Plástico Sul 202

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Expediente

Editorial

Edição # 202 | Dezembro de 2018

Uma história de amor

Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticosul.com.br Fone: 51 3209.3525 editora@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves DRT/RS nº 12.844 Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 99941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual Brasil - Jornalismo Total, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:

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eu nome é Melina Gonçalves. Comecei a escrever para o setor plástico há exatos 19 anos. São quase duas décadas produzindo conteúdos mensais sobre diversos segmentos associados a uma indústria importante para o desenvolvimento humano. Eu era muito jovem, tinha também 19 anos, e estava iniciando minha jornada na vida profissional. Logo me apaixonei pela área. O plástico fascina. Seja pelo seu potencial de desenvolvimento ou pela sua relevância social, a cada pauta que eu fazia mais me interessava pelo que escrevia. Surgiu então a oportunidade de conhecer o que havia de mais moderno nesse mundão afora. Já havia participado de feiras no Brasil e na Argentina e de bate pronto aceitei o convite para ir à Itália conferir as novidades européias na PlastMilão. Depois visitei por 2 edições a NPE, em Orlando, EUA, e 3 edições da Feira K, em Dusseldorf, Alemanha. Todas essas viagens aumentaram minha bagagem de conhecimento sobre o setor, mas principalmente minha paixão pelo plástico. Sempre, desde que mergulhei de cabeça nesse setor, lá no final dos anos 1990, ouvi críticas ao material. Natural devido à carência de informações sobre seu potencial de reciclabilidade e utilidade. Mas hoje, passado todo esse tempo, a propagação de discriminação em relação ao seu uso aumentou demasiadamente. E para quem tem tanta familiaridade, tanto conhecimento em relação ao plástico é difícil aceitar tantas inverdades. Virei fã de um material que é veementemente criticado por pessoas que não tem a mínima idéia do que falam. No alto da minha passionalidade costumo chamar esses críticos de ingratos. Nada pessoal, e inclusive nem tenho intenção de ofender. Mas são mesmo isso, ingratos. Ora, entram em carros de plásticos (que diminui o peso do automóvel e por conseqüência o consumo de combustível e o impacto ambiental), escovam seus dentes com plástico, protegem seus olhos da luz solar com plástico, escrevem em teclados de plásticos, usam WhatsApp em objetos de plástico, compram comidas fracionadas (reduzindo o desperdício) em embalagens de plástico, caminham confortavelmente em pisantes (seja tênis, chinelos ou sandálias) de plástico, e propagam frases como “VAMOS ACABAR COM O PLÁSTICO”! E mais, quando adoecem entram em hospitais com instrumentos de plásticos que evitam contaminações, usam bolsas de sangue (de plástico!), cateter, seringa, tubos, próteses, e vão ao facebook escrever “VAMOS ACABAR COM O PLÁSTICO!”. A estes, peço imensas desculpas, mas considero-os ingratos sim. Não se preocupam sequer em pesquisar sobre o que essa indústria está fazendo para aperfeiçoar sua capacidade de gerar menos impacto ambiental. Não se preocupam em refletir e fazer uma autocrítica sobre como a própria sociedade trata e descarta seu lixo. Bem na verdade lixo não existe! Tudo pode ser convertido, seja pela reutilização, seja pela reciclagem. Lixo já é unidade de negócios! Basta que pesquisemos, que leiamos, que nos preocupemos em ser menos narcisistas, achando que tudo é culpa dos outros, e mais pró ativos para se engajar em uma estrutura que incentiva o uso do material com consciência, responsabilidade e menos discriminação. Sim, sou fã do material. Ele salva vidas e melhora a qualidade de vida das pessoas. É só saber usá-lo, saber descartá-lo e reutilizá-lo. Não vamos acabar com o plástico. Vamos transformá-lo. Literalmente. Boa leitura!

Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 66 > Plástico > Plástico Sul Sul >>> >>>


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EntrevistaFabiana Quiroga

DIVULGAÇÃO

Uma plataforma pró desenvolvimento sustentável

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ados do Relatório WWF Living Planet de 2016, gerado pelo World Wildlife Fund, estimam que seria necessário um planeta Terra e meio para produzir, regenerar e absorver tudo o que consumimos atualmente. Infelizmente o descarte inadequado de um material 100% reciclável faz com que causemos enormes danos ao meio ambiente. Hoje, no Brasil, apenas 23% do plástico descartado é reciclado. Conscientes de tal fato, há cada vez mais empresas engajadas em atitudes que possibilitem uma nova realidade e por conseqüência desmistifiquem a imagem do material na sociedade. Fabiana Quiroga, diretora da área de Reciclagem & Plataforma Wecycle da Braskem, conversou com a Revista Plástico Sul sobre essa nova ferramenta de negócios da Companhia, que visa fomentar negócios e iniciativas para a valorização do resídio plástico e desenvolvimento da reciclggem. “O fortalecimento de uma economia circular, que combata o desperdício e retorne o material usado ao ciclo de produção, ampliará ainda mais o potencial de benefícios que os plásticos proporcionam em termos de redução da perda de alimentos, durabilidade e uso mais eficiente dos recursos naturais”. Revista Plástico Sul - O que é o Wecycle, como funciona e quais os objetivos? Fabiana Quiroga - O WeCycle é uma plataforma que foi criada para fomentar negócios e iniciativas para a valorização do resíduo plástico pós consumo e desenvolvimento da reciclagem do plástico. A plataforma oferece a empresas comprometidas com o desenvolvi-

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mento sustentável uma matéria-prima reciclada com qualidade, rastreabilidade, regularidade de processos e atuação com responsabilidade social e ambiental em todo o ciclo da reciclagem. A plataforma é focada na reciclagem de polietileno, polipropileno e PVC,bem como no desenvolvimento de soluções, produtos e processos, reforçar o compromisso da Braskem com a inovação e a tecnologia para a sustentabilidade e valorizar a imagem do plástico. Com o selo Wecycle, empresas e produtos são reconhecidos pela excelência nos processos de reciclagem do plástico e de responsabilidade social e ambiental. As soluções são customizadas. Cada projeto contemplado na plataforma conta sempre com parcerias específicas para atender às necessidades da solução em desenvolvimento. RPS - Quais são os principais cases já desenvolvidos, se possível com detalhes? Fabiana Quiroga - Existem diversos cases no mercado que fazem parte da plataforma Wecycle. Podemos citar o “Kit Sustentável Especial” de pintura, desenvolvido pela Braskem e pela Condor, fabricante de materiais de pintura, que reaproveita embalagens de tintas gráficas e demarcação viária para a produção de resina pós-consumo usada na fabricação do kit. Outro produto que está no mercado é o conjunto de caixas organizadores de plástico 100% reciclável da Martiplast, à venda na Leroy Merlin. A aplicação utiliza 60 toneladas por ano de polipropileno de big bags reciclados. A Embalixo, empresa líder no segmento de sacos de lixo no Brasil, passou a produzir sacos premium com


resíduos de plástico pós-consumo. Para incentivar a destinação correta e facilitar a logística do descarte, a Braskem e a Dinâmica Ambiental fecharam parceria para implementação do Programa de Logística Reversa de Copos Plásticos de Polipropileno (PP). A Dinâmica Ambiental disponibilizará o recolhimento apropriado para a coleta dos copos descartados por empresas e estabelecimentos comerciais. O material coletado é levado para recicladoras parceiras Wecycle e, posteriormente, transformado em resina pós-consumo, que é usada na fabricação de novos produtos, como tampas para cosméticos, utensílios domésticos, entre outros. RPS - Qual a importância de repensar o ciclo de vida dos produtos desde a concepção até o pós consumo? Fabiana Quiroga - O plástico trouxe muitos avanços na vida moderna. Estudos de análise de ciclo de vida (ACV) revelam que os polímeros são a opção mais sustentável para diversas aplicações na indústria, na agricultura, na infraestrutura e no dia a dia das pessoas. Mas o descarte inadequado do plástico tem gerado uma percepção negativa quanto ao material. Para que a sociedade potencialize os benefícios que os plásticos proporcionam, é essencial recuperá-los adequadamente, para que não causem danos em nosso ambiente natural, incluindo os ecossistemas marinhos. Os plásticos devem ser usados com responsabilidade, reutilizados, reciclados ou recuperados e adequadamente descartados. Para isto, todos setores da sociedade e cada cidadão devem atuar juntos na evolução do consumo consciente, incluindo o correto descarte e a reciclagem. Utilizamos também nossos dois centros de tecnologia e inovação – em Pittsburgh, nos EUA, e em Triunfo, no Rio Grande do Sul – para criar soluções que auxiliam no crescimento da reciclagem do plástico e melhorem a qualidade da resina reciclada, permitindo que elas voltem a ter propriedades semelhantes às resinas virgens. Alguns estudos ainda sugerem que, se os plásticos fossem criados tendo a reciclagem em mente, eles poderiam ser reutilizados mais de uma vez – promovendo uma redução significativa no volume de resíduos produzidos. Neste ano, a Braskem se juntou a um grupo de cerca de 30 grandes companhias para ajudar a acabar com os resíduos de plástico no meio ambiente. A Aliança para o Fim dos Resíduos Plásticos já inicia suas atividades dedicando US$ 1 bilhão a projetos e desenvolvimento de tecnologias para acabar com o descarte de plásticos no meio ambiente, especialmente nos oceanos. Entre os projetos iniciais anunciados pela aliança destacam-se as parcerias com prefeituras de diversas cidades para projetar sistemas integrados

de gestão de resíduos em grandes áreas urbanas com baixa infraestrutura, especialmente aquelas onde há rios que transportam vastas quantias de resíduos plásticos do continente para o oceano. Além disso, ela vai colaborar com organizações intergovernamentais, como as Nações Unidas, e custear a rede de incubadoras da Circulate Capital para desenvolver e promover tecnologias, modelos de negócios e empreendedores que trabalham pela prevenção de plásticos no oceano e pela gestão de resíduos e reciclagem, entre outras iniciativas. RPS - Qual a relevância da interação junto ao público final para maior êxito da ação? Fabiana Quiroga - Para que a reciclagem de materiais seja uma realidade, é preciso um esforço conjunto de toda a cadeia, incluindo aí consumidores, para promover a valorização desse mercado e também dos produtos reciclados. Hoje, no Brasil, 23% do plástico descartado é reciclado. Para que este índice cresça, a Braskem apoia diversos projetos que colocam a questão do descarte correto e reciclagem em evidência, como a Virada Sustentável, Ecobarreira, Programa de Educação Ambiental, projeto João Ambiente, entre outros. RPS - Como você enxerga essa consciência da Braskem em se preocupar em ter uma plataforma paralela para tratar do ciclo de consumo consciente dos produtos oriundos de sua matéria-prima? Fabiana Quiroga - Dados do Relatório WWF Living Planet de 2016, gerado pelo World Wildlife Fund, estimam que seria necessário um planeta Terra e meio para produzir, regenerar e absorver tudo o que consumimos atualmente. É um cenário preocupante. E a sociedade já entendeu que o problema precisa ser resolvido. Sendo a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, a Braskem acredita que é seu papel trabalhar para apoiar o desenvolvimento de uma economia circular para seus produtos. Este entendimento gerou um posicionamento, publicado em 2018, em que a Braskem se compromete a incentivar a economia circular mirando no objetivo de que 100% das embalagens de plástico sejam reutilizadas, recicladas ou recuperadas até 2040. O fortalecimento de uma economia circular, que combata o desperdício e retorne o material usado ao ciclo de produção, ampliará ainda mais o potencial de benefícios que os plásticos proporcionam em termos de redução da perda de alimentos, durabilidade e uso mais eficiente dos recursos naturais.

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DestaqueFIMEC 2019

Feira vai atualizar cadeia coureiro-calçadista

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m novo cenário político-econômico será o palco para a apresentação da 43ª Fimec (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes), que acontece entre os dias 26 e 28 de fevereiro, das 13 às 20 horas, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo (RS/(Brasil). Mais de 25 mil visitantes técnicos com interesse no setor e grande poder de decisão, vindos de 30 países, passam a cada edição da Fimec e enxergam no evento um momento propício para atualização de conceitos e busca por formas inovadoras de aumentar a produtividade. A feira se tornou um uma importante plataforma para fabricantes e indústrias. Na edição de 2018 foram cerca de 700 marcas apresentando seus produtos e serviços através de mais de 500 expositores, sendo 26% de expositores estrangeiros, em um espaço de mais 30 mil metros quadrados de área de

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exposição. Um total de 30 países, sendo 16 da América Latina entre expositores e visitantes. A Fimec será realizada no Vale dos Sinos, a região que contempla o maior cluster calçadista. A Fimec é a única feira do mundo que reúne toda a operação do setor coureiro-calçadista em um mesmo local. Da produção à logística, aqui você encontra de tudo: couros e peles, produtos químicos, componentes, máquinas, tecnologia e inovação para todo setor calçadista. Em 3 dias, será possível manter contato com todos os setores do segmento calçadista, que vão ajudar os fabricantes a ampliar seu negócio.

Desde os anos 70

A história da feira é antiga, mas interessante. Tudo começou na década de 70, com a iniciativa de homens de visão empreendedora, num momento em que a indústria calçadista brasileira se encontrava em desenvolvimento acelerado, porém carente de


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DestaqueFIMEC 2019 tecnologia. A Fimec nasceu para suprir a necessidade de fomentar negócios e encontrar fornecedores para o complexo coureiro-calçadista. A primeira edição aconteceu de 9 a 13 de novembro de 1974, com a participação de 138 indústrias de 12 países. Desde então o evento não parou de crescer e atravessou de maneira sólida os mais diversos momentos da economia, incluindo crises do setor, problemas nacionais, ameaças às exportações e crises internacionais. Todas estas dificuldades serviram para fortalecer ainda mais esta feira que é marcada por um alto padrão de profissionalismo e volume de negócios. A Fimec é uma realização da FENAC S/A, com patrocínio da Transduarte e apoio da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo e das entidades setoriais: Abicalçados, Abqtic, Abrameq, ACI-NH/CB/EV, Aicsul, Assintecal, Cicb, Fiergs, Ibtec e Sebrae/rs.

A fantástica Fábrica Conceito

A Fábrica Conceito é um espaço da Fimec que mostra a fabricação de calçados em tempo real, com o objetivo de apresentar ao visitante a aplicabilidade dos processos tecnológicos e produtos expostos no evento. Realizado pela Fenac, Instituto Brasileiro de Tecno-

logia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) e Coelho Assessoria Empresarial, o projeto reunirá em torno de 70 empresas, desde fornecedores de matérias-primas até sistemas de gestão e controle da produção, de máquinas e destinação dos resíduos industriais da fábrica. Para a próxima edição, os visitantes da feira terão uma fábrica realmente inovadora na área de gestão, com sistemas de integração de máquinas e equipamentos que aumentam a produtividade das indústrias e garantem controle da performance da produção em tempo real. Em 2019, as marcas que estarão produzindo na feira serão: Calçados Kildare, de Novo Hamburgo, e Calçados Arezzo, de Campo Bom. As duas indústrias desenvolveram inovações especialmente para apresentar no projeto. Além dos alunos da Escola do Calçado do Senai, o projeto contratará operários que estão em busca de recolocação no mercado de trabalho. A Fábrica Conceito ainda contará com uma unidade de produção do Senai, que produzirá um sapato com solado anabela, totalmente desenvolvido pelos alunos do Instituto Senai de Tecnologia do Calçado, através de um concurso interno (ver matéria especial). Para garantir a produção de 900 pares de calçados da marca Arezzo, 450 da Kildare e 900 do Senai nos três dias de feira, a Fábrica Conceito envolverá 60 operários.

Alunos do Senai-RS vão produzir calçados Cerca de 50 alunos do curso de Aprendizagem Confeccionador de Calçados, do Instituto Senai de Tecnologia (IST) em Calçado e Logística, de Novo Hamburgo, vão viver na prática o funcionamento de uma indústria calçadista. Eles serão responsáveis pela montagem e acabamento de três modelos durante a feira. "O Senai, mais uma vez, se fará presente na Fimec, por meio de seus institutos de tecnologia e de inovação, mostrando a excelência nos serviços ofertados e na capacitação de pessoas", afirma o presidente do Sistema FIERGS, Gilberto Porcello Petry. Todo o processo desde a idealização do produto foi realizado pelos profissionais e alunos do Senai-RS. O modelo, criado pela discente do terceiro módulo do Técnico de Design de Calçados Mariana Saldanha Franz, foi selecionado por profissionais do mercado e professores para a produção: um modelo feminino, com salto anabela, explorando o tema "Freeway, Highway". "Além de criar, foi uma ótima oportunidade para acompanhar todo o processo, desde o desenvolvimento, até a escolha de materiais, os ajustes técnicos necessários, contato com profissionais do Senai de diferentes unidades. Fez uma grande diferença no meu aprendizado como profissional ver o meu produto ser criado e tomar forma", conta Mariana. Além do Instituto Senai de Tecnologia em Calça12 > Plástico Sul >>>

do e Logística Industrial, responsável pela maior parte dos processos, outros três institutos Senai integram o projeto. O Instituto Senai Tecnologia em Couro e Meio Ambiente, de Estância Velha, realizou a etapa de desenvolvimento técnico do modelo; o Instituto Senai de Inovação em Soluções Integradas em Metalmecânica, de São Leopoldo, do desenvolvimento das matrizes de solado, e o Instituto de Inovação em Engenharia de Polímeros, da produção de solado. Entre os materiais utilizados na elaboração do modelo está uma napa desenvolvida pela unidade de Estância Velha.

Responsabilidade pelo processo

Todas as atividades foram realizadas nas estruturas físicas dos institutos e estão disponíveis para as indústrias do segmento, por meio de cursos de preparação de profissionais e de seus serviços, que incluem pesquisa, desenvolvimento e inovação, consultoria em tecnologia e serviços laboratoriais. A instituição já participou por três oportunidades de algumas etapas da Fábrica Conceito, mas é a primeira vez que é responsável por todos os processos. No momento, os alunos passam por um treinamento para atuar na produção durante a feira. "O Brasil é um protagonista do calçado há muito tempo e, a partir dos anos 60 e 70, o protagonismo ficou ainda maior. Desde então, o Senai é participante


Fórum oportuniza conhecimento

Conhecida como o local onde a indústria cria negócios, a Fimec também busca agregar conhecimento aos seus visitantes. Com conteúdo inédito para o setor, o Fórum Fimec potencializa o desenvolvimento do mercado através de debates sobre temas relevantes, troca de experiências com profissionais de referência nacional e internacional, networking, construção de conhecimento e atualização para gerar oportunidades de negócios. A segunda edição do Fórum acontecerá junto à Fimec, no dia 27 de fevereiro, das 9 às 14 horas, com objetivo de oferecer informação e conhecimento global para transformação do setor coureiro-calçadista. “O evento é uma oportunidade de conexão mundial. Além de proporcionar conhecimento aos visitantes através de palestrantes nacionais e internacionais, conseguimos mostrar para estes profissionais renomados, a força e a grandeza da indústria do calçado, couro e máquinas do Brasil. É uma via de mão dupla de grande importância e uma oportunidade única de apresentar nosso cluster e impactá-los com a força dele, gerando uma visibilidade internacional”, destacou Marcio Jung, diretor-presidente da Fenac. O programa oferece muitas palestras interessantes, como a de Thomas Michaelis, da Covestro (destalhes na sequência). Outra apresentação confirmada é “O futuro do Design e da Produção”, que abordará as percepções do consumidor, traduzindo ideais de Design e trazendo para o futuro da indústria. A palestra será

FOTOS: DIVULGAÇÃO

desta história. No setor calçadista, principalmente, o Senai Calçados, participou formando o nosso técnico e tornando perene essa participação gaúcha no mercado mundial", declara o presidente da Fenac, Márcio Jung. Já o presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefato (Ibtec), Paulo Ricardo Grieber, relembra que "o Senai tem na sua missão a capacitação e formação de profissionais para o mercado calçadista. A Fábrica Conceito será uma oportunidade para o setor empresarial perceber a importância da formação desses profissionais para o desempenho da indústria calçadista, que hoje também passa por um processo de mudança para se adequar à quarta revolução industrial que estamos vivendo". "A formação de quem venha a trabalhar na indústria é a principal importância. Hoje, buscamos a automação de processos, a inovação e novas tecnologia no processo industrial. Para estarmos inseridos na indústria 4.0, precisamos ter padrões dentro da produção. E isso vem do conhecimento formal proporcionado pelo Senai, que nos transformou em uma região de base calçadista forte e isso deve ser valorizado. Acredito que essa nova fase vai se valer dessa base forte, para dar continuidade e expandir o novo momento do calçado", opina a gerente de negócios da ISA Tecnologia, Juli Crasnhak.

Fórum Fimec potencializa o desenvolvimento do mercado através de debates sobre temas relevantes

com Rob Bruce, criativo voltado para o human centered design e com experiência de 20 anos de Design em marcas como Apple, Nike, Google, Coca-Cola. Também foi confirmada a renomada palestrante Cláudia Narciso, Consultora de Moda e Estratégia da Arezzo&Co (Brasil) que trará a palestra “Moda: a minha viagem”. “Contarei um pouco sobre a minha trajetória e também falarei sobre as mudanças e transformações na moda nos últimos anos. Estarei chegando da Europa na véspera do Fórum, cheia de novidades para compartilhar”, destacou Cláudia.

Palestras: Covestro é destaque

Existe uma grande expectativa do setor produtivo para as novidades na 43ª Fimec. E a Covestro, que tem atuado fortemente com estes segmentos, participará da feira e convida para visitas ao seu estande para conhecer algumas das principais soluções em adesivos, elastômeros, TPU, têxtil e policarbonatos utilizados pela indústria calçadista internacional. Mas a atuação da Covestro será mais ampla, em outras atrações do evento: Este ano, entre os estudiosos e especialistas do segmento, o fórum contará com a apresentação de Thomas Michaelis, Chefe de Revestimento Têxteis da Covestro (Alemanha) para Europa, Oriente Médio e África. Palestra: Revestimento Têxtil: o impacto na indústria da mudança de sistemas com solventes para produtos químicos à base de água. Thomas possui mais de 30 anos de experiência em liderança e engenharia técnica na organização na área de coloração e revestimento têxtil e coagulação de poliuretano. Essas experiências, em conjunto com suas atribuições em Leverkusen, na Alemanha, e em Milão, Itália, desenvolveram um profundo conhecimento dos aspectos técnicos e de mercado em revestimentos de poliuretano para têxteis. A Covestro também estará presente na Fábrica

Thomas Michaelis, da Covestro, fará palestra sobre revestimento têxtil durante o evento

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DestaqueFIMEC 2019 Estúdio Fimec: foco na era digital

O Estúdio Fimec é um espaço da feira dedicado à informação de moda, que proporciona experiência aos visitantes. Neste ambiente inspiracional, assinado pelo Studio 10 e Coelho Assessoria Empresarial, o público entra em contato com produtos finalizados e construídos a partir de pesquisas de moda baseadas no comportamento do consumidor. Trata-se de um universo lúdico e recheado de tendências de moda que proporcionam um direcionamento para as criações dos visitantes. Na edição de 2019, o tema do Estúdio Fimec será Rel@ções Convergentes, abordando as diversas gerações que participam, com mais ou menos atividade, do mundo virtual. Essa interação gera um novo comportamento que, por consequência, gera novas características para o consumo. Assim, as matérias-primas e os produtos serão baseados neste contexto de envolvimento virtual, tanto de nativos da era digital (Geração Y-millennials, Geração Z-centennials, Geração Alpha) quanto de visitantes dessa era (Geração X e os Baby Boomers). Para o estilista e diretor do Studio 10, Christian Thomas, essa relação de gerações é o motivo principal das investigações de comportamento para o Estúdio Fimec 2019. “A tecnologia vem evoluindo e se entrelaçando à vida do ser humano. A interação entre as diferentes gerações gera um novo comportamento que, por consequência, gera novas características para o consumo”, destacou Thomas. O projeto Estúdio Fimec é da Coelho Assessoria Empresarial e o conteúdo de responsabilidade do Studio 10 e do Centro de Design da Universidade Feevale, com realização da Fenac durante a Fimec.

BASF lança plataforma digital para o setor

Acima: Feira reúne o mercado coureiro-calçadista nacional e internacional Abaixo: Basf escolheu a Fimec 2019 como palco para o lançamento de sua plataforma digital 14 > Plástico Sul >>>

Conceito e Estúdio de Inovação. A fábrica é um espaço que apresenta a fabricação de calçados em tempo real, contará com a Covestro entre os fornecedores de matérias-primas, prevê a produção de 2.250 pares de calçado durante os três dias de evento. Já o Estúdio de Inovação é um universo lúdico e recheado de tendências de moda que despertam a curiosidade e a criatividade dos visitantes. Na edição deste ano, o Estúdio abordará o tema Rel@ções Convergentes. Expositores como a Covestro poderão mostrar como as matérias-primas e os produtos contribuirão para este contexto de envolvimento virtual. Por acreditar que a inovação pode fazer a diferença e ajudar a ultrapassar limites, a Covestro está patrocinando também a edição 2019 do Jantar Prêmio Primus.

A BASF escolheu a FIMEC 2019, maior feira do setor coureiro-calçadista da América Latina, como palco para o lançamento de sua plataforma digital. "Este é um fórum extremamente relevante porque reúne toda a operação da indústria calçadista, promovendo troca de informações e experiências", afirma Maria Cecilia Garcia, gerente sênior de Materiais de Performance da BASF para América do Sul. "É uma oportunidade estratégica para mostrar como é a operação e as vantagens produtivas das soluções que oferecemos para essa indústria madura e ansiosa por novidades". No setor de componentes para calçados há inúmeros pequenos negócios distribuídos pelas diversas regiões do Brasil. Para poder atender de forma personalizada e abrangente os pequenos negócios, a BASF desenvolveu a ferramenta online que torna o acesso à informação e a compra de poliuretano fácil, rápida e totalmente personalizável de acordo com as necessidades do fabricante. A plataforma - https://www.shop.basf.com. br/calcados - já teve seu protótipo lançado em Nova Serrana em dezembro de 2018 e terá seu lançamento


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DestaqueFIMEC 2019

Cipatex apresenta a coleção "Feelings" inspirada em energia positiva das relações humanas

nacional na FIMEC de 2019. A BASF entende o momento oportuno da digitalização e enxerga uma nova forma de se fazer negócio, proporcionando ao nosso consumidor uma nova experiência de mercado.

Cores e texturas da nova coleção da Cipatex®

A Cipatex® apresenta a coleção “Feelings” na Fimec e entre os lançamentos, destaque para o “New Transfer”, material desenvolvido com alta resistência mecânica e química, que possibilita a gravação de diferentes relevos, profundos ou leves, além de apresentar características especiais de transferência que garantem luminosidade e cores diferenciadas. Com unidade produtiva em Nova Hartz, a Cipatex® considera a Fimec o cenário ideal para intensificar o contato com clientes nacionais e internacionais, apresentando as novidades baseadas em intensa pesquisa, moda e tecnologia. “A feira acontece em um dos principais polos calçadistas, uma região de extrema importância para a economia do país e estratégico para os negócios da empresa”, comenta Silvio Martins, gerente de marketing da Cipatex®. Inspirada na energia positiva das relações humanas, nas boas vibrações e na emoção do desfrutar a vida, a nova coleção “Feelings” expressa estas sensações por meio de 27 cores, estampas e texturas desenvolvidas para atender diferentes estilos e tendências de moda. Na cartela de cores, os lançamentos ficam por conta dos tons chiclete, como o mint e o violeta, em uma evolução das tonalidades pastel das últimas temporadas, além dos neons, que aparecem repaginados com um toque mais cítrico. Os terrosos, como blush, oliva e deserto, os color block e os neutros complementam a coleção. 16 > Plástico Sul >>>

Linha feminina

Os lançamentos da linha feminina estão divididos em quatro categorias: naturais, animal print, metalizados e clássicos. O conceito Animal Print se renova a cada estação e as padronagens ganham efeitos diferenciados. O laminado “Kiara” chama a atenção pelo visual de cobra na gravação e na estampa, ganhando destaque com o contorno em preto na superfície. O réptil também surge em outra proposta no material “New Python”, em tonalidades como carmim e mint. A onça aparece em uma textura mais sutil no laminado “Alexa”. Os metalizados chegam em versões espelhadas e efeito matte. O laminado “Pequim” foi desenvolvido com aspecto fosco e toque acetinado, levando sofisticação aos calçados. Nas cores prata, ouro light, ouro gold, rosê, bronze e gun metal, surge o “Napa Paris”, com gravação semelhante ao couro e efeito metálico mais intenso. O “Miami” conta com uma textura marcante e aspecto mais rústico. O brilho do glitter leva luminosidade ao material “Cannes”.

Particularidades atrativas

Os naturais ganham texturas que transmitem rusticidade e sofisticação. Com tramas em profundidade, a Cipatex® lança o laminado “Fiji”, nas cores areia, pêssego, canela, brandy, off white e preto; o “Malta” apresenta textura de linho; e o “Capri” tem toque atanado conferindo-lhe elegância. Inspirado nos novos conceitos de moda, o “London” traz para a coleção a aparência paper touch, com efeito matte e aspecto amassado. Entre os clássicos estão o “Napa Dubai”, em tonalidades como antique, violeta e rosa velho; o “Birkie”, que lembra o couro com uma textura suave e toque macio; o “Bali”, que tem o mesmo acabamento, com o diferencial de leves nuances na superfície; o”Nobuck Antiles”, com aspecto nobucado; e o “Suede”, em tons como conhaque e mel. Em versões multicoloridas e envernizadas, a empresa lança o “Verniz Brilliancy” e o “Wet Varnish”, com efeito amassado. Por fim, seguindo a tendência Athleisure, temos o “Tóquio”, artigo com uma gravação levemente esportiva. “Todo o trabalho desenvolvido para a Coleção Verão 2020 teve como base as palavras equilíbrio e harmonia, tão atuais e necessárias neste momento em todas as esferas da sociedade. Equilíbrio, na quantidade de artigos e na ponderação entre cores clássicas e arrojadas. Harmonia, entre materiais lisos e texturizados, naturais e tecnológicos, metalizados e foscos. Os materiais possibilitam ao cliente uma completa sinergia com os seus lançamentos”, comenta a estilista e consultora de moda, Tatiana Ritzel, responsável pela nova coleção da Cipatex®.

Linha Masculina

Na linha casual para calçados masculinos, a Cipatex® apresenta o “Bugatti”, um material com ranhu-


ras finas com visual semelhante ao couro. Desenvolvido em dez cores, como castor, marinho e bordô, o laminado pode ser usado em detalhes ou em todo o cabedal. Nas mesmas tonalidades, a empresa lança o Venetto. Com efeito perfurado, o produto confere conforto e pode ser aplicado na peça em composé com tecido. Com gravação de tiras entrelaçadas surge o “Gleko”, nas cores café, preto, marrom e castanho. Versátil, o material possibilita que o fabricante de calçado opte ou não pelo polimento, decidindo entre o brilho ou o fosco. O “Quebec” tem acabamento desgastado e um toque sutil que leva sofisticação ao sapato. Esportivo - A Cipatex® levou ao Inspiramais laminados de alta performance para a linha esportiva, com tecnologia empregada, grande variedade de cores e texturas. Entre os materiais estão o “Sparta”, que traz como proposta cores vibrantes e aspecto nobucado; o “Ripstop”, disponível em dez cores com visual geométrico; o “Pro Sports”, com efeito holográfico em tonalidades como uva, amarelo e pétala; e o “Dublin”, nas cores pink, turquesa, azul, marinho, cinza, chumbo e preto.

aplicações, em 2019 participa pela 21ª vez da Fimec, feira direcionada aos produtos químicos, equipamentos e máquinas da indústria do couro e calçado. Considerada uma das mais importantes feiras do setor calçadista da América do Sul, a Fimec recebe visitantes de todas as regiões do Brasil, além de empresas de outros países, como Argentina, Colômbia e Peru, o que contribui para os negócios comerciais. “É um momento que conseguimos concentrar nossos compradores em um só lugar, tornando mais eficiente as negociações.”, destaca Gabriela Nobre, gerente de marketing da COIM Brasil. Para este ano a COIM apresenta seu portfólio de sistemas PU, TPU e elastômeros de PU que são bastante utilizados para solados, as vantagens dessas linhas, além de aproveitar a ocasião para novos negócios comerciais e reafirmar o compromisso da marca com seus clientes. Para receber visitantes e clientes na Fimec a COIM está instalada no estande 4061 no Pavilhão 4, corredor F.

COIM destaca alta aplicabilidade do PU

A COIM Brasil, empresa italiana especialista na fabricação de poliuretano e poliéster para diversas

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EventoPlástico Brasil 2019

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Plástico Brasil 2019 está quase toda comercializada

Feira terá eventos integrados que contribuem para o desenvolvimento geral do setor

Faltando dois meses para sua realização, de 25 a 29 de março, no São Paulo Expo, Feira Internacional do Plástico e da Borracha registra 20% de crescimento, com participação de 84 novas empresas expositoras

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m sua segunda edição, a PLÁSTICO BRASIL – Feira Internacional do Plástico e da Borracha, de 25 a 29 de março, no São Paulo Expo, já se consolidou como o maior evento do setor na América Latina. A feira é uma iniciativa da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química e Informa Exhibitions.

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A edição deste ano registra um crescimento de 20%na comparação com a edição inaugural, em 2017, com a chegada de 84 novas empresas expositoras. Só a área de destinada aos fabricantes e distribuidores de máquinas injetoras, um dos segmentos mais procurados pelos transformadores de plástico, teve um aumento de 30%. Já o grande interesse de empresas de ferramentaria e fabricação de moldes em participar da feira fez com que a área de exposição desse segmento triplicasse de tamanho. Parte das 600 marcas expositoras é representada por 13 países: Alemanha, Argentina, Áustria, China, Estados Unidos, Hungria, Índia, Itália, México, Portugal, Taiwan, Turquia e Suíça, sendo que quatro deles – Alemanha, Áustria, China e Itália – participam com grupos de empresas reunidas em seus respectivos pavilhões. Mais de 60 entidades representativas nacionais e internacionais já garantiram seu apoio ao evento. Todos estes atrativos não passaram despercebidos pelo mercado, tanto fornecedor quanto comprador. Faltando dois meses para sua realização, a Plástico Brasil 2019 está com 98% de sua área comercializada; por outro lado, a quantidade de solicitações de credenciamento dos visitantes profissionais superou em 57% o da edição passada neste mesmo período (para fazer o credenciamento gratuito antecipado, clique aqui). Ao todo, são esperados mais de 45 mil visitantes profissionais, entre transformadores de plástico, compradores e demais profissionais das indústrias da borracha, construção civil, alimentos e bebidas, embalagens, automóveis e autopeças, perfumaria, higiene e limpeza, farmacêuticos, entre outros, que vislumbram na Plástico Brasil a melhor oportunidade para modernizar suas plantas, ganhar competitividade e competir num mercado em ascensão. Eles terão à disposição, em primeira mão, os mais recentes lançamentos em máquinas, equipamentos e acessórios, matérias-primas e resinas, moldes e porta moldes, automação industrial e robótica, periféricos, entre outros produtos, serviços e soluções. Além disso, terão acesso a uma programação técnica com cerca de 80 horas de seminários, palestras e workshops, a maioria deles gratuita. Ao lado dos negócios, conhecimento e relacionamento, a Sustentabilidade é um dos pilares da Plástico Brasil 2019. A


feira vai destacar uma série de ações que vão não só colaborar com a preservação do meio ambiente, mas também inspirar os fornecedores, transformadores e demais visitantes profissionais a replicarem tecnologias ambientalmente corretas em seus negócios.

SMED (Single Minute Exchange of Die)

Diminuir o tempo de setup para melhorar a produtividade tem sido um dos grandes desafios da atividade industrial nas últimas décadas. Fiel à proposta de contribuir para a capacitação e o desenvolvimento tecnológico dos transformadores e demais elos da cadeia do plástico e da borracha, a Plástico Brasil 2019, em parceria com as empresas Staubli e Romi, apresenta a nova versão do espaço “SMED – Single Minute Exchange of Die – Troca Rápida de Moldes”, presente desde a edição inaugural, em 2017. No SMED (metodologia que tem como objetivo a redução do tempo de setup para menos de 10 minutos) demonstrado neste ano e inédito na América Latina, os visitantes poderão assistir ao vivo uma máquina realizando a troca de moldes de maneira totalmente automatizada, sem interação humana.

ABC 2019 – 1º Abinfer Business Center

Novidade desta edição, o espaço criado em parceria com a ABINFER (Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais) é dedicado exclusivamente aos fabricantes de moldes. O ABC 2019 – 1º ABINFER BUSINESS CENTER oferece uma solução completa aos visitantes ao reunir produtos, apresentados por 12 empresas, e conhecimento, transmitido em palestras e workshops num auditório exclusivo ao longo de toda a feira. Dada a importância estratégica que os moldes, matrizes e ferramentas ocupam no processo industrial do plástico e da borracha, o ABINFER BUSINESS CENTER vai representar um ponto de encontro de realização de negócios, networking e inovação para todo o setor.

VDI Roadshow

Com o tema VDI Roadshow: Hot to apply german guidelines and standards successfully in Brazil(“Como aplicar as diretrizes e padrões alemães com sucesso no Brasil”), o evento é organizado pela a VDI Brasil (Associação de Engenheiros Brasil – Alemanha), em parceria com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais). A participação se dá mediante pagamento e as inscrições estarão disponíveis em breve no endereço:http://www.vdibrasil. com/eventos/roadshow-vdi-na-plastico-brasil/

PETtalk 2019

Realizado pela ABIPET (Associação Brasileira da Indústria do PET), é o maior encontro do ano para o setor de embalagens PET. Durante dois dias, serão apresentadas e debatidas as novas tecnologias, cenários e temas atuais desta indústria.

Parque de ideias

O projeto promove a aproximação entre universidades e o setor produtivo, fator preponderante para o desenvolvimento tecnológico – e, por extensão, econômico e social – dos países industrializados. Neste espaço, onde o conhecimento é o maior objetivo, algumas das maiores instituições de ensino do Brasil apresentam seus projetos de inovação e ministram palestras sobre temas relevantes e estratégicos para a indústria do plástico e da borracha. Escolas técnicas e empresas expositoras que desenvolvem e utilizam soluções inovadoras para a indústria também têm presença garantida na grade de palestras. Neste ano, dois temas receberão atenção especial: Design de Embalagens e Reciclagem & Sustentabilidade.

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EspecialPlásticos de Engenharia

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Temperatura em elevação

Segmento de plásticos de engenharia, importante termômetro de desempenho econômico do setor plástico, dá sinais de melhora impulsionado principalmente pelos resultados da indústria automotiva. Mas ainda precisa de muito gás para alcançar a temperatura máxima

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e uma forma geral, o mercado de plástico de engenharia obteve um desempenho bom em 2018, com volumes maiores que em 2017, o que indica que estamos de fato saindo da crise. Os setores que mais demandam plásticos de engenharia são o automotivo, eletroeletrônicos e eletrodomésticos. A produção de automóveis cresceu aproximadamente 7% em 2018, impulsionada pela maior demanda de caminhões, que, após a greve dos caminhoneiros, obrigou a empresas montarem frota própria. Já o setor eletroeletrônico apresentou desempenho inferior, com crescimento na produção industrial de cerca de 2%. Os eletrodomésticos foram produzidos em volumes muito semelhantes aos observados em 2017. Conforme Marta Loss Drummond, Analista de Mercado de Resinas da MaxiQuim e Sócia da W4Chem, uma empresa spin off da MaxiQuim, para

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2019, se espera uma melhora no mercado de uma forma geral. “Já vemos que há um certo otimismo nas empresas atuantes. Para alavancar de fato e fazer a roda girar, é preciso que o índice de desemprego caia para que o consumidor final retome o otimismo e consequentemente, o ritmo de compras”, explica a executiva. Marta Loss avalia algumas resinas participantes do mercado de plásticos de engenharia. No que se refere ao ABS, material usado principalmente nos setores automobilístico e eletroeletrônico, a analista diz que o mercado brasileiro depende exclusivamente das importações, visto que não há produção local. Em 2018, as importações totalizaram 75 mil toneladas, o maior volume desde 2014. Em relação a 2017, o crescimento foi de 23%. Já no mercado de PET, o consumo cresceu na faixa de 1% em 2018, na comparação com 2017. “Um mercado que se destacou foi o de embalagens termofor-

madas de PET (voltadas a alimentos prontos, congelados). As empresas envolvidas nesse mercado vem se estruturando para oferecer novas soluções e o PET ganha mercado frente a outras resinas atualmente utilizadas”, justifica Marta Loss. A importação de PET em 2018 foi de 44 mil toneladas, uma queda de 18% na comparação com o ano anterior. Já as exportações caíram 24%, e totalizaram um volume de 137 mil toneladas segundo informações da Maxiquim. Uma das resinas que mais sofreu em 2018 foi o PVC pois seu principal mercado demandante, o de construção civil e infraestrutura, ainda amargou com a recessão que o país vem enfrentando.” Em 2019, gradualmente nosso país deve se recuperar, mas há um tempo até isso se refletir em consumo de PVC, visto que as obras são de grande porte e longas”, explica a analista de mercado de resinas. A importação de PVC foi de 352 mil toneladas em 2018, o que representa um aumento de 10% na comparação com 2017. Por outro lado, Marta Loss revela que as exportações caíram drasticamente, 52%, sendo o volume observado em 2018 de apenas 66 mil toneladas. As importações de poliamidas por sua vez se mantiveram praticamente constantes em 2018, na comparação com 2017. Segundo dados da Maxiquim o volume importado foi de 50 mil toneladas. Já as exportações caíram significativamente em 2018 chegando a 49%. A resina que apresentou incremento positivo foi o PBT, onde o Brasil é dependente total de importações. “As mesmas aumentaram 24% em 2018. Trata-se do maior volume importado desde 2013”, observa. A Associação Brasileira de Resinas Plásticas e Afins (Adirplast) possui um grupo de distribuidores de plásticos de engenharia e considera essas adesões o primeiro passo para fomentar novas sinergias e oportunidades para os distribuidores e seu polos importantes, como o da serra gaúcha. Conforme o presidente da entidade Laercio Gonçalves, as especialidades representam no volume de vendas dos associados aproximadamente 10%. Os números levantados pela associação junto ao grupo de associados de plásticos de engenharia (9 distribuidores


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EspecialPlásticos de Engenharia

no total) apontam 42.664 mil toneladas em 2018 entre ABS, SAN, PMMA, PU, POM, PC, BORRACHAS, PA6 e PA6.6. Assim como as commodities. o crescimento aproximado deste mercado permeia os 6%. As expectativas para os próximos meses, afirma Gonçalves, são maiores em virtude de um PIB maior, que segundo o Banco central deve girar em 2,5%, e o aumento de consumo final. Embalagens, automotivo, entre outras indústrias podem puxar os números pra cima. “Assim como o mercado commodities, o segmento de especialidades foi prejudicado pela greve dos caminhoneiros, atrapalhando e comprometendo um melhor desempenho, apesar dos números positivos obtidos em 2018. A insegurança em uma ano eleitoral, retardaram os planejamentos de investimentos, produção e os desenvolvimentos de novos produtos”, explica o presidente da Adirplast.

Oportunidades

Gonçalves acredita que os plásticos de engenharia têm como atuação desenvolvimentos de novos produtos e aplicações. “Todo o setor busca uma maior competitividade com produtos que requerem propriedades técnicas e muito específicas”. Para ele tal estratégia se torna oportunidades para substituir outros materiais e que geram ganhos com menor peso e, na maioria dos casos, até em preços menores também. “O Brasil precisa evoluir em produtos técnicos para sermos mais competitivos na transformação e gerar inovação e tecnologias”. A 22 > Plástico Sul >>>

grande maioria destes plásticos, explica o dirigente, é importado, de custos maiores, de menores escalas de produção, mas com grande valor agregado. Entretanto as aliquotas muito altas acabam dificultando em muito a distribuição e a composição de preços dos transformadores. “A diminuição de impostos em uma economia mais aberta abriria portas para uma maior e melhor competitividade dessas resinas e dos produtos produzidos”, finaliza Gonçalves. A Krisoll, que além de distribuir materiais de empresas deste segmento de mercado , também é fabricante de sua própria linha de plásticos de engenharia, tem como "know-how" as Poliamidas e seus compostos da família SOLLAMID, porém desenvolve e comercializa compostos de diversas bases poliméricas, tais como Poliacetal (Família SOLLAFORM), ABS e Policarbonato. Conforme Alexandre Pastro, diretor da empresa, há ainda o desenvolvimento de formulações especiais utilizando aditivos modificadores de impacto, resistência térmica e a intempéries, para a fabricação de peças técnicas em diversos segmentos de mercados. As especialidades representam 35% do volume da Krisoll, sendo a família de compostos especiais de poliamida 6 (SOLLAMID B), o carro chefe. Entre os anos de 2017 e 2018 a empresa obteve um crescimento em faturamento de 15%. Para 2019, o objetivo é de crescimento na ordem de 5% maior que este já relatado. “No nosso caso, o mercado de plásticos de engenharia é afetado substan-

Segundo Alexandre Pastro, as especialidades representam 35% do volume da Krisoll

cialmente pelo mercado automobilístico. Em 2018 houve uma recuperação deste mercado e isso impulsionou nossos negócios de plásticos de engenharia. Acreditamos na continuidade desta recuperação e consequente crescimento em vendas para o setor”, diz. Em contrapartida, as maiores dificuldades observadas pelo empresário estão no segmento de móveis para escritórios e rodízios, principalmente pela excessiva demanda por materiais de baixo custo. Para Pastro as oportunidades giram em torno da manutenção do o alto nível de qualidade que o setor exige e da necessidade de preços competitivos. Ele lembra que cada vez mais aparecem novas especificações técnicas, porém neste mercado, por uma necessidade estratégica, busca-se a todo custo redução de preço nas matérias primas, o que impacta diretamente na qualidade final dos produtos que são ofertados no mercado. "Não existem milagres”, sentencia o empresário.

Petroquímica

A BASF oferece um amplo portfólio de plásticos de engenharia. São resinas termoplásticas destinadas aos processos de moldagem por injeção, extrusão ou sopro de peças e componentes para as mais diversas aplicações. Entre as linhas de soluções em plástico de engenharia estão Ultramid® (Poliamidas 6, 6.6, 6.10, 6/6.6 e PPA - poliftalamida), Ultradur® (PBT, poli(tereftalato de butileno)), Ultraform® (POM, poliacetal), Ultrason® (PSU – Polissulfona –, PESU – Poli-éter-sulfona –, PPSU – Polifenilsulfona). Segundo Murilo Feltran, gerente de marketing de Materiais de Performance da BASF, são materiais de elevadas resistência mecânica e resistência térmica e alta estabilidade dimensional, incluindo versões reforçadas e não reforçadas com fibra de vidro. “Na indústria de bens de consumo, o uso desses materiais permite a fabricação de artigos de cutelaria, cadeiras (incluindo mecanismos móveis, rodas e braços), ferramentas (power tools), cápsulas de café, etc”, explica o executivo. Feltran afirma que na indústria


Murilo Feltran é gerente de marketing de Materiais de Performance da BASF

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elétrica e eletrônica pode ser aplicada na fabricação de tomadas elétricas, conectores, revestimento de cabos, esteiras, engrenagens, rodízios, materiais hospitalares, e em diversas peças de equipamentos industriais. Na indústria de transportes, o uso desses materiais permite a fabricação de veículos mais leves, mais seguros e com maior eficiência energética. Feltran dá o exemplo de peças do compartimento do motor, interior, sistemas elétricos e eletrônicos. Os plásticos de engenharia Ultramid®, Ultradur® e Ultraform® são utilizados para fabricar componentes de alto desempenho para as indústrias automotiva, elétrica e eletrônica, bem como para os setores de construção e móveis. Os componentes incluem cárter do motor, coxins, sensores e conectores, cadeiras e elementos de fixação. Em 2018 a BASF lançou uma novapoliftalamida (PPA): o UltramidAdvancedT1000 – um novo grupo de compostos à base de PA 6T/6I. Na família Ultramid, este é o grupo de produto com maior resistência e rigidez, tendo propriedades mecânicas estáveisem temperaturas de até 120°C. Graças à sua estrutura química aromática, oferece alta resistência à umidade e a meios agressivos, superando as poliamidas convencionais e outros materiais de PPA no mercado. Feltran informa que por ser um material forte e estável, o Ultramid® AdvancedT1000 é adequado para uso em uma ampla gama de peças técnicas com perfil desafiador em todos os setores, incluindo a indústria automotiva, especialmente onde os materiais precisam permanecer fortes, não importando a que temperaturas estejam expostos. Também foi lançada a evolução da especialidade de poliamida UltramidDeepGlossna versão cores. A primeira versão “black” ganhou o Prêmio Alemão de Inovação. Para atender as necessidades e particularidades dos fabricantes, além das cores contrastantes, a BASF também oferece cores que seguem as tendências atuais, abrindo possibilidades de versatilidade para o projeto de interiores de carros. “O excelente conjunto depropriedades é o mesmo: resistência a riscos, à radiação UV e alta resistência química. Além disso, o alto nível de brilho reproduz estruturas com detalhes fiéis, permitindo uma mistura bem contrastante de luz e sombra – sem revestimento adicional”, diz o executivo. Feltran explica que, com o desenvol-

vimento dos mercados em que os plásticos de engenharia são mais utilizados, como, por exemplo, a área automotiva e eletro-eletrônica, os requisitos termo-mecânicos e de durabilidade são cada vez maiores. Um exemplo bastante evidente é a tendência de aumento da eficiência energética nos automóveis: cada vez mais peças metálicas são substituídas por plásticos de engenharia, gerando redução de peso mas demandando requisitos superiores de resistência térmica e resistência mecânica. “Ou seja: as tendências de mercado levam a novos desafios nos desenvolvimentos de geram savings nos novos projetos em que os plásticos de engenharia são aplicados. E esta evolução é algo que tende a crescer cada vez mais nos mercados automobilístico e eletro-eletrônico, por exemplo”, acredita o executivo.

Economia circular

A empresa está inovando na reciclagem de resíduos plásticos por meio do projeto ChemCycling. A reciclagem química é uma maneira inovadora de reutilizar os resíduos plásticos que não são atualmente reciclados, como plásticos misturados ou contaminados. Dependendo da região, este tipo de resíduo é geralmente enviado para o aterro sanitário ou incinerado com recuperação energética. Mas a reciclagem química oferece outra alternativa: usando processos termoquímicos, esses plásticos podem ser utilizados para produzir gás de síntese ou

óleo de pirólise. As matérias-primas recicladas resultantes podem ser usadas como insumos na produção da BASF, substituindo parcialmente os recursos fósseis. De forma inédita, a BASF fabricou produtos baseados em resíduos plásticos quimicamente reciclados, sendo, portanto, pioneira global no setor. “O uso responsável de plásticos é essencial para resolver o problema mundial de resíduos. Isto se aplica às empresas, instituições e consumidores. Com a reciclagem química, queremos contribuir significativamente com a redução da quantidade de resísuos plásticos”, afirma Martin Brudermüller, presidente do Conselho Diretivo e CTO (Chief Technology Officer) da BASF SE. “Com o nosso projeto ChemCycling, estamos usando o resíduo plástico comomatéria-prima. Desta forma, criamos valor para o meio ambiente, sociedade e economia. Juntamos forças com parceiros em toda a cadeia de valor para estabelecer um modelo circular”, consideraBrudermüller. A BASF está colaborando estreitamente com seus clientes e parceiros, que vão desde empresas de gestão de resíduos até fornecedores de tecnologia e fabricantes de embalagens, para estabeleceruma cadeia de valor circular. Na etapa piloto, a BASF já está produzindo itens que incluem embalagem de latícinios, prateleiras para geladeira e painéis de isolamento térmico com dez clientes de diversos setores. Os produtos ChemCycling fornecidos pela BASF possuem exatamente as mesmas propriedades dos produtos de origem fóssil, por isso atendem aos padrões de alta qualidade e de higiene necessários para embalagens de alimentos. Stefan Gräter, chefe do projeto ChemCycling da BASF, vê um grande potencial: “Esta nova forma de reciclagem oferece oportunidades para modelos de negócios inovadores para nós e para nossos clientes, que já valorizam produtos e embalagens feitos de materiais reciclados, mas que não podem ou não querem comprometer-se quando o assunto é qualidade”, afirma.Como próximo passo, a BASF planeja disponibilizar comercialmente os primeiros produtos do projeto ChemCycling. <<< Plástico Sul < 23


EspecialPlásticos de Engenharia

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Inovações tecnológicas e ampliação da oferta de produto alavancam estratégia da

Solvay Performance Polyamides nas Américas

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m dos maiores players globais no segmento de plásticos de engenharia, A Solvay, segue investindo pesado no mercado latino americano a partir de suas bases em São Bernardo do Campo e San Luís Potosí/ México, contemplando modernização de processos, aumento de capacidade produtiva e do potencial de desenvolvimento e customização de produtos. Inovações no segmento automotivo Demandas e requisitos específicos envolvendo redução de peso, sistemas turbo, eletrificação dos veículos, além do aumento de competitividade em peças externas pintadas ou self colo tem pautado as ações de customização de produtos e localização dos chamados grades globais. Um destaque é a nova linha Technyl® Red S, baseado em tecnologia diferenciada Triple6, desenvolvida para proporcionar excelente resistência ao envelhecimento térmico (210°C/1000h ou 200°C/2000h), fácil processabilidade, superior resistência química. Bom acabamento superficial e excelente capacidade de soldagem, tornando-se uma solução única para aplicações como Intercooler, Tampa de Comando de Válvulas, Duto de Ar, entre outras do sistema de gerenciamento térmico, 24 > Plástico Sul >>>

principalmente em motores turbinados. No campo das aplicações estruturais, além do amplo portfólio Technyl Star® (PA 66 ou PA 6) contando com opções de até 60% de carga, a grande novidade é a linha MAX, a qual representará um novo patamar em soluções para substituição a metais. Desenvolvida com base em PA66 e Copolímero PA-HT, a linha disponibilizará opções entre 50 e 70% de reforço com uma fibra diferenciada, a qual permite atingir um balanço único Rigidez/Resistência ao Impacto, mesmo em condições de umidade ambiente elevada, proporcionando ainda reduzida anisotropia e excelente acabamento superficial. Ampliação da oferta em Technyl® C (PA 6) Atentos às demandas e desafios lançados pela indústria automobilística no Brasil, derivados de projetos & plataformas globais e legislações ambientais mais rigorosas, acabamos de localizar dois importantes grades globais Technyl® C218 V30 Black 21N e Technyl® C218 V35 Black 21N, com homologação registrada em diversos OEM’s. Dentre tantas aplicações, a versão com 30% de fibra de vidro foi selecionada para os coletores de admissão da nova linha GM, enquanto a versão com 35% de fibra de vidro já equipa diferentes aplicações estruturais da linha VW Polo/Virtus. Uma

novidade proveniente do centro de P&D para Américas (São Bernardo do Campo) é o Technyl® C218L2 MV40 Black 44N, grade formulado para oferecer excelente processabilidade, alta estabilidade dimensional, bom acabamento superficial e estabilidade à luz UV, já em corrente aplicação em racks de teto. Vale ressaltar que dois novos grades encontram-se em fase final de desenvolvimento para aplicações nos setores Automotivo e Consumer & Electrical e estarão disponíveis comercialmente no primeiro semestre de 2019. Technyl One® made in Brazil e novo Technyl Star® A205F Natural SB. Do centro de P&D em São Bernardo do Campo também acaba de sair o inédito Technyl One® JL218 V50. Baseado na combinação de um copolímero 66/6T com outra Copoliamida de Alta Resistência Térmica, o grade reforçado com 50% de fibra de vidro oferece excepcional resistência térmica (HDT > 265°c), bom acabamento superficial, ótima processabilidade e superior estabilidade dimensional. A inovação, já em uso em aplicações eletroeletrônicas, traz uma alternativa com excelente custo benefício em relação a tradicionais materiais de alto desempenho (como PPA e PA4.6) em diversas aplicações. As novidades não param por aí: A partir de um processo modernizado, acabamos de confirmar a produção do tradicional grade de PA66 sem carga, lubrificado com alta fluidez Technyl Star® A205F Natural SB na planta de São Bernardo do Campo. Além do tradicional perfil único de propriedades reológicas, o material agora também oferecerá tonalidade Natural mais clara, uma demanda dos produtores de abraçadeiras e aplicações eletroeletrônicas que utilizam Masterbatch para coloração. Os recentes investimentos também habilitam a produção de um novo grade de PA66 para ciclos rápidos, destinado a aplicação em contato com alimentos.


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Artigo

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Sustentabilidade: reciclagem de embalagens e logística reversa

Por Anderson Silva*

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Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal 12.305/2010) e seu regulamento (Decreto Federal 7.404/2010)instituíram a logística reversa e a coleta seletiva como instrumento de desenvolvimento econômico e social. Neste contexto, os resíduos se tornaram um recurso valioso, seja porque eles podem setransformar em uma fonte de energia, em uma nova matéria-prima ou seremreutilizados. Assim, de acordo com a legislação vigente, deverão estruturar e implementar sistemas de logística reversa os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de forma a recuperar os seguintes produtos prioritários, uma vez terminada sua vida útil: defensivos agrícolas e suas embalagens, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes e suas embalagens, lâmpadas (fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista) e produtos eletroeletrônicos e seus componentes. Além disso, a Política Nacional de Resíduos Sólidosestabeleceu o princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de maneira individualizada e encadeada, de forma que as embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilização ou a reciclagem. Dessa forma, cabe aos respectivos responsáveis assegurar que as embalagens sejam: restritas em volume e peso às dimensões requeridas à proteção do conteúdo e à comercialização do produto; projetadas de forma a serem reutilizadas de maneira tecnicamente viável e compatível com as exigências aplicáveis ao produto que contêm; e recicladas, se a reutilização não for possível. Este é um grande desafio para as empresas, pois elas deverão se responsabilizar por seus produtos também na etapa de descarte, e não somente ao longo da produção e comercialização. Há, portanto, a necessidade

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de desenvolver estratégias e processos para a recuperação desses itens.Neste cenário, os produtores precisam reconhecer as oportunidades para agregar valor aos seus materiais por meio da inovação. Como fornecedores e produtores de matérias-primas para a indústria de embalagens, estamos cientes dessa mudança, por isso buscamos oferecer soluções que sigam nessa linha. A discussão no mercado sobre a sustentabilidade das embalagens está diretamente relacionada à etapa de reciclagem. No entanto, para embalagens mais sustentáveis é possível desenvolver soluções cujos benefícios são sejam exclusivos para a fase de reciclagem, como pacotes que mantenham a qualidade do produto desde sua produção até o seu consumo. Temos como exemplo o Ultramid, uma linha de poliamidas que melhora as propriedades das embalagens para que sua espessura seja reduzida enquanto a sua resistência mecânica permaneça inalterada. O desenvolvimento de estruturas e embalagens utilizando essa poliamida é feito com base nas necessidades dos clientese nos requisitos dos produtos e apresenta uma relação direta com a redução da poluição no meio ambiente. Além disso, graças às suas qualidades de barreira, as datas de validade dos produtos podem ser aumentadas, melhorando a qualidade da cadeia de consumo. Essas mudanças devem começar na cultura das grandes empresas, na sua maneira de produzir e criar produtos. A economia de materiais no momento da fabricação pode refletir uma melhora no meio ambiente. Além da reciclabilidade, a sustentabilidade das embalagens passa pela sua concepção, por exemplo, quando a espessura é reduzida, há uma diminuição do consumo de matérias-primas, sem o prejudicar as propriedades finais.Em outras palavras, as embalagens sustentáveis com melhores propriedades proporcionam múltiplos benefícios, pois reduzem o impacto no meio ambiente mantêm a qualidade do produto desde a produção até o momento em que é consumido. Na BASF,nosso foco é oferecer aos clientessoluções sustentáveis que melhoram a produtividade. Anderson Silva*, engenheiro de materiais e coordenador de serviços técnicos na área de poliamidasda BASF América do Sul


Tomra Sorting Recycling cria o papel gerencial para fortalecer o foco na nova economia de plásticos

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TOMRA Sorting Recycling promoveu o Engenheiro de Desenvolvimento de Negócios László Székely para o cargo recém-criado de Gerente de Nova Economia de Plásticos. Esta iniciativa reforça o compromisso da TOMRA com os objetivos da Nova Economia de Plásticos (NPE) e orientará o progresso em direção a objetivos que são diferenciados das outras atividades de desenvolvimento de negócios da empresa. A nova equipe de economia de plásticos da TOMRA trabalhará para incentivar a triagem e a reciclagem de plásticos pós-consumo, como poliolefinas e estirenos, para mudar a prática generalizada de queimar esses materiais ou enviá-los para aterros sanitários. A TOMRA também está comprometida em trabalhar com fabricantes de embalagens para ajudar a tornar as embalagens mais amplamente recicláveis; reduzir a dependência da produção de embalagens de matérias-primas; e contribuir para o impulso de modernização dos plásticos pós-consumo, de modo que haja maior uso de materiais reciclados do que virgens. László Székely juntou-se à marca TITECH da TOMRA (sendo renomeada mais tarde de TOMRA Sorting Recycling) em 2012, após concluir os estudos em gestão de resíduos e tratamento de áreas contaminadas na Technische Universität Dresden, na Alemanha. Atuando como Engenheiro de Desenvolvimento de Negócios, László foi referência para o desenvolvimento de separação de vidro de diferentes fluxos de resíduos, com responsabilidade conjunta pelo desenvolvimento do equipamento de seleção de vidro, o Laser da AUTOSORT. Ele também esteve intimamente envolvido no planejamento e construção das duas primeiras plantas automáticas de seleção de RSU (resíduos sólidos urbanos) na Hungria, e ajudou duas grandes

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Internacional

marcas na modernização de plásticos pós-consumo (Polipropileno). Desde 2017, a László está envolvido em projetos com foco em embalagens de poliolefinas pós-consumo, bandejas de PET e trabalho com empresas de embalagens e transformadores. László Székely disse: “Estou muito contente que a minha dedicação e experiência tenham sido reconhecidas desta maneira, porque o progresso em direção à Nova Economia de Plásticos é tão importante. Fiquei muito empolgado quando entrei para a TOMRA, porque admirei a empresa por ser pioneira técnica e líder de mercado, e sete anos depois ainda estou muito entusiasmado com o espírito inovador dessa empresa”. O trabalho da Nova Economia de Plásticos da TOMRA também envolverá, em nível sênior, Jürgen Priesters, Vice-Presidentede Desenvolvimento de Negócios em Reciclagem;e a Engenheira de Desenvolvimento de Negócios, Charlotte Glassneck. A visão da Nova Economia de Plásticos, que aplica os princípios da economia circular, foi criada pela Fundação Ellen MacArthur com três ambições: criar uma economia pós-uso de plásticos eficaz, melhorando a economia e a reciclagem, a reutilização e a biodegradação controlada para aplicações direcionadas; reduzir drasticamente a fuga de plásticos no meio ambiente (especialmente o oceano) e outros impactos negativos; e dissociar plásticos de matérias-primas fósseis. Embora esses objetivos tenham sido lançados em 2016 como uma iniciativa de três anos, eles criaram um impulso que inspirará a ação por muitos anos.

Engenheiro de Desenvolvimento de Negócios László Székely é o novo Gerente de Nova Economia de Plásticos da Tomra

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Foco

no Verde

Braskem se mantém como “Lista A” em gestão de riscos climático e hídrico

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gestão e os investimentos da Braskem em prol do desenvolvimento sustentável de sua operação foram reconhecidos pelo CDP (Carbon Disclosure Program), organização sem fins lucrativos que seleciona as melhores empresas de capital aberto no mundo em relação ao gerenciamento da emissão de gases de efeito estufa, consumo da água e uso das florestas. A companhia se manteve na "Lista A" da entidade, sendo a única brasileira com nota máxima nos rankings de Clima, por três vezes consecutivas, e Água, pela segunda vez. Engajada em ter uma atuação empresarial responsável, das sete mil empresas avaliadas, a Braskem está entre as 126 que atingiram o “A List” em Clima e as 27 “A List” em Água. Em 2018, o ranking reconheceu 120 empresas no primeiro item e 74, no segundo. Em todo o mundo, a Braskem ficou entre as 16 empresas que alcançaram a classificação máxima nos dois quesitos, das quais apenas duas são brasileiras e três do setor químico. “Ao longo dos anos, temos compartilhado nossas experiências em desenvolvimento sustentável com o intuito de engajar clientes e fornecedores, visando ampliar a contribuição da cadeia para o desenvolvimento econômico, social e ambiental. Especificamente, o reconhecimento como ‘A List’ do CDP reforça nossa capacidade de cooperar com nossos parceiros em prol de uma gestão hídrica eficiente e

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da redução de emissões”, afirma Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem. “Parabenizo todas as empresas que entraram no ‘A List’ do CDP este ano. São elas que estão se posicionando para fornecer soluções, aproveitar novas oportunidades de mercado e prosperar na transição para uma economia sustentável. Precisamos intensificar urgentemente a ação ambiental em todos os níveis, a fim de cumprir as metas do Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. É claro que o mundo dos negócios é essencial nessa transição e as empresas da lista estão preparadas para dar uma contribuição substancial a essas metas”, afirmou Paul Simpson, CEO do CDP.

Entenda a avaliação

A avaliação do CDP sobre o controle da emissão de gases poluentes, gestão de recursos hídricos e uso das florestas pelas maiores empresas globais está entre as mais importantes e reconhecidas no mundo. Anualmente, a organização coleta dados de riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas de mais de duas mil companhias com atividades em todos os continentes. O questionário do CDP avalia, em notas de “A” a “D”, quesitos como “divulgação”, “consciência”, “gestão” e “liderança” das empresas sobre emissão de gases e investimentos em ações de mitigação do nível de poluentes liberados na atmosfera, além de consumo de água e impacto sobre a preservação das florestas.


Embalagens reutilizadas dão nova vida a escola na Tailândia

A

SIG, uma das líderes mundiais na fabricação de sistemas de envase e embalagens cartonadas assépticas para alimentos e bebidas, tem mostrado como empresas e comunidades podem se aliar e transformar o lixo em algo valioso. Em uma escola na Tailândia, a empresa liderou junto aos locais a construção de uma cantina feita quase inteiramente de embalagens de bebidas reutilizadas. A "cantina ecológica" foi inaugurada em setembro de 2018 e é um exemplo para incentivar a comunidade a reciclar um maior volume de lixo. Agora, as 170 crianças da escola tomam diariamente o seu leite em uma cantina construída a partir de embalagens de papelão, transmitindo, desta forma, para suas famílias uma mensagem clara sobre a reciclagem. Chatramol Intrasorn, Diretor da Escola Nikom Sang Ton Eang, comentou: "A eco-cantina é um modo excelente que mostra como o resultado da reciclagem impacta a vida das crianças fazendo com que elas e seus pais percebam o que acontece com a embalagem quando terminam de beber o leite. Fazer com que as crianças compreendam como a reciclagem pode ajudar o meio ambiente é de grande importância, uma vez que elas são os consumidores de amanhã ”. A SIG se associou à Universidade de Kasetsart, à fabricante de alimentos Ampol Foods e à empresa de reciclagem de fibra vegetal Pattana para projetar e reconstruir a cantina da escola primária Nikom Sang Ton Eang, ao lado da unidade de produção da empresa em Rayong, Tailândia. Juntamente com a universidade de Kasetsart, uma das principais universidades públicas da Tailândia, a SIG organizou um concurso para a concepção do projeto de uma cantina escolar totalmente funcional, feita a partir de embalagens de bebidas usadas e recicladas. O próximo desafio foi obter os materiais prontos para a construção. Mais de 1,4 milhão de embalagens cartonadas geraram a cantina. A Fibra Pattana forneceu as telhas e os painéis das paredes, feitos de alumínio e polímeros de embalagens de papelão usado,

coletadas principalmente nas escolas da região. As cadeiras e mesas de compensado foram feitas de embalagens recicladas pela Ampol Foods, uma cliente da SIG que gerencia sua própria usina de reciclagem de embalagens de bebidas. Contribuir mais com o meio ambiente e a sociedade por meio do aumento do volume de reciclagem é parte da missão do SIG Way Beyond Good - ou seja, colaborar mais do que o necessário. A conscientização é o foco principal das atividades realizadas pela empresa. Nas palavras de Navapol Chuensiri, Head do Cluster AP-S da SIG: "A eco-cantina é um modelo que beneficia as comunidades e aumenta a consciência de como a reciclagem pode ajudar o meio ambiente. Esse enfoque inovador oferece oportunidades interessantes para outros projetos semelhantes expandirem seu impacto positivo em outras regiões ". Sobre a SIG - A SIG é fornecedora líder de sistemas e soluções para embalagens assépticas. Trabalha em parceria com seus clientes para levar produtos alimentícios aos consumidores em todo o mundo de maneira segura, sustentável e acessível. A tecnologia exclusiva e excelente capacidade de inovação permitem oferecer aos clientes soluções end-to-end para produtos diferenciados, fábricas mais inteligentes e embalagens conectadas, tudo para atender às necessidades em constante mudança dos consumidores.

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Bloco

de Notas

Termotécnica vence prêmio internacional de embalagem

Solução reduz perda de alimento e está alinhada com o SaveFood,iniciativa da ONU que combate o desperdício A Termotécnica é vencedora do WorldStar 2019, um dos mais importantes prêmios do mercado de embalagens. Concorrendo com outras 319 embalagens, de 35 países, a conservadora “DaColheita” para cumbucas de frutas reduz o desperdício de alimentos e venceu em duas categorias: Food e Save Food. A categoria SaveFoodestá alinhada com a iniciativa da ONU de mesmo nome que tem o objetivo de reduzir o desperdício de alimentos. A conservadora “DaColheita” é uma embalagem inteligente, desenvolvida em EPS e 100% reciclável. Com tecnologia e designs patenteados, permite alto isolamento térmico e a ampliação em até 30% do shelf life das frutas, mantendo suas propriedades nutricionais, o que representa dias a mais com a fruta saudável na prateleira.Sua eficácia é comprovada na prática por produtores de uva do Vale do São Francisco, tanto para o mercado interno quanto para exportação, que já utilizam a embalagem. Certificados por testes em laboratórios europeus, esses resultados conferem redução de perdas e desperdício de alimentos, o que torna a embalagem sustentável e adequada para acondicionar as frutas da colheita até o consumidor, reduzindo a absorção de impactos no transporte e ainda podendo ser utilizada como embalagem expositora no ponto de venda.

DIVULGAÇÃO

Save Food - Iniciativa da ONU que faz parte dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da organização, propõe reduzir pela metade, até 2030, “o desperdício de alimentos per capita mundial, nos níveis de varejo e do consumidor, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo as perdas pós-colheita”. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), um terço de toda a comida produzida no mundo é desperdiçada. Este volume seria suficiente para alimentar todas as pessoas que passam fome. Foi pensando na cadeia produtiva e nas possibilidades de redução de perdas que a Termotécnica desenvolveu a embalagem “DaColheita”, vencedora do prêmio.Este tipo de iniciativa é pouco explorada no Brasil, o que faz da Termotécnica uma pioneira no desenvolvimento de soluções que levem em consideração a qualidade e manutenção do frescor das frutas.

Mexichem Brasil recebe inscrições para programa de estágio em diversas cidades do País

A Mexichem Brasil, subsidiária brasileira do Grupo Mexichem, grupo mexicano de empresas químicas e petroquímicas, líder mundial em tubos e conexões, e líder na América Latina nas cadeias produtivas do flúor e do cloro-vinil, está com inscrições abertas para o Programa de Estágio Jovens Talentos. Os interessados podem se inscrever por meio do site vagas.com. Ao todo, são 21 vagas em todo o Brasil, com a data de início do estágio prevista para o dia 18 de março. Para o Programa de Estágio Jovens Talentos, com duração de 24 meses, podem se inscrever estudantes de curso superior, que estejam cursando a partir do 3º semestre ou 2º ano, e estudantes de curso técnico que estejam cursando a partir do 2º semestre, de cursos de Administração de Empresas, Análise de Sistemas, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Design, Direito, Economia, Engenharias (Civil, Química, Mecânica, Elétrica, de Produção), Jornalismo, Marketing, Pedagogia, Propaganda e Marketing, Psicologia, Publicidade e Propaganda, e Relações Públicas. As oportunidades de estágio são oferecidas nas seguintes cidades: São Paulo (SP), Sumaré (SP), Joinville (SC), Cabo de Santo Agostinho (PE), Ribeirão das Neves (MG), Anápolis (GO) e São José dos Campos (SP). Os estagiários atuarão nas áreas de Administração, Auditoria, Branding, Compras, Desenvolvimento de Mercado, Infraestrutura, Jurídico, Logística, Manutenção, Produção, Produtos, Qualidade, Recursos Humanos, RH no Negócio e Segurança do Trabalho. Os requisitos necessários para concorrer a cada uma das vagas estão detalhados no site vagas.com.

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Anunciantes

Bloco

de Notas

Posicionamento Abiquim sobre as metas do Governo Bolsonaro

Braskem / Página 9

Dahkia / Página 13

Feiplastic / Página 29

Fimec / Página 23

Matripeças / Página 27

NZ Cooperpolymer / Página 28

Pavan Zanetti / Página 30

Polo Films / Página 19

Replas / Página 5

Rhodia / Página 32

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A Associação Brasileira da Indústria Química, Abiquim, considera louvável a iniciativa do Governo Federal de se comprometer publicamente com metas concretas a serem alcançadas nos seus primeiros 100 dias de gestão. No entanto, é preocupante que temas absolutamente imprescindíveis, como as reformas da Previdência e Tributária e medidas para redução dos juros, não estarem listados no documento. No que se refere a temas relacionados ao setor químico brasileiro, os tópicos incluídos estão em consonância com os pleitos defendidos pela Abiquim no estudo “Um Outro Futuro É Possível”, elaborado em parceria com a consultoria Deloitte e apresentado aos candidatos à Presidência da República em 2018. Citamos como exemplos a redução dos custos da matéria-prima para a retomada da competitividade da indústria química e a ampliação da malha ferroviária, que ajudará na melhoria dos gargalos logísticos do País. No tocante à inserção internacional da economia brasileira, a Abiquim sempre foi e continuará sendo favorável a uma abertura comercial responsável, pois ela deve ocorrer concomitante a medidas de redução do Custo-Brasil. Um exemplo muito concreto de abertura comercial com responsabilidade foi o trabalho entre Abiquim e entidades do setor químico de países que compõem o Mercosul na redução de tarifas de produtos importados, aprovada pelos governos envolvidos. A Abiquim ressalta que, enquanto as medidas de redução do Custo-Brasil não forem tomadas, o Reintegra permanecerá absolutamente essencial para garantir a competitividade dos produtos químicos brasileiros perante o mercado internacional. Também não podemos deixar de destacar metas como a proposta do Centro de Dessalinização da Água, que ajudará a garantir segurança hídrica para o Brasil e trará desenvolvimento a regiões semiáridas. Nesse sentido, a indústria química brasileira dispõe de tecnologia moderna para ajudar no alcance desse objetivo. Por fim, a meta de Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar é uma iniciativa admirável e completamente em linha com o posicionamento da indústria química brasileira, que lançou no fim de 2018 um compromisso voluntário pela economia circular do plástico. Faça o download do Estudo Um Outro Futuro É Possível: https://abiquim.org.br/ uploads/guias_estudos/Um_outro_futuro_e_poss%C3%ADvel.pdf Faça o download do Compromisso Voluntário para a Economia Circular dos Plásticos: https://abiquim.org.br/uploads/guias_estudos/compromisso_voluntario.pdf (Fonte: Assessoria de Imprensa Abiquim)

Terphane e Toyobo assinam acordo de distribuição de filmes para as Américas

Foi anunciada recentemente que a Terphane, líder em filmes de poliéster biorientado BOPET na América Latina, é a representante dos filmes da japonesa Toyobo nas Américas. A empresa representará as linhas Ecosyar, Toughster e Olyester. “A proposta é trazer filmes com propriedades específicas e valor agregado que garantam aos brand owners embalagens diferenciadas e inovadoras”, explica José Bosco Silveira Jr., Presidente da Terphane. Segundo José Bosco, o consumidor atual busca uma relação de transparência com produtos, marcas e empresas, que passa, justamente, pelas embalagens. “Existe um gatilho emocional que é acionado na cabeça do consumidor no momento da compra e que diz: se você conseguir visualizar o conteúdo da embalagem é porque o produto é bom e a marca não tem nada a esconder.” A embalagem transparente também ajuda a construir o valor da marca e dá sustentação à sua proposta de valor. Ela tem uma relevância ainda maior em produtos/marcas premium já que uma “simples” janela pode chancelar toda a qualidade esperada pelo posicionamento do produto. Em uma visão comercial mais abrangente, o portfólio da Toyobo também será oferecido para os clientes Terphane em todo o continente americano (Américas Latina, Central e Norte). A capilaridade do time comercial da Terphane na região foi um dos aspectos que pesou na decisão da Toyobo pela representante. “O suporte técnico, aliado ao expertise da equipe Terphane em aplicação e desenvolvimento, foi outro ponto extremamente positivo”, explica José Bosco. A Terphane focará inicialmente nos mercados de embalagens para alimentos (secos, úmidos, refeições pré-cozidas, para cozimento da embalagem, sopas, etc) e embalagens para não alimentos (medicamentos, produtos industriais, químicos, produtos de higiene pessoal e beleza, etc). A Terphane já está disponibilizando os novos materiais para teste em clientes. A linha da Toyobo completa a linha da Terphane, criando infinitas possibilidades de estruturas de embalagem para as mais variadas aplicações.


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