Herbário

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Introdução A Mata Atlântica é um bioma de floresta tropical que ocupa grande parte do litoral brasileiro. Ela recebe esse nome justamente por percorrer praticamente toda a costa brasileira, do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, fazendo limite com o Oceano Atlântico. A Mata Atlântica está correndo o risco de desaparecer desde que os portugueses chegaram ao Brasil em 1.500. Antigamente ocupava uma área de 1 milhão e 30 mil quilômetros quadrados. Tratava – se da segunda maior floresta úmida do Brasil. No século XX, passou por um intenso desmatamento, restando apenas 10% da cobertura original. Neste herbário estão reunidas algumas das espécies de plantas ameaçadas de extinção que fazem parte do bioma da Mata Atlântica.


Nome popular : Andirá

Nome científico : Parkia Pendula Ocorrência : Ocorre de forma natural no Brasil nos seguintes estados: Alagoas , Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Utilidade : floração : ocorre entre os meses de agosto e outubro. Os frutos amadurecem no período de dezembro a março , mas permanecem por mais algum tempo pendurados na árvore. Uso/madeira : moderadamente passada , mole, fácil de trabalhar , durável quando protegida de ambientes externos. Própria para carpintaria e marcenaria, para obras internas , para caixotaria etc.


Uso / árvore: muito ornamental principalmente pelo aspecto curioso das flores, podendo ser usada com sucesso no paisagismo e na fabricação urbana. Uso/outras utilidades : O sumo de casca é usado popularmente em sangramentos ocasionados por golpes e em lavagens de úlceras em feridas. As cascas possuem matéria corante muito boa e, por isso, são usadas na indústria de consumo. Curiosidades : árvore de 20-30 m de altura e tronco de 80-100 cm de diâmetro.

Pesquisadores: Katly Julie Gonçalves Leite e Ana Júlia Fernandes Duarte.


Nome popular : Catolé

Nome científico: Syagrus Oleracea Ocorrência: Floresta estacional semi decidual e cerradões do Brasil (Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná), Paraguai e Bolívia. Utilidade: Catolé é um pequeno fruto proveniente que produz coco-catolé típico da Mata-Atlântica . Curiosidades: sua altura pode chegar até 30 m . Também existem variedades anãs que não ultrapassam de 3 m. Pesquisadores: Katly Julie Gonçalves Leite e Ana Júlia Fernandes Duarte.


Nome popular: Jequitibá

Nome científico: Cariniana Legaris Ocorrência: Mata Atlântica Utilidade: obras internas folhas, faqueadas, móveis, para confecção de brinquedos, salto de calçados, lápis, cabos Curiosidades: existem apenas na região sudeste do Brasil e alguns estados vizinhos. Suas folhas apresentam tom avermelhado na primavera e suas folhas são claras ou vermelha .Em língua tupi significa, “gigante da floresta” o que é compreensível. Pesquisadores: Beatriz Belmonte Lagares e Ellen Cardoso Da Cruz


Nome Popular: Zâmia

Nome científico: Zâmia Furfuracea. Ocorrência: Litoral de Vera Cruz, México. Utilidade: Ornamentar a frente e atrás das casas. Curiosidades: A Zâmia também é a segunda Cicadácea. É a mais cultivada no mundo, ficando apenas atrás da Cyca Revoluta. Suas folhas emergentes são um show a parte demonstrando uma coloração bronze cobertas por finas fibras quando emergem.

Pesquisadores: Ellen Cardoso da Cruz e Beatriz Belmonte Lagares


Nome popular: Butiá

Nome científico: Butiá Eriospatha Ocorrência: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Utilidade: Diferentemente do que a maioria imagina, o butieiro pode ser usado de diversas formas, como por exemplo, no estofamento de sofás e colchões, na fabricação de vassouras, cordas, chapéus e o seu fruto pode ser usado como alimento de animais e de pessoas, também na produção de cachaça de Butiá. Curiosidades: Butiá é da família Arecaceae. Butiá do Brasil é a palmeira preferida para paisagismo na Coréia do Sul. Pesquisadores: Beatriz Silva Carlos e Heloisa dos Santos Almeida


Nome popular: Xaxim Bugio

Nome científico: Dicksonia Sellowiana Hook Ocorrência: México, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil. Utilidade: Usada pelo paisagismo geral. Curiosidades: Árvore do grupo das pteridófitas, uma samambaia arborescente, de 1-0 m de altura.

Pesquisadores: Beatriz Silva Carlos e Heloisa dos Santos Almeida


Nome popular: Xaxim Verdadeiro

Nome científico: Samambaiaçu Ocorrência: Mata Atlântica e floresta de araucárias, nos estados do Sul do país. Utilidades: Do tronco se extrai o xaxim, a matéria prima para a fabricação de vasos e substratos, em razão da sua intensa exploração comercial destinada a jardinagem e floricultura.

Pesquisadores: Bianca Soares de França e Isabella Alves Gaudêncio


Nome popular: Imbuia

Nome científico: Açoteia Porosa [Neves] Barroso Ocorrência: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, nas submatas dos pinhais. Utilidade: A madeira é uma das mais procuradas para confecção de mobiliário de luxo ,principalmente pela sua beleza; muito utilizada também para construção civil como tacos.

Pesquisadores: Isabella Alves Gaudêncio e Bianca Soares de França


Nome popular: Cambuci

Nome científico: Campomanesia Phaea Ocorrência: São Paulo e Minas Gerais Utilidade: A madeira é própria para a confecção e produção de ferramentas e instrumentos agrícolas. Curiosidades: o nome Cambuci surgiu devido a aparência de vasos e potes utilizados pelos tupis e chamados de kamu’si

Pesquisadores: Ronaldo de Oliveira Lima Júnior Fabricio Sales dos Santos


Nome popular: Imperatriz do Brasil

Nome científico: Worselya Raynei Ocorrência: crescia originalmente nos campos rupestres e encostas rochosas da região de Araras, próxima a Petrópolis- RJ Curiosidades: durante décadas foi comentada como uma raridade de lendária beleza

Pesquisadores: Ronaldo de Oliveira Lima Júnior Fabricio Sales dos Santos


Nome popular: Helicônia

Nome científico: Helicônia Rostrata Ocorrência: são plantas de origem neotropical, mais precisamente da região noroeste da América do Sul. Utilidade: as helicônias são usadas como plantas de jardim ou flores de corte. Curiosidades: o nome do gênero foi estabelecido por Lineu em 1771 em referência ao Monte Helicon situado na Grécia.

Pesquisadores: Lorenzo Leal Maranho e Rafael Otta Eduardo


Nome popular: Arnica Brasileira

Nome científico : Lychnophora Ocorrência: principalmente no Cerrado de Minas Gerais. Utilidade: A planta é indicada para:dores reumáticas,contusões, cortes, coceiras, picadas de insetos. Age como uma substância cicatrizante, analgésica, anti-inflamatória, antirreumárica e antimicrobiana.

Pesquisadores: Lorenzo Leal Maranho e Rafael Otta Eduardo


Nome popular: Pau-Brasil

Nome científico: Caesalpinia Echinata Lam. Ocorrência: matas costeiras (Mata Atlântica),do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro. Utilidade: sua madeira é muito pesada, dura e muito resistente .É empregada atualmente na confecção de arcos de violinos. Curiosidades: é uma árvore de porte elegante, copa arredondada, folhas verdes escuras brilhantes.

Pesquisadores: Lorena Karolyne do Prado e Layane dos Santos Silva


Nome popular: Jatobá

Nome científico: Hymenaea Courbaril L. Ocorrência: Natural da América, América do Sul, Índias Ocidentais e leste da África. No Brasil região Amazônica, Cerrado e Mata Atlântica dependendo da espécie. Utilidade: Possui propriedades: adstringente, antibactericida, antiespasmódica, antifúngica, anti-inflamatória, antioxidante, balsâmico, descongestionante, diurética, estimulante, expectorante, fortificante, hepatoprotetora, laxativa, tônica e vermífuga.

Pesquisadores: Lorena Karolyne do Prado e Layane dos Santos Silva


Nome popular: Gloxínia

Nome científico: Gloxínia Sylvatica Ocorrência: Originária das matas tropicais do Brasil, esta Herbácea Tuberosa foi cultivada primeiramente na Europa onde recebeu o nome de Sinningia em homenagem a W. Sinning, horticultor alemão e passou por diversos cruzamentos. Utilidade: Ela produz tinta. Curiosidades: Pode atingir até 30 centímetros. Pesquisadores: Ingryd de Oliveira Melo e Milena da Silva Martins


Nome popular: Cedro Rosa

Nome científico: Cedrela Fissilis Ocorrência: É registrada do Rio Grande do Sul até Minas Gerais, sobretudo na floresta semidecídua e pluvial atlântica. Mas ocorre em menor intensidade em quase todo o Brasil. Utilidade: O Cedro-Rosa tem um fruto que quando se abre para libertar as sementes, transforma-se numa bela flor de madeira. Curiosidades: Ela mede até 40 metros de comprimento. Seu tronco gira em torno de 60 a 100 centímetros de diâmetro. Apresenta folhas alternas e fruto em cápsula, que se abrem para liberar as sementes mono alamas.

Pesquisadores: Milena da Silva Martins e Ingryd de Oliveira Melo


Nome popular: Canela Preta

Nome científico: Nectandra megapotaminca mez. Ocorrência: Vale do Itajaí – Santa Catarina Utilidade: A madeira presta-se para construção civil, esquadrias, tabuado em geral. Curiosidades : A qualidade da madeira da canela preta quase levou a extinção essa espécie de árvore que é muito usada na fabricação de móveis .

Pesquisadores: Rebeca De Oliveira Fernandes e Nicoly Lima Santos


Nome popular: Pau-Óleo

Nome científico: Copaifera Trapezifolia Ocorrência: Floresta Estacional Semidecídua , Floresta Ombrófila , Floresta de Aracáuria Utilidade: construções , resina , arborização urbana , medicina. Curiosidades: O Pau-Óleo fornece também o balsámo ou óleo de copaíba, um líquido transparente e terapêutico, que é a seiva extraída quando se faz furos no tronco até atingir o cerne. A árvore fornece ótima sombra e pode ser empregada na arborização rural e urbana. Pesquisadores: Rebeca De Oliveira Fernandes e Nicoly Lima Santos


Nome popular: Jacarandá da Bahia

Nome científico: Dalbegia Nigra Ocorrência: natural Mata Atlântica (Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo) e Cerrado. Atualmente, porém, só é encontrada no sul do estado da Bahia. Utilidade: a madeira é própria para mobiliário de luxo sendo mundialmente conhecida como planta rústica em terrenos secos. Curiosidades: as sementes servem de alimento para roedores, o que dificulta sua regeneração.

Pesquisadores: Gabriel Santos Bielecky da Silva Melo e Renan Soares Ramos Ribeiro


Nome popular: Grumixama

Nome científico: Eugenia Brasilensis Ocorrência: De Pernambuco até o Paraná, na Mata pluvial Atlântica. Utilidade: A madeira da planta é mobiliaria, revestimentos decorativos. Curiosidades: A planta é perene(sobrevive por muitos anos).

Pesquisadores: Renan Soares Ramos Ribeiro e Gabriel Santos Bielecky da Silva Melo


Nome popular: Pinheiro do Paraná

Nome científico: Aracuria Angustifólia Ocorrência: América do Sul e no Brasil Utilidade: a madeira é própria para fazer navios. Curiosidades: atinge de 40 a 50 metros de altura.

Pesquisadores: Rubens dos Santos Silva e Henrique Dias Vertemati


Nome popular: Bromélia Imperial

Nome científico: Alcantarea Imperial Ocorrência: América do Sul, Brasil Utilidade: Devido a sua beleza, seu porte, suas cores e formato escultural pode ser utilizada de forma isolada ou em conjunto com outras plantas, também pode ser plantada em vaso, o que limitaria seu crescimento.

Pesquisadores: Rubens dos Santos Silva e Henrique Dias Vertemati


Nome popular: Palmito Juçara

Nome científico: Euterpe Edulis Ocorrência: Minas Gerais e Bahia Utilidade: comestível in natura ou em conserva. Curiosidades: A sua semente e fruto alimentam diversos animais, que vão de tucanos, sabiás e periquitos, à maritacas, jacus, tatus e capivaras, entre outros.

Pesquisadores: Rodrigo Lima de Oliveira e Sabrina Oliveira Pereira


Nome popular: Cambucá Peixoto

Nome científico: Plinia Rivularis Ocorrência: São Paulo Utilidade: O Guaburiti como também é chamado, pode ser consumido ao natural, assim como para todos os outros empregos da jabuticaba. A árvore é extremamente ornamental, principalmente ao emitir folhas jovens, merecendo ser aproveitada no paisagismo brasileiro .

Pesquisadores: Rodrigo Lima de Oliveira e Sabrina Oliveira Pereira


Nome popular: Azeitoninha das Nuvens

Nome científico: Symplocos Atlantica Ocorrência: floresta nebular, também conhecida como Mata de Neblina. sua ocorrência se restringe a topos de morros e que, por enquanto, ela só foi encontrada na Serra do Mar, na divisa entre Paraty (RJ) e Ubatuba (SP). Curiosidades: é uma planta recém descoberta mas já está ameaçada de extinção.

Pesquisadores: Giovanna Botelho Martins e Thayse Caires da Silva


Nome popular: Cabreúva Vermelha

Nome científico: Myroxylon Peruiferum Ocorrência: na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná; na mata pluvial Atlântica da Bahia, Espírito Santo e Zona da Mata de Minas Gerais; na floresta pluvial da parte Sul e Sudeste de Região Amazônica até a Caatinga . Utilidade: o tronco fornece o “bálsamo de tolu” uma substância aromática empregada em perfumarias, de propriedades estimulantes.

Pesquisadores: Giovanna Botelho Martins e Thayse Caires da Silva


Créditos Alunos do 1º Ano do Ciclo II B Professora: Denise Evelin Cabral Ramos Professora: Denise Mattos Scarcello Vieira (PAPE) EMEB “Profª Nadia Aparecida Issa Pina”

Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo - 2013


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