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Editorial DIVULGAÇÃO
Expediente Edição # 196 | Junho de 2018
Os Jetsons e o plástico
Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticosul.com.br Fone: 51 3209.3525 editora@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves DRT/RS nº 12.844 Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 99941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual Brasil - Jornalismo Total, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
Filiada à
V
ocê já deve ter visto este desenho. Os Jetsons é uma série animada de televisão produzida pela Hanna-Barbera, exibida originalmente entre 1962 e 1963. Tendo como tema a "Era Espacial", a série introduziu no imaginário da maioria das pessoas o que seria o futuro da Humanidade: carros voadores, cidades suspensas, trabalho automatizado, toda sorte de aparelhos eletrodomésticos e de entretenimento, robôs como criados, e tudo que dá para se imaginar do futuro. Muito bem. Esse futuro chegou e você está inserido nele. Certamente se os personagens ganhassem vida e caíssem de pára-quedas em 2018 ficariam muito decepcionados. Embora tenhamos evoluído diante dos anos 1960, ainda não chegamos ao patamar do desenho animado. Mas se depender das empresas de automação industrial estamos à caminho desta tão sonhada “modernidade”. E esse é o tema da reportagem principal desta edição. A robótica torna-se cada vez mais imprescindível para a competitividade das empresas, aumentando produtividade, eficiência e garantindo segurança. Os fabricantes destes equipamentos não medem esforços para atualizar modelos e criar novas ferramentas que dinamize o processo no chão de fábrica. Além disso, a automação está chegando no dia a dia das pessoas, crescendo, saindo da indústria e invadindo o cotidiano da sociedade. Ainda não temos carros voadores e tão pouco auxiliares robôs para nos ajudar nas tarefas domésticas, mas isso não é o mais importante. O primordial é crescermos com consistência e o plástico é realmente a grande ferramenta para isso. Nossos automóveis ainda precisam de rodas, mas criamos materiais cada vez mais leves que possibilitam melhor desempenho, sem falar no design que, através dos polímeros, permite diversos desenhos cosmopolitas. Outra prova de que estamos evoluindo a passos largos com o auxílio do plástico está nos materiais hospitalares. Basta que entremos em uma Unidade de Terapia Intensiva com os olhos atentos às ferramentas utilizadas para salvar vidas, para que percebamos o quanto avançamos. Bolsas de sangue e de hemodiálise, seringas, sondas, cateters, tubos respiratórios, todos feitos com material descartável para garantir a diminuição dos riscos de contágios. Se formos entrar neste aspecto ficaremos horas encontrando plástico nos hospitais, inclusive através de próteses. Portanto caros leitores, evoluímos e muito desde a época da série. Não estamos em cidades suspensas mas isso na verdade não é mais importante. O relevante é que avançamos em pontos chaves para o desenvolvimento do ser humano. As indústrias automobilística e hospitalar são apenas exemplos de segmentos que se modernizam constantemente.E com a contribuição de qual material? O Plástico. Com P maiúsculo mesmo. Que continuemos assim. Boa leitura!
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Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 44 > Plástico > Plástico Sul Sul >>> >>>
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DestaqueAutomação
A era da automação Seja em casa ou no chão de fábrica, a robótica ganha cada vez mais espaço e demonstra ser um caminho sem volta
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A
indústria automobilística, química, de mineração, de papel e de embalagens são bons exemplos de setores que investem em automação industrial para gerar maior produtividade, segurança e eficiência em seus processos produtivos. Entretanto outras áreas já descobriram a importância da robótica para quem quer ganhar competitividade no segmento em que atua. O técnico do Sebrae RS, Fabiano Dallacorte explica que antigamente (e até hoje ainda se verifica isso), cada empresa desenvolvia uma linguagem própria em suas peças. Não era possível ter em uma mesma linha de produção, por exemplo, dois equipamentos com sistemas diferentes e isso forçava compras de um mesmo fornecedor. “Agora, vimos como forte tendência a questão colaborativa”, explica ele. O significado das demonstrações da futura padronização de linguagens e sistemas, conforme Dallacorte, será um incentivo para melhorias gerais de qualidade que deverão assegurar competitividade entre empresas que fornecem automação. “As peque-
nas indústrias deverão conseguir adquirir tecnologias que sempre planejaram, mas não eram acessíveis. Prevê-se que os sistemas informatizados poderão ser implantados em máquinas mais antigas”, acredita o técnico, observando que tudo isso se trata, afinal, de resultado sobre o conceito de Indústria 4.0. “Hoje, compreendemos com muito mais facilidade aquilo que o governo alemão estava prevendo quando iniciou os incentivos para o 4.0 com foco em integração, crescimento conjunto”, resume.
Robôs domésticos de baixo custo
Servir suco de laranja, carregar a máquina de lavar louça ou separar as compras. O novo conceito de robótica de baixo custo da igus visa tornar essas tarefas cada vez mais possíveis. A tecnología sempre surpreende e na feira de Hannover de 2018, a igus apresentou a sua revolucionária articulação ReBeL com engrenagem harmônica de plástico, motor BLDC e sistema de controle. Com o nome de ReBeL, a igus apresenta um novo tipo de articulação, impulsionado por uma
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engrenagem harmônica na Hannover Messe 2018 pela primeira vez como um componente único e também apresenta um estudo de um robô de serviço de 6 eixos. A nova articulação é diferente dos modelos de robolink anteriores: Pela primeira vez, ao invés de motores de passo, são usados motores de corrente contínua. Graças a peças moldadas por injeção que não necessitam de manutenção, a nova série ReBeL está pronta para se tornar uma verdadeira economia para os fabricantes de robôs. Um assistente doméstico para a casa ou para o escritório. Fácil de programar e à um preço acessível. Quem não quer isso? O tema da robótica colaborativa – interação entre pessoas e máquinas – foi agora assumido pela igus com a sua robótica de baixo custo na forma do robolink. Os requisitos estabelecidos para os componentes eram que fossem leves e econômicos. O resultado é a articulação ReBeL, que a igus apresenta a um público especializado pela primeira vez na Hannover Messe 2018. “Alexa, traga-me um copo de suco de laranja!” Esse comando poderia tornar-se realidade quando o produto for usado em conjunto com um sistema de comando de voz. O novo conceito de robótica de baixo custo é fundamentalmente diferente do das articulações robolink anteriores e torna possível aos fabricantes de robôs gerar novas soluções. Em vez de motores de passo, são utilizados motores de corrente contínua sem escovas (motores BLDC), que já pertencem ao que existe de mais moderno na robótica industrial. Levíssimo graças aos componentes de plástico - Devido ao seu pequeno tamanho, os motores BLDC agora podem ser instalados na engrenagem harmônica livre de manutenção de uma articulação ReBeL. O equipamento de controle também é embutido nos eixos e, portanto, torna desnecessário um gabinete de controle externo. “Os cabos agora podem ser encaminhados diretamente dentro de um braço robótico como um sistema BUS”, explica Martin Raak, gerente de produtos robolink da igus GmbH. “Outra idéia é equipar novas articulações com codificadores absolutos, que lembrem a posição de um braço mesmo quando ocorre uma falha de energia”, continua Raak. O ReBeL agora possibilita ter o 6º eixo de rotação no sistema robolink modular e, assim, permite que sejam alcançadas todas as posições. Para os rolamentos, são utilizados rolamentos de esferas de plástico xiros que não precisam de lubrificação e que têm funcionamento suave. Como as caixas de engrenagens também são feitas principalmente de polímeros, o sistema ReBeL é muito leve. Os motores BLDC também contribuem para a redução de peso, pois são mais leves que os motores de passo usados anteriormente. Pelo baixo preço, todos podem ter um mordomo - As peças moldadas por injeção garantem o
baixo preço de uma articulação ReBeL e, portanto, dos braços do robô. “Nossa visão é que os fabricantes poderão oferecer robôs de serviço de 6 eixos por um preço de 16.000 reais sem unidade de controle ou por, no máximo, 77.500 reais com unidade de controle integrada”, diz Martin Raak. “Queremos possibilitar a existência de aplicações e braços robóticos econômicos para empresas de engenharia mecânica e até mesmo para pessoas físicas.” O novo sistema é adequado não só para tarefas no setor privado, mas também para outras funções, como serviços de coleta e entrega ou equipamentos de pick&place em fábricas, especialmente no caso de equipamentos móveis nos quais o braço robótico é montado em uma plataforma em movimento. Em colaboração com a empresa Commonplace Robotics GmbH, a igus apresenta um primeiro estudo prático do projeto de um braço robótico de serviço em ação no Stand H04, no Pavilhão 17.
Na indústria, a automação é grande aliada na busca por competitividade
Universo do plástico
Dentro do contexto do setor plástico a automação industrial se desenvolve a passos largos e demonstra ser um caminho sem volta. Desta forma, empresas fabricantes de robótica esmeram-se no desenvolvimento tecnológico e na Pesquisa e Desenvolvimento. Este é o caso da Sepro Group, uma das maiores fabricantes mundiais de robôs para máquinas de moldagem por injeção (IMMs). A empresa juntamente com sua afiliada Sepro China, apresentou três robôs na Chinaplas 2018 que foi realizada de 24 a 27 de abril no National Exhibition and Convention Center em Shangai. A empresa expôs no seu estande o modelo S55, e mais quatro robôs <<< Plástico Sul < 7
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DestaqueAutomação
Jean-Michel Renaudeau, CEO do Sepro Group
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da Sepro foram apresentados em equipamentos/ injetoras de outros expositores. “Há anos que dizemos que se espera que os robôs façam muito mais do que simplesmente substituir um operador de máquina para a remoção de peças”, ressalta Jean-Michel Renaudeau, CEO do Sepro Group. “Na Chinaplas, demonstramos o potencial do “Solutions by Sepro”, um programa que fornece aos moldadores de injeção o equipamento, a experiência em engenharia e serviços adicionais necessários para trazer novos níveis de eficiência e qualidade aos processos”. Além disso, movendo a manufatura secundária para fora da planta de clientes, reduzindo seus custos e aumentando a eficiência, e para a fábrica de moldadores, os moldes podem agregar valor e aumentar a lucratividade.
A solução da Sepro engloba:
* A gama completa de robôs de 3 eixos, 5 eixos e 6 eixos. * A ergonômica e poderosa plataforma de controle visual da Sepro, que perm0ite o gerenciamento avançado de automação. * Mais de 25 anos de experiência e know-how que oferecem uma ampla gama de soluções de automação comprovadas e competitivas para colocação de insertos, sobremoldagem, montagem de pós-moldagem, paletização simples ou complexa e muito mais. * A capacidade de empregar robôs novos ou existentes da Sepro, integrá-los em uma célula de fabricação construída em torno de qualquer máquina de moldagem, independentemente da marca. * Garantir o comissionamento bem-sucedido do robô e seus periféricos e uma equipe atenta ao atendimento ao cliente, pronta para ajudar os clientes sempre que forem necessários. Tecnologia Sepro em exposição O visor da Sepro oferece três demonstrações de robô, todas apresentando recursos de automação que vão muito além da simples remoção de peças: *O primeiro simula uma estação de controle de qualidade de moldagem por injeção, onde um robô Success 11 de 3 eixos da Sepro recupera peças, as apresenta a uma câmera para inspeção visual, move-as para uma balança para pesagem e se comunica com o sistema de inspeção para determinar se a peça atende às especificações antes de liberá-las em um transportador. *O segundo apresenta um avançado Sepro 5X25, que combina o design cartesiano de 3 eixos da Sepro com a destreza de um pulso de 2 eixos da Stäubli. As ferramentas de fim de braço do robô (EOAT) escolhem quatro inserções, uma de cada vez, de um alimentador de tigela. Em seguida, ele se move para um molde simulado e posiciona as inserções no molde em um ângulo de 45 ° antes de liberá-las.
*A terceira demonstração destaca a versatilidade de troca de ferramenta dos grandes robôs fortes de 3 eixos da Sepro em aplicações relacionadas a automóveis. O braço de um Strong 50 conecta-se automaticamente ao EOAT que transporta um pára-choque de automóvel e o move para uma nova estação. Em seguida, o robô libera esse EOAT e usa seu sistema de alteração automática para carregar outro conjunto de EOAT, desta vez carregando um painel, para um novo local.
Quatro Robôs Sepro Mostrados por Fornecedores IMM
Robôs Sepro também foram demonstrados nos estandes de quatro fabricantes de máquinas de moldagem por injeção: * A Sumitomo Demag (estande 4.1 J61) demonstrará um robô Success 11, um robô servo-controlado de 3 eixos, projetado para IMMs de 80-180 toneladas. * A Milacron (estande 4.1J23) também está implantando o robô Sepro Success 11 com sua maquinária de moldagem por injeção de precisão. O robô Success 11 é excelente em aplicações de pick-and-place e stacking. * O FCS Group (estande 3B61) está apresentando seu novo FB-280R, um IMM com vários componentes, trabalhando com um robô Sepro Success 11 para automatizar a produção de um filtro dobrável de várias peças e várias cores. * A Tederic (cabines 4.1E75, 5.1E81) equipou um de seus avançados IMMs com o robô Success 22 de 3 eixos da Sepro, que atende IMMs de até 400 toneladas.
Sobre a Sepro
A Sepro foi uma das primeiras empresas no mundo a desenvolver robôs de vigas cartesianas para máquinas de moldagem por injeção, introduzindo seu primeiro “manipulador” controlado por CNC, em 1981. Hoje, tendo equipado mais de 33.000 máquinas de moldagem por injeção, o Grupo Sepro é um dos os maiores vendedores de robôs do mundo. Seus servo robôs de 3, 5 e 6 eixos, especiais unidades de propósito e sistemas completos de automação, são todos suportados pela plataforma de controle visual desenvolvida pela Sepro especialmente para moldadores de injeção. Esse controlador exclusivo é um componente-chave no que a empresa chama de “integração aberta”, uma abordagem colaborativa à conectividade e interoperabilidade de equipamentos entre o robô e o IMM, que pode ser adaptada exatamente às necessidades específicas de processadores e OEMs de moldagem por injeção. Para a Sepro e seus clientes e parceiros, “The Future is Wide Open 4 .0” (Fonte: Caroline Chamard/Sepro Group/ Scott Collins/ Public Relations/ Viviane de Campos Ártico).
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DestaqueAutomação Artigo
Unidades de soldagem por ultrassom pre loaded na automação e robótica
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os processos de automação, os fabricantes estão sempre procurando por tempos de ciclo mais rápidos e confiabilidade mais elevada. Os sistemas de soldagem por ultrassom pre loaded podem poupar um valioso tempo no processo de montagem. As tecnologias comumente utilizadas para automação são sistemas de acionamento por came, para um alto rendimento, assim como robôs, que estão ficando mais econômicos e criando novas oportunidades e áreas de utilização. A alta velocidade de processamento proporcionada pela soldagem por ultrassom faz com que esta seja muito atrativa para a produção em massa, mesmo tendo um alto investimento inicial. Durante o processo, as vibrações ultrassônicas, geradas por tensões elétricas, derretem o plástico de forma precisa em pontos de junção definidos e criam uma fixação homogênea. Tempos de ciclo acima de 60 ciclos por minuto podem ser realizados, dependendo dos tempos de soldagem necessários, entre os 80 e os 450 milissegundos. As ferramentas de soldagem a frio não necessitam de uma fase de aquecimento e estão prontas para a operação a qualquer momento, sem a necessidade de se manter um certo nível de temperatura. Entretanto, o aconselhamento preliminar da aplicação, profundo e de qualidade, é um fator crucial. Isso é particularmente aplicável para o design de componentes, de modo a atingir o melhor foco possível das vibrações ultrassônicas na área de união.
Como funciona
Pre loaded significa que o cilindro já foi estendido através de um sistema pneumático inteligente quando a ferramenta de soldagem entrou em contato com o material. De maneira mais detalhada, um sistema pre loaded consiste em um acionamento primário (came, servo, robô, etc.) e um acionamento pneumático secundário. No acionamento secundário, aplica-se uma pressão contínua no cilindro pneumático da unidade de avanço. Assim, o cilindro da unidade de avanço está no estado estendido e a máquina pode iniciar o processo de soldagem imediatamente no momento do contato. O tempo economizado em peças de trabalho com muitos pontos de soldagem pode ser significativo. 10 > Plástico Sul >>>
Sistemas rotativos ou máquinas de transferência linear
Um exemplo para o uso de sistemas pre loaded são as aplicações com volumes muito grandes e produção repetitiva de peças de plástico iguais ou similares, em que sistemas rotativos automatizados ou máquinas de transferência linear para uma rápida operação são frequentemente utilizadas. Esses sistemas operam em ciclos com tempo otimizado; eles são controlados parcialmente por came e parcialmente por servo, com tempos de ciclo de um segundo ou menos por montagem. A principal finalidade de utilização de tais sistemas de produção é explorar o potencial de redução de ciclo completo até o último milissegundo e, assim, aumentar a saída de peças. Se um processo de soldagem por ultrassom é integrado, todos os requisitos para o tempo do ciclo devem ser satisfeitos. O processo de soldagem por ultrassom, que leva apenas alguns milissegundos, combinado com o conceito pre loaded que, por sua vez, reduz drasticamente os tempos de deslocamento para cima e para baixo do sonotrodo, cumpre essa demanda com um alto grau de confiabilidade para milhões de peças. Em geral, as unidade de avanço são montadas em uma corrediça de ajuste, acionada por um acionamento came ou por um acionamento direto controlado por servo (eixo primário).
Robótica
A robótica é utilizada em situações em que vários pontos de soldagem idênticos devem ser realizados em um componente plástico maior. As células do robô proporcionam a maior flexibilidade possível com quantidades muito baixas e alta variedade de variante. Entretanto, o robô realiza as soldagens passo a passo, o que requer tempo. Com a ajuda do conceito pre loaded, os tempos de deslocamento para cima e para baixo da ferramenta de soldagem podem ser reduzidos e a produtividade do robô é aumentada. As economias de tempo podem ser de até um segundo por ponto de soldagem. Isso é particularmente visível em peças de trabalho com muitos pontos de soldagem. Fazer a junção da espuma acústica em um compartimento de motor com até 20 pontos de soldagem é um exemplo de algo que cada vez mais é feito por robôs. Nesse caso, a economia de tempo por aplicação pode somar até 20 segundos.
Uma solução de montagem bem aceita para maximizar a flexibilidade e o espaço de produção é a de robôs de seis eixos. Eles podem ser fornecidos por qualquer fabricante de robótica, desde que a carga na extremidade do braço e as forças de soldagem sejam levadas em conta quando se faz o dimensionamento do robô. A Herrmann Ultraschall fornece as cabeças de soldagem de extremidade do braço especialmente projetadas, utilizando dois (até quatro) sonotrodos de soldagem diferentes para acomodar diferentes operações de soldagem sem substituição da ferramenta. Unidades de avanço de ultrassom compactas com baixo peso podem ser facilmente montadas em braços robóticos e, portanto, são adequadas para a rápida junção de peças de plástico que requerem baixo consumo de energia.
Máquinas de multipontos
Também é possível utilizar vários sistemas de soldagem por ultrassom dentro de linhas de automação, o que se costuma chamar de aplicação de
multipontos. Há produtos de ultrassom especialmente desenvolvidos para a automação; as máquinas estão disponíveis com frequências de 20, 30 e 35 kHz e com saídas de até 6200 W. Estão disponíveis novos conceitos de controle, que podem ser facilmente adaptados às complexidades das várias aplicações de união e são caracterizados por uma fácil integração na arquitetura de controle geral. Para obter mais informações, entre em contato com andreas.haug@herrmannultrassom.com / info@herrmannultrassom.com ou visite www.herrmannultrassom.com
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DestaqueAutomação Artigo
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Principais tendências tecnológicas em automação para 2018
e uma infraestrutura de borda simplificada serão cruciais para o sucesso. Questões operacionais, como gestão de desempenho de ativos para melhorar a produção irão levar o usuário final a implementar a computação de borda. Nas companhias que se beneficiam do autogerenciamento, as infraestruturas de computação de borda serão capazes de desbloquear dados adicionais que foram anteriormente presos dentro de máquinas e processos. Elas também serão capazes de identificar ineficiências de produção, comparar qualidade de produtos com condições de produção mais rapidamente, além de identificar potenciais problemas de segurança, produção ou de ambiente. A gestão remota irá permitir que os operadores internos se conectem em tempo real com especialistas externos para resolver, ou evitar, eventos de inatividade. Isso ajudará a liberar o pessoal de operação e de TI para realizar seus respectivos papéis, tirando melhor proveito de seu conhecimento específico.
Avanços na gestão de cibersegurança industrial Por: Craig Resnick
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o longo dos últimos anos, houve avanços significativos e adoção de novas tecnologias de automação. Esse ritmo de mudança e subsequente adoção continuarão a aumentar neste ano. Muitos dos recentes avanços incluem industrializar algumas tecnologias de consumo populares. Isso ajuda a acelerar a convergência em curso da tecnologia da informação (TI) e tecnologia operacional (TO) para apoiar a transformação digital. Em 2018 haverá um aceleramento desta convergência de TI/TO, particularmente em relação à aceitação e proliferação da Internet Industrial das Coisas (IIoT) – soluções habilitadas, cibersegurança, computação de borda, realidade aumentada (RA), inteligência artificial (IA), analítica, gêmeos digitais e progresso para automação de processos abertos (OPA). Sem ordem específica, listo as cinco principais tendências de tecnologia que terão maior impacto tanto em automação de processos quanto em automação discreta, ainda nesse ano:
Inteligência na borda
À medida que as cargas de trabalho de computação com muitos dados são empurradas para a borda da rede, a gestão remota, em tempo real, 12 > Plástico Sul >>>
Avanços adicionais nas soluções de gestão de cibersegurança industrial serão implementados para atender às exigências específicas de equipamento, aplicativos e plantas de automação industrial, em especial ao que diz respeito às restrições rigorosas nas atualizações de sistema e comunicações de rede. Esses avanços irão incorporar as soluções de gestão de cibersegurança de TI do tipo comercial, mas de uma forma que limite qualquer impacto negativo na operação do sistema de controle. Essas novas soluções irão estender sua funcionalidade para incluir ativos industriais não-baseados em PC e protocolos do sistema de controle. Além disso, também irão reconhecer e gerenciar regulações de cibersegurança específicas da indústria, como NERC CIO e elevar as novas estratégias integradas que combinam esforços de segurança de TI, TO e IIoT, maximizando o uso de todos os recursos de cibersegurança corporativa.
Visão de automação de processo aberto ganha tração
A visão de automação de processo aberto (OPA) irá ganhar tração adicional com o Fórum de Automação de Processo Aberto adicionando novos usuários finais e fornecedores. Idealizado pela ExxonMobil e gerenciado pelo The Open Group, esta iniciativa pretende construir um protótipo de prova de conceito, estabelecer padrões e, por fim, construir sistemas comerciais de automação de processo aberto que minimizem
tecnologias específicas do fornecedor e aumentem o retorno total de investimento no sistema, enquanto mantêm rigorosa segurança e proteção. Isso será alcançado ao especificar sistemas altamente distribuídos, modulares e extensíveis em uma arquitetura padrão para componentes interoperáveis, com uma cibersegurança intrínseca. O objetivo é, eventualmente, substituir os grandes programas reformados de automação CapEx por programas OpEx menores que requerem menos análise, engenharia e planejamento. A atualização para os sistemas abertos será realizada como uma atividade de manutenção. Estes novos sistemas consistirão em componentes menores, mais modulares e mais facilmente distribuídos, que irão capacitar melhor a equipe técnica, reduzindo o nível de treinamento necessário e facilitando benefícios adicionais por meio de colaboração.
e microrredes distribuídas. A parte analítica pode ser inserida em dispositivos distribuídos ou criada em um ambiente de nuvem e então enviadas à borda para execução. De uma perspectiva operacional, segurança, privacidade, custo relacionado a dados e restrições regulatórias são as principais razões para manter o processo de análises em uma infraestrutura local. Esse tipo de análise pode ajudar no suporte à geração de receita de métodos, para atender clientes novos e também os já existentes. Isso inclui otimização de ativos por meio de gestão de infraestrutura e recursos melhorada, proativa, e altamente automatizada; satisfação e retenção mais alta ao engajar clientes com produtos e serviços de alto valor, onde e quando eles precisarem, e flexibilidade e capacidade de resposta por meio de decisões orientadas por dados.
Fusão dos mundos Físico e Virtual
A transformação digital de sucesso será um pré-requisito para organizações industriais competirem eficientemente e maximizarem desempenho de negócios. Ao procurar por um lugar para começar o processo de transformação digital, o gerenciamento do desempenho de ativos (incluindo evitar inatividade não programada) é uma ótimo opção. Usuários finais e OEM semelhantes devem adotar, ao invés de resistir, a transformação digital. Embora a crescente convergência da tecnologia operacional e tecnologia da informação sirva como um facilitador, esta transformação digital ainda deve adotar ativos legados, já que as plantas não irão “substituir e jogar fora” os equipamentos antigos, mas ainda em bom funcionamento, sem causa financeira. Os ativos legados devem ser uma parte integrada às soluções para transformação digital, sempre que possível. Ter sucesso aqui irá exigir mente aberta para tecnologias, abordagens e modelos de negócios emergentes, além de colaboração próxima entre grupos de TO e TI em seus respectivos níveis de operação. Embora nem todas as tecnologias, soluções e abordagens sejam certas para todas as empresas, é importante entender o que está acontecendo, o que está disponível hoje, o que deve estar disponível amanhã e o que as organizações próximas estão fazendo, de modo a ser capaz de determinar o melhor foco para seus limitados recursos financeiros e humanos.
As novas tecnologias estão acelerando a fusão dos mundos físico e virtual, permitindo a criação de novos modelos de negócios. Os fabricantes estão introduzindo novos modelos de negócios sob os quais vendem serviços digitais em conjunto com os produtos. Exemplos incluem gêmeos digitais, que são réplicas virtuais de um produto físico igualmente desenhado, construído e preservado. Os fabricantes aumentam o serviço de gêmeos digitais com monitoramento de condições em tempo real e análises prévias. Os clientes usam o equipamento e os produtos juntamente com manutenção e otimização operacional baseadas em análises preditivas e prescritivas. As tecnologias de realidade aumentada (RA) são usadas para conectar o design virtual ao equipamento físico para treinamento e visualização do operador, assim como para manutenção da máquina. Graças aos IIoT, nuvem, Big Data e análises operacionais, as soluções de aprendizado de máquina baseadas em inteligência artificial (IA) podem ser utilizadas para fazer mudanças operacionais sem a necessidade de programação.
Análise Distribuída
As análises industriais distribuídas habilitadas para IoT irão estender ainda mais o processamento de dados e computação próximos da ou diretamente na fonte de dados, por meio de dispositivos inteligentes, de comunicação bidirecional, como sensores, controles e entradas (gateways). Em várias instâncias, os dados para análises distribuídas vêm de dispositivos conectados com IIoT localizado na borda da rede de operações. Estes dispositivos podem ser alocados perto ou dentro de uma grande variedade de máquinas e equipamento de borda, como robôs, veículos de frota
Recomendações
*Craig Resnick é vice-presidente da ARC Advisory Group, consultoria parceira da Schneider Electric.
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
Mercado Evonik: processo de produção resultou em melhorias de qualidade
Fibermaq destaca consolidação do portfólio para enrolamento filamentar
Adesivos especiais para embalagens alimentícias
A durabilidade e a qualidade dos alimentos estão diretamente relacionadas ao armazenamento. As embalagens e seus sistemas de fechamento possuem papel fundamental na preservação desses produtos, sejam líquidos ou sólidos. Uma das soluções mais indicadas para esse fim são os adesivos hot melt que oferecem benefícios em termos de vedação, resistência e estética. O Grupo Amazonas oferece diversas linhas de adesivos para embalagens alimentícias: duas delas são a Chloros e Clarity, cujas características representam um avanço tecnológico visando a sustentabilidade e a melhor relação custo/benefício. Também atendem com eficiência às duas principais necessidades deste setor, que são, segurança - contra violação e rompimento de embalagens - e preservação dos alimentos. As embalagens fabricadas com material flexível, em formato de cartuchos ou caixas de transporte, estão entre os produtos que mais fazem uso desse tipo de adesivo utilizado em diversos setores. A funcionalidade dos adesivos hot melt explica a variedade de aplicações. A facilidade de design - uma vez que não precisa ser aplicado externamente, comprometendo a estética da embalagem -, a resistência proporcionada durante o transporte e manuseio e o total selamento são fatores que tornam esses adesivos extremamente indicados para o segmento alimentício.
Fibermaq consolida portfólio para enrolamento filamentar Evonik otimiza produção de PEEK na China
A Evonik otimizou amplamente o processo de produção de VESTAKEEP® PEEK e aprimorou a qualidade do produto em seu site de Changchun, na China. Com isso, o Grupo está bem posicionado como parceiro confiável no mercado global de PEEK no longo prazo. Com as medidas de otimização, a empresa pôde reduzir o consumo de energia, o uso de material e os resíduos gerados durante a produção, além conseguir aumentar a produtividade da fábrica de PEEK. Dessa maneira, a Evonik estabelece novos padrões técnicos em proteção ambiental e segurança na produção de 14 > Plástico Sul >>>
poliéter-éter-cetona. Do ponto de vista do produto, o processo de produção inovador resultou em melhor qualidade, como por exemplo, melhores características de cor. “Nosso negócio com os polímeros de alto desempenho VESTAKEEP® vem apresentando um crescimento forte e contínuo há vários anos, por exemplo, nas indústrias automotiva, de aviação, de óleo & gás ou no segmento médico”, informa Dr. Ralf Düssel, responsável pela Linha de Negócios High Performance Polymers na Evonik. Graças à sua alta resistência térmica e química, os polímeros especiais VESTAKEEP® podem substituir componentes metálicos para permitir, por exemplo, redução de peso em aplicações exigentes.
Se 2017 não foi um ano inesquecível para a Fibermaq, líder brasileira em equipamentos para a moldagem de compósitos, ao menos o período serviu para a consolidação do seu portfólio para enrolamento filamentar. Tradução livre do inglês filament winding, o processo em questão dá forma a tubos, tanques e postes, entre outros produtos ocos de compósitos. “A recuperação da demanda no ano passado serviu para repor as perdas de 2016, quando o nosso giro caiu mais de 30%. Em paralelo, conseguimos negociar uma máquina de enrolamento filamentar, equipamento sofisticado e com maiores índices de automação e personalização”, afirma Christian de Andrade, diretor da Fibermaq. Logo, entre os principais fornecimentos de 2017, Andrade destaca o de uma
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Série "O produto Perfeito em acrílico" foi produzida e divulgada pelo Indac
máquina destinada à fabricação de postes cônicos de compósitos, de até 12 m de comprimento, para a Mossoró Premoldados. O segmento de postes é um dos poucos que vem se mostrando imune à crise. Estima-se que cerca de 10% de todos os postes fabricados no país sejam de compósitos, e a expectativa é de que essa participação dobre nos próximos dois ou três anos. Leves e imunes à corrosão,são produtos ideais para áreas de difícil acesso ou situadas no litoral. Para o mercado de tanques, o diretor da Fibermaq ressalta a construção de um modelo de máquina de enrolamento filamentar que produz reservatórios de até 4 m de diâmetro e 6 m de comprimento.
Indac e o produto perfeito em acrílico
Chega de brigar por preços em um mercado de commodities cada vez mais competitivo e pouco lucrativo. Esse é o recado de um dos entrevistados da série “O Produto Perfeito em Acrílico”, produzido e divulgado pelo Indac (Instituto Nacional para Desenvolvimento do Acrílico). O episódio um já está on line. Para assisti-lo, basta entrar no site do Indac (www.indac.org.br/produto-perfeito-em-acrilico/) e deixar nome e e-mail que o link do vídeo será enviado automaticamente. A série conta com três partes, com liberação semanal. Na primeira, Carlos Rizzo, arquiteto fundador da Acrilaria, fala das características do acrílico e de todas as qualidades sensoriais do material, como
leveza, resistência e transparência, que devem ser valorizadas por quem trabalha com ele. Além da facilidade com que pode ser trabalhado, cortado, dobrado, colado e moldado. No episódio dois, gravado na sede da Castcril – maior produtora de chapas acrílicas da América Latina –, os engenheiros da empresa, Orlando Silva e Marcos Ramirez, apontam as diferenças entre as chapas de acrílico comercializadas no país e no mundo e toda a variedade de tamanhos, espessuras e cores disponíveis no mercado. E como não basta dominar processos técnicos e ter bons fornecedores para sobreviver no mercado, o terceiro vídeo da série leva aos transformadores algumas dicas de como vender melhor seu produto. Nele, Rodrigo Vera Sanches, diretor da Ágora Interativa, e João Orlando Vian, consultor executivo do Indac, explicam a importância do posicionamento da empresa no mercado, inclusive na internet.
Chinaplas 2018: novas soluções da BASF reduzem o peso dos veículos
Novidades ao setor automotivo foram apresentadas pela BASF na Chinaplas 2018, em Xangai, no final de abril. Foram uma série de novas soluções em materiais para contribuir com as montadoras na redução de peso dos veículos, melhorando seu estilo e conforto. O assento de ônibus com memory foam trará um nível superior de conforto aos passageiros, pois mantém sua estrutura mesmo após ser submetido ao teste de resistência <<< Plástico Sul < 15
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Mercado
Braskem reforça posição de vanguarda no movimento da química renovável
com aplicação de cargas e sua propriedade de baixo odor resulta em uma boa qualidade do ar para os passageiros dentro do ambiente confinado de um ônibus. As soluções modernas da BASF para mobilidade ajudam a reduzir o consumo de combustível dos veículos, diminuindo o peso. Já em produção para o Hyundai Genesis G70, um novo farol está entre as soluções apresentadas. Integrando o design do farol, o termoplástico da BASF Ultrason® E possibilita um visual compacto devido ao seu desempenho superior sob condições de calor. A BASF também lançará uma nova solução moderna para maçanetas, fabricadas com um poliuretano termoplástico (TPU), que confere excelente adesão aos materiais termoplásticos, suavidade e resistência a altas temperaturas alinhado a um bom amortecimento de vibrações garantindo maior conforto. O estribo apresentado na Chinaplas 2018 é 40% mais leve do que os materiais convencionais.
Braskem em Boston fortalece estratégia de Química Renovável A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas e maior produtora mundial de biopolímeros, anuncia a expansão de seus esforços de pesquisa, desenvolvimento e comercialização de químicos e materiais de origem renovável com a nova operação na cidade de Boston (EUA). A escolha do local visa aproveitar o avanço da região em biotecnologia e materiais avançados. As atividades incluem pesquisa e 16 > Plástico Sul >>>
desenvolvimento de biotecnologia e ciência de materiais, desenvolvimento de negócios e mercado, e busca de tecnologias para parcerias estratégicas. “A Química Renovável vai liderar a próxima onda de desenvolvimento em químicos e polímeros. O anúncio reforça a posição de vanguarda da Braskem nesse movimento. Conforme olhamos para frente, desenvolvendo e liderando a próxima onda de polímeros e químicos renováveis, estamos levando aos nossos clientes opções novas e inovadoras”, afirma Gustavo Sergi, diretor de Químicos Renováveis da Braskem. “A operação em Boston vai complementar a capacidade de engenharia metabólica que temos no nosso Centro de Pesquisa em Química Renovável em Campinas, além das nossas competências em ciência de materiais em nossos centros de P&D em Triunfo (Brasil) e Pittsburgh (EUA). Além disso, a unidade coloca a Braskem em um ecossistema estratégico que nos permitirá aproveitar parcerias importantes para pesquisa e desenvolvimento de mercado”, explica Mateus Schreiner Garcez Lopes, responsável por Inovação em Tecnologias Renováveis. Para liderar as ações em Boston, a empresa nomeou Daniel P. MacEachran como o novo responsável por Engenharia Metabólica.
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EntrevistaRichard Spirandelli
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ichard Spirandelli, diretor da Messe Brasil, organizadora da feira Interplast, conversou com a revista Plástico Sul sobre as expectativas para a edição de 2018, que acontece entre os dias 14 a 17 de agosto, em Joinville. O executivo avalia os desafios enfrentados no processo de produção de um evento como este, fala sobre a importância das feiras no atual contexto econômico, adianta as novidades previstas para este ano e destaca os diferenciais para manter-se no mercado. Confira. Revista Plástico Sul - A feira Interplast completa 18 anos em 2018. Qual o caminho da consolidação? Richard Spirandelli - A Interplast surgiu de dentro da feira MetalMecânica Intermach, em 2000, com a presença de alguns expositores do setor plástico. De lá para cá, consolidou-se como principal evento do setor nos anos pares. Sempre buscamos a aproximação com o público, o relacionamento direto e o atendimento personalizado. Acredito que esse diferencial levou a Interplast a consolidação.
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“Sempre buscamos aproximação com o público, relacionamento direto e atendimento personalizado”
Spirandelli fala sobre os diferenciais e desafios da Interplast
PS - Quais foram os avanços percebidos neste tempo? Spirandelli - A privatização da Expoville em 2010, pavilhão onde ocorre a feira, permitiu um ganho de qualidade na infraestrutura, como climatização, disponibilização de salas para eventos simultâneos
à feira, e serviços mais qualificados aos expositores e visitantes. PS - Em contrapartida quais foram os desafios tanto na construção de cada edição da feira desde o início mas também do mercado de feiras e eventos no Brasil?
Spirandelli - Os expositores estão mais exigentes, os orçamentos mais curtos, os compradores mais escassos e a internet vem ganhando espaço nas negociações. Mas as feiras ainda são a única ferramenta que permite estímulo dos cinco sentidos do cliente. É na feira que se gera credibilidade nos negócios. Historicamente 70% do público que visita uma feira é detentor do poder de decisão ou influencia a compra nos próximos 12 meses. Portanto, o mercado percebe a importância da feira mesmo em momentos de crise. Estamos trabalhando para entregar uma plataforma de negócios, oportunidades de atualização profissional e conexões pessoais, tanto para expositores como para visitantes do setor. PS - Fale sobre a importância de um evento como a Interplast neste momento da economia brasileira? Spirandelli - Único evento do setor plástico em 2018, a Interplast possivelmente oportunizará excelentes negócios, facilitando a decisão de compradores que estão indecisos e inseguros. A nossa percepção é que a feira permitirá a boa demonstração de produtos, máquinas e equipamentos, oportunizando a percepção clara das vantagens e benefícios de investir em tecnologias para aumentar a competitividade. Esse ambiente favorece a decisão de compradores, considerando as excelentes oportunidades de negócios com grandes marcas consolidadas no mercado nacional e internacional. PS - Quais são as novidades previstas para esta edição de 2018? Spirandelli - Teremos um projeto de “Ilha da Reciclagem” que demonstra o processo de reciclagem do plástico, desmistificando o plástico como “vilão". A programação inclui palestras sobre reciclagem. Teremos apresentações de conteúdos diversificados e palestras gratuitas para os visitantes, incluindo temas técnicos. O objetivo é atrair visitação qualificada para os expositores e oferecer qualificação profissional em contrapartida. Será realizada a edição nacional do PETTALK na Interplast com debates sobre o tema PET. Além disso, atraímos 60 novas empresas que não participaram da edição de 2016.
Spirandelli - Em 2016 estávamos no auge da crise econômica. Apesar disso, a feira se mostrou uma importante ferramenta de negócios e relacionamento para o setor, fato comprovado pelo índice de renovação dos expositores de 2018, que atingiu cerca de 90%. Nosso Post Show da edição relembra os resultados: http://www.interplast.com. br/docs/Interplast-postshow-2016.pdf PS - Em sua opinião, qual o principal diferencial do evento? Spirandelli - Temos uma feira mais enxuta, rápida e objetiva para visitação, mas oferecemos as mesmas soluções em tecnologia, em comparação a grandes feiras de centros maiores. O investimento para o expositor é menor e conta com visitantes qualificados, considerando que o estado de Santa Catarina concentra um polo de tecnologia e empresas de ponta reconhecidas internacionalmente. A localização estratégica, entre regiões altamente industrializadas do PR, SC e RS é outro diferencial. PS - Quais as outras feiras organizadas pela Messe Brasil e setores em que atuam? Spirandelli - Atuamos em MetalMecânica, Fundição, Plástico e Construção Civil. Após a Interplast realizaremos a 11ª edição da Metalurgia, evento que reúne soluções e tecnologias para a indústria da fundição. Esse setor é chave para a Indústria Automotiva e nosso estado é o segundo produtor nacional de ferro fundido, motivo pelo qual a Metalurgia reúne os principais fornecedores nacionais e internacionais do setor de fundição de ferro e alumínio. Em 2019, teremos a INTERMACH, evento que concentra 300 expositores com foco na indústria metalmecânica. PS - Algo mais a acrescentar? Spirandelli - A feira é reflexo de uma necessidade de todo o setor. Há uma sinergia e somos os facilitadores deste processo chamado Interplast. Trabalhamos para que todas as expectativas envolvidas sejam atendidas e superadas.
PS - Quais foram os resultados da feira de 2016? <<< Plástico Sul < 19
Transporte Congresso de Atuação Responsável debaterá sustentabilidade e segurança na logística Evento da Associação Brasileira da Indústria Química terá apresentações dedicadas à sustentabilidade e segurança no transporte de produtos químicos
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logística é um processo fundamental para a competividade de todos os segmentos econômicos no Brasil. O 17º Congresso de Atuação Responsável realizado pela Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, no Novotel Center Norte, em São Paulo, promoverá no segundo dia do evento, 16 de agosto, salas temáticas sobre a importância de ter uma logística sustentável e ações para aumentar a segurança no transporte de produtos químicos. No período da manhã será realizada a sala “Logística Sustentável”, na qual serão debatidas ações para aumentar a sustentabilidade na logística. “A importância das práticas sustentáveis têm crescido e o tema deverá fazer parte da revisão do Sassmaq (Sistema de Avaliação de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade), que deverá ser feito em 2019”, explica o coordenador da Comissão de Logística da Abiquim e coordenador de Projetos de Logística da Braskem, Fernando Henriques. O coordenador da Comissão de Parceiros do Atuação Responsável® da Abiquim e gerente de Segurança, Saúde e Meio Ambiente para a Área de Logística da Dow na América Latina, Laercio Oliveira, explica que a sala abordará o Programa de Logística Verde Brasil (PLVB), uma iniciativa de empresas de diversos seguimentos e coordenada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que será apresentado pelo professor Marcio de Almeida D’Agosto. “O objetivo do programa é difundir conhecimento, boas práticas, metodologia para medição e controle de emissão de gases de efeito estufa (GEE) no transporte de cargas, e por fim definir requerimentos e implementar um Programa de Certificação de Transporte Sustentável no Brasil até o ano de 2020”, afirma Oliveira. A sala também terá a participação do pesquisador do Centro de Excelência em Logística e Supply Chain da Fundação Getúlio Vargas (FGVCelog), Paulo Fernandes de Oliveira, que apresentará as práticas sustentáveis na logística de produtos, além da apresentação de cases de sucesso da indústria química no transporte sustentável. No período da tarde será realizada a sala “Logística – Segurança no Transporte de Produtos Químicos”. O coordenador da Comissão de Logística da Abiquim, Fernando Henriques, explica que a programação da sala foi criada para discutir ações que promovam a segurança na logística de produtos. A sala terá um bloco dedicado ao Sistema de avaliação de SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE – SASSMAQ. O trabalho em desenvolvimento do Guia
de Avaliação de Terminal de Contêiner será apresentado pelo vice-coordenador da Comissão Consultiva do Sassmaq, Sérgio Renato Pereira Leitão (Dow); o Sassmaq Estação de Limpeza será apresentado pelo vice-presidente da Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP), Sérgio Sukadolnick; o coordenador da Comissão Consultiva do Sassmaq, Fernando Franco de Oliveira da BASF, comunicará as ações para realizar a quarta atualização do Sassmaq Módulo Rodoviário; e o gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Solvay, Vlamir Kanashiro, promoverá um debate e colherá sugestões dos usuários do Sassmaq para melhorias no programa. A programação da sala ainda terá a participação do analista de Controle Ambiental da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Marco Antônio José Lainha, que apresentará estatísticas de acidentes envolvendo produtos químicos perigosos e o trabalho desenvolvido pela Comissão de Estudos e Prevenção de Acidentes no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no Estado de São Paulo. “A comissão conta com nove subcomissões no Estado e um dos trabalhos desenvolvidos é a análise de acidentes junto aos envolvidos. Esse trabalho visa detectar as causas e a reflexão sobre as oportunidades de melhoria”. Outro fruto do trabalho foi a criação do curso Primeiro no Local, focado no profissional designado a se dirigir ao local do acidente, constatar os fatos e adotar as primeiras medidas protetivas. O Congresso de Atuação Responsável terá como tema a “A Química do Futuro: Universo de Possibilidades e Desafios”. O evento reúne a cada edição um público de mais de 500 pessoas entre profissionais de empresas nacionais e estrangeiras, profissionais liberais, representantes do governo, da academia, da sociedade civil, cientistas, ongs e sindicatos. A programação do Congresso promoverá o debate de temas ligados à saúde, segurança, meio ambiente e sustentabilidade e uma programação com minicursos. O 17º Congresso de Atuação Responsável tem o patrocínio da Arlanxeo, Basf, Birla Carbon, Braskem, Chemours, Clariant, Comissão Setorial de Silicones, Covestro, Croda, Dow, Elekeiroz, ExxonMobil, Huntsman, Ingevity, Innova, Nitro Química, Oxiteno, Rhodia, Suatrans, Unigel e Unipar Carbocloro.
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Logística Reversa
Municípios do Norte do Paraná são exemplos em Logística Reversa para o país Em uma parceria pioneira com o ILOG e o Governo do Estado, as cidades de Londrina e Maringá possuem centros especializados que já colaboraram com a retirada de toneladas de materiais recicláveis do meio ambiente
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mprescindível para a estruturação de um futuro sustentável no universo corporativo, a logística reversa é definida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS como um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Esses resíduos passam por um reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou por uma destinação final ambientalmente adequada. O processo é regulamentado no Brasil desde 2010 com a lei nº 12.305 que prevê a redução, reutilização e reciclagem na geração de resíduos e impõe a implementação de sistemas de produção e consumo consciente a fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes. No Paraná, uma parceria entre o Instituto de Logística Reversa – ILOG, governo estadual e municipal e cooperativas de catadores está transformando o interior do Estado do Paraná em uns dos principais polos de logística reversa do Brasil. Em 2016, as cidades de Londrina, que também conta com a participação da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), e Maringá ganharam as pioneiras Centrais de Valorização de Materiais Recicláveis (CVMR), fruto de um investimento de mais de R$ 3 milhões. O poder público foi responsável por ceder locais para a implantação das CVMRs. Já o ILOG, além de auxiliar na administração dos espaços, cedeu toda a infraestrutura para separação, processamento e logística, e capacitou a mão de obra (Catadores/Cooperados). “As centrais auxiliam diversas instituições da cidade a adotar e desenvolver práticas em cumprimento das políticas de sustentabilidade e garantindo a reintegração de materiais reutilizáveis como papel, vidro e garrafas pet ao seu processo produtivo original”, comenta Nilo Cini Junior, presidente do ILOG. Todo esse esforço tem contribuído para a minimização do descarte de resíduos na natureza. Durante o ano de 2017, a Central de Maringá processou mais de 1.712 toneladas de materiais que foram destinados para serem novamente utilizados como matéria-prima na Industria: vidro (759,63 toneladas), papelão (452,62 toneladas),
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embalagens longa vida (67,15 toneladas), papel branco (147,24 toneladas) e papel misto (286,67 toneladas). Em Londrina foram mais de 415 toneladas, sendo: pet (79,75 toneladas), papelão (230,85 toneladas), embalagens longa vida (40,93 toneladas), papel branco (20,71 toneladas) e papel misto (116,5 toneladas). A destinação ao reuso ou o descarte correto dos resíduos, tem representado um processo vital na diminuição do impacto ambiental causado pelas indústrias da região. O aspecto social do projeto, também, é muito importante pois colabora diretamente com geração de empregos no município. “O trabalho realizado nas CVMRs de Maringá e Londrina não só contribui para a construção de uma sociedade sustentável como também estimula o associativismo e o cooperativismo, gerando empregos e melhorando a renda de dezenas de famílias de catadores, pois eles são fundamentais no processo de separação e triagem das embalagens em suas cooperativas, para que sejam enviadas para as Centrais, aonde a comercialização é feita com maior valor agregado”, explica Nilo Cini Junior. Além disso, o trabalho de logística reversa também é muito vantajoso do ponto de vista econômico tanto para as organizações quanto para a administração pública das cidades, já que garante uma redução significativa na exploração de recursos naturais, diminuindo os custos das indústrias com matéria-prima e reduzindo também os gastos governamentais com limpeza pública e construção de aterros sanitários. “Com menos de dois anos de atuação na cidade de Maringá, o ILOG comprovou que a união entre poder público, iniciativa privada e cooperativas podem contribuir muito para um mundo melhor, e nossa intenção daqui para frente é difundir cada vez o conceito de logística reversa e expandir nossa abrangência com novas unidades na região”, completa Nilo Cini Junior. Para conhecer mais sobre o trabalho do ILOG, acesse o site www.ilogpr.com.br.
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Sustentabilidade
Plástico Verde da Braskem ganha forma de cadeira lançada pela Tramontina
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Feito à base de cana–deaçúcar, material possui mesma resistência, durabilidade e peso do plástico convencional
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ombinar sofisticação em design com práticas ecologicamente corretas é a proposta das cadeiras Jet e Paco, resultado da parceria entre a Braskem e a Tramontina. Os produtos são feitos com o Plástico Verde I’m green™, inovação sustentável da Braskem, que é o primeiro polietileno (PE) de origem renovável a ser produzido em escala industrial no mundo. A resina verde, feita a partir da cana-de-açúcar, possui as mesmas características físicas do PE convencional, podendo ser totalmente aproveitada
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pela cadeia de reciclagem tradicional. Um dos seus principais diferenciais é a captura de 3,09 toneladas de CO2 a cada tonelada produzida, contribuindo para a redução da emissão dos gases causadores do efeito estufa na atmosfera. Além disso, o polietileno verde é 100% reciclável, ou seja, o que é capturado permanece fixado durante todo o ciclo de vida do produto final. Com a mesma resistência, durabilidade e peso das cadeiras feitas com o plástico de origem fóssil, as linhas Jet e Paco utilizam o selo I’m green™ da Braskem, para que o consumidor reconheça os produtos feitos com o Plástico Verde, produzido em sua fábrica localizada em Triunfo, no Rio Grande do Sul (RS). A planta possui capacidade para a produzir 200 mil toneladas de resina renovável por ano. Para conquistar este diferencial do uso do selo, as peças precisam passar por um teste de verificação do carbono 14, o mesmo feito para saber a idade de materiais fósseis encontrados pelo mundo. Esta avaliação é feita em Nova York e, para ser aprovada, a peça precisa conter ao menos 51% de material renovável. As cadeiras Jet e Paco já estão sendo vendidas em lojas on-line e físicas. Para saber onde encontrar, basta acessar o site www.tramontina.com
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EventoPlástico Brasil 2019
Feira transforma a sustentabilidade em seu “selo” de qualidade para o mercado
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plástico é uma matéria-prima indispensável no mundo contemporâneo. Por mais de 100 anos ele tem sido um dos materiais mais usados no processo de fabricação das indústrias nos mais diferentes segmentos – é barato, leve, durável, versátil e onipresente em nossas vidas. Com suas inúmeras aplicações, seus produtos oferecem higiene, saúde, conforto, bem-estar, segurança, economia, praticidade e um excelente custo-benefício. Uma das principais funções do plástico é a de proteger – protege os alimentos desde sua produção até chegar a nossas mesas, por meio das embalagens; o meio ambiente, com suas mantas e revestimentos; e até os animais, substituindo, por exemplo, o uso do couro e seus dentes na fabricação de vários produtos. A grande maioria não sabe, mas o plástico é 100% reciclável, possui perfil ambiental muito bom, somente 4% da produção mundial de petróleo é usada para produzi-lo (consome menos energia) e é economicamente sustentável – gera lucro, empregos, segurança, entre outros. Apesar de todos esses benefícios, a produção de plásticos apresenta desafios, principalmente no que diz respeito à sua durabilidade, sua não reciclagem e descarte de forma incorreta no meio ambiente. A PLÁSTICO BRASIL 2019 – Feira Internacional do Plástico e da Borracha, que acontecerá de 25 a 29 de março, no São Paulo Expo, em São Paulo (SP), se transformará numa importante plataforma para a busca de soluções dos problemas que norteiam os plásticos, em seu processo de transformação, uso e descarte.
Sustentabilidade
O evento, uma iniciativa da ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos e da ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria Química, com organização e promoção da Informa Exhibitions, reunirá mais de 550 marcas nacionais e internacionais da cadeia produtiva do plástico e trará como tema principal a sustentabilidade/reciclagem do produto. “Nosso objetivo é estruturar a mais importante feira de negócios do setor na América Latina e, ao mesmo tempo, debater e apresentar soluções para que as empresas transformadoras do plástico possam aproveitar ainda mais os benefícios que essa indispensável matéria-prima pode proporcionar a todos nós sem prejudicar o meio ambiente”, explica Liliane Bertolucci, diretora da Informa Exhibitions. De acordo com Liliane, a PLÁSTICO BRASIL 2019 será um evento estratégico para isso num momento em 26 > Plástico Sul >>>
que aumenta a ênfase global sobre a questão dos plásticos e o meio ambiente. “A feira é um grande mostruário de máquinas, equipamentos, produtos e serviços de toda a cadeia industrial do plástico. Estaremos apresentando novas tecnologias para o aumento da produtividade nas indústrias e, ao mesmo tempo, trazendo soluções de como fazer isso sem prejudicar o planeta. A educação ambiental será uma das principais mensagens da feira”, ressalta.
Foco em crescimento
A PLÁSTICO BRASIL 2019 terá mais de 70 novas empresas expositoras de diferentes segmentos do ramo. A área da feira ultrapassará os 40 mil m2. A expectativa também é de aumento do público: em torno de 40 mil compradores, transformadores e profissionais do setor, que atendem e atuam em segmentos como o da construção civil, automotivo, autopeças, agricultura, moveleiro, eletrônico, hospitalar, vestuário, calçados, eletrodomésticos, entre outros. Para isso, foi estruturado um plano estratégico promocional para o evento que contempla, entre outras ações mercadológicas, maior investimento em marketing digital e a participação em feiras do setor no Brasil e no Exterior, principalmente na América Latina.
Plástico Brasil
Feira Internacional do Plástico e da Borracha Data: 25 a 29 de março / 2019 Horário: Das 10h às 19h Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São Paulo – SP) Iniciativa: ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos e ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química. Promoção e organização: Informa Exhibitions Expositores: mais de 550 marcas nacionais e internacionais Setores: máquinas; equipamentos e acessórios; matérias-primas e resinas; moldes e porta moldes; automação industrial e robótica; entre outros produtos, serviços e soluções. Público: 40 mil visitantes/compradores Entrada: profissionais do setor mediante credenciamento online (www.plasticobrasil.com.br) Mídias Sociais: facebook.com/plasticobr
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Foco
no Verde
Governos precisam incentivar a reciclagem
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reciclagem de plástico não está alcançando todo o seu potencial, já que baixas taxas de recuperação de resíduos plásticos, baixa qualidade de plástico reciclado e falta de incentivos de preço estão atrasando os mercados secundários, segundo um novo relatório da OCDE - (Organization for Economic Co-operation & Development). Dada a crescente preocupação do público com a poluição por plásticos, os governos devem agir com urgência para incentivar mais e melhor reciclagem, diz o documento. Melhorando Mercados para Plásticos Reciclados: Tendências, Perspectivas e Respostas de Políticas atribui o atraso na reciclagem de plástico ao fato de que ainda é mais barato fazer plástico novo do que produzir plástico reciclado, em parte devido às dificuldades envolvidas na separação de diferentes polímeros plásticos. Além disso, o plástico primário pode ter um preço muito maior do que o plástico reciclado, uma vez que tende a ser de muito melhor qualidade. Questões com a presença de aditivos químicos perigosos que podem sobreviver em plástico reciclado também pesam nos mercados secundários. O mundo produz cerca de oito vezes mais plástico novo que o plástico reciclado. O relatório pede incentivos mais fortes para um melhor projeto de produtos plásticos para garantir a fácil reciclagem, bem como investimentos em infraestrutura de coleta de lixo e garantir que diferentes tipos de plásticos sejam devidamente separados na fonte. Também recomenda a introdução de rótulos de produtos que mostrem conteúdo reciclado para ajudar a criar uma demanda voltada ao consumidor para plásticos reciclados. Em alguns setores, os níveis exigidos de conteúdo reciclado em mercadorias podem ser definidos. O relatório também sugere impostos mais pesados sobre a fabricação ou uso de novos plásticos, por exemplo, fazendo com que os consumidores paguem por sacolas plásticas de uso único, talheres ou canudinhos. O uso generalizado de plásticos trouxe muitos benefícios. No entanto, seu uso cada vez mais generalizado e disposição inadequada também têm impactos ambientais significativos. A fabricação de plástico é altamente intensiva em recursos e representa de 4% a 8% do consumo global de petróleo e gás. Os resíduos plásticos podem permanecer no meio ambiente, prejudicando a vida selvagem e as criaturas marinhas, durante séculos. No entanto, globalmente, apenas cerca de 15% dos resíduos plásticos são coletados para reciclagem. Um quarto é incinerado. O resto acaba em aterro, é queimado ao ar livre -
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liberando poluentes e gases de efeito estufa - ou despejado na natureza. Muito acaba nos oceanos. As taxas de reciclagem em diferentes polímeros variam muito entre os países. PET (polietileno tereftalato) e HDPE (polietileno de alta densidade), que são usados principalmente para embalagens, são reciclados a taxas relativamente altas (19% a 85%), enquanto o polipropileno e o poliestireno são muito menos reciclados (1% a 21%) . As taxas gerais de reciclagem de plástico variam de 30% na UE a 10% nos Estados Unidos. Em muitos países em desenvolvimento, a coleta e o tratamento descontrolados de resíduos ainda são predominantes. As barreiras que precisam ser superadas para desenvolver adequadamente os mercados secundários de plástico incluem: • Os plásticos primários e reciclados são tratados como substitutos, sem demanda separada por plásticos reciclados. Isso deixa os mercados expostos a tendências nos mercados primários. • Os preços dos plásticos reciclados são impulsionados pelos preços dos plásticos primários, que acompanham os preços do petróleo, em vez dos custos de coleta, classificação e processamento de resíduos plásticos. Produtores de plásticos reciclados, portanto, têm poucas opções para ajustar seus custos em uma desaceleração. • O setor de reciclagem de plásticos é menor e mais fragmentado do que a indústria primária, deixando-o em desvantagem em termos de economias de escala e sua capacidade de absorver choques de mercado, como oscilações no preço do petróleo. • O mercado de resíduos de plástico está concentrado em alguns países. Isso faz com que os mercados de plásticos reciclados fiquem lentos para se ajustar aos choques de demanda, como as recentes restrições à importação impostas pela China, que anteriormente representavam dois terços das importações de plásticos descartados. • Há desafios técnicos associados à ampla gama de polímeros e aditivos usados, aos níveis significativos de contaminação em plásticos residuais pós-consumo e aos desafios práticos da coleta de resíduos plásticos, especialmente em países de baixa renda. O relatório foi apresentado em 29 e 31 de maio no Fórum Global sobre Meio Ambiente: Design Plástico Sustentável em Copenhague, cuja primeira sessão foi aberta à mídia.
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Inovação
Solvay lança novo polímero especial e expande participação no mercado brasileiro de embalagens de alimentos
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Solvay, líder global em polímeros especiais para diferentes segmentos industriais, incluindo o de embalagens para alimentos, está fazendo o lançamento no mercado brasileiro do Solvera® PFPE, um polímero especial que confere barreira contra óleo e gordura a superfícies de papel ou papel-cartão. O lançamento de Solvera® PFPE permitirá à empresa entrar em um novo subsegmento do mercado de embalagens de alimentos no país, mais especificamente, no vigoroso e rentável universo do fast food. Fabricado na Itália, o Solvera® PFPE já é usado nos Estados Unidos e Europa para produzir itens como papéis que embrulham sanduíches, caixinhas de batatas fritas ou nuggets, sacos de pipoca de micro-ondas e embalagens de ração para animais domésticos. Ao conferir aos materiais uma barreira que impede a infiltração de óleo e gordura, ele proporciona aos consumidores mais conforto e higiene na hora da manipular os alimentos. A Solvay já atua no setor de produtos para embalagem de alimentos com duas linhas de polímeros especiais baseadas em PVDC, comercializadas sob as marcas Diofan® e Ixan®, destinadas a aplicações em embalagens para carne e queijo. A entrada no subsegmento de papéis para embalages de alimentos está associada à nova regulação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) relativa a materiais que têm contato direto com alimentos.
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A fim de maximizar a segurança e impedir eventuais contaminações dos alimentos, a norma acabou colocando para escanteio produtos concorrentes até então utilizados pela indústria local e evidenciou os diferenciais do Solvera® PFPE. Além de atender aos novos requisitos, o produto oferece vantagens para os fabricantes deste tipo de papel, como melhor desempenho e facilidade de uso no processo. “Trata-se de uma conquista importante. Em linha com nossa estratégia de diversificação, entramos em um novo segmento de produtos para o mercado de embalagens, ofertando uma solução com alto valor agregado. Temos expectativas de grandes resultados para a empresa”, diz Andreas-Thomas Savvides, diretor da unidade global de negócios Specialty Polymers na América do Sul. Segundo Savvides, os setores prioritários são papéis com gramaturas mais finas para embalar sanduíches das redes de fast food e sacos de pipoca. “Os maiores fabricantes de papel OGR (do inglês Oil and Grease Resistant) no Brasil já se tornaram clientes, o que significa um volume considerável de vendas”, acrescenta. Para o futuro, a unidade global de negócios Specialty Polymers está de olho na aplicação do Solvera® PFPE no papel-cartão usado na produção de caixinhas.
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de Notas DIVULGAÇÃO
Bloco
Mexichem Brasil abre vagas para o Programa de Estágio Jovens Talentos
Ao todo, são 45 oportunidades para estudantes de diversos cursos A Mexichem Brasil, líder mundial em tubos e conexões plásticas, está com inscrições abertas até 30 de julho para a edição 2018 do Programa de Estágio Jovens Talentos, que tem duração de dois anos. A empresa dispõe de um total de 45 vagas para atuar nas unidades localizadas nos municípios de Anápolis (GO), Joinville (SC), Ribeirão das Neves (MG), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Suape (PE) e Sumaré (SP).Podem participar do processo de seleção estudantes que estejam cursando ensino Superior, a partir do 3º semestre até o penúltimo ano, ou Técnico, a partir do 2º semestre.Para ambas oportunidades é necessário ter conhecimento intermediário na língua inglesa.O processo de seleção é composto por quatro etapas: inscrições online, testes de inglês online, dinâmica em grupo, painel e entrevista com gestores. A seguir estão detalhes das áreas participantes: Cursos superiores Administrativo de Vendas; Compras; Comunicação Corporativa; Contabilidade; Controladoria; Desenvolvimento de Produtos; Engenharia de Materiais; Jurídico; Manutenção; Marketing e Comunicação; Operações; Pricing; Produção; Qualidade; Segurança; TI e Recursos Humanos. Cursos técnicos Mecânica, Eletrônica, Elétrica, Química, Logística, Automação Industrial, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente. Para obter mais informações ou mesmo fazer a inscrição basta acessar o link a seguir: http://soulan.com.br/estagiomexichem2018/
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COIM Brasil anuncia expansão da capacidade produtiva de pré-polímeros de uretano fundido a quente
A COIM Brasil vai expandir sua capacidade de produção de pré-polímeros de uretano fundido a quente. Para isso, a planta de Vinhedo/ SP receberá instalações de última geração, que estarão prontas no segundo semestre de 2018. “A linha IMUTHANE ® teve nos últimos anos um aumento na demanda e essa ampliação é um ponto-chave em nossas estratégias de crescimento. ”, afirma Roberto Imai, gerente de Unidade de Negócios para a América Latina. O aporte destinado à linha dará apoio à expansão da COIM na América Latina, reforçando então o compromisso da empresa com a região. “Esse é um passo lógico para a COIM. A expansão dará continuidade ao forte crescimento que temos observado nos últimos anos, mantendo o alto nível de suporte técnico, respeitando e atendendo as necessidades e demandas individuais de cada cliente em todos os países da região. Acreditamos que a a combiação coesa de pessoas certas e processos/tecnologias de última geração é fundamental para que essa etapa seja bem sucedida.”, afirma José Paulo Victorio, presidente da COIM América Latina.
ABIPLAST promove palestra sobre acordo setorial de embalagens
A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) realizou recentemente uma palestra sobre “Acordo Setorial para Logística Reversa de Embalagens Pós-consumo”. O objetivo do encontro foi discutir as obrigações das empresas perante a Política Nacional de Resíduos Sólidos e esclarecer dúvidas. Essa discussão é voltada aos fabricantes de embalagens plásticas para alimentos e bebidas, cosméticos e produtos de higiene pessoal e limpeza doméstica, tintas, comércio e de soluções de uso único. Na pauta do evento foram debatidas a lei 12.305 de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e o Acordo Setorial de Embalagens (resultados da Fase 1 e plano para a Fase 2), bem como o decreto 9.177 de 2017 que estabeleceu normas para assegurar a isonomia na fiscalização e no cumprimento das obrigações imputadas aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos, seus resíduos e suas embalagens sujeitos à logística reversa obrigatória (efeito vinculante). O Licenciamento Ambiental da CETESB e os reflexos da PNRS sobre o licenciamento e sua renovação para o Estado de São Paulo também estão na pauta.
A Eastman Chemical Company acaba de anunciar que concluiu a expansão da área de sua fábrica em Kingsport, Tennessee, onde fabrica o copoliéster Eastman Tritan™. O site já está operando totalmente. "Estamos empolgados em anunciar a conclusão da nossa expansão de Tritan e satisfeitos com o desempenho percebido com esse novo investimento", disse Burt Capel, vice-presidente e gerente geral da divisão de Plásticos Especiais da Eastman. “A plataforma de produtos Tritan continua a ter uma forte adoção global, com uma presença crescente de aplicações que reconhecem o desempenho abrangente de nosso polímero. ” A empresa também anunciou uma expansão adicional planejada da produção de copoliésteres, para ser agregada ao seu site de Kingsport. A ampliação recém-anunciada deverá ser concluída no terceiro trimestre de 2018 e aumentará as capacidades de PETG e de PCTG em aproximadamente 25% do total de copoliésteres especiais de Kingsport.
DIVULGAÇÃO
Eastman Completa a Expansão do Copoliéster Tritan e Anuncia Aumento Adicional na Capacidade de Copoliésteres
Esse investimento apoia o crescimento contínuo dos produtos de copoliéster especiais da companhia globalmente e fornece flexibilidade em toda a base de ativos de polímeros da empresa. "Essa expansão adicional de copoliésteres posiciona a Eastman para atender à crescente demanda que observamos pelos nossos materiais de copoliéster em todo o mundo", acrescentou Capel. "Ela destaca o nosso compromisso contínuo de fornecer aos nossos clientes globais os materiais da mais alta qualidade do mercado". A divisão de Plásticos Especiais faz parte do segmento de negócios de Materiais Avançados da Eastman. O PETG e o PCTG são conhecidos pelos nomes comerciais dos copoliésteres Eastar™, Spectar™ e Aspira™, entre outros.
BASF ganha prêmio por tecnologia para madeira moldável 3D com base nos ligantes acForm™
A BASF recebeu o prêmio materialPREIS 2018, da biblioteca de materiais raumPROBE por suas chapas moldáveis de fibra de madeira 3D (3MF) fabricadas com a tecnologia de dispersão acForm®, na cerimônia realizada na “Haus der Wirtschaft” em Stuttgart, Alemanha. O novo desenvolvimento ficou em primeiro lugar na categoria “Processo”, por fornecer ao setor de móveis e design de interior um compósito de armazenamento estável que pode ser processado por meio de moldagem a quente. O materialPREIS premia novos materiais de construção para design e arquitetura, reconhecendo as inovações na área de superfícies e coleções especiais, processos inovadores e uso sustentável de materiais, que vem ganhando cada vez mais destaque no setor. O raumPROBE é um banco de dados profissional para materiais, revestimentos e acabamentos. Diferente das chapas termofixas convencionais, o novo compósito de madeira permite pós-moldagem, e sua superfície pode ser estruturada em curtos ciclos usando equipamentos padrões de moldagem de mobiliário. Os novos compósitos têm como base a nova tecnologia de ligantes da BASF, acForm®. Este sistema inovador de ligante pode ser usado nas linhas de produção padrões de chapas de fibra de madeira, sem qualquer restrição em termos de produtividade. Devido à composição específica de ligante e fibra, o compósito permite que os três eixos espaciais sejam formados ao mesmo tempo. Os resultados são componentes sofisticados, bem estruturados ou curvados. Além disso, o acForm® define novos padrões no tocante a saúde e segurança no local de trabalho, já que não há adição de formaldeído ao sistema do ligante. Assim, não é necessário nenhum custo adicional para atender às rigorosas exigências normativas. <<< Plástico Sul < 33
Battenfeld Cincinnati / Página 18
Agenda São Paulo (SP)
Braskem / Página 5 Brastex / Página 34 Buhler / Página 16 Cong. Bra. do Plástico / Página 27 ExxonMobil / Página 2 Hermann / Página 33 Imerys / Página 17 Inbra / Página 15 Interplast / Página 29 Krauss Maffei / Página 11 Matripeças / Página 19 Pavan Zanetti / Página 32 Plástico Brasil / Página 21 Purgex / Página 25 Replas / Página 9 Sepro / Página 36 Super Finishing / Página 24 Wefen / Página 23
Agende-se para 2018 Fórum Flex 2018 – 9º Fórum Latino-Americano de Embalagens Flexíveis 26 de junho de 2018 São Paulo Expo Imigrantes – São Paulo – SP www.abief.com.br 2º PlastCoLAb De 22 de junho a 1º de julho se 2018 Shopping Iguatemi – Porto Alegre – RS www.plasticolab.com.br Interplast – Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico De 14 a 17 de agosto de 2018 Complexo Expoville – Joinville – SC – Brasil www.interplast.com.br 34 > Plástico Sul >>>
FOTOS PÚBLICAS
Anunciantes
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