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Editorial DIVULGAÇÃO
Expediente Ano XV - # 162 - Março de 2015
Conceitual - Publicações Segmentadas www.revistaplasticosul.com.br Rua João Abbott, 257 - Sala 404 CEP: 90460-150 - Bairro Petrópolis Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticosul@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Redação: Brigida Sofia Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
Unidos contra a crise, sem mi-mi-mi
O
país enfrenta momentos difíceis, isso é unanimidade, independente de a quem creditemos esta responsabilidade. Mesmo com resultados favoráveis, como no caso da indústria de transformação de plásticos catarinense, ainda assim são citados momentos delicados e entraves importantes. Da mesma forma a indústria calçadista passa por um período de demissões, o que reflete a situação vivida por essa indústria. Estes são apenas exemplos de todo um contexto de tempos complicados no país. Por isso, as revistas Plástico Sul e Plástico Nordeste, conscientes desta situação, criaram um selo em suas capas mostrando que a união faz a força: Nordeste e Sul estão juntos contra a recessão. De nada adianta ficar reclamando. Mas colocar a sujeira para de baixo do tapete também não surtirá efeito algum. É preciso se posicionar, dialogar, trocar idéias e experiências e principalmente agir. Enfrentar o leão de frente, com foco e sem mi-mi-mi. Precisamos baixar a cabeça e trabalhar, investir e acreditar que estamos passando hoje por um tsunami, mas que com muito suor passaremos por ele e em 2016 o mar se abrirá e voltaremos a prosperar. Um bom exemplo de atitude vem da Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO), que lançou no Paraná um programa para logística reversa destes materiais. O estado é pioneiro na implantação deste tipo de acordo entre governo e iniciativa privada. Ainda do sul, de Santa Catarina, vem outro exemplo de atitude e trabalho árduo. Os transformadores do estado pretendem romper a barreira de 1 milhão de toneladas consumidas em 2014 e prevê que o valor da produção ultrapasse os R$ 14 bilhões, com crescimento de cerca de 15% sobre 2013. As revistas Plástico Sul e Plástico Nordeste estão ao lado de toda a cadeia petroquímica em busca de soluções e desenvolvimento. Sem mi-mi-mi e com muito trabalho. Boa leitura!
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ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:
Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 44 > Plástico Sul >>> > Plástico Sul >>>
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A logística dos compósitos
É
pelo Sul que começa a ser desenvolvido um programa para a logística reversa dos materiais compósitos que deve ser encaminhado para o resto do Brasil e da América Latina. A Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos concluiu recentemente a primeira fase do Programa ALMACO de Logística Reversa (PALR), que terá início no Paraná, estado pioneiro na implantação desse tipo de acordo entre o governo e a iniciativa privada, segundo a própria ALMACO, e que representa hoje 9% do consumo destes plásticos especiais no país. O plano de ações foi apresentado à Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) do Paraná na última semana de março. Até agora, além do apoio da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (FABUS), o PALR conta com a participação de várias empresas: Ashland, CPIC, Jushi, LORD, Marcopolo, Mascarello, Morquímica, MVC, Neobus, O-tek, Owens Corning, Reichhold, Royal Química e Tecnofibras. “Essas empresas estão, de fato, comprometidas com a questão da sustentabilidade, diferente de muitas outras que usam esse tema apenas como mera propaganda”, afirma Paulo Camatta, gerente executivo da ALMACO,que na entrevista a seguir fala sobre a iniciativa e as peculiaridades dos materiais compósitos na logística reversa. O fato de não serem aplicados em descartáveis, pelo contrário estão em bens de longa vida, é apontado como uma vantagem no processo. A segunda fase do programa será a definição da companhia responsável pela gestão da logística reversa. A seguir, acontecerá a implantação propriamente dita do PALR – estima-se que isso deva ocorrer no final de 2015. “A responsabilidade pelo pós-consumo passará a ser dos fabricantes das
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peças de compósitos. Caso eles não façam parte do PALR, estarão sujeitos a multas pesadas, a exemplo do que vem acontecendo nos segmentos de pneus e filtros de óleo”, alerta o gerente executivo da ALMACO. Já foram registradas no Paraná autuações de mais de R$ 150 mil para as empresas que descumpriram o acordo de logística reversa. A responsabilidade ambiental e social já mobiliza o setor de compósitos há algum tempo. Em 2012, a ALMACO, em conjunto com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), concluiu o Programa Nacional de Reciclagem. Com um investimento de R$ 2 milhões e a participação de um consórcio formado por 23 empresas, o programa apontou soluções para a reutilização de resíduos de compósitos no próprio processo produtivo. Revista Plástico Sul - Fale sobre o Programa ALMACO de Logística Reversa, por favor. Como surgiu e como será desenvolvido? Paulo Camatta - Em 2014 a SEMA – Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Paraná nos convidou para participar de uma apresentação onde o tema era a implementação de programas de logística reversa para diversos materiais pós-consumo, como poliestireno, PU, fibra de vidro e outros derivados plásticos. Prontamente aceitamos o desafio, que foi instalado em nosso Comitê de Sustentabilidade. Imediatamente convidamos nossos associados para debater o tema e definir um Grupo de Trabalho, o qual hoje tenho a honra de coordenar. Esse grupo é formado por profissionais da área ambiental de 15 empresas parceiras que, em conjunto com a ALMACO, assumiram a responsabilidade de elaborar o plano de ações a ser apresentado à SEMA. Nessa primeira fase, também obtivemos o apoio da FABUS, entidade de classe que representa as montadoras de ônibus.
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PlastVipPaulo Camatta
Plástico Sul - Fale sobre o plano de ações apresentado à SEMA do Paraná. O que está previsto? Paulo Camatta - Estamos elaborando o plano e ele contempla a definição de eco pontos de parceiro logístico na região para a coleta, segregação e destinação ambientalmente adequada, buscando inicialmente o coprocessamento, em paralelo com o desenvolvimento de aplicações que busquem gerar valor ao resíduo pós-consumo. Plástico Sul - Já existem ações de logística reversa no setor de compósitos? Alguma a destacar? Paulo Camatta - Existem ações pontuais de empresas, mas não de cooperação como esta, que está sendo o nosso piloto e que pretendemos, após sua operacionalização, levar para todo o Brasil e até América Latina. Posso citar um exemplo que muito nos orgulha, o da empresa MVC Soluções em Plásticos, de São José dos Pinhais – PR, que participou do Programa Nacional de Reciclagem da ALMACO e hoje também participa do Programa ALMACO de Logística Reversa. Ela já desenvolveu vários produtos utilizando compósitos reciclados e acaba de homologar um novo produto que é um muro pré-fabricado com 100% de resíduos de compósitos. Será utilizado em todo o país nas construções de escolas e creches. Plástico Sul - Por que o Paraná se destaca nas questões da logística reversa no país? Paulo Camatta - Minha percepção é que o estado do Paraná tem uma “pegada inovadora” diferenciada pela busca de soluções, dialogando com todos os envolvidos e dando a oportunidade que os setores possam
ser parte da solução, e não simplesmente tratados como problema. Quando falo de diálogo, refiro-me ao verdadeiro diálogo de termos o direito de falar e o dever de também ouvir. E, com isso, pode-se avançar de forma mais dinâmica e até nos provocando a fazer o melhor do que se está propondo. Plástico Sul - Quais as peculiaridades dos compósitos na logística reversa na comparação com os demais materiais? Paulo Camatta - Não se utiliza materiais compósitos para fabricar materiais descartáveis. Os produtos de compósitos não sofrem degradação com o tempo. Os compósitos são fabricados para ter uma vida útil longa. Os compósitos ainda (friso dele) não têm valor comercial pós-consumo. Peças de compósitos podem ser reparadas. Plástico Sul - A ALMACO afirma que houve no Paraná autuações de mais de R$ 150 mil para as empresas que descumpriram o acordo de logística reversa. A obrigatoriedade legal da logística reversa ainda é desconhecida por muitas empresas? Paulo Camatta - Isto é um custo médio de descumprimento de acordo. Pelas notícias que recebemos, há empresas multadas em até R$ 20 milhões por descumprirem acordos setoriais de logística reversa. O problema é a falta de informação e, ainda pior, a desinformação. Quando iniciamos este trabalho, a primeira dificuldade foi conseguir parceiros que nos orientassem de forma transparente e imparcial. Plástico Sul - Ao mesmo tempo, grandes empresas do setor estão envolvidas neste programa. Paulo Camatta - É sempre difícil captar recursos, mas quando realizamos um trabalho de informação com transparência, objetivos e foco muito bem definidos, ele se torna mais fácil. Plástico Sul - A logística reversa tem seus custos. Imagina-se que eles sejam diluídos nesta ação conjunta. Em que medida isso ocorrerá? Paulo Camatta - Sem dúvida, temos que realizar os rateios de custos de forma responsável e coerente com cada empresa envolvida na cadeia produtiva correspondente à sua participação no produto gerado
pós-consumo. Acredito que esse é um dos segredos de sucesso da ALMACO em seus projetos. Temos uma preocupação enorme com a transparência e com a divisão de responsabilidades. Neste projeto, realizamos o plano de execução em três fases: fase 1, elaboração do Plano; fase 2, gerenciamento; fase 3, operação da Logística Reversa. Plástico Sul - Existe uma estimativa de quanto à logística reversa impacta nos custos de uma empresa do setor? Paulo Camatta - Em nosso setor estimamos que este custo seja baixo (menos de 1%), pois os compósitos poliméricos são utilizados somente para produzir produtos de vida longa (média de 10 a 50 anos) e não são utilizados para produzir materiais descartáveis, os quais geram custos imensos de segregação e logística. Plástico Sul - Fale sobre o Programa Nacional de Reciclagem. Qual o balanço? Os dois programas estão (ou estarão) relacionados? Paulo Camatta - Este tema é debatido na ALMACO há pelo menos sete anos. Até então, os compósitos poliméricos sempre tiveram um papel de espectador quando se falava de reciclagem e, principalmente, era uma utopia falar em logística reversa (ninguém sabia muito sobre isto). Por décadas, muitos repetiram uma grande mentira que acabou sendo aceita como verdade: “É impossível reutilizar ou reciclar os materiais
compósitos poliméricos, e o único destino possível é o aterro industrial”. Em 2008, o Nosso Conselho Gestor decidiu não mais acreditar nesta dita verdade e, como não havia ainda na América Latina nenhum estudo científico de credibilidade sobre este tema, ousamos enfrentar o problema de frente e realizar um estudo científico para buscar as verdadeiras respostas. Para esta missão, definimos como parceiro o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, reconhecido mundialmente pela sua competência técnica e credibilidade irrefutável e, utilizando mais uma ação inovadora, conseguimos unir 22 empresas (basicamente concorrentes) para serem parceiras investidoras do projeto, que batizamos de Programa Nacional de Reciclagem ALMACO. Após quase 30 meses de trabalho árduo e centenas de estudos, de caracterização, de testes de aplicações, tivemos a grata surpresa de os resultados obtidos não apontarem uma solução, mas mais de uma dezena de caminhos que poderiam ser percorridos a partir daquele momento para a reciclagem dos compósitos. Esses resultados nos motivam e, de certa forma, nos oferecem certa tranquilidade de iniciar este novo desafio que é a implementação da logística reversa.
Compocity 2015 será em novembro
A Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) e a francesa JEC, maior companhia global especializada na divulgação dos compósitos, selaram um acordo para a realização da Compocity 2015, cidade dos compósitos que será construída no Expo Transamérica, em São Paulo, e ficará aberta à visitação entre os dias 04 e 07de novembro. A primeira edição da cidade dos compósitos ocorreu em 2012, também em São Paulo, contou com a participação de 15 mil pessoas e movimentou R$ 1,5 bilhão em negócios. Novo conceito de feira de negócios, a Compocity foi criada pela ALMACO com o intuito de apresentar a versatilidade dos compósitos. Ao construir uma cidade inteira com o material, a associação mostrou que esse tipo de plástico de alta performance pode ser transformado em soluções para todos os segmentos, de infraestrutura e energia a transporte, habitação e lazer. No acordo entre ALMACO e JEC, ficou acertado que a primeira será a responsável pelos aspectos práticos da construção da Compocity, assim como pela realização dos eventos paralelos, caso do Top of Mind, principal premiação do setor brasileiro de compósitos. O Seminário Internacional de Compósitos, por sua vez, será organizado pela JEC. As palestras abordarão temas como estruturas de baixo peso, democratização do carbono, compósitos termoplásticos e produção em massa. <<< Plástico Sul < 7
EspecialIndústria de Santa Catarina
Estado que avança
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Santa Catarina conta com 962 empresas na transformação do plástico, uma participação de 8,2% no Brasil. São mais de 39 mil empregos, o que a posiciona em segundo no ranking brasileiro e atrás apenas de São Paulo. É neste estado que acontece uma das mais importantes feiras brasileiras do setor, de porte internacional, a Interplast. São muitos pontos positivos. Confira o que integrantes da cadeia tem mais a dizer do plástico catarinense.
Polo de Joinville, terra da Interplast, tem investido fortemente em peças técnicas
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iante do pedido de um perfil do estado, o Simpesc- Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado de Santa Catarina lembra que a indústria de transformação de plásticos tem por característica a sua pulverização em centenas de fábricas de pequeno e médio portes e por essa razão é muito difícil quantificar ou ressaltar um ou outro investimento mais relevante. “Do ponto de vista macro, temos notado o polo de Joinville investindo fortemente no mercado de peças técnicas, mas sem deixar de perceber também que o oeste do Estado segue expandindo sua presença em embalagens, o sul em descartáveis. Há sim muitos investimentos em curso, mas estão distribuídos pelas
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centenas de empresas que representamos”, diz o presidente Albano Schmidt. Ele acredita que o segmento de produtos injetados ainda tem grande potencial de expansão haja vista o futuro polo automotivo que se está criando em Santa Catarina. Os demais segmentos, como de extrusão de filmes, tubos e perfis, além de termoformagem, estão bastante desenvolvidos. “Mas os empresários catarinenses não cansam de nos impressionar com sua coragem de investir, mesmo o ambiente não sendo o ideal. Devemos considerar, também, que Santa Catarina foi premiada com a criação de três Institutos de Inovação pelo SENAI, dois deles em Joinville, sendo o de inovação em sistemas de manufatura e o de inovação
com anos anteriores. “O fechamento do primeiro semestre ainda demora algum tempo, mas cremos na continuidade da recuperação frente a 2013. Para o ano, não temos esperança que haja recuperação muito forte, pois temos o efeito da Copa do Mundo, frustrante no campo esportivo, mas alentadora fora dos gramados, além das eleições. O ano certamente é atípico e não esperamos um crescimento maior de 2% no consumo de resinas”.
Interplast 2014 e EuroMold BRASIL: mais de 30 mil visitantes de 22 estados e 19 países
Balanço 2014
O Simpesc aponta que os dados dos primeiros nove meses de 2014 mostram recuperação de terreno frente a 2013, embora a base de comparação seja muito fraca, pois aquele ano havia sido um ano de ajustes da indústria. “Em termos de consumo de matérias-primas estimo que voltamos a crescer, dessa vez ao redor de 5%. Portanto deveremos bater o ano de 2012, ano em que consumimos 988 mil toneladas de resinas termoplásticas e que foi nossa melhor marca. Esperamos romper a barreira de 1 milhão de toneladas consumidas em 2014. Também esperamos que o valor da produção ultrapasse os R$ 14 bilhões, com crescimento de cerca de 15% sobre 2013, muito em função dos repasses de aumentos de custos que tivemos ao longo do ano”, diz Schmidt. O ano 2014 também foi de Interplast, o que certamente beneficia o cenário catarinense. “A Interplast está se firmando como um dos eventos mais importantes de nosso calendário de feiras do setor. É um momento de as empresas mostrarem para o mercado o excelente trabalho que realizam. A despeito de todas as dificuldades, voltamos a crescer e a Interplast teve papel fundamental nessa retomada. Sim, conseguimos nos descolar do resto do Brasil, mas crescemos sobre uma base fraca. Mas voltamos a crescer e isso é o mais importante”.
FOTOS: MARCELO KUPICKI
em laser, o que deve imprimir um ritmo acelerado aos projetos das empresas do setor”, comenta Schmidt. A INTERPLAST 2016 é um grande projeto e contará com mais de 500 marcas expositoras, abrangendo soluções e tecnologias nos segmentos de máquinas e equipamentos, transformadores, ferramentarias, embalagens, matéria-prima, periféricos, design e serviços. A Euromold atenderá aos potenciais compradores de produtos e serviços utilizados na fabricação de moldes, ferramentas, protótipos e todo ciclo de desenvolvimento de produtos. “Importante acrescentar que o SIMPESC terá um estande coletivo na Interplast, bem na entrada principal do pavilhão, integrando no seu espaço de 124m2, empresas associadas divulgando a expressão do mercado plástico, proporcionando uma maior visibilidade para contatos e para futuras parcerias, divulgando os seus serviços e produtos, bem como prospectando novos negócios”, diz Schmidt. Ele faz uma análise dos últimos anos. “Como a maior parte da indústria nacional, tivemos um período de recuperação acelerada de meados de 2009 a 2011. Mas, desde então até o momento tivemos uma estagnação, incluindo até uma certa retração nos dois últimos anos”. Tomando como base o período de 2009 a 2013, o crescimento no consumo de resinas foi de apenas 1,6% ao ano. Evidente que ficou abaixo do desejado, mas não do esperado, tendo em vista a conjuntura brasileira e o momento da indústria. Mas ele destaca um dado interessante, o faturamento teve expansão de 14% ao ano e o número de empregos cresceu a uma taxa de 4,8% ao ano. “Nossa análise é que as atividades mais intensivas em mão-de-obra e de maior valor agregado estão ganhando participação em Santa Catarina, ao mesmo tempo em que algumas empresas preferiram investir em outros estados da federação, principalmente naquelas atividades em que a tecnologia e escala de produção é o diferencial e nas quais o valor agregado é menor, como filmes lisos, produtos descartáveis e tubos”. Em 2009 Santa Catarina participou com 17,5% do consumo aparente de resinas no Brasil. Essa participação caiu para 14,3% em 2013. Da mesma forma, muitas empresas de base catarinense expandiram suas operações para fora do estado, levadas pelos incentivos fiscais, pela logística e abrangência de mercado. “Não há crise em Santa Catarina, apenas nossos empresários estão buscando novas formas de crescimento. Também há uma mudança de perfil industrial ocorrendo em função da chegada das montadoras de veículos, que trarão outro tipo de transformação de plásticos para região, mais especializada, de maior intensidade de uso de mão-de-obra e de valor agregado maior, mas proporcionalmente de menores volumes”, afirma Schmidt. Ele diz que os dados do primeiro trimestre foram muito melhores que no mesmo período do ano passado, quando viveram uma situação bastante difícil. Mas ainda assim estão aquém do imaginado na comparação
Schmidt, do Simpesc - "Atividades mais intensivas em mãode-obra ganham participação em SC" <<< Plástico Sul < 9
EspecialIndústria de Santa Catarina DIVULGAÇÃO
Qualidade em mão-de-obra e logística
A
professora Palova Santos Balzer, coordenadora do curso de Engenharia de Materiais e Engenharia de produção e coordenadora acadêmica das pós graduações na área de Engenharia de Plásticos e Metalurgia da UniSociesc- Sociedade Educacional Santa Catarina, diz que a transformação de materiais plásticos em Santa Catarina no ano de 2014 foi promissora, como de maneira geral no Brasil, destaque principalmente para os setores voltados à construção civil e embalagens. “Mas empresas que atuam em determinados ramos, como o setor automobilístico, nos últimos meses reduziram suas produções/investimentos devido à redução do consumo”, pontua. Ela diz que a região Sul e Sudeste destacam-se em relação à mão de obra, que em comparação ao restante do Brasil pode-se dizer que é mais qualificada. Outro ponto promissor da região Sul é quanto à logística, facilitando a entrada de matéria prima e distribuição dos produtos beneficiados. Palova aponta alguns pontos a melhorar. “Com a atual economia, hoje as ações são voltadas à redução de tempo de setup, melhora nos processos
produtivos, redução de refugo, entre outros. Mudanças como estas fazem com que a produção seja mais profissionalizada. Mas investimentos em tecnologia, inovação e pesquisa acabam ficando em segundo plano. O que preocupa é que pouco investimento nestas áreas, faz com que o crescimento de certas áreas possam estabilizar com o passar do tempo, pois muitos dos processos podem se tornar ultrapassados”. Palova também comenta os planos da UniSociesc para 2015. “O diferencial da instituição é o ensino nas áreas de engenharia; além da ampliação das unidades, um novo campus está sendo aberto no parque Perini em Joinville, buscando facilitar a logística dos estudantes. Outro ponto a destacar são os cursos de pós graduação na área de engenharia, como a pós presencial de Eng de Plásticos e Moldes que tem como diferencial, além do certificado de conclusão da pós, ofertar um certificado da área de projetos. E para os interessados na área também é ofertado o curso de pós graduação em Eng de Plásticos à distância, em que os estudantes têm aulas on line ao vivo. Esta forma possibilita a atualização profissional com a possibilidade de tirar as dúvidas no momento da aula, diretamente com o professor”.
Cristal Master completa dez anos e se expande
Fundada em 2004, a Cristal Master, de Joinville, é especializada no segmento de masterbatches e aditivos, atuando em todo o mercado nacional e América Latina, oferecendo soluções em pigmentação e aditivação termoplástica. Hoje conta com cerca de 300 colaboradores que atuam na matriz e nas filiais em São Leopoldo/ RS, Itupeva/SP e Jaboatão dos Guararapes/PE. “Investimos recentemente em mais uma extrusora dupla rosca que permitiu elevar em 7.000 toneladas/ano a nossa capacidade produtiva, desta forma, em 2015 investiremos em melhorias que possibilitem maiores oportunidades de negócios”, comentam Fabio Fazolim, gerente comercial e Aline Arndt, coordenadora de vendas. Os principais produtos são os colorantes e aditivos para termoplásticos. O balanço de 2014 foi bastante positivo, a empresa conseguiu um crescimento na ordem de 30% em relação a 2013, além da solidificação da marca em praticamente todo o país, informam 10 > Plástico Sul >>>
os executivos. Como efeito negativo, uma pequena retração na época da Copa. Ainda sobre 2015, eles dizem que “Sabemos que será um ano mais difícil em virtude de todo o cenário econômico nacional e mundial, mas apostamos muito na diferenciação do atendimento da nossa equipe comercial, apresentando para o cliente produtos do nosso portfólio que poderão gerar diversos benefícios como aumento da produtividade com a utilização de aditivos funcionais; diferenciação do nosso cliente perante a concorrência, exemplo disso a incorporação do nosso antimicrobiano à base de zinco no produto final; alternativas de produtos competitivos com alta performance; aumento do uso de resina reciclada com aditivos que melhoram a compatibilização de vários tipos de resina”. Além disso, a Cristal Master está aumentando a participação no mercado exterior através de parcerias com grandes empresas para distribuir seus produtos nos outros países da América Latina. Ainda assim, Santa Catarina representa uma fatia importante no resultado. “É o segundo maior mercado em transformação de plástico, além da agilidade logística devido a termos a nossa frota própria de caminhões, nossa fábrica está muito próxima dos outros três principais centros de produção do Brasil que é São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná”, analisam.
M
esmo sendo considerado um estado referência em logística, um dos maiores desafios do Brasil, Santa Catarina não está imune às burocracias do país. Assim, o apoio de empresas especializadas é muito importante. A Prime Internacional presta serviços na área de Comércio Exterior para empresas brasileiras que desejam comprar de fornecedores estrangeiros. Com knowhow em importação, oferece soluções integradas para prestar assessoria completa no processo de compra internacional. “Como os trâmites inerentes as importações, no Brasil, envolvem muitos tributos e burocracias, qualquer falha gera altos custos às empresas. Por isso a Prime Internacional se dedica a simplificar as operações de importação, poupando as empresas de preocupações”, diz o diretor Maicon Gorges.A Prime atua auxiliando empresas do ramo plástico a importarem matéria-prima e maquinários para seu processo produtivo, incluindo injetoras, robôs, moldes, entre outros. “Nós não revendemos os produtos, nossa atuação é voltada em garantir a operação, calculando os custos de toda operação para a tomada de decisão do cliente, estudando as opções tributárias voltadas à redução dos custos, logística, desembaraço aduaneiro e demais atendimentos as normas brasileiras”, pontua Gorges. Atualmente, setor plástico representa em torno de 30% dos clientes da Prime. Gorges diz que o principal desafio hoje é o planejamento da operação antes do embarque. Há diversas exigências na legislação brasileira, que é muito vasta e cada órgão tem as suas. É importante se ater a legislação federal, estadual, de órgãos como ANVISA, Ministério da Agricultura, entre outros intervenientes. Sobre peculiaridades nas importações na indústria
plástica, ele diz que é difícil definir. “Cada produto tem sua peculiaridade, mesmo dentro da indústria do plástico há tratamentos diferentes para produtos parecidos. Por exemplo, determinadas matérias-primas destinadas à fabricação de embalagens de alimentos podem ter exigências da ANVISA. Algumas injetoras necessitam de aprovação do Departamento de Comércio Exterior (DECEX), vinculado ao MDIC, previamente ao embarque, ou seja, embarcando sem essa licença já há incidência de multas. Por isso, é importante esse planejamento da operação para não haver surpresas nem custos não programados”, explica Gorges. Estar sediada em Santa Catarina traz para a Prime Internacional as conhecidas vantagens logísticas. “Estamos com cinco ótimos portos (Itajaí, Navegantes, São Francisco do Sul, Itapoá e Imbituba), havendo diversas rotas semanais da maioria dos principais portos no mundo, isso garante preços competitivos na cadeia logística e agilidade nas liberações”. Ele lembra que diversas empresas de outros estados já trouxeram suas operações para SC por essas razões. Aliado a isso, há ainda os benefícios fiscais concedidos pelo estado de Santa Catarina, através da Secretaria da Fazenda. “Por exemplo, há redução no ICMS pago na importação de matérias-primas. Há, também, incentivos que permitem o não recolhimento de ICMS na entrada de equipamentos importados sem similar em Santa Catarina, o que reduz o desembolso das empresas na modernização de seu parque fabril”.
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Prime assessora o comércio exterior
Gorges diz que legislação burocratiza a operação, mas também cria oportunidade de redução de custos
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Tendências
Calçados
& Mercados
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Mais qualidade para o setor
Qualidade, visual e conforto são itens almejados nesta indústria
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setor calçadista começa o ano entre boas e más notícias. A realização de uma feira de sucesso no Rio Grande do Sul e a investigação para a revisão do direito antidumping sobre as importações de calçados da China dividem espaço com a demissão de 8% em 2014. A alta do dólar, a princípio positiva, também não deve trazer alívio. Os fornecedores de insumos plásticos, no entanto, estão confiantes no mercado, mesmo sabendo das adversidades.
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A COIM trabalha com PU para o setor calçadista, fornecendo PU injetado, PU derramado e TPU para os setores de sapatos de moda e de sapato de segurança. A gerente de marketing, Gabriela Nobre, diz que mesmo com a economia brasileira em situação complicada, a empresa teve crescimento em 2014 e está com boas expectativas para esse ano, principalmente devido a altas perspectivas de crescimento nos outros países da América Latina. Ela comenta sobre a recente edição da FIMECFeira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados
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e Curtumes, realizada entre 17 e 20 de março em Novo Hamburgo (RS). “Participamos da feira há vários anos. É um evento de extrema importância para o setor calçadista, pois os maiores fornecedores de matéria prima são expositores. Além da presença de nossos clientes nacionais, esse ano notou-se um aumento na presença de novas empresas de outros países da América Latina, como Colômbia e Peru”. A COIM fez um grande investimento em 2014. Visando preservar a segurança de seus colaboradores e a comunidade do entorno, em Vinhedo (SP), empregou U$D 1.600 milhões na compra do novo sistema contra incêndios. Um dos grandes diferenciais do projeto é o proporcionador da espuma proveniente do equipamento alemão Firedos, garantindo confiabilidade e precisão na sua dosagem, caso ocorra algum indício de incêndio. Segundo Paulo Rogério de Souza, gerente de engenharia e manutenção da COIM, o sistema é acionado pela alta temperatura, no qual a água de combate sai através do sprinkler com espuma na proporção correta de aplicação. “A dosagem da espuma é fundamental para o sucesso no combate ao incêndio, pois esta tem a função de suprimir o fogo, separando o combustível do ar”, complementa. A gestão do sistema e execução foi realizada pela área de Engenharia da multinacional, com apoio da área de suprimentos e EHS – Meio Ambiente, Saúde e Segurança. “O conceito do projeto e o sistema que temos
Empresa fez grande investimento para segurança dos trabalhadores e comunidade do entorno em 2014
hoje implantado na empresa é o que há de mais moderno no Brasil e no Grupo COIM. Sendo, inclusive, citado como referência pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo”, afirma Mario Cerullo, gerente de EHS e serviços gerais. Segundo Souza, a nova aquisição foi concebida com base em normas internacionais (NFPA 30) e todos os componentes são aprovados e certificados pelo FM Global, empresa que desenvolve soluções de engenharia e seguros efetivos para suas instalações. Além de ser reconhecida por todas as seguradoras, clientes e fornecedores da COIM. O projeto ainda foi parte de um investimento da empresa na ordem de 25 milhões de reais, que incluiu também a construção de um novo galpão de logística, inaugurado no segundo semestre de 2014. A instalação do novo sistema contra incêndios, desde a sua concepção iniciada em meados de 2012, foi finalizada em dezembro de 2014 com a aprovação do Corpo de Bombeiros. A Scandiflex é uma empresa subsidiária da Eastman Chemical Company e fabrica TPU (Termoplástico de Poliuretano) para várias aplicações no calçado, desde solado para pares masculinos e femininos, solas para tênis, chuteiras, tacos, tacões e até biqueiras. <<< Plástico Sul < 13
Tendências
Calçados
& Mercados
A Scandiflex conta com um centro de pesquisa e desenvolvimento sempre atento às tendências do mercado e às necessidades de seus clientes, diz a Specification Representative Alessandra Spadari Focesi. “Temos em nossa linha, uma vasta gama de opções em relação à dureza, cor e características químicas do material. No momento, estamos trabalhando em um grande projeto relacionado a solas para chuteiras”, comenta. Sobre o mercado, ela diz que 2014 não foi um ano fácil para nenhum setor, mas que a empresa conseguiu fechar dentro do esperado. Para 2015, a expectativa é boa. “Estamos apostando em novidades para atingir um novo segmento”. A empresa não participou da FIMEC com stand, mas esteve presente todos os dias, visitando clientes, parceiros e “também aproveitando o que a FIMEC tem de melhor para oferecer: novidades, tendências, reunindo em um só local as empresas que são referências mundiais na indústria do calçado”. A BASF oferece soluções em poliuretanos termoplásticos e termofixos para produção de solados, entressolas, palmilhas, amortecedores, bolhas, estabili-
Cenário
Os calçadistas brasileiros iniciaram março com uma boa notícia. Foi publicado no Diário Oficial da União no dia 2 a circular da Secretaria de Comércio Exterior relativa à abertura de investigação para a revisão do direito antidumping aplicado sobre as importações de calçados da China. A medida estava por vencer. Conforme a circular, a investigação deverá ser concluída em dez meses, sendo que o direito atualmente aplicado continuará em vigor durante este período. O direito antidumping foi, provisoriamente, aplicado em setembro de 2009. Na época a sobretaxa ao produto chinês ficou em US$ 12,47 por par importado, valor corrigido para US$ 13,85 a partir de março de 2010, quando a adoção definitiva do mecanismo de defesa comercial. Por outro lado, os fabricantes de calçados do país demitiram 8% de seus trabalhadores no ano passado, de acordo com informações da Abicalçados - Associação Brasileira das Indústrias de Calçados. Em dezembro, a indústria empregava cerca de 330 mil pessoas. Hoje, no entanto, o número é ainda menor. "As demissões continuam acontecendo em quase todo o país de forma linear", afirma o presidente da entidade, Heitor Klein. "A demanda caiu muito nos últimos meses por causa do cenário macroeconômico. Está tudo muito instável e o consumidor, inseguro". Nem a elevação do dólar deve aliviar o setor, segundo Klein. No mercado doméstico, a retração da demanda -decorrente também da alta da inflação- deverá diminuir tanto a comercialização dos produtos importados como a dos nacionais. Para o exterior, há projeções de que o novo patamar da moeda americana (que poderia dar mais competitividade aos calçados brasileiros) seja neutralizado pelo aumento dos custos, principalmente o da energia. A redução da alíquota do Reintegra, programa do governo federal que restitui impostos às empresas exportadoras, também impactará de forma negativa. A associação ainda não fechou os números do volume de sapatos produzidos no ano passado. O índice do IBGE aponta para uma queda de 5,9% na comparação com 2013. No volume de vendas no varejo, a retração é de 1,1%, ainda segundo o órgão. Em 2013, o consumo era de 4,1 pares por pessoa. 14 > Plástico Sul >>>
zadores, entre outros. Em 2014, o mercado de calçados para a BASF foi estável, diz Rudnei de Assis, coordenador de negócios do segmento calçadista de Materiais de Performance. “Sentimos uma pequena queda no último trimestre no segmento de calçados profissionais, atrelada à diminuição da atividade industrial. Estamos planejando para esse ano o Sistema Gel para entresolas e amortecedores, sistema totalmente inovador em poliuretanos, suas principais características: toque gel, possibilidade de ser translucido, baixa dureza, incremento no conforto e aspecto visual”. A BASF participou da FIMEC 2015 com uma variedade de soluções que vão desde novos tipos de TPU para calçados esportivos ultraleves e resistentes a novos recursos, como impermeabilidade e controle de temperatura. “A participação na FIMEC foi bastante positiva. Durante os dias de feira recebemos muitos clientes e potenciais clientes, e foi possível perceber um interesse cada vez maior em inovação de produtos e demanda por desenvolvimento, o que mostra que a BASF está alinhada com as necessidades do mercado de calçados”, analisa Assis. Durante a feira, a BASF apresentou os seguintes produtos: Elastollan® Soft®, poliuretano termoplástico (TPU) com a baixa dureza. Apresenta maciez, resistência à abrasão e ao grip (escorregamento) e é ideal para o mercado de calçados profissionais e esportivos; Elastollan® Light®, um leve poliuretano termoplástico expandido com elevada resistência à abrasão e maciez, podendo ser utilizado em entressolas de calçados esportivos, chinelos, entre outros; Climate control®, um sistema de poliuretano desenvolvido para a produção de palmilhas que oferece excelente absorção de impacto e distribuição da pressão plantar ao caminhar, proporcionando melhora significativa do conforto do calçado e, ainda permite a retenção da umidade dos pés durante o uso e devolve esta umidade ao ambiente quando está em repouso, aumentando o conforto do usuário; Botas impermeáveis de PU, sistema 100% poliuretano e extremamente durável e resistentes a óleos, ácidos, solventes e gasolina; Chinelo em poliéter de baixa densidade, um calçado desenvolvido com um sistema inovador de PU para maior resistência à hidrólise e maior durabilidade ao ser utilizado em locais úmidos, como praias e piscinas. Infinergy®, poliuretano termoplástico expandido (E-TPU) que combina as propriedades elásticas do TPU com a leveza da espuma. O Infinergy ™ é utilizado no inovador tênis de corrida "Energy Boost", da fabricante Alemã Adidas.
Masterbacthes contra odores
A Clariant anunciou em 2014 ao mercado o aditivo CESA®-antimicro em masterbatches que oferece proteção contra as bactérias que causam odores em tênis, botas, sandálias e outros calçados com palmilhas poliméricas. Os calçados representam um desafio especial na prevenção do desenvolvimento de micróbios que causam odores. A pressão e o atrito dos pés contra as
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solas e os revestimentos internos dos calçados e sandálias reduzem a eficiência da maioria dos tratamentos antimicrobianos comuns. A tecnologia de íons de prata, que também é um antimicrobiano comumente usado, é eficiente apenas a altas dosagens, o que pode ser proibitivo em termos de preço para diversas aplicações em calçados. Os masterbatches com aditivo CESA®antimicro da Clariant Masterbatches baseia-se em materiais organometálicos que são misturados ao polímero durante o processamento, fixando-os à superfície onde despolarizam as membranas dos micróbios e os desativam. O atrito com a superfície não reduz a eficiência do CESA®-antimicro. Os masterbatches com CESA®-antimicro são mais eficientes no controle de certas bactérias causadoras de odores, como Trichophyton mentagrophytes, em comparação com produtos à base de prata. Em relação a outras bactérias causadoras de odores, como Klebsiella genus, as duas tecnologias são eficientes, mas o CESA-antimicro oferece melhor custo-benefício, diz a Clariant. Isso porque os aditivos de íons de prata devem ser usados em concentrações muito maiores – até dez vezes mais do que o aditivo organometálico usado nos masterbatches antimicrobianos da Clariant. Mesmo se comparado a outros masterbatches que utilizam composições químicas antimicrobianas similares, o Clariant CESA®-antimicro tende a apresentar melhor desempenho, segundo a empresa, pois pode ser especificamente fabricado de acordo com os materiais e processos dos clientes. A maioria dos masterbatches da concorrência é à base de resinas como polietileno e etileno-vinil acetato. Dependendo da aplicação, esses veículos 'universais' podem causar problemas para o processador e afetar o desenvolvimento de importantes propriedades de desempenho.
Injetora rotativa da IMMACNORMATEC lançada em 2014, "máquina 12% mais produtiva que a concorrência"
Máquinas
A IMMAC/NORMATEC vende injetoras de plásticos e toda linha de periféricos necessários para uma empresa produzir neste setor. Tem injetoras horizontais de 60 até 6.800 toneladas de força de fechamento. “No mercado calçadista, normalmente vendemos injetoras entre 80 e 220 toneladas. Se aplicam para fabricar enfeites, solados, saltos, cepas e outros produtos complementares”, explica o gerente comercial Gustavo Müller. Em 2014, foi lançada uma injetora rotativa. “Fizemos uma primeira unidade que foi instalada em um importante cliente de Novo Hamburgo o qual nos ajudou a desenvolver mais a máquina. Esta troca de experiências nos possibilitou ter uma máquina 12% mais produtiva que a concorrência”, comenta. “Na FIMEC 2016, deveremos expor esta injetora rotativa para um número maior de clientes também conhecer”, planeja. A IMMAC tem o contrato somente para o sul do Brasil por enquanto e o mercado tem sido bastante positivo neste começo de 2015 com bons resultados de vendas. “Lançaremos mais dois modelos novos de injetoras direcionados ao mercado calçadista no ano de 2015. Ambos serão produzidos na IMMAC/ NORMATEC”, afirma Müller. A empresa participou da FIMEC com uma injetora de 200 toneladas, da linha mais completa com servo motor, CLP Keba, guias lineares na injeção e saída robô. “Tivemos boas vendas tanto de injetoras como da linha de periféricos”. <<< Plástico Sul < 15
Tendências
Calçados
& Mercados
Balanço FIMEC 2015 DIVULGAÇÃO
Negócios em alta e novidades
Os expositores concretizaram vendas e encaminharam muitas negociações para os próximos meses
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A
expectativa de que a Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes proporcionasse um clima favorável à realização de negócios foi confirmada. A avaliação positiva foi feita pelos representantes das principais entidades ligadas ao setor coureiro-calçadista, durante entrevista coletiva realizada ao final do evento, que consideraram a edição 2015 uma grande oportunidade para superar as adversidades econômicas. “Contamos com uma visitação muito qualificada, contribuindo para que o contato entre as empresas e visitantes ocorresse num nível muito profissional. Prova disse é que os expositores concretizaram vendas e encaminharam muitas negociações para os próximos meses. A FIMEC é, mais do que nunca, a principal feira das Américas, consolidando-se como uma ferramenta fundamental para a interação entre os profissionais do setor. Vejo também a feira como uma oportunidade para que possamos compartilhar e acompanhar a velocidade do conhecimento”, destacou o diretor-presidente da Fenac, Elivir Desiam.
Entre as novidades anunciadas para a próxima edição está a alteração no número de dias da FIMEC, que passará a ser realizada em três dias. Atendendo a uma demanda do setor e seguindo uma tendência internacional, a feira acontecerá de 15 a 17 de março de 2016, com uma mudança também no horário: das 10 às 19h. O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI-NH/CB/EV), Marcelo Clark Alves, destacou a qualificação dos visitantes. “Vemos que os empresários estão fazendo a sua parte, assim como a FIMEC enquanto agente de promoção de feiras”, salientou. Para ele, é necessário buscar alternativas para superar as dificuldades. “Em momentos de ameaças não podemos nos esconder”, frisou. Já o consultor Luís Coelho, um dos responsáveis pela Fábrica Conceito e pelo Estúdio FIMEC, ressaltou que as expectativas positivas se confirmaram. “Considerando o atual momento político e econômico, repetir o número de visitantes do ano passado foi excelente”, frisou. Coelho também ressaltou a qualidade dos visitantes. “Houve uma visitação maciça do empresariado com poder de decisão”, afirmou. Representando a Associação Brasileira dos Químicos e Técnicos da Indústria do Couro (ABQTIC), o empresário Valmor Trevisan lembrou a importância da feira para o segmento. “Couro é moda e mostramos que podemos transformá-lo em produtos atraentes”. O presidente do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC), Paulo Griebeler, avaliou que, diante do cenário adverso enfrentado atualmente, o setor empresarial trouxe inovação para a feira, o que a tornou um sucesso. “Parabenizo o setor de máquinas pela inovação e tecnologia, o que reforçou a FIMEC como uma feira completa”, completou. Os curtumes gaúchos cumpriram com êxito a missão a que se propuseram na FIMEC, de acordo com o presidente da Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul (AICSul), Moacir Berger. “A feira é também um momento para troca de informações. Reconhecemos as dificuldades, mas lembramos que temos aqui a expertise em couros acabados”, avaliou. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do
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Tendências
Couro, Calçados e Afins (Abrameq), Marlos Schmidt, parabenizou a Fenac pela realização de mais uma feira de sucesso. “É uma tarefa muito difícil mobilizar esse número de empresários que aqui encontraram soluções e inovações”, disse. Para o presidente do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Fernando Bello, a FIMEC é uma importante feira que converge todos os empresários do setor. “A feira está mais madura e profissional, com visitantes focados em busca de inovação”, analisou. O vice-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Gerson Berwanger, parabenizou os expositores por superarem as expectativas em termos de produtos apresentados. “Podemos fazer um produto de moda bonito no Brasil”, frisou.
Fábrica Conceito
A 39ª FIMEC continuou gerando negócios até o seu último dia nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo. A movimentação permaneceu constante durante os quatro dias do evento (17 a 20/03), mostrando novidades, lançamentos e uma série de inovações, reforçando a afirmação de que é uma feira que tem tudo. A Fábrica Conceito, que reproduziu toda a estrutura de uma fábrica real, foi um sucesso de visitação, recebendo empresários e técnicos do setor de vários países. Neste ano, novamente os visitantes tiveram a oportunidade de ver uma fábrica atuando em tempo real. A 6ª edição da Fábrica Conceito é um projeto desenvolvido e executado pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC), Fenac e Coelho Assessoria Empresarial. Neste ano, a Fábrica Conceito contou com três linhas de produção. Na linha de calçados masculinos foram produzidos dois modelos de sapato social e dois de sapato esportivo, da marca Pegada. No feminino, a marca Mulher Sofisticada produziu dois modelos de sua linha de sapatilhas e dois de scarpins. Cerca de 60 empresas participaram como parceiras da Fábrica Conceito. “A automação dos processos foi a grande novidade. Tivemos, por exemplo, um robô que passava o adesivo à base d’água nos calçados”, lembrou Paulo Griebeler, presidente-executivo do IBTeC, destacando ainda o aspecto da sustentabilidade. Além 18 > Plástico Sul >>>
Calçados
& Mercados
disso, diversos outros processos apresentaram inovações, como a impressora 3D.
Estúdio Fimec
Um espaço no qual mentes criativas do setor coureiro-calçadista encontram inspirações para o desenvolvimento de seus produtos. Assim pode ser definido o Estúdio FIMEC, que trouxe, pelo segundo ano na feira, o resultado de pesquisas de tendências para a próxima estação de calor. Christian Thomas, do Studio 10 e um dos organizadores do espaço, explica que, a exemplo de 2014, foi mantido o trabalho de pesquisa comportamental. “Reconhecemos a importância das tendências de moda, mas batemos na tecla de que o desenvolvimento de produtos deve estar baseado em pesquisas de comportamento”, salienta. Para ele, os problemas não estão no mercado, mas nos produtos. “Precisamos estudar as pessoas, tudo começa no comportamento, mas, geralmente, se faz o caminho contrário”, afirma. A ação do Estúdio FIMEC apresentou três temas: Efêmeros, Extravagantes e Urbano. Estas três nuances, segundo Thomas, representam boa parte da população brasileira, por isso foram escolhidos para apresentar as inspirações. Junto ao espaço do Estúdio FIMEC foi elaborada uma espécie de “Ágora” onde foi passado um vídeo inspirado nos temas. No local, os visitantes puderam assisti-lo e também discutir as propostas. O layout foi idealizado por Sérgio Setti, da Setti Criadores. O consultor Luís Coelho, da Coelho Assessoria Empresarial e também coordenador do Estúdio FIMEC, explica que o objetivo é buscar sempre inovar, passar os conteúdos pertinentes para o setor de forma criativa. “Trazemos tudo o que tem a ver com moda e desenvolvimento de produtos em um espaço criativo”, ressaltou. O grande objetivo, de acordo com Coelho, foi proporcionar que expositores e estilistas encontrassem inspiração para o desenvolvimento das suas coleções para a próxima estação. “Pretendemos continuar com esta interação, em um espaço onde o visitante recebe a informação de uma forma surpreendente e impactante”, concluiu.
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DestaqueDesign
A globalização dos negócios e mesmo pessoas é um fato estabelecido. Mas basta uma análise rápida para ver que ganhar o mundo não é tão fácil como parece. A indústria plástica brasileira tem uma média de exportação de transformados de 5%, de acordo com a ABIPLAST- Associação Brasileira da Indústria do Plástico. Elevar esse número seria muito positivo para o país, não há dúvida. No processo de exportação, além das questões burocráticas, o design adequado dos produtos faz a diferença.
Made in Brazil FOTOS: DIVULGAÇÃO
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programa Think Plastic Brazil enxerga o design como possível alavanca da competitividade internacional para uma empresa brasileira. Por isso, já promoveu palestras de renomados designers, como Karim Rashid, e continua oferecendo clínicas de design nas rodadas de negócios, entre outras ações. O objetivo dessas iniciativas é a sensibilização e capacitação na implantação de um ciclo virtuoso de design estratégico dentro das empresas. “Entendemos que o maior desafio das empresas é a transformação de ideias em resultados. Isso inclui questões de incertezas sobre o retorno de investimento até a viabilidade de produção. Incentivamos as empresas a envolverem o departamento de inteligência comercial no processo criativo para criação de sinergias. Sem sombra de dúvida o entendimento de outros mercados internacionais e os comportamentos dos consumidores é crucial nesse
processo”, diz o gerente executivo Marco Wydra. A despeito dos problemas internos que todos conhecem bem, o Brasil tem um apelo positivo no exterior. E essa brasilidade aparece no design dos produtos exportados. “O design dos produtos na indústria plástica envolve, na sua maioria, fatores culturais, sociais, econômicos e ambientais. Ou seja, reflete hábitos e costumes da sociedade juntamente com os novos padrões de consumo e as novas tecnologias, no qual o Brasil tornou-se referência pelo desenvolvimento do plástico verde a partir da cana de açúcar, à plasma das embalagens cartonadas assépticas e o sistema abre-fácil de tampas”, comenta Wydra. Ao mesmo tempo, é uma característica nossa a informalidade. E logo vem à mente se isso não poderia ser incorporado à imagem dos produtos. Em outras palavras, haveria casos em que a brasilidade pudesse ser prejudicial ou não devesse ser
pantes recebem apoio para identificar os profissionais mais adequados às suas necessidades e têm acesso a recursos financeiros para a contratação do serviço de desenvolvimento do produto inovador. Realizado pela Apex-Brasil e pelo Centro Brasil Design, o objetivo do programa é levar para a indústria nacional uma metodologia simples, didática e objetiva que orienta a empresa a inserir a inovação como parte do processo de desenvolvimento de novos produtos. Com o sucesso em estados do Sul e Sudeste, em 2014 foi realizada uma ampliação com o objetivo de estender sua atuação até a região Nordeste. Uma parceria estratégica com o Centro Pernambucano de Design permitiu que os estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba fossem beneficiados com a metodologia “Design na Prática”, criada pelo CBD. Márcia Nejaim, gerente executiva de Competitividade e Inovação da Apex-Brasil, explica que a Agência trabalha para que as empresas brasileiras desenvolvam seus produtos e serviços por meio da agregação de valor e da incorporação do design e da inovação. “Para nós, essas são ferramentas essenciais para a diferenciação no mercado internacional”, afirma. A segunda edição do Design Export será lançada ainda no primeiro semestre de 2015.
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tão exaltada? Existe o risco de que o produto não seja levado tão a sério em termos de qualidade, por exemplo? Para Wydra, a resposta é não. “Cada país tem seus próprios padrões que devem ser devidamente espelhados nas embalagens dos produtos a serem exportados”. Ele diz que, de modo geral, diante de um produto brasileiro os estrangeiros esperam obter um bom custo benefício, além de um design inovador e de muitas cores, para os produtos rígidos, e produtos tecnológicos e resistentes para a parte dos flexíveis. O Think Plastic Brazil incentiva suas empresas a participarem do projeto Design Export, da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) em parceria com o Centro Brasil Design(CBD), que visa a implementação de um design estratégico das empresas brasileiras. Até o momento seis empresas associadas estão dentro deste projeto. “Essas empresas estão na fase de implementação das criações na linha de produção. Com isso, entendemos que o design consegue, em alguns casos, aumentar a competitividade internacional das empresas brasileiras”, afirma Wydra. O programa funciona como uma ponte entre os empresários e os designers, estimulando o uso do design como ferramenta para a inovação. Os partici-
Wydra fala sobre as expectativas dos estrangeiros ao produto brasileiro
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DestaqueDesign DIVULGAÇÃO
Exportação cresceu entre participantes
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o dia 17 de março, o CBD e a Apex-Brasil divulgaram os resultados dos dois últimos anos do Design Export. Em um evento em São Paulo, a equipe do programa recebeu o professor Mikko Koria, da Aalto University, que falou sobre as tendências das empresas em investir em inovação e design, além de como essas áreas estão transformando o mundo dos negócios. Renata Iwamizu e Marília Carvalinha, profissionais da empresa Kanzo, também participaram do encontro e contaram sobre a criação do Moovexx, um sistema inovador de elástico embutido no cós da calça que acompanha os movimentos do corpo.
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Representantes do Centro Brasil Design, da Apex e do Centro Pernambucano de Design – canal por onde o Design Export conseguiu ampliar e estender sua atuação até a região Nordeste – apresentaram números relevantes. “Em dois anos, o Design Export levou a inovação para 60 cidades de sete diferentes estados brasileiros. Ajudou a criar 100 projetos de produtos ou serviços voltados à exportação. A satisfação é grande em colaborar para que o design seja inserido na cultura organizacional das empresas. Além disso, estamos abrindo espaço para que o mundo possa conhecer as inovações brasileiras”, comenta Letícia Castro, Diretora Executiva do Centro Brasil Design. A Apex-Brasil identificou que as primeiras 14 empresas que lançaram novas soluções no mercado em função do programa apresentaram um aumento de 57% em suas exportações de janeiro a setembro de 2014, em relação ao mesmo período em 2013. Foram 21 setores industriais os contemplados pelo Design Export, permitindo que 62% das empresas participantes contratassem design pela primeira vez.
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ediada em Santa Bárbara d’Oeste (SP), a Belchior fabrica uma ampla linha de produtos decorativos como cortinas, almofadas, travesseiros, varões, argolas e outros acessórios. A empresa informa que busca inovar sempre, utilizando materiais recicláveis, ecológicos e resistentes, associados a um design diferenciado e moderno. A Belchior começou a exportar em 2009. A América do Sul representa seu principal mercado, e a Europa também apresenta boas perspectivas. Entre os itens mais comercializados no exterior estão os acessórios para cortinas, desenvolvidos em plástico injetado. “Chegamos ao Design Export por meio do Programa Think Plastic Brazil. Nunca antes havíamos trabalhado com uma empresa de design e nosso objetivo inicial era desenvolver os produtos que já possuíamos em nosso portfólio para alavancar vendas. Entretanto, em parceria com os profissionais do Grupo Criativo, acabamos indo muito mais além, avançando para uma nova categoria de produtos com potencial para abrir novos mercados para a Belchior no Brasil e no exterior”, explica Henrique Andrade, responsável pela área de exportação da Belchior.
Associando o plástico com a tendência de “faça você mesmo”
A equipe do Grupo Criativo iniciou o projeto por meio de uma pesquisa aprofundada para conhecer a Belchior, seus concorrentes, perfil de clientes e as potencialidades oferecidas pelo segmento de acessórios para decoração tanto no mercado interno quanto nos principais mercados internacionais. “Identificamos que o DYI (Do it Yourself), ou, em português, ‘Faça você Mesmo’, é uma tendência muito forte no segmento de decoração, principalmente junto ao público jovem. Em mercados mais maduros, como o norte-americano e o europeu, existem muitos produtos que incorporam esse conceito, mas os mercados latino-americanos ainda oferecem bastante potencial para novas propostas”, explica o arquiteto Rodrigo Leme, do Grupo Criativo. As macrotendências que dão suporte ao DIY são, sobretudo, o experiencialismo (busca por novas experiências de consumo), o individualismo (customização e personalização) e o slow movement (vida mais simples e com mais significado). No processo de geração de ideias e conceitos, a equipe do Grupo Criativo buscou novos caminhos para aliar a expertise apresentada pela Belchior na produção de acessórios decorativos em plástico com a tendência DYI. “Percebemos que havia uma oportunidade no segmento de revestimentos para decoração, por sua fácil aplicação e grande poder transformador. Estudamos vários tipos de produtos, como placa cimentícia, texturas, rolo especial, papel de parede, revestimento
em madeira, ladrilho hidráulico, adesivo vinílico e quadros decorativos. Do ponto de vista de facilidade de aplicação, versatilidade e custo, os revestimentos plásticos apresentavam um grande potencial sobre as demais soluções existentes no mercado”, ressalta Leme.
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Novos produtos para abrir mercados Design contemporâneo com toques de brasilidade
Os próximos passos envolveram a concepção visual do novo produto e o seu branding. Os principais atributos que guiaram os profissionais do Grupo Criativo foram praticidade, versatilidade, contemporaneidade e brasilidade. O projeto originou três soluções modulares inspiradas na arquitetura brasileira: Pampulha, Rio e Sampa. Por seu formato e volumetria, as peças podem ser aplicadas de forma orgânica e criativa, formando painéis contemporâneos e diferenciados. Estudando as tendências em decoração de interiores, foi proposta uma paleta básica com cinco cores para os revestimentos, além de três acabamentos madeirados. Novas cores e acabamentos deverão ser introduzidos em futuras coleções. O nome sugerido para o novo produto – Belcover - associa o nome em inglês da categoria (wallcover) com o nome do seu fabricante (Belchior). O desenvolvimento das embalagens levou em conta os atributos do produto, seus consumidores e o principal canal de venda (Home Centers). “As embalagens buscam refletir a facilidade, diferenciação e o faça você mesmo. Desenvolvemos uma solução em papel kraft, com cores e linguagens diferenciadas para cada módulo. Além de destacar o nome do produto, ilustramos de forma bastante didática e atrativa o processo de instalação do revestimento”, explica o designer.
Inovação e resultados concretos
“Estamos bastante entusiasmados com o novo produto. Apresentamos os protótipos em uma feira internacional e a receptividade foi muito boa. O Design Export nos trouxe possibilidades de inovação, incentivando um novo olhar para o nosso próprio mercado. Além disso, a metodologia de trabalho é muito eficiente, trazendo resultados concretos”, ressalta Andrade. A sinergia e os bons resultados também foram validados pelos designers. Segundo Leme,“o trabalho com a Belchior fluiu muito bem. Iniciativas como o Design Export nos aproximam de novos clientes e mercados, gerando oportunidades interessantes para todos os envolvidos.
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Foco
no Verde
Consumidores já pagam por sacolas em São Paulo Já é realidade na capital de São Paulo, os clientes estão pagando pelas sacolas plásticas para levar as compras para casa. O SINDIPLAST- Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo informa que desde outubro de 2014, quando o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) decidiu pela constitucionalidade da lei municipal 15.374 de 2011, a qual proíbe a distribuição de sacolas plásticas pelos estabelecimentos comerciais no município de São Paulo, vem atuando no sentido de minimizar os impactos causados por tal lei para a indústria da região. O Decreto 55.827 de 06 de janeiro de 2015 que regulamenta a lei cita no artigo 1° a proibição da distribuição gratuita ou a venda de sacolas plásticas e no artigo 2º cita que os estabelecimentos comerciais devem estimular o uso de sacolas reutilizáveis fabricadas em material resistente. No artigo 3º considera que as sacolas reutilizáveis seriam aquelas utilizadas para a coleta seletiva de resíduos sólidos domiciliares secos as quais devem atender as especificações definidas pela AMLURB - Autoridade Municipal de Limpeza Urbana, na Resolução nº 55 de 15 de janeiro de 2015. Pois bem, frisa o SINDIPLAST, tal resolução em seu escopo cita as sacolas plásticas como "bioplásticas" o que especifica que elas devam ser fabricadas com material bioplástico, ou seja, material plástico obtido a partir de matérias-primas renováveis, sendo este material fabricado aqui no Brasil somente por uma empresa. Os artigos 4º e 5º da resolução 55 regulamentam o tamanho e as cores das sacolas, ou seja, as sacolas somente poderão ser distribuídas pelos estabelecimentos comerciais nas cores verde ou cinza translúcidas, medindo 48 x 55 cm e com espessura tal que suporte 9,99 Kg de carga, segundo a norma ABNT 14.937/2010. Em fevereiro de 2015, a Prefeitura do município de São Paulo convidou representantes da indústria, do comércio, dos supermercados, dos panificadores e dos trabalhadores para discutir a situação criada pela Resolução nº 55 da AMLURB e buscar uma solução que fosse satisfatória para todos os envolvidos. O SINDIPLAST, representando as indústrias de transformação e reciclagem de material plástico, apresentou os seguintes argumentos: 24 > Plástico Sul >>>
Mercado e Emprego • Aumento nos preços das sacolas plásticas por conta da necessidade de aquisição de matéria-prima mais cara: • O preço do bioplástico é muito superior ao do plástico derivado do petróleo que, obviamente, aumenta o custo das sacolas para o comércio e, consequentemente, ao consumidor. São veiculadas informações pela própria empresa fabricante de PE Verde que os preços dessa matéria-prima são aproximadamente 30% maiores do que o da matéria-prima convencional e, comparações realizadas, o SINDIPLAST chegou a computar que, um bioplástico importado tem preço 87% maior do que o preço da matéria-prima convencional. • Possível restrição no fornecimento de bioplásticos para uso em sacolas plásticas e, consequentemente, no mercado: • O bioplástico/PE Verde é produzido no mercado brasileiro por uma única empresa e a oferta de PE Verde é bastante limitada quando comparada as resinas convencionais. • Por questões logísticas, o fornecimento desta matéria-prima para pequenas e micro empresas produtoras de embalagens, devido aos pequenos volumes comercializado, é feito por "distribuidores" que embutem no preço comercializado (já bem acima do preço do produto convencional) suas margens, elevando ainda mais as discrepâncias de preços praticados. • Por conta dessa configuração mercadológica, o SINDIPLAST se preocupa com a limitada oferta de produtos que pode trazer consequências negativas às micro e pequenas empresas que atuam nesse mercado ou ao possível surgimento de novas MPEs, o que acarretará, por fim, desemprego no setor.
Meio Ambiente
• Com relação aos reflexos ambientais, a utilização ou não de bioplástico não interfere na lógica da PNRS e Logística Reversa, diz o SINDIPLAST, pois ambas as matérias-primas têm a mesma destinação final, ou seja, a reciclagem. • A liberação do uso de aditivos "oxidegradáveis", no entanto, tem como consequência um impacto negativo ao meio ambiente.
• Os materiais "oxidegradáveis" ou "oxibiodegradáveis" se "degradam", porém não se biodegradam, ou seja, os aditivos incorporados facilitam a quebra da estrutura do material, mas não possibilitam a biodegradação do material plástico, sendo os resíduos provenientes da degradação muito nocivos ao meio ambiente. Estes materiais impossibilitam a reciclagem mecânica (principal solução para gestão do resíduo sólido plástico) e contaminam outros resíduos de materiais plásticos quando misturados inviabilizando a reciclagem e o cumprimento da PNRS e da Logística Reversa (1). (1) Estas afirmações são baseadas em estudos de Universidades e Centros de Pesquisas.
Estabelecimentos comerciais
• O SINDIPLAST acredita que esta resolução deva se restringir somente aos supermercados e afins deixando os demais estabelecimentos comerciais livres para utilizarem qualquer tipo e tamanho de sacolas plásticas.
Tamanhos das sacolas
• O SINDIPLAST acredita, também, que a adoção de dois tamanhos de sacolas seja interessante a fim de atender aos pequenos volumes, propondo que as sacolas na cor verde tenham o tamanho de 48 x 55
cm e as sacolas na cor cinza sejam em tamanhos variados de acordo com a Norma ABNT 14.937/2010. Por fim, na última reunião deste Grupo de Trabalho, os Secretários do Verde e Meio Ambiente e de Serviços se prontificaram a levar as solicitações do SINDIPLAST ao Prefeito e retornar o mais breve possível, pois o prazo para aplicação da Resolução é de 05/04/2015. Desta forma estão em vigor a Lei nº 15.374 de 2011, o Decreto nº 55.827 de 06/01/2015 e a Resolução nº 55 de 15/01/2015,
Confira a nota oficial da Abief e Plastivida sobre a cobrança
"Após a regulamentação da Lei paulistana sobre o uso das sacolas plásticas pela população, as sacolinhas nas cores verde e cinza poderão se tornar um veículo impulsionador da reciclagem e descarte correto do lixo doméstico no município de São Paulo. Entendemos que a determinação da Prefeitura de São Paulo em promover o reuso das sacolas plásticas é positiva e se fortalece à medida em que a população seja o agente direto da separação adequada do lixo gerado na cidade. No entanto, a cobrança das sacolas por parte dos supermercados resultará em prejuízo para o bolso
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Foco
no Verde do consumidor e será um fator impeditivo para execução da operação de coleta seletiva na cidade de São Paulo, conforme deseja a Prefeitura. Entendemos que se as sacolas forem vendidas pelos supermercados, o consumidor será penalizado e naturalmente não comprará as sacolas plásticas nas cores verde e cinza. Como consequência imediata, o projeto de coleta seletiva e de outros resíduos da prefeitura de são Paulo não será viabilizado, pois as sacolas não terão o alcance necessário para levar o lixo reciclável às centrais municipais de triagem e a prefeitura não atingirá o seu objetivo de educar a população a colocar resíduos recicláveis nas sacolas verdes e resíduos não recicláveis nas sacolas cinzas. Os supermercados que decidirem cobrar pelas sacolas contribuirão definitivamente para o prejuízo ao consumidor e ao meio ambiente. O consumidor já paga pelas sacolas que transportam suas compras. Seu custo está embutido pelos supermercados nos produtos adquiridos e é seu direito receber essas sacolas ao final de suas compras. Caso os supermercados cobrem pelas novas sacolas, haverá duplicidade de cobrança, o que é inaceitável em qualquer relação comercial e à luz
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do Código de Defesa do Consumidor. Estudo realizado pela FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas revelou que, em caso de suspensão da distribuição de sacolas plásticas, as famílias terão um aumento de gastos mensais com embalagens de 146,1%, equiparando desta forma aos custos com o arroz e o feijão. Sem as sacolas plásticas verde e cinza, estabelecidas pela Prefeitura, o descarte do resíduo domiciliar, reciclável ou não, tenderá a ser incorreto e realizado de forma aleatória, a céu aberto, promovendo contaminação, proliferação de vetores e clara ineficiência das recentes centrais de triagem de resíduos recicláveis, que exigiram elevados investimentos da Prefeitura de São Paulo". Plastivida Instituto SócioAmbiental dos Plásticos Abief – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis
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Bloco
de Notas
Setor do plástico tem pior 1º bi da história
O segmento de produtos plásticos teve o seu pior primeiro bimestre neste início de 2015, desde a fundação há 47 anos da ABIPLAST, entidade que representa o setor. A fabricação de transformados plásticos caiu 5,1% no primeiro bimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2014. Foi produzido um milhão de toneladas de insumos entre os meses de janeiro e fevereiro de 2015."Não tivemos uma redução tão significativa nem em 2009, em meio à crise financeira. Os últimos três anos foram de queda, mas nenhuma havia chegado a 5%", diz José Ricardo Roriz Coelho, presidente da entidade. A estimativa é que o cenário se agrave ainda mais nos próximos meses, pois o período analisado não sofreu influência da alta do câmbio. "Algumas matérias primas ficaram até 25% mais caras por causa do dólar", afirma. As empresas terão de repassar custos, o que é difícil em um momento em que o consumidor não está propenso a fazer gastos." Em janeiro e fevereiro deste ano, a indústria contratou 3.322 funcionários, uma queda de 39% em comparação com o bimestre de 2013. O setor emprega 355,6 mil trabalhadores no país. O consumo aparente (produção nacional que fica no país mais as exportações) de transformados plásticos chegou a 1,15 milhões de toneladas no primeiro bimestre de 2015, retração de 4,96% em relação ao mesmo período do ano passado. "O plástico está presente em quase todos os setores da indústria. O país está vivendo uma queda generalizada."
Nova diretoria da ABIEF toma posse dia 9 de abril
A ABIEF – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis realiza a posse da nova diretoria no dia 9 de abril, às 18h30, no Renaissance São Paulo Hotel, em São Paulo. O novo presidente será Herman Brian Elias de Moura, da empresa Lord Plastics.
Congresso abordará marketing industrial
Com a ameaça de estagnação na indústria, são necessárias novas estratégias voltadas para entender e alcançar o público, visando ao crescimento das vendas e aquecimento do setor. Neste sentido, a empresa Soluções Industriais traz para o mercado o 1° Congresso de Marketing Industrial do Brasil, inteiramente online e gratuito. O evento contará com mais de 30 especialistas que discutirão temas como Marketing, Vendas, Gestão, Liderança, Estratégia e Inovação através de ações de resultados comprovados. O 1° Congresso de Marketing Industrial (CMI) ocorrerá entre os dias 22 a 28 de abril, tendo todas as suas palestras ministradas de forma digital de acordo com a programação. Podem participar empresários industriais, gestores administrativos e comerciais, professores, estudantes e interessados na área. As inscrições podem ser feitas pelo site www.congressomarketingindustrial.com sem custos, e dúvidas podem ser enviadas para contato@congressomarketingindustrial.com.br.
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Grupo AMUT adquire a Dolci Bielloni e amplia tecnologia para produção de cast e balão para filmes flexíveis
DIVULGAÇÃO
A recente união das empresas italianas Dolci Bielloni e o Grupo AMUT fortalecerá, ainda mais, a liderança e experiência das duas marcas em extrusão de plásticos no mundo. Esta decisão representa também uma ação estratégica do grupo, produtor de linhas de produtos rígidos (folhas, chapas, tubos, perfis, termoformagem) de ampliar sua participação no Brasil, junto com a filial AMUT-Wortex, fruto da joint venture iniciada em 2014 com a Wortex. “A fusão com a Dolci Bielloni é um sucesso para o futuro do Grupo AMUT. Juntos iremos impulsionar o nosso papel de liderança no cenário internacional. A sinergia aprimora nossos pontos fortes, que é o de atender nossos clientes com uma completa linha de máquinas para extrusão de plásticos, termoformagem e reciclagem, diz Mauro Drappo, CEO da AMUT. Já a fabricante Dolci Bielloni é reconhecida pela alta tecnologia em máquinas para impressão, corte e bobinamento, linhas de
balão e cast para diferentes filmes multicamadas (stretch, silagem, barreira, técnicos, médicos, fraldas, PP), linhas de laminação e coating. O início das atividades será formalmente anunciado na semana de 4 a 8 de maio, durante a Feiplastic– Feira Internacional do Plástico, com transmissão, ao vivo, no stand da AMUT-Wortex, do open house da AMUT Dolci Bielloni, evento que será realizado na Itália. "Apresentaremos os recentes desenvolvimentos em aplicações de filmes stretch. Duas linhas, uma de produção de rolos manual e outra automática (2000 mm – 7 camadas) e outra de rolos jumbo (1500 mm – 5 camadas). Estes dois sistemas representam a mais alta tecnologia neste setor”, antecipa Drappo. A linha de filmes 2000-mm é muito inovadora: seis extrusoras garantem a flexibilidade de produção e um design único, capaz de satisfazer as principais tendências no atual mercado de filmes. Um filme mais fino, porém mais forte, para obter um filme stretch super forte. De acordo com a empresa, independente de sua pequena dimensão, as extrusoras são capazes de obter alto volume de produção e garantir excelente economia de energia.
Diálogos Tributários debate intimações eletrônicas e desoneração da folha de pagamentos
O Comitê Sinplast de Assuntos Legais e Tributários promoveu, no dia 24/03, na FIERGS, a primeira edição do ano do evento Diálogos Tributários. O evento discutiu dois temas importantes para a indústria: as intimações eletrônicas ao nível estadual e os desdobramentos da MP 669 (desoneração da folha de pagamentos), ministrados pelos advogados e consultores tributários do Sinplast, Kalinka Bravo e Rafael Borin. Kalinka alertou aos participantes sobre o novo sistema de intimações eletrônicas implantado pela Receita Estadual e os cuidados que as empresas devem ter ao utilizá-lo. “As comunicações eletrônicas com o contribuinte agora ocorrem pelo sistema chamado de Domicílio Tributário Eletrônico (DTE). Todas as empresas já estão automaticamente inscritas. A inscrição é irrevogável”, disse, destacando as vantagens e desvantagens do sistema. Na sequência, Borin abordou o tema da desoneração da folha de pagamentos. Ele lembrou sobre a publicação, em fevereiro, da Medida Provisória 669/2015, majorando as alíquotas e tornando facultativa a contribuição substitutiva. Devolvida a MP, em 20 de março, foi publicado o Projeto de Lei nº 863/15 – em trâmite de urgência e com mesmo teor da MP – com maiores contribuições (percentual para a indústria passa a ser de 2,5%) e regime facultativo. Na oportunidade, os participantes discutiram a importância de unir o setor para apresentação de propostas de emendas ao PL direcionadas à indústria do plástico. O evento foi filmado e, posteriormente, será disponibilizado na página do You Tube do Sindicato. <<< Plástico Sul < 29
Agenda DIVULGAÇÃO
Anunciantes
São Paulo (SP)
Brasfixo / Página 15
Cristal Master / Página 5
Eletronacional / Página 29
Help Injetoras / Página 22
Inbra / Página 13
Kie / Página 21
Matripeças / Página 18
Multi-União / Página 21
NZ Cooperpolymer / Página 22
Plastech / Página 27
Procolor / Página 11
Replas / Página 31
Sociesc / Página 2
Starmach / Página 19
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Agende-se para 2015 39 Fimec- Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes 17 a 20 de março – 13 às 20h Fenac, Novo Hamburgo, RS www.fimec.com.br NPE 23 a 27 de março Orlando, Flórida, Usa www.npe.org Feiplastic – Feira Internacional do Plástico 4 a 8 de maio de 2015 - 11h00 às 20h00 Anhembi – São Paulo - SP (Brasil) www.feiplastic.com.br Chinaplas -The 29th International Exhibition on Plastics and Rubber Industries 20 a 23 de maio -09h30 às 17h00 Guangzhou, China www.chinaplasonline.com Plastech Brasil – A feira do Plástico, da Borracha, dos Compósitos e da Reciclagem 25 a 28 de agosto – 14h às 21h Caxias do Sul – RS www.plastechbrasil.com.br Mercopar 6 a 8 de outubro – 14h às 21h Caxias do Sul – RS www.mercopar.com.br
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