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Editorial DIVULGAÇÃO
Expediente Ano XIII - # 150 - Jan. / Fev. de 2014
Conceitual - Publicações Segmentadas www.revistaplasticosul.com.br R. Vicente da Fontoura, 2629 - Sala 03 CEP: 90640-003 - Bairro Petrópolis Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticosul@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Redação: Brigida Sofia Consultor de Redação: Júlio Sortica Departamento Comercial: Débora Moreira e Sandra Tesch Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares. Filiada à
Aposta na Copa e nas Eleições
N
este início de ano as previsões não são tão otimistas, mas talvez com os “pés no chão”, a economia siga um rumo diferente. Por ser um ano de dois megaeventos, que envolvem praticamente toda a população brasileira, ao natural existe uma expectativa otimista. Afinal a Copa do Mundo vai movimentar bilhões de reais, interferindo praticamente em todos os setores, e as eleições também vão mexer com a economia, sem dúvida, pois os governos sempre guardam uma reserva técnica para investir em obras. Há quem aposte que a Copa do Mundo, por caracterizar-se por um período com elevação de preços, vai contribuir para o aumento da inflação. Principalmente porque 12 grandes cidades brasileiras dos estados mais populosos vão ser tomadas por cerca de 600 mil turistas de várias partes do mundo. Se o Governo conseguir organizar um plano de segurança que neutralize os baderneiros o final poderá ser feliz. No contexto da cadeia do plástico, continuamos acreditando, com base na manifestação de lideranças do setor, que existe uma luz no fim deste túnel chamado 2014. Basta acompanhar o desempenho de alguns segmentos importantes como o agronegócio. E cada vez mais crescente o uso do plástico desde a preparação da lavoura e da inseminação animal, até a chegada dos produtos à mesa do consumidor. Isso é um fato comprovado: o setor cresce a reboque de uma safra excepcional e que deve se repetir. Quanto ao cenário de matérias-primas, as commodities do setor plástico também estão com aumento de consumo, mas o ruim é que a origem desses insumos cresce na importação e diminui na produção nacional. O desafio é conseguir reverter ou, no mínimo, equilibrar estes números, mas com preços justos. Nossa edição também oferece notícias boas como a posição destacada que a gaúcha Belsul conquistou no cenário internacional. Para saber um pouco mais basta conferir a entrevista do empresário Sérgio Corrêa. Também apresentarmos a PlastShow, em São Paulo, uma feira bem organizada e que se diferencia por apresentar um Congresso Técnico de alto nível. E ainda temos a Fimec em Novo Hamburgo (RS), a segunda maior mostra do mundo dirigida ao setor coureiro-calçadista. Há também novidades em reciclagem, novos eventos e mudanças na filosofia do Simplás gaúcho. Boa leitura!
ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:
Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 6 > Plástico Sul >>>
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PlastVipSérgio Corrêa
DIVULGAÇÃO
Belsul vence com ousadia e eficiência
C
om 25 anos de atuação, a Belsul, com sede em Porto Alegre, tornou-se uma das maiores empresas brasileiras de importação e exportação de matérias-primas para vários mercados: plástico, químico, têxtil, calçados, tintas, adesivos, farmacêutico, celulose, papel, alimentício e bebidas. Seu foco é a busca de soluções customizadas para a indústria de transformação. Fundada em 1989, a empresa especializou-se em ser um canal diferenciado para trazer ao mercado nacional fornecedores qualificados e insumos do mercado mundial. Nesta entrevista, o presidente Sérgio Corrêa conta um pouco mais sobre a empresa, suas estratégias, os planos de expansão e a busca constante da satisfação dos clientes. Além da sede administrativa em Porto Alegre, onde concentra a diretoria, a equipe de marketing, financeiro e estratégia de mercado, a Belsul tem outras unidades. A filial no Paraná, em Quatro Barras, concentra as atividades comerciais, importação e logística. Para atender a área de
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logística foi criada em 2013 uma empresa específica, a BSLOG. Com ousadia e percepção do mercado internacional a atuação precisava ser ampliada. Assim, foram inauguradas recentemente duas novas unidades: a Belsul America Corp, com sede na Rua 125, Park Avenue, em Nova Iorque (EUA) e um Escritório de Representação na Coréia do Sul. A empresa estima que os negócios da nova base operacional na Ásia representem 30% do faturamento em 2015. Revista Plástico Sul - Como surgiu a ideia de constituir a Belsul? Oportunidade de mercado ou influência/experiência familiar? Sérgio Corrêa - Surgiu de uma necessidade de nossos clientes que naquele momento era a recuperação e o beneficiamento de solventes usados em processos petroquímicos no complexo de Triunfo, no RS. Importar matérias primas no inicio da década de noventa era como uma gincana burocrática e a oportunidade de atender o mercado envolvia engenharia e produção e, desta forma, usando estas ferramentas respondemos prontamente ao mercado. Plástico Sul - A Belsul é uma empresa jovem, com apenas 25 anos - que comemora neste 2014. Qual o diferencial ou estratégia usada para conseguir ser bem sucedida em nível internacional? Sérgio Corrêa - A Belsul é uma empresa de negócios e o seu negócio é atender às necessidades de seus clientes com as melhores soluções e de modo econômico. Forjamos o nosso DNA na Inteligência Comercial. Plástico Sul - O foco da Belsul é a busca de soluções customizadas para a indústria de transformação. Pode falar mais sobre esta política? (Citar exemplos). Qual a importância de ter a Certificação ISO 9001? Sérgio Corrêa - Oferecemos a um mercado ávido por produtos e serviços diferenciados o nosso
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FOTOS: CARLOS EDLER
PlastVipSérgio Corrêa Plástico Sul - A Belsul atua com importação e exportação, atendendo a vários segmentos industriais. De uma forma geral, quais os principais produtos importados e quais os mais exportados nos últimos anos? Sérgio Corrêa - A Belsul hoje atua com amplo portfolio, focado principalmente em matérias primas onde não haja produção nacional. Temos atuado na importação principalmente de ABS, POM, Nylon CopA e TDI. Na exportação, podemos destacar do Nylon CopA e também POM. Plástico Sul - A matriz da empresa está em Porto Alegre, onde ficam a diretoria e a equipe de marketing, financeiro e estratégia de mercado. A filial no Paraná, em Quatro Barras, concentra as atividades comerciais, importação e logística. Como se dá a atuação da empresa em São Paulo, centro financeiro não só do Brasil, mas também da América Latina? Sérgio Corrêa - Nossa atuação comercial baseada no PR atua em todo o Brasil, a Belsul conta com uma equipe técnica formada por engenheiros químicos que viajam para atender os nossos clientes fornecendo suporte técnico. Plástico Sul - Recentemente a Belsul ampliou o CD de Quatro Barras no Paraná. Qual o motivo? Detalhe as operações que a empresa concentra nesta unidade? Sérgio Corrêa - A ampliação foi necessária devido o aumento de movimentação de mercadoria e do portfolio de produtos. Hoje temos a capacidade de movimentar 8 mil toneladas de mercadoria ao mês, num espaço de 7.000m².
Acima: Sérgio Corrêa destaca a importância de parcerias com fornecedores do exterior Abaixo:A Belsul tem capacidade de movimentar 8 mil toneladas de mercadorias por mês
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conhecimento mercadológico e visão inovadora. Temos como exemplo, já em 1991 a importação de ABS e PS para o Brasil, seguindo com fechamento de acordos comerciais com indústrias japonesas e coreanas para distribuição de plásticos de engenharia para o Brasil e América Latina e, no ano de 2013, a entrada da nossa empresa no mercado norte-americano, com a abertura da Belsul America. A importância de sermos certificados ISO 9001 é estarmos em conformidade com os padrões internacionais de qualidade, este ano estamos em processo para implantação da certificação ISO 14001.
Plástico Sul - Como avalia o potencial de mercado do Nordeste/Norte, que cresce em níveis superiores aos do Brasil? Já atende a região? Há planos de instalar alguma filial, escritório ou CD regional? Sérgio Corrêa - Avaliamos que é um mercado em expansão e hoje já temos um escritório comercial em João Pessoa. Temos em nossos projetos começar a atuar mais fortemente na região até o final de 2014. Plástico Sul - Ser empresário no Brasil é um desafio, pois não é fácil atender bem o mercado interno, mas a Belsul foi além: por meio da Belsul America Corp. abriu um escritório nos Estados Unidos. O que a levou a tomar essa decisão? Sérgio Corrêa - A empresa tem interesse em intensificar vendas de exportação, necessariamente passa por não ficar restrito à dis-
ponibilidade da indústria brasileira. A Belsul definiu que era importante buscar alternativas de compor parcerias com fornecedores externos e uma porta no mercado americano, Além disso. os Estados Unidos tem à disposição uma ótima estrutura de logística que facilita as operações de reexportação com custos de internação bastante baixos. Plástico Sul - A ação mais recente da empresa surpreendeu o mercado: abrir um escritório na Coréia do Sul, reconhecidamente um país de vanguarda. Isso pode ser considerado uma ousadia empresarial ou conhecimento de mercado? Quais os objetivos do negócio? Sérgio Corrêa - A Belsul busca com abertura do seu escritório da Coréia do sul a aproximação com o mercado asiático. Estar mais perto dos seus fornecedores e das novidades do maior mercado produtor de resinas e de produtos químicos do planeta. É importante salientar os acordos de livre comércio (Free Trade Agreement) que a Coréia firmou com os Estados Unidos e com a Aliança do Pacífico (México, Chile, Peru e Colômbia). A expectativa é que, até
2015, os negócios na Coréia do Sul representem 30% de nosso faturamento. Plástico Sul - Diante da ampla e complexa linha de atuação (importação e exportação) como a Belsul organiza a sua logística - em um país com sérias deficiências – para evitar algum tipo de prejuízo? Sérgio Corrêa - A Belsul fundou no ano de 2013 a sua empresa de logística, a BSLOG, que foi criada para atender as necessidades não apenas da própria empresa mas para o mercado. Temos uma equipe especializada na importação e exportação e outra no atendimento ao mercado, na logística ponto-a-ponto. Além disso, a BSLOG conta com frota própria e tem a meta de até o final de 2014 atender não apenas a operação da Belsul mas também ser uma solução de logística para nossos clientes.
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
EspecialPlástico no Agronegócio
Por Brígida Sofia
O agronegócio está entre os mais importantes setores do Brasil, é inclusive nossa vitrine no exterior. Além de gerar muitos empregos em toda a cadeia, envolve uma questão vital: a alimentação, que é também uma das preocupações para as próximas décadas. Mas a questão não é apenas produção. Previsões indicam que a próxima safra brasileira será excelente. No entanto, sabe-se que existe um grave problema de escoamento por questões de infraestrutura. Como a compensar algumas mazelas do setor, o plástico atua como um grande aliado na produção e distribuição agrícola, pois neste contexto aparece em várias aplicações, desde a fase de plantio, armazenamento, transporte e mesmo a conservação.
Do campo até a mesa
A
conservação de alimentos é um fator importante quando analisada sob vários ângulos. Com uma população mundial crescente, apesar dos avanços em planejamento familiar, expandir a durabilidade dos alimentos é importante para que o maior número de pessoas tenha acesso à comida de qualidade. Paradoxalmente, a realidade das famílias pequenas leva ao desperdício involuntário. Mesmo com embalagens com conteúdos reduzidos, uma adaptação importante da indústria alimentícia, não é difícil que parte se perca, seja um último tomate, as últimas fatias de presunto, um pedaço de carne. No âmbito doméstico, pode parecer 12 > Plástico Sul >>>
pouco. Mas pensando em como a situação se repete em milhares de casas todos os dias ou mesmo tantas vezes na mesma casa ao longo de um ano, vê-se que vencer este desafio é importante. Além do desperdício doméstico, a conservação por mais tempo também é importante em função dos conhecidos problemas de logística que envolvem o transporte através de rodovias brasileiras, mantendo as cargas nas estradas. Antes disso, a produção já conta com o apoio do plástico em filmes, silos, cestos e etc. O papel do agronegócio é de aproximadamente 5% do volume de resinas da Braskem, informam Cristiano Rolla, Gerente de Conta PE, e Ana Paiva Ruas, Desenvolvimento de Mercado PE. Porém, esse mercado tem um grande potencial de crescimento nos próximos anos, afirmam. “Atualmente, a agropecuária é responsável por 23% do PIB brasileiro. Para que o Brasil mantenha sua posição de destaque no cenário internacional será necessário adotar tecnologias mais avançadas no campo. O uso de plástico na agricultura é uma forma de aumentar a produtividade agrícola do Brasil. A Braskem disponibiliza recursos para este segmento porque acredita no Brasil e no crescimento consistente da nossa agricultura. Atualmente, há produtos de PE, PP e PVC para o agronegócio”, comentam os executivos. As resinas são desenvolvidas de forma a
atender requisitos específicos para cada aplicação, como resistência mecânica, transparência e resistência às intempéries. Elas são utilizadas em diversas aplicações como: silo bolsas, bombonas, filmes para estufas, embalagens de ráfia para fertilizantes e adubo, lonas, tubos de irrigação, mulching, telas, peças rotomoldadas e embalagens diversas. Para o ano de 2014, a Braskem espera um crescimento significativo de várias aplicações de plástico na agricultura. “Algumas destas soluções em plástico já estão no mercado e crescem ano a ano acima da média, como o silo bolsa. Outras aplicações estão sendo desenvolvidas pela Braskem e seus parceiros e serão apresentadas ao mercado ainda este ano”, afirmam Cristiano Rolla e Ana Paiva Ruas. No ano passado, a Braskem teve um painel na Expointer, importante feira do setor do agronegócio realizada anualmente em Esteio (RS). O evento teve como objetivo promover tecnologias que utilizam plástico no agronegócio, entre elas: plasticultura, irrigação e armazenagem em silo bolsas. O evento reuniu cerca de 100 pessoas, onde clientes da Braskem, governo do Estado, agências de desenvolvimento, Secretaria de Agricultura e representantes da academia apresentaram suas percepções sobre oportunidades e benefícios destas tecnologias.
Belsul amplia oferta de insumos
A Belsul fechou recentemente parceria com a norte-americana Technical Polymers e está distribuindo no Brasil insumos usados em equipamentos agrícolas, além de eletrodomésticos e peças da indústria automotiva. A companhia dos EUA é especializada no desenvolvimento de plásticos de engenharia de alta performance, fornecendo produtos para nomes como John Deere, Caterpillar e GM. “Uma das razões da parceria Belsul – Technical Polymers é a experiência e a quantidade de produtos desenvolvidos pela Technical Polymers visando o agronegócio. Em seu portfólio, a Technical Polymers tem à disposição resinas termoplásticas para produção de componentes para tratores, colheitadeiras, semeadoras, rolamentos, peças de suspensão, entre outras, já homologadas em grandes empresas do setor tais como: CAT, John Deere, Donaldson. Iniciamos a parceria disponibilizando para o mercado nacional o Nylon 6 com 30% de Fibra de Vidro e Nylon 6.6 com 33% de Fibra de Vidro e temos a previsão de incrementar o nosso portfolio com maior variedade de produtos da Technical Polymers”, diz Sérgio Corrêa, presidente da Belsul. Os produtos que a Belsul hoje oferece ao mercado de agroindústria abrangem produtores de lonas de proteção agrícola, embalagens técnicas, transformadores de plásticos para a indústria aviária
e ovina, ferramentas e também para a indústria de autopeças para tratores e caminhões. Para indústria de lonas e embalagens, se destaca o Nylon CoPA da UBE 5034/B, que traz ao produto uma maior resistência ao rasgo, bem como os materiais de Polietileno de Alta, Baixa e Linear. “Já para indústria de transformação por injeção, destacamos o nosso Nylon 6 com 30% de fibra de vidro e o nosso Nylon 6.6 com 33% de fibra de vidro da Technical Polymers. Trata-se de um produto de excelente qualidade do nosso fornecedor que tem nos EUA produtos homologados em empresas como GM, Chrysler, John Deere e CAT”, reforça o executivo. Além do Nylon, a Belsul tem disponível em seu portfólio PP Homo e Copo, bem como PEAD com ou sem anti-UV.
BASF tem porfólio variado
A BASF atua neste mercado com um
Safra de 188,7 milhões de ton beneficia a cadeia do plástico
Agronegócio em alta, indústria do plástico feliz. Essa relação se consolida ano a ano porque para acondicionar produtos do setor primário é necessário dispor de máquinas, equipamentos e embalagens da cadeia do plástico. Assim, é possível projetar bons negócios para o setor. Os dados atualizados relativos à produção de grãos no Brasil indicam que o país deverá colher 188,7 milhões/ton. Esta quantidade representa um aumento de 0,7% em relação à safra passada, que foi de 187,4 milhões de ton. A previsão é do 6º Levantamento de Grãos da Safra 2013/2014, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A cultura da soja continua sendo o maior destaque, com crescimento é de 4,8% ou 3,9 milhões de ton. a mais que a safra anterior. O arroz teve também bom desempenho, com um aumento de 8%, alcançando 12,8 milhões/ton. O feijão primeira safra chegou a uma elevação de 35,7% na produção, passando de 964,6mil para 1,3 milhão/ton. Apenas no milho houve redução na primeira e segunda safras de 9,1% (3,2 milhões/ton) e de 6,8% (3,1 milhões/ton), respectivamente, perdendo terreno para a soja, que tem preços mais favoráveis. A produção da primeira safra (31,4 milhões/ton) somada à segunda (43,7 milhões/ton) deve chegar a 75,1 milhões/ton.
Área – Como o setor plástico está envolvido na cadeia produtiva desde o plantio, é importante ressaltar que o total destinado ao plantio de grãos deve chegar a 55 milhões de hectares, o que representa uma alta de 4% em relação aos 53,28 milhões de hectares da safra 2012/2013. A soja teve maior crescimento, com acréscimo de 7,4%, passando de 27,7 para 29,8 milhões de hectares. Outras culturas, como arroz, feijão, algodão, mamona, girassol e amendoim primeira e segunda safra também apresentaram elevação para plantio. O milho primeira safra teve uma leve redução de 5,1%,passando de 6,8 para 6,4 milhões de hectares. Os estudos para este levantamento foram realizados nas principais regiões produtoras de grãos do país, no período de 16 a 22 de fevereiro. <<< <<< Plástico Plástico SulSul < 13 < 13
EspecialPlástico no Agronegócio FOTOS: DIVULGAÇÃO
Anderson P. Da Silva, da BASF, destaca as poliamidas Ultramid que aprimoram os produtos
Paulo Ghidetti, diz que com o Hostavin NOW a Clariant oferece um produto inovador no mercado de agrofilmes
amplo portfólio de poliamidas. “Neste segmento temos as poliamidas Ultramid - marca global da empresa recentemente também fabricada no Brasil e as poliamidas Mazmid – atualmente produzida somente no país”, enfatiza Anderson Pinto da Silva, representante técnico de vendas de Poliamidas e Intermediários da BASF. As linhas de produto Ultramid e Mazmid permitem diversidade de propriedades ao produto final. As poliamidas são geralmente utilizadas em estruturas multicamadas com poliolefinas, sendo o material de maior resistência mecânica destas estruturas. Apresentam como principais características a boa barreira a gases e aromas, alta resistência mecânica (abrasão, perfuração, impacto, flexão), boa resistência térmica, boa resistência a óleos e gordu14 > Plástico Sul >>>
ras, boa resistência química e boa termoformagem. Têm ainda por característica a possibilidade de serem produzidas pelos métodos de processamento tradicionais para materiais termoplásticos. “As poliamidas são importantes materiais para este setor, podendo ser aplicadas em diversos tipos de embalagens flexíveis para agrodefensivos, tais como DWG, WG e WP, onde conferem alta resistência mecânica em especial ao droptest, filmes para silagem, onde fornecem barreira ao oxigênio aumentando a qualidade, o tempo de vida útil da silagem e perda de nutrientes da silagem, ou até mesmo em embalagens multicamada rígidas para agrodefensivos, também para resistência mecânica em especial ao droptest e resistência química aos solventes e princípios ativos utilizados nos agrodefensivos diluídos em especial solventes orgânicos e óleos minerais”, explica. É importante ressaltar que, além dos negócios de plásticos, a BASF atua diretamente no agronegócio com sua unidade de Proteção de Cultivos, como um importante player deste segmento com a produção de defensivos agrícolas (herbicidas, fungicidas e inseticidas) que viabilizam uma maior produtividade agrícola brasileira. Por ser uma indústria química integrada, com um portfólio de mais de 8 mil produtos, tem sinergias entre as unidades de negócios. Em 2013, a BASF investiu R$ 1.835 milhões em inovação, informa a assessoria de imprensa. A unidade de Proteção de Cultivos recebeu 26% deste montante, além de 10% em biotecnologia globalmente. Já em plásticos, onde tem um portfólio diversificado dentro das unidades de negócios de Químicos e Produtos de Performance, foram investidos cerca de 30% do montante.
Vantagens das poliamidas - Em relação às perspectivas para 2014 para o plástico no agronegócio, Silva diz que as aplicações em embalagens flexíveis e rígidas são amplamente conhecidas no Brasil. Já as aplicações em filmes para silagem barreira com poliamida, muito utilizadas nos EUA e Europa, ainda são embrionárias na América do Sul. “Estamos nos preparando fortemente com um trabalho onde apresentaremos as diversas vantagens da utilização de filmes multicamada com Ultramid e Mazmid em filmes para silagem. Com esta aplicação nosso foco está voltado especialmente para a Argentina e Brasil”, afirma. O executivo comenta que as estruturas comumente encontradas por aqui são estruturas multicamadas compostas somente por poliolefinas, ou seja, não apresentam realmente uma boa barreira ao oxigênio. “São conhecidas inúmeras vantagens da utilização de materiais barreira, tais como as poliamidas, em estruturas multicamadas flexíveis para
aplicações em silagem. Isso se deve à exposição da silagem ao oxigênio atmosférico ou mesmo a perda do CO2 gerado pela transformação realizada pela massa armazenada, que causa perda de qualidade da silagem, além da possibilidade de sobrevivência de insetos, proliferação de fungos e patógenos”, aponta. O desenvolvimento de fungos pode liberar microtoxinas, a deterioração aeróbia da massa resultando na perda de matéria seca, redução do desempenho animal e riscos à saúde pelo consumo de produtos de origem animal contaminados. Outras vantagens são a flexibilidade de estocagem que, sem estrutura fixa e com possibilidade de volumes variados, possibilitam o transporte da silagem em grandes distâncias e facilitam o armazenamento dos excedentes de acordo com as necessidades. O filme com poliamida possui ainda um ganho interessante em termos de redução de espessuras, facilitando seu manuseio e com melhor resistência mecânica, em comparação com as estruturas tradicionais utilizadas.
Cromex tem linha de alto desempenho
Giovanni Dias, Gestor de Projetos e Produtos Cromex e Fabio Leite, Vendedor Técnico Cromex, reafirmam que o mercado de agronegócios está em destaque no mundo devido aos desafios propostos à nossa sociedade na questão do combate à escassez de alimentos ocasionada pelo aumento populacional. “Apesar das taxas de natalidade estarem diminuindo em grande parte do mundo, os avanços da medicina contribuíram para a queda da taxa de mortalidade que, combinada com a fase de crescimento populacional acelerado do século XX, alertam para esse possível problema futuro”, comentam. A Cromex compartilha desse desafio e pro-
cura auxiliar esse importante mercado nessa missão. Para isso, oferece uma linha completa de masterbatches com alto desempenho para estufas, silobags, mulching, túneis, entre outros produtos. A linha de masterbatch branco contempla produtos desenvolvidos com TiO2 específicos com tonalidade azulada, resistência ao intemperismo e ao efeito lacing. “Nossa linha de masterbatch preto possui produtos com negros de fumo de partículas pequenas e excelente dispersão, desenvolvidos especialmente para filmes de baixa e alta espessura. A Cromex possui uma linha completa de aditivos para o mercado do agronegócio, como auxiliares de fluxo, difusores de luz, estabilizantes à luz UV, antioxidantes, filtro de raios infravermelhos, antibloqueios, antiestáticos, dessecantes, deslizantes, antifogs e um aditivo recentemente desenvolvido que auxilia na retenção de temperatura dentro da estufa”, afirmam.
Clariant: maior durabilidade aos filmes
O produto Hostavin NOW da Clariant é uma solução para melhorar a durabilidade dos filmes plásticos empregados na agricultura. A empresa oferece aos fabricantes uma solução personalizada de estabilizante à luz UV baseada em Amino Eter para alcançar alto desempenho em condições severas de exposição à luz dos filmes agrícolas, conferindo maior durabilidade, o que é uma característica cada vez mais requerida, principalmente em filmes aplicados em estufas agrícolas. “O tempo de vida útil das estufas agrícolas é severamente impactado pelos efeitos da combinação agressiva da radiação solar intensa durante o tempo de exposição e o aumento do uso de agroquímicos cada vez mais presentes nestes ambientes, como enxofre e químicos halogenados. A
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EspecialPlástico no Agronegócio de migração após incorporação; sem emissão de odores durante o processamento. “O crescimento demográfico exige maior produção de alimentos, o que obriga o setor a produzir mais por m² e a estender os períodos de produção. Com isso, o uso de estufas agrícolas é cada vez mais frequente. Ao mesmo tempo, a demanda dos consumidores finais por produtos orgânicos tem forçado a troca de pesticidas halogenados por agroquímicos verdes que reduzem o impacto ambiental. A Clariant participa deste cenário com soluções inovadoras, que evitam a degradação dos filmes agrícolas pelo uso de agroquímicos e pela exposição aos raios de UV, permitindo a prolongação da vida útil das estufas agrícolas e, como consequência, menor troca dos filmes plásticos”, diz o executivo. AddWorks™ é a nova marca das soluções em aditivos para a cadeia produtiva da indústria de plásticos. Dentro desta nova marca, o AddWorks™ AGC é uma linha de aditivos para polímeros desenvolvida para proporcionar efeitos específicos a uma ampla variedade de aplicações na agricultura, tais como lonas para estufas, silo bolsas, mulch filmes e geomembranas, informa a Clariant. “As formulações personalizadas deste novo conceito representam uma mudança relevante, pois reúnem múltiplos benefícios, tais como: melhor produtividade, menores custos com energia, estabilidade e durabilidade dos artigos finais, bem como a proteção durante os processos de manufatura, adicionando propriedades valiosas para os clientes. O AddWorks™ significa tornar tudo mais simples para os clientes”, garante Ghidetti. “Queremos fornecer uma solução que funcione e atenda às suas necessidades, contribuindo para o seu sucesso. Com este lançamento a Clariant demonstra seu compromisso com o pleno atendimento às necessidades do cliente, materializado em seu mote: ‘What is precious to you?’ (‘O que é valioso para você?’)”.
Colorfix atua em três eixos
Acima: Carneiro, da ABIEF, ressalta a evolução das embalagens quanto à conservação e visual Abaixo: Alguns aditivos dão mais resistência ao plástico em projetos de estufas e plasticultura
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nova solução da Clariant Hostavin NOW para estabilização à luz destes filmes supera produtos standard do mercado em termos de resistência ao contato severo com agroquímicos, prolongando a durabilidade destes artigos”, afirma Paulo Ghidetti, Coordenador Técnico da BU Additives para a América Latina. A Clariant com Hostavin NOW oferece um produto inovador no mercado de agrofilmes, a partir de uma molécula criada pela Clariant, diferente das alternativas disponíveis no mercado atualmente, oferecendo mais benefícios em comparação a outros produtos similares, como: alta compatibilização com o plástico; melhor distribuição e incorporação do aditivo no plástico; sem efeitos
A Colorfix, com sede no Paraná, atua em três eixos de trabalho no setor de Agronegócio; a companhia é fornecedora exclusiva no Brasil da multinacional Cabot - linha de masterbatches preto, que garante excelente cobertura de cor, dispersão, proteção Ultra Violeta (UV), com durabilidade de 10 anos, mesmo com exposição solar; aplicação em Tubos de Irrigação, Tubos de Alta Pressão, Geomembrana e mulching films. A empresa tem masterbatches coloridos para equipamentos agrícolas como partes de colheitadeiras e plantadeiras; implementos e acessórios para granjas de avinocultura, suinocultura, etc; coloridos para embalagens de defensivos agrícolas; indústria de filmes para estufas; produtos para Lonas de proteção para Granjas;
Ricardo Vívolo, da AFIPOL, explica as vantagens dos sacos de ráfia para acondicionar alimentos e sementes
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produtos para Sacaria de produtos finais como cebolas, batatas, adubos, etc; implementos e acessórios para irrigação, entre outros. A Colorfix disponibiliza ainda a Linha de Aditivo anti Ultra Violeta (UV) também com aplicação em coberturas de plantações como parreirais e morangos.
A evolução das embalagens
Do transporte ao visual atraente, passando pela conservação, as embalagens fazem parte do processo e evoluíram muito nos últimos anos. Sérgio Carneiro, presidente da ABIEF (Associação Brasileira das Indústrias de Embalagens Plásticas Flexíveis), diz que hoje se evidencia uma demanda cada vez maior por embalagens que mantenham a integridade do produto por mais tempo, além de valorizá-lo visualmente. “Isto porque um dos grandes mercados dos produtos brasileiros é o internacional. Já no mercado doméstico, se tomarmos a carne como exemplo, veremos o aumento significativo da demanda por embalagens – basicamente filmes – que conservem o produto fresco por até um mês, mantendo sua aparência e o sabor”, analisa. Nesta linha, as embalagens com atmosfera modificada são a grande aposta. “Em termos gerais, estamos falando da injeção, no interior da embalagem, de gases que aumentam a durabilidade do alimento até 15 vezes mais do que as embalagens convencionais. Basicamente a combinação de gás carbônico e oxigênio inibe a ação de bactérias e conserva o alimento fresco por até 30 dias”, explica. Embora esta tecnologia seja popular nos Estados Unidos e na Europa desde a década de 1970, no Brasil ela começa a ganhar corpo. O preço ainda é uma barreira, já que a embalagem com atmosfera modificada pode custar o dobro da tradicional. “Mas no final,
este gasto compensa, pois garante um produto de alta qualidade por mais tempo”, afirma o dirigente. Em relação ao mercado internacional, também é preciso lidar com as constantes barreiras à carne brasileira, uma realidade de anos. “Quando existem barreiras mercadológicas, os fornecedores de embalagem sofrem como os demais fornecedores. Ou seja, as oscilações de demanda afetam nossas vendas. Por outro lado, as exigências internacionais fazem com que o setor busque a equiparação tecnológica necessária e se adeque aos padrões internacionais. E neste quesito, a indústria de embalagens plásticas flexíveis tem feito sua lição de casa com esmero”, pondera.
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EspecialPlástico no Agronegócio ciações brasileiras de exportadores de carne. Atualmente o Brasil possui muitas frentes de negociação com outros países e se fortalece como grande cadeia mundial de proteína animal, permanecendo no topo do ranking de exportação de carnes, principalmente com bovinos e frangos”.
AFIPOL contra o desperdício
Acima: Silobunker, é uma novidade que se destina a produtores, empresas armazenadoras e cooperativas Abaixo: Vinibiodigestor é fabricado com geomembrana de PVC, com formulação especial e resistente
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Anderson Pinto da Silva, representante técnico de vendas de Poliamidas e Intermediários da BASF, diz que quanto às embalagens plásticas, pode-se afirmar que o impacto dessas barreiras é direto. “A frequente variação entre embargo e liberação por parte dos vários países afeta os fabricantes de embalagens que não conseguem planejar adequadamente os estoques e manter uma venda constante de seus produtos destinados à exportação. Recentemente a notícia do longo programa de apoio estatal da Rússia, que busca modernização e diminuição da dependência de importação de carnes, além da possibilidade de suprir alguns países vizinhos com seu produto, tem atraído a atenção de diversas asso-
Em função da extensão e dos problemas de logística do Brasil, grande parte da produção do agronegócio é desperdiçada. A utilização de sacaria convencional e de contentores flexíveis de ráfia reduz significativamente as perdas durante o manuseio, transporte e armazenamento, segundo a AFIPOL (Associação Brasileira dos Produtores de Fibras Poliolefínicas). Os principais produtos fabricados pelos associados da AFIPOL são sacaria convencional e contentores flexíveis (FIBC – flexible intermediate bulk container). Essas embalagens atendem os mercados de fertilizantes, açúcar, farinha, farelo, sementes, sal, ração animal, etc. As empresas associadas também produzem cortinas e telas para aviário, tecidos de sombreamento, plasticultura, cobertura de solo e geomembranas para irrigação. “As vantagens da sacaria de ráfia em relação a outros materiais, são: elevada resistência mecânica, leveza (metade do peso da sacaria de papel), maior segurança no manuseio e redução de perdas do produto embalado, 100% reciclável e amplamente reutilizada”, enumera Ricardo Vívolo, presidente da AFIPOL. A resina utilizada na produção de sacaria de ráfia, para todas as aplicações, é o polipropileno (PP), adequada para o processo de extrusão. Existem ainda pequenas quantidades de produtos feitos a partir de Polietileno de Alta Densidade (PEAD). “As novidades tecnológicas estão relacionadas a maior facilidade de customização, de acordo com as necessidades específicas dos produtos a serem embalados. A demanda do mercado de agronegócio é intensiva, sendo atendida, em grande parte por produtos importados da Índia, que destina 80% de sua produção de sacaria para exportação, e da Turquia. As associadas à AFIPOL respondem por cerca de 85% da produção nacional”, afirma o dirigente. Atualmente, a entidade tem 18 associados; 4 na região Norte, 1 na região Centro Oeste, 8 na região Sudeste e 5 na região Sul. Sobre o mercado, ele pontua que “a indústria de fibras poliolefínicas, que já vinha sofrendo com os preços impostos pelo setor petroquímico, aproximadamente 15% acima dos preços internacionais, agora se vê impedida de buscar preços mais competitivos no mercado internacional em função do antidumping do PP da África do Sul, Coréia do Sul e Índia”.
Silobunker novidade para armazenagem de grãos
Apresentado ao público em fevereiro na edição 2014 da feira agropecuária Coopavel, no Paraná, o silobunker é novo sistema para armazenamento de grãos a granel fabricado pela Sansuy. A novidade, que se destina a produtores, empresas armazenadoras e cooperativas, foi desenvolvida em função do enorme déficit de capacidade de armazenamento de grãos que vem ocorrendo no Brasil nos últimos anos. Silobunker é composto por estrutura metálica de contenção e cobertura em membrana de PVC reforçada da marca vinilona, também produzida pela empresa. A lona é fixada na estrutura impedindo a entrada de água da chuva e preservando a qualidade dos grãos. Seu funcionamento é simples: primeiro montam-se os perfis metálicos e, conforme ocorre o enchimento de grãos, vão sendo cobertos por módulos de membrana de PVC reforçada. O equipamento armazena diversos tipos de grãos, sendo que a capacidade padrão é de 10.000 toneladas de milho ou soja. Entre os itens opcionais estão disponíveis: ventiladores centrífugos devidamente dimensionados operando em pressão negativa, sistema de aeração distribuído na massa e sistema de termometria. O equipamento apresenta como benefícios manutenção dos grãos estocados secos e protegidos, reduzindo perdas e preservando a qualidade; redução de custos logísticos pela opção de escoamento fora dos picos de demanda; baixo custo de armazenamento; montagem fácil e rápida; mobilidade, uma vez que é possível desmontá-lo e montá-lo em outro local; pode ser instalado diretamente sobre solo compactado; estrutura metálica modular permite diferentes comprimentos e capacidades; amplia a margem de comercialização da produção.
também pode ser aplicado à suinocultura, o biodigestor é uma solução economicamente viável e ambientalmente correta. Atende cada propriedade rural conforme suas reais necessidades de demanda energética (biogás), produção de biofertilizante e preservação ambiental. A produção de gado leiteiro gera acúmulo de resíduos, que podem contaminar a água e o solo. Esses mesmos resíduos, no entanto, são excelente matéria-prima para o biodigestor. O processo de biodigestão anaeróbia é promovido por bactérias, que são as principais responsáveis pela degradação da matéria orgânica e produção de biogás. O Vinibiodigestor Sansuy é o equipamento que promove esse processo de biodigestão dos resíduos. Dentre os benefícios para o produtor rural está a melhora no aspecto de saneamento, o que diminui a presença de moscas e odores; e a produção de biofertilizante de qualidade. Outra vantagem é a disponibilidade do biogás para diversas aplicações, como aquecimento de instalações e geração de energia elétrica, resultando em economia para toda a propriedade. O Vinibiodigestor é fabricado com geomembrana de PVC (policloreto de vinila), com formulação especial para resistência às intempéries e instalado em escavações em solo apropriado, com as paredes e fundo revestidos com geocomposto de PVC flexível. A cobertura é feita por outra manta, que infla e confere as condições anaeróbias necessárias, além de armazenar o biogás. A instalação não requer selo hídrico ou obra civil. Uma equipe técnica especializada da Sansuy fará a avaliação e elaboração do projeto, além de estudo do custo-benefício e tempo de amortização do investimento. A empresa oferece assistência técnica com cobertura em todo o território nacional.
Vinibiodigestor: resíduos viram matéria-prima
A Sansuy participou de várias feiras do agronegócio no último ano, onde destacou o Vinibiodigestor. Especialmente indicado para propriedades voltadas à produção de leite, mas que <<< Plástico Sul < 19
DestaqueCommodities
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Mercado entre altos e baixos
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onsiderando-se o mercado de PE’s, PP, PVC, PS, PET, o consumo aparente brasileiro aumentou cerca de 10% em 2013, na comparação com 2012, informa Marta Loss Drummond, da MaxiQuim Assessoria de Mercado. “Esse resultado foi impactado principalmente pela balança comercial, já que a produção aumentou cerca de 1%, mas as importações aumentaram 21% e as exportações caíram 13%”, comenta. As importações de poliolefinas (PE’s e PP) somaram aproximadamente 1,1 milhão de toneladas, um aumento de 18% em 2013 na comparação com o verificado em 2012. As exportações de poliolefinas, por sua vez, caíram 14% em 2013. As poliolefinas, que representam aproximadamente 70% da produção de resinas, tiveram um aumento de 5% nas vendas no mercado interno em 2013. “E os produtos plásticos que devem aumentar sua fatia de mercado em 2014 são elaborados principalmente nessas resinas. Destaque para o segmento de infraestrutura e o uso do PEAD em cisternas e tubos de saneamento. As cisternas rotomoldadas de PEAD vêm sendo instaladas principalmente na região Nordeste do Brasil, como uma das ações do programa governamental Água para Todos. O setor agrícola apresentou bom desempenho e a expectativa é de que siga assim no próximo ano, influenciando positivamente as aplicações plásticas como lonas, filmes para plasticultura e ráfia. Em contrapartida, o setor automobilístico pode apresentar uma desaceleração do
Marta Loss Drummond, da Maxiquim, avalia o setor agrícola: a expectativa é de seguir bem no próximo ano
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As commodities são as resinas mais consumidas, ligadas a produtos de oferta abundante. Uma avaliação deste mercado é um bom raio x do setor. Em 2013, o consumo aparente brasileiro aumentou cerca de 10%, mas com a produção crescendo apenas 1% e as importações alcançando 21%; para 2014 os setores promissores são infraestrutura e agrícola, já o setor automobilístico pode apresentar retração. No ano passado, foram anunciadas importantes mudanças envolvendo os setores de PS e PVC, atraindo a atenção dos empresários e entidades a possíveis mudanças no horizonte.
crescimento, devido à extinção do desconto do IPI imposta no início de 2014”, projeta. O desenvolvimento de novas embalagens, principalmente voltadas ao setor alimentício, também deve impulsionar o mercado de polietilenos. Observa-se uma migração e exigência dos consumidores por embalagens de maior qualidade, ocasionando em aumento de consumo de grades especiais de PEBDL, principalmente, segundo Marta. Os principais mercados consumidores de resinas no Brasil são Sudeste e Sul. “Recentemente, observa-se um crescimento na região Nordeste, com Alagoas se destacando. A economia e o setor plástico do estado estão sendo positivamente afetados pelo aumento da capacidade produtiva de PVC ocorrida em 2012, em Marechal Deodoro. A resina de PVC também deve apresentar bom desempenho em razão da expectativa de bom comportamento da demanda por aplicações de infraestrutura”, comenta.
Resultados positivos para a Braskem
Luciano Guidolin, vice-presidente de Poliolefinas, Comperj e Renováveis da Braskem, avalia que o ano de 2013 foi positivo para o mercado brasileiro de resinas termoplásticas, que atingiu 5,4 milhões de toneladas, uma alta de 8% em relação a 2012. As vendas da Braskem somaram 3,7 milhões de toneladas e seu market share foi de 68%. “A Braskem tem um compro<<< Plástico Sul < 21
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Guidolin, da Braskem: crescimento em rotomoldagem, embalagens flexíveis e agronegócio em 2014
brasileiro. Quando não atua diretamente, o faz via distribuidores, que na área de poliolefinas são: Activas, Nova Piramidal, Eteno, Fortymil, Mais Polímeros e Sasil. Para a Braskem, os melhores mercados geográficos, tanto para PE, PP quanto PVC, estão no Sudeste, que representa 52,8%, 54% e 43,2%, respectivamente, do volume de vendas de cada negócio. Com relação à região Nordeste, ela representa 18,8% do total de vendas Braskem e teve um crescimento de 19,5% das vendas de polietileno, 11% de polipropileno e 32,3% de PVC em 2013.
Mudanças em PS e PVC
misso com o crescimento da Indústria de Transformação Nacional, buscando aumentar cada vez mais a sua competitividade. Prova disso é o PIC – Plano de Incentivo a Cadeia do Plástico, que é sustentado pelos pilares de: crescimento das exportações de produtos plásticos transformados, estímulo à competitividade do setor através de capacitação, fomento à inovação e apoio a clientes, e fortalecimento da imagem e vantagens do plástico”, afirma. Especificamente sobre PE, PP e PVC, Guidolin diz que “com relação ao ano de 2012, 2013 nos trouxe resultados positivos. Em polietileno, o volume de vendas de resina aumentou 6,6% comparado com o ano anterior. Já em polipropileno, esse aumento foi de 2,8% e em PVC, de 13,8%”. Já analisando aplicações, em polietileno os setores que mais cresceram, com um aumento de 12% e 30%, respectivamente, foram os de filmes especiais e rotomoldagem. Em polipropileno foi o de eletrodomésticos, com um crescimento de aproximadamente 28%. Em PVC, houve um aumento de 28,9% em perfis rígidos e 24,4% em tubos e conexões. “Para 2014, esperamos um crescimento significativo nos setores de rotomoldagem, embalagens flexíveis e agronegócio. Muitas soluções em plástico para esses segmentos já estão no mercado e crescem ano a ano”, afirma o executivo. A Braskem atua em todo o mercado 22 > Plástico Sul >>>
m 2013, foram anunciadas importantes mudanças envolvendo a PS e PVC, a compra da Innova pela Videolar e a aquisição da Solvay Indupa pela Braskem. “Desde que não haja reflexos negativos à competitividade do setor de transformados plásticos, a compra da Innova pela Videolar representa a tendência de consolidação desse setor, que busca ganhar escala e produtividade e tornar-se player global. Com esse movimento, temos no mercado brasileiro agora dois grandes players no fornecimento de poliestireno. O mercado de poliestireno representa 4% do total de plástico consumido no Brasil”, comentou o presidente da Abiplast José Ricardo Roriz Coelho. A aquisição da Solvay pela Braskem preocupa mais, “pois representa não só a consolidação do fornecimento do PVC no mercado Brasileiro, como também a consolidação de um monopólio nacional na produção de polietilenos, polipropilenos e PVC, que tem impactos negativos a competitividade do setor na medida em que essas três matérias primas juntas representam 83% do mercado total de resinas termoplásticas e tem recebido proteção de mercado à concorrência internacional”, diz o dirigente. Para Roriz, quando existe no mercado “uma situação de monopólio” é importante garantir que os preços internacionais possam servir como uma referência e balizador de preços no mercado doméstico. Guidolin comenta que a Braskem anunciou o contrato com a Solvay para a aquisição do controle da Solvay Indupa, que possui quatro plantas para a produção de PVC e Soda no Brasil e Argentina. “Com essa aquisição, ainda sujeita à aprovação dos órgãos regulatórios, a Braskem ampliará em 42% sua produção de PVC no mercado brasileiro e expandirá sua capacidade na região para 1.250 mil toneladas, tornando-se o 4º maior produtor de PVC das Américas, além de aumentar sua capacidade de soda em mais de
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60%, totalizando 890 mil toneladas”. Ele também fala sobre o projeto da Braskem no México. “A construção do projeto no México seguiu avançando e seu progresso físico atingiu 58%. Em novembro, a subsidiária Braskem-Idesa sacou a 2ª parcela do Project Finance no valor de US$ 547 milhões. No ano, o valor totalizou US$ 2.031 milhões”.
Pesquisa integra DNA da Innova
O coordenador de Marketing & IM da Innova, Marcos Pires, avalia que o mercado de PS apresentou crescimento vegetativo nos últimos anos alinhado com o PIB e elasticidade do setor plástico. “A Innova têm em seu DNA a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, além das melhorias de performance dos seus grades, destacamos o reforço do lançamento do grade R 770E muito bem aceito pelo segmento de descartáveis e embalagens, também novidade para os segmentos de espumado e linha branca”, comenta. Em 2013, se destacaram aplicações para o segmento de descartáveis, embalagens elinha branca, muito voltado a performance de produção aliada das soluções das necessidades dos clientes. As expectativas para 2014 não são animadoras “Estimamos que o crescimento será baixo, acreditamos que o diferencial mercado será muito atrelado ao desenvolvimento de novos grades e melhora de portfólio”. Os melhores mercados geográficos continuam sendo a região Sudeste e Nordeste. “Esse último é um mercado que está ganhando força, é muito competitivo em relação a atrair investimentos, consequentemente aumento de renda e consumo”, pontua. A Innova recebeu algumas premiações em 2013, são elas: Prêmio Revista Amanhã: Ranking das 500 Maiores do Sul. A empresa foi classificada na 21ª posição no ranking do Rio Grande do Sul e em 60º lugar entre as 500 Maiores do Sul; Prêmio Sherwin-Williams: Melhor Fornecedor de matéria-prima – Resina Acrílica. O Sistema de Avaliação de Desempenho de Fornecedores conta com uma metodologia reconhecida pelo mercado, a qual valoriza a gestão pela excelência dos fornecedores. Esta é a 5ª vez que a Innova recebe esta premiação; Prêmio Whirlpool: “Melhor desempenho em qualidade de fornecimento”, período 2012/2013. A divulgação dos ganhadores foi feita no Whirlpool Supplier Day; Prêmio Revista Amanhã: A Innova foi reconhecida como a empresa mais inovadora no segmento Petróleo e Petroquímica da região Sul recebeu o prêmio Campeã em Inovação. Sobre a compra da Innova pela Video-
lar, o exevutivo diz que não há novidades para o mercado, o processo de avaliação do CADE continua em análise, dentro do prazo legal.
Sucesso do PET em aplicações diferenciadas
PS em embalagem: a expectativa para 2014 é que este mercado cresça em torno de 3% e 4%”
A Abipet ainda fecha seu balanço, mas o presidente Aury Marçon diz que possivelmente 2013 apresentará números bem equilibrados e apontando crescimento sobre 2012. “A média de evolução é de 5% ao ano e não deveremos ficar distantes disso”. Cerca de 58% das embalagens de PET vão para refrigerantes, o que torna o setor deveras importante para o desempenho geral da indústria. “Com o desempenho ruim dos refrigerantes, poderíamos esperar números em queda também para as garrafas, mas o mercado tem demonstrado amadurecimento e uma aceitação cada vez maior da embalagem de PET em segmentos diversos”, comenta o dirigente. As demandas são cada vez maiores em segmentos como sucos, energéticos, condimentos etc. Também ocorre crescimento na área de lácteos. Por outro lado, o PET tem avançado consistentemente no mercado de produtos de limpeza, que tem maior demanda por embalagens de maior volumetria - inclusive com o uso de material reciclado. Mas é ainda em bebidas que o presidente da Abipet faz o seu destaque. “Bebidas lácteas, inclusive leite UHT. Trata-se de um mercado que utiliza grande volume de embalagens e a plena aceitação do PET demonstra que o consumidor está em busca de embalagens que atendam melhor às suas necessidades. Além disso, o uso do PET garante a destinação adequada no pós-consumo, graças a uma cadeia industrial que privilegia o fluxo reverso da embalagem”. <<< Plástico Sul < 23
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Marçon, da ABIPET cita o forte avanço em setores como sucos concentrados, produtos de limpeza e cosméticos
Influência da Copa do Mundo
Essa seria a novidade, mas também é possível citar forte avanço em setores como sucos concentrados, produtos de limpeza e cosméticos. Digno de nota, ainda, a mudança no comportamento do consumidor com relação aos energéticos: o produto deixou de ser consumido individualmente, exigindo embalagens de maior volumetria e, consequentemente, ampliando o alcance do produto graças à forma de acondicionar. Marçon aponta que o longo período de calor neste início de 2014 fez disparar o consumo de água e refrigerantes e é possível que isso possa melhorar o resultado consolidado para o ano. Produtos como isotônicos e sucos também são muito procurados nas altas temperaturas, tanto pelo apelo de saúde quanto pela necessidade de transporte dos líquidos em garrafas práticas, leves e com bons sistemas de fechamento. On the go está se tornando uma modalidade de consumo na qual as embalagens de PET são preferenciais. “Aliás, vale um comentário importante aos que criticam a água engarrafada. Em situações como essa, de um longo período de temperatura alta, em plenas férias de verão, podemos dizer que a água de excelente qualidade e outras bebidas engarrafadas, distribuídas em regiões de difícil atendimento, além da possibilidade de consumo urbano em deslocamento, 24 > Plástico Sul >>>
contribuíram muito para evitar a desidratação da população em geral”, pontua. Também é preciso considerar que a Copa do Mundo reforçará o consumo nas aplicações tradicionais - água e refrigerante graças à população temporária que estará por aqui no período da competição. A densidade demográfica faz com que o Sul e do Sudeste ainda sejam os grandes consumidores de bebidas envasadas em embalagens PET. “O Nordeste, porém, vem obtendo destaque em muitos setores, inclusive no global da produção industrial. Segundo o ICVA (índice da Cielo) o varejo da região cresceu 15,3% em 2013, assim como o Centro-Oeste, o que demonstra a importância dessas localidades para o setor do PET”, diz Marçon. Sobre tendências em aplicações no exterior, ele diz que “O mercado é bem dividido entre águas minerais e refrigerantes, destinando aproximadamente 35% das embalagens de PET produzidas para cada setor. Observa-se aplicações mais variadas em produtos alimentícios e bebidas diversas, inclusive para cerveja. Especialmente na Europa, os mercados de nicho são bem explorados, com produtos tão exclusivos quanto vinhos para uso culinário, ou envasados a quente. Shapes exclusivos e até exóticos são mais comumente vistos. Recentemente, tivemos notícia de um iogurte, na Venezuela, que utiliza embalagens de PET que preservam o produto sem necessidade de refrigeração. Todas as tecnologias empregadas nesses produtos estão plenamente disponíveis no Brasil e vêm sendo aplicadas conforme a demanda do mercado”. Theresa Cristina de Moraes, Gerente Comercial PET da M&G Polimeros, diz que o mercado brasileiro em PET cresceu 4% em 2013. “Ainda há um forte volume, para refrigerante e em segundo lugar é o mercado de água e em seguida de óleo comestível”, comenta. Para 2014, ela acredita em um aumento significativo no mercado de embalagem de leite UHT. “O Sudeste continua sendo o grande consumidor, mas o Nordeste vem crescendo, devido a melhoria da renda familiar”, comenta.
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EventoPlastshow
Uma feira para atualizar o setor plástico Mais de 120 expositores apresentam novidades no Expor Center Norte, em São Paulo, em evento que tem como destaque um variado congresso técnico
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á uma grande expectativa no mercado em relação à 7ª edição da PlastShow, feira voltada para a transformação de plásticos, que vai levar ao evento o que há de mais novo para esse setor, com vistas à geração efetiva de negócios. O intuito da feira é mostrar que as inovações são aplicáveis ao mercado brasileiro, desde à pequena, até à grande empresa. Os assuntos abordados englobam desde o cenário, análises do mercado futuro com a questão do gás de Xisto norte-americano, passando pela competitividade, inovação, tecnologias de automação, impressão 3D e prototipagem, nanotecnologia e outras, até a questão da sustentabilidade (bioplásticos, reciclagem, etc). Os visitantes terão contato com companhias dos segmentos de máquinas, resinas, aditivos e compostos, moldes e matrizes, sistemas de câmara quente e software, entre outras soluções para conversão do plástico utilizadas nas indústrias de automóveis, autopeças, eletroeletrônicos, telecomunicações, construção civil, utilidades domésticas, embalagens e outros setores. Conforme Mônica Carpenter, diretora da Aranda Eventos, empresa organizadora, trata-se de um ambiente propício ao relacionamento e à geração de negócios. “A PlastShow 2014 unirá empresas que promovem recursos tecnológicos de ponta para o setor, de forma a acrescentar para a cadeia produtiva do plástico o que o mercado traz em termo de inovação voltada à geração efetiva de negócios”, explica Mônica. Dentre as seções expostas na feira, especialistas, entre eles empresários, revendedores, acadêmicos, etc, podem encontrar os mais diversos produtos; desde novidades na área de máquinas e acessórios até empresas com foco na fabricação de autopeças e equipamentos laboratoriais. A ex-
pectativa para a feira, realizada a cada dois anos, é que a visitação alcance 10 mil pessoas, 15% a mais que o registrado na edição anterior.
Expositores conceituados
O portfólio de expositores traz empresas bem conceituadas no segmento, como a NZ Cooperpolymer que apresenta extrusoras mono e dupla rosca de Laboratório, além de injetoras verticais e horizontal 86T. Produtos: poliamidas, poliacetal copo e homopolímero (POM), polietileno, policarbonato, PBT, ASA, ABS. A outra empresa do grupo, a NZ Philpolymer oferece a extrusora mono rosca “tipo cascata” LDD 80-70, dupla degasagem com bomba de vácuo, duplo cabeçote no 1º estágio; motorização de maquinário controlado por inversores de frequência, específica para produção de materiais plásticos aglutinados e moídos. Pavan Zanetti: apresentará à injetora HXF 128, com fechamento e sistema duplo de articulação de cinco pontos, ajuste de altura de molde por motor hidráulico e distância entre colunas de 412 x 412 mm. A máquina possui proteção do molde em baixa pressão, placas com rasgos T, lubrificação centralizada automática, sistema contrapressão com comando digital e injeção balanceada por duplo cilindro. A injetora possui um controlador lógico programável (CLP) e uma tela LCD que exibe as funções, tempos, cursos e temperaturas, monitora erros e memoriza parâmetros de moldes. Já o Grupo Furnax mostra a injetora da série SM-TS de 350 toneladas, que combinada com o sistema In Mold Label, possibilita a aplicação de rótulos ou ilustrações diretamente no molde, produzindo uma peça personalizada sem a necessidade de rótulos adesivos, gravação ou impressões silk. A Brasfixo exibe a sua gama de pro-
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dutos que inclui carros tracionários com elevação eletrohidráulica para a movimentação de ferramentas, tombadores de moldes e bobinas, além de prateleiras voltadas especificamente para a armazenagem de moldes, com gavetas automatizadas. Por sua vez, a Digitrol apresenta o transmissor de pressão de polímeros Vertex. O dispositivo é indicado para ser usado nos processos de extrusão, notadamente na indústria alimentícia, farmacêutica e médica. Enquanto isso, a Ineal leva para o evento as novidades em equipamentos para dosagem e destaque também para as novas tecnologias voltadas para a automação do transporte de matéria-prima, dosagem e para melhorias destinadas aos processos de secagem e desumidificação. Já a Kie Máquinas mostra as extrusoras da linha EK e um novo triturador da linha TPK, para a moagem e descaracterização de peças pesadas como borras, paletes, tubos e bombonas. Por sua vez, a Mecalor dará foco às suas linhas de equipamentos para o controle térmico de diversos processos. Entre os produtos comercializados pela empresa estão chillers, termochillers e termorreguladores. E a tradicional Rosciltec divul-
ga os serviços na recuperação de roscas, cilindros, ponteiras, porta-bicos, bicos, flanges, porcas e colunas para equipamentos de extrusão, injeção e sopro de peças plásticas. A presença da Starmach Company tem por objetivo mostrar as máquinas de fornecedores chineses e taiwaneses, todos com certificação ISO Cemark, que comercializa no País. Outros expositores com boas novidades são a DM Robótica, AX Plásticos, Friotec, Wittmann/Battenfeld, Polibalbino, Haitian, Moretto, R.Pieroni, SRE, Seibt e Superfinishing.
Grupo Furnax apresenta um modelo de injetora da série SM-TS de 350 toneladas
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EventoPlastshow
Programação do Congresso atrai visitantes
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PlastShow 2014 também vai oferecer uma intensa agenda de palestras, debates e apresentação de trabalhos técnicos durante o Congresso que será realizado em paralelo à feira, das 8h às 18h, com realização simultânea em dois auditórios. Os maiores especialistas e técnicos do setor vão abordar temas como as novas tecnologias relacionadas a materiais (resinas petroquímicas e biodegradáveis), plásticos de engenharia, nanotecnologia, prototipagem, meio ambiente, processos de transformação e aplicações, reprocessamento, entre outros. Uma programação abrangente e totalmente voltada para as necessidades concretas dos
2 de Abril – Auditório 1
Materiais - Mediador: Hélio Wiebeck 9h00 - América Latina: um mercado potencial para o polietileno obtido do gás de xisto nos Estados Unidos e no Canadá? com José Wilson Carvalho/Polyolefins Consulting 9h45 – Engenharia e design no desenvolvimento de peças de poliamida e poliacetal com Wander Burielo de Souza/Rocana/SENAI 11h00 – Obtenção de compósitos poliméricos com altos teores de fibras de madeira cambará(in natura –sem tratamento das fibras) com Derval dos Santos Rosa e Claudio Passatore/UFABC 11h45 – Poliamidas – principais características e propriedades com Anderson Pinto da Silva/Basf Reciclagem - Mediador: Hélio Wiebeck 14h00 - obtenção de novos materiais através da valorização de materiais reciclados considerando Propriedades e Custos com Derval dos Santos Rosa/UFABC 14h45 – Obtenção de nanocompósitos polímero/argila a partir de poliestireno reciclado com Messias dos Santos Machado/MDM Arquitetura/USP 16h00 – Caracterização de compósitos de polipropileno reciclado e fibra de côco. Domingos Antonio Jafelice/Consultor 16h45 – Nanocompósitos de argila organofílica e resíduos de PBT da indústria automotiva. Julio Roberto Bartoli/Unicamp
2 de Abril – Auditório 2
Prototipagem Rápida - Manufatura Aditiva / Impressão 3D. Mediador: Cristiane Ulbrich
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profissionais da área. Apresentação de trabalhos técnicos, estudos de casos, análise de novas tecnologias e soluções. A revista Plástico Sul incentiva a participação de profissionais do setor, pois a qualidade dos temas e dos palestrantes é indiscutível. No primeiro dia, 2 de abril, serão abordados os temas Materiais, Reciclagem e Prototipagem Rápida - Manufatura Aditiva / Impressão 3D; no dia 3 de abril o foco será em Processos, Automação e Nanotecnologia; no último dia, 4 de abril serão focados assuntos como Fontes Renováveis, Biopolímeros e Biodegradáveis, Matéria Prima/Insumos, Eficiência Energética e Embalagem.
9h00 – Usos e aplicações dos processos FDM e Polyjet de prototipagem rápida para a indústria do plástico.Wilson do Amaral Neto/ SKA Automação 9h45 – Impressoras 3D portáteis: imprima quase tudo em casa ou no escritório. Cristiane Ulbrich/Unicamp e Flavio Ulbrich/UP 3D Brasil 11h00 - Design e fabricação digital. Jorge Roberto Lopes dos Santos/INT/PUC-RJ 11h45 – Conformal cooling para moldes de injeção de plástico fabricados por manufatura aditiva. Adriano Fagali de Souza/UFSC 14h00 – Aplicações atuais e tendências da manufatura aditiva (prototipagemrápida). Jorge Vicente Lopes da Silva/CTI 14h45 – Manufatura aditiva: aplicações e potenciais impactos nas cadeias de valor. Eduardo de Senzi Zancul/Escola Politécnica da USP 16h00 – Como a manufatura aditiva em metal está mudando a maneira de construir moldes com canais de refrigeração em 3D. José Greses/EOS Alemanha (palestra com tradução simultânea). 16h45 – Manufatura aditiva: considerações gerais sobre a óptica de um processo de fabricação. Neri Volpato/UTFPR 17h30 – Aplicação de tecnologias 3D no desenvolvimento, controle e produção de peças plásticas – a visão atual e futura. Vicente Marcello Massaroti/Robtec
3 de Abril – Auditório 1
Processos - Mediador: Adriano Fagali de Souza 9h00 – Peças mais leves e rígidas pelo processo de injeção por expansão física. Marcos Cardenal/Wittmann Battenfeld
Karina Daruich faz palestra especial: Plásticos compostáveis – contribuindo para um futuro sustentável
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9h45 – Processo de rotomoldagem por chama aberta. Américo Del Corto Júnior/DTC 11h00 – Estudo do monitoramento em tempo real da temperatura do processo de injeção de plásticos. Adriano Fagali de Souza/UFSC 11h45 – Melhoria na moldagem de injeção por controle de massa e pressão na cavidade. Thales Arthur Marques Souto/TE Connectivity Processos - Mediador: Jackson Roberto de Miranda 14h00 – Injeção assistida a gás. André Magalhães/Bauer 14h45 – Processo de injeção para multicomponentes. Fabio Rodrigo Muzzi/Romi 16h00 – Influência da viscosidade do polipropileno sobre a pressão interna na cavidade e a força de fechamento. Jackson Roberto de Miranda/Sokit/Sociesc 16h45 - Nitretação em ferramentas para injeção de plástico – processo NITREG. Shun Yoshida/Combustol
3 de Abril – Auditório 2
Automação - Mediador: Julio Harada 9h00 - Ganhos e tecnologia na automação de máquinas. Renato Luciano dos Santos/Rockwell 9h45 – Automação em máquinas injetoras .Melhoria do processo produtivo e novas tendências tecnológicas. Márcio Morioka/Star Seiki 11h00 – Utilização de simuladores para treinamento das equipes de operação e manutenção de máquinas injetoras e sopradoras de termoplásticos. Fernando José Cesilio Branquinho/Branqs 11h45 – Automação e soluções hi-tech para um sistema centralizado no setor automotivo. Alexandre Nalini e Giulio Zarpellon/Moretto 14h00 – Sistemas integrados de automação para injeção de plásticos.Marcos Cardenal/Wittmann Battenfeld Nanotecnologia - Mediador: Julio Harada 14h45 - Síntese de nanotubos de carbono pelo método CVD para nanocompósitos poliméricos. Tiago Moreira Leonardi/Unicamp 16h00 – Nanocompósitos e compósitos obtidos a partir de fontes renováveis. José Manoel Marconcini/Embrapa 16h45 – Nanocompósitos de poliestireno avaliados por NMR relaxometria.Maria Inês Bruno Tavares/IMA-UFRJ
4 de Abril – Auditório 1
Fontes Renováveis, Biopolímeros e Biodegradáveis Mediador: Laura Hecker de Carvalho 9h00 – Influência das variáveis de processamento na microestrutura de compósitos PHB/Babaçu Laura Hecker de Carvalho/UFCG 9h45 – Modificações de polímeros naturais buscando aplicações mercadológicas e de biodegradação – estudo de caso. Derval dos Santos Rosa/UFABC 11h00 – Absorção de água em compósitos de PHB/Babaçu Laura Hecker de Carvalho/UFCG 11h45 – Plásticos compostáveis – contribuindo para um futuro sustentável. Karina Daruich/BASF
Del Corto Júnior/DTC 14h45 – Hidróxido de magnésio marinho aplicado em polietileno como retardante de chama alternativo aos compostos halogenados. Salvelino Aparecido Nunes/UniSociesc 16h00 – Gestão estratégica da biomimética nos plásticos. Liliana Rubio Rojas/Consultora 16h45 – Estudo das propriedades mecânicas de compósito com carbonato de cálcio nano e microparticulado em polipropileno. Claudio Marcondes e Luis Ghidelli/Cromex
4 de Abril – Auditório 2
Eficiência Energética - Mediador: Celso Mendes 9h00 – Tecnologias para aumento da eficiência energética de máquinas injetoras. Adilson José Marcorin/Romi 9h45 – Eficiência energética no segmento de transformação de plásticos. Sidnei Amano/WEG 11h00 - Eficiência energética no setor produtivo de uma indústria. Sérgio Ricardo Lourenço/UFABC 11h45 – Economia de energia em máquinas injetoras de plástico aplicando-se servoacionamento e bomba hidráulica de engrenamento interno. Leonardo Lima/Bosch Rexroth 14h00 – Otimização energética no processo de transformação de materiais plásticos pelo processo de injeção. Antonio de Pádua Dottori/Pavan Zanetti 14h45 – Implantação da ISSO 50001 na indústria de plásticos (ISO 50001 – Norma sobre Sistemas de Gestão de Energia) Guilherme Filippo/Unesp Embalagem - Mediador: Celso Mendes 16h00 - Modificação de PET e sua influência em propriedades de barreira. Laura Hecker de Carvalho/UFCG 16h45 – Inovações em poliamidas para embalagens flexíveis multicamadas. Carlos Catarozzo/UBE.
Matéria prima/Insumos Mediador: Derval dos Santos Rosa 14h00 – Preparação de compostos a frio “Dry Blend” Américo <<< Plástico Sul < 29
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EventoFimec
A 38ª Fimec reúne 600 expositores e cerca de 1.200 marcas mundiais nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo.
Novidades para o setor coureiro-calçadista
D
e 18 a 21 de março as indústrias do setor coureiro-calçadista têm um encontro marcado para conhecer as novidades do setor. Os pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo (RS), se transformam no palco de mais uma edição da FIMEC - Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes. Reconhecida como a segunda maior feira mundial do setor, a FIMEC reunirá mais de 600 expositores do Brasil e países como Alemanha, Argentina, China, Colômbia, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Taiwan e Turquia, representando aproximadamente 1.200 marcas. A expectativa é receber cerca de 40 mil visitantes profissionais que buscarão as principais novidades do complexo coureiro-calçadista, realizando contatos e encaminhando negócios. A 38ª edição da feira acontece em momento importante para o setor, destacou
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Rodadas de Negócio
Um dia antes da abertura já acontecem as rodadas de negócios organizadas pela Assintecal (Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos), além do Projeto Comprador da Abrameq. Muitas empresas utilizam a FIMEC para promoverem os lançamentos de produtos em nível mundial. É o caso da italiana ATOM, que também tem unidade em Novo Hamburgo, e que prepara a apresentação de dois novos equipamentos justamente na FIMEC. “Consideramos esta feira a mais importante do mundo e por isto é aqui que vamos, outra vez, apresentar nossos lançamentos”, antecipa o italiano Tiziano Mostura, diretor da empresa. Os brasileiros também não ficam atrás
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o diretor-presidente da Fenac, Elivir Desiam. “O importante é que a Fimec está sempre se atualizando, acompanhado as necessidades do setor, de seus expositores e também do público visitante. Este é um evento que, como diz o próprio slogan, é o único que tem tudo. Temos um cenário positivo para o lançamento de produtos, a troca de informações e o encaminhamento de negócios”, disse o dirigente. Uma das novidades na edição deste ano é o Estúdio Fimec, que conta com coordenação de Luís Coelho, da Coelho Consultoria, e do Studio 10, por meio dos estilistas Christian Thomas e Carla Dal Bosco. É um espaço que reunirá a capacidade de criação e design das empresas de componentes e matérias primas participantes da feira. Segundo Desiam, “a Fimec abriu este espaço com o objetivo de mostrar ao mercado o nosso potencial, o que podemos criar e desenvolver”. A FIMEC é uma realização da Fenac e da Prefeitura de Novo Hamburgo, com o patrocínio da Transduarte e Sicoob/Ecocredi, e conta com a parceria das principais entidades do setor: ABECCA – Associação Brasileira de Estilo e Cultura Calçadista; ABQTIC – Associação Brasileira de Químicos e Técnicos da Indústria do Couro; ABRAMEQ – Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins; ACI-NH/CB/EV – Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha; AICSul – Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul; ASSINTECAL – Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos; CICB – Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil; IBTeC – Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos; e Universidade Feevale.
quando o assunto é tecnologia e produtividade. A Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas para Couro e Calçados – Abrameq, por exemplo, terá 40 empresas associadas participando da feira. Elas prometem novidades para este ano. “Os desafios da indústria de máquinas para couro e calçados são muitos. Porém, o nosso setor tem demonstrado ao longo dos anos uma capacidade impressionante de vencer desafios. E tenho a convicção de que encontraremos os caminhos para que os resultados aconteçam. Acredito muito na FIMEC para a busca de negócios, em especial para as tecnologias e desenvolvimentos para melhorias nos processos de fabricação, otimização de produção, segurança e qualidade do produto final”, destaca o presidente da entidade, Marlos Schmidt. Setor plástico presente – Muitos expositores da FIMEC têm relação direta com o setor de fornecedores de máquinas, equipamento e matérias-primas do setor químico-plásticos. Assim, participam do evento a Basf Poliuretanos, Brasfixo, Chem-Trend Produtos Químicos, Coim Brasil, FCC, Fonte Nova – Ind. De Manufaturas de Fibras de Vidro, Inpol – Ind. de Poliuretanos, Jasot, Mainard, PVC Sul PL, Olifer, PVC Tecnocom, Rotoplast, Sinplast RS, SulPol, Sulmaq, Veiga Máquinas, HB Máquinas, Herval Química – Injetados de PU, e entidades como Assintecal e Abrameq.
Visitantes: fabricantes podem conferir novidades em matérias-primas, design e máquinas
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O ano de 2014 começa com muitos desafios e oportunidades, que curiosamente estão envolvidos nos mesmos fatores. Para 2014, a Abiplast acredita em aumento de 1,8% na produção do setor plástico, mas também um novo crescimento no ritmo das importações de transformados plásticos de 6%.
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Balanço & Desafios
Uma luz no fim do túnel
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presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, aponta que em 2013 o setor brasileiro de transformados plásticos cresceu 1,6% em volume em relação ao ano anterior, totalizando 6,7 milhões de toneladas de produtos finais. Em termos monetários, esses números representam um aumento de 8,6% com o Valor Bruto da Produção, atingindo a marca de R$ 61,3 bilhões. Esse crescimento foi menor do que a demanda brasileira por produtos transformados plásticos que cresceu 9% em 2013. Assim, o consumo nacional foi absorvido pelo aumento nas importações, que subiram 6% no mesmo período, e as importações já representam 12% do consumo brasileiro de transformados plásticos. “Para 2014, nossa estimativa é uma repetição dos níveis observados em 2013, com aumento de 1,8% na produção do setor e um novo crescimento no ritmo das importações de transformados plásticos de 6%”, ressalta. Em 2013, as exportações de produtos acabados totalizaram US$ 1,44 bilhão, enquanto as importações atingiram a marca de US$ 3,8 bilhões de dólares. O déficit da balança comercial de transformados plásticos foi de US$ 2,36 bilhões de dólares em 2013 e esse montante aumentou 5% em
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relação a 2012. Desde 2007, o déficit da balança hoje está quatro vezes maior. Sobre setores em alta neste ano, o dirigente aponta o alimentício e a produção de embalagens para esse segmento, sempre o mais representativo, considerando o consumo de transformados plásticos. “As expectativa de crescimento é de 2,5% a 3,5% no consumo de plástico por essa indústria. Outro segmento expressivo é o da construção civil, que consome diversas peças e componentes de plástico e que estima crescer 3,5% a 4% em 2014. Além disso, está em discussão o Plano Nacional de Saneamento que prevê aportes de aproximadamente R$ 25 bilhões/ano”. Já para o setor automotivo não se espera repetir o crescimento de 2013, “mas o Programa INOVAR-AUTO sempre representa uma oportunidade para fornecedores de peças e componentes automotivos plásticos”, lembra. Luciana Pellegrino, diretora executiva da ABRE - Associação Brasileira de Embalagem, diz que o Brasil precisa fortalecer a sua confiança tanto na esfera macroeconômica como industrial ou em meio à sociedade. Estes fatores estão intrinsecamente ligados ao fortalecimento do consumo, dos investimentos para incremento do parque produtivo e no crescimento econômico
Pausas, mas também oportunidades
Em 2014, além da citada Copa do Mundo, estão programadas as Eleições, que não trarão mais paradas, assim como os já habituais feriados nacionais, mas alteram agendas e retardam discussões de temas controversos. Para Roriz, no entanto, as oportunidades compensam. “Como prejuízos com a Copa do Mundo podemos citar apenas que teremos menos dias úteis por conta dos jogos da copa e isso pode impactar nos indicadores de produção da indústria, porém são maiores as oportunidades, principalmente com o aquecimento do mercado que pode demandar transformados plásticos como copos, canecas, brinquedos/souvenirs, bandeiras e mais uma infinidade de produtos”, comenta. Ao mesmo tempo, os protestos já ocorridos – e os que possivelmente vão ocorrer durante
o evento – não afetam diretamente. “Especificamente, para o setor plástico não existe grande prejuízo aos negócios por conta de manifestações populares. Essa é uma questão do poder público que deve conduzir muito bem esse tema para evitar um desgaste da imagem do Brasil. Em relação ao plástico, campanhas educativas durante a Copa podem ter maior impacto na população e colaborar com o incremento do consumo consciente e a reciclagem do plástico”, diz Roriz. Quanto às eleições, o prejuízo fica por conta da indefinição de propostas de política industrial e de busca por soluções de atuais entraves à competitividade, “como as distorções tributárias que afetam nosso setor. Dentre elas estão a diferença entre o IPI de resinas e transformados plásticos e o tratamento tributário do produto reciclado equivalente ao da matéria prima virgem”, afirma. O dirigente espera “que neste ano o fato da consolidação do fornecimento brasileiro do PVC incite também o debate da necessidade de uma visão sistêmica de política industrial dos instrumentos de defesa comercial”. Segundo ele, dessa forma, políticas sejam adotadas para beneficiar toda a cadeia industrial e não apenas determinado elo”.
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do país. “Não há dúvidas sobre o grande potencial do Brasil em produção industrial e criativa. Contudo, este potencial precisa ser cuidado: a autonomia do mercado deve ser fortalecida, os investimentos de longo prazo precisam ser incentivados, as regras precisam ser mais claras e sem dúvida, desburocratizadas”, opina.
Roriz, da Abiplast, diz que o movimento gerado pela Copa do Mundo compensa as paradas
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Balanço & Desafios
Denise Dybas Dias, do Simpep, quer soluções para custos relacionados ao Custo Brasil
Lorandi, do Simplás, luta por uma redução no percentual de IPI dos produtos acabados
Custo Brasil e tributação
Denise Dybas Dias, presidente do Simpep (Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná, defende que o fortalecimento do setor passa também pela solução de problemas horizontais da indústria, relacionados ao “Custo Brasil”, e pela criação de um mercado mais competitivo, com matérias-primas a preços justos e redução de distorções tributárias que afetam especificamente o setor. “Em 2013, a produção física do setor de transformados plásticos fechou com um crescimento de 1,6%, passando de 6,66 milhões de toneladas, em 2012, para 6,76 milhões. O crescimento do setor, por sua vez, costuma girar em torno de 3%, mas em 2013 foi de apenas 1%. Podemos verificar, no entanto, que há um alinhamento com o crescimento da economia do Brasil como um todo, que em 2013 cresceu 2, 52%, segundo o Banco Central, tendo como base o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB)”, comenta. Outro ponto importante é o setor ser o terceiro maior empregador industrial nacional e, mesmo tendo um impacto social significativo, a indústria de transformação do plástico no Brasil sofre com “o maior imposto de importação do mundo - uma alíquota de importação de 14%, que afeta drasticamente o setor”, pontua Denise. Isso, aliado ao uso de instrumentos de defesa comercial que cerceiam as importações e são refletidas diretamente no preço doméstico, causa a citada diferença entre o preço da resina no Brasil e no mercado internacional, reduzindo assim a competitividade. “Vemos como um fato a ser considerado o antidumping existir há mais de 20 anos no Brasil contra importações de PVC, mesmo o País não tendo plena capacidade para atender a demanda do mercado interno por essa matéria prima. Devemos ainda ressaltar que recentemente foi anunciada a aquisição da Solvay pela Braskem, consolidando também o monopólio no fornecimento brasileiro do PVC e tornando a Braskem a única fornecedora de 100% das principais matérias primas utilizadas pelo setor de transformados plásticos. Resultado disso é que a indústria de transformados plásticos está convivendo com preços de matérias-primas cada vez mais altos frente ao valor internacional e com menos alternativas competitivas para a compra dessas resinas”, diz.
Apoio do governo
Denise aponta que é preciso apoio do governo na questão da estrutura tributária brasileira, resolvendo assim certas assimetrias. “Há uma agenda de longo prazo, que vem nos pautando há algum tempo, como a isonomia entre IPI de ma34 > Plástico Sul >>>
térias-primas e produtos finais; a revisão da lógica tributária da atividade de reciclagem e a manutenção de condições de acesso a matérias-primas a preços competitivos, entre outras questões que limitam a competitividade do setor de transformados plásticos”, comenta. A primeira lição do Governo Federal seria desproteger o monopólio e desonerar a matéria-prima de todos os produtos como um todo, afirma a dirigente. No Paraná, o Simpep articula com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) alternativas ao monopólio de matéria prima, oferecendo assessoria de importação aos empresários por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN-PR). Para Denise, em relação à conjuntura macro, o Governo Federal precisa aumentar os investimentos no setor público, em áreas como infraestrutura, saúde e educação, compondo um rol de melhorias que possam atrair investimentos privados e criar uma maior demanda efetiva, gerando crescimento nacional. Outra lição seria oferecer uma diferenciação do custo de energia no horário noturno, uma solução que vem sendo buscada no Paraná. Com apoio da Fiep, o Simpep está criando agenda com a Copel para apresentar esta demanda e buscar soluções. “Não podemos deixar de lembrar a necessidade de incentivos à inovação e ações voltadas ao meio ambiente com participação ativa na Política Nacional de Resíduos Sólidos, no Acordo Setorial de Logística Reversa e na melhoria e estruturação do setor de reciclagem de plástico. Isto vai dar uma velocidade maior na aquisição de matérias primas de reciclagem, que ainda é um pedaço muito pequeno do setor, não chegando hoje a 10%, mas se todos fizerem a sua parte, com a coleta seletiva e as usinas de reciclagem em franco desenvolvimento, este segmento tende a crescer, sendo inclusive uma alternativa para se migrar do monopólio, em alguns casos”. A indústria de reciclagem enfrenta, por outro lado, algumas questões críticas, como a informalidade, o custo do transporte e a concorrência das commodities. Entretanto, a principal delas é a tributação. O reciclador paga o mesmo tributo da matéria-prima virgem e não conta com crédito presumido. “A proposta de desoneração fiscal encaminhada pela Abiplast compreende o crédito presumido no IPI para aquisição de matérias-primas recicláveis e de PIS e Cofins na aquisição de reciclados. Solicita ainda a redução e isonomia do ICMS em âmbito nacional e a criação de identidade tributária para o produto reciclado”.
Desonerar a indústria
Para Jaime Lorandi, presidente do Simplás (Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho), de modo geral, os aspectos eco-
a falta de uma real reforma dessa importante questão seguiram na pauta, mas ainda sem uma solução no horizonte. “O Governo tem um papel importante como regulador, mas o estado-empresário já se provou ineficiente na maior parte dos países. A experiência brasileira não é exceção e há de se buscar um novo papel para o Estado nos próximos governos, seja ele do partido atual ou da oposição. Certamente as eleições travam alguma mudança estrutural esse ano, mas é o palco para a discussão do modelo que queremos para os próximos”, avisa.
Em busca da competitividade
O presidente do Sinplast (Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado no RS), Edilson Deitos, afirma que o setor de transformação ao longo de 2013 sofreu com a elevação dos preços internacionais das matérias-primas, custos estes que estão diretamente ligados aos preços internos, dentro da política de negociação direta que a Braskem vem adotando com seus clientes, atrelando os preços internacionais base Platts e a variação media do dólar. “Com isto, temos alterações imediatas de subidas e descidas de preços o que não ocorre nos repasses de preços para nossos clientes, o que tem descapitalizado o setor. A tentativa de trabalhar na mesma fórmula para os clientes finais é um desafio para o setor de transformação”, comenta. Com relação ao ICMS, Deitos aponta que já há um mapa bem definido e os números de crescimento de Estados que possuem incentivos provocam crescimentos ou ganho de posições de outros estados. “No Rio Grande do Sul, mesmo possuindo um Polo Petroquímico estamos assistindo a perda de competitividade e perda de participação no índice de transformação brasileiro, devido à falta de incentivos. A distancia dos polos de consumo e altas elevadas do piso regional, que acabam desencadeando como índice de negociação salarial bem acima dos ganhos de produtividade do setor, têm tirado a competitividade da indústria gaúcha”. Para Deitos, o ganho que uma parte do setor obteve com a desoneração da folha já foi perdido com os aumentos acima da inflação da
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nômicos tiveram impacto negativo no setor ao longo de 2013, criando ainda mais obstáculos à sustentabilidade das empresas. “A dificuldade de repasses reduziu de maneira significativa a margem de lucro das operações, tornando o mercado mais competitivo e menos rentável”, comenta. Para Lorandi, o governo precisa considerar uma redução no percentual de IPI dos produtos acabados da maioria dos plásticos, porque estão com valor atual muito acima de outros mercados, como papel, vidro e metais, segmentos que são concorrentes importantes. “O governo também deveria avaliar um aumento no imposto de importação dos produtos plásticos acabados ou produtos que contenham percentual significativo plástico na composição, a fim de incentivar a indústria local”, afirma. No mesmo sentido, de fortalecimento do setor produtivo, ainda seria válido desonerar o PIS e o Cofins da indústria de terceira geração, a exemplo do que foi feito em favor da indústria de segunda geração. “Acredito que por ser um ano eleitoral possa haver maior interesse no sentido de dar viabilidade a pelo menos alguns destes pleitos”, diz Lorandi. Vernon Luiz de Campos, executivo do Simpesc (Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado de Santa Catarina), diz que o ano de 2013 foi um grande exemplo de como a mudança dos ventos da economia globalizada atinge todos os países e setores. “A perspectiva de retorno de um crescimento mais robusto nos EUA esteve cada vez mais presente. E isso terminou por alterar a forma como os agentes econômicos se posicionam em um país emergente como o Brasil. O resultado foi um fluxo maior de capitais para a América do Norte e uma apreciação do dólar em relação à maior parte das demais moedas. A desvalorização do real foi acentuada também por questões internas, de modo que houve uma contínua pressão inflacionária, amenizada pelos controles dos preços administrados, redução da demanda interna por bens e serviços e elevação de juros”, explica. Para Campos, houve alguns desequilíbrios, mas de forma geral o modelo funcionou bem, até certo ponto. As mudanças de regras de tributação e
Deitos, do Sinplast RS: o setor de transformação sofreu com a elevação dos preços internacionais
Klaus Jell, do KraussMaffei Group do Brasil: convicto de ter os produtos e estar no lugar certo
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Balanço & Desafios folha de pagamento, superiores aos aumentos de produtividade e faturamento do setor. Na relação com o Governo Federal, ele aponta o antidumping provisório para o PP (polipropileno), “produto este que apresenta superávit comercial. Apesar do grande avanço dos importados que já representam 30% do mercado de resinas, o mesmo não ocorre com transformados plásticos, que no ano de 2013, analisando as importações e exportações de 15 itens de NCMs do setor, nosso déficit foi de US$ 1,85 bilhões e 401 mil toneladas”. Deitos diz que a luz vermelha já esta acessa e o setor vem sinalizando há tempo o Governo Federal. “Possuímos as taxas de IPI mais elevavas frente a outros materiais, apresentamos via Abiplast e Braskem um projeto de equalização do IPI, aumentando as alíquotas do imposto das matérias primas que possuem maior controle na arrecadação e reduzindo as dos materiais transformados, buscando com isto diminuir a informalidade de produtos com alíquotas elevadas de 15%. Além do pleito de aumento dos prazos de recolhimento dos impostos federais, pois o setor não possui mais fôlego de pagar os impostos antes do recebimento de suas vendas”, pondera.
KraussMaffei e as mega-tendências globais
Para o Grupo KraussMaffei, o mercado desenvolveu-se bem em 2013 no Brasil. “Estamos convencidos de que temos o produto certo e portfólio de serviços de KraussMaffei e Netstal para servir as necessidades dos clientes nos mercados da América do Sul, especialmente no desenvolvimento rápido da indústria automotiva, embalagem, médica e logística”, analisou Klaus Jell, presidente do KraussMaffei Group do Brasil, no último mês do ano em entrevista à Plástico Sul. Para o executivo, existem no país alguns investimentos em máquinas, mas não tanto quanto seria desejável para aumentar a produtividade. “Isto está relacionado com as condições gerais do mercado, como a inflação, altos impostos e as taxas de juros, é claro”. 2013 foi muito forte para o Grupo, repetindo as vendas do anterior. Com suas três marcas KraussMaffei, KraussMaffei Berstorff e Netstal está bem posicionado com o seu portfolio de produtos e serviços para explorar as tendências do mercado e oferecer aos clientes valor acrescentado ao longo de sua cadeia de suprimentos. “Novas aplicações para os plásticos são desenvolvidas continuamente e irão estimular a procura de soluções de processamento de plásticos em muitas grandes indústrias, por exemplo automotiva, embalagens, embalagens de bebidas, infra-estrutura, assistência médica/farmacêutica, tecnologias eletrô36 > Plástico Sul >>>
nicas, produtos químicos”, reafirma Jell. Ele estima que o mercado de máquinas para plásticos vai refletir ainda mais o potencial de crescimento impulsionado pelas mega-tendências globais. “A urbanização crescente nos mercados emergentes irá conduzir de forma significativa o crescimento do consumo de plásticos nessas áreas. Além disso, a proteção do ambiente através da sustentabilidade é uma tendência mundial chave, aumentando a demanda por nossos produtos e soluções eficientes”, ressalta. No geral, o Grupo KraussMaffei acredita que está bem posicionado para se beneficiar desses cenários. “Estamos convencidos de que os mercados da América do Sul ainda abrigam um enorme potencial. Especialmente nas indústrias automotiva, de embalagens de bebidas e logística vemos grandes oportunidades. Ficaríamos satisfeitos se houvesse menos restrições comerciais e mais verdadeira concorrência no mercado”, diz Jell.
Otimismo para plásticos de engenharia
Os plásticos nobres registraram um bom desempenho em 2013 e quem investe na área está otimista com a expansão dos mercados que demandam estes produtos. De acordo com dados recentes da MaxiQuim e do Relatório lançado no final de 2013 pela empresa – MaxiQuim Market Outlook/Plásticos de Engenharia, o consumo aparente de plásticos de engenharia cresceu cerca de 8% em 2013 – considerando ABS, PA6, PA66, PC, Compostos de PP, POM e PBT. Em 2012, o crescimento foi 4,5%, considerando mesmos produtos. A Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) informa que o faturamento deste mercado em 2013 foi de R$ 3,249 bilhões (+8,9%) e o consumo de matérias-primas, 210.000 toneladas (+1,7%). Para 2014, a projeção de faturamento é de R$ 3,623 bilhões (+11,5%) e o consumo de matérias-primas é estimado em 216.000 toneladas (+2,9%). O presidente da ALMACO, Gilmar Lima, diz que para 2014 o setor eólico seguirá crescendo, garantia pelos contratos fechados. Há boas perspectivas também para transporte, agronegócio e construção civil. “O mercado de ônibus deve crescer, com as eleições, programas Caminhos da Escola. Caminhões também”. Na Construção Civil, ele destaca novos sistemas construtivos. “O crescimento de 2014 será superior a 2013”, completa.
Mercado
A
Celanese Corporation é uma empresa global dedicada à tecnologia e materiais especializados e recentemente recebeu o Prêmio de Melhor Fornecedor da Whirlpool 2012/13, por seu excelente desempenho em qualidade, entrega e serviço ao cliente. Em uma cerimônia realizada durante o evento do Dia do Fornecedor do Fornecedor da Whirlpool da América Latina, celebrado 27 de novembro de 2013 em São Paulo (Brasil), a Celanese obteve o Premio de Melhor Fornecedor pela primeira vez, sendo um dos provedores preferidos de plásticos de engenharia para o fabricante de eletrodomésticos, durante mais de 15 anos. “Este Prêmio ao Melhor Fornecedor da Whirlpool é o resultado de nossa capacidade não apenas de entregar os materiais de engenharia de conceito mundial, como também de satisfazer os desejos e necessidades críticas para a qualidade de nossos clientes com nossos produtos existentes, ou de desenvolver novos materiais com novas características de rendimento”, ressaltou Guert Rucker, Diretor Comercial da Celanese para a América do Sul. Phil McDivitt, vice-presidente e Gerente Geral acrescentou que no negócio de materiais de engenharia, que “a Celanese utiliza toda a gama de sua experiência na química, tecnologia e produtos para criar valor na Whirlpool a nível global. Como provedor colaborativo de plásticos de engenharia de alto rendimento, nossas equipes globais, tanto comerciais como técnicas, trabalham em conjunto com as equipes de desenvolvimento da Whirlpool em suas instalações localizadas em Benton Harbor, Michigan, Shanghai, China, Cassinetta, Italia, Manaus, Rio Claro e Joinville, no Brasil”, disse. A cerimônia do Día do Fornecedor Whirlpool da América Latina é uma reunião com os provedores da empresa. O evento é realizado com o objetivo de fortalecer os laços entre a empresa e seus fornecedores, estimulando a participação compartilhada dos resultados, prioridades e as metas de manufatura, qualidade, meio ambiente, sustentabilidade e
NORIO ITO
Celanese recebe prêmio da Whirlpool Latinoamérica
responsabilidade social que enfrenta Whirlpool. Estiveram presentes ao evento os seguintes executivos: Lígia Faber Corrêa da Silva, Analista de Insumos Químicos e Resinas / Whirlpool; Camile Oliveira, Gerente de Desenvolvimento de Contas/Celanese; Guert Rucker, Diretor Comercial, América do Sul/ Celanese; Daniella D. Taurizano, Gerente Senior, Compras, Químicos e Resinas/Whirlpool; e Paulo Miri – Vice Presidente de Compras/ Whirlpool. Na edição de 2013 foram reconhecidos nove fornecedores entre um universo de 563 provedores da Whirlpool. A Celanese Corporation é líder global em tecnología e produção de soluções químicas diferenciadas e materiais especializados utilizados em grande parte das principais indústrias e aplicações de consumo.
Lígia Faber Corrêa da Silva (E), Camile Oliveira, Guert Rucker, Daniella D. Taurizano e Paulo Miri
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no Verde
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Foco
A reciclagem ganha grande impulso com o projeto desenvolvido pelo projeto no Paraná
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Paraná avança na logística reversa
Londrina e Maringá são duas novas cidades paranaenses contempladas com a expansão do projeto da Central de Valorização de Materiais Recicláveis (CVMR). Além dos municípios onde serão instaladas, as centrais atenderão mais 56 cidades da região, beneficiando uma população de aproximadamente 2,3 milhões de pessoas e gerando renda para os catadores associados ao projeto. Na região dos Campos Gerais, a CVMR de Carambeí, que alcança 700 mil pessoas ao atender 13 municípios, está em funcionamento desde dezembro de 2013. O projeto da CVMR foi desenvolvido para apoiar e profissionalizar o processo de logística reversa das empresas de materiais plásticos paranaenses. “É uma oportunidade única oferecida àqueles que precisam se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos”, ressalta a presidente do Sindicato da Indústria de Materiais Plásticos do Estado do Paraná (Simpep), Denise Dybas Dias. O procurador de Justiça e coordenador do Centro de Apoio às Promotorias de Meio Ambiente do Paraná, Saint Clair Honorato Santos, considera o papel exercido por entidades representativas, como o Simpep, fundamental para agilizar a adesão do maior número de empresas geradoras de resíduos sólidos. “As centrais estão contribuindo para resolver questões ambientais e sociais, pois geram renda para os catadores, agregando valor à matéria prima e estimulando o cumprimento da lei”, destaca. “Somente a CVMR de Pinhais, em
2013, processou e permitiu a destinação correta de 1,6 mil toneladas de resíduos sólidos. Com as novas centrais, esse número deve aumentar exponencialmente, evitando que milhares de toneladas de lixo reciclável sejam encaminhadas aos aterros sanitários”, prevê Denise. O secretário de saneamento de Maringá, Alberto Abraão, acredita que o trabalho que vem sendo realizado por meio das CVMRs proporciona um “grande aprendizado para a integração de todos os setores da sociedade, pois nenhum segmento conseguiria realizar esta grande ação sem parcerias”, considera.
Usina de PET em Pinhais - Em dezembro de 2013, a CVMR de Pinhais incorporou ao seu parque de máquinas a usina de beneficiamento PET, que transforma garrafas PET em flake, insumo usado nas indústrias dos setores plástico e têxtil. O equipamento tem a capacidade para produzir até 100 quilos de flake por hora. “A usina de PET melhora ainda mais as condições de trabalho dos catadores que atuam na CVMR, além de agilizar o processamento dos materiais. Com uma produção diária maior, a renda dos trabalhadores deve aumentar proporcionalmente”, diz a presidente do Simpep.
de Notas
PAULINE GAZOLA
Bloco
Aos 25 anos, surge um novo Simplás
O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) comemora 25 anos em 2014 e quer mudar sua filosofia de atuação com ênfase na melhoria das relações de trabalho. Já existe no Brasil uma cartilha de combate ao assédio moral no trabalho elaborada de forma mútua por empregados e empregadores. Para marcar a passagem de seu primeiro quarto de século, a participação na iniciativa inédita em nível nacional dá a largada para a celebração das ações da entidade que representa cerca de 500 empresas de transformação. Elas geram mais de 13 mil empregos diretos em oito municípios da Serra Gaúcha, com estimativa de faturamento anual superior a R$ 3 bilhões, A proposta de repensar dinâmicas que se tornaram arcaicas e discutir temas considerados tabus em âmbito corporativo, como o assédio moral, a saúde e a segurança do trabalhador, integra o planejamento estratégico que o Simplás – também como novidade – começa a pôr em prática a partir deste ano. O plano determina a adoção de uma série de processos que consolidem o sindicato como agente de desenvolvimento sustentável nos aspectos econômico, ambiental e, principalmente, humano. “Entendemos que o Simplás deve atuar intensamente pela melhoria da qualidade de vida das pessoas a sua volta. Queremos estimular o diálogo e a solidariedade entre empregados e empregadores. Neste sentido, saúde e segurança no trabalho estarão muito presentes em nossa pauta. Embora já tenhamos índices de acidentes até abaixo da média, adotamos uma postura ativa diante da questão”, revela o presidente da entidade, Jaime Lorandi. Ações imediatas - No dia 28 de fevereiro, o estande do Simplás na Festa Nacional da Uva, em Caxias do Sul (RS), se integrou à programação do Dia Internacional de Combate às L.E.R. (Lesões por Esforço Repetitivo) e D.O.R.T. (Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho). O evento tem a chancela do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério Público do Trabalho (MPT). “O que propomos é uma maior aproximação entre os empresários, o MTE e o MPT. Temos de acabar com a ideia de classismo. O assédio moral é um problema entre pessoas, que ocorre de cima para baixo e também de baixo para cima. E ainda entre os próprios colegas. Não se pode reduzir as pessoas a categorias”, frisa Lorandi. As ações da entidade no sentido de desmistificar as questões de segurança e saúde do trabalho enquanto obstáculos ou fatalidades,
Prefeito de Caxias do Sul, Barbosa Velho, em visita ao estande do Simplás na Festa da Uva
abordando-as sob o aspecto preventivo e de investimento, iniciaram-se ainda em 2013. O gerente regional do MTE, Vanius Corte, já fora palestrante convidado de uma das reuniões-janta da entidade. Posteriormente, o Simplás engajou-se de forma propositiva na inédita elaboração conjunta de uma cartilha de combate ao assédio moral, entre sindicatos patronais e de trabalhadores. O lançamento do texto ocorreu durante o 1o Seminário da Serra Gaúcha sobre Assédio Moral no Trabalho, promovido por Superintendência Regional do Trabalho/RS, MTE e MPT, em novembro, na Universidade de Caxias do Sul. Na ocasião, o diretor do Simplás Orlando Marin foi o único representante de sindicato patronal convidado a compor a mesa de debates, atuando como mediador.
Recicla Plastech Brasil
Na área ambiental, uma ação de impacto com inserção no sistema de ensino público foi o projeto Recicla Plastech Brasil, que ainda repercute seis meses depois de realizado na última feira. A iniciativa ocorreu na abertura oficial da participação do Simplás na Festa Nacional da Uva, em 24 de fevereiro. O sindicato é o realizador da Plastech Brasil, cuja edição de 2013 ficou marcada pela transformação de material descartado em 7 mil banquinhos plásticos distribuídos a escolas de educação infantil de três municípios da área de abrangência da entidade. A importância do Recicla Plastech Brasil foi relatada pelo prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho. “Quem estava conosco quando entregamos aqueles banquinhos em uma escola do bairro São Vicente sabe do que estou falando. Da alegria que sentiram aquelas professoras e crianças”. O chefe do executivo municipal manifestou interesse em consolidar e ampliar ainda mais as parcerias já existentes das secretarias de Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico e da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) com o sindicato e sua feira. Em resposta, o presidente da Plastech Brasil e diretor do Simplás, Orlando Marin, já antecipou novidades para a próxima edição da feira: “Preparem-se, porque na Plastech Brasil de 2015 faremos algo ainda maior. Desta vez foram os banquinhos, na próxima vamos além”, prometeu. <<< Plástico Sul < 39
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Jean-Michel Renaudeau, CEO da Sepro, reconhece a força total do mercado
Sepro Robotique vive ano recorde
A Sepro Robotique, que em 2013 completou 40 anos de fundação, fecha o ano celebrando o melhor período de sua história, com a venda de 1650 robôs e sprue pickers para clientes de todo o mundo, 26% a mais que em 2012. Jean-Michel Renaudeau, CEO da Sepro, reconhece a força total do mercado de plásticos global, mas observa que vários outros fatores foram importantes para o sucesso de sua empresa este ano. “Ao longo dos últimos cinco anos, investimos pesado no desenvolvimento de novas tecnologias em robótica, expandindo nossa presença nos principais mercados globais e construindo fortes parcerias com especialistas em automação e fabricante de injetoras”, informa. O executivo revela que a linha de produtos é quase completamente nova nos últimos três anos e agora inclui novos robôs de 3,5 e 6 eixos assim como robôs especiais para IML, Injeção bi-material e Moldes 3 placas. “Nossos sistemas de toque e controle visual também estão evoluindo de modo que os clientes podem ter a mesma plataforma fácil de usar da funcionalidade mais simples para 3 eixos ou recursos mais complexos para multi-eixos dentro e fora da área de moldagem. Nossos laços estreitos na área da
C-Pack é Top em bisnaga e tubos
moldagem por injeção permitem que os transformadores possam obter todos os benefícios da tecnologia Sepro em um pacote de moldagem completo e integrado. Não importa a aplicação, não importa a localização, não importa o parâmetro de operação, a Sepro tem opções que podem atender às suas necessidades. Isso é o que nós chamamos de ‘sua livre escolha em robôs’ e pensamos que é por isso que mais e mais empresas estão optando robôs SEPRO a cada ano”, acrescenta. Mais evidências do aumento da conscientização e interesse pela Sepro foram vistas na feira K 2013, realizada em outubro, em Dusseldorf, Alemanha. Nesta participação, que foi de forma destacada a maior de todas, a Sepro fez contato com 65% mais de clientes e prospects que na edição anterior, em 2010. Esses números são ainda mais impressionantes quando comparados com a visitação geral na exposição, que baixou cerca de 2% em 2013 em relação a 2010. Os visitantes vieram de todo o mundo, uma indicação da expansão da presença global da Sepro. Em 2008, a Sepro Robotique era principalmente um fornecedor europeu, com quase três quartos de suas vendas na França, Alemanha e outros países europeus. Hoje, as vendas fora da Europa aumentaram quase a metade. A América do Norte tornou-se o maior mercado da Sepro com mais de 20% das vendas globais, a América Latina saltou para 10% e a Ásia dobrou sua participação. Ao mesmo tempo, as vendas na Alemanha mantiveram-se estáveis, enquanto na maioria das outras regiões europeias têm-se observado aumento significativo. Na América Latina, Sepro do Brasil e Sepro México têm se expandido e em 2014 a empresa vai intensificar os seus esforços em outros países da América do Sul, especialmente no Peru, Colômbia e Chile, onde a Sepro está posicionando representantes adicionais.
Pelo quarto ano consecutivo a C-Pack conquista o primeiro lugar na categoria de bisnagas e tubos, em evento promovido pela B2B Editora em parceria com o Club de Pesquisa de Opinião, Mercado e Comunicação. Atendimento, pontualidade no prazo de entrega e possibilidade de impressão lhes rendeu a liderança. A empresa ainda conquistou o 3º lugar em Tampas Plásticas e o 6º em Embalagens Plásticas Injetadas A reconhecida Pesquisa Pack de Preferência foi realizada com o objetivo de eleger os melhores fornecedores em 59 categorias pelo oitavo ano consecutivo. Os 262 profissionais que participaram da pesquisa estão envolvidos diretamente na cadeira produtiva do setor de embalagens, e um dado bastante relevante apresentado pela publicação é que mais da metade (57%) trabalha na área há mais de 10 anos. São profissionais da engenharia, logística, produção, desenvolvimento e manutenção, área comercial, design e marketing e administração. Para Luiz Gonzaga Coelho, CEO da C-Pack, o resultado aponta o reconhecimento do constante investimento em várias áreas da empresa, e que foi bastante abrangente e elevado em 2013. Com sede em Santa Catarina, a C-Pack é líder latino americana na produção de embalagens plásticas no formato bisnaga. Há 11 anos no mercado, a empresa conquistou esta posição pelo conjunto do ações com as quais trata os seus negócios. Sua capacidade produtiva é de 220 milhões de tubos ao ano. 40 > Plástico Sul >>>
1º Congresso Brasileiro do Plástico no RS
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Com base no sucesso em desenvolver e organizar uma das maiores feiras setoriais do país, a partir de 2014 a Plastech Brasil desdobra-se em uma nova unidade de negócios – ampliando a rede de produtos e atendimentos sob a gestão do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás). Assim, o primeiro voo alçado pela Plastech Brasil Eventos ser a realização do 1º Congresso Brasileiro do Plástico, na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS), entre 5 e 7 de novembro. A novidade foi apresentada à imprensa no dia 17 de fevereiro, na sede do Simplás, em Caxias do Sul (RS). O presidente da Plastech Brasil e diretor do Simplás, Orlando Marin, destaca esta proposta. “A experiência acumulada e exitosa com a nossa própria feira nos conduziu naturalmente ao crescimento. Estamos avançando nas possibilidades do que a Plastech Brasil pode oferecer, além de um grande evento de porte nacional a cada dois anos. A ideia é atuar em eventos no mercado do plástico, no Rio Grande do Sul, e também fora dele”, afirma. Um teste de qualidade para a nova iniciativa já surgiu – e foi superado com aprovação – logo na largada. Recém-criada, a Plastech Brasil Eventos teve de superar um processo de concorrência para conquistar o posto de organizadora do Congresso Brasileiro do Plástico. Antes do evento em Porto Alegre, contudo, a unidade de negócios tem outra missão: organizar, em Caxias do Sul, o 7o Encontro Nacional de Ferramentarias (Enafer), em maio. “O diferencial será exatamente aquele consagrado pela própria Plastech Brasil enquanto feira técnica. Um produto desenvolvido e oferecido com o olhar e as expectativas do setor produtivo, desde o micro até o grande porte, conforme seus anseios e demandas”, comenta Marin. Para o congresso na sede da Fiergs, em novembro, a expectativa é de encaminhar as primeiras oficializações de painelistas e atrações imediatamente”, diz.
Renata Canteiro, diretora da Embaquim, destaca a capacidade ociosa a ser oferecida
Embaquim investe em extrusora monocamada
Com o objetivo de tornar-se auto-suficiente na produção de filmes monocamada, a Embaquim, uma das líderes brasileiras na produção do sistema de embalagem bag-in-box (BIB), adquiriu uma extrusora Carnevalli com capacidade para transformar 300 Kg/hora e produzir filmes com até 3m de largura. O equipamento, instalado na sede da empresa em São Paulo, junta-se às outras três extrusoras existentes. “Além de garantir auto-suficiência na produção de filmes monocamada, a nova extrusora nos garante capacidade ociosa que será ofertada para o mercado”, diz a diretora Renata Canteiro. <<< Plástico Sul < 41
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AX Plásticos / Página 41 Brasfixo / Página 19 Cabot / Página 44 Cristal Master / Página 43 Detactores Brasil / Página 15 Digitrol / Página 35 Gabiplast / Página 05 Help Injetoras / Página 27 Interplast / Página 25 Matripeças / Página 27 Metalúrgica Expoente / Página 33 Multi União / Página 33 Plastimaster / Página 07 Polibalbino / Página 35 Replas / Página 09 Shini / Páginas 02 e 03 Teck Trill / Página 17 Thormaq / Página 41
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Novo Hamburgo (RS)
Agende-se para 2014 Fimec 2014- A Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes De 18 a 21 de março de 2014 Fenac – Novo Hamburgo, RS (Brasil) www.fimec.com.br VII Plastshow – Feira e Congresso Soluções para a Indústria de Transformação de Plásticos De 1 a 4 de abril de 2014 Expo Center Norte – Pavilhão Azul São Paulo - SP (Brasil) http://www.arandanet.com.br/ Recicla Nordeste 2014 De 23 a 25 de abril de 2014 Centro de Eventos do Ceará – Fortaleza, CE (Brasil) www.reciclanordeste.com.br Chinaplas De 23 a 26 de abril de 2014 Shangai New International Expo Centre www.chinaplasonlibe.com 7º Enafer – Encontro Nacional de Ferramentarias 16 de maio de 2014 Caxias do Sul – RS (Brasil) www.plastechbrasil.com.br Argenplás 2014 - XV Exposição Internacional de Plásticos 16 a 19 de junho de 2014 Costa Salguero Exhibition Center Buenos Aires - Argentina www.argenplas.com.ar/pt
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