EMEB PROFª NADIA APARECIDA ISSA PINA H.T.P.C. 14/05/2013
Registro do encontro de hoje por: Denise Evelin
Representar por meio de diferentes linguagens o conceito de autonomia. Refletir sobre o conceito de autonomia. Analisar propostas que contemplem o trabalho com a autonomia. Discutir sobre os encaminhamentos do conselho de ano/ciclo.
Representar por meio das linguagens artísticas (música, artes visuais, dança e teatro) a concepção dos subgrupos referente à autonomia.
Apresentação e explicação das propostas.
Considerações dos grupos:
Desenvolvimento da consciência (estudantes) de suas potencialidades e dificuldades; Professor “mediando” as possibilidades de resolução de diferentes situações/conflitos pela própria criança; Conselho de ano/ciclo professoras trouxeram várias questões de heteronomia; Propiciar situações onde as crianças possam pensar e decidir. Crianças trazem fortemente, em suas falas e atitudes, a punição nas soluções do conflito; Necessidade de sermos vigiados na sociedade atual. Prática em sala de aula: Assembleias – Construção/ desenvolvimento de postura critica e propositiva; Autonomia por parte das crianças nas relações com as crianças com deficiência sendo que os colegas auxiliam uns aos outros sem a necessidade da mediação da professora.
VĂdeo: Autonomia ( Constance Kamii)
Contextualizando
o percurso formativo.
Reflexões:
Em quais momentos da rotina o plano de ação contempla o desenvolvimento da autonomia intelectual e moral?
Quais são as situações de aprendizagem que promovem a autonomia e podem ser inseridas no planejamento?
Análise
- Plano de ação.
É possível perceber neste plano propostas que promovam o desenvolvimento da autonomia?
Fonte- Livro: “O educador e a moralidade infantil: Uma visão construtivista” Telma Pileggi Vinha, 2009. Dados de inúmeras pesquisas têm comprovado as conclusões de Piaget a respeito do desenvolvimento moral, indicando que o que parece interferir nesse desenvolvimento é o tipo das interações estabelecidas nos ambientes em que a criança vive. Dessa forma, para que a criança construa sua própria autonomia moral, que é a capacidade de governar a si própria, é necessário que ela esteja inserida em um ambiente de respeito mútuo, em que o autoritarismo do adulto seja minimizado, e os indivíduos que se relacionam considerem-se como iguais e respeitem-se reciprocamente.
É preciso que a criança tenha a oportunidade de participar da elaboração das regras, que possa discutir, estabelecer relações, tomar decisões e assumir pequenas responsabilidades. Autonomia não é o mesmo que individualismo, ou liberdade para fazer o que ser quer; significa coordenar os diferentes fatores relevantes, para decidir agir da melhor maneira para todos os envolvidos(...) Para Piaget a pessoa autônoma considera por decisão própria, o outro além de si. Dessa forma, ele não contempla “autonomia” como uma simples independência em fazer coisas sem o auxílio de alguém. “Ao contrário, o indivíduo que é autônomo moralmente segue regras morais próprias, regras que emergem dos sentimentos internos da necessidade de considerar como tratar os outros.” ( De Vries & Zan, 1995, p.9)
A escola é o espaço propício ao desenvolvimento cognitivo, social e democrático dos estudantes, onde se aprimoram as potencialidades, respeitando-se os diferentes ritmos e tempos de cada um e onde a construção do conhecimento ocorre por meio das relações entre indivíduos dentro de seu cotidiano. O estudante é o sujeito da aprendizagem, ser pensante que levanta hipóteses sobre o mundo. Cada ser é único, sendo assim é preciso acreditar e valorizar o respeito às diferenças, diminuindo as barreiras à aprendizagem para atender a todos. Primamos pelo trabalho em parceria, no qual escola e comunidade atuem conjuntamente. Nesse sentido, a escola, compartilhando com os pais/responsáveis os mesmos interesses na formação do aluno, ao mesmo tempo em que estabelece o diálogo entre escola e família, fomenta a participação ativa e o comprometimento dos pais/ responsáveis e profissionais da educação no processo educacional dos alunos. Acreditamos que os funcionários desenvolvem um papel formador no ambiente escolar, zelando pela integridade, o bem estar social e promovendo a convivência e o respeito à diversidade. O trabalho em parceria da equipe visa formar cidadãos críticos, éticos, participativos, responsáveis e conscientes do papel transformador que exercem sobre o meio em que vivem, construindo conhecimentos e ações que despertem para a prática do exercício da cidadania. O professor desempenha o papel de mediador entre o conhecimento e o estudante, mantendo, por meio do diálogo, um bom relacionamento com o grupo, apresentando uma postura ética e a capacidade de ensinar conceitos e valores importantes do viver em sociedade. Para que isso ocorra é preciso respeitar as individualidades, observando, refletindo e intervindo a partir dos conhecimentos prévios dos alunos. Ao propor situações de aprendizagens que se debrucem nos quatro pilares da educação: o aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser, sem perder o foco na valorização do conhecimento científico-histórico produzido na humanidade, o professor contribui para a construção do conhecimento, por meio de interação com o outro e com o meio, enriquecendo valores, atitudes, procedimentos e conceitos.
ď‚ž Ficha
de rendimento. ď‚ž Conselho de ano/ciclo.