Estudo da Natureza
GUIA DE CAMPO PLANTAS CARNÍVORAS Um passeio pelo fantástico mundo das plantas carnívoras
Estudo da Natureza Instrutor: Edson luiz
PLANTAS CARNÍVORAS O Que São Plantas Carnívoras? As plantas carnívoras são aquelas espécies vegetais que conseguem atrair pequenos animais, fazer a captura destes animais, digerir os animais que foram capturados e fazer uso dos nutrientes obtidos através do consumo dos animais que viraram suas presas. Entre os animais que são atraídos por estas plantas estão: insetos (são as principais presas das plantas carnívoras), aracnídeos, anfíbios, repteis e aves. Para capturar essa grande quantidade de animais as plantas carnívoras possuem adaptações, como por exemplo, as folhas modificadas que ajudam a fazer armadilhas para prender esses animais diversos. As plantas carnívoras possuem enzimas digestivas que realizam a digestão desses animais que podem ser consumidos por estas espécies vegetais. Para ser carnívora, a espécie vegetal precisa realizar todas essas atividades: atrair, capturar, digerir e utilizar os nutrientes dos animais. A Dieta Das Plantas Carnívoras Todos os seres vivos necessitam de alimentos para poderem sobreviver, e as plantas como organismos vegetais vivos não são diferentes dos outros seres vivos. Os vegetais se caracterizam por serem organismos autótrofos, isto é conseguem produzir o seu próprio alimento. Para isso, eles fazem a fotossíntese usando a luz solar, o gás carbônico, os sais minerais e a água. O processo alimentar das plantas acontece através da fotossíntese, que é um processo pelo qual as plantas fazem a síntese dos compostos orgânicos através da presença de água, a luz solar e o dióxido de carbono (gás carbônico). Através da fotossíntese, as plantas formam glicose (alimentos) e liberam oxigênio para o meio ambiente. A fotossíntese é de grande importância para todos os seres vivos, inclusive os humanos, pois nós nos alimentamos de vários seres vegetais que fazem a fotossíntese e obtém energia e alimento através deste processo. No entanto, existem plantas, como por exemplo as espécies vegetais carnívoras, que alem de realizarem a fotossíntese para obter alimento e energia, conseguem estes através de outras fontes (se alimentam de pequenos animais – insetos, aracnídeos e outros). Devido as essas características, as plantas carnívoras conseguem habitar locais que outras plantas não conseguiriam, por ter outra fonte alimentar para produzirem energia e assim sobreviverem.
O Habitat Das Plantas Carnívoras De uma maneira geral as plantas carnívoras vivem nos solos pobres em nutrientes, úmidos e encharcados e de baixo pH (solos ácidos). O solo que se encontra nessas condições apresenta pouca quantidade de nitrato disponível, que é um material essencial para a realização da fotossíntese, e desta maneira as plantas que aí habitam, necessitam se alimentar animais para obter nitrogênio através das proteínas que existem em suas presas. As plantas carnívoras são encontradas normalmente nas regiões tropicais de todo o mundo, existindo uma grande variedade na região sudoeste da Ásia, no continente Americano e na Austrália. As plantas carnívoras também podem ser encontradas, contudo em numero reduzido de espécies nos continentes africano e na região sul da Europa. Atualmente, existem mais de 500 (quinhentas) diferentes espécies de plantas carnívoras espalhadas por todo o planeta, com exceção da Antártida.
A Alimentação Das Plantas Carnívoras Todas as espécies vegetais realizam a fotossíntese e através dela conseguem obter alimento, no entanto existem plantas que são carnívoras e devido a isso necessitam realizar um complemento da sua dieta e alimentação com o consumo de proteínas de origem animal. As proteínas obtidas pelas plantas carnívoras, advindas de origem animal, geram o nitrogênio necessário para essas espécies vegetais, tendo em vista que essas plantas não irão conseguir o nitrogênio do solo em que elas habitam que é pobre na quantidade de nutrientes. Para obter os nutrientes necessários para sobreviver, as plantas carnívoras passaram a se alimentar dos mais diversos animais, como por exemplo: insetos, aranhas e demais aracnídeos, lesmas, moluscos e caramujos, sapos, pássaros e pequenos roedores. O processo de captura das presas por parte das plantas carnívoras é de grande importância, e essas plantas formam armadilhas através da modificação de suas folhas. Após a captura, as plantas carnívoras digerem as suas presas através de enzimas que fazem a quebra do alimento, transformando o tamanho das presas em substancias pequenas de forma que as folhas consigam absorver de forma direta.
As Armadilhas Das Plantas Carnívoras As plantas carnívoras se utilizam de armadilhas para atrair e capturar o seu alimento. Segue abaixo as armadilhas comumente usadas pelas espécies vegetais carnívoras: Armadilha Tipo Jaula As plantas carnívoras possuem armadilhas do tipo jaula. Essa armadilha é dividida em 02 (duas) partes: uma é igual a uma boca que apresenta gatilhos em seu interior. Quando os gatilhos são tocados por algum animal, é acionado uma espécie de mecanismo que fecha a boca (folha), que só é aberta depois que o animal faz a digestão. As enzimas proteolíticas das plantas carnívoras não causam nenhum mal a pele humana e a animais de médio e de grande porte. As plantas que possuem a armadilha do tipo jaula, como por exemplo a Dionéia, se alimenta basicamente de moscas, lagartas, aranhas, lesmas, grilos e outros pequenos animais. Esses animais são atraídos pelo cheiro exalado a partir do centro da planta. Essas plantas possuem pelos sensitivos que ajudam a identificar e diferenciar o que são os alimentos e os possíveis detritos que venham cair na armadilha. Quando um animal é capturado por esse tipo de planta carnívora é digerido pelas folhas num período que varia de 05 (cinco) a 15 (quinze) dias.
Armadilha De Sucção A armadilha de sucção é encontrada nas plantas carnívoras pertencentes a espécie de utricularia. Essas plantas normalmente ficam submersas em brejos ou lugares que tenham água doce. Essas plantas carnívoras apresentam utrículos que são similares a bolsas pequenas, que contem uma pequena entrada que é cheia de gatilhos, que quando são estimulados geram a abertura da entrada. Quando essa pequena entrada é aberta, tudo aquilo que estar ao redor é sugado, inclusive a presa que estimulou o gatilho a ser aberto.
Armadilha De Jarro As armadilhas em forma de jarro é composta pelas espécies que possuem folhas ocas e inchadas, que são similares a um jarro. Elas possuem uma entrada na parte de cima, e no interior apresenta um liquido digestivo , onde as presas ficam afogadas e acabam sendo digeridas pela planta. Esse tipo de armadilha é encontrada em espécies vegetais: cephalotus, darlingtonia, heliamphora, sarracenia e nepenthes. Essas plantas geralmente se alimentam de invertebrados de pequeno porte e de vertebrados de tamanho muito reduzido. Esse animais são atraídos pela cor e pelo odor exalado pelas plantas carnívoras que apresentam esse tipo de armadilha.
Armadilha De Folhas Colantes É o tipo de armadilha mais simples que existe das plantas carnívoras. Essas espécies vegetais possuem glândulas colantes por toda a folha. Esse tipo de armadilha é encontrada em espécies como byblis, drosera, drosophyllum, ibicella e triphyophyllum. Geralmente, as plantas carnívoras que apresentam esse tipo de armadilha se alimentam de insetos voadores de pequeno porte.
ALIMENTAÇÃO DAS PLANTAS CARNÍVORAS Todas as espécies vegetais realizam a fotossíntese e através dela conseguem obter alimento, no entanto existem plantas que são carnívoras e devido a isso necessitam realizar um complemento da sua dieta e alimentação com o consumo de proteínas de origem animal. As proteínas obtidas pelas plantas carnívoras, advindas de origem animal, geram o nitrogênio necessário para essas espécies vegetais, tendo em vista que essas plantas não irão conseguir o nitrogênio do solo em que elas habitam que é pobre na quantidade de nutrientes. Para obter os nutrientes necessários para sobreviver, as plantas carnívoras passaram a se alimentar dos mais diversos animais, como por exemplo: insetos, aranhas e demais aracnídeos, lesmas, moluscos e caramujos, sapos, pássaros e pequenos roedores. O processo de captura das presas por parte das plantas carnívoras é de grande importância, e essas plantas formam armadilhas através da modificação de suas folhas. Após a captura, as plantas carnívoras digerem as suas presas através de enzimas que fazem a quebra do alimento, transformando o tamanho das presas em substancias pequenas de forma que as folhas consigam absorver de forma direta.
Existem muitas plantas que apresentam algumas destas caraterísticas, mas não todas considerando umas carnivoras e outras nao.
A Darlingtonia e Heliamphora não produzem enzimas para digerir suas presas, ficando na dependência da ação de bactérias e fungos, que é lenta, para absorver os nutrientes. Mas suas folhas altamente especializadas, ascídios na verdade, não deixam dúvidas que são plantas carnívoras.
As bromélias Brocchinia e a Catopsis são consideradas carnívoras basicamente por parecer que capturam muito mais insetos que outras bromélias. Na verdade, todas as bromélias capturam e matam muitos invertebrados por acidente.
A Roridula e Byblis , que embora capturem grande quantidade de insetos com suas folhas colantes, parece que não produzem enzimas para digerí-los. Mesmo assim, a absorção dos nutrientes ocorre a partir dos excrementos de outros insetos, que se alimentam das presas mas nunca ficam presos nas folhas. Trata-se de uma relação de comensalismo entre estas carnívoras e os insetos imunes às armadilhas. A Ibicella e a Proboscidea, que possuem glândulas colantes, capturam muitas presas, não produzem enzimas digestivas, e não escondem os insetos que se alimentam das presas e defecam nas folhas. Fica meio difícil definir ao certo se são carnívoras, porque as glândulas colantes estão presentes em uma infinidade de plantas acredita-se que tenham o propósito de defesa. Por exemplo, o Plumbago possui essas glândulas na face exterior de suas sépalas, o que supostamente impede que formigas e outros insetos roubem o néctar e pólen das flores, deixando-os para os verdadeiros polinizadores (insetos voadores).
Como fazem a digestao? Algumas poucas espécies de plantas são capazes de utilizar proteína animal diretamente como fonte de nitrogênio. As plantas carnívoras digerem os organismos capturados, absorvendo os compostos nitrogenados que eles contêm, assim como outros compostos orgânicos e minerais, tais como potássio e fosfato, para complementar sua nutrição, já que a maioria dessas plantas são encontradas em pântanos, um habitat que é geralmente muito ácido e assim não favorável ao crescimento de bactérias nitrificantes (que convertem o amônio em nitrito e este em nitrato, forma na qual quase todo nitrogênio é absorvido pela maioria das plantas que crescem em terra seca). Plantas carívoras devem possuir enzimas para digerir suas presas e assim poder absorver mais facilmente seus nutrientes. A maioria, como as papa-moscas e jarrinhas produzem suas próprias enzimas digestivas. Após a presa ter sido digerida, tudo o que sobra é o exosqueleto vazio. É importante salientar que as plantas carnívoras capturam suas presas e absorvem seus nutrientes apenas para complementar sua nutrição, já que o solo onde vivem nem sempre é fértil.Outras plantas carnívoras são auxiliadas por bactérias que produzem as enzimas apropriadas. Nesse caso, as plantas não produzem as enzimas digestivas. Muitas outras plantas, como a Sarracenia (jarrinhas), utilizam suas próprias enzimas e também as produzidas por bactérias. Isto é chamado relação simbiótica (mutualismo), pois ambos os organismos se beneficiam da cooperação. As plantas conseguem "alimento", e as bactérias um local seguro para viver; situação semelhante ocorre entre o homem e a bactéria Escherichia coli, que vive em nosso estômago. Tendo sido capturada a presa, dá-se início ao processo de digestão. A digestão das presas é realizada por enzimas proteolíticas (enzimas que digerem proteínas), elas quebram as substâncias em moléculas menores, estas últimas podem ser absorvidas pelas folhas. É um processo similar ao que acontece, por exemplo, no estômago humano, aonde, depois da quebra das moléculas, ocorre absorção pelas paredes do intestino. Essas enzimas são muito fracas, não causam dano algum à pele humana ou qualquer animal de médio à grande porte. Apenas algumas espécies não produzem suas próprias enzimas. Elas dependem de bactérias para a digestao das suas presas, um processo bem mais lento. De forma alguma pode-se dizer que as plantas carnívoras são plantas "meio vegetal, meio animal". Como qualquer planta, elas realizam fotossíntese. As presas são nada mais que um complemento alimentar, uma fonte de nutrientes para compensar o que as raízes não obtêm do solo. Esta adaptação chegou a tal ponto que essas plantas nem sequer toleram solos ricos em nutrientes.
Como se reproduzem? Plantas carnívoras possuem o mesmo ciclo de vida das plantas com flores (angiospermas). Resumidamente, os principais passos são: A semente germina. A planta cresce até a "maturidade". Algumas levam menos de um ano, mas outras levam vários anos. A Papa-moscas levam cerca de quatro anos para começar a produzir flores. A planta floresce. A planta é polinizada - por insetos ou vento - originando uma semente. A semente cai no chão. Ou invés de florir, a planta pode também se reproduzir vegetivamente (assexual). Por exemplo a papa-moscas ou outras carnívoras geralmente produzem pequens plantas extras na base da planta principal. Essas plantas crescem.
As belas e esfomeadas plantas carnívoras
Não são apenas os animais que se alimentam de plantas: algumas vezes são os bichos que viram a “salada” delas. Embora haja descrições de plantas se alimentando de humanos, até hoje não encontramos nenhum vegetal que tenha realmente digerido uma pessoa – então aquelas enormes plantas carnívoras prontas para te mastigar são um mito. Mas não se iluda. Algumas plantas estão longe de serem inofensivas e não se alimentam apenas de insetos, mas de animais maiores.
Uma das mais conhecidas é a chamada “Armadilha de Vênus” (acima), que vive em áreas úmidas e em pântanos, se alimentando de pequenos insetos. Algumas pessoas até as adotam como “plantinhas de estimação” e caçam formigas para alimentá-la. O mais incrível sobre essa planta não é a sua aparência, mas seu mecanismo. Qualquer bichinho que fique preso entre suas “mandíbulas” acaba preso em uma armadilha similar às usadas para prender patas de ursos e outros grandes animais. Depois as folhas se fecham e viram um estômago, borbulhante de enzimas que digerem sua presa
As plantas “de jarro” usam uma técnica mais simples – elas atraem suas presas usando um perfume irresistível. Quando os bichinhos, encantados com o maravilhoso cheiro, se aproximam, eles caem dentro dela e não conseguem mais sair, sendo digeridos pela belíssima assassina. Esse tipo de planta aparece em todos os tamanhos e as maiores não atraem apenas insetos, como se alimentam de ratos e de pequenos lagartos
Essa variedade acima de planta de jarro é conhecida como “lírio cobra”, por seu formato peculiar. Ao contrário de suas companheiras, ela não consegue digerir seus lanches sozinha, pois não têm as enzimas necessárias. Bactérias em seu interior fazem o “trabalho sujo” enquanto ela aproveita os nutrientes já processados por elas.
A linda planta orvalho (acima) possui outro mecanismo para fazer com que suas presas fiquem grudadas nela tempo suficiente para serem digeridas. Suas folhas são cobertas de pequenos pêlos que, por sua vez, são cobertos de uma espécie de cola muito poderosa. Quando um inseto inocente fica preso nela a planta se contrai mais ainda, fazendo com que mais pêlos cheios de cola entrem em contato com o bicho, tornando a fuga impossível.
A kudzu (ou kudzilla, como é conhecida entre os americanos) é uma planta nativa do Japão e ela não é carnívora. Mas achamos que ela merecia uma menção honrosa.
Em 1870, aproximadamente, era usada para fabricar chá, papel, gelatina, tinta e mais uma pá de outras coisas. Os EUA, interessados no potencial comercial de tal maravilha, importaram alguns exemplares. Mal sabiam o que estava prestes a acontecer.
Atualmente uma boa parte do sudeste dos EUA está coberto (isso mesmo, coberto – veja as fotos) por kudzu. Essa planta feroz não só cresce sobre as estruturas, como uma trepadeira comum, mas destrói tudo o que estiver em seu caminho, estrangulando tudo em seu caminho.
Plantas Carnívoras no Mundo - América do Sul A América do Sul é das zona do mundo com um maior número de espécies de plantas carnívoras. Da Venezuela ao Brasil, é nesta zona que cresce a belissíma Heliamphora, passando pelas belas e adoráveis espécies de Droseras. Pinguicula São poucas as plantas desta espécie nesta parte do mundo. P. antarctica (endémica): Argentina e Chile. P. calyptrata (endémica): Colômbia, Equador, e Peru. P. chilensis (endémica): Argentina e Chile. P. elongata (endémica): Colômbia e Venezuela. P. involuta (endémica): Bolívia e Peru. P. jarmilae (endémica): Bolívia.
Drosera Esta género encontra-se bem representado, algumas das espécies encontradas são das mais belas.
D. arenicola (endémica): Venezuela. D. arenicola var. occidentalis (endémica): Venezuela. D. ascendens (endémica): Brasil. D. biflora (endémica): Venezuela. D. brevifolia: Brasil e Uruguai. D. camporupestris (endémica): Brasil. D. capillaris: Brasil, Colômbia e Venezuela. D. cayennensis: Brasil, Colômbia e Venezuela. D. cendeensis (endémica): Venezuela. D. chrysolepis (endémica): Brasil and Peru. D. communis (endémica): Brassil, Colômbia, Paraguai e Venezuela. D. communis var. pauciflora (endémica): Argentina, Brasil, e Paraguai. D. esmeraldae (endémica): Colômbia e Venezuela. D. felix (endémica): Venezuela. D. graminifolia (endémica): Brasil. D. grantsaui (endémica): Brasil. D. hirtella (endémica): Brasil. D. hirticalyx (endémica): Venezuela. D. intermédia: Brasil, Suriname, e Venezuela. D. kaieteurensis: Guiana e Venezuela. D. meristocaulis (endémica): Venezuela D. montana (endémica): Brasil e Venezuela. D. montana var. schwackei (endémica): Brasil. D. peruensis (endémica): Peru. D. roraimae (endémica): Brasil, e Venezuela. D. sessilifolia (endémica): Brasil, e Venezuela. D. solaris (endémica): Guiana. D. tentaculata (endémica): Brasil. D. tomentosa (endémica): Brasil. D. uniflora: Argentina, Chile. D. villosa (endémica): Brasil. D. yutajensis (endémica): Venezuela.
Heliamphora Todas as espécies deste género são exclusivas da Venezuela e Norte do Brasil.
Plantas Carnívoras no Mundo - Sul de África As espécies de plantas carnívoras que ocorrem no Sul de África. Incluindo Madagáscar e Seychelles. São elas: a Drosera, Utricularia, Genlisea e Roridula. Começemos pela espécie mais numerosa, a Drosera.
Drosera Tal como acontece em outros locais do mundo, a espécie Drosera é numerosa no Sul de África. Muitas das espécies são parecidas umas com as outras. A grande maioria é endémica. D. acaulis (endémica): Sul de África. D. admirabilis (endémica): Sul de África. D. afra (endémica): Sul de África. D. alba (endémica): Sul de África. D. aliciae (endémica):Sul de África. D. burkeana: Sul e Norte de África. D. capensis (endémica): Sul de África. D. cistiflora (endémica): Sul de África. D. collinsiae (endémica): Sul de África. D. aliciae × glabripes (endémica): Sul de África. D. cuneifolia (endémica): Sul e Norte de África. D. dielsiana: Sul e Norte de África. D. ericgreenii (endémica): Sul e Norte de África D. esterhuyseniae (endémica): Sul e Norte de África. D. glabripes (endémica): Sul e Norte de África. D. hilaris (endémica): Sul e Norte de África. D. indica: Sul e Norte de África. D. longiscapa (endémica): Sul e Norte de África. D. madagascariensis: Suazilândia, Sul e Norte de África. D. natalensis: Sul e Norte de África. D. nidiformis (endémica): Sul e Norte de África. D. pauciflora (endémica): Sul e Norte de África. D. ramentacea (endémica): Sul e Norte de África. D. regia (endémica):Sul e Norte de África. D. rubrifolia (endémica): Sul e Norte de África. D. slackii (endémica): Sul e Norte de África. D. trinervia (endémica): Sul e Norte de África. D. venusta (endémica): Sul e Norte de África. D. zeyheri (endémica): Sul e Norte de África.
Utricularia Tal como acontece com a Drosera, a Utricularia, também, tem uma quantidade considerável de espécies oriundas da África do Sul.
U. arenaria: Sul de África. U. australis: Sul de África. U. benjaminiana: Sul de África. U. bisquamata: Sul e Norte de África. U. cymbantha: Sul e Norte de África. U. firmula: Sul e Norte de África. U. foliosa: Sul e Nortede África e também nas Américas. U. gibba: Sul de África. U. inflexa: Sul de África. U. livida: Sul de África e Lesoto. U. prehensilis: Sul e Norte de África. U. sandersonii (endémica): Sul de África. U. scandens: Sul de África. U. stellaris: Sul de África. U. subulata: Sul e Norte de África. U. welwitschii: Sul e Norte de África.
Genlisea hispidula: Sul e Norte de África.
Roridula dentata e Roridula gorgonias (endémica): Sul de África.
Plantas Carnívoras no Mundo - Norte e centro de África O número de espécies de plantas carnívoras conhecidas em África, Madagáscar e as Ilhas Seychelles são enormes, por esse motivo, exclui as plantas carnívoras que são encontradas exclusivamente nos três países, a sul do continente: África do Sul, Lesoto e Suazilândia.
Genlisea Cerca de metade destas espécies deste género ocorrem em África, todas são endémicas, exceto a G. hispidula que também ocorre na África do Sul: G. africana (endémica): Angola, República Democrática do Congo, Zâmbia e Zimbabué. G. angolensis (endémica): Angola e República Democrática do Congo. G. barthlottii (endémica): Guiné. G. glandulosissima (endémica): República Democrática do Congo. G. hispidula: Nigéria, Camerões, República da África Central, Quenia, Malawi, Moçambique, Tânzania, Zâmbia, Zimbabué África do Sul. G. margaretae (endémica): Madagáscar, Tânzania e Zâmbia. G. pallida (endémica): Angola e Zâmbia. G. stapfii (endémica): Burkina Faso, Cote d'Ivoire, Gabão, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Senegal, Serra Leoa, Angola, Camarões, República da África Central, República Democrática do Congo. G. subglabra (endémica): República Democrática do Congo, Malawi, Ruanda-Burundi, Tânzania e Zâmbia. G. taylorii (endémica): Angola.
Drosera Nesta parte do mundo, a Drosera está representada por espécies ainda pouco compreendidas: D. affinis (endémica): Angola, República Democrática do Congo, Malawi, Mozambique, Tanzania, Zambia, and Zimbabwe. D. bequaertii (endémica): Angola e República Democrática do Congo. D. burkeana: Angola, República Democrática do Congo, Madagáscar, Malawi, Moçambique, Tânzania, Uganda, Zâmbia, Zimbabué e África do Sul.
Fontes bibliogrĂĄficas Apostila baseada no site www.vivaterra.com.br/plantas carnĂvoras Imagens retiradas da internet