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elevare Revista técnica de elevadores e movimentação de cargas
Número 8 . 4.o Trimestre de 2016 . www.elevare.pt
Normalização
-- Norma IEC 61703: expressões matemáticas comparativas de fiabilidade, disponibilidade e manutibilidade -- Normalização Europeia
Ascensores com história
Covilhã, a cidade dos elevadores
DOSSIER
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM ELEVADORES
Qualidade
-- Ecodesign na indústria – a abordagem de uma produção limpa (1.a Parte)
Figuras
Resumo biográfico de António Vasconcelos
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Ficha técnica
elevare Revista técnica de elevadores e movimentação de cargas
DIRETOR Fernando Maurício Dias fmd@isep.ipp.pt
COLABORAÇÃO REDATORIAL Fernando Maurício Dias, José Pirralha, C. Pereira Cabrita, A. J. Marques Cardoso, Carlos Alberto Alves, Miguel Leichsenring Franco, João E. Almeida, Fernando Cruz, Eurico Zica Correia, Ana Francisco, Ricardo Solanilla, Luís Reis Neves, Joaquim Espadinha, Paula Maceiras, António Vasconcelos, Eduardo Restivo, Ricardo Sá e Silva, Susana Valente e Helena Paulino
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Editorial
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Qualidade, segurança e ambiente Ecodesign na indústria – a abordagem de uma produção limpa
10 Normalização [10] Norma IEC 61703: expressões matemáticas comparativas de fiabilidade, disponibilidade e manutibilidade
[18] Normalização Europeia
20 Coluna da ANIEER Por onde anda a Diretiva 2014/33/UE? 22 Consultores de elevadores Consultoria de Elevadores, uma atividade a 360° no setor de elevação 25 Notícias e Produtos
COORDENADOR EDITORIAL Ricardo Sá e Silva, Tel.: +351 225 899 628 r.silva@elevare.pt
DIRETOR COMERCIAL Júlio Almeida, Tel.: +351 225 899 626 j.almeida@elevare.pt
CHEFE DE REDAÇÃO Helena Paulino, Tel.: +351 220 933 964 h.paulino@elevare.pt
DESIGN E WEBDESIGN Ana Pereira, Tel.: +351 225 934 633 a.pereira@cie-comunicacao.pt
PROPRIEDADE, REDAÇÃO, EDIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto
37 Dossier sobre eficiência energética em elevadores [38] A eficiência energética em elevadores vista pela iluminação 42 Entrevista Novas Normas de Segurança de elevadores e escadas rolantes 44 Informação técnico-comercial [44] Içamento de cargas utilizando caraterísticas inteligentes — Smart Features [46] Sistemas de comunicação bidirecionais AMPHITECH e o cumprimento normativo [48] Medição e registo de dados através de minisensores wireless e monitorização global de dados 50 Reportagem O presente e o futuro nas Quartas Jornadas Técnicas de Elevadores 52 Ascensores com história Covilhã, a cidade dos elevadores 55 Figuras Resumo biográfico de António Vasconcelos 56
Bibliografia
58 Consultório técnico 60 Calendário de eventos
Tel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt
PUBLICAÇÃO PERIÓDICA Registo n.° 126364 Periodicidade: semestral Estatuto editorial em www.elevare.pt
Os trabalhos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.
Imagem da capa gentilmente cedida por: Eng.° António Vasconcelos
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Editorial
No início de mais um novo ano temos mais um número da “ELEVARE”. Como é habitual, neste período é aconselhável uma análise de 2016 e uma perspetiva do que poderá ser 2017. Efetivamente 2016 foi um ano fértil em acontecimentos mas, nem todos, foram os mais desejados. Um evento marcante foi a realização da 4.a edição das Jornadas Técnicas – Elevadores que, mais uma vez, tiveram lugar no ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto. E dado
Fernando Maurício Dias
o número de participantes e a qualidade dos oradores as condições para o sucesso estavam
Diretor
reunidas, é de referir a presença do Eng.° Esfandiar Gharibaan (Chairman of CEN/TC10 – Lifts, Escalators and Moving Walks) que, embora pouco conhecido do setor em Portugal, é uma personalidade internacional que nos honrou com a sua presença. O ano de 2016 fica marcado pela entrada em vigor da nova Diretiva Ascensores (Diretiva 2014/33/UE) no dia 20 de abril, mas este processo não foi pacífico uma vez que Portugal ficou sem Organismos Notificados durante um período, que considero longo, dado que inviabilizou, pelo menos nos modos habituais, a avaliação da conformidade de muitas instalações. No entanto, dado que ainda não há legislação nacional que transpõe a Diretiva 2014/33/UE para o direito nacional, ainda persistem dúvidas se a sua aplicação é efetiva. Um outro aspeto menos positivo de 2016 foram as conclusões, ou as não-conclusões, do grupo de trabalho para a revisão da Circular n.° 1 da DGEG, efetivamente, após mais de um ano de trabalho, não foi encerrada a sua revisão. Para o ano de 2017 é expectável um ano de bastante perturbação levando em conta que as Normas EN 81-1/2 serão substituídas pelas Normas EN 81-20 e EN 81-50 a partir de 1 de setembro e, atendendo ao histórico de outras alterações análogas não será um processo de transição fácil a começar (nesta altura) pela não-existência das novas Normas em português. Hoje, muitas das nossas empresas desta área desconhecem as alterações que são introduzidas por estas novas Normas e as suas implicações práticas. Desta forma ainda não resolvemos o problema da nova Diretiva, a questão da revisão da Circular n.° 1, ainda não temos as novas Normas traduzidas e já se aproxima mais uma alteração muito significativa no setor. 2017 não será fácil.
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elevare
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Qualidade, segurança e ambiente
Ecodesign na indústria – a abordagem de uma produção limpa Porque produzir produtos "limpos" e porque comprar produtos "limpos" 1.a Parte Carlos Alberto Alves Responsável pela Inovação, Design e Desenvolvimento Extruplás
A corrida desenfreada a que se assiste hoje,
mais baixo for o consumo, mais baixa será
em todos os setores da sociedade, empur-
a fatura.
ra-nos, inevitavelmente, para um caminho que leva ao abismo, a menos que tomemos
Esta pequena publicação pretende apenas
as necessárias medidas para contrariar
servir como uma ferramenta para chamar
este rumo.
a atenção de todos para a situação que temos vindo a criar, bem como deixar, apesar
Em regra, o crescimento que impomos a
de tudo, uma palavra de esperança e de
nós próprios e à sociedade em que estamos
confiança.
inseridos obriga-nos a bater recordes todos
© Eco-Business.com
os dias e, da mesma forma, a tirar de nós e
O POTENCIAL DO DESIGN géticas são maiores, numa altura em que as
O ecodesign tornou-se popular aquando da
reservas são cada vez menores e em que
divulgação do Relatório de Brundtland, em
As notícias que vêm até nós, dos mais va-
os preços iniciaram, já há alguns anos, uma
1987. Nessa altura tornou-se muito mais
riados setores da nossa sociedade, são elas
escala difícil de prever.
conhecido e popularizado o Conceito de
dos recursos o máximo rendimento.
mesmas um indicador sério desta reali-
Desenvolvimento Sustentado, tendo esse
dade. Alvim Tofller no seu livro “O Choque
No entanto deve ser dito que esta tarefa,
relatório feito também recomendações
do Futuro” evidencia a situação em que as
apesar de difícil, não é impossível de levar
para uma nova abordagem para o design e
pessoas estão, hoje, confrontadas com as
a bom porto. Se cada um de nós contribuir
a produção, sendo estabelecidos os princí-
constantes e, cada vez mais rápidas, mu-
com um pouco de esforço, coletivamente a
pios para “um sistema de produção que res-
danças a que temos de fazer frente.
situação melhoraria consideravelmente.
peite uma base ecológica e um sistema tec-
Mas a verdade é que o novo paradigma da
Reduzir a quantidade de energia que utili-
sociedade talvez já não sejam as pessoas,
zamos, optando por aparelhos energetica-
mas antes o ambiente e a sustentabilidade
mente mais eficientes e mais económicos e
A atenção particular ao design é justifica-
do mesmo.
por serviços que consumam menos ener-
da pelo facto de cerca de 80% dos custos
gia, assegurando-nos de que não esbanja-
económicos e ambientais dos produtos se-
mos este legado é a nossa obrigação.
rem cometidos na fase final do estágio do
nológico que procure continuamente novas
Os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos terão que enfrentar muitos desafios
soluções”.
design, ou seja, antes da produção começar.
e eles serão tanto maiores quanto menor
Certamente a mudança de comportamento
Assim integrar considerações relativas à
for a nossa contribuição para atenuar este
levará a que se consuma menos e esta con-
sustentabilidade no design é uma forma de
estádio de evolução em que nos encontra-
vicção tem sentido, tanto para a sociedade
tirar daí benefícios potenciais para a pesqui-
mos. Cada vez mais as necessidades ener-
como para as empresas. Até porque quanto
sa dos produtos.
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Qualidade, segurança e ambiente Para que o design seja eficaz devem ser le-
levadas em conta no final do desenvolvi-
são, provavelmente, a chave para a mu-
vadas em conta considerações ecológicas
mento do produto, quando já não há gran-
dança necessária para a sustentabilidade.
e sociais nos estágios iniciais da conceção
de margem para eventuais melhorias. Uti-
dos produtos e no seu desenvolvimento
lizar o design como um complemento que
minimizando, dessa forma, a necessidade
traz apenas alguns benefícios, assim como
sustentabilidade em geral, e para o design
dos efeitos de ações de remediação nos
a influência dos designers sobre a natureza
em particular, tenha de ser estabelecida
primeiros estágios da cadeia.
e o caráter da ideia do design, tem uma im-
de uma forma radical com a participação
portância mínima.
do poder político, económico, das políticas
O papel do designer
Tudo isto faz com que a agenda para a
adotadas e com a necessária comunicação.
Assim como os outros profissionais en-
O objetivo atual das atividades de design
contraram formas de ganhar a sua vida
O desenvolvimento sustentável e as suas
A escala da mudança necessária
numa cultura de sustentabilidade, também
considerações, de ordem económica e am-
Os amigos da Terra exigem uma redução
os designers têm a mesma necessidade e
biental, têm implicações profundas quer
maciça nos níveis atuais de produção e
fazem o mesmo, criando novas práticas.
para a natureza do design e para o papel
consumo, de forma a dar azo a uma me-
O poder dos designers está na conceção,
do designer. Até aqui a resposta mais co-
lhor gestão dos recursos. Foi estabeleci-
no design e no planeamento, primeiro ge-
mum dos designers para os problemas
do um número determinado de alvos para
rando ideias e depois dando corpo a essas
da sustentabilidade tem sido centrada em
a redução do consumo de recursos em al-
ideias, transformando-as em produtos.
melhorar o perfil ambiental (que é dife-
guns países, com base nos níveis de 1990,
rente do perfil da sustentabilidade) de um
e considerando a inevitabilidade do esgo-
Os designers não são um grupo simples e
produto corrente ou, mais normalmente,
tamento desses recursos (como pode ser
coerente, partilhando ideias e concordan-
de um processo corrente. Enquanto mui-
visto na publicação o “Design e os REEEs”).
do sobre o que constituem as boas práti-
ta investigação esteja a ser levada a cabo
cas. Existem alguns conflitos inerentes
sobre o desenvolvimento de metodologias
nos círculos do design, entre designers
(tais como a gestão do ciclo de vida) para
ecologistas, por um lado, que estão a ter
refinar os sistemas existentes faz-se, en-
uma abordagem radical do design e do de-
tretanto, do modelo industrial existente o
senvolvimento como uma nova forma de
ponto de partida para as melhorias am-
valores, estratégias e produtos, e aqueles
bientais.
Se deixarmos uma lâmpada de 100 W acesa durante uma hora todos os dias, o seu consumo de energia será de 36,5 kWh por ano. Como há cerca de 75 milhões de adolescentes na Europa, se todos apagarmos uma lâmpada
que desenvolvem os seus esforços nos recursos intensivos para o desenvolvimento
A magnitude requerida pela mudança para
e marketing dos produtos ambientalmente
a sustentabilidade é tão significante que
irresponsáveis.
não pode ser conseguida apenas por pequenas melhorias e incrementos da nossa
durante uma hora, todos os dias poupar-se-ão 36,5 x 75 milhões = 2738 milhões de kWh de energia. Com isso impediremos que se libertem 1,37 milhões de toneladas de carbono para a atmosfera
O sucesso da implementação do design
abordagem atual. É esta abordagem que,
para a sustentabilidade requer um desig-
de muitas formas, constitui o primeiro
ner informado. A falta de informação ou a
obstáculo. Por essa razão, os pequenos
falta da sua divulgação em várias línguas
melhoramentos a esta abordagem não
conduz a que os designers e o seu treino
são de forma a produzir as mudanças ne-
tenham que ser redefinidos de forma a in-
cessárias para a sustentabilidade. É antes
A Tabela a seguir dá uma ideia dos valores
cluir as considerações ambientais com su-
a “abordagem atual” que, em muitos casos,
relativos médios para os quais se espera
cesso. Com efeito é necessária uma ênfase
constitui o primeiro obstáculo. Por isso pe-
poder vir a reduzir os consumos destes
nova sobre o contexto externo dos ele-
quenos melhoramentos nessa abordagem
mesmos recursos.
– a quantidade produzida por uma pequena central elétrica (150 MWe).
mentos do design, através da qual todos os aspetos do produto, a sua fabricação, o
Tabela 1. Previsão dos valores relativos médios da redução do consumo.
seu uso, a sua deposição, os seus meios, Objetivo da redução para 2010
Objetivo da redução para 2050
Energia
30%
88%
Uso da terra
7%
27%
Madeira
65%
73%
Água
15%
15%
projeto, e o seu potencial para trazer me-
Alumínio
22%
88%
lhorias para a sustentabilidade. É comum
Aço
21%
83%
Cimento
18%
72%
as suas consequências ambientais e o seu significado cultural sejam examinados. Com o derrube destas barreiras, os designers são introduzidos no processo de desenvolvimento do produto, influenciando grandemente o seu controlo ao longo do
que as considerações do design, tal como as questões da sustentabilidade, sejam
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Qualidade, segurança e ambiente Os quatro tipos de inovação A escala da redução dos recursos e dos impactos ambientais (entre 15% e 100%) que os “Amigos da Terra” sugerem ser necessária é também suportada por alguns outros autores. Ehrlich e Ehrlich (1990), por exemplo, consideram o impacto ambiental dependente de um número de fatores, entre eles a dimensão do volume da população e a eficácia das tecnologias ambientais disponíveis. Eles sustentam que, de forma a manter os impactos ambientais nos níveis atuais, é previsível que a redução do impacto desejado para os próximos 40 anos, um período no qual a população passará para o dobro, se situe entre um fa-
Gráfico 1. Influência do ecodesign nas reduções dos impactos ambientais.
tor 4 e um fator 20. Na prática isto significa que, para conter os níveis de poluição bem
DE PRODUTOS PARA SERVIÇOS
cia dos recursos - a energia e os materiais
como o aumento do consumo, o impacto
Preparar a mudança do consumo de pro-
entrados bem como os impactos ambien-
ambiental dos produtos e serviços deve
dutos para a utilização de serviços é um
tais associados têm potencial para serem
ser reduzido em 95%, ou seja, um vigési-
dos objetivos do pensamento do design
reduzidos a um mínimo.
mo dos níveis atuais.
para a sustentabilidade. Esta mudança requer a reorganização da forma como os
Enquanto muitos produtos são baseados
O conceito de “Redução Fator 20”, iniciado
produtos são distribuídos e usados e tem
na combinação de materiais ou produtos
pelos peritos em população Paul e Anne
grandes implicações, tanto nos produto-
de qualquer espécie, nos serviços, os ma-
Ehrlich, tem vindo a ser adaptado, sendo
res como nos consumidores. Uma estra-
teriais não são propriedade e, de alguma
a adaptação mais notável a de Ezio Man-
tégia que está adjacente a este conceito
forma, não são visíveis para o consumidor.
zini (1994) e, mais recentemente, através
é a partilha de produtos que satisfaz as
do popular “Factor Four” (Von Weizs Cker,
mesmas necessidades com poucas unida-
No entanto, como é hábito na cultura oci-
Lovins and Lovins, 1998), para ilustrar a
des e intensifica o uso do produto. Existem
dental, ser dono ou proprietário do mate-
enormidade da tarefa que os profissionais
muitos exemplos de partilha de produtos,
rial é um símbolo de saúde ou de diferen-
de design têm pela frente.
tais como as lavandarias em zonas muito
ciação social. Os materiais têm vindo a ser
povoadas ou em áreas urbanas, ou outros
aceites como forma de satisfazer as ne-
Alguns autores sugerem que o ecodesign,
esquemas como a lavagem automóvel,
cessidades psicológicas. Contra este con-
através dos incrementos de melhoria nos
que são exemplos usados para expressar
texto, a falta de materiais representados
processos e produtos, pode trazer redu-
um “bom” e eficiente design.
nos serviços ou no consumo dá aos consumidores, de alguma maneira, um prestígio
ções nos impactos até um fator de quatro (ver no diagrama). Para que se consiga um
O design dos serviços
dúbio. No entanto é o prestígio e os ele-
fator de redução 20 nos impactos, eles
Os serviços são baseados na visão de que
vados níveis de atratividade cultural das
argumentam que é necessária uma nova
os produtos são meros instrumentos ou
soluções alternativas tais como os servi-
e radical conceitualização da oferta e da
meios para satisfazer as necessidades ou
ços, que são largamente aceites como um
procura.
funções de que o consumidor precisa. Isto
imperativo para uma transição suave para
significa que os componentes materiais do
um mais sustentável sistema de produção
Isto envolve uma troca entre a otimização
produto são mais utilizados do que consu-
e consumo.
do produto e a inovação funcional, vista
midos pelo utilizador, através de um ser-
sob uma perspetiva centrada no nível do
viço ou acordo de leasing. Os benefícios
sistema em vez de centrada no produto,
ambientais da venda destas utilidades ou
As lâmpadas fluorescentes compac-
permitindo alargar as ineficiências ineren-
os resultados, mais do que os produtos,
tas consomem um quinto da energia
tes ao sistema de produção considerado.
advêm dos diferentes papéis desempenha-
das lâmpadas tradicionais e duram
dos pelos materiais, nos dois esquemas
oito vezes mais. São mais caras mas,
possíveis de lucro. Na venda de produtos,
na prática, poupa-se dinheiro com a
o lucro é maximizado através da venda de
sua eficiência. Incentivem o seu uso na
mais materiais. Na venda de serviços, o lu-
escola, no emprego e em casa levem a
cro é maximizado ao servir mais pessoas e
família e os amigos a experimentarem
com menos materiais. Assim, o sucesso fi-
e a fazerem a mudança!
Uma lâmpada de halogénio de 500 W utilizada durante uma hora e meia consome, por ano, mais do que um forno e liberta, por ano, 10,8 kg de CO2.
nanceiro de um serviço assenta na eficiên-
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elevare
Qualidade, segurança e ambiente conceito de equidade intergeracional inerente ao desenvolvimento sustentável. Em contraste, o design ecológico ou o ecodesign não se manifestam na dimensão tempo. O design sustentável é também um sistema centrado no foco do produto, onde assentam o “verde” e o ecodesign. HISTÓRIA Enquanto o design para a sustentabilidade tem sido considerado com uma importância particular nos nossos tempos, ele não é, no entanto, um fenómeno exclusivamente dos tempos modernos ou recentes. Esta ideia é já muito antiga tendo sido feitas as primeiras referências a este problema nos trabalhos de alguns estudiosos nos anos 30, muito embora alguns deles nem sequer Gráfico 2. Pirâmide dos fatores que aumentam potencial para prevenção dos impactos.
fossem designers.
Quadro 1. Fatores de diferenciação dos termos.
No entanto, a evolução das ideias no campo do design para a sustentabilidade é paralela
Design ecológico Ecodesign Design para a sustentabilidade
Foco
Foco no Foco
no produto sistema simples
o
Abordagem do ciclo de vida
Constrangimentos
Componente
da sustentabilidade tempo
aos movimentos ambientalistas. No ambientalismo, os anos 70 foram um período de muita atenção dada à sustentabilidade, relacionada com o crescimento económico
o
e o desenvolvimento e com as suas implio
cações ambientais. Em termos de ambiente
o o
o
e design com responsabilidade social, este o
o
período foi caraterizado por preocupações mais do que por consequências, nos países industrializados e em vias de desenvolvimento, por parte dos mercados livres em
ciclo de vida tal como o ecodesign faz, mas
desenvolvimento económico, e acompa-
coloca a ênfase nas questões adicionais de
nhou as atitudes materialistas e os estilos
O que significa?
inclusão social e nas considerações éticas,
de vida da época.
Existem muitos termos e definições rela-
necessárias para atingir o desenvolvimento
cionados com a área da sustentabilidade e
sustentável.
DEFINIÇÕES
Esta questão é mais visível na abordagem do design e ambiente de Victor Papanek que
o design. Existem alguns termos que, fre-
inclui elementos de valor ambiental, neces-
quentemente, são considerados sinónimos e entre os quais vários autores delineiam
Apagar as luzes é uma boa maneira de
sidade e equidade. No seu texto, publicado
diferenças subtis.
começar a economizar recursos e dinhei-
em Londres em 1972, “Design for the Real
ro, mas há muitas outras maneiras de
World”, chocou o design convencional esta-
“Green design” ou “conceção ecológica”, por
contribuir para poupar a energia do pla-
belecido com a sua condenação que cata-
exemplo, limita-se a pegar num proble-
neta para o futuro. Por exemplo tomar
logou como um design superficial e virado
ma ambiental ou num elemento do ciclo
duches rápidos em vez de banhos de-
para um uso minimalista dos produtos.
de vida, enquanto o ecodesign ou o “design
morados também contribui para poupar
para o ambiente” e o “design do ciclo de vida”
energia e água. Não se esqueça de que,
pretendem reduzir as questões ambientais
cada vez que você mergulha na banheira,
ao longo de todo o ciclo de vida. Da mes-
acelera o aquecimento do planeta.
ma forma, o design ecológico deduz todo o
Um automóvel de grande cilindrada que faça cerca de 20 000 km por ano, na cidade, emite 2 toneladas de CO2. Por cada litro de combustível queima-
mesmo sistema de abordagem e é mais comum ser encontrado nos estudos de arqui-
Uma maior distinção entre os termos é sua
tetura. Em contraste, o design para a sus-
relação tempo-escala. O design sustentável
tentabilidade, alternativamente chamado
tem uma componente de longa duração
design de produtos sustentáveis, favorece o
altamente proeminente, em linha com o
do são libertados para a atmosfera 2,5 kg de CO2.
Continuação no próximo número.
elevare
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Normalização
Norma IEC 61703: expressões matemáticas comparativas de fiabilidade, disponibilidade e manutibilidade C. Pereira Cabrita, Davide S. Fonseca CISE – Electromechatronic Systems Research Centre Universidade da Beira Interior cabrita@ubi.pt, davide@ubi.pt
Com base na norma internacional IEC
tamente reparado. Estas definições
bilidade coincidem com os tempos de
61703 apresenta-se, neste trabalho, um
encontram-se na Norma IEC 60050
avaria respetivos.
conjunto de expressões normalizadas de
[4], Referências 191-01-02 (repaired
fiabilidade, disponibilidade e manutibilida-
item, entité réparée, item reparado) e
de, utilizadas na avaliação do desempenho
191-01-03 (non-repaired item, entité non
da função manutenção.
répairée, item não reparado).
tes (tempos de funcionamento, tempos
>>
Após cada recuperação, o bem é considerado como se fosse novo.
>>
As grandezas temporais intervenien-
Saliente-se que a Norma 60050 (191)
de manutenção e tempos de manutibi-
1. INTRODUÇÃO
foi, entretanto, revista e estruturada,
lidade) obedecem a uma lei contínua de
Nas referências [1, 2] expõe-se um estudo
tendo a nova versão sido publicada em
probabilidades do tipo exponencial ne-
detalhado dos indicadores de manuten-
26 de fevereiro de 2015 [5]. As secções
gativa. Considera-se esta distribuição
ção – manutibilidade e disponibilidade –,
191 passaram a 192, verificando-se não
na medida em que é das mais utilizadas
propondo-se a generalização destes con-
só algumas alterações das definições
e usuais para se descreverem os indi-
ceitos e respetivas expressões de cálculo.
anteriores, mas também a eliminação
Por sua vez, na Nota Técnica [3] esclare-
de outras. Por exemplo, as definições
cem-se os nossos leitores no que respeita
de item reparado e de item não repa-
vas têm como parâmetros constan-
aos estados e tempos de manutenção de
rado foram descontinuadas e, inclusi-
tes, respetivamente, λ (taxa de falhas
um bem (ou item). Na sequência de [1, 2, 3],
vamente, desaconselhadas, figurando
do bem) e µ R (taxa de recuperações do
e com o objetivo de se complementarem
apenas, na nova versão, as definições
bem).
estes trabalhos, apresentam-se agora as
de item reparável (192-01-11, repairable
expressões matemáticas da fiabilidade,
item, entité réparable) e de item não re-
des de manutenção preventiva ou ou-
disponibilidade e manutibilidade, com base
parável (192-01-12, non-repairable item,
tras ações programadas, que sejam
nas Normas IEC 60050 [4, 5] e IEC 61703
entité non réparable) [5].
>>
[6], nas seguintes condições [1, 2, 3, 4, 5, 6]: >>
>>
correspondem a estados de bom fun-
não reparados), bens reparáveis (ou
cionamento contínuo do bem. >>
disponibilidade para um estado de in-
tempo de avaria não nulo. Note-se que
disponibilidade são consideradas como
ao sofrer a primeira falha, cessa as
falhas do bem. >>
Todas as transições de um estado de
suas funções para sempre, entrando
indisponibilidade para um estado de
em estado de indisponibilidade perma-
disponibilidade são consideradas como
nente, tendo assim que ser substituído. Por outro lado, um bem não reparado é
10
Todas as transições de um estado de
e bens reparáveis (ou reparados) com um bem não reparável é um bem que,
recuperações do bem. >>
Todos os estados de indisponibilidade
um bem reparável que, ao sofrer uma
correspondem a avarias do bem e, por
falha de funcionamento, não é imedia-
consequência, os tempos de indisponi-
elevare
>>
As distribuições exponenciais negati-
Não se consideram quaisquer ativida-
Todos os estados de disponibilidade
Aplicam-se a bens não reparáveis (ou reparados) com tempo de avaria nulo,
cadores de manutenção. >>
"Note-se que um bem não reparável é um bem que, ao sofrer a primeira falha, cessa as suas funções para sempre, entrando em estado de indisponibilidade permanente, tendo assim que ser substituído."
Normalização
>>
0 < MTTR < ∞
∞ > µR > 0
suscetíveis de originar a inaptidão do
particularizações, com especial atenção
bem para cumprir as funções reque-
para as estimativas dos diversos tempos
ridas.
de manutenção e respetivas definições,
3.2. Tempo médio de funcionamento
Não se consideram os estados de ava-
que se encontram expostas no Quadro 2.
até à falha e taxa de falhas
(2)
ria latente do bem. >>
MTTF = 1 λ
(0, 1, 2)
No instante t = 0, o bem encontra-se em
2. GLOSSÁRIO DOS SÍMBOLOS PRINCIPAIS
estado de funcionamento, sendo consi-
No Quadro 1 apresenta-se a simbologia uti-
derado como se fosse novo.
lizada nas expressões principais [4, 5, 6],
3.3. Tempo médio de bom funcionamento
assim como as respetivas designações nas
entre falhas
Para todas as expressões apresentadas, as
línguas portuguesa e inglesa. Para melhor
numerações (0), (1) e (2) referem-se, res-
compreensão indicam-se, igualmente, as
petivamente, a bens não reparáveis, bens
respetivas referências, definições e concei-
reparáveis com tempo de avaria nulo e
tos associados à Norma IEC 60050 [4, 5].
não aplicável MTBF = MTTF = 1 λ
bens reparáveis com tempo de avaria não nulo. Note-se que, para (2), têm-se as ex-
3. EXPRESSÕES MATEMÁTICAS PRINCIPAIS
(0) (1, 2)
3.4. Tempo médio entre falhas
pressões generalizadas, sendo por sua vez as expressões relativas aos restantes
3.1. Tempo médio de recuperação e taxa
bens, isto é (0) e (1), obtidas por particu-
de recuperações
larização dessas expressões generalizadas. Para melhor compreensão sugere-
MTTR = ∞
µR = 0
(0)
MTTR = 0
µR = ∞
(1)
se então que se parta destas expressões, demonstradas em [6], para as respetivas
não aplicável
(0)
= MTBF = MTTF = 1 λ
(1)
= MTTF + MTTR = 1 λ
+ 1 µR
(2)
Quadro 1. Simbologia utilizada nas expressões principais.
IEC 60050 Símbolos
Designações
191 (1990)
Definições
192 (2015) A
A (t)
Ā (t1,t2 ) M (t) = = M (0, t) M (t1,t2 )
Disponibilidade assimptótica Asymptotic availability Disponibilidade instantânea (função disponibilidade) Instantaneous availability (availability function) Disponibilidade média Mean availability
191-11-05 192-08-07 191-11-01 192-08-01 191-11-03 192-08-05
no intervalo de tempo (0, t)
Manutibilidade
191-13-01
Probabilidade de se realizar uma operação de manutenção ativa
Maintainability
192-07-01
no intervalo de tempo (t1, t2) Probabilidade de um bem desempenhar uma função requerida,
191-12-01
λ
µR
nibilidade no intervalo de tempo (t1, t2) Probabilidade de se realizar uma operação de manutenção ativa
192-05-05
-----
Esperança matemática do bem se encontrar em estado de dispo-
191-13-01
Instantaneous reliability (reliability function)
MTTR
no instante t
192-07-01
Fiabilidade instantânea (função fiabilidade)
MTTF
Probabilidade do bem se encontrar em estado de disponibilidade
Instantaneous maintainability (maintainability function)
R (t) =
MTBF
tempo tende para infinito
Manutibilidade instantânea (função manutibilidade)
= R (0, t) R (t1,t2 )
Limite, quando existe, da disponibilidade instantânea quando o
Fiabilidade
191-12-01
Reliability
192-05-05
sob condições definidas, no intervalo de tempo (0, t) Probabilidade de um bem desempenhar uma função requerida, sob condições definidas, no intervalo de tempo (t1, t2)
Tempo médio de bom funcionamento entre falhas
191-12-09
Esperança matemática da duração do tempo de bom funciona-
Mean operating time between failures
192-05-13
mento entre falhas
Tempo médio de funcionamento até à falha
191-12-07
Esperança matemática da duração do tempo de funcionamento
Mean time to failure
192-05-11
até à falha
Tempo médio de recuperação
191-13-08
Esperança matemática da duração do tempo de recuperação
Mean time to restoration
192-07-23
(tempo de duração da avaria)
Tempo médio entre falhas
191-12-08
Esperança matemática da duração do tempo entre falhas (é
Mean time between failures
-----
Taxa de falhas constante
191-12-02
Constant failure rate
192-05-07
Taxa de recuperações constante
191-13-02
Constant restoration rate
-----
desaconselhável a utilização da abreviatura MTBF) Inverso do tempo médio de funcionamento até à falha MTTF
Inverso do tempo médio de recuperação MTTR
elevare
11
Normalização 3.5. Função fiabilidade R(t) = R (0,t) = exp (- λ t)
(0, 1, 2)
4. GLOSSÁRIO DOS SÍMBOLOS
res, de acordo com [4, 5, 6], assim como as
COMPLEMENTARES
respetivas designações nas línguas portu-
No Quadro 2 apresenta-se a simbologia
guesa e inglesa. Para melhor compreensão
utilizada nas expressões complementa-
indicam-se, igualmente, as respetivas refe-
3.6. Fiabilidade Quadro 2. Simbologia utilizada nas expressões complementares.
R(t1,t2) = exp (- λ t2) R(t1,t2) = exp [- λ(t2 - t1)]
(λ+µ µR
R(t1,t2) =
(0) IEC 60050
(1)
)
λ exp [-(λ+ µR) t1 ] × λ + µR
+ R
Símbolos
Estimativa pontual da função R (t)
fiabilidade no instante t Point estimate of the reliability
µR
R (t1,t2 )
(0)
A(t) = 1
(1)
λ exp [-(λ+ µR) t ] λ + µR
(t1, t2) Point estimate of the reliability
A(t) = exp(- λt)
+
Quociente entre o número de bens não reparáveis ainda operacionais no instan-
-----
te t, e o número total de bens não reparáveis, operacionais em t = 0
Estimativa pontual da fiabilidade
3.7. Disponibilidade instantânea
λ + µR
191-12-01 -----
for the time interval (t1, t2)
λ
t2 - t1 Ā(t1,t2) = 1
MACMT
(2)
corretiva ativa
191-13-07
Esperança matemática da duração do
Mean active corrective mainte-
192-07-22
tempo de manutenção corretiva ativa
Estimativa pontual do tempo de
(0)
MRT
manutenção corretiva ativa Point estimate of the mean active
Quociente entre o tempo total de manu191-13-07
tenção corretiva ativa e o número total
-----
de operações de manutenção corretiva
Ā(t1,t2) =
λ + µR
+
(2)
exp [-( λ + µR )t1 ]- exp [- ( λ + µR )t1 ] λ + (λ + µR)2 t2 - t1
MTTF
A=
λ + µR
M (t) = 1
M(t1,t2) = exp (- µACM t1) - exp(- µACM t2) 12
elevare
Point estimate of the mean repair
Quociente entre o tempo total de repa191-13-05
ração e o número total de operações
-----
de reparação, para um dado período de
time
tempo
Estimativa pontual do tempo
Quociente entre o tempo total de func-
falha
recuperação Point estimate of the mean time Tempo médio de manutenção
MAMT
ativa Mean active maintenance time
(2)
191-12-07 -----
ionamento até à falha e o número total de intervalos de tempo de funcionamento até à falha, para um dado período de tempo Quociente entre o tempo total de recu-
191-13-08
peração e o número total de intervalos
-----
de tempo de recuperação, para um dado período de tempo
191-08-03 -----
Esperança matemática da duração do tempo de manutenção ativa
Tempo médio de manutenção MCMT
corretiva Mean corrective maintenance
191-08-05 -----
Esperança matemática da duração do tempo de manutenção corretiva
time
(0)
µ
Taxa de reparações constante Constant repair rate
(2)
-----
Inverso do tempo médio de manutenção corretiva MCMT
ativa constante Constant active corrective main-
191-13-02 -----
Inverso do tempo médio de manutenção corretiva ativa MACMT
tenance rate Taxa de manutenção ativa µAM
constante Constant active maintenance rate
(0, 1) (2)
191-13-02
Taxa de manutenção corretiva
(1)
3.11. Manutibilidade M(t1,t2) = 0
médio de reparação
to restoration
µACM
M (t) = 1 - exp (- µACM t)
tempo de reparação
to failure
(0)
3.10. Função manutibilidade M (t) = 0
Esperança matemática da duração do
192-07-21
Estimativa do tempo médio de
(1) µR
191-13-05
Mean repair time
Point estimate of the mean time
MTTR
A=1
Tempo médio de reparação
médio de funcionamento até à
3.9. Disponibilidade assimptótica A=0
ativa, para um dado período de tempo
Estimativa pontual do tempo
(1) MRT
µR
tempo (t1, t2), e o número total de bens reparáveis, operacionais em t = 0
corrective maintenance time
exp (- λt1 ) - exp (- λt2 )
ráveis que não falharam no intervalo de
Tempo médio de manutenção
MAĈMT
1
Quociente entre o número de bens repa-
nance time
3.8. Disponibilidade média Ā(t1,t2) =
Definições
191-12-01
function at time t durante o intervalo de tempo
A(t) =
191 (1990) 192 (2015)
(2)
× exp [-λ (t1,t2)]
Designações
µRep
Taxa de reparações Repair rate
191-13-02 ----191-13-02 -----
Inverso do tempo médio de manutenção ativa MAMT Inverso do tempo médio de reparação MRT
Normalização rências, definições e conceitos associados à
dado período de tempo, e kACM é o número
Em que nS (t) é o número de bens ainda ope-
Norma IEC 60050 [4, 5].
total de ações de manutenção corretiva ati-
racionais no instante t, e n é o número total
va relativas a esse período de tempo.
de bens operacionais no instante t = 0.
5.6. Estimativa pontual do tempo médio
5.10. Estimativa pontual da fiabilidade
de reparação
durante o intervalo de tempo (t1, t2)
5. EXPRESSÕES MATEMÁTICAS COMPLEMENTARES 5.1. Tempo médio de manutenção corretiva e taxa de reparações MCMT = ∞
µ=0
(0)
MCMT= 0
µ=∞
(1)
∞>µ>0
(2)
0 < MCMT < ∞
MRT =
MRT = ∞
(0)
MRT = 0
(1)
tempo total de reparação
κRep
(2)
não aplicável R (t1,t2) =
(0)
nS (t1,t2) n
(1,2)
Em que nS (t1, t2) é o número de bens que se mantiveram operacionais no intervalo de
O tempo total de reparação é o somatório
tempo (t1, t2), e n é o número total de bens
de todos os tempos de reparação, durante
operacionais no instante t = 0.
5.2. Tempo médio e taxa de manutenção
um dado período de tempo, e kRep é o núme-
corretiva ativa
ro total de ações de reparação relativas a
Saliente-se que as expressões expostas
esse período de tempo.
de 5.5 a 5.10 não obedecem a nenhuma lei
MACMT = ∞
µACM = 0
(0)
MACMT= 0
µACM = ∞
(1)
∞ > µACM > 0
(2)
0 < MACMT < ∞
de distribuição dos tempos, obtendo-se as 5.7. Estimativa pontual do tempo médio
respetivas estimativas com base no conhe-
de funcionamento até à falha
cimento das ações efetudas na prática, por
MTTF = tempo total de funcionamento até à falha
média aritmética. Por conseguinte torna-se (0)
rem estas expressões com as expressões
5.3. Tempo médio e taxa de manutenção
homólogas, deduzidas considerando uma
ativa MAMT = MACMT = ∞
µAM = µACM = 0 (0)
MAMT = MACMT = 0
MTTF =
tempo total de funcionamento até à falha (1,2)
κ0
distribuição contínua exponencial negativa. Como se pode constatar no Quadro 2, a esmagadora maioria das definições das gran-
O tempo total de funcionamento até à fa-
dezas complementares, cujas expressões
lha é o somatório de todos os tempos de
constam da Norma IEC 61703 (2001), fo-
funcionamento, durante um dado período
ram eliminadas da Norma IEC 60050 – 192
∞ > µAM = µACM >
de tempo, e kO é o número total de tempos
(2015). No sentido da melhoria da IEC 61703
0 (2)
de funcionamento relativos a esse período
(2001), tendo em atenção a IEC 60050 – 192
de tempo.
(2015) e respetivas alterações, a Commis-
µAM = µACM = ∞
0 < MAMT = MACMT < ∞
interessante que os nossos leitores compa-
(1)
5.4. Tempo médio e taxa de reparações
sion Electrotechnique International tencio5.8. Estimativa do tempo médio
na publicar em 2016 a segunda edição da
de recuperação
IEC 61703, que estará em vigor previsivel-
MRT = ∞
µRep = 0
(0)
MRT= 0
µRep = ∞
(1)
MTTR = ∞
(0)
publication/24864).
∞ > µRep > 0
(2)
MTTR = 0
(1)
6. NORMA IEC 60050 – 192 (2015)
mente até 2022 (https://webstore.iec.ch/
0 < MRT < ∞
5.5. Estimativa pontual do tempo
MTTR =
tempo total de recuperação
de manutenção corretiva ativa MAĈMT = ∞ MAĈMT = 0
MAĈMT =
tempo total de manutenção corretiva ativa
κACM
(0) (1)
κR
Conforme (2)
se
salientou
anteriormente,
nesta nova versão da Norma IEC 60050 foram introduzidas algumas alterações
O tempo total de recuperação é o soma-
nas definições constantes do texto de 1990,
tório de todos os tempos de recuperação,
mas também a eliminação de outras. No
durante um dado período de tempo, e kR é
entanto, existem algumas incongruências
o número total de recuperações relativas a
nas Secções 192-05 e 192-07 que interessa
esse período de tempo.
analisar. Para isso considere-se o Quadro 3, onde se incluem alguns termos (indicado-
(2)
O tempo total de manutenção corretiva ativa é o somatório de todos os tempos de manutenção corretiva ativa, durante um
5.9. Estimativa pontual da função fiabilidade
res) de fiabilidade e de suporte à manuten-
no instante t
ção [5]. Por conseguinte, conjugando este R (t) =
nS (t) n
não aplicável
quadro-resumo com a própria Norma [5], (0)
constata-se o seguinte: >>
(1,2)
Para os termos MTTF, MRT e MACMT, e tomando como referência a definição
elevare 13
Normalização na língua inglesa, as traduções para francês, espanhol e português podem considerar-se corretas. >>
Para o termo MTBF, a tradução mais correta para francês deveria ser durée moyenne ou temps moyen. Analogamente, em português, o termo correto é, sem dúvida, “tempo médio” e não “média de tempos”. Note-se que, técnica e cientificamente, a adoção dos vocábulos “duração média” e/ou “tempo médio” é a
(espanhol), e restabelecimento e
"(...)confere, sem dúvida, um caráter de excelência à IEC 61703, tornando esta Norma ainda mais imprescindível para todos os que trabalham em manutenção industrial, independentemente da sua área de serviço."
recuperação (português). Ou seja, a Nota 1, na entrada em francês, é extensiva ao espanhol e ao português. >>
francês estão corretas. Quanto à primeira saliente-se que MTTR é um indicador de manutenção corretiva, daí que represente, sem dúvida, um tempo médio de avaria ou, se se preferir, um tempo médio de imobi-
mais correta, na medida em que a vari-
>>
As duas traduções possíveis para
lização por avaria (panne).
ável tempo surge de uma forma explíci-
cesa tem-se (sic) “Note 1 à l’article: Cette
ta, permitindo imediata e intuitivamente
note ne concerne que la Langue anglaise”.
tuguês, por uma questão de coerên-
definir qual a unidade que lhe está as-
Quanto a este assunto interessa salien-
cia linguística e técnica, deveriam
sociada. Quanto à expressão “média de
tar o seguinte:
conter os substantivos restableci-
tempos”, não é de todo incorreta se se
>>
A Nota 1, apensa à entrada na língua
miento e restabelecimento, respeti-
atender a que, na ótica matemática, um
inglesa, representa um preciosismo
vamente, em vez de restauración e
“tempo médio” é uma “média de tempos”,
que, em engenharia de manutenção,
recuperação. Além disso, na tradu-
todavia é mais própria de uma lingua-
não faz sentido, na medida em que
ção para português dever-se-ia ter
gem prática verbal utilizada no dia-a-dia.
os substantivos restoration e recov-
utilizado “tempo médio” e não “média
Por exemplo, para uma viatura rodovi-
ery têm praticamente o mesmo sig-
dos tempos”.
ária, regista-se a sua velocidade média,
nificado. De acordo com o Cambridge
que é um indicador inequívoco expresso
Dictionary, restoration é (sic) “the act
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
em km/h, contudo, a sua média, em lin-
or process of returning something to
[1] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares
guagem prática, poderá significar a sua
its earlier good condition or position”,
Santos, C. Antunes Fernandes, “Generalização
velocidade média ou o seu consumo
e recovery é (sic) “the process of be-
dos Conceitos de Manutibilidade e Disponibi-
energético médio.
coming sucessful or normal again
lidade. Parte 1 – Manutibilidade”. Revista Ma-
Relativamente ao termo MTTR, na sua
after problems”. Por conseguinte, a
entrada na língua inglesa, encontra-se
definição para MTTR exposta na IEC
[2] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares
escrito (sic) “Note 1 to entry: IEC 60050-
60050 – 191 (1990), na sua secção
Santos, C. Antunes Fernandes, “Generaliza-
191:1990 (now withdrawn; replaced by IEC
191-13-08, não deveria ter sido al-
ção dos Conceitos de Manutibilidade e Dispo-
60050-192:2015) defined the term “mean
terada.
nibilidade. Parte 2 – Disponibilidade”. Idem nº
As traduções destes dois substanti-
118/119, Julho/Dezembro de 2013, p. 4 - 8.
toration and recovery are not synonyms.”
vos são, respetivamente, rétablisse-
[3] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares
Por seu turno, na entrada na língua fran-
ment
time to recovery” as a synonym, but res-
>>
(francês),
>>
As traduções para espanhol e por-
nutenção nº 117, Abril/Junho de 2013, p. 8 - 11.
restablecimiento
Santos, C. Antunes Fernandes, “Estados e
Quadro 3. Termos (indicadores) das secções 192-05 e 192-07 da Norma IEC 60050 – 192 (2015). Ref. IEC 60050
Designações Termos
Inglês
192 (2015)
192-05-11
MTTF
Mean operating time to failure
Francês Durée moyenne de fonctionnement avant défaillance Temps moyen avant défaillance
Espanhol
Português
Tiempo medio operativo
Tempo médio de
hasta el fallo
funcionamento antes da falha
Tempo médio de bom 192-05-13
MTBF
Mean operating time
Moyenne des temps de bon
Tiempo medio operativo
funcionamento
between failures
fonctionne-ment
entre fallos
Média de tempos de bom funcionamento
192-07-21
MRT
192-07-22
MACMT
192-07-23
MTTR
Mean repair time
Durée moyenne de réparation
Tiempo medio de reparación
Tempo médio de reparação
Mean active corrective
Durée moyenne de maintenance
Tiempo activo medio de
Tempo médio de manutenção
maintenance time
corrective active
mantenimiento correctivo
corretiva ativa
Tiempo medio de
Média dos tempos
restauración
de recuperação
Durée moyenne de panne Mean time to restoration
Durée moyenne jusqu’à rétablissement
14
elevare
PUB
Normalização Tempos de Manutenção de um Bem”. Ibidem
tra 103), inclui um número significativo de
n° 124, Janeiro/Março de 2015, p. 12 - 14.
alterações técnicas, designadamente as
pode, em determinadas condições
seguintes:
e após a ocorrência de uma falha,
cabulaire Electrotechnique International, Cha-
>>
Norma o mais autónoma possível.
ser reposto num estado em que
pitre 191: Sûreté de fonctionnement et qualité
>>
Itens (bens) separados entre itens in-
poderá desempenhar as funções
de service”. Commission Electrotechnique In-
dividuais e sistemas. Note-se que, de
requeridas.
ternational, Genebra, Suíça, 1990.
acordo com referência 192-01-22 da
[4] Norma ��������������������������������������������� Internacional CEI IEC 60050 (191), “Vo-
>>
Item não reparável: item que não
[5] Norma ��������������������������������������������� Internacional CEI IEC 60050 (192), “Vo-
Norma IEC 60050-192:2015, define-se
NOTAS
cabulaire Electrotechnique International, Cha-
“dependabilidade” (dependability, sûreté
1. As “determinadas condições” podem
pitre 192: Sûreté de fonctionnement”. Idem,
de fonctionnement) como sendo a capa-
incluir considerações técnicas, eco-
Ibidem, Ibidem, 2015.
cidade de um item para desempenhar
nómicas e outras.
[6] Norma Internacional CEI IEC 61703, “Expres-
uma função requerida, quando solicitado
2. Um item que pode ser reparável
sions mathématiques pour les termes de
para tal. Por outro lado, segundo a Nota
sob algumas condições, pode ser
fiabilité, de disponibilité, de maintenabilité et
1 da referência 192-01-01 (item, item, en-
não reparável sob outras condi-
de logistique de maintenance”. Idem, Ibidem,
tité), um item pode ser uma peça isolada,
ções e vice-versa.
Ibidem, 2001.
um componente, um dispositivo, uma unidade funcional, um equipamento, um subsistema ou um sistema.
Apesar da abrangência corretíssima destas
Os termos “item reparado” e “item não
duas definições, na prática, e como está re-
publicação deste artigo, a Commission Elec-
reparado” foram substituídos, respeti-
fletido na IEC 61703:2016, considera-se que
trotechnique International publicou, a 12 de
vamente, por “item reparável” (192-01-11,
um item reparável é aquele que, após sofrer
agosto de 2016, a segunda edição da Norma
repairable item, entité réparable) e “item
uma falha com imobilização ou não por ava-
IEC 61703, tendo simultaneamente cance-
não reparável” (192-01-12, non-repairable
ria, pode ser sempre reposto no seu estado
lado, substituído e retirado a sua primeira
item, entité non réparable). Sem dúvida
normal de funcionamento, enquanto que um
edição (IEC 61703:2001). Tal como a primeira
que é uma alteração que se impunha,
item não reparável é entendido como sendo
edição, esta nova versão apresenta as ex-
para clarificar inequivocamente estes
aquele que, após uma falha, não pode nun-
pressões matemáticas relativas à fiabilidade,
dois conceitos. A Norma IEC 60050-
ca ser reparado, ficando permanentemente
disponibilidade, manutibilidade e depend-
192:2015 apresenta assim, as seguintes
avariado.
abilidade, definidas na Norma IEC 60050-
definições:
192:2015, introduzindo também alguns ter-
>>
ANEXO Após a redação e posterior submissão para
mos não contemplados nesta última Norma.
>>
Item reparável: item que pode, em
Saliente-se que, em questões de linguísti-
determinadas condições e após a
ca, o adjetivo verbal “reparado” e o adjetivo
ocorrência de uma falha, ser repos-
“reparável” têm significados diferentes, ou
Esta edição, bastante mais extensa e com-
to num estado em que poderá de-
seja, não são sinónimos. “Reparado” é um
pleta que a primeira (209 páginas con-
sempenhar as funções requeridas.
item que, após sofrer uma falha, seguida ou
PUB
Normalização não de avaria, é reposto no seu estado nor-
>>
introdução do termo “intensidade
Quadro A1 o rol de todos os termos cujas ex-
condicional de falhas”;
pressões figuram na IEC 61703:2016 e a sua
introdução de modelos de transição
conjunção com as referências da Norma IEC
de estado e de modelos de Markov;
60050-192:2015. Este quadro inclui ainda, as
generalização do termo “disponibili-
respetivas traduções daqueles termos para
ser reposto no seu estado normal, e “não
dade” para um novo termo “disponi-
a língua portuguesa, constantes desta últi-
reparado” é um item que não foi ainda repa-
bilidade de produção”.
ma Norma, não tendo em consideração as
mal, enquanto que “reparável” é um item que apresenta a caraterística de poder ser repa-
>>
rado. Do mesmo modo, “não reparável” é um item que, após sofrer uma falha, não pode
rado. É, exatamente, este segundo adjetivo
>>
>>
que, em termos absolutos, poderia conduzir
Introdução de curvas representativas dos diferentes conceitos.
observações e propostas que se apresentam em 6 no texto principal do artigo.
a uma interpretação técnica errónea, na medida em que um “item não reparado” poderia
Esta revisão, estável, previsivelmente até
OBSERVAÇÕES
ser entendido como um “item não reparável”
2022, segundo a CEI, confere, sem dúvida,
Expressões matemáticas:
ou como um “item reparável” ainda não re-
um caráter de excelência à IEC 61703, tor-
1. Sistemas; 2 – Itens não reparáveis; 3 –
posto no seu estado normal.
nando esta Norma ainda mais imprescindível
Itens reparáveis com tempo de avaria
>>
Generalização dos conceitos de depen-
para todos os que trabalham em manuten-
nulo;
dabilidade para sistemas constituídos
ção industrial, independentemente da sua
por vários componentes:
área de serviço. A finalizar, apresenta-se no
4. Itens reparáveis com tempo de avaria não nulo.
Quadro A1. Termos das expressões matemáticas da Norma IEC 61703:2016 e respetivas referências da Norma IEC 60050-192:2015. Norma IEC 61703:2016 Mean operating time between
Moyenne des temps de bon fonctionne-
failures and mean time between
ment et temps moyen entre défaillances
Obs.
Norma IEC 60050-192:2015 Tempo médio de bom funcionamento ou mé-
1, 3, 4
192-05-13
failures
dia de tempos de bom funcionamento, MTBF (abreviatura), e tempo médio entre falhas
Instantaneous failure rate and condi-
Taux instantané de défaillance et intensité
tional failure intensity
conditionnelle de défaillance
Failure density and unconditional
Densité de défaillance et intensité incon-
failure intensity
ditionnelle de défaillance
Instantaneous availability
Taxa instantânea de falhas e intensidade
1, 2
192-05-06
1, 2, 3
192-05-08
Disponibilité instantanée
2, 3, 4
192-08-01
Disponibilidade instantânea
Reliability
Fiabilité
2, 3, 4
192-05-05
Fiabilidade ou confiabilidade
Instantaneous failure rate
Taux instantané de défaillance
1, 2
192-05-06
Taxa instantânea de falhas
Mean failure rate
Taux moyen de défaillance
2
192-05-07
Taxa média de falhas
Mean operating time to failure
Durée moyenne de fonctionnement avant
2, 3, 4
192-05-11
défaillance
condicional de falhas Intensidade instantânea de falhas e intensidade incondicional de falhas
Tempo médio de funcionamento antes da falha
Instantaneous failure intensity
Intensité instantanée de défaillance
3, 4
192-05-08
Intensidade instantânea de falhas
Asymptotic failure intensity
Intensité asymptotique de défaillance
3, 4
192-05-10
Intensidade assimptótica de falhas
Mean failure intensity
Intensité moyenne de défaillance
3, 4
192-05-09
Intensidade média de falhas
Mean operating time between
Moyenne des temps de bon
failures
fonctionnement
1, 3, 4
192-05-13
Tempo médio de bom funcionamento ou média de tempos de bom funcionamento, MTBF (abreviatura)
Mean availability
Disponibilité moyenne
Asymptotic availability
Disponibilité asymptotique
3, 4
192-08-05
Mean up time
Temps moyen de disponibilité
Instantaneous unavailability
Disponibilidade média
3, 4
192-08-07
3, 4
192-08-09
Tempo médio de disponibilidade
Indisponibilité instantanée
4
192-08-04
Indisponibilidade instantânea
Mean unavailability
Indisponibilité moyenne
4
192-08-06
Indisponibilidade média
Asymptotic unavailability
Indisponibilité asymptotique
4
192-08-08
Disponibilidade em estado estacionário ou disponibilidade assimptótica
Disponibilidade em estado estacionário ou disponibilidade assimptótica
Mean down time
Temps moyen d’indisponibilité
4
192-08-10
Tempo médio de indisponibilidade
Maintainability
Maintenabilité
4
192-07-01
Manutibilidade
Instantaneous repair rate
Taux de réparation instantané
4
192-07-20
Taxa de reparação instantânea
Mean repair time
Durée moyenne de réparation
4
192-07-21
Tempo médio de reparação
Mean active corrective mainte-
Durée moyenne de maintenance correc-
nance time
tive active
4
192-07-22
Mean time to restoration
Durée moyenne de panne
4
192-07-23
Média dos tempos de recuperação
Mean administrative delay
Délai administratif moyen
4
192-07-26
Atraso administrativo médio
Mean logistic delay
Délai logistique moyen
4
192-07-27
Atraso logístico médio
16
elevare
Tempo médio de manutenção corretiva ativa
PUB
Normalização
Normalização Europeia
José Pirralha Presidente da CT 63
Vivemos um tempo de profunda revisão dos referenciais normativos - em particular,
Data de Cessação Norma
base do atual sistema de presunção de conSaúde e Segurança, tal como se consagram
Notas
Processo de revisão iniciado
Será feita uma revisão ao
da Presunção de Conformidade
as Normas harmonizadas que constituem a formidade com os Requisitos Essenciais de
Situação Atual
no WG01-WT1. Não há qualquer
campo de aplicação da EN
EN 81-3/
documento em circulação.
81-31,tendo em conta a
EN 81-31
Espera-se que, em meados
necessidade de evitar
de 2017, haja um draft para
conflitos com a EN 1570.
comentários.
EN 81-30?
No active WI.
“System of EN 81- Series
nas Diretivas Nova Abordagem.
TR 81-10
TS 81-11
of standards”. Revisão do TS adiada até à
Não faz sentido publicar
revisão da série de Normas
as interpretações no atual
suplementares da EN 81 (con-
contexto.
forme decisão 023/2015 do CEN/TC10). Inquérito lançado pelo CEN
Esta revisão da EN 81-21 foi
em 14-01-2016 e terminado
imposta pela necessidade
em 14-04-2016.
de adaptar as referências à
Comentários analisados
EN 81-20 e, como tal, não foi
e integrados em junho 2016.
tão profunda quanto parece
EN
Draft final aprovado em outubro
necessário.
81-21:2009
2016 (17 votos a favor, 0 contra)
O CEN/TC10 prevê a preparação
Aguarda lançamento do Voto
de uma nova Norma (revisão
Formal.
profunda) a curto prazo.
Neste momento, no que se refere às datas de cessação da presunção de conformidade das Normas, o quadro é o seguinte:
REVISÃO DE NORMAS E DATA DE CESSAÇÃO DE PRESUNÇÃO DE CONFORMIDADE:
Decisão tomada no Plenário do
>>
EN 81-1/2 - 31 de agosto de 2017
CEN de 24/25 novembro –Vilnius
>>
EN 81-72 - 31 de agosto de 2017
(decisão 020/2016).
>>
EN 81-21;28*;58;70*;71;73;77 - 31
EN 81-22
de agosto de 2018 >>
EN 81-28*; EN 81-70* - 31 de agosto de 2019
*Dada a profundidade das alterações e a data expetável para a publicação,
EN 81-28
admite-se que as Normas em causa venham a cessar a conformidade apenas em 31 de agosto de 2019.
No active WI.
“Inclinados”.
Inquérito lançado pelo CEN em
A existência de votos negativos
09-06-2016 e terminado em
não significa rejeição da Norma
09-09-2016. Registados 3 votos
por parte desses países. Tal
negativos: Alemanha, Suíça e
deriva da possibilidade proces-
Espanha. Produzidas centenas
sual de saltar o Voto Formal
de comentários que vão ser
pelo que, alguns países, quando
analisados.
têm questões técnicas que
Espera-se que em 8 meses,
julgam importantes acautelar,
como máximo, haja um draft
votam de acordo com isso.
31 agosto 2019?
para posterior Voto Formal. EN 81-31
Em termos gerais, é o seguinte o ponto de
31 agosto 2018
EN 81-40
Ver EN 81-3. Activation of NWI: draft circulated 20-08-2016 until 10-10-2016.
situação da revisão de Normas sob a responsabilidade do CEN/TC10:
18
elevare
(continua)
Normalização (continuação) Data de Cessação Norma
Situação Atual
Notas
da Presunção de Conformidade
Inquérito lançado pelo CEN em 09-06-2016
Diretiva Máquinas.
até 09-09-2016. Registados 2 votos negativos: Áustria EN 81-41
e Espanha. Produzidos comentários, devolvidos ao WG 8 para análise. Espera-se que em 8 meses, como máximo, haja um draft para posterior Voto Formal.
EN 81-43
Proposto novo chairman em novembro 2016.
Diretiva Máquinas.
SC1 – Building hoist
EN 81-43 Lifts for cranes (WG03)
SC1-WG01 – BH for persons and goods
WG 01 – EN 12159:2012
SC1 –WG02 – BH for goods only
WG 02 _ EN 12158-1/2+A1:2010
SC1 – WG 03 –Special purpose lift for crane
WG 03 – EN 81-43:2009
SC1 –WG04 – Transport platform
WG 04 – prEN 16719
Inquérito lançado pelo CEN em 24-03-2016 e terminado em 24-06-2016. Registados 2 votos negativos: Alemanha, EN 81-58
Itália. Produzidos comentários que vão ser analisados pelo
31 agosto 2018
WG6. Espera-se que em 8 meses, como máximo, haja um draft para posterior Voto Formal.
EN 81-70
Inquérito lançado pelo CEN em 29-10-2015 até 29-01-2016.
Ver carta do Presidente do CEN/TC10 sobre o processo de
Registaram-se 22 sim; 4 não. Recebidos 570 comentários.
construção desta Norma e a matéria em causa, suscitada
Draft final aprovado pelo WG07 em 05-09-2016. Aguarda
por algumas organizações de pessoas portadoras
decisão do BT do CEN para lançamento do Voto Formal.
de deficiência. Questão central (contraste): LRV 30 ou 60
31 agosto 2019 ?
pontos. Decisão de saltar o Voto Formal em 01-06-2016.
Até agora, este é o único caso em que se saltou o Voto
EN 81-71
Em preparação para publicação no CEN.
Formal e se foi diretamente do inquérito para a publicação.
EN 81-72
Publicada DOW em 31-08-2017.
31 agosto 2017
EN 81-73
Publicada DOW em 31-08-2018.
31 agosto 2018
EN 81-76
PNWI registered – stand by.
31 agosto 2018
Era TS 81-76.
Enviada ao Secretariado do CEN em 06-09-2016 para EN 81-77
lançamento do inquérito. O inquérito está planeado para
31 agosto 2018
lançamento em 15-12-2016 e decorrer até 15-03-2017. EN 81-80
Lançado o inquérito em 01-12-2016, o mesmo decorrerá até 23-02-2017.
EN 81-82
No active WI.
EN 81-83
No active WI.
EN 13015
NWI registado em 07-09-2016. Documento em preparação para ser submetido a inquérito.
EN 12015
No active WI.
EN 12016
No active WI.
1. TRADUÇÃO DE NORMAS EUROPEIAS – VERSÃO PORTUGUESA Foram recentemente enviadas ao IPQ, para publicação da versão portuguesa, as seguintes Normas: EN 81-28:2003; EN 81-77:2013 e a EN 81-73: 2016. Entretanto, seguem os trabalhos da tradução da EN 81-20:2014 que se espera possa vir a ser publicada, na sua versão portuguesa, no decurso do 2.° trimestre deste ano.
© ionline
elevare 19
Coluna da ANIEER
Por onde anda a Diretiva 2014/33/UE? José Pirralha Presidente da ANIEER - Associação Nacional dos Industriais de Elevadores e Escadas Rolantes
Embora a pergunta neste contexto assuma um caráter puramente retórico, comecemos por tentar responder-lhe. A verdade é que não sabemos e começamos a ter dúvidas que alguém verdadeiramente saiba por onde anda a Diretiva.
"Do nosso ponto de vista esta é uma situação bizarra que se pode traduzir na seguinte afirmação: o Estado Português não pode impedir a sua aplicação em Portugal mas, em contrapartida, não pode obrigar os cidadãos e as empresas a aplicá-la."
© derekskey
ESTÁ A DIRETIVA EM VIGOR EM PORTUGAL?
mercado, o que significa que muitas outras
Do nosso ponto de vista esta é uma situa-
das suas vertentes estão por aplicar.
ção bizarra que se pode traduzir na seguinte afirmação: o Estado Português não pode
É ESTA UMA SITUAÇÃO INÓCUA?
impedir a sua aplicação em Portugal mas,
Não nos parece. A situação é tudo menos
em contrapartida, não pode obrigar os cida-
inócua e tem implicações quer ao nível do
dãos e as empresas a aplicá-la.
mercado - afetando de forma decisiva as regras da concorrência, quer impactan-
A única informação que vai sendo adiantada
Pese embora algumas empresas tenham
do de forma irreversível em termos de
é que o diploma de transposição está em
decidido, e bem, colocar os novos ascen-
segurança.
processo legislativo. Fraca resposta!
sores no mercado de acordo com os requi-
Passado quase um ano sobre a entrada em
sitos da Diretiva, a verdade é que esta não
Se amanhã se vier a registar um acidente
se esgota na colocação de ascensores no
de consequências graves (que esperemos
vigor da nova Diretiva continuam os opera-
que não aconteça) e se o inquérito vier a re-
dores económicos sem saber por onde anda
velar que a causa do mesmo é atribuível a
a transposição.
não-conformidades com a Diretiva, a quem assacar a responsabilidade?
COMO EXPLICAR AOS CIDADÃOS PORTUGUESES QUE DOS 28 PAÍSES
Está o Estado Português em condições de
DA UNIÃO APENAS PORTUGAL E ITÁLIA
atuar, caso receba de outro estado-membro
NÃO TRANSPUSERAM AINDA A DIRETIVA?
informações que “obriguem” a retirar algum
Para lá da circunstância de até o Reino Uni-
componente do mercado? Como?
do - pese embora o Brexit ter já transposto a Diretiva é curioso que seja conhecido o
ESTÁ O MINISTÉRIO DA ECONOMIA
porquê da não transposição em Itália e ao
CONSCIENTE DAS IMPLICAÇÕES DESTE
invés não se saiba qual a situação em Por-
VAZIO LEGAL?
tugal. É esta a transparência que defendemos? Certamente que não.
20
elevare
Muitas mais perguntas haveria para fazer, © Sam Howzit
mas temo que o “silêncio” seja a resposta.
PUB
Coluna da ANIEER
elevare 21
Consultores de elevadores
Consultoria de Elevadores, uma atividade a 360° no setor de elevação Ricardo Vieira Elevadores.com.pt – Consultoria e formação para o setor de elevação
A Consultoria de Elevadores é um comple-
mais abrangente, que, incluindo ou não a
mento que pode abranger todas as ativida-
formação, pode ajudar a construir dentro da
des diretas ou indiretas do setor de eleva-
EMIE as competências requeridas pelo setor
ção, suprindo as necessidades dos vários
que mencionamos anteriormente, passando
intervenientes do setor, de forma indepen-
mesmo pelo desenvolvimento ou definição
dente e isenta.
de produtos ou serviços adequados e competitivos, para além do desenvolvimento das
1. CONSULTORIA E AS EMIE’S
competências dos recursos humanos.
A especificidade do setor de elevação e a
"Se todo o setor operar de forma adequada, uma empresa de Consultoria apenas valida, de forma positiva, junto do cliente, o bom serviço prestado por uma EMIE"
sua pequena dimensão, do ponto de vista
O software modular e específico para a ges-
macro, impõem às empresas ascensoristas
tão de avarias e rotas, gestão do parque de
que nele operam um nível de especialização
ascensores, especificação de ascensores,
que operem adequadamente com o tráfego
em diversas áreas distintas, devido à diversi-
elaboração de propostas comerciais e sua
previsto ou existente, como gerir um gran-
dade de legislação, Normas, atos inspetivos,
especificação de materiais, é também uma
de parque de ascensores e qual deve ser
equipamentos de elevação, software para
área interessante de Consultoria que, hoje
o seu plano de manutenção, se podem ou
a atividade, componentes e sua seleção ou
em dia, está ao alcance de qualquer EMIE.
não existir aplicações informáticas para o
aquisição, áreas de atuação, remodelação de
fazer, se o controlo dos sistemas de comu-
ascensores antigos e outras questões técni-
2. CONSULTORIA E OS CLIENTES FINAIS
nicação, a cada 72 horas, é realizado ou não,
cas complexas.
Os clientes finais têm dentro dos seus edifí-
entre outros.
cios ascensores e, normalmente, não conhePor outro lado, a alteração constante da
cem adequadamente o setor de elevação, as
Os clientes finais têm o direito de conhecer
EMIE que mantém um ascensor também
suas Normas e legislação, a forma como as
esta informação e um cliente bem informa-
faz com que as EMIE’s tenham que evoluir
EMIE’s desenvolvem a sua atividade, quando
do é, normalmente, uma maior valia para as
técnica e comercialmente, de uma forma
devem pedir e efetuar a inspeção periódica
EMIE’s, pois terá uma melhor consciência de
mais célere para poderem acompanhar a
e como o devem fazer, qual é a qualidade
que o que lhe está a ser proposto é o corre-
evolução normal do mercado, mantendo a
da manutenção ou serviço prestado, qual
to para o bom funcionamento do (s) seu (s)
competitividade.
é a urgência de efetuar uma determinada
ascensor (es) e vai de encontro às exigên-
reparação, qual é o melhor produto para
cias legais, regulamentares ou normativas.
Para manter a competitividade, quer pela di-
o seu edifício existente ou para o seu novo
mensão das empresas do setor, quer pela di-
edifício, qual deve ser a quantidade e capa-
É praticamente impossível, mesmo para
mensão do mesmo, é difícil, senão impossí-
cidade dos ascensores, escadas ou tapetes
grandes clientes institucionais, que têm
vel, mesmo nas empresas de nível médio ou
rolantes que devem existir no edifício para
muitos ascensores nos seus edifícios,
grande, que estas tenham ou mantenham, nos seus quadros, toda a especialização necessária, com a qualidade exigível, de forma abrangente e com a competência que é esperada e exigida pelos Clientes. A Consultoria externa coloca à disposição das EMIE’s as competências de que necessitam, podendo ser prestada em casos específicos e pontuais que devido à sua natureza requerem este serviço, ou de uma forma
22
elevare
PUB
manterem dentro das suas empresas quadros técnicos que tenham o nível de especialização de um Consultor especializado no setor, especialmente pensando que, normalmente, existem nos edifícios muitos outros equipamentos de outros setores que requerem igual nível de especialização. A Consultoria pode ser um trunfo das EMIE’s que pretendem demonstrar ao cliente que prestam um serviço de qualidade e que as informações ou propostas de reparação que lhe apresentam têm uma justificação técnica ou legal. A Consultoria contratada pelo cliente final irá auxiliar o mesmo, de forma isenta, a avaliar se o que lhe é proposto por uma EMIE corresponde à sua necessidade, transformando-se num aliado da EMIE que esteja a operar adequadamente, pois pode fazer o cliente entender melhor o que lhe está a ser proposto, solicitado, entre outros. Se todo o setor operar de forma adequada, uma empresa de Consultoria apenas valida, de forma positiva, junto do cliente, o bom serviço prestado por uma EMIE. Se os produtos e serviços forem validados por um Consultor, a decisão e validação passa a ser determinada por muitos fatores e não apenas pelo fator preço, como é a prática comum do mercado, quando não sabe encontrar outras caraterísticas de diferenciação ou desconhece a sua importância. A Consultoria junto dos clientes finais pode também ajudar os mesmos com a execução de cadernos de encargos e concursos adequados, que previamente, garantam que os produtos a instalar e os serviços a realizar são os mais adequados para o caso concreto, filtrando inicialmente, muitos problemas que poderiam ocorrer se fosse colocado em funcionamento um ascensor que é desadequado ao fim a que se destina, ou que um ascensor seja mantido de forma desadequada. Os clientes finais são qualquer proprietário que detenha ascensores nos seus edifícios, normalmente condomínios particulares, clientes institucionais ou empresas de média ou grande dimensão, podendo ser clientes nacionais ou internacionais. A eficiência energética é um tema que deve estar sempre presente na análise dos ascensores, sejam estes novos ou existentes, e a empresa de Consultoria deve ter, neste caso, um papel fundamental. 3. CONSULTORIA E FORNECEDORES DE COMPONENTES OU EQUIPAMENTO PARA O SETOR DE ELEVAÇÃO Os fabricantes de componentes ou de equipamento para o setor de elevação são diversificados e têm uma atuação cada vez mais global, e se alguns ainda trabalham apenas num país ou continente, outros têm uma atuação de caráter mundial. Para que estes parceiros tenham um suporte local no mercado nacional, e para que continuem a ser competitivos, podem recorrer, pontualmente ou de forma permanente, a diversos
Consultores de elevadores serviços de Consultoria que os auxiliam a
nos seus quadros, todo o conhecimento e
fundamental, tendo por missão a gestão,
chegar mais perto dos decisores das EMIE’s
competências necessárias para prepara-
coordenação e desenvolvimento do Siste-
do setor, ou de outros operadores do merca-
rem os seus procedimentos de modo a da-
ma Português da Qualidade, onde se inclui
do, permitindo-lhes um acesso mais rápido
rem resposta às Normas de acreditação.
a reflexão, discussão e adoção das Normas
ao mercado.
Europeias e sua tradução para Português, O mesmo ocorre com as entidades de cer-
tendo, neste setor da elevação, a Comissão
Por outro lado, estes serviços de Consulto-
tificação de sistemas de qualidade, sob li-
Técnica CT63 como instrumento técnico
ria prestados a fabricantes permitem escla-
cenciamento do IPAC ou IPQ - Instituto Por-
para o auxiliar nesta tarefa.
recer técnica e adequadamente os operado-
tuguês de Qualidade, a quem as EMIE’s e as
res do mercado acerca dos produtos ou dos
EIIE’s recorrem para certificarem os seus
A ASAE - Autoridade de Segurança Alimen-
equipamentos em causa, permitindo a todos
sistemas, que para além de especialistas na
tar e Económica é a entidade responsável
beneficiar de um suporte local técnico e co-
área de sistemas de qualidade, necessitam
por fiscalizar o setor.
mercial, assegurando que a expansão co-
de peritos ou Consultores especializados na
mercial para outro país continua a garantir
área da elevação.
produtos vendidos ou adquiridos de forma
As Câmaras Municipais, ou outras entidades que tenham necessidade de gerir as inspe-
mais competitiva, mantendo-se a estrutura
Esta questão assume ainda maior relevân-
ções a realizar, podem também recorrer
original do fornecedor na sua origem, sem
cia quando se trata de uma nova entidade
a serviços específicos de Consultoria para
ter de criar delegações ou armazém locais.
que pretende ser EIIE ou EMIE, mas que des-
obtenção de formação ou de software es-
conhece o setor de atividade e que necessi-
pecífico para este fim.
4. CONSULTORIA E ENTIDADES
ta também de formar os seus técnicos.
INSPETORAS OU DE CERTIFICAÇÃO
Todas estas entidades necessitam de Con-
DE SISTEMA DE QUALIDADE
A Consultoria tem um papel a desempe-
sultoria especializada no setor, seja para a
As entidades inspetoras e os organismos
nhar neste meio, podendo ser uma forma
participação de peritos em testemunhos
notificados operam no mercado sob Acredi-
externa e pontual de ajudar a preparar um
no terreno, decorrentes de auditorias ou
tação do IPAC - Instituto Português de Acre-
sistema de qualidade, um processo, uma
processos de licenciamento, seja pela ne-
ditação e, no caso das EIIE’s, estão também
acreditação, ou atuando como perito para
cessidade de obtenção de esclarecimentos,
sujeitas ao licenciamento da DGEG - Direção
casos concretos, permitindo a competiti-
opiniões ou de pareceres, seja pela necessi-
Geral de Energia e Geologia.
vidade e dando acesso às competências
dade de formação interna dos seus quadros
necessárias.
nesta área específica.
com a dimensão das EIIE’s que operam no
5. CONSULTORIA E ORGANISMOS PÚBLICOS
6. CONSULTORIA A 360°
mercado nacional, com os valores de inspe-
RELACIONADOS COM O SETOR
Conforme mencionamos, a Consultoria
ção praticados e com a rotação contratual
A entidade que regula o setor de eleva-
pode ser prestada a 360˚ no setor, pois ela
estabelecida com as Câmaras Municipais,
ção é a DGEG, sendo que o IPAC é a entida-
constitui uma necessidade do mesmo.
imposta pelo regime de contratação pública,
de que acredita as EIIE’s e os organismos
é natural que as EIIE’s nem sempre tenham,
notificados. O IPQ desempenha um papel
Por várias razões, diretamente relacionadas
Simplesmente, ao trabalhar o setor a 360˚, para além da necessidade de um profundo e abrangente conhecimento do setor, por parte da empresa que presta a Consultoria, tem de existir em todas as entidades envolvidas um forte sentido ético para não cruzar linhas fundamentais de confidencialidade e de isenção. Por vezes, ao aceitar prestar Consultoria a uma entidade, podemos não poder prestar Consultoria a outra, se, nesse caso concreto, a atividade de Consultoria correr o risco de se tornar conflituante. É necessário informar previamente e com transparência, todos os envolvidos numa determinada ação de Consultoria acerca das atividades em que o risco possa existir e, se necessário, recusar a prestação de
© Neil Gould
24
elevare
certos serviços.
Notícias e Produtos Liftech obtém certificação distintiva dos Hotéis Hilton
Numa entrevista ao website de informação
eventos e alterações de rede. O SMY 133 foi
Observador, Carlos Moedas conta como já
especialmente desenvolvido para a moni-
Liftech, S.A.
ficou preso com o Príncipe Constantino, da
torização de carga, e redes de Baixa, Média
Tel.: +351 229 432 830 • Fax: +351 229 432 839
Holanda, dentro de um elevador, durante a
e Alta Tensão, monofásicas ou trifásicas.
info@liftech.pt • www.liftech.pt
South Summit, conferência tecnológica re-
O analisador de energia SMY133 possui 3
alizada em Madrid, Espanha, em 2016. Um
entradas independentes de tensão e cor-
A Liftech acaba de receber, por parte da ca-
percalço que o Comissário português resol-
rente e interface de comunicação RS-485,
deia mundial de Hotéis Hilton, a prestigiada
veu com prontidão, impedindo que a porta
Ethernet ou USB. Este avançado analisa-
certificação para a instalação de elevado-
do elevador se fechasse e salvando a situa-
dor de energia permite ainda a medição de
res em todos os seus edifícios, tornando-se
ção, permitindo que o protocolo seguisse o
tensão, corrente, potência (ativa, reativa e
assim, numa das poucas empresas a nível
horário marcado, sem atrasos. "Era preciso
aparente), frequência, fator de equilíbrio,
mundial a alcançar este patamar.
alguém fazer alguma coisa", diz bem-humo-
fator de distorção, taxa de distorção har-
rado Carlos Moedas. Esta pronta resposta
mónica geral da corrente e tensão, harmó-
do Comissário terá sido inspirada num "ensi-
nicos individuais (até 50 A ordem) e energia
namento" de Passos Coelho, com quem es-
ativa e reativa. A saída opcional a relé ou a
teve no governo. É que Moedas também já
impulsos pode ser programada para con-
ficou preso com o antigo primeiro-ministro
trolar outros equipamentos com base nos
num elevador em Estocolmo, na Suécia.
valores medidos (controlo do ventilador,
Nessa altura, foi Passos a impedir o fecho
sobretensão/sobrecorrente, entre outros).
das portas.
As saídas digitais podem também operar como saída de impulso para o medidor de energia elétrica incorporado. O SMY 133
Com esta meta atingida, a empresa de
está disponível com 3 módulos de firmware
elevadores poderá equipar todos os fu-
para a apresentação de relatórios e regis-
turos projetos da cadeia de Hotéis Hilton.
to de eventos, deteção e registo preciso de
Não é permitida a nenhuma entidade a
ondas distorcidas e monitorização de sinais
instalação de ascensores sem esta crite-
de controlo centralizado. A KMB é represen-
riosa nomeação. Neste momento, está em
tada em Portugal pela Zeben – Sistemas
execução, em Cabo Verde, o primeiro ho-
Electrónicos.
tel com os ascensores desenvolvidos pela Liftech. O projeto tem acompanhamento
Mais a sério, Moedas, que tem nas mãos
contínuo dos seus profissionais especiali-
um dos maiores programas-quadros da
zados.
Comissão Europeia, o Horizonte 2020, considera que, "neste momento, na Europa, não
Esta certificação dá início a uma forte par-
temos outra alternativa senão a inovação
ceria entre as duas empresas, que assim
para crescer".
veem a possibilidade de evoluir, conjuntamente, na apresentação de soluções de marcam pela inovação, qualidade, versati-
SMY133: avançado analisador de energia e datalogger com display
lidade, distinção e elegância.
Zeben - Sistemas Electrónicos, Lda.
transporte vertical de pessoas que se de-
Tel.: +351 253 818 850 • Fax: +351 253 818 851
Comissário Carlos Moedas preso num elevador com o Príncipe Constantino
info@zeben.pt • www.zeben.pt
DECO recomenda como atuar em caso de avaria do elevador
A Zeben apresenta o avançado analisador
DECO – Associação Defesa Consumidor
de energia e datalogger, o SMY133 da KMB.
Tel.: +351 218 410 858 / 808 200 145
O novo analisador de energia SMY 133 pode
www.deco.proteste.pt
Ficar preso num elevador é uma ideia as-
ser utilizado em aplicações de monitoriza-
sustadora para alguns, especialmente
ção remota online, automação industrial,
As avarias dos elevadores são uma das
para aqueles que já passaram por este tipo
gestão de energia, avaliação de qualidade
maiores dores de cabeça dos moradores
de situação desagradável. Mas para o Co-
energética, eficiência energética, datalog-
de prédios de habitação, não só pelos in-
missário Europeu Carlos Moedas, respon-
ger, quadros elétricos, entre outras.
convenientes que causam, nomeadamente,
sável pela pasta da Investigação, Ciência e
quando há pessoas que ficam presas du-
Inovação, isto de ficar preso no elevador é
O SMY 133 é um avançado analisador de
rante horas, mas sobretudo, pelos gastos
coisa que não o assusta e até dá para umas
energia trifásico com display LCD a cores e
adicionais que implicam, por ser necessário
boas histórias.
registo e gravação de dados (datalogger) de
suportar os custos da reparação. Assim, a
elevare 25
Notícias e Produtos DECO - Associação Portuguesa para a De-
Compatível com os sistemas Android e iOS,
mais completos e preparados do Brasil para
fesa do Consumidor deixa algumas reco-
esta aplicação identifica o técnico que vai
receber novas operações”, destaca o até
mendações aos condóminos sobre como
reparar/supervisionar o elevador, o tempo
agora, Secretário de Desenvolvimento Eco-
podem proceder nestas ocasiões.
de atendimento previsto, dá detalhes so-
nómico do Brasil e Presidente do Complexo
bre o desempenho do aparelho, possibilita
Portuário, Thiago Norões, que abandonou o
Geralmente, as despesas de reparação,
a comunicação direta com a empresa e a
cargo em janeiro de 2017.
quando há avarias de elevadores, são divi-
aprovação de reparos, entre outras fun-
didas em função da permilagem (ou seja,
cionalidades. Quando se chama um técnico,
do valor relativo de cada fração do imóvel
pode-se acompanhar todo o processo, des-
em percentagem do valor total do prédio),
de a designação do profissional até à avalia-
como acontece com os custos da eletri-
ção da sua atuação, e ao solicitar a troca de
cidade, por exemplo. Para garantir que as
peças do elevador, consegue-se ver a peça
despesas são divididas de igual forma por
em causa e o respetivo preço. "Com a agi-
todos os condóminos, é preciso que se
lidade que o aplicativo proporciona, o tempo
alcance, em reunião de condóminos, um
que o elevador ficaria parado para a troca da
acordo dos proprietários de pelo menos
peça será menor, um ganho substancial para
dois terços do valor do prédio, sem que haja
os clientes e para as nossas equipes técnicas,
qualquer voto contra (mas pode haver abs-
cujo maior desafio é manter o equipamento
E apesar da incerteza económica que asso-
tenções).
em operação", destaca o Vice-Presidente
la o Brasil, a previsão é de que a movimen-
de Serviços da Área de Negócios Elevator
tação de cargas continue a crescer. Para
Technology da Thyssenkrupp para o Brasil,
esta previsão contribui o novo Terminal do
Paulo Manfroi.
Açúcar, uma obra das empresas Odebrecht, Transport e Agrovia, que visa movimentar
Este é mais um mecanismo que a Thys-
200 mil toneladas de açúcar refinado en-
A DECO ainda esclarece que um morador
senkrupp põe em jogo na indústria, com vis-
sacado só no primeiro ano de operação.
do rés-do-chão só pode ficar isento do pa-
ta a melhorar a eficiência da manutenção
Quando estiver plenamente operacional,
gamento, sob o argumento de não usar o
de elevadores, depois de ter lançado uma
terá capacidade para movimentar 750 mil
elevador, se não tiver acesso direto aos es-
plataforma que permite, em tempo real,
toneladas de açúcar por ano.
paços onde este se situa.
monitorar e enviar informações sobre cada elevador.
Thyssenkrupp lança app móvel para a manutenção de elevadores ThyssenKrupp Elevadores, S.A.
Porto de Suape bate novo recorde na movimentação de cargas
Tel.: +351 214 308 150 • Fax: +351 214 308 297
Complexo Industrial Portuário de Suape (Brasil)
www.thyssenkrupp-elevadores.pt
Tel.: +55 (81) 3527 5000 • Fax: +55 (81) 3527 5066
Melhore a sua produtividade: serviço de recolha e entrega SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt • www.sew-eurodrive.pt
ouvidoria@suape.pe.gov.br • www.suape.pe.gov.br
O Seu Elevador é o nome da aplicação para telemóveis lançada pela Thyssenkrupp, no
Numa altura em que celebra 38 anos de
Brasil, com o objetivo de facilitar a gestão
existência, o Complexo Industrial Portuário
da manutenção de elevadores. Desenvol-
de Suape afirma-se como o porto brasilei-
vida em parceria com a Vortigo, empresa
ro com a maior taxa de crescimento entre
brasileira de produtos e soluções mobile,
os principais 10 portos do país. Em 2016, o
esta app permite solicitar serviços direta-
Porto teve um aumento de 14,93% na mo-
mente através de um smartphone.
vimentação geral de cargas, relativamente a 2015, sendo o quinto porto brasileiro mais movimentado.
Mesmo na logística do transporte, o serviço personalizado de Recolha e Entrega da
26
elevare
O Porto de Suape tem uma localização es-
SEW-EURODRIVE Portugal toma conta da
tratégica, na Região Metropolitana do Reci-
sua tecnologia de acionamentos e automa-
fe, no estado de Pernambuco, afirmando-se
ção. Com um conceito de logística adaptado
como grande dinamizador da indústria e do
às suas necessidades pode tirar proveito
tecido económico da zona. “Suape é um di-
de outros serviços juntamente com o ser-
ferencial que temos no Estado que contribui
viço simples e rápido de Recolha e Entrega
para o desenvolvimento de Pernambuco e da
dos seus acionamentos. A SEW-EURODRIVE
região Nordeste, sendo hoje um dos portos
Portugal garante que terá acesso ao ser-
Notícias e Produtos viço de que realmente necessita com total
com portas em vidro, que permitem uma
proteção dos acionamentos: recolha e en-
vista idílica sobre esta zona da cidade, du-
trega de acionamentos de todas as marcas/
rante a viagem.
Justiça obriga Agência Nacional brasileira a licitar exploração de portos
fabricantes, prestação de soluções alterna-
Antaq - Agência Nacional de Transportes
tivas para cada requisito de logística, tem-
Aquaviários (Brasil)
pos de resposta curtos após a receção dos
Tel.: +55 61 2029 6500 • Fax: +55 61 2029 6592
dados necessários, criação da documenta-
www.antaq.gov.br
ção de transporte (a pedido), embalagem para transporte seguro dos acionamentos
A Agência Nacional de Transportes Aquavi-
no local (a pedido), e desmontagem e insta-
ários (Antaq) do Brasil deu início ao proces-
lação de acionamentos no local (a pedido).
so de audiências públicas para a licitação da exploração de terminais portuários, após
Poderá utilizar o serviço de entrega/reco-
decisão da justiça brasileira.
lha personalizado para a rápida verificação dos seus acionamentos. Este é um proces-
A obra, um verdadeiro desafio pelas suas
Uma sentença judicial considerou nula a
so muito simples utilizando a Caixa de Re-
caraterísticas, teve a duração de um ano.
exploração da atividade portuária de uso
colha SEW: poderá decidir quando e onde
No seu primeiro ano de funcionamento, o
temporário, que estava em vigor desde
é feito o levantamento da Caixa de Recolha
Elevador do Jardim contou 110 000 viagens,
2011, considerando também ilegal a esco-
SEW e quando ocorrerá a sua entrega. A
com cerca de 36 000 passageiros trans-
lha direta de empresas que vinha sendo
SEW-EURODRIVE tem uma equipa especiali-
portados por mês.
feita. Assim, o Ministério Público do Espíri-
zada que trata de todo este processo por si
to Santo – MPE/ES sentenciou que a Antaq
– desde o fornecimento da Caixa de Recolha SEW até ao seu levantamento e transporte.
Elevador do Jardim na Covilhã celebra o 1.º aniversário
está obrigada a licitar a exploração das áre-
Afinal, botão do elevador para fechar portas não funciona
as e instalações nos portos brasileiros. Em
National Elevator Industry, Inc.
determina que os terrenos situados dentro
Tel.: +001 703 266 3100
das suas áreas, que sejam usados na movi-
info@neii.org • www.nell.org
mentação de cargas e pessoas, só podem
causa está a Lei dos Portos e o artigo que
ser explorados através de contratos de
Liftech, S.A. Tel.: +351 229 432 830 • Fax: +351 229 432 839
Nos dias de pressa da sociedade atual, car-
concessão ou arrendamento após período
info@liftech.pt • www.liftech.pt
regar no botão do elevador para fechar as
de licitação.
portas mais depressa é quase inevitável. Inaugurado a 25 de abril de 2015, o Eleva-
Mas afinal, esse gesto não serve para nada,
A Antaq já deu início às consultas e audiên-
dor do Jardim, na Covilhã, é uma obra de
já que estes botões deixaram de funcionar.
cias públicas para as licitações para arren-
mobilidade urbana que liga a Ponte Pedonal
damento de terminais portuários. Todas as
da Carpinteira ao Jardim Público, facilitan-
A revelação é feita pela Diretora Executiva
informações podem ser encontradas no
do o acesso ao centro da cidade. A Liftech
do grupo comercial norte-americano Natio-
website da Antaq, através do qual podem
foi a empresa responsável pela realização
nal Elevator Industry Inc., Karen W. Penafiel,
também, ser feitas as contribuições.
integral da obra, desde a construção civil à
que refere ao jornal The New York Times
instalação dos elevadores.
que o botão está obsoleto desde os anos
O projeto de arquitetura esteve a cargo do
Trabalho dos EUA, nomeadamente o “Ame-
Atelier Arpas e visou implementar uma so-
ricans With Disabilities Act” que defende os
Achados arqueológicos atrasam obras para melhorar acessos em Lisboa
lução de mobilidade que permite, em con-
direitos dos cidadãos com deficiência, ter
EMEL – Empresa Municipal Mobilidade
junto com a Ponte da Carpinteira, interligar
decretado que os elevadores deveriam fi-
Estacionamento de Lisboa
o Bairro dos Penedos Altos ao centro da Co-
car abertos pelo tempo necessário para
Tel.: +351 217 813 600 • Fax: +351 217 813 699
vilhã. Este projeto faz parte do plano geral
que uma pessoa em cadeira de rodas ou de
info@emel.pt • www.emel.pt
de mobilidade da cidade que inclui ainda, um
muletas pudesse entrar sem problemas.
de 1990. Isto aconteceu depois de a Lei do
funicular e dois ascensores inclinados. Nes-
As obras para a instalação de elevadores
ta obra foram instalados dois elevadores
Os bombeiros ou técnicos de manutenção
de acesso à Sé e ao Miradouro da Graça,
Liftech, com capacidade para 12 pessoas,
podem garantir o fecho mais rápido das
em Lisboa, estão atrasadas devido a várias
situados em duas torres de betão e vidro,
portas graças a uma chave especial ou a
descobertas arqueológicas. Mas o presi-
com cursos de 17 e 24 metros, respetiva-
um código. Mas para os comuns passagei-
dente da Empresa Municipal de Mobilidade
mente. Estes elevadores verticais têm a
ros, estes botões têm apenas um efeito
e Estacionamento de Lisboa (EMEL), Luís
capacidade de transportar até 600 pesso-
psicológico, ajudando a controlar o stress
Natal Marques, espera que estes projetos
as por hora, em cada sentido. Os dois equi-
da espera. Já o botão que abre as portas
para melhorar as acessibilidades na capital
pamentos possuem cabinas panorâmicas,
funciona mesmo.
fiquem concluídos ainda em 2017.
elevare 27
Notícias e Produtos Através da tecnologia HoloLens, os técni-
ao 102.º andar em apenas 60 segundos, e
cos conseguem visualizar e identificar, por
após a instalação da HoloLens, esta torre
antecipação, problemas nos elevadores e
define novos standards no território da sus-
ter acesso a informação técnica e especiali-
tentabilidade e da construção eficiente.
zada por controlo remoto, mesmo estando no local – resultando em poupanças signino terreno demonstraram que um serviço
Porto de Leixões investe 2,8 milhões em grua de 124 toneladas
de manutenção pode ser feito até quatro
Porto de Leixões
vezes mais depressa, com esta tecnologia.
Tel.: +351 229 990 700 • Fax: +351 229 990 701
Os trabalhos para a criação de um elevador
“É nosso objetivo primordial aumentar consi-
correio@apdl.pt • www.leixoes.apdl.pt
para ligar as Escadinhas das Portas do Mar,
deravelmente, a eficiência e reduzir o tempo
junto ao Campo das Cebolas, ao Largo da Sé
de intervenção, de modo a garantir que os
Com o objetivo de aumentar a movimenta-
foram perturbados pela descoberta de se-
elevadores estão em permanente movimen-
ção de cargas pesadas, o Terminal de Carga
pulturas e esqueletos. Luís Natal Marques
to, providenciando a cada passageiro a expe-
Geral e Granéis de Leixões (TCGL) fez um
ficativas de tempo e stress. Testes iniciais
admitiu à agência Lusa que "é uma obra mui-
riência mais segura e confortável possível”,
investimento de 2,8 milhões de euros na
to complicada e muito complexa dadas todas
destaca o CEO da Thyssenkrupp Elevator,
aquisição de uma nova grua com capacida-
as questões ao nível da arqueologia", mas
Andreas Schierenbeck. Sobre a parceria
de para 124 toneladas.
ainda assim, salienta que deve estar conclu-
com a Microsoft, realça que o “trabalho de
ída "no início de 2017". Na obra do funicular
proximidade realizado com os seus técnicos
para ligar a Rua dos Lagares e o Miradouro
especializados permitiu explorar todas as po-
da Graça, foram encontrados vestígios da
tencialidades desta tecnologia, ajustando-a
Muralha Fernandina, o que obriga a "refor-
aos nossos requisitos específicos”. “Sendo o
mular prazos", explica Luís Natal Marques.
primeiro computador holográfico autossuficiente a usar o Windows 10, a tecnologia
A EMEL, responsável pelas obras que visam
HoloLens tem vindo a ajudar empresas e
melhorar os acessos na capital, especial-
indústrias a inovarem de formas completa-
mente para quem tem mobilidade reduzida,
mente diferentes”, afirma o Diretor-Geral da
tem ainda em marcha o projeto das escadas
Microsoft HoloLens, Scott Erickson.
rolantes para ligar a praça do Martim Moniz e o Castelo de São Jorge. Todas estas novas acessibilidades serão de utilização gratuita e vão melhorar consideravelmente, a vida dos habitantes e dos turistas na cidade das Sete Colinas. Esta ferramenta de trabalho permite "au-
HoloLens: a realidade aumentada chega aos elevadores
mentar a capacidade de movimentação de diferentes cargas, desde granéis sólidos a carga geral fracionada" e possibilita também,
ThyssenKrupp Elevadores, S.A. Tel.: +351 214 308 150 • Fax: +351 214 308 297
A implementação da tecnologia HoloLens
"a elevação de cargas de projeto de elevado
www.thyssenkrupp-elevadores.pt
segue-se à apresentação do primeiro
peso e dimensão", explica o Porto de Leixões
exemplo de manutenção preditiva, o MAX,
em comunicado. E "é ainda mais ecológica",
A Thyssenkrupp vai passar a incorporar, a
em 2015, que está em funcionamento nos
salientam os responsáveis do terminal por-
nível mundial, a tecnologia de ponta Holo-
países piloto EUA, Alemanha e Espanha.
tuário. Esta nova grua Liebherr LHM 420 de
Lens da Microsoft nos seus serviços de ele-
Está prevista a instalação em 180 000 uni-
124 toneladas junta-se a mais 4 gruas de
vadores. Este dispositivo de realidade mista
dades até ao fim de 2017. “Através da junção
pneus de grande mobilidade, a três gruas
está configurado para que os 24 000 técni-
do poder da Internet Of Things a soluções
de 104 toneladas, a uma grua de 40 tonela-
cos da companhia realizem o seu trabalho
como o MAX ou as HoloLens, a Tyssenkrupp
das e a 20 guindastes convencionais de via
de forma mais segura e eficiente, permi-
entra numa nova era, a digital, e revoluciona a
com capacidade até 40 toneladas que estão
tindo que pessoas e cidades se movimen-
atual oferta dos serviços de manutenção da
em operações no TCGL.
tem cada vez melhor. Uma inovação numa
indústria dos elevadores”, considera Schie-
indústria global que vale mais de 44 biliões
renbeck. O MAX está implementado em al-
O Porto de Leixões registou, só no mês de
de dólares/ano, que gere mais de 12 000 mi-
guns edifícios icónicos, como o One World
setembro de 2016, um aumento de 52% na
lhões de elevadores e que transporta mais
Trade Center, que tem elevadores mais rá-
movimentação de granéis sólidos, em com-
de 1 bilião de pessoas todos os dias.
pidos que o Usain Bolt, capazes de ir do zero
paração com o mesmo período de 2015.
28
elevare
Notícias e Produtos Elevadores do Empire State Building oferecem espetáculos aos visitantes
pela redução do tempo de instalação. Para
montagem. Medindo 10 mm de espessura,
satisfazer estes requisitos em termos de
o frame de retenção para o acoplamento
cablagem robótica, a Weidmüller oferece
apresenta uma conceção robusta que per-
uma solução inovadora e sofisticada no que
mite uma montagem resistente à vibração.
Os visitantes do Observatório do Empire
diz respeito à cablagem de cabos FreeCon.
São os tempos de instalação mais curtos
State Building, o famoso arranha-céus em
Os conetores de cabo FreeCon foram de-
dos conetores de cabos FreeCon que fazem
Nova Iorque, EUA, podem assistir a mi-
senvolvidos em estreita colaboração com
a diferença. Os conetores de cabo V14 po-
niespectáculos de som e de imagem nos
os fabricantes de robots e da indústria auto-
dem ser facilmente aparafusados com uma
tetos dos elevadores, durante as subidas
móvel. Com este conceito inovador, a Weid-
chave de boca. O utilizador pode escolher
e as descidas. Uma ideia criativa que ajuda
müller oferece uma solução muito eficiente
entre os seguintes conetores de cabos: a
a tornar a experiência da visita ainda mais
e conveniente para a ligação de alimenta-
versão de inserção RJ45, a variante de co-
interessante.
ção, sinal e cablagem PROFINET.
nexão de alimentação Push-Pull e a variante híbrida.
Estes espetáculos são da autoria de Dan Gregoras e Jeremy Cox, elementos do conceberam duas experiências distintas.
Elevadores para casa, adaptados a cada estilo
Para a subida dos elevadores, os criadores
Liftech, S.A.
imaginaram uma sucessão de imagens que
Tel.: +351 229 432 830 • Fax: +351 229 432 839
reportam para a construção do arranha-
info@liftech.pt • www.liftech.pt
estúdio de design Imaginary Forces, que
céus, contando assim, como ele nasceu, através de fotos de trabalhadores e má-
Perfeitos a cumprir necessidades de mobi-
quinas. Quando os elevadores descem, o
Os conetores de cabo FreeCon são uma
lidade, os elevadores para casa são, atual-
espetáculo assume outro tom e leva os
alternativa interessante para as caixas de
mente, soluções ajustadas a cada espaço,
passageiros para as ruas de Nova Iorque,
junção duplas utilizadas anteriormente.
através de múltiplas opções de acabamen-
deixando peças a flutuar até formarem o
Na produção de montagem de cabos, es-
tos e personalização que tornam cada Do-
famoso mural art déco da entrada da Quin-
tes são previamente montados através da
muslift único.
ta Avenida.
luva sem conetores de encaixe e instalados depois. Se qualquer defeito de fabricação aparecer durante o teste posterior, todo o conjunto de cabo deve ser revisto e o problema resolvido. Este processo é demorado e caro. Mas isto já não acontece com os conetores de cabos FreeCon, uma vez que os acoplamentos compactos são projetados para que estes se encaixem através do conjunto de cabos para que os cabos testados e acabados possam ser retirados.
O Domuslift é um elevador residencial si-
A separação em tipos de concessão com-
lencioso, discreto e que se adapta a qual-
"Experiências estimulantes, divertidas e edu-
pacta simplifica, significativamente, o pro-
quer ambiente, desde o mais vanguardista
cacionais", nas palavras do Diretor do Empi-
cesso de montagem de cabos na indústria
ao mais clássico. Na Liftech, conseguimos
re State Building, Jean-Yves Ghazi. E é, sem
automóvel. Os cabos individuais também
unir a mobilidade nos espaços interiores e
dúvida, mais uma bela razão para visitar o
podem ser substituídos nos conjuntos de
exteriores ao design e conforto, através de
edifício de 102 andares, situado no centro
cabos, significando simples operações de
uma panóplia de opções de personalização
de Manhattan, e que tem uma altura de 443
reparação, manutenção e assistência e que
e acabamentos. As opções disponíveis têm
metros de altura, incluindo a sua torre de
origina uma redução de custos. Os coneto-
em comum a qualidade dos materiais de
antena.
res de cabos também podem ser usados
construção, distinguindo-se no conjunto de
com os conetores de encaixe tal como os
pormenores que fazem deste homelift uma
Conetores de cabos Weidmüller FreeCon
conetores de cabos flutuantes no campo.
solução desenhada para cada habitação.
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
O conceito inovador da cablagem da Weid-
valoriza cada ambiente em que é integrada,
Tel.: +351 214 459 191 • Fax: +351 214 455 871
müller torna-a a cablagem de robots par-
adicionando exclusividade e um estilo único.
weidmuller@weidmuller.pt • www.weidmuller.pt
ticularmente rápida e conveniente. Os co-
Longe vão os tempos em que um elevador
netores de cabos caraterizam-se pela sua
não conseguia fazer parte da decoração
A indústria automóvel é confrontada com
carcaça de metal resistente com o grau
ambiente. Atualmente, podem ser um ele-
uma enorme pressão de custos e a busca
de proteção IP67 e um reduzido tempo de
mento distintivo de um espaço interior ou
Esta solução de elevadores residenciais
elevare 29
Notícias e Produtos exterior, através da personalização da es-
para os que marcaram presença na EXPO-
entre 2006 e 2016, quando se registou um
trutura do homelift, nomeadamente o seu
NOR. Este facto contribuiu também para
acréscimo de 180%.
revestimento, as botoneiras e as portas de
que a SEW pudesse reforçar a relação com
patamar; da customização das paredes da
os seus clientes e restantes parceiros in-
Ana Paula Vitorino destaca, em declara-
cabina e seus revestimentos em materiais
dustriais, passando bons momentos que só
ções à agência Lusa, que há "manifestações
como melanina, skinplate, aço inox, plásti-
uma relação empresarial sólida e duradou-
de interesse" de investidores relativamente
co laminado, vinil, pele, mosaico liberty ou
ra pode proporcionar. A SEW-EURODRIVE
ao novo terminal de Lisboa e aos portos
vidro; da colocação do piso em marmóleo,
Portugal agradece assim a todos aqueles
de Sines e de Leixões. Também o porto de
PVC, borracha, granito ou rebaixado para
que contribuíram para o grande sucesso
Setúbal será alvo de intervenção para per-
posterior acabamento por parte do clien-
que foi esta edição da EMAF 2016.
mitir que o canal de acesso acolha navios de maior porte. Neste momento, segundo
te; da possibilidade de impressão da cabina com uma imagem ou logótipo, graças à tec-
Dos equipamentos e soluções que mais in-
a ministra, as perspetivas de investimento
nologia de impressão em qualquer suporte.
teresse despertaram destacam-se os re-
privado situam-se nos dois mil milhões de
dutores cónicos da nova série K..9 (eficiên-
euros.
Além das questões estéticas, estes eleva-
cia acima dos 90% reduz significativamente
dores residenciais são versáteis e funcio-
o consumo elétrico e possibilita a utilização
nais, através de acessórios incorporados
de motores mais pequenos, para a mesma
que permitem, por exemplo, a abertura
aplicação); DriveBenefits (módulo DriveTag,
motorizada da porta, aspeto fundamental
outra novidade no portefólio DriveBenefits,
para pessoas com mobilidade reduzida ou
apoia os clientes da SEW-EURODRIVE na
condicionada.
gestão do fluxo de materiais e nas tarefas de instalação. DriveTags são etiquetas funcionais com códigos de barras colocadas
Participação da SEW-EURODRIVE Portugal na EMAF 2016: uma excelente aposta
nos acionamentos ou nas suas embalagens
SEW-EURODRIVE Portugal
(novo conversor e arrancador suave para
Tel.: +351 231 209 670
sistemas descentralizados, uma ótima so-
infosew@sew-eurodrive.pt • www.sew-eurodrive.pt
lução para aplicações simples); e ECDriveS®
Como vem sendo hábito, a SEW-EURODRIVE
e que contêm informação personalizada à medida de cada cliente); MOVIFIT® Compact
Mototambor (um acionamento simples
O governo faz, neste ano de 2017, uma
para transportadores de rolos).
aposta estratégica no setor do Mar, aumentando a despesa em 11,7%, para um total de
Portugal marcou presença na EMAF - Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos
Durante a realização da EMAF 2016 a SEW-
91,1 milhões de euros, conforme está esti-
e Serviços. Com uma ligação de longos
EURODRIVE Portugal participou, ainda, nas
pulado no Orçamento de Estado aprovado
anos a esta feira, a SEW-EURODRIVE Por-
Jornadas da Manutenção 2016, onde Luís
no Parlamento. Em 2016, o investimento
tugal termina a edição de 2016 com um
Reis Neves se debruçou sobre o tema “In-
estatal situou-se nos 81,5 milhões de euros.
sentimento claramente positivo. Num palco
dústria 4.0 – O papel dos acionamentos.” A
estratégico para a indústria portuguesa, a
vasta experiência da SEW, resultante dos
SEW recebeu a visita de diversos parceiros
seus 85 anos de história e dos milhares de
de negócio aos quais pode mostrar os seus
instalações bem-sucedidas e, paralelamen-
mais recentes produtos e soluções anali-
te, o constante desenvolvimento da sua
Manutenção preventiva nos elevadores com a Internet das Coisas
sando, simultaneamente, futuras perspeti-
gama de produtos e serviços, continuam a
Neomot Technologies
vas de negócio e cooperação.
fornecer ao mercado novas potencialida-
Tel.: +55 54 3205 2377
des e soluções.
www.neomot.com
A Internet das Coisas (IoT) está definitiva-
Ministra do Mar aposta num “aumento de 200%” na movimentação nos portos
mente, a instalar-se como forte tendência no setor dos elevadores. Cada vez mais soluções abarcam os seus princípios em prol da eficiência, da segurança e do bem-estar
Um aumento “da ordem dos 200%” é o que
dos utilizadores, como é o caso da nova fer-
A elevada afluência à EMAF, rondando os 43
espera a ministra do Mar, Ana Paula Vitori-
ramenta tecnológica de manutenção pre-
mil profissionais, associada à forte atrativi-
no, em termos de movimentação de cargas
ventiva da empresa Neomot Technologies.
dade do stand SEW com a mostra do eleva-
nos portos nacionais. Uma previsão para os
dor para a indústria automóvel, tornou este
próximos 10 anos e que a governante es-
Através da plataforma Zeus, este siste-
espaço num local de passagem obrigatória
pera que mantenha a tendência verificada
ma permite o monitoramento remoto do
30
elevare
Notícias e Produtos elevador, registando informações sobre
dos para a supressão de interferências ele-
ça estipuladas. Isto dá qualquer coisa como
o seu desempenho e falhas que podem, a
tromagnéticas de equipamentos individuais,
20%, o que é uma estimativa assustadora.
qualquer momento, ser facilmente, acedi-
e compostos por indutâncias de comutação
das por um técnico de manutenção ou um
integrada permitindo reduzir as tensões de
A atualização completa de todos os eleva-
administrador de condomínio. O "guardião
perturbações radioelétricas e as correntes
dores, para cumprir as Normas de segu-
do seu elevador", como é definido pela em-
harmónicas originadas por variadores de
rança, acarreta elevados custos, o que está
presa, possibilita o envio automático de um
velocidade e fontes de alimentação.
a complicar o processo. Mas a Comissão
SMS em caso de paragens por motivos téc-
alerta que é o preço a pagar para evitar
nicos e permite acompanhar o histórico de
Todos os filtros RFI da Block são reconhe-
manutenções do elevador. Esta forma de
cidos através da Norma UL, certificado CSA
mais acidentes fatais.
manutenção preventiva inteligente também
que asseguram as necessidades de baixas
permite acompanhar o ciclo de vida de uma
correntes de fuga. Os filtros de supressão
peça, enviando um aviso para a troca quan-
de rádio interferência são compactos e eco-
Prémio Guinness para o elevador mais rápido do mundo
do o seu tempo limite chegar ao fim.
nómicos, existindo uma variedade de opções
Mitsubishi Electric Europe, B.V.
das quais: filtragem monofásica e trifásica
Tel.: +351 214 255 600 • Fax: +351 214 204 219
(com neutro), tensão nominal entre 230 V e
www.mitsubishielectric.pt
520 V AC, corrente nominal 0-500 A, diferentes modos de instalação, entre muitos
O elevador da Torre de Shanghai, na China,
outros. Das principais vantagens destaca-
foi premiado pelo Livro dos Recordes do
se a filtragem a um estágio, eficaz para
Guinness como o mais rápido do mundo.
interferências parasitas que muitas vezes
Desenhado e desenvolvido pela Mitsubishi
são provenientes dos cabos e a baixa cor-
Electric, este elevador atinge, em condições
rente de fuga. A aplicação dos filtros de su-
normais, uma velocidade aproximada de 64
pressão leva, entre outros, ao aumento da
km/hora, mas pode alcançar os 73 km/hora
proteção face aos equipamentos ligados no
na presença de um técnico.
mesmo circuito. Uma velocidade estonteante que não é recomendável para o corpo humano, sendo O sistema armazena, num só lugar, contratos, esquemas elétricos, ordens de serviço
Só 20% dos elevadores do Japão cumprem requisitos de segurança
e solicitações de peças, garantindo pou-
que este tipo de elevadores super-rápidos são mais diversões do que propriamente, uma tendência ou aposta de mercado. Até
panças de tempo na gestão e manutenção,
A Comissão de Investigação de Segurança
pelo seu preço exorbitante - cada uma des-
além de maior eficiência no desempenho
do Consumidor do Japão emitiu recomenda-
tas instalações está orçada em 3 milhões
do elevador. Passageiros, técnicos e gesto-
ções às autoridades governamentais para a
de dólares (cerca de 2,8 milhões de euros).
res ficam, deste modo, mais descansados
necessidade de se proceder à atualização
Um estudo publicado, recentemente, con-
porque há menos riscos de interrupções ou
dos sistemas de segurança dos elevadores
cluiu que o limite máximo de velocidade de
falhas, em suma, menos chatices.
mais antigos do país. Num relatório onde
subida, num elevador, deve situar-se nos
evidencia como exemplo, um acidente que
82 km/hora. Os valores de descida são um
tirou a vida a um adolescente, em Tóquio,
pouco mais baixos, porque a velocidades
Zeben apresenta o filtro de supressão de radiointerferência
a entidade nota que é preciso garantir que
excessivas o corpo fica com a sensação de
estes elevadores não se movem quando as
que está a cair. No caso da Torre de Shangai,
Zeben - Sistemas Electrónicos, Lda.
portas ainda estão abertas.
a descida é de 35 km/hora, valor próximo do limite aceitável.
Tel.: +351 253 818 850 • Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt • www.zeben.pt
O incidente com este jovem ocorreu quando ele saía do elevador e este, de forma súbita, começou a deslocar-se, antes de as portas se fecharem. Após o trágico episódio, as autoridades decretaram o apetrechamento dos novos elevadores com sistemas de freios duplos e com mecanismos para impedirem o movimento com as portas abertas. Mas os elevadores antigos não foram abrangidos pela medida. Assim, e segundo
Os filtros RFI/EMC são equipamentos da
os cálculos da Comissão de Segurança,
A China tem, atualmente, cinco dos 10 ele-
marca Block que em Portugal é represen-
apenas 150 000 dos 730 000 elevadores
vadores mais rápidos do mundo. O país tem
tada pela Zeben. Estes filtros RFI são utiliza-
do Japão cumprem as regras de seguran-
vivido, de resto, um incremento significativo
elevare 31
Notícias e Produtos na instalação de elevadores, prevendo-se
noster" está proibida em vários países, mas
Este aparelho a que chamam "Vertical
que até 2020 seja o líder em todo o planeta,
entretanto, os resistentes do antigamente
Walking" (andar vertical, na tradução à le-
neste âmbito, com quase metade dos apa-
vão continuar por aí.
tra para português) permite às pessoas
relhos instalados a nível mundial.
deslocarem-se entre andares com um mínimo esforço manual, asseguram os seus
Paternoster: os “Elevadores da Morte” que continuam a funcionar
Queixas e acidentes por faltar elevador em prédio camarário
criadores. Parecido com um elevador comum, este equipamento inovador tem a vantagem de não precisar de energia elé-
Os moradores de um prédio que é proprie-
trica para funcionar. Ele move-se de acordo
dade da Câmara de Lisboa queixam-se das
com a força manual dos seus utilizadores.
avarias recorrentes nos dois elevadores do
Basta um pouco de esforço de braços e
imóvel, situado na Quinta do Lambert. Em
pernas para mexer a cadeira do "Vertical
declarações ao Correio da Manhã, lamen-
Walking" para cima ou para baixo, confor-
tam que um "não funciona há mais de 20
me o desejado, garantem estes inventores
anos", enquanto o outro vem sofrendo ava-
holandeses.
rias constantes nos últimos meses. Esta falta de elevadores, combinada com o facto de a luz de presença estar também avariada, provocou uma queda a uma moradora que partiu a bacia. No edifício com 14 apartamentos, moram sobretudo pes© Johannes Jansson
soas idosas e, muitas delas, com dificuldades de mobilidade, pelo que a situação
Os chamados elevadores "Paternoster" são
assume contornos sérios. "Um dos meus
uma verdadeira peça de antiguidade que re-
vizinhos, depois de amputar a perna, teve
siste ao tempo e ao perigo que acarretam,
de esperar no hospital e acabou por ir para
continuando a funcionar em países como
a casa de familiares porque não havia ele-
a Alemanha e o Reino Unido. Estes equipa-
vador para poder vir para casa", conta uma
mentos de tipo circular que nunca param,
das moradoras.
nem sequer abrandam, para deixar entrar ou sair passageiros, nem têm portas ou
A Câmara de Lisboa descarta responsabi-
botões, são uma real ameaça à segurança
lidades diretas no caso e diz no jornal que
de quem os utiliza, mas apesar disso, conti-
a empresa responsável pela manutenção
Convém notar que o "Vertical Walking" não
nuam a resistir e há quem os defenda com
"foi questionada sobre a avaria, apurando
está adequado para pessoas em cadeiras
unhas e dentes.
tratar-se de uma anomalia na placa de co-
de rodas, mas poderá acolher quem tenha
mando do ascensor". A "indisponibilidade
algumas limitações físicas. Certo é que é
As autoridades municipais de Estugarda,
de peças em stock" atrasou a reparação,
mais rápido do que usar as escadas e me-
na Alemanha, chegaram a tentar proibir os
afiança a autarquia.
nos custoso, além de ser amigo do ambien-
"Paternoster" na cidade, mas logo surgiram
te e ainda, ajudar a perder umas calorias.
muitas vozes opondo-se à ideia. Assim, conmânico, há cerca de 250 no ativo, muitos
Elevador manual do futuro pode vir a substituir as escadas
deles incluindo uma placa de aviso que nota
ROMBOUT Frieling lab
ADENE promove formação em auditoria energética a ascensores
que são para ser usados por "conta e risco"
Tel.: +31 6 41467059
ADENE – Agência para a Energia
dos seus passageiros.
mail@rombout.design
Tel.: +351 214 722 800 • Fax: +351 214 722 898
www.rombout.design/vertiwalk
geral@adene.pt • www.adene.pt
carados como os "Elevadores da Morte" e há
Um grupo de designers holandeses criou
A eficiência energética é, cada vez mais,
quem os compare a guilhotinas, pelo facto
um modelo de elevador manual que pode
uma preocupação dos legisladores nacio-
de estarem envolvidos em vários acidentes
vir a substituir as escadas, num futuro pró-
nais e internacionais que têm apertado as
trágicos que resultaram na amputação de
ximo. É essa, pelo menos, a expetativa des-
Normas de desempenho dos edifícios e,
membros ou até na morte. Perante o aper-
tes profissionais do Laboratório Rombaut
consequentemente, também dos respeti-
tar das Normas de Segurança no setor dos
Frieling, na Holanda, que anunciam ter cria-
vos equipamentos, como é o caso dos ele-
elevadores e as crescentes restrições da
do um "híbrido perfeito" entre as escadas e
vadores. Assim, a ADENE - Agência para a
União Europeia, a produção de novos "Pater-
os elevadores.
Energia presta particular atenção a esta
tinuam em funcionamento e, em solo ger-
Nalguns países da Europa de Leste são en-
32
elevare
Notícias e Produtos área no programa da sua Academia para
milhões de toneladas, de acordo com da-
é suficiente para alimentar o sistema de
2016/2017, nomeadamente com a forma-
dos da Superintendência de Desempenho,
iluminação de todo o edifício. Para prédios
ção "Auditorias Energéticas a Ascensores".
Desenvolvimento e Sustentabilidade da
de tipo comercial, a Thyssenkrupp tem o
Antaq - Agência Nacional de Transportes
sistema de Antecipação de Chamadas e
Aquaviários do Brasil.
Destino (ADC XXI) que aumenta a capacida-
Destinada a instaladores e fabricantes de ascensores, técnicos de manutenção, en-
de de transporte dos elevadores, assegu-
genheiros e peritos qualificados, esta for-
Em termos de grupos de mercadoria, as
rando poupanças de energia de 30%. Entre
mação visa reforçar as competências e
maiores movimentações verificaram-se
as soluções mais inovadoras do fabricante
qualificações dos profissionais da área na
nos minérios, com 110,7 milhões de tone-
alemão de elevadores, estão o Twin, um
avaliação do desempenho energético dos
ladas e uma subida de 2,5%, e nos contai-
conjunto de dois elevadores que operam
equipamentos. O programa do curso in-
ners, com 27,6 milhões de toneladas e um
no mesmo poço e que podem transportar
tensivo da ADENE passa pelas Normas In-
aumento de 7,3%. Nas movimentações que
maior número de passageiros, e o Multi,
ternacionais e pela legislação portuguesa,
mais caíram, surgem à cabeça as semen-
um elevador sem cabos, onde várias cabi-
aborda as principais tecnologias, materiais
tes, grãos e frutos, com 11,8 milhões de to-
nes podem deslocar-se num mesmo poço,
e soluções em termos de eficiência energé-
neladas, um decréscimo de 32,2%. Quanto
na vertical e na horizontal.
tica, bem como a metodologia da Etiqueta
aos portos organizados, a Antaq nota que
Energética, apresenta formas de melhorar
"movimentaram aproximadamente 89,9 mi-
Estes e outros equipamentos permitem
o desempenho energético dos elevadores,
lhões de toneladas de carga bruta", o que
poupanças de energia que podem atingir
explora a execução de ensaios, medições
significa um "recuo de 4,1% em relação ao
os 70%, conforme determinam as Normas
e o cálculo de desempenho do ascensor.
mesmo período do ano de 2015". Os açúca-
definidas pela Associação de Engenheiros
"Será dado destaque ao consumo destes
res e os minérios alcançaram boas subi-
Alemães, no âmbito dos critérios de efici-
equipamentos e respetiva contabilização
das, 19,9% e 13,3%, respetivamente, mas
ência energética dos elevadores. Das mais
para efeitos do indicador de eficiência ener-
não conseguiram compensar as descidas
complexas inovações às mais simples,
gética e emissão do Certificado Energético do
nos cereais (-32,6%) e nas sementes e
como instalar cabines com lâmpadas LED,
edifício", refere a ADENE.
grãos (-34%). Como destaques de cres-
não falta por onde escolher.
cimento na movimentação de cargas, a Esta formação vai, assim, ajudar a efetu-
Antaq aponta os portos de Vila do Conde
ar o controlo rigoroso dos consumos de
(+8,5%), de Suape (+34,4%) e de Itaguaí
energia dos elevadores. Só contabilizando
(+11,6%).
estes consumos e os consequentes custos
Interlift
energéticos da atividade é possível estabelecer critérios para o uso mais eficiente dos recursos e atribuir a devida Etiquetagem Energética.
Interlift 2017: boas perspetivas de crescimento Tel.: +49 911 988 33-7000
Soluções inteligentes para a eficiência energética dos elevadores
Fax: +49 911 988 33-7999 • www.interlift.de
ThyssenKrupp Elevadores, S.A.
Setor portuário brasileiro com queda de 1,4%
Tel.: +351 214 308 150 • Fax: +351 214 308 297 www.thyssenkrupp-elevadores.pt
Na era dos conceitos ecológicos e sustentáveis, os elevadores estão a sofrer uma mutação no sentido de um uso mais inteligente e ambientalmente preocupado. Sendo dos equipamentos que mais consomem energia num edifício, há soluções inovadoras que começam a despertar para mudar esta realidade. Com valores a rondar os 15%, a percen-
© Rural Centro
O exemplo do Sistema Regenerativo da
tagem de novos expositores entre as 350
Thyssenkrupp é uma das alternativas mais
inscrições registadas até ao primeiro mês
sustentáveis, funcionando como um gera-
de 2017 é muito mais elevada do que em
dor que filtra a energia da movimentação
anos anteriores. A maioria das empresas
A movimentação de cargas no setor portu-
do elevador, devolvendo-a à rede de ele-
irá apresentar as suas inovações, pela pri-
ário brasileiro situou-se nas 264 milhões
tricidade. Esta tecnologia está em funcio-
meira vez, na Interlift. A isto somam-se as
de toneladas, no terceiro trimestre de
namento no One World Trade Center, arra-
empresas que não participaram nos dois
2016, o que representa um recuo de 1,4%
nha-céus de 102 andares em Nova Iorque,
anteriores anos ou mais, num total de 50
relativamente a 2015. É uma descida de 3,8
EUA, e a energia gerada pelos elevadores
expositores. Os visitantes da Interlift 2017
elevare 33
Notícias e Produtos podem regozijar-se, até mesmo, pelas so-
ração e utilização e pode ser efetuada a
distribuição e fornecimento de energia,
luções que estes fabricantes apresentaram
partir de telemóveis, smartphones, tablets
aplicações de energia solar, estações de
na feira de referência mundial de tecnologia
ou PCs, mediante aplicações que permitem
bombagem, instalações de frio industrial,
de ascensores. A Interlift 2017 irá realizar-se
uma total supervisão e gestão (receção e
sistemas AVAC, depósitos de recolha de re-
de 17 a 20 de outubro na Messe Augsburg,
registo de alarmes, supervisão em tempo
síduos entre muitas outras aplicações em
na Alemanha.
real, históricos, dados datalogger, entre
diferentes indústrias. O Hermes TCR-200 é
outros). As aplicações são totalmente gra-
um equipamento da marca Microcom que é
A organização da Interlift 2017 tem como
tuitas e estão disponíveis para iOs, Android
exclusivamente representada em Portugal
premissa, sobretudo, o facto de 150 empre-
e Windows. O Hermes TCR200 está equi-
pela Zeben.
sas virem para Augsburgo através de par-
pado com 8 entradas digitais e 4 entradas
ticipações conjuntas. Nomeadamente para
analógicas, 4 saídas a relé e ainda interface
as empresas mais pequenas, esta forma
RS 485 Modbus RTU que permite a am-
de participação tem uma vantagem adicio-
pliação do número de entradas e saídas
nal porque lhes permite concentrarem-se
tal como a fácil integração a sistemas de
totalmente na apresentação dos seus pro-
automação que utilizem esse protocolo de
dutos, sem terem de se ocupar com preo-
comunicação.
Eficiência energética faz aumentar procura por elevadores inteligentes
cupações organizativas ou administrativas. Das suas caraterísticas técnicas, além do
as participações mais numerosas virão da
interface RS485 Modbus RTU, destacam-se
China e da Itália, e também da Câmara da In-
as suas funcionalidades PLC permitindo a
dústria e Comércio (IHK) de Leipzig que tra-
elaboração de programas mais comple-
rá como novidade à Interlift 2017 uma sé-
xos, o seu datalogger interno com capaci-
rie de pequenas empresas com ambições.
dade para 40 000 registos, o relógio em
E pela primeira vez, alguns fabricantes de
tempo real de alta precisão e a função sin-
A indústria dos elevadores vai sofrer um
componentes espanhóis irão participar,
cronização automática com a hora da rede
grande incremento, nos próximos anos,
juntos, na feira tal como a participação da
GSM. Todas estas funcionalidades permi-
particularmente na área da Internet das
Turkish Machinery, uma associação turca
tem potenciar as suas aplicações, sejam
Coisas (IoT). Com a crescente importância
que representa os interesses exportadores
elas a automação local e/ou remota de
da eficiência energética, os elevadores inte-
do setor da engenharia mecânica do país.
máquinas, registo de dados, envio de alar-
ligentes vão ser cada vez mais requisitados.
mes, controlo histórico e estatístico, entre
Esta previsão consta de um relatório da
outros.
empresa de pesquisa e análise global
Até ao dia 17 de abril, os expositores e vi-
© GSP Loteamentos
Tal como aconteceu em anos anteriores,
sitantes podem ainda aproveitar a oportu-
Transparency Market Research (TMR) que
nidade de apresentar uma proposta para
vaticina que, até 2023, o setor dos eleva-
uma apresentação de cerca de 20 minutos
dores vai registar um crescimento de 7,4%
perante o público especialista sobre os te-
nos lucros, passando dos 181 biliões de
mas principais e atuais como “megacities
dólares registados em 2015, para verbas
– habitações do futuro”, “o elevador como
superiores a 330 biliões. Números bem re-
elemento de estilo arquitetónico”, “Smart Ele-
veladores e que deixam antecipar a tendên-
vators 4.0”, “proteção laboral e a qualificação
cia crescente de investimento no setor dos
como chave para a criação de uma nova ge-
elevadores inteligentes.
ração de profissionais”. Os elevadores convencionais continuam, na atualidade, a dominar o mercado com quase
Hermes TCR-200, autómato/ controlador e datalogger IoT para área industrial, com app gratuitas
O Hermes TCR200 está equipado com um
80% da quota, mas nos próximos tempos
software de configuração user-friendly que
essa tendência vai mudar. O aumento das
permite a programação de vários utiliza-
preocupações com a eficiência energética e
Zeben - Sistemas Electrónicos, Lda.
dores (níveis de prioridade e tipos de privi-
a segurança, a par do crescente desenvol-
Tel.: +351 253 818 850 • Fax: +351 253 818 851
légios), vários níveis de alarmes, horários
vimento dos elevadores inteligentes e das
info@zeben.pt • www.zeben.pt
de ativação/supervisão, ações em função
suas funcionalidades cada vez mais avan-
de inúmeros estados e tipos de variáveis
çadas inspiradas na IoT vão afirmar, defini-
O Hermes TCR200 é um completo equipa-
(entradas, saídas, temporizadores, flags,
tivamente, os elevadores inteligentes. As
mento de telemetria/IoT GSM/GPRS para
cálculos matemáticos, equações lógicas, e
soluções tecnologicamente mais avançadas
ambientes industriais, cuja aplicação per-
outros), entre outros. O Hermes TCR-200
que consigam reforçar ideias de projetos
mite a automação e monitorização remota
permite uma fácil e económica gestão
"verdes", ambientalmente sustentáveis, com
de máquinas e instalações. A automação
remota (monitorização e controlo) de re-
um uso mais eficiente dos recursos naturais,
e supervisão remota são de fácil configu-
des de abastecimento de água, redes de
são o caminho para o futuro.
34
elevare
Notícias e Produtos Atualmente, as empresas KONE, Otis, Thys-
ISQ agrega atualmente um histórico signi-
2016 que escolhem os melhores projetos
senKrupp, Schindler e Fujitec são as cinco
ficativo de inspeções e de ensaios em pon-
contemporâneos de arquitetura e design. O
maiores vendedoras mundiais de elevado-
tes, onde se incluem exemplos como os
projeto é da autoria de Luís Pedro Silva e
res, garantindo presença em todo o mun-
ensaios à ponte do Garvão em Ourique, ou
custou 50 milhões de euros.
do graças à aposta em desenvolvimentos
a inspeção de dois viadutos na autoestada
técnicos contínuos. Em termos de merca-
A1, em Coimbra. Para 2017 está prevista a
dos é a Ásia que domina e vai continuar a
inspeção e ensaios do viaduto do Vale do
dominar nos lucros e nas vendas que são
Rio Este, na autoestrada A3, junto ao nó de
SEW-EURODRIVE Portugal: formação certificada
já 50% da quota global. Prevista está tam-
Braga.
SEW-EURODRIVE Portugal
bém uma maior aposta dos fabricantes
Tel.: +351 231 209 670
nas economias emergentes, antecipando
infosew@sew-eurodrive.pt • www.sew-eurodrive.pt
os altos níveis de crescimento e desenvolvimento das respetivas indústrias da construção civil.
Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões vence Prémio Edifício do Ano 2017 Porto de Leixões Tel.: +351 229 990 700 • Fax: +351 229 990 701
Inspeção na ponte sobre o rio Tâmega
correio@apdl.pt • www.leixoes.apdl.pt
ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade
O Terminal de Cruzeiros do Porto de Lei-
Tel.: +351 214 228 100 • Fax: +351 214 228 120
xões continua a somar distinções. Desta
info@isq.pt • www.isq.pt
feita venceu o Prémio Edifício do Ano 2017, na categoria de Melhor Edifício Público, no âmbito dos galardões atribuídos pelo website ArchDaily, um dos mais reconhecidos do mundo na área da arquitetura.
Quer otimizar os acionamentos na sua empresa? A formação especializada SEW-EU-
Em novembro o ISQ concluiu uma campa-
Este prémio, entregue há oito anos suces-
RODRIVE pode ser uma ótima ferramenta.
sivos, distingue os melhores projetos ar-
A SEW-EURODRIVE PORTUGAL, empresa
quitetónicos de todo o mundo, resultando
formadora acreditada pela DGERT (Dire-
da votação do público. Após uma primeira
ção Geral de Empresas e das Relações de
seleção feita por especialistas do setor, 3
Trabalho), dá a conhecer aos seus clientes
mil edifícios em 16 categorias distintas fo-
a sua gama de formação técnica SEW cer-
ram a votos. Após essa fase, os cinco mais
tificada e as respetivas datas. A pré-inscri-
votados foram novamente avaliados pelo
ção dos participantes deverá ser enviada
público, sendo que os grandes vencedores
até 10 dias antes da data da formação,
foram anunciados a 7 de fevereiro.
carecendo a mesma de aprovação, a qual
nha de inspeção e ensaio às estruturas de
ocorrerá no limite até 5 dias antes da data
betão-armado e pré-esforçado da ponte
da sessão. O número de participantes por
sobre o rio Tâmega, localizada na auto-
sessão está limitado a 12 (exceto MOVI-PLC
estrada A4. O objetivo deste trabalho foi
com um máximo de 8 participantes). Ou-
caraterizar o estado estrutural da ponte e
tras sessões de formação serão realiza-
as anomalias que se manifestam na super-
das a pedido.
fície das estruturas, cuja ocorrência pode influenciar a durabilidade e condicionar o
Estas sessões compreendem formação
projeto de reabilitação. O ISQ realizou uma
em Conversores de Frequência MOVI-
inspeção visual sobre todos os elementos
TRAC® 07B (08 de novembro na Mealhada,
estruturais, pelo interior (vigas, caixão e
28 de junho em Lisboa), MOVITRAC® LT (08
pilares vazados) e pelo exterior.
de março na Mealhada e 22 de novembro em Lisboa); Sistemas Descentralizados
Para este trabalho contou com a colabora-
Inaugurado em 2015, o Terminal de Cru-
MOVIMOT®, MOVIFIT® (26 de abril na Me-
ção do gabinete de projetos Armando Rito
zeiros de Leixões já venceu vários pré-
alhada, 18 de outubro na Mealhada); Con-
Engenharia, entidade parceira do ISQ, que
mios internacionais, nomeadamente o de
troladores Vetoriais MOVIDRIVE® B (15 de
elaborou um plano de inspeção e ensaios,
Melhor Projeto Público de arquitetura nos
março e 13 de setembro na Mealhada, 10
concretizados pela equipa de inspeção do
prémios Construir, em 2015 e 2016, o de
de maio e 25 de outubro em Lisboa), Mo-
ISQ, onde se destacaram as observações
Melhor Porto do Ano nos Seatrade Awards
tion Controller MOVI-PLC (07 e 08 de ju-
e a realização de ensaios de diagnóstico. O
2015 e ainda, foi distinguido nos AZAwards
nho na Mealhada); Programação em IPOS
elevare 35
Notícias e Produtos (IPOS Compiler - 05 de abril na Mealhada
produção de grãos, que atingirá, segundo
siste numa extensa e completa análise de
e 29 de setembro na Mealhada, IPOS As-
previsões do IBGE, 210,1 milhões de tone-
restruturação, substituição dos sistemas
sembler – 31 de maio na Mealhada); Acio-
ladas, superando ligeiramente os níveis de
de iluminação e uma revisão aos eleva-
namentos Eletromecânicos (29 de março
2015 (209,6 milhões de toneladas) ".
dores, até porque alguns ainda utilizam o
em Lisboa, 11 de outubro na Mealhada).
sistema original que o seu criador instalou, Com estas expetativas de recuperação na
Gustave Eiffel. Além disso será moderni-
Os formadores da SEW-EURODRIVE POR-
forja, vários terminais portuários, arma-
zada a tecnologia de proteção e seguran-
TUGAL estão habilitados com CAP (Cer-
dores e empresas de logística movimen-
ça e será implementada uma experiência
tificado de Aptidão Profissional). Como
tam-se e investem nos seus projetos, para
mais satisfatória para reduzir os tempos
entidade certificada pela Direção Geral
melhorarem as condições que oferecem e
de espera dos visitantes para comprar os
do Emprego e das Relações de Trabalho
conseguirem novos contratos.
bilhetes e proteger os turistas ansiosos
(DGERT), a formação técnica ministrada
em épocas de temperaturas extremas.
pela SEW-EURODRIVE Portugal possibilita aos clientes o acesso aos apoios públicos para desenvolver as competências dos
Paris melhora ascensores da Torre Eiffel
seus colaboradores, nomeadamente no
Orona compra empresa norueguesa Scan Heis
âmbito da medida Cheque-Formação. Esta
A Torre Eiffel passará por um meticulo-
Orona Portugal
medida constitui uma modalidade de fi-
so trabalho de restruturação, durante 15
Tel.: +351 219 154 790/ 227 169 740
nanciamento direto da formação a atribuir
anos e que custará cerca de 300 milhões
lisboa@orona.pt • porto@orona.pt
às entidades empregadoras ou aos ativos
de euros, segundo indicações da Presiden-
www.orona.pt
empregados (para mais informações: Por-
te da Câmara, Anne Hidalgo. Este projeto
taria n.° 229/2015, de 3 de agosto).
pretende modernizar o icónico monumento da cidade de forma a preservar o mesmo para a posteridade. Além disso, Paris
2017 é ano de transição no setor da movimentação de cargas no Brasil
está em competição com Budapeste e Los
Sindipesa – Sindicato Empresas Movimentação
mento irá contribuir para ganhar esse pro-
Cargas Pesadas Excecionais (Brasil)
jeto. Anne Hidalgo pretende que esta obra
Tel.: +55 11 3051 4320 • sindipesa@sindipesa.com.br
“destaque ainda mais a Torre Eiffel; fazer
A Orona adquiriu mais uma empresa na
www.sindipesa.com.br
dela uma vitrina da qualidade irrepreensível
Noruega, a Scan Heis, localizada em Ber-
Angeles para organizar os Jogos Olímpicos de 2024 e esta transformação e melhora-
da qualidade de acolhimento parisiense”. O
gen e que conta com 26 anos de experiên-
A movimentação de cargas de projeto so-
governo francês aumentou em 45% o fi-
cia no setor, além de um grande conheci-
freu, no Brasil, uma queda, nestes últimos
nanciamento para renovar a Torre Eiffel.
mento do mercado. Com esta operação, a
dois anos. Vários fatores contribuíram para este cenário, nomeadamente a crise
© Panoramio
Orona amplia a sua presença na Noruega onde prevê faturar cerca de 21 milhões de
que assola o país, mas 2017 poderá ser o
euros. A empresa já conta com 8 escritó-
ano de transição para a recuperação eco-
rios e quase uma centena de profissionais
nómica, vaticinam especialistas do setor.
altamente qualificados na Noruega.
O Sindicato Nacional das Empresas de
Segundo declarações de Atle Helland, an-
Transporte e Movimentação de Cargas Pe-
tigo dono e atual Diretor da Scan Heis, “a
sadas e Excecionais (Sindipesa) do Brasil
Orona é uma das melhores empresas do
avalia a queda com a diminuição de com-
mercado, uma vez que permite impulsionar
pras de máquinas e de equipamentos e a
o serviço e um produto de qualidade, man-
falta de novos empreendimentos indus-
tendo a orientação para os clientes, fatores
triais. Mas 2017 poderá ser "o ano da tran-
que caraterizaram a empresa durante longos
sição entre uma economia em declínio para
anos.” Na empresa espanhola Orona valori-
uma economia em fase de recuperação",
za-se de forma positiva a integração, e nes-
conforme prevê o Diretor-Técnico Execu-
se sentido, a operação irá reforçar a capaci-
tivo da NTC&Logística - Associação Nacio-
dade para oferecer um serviço competitivo
nal do Transporte de Cargas e Logística
e de qualidade aos clientes na Noruega. E
do Brasil, Neuto Gonçalves dos Reis, num
A renovação e manutenção da Torre Eiffel
com a integração do equipamento da Scan
texto no website do Sindipesa. Este profis-
passa por pintura, decapagem e manuten-
Heis, a empresa continua no seu processo
sional prevê que a "recuperação poderá ser
ção dos elevadores, utilizando algumas
de crescimento e aposta em ampliar a sua
puxada por um grande aumento (14,3%) da
das tecnologias de Eiffel. O trabalho con-
presença no país nórdico.
36
elevare
Dossier eficiência energética em elevadores Fernando Maurício Dias Prof. do Departamento de Engenharia Eletrotécnica Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP)
O conceito de eficiência energética está associado ao facto de fazermos uma utilização cuidada da energia que leve à redução do seu consumo sem que tal se reflita de forma negativa no nosso conforto e bem-estar. A aplicação prática deste conceito pode não implicar qualquer custo, bastando para o efeito alterar hábitos ou aplicar medidas. É de referir que a preocupação com a eficiência energética deve estar presente desde a conceção dos equipamentos passando pela sua utilização até à fase do abate do equipamento. É verdade que só recentemente estas preocupações passaram a ter ações práticas, nomeadamente ao nível da legislação, mas é claramente um caminho que está no seu início e que no futuro terá uma importância crescente. Em Portugal a legislação existente, em particular no setor dos elevadores, é um início, e atualmente já existem empresas (poucas) que apresentam uma preocupação relativamente a este assunto quer no produto que instalam quer ao nível do cumprimento legal da certificação energética, pena é que o sistema de certificação energética de ascensores ainda não esteja totalmente operacional. É de destacar que Portugal é dos poucos países europeus que possui legislação sobre este assunto e que outros países estão atentos à evolução do nosso sistema com vista à sua aplicação. Sabemos que o sistema não é perfeito e ainda não está terminado mas devemos todos ajudar na sua implementação e melhoria. Numa perspetiva mais prática, a eficiência de uma instalação pode ser conseguida pela mudança de atitudes (atendendo aos requisitos técnicos do(s) equipamento(s)), tais como chamar um só ascensor, garantir as viagens com o maior número possível de passageiros, aquando da chama selecionar o sentido pretendido, entre outros. Outro tipo de ações implica a intervenção da empresa responsável pela manutenção nomeadamente a substituição do sistema de iluminação por soluções mais eficientes, ação sobre o tempo de abertura e fecho de portas, utilização de variadores de velocidade por variação de frequência, substituição da máquina por outra de maior eficiência, e outros. Claramente existem muitas soluções para a promoção da eficiência energética nos ascensores, desde as de custo zero até às mais complexas que naturalmente devem estar associadas a estudos técnico económicos.
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Dossier sobre eficiência energética em elevadores
A eficiência energética em elevadores vista pela iluminação Carla Marisa Rocha Engenheira de Aplicações na LEDVANCE, Lda.
O futuro da iluminação é, e sempre será, um
>>
A utilização de sistemas automatizados
Falar de eficiência energética numa pers-
grande desafio para todos; todos os dias
de iluminação, passando pela aplicação
petiva de sustentabilidade só é possível
surgem novas tecnologias, num proces-
de sensores de luz do dia, sensores de
considerando o ciclo de vida do elevador,
so de inovação constante. A necessidade
presença/ocupação, relógios horários,
o qual passa pela sua conceção, desen-
urgente de reduzir o consumo de energia,
entre outros, os quais podem ligar, des-
volvimento e produção, tendo em conta o
para combater as alterações climáticas e
ligar ou reduzir o fluxo da iluminação,
serviço/manutenção, acabando no seu des-
a conservação dos recursos naturais do
de acordo com as alterações nos níveis
mantelamento e reciclagem. Todo este pro-
mundo é agora, mais do que nunca, uma
de luz num espaço, o seu uso ou a hora
cesso tem em conta as vertentes técnicas,
prioridade.
do dia, economizando energia e propor-
funcional e de segurança, mas é sobretudo,
cionando paz de espírito ao utilizador.
na perspetiva integrada da eficiência energética e na sua correlação com as questões
Sem qualquer interferência do utilizador,
ambientais que mais se tem investido.
estas ações podem reduzir os custos de energia em cerca de 20% a 35%.
Os consumos em standby, no caso de elevadores de baixo tráfego, podem atingir 90%
No dia-a-dia da vida de um edifício, os ele-
do consumo total, o que mostra bem o mui-
vadores são o principal meio de transpor-
to que ainda há a fazer, especialmente no
te de pessoas e mercadorias, tornando-se
que diz respeito aos elevadores existentes,
equipamentos essenciais, quer seja um
naturalmente mais antigos e suportados
edifício de serviços, quer seja um edifício
em tecnologias de menor eficiência. O po-
residencial.
tencial de poupança é enorme! Basta para isso fazer uso de melhores tecnologias dis-
Figura 1. Luz. Ambiente. Conforto. Vida.
O desenvolvimento dos elevadores sem-
poníveis (ou em desenvolvimento).
Surgem novas fontes de luz, particular-
pre foi orientado no sentido da melhoria do
mente com a recente viabilidade dos LEDs,
conforto e da segurança dos utilizadores,
A iluminação, apesar de ser uma pequena
como uma boa solução para a iluminação
mas nesta primeira década do século XXI,
fatia, é uma das áreas onde facilmente se
de edifícios.
assiste-se a uma completa mudança de
obtêm resultados de economia energética,
direção, passando o desenvolvimento dos
conseguindo uma redução de consumo em
A utilização de sistemas de controlo de
elevadores a estar centrado na procura de
standby do elevador, com a otimização da
iluminação aparece, sem sombra de dú-
soluções mais ecológicas e capazes de re-
eficiência dos sistemas de iluminação.
vida, como uma boa ajuda para reduzir os
duzir, drasticamente, o consumo de energia.
custos de energia, trazendo muitos benefí-
Esta otimização, associada a conceitos ino-
cios, tanto no ambiente de trabalho como
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
vadores de iluminação com design, trans-
no aconchego das nossas casas. E para se
Embora os elevadores sejam responsáveis
forma a viagem no elevador mais agradá-
poder usufruir desses benefícios pode-se
por apenas 3% a 8% do consumo de ele-
vel, com conforto ao olhar.
começar por decisões simples como as
tricidade nos edifícios, estudos realizados
seguintes:
recentemente, na Europa, mostram que os
Nos elevadores esta otimização passa en-
>>
Fazer a troca das fontes de luz para so-
cerca de 5 milhões de elevadores existen-
tão pela simples substituição das fontes
luções mais eficientes de modo a obter
tes na União Europeia a 27, apresentam um
de luz existentes, fazendo a aplicação/es-
uma redução de consumo de energia e,
consumo anual de energia de cerca de 18
pecificação de lâmpadas LED, luminárias
consequentemente, uma maior econo-
TWh, o que se pode considerar equivalente
LED ou simplesmente fita de LED/módulos
mia;
à produção de duas centrais nucleares.
de LED.
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PUB
Figura 2. OSRAM PARATHOM速 advanced PAR16 / MR16.
Figura 3. OSRAM PARATHOM速 advanced CLASSIC A.
Figura 4. LEDVANCE速 DOWNLIGHT LED 150/200.
Figura 5. LEDVANCE速 SPOT LED.
Figura 6. OSRAM BackLED L Plus G15.
Dossier sobre eficiência energética em elevadores >>
Não tem mercúrio na sua composição;
>>
Permite um número de manobras (ligar/desligar) muito superior a qualquer outra fonte de luz.
Nos projetos novos, claro está que esta demanda da prescrição de iluminação LED já está implícita! Com os LEDs podemos dar largas à nossa imaginação para criar um ambiente agradável e confortável ao utilizador final, cumprindo a “obrigação” de gastar o menos
Figura 9. OSRAM SubstiTUBE® LED Advanced.
possível! e decorrida uma temporização pré-
Figura 7. OSRAM LINEARlight® Flex IP20/IP65/RGB.
Outro passo para a otimização dos siste-
definida;
O LED apresenta-se, assim, como a solução
mas de iluminação nos elevadores é a as-
mais viável para substituir as fontes de luz
sociação de sistemas simples de controlo
convencionais, trazendo inúmeras vanta-
da iluminação.
>>
nadamente as seguintes:
Seria excelente que o nosso elevador sou-
>>
>>
A fiabilidade operacional é muito supe-
besse quando deve apagar e acender a luz,
luz sempre que necessário, asseguran-
rior às restantes fontes de luz;
correto? Ligar e desligar somente quando
do sempre a total segurança dos pas-
>>
Tem um reduzido custo de manutenção;
tal fosse necessário. Qual é o propósito
sageiros e permitindo uma poupança
>>
Tem uma elevada eficiência, compara-
de manter a iluminação do elevador ligada
energética significativa.
do com lâmpadas incandescentes e de
quando não está lá ninguém para usufruir
halogéneo;
dela? Estamos a falar em manter, perma-
O QUE SE SEGUE
Reproduz uma luz limpa porque não
nentemente, e desde que o elevador se
Não há monitorização do consumo de ener-
possui raios IR nem UV;
encontre ligado, um conjunto de lâmpadas
gia e custos energéticos das instalações
Proporciona uma grande flexibilidade
acesas sem necessidade!
existentes! O consumo de 3% a 8% do total
>>
fique qualquer chamada;
gens do ponto de vista da iluminação, desig-
>> >>
A iluminação é ligada assim que se veriA iluminação é ligada assim que seja aberta a porta de patamar.
na instalação de pontos de iluminação;
Assim, o seu elevador desliga e liga a
do consumo de energia de um edifício pode
>>
Tem cores saturadas;
Então com a aplicação de, por exemplo, um
ser baixo para chamar a atenção, face ao
>>
Os efeitos dinâmicos são simples de fa-
simples sistema de controlo, temos uma
restante existente, mas cada “Watt” de pou-
zer através da variação de cor RGB;
iluminação automática que nos vai assegu-
pança de energia conta para o valor total.
Proporciona um funcionamento seguro
rar o seguinte:
Foram preconizadas orientações padro-
devido à sua muito Baixa Tensão;
>>
A iluminação é desligada quando o ele-
nizadas e transparentes, a nível europeu,
vador não estiver em funcionamento
sobre como medir o consumo de energia e
>> >>
É insensível à humidade e às vibrações;
calcular a necessidade anual de energia das instalações (ISO 25745, VDI4707, SIA 380-4, Projeto E4). A sustentabilidade, em qualquer negócio, é o resultado da convergência das áreas económica, ambiental e social. Não chega projetar elevadores cada vez mais rápidos, seguros, confortáveis, isentos de ruídos e vibrações e capazes de chegarem cada vez mais alto. É necessário que se utilizem novos mate-
«Como resultado foi alcançada uma poupança de energia de cerca de 80% no total.»
riais, cujos processos produtivos sejam mais equilibrados a nível ambiental e que os consumos de energia em funcionamento, em especial em standby, sejam reduzidos, minimizando as perdas mecânicas e elétricas.
Figura 8. Exemplo prático de aplicação básica em elevador existente: substituição de 2 lâmpadas T8 fluorescentes de 18 W por 2 tubos LED de 7,3 W (redução de mais de 50% no consumo) e aplicação de um sensor
Em suma é necessário que as soluções ca-
de movimento. Como resultado foi alcançada uma poupança de energia de cerca de 80% no total.
minhem no sentido da sustentabilidade!
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PUB
Entrevista
Novas Normas de Segurança de elevadores e escadas rolantes “Grandes modificações” melhoram condições para trabalhadores e utilizadores por Susana Valente
As Normas EN 81-20 e EN 81-50, que
ções para a manutenção de elevadores e
entram em vigor em 2017, melhoram
também de escadas rolantes. Há ainda obri-
significativamente a segurança de
gações para a inspeção regular dos eleva-
elevadores, escadas e tapetes rolantes
dores por uma terceira parte. Isto aplica-se
na União Europeia. A garantia é de
igualmente às escadas rolantes, em muitos
Esfandiar Gharibaan, Presidente do
países. Estas regulamentações definem o
CEN/TC10, comité técnico europeu que
quadro de segurança dos elevadores e es-
estabelece as regras para a construção
cadas rolantes existentes.
e instalação destes equipamentos e que falou com a Revista “ELEVARE” sobre o
RE: Como é que as Normas EN 81-20 e
presente e o futuro do setor.
EN 81-50, emitidas pelo CEN – o Comité Europeu de Normalização, e que se tornarão
"A melhoria da segurança dos elevadores existentes é outra tendência. Há mais de 13 milhões de elevadores a operar globalmente e quase 6 milhões na Europa. Estes elevadores estão a envelhecer e precisam de modernização ou de substituição."
Revista “ELEVARE” (RE): Qual é a situação
efetivas a partir de 1 de setembro de 2017,
atual, na Europa, em termos de práticas de
vão melhorar a segurança para os cidadãos
segurança e de manutenção de elevadores
europeus?
para os trabalhadores e o nível de segu-
e de escadas rolantes?
EG: Com o desenvolvimento da EN 81-20 e
rança e a acessibilidade para os utilizado-
Esfandiar Gharibaan (EG): Todos os países
da EN 81-50 foram feitas muitas melhorias
res. Por exemplo, para os trabalhadores
europeus têm legislação que impõe obriga-
que vão aumentar o nível de segurança
ter espaços maiores de segurança dentro do poço do elevador ou melhor proteção contra choques elétricos. Para os utilizadores, há disposições para prevenir que a porta do carro abra manualmente, quando o elevador não estiver perto do chão, e para ter proteção contra ser atingido pela porta do carro a fechar, quando se entra nesse elevador de carro. Estes são apenas alguns exemplos; há mais de 20 grandes modificações e muitas pequenas alterações nas Normas. RE: Que tipo de padrões e de normas ainda faltam, em termos de segurança, e que tipo de perigos poderemos temer por ainda não existirem e não serem aplicados?
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Entrevista EG: No trabalho de normalização, estamos focados na segurança, na acessibilidade e também, no impacto ambiental dos elevadores e das escadas rolantes. Seguimos ativamente o uso de padrões e se a partir da experiência, por exemplo, relatos de incidentes e acidentes, identificamos a necessidade de melhorias, revemos as Normas para abordar essas situações. Também seguimos as novas tecnologias e métodos que podem fornecer melhor proteção contra riscos de segurança e revemos as nossas Normas para garantir que estão atualizadas e que refletem o estado da arte para a segurança. Tentamos igualmente, cobrir outros riscos que possam afetar a operação dos elevadores e a segurança dos
videnciam um transporte vertical eficiente
mas e centros de serviços. No mínimo, isto
passageiros. Por exemplo, desenvolvemos
e seguro para todos os utilizadores. Como
garante uma melhor e contínua supervisão
a Norma especial EN 81-77 para proteção
em muitos outros aspetos da nossa vida,
do equipamento e, por exemplo, pode ser
dos elevadores em caso de terramoto, o
hoje em dia, o nível de segurança fornecido
criado um alarme assim que haja qualquer
que é um risco em vários países europeus.
por tecnologias antigas já não é aceitável
interrupção do serviço para o elevador ou
Neste momento, os nossos padrões estão
ou tolerado. O progresso na segurança do
escada rolante. O resultado pode ser uma
atualizados e não vemos nenhuma área de
transporte público é um exemplo disso.
taxa mais elevada de disponibilidade do
segurança imediata que não esteja coberta pelas nossas Normas.
equipamento para os utilizadores. Quanto a este tipo de elevadores, não são cobertos por nenhuma Norma Europeia
RE: O que poderemos esperar do futuro do
RE: E no domínio dos requisitos de acessi-
atual e, sendo equipamentos existentes,
setor dos elevadores?
bilidade, há regulamentação adequada e
são abrangidos pelas regulamentações
EG: Há várias tendências que afetam o se-
suficiente?
nacionais. É da responsabilidade das auto-
tor dos elevadores. A urbanização é a mais
EG: A acessibilidade nos elevadores é uma
ridades nacionais avaliar os riscos muito
importante delas, à medida que mais e mais
das nossas prioridades e temos vários pa-
graves inerentes a tais equipamentos e to-
pessoas se estão a mudar de áreas rurais
drões que abordam este tópico. Contudo, a
mar uma decisão apropriada para lidar com
para zonas urbanas e que as cidades estão
aplicação destas Normas não é consistente
esses riscos e equipamentos.
a crescer depressa e a criar procura por
em todos os países europeus. Seria muito
elevadores. Embora a taxa de urbanização
útil se as regulamentações nacionais exigis-
RE: Acredita que a Internet das Coisas e a
seja diferente em cada região, afeta a indús-
sem melhor acessibilidade para todo o tipo
evolução da Inteligência Artificial vão mu-
tria dos elevadores em todo o lado.
de edifícios e se fizessem referência a esses
dar radicalmente a indústria dos elevado-
padrões.
res e das escadas rolantes?
A outra tendência é a acessibilidade. O en-
EG: Estas são tecnologias de vasto cresci-
velhecimento da população e o ambiente
RE: Apesar das grandes conquistas em
mento que providenciam um alto nível de
construído exigem uma melhor acessibili-
termos de regulamentação e da crescen-
conetividade dos elevadores a outros siste-
dade nos edifícios e na construção, logo a
te consciencialização quanto à segurança,
mesma exigência para os elevadores.
alguns países europeus, como Alemanha, Reino Unido e Rússia, ainda têm em funcio-
A melhoria da segurança dos elevadores
namento os “Paternoster”, elevadores de
existentes é outra tendência. Há mais de
cadeia cíclica, sem portas, nem botões ou
13 milhões de elevadores a operar global-
paragens, que estão associados a acidentes
mente e quase 6 milhões na Europa. Estes
que, muitas vezes, resultam em morte ou
elevadores estão a envelhecer e precisam
na perda de membros. Como é que explica
de modernização ou de substituição.
esta realidade? EG: Desde a instalação deste tipo de eleva-
São as principais tendências que continu-
dores, o estado da arte para a segurança
arão, num futuro previsível, a alimentar a
mudou significativamente. Também a acei-
procura por elevadores e componentes
tação de riscos, por parte da sociedade, foi
para elevadores. O setor europeu do ele-
grandemente reduzida. Além disso, a tec-
vador está bem posicionado para beneficiar
nologia e as soluções técnicas atuais pro-
destas tendências.
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Informação técnico-comercial
Içamento de cargas utilizando caraterísticas inteligentes — Smart Features Konecranes Tel.: +351 227 454 179 • www.konecranes.pt
Konecranes conta com mais de 80 anos
disponíveis para pontes rolantes elétricas,
ser mais duráveis. Sobretuto, Smart Fea-
de experiência em aplicações de içamento
tanto para as com talhas de cabo de aço,
tures reduzem as possibilidades de erros
para uma ampla variedade de processos
como para as com carros guincho. Smart
humanos e melhoram consequentemente
industriais. Trabalhando de perto na linha
Features foram desenvolvidos em condi-
a segurança.
de produção industrial de clientes em to-
ções reais para auxiliarem operadores de
dos os continentes, a empresa conhece
pontes rolantes em diversos processos
SEPARADOS OU EM PACOTE
perfeitamente as necessidades de iça-
exigentes de içamento. Eles melhoram a
A Konecranes assessora na escolha da
mento que estão em constante evolução.
segurança e reduzem os tempos de ciclo
caraterística inteligente compatível com
Por exemplo, um maior controlo do ma-
de carga, permitindo um controlo total de
os equipamentos de içamento dos clien-
nuseamento de materiais é essencial em
manuseamento de materiais nos proces-
tes ou pode também recomendar um pa-
muitos processos nas indústrias de fabri-
sos de produção.
cote de Smart Features adequado para o
cação. Deste modo, a Konecranes investiu
específico processo de produção. Entre
décadas de experiência de tecnologia e de
IÇAMENTO INTELIGENTE
uma ampla gama de Smart Features, os
indústria no software das caraterísticas
Quando um operador manobra uma ponte
clientes podem escolher o Controlo de
inteligentes (Smart Features), melhorando
rolante com Smart Features, o seu traba-
Balanço para limitar a oscilação da carga,
assim a segurança e a produtividade.
lho torna-se inevitavelmente mais fácil.
o Tombamento Assistido da Carga para
Um operador mais eficiente aumenta a
ajudar a virar a carga mantendo os cabos
Smart Features podem ser incluídos em
produtividade, já que reduz os tempos de
retos, as Áreas Protegidas para manter
todas as pontes rolantes Konecranes.
ciclos de carga, economizando assim tem-
a zona de trabalho da ponte rolante mais
Eles podem ser adquiridos já instalados
po e dinheiro. Como o sistema de contro-
segura, a Sincronização do Içamento para
em pontes rolantes novas ou podem ser
lo otimiza o movimento, a ponte rolante e
sincronizar o movimento de cada talha, a
adicionados às já disponíveis. Essas cara-
os seus componentes estão sujeitos a um
Prevenção Contra Impactos na Estrutura
terísticas inteligentes estão atualmente
menor desgaste e, desta maneira, podem
para levantar a carga suavemente, a Gama
Figura 1. Uma ponte rolante com Smart Features: funcionamento mais seguro e ciclo de trabalho mais rápido.
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Informação técnico-comercial
Figura 2. Áreas Protegidas permitem a criação de “zonas protegidas”, nas quais a ponte rolante não pode entrar.
de Velocidade Adaptável (ASR) e a Gama de
recurso resulta num menor desgaste
de acidentes durante a movimentação
Velocidade Estendida (ESR) para otimizar a
dos componentes da ponte rolante,
de cargas e evita danos na carga, na
velocidade de içamento, a Flutuação de Car-
tempos de ciclo de movimentação de
ponte rolante e na área ao redor.
ga para reiniciar o movimento de içamento
carga mais rápidos e maior facilidade
mais rápido e de maneira mais suave, assim
de operação.
Uma ampla gama de Smart Features con-
A Prevenção de Choque de Carga foi
tribui para um processo de içamento har-
Lento para auxiliar no manuseamento pre-
desenvolvida para cancelar todos os
mónico em todas as indústrias. O objetivo
ciso da carga.
movimentos da ponte rolante, caso o
da Konecranes é que os Smart Features re-
gancho, o meio de içamento ou a carga
presentem a tecnologia de pontes rolantes
Estes são somente alguns exemplos. Uma
fiquem presos acidentalmente em algo.
mais avançada disponível no mercado na
grande variedade de Smart Features está
Essa função de segurança reduz o risco
atualidade.
como também a Microvelocidade/Avanço
>>
disponível para auxiliar e melhorar os processos de içamento. Em seguida apresentamos três exemplos das mais recentes caraterísticas inteligentes desenvolvidas: >>
O Controlo Ativo de Balanço foi criado para limitar a oscilação da carga mediante o controlo das velocidades de aceleração e desaceleração da talha ou do carro guincho e da ponte rolante. O Controlo de Balanço permite um manuseamento mais rápido da carga e um posicionamento mais preciso. Adicionalmente, esta caraterística inteligente evita danos na carga, na ponte rolante e em toda a zona ao redor e amortece também o balanço existente na carga.
>>
A Centralização do Gancho foi projetada para eliminar o puxão lateral durante o içamento, posicionando a ponte rolante e a talha ou o carro guincho automaticamente sobre a carga. Esse
Figura 3. O Controlo Ativo de Balanço foi projetado para amortecer o balanço existente na carga.
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Informação técnico-comercial
Sistemas de comunicação bidirecionais AMPHITECH e o cumprimento normativo Elevadores.com.pt – Serviços de Consultadoria na Área de Elevação Tlm.: +351919 576 425 • geral@elevadores.com.pt • http://elevadores.com.pt
A AMPHITECH oferece ao mercado sistemas de comunicação e de controlo
recional conforme a NP EN81-28 e conforme
sor sem sistema de comunicação não está
a NP EN 81-70.
de acordo com os RESS.
automático das chamadas cíclicas a cada 72 horas, económicos e que vão mais
A NP EN 81-70 deve sempre ser aplicada
Porque deve um ascensor existente ser
além do cumprimento total da NP EN81-
pelo princípio de igualdade de tratamento
diferente?
28, da NP EN81-70 e da Lei 65/2013.
consagrado na diretiva 2000/78/CE, transposta para o direito Nacional desde 2004,
Se o risco é similar, o mesmo sistema deve-
O momento atual passa por algumas mu-
fazendo parte do atual Código do Trabalho. O
ria ser obrigatório para ascensores existen-
danças nos produtos de comunicação da
Decreto-Lei 163/2006 prevê que caso exista
tes, mas não o sendo, pode ainda assim ser
maioria das empresas que os preparam para
regulamentação especifica mais exigente a
proposto voluntariamente aos proprietários
dar uma resposta mais adequada ao merca-
mesma seja aplicada, por este motivo a NP
de ascensores existentes, pelas EMIEs, que
do de pós-venda e ao cumprimento norma-
EN81-70 também deve ser cumprida e as
podem assim promover uma melhoria dos
tivo, o que não é o caso da AMPHITECH que
entidades inspetoras e organismos notifica-
RESS.
já possui os seus produtos preparados para
dos, devem verificar a sua aplicação de for-
uma vasta gama de opções, que cobre todas
ma adequada.
as solicitações do mercado, poupando muitas horas de instalação e adaptação.
A AMPHITECH atingiu já um nível de qualidade e diversidade de produtos que enten-
A fiscalização deve verificar a existência de
demos como acima da média e ainda que
pictogramas conforme a ISO 4190‑5 no sis-
continue a desenvolver soluções inova-
A nova Diretiva 2014/33/EU já está em vi-
tema de comunicação na cabina, e verificar
doras, entendemos que neste momento,
gor e não altera os Requisitos Essenciais de
que o sistema de comunicação e o próprio
estes produtos não necessitam de uma
Saúde e de Segurança (RESS), e por isso não
GSM, quando exista, possui bateria de emer-
evolução tecnológica imediata e significati-
introduzirá mudanças nestes produtos de
gência e efetua o controlo da mesma, deve
va, mas sim que as entidades oficiais veri-
comunicação. Não obstante surgem novas
também verificar outros pontos da Norma
fiquem no terreno que os sistemas que se
responsabilidades para todos os operadores
que não sejam incompatíveis com o Decre-
aplicam, cumprem com todos os requisitos
económicos relativamente à rastreabilidade
to-Lei 163/2006, sendo que em caso de in-
das Normas aplicáveis, nomeadamente que
dos componentes de segurança.
compatibilidade prevalece a Norma Euro-
as EMIE's possuem e mantêm funcional um
peia, conforme estipula o mesmo diploma.
sistema de comunicação bidirecional que
O mercado também deve ter em considera-
lhes permita oferecer atendimento perma-
ção que se o sistema de comunicação apli-
No caso dos ascensores existentes impor-
nente e serviços de socorro em casos de
cado num ascensor não cumpre a 100% as
ta verificar se o sistema de comunicação
emergência, garantindo os pressupostos
Normas harmonizadas nos termos da Dire-
instalado na cabina está conforme a NP
da NP EN 81-28, da NP EN 81-70 e da Lei
tiva 2014/33/UE, não está a cumprir com a
EN81‑28 e com a NP EN81‑70. A colocação
65/2013, para todos os ascensores mul-
mesma e portanto não pode ser colocado no
destes ascensores em conformidade pode
timarcas da sua carteira de manutenção,
mercado. O sistema de comunicação terá de
ser uma excelente oportunidade de negó-
instalados após a primeira publicação dos
cumprir com a NP EN 81-70 e com a NP EN
cio para as EMIEs.
referidos documentos.
Isto porque todos os ascensores novos têm
Estas Normas Europeias consagram a
A solução passa por uma fiscalização ade-
de possuir um sistema de comunicação bidi-
ideia de que o CEN entende que um ascen-
quada, não existe outra forma melhor que
81-28 a 100% e para todos os ascensores.
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Informação técnico-comercial o momento da própria inspeção periódica
O Sistema de comunicação bidirecional
>>
Guia vocal de programação;
para verificar o funcionamento adequado
AMPHITECH TAU 01 com funcionamento
>>
Permite
do sistema de comunicação, sendo que a
conforme a NP EN 81-28, a NP EN 81-70 e
8x TAU 01 a apenas uma ligação GSM
desigualdade entre os sistemas comercia-
a Lei 65/2013, dependendo dos periféricos
AS350 3G (Voz + dados) da AMPHITECH
lizados no mercado, e a falta de verificação
aplicados é uma excelente e inovadora so-
(ou a uma linha analógica);
do funcionamento das chamadas cíclicas a
lução para utilizar de forma universal na
cada 72 horas, estabelece desigualdades
sua empresa. Possui:
tação; filtro de chamadas; botão de
entre os operadores do mercado, o que
>>
Bateria de emergência incorporada,
chamada ou de alarme; pictogramas,
não deveria ocorrer tratando-se de Nor-
com controlo permanente da tensão e
microfone, altifalante;
mas harmonizadas.
da capacidade de carga;
>>
>>
ligar
simultaneamente
até
Bornes universais para ligar a alimen-
Em conjunto com a Central ORA04, permite a gestão automática das chamadas, transformando-se numa das soluções mais económicas e fiáveis disponíveis atualmente no mercado.
A aplicação de um acoplador acústico, previsto na NP EN 81-70, e disponível na AMPHITECH, pode ser incluído no sistema de comunicação bidirecional, para permitir a sua utilização por portadores de aparelho auditivo, o que é importante, face a uma população com uma esperança de vida superior e por isso mesmo deveria ser proposto aos Clientes finais com mais frequência.
PUB
Informação técnico-comercial
Medição e registo de dados através de minisensores wireless e monitorização global de dados Zeben - Sistemas Eletrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 • Fax: +351 253 818 851 • info@zeben.pt • www.zeben.pt
Novo MSR385WD da MSR Electronics permite poupança económica e de tempo com o registo permanente de dados de temperatura, humidade e pressão. O novo MSR385WD da MSR Electronics, que está equipado com sensores wireless e terminal GSM, permite o registo permanente de dados de temperatura, humidade e pressão, em vários pontos de medição, em locais inacessíveis e temperaturas de operação de -20° C a +125° C - monitorização global através de serviço web (nuvem). O constante aumento da procura de monitorização remota de dados medidos e registados, através de comunicações móveis e web, fornece inúmeros benefícios como poupança económica e de tempo, pois não há necessidade de verificações manuais nos locais. Na verdade, a transmissão de
MSR385WD – DATALOGGER COM MÓDULO
um módulo recetor de banda ISM, em que
dados medidos através da rede móvel tor-
RECETOR
recebe e armazena os dados até 10 módu-
na o controlo mais fácil para o utilizador,
O módulo recetor do novo sistema wireless
los transmissores (MSR385SM).
mesmo que os valores medidos sejam
de medição oferece uma capacidade de
monitorizados em locais de difícil acesso,
memória de mais de um milhão de dados
O datalogger é alimentado através de cone-
por exemplo, em máquinas de trabalho ou
registados. Este datalogger multicanal tem
xão USB – bateria recarregável integrada
em armários de museus de exibição, entre outros. A MSR Electronics GmbH, atendendo à procura global de monitorização remota dos dados medidos e registados, expandiu a sua gama de mini dataloggers, facilitando aplicações onde são necessários sensores wireless. Assim desenvolveu o MSR385WD, um mini datalogger sem fios que opera na banda ISM de 868 MHz, com um terminal GSM.
48
elevare
Informação técnico-comercial de 2400 mAh lítio-polímero, que funciona de forma autónoma até 2 dias. A memória flash salvaguarda a segurança dos dados, em caso de falha de energia. O display a cores OLED do datalogger MSR385WD facilita a utilização e operação do mesmo, facilitando a leitura local dos dados medidos pelos módulos transmissores. Os dados medidos podem ser recuperados a qualquer momento, a partir do serviço web MSR SmartCloud, através do terminal GSM. Os dados registados pelos minimódulos transmissores wireless podem, posteriormente, ser lidos através de interface USB e processados utilizando o software PC MSR para fins de análise de dados. Em alternativa, o utilizador pode utilizar o novo terminal GSM para aceder à rede móvel e para transmitir os dados para o MSR SmartCloud, por monitorização remota, em intervalos que podem ser ajustados individualmente. O módulo GSM opera nas bandas de frequência a 900 MHz e 1800 MHz (versão da União Europeia). Este aspeto permite que a utilização do mini datalo-
rência dos valores medidos com os datalo-
ria 900 mAh Li-SOCl2. A gestão de energia
gger MSR385WD seja possível na Europa e
ggers MSR385WD é feita na banda ISM 868
otimizada assegura que - dependendo da
em todos os países em que os operadores
MHz, que pode ser utilizada sem licença. Os
frequência das medições e transmissões
de redes funcionem nestas duas bandas.
intervalos de medição e transmissão dos
de rádio - a fonte de alimentação para os
O serviço web baseado na nuvem permi-
módulos podem ser ajustados através dos
módulos transmissores MSR385SM seja
te ao utilizador armazenar dados medi-
botões de comando: 1 segundo, 10 segun-
garantida por até cinco anos. Equipado com
dos e transmitidos pelo terminal GSM do
dos, 1 minuto, 15 minutos ou 1 hora. Depen-
o menor tipo de invólucro, o módulo trans-
datalogger no servidor da Internet. Desta
dendo do tipo de invólucro selecionado, os
missor compacto pesa aproximadamente
forma, os dados medidos podem não só
módulos de transmissão são alimentados
25 gramas e mede apenas 35 x 55 x 25 mm
ser recuperados e observados, através de
tanto por uma bateria de polímero de lítio
externamente. Portanto, pode ser posicio-
qualquer PC com ligação à Internet; e tam-
recarregável de 260 mAh ou de uma bate-
nado mesmo em locais de difícil acesso.
bém através do serviço MSR SmartCloud é possível a configuração de mensagens de alarme, em caso de, por exemplo, os valores limites serem excedidos e, se necessário, os dados de vários dataloggers podem ser compartilhados com outros utilizadores/pessoas. MSR385SM: MÓDULOS TRANSMISSORES EM MINIATURA RESISTENTES A TEMPERATURA Os módulos transmissores resistentes a temperaturas são uma das caraterísticas distintivas do sistema MSR385. Dependendo do tipo de invólucro, eles facilitam aplicações de medição, mesmo em altas temperaturas de operação de até 125° C. Os módulos de transmissão estão equipados com até três sensores opcionais de temperatura, humidade e pressão e a transfe-
elevare 49
Reportagem
O presente e o futuro nas Quartas Jornadas Técnicas de Elevadores por Susana Valente
A Certificação Energética e as novas diretrizes legislativas estiveram em destaque na 4. a edição das Jornadas Técnicas de Elevadores que se realizaram a 5 de julho de 2016, no Auditório Magno do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). As Jornadas Técnicas, que são uma referência no setor dos elevadores, reunindo os mais diversos profissionais da área num fórum de discussão e de partilha de conhecimentos, foram, mais uma vez, organizadas pelo ISEP, pela Ordem dos Engenheiros da Região Norte e pela revista “ELEVARE”. Pelo Auditório Magno do ISEP passaram os principais intervenientes da área, desde
tas Jornadas Técnicas, nomeadamente no
falando dos requisitos que ela estipula e dos
empresas fabricantes a construtores civis
painel conduzido por José Pirralha da Asso-
seus impactos para a indústria.
e proprietários, passando por Câmaras
ciação Nacional dos Industriais de Elevado-
Municipais, autoridades do setor da inspe-
res e Escadas Rolantes (ANIEER), que abor-
Também a intervenção de Filipe Pinto,
ção, professores e estudantes do Ensino
dou a nova diretiva Ascensores 2014/33/UE,
da Direção Geral de Energia e Geologia
Superior, e ainda empresas de administra-
(DGEG), teve por tópico uma questão nor-
ção de condomínios e gabinetes de proje-
mativa, designadamente a alteração à Cir-
tos e fiscalização.
cular N.° 1 da DGEG que tem efeitos em termos da instalação e da inspeção periódica
PARTICIPAÇÃO EUROPEIA COM FOCO
dos elevadores.
NAS NOVAS NORMAS Como sinal da crescente importância do
Estas temáticas da normalização e da le-
evento, inclusive a nível internacional, des-
gislação são fundamentais para os pro-
taca-se a presença de Esfandiar Gharibaan,
fissionais do setor, sendo “imprescindível
o Presidente do CEN/TC10, comité técnico
adquirir o máximo de informação, para atin-
europeu que define as regras para a cons-
gir todos os aspetos de segurança” exigidos
trução e instalação de elevadores na União
por lei, conforme repara o engenheiro
Europeia (UE). A sua intervenção centrou-se
mecânico André Carneiro que tem experi-
nas novas Normas EN 81-20 e EN 81-50 que
ência na área de inspeção de ascensores
entram em vigor em 2017, com o objetivo
e que participou no evento. “A atualização
de melhorar a segurança de elevadores,
das Normas exige um padrão de segurança
escadas e tapetes rolantes na UE.
maior, em relação às Normas mais antigas, e deveres mais exigentes para a montagem,
As questões de legislação do setor estive-
manutenção, modernização e inspeção,
ram no centro de outras intervenções, nes-
sempre com foco no bem-estar dos utiliza-
50
elevare
Reportagem dores e bens”, reforça ainda André Carneiro à conversa com a “ELEVARE”. “DESPERTAR” PARA A CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA Outro tema abordado nestas Jornadas Técnicas foi a Certificação Energética de Ascensores, uma intervenção a cargo de Manuel Casquiço e de Luís Bandarra, engenheiros da Agência para a Energia (ADENE). Este é um assunto onde existe, ainda, “algum desconhecimento” em Portugal, particularmente no setor dos elevadores, conforme reconhece André Carneiro. “Aos poucos, o mercado nacional tem despertado algum interesse, sobretudo ao nível de soluções técnicas e arquitetura”, sublinha o engenheiro mecânico, notando que “é necessário criar instrumentos eficazes para a melhoria das caraterísticas e consumos energéticos”. “A Etiqueta Energética que se verifica, por exemplo, num frigorífico, poderá ser um dos instrumentos cruciais, quando colocada no elevador, para que os proprietários comecem a reagir com interesse ao consumo de energia e, assim, modernizar o equipamento”, repara ainda André Carneiro. O FUTURO PELOS OLHOS DE UM PROFISSIONAL A “ELEVARE” quis seguir aquele que é o mais importante evento do setor dos elevadores em Portugal, pelos olhos de um profissional da área, nomeadamente apontando para o futuro desta indústria. E é assim que André Carneiro partilha a sua visão de que “é urgente estabelecer um pa-
projetarem edifícios cada vez mais altos
pamentos e a participação de mais de 20
drão homogéneo”, em termos “das medidas
que, com as novas tecnologias disponíveis,
empresas, nomeadamente Schmitt+Sohn,
entre fabricantes, do número máximo de
possibilitam explorar as melhores configu-
Pinto & Cruz, Liftech, Schindler, Efalift, Am-
elevadores que cada técnico de manutenção
rações para ocupar o território aéreo, utili-
phitech, Zeben e Shloklabs, entre outras.
poderá ter na sua rota, dos valores a cobrar
zando o elevador, tanto em deslocamento
por inspeção periódica, em todo o território
vertical como horizontal, excluindo os de-
“A realização destes fóruns é de grande
nacional e ilhas”.
nominados cabos de suspensão”, afiança
importância, uma vez que todos os profis-
André Carneiro.
sionais da área dos elevadores, particular-
O engenheiro mecânico entende que “urge
mente os projetistas e responsáveis pela
ainda fazer atualizações em termos de le-
Este profissional releva porém, que “o foco
montagem, manutenção e fiscalização de
gislação” e criar uma “base de dados”, indo
dos responsáveis, neste setor, será sempre
elevadores podem, de uma forma favorá-
ao encontro da “necessidade das empresas
a segurança e o tempo de espera, para que
vel ou não, participar livremente em todas
serem mais organizadas e comunicativas
os utilizadores tenham o maior conforto
as questões e estratégias com vista a tornar
entre si”.
possível”.
mais inclusiva e universal a segurança de
“Com o aumento da densidade populacional
Estas questões relacionadas com o futuro
como a acessibilidade destes relativamente
nas maiores cidades do mundo, os edifícios
dos ascensores estiveram também no cen-
aos cidadãos”, atesta André Carneiro quan-
necessitam de se tornar cada vez mais ver-
tro das Jornadas Técnicas que contaram
do estão já na forja as Jornadas Técnicas
ticais e eficientes, permitindo aos arquitetos
com uma exposição de materiais e equi-
de 2017.
todos os equipamentos de elevação, assim
elevare 51
Ascensores com história
Covilhã, a cidade dos elevadores António Vasconcelos Engenheiro Especialista em Transportes e Vias de Comunicação (OE)
A Covilhã é um exemplo bastante original
Passamos então a descrever, sucintamen-
se move ao ar livre. É apoiada num chassis
de uma “cidade de montanha”, rara no ur-
te, estas diversas instalações.
suportado em 8 rodas de borracha maciça,
banismo português. É também a cidade
circulando numa pista de rolamento metá-
portuguesa mais próxima do ponto mais
O ELEVADOR INCLINADO DAS ESCADINHAS
lica, constituída por perfis de aço, assente
alto de Portugal Continental: a 20 km da
DE SANTO ANDRÉ
em betão. O guiamento da cabina é efetu-
Torre, no cume da Serra da Estrela (1993
Inaugurado em março de 2009, pelo então
ado através de um carril ao centro da via,
metros de altitude) e a 7 km das Penhas
Presidente da autarquia, Carlos Pinto, o ele-
onde se apoiam roletes de eixo vertical e
da Saúde (1500 metros de altitude).
vador inclinado das Escadinhas de Santo
onde atua o paraquedas. É de referir a am-
André efetua a ligação entre a Rua Marquês
pla escadaria que ladeia o elevador.
Esta cidade também se notabilizou como
Ávila e Bolama e a Rua António Augusto de
grande centro da indústria de lanifícios,
Aguiar, sendo um dos principais eixos de
Tem um curso de 60 metros, com uma in-
aproveitando a lã dos rebanhos da Serra
mobilidade no centro da cidade da Covilhã.
clinação de 29°. A velocidade é de 1 metro/
da Estrela, assim como força motriz hi-
Cumpre os requisitos da Diretiva de Eleva-
segundo e tem capacidade para 8 pessoas.
dráulica das ribeiras da Carpinteira e da
dores e encontra-se certificado ao abrigo
Este elevador foi projetado e construído
Goldra. A memória deste passado está
da mesma. É uma instalação única em Por-
pela empresa LIFTECH e o arranjo urbanís-
presente no Museu dos Lanifícios.
tugal, pois possui o grupo motriz embar-
tico pela empresa ARPAS e o arquiteto Luís
cado na cabina, (sistema LIFTECH/Maspero
Cabral.
Situada na parte sudeste da Serra da Es-
Elevatori), pelo que não possui casa das
trela, a área urbana da Covilhã estende-
máquinas. A cabina é totalmente envidraça-
Presentemente, a LIFTECH é responsável
se por uma área cuja altitude varia entre
da, dotada de porta automática, com uma
pela operação e manutenção de todo o sis-
450 e 800 metros. O centro histórico
forma cilíndrica, de belo efeito estético, que
tema.
situa-se na parte alta da cidade, onde se localiza o edifício da Câmara Municipal, relativamente perto da Universidade da Beira Interior. Esta circunstância peculiar muito adversa para as deslocações das populações, deu origem a um estudo de mobilidade da cidade, da autoria do arquiteto Nuno Teotónio Pereira, encomendado pelo então Presidente da autarquia, Carlos Pinto, destinado a minorar esta dificuldade. No seguimento deste plano, foram então construídos dois elevadores inclinados, um funicular e dois elevadores verticais, todos de uso gratuito e sem ascensorista, suportando a autarquia todos os custos de operação. Também foi incluída, neste plano, a construção da imponente ponte da Carpinteira. Todas estas obras foram cofinanciadas pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
52
elevare
Figura 1. Cabina envidraçada do elevador das escadinhas de Santo André.
Ascensores com história Presentemente, a LIFTECH é responsável pela operação e manutenção de todo o sistema. O ELEVADOR INCLINADO DO PARQUE DA GOLDRA O elevador inclinado do Parque da Goldra foi inaugurado em setembro de 2013, pelo então Presidente da autarquia, Carlos Pinto. Efetua a ligação entre o Parque da Goldra e a Rua Marquês Ávila e Bolama, facilitando o acesso à Universidade. Cumpre os requisitos da Diretiva de Elevadores e encontra-se certificado ao abrigo da mesma. Possui casa das máquinas, onde se encontra instalada uma máquina “gearless” com motor trifásico de ímanes permanentes. A cabina é do tipo panorâmico com acabamentos em vidro, aço inox e madeira. Tem um curso de 40 metros, Figura 2. Elevador inclinado das Escadinhas de Santo André.
com uma inclinação de 32˚. O elevador funciona numa via ao ar livre, assente numa estrutura metálica, fixa ao terre-
O FUNICULAR DE SÃO JOÃO
uma paragem intermédia. É uma instala-
no por meio de estacas de betão. A via é
Inaugurado em novembro de 2013, pelo
ção com apenas uma cabina com capaci-
constituída por dois perfis de aço, longitu-
então Presidente da autarquia, Carlos Pin-
dade para 15 pessoas, que circula a uma
dinalmente, ao longo da via. A velocidade
to, o funicular do ramal de S. João percor-
velocidade de 2 metros/segundo, com ma-
é de 1 metro/segundo e tem capacidade
re o trajeto do antigo ramal de São João
quinaria motriz do tipo guincho, acionada
para 11 pessoas. Este elevador foi projeta-
da Malta, ligando a Rua Mateus Fernandes
por um motor de 44 kW.
do e construído pela empresa LIFTECH e o
ao Largo de S. João, ao longo de um tra-
arranjo urbanístico pela empresa ARPAS e
jeto curvilíneo, com uma extensão de 200
A cabina é do tipo panorâmico com acaba-
metros e um desnível de 72 metros.
mentos em vidro, aço inox e madeira. Este
o arquiteto Luís Cabral.
funicular foi projetado e construído pela em-
Presentemente, a LIFTECH é responsável
Dispõe de 3 pontos de paragem: um no
presa LIFTECH e o arranjo urbanístico pela
pela operação e manutenção de todo o
ponto superior, outro no inferior e ainda
empresa ARPAS e o arquiteto Luís Cabral.
sistema.
Figura 3. Funicular do ramal de São João.
Figura 4. Elevador do Parque da Goldra.
elevare 53
Ascensores com história OS ELEVADORES DO JARDIM PÚBLICO
Carpinteira, interligar o bairro dos Penedos
A PONTE PEDONAL SOBRE A RIBEIRA
A obra foi inaugurada a 25 de abril de 2015,
Altos ao centro da cidade.
DA CARPINTEIRA
pelo atual presidente da autarquia, Victor
A ponte sobre a ribeira da Carpinteira é uma
Pereira. Destinado a estabelecer a ligação
Nesta obra foram instalados dois elevado-
das maiores pontes pedonais em Portugal:
entre o Jardim Público e o Largo da Rua
res verticais LIFTECH, dotados de cabinas
52 metros de altura, 220 metros de com-
Marquês Ávila e Bolama, junto à nova ponte
panorâmicas com capacidade para 12 pes-
primento e 4,40 metros de largura. Inau-
sobre a Ribeira da Carpinteira, através de
soas, com portas em vidro que permitem,
gurada em novembro de 2009, pelo então
dois passadiços de peões e de dois eleva-
durante a viagem, uma bela vista sobre esta
Presidente da autarquia, Carlos Pinto, esta
dores verticais, com cursos de 17 e 24 me-
zona da cidade. Foram instalados em duas
ponte foi construída sobre o profundo vale
tros, respetivamente. O projeto de arquite-
torres de betão e vidro. Estes elevadores
da Carpinteira e é uma das obras incluídas
tura esteve a cargo do Atelier Arpas e visou
foram projetados e construídos pela em-
no plano de mobilidade da Covilhã. Curiosa-
implementar uma solução de mobilidade
presa LIFTECH e o arranjo urbanístico pela
mente, o seu traçado não é em linha reta,
que permite, em conjunto com a ponte da
empresa ARPAS e o arquiteto Luís Cabral.
mas poligonal, com 3 tramos. Dispõe de quatro pilares: os dois pilares centrais situam-se junto ao leito da ribeira, sendo de secção retangular e construção metálica; os outros dois, de secção circular, encontram-se junto à encosta e são de betão. O pavimento é de madeira africana de Azobé e dispõe de iluminação embutida nos guardacorpos. Esta notável e bela ponte foi projetada pelo arquiteto João Luís Carrilho da Graça, em colaboração com os engenheiros António Adão da Fonseca e Carlos Quinaz. Esta obra foi premiada na 7.a Bienal IberoAmericana de Arquitetura e Urbanismo, como um dos melhores trabalhos de arquitetura da América Latina, Portugal e Espanha. Foi também premiada pelos Prémios Globais AIT (2011) e foi considerada uma das “World’s Coolest Design Destinations” pela
Figura 5. Elevadores do Jardim Público.
prestigiada revista Travel & Leisure. A ponte sobre a ribeira da Carpinteira foi também nomeada para os prémios Mies van der Rohe.
BIBLIOGRAFIA: Funiculares e Teleféricos de Portugal, Alberto Fonseca, António Vasconcelos e Francisco Alba, Edição do Catim, novembro de 2013. Websites da Câmara Municipal da Covilhã e da LIFTECH.
NOTA: As fotos são cedidas pelo autor que agradece ao Eng.° André Guerra, da LIFTECH, pelo acompanhamento da visita guiada a estas instalações por cabo, em maio de 2016, no âmbito de uma reunião da CT 162 - Instalações por cabo para o transporte de pessoas, efetuada nessa data, assim como a revisão do texto. Figura 6. Ponte pedonal sobre a ribeira da Carpinteira.
54
elevare
Figuras
Resumo biográfico de António Vasconcelos Fernando Maurício Dias Departamento de Engenharia Eletrotécnica do ISEP
Falar do Eng.° Vasconcelos tem duas vertentes: a fácil, associada à descrição de uma pessoa simples e aberta, e a difícil porque por muito que se fale do Eng.° Vasconcelos muito mais fica por dizer dada a riqueza da sua vida. O Eng.° António Carlos de Andrade Figueiredo Vasconcelos nasceu em Viseu mas vive no Porto desde os anos cinquenta, cidade que o viu tornar-se licenciado em Engenharia Eletrotécnica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Toda a sua vida profissional está ligada à EFACEC, Empresa Fabril de Máquinas Elétricas onde, dada a sua competência demonstrada, ocupou diversas funções das quais se destaca
Vias de Comunicação. A sua veia literária e
pletar, e não menos importante, é de referir
a responsabilidade pelos Estudos da Divi-
a sua infindável curiosidade levam-no a de-
a sua colaboração com o Jornal de Noticias,
são de Elevadores e a chefia da Divisão de
dicar-se à escrita tendo publicado diversos
de 1992 a 2000, assinando a coluna bimes-
Elevadores e, por último, a chefia da Divisão
livros sobre transportes ferroviários, des-
tral Sobre Carris e a colaboração assídua
de Sistemas de Sinalização e Tração. Pelo
tacando-se: Ponte Maria Pia, obra-prima de
na “ELEVARE” desde 2013, assinando a sec-
seu percurso profissional é fácil entender a
Seyrig em setembro de 2005 (co-coorde-
ção “Elevadores com História”.
sua ligação à área dos elevadores.
nador da edição e co-autor); As pontes dos rios Douro e Tejo em novembro de 2008
Ao Eng.° Vasconcelos quero deixar um gran-
Para além da sua atividade profissional
(autor); Sobre Carris, 2010 (autor); Ponte
de agradecimento pelo que fez, e da forma
sempre esteve ligado à Ordem dos Enge-
Luiz I em dezembro 2014 (autor); Pontes
como o fez, ao longo da sua vida e, em par-
nheiros onde desempenhou, também, car-
ferroviárias do ALTO MINHO, Barcelos, Via-
ticular, na revista “ELEVARE” onde é, clara-
gos de relevante importância, possuindo
na do Castelo, Caminha, Valença do Minho
mente, um elemento prestigiante que faz
o título de Especialista em Transportes e
em janeiro 2016 (coordenador). Para com-
parte da nossa equipa.
elevare 55
Bibliografia MÁQUINAS ELÉTRICAS E ALGUNS ENGENHOS - VOLUME I Conteúdo: Atualmente as máquinas elétricas desempenham um papel muito importante não só na indústria como no dia-a-dia da generalidade da população. São muito utilizadas como geradores para produzir energia elétrica, convertendo energia mecânica em energia elétrica, e para produzir energia mecânica como motores, convertendo a energia elétrica em energia mecânica, e ainda como transformadores, transformando o nível de tensão, importante não só na utilização de energia elétrica como na 16,95 € Autor: André Fernando Ribeiro de Sá, António Eduardo Pereira Coutinho Barbosa ISBN: 9789897231988 Editora: Publindústria Número de Páginas: 236 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
sua distribuição e transporte. Praticamente em todo o mundo as máquinas elétricas são ensinadas, e muito justificadamente em muitas escolas e universidades pelo menos um semestre, e em muitos casos mais do que um semestre. Este livro destina-se a permitir ser utilizado no apoio destes cursos estando previsto que possa ser utilizado parcialmente ou na sua totalidade. O livro realiza uma abordagem teórica e prática, numa perspetiva multidisciplinar, para facilitar a compreensão das máquinas elétricas, disciplina aliciante. Índice: Conceitos básicos de circuitos elétricos de potência. Alguns conceitos fundamentais de mecânica. Conceitos fundamentais da conversão de energia em eletrotecnia. Máquinas de corrente contínua. Transformador monofásico. Transformador trifásico. Transformadores especiais.
MÁQUINAS ELÉTRICAS E ALGUNS ENGENHOS - VOLUME II Conteúdo: Atualmente as máquinas elétricas desempenham um papel muito importante não só na indústria como no dia-a-dia da generalidade da população. São muito utilizadas como geradores para produzir energia elétrica, convertendo energia mecânica em energia elétrica, e para produzir energia mecânica como motores, convertendo a energia elétrica em energia mecânica, e ainda como transformadores, transformando o nível de tensão, importante não só na utilização de energia elétrica como na 12,95 € Autor: André Fernando Ribeiro de Sá, António Eduardo Pereira Coutinho Barbosa ISBN: 9789897232022 Editora: Publindústria Número de Páginas: 134 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
sua distribuição e transporte. O livro realiza uma abordagem teórica e prática, numa perspetiva multidisciplinar, para facilitar a compreensão das máquinas elétricas, disciplina aliciante. Índice: Máquinas de indução. Aspetos construtivos. Campo magnético girante. A máquina em serviço. Os três modos de serviço. Modelo. O circuito equivalente. Ensaios em vazio, ensaios com o rotor bloqueado e os parâmetros do circuito equivalente. Características de desempenho. Fluxos de potência nos três modos de serviço. Efeitos da resistência do rotor. Técnicas de estimativa de carga. Motor de indução de elevado rendimento. Arranque de motores de indução. Variação de velocidade. Frenagem elétrica. Motores trifásicos alimentados em monofásico. Desempenho do motor de indução monofásico. Exercícios resolvidos. Máquinas síncronas. Máquinas síncrona convencional. Máquina síncrona convencional como motor. Motor passo-a-passo. Motor de síncrono de íman permanente ou motor de relutância síncrono. Exercícios resolvidos. Algumas Referências.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - TÉCNICAS DE APROVEITAMENTO, GESTÃO DE RECURSOS E FUNDAMENTOS Conteúdo: Com abordagem didática, esta publicação apresenta os principais aspetos da eficiência energética. Aborda a matriz brasileira, explicando a oferta e o consumo, bem como a contratação, a tarifação e a qualidade da energia. Trata das principais políticas públicas para o setor. Discorre sobre geração e cogeração de energia elétrica e de calor para diversas aplicações. Explana a geração de energias renováveis, visando a redução do impacto ambiental. Esclarece as certificações ambientais das edificações e 22,22 € Autor: Ángel Luis Miranda ISBN: 9788536514260 Editora: Érica Número de Páginas: 152 Edição: 2015 (Obra em Português – do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
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da Norma ISO 50001, que legitima os resultados da eficiência energética. Por fim regista o planeamento das ações para a implantação de programas de eficiência energética. O conteúdo pode ser aplicado para os cursos técnicos em Eletroeletrónica, Eletromecânica, Eletrotecnia, Sistemas de Energia Renovável, entre outros. Possui material de apoio ao professor em www.editorasaraiva.com.br para download. Índice: Energia e Eficiência Energética. Energia Elétrica. Vapor. Eficiência no Aquecimento de Água. Ar Comprimido. Cogeração. Geração de Energias Renováveis. Certificação Ambiental de Edificações. Definições Gerais Sobre a ISO 50001. Diagnóstico Energético. Análise de Viabilidade Econômica. Bibliografia. Anexo A - Lei da Eficiência Energética.
Bibliografia AUTOMAÇÃO ÓLEO-HIDRÁULICA: PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO Conteúdo: A automação é, hoje em dia suportada genericamente por sistemas eletrónicos com controlo remoto via Internet ou por sistemas móveis de comunicação. No entanto, a automação industrial é uma integração de várias tecnologias de controlo e de acionamento englobando os PLCs, a pneumática, a eletricidade bem como a óleo-hidráulica. A óleo-hidráulica, ao nível dos acionamentos, tem hoje uma utilização bastante generalizada, podendo 19,95 € Autor: António Ferreira da Silva, Adriano Almeida Santos ISBN: 9789897231568 Editora: Publindústria Número de Páginas: 200 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
observar-se quer em sistemas simples de elevação, máquinas móveis ou agrícolas, quer em sistemas complexos de acionamento como as prensas hidráulicas e as máquinas de injeção de plásticos. Atualmente a óleo-hidráulica encontra-se nos mais diversos setores da indústria, desde a metalomecânica pesada e da siderurgia até à indústria naval, agrícola, automóvel, civil, entre outros. Mais recentemente também em parques eólicos (onde é utilizada no controlo do ângulo das pás das turbinas). Este livro surge para suprir uma lacuna no mercado português que sistematize a abordagem aos princípios fundamentais da óleo-hidráulica. Pretende-se apoiar os estudantes de engenharia e técnicos que ao longo da sua atividade, nomeadamente nas áreas da óleo-hidráulica, necessitem de conceitos de funcionamento dos sistemas de acionamento óleo hidráulico. Neste livro são abordados os principais elementos dos sistemas de automação óleo-hidráulica detalhando os seus princípios de funcionamento. São ainda apresentados os princípios físicos e expressões matemáticas necessárias à compreensão dos processos de transmissão de energia através do óleo, dimensionamento de atuadores, circuitos hidráulicos elementares e uma série de problemas resolvidos. Estamos cientes que esta será uma ferramenta académica muito útil e uma referência de bastante interesse para o quotidiano dos profissionais da área. Índice: Introdução à óleo-hidráulica. Princípios físicos e expressões matemáticas. Fluidos hidráulicos, reservatórios e acessórios. Bombas e motores hidráulicos. Atuadores hidráulicos. Válvulas hidráulicas. Acumuladores hidráulicos. Acessórios hidráulicos. Circuitos hidráulicos elementares. Problemas resolvidos. Anexos. Bibliografia. Índice remissivo.Tolerâncias ISO e Ajustes. Ciência dos materiais: Materiais; Aços, sistema de designação; Aços, Tipos de aço; Aços, Produtos acabados; Tratamento térmico; Ferro fundido; Tecnologia de fundição; Metais leves; Metais pesados; Outros materiais metálicos; Plásticos, Apresentação; Testes de materiais, Apresentação; Corrosão, proteção contra corrosão; Materiais perigosos. Elementos de máquinas: Roscas; Parafusos; Escareados; Porcas; Arruelas; Pinos e pivôs; Junções eixo-cubo; Molas, ferramentaria; Elementos de acionamento; Mancais. Técnicas de fabricação: Gerenciamento da qualidade Normas, termos; Planejamento da produção; Usinagem de corte; Erosão; Separação por cisalhamento; Unir, juntar; Proteção do meio ambiente e segurança do trabalho. Automação e tecnologia da informação: Automação, conceitos básicos; Circuitos eletrotécnicos; Fluxogramas e diagramas funcionais; Hidráulica e pneumática; Comandos SPS; Manipulação e robótica; Tecnologia NC; Tecnologia da informação. Índice de normas. Índice remissivo.
MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO APLICADOS A SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA Conteúdo: Este livro reúne a experiência dos autores na aplicação de técnicas de otimização aos sistemas elétricos de potência. Os capítulos são organizados segundo as técnicas de programação linear, programação linear inteira, algoritmos de transporte, programação dinâmica, métodos de busca heurística, algoritmos evolutivos e programação não linear pelo método de Newton. A obra é direcionada para engenheiros, alunos de graduação, pós-graduação e pesquisadores em geral. 40,10 € Autor: Nelson Kagan, Henrique Kagan, Hernán Pietro Schmidt, Carlos César Barioni de Oliveira ISBN: 9788521204725 Editora: Blucher Número de Páginas: 228 Edição: 2009 (Obra em Português – do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
Embora as aplicações sejam voltadas para os sistemas elétricos de potência, engenheiros de outras áreas podem inspirar-se na construção de modelos para a solução de seus problemas específicos. Um software didático denominado OTIMIZA é disponibilizado no website da Editora Blucher (www.blucher.com.br) para download. Através de uma interface bastante amigável, o leitor poderá ter contacto com as técnicas de otimização tal como as suas aplicações aos problemas comentados no final de cada capítulo do livro. Além disso, uma ferramenta específica para a solução de problemas genéricos de programação linear e programação linear inteira é disponibilizada no software. Índice: Técnica para Solução de Problemas Otimização. Programação Linear. Programação Linear Inteira. O Problema de Transporte. Programação Dinâmica. Métodos Busca Heurística. Algoritmos Evolutivos. Programação Não-Linear- Método de Newton.
W W W. E N G E B O O K . C O M A SUA LIVRARIA TÉCNICA!
Consultório técnico
Consultório técnico Eng.o Eduardo Restivo Diretor Técnico da Entidade Inspetora do GATECI – Gabinete Técnico de Certificação e Inspeção, Lda.
Em que data é que entrou em vigor a Diretiva
O UCMP - Dispositivo de proteção contra
2014/33/EU?
o movimento incontrolado da cabina foi a
Em 20 de abril de 2016.
única alteração técnica verificada.
Esta Diretiva foi publicada a 26 de feve-
Esta Diretiva 2014/33/EU já foi transposta
reiro de 2014 no Jornal Oficial da União
para a legislação nacional?
Europeia.
Ainda não. Aguarda-se que seja publicada legislação nacional que faça a sua transpo-
Em Portugal quais os Organismos Notificados
sição para o direito nacional.
acreditados para esta Diretiva? Em Portugal existem quatro organismos
Em que data é que são retiradas as Normas
notificados acreditados para a Diretiva
Europeias EN 81-1/2 e entram em vigor as
2014/33/EU.
Normas Europeias EN 81-20/50?
© mrhayata
A publicação do Jornal Oficial da União EuPor ordem cronológica:
ropeia de 12 de agosto de 2016 apresenta
e EN 81-2 poderem ser utilizadas até 31 de
>>
GATECI - Gabinete Técnico de Certifi-
as Normas harmonizadas para a Diretiva
agosto de 2017.
cação e Inspeção Lda: a partir de 17 de
2014/33/EU, e podemos verificar que as
junho de 2016;
Normas EN 81-20 e EN 81-50 entram em
As novas Normas Europeias EN 81-20/50 já se
ISQ - Instituto de Soldadura e Qualida-
vigor a 31 de agosto de 2017.
encontram traduzidas em língua portuguesa?
>>
Ainda não.
de: a partir de 25 de julho de 2016; >>
IEP - Instituto Electrotécnico Portu-
Também,
guês: a partir de 29 de julho de 2016;
n.° 3084/2015 da Direção-Geral de Energia
As Normas Europeias EN 81-1/2:1998+A3:2009
APCER - Associação Portuguesa de Cer-
e Geologia, publicado no Diário da Repúbli-
estabelecem as regras de segurança para o
tificação: a partir de 5 de agosto de 2016.
ca, 2.a Série, n.° 60 de 26 de março de 2015,
fabrico e instalação de ascensores elétricos
onde são apresentadas as Normas harmo-
(81-1) e hidráulicos (81-2). Existe a mesma
Quais as alterações técnicas verificadas
nizadas para a Diretiva Ascensores (à data
correspondência com as novas Normas EN 81-
com a Diretiva 2014/33/EU em relação à
a Diretiva 95/16/CE) há uma chamada de
20/-50:2014?
Diretiva 95/16/CE?
atenção para o facto das Normas EN 81-1
Não. A Norma Europeia EN 81-20:2014 defi-
>>
por
consulta
do
Despacho
ne as regras de segurança para a construção e instalação de elevadores. Elevadores para o transporte de pessoas e de mercadorias - Parte 20: Elevadores de passageiros e de passageiros e mercadorias. A Norma Europeia EN 81-50:2014 define as regras de segurança para a construção e instalação de elevadores - Avaliações - Parte 50: Exames, cálculos e testes de componentes do elevador. Que melhorias em segurança introduzem estas novas Normas? © uxelas.blogs.sapo
Introduzem inúmeras melhorias para a se-
58
gurança de passageiros, dos trabalhadores e maiores exigências relativas à construção, que abordaremos no futuro.
elevare
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TEMÁT CA
LOCAL
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e Mov men ação de Ca gas
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MOSCOW NTERNAT ONAL
Fe a n e nac ona na Á ea
Moscovo
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Rúss a
Fe a n e nac ona de Con ução
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ASANSÖR
NTERL FT
L FTECH EXPO
Fe a na Á ea dos E evado es
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DATA
CONTACTO
23 a 25
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n o@v go comm com
20 7
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22 a 25
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20 7
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23 a 26
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20 7
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DATA
CONTACTO
03 a 05
ATEC – Academ a de Fo mação
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20 7
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29 a 30
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Pa me a ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. CONFORMAÇÃO DE MATER A S Fo mação na Á ea dos Ma e a s ou ub o n opa me a@a ec p ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Po uga ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 20 7 www a ec p 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................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Fo mação na Á ea da Tecno og a E mes nde ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. TECNOLOG A MECÂN CA 20 7 a e mes nde@cenfim p ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Mecân ca Po uga ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ane o 20 9 www cenfim p ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 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