Todos #10

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PASSATEMPOS #10

out/nov 2016

Flávio Pimenta, 57 anos – pág. 22

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CONVIVER COM ANIMAIS PODE TORNAR NOSSA ROTINA MAIS PRAZEROSA, COMPLETA E FELIZ. CONHEÇA HISTÓRIAS EMOCIONANTES DE QUEM ADORA VIVER ESSA PAIXÃO 12 > T O D O S > O U T U B R O / N O V E M B R O


“ELE VAI DE MESA EM MESA COM SUA BOLINHA NA BOCA, PEDINDO PARA BRINCAR, AUMENTANDO A INTERAÇÃO ENTRE OS COLEGAS”

Desde que Mark chegou na empresa, tudo ficou mais divertido! A ideia de ter um funcionário de quatro patas surgiu quando meu chefe, o presidente da companhia, leu uma reportagem sobre os benefícios da presença de animais em ambientes de trabalho. Coube a mim ir atrás da adoção, e não demorou para Mark aparecer no nosso caminho: ele foi encontrado por voluntários da ONG SOS Vira-Lata, abandonado na rodovia

BR-101, com apenas três meses de idade. Quando o vi, soube que seria o animal perfeito. Até crachá ele ganhou! A maior parte do tempo ele passa no setor de desenvolvimento de produtos, que trabalha sob muita pressão. Os primeiros dias não foram fáceis: fazia xixi onde não devia e derrubou algumas latas de tinta. Mas, com a ajuda de um adestrador, as mudanças foram logo percebidas pela equipe. O expediente ficou mais

leve e a produtividade aumentou. Ele participa até das reuniões. Sempre vai de mesa em mesa com sua bolinha na boca, pedindo para brincar, aumentando a interação entre os colegas. Já vi presidentes de multinacionais rolando no chão com o Mark! Aos finais de semana, ele dorme na minha casa, onde aproveita para brincar com meus cães, mas todos na empresa se revezam nos cuidados. É como se fosse um filho. Não há quem não se derreta!”

O U T U B R O / N O V E M B R O < T O D O S < 13

© Foto: Luana Patricio

NILDA ROSSO, 48 ANOS, DE CRICIÚMA (SC), E O CÃO MARK, ADOTADO PELA EMPRESA ONDE ELA TRABALHA.


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MEU PEQUENO DICIONÁRIO

ESFARRAPADAS E DI V E RT I DAS Quando as crianças não querem fazer alguma coisa, põem a criatividade em ação para criar as desculpas mais improváveis. Assim, nascem causos que viram deliciosas lembranças de família. Confira uma seleção de histórias desse tipo A L E S S A N D R A A LV E S

BRUNA MANCUSO

Para não arrumar a cama, Carlos diz: – Pra que, se à noite vou dormir e desarrumar de novo?

A mãe pede para Bryan guardar os brinquedos. Bryan: – Mamãe, está calor, eles estão no chão para se refrescar! Ela insiste, e ele retruca: – Calma! Não foi você que disse que temos que ter paciência? Mãe: – Filho, amanhã você tem prova na escola? Felipe: – Não sei, não deu tempo de escrever no caderno, o professor falou muito rápido!

Lorena não quer mais comer o almoço. Aproveita que a mãe vai atender o telefone e joga a comida na privada. Quando é repreendida, responde: – Ué, mãe, não foi você mesma que disse que a comida virava cocô?

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Pai: – A gente tem que ir pra escola, e eu não quero ver nenhuma boneca no chão da sala. Bianca: – Tá bom. Pai: – E guarda o quebracabeça que está em cima da mesa. Bianca: – Tá. Pai: – E as panelinhas também. Bianca: – Tá! Pai: – E as... Bianca: – Para, pai! Você está achando que eu sou um polvo?

Luiz: – Mãe, lá na escola tão dizendo que o Hulk é tosco e verde de tanto comer verduras. Quer que eu fique assim? Pedro: – Mãe, onde está o meu bonequinho? Mãe: – Filho, você é responsável pelas suas coisas, você que tem que saber. Pedro: – Mas está tudo bagunçado. Mãe: – Então por que você não arruma? Pedro: – Ah, mãe, quem arruma é adulto, criança tem que brincar!

Mãe: – Filha, por que você não guardou os brinquedos na caixa? Karina: – Porque eles vão ficar tristes e sufocados lá dentro!


Na hora da lição de casa, Gabriel diz: – Estou cansado, vou ter que ficar na tomada pra me recarregar!

Isabela está fechando os olhos de tão cansada. A mãe fala para ela ir dormir. A menina diz: – Eu não tenho sono, só estou com mais vontade de olhar para baixo do que para cima! Benjamin está na casa de um amigo e não quer sair. A mãe o leva embora e ele fala: – Eu não consigo nem respirar, só porque você não me deixou ficar mais na casa dele!

Mãe: – Você já escovou os dentes, filho? Felipe: – Não, mas agora eu já deitei, estou até com a coberta, não tenho mais como levantar!

Mãe: – Filho, você precisa cortar as unhas, elas estão enormes. Pietro: – Mãe, os leões precisam ter garras! Bianca, entediada, diz ao pai: – Vamos inventar alguma coisa para fazer! Pai: – Você não quer me ajudar a enxugar a louça? Bianca: – Não, isso já foi inventado!

A mãe diz para Pedro que tomar banho é importante, mas ele se recusa: – Se eu ficar com mau cheiro, é só passar perfume!

ESTES SÃO OS AUTORES DAS FRASES DESTA SEÇÃO:

BENJAMIN LEIS,

KARINA DE OLIVEIRA,

4 ANOS, BOITUVA (SP)

5 ANOS, SÃO PAULO

Eduardo diz para a mãe que tem vergonha de comer alface: – Para não ficar vermelho, eu não como verde.

A mãe insiste para Sofia comer o almoço. Ela nega: – Não vou comer porque está quente, e a barriga está falando que é hora de comer gelado!

7 ANOS, CURITIBA

BIANCA UESU,

LILIAN OLIVEIRA, ENTÃO COM 10 ANOS, OSASCO (SP)

BRYAN SILVA, 4 ANOS, TABOÃO DA SERRA (SP)

3 ANOS, SÃO PAULO

Maria Helena pega o brinquedo de um amiguinho na escola, e a professora chama a atenção dela. Como a menina a ignora, ela insiste: – Eu já não disse pra você não fazer isso? Maria Helena: – Disse, mas eu não escutei!

Ao ser requisitada para ajudar a lavar a louça, conhecendo a impaciência da mãe, Lilian diz: – Espera só eu ir no banheiro, mãe, porque me deu uma dor de barriga depois do almoço. Quando volta para a cozinha, a louça já está toda lavada.

6 ANOS, SÃO PAULO

CARLOS HENRIQUE DE LIMA,

6 ANOS, SÃO PAULO

EDUARDO KENZO KAWANO, FELIPE FERREIRA,

10 ANOS, APARECIDA (SP)

GABRIEL SANTANA,

LORENA DE JESUS,

LUIZ GUILHERME PINTO, ENTÃO COM 5 ANOS, BRASÍLIA MARIA HELENA FERRO,

3 ANOS, BELÉM

PEDRO GABRIEL GUILHERME,

8 ANOS, SÃO PAULO

PIETRO PRESTES,

8 ANOS, SÃO PAULO

3 ANOS, SOROCABA (SP)

ISABELA MARQUES, ENTÃO COM 2 ANOS, OSASCO (SP)

5 ANOS, RECIFE

SOFIA ISABELLA CASTILLO,

Você tem um filho ou neto bastante criativo? Gostaria que ele participasse desta seção? Então envie um e-mail para a redação (todos@editoramol.com.br) indicando o seu pequeno poeta e entraremos em contato.

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TESTEMUNHA OCULAR

O cientista político Marco Antônio Teixeira, de 52 anos, teve sua história de vida transformada pela participação nos comícios da campanha Diretas Já, em 1984


EU PARTICIPEI DOS COMÍCIOS DA

DIRETAS JÁ M A R C O A N T Ô N I O T E I X E I R A ( E M D E P O I M E N T O A R A FA E L A C A R VA L H O )

CACO NEVES

AOS 20 ANOS, MARCO ANTÔNIO SABIA QUE O BRASIL VIVIA UM MOMENTO HISTÓRICO. SUA PARTICIPAÇÃO NOS COMÍCIOS POR ELEIÇÕES DIRETAS PARA PRESIDENTE, EM 1984,

© Foto: Ilana Bar Assistente: Leo Eloy

O INSPIROU A SE TORNAR CIENTISTA POLÍTICO E A VER COM OTIMISMO O FUTURO DO PAÍS

Se tem um grito que marcou o fim da ditadura, é o que foi entoado em 1984 por milhões de civis: ‘Um, dois, três, quatro, cinco, mil! Eu quero eleger o presidente do Brasil!’. O assunto da vez era a política. Ainda sentíamos algum medo de estarmos sendo observados pelo governo, mas, depois que os brasileiros elegeram seus governadores através de eleições diretas, em 1982, todo mundo já sabia o próximo passo: era a hora de decidirmos livremente quem comandaria o país. Nasci em 1964, ano em que os militares tomaram o poder. Ainda novo, percebi que minha liberdade era cerceada. Por isso, desde cedo estive envolvido em atividades políticas. Na escola, fui presidente do grêmio e fazia questão de informar meus colegas sobre o que estava acontecendo, debatendo com eles. Havia uma relação de confiança e um espírito de unidade entre nós – na verdade, entre todos os brasileiros que optaram por ir às ruas gritar ‘diretas já!’. Os comícios de 1984 foram convocados pelos governadores eleitos democraticamente dois anos antes, como André Franco Montoro, de São Paulo, Leonel Brizola, do Rio de Janeiro, e Tancredo Neves, de Minas Gerais. A primeira grande manifestação em São Paulo aconteceu em 25 de janeiro, na Praça da Sé. Era aniversário da cidade, e muita gente aproveitou o feriado para passar a tarde inteira na rua.

Eu cheguei ao local do comício à uma da tarde, quando o Centro da cidade ainda estava vazio. Foi emocionante ver tudo se enchendo. Havia um clima de unanimidade. Eu estava acompanhado de colegas do grêmio escolar (ainda cursava o colegial), e sabíamos que o momento era histórico. O sentimento coletivo foi o mesmo no comício de 16 de abril, no Vale do Anhangabaú. Nunca chamamos esses eventos de protesto: eram confraternizações. Acompanhávamos no palanque ícones brasileiros como Chico

O QUE FOI A DIRETAS JÁ? FOI UMA CAMPANHA REALIZADA EM 1983 E 1984 A FAVOR DA ELEIÇÃO DIRETA – COM O VOTO DOS CIDADÃOS – PARA PRESIDENTE DO BRASIL NA ÉPOCA, A ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE ERA indireta, OU SEJA, FEITA PELOS PARLAMENTARES.

A maior

manifestação foi a de

16 de abril de 1984,

em São Paulo, com mais de

OS CIDADÃOS NÃO VOTAVAM

1 MILHÃO DE PESSOAS,

segundo jornais da época

A eleição presidencial de 1985 ainda seria indireta. APENAS EM 1989 os cidadãos brasileiros votariam para presidente

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RECEITAS DE FAMÍLIA

DOCES SEM CULPA Sobremesas podem ser gostosas, lindas, fáceis de fazer e, ainda por cima, balanceadas? Sim! Confira cinco receitas leves para o corpo e a consciência ROMY AIKAWA

ALEX SILVA

omer um docinho depois do almoço ou do jantar é sempre gostoso. O problema é que as sobremesas tradicionais geralmente não são lá muito saudáveis, pois costumam levar açúcar refinado e gorduras saturadas. E esses ingredientes, quando consumidos em excesso, podem favorecer o aparecimento de problemas preocupantes como diabetes e doenças do coração. Quem faz questão das guloseimas, porém, não precisa ficar passando vontade. Cada vez mais confeiteiros têm buscado alternativas saudáveis – aproveitando o açúcar natural das frutas, apostando em gorduras menos prejudiciais e usando ingredientes menos processados. Com criatividade, é possível unir sabor e bem-estar. O melhor de tudo é que muitas das receitas de sobremesas light que têm surgido são bem fáceis de ser feitas e impressionam pelo visual sofisticado. Duvida? Então confira uma seleção de ideias desse tipo para você, sua família e seus amigos se esbaldarem sem dó.

© Produção culinária: Silvia Marques; Produção de objetos: Ellen Annora

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Barra de

JULIANA RAMOS 27 anos, São Paulo

IOGURTE

Eu estava atrás de sobremesas leves e fáceis para o verão e acabei encontrando fotos dessas barras de iogurte. A primeira que vi era com morango, depois achei outras com aveia, chia, pistache. Então resolvi preparar de um jeito bem simples, sem seguir nenhuma receita específica, apenas com base nas imagens. Usei morango e ficou uma delícia! É só tomar um certo cuidado com o acabamento, procurando deixar a superfície do iogurte bem lisa e a travessa retinha no freezer!

Este picolé sem palito e cheio de estilo, reunindo suas frutas preferidas, vai encher seu dia de leveza e alegria

Ingredientes 700 g de iogurte grego natural 1 colher (de sopa) de essência de baunilha 2 xícaras de frutas picadas (usamos morango, uva, kiwi e manga)

Modo de preparo 01 Misture o iogurte natural com a essência de baunilha. Forre uma forma grande com papel-manteiga. Espalhe o iogurte na assadeira, usando uma espátula ou colher. 02 Distribua as frutas picadas sobre o iogurte. Deixe congelar por cerca de 3 horas, até a

ESTÁ PERMITIDO As frutas garantem a doçura da receita, mas se você quiser ainda mais, adicione um pouco de adoçante ao iogurte

consistência ficar bem firme, como um picolé. Quebre em pedaços – formatos irregulares ficam mais divertidos!

É BRINCADEIRA! Fácil e colorida, essa receita é ótima para ser feita com as crianças. Elas vão se divertir e valorizar a alimentação saudável

O U T U B R O / N O V E M B R O < T O D O S < 43


MUITO OBRIGADO Conheça quem você está ajudando

AJUDA ESSENCIAL Conheça duas famílias que têm acesso a educação e saúde graças ao trabalho da Obra A L E S S A N D R A A LV E S do Berço e da Turma do Bem, ONGs que você apoia ao comprar a TODOS

Quando José saiu de Sergipe, em 2011, sozinho, tinha na mala o sonho de um futuro melhor para o filho William. Em São Paulo, o pedreiro levou dois anos até criar as condições necessárias para enfim ter o menino novamente ao seu lado. Conversando com vizinhos, descobriu a Obra do Berço. Lá, todas as manhãs, no contraturno da escola, William tem aulas de informática, escrita, artes e educação física. Foi na ONG que aprendeu a ler. “Ele não é mais a mesma criança. Sempre foi bem quieto, e hoje interage muito bem com os colegas”, conta o pai. “Faço de tudo para mantê-lo lá. Sei que está sendo bem cuidado, alimentado e educado. A ONG é como uma segunda mãe para ele”, diz José, que se separou quando o filho tinha pouco mais de 1 ano. William diz que suas aulas favoritas são dança e artes cênicas. “Aprendi a pesquisar muitas coisas e fiz amigos. Agora, quero aprender a tocar teclado!”, conta, empolgado. É possível colaborar ainda mais com a Obra do Berço fazendo doações, sendo voluntário e visitando a instituição. Saiba mais em: WWW.OBRADOBERCO.ORG.BR

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Jhovany de Jesus (à dir.), de 17 anos, e seu irmão Nick Gabriel, de 14 anos, de São Paulo, só conseguem ir ao dentista graças à Turma do Bem Em 2014, Jhovany caiu jogando bola e quebrou dois dentes da frente. Buscou ajuda em postos de saúde, mas não conseguiu. Sem resolver o problema, ficou com vergonha de sair de casa. Foi quando lembrou da Turma do Bem, que havia conhecido por meio de outra ONG de que participava. Entrou em contato e, enfim, foi tratado. Quatro meses depois, Nick, seu irmão mais novo, passou por uma triagem e foi chamado: “Eu tinha muitas cáries. Aprendi a escovar melhor os dentes e a usar o fio dental”, conta. Os dois são só elogios ao dentista que os atende, Rodrigo Averaldo: “Se der qualquer problema, temos a quem recorrer”, diz Jhovany. O irmão mais velho conta que seria impossível pagar pelo tratamento: “Nossa mãe é doméstica e nos cria sozinha. Somos os mais novos de seis irmãos”. Grato, o jovem mostra que resgatou a confiança: “Não tenho mais vergonha de sorrir!”. Você pode patrocinar o tratamento odontológico completo de uma criança ou jovem atendido pela Turma do Bem. Saiba mais em: WWW.TURMADOBEM.ORG.BR

© Fotos: Déborah Moreno / Editora MOL

José da Silva, de 33 anos, de São Paulo, conta com a Obra do Berço para ajudá-lo a criar o filho William, de 9 anos. Foi na ONG que o menino aprendeu a ler


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