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Editorial DIVULGAÇÃO

Expediente Abril de 2016 - # 174

Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticosul.com.br Fone: 51 3085.4569 plasticosul@conceitualpress.com.br

Aerolin na veia

Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves DRT/RS nº 12.844 Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual Brasil - Jornalismo Total, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.

Q

uem sofre de asma ou convive com a doença através de alguém próximo sabe o quão angustiante é. Também sabe o alívio provocado pela santa “bombinha” do medicamento intitulado Aerolin. Trata-se de um aparelho com spray que ao ser injetado na boca ou no espaçador (em caso de crianças), dá um fôlego danado. Voltamos à vida. O Brasil passa por um período de grave recessão. A indústria vive diversos problemas que ultrapassam os já conhecidos obstáculos do crescimento como alta carga tributária e elevada burocracia. É urgente a necessidade de diálogo, de uma nova política industrial, de incentivo à produção interna. De nada adianta o dólar alcançar um patamar competitivo para o equilíbrio da balança comercial se a demanda doméstica está enfraquecida e as empresas com poucas chances de investir na exportação. A indústria brasileira está sem ar. Dentro deste contexto a gestão política atual foi afastada. Independente de ter sido golpe ou não, é inegável que o fato de surgir um governo interino com novas propostas relacionadas a importantes setores produtivos e mudando a agenda econômica do país, dá um gás. Ganhamos um fôlego. Agora, passada a euforia do primeiro momento, é preciso que haja uma cobrança incisiva por parte das lideranças dos principais setores da indústria para que as soluções comecem a aparecer. Por certo sabemos que é preciso tempo para retomar a atividade e voltar a crescer. Mas é preciso o estabelecimento de metas e a apresentação de planos específicos. É preciso uma reforma na política industrial brasileira e é necessário rever a questão de que, para fugir da crise, é fundamental onerar ainda mais o bolso do empresário com aumento de impostos e surgimento de novas alíquotas. Precisamos de ações concretas e menos conversa fiada. Aí sim, voltaremos à vida. O Brasil estava sem ar. Ganhou fôlego. Agora precisa de um governo que mostre seu diferencial para enfim conseguirmos respirar tranquilamente. Quem dera um Aerolin curasse essa doença chamada crise. Boa leitura!

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ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:

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Tendências

Indústria Alimentícia

& Mercados

Baixo impacto Setor de plásticos destinado à indústria alimentícia é o menos afetado pela recessão e permanece na liderança quando o assunto é embalagens em geral

O

momento delicado vivido pelo Brasil dificilmente não estará nas pautas relacionadas à indústria, tamanho é o impacto da crise no desempenho de diversos setores produtivos. Há alguns que sentem mais fortemente os reflexos, outros, entretanto, percebem menos por serem de fundamental importância para sobrevivência. É o caso da indústria alimentícia e conseqüentemente das embalagens que as acondicionam. “O setor de alimentos é menos afetado que outros em períodos de crise, pois dificilmente o consumidor deixa de comprar esses produtos, principalmente os da cesta básica. O que ocorre é uma troca por marcas de menor preço”, avalia Marta Loss Drummond, da Maxiquim. Entretanto, adverte a executiva,com o aumento das taxas de desemprego e consequente freio

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nas compras, é possível que se observe, gradualmente, um maior impacto da crise nesse setor. Conforme Martha Drummond, cerca de 20% do plástico consumido hoje no Brasil é destinado à indústria alimentícia. Segundo estimativas da MaxiQuim, em 2015 o consumo (de cada uma das resinas pelo setor alimentício foi de: PEBDL: 313 mil toneladas; PEAD: 37 mil toneladas; PEBD: 181 mil toneladas e PP: 318 mil toneladas. Embalagens são o principal destino das resinas plásticas para alimentos. Há diversos tipos e o plástico está presente na maioria delas, desde flexíveis até rígidas. As flexíveis são utilizadas para embalar produtos da cesta básica, como arroz, feijão, macarrão, açúcar, biscoitos, cereais, carnes, frios, embutidos. As embalagens rígidas embalam achocolatados, margarinas,


molhos prontos, iogurtes e demais lácteos, artigos de padaria e confeitaria(clamshell), óleos, vinagres, frutas, entre outros. O BOPP, ou polipropileno bi-orientado, geralmente metalizado, é muito utilizado para biscoitos e snacks e vem apresentando aumento no uso na indústria alimentícia nos últimos anos. “A tendência é que siga capturando mercado de outros materiais”, explica a executiva da Maxiquim. Segundo Marta Drummond, outro tipo de filme de PP, o PP cast, utilizado em aplicações semelhantes, também deve apresentar crescimento e capturar mercado de outros tipos de filmes. Embalagens em latas e vidros também devem seguir perdendo espaço para o plástico no futuro. “O stand uppouch, utilizados para molhos e algumas conservas, cresceu recentemente e deve seguir crescendo já que há pesquisas para aprimorar esse tipo de embalagem”, observa. Outro mercado com prósperas tendências para o plástico, segundo Marta, é o de cápsulas de café utilizadas em máquinas e que apresentam penetração cada vez maior nos lares brasileiros. “Há pesquisas a respeito do uso e da posterior reciclagem”.

Participação nas embalagens

Na indústria de embalagens os plásticos representam a maior participação no valor da produção,

correspondente a 40,17% do total, seguido pelo setor de celulose com 33,36%, metálicas com 17,29%, vidro com 4,84%, madeira com 2,24% e têxteis para embalagens com 2,11%.A produção da indústria de embalagem apresentou uma retração de -4,31% em 2015. De acordo com o estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Embalagens (ABRE), o resultado foi influenciado pelo desempenho econômico do país, além de uma retração do consumo das famílias – que recuou 5,8%, entre o quarto trimestre de 2014 e o terceiro de 2015 – piora no cenário econômico tanto nacional como internacional e as incertezas referentes à crise política do país. Na análise por setor, todos os tipos de embalagens apresentaram retração, sendo que o plástico teve menor queda, correspondente a -3,1%.

Nanotecnologia

Pesquisas pioneiras tratam do desenvolvendo de embalagens de alimentos utilizando nanotecnologia. Exemplos recentes são os filmes comestíveis, que contém nanopartículas de quitosana, além das espumas especiais, mais leves, para serem utilizadas em copos de café e recipientes de fastfood e que possuem a mesma aparência que os plásticos utilizados atualmente. Marta Drummond lembra ainda de pesquisas que analisam a

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Tendências

Reis, da Romi: “segmento de embalagens representou cerca de 30% do volume faturado de máquinas em 2015”

Indústria Alimentícia

& Mercados

inclusão de nanopartículas em embalagens para que monitorem a qualidade do alimento, através da análise da mudança de cor e substâncias indesejadas; e ainda nanopartículas que proporcionem atividade antimicrobiana à embalagem, o que aumenta a vida de prateleira e reduz a contaminação por microorganismos. A Braskem firmou em 2014 um acordo com a Agência Brasileira de Inovação (FINEP) para a pesquisa de embalagens plásticas a partir da utilização da nanotecnologia em seu Centro de Tecnologia e Inovação, localizado no Polo Petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul. O projeto subvencionado é destinado ao desenvolvimento de resinas plásticas com alta barreira a gases, vapores e solventes químicos para serem usadas na produção de embalagens rígidas e flexíveis de polietileno (PE) e polipropileno (PP). A iniciativa deverá estar concluída até o final de 2016. A FINEP dispôs– em caráter de subvenção – o valor de R$ 2,97 milhões. Em contrapartida, a Braskem alocou R$ 1,66 milhão para o projeto. O contrato tem origem em uma chamada pública específica para iniciativas que utilizam a nanotecnologia – tecnologia que possibilita trabalhar com matéria numa escala atômica e molecular. Um nanômetro, por exemplo, é cerca de 50 mil vezes menor que a espessura de um fio de cabelo.

Demandas de injeção

Um dos principais fornecedores desta indústria são as máquinas utilizadas no processo de fabricação. Neste sentido os transformadores não abrem mão de equipamentos com alta precisão, produtividade e eficiência energética. “O processo produtivo de injeção de embalagens plásticas exige alta produtividade em ciclos rápidos e moldes com múltiplas cavidades. Para se obter o máximo em competitividade, as embalagens injetadas possuem paredes muito finas, o que exige de injetoras alta razão de injeção e alta precisão no processo produtivo para se obter peças com máxima qualidade e menor consumo de matéria-prima. O consumo de energia elétrica é outro fator crucial para a competitividade do setor”, explica o diretor da Indústrias Romi, William dos Reis. Para a Indústrias Romi o segmento de embalagens representou cerca de 30% do volume faturado de máquinas para plásticos no último ano. “A indústria de embalagens para alimentos é menos sensível a situação econômica do país se comparada a outros setores do plástico, como o automotivo e a linha branca, por exemplo”, avalia o diretor William dos Reis. O executivo explica que em 2015 o segmento de embalagens investiu mais em equipamentos novos que outros setores, apesar da alta queda dos investimentos na indústria em geral e da forte baixa nas demandas do varejo. “Há uma boa perspectiva para este ano, devido a migração de embalagens em vidro para plástico e de processos como vacum forming para a injeção em paredes finas”, 8 > Plástico Sul >>>

sinaliza Reis. Outro fator determinante para a expectativa positiva é a contínua necessidade pelo aumento da competitividade neste setor. Conforme o diretor tal postura favorece o investimento em equipamentos mais modernos que proporcionam maior produtividade e economia de energia ao processo produtivo de embalagens plásticas. Mas para crescer é preciso estar atento às demandas futuras. Neste sentido Reis aponta que embalagens mais leves e com design diferenciado são tendências constantes neste segmento, demandando máquinas injetoras mais rápidas, precisas e com alta eficiência energética, além de automações complexas, visando mais competitividade e menor custo para a produção de embalagens alimentícias. Com este conhecimento em mãos, a Romi apresenta ao mercado três novas linhas de injetoras que atendem o segmento de embalagens para a indústria de alimentos, gerando alta competitividade para o setor com produtividade, economia de energia e precisão no processo que se reflete na redução do consumo de matéria-prima. A linha ROMI EN é formada por injetoras hidráulicas com servo-bombas e é indicada para a produção de peças que exijam média razão de injeção. A ROMI EL é formada por injetoras totalmente elétricas e na sua versão Speed atende aplicações com alta razão de injeção. E o mais recente lançamento, a ROMI ES formada por injetoras híbridas, com fechamento e plastificação elétrica, e injeção por acumulador hidráulico e controle por servo-válvulas. A ROMI ES é indicada para embalagens de paredes finas em ciclos ultrarrápidos que requerem altíssima razão de injeção. A ROMI ES possui razão de injeção entre 2850 e 5500 cm³/s. As injetoras Romi contam com alta eficiência energética e possuem classificação 9+ e 10+ em consumo de energia, conforme Euromap 60.1. As injetoras Romi são equipadas com servo-motores de última geração que geram alta eficiência energética, maior velocidade ao processo e precisão centesimal nos movimentos da injetora. A nova injetora ROMI ES conta com o sistema regenerativo de energia que potencializa a economia regenerando energia para o sistema elétrico durante as fases de desaceleração e frenagem dos servo-motores da injetora, proporcionando um altíssimo padrão de eficiência energética ao processo produtivo de embalagens.

Extrusão

A participação de equipamentos de extrusão para a indústria alimentícia representa cerca de 30% da fabricação da Rulli Standard. Para o engenheiro Paulo Leal, do setor de vendas técnicas da empresa, o mercado de embalagens para produtos alimentícios vem se renovando a cada dia e o consumo tende sempre a aumentar. Porém a crise pode ter afetado o crescimento. “Este segmento só não


apresentou uma melhora significativa, devido ao estrangulamento financeiro que as famílias brasileiras vêm passando atualmente”, desabafa Leal. O perfil do consumidor é observado pela Rulli, que procura adaptar suas tecnologias às demandas dos clientes. “O mercado de acondicionamento de produtos alimentícios procura sempre inovar, fornecendo ao consumidor embalagens mais atrativas e eficazes, cada vez mais para o propósito a que se destinam”, reflete o executivo. Direcionados ao segmento alimentício, a Rulli Standard produz extrusoras tanto para filmes flexíveis, quanto para rígidos com o propósito de armazenar alimentos com maior durabilidade. “Nossas extrusoras de 03 e 05 camadas, produzindo filmes de PEBD – PEBDL – PEMD – PEAD – EVA – PP – NYLON, dependendo das características de distribuição de camada, proporcionam vida longa aos produtos nelas acondicionados”, explica o engenheiro. Ele acrescenta ainda as linhas de extrusão de rígidos em PET que, por exemplo, tem como um dos seus objetivos produzir chapas para o armazenamento de bolos, doces, frutas etc. “Tanto filme flexível como em rígidos, nossos equipamentos são dimensionados para uma maior ou menor produtividade em Kg/h, conforme a necessidade do cliente”, finaliza. Em média 15 a 20 % das vendas da Pavan

Zanetti são destinadas à indústria da alimentação, principalmente no setor de PET, cuja maior parte de comercialização é relativa ao mercado de água mineral. O diretor comercial Newton Zanetti explica que setor alimentício sentiu menos a queda de consumo, entretanto mesmo assim os investimentos nessa área foram reduzidos. “Esta indústria está trabalhando com máquinas que teoricamente já estariam no momento da troca por modelos mais produtivos, mas tem postergado o investimento. Já algumas empresas mantêm investimentos na troca de máquinas e não na expansão de seu negócio, para reduzir seus custos e mão de obra. Essas tomaram a decisão correta de aproveitar o momento para investir, pois, além de conseguirem melhores negócios devido a redução dos investimentos, também buscam a redução de custos que vem aumentando pelo valor da resina plástica e aumento da mão de obra”, explica Zanetti. O empresário salienta que, no momento de troca de máquina, as principais exigências do transformador são produtividade com baixo custo energético, automatização de processos e máquinas limpas. “A produção sem manuseio é imprescindível pela higiene”, destaca. Neste sentido, a Pavan Zanetti apresenta seus produtos destinados a indústria alimentícia no setor de embalagens tipo frascos em PEAD, PP, PVC e PET. A serie Bimatic com seus modelos BMT3.6D, BMT5.6D/H , BMT10.0D/H e BMT14.0D/H são os mais utilizados em PEAD e PP. A serie Petmatic com seus modelos PET 3C/2L sistema 4.000, PET3C/2L sistema 5.000 e PET3C/2L sistema 7.000 são os mais utilizados para PET. “Os modelos para PEAD/PP são maquinas de dupla estação de sopro e com capacidade de multiplas cavidades ( até 14 cavidades por estação ), são automáticas, produtivas e de grande versatilidade. O mesmo se dá com a serie Petmatic com produções de 500 ml até 7.000 unidades por hora. A aplicação se dá muito em sucos, alguns produtos como catchup e mostarda, temperos, café, leite para PEAD e PP. No setor PET são muito usadas para agua mineral, isotonicos, adoçantes. Molhos, catchup e mostarda, etc”, diz. <<< Plástico Sul < 9


Tendências

Indústria Alimentícia

& Mercados

A multinacional autríaca, Battenfeld Cincinnati, atua no mercado brasileiro de extrusão para produção de embalagens voltadas à indústria alimentícia. A empresa está no Brasil há mais de 30 anos, atuando em três segmentos na área de extrusão, infra-estrutura, construção e embalagens. Conforme informações da empresa, o mercado de embalagens de alimentos está crescendo continuamente em todo o mundo. Em outros países, o consumo per capita de embalagens que servem porções únicas , recipientes de carne e aplicações de folha de múltiplas camadas é maior do que no Brasil. “Assim, vemos um grande potencial para expandir esse segmento no país”. Esses itens permitem mais tempo de vida útil e melhor proteção de alimentos. “Temos um número de soluções de folhas com 7 ou 9 camadas que são vendidos em todo o mundo para aplicações em embalagens de alimentos”. Judith Lebic, do departamento de marketing da companhia, afirma que nos últimos anos, a Battenfeld Cincinnati tem experimentado um crescimento constante nas vendas de equipamentos para a indústria da alimentação em todo o mundo, mas os maiores segmentos ainda são o setor de tubos e perfis. Seja no Brasil ou no exterior, eficiência energética e economia de materiais são grandes exigên-

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cias por parte dos transformadores de plástico. Mas a executiva explica que no Brasil, em particular, com os altos custos de energia, máquinas que minimizem esse custo estão em grande demanda. Já no que diz respeito ao produto transformado as principais demandas atuais são alta transparência e brilho. “Para corresponder a estas exigências, desenvolvemos a calandra Multi-Touch e extrusora de alta velocidade. Mesmo com a atual situação econômica, vendemos extrusoras de alta velocidade - os clientes nos escolhem por causa das economias de energia e melhor qualidade que eles podem alcançar com estas máquinas”. Além disso, a empresa possui a extrusora STAR para a extrusão de PET que vem ganhando reconhecimento no mercado graças às vantagens oferecidas pela combinação de uma única rosca com uma seção planetária, que confere facilidade de manuseio e uma desgaseificação altamente eficiente da massa fundida. Os tamanhos de máquina disponíveis de 90, 120 e 150 mm adequam-se com perfeição a rendimentos pequenos a médios.


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DestaquePeriféricos

Dançando conforme a música

H

á produtos extremamente necessários para a fabricação de um material plástico. Atualmente é impossível injetar, extrusar ou soprar sem a presença dos periféricos na jogada. Acontece que a crise pegou todo mundo de jeito. Uns mais, outros menos, ninguém escapou de ter resultados menores do que em anos anteriores. O que

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Mercado recessivo freia desempenho dos fabricantes de periféricos, itens imprescindíveis na produção que qualquer termoplástico. Empresários indicam o melhor caminho quando o ritmo está parado e pensam em alternativas para fazer essa roda de samba se agitar.

se apresentou com melhor desempenho foi o setor de serviços, através de assistências técnicas, manutenções preventivas e corretivas. O objetivo é adquirir o mínimo possível e aprimorar o que já se tem. “Praticamente não há investimentos. O que tem é um mercado de reposição e assistência técnica aquecido. A prestação de serviços tem sido a salvação de muitas empresas”, explica Amilton Mainard, diretor-presidente da Mainard,


custos e todas as empresas se obrigam a adquiri-los, mais cedo ou mais tarde. “Estes periféricos hoje já se tornaram imprescindíveis nos setores, quem os usa têm no final da produção um diferencial que pode fazer diferença no custo final de seu produto”, revela. No último ano, a AWS, já com investimentos reduzidos, cresceu 10% em clientes novos. Para este ano o diretor acredita que os números serão mantidos, o que já considera bem interessante. “Vamos pensar que o ritmo Brasil volte à normalidade e poderemos crescer pelo menos 20%”. A AWS atende os segmentos de extrusão e coextrusão com os seguintes itens: Dosadores Volumétricos e Gravimétricos: para pós, pellets e micro esferas, completando com bomba para dosar pigmentos líquidos; Alimentadores para Granulados e Pós como pigmentos além de Sistemas de alimentação centralizada; Secadores para Granulados e Pós; Desumidificadores e Cristalizadores com tecnologia inovadora. Já a linha de impressão flexográfica conta com: Lavadora de Peças da impressora para setup rápido; Lavadora de Cilindros Anilox; Lavadora de Clichês; Recuperadoras de Solventes e Viscosímetros para medição e controle da viscosidade de tintas. “Com nossos periféricos sempre existe um ganho. Em parte deles o ganho é significativo de tal forma que o investimento se paga de três a seis meses de uso.

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empresa fabricante de instrumentos para medição de espessuras de filmes flexíveis cuja função é verificar as espessuras dos filmes quando estão sendo extrusados. Por outro lado, Mainard acredita que, embora o mercado não esteja aquecido, continua em plena atividade. “O ano de 2015 foi bom para quem fez a lição de casa e trabalhou da porta para dentro, fazendo os ajustes necessários para enfrentar a crise. Como praticamente não houve grandes investimentos, a procura por periféricos acompanhou. Se houve uma queda de 4% no PIB ainda restaram 96% consumindo, portanto, foi um ano para sobreviver”, pondera. Para 2016 a projeção do empresário segue no mesmo ritmo, entretanto, com aquecimento para o ano que vem. “É preciso marcar território porque a partir de 2017 os investimentos devem voltar e começar uma retomada em toda a cadeira produtiva do plástico em geral, ainda mais que teremos em março próximo a nova feira PLÁSTICO BRASIL, quando acredito que o mercado estará dando sinais claros de retomada”, observa. Quem também sente o mercado enfraquecido é Aparício M. Sapage, diretor da AWS, fabricante de linhas de extrusão, coextrusão e impressão flexográfica. Apesar disso Sapage destaca que os equipamentos oferecidos pela Companhia fazem parte da redução de

Equipamentos AWS fazem parte da redução de custos de uma empresa

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DestaquePeriféricos

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William dos Santos, da Incoe: “retomada está iminente e empresas com reputação serão as primeiras beneficiadas”

Equipamento da Mainard, fabricante de instrumentos para medição de espessuras de filmes flexíveis

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Racionalidade é a palavra chave”, explica Sapage. Excelente forma de enfrentar a crise é apostar na credibilidade adquirida como diferencial competitivo. William dos Santos , Gerente Geral da Incoe, acredita que, em época de crise político-econômica, torna-se mais importante o histórico e a força do time, que compensa parte das quedas do mercado com muito trabalho e dedicação. “Estas são as chaves para atravessar estes momentos”, pontua o executivo. Multinacional de origem americana, a empresa não divulga seu balanço, porém Santos afirma que houve crescimento, apesar do péssimo ambiente de negócios. “Para 2016 pretendemos ancorar nosso crescimento no aumento de market share, já que o mercado ainda está recessivo”, adianta. A crise inibe investimentos na medida em que impacta fortemente o fluxo de caixa. O gerente geral conta que, nos últimos 2 anos, viu muitos projetos serem postergados. “O sentimento da Incoe no momento é que uma retomada está iminente e as empresas com boa reputação como a Incoe serão as primeiras a serem beneficiadas com a retomada”. Nesta situação, explica Santos, vários clientes optaram por fazer não somente a manutenção preventiva, como também a corretiva na intenção de reduzir os gastos. “Porém os produtos fornecidos pela Incoe demandam muito pouca manutenção, e acabam não sendo afetados por estas escolhas”, esclarece. A empresa é fornecedora de controladores de temperatura para sistemas de câmara quente, controladores de injeção sequencial para sistemas de câmara quente valvulados e filtros para injetoras. Para Santos, como parte de programas de aumento de competitividade através da redução de custos, os periféricos podem exercer papel fundamental, como na redução do consumo de energia elétrica, redução dos tempos de ciclo, redução das paradas de máquina por entupimento com os filtros e melhoria qualitativa dos produtos moldados. O ano de 2015 foi um dos mais delicados da história da BY Engenharia. “Estamos totalmente focados e comprometidos com nossos clientes para vencermos mais este difícil período”, aponta Marco Antonio Gianesi, diretor da empresa. A crise inibe os transformadores de investir em novos equipamentos, o que foi altamente percebido pelo empresário. “Inúmeros projetos estão em stand by e estamos trabalhando na promoção de peças de reposição para alavancar vendas”, explica. A manutenção preventiva tem sido uma importante saída. “Destacamos que nossas vendas de peças de reposição mostram uma elevação nestes últimos meses, exatamente para manutenção dos equipamentos objetivando um longevidade”, diz Gianesi. A aposta na qualidade do produto vendido também é reforçada em tempos difíceis. “A BY ENGENHARIA trabalha com equipamentos de ponta todos importados da Europa e Estados Unidos. O que podemos avaliar é que são equipamentos comprovados, de alta durabilidade e excelente performance”.

A empresa oferece ao mercado os seguintes equipamentos: Sistema de Granulação Imersa em Água fabricado no Brasil sob licença da Gala Industries – USA; Bombas de Engrenagens e Troca Telas Hidráulico, manual e contínuo da Nordson Xaloy – USA; Matrizes Planas da Nordson EDI – USA; Sistemas de medição on line da Thermofisher USA, para filme e chapa; Sistemas de pós extrusão para Tubos da Italiana SICA (Puxadores, Cortadores, Embolsadeiras, Bobinadores, etc...); Sistemas de Mistura da Italiana PLASMEC e Linhas completas de extrusão de fabricação DAVIS STANDARD – USA. Já a Máquinas Premiata, especialista em misturadores, secadores, aglutinadores, silos, roscas de transporte e porta Big Bag, aposta na nova configuração política para a melhora do mercado. Conforme o diretor Rafael Rosanelli, embora a empresa tenha conquistado muitos clientes através do atendimento e qualidade dos produtos, em 2015 houve queda de faturamento de até 30% em alguns meses. “Entretanto as expectativas são boas principalmente agora com a possível reformulação do cenário político nacional”, destaca o empresário. Ele explica que a crise se alastrou nas indústrias de todos os segmentos, mas o sentimento atual pós alteração do quadro governamental proporciona novas esperanças positivas. O empresário menciona que recentemente investiu em uma nova e ampla sede própria, onde há condições de melhorar ainda mais a atuação, aumentando a capacidade produtiva, a qualidade dos produtos e principalmente lançando novos modelos de máquinas. Com queda nas vendas, mas apresentando um 2015 relativamente bom, a meta da RAX para 2016 é repetir o resultado do ano anterior.O diretor Daniel Ebel salienta que os projetos hoje são, na maioria, de pequeno porte e contemplam necessidades imediatas dos clientes. “Investimentos de longo prazo e porte maior estão sendo adiados ou cancelados”, sinaliza o empresário. Para melhorar o cenário a alternativa é trabalhar o ganho de competitividade que os equipamentos podem oferecer ao transformador, “diminuindo os desperdícios, aumentando a produtividade, cortando custos de mão de obra e prevenindo paradas de produção”, afirma. A RAX comercializa alimentadores, dosadores e desumidificadores, centrais e individuais, centrais de alimentação e/ou dosagem e/ou desumidificação, silos internos e externos, porta Big Bag, moegas, quebra-sacos e carrinhos para armazenagem de matérias primas, além de moinhos.

Exportação

O atual cenário cambial, com o dólar atingindo R$ 3,55, favorece o aumento das exportações e intimida a entrada de produtos importados no país. “As exportações para a área de atuação da Incoe Brasil já aumentaram com a melhoria da competitividade”, explica William Santos. A Companhia vende para a América do


e torná-los perenes, mas os números ainda são pequenos, inferior a 5% em 2015”, diz o empresário acrescentando que espera alcançar 8% em 2016. A concorrência importada também é inibida pelo cenário cambial. Mas Mainard não vê na prática os resultados dessa equação. “Como o mercado está estagnado só iremos obter esses benefícios se o dólar permanecer em alta e se o mercado der sinais de aquecimento”. Já para Rafael Rosanelli, da Máquinas Premiata, o câmbio influencia na concorrência estrangeira mas há outros aspectos a serem observados. “Quando o dólar sobe inibe um pouco, mas como a margem de lucro dos importadores de periféricos provindos principalmente da China é muito grande, eles conseguem absorver estas altas o que ainda atrapalha os fabricantes nacionais. Mas no geral, principalmente com a consciência de que não é só o preço que importa e sim qualidade e atendimento, temos notado que esta entrada tem diminuído bastante”, explica Rosanelli.

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Sul e tem o objetivo de aumentar suas exportações em 20% para 2016. Santos salienta ainda que as empresas que importam 100% dos seus produtos perderam competitividade com a situação do câmbio. “A Incoe fabrica boa parte dos produtos no Brasil, o que reduz o impacto da alta do câmbio no preço de vendas dos produtos”. A AWS também pretende aumentar seu relacionamento com o mercado externo. Aparício Sapage diz que pretende dividir a produção da Companhia com porcentual significativo dirigido para exportação. “Hoje não temos expressividade neste sentido, poucas unidades principalmente de dosadores foram exportados, mas vamos aumentar em pelo menos 20% de nossos produtos para exportar”. Para a AWS a perda de competitividade dos importados não afeta o desempenho, já que os equipamentos não dependem de importações. “Conseguimos nacionalizar em pelo menos 90% nossos sistemas com tecnologia atualizada e dentro das necessidades de nossos clientes. Dominamos nossa tecnologia o que nos garante atender o mercado dentro de suas necessidades”, comemora. Amilton Mainard explica que a Mainard atende compradores pontuais da América Latina que encontra nas feiras nacionais. “Estamos fazendo a lição de casa para incrementar esses negócios

Produto Rax, que possui uma gama de periféricos voltados a indústria de transformação

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DestaqueMoldes

“A expectativa é de recuperação da economia

a partir do 4º trimestre” Presidente da Abinfer, Cristian Dihlmann, aposta em uma retomada do mercado e sinaliza que é preciso uma adequação imediata, gerencial e tecnicamente, para atender ao volume de ferramentais a ser demandado nos próximos anos.

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onforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais (Abinfer), o Brasil possui atualmente cerca de 2.000 ferramentarias de mercado e 3.000 ferramentarias cativas, que não atuam no mercado aberto, atendendo somente a empresa mãe. Estes dados englobam todos os tipos, desde fabricantes de ferramentais para transformação de polímeros e elastômeros até os destinados à indústria do vidro, metálicos e não-ferrosos. O presidente da entidade, Christian Dihlmann, explica que, geograficamente, os três maiores adensamentos estão nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, cabendo uma proporção aproximada de 50% para SP, 20% para RS e SC. Há ainda algumas ferramentarias em outros estados da Federação. Historicamente, a indústria automotiva demanda um grande volume de ferramentais. Outros grandes setores consumidores são o de embalagens e de eletroeletrônicos.” Neste momento, o primeiro tem se aproveitado, ainda que timidamente, do Programa Inovar-Auto, gerando maior produção nacional. Já os outros tem optado pela importação”, revela. O dirigente explica que o nível de competitividade do setor de ferramentais estava muito prejudicado quando o câmbio da moeda americana oscilava em torno de 2:1. Também a legislação do comércio exterior viabilizava a entrada excessiva de moldes produzidos fora do País. “O índice de mortalidade de ferramentarias chegou a bater na casa de 6% ao ano no período de 2008 a 2014. Com a valorização do dólar, este fator passou a ser menos prejudicial, uma vez que reduziu a diferença de preços entre ferramentais importados e nacionais”, explica Dihlmann. Mas a crise inibiu qualquer tipo de resultado positivo. “Infelizmente adentramos, a partir da segunda metade do ano passado, em um cenário econômico

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menos favorável que neutralizou essa correção no câmbio e não obtivemos os resultados esperados em relação ao volume de pedidos”, lamenta. Por outro lado, o dirigente aponta que a ação coletiva entre governo federal e entidades empresariais, nos últimos cinco anos, viabilizou a construção do Programa Inovar-Auto, lançado em 2013. Este programa prevê a aquisição, pela indústria automotiva nacional, de ferramentais no Brasil, traduzindo em crédito tributário para aquelas empresas que aderiram ao programa. “Essa ação, quando em pleno vigor e frente a um cenário empresarial mais promissor, gerará uma demanda de ferramentais superior a capacidade produtiva nacional”, explica. Para ele é preciso adequação imediata, gerencial e tecnicamente, para atender ao volume de ferramentais a ser demandado nos próximos anos. “A expectativa é de que tenhamos uma recuperação sensível da economia a partir do quarto trimestre de 2016”. Outros fatores de ordem macro-econômica empatam a saúde financeira das empresas de moldes e ferramentarias, que independem da gestão individual do empresário. Neste sentido, Dihlmann defende a necessidade de construção e adoção de uma verdadeira política industrial para o Brasil, com metas e ações de médio e longo prazo. “Não é aceitável que a cada novo governo tenhamos um redirecionamento das políticas”, desabafa. No momento, este é um dos principais fatores macroeconômicos que impede o desenvolvimento de uma indústria de ferramentais forte e moderna. Para o dirigente, sem uma orientação bem definida, as empresas são intimidadas em fazer investimentos em equipamentos mais modernos e produtivos. Outro fator importante que merece destaque é a necessidade urgente de uma revisão da tributação no País. “Estamos em um nível exagerado de cobrança, insuportável para a competitividade industrial em qualquer lugar do mundo. Existem diversas propostas interessantes e inteligentes


Parcerias estrangeiras

Para a TECNOSERV, empresa totalmente de capital nacional que atua no setor de moldes para injeção de termoplásticos, alumínio e Zamak desde o ano de 1992,

o ano de 2015 se manteve praticamente estável com leve crescimento comparado a 2014. “Apesar da queda de vendas principalmente das indústrias de bens duráveis tais como linha branca e automobilística, alguns setores mantiveram o ritmo de investimentos em moldes”, sinaliza Wilson R. M. Teixeira, Diretor Técnico da empresa. Ele explica que, mesmo com as quedas de vendas de produtos, as empresas necessitam fazer lançamentos e com isto vem a necessidade de fazer novos moldes. “No primeiro quadrimestre do ano de 2016 o volume de vendas vem crescendo em relação ao ano passado. O setor de moldes (placas) tem crescido bem em relação ao ano anterior e o mesmo está ocorrendo na área de Câmara Quente”. Teixeira explica que, com a alta do dólar, muitos moldes que eram fabricados principalmente na China deixaram de ser interessantes do ponto de vista econômico. Várias empresas que importavam moldes voltaram a fabricar no mercado interno ajudando a equilibrar mais ainda a produção de moldes no Brasil. “Vale ressaltar também que os fabricados na Ásia deixaram de ser interessantes não só do ponto de vista econômico, mas também devido a baixa qualidade. Principalmente moldes de baixo custo os quais estavam gerando desconfiança dos importadores”. Outra questão que foi favorecida com a alta do dólar é o aumento

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de simplificação da carga tributária. Uma delas é coordenada pelo Movimento Brasil Eficiente”, explica. Dihlmann faz ainda uma crítica setorial. Ele diz que o setor ferramenteiro, há muitos anos, vem se desenvolvendo com um esforço silencioso e individualista, com ações pontuais e desconexas. Nestas condições, adverte o dirigente, as conquistas são muito mais lentas e ineficientes. “Algumas são inócuas quando efetivadas em função de ter perdido o tempo certo de aplicação”. Ele explica que está sendo desenvolvido um extenso trabalho de consolidação da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais – ABINFER, com o objetivo de organizar e fortalecer o segmento, promovendo as necessárias ações para que o cenário empresarial seja favorável e promissor. E faz um apelo: “Para isso, precisamos contar com a participação maciça dos empresários, aderindo à entidade como forma de adensar a representatividade das ferramentarias junto aos órgãos públicos e privados envolvidos na cadeia de fabricantes de ferramentais”, finaliza.

Tecnoserv fabrica Porta Moldes e Sistemas de câmara quente com bico térmico e valvulado, entre outros equipamentos

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DestaqueMoldes das exportações da empresa. “A TECNOSERV tem feito parcerias com empresas da Nova Zelândia e Alemanha e muitos itens destas empresas são agora produzidos no Brasil. Em breve estaremos lançando em nosso portfólio itens também no mercado de ferramentais de estampos. Sistemas de câmara quente que eram totalmente importados da Nova Zelândia agora são também produzidos internamente”, adiantaTeixeira. Quanto ao Inovar Auto, o empresário diz ser importantíssimo para defender os interesses das ferramentarias do Brasil, mas que mesmo assim algumas montadoras através de brechas tentam evitar fabricar

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Moldando-se ao tempo

Gelson Oliveira, presidente da JR. Oliveira: mais de três décadas de atuação

Participar do mercado há mais de três décadas, vivenciando os mais diversos momentos econômicos e políticos que impactaram diretamente a indústria do plástico, não deve ser tarefa fácil. A JR Oliveira Indústria Metalúrgica LTDA, situada na cidade de Caxias do Sul (RS), foi fundada em 1985, por Gelson Oliveira. Em seu início, a empresa era voltada à produção de peças seriadas e máquinas especiais. Com o conhecimento do setor de ferramentaria e a demanda por moldes de injeção a empresa passou a fabricar moldes para terceiros. No ano de 1991, já consolidada em um mercado em constante expansão, a JR Oliveira adquiriu a primeira injetora, com o objetivo inicial de realizar o teste dos moldes internamente. Porém, devido a ociosidade do equipamento, começou-se a fornecer serviços na área de injeção de termoplásticos, e, neste cenário, a empresa ganhou força para alavancar a compra de novos equipamentos e máquinas modernas de alta tecnologia. No ano de 1994, a empresa adquiriu o primeiro equipamento CNC. Com esta nova tecnologia, conseguiu-se produzir moldes de maior complexidade, atingindo novos mercados como, por exemplo, o de autopeças. A empresa se dividiu em duas unidades no ano de 2001. A JR Oliveira trabalhando com a fabricação de moldes de injeção, e a Natiplast tecnologia em Polímeros trabalhando com serviços de injeção de plásticos. Com toda essa bagagem de experiências, Gelson Oliveira conversou com a Plástico Sul sobre diversos assuntos relacionados ao mercado de moldes. Revista Plástico Sul - Quais são os produtos e serviços ofertados? Gelson Oliveira - JR Oliveira está capacitada a atuar na fabricação de moldes complexos de pequeno porte para as indústrias médico hospitalar , eletrônica até moldes de grande porte para indústria automobilística. Com capacidade de produzir moldes de até 20ton, a empresa conta com os departamentos de Engenharia, Usinagem, Montagem e Metrologia, todos trabalhando em sinergia

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moldes e ferramentais internamente, criam situações alegando falta de capacidade dos fornecedores brasileiros. Algumas organizações tais como a ABINFER tem buscado defender as ferramentarias ante a estes casos. A Tecnoserv atua na fabricação de Porta Moldes padronizados e especiais; Sistemas de câmara quente para injeção de termoplásticos com bico térmico e valvulado; Fabricação de Hot Halves para Sistemas de câmara quente; Controladores de temperatura para sistemas de câmara quente; Controladores de abertura de válvulas em Sistemas de câmara quente valvulado e acessórios para moldes.

para garantir o melhor em termos de molde. Também são prestados serviços de injeção de materiais de engenharia, entre eles, nylon com fibra, nylon com carga mineral, polipropileno com fibra, polipropileno com farelo / serragem, acetal com carga e policarbonato. Trabalha também com pigmentos especiais, injeção bi-componente e materiais de alta performance, como o PPS. Plástico Sul - Como funciona o desenvolvimento dos moldes? Oliveira - O desenvolvimento dos moldes inicia no departamento de engenharia, onde profissionais qualificados utilizam softwares que são constantemente atualizados. O projeto é desenvolvido no modulo de CAD do NX. As simulações são realizadas com o auxílio do Moldflow Adviser para determinar os melhores pontos de injeção, possíveis linhas de solda, saídas de gases e deformações que a peça venha a sofrer. Após as etapas de projeto e simulação são desenvolvidas as estratégias de usinagem. Estas estratégias serão utilizadas para a usinagem dos componentes do molde. Elas são desenvolvidas no modulo de CAM do NX. As usinagens dos componentes dos moldes são realizadas em máquinas modernas e por funcionários qualificados. Neste estágio de fabricação contamos com máquinas de até 3021 mm de curso e capacidade de 15ton sobre a mesa. Após a usinagem dos componentes, são realizados conferencias dimensionais, montagem e ajuste do molde. Com o molde ajustado e montado, os testes e verificações finais são realizados. Testes em máquinas injetoras com capacidade de até 350 toneladas de fechamento são realizados internamente. Para moldes maiores os testes são realizados em terceiros ou na planta do cliente. Plástico Sul - Como avalia o desempenho de sua empresa no último ano? Oliveira - Em virtude da crise vivida pelo país nestes últimos anos, o desempenho não foi o esperado. Porém, mesmo com a crise houve um crescimento no setor de ferramentarias, alavancado principalmente pelo setor automotivo. Para o setor de serviço de injeção de plásticos houve uma pequena retração. No geral o desempenho foi satisfatório se considerado a crise.


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DestaqueMoldes Plástico Sul - Por favor, faça uma breve avaliação do setor de moldes e ferramentarias em 2015 e perspectivas para 2016? Oliveira - Em 2015 houve um pequeno crescimento, puxado pelo setor automotivo, porém muito fraco em outros setores. O ano de 2016 iniciou com uma baixa demanda e deve permanecer em baixa, principalmente devido às incertezas políticas. Plástico Sul - Quais os reflexos da valorização do dólar nos seus negócios? Oliveira - Com a valorização do dólar, houve um aumento na procura por moldes nacionais. Empresas que importavam tanto produtos acabados quando moldes, estão procurando alternativas nacionais para estes produtos. Com isto há um aumento na procura por moldes e por injeção de plásticos em variados setores, ainda que um pouco tímida devido à redução do consumo. Plástico Sul - Os impactos do Inovar Auto já são perceptíveis? Oliveira - Os impactos do Inovar Auto já são perceptíveis. O investimento em ferramentais no ano de 2015 se deu basicamente no setor de automotivo.

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Plástico Sul - Em sua opinião quais são os setores mais demandantes? Em contrapartida, quais os que apresentaram maior queda? Oliveira - O setor com maior demanda, também devido ao inovar Auto é o setor automotivo. E os setores que apresentaram maior queda foram o de embalagens e o de utilidades domésticas. Plástico Sul - Qual a relevância da região sul para os negócios de sua empresa e como enxerga sua importância para o setor de moldes e ferramentais? Oliveira - A região sul é um dos maiores polos produtores de moldes e também um grande consumidor. Hoje as maiores produtores de ferramentais são Caxias do Sul, Joinville na região sul e São Paulo. Plástico Sul - Deseja acrescentar algo? Oliveira - Diante do cenário atual, com a melhora nas expectativas na economia, esperamos também uma melhora no mercado de moldes.


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Indústria

Para elevar competitividade, Brasil precisa focar o mercado global

O

Brasil precisa aumentar o enfoque em mercados globais para ganhar competitividade, afirmou a diretora executiva do Centro de Performance Industrial do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês), Elisabeth Reynolds, recentemente, durante a Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense, promovida pela FIESC. “O mercado brasileiro tem uma tendência de olhar para si próprio, que é muito atraente, mas o mercado global é a maneira pela qual o Brasil vai alcançar muitas das metas de crescimento e capacidade tecnológica”, afirmou, na palestra realizada durante o painel Inovação e Tecnologia. “Participar do mercado global é a maneira pela qual aprendemos sobre a tecnologia, o estado da arte e as fronteiras da tecnologia”. A convicção de que inovação é fator que ajuda a superar mais rapidamente a crise foi reforçada no evento. “Quem inova entra depois e sai antes da crise”, destacou o presidente da Federação das Indústrias, Glauco José Côrte. “A união de esforços convergentes das indústrias, universidades e governo assegurará e ampliará a presença de produtos catarinenses inovadores e de qualidade em todos os cantos do mundo”, disse. Para o industrial, “muitas ações, nos setores público e privado, são necessárias para que a mudança efetivamente ocorra. O aprendizado constante das empresas mostra que a inovação não é um processo que ocorre da noite para o dia. Mas o papel central que a inovação tem nas economias desenvolvidas mostra e comprova que os esforços valem a pena, para as indústrias e para a sociedade”. O consultor e mentor de startups Mário Fioretti considera que, em um ambiente econômico dinâmico, em que os modelos de negócios se modificam continuamente, inovação representa a própria competitividade das empresas. “A concorrência de uma máquina de lavar roupa já não é o mesmo produto de outra marca, mas sim um serviço que lave, passe e entregue as roupas no mesmo dia, por um preço competitivo”, disse. “A inovação é uma estratégia de negócios e deve ser determinada pela alta direção da organização”.

Política industrial

Elisabeth Reynolds observa que o “Brasil está participando das cadeias globais de valor, mas com um olhar doméstico, produzindo para o mercado brasileiro”. Segundo ela, o setor de manufatura mudou drasticamente nas últimas décadas. Surgiram cadeias globais de valor, que acentuaram a terceirização, a diversificação geo22 > Plástico Sul >>>

gráfica da produção e o incremento dos serviços, o que reduziu a participação relativa da indústria na geração de riquezas. Por isso, segundo ela, depois de algumas décadas, a questão industrial voltou a ser uma agenda prioritária para o governo central americano e foi uma preocupação de Barak Obama.

Indústria 4.0

O diretor regional do SENAI/SC, Jefferson de Oliveira Gomes, abordou a definição e a disseminação da manufatura avançada no Brasil e no mundo. O conceito, também chamado de Indústria 4.0, prevê, entre outras coisas, o aproveitamento da interconectividade de máquinas, unidades industriais e o consumidor. É preciso entender o que acontece dentro da máquina, dentro da fábrica, entre indústrias e entre o consumidor e a indústria, afirmou. Ele defendeu ainda o aprimoramento da legislação que envolve o setor de pesquisa e desenvolvimento no Brasil e a melhoria das infraestruturas de energia e internet.

Marketing

Fernando Kimura, especialista em neuromarketing, defendeu a utilização de outras áreas do conhecimento, além da tecnologia, na definição de estratégias de marketing. Ele afirma que é preciso entender mais sobre o comportamento das pessoas no contexto atual, alterando padrões pré-estabelecidos. “Todos se comunicam da mesma forma. Se você se comunicar de outra, vai chamar a atenção imediatamente”, afirmou.

Inovação em rede

Lançado o livro “Inovação em rede: como inserir sua empresa no ecossistema de inovação”. A publicação é fruto programa desenvolvido com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) desde 2014., no qual foram mapeadas as necessidades de apoio focado em tecnologia de mais de 100 empresas catarinenses e as competências de 19 instituições de pesquisa e desenvolvimento. O livro conta também com a experiência do IEL/SC no desenvolvimento de programas como Inova talentos e Gestão Integrada da Inovação. Fonte: Assessoria Fiesc


Especial

Décima sexta edição deste importante evento das Américas. | Decimosexta edición de este importante evento en las Américas.

Gol de placa Golazo <<< Plástico Sul < 23


Especial Editorial

• Prezados leitores,

É com imenso prazer que mais uma vez participamos da Argenplás, em Buenos Aires (AR). A Revista Plástico Sul tradicionalmente embarca para as principais feiras mundiais com o objetivo de levar um pouco de informação do setor plástico brasileiro aos visitantes e expositores internacionais, além de demonstrar seu relacionamento comercial com o país onde acontece o evento. Portanto, nas próximas páginas o leitor conhecerá detalhes sobre o comércio de produtos plásticos e de resinas entre os dois países. É mundialmente sabido que o Brasil passa por crises política e econômica, mas que em nada afetam os negócios realizados com a Argentina, que por sinal é uma das principais parceiras quando o assunto é cadeia produtiva do plástico. Convidamos o leitor a entender melhor o perfil de nossa indústria e conferir o potencial de mercado para o estabelecimento de parcerias concretas com nossas empresas. Além disso, aproveitamos a oportunidade para também chamá-los a conhecer de perto o setor no Brasil, através de três importantes eventos que acontecem nos próximos meses. De 16 a 19 de agosto ocorre a Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico (Interplast) na cidade de Joinville, estado de Santa Catarina, na região sul do Brasil. Já em 2017 acontecem dois eventos: Feira Internacional do Plástico (Feiplastic), de 03 a 07 de abril, e a Feira Internacional do Plástico e da Borracha (Plástico Brasil), de 20 a 24 de março, ambas na cidade de São Paulo. Oportunidades não faltam. Quanto aos brasileiros, muito nos orgulha participar da Argenplás, que reúne este ano mais de 180 expositores, com número de lançamentos superior a 45 novos produtos, em uma área de 9.500 m² de exposição. A feira possui ainda evento paralelo: trata-se do 13º Congresso Argentino de Petroquímica. Bom evento e os esperamos no Brasil!

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• Estimados lectores,

Es con gran placer que una vez más participaremos de la Argenplás en Buenos Aires (AR). La Revista Plástico Sul tradicionalmente viaja para las principales ferias del mundo con el fin de llevar un poco de información de la industria brasileña de plástico para los visitantes y expositores internacionales, además de demostrar su relación comercial con el país donde se realiza el evento. Por lo tanto, en las siguientes páginas el lector podrá conocer detalles sobre el comercio de productos plásticos y resinas entre los dos países. Es de conocimiento mundial que Brasil está pasando por crisis política y económica, pero que de ninguna manera afecta a los negocios realizados con Argentina, que por cierto es un socio importante cuando se trata de la cadena de producción del plástico. Invitamos al lector a comprender mejor el perfil de nuestra industria y comprobar el potencial de mercado para el establecimiento de alianzas concretas con nuestras empresas. Además, tenemos la oportunidad de también llamar para conocer el sector en Brasil, por tres acontecimientos importantes que tienen lugar en los próximos meses. Del 16 al 19 de agosto ocurrirá la Feria y Congreso de Tecnología del Plástico (Interplast) en Joinville, Santa Catarina, en el sur de Brasil. Ya en 2017 se llevará a cabo dos eventos: Feria Internacional del Plástico (Feiplastic), del 03 al 07 de abril y la Feria Internacional de Plásticos y Caucho (Plástico Brasil) del 20 al 24 de Marzo, los dos en San Pablo. Abundan las oportunidades. Cuanto a los brasileños, nos hace muy orgullosos de participar en la Argenplás, que reúne este año mas de 180 expositores, con un mayor número de lanzamientos, 45 productos, en un área de 9.500 metros cuadrados de exposición. La feria también tiene un evento paralelo: es el 13º Congreso Argentino de Petroquímica. Buen evento y esperamos ustedes en Brasil!


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Especial Perfil • O Setor Plástico Brasileiro

Conforme informações da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), o setor de transformados plásticos possui mais de 11,5 mil empresas distribuídas por todo o Brasil. Esse montante acumulado é composto, predominantemente, por micro e pequenas empresas. É importante destacar que existem aproximadamente 700 empresas no setor de maior porte, que direcionam o crescimento e o dinamismo tecnológico. Além disso, muitas dessas empresas fazem parte de setores que produzem em escala mundial, como automotivo, alimentos e bebidas, e precisam atender padrões produtivos e de qualidade exigidos mundial mente, o que evidencia a competência das empresas nacionais. O setor absorve muita mão-de- -obra no Brasil. Atualmente é o quarto maior empregador da indústria de transformação brasileira. Dentre os principais setores empregadores no Brasil, é o de transformados plásticos que mais emprega pessoal qualificado A maior concentração de empresas e de empregados do setor está localizada nas regiões Sudeste e Sul do país, que juntas possuem 84,6% das empresas brasileiras do setor e 83,7% dos empregados. A proximidade de grandes fornecedores é um forte atrativo para a instalação de empresas, pois reduz os custos logísticos e de transporte de matérias-primas e explicam, em parte, a concentração dessas empresas nas regiões Sul e Sudeste, onde, além do consolidado mercado consumidor, estão instaladas as centrais petroquímicas (localizadas em Mauá

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e Santo André, em São Paulo; em Triunfo, no Rio Grande do Sul e em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro). Existem várias técnicas de moldagem para os materiais plásticos. A técnica mais utilizada é a extrusão, com 62,8%, da participação sobre o total, sendo que a extrusão de filmes, de perfis e de chapas são as mais utilizadas, representando a maior parte dentre as técnicas existentes de extrusão. O segundo método mais utilizado é a injeção, com participação de 32,4%. Esse processo confere detalhes muito específicos aos produtos como roscas, furos e encaixes perfeitos sendo muito utilizado na indústria de autopeças (como painéis de carros) fabricando produtos intermediários que servem como insumos para a indústria automotiva e também na produção de utilidades domésticas que se destinam ao consumidor final. Outros métodos de moldagem do plástico foram desenvolvidos a fim de atender especificidades que os processos já citados não alcançavam, como a rotomoldagem, utilizada para a fabricação de produtos ocos tanto de peças de brinquedos (cabeças e partes de bonecas) até peças de grandes dimensões como tanques para máquinas agrícolas e caixas d’água. Uma variação muito utilizada para a fabricação dos frascos em PET é a injeção sopro, que combina em uma mesma máquina, os dois processos, de injeção e sopro. Fonte: Perfil 2014 - Abiplast


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Especial Perfil • La industria brasileña de plástico

De acuerdo con la Asociación Brasileña de la Industria del Plástico (Abiplast), la industria del plástico procesado tiene más de 11.500 empresas ubicadas en todo Brasil. Esta cantidad acumulada se compone principalmente de las micro y pequeñas empresas. Es importante tener en cuenta que hay aproximadamente 700 empresas del sector de grande porte que impulsan el crecimiento y el dinamismo tecnológico. Por otra parte, muchas de estas empresas hacen parte de los sectores que producen en todo el mundo, como la automotriz, alimentos y bebidas, y es necesario que cumplan con los estándares de producción y calidad requeridos en todo el mundo, lo que destaca la responsabilidad de las empresas nacionales. El sector absorbe una gran cantidad de mano de obra en Brasil. En la actualidad es el cuarto mayor empleador de la industria de transformación brasileña. Entre los principales sectores empleadores en Brasil, está el de transformados plásticos que emplean personal más calificado. La mayor concentración de empleados del sector está ubicada en el sureste y sur del país, que en conjunto tienen 84,6% de las empresas brasileñas del sector y 83,7% de los empleados. La proximidad de los proveedores es una fuerte atracción para la instalación de empresas, ya que reduce los costos de logística y transporte de materias primas y aclaran, en parte, la concentración de estas empresas en el sur y el sureste, donde, además del mercado de consumo consolidado, están instaladas las plantas petroquímicas (ubicada en

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Mauá y Santo André, en el estado de São Paulo, en Triunfo, Rio Grande do Sul y Duque de Caxias, en Rio de Janeiro). Existen varias técnicas para moldear plásticos. La técnica más utilizada es la extrusión, con el 62,8% de la participación en total, siendo que la extrusión de películas, perfiles y placas son los más utilizados, que representa la mayor parte de las técnicas de extrusión existentes.El segundo método más utilizado es la inyección, con una cuota del 32,4%. Este proceso ofrece detalles muy específicos a productos tales como tornillos, agujeros y accesorios perfectos siendo ampliamente utilizados en la industria del automóvil (tales como paneles de automóviles) la fabricación de productos intermedios que sirven como materias primas para la industria automovilística y también en la producción de aparatos domésticos cuya finalidad sea al consumidor final.Otros métodos de moldeo de plástico se han desarrollado para satisfacer específicamente a lo que los procesos antes citados no suplian, tales como rotomoldeo utilizado para la fabricación de productos huecos de ambas partes de juguetes (cabeza y piezas de muñecas) para piezas grandes, como tanques para maquinaria agrícola y tanques de agua. Una variación muy utilizado para la fabricación de botellas de PET son por inyección y soplado, que combina en una sola máquina, los dos procesos, inyección y soplado. Fuente: Perfil 2014 - Abiplast


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Especial Relação comercial - Transformação • Sólida parceria

No que tange à indústria de transformados plásticos, Brasil e Argentina têm uma forte relação comercial que não é abalada por acontecimentos políticos e econômicos. A Argentina é o segundo principal destino das exportações brasileiras de transformados plásticos, e historicamente o saldo comercial entre os dois países é superavitário. Em 2015 foram exportadas 43,1 mil toneladas de transformados plásticos para Argentina a um valor de US$ 242 milhões e importadas 37 mil toneladas a um valor de US$144 milhões, perfazendo um saldo positivo ao Brasil de US$98 milhões. Conforme informações da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), esse superávit vem caindo, considerando que em 2010 o saldo comercial brasileiro com a Argentina foi de mais de US$ 156 milhões. “O efeito da depreciação do real reflete-se no aumento em volume das exportações, não acompanhado de aumento na mesma proporção de dólares, e na retração das importações, que além do câmbio, foram fortemente influenciadas pela queda na demanda doméstica por produtos transformados plásticos”, explica José Ricardo Roriz Coelho, presidente da entidade, referindo-se a desvalorização recente da moeda brasileira. Para Roriz a atual conjuntura brasileira, que passa por crises política e econômica, não influencia nas negociações entre os dois países. “O relacionamento comercial entre Brasil e Argentina tem se comportado como o de maior importância, independente da conjuntura política existente”, diz o dirigente. Para ele, ambos os países são importantes parceiros comerciais entre si há muitos anos e no caso do plástico é o segundo principal destino das exportações brasileiras de transformados. A indústria brasileira de plásticos exporta para Argentina basicamente Rolhas e Tampas, peças automotivas plásticas e chapas/filmes. Já os principais produtos plásticos importados da Argentina são filmes e chapas, garrafas e garrafões, TNT, tubos e conexões. Se de um lado o Brasil vive momentos turbulentos na sua economia, afetando diversos setores, a Argentina também teve ges-

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tões governamentais que impactaram no resultado de sua indústria. Mas, segundo Roriz, as negociações comerciais de transformados plásticos não foram significativamente atingidas pelas medidas de controle adotadas pelo governo anterior (DJAIS- Declarações Juramentadas). “A diminuição das exportações brasileiras no caso dos transformados plásticos deve ser atribuída a uma retração do mercado argentino em razão da conjuntura econômica. A nova era política até o momento não tem influenciado no aumento da demanda”, avalia. A Balança Comercial brasileira de transformados plásticos no geral é historicamente deficitária. Em 2015 o saldo comercial registrou déficit de US$1,94 bilhão, mesmo considerando uma melhora no desempenho de exportações (8,8% em peso com queda de -4,6% no valor) e uma queda de (-17%) nas importações.

Relación de Negocios Transformación • Una sólida asociación

En cuanto a la industria del plástico transformado, Brasil y Argentina tienen una fuerte relación comercial que no es sacudida por los acontecimientos políticos y económicos Argentina es el segundo principal destino de las exportaciones brasileñas de transformados plásticos, e históricamente la balanza comercial entre los dos países está en superávit. En 2015 se exportó 43.100 toneladas de transformados plásticos de Argentina a un valor de US $ 242 millones e importó 37.000 toneladas por un valor de US $ 144 millones, lo que resulta en un balance positivo para Brasil de US $ 98 millones. De acuerdo con la Asociación Brasileña de la Industria del Plástico (Abiplast), este excedente ha ido disminuyendo, mientras que en 2010 el superávit comercial con Argentina era de más de $ 156 millones. "El efecto de la depreciación del real se refleja en el aumento del


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Especial volumen de exportación, no se acompaña de un aumento en la proporción de dólares, y la disminución de las importaciones, que además del intercambio, fueron fuertemente influenciada por la caída de la demanda interna de productos plásticos procesados "explica José Ricardo Roriz Coelho, presidente de la organización, en referencia a la reciente devaluación de la moneda brasileña. Para Roriz la situación actual de Brasil, que implica las crisis políticas y económicas, no influye en las negociaciones entre los dos países. "La relación comercial entre Brasil y Argentina se ha comportado como el más importante, independientemente de la situación política actual", dice el gerente. Para él, los dos países son importantes socios comerciales entre sí durante muchos años y en el caso del plástico es el segundo principal destino de las exportaciones brasileñas de procesado. Las exportaciones de la industria de plásticos de Brasil a Argentina es fundamentalmente de Tapones y Tapas de plástico, piezas de automóviles y chapas / películas. Ya los principales productos de plástico importadas de Argentina son las películas y chapas, botellas y bombonas, TNT, tuberías y accesorios. Por un lado, Brasil está experimentando tiempos turbulentos en su economía, que afecta a muchos sectores, Argentina también tuvo los esfuerzos del gobierno que impactaron el resultado de su industria. Sin embargo, según Roriz, las negociaciones comerciales de transformados plásticos no se vieron afectados significativamente por las medidas de control adoptadas por el gobierno anterior (DJAIS- Declaraciones Juradas). "La disminución de las exportaciones brasileñas en el caso de los plásticos procesados debe atribuirse a un descenso en el mercado argentino debido a la situación económica. Una nueva era política que hasta ahora no ha influido en el aumento de la demanda ", dice. La balanza comercial brasileña de transformados plásticos en general es históricamente deficitaria. En 2015, la balanza comercial registró un déficit de US $ 1.94 mil millones, incluso teniendo en cuenta una mejora en el desempeño de las exportaciones (8,8% en peso cayendo -4,6% en valor) y hacia abajo (-17%) en importaciones.

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Especial Entrevista • “O comércio bilateral de resinas sempre foi relevante”

entre os dois países? Carvalho - Entre as matérias-primas importadas, destacamos o PEBDL e o PEAD, dois dos principais produtos da Dow, assim como o PVC da Solvay (recém vendida à Unipar Carbocloro). Já entre as mais exportadas estão os três tipos de polietilenos e o PP. O PET vem crescendo também, à medida que cresce a produção brasileira, após a partida da PQS.

Revista Plástico Sul - Como avalia a relação comercial Brasil-Argentina no que diz respeito ao setor plástico e petroquímico? Otávio Carvalho - Há um longo histórico de comércio complementar e competitivo entre Brasil e Argentina, amplificado pelo estabelecimento do Mercosul nos ano 80, sobretudo em bens tradeables. Evidentemente, as empresas petroquímicas e de plástico de grande porte, sobretudo as multinacionais, quando avaliam investimentos em qualquer um dos dois países, o fazem tendo em conta os mercados dos dois lados da fronteira. Há diversos casos de empresas com unidades nos dois países, ou pelo menos com forte presença comercial, escritórios de representação, assistência técnica e desenvolvimento de negócios, mercados e produtos.

A atual conjuntura política brasileira tem influenciado neste relacionamento? Como? Carvalho - O que mais tem tido influência é a situação argentina, pois o governo Kirchner impunha uma série de barreiras às importações. Essa situação foi atacada imediatamente pelo governo Macri e aos poucos o comércio está voltando à sua normalidade. É evidente que a situação econômica do Brasil impede o crescimento dos fluxos de comércio, mas acreditamos que essa questão seja transitória.

Otávio Carvalho, diretor da Maxiquim, traça um perfil histórico do relacionamento comercial do setor petroquímico entre Brasil e Argentina. O consultor destaca importantes momentos de suas histórias que impactaram diretamente no desempenho de exportações e importações.

Plástico Sul - Quais são os últimos resultados em importação e exportação entre os países no setor? Carvalho - O comércio bilateral de resinas sempre foi relevante entre Brasil e Argentina. Todos os anos, algo entre 500 e 700 mil toneladas de resinas cruzam as fronteiras dos dois países. Esse volume era substancialmente inferior, mas ganhou corpo a partir da duplicação de Bahía Blanca em 2001. Naquele momento, a Argentina enfrentava uma dura recessão, congelamentos dos depósitos, crise política, default da dívida externa, ou seja, um contexto terrível. A solução encontrada pelos produtores argentinos foi exportar o enorme excedente criado pela partida do novo cracker e das plantas de PE, mas também os excedentes de PP, PVC e PET. O Brasil foi o destino mais óbvio. De lá para cá, o comércio se ajustou à nova situação do mercado, à formação e consolidação da Braskem e dos movimentos dos demais produtores de resinas. Mas apenas em poucos momentos desse histórico o saldo da balança foi positivo para o Brasil. Na maior parte do tempo, em volume, importamos mais que exportamos. Fábricas fecharam, outras nasceram, mas o saldo segue negativo, puxado por PEBDL, PEAD e PVC. No caso específico do PVC, trata-se de uma mesma empresa operando dos dois lados da fronteira, com as vantagens que essa situação lhes traz, que até poucos dias era controlada pela belga Solvay, mas que recentemente foi adquirida pela UniparCarbocloro. Plástico Sul - Já foi percebido o efeito da situação cambial? Carvalho - A questão cambial tem pouco peso porque o comércio de resinas entre os países é dolarizado. O que mais afeta é a situação econômica, o crédito e as perspectivas de investimento e crescimento, além de barreiras tarifárias e não tarifárias. Não é segredo que as discussões dentro do Mercosul deveriam ser no sentido da liberalização do comércio. No entanto, há sensibilidades dos lados brasileiro e argentino, que volta e meia tendem a elevar a temperatura das negociações. Plástico Sul - Quais são os produtos mais exportados e importados 34 > Plástico Sul >>>

Plástico Sul - Da mesma forma a nova Era política vivida pela Argentina influenciou nas negociações entre os dois países? Como? Carvalho - A Argentina, ao longo dos governos Kirchner, com suas crescentes limitações de liquidez e acesso a crédito internacional, tomou medidas extremas em relação às importações, como a condição de obter licenças não-automáticas para importação e limitações no acesso a dólares. Foi um período difícil, não apenas para a relação entre os dois países, mas também teve forte influência sobre os preços no mercado interno argentino. Os produtores argentinos tinham boas razões para não exportar, pois o preço local era muito superior ao que se praticava fora do país. Mas isso durou até o início desse ano. O novo governo fez o país voltar aos mercados de crédito, liberalizou o comércio, removeu as barreiras e normalizou a relação com parceiros comerciais e no mercado interno. Atualmente os preços na Argentina já convergiram para algo próximo do que se pratica no Brasil.

• “El comércio bilateral de resinas siempre fue relevante”

Otávio Carvalho, director de Maxiquim, dibuja un perfil histórico de la relación comercial en el sector petroquímico entre Brasil y Argentina. El consultor destaca los momentos importantes de sus historias que impactaron directamente en el comportamiento de las exportaciones e importaciones. Plástico Sul - ¿Cómo evaluar la relación comercial entre Brasil y Argentina con respecto al rubro del plástico y petroquímica? Otávio Carvalho - Hay una larga historia de comercio complementaria y competitiva entre Brasil y Argentina, amplificada por el establecimiento del Mercosur en los años 80, en particular en los bienes comerciables. Por supuesto, las empresas petroquímicas y del plástico, de grande porte, especialmente las multinacionales, al evaluar las inversiones en cualquiera de los dos países, están tomando en cuenta los mercados a ambos lados de la frontera. Hay varios casos de empresas con unidades de ambos países, o por lo menos con una fuerte presencia comercial, oficinas de representación, asistencia técnica y desarrollo de negocios, mercados y productos.


Plástico Sul - ¿Se ha observado el efecto de la situación cambiaria? Carvalho - La cuestión cambiaria tiene poco peso, porque elcomercio de resinas entre los dos países está dolarizada. Lo que afecta a la mayor parte es el económico, el crédito y las perspectivas de inversión y el crecimiento, así como las barreras arancelarias y no arancelarias. No es ningún secreto que las discusiones dentro del Mercosur deben estar orientados hacia la liberalización del comercio. Sin embargo, hay sensibilidades de los lados de Brasil y Argentina, que de vez en cuando tienden a elevar la temperatura de las negociaciones. Plástico Sul - ¿Cuáles son los productos más exportados e importados entre los dos países? Carvalho - Entre as matérias-primas importadas, destacamos o PEBDL e o PEAD, dois dos principais produtos da Dow, assim como o PVC da Solvay (recém vendida à Unipar Carbocloro). Já entre as mais exportadas estão os três tipos de polietilenos e o PP. O PET vem crescendo também, à medida que cresce a produção brasileira, após a partida da PQS. Plástico Sul - A atual conjuntura política brasileira tem influenciado neste relacionamento? Como? Carvalho - Lo que tiene más influencia es la situación argentina debido a que el gobierno de Kirchner impuso una serie de barreras a las importaciones. Esta situación fue atacado inmediatamente por el gobierno de Macri y poco a poco el comercio está volviendo a la normalidad. Es evidente que la situación económica en Brasil impide el crecimiento de los flujos comerciales, pero creemos que este problema es transitorio. Del mismo modo que la nueva política que fue experimentada por Argentina influyó en las negociaciones entre los dos países. ¿Cómo? La Argentina durante los gobiernos de Kirchner, con sus limitaciones crecientes de liquidez y acceso al crédito internacional, ha tomado medidas extremas contra las importaciones, como la condición de la obtención de las licencias no automáticas para la importación y las

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Plástico Sul - ¿Cuáles son los últimos resultados en la importación y exportación entre los dos países en la industria del plástico? Carvalho - El comercio bilateral de resinas siempre fue relevante entre Brasil y Argentina. Cada año, entre 500 y 700 mil toneladas de resinas cruzan las fronteras de los dos países. Este volumen fue sustancialmente menor, pero fue incrementado con la duplicación de Bahía Blanca en 2001.En esa época, Argentina enfrentaba a una dura recesión, la congelación de los depósitos, crisis política, default de la deuda externa, es decir, un contexto terrible. La solución encontrada por los productores argentinos fue exportar el enorme excedente creado por el aranque del nuevo cracker y de las plantas de PE, sino también el excedente de PP, PVC y PET. Brasil fue el destino más obvio.Desde entonces, el comercio se ha ajustado a la nueva situación del mercado, a la formación y consolidación de la Braskem y los movimientos de otros productores de resinas. Pero sólo unos pocos momentos de esta balanza comercial fue positiva para Brasil. La mayoría de las veces, en volumen, importamos más do que exportamos.Fábricas cerraron, otros nacieron, pero el saldo es negativo, impulsado por LLDPE, HDPE y PVC. En el caso específico del PVC, que es una misma empresa que opera en ambos lados de la frontera, con las ventajas que esta situación les trae, que hasta hace unos días era controlado por la belga Solvay, pero que fue recientemente adquirida por UniparCarbocloro.

restricciones al acceso a dólares. Fue un momento difícil, no sólo por la relación entre los dos países, pero también tenía una fuerte influencia sobre los precios en el mercado interno argentino. Los productores argentinos tenían buenas razones para no exportar porque el precio local era mucho más elevado que aquel practicado en el extranjero. Pero eso duró hasta principios de este año. El nuevo gobierno ha hecho el país retornar a los mercados de crédito, la liberalización del comercio, eliminado las barreras y normalización de las relaciones con los socios comerciales y el mercado interno. Actualmente los precios en Argentina han convergido en algo parecido a lo que se practica en Brasil. Plástico Sul - ¿Cuál es el estado brasileño que más exporta al país vecino y por qué razón? ¿Cuáles son los números de estas exportaciones? Carvalho - En cuanto a las resinas, el estado que exporta más es el Rio Grande do Sul, la proximidad a los países de destino, la logística y la mezcla de productos. En 2015, Brasil exportó 1.511 millones de toneladas de resinas. De éstos, 779.000 toneladas de resinas dejaron el Rio Grande do Sul. Las exportaciones a Argentina totalizaron en el año 2015 de 236 mil toneladas, de las cuales 149.000 procedían del Rio Grande do Sul. Para tener una idea, en total, el segundo estado que exporta la mayor parte es Sao Paulo, y el volumen no llega a la mitad que el Rio Grande do Sul vende por ahí. En el caso de las ventas a Argentina, el Estado de Sao Paulo también ocupa el segundo lugar, la exportación de poco menos de un tercio de las exportaciones del Rio Grande do Sul.

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Bloco

de Notas

Campanha Descarte Certo Tampas de Plástico

O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) vai premiar a escola municipal de educação infantil que coletar o maior volume de tampinhas plásticas de refrigerantes e água mineral, produtos de beleza, produtos de limpeza, sucos, leite, isotônicos, iogurtes e de remédios, durante a Semana Municipal do Meio Ambiente. A pesagem está marcada para o dia 2 de junho, nos Pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS), onde será desenvolvida a programação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, de 1o a 5 de junho. A ação integra um processo de três etapas elaborado e aplicado pelo sindicato em parceria com a Semma e a rede de educação infantil do município. O propósito é turbinar a iniciativa Engenharia Solidária, de acadêmicos e professores da Universidade de Caxias do Sul (UCS), que prevê a coleta e venda das tampinhas plásticas para recicladoras, a fim de destinar recursos para a ONG Proteção Animal Caxias (PAC). A entidade cuida do recolhimento e tratamento de animais abandonados, providenciando consultas, castração e tratamento, até a adoção por tutores responsáveis.

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Anunciantes

Buenos Aires (Argentina)

A. Schulman / Página 2 Argenplás / Página 31 AWS / Página 17 AX plásticos / Página 10 Cristal Master / Página 19 Digitrol / Página 36 DM Robótica / Página 39 Feiplastic / Página 27 Interplast / Página 33 K 2016 / Página 21 Kie / Página 20 Mainard / Página 36 Matripeças / Página 32 Maxus / Página 15 MH Equipamentos / Página 28 Moretto / Página 11 Multi-União / Página 13 Novare / Página 7 e 36 OliverTECH / Página 32 Orion Matrizes / Página 36 Poli Positivo / Página 32 Prestex / Página 30 Purgex / Página 26 Replas / Página 40 Retilox / Página 29 Rosso Tour / Página 37 Rulli Standard / Página 25 Simpep / Página 5 Simpesc / Página 24 WS / Página 20 Zandei / Página 26 38 > Plástico Sul >>>

Agende-se para 2016 Argenplás 2016 – Exposição Internacional de Plásticos 13 a 16 de junho de 2016 Buenos Aires – Argentina www.argenplas.com.ar Interplast 2016 – Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico EUROMOLD BRASIL – Feira Mundial de Construtores de Moldes e Ferramentarias, Design e Desenvolvimento de Produtos 16 a 19 de agosto de 2016 Joinville - SC www.interplast.com.br K 2016 A feira nº 1 no mundo em plástico e borracha 19 a 26 de outubro de 2016 Düsseldorf - Alemanha www.k-online.de


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