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GOMERCINDO
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FRANCIELY
É CADEIRANTE E
VIVE NO HOSPITAL, MAS NÃO É PACIENTE. O QUE ELA FAZ? pág. 24
RECEITAS DE CHURRASCO:
FRALDINHA, COSTELINHA
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Edith Modesto, 79 anos pág. 13
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EU VENCI
EMOCIONE-SE COM HISTÓRIAS DE PESSOAS QUE, INSPIRADAS PELAS EXPERIÊNCIAS DA MATERNIDADE E DA PATERNIDADE, DECIDIRAM LUTAR POR UM MUNDO MELHOR PARA SUAS FAMÍLIAS E PARA A SOCIEDADE COMO UM TODO REPORTAGEM H E L A I N E M A R T I N S ILUSTRAÇÃO B R U N N A M A N C U S O
EDITH MODESTO,
© Foto: Marcus Steinmeyer (assistente: Cristiano Rolemberg). Maquiagem: Renatto Souzza
79 anos, de São Paulo. Após descobrir que seu caçula é gay, ela criou uma ONG para ajudar famílias que vivem a mesma experiência.
PRECISAMOS FALAR SOBRE DIVERSIDADE SEXUAL
Passei a pesquisar sozinha sobre o assunto e, aos poucos, outras mães na mesma situação foram se aproximando. Em 1999, fundei com elas o Grupo de Pais de Homossexuais (GPH), a primeira ONG brasileira com o objetivo de acolher quem desconfia ter ou de fato tem filhos gays. Hoje, contamos com Marcello, meu filho caçula, já tinha 21 anos e nunca aparecia mais de 200 associados em todo o Brasil e somos referência com namorada. Comecei a estranhar. Perguntei se ele não gostava de mulher, certa de que responderia ‘Que bobagem, no meio LGBT. Temos parcerias com vários grupos de militância e com prefeituras, principalmente para falar sobre mãe’. Mas ele me disse que era isso mesmo. Espantada, a diversidade sexual para professores da escola pública. Em falei: ‘Imagine, filho. Não é nada disso’. Quando a ficha caiu, 2007, iniciei outra ação, o Projeto Purpurina, que ajuda jovens foi uma paulada. Isso foi há 25 anos. Na época, não se falava homossexuais no processo de autoaceitação. Mesmo em meio no assunto. Eu não sabia quase nada sobre diversidade de orientações sexuais. Queria conversar com outras mães, trocar a tantos retrocessos quando se fala em orientação sexual, eu não preciso de mais nenhuma prova de que o amor vence.” ideias, me identificar com elas, e não encontrava nenhuma.
F E V E R E I R O / M A R Ç O < T O D O S < 13
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NO MEU TEMPO
A-LÁ-LÁ-Ô, Ô, Ô, Ô O Carnaval chegou ao Brasil no século 17, mas foi a popularização das marchinhas e do samba, na década de 1920, que iniciou a febre que conhecemos hoje. De lá pra cá, a folia mudou muito. Confira depoimentos para reviver as histórias dos Carnavais de antigamente REPORTAGEM M A R T I N A M E D I N A FOTO I L A N A B A R ILUSTRAÇÃO M A R I A N A S A L I M E N A
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NO CORDÃO DO LAVAPÉS Nasci no Glicério, no Centro de São Paulo, berço do tradicional cordão paulistano Lavapés. Hoje sou da velha guarda da Camisa Verde e Branco, minha escola há meio século. Eu tinha 5 anos quando vi o Lavapés passar pela primeira vez. Lembro que fiquei apreciando o cordão: a bateria, o porta-estandarte e funções daquela época que já não existem mais. É o caso dos balizas, homens que faziam malabarismos com um bastão e abriam caminho para a agremiação carnavalesca. Era um espetáculo que só vendo. Também havia o apitador, o equivalente ao que hoje é o mestre de bateria.”
CLAUDIO CAMARGO DE CAMPOS, 75 anos, São Paulo
F E V E R E I R O / M A R Ç O < T O D O S < 21
EU QUE FIZ
© Agradecimento: Débora Islas (locação)
E
br ilho ETERNO 38 > T O D O S > F E V E R E I R O / M A R Ç O
O QUE VOCÊ FEZ COM AS LUZINHAS DECORATIVAS DO NATAL? REPAGINADAS, ELAS PODEM EMBELEZAR SUA CASA DURANTE O ANO TODO REPORTAGEM H E L O Í S A I A C O N I S FOTO L U I Z A F L O R E N Z A N O PRODUÇÃO DE OBJETOS D É B O R A I S L A S
SEM PISCAR
Alguns modelos têm um botão que permite deixar as luzes sempre acesas. Em outros, é preciso trocar algumas lâmpadas – veja em bit.ly/sempiscar
O
Natal passou, já houve o monta-desmonta dos enfeites, e outras datas comemorativas batem à porta. Mas será que os adereços típicos de dezembro devem ser condenados a passar o ano inteiro guardados? As lâmpadas pisca-pisca, certamente, não. Com criatividade, elas podem ser transformadas em decoração permanente. Se você gosta do charme de ambientes à meia-luz, vai adorar o resultado. Foi justamente a intenção de deixar o quarto da filha mais aconchegante que inspirou a
youtuber Carla Fernanda Oliveira, de 33 anos, de Taboão da Serra (SP), a ter essa ideia. Em junho de 2016, ela desengavetou as luzinhas e as incrementou com bolas plásticas coloridas. Furou as esferas e prendeu uma lâmpada dentro de cada uma, transformando as bolinhas em bulbos. Bastou usar tesoura e cola quente. Nossa sugestão é ainda mais simples: recortando e sobrepondo coloridas forminhas de papel para doces, você monta essas graciosas florezinhas que aparecem na foto acima. Vire a página e veja como é fácil fazer!
ELA FEZ (E RECOMENDA!) Carla Fernanda Oliveira, youtuber do canal Dycas da Carla, usou a criatividade para transformar as lâmpadas de Natal em uma decoração aconchegante para o quarto da filha.
F E V E R E I R O / M A R Ç O < T O D O S < 39
© Foto: 1) arquivo pessoal
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na brasa R
RECEITAS DE FAMÍLIA
Verão é para aproveitar ao ar livre – até na hora de cozinhar. Confira uma série de receitas para preparar na churrasqueira, curtindo a estação com pratos para todos os gostos – tem até sobremesa!
SUCULENTA
Após tirar a carne do fogo, deixe-a descansar por cerca de 5 minutos antes de fatiá-la, para que o líquido interno seja reabsorvido e não escorra completamente.
REPORTAGEM ROMY AIKAWA FOTOS SHEILA OLIVEIRA PRODUÇÃO CULINÁRIA PAULA BELLEZA PRODUÇÃO DE OBJETOS MÁRCIA ASNIS
Aprendi a fazer churrasco observando meu pai e substituindo-o quando ele se sentava para comer. Quase todo fim de semana ele reunia os amigos e a família para saborear uma carne bem suculenta, como a picanha, a alcatra e a fraldinha. Gosto desta última pelo sabor e por ter um jeito próprio de assar: como suas fibras são abertas, é melhor usar fogo forte e por pouco tempo, senão passa do ponto. Outro cuidado é com o sal grosso: deve-se usar pouco, e só na hora de ir para a churrasqueira.”
DONATO JÚLIO SILVEIRA, 44 anos, Piracaia (SP)
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FRALDINHA
e pão de alho ESTE CORTE MACIO, ÓTIMO PARA ASSAR, FICA AINDA MELHOR ACOMPANHADO DO TRADICIONAL MOLHO CHIMICHURRI E DE UM PÃO DE ALHO TAMANHO FAMÍLIA para 4 pessoas
Ingredientes » 1 peça de fraldinha » 1 punhado de sal grosso
SOB CONTROLE
A fraldinha precisa de temperatura alta. O pão, nem tanto. Concentre o fogo em um dos lados da churrasqueira. Assim você terá uma área mais quente que a outra.
Para o molho chimichurri: » 1 cabeça de alho (em dentes, sem casca, picada) » 1 xícara de salsinha fresca picada » 1 xícara de orégano fresco picado » 2 colheres (de chá) de pimenta calabresa em flocos » 1/4 de xícara de vinagre de vinho tinto » 1 xícara de azeite » sal a gosto Para o pão de alho: » 1 pão italiano redondo » 5 dentes de alho sem casca picados » 2 colheres (de sopa) de manteiga em temperatura ambiente » sal a gosto » 1 xícara de muçarela ralada » orégano a gosto Modo de preparo
1 Acenda a churrasqueira. Aguarde até o carvão ficar em brasa, bem quente. (Coloque a mão na altura da grelha e conte quantos segundos você aguenta. Se passar de cinco, use mais carvão para aumentar o fogo.) 2 Enquanto a brasa fica pronta, faça o chimichurri: basta misturar os ingredientes em uma tigela. 3 Corte o pão de forma quadriculada: use a faca em linhas paralelas, chegando até a metade da altura do pão. Depois, faça outra série de linhas paralelas entre si, perpendiculares às primeiras. Misture o alho e a manteiga, tempere com sal e passe por todas as aberturas. Complete o recheio com o queijo. Polvilhe o orégano. 4 Tempere a fraldinha com sal grosso e leve-a ao fogo. Quando tostar, vire e sele o outro lado também. Depois, vire mais uma vez. No total, serão cerca de 25 minutos. Quando pronta, bata com as costas da faca para retirar o sal. 5 Ao mesmo tempo, asse o pão, até dourar – fique de olho para não queimar! Sirva tudo imediatamente, não esquecendo do molho para acompanhar a carne.
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