Porto Dentistas OMD nº49 oct 2021

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CIMEIRA DO ENSINO SUPERIOR

Por um ensino direcionado para os desafios do futuro (da esq. para a dir.) (1ª fila) Paulo Ribeiro de Melo, Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, João Caramês, Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, Miguel Pavão, bastonário da OMD, Maria João Ponces, coordenadora do GT da OMD Ensino e Formação em Medicina Dentária, Joaquim Moreira, Instituto Universitário de Ciências da Saúde (IUCS), (2ª fila) Ana Mano Azul, Instituto Universitário Egas Moniz (IUEM), Nélio Veiga, Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa, Patrícia Manarte Monteiro, Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa, Francisco Fernandes do Vale, Área de Medicina Dentária da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Coimbra, Rúben Felizardo e João Figueiredo, ex-presidente e presidente da Associação Nacional de Estudantes de Medicina Dentária (ANEMD), respetivamente A Ordem dos Médicos Dentistas organizou em setembro a cimeira do ensino superior, uma reunião que teve o Alto Patrocínio do Presidente da República e que juntou universidades e estudantes. A reunião aconteceu no Buçaco, em Coimbra, e teve como mote os “Desafios Estratégicos do Ensino Superior da Medicina Dentária em Portugal”. Nesta análise, os intervenientes acordaram quatro linhas de ação a desenvolver a curto prazo. As partes concordaram que é essencial assegurar a qualidade do processo ensino e aprendizagem em medicina dentária e consequentemente a promoção da saúde oral. Tendo em conta os desenvolvimentos científicos e tecnológicos e o seu impacto na profissão, bem como a atual duração do curso de cinco anos, todos acordaram manter a reflexão e o diálogo sobre a qualidade do ensino e reestruturação curricular do MIMMD.

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No âmbito do ensino pós-graduado, títulos de especialidade e competências setorais, os responsáveis consideraram muito positiva a implementação das especialidades previstas no Estatuto da OMD, bem como das competências setoriais. Nessa medida, é do interesse comum que estas oportunidades formativas sejam disponibilizadas pelas instituições de ensino superior. Os participantes da cimeira concluíram que é importante sensibilizar os decisores políticos para a monitorização do emprego e das necessidades em saúde oral. Nesse sentido, comprometeram-se a refletir sobre as formas de evolução no âmbito da monitorização do emprego. Ficou ainda acordado que a reflexão sobre a criação do Conselho das Escolas de Medicina Dentária deverá ser realizada pelas próprias escolas, no âmbito da sua autonomia.

Metas apresentadas ao PR No rescaldo da cimeira, Maria João Ponces, coordenadora do grupo de trabalho da OMD Ensino e Formação em Medicina Dentária, explicou que a reunião “conseguiu desencadear um espaço de reflexão que visará defender a qualidade do processo formativo, com o reforço da exigência na preparação para a realidade da profissão”. A responsável sustenta que a Ordem, “no âmbito das suas competências legais e regulamentares, não se vai redimir das suas responsabilidades, pretendendo assumir proativamente um papel de facilitador, num contexto de colaboração e de cooperação em todo o processo que visa salvaguardar o futuro da profissão”. Os resultados e metas da cimeira foram também comunicados ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.


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