MANUAL DE ACAMPAMENTO
Orientações Básicas
Nome:_______________________________ Clube:_______________________________ Região:______
Instrutor: Edson Luiz
Acampar é uma das melhores atividades que existe dentro do Clube de Desbravadores. Durante o acampamento os desbravadores colocam em prática tudo aquilo que apreenderam na teoria durante as reuniões regulares do seu Clube. Os acampamentos também são aproveitados para ensinar algumas instruções que o clube ou o desbravador precisa aprender.
PLANEJAMENTO Todo acampamento tem um objetivo, seja ele instrutivo ou recreativo, mas todos na verdade tem apenas uma finalidade, desenvolver o potencial dos desbravadores. Pôr isto é necessário que antes de ir acampar deve-se fazer um planejamento do que se irá se realizar durante o acampamento.
Esquema de abordagem para se fazer um bom planejamento Como já vimos, todo acampamento tem um objetivo, seja recreativo ou instrutivo. Qual é o seu objetivo? O que fazer para Pôr que você quer fazer um acampamento? desenvolver o potencial de cada acampamente. Esta pergunta se refere ao local onde pretendemos acampar; você deve fazer um Onde vamos acampar? reconhecimento do local onde vai acampar,
procurando ver se ele oferece as condições para o que o seu clube intenciona realizar. Esta pergunta se refere ao membro do Quem vai conosco? clube ou de sua unidade. Todos os membros do clube ou de sua unidade estão preparados para acampar? Qual o material que possuímos para realizar Um acampamento sempre é diferente do este acampamento? outro. Um acampamento de praia é diferente de um acampamento de campo; ambos exigem alguns tipos de materiais de camping diferentes. Vamos a pé? De trem ou de Carro?
Quando vamos?
Esta pergunta se refere ao meio de transporte; procure melhor meio de transporte possível para chegar ao local do acampamento. Esta pergunta se refere ao período em que vai acampar: inverno, verão etc..
Em outras palavras, um bom acampamento deve ter planejamento.
ESCOLHA DE UM LOCAL
Escolha do local Tomar a decisão de onde ir é a primeira das interrogações que teremos que solucionar. Neste caso, o bom senso e a razão são os melhores conselheiros. Deixa que guie teu interesse: consulte em um mapa o local que te atrai e observe como se pode chegar a ele: de carro, trem, ônibus, a pé, a cavalo; encontre as possíveis conexões e as distâncias dos pontos chaves, como cidades ou vilas. Além disso, verifique com a polícia rodoviária se há algum posto próximo, se ele conta com serviços médicos de urgências, e como é o clima na data da atividade. Se todos esses elementos satisfizerem, entre em contato com alguém do local, para que uma boa orientação; e, se for necessário, deve-se conhecer o local antes de realizar a excursão. Lembre-se: Somente o conhecimento e a constatação in loco darão a segurança necessária para que o acampamento seja um sucesso.
Quando tiver observado e preenchido todos esses pontos, poderá dizer se o lugar escolhido é apto para montar o acampamento. Se não o é, siga procurando. A verificação prévia e a preocupação em seu devido tempo garantem não passar maus momentos posteriormente. Sempre se deve comunicar aos pais ou responsáveis, dos planos e contar com a permissão e concordância deles para montar o acampamento na companhia de amigos.
- O terreno tem sombra?
- Existe inclinação em demasia?
- É sabida a distância do povoado mais próximo?
Materiais de acampar Todo bom campista deve dispor de materiais, ferramentas e implementos para fazer mais cômoda sua permanência na natureza. É bom manter uma listados elementos que serão usados em relação ao tempo de permanência e características do terreno e do meio que será explorado. Se houver preparo conscientemente, não haverá nenhum problema e será possível desfrutar plenamente da tua excursão. Para elaborar essa lista, deve-se separar o equipamento pessoal do material comunitário. Para isso,revise as atividades diárias e verifique o que será necessário para realizá-las com comodidade, desde o despertar e higiene pessoal Até a hora de dormir.
Equipamento Pessoal A seguir,uma lista básica para ser examinada E completada: Trazer no corpo Botas ou sapatos de excursão Casaco, corta-vento ou agasalho Impermeável Chapéu,boné ou gorro Nos bolsos Canivete Fósforos protegidos da umidade Lenço Carteira com seus documentos Bússola Papel higiênico Na mochila Saco de dormir e isolante para se proteger da umidade do solo Camisas e camisetas Calça comprida, bermudas e traje de banho Pijama ou moletom confortável Lenços Roupa íntima Agasalho, apto para o clima previsto Material de higiene pessoal Toalha grande e pequena Sabonete e saboneteira plástica, Pente,xampu biodegradável
Escova e pasta de dente Espelho de metal Desodorante e colônia Aparelho de barbear, creme e loção pós-barba Equipamento de emergência Tiras de borracha Cordões de sapato Alfinetes de segurança Cordões e linhas de costurar Botões e ganchos Vela Utensílios para comer Colher,garfoefaca Prato, caneca e potes plásticos Frigideira e panela pequena Estojo de primeiros socorros pessoal Lanternas e pilhas Relógio Mapas Câmarafotográficaefilmes Caderno de notas e lápis Cantil Cordas e cabos Sacolas plásticas e toldos Detergente biodegradável e esponja para roupa e cozinha Graxa de sapato e sua escova Machadinha -recipiente plástico de rolo fotográfico
-colar a lixa na tampa
A experiência dirá o critério para preparar a Lista de equipamentos no futuro. Aconselho que após uma excursão seja revidado o material levado e seja agrupado em três montes: no primeiro, põem-se o que foi usado sempre e quase todos os dias, no segundo, o que foi usado alguma vez e no último o que não foi usado. Essa operação permitirá saber o que não deverá ir na próxima ocasião.
A mochila A mochila é o companheiro do explorador e com ela se estabelece uma relação de amor e ódio, dependendo de como for montada e o peso a ser levado. No comércio pode-se encontrar vários modelos e tipos; escolha a que seja mais cômoda. É fundamental que tenha uma grande capacidade e a maior quantidade possível de bolsos e de divisões. Que seja impermeável é um fator importante, mas não determinante, as de lona podem ser protegidas com uma bolsa plástica. -mapas/ bússolas/ dados pessoais -impermeável/ machadinha -roupa de trabalho -utensílios de alimentação -roupa/ toalhas -vário livros -papel higiênico -máquina fotográfica -saco roupas usadas -saco de dormir -asseio pessoal -material para costura -estojo de 1os socorros
-mochila simples
-mochila com armação
Características da mochila Há mochilas que tem armação e outras que não, sendo essas últimas, em geral, menores. As armações podem ser metálicas, de fibra ou de materiais plásticos, diferenciando-se somente por sua flexibilidade. Esses últimos distribuem melhor o peso da mochila e a mantém separado das costas por tiras de nylon, permitindo uma melhor ventilação e evitando em parte a transpiração. Em geral, as alças devem ser largas e estofadas. São recomendáveis as mochilas que tem cinto para os quadris.
Ao comprar uma mochila,prove-aprimeiro e verifique, se possuir armação, que esta não espete as costas. O tamanho da mochila deverá adequar-se a sua estatura. A união dos anéis e das alças deverá estara uns 5 ou 6 cm do ombro,ficando o cinto sobre os quadris. Verifique todas as costuras, a qualidade dos fechos e se funcionam bem. Arrumando a mochila Antes de arrumar a mochila, reúna todo o material que será levado e agrupe-os segundo sua relação, para acondicioná-los em sacos plásticos. Considereamochilacomoumrecipientedesacolas e não como uma bolsa de objetos. Ao ensacar o material pode-se classificá-lo, ordená-lo segundo o uso,oquepermitiráencontrarrapidamenteosobjetos. No interior da mochila, coloque o material macio contra as costas, que amortizarão seu peso. O material leve e todo aquele que não será usado imediatamente, deveráirparaofundoda mochila. Os objetos pesados acima e perto das costas. Nos bolsos externos, o material de apoio e de uso contínuo. Não deixes neles coisas delicadas ou de muito valor;emgeral,essesbolsossofremfrequentemente batidas e esbarrões. Além disso, sempre coloque na parte superior o material para chuva.
-morral
-bolso externo lateral
-ilhós e passador
-alça
-apoio para as costas -armação
-cinto do quadril.
A mochila não pode levar mais de 20 % do seu peso e todo o material deve estar bem seguro e não fazer barulho ao caminhar. Por isso mesmo, é recomendável montar e desmontar a mochila quantas vezes seja necessário,até conseguir que esta se assente e fique compacta. Uns bons pulos e saltos com ela nas costas, como teste, verificando que não faça barulho e nem desprenda algo é um sinal de seu ótimo funcionamento.
-vértebra cervical -união dos anéis
as alças
-alça
Para o tipo de atividade com a finalidade de caminhada, o material mais pesado da mochila, deve ser colocado na parte mais alta da mesma, justamente para evitar problemas de coluna. Nós começamos a arrumar a mochila por baixo dela, onde primeiramente colocamos o saco de dormir; em seguida as roupas leves(shorts, camisetas), mais acima as roupas pesadas(calças, casacos, mantas), acima o tênis reserva, e o impermeável para chuvas, tendo ao lado o seu material de cozinha (fogareiro, pratos, panelas, comidas) e na tampa da mochila, devem ficar luvas e toucas e o material de S.O.S. Nos bolsos laterais devemos colocar a toalha, lanterna, material de higiene pessoal, e o restante do material de pequena acomodação. Não se pode esquecer de saco plástico (para colocar as roupas sujas) e do Isolante térmico, pois ele é que vai te proteger do frio exposto ao chão, que o saco de dormir não isola toda a passagem de calor.
Montando um acampamento
Depois de selecionar o local da excursão e de chegar até ele, procure o lugar ideal onde montar o acampamento. Para isso o bom senso é o melhor conselheiro, mas ajudaremos com algumas recomendações. O lugar ideal para acampar é aquele que está suficientemente limpo e alto para que não fique úmida com a neblina matinal; que tenha uma pequena inclinação para que escorra a água e permita dormir na horizontal; que o terreno seja um pouco arenoso para que absorva a água e que seja coberto de grama. Evite os terrenos argilosos,porque com as chuvas e converterá em um lamaçal .Evite os terrenos pantanosos e os muitos poeirentos; fique longe dos desfiladeiros e leitos de rios. Escolha um lugar protegido do vento dominante, com árvores e arbustos nos lados norte e oeste pra ter uma exposição do sol durante a manhã e sombra a tarde. Não monte a barraca abaixo de árvores, porque em casodechuva,s eguirá gotejará depois que estiar,e o vento pode arrancar um galho ou ramo e produzir uma cidente.
-Não! - 2 a 3% de inclinação
-Não!
-meio dia
ACAMPAMENTOS
Machado e Machadinha
A diferença entre o machado e a machada (ou machadinha) está no tamanho. O machado é grande e usa-se com as duas mãos. A machada é mais pequena e basta uma mão para a manobrar. O Desbravador costuma usar a machadinha.
Nomenclatura do Machado:
Utilização do Machado O Desbravador sabe usar o machado e a machada corretamente.
A machada, usada só com uma mão, requer mais pontaria do que força. De fato, os golpes com a machada são dados pausadamente, calculando sempre o local do golpe, e sem excesso de força. Uma machada não se pega com as duas mãos desferindo fortíssimos golpes no alvo. O machado, apesar de ser pegado com 2 mãos, usa-se também pausadamente, sem força excessiva e apostando sempre na pontaria.
O machado, por poder ser usada apenas com uma mão, deve ser pegada pela «pega», na ponta do cabo, e não a meio do cabo. Tem-se melhor balanço, e é preciso fazer-se menos força
SIM
NÃO
Sempre que se começa a usar um machado, deve-se verificar o seguinte: 1- se a cunha está bem fixa; mergulhar o machado em água faz inchar a madeira e assim garantir melhor a fixação do cabo na lâmina; 2- se não há ninguém à volta que possa ser atingida por um golpe;
Para cortar um ramo, nunca o devemos fazer em cima da terra, pois a lâmina acabará sempre por se enterrar no solo, estragando o fio. Deve-se sempre apoiar o ramo em cima de um cepo mais grosso.
SIM
NÃO
O ponto onde vamos cortar deve estar bem apoiado e o mais fixo possível. Nunca se deve desferir golpes com o machado sobre um ponto do ramo que esteja sem apoio, pois o efeito será muito pouco e o ramo ao vibrar pode fazer com que o machado salte e atinja o utilizador.
A inclinação do machado é importantíssima para os efeitos dos golpes. Nunca se devem dar os golpes com a lâmina num ângulo de 90º, ou seja, na vertical. Deve-se inclinar sempre o machado para fazer aproximadamente um ângulo de 60º.
Os golpes devem ser alternados, ora inclinado para a esquerda ora para a direita.
O machado nunca deve ser usado como martelo, pois não foi para isso que foi feito.
Desbastar um Tronco
Para limpar ou desbastar um ramo ou tronco, começa-se pelo início (parte mais grossa) e vai-se avançando em direção à ponta, no sentido de crescimento da árvore. Se os golpes forem dados no sentido contrário, acabará por rachar o tronco.
SIM
NÃO
Cortar um tronco na vertical (ou abater uma árvore) A técnica apenas precisa de duas zonas de golpe: a primeira de um lado, e a segunda do lado oposto e mais em cima. Esta técnica aplica-se tanto para um ramo, como para um tronco, como para uma árvore. No caso de uma árvore, esta cairá para o lado da primeira zona de golpe.
Para cortar uma vara verde, seguras pela parte de cima para a vergar. Os golpes devem ser dados com inclinação de 60º e não perpendicularmente à vara. Vergar a vara aumenta o efeito de corte do machado.
SIM
NÃO
Rachar Lenha Para rachar lenha, começas por cravar a lâmina no tronco (não precisa de ser com muita força), junto a uma das extremidades. De seguida, vais batendo com o conjunto tronco-machado em cima de um cepo. Aos poucos e poucos o machado vai-se enterrando cada vez mais no tronco, rachando-o ao meio.
Fazer uma Estaca
Para afiar uma estaca, deves apoiá-la em cima de um cepo, e golpeares com pontaria, como na figura. A cada golpe rodas um pouco a estaca.
Uma estaca deve ter a parte de trás ligeiramente desbastada, como na figura acima, para evitar que, ao bater na nela, se desfaça.
Segurança Para além de saber manejar corretamente o machado, o Desbravador deve igualmente saber tomar todas as medidas de segurança relativamente a esta ferramenta. Tal como a faca de mato ou outra qualquer ferramenta cortante, o machado não deve ser deixado caído no meio do chão, encostado a uma árvore e muito menos ainda cravado no tronco vivo de uma árvore.
O seu manejo deve observar regras de segurança para o utilizador, assim como para pessoas que se encontrem por perto.
Deves ter todo o cuidado ao usares o machado para que este não te atinja uma perna ou um braço. Se estiveres a segurar com a mão no tronco ou ramo que cortas, verifica se a mão não fica ao alcance de nenhum golpe desviado por acaso.
O mesmo cuidado deves ter com as pernas, as quais deverás abrir conforme a posição em que estejas a cortar, de modo a que o machado nunca te atinja a perna, mesmo no caso de um golpe mal dado e que se desvie.
Como guardar o machado O machado deve ficar guardado dentro da respectiva bainha, ou cravado num cepo ou num suporte próprio montado no campo.
num cepo
num suporte próprio
Para cravar o machado num cepo é comum verem-se alguns a desferirem grandes golpes sem grandes resultados. A técnica consiste unicamente em espetar a lâmina em bico, e não com o fio todo. Para além disso, a lâmina deve ficar paralela ao cepo.
SIM
NÃO
NÃO
Fabrico de uma Bainha Como a maior parte dos machados que se vendem não trazem bainha, deves saber fazer uma com facilidade, para que o teu machado ande sempre protegido e até o possas trazer à cintura. O material ideal é o cabedal. Se não tiveres cabedal, podes usar qualquer tecido grosso do tipo lona ou ganga, que não se rompam com facilidade. Para o reforçares podes fazer duas ou três camadas.
Depois de o cortares com o feitio que se indica na figura, abres orifícios para passares o cinto e para enfiares o cabo do machado. Estes orifícios, no caso de usares tecido, devem ser costurados do mesmo modo que as casas dos botões nas camisas, para não se rasgarem. Depois, é só coseres com fio grosso, e colocares um botão. Num sapateiro encontras com facilidade um botão de mola de fácil uso e que não custa nada a montar.
Transporte O transporte do machado é outro fator importante na segurança. Quando o transportares na mão, segura-o sempre pela lâmina, e nunca pelo cabo. Os pequenos quando pegam no machado pela primeira vez, costumam andar a passear com ele segurando no cabo e
balanceando-o «à índio», arriscando-se a bater com a lâmina nas pernas ou a atingir algum colega. Se o machado for grande podes levá-lo ao ombro, mas sempre com o fio da lâmina virado para fora.
Quando se passa o machado a outra pessoa, deves entregá-lo sempre segurando na lâmina, para que lhe possam pegar facilmente no cabo.
SIM
NÃO
Conservação Para evitar a ferrugem, deves ter em atenção alguns conselhos:
quando regressas de uma atividade, limpa bem o machado, para tirar toda a humildade; para retirar ferrugem, usa palha-de-aço; para conservar o machado sem ferrugem, unta a lâmina com óleo ou outra gordura, e envolve-a com plástico;
Afiar a Lâmina Para afiares a lâmina podes usar uma simples pedra de esmeril, a qual deves manter molhada com água ou, melhor ainda, com óleo. Usa movimentos circulares, deslocando para a frente. Se a pedra for grande, fixa-a (por exemplo num cepo) e imprime ao machado os movimentos circulares (observa a figura). Se a pedra for pequena, pega nela com uma mão e, tendo cuidado para não te cortares, anda com ela igualmente em movimentos circulares, mantendo o machado fixo.
Se a lâmina tiver bocas (ou lâmina romba), deves começar por as fazer desaparecer usando uma lima (de preferência triangular), e só depois usar a pedra de esmeril.
uma lâmina com "bocas" Quando estiveres a desbastar a lâmina do machado, para lhe retirar as bocas, tem cuidado. O fio da lâmina deve ficar com uma forma nem muito longa nem muito curta. Observa a figura para veres qual é a melhor forma.
Reparação do Cabo Se por acidente, ou qualquer outro motivo, o cabo do machado se partir, eis uma forma fácil de retirar os restos da madeira do cabo de dentro do olhal da lâmina. Começas por cavar um pequeno buraco em terra úmida onde enterras ligeiramente a lâmina deixando o olhal de fora. Depois, fazes uma pequena fogueira em pirâmide por cima, de modo a queimar a madeira. Logo que acabes e possas retirar então facilmente os restos de madeira queimada de dentro do olhal, deves mergulhar a lâmina em água fria para que não destempere.
Depois de feito o cabo novo, insere-o no olhal e fixa-o com uma cunha.
O machado deve ser bem equilibrado. Para testar o equilibro, colocas o machado sobre o dedo indicador, na zona do «pescoço», onde acaba o cabo e começa a lâmina. Se o machado se equilibrar é porque está em boas condições de equilíbrio.
Num machado bem alinhado, o gume da lâmina deve estar em linha com a ponta do cabo.
Para evitar que o cabo rache ao bater com a ponta numa superfície dura, deve-se cortar essa mesma ponta.
USO DE CANIVETE, FACÃO E MACHADINHA O canivete, o facão e a machadinha devem ser tirados de sua bainha somente quando utilizados. O canivete é usado para cortar cordas, sisal e coisas pequenas. Ao utilizar a machadinha ou facão deve-se sempre cortar a madeira em forma de “V”, mantendo as Mostre sua habilidade em cortar em "V" com a machadinha. E todas as regras de segurança possíveis. O facão serve para cortar pequenos arbustos, abrir trilhas no mato e limpar o local do seu campsite. Este teste deve ser feito na prática observando as regras de segurança. A machadinha serve para cortar lenha e árvores caídas. Dicas Todos as ferramentas de corte requerem cuidados especiais: Mantenha-as sempre limpas, secas e afiadas; Para manter os instrumentos limpos depois de uma viagem, lave-os bem, depois lubrifique as partes de aço. No caso dos canivetes pode ser usado óleo de spray para tirar a sujeira interna; Para lubrificar podem ser usados vários tipos de óleos, uma opção é vaselina sólida que faz menos sujeira; Se elas ficam pelo chão, ou enterradas no solo, a umidade e a sujeira acabam com elas. Se ficam esquecidas à noite, a chuva e o orvalho podem enferrujá-las, além de que alguém pode se machucar nelas. Se ficam perto do fogo, o calor destempera o aço, tornando a lâmina imprestável. Quando terminar o trabalho, coloque a ferramenta limpa e afiada na bainha ou estojo. Limpe bem a lâmina antes de guardar na bainha ou estojo, porque depois de sujar a bainha por dentro, ela é que suja a ferramenta. Sempre que a ferramenta não estiver em uso, deixe-a na bainha. Não use a faca, ou canivete, para abrir latas, pois isto estraga a lâmina e pode causar acidentes. Não martele as ferramentas. Se você não está conseguindo cortar, talvez seja porque não está sendo usada a ferramenta adequada. Parece mentira, mas quanto mais afiada está uma ferramenta de corte, menos perigosa ela é. A faca sem fio escapa em vez de cortar e dá bem mais trabalho. Além destas questões de segurança, cuidar da manutenção das ferramentas também significa economia, pois assim elas podem durar bem mais tempo e prestar bons serviços a você.
Regras de uso de facão e machadinha São ferramentas, não brinquedos. Devem sempre estar bem afiados. Quando você estiver usando-os certifique-se de que não tem ninguém perto, sempre prestando atenção ao seu redor. Não corte em direção ao corpo, para não se cortar. Tenha um local definido para cortar lenha - "chopping area". Dentro do Chopping Area tenha um ou mais troncos, chamados de cepos, para apoiar madeiras durante o corte (veja desenhos). Prenda o cepo usando pegs, para que não role. No caso de precisar andar com as ferramentas (exemplo: para ir até o bambuzal) use sempre a bainha e aponte sempre para baixo. Não bata-os no chão ou em pedras, e não enfie no chão nem em árvores. A machadinha não deve ser usado com martelo. Respeite a natureza, corte somente o necessário. Evite danificar árvores a toa. Quando as ferramentas não estiverem em uso, elas devem ser bem limpas e guardadas na sua bainha. Nota: Prefira usar um serrote para cortar bambus. O Facão deixa um acabamento pontudo e pode rachar a peça. Como cuidar Antes de usar e guardar as ferramentas, verifique que estão corretamente afiadas. Na Sede - As ferramentas devem ser guardadas em local seco; uma pequena camada de vaselina deve ser passada nas partes metálicas, para reduzir a oxidação (ferrugem). Antes de guardar, os cabos de madeira de qualquer ferramenta devem ser tratados com óleo de linhaça ou óleo de peroba, para evitar que fique ressecado e assim reduzir o risco da madeira rachar durante uso. No camp tenha um local para guardar as ferramentas, não deixando-as jogadas no chão, evitando que fiquem úmidas, e eliminando o risco de alguém tropeçar. Nos acampamentos, o óleo de cozinha é adequado para passar nas partes metálicas das ferramentas, para proteger contra ferrugem - faça isso à noite ou quando a ferramenta não será usada por bastante tempo; no acampamento não passe óleo no cabo para que não escorregue da mão Antes de ir ao acampamento, verifique se a cabeça da machadinha está bem presa. No caso de estar solta, reforce com uma cunha. No caso do cabo do facão ficar solto em um camp, você pode colocar silver-tape.
Usando o facão e como passa-lo a outra pessoa machadinha
Carregando a machadinha
O bom uso da machadinha
Partes da
Afiando a machadinha
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO A destruição causada pelo lixo abandonado nos parques nacionais é um problema triste e também oneroso. Barbara Jioy, em seu livro “Camp Craft”, menciona o depoimento de um guada florestal, dizendo que a sujeira dos acampamentos é uma da maiores ameaças às reservas florestais. Ele apela aos diretores de acampamentos para que incluam um curso completo sobre o valor da vida silvestre, da vida no campo, sobre boas maneiras no meio ambiente, e as técnicas necessárias para se viver bem e com sucesso ao ar livre. Às vezes os acampantes pedem permissão para fazer uma fogueira e preparar suas refeições em terreno gramado. Os bons acampantes irão primeiro limpar cuidadosamente a área onde a fogueira deverá ser feita, tirando parte do gramado em placas de terra. Depois de terminado o acampamento, as placas deverão ser recolocadas de tal maneira que se mostre que nenhum prejuízo foi causado à área. Outro ponto de limpeza, higiene e conservação, é a respeito de quando a pessoa vai ao banheiro. Sempre deve deixá-lo limpo o quanto for possível. Se tem descarga, puxe. Se for no mato, latrina, cubra os detritos (pode ser coberto com cal). Não urine ou defeque pelo caminho. Muitos precisam usar e você também precisará depois. É muito triste ver as condições sanitárias em acampamentos, por pessoas que praticam atos de vandalismo, sujando e inutilizando banheiros. Faça a sua parte! Lembre-se sempre desse ditado: Não tire nada além de fotos, Não deixe nada além de pegadas, Não mate nada além da fome Não Queime nada além de calorias Como um Bom Desbravador eu Devo: Ter sempre em mente a conservação do meio ambiente. Ajudar quando e onde puder. A conservar nossa matas, águas, minerais. Solo, campos e vida silvestre. Ser cuidadoso com as fogueiras. Construir minha fogueira em lugar seguro, e mantê-la sob controle, me certificando de que o fogo está extinto antes de eu sair. Ser limpo na vida ao ar livre. Não perturbar a beleza natural pelo meu lixo e sujeira. Não poluir rios nem correntes de água. Respeitarei as propriedades públicas e particulares. E não causarei nenhum dano.
FOGOS Em um acampamento, encontramos 4 objetivos para fogos: 1º Cozinhar 2º Produzir claridade (para iluminar o acampamento) 3º Aquecer as barracas e a guarda noturna. 4º proteger durante à noite; o acampamento não deve ficar sem uma fogueira. Ela tanto aquecerá a noite fria, como protege o acampamento de possíveis ataques de feras, como também de cobras, escorpiões, etc.. Antes de acender um fogo lembre-se: 1) Não brinque com o fogo. 2) Não o ascenda debaixo de árvores. 3) Não deixar com labaredas altas. 4) Não ascender junto a vegetação seca. 5) Não destrua o gramado. 6) Limpe bem a área. Afastando folhas, capins, lixo, etc... 7) Para combater possíveis incêndios, manter sempre uma pá no local. 8) Use a regra do “usou, apagou”. Nunca abandone aceso. 9) Não acender próximo demais das barracas. Nota: 1. Mantenha sempre um estoque de lenhas. 2. Em tempo chuvoso cobri-la com uma lona impermeável. 3. Á os guardas são responsáveis pôr mantê-las acesa. 4. Em tempo de chuva, fazer uma proteção para o fogo, e o mesmo para fogueira. ( mantê-las como o fogo baixo). 5. Trine ascender em tempo chuvoso, para Ter prática. 6. Um desbravador nunca gasta mas de três palitos para ascender um fogo, e nunca passa dos 5 minutos. 7. Na ausência de fósforo, existem outras opções naturais: a) Pedras que produzem faíscas, b) Paus – friccionado-os. c) Também pode-se usar, metais, lentes de graus, refletor de lanterna e isqueiro sem gás. Use capim seco, bom-bril, ninho de pássaros abandonados e frepas de pau para iniciar o fogo. Tipos de Fogos Fogo do Conselho: Antigamente, os caciques reuniam todos no centro da taba. Ascendia-se o fogo da paz, iniciava-se as danças. Os velhos guerreiros, donos de várias vitórias. Sua história de heroísmo, desafios, caçadas e batalhas, incentivam os curumins a seguirem o exemplo, tornado-se guerreiros, honra da tribo, defensores do povo. Nós os desbravadores também vibramos, principalmente no momento do fogo do conselho no acampamento. O diretor dá o sinal de reunião geral no centro do acampamento. Todos tomam posições ao redor da fogueira, em circulo. Canta-se então o hino de chamada à fogueira. (oração). O diretor pede responsável pelo fogo que o ascenda. Com palavras solenes: “oficialmente dou
por aberto o nosso fogo do conselho que comecem as atividades”. Histórias, música, improvisos, rimas, peças cômicas, tudo é valido (desde que seja sadio). Como as unidades sempre apresentam partes ensaiada, devem seus membros permanecerem juntos, no circulo, com o bandeirim da mesma. No encerramento, o diretor pede que todos dêem as mãos. Encerra com as suas próprias palavra. Faz-se uma oração, após a mesma entoa-se um corinho. Na Sexta feira à noite, o fogo é totalmente espiritual. Fogo Estrela: Foi usado pôr muito tempo pelos indíginas, para sinalizar e assar caças. É o fogo mais econômico e fácil de se fazer; dispensa marchado e outros objetos, sues paus não precisam estar cortados; dispensa-se que sejam podados e etc. junte alguns galhos e os arrume semelhantemente aos raios de uma roda, ascenda o fogo no meio e acrescente mais galhos ou troncos. Para usa-lo na cozinha, acrescentar três pedras que servirá como suporte (trempe) para as panelas. Leve em conta os benefícios do vento para cozinhar com rapidez.
Trincheira: É o melhor fogo de cozinha, usado em acampamento. Cozinha rápido, pode agrupar mais de uma panela e deixar um ótimo braseiro, que serve para assar, principalmente pão de acampamento, ou melhor, de espeto. Para fazer, para fazer, cava-se um vala, põe-se as lenhas, alguns galhos verdes e molhados atravessados, para colocar as panelas em cima. É muito importante a posição do vento. Colocar a boca do mesmo para na direção sotavento (direção de onde sopra o vento, se não o fogo não funcionará com precisão).
Fogo Refletor: Usado pelos desbravadores e acampantes, para aquecer panelas e o interior de um abrigo ou barraca, em dias frios. Usa-se toras verde, pedras, rocha ou um barranco. O calor é lançado para frente, dentre todos, o melhor refletor, é o papel alumínio, ascende-se o fogo e pronto. O abrigo ficará aquecido a noite inteira .
Altar de Cozinha: Faça uma mesa primitiva, deite palhas seca sobre ela, em seguida uma camada grossa de barro; deixe o barro secar. Pronto, é só fazer o fogo sobre o mesmo e você não precisará curvar-se em quanto estiver cozinhando.
Fogo do Caçador:
Corta-se duas toras verdes de mais ou menos 10 cm de diâmetro e mais ou menos 90 cm de comprimento.
As ferramenta usada para corta lenha, deve ser cuidadosamente conservada e corretamente usada. Para as que possuem cabo de madeira, colocar em um balde com água pôr algumas horas, antes de usar. Saiba amolar um facão; não os deixem jogados pelo chão. Ver posição em que se deve trabalhar com uma faca; nunca uma árvore sem precisão. Tenha cuidado ao cortar um bambu.
Como purificar a água
A água é essencial à vida. Se não fornecemos ao nosso corpo a qualidade de líquidos que ele precisa para continuar trabalhando em suas condições normais, em breve ele entra em um processo de desidratação, o qual, se não for tratado a tempo, pode conduzir à morte. Segundo o manual de sobrevivência das forças armadas norte-americanas, nosso corpo agüenta ficar sem água 10 dias à temperatura de 10°C, sete dias a 32°C e apenas dois dias à temperatura de 49°C, sobrevindo então a desidratação. Desse modo, uma das maiores preocupações das pessoas prontas a se aventurar em incursões por lugares selvagens deve ser levar uma boa quantidade de água. Dependendo da duração e extensão da aventura, porém, nem sempre é possível transportar toda a água necessária; assim, torna-se imprescindível ter algunsconhecimentos de como se obter água em situações de emergência ou como torná-la potável. A água que não se deve beber Água do mar -- Alem de prejudicar sobremaneira os seus rins, levando-os inclusive a parar de trabalhar, ela aumenta (e não mata) a sede. Águas contaminadas -- A ingestão de água não-potável (inclusive a de riachos límpidos) pode provocar inúmeras doenças, entre elas a disenteria, muitas vezes com diarréias fortes e prolongadas, que contribuem para a desidratação. Purificação da Água -- Ao escolher um acampamento, convém tomar em consideração a necessidade de boa água para beber. Supor que um regato de água claras e ligeiras ou um bom poço próximo signifiquem que a água é segura, é presunção que pode trazer maus resultados. Damos as seguintes regras sobre a água boa para beber: Cuidados -- A regra numero um para a segurança da água é que por mais clara e espumejante que pareça, pode ser que não seja boa para beber, podemos purifica-lá. METODOS DE PURIFICAÇÃO DA ÁGUA a) Coar e ferver em alta temperatura b) Tabletes de cloro: ver instruções ao comprá-lo c) Tintura de iodo: acrescentar 3 gotas em cada litro de água, misturando bem depois, deixá-lo repousar por trinta minutos;
d) Através de filtros naturais: em uma panela bem fina ponha uma camada de areia bem fina, em seguida, outra camada de areia grossa, depois, mais uma camada de areia fina e outra de areia grossa.
Os filtros de areia também podem purificar a água. Entretanto, o filtramento nem sempre remove todos os organismos. Uma camada de carvão pode ajudar a resolver este problema, mas muitos especialistas ainda aconselham que se ferva a água filtrada, ou que ela seja esterilizada com cloro. O cloro exige medidas cuidadosas. Se for colocado em demasia, a água ficará com um gosto ruim, e se for colocado muito pouco, há o risco de ele não matar todos os organismos. A quantidade de cloro em diferentes pós ou soluções pode mudar com o tempo e também varia de produto para produto. Desinfecção solar Em países em que há bastante sol, o calor e a luz do sol podem ser usados para matar organismos causadores de doenças. Este método está-se tornando muito popular, porque é barato, simples e exige pouco trabalho. Foi visto, através de pesquisas, que, se usado corretamente, a água tratada fica tão limpa quanto a água fervida. O processo é chamado desinfecção solar (SODIS – do inglês, solar disinfection). Este método requer:
garrafas de plástico transparentes (as que são usadas para água engarrafada são ideais) água não muito turva.
É importante não usar garrafas de vidro, pois elas não permitem a entrada suficiente de luz do sol na água. As garrafas de plástico possuem paredes muito finas, que permitem que a luz do sol chegue até a água. A água turva deve ser deixada parada, para que as impurezas se depositem e, então filtrada com um pano ou um filtro de areia, se ainda estiver turva. Encha a garrafa limpa com aproximadamente três quartos de água, tampe e mexa com força por uns 20 segundos. Isto assegura que haja bastante ar na água, a qual reage com o sol e ajuda o processo de purificação. Depois, encha a garrafa completamente e deixe-a deitada de lado, num lugar onde ela receba luz direta do sol durante várias horas e onde o vento não a arrefeça. Um telhado é o ideal, se este for feito de chapas de metal, telhas ou concreto, ao invés de colmo (o qual poderia pegar fogo).
Deixe as garrafas ao sol durante, pelo menos, seis horas, onde elas devem ficar quentes ao toque. Depois, leve as garrafas para dentro, para que arrefeçam e estejam prontas para serem usadas. Se o tempo estiver nublado, as garrafas devem ser deixadas no telhado durante até dois dias, dependendo da quantidade de nuvens.
NÓS E AMARRAS
Nós
Marinharia– arte ou profissão do marinheiro, restrito aos dias de hoje a atividades do tipo: dar e fazer nós, trabalhos em cabos e lonas e realizar pequenas manobras de peso. O que nos interressa neste momento são exatamente os dois primeiros itens. Um nó feito com esmero e correto se mantém em sua finalidade e se desata com rapidez; um nó incorreto se desata ou aperta sem que possas controlar ao aplicar tensão nele. A aprendizagem desta técnica é mais fácil com uma pessoa que faça e explique passo a passo, mas comempenhoeseguindoosdesenhosserápossível fazê-los depois de certa prática. Para isso será necessário um cabo com uns dois metros de comprimento e com cerca de 5 a 6 milímetros de diâmetro (em torno de ¼ de polegadas) e com bastante treino será possível realizar até de olhos fechados. No começo será preciso aprender a arrematar os cabos, para que não se desacochem. Isso requer um pedaço de linha ou cordão de uns 50centímetros ou maior, fazer uma alça em forma de um “s” de pelo menos uns dois centímetros e colocá-lo sobre a ponta da corda; comece a enrolar até chegar à ponta. Terminando, passe a extremidade da linha através da alça e puxe o extremo oposto, ficando abaixo da linha enrolada. Corte as pontas que sobrarem. Na seqüência,mostraremos os seguintes tipos De nós:
Nó direito: Serve para emendar cabos do mesmo diâmetro Ou em uma alça,atando-a em seu local.Para dar O nó,toma-se um chicote(que é a ponta do cabo) em cada mão e da-se meia volta cruzando a esquerda sobre a direita e, após,outra meia volta desta vez cruzando a direita sobre a esquerda e segurando os chicotes. Apertar o nó.
- Arremates de cabos
Nó de base ou em oito
Volta do Fiel:
É o nó( volta) por excelência do mateiro. Utiliza-Se para iniciar e arrematar a maioria das amarras nas pioneirias. Existem dois modos de se fazer: a) volta do fiel ao tronco é aquela volta que se faz direto no tronco ou cepo,passando por baixo de sua própria parte fixa; passa-se novamente em volta do cepo e para terminar o nó, cruza-se o chicote por baixo dele mesmo e aperte fortemente. b) volta do fiel simples é aquela volta que se desliza no tronco ou poste, posteriormente; fazem-se dois laços e sobrepõem-se o esquerdo sobre o direito. Após é que se desliza sobre o poste , puxando suas extremidades com firmeza.
3. Pescador: Serve para unir dois cabos de nylon ou molhados. Basta para sua realização, fazer dois nós simples em suas extremidades: um sobre o outro, e apertando seus chicotes.
4. Nó de catau: É um nó que se faz no mesmo cabo e serve Encurtar ou fortalece ruma parte poída. Há duas Maneiras parafazê-lo .Em primeiro lugar,fazem-se duas dobras formando dois seios, após, uma laçada em cada extremo e, por fim, puxe tensionando. Este nó precisa manter a tensão no cabo para permanecer atado. Para desfazê-lo,basta tirar a tensão. Em segundo lugar,fazem-se três laços consecutivos , um sobre o outro. Desdize o laço central através dos laços das extremidades e puxe as pontas para firmar.
5. Escota: Utiliza-se freqüentemente para unir dois cabos de diâmetros diferentes, para unir um cabo a um laço e para fazer redes; com o cabo mais grosso se faz um laço e com o chicote do mais fino passa-se através e em volta do laço e por Baixo dele mesmo.
7. Volta da Ribeira Utiliza-se para levantar ou arrastar madeiras e pedras; também serve para iniciar a amarra diagonal.
Nó em Oito Utiliza-se para evitar o desfiamento da ponta de uma corda. Utilizado também por montanhistas para unir duas cordas (nó em oito duplo).
Nó Corrediço Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda.
Fateixa Serve para prender um cabo a uma argola.
Cirurgião Serve para fechar incisões em procedimentos cirúrgicos
Ordinário Serve para amarrar cabos de iça e cordas de grande bitola
Lais de Guia Utilizado para fazer uma alça fixa (e bastante segura) tendo em mãos apenas uma ponta da corda.
Amarras Se a excursão for de uma noite, serão necessárias poucas pioneirias, mas se for de uma semana ou mais, devem-se construir os elementos indispensáveis para que a estadia seja cômoda. Para isso é preciso saber e fazer com certa perícia as principais amarras. A amarra é a união de travessas ou vergas e varia segundo o diâmetro e a posição deles. A seguir mostraremos como fazê-las: 1. Amarra Redonda:
2. Amarra Quadrada: Une duas varas ou troncos cruzados ortogonalmente. De a volta do fiel na vara vertical e abaixo da horizontal e una-as com três voltas, mantendo sempre o cabo bem apertado. Para terminar e dar o reforço, dê três voltas por entre as varas e termine com uma volta do fiel na vara horizontal. Esta amarra é a base da maioria das pioneirias, por ser versátil e de grande resistência a torção. Não é necessário dar mais que três ou quatro voltas às varas para ganhar maior tensão, com economia do cabo ou sisal.
3. Amarra Diagonal
Une duas varas que se tocam de forma diagonal. Iniciando com a volta da ribeira entre as duas varas, na cruzada. Após, dê três voltas com o cabo no mesmo sentido da volta. Repita a operação dando agora as voltas no outro sentido da cruzada. Reforce-a com três voltas e termine com a volta do fiel.
COMO LAVAR PRATOS NO ACAMPAMENTO O que você faz com os pratos e panelas sujos quando está acampando? Você não pode simplesmente guardar e usar de novo. Materiais descartáveis também não funcionam, pois você vai ter que carregar sacos e mais sacos de lixo de volta com você. Felizmente há diversas maneiras de lavar os pratos enquanto está acampando, e você vai aprendê-las agora.
PASSOS Com Sabão 1. Passe uma fina camada de detergente biodegradável no exterior de suas panelas antes de cozinhar. Isto vai impedir que os potes queimem por fora e fazer a limpeza mais fácil.
2. Ferva água para a limpeza enquanto cozinha se tiver um queimador livre, ou no fogo enquanto come. É mais fácil limpar os utensílios imediatamente após cozinhar, ou a comida esfria e endurece nas panelas. 3. Prepare três potes ou baldes: ◦ Pote de lipeza: contém água quente com algumas gotas de sabão biodegradável. ◦ Balde de enxágue frio: água salgada com um pequena quantidade de água sanitária ou alguma substância para matar bactérias (veja nas Dicas abaixo). ◦ Balde de enxágue quente: água quente e limpa. 4. Raspe os pratos antes de lavar. 5. Esfregue os pratos no balde de limpeza. se fizer isto imediatamente após uso, não deve ser preciso esfregar muito (a não ser que tenha queimado a panela enquanto cozinhava). 6. Mergulhe os pratos no enxágue frio. 7. Mergulhe os pratos no enxágue quente, segurando com um pegador. Isto é importante, pois remove toda a água sanitária dos pratos para armazenamento. 8. Coloque os pratos em um pano limpo ou em papel alumínio para secar. Deixe secar com o ar se tiver tempo, use toalhas de papel se não. Para secar, tome cuidado para que os pratos não toquem nenhuma superfície contaminada; de preferência pendure em um pano poroso ou rede para secar ao sol. 9. Descarte a água de limpeza passando a água antes por um pano ou peneira para remover os detritos de comida. 10.Leve a água a pelo menos sessenta metros do acampamento e de qualquer corpo d'água, e despeje esparramando sobre uma grande área.
Sem Sabão 1. 2. 3. se
Use areia, coletada de um local onde haja pouca matéria orgânica. Aqueça água como descrito acima. Esfregue um pouco de óleo de cozinha nos pratos, e misture cinzas da fogueira com um pouco de água quente até que uma mistura grossa forme. Esta mistura é perigosa, veja nos Avisos.
4. Use areia para esfregar os pratos, usando dois baldes separados para lavar e enxaguar. 5. Deixe secar. 6. Aqueça os pratos imediatamente antes de cozinhar novamente para esterelizá-los.