*17 dez. 2010 / jan. 2011
este valor, descontados os impostos, ĂŠ 100% revertido para o
Realização:
conhecer
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gente que faz a diferença
Alguém
para te ouvir Se você tem algo para falar, eles estão lá para escutar. Como um velho amigo: a qualquer hora, sem cobrar nada, com toda a disposição. Conheça o inspirador trabalho realizado pelo Centro de Valorização da Vida, o CVV texto A m a n d a R a h r a
foto G u i l h e r m e G o m e s
Antonio, voluntário do CVV há dez anos, em São Paulo
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2h15 da madrugada. Depois de três tentativas ligando para o 141 – “No momento todas as linhas estão ocupadas” –, alguém responde: “CVV, bom-dia”. Quem me atende é Rosemeire. Mas seu nome pode ser outro. Minha identidade também não é questionada. Não importa: para ela, eu sou alguém que precisa falar; para quem liga, ela é a atenção anônima que pode significar a diferença entre a vida e a morte. Rosemeire é uma dos 2.500 voluntários do Centro de Valorização da Vida, o CVV, organização fundada em 1962 para prevenir o suicídio. Uma pessoa é atendida a cada 33 segundos, por telefone, e-mail, chat on-line (no site www.cvv.org.br) ou presencialmente. São 41 postos, cada um com cerca de 50 voluntários, em todos os estados do país. O serviço é 24 horas e gratuito. Em 2009, foi 1,1 milhão de telefonemas. “Nas festas de fim de ano, há aumento de 15% nas chamadas”, conta Antonio – ou qualquer que seja seu nome verdadeiro –, plantonista voluntário há dez anos, nas madrugadas das quartas-feiras, no posto da Vila Carrão, em São Paulo. É ele quem nos conta mais sobre esse serviço, que acolhe sem pedir nada em troca, salvando vidas e nos ensinando a importância de saber ouvir. Como surgiu o CVV? Antonio – Em 1962, um grupo de cerca de 20 pessoas em São Paulo decidiu fazer algum trabalho voluntário para a comunidade. Visitaram diversos locais onde poderiam atuar. No Hospital das Clínicas, perceberam que tinha muita gente que havia tentado o suicídio, e resolveram trabalhar na prevenção. O primeiro telefone foi instalado numa casa no centro da cidade. A divulgação foi feita boca a boca e por meio de panfletos. Como o telefone não parava de tocar, a iniciativa foi expandida.
Mesmo com as várias formas de comunicação de hoje em dia, as pessoas se sentem sozinhas... Antonio – Falta tempo, atenção, sensibilidade e abertura para não julgar os sentimentos alheios. Nossos voluntários são orientados a não avaliar se uma história é mais ou menos importante. Não limitamos o tempo da ligação: a pessoa desliga quando bem entender. Nem perguntamos o nome, porque não importa. Qualquer um é uma oportunidade de ajudarmos. Tanto que para o CVV não existe trote. Toda ligação é válida.
Só liga quem pensa em se matar? Antonio – Não. Este é um trabalho de atendimento àqueles que estão passando por alguma dificuldade, por um momento de tristeza ou até mesmo por um fato feliz em sua vida e que não têm com quem compartilhar.
Que tipo de assunto as pessoas mais compartilham com vocês? Antonio – Geralmente, elas querem se livrar de um sofrimento: perdas de pessoas próximas, desemprego, fim do casamento, incerteza quanto ao futuro, descoberta de uma doença, mudança de vida, solidão... No fim de ano, muitas ligam porque estão longe da família. Mas há também quem telefone porque perdeu um animal de estimação ou para reportar fatos cotidianos, que podem ser até felizes, como passar no vestibular.
Então, a maioria das pessoas quer simplesmente ser ouvida? Antonio – Sim. Aquelas que sentem vontade de conversar com alguém e têm receio de compartilhar com as pessoas mais próximas, geralmente com medo de ser julgadas ou de não ser compreendidas, podem ligar para o 141. Certamente haverá um atencioso voluntário disposto a ouvi-las, sempre com muito respeito e isenção.
Ouvir é uma ação passiva? Antonio – Não. É uma relação de troca e acolhimento. Mesmo por telefone, pois precisamos estar atentos ao tom de voz, velocidade, respiração, suspiros, choro,
agressividade, silêncio... Às vezes, há ligações mudas, em que não ocorre um diálogo verbal, mas, sim, emocional. A pessoa não consegue falar, e o voluntário fica ali, quanto tempo for preciso, até que o interlocutor ganhe coragem para conversar ou simplesmente desligar. A gente sempre tenta passar confiança para a pessoa para que ela possa se abrir. Você destacaria alguma ligação em especial entre as que já atendeu? Antonio – Todas são especiais. Mas nunca as partilhamos. O que escutamos aqui fica dentro da gente. Certa vez, num encontro de voluntários, uma mulher disse que só estava ali, viva, por nossa causa. Nunca soube o nome dela, mas eu me senti muito gratificado. O CVV é mantido só por voluntários? Antonio – Sim. Cada um contribui com quanto pode. Também fazemos bazares, bingos e festas para arrecadar dinheiro. Como se tornar um voluntário? Antonio – Basta acessar nosso site (www.cvv.org.br) e preencher o formulário, que entramos em contato. É preciso ter mais de 18 anos. A página também mostra os endereços e telefones de nossos postos e informa sobre os cursos de formação, que servem tanto para capacitar novos voluntários quanto para reciclar os que já trabalham com a gente. Que aprendizados o trabalho no CVV trouxe para a sua vida? Antonio – Este é um lugar que contribui para que eu possa focar no outro, ajudando-o a encontrar as próprias respostas. E, à medida que esse exercício se aprimora, começa a fazer parte da gente. Por exemplo: mesmo com a correria do dia a dia, eu logo percebo quando minha filha não está muito legal. Paro um instante, olho nos olhos dela e abro um canal de diálogo para tentar saber o que está acontecendo. Eu me sinto muito mais tolerante e atento.
envolver
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todos por todos
Um cinema perto de você Que tal fazer do seu bairro uma grande sala de projeção? Conheça três iniciativas desse tipo e inspire-se a levar luz, câmera e interação ao local onde você mora
O lugar
Não é preciso uma sala escura com ar-condicionado para curtir uma
ótima sessão de cinema. O público do
Cinescadão assiste aos filmes sentado na escadaria do bairro. Nas sessões na
praça, cada um leva a sua cadeira, canga ou toalha. Já José Luiz Zagati projeta os filmes em uma sala da sua casa, com
cadeiras de cinema que ganhou. Qualquer lugar serve, desde que haja acesso à
energia elétrica (mesmo que seja por
meio de extensões) e condições de receber o público e instalar os equipamentos.
texto L a r i s s a S o r i a n o
ilustração L u p e V a s c o n c e l o s
Iluminados pelo brilho da tela, todos choram e riem juntos. Essa é a imagem da qual o catador de sucata José Luiz Zagati, de 60 anos, nunca se esqueceu: “Fui ao cinema pela primeira vez aos 5 anos e achei mágico”. Em 1997, juntou suas economias para comprar um projetor usado, por 80 reais. Na mesma noite, pendurou um lençol na rua, num bairro pobre de Taboão da Serra (SP), e exibiu aos vizinhos pedaços de filmes encontrados no lixo. Nascia o Mini-Cine Tupy, onde desde então muita gente teve a chance de conhecer a sétima arte. O professor de literatura Flávio Galvão, de 34 anos, também se dedica a levar o cinema à periferia. “As salas hoje são excludentes, quase ninguém tem acesso”, diz. Por isso, Flávio criou o projeto Cinescadão. As sessões, mensais, acontecem em uma escadaria no Jardim Peri, Zona-Norte de São Paulo, desde 2007. A maioria dos filmes é produzida por grupos independentes e tem como temática questões sociais. Nem por isso o Cinescadão deixa de atrair um grande público infantil. Encontros parecidos são realizados numa região nobre da capital paulista: o bairro do Alto de Pinheiros. Em 2008, a administradora de empresas Cecília Lotufo, de 35 anos, criou um movimento entre os vizinhos pela revitalização da praça François Belanger. “Queríamos resgatar a ideia de um lugar de convívio”, conta. Hoje, há eventos mensais no local. Em dois deles, em abril e novembro deste ano, houve sessões de cinema ao ar livre. Gostou dessas iniciativas? Então, veja ao lado como elas funcionam na prática e inspire-se a conclamar os vizinhos para fazer o seu cinema comunitário.
O equipamento
O projetor pode ser de rolo ou digital. Seja como for, é preciso uma tela. O pessoal
do Boa Praça a pendura nas árvores ou no parquinho. No Cinescadão, um morador
cede a janela como suporte. “Uma parede branca e lisa ou um lençol da mesma
cor, bem esticado, funcionam bem”, diz
Flávio Galvão. Outra questão é o som: a quantidade de caixas depende de sua
potência e do espaço. Mas há alternativas: a turma da praça François Belanger já
exibiu filmes mudos com trilha ao vivo executada por vizinhos músicos.
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A PROGRAMAÇÃO
Filmes são protegidos por direitos autorais, e reproduzilos sem autorização, mesmo em uma sessão gratuita, é
crime. O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição
(Ecad) é o órgão que regula a exibição, liberada mediante
pagamento de taxa. Filmes lançados há mais de 70 anos já
são considerados de domínio público e podem ser exibidos livremente. Outra alternativa são obras feitas pela própria
comunidade, como as projetadas pelo pessoal do Cinescadão.
O PÚBLICO
A propaganda é a alma do negócio. José Luiz pendura na frente de sua casa um cartaz de cartolina anunciando o
próximo filme. Já o pessoal do Cinescadão cola anúncios nos
postes. Cecília distribui panfletos no açougue, na padaria e na
academia de ginástica. Também vale recorrer à internet. Pensar no público é fundamental na hora de escolher a programação.
No Cinescadão não entra filme violento, por causa das crianças. Já o pessoal do Boa Praça faz uma enquete na comunidade
virtual do grupo – boa ideia para tornar a diversão democrática. Veja mais: www.boapraca.ning.com www.youtube.com/cinescadaojdperi
crescer
perdoar ĂŠ... optar por sofrer menos. como masataka, que se livrou da vontade de vingar a morte do filho
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valores que mudam a vida
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Após a
tempestade texto K a r i n a S é r g i o G o m e s photodesign F e l i p e G r e s s l e r
fotos R o d r i g o B r a g a
A natureza é turbulenta. Assim também é nossa vida. Vítimas e culpados, cada um de nós está sujeito a inundações de mágoa e rancor. Mas podemos, por entre as nuvens pesadas, resgatar um facho que restaure a paz. A chave para isso é o perdão 29 de agosto de 1997. Masataka Ota e sua esposa, Keiko, fechavam mais um negócio para expandir a rede de lojas de R$ 1,99 do casal, em São Paulo. Costumavam voltar para casa sempre depois das 19 horas, mas naquele dia Masataka quis retornar mais cedo. Às 19h10 estavam na rua em que moravam. Chegariam antes, não fossem os semáforos vermelhos e o trânsito lento pelo caminho. A poucas quadras da residência, Keiko comentou ao ver viaturas da polícia: – Que será que houve no vizinho? Assim que estacionaram, a filha mais velha, Vanessa, trouxe a notícia: – Sequestraram o Ives. Dez minutos antes, um motoboy disfarçado de entregador de flores havia invadido a casa dos Ota e levado consigo o caçula de 8 anos. Nos 11 dias seguintes, Masataka quase não dormiu. “Ficava ao lado do telefone, com um bule de café e o maço de cigarros, esperando uma ligação”, lembra. Os criminosos fizeram três contatos, exigindo bilhões de reais. Em 11 de setembro, o telefone tocou novamente. Era a polícia, dizendo que havia encontrado Ives. Antes de ouvir o fim da notícia, a família começou a comemorar. Então desabaram ao saber a verdade por inteiro: Ives fora acha-
do, porém morto. Os sequestradores haviam assassinado o menino na madrugada do dia 30 de agosto, horas depois de o terem capturado. Apelaram para a maior das barbáries quando perceberam que o garoto os havia reconhecido. Dois dos três criminosos eram seguranças de uma das lojas de Masataka. “Quando a gente vê um filho no caixão, o que vem é o ódio, a vontade de se vingar”, conta o pai. “Logo após o enterro eu vou buscar esses caras de qualquer jeito”, pensava. E começou a planejar a represália. O julgamento seria o dia perfeito. Na véspera da audiência na corte, Masataka pegou a arma que tinha em casa, limpou-a com cuidado e a encheu de balas. Ia entrar no tribunal atirando. Sem conseguir dormir, buscou amparo no altar que tem na sala de casa. “Deus, dizem que o Senhor é tão bom. Por que permitiu isso?”. Rezou até a exaustão, e enfim pegou no sono. No dia seguinte, em vez da arma, levou a Bíblia. A fim de preservar Masataka, o juiz pediu para que ele reconhecesse os indiciados através do olho mágico da sala onde estavam. Mas o empresário preferiu abrir a porta e ficar cara a cara com eles. “Olhem para mim! Olhem para o pai do garoto que vocês mataram, se são homens!” Os três, algemados, permane-
ceram de cabeça abaixada. Num ímpeto, Masataka disse algo cujo significado completo só entenderia algum tempo depois: “Eu não vim aqui para matá-los. Vim para perdoar cada um de vocês”.
Dos deuses aos homens Em meio a um turbilhão de sentimentos, Masataka utilizou-se de um recurso tão poderoso que, durante muitos séculos, foi considerado restrito às divindades. No Velho Testamento, é a Deus que todos se voltam em busca da expiação das culpas. E ainda hoje as religiões mantêm rituais em que os erros são confessados às forças divinas em troca da absolvição. Os especialistas divergem sobre o momento histórico em que o perdão se tornou passível de ser concedido por meros mortais. Segundo o professor de psicologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Júlio Rique Neto, que dedicou o doutorado ao assunto, a indulgência se tornou humana no início da Era Cristã: “Ao catequizar os homens, Jesus Cristo ensinou que todos teriam o poder de perdoar e pedir perdão. Com essa atitude, o ritual deixou de ser exclusivamente divino”. Outros dizem que isso só aconteceria no século 18, quando os iluministas pregavam a autonomia moral do homem em relação a Deus.
comer
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sabores que confortam
Festa dos sentidos
Coloridas, deliciosas e saudáveis... as frutas enchem os olhos e são imprescindíveis para a boa alimentação. Mesclá-las em uma salada refrescante é uma ótima pedida para o verão texto A n a L u í s a V i e i r a
foto S h e i l a O l i v e i r a / E m p ó r i o F o t o g r á f i c o
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Veja receita a 3ª www.r no site: evist
Produção de objetos: Márcia Asnis | Produção culinária: Áurea Soares
asorria com.b . r extras /site/blog/ -de-m ateria s
O sueco Johan Wahlström, de 38 anos, lembra-se bem da primeira vez em que deparou com uma cesta repleta de frutas brasileiras. Arregalou os olhos ao ver ali reunidas tantas cores e formatos. “Conheci sabores que simplesmente não conseguia associar ou comparar a absolutamente nada!”, recorda. Sua favorita é o azedinho cajá (ou taperebá), comumente encontrado nas regiões Norte e Nordeste. Frutas são gostosas por definição. Não se trata de um termo científico. Para os botânicos, o que existem são frutos, pseudofrutos e infrutescências. Quando um desses elementos envolvidos no processo de reprodução das plantas apresenta aspecto carnoso ou suculento, adocicado ou ácido, sendo agradável ao paladar, aí o chamamos fruta. Um presente da natureza. “As cores das polpas indicam as propriedades nutricionais”, explica o botânico Helton Muniz. As amarelas, como o cajá, que tanto impressionou Johan, costumam ser ricas em vitamina C. As verdes, como o abacate, possuem minerais e vitamina E, combatendo o mau colesterol. Já as vermelhas – cereja, framboesa, amora, morango e uva, entre outras – previnem o envelhecimento das células, devido à presença de antioxidantes. Outras, como a manga, são repletas de vitaminas do complexo B, importantes para a produção de energia. Além de deliciosas e saudáveis, elas se complementam. “Devemos abrir mão do prato monocromático. Quanto mais cores, melhor”, garante a nutricionista Marta Evangelista. Quem inventou a salada de frutas talvez não soubesse disso, mas acabou acertando em cheio. Bonita, nutritiva e saborosa, a sobremesa é fácil de fazer e ideal para refrescar os dias mais quentes. Veja ao lado algumas receitas que testamos e dicas para você inventar suas combinações.
A arte da mistura
Testadas e aprovadas
Com a ajuda da chef Glaucia Simon,
Gostou das saladas que aparecem na foto?
saladas com a sua cara. Confira!
você também para a sua turma
elaboramos algumas dicas para você criar
Frutas
Quanto mais frescas, mais saborosas. Observe a cor, a textura, a doçura e a acidez de cada uma e lembre-se: os opostos se atraem. Características distintas realçam uma à outra. Por exemplo: a leveza da melancia combina com a crocância da maçã. Já a doçura da banana faz um bom par com a acidez das frutas cítricas, como o abacaxi, a laranja ou a mexerica.
Calda
Ao entrar em contato com o ar, a polpa oxida, apresentando manchas escuras. Mas líquidos ácidos podem evitar essa reação. Taí uma boa razão para acrescentar à salada uma calda, que pode ser feita de suco de fruta cítrica. Para fugir do óbvio, use limãocravo ou siciliano. Maracujá azedo e limão taiti também são boas opções.
Acompanhamentos
Que tal incrementar sua salada com lascas de chocolate? Neste caso, aproveite para aumentar a dose das frutas que melhor combinam com essa cobertura, como laranja e banana. Nozes dão crocância à sobremesa, mas só devem ser adicionadas no momento de servir. Mel, iogurte, granola, sorvete e pedacinhos de bolo gelado também são boas ideias. Para inovar, use melaço de romã – mas não exagere: o ingrediente é muito concentrado e ácido.
Toques finais
Experimente servir a salada em cestinhas de chocolate ou em casquinha de sorvete. Outra sugestão original é usar a casca da mexerica como taça. Carambolas cortadas em fatias, no formato de estrelinhas, ajudam na decoração. Para perfumar, salpique com raspas de limãosiciliano, canela ou folhas de hortelã.
Veja a seguir como as fizemos e prepare-as
1. Refrescante Ingredientes • 1 melão amarelo • 1 melão orange • 1/2
melancia • 300 ml de suco de laranja • 1 taça de vinho branco ou espumante • 1 colher
(sopa) de alecrim picado • açúcar a gosto Modo de preparo Corte as frutas em bolinhas, usando um boleador, e misture-as. Leve os demais
ingredientes ao fogo baixo, até o açúcar derreter e a mistura ficar homogênea.
Deixe esfriar e despeje sobre as frutas.
Leve à geladeira por uma hora. Sirva com lequezinhos de wafer. Outra opção de
complemento é granita de laranja: misture 3 xícaras de suco de laranja, 1/4 de xícara de açúcar e 1/2 xícara de licor de laranja
num refratário. Cubra e leve ao congelador
por seis horas, até ficar bem firme. Na hora de servir, raspe com um garfo ou passe no
processador até ficar como uma raspadinha.
2. Frutas vermelhas Ingredientes • 250 g de uva rubi • 300 g de morango
• 2 figos • 3 ameixas roxas • 1 maçã com
casca • 120 ml de vinho do Porto • 1 colher (sobremesa) de essência de baunilha •
4 colheres (sopa) de manjericão picado •
açúcar mascavo a gosto • 250ml de água Modo de preparo Corte os gomos da uva pela metade,
retirando a semente. Pique as outras frutas
em cubinhos. Leve os demais ingredientes ao
fogo até o álcool evaporar e o açúcar derreter. Deixe esfriar. Em outro recipiente, misture
todas as frutas entre si. Despeje a calda, fria, sobre elas e leve à geladeira por uma hora.
Enfeite com minissuspiros ou amêndoas sem pele em fatias. Você também pode servir a salada morna, acompanhada de sorvete.
*17 dez. 2010 / jan. 2011
este valor, descontados os impostos, ĂŠ 100% revertido para o
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