizontes, uma possibilidade é participar sempre, que possível, de feiras, congressos e eventos na sua área de atuação. Um exemplo recente na área plástica é a participação de empresários e executivos do setor na Feira K, em Düsseldorf, na Alemanha, maior evento internacional voltado para o segmento de plásticos e borrachas, que acontece a cada três anos. Geralmente, as oportunidades observadas durante estes eventos são apresentadas as equipes de desenvolvimento, que junto às áreas de processo e comercial definem projetos e novos produtos que serão apresentados ao mercado. Atrelado ao sucesso da inovação não podemos deixar de citar os colaboradores, que são os principais responsáveis pelo sucesso dos novos projetos. São eles que fazem parte da engrenagem que mantém a indústria plástica em plena atividade e a todo vapor. A receita da competitividade permanente está nas estratégias de motivação e comprometimento dos colaboradores nos processos de implantação e manutenção destes projetos. *Química na Colorfix Masterbatches, empresa do segmento de transformação do plástico em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.


Foco

no Verde

Premiação do Concurso do Projeto Hydros

A Mexichem Brasil (detentora das marcas Amanco, Bidim e Plastubos) encerra a edição 2013 do Projeto Hydros com a premiação dos vencedores do concurso cultural “Água em um minuto”, que estimulou os jovens a desenvolverem pequenos vídeos sobre a importância dos recursos hídricos para a sustentação da vida. A competição foi realizada simultaneamente em diversos países. O vídeo vencedor foi elaborado por um aluno da Escola Estadual Manoel Ignácio da Silva, de Hortolândia (SP). A segunda colocação foi de um grupo da Escola Municipal João de Oliveira, de Joinville. Os jovens receberão, respectivamente, um tablet e uma máquina fotográfica, e suas ideias servirão ainda de inspiração para a edição 2014 do Projeto. O Projeto Hydros passou em 2012 por 140 escolas de nove cidades nas quais a Mexichem Brasil possui fábricas ou escritório. Em 2013, todas as escolas participantes do projeto foram convidadas e 43 aceitaram participar do concurso cultural, enviando 24 vídeos para a competição. No ano de 2013, o Projeto ingressou fortemente no mundo virtual, como forma de divulgar suas mensagens de maneira lúdica ao maior número de pessoas possível, e foram lançados um game e um aplicativo. O Game Hydros consiste em cinco fases que são realizadas em cidades ao redor do mundo. Usando o sensor de gravidade do aparelho, o jogador direciona o fluxo da água pelas tubulações para os lugares da casa em que cada tipo de água deve ser utilizada – de chuveiros e pias a irrigação de hortas e abastecimento de reservatórios de água de reúso. Após jogar, os usuários podem postar suas pontuações nas redes sociais, divulgando a preocupação com o recurso hídrico. O aplicativo Pegada Hydros permite calcular a quantidade de água consumida diariamente por cada pessoa e oferece informações sobre água potável no mundo e dicas para o uso racional dos recursos naturais. “Encerrar o ano superando os objetivos que havíamos propostos para o Projeto Hydros proporciona a sensação de deve cumprido, além de nos motivar a seguir defendendo a causa da água”, conclui Patrícia Barreros, gerente de Marketing e Comunicação da Mexichem Brasil.

BM&F Bovespa. A permanência no índice reflete o contínuo compromisso da companhia com as boas práticas de governança corporativa, responsabilidade social e desenvolvimento sustentável, aspectos tidos como valores empresariais e que estão totalmente integradas à gestão das suas operações. Os resultados consolidados dos últimos dez anos mostram uma diminuição substancial na geração de resíduos sólidos e de efluentes, que foi de 61% e 39%, respectivamente. Já o consumo de energia foi reduzido em 11%. O consumo médio anual de água pela Companhia foi de 4,59 m³ por tonelada de produto produzido, índice positivo diante da média da indústria química mundial que é de 25,9 m3 de água por tonelada de produto produzido. A nova carteira reúne 51 ações de 40 empresas que representam 18 setores e somam R$ 1,14 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 47,16% do total do valor das empresas com ações negociadas na Bolsa, tendo como base o fechamento do dia 26 de novembro. O índice vai vigorar do dia 6 de janeiro de 2014 ao dia 2 de janeiro de 2015. A Braskem também faz parte da carteira teórica do Índice Carbono Eficiente (ICO2) da BM&F Bovespa. O ICO2, lançado em 2010, é composto pelas ações das companhias participantes do índice IBrX-50 que aceitaram adotar práticas transparentes com relação a suas emissões de gases efeito estufa (GEE). Internacionalmente, a Companhia também faz parte do Dow Jones Sustainability Emerging Markets Index desde 2012 (ano de sua criação), o índice de sustentabilidade de países emergentes da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). A carteira é composta por ações de 81 empresas, das quais apenas duas indústrias químicas. Das 81 empresas, 17 são brasileiras.

Braskem no Índice de Sustentabilidade da Bolsa

Pelo nono ano consecutivo, a Braskem foi selecionada para integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da

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de Notas DIVULGAÇÃO

Bloco

Compósitos: os vencedores do Top of Mind

Cerca de 200 pessoas participaram, no Jockey Club de São Paulo, da cerimônia de premiação do Top of Mind da Indústria de Compósitos. Promovido pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) e auditado pela Destaque Business Research, o Top of Mind é a principal premiação do setor brasileiro de compósitos – um tipo de plástico de alta performance. Com 21 categorias, a edição deste ano trouxe como novidades a realização de um segundo turno, no qual as três empresas mais lembradas foram submetidas a uma nova avaliação do mercado – mais de 7.000 pessoas votaram –, e a inclusão da categoria “Inovação”. Como forma de homenagear o Sr. José Batista de Andrade, diretor da Fibermaq que faleceu em julho, a edição deste ano não contou com a categoria "Equipamentos". A Fibermaq foi eleita Top of Mind em 2011 e 2012. Confira os vencedores: Resina poliéster: Reichhold Resina epóxi: Dow Fibras de Vidro (Reforços): Owens Corning Adesivos: LORD Catalisadores: AkzoNobel Gelcoat: Reichhold Composto de Moldagem: BMC do Brasil Desmoldante: Redelease Aditivo: BYK Processos manuais (hand lay-up / spray-up): Marcopolo RTM: Marcopolo Compressão a quente com SMC: Tecnofibras Compressão a quente ou injeção de BMC: BMC do Brasil Pultrusão: MVC/Stabilit Infusão: MVC Enrolamento Filamentar: Edra Laminação Contínua: MVC Fabricante de Moldes: DMG Indústria de Moldes Distribuidores: Redelease e VI Fiberglass (empate) Inovação: MVC Indústria de Compósitos: MVC 44 > Plástico Sul >>>


Braskem e Styrolution vão produzir ABS

to e o local para a planta. A consumação da joint venture está sujeita a aprovações regulatórias e concorrenciais. Planeja-se que Styrolution seja o acionista majoritário com 70% da companhia e a Braskem deve deter os 30% remanescentes. Sujeita a conclusão de um acordo entre as partes e que as respectivas aprovações sejam obtidas, o início da construção da planta deve ser esperado para o começo de 2015 com a produção provavelmente em 2017. “A Styrolution divulgou recentemente uma nova estratégia que requer mudanças em três áreas do negócio: expansão da presença em mercados em desenvolvimento, crescimento do negócio de estirênicos especiais e foco em setores de alto crescimento", disse Roberto Gualdoni, CEO da Styrolution. “Para a Styrolution, a proposta da joint venture reúne as três iniciativas e estamos satisfeitos em realizar essa parceria com a Braskem para explorar as oportunidades que a associação poderá nos trazer”. “Essa parceria representa um passo importante no fortalecimento da indústria petroquímica no Brasil. Ela contribuirá ainda para o desenvolvimento de oportunidades de negócios domésticos em áreas como ABS, na qual o país depende hoje de importações, atraindo novos investimentos para as cadeias de materiais derivadas”, afirma Carlos Fadigas, CEO da Braskem. “Com base na experiência da Styrolution em estirênicos especiais, esperamos chegar à melhor solução para viabilização deste importante projeto.” DIVULGAÇÃO

A Braskem e a Styrolution, líder global no segmento de estirenos, anunciaram no dia 14 de outubro a assinatura de um memorando de entendimento (MOU) para avaliar a formação de uma joint venture no Brasil. A JV será responsável por analisar a viabilidade econômica de implementação de uma planta, com capacidade de produção de 100 mil toneladas por ano, capaz de fornecer especialidades estirênicas e copolímeros de acrilonitrila butadieno estireno (ABS) e estireno-acrilonitrila (SAN) para clientes no Brasil e em toda a América do Sul. Nos últimos anos, o Brasil observou um forte crescimento dos setores de eletrodomésticos e automotivos, ambos clientes-chave para as especialidades estirênicas que a joint venture deverá produzir. Tradicionalmente, ABS e SAN têm sido importados para a região por fornecedoras de estirênicos, como a Styrolution. A nova empresa entre Braskem e Styrolution deve buscar aproveitar essa dinâmica de mercado favorável para criar um produtor local que deve oferecer aos clientes atendimento e maior segurança no fornecimento. A Styrolution deve contribuir com sua expertise no desenvolvimento e produção de estirênicos, com o maior portfólio de produtos dessa indústria, com licenciamento de tecnologia e com os seus negócios já existentes na região. A Braskem, por sua vez, como uma das principais empresas petroquímicas da região, deverá prover infraestrutura da cadeia de fornecimen-

ABRE combate o desperdício de alimentos com programa das Nações Unidas

A ABRE – Associação Brasileira de Embalagem anunciou como novidade que fecha 2013, e se estenderá ao longo de 2014, a sua participação no Save Food, projeto da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem por objetivo combater a fome no mundo, através do combate ao desperdício de alimentos, cuja patente foi conferida à Igreja Católica, através do Vaticano e no Brasil é liderado pela FAO Brasil (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura). A ideia central deste programa consiste na coleta de alimentos que estejam em fase de maturação ou vencimento, junto a restaurantes e supermercados, transformando-os em uma farinha. Neste processo, a embalagem tem um papel fundamental no acondicionamento e conservação desse material, para que ele chegue em segurança às populações abatidas pela fome. A ABRE esteve em Roma para confirmar sua participação de liderança, bem como coletar todas as informações para transmitir aos seus parceiros e associados. <<< Plástico Sul < 45


Agenda DIVULGAÇÃO

Anunciantes

Moscou (Rússia)

AX Plásticos / Página 39 Brasfixo / Página 39 Braskem / Página 07 Chiang / Página 09 Detectores Brasil / Página 23 Digitrol / Página 43 Gabiplast / Página 11 Help Injetoras / Página 27 HT Polímeros / Página 19 Innova / Página 13 Krauss Mafei / Página 48 Met. Expoente / Página 27 Multi União / Página 29 NZ Cooperpolymer / Página 29 Pallmann / Página 15 Polielos / Página 44 Polibalbino / Página 43 Refrisat / Página 25 Rulli / Página 05 Sagec / Página 45 Shini / Páginas 02 e 03 Sociesc / Página 21 Teck Trill / Página 17 Thormaq / Página 39 Wittmann / Página 47 46 > Plástico Sul >>>

Agende-se para 2014 Interplastica 17th International Trade Fair for Plastics and Rubber De 28 a 31 de janeiro de 2014 Moscou- Rússia Plastics & Rubber Vietnam De 4 a 6 de março de 2014 Ho Chi Minh-Vietnam www.plasticsvietnam.com Chinaplas De 23 a 26 de abril de 2014 Shangai New International Expo Centre www.chinaplasonlibe.com Recicla Nordeste De 23 a 25 de abril de 2014 Centro de eventos do Ceará – Fortaleza www.reciclanordeste.com.br Embala Nordeste De 12 a 15 de agosto de 2014 Centro de Convenções de Pernambuco Recife-Olinda Interplast Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico De 18 a 22 agosto 2014 Pavilhões da Expoville, Joinville, SC www.interplast.com.br Indoplas De 3 a 6 de setembro de 2014 Jakarta – Indonesia www.indoplas.com


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