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elevare Revista técnica de elevadores e movimentação de cargas
© Adelino Oliveira (edp.pt)
Número 9 . 1.o Trimestre de 2017 . www.elevare.pt
Normalização
-- A atividade de normalização da CT 63: balanço do 1.° semestre de 2017
Reportagem
-- WEIDMÜLLER Portugal celebra 25 anos -- Eplan Electric P8 celebra 10.� aniversário
DOSSIER
Normas EN81-20 e EN81-50
Qualidade, segurança e ambiente
-- Ecodesign na indústria – a abordagem de uma produção limpa (2.a Parte)
Ascensores com história O elevador da central do Alto Lindoso
PUB
Ficha técnica
elevare Revista técnica de elevadores e movimentação de cargas
DIRETOR Fernando Maurício Dias fmd@isep.ipp.pt
COLABORAÇÃO REDATORIAL Fernando Maurício Dias, Carlos Alberto Alves, José Pirralha, Ricardo Vieira, Ângelo Almeida, Miguel Leichsenring Franco, Marco Pereira, Carlos Alberto Costa, António Vasconcelos, Eduardo Restivo, Susana Valente, Marta Caeiro e André Mendes.
COORDENADOR EDITORIAL Ricardo Sá e Silva, Tel.: +351 225 899 628 r.silva@elevare.pt
DIRETOR COMERCIAL
4 Editorial 6
Qualidade, segurança e ambiente Ecodesign na indústria – a abordagem de uma produção limpa
10 Normalização A atividade de normalização da CT 63: balanço do 1.° semestre de 2017 12
Coluna da ANIEER Dia 1 de setembro 2017 - O início de uma nova era no mundo dos ascensores
14 Consultores de elevadores Sistemas de Comunicação Amphitech e o cumprimento das normas harmonizadas 16
Notícias e Produtos
27 Dossier sobre Normas EN81-20 e EN81-50 [28] A nova Norma EN 81-20 [32] Acessibilidade de pessoas com mobilidade condicionada e os ascensores em edifícios já existentes [34] Normas EN 81-20/50:2014
Júlio Almeida, Tel.: +351 225 899 626 j.almeida@elevare.pt
CHEFE DE REDAÇÃO Helena Paulino, Tel.: +351 220 933 964 h.paulino@elevare.pt
DESIGN e webdesign Ana Pereira, Tel.: +351 225 934 633 a.pereira@cie-comunicacao.pt
PROPRIEDADE, REDAÇÃO, EDIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629
40 Informação técnico-comercial [40] F.Fonseca apresenta variador de velocidade FR-F800 da Mitsubishi Electric [42] Weidmüller WIL STANDARD LED [44] RS Components: A manutenção preventiva muda de periódica para preditiva [46] Zeben – Sistemas Electrónicos: Manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia [49] SEW-EURODRIVE Portugal: Solução modular safetyDRIVE [50] Prosistav: Micro PLC 52 Reportagem [52] WEIDMÜLLER Portugal celebra 25 anos [58] Eplan Electric P8 celebra 10.° aniversário 62 Ascensores com história O elevador da central do Alto Lindoso 66 Bibliografia 68 Consultório técnico 70
Calendário de eventos
geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt
PUBLICAÇÃO PERIÓDICA Registo n.° 126364 Periodicidade: semestral Estatuto editorial em www.elevare.pt
Os trabalhos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.
elevare
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Editorial
Estatuto Editorial TÍTULO “ELEVARE – Revista Técnica de Elevadores e Movimentação de Cargas” OBJETO Tecnologias inerentes ao projeto, conceção, montagem, manutenção de elevadores e plataformas de movimentação de cargas. OBJETIVO Difundir informação, tecnologia, produtos e serviços para a valorização
Este número da revista ELEVARE coin-
profissional de profissionais eletrotécnicos e mecânicos.
cide com a publicação do Decreto-Lei
ENQUADRAMENTO FORMAL
n.° 58/2017 de 9 de junho. Este Decreto
A revista “ELEVARE – Revista Técnica de Elevadores e Movimentação de Cargas” respeita os princípios deontológicos da imprensa e a ética pro-
passa a ser um dos documentos mais relevantes para o nosso setor dado que,
Fernando Maurício Dias
através da sua publicação, é transposta
Diretor
para a ordem jurídica interna a Diretiva
fissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa-fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação. ESTRUTURA REDATORIAL Diretor – Profissional com experiência na área da formação.
n.° 2014/33/UE do Parlamento Europeu e
calização, a qual compete à Autoridade de
Coordenador Editorial – Formação académica em ramo de engenharia
do Conselho, de 26 de fevereiro de 2014,
Segurança Alimentar e Económica (ASAE),
relativa à harmonização da legislação dos
Colaboradores - Engenheiros e técnicos profissionais que exerçam a sua
enquanto autoridade de fiscalização do
atividade no âmbito do objeto editorial, instituições de formação e orga-
estados-membros respeitante a ascen-
mercado. Esta entidade pode solicitar o
nismos profissionais.
sores e componentes de segurança para
auxílio de quaisquer entidades sempre que
CARATERIZAÇÃO
ascensores (esta Diretiva é vulgarmente
julgue necessário para o exercício das suas
Publicação periódica especializada.
denominada por Diretiva Ascensores). Im-
funções. Com isto, não se exclui outras enti-
SELEÇÃO DE CONTEÚDOS
porta lembrar o âmbito de aplicação do
dades da sua competência em fiscalizar de
A seleção de conteúdos tecnológicos é da exclusiva responsabilidade do
Decreto-Lei, ou seja, aplica-se aos ascen-
acordo com atribuições definidas por lei.
afim ao objeto da revista.
Diretor. O noticiário técnico-informativo é proposto pelo Coordenador Editorial.
sores instalados de forma permanente
A revista poderá publicar peças noticiosas com caráter publicitário nas
em edifícios e construções e destinados
seguintes condições:
ao transporte: i) de pessoas; ii) de pessoas e mercadorias; iii) unicamente de mercadorias, desde que o habitáculo seja acessível, sem dificuldades, a pessoas e esteja equipado com comandos situados no seu
"Efetivamente, este Decreto-Lei não apresenta grandes novidades dado que há mais de um ano a Diretiva já estava a ser aplicada em Portugal, embora de uma forma não suportada legalmente o que agora não acontece."
>>
Com o título de Publi-Reportagem;
>>
Formato de notícia com a aposição no texto do termo Publicidade.
ORGANIZAÇÃO EDITORIAL Sem prejuízo de novas áreas temáticas que venham a ser consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende: >>
Sumário
>>
Dossier Temático
>>
Editorial
>>
Entrevista
>>
Espaço Opinião
>>
Reportagem
>>
Espaço Qualidade
>>
Publi-Reportagem
>>
Coluna da ANIEER
>>
Case Study
>>
Coluna da APEGAC
>>
Informação Técnico-
>>
Espaço Condóminos
estão identificados no anexo III do Decre-
>>
Normalização
>>
Figuras
to-Lei. Quanto a exclusões do Decreto-Lei,
>>
Legislação
>>
Ascensores com História
>>
Qualidade, Segurança
>>
Produtos e Tecnologias
e Ambiente
>>
Bibliografia
>>
Notícias
>>
Calendário de Eventos
>>
Artigo Técnico
>>
Eventos e Formação
interior ou ao alcance de qualquer pessoa que nele se encontre. Não esquecer que o Decreto-Lei aplica-se ainda aos componentes de segurança dos ascensores que
é de referir, entre outras, a sua não aplica-
-Comercial
ção aos aparelhos de elevação cuja velo-
O Decreto-Lei n.° 58/2017 entrou em vigor
cidade de deslocação seja igual ou inferior
no dia 7 de junho de 2017 e foi revogado o
>>
Nota Técnica
>>
Consultório Técnico
a 0,15 m/s e aos elevadores de estaleiro.
Decreto-Lei n.° 295/98, de 22 de setembro,
>>
Investigação
>>
Links
e Desenvolvimento
>>
Publicidade
alterado pelo Decreto-Lei n.° 176/2008, de Efetivamente, este Decreto-Lei não apre-
26 de agosto.
senta grandes novidades dado que há mais
ESPAÇO PUBLICITÁRIO A Publicidade organiza-se por espaços de páginas e frações, encartes e Publi-Reportagens. A Tabela de Publicidade é válida para o espaço econó-
de um ano a Diretiva já estava a ser apli-
Agora resta-nos esperar que este Decreto-
cada em Portugal, embora de uma forma
-Lei cumpra integralmente os fins a que se
não suportada legalmente o que agora não
destina e que seja uma ferramenta impor-
acontece.
tante para a melhoria do setor, através de
mico europeu. A percentagem de Espaço Publicitário não poderá exceder 1/3 da paginação. A direção da revista poderá recusar Publicidade cuja mensagem não se coadune com o seu objeto editorial. Não será aceite Publicidade que não esteja em conformidade com a lei geral do exercício da atividade.
uma maior disciplina do mercado e de uma
PROTOCOLOS
É de salientar que este Decreto-Lei é claro
melhor fiscalização do mesmo de forma a
Os acordos protocolares com estruturas profissionais, empresariais e
quanto à entidade competente pela sua fis-
promover os melhores.
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elevare
sindicais visam exclusivamente o aprofundamento de conteúdos e de divulgação da revista junto dos seus associados.
PUB
Qualidade, segurança e ambiente
Ecodesign na indústria – a abordagem de uma produção limpa Ecologia industrial 2.a Parte Carlos Alberto Alves Responsável pela Inovação, Design e Desenvolvimento Extruplás
Introdução
res industriais e ao longo das barreiras
formas de reutilizar os resíduos, mas tam-
Atualmente os produtos e processos não
nacionais e culturais.
bém uma seleção ativa dos processos com
são concebidos para que os seus resíduos
a reutilização já em curso.
sejam reintroduzidos no processo. Através
Design e ecologia industrial
e depois das mudanças do sistema indus-
A ecologia industrial é, antes de mais, uma
Gestão ambiental
trial, para um mais natural ecodesign, os
forma de ver e partilhar conceitos comuns
Entretanto, foi dada uma nova ênfase, ao
resíduos de um produto poderão trans-
aos da abordagem da Análise de Ciclo de
papel da Gestão Ambiental, tendo os gover-
formar-se em matéria-prima de outros
Vida, que coloca os sistemas industriais
nos, na sequência da produção de legisla-
produtos, poupando dessa forma energia e
num contexto mais alargado, de vários
ção, virado agora para políticas com vista
materiais e reduzindo a poluição. Uma eco-
outros sistemas. Alguns autores colocam
à adoção dos conceitos de durabilidade do
logia industrial é um sistema industrial que
a questão do papel do design dos produ-
produto.
está totalmente integrado com os ciclos
tos e processos no desenvolvimento dos
naturais dos recursos ou dos materiais. Ela
ecossistemas industriais e discutem a im-
Tornou-se entretanto mais difícil levar a
fecha o circuito deixado aberto pelo pro-
portância da ACV e outras abordagens do
cabo melhorias nos processos industriais,
cesso industrial convencional e otimiza a
design e do ambiente, num conceito geral
enquanto por outro lado a quantidade de
reciclagem e o uso de cada material sepa-
da ecologia industrial. O design desempe-
população e o consequente consumo con-
radamente, mas ao mesmo tempo permite
nha um papel vital no sucesso de ecolo-
tinua a crescer, significando que quaisquer
espaço para a criação de materiais mais
gia industrial, sendo talvez a chave para a
implicações ambientais das solicitações ou
complexos.
criação de ecossistemas industriais com a
da procura do mercado superam os bene-
reconcetualização dos resíduos como pro-
fícios conseguidos através da melhoria da
dutos. Isto sugere não apenas a procura de
eficiência.
A seguir, estabelecem-se os princípios da ecologia industrial: 1. A ecologia industrial é: - pro-ativa e não reativa, ela é iniciada e promovida pela indústria e não imposta por fatores externos; 2. A ecologia industrial é: - a conceção e não apenas mais uma das muitas decisões relativas aos aspetos relacionados com os impactos ambientais, que são tomadas na fase do design; 3. A ecologia industrial é: - flexível e não rígida e envolve novos conceitos e tecnologias; 4. A ecologia industrial é: - abraçar e não isolar, e age ao longo de todos os seto-
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elevare
Gráfico 3. Sistema de Gestão Ambiental.
Qualidade, segurança e ambiente Numa perspetiva de negócio, o ambiente obriga, por uma questão de controlo e estratégia, a uma abordagem que leve em conta os aspetos ambientais da cadeia de fornecedores. Assim, uma visão coerente e a gestão do ciclo de vida do produto torna-
De uma política dos resíduos a uma política do produto: Deve ser aumentada a reciclagem e a reutilização, tornando possível uma maior duração e a minimização da deposição em aterro e a incineração de mistura de resíduos. Os pro-
eficientes nem sempre utilizando menos recursos. Assim, pretende-se dar algumas dicas sobre como se pode praticar este princípio da eficiência, uma vez que é importante que
-se necessária, conforme se encontra explí-
dutos devem ser concebidos para que nunca
nós tentemos produzir mais com menos.
cito no diagrama atrás apresentado.
venham a tornar-se resíduo, mas antes para
No entanto, o design não se trata apenas de
serem capazes de sofrer atualizações no fim
garantir ou perseguir a sustentabilidade.
Os Sistemas de Gestão Ambiental, ou seja, os procedimentos e o controlo, que controlam os impactos ambientais, podem ser certificados através de um determinado número de vias: >>
As Normas BS 7750 (British Standard);
>>
As EMAS (Environmetal Management Auditing Scheme);
>>
e As ISO 14001 (International Standard).
A gestão ambiental pode ser vista como forma de apoiar e coordenar as iniciativas da empresa, apesar de ser mais comum estas resultarem como uma forma de remediação e de tratamento de fim de linha, através de técnicas de produção mais lim-
da sua vida útil. Todos os produtos em fim de vida devem, eventualmente, um valor de mercado, para que esta não seja mais uma
Existem outras justificações para o design que estão para além das quantidades pro-
questão de política de resíduo mas antes uma
duzidas na produção e dos respetivos con-
política de produto.
sumos, por exemplo, que são tão ou mais
Retorno: Todos os produtores deverão proporcionar circuitos de retorno sem custos para o cliente. Em suma, deverá ser tão fácil a retoma de um
importantes, e que vão também elas ao encontro do desenvolvimento sustentável. Desmontagem
produto em fim de vida como a compra de um
Uma das vertentes importantes do Ecode-
produto novo.
sign é, sem qualquer dúvida, a análise dos
Seguro ambiental do produto:
Os fabricantes deverão suportar os custos de um prémio de um seguro, destinado a cobrir os riscos ambientais dos seus produtos.
produtos existentes feita através da chamada desmontagem, ou seja, a análise dos produtos existentes, através do processo inverso que lhe esteve na origem. Este é um processo através do qual os produtos ou os componentes do produ-
pa, mais do que focada no design da conce-
to, podem e devem ser tidos em conta de
ção limpa de produtos. As previsões dos cientistas divergem
forma a tornar o produto, ou os materiais
Produtos
quanto à gravidade e à velocidade a que
recicláveis, ou de forma a poderem ser re-
Parte da atenção da legislação sobre pro-
ocorrerá o aquecimento global. No en-
-manufaturados, sem contribuírem dessa
dutos foi desenvolvida na Europa, como
tanto, não há dúvidas de que as altera-
maneira para engrossar a fileira dos resí-
uma política integrada do produto que ex-
ções climáticas já estão a afetar-nos a
duos gerados acabando eventualmente em
plicita os objetivos para modificar e me-
todos na Europa. O aquecimento global
aterro.
lhorar as performances ambientais desse
está a causar condições climatéricas
sistema de produtos. A mais radical das
extremas – tempestades, inundações,
Um princípio assumido é o de que se algo é
recomendações vem da Swedish Ecocycle
secas – e outros problemas ambientais.
fácil de desmontar, então será fácil de montar, mas isto nem sempre é verdade.
Commission, onde a responsabilidade do produtor deve ser desenvolvida para cobrir
Estes problemas afetam as culturas, os
todos os setores do fabrico e inclui os im-
animais e os recursos hídricos – coisas
O design concebido para a desmontagem
pactos ambientais associados com o uso e
fundamentais de que dependemos para
envolve um número considerável de ques-
a deposição. Estas questões têm profundas
a nossa sobrevivência. Para abrandar
tões que se encontram ligadas ao conceito
implicações no design.
o ritmo das alterações climáticas, te-
de “Design para a simplicidade”, ou seja:
remos de mudar os nossos hábitos de
> > Um reduzido número de partes ou
A tabela abaixo detalha alguns aspetos da
transporte já.
peças; >> O evitar materiais compósitos;
responsabilidade do produtor:
> > O evitar colas ou adesivos; Eco eficiência: Será proposta nas próximas décadas uma melhoria de fator 10, na matéria-prima, eficiência e energia. Etiquetagem do produto: Aos fabricantes será exigido qual o conteúdo dos materiais dos seus produtos e quais os impactos que eles podem ter sobre o ambiente.
Eficiência
>> A etiquetagem de todos os compo-
Introdução
>>
O uso de etiquetas integrais;
O design para a sustentabilidade é frequen-
>>
O uso de acabamentos integrais.
nentes;
temente interpretado como sendo o bom ou mau uso dos recursos disponíveis. Isto
A desmontagem tem atualmente uma im-
significa que o design para a sustentabili-
portância crescente em muitas indústrias,
dade, até à data, tem-se focado predomi-
considerando a tendência atual das políti-
nantemente na forma de fazer o design e
cas que obrigam muitos dos fabricantes
a produção, dando origem a produtos mais
a retomarem os produtos em fim de vida,
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Qualidade, segurança e ambiente como é exemplo a legislação europeia que
eficiência, frequentemente reduz os ganhos
uso eficiente dos recursos através de um
se prepara para ser publicada ou que já está
ambientais possíveis.
menor consumo de energia, água, deter-
mesmo publicada para alguns casos.
gente ou podem ter em vista a educação Pesquisas levadas a cabo nos anos 90 con-
dos utilizadores, nas melhores práticas
Substituição
cluíram que 90% dos impactos ambientais
de lavagem e, levá-los a usar água fria ou
A substituição de um recurso, ambiental-
negativos causados pelas máquinas de la-
mesmo educá-los de forma a uma utiliza-
mente mais “amigável” do que outro, pode
var ocorrem na fase do ciclo de vida do seu
ção menos frequente da máquina.
incluir a eliminação de materiais ou consti-
uso (ver o Gráfico das contribuições para os
tuintes perigosos, ou a promoção de equi-
estágios do ciclo de vida, sobre o ambiente
Um padrão semelhante ao que acontece
pamentos que tenham uma maior eficiência
das máquinas de lavar, em baixo).
nas máquinas de lavar repete-se em muitos
energética e materiais que do ponto de vista
outros produtos de consumo, que utilizam
ético ou social deem origem a menores da-
As outras fases, tais como a produção e a
nos ambientais ou sociais.
deposição final, são praticamente insignificantes quando comparadas com esta.
Isto deverá dar lugar à promoção do uso de
recursos para funcionar. No entanto, embora seja claro que muitos dos efeitos negativos em termos de impac-
energias renováveis e ao uso de materiais
Por esta razão, quaisquer iniciativas em
tos ambientais dos produtos possam ser
alternativos e o consumo de outras ener-
termos de design, com vista à reciclagem
reduzidos na fase do seu uso, muitos fa-
gias vindas de outras fontes.
dos recursos, por exemplo das máquinas
bricantes continuam focados na deposição
de lavar, terão menos efeito nos impactos
final no fim do seu ciclo de vida.
Pensando no ciclo de vida
ambientais durante a produção e deposição
Existe uma quantidade de ferramentas a
final do que as iniciativas que tenham como
Podem existir muitas razões para tal, des-
que os designers podem lançar mãos, com
objetivo reduzir os recursos na fase do seu
de a legislação focalizada na redução dos
vista à conceção para a sustentabilidade, e
uso, durante a sua vida útil.
resíduos até a razões que têm a ver com a
que incluem formas para assegurar a ges-
facilidade dos procedimentos de desmonta-
tão do ciclo de vida, a seleção de materiais,
gem, miniaturização, etc., todas elas assen-
instruções para a desmontagem e indicado-
Um grande problema é o dióxido de
tando muito bem numa abordagem apenas
res de performances ambientais para uma
carbono, um gás produzido com a quei-
de negócio.
abordagem estratégica ao ecodesign.
ma de combustíveis, do qual são libertados todos os anos para a atmosfera
Por outro lado, influenciar o comporta-
É importante que o pensamento sobre o
milhões de toneladas. O dióxido de car-
mento do consumidor é algo que não é
ciclo de vida seja aplicado a estratégias de
bono forma uma camada que reflete a
visto com bons olhos pelo fabricante e, por
eficiência, uma vez que ajuda a ilustrar e a
luz do sol e a faz incidir de novo na Ter-
essa razão, não será a opção mais fácil e
centrar a atenção sobre a eficiência de um
ra, provocando alterações climáticas.
não será aí que se centrará a estratégia do
estágio particular do ciclo de vida que pode
designer.
ser mal equacionado. Por exemplo, colocar a ênfase nos recursos disponíveis para a
As iniciativas que reduzam os impactos du-
Um exemplo para encarar de forma dife-
reciclagem, em vez de o fazer em relação à
rante o uso podem incluir um design para o
rente as questões do ciclo de vida, tem a ver com a que se encontra na indústria automóvel. Muitos carros têm implementada uma estratégia de eficiência, no entanto, muitas delas não são focadas na fase de uso do ciclo de vida. Fatores de eficiência Numa perspetiva histórica, o interesse na preservação dos recursos data de 1972, altura em que em Roma se elaborou o designado “Relatório do Clube de Roma – Limites para o Crescimento”. Este relatório chamava a atenção para os perigos de uma escalada progressiva do consumo dos recursos naturais da terra. A revolução industrial levou à criação de uma plataforma para o desenvolvimento das tecnologias e à expansão no uso dos recursos, ficando o legado desta
Gráfico 4. Impacto ambiental causado pelas máquinas de lavar.
8
elevare
era dramaticamente marcado e influencia-
PUB
do sob a forma como percecionamos e sobre a forma como dispomos desses recursos. Por exemplo, o efeito da atividade humana ao longo deste último século ou a forma como isso nos conduziu a um aumento da produção de CO2 exponencial, são elucidativos do mal que temos vindo a fazer. Os exemplos podem incluir o processamento de recursos naturais em materiais utilizáveis para a extração de emissões de fumos, derivados do uso cada vez maior de automóveis. O aumento da produção de CO2 tem contribuído para o conhecido problema do aumento do aquecimento global. De forma a estabilizar o clima na terra, é importante que durante as próximas décadas sejamos obrigados a reduzir o crescimento de CO2 para valores mais aceitáveis.
Gráfico 5.
A redução efetiva destas emissões, que conseguiremos impor a nós próprios, dependerá de como formos moderados no uso dos nossos recursos naturais, nos ciclos de produção e consumo. A título de exemplo, veja-se o Gráfico anterior, para percebermos o esforço que é necessário fazer para conter esta situação. Um trabalho internacional levado a cabo para ilustrar a nossa dependência dos recursos da terra relaciona o nosso crescimento e dependência com estes mesmos recursos, para a manutenção do atual modelo de vida que temos. Assim, e porque nunca é demais repeti-lo, é importante conseguir o objetivo de “produzir mais com menos” ou, por outras palavras, reduzir o uso dos recursos e ao mesmo tempo aumentar os “resultados” ou as “saídas” dos recursos que utilizamos.
O dióxido de carbono é um gás naturalmente presente na atmosfera. À medida que crescem, as plantas absorvem dióxido de carbono, que se combina com a água para formar açúcares simples. Estes transformam-se depois em compostos mais complexos, que formam a estrutura da planta. A energia necessária a este processo (fotossíntese) provém do sol.
Normalização
A atividade de normalização da CT 63: balanço do 1.° semestre de 2017 José Pirralha Presidente da CT 63
Como já tivemos ocasião de comentar em
as que entretanto foram publicadas, as quais
anteriores números desta revista, a ativi-
terão que voltar ao circuito normativo.
>>
Fpr EN 81-70: Acessibilidade dos ascensores a pessoas, incluindo pessoas por-
dade da CT 63 centra-se no essencial, no
tadoras de deficiência (voto formal);
acompanhamento, análise e votação dos
Complementarmente a estas atividades a
documentos normativos preparados pelo
CT 63 está organizada no sentido de prepa-
CEN TC 10, isto é, projetos de Norma e es-
rar as traduções das normas publicadas que
pecificações técnicas bem como consultas
são julgadas de maior interesse para o setor.
sobre a abertura de novos items de trabalho.
Em jeito de balanço, apresentamos a seguir os aspectos mais relevantes da ati-
A publicação em agosto de 2014 da EN 81-
vidade da CT 63 nos primeiros cinco/seis
-20/50 com as alterações significativas e
meses de 2017:
que têm vindo a ser debatidas, determinou
>>
Fpr EN 81-58: Ensaios de resistência ao
>>
Fpr EN 81-21: Ascensores novos de pas-
fogo das portas de patamar (voto formal); sageiros e de passageiros e carga em edifícios existentes (voto formal); >>
pr EN 81-71 Anexo ZA: Ascensores resistentes ao vandalismo;
Abertura de NWI (novos itens) em resultado
a necessidade de alteração de um vasto
1. DOCUMENTOS TRATADOS PELA CT 63
do mandato da Comissão Europeia M/549
conjunto de Normas da série EN 81 (Normas
E COMUNICADOS AO IPQ (PARECERES
(alteração do Anexo ZA):
satélite), seja pela simples alteração de re-
E VOTAÇÕES)
>>
ferências, seja pela necessidade de altera-
>>
ções técnicas consequentes.
pr EN 81-77: Ascensores sujeitos a condi-
EN 81-20; EN 81-50; EN 81-22; EN 81-72; EN 81-73
ções sísmicas; >>
pr EN 13015: Manutenção de ascensores
Abertura de NWI (novos itens) para transfor-
Como se esta tarefa não fosse já suficiente-
e escadas mecânicas – Regras para a ela-
mação do TS 81-76 em EN 81-76:
mente exigente o novo mandato da Comis-
boração de instruções de manutenção;
>>
são Europeia M/549, que o CEN naturalmen-
>>
pr EN 81-76
Fpr EN 115-1: Segurança de escadas
te aceitou, obrigará à revisão do Anexo ZA de
mecánicas e tapetes rolantes – Parte 1
todas as Normas com especial impacto para
Construção e instalação (voto formal);
"(...) a atividade da CT 63 centra-se no essencial, no acompanhamento, análise e votação dos documentos normativos preparados pelo CEN TC 10 (...)" 2. TRADUÇÃO DAS NORMAS Estão neste momento em fase de acerto final da tradução (prova de autor) as EN 81-28; 81-73 e EN 81-77. Continuam os trabalhos de afinação final da tradução da EN 81-20, que se espera possa ser enviada ao IPQ para publicação até ao fi-
© CNAS-Companhia Nacionalde Ascensores Lda
10
elevare
nal deste mês de julho.
PUB
Coluna da ANIEER
Dia 1 de setembro 2017 - O início de uma nova era no mundo dos ascensores Estamos preparados? José Pirralha Consultor da ANIEER - Associação Nacional dos Industriais de Elevadores e Escadas Rolantes
A DIRETIVA 2014/33/UE
A Fase 3, coincidindo com a entrada em vi-
versus as EN 81-20/50
gor da directiva 2014/33/UE corresponde
O quadro que abaixo se apresenta dá-nos
a uma fase critica deste processo, o que
uma imagem gráfica do desenvolvimento
na prática se traduz por uma grande tra-
no tempo dos referenciais legais e norma-
palhada, quer do ponto de vista legal, quer
tivos que em boa medida suportam a con-
e sobretudo na falta de instrumentos que
ceção, fabrico, instalação e colocação no
pudessem garantir a aplicação da diretiva
mercado de ascensores.
como incumbe ao Estado português.
Estamos perante os documentos fundamen-
Ao não publicar em tempo útil a transposi-
nossa atenção na Fase 4 e no que poderão
tais para o setor de elevação - LD 2014/33/
ção da directiva 2014/33/UE o Estado por-
ser as implicações da sua aplicação.
UE e EN 81-20/50.
tuguês deixa de poder assegurar de modo
"Quais as implicações? Como se processa a colocação em mercado de um ascensor no dia um de setembro 2017?" Chegados aqui é altura de centramos a
O cruzamento de datas dos dois documen-
pleno uma das suas funções essenciais – a
Como é sabido em 31 de agosto de 2017 as
vigilância do mercado.
EN 81-1/2 deixam de conceder presunção
tos leva à conclusão apresentada na linha
de conformidade, passando tal papel a ser
central do quadro ou seja à determinação
Não será por acaso que o legislador sentiu
das seguintes quatro fases:
a necessidade de incluir no n.° 1 do artigo
perante uma realidade que tem a sua pró-
>>
Fase 1: Até 12/12/2014 (harmonização
45° - Norma transitória, do DL n.° 58/2017
pria dinâmica que não se compadece com
da EN 81-20/50)
de 9.6.2017, justamente a “regularização”
as alterações legislativas preparadas tar-
LD 95/16/CE e EN 81-1/2
dos ascensores colocados no mercado
de e a más horas é de esperar que surjam
desde 20 de abril de 2016 até à data de en-
situações problema que urge identificar e
trada em vigor do diploma de transposição.
solucionar.
>>
Fase 2 : De 13/12/2014 a 19/4/2016 (data em que a LD 95/16/CE é revogada)
LD 95/16/CE e EN 81-1/2 ou EN 81-20/50 >>
Fase 3 : De 20/4/2016 a 31/8/2017 (período da entrada em vigor da LD 2014/33/UE até à data da cessação da presunção de conformidade da EN 81-1/2)
LD 2014/33/UE e EN 81-1/2 ou EN 81-20/50 >>
Fase 4: De 1/9/2017 até …
LD 2014/33/UE e EN 81-20/50 Em relação às fases 1 e 2 não há grandes comentários a fazer. Nesse período manteve-se a anterior diretiva apenas com a particularidade de a partir de 13 de dezembro de 2014 a EN 81-20/50 poder ser aplicada, se bem que de forma opcional.
12
elevare
atribuido à EN 81-20/50. Como estamos
PUB
No ponto seguinte procuraremos identificar estas situações bem como perspectivar as medidas de controlo que entendemos necessárias. IMPLICAÇÕES DA CESSAÇÃO DA PRESUNÇÃO DE CONFORMIDADE DA EN 81-1/2 EM 31 DE AGOSTO DE 2017 Pese embora o facto dos fabricantes de componentes (que não apenas e só de componentes de segurança), pelo menos, os mais relevantes no mercado, terem de há muito lançado programas para a substituição de componentes (da EN 81-1/2 para EN 81-20/50), a verdade é que ainda assim se esperam grandes problemas na fase de transição. Quais as implicações? Como se processa a colocação em mercado de um ascensor no dia um de setembro 2017? Como gerir as instalações que comercialmente contratadas no pressuposto que seriam colocadas no mercado até 31 de agosto próximo de facto não o vão ser? É nosso entendimento que a colocação no mercado de ascensores a partir do dia um de setembro 2017 obriga ao cumprimento dos requistos da EN 81-20/50, quer no que respeita ao equipamento, incluindo componentes de segurança, quer no que se refere às condições de instalação, ou seja, espaços de refúgio e outros espaços na caixa e/ou casa de máquinas quando exista. Há, no entanto, situações de fronteira que são dificilmente ultrapassáveis. Imagine-se que uma instalação contratada há dois ou três anos no pressuposto que iria ser concluída, ou seja, instalada e colocada no mercado até 31 de agosto de 2017, por qualquer razão não o é. Que fazer? Para agravar o quadro suponhamos que estão instaladas guias e portas que obviamente não cumprem os requisitos da EN 81-20/50. Qual a solução? Arrancar guias e portas e retirar todo o equipamento? Não há uma resposta fácil para esta pergunta, sendo todavia claro que a pior solução para o problema passa por fingir que o mesmo não existe. O facto de só agora ter sido publicada a transposição da diretiva e com ela a definição clas diferentes competências das autoridades nacionais, aconselha vivamente que se procure uma solução que seja equlibrada, que garanta o controlo efetivo da situação e que não deixe situações na margem da “clandestinidade”. Quando equacionamos este problema é inevitável que nos venha à memória o que se passou em 1999, aquando da entrada em vigor da diretiva 95/16/CE, mais que tudo para que se evite que se cometam os mesmos erros de então. A ANIEER, enquanto associação de empresas do setor, tem naturalmente propostas para a resolução das situações que emergem da transição de referenciais normativos e certamente que não deixará de as apresentar junto da tutela.
Consultores de elevadores
Sistemas de Comunicação Amphitech e o cumprimento das normas harmonizadas Normas NP EN81-20; NP EN81-50; NP EN81-28; NP EN81-70; NP EN 81-73; NP EN 12015/6, e da Diretiva 2014/33/UE Ricardo Vieira Elevadores.com.pt – Consultoria e formação para o setor de elevação
A Amphitech já há muito que preparou os
da diretiva, quando não existe outra análise
e destinam-se a aplicar, por exemplo, por
seus produtos de comunicação aplicáveis
de risco ao equipamento realizada nos ter-
cima e por baixo da cabina. Estes disposi-
aos equipamentos de elevação, de forma a
mos dessa mesma diretiva. O equipamento
tivos são concebidos conforme a EN81-28.
garantir a conformidade com as novas nor-
de comunicação de emergência aplicado
Os dispositivos de intercomunicação entre a
mas harmonizadas da Diretiva 2014/33/UE.
aos ascensores tem também de cumprir as
cabina e a casa das máquinas, que também
A Diretiva 2014/33/UE foi publicada já em
normas harmonizadas ao abrigo da diretiva,
estão previstos de acordo com a norma,
fevereiro de 2014, tendo as normas respei-
onde estas lhe sejam aplicáveis.
são fornecidos como acessórios do Telealarme, permitindo ao cliente uma poupan-
tantes aos equipamentos de elevação a que se refere a Diretiva, sido alvo de diversas
Os produtos da Amphitech estão conce-
ça substancial e evitando a duplicação de
alterações para dar resposta aos requisitos
bidos de forma a dar cumprimento à to-
dispositivos.
essenciais de saúde e segurança previstos
talidade das cláusulas das Normas acima
na mesma. Posteriormente foram publica-
mencionadas, aplicáveis aos produtos de
A Amphitech disponibiliza os produtos de
dos no Jornal Oficial da União Europeia, os
comunicação, aplicáveis a todos os as-
forma modular ao instalador ou ao fabri-
títulos e as referências das normas harmo-
censores, e ainda para dar cumprimento a
cante do equipamento de elevação e, por
nizadas ao abrigo da legislação de harmo-
outras Normas aplicáveis em casos especí-
este motivo, alguns dos produtos estão
nização da União, em 20 de abril de 2016 e
ficos, como por exemplo a NP EN 81-72, apli-
preparados para assegurar a iluminação de
posteriormente em 12 de agosto de 2016.
cável apenas a ascensores para bombeiros.
emergência, através das suas fontes de alimentação com baterias de emergência cujo
Estes diplomas preveem que após a data de 31 de agosto de 2017, já não seja possível
NP EN81-20 / NP EN81-50
a instalação de ascensores ao abrigo das
Para responder às exigências das normas
normas NP EN81-1 e NP EN81-2.
NP EN 81-20 e NP EN 81-50, a Amphitech, disponibiliza ao mercado Telealarmes de
Assim e para respeitar a Diretiva 2014/33/UE,
acordo com a EN81-28, e também aces-
qualquer equipamento de elevação que seja
sórios para os mesmos. Estes acessórios
colocado no mercado ao abrigo desta dire-
são referidos na norma NP EN 81-20 como
tiva, deve ser alvo de uma análise de risco
dispositivos de iniciação de alarme, que têm
ou deve cumprir no mínimo todas as nor-
de ser aplicados em locais onde exista o
mas harmonizadas acima referidas, pois
risco de enclausuramento de utilizadores.
são estas as que no seu conjunto garantem
Estes acessórios contêm microfone, alti-
a presunção de conformidade com a referi-
falante e um botão de chamada amarelo
14
elevare
Consultores de elevadores estado e a carga são monitorizados nos ter-
dutos também são compatíveis com alguns
zação de equipamentos de rádio no mercado
mos da EN81-28.
centros externos de atendimento de chama-
e que revoga a Diretiva 1999/5/CE, também
das cíclicas.
se aplica aos sistemas GSM. Os dispositivos GSM mais recentes da Amphitech cumprem
NP EN81-70
com esta diretiva.
Para que os Telealarmes possam ser utili-
Os Telealarmes Amphitech, disponibilizam
zados por todos os utilizadores, incluindo
todas as funções previstas na EN81-28 e
aqueles com deficiência a Norma NP EN
também outras adicionais de elevada utili-
Os produtos GSM de dados da Amphitech
81-70 prevê a existência de pictogramas
dade e rentabilidade para a gestão do par-
cumprem as normas de compatibilidade
específicos e sinais sonoros, que indicam
que. A sua facilidade de instalação é reco-
eletromagnética NP EN 12015/6 aplicáveis
ao utilizador os vários estados da comu-
nhecida internacionalmente. Nos modelos
aos equipamentos de elevação e a Amphi-
nicação e de botões de alarme cumprindo
mais recentes é disponibilizado um guia vo-
tech possui um certificado de garantia da
certas caraterísticas e posicionamento. A
cal de programação.
comunicação entre os seus Telealarmes e um centro de atendimento, através dos
Amphitech disponibiliza produtos que contemplam não apenas estas necessidades,
NP EN81-72
seus produtos GSM. Esta garantia é também
mas também sistemas de sintetizador de
Não sendo uma norma de cumprimen-
uma garantia de poupança direta no custo
voz, independentes da manobra ou compatí-
to obrigatório para todos os ascensores,
de chamadas desnecessárias, que ocorrem
veis com a mesma, podendo inclusivamente
esta norma aplicável apenas a ascensores
em sistemas menos fiáveis.
comandar indicadores de posição e de sen-
para bombeiros, para os quais se opte pelo
tido de marcha, ou reproduzir mensagens
cumprimento desta Norma como forma de
Transmissão de dados
personalizadas.
cumprir os requisitos da Diretiva 2014/33/
do ascensor – Telemonitorização
UE, é amplamente aplicada na Europa. Por
Pioneira e líder no seu setor a Amphitech
NP EN81-28
isso mesmo a Amphitech disponibiliza ao
disponibiliza produtos que, de forma inde-
Para dar resposta à NP EN81-28, os Telea-
mercado sistemas de comunicação de bom-
pendente da manobra, permitem à empre-
larmes da Amphitech permitem cumprir
beiros, de acordo com a referida norma.
sa ascensorista obter automaticamente
todos os requisitos da mesma, garantindo
Alguns destes dispositivos são fornecidos
dados do equipamento de elevação. Caso a
a comunicação bidirecional entre a cabina
como acessórios do Telealarme, permitindo
empresa ascensorista pretenda comunicar
e um centro de atendimento, e realizando o
ao cliente uma poupança substancial que
dados da manobra, a Amphitech não neces-
controlo automático do estado e capacidade
evita a duplicação de dispositivos.
sita de conhecer estes dados ou de estabelecer um protocolo específico com a mano-
de carga da bateria e das chamadas cíclicas a cada 72 horas. Este controlo automático
GSM 2G e 3G de voz e de dados
bra. Desta forma a Amphitech coloca-se,
inclui um software e uma central de con-
e a Diretiva 2014/53/UE
mais uma vez, para além do cumprimento
trolo específica. Para além deste sistema
A Diretiva 2014/53/UE de 16 de abril de 2014
normativo, reforçando a sua liderança no
de controlo mais económico e mais fiável,
relativa à harmonização da legislação dos
setor das comunicações em equipamentos
desenvolvido pela Amphitech, os seus pro-
estados membros respeitante à disponibili-
de elevação.
PUB
Notícias e Produtos A F.Fonseca apresenta o computador industrial sem ventoinhas mais pequeno do mundo – UNO-2271G da Advantech
Quando é que devemos utilizar as Barreiras de Segurança? Equipamentos e Soluções Industriais
A ALPHA ENGENHARIA, além da ampla
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de “Consultoria de Segurança” que visam
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Esta gama tem funções muting e blanking integradas.
Se um operador tem que ter acesso a uma
esclarecer os clientes relativamente a
máquina e, portanto, está exposto a um ris-
questões como a implementação das dire-
co, geralmente, é aconselhável a utilização
tivas e normas aplicadas na construção de
de um sistema de proteção optoeletrónico
uma máquina. O novo folheto “Segurança
e não uma proteção por dispositivos me-
de Máquinas” está disponível para down-
cânicos de segurança (como por exemplo,
load no site da empresa.
proteções metálicas fixas ou móveis). Desta forma reduz-se o tempo de acesso (o tura da proteção metálica), aumenta-se a
FIPA apresenta novas pinças para jitos da Série 2016
A nova geração de computadores indus-
produtividade (diminui-se o tempo na carga
FLUIDOTRONICA – Equipamentos Industriais, Lda.
triais Advantech da série UNO-2000 não
da máquina) e melhora-se a ergonomia do
Tel.: +351 256 681 955 ∙ Fax: +351 256 681 957
tem ventoinhas, tem o sistema operativo já
local de trabalho. Por outro lado, permite o
fluidotronica@fluidotronica.com
integrado e implementa um conceito de de-
mesmo nível de proteção para o operador
www.fluidotronica.com
sign modular que fornece um suporte flexí-
e para terceiros.
operador não tem que esperar pela aber-
vel a uma variedade de aplicações.
Com os mordentes de aço galvanizado, uma estrutura de liga de alumínio anodizado de
A nova série UNO-2000 também inclui a
alta resistência, compatível com ar compri-
tecnologia iDoor que permite uma expan-
mido lubrificado e não lubrificado, as pinças
são adicional de periféricos, comunicação
para jitos da Série 2016 proporcionam um
Industrial e entradas/saídas inteligentes.
desempenho fiável em ambientes de fabri-
A sua dimensão compacta permite a utili-
cação ainda mais agressivos.
zação em diversas aplicações de fábricas inteligentes, tais como Equipamentos de Conectividade (EC), Visualização do Processo (VP), Gestão Ambiental (GA) e Gestão de Despacho ou Logística (GD).
A ALPHA ENGENHARIA publica um novo folheto na área da Segurança de Máquinas
As principais vantagens deste computador
para promover, junto dos técnicos de ma-
assentam no seu design sem ventoinhas com
nutenção e projeto, algumas das seguintes
Os modelos com sensores diretos possuem
temperatura de funcionamento de 0 ~ 50°C
soluções — Gama Basic: as barreiras de
sensores PNP ou NPN e ativam o sensor de
resistente aos cenários mais agressivos
segurança, Red Beam Basic, têm um CPU
área grande, a deteção direta da peça e o
e na comunicação 3G / GPS / GPRS / Wi-Fi
integrado com saída a relé de 1 A, 24 Vcc
ajuste para níveis de controlo subsequen-
através da tecnologia iDoor que permite
ou 0 Vcc, contacto normalmente aberto.
tes. Os modelos sem capacidades de dete-
a comunicação com a Internet e serviços
Estão equipadas com função self-restart
ção estão disponíveis com uma variante de
na Cloud para a transmissão de dados de
para tornar o alinhamento da barreira mais
mordente adicional, que possui “almofadas”
qualquer lugar.
simples.
de HNBR removíveis. Especialmente projetadas para permitir uma substituição rápida
Ao nível da aplicabilidade na indústria este
Gama Advanced: as barreiras de segurança,
e fácil e eliminar o tempo de inatividade da
computador é ideal para ser aplicado
Red Beam Advanced, têm um painel contro-
máquina, ao contrário de pinças revestidas,
em gateways de cloud para exibição de
lador integrado com acesso a relé 1 A, com
que exigem a substituição completa quando
informações de produtividade da fábrica,
um contacto normalmente fechado e outro
o material protetor atinge o fim de vida útil.
automação de processos com a gestão
normalmente aberto. Estes equipamentos
As “almofadas” HNBR da série são de mar-
remota de dispositivos e sua manutenção,
têm função reset que pode ser manual, se-
cação baixa, resistente a temperaturas que
gestão ambiental, gestão de distribuição e
mimanual ou automática. A unidade de con-
vão desde os -30° C até aos +160° C e livres
logística com monitorização e controlo de
trolo, localizada diretamente na barreira,
de silicone e substâncias prejudiciais à pin-
stock, aeroportos, paragens de autocarros,
consiste num display alfanumérico, numa
tura posterior da peça. Estas caraterísticas,
estações de comboios, salas de reuniões,
barra de LEDs para o alinhamento e teclas
tornam estas pinças indicadas para remo-
salas de exposição e outros.
de função para a programação.
ver delicadamente peças de plástico sensí-
16
elevare
Notícias e Produtos veis e máquinas de moldagem por injeção. A
compatíveis com os conetores já disponí-
te fruto das subidas nas cargas contentori-
alta aderência da série e a ampla abertura
veis da mesma série.
zadas (mais 12%) e ro-ro (mais 25%). Estes
dos mordentes possibilitam a manipulação
números revelam uma tendência global de
fiável de grandes jitos e o seu fechamento,
crescimento, em termos de média mensal,
sem folga, possibilita a manipulação fiável
de 2,6%, relativamente a 2016, refletindo
de jitos pequenos e planos. As novas pinças
também a reabertura do Terminal Oceânico
da Série 2016 fornecem um máximo de 52N
(monobóia) de descarga de produtos petro-
de força de preensão a uma pressão de
líferos que esteve em manutenção, durante
operação de 6 bar (87,02 psi), pesam entre
vários meses.
148 gramas (5,22 oz) e 168 gramas (5,92 oz) Em 2016, o movimento de mercadorias no
e têm um diâmetro de aperto de 20 mm.
Porto de Leixões atingiu o total de 18,3 miPara finalizar, a RS amplia também a gama
lhões de toneladas, com um aumento de
RS Components distribui novos conetores da TE Connectivity
de contactos da série PTL (Power Triple
mais 18,9% na carga ro-ro, de mais 4,5%
Lock) da TE Connectivity, uma série fabri-
na carga geral fracionada e de mais 6,6%
RS Components
cada em liga de cobre com revestimento
na carga contentorizada, face a 2015. Ape-
Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038
de estanho e opções para diferentes tama-
sar da evolução positiva na maioria dos
marketing.spain@rs-components.com
nhos de cabo.
segmentos, o movimento de mercadorias total registou uma quebra (menos 2,72%)
pt.rs-online.com
Nesta série encontramos três tipos de
relativamente a 2015, devido à redução na
A RS Components (RS), marca comercial da
materiais diferenciados pela temperatu-
movimentação de granéis sólidos (menos
Electrocomponents plc (LSE:ECM), um dos
ra suportada (até 105° C, até 150° C e ou-
7%) e de granéis líquidos (menos 10,%), esta
maiores distribuidores de produtos e servi-
tro material capaz de suportar até 750° C
justificada em grande parte pela paragem
ços de eletrónica e manutenção a nível mun-
sem chama e que cumpre com a norma
do Terminal Oceânico de Leixões.
dial, distribui mais de 180 novos conetores
IEC60335-1).
da TE Connectivity, incluindo a série MATE-N-LOK, desenhada com materiais eletroluminescentes que cumprem com a norma IEC/ EN60335-1.
Movimentação de mercadorias cresce 7% no Porto de Leixões
Weidmüller tem novo “crimper” automático – a Crimpfix E Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
APDL – Administração Portos do Douro, Leixões
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Estes conetores são adequados para ele-
e Viana do Castelo, S.A.
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trodomésticos destinados ao mercado eu-
Tel.: +351 229 990 700 • Fax: +351 229 990 701
ropeu, aplicações de climatização, ilumina-
correio@apdl.pt • leixoes.apdl.pt
ção, segurança e controlo industrial. Quanto ao design, estas são as caraterísticas diferenciadoras: têm um passo de 6,35 mm e têm fechos de bloqueio positivo para evitar uma desconexão acidental, também estão polarizados para evitar conexões incorretas. Igualmente, a RS ampliou a série VAL-U-LOK da TE Connectivity, distribuindo novos conetores com segurança de posicionamento de
O movimento de cargas no Porto de Lei-
terminais (TPA) que têm um passo de 4,2
xões atingiu as 4,6 milhões de toneladas, no
Com a nova Crimpfix E, elétrica e automá-
mm, cumprem com a norma UL90V0 e es-
1.° trimestre de 2017, o que representa um
tica, a Weidmüller fornece uma nova gera-
tão indicados para aplicações que utilizam
aumento de 7% face ao mesmo período de
ção de ferramentas para processamento
cabos eletroluminescentes. Suportam apli-
2016. Um crescimento anunciado pela Ad-
de material económico da extremidade do
cações fio a painel, fio a fio e fio a placa.
ministração dos Portos do Douro, Leixões
fio da bobina metálica com terminais de
As novas carcaças da série VAL-U-LOK
e Viana do Castel (APDL) que ilustra sobre-
plástico. A Crimpfix E ativa a potência de
admitem dispositivos TPA opcionais para
tudo o aumento no setor dos granéis líqui-
racionalização não utilizada previamente,
garantir que os terminais estão comple-
dos que subiram 23%. A APDL realça, ain-
uma vez que o sistema de rede na constru-
tamente introduzidos, evitando assim mo-
da, o forte desempenho verificado durante
ção do edifício é demorada e dispendiosa.
vimentos produzidos por vibrações, im-
o mês de março, em que o movimento de
Uma das tarefas mais caras é a montagem
pactos e forças de tração. Além disto, são
mercadorias aumentou 15%, essencialmen-
de cabos, que envolve um trabalho manual
elevare 17
Notícias e Produtos extenso. A Crimpfix E permite uma eficien-
necida. Um funil cónico torna mais fácil a
cuidados num outro espaço do local", conclui
te e económica “crimpagem” do material da
alimentação do condutor a ser processa-
a nota.
extremidade do fio da bobina metálica com
do. A Crimpfix E pode processar diferentes
terminais de plástico, na secção transver-
secções sem ter de alterar as ferramen-
sal do cabo, de 0,5 a 2,5 mm 2 - no campo
tas. Os utilizadores ajustam apenas a lâmi-
e no local de trabalho. O dispositivo auto-
na e o tambor de “crimpagem”. As folhas de
matiza etapas individuais de trabalho, au-
corte são muito fáceis de mudar, com uma
SEW-EURODRIVE Portugal: 2.˚ semestre de formação certificada
menta a eficiência e reduz o tempo / custos
opção de menu separada que é simples de
SEW-EURODRIVE Portugal
necessários a todo o processo.
manusear. O aparelho pesa 16 kg e tem um
Tel.: +351 231 209 670
design compacto, medindo apenas 230 mm
infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt
"Tempos de instalação otimizados" é a prin-
de altura, 288 mm de largura e 345 mm de
cipal exigência que os mercados voltados
profundidade. Crimpfix é o nome dado pela
para o futuro estão a pedir aos seus parcei-
Weidmüller à sua gama de ferramentas
ros estratégicos. Graças aos seus 30 anos
automatizadas que abrangem diversos re-
de experiência no terreno, a Weidmüller
quisitos, secções transversais do condutor
tem uma resposta convincente, que se tra-
e tempos de vida.
duz num desempenho prático e com ferramentas que permitem o processamento eficiente de material de fio metálico. A Crimpfix E é o mais recente complemento de uma completa gama de ferramentas. O
Elevador avariado no Centro de Saúde do Funchal condiciona mobilidade
"crimper" automático é rápido, simples e
A SEW-EURODRIVE Portugal, Lda, empresa formadora acreditada pela DGERT (Direção Geral de Empresas e das Relações de Trabalho), dá a conhecer aos seus
flexível para os utilizadores, seja na ofici-
Os utentes do Centro de Saúde do Bom
clientes a sua gama de Formação Técnica
na de trabalho ou noutro local. Depois de
Jesus, no Funchal, Madeira, enfrentam, há
SEW certificada e as respetivas datas. Es-
ligado o cabo elétrico, a ferramenta está
vários meses, muitos incómodos e dificul-
tas sessões compreendem formação em:
imediatamente pronta para usar. Crimpfix
dades por causa da avaria de um dos dois
Conversores de Frequência MOVITRAC®
E representa uma nova geração de fer-
elevadores da infraestrutura. Este equipa-
07B, MOVITRAC® LT; Sistemas Descentrali-
ramentas, uma vez que foi desenvolvida
mento está avariado desde junho de 2016,
zados MOVIMOT®, MOVIFIT®; Controladores
para permitir a montagem de condutores,
segundo relatos dos utentes à comunicação
Vetoriais MOVIDRIVE® B; Motion Controller
ou seja, para cravar e “descascar”. Não
social madeirense. O caso é, particularmen-
MOVI-PLC; Programação em IPOS; Aciona-
há necessidade de mudar os acessórios:
te, grave para as pessoas com mobilidade
mentos Eletromecânicos.
o "crimper" automático e combinado está
reduzida, nomeadamente os muitos idosos
equipado com uma unidade ajustável e um
que recorrem à unidade de saúde para re-
Os Formadores da SEW-EURODRIVE Por-
tambor de “crimpagem” como standard. A
ceberem tratamentos e cuidados. A avaria
tugal, Lda, estão todos habilitados com
Crimpfix E é projetado especialmente para
evidencia a importância das acessibilidades
CAP (Certificado de Aptidão Profissional).
pequenas e médias séries com uma secção
e de equipamentos, como os elevadores,
Como entidade certificada pela DGERT, a
de condutor de 0,5 a 2,5 mm 2, isto é, as
que podem contribuir para a sua melhoria.
formação técnica ministrada pela SEW-EU-
secções transversais mais frequentemen-
RODRIVE Portugal possibilita aos clientes o
te utilizadas. O “crimper” é também perfei-
O Serviço de Saúde da Região Autónoma
acesso aos apoios públicos para desenvol-
to como um modelo de nível de entrada.
da Madeira (SESARAM) já informou, num
ver as competências dos seus colaborado-
É rápido e eficiente no processamento de
comunicado que o elevador está "proviso-
res, nomeadamente no âmbito da medida
condutores com isolamento de PVC e ter-
riamente inoperacional". "Nos últimos meses,
Cheque-Formação. Esta medida constitui
minais com um comprimento de 8 mm. O
verificaram-se sucessivas avarias, o que le-
uma modalidade de financiamento direto da
design deste aparelho é robusto, sendo o
vou à sua substituição", acrescenta a entida-
formação a atribuir às entidades emprega-
seu interior feito integralmente de metal.
de. "Estamos cientes do incómodo causado,
doras ou aos ativos empregados (para mais
O dispositivo tem ainda baixos níveis de
mas tudo está a ser feito para que o eleva-
informações: Portaria n.° 229/2015, de 3 de
desgaste, longos intervalos de manuten-
dor retome a sua atividade normal até ao
agosto).
ção e, por conseguinte, uma longa vida útil.
6.° piso do Centro de Saúde, durante o mês
Outra das grandes vantagens é a facilida-
de maio", frisa o SESARAM, notando que o
A pré-inscrição de participantes deverá ser
de de uso: a Crimpfix E tem uma unidade
elevador que "assegura a ligação ao 4.° piso"
enviada até 10 dias antes da data da forma-
ajustável de corte e um "display" onde são
está a funcionar. "Os utentes com mobilida-
ção, carecendo a mesma de aprovação, a qual
lidas as principais informações. O mostra-
de reduzida e que necessitam de recorrer ao
ocorrerá no limite até 5 dias antes da data da
dor exibe os intervalos de manutenção. É
6.°piso, devem dirigir-se à secretária-geral do
sessão. O número de participantes por ses-
fácil de ajustar-se ao intervalo de secção
Centro de Saúde, e dar conhecimento da sua
são está limitado a 12 (exceto MOVI-PLC com
transversal relevante e requer apenas
limitação, uma vez que para estas situações
máximo de 8 participantes). Outras sessões
uma chave hexagonal, que é também for-
existe a possibilidade de serem prestados os
de formação serão realizadas a pedido.
18
elevare
PUB
Notícias e Produtos Fonte de alimentação robusta de 40 A para requisitos exigentes
"Estamos a estudar, mas há ainda questões
em aplicações nas quais o sistema de for-
por resolver, nomeadamente o facto da saída
necimento de energia requer uma proteção
Phoenix Contact, S.A.
do elevador se fazer numa autoestrada. Não
adicional contra limalhas ou sujidade. As
Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769
nos parece que seja impossível", salientou a
calhas tapadas em plástico de elevada per-
www.phoenixcontact.pt
Vereadora citada pelo Jornal de Notícias. Os
formance oferecem uma elevada robustez,
elevadores da Ponte da Arrábida, que ligam
resistência ao desgaste e baixo peso, ocu-
a marginal ao tabuleiro superior, estão pa-
pando um reduzido espaço de instalação.
rados há mais de 20 anos e têm sido difícil
Para aplicações em que há contacto das
encontrar uma solução para a sua reativa-
calhas articuladas tapadas com limalhas
ção. O Estudo das Ligações Mecanizadas de
quentes, como na maquinação de metais, a
Apoio aos Percursos Pedonais da Câmara
igus® lançou uma versão da Série R4.1L com
do Porto, divulgado em dezembro de 2015,
provas dadas, para alta temperatura. Gra-
apontava a "instalação de elevador no poço
ças ao material igumid HT é possível resistir
nascente", a "introdução de tarifário" e a lim-
a temperaturas extremas até +850° C, sem
peza da encosta como estratégias a seguir.
que as limalhas adiram ao plástico ou penetrem no material.
As fontes de alimentação TRIO POWER da 2.a Geração, TRIO POWER 2G, fornecem continuamente potência SELV (e.g. 24 VDC) em aplicações difíceis. Tal como o da 1.a Geração, o novo modelo de 40 A é robusto, tanto elétrica como mecanicamente. Quando a disponibilidade da ali-
Durante a campanha para as eleições au-
mentação é de alta prioridade, esta fonte de
tárquicas de 2013, Rui Moreira, o atual
alimentação fornece um “boost” dinâmico
Presidente da Câmara do Porto, defendeu
que possibilita o arranque fiável de cargas
a reativação dos elevadores, no âmbito de
A Série de calhas R4.1L foi especialmente
até 60 A durante 5 segundos.
planos para a melhoria das acessibilidades
desenvolvida para as máquinas-ferramen-
na cidade, falando em gastos da ordem dos
ta, oferecendo pouco peso e robustez à
As caraterísticas de design robusto, com
750 mil euros. Todavia, a reativação dos
torção numa versão tapada. Estas calhas
alta rigidez elétrica, alto MTBF (Mean Time
ascensores, em condições plenas de segu-
tapadas apresentam as mesmas vanta-
Between Failure) superior a 1 milhão de ho-
rança para os utilizadores, pode sair muito
gens das calhas E4.1L. Graças ao princípio
ras, sinalização local e contacto livre de po-
mais cara. A autarquia e a IP estudam a me-
modular é possível adaptá-la facilmente a
tencial para monitorização da tensão de saí-
lhor forma de avançar com a obra.
uma utilização específica e pode ser montada rapidamente. Com tampas de abertura,
da (DC OK) asseguram que todas as cargas
o preenchimento com cabos e mangueiras
de 24 VDC são eficazmente alimentadas.
torna-se muito fácil e rápido. Para aplica-
num quadro elétrico, apenas 110 mm de lar-
Calhas articuladas da igus®, tapadas e resistentes ao calor, enfrentam limalhas a 850° C
gura, suporta temperaturas ambiente entre
igus®, Lda.
go as variantes das Séries E4.1L e R4.1L com
os -25° C e os +70° C e tensões de entrada
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o material certificado igumid® ESD. Este
entre os 320 e os 575 VAC.
info@igus.pt · www.igus.pt
material já provou o seu valor no labora-
O novo modelo de 40 A ocupa pouco espaço
/IgusPortugal
ções onde é necessário evitar descargas eletrostáticas estão disponíveis em catálo-
tório de testes da igus® e também na prática, em várias calhas articuladas da igus®
Câmara do Porto procura solução para reativar elevadores da Ponte da Arrábida
A igus apresentou uma variante das ca-
onde é utilizado há já vários anos, aplicadas
lhas tapadas da Série R4.1L para tempera-
em zonas protegidas contra explosões. Os
turas elevadas e contacto com limalhas até
aditivos integrados no igumid® ESD asse-
®
850° C. Graças ao plástico especial igumid
guram uma condutibilidade elétrica dura-
A Câmara Municipal do Porto e a empre-
HT nas tampas da calha, as limalhas dei-
doura, resistente e isenta de manutenção,
sa Infraestruturas de Portugal (IP) estão
xam de aderir e não queimam o material.
que é exclusiva deste formato. As calhas
à procura de "soluções" para reativar, "em
As calhas na versão tapada são indicadas
articuladas abertas e as tapadas podem
segurança", os elevadores da Ponte da Ar-
para aplicações em máquinas-ferramenta
ser fornecidas no prazo de 10 dias úteis,
rábida, revelou a Vereadora da Mobilidade
e sempre que a operação da máquina cria
na versão para temperaturas elevadas, o
da autarquia, Cristina Pimentel, em decla-
a necessidade de proteção dos cabos. As
prazo de entrega do material especial é de,
rações divulgadas pela imprensa nacional.
calhas tapadas são importantes sobretudo
aproximadamente, 15 dias úteis.
20
elevare
Notícias e Produtos Versi Start III: o micro arrancador suave mais compacto do mercado
térmica que o micro arrancador suave dis-
O investimento global é da ordem dos dois
põe sobre a base de um sensor de corrente
milhões de euros e o projeto vai arrancar
Zeben - Sistemas Electrónicos, Lda.
integrada. Os cálculos contínuos de ima-
por Miragaia com "a introdução de elemen-
Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851
gens térmicas asseguram que, em caso de
tos que proporcionem melhorias ao nível
info@zeben.pt · www.zeben.pt
sobrecarga, o circuito seja interrompido e
da mobilidade, seja a uma escala micro,
o motor automaticamente desligado. Em
potenciadora de deslocações locais, seja a
A Zeben apresenta o novo Versi Start III
adição, o micro arrancador suave Versi
uma escala macro de otimização da relação
(4-22kW) da Peter Electronic. O micro ar-
Start III apresenta uma gama de funções
altimétrica entre patamares de existência,
rancador suave Versi Start III oferece um
e protecções adicionais: sendo também
seja ainda no estabelecimento de ligações
novo controlo por três fases, em conjunto
possível diagnosticar subtensões no forne-
inexistentes", explica a Câmara do Porto
com características de início de operação
cimento eletrónico, assim como falhas de
no concurso público. A autarquia também
otimizadas e funções de proteção, tudo
sobreaquecimento, entre outros.
num invólucro extremamente compacto. O
nota que "a poente, e contígua à área de intervenção delimitada, deve ser considerada
Versi Start III é caracterizado pelo seu alto
Apesar das avançadas caraterísticas técni-
a existência futura da Ponte Pedonal dos
grau de flexibilidade, e opcionalmente pode
cas e de desempenho, o micro arrancador
Caminhos do Romântico, que permitirá uma
operar com limitação de corrente ou ram-
suave de 3 fases Versi Start III (4-22kW)
extensão das acessibilidades pedonais ao
pa de voltagem de tempo – até aqui único
requer apenas uma caixa compacta de
longo do território".
nesta categoria de produtos. Além disso,
45/52,5x147x158 mm de tamanho. É possí-
com a sua característica de monitorização
vel a montagem em calha DIN ou integrar o
térmica, este compacto micro arrancador
equipamento nos armários de distribuição
suave fornece extensas funções de prote-
existentes – facilidade de montagem e bai-
Lançamento do sistema de visão In-Sight 7000
ção do motor.
xo custo de investimento. Os novos micro
INOVASENSE – Automação, Energia e Visão
arrancadores suaves da Peter Electronic
Artificial, Lda.
são o resultado da inovação e desenvolvi-
Tel.: +351 234 247 550 · Fax: +351 234 247 559
mento constante da gama Versi Start III, e
geral@inovasense.pt · www.inovasense.pt
na faixa de classificação mais baixa de 4 a 22 kW são uma alternativa de economia de espaço, relativamente a outros modelos e equipamentos
O Versi Start III Versi Start III (4-22kW) foi especialmente concebido para todas as aplicações onde o início de operação é difícil
Porto lançou concurso público para escadas rolantes e elevadores em Miragaia
e para aplicações onde é necessária a otimização da desaceleração. Os principais cam-
A Câmara Municipal do Porto lançou um
A INOVASENSE, especialista em soluções de
pos de aplicação deste equipamento são
concurso público para o chamado Projeto
Visão Artificial, apresenta o novo In-Sight
bombas, ventiladores, máquinas de emba-
dos Percursos Pedonais - Ligações Mecani-
7000 da Cognex. A 2.a geração do In-Sight
lamento, sistemas/cintas de transporte,
zadas que visa apetrechar a ligação entre a
7000 ultra resistente, altamente modular e
entre outros. A possibilidade de redução
zona ribeirinha de Miragaia e as zonas altas
autónoma, representa um avanço tecnoló-
de corrente e de torque fornece a condição
do Palácio de Cristal e do Jardim das Virtu-
gico sem precedentes a nível de desempe-
ideal para aplicações flexíveis e menos des-
des com escadas rolantes e elevadores. O
nho, flexibilidade e facilidade de integração.
gaste do equipamento. Com o micro contro-
concurso público, que decorreu até 26 de
O novo sistema de visão executa inspeções
lador integrado, o compacto Versi Start III
maio de 2017, pretende qualificar a Invicta
rápidas e precisas que acompanham um
pode ser individualmente configurado para
com melhores soluções de acessibilidade,
aumento da velocidade das linhas, enquan-
aceleração e desaceleração – sendo tam-
nomeadamente a pensar na "dificuldade
to a sua forma compacta se adapta a linhas
bém possível a entrada de limites atuais.
de locomoção da população envelhecida de
de produção com restrições de espaço. O
Isto torna o equipamento incrivelmente fle-
Miragaia", na "necessidade de responder ao
sistema In-Sight 7000, de desenho modular
xível e oferece as características ideais em
crescimento turístico com novos percursos
único, oferece mais de 400 configurações
todas as fases da operação/aplicação.
e ligações da cota alta à marginal" e por
distintas tornando-o no sistema de visão
"questões de segurança, relacionadas com
mais flexível alguma vez concebido.
Uma das características fundamentais do
os percursos existentes, maioritariamente
Versi Start III são as suas funções abran-
em escadas", conforme explica a Adjunta da
“Este é o primeiro sistema de visão totalmen-
gentes para a proteção do motor – e por-
Vereadora da Mobilidade da autarquia por-
te personalizável” afirma Joerg Kuechen,
tanto para a proteção do investimento. Isto
tuense, Teresa Stanislau, em declarações
Vice-presidente Sénior da Cognex para
também inclui a proteção de sobrecarga
divulgadas pelo jornal Público.
sistemas de visão. “A iluminação e a ótica
elevare 21
Notícias e Produtos modular que inclui auto-foco minimizam a
te ao projeto, foi dada grande importância
até 8 eixos (incluindo até 4 eixos com con-
necessidade de iluminação externa, possibili-
à modernização das oficinas, de modo a
trolo de motion), 24 ou 40 terminais Push-In
tando ao utilizador configurar o sistema face
oferecer um serviço cuidado na construção
Plus E/S na CPU para uma cablagem rápida.
aos seus próprios requisitos, permitindo tam-
de centrais hidráulicas e na reparação de
Podem ser utilizadas unidades de E/S NX ex-
bém reduzir as paragens aquando de mudan-
componentes.
pansíveis na CPU ou distribuídas utilizando
ças de produção em linha”.
a rede EtherCAT e a programação está seA qualidade dos serviços prestados pela
gundo a Norma IEC 61131-3; Blocos de função
O sistema de Visão In-Sight 7000 possui
Movicontrol possibilitou a expansão do
PLCopen® para controlo de motion.
classificação IP67 e inclui tecnologia de
mercado além-fronteiras, com exporta-
imagem flexível (FITTM). Possui também
ção para Espanha, Angola, Cabo Verde, São
A plataforma de automação integrada da
um anel de luz com tecnologia LED que
Tomé e Brasil.
OMRON permite o controlo e gestão total da
produz iluminação difusa em toda a ima-
unidade de automação com um software. A
gem, eliminando a necessidade de adquirir
A Movicontrol continua a reforçar as suas
programação baseada em normas globais
iluminação externa dispendiosa. Existem
competências para enfrentar os desafios
e redes abertas permite criar um sistema
diferentes cores de luz, filtros óticos e po-
que se preveem no futuro.
standard a nível global. No núcleo desta
larizadores que podem ser trocados para
plataforma está a série de controladores de
satisfazerem os requisitos específicos de
máquinas (NX e NJ), que oferece um controlo sincronizado de todos os dispositivos da
industriais tipo C e S, como também lentes
Controlo avançado para máquinas compactas: controlador de máquina NX1
com autofocus, aumentando ainda mais a
Omron Electronics Iberia, S.A.
visão, segurança e conetividade com bases
sua versatilidade.
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de dados. Este conceito multidisciplinar
info.pt@eu.omron.com · http://industrial.omron.pt
permite simplificar a arquitetura das solu-
uma dada aplicação. Adicionalmente, existe uma grande variedade de seleção de lentes
máquina assim como funcionalidades avançadas, como por exemplo motion, robótica,
ções, reduzir a programação e otimizar a
Movicontrol completa 30° Aniversário
produtividade.
Movicontrol, S.A.
Transformadores Efacec obrigam Leixões a criar acesso especial
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APDL – Administração Portos do Douro, Leixões
Fundada em 1987, a empresa cresceu de
e Viana do Castelo, S.A.
forma sustentada pelas fortes componen-
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tes técnica e comercial, postas em prática
correio@apdl.pt • leixoes.apdl.pt
por gestores e profissionais com grande
O NX1 é o controlador básico Sysmac que
experiência anterior.
integra uma conetividade EtherNet/IP e
Atualmente com uma equipa de 65 cola-
equipamento compacto, permitindo o con-
boradores e uma faturação na ordem dos
trolo de lógica e de motion avançado em
10 milhões de euros, a Movicontrol encon-
máquinas de tamanho compacto e médio. A
tra-se entre as principais empresas com a
incorporação de came eletrónica e a inter-
mesma atividade.
polação aumentam a velocidade e precisão
EtherCAT, controlo de motion e E/S num
da máquina, resultando numa melhoria da Iniciou o seu trajeto com Óleo Hidráulicas
produtividade e da qualidade. Os dados re-
O Porto de Leixões foi obrigado a criar um
e Telas para transportadores. Atualmente,
colhidos dos dispositivos através da porta
acesso especial para o carregamento dos
com a forte redução da indústria no país,
integrada EtherCAT e/ou de uma unidade
mais pesados transformadores fabricados
alargou o seu programa para as áreas de
Master IO-Link, montada no controlador,
em Portugal da Efacec, que, com 405 e 386
ferramentas, equipamentos de proteção e
podem ser partilhados entre máquinas
toneladas, levaram a um reforço do cais e
lubrificantes, representando conceituadas
através da porta EtherNet/IP integrada. Com
respetivo terrapleno e à ampliação do por-
marcas mundiais.
a manutenção preditiva e a integração total
tão de entrada.
reduzimos o tempo de inatividade e aumenPossui instalações próprias em Lisboa, Por-
tamos a produtividade da máquina. Destaca-
Os transformadores trifásicos foram trans-
to e Castro Verde, num total de 4900 m . O
-se por algumas caraterísticas: o tempo de
portados entre a fábrica da Efacec e o Porto
sucesso da Movicontrol deve-se ao elevado
execução da instrução LD é de 3,3 ns com
de Leixões, nos dias 4 e 8 de fevereiro, tendo
nível técnico com que desenvolveu a sua
capacidade do programa de 1,5 MB, possui in-
a carga embarcado na Doca 1 Sul, no navio
atividade e à importância que sempre deu
tegradas as portas EtherNet/IP e EtherCAT,
Happy Dragon, com destino ao Porto de
às necessidades dos clientes. Paralelamen-
a ranhura para cartão de memória SD, tendo
Charleston, nos EUA. O processo de carre-
2
22
elevare
Notícias e Produtos gamento das peças de elevado peso decor-
monitorização de corrente controla todas as
teção individual. Os módulos de sinalização
reu com a máxima eficácia, graças à articu-
cargas de forma consistente e identifica os
remota opcionais monitorizam o estado de
lação do trabalho entre o Terminal de Carga
momentos críticos quando realmente acon-
até 40 dispositivos de proteção contra so-
Geral e Granéis de Leixões (TCGL), a Adminis-
tecem. O Mico Pro sinaliza cargas limite e
bretensões transitórias adjacentes através
tração dos Portos do Douro, Leixões e Viana
desliga canais com problemas de forma
de uma barreira fotoelétrica. A instalação
do Castelo (APDL) e a Efacec. Ao longo de
individual, para prevenir que todo o sistema
é assim simplificada: não é necessária uma
2017 estão previstos mais carregamentos
entre em colapso, garantindo o máximo de
cablagem, nem programação adicional dos
de elevada dimensão no Porto de Leixões
funcionalidade da máquina ou sistema.
módulos de proteção.
®
que contam com o apoio fundamental do concessionário TCGL, responsável pela ope-
O processo de corrente de disparo é paten-
Graças à gama de produtos específicos, es-
ração destas peças.
teado e segue o princípio “o mais tarde possí-
tão disponíveis individualmente, conforme
vel, tão cedo quanto necessário”.
necessário, dispositivos de proteção em formato estreito, artigos com fichas de prote-
A F.Fonseca apresenta o distribuidor de corrente inteligente Mico Pro® da Murrelektronik
O Mico Pro® tem ainda a capacidade de identi-
ção testáveis, sinalização e módulos de sina-
ficar erros “voláteis” como cabos quebrados
lização remota opcionais. Os dispositivos de
em calhas articuladas que apenas ocorrem
proteção contra sobretensões transitórias
em movimentos específicos. O Mico Pro®
estão disponíveis tanto com tecnologia de
F.Fonseca S.A.
tem ainda a possibilidade de identificar car-
ligação Push-in, como também com tecno-
Tel. 234 303 900 · Fax: 234 303 910
gas capacitivas e garantir que o arranque é
logia de ligação de parafuso. Também estão
ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com
feito de forma controlada.
disponíveis com a nova separação por lâmina e para aplicações Ex.
/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
O Mico Pro® é indicado para ser aplicado em qualquer indústria, independentemente do setor de atividade.
Proteção contra sobretensão compacta
Projeto dos elevadores do Castelo de Leiria dá mais um passo em frente Foi aprovado o estudo prévio para a insta-
Phoenix Contact, S.A.
lação de acessos mecânicos ao Castelo de
Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769
Leiria. O projeto para apetrechar o monu-
www.phoenixcontact.pt
mento nacional com elevadores dá mais
O Mico Pro é o mais recente e inovador
um passo em frente, estando garantido o
sistema de monitorização de corrente da
financiamento através do atual quadro co-
Murrelektronik. O novo sistema modular
munitário de apoios. As obras não devem
adapta-se de forma precisa à sua aplicação,
contudo, arrancar este ano, conforme sa-
com uma solução mais económica e que
lienta o Vereador da Cultura da Câmara Mu-
reduz o espaço ocupado no quadro elétrico
nicipal de Leiria, Gonçalo Lopes.
®
ao estritamente necessário. O processo patenteado de corrente de disparo assegura a
A Direção-Geral do Património Cultural
otimização dos tempos de paragem. Outra
(DGPC) exigiu uma alteração ao projeto,
novidade é a distribuição de potencial inte-
para salvaguardar a Zona Especial de Pro-
grada que reduz significativamente a cabla-
teção (ZEP) ao Castelo, conforme explica
gem necessária.
o Vereador em declarações ao Jornal de Com a família de produtos Termitrab Com-
Leiria. "Será necessário excluir da ZEP o local
Os sistemas de alimentação são o coração
plete, a Phoenix Contact coloca no mercado
onde haverá intervenção ao nível do solo",
de máquinas e sistemas industriais. Para-
os dispositivos de proteção contra sobre-
nota Gonçalo Lopes. Além disso, ainda fal-
gens por sobrecargas e curto circuitos re-
tensões transitórias mais estreitas. São
ta "a aprovação dos projetos de execução da
presentam perdas de produção com custos
adequados para aplicações MCR a partir de
obra", pelo que o arranque da construção
elevadíssimos. É por isso essencial garantir
uma largura total de apenas 3,5 mm. Assim,
"demorará o seu tempo", conclui o Vereador.
a máxima fiabilidade no sistema que fornece
os dispositivos de proteção podem prote-
O Jornal de Leiria teve acesso ao projeto e
a energia necessária ao funcionamento da
ger até 572 sinais contra sobretensões em
destaca que está prevista a instalação de
máquina ou sistema.
apenas um metro de calha metálica. O dis-
um elevador com sistema de circulação
positivo de separação integrado garante um
em carril, do lado norte, a passar por cima
O distribuidor de corrente inteligente Mico
comportamento seguro em caso de sobre-
da Rua Christiano Cruz que liga ao largo da
Pro® da Murrelektronik garante sistemas de
carga. Indica mecanicamente, sem energia
Escola Secundária Domingos Sequeira. O
alimentação fiáveis. O conceito inteligente de
auxiliar, o estado de cada dispositivo de pro-
acesso ao elevador deverá ser feito atra-
elevare 23
Notícias e Produtos vés de uma plataforma construída ao lado
circuito de controlo digital que permite aos
permite controlar o balanço dos contento-
do antigo horto municipal e que deverá ficar
utilizadores programar e controlar a saída
res, aumentando a segurança e eficiência, e
acessível pela Avenida 25 de Abril.
do laser através da interface USB, com a
a segunda permite encurtar os percursos
ajuda do software desenvolvido pela Glo-
feitos pelos contentores e, por consequên-
bal Laser.
cia, o tempo que demora a completar um
A RS Components amplia a gama de módulos laser
Outros produtos incluem a gama Align-
RS Components
ment Laser GuideLine 2, que se carateriza
Anteriormente a Siemens já havia equipado
Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038
por um laser de alinhamento industrial fiá-
os pórticos de cais e gruas de parque do
marketing.spain@rs-components.com
vel e robusto, que vem acompanhado com a
Porto de Sines com acionamentos regene-
pt.rs-online.com
proteção IP67, um barril de rosca e que ope-
rativos e controladores que ajudam a re-
ra com fontes de tensão industrial normais.
duzir os consumos de energia, tempos de
ciclo, aumentando a produtividade.
ciclo e de paragem dos equipamentos em Os novos produtos incluem também óticas
caso de avaria. Estas intervenções permi-
intercambiáveis com padrões para aumen-
tiram ainda aumentar significativamente a
tar a gama existente da LaserLyte Flex
capacidade de movimentação de carga, as-
para a projeção de linhas, cruzes e grelhas.
sim como melhorar o desempenho ener-
Várias lentes e teclas de foco permitem
gético e a eficiência desta infraestrutura
aos utilizadores uma personalização dos
portuária.
módulos para responder às necessidades A RS Components (RS), marca comercial da
óticas, melhorando a divergência de feixes
Electrocomponents plc (LSE:ECM), um dos
ou alterando as dimensões do ponto/fei-
maiores distribuidores de produtos e ser-
xe. Foram igualmente introduzidos novos
ELESA+GANTER: gama de acessórios de design higiénico
viços de eletrónica e manutenção a nível
óculos de segurança laser e outros aces-
REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda.
mundial, está a ampliar a sua gama de mó-
sórios, incluindo grampos de montagem,
Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001
dulos laser da Global Laser Ltd. Concebidos
cabos, fichas e conversores robustos.
comercial@reiman.pt · www.reiman.pt
para numerosas aplicações como alinhamento de máquinas, controlo de processos e manutenção de laboratórios I&D, a gama
Siemens moderniza Porto de Sines
inclui uma série de módulos de díodo laser
Siemens, S.A.
robustos e fiáveis, utilizados numa ampla
Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044
variedade de aplicações de alinhamento e de
www.siemens.pt
posicionamento. Os 39 novos produtos incluem módulos laser, tais como os módulos laser Survelase Maxi de 635 nm para alvos a longa distância. Disponíveis em 1,5 e 13 mW, os dispositivos possuem modulação analógica e TTL, com excelente precisão de ajuste, sendo adequados para aplicações em que seja necessário obter um pequeno ponto a maior distância,
Cada vez mais, a higiene é um requisito fun-
tais como a seleção de alvos, o alinhamento
damental, não só da indústria alimentar,
e o posicionamento.
mas também das indústrias farmacêutica, Depois de várias intervenções de sucesso, a
médica e de tintas e corantes. O objetivo
Foram igualmente introduzidas várias novi-
Siemens volta a contribuir para a moderni-
principal destas indústrias é disponibilizar
dades na série Acculase, incluindo os lasers
zação do Porto de Sines, o porto português
produtos com uma longa validade, sem re-
vermelhos de 660 nm com comprimento de
que mais contentores movimenta, desta
correr (ou recorrendo o mínimo possível) a
onda de 5 mW e 20 mW, aumentado assim a
vez através da instalação de softwares de
conservantes. No entanto tal só é possível
oferta atual da marca, assim como os lasers
controlo avançados que permitem maximi-
num ambiente de produção em que todos
verdes de impulso direto de 520 nm de 1 mW
zar o desempenho e otimizar os ciclos dos
os riscos de contaminação com microorga-
e 5 mW, que permitem oferecer um desem-
sistemas de movimentação de carga desta
nismos ou sujidade são excluídos. Por outro
penho ótico e elétrico a um preço razoável.
infraestrutura portuária.
lado, quando pensamos na construção de
A nova gama apresenta ainda três kits de
uma estrutura industrial temos de ter em
desenvolvimento, incluindo o kit DCLM Lyte
Estes softwares têm funcionalidades de
conta que todos os componentes, acessó-
MV de 660 nm e 35 mW, que oferece um
“anti-sway” e “profile scanning”. A primeira
rios e superfícies, devem ser concebidos de
24
elevare
Notícias e Produtos forma a assegurar que as fontes de conta-
As duas empresas de referência da indús-
especificamente com soluções avançadas
minação são eliminadas, sendo fácil proce-
tria irão acelerar a entrega de soluções IoT
de analytics, manutenção e formação fáceis
der à sua limpeza.
baseadas na cloud para todos os segmen-
de integrar e irão capacitar os funcionários
tos de utilizadores finais da Schneider Elec-
de operações e manutenção com novos
a
tric, combinando a experiência da Microsoft
recursos de realidade mista, com vista a
ELESA+GANTER apresenta uma gama de
na cloud com o profundo conhecimento da
proporcionar uma experiência de utilizador
acessórios normalizados que cumpre os
Schneider Electric em gestão de energia,
melhorada com contexto de holograma di-
requisitos da EHEDG (European Hygienic En-
fábricas, máquinas, edifícios, Centros de
gital e ações prescritivas.
gineering & Design Group) e da 3-A Sanitary
Dados e redes elétricas, para incentivar em-
Standards, Inc. Todos os acessórios desta
presas de uma ampla variedade de merca-
A Schneider Electric irá continuar a integrar
gama são fabricados em inox, apresentam
dos a utilizar a IoT como diferencial compe-
a tecnologia HoloLens nas suas soluções
uma alta qualidade superficial e encontram-
titivo. Este processo inclui várias aplicações
de design de processo, simulação e gestão
-se desprovidos de reentrâncias ou saliên-
baseadas na nuvem disponíveis hoje em dia
de ativos empresariais para levar compe-
cias, para além de que os pontos de ligação/
para a otimização de fábricas, edifícios, pes-
tências de realidade mista para a sua manu-
conexão se encontram devidamente selados
soas e ativos, bem como outras que estão
tenção industrial, desempenho de ativos e
com vedantes adequados para os ambientes
a ser desenvolvidas para entrega no final
ofertas de formação. Fornecido como par-
mais exigentes. Este design higiénico asse-
deste ano e posteriormente.
Com
esta
necessidade
em
mente,
gura também que o tempo e recursos de limpeza são consideravelmente reduzidos,
te da solução EcoStruxure para Indústria da empresa, esta capacidade melhora signifi-
A poderosa combinação do software in-
cativamente a segurança dos funcionários
baixando os custos de operação. A REIMAN,
dustrial da Schneider Electric e do Azure
e o desempenho dos ativos.
representante exclusivo da ELESA+GANTER
já está a possibilitar que os clientes, como
em Portugal, disponibiliza estes produtos e
o Município de Seminole na Flórida, mo-
está disponível para o ajudar a encontrar a
bilizem soluções de grandes dados para
solução mais adequada para o seu projeto
o seu uso efetivo no terreno. O município
em particular..
de Seminole melhorou drasticamente a
Módulo rotativo compacto da igus®: energia em rotação para pequenos espaços
sua capacidade de garantir água potável
igus®, Lda.
para os seus mais de 440 mil moradores,
Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321
Schneider Electric celebra parceria com a Microsoft
ao permitir que os gestores e operadores
info@igus.pt · www.igus.pt
Schneider Electric Portugal
dispositivos móveis, tablet e portáteis e
Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101
recebam dados operacionais críticos em
pt-comunicacao@schneider-electric.com
minutos.
de fábrica vejam os dados das fábricas em
/IgusPortugal
www.schneiderelectric.com/pt
“Ao reunir os pontos fortes das nossas duas A Schneider Electric, especialista global em
empresas, podemos continuar a tornar a IoT
gestão de energia e automação, anunciou
valiosa, a oferecer resultados de negócios
um grande avanço na sua colaboração com
mensuráveis e tangíveis, permitindo que os
a Microsoft Corp, aumentando significativa-
clientes acedam a novos dados, desenvol-
mente o valor que estas empresas podem
vam novas ideias e alimentem a transfor-
oferecer aos negócios e organizações de
mação digital na sua organização”, disse
vários setores. Os clientes podem agora
Cyril Perducat, Vice-Presidente Executivo,
A igus® desenvolveu um módulo rotati-
ter acesso a várias aplicações baseadas na
IoT e Digital Transformation da Schneider
vo novo e muito compacto, com o qual é
cloud da arquitetura EcoStruxure da Sch-
Electric.
possível realizar rotações sobre o pró-
neider Electric que utilizam todas as capa-
prio eixo, em espaços muito reduzidos. Tal
cidades da plataforma cloud Azure, bem
“Estamos entusiasmados por ter a Schneider
como em todos os sistemas de calhas ar-
como capacidades de próxima geração
Electric ao lado da Microsoft na Hannover
ticuladas da igus® para movimentos circu-
como a realidade mista, oferecendo novos
Messe este ano”, afirmou Caglayan Arkan,
lares, com o novo CRM (Compact Rotation
níveis de competências de tomada de deci-
General Manager of Worldwide Manufactu-
Module) é também possível transportar
são, produtividade e eficiência.
ring and Resources da Microsoft. “A arqui-
energia, dados e outros meios em paralelo
tetura EcoStruxure é um exemplo incrível de
e sem interrupções.
como, juntos, capacitamos os nossos clientes e os resultados que estão à procura de obter”.
Para fornecer energia a equipamentos com
movimentos rotativos, por exemplo na
O design aberto e interoperável da arquite-
robótica ou na indústria de máquinas-fer-
tura EcoStruxure e o poder de computação
ramenta, a igus® desenvolve, já há muitos
da Azure irão munir as empresas industriais
anos, sistemas com os quais é possível rea-
elevare 25
Notícias e Produtos lizar rotação de 420° a 600°, ou até mesmo
permite monitorizar e inspecionar os ele-
ra dos dados com uma elevada proteção
900° em determinadas aplicações. Para
vadores através de técnicas inovadoras,
perante as interferências eletromagnéti-
aplicações onde é menos importante a ro-
e com a Internet das Coisas a afirmar-se
cas. Isto permite utilizar os fichas RJ45 em
tação múltipla em volta do próprio eixo,
como a nova tendência deste setor, o as-
mudanças sensíveis ou com elevada densi-
do que a colocação num espaço reduzido
censorista deixa de ter utilidade. Em algu-
dade de campo eletromagnético. Além dis-
de forma otimizada, a igus ® desenvol-
mas situações, quando estamos perante
so, as fichas RJ45 para placas de circuito
veu o Compact Rotation Module. "O novo
pessoas que têm medo de alturas ou de
impresso cumprem com as especificações
módulo CRM é muito compacto e permite
lugares fechados, ou de idosos avessos a
Cat. 5 e Cat. 6 (aplicações gigabit), estando
movimentos circulares de ±180 °", explica
novas tecnologias, podem contudo, ainda
bem preparados para o futuro. As fichas
Harald Nehring, responsável pela área de
ser figura chave, assumindo o papel de
RJ45 para placas de circuito impresso da
calhas articuladas na igus ®. "Uma escala
"humanização do elevador".
Weidmüller possui saídas de conetores a
impressa no alojamento indica a posição de
90° e 180° que permitem uma ótima adap-
rotação."
tação aos múltiplos tipos de estruturas. A Weidmüller dispõe do produto idóneo para
No interior do módulo CRM podem ser co-
Fichas RJ45 da Weidmüller para placas de circuito impresso
locados cabos chainflex ®, desenvolvidos
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
ge a soldadura SMD ou THR. Os contactos
para movimento, com mangueiras de flui-
Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871
são submetidos a um banho de ouro que
dos, em paralelo e sem interrupções. As-
weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
deposita uma capa com uma espessura
sim podem-se eliminar as dispendiosas e
a montagem das placas c.i. quando se exi-
standard de 30 micropolegadas.
vulneráveis uniões rotativas. A fiabilidade
Os fichas RJ45 da Weidmüller para placas
da instalação é aumentada e os períodos
de circuito impresso satisfazem as maio-
de paragem não planeados são minimiza-
res exigências. As fichas RJ45 com eletró-
dos. O novo módulo é fornecido pela igus
®
nica e placas de circuito impresso integra-
como uma unidade completa totalmente
das ou sem elas garantem uma eficiente
pronta a instalar e de fácil montagem.
ligação de dispositivos em aplicações de
Tem uma altura de apenas 140 mm e um
Ethernet Industrial. A gama de produtos
diâmetro exterior de 120 mm. Foram in-
RJ45 da Weidmüller inclui variantes com
troduzidos no mercado três diâmetros
saídas de condutores laterais ou supe-
interiores diferentes consoante o tipo de
riores e com uma cavilha de segurança
cabos necessários. Os utilizadores podem
na parte superior ou inferior que permite
confiar nos cabos chainflex com revesti-
conceber dispositivos com dimensões re-
A eletrónica integrada nas fichas RJ45
mento exterior em TPE que garante uma
duzidas e versões para os processos de
para placas c.i. oferece toda uma série de
ótima qualidade e durabilidade
soldadura SMD ou THR. Todos os coneto-
vantagens, como a poupança de espaço e
res para a placa de circuito impresso ga-
a redução dos custos de montagem. Além
rantem uma fiável transmissão de dados
disso a localização dos circuitos dentro
a altas velocidades. Se possui fichas RJ45
dos conetores totalmente protegidos ga-
para placas c.i. com eletrónica integrada
rante uma maior fiabilidade. A placa inte-
ou sem ela. Assim, uma ficha RJ45 com a
grada no conetor contém componentes
Os elevadores estão, cada vez mais, auto-
eletrónica integrada teria uma placa de cir-
eletrónicos como bobines, resistências e
matizados e apetrechados com as últimas
cuito impresso compatível com POE, POE+,
condensadores e oferece uma compatibi-
novidades, em termos de Internet das
100 Mbit/s, 4 gigabit e 10 gigabit, por exem-
lidade com 10/100/1000 Base-T, 1 gigabit e
Coisas e de Inteligência Artificial. Assim,
plo. As placas de circuito impresso tam-
10 gigabit, PoE e PoE+. A Weidmüller conta
a profissão de ascensorista está em vias
bém poderiam estar equipadas segundo
com um serviço de entrega de amostras
de desaparecer, já que tende a tornar-se
os requisitos específicos de cada cliente.
de 72 horas para as suas fichas RJ45 para
®
Ascensorista, uma profissão "em vias de extinção"
desnecessária.
as placas c.i.. Os clientes podem aceder As rigorosas mudanças industriais e as
em qualquer momento, à documentação
Atualmente, já há muito poucos ascen-
crescentes velocidades de transferência
em 3D através da página web da empre-
soristas em todo o mundo e a profissão
de dados exigem a utilização de compo-
sa. A ampla gama de produtos disponíveis
parece, irremediavelmente, estar a entrar
nentes de elevada qualidade. As soluções
oferece ao utilizador uma grande flexibi-
"em vias de extinção". Os principais papéis
de interface convencionais são insuficien-
lidade, podendo solicitar ainda soluções
destes profissionais são a operação dos
tes devido à perda de dados que provoca
adaptadas às suas necessidades. Para as
elevadores de um edifício, auxiliar os pas-
a ausência de blindagem ou a incapacidade
máquinas de montagem automática, a
sageiros, nomeadamente a saírem nos
para obter as velocidades de transmissão
Weidmüller fornece os seus produtos com
andares corretos, e zelar pelo bom esta-
requeridas. A conceção totalmente prote-
as seguintes apresentações e quantidades:
do do equipamento. Ora, com a emergên-
gido das fichas RJ45 da Weidmüller garan-
a partir de 1 caixa grande (60 unidades) ou
cia da chamada Manutenção Preditiva que
te, a todo o momento, a transmissão segu-
transportadora (100 unidades).
26
elevare
Dossier Normas EN81-20 e EN81-50 Fernando Maurício Dias Prof. do Departamento de Engenharia Eletrotécnica Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP)
Neste número, o seu Dossier é dedicado às Normas EN81-20 e EN81-50. Não lhe vou chamar “novas normas” porque na realidade já não são tão novas quanto isso, ou seja, a Norma EN 81-20:2014 - Regras de segurança para o fabrico e instalação de ascensores — Ascensores para o transporte de pessoas e carga — Parte 20: Ascensores de transporte de pessoas e de pessoas e carga e a Norma EN 81-50:2014 - Regras de segurança para o fabrico e instalação de ascensores — Exames e ensaios — Parte 50: Regras para o projeto, calculo e exames e ensaios de componentes de ascensores são de agosto de 2014, pelo que, em breve farão 3 anos. É verdade que o conceito de “novo” pode ser visto na perspetiva que, embora já sejam aplicáveis e possam ser aplicadas, a sua verdadeira “aparição” será a partir de setembro. Nessa altura as Normas EN 81-1 e EN81-2, de acordo com a comunicação da Comissão Europeia 2014/C 445/01, de 12 de dezembro de 2014, são substituídas pelas EN 81-20:2014 e EN 81-50:2014, porém, até essa data, conferem presunção de conformidade. Efetivamente estas mudanças traduzem a evolução tecnológica e a aprendizagem ao longo dos anos que impõem esta dinâmica normativa. Um outro aspeto que levanta dúvida é o facto das Normas EN 81-1 e EN81-2, através da publicação da Portaria n.° 376/91 de 2 de maio e do Aviso de 3-10-91 do Diretor-Geral de Energia respetivamente, serem os nossos regulamentos de ascensores elétricos e de ascensores hidráulicos, a partir de 31 de agosto 2017 deixamos de ter regulamentos? Até essa data teremos novos documentos legais que atribuam às Normas EN81-20 e EN81-50 o estatuto de regulamento? São questões que ficam no ar. Ao longo deste Dossier será dado destaque às normas EN 81-20:2014 e EN 81-50:2014 de forma a tentar responder a diversas questões que possam ser colocadas pelos leitores, no entanto, o objetivo não é ser exaustivo quanto à identificação das alterações nelas contidas relativamente às Normas EN 81-1 e EN81-2.
elevare 27
Dossier sobre Normas EN81-20 e EN81-50
A nova Norma EN 81-20
Ângelo Almeida
Um dia de sol renovado e um pedaço de ter-
estrutura. Por exemplo, o documento que
Como principais razões para a alteração
reno amplo e promissor servem de palco
certifica o cumprimento da diretiva ganha
das Normas temos o aumento da seguran-
a uma reunião entre o Sr. Proprietário, que
um novo nome: Declaração de Conformida-
ça devido a mudanças em tecnologia com-
vai arrancar com a construção da sua nova
de UE; estabelece no seu texto a disposição
provada, a necessidade de refletir as altera-
obra, e o Sr. Instalador ao qual foi atribuída
relativa aos acordos celebrados entre o
ções do estado da arte e a incorporação de
a missão de montar o ascensor.
proprietário e o instalador para a instalação
requisitos essenciais de segurança e saúde
de um novo equipamento, que as Normas
das Diretivas UE relevantes.
Que vista maravilhosa, sorri o Instalador!
de ascensores sempre estipularam.
Uma excelente localização para o seu novo
A EN 81-20 reuniu num único documento os
edifício e também para esta reunião de pre-
E AS NOVAS NORMAS EN 81-20 E EN 81-50,
requisitos de segurança aplicáveis ao fabri-
paração como sempre fazemos antes de
SÃO MUITO DIFERENTES DA ANTIGAS?
co e instalação de ascensores independen-
começar uma obra nova. E desta vez a reu-
As novas Normas que estão em vigor desde
temente do sistema de tração: as regras de
nião ainda é mais especial porque o ascen-
há algum tempo tornam-se definitivamen-
instalação de elétricos que se encontravam
sor que lhe vamos instalar já tem de cum-
te obrigatórias a partir do dia 1 de setem-
na EN 81-1 e as regras de hidráulicos que es-
prir uma nova regulamentação. Saiba que o
bro de 2017 porque as anteriores, EN 81-1
tavam previstas na EN 81-2. É nesta Norma
setor dos elevadores está a chegar ao fim
relativa a ascensores elétricos e a EN 81-2
que se encontram os requisitos aplicáveis
de uma transição importante. Temos uma
de hidráulicos, terminam a sua vigência no
às obras de construção civil no que respeita
nova Diretiva Ascensores em vigor, que foi
dia 31 de agosto de 2017.
às instalações de ascensores.
recentemente, a 9 de junho de 2017 com a
É a razão principal porque o sector vive
A EN 81-50 serve agora de repositório a
publicação do Decreto-Lei n.° 58/2017 que
uma azáfama para acabar todos os as-
todos os requisitos aplicáveis às regras
juntamente com as novas Normas EN 81-20
censores fabricados segundo essas Nor-
de conceção (design), cálculos, exames
e EN 81-50 vão regular a área do transpor-
mas: tudo o que foi instalado de acordo
e testes de componentes de ascensores
te vertical por muitos e bons anos.
com a EN 81-1 e 2 e não seja legalizado
tais como os componentes de segurança
até 31-08-2017 poderá acabar na sucata
(encravamentos de portas, paraquedas,
E DO QUE FALA ESSA NOVA DIRETIVA?
porque a totalidade dos seus componentes
limitadores, amortecedores, circuitos de
A nova Diretiva Ascensores 2014/33/UE é
de segurança assim como outros como as
segurança com componentes eletrónicos,
uma evolução da anterior diretiva com as
portas de patamar e cabina, a própria ca-
dispositivos de proteção contra movimen-
devidas melhorias, sem mudanças muito
bina e o quadro de comando teriam de ser
tos incontrolados da cabina, válvulas de ru-
marcantes mas com mais solidez na sua
todos substituídos.
tura) e restantes componentes como guias,
transposta para o direito interno ainda bem
gornes de roda de máquinas, cabos de suspensão, cilindros e portas. É uma Norma de utilização privilegiada pelos fabricantes de ascensores e também pelos fabricantes de componentes de ascensores. E ENTÃO QUE NOVIDADES NOS TRAZ ESSA
© Prezi
NORMA EN 81-20?
28
elevare
A Norma estabelece um conjunto de princípios e hipótese que são aplicáveis a todas
Dossier sobre Normas EN81-20 e EN81-50 as instalações. Uma dessas hipóteses considera que se realizaram negociações entre o instalador e o proprietário. Está recordado que antes do arranque de uma obra de construção, reunimos consigo para falar sobre a instalação do ascensor. Para além das questões que sempre falamos e que se mantêm (uso do elevador e condições ambientes, problemas de engenharia e outros regulamentos) para este equipamento já discutimos também sobre a ventilação da instalação e informamos sobre o ruído e a vibração (0.3.1 alíneas e) e f)). Ainda relativo às negociações, aproveito © ThyssenKrupp
para mencionar que também no Decreto Lei n.° 58/2017, a transposição da diretiva ascensores, está estabelecido no artigo 7.° que o proprietário responsável pela execução do edifício e o instalador devem trocar as necessárias informações e tomar as medidas adequadas para garantir o bom funcionamento e a segurança de utilização do ascensor. E que as partes devem formalizar, por
>>
peção do ascensor, ou o resgate de uti-
temos mais uma informação a indicar: o
lizadores;
ano da construção.
passageiro - qualquer pessoa transportada pelo ascensor na cabina;
Nos casos em que temos de movimentar a
utente - pessoa que utiliza os serviços
cabina a partir do painel de comando e não
Está previsto que quando mais de uma pes-
de uma instalação de ascensor, incluin-
temos observação direta da máquina do as-
soa se encontra a trabalhar da caixa devem
do passageiros, pessoas à espera nos
censor deve existir um ecrã com indicação
estar assegurados meios de comunicação
patamares e pessoas autorizadas;
da direção do movimento e da velocidade da
escrito, os acordos a que chegarem. >>
cabina e da chegada a uma zona de desen-
adequados entre ambas as pessoas (0.3.19) como também se prevê que as vias de aces-
E QUANTO AO LOCAL DE MAQUINARIA
so às zonas de trabalho estão adequada-
OU CASA DE MÁQUINAS, QUE ALTERAÇÕES
cravamento (5.2.6.6.2).
mente iluminadas (0.3.17).
SE VERIFICAM?
E NA CAIXA O QUE MUDOU?
A iluminação nas zonas de trabalho man-
O anterior requisito que previa uma ventila-
As alterações têm por objetivo melhorar a
tém-se nos 200 lux sendo que nas zo-
ção da caixa com 1% da área horizontal da
segurança de todos os que têm contato dire-
nas de circulação (quando existirem, por
caixa foi eliminado cabendo agora ao pro-
to ou indireto com o ascensor: os que o utili-
exemplo numa casa de máquinas) podem
prietário/projetista a responsabilidade de
zam ou estão nas proximidades, os que po-
ser de 50 lux (5.2.1.4.2). A altura na casa de
dimensionar a ventilação da caixa em função
dem realizar ações de resgate, os que fazem
máquinas também é alterada e passa para
do calor libertado pelos equipamentos para
manutenção e reparação. Para isso a Norma
2,10 m (5.2.6.3). As portas de acesso de-
garantir que a temperatura se mantém en-
define no ponto 3, Termos e Definições, vá-
vem ter 2,0 m por 0,60 m (5.2.3.2).
tre os +5° e os +40° C (0.3.16; Anexo E.3).
rios tipos de pessoas como por exemplo: >>
>>
pessoa autorizada - pessoa com a per-
Uma novidade na realidade nacional: se o
Quanto à iluminação mantêm-se o requisito
missão da pessoa singular ou coletiva
acesso ao ascensor para efeitos de ma-
de 50 lux medidos a 1 m de altura do teto da
com a responsabilidade pelo funciona-
nutenção e resgate for feito por locais
cabina (aqui podemos fixar uma lâmpada) e
mento e utilização do ascensor, para
privados, então deverá existir um aces-
do poço. Nos restantes locais da caixa a ilu-
aceder a zonas restritas (espaços de
so permanente a pessoas autorizadas às
minação pode ser 20 lux. A iluminação deve
maquinaria e de rodas e caixa do ascen-
imediações assim como as respetivas ins-
ser assegurada por lâmpadas instaladas
sor) para operações de manutenção,
truções (5.2.2.3). Para acessos a casa de
ao longo da caixa que já não necessitam de
inspeção ou de emergência;
máquinas feitos por escadas manuais com
estar a 0,50 m das extremidades – e com-
pessoa competente - pessoa devida-
mais de 3 m de altura deve ser prevista
plementa indicando que para tarefas es-
mente treinada, qualificada pelo co-
proteção contra queda (5.2.2.5).
pecíficas podemos utilizar uma iluminação portátil temporária (5.2.1.4.1).
nhecimento e experiência prática, dotada das instruções necessárias para
Para além das habituais indicações na ca-
realizar com segurança as operações
bina como o nome do instalador, o número
A força aplicada para medir a resistência
necessárias para a manutenção ou ins-
de série a capacidade de pessoas e carga,
mecânica das paredes da caixa agora é de
elevare 29
Dossier sobre Normas EN81-20 e EN81-50 culado para a habitual carga de 5000 N/m², tendo sido eliminada a anterior solução que permitia a construção de um pilar até solo firme. Agora o contrapeso ou a massa de equilíbrio devem ser equipados com pára-quedas (5.2.5.4). Quanto aos requisitos aplicados à proteção do contrapeso: existe desde já uma diminui-
© Fieldboss
ção da altura máxima medida do ponto mais baixo de descanso do contrapeso, que passa dos 2,50 m de altura para os 2 m; para além disso, e se a proteção for perfurada, deve cumprir a EN ISO 13857; poderá ter ranhuras para inspeção visual e a passagem livre das correntes de compensação; finalmente deverá ter uma resistência mecânica 1000 N aplicada numa área de 0,30 m x
agachado com uma dimensão horizontal de
que impeça que toque no contrapeso ou ca-
0,30 m, não podendo ter uma deformação
0,50 m x 0,70 m e altura de 1 m. O núme-
bina caso seja sujeita a uma força de 300 N
permanente superior a 1 mm ou uma defor-
ro de pessoas previsto na zona de refúgio
aplicada numa área de 5 cm2 (5.2.5.5.1).
mação elástica superior a 15 mm.
assim como a respetiva posição adotada
E muito importante: quaisquer painéis de vi-
devem ser indicados através de um picto-
As exigências aplicáveis à divisão da caixa
grama (5.2.5.7 Tabela 3).
em toda a sua altura ou apenas no poço são
dros que sejam instalados na caixa devem ser sempre de vidro laminado.
agora iguais à proteção do contrapeso no Esta Norma já estabelece que as portas de-
que respeita ao cumprimento da Norma EN
vem ser ensaiadas de acordo com a EN 81-
ISO 13857e à resistência mecânica (300 N;
Quando a distância entre portas consecuti-
58 além de indicar que devem cumprir com
5 cm2 área).
vas é superior a 11 m, além das portas de
os regulamentos relevantes da segurança
emergência intermédias, o resgate também
contra incêndio de edifícios (5.3.5.1).
pode ser assegurado através de uma cabi-
Quanto aos espaços de refúgio no poço com a cabina pousada nos amortecedores
na adjacente equipada com uma porta de
E a proteção de pessoas quanto ao movi-
temos neste caso 3 variantes: de pé com
emergência (5.2.3.1).
mento de fecho da porta de cabina/patamar
uma dimensão horizontal de 0,40 m x 0,50
agora deve ser assegurada por uma cortina
m e altura de 2 m; agachado com uma di-
No interior da caixa temos algumas novida-
de luz, também conhecida por barreira fo-
mensão horizontal de 0,50 m x 0,70 m e
des: qualquer projeção horizontal de uma
toelétrica, que deve cobrir uma distância aci-
altura de 1 m e finalmente aninhado com
parede para o interior da caixa ou viga ho-
ma entre os 25 mm e os 1600 mm medidos
uma dimensão horizontal de 0,70 m x 1 m
rizontal incluindo vigas de separação da cai-
acima da soleira da cabina (5.3.2.6.1).
e altura de 0,50 m. O número de pessoas
xa, com largura superior a 0,15 m, deve ser
previsto na zona de refúgio assim como a
protegida para que uma pessoa não possa
E NO POÇO?
respetiva posição adotada devem ser indi-
permanecer nessa zona, a não ser quando o
No poço temos algumas alterações. No
cados através de um pictograma (5.2.5.8
acesso a essa zona é impedido por uma ba-
caso do interruptor de stop, deve ser ins-
Tabela 4).
laustrada no teto da cabina (5.2.5.2.1.2). E na
talado 0,40 m acima do patamar e a uma
zona entre portas diante da porta de cabina:
distância máxima de 0,75 m da porta de
TEMOS ALTERAÇÕES NA CABINA?
não são permitidos dois espaços consecuti-
patamar. Novidade é a instalação de uma
Para começar, os painéis da cabina agora
vos com 0,20 m de altura e 0,50 m de pro-
caixa de revisão para comandar a cabina do
também cumprem requisitos de resistên-
fundidade; eventuais saliências não devem
ascensor a partir do poço, igual à aplicada
cia mecânica: com a aplicação de uma for-
ultrapassar 5 mm; as saliências acima dos
no teto da cabina (5.2.1.5.1).
ça de 300 N numa área de 5 cm 2 tem de
2 mm devem ser chanfradas a pelo menos 75° em relação à horizontal (5.2.5.3.2).
cumprir as mesmas deformações que as A escada, se for amovível, agora tem de es-
previstas para as paredes da caixa (5.4.3.2).
tar equipada com um contacto elétrico para
E existe agora uma indicação clara à infla-
As dimensões dos espaços de refúgio em
que o equipamento se mantenha parado
mabilidade dos materiais que constituem a
cima da cabina, quando o contrapeso se en-
quando for retirada da sua posição, (5.2.2.4);
decoração da cabina: os materiais de aca-
contra pousado nos amortecedores, têm
As escadas devem cumprir com o Anexo F.
bamento do chão parede e teto da cabina
agora 2 variantes quanto à posição que a
devem cumprir os requisitos da EN 13501-1.
pessoa adota: de pé com uma dimensão ho-
Nas instalações com espaços acessíveis por
Tenha isso em conta quando quiser deco-
rizontal de 0,40 m x 0,50 m e altura de 2 m;
baixo da caixa, o fundo do poço deve ser cal-
rar a cabina. Mas os acabamentos com
30
elevare
PUB
pintura, laminados até 0,30 mm nas paredes e aplicações como as iluminações e indicadores não são abrangidos por esta regra. E atenção aos espelhos e outros acabamentos em vidro: devem cumprir com os modos B ou C da Norma EN 12600:2002 ou com o Anexo C se partidos (5.4.4). Onde existe uma área disponível entre os montantes do enquadramento de acesso, quando as portas estão fechadas e se essa área tiver uma profundidade inferior a 100 mm então temos de a excluir do valor da área total da cabina (5.4.2.1.2). A iluminação aqui mudou: exigem-se 100 lux, medidos no interior da cabina ao nível dos dispositivos de comando e 1 m acima do chão (5.4.10.1). E claro, por questões ecológicas, a iluminação de cabina só necessita estar acesa durante o funcionamento da cabina. Com a cabina parada e as portas fechadas, a iluminação pode apagar-se (5.4.10.3). Nas balaustradas instaladas no teto da cabina, regista-se uma alteração na medida que torna obrigatória a sua aplicação com 1,10 m de altura. Anteriormente a distância entre o interior do corrimão e a parede da caixa tinha de ser maior que 0,85 m, agora essa medida reduz-se para 0,50 m (5.4.7.4). Para as portas de cabina, existe agora uma clara indicação que deve ser possível abrir a porta de cabina a partir do patamar (depois da porta de patamar ser aberta, claro está) se a cabina parar dentro da distância prevista para a atuação do dispositivo de movimento incontrolado da cabina (aqui no ramo mais conhecido por UCM). Na prática e para as nossas habituais portas de patamar de 2 m de altura, implica que temos de conseguir abrir a porta de cabina com a soleira a 1 m de altura do pavimento. Se tiver de instalar, numa fábrica por exemplo, um ascensor de carga que será carregado com empilhador, no projeto e na instalação do equipamento devemos ter em conta o peso do empilhador quando entra e sai da cabina (mesmo que não seja transportado com a carga); e se o deslocamento vertical da cabina, devido à carga e descarga, ultrapassar o máximo da precisão de nivelamento (20 mm), um dispositivo mecânico deve limitar os movimentos de descida da cabina (5.4.2.2.1). RESUMINDO E CONCLUINDO Sr. Proprietário, o conteúdo da nova Norma EN 81-20 está mais refinado, com um detalhe operacional extraído da vida real. Utilizar e trabalhar num ascensor instalado ao abrigo das novas Normas são garantidamente atividades cada vez mais seguras. Temos agora documentos de trabalho sólidos que resultam de uma experiência europeia na instalação, utilização e manutenção de ascensores com mais de 30 anos. De tal forma que esta Norma caminha a passos largos para se tornar numa Norma ISO aplicável a todos os ascensores novos instalados em qualquer parte deste nosso planeta!
Dossier sobre Normas EN81-20 e EN81-50
Acessibilidade de pessoas com mobilidade condicionada e os ascensores em edifícios já existentes Miguel Leichsenring Franco Engenheiro Electrotécnico Administrador da Schmitt-Elevadores, Lda
No preâmbulo do Decreto-Lei n.° 163/2006,
de entrada em vigor do diploma (ou seja, até
melhorando os mecanismos fiscalizadores,
de 8 de Agosto refere-se que “a promoção
2004).
dotando-o de uma maior eficácia sanciona-
da acessibilidade constitui um elemento fun-
tória, aumentando os níveis de comunica-
damental na qualidade de vida das pessoas,
Previu-se, e no meu entender bem, um con-
ção e de responsabilização dos diversos
sendo um meio imprescindível para o exercí-
junto de excepções, através das quais os
agentes envolvidos nestes procedimentos,
cio dos direitos que são conferidos a qualquer
organismos competentes para a aprovação
bem como introduzir novas soluções, que
membro de uma sociedade democrática, con-
definitiva dos projectos podiam autorizar
incorporassem já a evolução técnica e legal
tribuindo decisivamente para um maior refor-
outras soluções diferentes das preconiza-
entretanto verificada.
ço dos laços sociais, para uma maior partici-
das no diploma, em situações de difícil exe-
pação cívica de todos aqueles que a integram
cução, que exigissem a aplicação de meios
À semelhança do que se verificou no ante-
e, consequentemente, para um crescente
económico-financeiros desproporcionados
rior diploma, foram previstos dois períodos
aprofundamento da solidariedade no Estado
ou que afectassem sensivelmente o patri-
de transição. Se a data de início de constru-
social de direito”. Sobre estas proclamações
mónio cultural. A fiscalização pelo cumpri-
ção das instalações, edifícios, estabeleci-
de intenção estaremos certamente todos
mento das normas técnicas aprovadas por
mentos, equipamentos e espaços abran-
de acordo. Mas como é de facto a realidade
este diploma competiria às entidades licen-
gentes fosse anterior a 22 de Agosto de
hoje, relativamente ao edificado existente?
ciadoras previstas na legislação específica.
1997, estes teriam de ser adaptados dentro
Ora, como reconheceu mais tarde o legisla-
de um prazo de 10 anos, contados a partir
Deixem-me começar por uma breve abor-
dor, este diploma não teve o efeito pretendi-
da data de início de vigência do decreto-
dagem histórica da legislação portugue-
do, devido à baixa fiscalização e à sua fraca
-lei, de modo a assegurar o cumprimento
sa relativamente a acessibilidades e os
eficácia sancionatória, que impunha, em
das normas técnicas (ou seja, até Fevereiro
ascensores.
larga medida, apenas coimas de baixo valor.
2017). Se a data de início de construção das
Há exactamente 20 anos, o Governo apro-
Assim, em 2006 é publicado um novo di-
equipamentos e espaços abrangentes, fos-
vava através do Decreto-Lei n.° 123/97, de
ploma – o Decreto-Lei n.° 163/2006, de 8
se posterior a 22 de Agosto de 1997, estes
22 de Maio, as normas técnicas destinadas
de Agosto, com o qual se pretendeu, numa
deveriam ser adaptados dentro de um pra-
a permitir a acessibilidade das pessoas com
solução de continuidade, corrigir as imper-
zo de cinco anos, contados a partir da data
mobilidade condicionada, nomeadamente
feições constatadas no diploma anterior,
de início de vigência do presente decreto-lei
instalações,
através da supressão das barreiras urbanísticas e arquitectónicas nos edifícios públicos, equipamentos colectivos e via pública. Foi previsto um período de transição para as instalações, edifícios e estabelecimentos, bem como os respectivos espaços circundantes já construídos e em construção que não garantissem a acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada. Definiu-se que a necessária adaptação ocorresse num prazo de 7 anos a contar da data
32
elevare
edifícios,
estabelecimentos,
(ou seja até 2012).
"(...) a promoção da acessibilidade constitui um elemento fundamental na qualidade de vida das pessoas, sendo um meio imprescindível para o exercício dos direitos que são conferidos a qualquer membro de uma sociedade democrática (...)"
As instalações, edifícios, estabelecimentos, equipamentos e espaços abrangentes que se encontrassemm em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.° 123/97, de 22 de Maio, estariam isentos do cumprimento das novas normas técnicas. As novas normas técnicas indicadas no Decreto-Lei n.° 163/2006, de 8 de Agosto, prevêem, entre outras, que os ascensores devem possuir cabinas com dimensões in-
Dossier sobre Normas EN81-20 e EN81-50 © lisboainacessivel.wordpress.com
diploma prevê a dispensa de aplicação do regime legal de acessibilidades e, como se a situação não fosse já grave, a dispensa da observância da instalação de ascensores (conforme estipulado no Regulamento Geral das Edificações Urbanas). Ficamos hoje sem saber quem fiscaliza de facto o cumprimento das regras técnicas consagradas no Decreto-Lei n.° 163/2006, de 8 de Agosto relativamente ao edificado existente e quais as reais consequências do seu não cumprimento.
teriores, não inferiores a 1,1 m de largura
ras municipais, pois são elas as entidades
por 1,4 m de profundidade, devem ter uma
responsáveis pelos referidos licenciamen-
precisão de paragem relativamente ao ní-
tos e autorizações. Ou seja, na instalação
Por forma a contribuir para uma efecti-
vel do piso dos patamares não superior a
de um novo ascensor num novo edifício, as
va inclusão das pessoas com mobilidade
±0,02 m, um espaço entre os patamares e
regras técnicas das acessibilidades serão
condicionada proponho que em termos de
o piso das cabinas não superior a 0,035 m e
aplicadas directamente. Mas o que aconte-
acessibilidades (e quando falo em acessibi-
devem ter pelo menos uma barra de apoio
cerá com os edifícios que estão abrangidos
lidades, refiro-me apenas aos ascensores):
colocada numa parede livre do interior das
pelo período de transição, anteriormente
i.
cabinas situada a uma altura do piso com-
referido?
Se revertesse o regime de excepção consagrado no Decreto-Lei n.° 53/2014, de 8 de Abril. Isto é, deveria ser obriga-
preendida entre 0,875 m e 0,925 m e a uma distância da parede da cabina compreendida
Estamos já para além do período de tran-
tória a instalação de ascensores mes-
entre 0,035 m e 0,05 m.
sição máximo consagrado no Decreto-Lei
mo em edifícios cuja construção tenha
n.° 163/2006, de 8 de Agosto. O que acon-
sido concluída há pelo menos 30 anos
As portas dos ascensores devem ser de
teceu? O novo diploma parece padecer do
ou que estejam localizados em áreas de
correr horizontalmente e ter movimento
mesmo problema do anterior, ou seja não
automático (no caso de ascensores novos),
teve o feito pretendido de garantir a aces-
ii. Fosse considerado o regime de ex-
possuir uma largura útil não inferior a 0,8 m
sibilidade a pessoas com mobilidade con-
cepção já previsto no Decreto-Lei
e ter uma cortina fotoeléctrica que imobili-
dicionada em edifícios já existentes. Que
n.°163/2006 de 8 de Agosto, para as
ze as portas e o andamento da cabina.
entidade(s) está(ão) a fiscalizar os edifícios
situações em que as obras necessá-
que se enquadram no período de transição?
rias à aplicação das normas técnicas
Após o decurso dos prazos estabelecidos,
Que sanções foram aplicadas? Os ascenso-
sejam desproporcionadamente difíceis,
a desconformidade das edificações e dos
res instalados em muitos destes edifícios
requeiram a aplicação de meios econó-
estabelecimentos com as normas técnicas
foram já avaliados, se estão a cumprir com
mico-financeiros desproporcionados ou
de acessibilidade deveria ser sancionada
as novas regras técnicas? Tudo questões
quando afectem sensivelmente o patri-
nos termos aplicáveis às edificações e es-
que permanecem em aberto.
reabilitação urbana;
mónio cultural ou histórico; iii. Fosse realizada uma fiscalização aper-
tabelecimentos novos. Foram ainda consagrados mecanismos tendentes à avaliação
Também o movimento de reabilitação de
tada ao cumprimento das regras téc-
e acompanhamento da
aplicação deste
edifícios nos centros das grandes cidades
nicas de acessibilidades aplicadas aos
novo diploma, pelo que as informações re-
poderia (deveria) ser uma excelente opor-
ascensores, pelas entidades inspecto-
colhidas no terreno, no decurso das acções
tunidade para fazer cumprir as novas
ras de instalações de elevação (EIIE), no
de fiscalização, seriam remetidas para a
regras técnicas impostas no Decreto-Lei
momento da realização da inspecção
Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos
n.° 163/2006, de 8 de Agosto. E de facto
periódica ao ascensor. As EIIE informa-
Nacionais, que procederia, periodicamente,
este impulso parecia estar a contribuir para
riam imediatamente as câmaras muni-
a um diagnóstico global do nível de acessi-
a melhoria das condições de acessibilidade.
cipais sobre eventuais desconformida-
bilidade existente no edificado nacional.
Eis que, em 2014, o governo através do
des detectadas.
Decreto-Lei n.° 53/2014, de 8 de Abril, esIgualmente importante foi a decisão do le-
tabelece um regime excepcional (pelo pe-
Desta forma estariamos, enquanto indús-
gislador em impor que se indeferissem os
ríodo de 7 anos, ou seja, até 2021) a aplicar
tria de ascensores, a contribuir para a inclu-
pedidos de licenciamento ou autorização de
à reabilitação de edifícios cuja construção
são dos nossos concidadãos com mobilida-
loteamento, urbanização, construção, re-
tenha sido concluída há pelo menos 30
de condicionada.
construção ou alteração de edificações que
anos ou localizados em áreas de reabilita-
não respeitassem as condições de acessi-
ção urbana, sempre que estejam afectos
As opiniões expressas neste artigo vínculam apenas
bilidade exigíveis, cabendo, no âmbito deste
ou se destinem a ser afectos total ou pre-
o seu autor. Texto escrito de acordo com a antiga
mecanismo, um importante papel às câma-
dominantemente ao uso habitacional. Este
ortografia.
elevare 33
Dossier sobre Normas EN81-20 e EN81-50
Normas EN 81-20/50:2014 Marco Pereira Engenheiro Orona Portugal, Lda.
As Normas EN 81-20/50:2014 entraram em
Tabela 1
vigor no dia 20 de Abril de 2016 em paralelo com as Normas EN 81-1/2. A partir de 31 e
Elemento
Força
Superfície
Paredes da caixa (não de vidro)
1000 N
0,3 x 0,3 m
Paredes de vidro
1000 N
0,3 x 0,3 m
1000 N
0,3 x 0,3 m
Agosto de 2017 vigorarão apenas as normas EN 81-20/50. EN 81-20:2014: Regras de segurança para o fabrico e instalação de ascensores – Ascen-
Deformação ≤ 1 mm permanente ≤ 15 mm elástica Não deve haver deformação permanente
sores para o transporte de pessoas e carga – Parte 20: Ascensores de transporte de
Portas de acesso, inspeção
pessoas e de pessoas e carga.
e emergência
≤ 15 mm elástica
EN 81-50:2014: Regras de segurança para o fabrico e instalação de ascensores –Exames e ensaios – Parte 50: Regras para o
e. Outros aspetos relacionados com o local de instalação;
Acesso ao poço: >>
Se uma escada, ao ser colocada, inter-
f. A dissipação de calor pelos componen-
ferir com o movimento da cabina, há
tes / equipamento do ascensor que pos-
que colocar um dispositivo eléctrico de
sam necessitar de ventilação da caixa e/
segurança para evitar o funcionamen-
O objetivo destas Normas é aumentar as
ou do espaço de maquinaria / localiza-
to do ascensor.
condições de segurança dos utilizadores,
ção do equipamento;
projeto, cálculo, exames e ensaios de componentes de ascensores.
dos trabalhadores e das pessoas que pos-
g. Informação relativa aos aspetos rela-
Se não existir outro acesso ao poço que
sam estar em locais próximos da caixa, ou
cionados com o ruído e as vibrações
não seja a porta de patamar, tem de se
qualquer local de maquinaria e que possam
emitidas pelo equipamento.
poder alcançar a fechadura da porta até
ser afetadas pelos ascensores. Estas Normas também aumentam as con-
uma altura de 1800 mm e uma distância Apresentam-se de seguida algumas das al-
horizontal de 800 mm desde a escada do
terações mais importantes:
poço, ou terá de ser instalado um disposi-
dições de segurança em relação a fatores
tivo permanente para poder desbloquear a
externos que possam afetar o ascensor e
CAIXA
que terão de ser negociados entre cliente /
Se existirem espaços acessiveis por debai-
construtor e o instalador do ascensor, tais
xo do poço, há que dotar o equipamento de
Resistência mecânica
como:
um sistema de acunhamento no contrape-
Todo o vidro utilizado na caixa deverá ser
a. Utilização prevista para o ascensor;
so. Não é permitido a utilização de um pilar
laminado (Tabela 1).
b. O tipo e a massa dos dispositivos para
até terreno firme.
movimentação de cargas previstos
fechadura desde o poço.
O piso do poço deverá resistir às forças
para serem utilizados no caso dos as-
Devido à diversidade das Normas nacionais,
transmitidas pelas guias, pelos equipa-
censores de cargas e passageiros;
a ventilação da caixa é da responsabilidade
mentos montados sobre as guias e as for-
c. Condições ambientais tais como tempe-
do projetista do edifício, como se indica no
ças impostas pelas fixações.
ratura, humidade, exposição ao sol ou
ponto 0.3.16. e ponto 0.3.1 do anexo E.3 das
ao vento, neve, atmosfera corrosiva;
recomendações a ter em conta.
d. Problemas de construção civil (por
34
Proteções na caixa >>
Todas as redes e separações da cai-
exemplo as normas / regulamentações
O fabricante deverá indicar o calor produzi-
xa devem cumprir a Norma EN 13857
de construção)
do pelos equipamentos.
se forem perfuradas e resistir a um
elevare
Dossier sobre Normas EN81-20 e EN81-50 esforço de 300N numa área de 5cm2,
© lisboainacessivel.wordpress.com
deformando-se sem alcançar uma parte móvel; >>
A proteção de contrapeso deve ser instalada desde a parte mais baixa do contrapeso quando pousado, mas nunca a mais de 0,3 m do chão. Deve ter uma altura de pelo menos 2 m desde o fundo do poço. Se está a mais de 0,3 m da parede deve-se colocar barreiras para
Figura 2.
evitar o seu acesso; >>
As redes e separações de caixa devem
Tabela 2. Dimensões dos espaços refúgio no poço.
ser instaladas desde 0,3 m do fundo do poço até 2,5 m acima do piso mais baix,o
Dimensão horizontal
Altura do do espaço
do espaço de refúgio
de refúgio
Vertical
0,40 x 0,50
2,00
2
Agachado
0,50 x 0,70
1,00
3
Deitado
0,70 x 100
0,50
Tipo
Postura
1
Pictograma
e não poderão permitir a passagem entre poços; >>
As redes de separação devem estender-se a toda a altura da caixa se a distância desde o interior da balaustrada e qualquer parte móvel do outro ascensor for inferior a 0,5 m.
Extracurso >>
Estão definidos 2 tipos de refúgios: pessoa de pé ou pessoa agachada;
>>
Há que indicar no teto da cabina (que se possa ler pelo lado de fora) o número de pessoas permitidas e o tipo de refúgio previsto;
>>
>>
Cada pessoa deve ter o seu próprio refú-
>>
Uma superfície de 0,12 m2, em que o seu
>>
gio, estes não podem interferir e devem
lado mais baixo meça pelo menos 250
ser do mesmo tipo – pessoa de pé ou
mm, é considerada uma superfície em
pessoa agachada;
que pessoa possa estar e refugiar-se. A
Para a opção de pessoa agachada pode-
altura livre sobre esta superfície deve
no poço, deve ter o seu próprio refúgio,
-se reduzir a base do refúgio (100x300
ser a mesma que o refúgio.
que não devem interferir entre eles e
pelo lado de fora) o número de pessoas permitidas e o tipo de refúgio previsto; >>
mm). Os cabos não podem entrar no es>>
Há que indicar no poço (que se possa ler
deverão ser do mesmo tipo;
paço de refúgio (Figura 1).
Poço
São definidas novas distâncias a consi-
>>
>>
Estão definidos 3 tipos de refúgios: pes-
derar entre os elementos mais baixos
soa de pé, pessoa agachada e pessoa
do teto da caixa e o teto da cabina;
deitada;
com os refúgios, há que tê-lo em conta.
>>
Postura
Pictograma
Se a escada do fundo do poço interferir
Comandos no poço Dimensão
Tipo
Cada pessoa autorizada a permanecer
horizontal do espaço de refúgio
toneira de inspeção no poço, similar à
Altura do
instalada no teto da cabina e alcançável
do espaço de refúgio
É obrigatório a instalação de uma bo-
a 0,3 m do espaço de refúgio; >>
Definidas com precisão a posição onde se colocarão os botões de STOP no
1
Vertical
0,40 x 0,50
poço em função da profundidade des-
2,00
te. Se houver duas portas de acesso ao poço, há que definir uma delas como 2
Agachado
0,50 x 0,70
principal para determinar as posições
1,00
(Figura 2). >>
Indicada a posição do interruptor de iluminação da caixa. Localizado no máximo a uma distância horizontal de 0,75 m do acesso e a pelo menos 1 m acima
Figura 1. Dimensões dos espaços refúgio no lintel.
do piso mais baixo (Tabela 2).
elevare 35
Dossier sobre Normas EN81-20 e EN81-50 ILUMINAÇÃO >>
>>
Requisitos para a iluminação da caixa, espaços de maquinaria, de rodas e ca-
Aumento dos requisitos da resistência mecânica das portas (Tabela 4).
>>
bina (Tabela 3).
"O objetivo destas Normas é aumentar as condições de segurança dos utilizadores, dos trabalhadores e das pessoas que possam estar em locais próximos da caixa, ou qualquer local de maquinaria e que possam ser afetadas pelos ascensores."
A energia cinética da porta de patamar e da cabina à velocidade média de fecho não deve ser superior a 10J;
ESPAÇO DE MAQUINARIA >> >>
>>
ra da porta se uma pessoa a cruza du-
em zonas de passagem permanece 1,8 m;
rante o fecho. Deve cobrir uma distân-
Para executar tarefas de inspeção ou
cia de 25 a 1600 mm de altura (barreira
manutenção na maquinaria desde o teto da cabina, que podem provocar movi-
fotoelétrica) acima da soleira da porta; >>
Se este dispositivo falhar ou deixar de
mentos descontrolados, há que prever
atuar, a energia cinética deve limitar-se
um escape de 0,5 x 0,7 m por cima do
a 4J acompanhado de um sinal acústico
operador de cabina (5.2.6.4.3.1).
cada vez que a porta feche; >>
PORTAS DE PATAMAR E DE CABINA >>
Deve haver um dispositivo de reabertu-
Altura livre de trabalho passa a 2,1m e
Portas em vidro: >> As portas em vidro devem ter meios
>> Para evitar o entalamento das mãos
Ensaio do pêndulo: necessário em todas
para limitar a força de abertura a
de crianças:
as portas (com vidro ou sem ele) e nos
150 N e parar a abertura se houver
>> Fazer com que o vidro seja opaco
prumos maiores que 150 mm;
alguma obstrução;
até uma altura de 1100 mm; >> Detetar a presença de dedos até uma altura de 1600 mm;
Tabela 3 Elemento
>> Limitar o espaço entre partes
Requisitos EN 81-20:2014
móveis a 4 mm até uma altura de
50 lux a 1 m do teto da cabina;
pelo menos 1600 mm.
50 lux a 1 m do piso do poço; Caixa
Acessos à caixa e espaços de maquinaria Locais de maquinaria Quadros de emergência e de teste Local das rodas Pisos Cabina
>>
20 lux em qualquer outra zona, excluindo as sombras que produzem
>> Na zona de desencravamento, deve-
os componentes;
-se poder abrir a porta de cabina e a
As luminárias devem ser dotadas de proteção mecânica.
de patamar com uma força de 300 N a partir:
50 lux.
>> Do piso após a porta de patamar ter sido desbloqueada
200 lux na zona de trabalho;
>> Pelo interior da cabina
50 lux na zona de passagem de uma zona de trabalho para outra.
>> Não se deve poder abrir a porta de cabina desde o interior de cabina:
200 lux nos dispositivos.
>> Quando a cabina está em movimento a força mínima para abrir a porta são
200 lux na zona de trabalho;
50N, e
50 lux na zona de passagem de uma zona de trabalho para outra.
>> Quando a cabina está fora da zona
50 lux ao nível do piso.
definida em 5.3.8.1 (zona de desen-
100 lux nos elementos de controlo e a 1 m acima do piso a mais
cravamento) não se deve poder abrir
de 100 mm das paredes.
mais de 50mm ao aplicar 1000N no mecanismo de fecho.
5 lux durante 1h no botão de alarme e a 1 m do piso no centro Luz de emergência
Abertura da porta de cabina:
da cabina; 5 lux durante 1h no botão de alarme e a 1 m do teto no centro
CABINA
da cabina.
>>
A superfície da cabina mede-se desde as paredes estruturais, excluindo os acabamentos a uma altura de 1 m do
Tabela 4
chão. Elemento Portas de patamar e de cabina Portas de patamar e de cabina Fechadura da porta
36
elevare
Força a aplicar 300N em 5 cm 2
1000N em 100 cm 2
Critério de deformação
>>
A área disponível na embocadura quan-
≤ 1 mm permanente
do a porta está fechada:
≤ 15 mm elástica
>> Se há menos de 100 mm a qualquer
Sem deformação permanente ou dano que afete a segurança
1000N para automáticas
Sem deformação permanente ou
3000N para semiautomáticas
dano que afete a segurança
folha da porta deve-se excluir da área da cabina; >> Se há mais de 100 mm de profundidade, toda a área disponível deve ser somada à área da cabina.
PUB
a. Resistência mecânica Elemento
Força a aplicar
Painéis da cabina
300N em 5 cm 2
Painéis da cabina
1000N em 100 cm 2
Critério de deformação ≤ 1 mm permanente ≤ 1 5mm elástica Sem deformação permanente > 1 mm
Painéis totalmente em
Pêndulo duro
vidro(excluindo os
500 mm e pêndulo
vidros com mar-
macio 700 mm
Sem fissuras nem corrosões > 2 mm
cos, molduras) Suportar as pessoas que Teto da cabina
podem aceder
Sem deformação
(5.2.5.7.1).
permanente
Mínimo 2000N em 0,3x0,3 m
Monta cargas Existem duas opções: >>
O peso dos meios de carga e descarga estão incluídos na carga nominal;
>>
O peso dos meios de carga e descarga são considerados à parte: >> Os meios de carga e descarga não são transportados; >> Para ascensores elétricos o projeto da cabina, chassis, paraquedas, guias, travão, tração e UCM estão calculados para a carga útil mais o peso dos meios de carga e descarga; >> Para ascensores hidráulicos o projeto da cabina, chassis, paraquedas, guias, travão, tração e UCM estão calculados para a carga útil mais o peso dos meios de carga e descarga; >> Se o curso da cabina nas operações de carga e descarga excede a precisão de nivelação (±20 mm) um dispositivo mecânico deve evitar movimentos de descida da cabina (antideslize); >> No patamar deve indicado o peso máximo dos meios autorizados para carga e descarga mediante o seguinte pictograma:
>>
Para ascensores hidráulicos mantém-se a possibilidade de superfície maior que a carga útil (Q’).
kg
Balaustrada >>
Todas as cabinas devem ter um rodapé de 100 mm em todo o perímetro do teto, colocado no bordo da cabina ou entre o bordo e o balaustrada;
>>
Balaustrada de 700 mm quando a distância à parede da caixa, desde o corrimão, é menor ou igual que 500 mm;
Dossier sobre Normas EN81-20 e EN81-50
Figura 3
Figura 4
>>
>>
Balaustrada de 1100 mm quando a dis-
Resistência mecânica
tância à parede da caixa, desde o corri-
As paredes feitas em vidro ou parcialmente
mão, é maior que 500 mm (Figura 3):
em vidro devem ser laminados.
corrimão ao elemento fixo na caixa que mais sobressaia (por exemplo,
Elemento
Força a aplicar
máquina ou uma armadura); Avental
300N em 5 cm 2
>> Deve resistir a uma força horizontal
tração, não é só quando a cabina ou o
deformação
contrapeso se apoiam nos amortecedores, mas em qualquer ponto do curso.
Paredes
300N em 5 cm
>> A balaustrada pode ser eliminada se
2
a máquina pare mediante um dispositi-
≤ 35 mm
vo elétrico de segurança (Figura 5); >>
≤ 15 mm
Meios de compensação do peso de cabos: >>
Suspensão >>
EN12385-5 e mantém-se o diâmetro
Paredes e piso com resistência ao fogo se-
mínimo de 8 mm;
gundo a Norma EN13501-1: Excluem-se desta classificação as pinturas, laminados até 0,3 mm em paredes e elementos como comandos, iluminações e indicadores. Os espelhos e outros acabamentos em vidro dentro da cabina devem cumprir o modo B ou C da norma EN12600:2002, Anexo C, no
38
elevare
>>
Figura 5
> 3 m/s, só se podem usar cabos com dispositivo de tensão;
Os cabos devem cumprir a Norma
Acabamentos da cabina
caso de se partirem.
≤ 3 m/s, também podem ser utilizados outros meios além de cabos;
façam função equivalente (guias, pistão, entre outros) (5.4.7.3) (Figura 4).
São permitidas as seguintes formas de amarração dos cabos:
permanente elástica
junto à cabina existam elementos que
Deve suceder que o cabo deslize ou que
permanente
≤ 1 mm
rimão principal com uma deforma-
O deslizamento do cabo sobre a roda de
Critério de
elástica
de 1000N em qualquer ponto do corção elástica menor que 50 mm;
desvio equivalente (EN81-50:2014, 5.12);
≤ 1 mm
>> O corrimão deve ser colocado no máximo a 150 mm do bordo da cabina;
ver o cálculo de número de rodas de >>
>> Garantir 100 mm desde o exterior do
O fator de segurança é alterado ao re-
>>
> 3,5 m/s, há que instalar um dispositivo anti-ricochete.
Dossier sobre Normas EN81-20 e EN81-50 Deve-se marcar o sistema completo ou
positivos de segurança do poço estão
cabos:
os seus componentes parciais (EN81-
desativados e se se acionar o disposi-
>>
Fator de segurança mínimo 5;
50:2014, 5.8.1) indicando:
tivo de reset desde fora da caixa.
>>
1,75m/s, Deve-se guiar na proximidade
>> Fabricante;
do coche.
>> Número de certificado de exame de
Se se utilizar outros meios distintos dos
>>
tipo; PARAQUEDAS, LIMITADOR e UCM
>> Modelo de UCM.
Comandos Manobra de socorro: velocidade máxima de 0,3 m/s.
Paraquedas
Proteção para operações de manutenção:
>>
>>
É adicionado o tipo e a gama de cargas
No quadro de manobra devem existir meios para anular as chamadas ex-
abrangidas, na etiqueta do paraquedas.
teriores, evitar que se executem coLimitador de velocidade
mandos remotos, anular as portas e
>>
fazer chamadas pelo menos aos pisos
Elimina-se a obrigatoriedade de que o
extremos;
limitador de contrapeso atue a uma ve>>
locidade maior que o da cabina;
Dispositivo para fazer a ligação nos contatos de segurança de portas de patamar e de cabina:
AMORTECEDORES
>> Só se podem ligar em separado.
Para ascensores hidráulicos desaparece
>>
>> Sinal de monitorização na porta
mm. Garantir que quando este esteja to-
de cabina para verificar que está
talmente comprimido o pistão não deve
fechada antes de iniciar um movi-
tocar na base do cilindro.
mento de inspeção ou operações de emergência;
Distância máxima entre pontos de encravamento fixado em 250 mm. Eli-
Os amortecedores fixos à cabina e ao
mina-se a obrigatoriedade ambígua de
contrapeso:
tempos de resposta rápidos para evitar
>>
>>
possível em operações de inspeção
Devem tocar contra um obstáculo
ou manobra de socorro; >> Sinal sonoro na cabina e luminoso
altura;
Os cabos devem cumprir a norma >>
EN12385-5 ; >>
>> Movimento da cabina só pode ser
(pedestal) de pelo menos 300 mm de
velocidades perigosas; >>
Nunca em simultâneo;
o limite de curso máximo inferior de 120
por debaixo da cabina ativado du-
Não é necessário o referido pedestal
rante o movimento;
Elimina-se a limitação de diâmetro de
no contrapeso se a proteção do con-
>> Para efetuar os trabalhos de ma-
cabo maior ou igual que 6 mm;
trapeso começa a 50 mm do fundo do
nutenção nas portas de patamar,
Requisitos para o ensaio do sistema de
poço.
cabina e ainda dos contactos do encravamento das portas, tem de ser
acunhamento: quando meios mecânicos de acionamento, devem ser acio-
MANOBRA
instalado um dispositivo de Bypass
nados desde o exterior com uma força
no painel de comando ou emergên-
máxima de atuação de 400N.
cia e no painel de teste; >> Alternativamente têm que existir indicações precisas nos esquemas
Antideslize >>
Novos requisitos
elétricos utilizando o pictograma;
de funcionamento
(5.6.5). Proteção de sobrevelocidade à subida >>
No caso de se utilizar o freio da máqui-
Inspeção
na como proteção contra a sobrevelo-
>>
Para se facilitar operações de manu-
cidade à subida deve ser monitorizado
tenção e inspeção debaixo da cabina
(necessita de certificado UE de tipo).
deve ser instalada uma botoneira de inspeção no poço e na cabina cumprindo com as respetivas cores;
UCM– movimento incontrolado da cabina >>
>>
>> O dispositivo de Bypass da porta de
Velocidade de inspeção limitada a 0,3
cabina e patamar deve ser identifi-
sitam de deteção de UCM, mas o freio
m/s quando a distância até aos extre-
cado com a palavra “ BYPASS” assim
deverá estar certificado como UCM.
mos é menor que 2 m;
Ascensores sem renivelação não neces-
Novo requisito de distância máxima de
>>
>>
A saída de modo inspeção a partir do
como o seu estado de ativação. >>
D eteção se existe “shunts” que permi-
paragem de 200 mm no caso de caixas
poço só é possível se a porta que dá
ta funcionamento normal com falha
parcialmente fechadas.
acesso ao poço está fechada, os dis-
no circuito de portas.
elevare 39
Informação técnico-comercial
F.Fonseca apresenta variador de velocidade FR-F800 da Mitsubishi Electric F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com
O novo variador FR-F800 da Mitsubishi Electric traz ainda mais fiabilidade, inteligência e economia de custos para bombas, ventiladores e compressores. Falsos alarmes e viagens para trabalhos de manutenção desnecessárias, devido a bombas e ventiladores desligados, são cada
ção controlo avançado de excitação ótimo
vez mais inaceitáveis quando a indústria se
(AOEC) ajusta continuamente a corrente de
Matérias estranhas nas pás dos ventilado-
esforça para uma maior eficiência e dispo-
excitação a um nível ideal, proporcionando
res ou bombas podem ser removidos, re-
Limpeza de ventiladores e bombas
nibilidade operacional. O novo variador FR-
uma maior eficiência do motor. Com um
petindo os movimentos de rotação para a
F800 fornece uma solução inteligente para
binário de carga pequeno, a economia de
frente e para trás e de paragem do motor.
esta necessidade emergente e representa a
energia pode ser facilmente alcançada. O
Esta função pode ser iniciada manualmen-
próxima geração do controlo de velocidade
AOEC proporciona um grande torque de
te ou automaticamente quando o resulta-
para bombas, ventiladores e compressores.
arranque, mantendo a eficiência do motor
do da medição das caraterísticas de carga
em toda a faixa de frequências.
estiver fora do intervalo definido (em so-
O variador FR-F800, com inteligência in-
brecarga).
trínseca, praticamente elimina deslocações
Deteção de falhas mecânicas
para manutenções desnecessárias, torna a
Com a função avançada de medição de
Restart Suave
colocação em serviço mais fácil e pode al-
carga é possível detetar e registar auto-
Após uma falha de energia instantânea,
cançar uma eficiência energética de 98%.
maticamente até 5 valores da velocidade/
a operação é iniciada automaticamente a
Inclui caraterísticas avançadas para aplica-
torque da carga. Ao comparar o estado
partir da velocidade atual do motor. Com
ções específicas como processamento de
atual de velocidade/torque com as carate-
esta função avançada, a operação pode
águas residuais, compressores e AVAC (ven-
rísticas do registo anterior obtêm-se pré-
ser facilmente iniciada, mesmo a partir de
tilação de ar quente e ar-condicionado).
-alarmes eficazes de forma a poder ante-
velocidades muito baixas.
cipar paragens desnecessárias. Redução de custos energéticos
FUNÇÕES DE CONTROLO AVANÇADO PID
É um facto que os consumidores de energia
Novos e mais avançados algoritmos an-
O FR-F800 pode executar um controlo PID
industriais e comerciais são cada vez mais
tecipam falhas mecânicas, tais como blo-
do motor e controlar um equipamento ex-
sobrecarregados pelo aumento dos custos
queio da bomba, impulsor sujo ou correia
terno ao mesmo tempo.
de energia. No entanto há uma forma com-
partida.
provada de reduzir estes elevados custos
Durante o controlo PID, o FR-F800 irá ati-
de energia elétrica, utilizando variadores de
Autoajuste dos motores IM e PM
var o modo sleep para evitar perdas de
velocidade em aplicações de ventiladores e
Para garantir que o acionamento e o motor
energia, quando o desvio é pequeno e a
bombas. O variador FR-F800 foi desenvol-
combinem perfeitamente para se atingir o
velocidade de saída é baixa. Assim que for
vido com funções especiais avançadas de
mais alto desempenho, o FR-F800 apre-
necessário, o variador arranca automati-
controlo e PID para reduzir estes custos de
senta uma variedade de funções e algorit-
camente, iniciado novamente o controlo
energia de forma muito significativa. A fun-
mos de autoajuste.
PID necessário.
40
elevare
Informação técnico-comercial Algumas funções avançadas:
Fácil operação
a necessidade de utilizar um PLC comple-
>>
Uma unidade pode controlar múltiplas
O painel de operação com o One Touch Digi-
xo. Pode ser também ligado facilmente a
bombas;
tal Dial permite um acesso direto a todos os
uma consola.
>>
Controlo com segundo PID
parâmetros importantes. Pode ainda selecio-
>>
Acesso direto ao ajuste PID via display;
nar o painel de operação ideal para as suas
>>
Função "STIR" bomba (agitar a bomba);
necessidades. Escolha o painel de operação
>>
Aviso inferior/superior do PID;
FR-LU08 com um ecrã LCD que oferece fun-
Totalmente compatível
>>
Função de aviso conduta rompida, pro-
cionalidades mais avançadas e uma função
O FR-F800 é totalmente compatível com
teção contra funcionamento a seco;
de relógio, ou o painel de operação mais
a Série FR-F700. Os parâmetros podem
Enchimento suave para evitar o golpe
económico FOR-DU08 com 5 dígitos e 12
ser facilmente copiados pelo software FR
de aríete;
segmentos. O painel de operação permite a
Configurator2.
>>
Função de pré-carga PID;
configuração direta do ponto de ajuste do PID.
>>
Função preventiva do golpe de aríete na
>>
Tecnologia à prova de futuro
A mais alta qualidade e garantida
paragem;
Função de rastreamento
A Mitsubishi Electric é reconhecida pela
Ajuste de ganho automático PID.
O FR-F800 inclui a capacidade de gravar 8 va-
alta qualidade e fiabilidade, usando ape-
lores de 72 dispositivos. Esta gravação pode
nas os componentes da mais alta quali-
ser ativada automaticamente, ou seja, erros
dade nos seus produtos. Isto significa que
intermitentes são facilmente investigados.
são capazes de promover a afirmação
Fácil configuração
Estes erros podem ser registados com a in-
“instalar e esquecer” com 3 anos de garan-
Os utilizadores podem configurar confor-
formação da hora a que ocorrem pelo relógio
tia. O variador de velocidade FR-F800 da
tavelmente o FR-F800 com o software de
de tempo real.
Mitsubishi Electric pode ser integrado em
>>
Facilidade de Utilização
configuração FR Configurator2, através da
qualquer indústria, independentemente
porta USB. Também é possível o arranque
Função PLC
do setor de atividade, idealmente em apli-
de diversas unidades fazendo o upload/
A função do PLC integrado pode ser utili-
cações para bombas, ventiladores e com-
download diretamente de uma pen USB.
zada em várias aplicações onde não exista
pressores.
PUB
Informação técnico-comercial
Weidmüller WIL STANDARD LED Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
Weidmüller Industrial Light (WIL), uma luz
Esta conceção significa que os utilizadores
branca, muito brilhante que não ofusca. A
LED para muitas aplicações.
não necessitam de rodar os LEDs para ilu-
sua conceção plana oferece aos utilizado-
Uma luz muito cintilante com três filas
minar áreas específicas ou até mesmo para
res uma variedade de opções de instalação
separadas de LEDs brancos. Conceção
mudar a direção. A WIL LED da Weidmüller
no quadro de comando ou no campo, isto
em trapézio para um amplo ângulo do
oferece um elevado desempenho com um
é diretamente ou dentro da máquina. No
feixe luminoso. Oito milímetros com um
baixo consumo. A proteção IP67 permite a
quadro de controlo, a iluminação LED pode
fluxo luminoso para instalações com
sua instalação em ambientes ATEX. A ilu-
ser instalada num canto mais escondido ou
espaço reduzido.
minação é ligada ao utilizar um conetor de
simplesmente no painel lateral. Assim, com
ligação M12. A tensão de funcionamento é
apenas uma iluminação WIL STANDARD LED,
WIL STANDARD é a nova iluminação LED da
de 24 V DC com uma corrente máxima de
a Weidmüller consegue abranger uma gama
Weidmüller que se adequa a muitas apli-
430 mA. A luz muito brilhante tem uma cor
de aplicações no quadro de comando ou na
cações e impressiona tanto a nível técnico
de iluminação de 6500 K – que é mais ou
instalação.
como de conceção. A iluminação LED incor-
menos equivalente à luz do dia e, por isso,
pora três filas de LEDs (3 x 14 LEDs) dispos-
aceitável para o olho humano.
Graças aos furos para fixação na lâmpada, a instalação torna-se simples e direta, sem
tos num formato trapézio com ângulos de 20 graus, permitindo um ângulo de feixe
A nova iluminação industrial LED está ni-
necessidade de outros materiais de mon-
muito amplo e uma ampla área iluminada.
velada em apenas 8 mm e produz uma luz
tagem adicionais como clipes ou similares. Com intervalos de 225 mm e o diâmetro de 6,5 mm, os furos para fixação asseguram uma instalação simplificada nos quadros de controlo convencionais. Para facilitar a instalação, a iluminação LED possui ligações pré-cabladas M12 com um cabo longo e pré‑fabricado de 30 cm, e assim não é necessário ligar cabos individuais ou fios. Graças ao conetor de ligação M12, a nova iluminação da Weidmüller pode ser em série com múltiplas luzes ligadas em paralelo. Uma peça-T corresponde ao M12 também está disponível na gama. Devido ao consumo de corrente baixa, os utilizadores têm a opção de ligar a luz diretamente à saída standard 0,5-A de um PLC. Com um módulo de saída 2-A PLC, as quatro luzes também podem ser ligadas em paralelo. Com uma altura de apenas 8 mm, a iluminação LED da Weidmüller é muito nivelada,
Figura 1. Weidmüller Industrial Light (WIL) – uma lâmpada de 8 mm nivelada para uma grande variedade de
medindo 240 mm de comprimento e 40 mm
aplicações. A luz é ligada através de um conetor de ligação M12.
em largura. A iluminação LED foi projetada
42
elevare
Informação técnico-comercial para responder às necessidades da indústria com uma elevada intensidade da luz (200 lux) e fluxo luminoso (1,880 lm) e não para as grandes aplicações externas. A sua vida útil é de pelo menos 10 000 horas. A área iluminada é completamente confinada, tornando a iluminação LED a mais apropriada para ambientes industriais agressivos. PUR é utilizado como material de moldagem. Todas as caixas são feitas a partir de um perfil de alumínio anodizado com corpo em níquel e tampas em zinco moldado sob pressão cromado. Com base na abordagem de desenvolvimento industrial, o novo WIL não necessita de uma área vedada ao ar e por isso não é necessário uma inspeção ao vidro que pode partir. Esta conceção torna a iluminação LED muito robusta. Também emite pouco calor, e por isso os refrigerantes e lubrificantes não irão sobreaquecer. Figura 3. A Iluminação Industrial LED tem três fileiras de LEDs para produzir uma iluminação branca, muito
A iluminação LED direcionada para a indús-
brilhante sem ofuscar.
tria pode ser utilizada em toda as aplicações onde seja necessária uma iluminação
sobre a segurança. Quando comparada
resistentes a choques e vibrações e mais
constante e definida para iluminar quadros
com a tradicional iluminação, os LEDs têm
compactos, e assim melhoram os espaços
de controlo ou máquinas. A iluminação não
uma vida útil mais prolongada, custos de
de iluminação mais pequenos, além de que
afeta apenas a qualidade do trabalho como
manutenção mais reduzidos e um consu-
o seu brilho está disponível está de imedia-
a satisfação e também tem um impacto
mo menor de energia. São mais robustos,
to disponível na íntegra.
Figura 2. A iluminação LED tem um amplo raio de 20 graus para iluminar uma grande área.
elevare 43
Informação técnico-comercial
A manutenção preventiva muda de periódica para preditiva RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com
Fontes de alimentação inteligentes,
dução, mas poderiam dar passo a que as
rotação, que podem indicar o desgaste dos
como a Quint PSU, mantêm as
tarefas fossem realizadas com uma maior
rolamentos. Com a tecnologia termográfica
frequência do que o necessário.
podemos detetar e
instalações de produção em funcionamento.
visualizar a temperaA manutenção das máquinas segundo um
tura do equipamento,
A manutenção preventiva das fábricas no
plano periódico foi substituída pela contínua
as secções que ficam
século XXI transformou-se numa série de
monitorização das máquinas. Através dessa
quentes
eventos perfeitamente calibrados, com base
monitorização, os engenheiros das instala-
funcionamento
em dados empíricos, e despoletados por
ções podem observar as máquinas e detetar
cam potenciais pontos
tempo e datas que mantêm o equipamento
sinais de avaria iminente, podendo assim dar
de avaria. A análise
das fábricas em funcionamento. Os registos
ordens de reparação ou condicionamento.
dos fluidos verifica as
do tempo até à avaria de peças dos vários
Com esta abordagem, minimizam-se os es-
propriedades dielétri-
equipamentos geram regimes de manu-
forços de manutenção desnecessários, o
cas e lubrificantes, entre outras, dos fluidos
tenção periódica bastante extensos. Muitos
que por sua vez reduz os custos e aumenta
de trabalho e deteta perdas na eficácia.
lembram-se dos enceramentos de fábricas
o tempo de atividade. A manutenção preditiva
durante o verão que duravam semanas, em
tem evoluído e agora inclui diversas técnicas
Estas ferramentas de monitorização do es-
que todos os trabalhadores eram colocados
de observação e monitorização. Entre essas
tado detetam falhas que não poderiam ser
de férias, exceto os que trabalhavam em
técnicas avançadas está a monitorização só-
detetadas através dos métodos conven-
manutenção e as pessoas recentemente
nica / ultrassónica, com a qual se analisa va-
cionais de inspeção e fazem-no durante o
contratadas, que não tinham direito a férias
riações nos sinais auditivos do equipamento
funcionamento normal. Os sistemas infor-
e que realizavam grande parte da manuten-
em funcionamento. Na análise das vibrações
máticos de gestão de manutenção (CMMS)
ção anual periódica. Esses enceramentos
utilizam-se sensores montados na máquina
reúnem as informações dessas ferramen-
minimizavam os efeitos negativos na pro-
para detetar alterações nas assinaturas da
tas de monitorização do estado, proces-
durante
o
indi-
sam-nas e comparam-nas com intervalos predeterminados de funcionamento ideal. O equipamento que apresenta defeito pode ser reparado e o tempo de paragem não planeado das máquinas é minimizado. Atualmente, a monitorização do estado pode ser incorporada noutros componentes dos subsistemas de uma máquina. As caixas de alimentação (PSU) podem ser monitorizadas e programadas para detetarem variações no consumo de energia que podem ser um indício de avaria num componente rotativo ou móvel que consome energia. Por exemplo, quando um apoio começa a ficar desgastado, o motor tem de gerar mais potência para rodar o eixo montado no apoio. Com
44
elevare
PUB
o aumento de sensibilidade dos sistemas de monitorização de energia, os programas de monitorização podem ser utilizados como ferramentas fiáveis de diagnóstico, avaliação e monitorização proativa. A mais recente geração de fontes de alimentação Quint da Phoenix Contact oferece aos engenheiros de controlo uma melhor configuração e um melhor diagnóstico que permite a monitorização preventiva do funcionamento e que alerta para problemas durante o funcionamento. A monitorização constante da tensão e da corrente de saída permite diagnósticos detalhados. Esta monitorização preventiva do funcionamento deteta estados de funcionamento críticos e comunica-os ao controlador antes de aparecerem erros. A monitorização remota é possível através de saídas de comutação ativas e contactos de relés livres. O sistema Quint PSU efetua a monitorização através de três saídas de sinal instaladas: digital, analógica e relés. É possível monitorizar os seguintes valores: tensão, corrente, potência, horas de funcionamento e temperatura. Permite definir os limiares dos valores críticos e também um nível de pré-aviso. Esta monitorização preventiva do funcionamento alerta para estados de funcionamento críticos antes de aparecerem erros e falhas. As PSU Quint oferecem ainda várias vantagens adicionais como um interface de comunicação de campo próximo (NFC) para personalizar os limiares dos sinais e as curvas caraterísticas e a tecnologia de disparo seletivo dos fusíveis (SFB) com a qual a fonte de alimentação e os transformadores CC/CC podem ter correntes várias vezes superiores ao valor nominal durante curtos períodos, de forma a se acumular a energia de reserva necessária. Outras funcionalidades incluem boost estático e dinâmico, robustez elétrica e mecânica e adaptabilidade a várias aplicações. Um programa de manutenção eficaz para manter a sua fábrica operacional é essencial em construção, oficinas e linhas de produção. A RS Components oferece uma vasta gama de ferramentas e equipamento para satisfazer as necessidades de manutenção planeada e de emergência.
Informação técnico-comercial
Manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia Zeben – Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt · www.zeben.pt
A manutenção é um processo
mos aqui alguns dos principais tópicos a ter
uma má qualidade da onda da tensão/cor-
que tem por objetivo prolongar o
em consideração:
rente e uma maior manutenção de equipa-
tempo de utilização e melhorar o
>>
mentos em instalações elétricas.
rendimento de um equipamento e de
Ferramentas e instrumentos de medição elétrica;
instalações elétricas, resultando daí
>>
Manutenção de motores AC;
Uma fraca qualidade de energia é o proble-
o trabalho em condições seguras e
>>
Transformadores de potência;
ma de muitas indústrias, desde datacenters
a redução de custos, diminuindo o
>>
Fator de potência e condensadores.
até plataformas petrolíferas. A fraca qua-
número de interrupções e paragens
lidade energética contribui para elevados
no funcionamento de equipamentos.
custos de energia e distúrbios na produção,
Aumenta-se, assim, a fiabilidade e o
o que é especialmente problemático para
rendimento das instalações elétricas.
os equipamentos modernos que tenham uma maior sensibilidade. Ironicamente,
As ações de manutenção são imprescindí-
muitas vezes é o próprio equipamento que
veis para que os equipamentos sejam con-
gera os distúrbios.
servados, restaurados ou substituídos, de Desta forma, os instrumentos de medição
forma a garantir que o mesmo continua a
elétrica assumem um papel preponderante
operar nas condições ótimas. A manutenção não é mais do que uma forma de man-
Figura 1.
em todas as ações de manutenção preven-
ter os equipamentos com as caraterísticas
tiva e corretiva, permitindo assim uma re-
originais, tanto no que se refere às funcio-
dução e otimização de custos e processos.
nalidades dos mesmos como em relação à segurança de quem com eles trabalha e de
Antes de seguir para uma manutenção e
todos os intervenientes. Todas as máquinas
resolver o problema é necessário identifi-
e equipamentos devem ser alvo das respe-
car a causa e o problema existente. Para
tivas manutenções e certificações.
isso existem diferentes instrumentos de medição elétrica, entre os quais:
"Uma fraca qualidade de energia é o problema de muitas indústrias, desde datacenters até plataformas petrolíferas. (...) contribui para elevados custos de energia e distúrbios na produção (...)"
>>
Analisador de energia;
>>
Voltímetro e amperímetro;
>>
Ohmímetro;
>>
Câmara termográfica;
>>
Analisador de espetro;
>>
Medidor de temperatura e ruído;
Figura 2.
>>
Outros.
Ferramentas e instrumentos
Uma análise avançada da qualidade de
de medição elétrica
energia para a captação de todos os por-
Com o aumento e variação nas demandas
menores relativos a perturbações de
de energia a partir de vários processos in-
energia, análises de tendências e testes de
Em manutenção de instalações elétricas,
dustriais, muitas cargas impõem hoje em
conformidade da qualidade do serviço de
muito pode ser abordado; assim descreve-
dia graves distúrbios na rede, originando
Classe A, ao longo de um período de tempo
46
elevare
PUB
definido pelo utilizador. Estes testes fazem parte dos procedimentos a efetuar antes de uma manutenção. Manutenção de motores AC A manutenção de motores AC engloba dois aspetos importantes, envolvendo a parte elétrica e a mecânica. É necessário o domínio destas duas áreas para a manutenção do equipamento como um todo. Em função da exigência da aplicação e necessidade de operação contínua, a manutenção básica é deixada muitas vezes em segundo plano. Fatores imprescindíveis para a operação do motor, tais como relubrificação, alinhamento, dimensionamento, limpeza e especificação, se mal elaborados, refletem negativamente no desempenho da máquina. Como consequências ocorrem quebras e paragens inesperadas.
Figura 3.
Na manutenção de motores AC é importante ter especial atenção nas seguintes partes: >>
Enrolamento do estator e rotor, mancais, caixas de ligação e aterramentos, acoplamento, dispositivos de monitorização, filtros, variadores de velocidade, arrancadores suaves e cabos elétricos.
Com os variadores de velocidade é possível variar a velocidade e o binário de um motor elétrico e por outro lado, uma manutenção reduzida. Desta maneira existe um menor desgaste e danos no motor e na máquina acionada. Por exemplo, a capacidade de aumentar a velocidade de processo lentamente evita o choque repentino da carga dinâmica que, ao longo do tempo, pode danificar um motor e a máquina acionada. Transformadores de potência Os transformadores de potência são máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro, man-
Informação técnico-comercial tendo a mesma frequência e, normalmente,
procedimento que deve ser adotado para a
sitivo de segurança interno - expansão da
variando valores de corrente e tensão. Esta
manutenção preventiva ou corretiva. Para
parte superior do condensador. Em caso
transferência de energia é acompanhada de
alguns tipos de informações retiradas im-
positivo, substituir por outro com a mes-
perdas que dependem, basicamente, da cons-
põe-se uma atuação urgente, pois, no caso
trução do transformador, do seu regime de
de demora, podem ocorrer avarias muito
funcionamento e da manutenção efetuada.
graves no transformador. Em outros ca-
caso positivo, tentar identificar a causa
sos, a operação de manutenção pode de-
antes da troca;
As principais perdas de energia em transfor-
morar mais tempo a ser efetivada. Desta
madores são as perdas no cobre e as perdas
forma é possível a programação detalhada
no ferro. As perdas no ferro são determina-
das verificações e trabalhos de otimização
das pelo fluxo estabelecido no circuito mag-
a executar. A data de interrupção pode ser
nético e são praticamente constantes para
programada de acordo com os interesses do
cada transformador, estando ele a operar
planeamento e da operação.
ma potência; >>
>>
Verificar se há fusíveis queimados. Em
Usar fusíveis com corrente nominal adequada;
>>
Verificar o funcionamento adequado dos contactores;
>>
Nas baterias de condensadores com ventilação forçada, comprovar o funciona-
com carga ou em vazio.
mento do termóstato e do ventilador; A título de exemplo são indicadas algumas
>>
Medir a temperatura interna;
>>
Medir a tensão e a corrente dos conden-
As perdas no cobre correspondem à dissipa-
ocorrências típicas que levam a atuações ur-
ção de energia por efeito Joule, determinada
gentes ou programadas:
pelas correntes que circulam nos enrola-
1. Ruído anormal;
mentos do primário e do secundário e depen-
2. Vazamento forte de óleo;
dem da carga elétrica alimentada pelo trans-
3. Defeito nos enrolamentos;
formador, sendo proporcionais ao quadrado
4. Diminuição do nível de pressão;
dessa carga.
5. Disparo de dispositivo de proteção; 6. Sobreaquecimento excessivo nos cone-
Em relação às perdas no cobre, para se de-
sadores; >>
densadores; >>
Efetuar uma limpeza completa do armário metálico interna e externamente, usando álcool isopropílico;
>>
tores, verificado através da termografia.
terminar o carregamento económico de cada
Verificar o aperto das conexões dos con-
Reapertar todos os parafusos dos contactos elétricos e mecânicos;
>>
Medir a temperatura dos cabos coneta-
transformador devem ser considerados os
Fator de potência e condensadores
parâmetros de construção, operação, tempo
A maioria das cargas em instalações elétri-
de utilização com carga e em vazio e o preço
cas consome energia reativa indutiva, como
vedações e grelhas contra a entrada de
da energia.
motores, transformadores, balastros para
insetos e outros objetos.
dos ao contactor; >>
Verificar o estado de conservação das
lâmpadas de descarga, fornos de indução, Na prática deve-se evitar o funcionamento
entre outros. As cargas indutivas necessitam
Observação: É necessário ter especial aten-
dos transformadores com carga superior à
de campo eletromagnético para o seu corre-
ção ao repique (Inrush Current – rápida aber-
potência nominal. O carregamento máximo
to funcionamento, por isso a operação requer
tura e encerramento dos contactos de saída)
deve situar-se em torno de 80%.
potência ativa e potência reativa.
que pode ocorrer no controlador, provocando a queima das resistências de pré-carga dos
Para as perdas no ferro deve avaliar-se o
Relativamente à manutenção de baterias
regime de operação em vazio de cada trans-
de condensadores, esta passa pela análise
formador, verificando-se a possibilidade de
das correntes consumidas por cada banco
desligamento nos períodos onde eles não
de condensadores (escalões), por forma a
fornecem energia útil, evitando essas per-
determinar o grau de deterioração dos res-
das. Essa avaliação deve ter em considera-
petivos condensadores. Caso estes estejam
ção as caraterísticas construtivas de cada
a consumir menos de 60% da sua corrente
transformador e os custos de operação e
nominal é aconselhável a sua substituição.
contactores e expansão dos condensadores.
manutenção envolvidos. Por exemplo, torna-se interessante o dimensionamento de um
Outro aspeto a ter em conta é a presença, ou
transformador de menor porte, exclusivo
não, de fusíveis fundidos e condensadores
para a alimentação da iluminação, de modo
cilíndricos com o dispositivo de proteção à
que seja permitido mantê-lo ligado para a
sobrepressão ativo. Devem ainda ser verifi-
execução dos serviços de limpeza e vigilância
cadas as condições em que se encontram os
nos horários em que a empresa não estiver
contactores, parâmetros do relé varimétrico
em funcionamento.
e estado do isolamento da cablagem.
Manutenção corretiva
Especificamos aqui alguns critérios de ins-
de transformadores
peção:
A partir das informações das rotinas perió-
>>
dicas, a manutenção propõe à operação o
48
elevare
Verificar visualmente em todos os condensadores se houve atuação do dispo-
Figura 4.
Informação técnico-comercial
Solução modular safetyDRIVE
SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt
Para garantir a produção industrial com uma prevenção efetiva de acidentes e, simultaneamente, uma operação sem falhas, grandes desafios têm de ser ultrapassados. A engenharia de acionamentos é de primordial importância para assegurar a segurança funcional de máquinas e sistemas, o que requer soluções - tais como a tecnologia adaptável safetyDRIVE da SEW-EURODRIVE – que fiavelmente detetem os desvios que ocorrem nos perfis de velocidade ou posição especificados e, na eventualidade de uma falha, cortem a alimentação de energia ao motor de forma rápida e fiável. Seja nos conversores de frequência instalados em quadros elétricos ou nas instalações descentralizadas, a SEW-EURODRIVE
e às vendas. Os atuais desenvolvimentos
a avaliação de riscos e usam os resultados
disponibiliza um leque de funções de se-
na área da comunicação digital em rede
para desenvolver um conceito de seguran-
gurança incluídas no portefólio safetyDRI-
também representam novos riscos e peri-
ça adequado. Os riscos de responsabilidade
VE. Estas funções vão desde a ação de
gos potenciais que devem ser incluídos na
dos clientes são reduzidos ao mínimo atra-
interrupção, desligar ou parar robots de
equação.
vés da validação extensiva das funções de segurança.
soldadura na indústria automóvel até ao movimento, aceleração e paragem segura
Para garantir que os utilizadores não se per-
em teatros, passando pela comunicação
dem no labirinto de regras e regulamentos,
Após o planeamento, a SEW-EURODRIVE
fiável para paletizadores nas indústrias
marcações CE e normas técnicas, a SEW-
fornece apoio no local para a instalação e
de embalagem e bebidas, por exemplo. Os
-EURODRIVE agrupou as 16 fases do ciclo de
documentação do sistema de acionamentos
pacotes modulares de serviços e soluções
vida da segurança e compilou os respetivos
relacionado com a segurança de uma de-
da SEW-EURODRIVE representam uma di-
pacotes de serviço de segurança. Os produ-
terminada máquina ou fábrica. A formação
ferença crucial na segurança, adaptando-
tos e serviços do programa safetyDRIVE são
à medida em tecnologia de segurança e a
-se a uma larga variedade de indústrias e
certificados pela TÜV alemã e podem ser
consultoria em matéria de conformidade CE
incluindo o apoio de especialistas em todos
combinados de forma flexível, proporcio-
completam o portefólio de serviços da SEW.
os aspetos de segurança funcional.
nando a solução mais adequada para toda e qualquer necessidade dos clientes.
A tecnologia safetyDRIVE foi configurada para proporcionar aos clientes a máxima
Para além da Diretiva Internacional de Máquinas e das Normas EN ISO 13849 a EN 62061
Os especialistas da SEW-EURODRIVE não se
garantia legal e qualidade, bem como um
e IEC 61508, existem numerosas e, por vezes,
limitam a pesquisar de forma exaustiva to-
elevado nível de eficiência ao longo de todo
complexas normas e diretivas com impac-
das as diretivas e normas. Trabalhando em
o ciclo de vida das máquinas e sistemas, con-
to em todas as áreas de máquinas e siste-
estreita colaboração com os projetistas e
tribuindo para reduzir riscos, custos, tempo
mas, desde o desenvolvimento à produção
engenheiros dos clientes, fazem também
e imprevistos.
elevare 49
Informação técnico-comercial
Micro PLC
PROSISTAV – Projectos e Sistemas de Automação, Lda. Tel.: + 351 234 397 210 · Fax: + 351 234 397 219 prosistav@prosistav.pt · www.prosistav.pt
A VIPA apresenta um novo sistema de controlo compacto, extremamente rápido e de elevado desempenho – Micro PLC. Com a introdução do novo MICRO PLC a VIPA eleva o seu segmento de controladores para um novo patamar. Desenhado como um PLC individual, destaca-se pelo seu design moderno, tamanho compacto, elevado desempenho e densidade de pontos de ligação, com um custo muito reduzido. Design revolucionário O MICRO PLC inclui um display e um conceito de funcionamento que permite ao
Benefícios adicionais de velocidade permi-
Elevada densidade de pontos
utilizador ver rapidamente a informação
tem um barramento de transmissão de
de ligação
essencial de controlo do sistema. O resul-
48Mbit/s. Com o desempenho do CPU igual
Um fator positivo adicional é a elevada den-
tado é um design atual e funcional, único
ao de um de grandes dimensões, o PLC MI-
sidade de pontos de ligação. Com 30 canais
no mundo da automação.
CRO é o micro controlador mais rápido do
I/O digitais e analógicos integrados, oferece
mercado.
também múltiplas opções como um CPU
O novo MICRO (como o nome sugere) é
individual, e pode ser expandido até 8 mó-
extremamente compacto. São oferecidas
dulos. Com o lançamento deste produto
novas soluções no que diz respeito aos
estarão disponíveis os seguintes módulos
requisitos de desempenho, espaço, otimização de tamanho e custos totais. Com uma largura de menos de 72 mm, este PLC da VIPA é 50% mais pequeno do que os controladores do segmento micro do mercado. Rapidez Para além de compacto, o destaque do novo MICRO está associado à tecnologia SPEED7 que permite a mais alta frequência de relógio e execução de programas. Desta forma torna-se possível um processamento rápido, por exemplo para um posicionamento preciso e tarefas de controlo diversas.
50
elevare
"Para além de compacto, o destaque do novo MICRO está associado à tecnologia SPEED7 que permite a mais alta frequência de relógio e execução de programas. Desta forma torna-se possível um processamento rápido, por exemplo para um posicionamento preciso e tarefas de controlo diversas."
digitais: 16DI, 16DO, 16DIO e 8DO a relé. A gama de expansões será alargada de modo a disponibilizar todos os tipos de módulos comuns no mercado. No máximo de expansão modular, o utilizador tem até 158 canais I/O disponíveis para as suas tarefas de automação. Tecnologia de terminais de mola As fichas de ligação do MICRO são individualmente amovíveis e, por isso, próprias para uma pré-ligação. Equipados com a tecnologia push-in podem ser instalados e substituídos rápida e facilmente, e sem necessidade de ferramentas, reduzindo assim
PUB
os tempos de paragem das instalações e sistemas, tornando a manutenção rápida e eficaz. Adicionalmente as fichas possuem terminais de mola que, mais do que facilitar as ligações, também resistem às vibrações, fazendo com que se torne desnecessário o reaperto dos parafusos de ligação. Fácil diagnóstico A alocação de indicadores LED de I/O, diretamente na própria ficha de ligação, permite ao utilizador uma fácil e transparente atribuição do estado do canal mesmo com a elevada densidade do mesmo. Adicionalmente, a VIPA oferece ao utilizador um acesso de diagnóstico fácil e atualizado através de um adaptador Bluetooth opcional, permitindo assim o acesso rápido e fácil à visualização e funcionamento através de smartphones e tablets comuns, bem como diagnósticos detalhados – ideal com a nova app da VIPA. Esta app é uma coleção compacta de informação que é fornecida na página da VIPA (www.vipa.com) e oferece acesso direto e descomplicado a informação sobre o produto.
"Devido ao seu design é igualmente ideal para automação de edifícios." Interfaces, comunicação e memória Existe um switch ativo de 2 portas para o acesso online, programação e comunicação. Este switch está preparado para futuras aplicações de PROFINET (PROFINET Ready). A gama de funcionalidades do MICRO pode ser simplesmente estendida através de atualizações de firmware, caraterísticas previstas para breve, por exemplo PROFINET e Webserver. Como padrão, o PLC MICRO comunica via Ethernet TCP/IP (comunicação aberta, ModbusTCP, entre outras), o utilizador tem também a opção de usar a função slave do PROFIBUS, PtP e MPI através de um módulo de expansão. Funcionalidades adicionais do sistema SLIO, como uma memória maior ou ligações Fieldbus, podem ser ativadas se necessário recorrendo ao VIPA Set Card (VSC), que é único no mundo da automação. Na versão base, o MICRO tem 64 kByte de memória funcional, que pode ser expandida até um máximo de 128 kByte via VSC. Uma grande vantagem deste equipamento, e de todos os atuais CPU VIPA, é a memória totalmente não volátil. Os dados são guardados caso haja falha de energia e não será necessária qualquer outra medida de segurança, simplificando a estrutura do programa, sendo um grande benefício adicional para as aplicações. Aplicação alvo O novo PLC MICRO pode ser utilizado como um pequeno ou micro controlador de elevado desempenho, na produção de máquinas em série ou não, assim como para controlo centralizado ou descentralizado nas instalações. Devido ao seu design é igualmente ideal para automação de edifícios.
Reportagem
WEIDMÜLLER Portugal celebra 25 anos Jantar de gala no Palácio Nacional da Ajuda Texto e fotos por Carlos Alberto Costa
A Weidmüller Portugal completou 25 anos de atividade. A data foi assinalada a rigor, na companhia de colaboradores e clientes reunidos para jantar no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa. Um evento onde se falou de razão e coração. Jantar a rigor ao som da harpa num palácio que alojou a monarquia durante três décadas. Já não tilintam as porcelanas da Companhia das Índias, nem ecoam as angústias de D.Manuel I, que tinha pavor de terramotos, mas o espaço permanece aristocrático, regularmente utilizado para as tomadas de
“a palavra, a confiança e a amizade têm sido
mais marcante do seu trajeto de 25 anos
posse da República e como tal inspirador
pontos de honra e os pilares do crescimento
ao serviço da empresa ocorreu há três
para as bodas de prata de uma empresa re-
que fizemos convosco durante estes 25 anos.”
anos quando foi convidado para assumir a
ferência no setor elétrico.
Direção-geral no Brasil e na América Latina. “Clientes, colaboradores, qualidade e inova-
“No entanto, ao aceitar esse convite coloquei
O evento realizado a 19 de Maio reuniu de-
ção. Estes elementos constituem a nossa fór-
uma condição, que foi a de continuar a ser res-
zenas de clientes da Weidmüller, colabora-
mula de sucesso”, acrescentou o anfitrião
ponsável pela Weidmüller Portugal e poder
dores da empresa e media partners, entre
aproveitando a oportunidade para agrade-
voltar para o meu país. A viagem de regresso
os quais “O Electricista”. Presente também
cer a três pessoas que o acompanham des-
está marcada para Janeiro de 2019”, infor-
a aristocracia internacional da Companhia,
de 1992: José Catarino, Pedro Margarido e
mou o gestor.
José Carlos Álvarez Tobar, o responsável
Sandra Saldanha.
mundial para o marketing e vendas e o pri-
Deodato Vicente assinalou, ainda, os locais
meiro não alemão em 160 anos de história
“Já em 98, seis anos depois de termos come-
recentes de celebração dos aniversários da
a ser nomeado para o Board da Weidmül-
çado, conquistámos a liderança do mercado
Weidmüller, preparados para surpreender
ler, Rafael Fiestas, Regional Manager para o
português no nosso segmento e defendemos
os convidados, a começar pelo espaço, ca-
sul da Europa, América do Sul e Central, e a
essa posição até hoje. Como conseguimos?
sos dos jardins do Palácio do Marquês de
equipa da Weidmüller Espanha, incluindo o
Inovando sempre. Inovamos a nível de pro-
Pombal, em Oeiras, onde foi celebrado o
country manager Josep Rovira.
dutos e de serviços, tentando antecipar as
10º aniversário, o Planetário e o Centro Cul-
necessidades dos nossos clientes, criando
tural de Belém (CCB), em Lisboa, na altura
Deodato Taborda Vicente, Diretor-geral
tendências, sendo ‘opinion leaders’, e isso tem
da celebração dos 20 anos, e desta vez no
da Weidmüller Portugal, cargo que se es-
sido a chave deste percurso”, referiu Deodato
Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, para
tende ao Brasil, América do Sul e central,
Tabora Vicente.
comemorar os 25 anos.
valores comuns no negócio que sempre
O Diretor-Geral da Weidmüller Portugal
“Vocês merecem”, concluiu o Diretor-geral
têm ligado os profissionais da Weidmüller:
confessou aos convidados que o momento
da Weidmüller Portugal.
salientou na mensagem de boas vindas, os
52
elevare
Reportagem da Weidmüller: “estamos na Indústria 4.0 e temos soluções para tal. Para chegar a este escalão que propusemos como meta temos que passar pelo caminho da automação, por isso desenvolvemos cada vez mais produtos inteligentes e estou convencido que todos juntos vamos desenvolver as melhores soluções para responder a este caminho da digitização.” “E agora a parte do coração. Pessoalmente sinto-me muito feliz em Portugal. Recordo o que pensei há 25 anos quando cá estive pela primeira vez: ‘neste país pode-se fazer negócio’. E não me enganei. Desde então passaram muitas coisas e nada disso seria possível se não tivesse conhecido Deodato, a quem me une uma relação mais do que profissional. É Relações de longo prazo
e comercializa mais de 40 mil referências em
meu amigo e essa confiança tornou possível
Rafael Fiestas, Regional Manager (Sul da Eu-
todo o Mundo”, referiu o Regional Manager da
desenvolver a Weidmüller em Portugal. É ver-
ropa, Brasil, América do Sul e Central), sina-
Weidmüller.
dade que nos enganámos muitas vezes, mas
lizou os aspetos que marcaram o caminho
conjuntamente, e sim, cometemos erros. Mas
percorrido pela Weidmüller Portugal: “por
Fala o coração...
também tivemos muitos sucessos conjuntos e
um lado, uma equipa de excelente qualidade
“Nestes eventos há sempre um lado oficial e
o saldo deve ser positivo porque estamos os
capitaneada por Deodato Taborda Vicente e
um lado do coração. Vou fazer uma mescla
dois aqui a celebrar”, declarou José Carlos
com o apoio incondicional de José Carlos Ál-
dos dois”, avisou José Carlos Álvarez Tobar,
Alvarez, assinalando, ainda, a coragem do
varez. Uma equipa que oferece a confiança
responsável mundial pelo marketing e ven-
Diretor-geral da Weidmüller Portugal em
necessária para os clientes verem como se re-
das da Weidmüller que pertence ao ‘Board’,
“sair da sua posição cómoda ao aceitar o en-
solvem os seus problemas e como suprimos
o diretório mundial da Companhia.
cargo de dirigir as operações da empresa no
as suas necessidades, apoiando-se na expe-
Brasil e América do Sul.”
riência, dedicação e entrega da nossa gente e
“Sobre a parte oficial digo o seguinte: que es-
em produtos e soluções amparados por uma
tou aqui representando o Board da Compa-
O responsável mundial para o marketing e
estratégia empresarial que sempre tem sido
nhia, que é uma empresa familiar e procura
vendas da Weidmüller recebeu das mãos de
elogiada pela inovação.”
em todos os eventos e atos demonstrar esse
Deodato Taborda Vicente a chave de honra
carácter familiar, que certamente se reconhe-
de Lisboa. Afinal, 25 anos de proximidade
“Sempre procurámos ser pioneiros no desen-
ce em muitas empresas. Por isso, o principal
fazem dele português de coração.
volvimento de soluções para a indústria. Atra-
para nós são as pessoas, os colaboradores e
vés dos nossos produtos e soluções fluem e
os clientes, e por isso é com elas que celebra-
passam dados e sinais e a força necessária
mos estes eventos”, referiu o orador.
para a automatização e controlo dos processos de fabricação de todo o tipo de produtos,
“Temos a Companhia baseada em três gran-
para o transporte de energia, sistemas de ge-
des pilares: a proximidade com os clientes, o
ração, automação de máquinas e um sem fim
mais importante; o segundo pilar é baseado
de aplicações. Sempre tratamos como nos-
na inovação; o terceiro pilar está baseado na
sos, os problemas dos nossos clientes. Temos
eficiência. Seremos eficientes se formos capa-
trabalhado em estreita colaboração, como
zes de oferecer aos clientes todas as soluções
devem fazer os parceiros e, sobretudo, tendo
que se ajustem às condições de mercado em
presente que cultivamos relações de longo
todos os sentidos. E esse ajuste não quer dizer
prazo. Graças à vossa confiança, a marca e
que tenhamos somente que oferecer produ-
a imagem da Weidmüller no mercado portu-
tos de qualidade, mas também que resolvam
guês está à altura das primeiras marcas do
algum problema e que tenham as condições
setor elétrico. A nossa reputação é produto de
de serviço e preço adequadas. Isto é ser efi-
uma colaboração muito estreita ao longo des-
ciente”, explicou José Carlos Álvarez.
tes 25 anos. Graças à família Weidmüller em Portugal temos sido capazes de mobilizar e
A aproximação necessária ao Mundo di-
pôr à disposição dos clientes uma organização
gital mereceu uma referência especial na
de 4500 funcionários que desenvolve, fabrica
intervenção do representante do Board
elevare 53
Reportagem Entrevista
Deodato Taborda Vicente “SOMOS UMA EMPRESA DE VANGUARDA TECNOLÓGICA”
O Diretor-geral da Weidmüller Portugal analisa o percurso da empresa que há 25 anos trouxe para o mercado elétrico um novo conceito de distribuição. Agora é tempo de navegar a onda da Indústria 4.0 e as urgências digitais que o mundo atravessa. O Electricista (OE): Quais foram os fatores chave do sucesso no mercado português, agora que a empresa completa 25 anos? Deodato Taborda Vicente (DTV): Para responder a essa pergunta tenho que recordar o início, quando a Weidmüller era re-
dirigir a Weidmüller. Em 1995, o Vítor Reis
OE: Que mercados ou setores têm mostrado
presentada em Portugal há praticamente
saiu da empresa e eu assumi a direção das
maior dinamismo?
20 anos pela empresa Azevedo & Pessi.
duas unidades. Três anos mais tarde, a Do-
DTV: A Weidmüller está presente em muitos
Um dia, a pessoa que nos acompanhava,
mocontrol foi vendida.
mercados, nomeadamente no mercado de maquinaria, de processo, energia, fabrican-
Helmut Gronemeyer, veio com uma ideia nova na bagagem que foi constituir a Wei-
Eu diria que há dois passos muito importan-
tes de equipamento, transportes, automa-
dmüller em Portugal. A nossa reação po-
tes na vida da Weidmüller e que nos trou-
ção e também na infraestrutura de edifícios.
sitiva foi imediata e em 1992 fundámos a
xeram à liderança de mercado. Até 1995, a
Diria que, nos últimos anos, o mercado onde
Weidmüller Portugal. Na altura foram
empresa tinha uma política de clientes e de
temos tido maior sucesso é claramente na
constituídas duas empresas, a Weidmüller
venda essencialmente através de projetos.
energia, em particular o sector das energias
e a Domocontrol, esta última ligada à área
Nessa altura implementámos uma política
renováveis, que é hoje uma área muito forte
dos edifícios, aproveitando o foco que a
clara de distribuição, com distribuidores
para a Weidmüller, quer em termos de wind,
Weidmüller tinha em ‘building automation’.
locais e nacionais e distribuidores mono-
quer no fotovoltaico. Somos um parceiro ino-
Eu assumi a direção-geral da Domocontrol
produto. Esse foi o primeiro grande fator
vador nesta área e somos líder destacado,
e o meu colega de então, Vítor Reis, ficou a
de sucesso, ou seja, o distribuidor deixou
quer em termos de tecnologia, quer em ter-
de ser um mero cliente para passar a ser
mos de serviços. A Weidmüller não é apenas
um parceiro e uma extensão normal do ne-
vendedor de componentes, é um ‘solution pro-
gócio da Weidmüller. Isso deu-nos entrada
vider’, ou seja, vendemos soluções completas
no mercado e fomos pioneiros em termos
para o mercado das energias renováveis.
de política de distribuição, pois nessa área era frequente as empresas terem políticas
Para além da energia, o mercado do pro-
de cliente, salvo raras exceções.
cesso é muito importante para nós e temos estado presentes nas principais obras
Há um segundo passo que quero destacar.
dos últimos anos. O mercado dos edifícios
Por volta de 1997 iniciámos o programa do
continua a ser bastante importante, assim
integrador oficial Weidmüller e por essa
como o mercado do fabricante de máquinas
via começámos a distinguir as principais
e equipamentos. Infelizmente, o setor dos
empresas montadoras de quadros elétri-
transportes não tem sido muito forte para
cos e também as principais integradoras.
nós nos últimos anos, mas ao nível dos fa-
Esse programa teve grande êxito e per-
bricantes de máquinas, nomeadamente na
mitiu-nos, já em 98, que passássemos a
indústria automóvel, tem sido um setor
ser líderes de mercado não só em bornes,
muito relevante para a Weidmüller.
como também em sistemas de marcação,
54
elevare
em ferramentas e em muitos produtos de
OE: A reputação da companhia tem sido
eletrónica como o relé, o protetor de so-
construída com soluções e produtos inova-
bretensão ou a fonte de alimentação.
dores em áreas que vão desde a energia ao
Reportagem setor automóvel. Qual é o próximo nível de inovação? DTV: A Weidmüler é hoje, claramente, uma empresa que está à frente na tecnologia. Temos uma gama de produtos para a Indústria 4.0 e não é por acaso que fomos uma das empresas escolhidas na feira de Hannover, o ano passado, para receber a visita do então presidente Barack Obama e da Chanceler Angela Merkel. A Weidmüller apresentou este ano pela primeira vez, na feira de Hannover, uma fonte de alimentação com comunicação e é nessa área que queremos entrar, na área da monitorização e da comunicação, no fundo, tudo aquilo que tenha a ver com a Indústria 4.0. e logo em 1998 centralizámos a logística
mesmo nível do Country Manager de Espa-
A companhia tem estudos recentes que
num armazém ibérico. Ou seja, temos toda
nha, que está ao nível de Itália e de França,
apontam para um crescimento na ordem
a capacidade de influenciar, quer os níveis
e juntos constituímos a região sul da Euro-
dos 2% do mercado elétrico nos próxi-
de stock, quer os produtos em stock, e os
pa. Portugal é aqui um país completamente
mos 5/6 anos e um crescimento próximo
nossos clientes passaram a ser abasteci-
independente mas não tem uma logística
dos 10% na área digital, ou seja, este é um
dos de uma forma muito mais rápida – até
própria, tal como França também não tem,
mercado onde já estamos e queremos
98 tínhamos um armazém em Portugal
mas beneficiamos de um armazém ibérico
aprofundar. A recente compra da Bosch
abastecido via Alemanha – e passámos a
que em 24 horas consegue colocar o ma-
Rexroth veio dar-nos competências que não
ter um stock 10 a 15 vezes maior. Reduzindo
terial nos clientes e estes passaram a ter
tínhamos, nomeadamente na manutenção
os custos de logística conseguimos passar
acesso a um melhor serviço com melhores
preventiva. Hoje somos capazes de detetar
essa poupança para os clientes, pois estes
custos. As principais empresas já fazem
o desgaste num moinho eólico, a rotação
passaram a ter acesso a um stock maior
esta logística centralizada, nós começamos
do router ou o desgaste do apertamento
com melhores condições de compra, e por
em 1998 e conseguimos encontrar aqui um
dos parafusos. Somos capazes de fazer
essa via conseguimos ser bastante mais
negócio win-win. Nós ganhamos e os nos-
manutenção preventiva em torres eólicas,
competitivos.
sos clientes ganham com isso.
necessidade de deslocamento físico. Por
O mercado é cada vez mais ibérico, cada vez
OE: Que efeitos colheu a estratégia recente
exemplo, se recebemos informação da fon-
mais há empresas portuguesas a trabalhar
adotada para o Brasil e Améria do Sul?
te de alimentação de que dentro de 500 ho-
em Espanha e vice-versa. Em muitos proje-
DTV: Foi para mim uma enorme honra e o
ras vai deixar de trabalhar, conseguimos in-
tos que hoje são feitos em Portugal, o gabi-
reconhecimento de um trabalho que tinha
tervir no sentido de evitar custos futuros de
nete de engenharia ou o epcista é uma em-
sido feito durante mais de 20 anos em Por-
paragem. A Weidmüller está cada vez mais
presa espanhola, ou seja, nós temos muito
tugal, ter sido convidado para ser Managing
presente no campo da digitização naqueles
a ganhar com uma iberização. Não houve, e
Director da Weidmüller no Brasil, América
que são os seus mercados tradicionais. Va-
isto é muito importante, uma espanholiza-
do Sul e Central. Estávamos presentes ape-
mos manter-nos fiéis à nossa filosofia de
ção de Portugal, pois continuamos a ter um
nas no Brasil e nos outros países essa pre-
sermos um parceiro e um especialista, líder
Country Manager que está exatamente ao
sença era assegurada através de represen-
ou aceder remotamente a máquinas sem
tecnológico em sistemas de interface em
tantes. Temos produção própria no Brasil,
ambiente industrial, com produtos para a
onde fabricamos bornes, temos uma fábri-
Indústria 4.0 e cada vez mais com produtos
ca de eletrónica, produzimos marcações e
para o mundo digital.
soluções para clientes, e foi para mim uma experiência muito importante. Foi feita uma
OE: Que avaliação faz do mercado em con-
integração do Brasil e de toda a América
texto ibérico?
do Sul e Central na região sul da Europa,
DTV: O mercado ibérico é muito importan-
onde temos muitas sinergias. Muitas em-
te, mas Portugal não tem dimensão crítica,
presas portuguesas, espanholas, italianas
somos um país pequeno para conseguir
e francesas estão presentes localmente,
de per si ter uma estrutura própria. No en-
as línguas que nos unem, o português e o
tanto, fomos talvez a primeira empresa de
espanhol, são ibéricas, e esse foi o primei-
material elétrico em Portugal a antecipar,
ro passo. Depois, quis também passar a ter
elevare 55
Reportagem uma presença própria e com isso criámos,
tenho uma excelente equipa no Brasil que
Queremos cada vez mais ser um ‘solution
este ano, a Weidmüller Colômbia, estamos
me permite dedicar cada vez mais tempo a
provider’ e não só um fabricante de com-
a criar a Weidmüller Chile e vai ser criada
Portugal, que é o meu país de origem.
ponentes elétricos. Nesta política de fornecer soluções ao cliente para melhorar
também a Weidmüller Argentina, ou seja, durante o meu mandato como Managing Di-
OE: Que novidades no portefólio 2017?
o seu serviço, eu destacaria toda a gama
rector criámos a Weidmüller diretamente
DTV: A Weidmüller apresentou, este ano,
u-remote que está claramente à frente da
nestes países. Em relação ao Brasil, um
inúmeras novidades na Feira de Hannover.
concorrência. E temos o u-link, onde po-
mercado gigante que tem atravessado
Como disse inicialmente estamos muito vi-
demos comunicar com os nossos equipa-
uma crise muito grande, é também muito
rados para o mundo digital, temos cada vez
mentos à distância sem ter que entrar na
elástico, entra com facilidade em depres-
mais produtos com comunicação e esse é
VPN do cliente, oferecendo as vantagens
são mas também sai dela rapidamente. É
claramente o caminho que queremos se-
de um controlo remoto. Somos hoje uma
um mercado de 200 milhões de consu-
guir. Completámos a Klippon Connect, que
empresa de vanguarda e cada vez mais te-
midores, que tem muita necessidade de
é uma gama revolucionária em termos de
mos produtos e soluções para os nossos
energia. Com a geração praticamente ba-
conexão, em que os clientes podem ter
mercados tradicionais que são a energia, o
seada na hídrica precisa de diversificar e
inúmeras vantagens, quer de redução do
fabricante de máquinas, a indústria de pro-
está a começar a um grande negócio para
espaço, quer de disporem de mais funções.
cesso, os fabricantes de equipamento, a
as energias renováveis. É um mercado
Lembro por exemplo o maxGuard, que é
‘building infraestructure’ e a área dos trans-
com uma indústria automóvel fortíssima
um fusível eletrónico. Na área das ferra-
portes. Somos hoje um player de referên-
- 90% dos automóveis vendidos no país
mentas lançámos máquinas automáticas
cia em tudo o que seja ligação de dados,
são produzidos localmente - e temos aí
novas e bastantes ferramentas manuais.
sinal e potência. E somos a empresa mais
uma presença muito relevante. Iniciámos
A nível das marcações, onde já somos lí-
inovadora nesta área.
também uma nova política de distribuição,
der e onde temos as melhores soluções de
replicando o que já se fazia no sul da Euro-
mercado, continuamos a inovar com uma
OE: Qual é a estrutura da companhia?
pa, tendo sempre em conta que o Brasil é
gama cada vez mais alargada de produ-
DTV: A Weidmüller tem hoje uma estrutu-
um país complexo, mas com muitas opor-
tos. No entanto, é na eletrónica que apre-
ra a nível global muito mais clean, o Board
tunidades. Do ponto de vista pessoal tem
sentamos mais soluções, sistemas para
passou a ter três elementos, Elke Ecks-
sido uma experiência fantástica. Felizmen-
controlo e monitorização de energia, uma
tein, com a responsabilidade das opera-
te e apesar de inúmeras dificuldades que
gama de conversores cada vez mais com-
ções, Jörg Timmermann, com toda a área
o país atravessa, os resultados têm sido
pleta e com mais funções, uma gama de
financeira, e o José Carlos Álvarez Tobar,
excelentes. Depois de anos em que foi fei-
fontes de alimentação com comunicação
como director comercial e de marketing a
ta alguma reestruturação e dado um foco
que oferece imensas vantagens na área
nível mundial. Penso que a passagem de
diferente à empresa que já está no Brasil
da automação e uma linha muito completa
José Carlos Álvarez Tobar para o Board é
há 42 anos, está a ser possível colher os
de protetor de surto. A Ethernet industrial
uma enorme vantagem, pois ele tem 35
frutos desse trabalho, pois estamos a ter
conheceu um crescimento explosivo nos
anos de empresa, foi ele que trouxe mui-
um 2017 excecional em termos de cresci-
últimos anos e temos tido grande suces-
tas novidades relacionadas com a política
mento de vendas. A minha ideia é ter uma
so nesse domínio, mas a Weidmüller é
de distribuição, com o conceito ‘solution
equipa forte, sou um gerador de equipas e
uma referência em termos de soluções.
provider’ ou com a regionalização. Foi ele que trouxe essas inovações para dentro da empresa e estamos a viver uma fase muito excitante na Weidmüller, com grande investimento em produtos. Recordo que a Weidmüller investe 7% do seu turnover em R&D. A nível da região sul temos uma estrutura muito bem definida e consolidada com o Rafael Fiestas como Regional Manager. Em Portugal dispomos de uma equipa muito experiente, vencedora, que lidera o nosso setor e está sempre disponível. Penso que os clientes têm reconhecido esse trabalho, como aconteceu no evento dos 25 anos, onde contámos com a sua presença massiva, como forma de reconhecimento pelo trabalho que a Weidmüller tem desenvolvido ao longo dos anos.
56
elevare
PUB
Reportagem
Reportagem
Eplan Electric P8 celebra 10.º aniversário por Marta Caeiro
A M&M Engenharia Industrial organizou dois eventos (na Maia e em Palmela) para comemorar o 10.º aniversário do produto Eplan Electric P8, com as principais novidades e apresentação de casos de sucesso na utilização deste software. A Casa da Agra, na Maia, recebeu no passado dia 3 de abril de 2017 o encontro da Eplan, para a comemoração do 10.º aniversário do produto Eplan Electric P8. No mercado há três décadas, a Eplan marca presença em mais de 50 países do mundo, entre os quais Portugal através da M&M Engenharia Industrial, que oferece um serviço de consultoria profissional que procura situar-se bem perto do cliente. A empresa desenvolve solu-
memorar 10 anos do Eplan Electric P8.
as mais variadas áreas de atuação, estando
ções de engenharia, prestando consultoria
“Temos neste momento uma plataforma
hoje concebido como um produto único a
a empresas na otimização de processos e
muito forte. E que só funciona porque temos
nível mundial. “Podia mentir-vos se dissesse
no desenvolvimento de soluções baseadas
um background muito forte”, afirmou. Uma
que não é o melhor produto na área do mer-
em software de engenharia para mecatró-
das principais caraterísticas do P8 é a fu-
cado e do produto elétrico. Não só pelo plano,
nica. Implementa CAD adaptado, PDM, PLM
são associada ao produto. “O nosso projeto
mas porque damos muita assistência”, ex-
e interfaces de ERP, a fim de acelerar os
passa em todas as áreas onde o produto se
plica o Diretor. Assistência e formação na
processos de desenvolvimento de produto
vai gerar”, clarifica José Meireles. De facto,
utilização do produto são duas das garan-
e reduzir os custos de engenharia. O soft-
o Eplan Electric P8 consegue acompanhar
tias proporcionadas pelo Eplan Electric P8.
ware e os serviços são de alta qualidade e
“Sem formação e sem estrutura, o produto
estão constantemente a ser desenvolvidos
não vai ser nada”, assegura.
e melhorados. Cerca de 40 pessoas estiveram reunidas no evento, onde se reviram os 10 anos do Eplan Electric P8, recordou-se o passado com entusiasmo, perspetivou-se o futuro com ambição e apresentou-se um dos grandes casos de sucesso da utilização deste produto, com o testemunho da empresa Majoletric. José Meireles, Diretor-Geral da M&M, deu início à palestra, frisando o privilégio de esta ser a única empresa do mundo a co-
58
elevare
"Se olharem para dentro de vocês, aqueles que fazem projetos com grande evolução, com grande automatismo, o cliente valoriza. Quando eu olho para um projeto vejo a cara da empresa. Ao avaliarmos um projeto, sabemos exatamente a sua qualidade, há interesse em mostrar que somos diferentes dos demais"
Mais de 45 mil clientes em todo o mundo, pertencentes a todos os setores industriais, utilizam diariamente as soluções Eplan, explorando assim novas dimensões em engenharia. No culminar desta primeira década, recorda-se a evolução histórica do produto, que vai já na versão 2.6. “Tínhamos o Eplan P5 e criamos o Eplan 21, que eram, na altura, concorrentes entre si, e agora temos o P8. O ‘P’ indica-nos as várias áreas onde estamos integrados; neste caso, P para Power, para Performance e para Productivity. Na altura fomos criando funções de acordo com a nossa área
Reportagem de negócio; todas estas funções estavam de acordo com a utilização e produtividade a nível de projeto e até à parte de progresso”, refere o Diretor. A expansão da marca foi acontecendo naturalmente, a nível global, distribuindo-se hoje pelos: Eplan Electric P8; Eplan Fluid; Eplan PPE e Eplan Cabinet. “Gostamos que as pessoas sintam que estão a utilizar uma ferramenta que tem continuidade, que é útil; o próprio produto tem tantas formas de ser utilizado que às vezes nos torna presos. Com o P8 podemos contar sempre com uma enorme variedade de funções”, adianta José Meireles. Questionado acerca deste exponencial sucesso de mercado do Eplan Electric P8, José Meireles apontou os seus clientes e o desejo destes numa modernização, assim como a exportação que tem havido ao nível dos produtos como os principais fatores responsáveis. “O próprio cliente em si é que faz o produto”, afirma. O responsável da M&M referiu ainda à revista “o electricista” que este triunfo está sobretudo agregado aos largos anos de experiência na área das soluções de energia. Tendo como principal missão o seu próprio produto e destacando a eficiência como um valor-chave, a M&M é sinónimo de desenvolvimento contínuo, inovação, longevidade e investimento seguro. “Se olharem para dentro de vocês, aqueles que fazem projetos com grande evolução, com grande automatismo, o cliente valoriza. Quando eu olho para um projeto vejo a cara da empresa. Ao ava-
décadas, a Majoletric (ou MAJO – Manuel
de de passar do CAD para o CAE, obtendo
liarmos um projeto, sabemos exatamente a
João e Filhos, Lda.) foi fundada por Manuel
assim uma maior uniformidade nos esque-
sua qualidade, há interesse em mostrar que
João Lopes, sócio-gerente, em 1992, tendo
mas. Volvido um ano, a empresa adquire
somos diferentes dos demais”, afirma. “A
neste momento cerca de 35 trabalhadores.
a primeira licença Eplan 21, que conduziu
parte fundamental de uma empresa não é só
A empresa divide o seu portefólio de atua-
a uma revolução imediata no processo de
ter clientes, são também os colaboradores.
ção em quatro principais áreas: Indústria,
produção: facilmente se podiam formular
Grande parte das vezes, o benefício da indús-
Energia, Ambiente e Edifícios. Com o forte
listas de peças para as compras, relatórios
tria é podermos ser úteis, criar, automatizar.
compromisso de fornecer as melhores
com as peças constituintes de cada com-
Ao alargarmos a nossa experiência a nível
soluções na área da automação industrial
ponente, listas de cabos ou documentação
industrial, estamos a alargar a nossa indús-
e para a indústria de controlo de proces-
mais coerente para o cliente, por exemplo.
tria, estamos a automatizar, a criar competiti-
sos, a empresa apresenta-se no mercado
E é em 2008 que se efetiva a migração da
vidade internacional e a criar ‘time to market’.
como ‘Integrador de sistemas’, tendo como
Majoletric para o Eplan Electric P8, asso-
Tudo isto é parte integrante das nossas so-
propósito a apresentação de soluções inte-
ciada à aquisição de um ERP. “Queríamos os
luções estratégicas do plano Eplan”, conclui
gradas, usualmente designadas por chave-
melhores”, confessa Hélder Lopes, coorde-
José Meireles.
-na-mão, satisfazendo assim as atuais ne-
nador técnico da Majoletric. “A Eplan trouxe-
cessidades do mercado.
-nos vantagens e agilidade na produção. Criámos uma ligação muito forte com uma regra
Majoletric, um caso de sucesso A M&M destacou um dos casos mais bem-
O Eplan Electric P8 é hoje a escolha da Ma-
só: juntar a ferramenta Eplan – a nossa fer-
-sucedidos na utilização do produto Eplan
joletric para a elaboração de projetos elé-
ramenta de engenharia - com o nosso ERP”,
Electric P8. No mercado há mais de duas
tricos. No ano de 2000 cria-se a necessida-
adianta ainda o coordenador.
elevare 59
Reportagem A reutilização, o controlo de revisões (registar alterações num projeto) e a criação de documentação (exportação para PDF, customização de relatórios, processamento automático) encontram-se entre as principais vantagens reconhecidas pela Majoletric, adjacentes à utilização deste produto. “Com um clique, consigo produzir todas as listas que preciso no mesmo instante”, refere Filipe Vieira, projetista da Majoletric. Mário Baptista, responsável de compras, destaca as vantagens logísticas tais como a redução e otimização de stock, a redução da mão-de-obra em processos não produtivos e a melhoria de prazos e de preços dos fornecedores. “Tudo isto é efetivamente trabalho de equipa”, sublinhou Hélder Lopes. A Majoletric está a ultimar atualmente a mudança de instalações de Vila do Conde para a Zona Industrial da Maia, com o intuito de duplicar a área de produção. “O desafio que criámos a nós próprios foi o de deixar de ter uma oficina de quadros elétricos e passar a ter uma fábrica de fazer quadros. Nós não fazemos só quadros, somos um integrador: fazemos projetos, fabricamos quadros para as nossas instalações ou para outros clientes, desenvolvemos software de automação, damos ao cliente um serviço chave-na-mão”, acrescentou ainda. Eplan e o Futuro Do encontro organizado pela M&M fez ainda parte uma prova de vinhos, que ficou a cargo da Portfólio de Vinhos, distribuidora de vinhos da Symington Family Estates. Mas antes dos vinhos, houve ainda tempo para um olhar sob o futuro do universo M&M. Numa apresentação conduzida por David Santos, especialista Eplan, o enfoque
cisa: automatizar, fazer mais rápido. “Nós
parte o ‘Eplan Solutions Centre’, uma solu-
esteve no “Co-engineer”, a nova ferramenta
temos um projeto de marcas com diferentes
ção integrada de assistência, disponível
que incide no núcleo do que o cliente pre-
soluções desenvolvidas; o que fazemos é criar
24h/dia para os clientes. “O nosso interesse
os chamados ficheiros ‘typical’, que podem
é que possam utilizar a ferramenta para docu-
ser relacionados de várias formas: podemos
mentar ou pedir ajuda durante a hora normal
ter ‘typicals’ para conjuntos de funções, ‘typi-
de trabalho ou fora dela”, explica o Diretor
cals’ para aglomerados de conjuntos – como
da empresa.
se criássemos montagens - e podemos ter de-
60
elevare
pois um configurador do projeto, que no fundo
O encontro terminou com uma completa
vai ser o resumo de todas as opções que for-
abordagem aos diferentes estilos de vi-
mos inserindo. Com base nessa informação,
nho, com tempo para conhecer técnicas de
ele vai gerar diretamente um projeto”, expli-
degustação, tipos de aromas, o exame vi-
ca David Santos. A ferramenta pretende
sual, olfativo e, claro, a deveras aguardada
funcionar em parceria, customizando-se a
prova. Uma demonstração conduzida pelo
qualquer tipo de projeto. “Isto é uma ferra-
enólogo Duarte César Machado, que des-
menta de reutilização de processos”, comenta
poletou uma ativa participação de todos os
José Meireles. Do futuro próximo faz ainda
presentes na sala.
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Reportagem
Ascensores com história história
O elevador da central do Alto Lindoso António Vasconcelos Engenheiro Especialista em Transportes e Vias de Comunicação (OE)
A primeira visita que fiz a este Aproveitamento hidroelétrico da EDP foi a 27 de setembro de 1997. Tratou-se de uma louvável iniciativa do Eng.° Alexandre Sousa Pinto, na qualidade de Presidente do Conselho Directivo da Ordem dos Engenheiros - Região Norte, que, no final do seu segundo mandato, convidou os corpos gerentes e seus conjugues para uma jornada de confraternização que incluiu uma visita ao aproveitamento do Alto Lindoso.
© Mapio.net
Fui convidado na qualidade de vogal do Colégio Regional de Electrotecnia, tendo sido acompanhado nessa viagem pela minha saudosa mulher, Maria Elisa. Partimos num autocarro. Depois de almoçarmos
Figura 2. Barragem do Alto Lindoso.
no típico restaurante Bar do Rio em Ponte da Barca, dirigimo-nos em seguida para o
A caraterística mais saliente do Aprovei-
Alto Lindoso. Percorremos depois os lon-
tamento do Alto Lindoso é a potência total
gos, íngremes e largos túneis de acesso à
dos seus dois grupos geradores – 634 MW
enorme central subterrânea do referido
- facto que o tornou a mais potente unidade
Aproveitamento hidroelétrico, que visita-
de produção de energia elétrica instalada
mos com muito interesse. Em seguida vi-
em Portugal. Este recorde foi somente ul-
sitamos a barragem e avistamos a grande
trapassado em 2016, com a construção da
albufeira.
Central III do Aproveitamento hidroelétrico de Venda Nova, também da EDP, localizada
O Aproveitamento do Alto Lindoso loca-
no rio Rabagão e equipado com dois grupos
liza-se no rio Lima, a escassas centenas
geradores reversíveis com uma potência
de metros da fronteira com Espanha, en-
total de 756 MW.
trou em serviço em 1992. Cerca de 17 km a jusante situa-se o Aproveitamento hi-
O APROVEITAMENTO DO ALTO LINDOSO
droelétrico de Touvedo que, para além de
É CONSTITUÍDO BASICAMENTE POR
produção de energia, completa o do Alto
>>
Barragem de betão, do tipo abóbada de
Lindoso, modulando os elevados caudais
dupla curvatura, com 110 m de altura
que esta turbina, que atingem um valor
máxima e desenvolvimento no coroa-
máximo de 250 m³/s no conjunto dos dois
mento de 297 m, equipada com duas
grupos a plena potência. Assim o aproveitamento de Touvedo assume uma função
descargas de fundo; >>
Dois descarregadores de cheias, em
reguladora, evitando variações bruscas
túnel, com extensão de 238 e 268 m,
Figura 1. Central subterrânea
nos níveis do rio, em particular na Ponte
em planta, situados na margem direita
http://www.cienciaviva.pt/
da Barca.
do rio;
62
elevare
Ascensores com história
Figura 3. Esquema do Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Lindoso (blog- alfarrabico.di.uminho.pt/Lindoso/barragem) Copyright 2008- Nuno Gonçalves.
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Ascensores com história atualmente o elevador de maior curso
>>
Contrapeso no fundo do poço do eleva-
na Europa e o mais rápido do nosso país
dor, que equilibra os cabos de compen-
(4m/s);
sação para compensar o alongamento dos cabos de suspensão;
PRINCIPAIS CARATERÍSTICAS DESTE ELEVADOR >>
>> Figura 4. Secção transversal do poço dos barramentos (in Aproveitamento Hidroeléctricos de
>>
Alto Lindoso e Touvedo, EDP, 1993).
>> >>
Central subterrânea equipada com dois grupos geradores, cada um constituído
>>
>>
Amortecedores hidráulicos, no fundo do poço do elevador;
N.° de paragens - 9 (nas cotas de 21,85; 27,00; 95,88; 107,366; 164,76;222,16;
Pela sua relevância o Aproveitamento Hi-
279,56; 342,70;363,20);
droeléctrico recebeu o Prémio internacional
Duração da viagem direta entre para-
“Puente de Alcantara” IV edición (1992-1993),
gens extremas: cerca de 90 seg;
Aprovechamiento hidroeléctrico alto Lindoso
Capacidade da cabina: 10 pessoas (750 Kg),
y Touvedo (Portugal), entregue numa ceri-
equipada de roçadeiras de roletes;
mónia efetuada na Embaixada de Espanha
Abertura das portas automáticas de pa-
em Lisboa.
tamar - 700 mm; >>
Máquina Otis modelo 155 T do tipo gear-
por uma turbina Francis de 317 MW e
less, de duplo enrolamento acionada por
BIBLIOGRAFIA
por um alternador de 350 MVA.
motor eléctrico de Corrente Contínua,
Aproveitamento Hidroeléctricos de Alto
Edifício de comando e Subestação de
com uma potência, 43,3Kw;
Lindoso e Touvedo, EDP, 1993
226 RPM, por sua vez comandado por
EDP. Centros Produtores, 2006
18/400 kV, com seis transformadores
>>
monofásicos (três por grupo gerador). Liga com a central através de um poço
conversor eletrónico; >>
circular, com diâmetro de 6,80 m e altura de 350 m, no qual se instalaram os
>>
barramentos e os cabos de comando, e ainda acessos verticais por escada e um
>>
elevador de características únicas em Portugal, construído pela empresa Otis
Diâmetro da roda de cabos - 685 mm
AGRADECIMENTOS
suspensão diferencial;
Eng.° Miguel Costa, à data Diretor da Unidade
N.° de cabos: cinco cabos de 13 mm de
Organizativa da EDP, encarregada do pro-
diâmetro, de baixo alongamento;
jeto e fiscalização dos aproveitamentos
Sistema de comando: modelo OTIS ELE-
hidroelétricos do Alto Lindoso e Touvedo;
VONIC 411, tipo microprocessador; >>
Cabo de manobra com uma construção
Elevadores, com um curso de 341,35 m
especial com cabos de aço no interior
(da cota 21,85 até a cota 363,20); sendo
para suportar o peso;
Figura 5. Máquina gearless, Otis Elevadores.
Eng.° José Freitas, EDP GESTÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA; Dr.a Vera Dourdil, Diretora de Marketing e Comunicação da Otis Elevadores.
Figura 6. Chapa de caraterísticas do motor, EDP GESTÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA.
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Ascensores com histรณria
Bibliografia BOMBAS E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS Conteúdo: Desde há longa data que o homem usa as bombas para fazer o transporte da água, desde os locais de captação aos locais de consumo. Estas máquinas, atualmente, estão presentes em quase todas as instalações de transporte de fluidos líquidos, quer nos edifícios residenciais, como nos de comércio e serviços, indústria e agricultura. O conhecimento das bases da mecânica de fluidos relacionados com o dimensionamento das tubagens, das bombas e instalações para o transporte de líquidos, bem 20,00 € Autor: António José da Anunciada Santos ISBN: 9789897232329 Editora: Publindústria Número de Páginas: 222 Edição: 2017 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
como o conhecimento dos principais equipamentos associados, são temas de interesse para os técnicos do setor. Direcionado para as bombas e as suas aplicações no transporte de água e de energia, este livro, estruturado em quatro capítulos, segue temas que abrangem os conteúdos programáticos do ensino profissional, universitário e exigências regulamentares para a certificação dos técnicos de manutenção e instalação em edifícios (TIM). Este trabalho destina-se a todos os técnicos do setor, certificados ou não, e aos estudantes do ensino profissional e superior que necessitam de apoio nas disciplinas relacionadas com esta temática. Índice: Conceitos base da mecânica de fluidos. Bombas. Instalações hidráulicas. Tubagens e equipamentos para instalações hidráulicas.
MANUAL DE TRABALHOS EM TENSÃO NA ALTA TENSÃO Conteúdo: Este manual pretende transmitir os saberes técnicos a todos os colaboradores de organizações empresariais ou qualquer técnico que tenha aptidão e pretenda aprofundar os seus conhecimentos, ou até melhorar a sua futura opção de trabalho. Foi preocupação dominante na realização deste manual, dirigir ao técnico as matérias e informações necessárias devidamente orientadas e identificadas despertando-o para uma aprendizagem em novas 19,90 € Autor: Hilário Dias Nogueira, Napoleão Monteiro ISBN: 9789897232299 Editora: Publindústria Número de Páginas: 178 Edição: 2017 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
tecnologias, aquisição de conhecimento tendo como base a implementação das adequadas condições de segurança no trabalho e o objetivo da formação em alguns setores específicos, como é o caso dos trabalhos em tensão (TET). Índice: Generalidades sobre os trabalhos em tensão. Métodos e conceitos de trabalho. Segurança nas condições de execução. Trigonometria. Noções elementares do cálculo de tração de linhas. Matemática – Fragmentos principais da matemática aplicada neste manual técnico. Trabalhos práticos. Modos e métodos de trabalho. Descrição ordenada e metodologia de alguns trabalhos práticos.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO: DIMENSIONAMENTO E PROTEÇÃO DE CANALIZAÇÕES ELÉTRICAS Conteúdo: Esta obra pretende ser, acima de tudo, uma ferramenta didática de apoio aos alunos de cursos de Engenharia Eletrotécnica, bem como a técnicos responsáveis pelo projeto, execução e exploração de instalações elétricas. Pretende ser ainda uma ferramenta prática de estudo e de trabalho, capaz de transmitir conhecimentos técnicos, normativos e regulamentares sobre o dimensionamento e prote15,90 € Autor: António Augusto Araújo Gomes, Henrique Jorge de Jesus Ribeiro da Silva, José António Beleza Carvalho ISBN: 9789897232046 Editora: Publindústria Número de Páginas: 114 Edição: 2017 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
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ção de canalizações elétricas aos diversos agentes eletrotécnicos, tornando-os capazes de, para cada instalação nas quais sejam intervenientes, selecionar o tipo de canalização e o modo de instalação mais adequados, de forma a maximizar a segurança, a fiabilidade e a funcionalidade, assim como os custos de execução e exploração das instalações. Índice: Aspetos gerais. Potências em instalações elétricas. Canalizações elétricas. Aparelhagem de proteção. Proteção contra sobreintensidades. Queda de tensão. Aspetos económicos no dimensionamento de instalações elétricas.
Bibliografia TRABALHOS EM TENSÃO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Conteúdo: O livro Trabalhos em Tensão em Instalações Elétricas foi inspirado no facto de existirem imensos profissionais no âmbito das suas intervenções em instalações elétricas, que desconhecem a legislação e as boas práticas de um trabalho seguro. Esta obra não tem como objetivo substituir qualquer formação presencial, que será sempre recomendável, mas significa desde já um primeiro estado de alerta para os riscos inerentes, sempre que se intervém em circuitos ativos, procurando desenvolver 11,00 € Autor: Fernando Jorge Pita ISBN: 9789897232060 Editora: Publindústria Número de Páginas: 66 Edição: 2017 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
uma consciência critica no âmbito da segurança. Serão aqui apontadas linhas orientadoras na utilização correta de equipamentos de segurança e respetivos cuidados de verificação e inspeção, bem como a periodicidade dos testes que garantem a sua eficácia, para além da postura correta e segura sempre que operamos em circuitos energizados. Índice: Um pouco de história. Conceitos fundamentais. Efeitos fisiológicos da corrente elétrica sobre o corpo humano. Resistência do corpo humano. O tempo de contacto. Variação da impedância do corpo humano com a frequência. Tensão de contacto. Tensão de passo. Causas de acidentes elétricos. Medidas de proteção para garantir a segurança. Competência das pessoas. Execução de trabalhos fora de tensão. Trabalhos em tensão. Proteção para garantir a segurança. Acessórios. Aparelhagem de medida Condições de Transporte do Equipamento. Condições atmosféricas. Trabalhando na proximidade de partes ativas da instalação elétrica em tensão. Distâncias de segurança. Desligação e ligação em tensão. Manutenção de quadros elétricos em tensão. Primeiros socorros.
ENGENHARIA + DESIGN: DA IDEIA AO PRODUTO Conteúdo: Neste livro, apresentam-se diversos conteúdos referentes ao processo de desenvolvimento de produto. No seu início, descrevem-se generalidades do processo e as suas múltiplas ferramentas, complementadas com assuntos relacionados com a atividade do projeto de engenharia e de design 40,00 € Autor: António Manuel Ramos, Carlos Moura Relvas, José António Simões, Luís Miguel Mota ISBN: 9789897232398 Editora: Publindústria Número de Páginas: 276 Edição: 2017 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
industrial que, depois, são tratados em maior detalhe em cada um dos subtópicos. Os materiais são descritos numa lógica da sua relevância para o processo de seleção, tendo em consideração as suas características estéticas, estruturais e as suas aplicações mais comuns. Os processos de fabrico passíveis de transformar os materiais em produtos são detalhados com recurso a desenhos esquemáticos, visando, do ponto de vista imagético, a sua fácil leitura e compreensão. No desenho assistido por computador, identificam-se as diferentes formas e ferramentas de modelação, tipologias de software, ficheiros e formatos para a adequada intermutabilidade entre sistemas de trabalho virtual diferentes. A modelação por processo inverso (comummente designado por engenharia inversa) é parte integrante do livro por assumir-se, hoje, incontornavelmente, um meio extremamente importante para o desenvolvimento de determinadas geometrias de produto. Finalmente, o livro não poderia deixar de conter as temáticas dos desenhos, dos modelos, dos protótipos, das tecnologias de prototipagem e do fabrico rápido, pois são instrumentos do processo de transformação de ideias em produtos, em que as tecnologias de fabrico rápido e aditivo rasgam as fronteiras do processo convencional, e abrem outras e novas perspetivas de ideação de produtos personalizados. Índice: O processo de desenvolvimento de produto. Materiais: Características e aplicações. Processos de fabrico. Desenho assistido por computador. Modelação por processo inverso. Modelos e protótipos. Tecnologias de prototipagem. Fabrico rápido.
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Consultório técnico Eng.o Eduardo Restivo Diretor Técnico da Entidade Inspetora do GATECI – Gabinete Técnico de Certificação e Inspeção, Lda.
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Qual o objetivo da existência da comunicação bidirecional para o exterior, na cabina dos elevadores colocados em serviço após de 1 de julho de 1999? Basicamente é permitir que as pessoas que fiquem fechadas dentro da cabina de forma involuntária consigam pedir ajuda ao exterior para que sejam socorridas. Geralmente a ligação é estabelecida para a central de emergência da empresa
Em sede de inspeção periódica a não
a informação necessária para a ação de
responsável pela manutenção do elevador.
existência
desbloqueio logo que um alarme é recebido,
de
comunicação
bidirecional
na cabina, ou estando inoperacional, deve
tais como:
A comunicação bidirecional com o exterior é
colocar-se a cláusula de tipologia C2 que
a. a morada de origem do alarme, in-
obrigatória nestes elevadores ao abrigo da
dá origem à reprovação do elevador.
cluindo a localização da instalação do
Diretiva Ascensores?
Caso não exista ou esteja inoperacional,
Sim. Com a publicação do Decreto-Lei
a comunicação bidirecional no poço e na
n.°295/98 que transpôs a Diretiva 95/16/CE,
parte superior da caixa, e haja perigo de
é clara essa obrigatoriedade.
encarceramento, deve igualmente colocar-
Para além da linha fixa já existe a linha
se cláusula de tipologia C2.
móvel ou GSM (Groupe Special Mobile).
essenciais de segurança e saúde) diz-
É necessário a linha telefónica que permite
É necessária a comunicação bidirecional
se: “As cabinas devem ser equipadas com
a comunicação bidirecional para o exterior
no poço e na parte superior da caixa do
meios de comunicação bidirecionais que
estar ativa?
elevador?
permitam obter uma ligação permanente
Sim. No início da aplicação da Diretiva
Pelo ponto 5.10 da NP EN 81-1:2000, “Se
com um serviço de intervenção rápida”. O
95/16/CE em Portugal, a partir de 1 de
existir perigo de encarceramento de pessoas
ponto 4.9 acrescenta que “Os meios de
julho de 1999, os organismos notificados
trabalhando no interior da caixa, sem
comunicação previstos no ponto 4.5 (…)
aceitavam o comprovativo do pedido da linha
estar prevista saída através da cabina ou
devem ser concebidos e fabricados de forma
telefónica (na altura à Portugal Telecom)
pela caixa, deve instalar-se um sistema de
a poderem funcionar mesmo na falta de uma
desde
elevador
alarme nos locais onde esse risco existe, um
fonte normal de abastecimento de energia.
estivessem montados os dispositivos para
dispositivo que deve permitir a comunicação
O tempo de funcionamento autónomo dos
estabelecer essa ligação, quer na cabina,
vocal nos dois sentidos possibilitando um
mesmos deve ser suficiente para permitir a
quer no poço ou na parte superior da caixa
contacto permanente com um serviço de
intervenção normal dos socorros”. A nova
quando necessário. Isto porque não havia
socorro” (14.2.3.3). Portanto, se houver
Diretiva 2014/33/EU mantém os mesmos
infraestrutura criada para uma linha para
risco de encarceramento no poço e na
pontos.
o elevador, que era novidade. Hoje em dia
parte superior da caixa, devem instalar-se
é necessário a comunicação bidirecional
dispositivos de comunicação bidirecional no
estar ativa.
poço e na cobertura da cabina.
reprovação?
Para os elevadores instalados depois de
É preciso testar a comunicação bidirecional
Sendo um requisito essencial de segurança
junho de 2004, o Despacho n.° 10500/2004
do elevador periodicamente?
e saúde relativos à conceção e fabrico
da Direção Geral de Geologia e Energia
Sim. Para os elevadores instalados depois de
dos ascensores, a sua não existência ou
prevê o cumprimento da norma EN 81-28 de
junho de 2004, o Despacho n.° 10500/2004
inoperacionalidade impede uma avaliação
2003 e, para reduzir o tempo de intervenção
da Direção Geral de Geologia e Energia prevê
positiva pelo que o organismo notificado
e aumentar a segurança das pessoas
o cumprimento da norma EN 81-28 de 2003
não emitirá o respetivo certificado de
envolvidas no desbloqueio, o serviço de
que obriga as comunicações bidirecionais a
conformidade.
socorro de emergência deve ter disponível
serem testadas de 72 em 72 horas.
ascensor; b. a identificação da cabina.
No ponto 4.5 do anexo I (Requisitos
Em sede de inspeção periódica, não existindo
que
internamente
no
ou estando inoperacional, deve dar origem à
68
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ATEC – Academ a de Fo mação GESTÃO DA SAT SFAÇÃO 27 de .................. .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................. Pa me a .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................. .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... n opa me a@a ec p novemb o E MOT VAÇÃO DOS Fo mação na Á ea da Ges ão .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................. Po uga .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................. .................. www a ec p COLABORADORES 20 7 .................. 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ATEC – Academ a de Fo mação 29 e 30 .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................. .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... GESTÃO DA MUDANÇA Po o .................. .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................. .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... n opo o@a ec p Fo mação na Á ea da Ges ão de novemb o .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................. DE CHEF AS Po uga .................. .................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .................. .................. 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