Revista Sorria #13

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este valor, descontados os impostos, ĂŠ 100% revertido para o

* 13 abr/mai 2010


trabalhar

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para viver melhor

Como não

pensei nisso

antes? Para ser um inventor, basta enxergar os problemas como matéria-prima para a criatividade e apostar nas próprias ideias texto R a c h e l C o s t a

ilustração E d u a r d o M e d e i r o s

“No meio do caminho tinha uma pedra/ tinha uma pedra no meio do caminho.” O poeta Carlos Drummond de Andrade criou um dos textos mais famosos da literatura brasileira ao buscar inspiração num obstáculo. De forma parecida, muita gente, famosa ou anônima, no decorrer da história, têm convertido suas dificuldades em criações. Não é difícil perceber que, na origem de todos os objetos criados pelo homem, havia um problema. Foi de tanto machucar os pés ao caminhar descalço que algum remoto ancestral inventou o calçado, por exemplo. Cansado de beber água usando as próprias mãos, alguém concebeu o copo. E por aí vai. Diante de uma pedra no caminho, pode-se lamentá-la ou tentar removê-la. A primeira opção é a mais fácil, mas não leva a nada. A segunda nos permite não só dar um fim ao empecilho, mas também deixar uma contribuição para a humanidade. Foi esse rumo que o motorista de caminhão aposentado José Roberto Rodrigues, de 55 anos, escolheu. Há 15 anos, em um acampamento, José viu um botijão de gás ir pelos ares. Impressionado com o acidente, pôs na cabeça que poderia fazer algo para evitá-lo. Anos depois, teve a ideia: se acondicionasse o botijão dentro de uma estrutura fechada e a conectasse com a área externa da casa, o problema estaria resolvido. Afinal, a explosão só acontece se há acúmulo de gás dentro da cozinha. Estava concebida a cápsula antiexplosão. Para construir a engenhoca, ele pegou um balde grande de plástico, desses usados como lixeira, e fez dois furos: um para a mangueira do botijão e outro para permitir a conexão com o exterior da casa. Se o gás vazar, sai para o ambiente externo. “Fiz tudo sozinho”, orgulha-se José.


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Tempos depois, inspirado pelas filhas, que volta e meia deixavam a comida queimar, aperfeiçoou o invento. Adicionou-lhe um dispositivo capaz de controlar o tempo pelo qual o fogão permanece aceso. Para isso, comprou um timer, aparelho encontrado em lojas de material elétrico, e o acoplou à válvula do botijão. Funciona como um relógio de corda: em quinze minutos, quando completa a volta, o equipamento trava a saída de gás. Se o cozimento for demorar mais, é só reprogramar o dispositivo. Está tudo patenteado. Mas, como ainda não apareceu nenhuma indústria interessada em produzir a cápsula, ela continua sendo exclusividade da casa da família, em Itapecerica da Serra (SP).

Sem dor, sem culpa A história de José mostra que não é preciso pós-doutorado para transformar problemas do dia a dia em solução. O necessário é ter autoconfiança, persistência, motivação e capacidade de pensar por si próprio, como enumera a psicóloga Eunice Alencar, da Universidade Católica de Brasília. E isso não é para privilegiados. “Todos temos essas características. O que precisamos é saber cultivá-las para despertar nossa capacidade de criação”, diz Eunice. A sacada do dentista Alceu Meibach, de 58 anos, de São Paulo, se deu no ambiente de trabalho. Ele percebeu que a aplicação da anestesia era um momento de tortura para muitos pacientes – e de insegurança para vários dentistas. Se o líquido é injetado muito rapidamente, ou numa dose muito grande, causa um afastamento brusco dos tecidos da boca, o que provoca dor. Se é lento ou escasso demais, pode não anestesiar da maneira necessária. O que Alceu fez foi jogar a responsabilidade para uma máquina. O dentista programa a quantidade do medicamento e o ritmo da injeção (quan-

tos mililitros por segundo), posiciona a agulha, e o equipamento realiza a inoculação, na medida exata. Com a ajuda de uma equipe responsável pela parte de automação, a máquina vem sendo aprimorada desde 1995. A patente foi obtida em 2005, e a comercialização em larga escala começou no ano passado. Em seis meses, mais de 100 unidades foram vendidas.

Prazer que dá lucro A satisfação de ver a própria invenção ser usada por várias pessoas é algo que Beatriz Zorowich, de 78 anos, de São Paulo, conhece há muitas décadas. Um belo dia, quando estava na cozinha, ela percebeu que, se a bacia que usava para lavar o arroz tivesse furinhos, ficaria fácil escorrer os grãos. Com a ajuda do marido, o engenheiro Sólon Zorowich, construiu um protótipo em uma espécie de papel alumínio grosso. Quando o primo Eduardo Rossi, então secretário da Federação das Indústrias de São Paulo, viu o invento de Bea­ triz, sugeriu a ela patentear e apresentar a criação a uma fábrica. Deu certo: lançado na Feira de Utilidades Domésticas de 1962, o escorredor de arroz ganhou as cozinhas de todo o país. Beatriz não sabe calcular exatamente quanto ganhou com o produto. Mas lembra que os lucros equivaliam ao seu salário de dentista. A patente expirou em 1978. Se depois de ler essas histórias você se sentiu imbuído em uma missão criativa, a dica da professora Eunice Alencar é simples: anote todas as loucuras que surgirem em sua mente e não seja extremamente crítico consigo mesmo. “Às vezes, um pensamento completamente louco é o trampolim que faltava para a grande ideia”, afirma a especialista. Se você tem uma boa ideia que pode virar produto, entre em contato com a Associação Nacional de Inventores: www.inventores.com.br.


crescer

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valores que mudam a vida

sucesso é... conquistar um emprego invejável e trocá-lo por um novo desafio, como eliane está ousando fazer


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texto J e a n n e C a l l e g a r i

ilustração F e l i p e G r e s s l e r

fotos R o d r i g o B r a g a

É preciso esforço. Oportunidade. Talento. Mesmo assim, não é garantido que ele virá. E, se vier, pode sumir. Por descuido, por acaso, por vontade de mudar. Certo é que o sucesso verdadeiro é aquele que a gente escolhe para nós mesmos A jornalista Eliane Brum, de 43 anos, é, sem dúvida, uma pessoa de su­ cesso. Em 21 anos de carreira, conquis­ tou mais de 40 prêmios nacionais e in­ ternacionais. Pelos colegas de profis­ são, é considerada uma das melhores repórteres brasileiras. Para os estudan­ tes de jornalismo, ela é uma senhora inspiração. Em 2000, quando foi con­ tratada por uma das principais revistas do país, a Época, em São Paulo, atingiu um status reservado a pouquíssimos profissionais de sua área: poderia es­ crever sobre os temas que escolhesse e se dedicar durante várias semanas à apuração de uma mesma reportagem. Apesar do futuro tão promissor, nem todo mundo entendeu quando Eliane de­ cidiu trocar Porto Alegre, onde morava, pela maior cidade do país. Após anos ca­ vando seu próprio espaço, impondo sua maneira de fazer reportagens, ela vivia seu melhor momento profissional. Ha­ via acabado de ganhar o mais importan­ te prêmio de jornalismo do país, o Esso, adorava seu emprego, a cidade, tinha muitos amigos e apartamento próprio. O problema era que tanto conforto havia se tornado desconfortável. “Saí para que

a vida pudesse ser diferente, para ter ou­ tras possibilidades. O imprevisto é uma das melhores coisas da vida”, explica. Dez anos se passaram. Eliane se fir­ mou na elite do jornalismo brasileiro. Em um texto recente, ela avalia o perío­ do: “Fiz matérias que mudaram minha vida – e, espero, algumas outras –, pe­ rambulei por Amazônias desconcer­ tantes, viajei pelas muitas periferias de São Paulo, testemunhei pequenos mila­ gres”. Tudo que poderia querer. Mas, em março deste ano, ela pediu demissão. Dessa vez, o motivo não foi uma pro­ posta irrecusável de uma empresa ain­ da mais prestigiada. Ela não terá um sa­ lário maior nem assumirá uma posição hierarquicamente superior. Bem pelo contrário: “Vou perder dinheiro, segu­ rança, carteira assinada, benefícios, fé­ rias remuneradas, décimo terceiro”, enumera Eliane, no texto de sua coluna, no site da Época, em que anunciou pu­ blicamente a demissão. Sua ideia é tra­ balhar por conta própria, dedicar-se a novos projetos, realizar documentários, escrever literatura. “É a minha busca. E, se der errado, vai ser por causa das mi­ nhas escolhas, então está tudo certo.”

Oportunidade e mérito Por que alguém bem-sucedido larga o emprego e decide recomeçar? Antes de responder, é preciso dar um passo atrás e pensar: afinal, o que é o sucesso? “Em geral, vemos o sucesso pelo ponto de vista material”, diz o psiquia­ tra Frederico Porto, da Fundação Getu­ lio Vargas. Usualmente, quando falamos que alguém é bem-sucedido, queremos dizer que tem muito dinheiro ou é reco­ nhecido em sua profissão. Seja isso jus­ to ou não, são essas conquistas que con­ ferem uma condição especial às pessoas em nossa sociedade. Por isso, são essas metas que, instintivamente, tendemos a perseguir. “Somos ansiosos em relação ao lugar que ocupamos no mundo. Ele determinará quanta atenção recebere­ mos e, por consequência, se gostaremos de nós mesmos”, defende o filósofo suíço Alain de Botton, autor de Desejo de Status. O status seria uma questão de me­ recimento. Somos levados a acreditar que, com vontade e persistência, qual­ quer um pode chegar lá. Mas nem sem­ pre foi assim. Na maior parte da história, aliás, predominou a visão de que a de­ sigualdade era normal e justa. Uns nas­


amar

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as relações que importam

Plantar uma árvore, escrever um livro, ter um filho... mas também fazer uma manobra à la Bruce Lee, estudar escondido, escalar um penhasco. Pessoas como eu e você contam qual foi a realização mais marcante de suas vidas texto D i l s o n B r a n c o e L a r i s s a S o r i a n o fotos R o d r i g o B r a g a

amor sem palavras: por raquel, diego não só aprendeu a linguagem dos sinais, como se tornou seu divulgador


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Qual a coisa mais importante que você já fez na vida? Ô, perguntinha difícil. Se demoramos muito a responder, logo bate aquela angústia. Será que não construímos nada de relevante? De fato, nem todos têm feitos enormes. Ana Neri Lemes, de 63 anos, por exemplo, nos escreveu contando como ergueu, com o marido e a filha, uma bem-sucedida empresa familiar, em Pompeia (SP), após terem se mudado do Paraná apenas com a roupa do corpo. Poucas pessoas podem ostentar uma virada tão transformadora. Mas alguns hábitos, aparentemente menores, podem ser tão significativos quanto. Patrícia Millan, de 44 anos, de São Paulo, por exemplo, ajuda a salvar desconhecidos duas vezes por ano. Para isso, ela só precisou vencer o medo da agulha e virar doadora de sangue. Por ser rápido e praticamente indolor, esse feito é menos nobre? Pensar na maior realização da nossa vida não precisa ser angustiante. Pode ser revelador. Será que você já não faz algo importante e nem se deu conta? Em todos os casos, a reflexão é estimulante: por que não começar a construir um novo grande feito já? Inspire-se, emocione-se e divirta-se com os relatos a seguir – as maiores realizações de homens e mulheres de diferentes idades e cidades do país. Aos 76 anos, eu decidi que era hora de realizar meu sonho de menino: entrei para a faculdade de medicina. No primeiro dia de aula, meus colegas achavam que eu era o professor... Vivi intensamente o curso, fiz amigos, fui a festas e aprendi o ofício pelo qual sempre fui apaixonado. Aos 82, eu me formei. Agora, faço cursos de especialização e quero ajudar pessoas carentes. Edson Gambuggi , 83 anos, São Paulo (SP). Eu e a Raquel estudávamos na mesma faculdade, mas nos conhecemos mesmo foi pela internet. Quando nos encontramos pessoalmente, dávamos um jeito de nos entender, já que ela tem deficiência auditiva. Ou trocávamos bilhetes, ou ela lia meus lábios. A comunicação fluiu tão bem que nos apaixonamos. Nem precisei fazer curso para aprender a linguagem dos sinais – bastou a convivência e o amor. Acabei virando um militante. Hoje, nós dois cuidamos do site Sur10.net, que traz notícias e divulga eventos sobre a surdez. Também adoramos andar de bicicleta. No ano passado, pedalamos 1.200 quilômetros em 26 dias, numa viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro, divulgando a linguagem dos sinais em escolas. Agora vamos dar prosseguimento ao projeto, indo especialmente em faculdades de pedagogia ensinar os futuros educadores, para que no futuro possa haver mais alunos surdos nos colégios normais. Diego Ferrari Bruno, 27 anos, São Paulo (SP).

Meu maior feito foi por causa de uma habilidade que eu nem sabia que tinha – e, para ser sincero, nunca mais se repetiu. Aos 12 anos, eu fugia de um garoto que queria me bater. Quando percebi, estava indo para um canto sem saída. Sem parar de correr, coloquei o pé direito em uma parede, o esquerdo na outra, dei um salto e passei por cima do menino. Assim, no susto. Ele até parou de me perseguir e me cumprimentou pela manobra. Nunca mais tentou me bater. E eu, de Harry Potter, passei a ser chamado de Jackie Chan. Pedro Antunes, 20 anos, São Paulo (SP). Logo que construímos nossa casa, eu ganhei uma muda de pinheiro. Tinha uns poucos centímetros. Todo mundo dizia que não ia vingar, que o clima não era propício. Aí eu o cerquei com uma caixa de papelão, para as crianças não pisarem, coloquei adubo especial e aguei bastante. Com carinho diário, ele foi crescendo. Hoje, quase 20 anos depois, está maior do que o sobrado em que moramos. Vários bem-te-vis fizeram ninhos em seus galhos. No Natal, o enfeitamos com luzes, e ele fica lindo! Emilia Oliveira, 52 anos, Nova Esperança (PR). Em um belo dia de sol de dezembro do ano passado, tive a ideia: me vestiria de Papai Noel e distribuiria presentes para crianças carentes na noite de Natal. Foi uma correria, mas, com a ajuda de alguns amigos e do pessoal do trabalho, consegui com-


comer

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sabores que confortam

Bolinhas de felicidade Ele é fácil de fazer, se presta a mil invenções e ainda desperta as melhores lembranças da infância. Comemore o dia de hoje com um delicioso brigadeiro

texto R o m y A i k a w a

foto S h e i l a O l i v e i r a / E m p ó r i o F o t o g r á f i c o produção culinária

C l a u d i a Ye n d o Yo s h i d a

produção de objetos M á r c i a A s n i s


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www. m.br revistasorria.co

Há quem diga que seu primeiro nome foi “negrinho”. E que teria sido inventado no Rio Grande do Sul, onde é conhecido assim até hoje. O fato é que o docinho feito de leite condensado, chocolate e manteiga – receita legitimamente brasileira – ficou famoso graças à campanha do brigadeiro Eduardo Gomes nas eleições presidenciais de 1945. Sem nome definido, ele era servido nas festas em apoio ao candidato como “o docinho do brigadeiro”. Acabou por se apropriar da patente do militar. Presença obrigatória nas festas infantis, o brigadeiro é parte da memória afetiva nacional. Quem nunca teve de passar pela tortura de esperar o Parabéns a Você para poder devorálo? Sorte dos pequenos de hoje, que se deliciam sem a menor cerimônia. A meninada, aliás, também adora fazer as vezes de ajudante de cozinha quando alguém anuncia o preparo do doce: os mais novos se encarregam do banho de granulado e da abertura das forminhas, enquanto os maiores enrolam as bolinhas. É como um ritual, passado de geração em geração, que confere um sabor todo especial ao brigadeiro feito em casa. A paulistana Juliana Motter, de 32 anos, dona da loja Maria Brigadeiro, especializada no quitute, aprendeu a receita com a avó doceira. Acostumada a presentear os amigos com o tradicional docinho, decidiu transformar o talento em negócio. “O brigadeiro satisfaz uma vontade simbólica, porque lembra família unida, infância”, diz. Para ela, o interessante é que, além de acessível, o doce é versátil: “Ele aceita qualquer combinação: especiarias, sementes, frutas... No cardápio da loja, mantemos 40 sabores, mas crio um diferente a cada semana”. Que tal inspirar-se nas variações ao lado e bolar a sua também?

Tradicional*

De nozes

ingredientes

ingredientes

• 1 lata de leite condensado • 1 colher

• 1 lata de leite condensado • 3 colheres

(sopa) de manteiga • 1 colher (sopa) de

chocolate em pó • chocolate ao leite em

(sopa) de manteiga • 1 colher (sopa) de essência de baunilha • 1/2 xícara

raspas para confeitar

de nozes trituradas

Modo de preparo

Modo de preparo

Em uma panela, coloque todos

Em uma panela, coloque o leite

fogo baixo, mexendo sempre. Quando

baunilha. Leve ao fogo, mexendo sempre.

ingredientes, exceto as raspas, e leve ao desgrudar do fundo da panela, apague o fogo e transfira para um recipiente untado. Depois de frio, unte as mãos

com manteiga (de preferência sem sal) e molde os docinhos. Confeite com as raspas de chocolate.

dica: Em vez de raspas de chocolate, você pode usar sementes de gergelim.

Branco com mel ingredientes • 1/2 colher (sopa) de manteiga • 1 lata de leite condensado • 1 colher (sopa) de mel

condensado, a manteiga e a essência de Quando desgrudar do fundo da panela, acrescente as nozes trituradas. Misture

mais uns 3 minutos e desligue. Prossiga

com o modo de preparo padrão. Confeite com lascas de chocolate ou com um pouco mais de nozes trituradas.

De milho ingredientes • 1 lata de milho verde escorrida • 1 lata

de leite condensado • 1 colher (sopa) de manteiga • açúcar para confeitar Modo de preparo

Modo de preparo O mesmo da receita anterior. Para

confeitar, use açúcar, granulado ou raspas de chocolate branco.

dica: Com base nas receitas do brigadeiro tradicional e do branco com mel, você pode fazer o brigadeiro bicolor. Retire

porções de cada massa. Faça cordões,

Bata no liquidificador o leite condensado com o milho. Passe numa peneira e leve

ao fogo, até ferver. Misture a manteiga e continue mexendo até soltar do fundo da panela. Daqui para a frente, siga o procedimento padrão.

De capim santo

junte-os e forme bolinhas que ficarão

ingredientes

que você preferir.

santo (erva cidreira) • 1 lata de leite

mescladas. Depois é só confeitar com o

De Maracujá

• 1 copo de leite • 1 punhado de capim condensado • 1 barra pequena de

chocolate branco, em pedaços • açúcar

ingredientes • 1 lata de leite condensado • 4 gemas de

Modo de preparo

(sopa) de farinha de trigo • 100 ml de

liquidificador. Coe e misture os demais

ovo • 1/2 lata de creme de leite • 1/2 colher

Bata o leite com o capim santo no

suco de maracujá

ingredientes. Siga o modo de preparo padrão. Confeite com açúcar.

Modo de preparo Misture todos os ingredientes e leve ao fogo. Depois, siga o modo de preparo padrão. Confeite com açúcar.

O rendimento varia entre 30 e 40 unidades, e depende do tamanho dos docinhos. * Receita da loja Maria Brigadeiro


este valor, descontados os impostos, ĂŠ 100% revertido para o

* 13 abr/mai 2010


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