este valor, descontados os impostos, ĂŠ 100% revertido para o
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conhecer
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gente que faz a diferença
O carro virou mula O pesquisador Paulo Saldiva acredita que só diminuiremos a poluição quando mudarmos nossa relação com os automóveis. E argumenta: os congestionamentos fazem os potentes veículos de hoje andar mais devagar que as expedições do século 17 texto B r u n o M o r e s c h i
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Os últimos 13 dias haviam sido de sol escaldante em São Paulo. O ar estava seco, carregado de fuligem. Olhando pela janela de sua sala, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o professor Paulo Saldiva observa o trânsito congestionado. Dezenas de automóveis soltando ainda mais fumaça no ar da metrópole, praticamente sem sair do lugar. “Precisamos mudar. Caso contrário, vamos continuar prisioneiros de nossa inércia”, ele sentencia. Há 20 anos, Paulo estuda as consequências da poluição do ar em nossa vida. Ele sabe números precisos sobre o tema. Mas não é um homem só de teoria. Prova disso é que, faça chuva ou faça sol, vai ao trabalho e volta para casa diariamente a bordo de sua bicicleta. Em vez do falatório ambiental utópico, ele investe em pragmáticas pesquisas que contabilizam o prejuízo causado pelos gases tóxicos. Recentemente, instalou medidores de poluição nas mochilas escolares de crianças, por exemplo. Pondo tudo na ponta do lápis, torna-se possível exigir que a conta seja paga por quem lucra em cima dela. Acaba a entrevista, e os carros ainda estão parados lá fora. Diante da cena, é impossível não se perguntar: até quando vamos ficar buzinando sem sair do lugar?
© Sergio Zacchi/Valor/Folhapress
Qual é a primeira coisa que precisa ser mudada, a fim de resolver o problema da poluição nas cidades? Paulo – A nossa visão diante da ideia de se locomover. O transporte individual incorporou valores que vão além da sua principal função. Ter um carro hoje é estar protegido do resto da sociedade. Ele se transformou em mais uma fortaleza, como é um condomínio fechado. Para que as pessoas se locomovam bem numa cidade, é preciso aceitar um pouco mais de integração. Seja dividindo um mesmo ônibus, seja caminhando na calçada ao lado de outros. Que preço pagamos por continuar insistindo nesse modelo individual? Paulo – Somando internações, mortes e a redução de expectativa de vida, uma cidade como São Paulo perde 1,5 bilhão de dólares por ano. E o resultado não inclui o prejuízo de ficar parado no trânsito. Uma criança exposta à poluição tem quatro vezes mais probabilidade de adquirir uma doença respiratória. A Organização Mundial de Saúde mostra que 4 mil pessoas morrem por ano por causa da poluição em São Paulo. Para efeito de comparação: mil pessoas morrem de aids no mesmo período. Mesmo assim, relutamos em tratar a poluição como um caso de saúde pública.
Você vem ao trabalho todo dia de bicicleta. Sua intenção ao fazer isso é não ficar só na teoria e dar o exemplo? Paulo – De certa forma, sim. Acredito que faltam pessoas capazes de mobilizar os outros para a causa ambiental. Líderes que não dão o exemplo são líderes fracos. A própria universidade em que trabalho é assim... Sabemos muito sobre os efeitos maléficos da poluição, mas não temos um campus ecologicamente sustentável.
O que podemos fazer para poluir menos? Paulo – Economizar eletricidade, andar mais a pé, comer menos carne vermelha são hábitos eficientes que qualquer um pode adotar. Mas creio que a grande questão é precisar as perdas com a poluição. Dessa maneira, conseguiremos taxar quem contribui para piorar o ar. Hoje, você retira na Arábia Saudita um barril de petróleo gastando no máximo 5 dólares. E vende depois por 70. Um negócio extremamente lucrativo. Os setores petrolífero e automobilístico deveriam ser taxados pelo prejuízo que seus produtos irão causar nas cidades. Se não, é como uma empresa farmacêutica lançar um remédio novo e não ter nenhuma responsabilidade sobre seus efeitos colaterais.
E dá para andar de bicicleta em uma cidade grande brasileira? Paulo – Só com muita cautela e ciente de que você não é bem-vindo. Tenho carro, mas o uso somente para viajar. Para o resto, vou de bicicleta. Consigo entender que o morador longe do centro da cidade compre um carro. Mas não acho que seja extremamente necessário para quem vive mais próximo da região central. É muito mais vantajoso andar de ônibus, metrô ou mesmo caminhar. Há um dado curioso sobre isso: os bandeirantes que vinham no lombo de mulas de Santo Amaro [distrito da Zona Sul paulistana] até o centro de São Paulo chegavam mais rápido do que nós, hoje, com os carros. Não há muita lógica em utilizar um veículo com tecnologia do século 21 numa cidade que o faz ter capacidade real de mobilidade menor do que um meio de transporte do século 17.
Mas isso não deixaria o negócio pouco rentável para as empresas? Paulo – Não. Faria com que elas investissem em tecnologias menos nocivas. Dias atrás, estava conversando com um pessoal de uma fábrica de cerveja. Eles me contaram que antigamente usavam 10 litros de água para produzir 1 litro da bebida. Depois que o governo passou a cobrar mais pela água, eles passaram a aproveitar a que vinha da chuva. Hoje, produzem a mesma quantidade de cerveja com apenas 2,8 litros de água.
Falamos de tantos dados negativos. Isso não o desanima? Paulo – De jeito nenhum. Sou otimista. Quando menor, eu achava que o futuro seria como no desenho Os Jetsons: um mundo feito com uma engenharia do bem. Infelizmente, o roteiro mudou. E hoje vivemos num filme estilo Blade Runner. Mas grandes mudanças no mundo acontecem sempre em momentos de crise. Uma nova economia vai surgir, e certamente meu sonho de infância será realizado.
trabalhar
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para viver melhor
Hora do
recreio
Parar tudo, nem que seja por um minuto, melhora o ambiente de trabalho, deixa a mente mais leve e – caso seu chefe não saiba – até aumenta a produtividade da equipe texto R a c h e l C o s t a ilustração F e l i p e G r o s s o
9h59. No segundo andar de um prédio na rua Geraldo Flausino Gomes, em São Paulo, estão todos trabalhando. Dedos batem contra os teclados, impressoras arrastam seus cartuchos, a cafeteira ronca ao encher mais uma jarra, pessoas falam ao telefone. Como qualquer outro escritório no mundo, a agência de publicidade Full Jazz trabalha a pleno vapor. Mas, de repente, sons improváveis invadem o ambiente, e tudo para. Uma gravação de aves cantando, folhas farfalhando ao vento e água de rio fluindo toma conta das salas. E-mails, telefonemas, reuniões, idas ao banheiro – toda atividade é interrompida. Ficam todos calados, imóveis. São 60 segundos de transe. E então tudo volta ao normal. Até que, uma hora depois, o ritual se repita. Para quem vê pela primeira vez, pode parecer coisa de doido. Mas o objetivo é pra lá de racional: melhorar a produtividade da equipe. “A técnica aumenta a concentração e diminui a sonolência e a irritabilidade”, garante a responsável pela gestão de pessoas na empresa, Thereza Christina, de 45 anos. “Meu corpo se acostumou. Em casa, nos fins de semana, eu me pego fazendo as pausas a cada hora”, completa Thereza. Se hoje em dia rituais como esse causam estranheza, há algumas décadas eram totalmente impensáveis. Foi apenas nos anos 1980 e 1990 que as empresas começaram a perceber a importância de oferecer momentos de espairecimento aos funcionários durante o expediente. A atividade que deu início à onda foi a ginástica laboral. Com o passar dos anos, as iniciativas se multiplicaram. Agora, alguns escritórios chegam a ter ares de salão de festas.
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Salvo pelo pufe Pebolim, baralho, minigolfe, videogame, pufes para relaxar. Tem tudo isso na Sambatech, empresa de tecnologia para a internet, de Belo Horizonte. Os funcionários podem ir para a salinha de diversão quando quiserem e ficar lá o tempo que acharem mais adequado. “Queremos que eles tenham prazer em trabalhar aqui, e que percebam que a produtividade não depende da burocracia”, afirma o presidente, Gustavo Caetano, de 28 anos. Quando surge uma folguinha entre as tarefas do dia, os empregados da Sambatech não hesitam em aproveitar as mordomias que a empresa oferece. O analista de inteligência de mercado André Azevedo, de 21 anos, por exemplo, costuma jogar umas partidas de videogame no horário do almoço. Mas ele conta que, nos momentos de maior pressão, a salinha também faz toda a diferença. “Certa vez, eu precisava fechar a apresentação de uma pesquisa até o fim do dia. Já estávamos nas últimas horas antes do fim do prazo, sob pressão”, lembra. O que ele fez? Levou o trabalho para fazer nos pufes. “O ambiente deixa a gente mais relaxado e nos ajuda a pensar”, diz.
Pelada institucional Além de desanuviarem a mente e melhorarem a produtividade, as atividades relaxantes entre colegas de trabalho podem aumentar a integração da equipe. Ainda mais quando a iniciativa parte dos próprios funcionários. Foi assim na Sodexo, empresa do setor de benefícios trabalhistas, em São Paulo. Há quase dez anos, um grupo de empregados decidiu se reunir toda semana para jogar futebol após o expediente, numa quadra próxima ao trabalho. Ao perceber que cerca de 30 pessoas já estavam envolvidas na brincadeira, a empresa decidiu apoiar, bancando o aluguel da quadra e o material esportivo. Hoje, o time reúne desde a
base até o topo do organograma e representa a empresa em campeonatos beneficentes. “Já jogamos até no Maracanã”, fala o gerente financeiro Lauro do Nascimento, de 39 anos. “No dia a dia, a gente acaba não tendo muito tempo de se relacionar com os companheiros. No futebol, você vai descobrindo quem é quem nas outras áreas da empresa e, quando precisa, durante o trabalho, já sabe quem acionar”, diz.
Retiro espiritual A inserção de momentos de lazer na rotina profissional tenta interromper o exaustivo ciclo que o mercado de trabalho muitas vezes impõe, principalmente nas grandes cidades. É preciso trabalhar o máximo possível, para dar conta do alto custo de vida, e atualizarse constantemente, a fim de não ser substituído por alguém mais capacitado. “Temos a sensação de que, se tivermos momentos de ócio, estaremos perdendo tempo. Isso é uma grande fonte de estresse”, analisa a psicóloga Ana Cristina Berti, do Centro Psicológico de Controle do Estresse. Cansado dessa roda-viva, o jornalista Eduardo Fernandes, de 35 anos, tomou uma atitude definitiva: há dois anos, ele trocou São Paulo pela calmaria de uma montanha na cidade de Três Coroas (RS), onde vive com cerca de 50 pessoas no centro budista de Khadro Ling. De lá, continua trabalhando, de forma autônoma, por meio da internet. “Tenho menos dinheiro e mais liberdade”, resume. O exemplo de Eduardo pode parecer radical demais. Irrealizável para muita gente. Mas, se a história dele não inspira viradas tão transformadoras, pelo menos nos estimula a pensar: será mesmo que vale a pena trabalhar sem parar? Certamente é uma questão sobre a qual refletir. Nem que seja por um minuto, como faz a turma da Full Jazz.
crescer
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valores que mudam a vida
Somos todos distintos. E, ao mesmo tempo, iguais. Podemos nos deter às diferenças, criar conflitos, tentar viver só. Ou destacar o que nos une. E perceber que só assim somos capazes das mais grandiosas realizações texto D i l s o n B r a n c o , c o m r e p o r t a g e m d e G e o r g e
F e r r e i r a e L a r i s s a S o r i a n o ilustração G u n t h e r I s h i y a m a fotos D a n i e l a To v i a n s k y e F e r n a n d o G a r d i n a l i
união é... tomar como seu um problema alheio, como ellen, luiz e omar, voluntários em São luiz do paraitinga
llen Vargas havia acabado de chegar em casa, em São Paulo, após uma viagem de fim de ano. Era dia 7 de janeiro. A assistente de marketing, de 28 anos, ainda teria algumas semanas de férias, que poderia aproveitar de mil formas relaxantes e divertidas. Mas naquela hora o que ela queria era cama. Antes de dormir, só uma olhadinha nos e-mails. Lá estava uma convocação urgente da Cruz Vermelha, para trabalhar em São Luiz do Paraitinga (SP), cidade que uma semana antes havia sido devastada por uma enchente. Ela trocou a roupa suja da bagagem por uma leva nova e, no outro dia de manhã, caiu na estrada de novo. Desde 2008, Ellen esperava por uma oportunidade como essa. Naquele ano, fortes chuvas atingiram Santa Catarina, desalojando milhares de pessoas e matando mais de uma centena. As imagens na TV a deixaram atormentada. Ao assistir a uma entrevista com um representante da Cruz Vermelha, recrutando voluntários, ela sentiu que deveria fazer alguma coisa. Inscreveu-se. Naquela ocasião, atuou em São Paulo, fazendo a triagem de roupas e alimentos doados aos catarinenses. Nos meses seguintes, seguiu prestando outros serviços na Cruz Vermelha, como trabalhos preven-
tivos de primeiros-socorros em comunidades carentes. Sua grande vontade, porém, era poder ajudar diretamente as vítimas de catástrofes, in loco. Mas, devido aos compromissos com sua profissão, nunca havia tempo. Agora, estando de férias, finalmente Ellen poderia ser útil do jeito que sempre quis. Logo nos primeiros dias de 2010, o rio que corta São Luiz do Paraitinga subiu 15 metros, por causa das fortes chuvas. Dos 11 mil habitantes da cidade, 9 mil tiveram de deixar suas casas. Houve uma morte, por desabamento. Famoso por seus prédios históricos, o município viu 80% dos imóveis tombados ser afetados. Vários foram destruídos, como a igreja matriz, do século 19. Quando chegou à cidade, Ellen notou que o cenário era ainda pior do que o visto pela TV. A água já tinha baixado, mas havia muita lama e lixo pelas ruas. A canalização do esgoto fora destruída, trazendo os dejetos para a superfície. Havia também animais mortos, tornando o cheiro insuportável. Com praticamente todos os pertences destruídos, as famílias tentavam limpar suas casas e contabilizar os prejuízos. Ellen percebeu quanto sua ajuda era necessária. Mas notou que, sozinha, não poderia fazer muita coisa. Seria o trabalho conjunto com as dezenas de
outros voluntários que conseguiria de fato remediar a situação. Gente como o empresário Luiz Carlos Begliomini Júnior, de 30 anos, e o estudante de nutrição Omar Mendes, de 26, ambos também de São Paulo. Os três, que acabaram se tornando amigos, nunca haviam se encontrado. Agora, longe de casa, estavam unidos pela vontade de ajudar outros milhares de pessoas, os quais também nunca tinham visto. Os voluntários foram divididos em grupos, com funções específicas. Ellen e Luiz, por exemplo, estavam organizando as doações, separando alimentos de roupas, checando as datas de validade, conferindo se as vestimentas estavam em condições de ser doadas. Já Omar foi encaminhado para o hospital, onde ficou responsável por receber os pacientes e encaminhá-los aos médicos. As crianças sofriam principalmente de diarreia, vômito, febre e infecções. Os adultos, abalados emocionalmente, muitas vezes precisavam mesmo era de um ouvido atento. “Uma hora chegou uma mulher que não parava de chorar. Sentei-me ao lado dela e comecei a conversar”, conta Omar. A moradora disse que tinha perdido tudo, e que o único dinheiro que havia sobrado, reservado para pagar uma dívida, fora roubado de sua casa. Atormentada, ela havia
comer
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sabores que confortam
Comunhão
em fatias
Massa fininha, ingredientes saborosos e a turma reunida criando deliciosas coberturas. Que tal um festival da pizza hoje à noite?
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texto R o m y A i k a w a
foto S h e i l a O l i v e i r a / E m p ó r i o F o t o g r á f i c o produção culinária C a r o l i n a S a r a i v a
produção de objetos M á r c i a A s n i s
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Veja receita a 4ª no site : revista www. Desde que uma antiga coleção de receitas da minha mãe foi redescoberta lá em casa, a diversão dos encontros de família passou a ser testá-las. A que criou mais alvoroço foi a de pizza caseira. Primeiro porque ninguém imaginava que, por trás dos nossos traços nipônicos, havia um desenvolto dom tipicamente italiano para o preparo de massas. E também porque esse é o tipo de receita que permite a todos aflorar o chef interior na hora de criar a cobertura. Já perdemos a conta de quantas invenções fizemos a quatro, oito ou mais mãos. Nem todas dão supercerto, é verdade... Mas sempre vale a pena, pela diversão de ter a família reunida na cozinha. Há milhares de anos, as pessoas vêm se deliciando com esse ritual. Os antigos egípcios, por exemplo, assavam massas finas, saboreando-as com alho e óleo. Outros povos, como romanos e turcos, foram acrescentando suas coberturas favoritas, como ervas, carne e cebola. Na época das Cruzadas, o quitute chegou à região de Nápoles, na Itália, onde ganhou fama, espalhando-se para todo o mundo. Hoje em dia, há inúmeras receitas. Separamos para você um tipo de massa bem gostoso e diferente: em vez de assada, ela é grelhada. Indicamos, também, algumas coberturas para lá de especiais. Mas o mais divertido é criar o próprio sabor. Nessa hora, alguns segredinhos ajudam a harmonizar os ingredientes. Temperos picantes, por exemplo, como curry e gengibre, vão bem com ingredientes de gosto suave ou revigorante, tipo pepino ou abacate. Misturar opostos também vale para as texturas: bases cremosas, à base de queijo, por exemplo, pedem um ingrediente crocante, como bacon tostado. Brincar com cores e formas, para deixar o prato visualmente atraente, também é uma ótima ideia. Separe vários ingredientes, reúna a turma e preparese para uma deliciosa diversão!
sorria.c om.br
MASSA
COBERTURAS
ingredientes
1.Porco com rúcula
• 3/4 de xícara (chá) de água morna
Ingredientes
• 1/2 colher (chá) de açúcar • 1 xícara e 1/2
• 100 g de paleta de porco cozida • 85 g
• 1 pacote de fermento biológico seco
• 2 colheres (sopa) de molho de tomate
(chá) de farinha de trigo • 1/4 de xícara
de parmesão em pedaços • 1 colher (chá)
(chá) de farinha de trigo integral
• 2 colheres (sopa) de fubá branco • 1 colher (chá) de sal • 2 colheres (sopa) de azeite
de tomilho fresco • azeite • 1 punhado de rúcula • suco de 1/2 limão Modo de preparo
modo de preparo 1. Misture bem a água, o fermento e o açúcar. Em outro recipiente, ponha as farinhas, o fubá e o sal, depois a água fermentada e o azeite. Misture bem.
Espalhe o molho. Salpique a carne, o queijo e o tomilho. Regue com o azeite e asse.
Acrescente a rúcula temperada com o suco. 2.quatro queijos com Presunto e figo
2. Coloque a massa sobre uma superfície
Ingredientes
mãos e dobre-a. Repita o movimento por
maçã • 1/2 xícara (chá) de açúcar mascavo •
polvilhada. Pressione-a para baixo com as
• 8 figos secos • 1/2 xícara (chá) de suco de
aproximadamente 8 minutos, até que fique
1 colher (sopa) de manteiga sem sal • 1 colher
homogênea. Adicione um pouco de farinha para evitar que grude.
3. Ponha 1/4 de colher (chá) de azeite numa tigela, enfarinhe as mãos para segurar a
massa, que estará grudenta, e vire-a sobre o
óleo diversas vezes. Cubra com filme de PVC
(sopa) de parmesão ralado • 1/2 xícara (chá) de mussarela picada • 1/2 xícara (chá) de
queijo fontina picado • 9 fatias de presunto cru • 1/2 xícara (chá) de gorgonzola picado • molho de tomate e manjericão
e deixe num local com temperatura entre
Modo de preparo
de tamanho. Mantenha em repouso na
o fontina por meia hora, para ficar mais fácil
20 e 25 graus por 2 horas, até que dobre
Deixe os figos de molho na véspera. Congele
geladeira por pelo menos 1 hora.
de picar. Cozinhe em fogo médio os figos,
4. Abra a massa, deixando-a com
3 milímetros de espessura e com o diâmetro da chapa (uma bistequeira, grelha ou frigideira) que usará para grelhá-la.
5. Unte o fundo da chapa com azeite e
preaqueça por 5 minutos. À parte, polvilhe
uma assadeira com fubá. Coloque a massa
o suco e o açúcar por 15 minutos. Retire do
fogo e acrescente a manteiga. Mexa e deixe esfriar um pouco. Sobre a massa, distribua
o parmesão, a mussarela e o fontina. Por fim, o molho, o presunto, o gorgonzola e os figos. 3.Arrosta
na chapa. Em 1 minuto aparecerão bolhas na
Ingredientes
6. Passe a massa para a assadeira, vire-a,
shiitake • 1 colher (sopa) de parmesão
superfície; em 2 minutos, deve estar dourada.
• 1 abobrinha pequena • 1 chapéu de
pincele com azeite e espalhe a cobertura.
ralado • 1 xícara (chá) de mussarela
Preaqueça a chapa novamente e grelhe
a pizza por 3 a 5 minutos. Por fim, leve ao
picada • 125g de queijo de cabra cremoso
forno por 1 minuto.
Modo de preparo
Rendimento: 2 pizzas de 30 cm.
em azeite e asse por 25 minutos. Sobre a
Receitas adaptadas dos livros Pizzas (editora Publifolha) e A Itália de Jamie (Globo).
Fatie a abobrinha e o shiitake, envolva-os massa, espalhe o parmesão e a mussarela. Depois, distribua colheradas de queijo de cabra. Arremate com os legumes.
este valor, descontados os impostos, ĂŠ 100% revertido para o
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