Revista SaúdePB 3ª edição

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Editorial Jul/Ago/Set de 2012 - Ano 1 - N° 3

Editor Emerson Caldas caldasdeandrade@gmail.com (83) 9901.3866 Editoria Tecnica Dr ª.Alessandra Braz Emerson Caldas

Projeto gráfico Ramon Martins rmn.designer@gmail.com (83) 9673.2331 Diagramação Lamark Martins lamarkmartins@gmail.com (83) 9990-3091

Ed. associados nesta edição Dr. Leandro Tavares Raquel Guerra e Samuel Henriques

Colaboradores Eva Maria Wilza Carla Cassimiro P. Borges

Jornalistas Emerson Caldas Jânio Araújo Simony Bezerril Contatos comercial Emerson Caldas (83)9901.3866 (83)9100.2028 Jânio Araújo (83) 9946.3361 Flavio Nascimento (83) 9609-4535

as autoridades e os governantes cumpram seu papel nesta cadeia, contribuindo para a melhoria da imagem da saúde, para a divulgação de suas atividades, bem como na motivação e valorização dos seus profissionais e das instituições envolvidas. Por fim, gostaríamos de compartilhar com nossos leitores que o nosso veículo de comunicação impresso, já nesta 3ª edição, conseguiu obter o código internacional de reconhecimento, sob o registro ISSN 2316-3259, concedido pelo Instituto Brasileiro de Informação, Ciência e Tecnologia (IBICT). Assim, continua no caminho para se tornar, com toda certeza, um grande instrumento de disseminação de ações de saúde, uma “ferramenta” de contra-partida e de responsabilidade social, que contribuirá numa demanda importantíssima e de interesse coletivo da sociedade, bem como, para a comunidade acadêmica.

Impressão Gráfica Moura Ramos ( João Pessoa - PB) Tiragem 5.000 exemplares Editora Astus Editora, Publicidade e Livraria Distribuição Mazureik e Modesto ECT Fotografia SaúdePB Google Imagens 3 Arquivo Aspeq-PB e Coenco www.saudepb.com.br

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A Revista SaúdePB - Comunicação e Saúde – que é um veículo alternativo de comunicação, com um conteúdo por si só muito relevante e interessante, com: entrevistas, notícias de saúde, colunistas especialistas, artigos médicos e demais assuntos relacionados à saúde, artigos científicos de profissionais paraibanos, dentre outros, tenta contribuir de uma certa forma para disseminar e auxiliar nas divulgações das ações postas à sociedade, sempre no intuito de colaborarmos na construção de A saúde pública necessita ser uma saúde pública de maior qualidade. um compromisso mais presente por parte dos gestores e legisladores. O Portanto, como uma publicacuidado com a saúde pública necessita ção, propõe-se também pautar, abrir ser uma política permanente e porque e manter canais com os veículos de não dizer uma cultura. As eleições, ape- comunicação; ser fonte de divulgação sar de serem municipais, demonstram de conhecimento técnico em saúde e, e desnudam problemas generalizados. principalmente, favorecer mudanças de Entretanto, apesar de tudo isso, deve- hábitos para a promoção da saúde. Esmos reconhecer os inúmeros avanços taremos sempre divulgando os acontena área, sabendo que ainda falta muito, cimentos e difundindo o direito à saúde, mais muito mesmo, para alcançarmos provocando efetiva participação social, um patamar razoável ou adequado. além de tentarmos colaborar para que

Mais uma vez o período eleitoral e a eleição propriamente dita trazem a saúde para os debates e discussões “prioritárias”. Resta-nos saber se o tema depois será realmente lembrado como se deve ou se mais uma vez não está sendo prioridade por única e exclusivamente tratar-se de uma campanha eleitoral e da ânsia de angariar votos por parte dos que pleiteiam os cargos públicos nas câmaras e nas prefeituras.


Capa Revista SaúdePB 3ª Edição Criação Lamark Martins

05”Nossas Dicas” 08/11Entrevista Exclusiva 30/37Equoterapia 18/21Uva 53/55 Saneamento ambiental 58Humor 18/21Uva

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fruta previne doenças e combate o envelhecimento precoce

24/28 Diabetes

atinge 15% da população brasileira; diagnóstico é mais frequente nas mulheres

40/43 Artrite Reumatoide 46/49 Reivindicações SUS incorpora cinco novos medicamentos para a Artrite Reumatoide

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Médicos protestam contra planos de saúde e reivindicam novos contratos

30/37 Especial

Equoterapia traz benefícios para pessoas com deficiências motoras, psicológicas e cognitivas

53/55 Saneamento Funasa libera quase 40 milhões até agosto de 2012


Nossas Dicas DICAS DE SAÚDE - PEDIATRIA Nasceu com olhos claros? Pode ser que mude

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erdade. – Para a maioria dos bebês vai acontecer até o sexto mês. Isso porque recém-nascidos têm uma quantidade pequena de melanina, uma substância presente na íris responsável pelo efeito de cor nos nossos olhos.

Se não engatinhar, vai demorar para andar

Mito.– Não tem problema nenhum se ele pular o engatinhar e ir direto para a marcha. O importante é que pontos considerados marcos no desenvolvimento, como sentar, tenham acontecido, o que mostra que ele Seu filho só vai aprender a dormir bem depois do tem um bom desenvolvimento neurológiprimeiro ano co e motor. Cerca de 70% das crianças vão Mito.– A maioria é capaz de dormir bem muito antes disso andar até 1 ano e 4 meses, 90% até 1 ano – alguns pediatras afirmam que bebês com 2 meses conse- e 6 meses e as demais até 1 ano e 8 meses. guem descansar a noite toda. O segredo é estabelecer uma rotina. A partir do final da tarde, não faça brincadeiras que o estimulem demais. Crie um ritual para a hora do sono. Dê um banho, coloque-o para dormir, conte uma história.

O recém-nascido não enxerga como o adulto

Verdade.– Mas não vê em preto e branco. Ele percebe diferentes tonalidades, e prefere as vibrantes. No começo, ele enxerga com nitidez o que estiver a 30 centímetros de distância. Com 2 meses, fixa o olhar e foca objetos. Com 3, vai conseguir acompanhar o deslocamento de pessoas. A capacidade de enxergar em um sentido tridimensional aumenta e, com 1 ano, a criança tem a mesma visão que um adulto.

Todo bebê sabe nadar Mito.– O fato dele se movimentar bem na água é um reflexo do período em que ficou dentro da sua barriga, no líquido amniótico (fluído que envolve o feto). Para que ele aprenda a nadar, precisa fazer aulas junto com um dos pais.

Verdade.- Dificilmente o uso de chupeta durante o primeiro ano provocará alterações dentárias, fazendo com que os dentes nasçam tortos ou fora de posição. Até os 12 meses os bebês têm, em média, oito dentes, e não há tempo hábil para que as transformações ósseas aconteçam. Essas alterações, se ocorrerem, vão ser percebidas entre 18 e 24 meses, quando é hora do seu filho abandonar o acessório. Se você quiser dar a chupeta, deixe que ele use por períodos curtos.

Fonte: pediatriaemfoco.com.br

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Chupeta não entorta os dentes do bebê

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Espaço do leitor “Uma página com o intuito de proporcionar a interatividade entre os leitores e a Revista SaúdePB”

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“Prezado Sr. Emerson, Em resposta a sua solicitação, temos o prazer de informar que foi atribuído o ISSN 2316-3259 para a publicação impressa intitulada: “Revista SaúdePB”. Atenciosamente, Juliana Bueno de Abreu Centro Brasileiro do ISSN – CBISSN - IBICT”

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Entrevista

Entrevista :

Dr. Cassimiro Pinheiro Borges O

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nosso entrevistado desta 3ª edição é o excelentíssimo Diretor-Presidente da Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde (Capesesp) – é uma Entidade fechada de previdência complementar patrocinada pela Fundação Nacional de Saúde - FUNASA. O Dr. Cassimiro Pinheiro Borges é graduado em Administração, professor universitário, atuou na Capesesp por mais de 20 anos, sendo diretor e presidente da entidade. Foi também o responsável pela estruturação da Capesáude. A Capesesp foi fundada no dia 18 de junho de 1958. Sua história começa com um ato de solidariedade, quando os servidores do antigo Serviço Especial de Saúde Pública se uniram para ajudar a família de um outro servidor que havia falecido em um acidente. Deste fato surgiu a idéia da formação de uma Caixa de Pecúlios para amparo às famílias na falta do servidor. Durante 27 anos a Capesesp permaneceu apenas 8 como Caixa de Pecúlios. Em 1985, tornou-se Entidade Fe-

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chada de Previdência Privada, passando a complementar os benefícios da Previdência Oficial, de acordo com a Lei n.º 6.435, de 15 de julho de 1977. Em dezembro de 1990, a Caixa passou a oferecer benefícios assistenciais, com a criação do plano de assistência médico-hospitalar - o CAPESAÚDE. Hoje a Capesesp presta assistência em todo o Brasil a mais de 130 mil participantes, entre titulares e seus beneficiários. A Missão do plano é oferecer serviços assistenciais e previdenciais, de excelência, que proporcionem bem-estar no presente e tranquilidade no futuro. Dr. Cassimiro Pinheiro Borges foi eleito, no último mês de maio, para ser mais uma vez Diretor-Presidente da Capesesp/Capesaúde nacional, por um período de 04 anos, durante a gestão 2012-2016. A revista SaúdePB teve a honra de entrevistá-lo.


Revista SaúdePB: Dr. Cassimiro, como foi que ocorreu sua trajetória profissional na Funasa (Ministério da Saúde) e, principalmente, na área de planos de saúde e previdência? Como se deu a criação da Capesesp? Dr. Cassimiro Borges – Ingressei na antiga Fundação SESP há 36 anos. Em 1989 fui cedido à CAPESESP. Retornei à Funasa em dezembro de 2010 e voltei para a CAPESESP a partir de julho deste ano. Minha experiência na atividade de previdência complementar iniciou-se com a ida para a Caixa. Depois trabalhei (junto com grandes profissionais da Entidade) na implantação do plano de assistência médico-hospitalar, que ganhou o nome de CAPESAÚDE e que já possui 22 anos de vida. A CAPESESP nasceu a partir de um ato de solidariedade dos servidores do então Serviço Especial de Saúde Pública, quando um servidor morreu em um acidente e os colegas se cotizaram para ajudar no enterro e no auxílio à família. A partir deste fato foi criado um sistema de pecúlio que ensejou a criação da Entidade.

blema o envelhecimento da população, fazendo com que as pessoas passem a necessitar de cuidados mais diretos à saúde. O CAPESAÚDE também está passando por dificuldades, não só pelos motivos citados, como também pela instituição de novas obrigações financeiras por parte da legislação, que a Entidade não estava preparada para arcar. Mas estamos trabalhando duro para superar estes obstáculos, contando com o apoio dos associados e, também, dos dirigentes dos patrocinadores, principalmente os da Funasa e do Ministério da Saúde, que têm nos auxiliar bastante. Em relação à parte administrativa, fizemos significativos cortes quando assumimos, em julho. Não só reduzimos gratificações, como também diminuímos a estrutura da Entidade. Apenas com estas medidas, puderam ser economizados, somente na rubrica salários e encargos, um valor próximo a R$ 400.000,00 por mês, o que dá mais de 5 milhões em um ano, considerando-se o 13.º salário.

A CAPESESP nasceu a partir de um ato de solidariedade dos servidores do então Serviço Especial de Saúde Pública, quando um servidor morreu em um acidente e os colegas se cotizaram para ajudar no enterro e no auxílio à família

Revista SaúdePB: Segundo informações da própria ANS a maioria dos planos de saúde vivem uma crise no atual momento, isso também se aplica à Capesesp/Capesaúde? Qual a real situação financeira e administrativa da Capesesp/Capesaúde atualmente? Dr. Cassimiro Borges – É verdade que a grande parte dos planos de saúde passa por dificuldades financeiras, inclusive os de grande porte. Isso se deve a uma conjugação de fatores, como é o caso de ingresso de novas tecnologias que, ao mesmo tempo em que melhoram a vida dos pacientes, possuem custo muito elevado. Também contribui para o pro-

Revista SaúdePB: Tendo se passado aproximadamente 03 meses de gestão, quais os principais problemas encontrados, quando da posse, e, quais as medidas mais urgentes que foram tomadas para tentar equacionar os problemas administrativos e financeiros? Quais os esforços que ainda devem ser feitos? Dr. Cassimiro Borges – Como foi informado, o principal problema encontrado foi de caráter financeiro, que está sendo atacado com prioridade. Neste sentido, estamos fazendo ingerências junto aos patrocinadores da CAPESESP para nos

ajudar a conseguir recursos para cobrir as insuficiências existentes. Vale a pena dizer que a situação encontrada ocorreu por dois fatores, gastos do CAPESAÚDE acima do que se arrecadava e, principalmente, a obrigação de se separar dinheiro para constituir provisões financeiras que antes não puderam ser realizadas mas que a Agência Nacional de Saúde Suplementar obrigou a que fossem efetuadas nos últimos meses. Mesmo antes da posse já tínhamos traçado uma estratégia para conseguir recursos que possibilitem combater estas dificuldades e estamos trabalhando neste sentido desde o primeiro dia que assumimos. Revista SaúdePB: Haverá necessidades de mudanças drásticas para consolidar a liquidez e promover a solidez do Capesesp/ Capesaúde? Existem possibilidades de aumentar a rede credenciada nas cidades ou mesmo de pagar melhor pelas consultas para que tenhamos uma rede credenciada mais qualificada? Dr. Cassimiro Borges – Em princípio, estamos buscando solucionar o problema financeiro do CAPESAÚDE sem onerar os associados, já que estes foram bastante sacrificados nos últimos anos. Neste momento, a prioridade é negociar com a rede credenciada do Plano um parcelamento dos débitos que existiam e assegurar que os novos pagamentos serão efetuados em dia. O processo de negociação de dívida é lento e prolongado, pois é efetuado com cada prestador de serviço individualmente e tem que ser feito em todo o Brasil. Esperamos terminá-lo até o final deste ano. É lógico que dificilmente poderemos pensar em pagar melhor pelas consultas ou ampliar a rede credenciada do Plano antes de terminar esta fase de equacionamento das dívidas. Mas isso não elimina a nossa obrigação de exigir dos prestadores de

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serviços que seja mantida a qualidade do atendimento, pois existem contratos entre as partes com obrigações que devem ser cumpridas. Revista SaúdePB: Quais as ferramentas e propostas que deverão se utilizar para melhor adequar e usar os recursos, diminuir custos e aumentar receitas, visando melhorar o atendimento e a vida financeira da entidade? Dr. Cassimiro Borges – Desde o dia da posse tomamos algumas medidas para gerenciar a questão de custos do CAPESAÚDE. A primeira foi indicar para Diretor um especialista no assunto, o Dr. Mauricio Freitas, que era o Chefe da Auditoria Médica. Também criamos uma instância especial chamada Grupo Executivo de Controle de Atendimento e Custos (GCAC). O trabalho desta equipe é acompanhar, no dia-a-dia, todas as internações ocorridas e gerenciar formas de se racionalizar despesas sem prejudicar o atendimento aos associados. No campo das receitas, nos aproximamos dos dirigentes das patrocinadoras e dos sindicatos para conseguir um aumento da contribuição do Governo. Felizmente, isso foi conseguido recentemente, pois o Ministério do Planejamento vai reajustar a parcela patronal a partir de janeiro de 2013. Apesar disso, estes recursos adicionais não serão nada se os associados não ajudarem na redução de custos do Plano, utilizando o CAPESAÚDE com parcimônia e auxiliando no controle do seu uso. Revista SaúdePB: Quais as principais ações para a gestão

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2012-2016? Considerando a situação encontrada, o programa proposto nas eleições deverá ou será cumprido? Quais são as principais ações propostas? Dr. Cassimiro Borges – A nossa meta é colocar em prática no mais curto espaço de tempo as ações e atividades prometidas na campanha eleitoral e já estamos fazendo muito do que foi planejado. O primeiro foco está sendo nas medidas de caráter administrativo interno que repercutem em melhoria para o associado, principalmente no que se refere ao acompanhamento do que lhes é descontado para a CAPESESP. Desde agosto o associado já recebe por volta do dia 25 um e-mail contendo um link para acessar o Demonstrativo que contem uma discriminação da sua contribuição que sairá na folha salarial, assim como a sua coparticipação em procedimentos médicos e odontológicos. Este mês o e-mail com a mensagem do Demonstrativo saiu no dia 21. Também criamos o sistema de envio de torpedos para avisar os associados que tiveram seus descontos para o CAPESAÚDE rejeitados pelo SIAPE, a fim de que acessem a página da CAPESESP na Internet e façam o pagamento com o boleto bancário que já está disponível antes da data do pagamento

do seu salário. Mas isto é apenas um começo, muitas outras medidas estão pensadas e se encontram em estudo para implantação brevemente. Revista SaúdePB: Qual a finalidade e importância dos conselhos deliberativos e fiscais numa gestão da Capesesp/Capesaúde? Dr. Cassimiro Borges – A existência do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal na CAPESESP é uma exigência da legislação que rege o sistema de previdência complementar. A finalidade é assegurar que os associados e os patrocinadores determinem as linhas mestras de administração da Entidade, assim como fiscalizem as ações da Diretoria Executiva e do próprio Conselho Deliberativo. A CAPESESP, que foi criada há mais de 55 anos, sempre teve um Conselho Deliberativo e um Conselho Fiscal, sendo que estes até 2001 eram compostos apenas por associados eleitos. A partir da entrada em vigor das Leis Complementares n.ºs 108 e 109, estes órgãos colegiados passaram a ser paritários, sendo metade dos seus membros indicada pelos patrocinadores e metade escolhida pelos associados.


Entrevista

Revista SaúdePB: Como funciona o plano de previdência complementar da Capesesp? Qual a sua importância para o associado e quais as metas para esta previdência nesta gestão de 04 anos (2012-2016)? Dr. Cassimiro Borges – O Plano de Previdência Complementar, apesar de ter sido reduzido bastante após o Regime Jurídico Único, continua a ser atrativo para os associados. Isto porque o participante só paga 1% do seu salário, podendo receber empréstimos e, também, complementação de aposentadoria por invalidez, se não receber este benefício integral pelo Governo. Além destes benefícios, o Plano proporciona à sua família o pagamento de um significativo pecúlio, pago de uma vez, correspondente a cinco vezes a remuneração que o titular contribuía. Para se tem uma ideia, um associado que ganha R$ 3.000,00, por exemplo, paga R$ 30,00 por mês mas deixa para seus dependentes, em caso de óbito, uma quantia de R$ 15.000,00, o que equivale a 500 meses de contribuição ou 41,6 anos.

Como paraibano, não posso deixar de dizer que é uma satisfação estar à frente de uma Entidade, como a CAPESESP, que proporciona bem-estar aos associados nos momentos que eles e seus familiares mais necessitam...

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A existência do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal na CAPESESP é uma exigência da legislação que rege o sistema de previdência complementar.

Revista SaúdePB: Por fim, qual a mensagem que o Senhor deixaria para os paraibanos e quais as suas perspectivas sobre o nosso Plano de Saúde de uma forma geral? O que os associados devem esperar desta atual gestão? Dr. Cassimiro Borges – – Como paraibano, não posso deixar de dizer que é uma satisfação estar à frente de uma Entidade, como a CAPESESP, que proporciona bem-estar aos associados nos momentos que eles e seus familiares mais necessitam. Em relação ao nosso Plano de Saúde, posso assegurar que as dificuldades hoje existente serão superadas e, com isso, iremos melhorar muito a qualidade e o atendimento proporcionado pela rede de prestadores de serviços. Também já iniciamos um processo de modernização da CAPESESP para melhorar muito a relação com os associados. O nosso grande desafio é possibilitar que qualquer beneficiário, independentemente do local em que resida, tenha acesso fácil às instâncias e benefícios a ele oferecidos pela Entidade, em igualdade de condições com quem reside no Rio de Janeiro e nas demais Capitais do País. Asseguro que o atendimento será melhorado. E muito. De nossa parte os associados podem esperar o que sempre fizemos desde quando estivemos participando da gestão da CAPESESP: seriedade, preocupação com as pessoas que precisam da Entidade e muito trabalho.

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Doe asas a uma criança especial. ASAS é uma entidade sem fins lucrativos, que nasceu em 05 de outubro de 2009, de um grupo de pais de autistas em busca de atendimento gratuito e de qualidade. O autismo, apesar de ainda não ter cura, tem tratamento. Este depende de técnicas próprias e programas específicos, para a melhora da qualidade de vida de quem dele está acometido. Nosso objetivo: pretendemos inicialmente atender João Pessoa e região metropolitana, oferecendo atendimento multidisciplinar de qualidade, gratuito às pessoas com autismo. Acreditamos que o melhor tratamento e a melhor educação ocorrem somente em um contexto de respeito, tratando as pessoas com nescessidades especiais da mesma forma que queremos que nos respeitem e tratem. Doações Banco do Brasil: Agência: 1635-7 - C/C 35072-9

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Caixa Econômica Federal: Agência: 1010 - Operação: 003 – C/C: 1575-1

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Endereço: Av. Vasco da Gama, nº 1035, Jaguaribe, João Pessoa/PB. Telefone: 8766-8041


Artigo CUIDADOS PARA SE DAR BEM NO SEU EMPREENDIMENTO

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Administradores são profissionais que têm como objetivo principal aumentar o lucro das empresas, mas não é só isto, pois o administrador também se encaixa em qualquer tipo de organização, como as voltadas para o lucro ou as organizações sem fins lu-

Raquel Guerra Colunista associada crativos, como fundações, ONGS e outras. Uma das características marcantes desta profissão é a flexibilidade, pelos fatos expostos acima. Na administração os problemas sempre aparecem e exigem a rápida identificação dos mesmos, onde se faz necessário a análise do problema ou da situação que exige uma solução. A concepção é fator fundamental para a criação de alternativas desses problemas e saber julgar, avaliar as alternativas existentes vai trazer a decisão correta para a solução ideal. Para realizar o processo administrativo, existem diferentes formas de executar as decisões e este processo deve passar pelas etapas de planejamento, organização, execução e controle, para o bom andamento da administração. Saber administrar é de extrema importância, para que o seu empreendimento obtenha o sucesso!

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ma dos grandes obstáculos que as pessoas encontram quando desejam abrir seu próprio negócio é a falta de informação sobre o segmento que vão explorar. Muitas vezes definem o negócio pelo simples fato de ver o outro se dar bem, sem pensar que muitos fatores têm que ser avaliados. São vários os fatores que facilitam o êxito do seu empreendimento: o local, o seu conhecimento sobre o seu negócio, a seleção dos empregados como também o treinamento dos mesmos, a organização e a administração. Para que isso aconteça é necessário que busquem informações em órgãos que orientam ao futuro empreendedor a se sair bem no seu investimento. O SEBRAE disponibiliza diversos cursos que prepara para as diversas situações que serão necessárias para que seu negócio dê certo. Oferecer um diferencial é outra grande ferramenta a seu favor. Pode ser no atendimento, na qualidade, na localização, na exclusividade ou tantas outras e até mesmo todas essas, o que tornará ainda mais seguro o sucesso do seu negócio. Outro fator importantíssimo é o lado financeiro. Caso o interessado não tenha no momento disponibilidade, existem muitos bancos que oferecem financiamento em longo prazo, inclusive com um bom prazo de carência o que facilita ainda mais para o novo empreendedor alcançar o sucesso. O curso de administração de empresas forma profissionais qualificados para gerenciar diversas áreas como produção, serviços, RH, finanças, marketing, responsabilidade social, sustentabilidade e outros. Portanto, quem tem o curso de administração sai na frente, porque tem todas as informações pra se tornar um excelente empreendedor, administrador, gerente, ou gestor.

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Artigo

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E GRAVIDEZ

Alessandra Sousa Braz Caldas de Andrade CRM PB: 4653. Profª. Drª. de Reumatologia da Universidade Federal da Paraíba.

apresentar perdas fetais, partos prematuros ou outras complicações obstétricas. Também está determinado que lúpus cutâneo discóide (mais restrito às lesões de pele) e lúpus provocado por uso de alguns medicamentos não estão associados com problemas gestacionais. Muitas mulheres apresentam alívio dos sintomas da doença após a menopausa, e até 50% delas evoluem com uma gestação normal até o parto - desde que a gravidez (concepção) tenha ocorrido com a doença controlada (nos últimos seis meses a um ano), e a paciente não apresente complicações como doença nos rins (em especial nefrite), coração, pulmões ou no cérebro. Em geral, 2/3 das gestações evoluem com sucesso comparado com 80% das gestantes não portadoras da doença. A piora clínica e laboratorial do LES na gravidez é mais comum na primeira metade da gestação e após o parto. O reumatologista e o obstetra devem manter um trabalho em equipe e observar a evolução da doença, assim como pesquisar aumentos de pressão arterial, atraso no desenvolvimento do feto, monitorar a doença com exames e tentar controlá-la com medicamentos adequados. Durante a gestação, é importante que seja feita pesquisa de anticorpos (anti-fosfolípides) que podem ser responsáveis por abortamentos de repetição, perdas fetais e/ou partos prematuros. Outros anticorpos que podem raramente atravessar a placenta e trazer danos fetais ou após o nascimento também são solicitados visando maior proteção do binômio materno-fetal. Acompanhamento médico freqüente é fundamental na prevenção e detecção de complicações sistêmicas e/ou infecciosas ou problemas na gestação, prolongando a sobrevida e trazendo qualidade de vida a esse grupo de pacientes. O uso dos medicamentos corretos, repouso, condicionamento físico, dieta adequada, uso de protetor solar, além do controle de situações como o tabagismo, a hipertensão, as infecções e a obesidade são mandatórios para uma vida tranqüila e o mais saudável possível, longe de preconceitos e mitos fortemente as14 sociados a essa condição. www.saudepb.com.br

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Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica de causa desconhecida que representa o protótipo das doenças autoimunes. Alguns pacientes apresentam acometimento predominantemente na pele e nas articulações (evolução em geral benigna), mas alguns casos podem evoluir de forma grave, comprometendo praticamente todos os órgãos e sistemas, e, se não diagnosticada e tratada precocemente e de forma adequada, associam-se à ocorrência de danos irreversíveis como perda da função em vários órgãos e, em alguns casos, ao óbito. Atinge aproximadamente um em cada 2000 habitantes e é mais freqüente em mulheres jovens na fase reprodutiva, especialmente entre os 15 e os 40 anos, numa proporção de seis a dez mulheres para cada homem. Portanto, pessoas jovens principalmente do sexo feminino, com dor e /ou inchaço nas articulações (juntas), manchas vermelhas no rosto ou em áreas de exposição solar, fraqueza, perda de peso, febre prolongada, queda importante de cabelo, inchaços no corpo, entre outras alterações sistêmicas, devem procurar um médico para investigar sua presença ou doenças com apresentação clínica semelhante e que requerem acompanhamento especializado. Não se conhece uma causa definida para o desenvolvimento do LES, porém possivelmente resulta da associação de predisposição genética com fatores ambientais (radiação solar, estresse emocional, infecções por vírus e/ ou bactérias, alguns medicamentos, distúrbios hormonais e procedimentos cirúrgicos, entre outros descritos). O distúrbio imunológico central no LES é a produção de anticorpos (proteínas) pelo organismo que são dirigidos contra suas próprias células. Estes anticorpos são denominados autoanticorpos, e por agirem em estruturas encontradas no interior das células, especialmente no seu núcleo, são chamados de anticorpo anti-nuclear (AAN) ou fator anti-nuclear (FAN) presentes em 95% a 98% dos pacientes doentes. Apesar de muito presentes e importantes para o diagnóstico da doença, não são específicos para LES. Uma pessoa que tem estes anticorpos positivos no sangue pode ou não desenvolver LES ou uma outra doença autoimune, e sinais e sintomas clínicos e/ou outras alterações laboratoriais são necessários para determinar tal diagnóstico - que em geral é feito pelo reumatologista. Um dos fatores correlacionados com a ocorrência de LES é a presença de alterações dos hormônios. Vários dados na literatura indicam importante participação hormonal em mulheres com a doença. Estas comumente apresentam distúrbios menstruais, podem apresentar esterilidade, evoluir com piora clínica da doença durante a gestação em 30% ou 50% dos casos com acometimento sistêmico, e podem

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Fisioterapia

Hérnia Este demal realmente Disco cura? -Matéria reproduzida da revista Fashion News.

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a editoria de saúde desta edição vamos abordar também como tratar uma doença muito séria que atinge uma grande parcela da população brasileira: a Hérnia de Disco. Quem não se importa com a sua postura, dorme de maneira errada, sofre com esforços decorrentes de atividades físicas, é obeso etc, tem que ler este artigo com bastante atenção. Você pode estar sofrendo com este problema e não sabe.

O que é a hérnia de disco? É o extravasamento do núcleo pulposo do disco intervertebral. Esse núcleo é um gel que serve como amortecedor para os impactos que sofremos diariamente são dor local e irradiada para o glúteo, coxa, perna e pé (hérnias de disco lombares) ou para o ombro, braço, antebraço, mão e dedos (hérnias de disco cervicais), associada à dormência, formigamento, podendo causar até a perda de força. Hérnia de disco tem cura? Se houver uma mudança de atitude, sim. Geralmente, antes de aparecer a hérnia de disco, o corpo costuma dar avisos de que alguma coisa está errada. Esse é o tempo para procurar corrigir os maus hábitos posturais, além de procurar fazer uma atividade física regular e bem orientada. Depois que a hérnia já está instalada ainda é possível corrigir, só que será necessário passar por uma fase de tratamento, que pode ser cirúrgico ou não. Tratamentos Eficazes para o problema Os consensos médicos afirmam que antes de se propor a cirurgia, deve-se tentar o tratamento conservador (fisioterapia associada a técnicas como a acupuntura e medicação). No entanto, dentro da Fisioterapia existe uma infinidade de procedimentos, dos mais simples aos mais complexos. Os mais simples, como ultra-sim, eletroestimulação e termoterapia, são muito usados nas clínicas, mas tem ação limitada, ou seja, tem efeito de aliviar a dor por alguns momentos, mas não atua diretamente sobre a compressão nervosa provocada pela hérnia de disco. As modalidades mais complexas da Fisioterapia, como tração eletrônica, Osteopatia, Reeducação Postural Global (RPG), Pilates, Quiropraxia, dentre outras, atuam sobre a causa mecânica da dor, tendo o potencial de resolver o problema. Todos os tratamentos devem ser executados de forma precisa. Da mesma forma que a cirurgia deve ser feita por um médico experiente, estes procedimentos devem ser executados por um fisioterapeuta competente. Em 90% dos casos é possível evitar a cirurgia se o tratamento conservador for bem conduzido.

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“Fui bailarina dos 5 aos 29 anos; dancei muito e cai muito. Mas, só percebi as conseqüências quando engordei 16kg por conta de um tratamendo de fertilização. Os quilos a mais pesaram na coluna. Fiquei sem andar e encurvada ao ponto de chorar diariamente. Dr. Jailson usou uns aparelhos que fizeram minhas dores sumir” Micheline Finn (Professora da UFPB)

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“Descobri em 2009 que estava com Hérnia de Disco na região lombar e encontrei no profissional Jailson Ferreira a oportunidade de um tratamento eficaz! Tive resultados acima do esperado e, hoje, levo uma vida normal, graças ao tratamento no ITC.”

Raoni Mendes (Vereador de João Pessoa)

“Para entender o ITC vertebral é preciso vivê-lo, experimentá-lo. Com esta consciência me dediquei ao tratamento e ao repouso. Hoje, junto da minha gratidão e confiabilidade aos profissionais envolvidos, a certeza da retomada da minha rotina.”

Cibelle Corrêa (Turismóloga)

Jailson Ferreira Fisioterapeuta - CREFITO 50.901-F Mestre em Fisioterapia (UFRN) Osteopata e Posturoterapeuta (ATMS-Bélgica) Professor de Especializações em Fisioterapia Manipulativa (PB, RN, AL, SE) Nádia Brandão Mizuki Fisioterapeuta – CREFITO 13.8338-F Especialista em Terapia manual e postural (Escola Brasileira de Terapia Manual) Especialista em Reeducação Postural Global - RPG (EBOM) Especialista em Quiropraxia ( Instituto Pshysuion - São Paulo

Rua: Walber Belo Rabelo, 181 – Sala 8, Estação Z – Manaíra (em frente à praça do Bradesco) (83) 3043-3352 | 8825-6707


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Uva: fruta previne doenças e combate o envelhecimento precoce

Com Simone Bezerrill

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ara quem curte uma alimentação saudável e equilibrada, é indispensável conhecer os benefícios obtidos com o consumo da uva. Rica em vitaminas, a fruta apresenta substâncias ativas que combatem o envelhecimento precoce e atuam na prevenção de algumas doenças. A uva é um alimento funcional que possibilita o melhoramento do metabolismo celular. Segundo a nutricionista Wilza Carla Araújo do Amaral, além de combater doenças cardiovasculares, o nutriente previne a formação de cataratas, protegendo a visão contra inflamações e auxilia no controle da hipertensão arterial. “As uvas também ajudam na debilidade corporal, cuidando do sistema imunológico. Ainda possuem um grande poder antioxidante, que atua no combate aos radicais livres, principais causadoras do envelhecimento”, explica a especialista. Dentre as propriedades da uva, a que mais se destaca é o reverastrol, pois, segundo a nutricionista, tem ação antioxidante, antiinflamatória, previne várias doenças e protege as células, além de ter função anticoagulante nas artérias, favorecer a circulação, elevar o HDL (colesterol bom), reduzir o LDL (colesterol ruim), sendo por esses motivos cardioproteto-

ra. A profissional ressalta que tal substância está presente nas uvas de coloração roxa ou vermelha. Ainda segundo Wilza Carla, existem diferenças nutricionais entre os diversos tipos de uva. As vermelhas, pretas e roxas possuem maiores concentrações de propriedades funcionais (catequinas, flavonoides e carotenos) em comparação com as claras. Tais substâncias são encontradas, principalmente, nas cascas e sementes.

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“As uvas escuras funcionam como diurético e protetor do coração. A casca aumenta o HDL. Já as verdes são antivirais e antibacterianas”, disse a nutricionista. Benefícios para a pele

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Os benefícios da uva vão além da saúde do corpo. A fruta também apresenta vantagens estéticas. Quem quer ter uma pele radiante não pode dispensá-la da dieta alimentar, pois o nutriente possui benefícios hidratantes, protetores e energéticos. De acordo com Wilza Carla, nas sementes da uva é encontrado um azeite muito


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“A medida que os anos passam, nossas células de tecidos e órgãos sofrem com a ação dos radicais livres. Quem combate estas substâncias são os antioxidantes, encontrados em boa quantidade nas vitaminas E, C e nos polifenois. O nosso organismo produz algumas enzimas que combatem os radicais livres, mas com o passar do tempo essa produção diminui. Por outro lado, com o avanço dos anos, os radicais livres ficam mais fortes e o nosso organismo mais fraco para combatê-los, sendo necessário, dessa maneira, consumir alimentos com substâncias antioxidantes com efeito anti-envelhecimento”, salienta a especialista. A profissional ainda evidencia a ação dos polifenois, propriedades também encontradas na uva. “Antioxidante poderoso, 60% desta substância vêm da se-

mente da fruta, 33% da casca, o restante da polpa, pedicelo e madeira. Estes compostos combatem o envelhecimento da pele. O colágeno e a elastina estão presentes em nosso organismo com a função de oferecer consistência e elasticidade para a cútis, respectivamente. O nosso corpo produz as enzimas colagenase e elastase que destroem essas substâncias, deixando a pele atrófica e menos elástica. E aí novamente vêm os polifenois para combater essas enzimas e garantir a manutenção da elasticidade e consistência da cútis, salvando nossa pele. Também haverá uma melhora na microcirculação através do uso desses compostos na alimentação, fazendo com que a pele fique mais nutrida e hidratada”, esclarece Wilza. Segundo a nutricionista, vinhos e sucos de uva também atuam no rejuvenescimento da pele. Ela ressalta que o vinho ajuda a controlar a pressão e aliviar dores. Destaca que uma taça de 200 ml ao dia é suficiente para que o organismo fique protegido. Mas para quem não pode consumir álcool, Wilza recomenda tomar 300 ml do suco de uva natural, sem açúcar. “Feito da fermentação da uva, o vinho apresenta grandes benefícios. Os tintos, de preferência secos, são os mais indicados para conseguir valor cardioprote-

tor, antioxidante e anti-inflamatório”, relata a profissional. Rica em vitaminas As uvas também são ricas em vitaminas: A (Antioxidante que atua na visão, pele, unhas, dentes e cabelos), E (Uma colher de sopa ao dia do óleo da semente traz uma boa dose desse antioxidante, que ajuda a proteger a circulação e o coração), Ácido ascórbico (Essencial no fortalecimento do sistema imunológico, melhora a absorção do ferro e ajuda no controle da pressão arterial), Ácido fólico (Importante no primeiro trimestre da gestação, previne anemia), B3 (Indispensável para o metabolismo. A deficiência dessa vitamina provoca diarreia, falta de apetite, emagrecimento, fadiga, insônia, irritabilidade, depressão e problemas de

pele). Consumo diário, cuidados e restrições Segundo Wilza Carla, como sobremesa ou nos horários de lanches, pode-se consumir 15 uvas por dia. Em relação ao suco, ela indica um copo de 250 ml diariamente. No caso do diabético com

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rico em ácidos graxos essenciais que têm propriedades tão suaves quanto hidratantes. Ela relata que cerca de mil substâncias são conhecidas e estudadas nas uvas, e algumas delas promovem o embelezamento, trazendo efeitos dermatológicos e cosméticos.

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glicemia descontrolada esse consumo deve ser orientado pelo nutricionista. Antes de consumir as uvas, deve-se saber sua procedência e lavá-las bem. A nutricionista orienta que elas devem ficar por cerca de 15 minutos no limão para eliminar os agrotóxicos. Outra dica é escovar as cascas das uvas e deixá-las de 20 a 30 minutos de molho na água com bicarbonato

elaborado com todas as partes da fruta, os benefícios serão o mesmo. O suco de uva e, principalmente, o seu extrato (obtido no cozimento a vapor), previnem e combatem a anemia, o estresse, a fadiga, a doença de Alzheimer, o câncer de “Geleias, doces e polpas devem pele e doenças da bexiga. Também Derivados da uva Derivados da uva podem proporcionar os mesmos benéficos da fruta, desde que produzidos de forma natural.

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(uma colher de sopa de bicarbonato para cada litro de água). Em seguida, é necessário, lavá-las em água corrente novamente. A nutricionista ainda esclarece que a acidez da uva é máxima no início da maturação, fase em que tem o dobro da acidez do limão, precisando ser, por esta razão, evitada neste estágio por quem tem gastrite ou qualquer outro problema relacionado à acidez dos alimentos. Os diabéticos também devem ter cuidado com a quantidade de uva consumida: “O consumo exagerado pode aumentar a glicose sanguínea, embora isso também sirva para as demais pessoas com taxas normais de glicose, pois tudo em excesso deixa de ser benéfico”, explica Wilza Carla.

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ser de produção natural, se possível orgânicos, e não devem possuir açúcar ou adoçante. Tais alimentos devem ser feitos de 100% de uva. Se o suco de uva for

fortalecem as funções cerebrais e renais, diminuem o ácido úrico: para tanto, ingerir 2 a 5 copos por dia do seu extrato puro, sem adoçar, uma hora antes ou duas horas após as


Alimentos Saiba como preparar extrato e geleia de uva Deixar as uvas por 20 minutos mergulhadas em uma mistura de água com limão, para eliminar o sulfato de cobre, substância que é colocada nas uvas para evitar a propagação de pragas. Em seguida, colocar as uvas inteiras numa travessa perfurada, encaixada dentro de uma travessa lisa, e deixar cozinhar no vapor por cerca de 30 minutos. Em seguida, deixar esfriar, remover o extrato (líquido) que está no fundo da travessa lisa para um recipiente de vidro bem higienizado e, depois, guardar na geladeira. Normalmente, com um quilo de uvas é possível obter meio litro de extrato da fruta. Como esse extrato não tem conservantes ou aditivos

químicos, ele se conserva na geladeira por um prazo de cinco a oito dias. Da polpa da uva que ficou na travessa perfurada, podem ser removidas as sementes, que, depois, deverão ser colocadas numa travessa lisa, acrescentando açúcar orgânico ou mascavo. A mistura deverá ser cozida por mais 10 minutos no vapor. Logo após, têm-se uma excelente geleia da fruta totalmente natural, livre de conservantes e aditivos químicos.

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refeições. O teor de açúcar na uva é bastante elevado. O extrato de uva (atenção, é extrato da polpa da uva, não de sua semente) só é obtido no sistema de cozimento a vapor, não contém álcool nem aditivos químicos. Nesse processo conseguimos subtrair da uva os flavanoides, polifenois e o resveratrol, o que não conseguimos comendo-as ou em forma de sucos comuns”, explica a profissional.

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Botox para incontinência urinária

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“E

m uma viagem de carro de Campina a João Pessoa, meu marido Marcus até já sabe: a toda hora tenho de parar para ir ao banheiro. Ele fica furioso, mas sei que não é culpa minha”. O depoimento é de Eliana, 50 anos. Muitos poderiam achar isso normal, alguns pensam que essa vontade de urinar a todo o instante não passa de “mania” ou ainda que é uma questão “psicológica”. Se a coisa acontecer esporadicamente e estiver ligada a uma maior ingestão de líquidos naquele período, por exemplo, não há motivos para preocupações. Todavia, se o fato se repetir constantemente, a ponto de incomodar e prejudicar a vida da pessoa, aí temos um problema. E o nome dele é Síndrome da Bexiga Hiperativa, uma alteração funcional da bexiga, que sofre contrações involuntárias, ou seja, “fora de hora”, fazendo com que se sinta uma vontade urgente e repentina de urinar a todo o momento, muitas vezes ocorrendo até perdas urinárias. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de quatro milhões de pessoas no Brasil sofrem com esta Síndrome. O problema é mais comum acima dos 45 anos, mas homens e mulheres de todas as idades - inclusive crianças estão sujeitos a ele. O sexo feminino, porém, é o mais atingido. Sua origem pode estar relacionada a doenças neurológicas ou simplesmente ser de causa desconhecida. Nos últimos anos, têm surgido, na Medicina, diversos empregos para a toxina botulínica, mais conhecida como Botox. Na Urologia, especialidade que trata do aparelho genital masculino e do aparelho urinário, tanto de homens quanto de MULHERES, não tem sido diferente, e o seu uso vem sendo propagado há algum tempo em pacientes com incontinência urinária. As medidas convencionais mais utilizadas até hoje são – (1) Controle da Dieta, (2) Manter a regularidade do funcionamento do intestino, (3) Manter um peso corporal ade-

Dr. Leandro Tavares Médico Urologista, CRM/PB nº 4633. Professor UFPB Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia

quado, (4) Abandonar o cigarro, (5) Evitar líquidos que sejam irritantes para a bexiga, (6) Uso de Medicações que tentam controlar a bexiga – mas que infelizmente causam muitos efeitos colaterais e fazem com que a maioria dos pacientes abandonem o tratamento. Estudos sérios recentes mostraram que a toxina botulinica injetada dentro da bexiga, sob anestesia local, consegue fazer com que esses pacientes tenham suas bexigas “acalmadas” e, por conseqüência, os sintomas de perda de urina e de urinar diversas vezes ao dia desapareçam por completo. O inconveniente maior ainda é o custo da medicação e do procedimento. Outro ponto crucial é que a toxina tem um limite quanto ao tempo de ação e necessita ser reaplicada dentro de 6 meses a 1 ano. Todavia, de maneira geral, temos mais uma opção muito eficaz e segura para tratar estes pacientes.

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Diabetes atinge 15% da população brasileira; diagnóstico é mais frequente nas mulheres Índice de paraibanas que apresentam a doença chega a 5,7%

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o mundo, aproximadamente 170 milhões de pessoas sofrem de diabetes, sinalizou a Organização Mundial de Saúde. A doença afeta 15% da população brasileira, sendo o diagnóstico mais frequente nas mulheres. Segundo pesquisa realizada, em 2011, pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), a diabetes atinge 6% do gênero feminino, enquanto que nos homens a porcentagem chega a 5,2%.

A Paraíba apresenta a tendência

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nacional em relação à diferença no índice da doença entre homens (3,5%) e mulheres (5,7%). A pesquisa também indicou que 4,7% dos cidadãos que residem na capital paraibana são diabéticos. De janeiro de 2011 a agosto deste ano, foram registrados 1.787 casos de diabetes no estado, de acordo com o cadastro Datasus. A pesquisa Vigitel ainda apontou que a diabetes é mais comum em pessoas com menor grau de escolaridade: 3,7% dos brasileiros com mais de 12 anos de estudo disseram ser portadores da doença, enquanto 7,5% dos que tem até oito anos de escolaridade declaram ser diabéticos. Sobre esta realidade, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou que tais dados comprovam a importância de intensificar cada vez mais a prevenção por meio da ampliação do acesso à informação.


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aumento da obesidade é um dos fatores de risco que contribuem para o crescimento do número de diabéticos no Brasil. A pesquisa Vigitel também indicou que houve um acréscimo de 28% na prevalência de obesidade no país de 2006 a 2011. Para se ter uma noção, nos últimos seis anos, o índice de excesso de peso passou de 47,2% para 52,6% entre os homens.

De acordo com o Ministério da Saúde, embora o número de mortes devido à doença tenha aumentado entre 2009 e 2010,

passando de 52.104 para 54.542, houve uma diminuição dos casos notificados entre 2008 e 2010, tendo o número caído para 7,5% em comparação aos 16% registrados no período de 2005 a 2007. Em relação aos índices de diabetes, a capital brasileira que apresentou maior percentual foi Fortaleza (7,3%). Na segunda posição está Vitória (7,1%) e, em terceiro lugar, Porto Alegre (6,3%). As menores porcentagens foram registradas em Palmas (2,7%), Goiânia (4,1%) e Manaus (4,2%). São Paulo tem 5,9%.

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ré-diabetes Outro dado preocupante diz respeito ao crescente índice de pré-diabéticos, situação na qual se encontram 12% da população brasileira. De acordo com o médico Adriano Rodrigues (Clínico Geral), um indivíduo pré-diabético é aquele que está com glicemia alterada, porém com valores que não o colocam na categoria dos diabéticos. O médico orientou que esse problema, que antecede a diabetes tipo 2, pode ser combatido com a adoção de hábitos saudáveis, tais como: dietas restritas de carboidratos e práticas de exercícios físicos. Segundo Rodrigues, antes que necessite iniciar uma terapia medicamentosa, o paciente pré-diabético deve ser orientado a mudar seus hábitos de vida.

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“O paciente deve ser incentivado a manter o costume de exercitar o corpo diariamente, com atividades aeróbicas, hidroginástica ou bicicleta. É importante iniciar uma atividade física leve e ir progredindo paulatinamente, por exemplo, uma caminhada pela manhã, de 30 a 40 minutos diários. Além disso, é fundamental estabelecer uma dieta equilibrada, controlando a ingesta de massas e gorduras, como macarrão, bolo e pão; também é importante trocar o açúcar pelo adoçante”, explicou o médico. O médico salientou que com a adoção de tais medidas o paciente tenderá a perder peso, melhorando assim a ação da insulina. Ele ainda esclareceu que se exercitar, pelo

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menos de quatro a cinco dias por semana e seguir uma dieta saudável são condições eficazes para a redução de até 58% do risco de diabetes em pessoas diagnosticadas como pré-diabéticas. Segundo os especialistas, as pessoas que forem enquadradas na categoria de pré-diabéticos devem se submeter a exames duas vezes ao ano. De acordo com alguns estudos, a diabetes tipo 2 se desenvolve em pré-diabéticos em dez anos, caso não consigam perder pelo menos 5% do peso e não pratique algum tipo de exercício físico. Uma pessoa é considerada diabética quando ocorre uma variação na taxa de açúcar no sangue entre 100 e 125 mg/dL. Rodrigues aponta alguns fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da doença: excesso de peso, idade acima de 45 anos, sedentarismo, hipertensão arterial, história familiar de diabetes e alteração no perfil lipídico, como colesterol e triglicerídeos, além de recém-nascidos acima de 4kg e síndrome dos ovários policísticos. “Bem, na verdade, o valor normal da glicemia atualmente é até 100 mg/dL. Entretanto, teoricamente, se apresentar variação maior que 100, o paciente já tem a glicemia de jejum altera-


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Após ser diagnosticado como diabético, há cinco anos o jovem Ricardo Silva, de 23 anos, que herdou a doença dos avós, vem lidando com o problema. “Aprendi a ter uma vida saudável. Tenho uma rotina normal, como tantos outros jovens, estudo, trabalho, frequento academia”, disse. Estratégias do MS para combater o avanço das DCNT • Investimento no programa Saúde Não Tem Preço, com a ampliação da rede “Aqui Tem Farmácia Popular”, que possibilita o acesso gratuito a medicamentos para diabetes, hipertensão e asma, obtidos nas farmácias populares e particulares. Ao todo, são 14 medicamentos distribuídos. Na Paraíba, existem 192 farmácias administradas pelo governo e 215 drogarias privadas credenciadas ao programa. • Elaboração do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, com metas até 2022. O objetivo é

Internações e óbitos Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, ocorreu um aumento no número de internações por diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS): de 2008 a 2011, houve um acréscimo de 10%, ou seja, do total de 131.734 hospitalizações passaram-se para 145.869. Entretanto, houve uma diminuição em comparação ao ano de 2010, quando foram notificadas 148.452 internações.

prevenir e diminuir o número de mortes prematuras por DCNT (diabetes, câncer, hipertensão e outras doenças do aparelho circulatório e respiratório) - responsáveis por 72% das causas de mortalidade em todo o país. Dentre as iniciativas estão: o fortalecimento do Programa Saúde na Escola, voltado para a promoção da saúde de crianças e adolescentes, e a criação do Programa Academia da Saúde, que disponibiliza polos para o desenvolvimento de atividades físicas e orientações sobre educação alimentar com profissionais especializados. Mais de dois mil polos já foram habilitados. • Parceria com a indústria alimentícia, com o compromisso de reduzir, gradualmente, o uso do sódio em 16 categorias de alimentos (batatas fritas e batata palha, pão, bolos prontos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos recheados, entre outros) até o ano de 2014, com aprofundamento das medidas até 2016. O consumo excessivo de sódio pode desencadear uma série de doenças crônicas, tais como: hipertensão arterial, complicações cardiovasculares, distúrbios renais e cânceres.

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da. Assim, tecnicamente, faz-se essa classificação, considerando de 100 a 125 como pré-diabético, condição na qual são adotadas medidas de reeducação higieno-dietéticas para previnir ou retardar o início da diabetes. Trata-se de uma doença complexa, sendo levados em consideração outros marcadores durante a avaliação, como a hemoglobina glicosilada e a curva glicêmia. Eu costumo dizer que cada caso é um caso. Por exemplo, um paciente que tem hábitos saudáveis, pratica atividades físicas, tem uma dieta balanceada, com controle de carboidratos e gorduras, com uma glicemia de jejum de 120, confirmada em dois exames, já pode ser tratada como diabético e iniciar o uso de medicamentos”, relatou.

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DICAS Segundo nutricionistas, devido apresentarem altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de estarem relacionados ao desenvolvimento de várias doenças, os alimentos listados abaixo são considerados os piores para a saúde.

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Especial Confira. • Refrigerante, inclusive o diet • Pizza • Sorvetes • Cachorro-quente • Batata frita • Salgadinhos de milho • Bacon


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Com Simone Bezerrill

Equoterapia traz benefícios para pessoas com deficiências motoras, psicológicas e cognitivas

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os seis anos de idade, a pequena Camile Gonzalez Rocha ainda apresentava dificuldade para manter o equilíbrio motor, razão que a impedia de dar os primeiros passos. Com orientação de um fisioterapeuta, a menina iniciou um tratamento com base no método da equoterapia, que utiliza o cavalo como principal instrumento terapêutico. Hoje, com 19 anos de idade, apresenta avanços importantes tanto no que se refere à atividade de andar quanto à capacidade de aprender e de se relacionar socialmente. “Camile estava na fisioterapia fazendo o treino de marcha (fase em que a criança está começando a andar com ajuda)

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quando começou a ser tratada por meio do método na Associação Paraibana de Equoterapia (ASPEq). A partir da nova terapia, os avanços no desenvolvimento motor dela foram mais rápidos. Ela melhorou o equilíbrio e, dessa maneira, deu seus primeiros passos com independência”, disse a mãe, Marília Leite Gonzalez Rocha.

mas motores, psicológicos e com dificuldades de aprendizagem. Acima de tudo, confere oportunidade para as pessoas com deficiência de desfrutarem momentos altamente gratificantes”, ressaltou Marília. Reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina, a equoterapia pode ser denominada como um método terapêutico e educacional que auxilia na reabi Durante alguns anos, Ca- litação de pacientes com necesmile realizou a montaria dupla, sidades especiais, sejam estas uma pessoa junto com ela em relacionadas ao desenvolvimento cima do cavalo. Agora, a jovem motor, emocional ou cognitivo. está montando sozinha, com te- Suas atividades são aplicadas por rapeutas na lateral, sendo notória uma equipe multidisciplinar de a demonstração de alegria e intu- profissionais, entre eles: fisiotesiasmo em cada sessão. “Não se rapeutas, pedagogos, psicólogos, pode negar os benefícios dessa fonoaudiólogos e preparadores terapia, que trabalha com proble- físicos.


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buscando melhorar a capacidade de concentração, criar laços afetivos e estimular a autoconfiança dos praticantes. A terapêutica com o cavalo possibilita ao praticante lidar com uma nova situação,

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De acordo com o fisioterapeuta Ykaro Bustorff, a equoterapia é mais um recurso que a fisioterapia dispõe para o tratamento de doenças relacionadas a distúrbios neurológicos. Ele indica o tratamento para pessoas que apresentam síndromes, dentre outras a down, e comprometimentos sociais, como o autismo. O especialista ressalta que os estímulos provocados com a prática sobre o cavalo fortalecem os músculos e possibilitam o melhoramento do equilíbrio, da coordenação motora, da percepção corporal, do reflexo de proteção, da postura e da hipotonia muscular. “A partir dos movimentos tridimensionais do cavalo, associado ao ambiente e os obstáculos impostos pelos especialistas, o paciente consegue desenvolver o equilíbrio motor”, explica Bustorff. O fisioterapeuta ainda salienta que durante o tratamento o paciente é acompanhado por uma equipe de profissionais, os quais estimulam o desenvolvimento dos praticantes por meio da utilização de obstáculos. Tal dinâmica beneficia a coluna (já que o paciente é orientado a permanecer com o corpo ereto), a contração motora e o estímulo

visual. Além dos benefícios motores, as atividades desempenhadas a partir do método da equoterapia contribuem para a o desenvolvimento da autoestima e da socialização, devido ao laço afetivo que se cria entre o paciente e o cavalo. Por esse motivo, os profissionais ressaltam que a escolha do animal é feita de acordo com as necessidades de cada paciente. Dentre outros fatores, o temperamento do cavalo, mais calmo ou agitado, é levado em consideração em relação a cada patologia a ser tratada. Antes do paciente fazer a montaria, os especialistas consideram importante promover um primeiro contato dele com o cavalo, através do auxílio, por exemplo, a uma atividade de alimentação ou escovação. Só depois, o paciente poderá montar o animal, sempre acompanhado por um condutor, um fisioterapeuta e um psicólogo. O método também é bastante utilizado com crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem e de se relacionarem socialmente. Psicopedagogos trabalham

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pois terá que aprender a controlar os seus comandos para conseguir guiar o animal. Com isso, trabalhará tanto a autoconfiança e afetividade quanto os seus próprios limites. De acordo com psicopedagogos, o fato de aprender a manter a atenção concentrada ao manejar o animal faz com que o paciente consiga ter um bom desempenho na escola. Ao desenvolver a atenção, o aluno terá facilidade de aprender, pois assim estará trabalhando sua capacidade para selecionar e memorizar os ensinamentos.

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Pioneira na Paraíba, a Associação Paraibana de Equoterapia (ASPEq), situada em João Pessoa, há mais de 12 anos atende pessoas com deficiências, sendo referência no estado. Segundo a presidente da entidade, Eva Maria de Oliveira Silva, a ASPEq surgiu da motivação de um grupo de profissionais que realizaram, em 1999, um curso de formação em equoterapia na capital federal, promovido pela Associação Nacional de Equoterapia (Ande-Brasil). Um ano depois, formou-se a ASPEQ, que hoje conta com uma equipe multidisciplinar composta por 10 profissionais. “O objetivo era ter pessoas capacitadas para a implantação da modalidade Terapêutica Equoterapia aqui na Paraíba. Assim, foi fundada a ASPEq em abril de 2000. São mais de 12 anos de atuação, alcançando ótimos resultados”, ressaltou Eva Maria. Ao todo, há quatro unidades que disponibilizam o tratamento no estado. Além da ASPEq, existem o Centro de Equoterapia da Polícia Militar da Paraíba e o Centro de Equoterapia da APAE, situado em Campina Grande/PB.

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ASPEq, pioneira no tratamento da equoterapia na Paraíba

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Mural de fotografias

Todas as fotos foram disponibilizadas pela ASPEq

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Todas as fotos foram disponibilizadas pela ASPEq

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Especial Confira, abaixo, uma entrevista com a presidente da ASPEq. Eva Maria, que tem formação em fisioterapia e traz mais esclarecimentos sobre a equoterapia e a associação. 1. Há quanto tempo se dedica a ASPEq e o que lhe motivou a participar da associação? Desde a sua fundação. A maior motivação foi dar inicio a essa modalidade terapêutica aqui na Paraíba, uma vez que já existia no Brasil desde 1989, com a atuação da ANDEBRASIL, instituição com sede em Brasília, responsável pela introdução do método no país. 2. Como funciona o atendimento na ASPEq? Qualquer pessoa interessada pode se dirigir à associação? Como ocorre o processo de avaliação? Para qualquer pessoa com deficiência, a indicação médica é requisito fundamental para a prática da equoterapia. Com essa recomendação, a pessoa pode se dirigir à instituição e colocar o nome em uma lista de espera, para posteriormente ser chamada para realizar uma triagem e ver a possibilidade do inicio do tratamento. A avaliação é realizada pelos profissionais da ASPEq, entres eles: fisioterapeuta, psicólogo e fonoaudiólogo. Tais especialistas farão avaliações individuais, mas atuarão como uma equipe interdisciplinar, utilizando o cavalo como instrumento terapêutico. 3. Quantos pacientes dispõem dos serviços da associação? Atualmente, temos em atendimento 90 praticantes e contamos com uma lista de espera de 100 pessoas.

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4. Para que tipos de dificuldades a equoterapia é indicada? Este método equoterapêutico tem mostrado um resultado positivo que ultrapassa as expectativas no tratamento do atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, síndromes neurológicas, autismo, paralisia cerebral, deficiência visual e auditiva, déficit de atenção, déficit de equilíbrio, hiperatividade, dificuldade de aprendizagem ou linguagem, timidez, sequelas de AVC ou de acidente, depressão, traumas, ansiedade, esclerose múltipla e estresse.

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5. Em que consiste o tratamento? Quais as etapas de iniciação? Segundo a ANDE-BRASIL, o método é desenvolvido a partir das seguintes fases: Hipoterapia – na qual ocorre o processo de reabilitação, pois nesta fase o praticante é totalmente dependente, seja física ou mentalmente, necessitando de


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6. Quanto tempo dura o tratamento do paciente com cavalos? Tem idade mínima para iniciar? Não existe um tempo pré-estabelecido. O que vai ser observado é se os objetivos foram alcançados, a partir do que foi planejado na avaliação. Sendo atingidas as metas (prazo mínimo de 2 anos), o praticante será desligado para dar oportunidade a outro de ingressar no atendimento. A idade mínima para início dessa terapia é a partir dos dois anos e meio a três anos, dependendo de cada caso. 7. Quantas sessões são realizadas por semana? No mínimo uma e, no máximo, duas, em virtude desse método não substituir os demais tratamentos, e devido à necessidade de uma equipe maior, para atender a demanda. 8. Quais os principais benefícios obtidos com o tratamento? Já estão comprovados cientificamente os benefícios da equoterapia, são eles: ativação dos sistemas cárdiorrespiratório e músculoesquelético, adequação do tônus muscular e melhora na coordenação motora. Ainda favorece o controle de cabeça e do tronco, melhora a postura e a simetria corporal, aumenta a mobilidade nas articulações, aumenta a flexibilidade corporal, promove a descontração e o desenvolvimento da socialização, estimula a autoconfiança, desenvolve perseverança e a autonomia, melhora a capacidade de concentração, facilita o processo de aprendizagem escolar, contribui para aquisição de esquema corporal, impõe noções de limite e disciplina, alivia o stress, além

de favorecer o relaxamento físico e mental. 9. O fato do tratamento ser realizado ao ar livre contribui para sua eficácia? O nosso principal instrumento terapêutico é o cavalo, mas o fato desse trabalho acontecer ao ar livre tira a sensação de estar sempre confinado em salas, o que acontece em outras terapias. Isso proporciona aos praticantes experiências sensoriais, que permitem trabalhar sua visão, seu olfato e sua audição, graças a um ambiente cheio de recursos naturais. 10. Existem restrições ao tratamento? Qualquer pessoa que apresente algum tipo de dificuldade motora ou psicológica pode dispor desse método? Sim, como qualquer outro método tem suas indicações, contraindicações, precauções, por isso é necessário uma indicação médica e uma avaliação da equipe de profissionais da ASPEq. A ASPEq é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, que sobrevive de doações. Contato: aspeqpb@uol.com.br.

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um condutor para o cavalo; Pré-Esportivo - o praticante começa a conduzir o cavalo sozinho, sendo preparado para iniciar uma atividade esportiva; e Paraequestre, programa no qual a pessoa com deficiência é preparada para participar de competições, como Olimpíadas especiais.

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SUS incorpora cinco novos medicamentos para a Artrite Reumatoide

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artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica grave, debilitante e progressiva, com evolução variada que, em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando en-

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volve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos. Acomete aproximadamente 1% da população adulta, em geral o primeiro episódio ocorre entre 40 e 50 anos, mais frequente em mu-


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lheres do que em homens (2 a 3:1). Atualmente, são disponibilizados, através do SUS, diversos medicamentos imunossupressores para AR que são chamados drogas modificadoras do curso da doença não biológicas e também biológicas. Os biológicos são versões de moléculas biológicas, estruturalmente criadas na engenharia genética visando controle da inflamação e evitar danos articulares irreversíveis.

Encontram-se disponíveis comercialmente no Brasil: bloqueadores de TNF (adalimumabe, etanercepte, infliximabe, certolizumabe pegol, golimumabe); depletores de linfócito B (rituximabe); moduladores da coestimulação (abatacepte) e inibidores de interleucina 6 (tocilizumabe). São reservados a casos especiais e refratários ao tratamento não biológico. Recomenda-se que o uso desses fármacos seja indicado e monitorado por um reumatologista. Seu custo elevado e a administração por via injetável limitam sua utilização de forma mais ampla.

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Notícias No rol do MS constavam três biológicos do tipo anti-TNF (adalimumabe, etanercepte, infliximabe), destinados a aproximadamente 30 mil pessoas. Em setembro, o Ministério da Saúde anunciou que cinco novos medicamentos biológicos para o tratamento da AR serão incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS). São eles, abatacepte, certolizumabe pegol, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe. A oferta deverá ser efetivada no prazo de 180 dias.

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Com a iniciativa, os portadores da doença terão acesso a todos os medicamentos registrados na Agência Nacional de Saúde (Anvisa) e, consequentemente, disponíveis no mercado. A expectativa é garantir medicamentos da mais alta tecnologia aos pacientes, visando à qualidade do tratamento e a diminuição das

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complicações propiciadas pela doença, foi o que declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em matéria publicada no site do MS. Com a incorporação desses medicamentos, que têm valor elevado no mercado, acontecerá uma ampliação no tratamento de pacientes que não respondem de forma satisfatória ou foram intolerantes a outras terapias. De acordo com itens da Relação Nacional de Medicamentos (Rename), atualizada a cada dois anos, houve um acréscimo no número de medicamentos ofertados pelo SUS. De 2010 até agora, o índice chegou a 47%, passando de 550 para 810. Segundo o MS, só em 2011, foi investido R$ 1 bilhão na aquisição de medicamentos biológicos para a artrite.


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Médicos protestam contra planos de saúde e reivindicam novos contratos

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iniciativa dos médicos de todo o Brasil de paralisar os atendimentos, no mês de outubro, reflete a insatisfação da categoria profissional com as empresas de plano de saúde. A mais recente mobilização ocorreu em abril. Desde então, as entidades e associações médicas consideram insatisfatórios os avanços das negociações. Após balanço das negociações em cada estado, foi tomada a decisão de uma nova paralisação pela Comissão Nacional de Saúde Suplementar (COMSU), que abrange representantes da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), e pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM). Conselhos regionais e sindicatos também aderiram ao movimento. A partir do dia 10 haverá suspensão dos serviços médicos por 15 dias. Após o período, serão realizadas assembleias de avaliação em todos os estados, que terão autonomia para escolher os planos a serem suspensos. O secretário de saúde suplementar da Federação Nacional dos Médicos, Márcio Bichara, expressou no site da FENAM que: “O

movimento decidiu radicalizar um pouco”, mas assegurou que “as urgências e emergências

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continuarão funcionando normalmente”. Ainda de acordo com o secretário, os cidadãos não serão prejudicados com a mobi-

lização, pois os clientes deverão ser reembolsados pelas suas respectivas operadoras. Paralelamente ao protesto contra a conduta dos planos de saúde, as lideranças das entidades médicas nacionais também reivindicam uma nova resolução normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), buscando assegurar a assinatura de contratos entre médicos e operadoras. A atual edição é de 2004.


Notícias Confira as reivindicações da categoria: • Pagamento por consulta no valor de R$ 80,00. Hoje, o valor básico de uma consulta varia entre R$ 25,00 a R$ 60,00. • Não intervenções na relação médico-paciente por parte dos planos e operadoras;

• Estabelecimento de contratos coletivos de trabalho entre operadoras e entidades médicas, com cláusulas claras e objetivas em relação à periodicidade e índice (percentual) do reajuste; • Discussão junto à ANS sobre como evitar as glosas, a questão da inserção de critérios de credenciamento, descredenciamento, entre outras questões; • Apoio aos projetos de lei sobre reajuste dos honorários médicos (PL 6964/10, que tramita na Câmara e PL 380/00, que tramita no Senado) e sobre a CBHPM como referência na saúde suplementar (PLC 39/07, tramita no Senado).

O Piso salarial para os médicos é uma bandeira de luta constante das entidades representativas da categoria O piso nacional FENAM, surgiu da revisão da Lei 3.999 - de 15 de dezembro de 1961, que estipulava que o salário dos médicos deveria corresponder ao valor de três salários mínimos. Na época, o salário satisfazia as necessidades da população, diferente do que ocorre atualmente. De acordo com a Constituição Federal, o salário mínimo nacionalmente unificado deve ser capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social e deve ser reajustado periodicamente, de modo a preservar o poder aquisitivo. Em 1991, durante a gestão de Eurípedes Carvalho Balsanufo como presidente da FENAM, percebeu-se em conjunto com sindicatos médicos do Brasil a defasagem do salário mínimo para atender as demandas da sociedade e do profissional médico. Nascia ali, uma diretoria engajada na luta

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• Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) como referência para a hierarquização dos procedimentos integrantes do rol praticado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);

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pela atualização desses valores. No ano de 1992, no governo de Itamar Franco, a FENAM passou a procurar deputados e senadores que pudessem abraçar a causa e revisar a lei existente. O projeto que tratava a matéria foi aprovado em todas as instâncias do Congresso Nacional, entretanto foi vetado pelo então presidente. Em seguida, foi reapresentado, novamente aprovado pela Câmara e Senado e vetado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Atualmente, o projeto de lei nº 3.734/2008, de autoria do deputado Mauro Nazif, tramita na Câmara na tentativa de alterar o salário mínimo dos médicos e cirurgiões dentistas.

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O projeto também estabelece o valor de R$ 7 mil por quatro horas de trabalho diário ou 20 horas semanais, e reajuste da remuneração dos médicos anualmente. Já aprovado nas Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), a proposição aguarda parecer na Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Mesmo com a lei ainda não aprovada, baseada no salário mínimo necessário para atender as necessidades de uma família, a FENAM calcula anualmente o piso nacional dos médicos – que se tornou um referencial nas discussões e reivindicações da categoria médica. O valor atual de R$ 9.813,00 já é pago em situações pontuais de diferentes regiões do país, principalmente para especialidades onde se têm maior dificuldade de se conseguir médicos. O piso é uma bandeira de luta que o médico tem em suas mãos, e é resultante da atualização monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulado em 2011, em 6,08%, e foi apoiado nas deliberações do XI ENEM (Encontro Nacional das Entidades Médicas).


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Veja a evolução do piso FENAM:

(*até 2007 o valor do piso era calculado para uma jornada de 10 horas/semanais. Durante o X Encontro Nacional das Entidades Médicas (ENEM), realizado em Brasília, ficou decidido que cálculo deveria ser feito baseado em uma jornada de 20 horas/semanais. A proposta foi feita pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco e aprovada pelos presentes no evento). Fonte: FENAM

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2001 – R$ 2.132,89 – 10 horas/semanais 2002 – R$ 2.132,89 – 10 horas/semanais 2003 – R$ 2.711,11 – 10 horas/semanais 2004 – R$ 2.947,24 – 10 horas/semanais 2005 – R$ 3.313,24 – 10 horas/semanais 2006 – R$ 3.353,33 – 10 horas/semanais 2007 – R$ 3.481,76 – 10 horas/semanais* 2008 – R$ 7.503,18 - 20 horas/semanais 2009 – R$ 8.239,24 - 20 horas/semanais 2010 – R$ 8.594,35 - 20 horas/semanais 2011 – R$ 9.188,22 - 20 horas/semanais 2012 – R$ 9.813,00 - 20 horas/semanais

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Saneamento ambiental: Funasa libera quase 40 milhões até agosto de 2012 As ações beneficiam uma população superior a 234 mil pessoas, totalizando mais de 58 mil famílias beneficiadas em todo o Estado. São 85 municípios contemplados com estas liberações para a Paraíba.

Arquivo: COENCO

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Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão executivo do Ministério da Saúde, por meio da Superintendência Estadual na Paraíba (Suest/PB), liberou até o mês de agosto, um total de R$ 39.773.227,70 distribuídos para 85 municípios paraibanos. A importância é proveniente do pagamento de parcelas do PAC

e de Convênios entre a Funasa e as prefeituras municipais. Estes recursos liberados são provenientes de diversos convênios firmados nos exercícios de 2007, 2008 e 2009. A verba será direcionada para obras do Programa Água na Escola (PAE), Melhoria Habitacional para Controle da Doença de Chagas

(MHCDC), Melhoria Sanitária Domiciliar (MSD), Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), Sistema de Abastecimento de Água (SAA) e Sistema de Esgotamento Sanitário (SES). Essas ações irão beneficiar uma população superior a 234 mil pessoas, totalizando mais de 58 mil famílias.

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Rolim de Moura/RO: Investimento esgotamento sanitário financiado pela Funasa.

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Arquivo: COENCO

Desde o início do exercício de 2012 até agosto já foram liberados recursos para os municípios de Alagoinha, Alagoa Nova, Algodão de Jandaíra, Alhandra, Areia de Baraúnas, Aroeiras, Belém do Brejo da Cruz, Bom Sucesso, Bonito de Santa Fé, Boqueirão, Borborema, Brejo dos Santos, Cabaceiras, Cacimba de Areia, Cacimbas, Cachoeira dos Índios, Camalaú, Caraúbas, Carrapateira, Caturité, Conceição, Curral de Cima, Cruz do Espírito Santo, Cuitegi, Damião, Duas Estradas, Fagundes, Gado Bravo, Gurjão, Ibiara, Igaracy, Imaculada, Juazeirinho, Juru, Lagoa de Dentro, Lastro, Livramento, Mãe D´Água, Malta, Marizópolis, Mato Grosso, Matureia, Monteiro, Nazarezinho, Nova Floresta, Nova Olinda, Olho D’água, Patos, Piancó, Pilões, Piloezinhos, Pirpirituba, Poço Dantas, Poço José de Moura, Pombal, Prata, Princesa Isabel, Quixaba, Riacho dos Cavalos, Santa Cruz,

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Santa Luzia, Santa Teresinha, Santana dos Garrotes, Santana de Mangueira, Santo André, São Bento, São Bentinho, São João do Cariri, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas, São José do Brejo do Cruz, São José de Caiana, São José do Sabugi, São Mamede, São Sebastião do Umbuzeiro, Sapé, Seridó, Serra Branca, Serra Grande, Taperoá, Tavares, Tenório, Triunfo, Vista Serrana e Zabelê. A Instituição destaca que sua pasta adotou uma mudança na estra-

tégia para atender a pequenos municípios e que, atualmente, a Funasa auxilia também as prefeituras na preparação de projetos. Os municípios mais frágeis, na maioria das vezes, não têm sequer condições de


elaborar projetos. Para o órgão estes tipos de investimentos federais em saneamento são fundamentais para que o governo melhore a saúde da população, a qualidade de vida das pessoas e, ainda, para que atinja sua principal meta que é erradicar a miséria. “Esse ato e conjunto de obras tem um símbolo especial. É dizer que nós da saúde vamos fazer vários esforços para priorizar a promoção e prevenção à saúde. Pois a cada R$ 1 investido em saneamento pode significar uma economia de R$ 4 em investimentos na atenção a saúde. Cada R$ 1 investido em esgotamento sanitário significa uma redução da taxa de mortalidade infantil”, assinala o Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha.

A Superintendente estadual da Funasa na Paraíba, Ana Cláudia Nóbrega Vital do Rêgo, destaca o empenho da equipe e a importância das liberações para agilizar as obras que terão grande relevância na saúde pública de todos os paraibanos. Com estas ações desenvolvidas, a Funasa está promovendo a promoção de saúde nos municípios pequenos e com maior necessidade de obras de saneamento, visando a melhoria dos indicadores de saúde e uma melhor qualidade de vida daquelas populações consideradas mais necessitadas. Porém, cabe à população daqueles municípios conjuntamente com os órgãos de controle, acompanhar e exercer os direitos de cidadãos, promovendo assim o tão falado “controle social”, para que tais investimen-

tos não sejam desviados ou mesmo aplicados incorretamente. O órgão alerta para que os municípios tomem todos os cuidados para exercerem a prestação de contas e execução das obras em tempo hábil, visando viabilizar a aprovação do convênio ao final da vigência do contrato. Para mais esclarecimentos os prefeitos deverão procurar a Divisão de Engenharia de Saúde Pública (Diesp) da Suest-PB, na R. Prof. Geraldo Von Shosten, nº 285, Jaguaribe, em João Pessoa/PB ou pelos telefones (83) 32162409 e 2410.

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Artigo

Turismo de Saúde

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stimados leitores, É com enorme prazer que iniciamos esta série de artigos falando sobre um tema muito especial: Turismo de Saúde. Todos nós temos um gosto especial pelo turismo, todos nós gostamos de viajar, conhecer o mundo, explorar novos horizontes. Ao mesmo tempo, todas as pessoas se preocupam com o seu bem estar físico e emocional. O Turismo de Saúde reúne estes dois temas em um só, o que torna tudo muito mais interessante!

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as afinal o que é o Turismo de Saúde, e o que ele pode fazer por si?

O Turismo de Saúde é uma das atividades mais antigas conhecidas na história da humanidade. Remonta a milênios e culturas históricas como a indiana, a grega e a romana. Envolvia desde os tratamentos medicinais ligados a água (doce e do mar), banhos romanos e turcos que ficaram famosos até aos dias de hoje, e o clima de algumas regiões e cidades, que também promovia o bem-estar e melhoria no estado de saúde. Atualmente está focado principalmente na atividade médica e hospitalar, não deixando de envolver também o cuidado com o corpo e a mente, que nem sempre está atrelado ao ambiente hospitalar ou depende necessariamente de algum médico.

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Os termos turismo hidrotermal, turismo hidromineral, turismo hidroterápico, turismo termal, termalismo, turismo de bem-estar, turismo de águas e vários outros podem ser compreendidos como Turismo de Saúde. No Brasil, a partir do final do Século XVIII, ocorreram as primeiras descobertas de águas de fontes naturais cujo gosto e, às vezes, odor as diferenciavam das águas comuns. A partir de então, muitas localidades passaram a ser procuradas pelos seus recursos hidrominerais, por proporcionarem bem-estar e tratamentos para a tentativa de cura de diversas doenças. Este segmento tem sido organizado em dois tipos de Turismo de Saúde: turismo de bem-estar e turismo médico-hospitalar.

Samuel Henriques samuel.jpa@almeidaviagens.com.br

O Turismo de bem-estar: É composto por atividades turísticas motivadas pela busca da promoção e manutenção da saúde. Esta promoção e manutenção é realizada por meio de tratamentos acompanhados por equipes de profissionais de saúde especializados, que visam a diminuição dos níveis de estresse, além da aprendizagem e manutenção de uma vida mais saudável e equilibrada, podendo até mesmo contribuir para a prevenção de determinadas doenças. O Turismo médico-hospitalar: Este tipo de Turismo consiste na realização de tratamentos e exames diagnósticos com acompanhamento de recursos humanos especializados (médicos, enfermeiros e técnicos de saúde), integrados em estruturas próprias (hospitais e clínicas), com auxílio de tecnologia como meio de diagnóstico, tendo como objetivo a cura ou a amenização dos efeitos causados por diferentes patologias, com fins estéticos e terapêuticos. Tanto o Turismo de Bem-Estar, como o Turismo Médico-Hospitalar, são compostos diversas atividades distintas e tipos de tratamentos distintos. As próximas edições aprofundarão especificamente cada um destes tipos de turismo. Não perca na próxima edição: TURISMO DE SAÚDE – O QUE É O TURISMO DE BEM-ESTAR?

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Humor

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Implante peniano O sujeito sofre um terrível acidente e o seu pênis é tragicamente dilacerado. Seu médico garante que há condições de fazer um implante, mas o plano de saúde não cobriria este tipo de cirurgia. - Então quanto eu preciso pagar, Doutor? - Bem, o tamanho pequeno sai por R$ 35.000,00. O médio sai por R$ 65.000,00 e o grande custa R$ 90.000,00... Ele imediatamente aceita, mas fica apenas em dúvida se implantará um médio ou grande. - Se eu fosse você ligaria para a sua esposa pedindo a opinião dela! Ele rapidamente liga para a esposa e explica a situação. O Doutor logo pergunta: - E então, o que você e sua esposa resolveram? - Doutor, o senhor não vai acreditar... Ela prefere reformar a cozinha...

Bebedeira O médico alerta o paciente: - Puxa, meu amigo, não consigo encontrar a razão das suas dores. Só pode ser por causa da bebida. - Não se preocupe não, doutor. Eu retorno amanhã, quando o senhor estiver mais sóbrio!

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Vendo bem melhor O maluco da cabeça se dirige ao oculista: - Doutor, eu não sei o que é, mas ando vendo umas manchas diante dos meus olhos. O doutor, prontamente:- Por favor, experimente estes óculos. - Ah, que legal, diz o louco. Agora, eu já consigo ver as manchas bem melhor! Bebedeira O que minha mulher tem, doutor? O médico entrou no quarto do hospital para fazer o exame de rotina e pediu para o marido, que acompanhava a paciente, para ficar do lado de fora. Um tempinho depois, o médico abriu a porta e pediu à enfermeira que lhe arranjasse uma chave de fenda. De posse do instrumento, voltou de novo ao quarto e fechou a porta. O marido não entendeu nada. Mais um tempo e novamente o médico abre a porta e pede à enfermeira um alicate. O marido se assusta, mas aguenta firme. Mas, cinco minutos depois, quando o médico abre outra vez a porta e pede um martelo, ele se desespera: Mas, doutor o que a minha mulher tem? E o doutor, todo atrapalhado: - Sei lá, não consegui abrir ainda a minha maleta!


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