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EDITORA WORLD PRESS EDITORA WORLD PRESS RUA FORTALEZA, 105 - PALMEIRAS CABO FRIO - RJ - CEP: 28911-200 TELEFAX: XX |22| 2648-9751 REVISTAELEVADORBRASIL@GMAIL.COM EDITORA WORLD PRESS LTDA A REVISTA ELEVADOR BRASIL ESTÁ REGISTRADA SEGUNDO AS NORMAS DA LEI DE IMPRENSA. EDITOR RESPONSÁVEL EDILBERTO ALMEIDA DIRETOR ADMINISTRATIVO PAULO CARDOSO WEBMASTER DIEGO TULIO DESIGN / DIAGRAMAÇÃO DIEGO TULIO REDAÇÃO JULLYANA BRAGANÇA ALICIA DO NASCIMENTO ELIZABETH SIMÕES TATIANA MARTINS COMERCIAL RONALDO SANTOS FOTOGRAFIA WAGNER CARDOSO ANÚNCIOS PARA ANUNCIAR NA REVISTA ELEVADOR BRASIL, BASTA ENTRAR EM CONTATO PELO TELEFONE |22| 2648-9751 OU ENTÃO ENVIAR UM E-MAIL PARA NOSSO ENDEREÇO ELETRÔNICO REVISTAELEVADORBRASIL@GMAIL.COM. ASSINATURAS LIGUE: |22| 2648-9751 OU ENVIE E-MAIL: REVISTAELEVADORBRASIL@ GMAIL.COM PARA TER INFORMAÇÕES DE COMO É POSSÍVEL ASSINAR A REVISTA ELEVADOR BRASIL. COLABORAÇÃO VOCÊ PODE ENVIAR MATERIAL EDITORIAL OU NOTÍCIAS PARA COLABORAR COM A NOSSA REVISTA. AS MATÉRIAS AQUI EDITADAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS RESPECTIVOS AUTORES. ENVIE O CONTEÚDO PARA O REVISTAELEVADORBRASIL@GMAIL.COM CORRESPONDENTES FRANCISCO THÜRLER VALENTE - SÃO PAULO PAULO DAL MONTE - RIO DE JANEIRO HÉLIO SILVA - SÃO PAULO JOÃO EDUARDO DE A. E CASTRO - BRASÍLIA EDUARDO DIAS GRILLO - SÃO PAULO CLAUDIO H GUISOLI - BELO HORIZONTE
A Previdência Social no Brasil é baseada no modelo de participação onde as contribuições dos trabalhadores da ativa, bem assim a dos empregadores, que custeiam as respectivas aposentadorias e pensões. Todavia, esse modelo está em franco conflito com a dinâmica demográfica, que nos mostra uma expansão do número de idosos mais rápida que a dos trabalhadores na ativa. Este sistema já não atende mais o fim para o qual foi criado, e caminha para um fatal desequilíbrio financeiro. A aposentadoria precoce, conjugada com a elevação sistemática da expectativa de vida, é uma equação que leva à insolvência do sistema, como vem acontecendo em nosso país. O sistema nacional tem, pelo menos, dois defeitos inaceitáveis: 1) permite a aposentadoria precoce, que conduz igualmente a um número insuficiente de anos de contribuição; e 2) é abundante em isenções e privilégios inconcebíveis do ponto de vista do necessário equilíbrio financeiro. A rigor, toda empresa ou instituição, que tenha em seus quadros empregados, os quais, em algum momento, darão entrada na aposentadoria deveria, necessariamente, contribuir para o Sistema, não se justificando, de modo algum, as isenções para escolas, igrejas, associações culturais e
esportivas etc. Os desafios são imensos, mas deixar do jeito que está só levará o país a estagnação. O que há de bom é que com o envelhecimento da população teremos que dispor de mais elevadores (risos), mas alguém terá que pagar essa conta, pois da forma que o sistema está funcionando as contas não fecham. Nesta edição, você irá conferir a cobertura completa da Lift Road Show, feira técnica do setor de elevadores, que aconteceu no dia 4 de abril, em Recife. No evento, os fabricantes do segmento apresentaram as últimas novidades em produtos, serviços e tecnologias para um público altamente qualificado e interessado em adquirir conhecimento e fazer negócios. Esta edição da revista também traz mais um artigo assinado por Boris Risnic, sobre os motivos que levam um elevador a prender passageiros e na coluna de marketing, Darlan ensina o passo-a-passo para realizar vendas na internet. Você também irá conferir um artigo sobre a importância da modernização nos elevadores e muito mais!
Boa leitura! Abraços, Edilberto Almeida
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Sumário A vida não precisa ser tão complicada! Ninguém corta sua onda! Modernização é a solução SECIESP divulga cartilha sobre segurança em elevadores Sete Servic se destaca pela qualidade técnica nos serviços de manutenção e assistência técnica de elevadores no Rio de Janeiro Por que meu elevador prende passageiros?
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As três etapas que você precisa conhecer para vender pela internet A Imprescindibilidade da imparcialidade dos laudos técnicos Equipamentos da Thyssenkrupp levam mobilidade ao novo aeroporto Internacional de Macapá, no Amapá Lift Road Show leva ao Nordeste inovação e tecnologia para o setor de elevadores
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3 Ensaiada a fogo
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Fechos eletromecânicos
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Porta de Pavimento Automática
Botoeiras de Pavimento sobre a parede
Lanternas tipo IPD de andar
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MOTIVACIONAL
A vida não precisa ser tão complicada! Ninguém corta sua onda!
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Por Leila Navarro
ue bom seria ter uma praia todinha só para você, não? Seria bem mais fácil fluir nas ondas, fazer suas manobras e tomar a direção que desejasse. Poderia até se dar ao luxo de escolher a onda que quisesse. O problema é que a sua praia nunca está deserta. Aliás, ela mais se parece com Copacabana em um domingo de sol, com gente disputando cada palmo da arrebentação. Como surfar em meio a adolescentes que pegam jacaré, nadadores de fim de semana e, principalmente, uma penca de outros surfistas? Pois a vida é assim, como uma Copacabana lotada, e às vezes surgem pessoas que parecem impedir você de fluir. Você se empenha em fazer um projeto dar certo, mas seu chefe não lhe dá apoio – corta sua onda. Quer passar o fim de semana à toa, sem fazer absolutamente nada, mas a família inventa mil atividades que incluem
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você – e corta sua onda. Encanta-se com um imóvel que é justamente o que você procurava, mas quando leva sua proposta ao proprietário fica sabendo que alguém apareceu antes e fechou negócio – cortou sua onda. Então você se pergunta: a minha vida pode fluir assim? Pode, simplesmente porque quem está surfando é você. Se alguém aparece no caminho, você pode desviar sem perder a onda. Pode também sair daquela onda e pegar outra. Na verdade, ninguém pode cortar sua onda a não ser você mesmo. Tudo depende da maneira como lida com as vontades dos outros e as suas próprias. Não é porque você determinou que as coisas têm de acontecer desse ou daquele jeito que o restante do mundo seguirá exatamente seu script. Você pergunta então: “Mas e o plano de ação que você me mandou fazer, não serve para nada?”. Claro que sim: sem ele você nem daria o primeiro passo em direção à sua meta. Porém, quando fazemos planos para qualquer coisa – de mudar de vida a tomar um sorvete na esquina – precisamos ter em mente que o que esperamos pode não acontecer, o que não esperamos pode acontecer e nem sempre é possível contar com a concordância de todas as pessoas. Ainda assim, as coisas poderão fluir para você – tudo depende de como você lida com essas situações. Veja como é fácil dar aos outros o “poder” de transtornar nossa vida. Mas quem realmente causa transtornos somos nós, não o outro. Acreditar nisso nos torna poderosos, porque permite encontrar a solução para os problemas. Se uma pessoa se coloca em seu caminho, converse com ela, peça licença, negocie. Se não for possível negociar, tente ir por outro caminho, mude de onda. Mas não fique parado nem arrume conflitos desgastantes e
inúteis para sua vida. Reconheço não ser tão simples lidar com pessoas que colidem conosco, são mal-humoradas, negativas, teimosas ou antipáticas. O segredo é não entrar na sintonia delas. Ao relacionar-se com uma pessoa difícil, mantenha a consciência de quem você é, o que quer e o que não quer. Sinta seus pés no chão, fique atento à sua respiração e converse com calma. Pense antes de falar, evitando disparar reações automáticas. Muitas vezes, só o fato de não se deixar contaminar pela negatividade do outro acaba atenuando essa negatividade. De qualquer forma, o importante é você não entrar na dele, mas manter o controle emocional e o discernimento. Caso você não consiga manter o equilíbrio e acabe ficando alterado, tenso até a raiz dos cabelos ou com vontade de esganar alguém, o jeito será apelar para a risada. Não me canso de exaltar a importância do riso, pois ele provoca a liberação de endorfinas (substâncias que promovem o bem-estar), libera tensões e combate o estresse, entre outros benefícios. Cabe dizer aqui, aliás, que cultivar o bom humor é fundamental na vida. Repare: quem é bem-humorado tem mais facilidade de relacionamento, envolve mais facilmente as pessoas porque não leva as coisas tão a sério e consegue ver o lado positivo das situações. Quem tem humor flui melhor. Um ótimo recurso para amenizar situações de tensão e de raiva é rir por dentro. Ou seja, rir de boca fechada, deixando o som da risada ecoar por todo o corpo. Se quando ficamos irritados contraímos o corpo, rir por dentro abre o que a raiva fecha e relaxa o que o nervosismo tensiona. Está louco da vida com o chefe? Então exercite a risada interna sempre, todos os dias. Se lhe falta um estímulo para rir, use
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um livro de piadas, lembre-se de alguma coisa engraçada, de uma cena de filme ou situação hilária que já aconteceu em sua vida. Cultive o exercício de rir voluntariamente e você produzirá endorfina. Rir é como comer pipoca: é só começar e dá vontade de não parar mais. Você pode achar difícil rir quando alguém o tira do sério, mas é isso mesmo que tem de fazer. Se não quiser ficar enfezado, tenso, contraído, carrancudo, enrugado e empacado, ria. É uma coisa ou outra. Ao rir, você se desarma, relaxa, esvazia. No dia seguinte, você tenta não perder o equilíbrio com aquela pessoa difícil, mas novamente não consegue evitar bater de frente com ela. Então fica nervoso de novo e tem de relaxar mais uma vez. A situação se repete dias a fio, semanas, meses. No decorrer do tempo, porém, algo pode mudar. Se você verdadeiramente persistir na ideia de que ninguém pode impedir o fluir da sua vida e tentar manter o equilíbrio, sem perder de vista o que realmente quer e o que não quer, perceberá que a outra pessoa o afeta cada vez menos. A energia que você perdia nos conflitos com ela pode ser dirigida para outras coisas, para outras maneiras de fluir. Na verdade, o relacionamento com pessoas que parecem atrapalhar nossa vida nos traz grande oportunidade de aperfeiçoamento, pois o que nos incomoda nos outros é justamente o que não apreciamos em nós. Dizendo a mesma coisa de outro jeito: os defeitos que vemos no outro são os mesmos que nós temos. Compreende? Suponhamos que você tenha dificuldades para se relacionar com uma pessoa extremamente competitiva, que deseja mostrar que é a melhor em tudo o que faz. No fundo, no fundo, você fica incomodado com ela porque também é competitivo e não quer se sentir inferior a ninguém. Faz sentido, não faz? Se você não fosse competitivo, não daria a menor bola para a mania de “aparecer” dos outros. Quer saber de mais uma coisa? Às vezes, temos mesmo é que agradecer às pessoas que cortam a nossa onda e nos fazem perceber nossos próprios defeitos. Ou nos deixam tão indignados a ponto de mover céus e terras para nos modificar. Já não lhe aconteceu de se sentir prejudicado por alguém e dar a volta por cima só para mostrar àquela pessoa do que você era capaz? Há situações em que só o sentimento de indignação é capaz de nos dar força para nos superar e crescer. Espero que você esteja percebendo que nada é absolutamente bom ou ruim. É o modo como interpretamos as situações da vida que faz toda a diferença no nosso fluir. Uma pessoa difícil pode paralisá-lo ou não, dependendo da forma como você a vê e lida com ela. O prejuízo causado por alguém pode arruinar sua vida – ou despertá-lo para outra possibilidade de vida. Se você quer fluir, não pode mais culpar os outros pelo que acontece ou deixa de acontecer, mas tem de assumir que o único responsável pela sua felicidade é você. Ninguém pode cortar sua onda.
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“ Você se lembra de
uma pessoa que cortou a sua onda e o obrigou a mudar para uma onda que, mais tarde, você percebeu que era melhor? Reflita e siga em frente! Sobre a autora
Leila Navarro é palestrante motivacional, empresária, mentora, influenciadora motivacional e atitudinal há 20 anos. Ganhadora do prêmio TOP OF MIND DE RH na categoria “palestrante”.
( aberta )
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Congestionamentos, dificuldades para estacionar, insegurança. O caótico trânsito das grandes metrópoles reflete na qualidade de vida dos profissionais e na produtividade das empresas. É o que revela um estudo global realizado com mais de 16 mil profissionais pela multinacional Regus, que pesquisou os fatores que mais causam estresse durante o deslocamento diário até o trabalho. Para garantir a segurança e o bem-estar dos funcionários, a solução está a um toque no smartphone. O aplicativo 99 oferece a modalidade “Empresas”, que permite o gerenciamento inteligente dos deslocamentos realizados pelos colaboradores. O pagamento é feito diretamente pelo app, através da opção de voucher corporativo. Com isso, a companhia pode controlar os gastos, evitando a burocracia do reembolso. Em relação à frota própria, a economia pode chegar a até 40%.
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A Thyssenkrupp Elevadores é uma das mais de 6 mil corporações de pequeno a grande porte atendidas pela 99 Empresas. Desde novembro de 2016, a multinacional alemã registra uma média mensal de 7 mil corridas realizadas nas diversas categorias disponíveis pelo aplicativo – 99Pop, 99Top e 99Táxi. “Além da redução de custo com a locação de carros, o colaborador ganha em qualidade, pois diminuiu o estresse com o trânsito, a procura por uma vaga de estacionamento, multas e demais fatores quando era o motorista, impactando na sua produtividade”, relata César Augusto Silva dos Passos, analista de logística da Thyssenkrupp Elevadores. Com um painel exclusivo para a gestão das corridas, a empresa pode criar regras para definir qual funcionário pode pegar táxi ou carro particular, em quais horários e por quais projetos, além da facilidade de poder chamar carros para terceiros, garantindo a comodidade de clientes e convidados. “O gestor da conta decide quais dados cada gerente ou centro de custo consegue visualizar, o que gera privacidade e confidencialidade”, detalha Lina Torres, head of marketing B2B. Além do transporte rápido e da economia financeira, a segurança é outro importante quesito propiciado pelo uso corporativo do aplicativo.
“Para garantir que o serviço seja seguro, a 99 montou uma equipe especialmente dedicada, composta por cerca de 100 pessoas, incluindo ex-militares, engenheiros de dados e psicólogos. O time trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana, cuidando exclusivamente da proteção dos usuários”, explica Torres. A inteligência artificial é uma importante aliada para monitorar o perfil de todas as chamadas, identificando situações de risco e bloqueando o acesso à plataforma. Através do botão de emergência do app, usuários podem ligar automaticamente para a polícia, compartilhar sua rota e adicionar contatos de segurança. Em caso de acidentes passageiros e motoristas são cobertos por um seguro contra acidentes pessoais de até R$ 100 mil.
São mais de 1.000 cidades atendidas por 600 mil motoristas por todo o país. Outra facilidade é o Simplifica, o canal exclusivo de relacionamento 24 horas para questões ligadas à 99 Empresas. Por telefone, e-mail ou chat, os gestores conseguem resolver quaisquer questões referente à conta e tirar dúvidas sobre o funcionamento do app ou da plataforma.
Mais informações sobre a plataforma 99 Empresas podem ser consultadas no nosso site:
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ARTIGO TÉCNICO
Modernização é a solução
Por Roberto Saggiomo esde a invenção do freio de segurança, os elevadores foram a mola impulsora do mercado imobiliário vertical. Esses equipamentos são considerados um dos meios de transportes mais seguros do mundo, sendo assim, devem sempre estar em convergência com as novas tecnologias para corrigir irregularidades e melhorar a segurança e experiência do usuário. Os elevadores, por mais robustos que possam ser, possuem estruturas que têm uso contínuo por um longo período e geralmente existem problemas com a manutenção preventiva, que pode trazer riscos aos usuários de equipamentos antigos. Elevadores com mais de 20 a 25 anos de uso e com grande rotatividade de empresas mantenedoras no mesmo prédio podem começar a apresentar defeitos intermitentes, que irão causar custos ao condomínio e risco ao usuário. As melhores práticas nos dizem que devemos modernizar e embelezar a cabina, renovando o equipamento já instalado, mantendo a segurança e a economia da manutenção preventiva. O Brasil conta com mais de 400 mil equipamentos (estimativa), tendo o ciclo de vida, como dito acima, entre 20 a 25 anos. Os elevadores devem ser modernizados quando se atinge o número de quebra e custo de peças fora da curva estável. A troca do quadro de comando por quadro com inversor de frequência traz benefícios imediatos para o proprietário da edificação e os usuários, com partidas e paradas
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suaves, quebras e paradas menos frequentes e economia na substituição de peças. Para as empresas mantenedoras, traz a segurança de um equipamento com total cobertura de itens modernos de tecnologia embarcada, quando feita por uma empresa séria e respeitada no mercado. Responsável por até 10% dos gastos com energia elétrica de um condomínio, após passar pelo processo de modernização o elevador pode alcançar até 40% de economia em seu custo final na conta da energia elétrica. A ABNT prevê algumas normas que regulamentam o mercado de elevadores que devem ser obedecidas para uma boa prática operacional, sendo de exclusiva responsabilidade da empresa de manutenção em conjunto com o síndico a observância destes atendimentos regulatórios, normativos, no CREA e em prefeituras de cada cidade. Itens dos elevadores inteligentes:
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Sobre o autor
Roberto Saggiomo começou a trabalhar com 14 anos na Telesp. Com 18 anos, foi para o Otis e hoje aos 45, ainda atua no mercado de elevadores. Especializado em marketing, com cursos na ESPM e FGV e sempre se atualizando em cursos, conhece a parte técnica e comercial. Já atuou também nas áreas de manutenção, modernização e vendas novas. Hoje é proprietário da Criart Prime Elevadores Ltda, que atua no segmento de modernizações na capital de São Paulo.
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- Quadro de comando com inversor de frequência que desacelera gradualmente o elevador e transforma as viagens mais suaves, sem trancos; - Sensores ópticos instalados no poço para identificar a posição da cabina e garantir seu nivelamento nas paradas, eliminando degraus; - Sistemas de gerenciamento de acesso e tráfego para edifícios comerciais para reduzir filas; - Botoeiras e comandos eletrônicos com painéis LCD e dispositivos de acessibilidade; - Iluminação mais econômica com o uso de lâmpadas LED; - Sistema de envio de diagnósticos via SMS aos técnicos responsáveis; - Sistema de gerenciamento de acesso por biometria ou por cartão que proporciona maior segurança; Existem empresas especializadas no acompanhamento da preparação de uma chamada para concorrência, equacionando as propostas (para uma compra correta), bem como acompanhamento de obra a fim de verificar se todos os itens comprados foram substituídos e se foram feitos pelos da marca e especificidade solicitada no escopo da chamada da concorrência – um custo que vale para o equipamento mais caro do condomínio.
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SEGURANÇA
SECIESP divulga cartilha sobre segurança em elevadores
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levadores produzidos há várias gerações, fabricados conforme as técnicas e normas da época da sua instalação, ainda atendem a milhões de usuários em todo o Brasil. Entretanto, muitos podem ser considerados totalmente defasados em sua tecnologia. Mais do que isso, oferecem riscos de segurança aos usuários e apresentam falta de condições satisfatórias de desempenho e de trabalho para os técnicos responsáveis por serviços de manutenção. O SECIESP - Sindicato das Empresas de Conservação, Manutenção e Instalação de Elevadores do Estado de São Paulo, não tem medido esforços para proporcionar aos seus associados cursos de formação, orientação e boas práticas, além de levar ao consumidor final infor-
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mações necessárias para fazer as melhores escolhas na prestação desses serviços. A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - também produziu um estudo e publicou a Norma 15597, que traz inúmeras sugestões para melhorar o coeficiente de segurança dos elevadores que foram concebidos antes da norma NM207 de 1999. Apesar dos esforços constantes das entidades de classe envolvidas com o segmento de elevadores e das novas tecnologias que vêm sendo lançadas, mais seguras e eficientes, infelizmente observa-se que o número de notícias sobre acidentes em alguns tipos de elevadores tem aumentado significativamente, constata o Seciesp. Normalmente isso acontece em equipamentos produzidos fora do padrão
ou sem manutenção adequada. A Prefeitura da cidade de São Paulo, bastante ativa em suas funções, já encomendou um estudo de novo R.I.A. (Relatório de Inspeção Anual) que possa contemplar, na medida do possível, a implementação desses novos itens a fim de melhorar a segurança dos usuários e técnicos, além de atender as atuais exigências das Normas Regulamentadoras (NR’s). O que se observa é que normalmente serviços de manutenção em elevadores não recebem a mesma atenção e investimento em comparação a manutenção estética nas unidades do edifício. Equipamentos primordiais à segurança e ao conforto acabam por ficar em segundo plano. Elevadores e similares trabalham e estão disponíveis de forma ininterrupta – 24 horas por dia – todos os dias do ano. A cada simples acionamento de um único botão, centenas de peças e sistemas operam automaticamente para atender o passageiro, recolhendo-o em sua origem e levando-o em segurança ao seu destino. Veja alguns exemplos:
* Edificação com aproximadamente 50 unidades (uso residencial); * Média estimada de 4 moradores por unidade; * Média de 2 viagens por passageiro; * Resultante de média de utilização diária = 400 viagens; * Resultante de média de utilização mensal = 12.000 viagens; * Resultante de média de utilização anual = 144.000 viagens; Após décadas de uso, mesmo com manutenção contínua, os elevadores passam a apresentar níveis de desgaste generalizados, próprios da atividade repetitiva e do tempo de atividade. Na prática, uma atenção maior só é dada quando o equipamento fica “fora de operação, ou seja, necessitando de reparos e deixando de atender dezenas ou até centenas de usuários diariamente.” Invariavelmente, a necessidade de prevenção não é vista como prioridade pelos condomínios. Na maioria dos casos, a reclamação mais frequente é quanto a preocupação sobre a real necessidade do investimento ou valores reparativos (mesmo finan-
ciados de forma coletiva). A regra, normalmente, é adiar qualquer investimento em reparos, trocas de peças e outros serviços. Em outros casos ainda os responsáveis pelo condomínio têm dificuldades em convencer os condôminos dos benefícios dos serviços necessários. Parece absurdo, mas muitos deles comparam o investimento exigido a outros tipos de serviços que não são urgentes e fundamentais como no caso dos elevadores. O SECIESP entende que esclarecer e orientar é fundamental. A maior prevenção evita a ocorrência dos acidentes com elevadores ou similares e faz parte da responsabilidade de cada agente, sejam eles: empresas, responsáveis técnicos, responsáveis legais, síndicos, administradores, órgãos de proteção e controle do licenciamento urbano e valorização dos patrimônios de forma geral. O SECIESP intensificará e promoverá informações e eventos para orientar a todos e minimizar essas causalidades com ações preventivas desses equipamentos.
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Sindicato das Empresas de Fabricação, Instalação, Modernização, Conservação e Manutenção de Elevadores do Estado de São Paulo
Qualidade e Segurança em Elevadores
COMUNICADO A TODAS AS EMPRESAS, USUÁRIOS E RESPONSÁVEIS PELAS EDIFÍCAÇÕES VERTICAIS DOTADOS DE ELEVADORES, ESCADAS ROLANTES E OUTROS EQUIPAMENTOS COM A FINALIDADE DE TRANSPORTAR PESSOAS OU BENS. No mundo moderno, espaços em grandes Cidades passam a ser essenciais. Por este motivo as edificações verticais se tornam cada vez mais presentes e para tanto a maioria dessas construções são providas de equipamentos como elevadores, escadas rolantes, equipamentos de acessibilidade, dentre outros. Apesar dos esforços constantes das entidades envolvidas e das novas tecnologias mais seguras, infelizmente observamos que o número de acidentes noticiados tem aumentado significativamente. Temos em território brasileiro várias gerações de equipamentos concebidos a luz de Normas da época da sua instalação, portanto, muitos se encontram totalmente defasados em sua tecnologia, segurança de uso e de condições seguras de trabalho. O SECIESP Sindicato das Empresas de Conservação, Manutenção e Instalação de Elevadores do Estado de São Paulo, não tem medido esforços para levar aos seus associados cursos de formação, orientação e boas práticas, além de levar ao consumidor final informações necessárias para fazer as melhores escolhas na prestação desses serviços. A ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas, promoveu um estudo e publicou a Norma 15597 que traz inúmeras sugestões para melhorar o coeficiente de segurança dos elevadores que foram concebidos antes da norma NM207 de 1999. A Prefeitura de São Paulo, bastante ativa em suas funções, também já encomendou um estudo de novo R.I.A. (Relatório de Inspeção Anual) que possa contemplar, na medida do possível, a implementação desses novos itens a fim de melhorar a segurança dos usuários e técnicos, além de atender as atuais exigências das Normas Regulamentadoras (NR’s).
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(11) 3214-0201 / 3214-0352 Rua Major Sertório, 349 - 3° andar - CEP 01222-001 - São Paulo - secisp@seciesp.com.br
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Sindicato das Empresas de Fabricação, Instalação, Modernização, Conservação e Manutenção de Elevadores do Estado de São Paulo
Qualidade e Segurança em Elevadores
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Alguns itens normativos do R.I.A. (Relatório de Inspeção Anual) 5
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1 1. Protetor de polia de tração. 2 2. Protetor de polia de limitador de velocidade. 3 3. Guarda corpo no topo da cabina e/ou segundo nível da casa de máquinas. 4 4. Iluminação da caixa de corrida 5 5. Escada para acesso ao poço (marinheiro).
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O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Minas Gerais (CREA - MG), também preocupado com a segurança, desenvolveu e publicou cartilhas no sentido de orientar usuários sobre os cuidados com os equipamentos e informar as responsabilidades das empresas, bem como dos responsáveis pelas edificações nas esferas Civil e Criminal. Como pode-se perceber, os esforços de todos os envolvidos, de forma direta ou indireta, o principal objetivo é chamar a atenção com relação à qualidade desses equipamentos que transportam diariamente nossos familiares, amigos, colaboradores e usuários em geral.
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Sobre as ações para melhorar o coeficiente de segurança e bem estar são necessários investimentos, totalmente sob domínio de Síndicos, Administradores e dos Usuários. Infelizmente, observamos que a atenção e grau de prioridade desses serviços não seguem a mesma lógica de julgamento dos serviços para itens particulares dos proprietários, à saber: planos de saúde, manutenção de automóveis, entidades de práticas esportivas, acabamentos / embelezamentos nas unidades do prédio de maneira geral e até mesmo de simples entretenimento pessoal, tais como sinal de TV à cabo ou disponibilidade de rede de internet, smartphones e similares. (11) 3214-0201 / 3214-0352 Rua Major Sertório, 349 - 3° andar - CEP 01222-001 - São Paulo - secisp@seciesp.com.br
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Sindicato das Empresas de Fabricação, Instalação, Modernização, Conservação e Manutenção de Elevadores do Estado de São Paulo
Qualidade e Segurança em Elevadores
Inegável é a constatação de que estes serviços são sempre suportados particularmente por cada usuário pagante em valores muito maiores e em periodicidade frequente e bem mais assídua, sob o ponto de vista de atualizações, do que os equipamentos primordiais à existência do prédio como habitação segura e confortável. Falando em números, lembramos que elevadores e similares trabalham ou estão disponíveis ao uso de forma ininterrupta – 24 horas – todos os dias do ano. A cada simples acionamento de 1 botão, centenas de peças e sistemas atuam automaticamente para atender o passageiro, recolhendo-o em sua origem e levando-o em segurança ao seu destino. Ainda falando em números, veja exemplo de utilização: * Edificação com aproximadamente 50 unidades (uso residencial) * Média estimada de 4 moradores por unidade * Média de 2 viagens por passageiro * Resultante de média de utilização diária = 400 viagens * Resultante de média de utilização mensal = 12.000 viagens * Resultante de média de utilização anual = 144.000 viagens
Alguns equipamentos, principalmente no caso de elevadores, estão em funcionamento há décadas, com tecnologias totalmente defasadas e mesmo com manutenção contínua, apresentando níveis de desgaste generalizado próprios da repetição do nível da necessidade de uso em seu tempo de atividade. Na prática, uma atenção maior só é dada quando o equipamento fica “fora de operação, ou seja, necessitando de reparos.” Na contramão do assunto, não são respeitadas as necessidades de ordem preventiva ou de atualização, mesmo quando indicadas por especialistas. (11) 3214-0201 / 3214-0352 Rua Major Sertório, 349 - 3° andar - CEP 01222-001 - São Paulo - secisp@seciesp.com.br
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Sindicato das Empresas de Fabricação, Instalação, Modernização, Conservação e Manutenção de Elevadores do Estado de São Paulo
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Invariavelmente, estas necessidades são questionadas quase à exaustão e observa-se apenas a preocupação com relação à necessidade de investimento ou valores reparativos (mesmo que suportados de forma coletiva) e ainda, em determinados casos, absurdamente comparando-se outros tipos de serviços não relacionados à complexa atividade de manutenção de equipamentos coletivos de transporte vertical.
Alguns itens de regularização que transforma o elevador mais seguro
LIMITADOR DE VELOCIDADE (Aferição, contato elétrico)
NIVELAMENTO (VVVF - Inversor de frequência)
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CAIXA DE INSPEÇÃO (Cabina e poço)
INTERCOMUNICADOR e/ou INTERFONE
Cabina - Portaria Casa de máquinas
QUADRO DE ENERGIA ELÉTRICA (Chave geral da casa de máquinas) Viva voz na cabina
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LUZ DE EMERGÊNCIA (Cabina e casa de máquinas)
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* imagens meramente ilustrativas
Entendemos que o esclarecimento e a orientação dirigida aos interessados é fundamental, tendo em vista a relevância do assunto, maior prevenção à origem do tema – ACIDENTES COM ELEVADORES OU SIMILARES – entendimento das reais responsabilidades de cada agente, sejam eles: empresas, responsáveis técnicos, responsáveis legais, Síndicos, Administradores, órgãos de proteção e controle do licenciamento urbano e valorização dos patrimônios de forma geral.
tamb Inspe imple dos u Norm
O SECIESP intensificará e promoverá informações e eventos para orientar a todos e minimizar essas causalidades com ações preventivas desses equipamentos. Na certeza de contribuir para o bem estar e segurança de todos, ficamos a disposição para eventuais sugestões. (11) 3214-0201 / 3214-0352 Rua Major Sertório, 349 - 3° andar - CEP 01222-001 - São Paulo - secisp@seciesp.com.br
(11) 3214
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CASO DE SUCESSO
Sete Servic se destaca pela qualidade técnica nos serviços de manutenção e assistência técnica de elevadores no Rio de Janeiro
A
Sete Servic foi fundada no ano de 1998, em Campinho, no Rio de Janeiro, tendo permanecido estabelecida neste local durante 20 anos. O nome da empresa remete aos seus sete fundadores: Jorge Policastro, Edgar Ramos, Sebastião Soares, Zenilton, Paulo Maurício, Elio de Oliveira (falecido) e Ricardo Mungard que vendeu sua participação na empresa para o atual sócio Marcelo Lemos. A empresa presta serviços de conservação, manutenção, modernização e instalação de elevadores, além de oferecer também através de sua subsidiária Sete Seg, serviços de automação em geral, tais como: CFTV, portões, câmeras, etc. Com o crescimento da empresa e com o objetivo de atender com mais conforto e qualidade seus clientes e colaboradores, a Sete Servic realizou em março deste ano, a mudança para uma sede própria em uma área construída de 1.700 m² em Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Agora, a empresa dispõe de amplo almoxarifado, oficina própria e sala de treinamento e um espaço do cliente que compreende um showroom com o que há de mais moderno no mercado de elevadores. Hoje, a Sete Servic é responsável pela manutenção de mais de 2.100 elevadores no estado do Rio de Janeiro e possui mais de 120 funcionários registrados. “A Sete Servic prima pela qualidade técnica nos serviços de manutenção e assistência técnica. Todos os colaboradores da empresa são funcionários da mesma para este fim. Com a divisão da cidade do Rio de Janeiro em cinco áreas para atendimento técnico e comercial, a empresa consegue ter proximidade junto aos clientes como ponte forte, a fim de assegurar sua satisfação. Além disso, com a inauguração da nova sede, a Sete Servic se posiciona entre as maiores empresas de elevadores em estrutura operacional do Brasil”, comenta o diretor comercial da empresa, Marcelo Lemos. A empresa mantém atualizados os registros no CREA-RJ e GEM-RJ, Seguro de Responsabilidade Civil no valor de R$ 1.000.000,00 e possui todas as certidões de regularidade fiscal e trabalhista. “Nossa missão é oferecer serviços
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e soluções personalizadas para cada cliente, respeitando os direitos de fornecedores, funcionários, clientes e parceiros, em prol do desenvolvimento contínuo em busca de excelência em qualidade de atendimento”, diz Marcelo. A Sete Servic tem como objetivo principal ser reconhecida como líder em soluções de transporte vertical, trabalhando em parceria cliente a cliente, mostrando, demonstrando e construindo sua reputação: “cliente não se compra, se conquista”. “Prezamos pela segurança em primeiro lugar, dedicação no atendimento ao cliente, foco no relacionamento duradouro, alto padrão de profissionalismo, ética e respeito na condução das relações empresariais”, ressalta Marcelo. Atualmente, estão à frente da empresa Marcelo Lemos (diretor comercial), Jorge Policastro (diretor administrativo), Edgar Ramos, Zenilton, Paulo Maurício e Sebastião Soares (diretoria técnica) e Luís Fernando (gerente operacional). “Para nós, sucesso significa clientes satisfeitos e colaboradores motivados em realizar suas atividades”, declara Marcelo. Como planos futuros, a Sete Servic visa estreitar o relacionamento com clientes realizando treinamentos de segurança, uso correto do elevador e inovações tecnológicas disponíveis no mercado em sua nova sede.
“Para os nossos atuais e futuros clientes, os convidamos para conhecer a nossa nova sede. Para todos os síndicos e administradores de condomínios alertamos que deem especial atenção à segurança dos elevadores, preze pela sua responsabilidade civil junto ao condomínio e pela segurança dos usuários dos elevadores. Aos nossos colaboradores, agradecemos a parceria e a relação de confiança junto à empresa e junto ao nosso bem maior, que são nossos clientes.” (Marcelo Lemos, Diretor Comercial da Sete Servic)
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ARTIGO TÉCNICO
Por que meu elevador prende passageiros? Por Eng. Boris Risnic Um dos maiores transtornos causados pelos elevadores aos moradores dos condomínios são passageiros presos. O síndico fica pressionado pelos moradores a salvar os passageiros o mais rápido possível – inclusive, existem moradores com claustrofobia ou mesmo outros moradores que têm pavor de ficarem presos pensando que o elevador irá cair. E digamos a verdade, é bastante incômodo ficar preso junto com estranhos em um espaço muito pequeno e fechado, sem janelas. Às vezes, fica-se preso no escuro! Bem, vamos explicar detalhadamente o que acontece e quais são os riscos destas panes. Só existem dois motivos para os elevadores se desligarem entre dois andares e prenderem os passageiros: 1. Falta de energia elétrica. 2. O elevador se desligou devido a um alerta de segurança dado pelo mecanismo e comando eletrônico e para os passageiros não correrem riscos, a Norma Técnica exige que ele se desligue imediatamente. Para a falta de energia já existe solução, que é instalar um gerador que se liga automaticamente quando a energia acaba e libera os passageiros no térreo. Para os alertas de segurança preciso explicar detalhadamente o que ocorre. As Normas de elevadores no mundo todo exigem que os elevadores se desliguem nos seguintes alertas: a. Uma porta de pavimento ou a porta da cabina se abriu e o movimento da cabina pode ferir algum passageiro. b. Há excessiva trepidação na cabina. c. A cabina ultrapassou os limites do
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trajeto para cima do último andar ou para baixo do térreo ou garagem. d. A velocidade da cabina ultrapassou a 110% da nominal. O “a” e o “b” são os alertas mais comuns e mais frequentes, e geralmente são alertas falsos. Como o elevador sabe se uma porta está aberta ou fechada? - As portas têm dois contatos cada uma, em cada andar, que quando estão fechados (ligados), indicam que a porta está fechada e travada. A porta da cabina também tem estes contatos. O elevador fica de olho em cada um destes contatos durante o movimento da cabina subindo ou descendo. Se, por acaso, um destes contatos (em qualquer pavimento) se desligar ou apresentar algum defeito por desalinhamento, oxidação ou sujeira, mesmo que por um segundo, pronto: o elevador já se desliga e para aonde estiver. Na maioria dos casos que estudei, os contatos estavam oxidados demais. Também existem casos em que a cabina está muito folgada nos trilhos e fica balançando durante o trajeto, o que acaba desligando o contato. Como corrigir? Trocar os contatos e ajustar os trilhos. Trepidação na cabina, geralmente, é causada por crianças ou jovens pulando durante o trajeto. Há um sensor que sente a trepidação e desliga o elevador. O que fazer enquanto você está preso na cabina? - Mantenha a calma, o elevador não vai cair. - Não vai faltar ar. Existem muitas aletas de ar.
- Sente-se no fundo da cabina que é o lugar mais seguro, longe da porta. - Nunca tente forçar e abrir a porta da cabina. É muito perigoso. Aguarde. - Avise a portaria pelo interfone ou celular. - Mais de 50% dos acidentes fatais em elevadores ocorre por passageiros tentarem sair da cabina. Atenciosamente,
Eng. Boris 0600.366.433 Drelevador
Risnic
Sobre o autor
Autor: Eng. Boris Risnic CREA: 0600.366.433 Consultoria em Elevadores, Vistorias, Laudos Técnicos Fones: (11) 3791-3304 ou (11) 9 9252-6993 www.drelevador.com.br email: brisnic@gmail.com
CREA:
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES NO RESGATE DE PASSAGEIROS PRESOS
Resgate inadequado de passageiros presos. Acidentes graves mais comuns
Resgate Inadequado de Passageiros (15% dos acidentes FATAIS) Como acontece: • Falta de energia elétrica ou defeito no elevador causa a parada da cabina em desnível. • ERRO: Ao tentar resgatar o passageiro com a cabina desnivelada para cima, o porteiro abre a porta e coloca uma escada. A escada escorrega e o passageiro acaba caindo no vão abaixo da cabina. NUNCA ABRIR A PORTA DA CABINA DESNIVELADA! Acidente ocorrido em Buenos Aires.
Resgate Inadequado de passageiros presos. Acidentes graves mais comuns Uso inadequado do elevador / Brincadeiras (5% dos acidentes FATAIS)
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Pular, balançar ou forçar a abertura da porta.
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Isto provoca a parada da cabine desnivelada, pelo acionamento do Sistema de Segurança.
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ERRO: O porteiro abre a porta e as crianças saltam.
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Ao saltar para o andar, a criança se desequilibra caindo no poço.
A NORMA ABNT NM 207 EXIGE QUE A PORTA NÃO SEJA POSSÍVEL DE ABRIR POR DENTRO ENQUANTO EM DESNÍVEL.
NUNCA ABRIR A PORTA DA CABINA DESNIVELADA! Acidente ocorrido no Rio de Janeiro.
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Resgate Inadequado de passageiros presos. Acidentes graves mais comuns
Uso inadequado / Brincadeiras Pular, balançar ou forçar a abertura da porta. Isto provoca a parada da cabine desnivelada, pelo acionamento Do Sistema de Segurança. ERRO: O porteiro abre a porta e as crianças saltam. Crianças ou adultos pulam, expondo-se a risco de vida por queda no vão abaixo da cabina. Ao saltar para o andar, a criança ou adulto se desequilibra caindo no poço. A NORMA ABNT NM 207 EXIGE QUE A PORTA NÃO SEJA POSSÍVEL DE ABRIR POR DENTRO ENQUANTO EM DESNÍVEL.
NUNCA ABRIR A PORTA DA CABINA DESNIVELADA ! Vários acidentes fatais no Brasil.
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES NO RESGATE DE PASSAGEIROS PRESOS O correto é sempre nivelar a cabina em algum pavimento através dos controles da casa de máquinas ou do painel no último pavimento. Pode-se solicitar, treinar e certificar uma pessoa do condomínio para fazer este nivelamento. Ou chamar o técnico. Quando nivelada, a porta se destrava sozinha. 30| Revista Elevador Brasil
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MARKETING
As três etapas que você precisa conhecer para vender pela internet
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are e pense: o que é possível comprar pela internet? Uma casa, um carro, apartamento, animal de estimação, celulares, brinquedos, roupas, equipamentos de pesca, móveis, softwares, cursos, entre centenas de outras coisas. Acredito que ainda não é possível comprar um avião pela internet, pois a entrega seria um pouco complicada, a menos que você tenha um hangar. Mas o que quero dizer com isso é que praticamente tudo está disponível para que possamos comprar via internet. Desde coisas supérfluas (que compramos aos montes em sites estrangeiros), até produtos e materiais extremamente importantes para uso pessoal e empresarial. E a sua empresa, já vende pela internet? Não? Se você é o dono de uma empresa ou então está à frente do departamento de marketing de uma, está na hora de colocar seus produtos na rede mundial de computadores. De acordo com o relatório Webshoppers da Ebit (uma das maiores empresas brasileiras que acompanha a evolução do varejo digital), somente no primeiro semestre de 2018, foram realizados 17,4 milhões de pedidos no comércio eletrônico. Claro que grande parte destes pedidos são de eletroeletrônicos, móveis, entre outros itens. Mas sejamos sinceros, o mundo está cada vez mais digital. Por que não disponibilizar seus produtos no seu site para venda? Recentemente, participei da implementação do comércio eletrônico em uma empresa, onde começarão a vender chumbo através da internet. Isso mesmo, chumbo.
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Com certeza existe um espaço para você e sua empresa oferecer produtos online e vou trazer algumas dicas para você neste artigo. Antes de começar a oferecer seus produtos pela internet, é importante que você entenda um simples conceito. Não serão todos os usuários que acessarem seu website que estarão prontos para comprar seu produto, concorda? Dificilmente alguém acessa seu site e logo de cara compra um produto. Primeiro, que ele pode chegar até sua empresa de várias formas, através de um anúncio nos buscadores, através das redes sociais ou até mesmo digitando o endereço do seu site direto na barra de pesquisa. Cada um desses usuários está em uma fase de compra diferente e sua empresa não pode falar da mesma forma com cada um destes usuários. Quando falamos em vendas pela internet, você precisa entender as etapas de um funil de vendas, que é basicamente um modelo para tornar mais clara a jornada do seu cliente. Basicamente, o funil é dividido em três etapas: topo, meio e fundo do funil. Cada um desses degraus tem uma função: atração, nutrição e vendas. Como você já deve estar imaginando, cada uma dessas etapas exige conteúdos e estratégias próprias. Por exemplo: no topo do funil, onde seu objetivo é atrair a atenção do usuário, você estará falando basicamente com aquela pessoa que foi almoçar à tarde no shopping e decidiu dar uma volta pelas lojas, apenas para olhar vitrines. Ele não tem ideia do que quer comprar, afinal só está passeando. A comunicação que as lojas utilizam para atrair este cliente é através de uma vitrine atraente,
cartazes de promoções, entre outras estratégias para chamar a atenção. A mesma coisa acontece com o visitante no seu site que está visualizando sua página pela primeira vez. Você não pode já sair oferecendo seu produto ou sair de dentro da loja correndo pelo shopping atrás dessas pessoas que passaram em frente da sua loja. Você precisa atraí-los. De que forma? Oferecendo conteúdos atrativos que educam, divertem ou inspiram esse possível consumidor como, por exemplo, vídeos, imagens, dicas, entre outros conteúdos. Atraindo a atenção deste possível cliente, fica mais fácil fazer com que ele “entre na sua loja”. A partir do momento que ele começa a consumir seu conteúdo, sua empresa começa a criar uma conexão com ele e é neste momento que você precisa nutri-lo. Na nutrição (meio do funil), os conteúdos mais indicados são aqueles que mostram para este usuário que ele pode resolver um problema que ele tem, por exemplo: um material educativo, um guia em PDF, um vídeo de montagem, planilhas com checklists, entre outros conteúdos. Essa fase é muito importante, pois aqui o usuário já percebeu que tem um problema e está pesquisando qual a melhor opção, ou seja, o conteúdo que sua empresa oferecer nesta etapa pode ser decisivo para que ele avance no fluxo do seu funil. Estabelecer uma relação de confiança nesta etapa será muito benéfica quando este usuário estiver qualificado a passar para a próxima etapa. E claro, a última fase do funil é a hora que ele está pronto para receber uma oferta e não vai sair correndo. Este é o momento de falar da sua em-
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presa, da sua solução, do seu produto, quebrar objeções, solucionar dúvidas e exemplos de funcionamento do seu produto são alguns temas que podem ser abordados no fundo do funil. Os formatos de conteúdo que são normalmente utilizados nesta etapa são vídeos com depoimentos de outros clientes, vídeos explicativos sobre seu produto, bônus para auxiliar na negociação, amostra e demonstrações dos produtos, etc. A Globo Play, por exemplo, logo na Homepage do seu site oferece um teste gratuito durante sete dias. É uma ótima oportunidade para que as pessoas conheçam e testem seu produto. Claro que não são todos os produtos que podem ser oferecidos de graça ou até mesmo um test-drive. Mas o que você consegue oferecer para seu cliente para que ele conheça mais seu produto, sem que tenha que se comprometer contratualmente e que não seja custoso para a sua empresa? Colocar tudo isso em prática pode parecer complexo inicialmente, mas a partir do momento que você possui o entendimento das etapas de um funil de vendas, sua empresa passa a visualizar que não são todos os clientes que estão prontos para comprar a qualquer hora e como você precisa se preparar para isso. Criar e revisar seu funil aprimora o entendimento sobre a jornada de compra do cliente e sinaliza quais ações a sua empresa pode realizar para otimizar as vendas online. E lembre-se, cada etapa do funil é imprescindível para fechar a venda. Ofereça informações que satisfaçam cada usuário que comece a descer no funil. Um funil de vendas bem construído é fundamental para sua empresa. Quando você utiliza uma estrutura
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como esta, é muito provável que tenha melhores resultados de atração e conversão. Lembrando que, através da internet tudo é mensurável. Desde quantidade de acessos, cliques e até mesmo abertura de e-mails. Então aproveite as vantagens do mundo digital para monitorar e procure sempre otimizar seu funil.
SOBRE O AUTOR
Darlan Evandro
Profissional de Marketing, apaixonado por ferramentas digitais e comportamento do consumidor. Graduado em Marketing e Propaganda e MBA em Gestão de Negócios. Experiência em Marketing On e Off-line atuando no segmento desde 2010. Email: contato@darlanevandro.com.br Site: www.darlanevandro.com.br
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ARTIGO TÉCNICO
A Imprescindibilidade da imparcialidade dos laudos técnicos
Por Cláudio H. Guisoli O acidente recente ocorrido na Cidade de Brumadinho – MG, devido ao rompimento da Barragem do Feijão, teve por consequência a morte de centenas de pessoas, levando-nos a repensar a credibilidade e a independência dos laudos técnicos emitidos por profissionais de engenharia. Fatos mais alarmantes foram os que sugiram após o rompimento da Barragem: constatou-se a existência de várias barragens - com grau de risco de acidente superior ao da Barragem do Feijão - cujos laudos técnicos emitidos e assinados por profissionais de engenharia comprovavam as condições de segurança e de estabilidade destas. A linha de separação entre os interesses envolvidos entre CONTRATANTE e CONTRATADA é tênue, de forma que um deslize pode resultar na destruição instantânea da reputação de um profissional e ocasionar centenas de mortes, como ocorrido na cidade de Brumadinho. Requisitos básicos para emissão de laudos técnicos? O profissional contratado para atuar na interface entre a engenharia e as necessidades do CONTRATANTE necessita ter conhecimento de normas e de legislações, além de experiência comprovada em inspeções de equipamentos e/ou edificações similares as que serão inspecionadas. Entretanto, além do conhecimento técnico, devem-se prevalecer, em quaisquer circunstâncias, os princípios da ética, da transparência e da imparcialidade, pois caso contrário, o parecer do laudo técnico não se sustentará, como ocorrido em Brumadinho.
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Os princípios éticos para emissão de um laudo técnico A norma NIT-DICOR-002, de agosto de 2000, publicada pelo INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - cita critérios de independência para inspeção TIPO A (que abrange serviços de engenharia), estabelecendo que o autor do laudo: a) não tem e não terá qualquer interesse nos bens envolvidos no laudo. b) não teve ou tem quaisquer ten-
dências ou interesses em relação ao solicitante e os terceiros envolvidos. c) deve computar como corretos os elementos documentais consultados, bem como as informações prestadas por terceiros de boa fé e confiáveis. d) não está envolvido com a fabricação de produtos e serviços dos equipamentos objeto do laudo e não atua como representante de qualquer uma das partes. Pensando nisso e considerando as
condições atuais, a seguir, faremos uma breve análise da emissão de laudos técnicos para elevadores e equipamentos afins. A obrigatoriedade da emissão do Relatório de Inspeção Anual - RIA Em alguns municípios do país, principalmente em capitais de Estados, a emissão do RIA – Relatório de Inspeção Anual – é obrigatória para atestar a condição operacional de cada elevador. Entretanto, nos municípios onde os relatórios de inspeção anual são obrigatórios, permite-se que um engenheiro do corpo técnico da empresa mantenedora dos elevadores e/ou um engenheiro contratado exclusivamente para essa finalidade, emitam laudos técnicos atestando sobre a confiabilidade operacional dos elevadores sob responsabilidade técnica da mantenedora. Neste caso, podemos nos perguntar: é ético que a empresa que presta o serviço ateste que este é satisfatório? Infelizmente, o que temos comprovado é que muitos engenheiros contratados por empresas mantenedoras de elevadores, com vínculo permanente ou temporário, atestam que os elevadores estão em condições operacionais seguras, sem
sequer ter comparecido ao local de instalação dos equipamentos. Isso vem ocorrendo em um número significativo de casos e, na realidade, a avaliação seria outra. Não estou aqui desqualificando ou desmerecendo qualquer profissional ou empresa mantenedora. Entretanto, saber que não haverá uma fiscalização independente dos serviços de manutenção prestados, colabora para que a empresa e seu(s) engenheiro(s) fique(m) em uma situação de conforto aparente, o que pode levar aos profissionais a emitirem pareceres tendenciosos. Quem fiscaliza quem? Em significativa parcela dos municípios do país sequer existe a obrigatoriedade da manutenção preventiva de elevadores. Infelizmente, o projeto de lei PL 6.125 de 2013 que tramitava no congresso nacional com a finalidade de estabelecer a obrigatoriedade da manutenção preventiva de elevadores em todo o território nacional, entre outras finalidades que visavam à segurança dos usuários, foi arquivado de acordo com parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Em relação ao projeto de lei supra, qual será o resultado se entidades de classe se unirem para reapresentá-lo com alterações consistentes? Tendo em vista a assunção da nova legislatura com as eleições de 2018, sugerimos que as entidades de classe se mobilizem de modo a sensibilizar o novo relator que assumirá, para uma nova avaliação do projeto, o qual é de interesse geral do mercado de elevadores. Na maioria dos municípios, mesmo onde a legislação exige a manutenção de elevadores por empresa qualificada, a fiscalização se limita a verificar a existência do contrato de manutenção celebrado entre as partes interessadas e também da existência de engenheiro mecânico que se responsabilize pela manutenção, através da emissão de ART referente aos serviços prestados. Dessa forma, a questão da segurança muitas vezes fica em segundo plano, pois grande parte dos municípios não possui equipe técnica com qualificação para avaliar se os elevadores estão em condições operacionais seguras. A ausência de legislações ou legislações ultrapassadas, quem se beneficia? Legislações locais ultrapassadas permitem que empresas mantenedoras atestem a respeito da confiabilidade operacional de equipamentos de transporte vertical sob sua responsabilidade técnica. Nesta medida, o que vemos com frequência no mercado é a emissão de laudos técnicos somente para cumprir legislações locais. Tal prática tem sido muitas vezes contestada pelos clientes e por empresas concorrentes, gerando desconfiança, insegurança e uma concorrência predatória que não beneficia ninguém. Em países desenvolvidos, por exemplo, nos Estados Unidos, existe a obrigatoriedade da inspeção periódica de elevadores para atestar as condições operacionais dos equipamentos. No entanto, os serviços são realizados por em-
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presas independentes e o ônus dos serviços é de responsabilidade do CONTRATANTE. Essa exigência favorece a imparcialidade e a consequente credibilidade dos laudos técnicos, pois reduz o conflito de interesses, visto que as fronteiras foram bem definidas. No Brasil, temos um grande dilema a resolver: nas capitais ou cidades onde o RIA já é obrigatório, quem deve assumir o custo? A emissão de um RIA baseado em critérios de normas técnicas nacionais e/ou internacionais exige um engenheiro mecânico experiente e qualificado para tal tarefa, com o consequente custo para a execução de tal serviço. Em um mercado com grande concorrência, exigir que o cliente pague pela emissão do RIA implica em uma grande possibilidade da perda desse cliente. Na dúvida de quem pagará a conta, o maior prejudicado acaba sendo o cliente, uma vez que recebe um laudo elaborado sem o devido critério técnico, o qual, na maioria dos casos, não reflete as condições de segurança operacional dos elevadores inspecionados. Portanto, a nossa expectativa é que novas leis sejam elaboradas, e para que essas leis sejam elaboradas e/ou modificadas é imprescindível a mobilização das entidades de classe. As novas leis devem atribuir as responsabilidades a quem de devido, ou seja, a de manutenção à empresa mantenedora e a de realização de inspeções periódicas às empresas independentes – empresas de consultoria. Conclusão Um laudo técnico imparcial não depende somente da qualificação técnica do profissional que faz a avaliação, mas de novas legislações ou atualizações de leis existentes, que tomem como referência procedimentos aceitos e aplicados em países desenvolvidos, de modo a inibir ou ao menos, minimizar a possibilidade de conflito de interesses. Entretanto, para que essas leis sejam elaboradas e/ ou modificadas é imprescindível a mobilização das entidades de classe.
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Cláudio Henrique Guisoli, engenheiro industrial mecânico graduado pelo CEFET-MG, Diretor da empresa “Vertical Consultoria”, Escritor, Palestrante, Instrutor em Treinamentos Gerenciais e Técnicos, Secretário do grupo de trabalho do projeto da norma de inspeções e ensaios em elevadores elétricos de passageiros da ABNT, com experiência de 32 anos no setor de transporte vertical de passageiros. Contatos: (31) 3337-9695 ou (31) 99795-3618 E-mail: guisoli@verticalconsultoria.com
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1 dia de duração - 4 Turmas Curso obrigatório para todas as pessoas atuantes no campo, com objetivo de reduzir acidentes durante os trabalhos com elevadores Datas: 21/03, 09/05, 07/08, 16/10 Horário: 09:00 as 17:00hs Valor: Associado: R$125,00 | Não Associado: R$250,00 Cursos ministrados por: MAG ELETROMECÂNICA Instrutor: Eng. Sérgio Rodrigues
FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE MANUTENÇÃO
6 dias de duração - 1 Turma Curso obrigatório para todas as pessoas atuantes no campo com objetivo de formar mão de obra para atuar na área de manutenção de elevadores Capacidade de treinamento: 30 técnicos Data: Maio, dias 20, 21, 22, 27, 28 e 29 Horário: 09:00 as 17:00hs Preço: Gratuito Cursos ministrados por: MAG ELETROMECÂNICA Instrutor: Eng. Sérgio Rodrigues
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÕES MECÂNICAS EM ELEVADORES 1 dia de duração - 2 Turmas Tornar claro os critérios de avaliação de elementos mecânicos e aumentar as vendas de componentes e serviços com base nas Normas vigentes.
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Cursos ministrados por: MAG ELETROMECÂNICA Instrutor: Eng. Sérgio Rodrigues
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÕES MECÂNICAS EM ELEVADORES 1 dia de duração - 2 Turmas Tornar claro os critérios de avaliação de elementos mecânicos e aumentar as vendas de componentes e serviços com base nas Normas vigentes. Datas: 13/06 e 08/08 Horário: 09:00 as 17:00hs Preço: Associado: R$125,00 | Não Associado: R$250,00 Cursos ministrados por: MAG ELETROMECÂNICA Instrutor: Eng. Sérgio Rodrigues
DIAGNÓSTICO DE FALHAS EM ELEVADORES - MÉTODOS GERAIS
1 dia de duração - 2 Turmas Curso com o objetivo de apresentar métodos de avaliação que organizam e otimizam os processos utilizados nos diagn—sticos de elevadores, a Þm de evitar chamadas repetitivas, melhorar o aproveitamento da mão de obra e reduzir os custos por edifício. Datas: 14/06 e 17/10 Horário: 09:00 as 17:00hs Preço: Associados: R$ 125,00 - Não Associados R$ 250,00 Cursos ministrados por: MAG ELETROMECÂNICA Instrutor: Eng. Sérgio Rodrigues
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TECNOLOGIA
Equipamentos da Thyssenkrupp levam mobilidade ao novo aeroporto Internacional de Macapá, no Amapá • Empresa é responsável pela instalação de 22 equipamentos com tecnologias inovadoras para o deslocamento dos passageiros. • A capacidade do aeroporto duplicou após a obra de reforma e ampliação. A Thyssenkrupp Elevadores responde pela mobilidade dos passageiros do novo Aeroporto Internacional de Macapá Alberto Alcolumbre, no Amapá, inaugurado recentemente. São 22 equipamentos entre elevadores, escadas rolantes e pontes de embarque (fingers) que garantem o conforto dos 5 milhões de passageiros/ ano que o aeroporto passa a receber após a reforma e ampliação, segundo a Infraero, administradora do terminal e responsável pelas obras. O gerente da Filial Amapá da Thyssenkrupp Elevadores, Fernando Vasconcelos, destaca a importância do novo aeroporto para o Estado. “A obra trará benefícios e desenvolvimento para o Amapá e é uma satisfação associar nossa marca a este projeto. Nossos equipamentos agregam tecnologias inovadoras presentes nos principais aeroportos do Brasil que agora também estarão disponíveis em Macapá”, afirma o gerente. Para atender às necessidades do novo aeroporto foram especificados 13 elevadores synergy, modelo que opera sem casa de máquinas e tração sem engrenagem, que otimizam espaço e não precisam de óleo, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Com capacidade para transportar de oito a 14 pessoas, os
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equipamentos operam na velocidade de 1 metro por segundo. O deslocamento eficiente dos usuários pelo terminal conta ainda com seis escadas rolantes com capacidade para transportar 9 mil pessoas por hora. Ideal para locais com grande fluxo de pessoas como o aeroporto de Macapá, o modelo Velino também economiza energia, a partir de um inversor de frequência de velocidade, que mantém o equipamento em stand by quando não estiver em uso. O embarque e desembarque desde as aeronaves até o saguão e vice-versa é mais seguro por meio das três pontes de embarque que o aeroporto vai ganhar. Eles são da linha Apron Drive, a mesma que está nos principais aeroportos do mundo, entre eles de Frankfurt, Londres, Los Angeles, Madri, Miami, Moscou Munique, Nova York, Paris, Toronto e Zurich. Por conta de seus diferenciais tecnológicos, a Thyssenkrupp está presente em importantes aeroportos brasileiros, como o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em
São Paulo; o RIOgaleão - Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro; o Aeroporto Internacional de Brasília, na capital federal; o Aeroporto Internacional de Florianópolis, em Santa Catarina; o Aeroporto Internacional de Salvador, na Bahia; e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Minas Gerais.
Sobre a Thyssenkrupp Elevadores
A área de negócios Elevator Technology da Thyssenkrupp para o Brasil é uma das maiores fabricantes de tecnologias de elevação no País. O parque fabril e a matriz estão instalados em Guaíba, Rio Grande do Sul. A empresa emprega cerca de 4.000 funcionários e alcançou uma receita de mais de 1,3 bilhão de reais (ano fiscal 2017/2018). A fábrica atende o mercado nacional e também exporta para a América Latina. No Brasil, são 67 filiais e postos de serviços localizados em diferentes capitais e cidades brasileiras, garantindo cobertura nacional na manutenção de elevadores, escadas e esteiras rolantes.
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EVENTOS
Lift Road Show leva ao Nordeste inovação e tecnologia para o setor de elevadores
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o dia 4 de abril, aconteceu a quarta edição da Lift Road Show, feira técnica do setor de elevadores realizada nos anos ímpares, no Nordeste. Das 8h às 18h, no Hotel Mar Conventions, em Recife, profissionais do setor de transportes verticais tiveram a oportunidade de conferir de perto as últimas novidades em inovação e tecnologia para elevadores e escadas rolantes. O evento também contou com três palestras técnicas, a fim de levar conhecimento e aperfeiçoamento profissional aos visitantes da feira. Durante a manhã, Fabio Aranha (Infolev), falou sobre as tendências da Europa que influenciam os elevadores no Brasil. Já à tarde foi a vez de Mario Santos (Musca) ministrar sobre como a transformação digital está impactando nos elevadores. Para fechar o calendário de palestras, Marcela Schneiater e Sergio Cardoso (Schmersal) apresentaram as inovações para sistemas de segurança para elevadores. “A Lift Road Show se fortalece a cada ano. Com a realização da última edição em Recife, ficou evidente que a importância deste evento se consolida a cada edição. A distância da Região Nordeste do Sudeste foi o principal motivo que nos levou a construir a Lift, um evento mais focado no marketing, mas que aos poucos está levando as empresas expositoras a participarem com produtos e lançamentos. Para a próxima edição, temos a intenção de usar como sede a cidade de Fortaleza, atendendo assim, a pedidos de conservadoras que sempre apoiam nossas atividades. Este ano, diminuímos o número de palestras, mas focamos em temas técnicos e atuais, que agradaram muito o público participante”, declara Edilberto Almeida, diretor comercial da Cardoso Almeida Eventos, empresa que realiza a Lift Road Show. Participaram como expositores e patrocinadores desta edição do evento, as empresas Schmersal, Prysmian Group, Bucher Hydraulics, Fermator, Yaskawa, Wittur, Sicor, SCR, Liger, Giovenzana, Addtech, Dinacell, Scanchip, Infolev, Torin Drive, Fluhydro Systems, Daiken, Wurtec, Braztech, Vega, Danfoss, Musca, Delta Rio e BLP/HTS.
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Novidades Danfoss - Na Lift Road Show, a Danfoss destacou o Vacon® NXP, inversor de frequência CA para todas as aplicações que precisam de robustez, desempenho dinâmico, precisão e potência, incluindo no segmento de elevadores. O produto da Danfoss é fornecido como um módulo montado em parede ou independente e oferece controle excepcional para motores de indução e de ímã permanente. O drive da Danfoss possui filtros incorporados, o que evita problemas de interferência na rede elétrica e no sistema de CFTV do edifício. Equipamento completo com alta flexibilidade, o Vacon® NXP pode atuar como um inversor de frequência para uma aplicação em malha fechada ou mesmo como regenerativo, proporcionando economia de energia no uso de elevadores. Em determinados momentos durante o percurso, o motor funciona como um gerador de energia devolvendo-a ao inversor de frequência. Nos sistemas atuais, esta energia é desperdiçada, transformada em calor por meio de bancos de resistência. Com a solução regenerativa da Danfoss, esta energia é reaproveitada, o que pode gerar economia considerável no consumo de energia elétrica, tornando o empreendimento mais eficiente. Schmersal - A Schmersal destacou o Comando 222S, solução de automação que possui a mais alta tecnologia de montagem superficial (surface-mount technology - SMT), o que traz ganhos em custos e economia de energia. O dispositivo também utiliza a tecnologia de rack de placas para agrupamento e otimização de espaço no painel. Dotado de dispositivos e parâmetros inteligentes que contribuem para a economia de energia, o Comando 222S tem sistema de agrupamento de até oito elevadores e iluminação de displays que diminuem a intensidade de luz à medida que o elevador fica ocioso por determinado tempo. A solução tem sistema de plugagem rápida, o que facilita a montagem e instalação. Outra solução mostrada no evento foi o Sistema de Resgate para Elevadores Angel, dotado de bateria estática, a tecnologia mais moderna utilizada nos principais sistemas que necessitam de garantia do funcionamento com confiabilidade. Com o Angel, o elevador entra em modo de resgate assim que a energia se desliga e leva seus usuários até o próximo pavimento, garantindo sua saída com segurança. Também é possível programar o Resgate Automático para conduzir os passageiros até o pavimento principal. Infolev - “É sempre bom estar na companhia de nossos clientes e amigos. Mais ainda na bela cidade de Recife, uma das cidades mais verticalizadas do Brasil e em um grande evento do nosso setor”, diz Fabio Aranha. No Mar Hotel, também foi o local onde a Infolev fez sua festa de 20 anos e onde os elevadores foram modernizados e funcionam com comandos IFL-CC há mais de 15 anos. Em seu stand, a empresa apresentou o Minilev 4.0, um novo modelo de quadro de comando, na medida certa para elevadores homelifts e
plataformas, sendo em média 70% mais leve, até 20% mais barato e tendo 45% menor tempo de instalação. O Minilev já é 4.0, ou seja, da quarta revolução - a da internet das coisas (IoT). O comando se conecta com a internet (INFOCLOUD) e todas as informações do funcionamento ficam disponíveis em tempo real de qualquer local do mundo, podendo ser monitoradas via celular, computador ou tablet. Também chamou a atenção dos visitantes a nova botoeira cristal preta, que combinando com um botão com acendimento branco e indicador glass LCD fundo preto e número dígito branco formaram um conjunto de beleza e sofisticação. “É muito importante destacar que além de mostrar produtos e serviços, o evento também foi uma grande oportunidade para evolução do conhecimento específico em transporte vertical com as palestras de alto nível ministradas. Foi com grande honra que pudemos ministrar uma palestra e compartilhar com todos as informações das tendências europeias, que são muito importante para nós, pois além de ser um continente com cerca de metade dos elevadores do mundo, nossas normas para elevadores seguem o modelo europeu. Foi muito bom participar com vocês!”, finaliza Fabio. Yaskawa – No evento, a empresa apresentou o Inversor de Frequência L1000E, da Yaskawa Elétrico do Brasil, líder mundial na fabricação de inversores de frequência e servo acionamentos e integrante do grupo Yaskawa Electric Corporation, é específico para uso em elevador e traz muitos benefícios e recursos de alta performance como: maior eficiência energética e vida útil, parametrização fácil, ajustes de segurança e conforto de viagem. O L1000E incorpora inovação tecnológica, resultado de um projeto especial de hardware para operação até 70.000 horas livre de manutenção. Oferece funções avançadas de controle para operar motores de indução e ímã permanente, em aplicações com máquinas de tração com ou sem engrenagem. Possui ainda recursos para otimizar tempo de pavimentação; operações silenciosas em corrente e frequência portadora nominais; terminologia de elevadores para velocidade, aceleração e inércia; transistor de frenagem incorporado até 50cv; e sistema de compensação de inércia. Daiken - A Daiken Elevadores apresentou a sua nova linha de negócios composta pela venda de componentes (peças) para que as empresas de elevadores possam produzir e vender suas próprias plataformas ou elevadores hidráulicos. Nesta nova modalidade, a Daiken oferece conjuntos mecânicos compostos por torre, arcada, arcadinha e cabinas e também os conjuntos hidráulicos como unidade hidráulica, pistão, válvulas e mangueira. Os componentes podem ser comprados isoladamente ou em kits, podendo compor até 80% do equipamento de um só fabricante. Há mais de 20 anos no mercado, a Daiken conta com ampla experiência em produtos completos (mais de 5.000 equipamentos em funcionamento), preços competitivos, além de ser reconhecida pela qualidade dos produtos – a Daiken usa componentes de
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primeira linha mundial, entre eles blocos hidráulicos Blain Hydraulics. Além disso, oferece às empresas de elevadores assessoria para a especificação dos componentes e compatibilidade com as principais marcas do mercado. Scanchip - Inserida no mercado industrial há mais de 20 anos e permanentemente antenada às mudanças do ramo de elevadores, a Scanchip Tecnologia vem se destacando por desenvolver produtos confiáveis e flexíveis no momento oportuno. Afinal, para que o industrial do nosso nicho se destaque no cenário nacional, ele precisa de equipamentos de baixo custo e alta tecnologia com funcionamento eficaz. Com um portfólio de obras diversificado no Brasil, a empresa fornece para cada demanda, uma solução. Um dos destaques do evento foi o lançamento do novo comando PH5, ideal para instalações de até 5 paradas, aliando minimização de espaço e custo com maior tecnologia embarcada. O PH5 garante segurança, conforto e performance de modo muito bem harmonizado, tornando o produto o melhor custo-benefício da categoria. Além disso, a Scanchip lidera e inspira muitos participantes do mercado a seguir as tendências tecnológicas dos seus consagrados comandos para altas velocidades e estaturas; uma vez que a linha de comandos Serial 4 comporta obras de até 60 andares e 300 mts/min, permitindo conexões com acessórios cada dia mais usuais: resgate automático, controle de acesso, regenerador de energia, despacho em grupo de até 5 carros, entre outros, de maneira muito prática e de fácil diagnóstico. Sicor - Sempre preocupada em criar soluções versáteis e modernas em termos de máquinas de tração, a SICOR lançou nesta edição da Lift Road Show a nova máquina com engrenagem SH130G: um modelo compacto com montagem e manutenção simplificada, seu motor e polia podem ser facilmente desmontados, facilitando o seu deslocamento para casas de máquinas de difícil acesso. A nova máquina possui carga estática de 2900 kg, ideal para instalações novas de médio e alto percurso e para modernizações. O novo modelo substituirá a atual MR13G com capacidade técnica similar, porém apresenta design mais moderno, trazendo simplicidade e maior flexibilidade. A nova máquina SH130G já está à venda no Brasil. A SICOR está preparando mais novidades para a INTERLIFT, em outubro deste ano, na Alemanha. Bucher – Esta foi a segunda participação da Bucher Hidráulica no evento. A empresa teve novamente a oportunidade de mostrar sua linha completa de soluções em unidades hidráulicas para elevadores: atendendo desde o mercado de acessibilidade veicular e predial com as mini-unidades hidráulicas e o kit de cilindro+válvula antiqueda incorporada, a unidade brasileira BASIC para velocidade até 25 metros por minuto e a unidade i-Valve para velocidade até 60 metros por minuto, ambas podendo ser aplicadas em elevadores de passageiros e carga. A empresa também divulgou a linha de cilindros BZG em uma peça e em duas peças para comprimen-
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to até 12 metros, além da válvula antiqueda com certificação TUV. A Bucher percebeu grande interesse dos visitantes em conhecer novidades e opções para acionamento hidráulico e até mesmo certa curiosidade em entender como é o funcionamento de um elevador com uma unidade hidráulica. Addtech - A Lift Road Show foi marcada pela divulgação da Base da Addtech em Recife. As empresas conservadoras e fabricantes de elevadores da região podem contar com apoio técnico e comercial local, bem como reposição de peça imediata através do estoque local. O principal destaque em relação ao produto apresentado, foi o comando MC16R, produto de baixo custo destinado a prédios que não têm condição financeira de modernizar. Com este novo produto, a regularização do elevador poderá ser feita passo a passo. A nacionalização de elevadores importados foi outra grande procura neste evento, o quadro de comando MCX-SE, destinado a equipamentos importados que não possuem peças de reposição. Pode-se dizer que agora as conservadoras possuem a solução total. Do elevador mais simples ao elevador mais completo podem contar com a Addtech. Wittur - “Primeiramente gostaria de agradecer à organizadora, por mais um evento de ponta e aproveito a oportunidade também para agradecer a participação em massa das empresas de elevadores da região, o evento superou nossas expectativas!”, diz o gerente comercial da Wittur, o Eng.º Cristiano Troise. A empresa aposta no desenvolvimento da região e vem investindo fortemente em ações comerciais para alavancar novos negócios. Dando continuidade ao sucesso do último evento, a empresa mostrou soluções para modernização com baixo custo, utilizando as portas Augusta Evo no pavimento e HydraPlus na cabina. Além desta solução, a Wittur mostrou também as portas Hydra, que são o carro-chefe da empresa, que se destacam pela sua vasta aplicabilidade em soluções simples e complexas. A Wittur teve a oportunidade de mostrar todo seu portfólio de produtos, apresentando aos clientes soluções, desde produtos já conhecidos, como as portas, além de soluções em hidráulicos, máquinas de tração com e sem engrenagem, safeties (equipamentos de segurança, tais como: limitadores de velocidade, freios e roller guides) e soluções em portas especiais de 3, 4, e 6 painéis. Giovenzana - Inovação, segurança e qualidade: essas palavras são a base da filosofia da Giovenzana International B.V. Na América Latina, em especial no Brasil, a Giovenzana está obtendo grandes resultados que refletem o compromisso atualmente em curso para o desenvolvimento de mercado nesses territórios. A Giovenzana do Brasil representa hoje um ponto de referência para a tecnologia e qualidade italiana de componentes que são desenvolvidos por uma equipe própria de engenharia. No mercado brasileiro, a empresa já está introduzindo componentes que atendem à norma europeia EN81.20/50, que em breve entrará em vigor no país e ajudará a melhorar a segurança exigida hoje nos elevadores.
O evento Lift Road Show é um ponto de referência para o mercado de elevadores no nordeste do país. Para a empresa, o evento foi uma excelente oportunidade para divulgação dos produtos de qualidade superior aos oferecidos até hoje para esse mercado. A Giovenzana teve a oportunidade de confirmar que o mercado está mudando e que as pessoas estão cada vez mais a procura de produtos inovadores e de qualidade. “Foi um dia excelente e tivemos a chance de trocar opiniões e conhecimentos em termos de melhorias e aplicações atuais. O mercado brasileiro e LATAM está se tornando cada vez mais exigente, tirando de circulação os produtos de baixa qualidade e de segurança duvidosa que existem hoje no mercado”, diz Gabriela Silva, do departamento comercial. Braztech - A Braztech, representante exclusiva da conhecida marca Italiana Montanari, esteve presente na Lift Road Show 2019. Desde 1970, a Montanari projeta e produz diretamente máquinas de tração para elevadores e escadas rolantes. Uma vasta gama de componentes e acessórios de segurança completam a lista de produtos oferecidos. Durante a feira, a equipe da Braztech teve o prazer de explicar em detalhes as vantagens das máquinas de tração Montanari (com e sem engrenagens) e os serviços oferecidos. Entre as novidades apresentadas estavam o motor compacto e com ventilação das máquinas com engrenagens; Gama de máquinas sem engrenagem MGV34; Série de limitadores de velocidade RQA. Há mais de 40 anos, a marca Montanari é sinônimo de confiabilidade e qualidade para modernização e novos projetos de instalação em todo o mundo. Delta Rio - A Delta Rio fornece diversos componentes para elevadores e os apresentou ao público durante a Lift Road Show, como arcadas para plataformas e elevadores, tanto hidráulico como eletromecânico; cabines em aço inox; serviços de corte e dobra; e guias tipo T. Os projetos de arcadas para equipamentos hidráulicos atendem cilindros da Wittur, Fluhydro, Taiden e inúmeras marcas. A empresa é especializada em mobilidade vertical com mais de 23 anos de mercado. A Delta Rio está situada no interior paulista, com fácil acesso a centros logísticos de distribuição a nível nacional e possui engenheiros capacitados e ferramentas para a produção correta dos componentes, garantindo ainda mais credibilidade ao produto oferecido. Wurtec – Visando auxiliar as empresas a melhor manter e instalar os elevadores de seus clientes, a Wurtec apresentou na Lift Road Show uma lista de ferramentas e produtos. Um deles foi o False Car V2, a nova geração de plataformas para montagem de guias e demais itens da caixa de corrida do elevador, que se adequa aos vários tamanhos de caixa existentes no Brasil – tanto a largura quanto a profundidade da plataforma são ajustáveis. Outro destaque foi o içador de guias, uma ótima ferramenta para realizar o içamento de guias usando a emenda da guia como ponto de ancoragem – uma vez que a guia é içada e fixada, o içador desliza pelo corpo da guia ao
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alcance da mão do mecânico para que a mesma seja utilizada para fazer o içamento de uma nova guia ao seu ponto de fixação. Outros produtos também foram apresentados, como o kit completo para alinhamento de guias; alinhadores de guia “Dual Line”; alinhador de emenda de guias; guincho cabrestante; cálibre medidor para retirada de cabo de tração; cálibre medidor de ranhuras de polia; light watcher; trava portas e içadores e repousos para cabinas e contrapesos. Fluhydro – Nesta edição da feira, a Fluhydro apresentou a nova central hidráulica para movimentação vertical de elevadores, com bomba de parafuso e nova cartela eletrônica, que controla todos os parâmetros do movimento, dispensando regulagens mecânicas no sistema hidráulico, que conta com uma válvula de Load Sense para economia de energia na subida (elevadores hidráulicos descem por gravidade, dispensando o uso do motor elétrico). A nova cartela Fluhydro permite o controle 100% eletrônico do movimento, com a introdução manual de valores para cada parâmetro, tornando o set-up do elevador algo extremamente simples e amigável. Esse novo projeto atenderá um sistema com velocidades de cabine de até 25mpm e cargas até 1.200kg com movimentos de extremo conforto e segurança. Vega - Na Lift Road Show, a Vega Style apresentou ao mercado de elevadores uma opção diferenciada de componentes para o setor, desde botões e displays até botoeiras completas, empregando em seus produtos toda a tecnologia desenvolvida mundialmente, com serviços 100% nacionais. A Vega Style Brasil conta com toda a estrutura necessária, desde a engenharia, personalizando produtos conforme a necessidade do cliente, passando pela assistência técnica - que está sempre disposta a encontrar a melhor solução para qualquer problema - até o comercial, que busca um retorno rápido para as solicitações. Musca - “Estamos vivendo uma transformação no formato de se locomover impactado pelas empresas como Uber e Cabify, além de demais aplicativos de mobilidade urbana. Da mesma forma, estamos mudando como nos conectamos com outras pessoas, viabilizado pelo Whatsapp e Instagram, também na forma como consumimos entretenimento, com o Netflix e diversas plataformas de conteúdo digital. O relacionamento homem-máquina também está em mudança e a Musca aporta sua solução em viabilizar uma nova relação na gestão de elevadores”, explica o CEO da empresa, Mário Santos. Na Lift Road Show, a Musca apresentou o técnico virtual chamado Levi, que oferece três fatores principais para esta mudança, são eles: economia - redução de até 99% no tempo de resolução de chamados/problemas, ponto importante principalmente quando olhamos para grandes centros urbanos; produtividade - enxergamos uma diferença brutal, “não existe barreira física, nem geográfica no atendimento, ele pode atender de 10 a 1000 chamados ao mesmo tempo, sem limites”, completa Mário Santos; eficiência - o custo por chamado diminui com o tempo, podendo ser mais de 10 vezes mais barato do que um téc-
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nico tradicional. Toda essa tecnologia já está disponível e acessível para empresas abertas para a transformação digital no mundo dos elevadores, para empresas de todos os tamanhos, aumentando assim sua competitividade, inovação e capacidade de atender a grandes projetos. Dinacell/INC Eletrônica - “Participar da edição da Lift Road Show em Recife foi para nós uma experiência gratificante. Tivemos a oportunidade de manter contato com vários clientes e potenciais clientes com os quais a maioria do contato era feito por e-mail ou telefone. Poder demonstrar nossos produtos, esclarecer dúvidas e ainda estreitar as relações foi muito bom”, diz o diretor comercial da empresa, Gabriel Marques. No evento, a empresa também teve a oportunidade de expor seus pesadores de carga, ferramentas de equalização de cabos e pesagem de cabine e contra peso controladas pelo celular através de app, via wifi, tornando a configuração e o monitoramento fácil, seguro e rápido. Com o advento da nova Norma da ABNT, pesadores de carga passam a ser uma exigência e os produtos da empresa cumprem todos os requisitos da Norma. BLP – A empresa levou ao evento sua linha de produtos comercializados, que engloba máquinas de tração sem engrenagens, cabos de aço (certificado), guias e clips para elevadores, limitadores e tensores, blocos de segurança, polia de nylon, pesadores de cargas, ventiladores, amortecedores de PU, para-choques a óleo, barreira eletrônica e corrediças de cabina e contrapeso. A BLP faz parte do grupo de empresas da GLARIE, que é originária da Alemanha, com uma longa história no segmento de elevadores e peças para elevadores, onde conta com um centro de excelência para P&D. Desde 2014, a Glarie possui unidades fabris na China com capacidade de produção anual de 20 mil unidades. A BLP – Brasil Lift Parts – iniciou suas operações no Brasil em 2018, com o intuito de comercializar componentes para elevadores com os diferenciais de qualidade a preços competitivos.
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