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Editorial DIVULGAÇÃO
Expediente Setembro de 2017 - # 189
Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticosul.com.br Fone: 51 3208.1798 | 3208.1826 editora@conceitualpress.com.br
Mais que ontem, menos que amanhã
Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves DRT/RS nº 12.844 Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 99941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual Brasil - Jornalismo Total, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
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negavelmente o ano de 2017 foi melhor que 2016. Evidente que não foi nenhuma “Brastemp”, como diz a expressão popular, mas possibilitou uma bela respirada na indústria nacional. Se os números não empolgaram, ao menos a porcentagem de empresas atoladas na lama diminuíram. Saímos vivos, mas não necessariamente ilesos. Continuamos na briga. Cá entre nós, ser empresário no Brasil é uma eterna guerra. A batalha muitas vezes é com quem justamente deveria liderar a matilha ao nosso favor. Mas infelizmente trata-se de uma briga de gigantes e o pequeno empreendedor é esmagado no meio de tanta carga tributária, tanta burocracia e propinas que não tem fim. Mas vamos falar de coisas boas e voltemos à abordagem do primeiro parágrafo. Na reportagem sobre o mercado de injeção desta edição você pode conferir a opinião dos fornecedores de máquinas para este setor. Tais executivos apontam crescimento de vendas em 2017. Por certo os parâmetros são os números pífios de 2016, mas já é ponto positivo. Poderia ser pior. O mais relevante, entretanto, é que as empresas estão otimistas quanto ao futuro e projetam para 2018 um desempenho ainda melhor. Portanto, continuemos a trilhar o caminho que nos é ofertado, sempre observando a paisagem, desbravando os obstáculos e abraçando as oportunidades que nos são concedidas. Este ano já foi melhor que 2016: ponto para nós. Agora que 2018 seja mais satisfatório que 2017. Oremos! Boa leitura!
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PlastVip Tamára Campos, da Xalingo
Os produtos plásticos, principalmente brinquedos, começaram a ser fabricados em 1967
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Xalingo vai muito além de brinquedos
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Xalingo, uma das mais conceituadas fabricantes de brinquedos e produtos plásticos da América Latina, comemora 70 anos em franca expansão, comercializando suas linhas em três continentes. A história da empresa iniciou em 30 de setembro de 1947, quando os irmãos Xavier e Lindolfo Braunger, juntamente com Erna e Rolf Loewenhaupt e Léo Kreether, fundaram a Xavier e Braunger e Cia Ltda, localizada na Rua Thomas Flores, 102, uma pequena fábrica de artefatos de madeira, em Santa Cruz do Sul (RS). Como primeiro trabalho, eles produziram chapas litografadas para aulas de marcenaria. Em 1955, ela mudou-se para a rua Ernesto Alves, 1230. Já em 1959 incorporou-se à empresa o Senhor Ingo Ebert, o que gerou em 1961 a
mudança da razão social para Xalingo S/A Indústria e Comércio – nome originado a partir dos prenomes dos três sócios, uma homenagem aos fundadores: XAvier, LINdolfo e InGO. Em 1962, a empresa transferiu sua sede para a rua Julio de Castilhos, 855. Inicialmente a empresa dedicava-se a manufatura de madeira, até que, em 1967, passou a trabalhar também com transformação em plástico, iniciando com a produção de esquadros 45°. Em 1983, iniciou sua transferência para a BR471, onde se encontra até hoje, em uma estrutura de 90 mil metros quadrados, em área de 36 mil metros quadrados. Comercializados em mais de 14 mil pontos de venda, distribuídos em lojas especializadas, grandes redes, supermercados, bazares e magazines, os produtos Xalingo estão em todas as regiões
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do País. Entre os mais de 650 itens que a empresa possui hoje, as linhas estão divididas entre triciclos, rodados, elétricos, playground, jogos e brinquedos, xadrez, educativos, licenciados, esporte e lazer. Esta variedade é possível em virtude do domínio e da capacidade produtiva da empresa em três processos distintos de transformação do plástico: injeção, sopro e rotomoldagem, bem como na usinagem de madeira. Acompanhando as tendências de mercado, a empresa verificou que tanto as tecnologias como os consumidores mudaram sendo assim a Xalingo acompanhou todas as mudanças tecnológicas e econômicas sem perder a sua essência: a dedicação, a qualidade e o comprometimento com o meio ambiente. Confira essa saga nas respostas da Gerente de Marketing Tamára Campos.
Essência da empresa: dedicação, qualidade e sustentabilidade
Revista Plástico Sul – A Xalingo está comemorando 70 anos de atuação na fabricação de brinquedos e desde 1968 passou a trabalhar também com o plástico. Quanto da produção (%) atual é de produtos plásticos? Tamára Campos - Atualmente cerca 73% da produção é em plástico. Plástico Sul – Quantas linhas de brinquedos plásticos a empresa fabrica atualmente? Existe um carro-chefe? Qual? Tamára - São 9 linhas de produtos distintas, sendo que 8 delas são compostas de produtos plástico. Atualmente o carro chefe em plástico é a linha de Rodados. Plástico Sul – Quais são os principais mercados e as linhas de produtos? Tamára - Os principais mercados, além do Brasil, são países da América Latina, África e Europa. A linha de produtos é composta de Triciclos, Rodados, Elétricos, Playground, Jogos e Brinquedos, Xadrez, Licenciados, Educativos, Esporte e Lazer. A empresa produz 22.000 produtos por dia e conta com aproximadamente 600 colaboradores.
Plástico Sul – Quais as matérias-primas (resinas) que a empresa utiliza para fabricar os brinquedos plásticos? Usa resinas recicladas? Tamára - Polietileno baixa densidade, Polipropileno, Polietileno alta densidade, Poliestireno. Não utilizamos resinas recicladas. Plástico Sul – Quais os tipos e quantas máquinas compõem o parque industrial? São máquinas nacionais ou importadas? Tamára - O parque fabril é composto por máquinas de rotomoldagem, injetoras e sopradoras. Além das máquinas embaladoras, de pintura, impressão, corte e vinco e à laser. As máquinas variam proporcionalmente entre importadas e nacionais. Plástico Sul – Que avaliação a Xalingo faz da
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A Xalingo possui várias certificações, como ISO9001 e inclusive o Selo de Amiga da Criança
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PlastVipTamára Campos, da Xalingo gócios, suinocultura e avicultura do sul do país. Plástico Sul – E como foi a parceria com a Miper Multi Matrizes? Tamára - Há 28 anos a Xalingo Brinquedos iniciou também uma parceria de sucesso do desenvolvimento de seus moldes e matrizes com a Miper Multi Matrizes. É ela responsável pela confecção dos moldes da empresa, especializada em moldes para o processamento de termoplásticos, e usinagem de peças técnicas além de oferecer suporte para soluções que integrem todo processo, desde a confecção das matrizes até os testes, sejam eles de sopro, injeção, rotomoldagem ou estampo de corte e dobra. Plástico Sul – Quais as certificações de qualidade que a Xalingo conquistou ao longo de sua trajetória e como isso repercute junto aos mercados nacional e internacional? Tamára - Hoje a empresa possui a certificação da ISO 9001, selo de produção mais limpa, selo de Empresa Amiga da Criança, além disso, tem seus produtos certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). qualidade das matérias-primas e do maquinário: está satisfeita ou acha que o nível pode melhorar em termos de competitividade? Tamára - Sempre existe espaço para melhoria, tanto de processos como matéria prima e maquinário. Atualmente nosso parque fabril atende nossa demanda e todos os anos existe uma atualização de maquinário, este ano além de novas injetoras foram adquiridas uma impressora e uma máquina de corte a laser. Plástico Sul – No seu processo de ampliação a Xalingo vai além do simples processo de fabricação de brinquedos. Explique como acontece? Tamára - A unidade industrial está preparada para entender o problema do cliente e apresentar soluções. Desenvolver, projetar e apresentar várias alternativas e também fabricar o molde e produzir a peça para os nossos clientes. Plástico Sul – Com base nessa filosofia a Xalingo diversificou sua produção. Comente este fato? Tamára - Buscando uma diversificação industrial a empresa criou em 1998 a Xalingo Soluções, focada em clientes da área agrícola para quem foram produzidos itens personalizados além dos produtos já existentes no mercado. O primeiro produto foi uma caixa de sementes para empresa Bandeirante de Passo Fundo (RS). Atualmente, a linha conta com mais de 350 itens para clientes do setor de agrone8 > Plástico Sul >>>
Plástico Sul – Quais as ações que a Xalingo desenvolve ou participa no que se refere ao meio ambiente e sustentabilidade? Tamára - Nos produtos da empresa são utilizados somente madeira reflorestada, tinta atóxica, e todos resíduos são tratados. Uma das principais preocupações da nossa empresa é com o meio-ambiente e em função disso, a Xalingo adotou medidas como: Uso de tintas a base de água que são produtos atóxicos e não prejudicam a saúde e o meio ambiente. Foi pioneira no desenvolvimento de uma estação de tratamento para manter a água limpa após a fabricação dos produtos; os resíduos dos brinquedos, tantos os de plástico como os de madeira, são reciclados e reaproveitados na própria empresa. Estas pequenas providências são apenas os primeiros passos que a Xalingo Brinquedos deu para ajudar a preservar o nosso meio-ambiente. Plástico Sul – Existe algum processo ou sistema que faz o diferencial da Xalingo no mercado? Qual? Tamára - O fato da Xalingo atuar em várias frentes, como sopro, injeção e rotomoldagem já é um diferencial de mercado.
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EspecialInjetoras
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Recuperando o fôlego
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negavelmente o Brasil passou por uma crise político-econômica que impactou no desempenho de muitos mercados usuários de material plástico. Desde a construção civil, passando pela indústria automobilística e segmento de higiene e limpeza, todos sentiram os reflexos da instabilidade. O ano de 2016, por conseqüência, também foi de sabor amargo para empresários que atuam na frente de produtos injetados. “2016 foi terrível, não só para a TEDERIC, mas para todo o segmento de transformação do plástico por injeção. Foi um ano onde a
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Se 2016 foi um ano de poucos resultados (e foi), 2017 confere ao setor de injeção relativa energia para continuar investimentos, deixando 2018 com a responsabilidade de retomar definitivamente os volumes dos áureos tempos de prosperidade.
TEDERIC fez um trabalho de semeadura. Já em 2017, fruto de nossa estratégia, ousadia, perseverança e teimosia, tivemos um ano de colheita. Nossas vendas superaram todas as expectativas e meta, a qual nos foi colocada por nossa matriz”, explica Mário Bonando, diretor comercial da Tederic do Brasil. A expectativa agora gira em torno de um 2018 mais favorável ainda, com resultados realmente impactantes. “Para 2018, estimamos uma crescimento superior a 50% em relação a 2017. Isto em razão de uma depuração do número de empresas concorrentes, mas, sobretudo pelo nosso trabalho e produto”, projeta o executivo.
Injetora E-victory 220 é um dos destaques da Engel
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EspecialInjetoras
Roberto Melo, da Haitian: "recorde com mais de 30.000 máquinas entregues em 2017"
Quem também aposta na puxada de fôlego de 2017 é Udo Löhken, diretor da Engel Brasil. Para ele, o mercado de bens e capital acompanha a economia Brasileira que em 2016 foi a pior dos últimos anos. Já nesse ano está acontecendo a recuperação da economia. Todo esse movimento de retomada também é resultado de investimentos em tecnologia de ponta. Evidentemente há setores que se empenham mais que outros. “Eu diria que o setor automotivo é que investe mais em novas tecnologias por ser um mercado com grande presença de multinacionais. Mas os setores de embalagens e médico necessitam de máquinas de alta performance e baixo consumo energético, esses mercados na sua grande maioria investem em máquinas de primeira tecnologia. Alguns setores da construção também investem em novas tecnologias”, diz o diretor da Engel, Udo Löhken. No mesmo compasso, Mário Bonando, da Tederic do Brasil, acredita que o segmento mais ágil em se mobilizar na renovação e adequação de seu parque fabril seja o automobilístico e acrescenta ainda linha branca e de utilidades domésticas.
Desenvolvimento contínuo
A evolução constante dos fabricantes de injetoras faz parte do aprimoramento do segmento de injeção. Atentos aos aprimoramentos necessários, os empresários não medem esforços para oferecer máquinas que supram as demandas desse mercado. No caso da Engel, por exemplo, a grande maioria dos lançamentos é feita na feira K, que ocorre a cada três anos em Düsseldorf, Alemanha. Na última edição em 2016 a ENGEL não lançou uma linha nova de injetoras, mas sim o desenvolvimento contínuo de sua linha de produtos. “Na linha de máquinas hidráulicas, que vai de 28T a 500T de força de fechamento com o famoso conceito de máquinas "sem colunas" da linha 12 > Plástico Sul >>>
victory, e de 350T a 5.500T de força de fechamento das nossas máquinas de duas placas da linha duo, lançamos uma nova família de conjuntos de injeção. Esses novos conjuntos de injeção foram aprimorados em termos de performance, economia de energia, ergonomia de manutenção e escalonamento”, explica Löhken. Já na linha de máquinas elétricas há três modelos: e-motion HL, que são máquinas 100% elétricas "sem colunas" de 30T a 150T; e-motion T, que são máquinas 100% elétricas de alta performance para a indústria de embalagens e médica de 110T a 650T de força de fechamento;e a e-mac, máquinas 100% elétricas para a injeção de peças técnicas de 50T a 280T de força de fechamento. “Nesses modelos de máquinas ampliamos o tamanho da força de fechamento do nosso portfólio”, salienta. O diretor da Engel ressalta ainda que a empresa adquiriu nos últimos anos um grande foco no desenvolvimento de produtos que são necessários para atender as futuras exigências da indústria 4.0, que foram agrupados sob o nome de "inject 4.0". “Desenvolvemos produtos para atender as três áreas envolvidas: para máquinas inteligentes: produtos iQ; para assistência técnica inteligente: e-connect; e para produção inteligente: authentic.
Recorde de vendas
O ano 2016 foi um difícil para todos os segmentos, mas em 2017 há empresas que deram um salto de desempenho significativo. É o caso da Haitian que, depois da Feiplastic, ocorrida no 1º semestre, teve um aumento muito grande de vendas. “Não só Brasil, mas mundialmente, sendo que este ano iremos bater o recorde de vendas e produção com mais de 30.000 máquinas entregues, com grande volume em máquinas especiais elétricas e da série Júpiter de 2 placas”, comemora Roberto Melo, da gerência da empresa. Nos últimos tempos a Haitian expandiu a linha de produção (total de 3.000 máquinas mês de todas séries) com lançamentos. A série Jupiter, que é uma máquina compacta e precisa de conceito hidráulico de duas placas, ganhou novo projeto de construção, o que, segundo a empresa, a deixa muito mais rápida e com várias possibilidades. Customizadas a cada cliente, a Série Marte ganhou a versão de alta velocidade, voltada ao segmento de utilidades e packing. Essa máquina tem um sistema o qual permite, por meio de uma tecnologia Haitian, atingir altas velocidades sem o uso de acumuladores. Com isso, enfatiza a empresa, a redução em mesmo ciclo pode atingir mais de 50% perante o sistema tradicional. “E a outra
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EspecialInjetoras
Injetora ES 305 PET hybrid da Tsong Cherng possui simultaneidade de movimentos
série é nossa zeres, a qual novamente a Haitian partiu na frente agregando um sistema hidráulico (macho, extração e encosto de bico) a nossa série totalmente elétrica Vênus, com isso temos uma máquina elétrica, rápida, de alta precisão, com movimentos paralelos e agregado a hidráulica, focada no segmento para ciclos rápidos e moldes complexos que precisem ou não de acionamento hidrálico”, explica Melo. Segundo ele, todos os lançamentos são feitos na China e Europa e logo em seguida disponibilizado a todos países.
Mercado Mundial
As máquinas injetoras da TEDERIC vivem em constante aperfeiçoamento e evolução. De fabricante de máquinas injetoras convencionais (de braçagens, 5 pontos, com servo motor, por exemplo), a TEDERIC ampliou sua linha para as seguintes séries: - DT - Injetora convencional de braçagem, 5 pontos, com servo motor, comando Techmation de 60 a 4000 toneladas; DH - Injetora de 2 placas, com servo motor, comando KEBA, de 480 a 7000 toneladas; DMF - Injetora de ciclo rápido, com servo motor, comando KEBA, de 160 a 610 toneladas; DE - Injetora elétrica - comando KEBA, de 50 a 450 toneladas; Db - Injetora bi-componente, comando KEBA, 120 a 810 toneladas; D-PVC - Injetora para PVC , de 80 a 1800 toneladas. Segundo Mário Bonando, todos os lançamentos se deram em feiras realizadas na China (Chinaplas) desde 2010 e foram se aperfeiçoando. “Em nossa visão, não existe mais mercado brasileiro e, sim, mercado mundial. As empresas que não acompanharem a evolução técnica dos equipamentos terão dificuldades de se firmarem no segmento de transformação do plástico por injeção, pois, seus custos e qualidade final dos produtos injetados estarão completamente comprometidos. Resultado: Sua competitividade estará cada vez mais prejudica14 > Plástico Sul >>>
da”, explica Bonando. A TEDERIC DO BRASIL é uma empresa FILIAL da TEDERIC MACHINERY CO. LTD.
Aumento de produtividade
A Tsong Cherng lançou em 2017, durante a Feira Plástico Brasil, ocorrida em marco, a injetora ES-305 PET Híbrida com simultaneidade de movimentos, desenvolvido especialmente para o mercado de injeção de preformas PET para garrafas e frascos. Conforme o diretor comercial da empresa, Newton Tie, essa máquina foi projetada para aumentar a produtividade de pré-formas em casos onde o tempo de resfriamento das mesmas dentro do molde é curto, como por exemplo pré-formas com parede mais fina. Na feira o molde que estava sendo demonstrado no estande era de 48 cavidades com gramatura de 9 gramas bocal 26mm. Em uma injetora para Pet convencional o ciclo seria de 17 a 19 segundos. “Com essa máquina ES-305 PET Híbrida o ciclo alcançado foi de 12,5 segundos, ou seja, a produção aumentou em 50%”, afirma Tie. Segundo o executivo, a vantagem não é somente no aumento da produtividade, pois a máquina trabalha com 2 motores. “Um desses motores é servo motor proporcionando grande economia de energia”, explica. Na prática, diz Tie, com esse equipamento o transformador aumenta a produtividade em 50% sem aumentar o consumo de energia elétrica. “E o custo de investimento dessa máquina não chega a 20% a mais de diferença comparado ao convencional”. Para o diretor comercial da empresa, o mercado brasileiro está preparado tecnicamente para receber injetoras com tecnologia mais avançada. Ele afirma que a tendência é sempre melhorar tecnologicamente para aumentar a produtividade e diminuir o custo produtivo. “E para isso somente com equipamentos mais modernos. A questão financeira, diante do cenário político e econômico atual, acaba atrapalhando e retardando esse processo devido à retração das empresas em novos investimentos”.
Lançamentos
A Wittmann Battenfeld comercializa máquinas de 5 toneladas até 2000 toneladas de força de fechamento, sendo de acionamentos hidráulicos, híbridos e totalmente elétricos. Possui máquinas para todos os tipos de aplicação no setor industrial de transformação de plásticos, cujo setor de maior atuação é na área automobilística e seguido por construção civil, eletroeletrônico, médico-hospitalar, farmacêutica, embalagens, utensílios, brinquedos.
Indústria 4.0 na prática
A Arburg destacou na última edição da Fakuma, duas grandes máquinas híbridas, o Allrounder 1120 H e Allrounder 920 H, ambos com um novo design e apresentando o novo sistema
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Na área de Microinjeção a empresa tem a Micropower com 15 toneladas de força de fechamento, totalmente elétrica, com volume de injeção máximo de 7,5g, muito aplicada na indústria médica. Prosseguindo com a linha Smartpower de máquinas de 55 até 350 toneladas de fechamento hidráulico e com servo drive para acionamento da bomba já na configuração standard de fornecimento, esta injetora aplica-se a todas as áreas da transformação de plásticos. Já voltada para injeção de peças técnicas e utilização em salas limpas a linha Ecopower , com acionamentos elétricos, possui força de fechamento de 55 até 300 toneladas. Já o mais novo lançamento nesta linha foi durante a K ´2016: a Ecopower Xpress para injeção de ciclo rápido e parede fina com sistema In Mould Label Wittmann para indústria de embalagens. “Para o setor automotivo há o grande sucesso de vendas a linha Macropower , com sistema hidráulico de fechamento e configuração 2 placas , de força de fechamento de 400 toneladas e sendo entregue a primeira em 2017 de 2000 toneladas , a Wittmann Battenfeld volta a figurar nos players de máquina de grande porte acima de 1500 toneladas para a indústria automotiva”, enfatiza Cássio Saltori, diretor geral no Brasil. Todos os modelos citados estão disponíveis para os mais diversos tipos de processos, como injeção multimaterial, cellmould, injeção híbrida entre outros, de acordo com a solicitação de nossos clientes. Além disso, explica Sartori, todas as linhas já estarão equipadas com o novo comando UNILOG B8 e com integração completa de todos os periféricos , robô, dosador , termocontrolador , todos já dentro da Indústria 4.0. O executivo ressalta também que a Wittmann Battenfeld possui uma linha especial de máquinas Verticais para injeção de peças técnicas onde haja a necessidade de inserção de insertos, podendo ser através de sistemas especiais de células de automação desenvolvidas pela própria Wittmann Battenfeld de acordo com as necessidades de produção de cada cliente . Estas máquinas podem ser configuradas com 40 até 270 toneladas de força de fechamento com acionamento hidráulico e mesa rotativa servo acionado com vários diâmetros. A Battenfeld está presente no Brasil desde 1966 e a Wittmann desde 2000. As duas empresas foram unidas em 2008 formando o grupo Wittmann Battenfeld mundial . No Brasil a união aconteceu em 2013.
de controle Gestica visionário, bem como o novo exemplo prático do Industry 4.0. De dez exposições inovadoras, a maioria dos sistemas demonstraram a produção eficiente de peças de plástico, que vão desde componentes funcionais de PP aditivamente fabricados em lotes de unidade única e produção de peças moldadas multi-variantes sob demanda até a produção em volume de 7.700 banheiras IML por hora. Foram apresentadas dez exposições adicionais em stands de parceiros. Os destaques no estande da Arburg foram as duas grandes máquinas híbridas, o Allrounder 1120 H e Allrounder 920 H com um novo design e apresentando o novo sistema de controle Gestica visionário. O novo Allrounder 920 H com força de aperto de 5.000 kN fez sua estréia em Friedrichshafen. A exposição foi equipada com o sistema robotizado Multilift V 40 e produziu caixas de 720 gramas, das quais sete unidades por vez foram embaladas em caixas inline. O Allrounder 1120 H com uma força de aperto de 6.500 kN, que produziu os populares banquetas dobráveis no design Arburg como parte de uma sofisticada solução turnkey, pode ser encomendado por clientes em todo o mundo a partir do Fakuma 2017. Em uma estação separada, os especialistas da Arburg apresentaram as funções do novo sistema de controle Gestica com a aparência de dispositivos móveis inteligentes e foram envolvidos em discussões com clientes e partes interessadas praticamente sem parar. Os comentários sobre o novo design da máquina e o novo sistema de controle foram bastante positivos. No que diz respeito à "Indústria 4.0", "Transformação Digital" e "Fábrica Inteligente", produtos como o sistema de computador host Arburg (ALS), bem como a integração de soluções de TI no processo de produção são muito procurados. Como terceiro destaque, a Arburg apresentou um novo exemplo prático de Industry 4.0 que foi
Wittmann Battenfeld comercializa máquinas de 5 a 2000 toneladas de força de fechamento
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EspecialInjetoras
Allrounder 920 H: máquina híbrida com novo design foi destaque da Arburg em evento
adaptado especificamente aos requisitos do setor de moldagem por injeção. A este respeito, os requisitos do cliente foram integrados ao processo de moldagem por injeção em execução para a produção multi-variante de alto volume. Um sistema chave compacto com um Allrounder 375 V vertical produziu flexões de tensão flexíveis em vários comprimentos, cores e combinações de peças finais sob deman-
da de tiro a tiro - sem necessidade de conversão. Os visitantes podem entrar na variante da correia de tensão desejada diretamente no terminal, fazendo com que a ordem seja transmitida diretamente para o sistema central de controle Selogica através do protocolo de comunicação OPC UA. A correia de tensão foi cortada automaticamente para o comprimento selecionado, ambas as extremidades empalhadas por meio de um processo de plasma e colocadas nas cavidades do molde de quatro cavidades de acordo com a ordem. A manipulação foi realizada por um robô de seis eixos compactamente alojado dentro da área de instalação. As inserções foram opcionalmente sobremoldadas em combinações de gancho / gancho, gancho / ilhó ou ilhó / ilhó e a alça de tensão acabada, em seguida, retirada do sistema. Na prática industrial, este tipo de produção de alto volume com múltiplas variantes é ideal para montagem de cabos na indústria automotiva, por exemplo.
Borche BU 6800: maior injetora fabricada no mundo está em empresa na Indonésia
Maior injetora do mundo
A IMMAC comercializa máquinas, equipamentos e produtos de tradicionais empresas do mercado de plásticos. Conforme o gerente comercial Cristian Heinen, uma de suas representadas é a BORCHE, fabricante de injetoras que atualmente possui a maior fabricada no mundo, com 6.800 toneladas de força de fechamento e que está trabalhando numa empresa na Indonésia. Tal injetora, explica Heinen foi fabricada especialmente para este cliente que precisava injetar uma peça de 230 kg. Já no Brasil o lançamento mais recente foi a injetora de 2 placas. O executivo ressalta as principais características técnicas: Guias lineares de suporte permitem uma injeção mais precisa; Sistema de extração na parte traseira do platô móvel dá mais espaço e facilita manutenção e troca de moldes; Comparado com a máquina de joelho, este modelo BU tem somente 2 placas (platôs), estrutura compacta e grande espaço de utilização; O curso de abertura pode ser configurado baseado no processo do produto e não limitado pela estrutura de fechamento. “A máquina de 2 placas satisfaz requerimentos de moldes complexos e de produtos de muitas cavidades. As colunas são fixadas no platô fixo, 16 > Plástico Sul >>>
suportadas por buchas grafitadas aplicadas sobre as guias lineares do platô móvel. Os movimentos do fechamento são suportados pela estrutura da máquina e pelas guias lineares”, detalha Heinen. A BORCHE oferece diversos modelos de injetoras. Desde a máquina convencional, máquinas de ciclo rápido e o modelo já citado de 2 placas. “Outra vantagem é nosso setor técnico. Estamos também sempre buscando maior conhecimento técnico. Nosso responsável técnico na empresa esteve na China 2 vezes em 2016 e 2017 para aprender sobre servo motores e drives” explica o gerente comercial da IMMAC. Outra empresa parceira da IMMAC é a TAF Indústria de Plásticos. Heinen acredita que o mercado de transformação de plásticos evoluiu muito nos últimos anos no que diz respeito à absorção de novas tecnologias. “Temos um histórico de oito anos de injetoras na TAF. As injetoras evoluíram bastante ao longo dos últimos anos. Muito em consequência dos nossos clientes. A última injetora que chegou em Joinville (SC) para TAF demonstra como nossas injetoras estão avançadas tecnicamente e como os profissionais do mercado plástico lidam bem com novas tecnologias”.
Unindo Forças
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IMMAC, Borche e TAF, parceira de sucesso
“U
m negócio é bom quando é bom para todas as partes.” Em qualquer relacionamento a premissa é verdadeira, mas na área produtiva é ainda mais comprovada. É com esse nível de sintonia que a IMMAC – Injection Molding Machines and Acesssories, com sede em Novo Hamburgo (RS), foi criada no final de 2013,
A Borche fabrica injetoras para diversas capacidades e a TAF é um cliente preferencial
para atender uma lacuna do mercado do plástico. “Temos como diferencial a possibilidade de entregar um projeto pronto para o cliente. Vender a injetora e os periféricos necessários à uma empresa que está iniciando no plástico ou que já está neste mercado”, destaca o gerente comercial Cristian Heinen, especialista com grande experiência no setor. <<< Plástico Sul < 17
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Unindo Forças China, se aperfeiçoando em Servo sistemas (servo motores, servodrives, resolver/encoder, frenagem, etc.) O mercado de forma geral, carece muito deste tipo de suporte técnico e estamos preparando a empresa para isso”, informa.
Atendimento e qualidade
A unidade da TAF no Distrito Industrial de Joinville conta com 22 injetoras no parque
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Por ser diferente das empresas no formato tradicional de representação, a IMMAC aplica uma mecânica de atuação diferenciada, como a que desenvolve na relação com a fabricante chinesa das injetoras Borche - que são utilizadas pela TAF Indústria de Plásticos de Joinville (SC). Cristian Heinen explica o sistema da empresa. “Nosso departamento técnico é uma das grandes vantagens que temos sobre vários concorrentes. Possuímos uma estrutura com profissionais corretos e mais bem preparados. O setor de vendas é composto por pessoas com mais de 15 anos de experiência na comercialização de máquinas para plásticos. Nossos profissionais fazem venda técnica. O setor técnico (pré-vendas e pós-vendas) da mesma forma, pois o pronto atendimento às questões do cotidiano das empresas de injeção precisam ser resolvidas de forma rápida e precisa”, explica o executivo. Cristian alerta que a IMMAC está sempre atenta às novidades e em constante aprimoramento. “Estamos sempre evoluindo tecnicamente, pois participamos de feiras dentro e fora do Brasil. Feiras como K (Alemanha), Chinaplas, temos participado sempre que elas acontecem. E temos também visitado outras feiras técnicas para conhecimentos gerais”, revela. O apoio técnico tão fundamental em uma relação comercial merece atenção permanente segundo o diretor da IMMAC. “Em relação ao atendimento técnico, além de dar atenção à solução de problemas já bastante comuns, a IMMAC tem se especializado no suporte para injetoras com servomotor (com um ou mais motores). Tanto que nosso supervisor tem ido pelo menos uma vez por ano para feiras internacionais para ver novas tecnologias. Em 2017 ele esteve três semanas na
Quanto ao atendimento, a IMMAC atua com as representadas nos três estados do Sul, no Norte e no Nordeste do Brasil. “Em 2017 trabalhamos forte e visitamos a maioria dos estados do Nordeste. No próximo ano, manteremos nosso foco e iniciaremos um trabalho mais forte no Norte do país”, avisa Cristian Heinen, acrescentando que para venda de peças de reposição e para assistência técnica, atende a todo território nacional. “Também atuamos na Argentina, porém é um trabalho mais esporádico”, diz. Sobre a receptividade do mercado ao sistema operacional e o desempenho em um ano de crise, o executivo conta que os resultados tem sido animadores. “Temos crescido com o faturamento da empresa todos os anos. A receptividade do mercado tem sido muito boa com as soluções que oferecemos. Acreditamos que trazer produtos de qualidade e oferecer serviços técnicos que a maioria das empresas não oferecem, nos dão uma boa oportunidade de crescimento”, avalia o gerente comercial da IMMAC. E completa: “Em 2017 mudamos para uma nova sede, com muito mais espaço que o endereço anterior. Isto nos possibilita crescer pelo menos 20% em faturamento no ano de 2018”. Por oferecer projetos completos a IMMAC representa empresas fabricantes de máquinas e periféricos, cuja procura está sujeita à variações. Quais são mais promissores no momento? Cristian Heinen diz que ambos são estratégicos no planejamento e é preciso ser criativo para aproveitar as oportunidades. “Ambos são importantes para a IMMAC, pois ao oferecer um periférico/acessório, podemos iniciar uma negociação futura de uma máquina injetora”, adverte o executivo. “A visita é o momento de gravar o nome da empresa para o cliente. Fazer com que recorde das soluções que estamos oferecendo. A venda do periférico é algo mais imediato de acordo com a necessidade naquele momento”, acrescenta. Outro diferencial citado pelo diretor é a intensidade do treinamento dado a todos os profissionais, “pois são eles que fazem da IMMAC uma empresa de excelência em atendimento e serviço técnico”, finaliza.
TAF inaugura novas plantas
A TAF, criada em Joinville (SC) em 1997, com o nome de Metalúrgica TAF Ltda, com-
pleta 20 anos de atuação conquistando novos mercados. O nome TAF nasceu das iniciais dos integrantes da família Ferrreira de Carvalho: TTerezinha e Tatiana; A - Amandio e Alexandre e F - Fábio e Fernando. A empresa tem em seu logotipo as asas de um pássaro representando um voo constante e seguro para o futuro. Para a diretoria a missão “é desenvolver, fabricar e comercializar caixas para medidores de energia elétrica e hidráulica, caixas para distribuição, proteção e acessórios elétricos em material polimérico, garantindo a qualidade de nossos produtos através da melhoria contínua. Satisfazendo as necessidades dos nossos clientes”. Com a separação de produção na Metalúrgica TAF em 2001, a parte dedicada à fabricação de produtos plásticos passou a ter a denominação de TAF Indústria de Plásticos, com sede no Distrito Industrial de Joinville e atualmente tem 400 funcionários. A empresa está inaugurando duas novas plantas, uma em Araquari (SC) e outra em Simões Dias (SE). Para atender a demanda de produção a infraestrutura da fábrica conta com um invejável parque industrial: são 22 injetoras em Joinville, sendo uma (1) de 80T, seis (6) de 150T, duas (2) de 170T, quatro (4) de 260T, três (3) de 320T, duas (2) de 400T, três (3) de 500T e uma (1) de 600T. A unidade de Aracaju terá 10 máquinas: cinco (5) de 220T, duas (2) de 300T e três (3) de 500T, informa Cristian Heinen. As matérias-primas
utilizadas são PP/PC/PS/NORYL/PA/PVC em um total de 400 toneladas processadas por mês. Esses números expressivos de máquinas e resinas são utilizados para a produção de cerca de 1200 produtos cadastrados para concessionárias de energia, água e saneamento, para 9.000 clientes ativos. São Paulo é o melhor mercado interno, respondendo por 25% das vendas. Segundo Cristian Heinen, além de atender o mercado brasileiro, a TAF exporta produtos homologados para países da América do Sul (Uruguai, Paraguai, Chile, Peru e Colômbia), América Central (Guatemala, Panamá, Costa Rica e México) e Caribe (República Dominicana). O desempenho da empresa em 2016 foi considerado ótimo apesar da crise e existe expectativa de fechar 2017 com crescimento.
Borche garante eficiência e precisão Entre as várias marcas representadas pela IMMAC com foco na indústria do plástico - como a TAF - está a chinesa Borche, destaca o diretor Cristian Heinen. “Entendemos que todas as nossas representadas são importantes, pois oferecemos a solução completa a nossos clientes. E sem uma delas, isso não seria possível. Ainda assim, consideramos a Borche nossa principal representada. Com três fábricas na China, duas em Guangzhou e uma em Hangzhou, a empresa é especialista e o maior fabricante asiático de injetoras inteligentes de duas placas’, afirma. A série BU (Borchê Ultra-max), lançada mundialmente em 2007 em conjunto com uma equipe de desenvolvimento europeia, neste ano comemorou 10 anos de sucesso”, informa o executivo. De acordo com Cristian Heinen, a Borche tem sempre inovado em máquinas injetoras. Atualmente a maior injetora fabricada na China é desta marca: a BU 6800 tem 6.800 toneladas de força de fechamento. A série BU foi lançada no Brasil neste ano. Por ser uma máquina diferenciada, algumas de suas vantagens são: ● Cilindros de injeção com sistema de guias lineares, que garantem movimento rápido e estável; ● Comparado com a máquina de joelho, a série BU tem
somente 2 placas (platôs), estrutura compacta e grande espaço de utilização; ● O curso de abertura pode ser configurado baseado no processo do produto e não limitado pela estrutura de fechamento. A máquina de 2 placas satisfaz requerimentos de moldes complexos e de produtos de muitas cavidades, no campo aeroespacial, automotiva industrial, transporte, utensílios domésticos, construção rural, etc. ● Maior sensibilidade de proteção de molde por travar por cilindros Conforme Cristian Heinen, a prova de todos estes diferenciais está na TAF de Joinville, cliente fiel à marca Borche, que é atendida pelo supervisor técnico com base em Barra do Sul. “A TAF é nosso principal cliente e tem um número bastante considerável de injetoras”, diz. E recentemente a empresa comprou o modelo citado anteriormente, a injetora de 2 placas. “Temos um histórico de 8 anos de injetoras na TAF. A última máquina que chegou para a empresa em Joinville demonstra como nossas injetoras estão avançadas tecnicamente e como os profissionais do mercado plástico lidam bem com novas tecnologias”, acrescenta o executivo. <<< Plástico Sul < 19
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Evolução e mais eficiência no processo
Equipamentos da Aquatech podem ter saídas seriais para interligação com outros sistemas
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A
s máquinas para a indústria de transformação do plástico evoluem tecnologicamente com grande rapidez, exigindo que outros setores envolvidos no processo acompanhem esse ritmo. E no caso dos periféricos, ocorre esta sintonia. Um segmento extremamente importante nessa cadeia produtiva são os equipamentos para Controle Térmico, especialmnte os sistemas de resfriamento. Plástico Sul ouviu os principais fornecedores de máquinas e equipamentos para esta área, como unidades de água gelada, sistemas de refrigeração, termorreguladores, chillers e outros, sobre as novidades tecnológicas, principalmente com o advento da Indústria 4.0. De uma maneira geral, os fabricantes destacam as novidades e projetam fechar 2017 com um mercado mais aquecido mesmo que ocorram algumas divergências quanto à amplitude dessa recuperação.
WinFactory 4.0, destaque da Piovan/Aquatech
Com o advento da Indústria 4.0, muitas indústrias planejam equipamentos com novas tecnologias para Controle Térmico para a indústria do plástico, como é o caso da Piovan. “A Industria 4.0 está avançando a pleno vapor e será um processo que garantirá a competitividade das empresas. No caso da Piovan e mais especificamente, da nossa empresa de refrigeração e controle térmico a Aquatech, já lançamos um Software específico para Industria 4.0 chamado WinFactory 4.0”, informa Ricardo Prado, vice-presidente da Piovan do Brasil. O executivo ressalta que este software interliga as várias máquinas de todo ambiente industrial e permite controlar o processo como um todo. “Os equipamentos Aquatech podem ter saídas seriais para interligação com outros sistemas, utilizar WinFactory 4.0 permitindo por exemplo, o controle de consumo energético, gráficos comparativos e monitoramento das condições de trabalho. Além disto, hoje já podemos também oferecer sistemas de refrigeração ou controle térmico que monitoram vazão, pressão, delta de temperatura entre entrada e saída de moldes, permitindo manter o processo rigidamente controlado na sua melhor performance”, acrescenta Prado. Na área de refrigeração, a Aquatech, empresa do Grupo Piovan que se dedica aos processos industriais, apresentou em feiras seus mais recentes desenvolvimentos e soluções de alta eficiência energética. Um dos destaques foi a solução Flex-
O desenvolvimento em automação tornou a Refrisat uma referência em tecnologia no setor
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cool, que oferece redução dos ciclos da máquina transformadora, composta pelo Aryacool, um dry cooler que é uma alternativa eficaz para as torres de refrigeração. O Aryacool oferece uma série de vantagens para o processo de resfriamento de água industrial. Com um processo inteligente por meio do resfriamento da água em circuito fechado, mantêm a limpeza da água de processo, sem desperdícios e reduz os custos operacionais Já o termorefrigerador Digitempl integra funções de aquecimento, resfriamento e free-cooling. Tem duas saídas independentes e temperaturas entre 6°C a 90°C, com condensação por água, disponíveis na versão mono e duplo circuito. E outro destaque é a Slim, a nova linha de chillers compactos adequados para aplicações ao lado da máquina. Segundo a empresa, os equipamentos combinam alta capacidade de refrigeração e tamanhos reduzidos com alta eficiência energética.. Ricardo Prado destaca que além de maior eficiência, são vários os benefícios para a indústria que investe em equipamentos atualizados. “Em primeiro lugar, um sistema corretamente dimensionado, permite trabalhar com ciclos menores que os tradicionais. Só isto já dá uma economia de custos importante e um grande aumento de produtividade. Em segundo lugar, um equipamento preciso permite que o processo tenha alta repetibilidade e garanta assim uma melhor qualidade e uma redução de perdas”, esclarece. Sobre os mercados, o executivo destaca que a Piovan/Aquatech do Brasil exporta para todos os países da América do Sul e em alguns casos para o México. Também estamos presentes em clientes em todo o Brasil em todos os segmentos da transformação de plásticos, seja extrusão, sopro, injeção termoformagem ou outro. Apesar de alguns sobressaltos da economia interna, Ricardo Prado lembra que o Brasil tem apresentado sinais de recuperação. “Mas o mais importante é que nós da Piovan e Aquatech fizemos um esforço muito grande neste período de economia mais tranquila, para dar novas soluções aos clientes permitindo que eles tivessem vantagens competitivas e pudessem enfrentar este período saudavelmente. Esta estratégia de oferecer somente o que há de melhor em qualidade de produtos e processos além de um forte suporte técnico, nos deu frutos importantes e com isto estamos vendo um crescimento nas vendas de 2017 de cerca de 20% em relação a 2016”, revela. Por isso dá um voto de confiança ao país e ao setor produtivo. “O Grupo Piovan e todo o seu time no Brasil, confiam fortemente no nosso País e por isto que durante estes mais de 30 anos em que estamos presentes neste mercado, jamais abandonamos nossos clientes, mesmo nas piores crises. Nosso obje-
tivo é o de poder oferecer Valor real no Foco do nosso cliente e com isto contribuir com seu crescimento, aumento de lucratividade, evolução das pessoas que tocam o negócio e do nosso País”, completa.
Refrisat, pioneira em automação
A Refrisat – Santana Refrigeração e Instrumentação, com sede em Guarulhos (SP), está desde 1976 no mercado e conquista espaços na área de controle térmico a cada ano. Segundo a Diretora de Marketing e Internacional Jaqueline Pivato, as novas tendências como a Indústria 4.0 encontraram a empresa preparada para os novos tempos. “Fomos a primeira empresa do setor a investir em automação e programação. São anos de experiência e conseguimos reunir uma equipe preparada e com o maior know-how do mercado em programações sofisticadas e personalizadas. Sendo assim, fomos também os primeiros a integrar processos em grandes indústrias. Atualmente, além de continuarmos o investimento em novas tecnologias de controle e integração, estamos com contato intenso com grandes players do setor a fim de conseguirmos fortalecer parcerias e projetos que facilitem o trabalho de nossos clientes no sentido de aumentar a integração entre diversos processos em um ambiente industrial”, ressalta. Especialista na área, Jaqueline Pivato destaca porque é fundamental utilizar um equipamento de qualidade. “O controle térmico em um processo industrial é essencial. A qualidade dos produtos, produtividade aumentada e desempenho do equipamento principal são diretamente afetados se não houver uma boa conexão com os periféricos de controle térmico. Desde os termorreguladores e torres <<< Plástico Sul < 21
DestaqueControle Térmico
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A Mecalor tem foco na eficiência energética e participa de feiras no exterior, ampliando mercado
de resfriamento até as unidades de água gelada e Chillers de grande porte. Mais do que isso, já relacionando com a indústria 4.0 e aos nossos equipamentos, a Refrisat consegue oferecer uma conexão 100% automatizada e personalizada. Em todos os nossos equipamentos padrão incluímos recursos exclusivos como o de visualização de DATA LOG, no qual o cliente consegue visualizar o histórico de mais de 15 variáveis a cada minuto de funcionamento de seu equipamento”, explica a executiva. E acrescenta informações valiosas sobre esse sistema. “Esse tipo de recurso permite ao cliente entender o porquê da perda de rendimento em um determinado período, indicando possíveis correções na instalação de toda a sua linha produtiva. Ou seja, com o nosso sistema de automação conseguimos inclusive oferecer indicadores de melhoria para a produção de nossos clientes como um todo. Fora o recurso do DATA LOG, também incluímos recursos exclusivos como o indicador de Vazão de água, pressão do gás e diversos outros já mais conhecidos no mercado em nossa iniciativa pioneira. Foi através do nosso desenvolvimento de automação que nos tornamos a referência de tecnologia no setor, oferecendo soluções simples, eficazes e fáceis de operar, que além de oferecerem dados valiosos, dispensam a atuação de técnicos para a resolução ou identificação de necessidades comuns como a verificação de pressão do gás”, informa. Jaqueline Pivato também reforça o diferencial da Refrisat. “Acreditamos e percebemos que a nossa diferenciação, além da qualidade superior de nossos equipamentos em toda a sua cadeia produtiva, é exatamente a de oferecermos os recursos extras e essenciais, que fazem muita diferença no dia-a-dia de nossos clientes”, ressalta. Uma análise mais detalhada do mercado 22 > Plástico Sul >>>
demonstra aos executivos que a realidade traz dificuldades e exige criatividade para superar a crise, buscando alternativas em outros segmentos, como revela a Diretora de Marketing da Refrisat. “Atualmente no Brasil, como sabemos, a indústria de uma maneira geral sofreu um grande impacto com a crise econômica, até por isso passamos a investir em outros setores da economia, como o de climatização e conforto e também reforçando a nossa participação no setor médico hospitalar, o qual nos fortalecemos e reafirmamos a nossa posição de referência. Sendo assim, dos setores que atendemos, enxergamos o setor médico hospitalar como um dos setores mais estáveis e promissores, além de um grande investimento da indústria alimentícia”, adverte. A executiva também comenta sobre outros mercados. “Somos uma empresa exportadora com equipamentos e representantes por toda a América Latina, desde o México até o extremo sul. Nos últimos anos tivemos vendas para países menores como o Equador e Colômbia, mas mantivemos a nossa atividade regular e estável no México e em outros países maiores’, afirma Jaqueline Pivato. No quesito que trata de vendas e perspectivas, a executiva da Refrisat foi categórica ao afirmar que existe otimismo sim, no futuro. “A recuperação econômica e a volta da esperança do empresariado ganhou mais força no início de 2017. Sendo assim, tivemos um 2016 com um desempenho de vendas regular, que atingiu o esperado, no entanto com metas muito baixas. Agora em 2017 já enxergamos um avanço mais equilibrado, com pequenas quedas de vendas principalmente decorrentes de insegurança do mercado em detrimento da situação política instável do Brasil nos últimos tempos e os escândalos de corrupção. Sentimos que o mercado está voltando aos poucos seus investimentos, e as quedas mais consideráveis que tivemos durante esse ano foram diretamente relacionadas a problemas políticos, os quais aumentaram a desconfiança do mercado. Em geral, estamos com uma visão otimista em relação a 2017 e 2018, também acompanhando a expectativa do PIB, inflação e crescimento do mercado conforme divulgado pelo BC e pesquisas especializadas”, finaliza.
Mecalor e o foco na eficiência energética
Em seu histórico de atuação no segmento industrial a Mecalor já construiu uma base sólida para se consolidar no mercado, participando inclusive de eventos internacionais e explorando o mercado externo, que responde por cerca de 10% do faturamento. Por exemplo, a Mecalor participou, pela segunda vez consecutiva, da Feira K, onde exibiu três equipamentos: um chiller de 45 mil kcal/h, um termorregulador e um termochiller duo (solução específica para injetoras,
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que combina um chiller e dois termorreguladores em uma única unidade). Por isso o Gerente Comercial Marcelo Zimmaro comenta com naturalidade sobre as exigências da Indústria 4.0 no segmento plástico. “A Mecalor já trabalha com Indústria 4.0 há cerca de dois anos. Nossa área de desenvolvimento trabalha também em equipamentos com inteligência artificial, basicamente software e eletrônica capazes de prever falhas e minimizar paradas de máquinas prevendo uma situação de instabilidade no processo. Para os equipamentos de controle na área de plásticos, isso já pode ser observado nos chillers com conectividade e integração com máquinas injetoras por exemplo, o que permite maior interação das informações. Outro recurso que já estamos trabalhando nesta linha é o monitoramento remoto via web com possibilidade inclusive de intervenção a distância, seja para uma ação corretiva ou para uma otimização do funcionamento do produto’’, explica Zimmaro. A análise que o executivo da Mecalor faz sobre a relação entre máquinas e periféricos demonstra o conhecimento do processo como um todo e as vantagens da utilização de acessórios corretos. “Muito se fala em tecnologias de injetoras por exemplo. Máquinas elétricas, híbridas, hidráulicas, tipos de acionamento diferentes. Há um avanço muito grande nesta área, o que vem reduzindo os níveis de consumo de energia elétrica. Com isto, os periféricos vão assumindo um peso cada vez maior na conta de energia de um processo produtivo plástico. Em especial a parte de controle térmico, pode ser muito representativa. Portanto, eu diria que sim, o uso de equipamentos de controle térmico aumenta produtividade, permite atender certos requisitos de qualidade, porém o diferencial está na eficiência energética, precisão e confiabilidade de cada sistema. A Mecalor foca seus projetos em eficiência energética”, evidencia Zimmaro. Ciente das dificuldades enfrentadas nos últimos anos, o executivo comenta sobre os segmentos produtivos mais promissores e as alternativas para se manter estável. “A economia como um todo no Brasil não vai bem, porém, começa a apresentar sinais de melhora. Regionalmente temos um crescente nível de investimentos no Nordeste e também na cadeia do setor automotivo. Este último trabalha descolado um pouco do contexto atual, pois miram bastante as previsões futuras. Exemplo disto são os investimentos da Volks, GM e Volvo feitos este ano e que privilegiaram a Mecalor com encomendas. Exportação para nós é uma fatia significativa, estamos presentes em todos os países da América Latina”, ressalta o gerente da Mecalor. Zimmaro também destaca questões como o desempenho nas vendas e a previsão futura na área do plástico, tendo em conta a situação econômica
Qualiterme: fabricante com sede em Novo Hamburgo está em sintonia com a Indústria 4.0
atual. “O segmento de plásticos sofreu uma grande queda, mas ainda continua sendo um dos mais importantes em nosso portfólio. Como resultado geral da Mecalor, passamos com louvor pela crise, crescemos em 2016 e estamos crescendo em 2017 acima de nossas expectativas. Isso só foi possível devido a diversificação de produtos, serviços e mercado”, complementa.
Projetos da Qualiterme: qualidade e crescimento
A Qualiterme, com sede em Novo Hamburgo (RS), é uma empresa brasileira especializada na fabricação de equipamentos de refrigeração industrial, que está no mercado há mais de 15 anos fabricando equipamentos de alta tecnologia em sistemas de resfriamento, utilizando componentes modernos e qualificados para montagem de seus equipamentos. Conforme o Gerente de Vendas Neimar Holz, a empresa está em sintonia com a Indústria 4.0 e busca continuamente novas técnicas para produzir equipamentos com a mais alta eficiência e rentabilidade, resultando em equipamentos eficientes, construídos com tecnologia de ponta para que possam gerar economia em seu processo e lucro a sua empresa. “Achamos que hoje o mercado esta cada vez mais computadorizado, ou seja, quanto mais controle você tiver em seu processo, seja ele tanto para alteração de parâmetros ou bem para acompanhamento, será onde acontecerá o ganho de lucro <<< Plástico Sul < 23
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DestaqueControle Térmico demonstra otimismo. “Com as espectativas de crescimento que já aconteceram em 2017, a Qualiterme prospecta um excelente 2018, pois hoje está com uma área construída em torno de 2.500 m², está mudando sua sede para uma área de 80.000 m² com área construída de 6.000 m². Com isso nossa expectativa é de um crescimento de 50%”, projeta o executivo da Qualiterme.
Transcalor tem soluções completas
A Transcalor oferece equipamentos modernos graças aos investimentos em tecnologia
com um sistema bem controlado”, ressalta. Quanto as vantagens que acessórios adequados agregam ao sistema, Holz concorda que eles proporcionam melhor desempenho da máquina, aumento de produtividade, mais qualidade ao produto final e outros benefícios. “Por exemplo, durabilidade, um melhor controle produtivo, ou seja equipamento com mesma quantidade produtiva não dependendo de temperaturas externas”, explica o executivo. Por ser uma empresa que atende a vários segmentos industriais, segundo Holz, o mercado da Qualiterme destaca que “hoje o segmento de transformação é onde está acontecendo uma melhor significativa de vendas”, revela. E acrescenta que em termos de mercados regionais,“básicamento o Brasil todo esta tendo esta retomada produtiva”, afirma. E complementa que a empresa também aposta no mercado externo: “Exportamos para America Latina”, informa. Neimar Holz também comenta sobre as vendas em 2016 e para este ano, considerando que o Brasil ainda está em processo de recuperação econômica. ‘O desempenho foi bom. Não podemos atingir valores de 2014, porém ficou muito próximo: tivemos uma aumento de 20% referente a 2016”, avalia. E sobre as perspectivas futuras, 24 > Plástico Sul >>>
Com grande experiência e formação nas áreas de refrigeração de processos, trocadores de calor, e climatização, a Transcalor, desenvolvida pela família Nista e com sede em Diadema (SP), tem o DNA do desenvolvimento de soluções completas em resfriamento ou aquecimento nos processos produtivos. A empresa compartilha da visão de inovação, na busca pela melhoria contínua de processos e atendimento. Por isso, investe para acompanhar a evolução da chamada Indústria 4.0, como ressalta Evaldo Oliveira, Coordenador Comercial da Divisão Plástico. “Para acompanhar esta tendência na indústria como um todo, a Transcalor vem ao longo dos anos, investindo em tecnologia de ponta, buscando parceiros 100% qualificados. Investimos também na capacitação dos nossos profissionais (cursos, treinamentos, palestras, etc) pois, desta forma podemos oferecer equipamentos seguros e confiáveis para esse novo modelo de indústria. (4.0), onde nunca se exigiu tanto do bom funcionamento das máquinas”, ressalta o executivo. Oliveira também comenta sobre os benefícios que equipamentos e equipes qualificadas proporcionam aos transformadores. ”É garantia de um total controle no processo produtivo, reduzindo os ciclos, melhorando a qualidade do produto final e mantendo a máquina estabilizada”, explica. Segundo o executivo da Transcalor, o cenário atual muda as relações e alguns setores começam a recuperar seu ritmo. “De um modo geral o mercado vem aos poucos retomando um pequeno crescimento, o segmento alimentício foi um dos que teve uma menor queda e é o que está mantendo este crescimento, acompanhado do mercado automobilístico de novos projetos (lançamentos de novos carros)”, afirma. E entre as regiões, Evaldo Oliveira cita dois polos: “O melhor mercado para nós sempre foi São Paulo, mas a Região Sul vem tendo um crescimento significativo”, informa. Ele revela que a Transcalor também exporta para o Mercosul e alguns países da Europa. Avaliar desempenho de vendas, comparar períodos, fazer projeções, sempre é uma atividade complexa, que depende de muitos fatores, principalmente no Brasil, país que ainda está em fase de recuperação. O executivo da Transcalor foi pragmá-
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tico na sua análise. ”Sim, o Brasil ainda está em processo de recuperação econômica, em 2016 foi um ano difícil, o volume de vendas oscilou muito de um mês para o outro, dificultando um bom planejamentos na fabricação das máquinas. Já em 2017 estamos sentindo um aumento gradativo no volume de vendas a cada mês, os meses vem sendo muito parecido e cada mês temos um crescimento comparado ao mês anterior. Estamos bem otimistas quanto ao futuro, se continuarmos assim 2018 será muito bom”, comenta com entusiasmo. Ao ser questionado sobre alguma ação adicional, Evaldo Oliveira dá uma sugestão que talvez possa se tornar concreta a partir de 2018. “Se as taxas de juros diminuíssem um pouco e o risco pais fosse mais baixo, acredito que a economia poderia dar uma boa alavancada, como era entre os anos de 2008 à 2012”, sinaliza o executivo.
A Körper está atenta às inovações tecnológicas e utiliza CLP para operação na sua linha
Körper atenta às novas tendências
Com sede em Jundiaí (SP), a Körper é uma empresa conceituada no setor e tem um comportamento que está em sintonia com a realidade, no caso, a Indústria 4.0, segundo o Diretor Técnico/Comercial Hamilton Lista. “A Körper está sempre atenta às principais tendências tecnológicas e inovações. Em praticamente toda linha de produtos utiliza o CLP para operação, onde há data logger que grava informações de sensores e variáveis encontradas; função agenda, que permite o usuário definir horários de funcionamento do equipamento individualmente; histórico de alarmes; indicação dos componentes em operação; etc. É uma interface que monitora as condições do processo final, adequando, corrigindo a temperatura e informando o cliente via internet, cabo rede, wi-fi, GPRS”, ressalta o executivo. A julgar pela análise de Lista, assim como de outros especialistas, não há como abrir mão de equipamentos adequados porque a relação custo-benefício é imperativa: “Aumenta a vida útil da máquina, há menor desperdício, maior economia de água e energia, maior qualidade e precisão no processo. Permite antever condições de indisponibilidade, avisando o operador para a necessidade de manutenção preventiva programada, antes que se tenha a parada do processo por falta de condição de operação para a máquina, gerando indesejáveis e caras manutenções corretivas’, explica. Lista faz uma análise perfeita do ponto de vista conjuntural para explicar quais os segmentos mais promissores do mercado. “O Brasil é um grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities minerais, agrícolas e manufaturados. As áreas de agricultura, indústria e serviços estão mais promissoras, retomando as atividades e com perspectiva de crescimento. A
indústria de embalagem é o grande indicador da economia e nota-se que está em ascensão. Percebe-se uma recuperação na indústria automobilística, que pode gerar bons negócios com montadoras e autopeças. Construção civil e geração de energia estão em alta e são consumidores em potencial. A Körper possui uma linha completa de resfriamento, refrigeração e ventilação, atendendo praticamente todas as aplicações de indústria”, diz. Quanto aos mercados regionais, o executivo também revela quem se destaca e acrescenta onde comercializa no exterior. “A empresa atua em todo território nacional, mas a maior demanda é no estado de São Paulo. Possui clientes em diversos países como República Dominicana, Peru, Argentina, Chile, Venezuela, Equador, Paraguai, Bolívia, Uruguai, El Salvador, Colômbia, Portugal, Egito, Angola, Congo e África do Sul”, revela. E no delicado cenário de vendas e perspectivas, em um país que atravessou um período difícil e está se recuperando, Hamilton Lista conta como a empresa superou as dificuldades. “A Körper se consolidou em alguns mercados e através de muito trabalho obtivemos um crescimento significativo em relação ao ano de 2016. A recessão foi longa e estamos prevendo voltar para os níveis de 2014 e ter um crescimento recorde a partir de 2019”, projeta com otimismo.
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Por Miguel Bahiense
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Oportunidades para o PVC
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economia brasileira encerra o ano com sinais, mesmo que ainda tímidos, de recuperação. Produção industrial, serviços, as vendas no varejo e o consumo puxam essa retomada. A indústria registrou alta no segundo semestre de 2017, depois de três seguidos de queda. Da mesma forma, serviços e varejo apresentaram meses consecutivos de crescimento. Sem contar o agronegócio, que se manteve estável, mesmo no pior período da crise. Outros como a construção civil, o automotivo, linha branca e varejo em geral têm apontado sinais de recuperação ao longo do segundo semestre, o que abre oportunidades para as indústrias fornecedoras desses setores. A cadeira produtiva do PVC, que é um dos materiais mais versáteis e, por esse motivo, presente em diversos segmentos da economia, está preparada para aproveitar as oportunidades que se apresentam nesse momento de retomada econômica. Trata-se do plástico mais presente na construção civil e arquitetura, no saneamento básico e em obras de infraestrutura. É também usado na área médica e em aplicações do agronegócio, transportes, embalagens, etc. O PVC vem ganhando espaço em novas aplicações, em função dos investimentos da cadeia produtiva em pesquisa e desenvolvimento, aliado a essa diversidade que o produto alcança. É um material que se destaca pela facilidade de formulação, o que permite modificar propriedades e características, atendendo assim cada necessidade que um produto feito em PVC se propõe a oferecer à sociedade. Destacam-se características muito importantes, inerentes ao PVC, como por exemplo, sua baixa inflamabilidade, importante em aplicações ligadas à construção civil. Outras características podem ser conferidas ao produto por meio dos aditivos, como por exemplo, flexibilidade, resistência mecânica, cor, resistência a intempéries, dentre outras. O desenvolvimento tecnológico no setor ocorre, não só no aprimoramento das resinas e dos aditivos, mas também na formulação, de forma que o PVC tem se apresentado de maneira sempre renovada em mercados que tradicionalmente já o utilizam, como tubos e conexões, mas também em mercados que utilizam tradicionalmente outras matérias primas, como um possível sucedâneo. Por exemplo, hoje, o PVC tem se destacado, por sua eficiência térmica e acústica, em esquadrias e telhas, além de ser utilizado como alternativa para a construção de casas através do sistema construtivo concreto-PVC.
Esse avanço aponta para o alinhamento das empresas brasileiras com as principais tendências mundiais em formulações, aditivos e equipamentos de produção de compostos de PVC. No setor de fios e cabos, por exemplo, há formulações que atendem não, só à construção civil, mas também ao setor automobilístico, infraestrutura, aeronáutica, naval etc. Na indústria calçadista, as formulações proporcionam cada vez mais conforto, leveza e resistência aos calçados. Produtos que necessitam de proteção superficial, como as telhas de PVC, têm suas formulações desenvolvidas para este fim. Enfim, o PVC se adequa às necessidades da aplicação do produto em questão, tudo isso com segurança ao consumidor e preservação ambiental. É importante ressaltar que o PVC é um plástico e, dessa forma é 100% reciclável. A indústria de reciclagem do PVC vem se desenvolvendo e tem grande potencial de crescimento. Em dez anos de monitoramento, realizado pelo Instituto Brasileiro do PVC, verificou-se uma taxa de reciclagem de PVC pós-consumo média de aproximadamente 20%. A atividade poderia ser ainda mais forte com o desenvolvimento de sistemas de coleta seletiva de resíduos pós-consumo nas cidades brasileiras. O Brasil tem mais de 5.500 municípios dos quais apenas 18% apresentam algum tipo de sistema de coleta seletiva. É preciso mudar esse cenário para que a indústria de reciclagem tenha oportunidade de se desenvolver mais e mais. Devemos destacar, ainda que cerca de 70% dos produtos de PVC são usados em aplicações de longa duração, com vida útil superior a 15 anos, como tubos e conexões, pisos, janelas, entre outras, muitos dos produtos ultrapassando os 50 anos de uso. Porém é um setor que se preocupa muito com a questão da reciclagem. O Instituto Brasileiro do PVC, também atua de forma intensa para mostrar a reciclabilidade do PVC por meio de projetos focados em diversas áreas aonde se aplica o produto. Como exemplos do passado, estão os projetos de reciclagem na construção civil, quando, em parceria com a Método Engenharia, coletamos e reciclamos toda a sobra de PVC gerada na construção de um grande edifício, em São Paulo, e o projeto de reciclagem do PVC utilizado na área médica, realizado com o Hospital Carlos Chagas, em Guarulhos. Atualmente, temos parceria no projeto de reciclagem de cartões de PVC, por meio do Programa RC Reciclagem de Cartões. A parceria desenvolvida com a RS de Paula promove a coleta de cartões de PVC por meio do Papa Cartão®, equipamento que tritura cartões (de débito, crédito, seguro-saúde, fidelidade,
cartões-presentes, cartões telefônicos, bilhete único e outros em final de vida útil, mesmo que contenham chip e tarja magnética) e os encaminha para a reciclagem. Hoje, são mais de 70 locais de coleta em todo o Brasil e são coletados e reciclados aproximadamente 500.000 cartões de PVC por ano. Com o material obtido são produzidos porta copos, placas de sinalização, caixas, marcadores de páginas, cartões de visitas, entre outros. Os Papa Cartão® podem ser encontrados em empresas, shoppings, estações do metrô, aeroportos, condomínios, feiras e eventos, parques, além de pontos na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O Instituto Brasileiro do PVC, em parceria o Ministério do Meio Ambiente e a Plastivida, mantém 12 pontos de coletas de cartões em 12 autarquias em Brasília, do próprio Ministério do Meio Ambiente ao Congresso Nacional. Há um ano, o aeroporto do Arquipélago de Fernando de Noronha ganhou uma máquina Papa Cartão®, cujo objetivo é coletar os cartões de PVC que são utilizados para o acesso às praias da ilha. Estes cartões coletados são transformados em novos cartões, utilizados para estes acessos, fechando o ciclo (produção, uso, descarte e reciclagem). Este modelo deve ser expandido continuamente e o Instituto
Brasileiro do PVC acabou de firmar uma parceria nos mesmos moldes, concretizando uma campanha de coleta e reciclagem de cartões no Jumpark Jundiaí, cuja proposta é ser o primeiro parque de entretenimento sustentável do país. Assim, os cartões de acesso ao parque já são feitos com PVC reciclado proveniente de coletas dentro do próprio parque ou de outras coletas feitas pelo Programa RC Reciclagem de Cartões. Os cartões de Fernando de Noronha e do Jumpark Jundiaí também possuem mensagens sobre a reciclabilidade dos plásticos, como deve ser feita a coleta seletiva e o descarte correto desses produtos. Dessa forma, o ano de 2017, por mais difícil que tenha sido, abre caminhos para que a cadeia produtiva do PVC esteja cada vez mais presente no mercado, de maneira inovadora e competitiva, trazendo benefícios às pessoas e ao Planeta. *Miguel Bahiense é presidente do Instituto Brasileiro do PVC
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EventoMercopar 2017
Projeção de negócios aumenta 43% DIVULGAÇÃO
Cada expositor realizou, em média, 77 contatos durante os quatro dias do evento
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esmo em um ano de instabilidade econômica, a 26ª Mercopar – Feira de Subcontratação e Inovação Industrial, realizada entre os dias 3 e 6 de outubro, em Caxias do Sul, comprovou, mais uma vez, que é um dos principais eventos geradores de oportunidades comerciais e de conhecimento na América Latina. Segundo pesquisa realizada junto a expositores e empresas compradoras, a edição deste ano teve um incremento de 43% com relação aos números verificados no ano passado: cada um dos expositores realizou, em média, 77 contatos na feira, com possibilidades de novos negócios. Com base nos dados apurados, a projeção para os próximos 12 meses chega a R$ 69,3 milhões, levando em conta a movimentação nos estandes e também as reuniões na Rodada de Negócios. “É um número significativo que demonstra, na prática, o acerto que as empresas tiveram ao participar da Mercopar. Construímos um ambiente apropriado para as negociações, reforçando este novo momento de retomada do cenário econômico. Além disso, oferecemos uma série de eventos e palestras que disseminaram o conhecimento, sobretudo na área da inovação, tecnologia e Indústria 4.0, pois as empresas precisam estar preparadas para uma nova realidade. E quem tiver maior capacidade de se adequar, sairá na frente. Os modelos de negócios tradicionais precisam ser revisados”, afirma o diretor Técni28 > Plástico Sul >>>
co do SEBRAE-RS, Ayrton Pinto Ramos. Extremamente significativo é outro dado apontado pela pesquisa: 87% dos expositores pretendem participar da feira em 2018. Ampliar o número de clientes, divulgar seus produtos e a empresa no mercado, além de aumentar e diversificar o número de fornecedores, foram os principais objetivos neste ano. “A reação do mercado é inequívoca. O nome do jogo é velocidade e agilidade, com as pequenas empresas complementando o que as grandes não conseguem fazer. A Mercopar é um retrato do presente e uma projeção do futuro. O empresário brasileiro é bastante inovador e sabe que precisa investir para ser competitivo”, destaca Valério Regente, diretor-geral da Hannover Fairs Sulamérica. Para comprovar o interesse, o balanço dos quatro dias da Mercopar registra que os pavilhões do Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva receberam um público de aproximadamente 13 mil visitantes. Ênfase para a indústria 4.0 – Um dos focos da Mercopar neste ano foi o Salão da Inovação, que reuniu projetos e ações relacionados à Indústria 4.0, também chamada de 4ª Revolução Industrial, que engloba inovações em automação, controle e tecnologia da informação com aplicação em processos de manufatura. Entre as ações realizadas estiveram o Desafio de Robôs Indústria 4.0: Polo Marista + PUC-RS + SEBRAE-RS, Campeonato de Inovação, com Nissan/Renault, Intercement e Grendene, e o Innovation Lab,
com workshops sobre Inteligência Artificial, Big Data e Futurismo. Em parceria com o SENAI, foi realizada a demonstração de tecnologias maduras da Indústria 4.0: manufatura digital, robótica colaborativa, sensoriamento/ aquisição de dados e tecnologias de interação. Rodadas de negócios e palestras – A tradicional Rodada de Negócios movimentou cerca de 200 empresas vendedoras e 48 compradoras. Este modelo de negociação é um grande sucesso na história da feira, onde micro e pequenas empresas podem oferecer seus produtos e serviços a compradores de maior porte, por meio de contato direto que, no dia a dia, é uma tarefa que encontra muitas barreiras. A Mercopar também ofereceu ao público, diariamente, uma série de palestras gratuitas, sobre temas variados, especialmente sobre tecnologias, automação, robótica e Indústria 4.0. Também foi destaque a realização das visitas orientadas, permitindo maior interação entre visitantes e empresas. A realização da Mercopar é do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (SEBRAE/RS) e da Hannover Fairs Sulamérica, empresa do Grupo Deutsche Messe AG. Mais informações estão disponíveis no site www.mercopar.com.br.
Tecnologia DIVULGAÇÃO
Leite UHT envasado em PET
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ma estratégia de produção se consolida na Itália, pois graças à tecnologia aplicada em embalagens é possível aprimorar a segurança alimentar e a eficiência. A Centrale del Latte di Brescia dobrou sua produção asséptica de leite UHT envasado em garrafas PET e, com isso, passou a se beneficiar de uma linha de envase simples, segura e sustentável. Com esse projeto, a empresa, vocacionada para a inovação, torna-se a primeira produtora da Itália a investir na solução combinada de sopro-enchimento-fechamento asséptica e ecológica da Sidel, a Sidel Combi Predis™ asséptica. Desde a sua constituição, em 1930, quando foi fundada para distribuir leite para a comunidade local, a Centrale del Latte di Brescia demonstrou constantemente sua vocação para a inovação. A empresa foi a primeira da Itália a produzir leite UHT longa vida (nos anos 1960) e também a envasar o produto em garrafas PET (início dos anos 2000), a primeira a produzir e comercializar sorvetes à base de iogurte e uma das raras a produzir um leite exclusivo de alta qualidade e padrão elevado preço, com características nutricionais específicas. “Sempre reconhecemos a importância de investir em inovação no que diz respeito às nossas tecnologias de processo e soluções de embalagem de leite, e foi nessa perspectiva que a empresa evoluiu e cresceu até este ponto”, comenta Paolo Bonometti, Diretor de Fábrica da Centrale del Latte di Brescia.
No início dos anos 2000, a empresa substituiu embalagens cartonadas por PET para promover suas garrafas de leite fresco de 500 ml e 1 litro. “Acreditamos fortemente na importância da renovação da marca, a fim de proporcionar uma imagem mais moderna e dinâmica à nossa linha de leites. A escolha da embalagem certa é fundamental nesse processo. As garrafas PET oferecem uma grande liberdade em termos de design de embalagem para diferenciar a marca e, aspecto essencial, também cumprem com as normas rigorosas de segurança alimentar”, explica Bonometti. “Aproveitamos o sucesso desse lançamento de leite fresco envasado em PET para promover nosso leite UHT em garrafas PET atraentes, em 2004.”
necessidade de produtos químicos. Também era preciso levar em conta o espaço restrito disponível na fábrica: um prédio histórico localizado no centro da cidade de Brescia. Com base em sua vasta experiência em produtos lácteos e especificamente na produção e embalagem assépticas, a produtora italiana avaliou as principais soluções disponíveis no mercado. “Finalmente, iniciamos essa nova jornada investindo em uma linha incluindo uma Combi asséptica Sidel equipada com descontaminação seca de preformas: a primeira envase de leite UHT em PET da Itália”. Uma das principais razões pelas quais a empresa escolheu a Sidel como fornecedora de sua nova linha foi a implementação bem-sucedida da Combi Predis asséptica por importantes nomes da indústria do mundo todo. Um desses projetos de produção de produtos lácteos está localizado na América do Norte que, após ensaios, recebeu a aprovação da Food & Drug Administration (FDA) para a Combi Predis asséptica. Com isso, ela passa a ser o primeiro equipamento de envase asséptico em PET com tecnologia de esterilização seca de preformas do mundo a ser validado no mercado dos Estados Unidos para processamento e distribuição de bebidas de baixa acidez.
Solução X Desafios
Na época, a produtora de produtos lácteos investiu em uma linha PET asséptica completa composta por equipamentos independentes. Em apenas alguns meses, a empresa praticamente concluiu a transição da produção de leite em embalagens cartonadas para garrafas PET, um desenvolvimento inovador que obteve uma resposta positiva por parte dos consumidores italianos. Acompanhando o aumento do consumo de leite UHT envasado em PET na Itália, a Centrale del Latte di Brescia recentemente precisou aumentar sua capacidade de produção. A empresa queria garantir a mais elevada qualidade de seus produtos, reduzindo ao mesmo tempo a <<< Plástico Sul < 29
Setorial
Investimento na indústria do plástico em 2017 em queda DIVULGAÇÃO
A previsão é da Associação Brasileira da Indústria Plástica, que alerta para redução de até 14%
Roriz Coelho cita a expectativa de aumento de custo por conta da implantação da TLP
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indústria de transformados plásticos vem sofrendo com a retração da economia. No ano passado os investimentos caíram 50% e para 2017, está prevista nova diminuição de 14%, o que representa que R$ 148 milhões deixarão de ser investidos. É o que aponta estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria Plástica (ABIPLAST) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). O resultado foi impactado principalmente pelo comportamento das empresas de médio porte, que empregam entre 100 e 499 funcionários, e que pretendem reduzir seus investimentos em 29%. A amostra foi feita com 81 empresas do setor de transformação e de materiais plástico em geral no período de abril e maio deste ano. Apesar de 70% dos investimentos do setor ainda se concentrarem em máquinas e equipamentos, a pesquisa aponta uma tendência gradativa de migração para iniciativas relacionadas à melhoria na eficiência de processos, desenvolvimento de novos produtos e/ou mercados. No que se refere às fontes utilizadas pelas empresas do setor de plástico, os dados indicam que, enquanto as pequenas empresas têm a intenção de utilizar recursos de terceiros privados em praticamente todos os tipos de investimentos em 2017, as médias têm priorizado o uso de capital próprio (75%), seguido de recursos de terceiros privados (17%) e públicos (8%). Já as grandes empresas, que empregam acima de 500 funcionários, a opção de uso de recurso público não foi citada para realização dos planos de 2017, sendo quase que exclusivamente de capital próprio. A redução acumulada de desembolsos do BNDES de 53% desde 2014 afetou diretamente a captação de capital das empresas privadas, independente do porte das mesmas. Dentre as transformadoras de plástico pesquisadas, cerca de 1/3 solicitaram linhas do Banco Nacional em 2016 e, dessas, 63% conseguiram a aprovação. Tal percentual pode ser considerado baixo, considerando a importância do banco como principal fonte de financiamento de longo prazo para as companhias. “Vale destacar também que a expectativa de aumento de custo por conta da implantação da
TLP em substituição da TJLP vai atrasar ainda mais os investimentos na adequação do setor às novas demandas de mercado, o que pode comprometer o futuro e a competitividade desse setor também no mercado externo”, enfatiza José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast.
Cenário oposto à tendência mundial
Roriz também alerta que esse cenário de retração, seja por conta da queda da economia dos últimos quatro anos ou por pressões de alta de custo do capital para realização de investimentos produtivos, segue em sentido contrário da tendência mundial. A Europa planeja investir US$ 1,59 tri de dólares ao longo de 15 anos e a China pretende investir nos próximos anos US$ 1,27 tri de dólares para modernizar suas indústrias. Outro aspecto levantado pela pesquisa é o nível de endividamento das empresas do setor, que cresceu nas pequenas e médias – praticamente metade delas reportaram aumento entre 10% e 30%. Já nas empresas de grande porte, praticamente 90% tiveram seu endividamento reduzido ou inalterado. Além de mais endividadas, as pequenas e médias empresas têm um ritmo mais rápido de aumento de endividamento. Apenas 12% conseguiram redução, adotando como estratégia a renegociação com bancos comerciais, o que indica um prolongamento da dívida. Muitas vezes, as condições de renegociação podem envolver taxas de juros mais altas, o que impacta também no nível de endividamento. Outra característica é que 31% das empresas de pequeno porte necessitam de mais de 5 anos de faturamento para pagar seu endividamento, ou seja, encontram-se muito endividadas. Para essas empresas, há grande dificuldade em renegociar ou acessar recursos – o que traz impacto direto na realização de novos investimentos.
no Verde O projeto é um exemplo de colaboração e inovação por meio da economia circular
Plástico reciclado na construção de salas de aula
Vem da Colômbia mais uma demonstração sobre o aproveitamento do plástico reciclado. Mais de 200 crianças de Cartagena acabam de ser beneficiadas com a construção de duas salas de aula com blocos plásticos 100% sustentáveis. O projeto tem por objetivo desenvolver espaços educativos em regiões da Colômbia, carentes de infraestrutura para reunir os alunos, além de disseminar o correto aproveitamento de toneladas de resíduos plásticos que são desperdiçados e afetam o meio ambiente. Outro aspecto positivo do projeto é oferecer uma alternativa econômica e sustentável para o desenvolvimento de projetos de moradia com blocos plásticos. A Dow, com o apoio de funcionários e clientes, liderou a coleta de 14 toneladas de resíduos plásticos que foram usados na confecção dos blocos. Os funcionários da companhia também participaram da adequação, pintura e limpeza das salas de aulas. Além da rapidez na construção das salas de aula – em apenas duas semanas -, os blocos plásticos conseguem manter a temperatura interna agradável e sem a necessidade do uso de ar condicionado, o que não acontece com a construção com tijolos tradicionais. Outra vantagem é que os blocos podem ser desmontados, transportados e montados em outro lugar. O projeto é um exemplo de colaboração e inovação que por meio da economia circular fecha o ciclo do plástico e cria soluções em infraestrutura educativa para melhorar a
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Foco
qualidade de vida e a formação das crianças. A iniciativa conta com a participação de diversas entidades como Dow e seus clientes, Fundación Mamonal, Conceptos Plásticos, o Colégio Rochester de Bogotá e o Conselho Colombiano de Construção Sustentável, que tem o aval do Ministério da Educação e a Secretaria de Educação Distrital de Cartagena.
Coca-Cola quer usar 50% de PET reciclado
A cada ano aumenta a importância da reciclagem para todos: produtores e consumidores. Você imagina quantas embalagens de garrafas PET são utilizadas por ano no mundo somente pela Coca-Cola? Em 2016, foram 110 bilhões. Isto mesmo. E foi 1 bilhão de embalagens a mais do que em 2015. São 3500 embalagens de PET utilizadas por segundo. Hoje, somente 25% de PET reciclado é usado nas garrafas da Coca-Cola. A empresa quer mais: promete que este índice salte para 50% em 2020. Muitas das embalagens de PET para bebidas acabam em aterros. Não chegam, através da coleta seletiva, em galpões de triagem para posterior reciclagem. Mas mesmo indo para aterros, hoje já existe tecnologia no mundo para fazer separação e depois reciclagem de plásticos que vão para aterros. É questão de investimento e regulamentação para facilitar este negócio no Brasil.
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de Notas
Instituto Sustenplast é lançado no Sul
O setor plástico gaúcho apresentou um projeto inovador de gestão e ações integradas no que se refere à sustentabilidade. No dia 18 de outubro foi anunciada na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), uma iniciativa que nasce para abrigar ações socioambientais e educativas em prol da cadeia do plástico brasileiro: o Instituto Sustentplást. Presidido pelo industrial Alfredo Schimitt (foto), a proposta é conscientizar todos os setores quanto à importância da economia circular, da logística reversa e reciclagem com o descarta adequado e responsável pós-uso dos materiais plásticos. E mostrar que o plástico é um material muito precioso para ser descartado. A máxima é conhecida, mas Schmitt não cansa de repeti-la: “O plástico não tem pernas, não tem asas e não tem nadadeiras! O que ocorre é o descarte inadequado, em prejuízo ao meio ambiente”, destaca. Para isso, o Instituto nasce como forma de ampliar e expandir ações já desenvolvidas pela indústria de transformação no Rio Grande do Sul e no Brasil. Segundo a proposta do projeto, as atividades do Instituto reforçarão o conceito dos “4R´s”, tão disseminado mas ainda pouco aplicado: reduzir – com uso racional; reutilizar – com a múltipla aplicabilidade; reciclar – com novos produtos úteis; e reeducar – minimizando o desperdício e melhorando o descarte. Algumas ações, que agora passam ao comando do Instituto, já vinham sendo realizadas pela indústria do plástico, por meio de Sindicatos patronais do setor e parceiros, e receberão continuidade, sendo elas, o Congresso Brasileiro do Plástico (CBP), o Tampinha Legal, o MOVA – Oficina Solidária Tampinha Legal, e o Sustenplást nas Escolas. Estrutura - Para atuar de forma integrada a um sistema bem sucedido, a estrutura física do Instituto Sustenplást funcionará junto à sede do Sinplast, na FIERGS. Além de Schmitt, a diretoria é composta pelos industriais Edilson Deitos, como vice-presidente, e José Henrique Hoffmann, Luiz Felipe Willig e Gerson Haas, como Conselheiros Fiscais. Durante o evento, Schmitt lembrou a origem do Sustenplást no Sindicato, criado pelo empresário e então diretor do Sinplast Júlio Roedel. Clique aqui e confira a apresentação na íntegra.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
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Fórum “Lixo no Mar”
Representante do “Fórum Setorial dos Plásticos - Por Um Mar Limpo”, Miguel Bahiense, presidente do Plastivida e do Instituto do PCV, foi palestrante no primeiro seminário voltado à integração e levantamento de subsídios para o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar - I Seminário Nacional sobre Combate ao Lixo no Mar, realizado entre os dias 6 e 8 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento foi uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, a ONU Meio Ambiente e o IO-USP e reuniu representantes do governo, da academia, setor privado e sociedade civil em painéis em que foram apresentados estudos e experiências relacionadas ao lixo no mar, seus impactos, possíveis soluções e desafios de pesquisa, educação e mobilização. 32 > Plástico Sul >>>
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Setor plástico perde Denise Dias e Samuel Brajsport
O ano de 2017 tem registrado perdas expressivas no setor plástico. Em 23 de outubro foi muito sentido o passamento de Denise Dybas Dias, presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná (Simpep), aos 43 anos, de câncer generalizado. Profissional e empreendedora competente, Denise se destacava à frente do seu mandato na luta pelo fortalecimento do setor, na união da cadeia, no desenvolvimento do associativismo e na prestação de serviços para os associados. E no dia 2 de novembro ocorreu o falecimento de Samuel Wajsbrot, presidente do Conselho de Administração da Cromex. Nascido em 25 de março de 1931, trabalhou mais de 60 anos na indústria. Ele era uma unanimidade no setor plástico, construiu uma carreira com competência e sempre de maneira ética, fazendo amigos e agregando as pessoas.
Plásticos de engenharia tem nova JV
A Maxiquim informou que há novidades no setor: duas empresas especializadas na venda de plásticos de engenharia irão se unir. A Químico & Plásticos (QP), com mais de 18 anos de experiência no mercado, anunciou junto com a sua nova parceira, a Advanced Polymers, criação de uma joint venture, com o nome de Advanced Polymers. As negociações iniciaram em setembro passado e irão ser concluídas em um ano. O controle será divido igualmente entre as suas fundadoras e contará com um abrangente leque de clientes, pois as duas empresas somam mais de 600 clientes ativos e movimentam mais 5.000 toneladas/ano em suas negociações. As empresas têm uma forte atuação no mercado brasileiro contando com centro de distribuições em São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Atualmente, trabalham com uma gama de resinas de engenharia, como ABS, PA 6.6 e Policarbonato e prometem fortalecer seu portfólio abrindo mais seu leque de polímeros importados. Além disso, almejam ampliar seu volume de vendas para 6.500 toneladas para o próximo ano e trarão novidades na área de comércio digital.
COIM marca presença na Andina Pack
Com o objetivo de se aproximar ainda mais de um mercado estratégico no qual já possui grande participação, entre os dias 7 e 10 de novembro, a COIM – em conjunto com a sua distribuidora, Novaflex – esteve presente na Andina Pack 2017, em Bogotá, na Colômbia. Além do seu portfólio consolidado de adesivos (base solvente ou sem solvente), a COIM levou para o evento sua mais nova linha de Tintas 100% PU para embalagens flexíveis. Com essa inovação, a multinacional italiana tem como objetivo fechar a cadeia produtiva iniciada com a linha Novacote de adesivos para laminação, mercado no qual já possui 50% de Market Share “Temos uma tinta 100% poliuretânica. Atualmente, a maioria do que existe no mercado possui nitrocelulose. O nosso produto é inovador ao oferecer uma solução que possui maior força de laminação, resistência química e térmica e baixíssima retenção de solvente, além de ser competitivo em termos econômicos.", explica Maurício Rufo, gerente de contas da nova linha. <<< Plástico Sul < 33
Anunciantes
Artigo
Por Carlos Eduardo Benatto*
A Braskem / Página 2
Brastex / Página 29
Krauss Maffei / Página 11
Matripeças / Página 31
Mercopar / Página 13
Mercure / Página 27
Moretto / Página 9
Pavan Zanetti / Página 35
Replás / Página 5
Sepro / Página 36
Vasco / Página 7
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economia dá os primeiros sinais, embora ainda tímidos, de recuperação. Os indicadores dessa retomada apontam para a produção industrial, a prestação de serviços, as vendas no varejo e o consumo. Os analistas reforçam que se trata de um crescimento gradual e de longo prazo, porém este foi o primeiro semestre em que a indústria registra alta em três seguidos de queda. Já os serviços e o varejo crescem há três meses consecutivos. Alta em indicadores como a concessão de crédito pessoal e a confiança do consumidor também reforçam a tese da retomada. Esses sinais são mais animadores, quando vêm de setores que geram emprego e renda, e mais, que impulsionam outros segmentos da economia por investirem em tecnologias e soluções que agregam valor e competitividade a seus produtos finais. O agronegócio, por exemplo, que tem investido amplamente em tecnologias como mantas de proteção, coberturas, big-bags, entre outras que aumentam a produtividade e a qualidade da produção, é um dos segmentos mais estáveis da economia. Já o setor Automotivo, um dos que demonstrou ter sentido mais os impactos da crise econômica, já dá sinais de investimentos futuros na modernização de fábricas e lançamento de produtos. O crescimento da indústria Automotiva movimenta toda uma cadeia de fornecimento de insumos, como a de Nãotecidos, por exemplo, que estão presentes em carpetes, revestimento do porta-malas e capô, feltros térmicos e acústicos, painel das portas, apoio de cabeça, tubos de admissão e coifas do câmbio, entre outras aplicações, promovendo eficiência e agregando valor aos veículos. A construção civil, por sua vez, ainda não deu sinais de recuperação. Mas na área de infraestrutura, por exemplo, há gargalos em setores de mobilidade urbana, saneamento, rodovias, ferrovias e portos que apresentam possibilidade de expansão com a agenda de PPPs e concessões. Outro indicador a ser considerado é o reaquecimento do consumo, que reflete na produção industrial e vislumbra um
cenário mais positivo. Quando a economia dá sinais de crescimento, o consumo de descartáveis como fraldas, lenços umedecidos e absorventes, produtos que são feitos com nãotecidos, tende a crescer. Dentro desse cenário, soluções competitivas, que apresentam eficiência na aplicação, além de competitividade saem na frente do mercado. Com isso em vista, os setores de Nãotecidos e Tecidos Técnicos mantém investimentos em tecnologia e inovação, com vistas a contribuir para que os setores-clientes também ganhem competitividade no mercado. O segmento de Nãotecidos investiu mais de US$ 70 milhões em atualização tecnológica em equipamentos de última geração e o setor de Tecidos Técnicos investiu, nos últimos dois anos, mais de US$ 47 milhões. São setores que detectam oportunidades de crescimento e, para isso, realizam um esforço do setor no sentido de disseminar a qualidade dos produtos e seu uso adequado, por meio de um trabalho de fomento à informação técnica e á normatização. O Brasil é um país de dimensões continentais e com uma produção industrial diversificada. O segmento de Nãotecidos e Tecidos Técnicos está preparado para continuar a contribuir com soluções eficientes e competitivas para apoiar a indústria em sua retomada, com vistas ao desenvolvimento de todos. *Carlos Eduardo Benatto é o presidente da ABINT (Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos)
DIVULGAÇÃO
Recuperação da economia e oportunidades para os nãotecidos
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