Lojista dez10

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O exemplo dos lojistas

SUMÁRIO MENSAGEM DO PRESIDENTE

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VENDAS NO VERÃO E FÉRIAS

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78 ANOS SINDILOJAS

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HOMENAGENS

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ANIVERSÁRIO CDLRIO

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ATENDIMENTO

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TERMÔMETRO DE VENDAS

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OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

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CARGA TRIBUTÁRIA

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EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; VicePresidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 9263-5854 / 8860-5854 - robertotostes@gmail.com; Capa: Roberto Tostes - foto: sxc

Os lojistas sabem que quando os custos estão mais elevados que a receita, a solução é reduzir as despesas. Não adianta nem pensar em elevar os preços dos produtos que vendem, pois deixarão de ter comprador. Esta é uma das lições das mais antigas no comércio. Infelizmente, essa prática é desconhecida pelo Poder Público no País. Sempre que os tesouros públicos estão gastando mais do que recolhem de tributos, a solução mais simples é aumentar os impostos. É o que sempre ocorre. A exemplo do que alguns governadores estão prometendo: ressuscitar a famosa CPMF – Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira. Argumentam que a saúde precisa de mais verbas para atender à população. Justificam o argumento, principalmente na mídia, evidenciando as precariedades dos ambulatórios e dos hospitais, sempre lotados. Esquecem que a Contribuição no período em que foi cobrada, pouco mais de 50% de sua receita foi para a saúde. E nem tampouco melhorou o atendimento médico/hospitalar no País. Alguns que defendem a volta da CPMF têm a desfaçatez de afirmar que a Contribuição só afeta a quem usa o cheque: “Só os ricos é que usam o talonário”. Puro engano. O imposto sendo aplicado em cascata vai, naturalmente, encarecer os produtos que as pessoas são obrigadas a comprar, afetando, principalmente, o bolso dos mais carentes. Ao comprar um gênero alimentício básico, depois da implantação da CPMF, o cidadão terá de pagar um valor mais alto, pois o custo da Contribuição estará embutido no preço. É, além de tudo, um imposto socialmente injusto. Exemplo a ser imitado pelos três níveis de poder é o do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A receita fluminense no quarto bimestre deste ano superou a meta em 6%. Está, portanto, procurando equilibrar as despesas com a receita. A futura presidente da República, Dilma Rousseff, durante a campanha eleitoral garantiu que não haveria aumento de impostos, caso fosse eleita. Foi eleita. Agora é esperar que sua declaração seja cumprida. Inclusive também acreditando que a Reforma Tributária seja realidade no novo governo, de modo que o empresariado, além de redução do número e de alíquotas de impostos, tenha eliminada a complexa burocracia para o seu recolhimento. Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

dezembro 2010

Empresário LOJISTA

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DO PRESIDENTE

MENSAGEM


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Verão e Férias

garantem vendas aquecidas O comércio do Rio já está preparado para a estação mais aguardada pelos cariocas: o verão. Novidades nos segmentos de moda praia, fitness e esportivas, calçados e acessórios com motivos da nova estação já estão presentes nas lojas enfeitando as vitrines. Embalados por essa euforia, os lojistas se mostram confiantes com a chegada desta época que envolve o Natal, as férias e o

“Brasil e biquíni são sinônimos, daí o sucesso de vendas”

bom atendimento, inclusive nos momentos de pique.

Monique Françóis de Oliveira, da Água de Coco

Uma das mais badaladas grifes de moda praia do País, a Água de Coco, vem marcando presença no varejo carioca desde o mês passado com a nova coleção verão 2011. Inspirada nos patrimônios históricos da humanidade no Brasil, a grife deu forma à nova estação ancorando em terras brasileiras - das praias ao interior, da selva amazônica às curvas de Brasília, das ladeiras barrocas de Ouro Preto aos corais do norte e nordeste. As estampas passeiam pelo Pantanal Matogrossense, Centro Histórico de Salvador (Pelourinho), Fernando de Noronha, Brasília com seus monumentos geométricos, além de outros bens culturais e históricos, eleitos pela Unesco. Na realidade, a nova coleção da Água de Coco faz uma viagem pelo Brasil e inclui ainda acessórios que remetem a arte indígena, lembrando penas e cocares. Na filial da Água de Coco do shopping RioSul, por exemplo, a procura por peças da nova coleção já é imensa, especialmente biquínis, maiôs, sungas, bermudas, shorts e saídas de praia. Visando atender à demanda, a gerente Monique Françóis de Oliveira conta que foram contratados funcionários extras a partir de novembro para reforçar a equipe de vendas. O objetivo é manter o padrão do

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carnaval. O clima é de muito otimismo, principalmente em função da atual conjuntura econômica que desde o início deste ano garantiu boas vendas na maioria dos ramos do varejo. E toda essa motivação impulsiona também outros segmentos importantes como o de bolsas e malas em razão das pessoas nesta época procurarem estes artigos para viajar em férias pelo Brasil ou exterior.

- Brasil e biquíni são praticamente sinônimos, daí o sucesso de vendas da nossa grife. A nova coleção está arrasando e será a grande sensação deste verão. Além dos consumidores em geral que buscam novidades para cada temporada, há os turistas que invadem a cidade e acabam comprando os nossos produtos. São visitantes provenientes das mais variadas regiões do País e vindos também do exterior, principalmente dos Estados Unidos e da Europa - festeja Monique. Para a gerente da filial do Shopping RioSul, a iniciativa da Água de Coco de associar as imagens dos bens culturais e naturais brasileiros aos seus produtos tem como objetivo não somente fomentar as vendas, mas estimular o conhecimento e a valorização deste imenso acervo que o Brasil possui. Monique assinala que a grife desenvolveu cuidadosamente cada tema, até mesmo nas peças de cor lisa como o verde, que representa a mata atlântica. Também o arcoíris estilizado com suas cores vibrantes está presente em algumas peças simbolizando as águas das cataratas do Parque Nacional do Iguaçu. - Neste verão iremos mostrar as belezas do Brasil através de nossa coleção. A procura tem sido boa não somente por biquínis e maiôs, mas por outras peças como túnicas, macacões e vestidos com estampas estilizadas, bem ao estilo do nosso clima tropical. Embora o carioca não tenha hábito de se arrumar para ir à praia, em outros lugares isso é comum, como por exemplo, em Búzios e Angra – diz Monique Françóis.

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“O verão e as férias são sempre bons para o varejo” Leonardo Rodrigues Cardoso, da WQSurf

cialmente para descidas de ladeiras – completa o gerente.

Especializada em artigos para surf, a WQSurf também investiu forte para esta época. Leonardo Rodrigues Cardoso, gerente da loja do NorteShopping, destaca que este é o período mais propício para o comércio ganhar dinheiro, notadamente àqueles que trabalham com artigos voltados para férias e verão. - O verão e as férias são sempre bons para o varejo. É exatamente quando o lojista aproveita a ocasião para ganhar a maior parte do dinheiro que irá ajudá-lo a se manter ao longo do novo ano. No nosso caso então, que trabalhamos com artigos de verão, é melhor ainda. Aproveitamos que a estação começa justamente pertinho do Natal para incrementarmos mais ainda o nosso melhor período de vendas - diz Leonardo. Trabalhando com as principais grifes internacionais especializadas no mundo do surf e acessórios, Leonardo se mostra bastante eufórico e otimista com a proximidade das festas de fim de ano e com a chegada do verão. - Além dos tênis, t-shirts, bermudas, bonés e óculos de sol, que vendem muito o ano inteiro e cujas vendas crescem no Natal, neste período aumentam também as vendas de pranchas de surf e de body-board, roupas de borracha para mergulho e os skates dos mais variados modelos, inclusive os motorizados e os long board (skatões), projetados espe-

Entusiasmado com a nova temporada, Leonardo revela que este ano a WQSurf usou como estratégia antecipar a formação do estoque visando o fim do ano, e, com isso, passou a oferecer mais cedo as novidades do verão 2011. E para manter o ritmo das compras antecipadas, Leonardo faz um alerta àqueles que gostam de deixar para a última hora. - Quando se trata de compras de final de ano, quem ri primeiro, ri melhor. Por isso aconselho os consumidores que evitem os atropelos de última hora, pois além do desconforto das lojas e shoppings cheios, correm o risco de ficarem sem os melhores produtos. Por maior que seja o estoque da loja, os artigos acabam se esgotando antes do Natal – orienta Leonardo. Outra razão que está contribuindo para o otimismo do gerente da WQSurf no aumento significativo das vendas são os turistas que vão ao NorteShopping nesta época. A maioria, cujo número cresce a cada ano, chega ao Rio com o objetivo de visitar a família e passar o réveillon. De acordo com Leonardo, são turistas provenientes principalmente de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. - Estamos abastecidos com muita coisa nova e bonita para oferecer aos consumidores em geral. Porém, isso não é tudo quando se trata de vender mais. Não basta colocarmos os produtos para fora. Temos que trabalhar, conquistar e manter os clientes e para isso contamos com uma equipe bem treinada e unida. Com certeza neste verão iremos bater todos os recordes de vendas - comemora Leonardo.

“Esta é a época em que se dá o grande “boom” de vendas” Gecilda Mesquita Caetano, da Físico & Forma

Também é nas compras de fim de ano, aliadas à chegada da estação mais quente do ano, que as lojas da Físico & Forma têm as melhores oportunidades para as vendas da grife, rede especializada em material esportivo e fitness. A gerente da loja do Shopping Nova América, Gecilda Mesquita Caetano, conta que

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é exatamente nesta época que se dá o grande “boom” das vendas. - As pessoas parece que se sentem mais estimuladas a praticar esportes ou fazer academia. É um período onde elas se expõem mais, pois vão à praia e clubes, passeiam e viajam, e também é o período onde acontecem mais festas. Por isso querem estar mais bonitas – enfatiza, sorridente, Gecilda. A gerente lembra que a formação do estoque de sua loja visando o Natal e as férias teve início no final de outubro com a compra das mais recentes novidades do

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CAPA

segmento. Entre os produtos mais vendidos nesta época Gecilda destaca as camisetas regata, bolas, chuteiras, tênis, raquetes de frescobol, maiôs de natação, sungas de praia, além de uma completa linha fitness masculina e feminina. - As vendas começam a aumentar em novembro em função da primeira parcela do 13º salário e se mantém em alta até o carnaval. É um período de intenso movimento. Por isso nos preparamos com antecedência e agora estamos prontos e abastecidos com grande variedade de produtos para atendermos a enorme clientela – acrescenta a gerente. Segundo Gecilda, atualmente com os cuidados que as pessoas têm para manter a saúde equilibrada através da boa forma, vende-se muito bem em sua loja, durante o ano, roupas e acessórios

esportivos – desde simples garrafas de água até modelos diferentes de bicicletas. Mas para impulsionar as vendas, a gerente revela que é preciso sempre estar atento às tendências de cada estação para poder oferecer novidades, principalmente em se tratando do público diversificado que a marca Físico & Forma possui, tanto em gosto quanto na faixa etária. - Hoje todo mundo pratica algum tipo de esporte, desde crianças e jovens até as pessoas idosas. Assim sendo, temos que oferecer produtos que vão de encontro ao gosto de cada cliente. E nesta época de verão então, as opções e novidades nas lojas da nossa rede se multiplicam para atender a demanda – explica, bem humorada, Gecilda.

“Nesta época também começa o movimento de “Volta às Aulas” Roberto Cury, de A Mala Ingleza

Viajar é sempre bom e com o dólar em queda é melhor ainda. E para aproveitar este bom momento da economia que o País atravessa, o empresário Roberto Cury, proprietário da tradicional loja A Mala Ingleza, no Centro, investiu pesado, reforçando o estoque com artigos apropriados para a ocasião como malas, bolsas de viagem e mochilas. Com experiência de 52 anos no comércio do Rio, Cury prevê aumento bastante significativo nas vendas desses produtos a partir de agora até os primeiros meses de 2011. - Com a economia estabilizada, a inflação sob controle e o dólar baixo, o brasileiro, a exemplo do europeu e do americano, está tornando comum o hábito de viajar nas férias. Essa prática vem aumentando acentuadamente e é cada vez maior o número de pessoas que viajam todos os anos para conhecerem não só o Brasil como também o exterior – exalta Roberto Cury. De acordo com o lojista, outro hábito que vem se tornando comum entre os consumidores é presentear amigos e familiares com mochilas, bolsas e malas em geral. Cury observa que também nesta época o aumento das vendas se reflete no movimento Volta as Aulas que acontece sempre nos meses de janeiro e fevereiro. - Neste período se vende muito. Além dos clientes que compram malas para viajar ou presentear

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pessoas que se programam para sair de férias, as mochilas passaram a constar na lista de presentes, pois agradam as crianças e os jovens que gostam de novidades no início do ano letivo. Na verdade, são presentes úteis e que agradam em cheio - arremata Cury. O empresário faz questão de ressaltar ainda que a venda de uma mala abre sempre a possibilidade de uma venda agregada, seja um cinto, uma carteira, uma agenda ou outro artigo que compõem o mix de produtos de sua loja. - Muitos clientes chegam aqui para comprar um jogo de malas e diante da variedade de outros artigos lembram que estão precisando de cinto ou guardachuva novo ou que está na hora de trocar a carteira. Ou aproveitam para comprar esses acessórios para dar de presente, principalmente nesta época de Natal – finaliza, satisfeito, Roberto Cury.

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FERIADOS

Três possíveis “enforcamentos” e 14 feriados em 2011 Em 2011, haverá no Rio, 14 feriados, sendo oito nacionais, dois estaduais e quatro municipais. Abril e novembro serão os meses com o maior número de feriados. Já os meses de fevereiro, julho e agosto não terão feriados. No próximo ano, o carnaval será em março: domingo, 6, e 2ª feira, 7, que não são feriados. Entretanto, a 3ª feira, 8 de março, será feriado estadual, Na 4ª feira, 9, é meio feriado, uma vez que bancos e grande parte do comércio só abrem a partir das 12 horas. No Rio, o Acordo para o Trabalho dos Comerciários nos Domingos estabelece que o varejo nos shoppings não abre na 4ª feira de cinzas. No próximo ano, haverá feriados seguidos. Serão em abril, no dia 21, Tiradentes, e, no dia seguinte, 22, a sexta-feira Santa. Em matéria de enforcamentos de dias de trabalho, isto é, dias que antecedem ou são seguintes a feriados em 3ª ou em 6ª feiras, teremos em 2011, três dias de possíveis “enforcamentos”. Em janeiro, o feriado municipal do dia 20, S. Sebastião, caindo numa 5ª feira, o dia seguinte poderá ser “enforcado”. Outra folga poderá ocorrer na 6ª feira, 24 de junho, depois do feriado municipal de Corpus Christi. Em abril, o feriado de Tiradentes no dia 21 cairá numa 5ª feira e o dia 23, em homenagem a São Jorge, será num sábado. Haverá dois feriados em sábados (1º de janeiro e 23 de abril) e três em domingos (1º de maio, 20 de novembro e 25 de dezembro). .

Feriados Judaicos em 2011

Obs. Todos os feriados têm início na noite anterior à data acima relacionada.

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OS FERIADOS Em 2011, o calendário aponta os seguintes feriados: Janeiro Sábado, 1º, feriado nacional alusivo à Confraternização Universal. 5ª feira, 20, feriado municipal em homenagem ao Padroeiro da Cidade, São Sebastião Março 3ª feira, 8, feriado estadual decorrente do carnaval. Abril 5ª feira, 21, feriado nacional em homenagem a Tiradentes. 6ª feira, 22, feriado municipal de 6ª feira da Paixão. Sábado, 23, feriado municipal em homenagem a São Jorge. Maio Domingo, 1º, feriado nacional em comemoração ao Dia do Trabalho. Junho 5ª feira, 23, feriado municipal alusivo a Corpus Christi. Setembro 4ª feira, 7, feriado nacional em homenagem à Independência do Brasil. Outubro 4ª feira, 12, feriado nacional consagrado a Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil Novembro 4ª feira, 2, feriado nacional dedicado aos mortos. 3ª feira, 15, feriado nacional, Dia da Proclamação da República. Domingo, 20, feriado municipal e estadual em homenagem a Zumbi dos Palmares e à Consciência Negra Dezembro Domingo, 25, feriado nacional, Natal. CARNAVAL A 2ª feira, 7 de março, não é feriado. Por tradição, muitas atividades econômicas, inclusive bancos e repartições públicas não funcionam. Também por tradição, na 4ª feira de cinzas o comércio, os bancos, repartições públicas e mesmo algumas indústrias começam a funcionar a partir das 12 horas. A 3ª feira de carnaval tornou-se feriado. As lojas que firmaram acordo para abrir nos domingos, não podem abrir na 4ª feira de cinzas. Três feriados cairão em domingos: 1º de maio, 20 de novembro e 25 de dezembro, Natal. Para os comerciários do Rio haverá mais um feriado, o Dia do Comerciário. É sempre na terceira 2ª feira de outubro, que em 2011 cairá no dia 17.

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contribuição sindical

Mensalidades serão reajustadas para manter benefícios aos lojistas A Assembleia Geral Extraordinária do Sindilojas-

assim que está sempre atento às reivindicações da

Rio de 16 de novembro aprovou o reajuste das men-

categoria, como agora com a questão da PAF-ECF que,

salidades/contribuições sociais da Entidade. O au-

com o apoio do CDLRio e do Sindicato das Empresas

mento a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2011, foi justificado pela necessidade de compensar os custos dos serviços prestados às empresas associadas, como a assistência jurídica e fisco-tributária. O último reajuste das mensalidades, também aprovado

de Serviços Contábeis do Estado do Rio de janeiro, obteve a prorrogação do prazo de implantação do equipamento. Em seus quase 78 anos de serviços aos lojistas do Rio, o Sindilojas-Rio a cada dia amplia os atendimen-

em Assembleia, foi em 2007. O Sindilojas-Rio oferece autêntico seguro de assis-

tos aos empreendedores lojistas desta Cidade. Para

tência jurídica trabalhista, cível e tributária às em-

facilitar os contatos com a Entidade, como a renova-

presas associadas. São 17 advogados, além de estagi-

ção de acordos para o trabalho nos domingos e feria-

ários, à disposição de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas, não apenas para prestar orientações jurídicas, mas ainda para executar as ações necessárias nos tribu-

dos e exames de Medicina Ocupacional, mantém delegacias de serviços nos bairros de Copacabana, Barra

nais. Com uma vantagem: as empresas beneficiadas

da Tijuca, Tijuca, Madureira, Méier e Campo Grande.

não pagam honorários. O mesmo ocorre quando as

E para que os lojistas estejam informados sobre

associadas estão envolvidas em questões fisco-tribu-

fatos de seu interesse, o Sindilojas-Rio oferece a re-

tárias. Há uma equipe de profissionais sempre à dis-

vista Empresário Lojista, há 76 anos circulando nas

posição dos lojistas.

lojas, além de Notícias Expressas e e-mails enviados

E tem mais: as empresas associadas estão dispensadas de pagar a taxa anual de renovação de letreiros à Prefeitura do Rio. A função principal dos sindicatos patronais, a de

aos empresários. Para preservar estes e outros serviços, a maioria sem ônus para as empresas associadas, torna-se ne-

representar a categoria junto aos poderes públicos e

cessária a correção dos valores das mensalidades à

ao Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de

inflação da moeda. Agora, correspondente a quatro

Janeiro, não é descurada pelo Sindilojas-Rio. Tanto

anos, pois o último reajuste foi em 2007.

NOVA TABELA DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SÓCIOS ENQUADRADOS

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SÓCIOS COOPERADORES

N° DE EMPREGADOS

OURO

DIAMANTE

OURO

DIAMANTE

0a5

R$ 40,00

R$ 110,00

R$ 50,00

R$ 130,00

6 a 20

R$ 50,00

R$ 130,00

R$ 60,00

R$150,00

21 a 40

R$ 80,00

R$ 160,00

R$ 100,00

R$ 180,00

41 a 70

R$ 120,00

R$ 180,00

R$ 130,00

R$ 210,00

71 a 100

R$ 160,00

R$ 210,00

R$ 180,00

R$ 260,00

acima de 100

R$ 200,00

R$250,00

R$ 250,00

R$ 320,00

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EVENTOS

SINDILOJAS-RIO: 78 anos de serviços à comunidade lojista do Rio O Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro – SindilojasRio - comemora neste mês de dezembro, no dia 6, 78 anos de serviços à comunidade lojista do Rio. É o mais antigo sindicato patronal do comércio no País. A primeira Carta Sindical concedida pelo então Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, em 1941, foi para o Sindilojas-Rio. A entidade tem títulos de Utilidade Pública outorgados pela Cidade do Rio de Janeiro (Lei 2775/89 da Câmara Municipal), e pelo Estado do Rio de Janeiro (Lei 4054/02 da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) Para facilitar o relacionamento com as empresas associadas, mantém seis delegacias de serviços nas regiões de Copacabana, Tijuca, Méier, Barra da Tijuca, Madureira e Campo Grande. Objetivando incentivar os segmentos do comércio varejista para diagnosticar e solucionar questões que lhes afetam, foram instituídas câmaras setoriais de lojistas de shoppings, de moda infantil, de papelarias e livrarias, de pet-shops, de Instrumentos Musicais e de Brinquedos, de lojistas do Centro do Rio e da Zona Sul. Outras câmaras estão sendo organizadas. O Sindilojas-Rio oferece às empresas associadas, serviços nas áreas jurídica trabalhista, cível, tributária, fiscal, marcas e patentes, além de assessorar em questões da Receita Federal, de Previdência e de Marcas. Para oferecer este atendimento, 26 funcionários, sendo 17 advogados, estão à disposição dos lojistas de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17:30 horas. Ressalta-se que as empresas associadas não pagam honorários, apenas as custas dos processos. A Casa dos Lojistas do Rio foi o primeiro sindicato patronal no Estado do Rio de Janeiro a implantar Comissão de Conciliação Prévia em parceria com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, que vem acelerando a solução de conflitos trabalhistas. Também em parceria com o Sindicato dos Comerciários, são mantidos setores de Homologação de Rescisões de Contrato de Trabalho na sede do Sindilojas-Rio. Para melhor assistir às empresas na área de saúde do trabalhador, o Sindilojas-Rio oferece atendimento de Medicina Ocupacional na sede sindical e delegacias de serviços, com oito consultórios médicos. Visando o aprimoramento dos empresários lojistas,

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gerentes, supervisores e comerciários, o Sindilojas-Rio e o CDLRio mantêm o IVAR – Instituto do Varejo, promotor de atividades de formação de pessoal, de pesquisas, bem como o Banco de Emprego para candidatos em colocações no comércio da Cidade. Mensalmente, o Sindilojas-Rio e o CDLRio enviam às empresas associadas e aos contabilistas que atendem lojistas, a revista Empresário Lojista, publicação que circula há 76 anos, sendo considerada a mais antiga revista sindical do País. A DIREÇÃO A direção do Sindilojas-Rio é integrada pelos empresários Aldo Carlos de Moura Gonçalves, presidente; Julio Martin Piña Rodrigues, vice-presidente; Roberto Cury, vice-presidente de Relações Institucionais; Ruvin Masluch, vice-presidente de Administração; Gilberto de Araújo Motta, vice-presidente de Finanças; Moysés Acher Cohen, vice-presidente de Patrimônio; Juedir Viana Teixeira, vice-presidente de Marketing; Pedro Eugênio Moreira Conti, vice-presidente de Associativismo, e Ênio Carlos Bittencourt, vice-presidente de Produtos e Serviços. Os suplentes da Diretoria são os empresários Serafim Fernando Polônia, Ricardo Beildeck; Ronaldo Darzi, Roberto Maurício Rocha. Julio Dahis, Ana Beatriz Lourenço Rosalba, Julio Moisés Ezagui e José Eduardo Peixoto da Silva. O Conselho Fiscal é formado pelos empresários Antonio da Costa Almeida, presidente; Carlos Lopes Gomes e Manoel da Silva Verdial; suplentes, José Rodrigues de Souza e Clene Sales Vasques. Representantes do Sindilojas-Rio no Conselho de Representantes da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro: Aldo Carlos de Moura Gonçalves e Julio Martin Piña Rodrigues. O Sindilojas-Rio integra o sistema da Confederação Nacional do Comércio – CNC. A área executiva é assim constituída: superintendente, Carlos Henrique Martins; gerente-geral, José Belém; assessor da Diretoria, Luiz Bravo; gerente Administrativo-Financeiro, Valmir de Oliveira; gerente de Informática, Luiz Roif; gerente do Jurídico, Elizabeth Pereira Guimarães; gerente Comercial, José Carlos Pereira Filho, e chefe de Secretaria, Maria de Lourdes Gonçalves.

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SEGURANÇA

Enfeites natalinos: lindos e perigosos Vem aí o Natal e com ele os lindos enfeites, mas cuidado, esta maravilha pode se tornar um problema Diz a história que Martinho Lutero, no ano de 1513, levou para dentro de casa um pequeno pinheiro, e o enfeitou com velas acesas, acredita-se que a partir deste gesto, surgiu a tradição do enfeite de Natal, que foi espalhada pelo mundo a partir da Alemanha, e pelos ingleses a partir do Príncipe Alberto, marido da rainha Vitória. No Brasil, nos últimos anos temos visto muita gente enfeitar suas casas, lojas, praças e todos os lugares visíveis, e com a facilidade de acesso aos materiais de iluminação no mercado, ficou ainda mais fácil praticar esta ação. É inegável a beleza da iluminação de Natal e, exceto pelo consumo de energia, que deve ser considerado em um mundo de problemas de sustentabilidade, o que mais nos preocupa é a maneira como são tratadas estas práticas. A compra de um jogo de minilâmpadas, e a auto-instalação pode ser uma forma barata de se fazer uma decoração, mas também traz um perigo inerente: o choque elétrico. Mas porque se preocupar? Na maioria das vezes estes dispositivos de origem desconhecida, sem normalização ou fiscalização alguma, são verdadeiras bombas prestes a explodir. E se instalados de forma desorientada, podem se constituir em uma “cadeira elétrica” dentro da própria casa causando um acidente, muitas vezes fatal, em seus familiares e convidados. O simples fato de se usar um dispositivo sem proteção contra umidade e instalá-lo na área externa já coloca em risco todos os que estiverem próximos, pois a eletricidade e a água são amigas e uma ajuda a outra a chegar ao corpo humano causando o choque elétrico que, muitas vezes, pode ser fatal.

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Outro problema que vemos constantemente é a utilização de dispositivos como benjamins, TE´s e extensões para ligar estes enfeites na alimentação elétrica (tomada). O consumo muitas vezes é exagerado e passa a colocar a instalação elétrica em risco de incêndio devido à sobrecarga. Por este motivo é importante atender a alguns requisitos de segurança na hora de instalar seus enfeites de Natal. 1 - Não faça nenhuma instalação elétrica, principalmente desta natureza, se você não tem conhecimento prévio de segurança nas instalações elétricas. Contrate um profissional habilitado para orientar na aquisição de dispositivos e na instalação, pois assim a segurança estará garantida. 2 - Não adquira produtos sem certificação e somente instale os produtos em pontos de alimentação (tomadas) que estejam protegidos por dispositivos que possam desenergizar o circuito em caso de risco de acidentes (sobrecarga – Incêndio, choque elétrico). 3 - Só adquira produtos adequados para cada instalação, por exemplo, para instalações externas, adquira produtos para esta finalidade.

Lembre-se. A beleza tem sempre que ser seguida de segurança. A ABRACOPEL – Associação Brasileira para Conscientização dos Perigos da Eletricidade é uma associação sem fins econômicos que tem por missão informar e formar toda a população sobre os riscos da eletricidade quando mal empregada e é constituída por entusiastas da segurança com origem elétrica. Tem sede na cidade de Salto e está abrindo regionais em várias regiões do Brasil, incluindo o Rio de Janeiro que deve receber uma das primeiras regionais já em 2011. Também tem programado para o início de 2011 um workshop em parceria com o Sindilojas-Rio e o CDLRio para informar os lojistas sobre os riscos da eletricidade e as formas de minimizar os acidentes desta natureza. Acesse nosso portal para conhecer nossa proposta e nosso trabalho. www.abracopel.org.br Entre em contato conosco pelo fone (11) 4021-4410 ou abracopel@abracopel.org.br .

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NEGÓCIOS

Seminário defende mudanças na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas De acordo com Cláudio As micro e pequenas emVignatti, a urgência na apropresas vão pedir ao governo vação da nova lei é fundafederal a redefinição dos crimental para se consolidar térios para inclusão em regimelhor a distribuição do mes especiais de tributação. PIB (Produto Interno BruElas defendem o aumento do to) brasileiro. Mostrando-se teto da receita bruta anual das profundo conhecedor do asempresas para o pagamensunto, o deputado explicou to de impostos por meio do que enquanto em qualquer Simples Nacional. Atualmenpaís desenvolvido do munte só as empresas que faturam do as micro e pequenas ematé R$ 2,4 milhões por ano presas representam de 40 a podem recolher seus tributos 50% do PIB, no Brasil este pelo Simples Nacional, que é percentual representa apemenos oneroso. Para a presinas 16%. dente do Sescon/RJ (SindicaO deputado Cláudio Vignatti fala sobre as propostas de alterações do pro- Há um gigante adorto das Empresas de Serviços jeto 591/2010, observado pelo presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, mecido de pessoas no Brasil Contábeis do Estado do Rio Aldo Gonçalves, a presidente do Conselho Empresarial das Micro e Pequede Janeiro), Márcia Tavares, nas Empresas da Associação Comercial do Rio, Marta Arakaki, e a presi- que podem ser empreendedores individuais, ou seja, este limite está em vigor desdente do Conselho Regional de Contabilidade, Diva Gesualdi de Oliveira futuros empregadores. O de a isenção da lei que criou o Simples, em 2006, e necessita ser reajustado o mais rápido possível problema é que em nosso País menos de 5% das pessoas são empreendedoras. É preciso, portanto, lutarmos para que as micro e pequenas sob pena de milhares de empresas fecharem as portas. As propostas de alterações da Lei Geral das Micro e Pequenas Em- empresas se fortaleçam e possam representar pelo menos a metade do presas que constam no projeto de Lei Complementar PLP nº 591/2010 PIB brasileiro. Dessa forma, iremos desenvolver mais o nosso PIB foram defendidas durante o Fórum Permanente de Desenvolvimento distribuindo melhor a renda - acrescentou Vignatti. A presidente do Sescon/RJ, Márcia Tavares, também chamou a Estratégico do Estado, no dia 29 de novembro, na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). Durante o evento foram atenção dos participantes para uma grande mobilização a fim de presdiscutidas várias questões relacionadas ao assunto como o aumento sionar os deputados a aprovarem a PLP 591/2010. Explicou que caso do limite do faturamento, parcelamento do Simples Nacional e os cri- o projeto não seja aprovado, cerca de 40 mil empresas em todo o País térios adotados no regime de Substituição Tributária. O Fórum, uma serão excluídas do Simples Nacional. Isso, segundo ela, representa iniciativa do Sescon/RJ, da Frente Empresarial Mista de Apoio às não somente prejuízos para os empresários, mas, também, para a ecoMicro e Pequenas Empresas e do Sebrae/RJ, contou com o apoio do nomia do nosso Estado e País. Bastante confiante, Márcia acredita na aprovação de pelo menos alSindilojas-Rio/CDLRio. guns itens importantes do projeto como o aumento do limite do Simples Na ocasião, o deputado federal Cláudio Vignatti, presidente da Frente Empresarial Mista de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, dis- Nacional, a revisão nos critérios adotados na Substituição Tributária, a se que vai requerer ao plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, inclusão de nova lista contendo outras atividades no enquadramento pedido de urgência urgentíssima para a aprovação da PLP 591/2010. A do Simples Nacional, a possibilidade de parcelamento e a revisão na expectativa do parlamentar é de que será possível construir um consen- forma de cobrança das custas judiciais e da penhora on-line para as so que permita a aprovação do projeto ainda neste ano. Otimista, Cláu- micro e pequenas empresas, pois são altamente prejudicadas pela falta dio Vignatti assegurou que, com as mudanças na Lei Geral, mais de 500 de legislação específica sobre o tema. - O texto reúne modificações importantes que vão corrigir dismil novas empresas serão incluídas no Simples Nacional já no próximo torções existentes na lei atual. Sabemos que a extensão do projeto ano. Com isso, deverão pagar menos impostos, gerar mais empregos e poderia significar um entrave e, assim sendo, se conseguirmos a apropromover melhor distribuição de renda. - Este será o primeiro passo para a Reforma Tributária no País. O vação de pelo menos alguns itens, asseguraremos resultados que irão projeto aperfeiçoará a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, tendo favorecer o empresariado e a nossa economia - argumentou Márcia como foco o novo momento econômico que vive o Brasil – disse Tavares. convicto o deputado.

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PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

como feriado Estadual.

tejos de fim de ano.

A conversão da remuneração de férias em dinheiro, ou seja, o abono pecuniário depende da concordância do empregador?

Como o empregador deverá proceder com o pagamento do 13º Salário se o empregado ficar afastado durante o ano percebendo auxílio-doença?

Não. É direito do empregado. Se desejar receber o abono de férias, o empregador não poderá recusar-se a pagá-lo, desde que ele requeira até 15 dias antes do término do período aquisitivo.

Quando o empregado ficar afastado pela Previdência Social percebendo tal benefício, o 13º Salário deverá ser pago da seguinte forma:

O empregado que pede demissão tem direito à redução da jornada durante o aviso prévio?

O que o empregador pode descontar a título de alimentação?

Não. Só haverá redução da jornada de trabalho durante o aviso prévio se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, conforme dispõe o art. 488 da CLT.

A alimentação fornecida como salárioutilidade deverá atender ao fim que se destina e não poderá exceder a 20% do salário contratual, conforme art. 458, §3º da CLT.

O feriado de Zumbi dos Palmares é considerado estadual?

Qual o horário de funcionamento das lojas do comércio varejista nos dias 24 e 31 de dezembro?

Sim. A Lei 4.007 de 2002 instituiu o dia 20 de novembro, data do aniversário da morte de Zumbi dos Palmares e dia Nacional da consciência Negra,

O expediente nos dias 24 e 31 de dezembro será encerrado no máximo até as 18 horas, para os empregados participarem com seus familiares dos fes-

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- a empresa efetuará pagamento proporcional aos meses (ou fração igual ou superior a 15 dias) trabalhados durante o ano em questão, sendo considerados para esta apuração também os primeiros 15 dias de afastamento, cuja remuneração cabe ao empregador; - a Previdência Social efetuará pagamento proporcional ao período de afastamento, a contar do 16º dia até a data de retorno ao trabalho, com denominação de “Abono Anual”, geralmente pago junto à última parcela do benefício. Para a concessão do vale-transporte


DÚVIDAS JURÍDICAS existe distância mínima entre a residência e o local de trabalho do empregado que deva ser observada pela empresa? A legislação vigente não condiciona a concessão do vale-transporte à existência de determinada distância entre a empresa e a residência do empregado, razão pela qual, independentemente dessa situação, persiste a obrigatoriedade. Todavia, para fazer jus ao benefício, o empregado deve assinar o termo “Solicitação de Vale-Transporte”, e, nesse documento, o empregado se obriga a relacionar o tipo de transporte que é utilizado no trajeto e que compromete a utilizar os vales, exclusivamente, para esse deslocamento. Ocorrendo a rescisão do contrato, o empregado terá direito a receber o valor das horas extras que não foram compensadas sob o regime de banco de horas? A compensação das horas extras deverá ser feita durante a vigência do contrato. Na hipótese de rescisão de contrato (de qualquer natureza), sem que tenha havido a compensação das horas extras

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trabalhadas, o empregado terá direito ao pagamento destas horas, com o acréscimo previsto na convenção ou acordo coletivo, que não poderá ser inferior a 50 % da hora normal.

Direção: J. Teotônio

Qual deverá ser o procedimento da empresa que desejar conceder férias coletivas a seus empregados? A empresa deverá comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego, com antecedência de 15 dias, enviando cópia da comunicação aos sindicatos representativo da respectiva categoria profissional, e afixando cópia de aviso nos locais de trabalho. O que ocorre quando o empregador não concede o intervalo intrajornada (para repouso e alimentação) ao empregado? Conforme dispõe o § 4° do art. 71 da CLT, quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

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Tel: (21) 2583-9797

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HOMENAGENS

Medalha Amigo da Marinha O trabalho do presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, visando um País mais harmonioso e desenvolvido através do fortalecimento das relações da sociedade civil com as Forças Militares foi mais uma vez reconhecido e agraciado. Desta vez com a outorga da Medalha Amigo da Marinha, durante solenidade no dia 8 de novembro, no 1º Distrito Naval, na Praça Mauá, Centro do Rio. A solenidade aconteceu por ocasião dos festejos do Dia Nacional do Amigo da Marinha, presidida pelo almirante de esquadra (FN), Álvaro Augusto Dias Monteiro, comandante geral do Corpo de Fuzileiros Navais. Emocionado com a honraria, o empresário Aldo Gonçalves recebeu a Medalha das mãos do almirante de esquadra Luiz Umberto de Mendonça, comandante de Operações Navais, (foto), ressaltando que a Medalha terá lugar de destaque em sua sala de trabalho como ainda em seu coração. Em sua mensagem, lida na ocasião, o comandante da Marinha, almirante de esquadra Júlio Soares de Moura Neto, disse ser com “orgulho, satisfação e gratidão que a Marinha do Brasil exaltava e parabenizava todos os homens e mulheres pertencentes às So-

ciedades de Amigos da Marinha (Soamar), pelo transcurso do Dia Nacional do Amigo da Marinha”. Destacou “o trabalho dedicado, despretensioso, voluntário e muito significativo daqueles que, diuturnamente, buscam aproximar a força da sociedade brasileira em prol da qual a Marinha desenvolve todos os seus esforços”. Já o comandante do 1º Distrito Naval, vice-almirante Carlos Augusto de Sousa, fez um pronunciamento no qual agradeceu aqueles que colaboram para manter e estreitar cada vez mais os laços de amizade entre a Marinha do Brasil com entidades representativas da sociedade civil, bem como, com outras forças militares. Finalizando, o comandante cumprimentou os agraciados e demais presentes com a expressão que a Marinha costuma saudar a todos que recebem em seus domínios “Bem vindos a bordo”. A Soamar congrega atualmente mais de 14 mil membros, em 54 associações, além de uma entidade nacional, a Soamar-Brasil. No Rio é presidida por Marcio Telles de Menezes Prado Maia, que falou na ocasião, cumprimentando os novos componentes da Soamar-Rio.

Homenagem à Aeronáutica Os lojistas do Rio homenagearam no dia 19 de outubro a Força Aérea Brasileira com o tradicional almoço pela passagem da Semana da Asa. O evento na sede do CDLRio, na Rua da Alfândega, 111, contou com a presença de empresários e oficiais militares das Forças Armadas. Na ocasião, o comandante do III Comar (Comando Aéreo Regional), Major-Brigadeirodo-Ar, Élcio Picchi, destacou a importância da Aeronáutica no cenário brasileiro bem como o desenvolvimento da aviação de nosso País. Já o empresário Aldo Gonçalves, presidente das duas entidades promotoras do evento, exaltou os laços estreitos que unem o comércio e a Aeronáutica, lembrando que há 40 anos os lojistas prestam homenagem à Força Aérea Brasileira. - O CDLRio e o Sindilojas-Rio, entidades que tenho a honra de presidir, com muito orgulho completam o quadragésimo ano de homenagens à querida Força Aérea Brasileira. Nossas entidades são fóruns permanentes de estudos e debates que refletem a diversidade de ideias e concepções presentes no pensamento nacional. Procuram interpretar as evoluções que acontecem nas leis, na economia, nos costumes e no comporta-

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mento da sociedade, praticando parcerias e intercâmbios com outras organizações e com os poderes públicos. É missão essencial das nossas instituições estarem sempre contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da sociedade como um todo e da Nação – enfatizou Aldo Gonçalves. Satisfeito com a homenagem recebida, o comandante do III Comar, Élcio Picchi, destacou a importância do patrono da FAB, Marechal do Ar - Eduardo Gomes, sendo a personalidade mais importante da história do Brasil – como militar e como político. Também exaltou a figura do Pai da Aviação, Alberto Santos Dumont, que através de sua criatividade e espírito inovador, conquistou o imenso espaço aéreo, tendo contribuído enormemente para o desenvolvimento socio-econômico do Brasil e do mundo. Encerrando a homenagem, o Major-Brigadeiro-do -Ar, Élcio Picchi e o empresário Aldo Gonçalves, se confraternizaram trocando lembranças alusivas ao evento (foto).

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Cancelar cheque especial sem informar gera dano Muitos consumidores neste final de ano utilizarão o limite de seu cheque especial para quitar dívidas ou efetuarem suas compras de Natal. O cheque especial é uma espécie de contrato de empréstimo entre o consumidor e a instituição financeira, que disponibiliza crédito pré-aprovado vinculado à conta corrente que, com sua utilização, o correntista paga juros sobre o valor utilizado. Pois bem, tornou-se prática comum entre os bancos em alterar ou retirar o limite do cheque especial sem aviso prévio ao correntista. Tal procedimento contraria a norma maior do Código de Defesa do Consumidor que é o direito a informação, direito maior assegurado aos consumidores nesta que é a mais completa legislação vigente no País. O fato é que o consumidor deve ser informado dessas mudanças, mesmo se já for inadimplente. O Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento que tais mudanças sem a devida e prévia informação geram danos ao consumidor. O Ministro Massami Uyeda aplicou este entendimento ao analisar recurso envolvendo o Banco Itaú, pois esta instituição cancelou o limite do cheque especial de um de seus correntistas sem lhe ter comunicado previamente. No processo, o banco afirmou não ter havido falha na prestação do serviço e, portanto, não haveria ilícito. Mas o Ministro Massami Uyeda, acompanhado dos demais Ministros que compõe sua turma, consideraram que o banco deveria indenizar o cliente por danos morais, pois estaria obrigado a informar o correntista sobre mudanças no contrato de cheque especial.

EVENTOS

DIREITO Alexandre Lima, advogado do CDLRio

Também, a Ministra Nancy Andrighi em processo de um consumidor contra o banco ABN Real, condenou a instituição financeira a indenizar por danos morais, pois o banco diminuiu o limite do cheque especial do correntista por estar ele inadimplente. Ao passar um cheque, ainnão se pode da dentro do limite anmodificar teriormente aprovado, o correntista teve seu relação contratual já título devolvido, e, ainexistente sem a devida da, sua conta automatie prévia informação camente cancelada. Portanto, não se pode modificar relação contratual já existente sem a devida e prévia informação, em especial em casos em que o consumidor suporta danos de ordem moral em razão de tais mudanças unilaterais, sendo nesses casos aplicado o Código de Defesa de Consumidor para coibir o abuso das instituições financeiras. Nesse sentido tem havido decisões no STJ que classificam instituições financeiras como prestadoras de serviços em operações creditícias para consumidores finais, especialmente em situações de descumprimento do CDC. Giza-se, por fim, o fato de que os consumidores em sua grande maioria não sabem seus direitos, ou então, não lutam por seus direitos por acharem que as instituições financeiras são “poderosas” e seu direito não irá prosperar. Já se foi época de assim se pensar, o Código de Defesa do Consumidor veio para regular esse estigma, e o STJ a aplicá-lo.

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BENS E SERVIÇOS

Cadeia de suprimentos: um ciclo necessário Independente de origem, desde os primórdios o mundo já vivenciava naturalmente e inconscientemente um modo de cadeia de suprimentos. Animais matam, pois precisam se alimentar, os que morreram com certeza já mataram ou depredaram algo para garantir a sua subsistência e, assim, continua o ciclo que nos faz enxergar a primitiva fase da cadeia que, hoje, rege um mundo altamente tecnológico e dinâmico que não admite atrasos ou gastos desnecessários. A base da moderna cadeia pode até os dias de hoje ser exemplificada por nós mesmos. Precisamos de alimentação e, para nos alimentar, necessitamos de produtos que supram nosRenovar, sas carências. Então, após abastecer consumirmos tais produtos precisamos de mais, portane fazer a to, se forem verduras, o planmáquina mundial tio deve ser refeito, no caso se mover são os de carne, animais devem se reproduzir para nos oferecer pressupostos para o mais alimento. desenvolvimento de Tendo em vista este caso, uma boa cadeia de para a verdura crescer necessita de água, fertilizante, amsuprimentos biente, já para que os animais produzam mais carne, deve o boi se alimentar de ração, a galinha de milho e o peixe de um peixe menor ou crustáceo. Renasce este feito da natureza a cada dia e é com este fenômeno ao qual inicio nossa jornada para entender a famosa cadeia de suprimentos. Renovar, abastecer e fazer a máquina mundial se mover são os pressupostos para o desenvolvimento

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Luis Moura Consultor de empresas

de uma boa cadeia de suprimentos. Esta pode ser de bens, serviços e coisas o que permitem uma extensão de conceitos para defini-la. Buscando um conceito inovador procuro mencionar que a cadeia de suprimentos. Constitui o ciclo habitual da garantia de matérias – primas, tais como bens, serviços e coisas para suprir a necessidade dos consumidores viabilizando a eficácia e a eficiência que as empresas intermediadoras deste processo devem oferecer. (Luis Moura) Ou seja, as empresas devem procurar fornecedores confiáveis para que não ocorram os tão indesejáveis transtornos que possam vir a ocorrer caso o produto não seja entregue, o serviço não seja efetuado dentre outros problemas comuns nesse meio. Podemos aqui conceituar a cadeia de suprimentos com as palavras de Ballou: É um conjunto de atividades funcionais em que é repetido muitas vezes ao longo do canal de suprimentos através do qual as matérias-primas são convertidas em produtos acabados e o valor é adicionado aos olhos dos consumidores. (Ronald H. Ballou) Cabe instar que elaborar uma cadeia não é um problema, porém, o desafio encontra-se na estratégia que será efetuada para proporcionar a qualidade desejada de um produto ou a excelência em serviços que poderão trazer vantagens de custo e benefício. Para que haja uma boa gestão da cadeia de suprimentos deve o gestor atentar para requisitos essenciais que irá designar o sucesso do projeto. Diante de tal afirmação podemos seguir o que melhor

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aprouver, mas deixo o parâmetro que sigo: Deve-se de início procurar insumos corretos, aqueles que temos certeza que será vendido ou serviço que será efetuado sem problemas; providenciar quantidades corretas, para que não ocorra sobras ou serviço não prestado devidamente; nas condições corretas, que garanta a qualidade do produto até o consumidor final ou um serviço que proporcione a satisfação do cliente; com a qualidade certa, nunca de procedimento duvidoso; no lugar correto, que siga os devidos sistemas de transportes e armazenagem; no tempo certo, não ocorrendo atrasos ou devolução de entregas por falta de sistema de informação, e, por fim, que possua o menor custo final, poupando gastos desnecessários, o lucro aumenta significativamente. Objetivar o êxito da cadeia de suprimentos em uma empresa é o desejo de todo gestor, por isso, outro requisito que deve ser seguido é a designação da missão e a visão que a empresa possui. A missão consiste na pretensão da empresa no mercado. Busca a colocação de metas que já foram ou que ainda estão para ser cumpridas e tem como finalidade orientar o grupo com o devido planejamento estipulado a ser a estratégia que irá diferenciar a empresa das outras. Já a visão deve ser entendida como uma pretensão futurista de um compromisso selado dentre os entes da própria empresa objetivando o alcance de uma meta como, por exemplo, uma posição maior no mer-

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cado. A visão deve ser de caráter claro, objetivo e coerente, pois se cumpridos podem viabilizar a concretização do destino do grupo empreendedor. Para que se obtenha uma boa integração entre os componentes da cadeia de suprimentos procure buscar empresas que possuam uma compatibilidade de interesses no tocante a missão e visão. Esses direcionamentos devem caminhar lado a lado, pois se há pretensões em longo prazo de crescimento coloca-se em pauta a necessidade de crescerem juntos para que no futuro não tenham que desfazer a parceria por vontades distintas. Em conclusão, esse breve estudo nos leva a noção de que para a formação de uma boa cadeia de suprimentos deve-se ter a integração com parceiros confiáveis. Assim, a empresa que depende tanto do fornecedor de serviços como do de produtos não terá problemas ao garantir ao consumidor final a excelência e qualidade. Este ciclo deve permanecer nos encaixes corretos de um bom planejamento estratégico, o que futuramente possa exultar ganhos lucrativos. As vantagens positivas oferecidas pela empresa podem destiná-la muita das vezes a uma colocação acima das outras. Tendo em vista tal afirmativa torna-se primordial impulsionar seu empreendimento com garra e vontade de permanecer sempre à frente, galgar posições cada vez maiores no mercado competitivo é um desafio trabalhoso, mas compensatório, portanto, supra as necessidades de seus clientes e os torne parte definitiva de sua cadeia.

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HOMENAGEM

Aniversário do CDLRio O Presidente Aldo Gonçalves agradeceu a colaboração dos companheiros de Diretoria e aos colaboradores da Entidade, bem como ao Sindilojas-Rio, por seus diretores e colaboradores, e ainda às associações comerciais do Rio e de São Paulo “pela sinergia que está se desenvolvendo em defesa dos interesses do comércio nacional”

Os 55 anos do CDLRio foram comemorados no dia 25 de novembro, no Jockey Club Brasileiro, centro do Rio. O evento contou com a presença de autoridades, lideranças de entidades de classe, além de empresários e diretores e conselheiros do CDLRio. Na ocasião, o presidente Aldo Gonçalves agradeceu a colaboração de todos os funcionários, ressaltando a importância de cada um no engrandecimento da instituição. Também lembrou de fatos e momentos importantes na história do CDLRio, desde sua fundação e pioneirismo de ideias até as grandes conquistas e mudanças que aconteceram ao longo dessas cinco décadas e meia de existência. Encerrando a solenidade, foram entregues lembranças aos funcionários veteranos, com mais de 25 anos de CDLRio. Em seu discurso, Aldo Gonçalves destacou a trajetória do CDLRio como disseminador do movimento lojista no País e lembrou que a criação da entidade está diretamente ligada ao surgimento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Elogiou as gestões dos presidentes anteriores, em especial, o período de Sylvio de Siqueira Cunha, marcado com grandes feitos como a ampliação da sede da Rua da Alfândega e a implantação do mo-

derno centro de informática e sistema de telecomunicações. Falando com orgulho que o CDLRio presta relevantes serviços a toda comunidade econômica, Aldo Gonçalves fez questão de realçar duas importantes diretrizes mantidas pela administração da entidade: “Inteligência é a melhor parte do negócio” e “Quem não se antecipa, não vê o futuro”. - Desde o início, durante a existência do CDLRio, descortinamos novas ideias, edificamos sólido prestígio, conquistamos credibilidade, desenvolvemos ações para além das fronteiras institucionais, sempre na defesa dos interesses do comércio, da livre empresa, da comunidade e dos valores democráticos. Procuramos manter eficiente infraestrutura com investimentos em tecnologia de última geração e pesquisa, com área de Tecnologia da Informação equipada para otimizar custos, oferecer qualidade com rapidez e buscando conseguir sempre a excelência em resultados Por esta razão, podemos afirmar que o CDLRio presta relevantes serviços a toda a comunidade econômica – disse enfático, Aldo Gonçalves. A data oficial de fundação do CDLRio é 7 de novembro de 1955.

Julio Martin Piña Rodrigues, vice-presidente do Sindilojas-Rio; sra. Tânia Gonçalves ao lado do marido Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio; Mauricio Dinepi e Solon de Lucena, diretor-presidente e vice-presidente Institucional do Jornal do Commercio

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Aspecto dos convidados quando o Presidente do CDLRio, em sua saudação, lembrou que “O CDLRio, tal como é hoje, foi fruto de uma construção contínua e permanente, durante esses 55 anos, na qual tiveram participação decisiva todos os ex-presidentes, diretores e colaboradores”.

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio, Jair Francisco Gomes, João Baptista Magalhães, diretor Jurídico do CDLRio e o vicepresidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), Adão Henrique

O gerente empresarial da Caixa Econômica Federal (CEF), Cleiton Gonçalves; o vice-presidente de Marketing do Sindilojas-Rio, Juedir Teixeira; o gerente geral da Caixa, agência Largo da Carioca, João Cláudio Baeta; a superintendente da Caixa, Regional Rio, Nelma Tavares, e o gerente geral da Caixa, agência Alfândega, Fernando Venâncio

O vice-presidente de Associativismo do Sindilojas-Rio, Pedro Conti; o superintendente operacional do CDLRio, Ubaldo Pompeu, e o gerente de Tecnologia da Caixa Econômica Federal, Clovis Vale

O diretor do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ), Alfredo Sozinho; o cônsul geral de Portugal no Rio de Janeiro, Antonio Almeida Lima,o superintendente Administrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym, e o vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio, Roberto Cury

Aroldo Bezerra, que representou Humberto Mota (presidente do Conselho Superior da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ); o vice-presidente do Sindilojas-Rio, Julio Martin Piña Rodrigues, e o vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Ronaldo Chaer do Nascimento, que representou o presidente da entidade, José Luiz Alquéres

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O Presidente da Junta Comercial do Estado Rio de Janeiro, Carlos de La Roque, à direita, o Presidente Aldo Gonçalves, e o Secretário Municipal de Desenvolvimento solidário do Rio, Marcelo Henrique da Costa

O presidente Aldo Gonçalves com os colegas diretores do CDLRio: Szol Mendel Goldberg, de Finanças; Carlos Alberto Pereira de Serqueiros, de Administração

Moysés Cohen, vice-presidente de Patrimônio do Sindilojas-Rio; Ricardo Beildeck, diretor de Operações do CDLRio; Rogério Lenga de Goldeberg, e Ronaldo Darzi, conselheiro do CDLRio

A presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contabéis do Estado do Rio de Janeiro, Márcia Tavares com o marido Márcio Sobral

O presidente da Associação Beneficente Rio Criança Cidadã, coronel Ferretti, e o vice-presidente, coronel Régua com o secretário, capitão Pedro, e a diretora de Marketing, Leda Silvério

A gerente Financeira do CDLRio, Adir Carvalho, a mais antiga colaboradora, foi homenageada juntamente com os demais veteranos pelo presidente e demais dirigentes da Entidade

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As lojas do Rio poderão abrir no feriado municipal de 20 de janeiro, consagrado ao Padroeiro da Cidade, São Sebastião. A Convenção Coletiva de Trabalho celebrada entre o Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro–SEC-RJ permite o funcionamento do comércio em determinados feriados. Os lojistas que desejarem abrir loja no feriado de São Sebastião deverão providenciar o indispensável Termo de Adesão devidamente formalizado junto ao Sindilojas-Rio e ao SEC-RJ. Cópia do Termo poderá ser retirado na sede e nas delegacias de serviços do Sindilojas-Rio, onde serão dadas informações. Endereços na última contracapa desta edição. Os estabelecimentos associados ao Sindilojas-Rio que fizerem à adesão, estando em dia com as mensalidades sociais têm uma redução de 50% no valor da contribuição do acordo por parte do Sindilojas-Rio. Caso tenham quitado as demais contribuições, estarão isentos do pagamento do Termo de Adesão, também por parte do Sindilojas-Rio. O texto da Convenção Coletiva de Trabalho para os dias feriados pode ser lido no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br).

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COMÉRCIO

Lojas do Rio podem abrir dia 20 de Janeiro

Consulta de débitos com o Estado do RJ As micro e pequenas empresas devem até o próximo 30 de dezembro, fazer o agendamento pelo regime tributário do Simples Nacional. É necessário, contudo, que seus débitos com o Estado do Rio de Janeiro sejam regularizados. Para facilitar o conhecimento das pendências, a Secretaria de Fazenda do RJ disponibilizou a consulta através do site www.fazenda.rj.gov.br. Na página, o interessado deve clicar no ícone “Contribuinte” e depois, logo abaixo de “Simples Nacional”, em “Consulta Pendência para Ingresso”. Ao fazer a consulta no site, as empresas recebem orientações como regularizar as pendências.

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ATENDIMENTO

Atendimento

Nelson Pereira da Costa, professor universitário e consultor

A presente matéria dá continuidade à série de artigos sobre Atendimento, cedida pelo autor. Matéria esta retirada de seu último livro, ainda em desenvolvimento, intitulado “Administração de Marketing”. O prof. Nelson Pereira da Costa tem em sua bagagem como autor de livros de Gestão Corporativa, os seguintes livros publicados:

“Marketing para Empreendedores” (Qualitymark); “Básico de Administração” (Pecos); “Tempo: Aprenda a Administrar” (Ciência Moderna); “Comunicação Empresarial” (Ciência Moderna); Análise do Resultado Empresarial (Ciência Moderna”. E também os livros editados “Problemas Corporativos” e “Documentos Empresariais”.

Elementos do Atendimento-III Conhecimento Conhecimento é o ato, ou processo, pelo qual o sujeito se coloca no mundo e, com ele, estabelece uma relação. Como entendimento do mundo, não é, pois, um enfeite ou uma ilustração da mente e da memória, mas um mecanismo fundamental para tornar a vida mais desejável e mais plenamente realizada. Só tem seu sentido pleno quando há um relacionamento com a realidade. Entender e fazer são duas faces do mesmo ato de conhecer. Sem o conhecimento de métodos e de técnicas, de racionalização e de otimização de recursos você será pego no contrapé. O conhecimento capacita o indivíduo a ter novas ideias, criar leis, princípios, teorias e abstrações. Só quem possui conhecimento tem o poder da análise, maior ferramenta na solução de problemas. Produzir conhecimento é uma capacidade e uma necessidade humana. Certos princípios devem orientar aqueles que se dedicam a descobrir, discutir e divulgar o conhecimento. Assim, devem orientar-se pelo espírito crítico, pelo senso de realidade, pela humildade, pela moralidade, pela participação e cooperação, pelo questionamento criativo, pela perseverança e pela tenacidade. Na Era da Informação, o recurso mais importante deixou de ser o capital financeiro para ser o capital intelectual, baseado no conhecimento. Este ficou na dianteira de todos os demais recursos organizacionais, pois todos passaram a depender dele. As organizações de sucesso motivam as pessoas a conquistar e aplicar conhecimento. Como este não ocupa espaço físico, ele é considerado um ativo intangível. O conhecimento, como considerado hoje, é comprovado por meio da ação. Menos de um quinto da força de trabalho é de baixo escalão. Trabalhadores do conhecimento perfazem dois quintos. Embora, possam ter um supervisor, eles não são subordinados, são colegas. Dentro da sua área de especialização, dizem o que deve ser feito. Trabalhadores do conhecimento não são homogêneos porque o conhecimento só é eficiente se for diversificado, sendo isso particularmente verdadeiro em relação ao grupo de maior crescimento entre tais trabalhadores. De fato, o grupo de maior crescimento em toda empresa é dos especialistas em tecnologia, reparadores de computador, advogados corporativos e engenheiros de sistemas. Como é especializado, o trabalho do conhecimento é muito fragmentado, mesmo em grandes organizações. A tarefa mais crítica com que se defronta a direção da em-

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presa em cada exercício é a de encontrar um novo conjunto de métodos, modelos e técnicas que se torne a base para administrar com sucesso. Por mais curioso que pareça, essas novas ferramentas, com o tempo, dão origem as suas próprias sementes de decadência. Por conseguinte, as empresas sofrem a ironia de ver uma genial solução de agora se tornar um grave problema amanhã. Uma força de trabalho baseada em conhecimento é, qualitativamente, diferente de uma que não o seja. Sem dúvida estes trabalhadores representam uma minoria da força de trabalho total, e não é provável que algum dia venha a ser mais do que isso. O administrador terá de encarar esta tarefa como um desafio, porque precisará fazer pessoas comuns realizarem coisas extraordinárias. O segredo é descobrir o potencial das pessoas e ajudar a desenvolvê-lo, porque as pessoas são a nossa maior oportunidade.

Personalidade: Em geral, a ideia popular de personalidade envolve o comportamento observado de uma pessoa. Trata-se de um fenômeno social. Sem outras pessoas não haveria personalidade, já que não haveria alguém para servir de referencial. Embora se use o termo com frequência, há pouca concordância a respeito de seu significado exato ou sobre o que forma uma personalidade. A definição comum vê a personalidade como o padrão constante de respostas de uma pessoa. Por causa dessa constância de comportamento, é possível categorizar as pessoas como: egoístas, arrogantes, prepotentes, humanistas, amigas, pensadoras, ambiciosas. A personalidade revelase mais intensamente quando estamos sob constrangimento mínimo, isto é, quando somos livres para escolher como agir ou reagir. Isso significa que, quando somos obrigados a nos comportar de forma igual aos que nos rodeiam, a personalidade se revela. Idade, cultura, educação, intelectualidade, experiência, país, lugar de nascimento, classe social e família, por exemplo, são elementos que moldam a personalidade do ser humano. Mas aquilo que faz mover essas forças leva a marca da individualidade desde que nascemos. Personalidade e modos próprios de agir são coisas enraizadas. Muitos anos de condicionamentos que se acumularam, tornam impraticável uma conversão eficiente. A única recomendação que parece adequada é a de o dirigente tentar todo e qualquer dispositivo ou método novo que esteja inclinado a empregar, desde que não procure mudar sua personalidade

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ou método próprio, natural e básico de procedimento. As pessoas têm diferentes, intuitiva ou racionalmente, maneiras próprias de obter e analisar informações. Algumas são pensadoras sistemáticas e outras são imprevisíveis. Esses modos de agir parecem ser inerentes e se acham bastante enraizados quando as pessoas atingem a maioridade. Mais revelador ainda é que todos esses modos afetam, em muito, a maneira de as pessoas executarem o trabalho que escolheram. Uma vez que problemas diversos, diferentes e históricos da empresa, bem como os graus de cultura, podem fazer com que vários modos de agir, pessoal e administrativamente, tenham sucesso ou fracasso. Não se pode afirmar que a boa administração se deve exclusivamente a um determinado conjunto de atributos ou fruto da personalidade de uma pessoa. As empresas como as condições são, até certo ponto, passíveis de se adaptar aos diversos modos de agir de seus executivos e, em parte, porque as responsabilidades são igualmente na mesma proporção. Não há dúvida de que sempre existe um modo melhor de se fazer todas as coisas, mas quando essas maneiras negam ou rejeitam o que é natural e normal ao temperamento ou modo de agir de um dirigente, este estará irremediavelmente arranjando encrenca.

Treinamento: O treinamento é a ação (processo) que visa ajudar o subordinado a organizar suas ideias e aptidões de modo a poder usá-las com vantagem em suas relações. É o processo educacional, que aplicado de maneira sistemática e organizada, por meio do qual as pessoas adquirem: conhecimentos, atitudes, deveres, responsabilidades, altos padrões de desempenho e habilidades, em função de objetivos definidos. O objetivo do treinamento é capacitar o indivíduo a alcançar altos padrões de desempenho para cumprir seus deveres e responsabilidades para com a organização a que pertence. Quando o empregado não possui os conhecimentos e as habilidades necessárias ao bom desempenho de suas funções, há uma porção de consequências indesejáveis, baixa produtividade, gastos excessivos de material, tempo, energia e acidentes. Quando os empregados não produzem satisfatoriamente, apesar de serem boas as instalações, máquinas, ferramentas, possivelmente, a causa seja a falta de habilidade e conhecimento. A solução é o treinamento. Há empresas que preferem que os empregados novos venham a aprender dentro delas, porque assim aprendem do modo por elas desejado. O treinamento tem por finalidade ajudar os empregados a alcançar os objetivos da empresa, proporcionando oportunidades para que todos, em todos os níveis, obtenham conhecimentos, práticas e condutas requeridos em suas atividades. Os principais objetivos de uma política de treinamento são: preparar o pessoal para execução imediata das diversas tarefas peculiares à organização; proporcionar oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal, não apenas em seus cargos atuais, mas também para outras funções para as quais a pessoa pode ser considerada; mudar a atitude das pessoas, com várias finalidades, entre as quais: criar um clima mais satisfatório entre empregados, aumentar a motivação e tornar os funcionários mais receptivos à supervisão e gerência. Tudo o que se gastar em treinamento, desde que este seja

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bem feito, redundará em benefícios altamente compensadores para a organização. Inversamente, tudo o que se deixar de gastar, quando há necessidade de treinamento, redundará em prejuízos para a empresa, pois ninguém nasce sabendo e nem pode tudo saber, a menos que alguém lhe ensine. Sozinho também se aprende, mas custa muito mais. Por isso, toda administração inteligente procura treinar bem seu pessoal para evitar problemas futuros. É como nos disse Pitágoras: “Eduque os jovens para não ter problemas com os adultos”. Treinamento é bom para os profissionais, mas a boa educação é fundamental para desenvolver a capacidade de absorção ou mesmo de criação de novos conhecimentos. Um ser humano treinado é capaz de assimilar rotinas e praticar as mesmas no seu dia a dia. Uma pessoa educada é capaz de questionar e/ou criar conceitos contribuindo de forma ativa para o desenvolvimento das organizações. Treinar um indivíduo na habilidade para usar conhecimento técnico produzirá um especialista funcional, mas isto pouco contribui para desenvolver um homem com conhecimento das funções administrativas e organizacionais, suportes da gestão corporativa.

Planejamento: Embora já tenhamos abordado este assunto, é bom observar que nenhuma organização sobrevive no mundo atual a menos que planeje o futuro. O gênio que gerencia por palpite, intuição, sentimento ou experiência é um oportunista. O sucesso advém menos da inspiração do que do cuidadoso planejamento da criação de oportunidades. O planejamento do atendimento deve conter uma metodologia que possibilite uma boa atuação junto ao cliente. Planejamento é uma função administrativa que capacita a empresa a decidir qual é o melhor uso de seus recursos para atingir objetivos propostos. Se os recursos empresariais são insuficientes, cabe ao administrador planejar e apontar as necessidades. É a primeira e a mais importante função administrativa por ser ela a base para as demais funções. Planejar significa determinar: O que precisa ser feito e que se espera; Por quem e quando cumprir atribuições; Como e quanto assumir responsabilidades. O processo de planejamento envolve uma análise completa das potencialidades, oportunidades, fragilidades e limitações, no que diz respeito a: ambiente, recurso, objetivo, produto, processo, mercado e público-alvo. O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes. Planejar é desenvolver planos. No planejamento o leitor deve: definir objetivos; preparar programas, estratégias, políticas, estruturas, procedimentos e planos; desenvolver sistemas de informação e comunicação; adotar padrões de qualidade; dimensionar recursos para que as demais funções administrativas sejam exercidas com efetividade.

Expectativa: A expectativa é a combinação de crença, chance, probabilidade e sorte que alguém tem em atingir determinado resultado (objetivo ou desempenho). Uma das variáveis mais importantes da motivação é a ex-pectativa (Modelo de Vroom). A Teoria da Expectativa considera que pode ser necessário haver uma seqüência de eventos interligados para que um resultado desejado se realize.

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BENEFÍCIOS

A maioria dos dirigentes, porém, trata seus subordinados de forma que os conduzem a um desempenho inferior ao que são capazes de conseguir. A maneira pela qual o dirigente trata seus subordinados é sutilmente influenciada pelo que espera deles. A expectativa do consumidor pode ser traduzida como aquilo que um consumidor espera de um bem ou de um serviço. Sua fórmula é a seguinte:

Expectativa do Consumidor = Necessidades Desejos + Hábitos + Informações + Emoções

+

Se as expectativas de um dirigente são elevadas, o provável é que a produtividade seja excelente. Se elas são restritivas, a produtividade será provavelmente baixa. É como se existisse uma lei que fizesse o desempenho de um subordinado subir ou descer para acompanhar o progresso de seu superior. Albert Moll, médico e psicólogo, verificou que os indivíduos se comportam conforme aquilo que deles se espera. Mais ainda, a medicina há muito reconhece que a cura do paciente está diretamente ligada às expectativas do médico e do paciente. Está claro que a maneira pela qual um dirigente trata seus subordinados, e não a maneira pela qual os organiza, é a chave das grandes expectativas e da elevada produtividade. Ao contrário do que se pode supor, as elevadas expectativas, dos dirigentes mais categorizados, baseiam-se, principalmente, naquilo que eles pensam de si próprios e de suas próprias habilidades. A aptidão em selecionar, treinar e motivar seus comandados, também conta. Aquilo que um dirigente espera de seus subordinados e a maneira como os trata determinam em grande parte seu desempenho e o desenvolvimento de sua carreira. Uma característica ímpar dos dirigentes, altamente categorizados, é a sua capacidade de criar elevadas expectativas. Entretanto, os dirigentes medíocres não conseguem criar expectativas, e, assim, os subordinados fazem o que acreditam ser aquilo que se espera deles. Ora, se houver falta ou excesso de expectativa, pode haver um comprometimento do desempenho do ser humano para menos ou para mais. O seu desempenho está ligado diretamente ao custo, que por sua vez se relaciona ao tempo. Um equilíbrio sobre expectativa é o desejável, pois não tornará um indivíduo afobado, ou lerdo, em suas atividades.

Incentivo: Os incentivos são contribuições (pagamentos) feitas pela organização aos seus participantes, tais como: prêmios, oportunidades de crescimento, segurança no emprego, supervisão aberta, elogios, bom ambiente de trabalho, esforço significativo, desafios. Qualidade do atendimento significa uso inteligente de incentivos. Sem incentivos não se consegue apelar para o desejo natural de crescimento dos empregados, da necessidade de desafios e do senso de propriedade com relação ao trabalho e à empresa. Não é somente o volume que determina o sucesso dos incentivos. É a forma como são organizados, isto é, precisam ser sistemáticos e não eventuais. Muito menos, em função do humor da direção.

Recompensa: As recompensas são classificadas em intrínsecas e extrínsecas. As recompensas intrínsecas são aquelas inerentes à própria realização da tarefa (trabalho). As mesmas estão vincula-

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das a: realização de objetivos, resultados positivos, satisfação psicológica, sentimento de segurança, fatores de estima, realização e participação social. As recompensas extrínsecas são aquelas que não estão diretamente ligadas ao cargo, tais como: promoção (por tempo de serviço ou mérito), aumento salarial, por desempenho excepcional, e símbolos de status.

Remuneração: A remuneração está ligada ao desempenho, mas isto nem sempre acontece. O problema da remuneração deve levar em consideração os seguintes fatores: qualidade da mão de obra, nível de especialização, questão pessoal, satisfação das necessidades, valores intangíveis (criatividade, por exemplo), padrões de mercado, avaliação do cargo, política salarial, plano de carreira, remuneração indireta.

Atuação: A atuação deve ser estudada segundo os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade. A confusão entre fazer as coisas certas e fazer as coisas de maneira certa é basicamente o problema central numa organização. Não existe nada mais inútil do que fazer com grande eficiência as tarefas que não precisam ser feitas. A eficiência, eficácia e efetividade de uma empresa se fundamentam no funcionamento acurado e preciso dos sistemas operacionais, baseados num bom planejamento estratégico. Assim, é importante dizer que o atendente eficiente faz as coisas de maneira certa, dando ênfase aos meios. Resolve problemas, cuida dos recursos, cumpre com suas obrigações, reduz custos em processos de produção. O atendente eficaz faz as coisas certas, dando ênfase aos resultados. Elabora alternativas, otimiza a utilização dos recursos, distingue quais problemas são prioritários. O atendente efetivo sabe onde gastar o próprio tempo, concentra esforços em resultados mais do que em atividades, baseia-se nas qualidades pessoais mais fortes, concentra-se nas tarefaschave, toma decisões que otimizam resultados, atua como agente de mudança. A eficiência e a especialização são pontos polêmicos, pois Taylor afirmou que a eficiência administrativa aumenta com a especialização do trabalho. Porém, Herbert Simon, em contraposição, disse: “qualquer aumento na especialização não redunda necessariamente num aumento da eficiência, pois especialização em si não diz nada e seu conhecimento não nos ajuda a decidir qual o melhor processo ou solução de um problema”. Observa-se uma clara dicotomia entre qualidade e eficiência, isto é, ter qualidade é ser eficiente, e vice-versa. Porém, para aumentar a eficiência é preciso criar custos adicionais, que não são, certamente, tolerados. Daí surgiu a ligação eficiência e minimização de custos, pois também, passa a ser eficiente aquele que diminuir custos de qualquer processo produtivo. Algumas questões sobre a atuação atormentam os cientistas há muito tempo, tais como: A especialização faz o indivíduo ser mais eficiente? A situação é fator determinante na atuação de uma pessoa? É possível ser sempre eficiente ou há um limite? O estudo da efetividade é recente? Por que a maioria das pessoas faz as coisas certas? Este capítulo sobre Elementos do Atendimento terá continuação na próxima edição da Empresário Lojista de janeiro de 2011

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RECURSOS HUMANOS

Feriado é bom para o lojista ou para o consumidor? Na 2ª feira, 22 de novembro, depois do feriado de sábado, 20, Dia da Raça Negra, lojista de Copacabana comentava sobre as vendas naquele dia de semana, com um grupo de varejistas. Disse que alguns colegas não abriram suas lojas por acharem que, num sábado feriado, não haveria vendas. Até mesmo a sua gerente ponderou que haveria apenas gastos, pois, comprador que é bom não apareceria na loja. Dizendo-se, entretanto, um otimista viciado, o lojista determinou a abertura da loja no feriado, providenciando o cumprimento do acordo firmado entre o Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, para o funcionamento do comércio em feriados. No sábado, dada a dificuldade de trânsito, aliás, como é de hábito, chegou à loja já aberta. Hora depois, foi surpreendido por uma vendedora sobraçando expressiva quantidade de roupas. Admirado com a cena, perguntou-a: “O que é isso! É devolução?” A comerciária de pronto foi dizendo que se tratava de uma compra de um casal de angolanos. Uma compra de valor quase igual à média de vendas aos sábados. Mas as vendas não pararam por aí. No decorrer do dia, somada à compra dos angolanos, o faturamento quase chegou a mais do dobro da média de um sábado comum. À tarde, outro casal de angolanos entrou na loja e fez também expressiva compra. E ao pagá-la, indagou por que havia lojas fechadas naquele sábado. Informei-lhe que se tratava de feriado em homenagem à

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Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista

Consciência Negra e também ao herói Zumbi. Antes de deixar a loja, disse-me: - Pois é, eu costumo comprar na loja em frente, mas como ela está fechada, vim aqui com a minha mulher. Fiz as compras e gostei do atendimento. O nosso lojista logo nas primeiras horas do comércio na 2ª feira procurou o seu colega lojista, que não teve coragem de abrir seu estabelecimento no feriado de sábado. Foi logo lhe dizendo: - No sábado, ganhei um cliente seu, aliás, um excelente consumidor. Explicou ao colega que um casal de angolanos, seu habitual cliente, não vendo a sua loja aberta no feriado, dirigiu-se à minha. Fez uma espetacular compra e ainda cumprimentou-me pela excelência do atendimento. o cliente Pelo visto, ganhei um clienindagou ao te e você... Por fim, o lojista ao se lojista por que havia despedir do grupo de conlojas fechadas versa comentou: - Alguns consumidores, no sábado inclusive residentes no bairro, perguntaram-me por que havia lojas fechadas. Eles não sabiam que se tratava de feriado e, por conseguinte, era facultativa a abertura do comércio de rua. Este feriado de 20 de novembro permitiu-me tirar a seguinte conclusão: - O feriado é para lojista, mas não é para o consumidor.

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LEIS E DECRETOS CONSUMO

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254. LEGISLAÇÕES EM VIGOR Circ. BACEN nº 3.511, de 5 de novembro de 2010 (DOU 08.11.2010) SELIC - Aprova o novo Regulamento do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). Dec. nº 7.330, de 18 de outubro de 2010 (DOU de 19.10.2010) IOF - Altera o Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF. Inst. Norm. RFB nº 1.081, de 4 de novembro de 2010 (DOU de 5.11.2010) SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – IPI Dispõe sobre regime especial de substituição tributária do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), na hipótese de que se trata.

Lei nº 5.835, de 8 de novembro de 2010 (DOE de 09.11.2010) ICMS – VENDA COM CARTÃO DE CRÉDITO - Revoga o §1º do Art. 5º da Lei nº 2.657, de 26.12.96, e altera o Art. 13 da Lei nº 5.756, de 29.6.2010. Port. nº 2.550, de 10 de novembro de 2010 (DOU de 11.11.2010) SITUAÇÃO FUNCIONAL DO APOSENTADO – Altera o artigo 6º da Portaria nº 78, de 19 de fevereiro de 2008. Port. RFB nº 2201, de 10.11.2010 (DOU 11.11.2010) SIGILO E ACESSO – INFORMAÇÕES DA RECEITA FEDERAL - Altera a Portaria RFB nº 2.166, de 8 de novembro de 2010.

Inst. Norm. RFB nº 1.077, de 29 de outubro de 2010 (DOU de 1º.11.2010)

Port. SAF nº 759 de 15 de outubro de 2010 (DOE de 18.10.2010)

CENTRO VIRTUAL DE ATENDIMENTO DA SRF – e-CAC - Dispõe sobre o Centro Virtual de Atendimento da Secretaria da Receita Federal do Brasil (e-CAC).

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL Prorroga o prazo de entrega dos arquivos da Escrituração Fiscal Digital (EFD).

Inst. Norm. RFB nº 1.085, de 19 de novembro de 2010 (DOU de 22.11.2010)

Port. SRF nº 2.166, de 5 de novembro de 2010 (DOU 8.11.2010)

ESCRITURAÇÃO FISCAL – PIS/PASEP/ COFINS - Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.052, de 5 de julho de 2010, que institui a Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

SIGILO E ACESSO – INFORMAÇÕES DA RECEITA FEDERAL - Disciplina o acesso a informações protegidas por sigilo fiscal e o uso de instrumento público para conferir poderes para a prática de atos perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma da Medida Provisória nº 507, de 5 de outubro de 2010.

Lei nº 5.834, de 3 de novembro de 2010 (DOE de 04.11.2010) ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO - Al-

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tera a Lei nº 3.450, de 25.8.2000, modificando o parágrafo único do artigo 1º na forma que menciona.

Port. ST nº 695, de 10 de novembro de 2010 (DOE de 12.11.2010)

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EMISSOR DE CUPOM FISCAL – ECF Atualiza o Anexo à Resolução SEFAZ n.º 37/07, que relaciona os Equipamentos Emissores de Cupom Fiscal (ECF) aprovados para uso fiscal. Res. SEFAZ nº 337 de 8 de outubro de 2010 (DOE de 21.10.2010) NOTA FISCAL ELETRÔNICA - Altera a Resolução SEFAZ n.º 266/09, que dispõe sobre a obrigatoriedade de utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NFe) prevista no Ajuste SINIEF 7/05. Res. SEFAZ nº 345, de 16 de novembro de 2010 (DOE de 18.11.2010) SINTEGRA/ICMS - Altera redação da Resolução SEFAZ n.º 91/2007. Res. SMF nº 2.638 de 29 de outubro de 2010 (DOM de 4.11.2010) ISS – VISTO FISCAL - Altera os modelos da Certidão de Visto Fiscal do ISS e da Nota de Lançamento série “A”, para fins de inclusão predial. ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Proj. de Lei nº 3320/2010 (DOE, Poder Legislativo, de 22.10.2010) DISPOSITIVOS SONOROS - Dispõe sobre a obrigatoriedade dos limites nocivos à audição informados em embalagens e propagandas de vendas de dispositivos sonoros no Estado do Rio de Janeiro. Autor: Dep. André Lazzaroni Proj. de Lei nº 3.332/2010 (DOE, Poder Legislativo, de 10.11.2010) DETECTOR DE CÉDULAS FALSAS Obriga ao comércio a possuir instrumento detector de cédulas falsas. Autor: Dep. Armando José


RECURSOS HUMANOS

Sim e Não, os advérbios que mudam rumos e comportamentos

E os dois são bíblicos. Jesus, no Sermão da Montanha, foi claro e objetivo: “- Que o teu falar seja Sim, Sim, Não, Não”. A essência da frase representa o ato de sermos verdadeiros, cristalinos, precisos, sinceros e honestos. O grande problema é que não estamos preparados para recebê-los com tranquilidade. Para não nos estendermos em demasia, fiquemos apenas na área de RH. Neste ramo de atividade, convivemos com profissionais que exteriorizam comportamentos dos mais variados. Alguns são sisudos e de pouco papo. É faz isso, faz aquilo, quero para ontem. Quem gostar gostou. Quem não gostou que vá cantar em outra freguesia. Tão nem aí. São contestados? Raramente. Mesmo porque o enfrentamento esbarrará no processo padrão: rapadura é doce, mas não é mole não. Outros, mais modernos, são expansivos, sempre de bom humor, brincalhões, completamente abertos ao diálogo, compreensivos, cobram pouco, enfim, deixam à vontade, esperando que cada colaborador faça a sua parte sem necessidade de dar uma espremida. São contestados? Frequentemente. Alguns colaboradores, por não saber o que fazer com essa tal liberdade, acham-nos frouxos e estabelecem verdadeiras quedas de braço. Aí, a sala fica pequena. Os primeiros, ou seja, os sérios convivem mais com o Não. Para eles o Sim é uma raridade e quando ocorre é motivo de comemoração. Os segundos, os modernos, quase sempre dizem Sim, sem necessidade de prenda, bombom ou um corte de cetim. Por defenderem o livre arbítrio, são de poucas negativas. Porém, quando dizem Não, é um Deus nos acuda. O clima é de “Tela Quente” ou “Temperatura Máxima”, pois os comandados não aceitam de jeito nenhum, pintando até certa revolta. É impressionante. E não precisa ser muita coisa, não. Basta uma simples discordância. Recentemente, soubemos de casos nos quais alguns gerentes de RH entenderam estar havendo muitas folgas em virtude de enforcamento de feriados, o que poderia afetar a produção. Foram bombardeados até com cartas anônimas, contendo comentários injuriosos, caluniosos e difamadores. Quais são as razões de tanto rancor? São duas: pelo fato de algumas pessoas não saberem conviver com a brandura do Sim, na sua extensão de concordância, aceitação e consentimento e também pelo despreparo em aceitar o Não, na sua extensão de discordância, negativa

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Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/ Financeiro do Sindilojas-Rio

e recusa relacionada a alguma atitude que não está correta. Especialistas em ciências humanas defendem a tese de que o Sim deve ser curtido, aproveitado, mas sem abusos. Já o Não é para ser pensado, amadurecido e transportado para o terreno da reflexão. Deveria ser assim, mas, infelizmente, não é. Seja nas famílias, nos relacionamentos ou no trabalho, o Não soa como se fosse um código de guerra, igual àquele dos japoneses no ataque à base naval de Pearl Harbor: Tora!Tora!Tora! Porém, como disse Milton Nascimento, provavelmente para os profissionais de RH:- “Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre...”, a fila anda e não podemos deixar de cumprir o nosso dever. Apesar dos descontentamentos, vamos continuar a dizer Sim e Não, evidentemente fazendo uso do crivo da razão, com critérios baseados no princípio da razoabilidade. Para refletirmos em conjunto, deixamos uma bela lição vinda da internet. “Na segunda guerra mundial, um porta aviões americano deu o seguinte aviso: - Alterem seu curso 15 graus para norte, evitando colidir com a nossa embarcação. E veio a resposta: - Recomendamos mudar SEU curso 15 graus para é hora de sul. Foi a conta: - Aqui rever é o capitão de um navio da marinha americana, conceitos, refletir, acompanhado de fragatas, destroyers e outros analisar e perdoar navios de suporte. Repito, mudem SEU curso ou acabaremos com vocês em alguns segundos! Após breve silêncio, ouve-se a resposta: - Aqui é um farol. Câmbio!” Às vezes, na ânsia de criticarmos e agredirmos os outros, exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que nos são próximas, quando, na verdade, nós é que deveríamos mudar o nosso rumo. A época é essa: rever conceitos, refletir, analisar e perdoar. Aos nossos leitores, Feliz Natal e um Ano Novo repleto de luz. Abraços fraternos.

Contatos: rh@sindilojas-rio.com.br

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SINDICALISMO

Cuiabá sediará o XXVII Encontro Nacional

A mesa que dirigiu a reunião: Luiz Antônio T. Veloso, do Sindilojas-Piaui, Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio; José Cid Alves do Nascimento e Alberto Farias, do SindilojasFortaleza; Paulo Motta, do Sindilojas-Bahia, e Ary Bittencourt, do SindilojasCuritiba

O XXVII Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo será nos dias 25, 26 e 27 de maio de 2011, em Cuiabá, Mato Grosso. Para deliberar sobre a programação técnica do evento, reuniram-se em Fortaleza, Ceará, no dia 5 de novembro, os dirigentes de sindicatos que já promoveram encontros. O evento ocorrerá no Hotel Deville, em Cuiabá. Além deste hotel, há outros que receberão os encontristas. A primeira fase de inscrições irá até 15 de fevereiro, a seguinte será de 15 de abril até 15 de maio. A novidade no sistema de inscrição é a possibilidade de se pagar através de cartão de crédito. Com o tema geral “Responsabilidade Socioambiental nos Negócios, o XXVII Encontro nas manhãs dos dias 26 e 27 de maio terá palestras ou painéis abordando os temas “Desafios da Administração Sindical

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– Estimulando o Associativismo”, “Responsabilidade Socioambiental”, “Contribuição Assistencial” e uma palestra sobre motivação. Na parte da tarde do dia 26, os encontristas vão se reunir em pequenos grupos, quando trocarão informações e experiências sobre “Negociação Coletiva de Trabalho”, “Shopping Center”, “Cartão de Crédito”, “Comunicação e Marketing” e “Segurança Preventiva em Lojas”. Durante a 4ª feira, 25 de maio, os assessores jurídicos e os executivos de sindicatos patronais estarão reunidos, quando apresentarão experiências em suas áreas profissionais. À noite desse mesmo dia, haverá a cerimônia de abertura no Centro de Eventos do Pantanal, onde ocorrerá a festa de encerramento na noite do dia 27. O site do XXVII é www.27enspmt.com.br.

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GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, outubro em relação ao mesmo mês de 2009, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectivamente, 0,3%, 9,9% e as consultas 2,2%. No acumulado de janeiro/outubro deste ano em comparação com o mesmo período de 2009, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 0,7%, 7,9% e 10,5%.

OUTUBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2009

CONSULTAS

+2,2%

INADIMPLÊNCIA

+0,3%

DÍVIDAS QUITADAS

+9,9%

TERMÔMETRO DE VENDAS

Cheque

MOVIMENTO DE CHEQUES

JAN. A OUT. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A OUT. DE 2009

Percentual CONSULTAS

+10,5%

INADIMPLÊNCIA

+0,7%

DÍVIDAS QUITADAS

+7,9%

OUTUBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A SETEMBRO A DE 2010

Percentual CONSULTAS

+11,6%

INADIMPLÊNCIA

– 0,1%

DÍVIDAS QUITADAS

+4,9%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

OUT/10 - NOV/09

Percentual

CONSULTAS

+8,6%

INADIMPLÊNCIA

+0,8%

DÍVIDAS QUITADAS

+7,3%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?

Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

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TERMÔMETRO DE VENDAS

Comércio do Rio vendeu mais 14,9% em outubro Foi o décimo mês do ano a apresentar resultado positivo, refletindo as boas vendas registradas no Dia das Crianças. O comércio lojista da Cidade do Rio registrou em outubro aumento de 14,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. Foi o décimo mês do ano a apresentar resultado positivo, refletindo também as boas vendas do Dia das Crianças. No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro) houve um aumento de 13% contra 3% de 2009. A pesquisa mostra que os indicadores do mês foram puxados pelo crescimento das vendas do comércio varejista especializado nos segmentos de confecções e moda infantil, calçados, tecidos, móveis, eletrodomésticos, jóias, brinquedos e óticos. O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado favorável de outubro começou a se desenhar um mês antes, com o aumento das quitações de dívidas, reabilitando os consumidores para novas compras. “Mas, indiscutivelmente, a boa performance das vendas no Dia das Crianças foi determinante para o resultado positivo de outubro”, concluiu. Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens duráveis) teve uma performance melhor do que o Ramo Mole (não duráveis): 15,6% contra 12,9%. Quanto à forma de pagamento a venda a prazo foi a preferida pelos clientes: 16,4% contra 13,2% das vendas à vista. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostra que no Ramo Mole as lojas da Zona Norte registraram índices positivos de 18,2%, as do Centro 9% e as da Zona Sul 7,9%. Já no Ramo Duro, as lojas do Centro venderam mais 25,2%, as da Zona Norte 15,2% e as da Zona Sul 13,5%.

OUTUBRO 2010 / OUTUBRO 2009

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

OUTUBRO/10

+14,9%

+13,2%

+16,4%

RAMO MOLE

+12,9%

+12,3%

+13,7%

RAMO DURO

+15,6%

+13,6%

+17,3%

OUTUBRO 2010 / OUTUBRO 2009 - Localização

Localização

Ramo Mole

Ramo Duro

+7,9%

+10,1%

NORTE

+18,4%

+12,3%

SUL

+3,8%

+6,2%

CENTRO

OUTUBRO 2010 / OUTUBRO 2009 - Categorias

Ramo Mole

Ramo Duro

Confecções

+13,5%

Eletro

+15,7%

Calçados

+11,0%

Móveis

+18,2%

Tecidos

+4,5%

Jóias

+5,8%

Óticas

+3,1%

ACUMULADA DO ANO JAN-OUT 2010 / JAN-OUT 2009

JAN-OUT 2010

V. Real

Vendas à vista

MÉDIA GERAL

+13,0%

+11,3%

+14,7%

RAMO MOLE

+10,6%

+8,7%

+12,6%

RAMO DURO

+15,9%

+12,5%

+15,2%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (OUT/10 - NOV/09)

V. Real MÉDIA GERAL

+13,9%

Caso sua empresa se interesse

RAMO MOLE

em participar desta estatística, contate o

RAMO DURO

Centro de Estudos pelo telefone

28

Vendas à vista Vendas a prazo +11,3%

+15,0%

+11,6%

+8,3%

+13,7%

+14,7%

+12,7%

+15,4%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou e-mail: estudos@cdlrio.com.br.

Vendas a prazo

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+7,9%

+11,0%

+5,4%

RAMO MOLE

+10,7%

+17,0%

+5,0%

RAMO DURO

+7,0%

+8,8%

+5,5%

Empresário LOJISTA


Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO

O comércio lojista do Rio registrou em outubro o maior aumento do ano do número de consumidores que quitaram suas dívidas em atraso. O índice cresceu 11,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. No acumulado dos 10 meses do ano (janeiro/outubro), o aumento foi de 6,2% em comparação com o mesmo período de 2009. A inadimplência diminuiu 0,6% e as consultas (que indica o movimento do comércio) au-

GRÁFICOS CDLRIO

TERMÔMETRO DE VENDAS

Cresce o número de consumidores que quitaram dívidas em outubro

mentaram 9,8%. No acumulado dos 10 meses deste ano (janeiro/outubro) em comparação com o mesmo período de 2009, a inadimplência diminuiu 0,8% e as consultas cresceram 8,4%.

OUTUBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2009

Percentual CONSULTAS

+9,8%

INADIMPLÊNCIA

– 0,6% +11,3%

DÍVIDAS QUITADAS

JAN. A OUT. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A OUT. DE 2009

Percentual +8,4%

CONSULTAS INADIMPLÊNCIA

– 0,8%

DÍVIDAS QUITADAS

+6,2%

OUTUBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2010

Percentual CONSULTAS

+4,7%

INADIMPLÊNCIA

+4,8%

DÍVIDAS QUITADAS

+0,6%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

OUT/10 - NOV/09

Percentual

CONSULTAS

+7,0%

INADIMPLÊNCIA

– 0,6%

DÍVIDAS QUITADAS

+6,8%

dezembro 2010

Empresário LOJISTA

29


Obrigações dos lojistas para janeiro/2011

ÍNDICES

03/01 - DCT Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 05/01 – ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 00/01 – ISS Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 968.705,62 (grupo 1) 07/01 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 07/01 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior. 00/01 – ISS Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2). 07/01 – DACON – Mensal Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/

30

Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de novembro/2010.

butadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

10/01 – IR/FONTE

*25/01 - PIS

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

12/01 – ICMS Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior. 14/01 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de dezembro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/ Pasep, CSLL ). 19/01 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (dezembro/2010) *19/01 – INSS Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 21/01 – DCTF – Mensal Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de novembro/2010.

31/01- CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. 31/01 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de setembro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). 31/01 – IR/PJ Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 31/01 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

*25/01 - COFINS Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). *25/01 - COFINS Recolher 7,6% para empresas tri-

Empresário LOJISTA

> GIA/ICMS - 01/2011 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 12/2010

1

11/01

2

12/01

3

13/01

4

14/01

5, 6 e 7

17/01

8

18/01

9

19/01

0

20/01


ANEXO V Serviço (III)

4,00%

4,50%

6,00%

4,50%

4,00%

(R$) Microempresa

Empresa de Pequeno Porte

Até R$ 120.000,00 De R$ 120.000,01 a R$

240.000,00

5,47%

5,97%

8,21%

6,54%

4,48%

De R$ 240.000,01 a R$

360.000,00

6,84%

7,34%

10,26%

7,70%

4,96%

De R$ 360.000,01 a R$

480.000,00

7,54%

8,04%

11,31%

8,49%

5,44%

De R$ 480.000,01 a R$

600.000,00

7,60%

8,10%

11,40%

8,97%

5,92%

De R$ 600.000,01 a R$

720.000,00

8,28%

8,78%

12,42%

9,78%

6,40%

De R$ 720.000,01 a R$

840.000,00

8,36%

8,86%

12,54%

10,26%

6,88%

De R$ 840.000,01 a R$

960.000,00

8,45%

8,95%

12,68%

10,76%

7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00

9,03%

9,53%

13,55%

11,51%

7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00

9,12%

9,62%

13,68%

12,00%

8,32%

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00

9,95%

10,45%

14,93%

12,80%

8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00

10,04%

10,54%

15,06%

13,25%

9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00

10,13%

10,63%

15,20%

13,70%

9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00

10,23%

10,73%

15,35%

14,15%

10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00

10,32%

10,82%

15,48%

14,60%

10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00

11,23%

11,73%

16,85%

15,05%

11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00

11,32%

11,82%

16,98%

15,50%

11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00

11,42%

11,92%

17,13%

15,95%

12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00

11,51%

12,01%

17,27%

16,40%

12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00

11,61%

12,11%

17,42%

16,85%

13,50%

COMUNICAÇÃO

ÍNDICES

ANEXO IV Serviço (II)

Enquadramento

ANEXO III Serviço (I)

Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores

ANEXO II Indústria

PERCENTUAIS APLICADOS ANEXO I Comércio

SIMPLES NACIONAL

Até o fechamento desta edição de dezembro da Empresário Lojista, os prazo de recolhimento do ISS de janeiro/2011 não haviam sido divulgados. O mesmo ocorre com a tabela das alíquotas do Imposto de Renda retido na fonte em 2011, como os valores do Salário de Contribuição do INSS, inclusive o Plano Simplificado da Previdência Social (PSPS) a partir de janeiro de 2011. Tão logo os prazos e tabelas sejam divulgados inseriremos no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br).

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

dezembro 2010

Empresário LOJISTA

31


OPINIÃO

A complexidade da carga tributária

Damaris Amaral, presidente do Sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro

Vivemos com uma carga tributária alta e complexa. Os órgãos públicos para manter um acompanhamento desta tributação impõem as empresas inúmeras Obrigações Acessórias, muitas das quais são repetitivas, e qualquer informação que deixa de ser enviada dentro do prazo estipulado gera multas, abusivas, como Sped Contábil R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês de atraso. As multas elevadas estão para as empresas de pequeno porte fora da realidade e tornamA escolha da se impagáveis. melhor tributação A escolha da melhor para a empresa requer tributação para a emum estudo técnico presa requer um estudo técnico, envolvendo vários aspectos de análise como a característica da empresa, potencialidade do seu negócio, planejamento futuro etc. Resumimos uma explanação de formas de tributação que fazem parte deste estudo, para um enquadramento adequado para empresa que pretende entrar no mercado empresarial. SIMPLES NACIONAL- Empresa que é permitida conforme legislação específica, devendo ser feito o seu enquadramento junto à Receita Federal, dentro do prazo determinado. O seu faturamento não pode exceder no ano a R$ 2.400.000,00 e deve observar outros requisitos tal como a participação dos sócios em outras sociedades. Várias tabelas implicam na sua apuração de acordo com a sua ativi-

32

dade. Apuração mensal, sobre a receita bruta, estando incluídos vários tributos. Em determinados casos pode não ser o melhor negócio a opção por esta modalidade de tributação. LUCRO PRESUMIDO - É uma forma de tributação simplificada, por ser calculado pela receita bruta. Existe também um limite da receita anual de R$ 48.000.000,00, e algumas restrições de atividades para o seu enquadramento. O seu cálculo obedece a tabelas que precisam ser observadas atentamente a sua aplicação correta de acordo com a atividade desenvolvida. A tributação é feita por apuração trimestral. LUCRO REAL - É uma apuração bem mais complexa. Deve ser observada com mais rigor a documentação, os registros contábeis, análise de contas, Demonstrativos Contábeis etc. O cálculo do Imposto de Renda consiste na apuração do lucro, e este deve ser apurado de acordo com a legislação. LUCRO ARBITRADO - É aplicado pela autoridade tributária, em consequência da falta de cumprimento de Obrigações Acessórias, escrita contábil, ou constatação de irregularidades na apuração do Lucro Real ou Presumido Em todas as apurações é necessária a escrituração contábil que deve observar a legislação do Imposto de Renda e as Normas de Contabilidade determinadas pelo Conselho Regional de Contabilidade.

Empresário LOJISTA


dezembro 2010

Empresรกrio LOJISTA

33


34

Empresรกrio LOJISTA

www.sindilojas-rio.com.br


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