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elevare Revista técnica de elevadores e movimentação de cargas

Número 8 . 4.o Trimestre de 2016 . www.elevare.pt

Normalização

-- Norma IEC 61703: expressões matemáticas comparativas de fiabilidade, disponibilidade e manutibilidade -- Normalização Europeia

Ascensores com história

Covilhã, a cidade dos elevadores

DOSSIER

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM ELEVADORES

Qualidade

-- Ecodesign na indústria – a abordagem de uma produção limpa (1.a Parte)

Figuras

Resumo biográfico de António Vasconcelos


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Ficha técnica

elevare Revista técnica de elevadores e movimentação de cargas

DIRETOR Fernando Maurício Dias fmd@isep.ipp.pt

COLABORAÇÃO REDATORIAL Fernando Maurício Dias, José Pirralha, C. Pereira Cabrita, A. J. Marques Cardoso, Carlos Alberto Alves, Miguel Leichsenring Franco, João E. Almeida, Fernando Cruz, Eurico Zica Correia, Ana Francisco, Ricardo Solanilla, Luís Reis Neves, Joaquim Espadinha, Paula Maceiras, António Vasconcelos, Eduardo Restivo, Ricardo Sá e Silva, Susana Valente e Helena Paulino

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Editorial

6

Qualidade, segurança e ambiente Ecodesign na indústria – a abordagem de uma produção limpa

10 Normalização [10] Norma IEC 61703: expressões matemáticas comparativas de fiabilidade, disponibilidade e manutibilidade

[18] Normalização Europeia

20 Coluna da ANIEER Por onde anda a Diretiva 2014/33/UE? 22 Consultores de elevadores Consultoria de Elevadores, uma atividade a 360° no setor de elevação 25 Notícias e Produtos

COORDENADOR EDITORIAL Ricardo Sá e Silva, Tel.: +351 225 899 628 r.silva@elevare.pt

DIRETOR COMERCIAL Júlio Almeida, Tel.: +351 225 899 626 j.almeida@elevare.pt

CHEFE DE REDAÇÃO Helena Paulino, Tel.: +351 220 933 964 h.paulino@elevare.pt

DESIGN E WEBDESIGN Ana Pereira, Tel.: +351 225 934 633 a.pereira@cie-comunicacao.pt

PROPRIEDADE, REDAÇÃO, EDIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto

37 Dossier sobre eficiência energética em elevadores [38] A eficiência energética em elevadores vista pela iluminação 42 Entrevista Novas Normas de Segurança de elevadores e escadas rolantes 44 Informação técnico-comercial [44] Içamento de cargas utilizando caraterísticas inteligentes — Smart Features [46] Sistemas de comunicação bidirecionais AMPHITECH e o cumprimento normativo [48] Medição e registo de dados através de minisensores wireless e monitorização global de dados 50 Reportagem O presente e o futuro nas Quartas Jornadas Técnicas de Elevadores 52 Ascensores com história Covilhã, a cidade dos elevadores 55 Figuras Resumo biográfico de António Vasconcelos 56

Bibliografia

58 Consultório técnico 60 Calendário de eventos

Tel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt

PUBLICAÇÃO PERIÓDICA Registo n.° 126364 Periodicidade: semestral Estatuto editorial em www.elevare.pt

Os trabalhos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

Imagem da capa gentilmente cedida por: Eng.° António Vasconcelos

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Editorial

No início de mais um novo ano temos mais um número da “ELEVARE”. Como é habitual, neste período é aconselhável uma análise de 2016 e uma perspetiva do que poderá ser 2017. Efetivamente 2016 foi um ano fértil em acontecimentos mas, nem todos, foram os mais desejados. Um evento marcante foi a realização da 4.a edição das Jornadas Técnicas – Elevadores que, mais uma vez, tiveram lugar no ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto. E dado

Fernando Maurício Dias

o número de participantes e a qualidade dos oradores as condições para o sucesso estavam

Diretor

reunidas, é de referir a presença do Eng.° Esfandiar Gharibaan (Chairman of CEN/TC10 – Lifts, Escalators and Moving Walks) que, embora pouco conhecido do setor em Portugal, é uma personalidade internacional que nos honrou com a sua presença. O ano de 2016 fica marcado pela entrada em vigor da nova Diretiva Ascensores (Diretiva 2014/33/UE) no dia 20 de abril, mas este processo não foi pacífico uma vez que Portugal ficou sem Organismos Notificados durante um período, que considero longo, dado que inviabilizou, pelo menos nos modos habituais, a avaliação da conformidade de muitas instalações. No entanto, dado que ainda não há legislação nacional que transpõe a Diretiva 2014/33/UE para o direito nacional, ainda persistem dúvidas se a sua aplicação é efetiva. Um outro aspeto menos positivo de 2016 foram as conclusões, ou as não-conclusões, do grupo de trabalho para a revisão da Circular n.° 1 da DGEG, efetivamente, após mais de um ano de trabalho, não foi encerrada a sua revisão. Para o ano de 2017 é expectável um ano de bastante perturbação levando em conta que as Normas EN 81-1/2 serão substituídas pelas Normas EN 81-20 e EN 81-50 a partir de 1 de setembro e, atendendo ao histórico de outras alterações análogas não será um processo de transição fácil a começar (nesta altura) pela não-existência das novas Normas em português. Hoje, muitas das nossas empresas desta área desconhecem as alterações que são introduzidas por estas novas Normas e as suas implicações práticas. Desta forma ainda não resolvemos o problema da nova Diretiva, a questão da revisão da Circular n.° 1, ainda não temos as novas Normas traduzidas e já se aproxima mais uma alteração muito significativa no setor. 2017 não será fácil.

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Qualidade, segurança e ambiente

Ecodesign na indústria – a abordagem de uma produção limpa Porque produzir produtos "limpos" e porque comprar produtos "limpos" 1.a Parte Carlos Alberto Alves Responsável pela Inovação, Design e Desenvolvimento Extruplás

A corrida desenfreada a que se assiste hoje,

mais baixo for o consumo, mais baixa será

em todos os setores da sociedade, empur-

a fatura.

ra-nos, inevitavelmente, para um caminho que leva ao abismo, a menos que tomemos

Esta pequena publicação pretende apenas

as necessárias medidas para contrariar

servir como uma ferramenta para chamar

este rumo.

a atenção de todos para a situação que temos vindo a criar, bem como deixar, apesar

Em regra, o crescimento que impomos a

de tudo, uma palavra de esperança e de

nós próprios e à sociedade em que estamos

confiança.

inseridos obriga-nos a bater recordes todos

© Eco-Business.com

os dias e, da mesma forma, a tirar de nós e

O POTENCIAL DO DESIGN géticas são maiores, numa altura em que as

O ecodesign tornou-se popular aquando da

reservas são cada vez menores e em que

divulgação do Relatório de Brundtland, em

As notícias que vêm até nós, dos mais va-

os preços iniciaram, já há alguns anos, uma

1987. Nessa altura tornou-se muito mais

riados setores da nossa sociedade, são elas

escala difícil de prever.

conhecido e popularizado o Conceito de

dos recursos o máximo rendimento.

mesmas um indicador sério desta reali-

Desenvolvimento Sustentado, tendo esse

dade. Alvim Tofller no seu livro “O Choque

No entanto deve ser dito que esta tarefa,

relatório feito também recomendações

do Futuro” evidencia a situação em que as

apesar de difícil, não é impossível de levar

para uma nova abordagem para o design e

pessoas estão, hoje, confrontadas com as

a bom porto. Se cada um de nós contribuir

a produção, sendo estabelecidos os princí-

constantes e, cada vez mais rápidas, mu-

com um pouco de esforço, coletivamente a

pios para “um sistema de produção que res-

danças a que temos de fazer frente.

situação melhoraria consideravelmente.

peite uma base ecológica e um sistema tec-

Mas a verdade é que o novo paradigma da

Reduzir a quantidade de energia que utili-

sociedade talvez já não sejam as pessoas,

zamos, optando por aparelhos energetica-

mas antes o ambiente e a sustentabilidade

mente mais eficientes e mais económicos e

A atenção particular ao design é justifica-

do mesmo.

por serviços que consumam menos ener-

da pelo facto de cerca de 80% dos custos

gia, assegurando-nos de que não esbanja-

económicos e ambientais dos produtos se-

mos este legado é a nossa obrigação.

rem cometidos na fase final do estágio do

nológico que procure continuamente novas

Os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos terão que enfrentar muitos desafios

soluções”.

design, ou seja, antes da produção começar.

e eles serão tanto maiores quanto menor

Certamente a mudança de comportamento

Assim integrar considerações relativas à

for a nossa contribuição para atenuar este

levará a que se consuma menos e esta con-

sustentabilidade no design é uma forma de

estádio de evolução em que nos encontra-

vicção tem sentido, tanto para a sociedade

tirar daí benefícios potenciais para a pesqui-

mos. Cada vez mais as necessidades ener-

como para as empresas. Até porque quanto

sa dos produtos.

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Qualidade, segurança e ambiente Para que o design seja eficaz devem ser le-

levadas em conta no final do desenvolvi-

são, provavelmente, a chave para a mu-

vadas em conta considerações ecológicas

mento do produto, quando já não há gran-

dança necessária para a sustentabilidade.

e sociais nos estágios iniciais da conceção

de margem para eventuais melhorias. Uti-

dos produtos e no seu desenvolvimento

lizar o design como um complemento que

minimizando, dessa forma, a necessidade

traz apenas alguns benefícios, assim como

sustentabilidade em geral, e para o design

dos efeitos de ações de remediação nos

a influência dos designers sobre a natureza

em particular, tenha de ser estabelecida

primeiros estágios da cadeia.

e o caráter da ideia do design, tem uma im-

de uma forma radical com a participação

portância mínima.

do poder político, económico, das políticas

O papel do designer

Tudo isto faz com que a agenda para a

adotadas e com a necessária comunicação.

Assim como os outros profissionais en-

O objetivo atual das atividades de design

contraram formas de ganhar a sua vida

O desenvolvimento sustentável e as suas

A escala da mudança necessária

numa cultura de sustentabilidade, também

considerações, de ordem económica e am-

Os amigos da Terra exigem uma redução

os designers têm a mesma necessidade e

biental, têm implicações profundas quer

maciça nos níveis atuais de produção e

fazem o mesmo, criando novas práticas.

para a natureza do design e para o papel

consumo, de forma a dar azo a uma me-

O poder dos designers está na conceção,

do designer. Até aqui a resposta mais co-

lhor gestão dos recursos. Foi estabeleci-

no design e no planeamento, primeiro ge-

mum dos designers para os problemas

do um número determinado de alvos para

rando ideias e depois dando corpo a essas

da sustentabilidade tem sido centrada em

a redução do consumo de recursos em al-

ideias, transformando-as em produtos.

melhorar o perfil ambiental (que é dife-

guns países, com base nos níveis de 1990,

rente do perfil da sustentabilidade) de um

e considerando a inevitabilidade do esgo-

Os designers não são um grupo simples e

produto corrente ou, mais normalmente,

tamento desses recursos (como pode ser

coerente, partilhando ideias e concordan-

de um processo corrente. Enquanto mui-

visto na publicação o “Design e os REEEs”).

do sobre o que constituem as boas práti-

ta investigação esteja a ser levada a cabo

cas. Existem alguns conflitos inerentes

sobre o desenvolvimento de metodologias

nos círculos do design, entre designers

(tais como a gestão do ciclo de vida) para

ecologistas, por um lado, que estão a ter

refinar os sistemas existentes faz-se, en-

uma abordagem radical do design e do de-

tretanto, do modelo industrial existente o

senvolvimento como uma nova forma de

ponto de partida para as melhorias am-

valores, estratégias e produtos, e aqueles

bientais.

Se deixarmos uma lâmpada de 100 W acesa durante uma hora todos os dias, o seu consumo de energia será de 36,5 kWh por ano. Como há cerca de 75 milhões de adolescentes na Europa, se todos apagarmos uma lâmpada

que desenvolvem os seus esforços nos recursos intensivos para o desenvolvimento

A magnitude requerida pela mudança para

e marketing dos produtos ambientalmente

a sustentabilidade é tão significante que

irresponsáveis.

não pode ser conseguida apenas por pequenas melhorias e incrementos da nossa

durante uma hora, todos os dias poupar-se-ão 36,5 x 75 milhões = 2738 milhões de kWh de energia. Com isso impediremos que se libertem 1,37 milhões de toneladas de carbono para a atmosfera

O sucesso da implementação do design

abordagem atual. É esta abordagem que,

para a sustentabilidade requer um desig-

de muitas formas, constitui o primeiro

ner informado. A falta de informação ou a

obstáculo. Por essa razão, os pequenos

falta da sua divulgação em várias línguas

melhoramentos a esta abordagem não

conduz a que os designers e o seu treino

são de forma a produzir as mudanças ne-

tenham que ser redefinidos de forma a in-

cessárias para a sustentabilidade. É antes

A Tabela a seguir dá uma ideia dos valores

cluir as considerações ambientais com su-

a “abordagem atual” que, em muitos casos,

relativos médios para os quais se espera

cesso. Com efeito é necessária uma ênfase

constitui o primeiro obstáculo. Por isso pe-

poder vir a reduzir os consumos destes

nova sobre o contexto externo dos ele-

quenos melhoramentos nessa abordagem

mesmos recursos.

– a quantidade produzida por uma pequena central elétrica (150 MWe).

mentos do design, através da qual todos os aspetos do produto, a sua fabricação, o

Tabela 1. Previsão dos valores relativos médios da redução do consumo.

seu uso, a sua deposição, os seus meios, Objetivo da redução para 2010

Objetivo da redução para 2050

Energia

30%

88%

Uso da terra

7%

27%

Madeira

65%

73%

Água

15%

15%

projeto, e o seu potencial para trazer me-

Alumínio

22%

88%

lhorias para a sustentabilidade. É comum

Aço

21%

83%

Cimento

18%

72%

as suas consequências ambientais e o seu significado cultural sejam examinados. Com o derrube destas barreiras, os designers são introduzidos no processo de desenvolvimento do produto, influenciando grandemente o seu controlo ao longo do

que as considerações do design, tal como as questões da sustentabilidade, sejam

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Qualidade, segurança e ambiente Os quatro tipos de inovação A escala da redução dos recursos e dos impactos ambientais (entre 15% e 100%) que os “Amigos da Terra” sugerem ser necessária é também suportada por alguns outros autores. Ehrlich e Ehrlich (1990), por exemplo, consideram o impacto ambiental dependente de um número de fatores, entre eles a dimensão do volume da população e a eficácia das tecnologias ambientais disponíveis. Eles sustentam que, de forma a manter os impactos ambientais nos níveis atuais, é previsível que a redução do impacto desejado para os próximos 40 anos, um período no qual a população passará para o dobro, se situe entre um fa-

Gráfico 1. Influência do ecodesign nas reduções dos impactos ambientais.

tor 4 e um fator 20. Na prática isto significa que, para conter os níveis de poluição bem

DE PRODUTOS PARA SERVIÇOS

cia dos recursos - a energia e os materiais

como o aumento do consumo, o impacto

Preparar a mudança do consumo de pro-

entrados bem como os impactos ambien-

ambiental dos produtos e serviços deve

dutos para a utilização de serviços é um

tais associados têm potencial para serem

ser reduzido em 95%, ou seja, um vigési-

dos objetivos do pensamento do design

reduzidos a um mínimo.

mo dos níveis atuais.

para a sustentabilidade. Esta mudança requer a reorganização da forma como os

Enquanto muitos produtos são baseados

O conceito de “Redução Fator 20”, iniciado

produtos são distribuídos e usados e tem

na combinação de materiais ou produtos

pelos peritos em população Paul e Anne

grandes implicações, tanto nos produto-

de qualquer espécie, nos serviços, os ma-

Ehrlich, tem vindo a ser adaptado, sendo

res como nos consumidores. Uma estra-

teriais não são propriedade e, de alguma

a adaptação mais notável a de Ezio Man-

tégia que está adjacente a este conceito

forma, não são visíveis para o consumidor.

zini (1994) e, mais recentemente, através

é a partilha de produtos que satisfaz as

do popular “Factor Four” (Von Weizs Cker,

mesmas necessidades com poucas unida-

No entanto, como é hábito na cultura oci-

Lovins and Lovins, 1998), para ilustrar a

des e intensifica o uso do produto. Existem

dental, ser dono ou proprietário do mate-

enormidade da tarefa que os profissionais

muitos exemplos de partilha de produtos,

rial é um símbolo de saúde ou de diferen-

de design têm pela frente.

tais como as lavandarias em zonas muito

ciação social. Os materiais têm vindo a ser

povoadas ou em áreas urbanas, ou outros

aceites como forma de satisfazer as ne-

Alguns autores sugerem que o ecodesign,

esquemas como a lavagem automóvel,

cessidades psicológicas. Contra este con-

através dos incrementos de melhoria nos

que são exemplos usados para expressar

texto, a falta de materiais representados

processos e produtos, pode trazer redu-

um “bom” e eficiente design.

nos serviços ou no consumo dá aos consumidores, de alguma maneira, um prestígio

ções nos impactos até um fator de quatro (ver no diagrama). Para que se consiga um

O design dos serviços

dúbio. No entanto é o prestígio e os ele-

fator de redução 20 nos impactos, eles

Os serviços são baseados na visão de que

vados níveis de atratividade cultural das

argumentam que é necessária uma nova

os produtos são meros instrumentos ou

soluções alternativas tais como os servi-

e radical conceitualização da oferta e da

meios para satisfazer as necessidades ou

ços, que são largamente aceites como um

procura.

funções de que o consumidor precisa. Isto

imperativo para uma transição suave para

significa que os componentes materiais do

um mais sustentável sistema de produção

Isto envolve uma troca entre a otimização

produto são mais utilizados do que consu-

e consumo.

do produto e a inovação funcional, vista

midos pelo utilizador, através de um ser-

sob uma perspetiva centrada no nível do

viço ou acordo de leasing. Os benefícios

sistema em vez de centrada no produto,

ambientais da venda destas utilidades ou

As lâmpadas fluorescentes compac-

permitindo alargar as ineficiências ineren-

os resultados, mais do que os produtos,

tas consomem um quinto da energia

tes ao sistema de produção considerado.

advêm dos diferentes papéis desempenha-

das lâmpadas tradicionais e duram

dos pelos materiais, nos dois esquemas

oito vezes mais. São mais caras mas,

possíveis de lucro. Na venda de produtos,

na prática, poupa-se dinheiro com a

o lucro é maximizado através da venda de

sua eficiência. Incentivem o seu uso na

mais materiais. Na venda de serviços, o lu-

escola, no emprego e em casa levem a

cro é maximizado ao servir mais pessoas e

família e os amigos a experimentarem

com menos materiais. Assim, o sucesso fi-

e a fazerem a mudança!

Uma lâmpada de halogénio de 500 W utilizada durante uma hora e meia consome, por ano, mais do que um forno e liberta, por ano, 10,8 kg de CO2.

nanceiro de um serviço assenta na eficiên-

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Qualidade, segurança e ambiente conceito de equidade intergeracional inerente ao desenvolvimento sustentável. Em contraste, o design ecológico ou o ecodesign não se manifestam na dimensão tempo. O design sustentável é também um sistema centrado no foco do produto, onde assentam o “verde” e o ecodesign. HISTÓRIA Enquanto o design para a sustentabilidade tem sido considerado com uma importância particular nos nossos tempos, ele não é, no entanto, um fenómeno exclusivamente dos tempos modernos ou recentes. Esta ideia é já muito antiga tendo sido feitas as primeiras referências a este problema nos trabalhos de alguns estudiosos nos anos 30, muito embora alguns deles nem sequer Gráfico 2. Pirâmide dos fatores que aumentam potencial para prevenção dos impactos.

fossem designers.

Quadro 1. Fatores de diferenciação dos termos.

No entanto, a evolução das ideias no campo do design para a sustentabilidade é paralela

Design ecológico Ecodesign Design para a sustentabilidade

Foco

Foco no Foco

no produto sistema simples

o

Abordagem do ciclo de vida

Constrangimentos

Componente

da sustentabilidade tempo

aos movimentos ambientalistas. No ambientalismo, os anos 70 foram um período de muita atenção dada à sustentabilidade, relacionada com o crescimento económico

o

e o desenvolvimento e com as suas implio

cações ambientais. Em termos de ambiente

o o

o

e design com responsabilidade social, este o

o

período foi caraterizado por preocupações mais do que por consequências, nos países industrializados e em vias de desenvolvimento, por parte dos mercados livres em

ciclo de vida tal como o ecodesign faz, mas

desenvolvimento económico, e acompa-

coloca a ênfase nas questões adicionais de

nhou as atitudes materialistas e os estilos

O que significa?

inclusão social e nas considerações éticas,

de vida da época.

Existem muitos termos e definições rela-

necessárias para atingir o desenvolvimento

cionados com a área da sustentabilidade e

sustentável.

DEFINIÇÕES

Esta questão é mais visível na abordagem do design e ambiente de Victor Papanek que

o design. Existem alguns termos que, fre-

inclui elementos de valor ambiental, neces-

quentemente, são considerados sinónimos e entre os quais vários autores delineiam

Apagar as luzes é uma boa maneira de

sidade e equidade. No seu texto, publicado

diferenças subtis.

começar a economizar recursos e dinhei-

em Londres em 1972, “Design for the Real

ro, mas há muitas outras maneiras de

World”, chocou o design convencional esta-

“Green design” ou “conceção ecológica”, por

contribuir para poupar a energia do pla-

belecido com a sua condenação que cata-

exemplo, limita-se a pegar num proble-

neta para o futuro. Por exemplo tomar

logou como um design superficial e virado

ma ambiental ou num elemento do ciclo

duches rápidos em vez de banhos de-

para um uso minimalista dos produtos.

de vida, enquanto o ecodesign ou o “design

morados também contribui para poupar

para o ambiente” e o “design do ciclo de vida”

energia e água. Não se esqueça de que,

pretendem reduzir as questões ambientais

cada vez que você mergulha na banheira,

ao longo de todo o ciclo de vida. Da mes-

acelera o aquecimento do planeta.

ma forma, o design ecológico deduz todo o

Um automóvel de grande cilindrada que faça cerca de 20 000 km por ano, na cidade, emite 2 toneladas de CO2. Por cada litro de combustível queima-

mesmo sistema de abordagem e é mais comum ser encontrado nos estudos de arqui-

Uma maior distinção entre os termos é sua

tetura. Em contraste, o design para a sus-

relação tempo-escala. O design sustentável

tentabilidade, alternativamente chamado

tem uma componente de longa duração

design de produtos sustentáveis, favorece o

altamente proeminente, em linha com o

do são libertados para a atmosfera 2,5 kg de CO2.

Continuação no próximo número.

elevare

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Normalização

Norma IEC 61703: expressões matemáticas comparativas de fiabilidade, disponibilidade e manutibilidade C. Pereira Cabrita, Davide S. Fonseca CISE – Electromechatronic Systems Research Centre Universidade da Beira Interior cabrita@ubi.pt, davide@ubi.pt

Com base na norma internacional IEC

tamente reparado. Estas definições

bilidade coincidem com os tempos de

61703 apresenta-se, neste trabalho, um

encontram-se na Norma IEC 60050

avaria respetivos.

conjunto de expressões normalizadas de

[4], Referências 191-01-02 (repaired

fiabilidade, disponibilidade e manutibilida-

item, entité réparée, item reparado) e

de, utilizadas na avaliação do desempenho

191-01-03 (non-repaired item, entité non

da função manutenção.

répairée, item não reparado).

tes (tempos de funcionamento, tempos

>>

Após cada recuperação, o bem é considerado como se fosse novo.

>>

As grandezas temporais intervenien-

Saliente-se que a Norma 60050 (191)

de manutenção e tempos de manutibi-

1. INTRODUÇÃO

foi, entretanto, revista e estruturada,

lidade) obedecem a uma lei contínua de

Nas referências [1, 2] expõe-se um estudo

tendo a nova versão sido publicada em

probabilidades do tipo exponencial ne-

detalhado dos indicadores de manuten-

26 de fevereiro de 2015 [5]. As secções

gativa. Considera-se esta distribuição

ção – manutibilidade e disponibilidade –,

191 passaram a 192, verificando-se não

na medida em que é das mais utilizadas

propondo-se a generalização destes con-

só algumas alterações das definições

e usuais para se descreverem os indi-

ceitos e respetivas expressões de cálculo.

anteriores, mas também a eliminação

Por sua vez, na Nota Técnica [3] esclare-

de outras. Por exemplo, as definições

cem-se os nossos leitores no que respeita

de item reparado e de item não repa-

vas têm como parâmetros constan-

aos estados e tempos de manutenção de

rado foram descontinuadas e, inclusi-

tes, respetivamente, λ (taxa de falhas

um bem (ou item). Na sequência de [1, 2, 3],

vamente, desaconselhadas, figurando

do bem) e µ R (taxa de recuperações do

e com o objetivo de se complementarem

apenas, na nova versão, as definições

bem).

estes trabalhos, apresentam-se agora as

de item reparável (192-01-11, repairable

expressões matemáticas da fiabilidade,

item, entité réparable) e de item não re-

des de manutenção preventiva ou ou-

disponibilidade e manutibilidade, com base

parável (192-01-12, non-repairable item,

tras ações programadas, que sejam

nas Normas IEC 60050 [4, 5] e IEC 61703

entité non réparable) [5].

>>

[6], nas seguintes condições [1, 2, 3, 4, 5, 6]: >>

>>

correspondem a estados de bom fun-

não reparados), bens reparáveis (ou

cionamento contínuo do bem. >>

disponibilidade para um estado de in-

tempo de avaria não nulo. Note-se que

disponibilidade são consideradas como

ao sofrer a primeira falha, cessa as

falhas do bem. >>

Todas as transições de um estado de

suas funções para sempre, entrando

indisponibilidade para um estado de

em estado de indisponibilidade perma-

disponibilidade são consideradas como

nente, tendo assim que ser substituído. Por outro lado, um bem não reparado é

10

Todas as transições de um estado de

e bens reparáveis (ou reparados) com um bem não reparável é um bem que,

recuperações do bem. >>

Todos os estados de indisponibilidade

um bem reparável que, ao sofrer uma

correspondem a avarias do bem e, por

falha de funcionamento, não é imedia-

consequência, os tempos de indisponi-

elevare

>>

As distribuições exponenciais negati-

Não se consideram quaisquer ativida-

Todos os estados de disponibilidade

Aplicam-se a bens não reparáveis (ou reparados) com tempo de avaria nulo,

cadores de manutenção. >>

"Note-se que um bem não reparável é um bem que, ao sofrer a primeira falha, cessa as suas funções para sempre, entrando em estado de indisponibilidade permanente, tendo assim que ser substituído."


Normalização

>>

0 < MTTR < ∞

∞ > µR > 0

suscetíveis de originar a inaptidão do

particularizações, com especial atenção

bem para cumprir as funções reque-

para as estimativas dos diversos tempos

ridas.

de manutenção e respetivas definições,

3.2. Tempo médio de funcionamento

Não se consideram os estados de ava-

que se encontram expostas no Quadro 2.

até à falha e taxa de falhas

(2)

ria latente do bem. >>

MTTF = 1 λ

(0, 1, 2)

No instante t = 0, o bem encontra-se em

2. GLOSSÁRIO DOS SÍMBOLOS PRINCIPAIS

estado de funcionamento, sendo consi-

No Quadro 1 apresenta-se a simbologia uti-

derado como se fosse novo.

lizada nas expressões principais [4, 5, 6],

3.3. Tempo médio de bom funcionamento

assim como as respetivas designações nas

entre falhas

Para todas as expressões apresentadas, as

línguas portuguesa e inglesa. Para melhor

numerações (0), (1) e (2) referem-se, res-

compreensão indicam-se, igualmente, as

petivamente, a bens não reparáveis, bens

respetivas referências, definições e concei-

reparáveis com tempo de avaria nulo e

tos associados à Norma IEC 60050 [4, 5].

não aplicável MTBF = MTTF = 1 λ

bens reparáveis com tempo de avaria não nulo. Note-se que, para (2), têm-se as ex-

3. EXPRESSÕES MATEMÁTICAS PRINCIPAIS

(0) (1, 2)

3.4. Tempo médio entre falhas

pressões generalizadas, sendo por sua vez as expressões relativas aos restantes

3.1. Tempo médio de recuperação e taxa

bens, isto é (0) e (1), obtidas por particu-

de recuperações

larização dessas expressões generalizadas. Para melhor compreensão sugere-

MTTR = ∞

µR = 0

(0)

MTTR = 0

µR = ∞

(1)

se então que se parta destas expressões, demonstradas em [6], para as respetivas

não aplicável

(0)

= MTBF = MTTF = 1 λ

(1)

= MTTF + MTTR = 1 λ

+ 1 µR

(2)

Quadro 1. Simbologia utilizada nas expressões principais.

IEC 60050 Símbolos

Designações

191 (1990)

Definições

192 (2015) A

A (t)

Ā (t1,t2 ) M (t) = = M (0, t) M (t1,t2 )

Disponibilidade assimptótica Asymptotic availability Disponibilidade instantânea (função disponibilidade) Instantaneous availability (availability function) Disponibilidade média Mean availability

191-11-05 192-08-07 191-11-01 192-08-01 191-11-03 192-08-05

no intervalo de tempo (0, t)

Manutibilidade

191-13-01

Probabilidade de se realizar uma operação de manutenção ativa

Maintainability

192-07-01

no intervalo de tempo (t1, t2) Probabilidade de um bem desempenhar uma função requerida,

191-12-01

λ

µR

nibilidade no intervalo de tempo (t1, t2) Probabilidade de se realizar uma operação de manutenção ativa

192-05-05

-----

Esperança matemática do bem se encontrar em estado de dispo-

191-13-01

Instantaneous reliability (reliability function)

MTTR

no instante t

192-07-01

Fiabilidade instantânea (função fiabilidade)

MTTF

Probabilidade do bem se encontrar em estado de disponibilidade

Instantaneous maintainability (maintainability function)

R (t) =

MTBF

tempo tende para infinito

Manutibilidade instantânea (função manutibilidade)

= R (0, t) R (t1,t2 )

Limite, quando existe, da disponibilidade instantânea quando o

Fiabilidade

191-12-01

Reliability

192-05-05

sob condições definidas, no intervalo de tempo (0, t) Probabilidade de um bem desempenhar uma função requerida, sob condições definidas, no intervalo de tempo (t1, t2)

Tempo médio de bom funcionamento entre falhas

191-12-09

Esperança matemática da duração do tempo de bom funciona-

Mean operating time between failures

192-05-13

mento entre falhas

Tempo médio de funcionamento até à falha

191-12-07

Esperança matemática da duração do tempo de funcionamento

Mean time to failure

192-05-11

até à falha

Tempo médio de recuperação

191-13-08

Esperança matemática da duração do tempo de recuperação

Mean time to restoration

192-07-23

(tempo de duração da avaria)

Tempo médio entre falhas

191-12-08

Esperança matemática da duração do tempo entre falhas (é

Mean time between failures

-----

Taxa de falhas constante

191-12-02

Constant failure rate

192-05-07

Taxa de recuperações constante

191-13-02

Constant restoration rate

-----

desaconselhável a utilização da abreviatura MTBF) Inverso do tempo médio de funcionamento até à falha MTTF

Inverso do tempo médio de recuperação MTTR

elevare

11


Normalização 3.5. Função fiabilidade R(t) = R (0,t) = exp (- λ t)

(0, 1, 2)

4. GLOSSÁRIO DOS SÍMBOLOS

res, de acordo com [4, 5, 6], assim como as

COMPLEMENTARES

respetivas designações nas línguas portu-

No Quadro 2 apresenta-se a simbologia

guesa e inglesa. Para melhor compreensão

utilizada nas expressões complementa-

indicam-se, igualmente, as respetivas refe-

3.6. Fiabilidade Quadro 2. Simbologia utilizada nas expressões complementares.

R(t1,t2) = exp (- λ t2) R(t1,t2) = exp [- λ(t2 - t1)]

(λ+µ µR

R(t1,t2) =

(0) IEC 60050

(1)

)

λ exp [-(λ+ µR) t1 ] × λ + µR

+ R

Símbolos

Estimativa pontual da função R (t)

fiabilidade no instante t Point estimate of the reliability

µR

R (t1,t2 )

(0)

A(t) = 1

(1)

λ exp [-(λ+ µR) t ] λ + µR

(t1, t2) Point estimate of the reliability

A(t) = exp(- λt)

+

Quociente entre o número de bens não reparáveis ainda operacionais no instan-

-----

te t, e o número total de bens não reparáveis, operacionais em t = 0

Estimativa pontual da fiabilidade

3.7. Disponibilidade instantânea

λ + µR

191-12-01 -----

for the time interval (t1, t2)

λ

t2 - t1 Ā(t1,t2) = 1

MACMT

(2)

corretiva ativa

191-13-07

Esperança matemática da duração do

Mean active corrective mainte-

192-07-22

tempo de manutenção corretiva ativa

Estimativa pontual do tempo de

(0)

MRT

manutenção corretiva ativa Point estimate of the mean active

Quociente entre o tempo total de manu191-13-07

tenção corretiva ativa e o número total

-----

de operações de manutenção corretiva

Ā(t1,t2) =

λ + µR

+

(2)

exp [-( λ + µR )t1 ]- exp [- ( λ + µR )t1 ] λ + (λ + µR)2 t2 - t1

MTTF

A=

λ + µR

M (t) = 1

M(t1,t2) = exp (- µACM t1) - exp(- µACM t2) 12

elevare

Point estimate of the mean repair

Quociente entre o tempo total de repa191-13-05

ração e o número total de operações

-----

de reparação, para um dado período de

time

tempo

Estimativa pontual do tempo

Quociente entre o tempo total de func-

falha

recuperação Point estimate of the mean time Tempo médio de manutenção

MAMT

ativa Mean active maintenance time

(2)

191-12-07 -----

ionamento até à falha e o número total de intervalos de tempo de funcionamento até à falha, para um dado período de tempo Quociente entre o tempo total de recu-

191-13-08

peração e o número total de intervalos

-----

de tempo de recuperação, para um dado período de tempo

191-08-03 -----

Esperança matemática da duração do tempo de manutenção ativa

Tempo médio de manutenção MCMT

corretiva Mean corrective maintenance

191-08-05 -----

Esperança matemática da duração do tempo de manutenção corretiva

time

(0)

µ

Taxa de reparações constante Constant repair rate

(2)

-----

Inverso do tempo médio de manutenção corretiva MCMT

ativa constante Constant active corrective main-

191-13-02 -----

Inverso do tempo médio de manutenção corretiva ativa MACMT

tenance rate Taxa de manutenção ativa µAM

constante Constant active maintenance rate

(0, 1) (2)

191-13-02

Taxa de manutenção corretiva

(1)

3.11. Manutibilidade M(t1,t2) = 0

médio de reparação

to restoration

µACM

M (t) = 1 - exp (- µACM t)

tempo de reparação

to failure

(0)

3.10. Função manutibilidade M (t) = 0

Esperança matemática da duração do

192-07-21

Estimativa do tempo médio de

(1) µR

191-13-05

Mean repair time

Point estimate of the mean time

MTTR

A=1

Tempo médio de reparação

médio de funcionamento até à

3.9. Disponibilidade assimptótica A=0

ativa, para um dado período de tempo

Estimativa pontual do tempo

(1) MRT

µR

tempo (t1, t2), e o número total de bens reparáveis, operacionais em t = 0

corrective maintenance time

exp (- λt1 ) - exp (- λt2 )

ráveis que não falharam no intervalo de

Tempo médio de manutenção

MAĈMT

1

Quociente entre o número de bens repa-

nance time

3.8. Disponibilidade média Ā(t1,t2) =

Definições

191-12-01

function at time t durante o intervalo de tempo

A(t) =

191 (1990) 192 (2015)

(2)

× exp [-λ (t1,t2)]

Designações

µRep

Taxa de reparações Repair rate

191-13-02 ----191-13-02 -----

Inverso do tempo médio de manutenção ativa MAMT Inverso do tempo médio de reparação MRT


Normalização rências, definições e conceitos associados à

dado período de tempo, e kACM é o número

Em que nS (t) é o número de bens ainda ope-

Norma IEC 60050 [4, 5].

total de ações de manutenção corretiva ati-

racionais no instante t, e n é o número total

va relativas a esse período de tempo.

de bens operacionais no instante t = 0.

5.6. Estimativa pontual do tempo médio

5.10. Estimativa pontual da fiabilidade

de reparação

durante o intervalo de tempo (t1, t2)

5. EXPRESSÕES MATEMÁTICAS COMPLEMENTARES 5.1. Tempo médio de manutenção corretiva e taxa de reparações MCMT = ∞

µ=0

(0)

MCMT= 0

µ=∞

(1)

∞>µ>0

(2)

0 < MCMT < ∞

MRT =

MRT = ∞

(0)

MRT = 0

(1)

tempo total de reparação

κRep

(2)

não aplicável R (t1,t2) =

(0)

nS (t1,t2) n

(1,2)

Em que nS (t1, t2) é o número de bens que se mantiveram operacionais no intervalo de

O tempo total de reparação é o somatório

tempo (t1, t2), e n é o número total de bens

de todos os tempos de reparação, durante

operacionais no instante t = 0.

5.2. Tempo médio e taxa de manutenção

um dado período de tempo, e kRep é o núme-

corretiva ativa

ro total de ações de reparação relativas a

Saliente-se que as expressões expostas

esse período de tempo.

de 5.5 a 5.10 não obedecem a nenhuma lei

MACMT = ∞

µACM = 0

(0)

MACMT= 0

µACM = ∞

(1)

∞ > µACM > 0

(2)

0 < MACMT < ∞

de distribuição dos tempos, obtendo-se as 5.7. Estimativa pontual do tempo médio

respetivas estimativas com base no conhe-

de funcionamento até à falha

cimento das ações efetudas na prática, por

MTTF = tempo total de funcionamento até à falha

média aritmética. Por conseguinte torna-se (0)

rem estas expressões com as expressões

5.3. Tempo médio e taxa de manutenção

homólogas, deduzidas considerando uma

ativa MAMT = MACMT = ∞

µAM = µACM = 0 (0)

MAMT = MACMT = 0

MTTF =

tempo total de funcionamento até à falha (1,2)

κ0

distribuição contínua exponencial negativa. Como se pode constatar no Quadro 2, a esmagadora maioria das definições das gran-

O tempo total de funcionamento até à fa-

dezas complementares, cujas expressões

lha é o somatório de todos os tempos de

constam da Norma IEC 61703 (2001), fo-

funcionamento, durante um dado período

ram eliminadas da Norma IEC 60050 – 192

∞ > µAM = µACM >

de tempo, e kO é o número total de tempos

(2015). No sentido da melhoria da IEC 61703

0 (2)

de funcionamento relativos a esse período

(2001), tendo em atenção a IEC 60050 – 192

de tempo.

(2015) e respetivas alterações, a Commis-

µAM = µACM = ∞

0 < MAMT = MACMT < ∞

interessante que os nossos leitores compa-

(1)

5.4. Tempo médio e taxa de reparações

sion Electrotechnique International tencio5.8. Estimativa do tempo médio

na publicar em 2016 a segunda edição da

de recuperação

IEC 61703, que estará em vigor previsivel-

MRT = ∞

µRep = 0

(0)

MRT= 0

µRep = ∞

(1)

MTTR = ∞

(0)

publication/24864).

∞ > µRep > 0

(2)

MTTR = 0

(1)

6. NORMA IEC 60050 – 192 (2015)

mente até 2022 (https://webstore.iec.ch/

0 < MRT < ∞

5.5. Estimativa pontual do tempo

MTTR =

tempo total de recuperação

de manutenção corretiva ativa MAĈMT = ∞ MAĈMT = 0

MAĈMT =

tempo total de manutenção corretiva ativa

κACM

(0) (1)

κR

Conforme (2)

se

salientou

anteriormente,

nesta nova versão da Norma IEC 60050 foram introduzidas algumas alterações

O tempo total de recuperação é o soma-

nas definições constantes do texto de 1990,

tório de todos os tempos de recuperação,

mas também a eliminação de outras. No

durante um dado período de tempo, e kR é

entanto, existem algumas incongruências

o número total de recuperações relativas a

nas Secções 192-05 e 192-07 que interessa

esse período de tempo.

analisar. Para isso considere-se o Quadro 3, onde se incluem alguns termos (indicado-

(2)

O tempo total de manutenção corretiva ativa é o somatório de todos os tempos de manutenção corretiva ativa, durante um

5.9. Estimativa pontual da função fiabilidade

res) de fiabilidade e de suporte à manuten-

no instante t

ção [5]. Por conseguinte, conjugando este R (t) =

nS (t) n

não aplicável

quadro-resumo com a própria Norma [5], (0)

constata-se o seguinte: >>

(1,2)

Para os termos MTTF, MRT e MACMT, e tomando como referência a definição

elevare 13


Normalização na língua inglesa, as traduções para francês, espanhol e português podem considerar-se corretas. >>

Para o termo MTBF, a tradução mais correta para francês deveria ser durée moyenne ou temps moyen. Analogamente, em português, o termo correto é, sem dúvida, “tempo médio” e não “média de tempos”. Note-se que, técnica e cientificamente, a adoção dos vocábulos “duração média” e/ou “tempo médio” é a

(espanhol), e restabelecimento e

"(...)confere, sem dúvida, um caráter de excelência à IEC 61703, tornando esta Norma ainda mais imprescindível para todos os que trabalham em manutenção industrial, independentemente da sua área de serviço."

recuperação (português). Ou seja, a Nota 1, na entrada em francês, é extensiva ao espanhol e ao português. >>

francês estão corretas. Quanto à primeira saliente-se que MTTR é um indicador de manutenção corretiva, daí que represente, sem dúvida, um tempo médio de avaria ou, se se preferir, um tempo médio de imobi-

mais correta, na medida em que a vari-

>>

As duas traduções possíveis para

lização por avaria (panne).

ável tempo surge de uma forma explíci-

cesa tem-se (sic) “Note 1 à l’article: Cette

ta, permitindo imediata e intuitivamente

note ne concerne que la Langue anglaise”.

tuguês, por uma questão de coerên-

definir qual a unidade que lhe está as-

Quanto a este assunto interessa salien-

cia linguística e técnica, deveriam

sociada. Quanto à expressão “média de

tar o seguinte:

conter os substantivos restableci-

tempos”, não é de todo incorreta se se

>>

A Nota 1, apensa à entrada na língua

miento e restabelecimento, respeti-

atender a que, na ótica matemática, um

inglesa, representa um preciosismo

vamente, em vez de restauración e

“tempo médio” é uma “média de tempos”,

que, em engenharia de manutenção,

recuperação. Além disso, na tradu-

todavia é mais própria de uma lingua-

não faz sentido, na medida em que

ção para português dever-se-ia ter

gem prática verbal utilizada no dia-a-dia.

os substantivos restoration e recov-

utilizado “tempo médio” e não “média

Por exemplo, para uma viatura rodovi-

ery têm praticamente o mesmo sig-

dos tempos”.

ária, regista-se a sua velocidade média,

nificado. De acordo com o Cambridge

que é um indicador inequívoco expresso

Dictionary, restoration é (sic) “the act

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

em km/h, contudo, a sua média, em lin-

or process of returning something to

[1] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares

guagem prática, poderá significar a sua

its earlier good condition or position”,

Santos, C. Antunes Fernandes, “Generalização

velocidade média ou o seu consumo

e recovery é (sic) “the process of be-

dos Conceitos de Manutibilidade e Disponibi-

energético médio.

coming sucessful or normal again

lidade. Parte 1 – Manutibilidade”. Revista Ma-

Relativamente ao termo MTTR, na sua

after problems”. Por conseguinte, a

entrada na língua inglesa, encontra-se

definição para MTTR exposta na IEC

[2] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares

escrito (sic) “Note 1 to entry: IEC 60050-

60050 – 191 (1990), na sua secção

Santos, C. Antunes Fernandes, “Generaliza-

191:1990 (now withdrawn; replaced by IEC

191-13-08, não deveria ter sido al-

ção dos Conceitos de Manutibilidade e Dispo-

60050-192:2015) defined the term “mean

terada.

nibilidade. Parte 2 – Disponibilidade”. Idem nº

As traduções destes dois substanti-

118/119, Julho/Dezembro de 2013, p. 4 - 8.

toration and recovery are not synonyms.”

vos são, respetivamente, rétablisse-

[3] C. Pereira Cabrita, J. Carlos Matias, F. Bigares

Por seu turno, na entrada na língua fran-

ment

time to recovery” as a synonym, but res-

>>

(francês),

>>

As traduções para espanhol e por-

nutenção nº 117, Abril/Junho de 2013, p. 8 - 11.

restablecimiento

Santos, C. Antunes Fernandes, “Estados e

Quadro 3. Termos (indicadores) das secções 192-05 e 192-07 da Norma IEC 60050 – 192 (2015). Ref. IEC 60050

Designações Termos

Inglês

192 (2015)

192-05-11

MTTF

Mean operating time to failure

Francês Durée moyenne de fonctionnement avant défaillance Temps moyen avant défaillance

Espanhol

Português

Tiempo medio operativo

Tempo médio de

hasta el fallo

funcionamento antes da falha

Tempo médio de bom 192-05-13

MTBF

Mean operating time

Moyenne des temps de bon

Tiempo medio operativo

funcionamento

between failures

fonctionne-ment

entre fallos

Média de tempos de bom funcionamento

192-07-21

MRT

192-07-22

MACMT

192-07-23

MTTR

Mean repair time

Durée moyenne de réparation

Tiempo medio de reparación

Tempo médio de reparação

Mean active corrective

Durée moyenne de maintenance

Tiempo activo medio de

Tempo médio de manutenção

maintenance time

corrective active

mantenimiento correctivo

corretiva ativa

Tiempo medio de

Média dos tempos

restauración

de recuperação

Durée moyenne de panne Mean time to restoration

Durée moyenne jusqu’à rétablissement

14

elevare


PUB

Normalização Tempos de Manutenção de um Bem”. Ibidem

tra 103), inclui um número significativo de

n° 124, Janeiro/Março de 2015, p. 12 - 14.

alterações técnicas, designadamente as

pode, em determinadas condições

seguintes:

e após a ocorrência de uma falha,

cabulaire Electrotechnique International, Cha-

>>

Norma o mais autónoma possível.

ser reposto num estado em que

pitre 191: Sûreté de fonctionnement et qualité

>>

Itens (bens) separados entre itens in-

poderá desempenhar as funções

de service”. Commission Electrotechnique In-

dividuais e sistemas. Note-se que, de

requeridas.

ternational, Genebra, Suíça, 1990.

acordo com referência 192-01-22 da

[4] Norma ��������������������������������������������� Internacional CEI IEC 60050 (191), “Vo-

>>

Item não reparável: item que não

[5] Norma ��������������������������������������������� Internacional CEI IEC 60050 (192), “Vo-

Norma IEC 60050-192:2015, define-se

NOTAS

cabulaire Electrotechnique International, Cha-

“dependabilidade” (dependability, sûreté

1. As “determinadas condições” podem

pitre 192: Sûreté de fonctionnement”. Idem,

de fonctionnement) como sendo a capa-

incluir considerações técnicas, eco-

Ibidem, Ibidem, 2015.

cidade de um item para desempenhar

nómicas e outras.

[6] Norma Internacional CEI IEC 61703, “Expres-

uma função requerida, quando solicitado

2. Um item que pode ser reparável

sions mathématiques pour les termes de

para tal. Por outro lado, segundo a Nota

sob algumas condições, pode ser

fiabilité, de disponibilité, de maintenabilité et

1 da referência 192-01-01 (item, item, en-

não reparável sob outras condi-

de logistique de maintenance”. Idem, Ibidem,

tité), um item pode ser uma peça isolada,

ções e vice-versa.

Ibidem, 2001.

um componente, um dispositivo, uma unidade funcional, um equipamento, um subsistema ou um sistema.

Apesar da abrangência corretíssima destas

Os termos “item reparado” e “item não

duas definições, na prática, e como está re-

publicação deste artigo, a Commission Elec-

reparado” foram substituídos, respeti-

fletido na IEC 61703:2016, considera-se que

trotechnique International publicou, a 12 de

vamente, por “item reparável” (192-01-11,

um item reparável é aquele que, após sofrer

agosto de 2016, a segunda edição da Norma

repairable item, entité réparable) e “item

uma falha com imobilização ou não por ava-

IEC 61703, tendo simultaneamente cance-

não reparável” (192-01-12, non-repairable

ria, pode ser sempre reposto no seu estado

lado, substituído e retirado a sua primeira

item, entité non réparable). Sem dúvida

normal de funcionamento, enquanto que um

edição (IEC 61703:2001). Tal como a primeira

que é uma alteração que se impunha,

item não reparável é entendido como sendo

edição, esta nova versão apresenta as ex-

para clarificar inequivocamente estes

aquele que, após uma falha, não pode nun-

pressões matemáticas relativas à fiabilidade,

dois conceitos. A Norma IEC 60050-

ca ser reparado, ficando permanentemente

disponibilidade, manutibilidade e depend-

192:2015 apresenta assim, as seguintes

avariado.

abilidade, definidas na Norma IEC 60050-

definições:

192:2015, introduzindo também alguns ter-

>>

ANEXO Após a redação e posterior submissão para

mos não contemplados nesta última Norma.

>>

Item reparável: item que pode, em

Saliente-se que, em questões de linguísti-

determinadas condições e após a

ca, o adjetivo verbal “reparado” e o adjetivo

ocorrência de uma falha, ser repos-

“reparável” têm significados diferentes, ou

Esta edição, bastante mais extensa e com-

to num estado em que poderá de-

seja, não são sinónimos. “Reparado” é um

pleta que a primeira (209 páginas con-

sempenhar as funções requeridas.

item que, após sofrer uma falha, seguida ou

PUB


Normalização não de avaria, é reposto no seu estado nor-

>>

introdução do termo “intensidade

Quadro A1 o rol de todos os termos cujas ex-

condicional de falhas”;

pressões figuram na IEC 61703:2016 e a sua

introdução de modelos de transição

conjunção com as referências da Norma IEC

de estado e de modelos de Markov;

60050-192:2015. Este quadro inclui ainda, as

generalização do termo “disponibili-

respetivas traduções daqueles termos para

ser reposto no seu estado normal, e “não

dade” para um novo termo “disponi-

a língua portuguesa, constantes desta últi-

reparado” é um item que não foi ainda repa-

bilidade de produção”.

ma Norma, não tendo em consideração as

mal, enquanto que “reparável” é um item que apresenta a caraterística de poder ser repa-

>>

rado. Do mesmo modo, “não reparável” é um item que, após sofrer uma falha, não pode

rado. É, exatamente, este segundo adjetivo

>>

>>

que, em termos absolutos, poderia conduzir

Introdução de curvas representativas dos diferentes conceitos.

observações e propostas que se apresentam em 6 no texto principal do artigo.

a uma interpretação técnica errónea, na medida em que um “item não reparado” poderia

Esta revisão, estável, previsivelmente até

OBSERVAÇÕES

ser entendido como um “item não reparável”

2022, segundo a CEI, confere, sem dúvida,

Expressões matemáticas:

ou como um “item reparável” ainda não re-

um caráter de excelência à IEC 61703, tor-

1. Sistemas; 2 – Itens não reparáveis; 3 –

posto no seu estado normal.

nando esta Norma ainda mais imprescindível

Itens reparáveis com tempo de avaria

>>

Generalização dos conceitos de depen-

para todos os que trabalham em manuten-

nulo;

dabilidade para sistemas constituídos

ção industrial, independentemente da sua

por vários componentes:

área de serviço. A finalizar, apresenta-se no

4. Itens reparáveis com tempo de avaria não nulo.

Quadro A1. Termos das expressões matemáticas da Norma IEC 61703:2016 e respetivas referências da Norma IEC 60050-192:2015. Norma IEC 61703:2016 Mean operating time between

Moyenne des temps de bon fonctionne-

failures and mean time between

ment et temps moyen entre défaillances

Obs.

Norma IEC 60050-192:2015 Tempo médio de bom funcionamento ou mé-

1, 3, 4

192-05-13

failures

dia de tempos de bom funcionamento, MTBF (abreviatura), e tempo médio entre falhas

Instantaneous failure rate and condi-

Taux instantané de défaillance et intensité

tional failure intensity

conditionnelle de défaillance

Failure density and unconditional

Densité de défaillance et intensité incon-

failure intensity

ditionnelle de défaillance

Instantaneous availability

Taxa instantânea de falhas e intensidade

1, 2

192-05-06

1, 2, 3

192-05-08

Disponibilité instantanée

2, 3, 4

192-08-01

Disponibilidade instantânea

Reliability

Fiabilité

2, 3, 4

192-05-05

Fiabilidade ou confiabilidade

Instantaneous failure rate

Taux instantané de défaillance

1, 2

192-05-06

Taxa instantânea de falhas

Mean failure rate

Taux moyen de défaillance

2

192-05-07

Taxa média de falhas

Mean operating time to failure

Durée moyenne de fonctionnement avant

2, 3, 4

192-05-11

défaillance

condicional de falhas Intensidade instantânea de falhas e intensidade incondicional de falhas

Tempo médio de funcionamento antes da falha

Instantaneous failure intensity

Intensité instantanée de défaillance

3, 4

192-05-08

Intensidade instantânea de falhas

Asymptotic failure intensity

Intensité asymptotique de défaillance

3, 4

192-05-10

Intensidade assimptótica de falhas

Mean failure intensity

Intensité moyenne de défaillance

3, 4

192-05-09

Intensidade média de falhas

Mean operating time between

Moyenne des temps de bon

failures

fonctionnement

1, 3, 4

192-05-13

Tempo médio de bom funcionamento ou média de tempos de bom funcionamento, MTBF (abreviatura)

Mean availability

Disponibilité moyenne

Asymptotic availability

Disponibilité asymptotique

3, 4

192-08-05

Mean up time

Temps moyen de disponibilité

Instantaneous unavailability

Disponibilidade média

3, 4

192-08-07

3, 4

192-08-09

Tempo médio de disponibilidade

Indisponibilité instantanée

4

192-08-04

Indisponibilidade instantânea

Mean unavailability

Indisponibilité moyenne

4

192-08-06

Indisponibilidade média

Asymptotic unavailability

Indisponibilité asymptotique

4

192-08-08

Disponibilidade em estado estacionário ou disponibilidade assimptótica

Disponibilidade em estado estacionário ou disponibilidade assimptótica

Mean down time

Temps moyen d’indisponibilité

4

192-08-10

Tempo médio de indisponibilidade

Maintainability

Maintenabilité

4

192-07-01

Manutibilidade

Instantaneous repair rate

Taux de réparation instantané

4

192-07-20

Taxa de reparação instantânea

Mean repair time

Durée moyenne de réparation

4

192-07-21

Tempo médio de reparação

Mean active corrective mainte-

Durée moyenne de maintenance correc-

nance time

tive active

4

192-07-22

Mean time to restoration

Durée moyenne de panne

4

192-07-23

Média dos tempos de recuperação

Mean administrative delay

Délai administratif moyen

4

192-07-26

Atraso administrativo médio

Mean logistic delay

Délai logistique moyen

4

192-07-27

Atraso logístico médio

16

elevare

Tempo médio de manutenção corretiva ativa


PUB


Normalização

Normalização Europeia

José Pirralha Presidente da CT 63

Vivemos um tempo de profunda revisão dos referenciais normativos - em particular,

Data de Cessação Norma

base do atual sistema de presunção de conSaúde e Segurança, tal como se consagram

Notas

Processo de revisão iniciado

Será feita uma revisão ao

da Presunção de Conformidade

as Normas harmonizadas que constituem a formidade com os Requisitos Essenciais de

Situação Atual

no WG01-WT1. Não há qualquer

campo de aplicação da EN

EN 81-3/

documento em circulação.

81-31,tendo em conta a

EN 81-31

Espera-se que, em meados

necessidade de evitar

de 2017, haja um draft para

conflitos com a EN 1570.

comentários.

EN 81-30?

No active WI.

“System of EN 81- Series

nas Diretivas Nova Abordagem.

TR 81-10

TS 81-11

of standards”. Revisão do TS adiada até à

Não faz sentido publicar

revisão da série de Normas

as interpretações no atual

suplementares da EN 81 (con-

contexto.

forme decisão 023/2015 do CEN/TC10). Inquérito lançado pelo CEN

Esta revisão da EN 81-21 foi

em 14-01-2016 e terminado

imposta pela necessidade

em 14-04-2016.

de adaptar as referências à

Comentários analisados

EN 81-20 e, como tal, não foi

e integrados em junho 2016.

tão profunda quanto parece

EN

Draft final aprovado em outubro

necessário.

81-21:2009

2016 (17 votos a favor, 0 contra)

O CEN/TC10 prevê a preparação

Aguarda lançamento do Voto

de uma nova Norma (revisão

Formal.

profunda) a curto prazo.

Neste momento, no que se refere às datas de cessação da presunção de conformidade das Normas, o quadro é o seguinte:

REVISÃO DE NORMAS E DATA DE CESSAÇÃO DE PRESUNÇÃO DE CONFORMIDADE:

Decisão tomada no Plenário do

>>

EN 81-1/2 - 31 de agosto de 2017

CEN de 24/25 novembro –Vilnius

>>

EN 81-72 - 31 de agosto de 2017

(decisão 020/2016).

>>

EN 81-21;28*;58;70*;71;73;77 - 31

EN 81-22

de agosto de 2018 >>

EN 81-28*; EN 81-70* - 31 de agosto de 2019

*Dada a profundidade das alterações e a data expetável para a publicação,

EN 81-28

admite-se que as Normas em causa venham a cessar a conformidade apenas em 31 de agosto de 2019.

No active WI.

“Inclinados”.

Inquérito lançado pelo CEN em

A existência de votos negativos

09-06-2016 e terminado em

não significa rejeição da Norma

09-09-2016. Registados 3 votos

por parte desses países. Tal

negativos: Alemanha, Suíça e

deriva da possibilidade proces-

Espanha. Produzidas centenas

sual de saltar o Voto Formal

de comentários que vão ser

pelo que, alguns países, quando

analisados.

têm questões técnicas que

Espera-se que em 8 meses,

julgam importantes acautelar,

como máximo, haja um draft

votam de acordo com isso.

31 agosto 2019?

para posterior Voto Formal. EN 81-31

Em termos gerais, é o seguinte o ponto de

31 agosto 2018

EN 81-40

Ver EN 81-3. Activation of NWI: draft circulated 20-08-2016 until 10-10-2016.

situação da revisão de Normas sob a responsabilidade do CEN/TC10:

18

elevare

(continua)


Normalização (continuação) Data de Cessação Norma

Situação Atual

Notas

da Presunção de Conformidade

Inquérito lançado pelo CEN em 09-06-2016

Diretiva Máquinas.

até 09-09-2016. Registados 2 votos negativos: Áustria EN 81-41

e Espanha. Produzidos comentários, devolvidos ao WG 8 para análise. Espera-se que em 8 meses, como máximo, haja um draft para posterior Voto Formal.

EN 81-43

Proposto novo chairman em novembro 2016.

Diretiva Máquinas.

SC1 – Building hoist

EN 81-43 Lifts for cranes (WG03)

SC1-WG01 – BH for persons and goods

WG 01 – EN 12159:2012

SC1 –WG02 – BH for goods only

WG 02 _ EN 12158-1/2+A1:2010

SC1 – WG 03 –Special purpose lift for crane

WG 03 – EN 81-43:2009

SC1 –WG04 – Transport platform

WG 04 – prEN 16719

Inquérito lançado pelo CEN em 24-03-2016 e terminado em 24-06-2016. Registados 2 votos negativos: Alemanha, EN 81-58

Itália. Produzidos comentários que vão ser analisados pelo

31 agosto 2018

WG6. Espera-se que em 8 meses, como máximo, haja um draft para posterior Voto Formal.

EN 81-70

Inquérito lançado pelo CEN em 29-10-2015 até 29-01-2016.

Ver carta do Presidente do CEN/TC10 sobre o processo de

Registaram-se 22 sim; 4 não. Recebidos 570 comentários.

construção desta Norma e a matéria em causa, suscitada

Draft final aprovado pelo WG07 em 05-09-2016. Aguarda

por algumas organizações de pessoas portadoras

decisão do BT do CEN para lançamento do Voto Formal.

de deficiência. Questão central (contraste): LRV 30 ou 60

31 agosto 2019 ?

pontos. Decisão de saltar o Voto Formal em 01-06-2016.

Até agora, este é o único caso em que se saltou o Voto

EN 81-71

Em preparação para publicação no CEN.

Formal e se foi diretamente do inquérito para a publicação.

EN 81-72

Publicada DOW em 31-08-2017.

31 agosto 2017

EN 81-73

Publicada DOW em 31-08-2018.

31 agosto 2018

EN 81-76

PNWI registered – stand by.

31 agosto 2018

Era TS 81-76.

Enviada ao Secretariado do CEN em 06-09-2016 para EN 81-77

lançamento do inquérito. O inquérito está planeado para

31 agosto 2018

lançamento em 15-12-2016 e decorrer até 15-03-2017. EN 81-80

Lançado o inquérito em 01-12-2016, o mesmo decorrerá até 23-02-2017.

EN 81-82

No active WI.

EN 81-83

No active WI.

EN 13015

NWI registado em 07-09-2016. Documento em preparação para ser submetido a inquérito.

EN 12015

No active WI.

EN 12016

No active WI.

1. TRADUÇÃO DE NORMAS EUROPEIAS – VERSÃO PORTUGUESA Foram recentemente enviadas ao IPQ, para publicação da versão portuguesa, as seguintes Normas: EN 81-28:2003; EN 81-77:2013 e a EN 81-73: 2016. Entretanto, seguem os trabalhos da tradução da EN 81-20:2014 que se espera possa vir a ser publicada, na sua versão portuguesa, no decurso do 2.° trimestre deste ano.

© ionline

elevare 19


Coluna da ANIEER

Por onde anda a Diretiva 2014/33/UE? José Pirralha Presidente da ANIEER ­­­- Associação Nacional dos Industriais de Elevadores e Escadas Rolantes

Embora a pergunta neste contexto assuma um caráter puramente retórico, comecemos por tentar responder-lhe. A verdade é que não sabemos e começamos a ter dúvidas que alguém verdadeiramente saiba por onde anda a Diretiva.

"Do nosso ponto de vista esta é uma situação bizarra que se pode traduzir na seguinte afirmação: o Estado Português não pode impedir a sua aplicação em Portugal mas, em contrapartida, não pode obrigar os cidadãos e as empresas a aplicá-la."

© derekskey

ESTÁ A DIRETIVA EM VIGOR EM PORTUGAL?

mercado, o que significa que muitas outras

Do nosso ponto de vista esta é uma situa-

das suas vertentes estão por aplicar.

ção bizarra que se pode traduzir na seguinte afirmação: o Estado Português não pode

É ESTA UMA SITUAÇÃO INÓCUA?

impedir a sua aplicação em Portugal mas,

Não nos parece. A situação é tudo menos

em contrapartida, não pode obrigar os cida-

inócua e tem implicações quer ao nível do

dãos e as empresas a aplicá-la.

mercado - afetando de forma decisiva as regras da concorrência, quer impactan-

A única informação que vai sendo adiantada

Pese embora algumas empresas tenham

do de forma irreversível em termos de

é que o diploma de transposição está em

decidido, e bem, colocar os novos ascen-

segurança.

processo legislativo. Fraca resposta!

sores no mercado de acordo com os requi-

Passado quase um ano sobre a entrada em

sitos da Diretiva, a verdade é que esta não

Se amanhã se vier a registar um acidente

se esgota na colocação de ascensores no

de consequências graves (que esperemos

vigor da nova Diretiva continuam os opera-

que não aconteça) e se o inquérito vier a re-

dores económicos sem saber por onde anda

velar que a causa do mesmo é atribuível a

a transposição.

não-conformidades com a Diretiva, a quem assacar a responsabilidade?

COMO EXPLICAR AOS CIDADÃOS PORTUGUESES QUE DOS 28 PAÍSES

Está o Estado Português em condições de

DA UNIÃO APENAS PORTUGAL E ITÁLIA

atuar, caso receba de outro estado-membro

NÃO TRANSPUSERAM AINDA A DIRETIVA?

informações que “obriguem” a retirar algum

Para lá da circunstância de até o Reino Uni-

componente do mercado? Como?

do - pese embora o Brexit ter já transposto a Diretiva é curioso que seja conhecido o

ESTÁ O MINISTÉRIO DA ECONOMIA

porquê da não transposição em Itália e ao

CONSCIENTE DAS IMPLICAÇÕES DESTE

invés não se saiba qual a situação em Por-

VAZIO LEGAL?

tugal. É esta a transparência que defendemos? Certamente que não.

20

elevare

Muitas mais perguntas haveria para fazer, © Sam Howzit

mas temo que o “silêncio” seja a resposta.


PUB

Coluna da ANIEER

elevare 21


Consultores de elevadores

Consultoria de Elevadores, uma atividade a 360° no setor de elevação Ricardo Vieira Elevadores.com.pt – Consultoria e formação para o setor de elevação

A Consultoria de Elevadores é um comple-

mais abrangente, que, incluindo ou não a

mento que pode abranger todas as ativida-

formação, pode ajudar a construir dentro da

des diretas ou indiretas do setor de eleva-

EMIE as competências requeridas pelo setor

ção, suprindo as necessidades dos vários

que mencionamos anteriormente, passando

intervenientes do setor, de forma indepen-

mesmo pelo desenvolvimento ou definição

dente e isenta.

de produtos ou serviços adequados e competitivos, para além do desenvolvimento das

1. CONSULTORIA E AS EMIE’S

competências dos recursos humanos.

A especificidade do setor de elevação e a

"Se todo o setor operar de forma adequada, uma empresa de Consultoria apenas valida, de forma positiva, junto do cliente, o bom serviço prestado por uma EMIE"

sua pequena dimensão, do ponto de vista

O software modular e específico para a ges-

macro, impõem às empresas ascensoristas

tão de avarias e rotas, gestão do parque de

que nele operam um nível de especialização

ascensores, especificação de ascensores,

que operem adequadamente com o tráfego

em diversas áreas distintas, devido à diversi-

elaboração de propostas comerciais e sua

previsto ou existente, como gerir um gran-

dade de legislação, Normas, atos inspetivos,

especificação de materiais, é também uma

de parque de ascensores e qual deve ser

equipamentos de elevação, software para

área interessante de Consultoria que, hoje

o seu plano de manutenção, se podem ou

a atividade, componentes e sua seleção ou

em dia, está ao alcance de qualquer EMIE.

não existir aplicações informáticas para o

aquisição, áreas de atuação, remodelação de

fazer, se o controlo dos sistemas de comu-

ascensores antigos e outras questões técni-

2. CONSULTORIA E OS CLIENTES FINAIS

nicação, a cada 72 horas, é realizado ou não,

cas complexas.

Os clientes finais têm dentro dos seus edifí-

entre outros.

cios ascensores e, normalmente, não conhePor outro lado, a alteração constante da

cem adequadamente o setor de elevação, as

Os clientes finais têm o direito de conhecer

EMIE que mantém um ascensor também

suas Normas e legislação, a forma como as

esta informação e um cliente bem informa-

faz com que as EMIE’s tenham que evoluir

EMIE’s desenvolvem a sua atividade, quando

do é, normalmente, uma maior valia para as

técnica e comercialmente, de uma forma

devem pedir e efetuar a inspeção periódica

EMIE’s, pois terá uma melhor consciência de

mais célere para poderem acompanhar a

e como o devem fazer, qual é a qualidade

que o que lhe está a ser proposto é o corre-

evolução normal do mercado, mantendo a

da manutenção ou serviço prestado, qual

to para o bom funcionamento do (s) seu (s)

competitividade.

é a urgência de efetuar uma determinada

ascensor (es) e vai de encontro às exigên-

reparação, qual é o melhor produto para

cias legais, regulamentares ou normativas.

Para manter a competitividade, quer pela di-

o seu edifício existente ou para o seu novo

mensão das empresas do setor, quer pela di-

edifício, qual deve ser a quantidade e capa-

É praticamente impossível, mesmo para

mensão do mesmo, é difícil, senão impossí-

cidade dos ascensores, escadas ou tapetes

grandes clientes institucionais, que têm

vel, mesmo nas empresas de nível médio ou

rolantes que devem existir no edifício para

muitos ascensores nos seus edifícios,

grande, que estas tenham ou mantenham, nos seus quadros, toda a especialização necessária, com a qualidade exigível, de forma abrangente e com a competência que é esperada e exigida pelos Clientes. A Consultoria externa coloca à disposição das EMIE’s as competências de que necessitam, podendo ser prestada em casos específicos e pontuais que devido à sua natureza requerem este serviço, ou de uma forma

22

elevare


PUB

manterem dentro das suas empresas quadros técnicos que tenham o nível de especialização de um Consultor especializado no setor, especialmente pensando que, normalmente, existem nos edifícios muitos outros equipamentos de outros setores que requerem igual nível de especialização. A Consultoria pode ser um trunfo das EMIE’s que pretendem demonstrar ao cliente que prestam um serviço de qualidade e que as informações ou propostas de reparação que lhe apresentam têm uma justificação técnica ou legal. A Consultoria contratada pelo cliente final irá auxiliar o mesmo, de forma isenta, a avaliar se o que lhe é proposto por uma EMIE corresponde à sua necessidade, transformando-se num aliado da EMIE que esteja a operar adequadamente, pois pode fazer o cliente entender melhor o que lhe está a ser proposto, solicitado, entre outros. Se todo o setor operar de forma adequada, uma empresa de Consultoria apenas valida, de forma positiva, junto do cliente, o bom serviço prestado por uma EMIE. Se os produtos e serviços forem validados por um Consultor, a decisão e validação passa a ser determinada por muitos fatores e não apenas pelo fator preço, como é a prática comum do mercado, quando não sabe encontrar outras caraterísticas de diferenciação ou desconhece a sua importância. A Consultoria junto dos clientes finais pode também ajudar os mesmos com a execução de cadernos de encargos e concursos adequados, que previamente, garantam que os produtos a instalar e os serviços a realizar são os mais adequados para o caso concreto, filtrando inicialmente, muitos problemas que poderiam ocorrer se fosse colocado em funcionamento um ascensor que é desadequado ao fim a que se destina, ou que um ascensor seja mantido de forma desadequada. Os clientes finais são qualquer proprietário que detenha ascensores nos seus edifícios, normalmente condomínios particulares, clientes institucionais ou empresas de média ou grande dimensão, podendo ser clientes nacionais ou internacionais. A eficiência energética é um tema que deve estar sempre presente na análise dos ascensores, sejam estes novos ou existentes, e a empresa de Consultoria deve ter, neste caso, um papel fundamental. 3. CONSULTORIA E FORNECEDORES DE COMPONENTES OU EQUIPAMENTO PARA O SETOR DE ELEVAÇÃO Os fabricantes de componentes ou de equipamento para o setor de elevação são diversificados e têm uma atuação cada vez mais global, e se alguns ainda trabalham apenas num país ou continente, outros têm uma atuação de caráter mundial. Para que estes parceiros tenham um suporte local no mercado nacional, e para que continuem a ser competitivos, podem recorrer, pontualmente ou de forma permanente, a diversos


Consultores de elevadores serviços de Consultoria que os auxiliam a

nos seus quadros, todo o conhecimento e

fundamental, tendo por missão a gestão,

chegar mais perto dos decisores das EMIE’s

competências necessárias para prepara-

coordenação e desenvolvimento do Siste-

do setor, ou de outros operadores do merca-

rem os seus procedimentos de modo a da-

ma Português da Qualidade, onde se inclui

do, permitindo-lhes um acesso mais rápido

rem resposta às Normas de acreditação.

a reflexão, discussão e adoção das Normas

ao mercado.

Europeias e sua tradução para Português, O mesmo ocorre com as entidades de cer-

tendo, neste setor da elevação, a Comissão

Por outro lado, estes serviços de Consulto-

tificação de sistemas de qualidade, sob li-

Técnica CT63 como instrumento técnico

ria prestados a fabricantes permitem escla-

cenciamento do IPAC ou IPQ - Instituto Por-

para o auxiliar nesta tarefa.

recer técnica e adequadamente os operado-

tuguês de Qualidade, a quem as EMIE’s e as

res do mercado acerca dos produtos ou dos

EIIE’s recorrem para certificarem os seus

A ASAE - Autoridade de Segurança Alimen-

equipamentos em causa, permitindo a todos

sistemas, que para além de especialistas na

tar e Económica é a entidade responsável

beneficiar de um suporte local técnico e co-

área de sistemas de qualidade, necessitam

por fiscalizar o setor.

mercial, assegurando que a expansão co-

de peritos ou Consultores especializados na

mercial para outro país continua a garantir

área da elevação.

produtos vendidos ou adquiridos de forma

As Câmaras Municipais, ou outras entidades que tenham necessidade de gerir as inspe-

mais competitiva, mantendo-se a estrutura

Esta questão assume ainda maior relevân-

ções a realizar, podem também recorrer

original do fornecedor na sua origem, sem

cia quando se trata de uma nova entidade

a serviços específicos de Consultoria para

ter de criar delegações ou armazém locais.

que pretende ser EIIE ou EMIE, mas que des-

obtenção de formação ou de software es-

conhece o setor de atividade e que necessi-

pecífico para este fim.

4. CONSULTORIA E ENTIDADES

ta também de formar os seus técnicos.

INSPETORAS OU DE CERTIFICAÇÃO

Todas estas entidades necessitam de Con-

DE SISTEMA DE QUALIDADE

A Consultoria tem um papel a desempe-

sultoria especializada no setor, seja para a

As entidades inspetoras e os organismos

nhar neste meio, podendo ser uma forma

participação de peritos em testemunhos

notificados operam no mercado sob Acredi-

externa e pontual de ajudar a preparar um

no terreno, decorrentes de auditorias ou

tação do IPAC - Instituto Português de Acre-

sistema de qualidade, um processo, uma

processos de licenciamento, seja pela ne-

ditação e, no caso das EIIE’s, estão também

acreditação, ou atuando como perito para

cessidade de obtenção de esclarecimentos,

sujeitas ao licenciamento da DGEG - Direção

casos concretos, permitindo a competiti-

opiniões ou de pareceres, seja pela necessi-

Geral de Energia e Geologia.

vidade e dando acesso às competências

dade de formação interna dos seus quadros

necessárias.

nesta área específica.

com a dimensão das EIIE’s que operam no

5. CONSULTORIA E ORGANISMOS PÚBLICOS

6. CONSULTORIA A 360°

mercado nacional, com os valores de inspe-

RELACIONADOS COM O SETOR

Conforme mencionamos, a Consultoria

ção praticados e com a rotação contratual

A entidade que regula o setor de eleva-

pode ser prestada a 360˚ no setor, pois ela

estabelecida com as Câmaras Municipais,

ção é a DGEG, sendo que o IPAC é a entida-

constitui uma necessidade do mesmo.

imposta pelo regime de contratação pública,

de que acredita as EIIE’s e os organismos

é natural que as EIIE’s nem sempre tenham,

notificados. O IPQ desempenha um papel

Por várias razões, diretamente relacionadas

Simplesmente, ao trabalhar o setor a 360˚, para além da necessidade de um profundo e abrangente conhecimento do setor, por parte da empresa que presta a Consultoria, tem de existir em todas as entidades envolvidas um forte sentido ético para não cruzar linhas fundamentais de confidencialidade e de isenção. Por vezes, ao aceitar prestar Consultoria a uma entidade, podemos não poder prestar Consultoria a outra, se, nesse caso concreto, a atividade de Consultoria correr o risco de se tornar conflituante. É necessário informar previamente e com transparência, todos os envolvidos numa determinada ação de Consultoria acerca das atividades em que o risco possa existir e, se necessário, recusar a prestação de

© Neil Gould

24

elevare

certos serviços.


Notícias e Produtos Liftech obtém certificação distintiva dos Hotéis Hilton

Numa entrevista ao website de informação

eventos e alterações de rede. O SMY 133 foi

Observador, Carlos Moedas conta como já

especialmente desenvolvido para a moni-

Liftech, S.A.

ficou preso com o Príncipe Constantino, da

torização de carga, e redes de Baixa, Média

Tel.: +351 229 432 830 • Fax: +351 229 432 839

Holanda, dentro de um elevador, durante a

e Alta Tensão, monofásicas ou trifásicas.

info@liftech.pt • www.liftech.pt

South Summit, conferência tecnológica re-

O analisador de energia SMY133 possui 3

alizada em Madrid, Espanha, em 2016. Um

entradas independentes de tensão e cor-

A Liftech acaba de receber, por parte da ca-

percalço que o Comissário português resol-

rente e interface de comunicação RS-485,

deia mundial de Hotéis Hilton, a prestigiada

veu com prontidão, impedindo que a porta

Ethernet ou USB. Este avançado analisa-

certificação para a instalação de elevado-

do elevador se fechasse e salvando a situa-

dor de energia permite ainda a medição de

res em todos os seus edifícios, tornando-se

ção, permitindo que o protocolo seguisse o

tensão, corrente, potência (ativa, reativa e

assim, numa das poucas empresas a nível

horário marcado, sem atrasos. "Era preciso

aparente), frequência, fator de equilíbrio,

mundial a alcançar este patamar.

alguém fazer alguma coisa", diz bem-humo-

fator de distorção, taxa de distorção har-

rado Carlos Moedas. Esta pronta resposta

mónica geral da corrente e tensão, harmó-

do Comissário terá sido inspirada num "ensi-

nicos individuais (até 50 A ordem) e energia

namento" de Passos Coelho, com quem es-

ativa e reativa. A saída opcional a relé ou a

teve no governo. É que Moedas também já

impulsos pode ser programada para con-

ficou preso com o antigo primeiro-ministro

trolar outros equipamentos com base nos

num elevador em Estocolmo, na Suécia.

valores medidos (controlo do ventilador,

Nessa altura, foi Passos a impedir o fecho

sobretensão/sobrecorrente, entre outros).

das portas.

As saídas digitais podem também operar como saída de impulso para o medidor de energia elétrica incorporado. O SMY 133

Com esta meta atingida, a empresa de

está disponível com 3 módulos de firmware

elevadores poderá equipar todos os fu-

para a apresentação de relatórios e regis-

turos projetos da cadeia de Hotéis Hilton.

to de eventos, deteção e registo preciso de

Não é permitida a nenhuma entidade a

ondas distorcidas e monitorização de sinais

instalação de ascensores sem esta crite-

de controlo centralizado. A KMB é represen-

riosa nomeação. Neste momento, está em

tada em Portugal pela Zeben – Sistemas

execução, em Cabo Verde, o primeiro ho-

Electrónicos.

tel com os ascensores desenvolvidos pela Liftech. O projeto tem acompanhamento

Mais a sério, Moedas, que tem nas mãos

contínuo dos seus profissionais especiali-

um dos maiores programas-quadros da

zados.

Comissão Europeia, o Horizonte 2020, considera que, "neste momento, na Europa, não

Esta certificação dá início a uma forte par-

temos outra alternativa senão a inovação

ceria entre as duas empresas, que assim

para crescer".

veem a possibilidade de evoluir, conjuntamente, na apresentação de soluções de marcam pela inovação, qualidade, versati-

SMY133: avançado analisador de energia e datalogger com display

lidade, distinção e elegância.

Zeben - Sistemas Electrónicos, Lda.

transporte vertical de pessoas que se de-

Tel.: +351 253 818 850 • Fax: +351 253 818 851

Comissário Carlos Moedas preso num elevador com o Príncipe Constantino

info@zeben.pt • www.zeben.pt

DECO recomenda como atuar em caso de avaria do elevador

A Zeben apresenta o avançado analisador

DECO – Associação Defesa Consumidor

de energia e datalogger, o SMY133 da KMB.

Tel.: +351 218 410 858 / 808 200 145

O novo analisador de energia SMY 133 pode

www.deco.proteste.pt

Ficar preso num elevador é uma ideia as-

ser utilizado em aplicações de monitoriza-

sustadora para alguns, especialmente

ção remota online, automação industrial,

As avarias dos elevadores são uma das

para aqueles que já passaram por este tipo

gestão de energia, avaliação de qualidade

maiores dores de cabeça dos moradores

de situação desagradável. Mas para o Co-

energética, eficiência energética, datalog-

de prédios de habitação, não só pelos in-

missário Europeu Carlos Moedas, respon-

ger, quadros elétricos, entre outras.

convenientes que causam, nomeadamente,

sável pela pasta da Investigação, Ciência e

quando há pessoas que ficam presas du-

Inovação, isto de ficar preso no elevador é

O SMY 133 é um avançado analisador de

rante horas, mas sobretudo, pelos gastos

coisa que não o assusta e até dá para umas

energia trifásico com display LCD a cores e

adicionais que implicam, por ser necessário

boas histórias.

registo e gravação de dados (datalogger) de

suportar os custos da reparação. Assim, a

elevare 25


Notícias e Produtos DECO - Associação Portuguesa para a De-

Compatível com os sistemas Android e iOS,

mais completos e preparados do Brasil para

fesa do Consumidor deixa algumas reco-

esta aplicação identifica o técnico que vai

receber novas operações”, destaca o até

mendações aos condóminos sobre como

reparar/supervisionar o elevador, o tempo

agora, Secretário de Desenvolvimento Eco-

podem proceder nestas ocasiões.

de atendimento previsto, dá detalhes so-

nómico do Brasil e Presidente do Complexo

bre o desempenho do aparelho, possibilita

Portuário, Thiago Norões, que abandonou o

Geralmente, as despesas de reparação,

a comunicação direta com a empresa e a

cargo em janeiro de 2017.

quando há avarias de elevadores, são divi-

aprovação de reparos, entre outras fun-

didas em função da permilagem (ou seja,

cionalidades. Quando se chama um técnico,

do valor relativo de cada fração do imóvel

pode-se acompanhar todo o processo, des-

em percentagem do valor total do prédio),

de a designação do profissional até à avalia-

como acontece com os custos da eletri-

ção da sua atuação, e ao solicitar a troca de

cidade, por exemplo. Para garantir que as

peças do elevador, consegue-se ver a peça

despesas são divididas de igual forma por

em causa e o respetivo preço. "Com a agi-

todos os condóminos, é preciso que se

lidade que o aplicativo proporciona, o tempo

alcance, em reunião de condóminos, um

que o elevador ficaria parado para a troca da

acordo dos proprietários de pelo menos

peça será menor, um ganho substancial para

dois terços do valor do prédio, sem que haja

os clientes e para as nossas equipes técnicas,

qualquer voto contra (mas pode haver abs-

cujo maior desafio é manter o equipamento

E apesar da incerteza económica que asso-

tenções).

em operação", destaca o Vice-Presidente

la o Brasil, a previsão é de que a movimen-

de Serviços da Área de Negócios Elevator

tação de cargas continue a crescer. Para

Technology da Thyssenkrupp para o Brasil,

esta previsão contribui o novo Terminal do

Paulo Manfroi.

Açúcar, uma obra das empresas Odebrecht, Transport e Agrovia, que visa movimentar

Este é mais um mecanismo que a Thys-

200 mil toneladas de açúcar refinado en-

A DECO ainda esclarece que um morador

senkrupp põe em jogo na indústria, com vis-

sacado só no primeiro ano de operação.

do rés-do-chão só pode ficar isento do pa-

ta a melhorar a eficiência da manutenção

Quando estiver plenamente operacional,

gamento, sob o argumento de não usar o

de elevadores, depois de ter lançado uma

terá capacidade para movimentar 750 mil

elevador, se não tiver acesso direto aos es-

plataforma que permite, em tempo real,

toneladas de açúcar por ano.

paços onde este se situa.

monitorar e enviar informações sobre cada elevador.

Thyssenkrupp lança app móvel para a manutenção de elevadores ThyssenKrupp Elevadores, S.A.

Porto de Suape bate novo recorde na movimentação de cargas

Tel.: +351 214 308 150 • Fax: +351 214 308 297

Complexo Industrial Portuário de Suape (Brasil)

www.thyssenkrupp-elevadores.pt

Tel.: +55 (81) 3527 5000 • Fax: +55 (81) 3527 5066

Melhore a sua produtividade: serviço de recolha e entrega SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt • www.sew-eurodrive.pt

ouvidoria@suape.pe.gov.br • www.suape.pe.gov.br

O Seu Elevador é o nome da aplicação para telemóveis lançada pela Thyssenkrupp, no

Numa altura em que celebra 38 anos de

Brasil, com o objetivo de facilitar a gestão

existência, o Complexo Industrial Portuário

da manutenção de elevadores. Desenvol-

de Suape afirma-se como o porto brasilei-

vida em parceria com a Vortigo, empresa

ro com a maior taxa de crescimento entre

brasileira de produtos e soluções mobile,

os principais 10 portos do país. Em 2016, o

esta app permite solicitar serviços direta-

Porto teve um aumento de 14,93% na mo-

mente através de um smartphone.

vimentação geral de cargas, relativamente a 2015, sendo o quinto porto brasileiro mais movimentado.

Mesmo na logística do transporte, o serviço personalizado de Recolha e Entrega da

26

elevare

O Porto de Suape tem uma localização es-

SEW-EURODRIVE Portugal toma conta da

tratégica, na Região Metropolitana do Reci-

sua tecnologia de acionamentos e automa-

fe, no estado de Pernambuco, afirmando-se

ção. Com um conceito de logística adaptado

como grande dinamizador da indústria e do

às suas necessidades pode tirar proveito

tecido económico da zona. “Suape é um di-

de outros serviços juntamente com o ser-

ferencial que temos no Estado que contribui

viço simples e rápido de Recolha e Entrega

para o desenvolvimento de Pernambuco e da

dos seus acionamentos. A SEW-EURODRIVE

região Nordeste, sendo hoje um dos portos

Portugal garante que terá acesso ao ser-


Notícias e Produtos viço de que realmente necessita com total

com portas em vidro, que permitem uma

proteção dos acionamentos: recolha e en-

vista idílica sobre esta zona da cidade, du-

trega de acionamentos de todas as marcas/

rante a viagem.

Justiça obriga Agência Nacional brasileira a licitar exploração de portos

fabricantes, prestação de soluções alterna-

Antaq - Agência Nacional de Transportes

tivas para cada requisito de logística, tem-

Aquaviários (Brasil)

pos de resposta curtos após a receção dos

Tel.: +55 61 2029 6500 • Fax: +55 61 2029 6592

dados necessários, criação da documenta-

www.antaq.gov.br

ção de transporte (a pedido), embalagem para transporte seguro dos acionamentos

A Agência Nacional de Transportes Aquavi-

no local (a pedido), e desmontagem e insta-

ários (Antaq) do Brasil deu início ao proces-

lação de acionamentos no local (a pedido).

so de audiências públicas para a licitação da exploração de terminais portuários, após

Poderá utilizar o serviço de entrega/reco-

decisão da justiça brasileira.

lha personalizado para a rápida verificação dos seus acionamentos. Este é um proces-

A obra, um verdadeiro desafio pelas suas

Uma sentença judicial considerou nula a

so muito simples utilizando a Caixa de Re-

caraterísticas, teve a duração de um ano.

exploração da atividade portuária de uso

colha SEW: poderá decidir quando e onde

No seu primeiro ano de funcionamento, o

temporário, que estava em vigor desde

é feito o levantamento da Caixa de Recolha

Elevador do Jardim contou 110 000 viagens,

2011, considerando também ilegal a esco-

SEW e quando ocorrerá a sua entrega. A

com cerca de 36 000 passageiros trans-

lha direta de empresas que vinha sendo

SEW-EURODRIVE tem uma equipa especiali-

portados por mês.

feita. Assim, o Ministério Público do Espíri-

zada que trata de todo este processo por si

to Santo – MPE/ES sentenciou que a Antaq

– desde o fornecimento da Caixa de Recolha SEW até ao seu levantamento e transporte.

Elevador do Jardim na Covilhã celebra o 1.º aniversário

está obrigada a licitar a exploração das áre-

Afinal, botão do elevador para fechar portas não funciona

as e instalações nos portos brasileiros. Em

National Elevator Industry, Inc.

determina que os terrenos situados dentro

Tel.: +001 703 266 3100

das suas áreas, que sejam usados na movi-

info@neii.org • www.nell.org

mentação de cargas e pessoas, só podem

causa está a Lei dos Portos e o artigo que

ser explorados através de contratos de

Liftech, S.A. Tel.: +351 229 432 830 • Fax: +351 229 432 839

Nos dias de pressa da sociedade atual, car-

concessão ou arrendamento após período

info@liftech.pt • www.liftech.pt

regar no botão do elevador para fechar as

de licitação.

portas mais depressa é quase inevitável. Inaugurado a 25 de abril de 2015, o Eleva-

Mas afinal, esse gesto não serve para nada,

A Antaq já deu início às consultas e audiên-

dor do Jardim, na Covilhã, é uma obra de

já que estes botões deixaram de funcionar.

cias públicas para as licitações para arren-

mobilidade urbana que liga a Ponte Pedonal

damento de terminais portuários. Todas as

da Carpinteira ao Jardim Público, facilitan-

A revelação é feita pela Diretora Executiva

informações podem ser encontradas no

do o acesso ao centro da cidade. A Liftech

do grupo comercial norte-americano Natio-

website da Antaq, através do qual podem

foi a empresa responsável pela realização

nal Elevator Industry Inc., Karen W. Penafiel,

também, ser feitas as contribuições.

integral da obra, desde a construção civil à

que refere ao jornal The New York Times

instalação dos elevadores.

que o botão está obsoleto desde os anos

O projeto de arquitetura esteve a cargo do

Trabalho dos EUA, nomeadamente o “Ame-

Atelier Arpas e visou implementar uma so-

ricans With Disabilities Act” que defende os

Achados arqueológicos atrasam obras para melhorar acessos em Lisboa

lução de mobilidade que permite, em con-

direitos dos cidadãos com deficiência, ter

EMEL – Empresa Municipal Mobilidade

junto com a Ponte da Carpinteira, interligar

decretado que os elevadores deveriam fi-

Estacionamento de Lisboa

o Bairro dos Penedos Altos ao centro da Co-

car abertos pelo tempo necessário para

Tel.: +351 217 813 600 • Fax: +351 217 813 699

vilhã. Este projeto faz parte do plano geral

que uma pessoa em cadeira de rodas ou de

info@emel.pt • www.emel.pt

de mobilidade da cidade que inclui ainda, um

muletas pudesse entrar sem problemas.

de 1990. Isto aconteceu depois de a Lei do

funicular e dois ascensores inclinados. Nes-

As obras para a instalação de elevadores

ta obra foram instalados dois elevadores

Os bombeiros ou técnicos de manutenção

de acesso à Sé e ao Miradouro da Graça,

Liftech, com capacidade para 12 pessoas,

podem garantir o fecho mais rápido das

em Lisboa, estão atrasadas devido a várias

situados em duas torres de betão e vidro,

portas graças a uma chave especial ou a

descobertas arqueológicas. Mas o presi-

com cursos de 17 e 24 metros, respetiva-

um código. Mas para os comuns passagei-

dente da Empresa Municipal de Mobilidade

mente. Estes elevadores verticais têm a

ros, estes botões têm apenas um efeito

e Estacionamento de Lisboa (EMEL), Luís

capacidade de transportar até 600 pesso-

psicológico, ajudando a controlar o stress

Natal Marques, espera que estes projetos

as por hora, em cada sentido. Os dois equi-

da espera. Já o botão que abre as portas

para melhorar as acessibilidades na capital

pamentos possuem cabinas panorâmicas,

funciona mesmo.

fiquem concluídos ainda em 2017.

elevare 27


Notícias e Produtos Através da tecnologia HoloLens, os técni-

ao 102.º andar em apenas 60 segundos, e

cos conseguem visualizar e identificar, por

após a instalação da HoloLens, esta torre

antecipação, problemas nos elevadores e

define novos standards no território da sus-

ter acesso a informação técnica e especiali-

tentabilidade e da construção eficiente.

zada por controlo remoto, mesmo estando no local – resultando em poupanças signino terreno demonstraram que um serviço

Porto de Leixões investe 2,8 milhões em grua de 124 toneladas

de manutenção pode ser feito até quatro

Porto de Leixões

vezes mais depressa, com esta tecnologia.

Tel.: +351 229 990 700 • Fax: +351 229 990 701

Os trabalhos para a criação de um elevador

“É nosso objetivo primordial aumentar consi-

correio@apdl.pt • www.leixoes.apdl.pt

para ligar as Escadinhas das Portas do Mar,

deravelmente, a eficiência e reduzir o tempo

junto ao Campo das Cebolas, ao Largo da Sé

de intervenção, de modo a garantir que os

Com o objetivo de aumentar a movimenta-

foram perturbados pela descoberta de se-

elevadores estão em permanente movimen-

ção de cargas pesadas, o Terminal de Carga

pulturas e esqueletos. Luís Natal Marques

to, providenciando a cada passageiro a expe-

Geral e Granéis de Leixões (TCGL) fez um

ficativas de tempo e stress. Testes iniciais

admitiu à agência Lusa que "é uma obra mui-

riência mais segura e confortável possível”,

investimento de 2,8 milhões de euros na

to complicada e muito complexa dadas todas

destaca o CEO da Thyssenkrupp Elevator,

aquisição de uma nova grua com capacida-

as questões ao nível da arqueologia", mas

Andreas Schierenbeck. Sobre a parceria

de para 124 toneladas.

ainda assim, salienta que deve estar conclu-

com a Microsoft, realça que o “trabalho de

ída "no início de 2017". Na obra do funicular

proximidade realizado com os seus técnicos

para ligar a Rua dos Lagares e o Miradouro

especializados permitiu explorar todas as po-

da Graça, foram encontrados vestígios da

tencialidades desta tecnologia, ajustando-a

Muralha Fernandina, o que obriga a "refor-

aos nossos requisitos específicos”. “Sendo o

mular prazos", explica Luís Natal Marques.

primeiro computador holográfico autossuficiente a usar o Windows 10, a tecnologia

A EMEL, responsável pelas obras que visam

HoloLens tem vindo a ajudar empresas e

melhorar os acessos na capital, especial-

indústrias a inovarem de formas completa-

mente para quem tem mobilidade reduzida,

mente diferentes”, afirma o Diretor-Geral da

tem ainda em marcha o projeto das escadas

Microsoft HoloLens, Scott Erickson.

rolantes para ligar a praça do Martim Moniz e o Castelo de São Jorge. Todas estas novas acessibilidades serão de utilização gratuita e vão melhorar consideravelmente, a vida dos habitantes e dos turistas na cidade das Sete Colinas. Esta ferramenta de trabalho permite "au-

HoloLens: a realidade aumentada chega aos elevadores

mentar a capacidade de movimentação de diferentes cargas, desde granéis sólidos a carga geral fracionada" e possibilita também,

ThyssenKrupp Elevadores, S.A. Tel.: +351 214 308 150 • Fax: +351 214 308 297

A implementação da tecnologia HoloLens

"a elevação de cargas de projeto de elevado

www.thyssenkrupp-elevadores.pt

segue-se à apresentação do primeiro

peso e dimensão", explica o Porto de Leixões

exemplo de manutenção preditiva, o MAX,

em comunicado. E "é ainda mais ecológica",

A Thyssenkrupp vai passar a incorporar, a

em 2015, que está em funcionamento nos

salientam os responsáveis do terminal por-

nível mundial, a tecnologia de ponta Holo-

países piloto EUA, Alemanha e Espanha.

tuário. Esta nova grua Liebherr LHM 420 de

Lens da Microsoft nos seus serviços de ele-

Está prevista a instalação em 180 000 uni-

124 toneladas junta-se a mais 4 gruas de

vadores. Este dispositivo de realidade mista

dades até ao fim de 2017. “Através da junção

pneus de grande mobilidade, a três gruas

está configurado para que os 24 000 técni-

do poder da Internet Of Things a soluções

de 104 toneladas, a uma grua de 40 tonela-

cos da companhia realizem o seu trabalho

como o MAX ou as HoloLens, a Tyssenkrupp

das e a 20 guindastes convencionais de via

de forma mais segura e eficiente, permi-

entra numa nova era, a digital, e revoluciona a

com capacidade até 40 toneladas que estão

tindo que pessoas e cidades se movimen-

atual oferta dos serviços de manutenção da

em operações no TCGL.

tem cada vez melhor. Uma inovação numa

indústria dos elevadores”, considera Schie-

indústria global que vale mais de 44 biliões

renbeck. O MAX está implementado em al-

O Porto de Leixões registou, só no mês de

de dólares/ano, que gere mais de 12 000 mi-

guns edifícios icónicos, como o One World

setembro de 2016, um aumento de 52% na

lhões de elevadores e que transporta mais

Trade Center, que tem elevadores mais rá-

movimentação de granéis sólidos, em com-

de 1 bilião de pessoas todos os dias.

pidos que o Usain Bolt, capazes de ir do zero

paração com o mesmo período de 2015.

28

elevare


Notícias e Produtos Elevadores do Empire State Building oferecem espetáculos aos visitantes

pela redução do tempo de instalação. Para

montagem. Medindo 10 mm de espessura,

satisfazer estes requisitos em termos de

o frame de retenção para o acoplamento

cablagem robótica, a Weidmüller oferece

apresenta uma conceção robusta que per-

uma solução inovadora e sofisticada no que

mite uma montagem resistente à vibração.

Os visitantes do Observatório do Empire

diz respeito à cablagem de cabos FreeCon.

São os tempos de instalação mais curtos

State Building, o famoso arranha-céus em

Os conetores de cabo FreeCon foram de-

dos conetores de cabos FreeCon que fazem

Nova Iorque, EUA, podem assistir a mi-

senvolvidos em estreita colaboração com

a diferença. Os conetores de cabo V14 po-

niespectáculos de som e de imagem nos

os fabricantes de robots e da indústria auto-

dem ser facilmente aparafusados com uma

tetos dos elevadores, durante as subidas

móvel. Com este conceito inovador, a Weid-

chave de boca. O utilizador pode escolher

e as descidas. Uma ideia criativa que ajuda

müller oferece uma solução muito eficiente

entre os seguintes conetores de cabos: a

a tornar a experiência da visita ainda mais

e conveniente para a ligação de alimenta-

versão de inserção RJ45, a variante de co-

interessante.

ção, sinal e cablagem PROFINET.

nexão de alimentação Push-Pull e a variante híbrida.

Estes espetáculos são da autoria de Dan Gregoras e Jeremy Cox, elementos do conceberam duas experiências distintas.

Elevadores para casa, adaptados a cada estilo

Para a subida dos elevadores, os criadores

Liftech, S.A.

imaginaram uma sucessão de imagens que

Tel.: +351 229 432 830 • Fax: +351 229 432 839

reportam para a construção do arranha-

info@liftech.pt • www.liftech.pt

estúdio de design Imaginary Forces, que

céus, contando assim, como ele nasceu, através de fotos de trabalhadores e má-

Perfeitos a cumprir necessidades de mobi-

quinas. Quando os elevadores descem, o

Os conetores de cabo FreeCon são uma

lidade, os elevadores para casa são, atual-

espetáculo assume outro tom e leva os

alternativa interessante para as caixas de

mente, soluções ajustadas a cada espaço,

passageiros para as ruas de Nova Iorque,

junção duplas utilizadas anteriormente.

através de múltiplas opções de acabamen-

deixando peças a flutuar até formarem o

Na produção de montagem de cabos, es-

tos e personalização que tornam cada Do-

famoso mural art déco da entrada da Quin-

tes são previamente montados através da

muslift único.

ta Avenida.

luva sem conetores de encaixe e instalados depois. Se qualquer defeito de fabricação aparecer durante o teste posterior, todo o conjunto de cabo deve ser revisto e o problema resolvido. Este processo é demorado e caro. Mas isto já não acontece com os conetores de cabos FreeCon, uma vez que os acoplamentos compactos são projetados para que estes se encaixem através do conjunto de cabos para que os cabos testados e acabados possam ser retirados.

O Domuslift é um elevador residencial si-

A separação em tipos de concessão com-

lencioso, discreto e que se adapta a qual-

"Experiências estimulantes, divertidas e edu-

pacta simplifica, significativamente, o pro-

quer ambiente, desde o mais vanguardista

cacionais", nas palavras do Diretor do Empi-

cesso de montagem de cabos na indústria

ao mais clássico. Na Liftech, conseguimos

re State Building, Jean-Yves Ghazi. E é, sem

automóvel. Os cabos individuais também

unir a mobilidade nos espaços interiores e

dúvida, mais uma bela razão para visitar o

podem ser substituídos nos conjuntos de

exteriores ao design e conforto, através de

edifício de 102 andares, situado no centro

cabos, significando simples operações de

uma panóplia de opções de personalização

de Manhattan, e que tem uma altura de 443

reparação, manutenção e assistência e que

e acabamentos. As opções disponíveis têm

metros de altura, incluindo a sua torre de

origina uma redução de custos. Os coneto-

em comum a qualidade dos materiais de

antena.

res de cabos também podem ser usados

construção, distinguindo-se no conjunto de

com os conetores de encaixe tal como os

pormenores que fazem deste homelift uma

Conetores de cabos Weidmüller FreeCon

conetores de cabos flutuantes no campo.

solução desenhada para cada habitação.

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

O conceito inovador da cablagem da Weid-

valoriza cada ambiente em que é integrada,

Tel.: +351 214 459 191 • Fax: +351 214 455 871

müller torna-a a cablagem de robots par-

adicionando exclusividade e um estilo único.

weidmuller@weidmuller.pt • www.weidmuller.pt

ticularmente rápida e conveniente. Os co-

Longe vão os tempos em que um elevador

netores de cabos caraterizam-se pela sua

não conseguia fazer parte da decoração

A indústria automóvel é confrontada com

carcaça de metal resistente com o grau

ambiente. Atualmente, podem ser um ele-

uma enorme pressão de custos e a busca

de proteção IP67 e um reduzido tempo de

mento distintivo de um espaço interior ou

Esta solução de elevadores residenciais

elevare 29


Notícias e Produtos exterior, através da personalização da es-

para os que marcaram presença na EXPO-

entre 2006 e 2016, quando se registou um

trutura do homelift, nomeadamente o seu

NOR. Este facto contribuiu também para

acréscimo de 180%.

revestimento, as botoneiras e as portas de

que a SEW pudesse reforçar a relação com

patamar; da customização das paredes da

os seus clientes e restantes parceiros in-

Ana Paula Vitorino destaca, em declara-

cabina e seus revestimentos em materiais

dustriais, passando bons momentos que só

ções à agência Lusa, que há "manifestações

como melanina, skinplate, aço inox, plásti-

uma relação empresarial sólida e duradou-

de interesse" de investidores relativamente

co laminado, vinil, pele, mosaico liberty ou

ra pode proporcionar. A SEW-EURODRIVE

ao novo terminal de Lisboa e aos portos

vidro; da colocação do piso em marmóleo,

Portugal agradece assim a todos aqueles

de Sines e de Leixões. Também o porto de

PVC, borracha, granito ou rebaixado para

que contribuíram para o grande sucesso

Setúbal será alvo de intervenção para per-

posterior acabamento por parte do clien-

que foi esta edição da EMAF 2016.

mitir que o canal de acesso acolha navios de maior porte. Neste momento, segundo

te; da possibilidade de impressão da cabina com uma imagem ou logótipo, graças à tec-

Dos equipamentos e soluções que mais in-

a ministra, as perspetivas de investimento

nologia de impressão em qualquer suporte.

teresse despertaram destacam-se os re-

privado situam-se nos dois mil milhões de

dutores cónicos da nova série K..9 (eficiên-

euros.

Além das questões estéticas, estes eleva-

cia acima dos 90% reduz significativamente

dores residenciais são versáteis e funcio-

o consumo elétrico e possibilita a utilização

nais, através de acessórios incorporados

de motores mais pequenos, para a mesma

que permitem, por exemplo, a abertura

aplicação); DriveBenefits (módulo DriveTag,

motorizada da porta, aspeto fundamental

outra novidade no portefólio DriveBenefits,

para pessoas com mobilidade reduzida ou

apoia os clientes da SEW-EURODRIVE na

condicionada.

gestão do fluxo de materiais e nas tarefas de instalação. DriveTags são etiquetas funcionais com códigos de barras colocadas

Participação da SEW-EURODRIVE Portugal na EMAF 2016: uma excelente aposta

nos acionamentos ou nas suas embalagens

SEW-EURODRIVE Portugal

(novo conversor e arrancador suave para

Tel.: +351 231 209 670

sistemas descentralizados, uma ótima so-

infosew@sew-eurodrive.pt • www.sew-eurodrive.pt

lução para aplicações simples); e ECDriveS®

Como vem sendo hábito, a SEW-EURODRIVE

e que contêm informação personalizada à medida de cada cliente); MOVIFIT® Compact

Mototambor (um acionamento simples

O governo faz, neste ano de 2017, uma

para transportadores de rolos).

aposta estratégica no setor do Mar, aumentando a despesa em 11,7%, para um total de

Portugal marcou presença na EMAF - Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos

Durante a realização da EMAF 2016 a SEW-

91,1 milhões de euros, conforme está esti-

e Serviços. Com uma ligação de longos

EURODRIVE Portugal participou, ainda, nas

pulado no Orçamento de Estado aprovado

anos a esta feira, a SEW-EURODRIVE Por-

Jornadas da Manutenção 2016, onde Luís

no Parlamento. Em 2016, o investimento

tugal termina a edição de 2016 com um

Reis Neves se debruçou sobre o tema “In-

estatal situou-se nos 81,5 milhões de euros.

sentimento claramente positivo. Num palco

dústria 4.0 – O papel dos acionamentos.” A

estratégico para a indústria portuguesa, a

vasta experiência da SEW, resultante dos

SEW recebeu a visita de diversos parceiros

seus 85 anos de história e dos milhares de

de negócio aos quais pode mostrar os seus

instalações bem-sucedidas e, paralelamen-

mais recentes produtos e soluções anali-

te, o constante desenvolvimento da sua

Manutenção preventiva nos elevadores com a Internet das Coisas

sando, simultaneamente, futuras perspeti-

gama de produtos e serviços, continuam a

Neomot Technologies

vas de negócio e cooperação.

fornecer ao mercado novas potencialida-

Tel.: +55 54 3205 2377

des e soluções.

www.neomot.com

A Internet das Coisas (IoT) está definitiva-

Ministra do Mar aposta num “aumento de 200%” na movimentação nos portos

mente, a instalar-se como forte tendência no setor dos elevadores. Cada vez mais soluções abarcam os seus princípios em prol da eficiência, da segurança e do bem-estar

Um aumento “da ordem dos 200%” é o que

dos utilizadores, como é o caso da nova fer-

A elevada afluência à EMAF, rondando os 43

espera a ministra do Mar, Ana Paula Vitori-

ramenta tecnológica de manutenção pre-

mil profissionais, associada à forte atrativi-

no, em termos de movimentação de cargas

ventiva da empresa Neomot Technologies.

dade do stand SEW com a mostra do eleva-

nos portos nacionais. Uma previsão para os

dor para a indústria automóvel, tornou este

próximos 10 anos e que a governante es-

Através da plataforma Zeus, este siste-

espaço num local de passagem obrigatória

pera que mantenha a tendência verificada

ma permite o monitoramento remoto do

30

elevare


Notícias e Produtos elevador, registando informações sobre

dos para a supressão de interferências ele-

ça estipuladas. Isto dá qualquer coisa como

o seu desempenho e falhas que podem, a

tromagnéticas de equipamentos individuais,

20%, o que é uma estimativa assustadora.

qualquer momento, ser facilmente, acedi-

e compostos por indutâncias de comutação

das por um técnico de manutenção ou um

integrada permitindo reduzir as tensões de

A atualização completa de todos os eleva-

administrador de condomínio. O "guardião

perturbações radioelétricas e as correntes

dores, para cumprir as Normas de segu-

do seu elevador", como é definido pela em-

harmónicas originadas por variadores de

rança, acarreta elevados custos, o que está

presa, possibilita o envio automático de um

velocidade e fontes de alimentação.

a complicar o processo. Mas a Comissão

SMS em caso de paragens por motivos téc-

alerta que é o preço a pagar para evitar

nicos e permite acompanhar o histórico de

Todos os filtros RFI da Block são reconhe-

manutenções do elevador. Esta forma de

cidos através da Norma UL, certificado CSA

mais acidentes fatais.

manutenção preventiva inteligente também

que asseguram as necessidades de baixas

permite acompanhar o ciclo de vida de uma

correntes de fuga. Os filtros de supressão

peça, enviando um aviso para a troca quan-

de rádio interferência são compactos e eco-

Prémio Guinness para o elevador mais rápido do mundo

do o seu tempo limite chegar ao fim.

nómicos, existindo uma variedade de opções

Mitsubishi Electric Europe, B.V.

das quais: filtragem monofásica e trifásica

Tel.: +351 214 255 600 • Fax: +351 214 204 219

(com neutro), tensão nominal entre 230 V e

www.mitsubishielectric.pt

520 V AC, corrente nominal 0-500 A, diferentes modos de instalação, entre muitos

O elevador da Torre de Shanghai, na China,

outros. Das principais vantagens destaca-

foi premiado pelo Livro dos Recordes do

se a filtragem a um estágio, eficaz para

Guinness como o mais rápido do mundo.

interferências parasitas que muitas vezes

Desenhado e desenvolvido pela Mitsubishi

são provenientes dos cabos e a baixa cor-

Electric, este elevador atinge, em condições

rente de fuga. A aplicação dos filtros de su-

normais, uma velocidade aproximada de 64

pressão leva, entre outros, ao aumento da

km/hora, mas pode alcançar os 73 km/hora

proteção face aos equipamentos ligados no

na presença de um técnico.

mesmo circuito. Uma velocidade estonteante que não é recomendável para o corpo humano, sendo O sistema armazena, num só lugar, contratos, esquemas elétricos, ordens de serviço

Só 20% dos elevadores do Japão cumprem requisitos de segurança

e solicitações de peças, garantindo pou-

que este tipo de elevadores super-rápidos são mais diversões do que propriamente, uma tendência ou aposta de mercado. Até

panças de tempo na gestão e manutenção,

A Comissão de Investigação de Segurança

pelo seu preço exorbitante - cada uma des-

além de maior eficiência no desempenho

do Consumidor do Japão emitiu recomenda-

tas instalações está orçada em 3 milhões

do elevador. Passageiros, técnicos e gesto-

ções às autoridades governamentais para a

de dólares (cerca de 2,8 milhões de euros).

res ficam, deste modo, mais descansados

necessidade de se proceder à atualização

Um estudo publicado, recentemente, con-

porque há menos riscos de interrupções ou

dos sistemas de segurança dos elevadores

cluiu que o limite máximo de velocidade de

falhas, em suma, menos chatices.

mais antigos do país. Num relatório onde

subida, num elevador, deve situar-se nos

evidencia como exemplo, um acidente que

82 km/hora. Os valores de descida são um

tirou a vida a um adolescente, em Tóquio,

pouco mais baixos, porque a velocidades

Zeben apresenta o filtro de supressão de radiointerferência

a entidade nota que é preciso garantir que

excessivas o corpo fica com a sensação de

estes elevadores não se movem quando as

que está a cair. No caso da Torre de Shangai,

Zeben - Sistemas Electrónicos, Lda.

portas ainda estão abertas.

a descida é de 35 km/hora, valor próximo do limite aceitável.

Tel.: +351 253 818 850 • Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt • www.zeben.pt

O incidente com este jovem ocorreu quando ele saía do elevador e este, de forma súbita, começou a deslocar-se, antes de as portas se fecharem. Após o trágico episódio, as autoridades decretaram o apetrechamento dos novos elevadores com sistemas de freios duplos e com mecanismos para impedirem o movimento com as portas abertas. Mas os elevadores antigos não foram abrangidos pela medida. Assim, e segundo

Os filtros RFI/EMC são equipamentos da

os cálculos da Comissão de Segurança,

A China tem, atualmente, cinco dos 10 ele-

marca Block que em Portugal é represen-

apenas 150 000 dos 730 000 elevadores

vadores mais rápidos do mundo. O país tem

tada pela Zeben. Estes filtros RFI são utiliza-

do Japão cumprem as regras de seguran-

vivido, de resto, um incremento significativo

elevare 31


Notícias e Produtos na instalação de elevadores, prevendo-se

noster" está proibida em vários países, mas

Este aparelho a que chamam "Vertical

que até 2020 seja o líder em todo o planeta,

entretanto, os resistentes do antigamente

Walking" (andar vertical, na tradução à le-

neste âmbito, com quase metade dos apa-

vão continuar por aí.

tra para português) permite às pessoas

relhos instalados a nível mundial.

deslocarem-se entre andares com um mínimo esforço manual, asseguram os seus

Paternoster: os “Elevadores da Morte” que continuam a funcionar

Queixas e acidentes por faltar elevador em prédio camarário

criadores. Parecido com um elevador comum, este equipamento inovador tem a vantagem de não precisar de energia elé-

Os moradores de um prédio que é proprie-

trica para funcionar. Ele move-se de acordo

dade da Câmara de Lisboa queixam-se das

com a força manual dos seus utilizadores.

avarias recorrentes nos dois elevadores do

Basta um pouco de esforço de braços e

imóvel, situado na Quinta do Lambert. Em

pernas para mexer a cadeira do "Vertical

declarações ao Correio da Manhã, lamen-

Walking" para cima ou para baixo, confor-

tam que um "não funciona há mais de 20

me o desejado, garantem estes inventores

anos", enquanto o outro vem sofrendo ava-

holandeses.

rias constantes nos últimos meses. Esta falta de elevadores, combinada com o facto de a luz de presença estar também avariada, provocou uma queda a uma moradora que partiu a bacia. No edifício com 14 apartamentos, moram sobretudo pes© Johannes Jansson

soas idosas e, muitas delas, com dificuldades de mobilidade, pelo que a situação

Os chamados elevadores "Paternoster" são

assume contornos sérios. "Um dos meus

uma verdadeira peça de antiguidade que re-

vizinhos, depois de amputar a perna, teve

siste ao tempo e ao perigo que acarretam,

de esperar no hospital e acabou por ir para

continuando a funcionar em países como

a casa de familiares porque não havia ele-

a Alemanha e o Reino Unido. Estes equipa-

vador para poder vir para casa", conta uma

mentos de tipo circular que nunca param,

das moradoras.

nem sequer abrandam, para deixar entrar ou sair passageiros, nem têm portas ou

A Câmara de Lisboa descarta responsabi-

botões, são uma real ameaça à segurança

lidades diretas no caso e diz no jornal que

de quem os utiliza, mas apesar disso, conti-

a empresa responsável pela manutenção

Convém notar que o "Vertical Walking" não

nuam a resistir e há quem os defenda com

"foi questionada sobre a avaria, apurando

está adequado para pessoas em cadeiras

unhas e dentes.

tratar-se de uma anomalia na placa de co-

de rodas, mas poderá acolher quem tenha

mando do ascensor". A "indisponibilidade

algumas limitações físicas. Certo é que é

As autoridades municipais de Estugarda,

de peças em stock" atrasou a reparação,

mais rápido do que usar as escadas e me-

na Alemanha, chegaram a tentar proibir os

afiança a autarquia.

nos custoso, além de ser amigo do ambien-

"Paternoster" na cidade, mas logo surgiram

te e ainda, ajudar a perder umas calorias.

muitas vozes opondo-se à ideia. Assim, conmânico, há cerca de 250 no ativo, muitos

Elevador manual do futuro pode vir a substituir as escadas

deles incluindo uma placa de aviso que nota

ROMBOUT Frieling lab

ADENE promove formação em auditoria energética a ascensores

que são para ser usados por "conta e risco"

Tel.: +31 6 41467059

ADENE – Agência para a Energia

dos seus passageiros.

mail@rombout.design

Tel.: +351 214 722 800 • Fax: +351 214 722 898

www.rombout.design/vertiwalk

geral@adene.pt • www.adene.pt

carados como os "Elevadores da Morte" e há

Um grupo de designers holandeses criou

A eficiência energética é, cada vez mais,

quem os compare a guilhotinas, pelo facto

um modelo de elevador manual que pode

uma preocupação dos legisladores nacio-

de estarem envolvidos em vários acidentes

vir a substituir as escadas, num futuro pró-

nais e internacionais que têm apertado as

trágicos que resultaram na amputação de

ximo. É essa, pelo menos, a expetativa des-

Normas de desempenho dos edifícios e,

membros ou até na morte. Perante o aper-

tes profissionais do Laboratório Rombaut

consequentemente, também dos respeti-

tar das Normas de Segurança no setor dos

Frieling, na Holanda, que anunciam ter cria-

vos equipamentos, como é o caso dos ele-

elevadores e as crescentes restrições da

do um "híbrido perfeito" entre as escadas e

vadores. Assim, a ADENE - Agência para a

União Europeia, a produção de novos "Pater-

os elevadores.

Energia presta particular atenção a esta

tinuam em funcionamento e, em solo ger-

Nalguns países da Europa de Leste são en-

32

elevare


Notícias e Produtos área no programa da sua Academia para

milhões de toneladas, de acordo com da-

é suficiente para alimentar o sistema de

2016/2017, nomeadamente com a forma-

dos da Superintendência de Desempenho,

iluminação de todo o edifício. Para prédios

ção "Auditorias Energéticas a Ascensores".

Desenvolvimento e Sustentabilidade da

de tipo comercial, a Thyssenkrupp tem o

Antaq - Agência Nacional de Transportes

sistema de Antecipação de Chamadas e

Aquaviários do Brasil.

Destino (ADC XXI) que aumenta a capacida-

Destinada a instaladores e fabricantes de ascensores, técnicos de manutenção, en-

de de transporte dos elevadores, assegu-

genheiros e peritos qualificados, esta for-

Em termos de grupos de mercadoria, as

rando poupanças de energia de 30%. Entre

mação visa reforçar as competências e

maiores movimentações verificaram-se

as soluções mais inovadoras do fabricante

qualificações dos profissionais da área na

nos minérios, com 110,7 milhões de tone-

alemão de elevadores, estão o Twin, um

avaliação do desempenho energético dos

ladas e uma subida de 2,5%, e nos contai-

conjunto de dois elevadores que operam

equipamentos. O programa do curso in-

ners, com 27,6 milhões de toneladas e um

no mesmo poço e que podem transportar

tensivo da ADENE passa pelas Normas In-

aumento de 7,3%. Nas movimentações que

maior número de passageiros, e o Multi,

ternacionais e pela legislação portuguesa,

mais caíram, surgem à cabeça as semen-

um elevador sem cabos, onde várias cabi-

aborda as principais tecnologias, materiais

tes, grãos e frutos, com 11,8 milhões de to-

nes podem deslocar-se num mesmo poço,

e soluções em termos de eficiência energé-

neladas, um decréscimo de 32,2%. Quanto

na vertical e na horizontal.

tica, bem como a metodologia da Etiqueta

aos portos organizados, a Antaq nota que

Energética, apresenta formas de melhorar

"movimentaram aproximadamente 89,9 mi-

Estes e outros equipamentos permitem

o desempenho energético dos elevadores,

lhões de toneladas de carga bruta", o que

poupanças de energia que podem atingir

explora a execução de ensaios, medições

significa um "recuo de 4,1% em relação ao

os 70%, conforme determinam as Normas

e o cálculo de desempenho do ascensor.

mesmo período do ano de 2015". Os açúca-

definidas pela Associação de Engenheiros

"Será dado destaque ao consumo destes

res e os minérios alcançaram boas subi-

Alemães, no âmbito dos critérios de efici-

equipamentos e respetiva contabilização

das, 19,9% e 13,3%, respetivamente, mas

ência energética dos elevadores. Das mais

para efeitos do indicador de eficiência ener-

não conseguiram compensar as descidas

complexas inovações às mais simples,

gética e emissão do Certificado Energético do

nos cereais (-32,6%) e nas sementes e

como instalar cabines com lâmpadas LED,

edifício", refere a ADENE.

grãos (-34%). Como destaques de cres-

não falta por onde escolher.

cimento na movimentação de cargas, a Esta formação vai, assim, ajudar a efetu-

Antaq aponta os portos de Vila do Conde

ar o controlo rigoroso dos consumos de

(+8,5%), de Suape (+34,4%) e de Itaguaí

energia dos elevadores. Só contabilizando

(+11,6%).

estes consumos e os consequentes custos

Interlift

energéticos da atividade é possível estabelecer critérios para o uso mais eficiente dos recursos e atribuir a devida Etiquetagem Energética.

Interlift 2017: boas perspetivas de crescimento Tel.: +49 911 988 33-7000

Soluções inteligentes para a eficiência energética dos elevadores

Fax: +49 911 988 33-7999 • www.interlift.de

ThyssenKrupp Elevadores, S.A.

Setor portuário brasileiro com queda de 1,4%

Tel.: +351 214 308 150 • Fax: +351 214 308 297 www.thyssenkrupp-elevadores.pt

Na era dos conceitos ecológicos e sustentáveis, os elevadores estão a sofrer uma mutação no sentido de um uso mais inteligente e ambientalmente preocupado. Sendo dos equipamentos que mais consomem energia num edifício, há soluções inovadoras que começam a despertar para mudar esta realidade. Com valores a rondar os 15%, a percen-

© Rural Centro

O exemplo do Sistema Regenerativo da

tagem de novos expositores entre as 350

Thyssenkrupp é uma das alternativas mais

inscrições registadas até ao primeiro mês

sustentáveis, funcionando como um gera-

de 2017 é muito mais elevada do que em

dor que filtra a energia da movimentação

anos anteriores. A maioria das empresas

A movimentação de cargas no setor portu-

do elevador, devolvendo-a à rede de ele-

irá apresentar as suas inovações, pela pri-

ário brasileiro situou-se nas 264 milhões

tricidade. Esta tecnologia está em funcio-

meira vez, na Interlift. A isto somam-se as

de toneladas, no terceiro trimestre de

namento no One World Trade Center, arra-

empresas que não participaram nos dois

2016, o que representa um recuo de 1,4%

nha-céus de 102 andares em Nova Iorque,

anteriores anos ou mais, num total de 50

relativamente a 2015. É uma descida de 3,8

EUA, e a energia gerada pelos elevadores

expositores. Os visitantes da Interlift 2017

elevare 33


Notícias e Produtos podem regozijar-se, até mesmo, pelas so-

ração e utilização e pode ser efetuada a

distribuição e fornecimento de energia,

luções que estes fabricantes apresentaram

partir de telemóveis, smartphones, tablets

aplicações de energia solar, estações de

na feira de referência mundial de tecnologia

ou PCs, mediante aplicações que permitem

bombagem, instalações de frio industrial,

de ascensores. A Interlift 2017 irá realizar-se

uma total supervisão e gestão (receção e

sistemas AVAC, depósitos de recolha de re-

de 17 a 20 de outubro na Messe Augsburg,

registo de alarmes, supervisão em tempo

síduos entre muitas outras aplicações em

na Alemanha.

real, históricos, dados datalogger, entre

diferentes indústrias. O Hermes TCR-200 é

outros). As aplicações são totalmente gra-

um equipamento da marca Microcom que é

A organização da Interlift 2017 tem como

tuitas e estão disponíveis para iOs, Android

exclusivamente representada em Portugal

premissa, sobretudo, o facto de 150 empre-

e Windows. O Hermes TCR200 está equi-

pela Zeben.

sas virem para Augsburgo através de par-

pado com 8 entradas digitais e 4 entradas

ticipações conjuntas. Nomeadamente para

analógicas, 4 saídas a relé e ainda interface

as empresas mais pequenas, esta forma

RS 485 Modbus RTU que permite a am-

de participação tem uma vantagem adicio-

pliação do número de entradas e saídas

nal porque lhes permite concentrarem-se

tal como a fácil integração a sistemas de

totalmente na apresentação dos seus pro-

automação que utilizem esse protocolo de

dutos, sem terem de se ocupar com preo-

comunicação.

Eficiência energética faz aumentar procura por elevadores inteligentes

cupações organizativas ou administrativas. Das suas caraterísticas técnicas, além do

as participações mais numerosas virão da

interface RS485 Modbus RTU, destacam-se

China e da Itália, e também da Câmara da In-

as suas funcionalidades PLC permitindo a

dústria e Comércio (IHK) de Leipzig que tra-

elaboração de programas mais comple-

rá como novidade à Interlift 2017 uma sé-

xos, o seu datalogger interno com capaci-

rie de pequenas empresas com ambições.

dade para 40 000 registos, o relógio em

E pela primeira vez, alguns fabricantes de

tempo real de alta precisão e a função sin-

A indústria dos elevadores vai sofrer um

componentes espanhóis irão participar,

cronização automática com a hora da rede

grande incremento, nos próximos anos,

juntos, na feira tal como a participação da

GSM. Todas estas funcionalidades permi-

particularmente na área da Internet das

Turkish Machinery, uma associação turca

tem potenciar as suas aplicações, sejam

Coisas (IoT). Com a crescente importância

que representa os interesses exportadores

elas a automação local e/ou remota de

da eficiência energética, os elevadores inte-

do setor da engenharia mecânica do país.

máquinas, registo de dados, envio de alar-

ligentes vão ser cada vez mais requisitados.

mes, controlo histórico e estatístico, entre

Esta previsão consta de um relatório da

outros.

empresa de pesquisa e análise global

Até ao dia 17 de abril, os expositores e vi-

© GSP Loteamentos

Tal como aconteceu em anos anteriores,

sitantes podem ainda aproveitar a oportu-

Transparency Market Research (TMR) que

nidade de apresentar uma proposta para

vaticina que, até 2023, o setor dos eleva-

uma apresentação de cerca de 20 minutos

dores vai registar um crescimento de 7,4%

perante o público especialista sobre os te-

nos lucros, passando dos 181 biliões de

mas principais e atuais como “megacities

dólares registados em 2015, para verbas

– habitações do futuro”, “o elevador como

superiores a 330 biliões. Números bem re-

elemento de estilo arquitetónico”, “Smart Ele-

veladores e que deixam antecipar a tendên-

vators 4.0”, “proteção laboral e a qualificação

cia crescente de investimento no setor dos

como chave para a criação de uma nova ge-

elevadores inteligentes.

ração de profissionais”. Os elevadores convencionais continuam, na atualidade, a dominar o mercado com quase

Hermes TCR-200, autómato/ controlador e datalogger IoT para área industrial, com app gratuitas

O Hermes TCR200 está equipado com um

80% da quota, mas nos próximos tempos

software de configuração user-friendly que

essa tendência vai mudar. O aumento das

permite a programação de vários utiliza-

preocupações com a eficiência energética e

Zeben - Sistemas Electrónicos, Lda.

dores (níveis de prioridade e tipos de privi-

a segurança, a par do crescente desenvol-

Tel.: +351 253 818 850 • Fax: +351 253 818 851

légios), vários níveis de alarmes, horários

vimento dos elevadores inteligentes e das

info@zeben.pt • www.zeben.pt

de ativação/supervisão, ações em função

suas funcionalidades cada vez mais avan-

de inúmeros estados e tipos de variáveis

çadas inspiradas na IoT vão afirmar, defini-

O Hermes TCR200 é um completo equipa-

(entradas, saídas, temporizadores, flags,

tivamente, os elevadores inteligentes. As

mento de telemetria/IoT GSM/GPRS para

cálculos matemáticos, equações lógicas, e

soluções tecnologicamente mais avançadas

ambientes industriais, cuja aplicação per-

outros), entre outros. O Hermes TCR-200

que consigam reforçar ideias de projetos

mite a automação e monitorização remota

permite uma fácil e económica gestão

"verdes", ambientalmente sustentáveis, com

de máquinas e instalações. A automação

remota (monitorização e controlo) de re-

um uso mais eficiente dos recursos naturais,

e supervisão remota são de fácil configu-

des de abastecimento de água, redes de

são o caminho para o futuro.

34

elevare


Notícias e Produtos Atualmente, as empresas KONE, Otis, Thys-

ISQ agrega atualmente um histórico signi-

2016 que escolhem os melhores projetos

senKrupp, Schindler e Fujitec são as cinco

ficativo de inspeções e de ensaios em pon-

contemporâneos de arquitetura e design. O

maiores vendedoras mundiais de elevado-

tes, onde se incluem exemplos como os

projeto é da autoria de Luís Pedro Silva e

res, garantindo presença em todo o mun-

ensaios à ponte do Garvão em Ourique, ou

custou 50 milhões de euros.

do graças à aposta em desenvolvimentos

a inspeção de dois viadutos na autoestada

técnicos contínuos. Em termos de merca-

A1, em Coimbra. Para 2017 está prevista a

dos é a Ásia que domina e vai continuar a

inspeção e ensaios do viaduto do Vale do

dominar nos lucros e nas vendas que são

Rio Este, na autoestrada A3, junto ao nó de

SEW-EURODRIVE Portugal: formação certificada

já 50% da quota global. Prevista está tam-

Braga.

SEW-EURODRIVE Portugal

bém uma maior aposta dos fabricantes

Tel.: +351 231 209 670

nas economias emergentes, antecipando

infosew@sew-eurodrive.pt • www.sew-eurodrive.pt

os altos níveis de crescimento e desenvolvimento das respetivas indústrias da construção civil.

Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões vence Prémio Edifício do Ano 2017 Porto de Leixões Tel.: +351 229 990 700 • Fax: +351 229 990 701

Inspeção na ponte sobre o rio Tâmega

correio@apdl.pt • www.leixoes.apdl.pt

ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade

O Terminal de Cruzeiros do Porto de Lei-

Tel.: +351 214 228 100 • Fax: +351 214 228 120

xões continua a somar distinções. Desta

info@isq.pt • www.isq.pt

feita venceu o Prémio Edifício do Ano 2017, na categoria de Melhor Edifício Público, no âmbito dos galardões atribuídos pelo website ArchDaily, um dos mais reconhecidos do mundo na área da arquitetura.

Quer otimizar os acionamentos na sua empresa? A formação especializada SEW-EU-

Em novembro o ISQ concluiu uma campa-

Este prémio, entregue há oito anos suces-

RODRIVE pode ser uma ótima ferramenta.

sivos, distingue os melhores projetos ar-

A SEW-EURODRIVE PORTUGAL, empresa

quitetónicos de todo o mundo, resultando

formadora acreditada pela DGERT (Dire-

da votação do público. Após uma primeira

ção Geral de Empresas e das Relações de

seleção feita por especialistas do setor, 3

Trabalho), dá a conhecer aos seus clientes

mil edifícios em 16 categorias distintas fo-

a sua gama de formação técnica SEW cer-

ram a votos. Após essa fase, os cinco mais

tificada e as respetivas datas. A pré-inscri-

votados foram novamente avaliados pelo

ção dos participantes deverá ser enviada

público, sendo que os grandes vencedores

até 10 dias antes da data da formação,

foram anunciados a 7 de fevereiro.

carecendo a mesma de aprovação, a qual

nha de inspeção e ensaio às estruturas de

ocorrerá no limite até 5 dias antes da data

betão-armado e pré-esforçado da ponte

da sessão. O número de participantes por

sobre o rio Tâmega, localizada na auto-

sessão está limitado a 12 (exceto MOVI-PLC

estrada A4. O objetivo deste trabalho foi

com um máximo de 8 participantes). Ou-

caraterizar o estado estrutural da ponte e

tras sessões de formação serão realiza-

as anomalias que se manifestam na super-

das a pedido.

fície das estruturas, cuja ocorrência pode influenciar a durabilidade e condicionar o

Estas sessões compreendem formação

projeto de reabilitação. O ISQ realizou uma

em Conversores de Frequência MOVI-

inspeção visual sobre todos os elementos

TRAC® 07B (08 de novembro na Mealhada,

estruturais, pelo interior (vigas, caixão e

28 de junho em Lisboa), MOVITRAC® LT (08

pilares vazados) e pelo exterior.

de março na Mealhada e 22 de novembro em Lisboa); Sistemas Descentralizados

Para este trabalho contou com a colabora-

Inaugurado em 2015, o Terminal de Cru-

MOVIMOT®, MOVIFIT® (26 de abril na Me-

ção do gabinete de projetos Armando Rito

zeiros de Leixões já venceu vários pré-

alhada, 18 de outubro na Mealhada); Con-

Engenharia, entidade parceira do ISQ, que

mios internacionais, nomeadamente o de

troladores Vetoriais MOVIDRIVE® B (15 de

elaborou um plano de inspeção e ensaios,

Melhor Projeto Público de arquitetura nos

março e 13 de setembro na Mealhada, 10

concretizados pela equipa de inspeção do

prémios Construir, em 2015 e 2016, o de

de maio e 25 de outubro em Lisboa), Mo-

ISQ, onde se destacaram as observações

Melhor Porto do Ano nos Seatrade Awards

tion Controller MOVI-PLC (07 e 08 de ju-

e a realização de ensaios de diagnóstico. O

2015 e ainda, foi distinguido nos AZAwards

nho na Mealhada); Programação em IPOS

elevare 35


Notícias e Produtos (IPOS Compiler - 05 de abril na Mealhada

produção de grãos, que atingirá, segundo

siste numa extensa e completa análise de

e 29 de setembro na Mealhada, IPOS As-

previsões do IBGE, 210,1 milhões de tone-

restruturação, substituição dos sistemas

sembler – 31 de maio na Mealhada); Acio-

ladas, superando ligeiramente os níveis de

de iluminação e uma revisão aos eleva-

namentos Eletromecânicos (29 de março

2015 (209,6 milhões de toneladas) ".

dores, até porque alguns ainda utilizam o

em Lisboa, 11 de outubro na Mealhada).

sistema original que o seu criador instalou, Com estas expetativas de recuperação na

Gustave Eiffel. Além disso será moderni-

Os formadores da SEW-EURODRIVE POR-

forja, vários terminais portuários, arma-

zada a tecnologia de proteção e seguran-

TUGAL estão habilitados com CAP (Cer-

dores e empresas de logística movimen-

ça e será implementada uma experiência

tificado de Aptidão Profissional). Como

tam-se e investem nos seus projetos, para

mais satisfatória para reduzir os tempos

entidade certificada pela Direção Geral

melhorarem as condições que oferecem e

de espera dos visitantes para comprar os

do Emprego e das Relações de Trabalho

conseguirem novos contratos.

bilhetes e proteger os turistas ansiosos

(DGERT), a formação técnica ministrada

em épocas de temperaturas extremas.

pela SEW-EURODRIVE Portugal possibilita aos clientes o acesso aos apoios públicos para desenvolver as competências dos

Paris melhora ascensores da Torre Eiffel

seus colaboradores, nomeadamente no

Orona compra empresa norueguesa Scan Heis

âmbito da medida Cheque-Formação. Esta

A Torre Eiffel passará por um meticulo-

Orona Portugal

medida constitui uma modalidade de fi-

so trabalho de restruturação, durante 15

Tel.: +351 219 154 790/ 227 169 740

nanciamento direto da formação a atribuir

anos e que custará cerca de 300 milhões

lisboa@orona.pt • porto@orona.pt

às entidades empregadoras ou aos ativos

de euros, segundo indicações da Presiden-

www.orona.pt

empregados (para mais informações: Por-

te da Câmara, Anne Hidalgo. Este projeto

taria n.° 229/2015, de 3 de agosto).

pretende modernizar o icónico monumento da cidade de forma a preservar o mesmo para a posteridade. Além disso, Paris

2017 é ano de transição no setor da movimentação de cargas no Brasil

está em competição com Budapeste e Los

Sindipesa – Sindicato Empresas Movimentação

mento irá contribuir para ganhar esse pro-

Cargas Pesadas Excecionais (Brasil)

jeto. Anne Hidalgo pretende que esta obra

Tel.: +55 11 3051 4320 • sindipesa@sindipesa.com.br

“destaque ainda mais a Torre Eiffel; fazer

A Orona adquiriu mais uma empresa na

www.sindipesa.com.br

dela uma vitrina da qualidade irrepreensível

Noruega, a Scan Heis, localizada em Ber-

Angeles para organizar os Jogos Olímpicos de 2024 e esta transformação e melhora-

da qualidade de acolhimento parisiense”. O

gen e que conta com 26 anos de experiên-

A movimentação de cargas de projeto so-

governo francês aumentou em 45% o fi-

cia no setor, além de um grande conheci-

freu, no Brasil, uma queda, nestes últimos

nanciamento para renovar a Torre Eiffel.

mento do mercado. Com esta operação, a

dois anos. Vários fatores contribuíram para este cenário, nomeadamente a crise

© Panoramio

Orona amplia a sua presença na Noruega onde prevê faturar cerca de 21 milhões de

que assola o país, mas 2017 poderá ser o

euros. A empresa já conta com 8 escritó-

ano de transição para a recuperação eco-

rios e quase uma centena de profissionais

nómica, vaticinam especialistas do setor.

altamente qualificados na Noruega.

O Sindicato Nacional das Empresas de

Segundo declarações de Atle Helland, an-

Transporte e Movimentação de Cargas Pe-

tigo dono e atual Diretor da Scan Heis, “a

sadas e Excecionais (Sindipesa) do Brasil

Orona é uma das melhores empresas do

avalia a queda com a diminuição de com-

mercado, uma vez que permite impulsionar

pras de máquinas e de equipamentos e a

o serviço e um produto de qualidade, man-

falta de novos empreendimentos indus-

tendo a orientação para os clientes, fatores

triais. Mas 2017 poderá ser "o ano da tran-

que caraterizaram a empresa durante longos

sição entre uma economia em declínio para

anos.” Na empresa espanhola Orona valori-

uma economia em fase de recuperação",

za-se de forma positiva a integração, e nes-

conforme prevê o Diretor-Técnico Execu-

se sentido, a operação irá reforçar a capaci-

tivo da NTC&Logística - Associação Nacio-

dade para oferecer um serviço competitivo

nal do Transporte de Cargas e Logística

e de qualidade aos clientes na Noruega. E

do Brasil, Neuto Gonçalves dos Reis, num

A renovação e manutenção da Torre Eiffel

com a integração do equipamento da Scan

texto no website do Sindipesa. Este profis-

passa por pintura, decapagem e manuten-

Heis, a empresa continua no seu processo

sional prevê que a "recuperação poderá ser

ção dos elevadores, utilizando algumas

de crescimento e aposta em ampliar a sua

puxada por um grande aumento (14,3%) da

das tecnologias de Eiffel. O trabalho con-

presença no país nórdico.

36

elevare


Dossier eficiência energética em elevadores Fernando Maurício Dias Prof. do Departamento de Engenharia Eletrotécnica Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP)

O conceito de eficiência energética está associado ao facto de fazermos uma utilização cuidada da energia que leve à redução do seu consumo sem que tal se reflita de forma negativa no nosso conforto e bem-estar. A aplicação prática deste conceito pode não implicar qualquer custo, bastando para o efeito alterar hábitos ou aplicar medidas. É de referir que a preocupação com a eficiência energética deve estar presente desde a conceção dos equipamentos passando pela sua utilização até à fase do abate do equipamento. É verdade que só recentemente estas preocupações passaram a ter ações práticas, nomeadamente ao nível da legislação, mas é claramente um caminho que está no seu início e que no futuro terá uma importância crescente. Em Portugal a legislação existente, em particular no setor dos elevadores, é um início, e atualmente já existem empresas (poucas) que apresentam uma preocupação relativamente a este assunto quer no produto que instalam quer ao nível do cumprimento legal da certificação energética, pena é que o sistema de certificação energética de ascensores ainda não esteja totalmente operacional. É de destacar que Portugal é dos poucos países europeus que possui legislação sobre este assunto e que outros países estão atentos à evolução do nosso sistema com vista à sua aplicação. Sabemos que o sistema não é perfeito e ainda não está terminado mas devemos todos ajudar na sua implementação e melhoria. Numa perspetiva mais prática, a eficiência de uma instalação pode ser conseguida pela mudança de atitudes (atendendo aos requisitos técnicos do(s) equipamento(s)), tais como chamar um só ascensor, garantir as viagens com o maior número possível de passageiros, aquando da chama selecionar o sentido pretendido, entre outros. Outro tipo de ações implica a intervenção da empresa responsável pela manutenção nomeadamente a substituição do sistema de iluminação por soluções mais eficientes, ação sobre o tempo de abertura e fecho de portas, utilização de variadores de velocidade por variação de frequência, substituição da máquina por outra de maior eficiência, e outros. Claramente existem muitas soluções para a promoção da eficiência energética nos ascensores, desde as de custo zero até às mais complexas que naturalmente devem estar associadas a estudos técnico económicos.

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Dossier sobre eficiência energética em elevadores

A eficiência energética em elevadores vista pela iluminação Carla Marisa Rocha Engenheira de Aplicações na LEDVANCE, Lda.

O futuro da iluminação é, e sempre será, um

>>

A utilização de sistemas automatizados

Falar de eficiência energética numa pers-

grande desafio para todos; todos os dias

de iluminação, passando pela aplicação

petiva de sustentabilidade só é possível

surgem novas tecnologias, num proces-

de sensores de luz do dia, sensores de

considerando o ciclo de vida do elevador,

so de inovação constante. A necessidade

presença/ocupação, relógios horários,

o qual passa pela sua conceção, desen-

urgente de reduzir o consumo de energia,

entre outros, os quais podem ligar, des-

volvimento e produção, tendo em conta o

para combater as alterações climáticas e

ligar ou reduzir o fluxo da iluminação,

serviço/manutenção, acabando no seu des-

a conservação dos recursos naturais do

de acordo com as alterações nos níveis

mantelamento e reciclagem. Todo este pro-

mundo é agora, mais do que nunca, uma

de luz num espaço, o seu uso ou a hora

cesso tem em conta as vertentes técnicas,

prioridade.

do dia, economizando energia e propor-

funcional e de segurança, mas é sobretudo,

cionando paz de espírito ao utilizador.

na perspetiva integrada da eficiência energética e na sua correlação com as questões

Sem qualquer interferência do utilizador,

ambientais que mais se tem investido.

estas ações podem reduzir os custos de energia em cerca de 20% a 35%.

Os consumos em standby, no caso de elevadores de baixo tráfego, podem atingir 90%

No dia-a-dia da vida de um edifício, os ele-

do consumo total, o que mostra bem o mui-

vadores são o principal meio de transpor-

to que ainda há a fazer, especialmente no

te de pessoas e mercadorias, tornando-se

que diz respeito aos elevadores existentes,

equipamentos essenciais, quer seja um

naturalmente mais antigos e suportados

edifício de serviços, quer seja um edifício

em tecnologias de menor eficiência. O po-

residencial.

tencial de poupança é enorme! Basta para isso fazer uso de melhores tecnologias dis-

Figura 1. Luz. Ambiente. Conforto. Vida.

O desenvolvimento dos elevadores sem-

poníveis (ou em desenvolvimento).

Surgem novas fontes de luz, particular-

pre foi orientado no sentido da melhoria do

mente com a recente viabilidade dos LEDs,

conforto e da segurança dos utilizadores,

A iluminação, apesar de ser uma pequena

como uma boa solução para a iluminação

mas nesta primeira década do século XXI,

fatia, é uma das áreas onde facilmente se

de edifícios.

assiste-se a uma completa mudança de

obtêm resultados de economia energética,

direção, passando o desenvolvimento dos

conseguindo uma redução de consumo em

A utilização de sistemas de controlo de

elevadores a estar centrado na procura de

standby do elevador, com a otimização da

iluminação aparece, sem sombra de dú-

soluções mais ecológicas e capazes de re-

eficiência dos sistemas de iluminação.

vida, como uma boa ajuda para reduzir os

duzir, drasticamente, o consumo de energia.

custos de energia, trazendo muitos benefí-

Esta otimização, associada a conceitos ino-

cios, tanto no ambiente de trabalho como

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

vadores de iluminação com design, trans-

no aconchego das nossas casas. E para se

Embora os elevadores sejam responsáveis

forma a viagem no elevador mais agradá-

poder usufruir desses benefícios pode-se

por apenas 3% a 8% do consumo de ele-

vel, com conforto ao olhar.

começar por decisões simples como as

tricidade nos edifícios, estudos realizados

seguintes:

recentemente, na Europa, mostram que os

Nos elevadores esta otimização passa en-

>>

Fazer a troca das fontes de luz para so-

cerca de 5 milhões de elevadores existen-

tão pela simples substituição das fontes

luções mais eficientes de modo a obter

tes na União Europeia a 27, apresentam um

de luz existentes, fazendo a aplicação/es-

uma redução de consumo de energia e,

consumo anual de energia de cerca de 18

pecificação de lâmpadas LED, luminárias

consequentemente, uma maior econo-

TWh, o que se pode considerar equivalente

LED ou simplesmente fita de LED/módulos

mia;

à produção de duas centrais nucleares.

de LED.

38

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PUB

Figura 2. OSRAM PARATHOM速 advanced PAR16 / MR16.

Figura 3. OSRAM PARATHOM速 advanced CLASSIC A.

Figura 4. LEDVANCE速 DOWNLIGHT LED 150/200.

Figura 5. LEDVANCE速 SPOT LED.

Figura 6. OSRAM BackLED L Plus G15.


Dossier sobre eficiência energética em elevadores >>

Não tem mercúrio na sua composição;

>>

Permite um número de manobras (ligar/desligar) muito superior a qualquer outra fonte de luz.

Nos projetos novos, claro está que esta demanda da prescrição de iluminação LED já está implícita! Com os LEDs podemos dar largas à nossa imaginação para criar um ambiente agradável e confortável ao utilizador final, cumprindo a “obrigação” de gastar o menos

Figura 9. OSRAM SubstiTUBE® LED Advanced.

possível! e decorrida uma temporização pré-

Figura 7. OSRAM LINEARlight® Flex IP20/IP65/RGB.

Outro passo para a otimização dos siste-

definida;

O LED apresenta-se, assim, como a solução

mas de iluminação nos elevadores é a as-

mais viável para substituir as fontes de luz

sociação de sistemas simples de controlo

convencionais, trazendo inúmeras vanta-

da iluminação.

>>

nadamente as seguintes:

Seria excelente que o nosso elevador sou-

>>

>>

A fiabilidade operacional é muito supe-

besse quando deve apagar e acender a luz,

luz sempre que necessário, asseguran-

rior às restantes fontes de luz;

correto? Ligar e desligar somente quando

do sempre a total segurança dos pas-

>>

Tem um reduzido custo de manutenção;

tal fosse necessário. Qual é o propósito

sageiros e permitindo uma poupança

>>

Tem uma elevada eficiência, compara-

de manter a iluminação do elevador ligada

energética significativa.

do com lâmpadas incandescentes e de

quando não está lá ninguém para usufruir

halogéneo;

dela? Estamos a falar em manter, perma-

O QUE SE SEGUE

Reproduz uma luz limpa porque não

nentemente, e desde que o elevador se

Não há monitorização do consumo de ener-

possui raios IR nem UV;

encontre ligado, um conjunto de lâmpadas

gia e custos energéticos das instalações

Proporciona uma grande flexibilidade

acesas sem necessidade!

existentes! O consumo de 3% a 8% do total

>>

fique qualquer chamada;

gens do ponto de vista da iluminação, desig-

>> >>

A iluminação é ligada assim que se veriA iluminação é ligada assim que seja aberta a porta de patamar.

na instalação de pontos de iluminação;

Assim, o seu elevador desliga e liga a

do consumo de energia de um edifício pode

>>

Tem cores saturadas;

Então com a aplicação de, por exemplo, um

ser baixo para chamar a atenção, face ao

>>

Os efeitos dinâmicos são simples de fa-

simples sistema de controlo, temos uma

restante existente, mas cada “Watt” de pou-

zer através da variação de cor RGB;

iluminação automática que nos vai assegu-

pança de energia conta para o valor total.

Proporciona um funcionamento seguro

rar o seguinte:

Foram preconizadas orientações padro-

devido à sua muito Baixa Tensão;

>>

A iluminação é desligada quando o ele-

nizadas e transparentes, a nível europeu,

vador não estiver em funcionamento

sobre como medir o consumo de energia e

>> >>

É insensível à humidade e às vibrações;

calcular a necessidade anual de energia das instalações (ISO 25745, VDI4707, SIA 380-4, Projeto E4). A sustentabilidade, em qualquer negócio, é o resultado da convergência das áreas económica, ambiental e social. Não chega projetar elevadores cada vez mais rápidos, seguros, confortáveis, isentos de ruídos e vibrações e capazes de chegarem cada vez mais alto. É necessário que se utilizem novos mate-

«Como resultado foi alcançada uma poupança de energia de cerca de 80% no total.»

riais, cujos processos produtivos sejam mais equilibrados a nível ambiental e que os consumos de energia em funcionamento, em especial em standby, sejam reduzidos, minimizando as perdas mecânicas e elétricas.

Figura 8. Exemplo prático de aplicação básica em elevador existente: substituição de 2 lâmpadas T8 fluorescentes de 18 W por 2 tubos LED de 7,3 W (redução de mais de 50% no consumo) e aplicação de um sensor

Em suma é necessário que as soluções ca-

de movimento. Como resultado foi alcançada uma poupança de energia de cerca de 80% no total.

minhem no sentido da sustentabilidade!

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PUB


Entrevista

Novas Normas de Segurança de elevadores e escadas rolantes “Grandes modificações” melhoram condições para trabalhadores e utilizadores por Susana Valente

As Normas EN 81-20 e EN 81-50, que

ções para a manutenção de elevadores e

entram em vigor em 2017, melhoram

também de escadas rolantes. Há ainda obri-

significativamente a segurança de

gações para a inspeção regular dos eleva-

elevadores, escadas e tapetes rolantes

dores por uma terceira parte. Isto aplica-se

na União Europeia. A garantia é de

igualmente às escadas rolantes, em muitos

Esfandiar Gharibaan, Presidente do

países. Estas regulamentações definem o

CEN/TC10, comité técnico europeu que

quadro de segurança dos elevadores e es-

estabelece as regras para a construção

cadas rolantes existentes.

e instalação destes equipamentos e que falou com a Revista “ELEVARE” sobre o

RE: Como é que as Normas EN 81-20 e

presente e o futuro do setor.

EN 81-50, emitidas pelo CEN – o Comité Europeu de Normalização, e que se tornarão

"A melhoria da segurança dos elevadores existentes é outra tendência. Há mais de 13 milhões de elevadores a operar globalmente e quase 6 milhões na Europa. Estes elevadores estão a envelhecer e precisam de modernização ou de substituição."

Revista “ELEVARE” (RE): Qual é a situação

efetivas a partir de 1 de setembro de 2017,

atual, na Europa, em termos de práticas de

vão melhorar a segurança para os cidadãos

segurança e de manutenção de elevadores

europeus?

para os trabalhadores e o nível de segu-

e de escadas rolantes?

EG: Com o desenvolvimento da EN 81-20 e

rança e a acessibilidade para os utilizado-

Esfandiar Gharibaan (EG): Todos os países

da EN 81-50 foram feitas muitas melhorias

res. Por exemplo, para os trabalhadores

europeus têm legislação que impõe obriga-

que vão aumentar o nível de segurança

ter espaços maiores de segurança dentro do poço do elevador ou melhor proteção contra choques elétricos. Para os utilizadores, há disposições para prevenir que a porta do carro abra manualmente, quando o elevador não estiver perto do chão, e para ter proteção contra ser atingido pela porta do carro a fechar, quando se entra nesse elevador de carro. Estes são apenas alguns exemplos; há mais de 20 grandes modificações e muitas pequenas alterações nas Normas. RE: Que tipo de padrões e de normas ainda faltam, em termos de segurança, e que tipo de perigos poderemos temer por ainda não existirem e não serem aplicados?

42

elevare


Entrevista EG: No trabalho de normalização, estamos focados na segurança, na acessibilidade e também, no impacto ambiental dos elevadores e das escadas rolantes. Seguimos ativamente o uso de padrões e se a partir da experiência, por exemplo, relatos de incidentes e acidentes, identificamos a necessidade de melhorias, revemos as Normas para abordar essas situações. Também seguimos as novas tecnologias e métodos que podem fornecer melhor proteção contra riscos de segurança e revemos as nossas Normas para garantir que estão atualizadas e que refletem o estado da arte para a segurança. Tentamos igualmente, cobrir outros riscos que possam afetar a operação dos elevadores e a segurança dos

videnciam um transporte vertical eficiente

mas e centros de serviços. No mínimo, isto

passageiros. Por exemplo, desenvolvemos

e seguro para todos os utilizadores. Como

garante uma melhor e contínua supervisão

a Norma especial EN 81-77 para proteção

em muitos outros aspetos da nossa vida,

do equipamento e, por exemplo, pode ser

dos elevadores em caso de terramoto, o

hoje em dia, o nível de segurança fornecido

criado um alarme assim que haja qualquer

que é um risco em vários países europeus.

por tecnologias antigas já não é aceitável

interrupção do serviço para o elevador ou

Neste momento, os nossos padrões estão

ou tolerado. O progresso na segurança do

escada rolante. O resultado pode ser uma

atualizados e não vemos nenhuma área de

transporte público é um exemplo disso.

taxa mais elevada de disponibilidade do

segurança imediata que não esteja coberta pelas nossas Normas.

equipamento para os utilizadores. Quanto a este tipo de elevadores, não são cobertos por nenhuma Norma Europeia

RE: O que poderemos esperar do futuro do

RE: E no domínio dos requisitos de acessi-

atual e, sendo equipamentos existentes,

setor dos elevadores?

bilidade, há regulamentação adequada e

são abrangidos pelas regulamentações

EG: Há várias tendências que afetam o se-

suficiente?

nacionais. É da responsabilidade das auto-

tor dos elevadores. A urbanização é a mais

EG: A acessibilidade nos elevadores é uma

ridades nacionais avaliar os riscos muito

importante delas, à medida que mais e mais

das nossas prioridades e temos vários pa-

graves inerentes a tais equipamentos e to-

pessoas se estão a mudar de áreas rurais

drões que abordam este tópico. Contudo, a

mar uma decisão apropriada para lidar com

para zonas urbanas e que as cidades estão

aplicação destas Normas não é consistente

esses riscos e equipamentos.

a crescer depressa e a criar procura por

em todos os países europeus. Seria muito

elevadores. Embora a taxa de urbanização

útil se as regulamentações nacionais exigis-

RE: Acredita que a Internet das Coisas e a

seja diferente em cada região, afeta a indús-

sem melhor acessibilidade para todo o tipo

evolução da Inteligência Artificial vão mu-

tria dos elevadores em todo o lado.

de edifícios e se fizessem referência a esses

dar radicalmente a indústria dos elevado-

padrões.

res e das escadas rolantes?

A outra tendência é a acessibilidade. O en-

EG: Estas são tecnologias de vasto cresci-

velhecimento da população e o ambiente

RE: Apesar das grandes conquistas em

mento que providenciam um alto nível de

construído exigem uma melhor acessibili-

termos de regulamentação e da crescen-

conetividade dos elevadores a outros siste-

dade nos edifícios e na construção, logo a

te consciencialização quanto à segurança,

mesma exigência para os elevadores.

alguns países europeus, como Alemanha, Reino Unido e Rússia, ainda têm em funcio-

A melhoria da segurança dos elevadores

namento os “Paternoster”, elevadores de

existentes é outra tendência. Há mais de

cadeia cíclica, sem portas, nem botões ou

13 milhões de elevadores a operar global-

paragens, que estão associados a acidentes

mente e quase 6 milhões na Europa. Estes

que, muitas vezes, resultam em morte ou

elevadores estão a envelhecer e precisam

na perda de membros. Como é que explica

de modernização ou de substituição.

esta realidade? EG: Desde a instalação deste tipo de eleva-

São as principais tendências que continu-

dores, o estado da arte para a segurança

arão, num futuro previsível, a alimentar a

mudou significativamente. Também a acei-

procura por elevadores e componentes

tação de riscos, por parte da sociedade, foi

para elevadores. O setor europeu do ele-

grandemente reduzida. Além disso, a tec-

vador está bem posicionado para beneficiar

nologia e as soluções técnicas atuais pro-

destas tendências.

elevare 43


Informação técnico-comercial

Içamento de cargas utilizando caraterísticas inteligentes — Smart Features Konecranes Tel.: +351 227 454 179 • www.konecranes.pt

Konecranes conta com mais de 80 anos

disponíveis para pontes rolantes elétricas,

ser mais duráveis. Sobretuto, Smart Fea-

de experiência em aplicações de içamento

tanto para as com talhas de cabo de aço,

tures reduzem as possibilidades de erros

para uma ampla variedade de processos

como para as com carros guincho. Smart

humanos e melhoram consequentemente

industriais. Trabalhando de perto na linha

Features foram desenvolvidos em condi-

a segurança.

de produção industrial de clientes em to-

ções reais para auxiliarem operadores de

dos os continentes, a empresa conhece

pontes rolantes em diversos processos

SEPARADOS OU EM PACOTE

perfeitamente as necessidades de iça-

exigentes de içamento. Eles melhoram a

A Konecranes assessora na escolha da

mento que estão em constante evolução.

segurança e reduzem os tempos de ciclo

caraterística inteligente compatível com

Por exemplo, um maior controlo do ma-

de carga, permitindo um controlo total de

os equipamentos de içamento dos clien-

nuseamento de materiais é essencial em

manuseamento de materiais nos proces-

tes ou pode também recomendar um pa-

muitos processos nas indústrias de fabri-

sos de produção.

cote de Smart Features adequado para o

cação. Deste modo, a Konecranes investiu

específico processo de produção. Entre

décadas de experiência de tecnologia e de

IÇAMENTO INTELIGENTE

uma ampla gama de Smart Features, os

indústria no software das caraterísticas

Quando um operador manobra uma ponte

clientes podem escolher o Controlo de

inteligentes (Smart Features), melhorando

rolante com Smart Features, o seu traba-

Balanço para limitar a oscilação da carga,

assim a segurança e a produtividade.

lho torna-se inevitavelmente mais fácil.

o Tombamento Assistido da Carga para

Um operador mais eficiente aumenta a

ajudar a virar a carga mantendo os cabos

Smart Features podem ser incluídos em

produtividade, já que reduz os tempos de

retos, as Áreas Protegidas para manter

todas as pontes rolantes Konecranes.

ciclos de carga, economizando assim tem-

a zona de trabalho da ponte rolante mais

Eles podem ser adquiridos já instalados

po e dinheiro. Como o sistema de contro-

segura, a Sincronização do Içamento para

em pontes rolantes novas ou podem ser

lo otimiza o movimento, a ponte rolante e

sincronizar o movimento de cada talha, a

adicionados às já disponíveis. Essas cara-

os seus componentes estão sujeitos a um

Prevenção Contra Impactos na Estrutura

terísticas inteligentes estão atualmente

menor desgaste e, desta maneira, podem

para levantar a carga suavemente, a Gama

Figura 1. Uma ponte rolante com Smart Features: funcionamento mais seguro e ciclo de trabalho mais rápido.

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elevare


Informação técnico-comercial

Figura 2. Áreas Protegidas permitem a criação de “zonas protegidas”, nas quais a ponte rolante não pode entrar.

de Velocidade Adaptável (ASR) e a Gama de

recurso resulta num menor desgaste

de acidentes durante a movimentação

Velocidade Estendida (ESR) para otimizar a

dos componentes da ponte rolante,

de cargas e evita danos na carga, na

velocidade de içamento, a Flutuação de Car-

tempos de ciclo de movimentação de

ponte rolante e na área ao redor.

ga para reiniciar o movimento de içamento

carga mais rápidos e maior facilidade

mais rápido e de maneira mais suave, assim

de operação.

Uma ampla gama de Smart Features con-

A Prevenção de Choque de Carga foi

tribui para um processo de içamento har-

Lento para auxiliar no manuseamento pre-

desenvolvida para cancelar todos os

mónico em todas as indústrias. O objetivo

ciso da carga.

movimentos da ponte rolante, caso o

da Konecranes é que os Smart Features re-

gancho, o meio de içamento ou a carga

presentem a tecnologia de pontes rolantes

Estes são somente alguns exemplos. Uma

fiquem presos acidentalmente em algo.

mais avançada disponível no mercado na

grande variedade de Smart Features está

Essa função de segurança reduz o risco

atualidade.

como também a Microvelocidade/Avanço

>>

disponível para auxiliar e melhorar os processos de içamento. Em seguida apresentamos três exemplos das mais recentes caraterísticas inteligentes desenvolvidas: >>

O Controlo Ativo de Balanço foi criado para limitar a oscilação da carga mediante o controlo das velocidades de aceleração e desaceleração da talha ou do carro guincho e da ponte rolante. O Controlo de Balanço permite um manuseamento mais rápido da carga e um posicionamento mais preciso. Adicionalmente, esta caraterística inteligente evita danos na carga, na ponte rolante e em toda a zona ao redor e amortece também o balanço existente na carga.

>>

A Centralização do Gancho foi projetada para eliminar o puxão lateral durante o içamento, posicionando a ponte rolante e a talha ou o carro guincho automaticamente sobre a carga. Esse

Figura 3. O Controlo Ativo de Balanço foi projetado para amortecer o balanço existente na carga.

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Informação técnico-comercial

Sistemas de comunicação bidirecionais AMPHITECH e o cumprimento normativo Elevadores.com.pt – Serviços de Consultadoria na Área de Elevação Tlm.: +351919 576 425 • geral@elevadores.com.pt • http://elevadores.com.pt

A AMPHITECH oferece ao mercado sistemas de comunicação e de controlo

recional conforme a NP EN81-28 e conforme

sor sem sistema de comunicação não está

a NP EN 81-70.

de acordo com os RESS.

automático das chamadas cíclicas a cada 72 horas, económicos e que vão mais

A NP EN 81-70 deve sempre ser aplicada

Porque deve um ascensor existente ser

além do cumprimento total da NP EN81-

pelo princípio de igualdade de tratamento

diferente?

28, da NP EN81-70 e da Lei 65/2013.

consagrado na diretiva 2000/78/CE, transposta para o direito Nacional desde 2004,

Se o risco é similar, o mesmo sistema deve-

O momento atual passa por algumas mu-

fazendo parte do atual Código do Trabalho. O

ria ser obrigatório para ascensores existen-

danças nos produtos de comunicação da

Decreto-Lei 163/2006 prevê que caso exista

tes, mas não o sendo, pode ainda assim ser

maioria das empresas que os preparam para

regulamentação especifica mais exigente a

proposto voluntariamente aos proprietários

dar uma resposta mais adequada ao merca-

mesma seja aplicada, por este motivo a NP

de ascensores existentes, pelas EMIEs, que

do de pós-venda e ao cumprimento norma-

EN81-70 também deve ser cumprida e as

podem assim promover uma melhoria dos

tivo, o que não é o caso da AMPHITECH que

entidades inspetoras e organismos notifica-

RESS.

já possui os seus produtos preparados para

dos, devem verificar a sua aplicação de for-

uma vasta gama de opções, que cobre todas

ma adequada.

as solicitações do mercado, poupando muitas horas de instalação e adaptação.

A AMPHITECH atingiu já um nível de qualidade e diversidade de produtos que enten-

A fiscalização deve verificar a existência de

demos como acima da média e ainda que

pictogramas conforme a ISO 4190‑5 no sis-

continue a desenvolver soluções inova-

A nova Diretiva 2014/33/EU já está em vi-

tema de comunicação na cabina, e verificar

doras, entendemos que neste momento,

gor e não altera os Requisitos Essenciais de

que o sistema de comunicação e o próprio

estes produtos não necessitam de uma

Saúde e de Segurança (RESS), e por isso não

GSM, quando exista, possui bateria de emer-

evolução tecnológica imediata e significati-

introduzirá mudanças nestes produtos de

gência e efetua o controlo da mesma, deve

va, mas sim que as entidades oficiais veri-

comunicação. Não obstante surgem novas

também verificar outros pontos da Norma

fiquem no terreno que os sistemas que se

responsabilidades para todos os operadores

que não sejam incompatíveis com o Decre-

aplicam, cumprem com todos os requisitos

económicos relativamente à rastreabilidade

to-Lei 163/2006, sendo que em caso de in-

das Normas aplicáveis, nomeadamente que

dos componentes de segurança.

compatibilidade prevalece a Norma Euro-

as EMIE's possuem e mantêm funcional um

peia, conforme estipula o mesmo diploma.

sistema de comunicação bidirecional que

O mercado também deve ter em considera-

lhes permita oferecer atendimento perma-

ção que se o sistema de comunicação apli-

No caso dos ascensores existentes impor-

nente e serviços de socorro em casos de

cado num ascensor não cumpre a 100% as

ta verificar se o sistema de comunicação

emergência, garantindo os pressupostos

Normas harmonizadas nos termos da Dire-

instalado na cabina está conforme a NP

da NP EN 81-28, da NP EN 81-70 e da Lei

tiva 2014/33/UE, não está a cumprir com a

EN81‑28 e com a NP EN81‑70. A colocação

65/2013, para todos os ascensores mul-

mesma e portanto não pode ser colocado no

destes ascensores em conformidade pode

timarcas da sua carteira de manutenção,

mercado. O sistema de comunicação terá de

ser uma excelente oportunidade de negó-

instalados após a primeira publicação dos

cumprir com a NP EN 81-70 e com a NP EN

cio para as EMIEs.

referidos documentos.

Isto porque todos os ascensores novos têm

Estas Normas Europeias consagram a

A solução passa por uma fiscalização ade-

de possuir um sistema de comunicação bidi-

ideia de que o CEN entende que um ascen-

quada, não existe outra forma melhor que

81-28 a 100% e para todos os ascensores.

46

elevare


Informação técnico-comercial o momento da própria inspeção periódica

O Sistema de comunicação bidirecional

>>

Guia vocal de programação;

para verificar o funcionamento adequado

AMPHITECH TAU 01 com funcionamento

>>

Permite

do sistema de comunicação, sendo que a

conforme a NP EN 81-28, a NP EN 81-70 e

8x TAU 01 a apenas uma ligação GSM

desigualdade entre os sistemas comercia-

a Lei 65/2013, dependendo dos periféricos

AS350 3G (Voz + dados) da AMPHITECH

lizados no mercado, e a falta de verificação

aplicados é uma excelente e inovadora so-

(ou a uma linha analógica);

do funcionamento das chamadas cíclicas a

lução para utilizar de forma universal na

cada 72 horas, estabelece desigualdades

sua empresa. Possui:

tação; filtro de chamadas; botão de

entre os operadores do mercado, o que

>>

Bateria de emergência incorporada,

chamada ou de alarme; pictogramas,

não deveria ocorrer tratando-se de Nor-

com controlo permanente da tensão e

microfone, altifalante;

mas harmonizadas.

da capacidade de carga;

>>

>>

ligar

simultaneamente

até

Bornes universais para ligar a alimen-

Em conjunto com a Central ORA04, permite a gestão automática das chamadas, transformando-se numa das soluções mais económicas e fiáveis disponíveis atualmente no mercado.

A aplicação de um acoplador acústico, previsto na NP EN 81-70, e disponível na AMPHITECH, pode ser incluído no sistema de comunicação bidirecional, para permitir a sua utilização por portadores de aparelho auditivo, o que é importante, face a uma população com uma esperança de vida superior e por isso mesmo deveria ser proposto aos Clientes finais com mais frequência.

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Informação técnico-comercial

Medição e registo de dados através de minisensores wireless e monitorização global de dados Zeben - Sistemas Eletrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 • Fax: +351 253 818 851 • info@zeben.pt • www.zeben.pt

Novo MSR385WD da MSR Electronics permite poupança económica e de tempo com o registo permanente de dados de temperatura, humidade e pressão. O novo MSR385WD da MSR Electronics, que está equipado com sensores wireless e terminal GSM, permite o registo permanente de dados de temperatura, humidade e pressão, em vários pontos de medição, em locais inacessíveis e temperaturas de operação de -20° C a +125° C - monitorização global através de serviço web (nuvem). O constante aumento da procura de monitorização remota de dados medidos e registados, através de comunicações móveis e web, fornece inúmeros benefícios como poupança económica e de tempo, pois não há necessidade de verificações manuais nos locais. Na verdade, a transmissão de

MSR385WD – DATALOGGER COM MÓDULO

um módulo recetor de banda ISM, em que

dados medidos através da rede móvel tor-

RECETOR

recebe e armazena os dados até 10 módu-

na o controlo mais fácil para o utilizador,

O módulo recetor do novo sistema wireless

los transmissores (MSR385SM).

mesmo que os valores medidos sejam

de medição oferece uma capacidade de

monitorizados em locais de difícil acesso,

memória de mais de um milhão de dados

O datalogger é alimentado através de cone-

por exemplo, em máquinas de trabalho ou

registados. Este datalogger multicanal tem

xão USB – bateria recarregável integrada

em armários de museus de exibição, entre outros. A MSR Electronics GmbH, atendendo à procura global de monitorização remota dos dados medidos e registados, expandiu a sua gama de mini dataloggers, facilitando aplicações onde são necessários sensores wireless. Assim desenvolveu o MSR385WD, um mini datalogger sem fios que opera na banda ISM de 868 MHz, com um terminal GSM.

48

elevare


Informação técnico-comercial de 2400 mAh lítio-polímero, que funciona de forma autónoma até 2 dias. A memória flash salvaguarda a segurança dos dados, em caso de falha de energia. O display a cores OLED do datalogger MSR385WD facilita a utilização e operação do mesmo, facilitando a leitura local dos dados medidos pelos módulos transmissores. Os dados medidos podem ser recuperados a qualquer momento, a partir do serviço web MSR SmartCloud, através do terminal GSM. Os dados registados pelos minimódulos transmissores wireless podem, posteriormente, ser lidos através de interface USB e processados utilizando o software PC MSR para fins de análise de dados. Em alternativa, o utilizador pode utilizar o novo terminal GSM para aceder à rede móvel e para transmitir os dados para o MSR SmartCloud, por monitorização remota, em intervalos que podem ser ajustados individualmente. O módulo GSM opera nas bandas de frequência a 900 MHz e 1800 MHz (versão da União Europeia). Este aspeto permite que a utilização do mini datalo-

rência dos valores medidos com os datalo-

ria 900 mAh Li-SOCl2. A gestão de energia

gger MSR385WD seja possível na Europa e

ggers MSR385WD é feita na banda ISM 868

otimizada assegura que - dependendo da

em todos os países em que os operadores

MHz, que pode ser utilizada sem licença. Os

frequência das medições e transmissões

de redes funcionem nestas duas bandas.

intervalos de medição e transmissão dos

de rádio - a fonte de alimentação para os

O serviço web baseado na nuvem permi-

módulos podem ser ajustados através dos

módulos transmissores MSR385SM seja

te ao utilizador armazenar dados medi-

botões de comando: 1 segundo, 10 segun-

garantida por até cinco anos. Equipado com

dos e transmitidos pelo terminal GSM do

dos, 1 minuto, 15 minutos ou 1 hora. Depen-

o menor tipo de invólucro, o módulo trans-

datalogger no servidor da Internet. Desta

dendo do tipo de invólucro selecionado, os

missor compacto pesa aproximadamente

forma, os dados medidos podem não só

módulos de transmissão são alimentados

25 gramas e mede apenas 35 x 55 x 25 mm

ser recuperados e observados, através de

tanto por uma bateria de polímero de lítio

externamente. Portanto, pode ser posicio-

qualquer PC com ligação à Internet; e tam-

recarregável de 260 mAh ou de uma bate-

nado mesmo em locais de difícil acesso.

bém através do serviço MSR SmartCloud é possível a configuração de mensagens de alarme, em caso de, por exemplo, os valores limites serem excedidos e, se necessário, os dados de vários dataloggers podem ser compartilhados com outros utilizadores/pessoas. MSR385SM: MÓDULOS TRANSMISSORES EM MINIATURA RESISTENTES A TEMPERATURA Os módulos transmissores resistentes a temperaturas são uma das caraterísticas distintivas do sistema MSR385. Dependendo do tipo de invólucro, eles facilitam aplicações de medição, mesmo em altas temperaturas de operação de até 125° C. Os módulos de transmissão estão equipados com até três sensores opcionais de temperatura, humidade e pressão e a transfe-

elevare 49


Reportagem

O presente e o futuro nas Quartas Jornadas Técnicas de Elevadores por Susana Valente

A Certificação Energética e as novas diretrizes legislativas estiveram em destaque na 4. a edição das Jornadas Técnicas de Elevadores que se realizaram a 5 de julho de 2016, no Auditório Magno do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). As Jornadas Técnicas, que são uma referência no setor dos elevadores, reunindo os mais diversos profissionais da área num fórum de discussão e de partilha de conhecimentos, foram, mais uma vez, organizadas pelo ISEP, pela Ordem dos Engenheiros da Região Norte e pela revista “ELEVARE”. Pelo Auditório Magno do ISEP passaram os principais intervenientes da área, desde

tas Jornadas Técnicas, nomeadamente no

falando dos requisitos que ela estipula e dos

empresas fabricantes a construtores civis

painel conduzido por José Pirralha da Asso-

seus impactos para a indústria.

e proprietários, passando por Câmaras

ciação Nacional dos Industriais de Elevado-

Municipais, autoridades do setor da inspe-

res e Escadas Rolantes (ANIEER), que abor-

Também a intervenção de Filipe Pinto,

ção, professores e estudantes do Ensino

dou a nova diretiva Ascensores 2014/33/UE,

da Direção Geral de Energia e Geologia

Superior, e ainda empresas de administra-

(DGEG), teve por tópico uma questão nor-

ção de condomínios e gabinetes de proje-

mativa, designadamente a alteração à Cir-

tos e fiscalização.

cular N.° 1 da DGEG que tem efeitos em termos da instalação e da inspeção periódica

PARTICIPAÇÃO EUROPEIA COM FOCO

dos elevadores.

NAS NOVAS NORMAS Como sinal da crescente importância do

Estas temáticas da normalização e da le-

evento, inclusive a nível internacional, des-

gislação são fundamentais para os pro-

taca-se a presença de Esfandiar Gharibaan,

fissionais do setor, sendo “imprescindível

o Presidente do CEN/TC10, comité técnico

adquirir o máximo de informação, para atin-

europeu que define as regras para a cons-

gir todos os aspetos de segurança” exigidos

trução e instalação de elevadores na União

por lei, conforme repara o engenheiro

Europeia (UE). A sua intervenção centrou-se

mecânico André Carneiro que tem experi-

nas novas Normas EN 81-20 e EN 81-50 que

ência na área de inspeção de ascensores

entram em vigor em 2017, com o objetivo

e que participou no evento. “A atualização

de melhorar a segurança de elevadores,

das Normas exige um padrão de segurança

escadas e tapetes rolantes na UE.

maior, em relação às Normas mais antigas, e deveres mais exigentes para a montagem,

As questões de legislação do setor estive-

manutenção, modernização e inspeção,

ram no centro de outras intervenções, nes-

sempre com foco no bem-estar dos utiliza-

50

elevare


Reportagem dores e bens”, reforça ainda André Carneiro à conversa com a “ELEVARE”. “DESPERTAR” PARA A CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA Outro tema abordado nestas Jornadas Técnicas foi a Certificação Energética de Ascensores, uma intervenção a cargo de Manuel Casquiço e de Luís Bandarra, engenheiros da Agência para a Energia (ADENE). Este é um assunto onde existe, ainda, “algum desconhecimento” em Portugal, particularmente no setor dos elevadores, conforme reconhece André Carneiro. “Aos poucos, o mercado nacional tem despertado algum interesse, sobretudo ao nível de soluções técnicas e arquitetura”, sublinha o engenheiro mecânico, notando que “é necessário criar instrumentos eficazes para a melhoria das caraterísticas e consumos energéticos”. “A Etiqueta Energética que se verifica, por exemplo, num frigorífico, poderá ser um dos instrumentos cruciais, quando colocada no elevador, para que os proprietários comecem a reagir com interesse ao consumo de energia e, assim, modernizar o equipamento”, repara ainda André Carneiro. O FUTURO PELOS OLHOS DE UM PROFISSIONAL A “ELEVARE” quis seguir aquele que é o mais importante evento do setor dos elevadores em Portugal, pelos olhos de um profissional da área, nomeadamente apontando para o futuro desta indústria. E é assim que André Carneiro partilha a sua visão de que “é urgente estabelecer um pa-

projetarem edifícios cada vez mais altos

pamentos e a participação de mais de 20

drão homogéneo”, em termos “das medidas

que, com as novas tecnologias disponíveis,

empresas, nomeadamente Schmitt+Sohn,

entre fabricantes, do número máximo de

possibilitam explorar as melhores configu-

Pinto & Cruz, Liftech, Schindler, Efalift, Am-

elevadores que cada técnico de manutenção

rações para ocupar o território aéreo, utili-

phitech, Zeben e Shloklabs, entre outras.

poderá ter na sua rota, dos valores a cobrar

zando o elevador, tanto em deslocamento

por inspeção periódica, em todo o território

vertical como horizontal, excluindo os de-

“A realização destes fóruns é de grande

nacional e ilhas”.

nominados cabos de suspensão”, afiança

importância, uma vez que todos os profis-

André Carneiro.

sionais da área dos elevadores, particular-

O engenheiro mecânico entende que “urge

mente os projetistas e responsáveis pela

ainda fazer atualizações em termos de le-

Este profissional releva porém, que “o foco

montagem, manutenção e fiscalização de

gislação” e criar uma “base de dados”, indo

dos responsáveis, neste setor, será sempre

elevadores podem, de uma forma favorá-

ao encontro da “necessidade das empresas

a segurança e o tempo de espera, para que

vel ou não, participar livremente em todas

serem mais organizadas e comunicativas

os utilizadores tenham o maior conforto

as questões e estratégias com vista a tornar

entre si”.

possível”.

mais inclusiva e universal a segurança de

“Com o aumento da densidade populacional

Estas questões relacionadas com o futuro

como a acessibilidade destes relativamente

nas maiores cidades do mundo, os edifícios

dos ascensores estiveram também no cen-

aos cidadãos”, atesta André Carneiro quan-

necessitam de se tornar cada vez mais ver-

tro das Jornadas Técnicas que contaram

do estão já na forja as Jornadas Técnicas

ticais e eficientes, permitindo aos arquitetos

com uma exposição de materiais e equi-

de 2017.

todos os equipamentos de elevação, assim

elevare 51


Ascensores com história

Covilhã, a cidade dos elevadores António Vasconcelos Engenheiro Especialista em Transportes e Vias de Comunicação (OE)

A Covilhã é um exemplo bastante original

Passamos então a descrever, sucintamen-

se move ao ar livre. É apoiada num chassis

de uma “cidade de montanha”, rara no ur-

te, estas diversas instalações.

suportado em 8 rodas de borracha maciça,

banismo português. É também a cidade

circulando numa pista de rolamento metá-

portuguesa mais próxima do ponto mais

O ELEVADOR INCLINADO DAS ESCADINHAS

lica, constituída por perfis de aço, assente

alto de Portugal Continental: a 20 km da

DE SANTO ANDRÉ

em betão. O guiamento da cabina é efetu-

Torre, no cume da Serra da Estrela (1993

Inaugurado em março de 2009, pelo então

ado através de um carril ao centro da via,

metros de altitude) e a 7 km das Penhas

Presidente da autarquia, Carlos Pinto, o ele-

onde se apoiam roletes de eixo vertical e

da Saúde (1500 metros de altitude).

vador inclinado das Escadinhas de Santo

onde atua o paraquedas. É de referir a am-

André efetua a ligação entre a Rua Marquês

pla escadaria que ladeia o elevador.

Esta cidade também se notabilizou como

Ávila e Bolama e a Rua António Augusto de

grande centro da indústria de lanifícios,

Aguiar, sendo um dos principais eixos de

Tem um curso de 60 metros, com uma in-

aproveitando a lã dos rebanhos da Serra

mobilidade no centro da cidade da Covilhã.

clinação de 29°. A velocidade é de 1 metro/

da Estrela, assim como força motriz hi-

Cumpre os requisitos da Diretiva de Eleva-

segundo e tem capacidade para 8 pessoas.

dráulica das ribeiras da Carpinteira e da

dores e encontra-se certificado ao abrigo

Este elevador foi projetado e construído

Goldra. A memória deste passado está

da mesma. É uma instalação única em Por-

pela empresa LIFTECH e o arranjo urbanís-

presente no Museu dos Lanifícios.

tugal, pois possui o grupo motriz embar-

tico pela empresa ARPAS e o arquiteto Luís

cado na cabina, (sistema LIFTECH/Maspero

Cabral.

Situada na parte sudeste da Serra da Es-

Elevatori), pelo que não possui casa das

trela, a área urbana da Covilhã estende-

máquinas. A cabina é totalmente envidraça-

Presentemente, a LIFTECH é responsável

se por uma área cuja altitude varia entre

da, dotada de porta automática, com uma

pela operação e manutenção de todo o sis-

450 e 800 metros. O centro histórico

forma cilíndrica, de belo efeito estético, que

tema.

situa-se na parte alta da cidade, onde se localiza o edifício da Câmara Municipal, relativamente perto da Universidade da Beira Interior. Esta circunstância peculiar muito adversa para as deslocações das populações, deu origem a um estudo de mobilidade da cidade, da autoria do arquiteto Nuno Teotónio Pereira, encomendado pelo então Presidente da autarquia, Carlos Pinto, destinado a minorar esta dificuldade. No seguimento deste plano, foram então construídos dois elevadores inclinados, um funicular e dois elevadores verticais, todos de uso gratuito e sem ascensorista, suportando a autarquia todos os custos de operação. Também foi incluída, neste plano, a construção da imponente ponte da Carpinteira. Todas estas obras foram cofinanciadas pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

52

elevare

Figura 1. Cabina envidraçada do elevador das escadinhas de Santo André.


Ascensores com história Presentemente, a LIFTECH é responsável pela operação e manutenção de todo o sistema. O ELEVADOR INCLINADO DO PARQUE DA GOLDRA O elevador inclinado do Parque da Goldra foi inaugurado em setembro de 2013, pelo então Presidente da autarquia, Carlos Pinto. Efetua a ligação entre o Parque da Goldra e a Rua Marquês Ávila e Bolama, facilitando o acesso à Universidade. Cumpre os requisitos da Diretiva de Elevadores e encontra-se certificado ao abrigo da mesma. Possui casa das máquinas, onde se encontra instalada uma máquina “gearless” com motor trifásico de ímanes permanentes. A cabina é do tipo panorâmico com acabamentos em vidro, aço inox e madeira. Tem um curso de 40 metros, Figura 2. Elevador inclinado das Escadinhas de Santo André.

com uma inclinação de 32˚. O elevador funciona numa via ao ar livre, assente numa estrutura metálica, fixa ao terre-

O FUNICULAR DE SÃO JOÃO

uma paragem intermédia. É uma instala-

no por meio de estacas de betão. A via é

Inaugurado em novembro de 2013, pelo

ção com apenas uma cabina com capaci-

constituída por dois perfis de aço, longitu-

então Presidente da autarquia, Carlos Pin-

dade para 15 pessoas, que circula a uma

dinalmente, ao longo da via. A velocidade

to, o funicular do ramal de S. João percor-

velocidade de 2 metros/segundo, com ma-

é de 1 metro/segundo e tem capacidade

re o trajeto do antigo ramal de São João

quinaria motriz do tipo guincho, acionada

para 11 pessoas. Este elevador foi projeta-

da Malta, ligando a Rua Mateus Fernandes

por um motor de 44 kW.

do e construído pela empresa LIFTECH e o

ao Largo de S. João, ao longo de um tra-

arranjo urbanístico pela empresa ARPAS e

jeto curvilíneo, com uma extensão de 200

A cabina é do tipo panorâmico com acaba-

metros e um desnível de 72 metros.

mentos em vidro, aço inox e madeira. Este

o arquiteto Luís Cabral.

funicular foi projetado e construído pela em-

Presentemente, a LIFTECH é responsável

Dispõe de 3 pontos de paragem: um no

presa LIFTECH e o arranjo urbanístico pela

pela operação e manutenção de todo o

ponto superior, outro no inferior e ainda

empresa ARPAS e o arquiteto Luís Cabral.

sistema.

Figura 3. Funicular do ramal de São João.

Figura 4. Elevador do Parque da Goldra.

elevare 53


Ascensores com história OS ELEVADORES DO JARDIM PÚBLICO

Carpinteira, interligar o bairro dos Penedos

A PONTE PEDONAL SOBRE A RIBEIRA

A obra foi inaugurada a 25 de abril de 2015,

Altos ao centro da cidade.

DA CARPINTEIRA

pelo atual presidente da autarquia, Victor

A ponte sobre a ribeira da Carpinteira é uma

Pereira. Destinado a estabelecer a ligação

Nesta obra foram instalados dois elevado-

das maiores pontes pedonais em Portugal:

entre o Jardim Público e o Largo da Rua

res verticais LIFTECH, dotados de cabinas

52 metros de altura, 220 metros de com-

Marquês Ávila e Bolama, junto à nova ponte

panorâmicas com capacidade para 12 pes-

primento e 4,40 metros de largura. Inau-

sobre a Ribeira da Carpinteira, através de

soas, com portas em vidro que permitem,

gurada em novembro de 2009, pelo então

dois passadiços de peões e de dois eleva-

durante a viagem, uma bela vista sobre esta

Presidente da autarquia, Carlos Pinto, esta

dores verticais, com cursos de 17 e 24 me-

zona da cidade. Foram instalados em duas

ponte foi construída sobre o profundo vale

tros, respetivamente. O projeto de arquite-

torres de betão e vidro. Estes elevadores

da Carpinteira e é uma das obras incluídas

tura esteve a cargo do Atelier Arpas e visou

foram projetados e construídos pela em-

no plano de mobilidade da Covilhã. Curiosa-

implementar uma solução de mobilidade

presa LIFTECH e o arranjo urbanístico pela

mente, o seu traçado não é em linha reta,

que permite, em conjunto com a ponte da

empresa ARPAS e o arquiteto Luís Cabral.

mas poligonal, com 3 tramos. Dispõe de quatro pilares: os dois pilares centrais situam-se junto ao leito da ribeira, sendo de secção retangular e construção metálica; os outros dois, de secção circular, encontram-se junto à encosta e são de betão. O pavimento é de madeira africana de Azobé e dispõe de iluminação embutida nos guardacorpos. Esta notável e bela ponte foi projetada pelo arquiteto João Luís Carrilho da Graça, em colaboração com os engenheiros António Adão da Fonseca e Carlos Quinaz. Esta obra foi premiada na 7.a Bienal IberoAmericana de Arquitetura e Urbanismo, como um dos melhores trabalhos de arquitetura da América Latina, Portugal e Espanha. Foi também premiada pelos Prémios Globais AIT (2011) e foi considerada uma das “World’s Coolest Design Destinations” pela

Figura 5. Elevadores do Jardim Público.

prestigiada revista Travel & Leisure. A ponte sobre a ribeira da Carpinteira foi também nomeada para os prémios Mies van der Rohe.

BIBLIOGRAFIA: Funiculares e Teleféricos de Portugal, Alberto Fonseca, António Vasconcelos e Francisco Alba, Edição do Catim, novembro de 2013. Websites da Câmara Municipal da Covilhã e da LIFTECH.

NOTA: As fotos são cedidas pelo autor que agradece ao Eng.° André Guerra, da LIFTECH, pelo acompanhamento da visita guiada a estas instalações por cabo, em maio de 2016, no âmbito de uma reunião da CT 162 - Instalações por cabo para o transporte de pessoas, efetuada nessa data, assim como a revisão do texto. Figura 6. Ponte pedonal sobre a ribeira da Carpinteira.

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Figuras

Resumo biográfico de António Vasconcelos Fernando Maurício Dias Departamento de Engenharia Eletrotécnica do ISEP

Falar do Eng.° Vasconcelos tem duas vertentes: a fácil, associada à descrição de uma pessoa simples e aberta, e a difícil porque por muito que se fale do Eng.° Vasconcelos muito mais fica por dizer dada a riqueza da sua vida. O Eng.° António Carlos de Andrade Figueiredo Vasconcelos nasceu em Viseu mas vive no Porto desde os anos cinquenta, cidade que o viu tornar-se licenciado em Engenharia Eletrotécnica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Toda a sua vida profissional está ligada à EFACEC, Empresa Fabril de Máquinas Elétricas onde, dada a sua competência demonstrada, ocupou diversas funções das quais se destaca

Vias de Comunicação. A sua veia literária e

pletar, e não menos importante, é de referir

a responsabilidade pelos Estudos da Divi-

a sua infindável curiosidade levam-no a de-

a sua colaboração com o Jornal de Noticias,

são de Elevadores e a chefia da Divisão de

dicar-se à escrita tendo publicado diversos

de 1992 a 2000, assinando a coluna bimes-

Elevadores e, por último, a chefia da Divisão

livros sobre transportes ferroviários, des-

tral Sobre Carris e a colaboração assídua

de Sistemas de Sinalização e Tração. Pelo

tacando-se: Ponte Maria Pia, obra-prima de

na “ELEVARE” desde 2013, assinando a sec-

seu percurso profissional é fácil entender a

Seyrig em setembro de 2005 (co-coorde-

ção “Elevadores com História”.

sua ligação à área dos elevadores.

nador da edição e co-autor); As pontes dos rios Douro e Tejo em novembro de 2008

Ao Eng.° Vasconcelos quero deixar um gran-

Para além da sua atividade profissional

(autor); Sobre Carris, 2010 (autor); Ponte

de agradecimento pelo que fez, e da forma

sempre esteve ligado à Ordem dos Enge-

Luiz I em dezembro 2014 (autor); Pontes

como o fez, ao longo da sua vida e, em par-

nheiros onde desempenhou, também, car-

ferroviárias do ALTO MINHO, Barcelos, Via-

ticular, na revista “ELEVARE” onde é, clara-

gos de relevante importância, possuindo

na do Castelo, Caminha, Valença do Minho

mente, um elemento prestigiante que faz

o título de Especialista em Transportes e

em janeiro 2016 (coordenador). Para com-

parte da nossa equipa.

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Bibliografia MÁQUINAS ELÉTRICAS E ALGUNS ENGENHOS - VOLUME I Conteúdo: Atualmente as máquinas elétricas desempenham um papel muito importante não só na indústria como no dia-a-dia da generalidade da população. São muito utilizadas como geradores para produzir energia elétrica, convertendo energia mecânica em energia elétrica, e para produzir energia mecânica como motores, convertendo a energia elétrica em energia mecânica, e ainda como transformadores, transformando o nível de tensão, importante não só na utilização de energia elétrica como na 16,95 € Autor: André Fernando Ribeiro de Sá, António Eduardo Pereira Coutinho Barbosa ISBN: 9789897231988 Editora: Publindústria Número de Páginas: 236 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

sua distribuição e transporte. Praticamente em todo o mundo as máquinas elétricas são ensinadas, e muito justificadamente em muitas escolas e universidades pelo menos um semestre, e em muitos casos mais do que um semestre. Este livro destina-se a permitir ser utilizado no apoio destes cursos estando previsto que possa ser utilizado parcialmente ou na sua totalidade. O livro realiza uma abordagem teórica e prática, numa perspetiva multidisciplinar, para facilitar a compreensão das máquinas elétricas, disciplina aliciante. Índice: Conceitos básicos de circuitos elétricos de potência. Alguns conceitos fundamentais de mecânica. Conceitos fundamentais da conversão de energia em eletrotecnia. Máquinas de corrente contínua. Transformador monofásico. Transformador trifásico. Transformadores especiais.

MÁQUINAS ELÉTRICAS E ALGUNS ENGENHOS - VOLUME II Conteúdo: Atualmente as máquinas elétricas desempenham um papel muito importante não só na indústria como no dia-a-dia da generalidade da população. São muito utilizadas como geradores para produzir energia elétrica, convertendo energia mecânica em energia elétrica, e para produzir energia mecânica como motores, convertendo a energia elétrica em energia mecânica, e ainda como transformadores, transformando o nível de tensão, importante não só na utilização de energia elétrica como na 12,95 € Autor: André Fernando Ribeiro de Sá, António Eduardo Pereira Coutinho Barbosa ISBN: 9789897232022 Editora: Publindústria Número de Páginas: 134 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

sua distribuição e transporte. O livro realiza uma abordagem teórica e prática, numa perspetiva multidisciplinar, para facilitar a compreensão das máquinas elétricas, disciplina aliciante. Índice: Máquinas de indução. Aspetos construtivos. Campo magnético girante. A máquina em serviço. Os três modos de serviço. Modelo. O circuito equivalente. Ensaios em vazio, ensaios com o rotor bloqueado e os parâmetros do circuito equivalente. Características de desempenho. Fluxos de potência nos três modos de serviço. Efeitos da resistência do rotor. Técnicas de estimativa de carga. Motor de indução de elevado rendimento. Arranque de motores de indução. Variação de velocidade. Frenagem elétrica. Motores trifásicos alimentados em monofásico. Desempenho do motor de indução monofásico. Exercícios resolvidos. Máquinas síncronas. Máquinas síncrona convencional. Máquina síncrona convencional como motor. Motor passo-a-passo. Motor de síncrono de íman permanente ou motor de relutância síncrono. Exercícios resolvidos. Algumas Referências.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - TÉCNICAS DE APROVEITAMENTO, GESTÃO DE RECURSOS E FUNDAMENTOS Conteúdo: Com abordagem didática, esta publicação apresenta os principais aspetos da eficiência energética. Aborda a matriz brasileira, explicando a oferta e o consumo, bem como a contratação, a tarifação e a qualidade da energia. Trata das principais políticas públicas para o setor. Discorre sobre geração e cogeração de energia elétrica e de calor para diversas aplicações. Explana a geração de energias renováveis, visando a redução do impacto ambiental. Esclarece as certificações ambientais das edificações e 22,22 € Autor: Ángel Luis Miranda ISBN: 9788536514260 Editora: Érica Número de Páginas: 152 Edição: 2015 (Obra em Português – do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

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da Norma ISO 50001, que legitima os resultados da eficiência energética. Por fim regista o planeamento das ações para a implantação de programas de eficiência energética. O conteúdo pode ser aplicado para os cursos técnicos em Eletroeletrónica, Eletromecânica, Eletrotecnia, Sistemas de Energia Renovável, entre outros. Possui material de apoio ao professor em www.editorasaraiva.com.br para download. Índice: Energia e Eficiência Energética. Energia Elétrica. Vapor. Eficiência no Aquecimento de Água. Ar Comprimido. Cogeração. Geração de Energias Renováveis. Certificação Ambiental de Edificações. Definições Gerais Sobre a ISO 50001. Diagnóstico Energético. Análise de Viabilidade Econômica. Bibliografia. Anexo A - Lei da Eficiência Energética.


Bibliografia AUTOMAÇÃO ÓLEO-HIDRÁULICA: PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO Conteúdo: A automação é, hoje em dia suportada genericamente por sistemas eletrónicos com controlo remoto via Internet ou por sistemas móveis de comunicação. No entanto, a automação industrial é uma integração de várias tecnologias de controlo e de acionamento englobando os PLCs, a pneumática, a eletricidade bem como a óleo-hidráulica. A óleo-hidráulica, ao nível dos acionamentos, tem hoje uma utilização bastante generalizada, podendo 19,95 € Autor: António Ferreira da Silva, Adriano Almeida Santos ISBN: 9789897231568 Editora: Publindústria Número de Páginas: 200 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

observar-se quer em sistemas simples de elevação, máquinas móveis ou agrícolas, quer em sistemas complexos de acionamento como as prensas hidráulicas e as máquinas de injeção de plásticos. Atualmente a óleo-hidráulica encontra-se nos mais diversos setores da indústria, desde a metalomecânica pesada e da siderurgia até à indústria naval, agrícola, automóvel, civil, entre outros. Mais recentemente também em parques eólicos (onde é utilizada no controlo do ângulo das pás das turbinas). Este livro surge para suprir uma lacuna no mercado português que sistematize a abordagem aos princípios fundamentais da óleo-hidráulica. Pretende-se apoiar os estudantes de engenharia e técnicos que ao longo da sua atividade, nomeadamente nas áreas da óleo-hidráulica, necessitem de conceitos de funcionamento dos sistemas de acionamento óleo hidráulico. Neste livro são abordados os principais elementos dos sistemas de automação óleo-hidráulica detalhando os seus princípios de funcionamento. São ainda apresentados os princípios físicos e expressões matemáticas necessárias à compreensão dos processos de transmissão de energia através do óleo, dimensionamento de atuadores, circuitos hidráulicos elementares e uma série de problemas resolvidos. Estamos cientes que esta será uma ferramenta académica muito útil e uma referência de bastante interesse para o quotidiano dos profissionais da área. Índice: Introdução à óleo-hidráulica. Princípios físicos e expressões matemáticas. Fluidos hidráulicos, reservatórios e acessórios. Bombas e motores hidráulicos. Atuadores hidráulicos. Válvulas hidráulicas. Acumuladores hidráulicos. Acessórios hidráulicos. Circuitos hidráulicos elementares. Problemas resolvidos. Anexos. Bibliografia. Índice remissivo.Tolerâncias ISO e Ajustes. Ciência dos materiais: Materiais; Aços, sistema de designação; Aços, Tipos de aço; Aços, Produtos acabados; Tratamento térmico; Ferro fundido; Tecnologia de fundição; Metais leves; Metais pesados; Outros materiais metálicos; Plásticos, Apresentação; Testes de materiais, Apresentação; Corrosão, proteção contra corrosão; Materiais perigosos. Elementos de máquinas: Roscas; Parafusos; Escareados; Porcas; Arruelas; Pinos e pivôs; Junções eixo-cubo; Molas, ferramentaria; Elementos de acionamento; Mancais. Técnicas de fabricação: Gerenciamento da qualidade Normas, termos; Planejamento da produção; Usinagem de corte; Erosão; Separação por cisalhamento; Unir, juntar; Proteção do meio ambiente e segurança do trabalho. Automação e tecnologia da informação: Automação, conceitos básicos; Circuitos eletrotécnicos; Fluxogramas e diagramas funcionais; Hidráulica e pneumática; Comandos SPS; Manipulação e robótica; Tecnologia NC; Tecnologia da informação. Índice de normas. Índice remissivo.

MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO APLICADOS A SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA Conteúdo: Este livro reúne a experiência dos autores na aplicação de técnicas de otimização aos sistemas elétricos de potência. Os capítulos são organizados segundo as técnicas de programação linear, programação linear inteira, algoritmos de transporte, programação dinâmica, métodos de busca heurística, algoritmos evolutivos e programação não linear pelo método de Newton. A obra é direcionada para engenheiros, alunos de graduação, pós-graduação e pesquisadores em geral. 40,10 € Autor: Nelson Kagan, Henrique Kagan, Hernán Pietro Schmidt, Carlos César Barioni de Oliveira ISBN: 9788521204725 Editora: Blucher Número de Páginas: 228 Edição: 2009 (Obra em Português – do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

Embora as aplicações sejam voltadas para os sistemas elétricos de potência, engenheiros de outras áreas podem inspirar-se na construção de modelos para a solução de seus problemas específicos. Um software didático denominado OTIMIZA é disponibilizado no website da Editora Blucher (www.blucher.com.br) para download. Através de uma interface bastante amigável, o leitor poderá ter contacto com as técnicas de otimização tal como as suas aplicações aos problemas comentados no final de cada capítulo do livro. Além disso, uma ferramenta específica para a solução de problemas genéricos de programação linear e programação linear inteira é disponibilizada no software. Índice: Técnica para Solução de Problemas Otimização. Programação Linear. Programação Linear Inteira. O Problema de Transporte. Programação Dinâmica. Métodos Busca Heurística. Algoritmos Evolutivos. Programação Não-Linear- Método de Newton.

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Consultório técnico

Consultório técnico Eng.o Eduardo Restivo Diretor Técnico da Entidade Inspetora do GATECI – Gabinete Técnico de Certificação e Inspeção, Lda.

Em que data é que entrou em vigor a Diretiva

O UCMP - Dispositivo de proteção contra

2014/33/EU?

o movimento incontrolado da cabina foi a

Em 20 de abril de 2016.

única alteração técnica verificada.

Esta Diretiva foi publicada a 26 de feve-

Esta Diretiva 2014/33/EU já foi transposta

reiro de 2014 no Jornal Oficial da União

para a legislação nacional?

Europeia.

Ainda não. Aguarda-se que seja publicada legislação nacional que faça a sua transpo-

Em Portugal quais os Organismos Notificados

sição para o direito nacional.

acreditados para esta Diretiva? Em Portugal existem quatro organismos

Em que data é que são retiradas as Normas

notificados acreditados para a Diretiva

Europeias EN 81-1/2 e entram em vigor as

2014/33/EU.

Normas Europeias EN 81-20/50?

© mrhayata

A publicação do Jornal Oficial da União EuPor ordem cronológica:

ropeia de 12 de agosto de 2016 apresenta

e EN 81-2 poderem ser utilizadas até 31 de

>>

GATECI - Gabinete Técnico de Certifi-

as Normas harmonizadas para a Diretiva

agosto de 2017.

cação e Inspeção Lda: a partir de 17 de

2014/33/EU, e podemos verificar que as

junho de 2016;

Normas EN 81-20 e EN 81-50 entram em

As novas Normas Europeias EN 81-20/50 já se

ISQ - Instituto de Soldadura e Qualida-

vigor a 31 de agosto de 2017.

encontram traduzidas em língua portuguesa?

>>

Ainda não.

de: a partir de 25 de julho de 2016; >>

IEP - Instituto Electrotécnico Portu-

Também,

guês: a partir de 29 de julho de 2016;

n.° 3084/2015 da Direção-Geral de Energia

As Normas Europeias EN 81-1/2:1998+A3:2009

APCER - Associação Portuguesa de Cer-

e Geologia, publicado no Diário da Repúbli-

estabelecem as regras de segurança para o

tificação: a partir de 5 de agosto de 2016.

ca, 2.a Série, n.° 60 de 26 de março de 2015,

fabrico e instalação de ascensores elétricos

onde são apresentadas as Normas harmo-

(81-1) e hidráulicos (81-2). Existe a mesma

Quais as alterações técnicas verificadas

nizadas para a Diretiva Ascensores (à data

correspondência com as novas Normas EN 81-

com a Diretiva 2014/33/EU em relação à

a Diretiva 95/16/CE) há uma chamada de

20/-50:2014?

Diretiva 95/16/CE?

atenção para o facto das Normas EN 81-1

Não. A Norma Europeia EN 81-20:2014 defi-

>>

por

consulta

do

Despacho

ne as regras de segurança para a construção e instalação de elevadores. Elevadores para o transporte de pessoas e de mercadorias - Parte 20: Elevadores de passageiros e de passageiros e mercadorias. A Norma Europeia EN 81-50:2014 define as regras de segurança para a construção e instalação de elevadores - Avaliações - Parte 50: Exames, cálculos e testes de componentes do elevador. Que melhorias em segurança introduzem estas novas Normas? © uxelas.blogs.sapo

Introduzem inúmeras melhorias para a se-

58

gurança de passageiros, dos trabalhadores e maiores exigências relativas à construção, que abordaremos no futuro.

elevare


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Pa me a ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 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Fo mação na Á ea da Tecno og a E mes nde ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. TECNOLOG A MECÂN CA 20 7 a e mes nde@cenfim p ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. Mecân ca Po uga ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ane o 20 9 www 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