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Editorial A Revista SaúdePB “Comunicação e Saúde” nesta 5ª edição, que inicia um novo ciclo, traz diversas reportagens interessantes e inúmeras informações em saúde. Destacamos que já na sua capa uma nova marca, mais simples e moderna, demonstrando a evolução da marca SaúdePB, que fora criada há mais de 7 anos, quando da elaboração do Portal SaúdePB. Assim, após todos estes anos utilizando a primeira criação da logamarca no Portal, bem como, nas impressões do primeiro ano da Revista, a logo sofreu um “saudável banho” de modernidade e de limpeza visual para melhor demonstrar quem somos e o que fazemos. Vejam a evolução e as mudanças na logomarca:
Aos leitores, colaboradores, apoiadores e empresas anunciantes, agradecemos mais uma vez pelo sucesso alcançado no primeiro ano de existência da Revista. Aproveitamos para informar que nos próximos números da revista estaremos nos licenciando e devemos ser substituídos por outro(a) editor(a), pelo fato de termos assumido uma nova missão junto à SMS-JP, nos impossibilitando temporariamente de exercer diretamente a editoria. Entretanto, continuaremos contribuindo e auxiliando a publicação no conselho editorial. Emerson Caldas de Andrade Editor Chefe Revista SaúdePB
2013
Editor Emerson Caldas caldasdeandrade@gmail.com (83) 9901.3866 (83) 9100.2028
Projeto gráfico e Diagramação Ramon Martins rmn.designer@gmail.com (83) 9673.2331 (83)9179.5566
Editoria Tecnica Dr ª.Alessandra Braz Emerson Caldas
Colaboradores Ana Trócolli Flávio Trócolli Luciano Cartaxo Marcus Alves Sheila Raposo Zeca Florentino
Editores associados Dr. Leandro Tavares Raquel Guerra Samuel Henriques
Jornalistas Emerson Caldas Jânio Araújo Simony Bezerril Contato comercial Emerson Caldas (83)9901.3866 (83)9100.2028 Jânio Araújo (83) 9946.3361 (83) 9108.0876
Impressão Gráfica Moura Ramos ( João Pessoa - PB) Tiragem 5.000 exemplares Editora Astus Editora, Publicidade e Livraria Distribuição Mazureik e Modesto ECT Fotografia Arquivo SaúdePB Ana Trócolli 3 Google Imagens
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05”Nossas Dicas” 08/11Entrevista Exclusiva 17/21Banana 24/27Febre Amarela 32/40Especial 58Humor 17/21Banana
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Banana: excelente nutriente para a manutenção de uma boa saúde
42/45CVV
24/27Febre Amarela
32/40Especial
48/50COSEMS/PB
53/53Funasa
Tá pensando em viajar? Saiba como se prevenir contra vírus da febre amarela
CVV-JP: trabalho voluntário ajuda a Cosems/PB promoveu o I Encontro de salvar vidas na Paraíba Acolhida aos Prefeitos e Secretários de Saúde da Paraíba
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Corrida: prática esportiva ideal para quem deseja perder peso com saúde
Funasa: II Seminário de Cooperação Técnica reúne prefeitos e autoridades na capital
Nossas Dicas
Oftalmologia Ver televisão de perto não prejudica a visão?
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ato. – Ver televisão de perto pode provocar cansaço ocular por forçar a acomodação e a convergência, mas não traz prejuízo para a visão.
Ler em automóvel pode provocar descolamento de retina? Mito– Mito. Não, o movimento em qualquer meio de locomoção não causa descolamento de retina. Porém, não se recomenda a leitura em movimento, pois o esforço visual será maior, podendo levar a um cansaço visual provocando dor de cabeça, ardor, lacrimejamento, dor ocular.
Ler no escuro não é prejudicial? Fato – A iluminação ruim cansa os olhos mais depressa, porém não deixa seqüelas.
Vista cansada é mais freqüente nas pessoas que lêem muito? Mito – A conhecida vista cansada ou PRESBIOPIA aparece em torno dos 40 anos, independente da pessoa ter ou não lido durante a adolescência
Olhos claros são mais sensíveis à luz? Mito - A sensibilidade excessiva à luz tem a ver com pigmentos da retina, não da íris, e com a dilatação da pupila, um orifício igual em olhos de qualquer cor.
Limão não clareia os olhos? Verdade – O limão é totalmente contra indicado para uso ocular, pois pode provocar irritação nos olhos, podendo ocasionar até úlceras de córnea.
É verdade que anel quente é bom para curar terçol? Mito – Não, esta é uma velha crença popular, só tem valor histórico. Compressas quentes são muito mais eficazes.
Verdade – Somente a córnea pode ser transplantada de um individuo para outro. Em alguns casos também utilizamos a esclera para a realização de enxertos. O transplante é indicado quando ocorre uma perda da transparência da córnea.
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Os olhos não podem ser transplantados para outra pessoa?
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Fonte: Instituto Benjamin Constant
Espaço do leitor “Uma página com o intuito de proporcionar a interatividade entre os leitores e a Revista SaúdePB”
Onde vocês poderão enviar:
ELOGIOS, COMENTÁRIOS, OPINIÕES, SUGESTÕES, indicações de PAUTAS (sugestões de assuntos, notícias ou reportagens) para nossa equipe; CRÍTICAS; e, demais participações.
Isabella Monte disse: Bom dia, Conheci a revista em uma clínica de reumatologia e desde então fiquei encantada. Gostaria de saber como encontro edições anteriores pelo site. Obrigada. Portal Saúde PB disse: A Revista SaúdePB é uma publicação trimestral e pode ser assinada para recebê-la em casa. As edições anteriores podem ser vistas na versão digital no próprio site no link REVISTAS: http://www. saudepb.com.br/revista. Para assinar mande emila para: caldasdeandrade@gmail.com e solicite a assinatura.
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Mandando e-mail para: Emerson Caldas – Editor Chefe caldasdeandrade@gmail.com ou emerson@saudepb.com.br Sempre mencionando no ASSUNTO: Revista SaúdePB no “ESPAÇO DO LEITOR”
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Notícias
Produção de energia eólica cresce no país e desperta dúvidas sobre impactos à saúde e ao meio ambiente
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evido a investimentos internacionais, o Brasil vem alargando seus parques e intensificando a capacidade de geração de energia eólica. No ano passado, houve um aumento de 73% em relação à produção de 2011. Tal expansão é resultado da aplicação de recursos financeiros que chegam a R$ 3,5 bilhões, de acordo com relatório da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). Em 2012, contabilizou-se 108 parques eólicos no país, 40
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a mais em comparação ao ano anterior. Assim, a capacidade de produção subiu de 1,4 gigawatts para 2,5 gigawatts de potência, conforme indicou a ABBEólica. O acréscimo representa um abastecimento, por mês, de uma média de 7, 5 milhões de pessoas com energia renovável. Em 2012, a média mensal de produção chegou a 556 megawatts. Embora o parqu eólico brasileiro esteja se desenvolvendo a cada ano, ainda é modesto o percentual de energia produzida a partir dos ventos. O setor re-
presenta apenas 2% da capacidade de geração total. O ranking continua sendo liderado pelo ramo hidrelétrico, que corresponde a 69% do abastecimento, gerando 84,3 gigawatts de potência. Outras fontes de energia provêm das usinas termoelétricas (com geração de 27%) e nucleares (1,9% de potência gerada). Para este ano, a ABBEólica acredita que a produção de energia eólica aumente 141% em relação ao ano passado. Até 2017, os investimentos na área
Notícias
Usinas na Paraíba Duas usinas de produção de energia eólica funcionam na Paraíba. Ambos estão localizadas na praia Barra de Camaratura, situada no município de Mataraca, no Litoral Norte. O empreendimento partiu da iniciativa da empresa australiana Pacific Hydro,
que já investiu mais de R$ 300 milhões no setor. A Pacific Hydro possui 58 MW em operação nos seus dois parques eólicos. Toda energia produzida é adquirida pela Eletrobrás, sendo redistribuída através de parcerias com a Energisa. A empresa é pioneira na produção de energia eólica na Austrália, onde opera mais de 300 MW em parques eólicos e usinas hidrelétricas. Ainda opera 500 MW em hidrelétricas de correnteza no Chile. O primeiro parque de geração eólica no estado denomina-se Usina Millennium, inaugurada em abril de 2008. Segundo dados divulgados pelo site oficial do governo, tem capacidade de gerar 10.2 megawatts de potência, através de 13 aerogeradores. A energia produzida consegue atender 40 mil residências, e impede a emissão de 30 mil toneladas de gases poluentes. O outro parque eólico é
constituído pela Usina Vale dos Ventos. Apresenta uma capacidade maior de geração. Por meio de 60 aerogeradores, são gerados 45 megawatts de potência.
Energia eólica, saúde e meio ambiente
Com a ampliação do setor eólico torna-se inevitável o levantamento de discussões em torno do desenvolvimento sustentável. Da mesma forma que não se pode ir ao extremo afirmando que a implantação de aerogeradores causa danos ao meio ambiente, também não se deve deixar de discutir possíveis implicações. O simples fato da interferência do homem na natureza já se trata de um impacto ambiental. Mas tal condição não pode ser tida como justificativa para
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podem chegar a US$ 10 bilhões. A meta é atingir 6 gigawatts, segundo relatou a associação. Dados divulgados no relatório da ABEEólica ainda demonstram que o uso da energia renovável contribuiu para impedir que 1, 2 milhão de toneladas de dióxido de carbono fossem lançados na atmosfera. Em 2020, a produção eólica deverá atender 12% da demanda de energia elétrica em todo o mundo, segundo dados informados pelo Estudo do Conselho Mundial de Energia Eólica (GWEC).
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Notícias não se contestar as interferências no sistema ecológico. Segundo ambientalistas, é preciso regras e critérios padronizados (a serem seguidos por todos os entes da Federação) que regulem a construção dos parques eólicos, no intuito de evitar prejuízos diretos à comunidade onde os aerogeradores forem instalados. Por outro lado, não se pode negar a imensa vantagem desse tipo de energia renovável para o meio ambiente e à saúde, que são favorecidos com as toneladas de dióxido de carbono que deixam ser anualmente dispersos na atmosfera. Claro, como ressaltam os especialistas, cada tecnologia de produção de energia apresenta vantagens e desvantagens, além de causar impacto diferente sobre a natureza. No caso das usinas hidrelétricas, por exemplo, se, por um lado, evitam a emissão de gases poluentes e apresentam baixo custo, por outro, causam grande impacto ambiental ao represar os rios. Em compensação, os parques eólicos provocam um mínimo impacto ambiental, porém apresentam baixa produtividade e dependem do clima. Já em relação aos possíveis danos à saúde, embora haja muitos processos contra empresas concessionárias, não há evidência de que as turbinas dos aerogeradores causem algum tipo de impacto nas pessoas. Segundo estudo divulgado pelo Departamento de Proteção Ambiental de Massachusetts, nos EUA, não existem comprovações médicas que apontem, por exemplo, haver uma relação entre o ruído provocado pelas usinas eólicas e problemas no ouvido, ou estresse psicológico, além de outros proble mas de ordem mental.
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Notícias
Confira, abaixo, algumas vantagens e possíveis desvantagens da energia eólica, levando em consideração os custos, a viabilidade da técnica e a questão ambiental: Vantagens Não gera resíduos; Não emite gases poluentes à atmosfera; Não impede a utillização do terreno onde as torres estão instaladas, como a agricultura e criação de gado; Promove a geração de emprego; Investimentos em lugares distantes; Impacto ambiental mínimo; Emissão de gases efeito estufa muito reduzido; Não necessidade de abastecimento de combustiveís pelos aerogeradores, além de escassa manutenção; Alta rentabilidade do investimento (rápida recuperação da energia aplicada no fabrico, na instalação e na manutenção).
Desvantagens Baixa produtividade; Depende das condições climáticas (necessita de ventos para mover as hélices, que, por sua vez, acionam as turbinas); Causa poluição visual, modificanndo a paisagem local; Promove poluição sonora; Possibilita impacto sobre as aves locais (Muitas se chocam nas pás, além de apresentarem possíveis mudanças de comportamentos habituais de migração. Entretanto, devido a novas tecnologias e estudos ambientais, divulga-se que houve uma mudança nessa realidade, sendo mínimo o impacto.
Cada aerogerador pode funcionar normalmente até 50 anos, sendo submetido a uma avaliação após 25 anos de uso. São instalados em torres de concreto, com 80 metros de altura (torres mais modernas chegam a medir 100m). A hélice, composta de fibra e metal, que fica no ponto alto da torre, apresenta 48 metros de diâmetro. Cada torre é situada à distância de 200 metros uma da outra.
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Curiosidade
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Artigo
Osteoartrite, osteoartrose, artrose: A doença reumatológica mais comum na população mundial.
comuns da OA no corpo são a coluna vertebral (cervical e lombar), entre as falanges das mãos, na base do polegar, primeira articulação do “dedão do pé”, nos joelhos e nos quadris. FATORES ASSOCIADOS COM O DESENVOLVIMENTO DA OA: GENÉTICOS: maior frequência entre parentes de primeiro grau (principalmente filhas de mulheres com OA em mãos); IDADE AVANÇADA: pessoas mais idosas apresentam frouxidão dos ligamentos e redução dos reflexos neuromotores e da força muscular, tendo maior predisposição a traumas sobre as articulações; BIOMECÂNICOS/TRAUMAS: atividades esportivas como maratonas e futebol associam-se a maior ocorrência de OA, principalmente de joelhos; SEXO: artrose em joelhos e mãos são mais prevalentes nas mulheres. Autores justificam que o estrógeno protegeria a mulher da artrose, mas na pós-menopausa os sintomas se acentuam. Artrose de quadril parece ocorrer mais em homens; SOBREPESO/OBESIDADE: pessoas mais pesadas costumam apresentar manifestações clínicas e radiográficas da OA mais precocemente e com maior intensidade. O seu tratamento deve ser feito com a orientação de um médico reumatologista e é multidisciplinar. Inclui educação e apoio psicológico; exercícios aeróbicos e de resistência
Alessandra Sousa Braz Caldas de Andrade CRM PB: 4653. Profª. Drª. de Reumatologia da Universidade Federal da Paraíba.
(fortalecimento muscular e exercícios aeróbicos reduzem efetivamente a dor e melhoram a função articular de pacientes com OA de leve a moderada); repouso temporário; orientar o uso de calçados anti-impacto, bengalas, palmilhas e/ou joelheiras – quando necessário, além do controle de fatores de risco (obesidade, depressão, traumas e deformidades articulares). A terapia medicamentosa é direcionada ao controle da dor e da inflamação, na tentativa de melhorar a função e evitar a necessidade de tratamento cirúrgico, com o uso de fármacos considerados “antiartrósicos de ação lenta” à base de glucosamina e/ou condroitina, diacereína e baixas doses de cloroquina. Alguns fitoterápicos têm sido descritos, necessitando de mais estudos clínicos. De acordo com o grau de acometimento e da região comprometida, fármacos tópicos e injeção intra-articular (corticoides e/ou ácido hialurônico) são indicados. É importante que o paciente consulte seu médico regularmente, para realizar o tratamento adequado, com controle dos sintomas e prevenção de deformidades/procedimentos cirúrgicos, e conseguir melhorar, especialmente, sua qualidade de vida.
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osteoartrite (OA) é a forma mais comum de acometimento articular em humanos. Resulta da perda gradual de cartilagem com crescimento ósseo nas margens das articulações (osteófitos – popularmente conhecidos como “bicos de papagaio”), além de inflamação leve, inespecífica e crônica do tecido sinovial. Está fortemente relacionada com a idade, sendo incomum em pessoas com menos de 40 anos; mais prevalente nos maiores de 60, e acomete praticamente 100 % das pessoas com mais de 85 anos. No Brasil, estima-se sua prevalência em 16% da população. Embora seja considerada uma consequência do envelhecimento, a cartilagem envelhecida não é igual à cartilagem com artrose. Na primeira, há redução do conteúdo de água, de glicosaminoglicanos e de células produtoras de cartilagem – que hidratam a articulação; além da redução na qualidade das fibras de colágeno que protegem as articulações dos impactos. Na presença de OA, além das alterações citadas acima, ocorre inchaço seguido de perda da maciez e da espessura da cartilagem, formam-se fissuras, erosões e ocorre ossificação da cartilaginosa. Em consequência, os pacientes referem dor, principalmente ao movimento articular, estalidos e rigidez. Em alguns indivíduos, pode aparecer atrofia e fraqueza muscular próximo à articulação, inchaço, travamento, deformidades e instabilidade nas juntas. Os locais de aparecimento mais
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Artigo
Opção sexual requer respeito
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uitas pessoas insistem em falar que atualmente existem mais homossexuais que antigamente. Todavia eu discordo, pois o que podemos observar é que nos dias atuais as pessoas assumem o que sentem e antes elas escondiam. Quantas pessoas por medo de assumir se escondiam atrás de um comportamento introvertido ou simplesmente metiam a cara num tipo de profissão e esquecia de tudo o mais... Quantos jovens se suicidam ou ficam perturbados, por não conseguirem se assumir? Antigamente as pessoas não sabiam nem podiam “sair do armário”, a sociedade não permitia e os familiares não aceitavam tamanha exposição, por se sentirem envergonhados e constrangidos. Ora, o que deveria nos constranger seria se eles nos envergonhassem cometendo crimes, sendo perversos, ou vagabundos, desrespeitando as pessoas. Mas não é isso que está acontecendo, pois o que essas pessoas procuram é se superar na profissão e também como ser humano. Outras pessoas põem a culpa na mídia, dizem que as novelas e os programas de TV incentivam a homossexualidade assumida. Na verdade o que acho é que a mídia promove sim é a aceitação das pessoas, procurando sensibilizá-las para que vejam com outros olhos e não tenham preconceitos, não tragam constrangimento as pessoas que assumem sua sexualidade. O objetivo desses programas é que nós possamos refletir sobre a real situação de pessoas que passam pelo conflito de serem diferentes da maioria, mas eles são tão ou melhores que nós heterossexuais. Conheço alguns homossexuais que são verdadeiros tesouros de sabedoria, são pessoas amáveis, educados, inteligentes, bons filhos, e bons pais. Portanto, um ser humano completo digno de respeito. A sociedade precisa encontrar uma nova maneira de ver os homossexuais procurando res-
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Raquel Guerra Colunista associada
peitá-los, colocando-se em seu lugar. Os educadores, pais e professores devem ensinar filhos e alunos desde cedo que: ser diferente faz parte da nossa vida, pois você pode ter um irmão, irmã, tio, tia, filho ou filha, pai ou mãe homossexual e isso não deve mudar a forma de amá-los. Eles são os mesmos, independente de ser heterossexual, homossexual ou bissexual. O mais importante de tudo é entender que com amor pode se superar tudo.
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Banana: excelente nutriente para a manutenção de uma boa saúde
Rica em minerais e vitaminas, fruta auxilia no combate a algumas doenças Por Simone Bezerrill
priedades auxilia na manutenção de uma boa saúde. Por exemplo, o potássio, o cálcio, o ferro e o magnésio possibilitam o controle da pressão arterial e evitam dores musculares e câimbras. Devido a tais benefícios, o fruto é muito consumido por atletas e praticantes de exer-
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anica, prata, ouro, maça e da terra. Essas são variedades da banana, um dos nutrientes mais cultivados no mundo, perdendo apenas para o arroz, o trigo e o milho, respectivamente. Destaca-se entre outros alimentos por concentrar grande teor de fibras, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, ferro e vitaminas. De origem asiática, a banana tornou-se uma das frutas mais procuradas pelos brasileiros, talvez pelo fato de representar duas qualidades importantes para a mesa e o bolso do consumidor: significante fonte nutricional e baixo custo. Além de dispor de um complexo de propriedades nutricionais, a banana é considerada um alimento funcional. Cada uma de suas pro-
cícios físicos. A especialista em Nutrição Clínica Carla Wilza Araújo do Amaral ressaltou que, para quem malha, a banana “é importante por fornecer energia e auxiliar na diminuição da perda de massa muscular, favorecendo o bom funcionamento do músculo”. O consumo diário de banana também contribui para melhorar a fluidez no sangue, segundo indicou uma pesquisa publicada pelo Journal of the American College of Cardiology, nos EUA. Outras vantagens são apontadas pela nutricionista Carla Wilza, ao salientar que a banana contém baixa quantidade de gordura e apresenta um conjunto de vitaminas (A, C, D, E, B1, B2 e B6) que atua contra cólicas menstruais e possibilita
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Alimentos
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no organismo, reduzindo a ansiedade e, consequentemente, o vício de fumar. Mediante pesquisas, o cientista norte-americano Charles Arntzen trabalha numa variedade de banana geneticamente modificada, que poderá culminar na imunização contra a hepatite B. Já para os que sofrem com insônia, a banana é uma excelente opção para se comer à noite. Apresenta em sua composição o aminoácido triptofano, que melhora a atividade cerebral e o sono devido à produção de serotonina. uma boa qualidade dos cabelos, da pele e das unhas. “Por ser rica em potássio e vitamina B6, a banana ajuda no combate ao sintoma da cólica menstrual. Além do mais, devido às vitaminas A, C e as do complexo B, contribui para melhorar o aspecto dos cabelos, assim como da pele e das unhas. Ainda serve para curar ressaca, pois é rica em carboidrato, nutriente necessário para repor energia ao corpo após a ingestão de álcool”, salientou a profissional. A banana é bastante indicada para pacientes hipertensos que usam diuréticos, pois ajuda a repor o potássio perdido na urina. Neste caso, de acordo com a nutricionista Carla Wilza, indicase o consumo de duas unidades por dia. Ainda pelo fato de ser rica em potássio, mineral que participa da contração muscular, a banana previne doenças cardiovasculares. Outra ação benéfica referente ao fruto está relacionada à luta contra o cigarro, pois contém vitaminas B6 e B12, que agem na diminuição do efeito da nicotina
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ulada para se consumir a banana, embora algumas pesquisas tenham indicado o consumo de três vezes ao dia, no intuito de evitar acidente vascular cerebral. Salienta apenas que pode ser ingerida in natura ou em preparações, preferencialmente, nos horários de lanches. Carla Wilza adverte que os diabéticos devem comer a massa da banana verde ou a própria fruta com moderação. O mesmo cuidado é válido para os pacientes
renais, devido ao alto teor de potássio presente no nutriente. Mas será que existem diferenças nutricionais entre os variados tipos de banana? Carla Wilza diz disse que não. A nutricionista explicou que quanto mais arredondado o formato (sem quinas) e mais amarela, mais adequada estará a banana para o consumo. “É ideal que não esteja verde demais (prende o intestino), nem madura demais (tem mais açúcar do que fibras)”, frisou.
Como fazer a pasta de banana verde:
Cozinhe três bananas verdes em um litro de água, por 20 minutos. Em seguida, retire as cascas das bananas e as coloque no liquidificador com um copo e meio de água fervida. Bata bem, e pronto, sua pasta já pode ser consumida (recomenda-se duas colheres antes do café da manhã e duas antes de ir dormir). Também pode ser usada em vitaminas de frutas (misture uma folha de couve, abacaxi e duas colheres de pasta de banana verde). A pasta pode ser conservada por até sete dias na geladeira.
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Segundo Carla Wilza, o triptofano ainda previne os sintomas da depressão e da Tensão Pré-menstrual (TPM), pois gera a sensação de bem estar. Aos que desejam emagrecer, a banana se constitui numa ótima fonte nutricional, sendo muito indicada pelos nutricionistas. Por tal motivo, o comerciante Jonivaldo Guedes, de 33 anos, não dispensa a banana na hora do lanche. “Gosto de comer a fruta sempre pela manhã, duas horas antes do almoço, e à tarde. Não sinto fome até a hora das refeições. Dessa maneira, consigo manter meu peso”, afirmou. A nutricionista relatou que devido deter baixo índice glicêmico, a banana é lentamente digerida e absorvida pelo organismo, condição que permite prolongar a sensação de saciedade. “A banana tem uma considerável percentagem de carboidrato, o que a torna mais calórica do que algumas frutas, porém é altamente nutritiva, fator que contribui para causar uma boa saciedade. Caso seja consumida adequadamente, não vai contribuir para o ganho de peso”, explicou Carla Wilza. E não é só a fruta que tem propriedades benéficas à saúde, a sua casca é composta de fibras solúveis que proporcionam o bom funcionamento do intestino e ajuda a reduzir os níveis de colesterol. Por sua vez, a banana verde, consumida na forma de biomassa, reduz a glicemia e serve para perder peso, devido conter baixa caloria. Pode ser feita em casa ou comprada como polpa congelada. A profissional esclarece que não há uma quantidade estip-
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Confira, abaixo, uma tabela sobre funções e composições de cada tipo de banana, elaborada com a orientação da nutricionista Carla Wiza.
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Alimentos
Encontrada em todas as estações do ano, a banana é uma fruta que compõe uma grande variedade de pratos. Confira uma receita indicada pela nutricionista Carla Wilza:
Pão doce de casca de banana Ingredientes: 6 bananas com casca; 1 xícara (chá) de água; 1 xícara (chá) de leite; 1 xícara (chá) de açúcar; 30 g de fermento fresco; ½ xícara (chá) de óleo; 1 ovo; ½ pitada de sal; ½ kg de farinha de trigo.
Após bater as cascas da banana com água no liquidificador, acrescente o leite, o óleo, o ovo e o fermento, batendo mais um pouco. Em seguida, junte a farinha, o sal e o açúcar em uma vasilha e misture com a massa batida anteriormente. Para finalizar, acrescente à massa as bananas cortadas em rodelas. Depois, unte a forma com manteiga e farinha e despeje a massa. Deixe a massa descansar, fora do forno, para aumentar, até dobrar de volume. Observação: o forno já deve estar preaquecido em temperatura média.
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Modo de preparo
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Curvatura Peniana Doença de Peyronie
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A curvatura peniana, mais conhecida entre os urologistas como Doença de Peyronie, acomete cerca de 0,3 a 2% dos homens, geralmente entre os 40 e 50 anos de idade, e se caracteriza pela presença de uma placa fibrosa no corpo do pênis, na maioria das vezes dolorosa e que ocasiona uma curvatura do pênis quando este se encontra em ereção, o que traz dificuldades na relação sexual do casal. A causa desta patologia permanece desconhecida, mas existem algumas teorias que tentam explicá-la e que relacionam o surgimento da placa com microtraumas durante a relação sexual associados a um possível defeito na cicatrização e predisposição genética. É importante uma avaliação do Urologista para afastar outras doenças que também causam placa peniana, incluindo-se aí os tumores de pênis e as curvaturas penianas congênitas. Alguns pacientes melhoram espontaneamente do quadro, mas a maioria necessita de tratamento, que pode ser iniciado com medicações, passando por injeções na própria placa, chegando até aos procedimentos cirúrgicos mais atuais que incluem enxertos de veia safena ou de pericárdio bovino, e, até mesmo, o implante de
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Dr. Leandro Tavares Médico Urologista, CRM/PB nº 4633. Professor UFPB Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia E-mail: lhmtavares@bol.com.br
próteses penianas, caso haja disfunção erétil (impotência) intratável associada à Doença de Peyronie. O mais importante, todavia, é conscientizar o paciente de que ele não tem uma doença maligna e que o tratamento é bastante individualizado e pode ser um pouco demorado, mas, ao final, sempre há uma solução para o problema.”
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Tá pensando em viajar? Saiba como se prevenir contra vírus da febre amarela
Vírus está presente em todas as regiões do Brasil Por Simone Bezerrill
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ertamente, você já ouviu falar em febre amarela. Calma! O território paraibano é considerado livre da circulação do vírus que transmite a doença. Mas, se está pensando em viajar para outros estados brasileiros ou países da América do Sul e do continente africano, é preciso ficar atento, pois algumas regiões são consideradas áreas de risco para a transmissão. O Ministério da Saúde (MS) classifica como áreas de risco (onde há casos da doença e circulação do vírus entre ma-
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cacos – hospedeiro) as localidades próximas a matas e rios, incluindo todos os estados das regiões Norte e Centro-Oeste. Alguns estados do nordeste também entram na lista: Maranhão e parte do Piauí e da Bahia. Minas Gerais, oeste de São Paulo e norte do Espírito Santo são outros estados (do Sudeste) identificados como locais de risco. Todos os estados da região Sul também são apontados, porém apenas o oeste do Paraná é classificado como área de transmissão. Segundo os especialis-
tas, a febre amarela trata-se de uma doença infecciosa aguda, transmitida por mosquitos infectados. Os principais sintomas são: icterícia (corpo e olhos amarelados), hemorragias na gengiva, no nariz, no estômago, no intestino e na urina, além de febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito e dores no corpo. A doença tem curta duração, mas de gravidade variável, quando não tratada pode levar à morte. De acordo com histórico divulgado pelo Ministério da Saúde, a febre foi registrada pela primeira vez no Brasil ainda no período colonial. Foi em Pernambuco que se notificou o primeiro caso da doença, em 1685. Alguns estudos mais recentes utilizaram técnicas da biologia molecular para comprovar que a febre amarela teve origem na África. Ainda segundo dados históricos divulgados pelo MS, o primeiro relato de surto de epidemia, semelhante à febre amarela, na América consta em um manuscrito maia de 1648. Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação é a única maneira de evitar contrair a fe-
Notícias
nove meses de idade, e aos seis meses para crianças que vivem em áreas de contaminação. Entretanto, alertam que a vacina é contra indicada a gestantes, a pessoas com comprometimento do sistema imunológico e aos que têm alergia a ovo.
A febre amarela apresenta dois ciclos epidemiológicos: urbano (transmitido pelo mosquito Aedes aegypiti) e silvestre. Segundo dados divulgados no site do MS, a última ocorrência de febre amarela urbana no Brasil ocorreu em 1942. No
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bre amarela silvestre. Disponível nas unidades de saúde durante todo o ano, a vacina deve ser aplicada com a antecipação de 10 dias antes de viajar para locais classificados como áreas de risco. Os médicos recomendam a primeira dose a partir dos
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entanto, com o retorno do mosquito transmissor ao país, ainda é temível a presença da doença nos setores urbanos. Já o ciclo silvestre, identificado pela primeira vez em 1932, é o responsável pelo surto nas chamadas localidades de risco. O MS indica que 662 casos de febre amarela silvestre foram confirmados, no país, entre 1980 a 2004. Deste total, registraram-se 339 mortes. Especialistas orientam que não existem tratamentos específicos contra a febre amarela, mas ressaltam que as pessoas diagnosticadas devem seguir as mesmas orientações
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direcionadas a dengue, como por exemplo, não ingerir remédios compostos de salicilatos (AAS/Aspirina), para evitar possíveis hemorragias. Em caso de suspeita, deve-se procurar um posto médico com urgência. De acordo com médicos, o tratamento é apenas sintomático. Enfatizam que o paciente hospitalizado deve ficar em repouso, com hidratação e reposições sanguíneas, quando necessário. Em casos graves, que podem levar à morte caso não sejam recebidos os cuidados médicos, o paciente deve ser assistido numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O MS assegura a eficácia da vacina por 10 anos. Para os que pretendem viajar (para locais considerados de risco) e receberam a dose há mais tempo que o indicado, é necessário que tomem uma dose de reforço antes de seguirem o destino almejado. O Mistério da Saúde disponibiliza uma página na internet que aborda vários aspectos referentes à febre amarela, trazendo esclarecimentos sobre origem, cuidados, locais de risco, e procedimentos a serem adotados em casos de suspeita da doença.
Confira:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/febreamarela/viajantes.php
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Especial
Corrida: prática esportiva ideal para quem deseja perder peso com saúde
Adeus ao sedentarismo: correr proporciona qualidade de vida, contribuindo para o bem estar físico e mental Por Simone Bezerrill
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ão há novidade em dizer que se exercitar diariamente é fundamental para quem deseja ter uma boa qualidade de vida. Mesmo assim, muitos ainda insistem em viver de forma sedentária. O Brasil apresenta o segundo maior índice de pessoas inativas no continente americano – 49,2%. O país está atrás apenas da Argentina, que tem 68,3% de sedentários, segundo informou uma pesquisa global, envolvendo 122 países e 16
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estudiosos de várias partes do mundo, divulgada em 2012. Para mudar essa realidade, o governo federal vem investindo, desde 2011, no programa “Academia de Saúde”, que tem como objetivo principal estimular a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas, onde deverão ser também disponibilizados serviços de orientação nutricional. De acordo com o Ministério da Saúde, a meta é financiar, até 2014, a implantação de mil polos por ano.
Na Paraíba, mais de 78 municípios conseguiram verbas para a construção de polos de ginástica ao ar livre. Visando estimular as pessoas a incorporarem uma atividade física em suas rotinas, a revista SaúdePB traz uma matéria especial sobre uma das modalidades esportivas mais acessíveis ao homem, pois não exige grandes investimentos em equipamentos, sendo preciso apenas roupas confortáveis e um tênis adequado. Trata-se da
Especial de doenças cardiovasculares, já que apresenta histórico familiar. “Corro, em média, quatro dias por semana. As mudanças são perceptíveis, consegui perder peso e ter mais disposição no dia
a dia, assim como mais motivação para o trabalho”, salientou. De acordo com Florentino, o sistema cardiovascular se aprimora através do exercício aeróbico e, especificamente, durante a
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corrida. É preciso ter consciência de que estar bem com o próprio corpo não é só uma questão de estética, mas, principalmente, de saúde. De acordo com o educador físico Zeca Florentino, a adoção de uma atividade física regular proporciona inúmeras vantagens. Dentre as quais, o profissional destaca o equilíbrio bioquímico do sangue e o fortalecimento da massa muscular e óssea. Há um ano, o representante comercial Cardozo Junior, 35 anos, resolveu mudar seu estilo de vida. Além de aderir a uma alimentação saudável, tornou-se um adepto da corrida. Ele conta que a decisão foi tomada com o intuito de evitar o aparecimento
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Especial
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corrida, devido promover intensidades constantes no limiar, seja em treinos intervalados ou contínuos. “A corrida faz com que o coração intensifique o fluxo de sangue para o corpo; assim o órgão bombeia mais sangue sem precisar de mais batimentos, aumentando, ainda, a circulação de oxigênio nos tecidos”, explicou. Os educadores físicos salientam que a corrida traz benefícios físico e mental. Além da perda de peso, a atividade contribui para o aumento da capacidade cardiorrespiratória, melhora o nível do colesterol, reduz os riscos de infarto, contribui para uma boa noite de sono, alivia o estresse e melhora a autoesti-
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ma. A corrida ainda ativa a circulação e auxilia na prevenção de doenças cardíacas. Por outro lado, correr possibilita intensificar as relações interpessoais, pois é bastante comum conhecer e conversar com outras pessoas durante a prática esportiva. Muita gente tem dúvida em relação ao tempo que deve ser gasto com a atividade. Os especialistas orientam que não se pode exagerar na intensidade, visando evitar lesões. Médicos cardiologistas e educadores físicos recomendam que uma hora é suficiente, mas advertem que os principiantes devem correr com moderação, iniciando com a caminhada (cerca de duas vezes
por semana). Segundo os profissionais, começar caminhando é a alternativa mais indicada para os que não praticam exercícios físicos há bastante tempo, assim como para os fumantes e os que estão acima do peso. O ritmo deve ser aumentado gradativamente, até o praticante ficar fisicamente apto às corridas. Alguns preferem correr ao ar livre, outros na esteira. Mas quais seriam as vantagens em se praticar uma corrida na academia e na rua? O educador físico Zeca Florentino aponta algumas. Segundo ele, a corrida na esteira causa menos impacto às articulações, enquanto a praticada ao ar livre torna-se mais prazerosa.
Especial “A corrida na esteira apresenta vantagens no tocante ao controle da velocidade e do tempo; na possibilidade da inclinação como um fator de aumento da força e da intensidade; e por causar menor impacto às articulações. Por outro lado, esse tipo de exercício se torna monótono quando se pretende correr por mais de 20 minutos sem sair do lugar. Já na corrida ao ar livre, o esforço é maior devido à tração e à ação contrária do vento. Tem-se a possibilidade de variar o piso (utilizando o asfalto, a areia, trilhas, dentre outros) e de variar os percursos fazendo com que esta atividade se torne muito prazerosa”, relatou o educador. Entretanto, antes de começar a correr é preciso ficar atento para alguns detalhes importantes. Primeiro, é neces-
sário passar por uma avaliação médica, para saber das limitações físicas. Depois, tomar alguns cuidados em relação a roupas e calçados ideais para o exercício. De acordo com Zeca Florentino, o principal erro do iniciante é sair do estado de sedentarismo e passar direto para a corrida. “Existe um processo de adaptação funcional, que nesse caso é negligenciada. Além do mais, sem orientação, o praticante não saberia escolher a roupa e o calçado ideais, a intensidade a ser aplicada no exercício, o volume de treinos semanais, etc. Recomendamos uma consulta ao cardiologista e a procura por um profissional de educação física especializado nessa área”, explica o profissional. Com quinze anos de experiência no ramo, Florentino
desenvolve uma metodologia especial para os iniciantes na corrida, no intuito de impulsionar o potencial dos praticantes. “Para quem está começando na corrida, desenvolvemos uma metodologia de treinamento que, no decorrer de oito semanas, fará o aluno correr 50 minutos sem parar. Contudo, a intensidade é leve e, a partir daí, vamos promovendo novos estímulos para que seu condicionamento seja potencializado. Porém, antes de iniciar na prática, solicitamos um teste ergoespirométrico, um hemograma completo e um teste de pisada para adquirir o tênis adequado. Por outro lado, o profissional ressalta que aliar a corrida aos exercícios de musculatura praticados na academia é uma receita perfeita para ganhar mais resistência.
Confira outras vantagens propiciadas pela corrida Trabalha coxas e panturrilhas; Estimula a produção de endorfina (causando a sensação de bem estar); Melhora a função dos rins e pulmões; Combate a osteoporose; Previne doenças: reduz o risco de câncer de mama ou ovário, por exemplos;
Melhora o humor; Ativa a circulação sanguínea; Melhora o condicionamento físico; Atua contra a depressão.
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Estimula o cérebro;
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Entrevista Confira, abaixo, uma entrevista com o educador físico Zeca Florentino, um dos proprietários da academia de ginástica Corpore (situada no Bessa), e tire suas dúvidas sobre os diferentes modos de corrida (na esteira, rua e areia) e saiba mais sobre como perder peso com a prática dessa modalidade. Saúde PB - Correr ao ar livre queima mais calo- rias do que correr na esteira? Zeca Florentino – Depende da intensidade aplicada. Se for a mesma nas duas situações, ao ar livre queima mais em virtude da ação do vento e da ação de propulsão realizada pelo corredor. Saúde PB - O exercício na esteira amortece o impacto dos movimentos? Zeca Florentino – Sim. A esteira tem um sistema de amortecimento que alivia o impacto nas articulações.
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Saúde PB - Por que se diz que correr na areia fofa ajuda a melhorar a resistência? Zeca Florentino – A corrida na areia fofa promove um fortalecimento maior na musculatura e nas articulações envolvidas. Também desenvolve a propriocepção, além de melhorar a resistência.
Zeca Florentino – Os músculos mais exigidos na corrida são os que envolvem as articulações dos membros inferiores, tais como os quadríceps, isquiotibiais, gastrocnêmios, sóleos e Saúde PB - Quais tibial anterior, glúteos, abdomimúsculos mais se trabal- nais, paravertebrais lombares e, ham ao praticar o exercí- em menor esforço os da parte cio da corrida?
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superior que compõem a cintura escapular Saúde PB - A corrida é um ótimo exercício para emagrecer. Qual o tempo ideal que se deve ficar na esteira ou na rua para quem deseja perder peso? Isso quantas vezes na semana?
Especial Zeca Florentino – Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte, maior entidade no mundo na área, é necessário 30 minutos três vezes por semana para se adquirir os benefícios da prática da atividade física. Com o objetivo do emagrecimento, a partir dos 20 minutos de corrida moderada, o metabolismo inicia o processo de utilizar a gordura como substrato energético.
ercícios na academia? Zeca Florentino – A combinação da corrida com a musculação, por exemplo, é perfeita. A corrida desenvolve a capacidade aeróbica e a musculação a anaeróbica, ou seja, promove ganhos de força em músculos, articulações e tendões.
Saúde PB - E quem deseja ganhar massa muscular, fazendo exercícios de musculação, também deve praticar a corrida na esteira ou apenas usar o aparelho para aquecer os músculos? Zeca Florentino – Depende do objetivo do aluno. Caso seja apenas ganhar massa muscular, a esteira deve ser utilizada apenas como aquecimento geral. Saúde PB - Para quem quer perder peso, é melhor correr na esteira antes ou depois da musculação? E para quem não deseja perder?
Saúde PB - Muitas pessoas apenas correm na rua. Quais os benefícios que elas teriam ao auxiliar a atividade com os ex-
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Zeca Florentino – Para quem deseja emagrecer, tanto faz no início ou no final das atividades. Do contrário, apenas no início como aquecimento.
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Notícias
CVV-JP: trabalho voluntário ajuda a salvar vidas na Paraíba
Entidade filantrópica, que atende uma média de 600 ligações por mês, precisa de mais colaboradores Por Simone Bezerrill
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É mais fácil viver quando se tem um amigo”. Essa é a filosofia que mobiliza milhares de voluntários no mundo. Todos em torno de um objetivo em comum: ajudar o próximo a superar as dificuldades emocionais que enfrentam no dia a dia. Diversos são os motivos que podem influenciar um indivíduo a perder a vontade de viver: solidão, depressão, tristeza, conflitos familiares, luto, separação, entre outros. Em muitos casos, pessoas que estão vivenciando tais problemas têm dificuldade em desabafar com al-
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guém, ou, na pior das hipóteses, não têm com que dividir suas aflições. O simples atendimento à necessidade de ser ouvido poderia evitar que muita gente cometesse o suicídio. É a partir deste pensamento que atua o Programa de Valorização da Vida e Prevenção do Suicídio (CVV). Só no Brasil, são mais de 50 anos de desempenho de um significativo trabalho de apoio emocional aos que desejam conversar sobre aquilo que lhes causa algum tipo de sofrimento. O programa desenvolve ações voluntárias em várias cidades brasileiras, inclusive em
João Pessoa e Campina Grande. Na capital paraibana, o CVV já tem mais de 26 anos de atuação. A unidade, que atende uma média de 600 ligações por mês, foi fundada por Nívea Barros de Figueiredo (falecida em 2012). O posto funciona no bairro da Torre (no prédio do antigo lactário) e conta com a coordenação de Ageirton Santos. A grande procura pelo programa está relacionada à garantia do sigilo e do anonimato, condições que passam segurança aos que desejam compartilhar suas angústias, mas não querem ser identificados. Segundo o divulgador da CVV em João Pessoa, J. Figueirêdo, as pessoas que ligam pedindo ajuda desejam ser compreendidas e ter seus sentimentos respeitados. “Não desempenhamos um trabalho de aconselhamento. Nosso trabalho é não-diretivo. Coversamos com aqueles que nos ligam, os quais, ao desabafarem, conseguem enxergar, em muitos casos, a saída para a solução de suas dores”, explicou o divulgador. Há 20 anos, J. Figueirêdo é voluntário da CVV. De acordo com diretrizes do programa, o
voluntário é um “amigo temporário” que se dispõe a ser solidário com a dor do outro. Ele relata um pouco de sua experiência ao dizer que para ser um voluntário é imprescindível a sensibilidade. Conta que, muitas vezes, quando está em plantão na unidade, recebe ligações de pessoas que só choram ou ficam caladas, só um tempo depois é que começam a desabafar. Cada atendimento demora uma hora, mesmo que a pessoa atendida não se disponha a falar de imediato. “Ouvir verdadeiramente implica em uma tarefa difícil, pois é preciso se colocar no lugar da outra pessoa e procurar perceber as coisas da mesma forma que ela percebe. É prazeroso ouvir, ao final de cada chamada, que a pessoa que iniciou a conversa
de forma tensa e angustiada se sente mais aliviada devido ao fato de ter sido compreendida. Embora o problema persista, a pessoa se sente mais forte para enfrentá-lo”, salientou. Os motivos que levaram o cirurgião-dentista J. Figueirêdo a querer participar da CVV são de ordem familiar. Ao vivenciar o sofrimento do pai (que se sentindo inútil após a aposentadoria tentou, por cinco vezes, o suicídio), Figueiredo resolveu ser um voluntário. Ele percebeu que seu pai só conseguira dar um novo sentido à própria vida com a ajuda de um amigo da família, com quem pôde desabafar suas angústias. “Foi necessário que alguém (no caso, meu amigo psiquiatra Valter Bandeira) que lhe
escutasse, que compreendesse seus problemas. Só assim foi possível que meu pai voltasse a ter gosto pela vida”, enfatizou. Vinte anos se passaram desde que o J. Figueirêdo decidiu, em 1993, fazer parte do Centro de Valorização da Vida. Hoje, como divulgador da unidade, coloca em prática, também, o aprendizado de sua outra formação, Comunicação Social. “Quando ainda era estudante de jornalismo, queria trabalhar com algo que fosse útil na sociedade. Encontrei tal sentido quando conheci a CVV. Quando termina o meu plantão, vem o sentimento: ajudei a salvar vidas”, relatou Figueiredo. A Paraíba conta com dois postos do CVV: além do de João Pessoa, funciona outro em Campina Grande. A unidade da Capital precisa de mais pessoas comprometidas com a causa de querer fazer diferença na vida do outro. Atualmente, conta apenas com 12 voluntários, número que está aquém do necessário, pois, segundo orientação da CVV-SP, a quantidade ideal de voluntários em cada posto deve ser, no mínimo, de 36 pessoas, para que o atendimento seja efetivado durante 24 horas por dia. Em compensação, o número de voluntários no posto da CVV de Campina Grande ultrapassa o limite mínimo recomendado. Lá, são 40 atendentes. Segundo Figueiredo, tal situação se explica pelo fato de que no interior as pessoas são mais solidárias, têm mais tempo livre, enquanto que nas capitais o ritmo é mais acelerado, o dia a dia torna-se mais apressado.
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Notícias
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Notícias A CVV é uma entidade filantrópica, sustentada pelos próprios voluntários. Entretanto, a unidade conta e precisa de doações já que, embora não tenha gastos com os atendimentos, necessita investir, periodicamente, em cursos de inovações, congressos e formação de novos voluntários. Para tudo isso, é preciso dispor de recursos financeiros para o pagamento de diárias, passagens, divulgação, entre outras iniciativas. Para saber como ajudar é só ligar para o número 141.
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“Doação de Amizade”: origem do programa
estava relacionado a pessoas que tinham dificuldades em de O CVV, que se caracte- sabafar com alguém do seu círriza como um dos mais impor- culo familiar. Por tal razão, seria tantes serviços humanitários mais fácil falar dos problemas do mundo, tem sua origem na com um estranho, porque seria Inglaterra. Em 1953, o sacer- preservado seu anonimato. dote de uma igreja Anglicana, o reverendo Edyward Chad Varah, 141: a linha que também era psicólogo, percebeu, mediante a ocorrência de da vida um caso de suicídio na cidade O programa que comeonde morava, que o simples ato çou por meio de uma escuta tede ouvir o outro poderia contribuir para salvar vidas. Com esse lefônica, incorporou a tecnologia objetivo foi criado o núcleo de aos seus serviços, passando atendimento e apoio social “be- também a atender através da friending” (Doação de Amizade). internet (via chat, facebook, e O reverendo Varah, que -mail). Entretanto, o atendimennão fazia uso de dogmas religio- to presencial continua, mas sensos para justificar a importância do necessário um agendamento desse ato de solidariedade, reu- prévio. O divulgador da CVV reniu alguns amigos e colocou em latou que a entidade não tem prática o projeto que surgiu da sensibilidade de querer ajudar o um perfil das pessoas que ligam próximo. O sacerdote observou porque os dados pessoais dos que grande parte dos suicídios que buscam o serviço não são
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registrados. “Sabemos apenas que os indivíduos que nos ligam são de idades variadas, desde crianças até idosos, e independe do sexo e da classe social. São pessoas, na maioria das vezes, solitárias e tristes”, explicou J. Figueirêdo. Quem estiver passando por alguma dificuldade emocional, em qualquer parte país, pode ligar para o número 141. A ligação é gratuita, e a conversa com um dos voluntários disponíveis pode ajudar a superar seus problemas emocionais. No posto do CVV-JP, o horário de atendimento começa às 14h e se estende até as 22h.
Quer ser um voluntário? Periodicamente, o CVV realiza cursos para a capacitação de voluntários. A partir dos
Notícias
Agenda: O próximo curso de voluntário ofertado pelo CVV-JP acontecerá nos dias 9, 10 e 11 de maio. Os interessados devem ligar para (83) 8867-7560 ou 141.
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18 anos de idade e independentemente da formação profissional, qualquer pessoa que tenha disponibilidade para ajudar aqueles que precisam pode participar do Programa de Seleção de Voluntários (PSV). “Tanto faz ser um médico, psicólogo ou autônomo. Ser voluntário do CVV independe de profissão. Trata-se de um trabalho humanitário, de tal forma é requisito fundamental ter amor ao próximo, querer ajudar, doar quatro horas do seu tempo em prol do outro.”, ressaltou J. Figueirêdo. O curso, que é oferecido a cada três meses, tem duração de três dias. Nele, os futuros voluntários recebem informações de como realizar os atendimentos, já que devem ser pautados na não-diretividade. Após o término do curso, os participantes passam pela etapa do estágio, sendo quatro, um por semana. Só depois do acompanhamento durante os atendimentos, e da avaliação comportamental dos estagiários é que são selecionados os novos voluntários. “O voluntário do CVV é um facilitador. Ele possibilita à pessoa que busca sua ajuda a se encontrar, a descobrir suas potencialidades para seguir adiante”, frisou Figueirêdo.
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Notícias
Cosems/PB
promoveu o I Encontro de Acolhida aos Prefeitos e Secretários de Saúde da Paraíba
Por Cosems/PB
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O
encontro reuniu prefeitos e secretário de Saúde da nova gestão municipal tendo como objetivo trazer esclarecimentos sobre a importância da captação de recursos através do repasse dos contratos e convênios do Ministério da Saúde para os municípios. Na mesa de abertura, o Presidente do CONASEMS, abordou temas como, comprometimento no serviço público em defesa do Sistema Único de Saúde, parcerias direta com os prefeitos, e participação ativa dentro do conselho. Nardi também destacou
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que, se faz necessário uma agenda ativa com os gestores de saúde em sintonia com o CONASEMS. A presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba (Cosems/PB), à época, Roseana Meira, ressaltou ao longo do evento, que a principal dificuldade da gestão para organização de sistema de saúde, está em identificar os estrangulamentos e as possibilidades de avanços no SUS, ficando claro a identificação de alguns problemas de natureza conjuntural e estrutural. ”É perceptível que há dificuldade para organização
dos sistemas de saúde municipal, seja ela gerada pela pouca funcionalidade dos pactos estabelecidos entre estado e municípios, que não deixa de ser um desafio constante para o novo gestor”. Finaliza assim sua fala e agradecendo pela contribuição de todos neste biênio 2011- 2013 e dando-lhes boas vindas. O final do evento foi encerrado com uma homenagem da diretoria a presidente do Cosems/PB, pelo biênio 2011 a 2013 que teve grandes avanços para gestão do conselho, sempre focado na gestão participativa, seguido de uma assembleia apenas com os secretários de saúde, finalizando o evento. O Cosems/PB é uma entidade sem fim lucrativo, com objetivo de representar os Secretários Municipais de Saúde do Estado do Paraíba, junto às instâncias institucionais do SUS. É através do Cosems que o Gestor Municipal garante espaço e poder de decisão perante o Conselho Estadual de Saúde e Comissão Intergestores Bipartite. O Conselho se constitui em importante espaço político
no processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS), na medida em que representa e defende interesses loco-regionais de saúde onde ocorrem pactuações e projetos em disputa e, ganha legitimidade como força política capaz de agregação e representação do conjunto de todas as secretarias municipais de saúde nos 223 municípios da Paraíba. Ao lado das ações políticas institucionais, Cosems/ PB oferece uma série de atividades e serviços dentre os quais o mais importante é atualização cons-
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Notícias
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tante do Gestor Municipal de Saúde sobre todos os assuntos deliberados pelas instâncias do SUS, bem como, o acompanhamento de projetos que representem recursos financeiros para os Municípios. A entidade tem como missão contribuir para a formulação e implementação de políticas e apoiar tecnicamente as 223 Secretarias Municipais de Saúde, na condução das políticas de saúde, promovendo, de maneira proativa, a articulação e a pactuação técnica e política em torno dos interesses municipais, com vistas à defesa dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.
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Notícias
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Funasa: II Seminário de Cooperação
Técnica reúne prefeitos e autoridades na capital
ções para uma boa aplicação de recursos federais, dando ênfase na explicação sobre a execução e prestação de conta dos convênios. A chefe substituta da CGU/PB, ainda falou sobre o fortalecimento da gestão pública, exaltando a importância da transparência durante a gestão dos prefeitos, além do Procurador Federal Luiz Firmo que abordou tema referente a obras ina-
cabadas e suas conseqüências. No período da tarde os servidores da Suest/PB realizaram apresentações sobre o acompanhamento de obras, análise técnica dos projetos de engenharia, procedimentos e orientações acerca da celebração e habilitação de convênios, liberação de parcelas, prorrogação de convênios e termos de compro-
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Superintendência Estadual da Funasa na Paraíba (Suest/PB), realizou, no dia 06 de março de 2013, o II Seminário de Cooperação Técnica - Ações da Funasa para 2013, no Teatro Armando Monteiro, localizado no edifício do SESI em João Pessoa. O seminário contou com a presença da Superintendente Estadual da Funasa na Paraíba, Ana Claudia Nóbrega Vital do Rêgo, o Secretário do Tribunal de Contas da União no Estado da Paraíba (TCU/PB), Rainério Rodrigues Leite, a chefe substituta da Controladoria Geral da União na Paraíba (CGU/PB), Janice de Almeida Menezes, o Procurador Federal à disposição da Funasa, Luiz Firmo Ferraz Filho, diversos prefeitos do estado da Paraíba e outras autoridade estaduais. Pela manhã algumas palestras foram realizadas, dentre elas a ministrada pelo secretário do TCU/PB. Ele falou sobre as recomenda-
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misso, execução e prestação de contas, explicações sobre o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e orientações sobre o controle de qualidade da água. A superintendente da Funasa Ana Cláudia registrou a importância desse evento e a alegria pelo êxito do mesmo, “foi uma oportunidade para divulgar as metas da Funasa para o ano de 2013, especial-
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mente para os novos gestores da Paraíba, apresentar ainda um relato sobre as inúmeras ações que a Funasa, através da superintendência, vem realizando no estado, além da participação dos órgãos de controle TCU e CGU, que durante o seminário puderam fazer explanações de relevante interesse para as prefeitas e prefeitos presentes”.
Notícias
Funasa/PB
A liberou R$ 4,8 milhões para municípios paraibanos de Janeiro à Março to de Água (SAA), Sistema de Esgotamento Sanitário (SES), Melhoria Sanitária Domiciliar (MSD) e Melhoria Habitacional para Controle da Doença de Chagas (MHCDC). Os municípios contemplados com estas liberações foram: Bernardino Batista, Brejo do Cruz, Bonito de Santa Fé, Igaracy, Imaculada, Quixaba, Malta, Mãe D’Água, Pombal, Picuí, Santa Luzia, Santa Helena, Santo André e Vista Serrana.
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Funasa, por meio da Superintendência Estadual na Paraíba (Suest/PB), liberou de janeiro a março desse ano o valor de R$ 4.849.441,43 destinados a 14 municípios do estado. Os recursos são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Convênios (CV) entre a Fundação e as prefeituras municipais. As ações irão beneficiar uma população de, aproximadamente, quatro mil pessoas. Os investimentos serão utilizados em obras de Sistema de Abastecimen-
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Artigo
Turismo de Saúde O que é o Turismo de Bem-Estar?
C
omo o prometido é devido, temos o prazer de lhe mostrar alguns dos melhores locais do Brasil para fazer turismo de bem estar. Apenas para relembrar, o Turismo de bem-estar constitui-se por atividades turísticas motivadas pela promoção e manutenção da saúde, ligando isso a atividades de lazer e recreação, parte integrante da vida humana. Este tipo de tratamentos de Bem-Estar, encontram-se disponíveis em diversos sítios, geralmente em hotéis encontramos excelentes SPA (palavra abreviada de Sanus Per Aquam - saúde pela água), ou em Centros Termais, que muitas vezes são especializadas na prevenção de doenças específicas associadas ao tipo de água existente nessa região. Mais recentemente começamos a assistir ao crescimento a nível mundial dos chamados Resorts, onde encontramos tudo em um só lugar. O Brasil tem excelentes locais onde pode fazer este tipo de turismo, cada vez mais procurado. Abaixo alistamos apenas alguns dos vários locais onde podemos fazer turismo de bem-estar.
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TERMAS DE GRAVATAL As águas termais de Gravatal são consideradas as segundas melhores do mundo. A região tem uma fantástica água radioativa, que tem uma vazão de 2.000 litros por minuto à temperatura de 37ºC. É considerado o maior complexo hidromineral do sul do País, de onde brota a segunda água mais rica em fluoretos do mundo, com altas propriedades terapêuticas e medicinais, reconhecida como melhor do que a água de Baden-Baden, na Alemanha e perdendo apenas para a de Aux-Les-Thermes, na França.
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TERMAS DE PIRATUBA O grande impulso de Piratuba, como Estância Hidromineral, começou a acontecer a partir de 1964, quando a Petrobrás, em busca de Petróleo, acabou encontrando um lençol de águas termais, localizado a uma profundidade de mais de 674 metros. A água jorra a uma temperatura média de 38 graus, sendo consideraSamuel Henriques da água terapêutica, com importantes gerencia@jpmag.tzviagens.com.br propriedades medicinais, receitadas no tratamento de diversas doenças tais TERMAS DO RIO QUENTE como: reumatismos, úlceras, cálculos renais, hipertensão arterial, eczemas e Provavelmente as termas do stress. Rio Quente são as mais procuradas e conhecidas do Brasil, Quer pelas proprieTERMAS DE IGUAÇÚ dades das suas águas, quer pelas infraestruturas que oferece, tendo inclusiva Em Foz do Iguaçu as águas ter- mente a maior praia de águas termais do mais, com temperatura de aproximada- mundo. mente 36ºC, trazem excelentes benefí- As águas das chuvas penetram cios para a sua saúde, entre os quais se em fissuras nas rochas e infiltram-se no destacam: solo a até 1.200 metros de profundidaAparelho digestivo; de. A cada 30 metros, a água é aqueci Reumatismo (artrite, artroses, da em aproximadamente 1º C, devido à fibromiosetis, gota, dores reumáticas, proximidade com o centro da Terra. A tanto na coluna como nas demais partes água, tendo sido aquecida a altas temdo corpo); peraturas, ganha pressão para retornar Aparelho Renal e Renovesical à superfície e mistura-se com o volume (pielite, pielo nefrite, cistites não infec- frio do lençol freático. ciosas, nefrite crônica e eliminadora das Deste processo resultam as calculoses renal e uretral) nascentes de águas quentes com tem Pele (uso no tratamento das peratura em torno de 37,5º C, que gedermatroses alérgicas, eczema, urticá- ram 6,5 milhões de litros por hora. Todo ria, psoríase, ptíriase, manchas, cabelos este processo demora cerca de 30 anos fracos ou excassos); para se completar. Doenças Metábolicas (produz equilíbrio metabólico, com uso idropínico Esperamos que tenha a aplicável, portanto nas artrites reuma- oportunidade de relaxar nas tóides, gotas úricas, antitoxinas); maravilhosas águas termais do Sistema Nervoso (calmante Brasil. Este nosso maravilhoso pela ação relaxante das tensões neu- país tem inúmeros pontos terropsíquicas, melhora a insônia, a tensão mais, cada um com as suas parnervosa, a ansiedade, as neuvragias e a ticularidades. Se desejar saber depressão); mais detalhes sobre algum, sinAção Desintoxicante e Hidratante. ta-se à vontade para nos contatar por email.
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Humor
Médico fofoqueiro O caipira entrou no consultório e meio sem jeito foi falando: - Dotô, o negócio não sobe mais. Já tomei de tudo quanto foi chá de pranta, mas não sobe mais memo. - Ah não, meu amigo. Vou te passar um medicamento que vai deixar você novo em folha. São cinquenta comprimidos, um por dia. - Mais dotô, eu sou um home simpris da roça. Só sei conta inté deiz nos dedos e mais nada. - Então você vai numa papelaria, compra um caderno de cinquenta folhas. Cada folha um comprimido. Quando o caderno acabar você já vai estar curado. A receita está aqui. - Brigado dotô. Vô ingora mermo compra o tar caderno. E logo que saiu do prédio avistou de fato uma papelaria ali perto. Entrou, a moça veio atender. - Eu precisava de um caderno de cinquenta fôia. - É brochura? - Médico fio da puta. Já andou espaiando meu pobrema por aí...
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Vasectomia 1 O homem chega ao consultório médico: — Doutor, quero fazer uma vasectomia. — Tudo bem! Mas espero que o senhor esteja convicto de que essa é uma decisão muito séria. O senhor já consultou sua mulher e os seus filhos? — Já sim, doutor! Os favoráveis venceram por 15 a 2.
Bebum 1 O sujeito vai ao hospital, caindo de bêbado. Durante a consulta, vêm as perguntas de praxe: - Nome? - Juvenal dos Santos! - Idade? - 32 anos. - O senhor bebe? - Vou aceitar um gole, mas só pra te acompanhar!
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