<<< Plรกstico Sul < 1
2 > Plรกstico Sul >>>
<<< Plรกstico Sul < 3
Editorial DIVULGAÇÃO
Expediente Edição # 198 | Agosto de 2018
Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticosul.com.br Fone: 51 3209.3525
A cor da esperança
editora@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves DRT/RS nº 12.844 Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 99941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual Brasil - Jornalismo Total, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
A
matéria principal da edição trata do mercado de masterbatches, com alguns destaques referentes ao segmento de aditivos. Nas entrevistas realizadas com os fabricantes destas matérias-primas observamos uma preocupação relevante com a questão ambiental. A sustentabilidade está na pauta de corporações dos mais variados setores da economia, demonstrando que os empresários estão atentos às demandas dos consumidores por produtos que geram este tipo de valor agregado. Recentemente estivemos em mais uma edição do Energiplast, em Porto Alegre (RS). A economia circular foi o tema principal do evento e os cases de empresas conscientes que praticam tal estrutura organizacional são animadoras, nos dando a esperança de um mundo corporativo melhor. O verde, que é símbolo de sustentabilidade, também nos remete à esperança. E veja que relação interessante. A vontade de mudar, a conscientização de que precisamos nos empenhar na tentativa de gerar menos resíduos invadem nossos corações de esperanças em um planeta mais justo, mais limpo e com menos críticas e mais ações. Não é tirando o plástico das mãos dos consumidores que iremos tornar o mundo ambientalmente correto. Primeiro precisamos, como seres-humanos, ter o conceito de sustentabilidade dentro de nós. Isso significa que o que vai salvar o planeta não é o fim dos “canudinhos”: é educação ambiental. Aprender a colocar lixo no lixo, a separá-lo corretamente, a estabelecer parcerias para tentar diminuir o número de resíduos através do reaproveitamento e da reciclagem. E claro, reivindicar junto ao poder público incentivos que estimulem os empresários deste setor e não que os façam desistir de tornar o mundo melhor. Não percamos a esperança. Afinal, o mesmo verde que a mantém acesa é o tom que colore esse meio ambiente que é todo nosso. Lutemos por ele!
Filiada à
ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:
Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 44 > Plástico > Plástico Sul Sul >>> >>>
<<< Plรกstico Sul < 5
EspecialMasterbatches
Verde que te quero verde
Empresas que atuam na fabricação e fornecimento de masterbatches e aditivos ouvem as demandas do mercado e apostam em soluções sustentáveis para auxiliar o transformador a agregar valor ao seu produto 6 > Plástico Sul >>>
para representar todos Ortega, da os nossos esforços em Cromex: "toda a oferecer produtos de cadeia do plástico qualidade e ambientalseria beneficiada mente responsáveis. se houvesse Infelizmente uma política de eliminação dos é pouco divulgado os metais pesados danos causados pela no país" utilização de metais pesados e não é uma tendência no Brasil”, explica Ortega. Ele explica que, com o aumento do desenvolvimento industrial, essas substâncias tem sido uma das principais responsáveis pela contaminação das águas e solo, podendo influenciar negativamente na saúde humana, já que os metais pesados tendem a se acumular no organismo, sendo de difícil eliminação e que em altas quantidades podem ser tóxicos, causando danos nas funções mentais e motoras, prejudicando órgãos. “A preocupação ambiental existe, mas em paralelo, toda a cadeia do plástico seria beneficiada se houvesse uma política de eliminação dos metais pesados no país. Esse assunto tem sido abordado junto aos principais clientes, fornecedores e com as associações ABIPLAST, ABIQUIM e ABNT” .
DIVULGAÇÃO
A
poesia de Federico García Lorca nunca esteve tão em voga. Na sociedade atual crescem as demandas por produtos ambientalmente corretos e que gerem menos impacto ambiental. Os consumidores estão sedentos por materiais oriundos de fontes renováveis, resinas recicladas e 100% recicláveis. Quando se fala em grau de reciclabilidade, o plástico é o campeão em comparação com outros materiais concorrentes. Já os outros fatores sustentáveis dependem mais dos fornecedores escolhidos pelos transformadores do que do plástico em si. Os masterbatches e aditivos são preponderantes neste sentido. Além de cores, escolhas assertivas rendem outras características extremamente importantes na busca pela competitividade. A Pro-Color, por exemplo, possui diversos lançamentos recentes. Entre eles está supressor de odor Pro-Tech CPD 0134 que é um aliado ao reciclador, ampliando o uso de resinas pós uso industrial e até mesmo de uso doméstico contribuindo com o maior percentual de reutilização. Conforme presidente da empresa, Roberto Clauss, a Pro-Color trabalha atualmente com parceiros estratégicos tanto na pesquisa quanto na produção para oferecer aos seus clientes soluções biodegradáveis e materiais com diferencial sustentável, percepção de alto valor agregado e voltado aos clientes cada vez mais exigentes. “Pensamos que a reciclagem é um vetor importante em épocas de degradação do plástico pela mídia de maneira unilateral e oportunista algumas vezes”. O diretor explica que a empresa tem a responsabilidade de gerar conteúdo sobre a versatilidade dos plásticos e seu papel social que podem ser reciclados inúmeras vezes virando outros produtos, além de disseminar a prática dos 3 R´s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. “Para tanto nos colocamos como parceiros dos recicladores oferecendo aditivos que ajudem no processamento ou melhorem aspectos difíceis como o odor por exemplo”, explica. Sempre preocupada em promover boas práticas sustentáveis, a Cromex atua em benefício ao ambiente, bem estar da população e competitividade, todos os concentrados coloridos são isentos de metais pesados. A empresa, que sempre aposta na inovação como forma de crescer e acompanha as principais tendências mundiais, desenvolve em seus laboratórios, produtos que atendem às mais diversas regulamentações e que ao mesmo tempo, mantêm seu padrão colorífico. Conforme o diretor de vendas, César Ortega, o masterbatch isento de metais pesados contribui para o meio ambiente no momento do descarte do mesmo, devido ao fato de não possuir substâncias consideradas perigosas e não contaminar solo ou água com metais pesados. “O selo Think Green, Live All Colors foi desenvolvido
Atuação global
A Cromex é líder brasileira na produção de masterbatches de cores e aditivos para plásticos e atua há mais de 40 anos no mercado. Atualmente a empresa tem capacidade produtiva de 132 mil toneladas anuais. Com atuação global, a Cromex comercializa seus produtos em mais de 60 países da América da Latina, América do Norte, Europa Ocidental, Leste Europeu, entre outros. Em suas duas fábricas, uma na cidade de São Paulo e outra em Simões Filho (BA), a empresa gera mais de 500 empregos diretos e conta com certificações ISO 9001, 14001 e OHSAS 18001. Seu portfólio conta com mais de 10 mil cores e aditivos, desenvolvidos em laboratórios próprios, para atender 18 segmentos diferentes no setor de transformados plásticos, como brinquedos, embalagens e tampas para diversos segmentos . Conta ainda com laboratórios de pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos, em parceria com a indústria nacional e internacional. O diretor de vendas Cesar Ortega destaca os últimos lançamentos da empresa. No portfólio de aditivos, cita o masterbatch antimicrobiano - que confere aos plásticos ação bactericida (elimina as bactérias e impede sua proliferação) e podem ser usados em vários polímeros, como PE, PP, PS, ABS e PET em todos os processo de transformação. <<< Plástico Sul < 7
DIVULGAÇÃO
EspecialMasterbatches de resinas (PE, PEAD, PP, EVA, PS, SAN, ABS, PET, PC, POM, PBT, PA e PMMA). São mais de 13.000 cores catalogadas e disponíveis para o cliente com os mais variados efeitos perolados, metalizados, fluorescentes, marmorizados, gliter, fotocrômico, interferência, termocrômicos e fosforescentes.
Região Sul
O apelo sustentável ganha cada vez mais espaço nas gondolas do varejo
8 > Plástico Sul >>>
“A Cromex atende a cadeia do agronegócio, a linha envolve concentrados pretos, brancos e de aditivos de alto desempenho, como a linha de produtos para proteção aos raios ultravioleta, com absorvedores, antiUVs convencionais e com alta resistência a pesticidas”. Outro concentrado importante confere aos filmes redução do calor no ambiente interno da estufa – são os absorvedores de raios infravermelhos. A Cromex também formula em seus concentrados difusores de luz (responsáveis por difundir a luz de modo homogêneo), antigotejo e antiestáticos. “Para o transformador, a aplicação direta de aditivos ou o uso dos concentrados pode fazer diferença, sim”, explica Ortega. Segundo o diretor de vendas a composição de ativos na forma de masterbatches leva a vantagem de oferecer melhores condições de dispersão e homogeneização no processo. “Os concentrados da empresa suprem as diversas ramificações do agronegócio. Além do mercado de filmes (para cobertura e mulching), as formulações de aditivos e também os pretos e brancos especiais entram na composição dos silos-bolsas, de tubos e mangueiras para irrigação, gotejadores e outros itens variados” diz. Outra novidade citada pelo executivo são as cores de efeitos termocrômico (que mudam de cor conforme a variação da temperatura) para aplicação em peças de campanhas promocionais, brindes e brinquedos. “Nos brinquedos, também pode ser utilizado o masterbatch com efeito fotocrômico (que mudam de cor com a irradiação da luz solar) e no segmento de cosméticos o efeito é holográfico (metalizado)”, acrescenta Ortega. A Cromex possui uma linha completa de cores isentas de metais pesados e desenvolve cerca de 200 novas cores por mês para diversos tipos
Ortega revela que a empresa considera a região Sul um importante polo de desenvolvimento de tecnologias e um mercado estratégico. “Por isso, o foco da companhia é estreitar o relacionamento com clientes e parceiros locais e aumentar a presença, com investimentos no aumento da força de vendas e fortalecimento dos distribuidores”, explica o executivo. Para alcançar estes objetivos a Cromex conta com novos profissionais, centros de distribuição no Rio Grande do Sul, Paraná e está inaugurando o centro de distribuição em Blumenau (SC), já que se trata de um importante mercado para a Cromex. Os distribuidores oficiais da empresa na região Sul são a Plasticor e a Advanced Polymers. Segundo Ortega, grande parte das indústrias de plásticos do estado gaúcho e muitas de Santa Catarina são atendidas pela Plasticor em toda a linha de produtos Cromex, seja nas cores de linha, cores especiais ou aditivos. “Desta forma, a Plasticor sediada em Porto Alegre, atua desde 1986 na distribuição dos produtos Cromex na região Sul. A empresa garante rapidez nas entregas e seu principal objetivo é prestar um atendimento de qualidade e superar as expectativas dos clientes, desde o desenvolvimento, colocação dos pedidos até a chegada no transformador” aponta. Nos próximos meses a Plasticor estará com uma nova unidade de distribuição em Blumenau (SC) para atender os clientes catarinenses através de uma nova empresa chamada GreenMaster. A unidade estará situada estrategicamente para atender os clientes da região além da logística facilitada para as demais áreas do estado, garantindo assim maior proximidade no atendimento. Já na região do Paraná, a Cromex conta com o centro de distribuição da Advanced Polymers, fundada em 2010 e situada em São Jose dos Pinhais na região metropolitana de Curitiba. O distribuidor atende a todo o estado e possui equipe com experiência para desenvolver tanto projetos específicos à necessidade de cada cliente quanto à agilidade dos itens do portfólio de produtos. “Ambas as unidades de distribuição possuem estoque disponível dos itens de linha e uma equipe local para garantir atendimento personalizado, contando sempre com o suporte da Cromex nas áreas de Desenvolvimento, Assistência Técnica, etc”, enfatiza Ortega.
<<< Plรกstico Sul < 9
DIVULGAÇÃO
EspecialMasterbatches material, o executivo recomenda o anti uso de agente de purga (PE-CP 50090). Já em termos de redução de ciclo e redução de conteúdo não-renovável, a Cromex possui a linha de aditivos minerais que também melhoram as propriedades mecânicas das embalagens. “Sucesso garantido com o PE-CG 5094, PE-CG 13883 e o PE-CG 14699. Nos dias de hoje o uso de plásticos reciclados em aplicações de alta qualidade não mais é apenas um desejo, mas sim uma realidade”.
Lançamentos
Clauss, da Pro-Color, apresenta o aditivo anti risco Pro-Tech CPD 2000 para poliolefinas e resinas especiais
10 > Plástico Sul >>>
Demandas e tendências
Seguindo as tendências da Pantone 2018, a Cromex lançou no mercado o Ultra-Violet - Cor que teve aderência em utensílios e eletrodomésticos para colorir a cozinha. A nova linha contempla um colorido especial nos liquidificadores, batedeiras, multi-processadores e mixers. Já no portfólio de concentrados de aditivos, explica o executivo, a Cromex possui uma ampla linha de benefícios, já que os produtos conferem características fundamentais para o melhor desempenho no processo de transformação de plásticos e no resultado do material fabricado. “Em muitos dos casos, o aditivo é a solução mais econômica e sustentável. Há aditivos que melhoram o ciclo, aumentando a produtividade, há os que reduzem o consumo de energia e os que aumentam a vida útil da peça”, revela. Segundo o diretor de vendas, para melhorar a produtividade com o mínimo desgaste da máquina e mínimo consumo de energia, o aditivo mais indicado é o auxiliar de fluxo que reduz a fratura do fundido durante a extrusão e além disso facilita o fluxo do material no interior o equipamento, podendo promover uma redução importante de energia, pois diminui o cisalhamento da massa fundida, permitindo assim um aumento na produtividade (PE-AX 5540 ou PE-AX 13279). Já os aditivos antioxidantes, facilitam a reciclagem, são a chave para promover o reaproveitamento mecânico, especialmente quando polímeros virgens devem ser substituídos por materiais reciclados que precisam apresentar um perfil de propriedades compatível. “E para evitar a formação de géis ou aumentar o conteúdo de reprocesso na mistura, o diferencial é utilizar os concentrados de antioxidantes (PE-AO 5080)”, diz Ortega. Visando redução no tempo de set-up e consequentemente economia de
A PRO-COLOR, empresa com 31 anos no mercado brasileiro de Masterbatches, Aditivos, Dry-Blend, Compostos e Especialidades possui duas unidades fabris, a matriz em São Paulo, e a outra em Pernambuco, com uma filial em Bauru (SP) e um centro de distribuição em Jaraguá do Sul (SC). A empresa tem em seu catálogo diversos lançamentos pertinentes à indústria de transformação de plásticos. O presidente da Pro-Color, Roberto Clauss, apresenta em primeira mão o aditivo anti risco Pro-Tech CPD 2000 para poliolefinas e resinas especiais. “O produto melhora o acabamento de superfície e ajuda no ciclo de produção, permitindo maior velocidade, redução do desgaste e limpeza das máquinas, dentre outras”, detalha o empresário. Outra novidade destacada por Clauss é o supressor de oxigênio de longa duração para PET Pro-Tech CPD 1000, um aliado ao fabricante de embalagens que apresenta ao cliente final um produto inovador com aumento da vida útil da preforma armazenada, baixo embaçamento e fácil manuseio e podendo ser recicladas no final. “Há um aumento Shelflife com a preservação do conteúdo com a barreira ao oxigênio”, garante. Os lançamentos não param por aí. Há também os aditivos deslizantes de última geração para injeção, com maior durabilidade e maior resistência à temperatura e processo, um Aditivo Anti Fog Pro-Tech CPD 4000 para aplicação em agronegócios, alimentos (criar código ou utilizar o CPD 0102) trazendo a eficiência e garantia de performance na embalagem a quente do cliente; e um combo de deslizante e supressor de odor, o Pro-Tech CPD 5000, que completa a gama de lançamentos. “Todos os aditivos atendem aos regulatórios”, destaca Clauss. Além dos lançamentos, o empresário enfatiza ainda outros produtos: a linha de aditivos dessecantes CPD 0200 e CPD 0080 com alta performance; o clarificante; a linha de coloridos de alta transparência para PP em cores modernas e atualizadas;a linha de coloridos para móveis para substituir o junco com novas tonalidades também é uma aposta; a linha de Masterbatches para aplicação em PET coloridos, branco preto;linha de coloridos de boa competitividade isento de metais pesados para aplicação em filmes, injeção e sopro;linha de coloridos
<<< Plรกstico Sul < 11
DIVULGAÇÃO
EspecialMasterbatches
A Ecomaster possui extensa variedade de masterbatches, com destaque para brancos e especialidades, pretos de uso geral e peças técnicas e coloridos (clássicos e com efeitos)
para Brinquedos;linha de coloridos para Utilidade Domésticas;e linha de compostos coloridos.
Investimentos
Para viabilizar tantos lançamentos, a empresa investiu em equipamentos de alta tecnologia em seu laboratório para garantir os efeitos. Para os resultados finais, a sopradora bicamada visa otimizar e conferir customização ao cliente final. “Além disso, houve a contratação de um time totalmente dedicado e com experiência de mais de 20 anos no mercado”, diz Clauss. Outro destaque relevado pelo presidente da empresa é a renovação da marca e identidade visual. O objetivo, conforme Clauss, é acompanhar todas as mudanças e tendências de mercado e informar aos clientes os diferenciais dos produtos Pro-Color. “Também investimos na compra de equipamentos que praticamente dobrou o nosso potencial de produção, aumentando a vantagem competitiva de nossos clientes”, diz.
Sustentabilidade no nome
A Ecomaster, como já lembra o próprio nome da empresa, está cada vez mais engajada em processos ambientais e consumo consciente. Além da linha de plásticos biodegradáveis (Oxibio), a empresa possui também os aditivos mais usados na demanda da reciclagem: antioxidante, dessecantes Ecodrier, anti-odor e branqueador ótico. O diretor comercial David Campos, a Ecomaster utiliza água de reuso para o processo de resfriamento do maquinário, possui exaustores eficientes que evitam poluição do ar, descarta seu lixo industrial de maneira apropriada, recicla papel e recentemente implantou a recicla12 > Plástico Sul >>>
gem de outros materiais. “A Ecomaster tem também um programa de retorno de pallets e de tubos de papelão em bobinas. Estuda-se também a possibilidade de uso de energia solar para o próximo ano, implantando assim o sistema de trabalho BPF (Boas Práticas de Fabricação)”, explica Campos. A empresa, fundada em 2004, apresenta um crescimento contínuo, tendo hoje cerca de 6% do mercado brasileiro. Segundo Campos, a planta de São Paulo possui cerca de 62 colaboradores, enquanto a do Rio de Janeiro tem 86 pessoas. Com capacidade instalada de 2.000 toneladas/mês, o volume de vendas em 2017 foi de cerca de 24.000.000 toneladas e a previsão de desempenho para 2018 é de um crescimento de cerca de 8,5%. O diretor comercial explica que a Ecomaster possui umas extensa variedade de masterbatches, e dentre os principais estão: brancos de uso geral e especialidades, pretos de uso geral e peças técnicas e coloridos (clássicos e com efeitos). Além das cores, a Ecomaster possui também uma extensa linha de aditivos e soluções: Dessecante (linha Ecodrier), branqueador ótico, desmoldante,bactericida (único homologado pelo fornecedor Nanox) anti-UV, anti-odor, deslizante, expansor, auxiliar de fluxo, antioxidante, antiblocking, antiestático, purga, antifogging, anti-chama e Compostos Econ L, B2, B4, o inovadorB19, HK, PL1, PP, P4 e PS. Conforme Campos, a empresa tem uma grande vantagem no nicho antimicrobiano como por exemplo, cosméticos, sacos de lixo, indústrias sanitária, de alimentos e também de insumos hospitalares. “Para este fim, é a única empresa homologada pelo fornecedor Nanox no Brasil. Também temos vantagem em nossos inovadores compostos de carbonato de cálcio, que permitem que nossos clientes consigam aplicar até 50% no seu filme”, ressalta o executivo, enfantizando ainda a produção de uma linha de dessecantes que elimina a umidade do processo de produção final, de acordo com a necessidade de cada cliente: o Ecodrier. “Com a crescente demanda por reciclagem, temos também um grande um nicho para uso de anti-odor no mercado de plásticos”, revela.
Entraves
Campos explica que atualmente a maior dificuldade da Ecomaster são os constantes aumentos de preços das matérias-primas diretamente relacionados à flutuação cambial e à atual situação de crise do país. “O frete também é uma grande preocupação e estamos melhorando continuamente nosso processo de logística de estoques e entregas para minimizar o impacto dos transportes ao mínimo possível”, diz. Recentemente a empresa renovou seu certificado ISO 9001, adqui-
<<< Plรกstico Sul < 13
DIVULGAÇÃO
EspecialMasterbatches
Linha Biomaster
Os masterbatches são responsáveis pelas cores que atraem os consumidores
rindo uma versão 2015 de qualidade. “ A indústria de masterbatches ainda tem muito a crescer, e vemos para 2019 um brilhante e colorido futuro”!
Aditivo de purga
A Freedom Soluções Plásticas tem cinco anos de mercado e é uma distribuidora de produtos internacionais , masterbatches , resinas , máquinas e equipamentos para a indústria do plástico com foco bastante ativo em aditivo de purga. Atualmente a empresa, que conta com 14 funcionários e diversos representantes no Brasil , tem o seu faturamento nos últimos três anos subindo sempre na casa de dois dígitos. “Ou seja, em cinco anos de vida praticamente quadruplicamos nosso faturamento e prevemos para este ano um aumento de no mínimo de 30% a 40 % , mesmo com toda adversidade do mercado”, revela o diretor executivo de negócios, Paulo Stefano Giammattei. A empresa é distribuidora exclusiva no Brasil de um aditivo liquido de purga concentrado fabricado na Espanha. Este, que segundo Giammattei é o carro-chefe da Freedom, é um produto universal e atende todas as resinas sendo extremamente econômico. “Ele faz 80% do nosso faturamento, os restantes 20% são masterbatches concentrados provenientes da Índia , China e Itália para o setor de multifilamentos e fibras de PP , PA , PEBT etc”, detalha o diretor executivo . É no segmento de aditivo de purga que está o lançamento mais recente da empresa. “Este mês lançamos uma embalagem em forma de sache com 20 gramas de produto , este sache pode ser colocado diretamente no funil não precisando ser aberto e assim, além de ser ergonomicamente 14 > Plástico Sul >>>
correto , não suja o operador e nem o funil da máquina. Isto atende a pequenos produtores de plásticos , laboratórios e centros de pesquisa e já é sucesso hoje em toda a Europa”, ressalta. Giammattei enfatiza que a Freedom foi criada com foco na sustentabilidade e que atualmente o aditivo de purga carro chefe da empresa é um produto que garante isso porque evita paradas de máquinas em 60%. “Chega a reduzir a sucata em até 80% e com isso economiza energia elétrica, desgaste de máquinas acrescentando produtividade e economia”, destaca.
Fundada em 1984, a Termocolor possui 123 funcionários e uma capacidade instalada de 50.000 toneladas/ano. Com uma área total 5.200 m² e volume de vendas em 2017 de 25.000 toneladas, a empresa cresceu 31% em relação a 2016. Segundo Wagner Catrasta, a expectativa para 2018 é de um crescimento de 15% devido ao lançamento de novos produtos e conquista de novos clientes. “Temos mais de 17 mil cores desenvolvidas no nosso portfólio”, afirma o executivo ressaltando que os principais produtos comercializados são os masterbatches especiais em grãos e pó, aditivos, compostos de cargas minerais, tingimento e beneficiamento. Como lançamentos, Catrasta destaca a linha de cores 2018/2019, aditivos bactericidas e fungicidas e a linha de Biomaster. Conforme a empresa, o aditivo utilizado na produção do biomaster, atende a quase todas as resinas poliolefínicas e possui certificações internacionais credíveis e com análise de degradação detalhada para cada polímero. O foco principal do produto são os polímeros com os quais se fabricam produtos finais de uso único e descartável. “Em relação a nossa Linha Bactericida, desenvolvemos fórmulas específicas e personalizadas, atendendo as necessidades de cada cliente e aplicação, nos segmentos: Hospitalares, Linha branca e Construção Civil”.
Linha Marble
A Colorfix Masterbatches, desde 1990, trabalha na inovação e no desenvolvimento de concentrados de cor e/ou aditivos, que promovem a melhoria tanto de produtos quanto de processos dos clientes. Com a matriz localizada em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná, a companhia conta ainda com A linha de concentrado de cores e aditivos da empresa foi desenvolvida para atender os mais diversos segmentos de transformação do plástico e resinas termoplásticas. “Com uma lista de mais de dez aditivos, criamos, por exemplo, a Linha Aditivos FIX. Além do ótimo custo-benefício, o investimento da companhia em
<<< Plรกstico Sul < 15
Diversos setores utilizam masterbatches e aditivos, como UDs, moveleira e também a linha branca
DIVULGAÇÃO
EspecialMasterbatches
nova tecnologia e adequação de fórmula reflete em maior qualidade para processo de transformação do cliente”, diz Judi Fardo de Lucena. Faz parte do portfólio também, a linha clearfix colorants (cores super transparentes para PP clarificante), Pretos de alta performance indicados para tubo de irrigação, mulch film condutivos e tubos de alta pressão, MB e CB especiais (sem veiculo polimérico). Lançada em 2017, a Linha Marble, que iniciou com o efeito mármore no plástico, foi ampliada para o efeito madeira e madrepérola. A ideia é atingir essa fatia do mercado, que busca
16 > Plástico Sul >>>
pelo efeito, mas com valor mais acessível. “A Linha, em um primeiro momento, foi desenvolvida para aplicações em polipropileno (PP), responsável por 20% da transformação de polímeros no país, voltada para o processo de injeção. Ela já foi testada em mobiliários como cadeiras e mesas, utensílios domésticos e peças de jardim, entre outros”, explica. Conforme Judi, em menor escala, a Linha também apresenta compatibilidade com o ABS. O padrão de efeito pode também ser controlado com os parâmetros do equipamento, permitindo ao cliente/transformador a obtenção de seu próprio padrão final, com menos ou mais efeito. “Ao mesmo tempo que o cliente varejista irá economizar ao adquirir uma peça com o efeito mármore, o transformador estará agregando valor ao seu produto final”. Quando se fala em sustentabilidade, redução de tempo, energia elétrica e matéria-prima, são apenas alguns dos ganhos ressaltado pela executiva, proporcionados aos clientes Colorfix, que optam pela linha de aditivos sustentáveis, a qual traz como carro-chefe o Purgfix (agente de purga) e o Selofix (selante). O objetivo da empresa é atender as necessidades que se apre¬sentam no mercado. “ Assim como a companhia pen¬sou na sustentabilidade durante a criação da linha, ela também buscou colocar no mercado pro¬dutos de alta performance, proporcionando aos clientes a redução de custos nos processos, ou seja, maior rendimento e lucratividade para quem contrata os serviços”.
<<< Plรกstico Sul < 17
DestaqueInterplast 2018
DIVULGAÇÃO
Interplast e EuroMold superam expectativas
Os eventos simultâneos realizados em Joinville (SC) apresentaram muitas novidades, agradaram a expositores e visitantes e devem gerar R$ 260 milhões em negócios 18 > Plástico Sul >>>
D
urante quatro dias, de 14 a 17 de agosto, quem circulasse pelos corredores e estandes do Expoville, em Joinville (SC), não diria que o Brasil ainda se tenta se recuperar de uma das suas mais graves crises econômicas, tal o ambiente efervescente no que se transformou a décima edição da Interplast – Feira e Congresso da Integração da Tecnologia do Plástico, e da EuroMold – Feira Mundial de Construtores de Moldes e Ferramentarias, Design e Desenvolvimento de Produtos. O clima de surpresa e satisfação foi geral entre as 400 marcas expositoras, pois a estimativa de negócios deve ultrapassar R$ 260 milhões em contratos assinados durante as feiras ou iniciados nos eventos e que deverão ser consolidados nos próximos 12 meses, superando a expectativa inicial da organização. Também surpreendeu o número de visitantes, que atingiu a marca de 28 mil pessoas, vindas de 24 estados, de 683 diferentes cidades, abrangendo todas as regiões do país, com destaque para SC, PR e RS, seguido de São Paulo, dos outros estados do Sudeste e do Nordeste. Além disso, foram registrados visitantes de outros 12 países, da América do Sul, vindos da Argentina, Chile, Equador, Paraguai e Uruguai, e de outros continentes da China Espanha, EUA, Inglaterra, Itália e Tailândia. E a qualidade dos visitantes é muito importante e ficou evidente no perfil identificado no evento: 13% são diretores, 10% sócios ou proprietários e 11% gerentes. A maioria veio em busca de máquinas, produtos acabados, matéria-prima, processos, ferramentas e dispositivos. 25% do público tem participação na decisão final de compras, 21% pesquisam produtos e soluções, e 15% recomendam. O segmento com maior presença foi a indústria de embalagens, engenharia, automotiva e plásticos para construção civil. Conforme avaliação de Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil, o clima entre os expositores foi altamente positivo. “A feira cumpriu o seu papel de relacionamento, negócios e capacitação, consolidando-se como o investimento em marketing B2B mais completo por ser a ferramenta que gera mais
DIVULGAÇÃO
credibilidade nas negociações, pois nada substitui o face a face”, argumenta. No comparativo com a edição de 2016, os eventos tiveram um crescimento de 8% em área de exposição, 30% em volume de negócios e 25% em número de visitantes. “Voltamos aos resultados registrados em 2014, uma fase anterior a crise do mercado”, relembra Spirandelli. Ele destaca ainda que o evento é o único do Brasil que concentra a cadeia completa do segmento plástico em um único espaço: fornecedores de moldes, matéria-prima, máquinas e equipamentos.
Eventos simultâneos e negócios
Um dos pontos que mais chamou a atenção do público, instalada na entrada da feira, foi a Ilha da Reciclagem com demonstração do circuito de consumo e reciclagem – máquinas e equipamentos utilizados – e a importância de reciclar 100% do plástico – em especial o PS e o EPS (isopor®), além de conscientizar o público sobre a PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos. O Fórum Circular, que apresentou cases e exemplos de empresas que propõe soluções de reciclagem, abrangeu 30 pessoas. Outro evento que atraiu muito a atenção foi o
IIoT Plástico que a ABII - Associação Brasileira de Internet Industrial (abii.com.br), promoveu pela primeira vez no Brasil, em uma feira. No debate as soluções da indústria 4.0 específicas para o segmento plástico, incluindo tecnologias e cases de empresas. O evento, realizado em parceria com a Messe Brasil e com o apoio da ACATE Vertical Manufatura, reuniu 60 pessoas.
Eventos tiveram um crescimento de 8% em área de exposiçãoe 30% em volume de negócios frenta à edição de 2016
<<< Plástico Sul < 19
DIVULGAÇÃO
DestaqueInterplast 2018
Visitantes atingiram a marca de 28 mil pessoas, vindas de 24 estados, de 683 diferentes cidades
O Cintec Plásticos realizado pela Unisociesc reuniu 300 pessoas nas 12 palestras e 40 pessoas nos seis minicursos, enquanto os 21 workshops promovidos pelos expositores reuniram cerca de 600 participantes. O PETtalk foi outra iniciativa de sucesso pela importância deste segmento no cotidiano e contou com a presença de 100 pessoas, em dois dias de palestras. A tradicional Rodada de Negócios realizada durante as feiras, ampliou a possibilidade de consolidar parcerias e contratos. Foram promovidas 413 reuniões de negócios entre empresários que demandam e ofertam produtos e serviços, com a participação de 78 pessoas de cinco diferentes estados. Na mesa de negociações participaram 18 empresas compradoras e 60 fornecedores. Durante o evento foram consolidados R$ 3,8 milhões em negócios, o que deve ser ampliado para R$ 6 milhões nos próximos seis meses. André Barbosa, responsável por Compras da Irizar, está satisfeito com os contatos realizados com possíveis fornecedores. “Conheci novas empresas do setor plástico e estamparia com boas possibilidades de negócios”, comenta.
Vendas e expositores satisfeitos
A grande maioria dos expositores destacou o aumento de público e o registro de clientes de todo o Brasil. Para Ricardo Prado, vice-presidente da Piovan do Brasil, a avaliação foi extremamente positiva. “A Interplast sempre foi uma boa feira para nós. Assim como nos anos anteriores o resultado do ponto de vista de negócios foi muito bom”, comentou. Quanto ao volume de vendas no evento, o executivo esclareceu que a estratégia da empresa é peculiar. “Excepcionalmente, tivemos algumas máquinas vendidas, embora a característica do nosso negócio não é co20 > Plástico Sul >>>
mercialização de máquinas em feiras, e sim desenvolver projetos completos para melhoria de produtividade e qualidade do produto final, que em geral, tomam semanas ou meses para amadurecer”, explicou. Compartilhando de opinião semelhante, Glauco Machado, gerente de vendas da Romi, destacou que a feira teve uma visitação de qualidade 80% superior à edição passada. “Recebemos visitas com interesse em produtos de todos os segmentos que atuamos: máquinas de injeção, máquinas de sopro e ferramentas. Inclusive consolidamos negócios na feira com clientes de SC, PR e SP”, enfatizou. Outra empresa conceituada, a Rulli Standard, também ficou satisfeita com os resultados, conforme relato do diretor Paulo Leal. “A Interplast sempre nos traz bons resultados, revemos praticamente quase todos os clientes que costumeiramente nos procuram, bem como inúmeros outros vindos de várias partes do Brasil, super interessados no equipamento que estava em exposição já que o mesmo estava trabalhando com uma produtividade e qualidade bem acima da média”, ressaltou. O executivo da Rulli acrescentou que a feira gerou inúmeros orçamentos tanto nos equipamentos de filme quanto nos equipamentos de rígidos. “Acreditamos que estes orçamentos irão se concretizar em breve, já que pespectivas de crescimento da ecnomia existem no momento atual”. Paulo Leal inclusive contou sobre negócios concretizados durante o evento. “Concluímos no decorrer da feira a venda de (8 ) oito linhas de extrusão de blow film e duas linhas de laminas rígidas EC 130 MM”, disse. O gerente da Haitian, Roberto Candido de Melo, comentou sobre a receptividade dos visitantes que tiveram a oportunidade de conhecer a injetora da Geração Júpiter, que começou em 2010 e agora está na terceira geração. O executivo também destacou o conceito da Linha Genius e disse que a Haitian oferece cinco linhas de máquinas que podem atender o mercado brasileiro e mundial em todas as faixas de mercado. Por isso a visitação ao estande foi intensa. “Para nós, essa feira, esse ano, superou as expectativas. Já havíamos tido algumas feiras em São Paulo, que não eram do setor, mas esta teve um número de visitantes bem maior, e também novos clientes. Por isso existe uma perspectiva de negócios daqui e diante porque existem muitas máquinas que precisam ser trocadas, pois não estão de acordo com as normas de segurança ou então, as empresas não podem ficar improdutivas”, acrescentou. Da mesma forma, Eduardo Korkes, gerente da NZ Cooperpolymer Termoplasticos de Engenharia, fez uma avaliação positiva sobre os resultados obtidos na Interplast diante de um cenário ainda em recuperação econômica. “Estamos saindo de um momento de crise, os clientes estão bem receosos
<<< Plรกstico Sul < 21
DestaqueInterplast 2018 e eles precisam ter fornecedores dos mais variados segmentos e matérias-primas. Por exemplo, a poliamida 6.6 está com o preço mais elevado e as empresas estão procurando diferentes matérias-primas para substituir outras, todos tentando dar um jeito de encontrar o melhor caminho para ter maior lucratividade”, aponta. Korkes fez uma observação importante, comparando a presença do visitantes em feiras em São Paulo, “onde havia muitos curiosos, e nesta feira tivemos vendas de alguns equipamentos laboratoriais nossos e indica que o pessoal está vendo uma luz no fim do túnel”, concluiu.
Negócios e relacionamentos
Com uma atuação consolidada no mercado, a avaliação da IMMAC sobre a Interplast foi animadora. Segundo o gerente de vendas Cristian Heinen, “a feira foi boa de modo geral, pois sempre apresentamos a solução completa que consiste desde a injetora até todos periféricos necessários para a montagem de uma fábrica”, explicou. “Aproveitamos para apresentar pela primeira vez, por exemplo, nosso sistema de monitoramento para CLPs da marca KEBA, um sistema que permite monitoramento e controle de todo processo. Também apresentamos a linha de desumidificadores SINTD”, acrescentou. O executivo informou que foram realizadas vendas de injetoras e de periféricos em geral. “As vendas foram bastante similares às ocorridas na Interplast em 2016. Acreditamos que a médio prazo, a feira nos trará cerca de 10% de incremento no faturamento da empresa”, apontou. Quanto ao volume de negócios no evento, o diretor Gustavo Muller, explicou que a IMMAC tem outra forma de mensuração. “Não iremos informar sobre a quantidade de máquinas que vendemos na feira, pois vendas aconteceram na feira, mas vieram
22 > Plástico Sul >>>
de antes e outras saíram depois da feira decorrentes dela”, explicou. “O que posso comentar é que o número foi bom e o montante em US$ vendido foi bom, pois oferecemos máquinas de alta performance e temos sempre valor agregado. E clientes que ainda não fecharam pedidos, devido ao aumento do dólar, adiaram a compra”, justificou. Outra empresa que também demonstrou satisfação com os resultados gerais na Interplast foi a Cromex, que inclusive deu ênfase ao conceito Think Green, live all colors, com masterbatches e aditivos isentos de metais pesados. Segundo o diretor comercial Glauco Moraes, “a avaliação foi bastante positiva onde pudemos aproveitar a presença da nossa equipe de vendas juntamente com a área técnica, para apresentar em detalhes ao mercado nosso portfólio de produtos, assim como explorar possíveis projetos dos lançamentos apresentados”, destacou. E do ponto de vista de contratos, ressaltou que a “a expectativa foi atendida quanto a atendimento a clientes e fortalecimento da marca na região, oportunidades de novos negócios foram criadas em visita de vários clientes”. Por sua vez, Jean Cardoso, CEO da Alltech, fornecedora de soluções para ferramentarias, máquinas para segmento plástico e serviços para a indústria, ficou feliz e surpreso com os resultados da feira. “A receptividade foi excelente, inclusive consolidamos negócios e estamos otimistas com as possibilidades de novas oportunidades. Os sinais de retomada da economia são claros, pois já crescemos 70% nas vendas em relação ao mesmo período de 2016”, completou o executivo.
<<< Plรกstico Sul < 23
As vantagens dos produtos de PVC em situações de incêndio O comportamento de produtos de PVC em aplicações voltadas à construção civil e arquitetura, que exigem alta performance, são tratados nesse material
O
Instituto Brasileiro do PVC, entidade que reúne e promove conhecimento técnico-científico sobre o PVC e suas aplicações, lança um documento sobre o comportamento do material em incêndios. O objetivo é apresentar as propriedades do material em aplicações voltadas à construção civil e arquitetura, frente a situações de calor e de incêndio propriamente dito. Dentre os assuntos abordados estão sua capacidade de não propagar o fogo após iniciado o incêndio, a questão da produção de fumaça e liberação de gases durante a combustão. Segundo Miguel Bahiense, presidente do Instituto Brasileiro do PVC, trata-se de um plástico com características únicas, que apresenta grande versatilidade, o que faz com que esteja presente em aplicações diversas, desde as de longa duração, quanto em aplicações de uso único. O executivo explica que esse termoplástico é amplamente usado em aplicações ligadas diretamente à construção civil, tais como em perfis de acabamento, coberturas, revestimento de fios e cabos elétricos, por exemplo. “Nestas aplicações, os produtos, independentemente do tipo de material
24 > Plástico Sul >>>
DIVULGAÇÃO
Setorial
utilizado em sua fabricação, estão sujeitos a regulamentações e normas técnicas cada vez mais restritivas quanto ao seu comportamento em situações de incêndio, o que nos motivou a desenvolver esse documento”, afirma Bahiense. Por suas características, o PVC pode reduzir os riscos de um incêndio. A sua estrutura molecular faz com que seja um produto naturalmente antichama. Além disso, a possibilidade de formulações do PVC para tipos diferentes de aplicação permite a incorporação de aditivos retardantes de chama, o que melhora ainda mais esta característica. Dessa forma, produtos de PVC são indicados para aplicações que exijam alta resistência ao fogo e performance elevada, como fios e cabos, por exemplo. Outro fator favorável ao produto, o índice de calor liberado do PVC é menor em comparação à maioria dos materiais inflamáveis, o que faz com que as chamas sejam extinguidas rapidamente. “É de fundamental importância que o mercado conheça as características e o comportamento do produto para melhor especificação e uso do PVC, trazendo competitividade e segurança aos projetos”, completa Bahiense. O documento está disponível para download no site da entidade em http:// pvc.org.br/conhecimento/estudos-e-publicacoes .
Mercado A Soprano lançou recentemente um novo produto em seu portfólio de materiais elétricos. Trata-se do Interruptor Diferencial Residual (DR-H), equipamento utilizado para proteção de pessoas contra choques e fuga de energia em instalações elétricas. São 12 novos modelos, com opção de dois ou quatro polos, e a configuração de corrente de 25, 40, 63, 80 ou 100 ampères. O novo produto é fabricado em termoplástico de engenharia, com capacidade de interrupção de 6kA (kilo ampères), compatível om trilho DIN. A altura dos conectores é compatível com a maioria dos disjuntores IEC, o que possibilita a instalação de barramento fase. O conector neutro fica posicionado à esquerda do interruptor. O DR-H da Soprano possui dispositivo com corrente de fuga de energia acima de 30mA, evitando que o consumidor se surpreenda ao receber a conta de energia com valor elevado por conta do mau funcionamento de algum equipamento ou instalação. No ano de 2017, o Brasil registrou 627 acidentes fatais com eletricidade, sendo que 218 ocorreram em residências ou chácaras, segundo relatório anual da ABRACOPEL. Por conta desses riscos, o DR-H é de uso obrigatório nas instalações elétricas (cozinhas, copas, lavanderias e locais que possuem chuveiro ou banheira) desde 1997 pela norma NBR 5410. Preocupada com a segurança, a Soprano fornece a linha de Interruptor Diferencial Residual há mais de seis anos, entregando produtos com alta qualidade e confiança para proteção das pessoas e instalações elétricas.
Maligan lança soft case para equipamentos médicos
A Maligan, maior fabricante brasileira de malas e cases especiais, com sede em São Paulo lançou recentemente um soft case voltado ao acondicionamento e transporte de equipamentos médicos. Diferente dos produtos similares hoje encontrados no mercado, a novidade da Maligan conta com uma estrutura rígida de compósitos, um plástico de engenharia presente, por exemplo, nos carros de F1. “Trata-se de um material que combina elevados índices de resistência
DIVULGAÇÃO
Soprano lança Interruptor Diferencial Residual
Interruptor Diferencial Residual da Soprano protege contra choques e evita fuga de energia em instalações elétricas
mecânica e leveza, características ideais quando se procura um case”, afirma Marcelo Sartore, diretor da Maligan. Outro diferencial do lançamento é o corte a laser das espumas de polietileno expandido aplicadas no interior do produto. “São todas feitas sob medida para acondicionar de forma segura qualquer tipo de equipamento médico, a exemplo de endoscópios, pinças de laparoscopia, ultrassons e conjuntos urológicos”. A propósito, segurança é mais do que vital no transporte desses itens, cujos preços ultrapassam facilmente a casa dos R$ 100 mil. Ainda internamente, o soft case da Maligan dispõe de acabamento em EVA e manta perfilada (“caixa de ovo”) de poliuretano. Por fora, couro ecológico e fechamento com zíper reforçado. “Além de médicos, instrumentadores e profissionais da área de saúde em geral, empresas especializadas na locação de equipamentos fazem parte do público-alvo do nosso soft case’”, conclui.
Redelease lança resina para a fabricação de river table
Tradicional distribuidora de especialidades químicas, a Redelease lançou recentemente uma formulação de resina epóxi líquida e de baixa viscosidade indicada para a fabricação de mobiliário. Denominado Epóxi 2004, o produto é ideal para a produção de tampos de mesas feitos
com troncos de madeira, cujos veios, depois de preenchidos pela resina pigmentada, ficam parecidos com rios. Em outras palavras, a tão propalada river table. “A resina Epóxi 2004 combina elevado índice de selagem da madeira com ótima retenção de cores, o que a torna a melhor opção para a produção da river table”, explica Rafael Iacovella, gerente comercial do departamento de e-commerce da Redelease. Com alto grau de transparência, boa fluidez e mínima contração depois de polimerizada – a Redelease também fornece os endurecedores –, a Epóxi 2004 ainda se destaca pela resistência aos raios UV e à umidade. “Essas características ampliam bastante a longevidade dos móveis fabricados com o produto”. Além das famosas river tables, a resina Epóxi 2004 pode ser utilizada na fabricação de porcelanato líquido, artesanato e modelismo, além de encapsulamento de eletrônicos, colagens diversas e revestimentos. O produto está disponível nas unidades próprias da Redelease – Barueri, Campinas, São José do Rio Preto, Sorocaba e Vila Velha – e nas licenciadas (Redecenters) situadas em São Paulo, Ubatuba, Volta Redonda e Joinville.
<<< Plástico Sul < 25
Indústria
Mazzaferro amplia fábrica de UD da Linea Bella Empresa investe R$ 5 milhões e dobra a capacidade produtiva para 1 milhão de unidades mês
I
novação é uma premissa básica para a Mazzaferro, empresa com 65 anos de atuação no segmento de nylon. A divisão Monofilamentos, fundada em 1984, é a que mais se destaca nesse quesito. A empresa foi pioneira ao lançar, há 34 anos, sob a marca Linea Bella, a primeira vassoura sintética, feita com fios de nylon. Agora anuncia um investimento de R$ 5 milhões em seu parque fabril a fim de dobrar a capacidade produtiva, passando de 500 mil para 1 milhão de unidades mês. Por ter mais de meio século de experiência nesse ramo, a empresa se dedicou a desenvolver uma cerda de qualidade superior, batizada como Filtek, que não enverga ou deforma como as vassouras comuns. O resultado é uma durabilidade que pode ser até três vezes maior que qualquer outra marca do mercado. “As vassouras comuns perdem a performance em poucas semanas de uso. Essa cerda superior é o nosso maior diferencial”, afirma o business manager da unidade, Sidney Covilo. É devido a essa grande aceitação, que a empresa possui cerca de 99% de presença nos pequenos e médios varejos das regiões Norte e Nordeste. Nesses estados, as marcas Lady e Lindona, que compõe a Linea Bella, são reconhecidas como as marcas mais lembradas pelos consumidores.
26 > Plástico Sul >>>
Por esse motivo, a Mazzaferro Monofilamentos está investindo a fim de expandir para outros mercados. “Estamos abrindo espaço na região Centro-Oeste, para depois chegar à Sudeste e Sul”, revela o manager. Atualmente, cerca de 20% da produção já é destinada a países como Argentina, Bolívia, Paraguai e Honduras. A empresa também tem distribuição em Miami, na Flórida, Estados Unidos. “Esse investimento nos permitiu ampliar o parque industrial de menos de quatro para dez mil metros quadrados, em nossa planta em São Paulo. Refizemos todo o layout e investimos em novas máquinas para aumentar a produção. Esse processo de melhoria torna nossos produtos ainda mais competitivos no Brasil e fora dele”. A Linea Bella é composta por 16 produtos, entre vassouras, rodos, escovas de roupa, sanitária, de prato e pás de lixo. “Nosso objetivo é atender ao consumidor em todas as suas necessidades de limpeza de uma casa. Investimos em peças com design diferenciado, a fim de satisfazer todos os gostos e preferências dos clientes”, finaliza Covilo.
<<< Plรกstico Sul < 27
Artigo
Reciclagem de plástico: a perda financeira e o que pode ser feito
Por Liliane Bortoluci*
N
otícia recente da Agência Brasil estima que se as 10,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos de plástico produzidas anualmente no País fossem recicladas, haveria um retorno de R$ 5,7 bilhões para a economia. Os dados são do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana - Selurb. Em outras palavras, a reciclagem do plástico não só colabora para a preservação do meio ambiente, como também tem um potencial financeiro inestimável e que pode ser revertido em prol da própria sustentabilidade, como na criação e modernização de aterros sanitários, por exemplo. As causas para o baixo índice de reciclagem são numerosas e complexas. A dificuldade já nasce em decorrência de problemas estruturais, como o enorme montante da população que não dispõe nem de serviços básicos de coleta em suas residências, estimado em 17 milhões de pessoas. Faltam programas de educação ambiental que ajudem a população a rever sua relação com o que consome, como consome e como descarta as sobras, em especial as embalagens plásticas. E, na medida que essa conscientização aumentar, se faz necessário facilitar o acesso aos coletores seletivos de modo que a destinação ambientalmente correta seja garantida. Na outra ponta, a indústria da reciclagem só consegue se manter se houver medidas que garantam sua viabilidade financeira. Os resíduos plásticos têm
28 > Plástico Sul >>>
menor valor agregado na cadeia da reciclagem comparados a outros materiais (o alumínio, por exemplo) e o processo de descontaminação muitas vezes eleva o preço da matéria-prima reciclada ao mesmo patamar da virgem. Estudo do Sebrae estima o valor inicial em R$ 366 mil, sendo 65% do total só com a instalação da área de produção: prensa enfardadeira, moinho, extrusora, triturador, aglutinador, centrífuga, batedor, balança industrial, estantes e caminhão para coleta. Pelo menos no que tange ao aspecto industrial, a oferta é grande e de fácil acesso. Um grande número de empresas que fornecem as máquinas e equipamentos necessários para montagem da linha de produção estará presente na Plástico Brasil 2019 (25 a 29 de março, no São Paulo Expo). Para os interessados em investir no negócio de reciclagem de plástico, é uma oportunidade ímpar de encontrar tantos fornecedores reunidos num único local. Da parte da iniciativa privada, o ideal seria que as instituições financeiras oferecessem linhas de crédito específicas para máquinas e equipamentos voltados à reciclagem, com condições especiais e juros mais baixos. O poder público, por sua vez, poderia atuar tanto na criação de incentivos financeiros para diminuir a geração de resíduos quanto na desoneração da cadeia de reciclagem. Num país com déficit primário estimado em R$ 148 bilhões e que luta para buscar o equilíbrio das contas públicas, parece inviável esperar subsídios para mais uma atividade econômica. No entanto, urge que a pauta da reciclagem seja tratada como prioridade pelo governo. Na reportagem citada na abertura, o Selurb estima que o aumento do poder de compra da população e os altos investimentos em novas tecnologias farão a produção do plástico crescer em torno de 30% em escala mundial, num período inferior a uma década. Não se trata, portanto, de uma questão apenas financeira ou fiscal, mas sobretudo da saúde do nosso planeta. *Presidente da feira Plástico Brasil
<<< Plรกstico Sul < 29
DIVULGAÇÃO
Evento
C
Alto desempenho e sustentabilidade do plástico são temas de evento em Porto Alegre
om o objetivo de debater a importância do plástico para o desenvolvimento, Porto Alegre (RS) sedia a 3ª edição do Congresso Brasileiro do Plástico (CBP). O evento ocorrerá nos dias 15 e 16 de outubro de 2018, no Centro de Eventos da PUCRS. Na segunda-feira (15/10), primeiro dia de evento, acontece jantar de confraternização. Já a abertura será realizada pelo presidente do SIMPLAVI - Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos, IvanioAngeloArioli, na terça-feira (16/10), às 8h30. A primeira palestra, sobre as verdadeiras soluções para o plástico, será com o diretor da empresa Plásticos Itália Ltda. e presidente do Simplás, Jaime Lorandi. A diretora da área de Reciclagem e Plataforma Wecycle, Fabiana Quiroga Garbin, ministra painel que explica o ciclo consciente do plástico reciclável, a partir das 9h20. O projeto visa fortalecer o posicionamento estratégico e alavancar o fomento de iniciativas, negócios e soluções sustentáveis relacionadas à economia circular do plástico, em especial à reciclagem. Preocupação atual, os plásticos nos mares serão debatidos com a explanação de Alexander Turra. O palestrante possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas, com mestrado e doutorado em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente, trabalha como professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP), atuando com manejos integrados e conservação marinha, impacto ambiental marinho, mudanças climáticas, lixo nos mares e ecologia de populações e comunidades marinhas. O case de sucesso do projeto Tampinha Legal será compartilhado pelo presidente do Instituto Sustenplást, Alfredo Schmitt. O painel inicia às 11h. Após, será realizada mesa redonda com os quatro palestrantes da manhã. O presidente da ABIPLAST – Associação Brasileira da Indústria do Plástico e do SINDIPLAST - Sindicato da Indústria de Material Plástico, José Ricardo Roriz Coelho, fala sobre as exportações
30 > Plástico Sul >>>
do plástico brasileiro, na volta do intervalo de almoço, às 13h50. O painel também será comandado pelo diretor da Videplast, Domenico Macchia. O executivo trabalha desde 2008 na empresa, coordenando projetos de inovação, aquisições de novos equipamentos e tecnologias, visando alavancar as exportações do grupo. As megatendências de embalagens plásticas, focando em ambientes, alimentos e acessos, serão discutidos pelo norte-americano Ronald D. Sasine, graduado na Escola de Estudos Internacionais Avançados, da Universidade de John Hopkins e graduado na Universidade Brigham Young. Ele trabalhou como professor adjunto na Faculdade de Administração de Empresas Sam M. Walton, na Universidade do Arkansas. Sasine é um frequente comentarista da indústria de embalagens, publicado e citado nos jornais The New York Times, CNBC, Forbes.com e USAToday. Em 2017, a sua pesquisa sobre o ramo de embalagens o levou para falar em fabricantes, centros de distribuição e varejistas do México, Brasil, Equador, Inglaterra, Alemanha, Islândia, Escócia, Suíça, Tanzânia e Turquia, bem como em locais por todos os Estados Unidos. Outra atração internacional do evento será o português Ricardo Andrade. Ele é licenciado em Engenharia de Polímeros na Universidade do Minho, mestre em Formulação e Tecnologia de Produto na Universidade de Huelva, e doutor em Case Western ReservemUniversity, no Departamento de Ciência e Engenharia de Macromoléculas em Cleveland. Sua pesquisa abrange a compreensão da complexa relação entre a história termomecânica e a estrutura/morfologia de nano compósitos poliméricos com base em materiais 2D (grafeno, MoS2, hBN, fosforeno, etc). O último painel reúne os debatedores da tarde para uma mesa redonda. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail simara@congressodoplastico.com.br.
Tecnologia
Conforto e alto desempenho
para tênis esportivos
O
s tempos mudam, as novidades aparecem com frequência, como as corridas de rua, que vêm ganhando cada vez mais adeptos, mais que dobrando o número de provas realizadas nos últimos dez anos, segundo a Federação Paulista de Atletismo. Isso tem demandado inúmeros produtos voltados ao esporte, o que inclui tênis adequados para a prática esportiva. Sistemas de poliuretano, elastômeros termoplásticos de poliuretano e termoplásticos de engenharia são alguns nomes técnicos de soluções que têm contribuído para trazer aos calçados esportivos maior conforto, performance e durabilidade. Com essas tecnologias, a indústria calçadista consegue atender aos anseios dos esportistas, melhorar sua produção, a produtividade e ter maior liberdade de design. Até a robótica e desenho 3D fazem parte desses avanços, como no projeto colaborativo Liquid Factory, realizado entre BASF e a Rebook, fabricando um tênis literalmente desenhado em três dimensões. A empresa química desenvolveu um líquido à base de uretano (que ajuda a eliminar fungos) e permite produzir as peças sem moldes, como se estivesse sendo desenhado com tinta relevo, e que tem rápida solidificação. O primeiro conceito a sair dessa parceria, o Reebok Liquid Speed, é um tênis de corrida que oferece conforto e eficiência. É voltado para o retorno de energia e traz a sola e o laço juntos em uma única peça, oferecendo um abrangente retorno sensorial para todo o pé. Descrição gerada com alta confiança.
Parceria
Outra tecnologia inovadora, que envolveu sete anos de pesquisa em corridas e a parceria com a BASF, é a entressola DNA AMP, do tênis Brooks Levitate, da Brooks Running. Feita a partir de um poliuretano modificado em nível molecular, o Elastopan® Sports Light, a entressola oferece maior conforto e durabilidade aos corredores, possibilitando o retorno de 72% de energia para cada quilograma-metro de força. Descrição gerada com muito alta confiança Utilizado no inovador tênis de corrida Energy Boost, da
fabricante alemã Adidas, o Infinergy® foi o primeiro sistema de poliuretano termoplástico expandido do mundo (E-TPU), que combina as propriedades elásticas do TPU com a leveza da espuma. O material retorna quase toda a energia que é aplicada nele, garantindo ótimo amortecimento. No tênis de corrida, essa é a função da entressola: em apenas alguns milésimos de segundo, ela absorve a energia cinética gerada pelo corredor quando o pé pousa - e retorna parte dele para o corredor enquanto o pé é pressionado. A tecnologia resolveu um antigo dilema dos corredores, que tinham que escolher entre usar sapatos de competição duros e elásticos ou calçados de treinamento muito macios, oferecendo muito amortecimento. Descrição gerada com alta confiança. Essas soluções atendem a duas tendências no mercado de calçados esportivos: a demanda dos consumidores por sapatos leves, confortáveis e duradouros e maior foco na automação do processo de produção de calçados. E com a sustentabilidade como pilar de inovação, a BASF também oferece à indústria calçadista o primeiro sistema de PU (poliuretano) que contém 45% de matérias primas de fontes renováveis, o Elastopan® Green. O produto inovador atende às crescentes demandas para calçados de alta performance com redução do impacto ambiental em sua fabricação. Essa inovação também possui alto desempenho, versatilidade, durabilidade e liberdade de design. Há mais de quarenta anos, a BASF é uma das principais fornecedoras de materiais e colabora diretamente com fabricantes durante o processo de desenvolvimento, aprimorando tecnologias ou desenvolvendo novas soluções que reúnam inovação e sustentabilidade. Com laboratório de desenvolvimento local, a BASF investe em pesquisas para novas soluções e materiais que possam agregar valor aos negócios de seus clientes.
<<< Plástico Sul < 31
Foco
no Verde
DIVULGAÇÃO
Braskem apresenta nova resina renovável
32 > Plástico Sul >>>
A
Braskem, dando continuidade à estratégia de fortalecimento da química renovável, lançou uma nova resina produzida a partir da cana-de-açúcar. Destinada a aplicações em setores como calçadista, automotivo, transporte, entre outros, o lançamento chega para ampliar o portfólio I'm green™ da companhia, já mundialmente conhecido pelo polietileno verde, o primeiro biopolímero do mundo a ser produzido em escala industrial, desenvolvido e produzido no Rio Grande do Sul. Atenta à competitividade e demanda do mercado, para chegar à esta nova solução, a Braskem fez adaptações na fábrica localizada em Triunfo, no Rio Grande do Sul (RS) para a produção da resina renovável. Com características como flexibilidade, leveza e resistência, ela contribui para a redução dos gases causadores do efeito estufa ao capturar e fixar o CO2 durante o seu processo produtivo. EVA de fonte sustentável - Desenvolvida em parceria com a norte-americana Allbirds, de São Francisco, Califórnia, a marca é a primeira a empregar a resina EVA (copolímero etileno acetato de vinila) de fonte renovável, uma inovação sustentável da marca I'm greenTM da Braskem, que será utilizada na nova linha de calçados Sugarfootwear. Já disponível nos Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e Canadá, a nova linha combina conforto, design e sustentabilidade. "Com isso, a Braskem reafirma a sua liderança em fabricação sustentável para toda a indústria química", destacou Joey Zwillinger, co-fundador e co-Presidente Executivo da Allbirds. "É uma satisfação enorme para a Allbirds se aliar à Braskem para dar vida a essa alternativa incrivelmente sustentável e compartilhá-la com o resto do mundo". "A parceria com a Allbirds é perfeita para o lançamento da nova resina renovável, pois trata-se de uma empresa que, assim como nós, busca a inovação e sustentabilidade em seus produtos", comenta Gustavo Sergi, diretor de Químicos Renováveis da Braskem. Desde que começou a ser produzido, em 2010, o polietileno verde I'm green™, produzido a partir da cana de açúcar, já atraiu a atenção de empresas no mundo todo interessadas em utilizar a solução. Atualmente, ele está presente em mais de 150 marcas na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia, na África e na América do Sul. A inovação é um dos principais pilares do crescimento da Braskem. "Sempre buscamos reforçar a nossa posição de protagonistas na química do futuro. Como parte dessa estratégia, neste ano iniciamos nossa operação em Boston (EUA), com foco em biotecnologia e materiais avançados", conclui Sergi.
Bloco
de Notas
Milliken ancia novo CEO global
Eastman conquista certificação Cradle to Cradle Platinum na categoria Material de Saúde
A Milliken, empresa de especialidades químicas, anunciou um novo CEO global desde 1º de setembro, quando Halsey M. Cook Jr. assumiu o cargo na matriz na Carolina do Sul (EUA). “Ele tem a experiência necessária para acelerar o que está funcionando muito bem na companhia e promover mudanças nos aspectos em que possamos aumentar ainda mais nossa ênfase em inovação e assistência aos clientes”, destaca o atual CEO J. Harold Chandler, que voltará a ocupar o cargo de presidente do Conselho Diretor. Halsey M. Cook Jr. tem 30 anos de carreira, com experiência no crescimento de diversas multinacionais e um estilo de liderança compatível com os valores e cultura da Milliken, além de compromisso junto à comunidade. O executivo já atuou em uma ampla gama de empresas de grande porte com redes expressivas de fabricação e distribuição em cargos de liderança nas áreas de vendas, marketing e desenvolvimento de produtos nos EUA e em outros países. Entre as quais, United Technologies, Legrand North America e Sonepar USA. América Latina O futuro CEO ainda não se manifestou sobre planos específicos para a América Latina, mas a notícia da mudança na liderança mundial chega em um momento no qual a Milliken no Brasil faz um balanço positivo de um ano de oferta local em soluções de masterbatch.
DIVULGAÇÃO
A Eastman foi reconhecida, mais uma vez, pelo prêmio Cradle to Cradle Certified™ (C2C) – Bronze e, pela primeira vez, recebeu o certificado Platinum na categoria de Material de Saúde, válido até dezembro de 2019. A certificação aplica-se a oito linhas de polímeros da Eastman, incluindo Cadence, Eastar, Ecdel, Embrace, Neostar, Provista, Spectar e Tritan. Esta é a primeira vez que os produtos da empresa alcançam a classificação mais alta dentro da categoria e, também, é a primeira vez que o copoliéster Eastman Tritan™ foi incluído na certificação. O processo de certificação C2C, administrado pelo Instituto de Inovação de Produtos Cradle to Cradle, examina os produtos finalizados e os materiais dos quais são produzidos; o que pode ser feito com eles quando são eliminados; uso de energia e água; e estratégias de responsabilidade social das empresas. A classificação Platinum foi resultado de uma avaliação da McDonough Braungart Design Chemistry (MBDC), uma organização terceirizada credenciada, que avaliou todos os componentes da formulação, e considerou que nenhum deles é perigoso, conforme definido pelo C2C. Os materiais certificados são usados em uma ampla gama de produtos e indústrias, incluindo arquitetura, design e construção. Os copoliésteres Eastar™ são usados para fazer tampas de canetas, barris de canetas, brinquedos, artigos esportivos, entre outros. A família de resinas Eastman Embrace™ é usada para fazer filmes encolhíveis que são compatíveis com a moderna infraestrutura de reciclagem. O Tritan™ é ideal para o mercado, com utilidades domésticas comerciais e de consumo, assim como dispositivos e embalagens médicas, que exigem clareza, resistência, resistência química, estabilidade de cor e integridade funcional após a esterilização.
ALMACO lança Prêmio de Inovação
Referência na representação do setor de compósitos, a Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) lançou o Prêmio ALMACO de Inovação. A iniciativa tem como objetivo impulsionar projetos inovadores e, com isso, gerar oportunidades reais de negócios para as empresas brasileiras. “A inovação é um dos caminhos mais inteligentes e estratégicos para superarmos o atual cenário desfavorável e voltarmos a crescer”, afirma Gilmar Lima, presidente da entidade. Qualquer empresa ou centro de pesquisa pode concorrer inscrevendo produtos, tecnologias ou conceitos nas seguintes categorias: “Construção Civil e Infraestrutura”, “Transporte, Automotivo, Agronegócio e Náutico”, “Aeroespacial”, “Energias Renováveis” e “Novos Nichos de Mercado”. Os vencedores serão escolhidos por um júri independente formado por usuários finais dos materiais compósitos. A premiação acontecerá em paralelo à entrega dos troféus do Top of Mind da Indústria de Compósitos, no dia 07/11, durante a Feiplar, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP). Interessados em concorrer têm até o dia 01/10 para enviar um arquivo PDF com o descritivo do seu produto ou tecnologia para o e-mail marketing@ almaco.org.br. <<< Plástico Sul < 33
Anunciantes Battenfeld-Cincinnati / Página 16 Braskem / Página 5 e 35 Brastex / Página 34 Buhler / Página 24 Cong. Bras. do Plástico / Página 27 Cromex / Página 9 Dacarto Benvic / Página 32 Dahkia / Página 15 Engel / Página 19 Exxon Mobil / Página 13 Inbra / Página 26 Matripeças / Página 31 Pavan Zanetti / Página 33 PLástico Brasil / Página 29 Procolor / Página 11
Bloco
de Notas
Aditivos para plástico em filmes para cultivo protegido
O uso do plástico na agricultura, a chamada plasticultura, responde ao pedido de sustentabilidade para que se produza mais utilizando menos recursos. Aplasticultura visa aumentar a produtividade dos cultivos, reduzindo drasticamente o consumo de água e promovendo o uso mais racional de insumos agrícolas, sem esquecer que os plásticos usados na agricultura, especialmente os filmes para estufas, podem ser reciclados. Segundo o especialista em aplicações de aditivos para plásticos, Manuele Vitali, chefe de Pesquisa & Desenvolvimento da BASF na Itália, há uma tendência em adotar filmes plásticos de maior durabilidade para reduzir a produção e o consumo total de plástico. “Pretendemos apoiar o crescimento atual e futuro do cultivo protegido, cuja maior parte é realizada por meio daplasticultura, oferecendo tecnologias que ajudam os agricultores a obter safras maiores com menor consumo de recursos”, afirma Vitali. “O investimento em P&D para oferecer tecnologias criativas que contribuam para esse setor é um compromisso da empresa”. A partir de uma consultoria técnica especializada, a companhia customiza as soluções para que o fabricante alcance melhor qualidade e resultados efetivos. Essa orientação profissional cobre as características das diferentes regiões do mundo. SegundoVitali, a Europa e o Oriente Médio são mercados maduros e que já exploram tecnologias mais avançadas. Entretanto, o crescimento do mercado é limitado pela extensão das terras cultiváveis. A América do Norte segue o mesmo padrão, embora em áreas geográficas limitadas. Para ele, a Ásia e a América do Sul mostram os maiores potenciais, embora com características diferentes. Na Ásia, a plasticultura já é muito utilizada, mas não há uma preocupação em adotar tecnologias que deixem o plástico mais durável. Na América do Sul, a busca dos produtores é, em geral, semelhante à da Europa, com requisitos técnicos para conferir maior durabilidade ao filme plástico, “Há um enorme potencial de crescimento, com o uso mais extensivo dos filmes de longa duração, além de silobags para armazenamento de grãos, uma área de foco para a BASF, uma vez que a empresa possui soluções que estão respondendo bem às necessidades emergentes”, considera o especialista.
Purgex / Página 21 Replas / Página 2 Rulli / Página 17 Sepro / Página 36 Super Finishing / Página 22
34 > Plástico Sul >>>
Solvay tem novo diretor de Polímeros Especiais na América do Sul
O executivo Josimar Fazolare assumiu a posição de Diretor da Unidade Global de Negócios Specialty Polymers para a América do Sul do Grupo Solvay, em substituição a Andreas-Thomas Savvides, que regressou para a Itália, seu país de origem, de onde comandará as operações do Canal de Parceiros da Região Emea (Europa, Oriente Médio e África) desta área de negócios da companhia. Josimar Fazolare é administrador de empresas com pós-graduação em Administração de Produção, especialização em Marketing e diversos cursos relacionados à área comercial. Iniciou em 1987 sua carreira profissional na Rhodia (empresa do Grupo Solvay desde 2011) na área fiscal do Departamento de Finanças, em Santo André (SP). Posteriormente, foi designado para a área de Fios Industriais como gerente do mercado Pneus e Exportação de Produtos. Em 2009, passou a integrar a equipe de Plásticos de Engenharia, como gerente comercial automotivo para a América Latina. Ficou nessa posição por quatro anos até ser expatriado para a Colômbia, para assumir o posto de gerente-geral da unidade da Solvay que cobre a área do Pacto Andino, atendendo a todos os negócios da companhia. Um dos principais objetivos do executivo em sua nova posição é aumentar a participação da Specialty Polymers na América do Sul em todos os segmentos em que atua, tendo o desafio de assegurar a competitividade da empresa frente à acirrada concorrência na região. “Para alcançar nossos objetivos, vamos trabalhar no fortalecimento da marca Solvay junto aos clientes, na oferta de produtos inovadores e na manutenção de uma forte presença comercial, sempre alinhados à estratégia global de cada produto e segmento de mercado”, disse Fazolare.
<<< Plรกstico Sul < 35
36 > Plรกstico Sul >>>