<<< Plรกstico Sul < 1
2 > Plรกstico Sul >>>
<<< Plรกstico Sul < 3
Expediente
Editorial
Edição # 200 | Outubro de 2018
Edição 200: uma história de amor
Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticosul.com.br Fone: 51 3209.3525 editora@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves DRT/RS nº 12.844 Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 99941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual Brasil - Jornalismo Total, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
A
revista que está em suas mãos (seja impressa ou dentro do seu celular) é a ducentésima edição da Plástico Sul. São exatamente 200 publicações que nos separam dos idos anos 2000. De lá para cá quantas mudanças acompanhamos no setor plástico brasileiro. Fusões e aquisições petroquímicas, adaptações da distribuição, discussões variadas sobre as tecnologias disponíveis no universo de máquinas e equipamentos, oscilações cambiais, novas plantas mundiais, reestruturação. Inúmeras coberturas de feiras e eventos foram detalhadas nas páginas da revista, tanto nacionais quanto internacionais. Feiras na Alemanha, Itália, Argentina, Estados Unidos, Peru, México etc. E o que mudou nestes últimos 18 anos na indústria do plástico? Muitas coisas! Da mesma forma, o mercado editorial também fez um “360°” nestas quase duas décadas. Passamos do fotolito ao digital, em nossa percepção, de forma muita rápida. O mundo da comunicação sofreu uma transformação arrebatadora nestes 18 anos. E como sobrevivemos? Adaptando-nos às novas estruturas sempre com o objetivo de permanecer oferecendo conteúdo de qualidade e credibilidade a um nicho bem específico e importante de mercado. Já somos de uma “geração” contemporânea. Somos crias do século XXI. Portanto, embora tradicionais, sempre tivemos um viés moderno, degustando todas as experiências que nos eram apresentadas pelos especialistas em comunicação. Eis que aqui estamos, comemorando nossa edição número 200. Sem engessamento, lhe oportunizamos conteúdo em diversas plataformas, através de um leque de ferramentas e formatos. Entretanto, nossa raiz está aqui, nestas páginas, nesta revista, neste modelo. Somos gratos pelo veículo impresso e orgulhosos de fazermos parte de uma Era que valoriza o Papel sem deixar de apostar no novo. Tudo isso é amor: à comunicação, ao jornalismo, ao sul, ao plástico, ao Brasil. Que cheguemos à edição 300 tão fortes quanto aqui chegamos e que a cadeia de transformação possa ter um melhor pano de fundo para o crescimento de todos nós. Avante!
Filiada à
ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:
Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 44 > Plástico > Plástico Sul Sul >>> >>>
<<< Plรกstico Sul < 5
EspecialInjetoras
Injeção: um mercado desafiador Indústria 4.0 e renovação do parque industrial das empresas transformadoras de plásticos injetados são importantes objetivos a serem cumpridos para aumentar a competitividade neste setor, que vê na indústria automotiva seu principal mercado de participação
O
processo de injeção é extremamente relevante na produção total de plásticos nacional. Responsável por 36% do total dos itens fabricados em plásticos no país, o segmento vê na indústria automobilística, através de produtos intermediários, e no segmento de utilidades domésticas seu maior potencial de produção. Conforme estimativas da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), aproximadamente 2,2 milhões de toneladas de produtos transformados plásticos são injetados anualmente. Embora se tenha tido um 2017 de aumento de demanda para grande parte dos fabricantes de injetoras,
6 > Plástico Sul >>>
o ano de 2018 tem-se mostrado de incertezas e volatilidade. Para driblar tamanhos obstáculos as tendências apontam para equipamentos mais rápidos, econômicos e versáteis, mas também mostram algo muito importante: a necessidade urgente da renovação das máquinas no chão de fábrica do setor e a importância de se atentar para investimentos na indústria 4.0. “Entendo que o parque de máquinas injetoras no Brasil está bastante envelhecido, e que deverá haver uma importante troca de máquinas usadas por novas nos próximos anos”, avalia Udo Löhken, Diretor da Engel, fabricante mundial de injetoras que possui nove fábricas: cinco na Europa, três na Ásia e uma nos Estados Unidos. Essa migração, segundo o executivo, se dará principalmente devido ao
DIVULGAÇÃO
alto custo de manutenção de máquinas com comandos e eletrônicas antigas, e também ao alto consumo de energia elétrica das máquinas mais antigas. Justamente a defasagem do parque de máquinas é o principal entrave para o desenvolvimento mais acelerado da 4ª Revolução Industrial no Brasil. “Em termos da adaptação à indústria 4.0, entendo que é um processo lento e que será difícil de ser implementado com o parque de máquinas envelhecido que temos no Brasil, mas eventualmente poderá ser um incentivo para a troca das máquinas. Se os transformadores por injeção de plástico brasileiro quiserem ser competitivos no mercado mundial precisam investir nessas novas tecnologias”, adverte Löhken.
Renovação
Segundo o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, especula-se muito que o parque médio industrial de injeção tem máquinas de até 20 anos. Entretanto, ressalta o dirigente, se deve considerar que esses equipamentos, apesar de antigos vieram ao longo do tempo recebendo novas atualizações que os tornam produtivos e enquadrados às normas de segurança. Já William dos Reis, Diretor da Unidade de Máquinas para Plásticos da Romi, acredita que a idade média das máquinas na indústria brasileira está entre 15 e 17 anos, o que ainda implica em desatualização das normas atuais de segurança. “Para máquinas com até 10 anos de idade, há certa viabilidade para instalação da Norma NR-12 de segurança, mas o custo desta adaptação já não se torna viável para máquinas ainda mais antigas, o que costuma estimular a substituição por máquinas novas e modernas”, diz. Reis revela que a Romi, por exemplo, oferece um programa de troca de máquinas e disponibiliza também kit’s para instalação de NR-12 quando viável para o cliente, e pacotes de manutenção preventiva e corretiva. A Confederação Nacional da Indústria fez um recente estudo avaliando o nível de competitividade de todos os setores industriais brasileiros em comparação com um conjunto de países. Foram analisados quesitos como nível de exportação, taxa de inovação e produtividade. “O setor de fabricação de artigos de borracha e plástico foi um dos últimos colocados, muito abaixo da média mundial”, explica o diretor da Arburg, Alfredo Schnabel Fuentes. Para o executivo isto significa que o parque industrial de transformação de plásticos está muito defasado em relação ao que ocorre no mundo. “Esta é uma realidade que deve ser enfrentada pelo empresariado brasileiro, com investimentos em maquinário moderno , com nível tecnológico superior e atendendo as normas de segurança como a NR 12”, diz. Quem concorda com a defasagem é Newton Tien, da Tsong Cherng. Ele avaliza a opinião dos demais executivos afirmando que o parque fabril
brasileiro ainda possui muitas máquinas injetoras obsoletas com mais de 20 anos de uso. “Aos poucos ela está sendo renovada para máquinas com mais economia de energia, com servo motor e máquinas 100% elétricas”, pondera Tien. Referente à norma de segurança NR-12, o integrante da Tsong Cherng acredita que também há uma adequação desde 2010, porém devido ao custo alto dos componentes, ainda existem muitas máquinas em não conformidade. “Um dos lados positivos da NR-12 foi o efeito de influenciar no aumento e aceitação para os sistemas de automatização, como aplicação de robôs manipuladores, esteiras, equipamentos de inspeção de qualidade etc, um passo a mais a caminho da indústria 4.0”.
Roriz (centro da foto): "O mercado de injeção de plásticos passou os últimos três anos em uma forte recessão"
4ª Revolução Industrial
Conforme José Ricardo Roriz Coelho, da Abiplast, o tema “como levar seu negócio ao modelo 4.0” é um desafio que está no radar das empresas já que a adoção dessas tecnologias determinará no futuro a manutenção de uma empresa no mercado. “Podemos perceber em pesquisas como a realizada pela Delloite há pouco tempo atrás que somente 29% dos entrevistados brasileiros acreditam utilizar tecnologias de ponta para possibilitar que seus funcionários sejam mais eficientes, enquanto esse percentual é bem maior em outras partes do mundo”, explica. Neste mesmo trabalho ainda consta que no Brasil há várias empresas adotando soluções tecnológicas, mas de forma departamental, ou seja, não estão integradas. O estudo aponta também que muitos executivos acreditam que suas empresas estão no caminho adequado, mas ainda desconhecem todas as oportunidades que as novas tecnologias podem proporcionar, o que mostra que <<< Plástico Sul < 7
DIVULGAÇÃO
EspecialInjetoras
Injetora HXF comercializada pela Pavan Zanetti
8 > Plástico Sul >>>
ainda há um caminho de conscientização e de levar às empresas a real importância de tornar seu negócio 4.0. “Costumamos abordar que indústria 4.0 é usar as tecnologias hoje disponíveis para ampliar a produtividade de seu negócio e ampliar as formas de realização de negócios e não é a realização apenas de investimentos massivos em automação e tecnologias, sem uma reflexão e transformação na forma de fazer negócios”, adverte Roriz. Para Reis, da Romi, em 2018, houve uma aceleração na quantidade de oportunidades e negócios gerados, contudo, existe um ambiente de grandes incertezas e volatilidade. Para sobreviver frente aos obstáculos do mercado interno e também do contexto global, segundo o diretor da empresa, há necessidade de investimentos para a modernização do parque fabril, novas tecnologias e inserção no conceito da Indústria 4.0. “Máquinas, periféricos e processos terão de atender às exigências desta nova revolução industrial, com, por exemplo, soluções com acionamentos elétricos ou híbridos mais predominantemente, máquinas preparadas para integração das tecnologias dentro da cadeia produtiva e de fornecimento”, diz William dos Reis. Quem também avalia a 4ª revolução industrial é a Pavan Zanetti. Conforme Leandro Pavan, a indústria 4.0 está sendo estudada, pesquisada e o sistema está sendo testado pela empresa. O empresário aponta o site http://www.industria40.gov.br onde há uma explicação detalhada de que a industria 4.0 envolve as principais tecnologias que permitem a fusão dos mundos físico, digital e biológico, sendo a Manufatura Aditiva, a InteligenciaArtifical (IA), a Internet das coisas (IoT), a Biologia Sintética e os Sistemas Ciber Físicos (CPS). “A Pavan Zanetti tem como prioridade o estudos da internet das coisas”, salienta. Em princípio o sistema que está em desenvolvimento pela empresa permitirá supervisão dos dados e também a análise dos principais indicadores e controles estatísticos via web. “Mas quando se imagina as possibilidades que a industria 4.0 permi-
tirá alcançar, requer um estudo para montarmos a estratégia para esse novo segmento,suas possibilidades e recursos necessários”. Para a multinacional Arburg, a palavra chave é conectividade. “Somos uma empresa de origem alemã e portanto a ARBURG está presente nas iniciativas da Industria 4.0 desde o seu inicio na Alemanha”, afirma o diretor Alfredo Schnabel Fuentes. Para Fuentes, a indústria 4.0 engloba desde a computação em nuvem e internet das coisas até tecnologias já dominadas e difundidas como a robótica e o uso extensivo de sensores. Ele explica que cada empresa deve avaliar que conjunto de tecnologias faz ou não sentido serem implantadas em sua planta. “No Brasil infelizmente mesmo a utilização de robôs ainda é muito limitada, temos muito a evoluir neste campo”, opina.
Mercado e perspectivas
O mercado de injeção de plásticos passou os últimos três anos em uma forte recessão. “Nossa estimativa é de que o setor retraiu cerca de (-20%) em termos de produção nesses últimos anos”, lamenta o presidente da Abiplast. Segundo Roriz, em 2018, inicia-se um processo ainda tímido de recuperação e as oportunidades desse setor estão exatamente relacionadas a uma indústria de maior produtividade e que aproveite as tecnologias para se adequar aos conceitos dessa “Indústria 4.0”. Na visão de Mário Bonando, da Tederic, o mercado está cada vez mais se consolidando na utilização de máquinas de origem chinesa. Ao mesmo tempo, afirma o executivo, este mercado está sendo depurado, ou seja, não há mais espaço para “aventureiros”. “Empresas como a TEDERIC DO BRASIL que se preocupam em estruturar-se como filial, com máquinas em estoque, peças de reposição, equipe técnica e pós-venda competentes e ágeis, mostram que possuem condições de estabelecer parcerias e oferecer segurança no investimento”. Em 2017 a empresa comercializou 73 máquinas. “Em 2018, mesmo com todas as dificuldades que o mercado nos impôs como alta do dólar, greve dos caminhoneiros, copa do mundo e eleições presidenciais, projetamos fechar em 98 máquinas vendidas”. O gerente industrial da Haitian, Roberto Candido de Melo, avalia que no final de 2017 houve um aumento da demanda que se estendeu até meados de 2018. Entretanto no restante do período houve uma desaceleração. “Mas cremos que 2018 fe-
Fuentes, da Arburg: "o fabricante de injetoras precisa oferecer um produto diferenciado que consiga agregar valor para o cliente"
DIVULGAÇÃO
chara com acréscimo perante ano passado”, explica Melo. Para Melo, o mercado de injeção em alguns segmentos cresce e em outros está no aguardo de novos projetos. Ele explica que atualmente a empresa oferta máquinas com sistema de intercomunicação com periféricos e com controle e monitoração remota. “Acreditamos que esse é o futuro ou presente (já para alguns), o desafio para toda a indústria de transformação é acompanhar essa tendência mundial de maior eficiência e a nossa oportunidade é mostramos toda tecnologia que temos pra atender essa demanda”, revela. Em 2017, a Arburg Brasil teve um incremento de vendas de 70% no mercado nacional comparado com 2016. Já para 2018 o planejado é encerrar com 20% de crescimento. “Há expectativa de uma nova onda de investimentos. O setor de transformação de plásticos precisa voltar a apostar em novas e melhores tecnologias de produção para adquirir maior produtividade e ser competitivo em custo e qualidade”, avalia Fuentes. Neste sentido, explica o executivo, o fabricante de máquinas injetoras precisa oferecer um produto diferenciado que consiga agregar valor para o cliente. “O investimento precisa ter retorno”, afirma. Para Newton Tien, da Tsong Cherng, o aumento exorbitante do dólar, causado também pela instabilidade política, faz com que uma das principais dificuldades do transformador hoje seja absorver os constantes aumentos de matérias-primas e ainda ter que repassar os valores aos clientes. Ele explica que muitas empresas acabam deixando de investir o capital em maquinário para conseguir barganhar na compra de resinas. “Porém um ponto importante de se avaliar é a produtividade da máquina e economia de energia”, pondera Tien. Além do custo de matéria prima, outra preocupação é o aumento do valor da energia elétrica com adicional da tarifa vermelha. Segundo Tien, o
transformador precisa investir em máquinas modernas com maior produtividade e menor consumo de energia elétrica. “Assim poderá compensar o aumento da matéria-prima e se manter competitivo no mercado”. O executivo sinaliza que para a Tsong Cherng 2018 não foi um ano tão amargo. “Em 2017 os resultados não foram melhores que 2016 e 2015, porém 2018 foi melhor que os últimos três anos anteriores”. Na Pavan Zanetti o ano de 2017 também foi de manutenção de vendas, que se mantiveram iguais a 2016. Já em 2018, conforme afirma Leandro Pavan, há uma melhora de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. O empresário enxerga novas oportunidades à vista. “O mercado de injeção se recupera lentamente como todo o mercado nacional. O principal desafio é oferecer ao projeto do cliente uma solução mais eficiente que atenda as suas necessidades visan-
<<< Plástico Sul < 9
DIVULGAÇÃO
EspecialInjetoras executivo acredita que o mercado de injeção ainda tem um grande potencial de crescimento para os próximos anos, principalmente na área de injeção para o setor automotivo e peças técnicas. Já na área de descartáveis Löhken acredita que haverá uma redução da produção nos próximos anos devido a imagem negativa que o plástico tem nesse momento. “Provavelmente haverá restrições governamentais nesse setor nos próximos anos”.
Tendências e demandas
Em 2018 iniciase um processo ainda tímido de recuperação da indústria de injeção
10 > Plástico Sul >>>
do maior produtividade com menor custo e economia. Com a evolução das resinas plásticas ocorre o desenvolvimento de polímeros que substituem o metal em certas aplicações.Observo como uma oportunidade de novos projetos para o setor de injeção plástica”, vislumbra Pavan. Mas o grande desafio está mesmo na possibilidade de manutenção do parque de máquinas injetoras nacional. Para o diretor, tal parque industrial está sendo atualizado, mas a crise que teve inicio de 2014 e que em 2016 foi amplamente sentida pela maioria da população,acarretou em uma retração do mercado em geral que teve reflexos na atualização do parque fabril e na manutenção preventiva de seus equipamentos. “Com isso o empresário brasileiro teve que se desdobrar para manter os equipamentos trabalhando e não adquirir mais dívidas, sacrificando seus equipamentos que estavam parados com retiradas de peças e instalando nas máquinas que estavam funcionando em seu parque fabril para que ele não parasse”, explica. Como tendência, Pavan acredita que existe uma busca constante em produzir mais peças com menor ciclo, pois se torna uma vantagem quando se calcula o custo das peças. No que se refere a normas de segurança nos equipamentos que fazem parte do parque fabril brasileiro, o empresário acredita que estão sendo atualizados com certa velocidade. “Os equipamentos antigos que poderiam estar em desacordo com as normas de segurança atuais, estão sendo substituídos por uma série de fatores como alto consumo de energia, ciclos longos entre outros”. A Engel comemora seu desempenho excepcional em 2017, porém para 2018 há perspectiva de uma queda nos negócios. “O mercado mundial para injetoras esse ano vai ter uma queda entre 15% a 20%”, afirma Udo Löhken, diretor da empresa. O
O processo de injeção confere detalhes muito específicos aos produtos, como roscas, furos e encaixes perfeitos sendo muito utilizado na indústria de autopeças (como painéis de carros) fabricando produtos intermediários que servem como insumos para a indústria automotiva, peças técnicas, utilidades domésticas, tampas plásticas, baldes e brinquedos. Na Tederic, Mário Bonando explica que os equipamentos estão bem pulverizados, atendendo os segmentos de mercado (automobilístico (30%) - UD (25%) - Linha Branca (20%) - Eletro-Eletrônicos (15%) e outros (10%). Para o executivo, há demanda por máquinas injetoras cada vez mais rápidas e econômicas (servo motor) ou elétrica. “Em peças de grande porte as máquinas de 2 placas se tornam uma opção interessante no conceito técnico e comercial”. William dos Reis, da Romi, aposta em demandas que apontam para máquinas econômicas, de baixo consumo energético, precisão elevada, disponibilidade de máquina, sem interrupções por problemas técnicos, mais produtivas e com comandos interativos, ágeis e amigáveis. Agilidade na assistência técnica, baixo custo de manutenção e peças padronizadas também são exigências dos transformadores destacadas por Reis. Como tendência, o executivo aponta injetoras inseridas no conceito da Indústria 4.0, sensores de monitoramento dos movimentos da máquina, intensificação de controles e monitoramentos remotos, ajustes remotos e autônomos. Além disso, comandos interativos, inteligentes, com capacidade de tomada de decisão e auto ajustes são outras características vistas como tendências por Reis. Udo Löhken, da Engel, pensa ser difícil definir uma tendência mundial única para as diferentes regiões do mundo já que cada mercado tem as suas tendências. “Mesmo os mercados maduros do primeiro mundo, os mercados do Japão, da Europa e dos USA são muito diferentes, com características diferentes”, explica. Entretanto, Löhken afirma que existem algumas tendências importantes que vão sim influenciar as tecnologias do futuro, como: os automóveis elétricos e autônomos, que irão alterar os conceitos dos carros atuais e assim abrir a procura por novas tecnologias de injeção, a redução do peso dos automóveis, inclusão de sensores de segurança, melhora da qualidade dos
Fornecedores
Diversos são os fabricantes de injetoras que oportunizam aos transformadores suas tecnologias. A Tsong Cherng, por exemplo, possui uma área total de 9.000 m² , 3800 injetoras comercializadas e um estoque médio de 50 injetoras. A empresa possui máquinas injetoras de 60 a 3000 toneladas de força de fechamento para todos os tipos de aplicações:
DIVULGAÇÃO
interiores, etc; o aumento dos custos de energia elétrica; a economia circular para melhorar de forma significativa a reciclagem do plástico e assim a redução da poluição; e digitalização da produção com máquinas de injeção cada vez mais inteligentes, integração em sistemas de fabricação inteligentes e mínimas paradas não programadas das máquinas.
O diferencial da Tsong Cherng está na customização de suas máquinas
preformas PET, automotivo; peças técnicas; utilidade doméstica; calçados e embalagens de parede ultra fina ciclo rápido. Newton Tien diz que o diferencial da Tsong Cherng são máquinas customizadas para cada aplicação / cliente e suporte técnico rápido. Já a TEDERIC DO BRASIL é filial da TEDERIC MACHINERY CO, LTD. fábrica localizada em Hangzhou/
<<< Plástico Sul < 11
DIVULGAÇÃO
EspecialInjetoras
Diversos são os fatores que impactam diretamente no desempenho do segmento
12 > Plástico Sul >>>
China. Atualmente, a empresa fabrica 11 mil máquinas/ano num parque fabril de 156. 000 m², incluindo a fábrica de fundição. Os modelos de máquinas injetoras são do porte de 45 a 7000 toneladas de força de fechamento divididas em 4 séries diferentes: DE (Elétrica) - DT (Braçagem) - DH (2 placas) - D (PVC) - vide catálogos anexos. “A TEDERIC por estar presente em mais de 90 países e participando de mais de 18 feiras internacionais, mostra que está atenta às diversas exigências e demandas do mercado mundial. Com isso, seu departamento de engenharia está sempre atuante no aperfeiçoamento de seus equipamentos e na agilidade para apresentar diversas soluções para seus clientes”, diz Mário Bonando. A Haitian possui 13 fábricas na China somente para a fabricação de injetoras, desde 40toneldas até 8.800toneladas de força de fechamento. São mais de 3 milhões de metros quadrados voltados a área de máquinas injetoras. “ No ano passado foram expedidas de nossas fabricas para todo o mundo 37.000 máquinas”, aforma Roberto Candido de Melo. O executivo explica que a Haitian oferta no mercado máquinas desde a manufatura de simples aplicação até as que exigem altíssima precisão ou ciclos rápidos. “Nesses dois itens estão nossos lançamentos da série Marte/s, Zeres e Jenius, as quais são campeãs de vendas no mercado europeu, todas têm além do sistema de economia energética de alto desempenho, altíssima precisão e velocidade”, finaliza Melo. Diretor da Unidade de Máquinas para Plásticos da Romi, William dos Reis destaca as injetoras da Linha ROMI EN, equipadas com servo-bombas e modelos que vão de 80 a 1.500 toneladas de força de fechamento para aplicações diversas, mas com forte preocupação também para com o baixo consumo de energia e
de matéria prima e menor custo de manutenção. Outro destaque são as injetoras Elétricas da Linha ROMI EL (incluindo a ROMI EL 300 Speed), entre 75 e 300 toneladas de força de fechamento com baixíssimo consumo energético e alta precisão para peças técnicas e precisão dimensional e alto volume de produção e economia de matéria prima. “Ressaltamos ainda a injetora Híbrida para ciclos rápidos ROMI ES300, com 300 toneladas de força de fechamento, baixo consumo energético e para aplicação de altos volumes de produção, injeção de paredes finas e economia no consumo de matéria prima”, diz. A ARBURG GmbH possui uma unidade fabril na cidade de Lossburg, Alemanha com 170.000 m2 e 2.700 funcionários atendendo mais de 50 países e exportando 70% de sua produção. A empresa fabrica máquinas injetoras hidráulicas , elétricas e hibridas com força de fechamento de ate 650 toneladas. A Pavan Zanetti atualmente importa máquinas injetoras, possuindo equipe de assistência técnica, estoque de peças e uma estrutura que permite fabricar uma gama de peças de reposição. A empresa comercializa injetoras de 58 a 2100 toneladas de força de fechamento, injetoras com bomba fixa ,bomba variável, servo motores, com possibilidade de ser adequada as necessidades do cliente,que permitem processar matérias como PE,PP,OS,PC, TPU, Acrilico, PET,entre outros. Já a Engel possui nove fábricas: cinco na Europa, três na Ásia e uma nos Estados Unidos. Ao todos são 30 Filiais de venda e assistência técnica. “Vendemos e temos uma capacidade instalada de aproximadamente 4.000 máquinas por ano, com 6.600 funcionários”, observa Udo Löhken, afirmando que no ano fiscal 2017/2018 o faturamento da empresa atingiu EUR 1,51 bilhões. A empresa fabrica uma gama muito grande de máquinas (todas as máquinas podem ser fornecidas mono ou multi-componentes): máquinas hidráulicas sem colunas victory: força de fechamento de 25T a 500T; máquinas hidráulicas de 2 placas duo: força de fechamento de 350T a 5.500T; máquinas hidráulicas verticais insert: força de fechamento de 30T a 400T; máquinas elétricas e-mac: força de fechamento de 50T a 280T; máquinas elétricas de alto desempenho e-motion: força de fechamento 30T a 650T; máquinas híbridas sem colunas e-victory: força de fechamento de 28T a 500T; máquinas híbridas de alto desempenho e-speed; força de fechamento de 380T a 650T; robôs cartesianos viper: com capacidade de carga na ponta do eixo de 6kg a 120kg.
<<< Plรกstico Sul < 13
DIVULGAÇÃO
DestaqueIndústria de Transportes
Do carro ao avião
A performance da substituição de diversos material por plástico na indústria de transportes em geral vem crescendo, demonstrando a versatilidade de seu uso nas mais diversas aplicações
B
asta olhar com atenção: a participação do plástico não somente na indústria automotiva, mas principalmente na aviação e nos veículos marítimos, através de materiais de alto desempenho e valor agregado tem aumentado constantemente. Segundo a Associação Latino-Americana de materiais compósitos (Almaco), em média, os veículos leves possuem de 6 a 8 % de compósitos termofixos e termoplásticos, enquanto os veículos pesados de 12 a 18 % e aviões de 45 a 55%. Segundo André Savioli, da área de Specialty Polymers da Solvay, há muito potencial de crescimento para os polímeros
14 > Plástico Sul >>>
especiais em diversas aplicações envolvendo substituição de metais e naquelas de alta exigência de desempenho técnico (resistência térmica, mecânica e química, por exemplo). Dependendo do modelo/motorização, estima-se potencial de crescimento no consumo de polímeros especiais acima de 10% nos próximos cinco anos. Na área de eletrificação e tecnologias limpas, uma série de materiais ligados aos polímeros especiais apresentam potencial importante de crescimento, impulsionados pela mudança da matriz energética dos veículos (mais carros elétricos e híbridos), especialmente na Europa e na Ásia, que estão à frente nos projetos automotivos e na
mudança de legislação. Esse tipo de veículo demanda autopeças e partes que valorizam as propriedades dos polímeros especiais da Solvay, diz Savioli. No segmento de plásticos de engenharia de poliamidas, segundo o Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Performance Polyamides da Solvay , Fernando Ribeiro, diversas aplicações envolvendo substituição a metais, tais como módulo de filtragem de óleo, bomba d’água, bomba de óleo, tampa do cárter, coxins, entre outras, ainda estão iniciando, representando potenciais importantes de crescimento para PA66 e suas variações especiais. Ribeiro também enxerga oportunidades na área de eletrifi-
cação e tecnologias limpas, componentes de células de combustíveis, carregadores, sensores e conectores de alta performance vão ganhando protagonismo em veículos elétricos e híbridos. Soluções em poliamida 66 retardantes à chama e grades de alta pureza tem um sensível potencial de crescimento, puxados principalmente pelas projeções de mudança da matriz na Europa e Ásia, diz ele. O Grupo Solvay tem um amplo portfólio de materiais avançados e especialidades químicas voltadas principalmente para os segmentos automotivo, aeroespacial/aeronáutica e de transportes. São polímeros especiais de diferentes categorias, poliamidas e materiais compósitos para aplicações estruturais e revestimentos. Para o segmento automotivo, a unidade global de negócios Specialty Polymers produz e comercializa polímeros especiais de diferentes bases para emprego em peças e partes destinadas ao gerenciamento térmico dos veículos, para eletrônica embarcada, em sistemas de transmissão (drivetrain), em sistemas de combustíveis e em peças estruturais. Já a unidade global de negócios Performance Polyamides está focada no desenvolvimento de plásticos de engenharia para a produção de peças e partes que atuam na redução de peso geral dos automóveis, na eficiência da motorização (powertrain) e em eletrificação automotiva, além de tecnologias limpas. O principal mercado na região da América Latina para os plásticos de engenharia de poliamida da Solvay é o automotivo, que consome cerca de 60% da produção da fábrica da empresa instalada em Santo André (SP). Outros mercados desses insumos A área de negócios Composite Materials produz materiais avançados a partir de fibra de carbono, utilizado em peças e partes de automóveis de luxo e de competição esportiva, além de motocicletas e outros meios de transporte individual ou de massa. São materiais que auxiliam na redução de peso ao mesmo tempo em que oferecem maior resistência mecânica, química e térmica do que os demais plásticos e polímeros empregados na indústria. Os compósitos a partir de fibra de carbono da Solvay têm sido amplamente utilizados pelas indústrias do setor aeronáutico/aeroespacial para a produção de peças internas e externas, além de motores, de aeronaves
comerciais e militares. Entre os clientes dessa área da empresa figuram gigantes do setor, tais como Airbus e Boeing, além dos principais fabricantes de helicópteros dos Estados Unidos. Essa área de negócios produz ainda materiais empregados no ferramental de peças para aeronaves de todos os tipos e portes. O gerente comercial e de marketing da Solvay Composite Materials para a América do Sul, Sérgio Detoie, informa que a empresa está trazendo ao Brasil uma nova tecnologia, denominada DForm®, para a produção de ferramental destinado à produção de peças de diferentes segmentos industriais. A primeira empresa a utilizar essa tecnologia no Brasil é a Rallc, que fabrica peças industriais diversas e é uma das fornecedoras da principal fabricante de aviões do País.
Cases
Globalmente, em torno de 28% das vendas totais do Grupo Solvay estão vinculadas aos segmentos automotivo e aeroespacial/aeronáutico. É um índice relevante, tendo em vista que o grupo faturou em 2017 o total de 10,1 bilhões de euros. Na área de Specialty Polymers, de acordo com André Savioli, gerente de mercado automotivo na América do Sul, existem dezenas de soluções utilizadas pelo mercado automotivo do Brasil por atenderem às exigências de alta resistência química, térmica e mecânica. Ele destaca: Aplicações para os Sistemas de Gerenciamento térmico e de ar (com polímeros Amodel - PPA , Ryton - PPS e KetaSpire - PEEK) Aplicações para os Sistemas de combustível (Amodel - PPA , Ryton PPS e KetaSpire - PEEK) Vedações e juntas especiais (Tecnoflon - Elastômeros Fluorados) Componentes da transmissão (Amodel - PPA e IXEF – PARA Aplicações em Conectores e sensores (Amodel - PPA e Ryton - PPS) Aplicações em componentes do sistema de Iluminação (Veradel PESU e Ryton - PPS) Soluções para redução de peso de peças estruturais e semi estruturais (Amodel LF, Ryton LF, IXEF LF e Omnix LF) <<< Plástico Sul < 15
DestaqueIndústria de Transportes
DIVULGAÇÃO
Em média os aviões possuem de 45% a 55% de compósitos termofixos e termoplásticos em sua composição
Na área de plásticos de engenharia de poliamida, segundo Fernando Ribeiro, existem diversas novas aplicações alicerçadas na linha de poliamidas Technyl®, merecendo destaque: - tampas de comando de válvulas a partir de soluções baseadas em PA66 altamente estabilizadas, reforçadas com diferentes cargas e percentuais (30-40%): Technyl A218 V33 Black33, A218 V35 Bla-
16 > Plástico Sul >>>
ck34NG, A218 MZ15V25 Black - intercooler (charge air cooler) de motores turbo, sustentados em grades da nova família Technyl RED, baseados nas tecnologias Triple 6 e PA66/6T, possibilitando operação contínua em temperaturas no range 200-220°C: Technyl RED A218HPS V35 Black, Technyl RED J218HP V35 Black. - módulos de filtragem de óleo, que exigem a combinação de excelente per-
formance mecânica sob ação contínua de temperatura e contato com glicol, além da controle dimensional: Technyl A218G2 V50 Black34N, Technyl D218CR V33 Black. - engine mount system, o qual demanda excelente rigidez estrutural, combinado com capacidade de amortecimento de vibrações e resistência à fadiga, perfil ofertado a partir de diferentes soluções base PA66: Technyl A218 V40 e V50 Black21N. - sensores e conectores de veículos híbridos e elétricos, os quais exigem produtos com alta pureza: Technyl Star AF219 E1 e E2 V30 Black. - Rack de teto, peça automotiva que estabelece requisitos combinando estabilidade dimensional, rigidez estrutural e tenacidade, além de excelente acabamento superficial e resistência a intermpéries: Technyl C218L2 MV40 Black44N.
<<< Plรกstico Sul < 17
Artigo
DIVULGAÇÃO
Conhecimento: o melhor investimento Por Liliane Bortoluci*
F
18 > Plástico Sul >>>
eiras comerciais são, por excelência, locais para realização de negócios, apresentação de lançamentos e inovação, fortalecimento do branding e do networking. De uns anos para cá, consolidou-se uma tendência de fazer desses encontros setoriais,também, o palco para transferência do conhecimento. Congressos, seminários, palestras, workshops, debates e outras atrações oferecidas pelos organizadores, muitas vezes gratuitamente, enriquecem a experiência do visitante evalorizam sua presença, o tempo e recursos que ele investiu para estar na feira. Nestes chamados “eventos integrados”, os visitantes podem entrar em contato com reconhecidas autoridades em suasrespectivas áreas de atuação, atualizar seus conhecimentos, pegar dicas para seu negócio, debater políticas públicas – enfim, uma gama de oportunidades que dificilmente ele encontraria fora daquele ambiente. Quando se trata de eventos de natureza tecnológica, como os industriais, esses encontros se tornam ainda mais relevantes. Nas feiras que realizamos em conjunto com a ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) – a saber, FEIMEC, Plástico Brasil e EXPOMAFE –, temos oferecido uma média de 60 horas de eventos integrados a cada feira. Todos elesconduzidos por especialistas ligados a entidades da indústria metalomecânica nacional e internacional, universidades e entidades de ensino técnico, empresas líderes em seus segmentos, representantes do poder público. Em que pese a importância desses encontros e a ativa participação da plateia, atrações de caráter mais prático e interativo vêm conquistando a preferência dos visitantes. É o caso, por exemplo, da bem-sucedida experiência do “SMED – Single Minute Exchange of Die – Troca Rápida de Moldes”, que apresentamos na edição inaugural da Plástico Brasil, em 2017. Diminuir o tempo de setup para melhorar a produtividade é um dos grandes desafios da atividade industrial. No caso dos transformadores
do plástico e da borracha em particular, a troca de moldes da injetora é um dos processos que mais demandam parada de máquina. Com isso em mente, e cientes das modernas tecnologias que vêm sendo desenvolvidas por fabricantes brasileiros, montamos naquela feira, numa parceria com o SENAI, Staubli, Romi, Previsão e Berg Steel, um demonstrador prático do SMED, metodologia que reduz o tempo de setup para menos de 10 minutos. Nosso demonstrador - que se valeu de uma eficaz combinação de moldes equipados com sistema de placas magnéticas e o posicionamento racional de talhas, carrinhos, bancadas e racks – queria sobretudo provar aos visitantes que é possível aumentar a produtividade das linhas sem investimentos vultosos. Simultaneamente à troca, mini palestras explicavam todo o processo, e um cronômetro deixava o desafio ainda mais emocionante. O resultado é que todasas quatro sessões diárias dos cinco dias da feira tiveram “casa cheia”. Esse reconhecimento do mercado e o compromisso de contribuir com o desenvolvimento da indústria, seja de bens de capital mecânicos, bens de consumo ou de transformação, nos incentiva a repetir e criar mais em ações como esta. Estamos trabalhando na criação de atrações que priorizam a prática e a interatividade, que colaboram na melhoria dos processos e valorizam a presença do visitante por seu caráter exclusivo - ou seja, um tipo de atração única que ele só verá durante a feira. Porque, para nós, promotores de feiras, a transferência de conhecimento e a valorização do capital humano ainda são os melhores investimentos. *Liliane Bortoluci é diretora da Informa Exhibitions, promotora da Plástico Brasil – Feira Internacional do Plástico e da Borracha
<<< Plรกstico Sul < 19
Após greve dos caminhoneiros, as vendas se recuperam no Brasil e crescem nos Estados Unidos e no México
A
recuperação das vendas no Brasil depois da greve dos caminhoneiros e o crescimento nos Estados Unidos e no México levaram a Braskem a registrar um EBITDA de R$ 3,6 bilhões (US$ 909 milhões) no terceiro trimestre de 2018, 30% maior do que igual período do ano passado. O lucro líquido cresceu 68% na mesma comparação, chegando a R$ 1,34 bilhão. A geração livre de caixa alcançou R$ 1,5 bilhão. “As vendas maiores no exterior e a recuperação brasileira pós-greve dos caminhoneiros compensaram os menores níveis de spreads de resinas no Brasil, de polipropileno na Europa e de polietileno na América do Norte”, disse o presidente da Braskem, Fernando Musa. “Continuamos a registrar resultados vigorosos no geral apesar da volatilidade do mercado e de alguns desafios operacionais, mais uma prova da resiliência da Companhia e um grande indicativo de que estamos trilhando um caminho seguro de crescimento.” A normalização da produção no período pós-greve no Brasil fez com que a taxa média de utilização das centrais petroquímicas chegasse a 95%, 5 p.p. superior ao registrado no segundo trimestre. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, a taxa média de utilização foi 3 p.p. superior, período que foi negativamente impactado pela parada programada da central do Rio de Janeiro. A demanda de resinas no mercado brasileiro (PE, PP e PVC) foi de 1,4 milhão de toneladas no trimestre, 9% superior ao trimestre anterior, que foi impactado pelas restrições logísticas decorrentes da greve e também influenciada pela sazonalidade. Em relação ao 3T17, a demanda de resinas 20 > Plástico Sul >>>
DIVULGAÇÃO
Mercado EBITDA da Braskem cresce 30% e chega a R$ 3,6 bilhões no terceiro trimestre de 2018
foi 3% superior. No acumulado do ano, a demanda de resinas apresentou expansão de 3%, devido ao maior nível de atividade, principalmente, nos setores de embalagens, agricultura e consumo. As vendas de resinas da Braskem totalizaram 917 mil toneladas, um aumento de 12% em relação 2T18 e superior ao desempenho do mercado. Em relação ao 3T17, as vendas ficaram em linha. No acumulado do ano, as vendas de resinas no Brasil apresentaram expansão de 1%, totalizando 2.624 mil toneladas. A taxa de utilização nos EUA e na Europa foi de 87% no trimestre, 3 p.p. superior ao segundo trimestre, com vendas de 477 mil toneladas de PP. No México, a taxa de utilização das plantas de polietileno foi de 78%, 6 p.p. superior ao segundo trimestre do ano, o qual havia sido negativamente impactado pela parada programada em maio. As vendas de PE totalizaram 136 mil toneladas no mercado mexicano, alta de 1% sobre o trimestre anterior. As exportações a partir do México se mantiveram estáveis devido a estratégia de priorizar o atendimento do mercado mexicano.
Unidade de PP nos EUA
Ao término do terceiro trimestre, a Braskem já investiu US$ 341 milhões de um total de US$ 675 milhões previstos para a construção da nova planta de produção de polipropileno (PP) nos EUA. A planta com capacidade de produção de 450 mil toneladas por ano, localizada em La Porte, no Texas, será a sexta fábrica de PP nos EUA. Até o fim do trimestre, o projeto atingiu 32,8% de progresso físico, incluindo 96,5% do detalhamento de engenharia, 86,5% da aquisição de equipamentos e materiais e 24,3% da construção civil. A previsão é que a planta comece a operar em 2020.
Economia Circular
A Braskem definiu uma série de iniciativas globais para impulsionar sua contribuição para a Economia Circular na cadeia de produção de produtos transformados plásticos. Intitulado "Posicionamento da Braskem em Economia Circular", o documento estabelece iniciativas para o desenvolvimento de parceiras com os clientes na concepção de novos produtos para ampliar e facilitar a reciclagem e a reutilização de embalagens plásticas, especialmente as de uso único. Ele contempla ainda o avanço de investimentos em novas resinas de origem renováveis, como o Plástico Verde feito à base de cana-de-açúcar, e o apoio a novas tecnologias, modelos de negócios e sistemas de coleta, triagem, reciclagem e recuperação de materiais. As iniciativas também englobam a promoção o engajamento de consumidores a programas de reciclagem por meio de ações educacionais de consumo consciente, o uso de ferramentas de avaliação de ciclo de vida e o apoio a ações para melhoria do gerenciamento de resíduos sólidos a fim de prevenir o descarte de lixo nos mares. Além dessas iniciativas, a Braskem também assumiu o compromisso voluntário de que todas as suas unidades industriais adotem as melhores práticas para reduzir ainda mais a perda de pellets nos seus processos até 2020 e aderiu aos compromissos setoriais de trabalhar para que a totalidade das embalagens plásticas sejam reutilizadas, recicladas ou recuperadas até 2040.
<<< Plรกstico Sul < 21
Foco
no Verde
Braskem define iniciativas a favor da Economia Circular “Inserido na economia circular, o potencial do plástico de gerar benefícios com menor impacto se amplia ainda mais.”
A
Braskem, maior produtora de resinas plásticas das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, definiu uma série de iniciativas globais para impulsionar a Economia Circular na cadeia de produção de produtos transformados plásticos. “Estamos firmes no propósito em contribuir na transformação da economia linear em uma Economia Circular, demonstrando nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável”, diz Fernando Musa, presidente da Braskem. “Ao estabelecer um rol de iniciativas globais, aderindo a compromissos voluntários e expressando publicamente um posicionamento
22 > Plástico Sul >>>
global a favor da Economia Circular, a Braskem está convidando clientes, parceiros da cadeia de valor, seus Integrantes e a sociedade em geral para ampliar o esforço conjunto em busca de soluções inovadoras e sustentáveis por meio do uso do plástico”. Intitulado “Posicionamento da Braskem em Economia Circular”, o documento define iniciativas para o desenvolvimento de parceiras com os clientes na concepção de novos produtos para ampliar e facilitar a reciclagem e a reutilização de embalagens plásticas, especialmente as de uso único. Ele contempla ainda o avanço de investimentos em novas resinas de origem renováveis, como o Plástico Verde feito à base de cana-de-açúcar, e o apoio a novas tecnologias, modelos de negócios e sistemas de coleta, triagem, reciclagem e recuperação de materiais. As iniciativas também englobam a promoção o engajamento de consumidores a programas de reciclagem por meio de ações educacionais de consumo consciente, o uso de ferramentas de avaliação de ciclo de vida e o apoio a ações para melhoria do gerenciamento de resíduos sólidos a fim de prevenir o descarte de lixo nos mares. Além dessas iniciativas, a Braskem também assumiu o compromisso voluntário de que todas as suas unidades industriais adotem as melhores práticas para reduzir ainda mais a perda de pellets (matéria-prima para a produção de embalagens plásticas) nos seus processos até 2020 e aderiu aos compromissos setoriais de trabalhar para que a totalidade das embalagens plásticas sejam reutilizadas, recicladas ou recuperadas até 2040. A Braskem se compromete também a reportar os progressos dessas iniciativas em seu Relatório Anual. “Os plásticos têm função essencial no desenvolvimento sustentável porque evitam o desperdício e aumentam a eficiência em diversos setores da economia, como na produção agrícola e na indústria automotiva. É um material que contribui para a segurança alimentar e a higiene hospitalar, além de integrar o cotidiano das pessoas por meio de várias aplicações”, diz Fernando Musa. “Inserido na economia circular, o potencial do plástico de gerar benefícios com menor impacto se amplia ainda mais.” Para conhecer o “Posicionamento da Braskem em Economia Circular”, acesso o seguinte link: www. braskem.com/economiacircular
DIVULGAÇÃO
Fórum Setorial dos Plásticos e Instituto de Engenharia promovem o Seminário Internacional "Por um Mar Limpo”
A
cidade de São Paulo sediará, no dia 12 de novembro, o Seminário “Por um Mar Limpo”. O objetivo é abordar as ações e alternativas que estão sendo implementadas no Brasil e em outros países, como Estados Unidos, Argentina e Colômbia, para reduzir a entrada de resíduos nos mares, bem como contribuir para o desenvolvimento do Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar, que está em elaboração no Ministério do Meio Ambiente. O debate sobre resíduos nos mares tem ganhado cada vez mais visibilidade em todo o mundo. O cenário requer o engajamento de todos os setores da sociedade para propor mudanças relevantes que ajudarão a mudar esse panorama. O evento contará com a presença de importantes nomes do setor acadêmico, como o professor e pesquisador Alexander Turra, do Laboratório de Manejo, Ecologia e Conservação Marinha do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo e integrante do Gesamp (The Joint Group of Experts on the Scientific Aspects of Marine Protection), grupo
formado por representantes de dez países dos cinco continentes para conservação do ambiente marinho. Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, um dos articuladores do Fórum - Por Um Mar Limpo, explica que o evento pretende contribuir com uma das metas previstas pelo Objetivo do Desenvolvimento Sustentável nº 14 (ODS-14), que determina: até 2025, prevenir e reduzir significativamente a poluição marinha de todos os tipos, especialmente a advinda de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e a poluição por nutrientes. “Além disso, vem colaborar com os compromissos voluntários para a proteção dos mares, assumidos pelos governos de diversos países, inclusive o Brasil, e por organizações internacionais da sociedade civil, durante a Conferência das Nações Unidas para os Oceanos, em 2017”, afirma Bahiense.
<<< Plástico Sul < 23
Bloco
de Notas
A Evonik Industries AG assinou um acordo com a One Equity Partners para a compra da empresa Americana PeroxyChem por US$ 625 milhões. A PeroxyChem é fabricante de ma de hidrogênio (H2O2) e ácido peracético (PAA) e está bem posicionada na área de aplicações especiais de altas margens. “A PeroxyChem vai fortalecer de modo significativo o nosso segmento de crescimento Resource Efficiency”, afirmou Christian Kullmann, Presidente da Diretoria Executiva da Evonik. “Estamos ampliando o nosso portfólio de aplicações especiais amigáveis do ponto de vista ambiental e que apresentam altas taxas de crescimento. Além disso, estamos adquirindo um negócio atraente caracterizado por um crescimento acima da média, reduzida intensidade de capital e baixas variações cíclicas”. “Estamos empolgados com a oportunidade de unir forças com a Evonik para aumentar ainda mais o sucesso do nosso negócio. A complementaridade dos dois negócios abre novas e atraentes chances de crescimento para nossos clientes e nossos colaboradores”, comenta Bruce Lerner, presidente e CEO da PeroxyChem. Os mercados de H2O2 e PAA são caracterizados por aplicações versáteis e taxas de crescimento acima da média – especialmente no que respeita às aplicações especiais que ostentam um crescimento médio anual de mercado em torno de 6%. A PeroxyChem alavanca seus produtos H2O2 e PAA para focar em mercados sofisticados e menos cíclicos nas indústrias ambiental, de segurança alimentar e semicondutores eletrônicos. Cerca de 75% das receitas da empresa americana já são obtidas com aplicações especiais nesses segmentos. A PeroxyChem estima receitas de cerca de US$ 300 milhões e um EBITDA ajustado de cerca de US$ 60 milhões no ano fiscal de 2018. Esse valor corresponde a uma atraente margem EBITDA de cerca de 20%. Em razão da boa complementaridade das duas áreas de negócios globais, a Evonik espera sinergias da ordem de US$ 20 milhões – sobretudo nos setores de produção e logística, mas também por conta da ampliação do portfólio de produtos e de novas tecnologias. As sinergias deverão estar plenamente realizadas até 2022. O preço de compra (enterprise value), incluindo as sinergias, corresponde a cerca de 7,8 vezes o EBITDA anual ajustado ou 10,4 vezes antes das sinergias. O negócio deve ser concluído até meados de 2019, após a devida aprovação das autoridades competentes.
Indústria química tem o melhor erceiro trimestre dos últimos 12 anos
O índice de produção de químicos de uso industrial no terceiro trimestre do ano cresceu 8,44% e o de vendas internas 13,89% em comparação com o segundo trimestre, cujos resultados foram impactados pela greve dos caminhoneiros. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, os índices do período julho-setembro de 2018 também foram positivos: a produção cresceu 1,45%, o que o torna o melhor terceiro trimestre dos últimos 12 anos, e as vendas internas foram 1,9% superiores. O consumo aparente nacional (CAN), que mede a produção mais a importação menos a exportação, também apresentou melhora no terceiro trimestre, com resultado 15,8% superior ao registrado no trimestre anterior e 4,9% maior do que o CAN de igual período do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro de 2018, o segmento de produtos químicos de uso industrial apresenta crescimento de 1,84%
24 > Plástico Sul >>>
DIVULGAÇÃO
Evonik adquire a PeroxyChem por US$ 625 milhões
no volume de vendas internas sobre igual período do ano anterior. Já o índice de produção apresenta recuo de 2,62% nos últimos nove meses, em relação aos mesmos meses de 2017. A taxa de utilização da capacidade instalada ficou em 77%, de janeiro a setembro, um ponto abaixo da registrada em igual período do ano passado. O desempenho do setor no terceiro trimestre foi positivo apesar da queda no índice de produção de 5,92% e de 7,82% no índice de vendas internas, em setembro, em relação ao mês anterior. A diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, explica que a menor atividade, no último mês de análise, foi causada por paradas pontuais para manutenção, com impacto nos volumes de produção, pela demanda desaquecida em relação aos dois meses anteriores e em menor proporção pelo número reduzido de dias úteis do mês, em relação a agosto. Também tem trazido instabilidade ao mercado a questão da volatilidade cambial, tanto na compra de insumos importados quanto na exportação de produtos acabados.
<<< Plรกstico Sul < 25
Anunciantes
Bloco
de Notas
Abiplast reformula portal para trazer mais dados sobre o setor
O objetivo da mudança é torná-lo um instrumento que facilite o dia a dia das empresas
Braskem / Página 13 Dakhia / Página 17 Feiplastic / Página 25 Fimec / Página 21 Krauss Maffei / Página 11 Mack Color / Página 19 Matripeças / Página 15 Pavan Zanetti / Página 5
Com formato responsivo - que permite o acesso via celulares e tablets - a nova plataforma é mais intuitiva e dinâmica, com um conjunto de funcionalidades e filtros que possibilitam selecionar variáveis e periodicidades dos boletins econômicos produzidos mensalmente pela ABIPLAST (Econoplast e Comexplast). O objetivo é contribuir com o dia a dia do empresário e auxiliá-lo na tomada de decisões e gestão de seus negócios. Além disso, o novo site da ABIPLAST traz novos recursos para promover maior interação entre a indústria de transformação e reciclagem de plástico com seus clientes, fornecedores e formadores de opinião. Conheça abaixo um pouco mais sobre essas ferramentas: Números do setor: principais indicadores da indústria de transformação de plástico, como produção, consumo aparente e empregos, entre outros. Custo de resinas: traz funções que possibilitam aos empresários verificar o preço médio das resinas termoplásticas virgens e recicladas, no mercado brasileiro. Mercado consumidor: disponibiliza dados sobre a produção dos principais mercados que consomem produtos plásticos, bem como informações que possam ser relevantes aos transformadores e recicladores. Os mercados pesquisados são Alimentos, Bebidas, Automotivo, Construção Civil, Artigos de higiene pessoal e limpeza, Eletrônicos, Papel e celulose, Agricultura, Máquinas e equipamentos e Varejo. E o futuro?: estão neste tópico as perspectivas e expectativas para o mercado e a indústria de transformação de plástico. Juros bancários: com informações atualizadas semanalmente, essa função apresenta as taxas de financiamento dos principais bancos comerciais, para que o empresário possa selecionar a instituição financeira que melhor atende às necessidades da sua empresa. Novas do setor: apresenta assuntos relacionados a tributação e segurança do trabalho, e demais informes relevantes para a indústria. Oportunidades de negócios: tem o objetivo de facilitar a comunicação entre a indústria, seus clientes e fornecedores, gerando maior interação de negócios. Imprensa: nessa área, os jornalistas terão acesso aos últimos releases divulgados, além de poder cadastrar seus contatos para receber as informações sobre a entidade.
Plástico Brasil / Página 27 Replas / Página 2 Sepro / Página 28 Tsong Cherng / Página 9
Nosso mais sincero agradecimento a todos os parceiros comerciais que apoiaram a revista nestas duzentas edições. Estamos orgulhosos e satisfeitos com o trabalho realizado até aqui. E sempre mirando o futuro. Que venham novos desafios e novas conquistas. 26 > Plástico Sul >>>
Termotécnica, mais uma vez, entre as 150 melhores
Fortalecida em sua visão de negócio, que é “Ser uma empresa de classe mundial, onde as pessoas tenham prazer e orgulho de trabalhar” a Termotécnica comemora – pelo quinto ano consecutivo – presença no ranking do Guia Você SA, que destaca as 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Albano Schmidt, presidente da Termotécnica, destaca o índice 96,1 no quesito Employer Branding, que comprova a satisfação e o orgulho do colaborador em relação à atuação da empresa. “Nossa visão de negócio está verdadeiramente incluída em todas as pautas da empresa e este resultado confirma que o colaborador é prioridade aqui!”, ressalta o presidente. O Índice de Felicidade no Trabalho (IFT) conquistou média 82,4 e, ao citarem o Momento com o Presidente - no qual Albano Schmidt reúne a equipe, apresenta a situação da companhia e responde dúvidas dos colaboradores - os entrevistados valorizaram a transparência na comunicação interna, que conquistou média 91,9. Além disso, a pontuação do índice de Gestão Estratégica foi 94,0 e da Liderança 87,1 – reflexo, principalmente das reuniões nas fábricas, em que os líderes cascateiam informações sobre a empresa. A área de descanso com TV, mesas de jogos e revistas foi valorizada como um ponto positivo, junto do café especial em que os aniversariantes do mês são homenageados. O resultado dessa pesquisa foi divulgado na noite desta terça-feira, 6/11, em evento organizado pela Editora Abril, em São Paulo (SP); e a Termotécnica faz parte da categoria Fabricantes de Embalagens. “Essa vitória é resultado do trabalho de um time muito competente e, sobretudo, alegre. A alegria faz parte do DNA dos nossos colaboradores. É um sentimento que contagia e faz acontecer”, comemora Schmidt.
<<< Plรกstico Sul < 27
28 > Plรกstico Sul >>>