Pequenos Olhares #01

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90 , só R$ 4

apresenta:

ção ma doa ista = u v e r a m U

consegue

euQ me

ler isto? 3 em cada 10 crianças têm algum problema de visão. Saiba como ajudá-las

Óculos + make

amo!

Looks incríveis com batom vermelho para ousar sem medo

Nátaly Neri aprendeu a amar seu cabelo e virou musa nas redes sociais

Como você se vê? reais Inspire-se nas histórias te an nfi co de gente linda e es drõ que não segue pa

[

vista para o

#01

2016 compre também em:

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Descubra praias deliciosas Brasil afora. Uma delas é perfeita pra você

para

comer com os

olhos Sobremesas espetaculares que transformam qualquer encontro em uma festa


olho

no olho 4

Queremos falar com quem gosta de óculos: que você encontre nestas páginas inspiração para valorizar o seu olhar. 1

3

A equipe da revista na Editora MOL: 70% de nós usam óculos de grau ou lentes para enxergar melhor... e ok, admitimos, para parecer mais inteligente, rs!

2

abrindo os olhos Quando eu era pequena, usar óculos não era legal. Você ganhava apelidos idiotas, levava boladas na educação física e ficava de fora das sessões de maquiagem das meninas. O mais simples par custava uma fortuna, havia poucos modelos, as lentes pareciam mesmo fundo de garrafa e, com qualquer descuido, se estilhaçavam.

5

6

Óculos lindos para as produções e um pedacinho da equipe da Óticas Carol, que leva a revista Pequenos Olhares para mais de 950 lojas em todo Brasil 6 | Pequenos olhares

Mas muito pior era não enxergar direito – nem sequer saber disso. Imagine passar os anos de escola sentado colado no quadro-negro – ou simplesmente desistir de prestar atenção na aula, porque não conseguia ver nada. Quanta gente da minha geração (e das anteriores) só descobriu que precisava de óculos depois de grande, de

tanto pegar o ônibus errado ou morrer de dor de cabeça tentando ler um livro... Corta para os dias de hoje. Ir ao oftalmologista desde criancinha ainda não é regra, mas se tornou mais comum. Quando descobrimos que minha filha mais velha tinha miopia, ela ficou radiante – porque agora usar óculos é lindo. E a melhor parte: enxergando melhor, a vida na escola ficou mais fácil, ela trocou os filmes dublados pelos com legenda e acabaram-se as testas franzidas. Essas experiências tão diferentes no espaço de duas décadas resumem bem quanto as coisas mudaram – e para melhor. Vivemos uma época sensacional para usar óculos:

© Fotos: 1) Arquivo pessoal. 2) Julia Rodrigues. 3) e 4) Déborah Moreno. 5) Arquivo pessoal. 6) Arquivo pessoal.

Olha só! Pequenos Olhares é a primeira revista de estilo que orgulhosamente não usa modelos profissionais. Queremos nos inspirar na beleza real e acessível de gente como a gente, como a diva plus size Ju Romano e a musa black power Nátaly Neri, maravilhosas como você


carlos franceschini

daniel fernandes

celso de lima

Ao vivo e em cores: em toda edição, vamos para as ruas achar gente linda de óculos para te inspirar. Estas aqui foram fotografadas em São Paulo. Quer aparecer na revista também? Tire uma foto de óculos e marque a

jane morais

© Fotos: Nina Jacobi.

camila de oliveira

@revistapequenosolhares

no Instagram!

rafael candido lara amorim

É uma revista para quem vê o mundo diferente –

alexandre biagi

e quem lê ainda ajuda milhares de crianças a enxergar melhor. o custo é muito mais acessível, há milhões de modelos para escolher, a tecnologia fez as lentes ficarem mais leves e duráveis e ser “quatro-olhos” está mais na moda do que nunca.

Ainda assim, muita gente, ao descobrir que precisa usar óculos – seja qual for a idade –, sente isso como uma limitação, e não como empoderamento. E muita gente – especialmente as crianças mais pobres – ainda nem sequer sabe que precisa de ajuda para enxergar melhor.

Foi pensando em todas essas pessoas que criamos a revista Pequenos Olhares. De um lado, queremos falar com quem usa óculos: que você possa se enxergar nas nossas páginas e encontrar nelas inspiração para valorizar seu olhar. Para isso, fizemos uma revista sobre gente como a gente, que mostra um jeito diferente de ver o mundo. De outro, queremos ajudar para que mais crianças e jovens tenham acesso à saúde visual e, assim, uma educação

renato mesquita

melhor – e é por isso que doamos todo o lucro da venda da revista à campanha Criança Esperança, que vai apoiar 62 instituições Brasil afora. E, juntando tudo isso, esperamos que todos nós possamos enxergar um mundo mais bonito a cada pequeno olhar. Obrigada por apoiar nosso projeto e boa leitura ;) Roberta Faria, diretora de redação, & toda a equipe da revista Pequenos Olhares

Vamos trocar uma ideia :) A gente valoriza seu olhar. Queremos muito saber o que você achou da revista! Conta pra gente? :) pequenosolhares@editoramol.com.br

@revistapequenosolhares

(11) 94140-7713

(11) 3024-2444 Pequenos olhares | 7


eu uso

óculos

Ana Maria Gonçalves, 54 O que faz: secretária Usa óculos há 25 anos Qual é a melhor vista de São Paulo? O entardecer na Praça do Pôr do Sol

Julia Quesada, 19

O que faz: estagiária de moda Usa óculos há 4 anos Qual é a melhor vista de São Paulo? O Museu de Arte de São Paulo (Masp)

pa s s e i o n a

garoa

reportagem visual fotos

$ Nina

ilustração

$

Jacobi / Flare Fotografia

x Marcella Tamayo

urbana, moderna e democrática: por aqui, todos os estilos são bem-vindos. inspire-se nas ruas de são Paulo e na elegância discreta de seus meninos e meninas

12 | Pequenos olhares

Nathália Furtado


Luiz Franco, 49

O que faz: empresário de moda Usa óculos há 9 anos Qual é a melhor vista de São Paulo? A do bar Skye, no Hotel Unique

Alessandra de Lima, 18 O que faz: auxiliar administrativa Usa óculos há 4 anos Qual é a melhor vista de São Paulo? O Parque do Carmo, na zona leste

qual é a melhor vista de são paulo?

Para ver a cidade do alto, o Terraço Itália. Na esquina da Ipiranga com a avenida São João, do alto do 45º andar, dá pra ter uma visão de 360º de

Mariana Mendonça, 27

quase toda a cidade.

O que faz: advogada

No topo do edifício,

Qual é a melhor vista de São Paulo?

que já foi o mais alto

As paredes grafitadas do Beco do

de São Paulo, fica um

Batman, na Vila Madalena

dos restaurantes mais

Humberto José de Carvalho, 28

clássicos da capital. Apesar de caro, um

O que faz: publicitário

jantar por lá pode ser

Usa óculos desde os 8 anos

inesquecível. Nos dias

Qual é a melhor vista de São Paulo? A que eu vejo de cima dos telhados do bairro do Brás

úteis, das 15h às 16h, a visita sai de graça. Pequenos olhares | 13


#EuMeAmo! Quer voltar às origens? Há dois caminhos: o big chop (o “grande corte”) ou a transição capilar.

© Foto: Marcus Steinmeyer. Assistente: Cristiano Rolemberg. Moda: Juliana Bordin. Make: Renatto Souza.

A primeira opção é mais radical e consiste em deixar os cabelos bem curtinhos para retirar toda a parte do comprimento com química de uma só vez. Já a transição capilar é uma mudança mais lenta. Você terá que encarar duas texturas do cabelo – as extremidades alisadas e a raiz crespa – e deixálo crescer bastante para ir cortando aos poucos. Outra saída é usar os chamados estilos protetores, como dreadlocks e tranças.

20 | Pequenos olhares


minha

visão

quebra

tudo ! Eles são a prova de que não é preciso estar dentro dos padrões para ser lindo e feliz. Conheça a história dessas pessoas incríveis e celebre com elas as suas diferenças texto

[

Nátaly neri,

22 anos, estudante, São Paulo (SP)

>

$

Helaine Martins

]

“Eu vim de uma família de mulheres negras que nunca tiveram uma relação boa com os seus cabelos. Cansei de ver minha mãe, minha vó e minha tia usarem pente de ferro quente para alisar os fios. Na escola, meu cabelo crespo era chamado de ruim, de duro, de feio. Na TV e nas revistas, o que era bonito não se parecia comigo. Então, aos 11 anos, pedi ao meu pai que me levasse ao salão para fazer o alisamento. Quando acabou, tive melhor sensação do mundo. Tinha um cabelo que balançava, que passava os dedos e eles não se embaraçavam. Mas a felicidade durou pouco. Entrei em uma sequência de processos químicos que me machucou muito. Em quatro anos, testei todas as técnicas que apareceram. Comecei a alisar em casa, em intervalos muito pequenos, e tão próximo da raiz que fazia feridas, por vezes com pus. Até que, aos 14 anos, com o cabelo alisado e destruído em um corte chanel, li uma apostila que falava da importância dos dreadlocks na história do povo negro. Aquilo me inspirou e decidi assumir meu cabelo. Foi uma revolução pessoal. Libertei-me dos salões, dos padrões, comecei a entender quem eu era e a tomar consciência da minha beleza e negritude. Foi um longo processo de autoaceitação e autoconfiança que só conquistei há uns dois anos, quando comecei a estudar o feminismo negro e compreendi que o meu ódio pelo meu corpo e meu cabelo era culpa de um sistema racista. Hoje, não me abalo mais quando escuto que meu cabelo é sujo, que é para tacar fogo nele. Mas esse processo foi importante para germinar o amor que hoje tenho por mim.” Pequenos olhares | 21


olho

vivo

de olho

nas crianças O diagnóstico precoce de problemas visuais na infância evita preocupações futuras e contribui para o bom desempenho escolar texto

É

$

Fábio de Oliveira i l u s t r a ç ã o

preciso ficar atento aos problemas visuais que acometem a meninada e muitas vezes passam despercebidos pelos pais. “Cerca de 10% das crianças na préescola têm necessidade de óculos para corrigir erros de refração [quando a imagem não focaliza na retina]”, revela o oftalmologista Milton Ruiz, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Miopia, astigmatismo e hipermetropia fazem parte dessa categoria. “A visão só termina de se desenvolver entre os 7 e os 9 anos de idade”, complementa o oftalmologista Julio Zaki Abucham Neto, de São Paulo. “Até essa idade é mais fácil tratar alterações que podem comprometer a visão para o resto da vida.” Um diagnóstico precoce aumenta a chance de sucesso da estratégica terapêutica adotada

32 | Pequenos olhares

x Daniel Carvalho

pelo especialista. No caso dos erros de refração, ela consiste em uma armação e duas lentes: os óculos. Se a identificação do problema for adiada, há risco de atraso e dificuldade no aprendizado, além de desinteresse pela leitura. Hiperatividade, timidez e relacionamento difícil com colegas e professores podem denunciar falta de acuidade visual. “As crianças ficam inseguras. Acabam retraídas e não conseguem focar a atenção”, diz Carol Kolyniak Filho, da Faculdade de Educação da PUC-SP. Em outras palavras, pode haver prejuízo duplo: para a saúde e para a educação. “Falta de óculos é uma das principais causas de evasão escolar”, alerta Milton Ruiz. E as consequências chegam à vida adulta: “De 3% a 5% da população adulta não enxerga bem de um olho porque não teve estimulação adequada na infância”.


como saber se meu filho precisa de

óculos?

dificuldade para ler

Alguns sinais que indicam problema de vista podem ser entendidos como preguiça ou mesmo confundidos com traços de personalidade da criança. Fique atento aos seguintes sintomas:

Pode ser consequência da dificuldade em focalizar a imagem na retina

mau desempenho escolar

Sem conseguir ler bem ou acompanhar as aulas, o resultado aparece no boletim

desvios oculares

coçar ou apertar os olhos

franzir sobrancelhas

Piscar além da conta

Aparecem por volta dos 3 ou 4 anos de idade. Podem indicar alto grau de hipermetropia

Esses hábitos podem sinalizar que a criança está com dificuldade de enxergar

Uma expressão característica de quem está se esforçando para enxergar melhor

Outro hábito que os médicos chamam de estereotipado e que pode indicar problema visual

timidez e dificuldade de relacionamento

falta de concentração

dor de cabeça frequente

Tropeços e esbarrões

O comportamento retraído é uma característica muito observada na criança míope

Como não consegue seguir o professor e as tarefas, a criança logo acaba perdendo o interesse

Se ela aparece durante a leitura, pode ser um sintoma de hipermetropia

A criança parece desastrada, mas talvez apenas não esteja enxergando as coisas ao redor

comportamento hiperativo

entortar O pescoço

Desenhos mal pintados

Seu filho não para quieto? A hiperatividade é comum em quem tem hipermetropia

A criança inclina demais a cabeça para ficar próxima da página do livro ou caderno

Na hora de pintar figuras, a criança não consegue preencher bem os espaços

Pequenos olhares | 33


comer

com os olhos

doce espetáculo! Estas sobremesas enchem os olhos, a boca e o coração. Corre que não vai sobrar nem um tiquinho texto

$

Roberta Castro f o t o s

$ Alex Silva

Produção culinária

Silvia Marques

B OLO de

panquecas

A massa não é muito doce, justamente para abusar do recheio – um creme de chocolate com aroma de laranja

ingredientes Para as panquecas: • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo • ⅔ de xícara (chá) de açúcar • 1 colher (sopa) de fermento em pó • 1 pitada de sal • 3 xícaras (chá) de leite integral em temperatura ambiente • 3 ovos grandes em temperatura ambiente • 1 colher (sopa) de extrato de baunilha • Manteiga sem sal para untar a frigideira Para a ganache: • 700 g de chocolate 50% cacau • 300 ml de creme de leite fresco • Raspas da casca de 2 laranjas (só a parte cor de laranja) • 200 g de manteiga sem sal em temperatura ambiente

36 | Pequenos olhares

modo de fazer

1 Em uma tigela grande, peneire a farinha, o açúcar, o fermento e o sal e misture. Em outra vasilha, misture com um batedor o leite, os ovos e a baunilha. Despeje aos poucos a mistura do leite sobre a mistura da farinha e mexa até a massa estar lisa. 2 Unte com manteiga uma frigideira antiaderente de 15 cm de diâmetro e leve ao fogo médio. Quando a frigideira estiver quente, tire-a da chama, coloque uma concha cheia de massa no centro e faça movimentos circulares com a frigideira para a massa se espalhar e cobrir o fundo. Reduza o fogo e volte com a frigideira para a boca do fogão. Cozinhe por 2 a 3 minutos, até formar bolhas e dourar. Vire a panqueca com a ajuda de uma espátula e doure do outro lado por mais 2 ou 3 minutos. Passe a panqueca para uma travessa plana e reserve. Repita o processo com o restante da massa,

untando a frigideira com manteiga conforme necessário. A receita rende cerca de 10 panquecas. Deixe esfriar.

3 Faça a ganache: pique o chocolate fininho e coloque em uma tigela resistente ao calor. Reserve. Em uma panela de fundo grosso, ponha o creme de leite e as raspas de laranja e leve ao fogo. Quando ferver, retire a panela do fogo e despeje o creme de leite quente sobre o chocolate picado. Misture para derreter o chocolate e incorporar o creme. Adicione a manteiga e misture bem, até formar um creme liso. Leve à geladeira por 1 hora para firmar. 4 Monte o bolo: em um prato, coloque uma panqueca e cubra-a com colheradas de ganache. Coloque outra panqueca e pressione-a levemente para firmar. Cubra com mais ganache e prossiga assim até terminar a pilha. Finalize com a ganache. O bolo já pode ser servido, mas fica mais fácil de cortar se for à geladeira por uma hora.

Produção de objetos: Ellen Annora

che com gana late de choco


! m m m u h

1,2,3..

atacar! !!

cara de noiva Para criar o efeito de bolo de dois andares, faça panquecas de tamanhos diferentes

choco-naked Troque o sabor do recheio e invente a sua versão desse naked cake facílimo! Vale usar brigadeiro, musse de limão...

Pequenos olhares | 37


olho no

quem vê melhor aprende melhor atendidos pelo projeto pequenos olhares, Miguel e Vitor passaram a ver o mundo de outra forma texto

$

Alessandra Alves

futuro

Miguel precisava se sentar mais à o mundo de perto! > frente da sala de aula para copiar a lição Até março deste ano,

“Ele não conseguia ler bem, reclamava de dor de cabeça e da vista embaçada.” angela, mãe de Miguel, 8 anos,

da lousa. “Ele não conseguia ler bem, reclamava de dor de cabeça e da vista embaçada”, conta a mãe, Angela Maria. Ao ouvir as reclamações do filho, ela se lembrou da toxoplasmose que teve quando criança, que lhe tirou 90% da visão do olho direito. “Fiquei muito preocupada porque os sintomas dele eram parecidos com os meus”, recorda. A mãe então saiu da zona rural de Socorro, no interior de São Paulo, onde a família mora, e se dirigiu até o centro da cidade, em busca de um oftalmologista para o filho. A médica que atendeu o menino detectou o problema: miopia nos dois olhos. Miguel precisava usar óculos. Na loja da Óticas Carol, recém-aberta na cidade, Angela conheceu o projeto Pequenos Olhares. “Confirmei que ele era aluno de escola pública, fomos atrás dos documentos e, uma semana depois, ele já estava no projeto”, conta a mãe. Hoje, Miguel pode sentar-se mais ao fundo, lê sem problemas e não se atrasa ao copiar a lição da lousa. E o mais importante: enxerga o mundo, começando por si mesmo, de uma forma mais bonita. “Ele adora os óculos e mostra pra todo mundo”, diz Angela, rindo.

de socorro (SP)

que mora em Belo Horizonte. sucesso na turma > Ele nasceu prematuro e com a retina

Vitor é um menino de 8 anos

+ Graças ao Pequenos Olhares, o projeto social da Óticas Carol, muitas crianças tiveram acesso ao primeiro par de óculos: um modelo infantil de qualidade, chamado Carolzito, disponibilizado por um valor simbólico para alunos de escolas públicas. Agora, com a revista Pequenos Olhares, mais crianças terão a chance de enxergar um mundo mais bonito. O lucro da revista será doado aos projetos apoiados pelo Criança Esperança, para que as crianças e os jovens atendidos por eles também possam ver um futuro melhor, como Miguel e Vitor. Para conhecer os projetos apoiados, acesse: www.criancaesperanca.com.br

50 | Pequenos olhares

“Um amiguinho, inclusive, fez um par de óculos iguais aos dele!” ana paula, mãe do Vitor, 8 anos, de Belo Horizonte (MG)

descolada. Há dois meses, Vitor começou a reclamar de dores de cabeça. “Ele não via mais televisão e, às vezes, não brincava na escola”, diz a mãe, Ana Paula. Vitor foi levado a um oftalmologista, que detectou 1 grau de astigmatismo em cada olho e recomendou o uso de óculos. A mãe visitou duas óticas. Na primeira não havia as lentes de que ele precisava. Na outra, os preços estavam acima do que o orçamento da família permitia. Até que, conversando com uma atendente, Ana descobriu o projeto Pequenos Olhares. “O Vitor escolheu a armação no mesmo dia e os óculos ficaram prontos rapidinho”, conta. No início, Ana Paula ficou com receio de o filho ter vergonha de usá-los. Mas aconteceu justamente o contrário. Vitor ficou tão empolgado que saiu distribuindo cartões da ótica pela escola. O modelo escolhido fez o maior sucesso. “Um amiguinho, inclusive, fez um par de óculos iguais aos dele! O modelo é bonito e as hastes são flexíveis, então fica mais difícil de quebrar.”

© Fotos: 1 Marcus Steinmeyer; 2 Arquivo pessoal

nossa causa


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Pequenos olhares | 51


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