<<< Plรกstico Sul < 1
2 > Plรกstico Sul >>>
<<< Plรกstico Sul < 3
Editorial DIVULGAÇÃO
Expediente Edição Especial
Trabalho, tecnologia e esperança
Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticosul.com.br Fone: 51 3209.3525 editora@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves DRT/RS nº 12.844 Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 99941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual Brasil - Jornalismo Total, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
Filiada à
O
tempo passa rápido, o ano está na metade e as ações e inovações nos setores relacionados à cadeia do plástico sempre apresentam novidades interessantes, mesmo em época de instabilidade econômica. A exemplo de anos anteriores, apresentamos uma atualização sobre o Polo Plástico do Rio Grande do Sul que, apesar das dificuldades, está conseguindo superar alguns desafios e apresentou crescimento de 3% na produção mantendo-se como um dos principais produtores do setor no Brasil, segundo a Abiplast. Ao buscar elementos para ilustrar a trajetória de um setor importante, constatamos que além das reivindicações pontuais sobre custo de matérias-primas e outros itens, o Estado tem se destacado por sua atuação e estimulo à reciclagem e sustentabilidade. E para comprovar essa vocação, as entidades classistas vem desenvolvendo ações importantes, como os projetos do Simplás, entre eles o Plástico do Bem, assim como o Sinplast, com o seminário Energiplast e o lançamento em 2017 do Instituto Sustenplast e o outro sindicato, o Simplavi, apoia as iniciativas e estimula seus associados. E nesse contexto de incertezas é preciso elogiar os fabricantes de máquinas e equipamentos que, mesmo com cenário pouco favorável não hesitam em investir em novas tecnologias e apresentar aos transformadores máquinas cada vez mais eficientes e competitivas. Isto pode ser comprovado na reportagem sobre as sopradoras que alguns dos principais fornecedores colocam à disposição no mercado. O mesmo pode-se dizer dos periféricos e acessórios, equipamentos indispensáveis ao bom desempenho das máquinas, os verdadeiros anjos da guarda do processo. E descobrimos que há ótimas novidades que foram apresentadas recentemente. Nossa edição também contempla alguns eventos importantes como o Fórum Flex 2018 da Abief em São Paulo e o 11º Enafer, este realizado em Caxias do Sul, concentrando grande parte do setor ferramenteiro. No segmento de matérias-primas, destaque para o desempenho da resina PET e seu aproveitamento virgem ou reciclado como lã de PET e os 20 anos da Dakhia. Enfim, no momento em que nos aproximamos de mais uma eleição para presidente, senadores, governadores e deputados estaduais e federais, há sempre uma esperança de novos tempos, com mais controle dos gastos públicos, políticas de desenvolvimento, investimentos em logística e outras áreas tão necessárias para que, não apenas a indústria possa prosperar, mas que todo o povo seja beneficiado. Boa leitura!
ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Marca Registrada:
Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 44 > Plástico > Plástico Sul Sul >>> >>>
<<< Plรกstico Sul < 5
DestaquePolo Plástico do RS
A
pesar da crise econômica e de gestão que o Rio Grande do Sul enfrenta nos últimos anos, alguns setores da cadeia produtiva ainda desfrutam de alto conceito no contexto nacional, fazendo um grande esforço para superar desafios e se manter em evidência, como acontece na indústria de transformação do plástico. Quem comenta é o presidente da Abiplast - Associação Brasileira da Indústria do Plástico, José Ricardo Roriz Coelho. “Nos últimos dados divulgados, o Rio Grande do Sul é o 3° Estado no ranking de números de empregos do setor de transformados plásticos com um pouco mais de 27 mil funcionários, representando 8,8% do total do país (ficando atrás somente de São Paulo e Santa Catarina), e o 2° no ranking de número de empresas do setor com cerca de 1,252 mil empresas, representando 11% do total do país (ficando atrás somente de São Paulo)”, revela o dirigente nacional. Roriz Coelho acrescenta um dado físico também expressivo no atual contexto. “Em termos de produção do setor de transformados plásticos, utilizando dados do IBGE, verifica-se que, em 2017, o montante do Estado foi de aproximadamente 436 mil toneladas, cerca de 7% em relação ao total do país”, informa. Em algumas áreas específicas as evidências igualmente são positivas, segundo Roriz Coelho. “No que diz respeito ao setor de reciclagem de plástico, o Rio Grande do Sul é o 5° Estado no ranking de números de empregos do setor com 841 postos de trabalho, representando 8,6% do total do país (ficando atrás de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná), e o 4° no ranking de número de empresas com 106 empresas, representando 9,9% do total do país (ficando atrás de São Paulo, Paraná e Santa Catarina)”, revela.
Caxias do Sul é destaque
O presidente da Abiplast também comenta sobre a importância do Polo Plástico Gaúcho e um destaque para Caxias do Sul. “O Rio Grande do Sul possui grande representatividade na indústria do plástico no Brasil, haja vista os números apresentados acima. Corroborando com isso, segundo informações recentes, a cidade de Caxias do Sul (RS), por exemplo, está entre os 5 principais municípios 6 > Plástico Sul >>>
JÚLIO SOARES/OBJETIVA PRESS
Muito esforço para se manter forte
Lorandi: ações importantes e esforço coletivo do Simplás tornam o setor plástico mais forte
geradores de emprego no setor de transformados plásticos em 2017, gerando quase 6,5 mil novas vagas no ano”, lembra Roriz Coelho. O dirigente lembra que quando o assunto é sustentabilidade e imagem do material plástico, além da representatividade do Estado quanto aos números de empresas e empregados no setor de reciclagem, os Sindicatos Estaduais do Estado também realizam ações socioeducativas que contribuem com os temas. “É o caso das ações “Tampinha Legal”, “Plástico do Bem” e “Programa Sustenplást – CSPS”, todas colaborando para levar à sociedade todos os benefícios do plástico em meio às transformações produtivas e de consumo do mercado’, enfatiza.
Sócios e ações fazem o Simplás forte
Os dirigentes do Simplás - Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho orgulham-se de ser, proporcionalmente, o segundo polo de transformação do Brasil, atrás apenas de São Paulo. E não é para menos, pois segundo os dados divulgados pelo sindicato, o orgulho se justifica: fundado em 24/08/1989, o Simplás representa o setor de transformação de plástico, recicladores e transformadores de compósitos (fibras de vidro, por exemplo). Atualmente registra 430 empresas em sua base. A base do
sindicato abrange os seguintes municípios: Caxias do Sul, Coronel Pilar, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, São Marcos, Nova Pádua e Vale Real. Com um parque industrial de atuação diversificada, a região tem destaque em todas as áreas. “As empresas representadas pelo Simplás atuam em todos os processos de fabricação – injeção, extrusão, sopro, termo, roto, fibras de vidro e reciclagem de resíduos plásticos”, afirma o presidente Jaime Lorandi, mas destaca que operam prioritariamente em injeção e o segundo processo mais utilizado é a extrusão. E no que se refere aos segmentos produtivos, diz que quase 65% das empresas fornecem partes, peças ou produtos para o setor automotivo. A entidade não tem dados sobre consumo aparente de resinas, mas informa que as matérias-primas mais utilizadas são o PP e PE. Em um rápido balanço sobre as principais ações e projetos de forma individual ou coletiva desenvolvidos em 2017 e planejados para 2018, o presidente Lorandi foi enfático, destacando quatro iniciativas: Visitação às Empresas - o Simplás busca aproximação com representados por meio de visitas às empresas de sua base, com troca de informações e apresentação de oportunidades; Diálogos com o Vaticano - o Sindicato busca, a partir da chancela da Abiplast, formalizar uma linguagem universal do setor plástico, afim de esclarecer e informar corretamente sobre os benefícios e condições de sustentabilidade oferecidos pelo produto à sociedade. A iniciativa começa pela aproximação com o Vaticano, tomando por base a encíclica Laudato Si, emitida pelo Papa Francisco, em 2015, que traz no texto a orientação à humanidade para “evitar o uso do plástico”. A ideia seria esclarecer os grandes líderes mundiais para propor uma educação para destinação correta dos produtos pós-consumo. Capacitação Empresarial - o Simplás desenvolveu e já está abrindo novas turmas para duas capacitações específicas dirigidas a empreendedores. O curso de Gestão na Prática, com oito módulos desenvolvidos mensalmente, ao longo de oito meses, num total de 56 horas/aula, oferecendo ferramentas de aplicação direta nas empresas, independente-
Sinplast aponta crescimento
Pioneiro no sistema classista do setor em solo gaúcho, o Sinplast – Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS foi fundado em 1982 com o objetivo de congregar e fortalecer as indústrias gaúchas do segmento transformador do plástico. Atuando como parceiro das indústrias gaúchas da terceira geração do setor plástico, o Sindicato, que é presidido por Edilson Deitos, desenvolve, por meio de Comitês Temáticos, programas e projetos que visam à capacitação e ao desenvolvimento das organizações. Entre suas principais atuações, está a defesa aos interesses das empresas do setor no cenário estadual e nacional frente a temas econômicos, políticos e tributários que ameacem a sua competitividade. A entidade trabalha também pela valorização do material plástico perante à sociedade, além de auxiliar e apoiar as indústrias do setor em temas relacionados à gestão empresarial. O Sinplast congrega mais de 650 indústrias no Estado, entre filiadas e associadas e atua em parceria com os Sindicados co-irmãos Simplás e Simplavi. O Estado do Rio Grande do sul é o segundo maior polo com 1.252 empresas com gerando 27.772 empregos diretos.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
mente do segmento ou porte de atuação; e o curso de Liderança, de 16 horas/aula, distribuídas em quatro encontros e que ainda pode ser contratado em regime in company. Ambas as capacitações desenvolvidas e aplicadas em parceria com o grupo Uniftec. Consórcio de Empresas - o Simplás apoia e participa diretamente do projeto desenvolvido pelo Arranjo Produtivo Local Metal Mecânico e Automotivo (APLMM&A), que visa juntar competências de várias empresas com o intuito de produção de uma parte, peça ou produto que não tenha fabricação local para atender empresas da região. Foram criados no projeto cinco consórcios. Três deles, com a Tramontina, para o desenvolvimento do sistema de suspensão, transmissão e freios de um veículo elétrico produzido pela empresa, que importa hoje da China. Também foram criados consórcio para o banco de uma retroescavadeira da Randon e para a produção da porta de um elevador da Altivus. O consórcio também envolve nos projetos as empresas ligadas ao Trinopolo – APL de TI. Sobre os projetos de reciclagem, veja matéria conjunto com outros sindicatos nesta reportagem.
Deitos, do Sinplast diz que as indústrias do plástico do RS cresceram acima dos 3% em 2017
Sobre a vocação produtiva por processo, os associados do Sinplast também tem atuação diversificada como explica Deitos. “O maior número de empresas filiadas ao Sinplast é da área de injeção, em torno de 250. Conta também com indústrias com atuação em diversos outros setores como, extrusão de filmes, extrusão de perfis, sopro, termoformagem, rotomoldagem e fibras de vidro”, confirma. Quanto ao desempenho por tipos de empresas em 2017 há situações especiais que justificam os resultados. Confira o comentário do presidente do Sinplast.
Preocupação com custos
“O setor de filmes representou um crescimento de vendas em função de ações do Sindicato que promoveram a competitividade interna frente a fabricantes de outros Estados, além do setor de rotomoldagem, que obteve crescimento diante da evolução do agronegócio no Brasil. No geral, as indústrias do plástico do RS cresceram acima dos 3% em 2017”, informa Deitos e acrescenta que polietileno de alta densidade (PEAD), polietileno de baixa densidade linear (PEDBL) foram os maiores volumes transformados no RS. Em outra área, o envolvimento com ações e projetos foi intenso, como relata Edilson Deitos. “Trabalhamos intensamente na orientação de nossas empresas quanto aos custos das matérias-primas, que sofreram reajustes no final de 2017 e impactos políticos e de aumento do dólar no início de 2018. Outra frente de atuação do Sindicato tem sido
Arioli, do Simplavi, destaca as ações conjuntas em busca de mais competitividade do setor plástico
em relação aos reajustes abusivos das tarifas de energia elétrica. Temos atuado também no sentido de promover a adequação das empresas associadas à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) sem falar nas atividades de incentivo à economia circular da cadeia do plástico, procurando conscientizar o consumidor, que também é responsável pela destinação correta dos resíduos sólidos pós-consumo. Também em 2017 realizamos diversos encontros técnicos, por processo produtivo, colaborando com informações relevantes, cases, tecnologias e matérias-primas específicas de cada segmento. A perspectiva para 2018 é de um aumento de 3% na produção física de transformados plásticos aqui no Estado”, completa.
Simplavi: qualificação e parcerias
Presidido pelo industrial Ivânio Angelo Arioli, o Simplavi – Sindicado das Indústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos, caçula dos sindicatos gaúchos, foi fundado em 2002 e abrange as cidades de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira e Santa Tereza. Com ações de qualificação profissional, defesa dos interesses da categoria, agenda de eventos, organização de missões internacionais, informações mensais do setor e muitas outras ações, visa promover o aumento de competitividade e produtividade, desenvolvendo o setor de transformação do plástico na região. O presidente Ivan Arioli informa que a maioria das empresas associadas utilizam <<< Plástico Sul < 7
DestaquePolo Plástico do RS os processos de injeção e extrusão como sistemas de fabricação. O forte na região são os setores moveleiro e de embalagens diversas (filmes, sopro e termoformagem). Arioli não dispõe de dados sobre consumo aparente de resinas, mas diz que e 2017 a matérias-primas mais utilizadas foram PEAD, PP, PEBD, ABS, PSAI, PET e PVC. Sobre criação e/ou participação em projetos em 2017 e planos para 2018, Arioli foi objetivo. “Além das já citadas, o Simplavi, representado por seu presidente, participa ativamente de ações em conjunto com a FIERGS e Abiplast, além do GT Plast – grupo de trabalho que busca alternativas para o
setor, com discussões e trabalhos relacionados à competitividade”, finaliza.
Adirplast destaca a colaboração
A missão da Adirplast – Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticos e Afins, conforme destaca o presidente Laercio Gonçalves, é promover o desenvolvimento e a especialização da atividade de distribuição no Brasil, agregando valor às empresas de transformação e aos produtores de resinas plásticas; buscando excelência do padrão de competitividade do setor. “Desta forma, o polo plástico do RS colabora definitivamente com a Missão Adirplast”, diz.
Segundo revela o presidente, atualmente o Rio Grande do Sul tem sete (7) distribuidores de resinas plásticas, plásticos de engenharia e filmes BOPP associados à entidade. E mesmo sem dados consolidados sobre volume ou percentual de matérias-primas e aditivos distribuídos às indústrias com sede no Rio Grande do Sul do total comercializado pelos associados da Adirplast, Láercio Gonçalves aponta que acompanham o volume de vendas de resinas, ou seja, em torno de 10% do volume total comercializado. Ele também informa que as matérias-primas mais consumidas pelas indústrias gaúchas “são os Polietilenos, principalmente para produção de filmes”.
Reciclagem e sustentabilidade, vocação gaúcha Desde o início de suas atividades o Sindicato das Indústrias de Plástico do Nordeste Gaúcho/Simplás, a preservação do meio ambiente foi uma das preocupações. Porém, nos últimos anos a entidade deu um grande impulso às ações de sustentabilidade, estimulando a reciclagem e a economia circular, com projetos inovadores como o Plástico do Bem, reverenciado pelo presidente Jaime Lorandi. “Grande projeto do Simplás para os próximos anos, o Plástico do Bem se constitui em uma iniciativa inédita de educação e sustentabilidade com potencial de gerar renda extra para escolas públicas. Alunos e alunas do ensino fundamental serão treinados para coletar, separar e limpar o material plástico consumido nas próprias casas e levar para os colégios, onde será reunido, pesado e adquirido - isso mesmo, mediante pagamento - por uma empresa de reciclagem. O lançamento oficial ocorreu em 27 de março de 2018”, conta o dirigente. E acrescenta: “O Simplás, em parceria com o Plastivida, Instituto Sócio-ambiental dos Plásticos, e apoio da Prefeitura Municipal de Farroupilha, por meio das secretarias municipais de Educação e Meio Ambiente, realizou etapas de apresentação do programa e capacitação a diretores, vice-diretores, orientadores pedagógicos e professores. Ao todo, cerca de 6 mil estudantes e 500 professores de 20 escolas da rede municipal receberam coletores de material plástico desenvolvidos e fornecidos especialmente para o Plástico do Bem. O projeto Plástico do Bem é uma 8 > Plástico Sul >>>
realização do Simplás, com apoio institucional da Prefeitura Municipal de Farroupilha, patrocínios master de Plastivida e Instituto Brasileiro do PVC, e também de Anodilar, Bigfer, D’Zainer, Embalagens Panizzon, Ipos, JR Oliveira, OU, Pisani, Plasmosul, Plásticos Itália, Plastiweber, Tabone, Trughel e Utility e apoio institucional da recicladora Reciclados em Cristo.
Como funciona o projeto Em 10 passos
1 - O Simplás, em parceria com o Instituto Plastivida, oferece capacitação e material didático para professores e orientadores das escolas participantes 2 - o Simplás fornece milhares de coletores de material plástico para as escolas e todos os estudantes participantes do projeto Plástico do Bem 3 - os professores e orientadores capacitados pelo Simplás, em parceria com o Instituto Plastivida, trabalham noções de reciclagem e sustentabilidade com suas turmas, ensinando formas de descarte correto, separação e limpeza dos materiais plásticos 4 - com o novo aprendizado, em suas residências, os alunos e alunas coletam, separam e limpam o material plástico que poderá ser reaproveitado 5 - de casa, os estudantes recolhem o material acondicionado nos coletores fornecidos pelo Simplás e levam para as respectivas escolas 6 - nas escolas, o material trazido pelos estudantes será armazenado em
recipientes específicos (os big bags), também fornecidos pelo Simplás 7 - quando o big bag estiver cheio, a escola acionará a empresa recicladora para fazer a coleta do material 8 - a empresa recicladora passará em cada escola, mediante agendamento, para fazer a pesagem do material recolhido e substituir os big bags cheios por outros vazios 9 - o peso do material recolhido determinará o valor pago ao Círculo de Pais e Mestres (CPM) da escola pela empresa recicladora. É importante que o material esteja separado e limpo corretamente, de acordo com as orientações transmitidas anteriormente, em sala de aula 10 - cada escola poderá utilizar como quiser os recursos obtidos com a venda do material para reciclagem É importante ressaltar que quem fizer doação ou coleta precisa estar atento para que os plásticos recolhidos sejam limpos, valendo garrafas PET de qualquer tamanho, embalagens rígidas, como as de xampu, cosméticos, detergentes e produtos de limpeza e potes e tampas diversos, como os de produtos alimentícios Quanto à participação de empresas e entidades na reciclagem de uma forma geral, Lorandi informa que atualmente “cerca de cinco empresas trabalham com reciclagem em nossa base, como a Sulpet e a Refarplast, por exemplo. Somos associados à Câmara Nacional de Recicladores de Material Plástico (CNRMP) da Abiplast, com atuação bastante ativa”, completa.
<<< Plรกstico Sul < 9
Sinplast RS, do Tampinha Legal ao Energiplast
Para o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Rio Grande do Sul/Sinplast RS, as iniciativas tem dado bons resultados, como relata o presidente Edilson Deitos. “Entendemos que os plásticos não possuem asas, pernas e nadadeiras e se estão jogados na natureza foi devido à destinação incorreta. O que buscamos, como Sindicato, é reintegrar o plástico para reciclagem mecânica e reciclagem energética fechando a economia circular. Para isto, criamos aqui no Estado em parceria com os dois Sindicatos estaduais e Braskem, o programa Tampinha Legal, que promove a coleta de tampas plásticas dos mais diversos produtos que são doadas para entidades assistenciais cadastradas, que revendem para empresas de reciclagem cadastradas ao programa”, ressalta o dirigente, Segundo Deitos, atualmente são mais de 100 entidades cadastradas, mais de 60 toneladas arrecadadas que geraram mais de R$ 100.000,00 em recursos para a manutenção das entidades, mostrando que o plástico é 100% reciclável, que possui valor pós-consumo, desde que tenha a destinação correta. Ele conta que o foco em reciclagem é bastante forte. “O Sinplast possui um Comitê de Reciclagem com participação na Câmara Setorial de Recicladores de Material Plástico da Abiplast bem como forte atuação junto às Secretarias da Fazenda Estadual e Federal buscando adequações fiscais para o setor de reciclagem”, informa. O Sinplast RS é fortemente atuante nessa área, com várias ações individuais e em parceria com outras entidades, revela Deitos.”Anualmente promovemos o Energiplast, fórum que traz tecnologias, cases e inovações na área. Em 2018, o evento acontecerá no dia 11 de setembro da FIERGS. Em breve, mais informações. Temos em nossa base de empresas filiadas 96 da área da reciclagem”, revela Deitos.Em outubro de 2017, em ação inédita no Brasil, aconteceu na FIERGS o lançamento do Instituto Sustenplást. Uma iniciativa que nasceu para abrigar ações socioambientais e educativas em prol do setor plástico brasileiro. Presidido pelo industrial Alfredo Schmitt, a proposta é conscientizar comunidades, órgãos públicos, empresas e a sociedade em geral quanto à importância da economia circular, da logística reversa e da reciclagem com o descarte adequado e responsável pós-uso dos materiais plásticos. E, fundamentalmente, mostrar que o plástico é um material muito precioso para ser descartado. 10 > Plástico Sul >>>
DIVULGAÇÃO
DestaquePolo Plástico do RS
Projeto Tampinha Legal é uma das ações que envolve a reciclagem e a responsabilidade social
Simplavi participa de projetos
Mesmo com menor abrangência e número de associados, o Sindicato das Indústrias de Plástico da Região dos Vinhedos, com sede em Bento Gonçalves, é muito atuante, como conta o presidente Ivânio Angelo Arioli. “O Simplavi é, juntamente com o Sinplast e Simplás, idealizador e realizador do Congresso Brasileiro do Plástico, que tem como principal objetivo desmistificar a plástico para o público em geral, mostrar a sua versatilidade, bem como tirar seu estigma de "vilão". Afinal, o plástico é o único insumo 100% reciclável e, se bem utilizado, é completamente sustentável’, defende o dirigente. Arioli lembra que do Congresso Brasileiro do Plástico também surgiu o Projeto Tampinha Legal, que, como citado anteriormente, visa o recolhimento e venda de tampas plásticas, com valores revertidos integralmente a entidades assistenciais da região. “Aliando a sustentabilidade à responsabilidade social, o projeto já auxilia mais de 50 entidades no Rio Grande do Sul, com projeto de expansão para outros estados brasileiros’, destaca o presidente do Simplavi, informando que no quadro da entidade existem três empresas recicladoras, que atuam sem nenhum apoio.
Força e importância da Braskem
A Braskem desempenha um papel expressivo para a economia gaúcha e mantém no Polo Petroquímico de Triunfo uma importante
parcela da sua produção destinada ao mercado interno e à exportação, empregando 1,7 mil pessoas. É nesta unidade que a empresa desenvolve a sua produção de polietileno derivado do etano de cana-de-açúcar (plástico verde), com capacidade de 200 mil toneladas anuais. Atualmente a Braskem tem 41 plantas em quatro países: Brasil, Estados Unidos, Alemanha e México. No Polo Petroquímico de Triunfo há 2 crackers, 5 plantas de PE e duas plantas de PP. No RS, a produção de eteno da Braskem corresponde a 1.250 kt/ano. Os números de capacidade de produção da Braskem no Polo de Triunfo são significativos: Eteno (1,26 milhão de toneladas/ ano), propeno (683 mil toneladas/ano), MTBE (197 mil toneladas/ano), butadieno (218 mil toneladas/ano), benzeno com HDA (397 mil toneladas/ano), benzeno sem HDA (347 mil toneladas/ano), eteno verde (200 mil toneladas/ ano). E de resinas termoplásticas são: Polipropileno (750 mil toneladas/ano) e polietileno (1,31 milhão de toneladas/ano) Quanto a dados de comercialização, a Braskem não disponibiliza números regionais, por isso, para conhecimento são divulgados Dados Brasil: as vendas de resinas da Braskem totalizaram 3,5 milhões de toneladas no mercado brasileiro, uma alta de 4% em relação a 2016 com vendas recordes de polietileno. O Market share foi de 69% em 2017. As exportações de resinas somaram 1,5 milhão de toneladas. As informações oficiais revelam que neste ano, a Braskem realizou uma parada programada com um investimento de R$ 300 milhões para garantir a segurança dos funcionários e a atualização tecnológica na área. A operação teve um ano de planejamento e foi efetuada em 11 de março desse ano na unidade de Químicos 2, mobilizando 2,5 mil Integrantes. “No ano passado, investiu-se R$ 1,7 milhão para criar um novo laboratório de rotomoldagem no CTI. Em 2017 a Braskem realizou um investimento de R$ 45 milhões na unidade de Petroquímicos Básicos para otimizar o recebimento e distribuição de energia elétrica’, informa a empresa.
CTI e a inovação unificada
Como um player global do setor e dando andamento ao processo de globalização da empresa, em janeiro de 2017 as áreas de inovação do Brasil e dos Estados Unidos foram unidas e formam hoje uma única equipe internacional com foco no desenvolvimento de
VINI DALLAROSA/BRASKEM
projetos alinhados à estratégia de crescimento da Braskem. A iniciativa intensificou a troca de informações e experiências entre os países, criando um processo de sinergia, que será a espinha dorsal na estratégia de internacionalização da Companhia nas Américas. Das mais de 300 pessoas que fazem parte do ambiente de inovação da Braskem, cerca de 180 atuam em Triunfo. O Centro tem 15 anos, conta com 15 laboratórios e teve importante contribuição no desenvolvimento de novas tecnologias.
Braskem, fabricante de matérias-primas, pode ser vendida para a holandesa LyondellBasell
Projetos e parcerias
A Braskem atua em conjunto com parceiros para viabilizar inovações tecnológicas. Confira alguns exemplos nesse sentido: > Em dezembro de 2017, foi assinada uma parceria com a Haldor Topsoe - empresa dinamarquesa líder mundial em catalisadores e ciência de superfícies - para o desenvolvimento de uma solução pioneira de monoetilenoglicol (MEG) a partir de açúcar, ou seja, a partir de fontes renováveis de matéria-prima. O MEG é um dos componentes na produção de PET, resina importante nos setores têxtil e de embalagens e amplamente utilizada para a fabricação de garrafas. O projeto vai focar na conversão do açúcar em resina, em uma única unidade
industrial, gerando uma significativa redução de custos na produção. A parceria inclui a construção de uma unidade de demonstração na Dinamarca, com início de operações previsto para 2019. Embalagens Inteligentes: A Braskem já está desenvolvendo uma solução em embalagens que, por meio de mudança de cor, mostra a qualidade e o estado de conservação de produtos variados, de alimentos a cosmético. O produto ainda está em teste, mas o desenvolvi-
mento desta tecnologia - realizado em parceria com a Universidade norte-americana de Clemson e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – vai ajudar a detectar a mudança do ambiente interno da embalagem, um sinal de que o alimento pode estar se deteriorando. A previsão é que, em cerca de três anos, esse produto já esteja disponível nas prateleiras para os consumidores. Braskem Amppleo: a Braskem Amppleo é uma resina de polipropileno com
Ter um polo petroquímico traz benefícios ao RS? “O fato do Estado possuir o polo petroquímico em Triunfo só reforça sua importância. A proximidade entre os setores de transformação e reciclagem de material plástico e o polo petroquímico é relevante pois facilita a integração desses elos da cadeia produtiva, principalmente em termos logísticos, gerando mais eficiência.” (José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast) “A instalação do Polo Petroquímico no Rio Grande do Sul impulsionou o desenvolvimento da indústria de plástico no Estado e inclusive foi um marco simbólico na época por unir diversos segmentos da sociedade. Acreditamos que a presença do Polo Petroquímico no Estado permite às nossas empresas estarem mais próximas das inovações e desenvolvimentos das matérias primas, uma vez que contamos com o Centro de Inovação da Braskem e com o Instituto de Polímeros do Senai, em
São Leopoldo. Acredito que a presença do Polo tenha contribuído também para a concessão do diferimento parcial do ICMS para as vendas internas no RS. Além disso, cumpre papel importante quando pensamos em uma das nossas maiores fragilidades: a logística. Estamos na ponta do País e o crescimento de consumo está cada vez mais distante dos polos de crescimento. Isso encarece os custos e temos a ameaça externa de competitividade, inclusive com a atração de empresas gaúchas para o Paraguai, que oferece posição geográfica mais vantajosa com relação ao RS, energia, mão-de-obra mais barata, incentivos nas aquisições de equipamentos e redução de impostos.” (Edilson Deitos, presidente do Sinplast RS) “A princípio, ter um polo petroquímico no Estado, seja qual for o Estado, não influencia nada diretamente na indústria local. Só facilita o tempo de entrega, em
função da distância. Mas o preço da matéria-prima é o mesmo se for comprada em Triunfo (RS) ou Camaçari (BA). Só o que muda é o tempo de entrega.” (Jaime Lorandi, presidente do Simplás) “É importante por estar próximo a nossas fábricas e facilitar a logística dos materiais.” (Ivânio Ângelo Arioli, presidente do Simplavi) “Certamente o Polo Petroquímico do RS colabora para o desenvolvimento da indústria do plástico no país, devido sua proximidade do mercado de transformação. Os distribuidores ligados à Adirplast acompanham esta presença da indústria de transformação e também estão presentes na região.” (Laércio Gonçalves, presidente da Adirplast) <<< Plástico Sul < 11
DIVULGAÇÃO
DestaquePolo Plástico do RS
Injetora Borche, uma das máquinas do catálogo da IMMAC oferecida às indústrias gaúchas
propriedades de High Melt Strength (alta resistência do material fundido, em português), sendo capaz de suportar temperaturas de até 100°C sem deformar. Além de ser totalmente reciclável, o produto permite a fabricação de espumas versáteis e com a possibilidade de desenvolvimento de aplicações nos mercados automotivo, industrial, construção civil, embalagens e eletrodomésticos. As pesquisas para o desenvolvimento da resina foram realizadas no Centro de Inovação e Tecnologia da Braskem no polo petroquímico de Triunfo (Brasil) e no Centro de Inovação de Pittsburgh (Estados Unidos). Projeto Made in Space: Em 2016, as fronteiras foram expandidas e o Plástico Verde I'm greenTM foi levado para a Estação Espacial Internacional (International Space Station - ISS). Agora, com as novas soluções desenvolvidas pela Braskem, a partir de 2018 os astronautas poderão utilizar uma máquina recicladora de embalagens e objetos plásticos, capaz de ampliar ainda mais a autonomia e a sustentabilidade das futuras missões. Parte do projeto “Imprimindo o Futuro”, será a primeira operação comercial de reciclagem de plástico na história das missões espaciais. A máquina consiste em um sistema de moagem e extrusão de plásticos, produzindo um filamento adequado à impressora 3D e que poderão ser novamente utilizados para a impressão de ferramentas e outros materiais plásticos. As outras empresas que fazem parte do Polo Petroquímico de Triunfo foram convidadas a participar da reportagem mas não enviaram suas informações e impressões. 12 > Plástico Sul >>>
IMMAC ganha espaço em máquinas
Como toda cadeia produtiva, cada setor tem sua importância para o bom desenvolvimento do processo, e no caso da indústria do plástico, é fundamental ter fornecedores produtos eficientes, competitivos e com alta tecnologia. Quem atua nessa área com destaque no Sul e em todo Brasil é a IMMAC – Injection Molding Machine and Acessories, empresa instalada em 2013, com sede em Novo Hamburgo e que importa, comercializa e representa grandes marcas de máquinas e acessórios para a indústria do plástico. Entree seus integrantes estão os experientes Cristian Heinen como gerente comercial ao lado do diretor Gustavo Muller. O gerente comenta sobre a importância do Polo Plástico Gaúcho para este segmento onde atua e que só no Rio Grande do Sul são quase 1.300 empresas. “Trabalhamos de forma diferenciada em todo sul do Brasil incluindo RS, SC e PR. Em Joinville temos dois técnicos extremamente qualificados. Em Curitiba também temos um especialista”, informa. Mas é no Estado que está a sede da empresa. “Por estarmos no Rio Grande do Sul, certamente nossa estrutura é maior. Tanto que em 2017 mudamos para um espaço cinco vezes maior que os espaços anteriores. Temos estoque de máquinas injetoras novas e também um significativo estoque de peças de reposição”, revela. “Contratamos mais funcionários na nossa matriz em Novo Hamburgo/RS para atender tanto venda de máquinas na Ser-
ra Gaúcha como para atender as solicitações técnicas dos clientes’, acrescenta o executivo. O fato de ter desenvolvido uma carreira no segmento de máquinas durante muitos anos garante a Cristian Heinen um bom conhecimento do potencial do mercado. “Temos crescido com o faturamento da empresa todos os anos. A receptividade do mercado tem sido muito boa com as soluções que oferecemos. Acreditamos que trazer produtos de qualidade e oferecer serviços técnicos que a maioria das empresas não oferecem, nos dão uma boa oportunidade de crescimento”, explica . Com base na experiência adquirida, Cristian Heinen avalia o potencial de atualização do parque industrial para o setor no RS e quais os sistemas de produção (injeção, sopro, extrusão, termoformagem etc) com possibilidades de crescimento no Estado. “A atualização do parque de injetoras, extrusoras e outras máquinas de transformação é menor do que o projetado. Devido à todas as situações especiais encontradas no ano de 2018, o crescimento não será tão acentuado conforme havíamos previsto. Porém alguns setores tem se destacado mais para nossa empresa”, ressalta. “O mercado de injeção é onde projetamos maior crescimento. Principalmente em injetoras de maior porte onde estamos focando bastante”, complementa. Na cadeia do plástico o Rio Grande do Sul já teve indústrias fortes de máquinas e equipamento, mas o mercado teve algumas mudança e sempre existe a oferta de marcas de outros estados e do exterior. Cristian Heinen comenta sobre este cenário. “Atualmente as máquinas injetoras fabricadas na China estão com um patamar técnico acima dos equipamentos nacionais. Isto é reflexo das parcerias das empresas chinesas com fabricantes de injetoras européias que aconteceram ao longo dos anos. Melhor repetibilidade, menor consumo de energia, maior facilidade para automação, indústria 4.0. São alguns diferenciais das injetoras como da nossa marca que trazemos: Borche”, informa. “Nossa empresa costuma acompanhar as feiras mundiais do plástico in loco, o que nos possibilita estar sempre estar atualizado com as novas tendências do mercado do plástico”, finaliza o executivo da IMMAC.
<<< Plรกstico Sul < 13
EspecialSopradoras
Novas tecnologias, mais eficiência
14 > Plástico Sul >>>
A Pavan Zanetti tem várias opções de sopradoras com alta tecnologia, como a Petmatic 7000
DIVULGAÇÃO
E
m um mercado cada vez mais competitivo que busca novos recursos tecnológicos, os transformadores de plástico encontram nos fabricantes de máquinas as novidades necessárias para se tornarem mais eficientes. E o segmento de sopradoras, por exemplo, dá uma resposta positiva à expectativa dos clientes. A Pavan Zanetti, uma das conceituadas fabricantes nacionais apresenta novidades interessantes, como explica o diretor Leandro Pavan ao comentar sobre os recursos dos mais recentes modelos. “A Pavan Zanetti está constantemente evoluindo tecnologicamente seus equipamentos, o primeiro exemplo se refere a máquinas para estiramento e sopro de pré formas PET, o modelo PETMATIC 5000. A novidade vem no novo sistema de fechamento com acionamento por servo motor, como também foi desenvolvido um novo alimentador de pré formas mais eficiente, o equipamento PETMATIC vem evoluindo desde de seu lançamento”, ressalta. O executivo explica que o primeiro equipamento fabricado era totalmente pneumático, “mas agora a sopradora para pré formas PETMATIC evoluiu para 80% dos movimentos elétricos e em pouco tempo a Pavan Zanetti terá o seu modelo PETMATIC 100% elétrico”, promete. Leandro Pavan informa que a empresa desenvolveu mais uma capacidade volumétrica para o modelo PETMATIC que estava limitada em frascos de no máximo 2 li-
tros. “E em 2018 lançamos a PETMATIC 6000L com capacidade para produzir embalagens de até 6 litros”, informa. Outra informação técnica importante que o executivo destaca é que a Pavan Zanetti também desenvolveu o novo sistema de deslocamento elétrico para as sopradoras de extrusão continua da serie Bimatic, tornando o modelo Bimatic híbrido. “Essas máquinas destinadas à fabricação de frascos de 10ml a 30 litros, tem o novo sistema que faz o deslocamento horizontal dos carros porta molde através de um motor elétrico melhorando a
repetibilidade. Esse sistema também reduz em 5% no consumo de energia em relação ao sistema totalmente hidráulico”, esclarece.
Modelo de última geração
Essa evolução, por si só, já garante mais eficiência, no entanto, Leandro Pavan ressalta que a empresa não poderia parar de evoluir e a grande novidade é a nova sopradora FULL ELECTRIC Pavan Zanetti/Synthesi, uma parceria entre a Pavan Zanetti e a empresa italiana Synthesi. “A FULL ELECTRIC série EBM PRO pode produzir embalagens de até 30
Qualidades do modelo “carro-chefe”
Leandro Pavan também comenta sobre o modelo mais procurado e suas características técnicas. “O carro chefe da Pavan Zanetti no momento é o modelo Bimatic 5.6 D/H Híbrida, com capacidade para soprar peças de 50 ml a peças de até 5 litros, possibilita a automatização total do processo de fabricação de embalagens sopradas. Possui mais cavidades por molde, bombas duplas para alta pressão no fechamento e força de fechamento de 10 T, velocidade de fechamento controlada por válvula proporcional resultando em uma soldagem perfeita, função sobe cabeçote para corte da mangueira extrudada, alta produtividade”, informa. É uma máquina hidráulica com sistema regenerativo para maior velocidade, explica. E acrescenta que a novidade está no acionamento elétrico nos movimentos horizontais do carro, propiciando uma economia de energia de mais de 5% somente com esta modificação, somada ao sistema regenerativo podendo chegar a 30% de economia de energia. Em uma época onde a tecnologia está ao alcance de todos, e um fornecedor de máquinas precisa ter algo especial para con-
quistar os clientes. Leandro Pavan diz qual é o diferencial da empresa “A Pavan Zanetti não se limita somente a sopradoras e está em constante evolução para atender as necessidades dos clientes na transformação de resinas termoplásticas, possui também em seu portfólio maquinas de injeção e injeção e sopro integrados. O diferencial das sopradoras Pavan Zanetti são a força, durabilidade, produtividade e economia no custo por frasco produzido, além da flexibilidade para atender projetos especiais de acordo com a necessidade do cliente”, revela. E para completar, comenta sobre o comportamento do mercado.“Em 2017 as vendas cresceram em comparação a 2016, para 2018 permanece estável”, diz.
Novidades nas linhas da Romi
Outra grande fabricante sempre preocupada em apresentar avanços tecnológicos é a Indústrias Romi. William dos Reis, Diretor da Unidade de Máquinas para Plásticos, comenta sobre algumas das novidades da linha de sopro. “As Linhas de Sopradoras Romi de extrusão contínua e por acumulação agora estão equipadas com o novo comando de operação CM 20, que possui display multi-touch de 19" Full HD e alta capacidade e velocidade de processamento, agregando mais precisão, velocidade e recursos avançados às Linhas de Máquinas para Plásticos Romi. A interface de programação ficou ainda mais fácil e intuitiva, com novos recursos gráficos que tornam a operação e o ajuste de processo ainda mais rápido e preciso. Possui interface com sistemas MES, serviços remotos e recursos para a Indústria 4.0. Além do novo comando, as sopradoras Romi possuem novos cabeçotes projetados para uma rápida troca de cores, reduzindo muito o tempo de setup de cores e redução do consumo de material”, revela. Quanto às opções de procura por parte dos clientes, Wiliam dos Reis informa sobre
O modelo por extrusão contínua Romi C 5TS, por suas características, é um dos mais vendidos
DIVULGAÇÃO
litros e tem a maioria dos seus movimentos realizados por motores elétricos (servomotores) e é totalmente isenta de movimentos hidráulicos”, informa o executivo. A nova sopradora Pavan Zanetti/ Synthesi FULL ELECTRIC série EBM PRO, de acordo com o executivo, garante uma maior repetibilidade dos movimentos, economia de energia, sendo rápida e segura. “A EBM PRO é equipada com um sistema que promove a recuperação de energia, que tem seu reuso durante o ciclo promovendo assim economia de energia. Esse modelo é uma sopradora de última geração com tecnológica oriundo da Europa”, revela. Leandro Pavan ressalta que o novo modelo EBM PRO possui um sistema de layout modular, permitindo que uma máquina de mesa dupla (dois carros porta moldes) se torne um equipamento de mesa quádrupla (quatro carros porta moldes), permitindo dobrar a capacidade de produção com menos espaço. “O sistema elétrico torna esta máquina excelente para produção de embalagens assépticas e ultra limpas, atendendo produtos farmacêuticos, alimentícios, de higiene, limpeza, químicos, agronegócio”, complementa.
as características da máquina que faz mais sucesso no segmento, justamente a C 5TS. “A sopradora por extrusão contínua Romi C 5TS é um dos modelos mais vendidos, devido ao seu tamanho compacto e alta capacidade de produção. A Romi C 5TS tem capacidade para soprar até duas bombonas de 5 litros com recursos de automação, saída orientada, testes de estanqueidade, teste de microfuros e aplicação de in mold label. Proporciona ainda alta eficiência energética, precisão e produtividade, pois é equipada com acumulador hidráulico e válvulas proporcionais para o controle dos movimentos e servo-válvula no controlador de parison com até 512 pontos de ajuste de perfil”, conta. Segundo o diretor, uma série de configurações caracteriza um padrão diferencial das sopradoras fabricadas pela empresa. “As sopradoras Romi destacam-se pela robustez, alta produtividade e elevada eficiência energética. Possuem grande área de moldagem, elevada força de fechamento e alta capacidade de sopro, e se diferenciam pelo seu moderno e eficiente sistema hidráulico e o novo comando de operação CM 20”, explica. E quanto a números de desempenho de mercado, William dos Reis ressalta que “o ano de 2017 e o início de 2018 continuaram demonstrando fraca atividade econômica e alta volatilidade. Porém, pode-se notar uma aceleração na quantidade de oportunidades e negócios gerados no primeiro trimestre deste ano”. <<< Plástico Sul < 15
EspecialSopradoras DIVULGAÇÃO
A paranaense Multipet oferece tecnologia de vanguarda disponível no modelo Multipet 8000
HDB: economia e grande potencial
Na disputa de mais espaço no mercado de sopro, cada fabricante procura superar seus limites e oferecer equipamentos cada vez mais competitivo. Na HDB Comércio e Indústria Ltda, por exemplo, a executiva Rosana Rossi elenca as novidades de um modelo consagrado. “As máquinas JWM-EXACTA Injection Blow são agora fornecidas com conjunto hidráulico acionado pelo conjunto Sytronix da Rexroth® que trazem maior precisão e velocidade no controle da injeção das pré-formas e possibilita consumo de energia até 50% menor quando comparado à hidráulica convencional”, faz questão de ressaltar. “Além disso, as máquinas contam com CLP de segurança dedicado ao monitoramento dos sensores e itens de segurança das máquinas, atendendo a todos os requisitos da norma NR12. Outra novidade é o painel de controle re-estilizado e com novo idioma disponível, o espanhol. Agora as máquinas JWM-EXACTA Injection Blow disponibilizam ao usuário painel multilinguas com quatro (4) idiomas, português, inglês, chinês e espanhol”, informa a executiva. Cada fabricante tem em seu catálogo um item que se sobressai por algum motivo e conquista mais clientes. Na HBD, segundo Rosana Rossi, “o modelo que destacamos é a JWM450. Modelo intermediário de nosso escopo de fornecimento com ótimo custo-beneficio, placa de 560mm de largura, 45 toneladas de força de fechamento, capacidade de injeção de até 170 gramas em PE e possibilidade de fabricar, por exemplo, 8 cavidades de frascos de 100ml em PEAD”, revela. 16 > Plástico Sul >>>
Rosana Rossi também comenta sobre quais aspectos fazem a diferença das sopradoras da HDB, além das ações tradicionais do bom atendimento. “O diferencial dos equipamentos fornecidos pela HDB está no processo de fabricação. O sistema INJECTION BLOW ou Injeção e Sopro permite a obtenção de peças plásticas sopradas sem a geração de material adicional como, rebarbas da área de esmagamento ou cabeças perdidas, pontos inevitáveis ao sopro convencional. Por este motivo, nossos clientes informam que o processo de Injection Blow reduz entre 20% até 25% o consumo de matéria prima quando comparado ao sopro convencional!”, justifica. Tecnologia e benefícios a descobrir E acrescenta: “Por entender que o processo de Injeção e Sopro (Injection Blow) ainda é uma tecnologia que está em crescimento no Brasil, destacamos também o suporte técnico dado ao cliente que adquire as máquinas JWM-EXACTA. Nossa empresa acompanha toda fabricação da máquina e moldes em nosso fornecedor, realiza os testes e dimensionamento dos produtos e disponibiliza todo o suporte necessário ao cliente no Brasil e América Latina, tanto de processo de fabricação como de assistência técnica de máquinas e moldes”, enfatiza Rosana Rossi. A executiva da HDB faz questão de ressaltar alguns aspectos que merecem ser analisados com calma e interesse por quem opera nesse segmento. Confira sua exposição: “A característica deste tipo de máquina não foi ainda 100% descoberta pelos produtores brasileiros devido à forte crise econômica que vivemos recentemente. Desta forma, gostaríamos de destacar alguns bene-
fícios da utilização do processo de Injection Blow para fabricação de frascos: a) A máquina fornece o produto pronto sem nenhum pós-tratamento (ex. eliminar rebarba ou cortes adicionais etc.) b) A máquina trabalha sem operador. c) O produto tem uma precisão no gargalo que uma máquina de sopro convencional não pode produzir. Este item é extremamente importante quando se trata de vedação na tampa. d) O processo economiza aproximadamente 20 a 25% de material (ex. sobras no processo de sopro convencional que na indústria farmacêutica ou cosmética não pode retornar ao processo). e) O processo permite a produção de peça mais leve com a mesma estabilidade e resistência, devido a uma distribuição mais uniforme do material. f) Economia no consumo de energia devido servomotores. Por fim, quanto à questão do desempenho e o comportamento do mercado, em sintonia com os demais fabricantes a análise é semelhante, como revela a executiva da HDB. “O resultado do ano de 2017 ainda foi marcado pela turbulência política/ econômica do último governo. Conseguimos colocar algumas máquinas, mas não demonstrou um resultado conforme a potencialidade que o mercado do Brasil possui. Para o ano de 2018 esperamos que as vendas voltem aos números antes da crise econômica no Brasil’, finaliza Rosana Rossi com expectativa otimista.
Confira o diferencial da Multipet
Com sede fora do eixo paulista que concentra os maiores fabricantes e representantes de indústrias de máquinas para o setor, a Multipet, instalada em Toledo, no Paraná, conquistou seu espaço em todo o território nacional com produtos de vanguarda. O diretor Guilherme Hofstaetter destaca algumas inovações. “A principal novidade tecnológica é que dentro do sistema intermitente de sopro em sopradoras lineares tornamos o aquecimento de pre-formas continuo, ou seja, as pre-formas não param dentro do forno propiciando assim um aquecimento mais uniforme e mais preciso. Isto também permite maior velocidade por ciclo de sopro de embalagens. Essa tecnologia está disponível no modelo MULTIPET8000”, informa.
<<< Plรกstico Sul < 17
EspecialSopradoras Entre os destaques no catálogo da Multipet, Hofstaetter faz referências a uma série e um modelo como carro-chefe. “Dentro da série denominada ESA (ESA-3000, ESA-5000 e ESA-7000) a ESA-7000 tem se destacado devido a sua maior capacidade de sopro que é de até 7.000 garrafas/hora. É um equipamento robusto, totalmente elétrico com conceitos remodelados de componentes que tornam seu funcionamento mais estável com menor intervenção de operadores. Essa série de equipamentos foi inteiramente personalizada sendo que os componentes e conjuntos intercambiáveis entre os modelos da série permitindo maior flexibilidade de operação e manutenção aos detentores de mais de um equipamento em seu portfólio produtivo. Também nos permite ter um estoque de componentes para reposição menor em itens e maior em quantidade de forma a atender aos nossos clientes com maior rapidez”, informa. O executivo da Multipet também comenta sobre que aspectos fazem as sopradoras da empresa conquistarem o mercado. “O maior diferencial das Sopradoras Multipet é a TECNOLOGIA. Desenvolvemos e operacionalizamos nos equipamentos de sopro de embalagens PET os sistemas elétricos de SERVO MOTORES E DRIVERS a mais de 15 anos. O domínio mais amplo desta tecnologia nos permite ter uma maior produtividade por cavidade soprada. Dotamos nossos equipamentos com peças e componentes de primeira linha, sistemas elétricos e eletrônicos de última geração de forma que estejam sempre atualizados e que tenham um melhor desempenho operacional”, ressalta. Em termos de mercado, assim como outros fabricantes, o ano que passou não foi bom e 2018 ainda é cercado de incertezas. “As vendas em 2017 ficaram estacionadas. No inicio deste ano aparentava ser de crescimentos das vendas, mas os adventos econômicos e políticos no Brasil levaram, pensamos, todo o mercado (ou quase todo) a ficar em baixa. Neste aspecto tivemos 2017 como um ano de reestruturação operacional da Multipet, adequando a empresa aos novos desafios que o mercado apresenta”, opina Hofstaetter. No entanto, o executivo avalia o futuro de forma positiva. “A situação e perspectivas no Brasil tem se mostrado melhores, as dificuldades foram, em parte, superadas e com isso projetamos um 2018 18 > Plástico Sul >>>
com um significativo incremento de vendas que, até o momento, tem se confirmado”, afirma. Hofstaetter acrescenta que é preciso ter coragem e investir em planejamento para vencer desafios. “Sempre temos em mente que o mercado está constantemente evoluindo e buscando melhorias. Por isso, a Multipet mantém um trabalho de desenvolvimento de novos produtos apesar da crise. Neste aspecto temos a intenção de lançar um novo modelo de equipamento ainda este ano. Deverá ser um equipamento de ainda maior capacidade de produção.
Bekum apresenta a EBLOW 407 DL
O momento exige ousadia e novidades, por isso a Bekum apresentou novidades na recente feira NPE 2018, como a tecnologia de moldagem por sopro com várias cavidades com 3 camadas Co-Ex e troca rápida magnética. Steven D. London, presidente e COO da Bekum América, fez comentários sobre a apresentação da empesa na feira em Orlando, nos Estados Unidos: “Os clientes esperam que a empresa lhes ofereça soluções com uma tecnologia de moldagem por sopro que proporcione uma eficácia e eficiência máximas, e que se adapte às suas condições específicas de produção. Com a Eblow 407 DL, mostramos como foco central de nossa apresentação na NPE 2018, uma instalação que oferece uma produção de embalagens em alta velocidade com uma relação custo-benefício muito favorável”, ressalta. Na indústria norte-americana de moldagem por sorpo existe a opinião unânime de que com a série 07 da Bekum é possível cobrir todo o espectro de aplicações da produção de garrafas: a partir de garrafas pequenas a grandes garrafas com alças. Para atender à demanda cada vez maior por ‘instalações de alta velocidade” para garrafa apreciadas no mercado, a empresa lançou com sucesso em todo o mundo o modelo DL 407. Esta máquina oferece as vantagens de uma máquina de dois longos cursos, de dois estágios, e que foi projetada principalmente para a produção econômica de pequenas garrafas utilizadas principalmente para produtos de consumo. Como os modelos 407 D e 607 D, que são produzidos nos EUA, a 407 DL também possui o sistema de fechamento de molde patenteado, conhecido como prensa do tipo C. A máquina pode ser programada, de acor-
do com as exigências específicas do cliente, um conceito de acionamento totalmente eléctrico (EBLOW) com um hidráulico (HYBLOW) ou um híbrido.
Detalhes técnicos do novo modelo
A Bekum mostrou a EBLOW 407 DL com uma produção de oito vezes para embalagens de cosméticos de três camadas. A camada intermediária consiste em material reciclado. Recipientes de PEAD são recicláveis. • Este modelo destaca-se por sua produção Multi Cavidades de uma máquina de ciclo longo de duas estações, que foi projetada especialmente para a produção rápida e lucrativa de pequenas garrafas. • O novo sistema de liberação rápida de projeto garante a flexibilidade dos moldes de sopro, o que permite trocá-los sem usar ferramentas em apenas 15 minutos por unidade de fechamento. • O uso de um novo cabeçote espiral de três camadas de projeto alcança a carga maximizada de PEAD PCR (pós-consumo-reciclado) na camada intermediária e uma boa distribuição na parede circundante. • Com os modelos elétrico (EBLOW), hidráulico (HYBLOW) e híbrido, a BEKUM pode dimensionar o 407 DL de acordo com os requisitos específicos do cliente e adaptá-lo à experiência específica do pessoal de operação e manutenção. Confira os detalhes: • Largura máxima do molde de sopro: 860 mm • Comprimento máximo do molde de sopro: 470 mm • Profundidade do molde de sopro: 2 x 130 mm • Largura de abertura livre do molde de sopro: 250 mm • Força de fechamento: 200 kN (22,4 toneladas curtas) O COO Steve London deixa um recado final: “Quem visitou o estande da Bekum na NPE 2018 em Orlando, ns Flórida, em maio, foi capaz de aprender mais sobre o EBLOW 407 DL e como tirar proveito de nossas máquinas poderosas,” avisa.
<<< Plรกstico Sul < 19
Tendências
Periféricos & Acessórios
& Mercados
E
m função da evolução dos processos produtivos e a adoção de modernas tecnologias, os periféricos para plásticos ganharam uma nova dimensão na estrutura da indústria. São equipamentos extremamente importantes ao sistema, sem os quais as máquinas transformadoras não conseguem operar de forma plena. De certa forma, são insubstituíveis e influenciam diretamente no sucesso do processo industrial. E a todo instante os principais fabricantes apresentam novidades tecnológicas e fortalecem o mercado, como é o caso da Piovan, que segundo informa o vice-presidente Ricardo Prado é o maior produtor de periféricos do mundo. O executivo comenta sobre o volume e a amplitude do catálogo da empresa. “No Brasil colocamos à disposição dos nossos clientes, soluções que podem usufruir de 10 famílias de produtos, cada uma com diversos modelos e capacidades diferentes. As principais famílias são alimentadores, dosadores, termocontroladores, desumidificadores, chillers, Dry Coolers, dosadores gravimétricos e volumétricos e ainda moinhos de todas as dimensões. Dentre os equipamentos disponibilizados ao mercado, ainda oferecemos sistemas específicos de dosagem gravimétrica para controle de peso-metro na extrusão, sistemas para PET e refrigeração de processos fora da indústria do plástico, como para maquinas de usinagem, fornos, reatores de industrias farmacêuticas e químicas, etc”, informa Prado. E o dirigente da Piovan conta uma novidade que certamente será bem recebida pelo mercado. “Ainda acabamos de introduzir no Brasil a nossa linha de equipamentos para indústria alimentícia e sistemas de alimentação, transporte e dosagem de compostos de PVC em pó”, revela com entusiasmo. Sobre eventuais produtos preferenciais, os ditos carros-chefe, Ricardo Prado esclarece que esse comportamento não é levado em consideração. “Não existe um carro chefe. Depende muito do tipo de projeto em questão. Como dispomos de uma linha bem vasta, aplicamos sempre a melhor opção para aumentar o retorno e produtividade no cliente”, explica. Como empresa de vanguarda, a Piovan sempre apresenta novidades tecnológicas nos eventos dos quais participa. O vice-presidente fornece detalhes sobre o que foi destaque. “As principais inovações são os sistemas de desumidificação de resinas auto-ajustáveis que permitem um mínimo consumo energético e uma
Os periféricos apresentam novas tecnologias e se transformam em equipamentos indispensáveis aos fabricantes, sem os quais as máquinas não operariam de forma plena
20 > Plástico Sul >>>
DIVULGAÇÃO
A tecnologia insubstituível ao processo Nova linha de chillers Slim Piovan tem duplo circuito e novos dosadores para extrusão Quantum E
garantia de processo acima da encontrada no mercado, centrais automáticas de alimentação e o Pureflow, alimentador sem filtro, que dispensa manutenções sobre a máquina”, conta. E destaca uma ação recente. “A nova linha de chillers Slim, com duplo circuito e estrutura toda em aço galvanizado e os novos dosadores para extrusão Quantum E, que permitem controlar a extrusora e garantir uma mínima variação do peso por metro em filmes, tubos e perfis”, informa o executivo. Em tempos de turbulências políticas e econômicas é importante saber como o setor se comportou. E, de certa forma até surpreendente, por ser positiva, a Piovan registrou bom desempenho nas vendas e tem perspectivas animadoras para o futuro imediato. “Em 2017 tivemos uma recuperação de mercado e fechamos com ordens de acordo com nossas previsões, exibindo crescimento em relação a 2016. Para 2018 esperamos continuar o crescimento e estamos otimistas já que além das linhas tradicionais agora também oferecemos toda a linha de alimentação, dosagem, etc. para pós alimentícios como açúcar, chocolate, cacau, farinhas, etc.”, completa Ricardo Prado.
Inovações na agenda da Moretto
A Moretto, com sede na Itália e uma unidade no Brasil (em Valinhos/SP) é outra gigante no segmento de periféricos e também se destaca como fornecedora premium no mercado graças a um portfólio extremamente diversificado, como conta Alexandre Brasolin Nalini, da diretoria de vendas. “São diversos modelos e tamanhos no nosso catálogo... mas uma
<<< Plรกstico Sul < 21
O Moisture Meter Manager (MMM) da Moretto, é um analisador de umidade em tempo real
Periféricos & Acessórios
& Mercados
DIVULGAÇÃO
Tendências
disponível no mercado capaz de definir e maximizar a quantidade de granulado a ser entregue graças à tecnologia exclusiva VIBE. One Wire 6 é um sistema adaptável e equipado com um sistema artificial e inteligente que reconhece e define os parâmetros de transporte de uma forma totalmente automatizada. Além disso, quando a extensão do sistema é necessária, o One Wire 6 é autoconfigurável e reconhece automaticamente o novo cliente. A interface táctil de 15 polegadas torna o seu uso intuitivo e simplifica o seu gerenciamento e visualização de todas as instalações, ambos usando PC e acesso móvel com o prático palmtop.One Wire 6 está disponível na versão sem fio com um palmtop de toque de 7 polegadas Master 600 One Wire 6 está pronto para o Moovis.
Secador de resina Eureka Plus
ideia de mais de 5.600 modelos diferentes”, ressalta. E entre tantos tipos de equipamentos e acessórios, o executivo confirma que existe um mais procurado, o chamado carro-chefe. “Temos sim, os de desumidificação e dosagem gravimétrica”, diz. Em todos os eventos dos quais participa, sempre há um grande contingente de profissionais interessados nas novidades dos últimos anos em termos de tecnologia. No catálogo Identidade 4.0 – Humanismo Digital, a Moretto apresenta inovações e lançamentos, como o One Wire 6 – Sistema de Transporte Inteligente e a Tecnologia Smart Vibe. O Sistema de transporte adaptativo One Wire 6, dentro do conceito do Sistema Centralizado 4.0 oferece uma série de benefícios como fornecimento de zona dupla e fácil extensão do sistema. A máxima eficiência e auto-calibração no sistema de transporte representam as principais necessidades da moderna indústria de processamento de plásticos. Necessidades que hoje, finalmente são atendidas pelo One Wire 6, o único sistema inteligente patenteado 22 > Plástico Sul >>>
Entre os novos produtos destacam-se o Eureka Plus – Moisture Meter (Medidor de Umidade Contínuo), que adiciona um gerente de medidor de umidade. As suas principais características são: Certificação de Qualidade do Polímero e Otimização do uso da energia. O sistema de secagem de resina Eureka Plus Moretto apresenta o funil de secagem OTX da empresa, o dispositivo de gerenciamento dinâmico de fluxo de ar Flowmatik e seu secador multicamadas X Max de alto desempenho. Ele integra-se perfeitamente ao software Smart Factory 4.0 da Moretto e apresenta o Mowis HMI da empresa, que permite o monitoramento remoto. O sistema é apropriado para uso com moldagem por injeção, extrusão e outros processos que exigem controle da umidade da resina. Com este instrumento é possível verificar em poucos segundo o real conteúdo da umidade residual nos sistemas de desumidificação e certificar assim a qualidade da preparação do polímero Os especialistas da Moretto explicam a tecnologia: a adição de um novo dispositivo, o Moisture Meter Manager (MMM), é um analisador de umidade em tempo real. Ele fornece uma medição em linha da umidade residual de cada pellet e usa esses dados para adaptar o processo em tempo real. Isso permite que o secador opere com base nas condições reais do polímero a qualquer momento. O MMM consiste em dois componentes: a coroa, que mede a umidade inicial da resina, e a caixa, que verifica se a resina foi secada corretamente. O software Moretto’s Moisture Meter Control gerencia os dados coletados. Os benefícios ao processo são o consumo de energia reduzido e melhor secagem, especialmente para PET. O sistema também fornece controle de qualidade em tempo real e elimina a necessidade de análise de umidade off-line. A Moretto informa que o Moisture Meter é patenteado, está disponível em duas versões: MM Crown e MM box. O sistema crown analisa o granulo que entra no funil enquanto o box controla a umidade final
<<< Plรกstico Sul < 23
Tendências
Periféricos & Acessórios
& Mercados
DIVULGAÇÃO
Dosador da PlastEquip: alta precisão e automação garantem economia de master ou de aditivos
Esses módulos permitem a eliminação de erros humanos, garantindo um processo certificado e qualidade controlada. Quanto à questão de resultados, a exemplo de outros fabricantes de máquinas e equipamentos, a Moretto do Brasil também teve que se superar para conseguir um bom desempenho, conforme relata o executivo de vendas. “Atingimos, com muito esforço, as metas estipuladas pela matriz. Já em 2018 o cenário está vindo positivo e com expectativa de atingir as metas, porém este nosso país é de muitas incertezas ainda e não conseguimos prever...mas hoje o cenário e positivo”, avalia o executivo. E acrescenta que é preciso ressaltar a presença da Moretto fortemente nos principais mercados no Brasil. “Estamos hoje com uma presença atuante nas montadoras de veículos e principais empresas dos diversos segmentos de cosmética, UD, PET,...etc”, finaliza Alexandre Nalini.
Plast-Equip: tradição e tecnologia conforme programado. Em relação a diferença entre a umidade inicial e aquela final é possível controlar a performance do dryer otimizando assim os recursos energéticos e tendo ao mesmo tempo a qualidade esperada.
Dosador Gramixo – É um dosador gravimétrico inovador com batch contínuo, desenvolvido especificamente para extrusão de filme balão. Possui sistema de dupla pálpebra que garante um tempo de resposta de 25 milisegundos e uma exatidão de 0.01%. O equipamento tem as seguintes características: Troca de receita sem parada da máquina; Mudança de produção fácil; Câmara misturadora inclinada e removível; Precisão em 0.01%; Dosagem com dupla pálpebra; Funil com pesagem livre; Capacidade de memória de 200 receitas; Dasegem até 6 componentes; Controle touch view; Imunidade à vibração; Acesso ao corpo da máquina de qualquer lado; Porta Ehternet – USB – RS485; Compatível com MOWIS; Marca OMS&P Moretto. O MOWIS Modules é um sistema integrado de supervisão com plataforma multiusuário baseado em servidor e adequado para o gerenciamento de sistemas complexos. Um sistema altamente modular desenvolvido pelo Departamento de Desenvolvimento interno. Várias plataformas de controle de processo podem ser implementadas no projeto MOWIS, incluindo: Controle de molde: reconhecimento automático do molde; Controle de código de barras: identificação exclusiva do material; RFID: reconhecimento de fase automático; Lote: manuseio de lotes de materiais; Order Management: controle para ordem de produção; ITEM-GO: rastreabilidade do processo; Serviço: gestão integrada de manutenção de rotina e de emergência com visualização dos alarmes. 24 > Plástico Sul >>>
A oferta de equipamentos eficientes, competitivos e com tecnologia de ponta não são exclusividade de empresas internacionais, pois alguns fabricantes brasileiros como a Plast-Equip – Rax Service, de São Paulo, oferece um portfólio amplo de periféricos para a indústria do plástico, como destaca o diretor Daniel Ebel. “A Plast-Equip é uma empresa 100% nacional com tecnologia de ponta e presente a mai de 40 anos no mercado.Temos a linha completa de Alimentação; secagem e desumidificação; e Dosagem (gravimétrica e volumétrica). Silos externos e internos, moinhos. Mais de 200 modelos de equipamentos”, informa. E entre os diversos modelos e tecnologias, sempre há aqueles que se destacam na preferência dos transformadores. Segundo Daniel Ebel, “tudo se resume em sistemas de Alimentação, Dosagem, Secagem e recuperação. Pode ser pra uma única máquina ou para um planta industrial completa. O carro chefe hoje são os sistemas que envolvem dosagem”, revela. Quanto às novidades tecnológicas lançadas nos últimos anos, o executivo explica como funcionam e quais os benefícios oferecidos. “ São Alimentadores de alta confiabilidade e baixa manutenção, Dosadores volumétricos e gravimétricos com alta precisão que permitem, além da automação, a economia de Masterbatch ou aditivos. Desumidificadores com alta eficiência e baixo consumo de energia. Tudo isso com produção e assistência técnica locais”, ressalta o executivo. O diretor da Plast-Equip faz um adendo para comentar sobre uma novidade recente: “É a nova linha de dosadores gravimétricos com sistema de monitoramento e gestão remotos, compatíveis com sistema operacional Windows”, diz Ebel. E para finalizar, também analisa o comportamento do mercado em 2017 e para este ano. “2017 foi bem melhor que 2016, evidenciando a saída gradativa da crise. 2018 está se mostrando promissor”, completa.
No universo dos periféricos e acessórios, os robôs ganham um capítulo à parte pelo seu elevado índice de automação. Nesse contexto, o Sepro Group, uma das maiores fabricantes mundiais de robôs para máquinas de moldagem por injeção (IMMs), apresentou três modelos na Chinaplas 2018, feira de plásticos e borracha realizada em abril, em Shangai. A empresa expôs no seu estande o modelo S55, e mais quatro robôs da Sepro foram apresentados em equipamentos/ injetoras de outros expositores. “Há anos que dizemos que se espera que os robôs façam muito mais do que simplesmente substituir um operador de máquina para a remoção de peças”, ressalta Jean-Michel Renaudeau, CEO do Sepro Group. “Na Chinaplas, demonstramos o potencial do “Solutions by Sepro”, um programa que fornece aos moldadores de injeção o equipamento, a experiência em engenharia e serviços adicionais necessários para trazer novos níveis de eficiência e qualidade aos processos”. Além disso, movendo a manufatura secundária para fora da planta de clientes, reduzindo seus custos e aumentando a eficiência, e para a fábrica de moldadores, os moldes podem agregar valor e aumentar a lucratividade. A solução da Sepro engloba: * A gama completa de robôs de 3 eixos, 5 eixos e 6 eixos. * A ergonômica e poderosa plataforma de controle visual da Sepro, que permite o gerenciamento avançado de automação. * Mais de 25 anos de experiência e know-how que oferecem uma ampla gama de soluções de automação comprovadas e competitivas para colocação de insertos, sobremoldagem, montagem de pós-moldagem, paletização simples ou complexa e muito mais. * A capacidade de empregar robôs novos ou existentes da Sepro, integrá-los em uma célula de fabricação construída em torno de qualquer máquina de moldagem, independentemente da marca. * Garantir o comissionamento bem-sucedido do robô e seus periféricos e uma equipe atenta ao atendimento ao cliente, pronta para ajudar os clientes sempre que forem necessários.
Tecnologia em exposição - O visor da Sepro ofereceu três demonstrações de robô, todas apresentando recursos de automação que vão muito além da simples remoção de peças: *O primeiro simulou uma estação de controle de qualidade de moldagem por injeção, onde um robô Success 11 de 3 eixos da Sepro recupera peças, as apresenta a uma câmera para inspeção visual, move-as para uma balança para pesagem e se comunica com o sistema de inspeção para determinar se a peça atende às especificações antes de liberá-las em um transportador. *O segundo apresentou um avançado Sepro
DIVULGAÇÃO
Robôs da Sepro na Chinaplas
5X-25, que combina o design cartesiano de 3 eixos da Sepro com a destreza de um pulso de 2 eixos da Stäubli. As ferramentas de fim de braço do robô (EOAT) escolhem quatro inserções, uma de cada vez, de um alimentador de tigela. Em seguida, ele se move para um molde simulado e posiciona as inserções no molde em um ângulo de 45 ° antes de liberá-las. *A terceira demonstração destacou a versatilidade de troca de ferramenta dos grandes robôs fortes de 3 eixos da Sepro em aplicações relacionadas a automóveis. O braço de um Strong 50 conecta-se automaticamente ao EOAT que transporta um pára-choque de automóvel e o move para uma nova estação. Em seguida, o robô libera esse EOAT e usa seu sistema de alteração automática para carregar outro conjunto de EOAT, desta vez carregando um painel, para um novo local.
Sepro esteve presente na Chinaplas 2018: robôs no estande e máquinas de quatro parceiros
Robôs nos fornecedores IMM - Robôs Sepro também foram demonstrados nos estandes de quatro fabricantes de máquinas de moldagem por injeção: * A Sumitomo Demag (estande 4.1 J61) demonstrou um robô Success 11, robô servo-controlado de 3 eixos, projetado para IMMs de 80-180 toneladas. * A Milacron (estande 4.1J23) também está implantando o robô Sepro Success 11 com sua maquinária de moldagem por injeção de precisão. O robô Success 11 é excelente em aplicações de pick-and-place e stacking. * O FCS Group (estande 3B61) apresentou seu novo FB-280R, um IMM com vários componentes, trabalhando com um robô Sepro Success 11 para automatizar a produção de um filtro dobrável de várias peças e várias cores. * A Tederic (cabines 4.1E75, 5.1E81) equipou um de seus avançados IMMs com o robô Success 22 de 3 eixos da Sepro, que atende IMMs de até 400 toneladas. <<< Plástico Sul < 25
Periféricos & Acessórios
& Mercados
DIVULGAÇÃO
Tendências
clagem, colas hot melt, borrachas, goma base para chicletes, WPC, Fibras, etc. Os polímeros base mais usados são: Acrílico, Acrilonitileno-butadieno stireno; Adesivo hot melt, Nylon, Polibutileno; Policarbonato, Poliéster, Poliestireno; Polipropileno, Polietileno, Poliuretano; Borracha termoplástica, outros polímeros.
Sistema de Granulação Imerso em Água
BY Engenharia: a grande novidade em eficiência é o Sistema de Granulação Imerso em Água
26 > Plástico Sul >>>
As opções da BY Engenharia
Com uma atuação destacada na indústria plástica desde 1989, a BY Engenharia, segundo o diretor Marco Antônio Gianesi, é referência no mercado, oferecendo soluções e tecnologia de ponta para empresas que buscam produtividade e qualidade em seus produtos finais. “Somos representantes exclusivos de empresas norte-americanas e europeias, referências em qualidade e custo benefício dentro do território brasileiro”, diz. E cita os periféricos e acessórios que integram o catálogo da empresa. “Bomba de Engrenagens, Troca Telas Manual e Continuo e Granuladores tipo espaguete, da Maag; Rosca e Camisas Bimetálicas para extrusão e injeção, da Nordson XALOY; Fornos de Limpeza com tecnologia à vácuo, da Schwing; Granuladores Imerso em Água (Corte na Cabeça), da Gala e Matrizes Planas e Feedblocks, da Nordson EDI”, enumera. De acordo com Gianesi, as Roscas e Camisas Bimetálicas são os equipamentos mais procurados seguidos de bomba de engrenagens e Corte na Cabeça. “O carro chefe é o Sistema de Granulação Imersa em Água (corte na cabeça)”, destaca o executivo. E quando o assunto é tecnologia, o diretor da BY Engenharia comenta sobre as novidades, características e benefícios agregados do Sistema de Granulação imerso em água. No Brasil a BY Engenharia fabrica com exclusividade e sob licença Gala Industries – USA, sistemas de até 1.000 kg/h, informa. “Estes sistemas são apropriados para aplicações industriais severas, laboratórios, pesquisas / desenvolvimentos, reciclagem, etc. Quase todos os polímeros podem ser processados no sistema Gala, respeitando-se as características técnicas de cada um deles e a necessidade de equipamentos diferenciados”, explica Gianesi. Segundo o executivo, no Brasil as maiores aplicações para os sistemas Gala estão em: compostos diversos, masterbatch, tingimento, aditivações, reci-
Gianesi comenta sobre a questão do Fluxo de resina através do Sistema de Granulação Imerso em Água. “O material é alimentado na extrusora ou bomba de engrenagens, o qual transporta o polímero fundido através de um troca telas ou válvula de desvio e placa matriz. Tão logo o polímero passa pela placa matriz, peletes são cortados pelas facas em rotação e solidificados pela água de processo que passa pela matriz através da câmara de corte. Água temperada transporta os peletes para a secadora centrífuga onde água e peletes (grãos) são separados e peletes secos são descarregados. A água, retornando ao tanque, é então filtrada, pressurizada, temperada (resfriada) e retorna para a câmara de corte e sistema. Este sistema é capaz de processar termoplásticos bastante simples até plásticos de engenharia mais complexos tais como PP carregado, PET e borrachas”, explica o executivo. Sobre as vantagens e benefícios do sistema, Gianesi destaca várias aspectos do sistema, como: compacto e versátil, partida simples, limpeza reduzida, altas produções, flexibilidade de uso, baixo ruído, fácil manutenção, altura ajustável, pelets (grãos) uniformes, redução de paradas de produção, custos reduzidos de estoque em peças de reposição, projetos adequados às suas necessidades, possibilidade de produção de micropelets, sem degradação de polímeros na placa matriz e testes laboratorias de alta performance E entre outras novidades, Marco Gianesi confirmou que a BY Engenharia assumiu a operação da MAAG no Brasil. A MAAG é uma empresa SUÍÇA fabricante de Bombas de Engrenagens, Filtros troca telas manual e contínuo, granuladores tipo espaguete e o sistema de granulação imerso em água. “Abrimos um centro de serviços em nossa unidade fabril localizada em Vinhedo, estado de São Paulo, para retificar os rotores de granuladores tipo espaguete’, conta o diretor da BY. E para finalizar Gianesi também faz uma avaliação do desempenho do setor no ano passado a arrisca um palpite para o ano em curso. “Por tratar-se de equipamentos importados com imposto de importação e cambio elevado, nossas vendas em 2017 e 2018 estão bastante comprometidas”, resume.
EventoAbief/Fórum
9º Fórum Latino-Americano de Embalagens Flexíveis O importante evento da ABIEF ocorre no dia 26 de junho
A
9ª edição do Fórum Latino-Americano de Embalagens Flexíveis - Fórum Flex 2018 é uma realização da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis – Abief, e será desenvolvido no dia 26 de junho, das 8h30 às 12h30min, no mezanino do São Paulo Expo Imigrantes, na capital paulista. O evento traz para conhecimento um tema muito interessante para os setores envolvidos na indústria de embalagens plásticas flexíveis: “Que oportunidades o mundo digital pode trazer para a indústria de flexíveis”. O foco estará nas tecnologias de produção e marketing digital para criar boas e novas experiências para os clientes no B2B. A agenda do evento, que tem Aislan Baer, CEO do Projeto Pack como moderador, traz uma programação muito interessante: às 8h45min, Solange Stumpf, diretora da Consultoria Maxiquim faz a palestra “Novos drivers econômicos para a indústria de plásticos flexiveis e setor petroquímico”. Na sequência, às 9h45min, Martha Gabriel, da Martha Gabriel Consulting & Education, fala
sobre “Disrupção Digital em Negócios”; às 10h30min, Maurício Stelatto, da Sonda IT aborda o tema “Como aplica Marketing Digital no B2B”. Às 11h15min, Gustavo Reis, da Tecnisa/Insper, também tem foco no comércio eletrônico com a palestra “E-Commerce para B2B? Sim, é possível e dá resultado”. E para encerrar o seminário, às 12h, Felipe Toledo de Camargo Embalagens e Marcus Vinicius R.Correa da HP, fazem uma palestra dupla sobre “Aplicação de Tecnologia Digital em uma Embalagem Flexível Vencedora – Case Capa Pack (Café Pelé – Vencedor do WorldStar Award). Inscrições - Os interessados só precisam ir até o site da Abief e fazer a inscrição para ter oportunidade de ganhar conhecimento em uma área importante. Os participantes receberão credencial especial para participar da Fispal Tecnologia, que é apoiadora do evento.
<<< Plástico Sul < 27
Evento11º Enafer Igor Calvet, secretário do MDIC disse no Encontro Nacional de Ferramentarias, em Caxias do Sul que o regime está praticamente pronto. Evento debateu temas do setor
A
avaliação jurídica de um dos artigos da medida provisória é o que falta para que o governo federal anuncie as bases finais do Programa Rota 2030, novo regime automotivo em substituição ao Inovar-Auto, que perdeu vigência em dezembro do ano passado. A informação foi transmitida por Igor Calvet, titular da Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), aos mais de 300 participantes do 11º Encontro Nacional de Ferramentarias (ENAFER), realizado em Caxias do Sul, RS, nos dias 17 e 18 de maio. O evento teve a organização da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais (Abinfer) e do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás). De acordo com Calvet, o anúncio deve ocorrer ainda neste mês, consolidando processo iniciado em abril do ano passado após o governo brasileiro ter sido contestado na Organização Mundial do Comércio (OMC), por representações do Japão e da Alemanha, sob alegação de que o Inovar-Auto infringia normas internacionais, como a de fazer distinção entre produtos nacionais e importados. O secretário, no entanto, entende que o regime adotado em 2012 trouxe benefícios ao setor automotivo e à economia como um todo. Citou, por exemplo, os ganhos de 15% em eficiência nos veículos e redução nas emissões de CO², gerando economia próxima a R$ 7 bilhões por ano em combustíveis. O secretário ressaltou que o Programa Rota 2030 é um modelo disciplinador do mercado e sintonizado com tendências tecnológicas mundiais, como compartilhamen28 > Plástico Sul >>>
to de veículos, novas formas de propulsão e a condução autônoma. Dentre medidas a serem incorporadas estão a rotulagem veicular, que deve informar índices de eficiência e segurança. Ela será exigida de produtos nacionais e importados. “Todos os veículos precisarão ter padrões mínimos de segurança e eficiência similar à obtida no Inovar-Auto”, acrescentou. Para ter acesso ao novo regime automotivo, a empresa terá de fazer dispêndios em pesquisa e desenvolvimento. Parte destes investimentos poderá ser abatido de impostos federais. Na avaliação do secretário, este diferencial pode ser determinante no momento da decisão do investimento pela matriz da multinacional. Calvet lembrou que o regime anterior beneficiava especialmente as montadoras. Já o Programa Rota 2030 será extensivo a toda a empresa que se habilitar, favorecendo a cadeia de forma ampla. “Soluções estratégicas serão contempladas com bônus. Uma destas soluções é o desenvolvimento de moldes e matrizes no Brasil, trazendo benefício direto às ferramentarias”, comentou. Ele assinalou que nenhum país será forte na produção de veículos se não tiver um complexo próprio de ferramentarias bem estruturadas. O secretário ainda anunciou decisão governamental de criar o observatório da indústria, envolvendo setor público, sociedade civil, trabalhadores e iniciativa privada. A medida integra o rol de reivindicações do setor ferramenteiro.
Mais participação e oportunidades
Em sua manifestação, na abertura do 11º ENAFER – Encontro Nacional de Ferramentarias, o presidente da Abinfer Christian Dihlmann, defendeu maior envolvimento do empresariado visando ao fortalecimento da entidade para que as demandas do setor sejam atendidas. Destacou a importância da articulação política junto aos poderes Executivo e Legislativo, bem como maior divulgação da indústria de ferramentais. “Somos desconhecidos porque somos negligentes em mostrar o que fazemos e representamos”, definiu. Uma das ações da Abinfer é trabalhar na criação de um núcleo de defesa do setor em Brasília, assim como já existe no segmento de máquinas por meio de uma Frente Parlamentar.
FOTOS: FABIO GRISON
Programa Rota 2030 está na boca do forno
Calvet: uma das soluções estratégicas do programa é desenvolver moldes e matrizes no Brasil
O presidente do Simplás, Jaime Lorandi, afirmou que os desafios continuarão sendo constantes, exigindo a busca permanente pela perfeição da qualidade. Citou que a consolidação da indústria 4.0 exigirá empenho ainda maior nesta direção. Argumentou que as ferramentarias terão de ser adaptar aos novos tempos, que não são do individualismo, mas do compartilhamento de conhecimentos com os concorrentes para acelerar a inovação. “É hora de quebrar paradigmas. Com o individualismo não se tem futuro”, alertou. Segundo ele, só por meio do associativismo e do conhecimento é que o setor se tornará competitivo. A programação do 11º ENAFER incluiu palestra de José Antônio Zara, diretor de ferramentaria da General Motors do Brasil. Ele destacou que a China detém 37% do mercado mundial de ferramentais, seguida pelos Estados Unidos com 22%. O Brasil participa com menos de 1%. Na avaliação de Zara, existem no mercado local e no exterior oportunidades potenciais para as ferramentarias brasileiras. Segundo ele, a indústria nacional responde por 52% da produção local de ferramentais, sendo oito por cento exportados. Portanto, apenas 44% das demandas das montadoras são atendidas por conte-
Christian Dihlmann, da Abinfer, quer fortalecer a entidade e garantir mais espaço para o setor
Heróis ferramenteiros: Renato Leonardelli (dir), Alcides Bonezi e Salustiano Lima Machado
údos brasileiros. O restante, 56%, vem do exterior. “Esta é uma oportunidade a ser explorada”, provocou. Zara defendeu que é preciso investir em tecnologia, gestão e qualificação de pessoas de forma simultânea e destacou que a colaboração é essencial para superar as dificuldades. “É preciso ter clareza de que o ponto de saída da manufatura é a ferramentaria”, indicou. Governança familiar e homenagens – Diretor de operações da Schulz, Divisão Automotiva, empresa de Joinville, SC, Bruno Salmeron, palestrou sobre governança familiar. Segundo ele, que está escrevendo um livro sobre o tema, as famílias que detêm o comando das empresas erram na governança e na formação dos sucessores. “Este é o maior risco para a continuidade dos negócios”, registrou. Salmeron citou estudo feito pelo Sin-
dicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores com 100 empresas do setor que requereram recuperação judicial. Segundo ele, duas situações são comuns nestas organizações: a falta de planejamento estratégico e nenhuma tem governança, nem preparou a sucessão. Ao final da palestra motivacional de Marcio Mancio sobre o tema Tropa de elite: A força da sua empresa, a Abinfer e o Simplás prestaram homenagem, com entrega da medalha Herói Ferramenteiro, a três ferramenteiros que fazem parte da história do setor. Foram homenageados Renato Leonardelli, nascido em 1945; Alcides Bonezi, em 1940; e Salustiano Lima Machado, em 1936.
<<< Plástico Sul < 29
Mercado DIVULGAÇÃO
Consumo de PET cresce no Brasil
“E
stima-se que o consumo aparente de PET Grau Garrafa virgem no Brasil tenha crescido 6% em 2017 sobre o realizado em 2016. É uma retomada importante, porém deve-se levar em conta que o mercado vinha em uma decrescente desde 2014. No cálculo de consumo aparente são consideradas também as importações, que cresceram significativamente em 2017, apesar dos volumes bem menores do que no passado, quando não havia tanta capacidade ociosa. Em termos de exportações, o volume foi igual ao de 2016, quando verificou-se um forte incremento por conta da nova capacidade instalada da Petroquímica Suape. O crescimento do mercado de bebidas em 2017, em especial de água mineral engarrafada, é o principal motivo para a virada na demanda por PET Grau Garrafa. Além disso, o PET vem crescendo no próprio mercado de água, tanto em garrafa pequena quanto de galão. Novas aplicações no mercado de bebidas, como energéticos e sucos especiais, vêm puxando a demanda de PET, amenizando de certa forma a perda sistemática de mercado em bebidas carbonatadas. Nos segmentos de alimentos, higiene pessoal,
A Diretora Executiva da Consultoria Maxiquim Solange Stumpf comenta sobre o mercado de PET Grau Garrafa, a retomada do consumo e perspectivas para 2018 cosméticos e limpeza doméstica a embalagem em PET tem sido cada vez mais usada, porém estes segmentos ainda representam muito pouco do volume total. Para 2018 o desafio de seguir crescendo a demanda por PET virgem é grande. Além da redução na demanda de bebida carbonatada, que ainda é o principal mercado, há outros fatores a serem considerados como a redução da espessura das garrafas, que continua sendo uma tendência, e a entrada definitiva do PET reciclado Bottle to Bottle em embalagens de bebidas e alimentos. Para se ter uma ideia, hoje o PET reciclado já conta com um volume de aproximadamente 300 mil toneladas/ano, o que representa quase 40% do mercado de PET como um todo. Nem todo este volume substitui o PET virgem, muitas aplicações de PET reciclado são diferentes das do PET virgem. Porém em 2018 devemos verificar uma consolidação do mercado do PET Bottle to Bottle, deslocando parte do mercado de resina virgem. Novos desenvolvimentos em aplicações para o PET virgem devem continuar surgindo, porém não será suficiente para desencadear um crescimento mais robusto da demanda de PET virgem neste ano.”
*No quadro é possível comparar o desempenho do PET garrafa com outras resinas termoplásticas 30 > Plástico Sul >>>
Acústica decorativa para consultórios e escritórios é um dos setores que usa lã de PET
T
anto o PET virgem como o reciclado ganham cada vez mais espaço na indústria de produtos acabados de qualidade. A Trisoft é a maior empresa da América Latina em produção de itens com lã de PET e atua há mais 55 anos no mercado. Segundo revela o diretor Maurício Cohab, a maioria da produção é com PET, no entanto, alguns materiais são importados e feita de PET-COPET, e outros são de PET virgem. “Tudo depende do produto que é feito. Mesmo assim, temos a certeza de que tudo é PET (reciclado ou virgem). Com certeza são todos 100% recicláveis que é o mais importante”, ressalta. O executivo informa que a linha de produtos é variadas. “A Trisoft fabrica matérias-primas para as seguintes aplicações: colchões, estofados, confecções, produtos infantis, segmento pet, calçados, automóveis, filtração, estojos pré moldados, acústica decorativa, termoacústica para construção civil, acústica para equipamentos.
Produtos: Mantas, fibras, Petfom e Petfom Base Espuma Ecológica, palmilhas, feltros e agulhados, soluções acústicas integradas e confeccionados”, informa Maurício Cohab. Atualmente a empresa utiliza mais que 1.200.000 kg por ano de PET reciclado. O executivo não dispõe de dados sobre volumes de produção e consumo de resina PET no Brasil, mas garante que o país “é um grande reciclador”. O diretor faz questão de explicar que a Trisoft “é uma empresa realmente sustentável, tanto na fabricação dos seus produtos quanto na produção de produtos 100% recicláveis e com tudo isso ainda conseguimos obter todos os laudos de qualidade e performance, e termos a melhor qualidade do mercado”, finaliza.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Trisoft aumenta uso do PET reciclado
Segundo Maurício Cohab a empresa utiliza mais que 1.200.000 kg/ano de PET reciclado
<<< Plástico Sul < 31
Mercado
Dakhia completa 20 anos no mercado brasileiro de plásticos Com a Região Sul representando 30% do seu volume de vendas, empresa aproveita as oportunidades mesmo em meio aos desafios macroeconômicos, e cresce em média 8% ao ano
A
s crises política e econômica sempre afetam de diversas formas a indústria brasileira. Nestes cenários torna-se dificultoso permanecer no mercado por longos períodos. Apenas empresas com alto grau de maturidade gerencial e qualidade de produto conseguem se consolidar nos momentos desafiadores e, mais do que isso, aproveitar as circunstâncias que tais situações geram. Este é o caso da Dakhia, empresa fundada em 1998 que completa neste ano duas décadas de atuação no mercado de compostos de materiais técnicos. “A crise de 2017 obrigou todo o mercado a buscar alternativas e oportunidades, o que alavancou as vendas da Dakhia por apresentar soluções com o melhor custo benefício. As perspectivas do setor são novas oportunidades de crescimento”, salienta o diretor Rinaldo Sumi. Atualmente com 70 funcionários, 8000 m² e capacidade produtiva de 900 toneladas/mês, a empresa possui uma média de crescimento anual de 8%. Sumi credita os resultados positivos à disciplina, foco, organização e transparência com os cliente e fornecedores, além de investimentos, melhoria contínua dos processos e capacitação da equipe. O gestor enfatiza uma das principais dicas para o crescimento, mesmo diante das adversidades: “Transformar a crise em uma grande oportunidade a ser aproveitada”. O aniversário de 20 anos comemorados em 2018 é considerado um momento muito especial por toda a equipe. “Um marco histórico para o setor visto que poucas empresas nacionais sobrevivem em uma economia tão instável e imprevisível”.
Linha do tempo
A Dakhia foi fundada por Rinaldo Sumi com o objetivo de atender o mercado de compostos de materiais técnicos visando sempre a melhor relação entre custo e beneficio para os seus clientes. Após 32 > Plástico Sul >>>
dois anos de sua inauguração expandiu os negócios internacionais e em 2001 montou seu primeiro parque fabril. Em 2005 a Dakhia se certificou I S O 9001. Já em 2013 foram realizados investimentos de grande proporção em seu parque fabril o qual triplicou a capacidade produtiva e tecnológica da empresa, ampliando o portfólio de produtos fabricados. Atualmente a Dakhia atua fortemente nos segmentos de auto peças, agrícola, construção civil, eletroeletrônico, duas rodas, moveleiro, utilidades domesticas, ferroviária, entre outros.
Qualidade e tecnologia
Os investimentos constantes em pesquisas que além de criar, aprimoram os produtos já existentes, são importantes para a consolidação de empresas que atuam na indústria do plástico. Sumi enfatiza a importância da qualidade e laboratório para a equipe da Dakhia. “Possuímos laboratório com equipamentos de ponta, que atende as mais diversas normas relacionadas a plásticos de engenharia e contamos também com um laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), possibilitando o incremento de produtos e aplicações para todos os segmentos da indústria nacional”, destaca.
Produtos e mercados
A Dakhia atua nas formulações especiais (compostos e cores) desenvolvidas conforme especificação dos clientes de resinas de Poliamida 6 e 66, ABS, ABS/ PC, Policarbonato, Poliacetal, PBT, PP, ASA/PC, PA/ABS e outros termoplásticos de engenharia. Os destaques da Companhia são os compostos anti chamas, antitrilhamento e anti estático com fibra de carbono, além do Polipropileno com Ferrite. Atuando nos mercados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, o diretor salienta o amplo crescimento da região Sul, que possui um parque industrial desenvolvido no qual a Dakhia tem atuado com soluções e desenvolvimentos de produtos de alta performance. “Hoje o mercado da região Sul representa 30% do volume de vendas”, finaliza o Sumi.
de Notas
Brudermüller sucede Bock como CEO da BASF
A partir do final da Reunião Anual de Acionistas de 2018, Martin Brudermüller (à direita na foto) se tornará o novo Presidente da Diretoria Executiva da BASF SE. Na última reunião, Kurt Bock, o presidente anterior, presenteou seu sucessor com um modelo impresso em 3D de uma cena simbólica da sede da BASF em Ludwigshafen. Desde 2006, Brudermüller é membro da Diretoria Executiva da BASF SE, desde 2011, vice da Diretoria Executiva e, desde 2015, Diretor de Tecnologia. A miniatura é feita de poliamida 2200 e foi fabricada usando um processo SLS (sinterização seletiva a laser) pela cirp GmbH, Heimsheim, Alemanha. Com materiais, soluções de sistemas, componentes e serviços, a BASF possui um amplo portfólio no campo da impressão 3D.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Bloco
Canudinhos de plástico são banidos no Rio
Os canudinhos de plástico vão ser banidos de bares, restaurantes e quiosques do Rio. A Câmara Municipal recentemente, em segunda discussão, o projeto de lei, de autoria do vereador Jairinho (MDB), que obriga estabelecimentos comerciais a usar canudos de papel biodegradável. Os que forem recicláveis, de forma individual, também serão permitidos.
Colorfix Masterbatches na Casa Cor 2018
Para quem tiver a oportunidade de visitar a Casa Cor 2018, que vai até 1º de julho, em Curitiba, poderá ver as cores Marrom Dark Oak e Marrom Freijó, lançamentos da Linha Marble, da paranaense Colorfix Masterbatches, única no Brasil a desenvolver a tecnologia capaz de reproduzir efeitos Madeira, Mármore e Madreperola em peças plásticas e escala industrial. As cores podem ser observadas em três decks produzidos pela empresa In Brasil, para ambientes distintos assinados pelos arquitetos André Derckz, Ivan Wodzynski e Viviane Loyola. Essas são as primeiras peças feitas a partir do processo de extrusão. Entre os benefícios, alta durabilidade e baixo custo de manutenção.
Braskem na mira da LyondellBasell
A notícia caiu como uma bomba no mercado: a Odebrecht negocia a venda da totalidade sua participação na Braskem para a LyondellBasell, da Holanda. A informação foi comunicada pela petroquímica, que negocia ações em bolsa. A Braskem é controlada pela Odebrecht, que possui 50,1% das ações com direito a voto. A Petrobras possui 47% do capital votante da petroquímica. Segundo a Odebrecht, as negociações estão em estágio preliminar e foi concedida exclusividade à
LyondellBasell no âmbito das tratativas, que são regidas por acordo de confidencialidade. Conforme o documento, a conclusão da transação está sujeita, dentre outras condições, adue diligence, negociação dos contratos definitivos e obtenção das aprovações societárias, não existindo qualquer obrigação vinculante entre LyondellBasell e Odebrecht, nem garantia de que as tratativas resultarão em uma aquisição. Segundo o jornal Valor Econômico, o negócio pode girar em torno de R$ 41,5 bilhões (ou cerca de US$ 11 bilhões). <<< Plástico Sul < 33
Abief / Página 19
Agenda Porto Alegre (RS)
Activas / Página 9
Braskem / Páginas 2 e 35
Brastex / Página 34
Buhler / Página 27
Fabrício Petroquímica / Página 33
Interplast / Página 17
Matripeças / Página 29
Pavan Zanetti / Página 13
Replas / Página 5
Sepro / Página 36
Agende-se para 2018 Fórum Flex 2018 – 9º Fórum Latino-Americano de Embalagens Flexíveis 26 de junho de 2018 São Paulo Expo Imigrantes – São Paulo – SP www.abief.com.br 2º PlastCoLAb De 22 de junho a 1º de julho se 2018 Shopping Iguatemi – Porto Alegre – RS www.plasticolab.com.br Interplast – Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico De 14 a 17 de agosto de 2018 Complexo Expoville – Joinville – SC – Brasil www.interplast.com.br 34 > Plástico Sul >>>
LUCIANO LANES/ PMPA
Anunciantes
<<< Plรกstico Sul < 35
36 > Plรกstico Sul >>>