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Expediente
Editorial
Edição # 203 | Janeiro/Fevereiro de 2019
Vai na fé e não na sorte
Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticosul.com.br Fone: 51 3209.3525 editora@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves DRT/RS nº 12.844 Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 99941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual Brasil - Jornalismo Total, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
N
ão percamos a fé no ser humano. Ainda que ele insista em nos decepcionar, não deixemos envolver pela falta de confiança no amanhã. Este poderia ser um trecho de um editorial de revista feminina ou algo parecido, mas é para você mesmo empresário(a) e executivo(a) da indústria. Não me enganei de publicação. Eu escrevo isso por diversos motivos. O primeiro deles é porque infelizmente com tão pouco tempo de mandato, o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro já tem algumas polêmicas substanciosas na conta. A última, sobre o carnaval, definitivamente poderia ter sido evitada e acabou desgastando ainda mais um governo que já é polêmico. Por isso, amigos leitores, lhes repito: não percamos a fé. Concentremos-nos na política macro-econômica e nas reformas necessárias ao nosso país. Continuemos com a confiança lá em cima e a cautela como amiga. Há muito trabalho a ser feito nos próximos quatro anos e não deixemos que três meses nos tire a boas perspectivas que tínhamos no dia 1º de janeiro. O segundo motivo pelo qual peço que, por mais que nos decepcionemos, não deixemos de apostar no amanhã, é a falta de conscientização ambiental de grande parte da população que é contra canudos plásticos muito mais por moda do que por real preocupação com a sustentabilidade. O carnaval passou e pudemos observar nas ruas o resultado do que as pessoas pensam na realidade: Resíduos secos e orgânicos espalhados por todos os lados. Não adianta meu povo: a educação ambiental é algo de dentro pra fora. Acabar com o plástico (principalmente os alvos descartáveis) não resolverá o problema do planeta. É preciso educação. E neste sentido o setor plástico é bem atuante. Como bons exemplos têm o Plástico do Bem, do Simplás, o Tampinha legal e Canudinho Legal, do Sinplast e tantas outras ações percebidas nesse Brasil imenso. Portanto, há esperança. Apostemos. Confiemos. Sigamos em frente que 2019 recém começou! Boa leitura!
Filiada à
ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:
Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 44 > Plástico > Plástico Sul Sul >>> >>>
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DestaqueAgronegócio DIVULGAÇÃO
Do campo à mesa
O plástico participa cada vez mais do agronegócio brasileiro, seja através da plasticultura ou da logística e armanezamento. O grande desafio é propagar os benefícios do material nas lavouras do país para aumentar a representatividade da agroindústria na transformação de plástico nacional
A
agricultura representa cerca de 3% do mercado de transformados plásticos. Entretanto, é um consumidor relevante devido às aplicabilidades dos produtos plásticos nesse mercado, garantindo diversos ganhos aos produtores, tanto em custos quanto em produção. Conforme o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho, o plástico é relevante no desenvolvimento de soluções sustentáveis e tecnológicas que contribuem para o aumento da produtividade no agronegócio e a redução de possíveis perdas. A plasticultura, por exemplo, ajuda os produtores a produzirem mais e melhor, garantindo plantações menos vulneráveis às variações climáticas. A técnica é muito utilizada na produção de flores ornamentais, cultivo de verduras, morango e outras culturas sensíveis. “O material ainda contribui para garantir colheitas em épocas de entressafra, quando o agricultor consegue melhor lucratividade da produção”, garante o dirigente. Em diferentes apresentações, há soluções de inovação para a agricultura em três tipos de plásticos – o polietileno (PE), o polipropileno (PP) e o PVC –, auxiliando no cultivo protegido, proteção e armazenagem, irrigação e infraestrutura. Seguem algumas dessas soluções: Silo Bolsa: baixo custo de investimento, facilidade e rapidez são alguns dos benefícios dos
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silos-bolsas, também conhecidos como silo-bags. A solução em plástico é flexível e permite a armazenagem (grãos, silagem para alimentação animal, fertilizantes, etc.), criando uma atmosfera sem oxigênio que impede o desenvolvimento de pragas e insetos. A instalação é fácil, pode ser feita pelo próprio agricultor. Além disso, o investimento é baixo e conserva o produto por até 12 meses. Mulching: filme agrícola de dupla face à base de polietileno e aditivos especiais para cobertura do solo, o mulching é muito utilizado no cultivo de hortaliças e frutas. Esse produto controla o crescimento de ervas daninhas, eliminando a necessidade de aplicação de herbicidas, além de manter a umidade e temperatura do solo. Nas culturas de cítricos, por exemplo, pode gerar economia de água em até 70%, tornando os processos mais eficientes e sustentáveis. Tela: para proteção contra o granizo, consiste em um tecido de ráfia feito em polipropileno para cobertura de solo permeável à água e também em coberturas com aditivos anti-UV, reduzindo a luminosidade e mantendo a cultura em condições ideais. Reservatórios: o uso de cisternas em polietileno é uma forma simples, durável e de fácil limpeza para o armazenamento de água, permitindo que seja distribuída nas áreas desejadas. Além disso, o plástico possibilita levar para regiões isoladas do país soluções de infraestrutura, tais como tubos em PVC para poços artesianos, tubos em polietileno de alta densidade
Potencial de crescimento
“A ABIPLAST acredita na potencialidade do agronegócio, haja vista sua importância para a economia brasileira. Por esse motivo, é fundamental que o plástico esteja inserido nesse contexto, levando soluções para esse mercado e contribuindo com sua eficiência”, diz Roriz. Segundo o COBAPLA – Comitê Brasileiro de Desenvolvimento e Aplicações de Plásticos na Agricultura, a plasticultura tem grande potencial de crescimento no Brasil, porém é necessário informar melhor os benefícios, ainda desconhecidos para os empresários do agronegócio, do cultivo protegido e de outras soluções plásticas. Para Roriz, parte da dificuldade de expansão da plasticultura ocorre pela grande dispersão dos produtores pelo País, o que dificulta o fluxo da informação, bem como pela falta de incentivos fiscais para a cadeia e coberturas de riscos, por exemplo.
Transformador
A Termotécnica tem tradição na área. Fabricante de EPS, a empresa aposta no material para melhor acondicionar frutas, legumes e verduras. “Há alguns
Para Roriz, da Abiplast, parte da dificuldade de expansão da plasticultura ocorre pela dispersão dos produtores pelo País, que dificulta o fluxo da informação
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para esgoto e reservatórios de água e fossa séptica com tanques rotomoldados em polietileno. Geomembrana: fabricadas em polietileno de alta densidade (PEAD) ou policloreto de vinila (PVC), essa manta elástica flexível pode ter diversas aplicações em impermeabilização de solo, sendo sua principal utilização em lagos artificiais de decantação – impedindo assim a contaminação do solo, lençóis freáticos ou afluentes próximos. Além disso, a geomembrana é muito utilizada na piscicultura. Irrigação: os tubos em PVC e polietileno, por exemplo, têm excelente estanqueidade, leveza, elevada durabilidade, além de facilidade de instalação e manutenção das linhas de irrigação. A solução garante o desenvolvimento e a qualidade da plantação, possibilitando a retenção de água no solo, assim como controlando a qualidade, o volume e a frequência da irrigação. Estufa: funciona como um berçário, onde as mudas de plantas podem ser expostas à luz do sol e crescem em condições ideais conforme suas necessidades naturais. Também permite aos produtores criar um ambiente apropriado para o crescimento rápido e saudável da planta, independente das condições externas de altas ou baixas temperaturas e incidência de radiação ultravioleta. Ensacamento de Frutos: o uso do TNT (tecido não tecido) na cobertura de frutos ainda no “pé” evita o contato com insetos e contaminação por doenças. Já a sacaria de ráfia (multifilamentos trançados de polipropileno), é usada no acondicionamento do café e para embalar batatas, por exemplo.
anos atrás, decidimos que era extremamente importante abrir novas oportunidades, novos mercados e desde 2010 temos uma unidade focada neste segmento. Iniciamos com soluções para acondicionamento, proteção e transporte para uvas no Vale do São Francisco”, explica o presidente da empresa, Albano Schmidt. O empresário enfatiza que atualmente tal estratégia evoluiu, houve a expansão da participação e portfólio, e a empresa está presente em outras regiões e culturas. “Apostamos muito neste segmento porque vemos nele uma oportunidade de, junto com o crescimento do agronegócio no Brasil, desenvolvermos soluções com tecnologia avançada que agreguem valor ao produto e ao consumidor final”. A linha de conservadoras DaColheita foi desenvolvida com objetivo de melhor acondicionar, transportar e proteger FLV (frutas, legumes e verduras) em toda a cadeia, do campo a mesa. Por serem produzidas em EPS (popularmente conhecido como isopor*), elas ampliam o shelf-life, proporcionam menor perda de peso pela desidratação e mantém o teor vitamínico por mais tempo. “Trabalhamos com soluções específicas, embasadas na peculiaridade de cada cultura, como uva, maçã, manga, frutas de caroço, figo, mamão e limão.Todas as soluções Termotécnica possuem tecnologia e designs patenteados”. A empresa detém know-how para uso da nanotecnologia e já é possível produzir as conservadoras com o Safe Pack, tecnologia de EPS antimicrobiano que reduz em até 99,9% a ação de micro-organismos, tornando as superfícies de contato e produtos livres das ameaças invisíveis do cotidiano. Com as conservadoras DaColheita, a Termotécnica passou a integrar o SaveFood, iniciativa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. A empresa compartilha <<< Plástico Sul < 7
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DestaqueAgronegócio da filosofia de contribuir para o desenvolvimento de produtos e debater alternativas para reduzir o desperdício e as perdas de alimentos no mundo. Também pratica ações para assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis, em linha com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Desafios
Ana Paiva, da Braskem: meta de atingir 250 mil toneladas de resinas com novas aplicações para agro em 2027
Para Schmidt, o principal desafio para este setor é a logística. Ele explica que o agronegócio tem peculiaridades para cada tipo de cultura e este é o desafio de quem atende este mercado. “Temos que agregar esta complexidade às nossas soluções. Precisamos entender toda a cadeia para poder agregar mais valor, desenvolver e entregar a solução ideal”, afirma. Junto a isso, segundo o presidente da Termotécnica, é preciso fazer com que o produtor entenda as vantagens do produto fabricado pela empresa. Afinal, há muito tempo o mercado usa caixas de outros materiais e as embalagens de EPS são uma inovação para o transporte e manuseio de frutas. Schmidt acrescenta a identificação junto aos clientes de um problema muito sério na cadeia de distribuição: o manuseio inadequado, gerando com isso perdas e desperdícios, onerando o produto final. Uma das razões pela qual, o Brasil está entre os 10 países que mais desperdiça alimentos no mundo. “Organizamos palestras e workshops, nos quais apresentamos nossas soluções e todo o projeto de logística reversa que desenvolvemos no Brasil e também no exterior”. O empresário vê boas perspectivas para o plástico no agronegócio. “Temos muito o que crescer e estamos provando, com nossos produtos, o quanto somos competitivos com embalagens mais leves (diminuindo o frete), que conservam melhor os alimentos, possibilitando que o produtor entregue sua fruta mais nobre e com maior valor agregado ao consumidor final”, finaliza.
Braskem avalia benefícios
Uma análise rápida das megatendências mostra que em 2050 a população mundial estará próxima a 10 bilhões de pessoas e esta população estará passando por um processo de envelhecimento, onde haverá aumento de classe média em países como o Brasil e uma concentração ainda maior de pessoas em áreas urbanas. Conforme a especialista em Desenvolvimento de Mercado da Braskem, Ana Paiva, isto significa que será necessário um aumento de 70% na disponibilização de alimentos e haverá maior demanda por produtos saudáveis e por proteína animal. Por outro lado, haverá falta de mão de obra no campo para garantir a produção deste incremento de alimentos. “E é aqui que o plástico entra. As soluções de plástico para o agronegócio estão alinhadas com o conceito “produzir mais, com menos”. Ou seja, no geral as soluções de plástico aumentam a produtividade no campo, 8 > Plástico Sul >>>
proporcionam redução de consumo de agroquímicos, demandam menos recursos hídricos e usam menos mão de obra”, afirma Ana Paiva. Por exemplo, o uso de mulching, filme de cobertura de solo, impede o crescimento de ervas daninhas e, portanto, elimina a necessidade de aplicação de herbicida na linha de cultivo, evita a evaporação da água e, desta forma, retém maior umidade no solo e consequentemente gera aumento de produtividade. Outra aplicação que tem crescido muito, segundo a executiva da Braskem, são os sistemas de irrigação de baixo volume. No sistema por gotejamento, praticamente toda a água colocada no solo é aproveitada pela planta o que significa uma otimização na utilização de recursos hídricos. “O wrap, stretch agrícola, para envolver fardo de silagem pré-secada é uma excelente solução para garantir alimentação adequada para o gado leiteiro no momento da seca, quando existe restrição na disponibilidade de pastagem”, explica. Ana Paiva diz que, desta forma, esta solução plástica ajuda a evitar queda na produção de leite nos momentos de seca e consequentemente minimiza o impacto de questões climáticas na disponibilidade do alimento. O Brasil é uma potência agrícola já que ocupa a primeira posição mundial na produção e exportação de açúcar, café e suco de laranja. Além disso, é o maior exportador de carne bovina, de frango e soja. “No país a utilização de plásticos no agronegócio ainda é muito menor do que poderia ser. Aqui utiliza-se 0,5tonelada de plástico por hectare, enquanto que na China, por exemplo, utiliza-se 6 toneladas de plástico por hectare. Obviamente, este número é somente uma referência porque o agronegócio da China e do Brasil tem características diferentes e portanto as demandas por insumos são diferentes.”, avalia Ana Paiva. Considerando a importância do agronegócio para o Brasil hoje, e com a certeza de, no futuro, o Brasil ter um papel ainda de maior destaque no mundo para a produção de alimentos e conhecendo o potencial das soluções de plástico que permitem “produzir mais, com menos”, a Braskem está apostando no desenvolvimento do uso do plástico no agronegócio. Para viabilizar este desenvolvimento, a empresa tem investido de forma bastante agressiva em pesquisa, parcerias e comunicação. “A perspectiva para 2019 é bastante positiva, especialmente para silo bolsa (túnel plástico para armazenagem de grãos) e temos a meta de atingir 250 mil toneladas de resina com novas aplicações para agro em 2027, o que representa 7% do volume de resina vendido pela Braskem, no Brasil em 2017”, projeta a executiva.
Polímeros de alta performance
Três áreas globais de negócios da Solvay atuam com polímeros, plásticos e filmes de alto desempenho
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voltados para aplicações no setor Agro. As áreas de Specialty Polymers e Plásticos de Engenharia desenvolvem projetos voltados principalmente para a substituição de peças e partes atualmente fabricadas em metal. Esses projetos estão em fase de desenvolvimento com clientes e a empresa não tem autorização para divulgar mais detalhes a respeito. Os projetos mais avançados estão ligados à área de negócios Technology Solutions da Solvay, que atua há 60 anos no mercado de aditivos para polímeros no desenvolvimento da plasticultura com o fornecimento de aditivos estabilizadores que conferem maior durabilidade aos plásticos, mesmo quando expostos a condições extremas. Esse é um dos principais mercados de atuação da unidade de negócios Polymer Additives. Nesse segmento a Solvay fornece soluções de alto desempenho para proteção UV e térmica de filmes de polietileno para aplicações como: estufas, silagem, cobertura de solo (mulching), entre outras. A linha de produtos CYASORB CYNERGY SOLUTIONS® - Série A, foi especialmente desenvolvida para atender os crescentes requisitos técnicos dos filmes agrícolas como, por exemplo, maior durabilidade, uso intensivo de pesticidas e exposição em regiões
com elevada irradiação solar. A empresa também dispõe de soluções de última geração para proteção UV de tanques e peças injetadas de polietileno como o produto Cyasorb Cynergy Solutions M528,
Brasil é uma potência agrícola já que é o maior exportador de carne bovina, de frango e soja, por exemplo
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DestaqueAgronegócio
que apresenta excelente relação benefício/custo em comparação aos aditivos convencionais. A expectativa da Solvay no segmento de produtos para plasticultura, segundo informa Roberto Baleki, gerente comercial de Polymer Additives da Solvay na América Latina, é de um crescimento em linha com o crescimento do PIB nacional e com o poder de consumo das famílias. A difusão da plasticultura está vinculada ao desenvolvimento socioeconômico de uma determinada região, pois o baixo custo de mão de obra no campo e a falta de informação, aliada a condições climáticas favoráveis, não estimula sua utilização. O uso de plásticos na agricultura está em evolução e criará inúmeras oportunidades com a diversificação de cultivos protegidos e com a utilização de técnicas mais avançadas como “slabs” e hidroponia.
Evolução
Acima: O país está entre os 10 países que mais desperdiça alimentos no mundo: manuseio inadequado de frutas e verduras por exemplo, é um desafio Abaixo: Sabine Rossi é Gerente para desenvolvimento de mercado de Embalagens & Especialidades Plásticas da Dow no Brasil
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Para a Gerente para desenvolvimento de mercado de Embalagens & Especialidades Plásticas da Dow no Brasil, Sabine Rossi a Companhia trabalha para sempre para mostrar seu compromisso em estimular as empresas transformadoras de plástico para criar soluções inovadoras, que contribuam para o crescimento do agronegócio no Brasil. “É fundamental para esse setor que as empresas continuem inovando e trazendo soluções que, por exemplo, potencializem a produção, protejam o solo e ajudem a economizar água”. A Dow fomenta e propõe soluções para os principais desafios da agroindustria, como por exemplo: redução do desperdício, melhoria na conservação e produção de alimentos, na gestão de resíduos e uso eficiente dos recursos, e na diminuição da pegada de carbono ao longo de todo o ciclo produtivo, de distribuição e consumo dos alimentos,
sempre de forma colaborativa, acelerando a adoção de novas tecnologias e contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Sabine explica que por anos a Dow tem trabalhado ao lado de importantes institutos acadêmicos e agrícolas para aprimorar as técnicas e tecnologias envolvidas em soluções de filmes agrícolas. “Nossas inovações em resinas de polietileno para uso em aplicações como silagem de fardos, grampos de silagem, estufas e túneis e filmes de cobertura ajudam os agricultores a liderar o caminho para um futuro mais rentável e ambientalmente amigável. As resinas de alta qualidade da Dow para filmes agrícolas podem reduzir a necessidade de fertilizantes químicos, pesticidas e herbicidas, levando ao aumento da produtividade das culturas através de maiores rendimentos, melhores variedades e controle direcionado de ervas daninhas, insetos e doenças”, diz. Para isso, a Dow possui um portoflio completo de soluções, por exemplo, as famílias de resinas DOWLEXTM, ELITETM, ALIGITYTM, INNATETM e ATTANETM que podem possibilitar o desenvolvimento de estruturas para filmes agrícolas com a perfeita combinação de propriedades considerando cada aplicação e seus requisitos técnicos. Sabine explica que as resinas da Dow conferem rigidez, produtividade e integridade mecânica em aplicações agrícolas, como coberturas de silos, filmes para mulching, coberturas para estufas para o armazenamento de grãos e derivados. Outro exemplo que permite atender a demanda dos produtores rurais que buscam o armazenamento a granel em área externa, é a combinação dos materiais e resinas da Dow para a produção de um sistema que armazena e conserva grãos ou sementes por meio de bolsas plásticas brancas hermeticamente fechadas, conhecidas como Silo Bolsa ou silobags. Entre os benefícios, explica a executiva, também estão a flexibilidade - uma vez que o produtor pode escolher o momento mais adequado de comercialização dos grãos; a praticidade, já que necessita de pouco espaço e também é uma alternativa complementar para o silo metálico; e a economia, uma vez que o investimento é baixo quando comparado a outras opções de armazenamento. “Tais sistemas de armazenagem são produzidos com resinas DOWLEXTM da Dow - que oferecem excelente balanço de propriedades mecânicas como excepcional resistência à perfuração.” Além disso, Sabine destaca Mulching, uma técnica aplicada pelos agricultores com a finalidade de proteger as culturas e o solo da ação das intempéries (sol, ventos e chuvas, por exemplo). A utilização desses filmes aumenta a retenção de umidade no solo, minimizando a utilização de irrigação e, consequentemente, diminuindo custos. Adicionalmente, o filme transparente é utilizado para estimular o crescimento
Masterbatches e aditivos
A utilização do material plástico na agricultura tem algumas aplicações que estão consolidadas no país, como o uso de filmes plásticos em estufas, túneis, mulching, tanques para psicultura e outros. Conforme o Especialista em Projetos e Produtos da Cromex, Giovanni Dias, a adoção do conceito é realizada para conseguir benefícios relacionados à qualidade e produção dos produtos, aumentar o rendimento do cultivo, proporcionados pela redução dos efeitos climáticos que possam interferir na produção, controle de luz, temperatura, controle de pragas e doenças no cultivo, além de proteger melhor as colheitas, entre outras vantagens do uso de plástico na agricultura. “O seu uso vai além da construção de estufas e túneis para cultivo, pois é possível realizar a técnica de mulching (cobertura de solo), consolidação de filmes para silagem e sistemas de irrigação. Novas soluções têm sido desenvolvidas pela indústria de plásticos, o que auxilia em mais benefícios
para o setor de agricultura, ganhando espaço também na pecuária, assim como as técnicas nos materiais e suas aplicações estabelecidas”, explica Dias. No seu portfólio de masterbatches, cores e aditivos a Cromex possui produtos que atendem as mais diversas aplicações para agricultura: filmes mulching, telas de sombreamento, estufas e túneis, silagem, sistemas de irrigação e geomembranas. “A Cromex se considera uma das principais fornecedoras de masterbatches para a cadeia do agronegócio, há mais de 40 anos. Bem abrangente, a linha envolve concentrados pretos, brancos e aditivos de alto desempenho, como a linha de produtos para proteção aos raios ultravioletas, com absorvedores, estabilizantes UVs convencionais e com alta resistência a pesticidas”, explica o executivo. Este último máster, possui em sua formulação um aditivo apropriado para assegurar maior vida útil a filmes em contato com pesticidas, protegendo a cadeia polimérica da degradação. Dias explica que os masterbatches difusores de temperatura são indicados para os filmes de estufas, pois conferem aos filmes redução do calor no ambiente interno da estufa. E para proporcionar às plantas melhor qualidade e maior produtividade em relação a danos causados por insetos vetores como
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das plantas no início do cultivo e a colheita prematura. “O desempenho mecânico dos materiais da Dow faz com que eles sejam a melhor escolha para produção de filmes para mulching de alto desempenho e reconhecidos pelo mercado”, observa Sabine.
Giovanni Dias é Especialista em Projetos e Produtos da Cromex, que atende as mais diversas aplicações para agricultura
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DestaqueAgronegócio determinadas espécies de pulgões, moscas brancas, trips e outras pragas, há o aditivo antivírus que, além de bloquear a luz ultravioleta, dificulta a visão desses insetos e sua permanência na estufa. Sempre atenta às movimentações da economia e dos mercados, a Cromex busca atuar em sintonia com as tendências de cada segmento. O agronegócio é um forte consumidor dos produtos
Braskem lança nova resina da linha Maxio capaz de aumentar produção de big bags Com a DP213A, clientes do segmento passaram a produzir até 30% a mais sem elevar o consumo energético Na busca por soluções que gerem aumento da produtividade e redução de custos de clientes produtores de big bags (que são utilizados para embalar e transportar grãos, fertilizantes, minérios e produtos químicos), a Braskem desenvolveu a nova resina de polipropileno DP213A, novo grade da linha Maxio. Com sua aplicação, empresas do segmento elevaram sua produção em 30% sem aumentar o consumo de energia. A DP213A é uma resina com baixo índice de fluidez que contém aditivação anti-UV. A matéria-prima foi especialmente desenvolvida para atender ao elevado nível de exigência dos clientes em relação a propriedades mecânicas da fita de rafia e ainda garantir benefícios de aumento de produtividade da etapa de extrusão. “Grande parte das inovações da Braskem partem do nosso interesse em atender as demandas de clientes e o desenvolvimento deste novo grade da linha Maxio é um bom exemplo disto. Identificamos uma concorrência acirrada no setor de ráfia, o que levava as empresas a disputar mercado com base em preços. Com a aplicação da resina que estamos lançando, eles conseguirão reduzir seus custos operacionais e os preços de seus big bags, aumentando sua capacidade produtiva e consumindo menos energia”, afirma Carolina Bulhões, líder da área de Engenharia de Aplicação da Braskem. O desenvolvimento de produtos que compõem a linha Maxio é algo que está alinhado com o compromisso da Braskem para promover a sustentabilidade na cadeia do plástico. Em novembro de 2018, a empresa definiu uma série de iniciativas globais para impulsionar a Economia Circular, entre elas, realizar parceiras com os clientes na concepção de novos produtos para ampliar e facilitar a reciclagem e a reutilização de embalagens plásticas, especialmente as de uso único. O “Posicionamento da Braskem em Economia Circular” pode ser acessado no site: www.braskem.com/economiacircular
Caso de sucesso: Propex tem ganho de produtividade e redução de consumo energético - A Propex, indústria têxtil pioneira na fabricação de tecidos plastificados e destaque na produção de big bags, registrou um aumento de aproximadamente 20% em sua capacidade produtiva. De acordo com o engenheiro da empresa, Patrick Camargo, buscava-se uma velocidade maior das máquinas extrusoras sem que os motores atingissem seus limites operacionais, e a resina DP213A apresentada pela Braskem foi a melhor solução para isso. “A busca contínua da Braskem por soluções que melhoram a eficiência dos clientes proporcionou um resultado ótimo para nós. Aumentamos nossa produção sem consumir mais energia, preservando nossas máquinas e mantendo a qualidade do nosso produto”, afirma o executivo. 1212 > Plástico > Plástico SulSul >>> >>>
da empresa, dessa forma, se torna um segmento propulsor de novos desenvolvimentos. “Todas as nossas linhas de produtos atendem o agronegócio, desde o plantio, colheita, armazenamento e transporte. A Plasticultura, mediante o uso de materiais plásticos, permite ao agricultor enfrentar com mais segurança os desafios da agricultura moderna”. Outra empresa atuante na indústria do agronegócio é a Pro-color, empresa com 32 anos no mercado brasileiro de masterbatches, aditivos, Dry-Blend, Compostos e Especialidades, que possui duas unidades fabris, a matriz em São Paulo (SP) e unidade em Pernambuco, uma filial em Bauru (SP) e um centro de distribuição em Jaraguá do Sul (SC). “O mercado de agronegócio tem boa participação principalmente nas especialidades, representando cerca de 9% de nosso faturamento”, afirma a Gerente Nacional de Vendas, Elisangela Melo. Para a executiva o agronegócio é um setor estratégico para o país pela importância na balança comercial e protagonismo no mercado internacional. “É um setor de muita inovação e que busca soluções para aumentar a competitividade e reduzir o impacto ambiental”, avalia. Elisangela explica que a plasticultura é grande aliada do produtor e colabora ativamente no sucesso do setor. “Nossos clientes transformadores que entregam produtos de excelente qualidade e durabilidade são exigentes e buscamos relação de longo prazo, por isso a importância do setor para a Pro-color passa não somente por um fornecimento pontual, mas sim de uma parceria duradora”, completa. Elisangela explica que o portfólio da empresa é bastante completo para este segmento e destaca os aditivos UV, anti oxidantes,anti fog, auxiliares de fluxo e difusor de luz. Outra linha de destaque são os coloridos de alta performance para telas por exemplo, que oferecem um pacote de benefícios quanto a durabilidade do produto final. “O cuidado na indicação do produto passa pela escolha de pigmentos de alta solidez a luz, excelente dispersão e um pacote robusto de aditivos de acordo com a exigência de cada aplicação”, pondera. A executiva explica que a Pro-Color entende o agronegócio como um mercado estratégico pela oportunidade de novas aplicações para a plasticultura, apesar do constante massacre na mídia dos plásticos e a falta de conhecimento e valorização. “Avaliamos todos os benefícios do uso e aumento da produtividade no campo, redução do desperdício dos grãos e produtos até o consumidor, etc”, diz.
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EspecialPlástico Brasil 2019
É dada a largada
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O ano de 2019 promete ser recheado de otimismo e confiança no cenário macro - econômico nacional, o que tende a impulsionar os negócios da indústria brasileira. Dentro deste contexto, logo no início do período, de 25 a 29 de março, acontece a Feira Plástico Brasil, proporcionando ao setor de transformação de plásticos um começo de ano com o pé direito
C
ertamente os últimos anos foram difíceis para a economia brasileira. Diversas crises influenciaram no panorama do mercado, estacionando investimentos e impedindo a retomada da indústria. Mas, se depender dos empresários do setor plástico, tal prisma já é coisa do passado. Os novos rumos políticos do país parecem ter dado um gás aos industriais que, enquanto esperam uma melhora econômica, continuam trabalhando pelo desenvolvimento de suas empresas. Dentro desse cenário, logo no primeiro semestre do ano, a cadeia do plástico conta com um importante evento para auxiliar na movimentação entre seus elos. Uma iniciativa da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos e ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química e Informa Exhibitions, a feira Plástico Brasil acontece entre os dias 25 e 29 de março, no São Paulo Expo,em São Paulo, reunindo mais de 600 marcas nacionais e internacionais, que representam os setores de máquinas, equipamentos e acessórios, matérias-primas e resinas, moldes e porta moldes, automação industrial e robótica, periféricos, entre outros produtos, serviços e soluções. São esperados mais de 45 mil visitantes, entre transformadores de plástico, compradores e demais profissionais das indústrias da borracha, construção civil, alimentos e bebidas, embalagens, automóveis e
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autopeças, perfumaria, higiene e limpeza, farmacêuticos, entre outros, que vislumbram na Plástico Brasil a melhor oportunidade para se modernizar e competir num mercado em ascensão.
Participação internacional
Parte significativa das marcas expositoras é representada por 13 países: Alemanha, Argentina, Áustria, China, Estados Unidos, Hungria, Índia, Itália, México, Portugal, Taiwan, Turquia e Suíça, sendo que quatro deles – Alemanha, Áustria, China e Itália – participam com grupos de empresas reunidas em seus respectivos pavilhões. Mais de 60 entidades representativas nacionais e internacionais já garantiram seu apoio ao evento. A participação estrangeira representa um incremento de 122% sobre a edição inaugural da Plástico Brasil, em 2017. Para acomodá-los, a área de exposição destinada aos estrangeiros quase dobrou, reforçando o caráter internacional da feira. Os visitantes profissionais da Plástico Brasil poderão estreitar relacionamento e conhecer as novas soluções e tecnologias destes fabricantes em estandes individuais dispostos ao longo da feira e também nos quatro pavilhões internacionais: Alemanha (7 expositores), Áustria (9), Itália (15) e China (8).
Eventos paralelos
A feira vai oferecer uma programação técni-
ca com cerca de 80 horas de seminários, palestras e workshops, a maioria deles gratuita, como o Parque de Ideias, VDI Road Show, 1º ABINFER BUSINESS CENTER – ABC 2019, PETtalk 2019, SEBRAE Móvel e a demonstração de um inovador sistema de SMED (Single Minute Exchange of Die) sem interação humana e inédito na América Latina. Ao lado dos negócios, conhecimento e relacionamento, a Sustentabilidade é um dos pilares da Plástico Brasil 2019. A feira vai destacar uma série de ações que vão não só colaborar com a preservação do meio ambiente, mas também inspirar os fornecedores, transformadores e demais visitantes profissionais a replicarem tecnologias ambientalmente corretas em seus negócios.
SMED (Single Minute Exchange of Die)
Diminuir o tempo de setup para melhorar a produtividade tem sido um dos grandes desafios da atividade industrial nas últimas décadas. Fiel à proposta de contribuir para a capacitação e o desenvolvimento tecnológico dos transformadores e demais elos da cadeia do plástico e da borracha, a Plástico Brasil 2019, em parceria com as empresas Staubli e Romi, apresenta a nova versão do espaço "SMED – Single Minute Exchange of Die – Troca Rápida de Moldes", presente desde a edição inaugural, em 2017. No SMED (metodologia que tem como objetivo a redução do tempo de setup para menos de 10 minutos) demonstrado neste ano e inédito na América Latina, os visitantes poderão assistir ao vivo uma máquina realizando a troca de moldes de maneira totalmente automatizada, sem interação humana.
ABC 2019 – 1º ABINFER BUSINESS CENTER
Novidade desta edição, o espaço criado em
parceria com a ABINFER (Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais) é dedicado exclusivamente aos fabricantes de moldes. O ABC 2019 – 1º ABINFER BUSINESS CENTER oferece uma solução completa aos visitantes ao reunir produtos, apresentados por 12 empresas, e conhecimento, transmitido em palestras e workshops num auditório exclusivo ao longo de toda a feira. Dada a importância estratégica que os moldes, matrizes e ferramentas ocupam no processo industrial do plástico e da borracha, o ABINFER BUSINESS CENTER vai representar um ponto de encontro de realização de negócios, networking e inovação para todo o setor.
PETtalk 2019
Realizado pela ABIPET (Associação Brasileira da Indústria do PET), é o maior encontro do ano para o setor de embalagens PET. Durante dois dias, serão apresentadas e debatidas as novas tecnologias, cenários e temas atuais desta indústria.
PARQUE DE IDEIAS
O projeto promove a aproximação entre universidades e o setor produtivo, fator preponderante para o desenvolvimento tecnológico – e, por extensão, econômico e social – dos países industrializados. Neste espaço, onde o conhecimento é o maior objetivo, algumas das maiores instituições de ensino do Brasil apresentam seus projetos de inovação e ministram palestras sobre temas relevantes e estratégicos para a indústria do plástico e da borracha. Escolas técnicas e empresas expositoras que desenvolvem e utilizam soluções inovadoras para a indústria também têm presença garantida na grade de palestras. Neste ano, dois temas receberão atenção especial: Design de Embalagens e Reciclagem & Sustentabilidade.
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EspecialPlástico Brasil 2019 | Expositores
By Engenharia
A By Engenharia participa da Plástico Brasil desde a 1ª. Edição, em 2017. “O São Paulo Expo sem dúvida nenhuma é o melhor centro de exposições do Brasil”, afirma Marco Antonio Gianesi, diretor da empresa.Gianesi espera que a edição de 2019 seja mais produtiva a nível de interesse pois, segundo ele, o momento é favorável de otimismo generalizado. “Bem diferente do momento da 1ª. Edição desta feira”, revela. A By Engenharia apresenta no evento o sistema de granulação imersa em água de fabricação própria com tecnologia da GALA USA. “Duas novas representadas estarão presentes visto termos assinado contrato em inicio deste ano: FARREL POMINI – Fabricante de Misturadores Continuos 16 > Plástico Sul >>>
para Compostos, PVC, Poliolefinas e SCANTECH – Empresa fabricante de Medidores de Espessura onLine para web plano.
Polimold
O retorno da Polimold à Feira Plástico Brasil após sua participação em 2017 é devido a um resultado positivo obtido na primeira edição, gerando grande visibilidade e negócios para a empresa. Durante a feira de 2019 a empresa expõe toda a linha de produtos com destaque para os Sistema de Câmara Quente Infinity, as Soluções para injeção de Moldes para Múltiplas Cavidades e o Novo Portal de Vendas Polimold. Além disso a Polimold apresenta as múltiplas possibilidades do porta molde e da linha de bases de estampo Premium,
a precisão do controlador de temperatura e dos sequenciadores de injeção e toda sua linha de componentes e acessórios para facilitar a vida da ferramentaria. Os destaques são: - Sistemas de Câmara Quente INFINITY, alta tecnologia, confiança, vantagens e benefícios para as mais diversas aplicações como automotivo, embalagens, eletrodomésticos e eletrônicos, utilidades domesticas, farmacêutico entre outros. - Soluções em injeção de tampas, sistemas de injeção e moldes projetados pela Polimold cuidando desde a gestão do projeto a entrega para tampas simples, com lacre, núcleo rotativo e flip top com a assinatura de qualidade da única que você confia. - Novo Portal de Vendas Polimold,
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EspecialPlástico Brasil 2019 | Expositores
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Sistemas de Câmara Quente INFINITY da Polimold: vantagens e benefícios para as mais diversas aplicações
a nova plataforma de vendas com todas as suas facilidades e benefícios. - Os Porta Moldes Padronizados e suasinúmeras formas de montagens e rápida entrega. Lembrando que temos uma biblioteca 2D e 3D disponível em nosso Site onde o projetista poderá fazer o download de diversos itens incluindo o Porta Molde de 2 ou 3 placas. - A tecnologia do Controlador de Temperatura Polimold Mini Smart e do sequenciador de injeção Timer Control ePositionControl, com diversos recursos disponíveis no nosso showroom. - Alta performance com aLinha de Acessórios e Componentes Polimold e os campeões de vendas, Pinos e Molas a um clique de distância.
HDB
Atenta às tendências do mercado, a HDB lança na feira Plastico Brasil 2019novas tecnologias para a indústria de plásticos, como as Injetoras-sopradoras (injection-blow) e as máquinas de moldagem por compressão de tampas. A marca EXACTA, Injection-blow é ideal para a produção de frascos em HDPE, PP, HDPE, PS e acrílico a partir de 1 ml até 1 litro, para produtos farmacêuticos, cosméticos, bebidas, recipientes e outros segmentos. O processo requer 25% menos material e a máquina funciona sem operador. As peças caem prontas saíndo da máquina, sem precisarpós tratamento. O gargalo tem uma precisão que não pode ser produzida com máquinas de moldagem por sopro normais.A HDB também representa com exclusividade uma máquina de bottlecapcompressionmol18 > Plástico Sul >>>
dingmachine, moldagem por compressão de tampa de garrafa. Esta é uma máquina automática com ampla aplicação na fabricação de tampas para bebidas carbonatadas, água mineral, produtos farmacêuticos, óleo comestível e outros tipos de tampas de garrafa de plástico. A empresa representa exclusivamente no Brasil: EXACTA- Máquinas de moldagem por sopro - injeção; OUMING - máquinas para a produção de tampas de compressão; HB-THERM - termorreguladores de alta precisão; HASCO - acessórios para moldes padrão e base de molde; HERZOG - bico injeção válvulado de corte GWK - termorregulador compacto e preciso; PROMIX - homogeneizadores estáticos para materiais plásticos; DEGA - periféricos e acessórios para processamento de plásticos; LIAD - dosadores gravimétricos e volumétricos para masterbatch, microesferas e líquidos; FARRAGTECH - desumidificadores de resina termoplástica que consomem 40% menos energia.
Brasfixo
O diretor da Brasfixo, Roberto Policastro, acredita que o momento de retomada da economia favorecerá nos resultados desta edição da Plástico Brasil, já que os visitantes serão pessoas que participarão ativamente na definição dos próximos investimentos. “A Plástico Brasil é o principal evento brasileiro que reúne compradores e fornecedores da indústria do plástico. O mercado brasileiro tem total importância para a Brasfixo”, afirma o empresário.ABrasfixo fornece solução em fixação, movimentação e armazena-
gem com a finalidade de reduzir o esforço do operador e melhorar a produtividade. “Destacamos na feira o lançamento do Tombador de Moldes”, explica Policastro que ressalta ainda as características do equipamento: tensionador de corrente, corrente de rolo, mesa revestida com poliuretano, olhal de içamento, possibilidade de ser transportado por empilhadeira, botoeiras de comando remota, painel com inversor de freqüência, projeto na norma NR10/12, dispositivo forte e grande, ótima opção para o mercado de ferramentaria e indústria plástica, investimento para segurança, capacidade de 3.000kg a 100.000kg, produção nacional e componentes elétricos e eletrônicos nacionais.
Rax
A Rax apresenta na feira a sua linha de alimentação, dosagem e desumificação.O lançamento concentra-se em novos dosadores gravimétrivos para até 6 componentes. Outra novidade, segundo Daniel Ebel, diretor da empresa, é o software de gerenciamento e supervisão compatível com equipamentos da empresa e que se prestam ao conceito de fábrica 4.0.
Rulli
Conforme o gerente de marketing da Rulli, Giovanni Luis Rulli, os resultados da edição inaugural da Plástico Brasil, em 2017, foram totalmente satisfatórios de acordo com as vendas das máquinas em exposição e outros negócios fechados após a feira.“Acreditamos que,com a mudança no governo e com o novo cenário econômico, nessa edição teremos grandes resultados em relação às vendas e lançamentos dos nossos novos equipamentos.Serão lançamentos que irão impactar o mercado de plástico no Brasil”, ressalta.A Rulli participa da Plástico Brasil com três máquinas: Um lançamento, monocamada para Filmes Tubulares modelo EF-2.1/2” EVOLUTION para PEAD com produção acima do que o mercado oferece; Uma Coextrusora 3 camadas para Filmes Tubulares (1xEF-80 e 2x EF-2.1/2”) para PEBD, PEBDL e Filmes técnicos, trata-se de lançamento do
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Durante a feira o visitante poderá conferir a injetora modelo HXF 128 da Pavan Zanetti
novo design visual da Rulli; euma Coextrusora de 3 Camadas para Chapas Rigidas de PP/ PS/PET (1xEC-100 e 2X EC55mm), também novidade da empresa.
Sepro
Para Oscar Silva, diretor da Sepro, as expectativas para a Plástico Brasil 2019 são muito boas já que, ao contrário dos anos anteriores, o contexto macro-econômico parece mais estável e consequentemente pode trazer mais confiança para o empresário investidor. “ A Plástico Brasil é importante para as marcas de referência do mercado Premium no Brasil”. A empresa apresenta no evento 2 robôs de 5 eixos em seu estande, sendo:Robô STRONG 50 S5: da sua gama Universal com duplo cabeçote servomotorizado Sepro para injetoras de 1000T até 1800T;Robô 5X25: da sua gama Premium com duplo cabeçote servomotorizado Sepro-Stäubli para injetoras de 200T até 450T. “Ambos robôs servindo para aplicações complexas como, sobre-injeção de insertos, flambagem, rebarba, multi-posicionamento, etc...”, explica Silva.
Nova Câmara Quente
As expectativas da empresa para esta edição da Plástico Brasil são bem
diversas, passando pela parte institucional até chegar no fechamento de novos negócios. “Temos o objetivo de propagar a marca a quem ainda não conhece, através da feira e de nossa linha de produtos diversificada e com matéria prima de alto padrão. O relacionamento com os clientes em nosso espaço será primordial para que consigamos atingir os números esperados em 2019. Outra expectativa que temos é a de abrir mercados na grande São Paulo e demais regiões pelo Brasil”, afirma Carlos Augusto, do Departamento Comercial da empresa. Os produtos apresentados na feira são: sistema de câmara quente, controlador de temperatura, controlador sequêncial, sistema de bico único valvulado,bico único convencional e hot-half.
Replas
A distribuidora de Resinas Replas participou da Plástico Brasil 2017, onde teve uma boa exposição, atendendo clien-
tes, expondo seu portfólio de produtos, realizando network e prospectando clientes novos. “Nossas expectativas para edição de 2019 são, considerando o contexto atual de grande expectativa de crescimento econômico para o país, acompanhar e entender as expectativas do mercado, divulgar todo nosso portfólio de produtos, novidades para o segmento, reforçar nossa marca, nosso know-how e idoneidade no mercado há mais de 37 anos, estar por dentro de todas as necessidades/ expectativas dos clientes ” explica Talisy Costa, da área comercial da empresa. Durante a feira, a Replas irá apresentar sua linha de produtos que contempla: Polietileno de Baixa Densidade (PEBD), Polietileno Linear de Baixa Densidade (PEBD), Polietileno de Alta Densidade (PEAD), PP Homopolímero, Copolímero e Random, Poliestireno Cristal e Alto Impacto, EVA, PVC, ABS, PC, Filmes BOPP e Filmes de Polipropileno Cast (PP CAST).
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EspecialPlástico Brasil 2019 | Expositores
“A Plástico Brasil abrange todo o mercado atuante do ramo e toda cadeia produtiva do plástico. Participar da feira nos dá a oportunidade de estar perto dos nossos clientes, entender suas expectativas e necessidades, assim como as tendências, as últimas tecnologias e lançamentos, nosso objetivo e crescer junto com o mercado e com nosso cliente, satisfazer e superar expectativas, sempre com ética, respeito, qualidade e eficiência”, finaliza Talisy.
Pavan Zanetti
Durante a feira Plástico Brasil a Pavan Zanetti estará expondo 3 equipamentos, sendo um lançamento da linha de sopradoras de extrusão contínua série Bimatic. O modelo Bimatic BMT 10.0D que será apresentado na feira Plástico Brasil tem como principais novidades os movimentos dos carros portas moldes, pinos de sopro e programador de espessura, sendo feitos por motores elétricos promovendo um melhor repetibilidade e economia de energia. A bimatic modelo BMT 10.0D possibilita embalagens de 100ml a 10 litros e durante a feira estarão sendo sopradas bombonas de 5 litros. A Pavan Zanetti também estará expondo uma de suas máquinas para estiramento e sopro de pré formas PET. Trata-se da sopradora da linha PETMATIC modelo PETMATIC 5000, com capacidade de produção de 5000 frascos/hora dependendo do design do frasco e peso da pré-forma. Esta máquina possui alimentador automático de pré-formas PET; painel de operação com 20 > Plástico Sul >>>
O diretor industrial da Rosciltec, Edivaldo Lopes, considera a Plástico Brasil evento ideal para tornar 2019 o ano da retomada de investimento
display por toque e sistema de aquecimento de pré-formas PET por seções verticais de lâmpadas halógenas, o que possibilita uma distribuição uniforme de calor. Outro produto a ser visitado durante a feira são as injetoras modelo HXF. Durante a Plástico Brasil o visitante poderá conferir a injetora HXF 128 em funcionamento . Esta linha disponibiliza máquinas de 58 a 2100 toneladas de força de fechamento para os mais variados tipos de resina. O modelo apresenta alto desempenho e grande economia de energia, sendo ideal para brinquedos, pré-forma de Pet, utilidades domésticas, produtos com parede fina, produtos em PP/PL, além de PS, PC, conexões em PVC, materiais de engenharia, entre outros. A HXF produz peças em diversos tamanhos e capacidades e é comercializada em modelos opcionais, equipados com bombas fixas com inversor, e com servo motor. “Com a grande presença de público brasileiro e de toda América Latina a feira Plástico Brasil tem grande importância para a Pavan Zanetti, pois nosso mercado atual está voltado ao continente Sul Americano e America central”, explica o diretor da empresa, Leandro Pavan.
Refrisat
A empresa apresenta na Plástico Brasil como lançamento o novo Drycooler que, segundo o diretor Carlos Pereira, conta com um conceito mais leve, sustentável e eficiente já que foi reformulado o projeto. “Buscamos por novos e inovadores fornecedores no Brasil e no mercado externo”, afirma. Ele explica que a empresa lançou no ano passado, e pela primeira vez levará à Plástico Brasil, o o climatizador de precisão, que atualmente vem sendo usado em grande escala em Datacenters de grandes corporações, mas que tem aplicação possível em ambientes que exigem a necessidade de controle de temperatura para excelência de processos e mantimento de itens delicados ou que geram muito calor. “Para completar, levamos novidades em toda a nossa linha de Chillers, Unidades de Água Gelada, Termorreguladores, Unidades de Ar Seco e Desumidificadores de molde princi-
palmente no que diz respeito a automação e economia de energia. No ano passado fizemos uma parceria muito legal em nosso evento da área Médico Hospitalar, e conseguimos melhorar os nossos equipamentos em grande escala”, diz Pereira. Ele explica que atualmente toda a sua linha conta com componentes, engenharia e automação com alta economia de energia. “Somos reconhecidos como a primeira empresa a se atentar a tecnologia, automação, economia de energia e facilidade de operação, então vem novidade e surpresa por aí durante o evento desse ano”, destaca o diretor.
Mais Polímeros
A distribuidora de resinas termoplásticas e plásticos de engenharia Mais Polímeros aproveitará a Feira Plástico Brasil para fazer a comunicação oficial sobre o início de suas operações com a Filial de Itajaí/ SC. A unidade tem capacidade para atender o Estado de Santa Catarina e demais regiões do Brasil, na importação e distribuição de plásticos de engenharia e especialidades de nossos parceiros comerciais para este segmento. “Além disso, reforçaremos o pioneirismo num trabalho conjunto de co-criação e de desenvolvimento sustentável no lançamento e comercialização do EVA Verde, para a linha de palmilhas ecologicamente sustentáveis, numa parceria entre Braskem, Cofrag e Mais Polímeros”, explica o gerente comercial, Aparecido Luís Camacho Gomes.
Rosciltec
Para o diretor industrial da Rosciltec, Edivaldo Lopes, um evento como a Plástico Brasil no inicio do ano é ótimo para tornar 2019 o ano da retomada de investimentos e crescimento do mercado do plástico. O executivo explica que nas participações da empresa em feiras, sempre é salientada a importância da manutenção dos conjuntos plastificadores para as máquinas injetoras, extrusoras e sopradoras através de uma recuperação bem feita, com ligas nobres, insumos de qualidade e claro, expertise no serviço. “Atualmente, atendemos quase todas as regiões do Brasil, por isso a Plástico Brasil será importante para solidificar cada vez mais o nome Rosciltec na indústria do Plástico”, diz Lopes.
Piovan
O Grupo Piovan estará na Plástico
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Ricardo Prado, da Piovan: empresa estará na feira com nova identidade corporativa, mostrando a força de sua ampla rede
Brasil com nova identidade corporativa, mostrando a força de sua ampla rede, desenvolvida em três áreas de negócios. O Grupo Piovan estará no stand G106, expondo equipamentos e soluções de suas marcas Piovan, Aquatech e Energys. Seguindo os rumos das “smartfactories” da Indústria 4.0, os visitantes poderão assistir a uma demonstração do Winfactory 4.0, o software de supervisão digital, desenvolvido para aumentar a eficiência e a produtividade, através do gerenciamento e integração de todos os processos produtivos; e o Winenergy, que é um sistema de monitoramento de energia de toda a fábrica. A Piovan também apresentará o QuantumE, o novo controlador gravimétrico, especialmente desenvolvido para filmes flexíveis para embalagem. Ainda na área de controle gravimétrico destacamos o Ryng, que é um medidor de consumo de matéria prima instantâneo, para as máquinas transformadoras, que é um item indispensável para o controle de processo, em qualquer sistema de Indústria 4.0. Outros destaques são o Easy³+, a nova solução para gerenciamento de sistemas centralizados, com tela touchscreen de 7”, e o novo desumidificador por ar comprimido da linha DPA 100-200, com alta capacidade de desumi-
dificação que varia de 5 a 40kg/h, composto de 3 modelos. Sob a marca Aquatech, empresa do Grupo dedicada à soluções em refrigeração industrial, estará em exibição, o Digitemp+, o novo termochiller com duplo circuito, que garante maior rendimento do processo produtivo e menores ciclos; o MiniChillerEvo da linha de chillers portáteis, reconhecidos como os mais versáteis do mercado, o chillerSlim, compactos de alta capacidade, e o Aryacool, solução sustentável para resfriamento nas versões seco e adiabático, que oferece inúmeras vantagens para o resfriamento de água industrial em circuito fechado. Para a Piovan, a Plástico Brasil será também uma importante ocasião para apresentar ao mercado sulamericano sua nova identidade corporativa, com o lançamento da nova imagem do Grupo completamente renovada, introduzida mundialmente ao mercado em janeiro de 2019. O novo logotipo do Grupo Piovan, marca o nascimento de uma nova identidade corporativa para o líder mundial no fornecimento de equipamentos auxiliares, soluções de engenharia e serviços para a indústria do plástico, que tem por objetivo expressar de forma mais incisiva e direta, a força, o valor e a união de nossa rede, que abrange 70 países e emprega ao redor de 1.060 pessoas em todo o mundo. Uma grande mudança, baseada em um estudo de mercado extremamente minucioso, sempre com base nos principais valores e pilares da empresa. O novo logotipo foi projetado para <<< Plástico Sul < 21
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EspecialPlástico Brasil 2019 | Expositores ser utilizado em conjunto com um novo símbolo, um pictograma de três círculos, que representam os valores, as áreas de negócios e os pontos fortes. Valores: clientes, pessoas e inovação. A nova identidade corporativa apresenta características simples, de alto impacto, que envolvem todas as empresas do grupo, com o objetivo estratégico de integrar todas as marcas em uma única imagem. Piovan, Una-Dyn, Fdm, Penta, Aquatech, Energys e Progema manterão seus nomes individuais, mas a partir de agora usarão o novo pay-off “PiovanGroup” para enfatizar tanto o Grupo ao qual pertencem, como a sua independência e realçar a identidade de um grande Grupo.
Tsong Cherng
A Tsong Cherng apresenta na feira moldes de pré-forma PET, máquinas injetoras com velocidade de injeção rápida e injetora para pré-forma PET com simultaneidade de movimentos, ambos acionados por servo motor- visando alta produtividade com economia de energia. O mercado
brasileiro representa para a empresa cerca de 90% do faturamento, porém importante salientar que esses 10% de exportações, mesmo representando uma fatia pequena, vem crescendo nos últimos cinco anos.
Romi
A Romi participa da 2ª edição da Plástico Brasil, importante ponto de encontro para os envolvidos na cadeia produtiva do setor de plástico. Em seu estande de 500m²,de número E106, a Romi exibirá as principais soluções em sua linha de máquinas para plásticos e o seu mais recente lançamento em máquinas-ferramenta, a nova geração da linha de Centros de Usinagem ROMI D. Entre os destaques está a injetora ROMI EN 220, que conta com o moderno sistema “Stop andGo”,proporcionando maior velocidade, alta precisão e baixo consumo de energia, atendendo aos mais diversos segmentos de mercado, incluindo versões para injeção de PVC, pré-formas PET e injeção de multimateriais e multicores.
Também vai estar em exposição a injetora híbrida ROMI ES 300, desenvolvida para a produção de peças que exijam alta razão de injeção, máxima precisão e ciclos ultrarrápidos com baixíssimo consumo de energia. A máquina conta com simultaneidade completa de movimentos com acionamentos por servo-motores, injeção por acumulação e servo-válvula. Na área de máquinas-ferramenta, a Romi exibirá o ROMI D 1250, modelo da nova geração de sua já consagrada linha de centros de usinagem vertical, uma máquina flexível e indicada para múltiplas aplicações de usinagem em ambientes de produção e ferramentaria, principalmente na fabricação de moldes. Além disso, os visitantes e interessados vão ter à disposição uma equipe de especialistas para tirar todas as dúvidas de aplicação, suporte comercial e informações de financiamento disponíveis, com excelentes opções para quem busca renovar o parque fabril com máquinas modernas e ótimo retorno do investimento.
WEFEM marca a nova era no segmento de extrusoras recicladoras Reconhecida por tecnologias que maximizam lucros, a fabricante brasileira é destaque na feira internacional Plástico Brasil O alto nível de produtividade constante, quase sem interrupções, não é a única razão do sucesso de vendas. A cobiçada extrusora recicladora da WEFEM tem tecnologias de automação que tornam mais segura a operação, poupam energia e reduzem a quantidade de operadores. As máquinas são feitas com funcionalidades projetadas especialmente para cada 24 > Plástico Sul >>>
negócio com o objetivo de potencializar a lucratividade. São novos conceitos que já estão mudando o mercado de extrusoras recicladoras no Brasil. A nova era chegou depois de anos de pesquisa, dedicação e trabalho. “Desde que vi Fernando e Efraim desenvolvendo soluções para a minha própria extrusora, tive a certeza de que juntos poderíamos criar a principal fábrica de extrusoras da América Latina. Meus sócios são muito talentosos e experientes”, comenta o empresário Marcelo Carneiro, que investiu por dois anos e meio em pesquisa e desenvolvimento de um novo projeto de extrusora recicladora com profissionais de muitos anos de experiência no segmento.
Depois do período de desenvolvimento das primeiras máquinas, o reconhecimento chegou. Em menos de três anos de operação, a WEFEM já tem mais de 15 extrusoras recicladoras no mercado e participa pela segunda vez da feira internacional Plástico Brasil, em São Paulo, em estande de ilha com 250m².
Serviço
Feira Internacional Plástico Brasil 25-29 de março – São Paulo Expo WEFEM / Estande E010
Braskem na Plástico Brasil DIVULGAÇÃO
dades trazidas na edição de 2019. RPS - Quais são as expectativas para a edição de 2019 tendo em vista todo o contexto macro-econômico atual? Terra - A expectativa é aprofundar o entendimento sobre tendências de mercado, prospectar novas oportunidades e ajudar a promover um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento do setor. RPS - Quais são os produtos a serem apresentados na Plástico Brasil (características técnicas e aplicações)? Por favor, caso tenha lançamentos, destacar. Terra - A Braskem aproveitará a feira para estreitar o seu relacionamento com parceiros tendo em vista o ambiente favorável para o networking e para os negócios. Afinal, a Plástico Brasil engloba todos os segmentos da cadeia de plástico: matérias-primas e resinas, máquinas, equipamentos e acessórios, moldes e porta moldes, automação industrial e robótica, periféricos e muitos outros produtos, serviços e soluções.
E
mpresa participa do evento de forma diferenciada e aposta na feira para estreitar relacionamento com parceiros e clientes. Confira a entrevista com o vice-presidente da Unidade de Poliolefinas América do Sul e Europa, Edison Terra. Revista Plástico Sul - Participaram da primeira edição, em 2017? Em caso
afirmativo como avalia sua exposição no evento? Edison Terra - A Braskem está com a Plástico Brasil desde a edição inaugural, em 2017. Seu formato diferenciado de participação foi importante para aproximar ainda mais a empresa de parceiros e promover novos contatos. Por entender a relevância da feira, a empresa enviará representantes para acompanhar as novi-
RPS - Qual a importância da participação na Plástico Brasil e a relevância do mercado brasileiro para a empresa? Terra - Maior produtora de resinas das Américas, com produção anual de 20 milhões de toneladas, incluindo produtos químicos e petroquímicos básicos, a presença da Braskem amplia as oportunidades de negócios e conexão entre transformadores e demais elos da indústria.
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arte integrante da programação da Plástico Brasil 2019, encontro acontece no dia 26 de março e está com inscrições abertas. Em razão do uso do plástico como uma das principais matérias primas utilizadas nos últimos 50 anos na grande maioria dos produtos e consumíveis, há uma necessidade premente de introduzir os conceitos e tecnologias da indústria 4.0 nas plantas de transformados plásticos. É com esta visão que a Plástico Brasil 2019 – Feira Internacional do Plástico e da Borracha, de 25 a 29 de fevereiro, no São Paulo Expo, recebe o Roadshow VDI: Boas práticas alemãs para a Indústria 4.0 no dia 26 de março, das 13h às 19h, organizado pela VDI Brasil (Associação de Engenheiros Brasil – Alemanha), em parceria com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais). O objetivo do encontro é demonstrar os benefícios da aplicação de boas-práticas alemãs documentadas de forma objetiva e prática nas diretrizes da VDI e VDMA, por meio de palestras ministradas por especialistas internacionais, representantes de empresas como Arbug, Stäubli, WittmannBattenfeld, e da própria VDMA. Para Christian Dihlmann, vice-presidente e chairman do cluster Digitalização na Indústria da VDI-Brasil e presidente da Abinfer – Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais, estamos vivendo uma nova era da tecnologia da informação, mas principalmente, da velocidade das mudanças. “Para que os meios produtivos possam suportar a demanda por flexibilidade nas operações, não há como desviar-se das tecnologias inovadoras que conseguem tratar as informações na velocidade necessária para aplicar nos processos apropriados”. O Roadshow VDI é voltado para tomadores de decisão com autonomia para implementação de projetos rumo à Indústria 4.0. Entre os palestrantes estão o Dr. Harald Weber, Diretor técnico na VDMA Máquinas de Plástico e Borracha com foco em Normas de Segurança, Padronização de Interfaces e Indústria 4.0, que falará sobre o tema “OPC UA
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Interfaces for plasticsand rubber Machinery”, e representando a VDI-Brasil, o Diretor Executivo, JohannesKlingberg, falará sobre “Diretriz VDI 4000 – A importância de embasar o uso de tecnologias digitais em planejamento estratégico”. Além dessas palestras, serão apresentados cases pelas empresas participantes, fabricantes e usuárias de máquinas para plástico e borracha. A programação inclui também a visita guiada ao SMED – Single Minute Exchange of Die – Troca Rápida de Moldes, uma das principais atrações da Plástico Brasil 2019. “A Indústria 4.0 é uma nova abordagem de gestão e operação da produção. Levar o conhecimento destas tecnologias, metodologias, pesquisas e estudos realizados e adotados em empresas da Alemanha, onde nasceu o conceito, aos tomadores de decisão das empresas nacionais visionárias não tem preço”, reforça Dihlmann. Para o dirigente, participar de um encontro como o Roadshow VDI, onde são apresentados os conceitos e modos de operação já consagrados em outras nações, é a melhor forma de evitar a perda de tempo e dinheiro. “Principalmente por conta da rede de relacionamento que é desenvolvida nestas oportunidades e que, certamente, fará a diferença lá na frente, quando o interessado precisar da contribuição daqueles mais experientes”. A participação no Roadshow VDI é gratuita para associados da VDI-Brasil (pessoa física). Para os demais, o investimento é de R$ 120,00 (não associados) e de R$ 100,00 para associados da ABIMAQ e ABIQUIM, realizadoras da Plástico Brasil. Para grupos acima de cinco colaboradores, o valor sai R$ 80,00 por pessoa. O investimento inclui acesso a todas as palestras (com tradução simultânea) e à feira, coffee-break e certificado de participação.
ABC será o centro de negócios da ABINFER na feira Plástico Brasil 2019
Recentemente a ABINFER – Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais celebrou parceria com a Informa Exhibitions para fortalecer a difusão da competência
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EspecialPlástico Brasil 2019 Roadshow da VDI na Plástico Brasil 2019 revela As Boas Práticas Alemãs para a Indústria 4.0
tecnológica dos associados e da indústria ferramenteira nacional a partir da presença da entidade na Plástico Brasil 2019 – Feira Internacional do Plástico e da Borracha, realizada bianualmente com foco na exposição de marcas e geração de negócios. O ABINFER Business Center – ABC 2019 será uma ampla área de 270 m2 com a participação de ferramentarias e fornecedores da cadeia de fabricantes de ferramentais. Trata-se de uma ação arrojada para as ferramentarias nacionais associadas à entidade e está ancorada nas expectativas de melhoria do mercado com a aprovação do Programa Rota 2030 e do Pró-Ferramentaria, bem como da elevação significativa do índice de confiança do empresário brasileiro. É uma ação que visa proporcionar a exposição de marcas, a geração de negócios, a divulgação da competência produtiva nacional em ferramentais, o aprendizado de novas técnicas e tecnologias e o relacionamento mútuo dos participantes, incluindo expositores, patrocinadores e visitantes. O espaço terá células de negócios para as ferramentarias e ampla área de painéis para exposição de marca dos patrocinadores, além de atividades diversas como rodadas de negócio e reuniões setoriais. O projeto de iniciativa da ABINFER será operado pela Informa Exhibitions, promotora e organizadora da feira e será realizado no período de 25 a 29 de março de 2019, no São Paulo Expo Exhibition&Convention Center, na cidade de São Paulo, SP, onde estão confirmados mais de 600 expositores e estima-se a presença de um público superior a 40 mil visitantes do Brasil e do exterior.
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EntrevistaGerson Haas
Apostando na educação ambiental Em entrevista exclusiva à revista Plástico Sul, novo presidente do Sinplast/RS para a gestão 2018-2021, Gerson Haas, fala, entre outros assuntos, sobre suas principais metas junto ao sindicato, os desafios do setor plástico gaúcho e as expectativas com relação aos novos governos estadual e federal
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om 750 empresas filiadas e destas, 170 também associadas, o Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast/RS) está, desde novembro do ano passado, sob nova gestão. O industrial Gerson Haas assumiu a presidência da entidade com objetivos concretos, entre eles, fortalecer a economia circular e trabalhar a desmistificação da “vilanização” do plástico perante a sociedade. “O nosso esforço maior será no sentido de cobrar das autoridades a real eficácia da separação de resíduos e da coleta seletiva. Precisamos fechar a economia circular e, assim, novos produtos serão produzidos pelas indústrias do setor, o que fomenta o desenvolvimento social e mantém o meio ambiente intacto.O SINPLAST cumpre sua parte com o Instituto Sustenplást e seus Programa Tampinha Legal e Canudinho Legal, este recentemente lançado”, explica Haas. O setor está consolidado no Estado com aproximadamente 1.300 empresas, gerando um total 28.000 empregos diretos (Dados de 2017, ABIPLAST), com expectativa de crescimento em 2019 de 2,5%. Revista Plástico Sul - Primeiramente, como você se auto-definiria? Gerson Haas - Felicidade, otimismo e ser arrojado. Sou um industrial com quase 25 anos na mesma empresa, a Soprasinos Ind. e Com. de Plásticos LTDA.,com formação superior em Química e Direito. RPS - Qual a sua história com o Sindicato?
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Haas - A convite do ex-presidente, Edilson Deitos, participei das duas gestões como diretor. Assumi a coordenação do Comitê Sinplast de Assuntos Legais e Tributários e também participei do CONTEC, da FIERGS, que trata de assuntos referentes à legislação tributária pertinente à atividade industrial gaúcha. RPS - Quais são as principais expectativas e perspectivas para essa nova fase que o senhor presidirá? Haas - Muito trabalho em defesa do setor, gerando emprego e renda para a sociedade. Pretendo fortificar ainda mais a economia circular com incentivo educacional ambientalna separação de resíduos para que novos produtos possam ser produzidos pela nossa indústria. Acredito no crescimento da economia, com base na sinalização de medidas administrativas do novo governo. RPS - Quais são as metas e objetivos da nova gestão? Haas - Fortificar o setor por meio da educação ambiental para desmistificar a “vilanização” do plástico, comprovando que, com a separação de resíduos e o reaproveitamento do material na reciclagem, podemos gerar novos produtos, garantindo empregos e conservando o meio ambiente. RPS - Como você avalia o setor plástico no estado gaúcho na atualidade? Haas - O setor está consolidado no Estado, com aproximadamente 1.300 empresas, gerando um total 28.000 empregos diretos (Dados de 2017,
ABIPLAST), com expectativa de crescimento em 2019 de 2,5%. RPS - Quais são os principais desafios, entraves, oportunidades e diferenciais da indústria gaúcha no que diz respeito à transformação de material plástico? Haas - Equalizar a concorrência tributária com outras unidades federativas, que contam com benefícios fiscais que não dispomos no nosso Estado. Resolvendo esse entrave tributário, nossa indústria se tornaria mais competitiva. Também enfrentamos os altos investimentos requeridos na atualização do parque fabril com dificuldades de acesso ao crédito e alta taxa de juros. Como fator de atratividade, temos o polo petroquímico gaúcho, fornecedor de matérias-primas à nossa indústria. RPS - Abrindo um pouco mais, como você avalia o setor plástico no país? Haas - De vital importância à economia nacional, pois temos um total aproximado de 12.000 indústrias, com 315.000 empregos diretos (dados da ABIPLAST). É importante salientar que a indústria plástica é fornecedora imprescindível às indústrias de diversos segmentos da atividade econômica, como agricultura, alimentício, farmacêutico, linha branca, eletroeletrônico, calçados, vestuário, automobilístico, aviação, veículos e transportes em geral. RPS - Estamos em uma nova gestão também nas esferas estadual e federal. Quais são as expectativas para esta fase do estado e do país?Qual a sinergia esperada entre a cadeia do plástico e esses governos? Haas - Existe uma expectativa muito grande para o crescimento do mercado, de forma robusta e sustentável por anos a frente. Vemos que o governo federal vem apresentando medidas bem aceitas pelo setor produtivo. O mercado vem acreditando nas medidas governamentais, o que, por si só isso, já geram novos investimentos e empregos. Assim, o mercado se realimenta com crescimento. Cito prioridades que esperamos ver atendidas: Reforma da Previdência, Reforma Tributária, aprofundamento e regulamentação de itens da modernização trabalhista. Quanto ao governo estadual, esse também irá se beneficiar do mercado crescente, reduzindo momentaneamente a crise que o Estado vive. No entanto, terá que tomar medidas autônomas para que consiga zerar o déficit estadual e tornar o Rio Grande do Sul superavitário. O setor plástico, em específico, espera a regulamentação e a adoção pelos municípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), com exigência da coleta seletiva de resíduosvisando o reaproveitamento do plástico e fechando o ciclo da economia circular.
RPS - Quais são as principais medidas, na opinião do Sindicato, a serem priorizadas para o crescimento do setor? (acompanhando a pergunta anterior) Haas - O setor necessita de isenção de ICMS para a indústria de reciclagem no Estado, o que minimizaria medidas ambientais que podem contribuir para a sustentabilidade e a longevidade da indústria de plástico em geral. Quanto ao acesso ao crédito, é preciso atender as pequenas e médias empresas com agilidade e custos adequados na linha da FINAME, vinculada à atualização do parque de máquinas. Em relação ao capital de giro, é necessário que a rede bancária se exponha mais perante a clientela, com a certeza que o tempo das inadimplências acabou mediante o paulatino aquecimento dos negócios. No âmbito do setor, é preciso mais disseminação e fiscalização da PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos, para que as medidas mitigadoras vinculadas à logística reversa sejam cumpridas. RPS - Sabe-se que a agroindústria é de extrema importância para a economia gaúcha. Qual a importância de tal indústria para os transformadores de plásticos do Estado? Como avalia este mercado na atualidade? Haas - A agroindústria é de extrema importância no contexto da nossa economia, porém a nossa indústria de transformação sofre concorrência desleal tributária de outras unidade federativas, dificultando a nossa participação neste importante setor. RPS - Primeiro foram as sacolas plásticas, depois os copos e agora os canudos. Como presidente do Sinplast, qual sua opinião sobre essa dinâmica social em responsabilizar o plástico pela poluição ambiental?Qual sua avaliação sobre o setor plástico no sentido de se engajar a ações que incentivem a economia circular, logística reversa e outros pontos sustentáveis? Quais as ações do Sindicato neste sentido? Haas - O problema colocado não pode ser de responsabilidade do plástico. Estamos com falta de consciência ambiental, o que é um problema educacional (plástico não tem asas, nadadeiras e nem pernas). O plástico é vital para diversos setores da economia, pois é leve, barato e consome menos energia do que os materiais alternativos que se apresentam. Além disso, todo o material plástico é passível de reciclagem, fechando a economia circular.
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Perspectivas 2019
Esperança renovada
Empresários do setor estão atentos ao novo cenário político vivenciado pelo Brasil: confiança, otimismo e cautela são as palavras de ordem no momento atual
O
processo de retomada do desenvolvimento econômico brasileiro ganha impulso com perspectivas otimistas para os próximos quatro anos, mas já a partir deste 2019 tendo em vista o novo cenário político sob o comando do presidente Jair Bolsonaro e as estratégias do super ministro da Economia Paulo Guedes. O setor plástico mostra otimismo segundo avaliações de alguns dos principais líderes do setor, como José
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Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico). “Acreditamos que o pior momento da indústria do plástico tenha ficado para trás. A expectativa é que, em 2019, o setor permaneça com sua recuperação, mesmo que gradual, crescendo cerca de 2,5% em sua produção física em relação a 2018 (que cresceu 0,8%). Nossa estimativa é que o setor alcance o volume de produção física de 2013 apenas em 2023”, projeta o dirigente.
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Perspectivas 2019
Fátima Giovanna Coviello Ferreira é diretora de Economia e Estatística da Abiquim
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Sentimento semelhante é manifestado por Fátima Giovanna Coviello Ferreira, diretora de Economia e Estatística da Abiquim, outra entidade representativa para o segmento plástico. “A Abiquim trabalha com uma expectativa de expansão da demanda por produtos químicos no mercado local que deve crescer entre 25% a 50% acima da expansão esperada para o PIB. Segundo analistas de mercado e também do próprio Banco Central, as projeções apontam para um PIB na casa dos 2,5% a 3% para este ano. Se esse desempenho se confirmar, a demanda local por produtos químicos, que nós consideramos como sendo tudo o que o Brasil produz, mais tudo que importa e menos o que exporta (conceito de consumo aparente nacional), medido em volume, crescerá entre 3% a 4,5%.”, explica Fátima. No entanto, a executiva faz um observação: “O desempenho das variáveis produção local e importações, que definirão a demanda, dependerá de uma série de outras questões. O setor possui capacidade ociosa, na casa dos 20% (lembrando que a química trabalha em processo contínuo e, por essa razão, o ideal seria uma ociosidade de cerca de 5% a 10% apenas), e que poderia ser preenchida facilmente pela indústria local. Porém, as condições de competitividade (especialmente custo de energia, gás natural, câmbio, juros, logística) precisam se adequar a uma realidade internacional para que as oportunidades de crescimento sejam preenchidas”, ressalta a diretora. Fátima Ferreira lembra que o setor sofre forte concorrência com produtos importados, fabricados em regiões que vem apresentando ganhos importantes de competitividade, como Estados Unidos. “Ou tentamos melhorar a situação interna do País ou elevaremos de forma expressiva nossas importações. Esse é um fator da mais alta relevância em um contexto do novo
governo que pensa em uma inserção maior do Brasil na economia internacional. Nada contra a abertura, mas precisamos antes eliminar as burocracias e as distorções tributárias que afetam a nossa atividade produtiva e diminuem a competitividade e a produtividade do produto nacional”, adverte. Líder sindical de um dos estados de maior produção de plásticos do Brasil, Albano Schmidt, presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Estado de Santa Catarina/Simpesc, compartilha com as análises precedentes e destaca que o ambiente é animador. “As expectativas dos empresários como um todo, nem diria apenas do segmento do plástico, são bastante otimistas. Acreditamos que o clima geral da economia melhorou e há um ímpeto maior dos empresários em investir, em desenvolver seus negócios e em procurar retomar uma atividade mais empreendedora, aproveitando, de fato, este momento no qual estamos vivendo”, aponta. Com grande experiência e sempre em busca de soluções para a indústria do plástico, Jaime Lorandi preside o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho/Simplás, um dos polos de maior expressão no segmento no Brasil e também avalia o cenário positivamente, mas com reservas. “A expectativa é otimista. Porém, diante do quadro de dificuldades e desalento ético experimentado por todos os brasileiros nos últimos anos, seja aqueles que geram emprego e renda, seja aqueles que buscam emprego e renda para sustentar suas famílias e assim fazer prosperar a economia através do consumo, a cautela ainda é predominante. O mais correto é falar em confiança”, pondera. E faz uma análise dos fatos. “Pelos primeiros movimentos e pronunciamentos do novo governo federal, a classe produtiva ao menos tem a confiança na intenção executiva de se proporcionar melhores condições para o empreendedorismo no país, criar um cenário de estímulo aos investimentos e finalmente destravar a economia. Mas, e esta é uma condição fundamental: dentro de estritos limites éticos, que permitam entender as regras de funcionamento do país e ter a segurança de que serão respeitadas e aplicadas igualmente por todos. E finalmente deixar para trás a ideia de um sistema que existe apenas para favorecer uma classe de privilegiados. O sentimento é o mesmo tanto em nível federal, quanto estadual”, enfatiza.
Demandas e prioridades
Tentando deixar para trás um cenário de desalento, os empresários apontam quais as principais demandas do setor que gostariam que fossem priorizadas, e de que forma. “Enxergamos uma chance maior de aprovação da Reforma da Previdência, fundamental para o controle da economia e, por consequência, da expectativa de sua retomada de forma sustentável. Além disso, foi colocado em
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Perspectivas 2019
Jaime Lorandi, do Simplás: expectativa é otimista,porém a cautela ainda é predominante
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discussão uma preocupação maior com a abertura comercial, importante para o nosso setor que possui uma alta alíquota de imposto de importação de suas matérias-primas, sendo um dos principais entraves para a competitividade da indústria de transformados plásticos. Em relação a essa questão, esperamos que o corpo técnico responsável por essa avaliação e de demais tarifas considere aspectos técnicos e históricos dos setores”, relata Roriz Coelho, da Abiplast. Segundo Fátima Ferreira, da Abiquim, as principais demandas do setor estão relacionadas a melhorias das condições de competitividade do Brasil em relação a outros países. “Entendemos que os custos de produção da porta da fábrica para dentro estão bem alinhados com os internacionais, no entanto, da porta da fábrica até o consumidor final existem inúmeros gargalos que poderiam ser melhorados e/ou muito amenizados. Nosso benchmarking são as empresas que estão instaladas em países que atraem atualmente investimentos em indústria química e dos quais estamos importando cada vez mais produtos químicos de elevado valor, que poderiam estar sendo produzidos no Brasil”, ressalta. A diretora da Abiquim avança na análise: “Não podemos deixar de citar os produtos químicos fabricados a partir do gás natural, como metanol e fertilizantes. O Brasil desativou todas as plantas de metanol e hoje importa uma planta de escala mundial, sendo que a matéria-prima principal é o gás natural, área em que o Brasil caminha para ser autossuficiente em poucos anos com o Pré-Sal. O País tem uma agricultura altamente competitiva, mas é dependente de fertilizantes importados (70% das necessidades) e de defensivos agrícolas. É preciso mudar esse cenário e a direção para atrair investimentos na química e voltar a crescer em um setor que é altamente estratégico para o Brasil”, comenta.
Aspectos de gestão também entram na lista: “Entendemos que o País tem oportunidades de melhorias em diversas questões de cunho geral e que caminham na direção da redução do custo Brasil, como logística e redução ou eliminação das burocracias. Como medidas específicas para o setor, nossas demandas principais estão relacionadas à redução de encargos que incidem sobre a energia, melhora na disponibilidade e competitividade de matérias-primas básicas, em especial daqueles provenientes do óleo e do gás, comércio exterior, regulação e inovação”, destaca Fátima Ferreira. De forma objetiva, Albano Schmidt, do Simpesc, aponta que a principal demanda do empresariado é um ajuste das contas públicas, que só será alcançado com uma profunda reforma da previdência, bem como uma ampla reestruturação do setor público. “Há cidades e estados que estão quebrados. Nossa expectativa é que o Brasil encare essa pauta, e também se atente a infraestrutura. Faltam estradas, há má conservação de pontes e viadutos, a interligação entre modais é precária. Temos que atuar seriamente nesse quesito”, sugere. O dirigente catarinense também destaca que outra reivindicação é pela revisão tributária. “Hoje, são cobrados muitos impostos, impostos em cascata, que são mal utilizados. Essa agenda é muito complexa e precisa ser reorganizada, levando em consideração, cidadão e empresas”, diz. E complementa: “Temos, ainda, a qualificação da nossa população, precisamos investir em educação básica, técnica e superior. Se quisermos ser um país de ponta em inovação, temos que investir em institutos de pesquisa e desenvolvimento”, aponta o presidente do Simpesc. Com posicionamento semelhante, Jaime Lorandi, do Simplás gaúcho, destaca que “de modo geral, pode-se dizer que há necessidade urgente de uma série de reformas a fim de reestruturar o país, recuperar a dignidade da população e reposicionar os negócios locais no mapa do comércio mundial. Além da Reforma da Previdência, que já vem sendo exaustivamente discutida e parece, à distância, no caminho da aprovação, ainda que longe do que se poderia considerar a forma ideal, é preciso retomar os debates em torno de uma profunda Reforma Tributária, capaz de finalmente tirar a economia do país do sufoco, de dar segurança para quem produz, reduzir os desvios e estimular os investimentos”, afirma. E existem demandas mais específicas, setoriais, como aponta Lorandi. “Considerando-se o perfil da maioria das empresas representadas pelo Simplás, que têm nos setores metalmecânico e automotivo, de eletroeletrônicos, construção civil e embalagens os seus grandes clientes, é fundamental consolidar a implementação do programa Rota 2030 e oferecer condições de retomada de investimentos, tanto na esfera pública, quanto na privada. Com aumento
Mudanças pós-eleitoral
Dois meses após o resultado eleitoral e dois meses com novo comando no Brasil, se as mudanças esperadas ainda não foram concretizadas, os empresários ao menos sabem da intenção novas práticas que beneficiem o setor, como destaca Roriz Coelho, da Abiplast. “Percebemos, por enquanto, uma boa expectativa do empresariado em relação a este ano. Entretanto, ainda estamos muito no início de 2019 para termos resultados práticos expressivos – a indústria ainda está se movimentando nesse sentido e esperamos ver nos próximos meses a concretização dos números”, ressalta. Na área da indústria química, Fátima Ferreira, diretora da Abiquim, comenta que o mercado recebeu muito bem, ao final do ano passado, os resultados da eleição. “Reflexo disso pudemos perceber no câmbio, diminuindo consideravelmente a volatilidade, o Ibovespa vem mostrando resultados que até chegam a surpreender, a taxa de juros de longo prazo e a inflação estão em patamares bem tranqui-
Schmidt, do Simpesc: principal demanda do empresariado é um ajuste das contas públicas
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dos pedidos, é natural que se observe aumento na geração de postos de trabalho e, por consequência, no poder aquisitivo da população, ou seja, da própria retomada da economia”, projeta. A educação também está no foco central, como enfatiza Lorandi. “Agora, falando sobre um tema particularmente caro à visão de mundo do Simplás, seria importante que os governos, em todos os níveis, começassem a considerar – com toda seriedade e agilidade possíveis – a ideia de uma reforma nos currículos escolares. Já passou, e passou há muito tempo, da hora de incluirmos a sustentabilidade nas rotinas de estudo. Uma vez que a nossa geração e as anteriores já parecem irremediavelmente atreladas aos piores vícios no trato de seus resíduos, é urgente que se passe a trabalhar, de forma sistemática, organizada e permanente, os seres humanos que ficarão com o cuidado do planeta Terra no futuro”, adverte. Mas o presidente do Simplás quer mais ação. “Ainda há tempo, não custa caro e, aliás, é um investimento de retorno imensurável, para ensinar a crianças e jovens um novo modelo de comportamento: baseado em consumo responsável, separação e limpeza de materiais pós-consumo e destinação correta para a reciclagem. A mudança cultural na qual os governos devem se engajar precisa tornar tão natural, num futuro próximo, o hábito da separação e descarte correto quanto tornou, anos atrás, a vacinação e a escovação dentária, por exemplo. O Simplás já vem investindo nesta ideia, inclusive com resultados práticos notáveis educacionais, com aprendizado e geração de renda extra nas escolas, e sociais, multiplicando novos postos de trabalho na reciclagem, por meio do projeto Plástico do Bem. E que será ampliado em 2019”, informa.
los. Essas variáveis são absolutamente importantes para estabilizar a economia e, em especial, para os investidores”, analisa. No entanto, faz uma advertência: “Claro que isso não é suficiente. É preciso atacar questões mais macro e estruturais, como a reforma tributária, da previdência, mantendo a atenção especial ao resultado fiscal. Esses pontos são extremamente sensíveis para retomar a confiança e atrair investimento produtivo que, ao final, trarão os empregos de que o Brasil tanto necessita”, completa. Os dirigentes sindicais demonstram confiança, como opina Jaime Lorandi, industrial gaúcho e presidente do Simplás. “O que se observou nos últimos meses, a contar do momento da eleição e até os dois primeiros meses do ano, foi uma grande onda de confiança e otimismo (porém, com cautela) entre toda a população. Como não é um sentimento restrito a uma ou outra parcela da sociedade, mas, pelo contrário, amplo, total e irrestrito, se percebe uma mudança de comportamento até no consumo e no aparecimento de recursos para investimentos que estavam contidos aqui e ali, pelo país”, explica. E repassa uma notícia animadora. Consequentemente, diz Lorandi, “já é possível constatar, ainda que de forma pontual, mas consistente, retomada de pedidos, aumentos nas entregas e até contratações. O que se espera é que as medidas adotadas pelo novo governo venham a manter e ampliar este bom ambiente para os negócios”. Em sintonia de avaliação preliminar, Albano Schmidt, empresário e presidente do Simpesc comenta: “Eu não diria que já temos resultados concretos neste novo governo, mas sim uma mudança de expectativa para melhor. Há um otimismo da população e do empresariado”, afirma. <<< Plástico Sul < 35
Perspectivas 2019 Pontos positivos e negativos do novo governo
O tempo de atuação ainda é curto – dois meses na data das entrevistas - , mas os dirigentes de entidades do setor químico-plástico comentam sobre o que consideram como pontos positivos e negativos do novo governo. “Justamente pelo fato de o novo governo ter assumido há pouco tempo, é muito cedo para avaliar. No entanto, esperamos que este ano seja de encaminhamentos de assuntos importantes como a Reforma da Previdência e a abertura comercial, já mencionadas, tão importantes para a competitividade do nosso setor, possibilitando assim um ambiente de negócios mais seguro às indústrias e seus investimentos”, aponta Roriz Coelho, da Abiplast. Com base em algumas medidas anunciadas e na formação de equipes, Fátima Ferreira, da Abiquim faz uma avaliação preliminar. “Como ponto positivo destacaria a independência e a capacidade técnica dos membros da equipe do executivo. Acho que são profissionais com uma visão de Brasil e de mundo bastante interessante. Talvez, o ponto negativo seja um pouco de inexperiência com a máquina administrativa. Para a interlocução do executivo com o legislativo para aprovar algumas das medidas importantes será necessária muita articulação e experiência das equipes”, afirma. A executiva acrescenta que “o Brasil tem muitas oportunidades pela frente. Diminuir a burocracia em todas as esferas administrativas, simplificar procedimentos e dar transparência aos atos, são alguns poucos exemplos. Os desafios também não serão poucos. Saber dosar a urgência e as prioridades de cada medida fará enorme diferença. Um exemplo importante é o de como fazer a inserção do Brasil de uma forma mais incisiva no mercado internacional sem antes fazer o dever de casa de algumas reformas estruturantes, como a tributária”, aponta. Albano Schmidt, do Simpesc, por sua vez, destaca que “um dos pontos positivos é a mudança na maneira de se comunicar, por meio das mídias sociais. Parece-me que com esta ferramenta o público passou a ter mais voz. Agora ele pode se manifestar e é ouvido, como no caso da eleição da presidência do senado, por exemplo. No entanto, há de se ter um cuidado adicional, pois se mal utilizada, poderá prejudicar as iniciativas do governo”, adverte. Assim como Fátima Ferreira, o dirigente catarinense também menciona a ocupação de cargos. “Há uma mudança na formação do governo também. Foi dada muita ênfase em ética, independência, seriedade e isso é importante porque traz um jeito novo de governar. Vejo como transformação positiva uma maior participação da sociedade nos assuntos que a impactam diretamente, como leis, reformas e votações no congresso. As pessoas estão se envolvendo com este tema como nunca antes. Estão estudando e percebendo que 36 > Plástico Sul >>>
precisam intervir para que o país trace novos rumos”, diz. “Sabemos que todas essas mudanças irão levar tempo e o novo governo assumiu há menos de 60 dias, mas a expectativa é boa”, explica. “E como ponto negativo, citaria, talvez, uma inexperiência política de quem está fazendo parte da equipe do governo. Isso pode prejudicar um pouco o andamento dos projetos, mas se forem habilidosos nas negociações é uma coisa passível de ser superada”, finaliza. Para Jaime Lorandi, do Simplás, a formação de equipe também merece elogios. “Como pontos positivos, é possível citar, sem sombra de dúvidas a ‘escalação do time’ do presidente, a montagem da equipe de trabalho com redução no número de ministérios e grande qualificação na escolha dos nomes para conduzir a mudança. Com destaque para os ministros Paulo Guedes (Economia) e Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), que desde os primeiros movimentos já demonstra agilidade e comprometimento em promover as reformas que país precisa”, ressalta. Cita também que “outra oportunidade aparece na ampla maioria conquistada pelo governo nas duas casas legislativas, inclusive com aliados na presidência de ambas, a Câmara Federal e o Senado. Com um parlamento simpático às suas ideias, o executivo desfruta de todas as condições favoráveis para encaminhar e aprovar as medidas necessárias para destravar a economia do país. E sem perda de tempo”, avalia. Quanto aos maiores desafios, diz que concentram-se, ao que tudo indica, em torno da monumental dívida pública que aflige a União e os Estados e que, aparentemente, dominará as discussões entre as diferentes esferas de governo ainda por algum tempo. “Ainda há possíveis complicadores que podem afetar o país, mas, pelo menos em parte, fogem ao controle do governo, como é o caso das tensões entre Estados Unidos e China. Os impactos, antes de se definirem como favoráveis ou desfavoráveis, são imprevisíveis, num primeiro momento”, afirma. Lorandi completa sua análise com um foco na política. “E finalmente, por se tratar de Brasil, aquilo que se aponta como oportunidade também pode representar um desafio, que é a instabilidade na condução política das casas legislativas. Assim como, momentaneamente, se apresentam simpáticas ao novo governo, de uma hora para outra, podem ver alguns de seus interesses feridos e criar dificuldades para aprovação de medidas essenciais, buscando retomar a velha prática das negociatas de gabinete”, finaliza o presidente do Simplás.
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Artigo
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Agronegócio e o plano de Estado
Por Ricardo Costa Bruno*
O
agronegócio nacional há tempos vem sendo o grande sustentáculo da economia brasileira. Tem ainda uma importante missão de aumentar sua produção visando alimentar não só o povo brasileiro, mas também uma grande parte da população mundial. Exatamente pela sua finalidade social, é necessário que o governo tenha um planejamento que ultrapasse mandatos políticos e coloque definitivamente o Brasil na posição de destaque mundial na diversidade na produção de alimentos. Ocorre que entra governo, sai governo e isso não acontece. Inclusive, passados mais de trinta dias do atual, infelizmente não se percebe nenhuma movimentação na elaboração de um verdadeiro e efetivo plano de Estado que trate dos diversos temas necessários para o crescimento do agronegócio e, como consequência, garanta a segurança jurídica esperada. É sabido que não existem recursos financeiros suficientes para suprir todas ne38 > Plástico Sul >>>
cessidades do setor, o que não é motivo para inércia. Exatamente por isso, é fundamental a elaboração de um plano de Estado, que definia com propriedade de conhecimento e experiencia os temas que serão tratados. O passo seguinte é a definição dos passos prioritários e sua execução, evitando promessas vagas e os corriqueiros descumprimentos de obrigações assumidas, que só causam insegurança e, principalmente, descrédito. Portanto, dentro de um plano de Estado com foco no desenvolvimento sustentável e na garantia do aumento da produção alimentar, é absolutamente necessário criar uma política agrícola para vários anos e não com a visão míope apenas para safra seguinte. Isso só acarreta ônus elevados aos produtores rurais, cooperativas e agroindústrias. Entre as consequências, a avaliação maior de riscos pelos agentes financeiros, além da falta de segurança jurídica para todos os envolvidos. Também vale lembrar que a atividade do agronegócio envolve riscos com diversas variáveis como clima, logística e mercado (interno e externo). Portanto, é fundamental a existência de um seguro agrícola eficiente
e menos burocrático, o que garantirá menos custos e mais segurança para a produção, especialmente neste momento em que o dinheiro público para financiamento da atividade está escasso e não atende as necessidades básicas do setor. Por isso, um efetivo seguro agrícola somado ao fomento do uso dos títulos de créditos do agronegócio, permitirá que a atividade se desenvolva de forma apropriada. Não se pode esquecer ainda que já passa da hora de algumas barreiras ideológicas serem vencidas, como é o caso do aumento da área cultivada. Mesmo com fortes investimentos tecnológicos que visam um aumento da produção no mesmo terreno, novas áreas de terras precisam ser aproveitadas, especialmente diante da demanda por ampliação da produção no Brasil. Esse aumento deve ser feito com responsabilidade e respeito ao desenvolvimento sustentável. Outros temas também precisam ser enfrentados com rapidez e segurança, como é o caso da regularização dos defensivos agrícolas, a implementação das diversas formas do crédito rural, das suas garantias e normas protetoras para a agricultura familiar. Pelo exposto, é urgente a necessidade de o governo apresentar um plano de Estado, com ações para curto, médio e longo prazo, que, sem dúvida, contribuirá para o crescimento do agronegócio e do próprio país. *Ricardo Costa Bruno é sócio da área de Agronegócios do Martinelli Advogados
Foco
no Verde
Tampinha Legal lança ação para coleta de canudinhos Canudinho Legal é nova fonte de recursos para entidades assistenciais cadastradas junto ao programa
M
aior programa socioambiental de caráter educativo de iniciativa da indústria de transformação do plástico na América Latina, o Tampinha Legal lança uma nova ação para contribuir ainda mais com a Economia Circular e proporcionar que entidades assistenciais obtenham mais recursos financeiros: o Canudinho Legal. A partir de agora, a coleta de canudinhos plásticos poderá ser realizada por todas as entidades assistenciais cadastradas, fomentando para a conscientização quanto à destinação correta do material plástico. Confeccionado em polipropileno (PP), mesmo material das tampinhas, o canudinho plástico é comum e acessível para toda a sociedade. Assim como diversos outros materiais, não apenas plásticos, a destinação adequada para reciclagem pode transformá-lo em matéria prima novamente. “Esta é uma ação modificadora do comportamento
de massa que propomos. O canudinho é um material 100% reciclável, assim como todo plástico. Sustentabilidade social, ambiental e econômica são atitudes de sociedades alinhadas com o mundo moderno. A mudança pode e deve ser feita por todos”, entende a coordenadora do Programa Tampinha Legal, Simara Souza. Além de ser um material reciclável, o canudo plástico é um importante aliado da saúde, pois auxilia pessoas com deficiências múltiplas, vítimas de AVC ou pós-operadas na ingestão de alimentos. “Os canudos feitos de materiais alternativos, como vidro, alumínio ou bambu, não são flexíveis e podem causar ferimentos em quem os utiliza. O canudinho plástico é flexível, seguro e dá autonomia para o usuário, além de ser higiênico para o consumo de bebidas que vêm em latas, evitando o contato direto com a boca”, completa Simara. A partir da coleta dos canudinhos, cada entidade assistencial cadastrada poderá transformar o material em recursos financeiros para cobrir parte das despesas da instituição. As entidades assistenciais, assim como já ocorre no Tampinha Legal, são responsáveis pelo cadastramento de pontos de coleta, como restaurantes, shoppings centers e demais empresa, ou instituições, interessadas em contribuir.
enviou mais de 140 toneladas de tampinhas de plástico para a reciclagem, representando mais de R$ 265 mil revertidos integralmente para as entidades assistenciais cadastradas no programa. O Tampinha Legal tem o caráter educativo buscando a melhor valorização de mercado, ao mesmo tempo em que mobiliza a sociedade a dar o destino adequado aos resíduos plásticos. Saiba mais em tampinhalegal.com.br. Também é possível acompanhar o trabalho do Tampinha Legal por redes sociais como YouTube e Facebook.
O Tampinha Legal
O Tampinha Legal faz parte do Instituto SustenPlást. Nos últimos dois anos, já <<< Plástico Sul < 39
Bloco
de Notas
As importações brasileiras de produtos químicos totalizaram US$ 3,6 bilhões em janeiro de 2019, o que representa um aumento de 7,3% na comparação com dezembro passado e de 13% na comparação com janeiro de 2018. Apropriando-se de expressiva parcela da retomada das compras internas, as importações mensais em produtos químicos têm sido superiores a US$ 3 bilhões, desde abril de 2018. Os intermediários para fertilizantes representaram 17,3% desse total (US$ 618,8 milhões), fazendo desse grupo de produtos o mais importado pelo País no primeiro mês do ano, com expressivo aumento, de 57,7% em relação às importações desses produtos em janeiro passado. Já as exportações de produtos químicos, de US$ 1 bilhão, registraram queda de 17% na comparação com janeiro de 2018. As resinas termoplásticas continuaram como os produtos químicos mais exportados pelo País, representando 16,4% (US$ 171,4 milhões) das vendas externas brasileiras de produtos químicos, apesar do recuo de 7% do valor exportado na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado da balança comercial de produtos químicos indicou um déficit de US$ 2,5 bilhões em janeiro, recorde para meses de janeiro em toda a série histórica de acompanhamento deste indicador, e de US$ 30,2 bilhões nos últimos doze meses (fevereiro de 2018 a janeiro de 2019).
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Déficit em produtos químicos, de US$ 2,5 bilhões, é recorde para meses de janeiro
Soprano conquista prêmio internacional de Design
A Soprano receberá em março um prêmio internacional inédito, o iF Design Award, considerado o mais conceituado e completo prêmio de design do mundo. A Soprano foi premiada na categoria Produto com a caixa térmica Soberana, recém lançada pela companhia. O iF Design Award premiou 16 projetos brasileiros nas categorias Comunicação, Embalagem, Produto e Design de Serviço. O júri internacional, formado por 67 experts do design, esteve reunido na Alemanha entre 22 e 24 de janeiro para avaliar os trabalhos. A solenidade de entrega ocorre dia 15 de março em Munique, no Museu da BMW. “A caixa térmica Soberana, além de ter sido um projeto inovador, foi um case interno devido à intensa interação, troca de informações e trabalho em equipe entre todas as áreas da Soprano, como Engenharia, Marketing, Vendas, Comercial e Operação. A conquista representa a consolidação de todo este esforço e demonstra que sempre é possível encontrar soluções inovadoras e diferenciadas, e que temos um grande potencial inovador”, comenta Pablo Maciel, diretor de Marketing da Unidade de Utilidades Térmicas da Soprano. A Soberana foi desenvolvida para ser a “rainha das caixas térmicas”, porque reúne entre seus atributos um design inovador, tampa bipartida com dobradiça exclusiva e maior capacidade (35 litros).
Grupo Solvay nomeia Lidiane Oliveira para a Direção de Pesquisa e Inovação na América Latina
A executiva Lidiane Oliveira é desde o início de fevereiro deste ano a nova Diretora de Pesquisa e Inovação do Grupo Solvay na América Latina. Doutora em Química, com formação pela Unicamp, onde também obteve os títulos de bacharel e mestre em Química, Lidiane Oliveira acumula 20 anos de carreira profissional em indústrias químicas e de bens de consumo, liderando equipes na área de Pesquisa e Desenvolvimento, e atuando nos mercados de motores elétricos e transformadores, tintas flexográficas, alimentos, bem como de Home&Personal Care e Fragrâncias. Lidiane trabalha no Grupo Solvay desde maio de 2014, tendo ingressado na empresa como Gerente de Pesquisa e Inovação para a unidade global de negócios Novecare na América Latina. Foi responsável pelas equipes de síntese e aplicação de especialidades químicas para os mercados de Agroquímicos, Home & Personal Care, Tintas e Revestimentos, Petróleo & Gás e Soluções e Processos Industriais. Entre as missões de Lidiane Oliveira está o reforço do pipeline de projetos de inovação conduzidos pelo Centro de Pesquisa e Inovação de Paulínia (SP), um dos 21 grandes centros de pesquisas e desenvolvimento do Grupo Solvay no mundo. Nesse Centro de Paulínia, em mais de uma dezena de laboratórios, trabalha uma equipe de cerca de 100 pesquisadores, cientistas, doutores e técnicos, voltados para o desenvolvimento de inovações a partir do Brasil e adaptação de aplicações e moléculas criadas pela Solvay no mundo.
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Anunciantes
Bloco
Covestro eleva dividendos após forte desempenho de negócios em 2018
Battenfeld-Cincinnati / Página 25 BST Latina / Página 11
A Covestro obteve fortes resultados em 2018, mesmo com desafios crescentes ao longo do ano. Os volumes principais subiram 1,6% e as vendas totais cresceram 3,4% para 14,6 bilhões de euros. Após um quarto trimestre mais fraco, a Covestro não pôde atingir o patamar de lucro do ano anterior, marcado por um ambiente comercial excepcionalmente positivo. Apesar da baixa dos preços de venda, aliada a margens em declínio no segundo semestre, a Covestro gerou um EBITDA de 3,2 bilhões de euros, 6,8% abaixo do ano recorde de 2017. A receita líquida atingiu 1,8 bilhão de euros (-9,3%). Com base nesse desempenho, a Covestro planeja elevar os dividendos em cerca de 9% para 2,40 euro por ação (ano anterior: 2,20 euro). “A demanda por nossos materiais de alta tecnologia se mantém intacta. Esse é um forte alicerce para o nosso crescimento rentável no longo prazo, especialmente em um ambiente de mercado cada vez mais desafiador”, explica o CEO Dr. Markus Steilemann. “Lançamos iniciativas estratégicas importantes em 2018 para promover ativamente essa trajetória de crescimento. Elas incluem investimentos em segmentos comerciais específicos com potencial de demanda acima da média e foco reforçado em eficiência.” Em um ano instável, a Covestro atingiu resultados sólidos também em números importantes em 2018. O fluxo de caixa operacional livre (FCO) caiu para 1,7 bilhão de euros devido a investimentos em alta. Com 29,5%, o retorno sobre o capital empregado (ROCE) ficou bem acima da média plurianual. A dívida financeira líquida manteve o nível baixo de 348 milhões de euros no final do ano fiscal de 2018. “2018 foi um ano de sucesso para a Covestro, mesmo que, após um início forte, não tenhamos chegado perto do nosso ano recorde de 2017 no geral”, afirma o Dr. Thomas Toepfer, CFO da Covestro. “Os últimos dois anos foram marcados por margens atipicamente altas. Para 2019, esperamos que a demanda continue a crescer; no entanto, as margens cairão significativamente devido à pressão competitiva.” A Covestro antecipa um crescimento de meio dígito único no volume principal para 2019 como um todo. A expectativa é que o FCO fique entre 300 e 700 milhões de euros, enquanto a projeção para o ROCE é de 8% a 13%. Devido à elevada pressão competitiva, a Covestro espera registrar entre 1,5 e 2,0 bilhões de euros de EBITDA. No primeiro trimestre de 2019, antecipa-se cerca de 440 milhões de EBITDA.
Bühler / Página 17 Feiplastic / Página 31 Fimec / Página 33 NZ Cooperpolymer / Página 39 Piovan / Página 21 Plástico Brasil / Página 27 Polo Films / Página 5 Replas / Páginas 22 e 23 Rosciltec / Página 9 Rulli Standard / Página 13 Sepro / Página 44 Termotécnica / Página 19 Tomra / Página 15
DIVULGAÇÃO
Wefem / Página 2
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de Notas
Indústria de embalagens plásticas fecha janeiro com crescimento de 51%
Com projeção de alta de 11,4% das vendas em 2019 sobre o volume de 2018, que encerrou em 2,56 milhões de unidades, na soma de leves e pesados, a Anfavea, Associação das Fabricantes de Veículos, projeta para o mercado brasileiro mais um ano positivo para o setor. Neste contexto, o saldo do primeiro mês de 2019 já foi positivo para a Maximu’s Embalagens Especiais, empresa de embalagens de proteção plásticas, que cresceu 51% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) também subiu; foram 2,6 pontos em janeiro de 2019, chegando a 98,2 pontos, o maior nível desde agosto de 2018. As expectativas avançaram bem em janeiro e o setor industrial dá sinais de esperar uma retomada nos próximos meses, possivelmente, devido a uma esperança na estabilidade política e econômica do País nos próximos 4 anos. “Tivemos recorde de faturamento, muito em função de um grande projeto junto a um importante player do setor de caminhões, contudo, o resultado está em linha com a nossa expectativa para o setor automotivo”, conta Marcio Grazino, diretor da Maximu’s. O executivo destaca inclusive, que o setor automotivo, que tem um peso de 50% de vendas e faturamento. Segundo Marcio Grazino, o faturamento do mês anterior; dezembro de 2018, foi 46,12%, o que foi amplamente celebrado, uma vez que o resultado é decorrido de um mês após as grandes demandas de fim de ano e retorno de férias coletivas. A Maximu’s Embalagens Especiais tem sede na grande São Paulo e uma filial em Minas Gerais, e está no mercado desde 2003, atuando em diversos setores, como o alimentício e o de tecnologia.
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