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Editorial DIVULGAÇÃO
Expediente Ano XV - # 165 - Junho de 2015
Conceitual - Publicações Segmentadas www.revistaplasticosul.com.br Rua João Abbott, 257 - Sala 404 CEP: 90460-150 - Bairro Petrópolis Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticosul@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Redação: Brigida Sofia Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
Filiada à
Vem novidade por aí
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julgar por esta edição da Plástico Sul, nem parece que vivemos um momento de retração. É que nossas páginas trazem tantas ações e investimentos no setor que parece que a retomada não é uma possibilidade, mas um caminho certo. Aliás, não é de agora que nós da Conceitual Brasil temos a campanha “Cadeia do plástico unida contra a recessão”. Começamos dando a palavra ao presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Carlos Pastoriza, para falar das três novas feiras industriais que levarão o selo desta que é uma das associações mais importantes no cenário econômico nacional. Os eventos acontecem em 2016 e 2017 em São Paulo. Esta novidade promete movimentar o calendário de feiras do plástico, pois todos sabemos o papel do segmento de máquinas em exposições do setor. A ABIMAQ não apenas oferece uma feira específica para a indústria do plástico, em março de 2017, como aponta vantagens em escolher a Plástico Brasil. Em máquinas e equipamentos, destacamos as opções para controle térmico e automação, que afetam diretamente qualidade e mão-de-obra, fatores vitais em qualquer produção. Na abordagem deste tema, contamos com a participação do diretor de tecnologia da ABIMAQ, João Alfredo Delgado, que conta como a entidade vem trabalhando em favor da Indústria 4.0 no Brasil. E não são ações isoladas, como verá o leitor a seguir. Em produtos, voltamos nosso olhar ao segmento de aditivos. Em nossas entrevistas, notamos que os fornecedores estão confiantes – não a curto prazo, mas confiantes - apostando em lançamentos e atendimento. E também dando atenção às demandas do momento, como revelou uma empresa que viu crescer a procura por produtos para uso em material recuperado. Acompanhamos de perto, pessoalmente mesmo, a inauguração do Complexo Acrílico da BASF em Camaçari, na Bahia. Trata-se do maior investimento da empresa na América do Sul em mais de 100 anos, 500 milhões de euros. Na nossa seção Foco no Verde, mostramos como avança o programa de logística reversa que a ALMACO – Associação Latino Americana de Materiais Compósitos está implantando no Paraná. A previsão para que entre em operação é o primeiro trimestre de 2016 no segmento de ônibus e a ideia é expandi-lo para outros segmentos e regiões. Diante de tudo isso temos ou não motivos para o otimismo, mesmo que discreto? Sentimos que sim e vamos em frente, acreditando neste setor, afinal já estamos há quinze anos confiando e servindo a esta indústria. Boa leitura!
ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:
Brigida Sofia / Redação brigida.sofia@conceitualpress.com.br 44 > Plástico Sul >>> > Plástico Sul >>>
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PlastVipCarlos Pastoriza
Expectativa pelas novas feiras
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ealizando um sonho antigo de ter feiras próprias, a ABIMAQAssociação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos prepara três exposições destinadas à indústria, que acontecem em 2016 e 2017 no São Paulo Expo & Convention Center, um espaço que promete melhor estrutura e acesso para a realização dos encontros internacionais de negócios. A expectativa é por eventos grandiosos. A primeira exposição é a FEIMEC-Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, entre 2 e 6 de maio de 2016. Com previsão de 450 marcas expositoras e 40 mil visitantes, é esperada a participação de 20 países. Entre 20 e 24 de março de 2017, acontece a Plástico Brasil - Feira Internacional do Plástico e da Borracha, com previsão de 1400 marcas, 70 mil visitantes-compradores, de 25 países, em uma área de 90 mil metros quadrados. Na sequência, acontece a EXPOMAFE - Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Automação Industrial, de 8 a 12 de maio de 2017, que deve contar com 400 marcas, 35mil visitantes e presença de 25 países. Com este calendário próprio, a entidade deixa de apoiar outras exposições de perfil semelhante e já trabalha com um plano de marketing agressivo no Brasil e no exterior em vários meios na atração para os eventos, informou a gerente de feiras da ABIMAQ, Vilma Barros, em recente visita à Porto Alegre, onde esteve apresentando as feiras a empresários do Sul. Ela também falou das vantagens do novo espaço, que além de melhor localização e, consequentemente, acesso tem mais estrutura interna, como climatização, mezanino, espaços paralelos disponíveis para reuniões empresariais, piso novo e regular, estacionamento coberto, entre outros benefícios. Devido às melhores condições, os expositores não precisarão investir tanto na confecção dos estandes. Também devem ter fim problemas com energia elétrica, como quedas de luz ou perda de intensidade. Grandes players das máquinas já confirmaram presença e a organização está em tratativas para confirmar parceria com demais membros da cadeia no caso do plástico. A BTS Informa foi escolhida como organizadora e promotora. Com sede em Londres, a BTS Informa está presente em 25 países e já soma 24 feiras no Brasil. 6 > Plástico Sul >>>
Em entrevista especial às publicações da Conceitual Brasil, o presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ/SINDIMAQ, Carlos Pastoriza, fala sobre as feiras que prometem modificar o cenário de exposições do setor.
Revista Plástico Sul - Fale brevemente sobre as três feiras para a indústria que a ABIMAQ realizará a partir de 2016, por favor. Carlos Pastoriza - Os setores metal mecânico, de máquinas-ferramenta e da cadeia do plástico, entre outros, estarão representados nos três eventos mais importantes da área: FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos; que acontecerá de 2 a 6 de maio de 2016; Plástico Brasil - Feira Internacional do Plástico e da Borracha, de 20 e 24 de março de 2017 e; Expomafe – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Automação Industrial, que será realizada no período de 8 e 12 de maio de 2017. Será o ponto de encontro de importantes players do mercado para geração de negócios, troca de informações e lançamentos de novos produtos e soluções. Além disso, os conhecimentos compartilhados durante as feiras deverão ainda expor tendências dentro de todos os segmentos representados.
Plástico Sul - A ABIMAQ diz que era um sonho antigo realizar eventos próprios. O Brasil vive um momento de baixa econômica e instabilidade política. Este cenário impulsionou a concretização, como uma esperança de retomada? Como ABIMAQ conseguiu apoiadores justo neste momento? (que já vem se prolongando há tempo) Carlos Pastoriza - Na verdade, a demanda surgiu dos próprios apoiadores que não se sentiam representados e por isso buscam um novo caminho representativo para terem as suas ideias compartilhadas, seus produtos e serviços expostos e, mais que isso, terem voz em um mercado que tem profunda participação econômica e social na produção industrial nacional e na geração de emprego e renda.
Plástico Sul - As novas feiras atenderão segmentos que já são atendidos por outras exposições reconhecidas no mercado. Ao mesmo tempo, importantes players das máquinas para plástico já manifestaram apoio. Quais serão as vantagens para os expositores e transformadores diante de feiras realizadas pela ABIMAQ? Carlos Pastoriza - As vantagens são inúmeras. Em primeiro lugar, ter a ABIMAQ como organizadora significa contar com a força de uma das mais tradicionais
entidades do país e, consequentemente, com melhores condições de financiamento, alianças estratégicas com órgãos governamentais e institucionais e ações em conjunto com o projeto Apex. Além disso, proporcionalmente falando, os investimentos exigidos para a participação das novas feiras da entidade podem ser considerados menores, pois as dependências do Centro de Exposições São Paulo Expo são melhores, não exigindo, por exemplo, instalações especiais para ar-condicionado e iluminação, como no Anhembi. A GL Events Brasil, que tem a concessão do São Paulo Expo, anuncia investimentos da ordem de R$ 300 milhões para a modernização e ampliação do espaço de exposições, que devem estar encerradas no primeiro trimestre de 2016, incluindo as obras para facilitar o acesso ao local de exposições.
necedores da indústria plástica em relação à maior feira atual do segmento no Brasil, estão o investimento necessário para expor, valor do estande e também de energia, além da logística. Fatores que impactam, sobretudo, os expositores de máquinas. As feiras da ABIMAQ terão preços mais acessíveis? A ABIMAQ tem este compromisso com seus associados? Carlos Pastoriza - Não é apenas uma questão de preços acessíveis, mas sim de uma margem de negociação que visa o contentamento do expositor, melhor estrutura funcional e de suporte, além de economia de investimentos com infraestrutura de montagem dos espaços que levará a uma significativa redução de custos.
Plástico Sul - As máquinas e insumos estrangeiPlástico Sul - Fale especificamente da Plástico Brasil, por favor. A feira será exclusiva de máquinas ou contemplará outros fornecedores da cadeia? Carlos Pastoriza - A exposição, que acontecerá de 20 a 24 de março de 2017, é a plataforma oficial de negócios, networking e lançamentos, em que o visitante encontrará toda a cadeia da indústria do plástico. O evento promove o desenvolvimento tecnológico e econômico e torna-se uma ferramenta de transformação de mercado. Com diversas iniciativas, proporciona ao mercado canais de comunicação entre todas as pontas da cadeia para que negócios sejam gerados antes, durante e depois da feira.
ros fazem parte da indústria brasileira. Sendo a ABIMAQ a realizadora, será permitida – e mesmo buscada - a exposição de empresas estrangeiras? Qual a avaliação da ABIMAQ em relação a isso? Carlos Pastoriza - Sim, o intuito das feiras é justamente que se consolidem como pontos de encontro das empresas nacionais e internacionais com o objetivo de desenvolverem alianças estratégicas e estreitarem relações comerciais.
Plástico Sul - Qual a expectativa de expositores e de público para a Plástico Brasil? Carlos Pastoriza - Por se tratar da feira oficial da indústria do plástico nacional, o evento contará com a participação de expositores que contemplam toda a cadeia produtiva do segmento, o que inclui instrumentação, controle e automação de máquinas e acessórios, setor de moldes e ferramentas, produtos básicos e matérias-primas e muitos outros. Ao trazer expositores desse calibre, a feira atingirá um público altamente qualificado, com poder de decisão de compras em suas empresas, transformando o evento em uma oportunidade real de negócios para todos os envolvidos.
Plástico Sul - A FEIPLASTIC é realizada pela ABIPLAST, que reúne os transformadores, potenciais clientes e visitantes da Plástico Brasil. Como a ABIMAQ vê isso? Carlos Pastoriza - As feiras contarão com entidades setoriais que representam seus interesses, demandas e necessidades. Esses profissionais serão trabalhados e convidados a visitar a feira.
Plástico Sul - Entre as insatisfações dos for-
Saiba mais
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos foi fundada em 1975 com o objetivo de atuar em favor do fortalecimento da Indústria Nacional, mobilizando o setor, realizando ações junto às instâncias políticas e econômicas, estimulando o comércio e a cooperação internacionais e contribuindo para aprimorar seu desempenho em termos de tecnologia, capacitação de recursos humanos e modernização gerencial. Estruturada nacionalmente com escritórios e sedes regionais distribuídos pelo País, a ABIMAQ representa atualmente cerca de 7.500 empresas dos mais diferentes segmentos fabricantes de bens de capital mecânicos, cujo desempenho tem impacto direto sobre os demais setores produtivos nacionais. Muito além da representação institucional do setor, a ABIMAQ tem a sua gestão profissionalizada e as suas atividades voltadas para a geração de oportunidades comerciais para as suas associadas, agindo como Agência de Desenvolvimento da Indústria Brasileira de Máquinas e Equipamentos. Parte do Informa Group, provedor mundial de informação especializada e serviços para comunidades acadêmica e científica, profissional e empresarial, a BTS Informa ocupa a segunda posição no ranking das maiores promotoras de feiras de negócios no Brasil, e é a principal promotora de eventos para a cadeia produtiva de alimentos e bebidas da América Latina. Detentora de um portfólio diversificado, atua nos mais variados setores da economia, com marcas que são referência em seus mercados. <<< Plástico Sul < 7
EspecialControle Térmico & Automação O aperfeiçoamento de processos e, consequentemente, de produtos finais passa por cuidados como o controle térmico e a repetibilidade. Atentas a isso, as empresas fornecedoras de equipamentos e robôs investem em lançamentos, melhoria no portfólio e parcerias para atender melhor os transformadores.
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Qualidade e precisão
Termochiller da Piovan tem baixo consumo energético
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Refrisat tem no portfólio desde as tradicionais Unidades de Água Gelada até grandes Torres de Resfriamento, circuito aberto e fechado. Como destaque, o Termorregulador, as Unidades de Água Gelada, os Trocadores de Calor, Torres de Resfriamento, que incluem: TRR – Torre de Resfriamento de Circuito Aberto, TEH – Torre Evaporativa Híbrida e o Drycooler. A diretora de marketing, Jaqueline Pivato, diz que este mercado, de uma maneira geral, não apresenta grandes variações, mas a empresa percebe que os clientes conhecem menos os diferenciais dos equipamentos. “No caso da Refrisat, somos a única empresa com um laboratório de automação e testes. Mas qual a diferença disso no dia-a-dia da produção? Primeiramente, mais facilidade e tecnologia. Conseguimos personalizar o controle, a manutenção e o processo,
também acopladas à linha Aryacool de Dry Coolers adiabáticos da Aquatech, empresa do grupo Piovan. Ricardo Prado Santos, vice- presidente para América do Sul, aponta como principais demandas dos transformadores neste segmento a substituição de torres de resfriamento por sistemas adiabáticos e a oportunidade de reduzir os ciclos de produção da máquina transformadora através de soluções como os termorreguladores ou termochillers de alta vazão da Aquatech-Piovan. Sobre o balanço do primeiro semestre e as perspectivas para o segundo neste mercado, ele comenta “Dentro da expectativa econômica para o Brasil, penso que tivemos um bom primeiro semestre. A expectativa é continuar andando avante com diversos novos lançamentos e soluções completas que o time de técnicos da Aquatech-Piovan pode oferecer”. Em busca de excelência no fornecimento de soluções na injeção de termoplásticos, a Nova Câmara Quente investe constantemente em inovação DIVULGAÇÃO
de maneira que aumentamos o tempo de vida dos equipamentos e ainda oferecemos recursos exclusivos que só otimizam a operação para níveis de desenvolvimento antes impensados. Temos o orgulho de dizer que somos a empresa com a melhor tecnologia de comando e controle do mercado, e sabemos o quanto isso faz diferença quando o cliente busca tecnologia e qualidade”, afirma. Ela comenta sobre a recente FEIPLASTIC. “A Refrisat se destacou não somente por um stand imponente construído de maneira inteligente e usual, não deixando de lado a nossa preocupação com o design, nos destacamos também pelo lançamento da nossa linha renovada. Além de um novo design, iniciamos um modelo de comando e automação exclusivo no mercado, prova de nosso know-how na área”. São novos recursos exclusivos da empresa e agora aperfeiçoados para a operação em linhas de produção modernas e futuristas; opcionais de qualidade e desempenho; e a válvula de expansão eletrônica, que diminui em mais de 14% o gasto de energia, além de aumentar a vida útil do equipamento. Assim como a maior parte das empresas do setor, a Refrisat também sofre as consequências da crise interna brasileira, diz Jaqueline. “As vendas continuam muito estáveis e a espera pelo crescimento nesse ano é mais modesta, por isso as expectativas e perspectivas são as de uma melhora modesta principalmente após o mês de setembro”, pontua. Além de toda a linha de chillers, onde oferece Easycool com capacidades até 440.000 kCal/h, a Piovan destaca neste segmento os termorreguladores Thermovan de até 36kW de capacidade e precisão de +/-0,4C e a nova linha de termochillers DigitempL de baixo consumo energético, até duas saídas com temperaturas de 6C a 90C e garantia de redução de ciclo da máquina injetora. Todas estas soluções
Equipamento da Ineal, que atua há mais de 25 anos neste mercado
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Wittmann Battenfeld destaca versão recente de software para o robô W833
e tecnologia. A empresa é 100% nacional e vários de seus colaboradores têm décadas de experiência nas particularidades do mercado local e atendimento personalizado, destaca Samuel Michelon Miotto, do departamento de compras. Todos os produtos têm projeto e fabricação nacional. São eles, simulação de injeção com software MoldFlow completo e licenciado; Bicos e Câmaras Quente sistema convencional e valvulado sequencial; Controladores de temperatura e sequencial com características específicas; Hot Half completos; e os serviços de Assessoria desde o projeto até aprovação do produto; e Assistência Técnica permanente em produtos inclusive fabricados por terceiros. “Nossos produtos e serviços trazem vantagens para empresas que buscam processos mais eficazes, menores custos, produtos mais elaborados e ganham também os colaboradores com treinamento e assessoria adequados”, pontua Miotto. Há mais de 25 anos a Ineal fabrica equipamentos destinados às máquinas de transformação de plástico, atuando na automatização do processo de alimentação, dosagem, secagem, desumidificação, mistura, pesagem e moagem. “Buscamos constantemente atender às necessidades dos nossos clientes, trabalhamos constantemente no desenvolvimento de novas soluções para facilitar processos e otimizar os recursos existentes”, comenta Robson Moraes, do setor de Vendas Técnicas. Ele diz que os investimentos em automação estão muito focados na diminuição de custos e aumento de produtividade. “Cada dia mais nossos clientes se preocupam com a assistência técnica e o pós-venda. Levamos uma certa vantagem por ser uma empresa nacional que verticalizou seu processo de produção. Hoje possuímos equipamentos para corte e dobra, caldeiraria, pintura e dependemos minimamente de fornecedores externos”, afirma. Neste ano, a empresa destaca a nova linha de Dosadores Gravimétricos destinados à produção de chapas e filmes, DPG- FLAT E DPG-BLOW respectivamente; além de novos sistemas de Desumidificação para baixo consumo SDI-AC (Ar comprimido). Sobre o mercado, Moraes diz que “Fomos muito bem no início do primeiro semestre graças a
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EspecialControle Térmico & Automação
Controlador XTR 750 da Wago, linha suporta temperatura de operação de até 70°C
nossa carteira de clientes conquistada no final do ano. Porém sentimos uma grande queda nos mercados de maneira geral. O crédito está muito restringido e acreditamos que haverá uma recessão neste segundo semestre. Trabalhamos para manter os mesmos números do ano passado no final do balanço de 2015 mantendo nossa carteira ativa através da necessidade que nossos clientes têm em reduzir seus custos através da automação dos seus processos produtivos”.
Confiança no mercado de robôs
A Dal Maschio é fabricante de robôs manipuladores e sistemas para automação principalmente, mas não exclusivamente, para a injeção de plásticos. Fabrica robôs manipuladores CNC de alta tecnologia e aponta seus diferenciais como livremente programáveis com total flexibilidade de operação; fácil e intuitivo uso, desenvolvido para ser operado pelos operadores e trocadores de molde; mecânica robusta e com longa vida útil; manutenção rápida e econômica com o uso de componentes de mercado e de alta qualidade; rápidos e precisos; personalizáveis para diferentes aplicações com engenharia local de desenvolvimento. O diretor comercial José Luiz Galvão Gomes diz que em momentos de aperto, como o atual, as empresas são forçadas a reduzir custos com maior velocidade, o que aumenta a busca por automação, com aumento de produtividade e redução de mão de obra nos processos produtivos. “Assim, passamos por um momento de forte procura de equipamentos não apenas para injetoras de plásticos, mas também para automações de final de linha (paletização de peças), automação de centros de usinagem e de máquinas diversas”, afirma. A empresa teve no primeiro semestre deste ano resultado financeiro equivalente ao do ano anterior, mas também em função da participação na FEIPLASTIC está com mais projetos em andamento e está segura no forte crescimento de vendas e faturamento no segundo semestre. “É importante também
lembrar ao mercado que o Finame PSI talvez não seja mais prorrogado, o que forçará para o final deste ano a antecipação de investimentos previstos para 2016”, comenta. Ele afirma que o parque de máquinas dos transformadores nacionais está envelhecendo e “com certeza as empresas deverão passar nos próximos anos por processos de renovação”, o que permitirá a integração de novas tecnologias, integrando e automatizando cada vez mais os diversos processos produtivos e de gerenciamento da produção. “Isto será viável com a estabilização da política macro econômica em andamento, permitindo a volta de planejamentos e investimentos de médio e longo prazos a indústria em geral”. A WAGO, como provedora de soluções de automação e interconexão, tem referências de aplicações no setor de plásticos tanto na parte de máquinas como no processo de transformação. Com uma arquitetura modular, as soluções de automação da WAGO encaixam-se em aplicação de máquinas injetores, extrusoras, moinhos e outras utilizadas na indústria plástica. Com mais de 400 módulos de E/S em seu portfólio, a WAGO oferece uma versatilidade grande para a automação de máquinas e processos. A tecnologia de conexão a mola, PUSH-IN CAGE CLAMP®, utilizada na linha de bornes da WAGO oferece segurança, qualidade e redução de custos de montagem e manutenção. A linha de interfaces da WAGO também possui uma diversidade muito grande de produtos, desde relés, fontes de alimentação, transdutores de sinais, disjuntores eletrônicos, UPS, entre outros. Para Alessandro Santos, Gerente de Engenharia e Suporte, atualmente, as máquinas e, consequentemente, as fábricas precisam produzir certa quantidade de produtos e outras tantas toneladas de informação. “Em um ambiente integrado entre manufatura e gestão, as informações do chão do fábrica são essenciais para uma tomada de decisão acertada. Nesse aspecto, as demandas dos transformadores, entre outras, estão na integração entre máquinas, provenientes de fabricantes diferentes, e na atualização das tecnologias de controle e informação”. Soluções de automação que visam a reduzir custos também estão no foco deste setor. “Com os recentes aumentos dos custos de energia elétrica, importante insumo na indústria de transformação, as
empresas do setor buscam soluções que possam aferir a correta relação do KWh por unidade de produção e, dessa maneira, propor soluções direcionadas a eficiência energética”. A WAGO traz para este ano novidades que considera relevantes em sua linha de produtos. Já lançado, e em processo de adoção no mercado, a WAGO introduziu a linha de controladores XTR. Esta linha reúne as principais características dos tradicionais controladores e módulo de entrada e saída WAGO, com o recurso adicional de suportar uma temperatura de operação de até 70°C. No inicio deste ano, a WAGO lançou um cartão, da estrutura de I/O da linha 750, que pode trabalhar com até quatro sensores de temperatura, PT100, por exemplo. “Aumentar a densidade de pontos por módulo é um recurso que otimiza custos, sejam eles de aquisição, ou mesmo indiretos quando se leva em conta a redução da dimensão da configuração”, diz Santos. Para atender a demanda dos seus clientes por redução dos custos de energia, a WAGO aumentou o seu portfolio da linha de cartões de monitoramento de energia. Este cartão ligado à estrutura do controlador, ou mesmo remota, por meio da leitura das três correntes e tensões, é capaz de calcular todas as outras grandezas derivadas destas (potência, consumo, fator de potência, harmônicas, etc). A novidade é a adição ao portfólio do modelo que trabalha com tensões de 690V. Ainda na linha de automação, a WAGO obteve certificação INMETRO para os seus módulos de entradas e saídas empregados em aplicações de área classificada. Os módulos Ex-i, além das certificações internacionais, contam também com a aprovação local. Em relação à linha de Interfaces, a WAGO lançou um modelo de disjuntor eletrônico, que oferece proteção e diagnóstico, com um circuito limitador de corrente. “Este produto vem sendo muito apreciado por fabricantes de máquinas, pois são mais rápidos e, portanto, mais eficazes que os disjuntores termomagnéticos – além de propiciarem diagnósticos que podem ser interpretados por qualquer controlador”, afirma Santos. Outro destaque na linha de Interfaces são os lançamentos de transdutores de sinal, JumpFlex. Transdutores que lêem sinais de temperatura e os convertem em sinais de <<< Plástico Sul < 11
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EspecialControle Térmico & Automação
Para Refrisat, clientes precisam conhecer melhor os diferenciais dos equipamentos
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0 a 10V ou 4-20mA, e ainda oferecem até 2 níveis de alarmes configuráveis, representam os mais recentes lançamentos. Na linha de bornes, a WAGO apresentou ao mercado o borne de potência que pode trabalhar com cabos de bitolas de 185mm². Santos fala do mercado “De uma forma geral, há uma forte preocupação com redução de custos, o que de certa maneira também traz oportunidades uma vez que a WAGO tem soluções com este viés. No primeiro semestre houve uma contenção de investimentos em novos projetos, muito embora as discussões de escopo e levantamento de budget tenham sido bastante intensas. Confiamos que o segundo semestre será melhor que o primeiro e a WAGO continua apostando no mercado brasileiro, tanto que, em conjunto com a comemoração dos 10 anos de atividade no país, inicia a construção da sua nova sede em Jundiaí, interior de São Paulo”. A Wittmann Battenfeld oferece soluções completas e de alta tecnologia para os transformadores pelo processo de injeção, que combinam máquinas de processamento e equipamentos auxiliares. Seu portfólio inclui injetoras, robôs, alimentadores individuais e centrais de alimentação a vácuo, dosadores gravimétricos e volumétricos, desumidificadores, moinhos, reguladores de fluxo (rotâmetros), controladores de temperatura para moldes, além de sistema de automação IML (In Mold Labeling). A flexibilidade na utilização e programação das máquinas é garantida por meio de softwares com controle amigável, capazes de integrar, em um banco de dados on-line, todas as características relativas à operação fabril, proporcionando mais autonomia, produtividade e dinamismo às linhas de produção e atendendo às necessidades das “Indústrias 4.0”, as fábricas inteligentes. Entre as máquinas que a Wittmann Battenfeld oferece para Automação Industrial e Controle Térmico se destacam equipamentos das linhas DRYMAX e FEEDMAX, que podem compor projetos de sistemas centrais de alimentação. Esses periféricos secam a resina plástica e a distribui conforme a necessidade de cada máquina injetora. Todos os componentes dos alimentadores que entram em contato com o material a ser confeccionado são de aço inox, com filtros
para evitar partículas de pó. Os alimentadores atendem qualquer aplicação - materiais técnicos, críticos e abrasivos. Destaque também para os desumidificadores Aton plus, que completam a linha DRYMAX, com novos design e interface para o usuário. O display touch screen (toque na tela) oferece uma visão geral de todos os parâmetros de secagem e facilidade de operação, graças ao menu de navegação gráfica. Caracteriza-se pela economia de até 48% do consumo de energia elétrica, otimização da fase de regeneração e seleção automática do método de secagem. Disponíveis com capacidades de ar seco de 30 m³/h, 70 m³/h ou 120 m³/h e consumo de processamento de até de 70 kg/h. O módulo FC Plus, opcional introduzido quando os desumidificadores são ligados em série (DRYMAX Battery), regula o volume de ar fornecido aos silos por meio de um inversor de frequência. O ajuste é feito automaticamente, sem a intervenção do operador. O FC Plus permite, ainda, maior eficiência na configuração e operação do sistema de secagem. Caso haja mais de um desumidificador, um dos equipamentos pode até ser desligado, em função da diminuição da demanda de material, enquanto a velocidade do outro é ajustada. A empresa também possui robôs cartesianos para projetos de automação, que podem colocar insertos, retirar a peça produzida e disponibilizá-la numa mesa ou esteira, ou mesmo empilhá-la. Com movimentos sincronizados, os robôs reduzem o ciclo de operação e proporcionam alta eficiência. Exemplo disso é o modelo W833 pro, que utiliza a mais recente versão do software do sistema de controle, o R8.3. “Estes equipamentos, apresentados recentemente ao mercado nacional, favorecem a redução do tempo de produção, facilitam a integração entre injetora e programação, permitindo menor consumo de energia”, diz Reinaldo Carmo Milito, diretor Geral da Wittmann Battenfeld do Brasil. Ele destaca que os robôs Wittmann Battenfeld são configurados de acordo com a necessidade de cada cliente. “Todos proporcionam excelente desempenho, pois sua utilização garante que a peça será retirada sem ser danificada, reduzindo ao mínimo o tempo de extração. Outra vantagem é que os modelos são livremente programáveis, ou seja, todos os movimentos e recursos do equipamento estão à disposição do operador, podendo ser utilizados de acordo com a necessidade da produção”. Equipamentos que controlam a temperatura do molde, como os periféricos da série TEMPRO, que proporcionam as melhores condições de
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produção decorrentes do tipo de resina e peças a serem produzidas. Os controladores de temperatura da Wittmann Battenfeld estão disponíveis em diversos modelos e tamanhos. Um dos modelos mais recentes da série é o TEMPRO basic C120, que permite a composição de diferentes configurações de opcionais, de pressão e vazão da bomba, de capacidade de aquecimento e de refrigeração. Uma das novidades da versão TEMPRO basic C120 Large (mais potente) é a capacidade de aquecimento de até 46 kW- o produto também está disponível nas versões 18 ou 24 kW. A vazão da bomba pode ser de 200 ou 280 l/min e suas dimensões de 340×776×700 mm. Com esse modelo é possível aquecer moldes de até 10 toneladas, em curto espaço de tempo. As dimensões mais compactas do TEMPRO basic C120 Medium - 230×690×630 mm – facilitam a instalação em locais de pouco espaço. O equipamento possui capacidade de aquecimento de 12 ou 18 kW e uma bomba com vazão de 200 l/ min, com potências de 0,75 ou 1,5 kW. Milito fala sobre as dúvidas e demandas atuais dos transformadores em relação à automação. “Produtividade, baixo consumo de energia, eficiência na operação estão entre as principais características procuradas pelos transformadores, sem esquecer, é claro, da funcionalidade. Cada vez mais, as indústrias procuram produtos que atendam a necessidades específicas e a Wittmann Battenfeld persegue sempre esse objetivo, com o desenvolvimento e aperfeiçoamento de máquinas e soluções direcionadas a cada etapa do processo produtivo”.
Negócios Sepro formaliza parceria para ampliar mercados
A Sepro, empresa francesa de robótica que atua no Brasil, formalizou sua parceria de negócio com a também francesa Billion, da área de injetoras, a fim de aumentar a sua presença em novos mercados através de um pacote completo de equipamentos: injetoras Billion com robôs Billion fabricados pela Sepro. As duas empresas francesas, que trabalham juntas há anos, têm o objetivo comum de exportar. Agora, formalmente concordaram em trabalhar juntas para expandir para novos mercados globais. A parceria cresceu do desejo de Jean-Michel Renaudeau e Korbinian Kiesl, CEOs da Sepro e Billion, em reforçar a cooperação que já está ativa em regiões como a França, Reino Unido, Alemanha e norte da África e em feiras do plástico ao redor do mundo. Juntas, estão introduzindo um pacote de equipamentos plásticos completo, incluindo prensas fabricadas por Billion e robôs feitos pela Sepro, que serão vendidos sob a marca Billion. A união da tecnologia de Sepro e Billion fornecerá uma programação simples e intuitiva de todas as funções da máquina. Para Kiesl, a parceria permitirá responder a um grupo de transformadores que querem otimizar seu processo de compra. "Cada vez mais, eles estão interessados em agregação para que possam focar suas negociações em um número reduzido de fornecedores. Também nos permite oferecer uma solução completa, não só onde já atuamos, mas também em mercados emergentes e onde existe um interesse crescente em automação. Este é particularmente o caso no continente Africano". Renaudeau diz que a cooperação é parte de uma estratégia global para oferecer aos clientes mais escolha. "Queremos estar em uma posição para equipar qualquer máquina injetora, nova ou existente, e não importa se o transformador quer comprar o robô separadamente ou como um equipamento completo”.
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Artigo
Por João Alfredo Delgado*
A ABIMAQ e a indústria do futuro
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Indústria do Futuro é uma das principais megatendências junto com a Nanotecnologia e a ciência de novos materiais e refere-se ao que vem sendo chamado como a quarta revolução industrial. A primeira revolução industrial foi a mecanização da produção a partir da energia da água e do vapor. A segunda revolução industrial introduziu a produção em massa com a ajuda da energia elétrica, a terceira revolução foi a digital com o uso da eletrônica e da TI para automatizar ainda mais a produção. Indústria do Futuro, Indústria 4.0, 4ª revolução industrial, Manufatura Avançada, Fábricas Inteligentes, são termos que têm sido frequentemente utilizados para definir a interação entre os sistemas de fabricação automáticos complexos (cyber-físicos) com a Internet das coisas e a Internet de serviços. A Indústria do Futuro muda a forma como projetamos, fabricamos, distribuímos, comunicamo-nos em nossa cadeia de valor e muda o patamar da competitividade da indústria de transformação no mundo ao responder a seguinte pergunta: O que a tecnologia disponível hoje permite que façamos, que não podíamos fazer antes? Enfim, é a interação da terceira revolução industrial com todos os avanços nos sistemas de computação, informação e comunicação que a Internet possibilita. A tecnologia de rede, o Big Data, a Internet das coisas, a Internet dos serviços, a fabricação integrada por computador, os sistemas de manutenção inteligente e preditiva, a tecnologia de sensores mudam completamente a forma de pensarmos nos sistemas produtivos. São verdadeiras organizações que aprendem baseadas no conhecimento, que permitem a interação de toda a organização e de sua cadeia de valor de forma autônoma, reunindo máquinas inteligentes, análises avançadas e pessoas. A ABIMAQ tem atuado para que o assunto seja colocado em pauta, desde a Política de Desenvolvimento Produtivo e o Plano Brasil Maior, quando apresentou a proposta de incentivo à indústria de Bens de Capital Inteligente. Nos dias 14 e 15 de ju-
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lho último, a ABIMAQ, junto com a Fundação CERTI, a UFSC e a FIESC, no âmbito do PDIC – Programa de Desenvolvimento da Indústria Catarinense, elaborou o Planejamento Estratégico do Setor de Bens de Capital para o Estado de Santa Catarina, tendo como rota estratégia principal a Indústria do Futuro. A Indústria do Futuro também foi o tema do 7º ABIMAQ Inova, trazendo os principais temas em discussão com palestras da FESTO, SIEMENS, ITA, EEMauá, USP, KuKa Robotics, Secretaria de Inovação do MDIC, entre outros. O intuito foi trazer o que de mais importante sobre o tema que está sendo discutido nos principais países lideres dessa verdadeira revolução. De forma concreta, a ABIMAQ, em conjunto com a Escola de Engenharia Mauá, implementou o primeiro centro de treinamento em comissionamento virtual, para apoiar as empresas em uma das importantes ferramentas para a Manufatura Avançada, que é a virtualização do ambiente de fabricação para a entrega de linhas automáticas de fabricação. É um grande passo para avançarmos rumo ao futuro. Para o Governo Alemão, a “Industrie 4.0” é política de Estado. A Manufatura Avançada, ou Coalizão para Liderança em Manufatura Inteligente (SMLC), também é política de Estado nos Estados Unidos. No Brasil, a articulação entre os diversos atores e instrumentos de política industrial tem sido efetivada, no tema, pela Secretaria de Inovação do MDIC. É preciso avançar mais e com maior velocidade, para podermos estar entre os protagonistas dessa megatendência que envolve novos modelos de negócios e atinge todos os setores industriais, mas onde o setor de TICs e Bens de Capital obrigatoriamente devem liderar. *Diretor de Tecnologia da ABIMAQ
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DestaqueAditivos
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Mais qualidade para o produto Os aditivos são fundamentais na produção plástica de qualidade e os fornecedores apostam neste mercado apesar das condições adversas do consumo no Brasil. Confira os lançamentos, destaques e a avaliação de mercado de quem atua no segmento. 16 > Plástico Sul >>>
om crise ou sem crise, é preciso apostar para avançar. Seguindo esta linha, a INBRA está lançando a linha Inbraflex® de Plastificantes para PVC à base de Ésteres de Óleos Vegetais Epoxidados e novos produtos da linha Plastabil® nos estabilizantes térmicos para PVC à base de cálcio e zinco, produtos usados em tubos e conexões, forros e perfis, fios e cabos, mangueiras, calçados, brinquedos, laminados, filmes, entre outros. Os lançamentos foram desenvolvidos para substituir produtos considerados nocivos à saúde, de acordo com a tendência do mercado mundial, afirma Eber Luchini B. de Souza, do departamento comercial. A INBRA é uma Indústria brasileira, fundada em 1939, especializada no desenvolvimento e fabricação de aditivos para polímeros, em especial o PVC, assim como para tintas e borracha. Fabricante de Ésteres de Óleos Vegetais Epoxidados e Óleo de Soja Epoxidado como plastificantes para PVC, Estabilizantes Térmicos (líquidos e sólidos) para PVC rígido e flexível, Kickers, Azodicarbonamida, Fosfitos Orgânicos e Estearatos de Cálcio, Zinco e Magnésio. Souza diz que o primeiro semestre de 2015 tem se mostrado bastante recessivo, muitas empresas do setor se encontram com problemas financeiros e algumas já encerraram suas atividades. “Com o crédito escasso e a baixa demanda na produção/vendas, o próximo semestre pode ser ainda pior, pois a este fator adicionam-se as demissões que têm ocorrido, tornando o mercado ainda menos consumidor”. Na sua opinião, em todos setores produtivos sobraram somente aquelas empresas que estão capitalizadas e que não se importam em reduzir seus volumes produtivos enquanto durar a crise recessiva. Ao mesmo tempo, acredita que “O momento pode ser ainda, uma oportunidade para a inovação assim como para a criação de novos produtos e mercados”. A Cristal Master é especializada no segmento de masterbatches e aditivos, atuando em todo o mercado nacional e América Latina com soluções em
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pigmentação e aditivação termoplástica. Hoje conta com cerca de 300 colaboradores que atuam na matriz em Joinville/SC e nas filiais em São Leopoldo/RS, Itupeva/SP e Jaboatão dos Guararapes/PE, com uma capacidade produtiva de 18.000 Ton/ano. O portfólio conta com mais de 20.000 produtos desenvolvidos, dentre eles os Concentrados Colorantes e de Efeito (como Concentrados brancos, pretos, coloridos, com efeitos fluorescentes, perolados, madeira, metalizados, com glitter, marmorizados, fotocromáticos e termocrômicos), Aditivos Funcionais, Aditivos Compostos, Tingimentos. Dentre os aditivos funcionais, estão o Drylink, Aditivo para Impressão a Laser, Agente Amaciante, Agente Dispersante, Agente Expansor, Agente Interfacial, Agente de Purga, Antibloqueio, Anticolapso, Anticorrosivo, Antiderrapante, Antiestático, Antifog, Antimicrobiano, Antioxidante, Auxiliar de Fluxo, Branqueador Ótico, Compostos Naturais, Composto Antifibrilante, Deslizante, Desmoldante, Essências, Estabilizante Térmico, Estabilizante UV, Melhorador de Ciclo, Modificador de Impacto, Oxibiodegradável, Tonalizante e Retardante de Chamas. “Temos diversas novidades sendo divulgadas no mercado, destacam-se o Aditivo Antimicrobiano, Aditivo Anticorrosivo, Aditivo Cristal Drylink e Aditivo Oxi-biodegradável”, comenta diretor Luiz Carlos Reinert dos Santos. O Aditivo Antimicrobiano à base de zinco, desenvolvido pela Cristal Master em parceria com a Kher, pode ser facilmente incorporado em peças plásticas e garante a sua ancoragem física permanente nos materiais, o que impede a sua migração para o meio externo com o tempo. Esta característica promove o aumento da duração e permanência do antimicrobiano na peça, deixando- a protegida e seus usuários seguros dos riscos causados pela ação
indesejada de bactérias e fungos. O Aditivo Anticorrosivo é aplicado geralmente em filmes utilizados para embalar peças metálicas, evitando assim a corrosão durante o transporte e/ou armazenagem. O Aditivo Cristal Drylink atua como absorvedor de umidade, também atua no plástico como agente compatibilizante, melhorando a resistência mecânica do produto. E o Aditivo Oxi-biodegradável acelera a degradação do polímero, reduzindo o tempo de vida útil da peça no ambiente. Santos avalia o mercado. “No primeiro semestre, apesar de termos um cenário econômico desfavorável, a Cristal Master teve um crescimento de 12% em relação ao primeiro semestre de 2014, resultado de todos os desenvolvimentos e investimentos realizados em 2014 e 2015. Em função da
Santos fala sobre o portifólio da Cristal Master e o andamento do mercado
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DestaqueAditivos variação cambial de aproximadamente 40%, ocorreu uma queda na margem de contribuição, compensada pelo aumento do volume”. Ele diz que a empresa não tem uma previsão adequada neste momento difícil da economia para o segundo semestre, mas sabe que deve enfrentar dificuldades com aumento da taxa de desemprego e redução do consumo. “Estamos atuando forte em novos desenvolvimentos, redução de custos das formulações, com pro-atividade e eficácia para manter nosso crescimento planejado de 12 a 15% para o ano de 2015”.
Procura por dessecantes
Dias, da Cromex: com a crise, produtos para uso em material recuperado e aparas têm mais procura
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A Cromex tem uma ampla linha de aditivos em seu portfólio, que vai de aditivos comuns no mercado, como deslizantes, antibloqueios, antiestáticos, antioxidantes, estabilizantes UV, auxiliares de fluxo, agentes de purga, dessecantes e retardantes de chama, até aditivos especiais, como expansores, tensoativos, antifogs, branqueadores ópticos, difusores de luz, antivírus, bactericidas, marcadores a laser, desmoldantes, nucleantes, modificadores de impacto, clarificantes, antiderrapantes, controlador de temperatura, entre outros. “Devido ao atual cenário econômico, nossa linha de dessecantes vem sendo muito procurada pelos transformadores, que vem utilizando material recuperado e aparas de seu processo. Temos destaque também para os produtos do mercado agro, como UV's e o Controlador de Temperatura (aditivo que controla a temperatura da estufa)”, comenta Giovanni Dias, do departamento de Desenvolvimento de Projetos e Produtos da Cromex. Em 2015, a empresa lança algumas linhas de aditivos. No primeiro semestre, foi o Redutor de Odor para clientes que utilizam material reciclado e têm problemas com o odor dos voláteis. No segundo semestre, será lançado o Inibidor de Corrosão (VCI), para filmes que embalam peças metálicas impedirem a corrosão durante o transporte marítimo ou fluvial. Dias fala sobre o mercado. “O primeiro semestre foi desafiador para a Cromex, que vem enfrentando o atual momento econômico do país com inovações e importante suporte técnico e comercial. Para o segundo semestre, a empresa tem como foco o empenho na busca de soluções para seus clientes, assim como o desenvolvimento de novos produtos adequados ao atual cenário”. A Clariant possui uma linha completa de soluções em aditivos para polímeros, contando com estabilizantes à luz, antioxidantes, retardantes à chama, antiestáticos, antifog, antibloqueio, deslizantes, nucleantes, antimicrobianos, absorvedores infravermelho, inibidores de corrosão, compatibilizantes, auxiliares de processo, laser marking dentre outros. Antonio Rollo, do Marketing, diz que o destaque tem sido o Laser marking, opções Taylor Made para
marcação com resolução e contrastes e que também auxiliam na velocidade de linha, uma vez que a Clariant pode oferecer solução completa com os combibatches (Marcação laser + cor + controle de torque); e os Combibatches para redução de ciclo ou aumento de produtividade, feitos sob medida para os processos produtivos ou aplicação final dos clientes. Em relação a novidades e lançamentos, ele destaca Sequestrantes de ácidos para embalagens de alimento, para manutenção de propriedades mecânicas e de transparência em filmes multicamada; e Mevopur, soluções em masterbatches de aditivos para aplicações médicas, inclusive para esterilização por irradiação.
Revisão orçamentária
A Colorfix tem um amplo portifólio para as variadas necessidades do transformador. A empresa aponta os aditivos que se destacam e suas propriedades. O Processfix HP aumenta a temperatura de cristalização (Tc) e também diminui o tempo de cristalização. Promove maior dureza e rigidez e menos tempo de resfriamento no molde, auxiliando na redução de tempo de ciclo. A incorporação do Bactfix à matriz polimérica impede que fungos e bactérias se fixem ao substrato e cresçam, evitando o aparecimento de manchas, odores e até perda de propriedades mecânicas. O Selofix é um aditivo para selagem de máquina que impede a formação de pintas, carbonização e amarelecimento da resina parada no canhão da máquina. A limpeza de máquinas é uma tarefa que ocupa muito tempo e desperdiça muito material, o que acarreta longas paradas e produtividade baixa. Pensando em melhorar essa deficiência a empresa elaborou o Purgfix, um agente de purga para ganho de produtividade e economia de material. “Iniciamos 2015 com muitas expectativas, no entanto, nesses primeiros seis meses ainda não temos um cenário animador”, afirma o superintendente Francielo Fardo. De janeiro a abril, a companhia apresentou queda de 13% nos negócios, o que motivou a diretoria a fazer uma revisão orçamentária para que a engrenagem Colorfix possa voltar a fluir. Neste segundo semestre, a empresa iria participar de mais duas feiras (Plastech Brasil e Embala Nordeste), porém foram canceladas em razão do corte de despesas. “Com foco e dedicação, acreditamos que irá reverter esse período de instabilidade em uma fase crescente. O caminho existe. Trabalhamos com inovação e solução. Basta acreditar. O sucesso e reconhecimento de todos da Colorfix estão em cliente satisfeitos”.
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Investimento
Complexo de acrílico é inaugurado na Bahia
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Maior aporte da história da Basf na América do Sul promete gerar impacto positivo na balança comercial do país, de cerca de US$ 300 milhões por ano.
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om investimento de mais de € 500 milhões, a BASF inaugurou em junho o seu complexo de produção em escala mundial de ácido acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP) em Camaçari, Bahia, Brasil. Estas são as primeiras fábricas de ácido acrílico e polímeros superabsorventes na América do Sul, com capacidade para 160 mil toneladas de ácido acrílico por ano. Este é o maior aporte da história da BASF em mais de 100 anos na América do Sul. “A BASF é líder global na cadeia de valor de ácido acrílico. Este grande investimento irá fortalecer ainda mais a nossa posição no crescente mercado sul-americano", diz Michael Heinz, membro do Conselho de Administração Executivo da BASF SE. SAPs são importantes produtos na cadeia de valor de ácido acrílico e são utilizados na produção de fraldas para bebês e outros produtos de higiene. O acrilato de butila, um importante derivado do ácido acrílico, é utilizado para produzir adesivos, produtos químicos para construção e tintas decorativas. "Este complexo vai garantir o abastecimento nacional e regional de produtos que atualmente são importados", diz Ralph Schweens, Presidente da BASF na América do Sul. "Além disso, ele vai impactar positivamente a economia local, incentivando o investimento e a inovação na região, e atrair novas empresas
para o polo industrial de Camaçari", acrescentou. A BASF espera que o investimento traga um impacto positivo à balança comercial do País, de cerca de US$ 300 milhões por ano, sendo US$ 200 milhões por meio da redução das importações e US$ 100 milhões em função da criação de exportações. O complexo conta com incentivos do programa de atração de investimentos do estado da Bahia, bem como da política de devolução de créditos de ICMS para a indústria petroquímica. A Basf firmou ainda um pacto no qual a Braskem - que também está instalada em Camaçari e é sua principal fornecedora de matéria-prima - se compromete a reinvestir o crédito tributário devolvido pelo Governo da Bahia na ampliação e modernização das linhas de produção. A decisão de construir o Complexo na Bahia foi tomada em maio de 2011, após uma missão internacional do governo baiano à sede da Basf, na Alemanha. A inauguração teve as presenças do governador Rui Costa e da presidente Dilma Rousseff. "Um dos principais fatores para atrair investimentos para a Bahia é a determinação e a capacidade dos trabalhadores baianos. Por isso é um orgulho cumprimentar os atuais e novos trabalhadores da Basf", destacou Rui Costa. Ele lembrou ainda os investimentos estaduais e federais em infraestrutura e logística como atrativos competitivos para viabilizar projetos como o do Complexo Acrílico da Basf. Já a presidente Dilma afirmou que a planta é importante não apenas pelo volume de recursos investidos. "Sem sombra de dúvida, uma planta como essa da Basf tem outro poder: ela atrai novas plantas industriais. O Brasil passará da condição de importador para exportador de matérias-primas essenciais para a indústria química".
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Investimento Para presidente Dilma, investimento da BASF atrairá novas plantas industriais
Empresa estabelece os mais altos padrões no Brasil, com expertise da unidade chinesa
Colaboradores treinados no exterior
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construção do novo complexo começou em março de 2012. Para operação, as três unidades produtivas criaram 230 empregos diretos e 600 indiretos na região. A BASF está estabelecendo os mais altos padrões no Brasil, aproveitando a expertise da unidade chinesa que entrou em operação recentemente. Com o novo complexo de Camaçari, a BASF irá converter sua fábrica de acrilato de butia, localizada em seu site em Guaratingue-
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tá, em uma unidade deprodução deacrilato de 2-etil-hexila, uma importante matéria-prima para as indústrias de adesivos e revestimentos especiais. Esta será a primeira fábrica desse tipo na América do Sul. A produção está prevista para começar em 2016, com base no ácido acrílico produzido em Camaçari.
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Artigo
Por Eduardo de Souza Canal*
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A Logística Reversa na indústria de plástico
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tualmente, a Logística Reversa é uma tendência que está ganhando força no mercado, pois o consumidor está se sensibilizando fortemente com a tendência da economia sustentável. E, dentro de uma visão de logística integrada, é comprovado que por meio de uma Logística Reversa eficiente é possível diminuir custos e propiciar vantagem competitiva às empresas. No setor de plástico, especificamente, a LR é aplicada como ferramenta para tratativa de
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produto de pós-consumo, com destinação para as indústrias que reutilizarão como matéria-prima. Estudos comprovam a possibilidade de utilizar as resinas recicláveis para diversas aplicações, apenas com exceção das embalagens para a indústria de alimentos. A operação da Logística Reversa, no cenário do setor de plástico, se baseia no prisma: cliente, centro de distribuição e fabricante. O cliente final e os grandes atacadistas podem ser considerados a maior fonte dos plásticos pós-consumo. Eles devem ser atingidos por meio da implementação de programas de coleta seletiva pelo poder público com apoio da população ou, até mesmo, através de campanhas promovidas pelo setor privado, com o intuito de arrecadar e recolher os produtos. O Centro de Distribuição, por sua vez, é o mais importante, pois é o elo entre os outros dois pilares: cliente e fábrica. Neste pilar, a utilização de sistemas de informação especialistas na logística como o WMS (Warehouse Management System), ferramenta de sistema de informação que possibilita o monitoramento e a validação do fluxo operacional - recebimento, armazenagem, expedição - e TMS o (Transportation Management System), ferramenta de sistema de informação que realiza a administração e controla o transporte, se faz necessária para garantir
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Artigo o fluxo do processo e da informação. O transporte do produto para o Centro de Distribuição e o transporte do Centro de Distribuição para a fábrica deve ser planejado e preparado para que haja coleta e entrega em diversos pontos de forma roteirizada. Os custos operacionais e administrativos, a análise de rotas e atendimentos devem ser constantemente monitorados para que se obtenham lucros no transporte, viabilizando o processo como um todo na cadeia da Logística Reversa. No Centro de Distribuição (Armazém), é necessário que no momento do recebimento da mercadoria (triagem dos produtos de pós-consumo) seja realizada a separação por tipo de polímeros. Este é um dos fatores chaves que irão garantir o sucesso da implementação da Logística Reversa no setor plástico e, para que aconteça de forma satisfatória, é imprescindível o treinamento operacional, além da estrutura física e processos de auditoria e qualidade sobre esta atividade. No fluxo de triagem de Recebimento, o processo deve ocorrer em duas etapas: a primeira é composta pela diferenciação do plástico reciclável do não reciclável, entre eles o Termoplástico, os Termorrígidos e os Elastômeros, entre outros. Na
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segunda etapa é realizada a triagem do material possível de reciclagem e sua destinação, conforme a característica de polímero: Policarbonato, Poliuretano, Policloreto de vinilo, Poliestireno, Polipropileno, Polietileno Tereftalato, etc. As indústrias atualmente estão distanciadas da Logística Reversa devido à inexistência de um programa consolidado de coleta seletiva e a falta de uma legislação efetiva. Porém, este é o pilar que finaliza o processo da Logística Reversa. É aqui que está concentrada a expectativa do retorno de investimento. Em resumo, para o segmento plástico, os benefícios que a Logística Reversa oferece estão diretamente ligados à tecnologia, estrutura e recursos disponibilizados aos dois pilares cliente e centro de distribuição. *Eduardo de Souza Canal é consultor de negócios da Store Automação, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor logístico
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Foco
no Verde
ALMACO avança no plano de logística reversa no Paraná Previsto para entrar em operação no 1ºT de 2016, programa terá início no segmento de ônibus
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Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) cumpriu o edital de chamamento da Secretaria do Meio Ambiente do Paraná (SEMA) e apresentou um plano para implantar a logística reversa pós-consumo de peças de compósitos na área que abrange Curitiba e mais 29 munícipios – trata-se da Região 19, que concentra 64% de toda a população urbana do Estado. Após a análise do plano pela SEMA e a seleção do parceiro logístico, que será responsável pela coleta, processamento e destinação final do resíduo, a ALMACO assinará o Termo de Compromisso com o órgão governamental paranaense. O programa deve entrar em vigor no primeiro trimestre de 2016. “A ALMACO compreendeu que o governo do Paraná busca o entendimento com os setores produtivos, para que eles possam atender às exigências da lei dentro da viabilidade econômica, gerando benefícios socioambientais”, comenta Vinício Bruni, coordenador de resíduos sólidos da
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SEMA. Hoje em dia, há 18 Termos de Compromisso assinados no Paraná pelos setores de embalagens, pneus, medicamentos, construção civil e alimentos. Liderado por Paulo Camatta, gerente executivo da ALMACO, o projeto de logística reversa pós-consumo de peças de compósitos conta com a participação das empresas Ashland, CPIC, Jushi, LORD, Marcopolo, Mascarello, Morquímica, MVC, Neobus, O-tek, Owens Corning, Reichhold, Royal Polímeros e Tecnofibras. A iniciativa da ALMACO também tem o apoio da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (FABUS) e do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE). “Destaque igualmente para o excelente trabalho de orientação que recebemos de Marco Simon, diretor da Masimon, consultoria especializada em logística reversa”, observa Camatta.
Peças de ônibus
Ainda que a ideia seja contemplar todos os segmentos produtivos de artefatos de compósitos, o programa de logística reversa se concentrará inicialmente nas empresas que atuam na área de transportes, mais especificamente nas que fabricam peças de ônibus, como tetos, para-choques e grades frontais e traseiras. “A nossa pesquisa
apontou que, por ano, os ônibus que circulam na Região 19 do Paraná geram cerca de cinco toneladas de resíduos de compósitos, basicamente em função das colisões. Portanto, a meta do programa é, ao longo dos primeiros doze meses, efetuar a logística reversa desse volume”, detalha o gerente executivo da ALMACO. No primeiro momento, a destinação final será o coprocessamento dos resíduos em fornos de cimenteiras e siderúrgicas, alternativa reconhecida como ambientalmente amigável. A seguir, o objetivo da ALMACO é criar mecanismos que habilitem a reciclagem, o que aumentará ainda mais o valor agregado do material. “A responsabilidade pelo pós-consumo passará a ser dos fabricantes das peças. Caso eles não façam parte do programa, estarão sujeitos a multas pesadas, a exemplo do que aconteceu nos segmentos de pneus e filtros de óleo”, alerta Camatta. Já foram registradas no Paraná autuações de mais de R$ 150 mil para as empresas que descumpriram o acordo de logística reversa.
Programa Nacional de Reciclagem
Em 2012, a ALMACO, em conjunto com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), concluiu o Programa Nacional de Reciclagem. Com um investimento de R$ 2 milhões e a participação de um consórcio formado por 23 empresas, o programa apontou soluções para a reutilização de resíduos de compósitos no próprio processo produtivo. Resultantes da combinação entre polímeros e reforços – por exemplo, fibras de vidro – os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d'água, tubos e pás eólicas a peças de barcos, ônibus, trens e aviões. Fundada em 1981, a ALMACO tem como missão representar, promover e fortalecer o desenvolvimento sustentável do mercado de compósitos. Com administração central no Brasil e sedes regionais no Chile, Argentina e Colômbia, a ALMACO tem cerca de 400 associados (empresas, entidades e estudantes) e mantém, em conjunto com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Centro de Tecnologia em Compósitos (CETECOM), o maior do gênero na América Latina. Para mais informações, acesse www.almaco.org.br
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Bloco
de Notas
PICPlast finaliza ciclo de capacitação empresarial
Em 18 de junho, em São Paulo, ocorreu o último de uma série de seis módulos do programa de capacitação empresarial da ABIPLAST e da Braskem destinado aos empresários da indústria da transformação plástica brasileira. Os treinamentos, que fazem parte das ações promovidas pelo Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast), tiveram o propósito de aprimorar a atuação dos profissionais em temas como estratégia e competitividade empresarial, gestão de processos, custos e finanças, inovação e gestão, logística e cadeia de suprimentos, governança e sucessão. Ao todo, foram 35 empresas que participaram dos treinamentos, realizados por docentes da Fundação Dom Cabral (FDC), na sede da própria entidade.
Amut-Wortex e Wortex lançam novos sites
A partir de agora, o relacionamento da Amut-Wortex e da Wortex com clientes, fornecedores, parceiros e imprensa será muito mais fácil e interativo. As duas empresas, que operam em conjunto para trazer mais inovação tecnológica à indústria plástica nacional, apresentam seus novos sites. Com visual moderno e interativo (http://www.amutgroup. com/amutwortex/pt/), os sites disponibilizam o portfólio completo das linhas de equipamentos para extrusão, reciclagem e termoformagem, incluindo os catálogos dos produtos, além de notícias, vídeos e outras informações de interesse do mercado.
Braskem é a quarta empresa mais inovadora do Brasil
A Braskem foi eleita a quarta empresa mais inovadora do país segundo o Anuário Inovação Brasil, ranking elaborado pelo jornal Valor Econômico e pela consultoria Strategy&. Com 260 pesquisas em desenvolvimento e, aproximadamente, R$ 232 milhões investidos em inovação no último ano, a companhia é destaque pelos diferenciais trazidos ao mercado, como o plástico de origem renovável, e aportes em centros de tecnologias, um deles localizado nos Estados Unidos. Além disso, os 851 depósitos de patentes no Brasil e no exterior e as parcerias com instituições de ensino e outras empresas garantiram a presença da petroquímica na lista divulgada em julho deste ano. Em 2014, a Braskem já havia sido reconhecida como uma das 50 empresas mais inovadoras do mundo, segundo a revista norte-americana Fast Company.
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Bloco
de Notas Sustenplást lança cartilha educativa para adultos
A necessidade de transformar a percepção da sociedade brasileira sobre o plástico fez com que o Programa Sustenplást RS – Plástico com Inteligência, do Sinplast, criasse uma cartilha em prol da sustentabilidade e do meio ambiente. A iniciativa, voltada para o público adulto, foi lançada no “IV Seminário de Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos: Cidade Bem Tratada”, que aconteceu nos dias 18 e 19 de maio em Porto Alegre. O assessor técnico do Sinplast Manuel Gonzales explica que a experiência do Sustenplást ao longo dos anos mostrou a necessidade de se produzir um material de fácil entendimento sobre o tema. “Principalmente sobre o cuidado com o plástico, exaltando suas qualidades, mostrando soluções tecnológicas, bem como opções para aproveitamento do material”, destaca.
Com boneco de garrafa PET, médico ensina a salvar vidas
Qualquer um pode aplicar a massagem cardíaca, desde que tenha aprendido a técnica. Porém, os bonecos usualmente empregados em treinamentos como este custam caro - cerca de 50 dólares cada um - e podem ser usados até seis vezes, no máximo. Para viabilizar treinamentos em larga escala, foi necessário buscar outra solução. Esta solução atende pelo nome de "Guizinho", em homenagem ao seu criador, o médico cardiologista Agnaldo Pispico. Basicamente, trata-se de um boneco feito com uma garrafa pet tampada e cheia de ar - cuja pressão fica idêntica ao do tórax humano -, juntamente com outros materiais reciclados usados para encher a camiseta velha com extremidades grampeadas, que serve de invólucro ao "corpo" do boneco. Testes realizados com 200 estudantes em uma escola de Araras (SP) mostraram que o treino feito com o boneco "Guizinho" é 40% mais eficaz do que aquele realizado com os tradicionais manequins importados. No último Congresso da SOCESP-Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, realizado no início de junho, mais de 2 mil pessoas, em sua maioria estudantes da rede estadual de ensino, foram treinadas por médicos e bombeiros utilizando apenas bonecos feitos de garrafa PET.
12 mil sacolas plásticas originam bicicletário
Com espaço para até seis bicicletas, onze bicicletários ecológicos foram instalados em Nova Santa Rita, RS. Cada um foi produzido com 53kg de plásticos reciclados pós-consumo — que equivalem a 12.455 sacolinhas plásticas ou 24.910 copinhos descartáveis de 200 ml. As peças foram projetadas e testadas para coibir ações de vândalos. Os equipamentos foram doados pela Braskem, numa parceria com a prefeitura.“Nosso objetivo é dar espaço para a inovação e para a sustentabilidade. Vemos nos ciclistas e nas bicicletas um caminho para a melhoria da qualidade de vida das cidades e dos seus moradores.” explica João Ruy Freire, diretor de Relações Institucionais da Braskem no Rio Grande do Sul.
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Agenda DIVULGAÇÃO
Anunciantes
São Paulo (SP)
Amut Wortex / Página 9 Brasfixo / Página 22 BTS Informa / Página 35 Detectores Brasil / Página 30 Digitrol / Página 32 Eletronacional / Página 30 Enafer / Página 25 Expo Brasil / Página 27 Inbra / Página 11 Innova / Página 5 Kie / Página 26 Mainard / Página 32 Mercopar / Página 31 Multi-União / Página 29 Newsul / Página 32 NZ Cooperpolymer / Página 26 Orion Matrizes / Página 29 Plastech / Página 23 Procolor / Página 17 Replas / Página 2 Starmach / Página 19 Tecktrill / Página 13 UCS / Página 21 Zara / Página 24
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Agende-se para 2015 Plastech Brasil – A feira do Plástico, da Borracha, dos Compósitos e da Reciclagem 25 a 28 de agosto – 14h às 21h Caxias do Sul – RS www.plastechbrasil.com.br Mercopar 6 a 8 de outubro – 14h às 21h Caxias do Sul – RS www.mercopar.com.br Compocity – A cidade do futuro, hoje 4 a 7 de novembro São Paulo - SP www.almaco.org.br
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