Ano V Número 11
MAIO 2014
Capa
O corpo: Um universo em movimento
Especial
Alfabetização: um processo contínuo
Momento pedagógico
Limites desde cedo
editorial
ESPAÇO DOS ALUNOS
Queremos os melhores resultados
Uso de tablets no 5º Ano/EF
A excelência na base acadêmica é determinante para o sucesso da vida escolar
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niciamos 2014 recebendo o resultado da pesquisa realizada com as famílias da Eduque em novembro do ano passado. O percentual é de mais de 80% de satisfação com o desenvolvimento dos alunos, com a qualidade dos professores e a percepção de excelência atinge 89% de satisfação. Estes indicadores, juntamente com os ótimos índices da Prova Brasil e Saresp, aplicadas aos alunos do Fundamental no final de 2013, indicam que estamos no caminho certo na busca constante dos melhores resultados. Estudos e pesquisas na educação são unânimes em afirmar que a boa base acadêmica, construída na educação infantil e nas séries iniciais do fundamental, é determi-
nante para o sucesso da vida escolar, pois tem um efeito multiplicador nos demais níveis, incluindo Ensino Médio e Superior. Assim, nosso Projeto Pedagógico está alinhado, do Berçário ao 5º ano do Ensino Fundamental, garantindo a preparação de uma base de formação sólida ao aluno. Como validação deste trabalho, tivemos, no mês de março, a grata satisfação do contato do Colégio Bandeirantes (4º lugar no Enem 2012 - SP) para estabelecer com a Eduque uma parceria. No encontro realizado para esta tratativa no colégio, o coordenador pedagógico Onofre Rosa, que analisou nosso Plano de Ensino, elogiou nossas propostas por sua consistência, confirmando um percurso planejado e
desenvolvido com responsabilidade. Este e outros retornos obtidos recentemente, por nossos alunos, nas sondagens em instituições como Arquidiocesano e Móbile, por exemplo, nos motivam a continuar comprometidos com a excelência educacional.
Tivemos em março, a grata satisfação do contato do Colégio Bandeirantes para estabelecer uma parceria Mas, é no dia a dia que vemos as crianças desenvolvendo o gosto por aprender e o comportamento de estudante, fatores decisivos para este sucesso. Recentemente, tive a oportunidade de pre-
Expediente Escola Eduque Diretora Geral e Mantenedora: Lucia Duarte Diretora Pedagógica: Patrícia Cintra Coordenação Pedagógica • Cristiane Kuroba • Gabriela Bento • Guadalupe Boedo • Lucelena Lee • Tatiana Duarte
Revista Eduque em Ação Coordenação Geral: Juliana Duarte Produção Editorial: Equipe Eduque Fotografias: Arquivo Eduque Diagramação, design e revisão: pontoZap comunicação (11) 2264-8524 www.pontozap.com.br
senciar, na sala de aula, a alegria dos alunos do Jardim I recebendo sua pasta de lição de casa, pois esta proposta é nova em sua rotina. Nosso maior desejo é que eles continuem com este entusiasmo por toda a vida. Certamente compartilharemos o êxito de grandes resultados na trajetória acadêmica dos alunos que completam o ciclo do fundamental I na Eduque.
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uso de tablets na Eduque se faz cada vez mais presente e os alunos conquistam maior autonomia e responsabilidade na utilização do recurso tecnológico. Os professores, por sua vez, são treinados para que não substituam os livros ou dispersem a atenção dos alunos ao serem atraídos pelas variadas informações oferecidas
pelo acesso à internet. A tecnologia educacional é utilizada nas aulas de maneira sistematizada, favorecendo o desenvolvimento dos hábitos de pesquisa, seleção de informações e fontes confiáveis e das habilidades de ampliação do pensamento crítico. Os depoimentos dos alunos confirmam as variadas possibilidades de aprender com o equipamento:
“Acho bastante interessante o uso dos Ipads porque, além dos livros, podemos usar aplicativos para nos informar e descobrir mais sobre o que estamos aprendendo.” Beatriz Fuzisaka “É muito legal, porque quando pesquisamos, podemos achar informações mais atuais e mais rápido, facilitando o tempo.” Lucca Roman
CULTURA
PARA ASSISTIR
PARA LER
Meu Vizinho Totoro
Quem tem medo Essa coleção, da escritora Ruth Rocha, mostra, de forma bem humorada, os diversos tipos de medos que as crianças enfrentam no cotidiano, desde tomar injeção, até situ-
Lucia Duarte Diretora Geral
É um filme que faz parte da infância de muitos japoneses. Ele conta a história das irmãs Mei e Satsuki, que se mudam com o pai para um local mais próximo do hospital em que sua mãe está
Alunos do 5º ano
sendo cuidada. As duas conhecem Totoro, que é um personagem místico. Juntos, realizam muitas aventuras. Essa obra está repleta de generosidade, além de costumes típicos da cultura japonesa. Roteiro de Hayao Miyazaki, 1988
ações mais embaraçosas. As alegres ilustrações dessa série foram compostas por Mariana Massarani. Autora Ruth Rocha Editora Salamandra
E spec i al - R umo ao 6 º A no
M o me n t o Pe d a g ó g i c o
Encerramento de um ciclo... ... início de outras experiências
Limites desde cedo... Não se pode deixar a cargo da criança decisões que ela não tem maturidade para tomar
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ara o pepino não amargar ou desenvolver ramos sem valores, logo no início do cultivo é preciso dar forma, podar. Não é à toa que já diziam os mais antigos: “É de pequeno que se torce o pepino!”. Uma metáfora um tanto inevitável quando se fala em limites, principalmente nos dias de hoje, assunto extremamente discutido entre os pais em casa, grupos de mães em redes sociais, palestras de orientação, escolas e outros locais. Desde bebê fazemos nossas próprias construções por meio do brincar, do se relacionar, do estabeleci-
• Ensinar que os direitos são iguais para todos
• Dizer “sim” quando for possível
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mento de vínculos e de situações prazerosas que nos auxiliam na organização de nossas ideias e sentimentos sobre o mundo, pessoas e sobre nós mesmos. É assim, desde a mais tenra idade e através do outro, do modelo daquele mais experiente, que aprendemos o que é
Educar é ensinar à criança os limites de se viver em sociedade certo ou errado. Crianças não sabem quais os melhores alimentos que
• Mostrar que existem outras pessoas no mundo
• Dizer “não” sempre que necessário
Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (conviver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as únicas coisas que contam)
• Desenvolver a capacidade de adiar a satisfação
• Mostrar que cada direito corresponde a um dever
se deve ingerir, qual o melhor horário para dormir, a importância da higiene ou mesmo qual o melhor brinquedo para sua idade. Para a satisfação de seus prazeres imediatos, utilizam-se dos instrumentos que têm: o choro, a birra, o grito, a manha, as portas batendo ou os quartos trancados. Neste sentido, não ceder a tudo, auxiliá-los a desenvolver a capacidade de esperar e reagir com tranquilidade diante das frustrações é um ato de respeito e dever de todos aqueles que fazem parte da vida da criança. Atualmente, o receio de traumatizá-las ao dizer não,
tem aberto precedentes aos mandos e desmandos das crianças, que reinam em seus lares de forma desgovernada. Afinal, é deixado a cargo delas decisões que não têm maturidade para tomar. Suas experiências de vida são limitadas, fazendo com que suas decisões sejam unilaterais, não levando em conta o direito, desejos e sentimentos dos outros. Educar é ensinar à criança os limites de se viver em sociedade, é torná-la um adulto capaz de tomar decisões e de se colocar no mundo.
ossa vida é marcada por um constante abrir e fechar de ciclos. Muitas vezes não nos damos conta das mudanças, dos ciclos que vão passando, ou se renovando. Entretanto, é importante lembrar que o fechamento de um deles nos remete ao ato instantâneo de abertuta de outro. Conscientes de que a conclusão do 5º ano é marcada por um período pautado por inúmeros questionamentos por parte de alunos e
pais, estamos preparando de forma muito criteriosa, desde de 2011, ações para auxiliar na escolha da próxima escola. Analisamos diversos programas escolares de instituições renomadas em nossa região, visitamos, nos reunimos com a equipe de coordenação e fomos alinhando nossa proposta para oferecer o que há de melhor em formação de Fundamental I, possibilitando o ingresso de nossos alunos em escolas referenciadas da cidade.
• Dinâmicas de reconhecimento das características de cada criança, aspectos consolidados e em consolidação; • Palestra para pais dos 4º e 5º anos, com a psicóloga Meire Nocito, especialista na pré-adolescência; • Encontro de pais com representantes de nossos parceiros: Colégio Bandeirantes e Colégio Marista Arquidiocesano; • Reuniões de orientação familiar com coordenadora e professoras, com o propósito de ajudá-los a traçar o perfil da criança;
• Sequência de aulas de Orientação Educacional, com dinâmicas referentes ao ritual de passagem, que visam tranquilizar e informar os alunos sobre as novidades do 6º ano.
Dar limites é...
• Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os dos outros
• Só dizer “não” quando houver uma razão concreta
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Diversas ações foram programadas e algumas já tiveram início:
Considerando que as escolas mais disputadas de São Paulo iniciam seus processos seletivos para o 6º Ano no segundo semestre do ano, ainda há tempo. Insistimos em enfatizar o que os estudos apontam: não existe ensino “top”. Escola ideal é a que responde às demandas do aluno e da família.
• Explicar que muitas coisas podem ser feitas e outras não
• Ensinar a tolerar pequenas frustrações
Momentos do 5º Ano com a coordenação
• Dar o exemplo Gabriela Bento Coordenadora Pedagógica
Palestra com Meire Nocito, psicóloga e diretora do Colégio Porto Seguro
Lucelena Lee Coordenadora Pedagógica
C APA
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O Corpo: Um universo em movimento
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odo ser humano tem grande necessidade de se movimentar. Aliás, em tudo o que fazemos, é necessário o movimento, desde o mais sutil, como o piscar dos olhos, até os de grande amplitude, andar, correr, saltar, arremessar, entre outros. É por meio do movimento que todos os seres humanos interagem com o ambiente físico e social. Durante os primeiros anos de vida, há mudanças significativas em relação à capacidade de movimento das crianças, que passam de uma situação do movimento descoordenado e incontrolado, ao controle e coordenação. As experiências motoras que se iniciam na infância são de fundamental importância para o desenvolvimento cognitivo da criança. Pelo movimento, ela pode construir conhecimentos sobre as propriedades físicas dos objetos e compreender quais relações pode estabelecer com eles, seja nas atividades lúdicas e de lazer, como jogos e brincadeiras, ginástica e dança. É ainda pelo movimento que a criança aprende sobre seus limites físicos: quando puxar, empurrar, chegar perto, se afastar e, ainda, sobre como interagir num contexto cultural. Na Eduque, os alunos têm atividades planejadas e di-
rigidas pelas educadoras e pelo profissional especialista, o professor de Educação Física, desde o berçário, pois sabemos que as experiências motoras aprendidas ficam registradas e são levadas por toda vida. Para que essas experiências sejam positivas, utilizamos diversos recursos pedagógicos.
Nossos alunos têm atividades planejadas por profissionais especialistas Com as crianças menores são usadas músicas, histórias e materiais de espuma que possibilitam o rolar, subir, escorregar, entrar e sair, bolas
Bolas, materiais de espuma e som compõem o ambiente no Berçário
de diversos tamanhos, materiais e texturas, entre muitos outros. A partir do Berçário III, os alunos utilizam as quadras da escola, e os materiais são cada vez mais diversificados, desde os estruturados para atividades físicas, como os bambolês, colchões, cordas, bancos suecos, bolas, redes, até os não estruturados, como garrafas pet, pneus, bexigas e outros em situações criativas
e desafiadoras. O trabalho motor têm duas características principais: a consistência, para que a criança possa adquirir e refinar múltiplas formas de movimento, e a constância, garantindo que possa usar os movimentos adquiridos em uma variedade de situações. Outro aspecto importante das atividades motoras, na escola, é a utilização dos jogos. Ao jogar, os alunos desenvolvem
Os maiores participam de atividades mistas e em diferentes modalidades
A partir do Berçário III, as crianças já começam a utilizar a quadra
estratégias, aprendem regras, exercitam o trabalho coletivo e testam movimentos, além de poder contar com a colaboração de todos. As preocupações dentro de um jogo incluem o conhecimento do próprio desempenho motor, a consciência da trajetória do instrumento utilizado, como a bola, por exemplo, e da destreza dos parceiros e adversários. Para que desenvolvam essas habilidades diante de tantas variáveis, as crianças são imersas em vários desafios motivadores. Como os jogos não possuem regras rígidas, ainda podem recriar regras, fases ou etapas, conforme os objetivos que se quer alcançar. Na Educação Infantil, os jogos estão recheados de fantasia e são chamados jogos simbólicos, que ao mesmo tempo possibilitam ações
motoras importantes e o envolvimento em enredos ou contextos significativos. Assim, a Educação Física escolar tem o objetivo de viabilizar ao aluno a aprendizagem relacionada com fatos, conceitos, princípios, procedimentos, valores, normas e atitudes referentes a conhecimen-
Na Educação Infantil, os jogos são recheados de fantasia tos acumulados, sistematizados e organizados, sobre o movimento que permita, de forma individual e intencional, otimizar suas potencialidades para a movimentação harmoniosa e eficaz na busca de benefícios para sua qualidade de vida.
Sendo a ação motora um aspecto fundamental para uma vida saudável, também são oferecidos na Eduque Cursos Extracurriculares, como a Iniciação Esportiva, que tem o objetivo de ampliar o repertório das mais diversas habilidades desportivas, além da Natação, Judô e Futsal. O Balé complementa as atividades de expressão corporal e dança. Essas modalidades reúnem teorias e práticas prazerosas, com diversidade de movimentos, uma complementação da Educação Física curricular. A oferta de diferentes modalidades possibilita a ampliação do conhecimento dos esportes e cria outros espaços de aprendizagem, às vezes com grupos mistos e em diferentes espaços, permitindo novas experiências motoras. A partir dessa diversidade, os
alunos podem, no futuro, optar por uma modalidade para treino de alta performance, ou escolha de um esporte para seu lazer. Afinal, para que tenham capacidade de realizar futuras escolhas maduras e articuladas, é preciso que o processo de aprendizagem envolva a oportunidade de se aproximar de uma série de conhecimentos, degustando e se apropriando de modalidades distintas que, quando encadeadas, irão compor a base da formação do indivíduo, tornando-o mais participativo, criativo, solidário, crítico e autônomo, sem falar na construção da cidadania.
Heder Miranda Professor de Educação Física Fábio Marchioreto Assessor de Educação Física
E sc o l a em A ç ã o
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As cores e o espaço no Berçário
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entro da Educação Infantil, o espaço se constitui também como elemento educativo, junto aos brinquedos, brincadeiras, rotina e cuidados. Pensando desta forma, cuidar do espaço é cuidar da educação das crianças. É fundamental que o ambiente tenha objetos com os quais elas possam criar, imaginar, construir e, em especial, que seja um local para brincar e explorar.
No Berçário, desenvolvemos o Projeto em Linguagem Plástica: “As cores e o espaço: desafios sensíveis para o corpo e o olhar da criança”, que tem como proposta oferecer novas ambientações para os bebês. Alguns dos locais já conhecidos das crianças são reconfigurados por objetos diferentes, nas cores primárias – azul, vermelho e amarelo – e também branco e preto, com nuances da cor escolhida,
propiciando o equilíbrio e harmonia no espaço.
É fundamental que o ambiente tenha objetos com os quais a criança possa criar, imaginar, brincar O objetivo do projeto é perceber como os bebês atuam nos ambientes coloridos, seja na forma de ex-
plorar os materiais, perceber as cores ou ainda como modificam esse espaço. O trabalho tem início com uma única cor, as demais serão inseridas gradativamente ao espaço e finaliza-se o projeto, novamente, com uma cor. Dentro da ambientação azul, por exemplo, os bebês exploram caixas, cilindros, lãs, diferentes papéis e também uma brincadeira com a luminosidade do espelho na sala de estimulação do Berçário. A curiosidade natural aguça a manipulação dos objetos, dando movimento ao ambiente, que se torna um interessante meio de aprendizado.
Natália C.S. Athanázio Professora do Berçário
A bidocência no 4º e 5º Ano/ EF
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uas professoras, conteúdos mais complexos e aprofundados... Assim é marcada a passagem para o 4º ano do Ensino Fundamental na Eduque, prática que se mantém no 5º ano, numa continuidade à trajetória de conquista da autonomia intelectual dos nossos alunos. Ao contrário do que se possa imaginar, os estudantes encaram estas mudanças com tranquilidade e, durante o início das aulas, recebem orientações claras e precisas de cada professora para que se adaptem à nova rotina. São capazes de mostrar que é possível lidar com os
diferentes perfis das educadoras, da mesma forma como fazem com os diferentes amigos que têm. A bidocência, nesta fase da escolaridade, favorece
o desenvolvimento de habilidades importantes nos alunos; um processo de adaptação à forma de cada professor ensinar, realidade que os acompanhará ao
longo da vida acadêmica. Os alunos precisam aprender a lidar com uma rotina mais definida e organizarem-se para atender à demanda das duas professoras, trazendo o material previsto para cada aula, por exemplo. A realização das lições de casa também faz parte deste aprendizado. Os alunos precisam definir prioridades e fazer escolhas para entregá-las no prazo definido pelas educadoras. Vencendo os desafios, os alunos poderão, ao final do E F I, saborear suas conquistas e a passagem para o 6º ano, que, certamente, ocorrerá com grande sucessol! Adionisia Tavares, Althéa dos Santos, Diana Manzano e Luciana Luz Professoras do 4º e 5º Ano do Ensino Fundamental
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Bordado é algo do passado? Jardim II
Geometria: Desconstruir para construir - 3º Ano/ EF
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uando pensamos em bordado, geralmente resgatamos da memória a imagem de uma vovó sentada em sua poltrona fazendo mágica com as mãos, criando traços coloridos num pano que antes era sem graça e sem cor. Quando temos a oportunidade de conhecer os desafios que o bordado traz durante a infância, ele não perde o encanto, e sim ganha uma nova imagem. No Jardim II, bordar é uma atividade muito apreciada pelas crianças, que se empenham em seus trabalhos, cada vez mais cheios de linhas e cores. No início do ano, cada criança recebe um retângulo de talagarça, agulha de bordar e lãs em diversas cores. A tarefa é preencher horizontalmente cada linha da borda da tela, variando as cores da lã e não deixando de preencher nenhum buraquinho, nem de dar a volta por fora do material. No começo, o desafio foi grande, pois todos se depararam com obstáculos, como os nós que os fios de lã podem dar e a firmeza e a precisão que as mãos precisam ter para colocar a agulha no buraco. Mas, logo esses desafios foram superados e já elaboramos algumas estratégias para não cair nessas “armadilhas” manuais. To-
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dos os dias, ouvimos diversas perguntas, como: “Hoje tem bordado?”, “Já terminei meu cantinho, posso fazer meu bordado?”. As crianças são dedicadas e dão vida à
Atividades antigas, como o bordado, contribuem na coordenação na hora da escrita talagarça com muita imaginação. O trabalho tem como objetivo refinar os movimentos da mão, dos dedos e do pu-
nho, desenvolvendo a praxia fina. O aperfeiçoamento dos movimentos de coordenação motora fina contribui para atividades em que precisamos manusear bem objetos, como quando recortamos, encaixamos, abotoamos, digitamos ou escrevemos. Além dos bordados, temos outras atividades que propõem o trabalho com a motricidade das crianças, como os “desafios da pulseira”. A cada quinze dias, elas “cumprem” um desafio, passando o elástico pelos furos das miçangas, seguindo um padrão determinado pela professora. No início, a tarefa não era
fácil, mas a persistência foi maior e cada vez mais ficam satisfeitas com suas produções! Assim que terminam a sequência de propostas, fazem uma pulseira do jeitinho que quiserem para levar para casa. As duas propostas trabalham movimentos que contribuem para a coordenação necessária na hora da escrita, especialmente para a letra cursiva e a de números, que será iniciado na Eduque no 1º Ano do Ensino Fundamental. Cristiane Santiago e Gabriela Romera Professoras Jardim II
aber antes de fazer. Prever. Planejar. Esses conhecimentos, desenvolvidos com os alunos, são a base do “pensamento geométrico”. Considerando a complexidade dessas competências e a necessidade de estudar para propor atividades desafiadoras, as professoras da Eduque, contam, desde fevereiro, com a assessoria do matemático José Ocimar Souza, que aprofunda mensalmente os conceitos da área. Como ponto de partida desse trabalho e com o objetivo de propor que os alunos explorem, identifiquem e conheçam as propriedades que diferenciam as formas geométricas, os estudantes dos 3° anos estão participando de uma sequência de atividades, que teve início com o Jogo Sim e Não. A proposta consiste em solici-
tar que um aluno pense em uma forma geométrica para que os demais descubram, por meio de perguntas, qual a forma pensada. O jogador responde apenas com “sim” ou “não”. Acompanhe algumas das perguntas normalmente elaboradas: • “É feito de retas?” • “Tem três pontas?” • “É circular?” Na etapa seguinte, é solicitado que os alunos identifiquem, no ambiente escolar, objetos que lembrem os sólidos geométricos. Durante a atividade, as crianças se depararam com um extintor de incêndio. Questionados sobre qual a forma deste objeto, a maioria respondeu que era o círculo, mas um colega disse que se tratava de um cilindro. Observando o telhado da casa
de madeira do parque, alguns disseram que era um cone e outros um triângulo, e chegamos à conclusão que era uma pirâmide. Na terceira etapa, os alunos trouxeram diferentes embalagens, abriram, marcaram as dobras com lápis de cor e identificaram as formas planas que as compõem, como quadrados, retângulos e trapézios existen-
tes em cada uma. Dessa forma, os alunos começam a se apropriar da linguagem matemática, estabelecendo relações entre figuras planas e sólidos geométricos, elaborando definições e hipóteses que serão reformuladas ao longo do aprendizado. Bárbara Caldas e Vânia Geishofer Professoras do 3º Ano
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Primeiro contato com as notas 2º Ano/EF
Onde está a natureza? Minimaternal
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este semestre, estamos desenvolvendo com as turmas de Minimaternal o projeto: “Onde está a natureza?”, relacionado ao eixo de Linguagem Plástica. A partir desta pergunta, vamos observar, olhar, pesquisar, explorar e brincar com elementos da natureza, atualmente tão distantes das nossas crianças que vivem em centros urbanos. O objetivo maior do projeto é oferecer a oportunidade dos alunos vivenciarem experiências sensoriais, ampliando o olhar e trazendo para perto do cotidiano e da escola aprendizados sustentáveis para hoje e para o futuro de cada uma. O projeto
é dividido em duas partes. A primeira são as Oficinas de Ambiência, espaços organizados e planejados pelas educadoras para as crianças brincarem com os elementos da natureza, como água, fo-
Os alunos observam e exploram os elementos naturais poucos vistos nos centros urbanos lhas, sementes, terra, ocorrendo a livre exploração de cheiros, sons, luz, sombra, cores, entre outros. A segunda parte são as Ofi-
cinas de Materialidade, que propõe explorações diferenciadas, criando e recriando possibilidades com esses materiais, como, por exemplo, confecção de tintas e desenhos, usando como base os riscadores naturais. Estas experiências permitem
que a interação com a natureza seja um interessante campo de aprendizagem, que resultam em grandes produções de nossos pequenos artistas. Luciane Comenale e Adriana Andreassa Professoras do Minimaternal
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a Eduque, os alunos são avaliados de forma ampla, de acordo com observação diária e registro permanente dos progressos individuais. Podemos citar, como exemplo, a capacidade de expressão oral, o relacionamento com os colegas e com a professora, as atitudes de participação e colaboração, o interesse e desempenho nas ações realizadas em sala de aula, dentre outros aspectos. A partir do 2º ano, os critérios de avaliação são medidos por meio de números, de 0 a 10, que são as conhecidas notas. As provas escritas, um dos instrumentos avaliativos, são elaboradas de acordo com os conteúdos trabalhados em sala e a aplicação dessas atividades é realizada de forma natural, por meio de leitura e explicação da professora, quando necessário. O objetivo é evitar a ansiedade e o nervosismo entre os alunos, assim, as tarefas são feitas com tranquilidade. Cada prova vem acompanhada de um quadro de rubricas, preenchido pela professora ao final de sua aplicação, para mantermos os pais informados sobre a desenvoltura do aluno durante a realização
da atividade. No 2º ano não há agendamento prévio das avaliações e não indicamos os conteúdos a serem estudados para esta situação. Nas aulas que antecedem as provas, revemos os conteúdos aprendidos e organizamos as informações com os alunos. As crianças são orientadas a realizar a atividade e podem esclarecer suas dúvidas. Após a correção, feita pelas professoras, os alunos refazem os exercícios que não acertaram. Esses são momentos nos quais as crianças podem refletir sobre os seus erros, levantar dúvidas e identificar o caminho que percorreram para chegar à determinada conclusão.
Os erros são analisados pela professora, com a finalidade de propor novas situações de ensino e aprendizagem que permitam a reformulação de hipóteses Os erros cometidos nas provas são encarados como
parte da aprendizagem, pois expressam as hipóteses de construção do conhecimento. Eles são identificados, analisados e tabulados pela professora, com a finalidade de propor novas situações de ensino e aprendizagem que permitam a reformulação de hipóteses, a partilha de conhecimentos e, em consequência, a superação das dificuldades. É através da avaliação que vão sendo comparados os resultados obtidos no decor-
rer do trabalho conjunto da professora e dos alunos, conforme os objetivos da série, a fim de verificar progressos, dificuldades e conduzir o trabalho para as modificações necessárias, estabelecendo um retorno contínuo sobre o andamento do processo. A avaliação possibilita a proximidade, o conhecimento mútuo e o diálogo entre professora e aluno. Gabriela Yue e Katia S. Cainzos Professoras do 2º Ano
E s p ec i a l
E s p ec i a l
Quando meu filho vai aprender a ler e a escrever? Aprender a ler significa ser capaz de ler em voz alta, mas também atribuir sentido, isto é, interpretar e compreender textos. Aprender a escrever é ser capaz de traçar letras com lápis ou com o teclado do computador, estabelecendo a correspondência letra/som e escrevendo um texto adequado ao uso social.
Mas como as crianças ganham este aprendizado?
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pós pesquisas, sabemos que as crianças desenvolvem teorias a respeito da escrita, convivendo, participando de situações de uso das palavras e interagindo com os textos existentes. Nesse contexto, o ambiente escolar possui a função de despertar a curiosidade delas em descobrir o que
está escrito. Na Eduque, desde o Berçário, os bebês habituam-se com diferentes momentos de leitura, seja ouvindo histórias ou manipulando livros. Na faixa etária de 2 anos, além das leituras diárias, propiciamos que as crianças convivam com a escrita quando a professora registra, na sua presen-
ça, os nomes nas atividades ou ao escrever a rotina do dia. Conforme os alunos vão crescendo, maiores desafios começam a ser propostos. Com 3 anos, são desafiados a reconhecer as letras que iniciam seus nomes e dos colegas da turma. Já aos 4, as crianças reconhecem o seu nome e
Aos 4 anos, as crianças reconhecem seus nomes e dos colegas
dos colegas. Na fase dos 5 anos, o trabalho com os nomes ganha novos aliados: as brincadeiras cantadas, parlendas, trava-línguas, cantigas de roda, contos, trovas e adivinhas.
Para cada fase, devem ser trabalhadas diferentes formas de aprendizado É por meio do reconhecimento dos nomes dos amigos, de listas de palavras expostas na sala, dos textos, cantigas, brincadeiras cantadas e de títulos de histórias preferidas, que as crianças começam a associar as letras aos sons que as compõem. Esse leque torna-se cada vez mais abrangente e logo dá espaço a um amplo acesso ao mundo letrado. O trabalho com as dife-
A alfabetização é um processo contínuo entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental rentes práticas de leitura, como a leitura compartilhada, jardim de leitura, quando o leitor é o bibliotecário ou professora, e os empréstimos semanais de livro do acervo da sala ou da biblioteca, para ler em casa, despertam, de forma natural e prazerosa, ainda mais o gosto pela leitura. Neste processo de alfabetização, cada criança tem um tempo de percurso, por este motivo, acompanhamos a evolução de cada uma e direcionamos os caminhos a seguir. De acordo com o que cada um conhece sobre a linguagem escrita, são planejadas atividades específicas para atuar com suas necessidades, tornando o trabalho significativo para o aluno, individualmente. Uma vez que as crianças estão sendo estimuladas a pensar e a construir relações sobre a escrita e a leitura no contexto das brincadeiras de forma prazerosa e natural, temos um
Os alunos descobrem o mundo da escrita de modo prazeroso
índice de aproximadamente 85% que já chegam no 1º ano lendo e escrevendo as palavras e os pequenos textos, e nesta série até maio, quase todas estão alfabetizadas. Por isso, consideramos a alfabetização um processo contínuo entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental - rupturas nesse ciclo prejudicam a aprendizagem. Para este processo, é essencial que os estímulos dados as crianças, desde pequenas, tenham consolidação, seguimento e ampliação no Ensino Fundamental.
Patrícia Cintra Diretora Pedagógica
Os alunos vivenciam a escrita da rotina
n o v i d a d es
Aconteceu
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m janeiro, a Eduque ofereceu aos seus colaboradores da Portaria/Segurança e Administrativo Operacional, mais um curso voltado às técnicas de segurança, ministrado pelo instrutor Nelson Véscia, da Empresa SUAT – Assessoria e Treinamento de Segurança. O objetivo desta formação é o aperfeiçoamento contínuo no controle de acesso e segurança escolar, apresentando no-
vas percepções de trabalho e visão técnica de diferentes situações que possam ocorrer nas escolas. O instrutor, com grande experiência na PM, ministra treinamentos de segurança, apresentando tratativas para diversos tipos de abordagens e quais condutas devem ser tomadas em cada uma delas. O grupo recebeu certificação do curso com ênfase nos conteúdos abaixo:
I - Técnicas Operacionais II - Utilização dos Equipamentos de Comunicação III - Técnicas de Proteção e Segurança - (Pessoal/Patrimonial)
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Acreditamos que a capacitação é a melhor ferramenta para termos bons profissionais e um trabalho de excelência!
IV - Como Proceder em Casos de Emergência V - Resolução de Conflitos VI - Prontidão/ Atitudes/ Condutas
Semana da Boa Alimentação - 19 a 23 de Maio
urante essa semana, foram realizadas propostas com os grupos, desde o Berçário até o
5º ano/ EF, que promoveram experimentações e somaram conhecimentos sobre alimentos integrais e alimentação
saudável. Dentre as atividades programadas estão: exploração de frutas, culinária, plantio, colheita, experiências,
conhecimento sobre a pirâmide alimentar, olimpíadas da nutrição, entre outras. Foi uma semana muito nutritiva!
Vai Acontecer Festa Junina - 7 de Junho A tradicional Festa Junina da Eduque já está sendo preparada, as crianças estão animadas ensaiando as apresentações! O
Escola Eduque
Mostra Literária - 12 e 13 de setembro objetivo da festa é a valorização da cultura brasileira e das brincadeiras tradicionais. Vai ser uma festança!
Av. Bosque da Saúde, 1404 - Bosque da Saúde, São Paulo - SP - 11 5581 0123 | 11 5594 1999 www.escolaeduque.com.br atendimento@escolaeduque.com.br www.facebook.com.br/escolaeduque
Este ano, em revezamento com a Mostra de Ciência e Arte, teremos na Eduque a Mostra Literária, trazendo a possibilidade de ampliação cultural por meio da literatura. O tema será: “O Herói na Literatura”, permeando os três tipos de
heróis: herói rudimentar e trapaceiro, herói fundador da cultura nativa e o herói guerreiro, valente, realizador de façanhas. Se prepare para novos conhecimentos com a Mostra Literária!