CRESCIMENTO
ROBUSTO E COM SOLIDEZ
ESPECIAL
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BILHETE DE IDENTIDADE
100 % MOÇAMBICANO CRONOLOGIA
O Banco Nacional de Investimento, S.A. foi constituído em 14 de Junho de 2010. Com sede na Avenida Julius Nyerere, em Maputo, é detido em 100% pelo Estado Moçambicano através do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), com um capital social de 2.240 milhões de Meticais.
recursos humanos
2011 BNI abre portas ao público em Junho, como Banco de Investimento e com capital social de 70 milhões de dólares. O IGEPE e o grupo financeiro português Caixa Geral de Depósito (CGD) detinham, cada um, 49.5% das acções e 1% era controlado pelo Banco Comercial de Investimentos (BCI). A funcionar em instalações alugadas, teve lucros de 25 milhões de Meticais.
2012 Em Dezembro, o Estado Moçambicano passa a controlar 100% das acções do BNI. O Governo atribui-lhe a função de Banco de Desenvolvimento como actividade principal, mas mantendo a função de Banco de Investimento.
2013 Inaugurado, em Abril, o Edifício Sede em Maputo, por Armando Guebuza, então Presidente da República. Toma posse a nova Administração do Banco, constituída exclusivamente por moçambicanos.
2014 BNI torna-se accionista do The Eastern and Southern African Trade and Development Bank - PTA Bank e atinge o breakeven point no primeiro trimeste.
2015 Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva, Adriano Afonso Maleiane, é nomeado Ministro de Economia e Finanças do Governo, sendo substituído nos cargos por Tomás Matola.
ESPECIAL
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2 {ESPECIAL DEZEMBRO { 22016 { FEVEREIRO 2017
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MENSAGEM
CRESCIMENTO SUSTENTADO
A
APESAR das vicissitudes nos mercados nacional e internacional, o ano de 2015 foi, para o BNI, de intensa actividade operacional tanto nas vertentes de financiamento estruturado a projectos de investimento e assessoria financeira e de gestão a empresas e projectos com grande elevado impacto no desenvolvimento socioeconómico sustentável do País, criando valor de longo prazo ao Accionista de forma eficiente e competitiva, e proporcionando satisfação e confiança aos nossos Clientes, Colaboradores e todos os stakeholders do Banco. Para mim em particular, como Presidente da Comissão Executiva (PCE), 2015 foi um ano especial e sobremaneira marcante, por ter sido o meu primeiro ano na Direcção do Banco, o que representou o grande desafio a nível profissional e pessoal.
ceira de projectos, roadshows e mobilização de recursos financeiros dentro e fora do país. Com efeito, o número de operações do Banco, tanto de financiamento a empresas e projectos, como mandatos de assessoria atribuídos pelo Estado e por empresas públicas e privadas, aumentou de forma assinalável, resultado da nossa determinação, abordagem estruturada e selectiva quanto às áreas/sectores de intervenção, projectos a apoiar e instrumentos financeiros a utilizar. Por outro lado, foram determinantes a estratégia de marketing agressiva que promoveu maior visibilidade do Banco, e a maior coordenação com o Governo, permitindo o envolvimento do Banco em matérias complexas e sensíveis como assessor financeiro, trazendo soluções concretas e em tempo útil.
Como equipa, recebemos a gestão do Banco numa altura Assim, à semelhança dos de grandes transformações, quatro anos anteriores, a nosem que as necessidades de fisa leitura do balanço geral da nanciamento aumentam cada actividade do Banco no exvez mais, colocando grandes ercício financeiro de 2015 é desafios ao sistema financeipositiva, e mais ainda se conro. Os quais são ainda maiores para o siderarmos o potencial de crescimento BNI, pois, sendo um Banco de Desendo Banco com a concretização de manvolvimento e de Investimento do Estadatos de assessoria a projectos de invesdo, deve funcionar como instrumento Presidente da Comissão Executiva timento que se encontram em pipeline do Governo para execução da política (conseguidos em 2015), cuja execução e e do Conselho de Administração facturação se prevê para 2016. de Desenvolvimento do País, financiando e assessorando empresas e projectos com impacto do Desenvolvimento Económico e Social Em 2015, o Produto Bancário atingiu os MT 795 milhões, sustentáveis. Por estarem associados às vicissitudes que traduzindo-se num crescimento de 135% face a 2014 (MT 340 milhões). Para apoiar a intensa actividade, reforçamos caracterizaram o ano de 2015 — como a desaceleração o quadro de pessoal e a comunicação da nossa marca e do crescimento global, a redução dos fluxos de capitais imagem no mercado com campanhas de externos e a depreciação expressiva do marketing que deram elevada notoriedade Metical —, dificuldades não faltaram, mas Pretendemos fazer ao Banco, e alargamos a base de parceiros, redobramos esforços para convertê-las em desse período (2016-2020) o que se reflectiu no aumento cauteloso desafios e assegurar, com apoio dos colabodos custos de estrutura de MT 202 milhões radores, que os resultados do Banco fossem muito melhor do que (2014) para MT 295 milhões em 2015. positivos e superiores aos do ano anterior.
TOMÁ S ROD RIGUE S M A TO LA
É neste contexto que, com enorme satisfação, apresentamos um resultado líquido de MT 324 milhões referente ao Exercício de 2015, contra os MT 91 milhões de 2014, assinalando um crescimento do resultado de 256% (mais do que o triplo de 2014).
o anterior, trazendo aos clientes novos produtos e serviços, melhores condições de acesso e melhor apoio e acompanhamento das suas actividades
Em 2015, a actuação do Banco consistiu na consolidação dos ganhos do exercício anterior numa postura ainda mais rigorosa quanto ambiciosa, prosseguindo a estratégia de penetração em segmentos seleccionados, disponibilizando informações e estabelecendo contactos à volta do perfil, valências, produtos e serviços que disponibiliza, quer de forma directa (B2B), quer de forma indirecta ou alternativa, mediante a identificação criteriosa de prospectos de negócios e participação em fóruns ou iniciativas estratégicas. Isso permitiu, por um lado, reforçar a participação no financiamento de empresas e projectos relevantes para o desenvolvimento e, por outro lado, fortalecer o posicionamento como assessores do Estado em matérias financeiras especializadas, nomeadamente, a estruturação e reestruturação finan-
ESPECIAL
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Analisando o balanço líquido entre o produto bancário e os custos de estrutura, resulta um resultado operacional (lucro antes de impostos) de cerca de MT 501 milhões em 2015 face a MT 137 milhões de 2014. Registamos com agrado o crescimento da carteira de crédito à economia cujo volume duplicou — MT 1.404 milhões em 2014 e cerca de MT 2.604 milhões em 2015, sendo quase 40% do activo total (2014: 24%).
Para os anos subsequentes, para oferecer produtos e soluções de longo prazo mais estruturados e ajustados às necessidades reais de investimento, alteramos o ciclo de planificação, de três para cinco anos. Assim, continuaremos a apostar na formação profissional e especialização dos nossos Colaboradores, na melhoria dos serviços acompanhados de oferta de produtos mais sofisticados e adaptados às necessidades, capacidades e perfil dos clientes, assim como promover uma interacção e comunicação permanentes com todos os stakeholders do Banco, com destaque para o Governo e parceiros internacionais
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R E L AT Ó R I O E C O N TA S
Contas robustas renovam projectos para o futuro LUCROS DO BANCO NACIONAL DE INVESTIMENTO CRESCEM 256 POR CENTO NUM ANO MARCADO PELO ABRANDAMENTO GLOBAL DA ECONOMIA COMPOSIÇÃO DO RESULTADO OPERACIONAL
2015
2014
600 500
MILHÕES de MT
400 300 200
O 100
000
Juros e Proveitos Similares
OS LUCROS do Banco Nacional de Investimentos (BNI) aumentaram de 91 milhões de Meticais, em 2014, para 323.7 milhões em 2015. Mais de 255 por cento, um aumento fenomenal a todos os títulos. Esta subida resulta, principalmente, do aumento dos serviços prestados pelo Banco, que permitiu produzir receitas muito acima dos custos fixos — os quais não estão directamente dependentes da produção. O valor dos produtos e serviços prestados pelo Banco à economia registou um aumento significativo de 134 por cento, ao sair de 339.6 milhões de meticais em 2014, para 795.2 milhões em 2015. Outro factor que contribuiu para o aumento dos resultados líquidos do BNI foi a subida das taxas directoras do Banco de Moçambique, nos últimos três meses do ano 2015, a qual resultou na subida dos retornos do Banco pelos empréstimos que fez entretanto. O Banco também usou outras estratégias de gestão para alcançar resultados, como, por exemplo, a publicação dos seus resultados financeiros, como forma de reforçar a confiança dos clientes. Isso ajudou o Banco a gerir melhor os riscos. O financiamento do Banco à economia também aumentou, em 2015, na ordem dos 1281.2 milhões de Meticais, e as taxas
Juros e Encargos Similares
Rendimentos de Instrumentos de Capital
Resultado Líquido Resultado Líquido de Taxas de Operações e Comissões Cambiais
de juro mantiveram-se atrati- milhões de Meticais. vas, uma vez que não há muita O BNI alcançou, ainda, ganhos diferença entre os juros pagos de 89 milhões de Meticais, em pelos depósitos e aqueles rece- 2015, por tornar-se accionisbidos pelos créditos. ta do banco pan-africano The No exercício económico de Eastern Southern African Trade 2015, a carteira bruta de crédi- and Developmente (PTA Bank) to do Banco foi de 2604.4 mil- — instituição financeira mulhões de Meticais, contra os tilateral, fundada em 1985, 1200.8 milhões registados no vocacionada para o desenvolviano anterior, tendo a margem fi- mento regional e com escritórinanceira aumentado para 246.5 os em 24 países de quatro conmilhões de Meticais, acima dos tinentes, sendo a excepção a 102.7 milhões em 2014. Oceania —, em Dezembro do Como resultado da gestão crite- ano anterior. riosa do dinheiro que possui, os Para maximizar a liquidez e juros recebidos pelo Banco au- minimizar os riscos do Banco mentaram em — cuja erra139.2 milhões dicação total de Meticais é impossível em relação a no universo 2014, tendo financeiro —, atingido os bem como 315.8 milproporcionar hões no ano rendibilidade seguinte. adequada aos de crescimento Também conaccionista, no exercício tou para o a Adminde 2015 aumento dos istração do lucros do BNI pautou BNI o reforço pela gestão do volume eficiente e de transacções em moeda ex- eficaz dos recursos. Como conterna, como resultado de no- sequência, o activo líquido do vas oportunidades de negócio Banco aumentou 13 por cento, abraçadas pelo Banco, as quais de 5843.5 milhões em 2014 possibilitaram obter ganhos para 6610.4 milhões no ano cambiais. seguinte. No mesmo âmbito, nas Uma das maiores apostas da transacções de compra e venda Direcção do BNI tem sido fide moeda estrangeira, a Institu- nanciar projectos estruturantes ição averbou ganhos de 131.3 que visam melhorar a vida dos
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Outros Proveitos Operacionais
moçambicanos, racionalizando os recursos que tem ao seu dispor. Para assegurar este objectivo num universo de complexidade crescente, os gastos com pessoal aumentaram em 20.7 milhões — como resultado de contratação de cinco pessoas especializadas —, enquanto os gastos gerais administrativos subiram em 57.6 milhões.
POLÍTICA DE PRUDÊNCIA
AO NÍVEL global, os custos do Banco Nacional de Investimento, que incluem despesas com o pessoal, gastos administrativos, amortizações e provisões para imparidade de crédito, registaram um aumento de 92.7 milhões face a 2014, passando para 294.6 milhões em 2015. Para melhor gerir os riscos, o BNI tem pautado por uma política de prudência, que se baseia no reforço do acompanhamento ao crédito que concede aos clientes, de modo a prevenir situações de incumprimento que possam vir a afectar o Banco. Assim, depois de uma análise ao estado da economia e em congruência com o perfil prudente que adoptou, o Banco Nacional de Investimento decidiu rever a taxa de imparidade geral, passando-a de 2.58 para 2.60 por cento, o que está em harmonia com o risco médio do mercado
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APESAR DOS SINAIS de risco de incumprimento de um dos clientes — com financiamento de 5.8 milhões — devido à conjuntura económica, a carteira de crédito do Banco Nacional de Investimento continua com boa qualidade. De resto, o BNI visa reduzir a zero o crédito malparado nos próximos anos, através do acompanhamento dos projectos. Cerca de 88% do património do BNI é financeiro, ou seja, revertível em dinheiro a curto e médio prazo. Este activo foi constituído de forma equilibrada em termos de risco e retorno, tendo em conta os limites de liquidez aceitáveis. Entretanto, o passivo — excluindo os impostos diferidos — aumentou em 6%, passando de 3435.8 milhões em 2014 para 3642.2 milhões de Meticais em 2015, em resultado da captação de recursos de curto prazo, nomeadamente, dos clientes (1919.4 milhões), de outras instituições de crédito (1686.3 milhões — dos quais, 94% em moeda nacional remunerável à taxa de juro média de 8.7%) e outras exigibilidades no valor de 36.5 milhões não remuneráveis. Quase metade (43%) do balanço do BNI foi financiado por fundos próprios da Instituição e 55% por depósitos de clientes e recursos de outras instituições de crédito.
RESULTADOS POSITIVOS CONTRARIAM CONTEXTOS DOMÉSTICO E MUNDIAL AS ECONOMIAS nacional e global tiveram um desempenho inverso ao do Banco Nacional de Investimento (BNI). Em 2015, segundo dados oficiais do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o desempenho da actividade económica do país cresceu 6.3%, cerca de 1.17 pontos percentuais face ao período homólogo. A desaceleração do crescimento económico nacional é explicada, entre vários factores, pela chuva excessiva que assolou o país, tendo destruído culturas e infraestruturas diversas nos primeiros três meses do ano, a instabilidade política e a queda dos preços das principais mercadorias que o país exporta. Ainda em 2015, a inflação média anual situou-se em 3.55%, a mais alta dos últimos cinco anos, e o Metical registou ligeira depreciação face ao Dólar Americano e ao Rand Sul-Africano, principais moedas de transacção. Devido aos riscos de pressões inflacionárias em 2016, resultantes da depreciação do metical e a subida de preços na África do Sul, o Banco de Moçambique teve de introduzir uma política monetária prudente e com um teor restritivo nos últimos três meses do ano. No plano internacional, o desempenho da economia, em 2015, foi moderado, com uma tendência de aceleração nos países desenvolvidos e desaceleração nos países emergente. O crescimento da economia global foi de 3.12% em 2015, abaixo dos 3.43% registado no ano anterior. O crescimento das economias em vias de desenvolvimento desacelerou em 0.60 pontos percentuais, fixando-se nos 4%. A queda acentuada dos preços de mercadorias e da energia, bem como a implementação de políticas monetárias restritivas são os factores que contribuíram negativamente para o abrandamento da economia mundial
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Os fundos próprios do Banco aumentaram, em 2015, para 2805.9 milhões de Meticais, depois de, no ano anterior, se terem situado nos 2384.3 milhões. Isto resulta da tendência de aumento da rendibilidade do BNI e do justo valor dos activos financeiro disponíveis para a venda. Os indicadores de desempenho financeiros apresentaram uma melhoria assinalável em 2015, quando comparado com o ano anterior, como resultado do aumento da rendibilidade e do balanço do Banco. A remuneração dos capitais médios também melhorou em 2015, ao fixar-se em 12.47% face aos 3.88% de 2014. De igual modo, a rendibilidade dos activos médios situou-se em 5.16%, acima dos 2.22% registados no ano anterior. O rácio de eficiência também melhorou, ao passar para 37.04% contra 59.44% de 2014. O BNI espera progredir ainda mais este rácio, à medida que a estrutura de custos se for consolidando e aumentando a actividade bancária. Este desempenho positivo do banco resulta do engajamento dos profissionais e da confiança dos clientes, reconhece a Administração do BNI, que realça ainda a capacidade dos fornecedores em honrar os compromissos, o apoio do accionista, das autoridades monetárias e fiscalizadoras
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Com sede em Maputo, o Banco Nacional de Investimento é uma instituição bancária vocacionada para o Desenvolvimento de Moçambique
BANKING SURVEY
BNI ocupa lugar cimeiro da eficiência no sistema bancário de Moçambique
E
BANCO NACIONAL DE INVESTIMENTO SUBIU EM QUASE TODOS OS INDICADORES CONSIDERADOS NA PESQUISA SOBRE O SECTOR BANCÁRIO MOÇAMBICANO
EFICIENTE. O BNI – Banco Nacional de Investimento é a instituição bancária mais eficiente de Moçambique, ocupando a primeira posição na categoria “rácio de eficiência” do Ranking do Sector Bancário, publicado em Outubro de 2016. De acordo com a Pesquisa sobre o Sector Bancário elaborada pela KPMG Auditores e Consultores SA em parceria com a Associação Moçambicana de Bancos, o BNI subiu três posições no ranking do rácio de eficiência em relação a 2014, ocupando agora o lugar cimeiro da tabela. De resto, o BNI subiu em quase todos os indicadores considerados no mais recente ranking do Sector Bancário em relação a 2014, com destaque, também, para o capítulo da “rentabilidade dos fundos próprios médios”, isto é, o resultado líquido após impostos do exercício de 2014 e 2015 dividido pelos fundos próprios
adiantamentos”, o Banco Namédios. Ora, se rentabilidade dos fun- cional de Investimento também dos próprios médios se cifrava logrou galgar duas posições. em 3,9 por cento em 2014, o Se, em 2014, ocupava o 11.º lugar daquele ano passaranking, com do mais do 1200 milhões que triplide Meticais, cou, subindo o ano passado para 12,5 por figurava já na cento e cat9.ª posição, apultando, ostentando assim, o BNI 2613 milhões da 8.ª para a média do rácio de Meticais. 5.ª posição de eficiência Quanto aos da tabela da da Banca “activos toAssociação tais”, rubriMoçambicana ca em que de Bancos. se inclui os No que tange aos lucros/prejuízos, a aceites e acordos de recomPesquisa da KPMG Auditores pra, mas de onde são excluídas e Consultores mostra que o garantias e outras contas extra BNI – Banco Nacional de patrimoniais, o BNI manteve a Investimento também subiu mesma posição que já detinha duas posições, passando da 6.ª em 2014. Com feito, o BNI posição em 2014 para a 4.ª no manteve-se no 9.º lugar, com ano seguinte, com 323,6 mil- 5843 milhões de Meticais, não obstante a subida para 6610 hões de Meticais. De igual modo, quanto ao milhões de Meticais. capítulo dos “empréstimos e O único indicador da Pesquisa
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sobre o Sector Bancário elaborada pela KPMG Auditores e Consultores SA, em parceria com a Associação Moçambicana de Bancos, em que o BNI esteve menos bem foi no que respeita aos depósitos. Neste âmbito, o BNI - Banco Nacional de Investimento, que detinha depósitos orçados em cerca de 3000 milhões de Meticais em 2014, passou aquele montante para quase 2000 milhões de Meticais o ano passado. Resultou daqui a passagem da 9.ª para a 10.ª posição no ranking do Sector Bancário em Moçambique. No global, porém, o BNI – Banco Nacional de Investimmento demonstrou ser uma instituição que, além de elevada eficiência, se posiciona nos lugares cimeiros de praticamente todos os indicadores considerados, tornando-o em referência positiva no âmbito do sistema bancário moçambicano
POSIÇÃO OCUPADA PELO BNI NO “RANKING” DO SECTOR BANCÁRIO MOÇAMBICANO 2015
2014
01
03
05
INDICADOR CONSIDERADO
2015
2014
Rácio de Eficiência
37.0%
59.4%
08
Rentabilidade dos Fundos Próprios Médios
12.5%
3.9%
04
06
Lucro / Prejuízo
323.653
91.047
09
11
Empréstimos e Adiantamentos
2.613.625
1.200.786
09
09
Activos Totais
6.610.383
5.843.484
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Depósitos
1.919.398
3.065.370
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100 MAIORES EMPRESAS
Variação do Volume de Negócios destaca BNI nas 100 Maiores RANKING DISTINGUE O BNI NA CATEGORIA DE MAIOR VARIAÇÃO DE VOLUME DE NEGÓCIOS NO SECTOR DE ACTIVIDADES FINANCEIRAS E DE SEGUROS
Tomás Matola, PCA do BNI, ao receber o troféu que distinguiu o aumento do volume de negócios registado pelo BNI O BANCO NACIONAL DE INVESTIMENTO – BNI esteve particularmente em destaque na décima oitava edição das 100 Maiores Empresas de Moçambique, promovida pela consultora internacional KPMG. Com efeito, o BNI obteve a classificação mais elevada da pesquisa na categoria de Maior Variação do Volume de Negócios no que respeita ao sector de “Actividades Financeiras e de Seguros”, com 93 pontos. A primazia do BNI deveu-se ao aumento exponencial do volume de negócios cifrado em 134,18%, passando de 339,6 milhões de Meticais registados em 2014 para 795,2 milhões de Meticais em 2015. O Presidente do Conselho de Administração (PCA) do BNI, Tomás Matola, que recebeu a distinção no decurso da cerimónia da atribuição dos prémios da pesquisa 100 Maiores Empresas de Moçam-
bique, dediistou maior cou o prémio subida no a todos os ranking das colaboradores 100 Maiores, do Banco, os ao galgar 32 quais, conposições, forme subsaindo da linhou Tomás posição 93 aumento Matola na em 2014 para do volume ocasião, com a 61.ª posição de negócios o seu empenem 2015. ho e profisComentando sionalismo a distinção, o contribuíram PCA do BNI, decisivamente para este recon- Tomás Matola, declarou que hecimento que é consistente ela é o corolário e a confircom um resultado líquido de mação da trajectória de cresci323,7 milhões de Meticais mento robusto e sustentável em 2015. Tal resultado corre- que o Banco tem vindo a regsponde, assim, a um cresci- istar, fruto da implementação mento de 256 por cento quan- de uma estratégia assente nos do comparado com o resultado valores corporativos de rigor e de 91 milhões de Meticais al- ambição. cançado em 2014. Olhando para o futuro, Tomás Matola perspectiva a continuMAIOR SUBIDANO RANKING ação de um crescimento sóliCom o seu desempenho em do da instituição, sustentado 2015, onde atingiu o resultado por uma estratégia que tem de 323,7 milhões de Meticais, na prudência, no rigor e na o BNI foi também distingui- ambição os seus vectores prodo como a empresas que reg- pulsores, os quais deverão ser
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acompanhados por um alargamento da oferta de produtos e soluções de longo prazo, mais estruturados e ajustados às necessidades reais de investimento, particularmente em infraestruturas e no sector produtivo. No cômputo geral das 100 Melhores Empresas, o Banco Nacional de Investimento é a instituição melhor classificada de entre os bancos, ocupando, com 346 pontos, a posição 11. Tal posição resulta das políticas disciplinadas de gestão bancária implementadas pela Administração, e orientadas na manutenção de activos com elevada qualidade, gestão do risco e eficiência operacional. É nesta perspectiva que o Banco Nacional de Investimento foi também galardoado na Pesquisa sobre o Sector Bancário (Outubro de 2016), também realizada pela KPMG em parceria com a Associação Moçambicana de Bancos, como o Banco com melhor Rácio de Eficiência
B A N C A D E D E S E N V O LV I M E N T O
Solidez garante uma alavanca para o desenvolvimento O impacto do investimento que o BNI realiza na Agricultura, BANCO CRIA IMPACTO AO FINANCIAR por exemplo, incide sobre cerca de 80% da população que SECTORES-CHAVE DA ECONOMIA vive daquela actividade. Cria DE MOÇAMBIQUE E PROMOVENDO condições para o aumento da produção e produtividade, auA GERAÇÃO DE MAIS EMPREGO mento da renda dos produtores e redução da dependência de importação de alimentos. COMO INSTITUIÇÃO vo- da economia. Em 2015, por Financiar o desenvolvimento cacionada para financiar a exemplo, e segundo dados do da indústria transformadora economia, o Banco Nacional Instituto Nacional de Estatísti- fomenta, também, o potencial de Investimento alocou 75% ca (INE), o crescimento do de aumento da renda naciondo crédito, avaliado em 2 604.4 Produto Interno Bruto (PIB) – al e promoção de exportações, milhões de Meticais, em em- valor de toda melhorando préstimos de médio e longo a riqueza deste modo, a prazo, e em sectores vitais para p r o d u z i d a balança coma economia moçambicana. O no país – em ercial. sector dos Transportes e Comu- 6.3% foi jusNa indústria nicações absorveu maior parte tificado, em extractiva, os do crédito em 2015, com um grande meinvestimentos peso de 56%, correspondente dida, pelo criam bases a 1 470 milhões de Meticais.-crescimenpara a capA Indústria, Mineração, Ener- to observatação de dido crédito gia e Pescas estão entre os sec- do naqueles visas imporé a médio e longo tores que mais beneficiaram do sectores. O tantes para prazo crédito do BNI, cujos projectos de Electo equilíbrio prioritários também incluem ricidade e cambial e o gás natural, Construção e Água cresceu macroecoObras Públicas, e Água e Sane- 13.94%, o da Administração nómico de um modo geral, além amento, e Agricultura. Pública 12.42%, o das Pes- da redução do risco de choques Tratam-se de sectores es- cas 10.37%, a Indústria Ex- externos. tratégicos no crescimento tractiva 8.76%, a Agricultura Pescas, Transportes e Comueconómico e social de Moçam- 21.54%, os Transportes e Co- nicações entre outros, também bique, com grande impacto na municações 12.07%, o Comér- geram impactos importantíssigeração de postos de trabalho, cio e Serviços de Reparação mos para a economia. e cujos resultados têm sido 11.04% e a Indústria Transfor- O BNI também apostou forteexpressivos no desempenho madora 8.87%. mente na assessoria a empre-
C
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sas e projectos com impacto no desenvolvimento, com foco no fortalecimento da capacidade de gestão empresarial, apoio a empresas e na mobilização de recursos financeiros nos mercados interno e externo, assim como na dinamização do mercado de capitais como alternativa de financiamento às empresas moçambicanas. Trata-se de um contributo importante ao desempenho das empresas pelo facto de uma das suas grandes fragilidades estar na dificuldade de acesso ao crédito, sobretudo para as de pequena e média dimensão. Através do financiamento à construção de vias rodoviárias, ferroviárias e de outras grandes obras de interesse geral (tendo sempre presentes as exigências de ordem ambiental) o BNI aposta no desenvolvimento sustentável de Moçambique. Ao longo dos cinco anos de existência, o BNI tem estado, de facto, a cumprir com o seu papel de criar impacto no desenvolvimento de Moçambique, financiando a cadeia do sector produtivo em todas as áreas de actividade, promovendo a produção, gerando emprego e aumento da renda familiar e melhorando, deste modo, a qualidade de vida das populações
DISTRIBUIÇÃO DO CRÉDITO POR SECTOR MILHÕES de MT
Outros
ENERGIA
INDÚSTRIA
2015 MINERAÇÃO
PESCAS
TRANSPORTES & COMUNICAÇÕES
49,7
Transportes & Comunicações
1470
Pescas
Mineração
294,7
17,3
Indústria
Energia
OUTROS
467,1
EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO
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PROJECTOS EM CARTEIRA APOIAM CORPORAÇÕES ESTRUTURANTES Cumprindo o seu duplo papel (financiamento e desenvolvimento) o BNI colocou à disposição de projectos e empresas estruturantes para o desenvolvimento de E NO FUTURO? O BNI ESTÁ apostado em cimentar sua posição de maior financiador dos sectores-chave do crescimento económico e social de Moçambique. Nesse sentido, está já a preparar-se para oferecer produtos e soluções de longo prazo, mais estruturados e ajustados às necessidades reais de investimento, particularmente em infra-estruturas e no sector produtivo. Para tanto, o BNI alterou o ciclo de planificação, passando-o de tês para cinco anos, tendo definido que o próximo plano estratégico será de 2016 a 2020. O BNI também continuará a apostar na formação profissional e especialização dos seus colaboradores, na qualidade dos serviços prestados, na oferta de produtos cada vez mais sofisticados e adaptados às necessidades, capacidades e perfil de risco dos clientes, assim como na promoção de uma interação e comunicação permanente com todos os stakeholders (entidades que transacionam com o BNI), com destaque para o Governo e os parceiros internacionais. No quinquénio 2016-2020, o BNI tem como desafio trazer para os clientes novos produtos e serviços, melhores condições de acesso, apoio e acompanhamento das suas actividades. O Banco pretende, igualmente, agregar valor económico ao accionista (Instituto de Gestão das Participações do Estado – IGEPE), aumentando o património do BNI, mas, sobretudo, financiando e apoiando projectos que gerem impacto significativo, mensurável e visível nas populações, contribuindo assim para a melhoria do seu bem-estar e para o desenvolvimento sustentável de Moçambique. Ciente da sua grandeza, responsabilidade e desafios, o BNI afirma reiterar o compromisso de continuar a conquistar espaço como Banco de Desenvolvimento e de Investimento, através dos resultados que alcançar e, sobretudo, pela forma como estes resultados se vão reflectir no desenvolvimento social e económico do país
Moçambique — com relevância para as infraestruturas, recursos naturais, energia, agricultura, indústria e comércio — fundos e competências técnicas
TESOURARIA, EXPANSÃO e CAPITALIZAÇÃO da GASOLINEIRA
A Petromoc, empresa pública de distribuição de combustíveis, beneficiou, só em 2015, do apoio do BNI tanto como Banco de Desenvolvimento – no apoio à tesouraria e reabilitação e expansão de postos de abastecimento da Petromoc – como de Banco de Investimento, assessorando a emissão de papel comercial e obrigações
RENOVAÇÃO da VIA-FÉRREA até RESSANO GARCIA O BNI, como Banco de Investimento, mobilizou fundos, em 2015, para a estatal Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) avançar com obras, numa extensão de 90 quilómetros, para tornar operacional a linha férrea que liga a Cidade de Maputo à fronteira com África do Sul (Ressano Garcia). Na empreitada, avulta a reabilitação de cinco pontes
APOIO à REESTRUTURAÇÃO e RENOVAÇÃO de FROTA A companhia Linhas Aéreas de Moçambicana (LAM) colheu o apoio do BNI, em 2015, na vertente de Banco de Desenvolvimento – capital para reforço da frota –, e, no âmbito do Banco de Investimento, foram prestados serviços de assessoria, análise e reestruturação financeira da transportadora nacional
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BANCA DE INVESTIMENTO
Parceiro e assessor para os negócios
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BNI MULTIPLICA POR DEZ AS RECEITAS ANGARIADAS NAS ACTIVIDADES DE APOIO E ACONSELHAMENTO A EMPRESAS PRIVADAS E A INSTITUIÇÃO PÚBLICAS
QUASE DEZ vezes mais do que no ano anterior foi o valor averbado pelo BNI enquanto Banco de Investimento em 2015 - 21.8 milhões de Meticais quando, em 2014, se quedou pelos 2,5... Uma compensação, afinal, do esforço desenvolvido pela instituição enquanto conselheira em matéria de gestão empresarial e finanças, e apoio firme de outras que precisam de financiamento no mercado interno e externo, através do mercado de capitais e operações de project corporate finance. O BNI esteve particularmente em evidência em 2015 com uma agenda cheia, prestando assessoria na estruturação e promoção de projectos do Governo, assessoria operacional e financeira de empresas públicas e privadas, estruturação de projectos com
base no project finance, mobilização de fundos para o sector público e privado, reestruturação de empresas no sector público e privado e na realização de operações de mercado de dívida. Este papel de consultor demonstra a importância do BNI na economia nacional, onde muitas empresas, principalmente as de pequena e média dimensão, enfrentam enormes desafios no acesso ao financiamento. Todavia, o diferencial do BNI ajuda as empresas moçambicanas a verem o mercado de capitais como alternativa de financiamento. O BNI tem disponibilizado serviços de assessoria financeira e linhas de crédito a clientes com fontes próprias de receitas; a projectos empresariais estruturantes; a empresas privadas de capital moçambicano e a
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instituições públicas moçambicanas, principalmente na área de infra-estruturas. Energia, indústria, comércio e agricultura são outros sectores de actividades que recebem apoio daquela instituição bancária. Enquanto conselheiro financeiro e financiador, o BNI privilegia projectos susceptíveis de proporcionar bem-estar aos moçambicanos. O acompanhamento e monitoria do BNI aos projectos que apoia é integral, do início ao fim, constituindo-se como elo de ligação entre empresa e grupo de financiadores envolvidos enquanto dura o processo negocial. Ainda como Banco de Investimento, aos órgãos governamentais o BNI tem dado apoio na estruturação e implementação dos projectos de privatização,
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além de assessorar investidores privados que buscam adquirir as empresas a privatizar. Para entidades que queiram comprar ou vender acções na bolsa de valores, o BNI também oferece apoio, até mesmo àquelas que queiram fazer o registo na Bolsa de Valores. Deste modo, o Banco ajuda a mitigar as dificuldades de acesso ao financiamento que experimentam, não raro, tanto empresas privadas como instituições governamentais. Os serviços do Banco Nacional de Investimento incluem ainda processos de venda, tais como a elaboração de memorandos, prospecção e selecção de potenciais parceiros, a análise das propostas e o apoio no processo negocial até ao fecho da operação
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PROJECT & STRUCTURED FINANCE
CORPORATE FINANCE (ASSESSORIA)
MERCADO DE CAPITAIS
GESTÃO DE FUNDOS
CAPITAL DE RISCO
ALÉM de prestar serviços de assessoria financeira e de gestão empresarial, o BNI tem competência para criar sindicatos bancários e para conceder crédito de médio e longo prazo direccionado a projectos de desenvolvimento. Assim, os clientes com projectos e financiamentos aprovados podem receber do Banco linhas de crédito de curto prazo que lhes permite, por exemplo, assegurar o equilíbrio do fundo de maneio da empresa, dando-lhes a possibilidade de pagar as contas pontualmente, o que melhora a gestão da tesouraria. Na área de Project & Structured Finance, o BNI também auxilia as empresas a elaborarem os seus projectos, tendo em conta os riscos do mercado. Esta assessoria é complementada com o acompanhamento e monitoria do projecto ao longo de todo o seu ciclo de vida. Com a operação de Structured Finance (financiamento estruturado), o Banco assegura precioso auxílio às empresas na elaboração de propostas de crédito altamente estruturadas que viabilizam o financiamento de alguns projectos de investimento, os quais, de outra forma, não poderiam ser financiados. Para tornar o projecto estruturante, o BNI elabora uma estrutura de soluções específicas, incluindo o desenvolvimento de produtos à medida das necessidades de cada projecto. Durante a vida útil do projecto, o Banco serve de interlocutor entre a empresa e o eventual grupo de financiadores. Neste segmento, o Banco tem um conjunto de profissionais para apoiar projectos das áreas de comunicações, gás natural, infra-estruturas de transporte, construção e obras públicas, energia, água e saneamento. Estas áreas são escolhidas pelo BNI em função da sua relevância no desenvolvimento económico e social. As competências de Structured Finance desenvolvem-se essencialmente na estruturação e aplicação dos seguintes produtos: empréstimos sindicados, Leveraged Finance, Acquisition Finance e reestruturação de passivos
ATRAVÉS da área de Corporate Finance, o BNI presta assessoria quando determinada empresa pretende adquirir ou vender acções numa sociedade, fundirse com outras empresas, criar joint ventures ou qualquer outra forma de combinação de negócios entre sociedades. Nesta secção, o Banco ajuda as empresas a fazerem avaliações económicas e financeiras das firmas com as quais pretendem juntar-se, dando opiniões sobre as vantagens e desvantagens. Auxilia também a reestruturação financeira das empresas de modo a organizá-las para participarem no mercado de capitais. É ainda tarefa do BNI ajudar as empresas a encontrarem parcerias e novas oportunidades de negócio, bem como a constituírem consórcios financeiros. Ainda nesta componente de prestação de serviços, o BNI dá todo o apoio na identificação de oportunidades, análise, avaliação e estruturação da operação até à negociação e fecho da transacção. Os serviços do BNI incluem ainda processos de venda, tais como a elaboração de memorandos informativos, prospecção e selecção de potenciais parceiros, análise de propostas e apoio no processo negocial até ao fecho da operação. Na vertente de gestão de riscos, o Banco mostra alternativas para cobertura de risco de mercados, feitas à medida das necessidades e exposição de cada cliente, com base na avaliação dos riscos de mercado em que incorre e na avaliação do seu perfil de risco financeiro. Vocacionado para a assessoria a grandes e médias empresas e grupos económico, o BNI organiza, monta e acompanha operações de Corporate Finance assumindo o papel de principal conselheiro dos seus clientes em projectos a nível nacional e internacional. Na vertente das privatizações, o BNI garante que tem pessoal qualificado para prestar assessoria a órgãos governamentais na estruturação e implementação de projectos de privatização, e assessoria a investidores privados visando a aquisição das empresas a privatizar
POR POSSUIR aptidão para dar assessoria a instituições públicas e ao sector privado, o BNI considera-se capaz de montar operações do mercado de capitais, como ofertas públicas de aquisição e admissão à negociação de títulos, que podem ajudar as empresas nacionais, desde as mais pequenas até às maiores, a fortificarem as suas actividades e a tornarem -se financeiramente robustas. Mas o BNI possui, ainda, capacidade para executar operações de intermediação financeira, gerindo a custódia de títulos e carteiras dos clientes e executando ordens nas principais bolsas mundiais. Assim sendo, o BNI mostra-se preparado para alavancar o mercado de capitais em Moçambique, ainda muito jovem, notando-se certo desconforto da parte de algumas empresas, principalmente as pequenas e médias, em se financiarem nele. O plano de actuação do BNI nesta vertente inclui também as operações nos mercados de acções e obrigações, assumindo o papel de principal conselheiro dos seus clientes, sejam Pequenas, Médias e Grandes Empresas, interessados em colocar títulos de dívida e de Equity nos mercados financeiros, seja a nível nacional, seja no mercado internacional. O BNI actua nesta vertente de negócio oferecendo serviços de assessoria relativos à estruturação e colocação de emissões obrigacionistas e do tesouro; estruturação de emissão de acções no mercado primário e a respectiva admissão à negociação; liderança e participação em sindicatos de colocação / distribuição de acções na vertente institucional; intermediação e alocação de fundos de desenvolvimento pelas Instituições Financeiras autorizadas a operarem em Moçambique. Além disso, o BNI presta serviços de assessoria financeira na área de rating e de gestão de activos & passivos, nomeadamente, assessoria em processos de obtenção de rating de crédito internacional e reestruturação financeira/optimização de estrutura de balanço
O BANCO NACIONAL de Investimento (BNI) tem à disposição, tanto das entidades públicas como das instituições privadas, profissionais com capacidade para prestar serviços de gestão de fundos, montagem de carteiras e alocação dos activos de fundos próprios e de terceiros — incluindo uma gestão, seja activa ou passiva, de entidades privadas e públicas —, estruturando soluções adaptadas ao perfil de risco de cada qual. Como forma de garantir a qualidade, eficiência e eficácia da sua actividade, o Banco Nacional de Investimento define e executa estratégias nas suas vertentes de rentabilidade e risco, no contexto de globalização e internacionalização dos mercados. Para concretizar estes objectivos, a Instituição, baseada na Avenida Julius Nyerere, zona nobilíssima da Cidade de Maputo, possui uma sala de mercados devidamente equipada com instrumentos e sistemas que lhe permitem estar em contacto permanente com todos os mercados, tando os domésticos como os internacionais. Ao nível intrafronteiriço, o Banco Nacional de Investimentos interage com o mercado monetário interbancário, o mercado cambial interbancário e o mercado de capitais — através da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM). Em termos de praça, importa referir que o Banco Nacional de Investimento, no que respeita à vertente de gestão de fundos, tem criado condições para estar ligado em permanência às praças de Maputo, Joanesburgo (África do Sul), Frankfurt (Alemanha), Londres (Reino Unido), Tóquio (Japão) e Nova Iorque (Estados Unidos da América). Já em termos de investimento financeiro, no mercado moçambicano o Banco Nacional de Investimento tem estado presente nas operações de depósitos a prazo, obrigações corporativas e de tesouro, papel comercial e ainda bilhetes de tesouro
A CONSTITUIÇÃO e gestão de fundos de capital de risco, destinados a investidores qualificados, é uma das pretensões do BNI. O Banco propõe-se avaliar e adquirir participações temporárias em empresas com potencial elevado de crescimento, susceptíveis de contribuir para a economia moçambicana gerando valor e emprego, dotadas de equipas de gestão profissionais e com uma visão estratégica de negócio, embora com insuficiente capacidade financeira. Na vertente do Capital de Risco, o BNI pretende avaliar e assumir participações accionistas no capital de empresas não cotadas na Bolsa, para alavancar o seu desenvolvimento, sob as formas de: Capital de Desenvolvimento (investimentos, geralmente minoritários, em empresas ou projectos em crescimento) e investimento noutros Fundos de Capital de Risco. Os sectores de destaque na assessoria em capital de risco do Banco são os seguintes: infra-estruturas, energia, indústria, comércio e agricultura — sendo este o sector que ocupa grande parte da população moçambicana. O BNI mostra disponibilidade para investir em sectores produtivos, como o agrário, para diversificar a economia, gerando, assim, mais postos de trabalho. A assessoria do Banco incide essencialmente nos projectos de construção de estradas, de transportes e logística, gás e energia, minas e agro-indústria, entre outros. O Banco justifica a aposta no sector da energia por considerar que é um sector vital para o crescimento da indústria nacional e para a qualidade de vida da população. Na sua actuação como conselheiro financeiro e também financiador, o Banco Nacional de Investimento privilegia o seu envolvimento em projectos cruciais para o desenvolvimento da economia moçambicana, de modo a criar alicerces para a melhoria do bem-estar do povo moçambicano. Como é, de resto, a sua vocação e razão de existir
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CARTEIRA DE CRÉDITO
Apostas certas garantem mais retorno e crescimento
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AS APOSTAS do Banco Nacional de Investimento têm-se mostrado acertadas, tendo permitido um salto significativo nos resultados, com destaque para os operacionais, que aumentaram 256% (324 milhões de Meticais) em 2015. De resto, a função de Banco financiador da economia é bem visível na estrutura de distribuição dos créditos concedidos em 2015, ano em que os sectores que mais absorveram financiamento incluem os Transportes e Comunicações, a Mineração, a Indústria, Energia e Pescas, entre outros. Enquanto conselheiro financeiro e financiador, o Banco privilegia o seu envolvimento em projectos cruciais para o desenvolvimento da economia moçambicana, como infra-estruturas e empreendimentos nas áreas de energia e agricultura. No global, a carteira de crédito à economia aumentou de 1 200 785 919 meticais para 2 613 625 187 meticais de Dezembro de 2014 para Dezembro 2015. O resultado, considerado satisfatório, resulta do esforço redobrado na mobilização de recursos financeiros, que representou aproximadamente 40% do activo total de 2015 contra 24% do activo total do ano anterior. De ponto de vista estratégico, a Administração do Banco privilegiou a manutenção de uma política de prudência na selecção das operações, em conformidade com as condições económicas que são antecipadas e a predisposição em relação ao risco. E sem jamais desrespeitar as Normas Internacionais de Relato Financeiros (práticas contabilísticas
QUALIDADE DA CARTEIRA DE CRÉDITO IMPARIDADE TOTAL
MILHÕES de MT CRÉDITO BRUTO
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2,57 %
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COMO CONSELHEIRO E FINANCIADOR, O BANCO PRIVILEGIA PROJECTOS CRUCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS internacionalticipação em m e n t e fóruns ou recomendainiciativas esdas). tratégicas. As apostas No domínio do BNI asda banca de sentaram, desenvolviainda, na mento, o BNI do activo total penetração intensificou do BNI está no em segmentos contactos, em crédito selecionados, 2015, com disponibipotenciais clilizando inentes, aqueles formações e cujo perfil é estabelecendo contactos à volta susceptível de intervenção do do perfil, valências, produtos Banco no mercado financeiro; e serviços que disponibiliza, identificou necessidades de directa e indirectamente, me- diagnóstico e estruturação dos diante a identificação criteriosa balanços das principais emde prospectos de negócios e par- presas públicas, combinadas
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com intervenções da assessoria financeira na identificação das necessidades de financiamento, que acabaram por contribuir, de forma significativa, para aumentar a carteira de crédito. As acções de divulgação da instituição também concorreram para atrair agentes económicos diversos, o que resultou no acréscimo exponencial de propostas de financiamento e correlativo aumento da carteira de crédito na ordem dos 107%. No domínio de banca de investimento, através Assessoria e Estruturação, o BNI assentou a estratégia na identificação e exploração de negócios, incluindo o mercado de capitais
FINANCIAMENTO QUE VISA O ESTÍMULO À INDÚSTRIA NACIONAL A PRIMEIRA fábrica de produção de alcatrão e derivados betuminosos em Moçambique, a Betumemulsão Moçambique, contou com o apoio ao investimento, por parte do Banco Nacional de Investimento, de cerca de 180 milhões de Meticais. O projecto, 100% moçambicano e situado na Beira, capital da província de Sofala, vai permitir reduzir os custos relacionados com a importação deste tipo de produtos, ajudando a desenvolver a construção de infra-estru-
turas rodoviárias e, desse modo, a contribuir para o desenvolvimento do país. Embora o impacto na economia local também seja significativo – com a Betumemulsão Moçambique a contribuir para o emprego directo de pelo menos 60 pessoas –, a previsão do fabrico diário de 300 toneladas de betume deverá permitir, a curto prazo, exportar pelo menos um terço daquela produção, contribuindo assim para o equilíbrio da balança comercial
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BANCO TEM APOSTADO FORTE NO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E PESSOAIS DOS COLABORADORES E PROMOVIDO O EQUILÍBRIO DE GÉNERO NO SEU UNIVERSO LABORAL
Investimento permanente a favor do capital humano OS RESULTADOS do Banco Nacional de Investimento são, em larga medida, justificados pelo contributo do capital humano. De 2011 a 2015, o quadro de pessoal do BNI tem vindo a aumentar significativamente, tendo crescido de 18 para 43 colaboradores. De 2014 para 2015, foram acrescentados cinco colaboradores em função de sete novas admissões, seis das quais nas áreas de negócios e de suporte e um assessor do Conselheiro de Administração (CA), observando-se uma saída no mesmo período. Para melhor se posicionar no cumprimento da sua missão de promover o financiamento ao desenvolvimento, a instituição privilegia a contratação de quadros altamente qualificados e experientes. A distribuição do quadro do pessoal do Banco em função do nível académico mostra que 91% dos colaboradores possui, pelo menos o
nível médio de instrução e, desses, 77% tem nível superior, o que representam mais de metade do universo. Aqui, o grau de mestrado representa 16% e o de licenciatura 61%. Já os técnicos médios constituem 14% da população laboral do BNI. FORMAÇÃO O BANCO também tem implementado políticas de contínua melhoria da competência dos seus trabalhadores através de acções de formação, visando a resposta mais eficaz às oportunidades e exigências do mercado. Em 2015, o investimento do
BNI no desenvolvimento do pessoal cresceu 59% em relação ao ano anterior, resultando num rácio de 61568 Meticais por colaborador. Os programas foram ao encontro das necessidades de formação, e contribuiram para o melhor desempenho das suas funções pelo desenvolvimento de competências profissionais
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e comportamentais. Outra grande aposta do BNI é a promoção da qualidade no trabalho, para a qual tem estado a desenvolver acções que envolvem diagnóstico e inovações de gestão, tecnológicas e estruturais, dentro e fora do ambiente de trabalho. Numa perspectiva social, o Banco possui crédito bonificado para os colaboradores, tanto para aquisição de casa própria como para a melhoria das condições de habitação, entre outros fins. Dois terços da força laboral do BNI é jovem e dinâmica — tem menos de 46 anos. A faixa etária
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dos 31 a 35 anos e dos 36 a 40 revelam-se, no cúmulo, predominantes, representando metade do universo dos trabalhadores do Banco. No global, a população laboral está assim segmentada: 13 colaboradores com mais de 46 anos; quatro entre os 41 e os 45 anos; 11 entre 31 e 35 anos; 11 entre 36 e 40 anos; três entre 26 e 30 anos; e um colaborador com menos de 25 anos. IGUALDADE DE GÉNERO O BNI tem pautado por uma política de igualdade de género para melhor aproveitar o investimento académico e o talento sem discriminação. Assim, nos cargos de chefia, destaca-se a Comissão Executiva, composta por dois homens e uma mulher, o que demonstra respeito pela dignidade no trabalho e contribui para manter uma composição laboral relativamente equilibrada, com 40% (17) de mulheres
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FA HAD A ZIZ
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IANIFA IM BA TE
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Curso Gestão 14 valores
Curso Economia 15 valores
Curso Contabillidade 14 valores
Curso Gestão 14 valores
Curso Economia 16 valores
CINCO MELHORES ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE NA ÁREA DA GESTÃO E DAS CIÊNCIAS ECONÓMICAS FORAM DISTINGUIDOS PELO BNI COM PRÉMIO MONETÁRIO E UM ESTÁGIO
Apoio ao conhecimento nas ciências económicas
NO QUADRO da Responsabilidade Social, o Banco Nacional de Investimentos assumiu, em Outubro de 2015, a missão de apoiar a melhoria das condições de ensino e aprendizagem nos mais variados domínios, em particular nas áreas científicas da Economia, da Gestão e da Contabilidade e Finanças, da Universidade Eduardo Mondlane (UEM). O memorando de entendimento então rubricado pelo Presidente do Conselho de Administração do BNI, Tomás Matola, e pelo Magnífico Reitor da UEM,
Orlando Quilambo, prevê o alargamento da capacidade infra-estrutural da Faculdade de Economia da UEM para permitir satisfazer os actuais níveis de procura. À luz do mesmo acordo, o BNI vai conceder bolsas de estudo aos estudantes de licenciatura, após selecção por critérios acordados entre ambas as instituições. Por outro lado, o BNI vai conceder prémios em género e ou em espécie aos estudantes dos três cursos da Faculdade de Economia que melhor desempenho académ-
ico tiverem demonstrado até ao final do curso. Mais do que isso, estão reservados estágios profissionais com fortes possibilidades de ingresso no quadro efectivo do BNI aos melhores estudantes daquela Faculdade. Este ano, foram cinco os estudantes que viram os seus esforços recompensados, entre os quais uma mulher. Do Curso de Economia, Egas Daniel destacou-se ao concluir a licenciatura com 16 valores, seguido de Fahad Hassan Aziz, com 15 valores. No Curso de Gestão, a jovem Ianifa Ibraimo
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Imbate logrou a melhor classificação, com 14 valores, embora o seu colega Salvador Sérgio Muba tenha atingido a mesma nota final - foram ambos premiados pelo BNI. Dos estudantes do Curso de Contabilidade e Finanças, Ibraimo Forijala Iancubo foi aquele que melhor desempenho teve, com 14 valores. Mas o apoio activo do BNI ao conhecimento moçambicano na área das ciências económicas não se esgota na distinção dos melhores estudantes universitários; com efeito, o Banco Nacional de Investimento cog-
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ita a criação, na Faculdade de Economia, de uma sala multimedia, local que permitirá aos estudantes o acesso a plataformas com informação financeira doméstica e internacional, visando preparar estudantes que, no termo do curso, tenham capacidade técnica. Um objectivo congruente com uma das missões do BNI: disponibilizar capital humano com as competências necessárias para enfrentar os desafios do processo de crescimento e desenvolvimento económico de Moçambique
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Liga BNI veio relançar o futebol de alto nível
ÉPOCA 2014/15
ÉPOCA 2015/16
O Ferroviário de Nacala é uma das delegações do Clube Ferroviário de Moçambique, fundado em 1924 perto do campo do Sporting Clube de Lourenço Marques, e detentor do maior parque desportivo do país, com delegações em todas as províncias. A Taça BNI foi o primeiro troféu nacional do Ferroviário de Nacala
A Liga Desportiva de Maputo foi fundada apenas em 1990 mas, uma década depois, era já a grande sensação do futebol moçambicano, vencendo o Moçambola por quatro vezes (2010, 2011, 2013 e 2014) e a Taça de Moçambique por uma ocasião, em 2012, ano em que não logrou vencer o Campeonato Nacional de Futebol
FERROVIÁRIO DE NACALA
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LIGA DESPORTIVA
“TODAS AS EQUIPAS participantes serão premiadas, independentemente de terem ganho ou não. E, em cada jogo, haverá nomeação do homem do jogo. Isto quer dizer que as equipas vão acumulando os prémios e, já na final, haverá o prémio do vencedor e do finalista vencido”, anunciou em 2015 o PCA do BNI, no lançamento da mais nova competição do futebol nacional – a Taça da Liga BNI. E também a terceira maior do país, depois do “Moçambola” – o campeonato nacional de futebol – e da Taça de Moçambique. A premiação das equipas e de jogadores é um estímulo que agrega valor à competitividade do futebol nacional. Concebida no quadro da Responsabilidade Social do Banco, a Taça BNI não se cingiu, logo na primeira edição, à vocação de fomentar o desporto em Moçambique; sensível aos danos provocados pela seca e pelas cheias que assolaram o país, o Banco anunciou a entrega de 35% do valor da bilheteira ao Instituto de Gestão das Calamidades (INGC) para apoiar as vítimas das intempéries – e os que não tivessem dinheiro para comprar o bilhete, podiam garantir a entrada levando produtos não perecíveis. No plano competitivo, a importância da Taça BNI foi reconhecida pelo próprio presidente da Liga Moçambicana de Futebol, Alberto Simango Júnior, ao revelar que a Taça BNI traduzia um dos objectivos do seu mandato: fomentar a competitividade do futebol moçambicano com o lançamento de nova prova. A Taça BNI cumpriu, ao introduzir estímulos monetários que suscitam maior entrega de equipas e jogadores, traduzida em golos por partida acima da média do Moçambola. Aliás, a primeira final da prova, no Estádio da Machava e pelo 128.º aniversário da Cidade de Maputo, a 10 de Novembro de 2015, foi paradigmática: conquistada pelo Clube Ferroviário de Nacala, os locomotivas venceram os canarinhos do Costa do Sol por 5-4, o que lhes valeu o seu primeiro troféu nacional. Na época seguinte, o grande vencedor foi a Liga Desportiva, que bateu o Maxaquene, na final disputada no campo do Costa do Sol, por três golos sem resposta. A equipa vencedora averbou 750 mil Meticais e o finalista vencido meio milhão