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Editorial DIVULGAÇÃO
Expediente Outubro de 2016 - # 180
Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticosul.com.br Fone: 51 3407.0179 editora@conceitualpress.com.br
Por um Brasil mais...
Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves DRT/RS nº 12.844 Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 99941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual Brasil - Jornalismo Total, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
C
omplete você. Cada um tem seus desejos para o nosso país. Com viés socialista ou neoliberal, cada executivo e empresário tem seus anseios diante de sua realidade. O ano de 2016 foi de muitos desafios que com certeza nos tornaram mais criativos. Eu desejo um país menos burocrático. Com menos encargos aos que empregam. Mais incentivador. Eu trabalho por um Brasil mais bem informado, bem instruído, que não acredite em tudo que a internet mostra e nem no que o político promete. Quero um país vigilante. Desejo que a demanda interna aumente e que a balança comercial equilibre (ao menos não seja tão discrepante). Torço constantemente para que a indústria tenha um desempenho melhor e que o plástico seja percebido como material que possui um importante papel na qualidade de vida da população. Nossa redação incentiva as iniciativas que demonstram o produto como uma solução para a vida atual. Exemplo disso é os andadores feitos 100% de material plástico. Enquanto sua estrutura é de PVC, suas rodas são de polietileno de alta densidade. Trata-se de um instrumento importante para inclusão social de pessoas especiais. E o melhor: com um custo muito baixo. Essa é somente uma das várias possibilidades que o plástico possui de melhorar o cotidiano das pessoas e de ser visto como um material realmente sustentável. É a forma de utilizá-lo que vai fazer a diferença no seu descarte correto e no seu reaproveitamento. Isso demonstra que tudo depende das PESSOAS. Desde o real valor de um produto plástico até a correta gestão de um país. Os gestores e empresários brasileiros possuem vários desejos para o nosso Brasil e, em sua maioria, correm atrás para fazer a sua parte. Nos resta observar o que vem pela frente e cobrar do poder público à sua real missão: prosperar a nação. Boa leitura!
Filiada à
ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:
Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 44 > Plástico > Plástico Sul Sul >>> >>>
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EspecialInjetoras
DIVULGAÇÃO
Fornecedores de injetoras dão dicas de conservação das máquinas, sinalizam quando é hora do trocá-la e apontam as principais demandas necessárias na atualidade para obter ganho de competitividade sem alterar drasticamente o investimento.
Os mandamentos
da injeção T
endo as indústrias automotiva e de utilidades domésticas como grande consumidoras de suas máquinas, as injetoras representam 30% do processos utilizados na produção de transformados plástico no país. Tamanha importância exige grande comprometimento por parte dos fornecedores de tecnologias para injeção das mais variadas peças, sempre prezando pelo aumento da competitividade e visando custo-benefício. Estes dois itens, é importante destacar, estão mais em voga do que nunca devido aos momentos tempestivos vividos pelo país no ano de 2016. O mercado brasileiro foi profundamente impactado pelas turbulências, econômica e política, com queda de importantes setores da economia brasileira demandantes de plásticos como construção civil, indústria automobilística e alimentícia. “O plástico encontra-se 6 > Plástico Sul >>>
presente em todos os segmentos industriais, o setor de injeção foi enormemente abalado e a retomada será lenta e gradativa com muitas dificuldades”, observa Cássio Saltori, da Wittmann Battenfeld . O prolongamento desta crise tem impactado significativamente a decisão de investimento dos transformadores de plásticos no Brasil. Apesar disso, muitas empresas têm enxergado a oportunidade de se tornar mais competitiva e se destacar frente aos concorrentes neste momento de demanda reduzida. Conforme o diretor da unidade de negócios de máquinas para plásticos da Romi, William dos Reis, há clientes investindo em máquinas mais modernas com elevada produtividade e baixo consumo de energia. “Esta decisão pela competitividade poder ser um importante diferencial na sobrevivência do transformador de injeção de plásticos neste período crítico da econo-
mia brasileira”, enfatiza. Já o diretor da ENGEL Brasil, Udo Löhken, revela que o mercado de injeção sentiu impacto enorme da crise dos últimos anos, reduzindo aproximadamente para 30% do que foi em 2013. Tamanha dificuldade faz com que os transformadores de plásticos tenham demandas bem específicas para alavancar a competitividade de suas empresas. Löhken explica que este empresários procuram máquinas que possam reduzir os seus custos de produção através de baixo consumo energético, baixo custo de manutenção, alta disponibilidade da máquina, alta performance, alto grau de automação. Reis, da Romi, afirma que em tempos de crise e em mercados competitivos, o cliente busca equipamentos com alta eficiência energética e maior produtividade para garantir sua competitividade produtiva. Além dos aspectos produtivos, o executivo salienta que o cliente também prioriza na sua decisão de compra as condições de pagamento, além do suporte técnico pós-venda a fim de garantir a segurança e a continuidade de sua produção.
Dicas de conservação
Os fabricantes de máquinas têm expertise de sobra para auxiliar seus clientes a aumentar o
tempo de vida útil de suas injetoras, destacando as ações prejudiciais no uso pelo operador. Saltori, da Wittmann Battenfeld, lembra da importância de usar sempre os serviços de assistência técnica autorizada, além de comprar peças de reposição originais e seguir o plano de manutenção e revisões de acordo com a orientação do manual de utilização da máquina. “E o básico: nunca utilizar um equipamento além de sua capacidade dimensionada”, alerta. Para Löhken, da Engel Brasil, em máquinas hidráulicas a manutenção da qualidade do óleo é fundamental para preservar os componentes hidráulicos. Já para os componentes eletrônicos é fundamental que a ventilação de ar seja suficiente, ou seja, a limpeza dos filtros de ar deve ser frequente, a lubrificação das guias deverá ser de forma adequada, e a refrigeração dos motores e drives das máquinas elétricas deve atender os requisitos técnicos. “Em resumo: os operadores devem manter as máquinas conforme o manual técnico das máquinas”, salienta. William dos Reis, da Romi, acredita que a manutenção preventiva é essencial para o tempo de vida útil de uma injetora. “Lubrificação adequada, qualidade do óleo hidráulico, substituição correta dos filtros entre outros itens de inspeção preventiva têm
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EspecialInjetoras
As injetoras representam 30% do processos utilizados na produção de transformados plásticos no país
influência direta na redução do desgaste do equipamento”, observa. Quanto aos aspectos de processo, o diretor diz que é importante buscar a maior produtividade com ciclos mais rápidos, porém com a devida suavidade nos movimentos, evitando choques mecânicos e acelerações bruscas, a fim de evitar o desgaste prematuro do equipamento. Uma assistência técnica rápida e eficaz é corretamente apreciada pelo cliente, conforme Reis. “O transformador de plástico valoriza muito o pronto atendimento técnico e a disponibilidade de peças de reposição imediata para atender a manutenção, especialmente para os modelos mais antigos”. Neste sentido, a Romi possui equipe própria de assistência técnica, com mais de 100 técnicos atendendo a todo o território nacional, estrategicamente distribuída, e mantém um estoque com cerca de 16.500 itens de reposição para máquinas para plásticos e máquinas-ferramenta, garantindo um atendimento rápido e eficaz aos seus clientes. “Disponibilizamos atendimento eletrônico 24 horas por dia, 7 dias por semana, para agendamentos técnicos, e, durante o horário comercial, além dos agendamentos, dispomos de uma equipe de atendentes e consultores treinados para dar suporte técnico por telefone”. O diretor explica que cerca de 60% dos chamados técnicos são resolvidos por meio de atendimento telefônico realizado pela equipe Romi Assistência Integrada - RAI, por meio dos consultores que fornecem orientações técnicas que auxiliem o cliente na manutenção dos seus equipamentos.
Quando devo substituí-la?
O tempo vida útil de uma máquina injetora depende de diversas variáveis. Segundo Saltori, da 8 > Plástico Sul >>>
Wittmann Battenfeld , esta é uma questão relativa , tudo dependerá de como o cliente utiliza a sua máquina e como segue os procedimentos necessários para realizar as paradas periódicas de manutenção e troca de peças com desgastes . “É sabido que aqui no Brasil poucas empresas seguem estes procedimentos, reduzindo e muito o tempo de vida útil das máquinas principalmente quando, durante algumas manutenções de urgência , as peças são substituídas por peças fora de especificação de menor custo e não originais”, lamenta. Nestes casos, explica o executivo, a vida útil do equipamento pode cair pela metade. “Existem máquinas Battenfeld ainda hoje com mais de 20 anos rodando em perfeitas condições”, explica. O diretor sinaliza ainda que hoje o apelo é muito forte no quesito economia de energia . A medida que o tempo passa , com uma manutenção bem controlada, fica mais fácil planilhar os custos anuais de manutenção e substituição de componentes ao longo dos anos de uso . “Quando este fator de manutenção começa a se elevar além dos custos usuais e a produtividade começa a ficar comprometida em função do número de horas paradas por manutenção , então o estudo para substituição do equipamento já deve ser iniciado”, sugere . Reis, da Romi, volta a ressaltar a importância da manutenção preventiva no tempo de vida útil de uma injetora além do regime de trabalho e condições de processo. Ele afirma que é comum encontrar injetoras Romi com mais de 20 anos ainda em produção. “A tecnologia tem favorecido a durabilidade do equipamento, pois os sistemas de acionamento por servo-bomba ou servo-elétricos otimizam o uso do equipamento aplicando pressões, velocidades e vazões mais adequadas a demanda do processo, com suavidade e precisão nos movimentos mesmo em ciclos rápidos”, explica. O executivo revela ainda que os modernos sistemas de guias lineares, fusos de esferas, sistemas de lubrificação e buchas auto lubrificantes reduzem o atrito e o desgastes das partes mecânicas, contribuindo para a durabilidade do equipamento. “O aspecto competitividade deve ter prioridade na decisão da substituição do equipamento antigo por um novo equipamento, pois tecnologias mais modernas aumentam a eficiência do processo, elevam a produtividade e reduzem os custos de produção com menor consumo de energia e redução do desperdício de recursos”. Aos sinais de queda na produtividade, baixa disponibilidade de equipamento e aumento no custo de produção é preciso pensar na substituição do equipamento. A vida útil média das injetoras ENGEL deve ser entre 20 anos a 30 anos. Na opinião do diretor Udo Löhken, as mudanças tecnológicas é que influenciam predominantemente na vida útil das máquinas para um menor tempo de uso, do que para um maior tem-
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DIVULGAÇÃO
EspecialInjetoras permanência da instabilidade política faz com que cada executivo arrisque um palpite diferente. Reis explica que, conforme os indicadores econômicos e previsão de analistas de mercado, 2017 deverá ser um ano ainda um pouco difícil com uma leve perspectiva de recuperação da atividade industrial. Já Saltori diz que as perspectivas serão boas em função dos ajustes do governo onde o mercado se mostra mais confiante para novos investimentos . “Vamos aguardar pois ainda é cedo para definições”.
Experiência
Robótica é primordial em quesitos relevantes para o aumento de competitividade
po. “A vida útil é mais influenciada pelo motivo das máquinas mais antigas ficarem obsoletas tecnologicamente do que pela vida útil de funcionalidade em si”, explica. Ele destaca que alto consumo energético, baixa produtividade, pouca precisão produzindo alto porcentual de refugos, quebras freqüentes e custo dos componentes eletrônicos muito altos indicam a necessidade da troca da máquina.
Robótica
Se a robótica não é peça fundamental na conservação de uma injetora, ela é primordial em quesitos relevantes para o aumento de competitividade. Saltori, da Wittmann Battenfeld acredita que a participação da automação, principalmente no sul, vem aumentando consideravelmente nos últimos anos. “Basicamente todas as indústrias de transformação para a área automobilística, em função do tamanho das peças e complexidade de sua movimentação e do tamanho das injetoras , necessitam a utilização dos robôs”, salienta. Reis, da Romi, quantifica a participação da automação industrial no mercado em que atua. “Acreditamos que cerca de 30 a 35% das injetoras possuem robôs. Na região sul, este percentual deve aumentar para cerca de 40% a 45% de automação. Para Löhken, 80% dos clientes da Engel Brasil utilizam em uma parte de suas máquinas robôs. “Dificilmente em todas as máquinas, já que nem em todos os processos um robô se justifica. Na Região Sul não é diferente do que outras regiões do Brasil”.
Perspectivas
Não há unanimidade a respeito do desempenho econômico brasileiro para o ano de 2017. A 10 > Plástico Sul >>>
Com atividades iniciadas 1930 através de uma oficina de reparo de automóveis fundada por Américo Emílio Romi, em Santa Bárbara d’Oeste/ SP – Brasil, atualmente a Romi conta com um portfólio de produtos composto por: Máquinas-ferramenta, Máquinas para Processamento de Plásticos e Peças de ferro fundido cinzento e nodular, fornecidas brutas ou usinadas. Desde 1972, a Companhia está listada no “Novo Mercado”, que é reservado para as empresas com o maior nível de governança corporativa da Bovespa. A empresa possui 11 unidades fabris (9 no Brasil e 2 na Alemanha), subsidiárias no México, Estados Unidos, Alemanha, Itália, França, Inglaterra e Espanha. “Nossos produtos e serviços são consumidos no mercado nacional e também exportados para todos os continentes”, diz o diretor, destacando que a Romi fornece injetoras para transformação de plásticos desde 1974 e sopradoras para termoplásticos desde 2008. As linhas de injetoras, acionadas por servo-bomba, elétricas ou híbridas, abrangem de 70 a 1100 toneladas e são utilizadas nos mais variados setores, como embalagens, linha branca, automotivo, farmacêutico e outros. A linha de injetoras Romi EN representa cerca de 90% do volume de injetoras comercializadas pela empresa e abrange os tamanhos entre 70 e 1100 ton de força de fechamento, possuindo acionamento hidráulico por servo-bomba com mais potência, velocidade e precisão. Conforme Reis, sua precisão proporciona excelente repetitividade tanto em ciclos curtos ou longos. “A linha Romi EN conta com ampla gama de opções e tamanhos de unidades injetoras atendendo com muita versatilidade as diferentes demandas da injeção de peças técnicas, automotivo e embalagem. Esta linha de injetoras também possui versões de injeção em multimateriais, PVC e PET”. As injetoras Romi EN 600, 800 e 1100 são equipadas com dois conjuntos de servo-bombas que permitem simultaneidade em quase todos os movimentos aumentando a produtividade em até 20%, além de proporcionar maior razão de injeção, maior capacidade de plastificação e mais velocidade nos movimentos do fechamento. As
injetoras Romi EN também se destacam pelo baixo consumo de energia e excelente desempenho. Representando 8% do volume de injetoras vendidas pela empresa, a linha de injetoras Romi EL é formada por injetoras com acionamento elétrico e abrange modelos entre 75 e 300 ton de força de fechamento. Esta linha de injetoras se destaca pela alta eficiência energética com alta velocidade e máxima precisão. Conta com simultaneidade completa em todos os movimentos e tem classificação 10+ em economia de energia conforme Euromap 60.1. A linha Romi EL atende uma larga gama de aplicações de paredes finas ou peças técnicas. O modelo Romi EL 300 Speed é uma injetora elétrica para ciclo rápido com alta razão de injeção especialmente projetada para atender aplicações de paredes finas para embalagens de alimentos, descartáveis e utilidades domésticas. Possui maior área de moldes com 730 mm entre colunas e placa com dimensão de 1040 mm. Sua razão de injeção alcança 1170 cm³/s e pressão máxima de 2200 bar com acionamento totalmente elétrico. Lançamento recente, a linha Romi ES é composta por injetoras híbridas para injeção de peças de paredes finas em ciclo rápido e alta razão de injeção. Possui acionamento por acumulador hidráulico e
servo-válvula na injeção, e acionamento elétrico nos demais movimentos. O modelo ROMI ES 300 possui área de molde com 730 x 730 mm entre colunas e placa com dimensão de 1040 x 1040 mm. Sua razão de injeção alcança 3.850 cm³/s com pressão máxima de 2.100 bar. Possui simultaneidade completa em todos os movimentos. Esta nova injetora híbrida Romi atenderá as aplicações de paredes finas mais exigentes e ciclos mais rápidos.
Diversidade
A Wittmann Battenfeld comercializa máquinas de 5 toneladas até 2000 toneladas de força de fechamento , sendo de acionamentos hidráulicos , híbridos e totalmente elétricos . Saltori destaca que a empresa possui máquinas para todos os tipos de aplicação no setor industrial de transformação dos plásticos, cuja indústria de maior atuação é a automobilística seguida pela construção civil , eletroeletrônico , médico-hospitalar, farmacêutica , embalagens , utensílios e brinquedos. Na área de Microinjeção, a Micropower de 15ton de força de fechamento é totalmente elétrica , com volume de injeção máximo de 7,5g , muito aplicada na indústria médica. Prosseguindo com a
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EspecialInjetoras linha Smartpower de máquinas de 55 ton até 350 ton de fechamento hidráulico e com servo drive para acionamento da bomba já na configuração standard de fornecimento , esta injetora aplica-se a todas as áreas da transformação de plásticos . Já voltada para injeção de peças técnicas e utilização em salas limpas, a linha Ecopower com acionamentos elétricos possui força de fechamento de 55 ton até 300 ton. O mais novo lançamento desta linha foi durante a K ´2016, em Dusseldorf, Alemanha: a EcopowerXpress para injeção de ciclo rápido e parede fina com sistema In MouldLabel Wittmann para indústria de embalagens. Para o setor automotivo e grande sucesso de vendas, Saltori destaca a linha Macropower , com sistema hidráulico de fechamento e configuração 2 placas, força de fechamento de 400 ton e sendo entregue a primeira em 2017 de 2000 toneladas , a Wittmann Battenfeld volta a figurar nos players de máquina de grande porte acima de 1500 toneladas para a indústria automotiva. “Lembrando que todos os modelos acima citados estão disponíveis para os mais diversos tipos de processos , como injeção multimaterial , cellmould , injeção híbrida entre outros de acordo com a solicitação de nossos clientes.É importante lembrar também que todas as linhas mencionadas são equipadas com o novo comando UNILOG B8 e com integração completa de todos os periféricos , robô, dosador , termocontrolador , todos já dentro da Indústria 4.0” . A Battenfeld está presente no Brasil desde 1966 e a Wittmann desde 2000 . As duas empresas foram unidas em 2008 formando o grupo Wittmann Battenfeldmundial . No Brasil, a união aconteceu em 2013 .
Tradição
A ENGEL é uma empresa familiar austríaca, fundada em 1945. Hoje a direção da empresa CEO
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e CSO é composta pela quarta geração da família. A ENGEL tem 5 fábricas na Europa, 2 fábricas na China, 1 fábrica da Coréia do Sul e 1 fábrica nos USA, e tem 37 filiais nos principais mercados. As máquinas hidráulicas representam aproximadamente 70% das vendas, e as máquinas híbridas e elétricas aproximadamente 30%. Os modelos da empresa são: Victory, máquina de injeção horizontal sem colunas, hidráulica de 28T a 500T para injeção de peças técnicas; e-victory, máquina de injeção horizontal sem colunas, híbrida de 28T a 400T para a injeção de peças técnicas; e-motion, máquinas de injeção horizontal, 100% elétrica de 30T a 650T para a indústria médica/hospitalar e de embalagens; e-cap, máquinas de injeção horizontal, 100% elétrica de 110T a 420T dedicada para a injeção de tampas; e-mac, máquina de injeção horizontal, 100% elétrica de 50T a 180T para a injeção de peças técnicas; duo, máquina de injeção horizontal de duas placas, hidráulica de médio e grande porte de 350T a 5500T para a injeção de peças técnicas; e-duo, máquina de injeção horizontal de duas placas, híbrida de 500T a 700T para a injeção de peças técnicas; e-speed, máquina de injeção horizontal, híbrida de alto rendimento de 380T a 650T para a injeção de peças de parede fina e embalagens; insert, máquina de injeção vertical, hidráulica de 20T a 400T para a sobre-injeção de insertos; e-insert, máquina de injeção vertical, híbrida de 40T a 100T para a sobre-injeção de insertos; viper, robôs de 3 eixos lineares com peso de manipulação de 6 kg a 120 kg; e-easix, robôs de 6 eixos com peso de manipulação de 2 kg a 240 kg.
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Tendências
Automóveis
& Mercados
O ano de 2016 não está sendo fácil para uma das principais indústrias do Brasil. Com tamanho desafio, fabricantes de resinas para o setor automobilístico enxergam no P&D importante aliado para o aumento de competitividade,a pesar das circunstâncias.
Superação A
tualmente setor automotivo é responsável por 5% do PIB nacional, sendo sem dúvida a mais importante indústria de alto valor agregado. Entretanto, os resultados já foram melhores. A indústria automobilística brasileira é tradicionalmente conhecida pelo seu excelente desempenho e por ser um dos principais termômetros da economia brasileira. A venda de automóveis leves e de caminhões foram a quarta maior do mundo em 2013. Todavia, comparando as vendas de 2013 com a expectativa de vendas para 2016, deve ocorrer uma queda de 45% em automóveis leves e de 67% em caminhões. A crise econômica nacional foi um dos 14 > Plástico Sul >>>
fatores determinantes para tal desempenho. Conforme informações fornecidas pelos principais jornais do país, o PIB deve encolher mais de 3% pelo segundo ano consecutivo, o volume de financiamento de veículos vem se contraindo, enquanto o custo do financiamento aumentou em linha com a taxa básica de juros, que subiu de 8 a 10% em 2013 para mais de 14% em 2016. Além disso, a taxa de desemprego disparou de 7% para mais de 11% nesse mesmo período.
Tecnologias em resinas
Mesmo com os resultados desta indústria, fabricantes de matérias-primas esmeram-se em pesquisa e inovação para
oferecer o melhor. Nada mais justo já que no outro lado desta moeda, aumenta cada dia mais a participação do material nos veículos automotivos. Fatores importantes como leveza, resistência ao calor e ao impacto, são características fundamentais a favor do plástico. Seja através de especialidades ou de commodities, a performance do produto só melhora e as petroquímicas estão atentas às demandas. A Braskem, por exemplo, lançou mundialmente a nova marca Amppleo, resina de polipropileno com propriedades de High Melt Strength (alta resistência do material fundido, em português). Com o produto, que foi especialmente desenvolvido para a produção de espumas de alta performance
DIVULGAÇÃO
e que tem a versatilidade como uma de suas características, a empresa pretende estabelecer parcerias para o desenvolvimento de novas aplicações nos mercados automotivo, industrial, embalagens, construção civil e eletrodomésticos. O lançamento oficial acontece na Feira K, maior evento da indústria de plásticos e borrachas do mundo. A resina é capaz de suportar temperaturas de até 100°C sem deformar e possibilita a fabricação de espumas com ampla versatilidade de aplicações dentro de uma grande escala de densidade, que pode ir de 35 kg a 300 kg por metro cúbico, apresentando redução de peso frente a outros materiais e um excelente isolamento térmico e acústico. Além disso, o material pode ser totalmente reciclado. "Desenvolver uma resina de alta tecnologia demonstra não apenas a ampla capacidade da Braskem de inovar, mas também de ouvir e entender as necessidades dos clientes, oferecendo soluções diferenciadas e sustentáveis. As propriedades únicas dessa nova resina possibilitam uma grande variedade de aplicações e a oportunidade de desenvolver, em conjunto com a cadeia, produtos cada vez mais eficazes e versáteis", afirma Walmir Soller, diretor do negócio de Polipropileno da Braskem. O desenvolvimento da nova resina demandou esforços e recursos ao longo de anos, que agora posicionam a Braskem num seleto grupo de fabricantes mundiais que detém a tecnologia desta produção. As pesquisas para o desenvolvimento da Amppleo foram realizadas no Centro de Inovação e Tecnologia da Braskem no polo petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul, e no Centro de Inovação de Pittsburgh, nos Estados Unidos - que recentemente iniciou as operações de uma planta-piloto para produção de espumas. Do lado das poliamidas, o Grupo Solvay, líder mundial em materiais de alto desempenho a partir desta resina, está lançando Technyl® RedX, uma nova poliamida 6.6 (PA66) para aplicações de alta exigência térmica, integrando uma tecnologia exclusiva de "molécula inteligente" de autorreforço. Este material inovador, que se baseia no amplo conhecimento da Solvay Engineering Plastics em aplicações de alta exigência térmica, supera o desempenho dos polímeros especiais convencionais em aplicações em peças submetidas a estresse térmico cons-
tante, especialmente na indústria automobilística. "Atualmente, mais de 12 milhões de motores utilizam as tecnologias de desempenho térmico das poliamidas Technyl®. Nossos materiais permitem que os fabricantes de automóveis superem as restrições de redução do tamanho de motores, tais como temperaturas e pressões mais elevadas", diz o Dr. James Mitchell, Diretor Global de mercado automotivo da Solvay Engineering Plastics. "Mas, há uma necessidade de novas soluções de materiais que resistam ao maior estresse térmico contínuo dos motores de nova geração, sem comprometer custos e o desempenho." Para enfrentar esse desafio, a Solvay desenvolveu a Technyl® RedX, poliamida que integra “molécula inteligente” com uma tecnologia de autorreforço patenteada, presente na cadeia de polímero sem afetar sua estrutura. Esta nova tecnologia permanece inativa durante a moldagem por injeção de peças de automóveis, deixando que o material se comporte como uma poliamida 66 de alto fluxo. Durante a utilização do veículo, as temperaturas elevadas ativam a tecnologia inteligente fornecida pela poliamida, que aumenta as propriedades mecânicas da autopeça muito além dos seus valores iniciais. A Technyl® RedX pode ser processada a temperaturas de molde energeticamente econômicas abaixo de 100° C, permitindo uma fabricação simples e com eficiência de custos. Dados da empresa indicam que, uma vez ativada a tecnologia de molécula
O setor automotivo é responsável por 5% do PIB nacional
inteligente, os testes de envelhecimento de mais de 3.000 horas a 220 ° C demonstram propriedade de retenção muito alta, bem como ganho de propriedades de tração de mais de 50 por cento, sem degradação do alongamento na ruptura. "Ao fornecer estabilidade térmica a longo prazo, capacidade de processamento superior e excelente aspecto de superfície, a Technyl® RedX abre novas possibilidades para aplicações de alta exigência de calor com custos de produção e de material mais baixos”, explica Antoine Guiu, Líder do Projeto Technyl® RedX. "Intrinsecamente favorável ao calor, Technyl® RedX elimina a necessidade de escudos térmicos que empregados ao se utilizar materiais convencionais. " A linha de produtos Technyl® da Solvay ajuda a atender à crescente demanda por motores de tamanho reduzido que continuam a oferecer desempenho de leveza e potência. Suas capacidades de substituição do metal, oferecendo proteção térmica, química e ao fogo, ajudam a indústria automotiva a reduzir continuamente a pegada ecológica e as emissões de CO2 do veículo. A Solvay oferece suporte aos clientes com uma gama completa de serviços <<< Plástico Sul < 15
Tendências
técnicos destinados a acelerar o tempo de comercialização de novas aplicações, desde a caracterização de materiais avançados até a validação de aplicação. Esta oferta inclui impressão em 3D de protótipos funcionais à base de poliamida 6 em pó Sinterline®, simulação preditiva com o uso do MMI®Technyl® Design*, bem como testes de peças em centros de validação APT® Technyl® totalmente equipados. Já a Dow apresenta algumas resinas importantes para diversas demandas de mercado. Na busca por uma produção mais sustentável, competitiva e de alta performance, a indústria automotiva espera de seus fornecedores soluções inovadoras que abram o caminho para um novo patamar de conforto e segurança aos automóveis. Neste cenário, a Dow disponibiliza um amplo portfólio no qual se destaca o ENGAGE XLT™, um elastômero que proporciona a utilização de menos material para se obter o melhor resultado. Em consequência, são produzidas peças mais leves, econômicas e com maior flexibilidade de moldagem. ENGAGE XLT™ faz parte do portfólio Dow com elastômeros de alta eficiência que permitem a elaboração de peças mais finas que ajudam a aumentar a velocidade de produção, reduzir o tempo de esfriamento e o coeficiente de expansão. Além disso, traz dois benefícios relevantes ao produto final: redução do consumo de combustível, já que contribui para a diminuição de peso do veículo; e design mais criativo, uma vez que, ao manter um elevado índice de fluidez nos compostos, consegue-se melhorar o preenchimento dos moldes mais complexos. Seguindo a tendência de valorização das peças com layout mais elaborado e maior apelo visual, a textura de painéis e porta objetos contribui para um acabamento mais elaborado e confortável para o toque. No item segurança, peças como tampas de airbags se tornam mais finas, suaves e mais resistentes, e os para-choques absorvem impactos maiores. Criado a partir da plataforma exclusiva de copolímeros olefínicos em bloco da Dow, uma revolução em ciência de catalisadores e engenharia de reação, a tecnologia INTUNE™ possibilita a combinação de polietileno (PE) e polipropileno (PP), de forma que as melhores propriedades de cada um desses materiais seja mantida. Tal combi16 > Plástico Sul >>>
Automóveis
& Mercados
nação de propriedades somente é possível graças à compatibilização promovida pelo INTUNE™. Antes do desenvolvimento dessa inovação, a combinação destes materiais resultava em propriedades inferiores àquelas obtidas individualmente. A tecnologia oferece uma flexibilidade totalmente inédita aos processos de mistura e compatibilização desses importantes polímeros, possibilitando atender necessidades específicas de várias aplicações. “O desenvolvimento da tecnologia INTUNE™ comprova que o negócio de Elastômeros da Dow é líder em inovação, desenvolvimento e comercialização de soluções únicas e diferenciadas para o mercado. Este novo material permite que os fabricantes e usuários finais possam desenvolver novos produtos pela obtenção de características únicas de dois polímeros que tipicamente não são compatíveis. Um exemplo seria ter num só produto as propriedades de flexibilidade do polietileno e a resistência a altas temperaturas do polipropileno. O INTUNE™ exemplifica como soluções inovadoras podem trazer benefícios de desempenho e custo para diversas aplicações, mercados, clientes diretos e indiretos. Essa nova tecnologia baseada na plataforma copolímeros de bloco poliolefinicos foi desenvolvida através do contato direto com toda a cadeia de valor e possibilitando obter uma família de produto que pode ajudar a mudar o cenário da indústria do plástico”, celebra Marcello Mori, Diretor Comercial do negócio de Elastômeros da Dow para a América Latina. INTUNE™ permite o desenvolvimento de materiais com blendas ou estruturas multicamadas contendo PE e PP, combinando os melhores atributos de cada material, como a tenacidade, processabilidade e excelente propriedade de selagem do PE com a rigidez, transparência e resistência à alta temperatura do PP. A tecnologia também possibilita atingir propriedades superiores em aplicações obtidas a partir de matéria-prima pós consumo e pós-industrial em que PE e PP não foram previamente segregados. Assim, é possível produzir material reciclado com alto valor agregado.
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Internacional
Positivas vibrações Feira K 2016 forneceu ao setor plástico mundial o gás necessário para continuar no caminho certo de crescimento. Se o Brasil passa por momentos delicados, o mundo continua na estrada do desenvolvimento.
A
indústria internacional dos plásticos e borracha mostrou estar em ótima forma. Ela se beneficia de um mercado de usuários finais crescendo globalmente com demandas por alta qualidade e se posiciona mostrando um impressionante poder para inovar ao longo toda a cadeia produtiva. A situação extraordinariamente boa deste setor e as perspectivas positivas para o futuro caracterizaram a maior feira mundial para a indústria de plásticos e borracha e geraram um excelente clima de negócios entre os 3.285 expositores da K 2016 em Düsseldorf. As empresas relataram uma grande quantiade de novos contatos, muitas dos quais já levaram a negócios fechados durante os oito dias da feira. Ulrich Reifenhäuser, Presidente do Conselho Consultivo da K 2016, resume o sentimento: “Eu nunca vi antes em uma feira um número tão grande de clientes decisivos dispostos a comprar. O número e a magnitude dos negócios, alguns dos quais já concluídos aqui espontaneamente, bem como as muitas consultas concretas sobre novos projetos ultrapassam em muito as nossas expectativas! Ficou claro desde o primeiro dia que os clientes queriam não somente conhecer mais sobre as novas tecnologias, mas também comprá-las. Há fortes investimentos em todas as indústrias que são clientes do setor de plásticos e em todas as regiões do mundo “.
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Essa avaliação se mostrou verdadeira para todos os segmentos em oferta na feira. Os expositores confirmaram unanimemente que os visitantes foram extremamente sérios em suas negociações comerciais e mostraram uma pronunciada disposição para investir. Além disso, eles enfatizaram novamente uma percentagem mais elevada de visitantes internacionais e o seu alto grau de especialização profissional, assim como o fato de que um número desproporcionalmente alto de administradores de alto escalão e proprietários da empresa visitaram para a feira em Düsseldorf. 230.000 visitantes profissionais de mais de 160 países circularam nos 17 pavilhões da exposição ao longo dos oito dias da K 2016. Encantado com os resultados, Werner Matthias Dornscheidt, Presidente e CEO da Messe Düsseldorf, diz: “Olhando-se só para o grande número de especialistas que visitaram a K 2016 já se confirma de modo impressionante o apelo e a importância da feira – este número é, mais uma vez, claramente superior ao do evento anterior, em 2013. No entanto, o que é mais importante é: o perfil dos visitantes profissionais foi de um padrão muito alto. Nós pudemos registrar um bom e constante nível de demanda de dentro da Alemanha e um nível de interesse do exterior desproporcionalmente elevado, especialmente de outros continentes. É sabido em todo o mundo que a feira K em Düsseldorf é a plataforma de inovação mais importante para todo o setor. Uma visita aqui é simplesmente
indispensável para todos que querem ficar à frente da concorrência “. O evento anterior, em 2013, teve a participação de 218.000 visitantes e 3.220 expositores. Os resultados de uma pesquisa feita junto aos visitantes dão suporte à visão dos expositores que a proporção de visitantes internacionais aumentou mais uma vez: cerca de 70% vieram do exterior. Mais de 40% de todos os visitantes estrangeiros vieram de outros continente – países distantes como Bangladesh, Costa Rica, Etiópia, Costa do Marfim, Jamaica, Oman, Madagáscar, Ilhas Maurício, Suriname e Togo estiveram representados na feira à beira do Rio Reno. Como esperado, os profissionais da Ásia corresponderam ao maior grupo entre os visitantes estrangeiros e cresceram ainda mais este ano: cerca de 30.000 visitantes vieram da Ásia Central, Sul e Leste da Ásia. Dentre esses, os profissionais vindos da Índia foram novamente o maior grupo, mas o número de visitantes da China, Coreia do Sul e Irã também aumentou significativamente. Da mesma forma continuou a proporção de visitantes dos EUA e do Canadá, com cerca de 6% de todos os visitantes estrangeiros. Em relação aos profissionais vindos dos países europeus vizinhos, a Itália predominou, com mais de 10.000 visitantes, seguida pela Holanda (cerca de 9.500), França (cerca de 6.700), Bélgica (6.300), e Espanha e Polônia (cerca de 5.000 cada). Houve um interesse perceptivelmente mais forte da Turquia, Hungria e Grécia. Entre todos os países, a porcentagem de executivos entre os visitantes da feira foi extraordinariamente alta. Cerca de dois terços dos visitantes são executivos de alto escalão ou são gerentes de nível médio. Quase 60% deles têm a palavra final ou um envolvimento decisivo sobre as decisões de investimentos das suas empresas. A feira K desempenha um papel de destaque nas decisões sobre quais investimento serão feitos: quase metade dos visitantes afirmaram que estavam esperando pela feira antes de executar quaisquer projetos de compra. Os expositores de todos os segmentos se prepararam por meses para a K 2016, a fim de enfrentar a concorrência internacional com inovações convincentes. E eles se depararam com uma enorme aprovação: os visitantes ficaram muito satisfeitos com a riqueza de novos desenvolvimentos técnicos apresentados pelos produtores de matérias-primas, fabricantes de máquinas e produtores de peças semi-acabadas e técnicas. Mais de 70% dos visitantes confirmaram ter recebido informações sobre novidades e tendências. Pelas suas próprias contas, numerosos visitantes desejam converter imediatamente estes novos conhecimentos em investimento: 60% dos tomadores de decisão da indústria disseram que tinham visitado a feira com intenções de compra concretas, enquanto 58% já haviam encontra-
do novos fornecedores. Com estas novas compras, os visitantes buscaram principalmente três objetivos para as suas empresas: expandir seu portfólio de produtos, aumentar a capacidade de produção e aumentar a eficiência. Os resultados da pesquisa junto aos visitantes também confirmam a situação positivos dos negócios nos segmentos que são compradores das indústrias de plástico e borracha: 60% dos visitantes entrevistados avaliam a situação atual como “muito boa” e “boa”, enquanto que o mesmo percentual espera ainda que a situação vá melhorar ao longo dos próximos doze meses. Eficiência no uso de energia, materiais e recursos foram os temas dominantes na K 2016. Também encontraram um ávido interesse as áreas de novos materiais, conceitos de reciclagem inovadores, novas áreas de aplicação para os plásticos orgânicos e manufatura aditiva. Serviços e linhas de produção inteligentes, rápidas e flexíveis estiveram em alta demanda entre os clientes; o tema da Indústria 4.0 dominou não só palestras e debates, mas também foi demonstrado na prática em muitos estandes. Sobre esse assunto, Ulrich Reifenhäuser disse: “As possibilidades trazidas pela Internet das Coisas estimula um sério e forte interesse – especialmente entre os clientes mais jovens e familiarizados com a Tecnologia da Informação de todo o mundo. A Indústria 4.0 é um tema do futuro que vai nos manter ocupados por vários anos “. Os setores
Braskem chega à Feira K 2016 entre as maiores produtoras globais de resinas termoplásticas
A Braskem participou pela quinta vez da Feira K, principal evento internacional da indústria de plásticos e borracha. Nesta edição, a empresa apresentou os projetos internacionais de expansão da companhia e exibe seu portfólio de soluções inovadoras em plástico e em química, que atendem clientes de diversos segmentos em mais de 70 países. Entre as cinco maiores produtoras de resinas termoplásticas com atuação global, a Braskem levou novidades sobre os projetos de internacionalização que estão em andamento, entre eles, a inauguração do Complexo Petroquímico no México, realizado em junho deste ano. A joint-venture com o grupo mexicano Idesa contou com investimentos de US$ 5,2 bilhões, sendo esse considerado o maior investimento feito no setor petroquímico mexicano nos últimos 20 anos. Com capacidade de produção de 1,05 milhão de toneladas de eteno e polietileno por ano, eleva produção anual total da Braskem para 8,7 milhões de toneladas de resinas. Na ocasião, a Braskem também apresentou novidades sobre a fábrica de Polietileno de Ultra-Alto Peso Molecular (UHMW-PE), que está sendo construída em La Porte, no Texas. Com a partida prevista para o final de 2016, a planta produzirá a resina UTEC®. Com características físicas que a tornam resistente ao impacto e ao desgaste, é um produto utilizado pelas indústrias de extração de petróleo e gás, defesa e construção civil, entre outras. Durante a programação, foi possível conferir, ainda, inovações desenvolvidas pela Braskem e que têm como foco, especialmente, o ganho de competitividade e a inserção da sustentabilidade em produtos e processos. Serão divulgadas novas aplicações para resinas de polipropileno, polietileno, e PE verde, para as indústrias de alimentos, cosméticos, logística, automotiva, entre outros, e que estarão disponíveis para clientes do mundo inteiro. <<< Plástico Sul < 19
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230 mil visitantes de mais de 160 países circularam nos 17 pavilhões ao longo dos oito dias
de fabricação de máquinas e plantas, que ocupam a maior área de exposição na K 2016 com mais de 1.900 expositores, também foram o centro de atração para os visitantes; dois terços de todos os visitantes pesquiados classificou este segmento em primeiro lugar. 46% disseram que estavam predominantemente interessado em matérias-primas e materiais auxiliares, enquanto que para 25% os produtos semi-acabados e peças técnicas de plástico e de borracha foram o principal motivo para
Plástico Brasil mantém extensa agenda de reuniões com entidades e empresas na Feira K
Networking, fortalecimento da rede de parceiros e prospecção de expositores e visitantes. Esse é o balanço que os organizadores da Plástico Brasil – Feira Internacional do Plástico e da Borracha fazem de sua visita à feira K, na Alemanha, entre 19 e 26 de junho. Entre os muitos compromissos dos executivos que foram divulgar a feira brasileira no exterior, estiveram reuniões com importantes entidades setoriais, desde aquelas que já confirmaram apoio à Plástico Brasil – como a norte-americana The Plastics Industry Trade Association (SPI), que promove a feira NPE – The Plastics Show – até potenciais parceiros – caso da Associazione Nazionale Construttori di Macchine e Stampi per Materie Plastiche e Gomma (Assocomaplast), da Itália, e a Associação Nacional da Indústria de Moldes (Cefamol), de Portugal. A equipe teve encontro também com representantes da VDMA, renomada Federação Alemã de Engenharia – que apoiou a FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, realizada pela ABIMAQ e Informa Exhibitions em maio deste ano –; da Messe Düsseldorf, promotora da feira K; e de alguns dos mais importantes players mundiais da cadeia do plástico e da borracha. Realizada a cada três anos em Düsseldorf, a feira K é uma das mais importantes no mundo para os negócios globais da indústria do plástico e da borracha. A edição recém-encerrada reuniu 3.285 expositores e recebeu a visita de 230 mil profissionais de mais de 160 países. De acordo com seus organizadores, o resultado superou as expectativas em número de visitantes com poder de decisão, negócios fechados durante o evento e consultas para concretização de novos projetos.
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a sua vinda à K (múltipla escolha possível). Embora seja o menor setor, a indústria da borracha também fez uma mostra altamente visível na K 2016 e destacou a sua importância nas áreas de mobilidade, lazer, uso doméstico e energia. Os visitantes vieram de todas os segmentos usuários finais importantes – desde o setor de construção e automotivo até os o de embalagem e elétrico, bem como os segmentos de tecnologia médico-hospitalar e agricultura. Todos eles novamente deram notas elevadas aos produtos e serviços em exibição: 97% asseguraram que tinham atingido totalmente seus objetivos, enquanto que 96% disseram estar impressionados com a riqueza e variedade dos produtos e serviços expostos na K 2016; Também causando uma boa impressão nos visitantes de todo o mundo foi o a variedade de eventos que acompanham a K 2016, especialmente a Mostra Especial “Plastics shape the Future” (Os plásticos dão forma aoo futuro) e o Science Campus (Campus da Ciência). A Mostra Especial, um fórum central para a troca de informações, pensamentos e opiniões no Hall 6, complementou as exposições na K pela nona vez. Neste ano houve dias temáticos individuais que ilustraram os impactos que os plásticos têm em dar forma aos ambientes de vida modernos. A agenda apresentou tanto os debates de especialistas, apresentações e atividades esportivas, como também experimentos estimulantes. No Science Campus, os expositores e visitantes da K 2016 obtiveram uma visão focada de atividades científicas e resultados nos setores de plásticos e borracha e tiveram a oportunidade de fazer contato com várias universidades, institutos e organizações patrocinadoras. A próxima edição da feira K será realizada em Düsseldorf de 16 a 23 outubro de 2019. Nesta edição da Feira K, a Indústrias Romi apresentou o novo painel de comando CM20 com display multi-touch de 19” Full HD, que equipa as linhas de injetoras para termoplásticos ROMI EN, ROMI EL e ROMI ES. Com altíssima velocidade e capacidade de processamento, o comando CM20 agrega ainda mais precisão, velocidade e recursos avançados à linha de máquinas para processamento de plásticos. A interface de programação é fácil, intuitiva e com os recursos gráficos e multimídia que tornam a operação e o ajuste de processo ainda mais rápido, fácil e preciso. Com plena conectividade, é possível acessar o comando via browser, tablets ou smartphones. Possui interface com sistemas MES, serviços remotos e recursos para a Indústria 4.0. A participação da Romi na feira K 2016 foi muito positiva ajudando a divulgar e consolidar a marca Romi e sua tecnologia. Nesta edição, houve o dobro do volume de visitantes que na edição de 2013, e vendas importantes foram negociadas durante a feira. “As máquinas fabricadas pela Romi oferecem
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performance, robustez e flexibilidade, visando sempre ao aumento da produtividade de quem as utiliza. Os clientes europeus têm encontrado na Romi uma parceira diferenciada, pois, sendo a fabricante do produto, oferece um serviço de pós-venda próximo, assertivo e com conteúdo técnico apurado”. João Inácio, gerente responsável pelas operações da Romi na Europa. Já a Wittmann Battenfeld apresentou na K’2016 as linhas de máquinas Macropower de 400 até 2000 toneladas , Ecopower totalmente elétrica de 55 até 300 toneladas , Smartpower de 25 até 350 toneladas e a linha Micropower de 5 e 10 toneladas de força de fechamento . Todas as máquinas especializadas e preparadas para todos os campos de aplicação , indústria automobilística , embalagens , medico – hospitalar , eletro – eletrônico . Apresentou todas as máquinas com o conceito da Indústria 4.0 , onde todos os periféricos foram controlados e supervisonados pelo novo comando Unilog B8. Na parte dos periféricos a Wittmann Battenfeld lançou sua nova linha de desumidificadores , alimentadores , termocontroladores , sistema flowcom e novo comando R9 para a linha de Robôs. A Piovan lançou na feira a nova linha de desumidificadores Genesys pequenos e médios, que são maquinas auto-adaptativas que se adequam automati-
camente ao processo do cliente. Esta auto-adaptação tem as vantagens de manter o processo de secagem e transformação em alto grau de estabilidade, melhorar produtividade, evitar perdas e oferecer uma grande redução de consumo energético. Foi mostrada também a nova linha Quantum de dosadores gravimétricos de alta precisão e lançado o novo MXP, um dosador gravimétrico para extrusão de filmes, tubos e perfis que controla o peso por metro do produto através de sistema por perda de peso. E ainda foi apresentada a nova linha Penta de transportee dosagem de pós, seja de composto PVC, seja alimentício em versões a vácuo fulidizado e a vácuo em fase densa. Para a empresa o resultado foi bastante bom já que os novos produtos e novas aplicações despertaram bastante interesse. “ Tivemos muitos equipamentos trabalhando na feira em diversos Stands de parceiros. Nestes Stands, em geral nossos equipamentos estavam dando suporte a novidades e novos processos o que contribuiu ainda mais para o sucesso da nossa participação”.
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Mercado Indústria química brasileira perde posição no ranking mundial do setor
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Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química divulgou “O Desempenho da Indústria Química Brasileira” durante a 21ª edição do ENAIQ – Encontro Anual da Indústria Química, realizado no WTC Events Center, em São Paulo. Refletindo a grave situação do setor, a indústria química brasileira caiu da 6ª para a 8ª posição no ranking mundial, que considerou o faturamento de 2014, quando a indústria nacional faturou US$ 147 bilhões, para a oitava posição no ranking de 2015, quando a indústria faturou US$ 111,8 bilhões, sendo ultrapassada por Índia e França. Os primeiros colocados permanecem: China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Coreia do Sul. O setor químico brasileiro, no entanto, subiu para a terceira posição no PIB industrial, estimulado pela queda da indústria auto-
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mobilística, representando 10,4% de toda a indústria de transformação. A indústria química brasileira deverá encerrar 2016 com um faturamento líquido de US$ 113,5 bilhões, segundo estimativa da Abiquim e associações específicas dos segmentos ligados ao setor. O faturamento estimado para o ano é 1,4% superior ao registrado em 2015, quando a indústria química faturou US$ 111,8 bilhões. Entre os segmentos, o destaque é o de Produtos Químicos de Uso Industrial, representados pela Abiquim, que deverá encerrar 2016 com um faturamento de US$ 54,9 bilhões. Já o déficit da balança comercial de produtos químicos deverá fechar o ano em US$ 16,9 bilhões, pois o Brasil importou US$ 26,7 bilhões em produtos químicos e exportou US$ 9,8 bilhões. O presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Marcos De Marchi, contou
que o cenário econômico do País em 2016 afetou o desempenho do setor, mas que a perspectiva é de um cenário melhor ainda no início do próximo ano. Ele explicou que a indústria opera com 80% de sua capacidade e antes de investir em novas plantas ou expansões os empresários trabalham para aumentar o índice de operação. “No entanto é necessário ter garantia de fornecimento de energia elétrica e matéria-prima a preços competitivos e por longo prazo para que possa haver mais investimentos”, concluiu.
Bloco
de Notas
Mercado de produtos de limpeza sustenta crescimento acelerado desde 2008
O mercado de produtos de limpeza e higiene doméstica e industrial, grande consumidor de plásticos, registrou crescimento nos últimos oito anos. É o que aponta a pesquisa da Nielsen, em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza (ABIPLA). Entre 2008 e 2015, o setor evoluiu, e o grande destaque ficou por conta dos produtos multifuncionais que registraram crescimento de 136,4% (13,1% ao ano) no valor de vendas. Seguido pelos limpadores de banheiro, com índice de 133,9% (12,9% ao ano) e pelos produtos a base de cloro, que apresentaram alta de 113,1% (11,4% ao ano). A pesquisa Nielsen também mostra que a classe de detergentes para roupas, principal segmento do setor, também se destacou. Nos últimos oito anos, esse segmento conquistou aderência de mercado de 238,9 mil toneladas e expansão de 9,6% anuais no valor de vendas no período. O constante crescimento do setor, demonstra que saúde e higiene permanecem entre as maiores preocupações dos brasileiros.
Dow Corning e Quimicryl organizam 1º Fórum de Autoadesivos
A Dow Corning, uma subsidiária integral da Dow e líder em soluções de silicones e tecnologia à base de silício, e a Quimicryl, fabricante de adesivos base água e distribuidora autorizada da linha Syl-Off® no Brasil, organizaram o Label Day 2016 – 1º Fórum de Autoadesivos, que reuniu as principais empresas convertedoras, laminadoras e coprodutoras do setor interessadas em acompanhar discussões sobre as demandas atuais e tendências da indústria de autoadesivos. O evento, realizado esta semana em São Paulo, contou com palestrantes nacionais e internacionais da Dow, Dow Corning, MD Papéis, Munksjö, Quimicryl e Terphane, que participaram da mesa de debates sobre as necessidades do setor de autoadesivos e de palestras sobre temas como o panorama e as tendências do mercado, soluções inovadoras para embalagens, destaques da Labelexpo Americas 2016 e estratégias para sustentabilidade. O fórum também contou a participação da empresa Sansuy na mesa de negócios e com a presença de representantes da ABIQUIM e Plastivida que abordaram a Política Nacional de Resíduos Sólidos. “A ideia de fazer este evento surgiu de conversas com clientes e agentes do mercado que sentiam falta de algo voltado para a realidade da indústria brasileira e que ao mesmo tempo abordasse tendências internacionais” afirmou Paulo Sevilha, Gerente Comercial da Dow Corning.
Braskem utiliza robôs na limpeza e inspeção de esferas em Triunfo
A Braskem adotou neste mês o uso de robôs para as atividades de limpeza e inspeção em espaços confinados de uma de suas esferas instaladas no polo petroquímico de Triunfo – local onde se armazenam gases que são produzidos na planta industrial. O uso da tecnologia tem como objetivo principal aumentar a segurança dos trabalhadores que costumam realizar esse tipo de atividade, que necessita da montagem de andaimes para ser concluída – as esferas têm em torno de 15m de diâmetro. Depois de três anos de estudo e desenvolvimento da tecnologia pela equipe de SPIE (Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos), os robôs substituíram, com bom desempenho, o uso dos andaimes no espaço confinado da esfera. Através de rodas magnéticas, eles se prendem às paredes de metal, dispensando o trabalho em altura e eliminando o risco da atividade O equipamento é monitorado e controlado à uma distância segura inspetores da Araújo Engenharia, parceira na iniciativa. Além do aumento da segurança, o uso da tecnologia também trouxe ganho de produtividade: antes, a atividade levava até quatro semanas para ser concluída, entre montagem e desmontagem de andaimes, limpeza e inspeção. Agora, as tarefas estão sendo realizadas utilizando metade desse tempo. “Continuaremos aperfeiçoando a tecnologia para a adotarmos nas demais 21 esferas de armazenagem da planta. O conhecimento, desenvolvido em conjunto com a Araújo Engenharia, já foi repassado a outras unidades da Braskem, comprovando o êxito do trabalho”, diz Alexandre Menna, coordenador de Manutenção da Braskem RS..
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Anunciantes
A. Schulman / Página 2 Braskem / Página 5 Dannaplas / Página 24 Digitrol / Página 25 Feiplastic / Página 23 Kraus Maffei / Página 7 Matripeças / Página 16 Maxus / Página 11 Moretto / Página 9 Plástico Brasil / Página 21 Polipositivo / Página 24 Replas / Página 13 Rosciltec / Página 22 Rulli / Página 17 Sepro / Página 28 Teck Trill / Página 12 Thormaq / Página 24 WS / Página 22
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Uma imagem Düsseldorf (Alemanha)
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