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fazer um suculento
peixe assado #47
jan/fev
2016
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droga raia
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a onda do momento é
amar a vida Como anda sua motivação? Inspire-se a descobrir qual é sua praia e mergulhe de cabeça nessa paixão!
PRAZERES SIMPLES
Expedição © Foto: Getty Images / Francois Gohier - VWPics
audiovisual texto Dilson Branco
12 revista Sorria
E
stou cercado por um azul infinito. Ouço estalos, ruídos alienígenas encantadoramente indecifráveis. Uma massa gigantesca se aproxima, como uma rocha flutuante. Numa manobra, sou encarado por um olho brilhante que parece humano. É uma cachalote, em toda a sua monstruosa elegância – e, se eu esticar o braço, parece que posso tocá-la. Na verdade, estou deitado na minha cama, a centenas de quilômetros da baleia mais próxima. Mas deixo me enganar pela magia da TV. A beleza da imagem me transporta, o timbre do narrador me embala, e então sinto que sou o próprio documentarista da natureza, explorando as paisagens e os seres mais admiráveis do planeta.
Quando aperto o controle remoto e deparo com um programa assim, me sinto capturado. Penso na geração de cientistas que se sucederam entendendo o comportamento de cada espécie e a dinâmica de cada ecossistema. E na minha sorte de ter essas preciosas informações entregues de forma tão emocionante no conforto da minha casa. Embrenho-me nas florestas africanas e descubro que os gorilas, quando entram na água, caminham eretos, numa cena que parece saída do Planeta dos Macacos. Na savana, vejo como as girafas usam seu excesso de pernas como armas mortíferas contra os bandos de leoas que perseguem seus filhotes. Na Austrália, observo com lente de aumento as formigas que utilizam larvas
como tubos de cola, espremendo-as para liberar a seda usada para grudar as folhas que formam seu ninho. Na ilha de Bornéu, me surpreendo com as soluções inventadas pela evolução: uma planta que se alimenta do cocô de pequenos mamíferos os atrai com néctar laxante e um curioso design de privada. Ursos polares, ariranhas, medusas abissais, najas, tubarões, onças-pintadas, dragões-dekomodo, sequoias-gigantes, algas bioluminiscentes, albatrozes, plantas carnívoras, besourosrinocerontes... Cada maravilha do nosso planeta guarda um universo em si. Aprender sobre isso me traz uma sensação religiosa de pertencimento, um balanço de paz e excitação. E, para viver tudo isso, que privilégio, preciso apenas ligar a TV.
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PRAZERES SIMPLES
tá na mesa
do mar
Sirva com batatas-bolinha ao murro: cozinhe-as, aplique um belo soco em cada e depois asse-as.
à boca
pouco trabalho, muito sabor e leveza total: peixe assado tem tudo a ver com o verão! texto Dilson branco
A
nchovas inteiras, às dezenas, cravadas em espetos de pau, inclinadas sobre uma trincheira incandescente – essa é a receita mais tradicional da cidade onde eu nasci. Pode parecer estranho, mas faz todo o sentido, considerando-se que ela fica no litoral do Rio Grande do Sul: usamos o típico fogo de chão gaúcho, mas trocamos o boi pelo peixe. Aqui em São Paulo, não tenho um quintal para cavar. E o oceano está longe. Mas os frutos do mar chegam fresquinhos numa feira maravilhosa perto de casa. É nela que eu estava pensando numa noite de sexta-feira, quando minha namorada perguntou: "O que vamos fazer amanhã?", e eu respondi sem titubear: "Peixe!". Acordamos um pouco mais cedo e fomos caminhando até a banca mais larga da feira, com metros de balcão gelado, expondo aquelas criaturas incríveis, de vários tons e tamanhos. Escolhemos o que achamos mais bonito, perguntamos ao vendedor se ficava gostoso assado e, quando percebemos, estávamos envolvidos numa simpática conversa sobre a saga da desova do salmão, lutando contra a correnteza e as bocas famintas dos ursos norte-americanos para perpetuar a espécie... Seguimos o passeio escolhendo os temperos que deixassem nossos narizes mais felizes. Na volta para casa, um casal de amigos ligou, perguntando o que faríamos à noite. Lá fui eu de novo: "Peixe!", e assim ficamos com a mesa cheia. Ao fim da tarde, brindamos enquanto o fogo fazia sua mágica. Então nos deliciamos com a carne perfumada e suculenta, fazendo marolas no nosso paladar. E foi assim que uma ideia aparentemente boba de uma sexta-feira à noite fez do sábado um grande dia. 22 revista Sorria
Para essa refeição leve, num dia quente, um vinho branco geladinho (da uva sauvignon blanc, por exemplo) cai muito bem!
receita
peixe assado com molho de ervas INGREDIENTES: • 2 maços de coentro • 2 maços de cebolinha • 1 pimenta dedo-de-moça ou jalapenho • 1/4 de xícara de alcaparras em conserva escorridas • 2 dentes de alho • 3 limões-siciliano ou tahiti • 1/2 xícara e mais 3 colheres (de sopa) de azeite • 3 colheres (de chá) de sal moído ou 1 de sal fino • pimenta-do-reino moída na hora • 1 peixe inteiro e limpo, com 2 kg a 3 kg
dicas para escolher o peixe
1. Várias espécies
ficam boas assadas, como anchova, corvina, pargo, pintado, robalo, tainha e tilápia.
Em vez de batatas e tomates assados, você pode servir com pirão, arroz cozido no leite de coco ou purê de banana-da-terra.
3. Para facilitar,
peça ao vendedor que entregue o peixe a você já limpo, sem escamas nem vísceras.
MODO DE FAZER:
1
Comece pelo molho: pique as folhas do coentro e reserve os talos. Pique a parte verde das cebolinhas, guardando os talos brancos. Descarte as sementes da pimenta e corte-a miúdo. Pique também as alcaparras e o alho. Raspe a casca de um limão e esprema seu suco. Misture tudo (exceto os talos) em uma tigela com 1/2 xícara de azeite. Cubra e reserve.
2
Preaqueça o forno a 200 ºC (fogo alto). Fatie fino os dois limões restantes. Pique os talos de coentro e de cebolinha. Numa fôrma forrada com papelalumínio, coloque o peixe e seque-o com papel-toalha. Pincele-o por dentro e por fora com as 3 colheres de azeite e tempere-o com sal e pimenta-do-reino. Recheie-o com as fatias de limão e os talos. Asse por cerca de 20 minutos, até que a carne esteja opaca e se desmanche fácil com o garfo. Sirva com o molho.
4. Ao comprar um
peixe inteiro, calcule cerca de meio quilo por pessoa – já que ele inclui cabeça, rabo e espinhas.
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© Produção culinária e objetos: Tatiana Damberg; Foto: Elisa Correa; Ilustração: Marcelo Badari
2. Peixe fresco tem os olhos brilhantes e saltados, guelras vermelhas, espinhas resistentes e carne firme ao ser tocada.
valores essenciais
EU O que te faz levantar da cama todo dia? todo mundo tem o direito de ir atrás dessa resposta, de experimentar, de se conhecer e de encontrar aquilo que desperta o ânimo. e essa busca é fundamental: Só quando a motivação vem de dentro ela pode trazer a verdadeira realização reportagem Paula Semer ilustração Niege Borges
magine-se de volta aos anos 1990. Alguém lhe apresenta dois projetos para a elaboração de uma enciclopédia e pede a você que aponte qual tem mais chance de sucesso. O primeiro seria realizado por uma grande empresa com experiência no ramo, conhecida no mundo inteiro, que contrataria escritores profissionais, bem remunerados. O segundo projeto seria tocado por voluntários: milhares de pessoas sem qualificação específica, que escreveriam só se quisessem, só sobre o que quisessem, na hora em que bem entendessem, puramente por diversão. Era difícil de prever, mas o segundo modelo mostrou-se imbatível. Ele é a fórmula por trás da Wikipedia, a maior e mais popular enciclopédia já elaborada em toda a história, com milhões de verbetes em centenas de línguas, disponível gratuitamente na internet. Esse exemplo é impactante porque nos faz refletir sobre o que leva as pessoas a fazer as coisas. Até meados 26 revista Sorria
do século passado, os cientistas conheciam dois tipos de motivação. O mais básico é o biológico: sentimos fome, então vamos atrás de comida, por exemplo. O outro tipo está ligado a recompensas e punições. É quando fazemos algo pensando no futuro, em algo não diretamente relacionado à tarefa em si. Agimos dessa forma, por exemplo, quando nosso estímulo para estudar é pendurar o diploma na parede. Ou quando nos esforçamos para acabar um relatório a fim de evitar uma bronca do chefe. Essa é a chamada motivação extrínseca, porque se baseia em fatores externos, em coisas boas ou ruins que virão de fora. Mais recentemente, entretanto, os pesquisadores descobriram que nem tudo se explica pelas motivações biológica e extrínseca. E que, para algumas tarefas, elas são pouco ou nada eficientes. Mais do que isso: revelaram outro tipo de motivação, que, em muitos casos, é o melhor
Escreva aqui o que te faz ter amor pela vida. Está em dúvida? Esta matéria vai te inspirar a encontrar a resposta!
combustível possível para garantir a perseverança, com prazer e bons resultados. Trata-se da motivação intrínseca. Ela é aquele estímulo que vem da atividade em si, da satisfação que sentimos no momento em que estamos realizando algo, e não de uma recompensa – muito menos de uma punição – prometida para o futuro. Para entender, é só pensar em qualquer coisa que você goste de fazer. Ler revistas, por exemplo. Se você se dá ao trabalho de folhear páginas e interpretar textos e imagens simplesmente porque se sente bem com isso, eis aí um exemplo de motivação intrínseca. Indo mais a fundo nesse conceito, é importante ter em mente três fatores: autonomia, excelência e propósito. Só faz sentido falar em motivação intrínseca se você está agindo por vontade própria – é improvável que alguém se torne um grande destaque em determinada área por pura pressão da família. A excelência diz respeito à percepção
de que estamos melhorando: ao aprender a tocar um instrumento musical, por exemplo, pequenas conquistas, como conseguir fazer novos acordes, são muito importantes para manter a dedicação. Por fim, o propósito: se você vê sentido no que está fazendo, se acha que isso de alguma forma colabora com o que você sonha para si mesmo ou para o mundo, então provavelmente você se sentirá ainda mais impelido a seguir em frente. Claro que a motivação extrínseca não deve ser deixada de lado. Para tarefas mecânicas, ela pode ser ótima (falar em autonomia, excelência e propósito na hora de lavar a louça, por exemplo, não faz o menor sentido!). Mas, quando pensamos em grandes temas, em atividades que moldam quem somos, não dá para negar: se a vontade vem de dentro, tudo flui de forma mais fácil e feliz. Confira a seguir quatro histórias e algumas dicas que vão te inspirar a descobrir o que desperta em você a paixão pela vida. jan/fev 2016 27
valores essenciais
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Quando descobriu que seria pai, o designer gráfico Alexandre Schadeck, de 40 anos, viu-se perseguido por um pensamento: "Preciso ser bom o suficiente em alguma coisa para que meu filho possa sentir orgulho de mim". Naquele momento, notou que tinha dedicado a vida, até então, a uma atividade que garantiu seu sustento, e só. “Ganhar dinheiro é uma necessidade, mas não um fim. E eu queria ter algo mais para ensinar a ele”, conta. A aposta foi no desenho, um gosto que o acompanha desde a infância. Avesso à estrutura engessada da academia, Alexandre foi atrás dos artistas que admirava e montou uma grade própria de cursos livres, direcionada por seus interesses. “Isso não me dá um título, mas garante conhecimento real”, avalia. Estudou aquarela, pintura, projeto de automóveis, desenho
arquitetônico, xilogravura... O que nasceu motivado pela chegada do filho, Fernando, hoje com 7 anos, se tornou um caminho de desenvolvimento pessoal pautado pelo prazer em aprender e se aprimorar. Alexandre tem um impulso por desvendar e conhecer tudo o que pode sobre arte. “Sinto que, se eu estudo, eu evoluo”, diz. Nos últimos meses, ele tem saboreado o reconhecimento do seu trabalho. Ao expor em feiras e ao vender algumas obras pela internet, percebeu que a arte já corresponde a 30% de sua renda. "É uma vitória incrível! Eu não previa que isso fosse acontecer, muito menos que seria tão rápido", conta. Conciliando trabalho e hobby, Alexandre segue sem pressa, experimentando a satisfação de, dia a dia, esforçar-se para ser alguém melhor.
“Sem empenho, você não realiza nada. E, para se empenhar, é preciso ter paixão.” Alexandre Schadeck, 40 anos, designer gráfico e artista, pai de fernando, 7 anos, vive em Florianópolis 28 revista Sorria
© Fotos: 1 Caio Cezar 2 Amanda Amaral
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Aline chorava de vergonha no dia em que voltou a frequentar a escola. Aos 15 anos, após sofrer um acidente de carro, ela fraturou a coluna, perdendo o movimento das pernas. Passados três meses no hospital, era a hora de retomar a rotina, agora em uma cadeira de rodas. Nos quatro anos seguintes, Aline saía de casa apenas para ir à escola e ao centro de reabilitação onde se tratava. Tinha poucos amigos e muitas incertezas. "Eu pensava que todos os meus sonhos haviam morrido", diz. Como recuperar a vontade de viver nessa situação? A solução começou a surgir quando a jovem conheceu a Associação Regional dos Atletas com Deficiência, em Joaçaba (SC), onde nasceu. E tudo foi muito rápido: bastaram dois meses de treino para que ela começasse a competir em provas de paratletismo e a
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conquistar medalhas. Na associação, Aline também conheceu o namorado – e técnico –, Fernando Orso, com quem vive atualmente em São Caetano do Sul (SP), onde tem melhores condições para treinar. E ela não para de colecionar medalhas e troféus: é tricampeã da São Silvestre na categoria de cadeirantes e recordista brasileira dos 800, 1.500 e 5.000 metros. Como qualquer atleta de alto nível, ela segue uma rotina rígida, com alimentação regrada e treinos diários. E ainda arranja tempo para fazer faculdade de educação física – está a um semestre da formatura. Ao pensar em todas as realizações que já atingiu e no que ainda sonha alcançar, Aline fica feliz por ter encontrado uma paixão que dá sentido à sua vida. "O acidente tirou minha capacidade de andar, mas o esporte me deu asas", diz.
“Não importa sua condição física. Você pode fazer o que quiser, desde que tenha vontade.” Aline Rocha, 24 anos, paratleta tricampeã da são silvestre, vive em São Caetano do Sul (SP) jan/fev 2016 29
manual prático
Se você estiver com problemas de memória intensos e frequentes, procure um médico!
vida feliz Passo a passo
Como eu melhoro a
minha memória? Já perdeu as contas de quantas vezes se esqueceu de onde deixou as chaves? Tem dificuldade para se lembrar do nome das pessoas que acabou de conhecer? Algumas técnicas e macetes podem ajudá-lo a turbinar sua capacidade de armazenar e acessar informações. Confira! reportagem Carolina Muniz ilustração MARCELO BADARI
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Concentre-se
Seja surreal!
Dispense a tecnologia
Para memorizar algo, antes de tudo, é preciso foco. Afinal, você só consegue se lembrar daquilo em que prestou atenção. Por isso, faça uma coisa de cada vez. Identifique qual é a prioridade do momento e tente dedicar-se exclusivamente a ela. Ao buscar resolver diversos assuntos ao mesmo tempo, você fica disperso e acaba deixando passar informações relevantes. Quanto mais envolvido você estiver com uma tarefa, maior a chance de guardá-la na memória.
Parece loucura, mas é verdade: às vezes, relacionar algo fantasioso ou muito improvável a uma informação ajuda o cérebro a fixá-la. Na próxima vez em que fechar a porta ao sair de casa, por exemplo, experimente dar um pulo. Dificilmente você vai se esquecer do salto – e, consequentemente, de ter trancado a fechadura. Outro exemplo: precisa se lembrar de comprar leite no mercado? Em vez de memorizar uma embalagem típica do produto, pense em uma vaca nadando em uma piscina branca!
Um estudo feito por uma empresa britânica de cibersegurança mostrou que as pessoas estão cada vez mais dependentes de computadores e de celulares para guardar informações. Quando, em vez de usarmos o cérebro para armazenar dados, recorremos a aplicativos e sites de busca, prejudicamos o desenvolvimento da nossa memória. Para evitar isso, procure se virar mais sozinho. Tente se lembrar de números de telefone sem olhar a agenda do celular ou de caminhos sem se guiar pelo GPS.
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Exercite o cérebro Realize atividades que coloquem a cabeça para funcionar. Palavras cruzadas, jogos de tabuleiro e leitura são ótimas opções. Aproveite também para sair da zona de conforto. O cérebro se acostuma aos afazeres cotidianos e precisa de novidades para ser estimulado. Aprenda um idioma, pratique um esporte, troque a mão para escovar os dentes, faça um trajeto diferente para ir ao trabalho ou comece qualquer outra atividade que você nunca tenha realizado antes.
eu fiz "Uso a fantasia a meu favor. Aprendi num livro" Se deixo meu carro na vaga 5F de um estacionamento, por exemplo, imagino cinco focas dançando. Assim, na hora de ir embora, sempre lembro onde o parei. Aprendi essa
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dica no livro A Arte e a
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Ciência de Memorizar Tudo, do jornalista norte-
Revisite o passado
americano Joshua Foer. Tem me ajudado muito! Gabrielle Winandy, 24 anos, Bruxelas, Bélgica.
Quanto mais vezes algo é lembrado, mais firme esse registro fica na memória. Reveja álbuns de fotos e vídeos antigos e converse com parentes e familiares para recordar os momentos que viveram juntos. Preocupe-se também em construir boas lembranças. Experiências ligadas a emoções – sobretudo as positivas – são fixadas com maior facilidade. Viva intensamente e se envolva de forma profunda com as pessoas a seu redor. Dessa forma, seu cérebro se empenhará cada vez mais em guardar as suas experiências de vida.
"Meu passatempo favorito é um exercício para a cabeça" Comecei a fazer palavras cruzadas há 20 anos, quando me aposentei. Com o tempo, essa atividade se tornou um hábito importante, que SS PA O
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Adote uma rotina saudável Como diz o ditado, para ter a mente sã é preciso estar com o corpo são. Pratique atividades físicas, que aumentam o fluxo sanguíneo no cérebro e melhoram as funções cognitivas. Tenha uma alimentação balanceada, com baixo teor de gordura, para prevenir doenças vasculares. Também é fundamental dormir bem (se possível, oito horas ininterruptas por noite): é durante o sono que fixamos as memórias do dia anterior e preparamos o organismo para armazenar as que estão pela frente.
Fontes: Vanessa Hashimoto, geriatra; portais BBC Brasil, Globo.com e Uol; revistas Época Negócios, Exame, Galileu e Veja; site do Hospital Albert Einstein; site do neurologista Leandro Teles; TED Talks – Joshua Foer.
tem ajudado bastante a minha memória. Todos os dias, preciso me lembrar de uma porção de coisas como, por exemplo, qual é a principal obra de Tchaikovsky ou quem foi o rei de Portugal que criou as capitanias hereditárias no Brasil. Assim, também aprendo muito, pois pesquiso o que não sei no dicionário ou na enciclopédia. Luis Gaspar Moreira, 83 anos, Rio de Janeiro.
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