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Os nossos desafios de hoje e de amanhã

TODOS OS CIDADÃOS TÊM O DIREITO DE SABER QUE OS FARMACÊUTICOS QUE LHES PRESTAM CUIDADOS PERMANECEM COMPETENTES AO LONGO DE TODA A SUA VIDA PROFISSIONAL. NA PROSSECUÇÃO DESTE OBJETIVO, A SECÇÃO REGIONAL DO SUL E REGIÕES AUTÓNOMAS (SRSRA) PROMOVE DIVERSAS AÇÕES DE FORMAÇÃO.

Autor: Rui Santos Ivo, Presidente do INFARMED

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Apandemia de COVID-19 constitui um desafio na realidade atual sem precedentes para Portugal, para a Europa e para todo o mundo. Esta crise de saúde pública veio colocar as sociedades à prova e, em concreto, os sistemas de saúde. Mais do que nunca importa reforçar o espírito de solidariedade na nossa sociedade e apoiar a aplicação das medidas pertinentes no domínio dos cuidados de saúde. Desta forma, será possível conter e derrotar a ameaça que representa a COVID-19 e assegurar uma retoma duradoura em todos os outros setores da economia e da vida pública.

O papel dos serviços de saúde e das farmácias comunitárias é decisivo para lidar com este desafio. O empenho e a dedicação no exercício da profissão farmacêutica permitem dar confiança aos cidadãos na gestão da sua condição de saúde, bem como das suas famílias. É um papel de responsabilidade social, que deve ser enaltecido e reconhecido.

As medidas implementadas para lidar com a pandemia terão sucesso através da ação conjunta dos cidadãos associada à colaboração das entidades que compõem o sistema de saúde, designadamente as farmácias.

A crise gerada pela COVID-19 veio também reforçar a ação conjunta por parte das instituições europeias e entre os estados-membros, que desencadearam mecanismos de combate e apoio a vários níveis, como previstos na Nova Agenda Estratégica para 2019–2024, no novo programa da União Europeia desig-

nado EU4Health ou na Estratégia farmacêutica europeia. São documentos importantes para o futuro da sociedade e, em particular, na área do medicamento.

Portugal terá a Presidência do Conselho da União Europeia no primeiro semestre de 2021, sendo uma das prioridades o acesso sustentável, equitativo e universal a medicamentos. Esta prioridade implica lidar com os desafios da sustentabilidade, da disponibilidade e da acessibilidade no setor dos medicamentos, e representa uma preocupação europeia e nacional. A disponibilidade de medicamentos no mercado português tem sido uma matéria acompanhada com muita atenção, com impacto direto nas farmácias e nos seus utentes, e que tem desencadeado várias iniciativas no sentido de compreender e mitigar as múltiplas causas para as falhas ou ruturas de fornecimento de mediO empenho e a dedicação no exercício da profissão farmacêutica permitem dar confiança aos cidadãos na gestão da sua condição de saúde, bem como das suas famílias. É um papel de responsabilidade social, que deve ser enaltecido e reconhecido

camentos ao mercado por parte dos fornecedores, tanto a nível nacional como europeu, designadamente a disrupção que se verifica nas cadeias globais de abastecimento. É importante expressar o reconhecimento a todos os profissionais de saúde, incluindo os farmacêuticos, que dão um forte contributo para que, num tempo particularmente difícil e exigente, seja possível garantir aos nossos concidadãos a prestação dos adequados serviços de saúde. •

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