Revista SaúdePB 1ª edição

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PB Saúde

Editorial

Comunicação e Saúde

A

Constituição Federal de 1988 garantiu o direito à saúde como dever do Estado, consolidando uma política de saúde pública assegurando a todos, independentemente de contribuição, o acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde. Apesar de reconhecermos que o Sistema Único de Saúde (SUS) é um processo social em construção, passadas duas décadas da sua concepção, muitas são as críticas e os desafios para se alcançar a proposta constitucional. Em parte, isso acontece em virtude da ineficácia do controle social e do pouco desempenho de muitos dos conselhos de saúde instituídos, como conseqüência da pouca divulgação das ações e disseminação dos direitos dos cidadãos inseridos neste contexto. Assim, esta Revista têm o objetivo e a pretensão de ser uma fonte natural de divulgação de notícias relacionadas à saúde; do direito à saúde; das diretrizes e princípios do SUS, sendo destinada em especial a profissionais, conselheiros, professores e alunos desta área, bem como toda a sociedade que é na verdade a maior interessada. A Revista SaúdePB - Comunicação e Saúde - é um veículo al-

ternativo de comunicação, com um conteúdo por si só muito relevante e interessante com: entrevistas, notícias de saúde, colunistas especialistas, artigos médicos e demais assuntos relacionados à saúde, artigos científicos de profissionais paraibanos, dentre outros. Com uma periodicidade inicialmente trimestral, a publicação circulará seus exemplares a um público dirigido, profissionais de saúde e seus clientes, instituições de ensino de saúde, órgãos públicos em geral, hospitais, laboratórios, clínicas, consultórios e muitos dos estabelecimentos comerciais relacionados à saúde, como farmácias de manipulação, farmácias em geral, lojas de materiais e equipamentos médicos, etc. A revista estará presente na maioria das salas de espera destes locais. Nesta primeira edição temos vários assuntos relevantes da saúde pública como: melhor em casa/ SOS emergências, farmácia popular, academias da saúde, viver sem limites, emenda 29 e orçamento em 2012, convênios da Funasa na Paraíba, câncer e religiosidade, entre outros, além, é claro, da entrevista exclusiva com o Excelentíssimo Sr. Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Pa-

Março de 2012 - ano-I - nº I

dilha, o que muito nos honrou já nesta 1ª edição. A publicação se propõe também, pautar, abrir e manter canais com os veículos de comunicação, ser fonte de divulgação de conhecimento técnico em saúde e, principalmente, favorecer mudanças de hábitos para a promoção da saúde. Portanto, a circulação deste periódico denominado SaúdePB, pode e deve representar uma iniciativa importante para difundir o direito à saúde e provocar efetiva participação social, além de colaborar para a melhoria da imagem da saúde, para a divulgação de suas atividades, bem como na motivação e valorização dos seus profissionais e das instituições envolvidas.

Emerson Caldas Editor Chefe

Editor Chefe

Projeto gráfico e diagramação

caldasdeandrade@gmail.com (83) 9901.3866 (83) 9100.2028

rmn.designer@gmail.com (83) 9673.2331 (83)9179.5566

Emerson Caldas

Editoria Técnica

Alessandra Braz Emerson Caldas Editores associados

Dr. Leandro Tavares Dr. Lino Costa

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Ramon Martins

Agradecimentos Roberto Stuckert Filho Erasmo Salomão Zandre Vasconcelos Maria Fátima Gomes Mércia Maciel Fernando Ramos Flávio Sátiro Filho Min. Alexandre Padilha

Jornalistas Emerson Caldas Jânio Araújo Simone Bezerrill Contato comercial Emerson Caldas (83)9901.3866 (83)9100.2028 Jânio Araújo (83) 9946.3361 (83) 9108.0876

Impressão Gráfica Moura Ramos Tiragem

5.000 exemplares Editora Astus Editora, Publicidade e Livraria Distribuição Mazureik e Modesto ECT Fotografia Roberto Stuckert Filho Erasmo Salomão Arquivo SaúdePB google imagens

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Expediente

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Indice Capa Capa Revista SaudePB 1ªEdição Criação Ramon Martins

05”Nossas Dicas” 08/12Entrevista Exclusiva 40/43Câncer 36/37Religiosidade 49/52PAC 02 58Humor

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15/16Farmácia Popular 18/19Academia da Saúde 22/23Viver Sem Limites Programa “Saúde Não Tem Preço” beneficia quase 50 mil hipertensos e diabéticos na Paraíba. É positivo o balanço do número de paraibanos beneficiados pelo programa federal “Saúde Não Tem Preço”.

Geração saúde: municípios paraibanos terão academias ao ar livre para estimular prática de exercícios físicos e promover vida saudável

28/30Orçamento

34/35Hanseníase

44/46”Superação”

Saúde amplia ações contra hanseníase na Paraíba

No caminho da superação: uma lição de vida

Orçamento para saúde tem seu maior aumento nominal

“Viver Sem Limites”: plano de acessibilidade investe na promoção da saúde e na prevenção da deficiência

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Nossas Dicas Mitos & Fatos em Reumatologia Mito – “Reumatismo é doença de velho”.

Mito – “Reumatismo ataca no frio”.

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ato – Em primeiro lugar o termo “reumatismo” é um termo popular consagrado para se referir a alguma das muitas doenças que podem ter manifestações no sistema músculo esquelético. Além disso, estas doenças podem ocorrer em qualquer faixa etária.

Mito – “Reumatismo no sangue”. Fato – Este é uma expressão criada há muitos an os pelos próprios médicos para aqueles pacientes com dor e algum a alteração nos exames laboratoriais (“exames de sangue”) sem que necessariamente houvesse doença.

Fato – O ambiente mais frio apenas aumenta a sensibilidade e a percepção dolorosa levando o paciente a acreditar que a doença “atacou” por causa do frio.

Mito – “Exames para reumatismo”. Fato – O termo “reumatismo” é vago como já foi mencionado acima. Os exames, quando solicitados, levam em consideração a queixa e o exame físico de cada paciente. A grande maioria deles é inespecífico e devem ser analisados com muito cuidado. Além disso, muitos destes exames podem estar alterados em indivíduos saudáveis.

Mito – “FAN positivo, o paciente tem lupus” Fato – Este exame laboratorial geralmente é positivo no lupus eritematoso sistêmico. Contudo, também pode estar presente em várias outras doenças, pelo uso de determinados medicamentos e até mesmo em pessoas saudáveis.

Mito – “Fórmula para reumatismo”. Fato – Isto não existe. Cada doença tem seu esquema terapêutico definido. Esta tal “fórmula” geralmente consiste num coquetel de drogas com efeito paliativo e freqüentemente associado a uma grande quantidade de efeitos colaterais.

Mito – “Dor nas articulações significa reumatismo”. Fato - Dor articular é uma manifestação clínica como outra qualquer. Pode estar presente em diversas patologias sem qualquer relação com “reumatismo”.

Fato – O ácido úrico é um produto do metabolismo de uma variedade de proteínas chamada purinas. Já os encontrados em frutas e alimentos são o ácido cítrico, o ácido ascórbico e o ácido acético. Tem em comum apenas o fato de serem ácidos.

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Mito – “Alimentos ácidos aumentam o ácido úrico”.

ia a sér . is o c mo é atologista is t a Reum um Reum Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). re 5 Procu www.saudepb.com.br 00000 - Revista PB saude - 210x280.indd 5

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Espaço do leitor

“Uma página com o intuito de proporcionar a interatividade entre os leitores e a Revista SaúdePB” Onde vocês poderão enviar: ELOGIOS, COMENTÁRIOS, OPINIÕES, SUGESTÕES, indicações de PAUTAS (sugestões de assuntos, notícias ou reportagens) para nossa equipe; CRÍTICAS, etc.

Na Revista SaúdePB você participa escrevendo e publicando seus comentários.

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Entrevista Foto: Erasmo Salomão

Entrevista Exclusiva:

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Ministro Alexandre Padilha N

osso entrevistado desta 1ª edição é nada menos que o excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde. O Dr. Alexandre Padilha é médico infectologista formado pela Unicamp, com especialização pela USP, coordenou o Núcleo de Extensão em Medicina Tropical do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP (Numetrop/USP), entre 2000 e 2004, período que foi também coordenador de Projetos de Pesquisa, Vigilância e Assistência em Doenças Tropicais, no Pará, realizado em parceria com a OPAS e o Fundo de Pesquisa em Doenças Tropicais da Organização Mundial de Saúde. Ainda em 2004, assumiu o cargo de diretor Nacional de Saúde Indígena da Funasa, órgão ligado ao Ministério da Saúde. Foi nomeado ministro de estado chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República em setembro de 2009, Alexandre Padilha já atuava na coordenação política do governo Lula desde agosto de 2005, quando ingressou na Subchefia de Assuntos Federativos (SAF), a qual chefiou entre janeiro de 2007 até a posse como ministro da SRI. No Governo Dilma assumiu uma das principais pastas – a saúde – que foi elencada pela própria presidenta como prioridade no seu governo. A revista SaúdePB teve a honra de entrevistá-lo com exclusividade em dezembro .

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Entrevista

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reduzir a demanda por internação nos hospitais. Ainda como parte do conjunto de ações para reorganizar os serviços de urgência e emergência lançamos a Força Nacional do SUS, que será composta por profissionais especializados no atendimento a vítimas de desastres naturais, calamidades públicas ou situação de risco epidemiológico (surtos de leptospirose após enchentes, por exemplo) que exijam resposta rápida, apoio logístico e equipamentos de saúde.

res na superação do vício e na reinserção social. Também serão criadas enfermarias especializadas nos hospitais do SUS. Até 2014, o Ministério da Saúde repassará recursos para que estados e municípios criem 2.462 leitos, que serão usados para atendimentos e internações de curta duração durante crises de abstinência e em casos de intoxicações graves. Nos locais em que há maior incidência de consumo de crack, serão criados 308 consultórios de rua, que farão atendimento volante. Já os

Mesmo que ainda de forma modesta, as pessoas já começam a sentir melhoras nos serviços públicos de saúde

Outro grande desafio da nossa gestão tem sido o combate ao desperdício. Ao combater o desperdício conseguimos reduzir em 45% os casos graves de dengue e em 44% o número de óbitos; redução de 31% nos casos de malária; redução de 86% no número de casos de óbitos por influenza em 2011; meta histórica de vacinação contra a pólio 13,9 milhões de crianças vacinadas contra poliomielite- 98,2% do público alvo. Além disso, ampliamos o tratamento para crianças e adolescentes com AIDS, para os vírus mais resistentes ou na ausência de resposta ao medicamento. Ampliamos também a faixa etária do público doador de sangue e a faixa etária de vacinação para hepatite B. Tivemos ainda, um acréscimo de 63% no orçamento de 2011 no tratamento para parar de fumar. Fechando o ano, lançamos agora, em dezembro, o programa Crack, É Possível Vencer, um conjunto de ações integradas para enfrentar o crack e outras drogas. Na área da saúde, o plano prevê a estruturação da rede de cuidados Conte Com a Gente, que auxiliará os dependentes químicos e seus familia-

Centros Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPSad) passarão a funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana. Até 2014, serão 75 unidades em todo o país. O atendimento será reforçado, ainda, pela criação de Unidades de Acolhimento, que cuidarão em regime residencial por até seis meses, para manutenção da estabilidade clínica e o controle da abstinência. Revista SaúdePB: O SOS Emergência visa, principalmente, ampliar e qualificar o acesso dos pacientes nos grandes hospitais que atendem pelo SUS. O senhor pode detalhar melhor esse programa? Ministro Alexandre Padilha - Nossa meta para este ano este ano é implementar a estratégia em 11 prontos-socorros de grande porte, localizados em nove capitais do país. A iniciativa integra a Rede Saúde Toda Hora e vai alcançar, até 2014, os 40 maiores prontos-socorros brasileiros, abrangendo

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Revista SaúdePB: Ministro, após um ano de gestão, qual a avaliação do desempenho no enfrentamento desse grande desafio de garantir o acesso aos usuários do SUS? Ministro Alexandre Padilha – Encerramos 2011 confiantes de que demos passos significativos para atingirmos a nossa grande obsessão: garantir acesso e atendimento de qualidade aos usuários do SUS. Com certeza, mesmo que ainda de forma modesta, as pessoas já começam a sentir melhoras nos serviços públicos de saúde. Exemplo disso, são os 11 medicamentos para hipertensão e diabetes distribuídos gratuitamente por meio do programa Saúde Não tem Preço. Com isso, ampliamos em 264% o acesso ao tratamento dessas doenças, fechando o ano com cerca de seis milhões de pessoas beneficiadas e mais de 20 mil farmácias credenciadas em todo o país. Na Rede de Atenção à Mulher implantamos o Rede Cegonha e o Programa de Combate e Prevenção ao Câncer de Mama e Colo de Útero. Por meio do rede cegonha a gestante terá ampliação de exames prénatal além de boas práticas de atenção ao parto. Já no programa de prevenção de câncer de colo de útero e mama, só neste semestre, foram realizados mais de 5,6 milhões de exames de citologia. Ainda com relação ao acesso e qualidade, lançamos em julho último o PMAQ-AB (Programa de melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica), com a adesão de 4040 municípios de 17.669 equipes da Atenção Básica. Dando prosseguimento ao atendimento de qualidade, lançamos em novembro dois importantes programas que fazem parte da rede Saúde Toda Hora: O SOS Emergência e o Melhor em Casa. Em parceria com estados e municípios, o SOS Emergência implementará, inicialmente, ações em 11 hospitais de grande porte, em visando a melhoria da gestão, qualificar e ampliar o acesso dos pacientes, além de reduzir o tempo de espera e garantir atendimento ágil e humanizado. Já o Melhor em Casa ampliará o atendimento domiciliar e, com isso, ajudará a

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Entrevista todos os 26 estados e o Distrito Federal. O governo federal – juntamente com estados, municípios e os gestores hospitalares – vai promover o enfrentamento das principais necessidades desses hospitais, qualificar a gestão, ampliar o acesso aos usuários em situações de urgência e garantir atendimento ágil, humanizado e com acolhimento. Esses hospitais são referências regionais, possuem mais de 100 leitos, têm prontos-socorros e realizam grande número diário de internações e atendimentos ambulatoriais. O S.O.S Emergências funcionará articulado com os demais serviços de urgência e emergência que compõem a Rede Saúde Toda Hora. Esses serviços englobam o SAMU 192, UPAS 24 horas, Salas de Estabilização, serviços da Atenção Básica e Melhor em Casa. Também estamos firmando parcerias com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e com os seis Hospitais de Excelência no Brasil – Sírio Libanês, Albert Einstein, Hospital do Coração, Samaritano, Alemão Osvaldo Cruz e Moinhos de Vento - para ampliar a qualidade do atendimento realizado. A principal contribuição será por meio do Telessaúde, ferramenta de comunicação a distância que presta teleconsultoria e segunda opinião médica, além de discussão de casos com equipe multiprofissional.

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Nessa primeira etapa, integram o SOS Emergência os seguintes hospitais: Hospital Miguel Couto e Hospital Albert Schweitzer (Rio de Janeiro-RJ); Hospital da Restauração (Recife-PE); Hospital de Base (Distrito Federal-DF), Hospital João XXIII (Belo Horizonte-MG), Santa Casa e Hospital Santa Marcelina (São Paulo- SP) e Grupo Hospitalar Conceição (Porto Alegre-RS); Instituto Dr. José Frota (Fortaleza-CE); Hospital Estadual Roberto Santos (Salvador-BA) e o Hospital de Urgências (Goiânia-GO). Revista SaúdePB O Ministério da Saúde também tem investido em prevenção e promoção da saúde. Que ações estão sendo implementadas? Ministro Alexandre Padilha – O Ministério da Saúde tem entre suas prioridades a promoção da saúde, prevenção e redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) previstas no Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das DCNT (2011-2022), lançado este ano. A meta é reduzir em 2% ao ano as mortes prematuras pelas doenças crônicas no País, entre as quais acidente vascular cerebral, infarto, hipertensão arterial, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas. No Brasil, os números são preocupantes: o percentual de mortes por esse tipo de doenças chega a 72%,

atingindo mais fortemente camadas pobres da população. Entre os fatores de riscos estão tabagismo, álcool, sedentarismo, alimentação não saudável e obesidade. Para enfrentar e deter o avanço das doenças crônicas, implementamos este ano importantes políticas de prevenção e promoção à saúde, como os programas Academia da Saúde, Saúde Não tem Preço bem como firmamos acordos com a indústria alimentícia para eliminação de gordura trans e redução do sódio. O programa Academia da Saúde, implantado em abril, prevê a construção de espaços públicos voltados para promoção de atividades físicas, seguindo o modelo de iniciativas bem sucedidas realizadas em Recife, Aracaju e Belo Horizonte. A meta é implantar quatro mil unidades nos municípios até 2014. Nosso objetivo é estimular a prática de exercícios físicos, como forma de conter a obesidade e as doenças provocadas pelo excesso de peso, como por exemplo, as cardiovasculares e diabetes. Agora, em dezembro, assinamos com a indústria alimentícia nova fase do acordo que prevê a redução gradual do sódio em 16 categorias de alimentos, detalhando metas para os produtos que estão entre os mais consumidos pelo público infanto-juvenil. Com relação ao enfretamento do tabagismo, obtivemos grandes conquistas, com a sanção da nova Lei do Fumo, em dezembro, pela presidenta Dilma Rousseff. A lei estabelece um preço mínimo de venda de cigarro no varejo, aumenta a carga tributária sobre o produto e proíbe o fumo em locais fechados – os fumódromos, sejam eles privados ou públicos – e a propaganda nos pontos de venda. O Ministério da saúde deve regulamentar a questão dos fumódromos e da propaganda. É importante ressaltar que a luta contra o tabaco tem que ser incansável por aqueles comprometidos 07/03/2012 16:22:05


com a saúde pública do nosso país. Nossa meta é reduzir a frequência de fumantes em diferentes grupos, principalmente a iniciação de adolescentes e adultos. Conforme previsto no Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis, a expectativa é chegar a 2022 tendo reduzido a frequência de fumantes de 15% para 9% na população adulta. Revista SaúdePB O Ministério da Saúde também integra programas do governo federal como o Plano Brasil sem Miséria e o Viver Sem Limite. Como o Senhor compreende a importância de tais iniciativas? Ministro Alexandre Padilha – O Plano Brasil Sem Miséria envolve um conjunto de ações que agrega transferência de renda, acesso a serviços públicos nas áreas de saúde , educação, assistência social, saneamento, energia elétrica e inclusão produtiva. A meta é retirar 16,2 milhões de brasileiros da situação de extrema pobreza. A saúde participa de ações como reforma, ampliação e construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS); expansão de equipes do Programa Saúde da Família; Programa Saúde nas Escolas; Brasil Sorridente; Olhar Brasil; Aqui Tem Farmácia Popular, além de combate às doenças endêmicas da extrema pobreza (tuberculose, hanseníase, tracoma, esquistossomose, helmintíase e malária) e saneamento básico. Ações do Ministério da Saúde também fazem parte do Viver Sem Limite - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que beneficiará 45 milhões de pessoas. Assinamos portaria que institui o Comitê Nacional de Assessoramento e Apoio às Ações de Saúde do Plano Nacional para Pessoas com Deficiência. . Com investimento de R$ 1,4 bilhão, de um total de R$ 7,6 bilhões, o eixo da saúde ampliará ações de prevenção às deficiências, criação de um sistema nacional para o monitoramento e a busca ativa da triagem neonatal, com um maior número de 00000 - Revista PB saude - 210x280.indd 11

exames no Teste do Pezinho. Também estamos estruturando a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com DeficiênciaSUS, que será um conjunto de serviços, ações e estratégias de saúde com o objetivo de garantir a assistência integral a toda população que necessita deste tipo de atendimento. Destaco que essa é a primeira vez uma rede desse porte é estruturada. Queremos que todos os estados tenham um centro de referência com os quatro atendimentos específicos (visual, física, intelectual e auditiva) para as pessoas com deficiência. Por isso, fizemos parceria com os centros de excelência e reabilitação. A rede de reabilitação do SUS é composta por diversos serviços especializados em deficiência física, visual, auditiva e intelectual, oficinas ortopédicas, unidades básicas de saúde e hospitais, voltados para o enfrentamento de problemas das pessoas com deficiência. Dentro dessa rede, estão os Centros Especializados de Reabilitação (CER), que serão implantados a partir de 2012. Os CERs são serviços que agregam tecnologia para atender às várias modalidades de cuidado específicas para os diferentes tipos de deficiência, com qualidade e efetividade no cuidado. Do valor investido pelo Ministério da Saúde, R$ 949 milhões serão destinados ao fornecimento de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, procedimentos de manutenção e materiais especiais. O valor será investido no período de 2012 e 2014. Inédito no SUS, o investimento na manutenção das órteses e próteses permitirá aos usuários constante conservação do material. Revista SaúdePB Além de garantir acesso e atendimento de qualidade aos usuários do SUS, o senhor também tem se empenhado em combater o desperdício. Como aprimorar os mecanismos de combate à corrupção no SUS? Ministro Alexandre Padilha – Nosso grande desafio é melhorar o atendimento e para isso precisamos incentivar a qualidade, economizar e combater o desperdício dos recursos.

Nesse sentido, criamos políticas de incentivo financeiro pela qualidade. Ou seja, as equipes de saúde que prestarem um serviço melhor à população poderão ter o repasse de recursos federais maior. Quem reduzir o tempo de espera e melhorar a qualidade de atendimento vai receber mais. Outra medida adotada foi o decreto presidencial (nº 7.508, de 28 de junho de 2011), que regulamenta o planejamento da saúde, a assistência e a articulação interfederativa, propiciando a qualificação da governança do SUS. P o r meio do decreto, definimos que os municípios só poderão receber verbas através de contas específicas para a saúde e terão de movimentar o dinheiro apenas por meios eletrônicos. O decreto vetou ainda o saque em espécie, “na boca do caixa”, das transferências federais e, para efetuar pagamentos, as prefeituras têm agora de fazer depósito direto nas contas de seus fornecedores e prestadores de serviços. Também adotamos neste ano novas ferramentas como a utilização de banco de preços internacionais, negociação direta com os fabricantes, centralização da compra de alguns produtos e atendimento a recomendações de órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União. Com estas novas medidas, o Ministério da Saúde conseguiu economizar mais de R$ 1 bilhão em processos de aquisição de medicamentos e insumos para a saúde. Em parceria com a CGU implantamos o Portal Transparência que contribuirá para o aperfeiçoamento dos mecanismos de controle sobre os repasses federais. Enfim, é aprimorando os serviços e monitorando os recursos que levaremos à população brasileira prevenção, promoção e tratamento de qualidade

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Entrevista

Revista SaúdePB: Ministro, permita-me voltar um pouquinho aqui

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Entrevista para nosso “terreiro”. Quais as princi- de Saúde da Família;1.176 Equipes nicípios. É importante ressaltar pais ações para o Estado da Paraíba? de Saúde Bucal; 96 NASF(Núcleos que os municípios têm até feve-

de Apoio a Saúde da Família) implantados. O estado vai receber R$ 1.041.600,00 (20% do componente) de componente de qualidade referente a 624 UBS onde 576 receberam o incentivo de saúde bucal. Com relação as UPAs, o estado conta com 14 em funcionamento, sendo 2 já habilitadas e previsão de mais duas no PAC2. Quanto ao SAMU está previsto expansão do serviço para 223 mu-

reiro para regularizar a situação das ambulâncias. Atualmente no estado há 87 ambulâncias paradas em 26 municípios. A Paraíba apresentou, também, projeto incluindo três municípios para implantação do Telessaúde e informatização de UBSs envolvendo 201 Equipes de Saúde da Família.

Queremos que todos os estados tenham um centro de referência com os quatro atendimentos específicos (visual, física, intelectual e auditiva) para as pessoas com deficiência

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Ministro Alexandre Padilha – O Ministério da Saúde, por meio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), repassou este ano quase R$ 885 milhões ao estado e aos municípios da Paraíba para a manutenção de diversas áreas estratégicas. Todos os 223 municípios do estado foram contemplados com recursos para ações e serviços de saúde, divididos entre os grandes blocos de financiamento - Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (R$ 468,2 milhões), Atenção Básica (R$ 323,4 milhões), Assistência Farmacêutica (R$ 35,3 milhões), Vigilância em Saúde (R$ 28,5 milhões), Investimentos (R$ 21,2 milhões), Gestão do SUS (R$ 7,6 milhões) e Diversos (R$ 210 mil). Além disso, os paraibanos foram contemplados com outros R$ 8,8 milhões, valor pactuado por meio de convênios firmados com o Ministério da Saúde. Na Paraíba foram contempladas 106 propostas de construção no PAC2 . Atualmente há no estado:1601 Centros de Saúde/ Postos de Saúde/Unidades Básicas de Saúde (UBS);8.152 Agentes Comunitários de Saúde;1.248 Equipes

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Artigo

Sol, Saúde e Vitamina D

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sol é a principal fonte natural de radiação ultravioleta, e os efeitos desta radiação nos seres humanos podem ser benéficos ou prejudiciais à saúde, dependendo do tempo de exposição à radiação, idade sobre a qual foi dada esta exposição, quantidade e forma de radiação recebida e dos tipos de pele de cada indivíduo. A pele humana, quando exposta à radiação solar, pode reagir através de manifestações agudas ou crônicas. As reações agudas são representadas por queimaduras, bronzeamento e produção de vitamina D, sendo consideradas reações crônicas o foto envelhecimento e o câncer de pele. A vitamina D age como um precursor de um hormônio potente, o calcitriol, que atua em receptores específicos encontrados em praticamente todos os tipos de células do corpo. Seu efeito mais conhecido é sobre o metabolismo osteomineral, mas possui ações comprovadas no sistema imune e na secreção de diversos hormônios. Sua deficiência prolongada provoca doenças ósseas na infância como o raquitismo e a osteomalácia, e em adultos pode associar-se à osteoporose com elevado risco de fraturas. Segundo alguns autores, aproximadamente 80% a 100% das necessidades desse hormônio são provenientes da exposição solar, embora alguns pacientes mesmo se expondo ao sol sejam geneticamente incapazes de produzir naturalmente este hormônio ou produzam pouco. Os pacientes são orientados a tomar sol preferencialmente das seis às sete da manhã ou a partir das 16 horas, durante 15 a 30 minutos diariamente. Pessoas impossibilitadas de tomar sol devem procurar um médico para avaliar seus níveis de vitamina D no sangue e, caso necessitem, realizar reposição medicamentosa, visto que fontes alimentares de vitamina D como óleo de fígado de bacalhau ou salmão, sardinha e atum (enlatados) habitualmente não são consumidos diariamente pela grande maioria da população, ou são consumidos em pequena quantidade. Recentemente, foi demonstrada a ação do calcitriol nos músculos, influenciando positivamente a força muscular e o equilíbrio corporal, ambos fundamentais na prevenção de quedas e redução do risco de fraturas no fêmur em pacientes idosos e/ou com osteoporose. Outros estudos mostram que o calcitriol parece inibir o surgimento de algumas doenças autoimunes, como encefalomielite, esclerose múltipla, tiroidites, dia-

Drª Alessandra Sousa Braz Caldas de Andrade Médica Reumatologista CRM PB: 4653. Profª. Drª. de Reumatologia da UFPB.

betes mellitus, doença intestinal inflamatória, artrites e lúpus eritematoso sistêmico, entre outras. Observação esta especialmente demonstrada em regiões com baixos níveis da vitamina em altas latitudes. Estudos populacionais relacionaram a deficiência de vitamina D com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e com alguns tipos de câncer como de próstata, mama e cólon. Há muito é reconhecido que radiação solar pode ocasionar efeitos benéficos ou maléficos. Talvez seu efeito maléfico mais importante seja a formação dos cânceres cutâneos, e o seu principal benefício, a produção de vitamina D. O papel do protetor solar na prevenção do câncer de pele é indiscutível, principalmente nos horários de maior incidência solar e em pacientes com sensibilidade aumentada à exposição solar, como ocorre em pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico. É necessário conhecer melhor os mecanismos de ação e todas as funções biológicas vinculadas à vitamina D, para que, num futuro próximo, a mesma possa ser utilizada na prática clínica, não só na prevenção das doenças do metabolismo osteomineral, como no controle ou prevenção de diversas outras doenças prevalentes na população. Por ora, exposição saudável e freqüente ao sol é recomendada desde o nascimento até idades avançadas, mas quando necessária a reposição com medicamento, um médico reumatologista ou outro especialista relacionado à doença do paciente deve ser consultado.

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Notícias

Programa “Saúde Não Tem Preço” beneficia quase 50 mil hipertensos e diabéticos na Paraíba

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de 20 mil farmácias cadastradas em todo o país. No Brasil, a ampliação do acesso ao tratamento cresceu 273%, em 2011. A maior parcela de beneficiários encontra-se na região norte, onde foi registrado um acréscimo de 763% no total de pacientes atendidos pelo programa. O “Aqui Tem Farmácia Popular” ainda proporciona desconto de 90% em outros 14 medicamentos utilizados no tratamento das seguintes doenças: asma, incontinência urinária, osteoporose, rinite, colesterol, doença de Parkinson, glaucoma. O desconto também é válido para a aquisição de anticoncepcionais.

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positivo o balanço do número de paraibanos beneficiados pelo programa federal “Saúde Não Tem Preço”. O total de hipertensos e diabéticos assistidos passou de 5.669, em janeiro, para 44.991, em outubro. Ao todo, o avanço foi significante, apresentando um percentual de 694%, em 2011. A expectativa do Ministério da Saúde é de que esse índice seja ainda maior em 2012. Na Paraíba, existem 192 farmácias populares e 215 drogarias privadas credenciadas ao “Aqui tem Farmácia Popular”, através das quais são distribuídas, gratuitamente, 11 tipos de medicamentos usados no tratamento contra a hipertensão e a diabetes. No Nordeste, a ação possibilitou um avanço de 435% no índice de pessoas que desfrutam do benefício. Entre os estados da região, a Paraíba aparece em quinto lugar em relação ao ranking do número de pessoas favorecidas. O Estado ficou atrás da Bahia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte, respectivamente. Atualmente, mais de três milhões de brasileiros estão sendo contemplados pelo “Saúde Não Tem Preço”. Desde que foi lançado, em fevereiro de 2011, o programa conseguiu atender 3.179.301 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A distribuição é feita por meio das mais

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Diagnósticos são maiores em mulheres

De acordo com dados divulgados, em 2010, pela Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), a hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos). Também segundo o estudo realizado pela Vigitel, a diabetes atinge 6,3% da população adulta, sendo maior a porcentagem em mulheres (7%) do que em homens (5,4%). No que diz respeito à hipertensão, a pesquisa apontou que o diagnóstico também é maior entre as mulheres (25,5%), enquanto os homens somam 20,7%. Aliás, João Pessoa é a terceira capital do país com maior índice de mulheres hipertensas (28,7%), perdendo apenas para o Rio de Janeiro (33,9%) e Porto Alegre (29,5%). Orientações aos usuários - Para obter os produtos disponíveis no “Saúde não Tem Preço”, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de evitar a automedicação. A lista de farmácias credenciadas ao

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programa, na Paraíba, pode ser consultada pelo site: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/fpbrsc_pb.pdf. Qualquer dúvida poderá ser encaminhada ao Ministério da Saúde – pelos estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio do Disque-Saúde (080061-1997) ou pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br.

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Geração saúde: municípios paraibanos terão academias ao ar livre para estimular prática de exercícios físicos e promover vida saudável

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cas, danças, palestras e demais iniciativas que possibilitem a obtenção de conhecimentos favoráveis à construção coletiva de modos de vida saudáveis. Até o momento, o governo federal destinou R$ 42,4 milhões para a construção de pólos do programa. De acordo com o Ministério da Saúde, a meta é financiar a implantação, até 2014, de mil pólos por ano. Vale ressaltar que os municípios que não tiveram suas propostas contempladas, em 2011, poderão se submeter a nova avaliação, neste ano. De um total de 7 mil inscritos, o Ministério selecionou 2 mil projetos oriundos de 1.828 municípios, cujas propostas atenderam aos requisitos para habilitação. Cada um deles receberá incentivos que variam entre R$ 80 mil (para porte básico), R$ 100 mil (para porte intermediário) e R$ 180 mil (para porte ampliado). Os Estados e os próprios municípios poderão contribuir com recursos adicionais.

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star bem com o próprio corpo não é apenas uma questão de estética, mas, principalmente, de saúde. Para isso, os especialistas alertam sobre a importância de uma alimentação balanceada e ressaltam os benefícios obtidos com a prática regular de exercícios físicos. Infelizmente, uma pesquisa, realizada em 2010, pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), revelou que 16,4% dos brasileiros são sedentários, ou seja, uma parcela considerável da população não pratica nenhum tipo de atividade física durante o dia. Com o intuito de promover o bem-estar social, o Ministério da Saúde liberou mais R$ 8,4 milhões para municípios que foram habilitados ao programa Academias da Saúde. Lançado em abril, o programa tem como objetivo principal estimular a criação de espaços adequados para a prática de atividade física, onde deverão ser disponibilizados serviços de orientação nutricional, oficinas de artes cêni-

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Notícias

Mais de 80 pólos na Paraíba O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que a instalação dos pólos em diversas localidades do Brasil representa a implementação de uma política pública de incentivo não apenas à prática de hábitos saudáveis, mas, sobretudo, ao combate de doenças e mortes prematuras causadas pelo excesso de peso e inatividade física.

A finalidade do programa é reduzir em 2% ao ano o índice de mortes prematuras causadas por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), cujas ocorrências são favorecidas pelo sedentarismo. Outra meta a ser alcançada diz respeito à melhoria de indicadores relacionados ao consumo de álcool e tabagismo.

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Na Paraíba, a verba federal deverá ser destinada a 78 municípios, onde serão construídas, ao ar livre, 82 unidades das Academias da Saúde. Os equipamentos instalados nesses locais poderão ser utilizados por todos, de forma gratuita. Além disso, a população receberá orientações acerca de hábitos alimentares por profissionais contratados para atender ao público.

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Reversão da Vasectomia

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om o aumento no número de vasectomias realizadas no Brasil e nos Estados Unidos (estima-se que cerca de 500 mil por ano), principalmente devido à sua alta eficácia, baixo custo e raríssimas complicações, associado ao aumento no número de divórcios e desejo de filhos em novos relacionamentos, os homens têm procurado métodos para recuperar sua fertilidade. A Urologia dispõe atualmente de uma forma bastante eficaz de conseguir deixar um homem fértil após uma vasectomia. Trata-se da REVERSÃO DA VASECTOMIA, método cirúrgico de ponta, realizado através de microcirurgia, onde o cirurgião refaz a ligação entre os canais por onde passam os espermatozóides. Este canal possui 1mm de diâmetro interno, residindo aí a dificuldade e as possíveis falhas da cirurgia.

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Sabemos hoje que o principal fator de sucesso da reversão é o tempo de realização da vasectomia. As estatísticas variam muito, mas, por exemplo, até 3 anos de vasectomia, temos 97% de sucesso; até 8 anos, cerca de 88%; de 9 a 14 anos, 79%. A partir dos 15 anos de cirurgia, a chance de sucesso diminui, mas ainda podemos obter espermatozóides no ejaculado, porém as taxas de gravidez são em torno de 31%. Sabe-se ainda que pode levar de 1 a 2 anos até que a esposa engravide. Por esse motivo, naqueles casais onde a esposa passa dos 37 anos, devemos desaconselhar seu uso.

Dr. Leandro Tavares Médico Urologista, CRM/PB nº 4633. Professor UFPB Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia

Outro fator de crucial importância para o sucesso da reversão é o treinamento em microcirurgia realizado pelo Urologista, pois temos que utilizar materiais de alta complexidade, microscópios potentes e fios de sutura mais finos que um fio de cabelo. Portanto, não devemos decidir por uma vasectomia, achando que vamos revertê-la depois. Mas, temos que informar a nossos pacientes que existem chances de engravidarem suas esposas, mesmo após a realização da vasectomia, apesar de ser um procedimento de alto custo e que só deve ser realizado por mãos habilitadas neste tipo de cirurgia.

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Nutrição A importância do acompanhamento nutricional no pré e pós cirurgia plástica

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absorção do ferro, produção de colágeno e facilitar a cicatrização inclusive na fase inicial, após a lesão. Restringir açúcares e gorduras saturadas, ingerir frutas e verduras que fornecem nutrientes para uma imunomodulação. Evitar álcool, alimentos ricos em cafeína, sódio e alimentos picantes. No pós-operatório hidratar com água, água de côco, isotônicos ou hidratação com soro glicosado por via endovenosa. Equilibrar na dieta ômega 6 e ômega 9 que tem um potencial terapêutico importante no processo de cicatrização, ter boa ingestão de alimentos ricos em vit C, ferro, proteínas e albumina (seu déficit está associado ao edema, é marcador de falta de proteína). O colágeno hidrolisado, a glicina e micronutrientes como zinco, vit A , selênio e os ácidos graxos também colaboram para a recuperação do paciente. A proteína do soro do leite onde contém lactoferrina melhora a absorção do ferro e tem função bacteriostática que protege de infecções, por isso é muito bem

vinda nesta fase. Após a fase inflamatória, é necessário utilizar o ômega 3 e ômega 6 de forma correta para modular a inflamação, aumentando o consumo de vit E que é antioxidante. O uso de produtos nutricionais enriquecidos com argenina também podem reduzir as infecções pós operatórias, já que aumenta a deposição de colágeno nas feridas em cicatrização, proporcionando uma melhor resposta imunológica. Diante dessas informações, nota-se que uma deficiência nutricional não contribui para uma boa cicatrização e reparo tecidual, deprimindo o sistema imunológico e dificultando este processo complexo no qual muitos nutrientes estão envolvidos, favorecendo o aparecimento de infecções e anemias.

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á 12 anos fazendo parte de uma equipe de cirurgia bariátrica, tenho observado que quase todos os pacientes no tempo permitido (um ano e meio após a cirurgia, período em que o paciente apresenta um platô de estabilidade ponderal) se submetem a alguma plástica dependendo da sua necessidade (braços- braqueoplastia, coxascoxoplastia, face- ritidoplastia, abdômen e flancos- abdominoplastia e flancoplastia, glúteos –gluteoplastia, elevação dos tecidos mamários -mastopexia), isso devido ao longo tempo em que a pele ficou distendida pela gordura, perdendo a elasticidade e retração adequada após a redução de peso. No pré–operatório a dieta deve ser rica em ferro, considerando a provável perda de sangue durante o ato cirúrgico, o que pode refletir no déficit de recuperação. Também consumir proteínas de alto valor biológico (leite e derivados, carne, peixe, frango, ovo) e alimentos ricos em vitamina C para ajudar na

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“Viver Sem Limite”: plano de acessibilidade investe na promoção da saúde e na prevenção da deficiência Foto: Roberto Stuckert Filho

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ara este ano, o governo federal disponibilizou a verba de R$ 1,4 bilhão para ser aplicado em prol da saúde das pessoas com deficiência. A ação corresponde ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, cujo lema é “Viver Sem Limites”. O projeto traçou metas de investimento em diversas áreas, inclusive na saúde. Dentre as iniciativas, será estabelecido um sistema nacional para o monitoramento e a busca ativa da triagem neonatal a partir da introdução de dois novos

exames no teste do pezinho, visando à detecção da deficiência de biotinidase e da hiperplasia adrenal congênita. O reforço também incluirá novos dez protocolos clínicos e diretrizes de várias patologias associadas à deficiência. Ainda serão feitos investimentos nos processos de fortalecimento na habilitação e reabilitação. Aliás, a ampliação do fornecimento e manutenção de órtese, prótese e meios auxiliares de locomoção passaram de R$ 217,4 milhões, em 2011. Para 2014, o valor deverá chegar a R$ 375,6 milhões. Outra ação no setor diz respeito ao aumento de equipes especializadas para o atendimento odontológico.

Também será desenvolvida uma importante medida que objetiva oferecer apoio às pessoas com deficiência em situações de risco, pobreza, abandono e isolamento. Trata-se da criação de 27 Centros de Referência. Além disso, deverão ser instituídos cinco centros tecnológicos para a formação de treinadores e instrutores de cães-guias em todas as regiões do país. Atualmente, só existem dois instrutores qualificados

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Notícias Direito do cidadão - Como se novembro de 2011, o plano também visa atender as diretrizes estabelecidas sabe, a prerrogativa de ir e vir é um direito fundamental do cidadão. No entanto, esse princípio, assegurado pela Constituição Federal, não é exercido por quase 50 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência. Uma das principais restrições enfrentadas por essa parcela da sociedade, que não consegue exercer o pleno direito da cidadania, diz respeito à falta de infraestrutura adequada que permita não apenas a locomoção no espaço urbano, mas, principalmente, o acesso a bens e serviços essenciais. Com o intuito de minimizar essa problemática, o governo federal lançou o referido plano de acessibilidade, através do qual foram enumerados quatro eixos de atuação: educação, saúde, inclusão social e acessibilidade. O programa está sendo coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) e conta com a articulação de 15 ministérios. Até 2014, serão investidos R$ 7,6 bilhões na execução de ações estratégicas nos setores citados. Lançado em

pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, das Nações Unidas, ratificada pelo Brasil em 2009. De acordo com dados divulgados pelo Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Estatísticas e Geografia (IBGE), 45,6 milhões de brasileiros (23,91%) têm algum tipo de deficiência. O projeto de acessibilidade será executado por meio de parcerias firmadas entre a União, os Estados e os municípios e abrange, além de ações preventivas das causas de deficiências em recém-nascidos, construções de obras, formação de profissionais especializados e adequação da infraestrutura escolar. Foto: Roberto Stuckert Filho

A inclusão social na Paraíba Em dezembro de 2011, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano da Paraíba (Sedh) deu posse aos membros do Comitê Gestor Estadual de Políticas de Inclusão das Pessoas com Deficiência (CGPcD), cujo objetivo é promover ações voltadas para a inclusão de pessoas com deficiência, de forma democrática e integrada com o Estado e os municípios. Criado pelo Decreto nº. 32.477 e composto por represen-

tantes de várias secretarias, o Comitê visa possibilitar a inclusão a partir de iniciativas governamentais relacionadas aos seguintes setores: educação, saúde, trabalho, edificação pública, assistência social, habitação, transporte, cultura, esporte e lazer. As metas da política de inclusão também serão desenvolvidas por meio da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap) e da Fundação Centro Integrado

de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad). De acordo com o governo estadual, as ações serão acompanhadas das propostas do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Anual. A sede do Comitê está localizada na Secretaria de Desenvolvimento Humano, em João Pessoa.

Visando, ainda, alargar o projeto de autonomia aos portadores de deficiência, o governo federal investirá R$ 30 bilhões na infraestrutura de mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). As construções referentes às promoções da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 também devem cumprir os requisitos de acessibilidade.

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Ações de acessibilidade para a Copa e Olimpíadas

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Notícias

Governo Federal lança “Melhor em Casa” e “SOS Emergências”: mais dois programas de saúde pública implementados, no final do exercício de 2011

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presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançaram, no final do ano passado, os programas Melhor em Casa e S.O.S Emergências, que consistem em implementar ações estratégicas para a qualificação da gestão e do atendimento em grandes hospitais e a ampliação do atendimento domiciliar no Sistema Único de Saúde (SUS), respectivamente. A presidenta Dilma Rousseff defende um pacto entre governo federal, estados e municípios para melhorar a gestão e o atendimento no sistema público de saúde e afirmou que é possível criar um novo padrão de qualidade no atendimento às pessoas que procuram o SUS. “Para fazer funcionar bem o SUS, é necessária uma parceria republicana. Parte dos problemas pode ser resolvida com o que já temos. Podemos fazer mais. O SOS Emergências e o Melhor em Casa são duas oportunidades únicas para reforçar esse pacto em bases concretas”, disse a presidenta.

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Segundo ela, governo federal, estados e municípios têm condições de avançar na “gigantesca tarefa” de fazer funcionar com qualidade e eficiência um sistema complexo como o SUS. De acordo com a presidente, o Brasil é o único país no mundo com mais de 100 milhões de habitantes que possui um sistema nos moldes do SUS, capaz de oferecer 500 milhões de consultas médicas por ano. “Sabemos muito bem da gigantesca tarefa que é fazer funcionar com qualidade e eficiência o modelo de gestão bastante significativo como é o SUS. Ele exige - como um sistema desse tipo mundialmente exige - elevados recursos humanos, financeiros e tecnológicos. Não por acaso, entre os países com mais de 100 milhões de habitantes, o Brasil é o único do mundo que assumiu o desafio de ter um sistema de saúde universal único, público e gratuito”, declarou.

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Foto: Roberto Stuckert Filho

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Foto: Roberto Stuckert Filho

Em casa – O programa Melhor em Casa vai ampliar o atendimento domiciliar às pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica, por exemplo, ajudando a reduzir as filas nos hospitais de emergência. A meta do governo federal é que, até 2014, o programa tenha mil equipes de atenção domiciliar e 400 de apoio atuando em todo o país e prestando atendimento mensal a 60 mil pessoas. O atendimento será feito por equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta. Outros profissionais (fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo e farmacêutico) poderão compor as equipes de apoio. Cada equipe poderá atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente. As equipes serão contratadas pelos gestores estaduais e municipais de

saúde. Elas deverão estar integradas às centrais de regulação, facilitando a comunicação necessária entre os hospitais, UPAs, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a equipe de atenção domiciliar da região onde mora o paciente. O atendimento à população será feito durante toda a semana (de segunda a sexta-feira), 12 horas por dia e, em regime de plantão, nos finais de semana e feriados. Até 2014, o programa contará com mil equipes de atenção domiciliar atuando em todo o país. Cada equipe poderá atender, em média, até 60 pacientes por mês. O investimento previsto até 2014 soma R$ 1 bilhão. Os recursos também poderão ser utilizados para a manutenção dos serviços (compra de equipamentos, aquisição de medicamentos e insumos). Segundo o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, além de reduzir as filas nos hospitais, o Melhor em Casa trabalha com a humanização do atendimento e reduz o risco de infecções dos pacientes. E aqueles que necessitam de equipamentos em casa terão isenção da tarifa de energia elétrica. No pronto-socorro – Já o SOS Emergências prevê medidas para melhorar a gestão e o atendimento nas emergências de 11 grandes hospitais do SUS. Até 2014, os pron-

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Notícias tos-socorros de 40 hospitais também serão beneficiados por ações que envolvem o acolhimento e a classificação de risco dos pacientes. Ao entrar no hospital, o paciente será acolhido por uma equipe que definirá o seu nível de gravidade e o encaminhará ao atendimento específico de que necessita. Também será organizada a gestão de leitos, fluxo de internação e a implantação de protocolos clínico-assistenciais e administrativos. Serão tomadas, ainda, medidas para proporcionar a adequação da estrutura e do ambiente hospitalar. Cada um dos 11 hospitais receberá, por ano, R$ 3,6 milhões do Ministério da Saúde para custear a ampliação e qualificação dos seus prontos-socorros. Também poderão receber individualmente até R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos e realização de obras e reformas nas unidades de emergência, o que depende de aprovação do Ministério da Saúde. “Não se trata de uma ação cosmética, mas em parceria com a direção dos hospitais para enfrentar o ambiente mais crítico do atendimento à saúde”, explicou Padilha. O programa também ajudará a reduzir as filas nos hospitais de emergência, já que a assistência, quando houver a indicação médica, passará a ser feita na própria re-

sidência do paciente, desde que haja o consentimento da família. O atendimento será feito por equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta. Outros profissionais (fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo e farmacêutico) poderão compor as equipes de apoio. Cada equipe poderá atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente. Outra novidade apresentada pelo ministro é a isenção da tarifa de luz para pacientes do Saúde em Casa que precisarem de equipamentos que necessitam de energia elétrica. Para ter direito à isenção total na tarifa de eletricidade, a família deve estar inscrita no Cadastro Único do governo federal para programas sociais. A isenção será pelo período em que o paciente necessitar dos equipamentos.

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Notícias

Orçamento para saúde tem seu maior aumento nominal

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variação de R$ 13,2 bilhões corresponde a aproximadamente 17% acima do montante liberado em 2011 (R$ 78,5 bilhões), sendo a maior desde o ano de 2.000 O Ministério da Saúde assegurou orçamento de R$ 91,7 bilhões para 2012, após a aprovação da Emenda 29, o que representa o maior aumento nominal para o setor desde 2.000. A variação de R$ 13,2 bilhões corresponde a aproximadamente 17% acima do montante liberado em 2011 (R$ 78,5 bilhões). O cálculo definido pela regulamentação da Emenda Constitucional 29 garantiria aproximadamente R$ 6 bilhões a mais este ano em relação a 2011.

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Saúde pública na PB

A saúde na Paraíba terá o orçamento ampliado em 2012. Isso porque a saúde pública no Brasil contará com este aumento de quase 17%, mediante a aprovação do projeto de lei que fixa os gastos mínimos a serem aplicados no setor. O investimento de R$ 91,7 bilhões representa o maior acréscimo nominal em relação aos valores repassados nos últimos dez anos, ou seja, desde 2.000. Após aprovada, a Emenda Constitucional 29, determina as porcentagens mínimas que a União, os Estados e os municípios devem direcionar à área. A proposta de regulamentação aprovada pelo Senado, em dezembro, estabeleceu os valores percentuais destinados à saúde e impôs o que poderá ser gasto com os recursos. A norma foi sancionada em janeiro deste ano, após 15 vetos presidenciais. Agora, os Estados serão obrigados a destinar 12% do total de suas arrecadações à saúde, e os municípios, 15%. O Distrito Federal deverá aplicar 12% ou 15%, conforme a receita seja originária de um imposto de base estadual ou municipal. De acordo com informações publicadas no site oficial do senador Vital do Rêgo (PMDB), a previsão orçamentária para a Paraíba deverá superar a cifra dos R$ 4 bilhões, ou seja, um aumentativo de 20%. O parlamentar, que preside a Comissão Mista do Orçamento (CMO), destacou, ainda, que os recursos serão usados no atendimento à população, na compra de medicamentos, na expansão da rede pública e no desenvolvimento tecnológico em saúde. “O Orçamento de 2012 pode, muito bem, ser chamado de o Orçamento da Saúde, pois saímos de uma proposta do governo de R$ 78,5 bilhões para alcançarmos R$ 91,7 bilhões com o trabalho desempenhado na CMO”, declarou o senador em seu site. Em 2011, a saúde recebeu verba no valor de R$ 78,5 bilhões. A variação de R$ 13,2 bilhões corresponde a aproximadamente 17% acima do montante liberado no ano passado, já que, a União aplicará, neste ano, a verba investida em 2011 acrescido da variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores ao que se referir a lei orçamentária.

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terá orçamento ampliado em 2012

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Notícias

Destinos dos recursos Do montante aprovado, R$ 83,5 bilhões serão destinados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), órgão responsável pela gestão financeira do Sistema Único de Saúde (SUS) e pelas transferências fundo a fundo para Estados e municípios. Outra parcela da verba, no valor de R$ 4 bilhões, é direcionada à Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Já para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será liberada a quantia de R$ 2,7 bilhões. Um repasse de R$ 692,1 milhões será voltado para as iniciativas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por sua vez, a Agência Nacional de Saúde receberá o valor de R$ 209,2 milhões. Mais uma quantia considerável, de R$ 611,7 milhões, deverá ser investida no Grupo Hospital Conceição da Região Sul.

ATENÇÃO:

Se já não era o suficiente: de última hora saúde sofre corte de R$ 5,4 bi no seu orçamento

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O ministério que mais sofreu com o corte de R$ 55 bilhões no orçamento deste ano foi o da Saúde, totalizando R$ 5,47 bilhões em relação aos valores aprovados pelo Congresso Nacional. Assim, mesmo com a Emenda 29 aprovada e com os aumentos significativos de recursos na área, o que já era insuficiente diminuiu ainda mais. Ao cortar gastos, segundo o governo busca cumprir a meta cheia de superávit primário (economia para pagar juros da dívida) de R$ 140 bilhões em 2012.

Manifestações na 14ª CNS em defesa da aprovação da Emenda 29 e de mais recursos para a saúde!!!!

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Artigo

O implante dentário é uma realidade acessível

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Dr. Lino João da Costa Odontólogo - CRO/PB nº 2703 Professor UFPB Doutorado em diagnóstico bucal

medo da cirurgia ser extensa e resultar em dor pós-operatória intensa, não condiz com a realidade, visto que a mesma é uma intervenção realizada no consultório odontológico, planejada previamente e, dependendo da quantidade de implantes a ser instalados, existe toda uma preparação pré, trans e pós-cirúrgica, onde se faz uma medicação a base de antibiótico, analgésico e anti-inflamatório. Em alguns casos onde o paciente é muito ansioso poderá ser indicado também um ansiolítico antes da cirurgia para que o mesmo possa relaxar e permitir o procedimento sem maiores preocupações. Após a colocação dos implantes o paciente recebe uma prótese provisória e depois de quatro a seis meses será confecionada a prótese definitiva.

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á poucos anos, aliás, acho que até hoje, quando se fala em implante dentário, muitas pessoas associam à rejeição por parte do organismo ou à cirurgia complexa com dor intensa no pós-operatório. Nem uma coisa nem outra. Os implantes da geração Branemark são pinos confeccionados em titânio comercialmente puros, que se encontram disponíveis no mercado, de forma, diâmetro e tamanho variados, os quais têm uma excelente adaptação biológica ao osso humano, chamada osseointegração. Portanto, a possibilidade de rejeição é praticamente nula. Quando se realiza uma cirurgia para a instalação de um implante dentário e durante o período destinado à osseointegração ocorre algo que resulta em insucesso, existem numerosos elementos que poderão concorrer para este fato antes de se pensar na rejeição propriamente dita. O mais comum é o planejamento cirúrgico e reabilitador inadequados devido às particularidades de cada caso e de cada indivíduo. Este fato poderá ocorrer devido a ausência de elementos indispensáveis no pré-operatório, como anamnese do paciente, onde o mesmo conta toda sua história médica presente e passada e, neste caso, o mesmo poderá ser portador de alterações hematológicas que poderão complicar o ato cirúrgico ou o pós-operatório imediato, ou de hábitos ou patologias incompatíveis com o processo de osseointegração do implante, o tabagismo ou doenças de origem endócrinas. Outro elemento que poderá comprometer o sucesso do implante dentário é a ausência de exames complementares que fornecerão dados para o planejamento, como radiografias e tomografias computarizadas, as quais ampliam as condições para que o profissional possa conhecer o aspecto da estrutura óssea que irá receber o pino de titânio e, a partir daí, definir o tipo, a forma, o tamanho do implante e a melhor conexão futura que irá adaptar a prótese sobre este implante. Quanto ao

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Fisioterapia

Fisioterapia de 1º mundo para as dores na coluna

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érnia de disco, artrose da coluna, espondilolistese... são alguns dos termos médicos que aparecem nos laudos dos exames de imagem da coluna. E aí alguém pode lhe dizer: “Xiii... pode ir esquecendo seu futebol, sua corridinha na praia...” Ou então: “...de agora em diante você não vai poder fazer mais nenhum tipo de esforço.” Ou ainda: “Vamos marcar logo uma cirurgia?” A boa notícia é que novos tratamentos vêm sendo pesquisados para devolver a qualidade de vida para quem tem este problema que atinge 80% da população mundial. Foi com esse objetivo que uma equipe coordenada pelo Fisioterapeuta cearense Helder Mon-

tenegro, desenvolveu um programa de tratamento denominado “Reconstrução Músculo-Articular (RMA) da Coluna Vertebral”, que engloba as técnicas da fisioterapia mais eficazes do mundo a fim de aliviar as dores e fazer que as pessoas possam levar uma vida normal e ativa, sem precisar de uma cirurgia. Essa equipe de profissionais organizou a primeira franquia de Fisioterapia do Brasil, o ITC Vertebral, com a missão de aplicar a RMA da Coluna Vertebral em pacientes que realmente necessitem desse tratamento, usando a ética e o compromisso para com todos. Um dos profissionais que participou da criação deste programa é o Fisioterapeuta paraibano Jailson Ferreira,

que é o representante exclusivo do ITC Vertebral na Paraíba. “As pesquisas e a experiência prática mostram que aproximadamente 90% dos casos de dor na coluna podem ser resolvidos sem necessidade de cirurgia, mas o tratamento conservador precisa ser feito por um profissional muito bem qualificado.”

- Mesa de Tração Eletrônica: Esta mesa possui uma unidade de tração computadorizada, na qual o fisioterapeuta tem total controle sobre a descompressão da coluna. Programa-se uma carga máxima, uma carga mínima, o tempo de permanência em cada uma delas, bem como a gradatividade em que o paciente é submetido a elas. Após, programada, esta unidade executa automaticamente os parâmetros selecionados pelo fisioterapeuta, que pode modificá-los em qualquer estágio do procedimento. Outro ponto positivo são os apoios para as pernas e as cintas, largas e confortáveis, para se adequar a qualquer tipo de paciente. Todos esses fatores fazem com que esta mesa possa ser usada desde a fase aguda da dor, resguardando-se os devidos cuidados. - Mesa de descompressão dinâmica: Este aparelho possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, possibilitando um tratamento de forma mais confortável e preciso. Nela é possível aplicar uma força de descompressão na coluna associada a uma leve flexão, exatamente no nível a ser tratado. Esta mesa é capaz de ser regulada de acordo com a postura antálgica do paciente, proporcionando total conforto durante o tratamento. - Fisioterapia Manual: São utilizadas várias técnicas manuais, principalmente a Osteopatia, com o objetivo de detectar a causa das dores na coluna e tratar as disfunções de movimento articulares e musculares utilizando manobras manuais completamente indolores e altamente eficazes para o alívio da dor, desde que aplicadas corretamente. - Estabilização Vertebral: Tem o objetivo de fortalecer a musculatura profunda da coluna e melhorar a estabilidade vertebral. É utilizado um aparelho chamado Stabilizer, que é uma bolsa pneumática,

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que serve para detectar mínimos movimentos na coluna e suas compensações durante o exercício. - Pilates ou musculação: Ao final das sessões, é preciso que o paciente inicie um programa de atividades físicas, bem orientado. Por isso o paciente é encaminhado para um fisioterapeuta ou educador físico que irá continuar os exercícios de forma gradativa, visando fortalecer a musculatura e evitar novas crises.

Jailson Ferreira Fisioterapeuta - CREFITO 50.901-F Mestre em Fisioterapia (UFRN) Osteopata e Posturoterapeuta (ATMS-Bélgica) Professor de Especializações em Fisioterapia Manipulativa (PB, RN, AL, SE)

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As técnicas e equipamentos utilizados na RMA da Coluna Vertebral:

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Saúde amplia ações contra hanseníase na Paraíba O tratamento da doença, que tem cura, é gratuito e pode ser realizado em qualquer unidade de saúde do SUS

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Ministério da Saúde (MS) destinará um adicional no valor de R$ 270 mil à Paraíba, em 2012. O investimento visa ampliar as ações contra a hanseníase no Estado. Aliás, este ano, o Brasil foi o país sede da assinatura do Apelo pelo fim do estigma e da discriminação contra as pessoas portadores da doença. Segundo dados divulgados pelo MS, a hanseníase permanece mantendo queda no número de registros. Para se ter uma ideia, o coeficiente de detecção de casos novos caiu 15%, entre 2010 e 2011. Os dados preliminares mostraram que, no ano passado, 30.298 casos novos foram detectados. Isso significa que houve uma redução no índice de ocorrência, que passou de 18,22 para 15,88 casos novos por cada 100 mil habitantes. Entre os menores de 15 anos, o percentual também decresceu 11%. Entretanto, o país é o segundo do mundo que mais registra novos casos por ano, ficando atrás apenas da Índia, que apresenta cerca de 150 mil novos casos a cada ano. Na Paraíba, os casos de internações por hanseníase ampliaram em 44,1%, em 2011. De acordo com dados divulgados pelo Datasus, o Estado registrou 98 internações. O número aumentou em relação ao ano anterior, quando foram internadas 68 pacien-

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tes. Em relação à população geral, a Paraíba apresenta um coeficiente de detecção de 17,15 por 100 mil habitantes, sendo 646 casos novos, de acordo com estimativa preliminar de 2011. Até 2015, a meta traçada pelo Plano de Eliminação da Hanseníase é de que para cada grupo de 10 habitantes seja registrado menos de um caso de hanseníase. Nesta direção, o Sistema Único de Saúde (SUS) objetiva diminuir em 26,9% o percentual de registro de detecção de casos novos em menores de 15 anos. Além disso, aplica procedimentos visando alargar o índice de cura. Doença - A hanseníase é uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde mais próximo. É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas que causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. Tratamento - Todos os casos de hanseníase têm tratamento e

cura. A doença pode causar incapacidades físicas, que são evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz pode durar de seis a doze meses. Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde. Apelo global - Anualmente, a Fundação Sasakawa (The Nippon Foundation) coordena a assinatura, por líderes e organismos de expressão mundial, de um termo de compromisso denominado Apelo Global. O objetivo é fortalecer a defesa por um mundo sem hanseníase.

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Notícias

A importância da fé no tratamento das patologias

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mbora não se possa dizer como realmente acontece, sabe-se, hoje, que as orações, sejam das mais diversas religiões, podem influenciar positivamente no estado de saúde dos pacientes. A afirmação parte de estudos realizados por universidades de diversos países sobre a relação entre espiritualidade e saúde. Assim, a medicina busca se reaproximar de conceitos mais “espirituais” ou, no mínimo, transcendentais, para tentar compreender a importância da fé nos processos de tratamento e cura de patologias. Pesquisas que abordam a correlação entre espiritualidade e saúde começaram a se concretizar a partir do final do século XX. Para se ter uma ideia, um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) constatou que a recuperação do câncer está diretamente relacionada à religiosidade dos pacientes, que, devido possuírem uma crença, se mostram mais confiantes para enfrentar a doença. De acordo com

matéria publicada na revista Saúde, da editora Abril, o estudo em questão ouviu 12 voluntários em tratamento e 11 especialistas em oncologia do Hospital Beneficência Portuguesa, em Ribeirão Preto. Por outro lado, embora há mais de dois séculos venha se difundindo que a religiosidade perderá seu espaço num mundo em processo de laicização, a expansão das religiões mostra o con-

trário, pois apresentam alicerces cada vez mais firmes na sociedade. Desse modo, a antiga concepção de alguns cientistas e intelectuais que previam que a religião seria abandonada pelos homens não se evidenciou. Um exemplo disso é a coexistência entre o laico e o religioso no setor médico hospitalar. Talvez por entender que a religião dá um sentido à vida dos pacien-

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Notícias tes e auxilia na recuperação, em algumas clínicas médicas da Paraíba, como de outros estados brasileiros, a prática da medicina coexiste com as capelas de oração. Fenômeno este que comprova que a religiosidade continua atuante na vida do homem contemporâneo. Segundo o historiador e professor do Departamento de Ciências das Religiões da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Carlos André Cavalcante, estudar a relação entre espiritualidade e saúde já é uma realidade em muitas universidades e a temática tornou-se uma das especialidades das Ciências da Religião.

A psicóloga e professora aposentada da UFPB Zandre Barbosa de Vasconcelos dá um exemplo de superação ao conseguir se curar de uma lesão cancerígena no cólon. Embora ela ressalte a importância dos procedimentos médicos durante o tratamento do câncer, não descarta a relevância da fé na sua recuperação. “Sempre acreditei na existência de uma Força Superior, e, assim, agradecia de forma profunda a Deus cada vitória do meu tratamento”, disse.

Outros estudos também analisam a importância da oração e meditação como métodos que auxiliam no tratamento dos pacientes. Tais pesquisas, impulsionadas pelo campo da neuroteologia, que avalia como o cérebro processa as emoções relacionadas à espiritualidade, demonstram que as práticas espirituais, não importando a doutrina religiosa, contribuem para o bem-estar das pessoas. Em outras palavras, os estudos buscam verificar como as crenças interferem na saúde, pois, em muitos casos analisados, comprovou-se que indivíduos que seguem alguma religião apresentam menor grau de sintomas autodestrutivos, tais como: estresse, depressão e baixo estima.

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“Na Paraíba, cresce o movimento pela espiritualização do profissional médico. Pela

teologia cristã, por exemplo, não há incongruência entre ser médico e ser religioso. E mais: a clientela do médico é majoritariamente religiosa, o que talvez leve o profissional a atender a uma demanda por assistência espiritual”, relatou o docente.

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editora, publicidade e livraria ltda

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Estimativas: perfil do câncer para 2012 no Brasil

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ste ano, 520 mil novos casos de câncer poderão ser diagnosticados, de acordo com estudo realizado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). A Estimativa 2012 – Incidência de Câncer no Brasil também indica que sete novas localizações da patologia devem entrar no ranking dos tumores mais frequentes no país. Ainda segundo o estudo, que tem a finalidade de orientar as políticas públicas voltadas para o setor, o câncer de próstata continuará sendo o mais comum entre os homens. Já entre o sexo feminino,

os mais frenquentes permane- naldo Gianecchini e a presidente cem sendo os de cólon e mama. A Dilma Rousseff. surpresa foi a incidência de lesão cancerígena na glândula tireoide, que, pela primeira vez, aparece em quinto lugar em relação ao ranking de frequencia. No que diz respeito às novas localizações de tumores, o site do Ministério da Saúde listou os seguintes: bexiga, ovário, tireoide (nas mulheres), Sistema Nervoso Central, corpo do útero, laringe (nos homens) e linfoma não Hodgkin. Aliás, os dois últimos citados foram bastante divulgados, recentemente, por terem acometido, respectivamente, o ex-presidente Lula, o ator Rey-

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Investimento no setor oncológico Um total de R$ 2,2 bilhões foi investido na área da oncologia, em 2011. A intenção do Ministério da Saúde foi de ampliar a assistência aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram aproximadamente R$ 261 milhões destinados a ações de prevenção ao câncer de mama e de colo de útero. Um dado positivo merece destaque: os recursos federais para o setor oncológico cresceram em quatro vezes, passando de aproximadamente R$ 470 milhões, em 1999, para R$ 2,2 bilhão, em 2011. Já os procedimentos oncológicos oferecidos aos pacientes do SUS também se amplia-

ram em 41%. Além disso, no ano passado, foram lançados importantes projetos de pesquisa da Unidade de Estudos de Fase I, do INCA e da Rede Nacional de Desenvolvimento de Fármacos Anticâncer (REDEFAC).

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O câncer e a luta em busca da superação

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Notícias

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er diagnostic a d o com um câncer não é fácil para ninguém. Seja homem ou mulher, jovem ou adulto, oriundo da classe média ou baixa, a doença não escolhe suas vítimas. Porém, a chance de cura é muito maior nos casos em que a patologia é detectada precocemente. Em 2011, dois casos tiveram grande repercussão no país. Um deles diz respeito ao que acometeu o ex-presidente Lula, que desde então vem lutando contra um câncer na laringe. O outro se refere ao ator Reynaldo Gianecchini, que enfrenta um linfoma não-Hodgkin, um tipo que se desenvolve nos linfócitos. Já em 2009, a então ministra da casa civil, hoje presidenta Dilma Roussef também descobriu a presença de um tipo de câncer semelhante ao que foi diagnosticado em Gianecchini, mas conseguiu se curar devido à descoberta do tumor logo no início. Mas, o que essas pessoas têm em comum? Sem dúvida, a força de vontade e a persistência como requisito fundamental na busca da cura, conduta esta que pode contribuir

positivamente durante o tratamento. Dilma Russef sempre demonstrou firmeza no combate à doença, dando continuidade as suas atividades ministeriais, talvez como uma alternativa para enfrentar o problema e evitar qualquer tipo de pensamento negativo no decorrer do tratamento médico. Da mesma maneira, o ex-presidente Lula e o ator Gianecchini também dão provas de que buscam superar o desafio imposto pela vida.

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Especial

No caminho da superação: uma lição de vida

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isando compartilhar suas experiências com quem já passou pelo mesmo problema ou buscando dar um exemplo de luta as que estão vivenciando essa situação, a psicóloga e ex-professora aposentada da Universidade Federal da Paraíba, Zandre Barbosa de Vasconcelos decidiu escrever o livro Caminhos da Superação. A obra relata todo o processo enfrentado pela autora, desde a descoberta até a cura de um câncer no cólon. Enfatizando cada etapa, Zandre narra seus sentimentos de angustia, ansie-

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dade e medo, todos vivenciados a partir do momento em que recebeu o diagnóstico, mediante a iminência de passar por uma cirurgia e ao decorrer das sessões de quimioterapia. A psicóloga ainda aborda, no seu livro, as experiências de outros pacientes, associados a depoimentos e opiniões de especialistas como os médicos Dráuzio Varella e Servan-Schreiber, que foi acometido por um câncer no cérebro. Lançado no ano passado, Caminhos da Superação já vendeu um considerável número de exemplares. Zandre Vascon-

celos dá um exemplo de vida ao demonstrar que as adversidades não a impediram de chegar à superação da doença. Confira, então, uma entrevista realizada com a psicóloga.

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1 – Quanto tempo durou sua luta contra o câncer, entre descoberta, tratamento e cura? Entre o diagnóstico e a cirurgia, foram aproximadamente 30 dias. Quanto ao processo quimioterápico, este teve a duração de seis meses. Foram seis ciclos, cada ciclo com cinco aplicações seguidas (cinco dias seguidos) sendo que estes se davam a cada 28 dias. Isso ocorreu há cinco anos e 10 meses. Sinto-me perfeitamente bem, mas mantenho de forma rigorosa as avaliações oncológicas. 2 – Qual foi o pior momento durante essa fase? E, em que momento sentiu que conseguiria vencer a doença, ou esse sentimento lhe acompanhou desde o diagnóstico? O pior momento foi o diagnóstico. A dor de receber o diagnóstico de um câncer é dilacerante – difícil de definir em termos de grau. O choro vinha a qualquer hora e em qualquer situação. Mas, queria viver; então, o primeiro pensamento que me veio à mente foi não desistir e cuidar de mim. Pensava: isso só acontece com quem está vivo. Então, tenho que reagir e seguir em frente. Outro momento também muito difícil foi quando o meu organismo começou a reagir em função dos efeitos colaterais deixados pelo processo quimioterápico. Foram meses muito difíceis, mas, sempre acreditei que a minha vida iria seguir. 3 - O livro foi escrito durante o tratamento, ou após a recuperação? Se durante, a dedicação em escrevê-lo ajudou-lhe a encarar a doença? O livro começou a ser escrito desde os primeiros ciclos da

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quimioterapia. Em princípio, comecei a escrever como uma forma de catarse. Depois, eu comecei a ter a ideia de sistematizar melhor o conteúdo, pois, aquele relato poderia ser transformado em um livro e, assim, levaria uma mensagem de apoio e de otimismo a quem estivesse passando por um processo igual ao que eu estava vivenciando. 4 - Quais foram seus alicerces na luta contra o câncer? Lutar contra a doença. Busquei ajuda não só dos médicos, no sentido de tratar a doença, mas também o auxílio de outros profissionais: tive acompanhamento psicológico, visando fortalecer o meu sistema emocional e, assim, poder enfrentar a doença com menos sofrimento. Busquei também a homeopatia, fiz acupuntura, recebi orienta-

ções de uma nutricionista, enfim, cuidei muito de mim. E a fé em Deus que esteve e que continua comigo. 5 – Já ouviu algum depoimento de pessoas que leram seu livro e relataram a importância dele para seus processos de tratamento? Sim. Várias pessoas já me ligaram para falar de forma positiva do conteúdo de Caminhos de Superação, e, sobretudo, que consideraram o texto não só indicado para pessoas que estejam vivenciando um processo de câncer, mas para todos aqueles que se sintam fragilizados em decorrência das adversidades da vida. 6 – Em entrevistas, a senhora diz que seu livro não é de auto-ajuda. Como a senhora o define?

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Especial

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Especial te quando se encontram em rior, e, assim, agradecia de forma situações dessa natureza. profunda a Deus cada vitória do Sempre acreditei na exis- meu tratamento. tência de uma Força Supe-

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Sim. Realmente não o defino como um livro de auto-ajuda, apesar de que sem sombra de dúvidas levará ajuda as pessoas. Eu o defino como uma narrativa pessoal. Mas, vai além disso, tendo em vista que fui buscar pontos de vista de outros autores que tratassem do assunto para que eu pudesse enriquecer o texto. 7 - Uma pesquisa realizada na USP revelou que a recuperação de pessoas com câncer está relacionada à religiosidade. A senhora acredita que a fé possa ser um diferencial no tratamento do câncer? No seu caso, houve recorrência a uma religião? Nos dias atuais, não se pode desconsiderar a importância da Fé na vida das pessoas, principalmen-

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PAC 2: Funasa anuncia 3,7 bilhões em saneamento A Paraíba está contemplada com mais de 138 milhões para promoção da saúde nos convênios do PAC 2 Funasa no ano de 2012.

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cífico da Paraíba, serão mais de 138 milhões de reais para estas ações de saúde, tudo por meio de convênios diretamente com alguns municípios e outros por in-

termédio do Governo do Estado da Paraíba, visando atender outros diversos municípios.

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Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão executivo do Ministério da Saúde, disponibilizará 3,7 bilhões em saneamento ambiental só neste ano de 2012 para todo o Brasil. Neste primeiro momento são 1.116 municípios com até 50 mil habitantes de 18 estados, atendidos pela instituição de saúde. Os recursos fazem parte da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), nas modalidades de projetos e obras de abastecimento de água, esgotamento sanitário e sanitário/ solução estática, as conhecidas melhorias sanitárias domiciliares (MSD’s), ou seja, banheiros com lavanderia e fossa. No caso espe-

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Notícias saneamento pode significar uma economia de R$ 4 em investimentos na atenção a saúde. Cada R$ 1 investido em esgotamento sanitário significa uma redução da taxa de mortalidade infantil”, assinalou o Ministro Alexandre Padilha. Com estas ações desenvolvidas, a Funasa está promovendo a promoção de saúde nos municípios pequenos e com maior necessidade de obras de saneamento, visando a melhoria dos indicadores de saúde e uma melhor qualidade de vida daquelas populações consideradas mais necessitadas. Porém, cabe à população daqueles municípios conjuntamente com os órgãos de controle, acompanhar e exercer os direitos de cidadãos, promovendo

assim o tão falado “controle social”, para que tais investimentos não sejam desviados ou mesmo aplicados incorretamente. O órgão alerta que os municípios e o próprio Governo do Estado terão que cumprir todos os requisitos e terem seus projetos técnicos das obras aprovados em tempo hábil para viabilizar a descentralização dos recursos que já estão empenhados. Para mais esclarecimentos procurar a Divisão de Engenharia de Saúde Pública (Diesp) da Superintendência Estadual da Funasa na Paraíba, na R. Prof. Geraldo Von Shosten, nº 285, Jaguaribe, em João Pessoa/PB ou pelos telefones (83) 3216-2409 e 2410.

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Na cerimônia de lançamento, o ministro destacou que sua pasta adotou uma mudança na estratégia para atender a pequenos municípios e que, atualmente, a Funasa auxilia as prefeituras na preparação de projetos. Lembrou ainda que, os municípios mais frágeis, às vezes, não têm sequer condições de elaborar projetos. Padilha também afirmou que os investimentos federais em saneamento são fundamentais para que o governo atinja sua principal meta que é erradicar a miséria. “Esse ato e conjunto de obras tem um símbolo especial. É dizer que nós da saúde vamos fazer vários esforços para priorizar a promoção e prevenção à saúde. Pois a cada R$ 1 investido em

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Fotos: Roberto Stuckert Filho

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Notícias Relação dos Convênios contemplados para a Paraíba PAC 2 Funasa em 2012 Município

Prefeitura Muncipal de ITAPORANGA Itaporanga Governo do Estado da QUEIMADAS Paraíba Prefeitura Muncipal de Sumé SUME

Conveniado Prefeitura Municipal de Alagoinha Prefeitura Municipal de Arara Governo do Estado da Paraíba Prefeitura Municipal de Brejo do Cruz Prefeitura Municipal de Caaporã Governo do Estado da Paraíba Prefeitura Municipal de Cacimbas Governo do Estado da Paraíba Governo do Estado da Paraíba Governo do Estado da Paraíba Governo do Estado da Paraíba Prefeitura Municipal de Mogeiro Prefeitura Municipal de Pombal Governo do Estado da Paraíba Governo do Estado da Paraíba Governo do Estado da Paraíba Governo do Estado da Paraíba Governo do Estado da Paraíba

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Objeto / Ação ÁGUA Água

Valor (em R$) 1.077.238,19

Água

5.369.842,92

Água TOTAL da Ação

1.232.452,47 7.679.533,58

R$

Município ALAGOINHA

Objeto / Ação Esgoto

ARARA BELÉM DO BREJO DO CRUZ BREJO DO CRUZ

Esgoto Esgoto

5.548.893,60 9.985.442,15

Esgoto

5.868.025,70

CAAPORÃ

Esgoto

8.000.000,00

CABACEIRAS

Esgoto

5.073.514,10

CACIMBAS

Esgoto

3.483.066,17

CARAÚBAS

Esgoto

5.470.664,73

COREMAS

Esgoto

8.000.000,00

COXIXOLA

Esgoto

3.365.731,42

LIVRAMENTO

Esgoto

6.256.756,50

MOGEIRO

Esgoto

2.619.988,33

POMBAL

Esgoto

8.000.000,00

SÃO BENTO

Esgoto

14.000.000,00

SÃO JOSÉ DE PIRANHAS SÃO JOSÉ DOS CORDEIROS SERRA BRANCA

Esgoto

8.000.000,00

Esgoto

3.351.146,27

Esgoto

8.000.000,00

TAPEROÁ

Esgoto

8.000.000,00

TOTAL da Ação

Valor (em R$) 6.000.000,00

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Conveniado

R$ 119.023.228,97

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Conveniado Prefeitura Municipal de Alcantil Prefeitura de Algodão de Jandaíra Prefeitura Municipal de Aroeiras Prefeitura Municipal de Bonito de Santa Fé Prefeitura Municipal de Camalaú Prefeitura Municipal de Cuité Prefeitura Municipal de Gado Bravo Prefeitura Municipal de Lagoa de Dentro Prefeitura Municipal de Mari Prefeitura Municipal de Matinhas Prefeitura Municipal de Monte Horebe Prefeitura Municipal de Natuba Prefeitura Municipal de Nazarezinho Prefeitura Municipal de Nova Olinda Prefeitura Municipal de Olho D'água Prefeitura Municipal de Pedras de Fogo Prefeitura Municipal de Poço Dantas Prefeitura Municipal de Santa Helena Prefeitura Municipal de São Francisco Prefeitura Municipal de São João do Tigre Prefeitura Mun. de São José da Lagoa Tapada Prefeitura Municipal de Seridó Prefeitura Municipal de Vieiropólis

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Município ALCANTIL

Objeto / Ação MSD

Valor (em R$) 500.000,00

ALGODÃO DE JANDAÍRA AROEIRAS

MSD

500.000,00

MSD

500.000,00

BONITO DE SANTA FÉ CAMALAÚ

MSD

500.000,00

MSD

500.000,00

CUITÉ GADO BRAVO

MSD MSD

500.000,00 500.000,00

LAGOA DE DENTRO MARI MATINHAS

MSD

500.000,00

MSD MSD

500.000,00 500.000,00

MONTE HOREBE MSD

500.000,00

NATUBA

MSD

500.000,00

NAZAREZINHO

MSD

500.000,00

NOVA OLINDA

MSD

500.000,00

OLHO D'ÁGUA

MSD

500.000,00

PEDRAS DE FOGO MSD

500.000,00

POÇO DANTAS

MSD

500.000,00

SANTA HELENA

MSD

500.000,00

SÃO FRANCISCO

MSD

500.000,00

SÃO JOÃO DO TIGRE SÃO JOSÉ DA LAGOA TAPADA SERIDÓ

MSD

500.000,00

MSD

500.000,00

MSD

500.000,00

VIEIROPÓLIS

MSD

500.000,00

TOTAL da Ação

R$

11.500.000,00

TOTAL GERAL

R$ 138.202.762,55

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Notícias

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Av.Pres. Epitácio Pessoa, 1.250, sala 311, Ed. Concorde - João Pessoa - PB Tels: (83) 9981-0152 / 9107-3222

w w w. s a t i r o s e g u r o s . c o m . b r

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Notícias

Lançamento: livro aborda problemática da saúde na América Latina a partir da bioética

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A

o compreender a bioética como um conhecimento multidisciplinar cujo fundamento é a garantia da vida e da dignidade humana, a saúde se constitui em um dos direitos primordiais à sobrevivência e ao desenvolvimento do homem. Entretanto, sua efetivação ainda é um problema em muitos países, onde não há políticas públicas capazes de assegurar a concretização desse direito de forma satisfatória, como é o caso do Brasil.

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Pensando nos problemas sociais que envolvem o direito e o acesso a um sistema de saúde pública de qualidade, o religioso e mestre em Ciências da Religão Alexandre Andrade Martins lança o livro Bioética, saúde e vulnerabilidade – em defesa da dignidade dos vulneráveis, tendo a América Latina como contexto de abordagem.

ao leitor uma reflexão acerca da fragilidade dos serviços de saúde disponibilizados nos países latino-americanos, sobretudo no Brasil, e apresenta ações em defesa do pleno exercício da cidadania por aqueles menos favorecidos na sociedade.

Em entrevista divulgada no portal podcultura, o autor disse que a realidade social latino A obra, que tem como -americana não pode ser deseixo de discussão a relação en- prezada pela bioética, ainda mais tre a bioética e a teologia, propõe

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Notícias porque as pessoas clamam por justiça, igualdade e dignidade. “O povo do nosso continente é profundamente marcado

pela religiosidade popular que o mantém na esperança de tempos melhores, sobretudo pela religião cristã. É justamente dessa força religiosa, berço da Teologia da Li-

bertação (TL), que vem uma grande contribuição para a bioética no que diz respeito aos problemas ligados ao social”, explicou Alexandre ao referido site. O livro trata-se de um convite a um debate diferente em torno da bioética e está à venda em todo o país pela editora Paulus. Aliás, a saúde é tema deste ano da Campanha da Fraternidade, movimento social liderado pela igreja católica.

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Saiba mais sobre o autor: religioso camiliano, Alexandre Andrade Martins tem mestrado em Ciências da Religião (PUC-SP) e especialização em Bioética e Pastoral da Saúde (Centro Universitário São Camilo). Além disso, é docente do Centro Universitário São Camilo, diretor do Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde e Bioética (ICAPS) e capelão do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O autor também é vice-coordenador da Pastoral da Saúde Nacional da CNBB.

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Humor

30 dias sem falar com a sogra

U

m homem vai ao psiquiatra: - Qual é o seu problema? - Perguntou o doutor. - Bem... é que eu tive uma discussão com a minha sogra e ela disse-me que não falaria comigo durante um mês. E o psiquiatra: - Para muitos, isso não é problema. Muito pelo contrário... - Só que para mim é um grande problema! - Mas porquê? Quis saber o psiquiatra. - É que o prazo termina hoje! O esposo que necessitava se consultar Era uma vez um surdo que tinha a mulher doente. Certo dia foi com ela ao médico. Quando regressou, os amigos perguntaram-lhe o que tinha a sua mulher. - Eu sou um bocado surdo mas, pelo que o médico explicou, ou é ela que anda com vários ou então sofre dos ovários. O índio

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O Botânico, o Cômico e o Médico foram fazer um trabalho numa aldeia indígena do Norte. O índio tá lá, atravessando eles na canoa, quando o Cômico fala pro indio: - Olha... eu sou cômico. Eu faço as pessoas rirem! Esse aqui é botânico, ele cuida das plantas. E esse aqui é médico cuida da saúde das pessoas. E você? E o índio balançando a cabeça negativamente, com a cara de quem não entendia nada. Então o cara diz:

- Eu vou falar diferente, explicar melhor...

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Ele bo-tâ-ni-cu... Ele mé-di-cu... Eu cô-mi-cu!! Aí o índio se joga na água desesperado gritando: - E eu, salva-cu. O Jornalista O jornalista foi pautado para fazer uma matéria no hospício da cidade. Ao encontrar um grupinho de 5 malucos, ele já vai perguntando para apressar a reportagem: - Quem são vocês, caros amigos? O primeiro diz que é o Bush, o segundo que é o Eistein, o terceiro que é o Pelé e o quarto que é São Pedro. O repórter não aguentou: Mas quem disse que você é o São Pedro? - Foi Deus, disse o maluco, sem pestanejar. - Eu não disse coisa alguma, gritou o quinto. Matemática correta O professor de Biologia pergunta pro aluno: - Quantos testículos nós temos? - Quatro, responde o aluno imediatamente. - Quatro? Tá maluco, você está reprovado. - Bom, professor, pelo meus dois eu garanto! Médico esquecido O marido, muito ciumento, resolve interrogar a mulher, quando ela volta pra casa depois da consulta: - O médico perguntou o que você tinha? - Perguntou tudinho... e também falou da minha boca, dos meus seios, das minhas pernas. - E do bundão, ele não falou também? - Não, de você ele nem se lembrou!

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