DO PRESIDENTE
MENSAGEM
Otimismo dos lojistas resultará em excelentes vendas Os lojistas do Rio estão bastante esperançosos em relação às vendas do comércio no período natalino de 2011. A expectativa para este fim de ano é das mais otimistas, apesar da crise financeira que atinge outros países. O varejo da Cidade estima crescimento de cerca de 11% nas vendas do Natal, na comparação com o mesmo período do ano passado. É o que revela a pesquisa entre os lojistas, realizada pelo Centro de Estudos do CDLRio. A perspectiva do comércio varejista é de uma demanda elevada, pois o Natal não se concentra apenas naquele dia festivo, como outras datas ao longo do ano. É a festa que possui o maior apelo natural para compras e se autopromove com muito vigor, por isso se constitui na maior força de vendas para o comércio, além de abranger muitos dias, começando em meados de novembro e prolongando-se até o Dia de Reis, 6 de janeiro. Lojistas entrevistados admitem que o aumento de vendas será superior aos previstos 11%. Isto porque as pessoas estão se posicionando em atitude de consumo. Além da retomada do crescimento das vendas no comércio, no acumulado dos dez meses do ano, as dívidas quitadas cresceram 6,7%, sinalizando que os consumidores estão recuperando o crédito para poder comprar e que os lojistas têm sempre uma boa proposta de renegociação dos débitos, reduzindo ainda mais a inadimplência. A expectativa positiva pode ser explicada, também,
pelo aumento do nível de emprego e renda e pagamento do 13º salário. Para atrair os consumidores, os varejistas investem em promoções, alongamento dos prazos de pagamento, decoração da loja e da vitrine, lançamento de novos produtos e treinamento de seu pessoal de venda. Considerando-se os resultados de vendas em datas promocionais deste ano em relação às do ano passado, a expectativa neste período natalino não é mero otimismo, mas realidade. Segundo o Centro de Estudos do CDLRio, as vendas neste ano, subiram 8,2% no carnaval; na Páscoa, 8,1%; Dia das Mães, 10%; Dia dos Namorados, 8,4%; Dia dos Pais, 8%, e Dia das Crianças, 9,7%. Neste entusiasmo dos lojistas do Rio há um aspecto social importante. Para atender à demanda, estão contratando pessoal temporário para o período do Natal, em número maior do que em 2010. Paralelamente, aumentaram seus estoques e a variedade de mercadorias, lançaram novos produtos e investiram no treinamento para melhorar o atendimento. E o consumidor vai sair ganhando porque a concorrência no comércio vai se distinguir mais na disputa e promessa de qualidade dos produtos e serviços. O Sindilojas-Rio e o CDLRio ao formularem aos lojistas votos de boas vendas no período natalino, acrescentam os parabéns pela confiança, pelo entusiasmo que estão tendo, ao acreditarem e trabalharem para que os seus esforços resultem em excelentes vendas. Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio
SUMÁRIO SEGURANÇA NAS LOJAS
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ARBITRARIEDADE NOS CARTÓRIOS
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FERIADOS EM 2012
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LIVRO SOBRE GESTÃO FAMILIAR
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79 ANOS SINDILOJAS-RIO
14
TERMÔMETRO DE VENDAS
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EXPECTATIVAS DO CONSUMIDOR
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PARA OTIMIZAR VENDAS
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dezembro 2011
Empresário LOJISTA
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CAPA
Segurança é investimento no varejo Tão importante quanto ter um ambiente bonito e decorado, atendimento diferenciado e produtos de qualidade, investir em segurança nos dias de hoje é uma necessidade. Este investimento envolve uma série de ações que buscam reduzir os riscos externos (roubos à mão armada e furtos) e
riscos internos (furtos e desvios praticados por funcionários ou falsos consumidores) que agem nas lojas. Principalmente nesta época nataliana, quando aumenta o movimento de consumidores nas lojas, os varejistas precisam ter mais atenção na questão de segurança.
Profissional dos mais respeitados no Brasil e no exterior, o especialista em Segurança Pública e Corporativa, Vinicius Domingues Cavalcante, diz que o ideal é que os lojistas mantenham fiscais de salão, abusem dos espelhos e, sempre que possível, instalem câmeras de monitoramento e coloquem etiquetas sinalizadoras nos produtos. Mas como nem todos os lojistas têm condições para isso, ele aconselha uma atenção constante nas pessoas que passam em frente à loja, observando aquelas que circulam várias vezes em um período específico de tempo. -É sempre importante estar atento e fazer a contravigilância, que consiste na observação constante não só das pessoas que entram na loja como também no que acontece na rua e nos dois lados da calçada, principalmente no trecho em frente ao estabelecimento - orienta.
“É sempre importante estar atento e fazer a contravigilância” Vinicius Domingues Cavalcante, especialista em segurança pública e corporativa
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Vinicius Domingues revela que existem grupos especializados em praticar furtos e assaltos no comércio e, por isso, toda atenção é pouca. O especialista, que também é diretorgeral da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança e conselheiro do Conselho Empresarial de Segurança Pública, Ética e Cidadania da Associação Comercial do Rio de Janeiro, ensina ainda quando se perceber na entrada da loja algum suspeito, que observe bem a sua fisionomia. - As pessoas geralmente prestam mais atenção nos blusões e no boné de cores chamativas ou características marcantes que esses elementos usam propositalmente para chamar atenção, o que é um erro, pois são peças que eles se desfazem imediatamente após praticarem o delito. Como usam camisetas discretas por baixo, enquanto as informações recaem sobre uma pessoa de boné de tal marca e com uma camisa amarela, por exemplo, eles saem calmamente, andando pela rua, com a camiseta que usavam por baixo e sem o boné – adverte.
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O especialista também chama atenção para a abordagem que deve ser feita com extrema educação e somente nos casos de absoluta certeza da pessoa abordada ter mesmo praticado o furto. Caso haja alguma resistência, é aconselhável chamar a Guarda Municipal ou a Polícia Militar e fazer o relato.
Vinicius Domingues alerta que é possível neste fim de ano registrar aumento das investidas dos maus elementos no comércio em razão do sucesso das UPPs, que estão fazendo com que muitos marginais que “trabalhavam” para o tráfico de drogas desçam para o asfalto a fim de compensar a renda que perderam.
-Trata-se de pessoas aparentemente despretensiosas que trafegam normalmente pelas ruas. Mas na verdade, fazem parte de um grupo esperando apenas o momento exato para entrar na loja e praticar o furto ou até o assalto. Geralmente essas pessoas se comunicam através de sinais e atacam quando as lojas estão cheias. Por isso é muito importante observar o comportamento de quem passa por diversas vezes em um mesmo ponto - acrescenta.
-São pessoas que ganhavam a vida a serviço do tráfico e, agora, sem opção e acostumadas ao ganho fácil, estão praticando assaltos e furtos para se sustentarem. É um problema sério que só vai ser solucionado com uma política de segurança mais específica. Mas, o Estado já tem conhecimento disso e deve estar tomando as devidas providências. Como não sabemos quanto tempo isso vai demorar, o melhor é nos prevenir – completa o especialista.
¨O investimento em segurança é primordial, principalmente nesta época de vendas” Ênio Carlos Bittencourt, presidente da Saara
Presidente da SAARA (Sociedade dos Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), entidade que engloba as ruas da região mais movimentada e, no entanto, considerada uma das áreas mais seguras do Centro, o empresário Ênio Carlos Bittencourt, diz que é sempre bom prevenir, principalmente em época como fim de ano quando as ruas e lojas recebem milhares de consumidores e, em consequência desse movimento frenético, pivetes e marginais se aproveitam para praticarem roubos e furtos. - Aqui na Saara não há este tipo de problema, pois temos uma equipe de 70 seguranças que garantem a tranquilidade tanto dos lojistas como dos consumidores. Porém é sempre bom o comer-
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ciante se precaver, instalando equipamentos antifurtos em suas lojas. Isso ajuda a inibir e até coibir a ação desses marginais – garante. De acordo com o presidente da Saara, os lojistas não podem facilitar, principalmente os que têm seus negócios fora de shoppings e ruas sem seguranças contratados para esta finalidade. -Sabemos das dificuldades dos lojistas, mas o investimento em segurança é primordial, pois já foi comprovado que as perdas com furtos e roubos nas lojas representam prejuízos enormes. Portanto, olhando por este lado, o gasto com segurança é um investimento que acaba se convertendo em lucro nos nossos negócios - admite Ênio Bittencourt.
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CAPA
“Segurança é investimento fundamental para os lojistas” Luis Gustavo Jassus, da rede Rey&Co.
Com as sete lojas e o depósito monitorados via internet 24 horas, o empresário Luis Gustavo Jassus, sócio da rede Rey&Co, especializada em moda masculina, afirma satisfeito que a implantação do sistema de monitoramento à distância ajudou a reduzir consideravelmente os índices de furtos em seus estabelecimentos. O monitoramente divide em quatro a tela do monitor, cada parte apresentando imagens feitas pelas câmeras instaladas nas lojas que se alternam reservadamente de forma que todas as lojas apareçam constantemente na tela. - Além de nos dar uma grande tranquilidade, permitindo inclusive acompanhar a movimentação nas lojas mesmo fazendo outras coisas, como falando ao telefone, este tipo de fiscalização serve para nos resguardar. Como exemplo de uma entre tantas situações embaraçosas que já vivenciou, Luis Gustavo lembra que certa vez uma cliente voltou à loja para reclamar que não havia levado os produtos comprados. Como não tinha ficado nenhuma mercadoria no local, o empresário buscou nas filmagens o que havia acontecido e observou que a cliente havia colocado as compras em uma das bolsas que estavam com ela. - Entramos em contato com a cliente que admitiu
estar errada e acabou nos pedindo desculpas. Luis Gustavo entende que nos dias de hoje, segurança é um investimento fundamental para os lojistas seja qual for o segmento de sua atuação, uma vez que se tornou comum pessoas mal intencionadas se passarem por clientes para praticarem furtos usando os mais variados tipos de golpes. - Geralmente são duas ou mais pessoas que entram na loja, agem como não se conhecessem e enquanto uma distrai os vendedores a outra pratica o furto. Um outro golpe bastante comum é o falso consumidor abrir o blusão como se estivesse observando de maneira a encobrir a visão dos vendedores enquanto seu comparsa furta a mercadoria. Com o monitoramento, no entanto, quem está acompanhando o movimento, seja do escritório, do depósito ou de uma das lojas, imediatamente telefona para a filial que está sendo furtada e faz o alerta. Outra grande vantagem do monitoramente apontada pelo empresário Luis Gustavo é a melhoria no atendimento. - O monitoramente faz com que o ambiente da loja seja sempre muito profissional, uma vez que os funcionários trabalham com mais seriedade - finaliza o dono da Rey&Co, Luis Gustavo Jassus.
* * * *
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SEGURANÇA
Brasil é o 2º país em furtos em lojas
SERVIÇOS
O Brasil está em segundo lugar, junto com o Marrocos, no ranking dos países onde há mais prejuízos causados por furtos em lojas. A Barômetro Global de Furtos no Varejo, feita pelo Centro de Pesquisas do Varejo, uma organização britânica especializada em vendas varejistas, calcula que entre julho de 2009 e junho de 2010, os lojistas brasileiros perderam R$ 3,9 bilhões em furtos e erros administrativos. As informações são da Agência BBC Brasil. Segundo a Agência BBC Brasil, o valor em perdas decorrentes de pequenos furtos representa no País 1,64% do total das vendas no período e, proporcionalmente, só é inferior ao da Índia (2,72%). Participaram do levantamento no Brasil 37 redes varejistas de vários setores, com 29.132 lojas espalhadas pelo País. Do total dos prejuízos registrados por lojistas brasileiros, 32,8% foram atribuídos a furtos por clientes; 43,4% a furtos por funcionários, e 7,6%, a fraudes envolvendo fornecedores e vendedores. Além disso, 16,2% foram creditados a outros tipos de erros. O Brasil foi o único entre os 40 países pesquisados a ter registrado aumento nos prejuízos, ainda que o crescimento tenha sido de apenas 0,02% em relação a 2009. “Os lojistas têm trabalhado duro para identificar perdas, então parte desse aumento pode ser atribuído a uma maior precisão nos dados”, afirmou o diretor do Centro de Pesquisas do Varejo, Joshua Bamfield. No ranking geral, a Índia, o Brasil e Marrocos são seguidos pela África do Sul, Rússia, México, Tailândia, Malásia e Turquia. Os setores que mais registraram
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ocorrências foram os de peças de carros e materiais de construção; roupas, acessórios e cosméticos. Os menos afetados foram os de bebidas alcoólicas, calçados, artigos esportivos, eletrônicos e computadores. Entre os itens mais furtados destacam-se lâminas e cremes de barbear, smartphones, perfumes, bebidas, carne fresca, escovas de dente elétricas, café, DVDs, jogos eletrônicos, bolsas, tênis, óculos escuros e relógios. Em média, cada furto por cliente gerou prejuízo de R$ 3,30. Os furtos por funcionários custaram R$ 3,29 mil cada. No outro extremo da tabela, figuram entre os países com menores perdas causadas por furtos Taiwan (0,87%), Hong Kong (0,91%) e a Áustria (0,97%). Os Estados Unidos (em 10º lugar, com perdas equivalentes a 1,5% das vendas), o Canadá (12º e 1,42%) e a Austrália (15º e 1,32%) foram os países desenvolvidos que tiveram pior desempenho. O estudo calcula em R$ 182 bilhões o total de perdas causadas por furtos em 2010 no mundo todo, o equivalente a 1,36% do valor das vendas. O índice é 5,6% menor do que o registrado em 2009, resultado creditado à melhor situação da economia mundial e ao aumento de 9,3% nos investimentos em segurança, que custaram R$ 45,4 bilhões às lojas em 2010. As maiores reduções em furtos ocorreram na Índia (15,1%) e nos países da América do Norte (6,9%, em média). As lojas relataram ter detido 6,2 milhões de ladrões em 2010, dos quais 800 mil eram seus próprios funcionários.
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EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 2217-5000 - e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; VicePresidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; VicePresidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; VicePresidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Sequeiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo Tel.: 2217-5000 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 8860-5854 - robertotostes@gmail.com; Capa: Roberto Tostes
Certificação Digital também no Sindilojas-Rio Ampliando as prestações de serviços oferecidos aos lojistas, o Sindilojas-Rio e a empresa Certifique Online estão realizando a emissão de certificados digitais. Convênio neste sentido foi assinado dia 1º de dezembro, cuja parceria conta com a chancela da Certisign. Por lei, todas as empresas devem providenciar a certificação digital até 31 de dezembro próximo. Além dos lojistas associados ou não, o serviço também está disponível a qualquer pessoa ou empresa interessada em adquirir o certificado digital. Para isso, basta entrar no site www.certiqueonline.com.br ou manter contato com o Sindilojas-Rio através do Sr. José Carlos, da Gerência Comercial, ou com as advogadas Luciana Mendonça e Elizabeth Guimarães, da Gerência Jurídica, pelo tel. 2217-5000.
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O certificado digital é um documento eletrônico onde ficam armazenados dados da pessoa física ou jurídica que comprovam sua identidade perante terceiros. Funciona como uma carteira de identidade eletrônica, permitindo ao usuário comunicar-se e efetuar transações via internet de forma mais rápida, sigilosa e com validade jurídica. Este arquivo poderá ser armazenado em um computador ou em uma mídia como um tolken ou smart card. Alguns serviços que podem ser realizados através do uso da certificação digital: assinatura de contratos; entrega de declarações (IRPF, IRPJ, DCTF, DIPJ etc); consulta de situação fiscal de Pessoa Física e Jurídica; emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e); acesso ao Conectividade Social ICP, e outorga de poderes através da procuração eletrônica.
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FERIADOS
Seis possíveis “enforcamentos” e 14 feriados em 2012 Em 2012, haverá no Rio, 14 feriados, sendo
OS FERIADOS
oito nacionais, dois estaduais e quatro municipais. Abril e novembro serão os meses com o maior número de feriados. Já os meses de março, julho e agosto não terão feriados. No próximo ano, o
Em 2012, o calendário aponta os seguintes feriados:
Janeiro
de fevereiro, será feriado estadual,
Domingo, 1º, feriado nacional alusivo à Confraternização Universal. 6ª feira, 20, feriado municipal em homenagem ao Padroeiro da Cidade, São Sebastião
Na 4ª feira, 9, é meio feriado, uma vez que bancos e
Fevereiro
carnaval será em fevereiro: domingo, 19, e 2ª feira, 20, que não são feriados. Entretanto, a 3ª feira, 21
grande parte do comércio só abrem a partir das 12 horas. No Rio, o Acordo para o Trabalho dos Comer-
3ª feira, 21, feriado estadual decorrente do carnaval.
Abril
shoppings não abre na 4ª feira de cinzas.
6ª feira, 6, feriado municipal de 6ª feira da Paixão. Sábado, 21, feriado nacional em homenagem a Tiradentes. 2ª feira, 23, feriado municipal em homenagem a São Jorge.
Em matéria de enforcamentos de dias de trabalho,
Maio
isto é, dias que antecedem ou são seguintes aos fe-
3ª feira, 1º, feriado nacional em comemoração ao Dia do Trabalho.
ciários nos Domingos estabelece que o varejo nos
riados em 3ª ou em 6ª feiras, teremos em 2012, seis dias de possíveis “enforcamentos”: 2ª feira, 30 de abril, dia anterior ao feriado de 1º de maio; 6ª feira, 8 de junho, depois do feriado municipal de Corpus
Junho 5ª feira, 7, feriado municipal alusivo a Corpus Christi.
Setembro
Christi; em novembro, na 6ª feira, 16, depois do fe-
6ª feira, 7, feriado nacional em homenagem à Independência do Brasil.
riado do dia 15, e 19, antes do feriado do dia 20, e
Outubro
dia 24 de dezembro, antes do feriado de Natal, e dia
6ª feira, 12, feriado nacional consagrado a Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil
31, véspera do feriado de Ano Novo. Haverá um feriado em sábado (21 de abril) e um em domingo (1º de janeiro)
Feriados Judaicos em 2011 Em 2012 ocorrerão os seguintes feriados judaicos: Purin - 5ª feira, 8 de março Pessach - 7 a 14 de abril (começa no sábado) Yom Haatzmaut - 5ª feira, 20 de abril Lag Baomer - 5ª feira, 10 de maio Shavuot – 27 a 28 de maio (começa no domingo)
Rosh Hashana – 2ª feira, 17 de setembro Yom Kippur – 4ª feira, 26 de setembro. Sucot – 2ª feira, 1º de outubro Shemini Atzeret – 2ª feira, 8 de outubro. Obs. Todos os feriados têm início na noite anterior à data acima relacionada.
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Novembro 6ª feira, 2, feriado nacional dedicado aos mortos. 5ª feira, 15, feriado nacional, Dia da Proclamação da República. 3ª feira, 20, feriado municipal e estadual em homenagem a Zumbi dos Palmares e à Consciência Negra
Dezembro 3ª feira, 25, feriado nacional, Natal.
CARNAVAL A 2ª feira, 20 de fevereiro, não é feriado. Por tradição, muitas atividades econômicas, inclusive bancos e repartições públicas não funcionam. Também por tradição, na 4ª feira de cinzas o comércio, os bancos, repartições públicas e mesmo algumas indústrias começam a funcionar a partir das 12 horas. A 3ª feira de carnaval tornou-se feriado. As lojas que firmaram acordo para abrir nos domingos, não podem abrir na 4ª feira de cinzas.
Para os comerciários do Rio haverá mais um feriado, o Dia do Comerciário. É sempre na terceira 2ª feira de outubro, que em 2012, cairá no dia 15.
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EVENTOS
João Pessoa sediou reunião preparatória do 28º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais
O Grupo Folclórico do Sesc Paraíba se apresentou, mostrando a dança típica da região, como o xote e o xaxado
Da esquerda para a direita, os presidentes Marconi Medeiros, do Sindilojas-João Pessoa; Rui Nazarino, do Sindilojas-São Paulo; Paulo Motta, do Sindilojas-Bahia; o assessor da Diretoria Luiz Bravo e o presidente Aldo Gonçalves, ambos do Sindilojas-Rio
Dirigentes cujos sindicatos já promoveram Encontros Nacionais, estiveram presentes na 2ª Reunião Preparatória do 28º Encontro Nacional dos Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que aconteceu no dia 11 de novembro, no Centro de Turismo e Lazer Sesc Cabo Branco, em João Pessoa, Paraíba. O evento nacional será em Natal, Rio Grande do Norte, nos dias 16, 17 e 18 de maio de 2012. Durante a manhã, os participantes debateram questões relacionadas aos sindicatos e às áreas do comércio, serviços e turismo. Após uma apresentação sobre a necessidade de formação de profissionais na área de Turismo, os representantes conheceram as obras do Centro de Turismo e Lazer Sesc Cabo Branco e da Escola de Gastronomia e Hotelaria do Senac. Ao instalar a reunião preparatória, o presidente do Sindicato dos Lojistas de João Pessoa e da Federação do Comércio da Paraíba, empresário Marconi Medeiros, declarou que era uma satisfação receber esta reunião e discutir os interesses do sindicalismo patronal e do comércio, que nós representamos”.
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Na parte da tarde prosseguiu a reunião voltada para apresentação das informações relacionadas à organização do 28º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Os organizadores do evento informaram sobre os valores de inscrições, hospedagens e programação social. Também foi escolhida a comissão técnica do evento, assim como o tema central do encontro, que ficou definido como “Reformas, o futuro já chegou”. Foi escolhido patrono do 28º Encontro, o assessor da Diretoria do Sindilojas-Rio, Luiz Bravo, que vem assessorando os eventos desde o primeiro, em 1985. A próxima reunião preparatória deve acontecer no dia 3 de fevereiro de 2012, promovido pelo Sindilojas-São Paulo. O 28º Encontro Nacional dos Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, como os anteriores, terá por objetivo reunir representantes de sindicatos patronais do comércio do País para que sejam discutidos temas relacionados aos sindicatos patronais e ao desenvolvimento do comércio brasileiro.
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ESPECIAL
Diretores e colaboradores festejaram os 56 anos do CDLRio O CDLRio completou no dia 7 de novembro 56 anos de serviços. Para comemorar a data, o presidente Aldo Gonçalves reuniu diretores e funcionários da entidade, na sede da Rua da Alfândega, 111, no Centro. Durante o evento foram homenageados os colaboradores (funcionários) mais antigos do CDLRio: Alberto dos Santos Amorim e Adir Carvalho de Barros - 36 e 39 anos de casa, respectivamente. Na ocasião, o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, destacou a trajetória vitoriosa do CDLRio ao longo de sua existência e lembrou que o CDLRio foi o primeiro do Brasil e criador do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Também agradeceu à dedicação, garra e profissionalismo dos colaboradores que no dia a dia contribuem para o crescimento e sucesso do CDLRio. - Nós temos objetivos, projetos e ideais, mas precisamos da colaboração de todos. Essas pessoas que pulsam e se dedicam ao CDLRio merecem o nosso reconhecimento - destacou Aldo Gonçalves.
O superintendente do CDLRio, Abraão Flanzboym; o diretor de Administração do CDLRio, Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; o diretor de Finanças do CDLRio, Szol Mendel Goldberg; o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves; o assessor da presidência do CDLRio, Fernando Melo; o diretor Jurídico do CDLRio, João Baptista Magalhães; o vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio, Roberto Cury e o gerente-geral do Sindilojas-Rio, José Belém
Os decanos do CDLRio, Adir Carvalho e Alberto dos Santos, o diretor Szol Mendel Goldberg, e o presidente Aldo Gonçalves com a esposa, Tânia Gonçalves
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PERGUNTAS E RESPOSTAS
PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. De acordo com a Lei nº 12.506/11, que trata do aviso prévio proporcional, o empregado dispensado sem justa causa com três anos de serviço, terá direito ao aviso prévio de quantos dias? A lei determina que o aviso prévio seja concedido na proporção de 30 dias aos empregados com um ano de serviço na mesma empresa e acrescidos de três dias por ano completo de serviço prestado. Assim, tendo o empregado trabalhado três anos, ao ser dispensado terá
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direito ao aviso prévio proporcional de 36 dias. Até que horas as empresas deverão encerrar o expediente nos dias 24 e 31 de dezembro? O expediente nos dias 24 e 31 de dezembro será encerrado no máximo até às 18 horas, para os empregados participarem com seus familiares dos festejos de fim de ano, conforme cláusula décima primeira da Convenção Coletiva para trabalho aos domingos. Quais os valores dos lanches que deverão ser fornecidos aos empregados aos sábados, domingos e feriados? Para os trabalhos realizados: - Aos sábados: após as 14:30h, receberá o empregado da empresa que esteja equipada para este fim um lanche ou o valor de R$ 9,00 e, por qualquer trabalho realizado após as 18:30h, um jantar, ou, na impossibilidade de fornecimento, a importância equivalente a R$ 9,00;
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- Aos domingos: nos domingos em que os empregados trabalharem, estes receberão da empresa, nestes mesmos dias, uma ajuda alimentação, em espécie, no valor de R$ 11,00, que deverá ser paga até a quinta hora da jornada de cada empregado, e - Nos feriados: o empregado que efetivamente trabalhar nos feriados receberá uma ajuda alimentação no valor de R$ 8,50, obrigação que deverá ser cumprida até a quinta hora da jornada de trabalho de cada empregado. As faltas autorizadas por lei podem ser descontadas para o cálculo do período de férias? Conforme entendimento cristalizado na súmula nº 89 do TST, se as faltas já são justificadas pela lei, consideramse como ausências legais e não serão descontadas para o cálculo do período de férias.
ELEIÇÕES
Eleita a Diretoria do CDLRio
A Diretoria do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Ja-
tônio Alves Corrêa, vice-presidente; Szol Mendel Goldberg,
neiro, CDLRio, foi eleita no dia 29 de novembro, para o tri-
diretor de Finanças; Carlos Alberto Pereira de Sequeiros,
ênio 2012/2014. Para presidente foi reeleito o empresário
diretor de Administração; Ricardo Beildeck, diretor de Ope-
Aldo Carlos de Moura Gonçalves, também presidente do
rações; Jonny Katz, diretor de Associativismo, e João Bap-
Sindilojas-Rio e do Conselho Empresarial de Comércio de
tista Magalhães, diretor Jurídico.
Bens e Serviços da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Compõe ainda a nova Diretoria, os empresários Luiz An-
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Na foto, aspecto da reunião da eleição da Diretoria do CDLRio.
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TRABALHO Juedir Teixeira,
Critérios de avaliação para eleição das melhores empresas para se trabalhar
Vice-Presidente de Marketing do Sindilojas-Rio, empresário lojista, professor e consultor de varejo.
A Revista Exame e a Fun-
a definição do planejamen-
dação Instituto de Adminis-
to estratégico da empresa,
tração (FIA), a escola de ne-
com definição da sua visão,
gócios ligada a Universidade
missão, valores e mapa es-
de São Paulo (USP), elegem
tratégico, com a definição
anualmente as melhores em-
das suas ações estratégicas
presas para se trabalhar.
para os próximos anos e a
Lamentavelmente as em-
divulgação com todos os
presas varejistas aparecem
colaboradores da empresa.
pouco
na
lista
divulgado
anualmente, exceto o Maga-
2. LIDERANÇA – Ava-
zine Luiza que tem lugar de
lia como as organizações
destaque na referida lista.
vêm lidando com seu time
Aqui no Rio de Janeiro, a única empresa que tem
de gestores. Analisa os treinamentos para liderança,
sido contemplada na relação das melhores empresas
a preocupação com a sucessão e as competências que
para se trabalhar é o Prezunic, que acaba de ser ven-
a companhia busca para a formação de novos líderes.
dido para o grupo chileno Cencosud. Você que é empresário varejista, entenda como são
3. CIDADANIA EMPRESARIAL – Verifica a respon-
avaliadas as empresas que participam do processo. É
sabilidade da empresa em relação ao ambiente em
elaborada uma tabela com todos os dados adquiridos
que está inserida, assim como em relação a seu públi-
e analisados. Por esses dados é possível visualizar o
co interno e externo.
desempenho da empresa em todas as categorias avaliadas pela pesquisa, bem como o seu perfil. Os dados revelam a opinião dos funcionários e os números referentes ás pràticas de gestão da organização. Nos tópicos a seguir, você encontra as categorias
4. POLÍTICAS E PRÁTICAS hh Carreira – Identificam quais ferramentas a empresa oferece aos funcionários para que eles cresçam profissionalmente.
avaliadas pelo questionário da empresa, que, junto
hh Desenvolvimento – Revela o quanto a empresa
com o Book de Evidências, compõe o IQGP (Índice de
investe na capacitação do pessoal e reconhece a
Qualidade na Gestão de Pessoas). As empresas inscri-
importância da educação para a qualidade e conti-
tas são avaliadas em quatro categorias, sendo uma
nuidade do negócio e para o desenvolvimento pro-
delas, Políticas e Práticas, dividida em quatro subca-
fissional.
tegorias.
hh Remuneração e Benefícios – Expressa a valorização atribuída aos empregados. Os benefícios refle-
Cada categoria vale 20% e cada subcategoria, 10%. São elas:
tem a preocupação da empresa com o bem-estar do pessoal. hh Saúde – Mais do que um bom plano de saúde, essa
1. ESTRATÉGIA E GESTÃO – Diz respeito aos meca-
subcategoria busca avaliar a preocupação da orga-
nismos que a empresa utiliza para disseminar sua estra-
nização com a prevenção de doenças e acidentes
tégia e fazer com que todos a conheçam e trabalhem de
de trabalho, assim como o cuidado que tem com a
forma alinhada ao negócio, o que poderá ser feito com
qualidade de vida de seus colaboradores
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Empresário LOJISTA
A melhoria da imagem da sua empresa junto ao seu público de interesse, valoriza a sua marca e retém os seus talentos .
A nota final da avaliação é composta de três índices:
Com base nesta visão, foram desenvolvidas diversas estratégias, as quais já estão em fase de implantação,
hh A percepção do funcionário, que resulta no IQAT (Índice de Qualidade do Ambiente de Trabalho): 70% hh As práticas da empresa, representadas pelo IQGP (Índice de Qualidade na Gestão de Pessoas): 20% (sen-
visando atender a todos os critérios estabelecidos pela Revista Exame e a FIA/USP. E você já pensou em preparar a sua empresa para concorrer ao referido prêmio?
do 10% referentes ao questionário respondido pela
A melhor empresa para se trabalhar é com certeza
empresa e os outros 10% a avaliação das evidências
a melhor empresa para se comprar e para se fornecer
enviadas pelas organizações);
produtos e serviços. A melhoria da imagem da sua em-
hh A nota dada pelo jornalista após a visita: 10%.
presa junto ao seu público de interesse, valoriza a sua marca e retém os seus talentos internos e, retendo os
A Amoedo, uma das 10 maiores redes de lojas de ma-
seus talentos internos, sem dúvida, vai reter os seus
terial de construção do Brasil e líder do mercado no Rio
clientes externos, mantendo a fidelidade destes, tudo
de Janeiro, para a qual presto serviço de consultoria na
que uma empresa varejista deseja conquistar.
área de gestão de negócios, colocou no seu Mapa Estratégico a visão de ser eleita a melhor empresa varejista
www.juedirconsultor.com.br
para se trabalhar no Estado do Rio de Janeiro até 2016.
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ESPECIAL
79 anos do Sindilojas-Rio Em comemoração aos 79 anos do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro, o Sindilojas-Rio, no dia 6 de dezembro, transcrevemos texto da revista O Lojista, nº 1, de janeiro de 1934. No dia 30 de dezembro de 1932, o Sindicato dos Lojistas, o primeiro a ser criado no País, inaugurava a sua
sede, na Avenida Rio Branco, 111, 4º andar. O ato inaugural foi presidido pelo então Ministro do Trabalho, da Indústria e do Comércio, Salgado Filho, que entregou ao primeiro presidente do Sindicato, o empresário Milton de Souza Carvalho, uma das primeiras cartas sindicais para sindicato patronal.
Primeira Carta Sindical “O Ministro Salgado Filho após entregar uma das primeiras cartas sindicais para um órgão de empregadores, declarou o contentamento com que via a organização de um Sindicato Patronal, explicando, a seguir, que, estando o Brasil desde 1921, vinculado, por convenções firmadas com várias nações, à obrigação de adotar uma legislação reguladora dos sindicatos profissionais, “o Governo Provisório cumpria o compromisso assumido, apreciando com toda dedicação, a indispensável necessidade de conciliar, harmoniosamente, o capital com o trabalho, elementos essenciais à economia pública e à ordem pública”. “Ao encerrar sua saudação, formulara votos de contínuo progresso ao Sindicato dos Lojistas do Rio de Janeiro, o Ministro Salgado Filho, após ser demoradamente aplaudido, cedeu a palavra ao presidente do Sindicato, Milton de Souza Carvalho. “Em seu discurso, agradecera honrado ao expressivo apoio que tivera por parte de vários comerciantes varejistas. Disse que se dispusera a servir como fiel intérprete dos desejos da classe, de seus propósitos, de seus direitos e de seus interesses junto aos poderes da República. “Prosseguindo, ressaltou que também contribuiria sincera e lealmente com o Governo, por meio de representações e sugestões, demonstrando sempre sob forma clara e insofismável, a verdade inteira e que não houvessem subterfúgios, obscuridades ou vacilações. “Fizera alusão, ainda, dos meios precisos, inseridos na Lei de Sindicalização, que as classes trabalhadoras possuíam para tornarem-se mais próximas dos poderes constituídos, sem intermediários, livres da influência perniciosa de certos políticos, emancipados de estreitos sectarismos. Afirmou que “o governo necessitava ouvir aqueles que falavam sem pensamentos ocultos, com expressões honestas, orientados por um grande amor à terra brasileira, orgulho de seus filhos e esperança dos que vêm para aqui procurar uma colocação segura de seus capitais e uma aplicação inteligente de sua atividade”. “Em outro trecho de seu discurso, o presidente Milton de Souza Carvalho incentivara os lojistas sindicalizados a prestar todo o auxílio à coletividade, afirmando “que uma cidade poderia ser verdadeiro centro de turismo, na medida em que o seu comércio refletisse, eloqüentemente, os momentos de opulência e alegria”. “Continuando, solicitara que todos tivessem noção exata da realidade, fortificassem os laços de solidariedade, entre os sócios, repudiando o estreito individualismo dispersivo e empenhassem todos os esforços para uma união de energias. “Terminando, desejara felicidades e prosperidade ao Sindicato e à Cidade do Rio de Janeiro. “Coube ao Ministro do Trabalho encerrar a sessão, convidando os presentes para uma taça de champanhe.”
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A “Lei de Luvas” foi a primeira ação do Sindilojas-Rio
José Quixadá Aragão mostra a publicação de 1934 do discurso e do decreto do então deputado e presidente do Sindilojas-Rio, Milton de Souza Carvalho, que resultou na legislação sobre a extinção das luvas no comércio
Com grande facilidade para guardar nomes e datas, o empresário e advogado, José Quixadá Aragão é um profundo conhecedor da história do comércio do Rio de Janeiro. Consegue mesclar com impressionante naturalidade a trajetória do varejo carioca com a história do Brasil, atrelando fatos marcantes do comércio com momentos importantes de nossa história. Prova com isso não apenas ter boa memória, mas, também, que o comércio é de fato o melhor e mais eficiente meio para medir o impacto das mudanças e transformações sociais, políticas e econômicas ocorridas ao longo das décadas. Proveniente de duas famílias cearenses das mais importantes na história do comércio do Rio, os Souza Carvalho e os Quixadá Aragão, o empresário José Aragão é o tipo de pessoa que prende a atenção quando fala. Seja pela simpatia, pelo bom humor, pela experiência de vida ou pela cultura, o fato é que é sempre prazeroso conversar com ele e ouvir as lembranças de um tempo em que o comércio começava a florescer com suas grandes redes de lojas - o que muito se deve ao seu primo em segundo grau, Milton de Souza Carvalho, homem de importância fundamental para o desenvolvimento do comércio do Rio e do nosso País.
O fim da “Lei das Luvas” José Aragão lembra que entre as inúmeras contribuições em favor do comércio, seu primo Milton de Souza Carvalho fundou, em 1932, por sugestão do então Ministro do Trabalho, Salgado Filho, o primeiro sindicato patronal do Brasil: o Sindilojas-Rio, que honrando a história de seu fundador, hoje é o sindicato patronal com maior número de associados do País e o que mais serviços presta às empresas associadas, servindo de modelo para tantas outras entidades por sua expressiva representatividade e pioneirismo. Sem esconder o orgulho de pertencer à família de figura tão importante no comércio brasileiro, José Aragão faz questão de ressaltar que dois anos depois da fundação do Sindilojas-Rio, seu primo iria revolucionar o comércio brasileiro. Amigo pessoal do presidente Getúlio Vargas
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e deputado classista constituinte (na época havia os deputados representantes de classes profissionais), Milton de Souza Carvalho foi autor da lei que determinou o fim do pagamento de luvas no comércio, sancionada pela Assembleia Constituinte de 1934. - Era um homem incansável em sua luta a favor do comércio e um grande empreendedor, daí a admiração que despertava em todos, inclusive no presidente Getúlio Vargas. Milton apresentou inúmeros projetos em benefício do varejo. O seu decreto transformado em lei extinguindo o pagamento de luvas, com certeza, foi determinante para o desenvolvimento do comércio no Brasil. Esta lei resistiu a sete constituições brasileiras, inclusive a última de 1988, até que em 1991 foi incorporada à Lei do Inquilinato pelo então minis-
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tro da Justiça Jarbas Passarinho, no governo Collor de Mello - explica, José Aragão, detalhadamente. Antes da lei, Aragão conta que o lojista era massacrado, pois alugava o ponto, investia capital e trabalho até conseguir torná-lo lucrativo. E, na hora da renovação do contrato, o proprietário do imóvel reivindicava uma participação dos lucros da empresa que havia prosperado graças ao esforço do lojista. Eram as chamadas “luvas” que o inquilino tinha de pagar ou, caso contrário, entregava o ponto que ele tornou rentável com o seu trabalho e investimento.
- Como era bom de oratória, Milton fez uma defesa enfática e comovente de seu projeto pelo fim das luvas na Assembleia Legislativa Constituinte de 1934. Lembrou que o projeto visava reparar, entre inúmeras injustiças, que muitas pessoas renunciavam a iniciativa comercial por receio de ter a atividade interrompida no dia em que o dono do imóvel decidisse reclamar, sob a forma de majoração do aluguel, o seu “direito de sócio”. Os locadores não abriam mão das luvas e, isso, era um grande entrave ao desenvolvimento do comércio no País - recorda Aragão.
Nota da redação – Daremos continuidade à entrevista com José Aragão sobre o comércio do Rio nas décadas de 30 e 40, na próxima edição de Empresário Lojista de janeiro de 2012.
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HISTÓRIA
Sindilojas-Rio representado
Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista
na Constituinte de 34
O Sindilojas-Rio foi representado na Constituinte de 1934. O fundador e primeiro presidente da Entidade, Milton de Souza Carvalho, foi eleito delegado-eleitor do Sindilojas-Rio para escolha dos deputados-classistas à Assembleia Constituinte do Governo Provisório da República, instituída pelo decreto 22.653, pelo presidente Getúlio Vargas. No dia 25 de julho de 1933, sob a presidência do Ministro do Trabalho, houve a eleição, da qual Milton de Souza Carvalho foi, por quase unanimidade, eleito deputado-representante do comércio brasileiro na Assembleia Constituinte. Meses depois, a 10 de agosto, os amigos e colegas do comércio de Milton Carvalho ofereceram-lhe banquete de 300 talheres na Confeitaria Colombo, na Rua Gonçalves Dias. Em nome dos presentes, falou o professor Ribas Carneiro, tendo o homenageado agradecido. Segundo o deputado-classista em depoimento em seu livro “História de um Comerciante”: “Eleito deputado”, não tardei em agir com firmeza para a realização do meu maior desejo. Com a assinatura de 131 deputados de todos os partidos, apresentei com data de 23 de março de 1934, a Emenda nº 217, aditiva do capítulo - Ordem Econômica e Social à Constituiçãodo seguinte teor: “Será regulado por lei ordinária, o direito de preferência que assiste ao locatário para a renovação do arrendamento de imóveis ocupados por estabelecimentos comercial e industrial”.
Prosseguindo em seu relato, Milton Carvalho afirmou: “Para a obtenção dessas numerosas assinaturas que representavam a maioria dos parlamentares, dentre os quais líderes de bancadas, tive de empregar ingentes esforços. Depois, para defender a minha emenda, ocupei várias vezes a tribuna, sendo que em 13 de abril, proferi um longo discurso, justificando-a calorosamente, sempre combatido pelo deputado paulista José Ulpiano, grande jurista, que me obrigou a grandes esforços para desviar-me dos seus fortes argumentos, contrários a minha tese”. Prossegue, informando que “O dia 21 de abril de 1934 foi uma grande data para o comércio de todo o Brasil, notadamente do Rio de Janeiro. “O Chefe do Governo Provisório, Sr. Getúlio Vargas, atendendo aos reclamos unânimes das classes produtoras, assinou nesse memorável dia, o Decreto nº 24.150, que aboliu no nosso país o odioso e iníquo regime das “luvas extorsivas”. Foi com intensa alegria que essa notícia auspiciosa se espalhou, empolgando todo o comércio carioca”. Um outro deputado-representante do comércio foi o empresário Antônio Ribeiro França Filho, presidente do Sindilojas-Rio, na 2ª Diretoria, de 1933 a 1934, e dono da Confeitaria Colombo. Sua posse foi em abril de 1935.
A CONSTITUIÇÃO DE 1934 A Constituição de 1934 foi a terceira e a de menor vigência no País. Getúlio Vargas assumiu o Governo a partir da chamada Revolução de 1930. Seu Governo tinha como ideológica política as questões socioeconômicas, naturalmente em conflito com a política liberal de antes de 1930. Em 16 de julho de 1934 foi promulgada uma Constituição com diretrizes sociais, que apresentava as seguintes características: 1. Constitucionalizou os direitos sociais, estabelecendo no Título IV, a ordem econômica e social. 2. Criou o mandado de segurança e a ação popular no capítulo dos Direitos e Garantias
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Individuais (Art. 113). 3. Estabeleceu dois mecanismos de reforma constitucional, a revisão e a emenda, estabelecendo que a Constituição poderá ser emendada, quando as alterações propostas não modificarem a estrutura política do Estado; a organização ou a competência dos poderes da soberania e revista, no caso contrário, determinando que o processo de revisão seria mais rígido do que o processo de emenda (Art. 178). 4. Proibição do voto aos mendigos e analfabetos. (Fonte: Antonio Henrique Lindemberg Baltazar)
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COMEMORAÇÃO
Comemorado os 80 anos do Martins O superintendente do Sindilojas-Rio, Carlos Henrique Martins, foi recepcionado na sede do Sindilojas-Rio, com festa no dia 28 de novembro, por ocasião de seus 80 anos. O evento contou com as presenças de diretores, colaboradores (funcionários), amigos e familiares. Na ocasião, o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, elogiou o aniversariante destacando suas qualidades, competência e dedicação ao Sindilojas-Rio. Lembrou que durante 10 anos, Martins foi diretor-tesoureiro da Casa dos Lojistas do Rio. Anos mais tarde, se aposentando na qualidade de diretor das Casas Pernambucanas, foi convidado para a função de superintendente.
O presidente Aldo Gonçalves destacou a competência e dedicação do superintendente Carlos Henrique Martins, observado pelo aniversariante e sua família: a esposa, D. Regina, a neta Natalie e a filha Débora
A chefe da Secretaria, Maria de Lourdes Gonçalves, entregou ao Martins, placa alusiva à homenagem e como símbolo de amizade e admiração de seus colegas
Direção: J. Teotônio
Tel: (21) 2583-9797 18
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ATENDIMEMNTO
A importância de surpreender as expectativas do consumidor
Autor dos livros “Papo de Vendedor” e “Casei com meu Cliente”, o consultor e escritor Cícero Gomes falou sobre ”Excelência em Atendimento ao Cliente: Diferencial ou Obrigação“, no dia 22 de novembro, na sede do CDLRio. O palestrante enfatizou de maneira didática, técnicas bem-humoradas sobre a importância de surpreender as expectativas dos consumidores. Entre as abordagens, destacou os deveres que os profissionais de atendimento precisam ter para obter sucesso na relação com os consumidores: conhecer os produtos da empresa; identificar as necessidades do cliente, atender com presteza, ser um ouvinte perfeito, falar na hora certa e acompanhar de perto a concorrência. Cícero Gomes abordou inúmeras questões visando atingir níveis de excelência em atendimento e mantê-los. Entre os ensinamentos, explicou que é necessário construir um forte relacionamento com os clientes baseado na empatia. Mas, para isso, explicou que é importante se adaptar e se manter no mundo do cliente a fim de que ele sinta-se acolhido e confiante. Reconhecer as diferenças e admitir que ideias diferentes não são motivos para brigas foram outras dicas dadas pelo palestrante que possibilita criar subsídios para atender os clientes com perfeição. - Atendimento ao cliente é tudo. É um trabalho em equipe onde todos os integrantes têm que ser craques, pois não há espaço para pernas-de-pau. Por isso, na hora de contratar é preciso ter muito cuidado e observar uma série de detalhes: quais são os valores da empresa, o que é mais importante, como a pessoa poderá reagir diante das situações. Não se pode limitar tão somente a questão do salário ou do horário que irá trabalhar – advertiu o palestrante.
No evento, Cícero Gomes enumerou casos que devem ser evitados durante o atendimento: fazer confidências, perder a esportiva, usar gírias, esquecer o nome do cliente, interromper o seu raciocínio, entre outros. Já em caso do cliente surtar, orientou que não se deve discordar dele e nem acompanhar o tom de sua voz, mas, sempre demonstrar interesse em resolver o problema. - Promova, se possível, uma conversa amigável, convidando-o, inclusive, a sentar-se. A princípio, lhe dê razão e deixe-o desabafar sem interrompê-lo. Se não conseguir, chame a pessoa responsável – acrescentou. Ao final da palestra, Cícero Gomes falou sobre a importância das empresas investirem no capital humano para que obtenham vantagens competitivas no mercado. Enfatizou que pessoas motivadas, participativas e criativas fazem a diferença, devendo ser estimuladas e valorizadas. Entre vários exemplos de empresas bem sucedidas que investem no preparo de seus profissionais, o palestrante citou a célebre frase de Sam Waltom, fundador da rede WalMart: “os clientes podem demitir todos de uma empresa, desde o mais alto executivo, simplesmente gastando seu dinheiro em outro lugar”. - Preço todo mundo tem e o produto deixou de ser o centro das atenções. Hoje o foco está voltado para os profissionais preparados que entendem a necessidade do cliente e agem dentro da ética e da cortesia para melhor atendê-lo. Dessa forma, garantem a satisfação da clientela e o lucro da empresa. Sabemos que manter níveis de excelência em atendimento não é tarefa fácil, mas é possível - disse convicto, o consultor e escritor, Cícero Gomes.
É importante se adaptar e se manter no mundo do cliente
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DIREITO
O fim de uma das arbitrariedades dos cartórios O Superior Tribunal de Justiça decidiu que os cartórios não podem condicionar cumprimento de ordem judicial a pagamento de custas e emolumentos. Alguns cartórios de protestos e registro geral de imóveis cobravam para cumprir determinação judicial. O STJ decidiu que não podem condicionar o cumprimento de ordem judicial ao pagamento prévio de custas. A decisão, por unanimidade, é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, que negou provimento a recurso especial de Cartórios um oficial de cartório do Rio não podem de Janeiro, que se recusou a efetuar cancelamento de procondicionar testo, impondo como condicumprimento de ção o pagamento prévio das ordem judicial a custas. pagamento de custas A ação se iniciou por uma cliente do Banco do Brasil, e emolumento que teve o nome protestado no Cartório do 5º Ofício de Protesto de São Gonçalo, por suposta falta de pagamento a uma escola. A autora da ação havia pagado o boleto bancário, mas a escola não verificou tal quitação. A ação foi julgada procedente, condenando o banco e a escola ao pagamento de 7 mil reais a título de compensação por danos morais. O Juiz determinou, ainda, que o cartório excluísse o protesto no prazo de 48 horas. O fato é que o titular do cartório se negou a obedecer à ordem judicial em razão da falta de pagamento de emolumentos. A consumidora entrou na Justiça contra o oficial
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Alexandre Lima, advogado do CDLRio
do cartório, que foi condenado ao pagamento de 5 mil reais como indenização por danos morais, tendo o recurso do oficial do cartório sido negado. Inconformado, o titular do cartório ingressou com recurso para o STJ, alegando que a decisão do TJRJ ofendeu o artigo 26, parágrafo 3º, da Lei 9.492/97, afirmando que deve haver o pagamento dos emolumentos pelo interessado no cancelamento do protesto, ou seja, por aquele que comparece à serventia requerendo o cancelamento, ainda que por determinação judicial. Segundo a relatora do recurso especial, ministra Nancy Andrighi, tanto a Lei 9.492 como a Lei 8.935/94 determinam que, “em qualquer hipótese de cancelamento, haverá direito a emolumentos, recebidos diretamente das partes”. A jurisprudência do STJ firmou o entendimento de que o cancelamento do protesto, mediante o pagamento das custas cartorárias, compete ao devedor, quando se tratar de protesto devido. Por outro lado, afirmou a ministra Nancy “Em se tratando de cancelamento do protesto determinado por ordem judicial, deve-se analisar o conteúdo dessa determinação: se condicionada ao pagamento de emolumentos ou se impositiva, que deve ser cumprida sob qualquer condição”. Para a ministra relatora, o titular do cartório cometeu ato ilícito. “Além do notório prejuízo que referida conduta acarretou à parte favorecida pela ordem judicial descumprida, as delongas perpetradas pelo oficial, assim como todo descumprimento de ordem judicial, acabam por ocasionar ao Poder Judiciário descrédito junto à sociedade”.
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Secretário de Ordem Pública recebido no Sindilojas-Rio O Sindilojas-Rio, o CDLRio e a Sarca manifestaram seus agradecimentos ao Secretário Municipal de Ordem Pública, Alexander Vieira da Costa, por ter atendido ao apelo dos lojistas da Rua Uruguaiana e redondezas, formulado através das três entidades, para a retirada da camelotagem naqueles logradouros do centro do Rio. Os empresários estabelecidos na área da tradicional rua carioca estavam impedidos de trabalharem, dado o crescente número de camelôs. Os consumidores deixavam de transitar pelos logradouros e, inclusive, entrar nas lojas. A Secretaria Municipal de Ordem Pública em atenção à solicitação feita, determinou que a Guarda Municipal impedisse a presença dos camelôs, mantendo equipes de plantão para evitar o comércio paralelo e liberasse as ruas para o livre trânsito dos pedestres. Para a manifestação de agradecimento à pronta intervenção da Secretaria de Ordem Pública, a diretoria do Sindilojas-Rio convidou o Secretário Alexander Vieira da Costa para um encontro na sede da Entidade, no dia 22 de novembro. Recebido pelo presidente Aldo Gonçalves e demais diretores e executivos da Casa dos Lojistas do Rio, o Secretário Alexander Vieira da Costa disse de sua satisfação em visitar o Sindilojas-Rio e manter contato com os seus dirigentes. Lembrou, na oportunidade, que seu pai foi comerciante. Disse
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VISITAS
que não apenas a Secretaria de Ordem Pública, mas a Prefeitura do Rio estará sempre pronta a atender as justas reivindicações dos lojistas cariocas. O presidente Aldo Gonçalves renovando os seus agradecimentos feitos em outubro, quando da visita de representantes da 1ª Inspetoria da Guarda Municipal, declarou que os lojistas do Rio estão dando apoio às ações da Prefeitura, através da Secretaria de Ordem Pública, no sentido da melhor qualidade de vida no Rio. Por fim, o presidente colocou o Sindilojas-Rio à disposição da Secretaria. Na foto, à direita do presidente Aldo Gonçalves, o Secretário Alexander Vieira da Costa, durante o almoço com diretores e executivos do Sindilojas-Rio.
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CONSUMO
Clientes das classes A e B têm características e exigências próprias de consumo Consideradas o topo da
pode fazer com que clas-
pirâmide social, as classes
ses sociais inferiores pos-
A e B ganharam um reforço
sam rivalizar com as mais
de peso nos últimos anos:
altas quando o assunto é
3,5 milhões de novos inte-
consumo de determina-
grantes. O dado é aponta-
dos artigos. Ainda assim,
do pela pesquisa ‘Os Emer-
o potencial das classes A
gentes
Emergentes:
e B é indiscutível e vem
Reflexões Globais e Ações
crescendo de modo cons-
Locais para a Nova Classe
tante e vigoroso.
dos
Média Brasileira’, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (Rio de Janeiro/RJ). Segundo o estudo,
ATENDIMENTO
estes segmentos passaram de 19,41 milhões de pessoas, em 2009, para mais de 22,56 milhões,
Diante desta nova realidade, o varejo precisa
atualmente, um incremento da ordem de 16,22%.
ficar atento para cativar, ao menos em parte, este
As classes A e B, segundo o Pyxis 2010 - ferra-
seleto e exigente público. Segundo especialistas,
menta que dimensiona o mercado de consumo e
este é um perfil de cliente que, na maioria das
desenvolvida pelo Ibope Inteligência -, absorvem
vezes, gosta da sua posição social e, por isso,
55% do consumo do País em todos os grupos de
precisa ter um atendimento diferenciado em ter-
produtos, exceto alimentação. Esta mobilidade
mos de luxo e conforto. Quanto às preferências,
social tem chamado a atenção de diversos setores
as mais evidentes talvez sejam a comodidade e a
da economia, entre eles o varejo. Segundo o pa-
conveniência. “São pessoas muito mais propen-
lestrante, consultor e professor de estratégias de
sas a pagar por serviços do que as pertencentes
comunicação e marketing, Mario Persona (Limei-
às outras classes”, ensina Persona.
ra/SP), antigamente fatores como ascendência ou
Para a arquiteta Arlene Lubianca, diretora da
posição podiam designar a classe social, hoje é o
Planobase Lubianca (Porto Alegre/RS), o ponto de
dinheiro que fala mais alto.
venda deve ser exclusivo, com diferenciais estéti-
Conforme a FGV, a classe B é composta por fa-
cos e de conforto. Segundo ela, um projeto espe-
mílias cuja renda mensal per capita se situa entre
cífico que evidencie os valores da marca e dispo-
R$ 5,17 mil e R$ 6,74 mil, enquanto a classe A é
nibilize os atributos da mesma pela colocação do
formada por grupos cuja renda média per capi-
produto, iluminação, acessibilidade são sempre
ta está acima de R$ 6,74 mil. Segundo Persona,
bem-vindos.
o incremento exponencial do acesso ao crédito
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Empresário LOJISTA
Fonte: InfoMoney
DIREITO
Direitos e deveres dos usuários da internet Tramita na Câmara de Deputados, o Projeto de Lei 2126/11, do Poder Executivo, estabelecendo direitos e deveres dos usuários e dos provedores de internet. A proposta também estabelece princípios para o uso da rede de computadores no Brasil e determina as diretrizes para atuação da União, dos estados e do Distrito Federal e dos municípios na relação ao tema. A proposta tomou como base, o documento “Princípios para a governança e uso da internet”, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O texto passou por consulta pública entre outubro de 2009 e maio de 2010, havendo recebido mais de duas mil contribuições da sociedade. A exposição de motivos do Projeto elaborado pelo Poder Executivo da União informa que “A proposta possibilitará um posicionamento futuro mais adequado sobre outros importantes temas relacionados à internet que ainda carecem de harmonização como a proteção de dados pessoais, o comércio eletrônico, os crimes cibernéticos e o direito autoral, a governança da internet e a regulação das atividades dos centros públicos de acesso à internet”. PRINCÍPIOS Entre os princípios estabelecidos está a garantia da neutralidade de rede, que posteriormente será regulamentada. O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento, ou seja, o provedor de conexão terá o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção de conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicativo, sendo vedada qualquer discriminação ou degradação do tráfego. Também será vedado monitorar, filtrar, analisar ou fiscalizar o conteúdo dos pacotes de dados. Outros princípios que deverão ser observados são: a liberdade de expressão, a proteção da privacidade e dos dados pessoais, e a preservação da natureza participativa da rede. DIREITOS O projeto reconhece o acesso à internet como essencial ao exercício da
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cidadania e assegura ao usuário os seguintes direitos, que poderão ser exercidos em juízo, individual ou coletivamente: hh Inviolabilidade e sigilo de suas comunicações pela internet, salvo por judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. hh Não suspensão da conexão à internet, salvo por débito decorrente de sua utilização. hh Manutenção da qualidade contratada da conexão. hh Informações claras e completas nos contratos de prestação de serviços, com previsão expressa sobre o regime de proteção aos seus dados pessoais, aos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet. hh Não fornecimento a terceiros de seus registros de conexão e acesso à aplicações de internet, salvo mediante consentimento ou nas hipóteses previstas em lei. Nas definições, o texto diz que o registro de conexão é o conjunto de informações referentes à data e hora de início e término de uma conexão à internet, sua duração e o endereço IP (código atribuído a um terminal de uma rede para permitir sua identificação, definido segundo parâmetros internacionais). Já o registro de acesso a aplicações é o conjunto de informações referentes à data e hora de uso de uma determinada aplicação de internet a partir de um determinado endereço IP, por exemplo, os sites acessados pelo usuário. O PROVEDOR Além de garantir a neutralidade de rede, o provedor de conexão, também conhecido como provedor de acesso, terá o dever de manter os registros de conexão sob sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de um ano, nos termos do regulamento. A autoridade policial ou administrativa poderá requerer cautelarmente a guarda de registros de conexão por prazo superior. O texto do projeto deixa claro que essa obrigação vale apenas para os “administradores de serviços autôno-
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mos”, ou seja, pessoa física ou jurídica que administra blocos de endereços IP específicos cadastrada no ente nacional responsável pelo registro e distribuição de endereços. Hoje, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – Nic.br). Isso pode deixar de fora da obrigação, por exemplo, telecentros, pequenos provedores e lan houses, que, em geral, não administram blocos de IP. O provedor de conexão não poderá guardar, por outro lado, os registros de acesso a aplicações. Já o provedor de aplicações, conhecido como provedor de conteúdo, poderá guardar os registros de acesso a aplicações, respeitados os direitos do usuário. Ordem judicial poderá obrigar, por tempo certo, a guarda de registros de acesso a aplicações, desde que se tratem de registros relativos a fatos específicos em período determinado. Pelo projeto, o juiz poderá ordenar ao responsável pela guarda, o fornecimento de registros de conexão ou de registros de acesso e aplicações, para fins de formação de provas em processo judicial cível ou penal. Neste caso, o juiz deverá tomar as providências necessárias à garantia do sigilo de informações e à preservação da intimidade, vida privada, honra e imagem do usuário. O projeto ainda prevê que o provedor de acesso não será responsabilizado por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros. Já o provedor de conteúdo somente poderá ser responsabilizado por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente. Fonte: Agência Câmara de Notícias.
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LEIS E DECRETOS CONSUMO
O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254. LEGISLAÇÕES EM VIGOR
vembro de 2011 (DOU de 08.11.2011)
vembro de 2011. (DOE de 23.11.2011)
Poder Legislativo, 18.11.2011)
- Ajuste SINIEF nº 14, de 25 de outubro de 2011 (DOU de 27.10.2011)
SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO - Dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST.
ATENDIMENTO BANCÁRIO - Altera a Lei nº 4.223, de 24.11.2003, para determinar obrigações às agências bancárias, no Estado do Rio de Janeiro, em relação ao atendimento dos usuários e dá outras providências.
COMÉRCIO COLETIVO - Estabelece parâmetros para o comércio coletivo de produtos e serviços de sítios eletrônicos no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. Autores: Dep. André L. Ceciliano, Cidinha Campos, Wagner Montes.
NF-e - Revoga o Ajuste SINIEF 08/11, que altera o Ajuste SINIEF 07/05, que instituiu a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica. Ato COTEPE/ICMS 42, de 14 de setembro de 2011 (DOU de 27.10.11) ERT-ECF - Altera o Ato COTEPE/ICMS 16/09, que dispõe sobre a Especificação Técnica de Requisitos do Emissor de Cupom Fiscal (ERT-ECF). Ato Declaratório Executivo Codac/Cotec nº 1, de 31 de outubro de 2011 (DOU de 7.11.2011) ARRECADAÇÃO – DARF Dispõe sobre o comprovante de pagamento de receitas federais emitidos pelos agentes arrecadadores para emissão de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) numerado com código de barras. Circular BACEN nº 3.563, de 11 de novembro de 2011 (DOU de 14.11.2011) CARTÃO DE CRÉDITO - Altera a Circular nº 3.360, de 12 de setembro de 2007, que estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente às exposições ponderadas por fator de risco (PEPR), e a Circular nº 3.512, de 25 de novembro de 2010, que dispõe sobre o pagamento do valor mínimo da fatura de cartão de crédito. Decreto 7.602, de 7 de no-
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Decreto nº 43.304, de 24 de novembro de 2011 (DOE de 25.11.2011) DÍVIDA ATIVA – PARCELAMENTO - Altera dispositivos do Decreto nº 43.049, de 25.9.2009, que disciplina o parcelamento dos créditos Tributários e não tributários, inscritos em dívida ativa, do Estado do Rio de Janeiro, de suas autarquias e fundações públicas, e dá outras providências. Instrução Normativa RFB nº 1.207, de 3 de novembro de 2011 (DOU de 4.11.2011) IOF - Dispõe sobre a incidência do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) nas operações com derivativos. Instrução Normativa RFB nº 1.210, de 16 de novembro de 2011 (DOU de 17.11.2011) CNPJ - Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.183, de 19 de agosto de 2011, que dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e dá outras providências.
Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. (DOU de 11.11.2011) DIA NACIONAL DE ZUMBI - Institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
Proj. de Lei nº 1074/2011 (DOE, Poder Legislativo, de 23.11.2011)
TAXA DE INCÊNDIO - Estabelece os prazos de pagamento da taxa de prevenção e extinção de incêndios referente ao exercício de 2011, e dá outras providências.
ESTACIONAMENTO - IDENTIFICADOR ELETRÔNICO - Torna obrigatória a utilização de identificador eletrônico de vagas nos estacionamentos pagos dos shopping centers, centros comerciais, supermercados, hipermercados, edifícios garagens, aeroportos, rodoviárias e dá outras providências. Autor: Deputado Samuel Malafaia
LEGISLAÇÕES EM VIGOR
NA CÂMARA DOS
Portaria CBMERJ nº 662, de 05 de outubro de 2011 (DOE de 17.10.2011)
VEREADORES NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Proj. de Lei nº 1163 (DCM de 26.10.2011)
Proj. de Lei nº 1051 (DOE, Poder Legislativo, de 09.11.2011)
GÁS GLP - Dispõe sobre a proibição no âmbito do município do Rio de Janeiro quanto à utilização de botijões de gás (GLP) nos estabelecimentos que menciona e dá outras providências. Autor: Ver. Vera Lins
NOVA LEI DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL - Altera dispositivos da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, e dá outras providências.
PRESTADORES DE SERVIÇOS – ATENDIMETNO 0800 - Obriga as empresas prestadoras de serviços de TV a Cabo, telefonia móvel e fixa, instituições financeiras, administradoras de cartão de crédito, provedores de internet, ou quaisquer outras que comercializem serviços de natureza contínua ou periódica, a disponibilizar serviço de atendimento telefônico gratuito, através do prefixo 0800. Autor: Dep. Wagner Montes
Lei nº 6.085, de 22 de no-
Proj. de Lei nº 1062 (DOE,
Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011 (DOU de 11.11.2011)
de
Empresário LOJISTA
Proj. de Lei nº 1166 (DCM, de 27.10.2011) VALIDADE ALVARÁ PROVISÓRIO - Determina prazo de validade máxima para os alvarás de autorização provisória para estabelecimentos concedidos pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Autor: Ver. Carlos Bolsonaro
Atualmente, 82% das famílias estão preocupadas com a gestão de seus negócios, preparação dos parentes e qualificação das equipes. Procuram traçar planos e estratégias para hoje e futuro – informa pesquisa da PricewaterhouseCoopers-PwC, realizada junto a 1.600 empresas familiares em 35 países, inclusive Brasil. Com base nesta pesquisa, no elevado número de empresas familiares entre as pequenas, médias e grandes de quaisquer setores, principalmente lojista, é que o consultor, José Renato de Miranda, lança o livro Empresa familiar – é sim – um bom negócio!. O livro atende ao interesse de todo empresariado, porque a empresa é familiar, vai ser ou tem importantes clientes com este perfil. No Brasil, em média, 85% das empresas são familiares, em alguns setores como transporte coletivo, supermercados, gráfica, mídia e autopostos chegam quase a totalidade. José Renato dá outro clima no ambiente das empresas familiares, normalmente marcado por conflitos e problemas entre gerações: “Mostro como lidar com a gestão para que a família trabalhe para a empresa, e não, a empresa para família; os erros mais comuns e atitudes essenciais para corrigi-los; como fazer para que todos atuem pelos resultados,
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Livro orienta lojistas sobre como lidar com a gestão familiar coletivamente. Os argumentos são práticos, positivos, baseados no meu método prático-brasileiro e nas experiências bem identificadas com o jeito de ser do nosso empresário”. Outros assuntos do livro que provocam bons debates em consultorias e eventos: Empresa familiar - O abismo entre gerações antes e depois de 90, uma na administrável velocidade do livro e a outra na pirotécnica velocidade digital, que ultrapassa o próprio homem. O resgate do diálogo como solução. Novas gerações - A difícil convivência entre o titular (fundador ou não), agora com uma sobrevida, maior tempo profissional (já não deixa mais a empresa aos 55 anos...), e as novas gerações altamente informadas e ansiosas por realizações, que começam a trabalhar mais cedo. Desmistificação - Diferenças marcantes entre líder empresarial e líder esportivo ou militar. Qualquer um pode ser líder como pregam os gurus? Líder servidor funciona em empresa brasileira? Líder é ser super-homem ou mulher maravilha? É saber mandar? Sabedoria - O empresário brasileiro faz a diferença quando adapta o histórico e cultural empreendedorismo (realizador, centralizador, indisciplinado) à global exigência de gestão (realizadora, coletiva, organizada). José Renato é diretor da Consultoria de Impacto - Gestão & Marketing Ltda; professor do módulo “Empresa familiar” no curso superior de Gestão de Varejo da Universidade Corporativa CDLRio-Universidade Cândido Mendes. Palestrante e consultor da Escola Nacional de Seguros – Funenseg e Sebrae, O seu primeiro livro foi Gestão e Marketing: agressiva solução para levar a sua empresa ao lucro, 3ª edição.
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dezembro 2011
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Empresário LOJISTA
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COMÉRCIO
As principais causas da inadimplência no comércio do Rio A boa recuperação dos índices de emprego formal ainda não se refletiu no déficit financeiro acumulado dos consumidores. O desemprego (33,9%) ao lado do descontrole de gastos (21%) são as principais causas da inadimplência no comércio do Rio de Janeiro, seguidas por fianças e avais (11,3%), queda de renda (10,5%), doença em família (8,1%) e outras. É o que mostra a pesquisa “Perfil do Inadimplente” feita pelo Centro de Estudos do CDLRio, que 800 consumidores ouvidos nos postos de atendimento do Serviço de Proteção ao Crédito da entidade durante setembro último, para regularizar o nome. Dos entrevistados, 46,8% são homens e 53,2%, mulheres. Dos homens, 39,7% têm entre 21 e 30 anos, 53,4% têm renda familiar entre um e três salários mínimos, 43,1% têm o segundo grau completo e 13,8% tem curso superior completo. Das mulheres, 36,4% têm entre 21 e 30 anos, 62,1% têm renda familiar entre um e três salários mínimos, 40,9% têm o segundo grau completo e 6,1% têm o curso superior completo. Em comparação com a pesquisa do ano passado, os entrevistados tiveram seu perfil modificado quanto ao grau de instrução, que melhorou sensivelmente, e também houve uma acentuada mudança na idade dos inadimplentes. Aumentou consideravelmente o número de consumidores a partir de 21 anos e diminuiu bastante a faixa etária a partir de 60 anos. Eles foram incluídos no cadastro por dívida contraída junto a bancos, empresas de cartão de crédito, comércio, financeiras, empresas prestadoras de serviço e a financiamento imobiliário. A pesquisa mostra que, ao adquirirem
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o crédito, informaram que o fizeram através de cartão de crédito, cartão de loja, cheque e carnê. A pesquisa mostra também que 8,1% têm prestações atrasadas no valor de até R$ 100,00, 10,5% até R$ 200,00, 8,9% até R$ 350,00, 4% até R$ 500,00 e 3,2% até R$ 1.000,00, além de outras faixas de endividamento. Dos entrevistados, 45,2% pretendem quitar o débito fazendo acordo com os credores, 30,6% usando recursos do próprio salário, 13,7% com empréstimo, 5,6% com recursos das férias, entre outros recursos. Quando tiveram os nomes incluídos no Serviço de Proteção ao Crédito, 33,1% trabalhavam informalmente, 28,2% no comércio, 9,7% eram prestadores de serviços, 8,1% na indústria, 5,6% na construção civil e em outras atividades. Dos 800 consumidores ouvidos, 37,1% disseram que a sua situação financeira melhorou em relação ao ano passado, 42,7% que está igual, 19,4% responderam que piorou e 0,8% não respondeu. Após quitar a dívida, 38,7% dos entrevistados disseram que pretendem voltar a fazer compras nos próximos meses, principalmente móveis, roupas/calçados, eletrodomésticos, celular, alimentos, automóveis e restabelecer seus cartões de crédito, além de outros bens. Para o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, as lojas de roupas, calçados, móveis e de eletrodomésticos que vendem com prazos mais longos são as que mais sofrem com a inadimplência. “Mas a boa notícia é que além da retomada do crescimento das vendas no comércio, o nível de inadimplência vem caindo: no acumulado dos nove meses do ano foi de 1,4% e as dívidas quitadas cresceram 6,4%. Isso mostra que os lojistas têm sempre uma boa proposta de renegociação dos débitos, reduzindo ainda mais a inadimplência”, concluiu.
Empresário LOJISTA
MOVIMENTO DE CHEQUES
Segundo o LIG Cheque, registro de cadastro do CDL-Rio, no mês de outubro em relação ao mesmo mês de 2010, as dívidas quitadas aumentaram 7,7%, a inadimplência cresceu 1,3% e as consultas diminuíram 7,3%, indicando que poucos consumidores utilizaram o cheque nas suas compras. No acumulado de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 1,2% e 4,9% e as consultas diminuíram 6,1%. OUTUBRO EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
OUT 2011 / OUT 2010 CONSULTAS
TERMÔMETRO DE VENDAS
Cheques
GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO
Percentual – 7,3%
INADIMPLÊNCIA
+1,3%
DÍVIDAS QUITADAS
+7,7%
OUTUBRO EM RELAÇÃO AO MÊS ANTERIOR
OUT 2011 / SET 2011 CONSULTAS
Percentual +13,2%
INADIMPLÊNCIA
– 0,5%
DÍVIDAS QUITADAS
+5,6%
Acumulada do ano:
JAN-OUT/2011 - JAN-OUT/2010
Percentual
CONSULTAS
– 6,1%
INADIMPLÊNCIA
+1,2%
DÍVIDAS QUITADAS
+4,9%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
OUT/11 - NOV/10
Percentual
CONSULTAS
– 2,4%
INADIMPLÊNCIA
+1,1%
DÍVIDAS QUITADAS
+5,7%
Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?
Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.
dezembro 2011
Empresário LOJISTA
27
TERMÔMETRO DE VENDAS
Comércio do Rio vendeu mais 9,7% em outubro Foi o décimo mês do ano a apresentar resultado positivo, refletindo as boas vendas do Dia das Crianças. O comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro registrou em outubro aumento de 9,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgadas mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. Foi o décimo mês do ano a apresentar resultado positivo, refletindo também as boas vendas do Dia das Crianças. No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/ outubro) houve um aumento de 7,5% contra 13% de 2010. A pesquisa mostra que os indicadores do mês foram puxados pelo crescimento das vendas do comércio varejista especializado nos segmentos de confecções e moda infantil, calçados, tecidos, eletrodomésticos, móveis, jóias, brinquedos e óticos. O presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado favorável de outubro começou a se desenhar um mês antes, com o aumento das quitações de dívidas, reabilitando os consumidores para novas compras. “Mas, indiscutivelmente, a boa performance das vendas no Dia das Crianças foi determinante para o resultado positivo de outubro”, concluiu. Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens duráveis) teve uma performance melhor do que o Ramo Mole (não duráveis): 10,2% contra 8,2%. Quanto à forma de pagamento a venda a prazo foi a preferida pelos clientes: 11% contra 8,2% das vendas à vista. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostra que no Ramo Mole as lojas da Zona Sul registraram índices positivos de 16,1%, as da Zona Norte 4,6% e as do Centro 3,7%. No Ramo Duro as lojas da Zona Sul venderam mais 12,6%, as do Centro 10,4% e as da Zona Norte 9,3%.
Caso sua empresa se interesse
OUTUBRO 2011 / OUTUBRO 2010
OUTUBRO/11
V. Real
Vendas à vista
Vendas a prazo
MÉDIA GERAL
+9,7%
+15,8%
+18,8%
RAMO MOLE
+8,2%
+15,6%
+16,4%
RAMO DURO
+10,2%
+15,8%
+19,5%
OTUBRO 2011 / OUTUBRO 2010 - Localização
Localização
Ramo Mole
Ramo Duro
CENTRO
+3,7%
+10,4%
NORTE
+4,6%
+9,3%
SUL
+16,1%
+12,6%
OUTUBRO 2011 / OTUBRO 2010 - Categorias
Ramo Mole Confecções
+8,7%
Eletro
+10,3%
Calçados
+7,4%
Móveis
+9,8%
Tecidos
+3,6%
Joias
+4,9%
Óticas
+3,6%
ACUMULADA DO ANO (JAN-OUT/11 - JAN-OUT/10)
JAN-OUT/11
V. Real
MÉDIA GERAL
+7,5%
RAMO MOLE
+6,7%
RAMO DURO
+7,7%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES
OUT/11 - NOV/10
V. Real
MÉDIA GERAL
+9,4%
Centro de Estudos pelos telefones
RAMO MOLE
+7,2%
(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou
RAMO DURO
+10,2%
em participar desta estatística, contate o
e-mail: estudos@cdlrio.com.br.
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Ramo Duro
Empresário LOJISTA
Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO
Pelo décimo mês consecutivo aumentou o número de consumidores que quitaram suas dívidas com o comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro. O índice cresceu 8,6% em outubro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. No acumulado dos 10 meses do ano (janeiro/outubro), houve um aumento de 6,7% em comparação com o mesmo período de 2010. A inadimplência, que vem se mantendo em níveis baixos, neste mês de outubro registrou um aumento 2,4% contra 2,8% no mês de setembro. No acumulado de janeiro/outubro aumentou 1,5% ante igual período de 2010. As consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (item que indica o movimento do comércio) cresceram 4,9%, em outubro em relação ao mesmo mês do ano anterior, refletindo a melhoria dos negócios do comércio lojista. No acumulado (janeiro/outubro) as consultas aumentaram 10,1%.
GRÁFICOS CDLRIO
TERMÔMETRO DE VENDAS
Cresceu o número de dívidas quitadas no comércio em outubro
OUTUBRO EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
OUT 2011 / OUT 2010 CONSULTAS
Percentual +4,9%
INADIMPLÊNCIA
+2,4%
DÍVIDAS QUITADAS
+8,6%
OUTUBRO EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS ANTERIOR
OUT 2011 / SET 2011
Percentual
CONSULTAS
– 0,5%
INADIMPLÊNCIA
+4,4%
DÍVIDAS QUITADAS
+1,3%
Acumulada do ano:
JAN-OUT/2011 - JAN-OUT/2010 CONSULTAS
Percentual +10,1%
INADIMPLÊNCIA
+1,5%
DÍVIDAS QUITADAS
+6,7%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
OUT/11 - NOV/10 CONSULTAS
Percentual +10,5%
INADIMPLÊNCIA
+1,1%
DÍVIDAS QUITADAS
+7,8%
dezembro 2011
Empresário LOJISTA
29
ÍNDICES
Obrigações dos lojistas para janeiro/2012 02/01 - DCT Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 05/01 – ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 06/01– DACON – Mensal Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sindical para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de novembro/2011. 06/01 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 06/01 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior. 10/01 – ISS Recolhimento do imposto, o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.
10/01 – IR/FONTE Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.
visória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). *25/01 - COFINS
10/01 – ICMS
Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).
Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.
*25/01 - PIS
13/01 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de dezembro/2011 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).
Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 31/01 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DE EMPREGADOS
20/01 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (dezembro/2011)
Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados novos para recolhimento a favor do sindicato profissional. 31/01 – PIS, COFINS, CSLL
*20/01 – INSS Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).
Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de dezembro/2011 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). 31/01 – IR/PJ Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
20/01 – DCTF – Mensal Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de novembro/2011. *25/01 - COFINS Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Pro-
31/01 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
> GIA/ICMS - 01/2012 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento
30
Empresário LOJISTA
Prazo-limite de entrega referente ao mês 12/2011
1
11/01
2
12/01
3
13/01
4, 5 e 6
16/01
7
17/01
8
18/01
9
19/01
0
20/01
ANEXO V Serviço (III)
4,00%
4,50%
6,00%
4,50%
4,00%
5,47%
5,97%
8,21%
6,54%
4,48%
> PISOS E BENEFÍCIOS dos Comerciários do Rio com o reajuste de 2011
(R$) Microempresa
Até R$ 120.000,00 De R$ 120.000,01 a R$ De R$ 240.000,01 a R$
360.000,00
6,84%
7,34%
10,26%
7,70%
4,96%
De R$ 360.000,01 a R$
480.000,00
7,54%
8,04%
11,31%
8,49%
5,44%
De R$ 480.000,01 a R$
600.000,00
7,60%
8,10%
11,40%
8,97%
5,92%
De R$ 600.000,01 a R$
Empresa de Pequeno Porte
240.000,00
720.000,00
8,28%
8,78%
12,42%
9,78%
Contrato de experiência (máximo: 90 dias)
R$ 550,00
Pisos Salariais:
R$ 640,00 R$ 650,00
1ª faixa 2ª faixa
Operador de Telemarketing
R$ 655,00
Garantia mínima de comissionista
R$ 720,00
Ajuda de custo a comissionista
R$ 23,00
Quebra da caixa
R$ 26,00
Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h
R$
9,00
R$
9,00
Benefício Social Familiar: Empregado
R$
4,50
Empregado
R$
0,50
Jantar, após 18:30h
6,40%
ÍNDICES
ANEXO IV Serviço (II)
Enquadramento
ANEXO III Serviço (I)
Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores
ANEXO II Indústria
PERCENTUAIS APLICADOS ANEXO I Comércio
SIMPLES NACIONAL
De R$ 720.000,01 a R$
840.000,00
8,36%
8,86%
12,54%
10,26%
6,88%
De R$ 840.000,01 a R$
960.000,00
8,45%
8,95%
12,68%
10,76%
7,36%
De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00
9,03%
9,53%
13,55%
11,51%
7,84%
De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00
9,12%
9,62%
13,68%
12,00%
8,32%
De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00
9,95%
10,45%
14,93%
12,80%
8,80%
De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00
10,04%
10,54%
15,06%
13,25%
9,28%
De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00
10,13%
10,63%
15,20%
13,70%
9,76%
De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00
10,23%
10,73%
15,35%
14,15%
10,24%
> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00
10,32%
10,82%
15,48%
14,60%
10,72%
Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para o exercício de 2012, ano-calendário de 2011. *
De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00
11,23%
11,73%
16,85%
15,05%
11,20%
De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00
11,32%
11,82%
16,98%
15,50%
11,68%
De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00
11,42%
11,92%
17,13%
15,95%
12,16%
De 18.799,33 até 28.174,20
De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00
11,51%
12,01%
17,27%
16,40%
12,64% 13,50%
Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.
Base de Cáculo mensal em R$
Alíquota % -
-
7,5
1.409,95
De 28.174,21 até 37.566,12
15
3.523,01
De 37.566,13 até 46.939,56
22,5
6.340,47
Ref.: Lei Complementar n° 123/2006
Acima de R$ 46.939,56
27,5
8.687,45
* até o momento da publicação não foi alterada tabela acima – A partir de janeiro de 2012 passará a valer os novos valores de tributação sobre o Simples Nacional e do Empreendedor Individual. A nova Lei, sancionada na quinta-feira, 10 de novembro de 2011, prevê um reajuste de 50% nas faixas de enquadramento e no teto da receita bruta anual das empresas optantes pelo sistema.
* Tabela aprovada pela Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007,alterada pelo art. 1º da Lei nº 12.469, de 26 de agosto de 2011.
De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00
11,61%
12,11%
17,42%
16,85%
Até 18.799,32
Parcela a Deduzir do imposto em R$
> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de janeiro de 2011 Remuneração
Valor da Quota - R$
Até R$ 573,58
29,41
De R$ 573,59 até R$ 862,11
20,73
Acima de R$ 862,11
> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2011
Sem direito
Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)
A partir de 01-01-2011 conforme Portaria nº 568 MPS-MF, de 31-12-2010, publicada no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011 passa a valer tabela acima, com forme o limite para cocessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.
Salário de contribuição (R$)
INSS- segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos > Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2011 Salário de contribuição (R$)
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
Até 1.106,90
8,00
De 1.106,91 até 1.844,83
9,00
De 1.844,84 até 3.689,66
11,00
Portaria nº 568, de 31 de dezembro de 2010, publicado no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011.
dezembro 2011
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
545,00 (valor mínimo)
11
De 545,01 (valor mínimo) até 3.689,66 (valor máximo)
20
A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites mínimo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo. Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segurados: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006). A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.
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31
A arte de otimizar taxas de fechamento de vendas
Você é líder de vendas e não está satisfeito com o índice de fechamento da sua equipe? Você é um consultor de vendas e não entende a razão da sua taxa de conversão não ser melhor? Você é empresário e deseja otimizar a taxa de fechamento de vendas? Caso tenha respondido sim a alguma das questões acima recomendo que leia com atenção este artigo, pois ele poderá trazer-lhe grandes benefícios. Muitos gestores não conseguem entender como consultores de vendas experientes não conseguem ótimas taxas de fechamento. Muitos vendedores fogem deste assunto e quando ele é inevitável, passam horas a fio pensando em uma explicação convincente. O que muitos profissionais da área de vendas costumam esquecer, é que fechar um negócio é como assar um bolo. Primeiro você precisa de uma receita, depois saber que se deixar de fora um único ingrediente, o bolo não vai sair como você esperava. Então a primeira coisa que você precisa ter em mente é que o processo de vendas necessita ser cumprido com eficácia. O primeiro degrau da escalada do sistema de vendas é a abordagem, depois a sondagem, levantamento de necessidades, demonstração, até chegar ao último degrau que é a negociação. O vendedor precisa saber que você somente evoluirá para o degrau seguinte se for capaz de superar com maestria o degrau anterior. No livro “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” da editora Campus/Elsevier, eu explico detalhadamente como agir em cada fase da venda. O consultor que for capaz de agir alinhado com
Fechar um negócio é como assar um bolo
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Evaldo Costa*, escritor, consultor,
SEGURANÇA
VENDAS
professor e diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil
as recomendações descritas no livro terá seguramente as melhores taxas de fechamento de vendas. Portanto, domine os componentes-chaves para fechar o negócio e será capaz de vender qualquer coisa, a qualquer um, em qualquer lugar. No entanto, para isso o consultor de vendas terá que ficar atento a alguns fatores, como exemplos descritos abaixo, que derrubam muitos vendedores experientes: hhVenda credibilidade antes do produto; hhNão tenha pressa de fechar o negócio; hhNunca faça pressão; hhNão subestime as emoções durante a fase que antecede ao fechamento; hhAcredite muito no produto que esteja vendendo; hhFique atento à linguagem verbal e não verbal do cliente; hhSeja flexível; hhTenha um plano alternativo; hhEvite as objeções, mas se houver trate-as com atenção; hhTenha um modelo de fechamento e treine-o com rigor; hhVenda valor e não descontos; hhApós cada negociação reflita sobre os pontos que precisam de aprimoramentos.
Seguir as dicas acima pode não garantir o seu sucesso no fechamento das vendas, mas ignorálas será fracasso na certa. Pense nisso e ótimo mês, *Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas” Site: www.evaldocosta.com; blog: www.evaldocosta.blogspot..com; e-mail: evaldocosta@evaldocosta.com; siga no twitter/LinkedIn/Facebook/ Orkut: evaldocosta@icbr.com.br
Empresário LOJISTA
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PPRA & PCMSO
São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98. Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Segurança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de prevenção e saúde profissional. Só é isenta a empresa sem empregados!
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA.
ASO
Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, portanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.
Atenção! Nosso dever é alertá-lo que qualquer procedimento fora dessa ordem não tem validade!
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dezembro 2011
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