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A VIDA É FEITA DE HISTÓRIAS. QUAL É A SUA?
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#05
QUINTA EDIÇÃO A revista que muda o mundo e a sua vida!
ALENCAR
DE PEDREIRO A CHEF DE COZINHA SEMPRE COM MUITA ALEGRIA
SUELEN
TORNOU-SE UMA GRANDE ATLETA MESMO COM UNS QUILINHOS A MAIS
MARCOS
PERDEU A VISÃO MAS NÃO DESISTIU DOS SEUS SONHOS
+22
PESSOAS
COMO VOCÊ CONTANDO SUAS
HISTÓRIAS #05
dez/jan 2016
Eunir Alves, 77 anos, página 37
ALFABETIZO ADULTOS NO QUINTAL DA MINHA CASA
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LER MUDA O MUNDO
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E
EU VENCI
FORA DOS EM TODA ATIVIDADE, HÁ UM TIPO PREDOMINANTE DE GÊNERO, RAÇA, IDADE, ALTURA E PESO. MAS HÁ TAMBÉM OS QUE FOGEM COMPLETAMENTE DO PADRÃO. ESTES SÃO MOVIDOS A CORAGEM E TRANSFORMAM OS PRECONCEITOS EM COMBUSTÍVEL PARA SUPERAR EVENTUAIS LIMITAÇÕES HELAINE MARTINS
EDMEA CORRÊA 68 ANOS Aposentada Santos (SP)
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FRANCISCO VERAZANE, 78 ANOS
VALDEMIR CORRÊA, 45 ANOS
‘Não quer tentar?’, o professor me perguntou. Claro que eu queria, mas eu já tinha 59 anos e achava que surfar não era mais para mim. Nunca tinha visto ninguém com mais de 50 surfando, ainda mais uma mulher. Mas eu disse ‘sim’ e foi ali que comecei a mudar minha vida, ou melhor, a da minha família inteira. Meu filho, Valdemir, nasceu com glaucoma e três anos antes da pergunta do meu professor ele tinha passado por uma cirurgia na qual, por causa de uma sucessão de erros médicos, perdeu totalmente a visão. Tinha apenas 24 anos e, portanto, uma vida inteira pela frente, no escuro. Entramos numa fase muito difícil, de aceitação daquela nova condição. Mas, para minha surpresa, descobri, num belo dia, que ele estava frequentando uma escola pública de surfe aqui em Santos. Fui escondida conferir e fiquei tão tocada com a força de vontade dele e de outros alunos que saí de lá matriculada. Foi amor à primeira onda! Rapidamente já consegui ficar em pé na prancha e, assim, descobri uma sensação de liberdade que nunca tinha vivenciado. Aí foi a vez do meu marido, Francisco, se animar e, desde então, nos lançamos, nós três, juntos, ao mar. A nossa autoestima aumentou, as dores que sentíamos por conta da idade sumiram, a tristeza se dissipou e nos sentimos muito mais unidos como família. Acho que já temos água salgada correndo nas veias.”
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© Foto: Rogério Cassimiro
“HÁ QUASE DEZ ANOS, ‘E AÍ, TEM ONDA HOJE?’ É A PRIMEIRA PERGUNTA DO DIA LÁ EM CASA.”
M
MEU PEQUENO DICIONÁRIO
FOI DADA A
LARGADA
Equipe "Sabe aquela corrida de bastão? Se o cara for correr sozinho ele vai perder porque ele tá cansado. Tem que trabalhar em equipe." (Patrick)
O espírito olímpico começa a tomar conta do brasileiro. Mas será que os pequenos também estão no clima dos Jogos? Visitamos uma escola no interior paulista* para saber como as crianças definem algumas palavras da crônica esportiva
Amador "Uma pessoa que gosta de outra pessoa e escreve alguma coisa, sei lá, eu te amo, tal, tal, tal, assinado fulano." (Patrick)
"É tipo um admirador secreto." (Heitor)
C A R O L PAT R O C I N I O GABIROTCHO
Profissional "Uma pessoa que sabe andar de skate na lateral do carro." (Maya)
Competição "É quando ganha medalha." (Henrico) "Competição é quando você quer ser melhor que alguém." (João Vitor)
Recorde "É a pessoa ler o livro em 30 minutos." (Maya)
"É quando uma pessoa é muito, muito boa em andar de bike. Sabe pular, sabe andar só com uma roda, um pedal... aí ela é profissional."
Derrota "Quando você se rende." (João Vitor)
"A mesma coisa que vitória, só que quando você perde." (João)
(Olívia)
"É quando uma pessoa fica 10 minutos debaixo d’água." (Maya)
"O Messi é profissional em jogar bola." (Jonatan)
Mascote
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Lesão
"O do Palmeiras é um porco." (Konstantin)
"A pessoa tá correndo, aí cai, quebra o braço, a perna, as costas e a cabeça." (Fernando)
"É um bicho que a gente cuida e só faz o bem a ele." (Henrico)
Dedicação
Medalha
"Eu quero fazer uma corrida de mil quilômetros e ganhar em primeiro, aí eu dedico a minha alma praquela corrida e ganho."
"Pode ser de ouro, de prata ou de desenho."
(Patrick)
(Maria)
Pátria "Quando as pessoas se juntam." (Gabriel)
"Assim: você tá competindo numa corrida, aí quem ganha leva medalha e quem perde ganha ‘uuuuuh’." (Gabriel)
"Uma coisa de pôr no pescoço de ouro ou de prata." (Arthur)
Espírito Olímpico "Eu tô fazendo uma corrida e uma das pessoas cai. Daí eu tenho que ajudar ela." (João Vitor)
"Treinar é tipo assim: você é muito muito ruim numa coisa e você quer ser bom." (Letícia)
"Tipo vitória-régia, que é a casa do sapo." (Arthur)
* ESTES SÃO OS AUTORES DAS FRASES DESTA SEÇÃO: Todos eles são alunos da Escola Lumiar, em Santo Antônio do Pinhal (SP)
ARTHUR RALSTON SEMLER
KONSTANTIN DURANO KEDOR
"É quem vai jogar um jogo, mas não sabe muito bem. Aí fica treinando até ficar bom."
CHICO PATROCINIO DO CARMO
LETÍCIA RALSTON SEMLER
FERNANDO FREISCHMIDT ARENA 9 ANOS
MARIA LUISA DE SOUSA BARROSO BARREIRA 6 ANOS
(Micah)
GABRIEL VILELA MAGALHÃES GALVÃO 8 ANOS
MAYA DURAND KEDOR
HENRICO BONAFÉ HARTKAMP
MICAH DE SOUSA SPINOLA
JOÃO RODRIGUES PASQUIVIS
OLÍVIA RALSTON SEMLER
JOÃO VITOR DE SOUSA BARROSO BARREIRA 9 ANOS
PATRICK THOMAS FIGUEIREDO AHLGRIMM 8 ANOS
JONATAN ROSA DIAS RODRIGUES 7 ANOS
PETER DAVID FIGUEIREDO AHLGRIMM 5 ANOS
5 ANOS
"É uma pessoa que pula na cama elástica, dá um mortal no ar e um chute. Ou monta em um golfinho de pé com o olho vendado." (Chico)
"Se for numa guerra, aí a pessoa vence e eles fazem uma comemoração. Quando acabam, todos dizem: ‘Vitória!’." (Heitor)
Treinamento
"Treinamento parece guerra: tem chute, tem luta..." (Peter)
Atleta
Vitória
5 ANOS
5 ANOS
6 ANOS
Tática "Eu tenho um time, aí tem que fazer uma tática pra ganhar." (Fernando)
8 ANOS 7 ANOS
6 ANOS 5 ANOS 7 ANOS
Você tem um filho ou neto bastante criativo? Gostaria que ele participasse desta seção? Então envie um e-mail para a redação (todos@editoramol.com.br) indicando o seu pequeno poeta e entraremos em contato.
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T
TESTEMUNHA OCULAR
H谩 50 anos, Roberto Cera, de Piracicaba (SP), viu surgir a MPB no audit贸rio da extinta TV Excelsior
EU VI DE PERTO O PRIMEIRO
ROBERTO ANTONIO CERA ( E M D E P O I M E N TO A R A FA E L A CA RVA L H O ) MAURICIO PLANEL
FESTIVAL DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA EM 1965, ROBERTO REVERENCIOU O SURGIMENTO DE ELIS REGINA, CONHECEU VINÍCIUS DE MORAES E DELIROU COM O VIOLÃO DE BADEN POWELL. MEIO SÉCULO DEPOIS, SEU CORAÇÃO AINDA BATE FORTE AO LEMBRAR DA GERAÇÃO QUE REVOLUCIONOU A NOSSA MÚSICA
Em 1962, aos 23 anos, comecei a trabalhar como bancário em São Paulo. O salário era bom e eu era jovem, então adorava desfrutar da vida noturna da cidade. Sempre havia alguma coisa interessante para ver, ainda mais para alguém como eu, fã de música e entusiasta da geração de músicos brasileiros que surgia naquela época.
O 1º FESTIVAL NACIONAL DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA contou com três fases eliminatórias, realizadas em Guarujá (SP), São Paulo e Petrópolis (RJ). A grande final, com
13 CANÇÕES, © Foto: Anderson Stenico
aconteceu no Rio de Janeiro.
Além de faturar o Berimbau de Ouro com a canção ARRASTÃO, criada em parceria com Edu Lobo e interpretada por Elis Regina, Vinícius de Moraes...
O programa mais comum era ver as apresentações musicais no Teatro Cultura Artística ou no Teatro de Arena. Ao final delas, dava para bater um papo com artistas e, assim, conheci pessoalmente talentos do quilate de Vinícius de Moraes e Nara Leão. Em uma dessas noites, uma moça nova tomou o palco e imediatamente encantou a todos. Elis Regina. Ninguém conseguia parar de olhar para ela. Tanto que, no momento em que No total, cerca de soube que ela participaria do I Fes1,2 MIL MÚSICAS tival Nacional da Música Popular foram inscritas. A inscrição era feita pelos Brasileira, não pensei duas vezes: compositores e a direção do evento escolheu tinha que estar na plateia para vê36 CANÇÕES para serem defendidas por um time de la! Ainda bem, porque até hoje sorintérpretes-estrelas, entre os quais rio quando me lembro daquele dia Wilson Simonal, Geraldo Vandré, 30 de março de 1965 no auditório Agnaldo Rayol, Altemar Dutra, Cauby Peixoto e Orlando Silva. da TV Excelsior. A maior lembrança, claro, foi ...também ficou em segundo, com a performance de Elis para ArrasVALSA DO AMOR QUE NÃO VEM tão, uma música com letra e melo– esta, composta com Baden Powell e dia marcantes, que, na voz da tendo Elizeth Cardoso no vocal.
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RECEITAS DE FAMÍLIA
OPERAÇÃO
verão
Depois dos recordes de temperatura no inverno de 2015, este verão promete ser de muito calor. Por isso, corremos para o nosso livro de receitas em busca de pratos leves, saudáveis, nutritivos e, ainda, deliciosos. E assim surgiu uma estrela para o menu completo desta edição: iogurte! ROMY AIKAWA
ELISA CORREA
Produção de objetos Tatiana Damberg
C
hega o fim de ano e, com ele, damos as boas-vindas ao verão. Oba, o sol apareceu! Todos ficam animados conforme o ponteiro do termômetro começa a subir, mas logo passa do ponto e saímos desesperados atrás de estratégias para resistir ao calor. Em um ano em que a marca dos 30 graus já ficou para trás em pleno inverno em quase todo o Brasil, tem gente se preparando para enfrentar uma verdadeira guerra até o próximo friozinho chegar. Entrincheirados na nossa cozinha – o que, aliás, adoramos fazer –, partimos atrás de receitas eficazes para encarar o calor com leveza, e sem deixar de lado a nutrição saudável. E assim, chegamos ao
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protagonista desta seção: o iogurte caseiro. O que mais poderia acompanhar suas refeições do café da manhã à sobremesa de domingo sem derrubar-lhe na cama depois de cruzar os talheres e ainda acrescentando um gostinho especial a ingredientes do dia a dia? Melhor: o iogurte feito em casa livra sua saúde do excesso de açúcar e de aditivos químicos que poluem algumas versões industrializadas. Excesso, aqui, só de probióticos, os microorganismos do iogurte que desempenham a importante função de manter nossa flora intestinal em ordem. Tá aí uma boa desculpa para comer um tantinho além da conta!
VOCÊ É DAQUELAS QUE CONQUISTAM AS PESSOAS PELO PALADAR? ADORARÍAMOS CONHECER SUAS RECEITAS E HISTÓRIAS DE AMOR PELA CULINÁRIA. CONTE-NOS TUDO PELO E-MAIL todos@editoramol.com.br 42 > T O D O S > D E Z E M B R O / J A N E I R O
MÔNICA SOUZA 46 anos, Belo Horizonte (MG) Comecei a fazer iogurte já há um bom tempo, com o objetivo inicial de reduzir o consumo de industrializados. Como minha sogra sempre fez iogurte em casa e eu havia lido um tanto sobre a fermentação do leite em um livro sobre o resgate da comida tradicional, resolvi testar. Não tem como errar! Atualmente, preparo uma vez por semana e como com mel, sementes de chia ou bato no liquidificador com frutas e castanhas. Também faço iogurte grego e aproveito o soro para deixar feijão, grão-de-bico e arroz integral de molho. O maior fã do meu iogurte é meu marido. Não vive sem! Ele sempre diz que é impossível gostar de um industrializado depois que você prova o caseiro. Eu concordo!
RECEITA BÁSICA DE IOGURTE Ingredientes 1 litro de leite (de preferência, integral, que deixa o iogurte mais consistente) 1 pote de iogurte natural integral 2 colheres (sopa) de leite em pó integral
IOGO VITAMINA Separe uma parte do iogurte ainda com bastante soro para fazer um incrível smoothie, batendo com banana, manga e mel
IOGURTE caseiro
É pau pra toda obra, começando pelo café da manhã, que, sem iogurte, perde metade da graça
Modo de preparo 01 Em uma panela, aqueça o leite até quase ferver. Deixe esfriar até atingir cerca de 46 ºC. Dica: se não tiver um termômetro, considere como temperatura ideal o momento em que você conseguir contar até 10 com o dedo mergulhado no leite.
02 Misture o leite em pó e o iogurte natural com o leite (dica: prefira marcas de iogurte sem ingredientes artificiais, como espessantes e acidulantes).
03 Mantenha a mistura em um local quente, na casa dos 30 ºC (pode ser dentro do forno desligado), por cerca de 6 horas.
04 Para deixar mais consistente, tipo iogurte grego, após o descanso, forre uma peneira grande com um pano de prato limpo e coloque o iogurte para escorrer o soro.
MUESLI COM IOGURTE Ingredientes 1 xícara (chá) de iogurte caseiro 1/2 xícara (chá) de leite 2 colheres (sopa) de mel 3 colheres (sopa) de aveia em flocos 2 colheres (sopa) de linhaça nozes picadas (a gosto) uvas-passas (a gosto) 1 maçã picada suco de 1 limão
Modo de preparo 01 Misture o iogurte, a aveia, o leite, a linhaça e o mel e mantenha em local refrigerado da noite para o dia. 02 Na hora de servir, acrescente a maçã picada – banhada no suco de limão –, as nozes, as uvas-passas e o mel.
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MUITO OBRIGADO Conheça quem você está ajudando
GUERREIROS DA VIDA Breno e Nária vivem realidades bastante diferentes, mas ambos encaram os desafios da vida com coragem e contam com o apoio das ONGs que você ajuda comprando a TODOS
Até pouco tempo, Rosângela da Silva Melo vivia uma aflição permanente: não conseguia ficar tranquila se não estivesse ao lado do seu pequeno Breno. Ele nasceu com uma enfermidade rara, que provoca bolhas pelo corpo e, por isso, demanda cuidados especiais. Mas tudo mudou quando o menino passou a frequentar o Centro de Educação Infantil Ana Claudina Ferraz de Camargo, uma das unidades gerenciadas pela Obra do Berço, em São Paulo. “No começo eu ficava insegura, mas hoje fico sossegada porque todos cuidam dele com muito carinho”, diz Rosângela, aliviada. “Antes ele vivia bravo e irritado, agora sorri e está mais calmo, parece outro menino.” Breno adora brincar com carrinhos, construir castelos e pintar com tinta, sempre acompanhado dos colegas. Isso é o que deixa Rosângela mais emocionada, afinal nem sempre foi permitido a Breno se divertir como qualquer criança, sem julgamentos precipitados sobre sua doença. É possível colaborar ainda mais com a Obra do Berço fazendo doações, sendo voluntário e visitando a instituição. Saiba mais em: WWW.OBRADOBERCO.ORG.BR
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O ano era 2008. A cidade, Olho D’Água das Flores (AL). Começava um dia como outro qualquer na vida de Nária Alcântara dos Santos. Até que uma moça sorridente entrou na sala de aula. “O nome dela era Sandra. Eu não sabia, mas minha vida estava prestes a mudar”, conta Nária. Sandra era uma dentista da Turma do Bem e, ali mesmo, analisou os dentes dos alunos, boca por boca, buscando os mais necessitados de cuidados odontológicos. Nária foi selecionada e nem acreditou que seria atendida de graça. “Sabia que eu precisava ir ao dentista, mas não tinha dinheiro. E, na verdade, não imaginava que a minha timidez tinha a ver com a vergonha de mostrar os dentes.” Foi uma revolução: o tratamento ganhou os sorrisos de Nária e, por tabela, da sua mãe. Mas não parou por aí. Inspirada pela dentista, a menina se superou nos estudos, prestou concurso, tornou-se auxiliar de saúde bucal e, hoje, dedica aos pacientes o mesmo carinho que recebeu. Você pode patrocinar o tratamento odontológico completo de uma criança ou jovem atendido pela Turma do Bem. Saiba mais em: WWW.TURMADOBEM.ORG.BR
© Fotos: 1 Déborah Moreno/Editora MOL 2 Acervo Pessoal
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