Revista Empresário Lojista

Page 1



SUMÁRIO MENSAGEM DO PRESIDENTE

1

O VERÃO E O COMÉRCIO

2

FERIADOS EM 2010

5

LUZ NO AMBIENTE COMERCIAL

14

OS NOVOS CONSUMIDORES

16

UMA LOJA DIFERENTE

22

INADIMPLÊNCIA

23

LEIS E DECRETOS

26

TERMÕMETRO DE VENDAS

27

TERMÔMETRO

28

ÍNDICES

30

OPINIÃO

32

EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854 - robertotostes@ gmail.com; Capa: Roberto Tostes

Revitalização da Zona Portuária do Rio Por décadas, lançaram-se projetos de revitalização da Região Portuária do Rio, mas ficaram apenas no sonho de seus idealizadores. Agora, a melhoria do conjunto de bairros históricos cariocas, como Saúde e Gamboa, entre outros, começa a se concretizar. Graças à decisão política dos executivos da União, do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura do Rio e com o expressivo apoio de instituições e empresas privadas, em breve teremos uma zona portuária não só das mais funcionais, como a mais bela. O futuro aspecto urbanístico é essencial para uma região que, neste ano, deverá receber mais de 400 mil passageiros de cruzeiros internacionais. A qualidade de vida dos que vivem, transitam e trabalham é um dos componentes dos mais privilegiados em todos os projetos já apresentados. E não é para menos. Pois enquanto hoje, nos quatro bairros da região, residem cerca de 22 mil habitantes, com a futura urbanização espera-se que cerca de 100 mil pessoas passem a morar na área. Para que essa expressiva população tenha qualidade de vida, estão previstas não só a infraestrutura de água, luz, telefone e tantos outros elementos, mas também os chamados equipamentos urbanos, como escolas, templos, clubes e áreas de lazer. E o comércio de bens e serviços estará presente em seus diversos segmentos, suprindo as necessidades materiais, de saúde e de lazer da expressiva população. Há muitos exemplos de urbanização de região portuária, inclusive no País. Todavia, pelo que se conhece dos projetos da futura Região Portuária do Rio, o desta Cidade se destacará urbaniscamente e em beleza, mas principalmente por vir a proporcionar melhor qualidade de vida para quantos vierem a residir na área revitalizada. Parabéns ao Jornal do Commercio, do Rio que, apoiado pelos governos federal, estadual e municipal, além de entidades representativas como a Associação Comercial do Rio de Janeiro e CDLRio, vem editando os cadernos “Resgate da Zona Portuária – Revitalização”, nos quais são oferecidas exaustivas informações sobre o Novo Porto do Rio, detalhando os diversos projetos que darão à histórica região, hoje tão degradada, a visão de moderna Cidade, cujos espaços se transformarão em área privilegiada para morar, para trabalhar, para se divertir, para empreender, inclusive para passear. Uma nova região que confirmará para os que aqui residem e visitam, que o Rio continua sendo a Cidade Maravilhosa.

Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

dezembro 2009

Empresário LOJISTA

1

DO PRESIDENTE

MENSAGEM


CAPA

Consumidor se prepara para o verão do Rio Se a chegada do verão é sempre aguardada com grande ansiedade pelos cariocas, imaginem, então, um verão como de 2010, que além do sol, praia e muita alegria, também irá trazer consigo as esperanças renovadas de um ano novo maravilhoso pela elevação da auto-estima do carioca. E é exatamente dessa maneira que promete ser o verão que se aproxima. Além da euforia pela conquista de sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o próximo ano também vai se caracterizar pelas eleições e pela Copa do Mundo, na África do Sul, a última antes de ser realizada aqui no Brasil. Isso sem falar que este é o primeiro verão após a crise financeira mundial, que, aliás, o nosso País superou sem maiores dificuldades. Ou seja, o verde e amarelo nunca esteve tão em alta. Não é por acaso, portanto, que neste ano, mais do que nunca, o comércio esteja tão eufórico com a chegada da estação mais aguardada pelos cariocas. Incontáveis novidades nos segmentos de moda praia, fitness e espor-

“As vendas de verão não precisam do “empurrãozinho do Natal” Silvane Corrente da Silva, gerente da BumBum

tiva, calçados e acessórios com motivos que incentivam o orgulho de ser brasileiro e fazem referência à Copa do Mundo e à Olimpíada já estão dando o tom deste verão que se inicia. E toda essa motivação impulsiona também outros setores como as lojas de eletrodomésticos através das vendas de geladeiras, ventiladores e ar condicionados batendo recordes. Também os fast foods já registram intermináveis filas para a compra de sorvetes, além do movimento frenético das academias, afinal, é preciso estar em forma para receber a nova estação e aproveitar todas as opções de lazer e consumo que ela oferece. Embalados por toda essa euforia que tomou conta dos cariocas, os lojistas do Rio estão bastante otimistas para o Natal, as férias e o carnaval, principalmente depois que uma onda de calor logo nos primeiros dias de novembro aqueceu não só a Cidade como as vendas, dando pequena prévia do que irá ocorrer na estação mais quente do ano.

Ninguém melhor do que os lojistas de moda praia para saberem que o verão é a estação mais quente do ano. A procura por biquínis, maiôs, sungas, bermudas, shorts, entre outras infinidades de artigos, aquece o varejo e exige disposição para quem quer acompanhar este pique. Os lojistas que trabalham com as altas temperaturas desta época, costumam se preparar com antecedência e, para isso, adotam estratégias importantes, como, fazer contratações extras de funcionários até o final da estação, sob pena de não conseguirem atender a demanda. Na rede de lojas da tradicional marca Bumbum, o verão sempre costuma chegar mais cedo, pois a grife lança sua primeira coleção primavera-verão ainda em julho. No momento da escolha pelas coleções, a BumBum se caracteriza por seu estilo próprio e tecidos exclusivos. Para este verão, uma das novidades que está atraindo a clientela são os biquinis de listras coloridas ou de xadrez misturado com delicadas estampas florais. Visando atender à demanda desta época, o quadro de funcionários aumenta em cerca de 50% na fábrica, em Jacarepaguá, e nas 11 lojas espalhadas no Rio e nas principais capitais do País. Mas é nas compras de fim de ano aliadas à chegada da estação mais quente do ano que a BumBum têm as melhores oportunidades para as vendas da grife. As lojas atendem a públicos bem diversificados e gerações diferentes. Na filial do shopping RioSul, por exemplo, as vendas são fomentadas por turistas, principalmente os europeus, que buscam qualidade, preço e variedade. Com tanta procura pelos produtos, a BumBum, presente há 30 anos no varejo brasileiro, inaugurou recentemente filial em Cascais, litoral de Portugal.

2

Empresário LOJISTA


“O verão chegou: é tempo de pé na estrada para relaxar”

A gerente Silvane Corrente da Silva faz questão de ressaltar que a marca concilia a procura de diferentes públicos com a diversidade de produtos. Para ela, as vendas de dezembro e janeiro têm uma grande vantagem sobre os outros segmentos já que não precisam do “empurrãozinho” do Natal.

Alan dos Santos Chavão, Marcos Vianna e João Almeida Costa vendedores da A.S. Divers Adventure

- Além de fazer sucesso aqui no Rio e no Brasil inteiro, a BumBum é muito conhecida lá fora. Os turistas portugueses, espanhóis e italianos, principalmente, conhecem bem a nossa grife. Nesta época triplicamos a produção, pois as vendas aumentam demais. Independentemente de 10 ou 15 biquinis na gaveta, hoje a mulher busca sempre novidades. A nossa grife ataca em todas as frentes e atinge um pool cada vez mais diversificado de consumidores. Basta fazer um solzinho para as vendas aumentarem. É impressionante, mas isso acontece sempre. Agora, com o verão, então, o movimento será mais intenso – prevê, toda sorridente, Silvane.

Quando chegam o verão e as férias de fim de ano muitas pessoas só pensam em relaxar. Mas, para algumas, essa é a hora de colocar o pé na estrada e ir em busca de descanso. São estes consumidores que fazem as lojas de artigos de camping e mergulho terem o melhor movimento durante dezembro, janeiro e fevereiro. Os lojistas deste segmento estão antenados com as novidades e investem na diversificação das mercadorias. A lista dos produtos vendidos é bastante extensa. Os artigos podem fazer da viagem uma verdadeira aventura na selva ou transformar o camping em uma extensão da casa, com todo o conforto e mordomia. O público deste segmento é formado em sua maioria por jovens e adolescentes em férias no colégio ou na faculdade. Mas quem pensa que os adultos também não saem em busca do imprevisível está enganado. As lojas do Centro do Rio têm boa procura: geralmente são executivos, empresários e profissionais liberais que não se deixam sucumbir ao estresse do dia-a-dia do trabalho e nesta época dão uma pausa para descansar.

acrescenta que a loja oferece casacos que suportam temperaturas de até 5 graus negativos, sacos de dormir e isolantes térmicos que se põem embaixo deles, para quem não está acostumado ao frio. Trabalhando há 34 anos na A.S.Divers, o outro integrante da equipe de vendas, João de Almeida Costa, conta que no Estado do Rio, os principais destinos dos cariocas são a Ilha Grande, Parati, Visconde de Mauá e toda a Costa Verde. Já no Brasil, a preferência é Chapada de Diamantina, Lençóis Maranhense, as festas na Bahia, que compõem o “Universo Paralelo”, e os eventos de rodeios realizados em Barretos. Segundo João, a empresa atende nesta época do ano a todos os tipos de público: praticantes de alpinismo e caminhadas - aventureiros por natureza, quem busca apenas relaxamento longe da cidade grande e os adeptos de esportes radicais. - O segmento de camping e mergulho nunca esteve tão em alta. O número de produtos cresce e se diversifica a cada ano que passa, informa João.

Na A.S. Divers Adventure, loja especializada em camping e mergulho, na Rua da Alfândega, 97, o movimento em busca de produtos visando o verão é imenso desde outubro. De acordo com o vendedor Marcos Vianna Bafica, hoje, mais do que nunca, a tecnologia transformou-se em forte aliado dos “mochileiros” de plantão, que gostam de escalar, acampar, mergulhar ou fazer caminhadas. No segmento de camping há nove anos, Marcos avalia que os meses de verão são os melhores porque as pessoas costumam viajar com frequência, inclusive para a Europa onde a prática do camping é bastante difundida.

Alan dos Santos Chavão, outro vendedor da A.S. Divers Adventure, também está bastante satisfeito com o movimento e ressalta que o ritmo das vendas impulsionadas pelo verão só irá diminuir quando chegar a Semana Santa. Para Alan, que trabalha na empresa há cerca de 10 anos, hoje o camping tornouse uma atividade bastante cômoda, oferecendo todo o conforto e bem-estar aos adeptos dessa atividade. Em sua avaliação, ter um camping nos dias atuais é mais lucrativo do que ter um hotel, já que a tecnologia causou uma grande revolução e facilitou em muito esta prática.

- Vendemos muito para quem vai acampar, mergulhar ou fazer caminhadas. Estes clientes compram de tudo. Temos vários clientes que saem de férias e fazem, por exemplo, o caminho de Santiago de Compostela. É uma caminhada pesada, de aproximadamente 900 quilômetros, que dura em média 33 dias – explica Marcos, empolgado.

- Hoje as pessoas querem luz elétrica, chuveiro quente, cozinha, panelas, sanitários decentes. Não existe mais camping selvagem, sem infra-estrutura. A chance de encontrar um terreno baldio com uma placa escrito camping é praticamente nenhuma. Os campings se profissionalizaram e agora têm até CNPJ, nota fiscal e tudo mais que se exige de uma empresa – revela Alan.

Para quem tem como destino o velho continente, Marcos

dezembro 2009

Empresário LOJISTA

3


“Suando a camisa para atender à demanda de consumidores”

Com o aumento das vendas impulsionado pela chegada do verão, o dono da Mariu’s Sports, José Palacios Coscollá, está “suando a camisa” para atender à demanda. A fim de manter o padrão de materiais diferenciados e acompanhar as tendências da estação, o lojista explica que nesta época passa a contar com mais fornecedores, aproximadamente 150, normalmente são cerca de 100, driblando, dessa forma, a escassez dos produtos, muito comum neste período. De acordo com José Palacios, devido ao grande movimento registrado, é preciso muita “ginástica” para manter os estoques com bastante variedade a fim de não frustrar os consumidores que saem em busca de artigos para a estação mais quente do ano.

José Palacios Coscollá, da Mariu´s Sports

- O verão, além de conquistar os cariocas, também inspira novas táticas de vendas no comércio, principalmente de segmentos específicos como é o meu caso. Tenho que atender as exigências dos consumidores e para isso costumo triplicar o número de opções de produtos nas minhas lojas. Com aproximadamente 1.500 itens de produtos, a Mariu’s Sports chega a faturar 80% a mais nas vendas durante o verão, comparado aos outros meses do ano. Além de artigos ligados ao futebol, no verão os consumidores procuram outros relacionados à natação, surfe, vôlei de praia. Mas não é apenas o verão que está deixando José Palacios feliz. Em 2010 haverá a Copa do Mundo e esse grandioso evento, segundo ele, sempre quando acontece, mantém aquecidas as vendas no segmento de material esportivo, mesmo com o fim do verão. - A Copa do Mundo traz muita euforia fazendo com que os consumidores comprem por impulso. O verão vai acabar, mas o movimento de vendas continuará até o final de junho, quando estarão sendo realizados os jogos da Copa. Com certeza, 2010 será um ótimo ano de vendas em nosso segmento – exulta José Palacios.

O verão também é um paraíso para os lojistas que vendem ar-condicionado, circuladores de ar e ventiladores. A estação é responsável por uma verdadeira “caça” a estes produtos. Basta que a temperatura esquente e se firme, pelo menos uma semana, para as lojas de eletrodomésticos ficarem abarrotadas de consumidores. Nesta época, quem demora a comprar um desses aparelhos corre o risco de ficar sem eles e entrar na fila de espera até as lojas conseguirem repor os estoques. Nas Lojas Magal, por exemplo, a venda de ventiladores chega a aumentar em mais de 100% neste período do ano. A estratégia da rede é direcionar os anúncios dos encartes para os ventiladores, um dos principais produtos da empresa que saem com facilidade nesta época, assim como as cadeiras de praia. As condições de pagamento também são um dos motivos para o grande movimento na matriz, no Centro, e nas cinco filiais. O cliente pode parcelar o pagamento das compras.

“ “Com o aquecimento global é impossível uma casa não ter aparelho de refrigeração”

- Investimos na venda de ventiladores de mesa e de circuladores de ar face à grande procura. Hoje, com o aquecimento global é praticamente impossível uma casa não ter aparelhos para refrigeração. Temos também ventiladores de teto que antigamente só eram usados em galpões ou bares, mas, hoje, se tornaram comuns nas residências – finaliza o gerente da loja da Rua Sete de Setembro, no Centro, Gilberto da Silva Nunes.

Gilberto da Silva Nunes, gerente da Lojas Magal

4

Empresário LOJISTA


FERIADOS

Rio em 2010 terá cinco possíveis “enforcamentos” junto aos 14 feriados Em 2010, haverá no Rio, 14 feriados, sendo oito nacionais, dois estaduais e quatro municipais. Abril e novembro serão os meses com o maior número de feriados. Já os meses de março, julho e agosto não terão feriados. Fevereiro tem os dias de folga do carnaval, domingo, 14, e 2ª feira, 15, que não são feriados. Entretanto, a 3ª feira, 16 de fevereiro, será, pela terceira vez, feriado estadual, Na 4ª feira, 17, é meio feriado, uma vez que bancos e grande parte do comércio só abrem a partir das 12 horas. No Rio, o Acordo para o Trabalho dos Comerciários nos Domingos estabelece que o varejo nos shoppings não abre na 4ª feira de cinzas. Em matéria de enforcamentos de dias de trabalho, isto é, dias que antecedem ou são seguintes a feriados em 3ª ou em 6ª feiras, teremos em 2010, cinco dias de possíveis “enforcamentos”. Em abril, como o feriado de 21 de abril cairá numa 4ª feira e o de São Jorge, no dia 23, naturalmente a 5ª feira, 22, poderá ser enforcada. Outra folga poderá ocorrer na 6ª feira, 4 de junho, depois do feriado municipal de Corpus Christi. Mas a pior sequência de feriados e de “folgas” será no segundo semestre. Os feriados de 7 de setembro, 12 de outubro e 2 de novembro caindo em 3ª feiras, favorecerão os enforcamentos nas 2ª feiras que antecederem os feriados. . OS FERIADOS Em 2010, o calendário aponta os seguintes feriados: Janeiro 6ª feira, 1º, feriado nacional alusivo à Confraternização Universal. 4ª feira, 20, feriado municipal em homenagem ao Padroeiro da Cidade, São Sebastião Fevereiro 3ª feira, 16, feriado estadual decorrente do carnaval. Abril 6ª feira, 2, feriado municipal de 6ª feira da Paixão. 4ª feira, 21, feriado nacional em homenagem a Tiradentes. 6ª feira, 23, feriado municipal em homenagem a São Jorge. Maio sábado, 1º, feriado nacional em comemoração ao Dia do Trabalho. Junho 5ª feira, 3, feriado municipal alusivo a Corpus Christi. Setembro 3ª feira, 7, feriado nacional em homenagem à Independência do Brasil.

dezembro 2009

Outubro 3ª feira, 12, feriado nacional consagrado à Nossa Senhora da Aparecida, padroeira do Brasil Novembro 3ª feira, 2, feriado nacional dedicado aos mortos. 2ª feira, 15, feriado nacional, Dia da Proclamação da República. sábado, 20, feriado municipal e estadual em homenagem a Zumbi e à Raça Negra Dezembro Sábado, 25, feriado nacional, Natal. CARNAVAL A 2ª feira, 15 de fevereiro, não é feriado. Por tradição, muitas atividades econômicas, inclusive bancos e repartições públicas não funcionam. Também por tradição, na 4ª feira de cinzas o comércio, os bancos, repartições públicas e mesmo algumas indústrias começam a funcionar a partir das 12 horas. A 3ª feira de carnaval tornou-se feriado. As lojas que firmaram acordo para abrir nos domingos, não podem abrir na 4ª feira de cinzas. Três feriados cairão em sábados: 1º de maio, 20 de novembro e 25 de dezembro, Natal. Para os comerciários do Rio haverá mais um feriado, o Dia do Comerciário. É sempre na terceira 2ª feira de outubro, que em 2010 cairá no dia 18.

Feriados Judaicos em 2010 Purim Pessach Yom Haatzmaut Lag Baomer Shavout Rosh Hashana Véspera de Yom Kipur Yom Kipur Sukot Shemini Atzaret

Empresário LOJISTA

28 de fevereiro 30 março a 10 de abril 19 de abril 2 de maio 19 e 20 de junho 9 e 10 de setembro 17 de setembro 28 de setembro 23 e 24 de setembro 30 de setembro

5


COMEMORAÇÃO

Rio comemorou o centenário do Cinema Íris, o mais carioca O presidente da SARCA e diretor do Sindilojas-Rio, Roberto Cury, coloca a faixa na atriz Marilia Pêra, observado pelo vicepresidente do Sindilojas-Rio, Julio Martin Piña Rodrigues e a proprietária do Cine Íris, Neide Brilho Cruz

A Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacência (SARCA), com o apoio do Sindilojas-Rio e do CDLRio, promoveu no dia 30 de outubro grande festa em comemoração ao centenário do Cine Theatro Íris – o mais antigo cinema do Brasil em atividade. Na ocasião, a atriz Marília Pêra descerrou a placa alusiva ao evento e recebeu do vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio e presidente da SARCA, Roberto Cury, a faixa com o título “A Maior Estrela do Brasil”. Participaram do evento, o subprefeito do Centro, Marcos Vinicius, o administrador da II Região Administrativa (II RA), Cosme Firme, a comandante do 13º Batalhão (Praça Tiradentes), tenente-coronel Edite Bonfadini e o empresário Julio Martin Piña Rodrigues, vice-presidente do Sindilojas-Rio. A festa aconteceu na Rua da Carioca, 49, em frente ao prédio onde funciona o Cine Íris, enfeitado especialmente com flores e luzes para celebrar o centenário. Entre as atrações, um bolo decorado, confeccionado pela SARCA, de 10 metros de comprimento, numa referência de 10 centímetros para cada ano, estampava os principais pontos turísticos e monumentos de nossa Cidade, como Cristo Redentor, Corcovado, Theatro Municipal.

6

Esbanjando simpatia durante a festa, a atriz Marília Pêra distribuiu bolo para populares e posou para fotos, numa tarde que teve ainda exibição do curta metragem referente à história do Cine Íris, produzido na década de 70 por Cacá Diegues. Marília Pêra, que frequentou bailes de carnaval nos anos 70 naquele local, se disse emocionada em participar da comemoração oferecida pela SARCA. - Minha avó, Dinorah Marzullo Pêra, apresentouse como bailarina aqui. Torço muito pela restauração deste imponente cinema. Com a realização dos festejos dos 100 anos do Cine Íris, a SARCA completa sua 11ª comemoração de centenários. A entidade já promoveu os centenários do Flamengo, do jurista Sobral Pinto, da Proclamação da República, do compositor Villa-Lobos, da Avenida Rio Branco, do compositor André Filho (autor da música Cidade Maravilhosa), do Bar Luiz, da primeira linha de ônibus a circular na América Latina, do bicentenário da morte de Tiradentes e do tricentenário da Rua da Carioca. A comemoração do centenário do Cine Íris contou ainda com o apoio da Camélia Flores e da Musical Carioca, loja de instrumentos musicais.

Empresário LOJISTA


ANIVERSÁRIO

CDLRio festeja 54 anos Os 54 anos do CDLRio foram comemorados no dia 6 de novembro, na sede da entidade, na Rua da Alfândega, 111, no Centro do Rio. Para festejar a data houve recepção festiva da qual participaram diretores, funcionários e convidados. Na ocasião, o presidente Aldo Gonçalves exaltou a união de todos, enfatizando que o CDLRio vem se aprimorando a cada dia e, hoje, é uma entidade bastante respeitada em todo o País, que continua crescendo e se modernizando para melhor atender aos associados. Aldo Gonçalves agradeceu aos funcionários e diretores pelo esforço de buscar incessantemente o aprimoramento do CDLRio para oferecer mais e melhores serviços a sua clientela. Na foto, com o Presidente Aldo Gonçalves, as colaboradoras Adir Carvalho de Barros, do CDLRio, e Maria de Lourdes Gonçalves, do Sindilojas-Rio, quando apagavam as velas do bolo de aniversário do CDLRio.

dezembro 2009

Empresário LOJISTA

7


RECURSOS HUMANOS Jorge Carlos Pereira, gerente de Recursos Humanos do CDLRio

TURN OVER Qual o conceito de turnover? Turnover é um termo, do idioma inglês, utilizado para caracterizar o movimento de entradas e saídas, admissões e desligamentos, de profissionais empregados de uma empresa, em um determinado período. Quanto aos desligamentos, podem ser espontâneos ou provocados pelas empresas. Se existe uma palavra que define a dinâmica da atividade do varejo chama-se rotatividade. Essa rotatividade ocorre em mercadorias, serviços e gente e é essa característica que vai nortear a gestão de RH das empresas. As empresas varejistas reclamam que os funcionários têm pouca qualificação profissional, desinteresse em fazer carreira e falta de motivação. Será que Por outro lado, os funcionários as empresas se queixam dos salários baixos, das jornadas de trabalho exaustirealmente estão vas e dos investimentos minguados valorizando em treinamento e capacitação. Em suma, o problema da alta rotativiseus talentos e dade no varejo lembra o velho dilesuprindo suas ma sobre quem nasceu primeiro, se foi o ovo ou a galinha. necessidades? Improdutividade, salário, motivação, tédio na execução das tarefas e melhor reconhecimento profissional são as principais causas que atingem o indicador de rotatividade de pessoal. Mas os problemas mais comuns são: hh problemas com chefias x subordinados e vice-versa; hh padrões de salários abaixo do mercado; hh benefícios insuficientes ou mal empregados; hh sociabilidade precária; hh baixa interação entre grupos de trabalho; hh ambiente e clima de trabalho desconfortável, e hh política interna de pessoal mal empregada; Para reduzir o índice de rotatividade de pessoal, devemos em primeiro lugar, pesquisar as principais causas que podem estar acontecendo internamente na empresa e através dela, diagnosticar cada uma e finalmente atribuir uma solução. Devemos pensar em uma palavra muito importante, chamada RETENÇÃO. Reter talentos é uma ação muito importante em uma empresa. Uma empresa não é formada somente por prédio, mobi-

8

liário, equipamento ou tecnologia, sua maior riqueza são seus talentos profissionais. As pessoas que desenvolvem atividades na organização é que são verdadeiramente seu “sangue e cérebro”. Apesar de óbvio, será que as empresas realmente estão valorizando seus talentos e suprindo suas necessidades, a fim de não perdê-los para a concorrência? Será que melhores salários, treinamento adequado, concessão de benefícios e melhora do ambiente de trabalho poderão retê-los? Em se tratando de reter talentos na empresa, notamos que o treinamento sempre é fundamental. Como apontamos acima, há ainda a questão dos benefícios, que no varejo o único obrigatório por lei é a concessão de vale-transporte. Todos os demais benefícios comumente concedidos pelas empresas, como convênio médico, ou vale-refeição, só são oferecidos em função de acordos com os sindicatos de trabalhadores. Numa visão geral, identificamos a falta de benefícios, como um dos motivos principais para explicar o alto nível de rotatividade no setor. Vejam abaixo as conseqUências turnover para uma empresa: hh despesas de rescisão de contrato de trabalho; hh despesas de recrutamento; hh despesas de seleção; hh despesas de treinamento; hh despesas de adaptação, e hh outras despesas variáveis (advogados, Justiça do Trabalho). A rotatividade (o turnover) não é um problema, é um sintoma causado por problemas de liderança. Felizmente, os problemas podem ser resolvidos, e você tem o poder para fazer esta diferença. Esforce-se na direção de tornar-se o melhor líder que você pode ser. Pensando em evitar o grande índice de turnover para as empresas associadas, o CDLRio e o Sindilojas–Rio fundaram em 25 de outubro de 2000, o IVAR- Instituto do Varejo. O IVAR tem como um de seus objetivos, treinar e preparar os profissionais para melhor atuar em sua empresa. O IVAR possui grande estrutura de ensino, formada por expressiva equipe de multiplicadores. Assim podemos ajudar a evitar o turnover. Contatos: jorgerh@cdlrio.com.br

Empresário LOJISTA


HOMENAGEM ECONOMIA

“Eletricidade Eficiente” reduz custos nas empresas Saber tirar boas lições entregue ao cliente que dede momentos difíceis é uma cidirá se vai ou não executar arte que poucos conseguem. o programa. Mas foi exatamente isso que - Informamos ao clienlevou o Sindicato das Indúste, depois do diagnóstico, o trias de Instalações Elétricas, quanto ele deverá economiGás, Hidráulicas e Sanitárias zar em energia elétrica caso do Estado do Rio de Janeiro decida implementar o proje(Sindistal) a criar o “Prograto. Neste caso, o cliente poma Eletricidade Eficiente”, derá contar com o financiaidealizado em meio a crise mento do Banco Real e pagar A gerente executiva e o diretor técnico do Sindistal, Isabel Lemgruber de energia elétrica de 2004, a em prestações mensais que e Fábio Lamothe Cardoso; o supervisor do Senai, Fernando Pinto; e a qual obrigou todo o País a ranunca serão superiores ao diretora executiva do Sindistal, Elizabeth Faria Coelho de Souza, defencionar energia para evitar o dem os benefícios que o programa pode proporcionar aos lojistas valor que ele estiver econotemido “apagão”. A compremizando. Ou seja, o cliente ensão da população brasileira de que era preciso econo- não irá desembolsar nada de seu caixa e pagará com o dimizar energia fez com que o País vencesse, sem maiores nheiro que economizar em sua conta de energia elétrica. sobressaltos, o risco de uma crise energética de graves Isso sem contar que, reduzindo os custos, ele tornará sua proporções. E foi baseado nesta tomada de consciência empresa mais competitiva com preços mais atraentes. da população que os idealizadores do programa aprovei- As medidas apontadas por nós para se economizar taram o momento para tornar permanentes atitudes que não sugerem, é lógico, a eliminação de equipamentos esbeneficiaram tanto o País como o próprio cidadão. senciais para a produção ou mesmo para a beleza visual De acordo com a diretora executiva do Sindistal e coor- da loja, por exemplo. Apenas procuramos organizar as denadora do “Programa Eletricidade Eficiente”, Elizabeth coisas de modo que o uso da energia elétrica seja mais Faria Coelho de Souza, embora a ideia da implantação do racional e eficiente. Já em relação ao uso da luz para atrair programa tenha surgido em 2004, somente em 2008, o Sin- consumidores, atualmente, com a conscientização de que distal conseguiu colocá-lo em prática, graças ao apoio da tecnologia e preservação do meio ambiente devem camiFirjan/Senai e do Banco Real que abraçaram o projeto. nhar juntas, existem muitas soluções em termos de ilumi- Fizemos o piloto do projeto e apresentamos a várias nação que são bonitas e ecologicamente corretas - observa empresas. Todas foram unânimes em elogiar a iniciativa, a diretora executiva do Sindistal e coordenadora do promas alegavam falta de verba para viabilizar o projeto. Mas grama. não desistimos, afinal, não poderíamos deixar cair no esQuanto a isso, Elizabeth gosta de citar o exemplo de quecimento uma demonstração tão grande de conscienti- uma indústria de moagem de café, que economizou muização dada pela população, principalmente num momento to a partir de uma simples sugestão de coordenação do em que se descobriu que o uso inteligente de energia tam- trabalho: bém pode contribuir bastante para a preservação do meio - Era uma empresa muito bem instalada e trabalhava ambiente – disse Elizabeth. com oito máquinas. O dono do empreendimento mostraO “Programa Eletricidade Eficiente” tem como objetivo va com orgulho, que todo trabalho de moagem de um dia identificar as oportunidades de economia na utilização era realizado em apenas duas horas. O problema é que as de insumos energéticos, como gás, diesel, água e energia máquinas trabalhavam ao mesmo tempo. Sugerimos então elétrica nas empresas, sejam elas indústrias, lojas comer- que o período de funcionamento de cada máquina fosse ciais prestadoras de serviços, de qualquer porte ou setor. escalonado de modo que a produção diária pudesse ser O primeiro passo a ser dado é a realização de um diag- mantida. O resultado foi uma grande economia de consunóstico específico para cada contratante, quando é ana- mo de energia e melhor aproveitamento também da mãolisada a maneira como estão sendo utilizadas as fontes de-obra, que passava grande parte do tempo ociosa. São energéticas e que medidas poderiam ser adotadas para coisas aparentemente simples, mas, que muitas vezes, não a redução do consumo sem prejuízo da produção, além são observadas pelos responsáveis, habituados a correrem da análise das condições técnicas do local, os hábitos e sempre contra o tempo, mesmo quando não existe essa costumes das pessoas que trabalham na empresa, instala- necessidade – explica Elizabeth. ções, e equipamentos, além da viabilidade ou não do uso Interessados em obter informações mais detalhadas ou de algumas aparelhagens, entre outros procedimentos. contratar o programa devem manter contato com Denise Esse diagnóstico tem um custo variável de acordo com o ou Isabel pelo telefone 2240.1826 ou através do site www. consumo de kws. A partir daí é elaborado um laudo a ser sindistal.org.br.

dezembro 2009

Empresário LOJISTA

9


DÚVIDAS JURÍDICAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. O empregador pode abrir seu estabelecimento comercial no dia 25 de dezembro? Não. Conforme cláusula 15ª da Convenção Coletiva para trabalho aos domingos, as empresas que trabalharem em um ou mais domingos não funcionarão na 3ª de carnaval, 4ª feira de cinzas até 12 horas, Dia de Natal, Dia de Ano Novo e Dia do Comerciário, sendo proibido o trabalho nesses dias, mas garantidos os salários de seus empregados para todos os efeitos legais, inclusive repouso semanal remunerado

10

Até quando a empresa pode conceder folgas aos empregados que trabalharem nos domingos de dezembro?

tuição de pessoal, regular e permanente, ou motivado pelo acréscimo extraordinário de serviços.

A folga relativa ao domingo trabalhado em dezembro deverá ocorrer até o último dia do mês de janeiro do ano seguinte, conforme parágrafo primeiro da cláusula 17ª da Convenção Coletiva para trabalho aos domingos.

O seguro-desemprego é devido no caso de extinção do Contrato de Experiência?

Qual o horário de funcionamento das lojas do comércio varejista nos dias 24 e 31 de dezembro? O expediente nos dias 24 e 31 de dezembro será encerrado no máximo até às 18 horas, para os empregados participarem com seus familiares dos festejos de Natal e de fim de ano. Qual a finalidade do contrato temporário? Trabalho temporário é o serviço prestado por pessoa física a uma determinada empresa, com a finalidade de atender a uma necessidade transitória de substi-

Empresário LOJISTA

Não. O término do contrato de experiência não caracteriza dispensa sem justa causa, condição imprescindível para o recebimento do benefício. Qual o prazo de validade do exame médico ocupacional para que o empregado não necessite fazer o exame demissional? Conforme estipula a Norma Regulamentadora (NR) n° 7, o empregado deverá fazer o exame médico demissional, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de: - 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro da NR-4; - 90 dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro da NR-4.


Desfile Beneficente

SOCIAL

Direção: J. Teotônio

O Desfile Infantil Beneficente da Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa - CACCST, no dia 14 de novembro, no Shopping Città América, na - Barra da Tijuca, contou com a presença de celebridades e shows de diversas bandas. Entre as charmosas marcas estava a tradicional Silhueta Infantil, há mais de 50 anos vestindo crianças de três gerações da mesma família com elegância e qualidade. A Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa - CACCST promove eventos beneficentes, obtendo, assim, recursos para a manutenção da Instituição comprometida com o bem-estar, dignidade e alegria das crianças que assiste. Da esquerda para a direita, Sandra Nóbrega, presidente da CACCST; Conceição Silva Jesus, Silhueta Infantil; Marília Rêgo Sant’Anna; gerente institucional da CACCST; Lúcia Almeida Carmo, Silhueta Infantil, e Norma Calazans, diretora da CACCST (Foto da ALF Assessoria & Comunicação Ltda.).

dezembro 2009

Empresário LOJISTA

Tel: (21) 2583-9797

11


EVENTOS

Lojistas festejaram o Dia da Guarda Municipal A Guarda Municipal do Rio de Janeiro foi homenageada no dia 27 de outubro na sede do CDLRio. O evento aconteceu na véspera da data do Dia dos Guardas Municipais, celebrado em todo o Estado do Rio de Janeiro. Durante almoço oferecido pelo CDLRio e Sindilojas-Rio, o presidente de ambas entidades, Aldo Gonçalves, parabenizou a GMRio pela importante contribuição que a instituição tem dado em prol do ordenamento de nossa Cidade para melhor qualidade de vida da população. O comandante da GMRio, coronel Ricardo Pacheco, agradeceu a homenagem e destacou a participação da instituição junto à sociedade. - A Guarda Municipal está vivendo nova fase. Já começamos a utilizar equipamentos não letais, mas ainda há muito o que fazer. Temos vários projetos, entre eles, promover a integração da GMRio com a cúpula da Segurança Pública do Estado – adiantou o comandante. Durante o evento, o empresário Aldo Gonçalves enfatizou a contribuição que a Guarda Municipal tem dado à sociedade carioca, inclusive na defesa dos interesses de consumidores desavisados, ao reprimir o comércio ilegal de rua. De acordo com o presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, as mercadorias envolvidas neste tipo de transgressão não possuem garantias, são falsificadas ou fraudadas e grande maioria tem origem em furtos ou roubos.

12

O comandante da Guarda Municipal do Rio, coronel Ricardo Pacheco, recebeu do presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, placa alusiva ao evento

- As ações de repressão e confisco expõe a Guarda Municipal aos altos riscos de confrontos corpo-a-corpo com a marginalidade que explora este tipo de atividade. Olhando de um outro ângulo, como comerciantes, compreendemos bem essa devoção de servir, enfrentando desafios e se submetendo a perigos – observou Aldo Gonçalves. Inserida pela primeira vez no calendário de eventos promovidos pelo CDLRio e Sindilojas-Rio, a Guarda Municipal foi representada, além do comandante, coronel Ricardo Pacheco, pelo diretor de Operações, tenente coronel César Lima; pelo chefe de Gabinete, tenente-coronel Miguel Carlou, pelo coordenador de Desenvolvimento Pessoal, coronel Narciso Moreira e pela inspetora regional Tatiana Mendes.

Empresário LOJISTA


SINDICALISMO

Reunião em Foz do Iguaçu escolheu temas do XXVI Encontro rerão na tarde do dia 22: “ShopPresidentes de sindicatos ping Centers – Mudança da Lei do que já promoveram os enconInquilinato”, “Desenvolvimento de tros nacionais estiveram reuniPolos Comerciais”, “Contribuições dos no dia 13 de novembro, em Sindicais”, “Negociação Coletiva” e Foz do Iguaçu, Paraná, para a “Comércio Informal e suas Conseelaboração do temário técnico quências”. do próximo evento, em AracaFoi ainda aprovada a escolha ju, Sergipe, nos dias 21, 22 e do patrono do XXVI Encontro, o 23 de abril de 2010. A reunião empresário Hugo Lima França, precoordenada pelo empresário sidente da Federação do Comércio Carlos Nascimento, presidente do Sindicato de Foz do Iguaçu Da esquerda para a direita, os dirigentes sindicais Abel de Sergipe. foi aberta pelo presidente da Gomes da Rocha Filho, de Aracaju; Carlos Nascimento, QUESTÕES TRABALHISTAS Federação do Comércio do Pa- de Foz do Iguaçu; Aldo Gonçalves, do Rio, e Ary BittenAinda durante o dia, os dirigenraná, Darci Pianna, que saudou court, de Curitiba. tes sindicais reunidos em Foz do os presentes. O tema geral do XXVI Encontro Nacional de Sindi- Iguaçu, debateram questões relacionadas ao sindicalismo catos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo patronal, tais como “Redução da Carga Horária dos Traserá “Eficiência com gestão participativa”. Por sua vez, fo- balhadores”, “Regulamentação da Profissão de Comerciram aprovados os temas das plenárias, que se desenvol- ário”, “Convenções e Negociações Coletivas”. Em relação verão nas manhãs dos dias 22 e 23 de abril: “Desoneração ao comércio, foram apreciados temas relativos ao “Projeto Tributária sobre o Faturamento e seus Resultados sobre de Lei Complementar nº 3/07, que objetiva restabelecer a a Cadeia Produtiva”, “Gestão Pública – Impactos sobre o Contribuição Sindical Patronal para as Micro e Pequenas Comércio”, Comunicação: Meio de Fidelização” e “Ação Po- Empresas”, “Proibição da Cobrança dos Serviços de Atendimento ao Cliente 0300 – Lei Estadual do RJ nº 5.504, de lítica Sindical”. Quanto aos temas das reuniões temáticas que ocor- 15 de julho de 2009”.

dezembro 2009

Empresário LOJISTA

13


ILUMINAÇÃO

Luz no Ambiente Comercial Parte I

Juliana Vervloet do Amaral Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Este artigo se baseia em parte da Dissertação de Mestrado “Análise de Iluminação Varejista: Visando um Novo Conceito de Loja de Vestuário e Acessórios”, apresentada pelo primeiro autor, Juliana Vervloet do Amaral, mestre em Arquitetura, professora e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Vila Velha, Espírito Santo, sob a orientação do segundo autor, Aldo Carlos de Moura Gonçalves, doutor em Física e professor adjunto do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura (PROARQ) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2002. O artigo foi dividido em três partes a serem publicadas, a primeira nesta edição, e as demais em janeiro e fevereiro de 2010. A partir de março, o artigo completo estará no portal do SindilojasRio (www.sindilojas-rio.com.br).

A iluminação em lojas de moda vem sendo cada vez mais utilizada como elemento de arquitetura e design, reafirmando um argumento clássico do marketing: “light pulls people”, ou seja, a luz atrai as pessoas. Há, contudo, certa distorção nesta concepção, pois apenas muita luz não garante boa iluminação. O importante para um bom projeto é a criação de uma experiência visual satisfatória e confortável. A luz deve definir os arredores, gerando uma atmosfera agradável e agregando valor à exposição dos produtos, com níveis de iluminamento adequados, utilizando fontes de luz com temperatura de cor e índice de reprodução de cores (IRC) apropriados a cada situação. Os consumidores de hoje têm grandes expectativas visuais e procuram por uma “atmosfera” de sonho e fantasia. Ir às compras tornou-se uma forma de lazer e um passatempo. Desta forma, as lojas devem se preocupar em satisfazer este desejo, implementando formas de divertimento que podem ser fornecidas e complementadas com o uso da luz. O projeto lumínico de uma loja deve ter grande preocupação com a apresentação dos produtos.

É importante que o consumidor esteja em um ambiente que possua as condições necessárias para a apreciação da qualidade das ofertas. Neste cenário atrativo, onde o merchandising é exposto à prova, a luz pode simular interesses, guiar consumidores, direcionar sua atenção e, fundamentalmente, auxiliar na realização da tarefa visual. Com uma iluminação distinta, uma loja pode criar uma atmosfera de individualidade, determinando uma identidade própria. 1 Durante muitos anos, o projeto de iluminação para ambientes varejistas foi considerado um aspecto sem importância, onde os níveis de iluminação, os equipamentos utilizados e os efeitos que a luz pode proporcionar ao interior não eram vistos como preceitos para a criação de um ambiente aconchegante, saudável e dinâmico. Os consumidores eram fiéis às suas marcas e a competição, de certa forma, não tão era acirrada. Mas estes tempos passaram e a realidade levou os lojistas a se preocuparem não somente com os produtos e o atendimento, mas também com a iluminação e de modo geral, com todos os aspectos visuais e decorativos. Ter um cliente fiel é o que a loja almeja e, para tanto, se faz necessário um aprimoramento de todos os aspectos envolvidos na composição de uma marca, especialmente a iluminação, que pode: 1. Contribuir para atrair o consumidor para o interior da loja, atuando como um “chamariz”; 2. Agir como um instrumento positivo de vendas; 3. Atuar como vendedor silencioso; 4. Indicar os caminhos a serem percorridos; 5. Estimular a compra por impulso; 6. Aumentar a visibilidade e atratividade dos produtos, e 7. Aumentar a probabilidade de venda. As premissas básicas para a iluminação de uma loja e de uma vitrine podem ser divididas em quatro categorias: a) iluminação geral; b) iluminação de destaque ou de acento; c) iluminação decorativa; d) iluminação arquitetural.

“O projeto lumínico de uma loja deve ter grande preocupação com a apresentação dos produtos

14

Empresário LOJISTA


a) Iluminação geral Funcional, pois proporciona uma iluminação do aspecto global mediante uma distribuição de luminárias que produzem um nível uniforme e difuso, uma iluminação de fundo necessária para assegurar que os displays e seu entorno sejam visíveis. Esta iluminação serve como orientação ao consumidor, pois a maior parte da luz não se dirige aos produtos. A iluminação geral pode ser alcançada pelo uso de luz direta ou indireta, proveniente de luminárias posicionadas no teto ou na parede. Também pode ser produzida pela perda da iluminação de destaque. Antigamente, como mostra a fig. 1, era muito comum a utilização de níveis altos de iluminação difusa. Hoje, a iluminação geral vem acompanhada de outros tipos, como se pode observar na fig. 2.

são opções para obtenção de iluminação geral. Alguns tipos de sistemas que podem ser utilizados para fornecer iluminação geral:

Conjunto regular de luminárias fluorescentes – Com um elevado Índice de Reprodução de Cor (IRC), aceitável sobre as áreas extensas de um piso típico de vendas de uma loja grande; Luminárias embutidas moduladas com lâmpadas fluorescentes – Utilizadas em ambientes com tetos suspensos. Lâmpadas de mercúrio de alta pressão e lâmpadas a vapor metálico – Bem aceitas em ambientes de tetos altos, porque são mais compactas e de maior intensidade do que as lâmpadas fluorescentes. Isto faz com que a ocupação do teto seja menor, facilitando a manutenção e a integração com outros elementos. Possíveis desvantagens: podem provocar ofuscamento se não forem equipadas com dispositivos óticos e sua grande potência pode aumentar a temperatura do local.

b) Iluminação de destaque ou de acento Utilizada para direcionar a atenção do consumidor, iluminando determinado objeto ou área, diferenciandoos dos demais, Para assegurar que a iluminação de destaque seja eficaz, deve-se ter um nível de iluminação geral bem abaixo do nível de iluminação local. A iluminação de acento é de grande importância na apresentação de um produto, pois direciona os olhos do consumidor e o ajuda a observar detalhes como cor, textura e forma. É obtida com a utilização de equipamentos como spots e downlighters que proporcionam uma iluminação localizada, geralmente com lâmpadas de facho concentrado e médio. As figuras 5 e 6 mostram a iluminação de destaque através da utilização de spots simétricos direcionáveis, que ajudam a modelar os objetos.

Figura 1 (4)

Iluminação geral

2

Figura 2 (5)

Iluminação geral e de acento

1

Observa-se que, quanto mais popular a loja, maior será a utilização da iluminação geral e, assim, quanto mais sofisticada e personalizada a loja, menor sua utilização, criando uma atmosfera mais íntima. Em lojas de autosserviço, os índices de iluminância gerados são altos e uniformes, com o propósito de facilitar o consumidor a encontrar o produto que deseja. Um sistema de distribuição de luminárias fixas com lâmpadas fluorescentes ou de descarga de alta pressão

dezembro 2009

Figura 5

Empresário LOJISTA

15


Loja Lita Mortari – São Paulo

Iluminação de destaque na vitrine

O fundo criando contraste com a roupa vai mudando de cor através da luz colorida incidente. Neste caso, o projetor foi mal posicionado, pois chama muita a atenção do observador. O desenho do gato no chão dá a sensação de uma sombra preta e cria um efeito compositivo in-

A tabela a seguir sintetiza como se pode dividir a iluminação de destaque:

Iluminação de exposição Equipamentos utilizados

Iluminação de gêneros

Projetores simétricos Projetores de facho amplo, rotacionais de facho luminárias direcionáveis amplo ou estreito. embutidas (fontes pontuais), fontes lineares de distribuição assimétrica para iluminar a frente de gôndolas e móveis.

Função

Destacar o objeto ilu- uminação de produtos exminado do seu entor- postos em móveis, estantes no, acentuando forma, e gôndolas. textura e cor.

Efeito

Cria brilhos e reflexos, modelando melhor o objeto e resultando numa apresentação sugestiva e atraente.

As fontes pontuais criam sombras e reflexos sobre os produtos e as fontes lineares proporcionam uma iluminação funcional.

teressante. Figura 7

Foto de um dos autores (JVA- 2001).

O brilho proveniente da iluminação geral difusa; os efeitos das perdas causadas por materiais como o vidro, metal ou superfícies pintadas; a utilização de projetores de facho concentrado criando manchas no piso; o uso de projetores que produzem efeitos especiais, sombras decorativas, imagens, logotipos ou material publicitário sobre uma superfície; e a aplicação de fibra ótica ou LED na criação de efeitos atrativos são alguns exemplos deste tipo de iluminação. Na fig. 10 exemplo de iluminação decorativa onde, em intervalos, um facho acende enquanto outro se apaga, modificando o foco de destaque de um manequim para outro. Esta mudança de localização do facho de luz provoca um efeito teatral e dinâmico que pode também ser alcançado com spots fixos. Neste caso a iluminação decorativa também pode ser vista como iluminação de destaque.

Figura 6

Iluminação de destaque incorporada ao expositor, com a utilização de spots para iluminar as roupas nas partes inferiores. c) Iluminação decorativa Possui grande semelhança com a iluminação de destaque, porém não deve ser pensada de forma isolada, pois se integra a outros sistemas e equipamentos para garantir um efeito decorativo. Geralmente não fornece um bom desempenho visual. Por isso, deve ser aplicada quando houver necessidade de criação de um ambiente atrativo, criativo e dinâmico. Deve ser apoiada por outro tipo de iluminação quando for necessária a apreciação de um produto. A loja Lita Mortari (fig. 7), em São Paulo, utilizou um painel de fundo na vitrine, com um projetor no chão que modificava a cor da luz de tempos em tempos. Este é um exemplo interessante da utilização da iluminação decorativa em vitrines. Porém, no Brasil, a utilização decorativa para incrementar a experiência de compra ainda é muita restrita.

16

Figura 10 5 Figura 11 6

A – Iluminação geral;

Empresário LOJISTA

B – Iluminação local/de destaque;

C – Iluminação decorativa


d) Iluminação arquitetural

Portanto, a ordem de prioridade neste ambiente seria:

Hoje se dá muita importância à iluminação de loja de moda. O ambiente é criado para transmitir uma experiência inesquecível e, portanto, se constitui em uma importante ferramenta de venda. Escadas, “rasgos” e elementos arquitetônicos devem ser trabalhados para criar a atmosfera desejada e induzir a uma sensação de espaço. Um teto iluminado pode fazer com que o pé direito pareça mais alto e a parede iluminada pode favorecer a sensação de amplitude. A luz é indispensável para a vida humana. A percepção visual é um dos mais importantes dos nossos sentidos, uma vez que cerca de 80% de toda a informação que se recebe passa pelos olhos. Por isso, o cuidado com a qualidade da luz é importante, não somente para garantir o bom desempenho das tarefas visuais, mas também para criar um ambiente agradável que influencie de forma positiva o estado emocional dos seres humanos. Todo projeto de iluminação artificial deve avaliar alguns parâmetros de iluminação, geralmente baseados em critérios como:

Iluminação Desempenho visual

Conforto visual

Eficiência energética

Estes critérios dificilmente terão o mesmo peso para todos os ambientes. Portanto, no início da formulação do projeto, torna-se indispensável à análise do que se quer priorizar. Por exemplo, se o objetivo é iluminar uma área de circulação de uma loja, deve-se ponderar a demanda pela visão, neste caso de pouca importância; a necessidade de conforto – por espaço de passagem, não pede nada excepcional -; e a eficiência, o fator mais importante.

Eficiência energética (1) Conforto visual (2) Desempenho visual (3) Esta definição de prioridades facilita a concepção do projeto, a escolha dos equipamentos e a maneira de utilizá-los. No caso da loja de moda, deve-se acrescentar a atmosfera visual determinada pelo impacto da luz no espaço se manifestando como importante recurso na concepção do ambiente. Para os lojistas, o desempenho visual pode ser alcançado através de uma iluminação com um nível de iluminamento adequado e com um bom controle de ofuscamento, requisitos primordiais para que o visual merchandising seja facilmente identificado pelo comprador. Uma luz confortável auxilia o layout de uma área de vendas e até mesmo ativa a atenção e o interesse dos consumidores. Faz com que os mesmos armazenem mais experiências na memória e aumenta a capacidade de concentração. Por isso, o conforto visual é tão importante nestes ambientes. Um bom IRC, uma distribuição balanceada de brilhos e uma alta iluminação vertical são os itens necessários para uma iluminação confortável. A eficiência energética era considerada como um aspecto de menor importância por grande parte das lojas brasileiras. As crises energéticas trouxeram à tona a preocupação com a utilização de equipamentos que, além de fornecerem uma iluminação qualitativa, gerem o menor consumo de energia possível. A atmosfera visual descreve o impacto que a luz fornece ao interior da loja e o apelo que a motivação emocional criada pela mesma tem sobre os consumidores. Neste caso, temperatura de cor, luminância, distribuição de luz e o design das luminárias devem ser considerados como aspectos decisivos. (Continua nas edições da Empresário Lojista de janeiro e fevereiro de 2010).

1 A diferenciação da loja através da criação de uma imagem comum, que inclui a iluminação, é um exemplo de estratégia de marketing. 2 e 3 Revista Internacional de Luminotécnica. Nº 991. Al ritmo de los nuevos tiempos. Paises Baixos: Pholips Lighting. 1191.P50 4 TURNER, Janet. Design with light – Retail spaces: light solution for shops, malls and markers. New York: Roto Vision AS, 1998. P.60 5 e 6 Good lighting for sales premises and shop windows. 6a ed. Fördergemeinsschaff Gutes Licht. P.19

dezembro 2009

Empresário LOJISTA

17


TRABALHISTA

Superintendente Regional do Trabalho e Emprego dialoga com lojistas do Rio

O superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego, José Bonifácio Ferreira Novellino (ao centro), com os diretores do Sindilojas-Rio, Ênio Carlos Bittencourt, Pedro Conti, Julio Martin Piña Rodrigues e Roberto Cury

Diretores do Sindilojas-Rio e lojistas, tendo a frente o vice-presidente da entidade, Julio Martin Piña Rodrigues, receberam em sua sede, no dia 18 de novembro, o superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego, José Bonifácio Ferreira Novellino. Durante o encontro, os lojistas pleitearam antigas reivindicações como a reabertura dos postos de homologação mantidos em convênio entre o Sindilojas-Rio e a antiga Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Outra reivindicação dos empresários foi a renovação da parceria com a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em relação à cobrança da Contribuição Sindical Patronal. - É muito interessante o que está sendo apresentado e estou de acordo. A prestação de serviços de vocês é importante, daí a necessidade de se rever essas parcerias. Vamos abrir portas, buscar entendimentos para melhorar cada vez mais o atendimento. Quando o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, trocou o nome de DRT para Superintendência Regional, ele buscava exatamente isso: incutir a filosofia da parceira. Não estamos fazendo nada por obrigação. A nossa atuação visa a defender o trabalhador, mas sem massacrar, hostilizar os empresários. Isso é bom para todos - enfatizou José Bonifácio. Os principais assuntos pleiteados pelos lojistas foram minuciosamente expostos pelo gerente geral do SindilojasRio, José Belém. Primeiramente ele falou sobre o serviço de homologação que, antigamente, era oferecido pela entidade em sua sede e nas delegacias de serviços do Sindilojas-Rio, através de convênio assinado pelo então delegado do Trabalho, Luiz Edmundo. Belém argumentou as inúmeras vantagens dessa parceria e solicitou ao superintendente regional

18

que fosse renovado o convênio, nos mesmos moldes do antigo. José Bonifácio gostou da idéia e pediu que fosse encaminhado a ele, nova proposta sobre o assunto a fim de que seja colocada sob a aprovação da assessoria jurídica do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília. - O que depender de nós, será feito. Essa questão é importante e pode contribuir para reduzir o tempo de espera no atendimento. Se conseguirmos, iremos implantar esse serviço também nos bairros onde não há agências do Ministério do Trabalho e Emprego como Copacabana, Barra e Santa Cruz. Tão logo chegue às minhas mãos o documento, irei encaminhá-lo à assessoria jurídica, em Brasília, já que aqui no Rio, não temos essa assessoria - esclareceu o superintendente regional do Trabalho e Emprego. Quanto ao pedido de renovação da parceria que trata sobre a Contribuição Sindical Patronal, José Bonifácio também se colocou à disposição dos lojistas para restabelecer novo convênio com o Sindilojas-Rio. O superintendente ouviu atentamente as ponderações do gerente geral José Belém que exaltou a importância de ter a chancela do Ministério do Emprego e Emprego na questão da cobrança da referida Contribuição. A parceria visa dar maior transparência e fortalece mais ainda a legitimidade do recolhimento, cuja arrecadação se transforma em benefícios para os lojistas. Como exemplo, Belém citou os serviços de assessoria jurídica, de cujos honorários os lojistas são isentos, além das palestras e cursos oferecidos pelo Sindilojas-Rio. - Vamos fazer o possível e o impossível para derrubarmos os obstáculos. Afinal, o empresariado forte, crescendo, gera mais emprego, diminui a informalidade e faz com que haja melhor distribuição de renda - finalizou José Bonifácio.

Empresário LOJISTA


Comportamento dos novos consumidores

A agência de publicidade DM9, num consórcio mundial de consultorias em varejo Ebeltolf e sua representante da América do Sul, a GS&MD, promoveu pesquisa mundial para identificar o comportamento do novo consumidor, com o título “Neoconsumidor: o universo do consumidor digital e seus multicanais de compra”. Foram entrevistados, durante o último julho, 5.500 consumidores de 11 países – Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Portugal, Reino Unido e Romênia. No Brasil, foram entrevistados 500 pessoas, em São Paulo, Recife e Porto Alegre. Os pesquisadores concluíram que há, atualmente, três tipos de consumidores, segundo seus comportamentos e demografia: neotradicionais, neoecléticos e neovanguardas. A cada dois anos serão realizadas novas pesquisas. Segundo conceitos dos pesquisadores, os neotradicionais são predominantemente consumidores com menor escolaridade, sem o hábito de comprar pela Internet, embora convivam bem com ela. Preferem as lojas reais,

utilizando a Internet apenas para comparar preços. Represenam 17% entre os brasileiros e 36% entre todos os pesquisados. Os neoecléticos são os consumidores de média escolaridade, que compram pela Internet há pelo menos três anos e estão abertos ao uso de diversos canais de relacionamento com marcas, produtos e serviços. A loja real não é a primeira opção de compras, mas valorizam as redes que possuem websites. Acessam pouco a Internet pelo celular. Representam 5% na amostra brasileira e 19% na global. Os neovanguardas confiam na segurança da Internet. São consumidores de maior escolaridade, compram pela Internet, de preferência online, embora usem outros canais. Colocam o celular em seu mix de canais, não tendo o hábito de usá-lo para comprar. Utilizam apenas para obter informações, comparar preços e características de produtos. No Brasil, a maioria, 75% da amostra nacional, são neovanguardas, enquanto na média global são 45%.

* * * *

dezembro 2009

Empresário LOJISTA

19


Curso Superior em Gestão de Varejo CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE EMPRESA VAREJISTA da Universidade Cândido Mendes, em Parceria com o IVAR – Instituto do Varejo, tem como objetivo o desenvolvimento de competências para formação do profissional de nível superior e para o gerenciamento de empresas varejistas de produtos e serviços de pequeno, médio e grande porte, dentro das mais modernas técnicas de gestão de varejo mundial, devidamente adaptadas à realidade brasileira.

Duração: 2 anos Horário: manhã e noite Investimento: R$ 380,00 mensais, associado Sindilojas-Rio e CDL-Rio desconto 20% Coordenação Geral: Juedir Teixeira

4ª Turma!

Você proprietário, supervisor, gerente ou vendedor de loja, que não teve a oportunidade de cursar a sua faculdade esta é a sua grande chance de realizar este sonho! Você que é jovem e deseja ingressar no segmento que mais emprega no país esta também é uma excelente oportunidade!

O IVAR, através da sua Universidade Corporativa, em parceria com a Universidade Cândido Mendes - UCAM, lançou o primeiro Curso Superior em Gestão de Varejo, que é ministrado na casa do lojista do Rio de Janeiro: CDL-Rio e Sindilojas-Rio.

Matrículas Abertas para 2010!

(21) 2506-1289 www.univar-rj.com.br

20

Empresário LOJISTA



VAREJO

Loja para consumidor levar produtos sem nada pagar

O indivíduo entra na loja, olha as mercadorias nas gôndolas e prateleiras, escolhe o que deseja, apanha-as e enche a bolsa. E vai embora sem pagar. Não se trata de modalidade de roubo em lojas, mas uma maneira dos fornecedores saberem a aceitação do consumidor por seus novos produtos. A loja pioneira da Esloúltimo, em tradução livre quer dizer é o último, surgiu em Barcelona, Espanha, em pleno centro da cidade. Para ser consumidor da loja além de ser necessário o preenchimento de cadastro, precisase pagar uma taxa de 5 euros (cerca de R$ 14,00). A partir daí, o cliente pode visitar a loja e, mensalmente, levar até 10 produtos, de alimentos a cosméticos, sem pagar nada. Para muitos, o novo tipo de loja pode parecer bastante estranho, mas não para os seus idealizadores. A Estoúltimo foi criada pelo Guia de Tendências, empresa barcelonense especializada em marketing e pesquisas de consumo, com o objetivo de testar a reação dos clientes nos lançamentos de produtos de várias empresas. Trata-se de autêntica loja-laboratório. As empresas não pagam nada para expor seus lançamentos, em contrapartida, o Guia de Tendências irá ganhar com a venda às expositoras, de pesquisa sobre o comportamento dos consumidores e a sua aceitação dos produtos expostos. O sucesso do empreendimento por parte dos consumidores é dos mais expressivos. Na primeira quinzena, a presença de consumidores na loja de Barcelona surpreendeu a mais otimista expectativa. Todos os dias, a loja recebeu de 600 a 800 novos clientes. A projeção inicial era de 400 a 500. A empresa foi obrigada a mudar seu modelo, pois nos primeiros dias, houve filas de espera de até quatro horas para entrar na loja, o que não era recomendado para a experiência. Atualmente, o cliente da Esloúltimo em vez de visi-

22

tas semanais, passou a poder ir à loja uma vez a cada 30 dias, levando, contudo, o total de produtos. E para evitar filas na porta da loja, foi criado um sistema de agendamento de dia e horário das visitas. Dessa forma, reduziu-se o número de clientes na porta da loja, a espera de sua vez em entrar. Apesar de todo o cuidado para melhor atender ao cliente, é sempre grande o número de reclamações no site da empresa, em relação à dificuldade de se cadastrar. Um outro problema para a empresa é o abastecimento da loja. É habitual os atendentes terem dificuldades em manter as prateleiras cheias, pois é comum o erro de quantidade solicitada aos fornecedores. Naturalmente, a empresa já estuda a melhor maneira de resolver esta questão. TESTES A empresa também estuda a distribuição de produtos tecnológicos. Como há itens que são muito mais caros do que outros, os volumes que poderiam ser distribuídos seriam pequenos, o que poderia levar ao descontentamento do consumidor. Uma alternativa de marcas participantes como a Panasonic, Pentas e outras, é ser criado um sistema de testes em que o indivíduo poderia levar o produto para casa, mas teria de devolvê-lo após um período. Os empreendedores acreditam que o sucesso da Esloúltimo é, em grande parte, devido às redes sociais da internet. A loja tem páginas no Facebook antes mesmo de abrir a loja. No Twitter são mais de 200 seguidores. Em fevereiro, uma filial da Esloúltimo deverá ser inaugurada em Madri e em outras capitais europeias ainda em 2010. A previsão de lojas nos Estados Unidos e mesmo no Brasil é para 2011, mas ainda sem datas e cidades.

Empresário LOJISTA


COMÉRCIO

Desemprego e descontrole são as principais causas da inadimplência A boa recuperação dos índices de emprego formal, apontada por diversas entidades de pesquisa e anunciada pelo governo, ainda não se refletiu no déficit financeiro acumulado dos consumidores. O desemprego (35%) ao lado do descontrole de gastos (20%) são as principais causas da inadimplência no comércio, seguido pela queda de renda (14%) e pelo costume de emprestar o nome a terceiro, fiança e aval (14%). As conclusões estão na pesquisa “Perfil do Inadimplente” feita pelo Centro de Estudos do CDLRio que ouviu 500 consumidores que procuraram o Serviço de Proteção ao Crédito da entidade para regularizar o nome. Dos entrevistados, 53% são homens; 39,6% têm entre 31 e 40 anos; 56% têm renda familiar entre um e três salários mínimos; 26,4% têm o segundo grau completo e 11,3% tem curso superior completo. Das mulheres, 34% têm entre 21 e 30 anos; 59,6% têm renda familiar entre um e três salários mínimos, 29,8% têm o segundo grau completo e 6,4% têm o curso superior completo. Eles foram incluídos no cadastro por dívida contraída junto ao comércio (39%), a empresas de cartão de crédito (32%) a bancos (29%) e a financeiras (21%). Especificamente por débito com o cartão de crédito (29%), pela compra de roupas e calçados (25%), por empréstimo pessoal (22%), compra de eletroeletrônicos (17%) e móveis (16%). A pesquisa mostra que, ao adquirirem o crédito, 43% informaram que o fizeram através de cartão de crédito, 36% por carnê, 31% por cartão de loja e 20% por cheque. Dos entrevistados, 24% estão no cadastro há um ano, 19% dois anos,

18% três anos e 15% há quatro anos. A pesquisa mostra que 26% dos entrevistados têm prestações atrasadas no valor entre R$ 91,00 a R$ 200,00; 22% entre R$ 61,00 a R$ 90,00; 14% entre R$ 36,00 e R$ 60,00, e 10% entre R$ 201,00 a R$ 300,00, e 16,7% têm mais de cinco prestações em atraso e 47% pretendem quitar o débito usando recursos do próprio salário e 31% com a parcela do 13° salário. Quando tiveram os nomes incluídos no Serviço de Proteção ao Crédito, 67% estavam desempregados. Destes, (20%) trabalhavam no comércio, 11% eram prestadores de serviço e outros 11% por conta própria. Dos 500 consumidores ouvidos, 33% disseram que a sua situação financeira melhorou em relação ano passado, 33% responderam que piorou e outros 33% responderam que está igual. Após quitar a dívida, 31% dos entrevistados disseram que pretendem voltar a fazer compras nos próximos meses, principalmente de eletrodomésticos (38,7%), móveis (32,3%), roupas e calçados (25,8%) e automóvel (12,9%), além de outros bens. Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o comércio é o setor que mais sofre com a inadimplência, principalmente as lojas de roupas, calçados e de eletrodomésticos que vendem com prazos mais longos. “Além da retomada do crescimento das vendas no comércio, o nível de inadimplência vem se mantendo estável. No acumulado dos dois nove primeiros meses do ano foi de 2,8% e as dívidas quitadas cresceram 0,6%. Isso mostra que os empresários lojistas têm sempre uma boa proposta de renegociação dos débitos e, com isso, reduzir ainda mais a inadimplência”, concluiu.

Perfil do inadimplente – 2009 MASCULINO

FEMININO

53,0

47,0

Grau de instrução Qual o produto adquirido e que causou a inadimplência Obtivemos mais de uma resposta Eletrodomésticos

MASCULINO 13,2

FEMININO 21,3

GERAL 17,0

Móveis

11,3

21,3

16,0

Roupas/calçados

15,1

36,2

25,0

Automóvel

1,9

0,0

1,0

Material de construção Alimentação

3,8 3,8

0,0 8,5

2,0 6,0

Grau de instrução

MASCULINO

FEMININO

GERAL

1º grau incompleto

11,3

8,5

10,0

1º grau completo

5,7

6,4

6,0

2º grau incompleto

5,7

10,6

8,0

2º grau completo

26,4

29,8

28,0

Superior incompleto

9,4

8,5

9,0

Superior completo

11,3

6,4

9,0

Outros

1,9

0,0

1,0

Não respondeu

28,3

29,8

29,0

Empréstimo pessoal

28,3

14,9

22,0

Cartão de crédito

30,2

27,7

29,0

Imóveis

3,8

4,3

4,0

Que forma de pagamento foi usada?

Celular

11,3

6,4

9,0

Obtivemos mais de uma resposta

MASCULINO

FEMININO

GERAL

Outros

18,9

19,1

19,0

Cheque

20,8

19,1

20,0

Instituição financeira

3,8

4,3

4,0

Carnê

39,6

31,9

36,0

Prestadora de serviço

3,8

4,3

4,0

Cartão de crédito

41,5

44,7

43,0

Cartão da loja

24,5

38,3

31,0

Não respondeu

11,3

8,5

10,0

dezembro 2009

Empresário LOJISTA

23


COMÉRCIO

Idade:

PESQUISA CDL

Obtivemos mais de uma

MASCULINO

FEMININO

GERAL

Menos de 20 anos

1,9

2,1

2,0

MASCULINO

FEMININO

GERAL

De 21 a 30 anos

20,8

34,0

27,0

Pré-datado

27,3

55,6

40,0

De 31 a 40 anos

39,6

31,9

36,0

À vista

9,1

0,0

5,0

De 41 a 50 anos

22,6

23,4

23,0

Parcelado

54,5

33,3

45,0

De 51 a 60 anos

9,4

6,4

8,0

Não respondeu

9,1

11,1

10,0

Mais de 60 anos

3,8

2,1

3,0

Não respondeu

1,9

0,0

1,0

CHEQUE

CARTÃO DE CRÉDITO

MASCULINO

FEMININO

GERAL

Rotativo

9,1

0,0

4,7

Parcelado

63,6

85,7

74,4

Não respondeu

27,3

14,3

20,9

CARTÃO DA LOJA

O débito registrado se refere Obtivemos mais de uma resposta

MASCULINO

FEMININO

GERAL

Rotativo

7,7

16,7

12,9

Parcelado

76,9

72,2

74,2

Não respondeu

15,4

11,1

12,9

Causas de inadimplência na época do registro Obtivemos mais de uma resposta

MASCULINO

FEMININO

GERAL 29,0

Banco

35,8

21,3

Comércio

34,0

44,7

39,0

Financeira

28,3

12,8

21,0 32,0

Cartão de crédito

24,5

40,4

Prestação de serviços (light)

9,4

8,5

9,0

Financiamento imobiliário

0,0

0,0

0,0

Não respondeu

1,9

4,3

3,0

Após quitar o débito, pretende fazer compras a prazo nos próximos meses? Obtivemos mais de uma resposta

MASCULINO

FEMININO

GERAL

MASCULINO

FEMININO

GERAL

Você ficou desempregado

34,0

36,2

35,0

Sim

22,6

40,4

31,0

Alguém da família ficou desempregado

1,9

4,3

3,0

Não

43,4

40,4

42,0

Doença em família

5,7

4,3

5,0

Não sabe

34,0

17,0

26,0

Descontrole do gasto

20,8

19,1

20,0

Não respondeu

0,0

2,1

1,0

Queda de renda

11,3

17,0

14,0

Ter sido fiador, avalista ou emprestou o nome

17,0

10,6

14,0

Atraso no recebimento de salários

7,5

2,1

5,0

Se respondeu sim, que produto pretende adquirir? Obtivemos mais de uma resposta

MASCULINO

FEMININO

GERAL

50,0

31,6

38,7

Outros

5,7

17,0

11,0

Eletrodomésticos

Não respondeu

3,8

0,0

2,0

Móveis

33,3

31,6

32,3

Roupas/calçados

25,0

26,3

25,8

Automóvel

33,3

0,0

12,9

Material de construção

16,7

0,0

6,5

Como está sua situação financeira atual, em relação ao ano passado Obtivemos mais de uma resposta

MASCULINO

FEMININO

GERAL

Melhor

37,7

27,7

33,0

Empréstimo pessoal

0,0

15,8

9,7

Pior

32,1

34,0

33,0

Cartão de crédito

16,7

31,6

25,8

Igual

30,2

36,2

33,0

Imóveis

33,3

5,3

16,1

Não respondeu

0,0

2,1

1,0

9,7

Pesquisa elaborada e tabulada pelo Centro de Estudos-CDLRio Colaboração do Departamento Jurídico do CDLRio Pesquisados: consumidores no Balcão de Atendimento do SPC do CDLRio

Celular

8,3

10,5

Alimentação

8,3

5,3

6,5

Outros

33,3

26,3

29,0

Não respondeu

0,0

5,3

3,2

A Recuperação da Inadimplência As empresas associadas ao CDLRio possuem um ótimo instrumento de recuperação de crédito, que é o SPC-Serviço de Proteção ao Crédito. Para utilizar este serviço é necessário, antes de mais nada, que seja firmado um termo de compromisso entre o nosso associado e o CDLRio, onde estão definidas todas as obrigações das partes para que se garanta o cumprimento das legislações vigentes, em especial o Código de Defesa do Consumidor. Estabelecido este termo, o associado pode informar para o CDLRio, os dados dos consumidores, tais como CPF, nome, endereço e os do crédito que se tornaram devedores, tais como número do contrato, data de vencimento da parcela, data de término do contrato, valor. Neste instante, o CDLRio analisa a informação e emite uma comunicação para o endereço do consumidor que nos foi informado pelo associado, dando-lhe ciência que o SPC recebeu uma solicitação de inclusão do seu nome no Cadastro Nacional de Proteção ao Crédito e que esta informação estará disponível para consulta do comércio dentro de

24

10 dias. Durante este período, o consumidor poderá procurar a empresa que apontou aquela inadimplência para regularizar o débito ou até mesmo questioná-lo. Para facilitar esse contato, a carta de comunicação informa o nome do credor e orientações para contato. O efeito desta comunicação é muito necessária para a recuperação do crédito. Mais de 18% dos débitos registrados no SPC são recuperados em até 10 dias, e mais de 40% destes débitos são recuperados em 60 dias. É, certamente, o mais eficiente instrumento de cobrança disponível. Nenhuma outra ação atinge índices de recuperação parecidos. Além do forte efeito positivo no caixa da empresa, o registro no SPC cumpre a função de sinalizar para o mercado aqueles clientes que estejam com problemas, evitandose novos prejuízos para todo o sistema de crédito e até mesmo o aumento de endividamento daqueles que não possuem condições para honrar seus compromissos, mantendo-se, desta forma, o sistema saudável.

Empresário LOJISTA


VAREJO

Lojas do Rio podem abrir dia 20 de Janeiro As lojas do Rio poderão abrir no feriado mu-

nicipal de 20 de janeiro, consagrado ao Padroeiro da Cidade, São Sebastião. A Convenção Coletiva de Trabalho celebrada entre o Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro –SEC-RJ permite o funcionamento do comércio em determinados feriados. Os lojistas que desejarem abrir loja no feriado de São Sebastião deverão providenciar o indispensável Termo de Adesão devidamente formalizado junto ao Sindilojas-Rio e ao SEC-RJ. Cópia do Termo poderá ser retirado na sede e nas delegacias de serviços do Sindilojas-Rio,

dezembro 2009

onde serão dadas informações. Endereços na última contra-capa desta edição. Os estabelecimentos associados ao Sindilojas-Rio que fizerem à adesão, estando em dia com as mensalidades sociais têm uma redução de 50% no valor da contribuição do acordo por parte do SindilojasRio. Caso tenham quitado as demais contribuições, estarão isentos do pagamento do Termo de Adesão, também por parte do Sindilojas-Rio. O texto da Convenção Coletiva de Trabalho para os dias feriados pode ser lido no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br).

Empresário LOJISTA

25


LEIS E DECRETOS

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254. LEGISLAÇÕES EM VIGOR CUPOM MANIA – Aprova o Regulamento do Sistema de Sorteio Público de Prêmios, denominado Cupom Mania, instituído pelo Decreto nº 42.044, de 24.9.2009. Resolução SEFAZ nº 247, de 29.10.2009 (DOE, de 30.10.2009). NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA – Institui a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica e dá outras providências. Lei nº 5.098, de 15.10.2009 (DOM de 16.10.2009). PORTAS COM DETECTOR DE METAIS –Obriga, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a todo e qualquer estabelecimento de acesso ao público que tenha portas com detector de metais, dispositivos antifurtos e quaisquer outros equipamentos análogos, a exibir aviso sobre os riscos do equipamento para os portadores de marca-passo. Lei nº 5.570, de 03.11.2009 (DOE de 04.11.2009). ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD - Dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da Escrituração Fiscal Digital (EFD) prevista no convênio ICMS 143/06, e dá outras providências. Res. SEFAZ nº 242, de 23.10.2009 (DOE de 29.102.2009). REDUÇÃO DE IPI - Altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28.12.2006. Dec. nº 6.996, de 30.10.2009 (DOU de 30.10.2009). ECF - Dispõe sobre a apresentação e deferimento, pela internet, de comunicações de ECF, e dá outras providências. Res. SEFAZ nº 243, de 23.10.2009 (DOE de 29.10.2009). ARRECADAÇÃO – Dá nova redação ao art. 2º da Resolução SEFAZ nº 228/2009, que dispõe sobre a avaliação periódica do comportamento da arrecadação e a coleta de informações junto a contribuintes. Res. SEFAZ nº 244, de 23.10.2009 (DOE de 29.10.2009). NOTA FISCAL ELETRÔNICA – Altera os Decretos nº 33.981/03 e 36.449/03. Dec. nº 42.100, de 29.10.2009 (DOE de 30.10.2009). CERTIFICAÇÃO DIGITAL – Dispõe sobre a obrigatoriedade de apresentação de declarações com assinatura digital, efetivada mediante utilização de Certificado Digital Válido, nos cãs em que especifica. Inst. Norm. nº 969, de 21.10.2009 (DOU de 22.10.2009). CONTROLE FISCAL CONTÁBIL

26

DE TRANSIÇÃO (FCont) – Aprova o Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCont). Inst. Norm. nº 967, de 15.10.2009 (DOU de 16.10.2009). MEI – MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – Dispõe sobre a emissão de documento fiscal pelo microempreendedor individual (MEI). Dec. nº 31.184, de 05.10.2009 (DOM de 06.10.2009). ICMS - Dá nova redação à dispositivos do artigo 50 do Livro VIII do Regulamento do ICMS (RICMS/00) aprovado pelo Decreto nº 27.427/00. Dec. nº 42.084, de 20.10.2009 (DOE de 21.10.2009). ICMS - Altera o Ato Cotepe nº 35/05, de 05.7.05, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração, o armazenamento e o envio de arquivos em meio digital relativos aos registros de documentos fiscais, livros fiscais, lançamentos contábeis, demonstrações contábeis, documentos de informação econômico-fiscais e outras informações de interesse do fisco. Ato Cotepe nº 40, de 07.10.2009 (DOU de 13.10.2009). DÍVIDA ATIVA– Estabelece normas para a expedição de certidões destinadas a provar a regularidade fiscal perante a dívida ativa no âmbito da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro. Res. PGE nº. 2.690, de 06.10.2009 (DOE de 07.10.2009). DÍVIDA ATIVA - Regulamentam o art. 71 da Lei nº 11.941, de 27.5.09, que trata da adjudicação de ações pela União, para pagamento de débitos inscritos na dívida ativa que acarrete a participação no capital social de sociedade empresarial devedora. Dec.nº. 6.990, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009). RECEITA FEDERAL - PARCELAMENTO DE DÉBITOS - Dispõe sobre a constituição de débitos a serem incluídos nos parcelamentos especiais de que trata a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 6, de 22.7.2009. Inst. Norm. nº 968, de 16.10.2009 (DOU de 19.10.2009). RECEITA FEDERAL - PARCELAMENTO DE DÉBITOS – Dispõe sobre o pagamento e parcelamento de débitos de que trata o art. 3º da Medida Provisória nº 470, de 13.10.09. Port. Conj. nº 9, de 30.10.2009 (DOU de 03.11.2009). IOF – Dá nova redação ao art. 2º o Decreto nº 6.983, de 19.10.09, que altera o Decreto nº 6.306,

de 14.12.07, que regulamenta o IOF, para dispor sobre a produção de efeitos. Dec. nº 6.984, de 20.10.2009 (DOU de 20.10.2009). FUNDO DE GARANTIA E PRVIDÊNCIA SOCIAL - GFIP – Dispõe sobre as informações a serem declaradas em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) nos casos em que especifica. Ato Decl. Exec. nº 82, de 01.10.2009 (DOU de 06.10.2009). FOPEMEP – Institui o Forum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno PorteFOPEMEP RIO, e dá outras providências. Dec. nº 42.095, de 28.10.2009 (DOE de 29.10.2009). ICMS – Altera o Protocolo ICMS 57/09, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com bicicletas. Prot. ICMS 151, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009). ICMS – Altera o Protocolo ICMS 58/09, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com brinquedos. Prot. ICMS 152, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009). ICMS – Altera o Protocolo ICMS 59/09, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com colchoaria. Prot. ICMS 153, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009). ICMS – Altera o Protocolo ICMS 60/09, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com ferramentas. Prot. ICMS 154, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009). ICMS – Altera o Protocolo ICMS 61/09, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com artigos de papelaria. Prot. ICMS 155, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009). ICMS – Altera o Protocolo ICMS 62/09, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Prot. ICMS 156, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009). ICMS – Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos. Prot. ICMS 157, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009). ICMS –Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com outras máquinas e outras ferramentas. Prot. ICMS 158, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009).

Empresário LOJISTA

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR – CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMDIOR –Altera a ementa e o artigo 1º da Lei nº 2.487, de 21.12.95. Proj. de Lei nº 2.611/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 08.10.2009). Autor: Comissão Especial Instituída pelo Requerimento nº 105/2007 INFOMRAÇÃO AO CONSUMIDOR – TELEFONES ÚTEIS– Altera o artigo 1º da Lei nº 2.876, de 19.12.97. Projeto de Lei nº 2.614/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 08.10.2009) Autor: Comissão Especial Instituída pelo Requerimento nº 105/2007. INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR – SONEGAR É CRIME – Modifica a Lei nº 2.211, de 02.01.94. Proj. de Lei nº 2.616/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 08.10.2009). Autor: Comissão Especial Instituída pelo Requerimento nº 105/2007. CÂMARA DOS VEREADORES ENTREGA DE MERCADORIAS – Dispõe sobre a forma de entrega de produtos ou de realização de serviços aos consumidores no Município do Rio de Janeiro. Proj. de Lei nº 420/2009 (DCM de 13.10.2009). Autor: Ver. S. Ferraz. BANHEIROS EM ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E EMPRESAS – Dispõe sobre a adequação dos banheiros dos estabelecimentos comerciais e empresas privadas do Município do Rio de Janeiro à pessoa obesa na forma que menciona. Proj. de Lei nº 411/2009 (DCM de 08.10.2009) Autor: Ver. Tio Carlos. BANHEIROS EM ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS – Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de sabonetes líquidos nos estabelecimentos comerciais do Município do Rio de Janeiro na forma que menciona. Proj. de Lei nº 418/2009 (DCM de 13.10.2009). Autor: Ver. Tio Carlos. COMPOSTOS DE COMBUSTÍVEIS – Proíbe os estabelecimentos comerciais de vender compostos combustíveis a crianças e adolescentes na cidade do Rio de Janeiro. Proj. de Lei nº 444/2009 (DCM de 03.11.2009). Autor: Ver. Tio Carlos.


MOVIMENTO DE CHEQUES GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

Movimento de Cheques

CONSULTAS % JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ +5,3%

+4,9%

+4,6% +2,8% +1,2%

+1,1%

-0,3% -1,6% -5,4% -7,2%

TERMÔMETRO DE VENDAS

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO OUTUBRO DE 2009

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, no mês de outubro em relação ao mesmo mês de 2008, as dívidas quitadas aumentaram 3,1%, a inadimplência cresceu 1,8% e as consultas diminuíram 7,2%, indicando que poucos clientes utilizaram o cheque nas suas compras. No acumulado de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência cresceu 2,2%, as dívidas quitadas aumentaram 3,3% e as consultas mais 0,5%.

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA

OUTUBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2008

Inadimplência de cheques do mês comparadas ao mesmo mês do ano anterior

% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ +4,4%

+3,1% +2,9%

+1,4%

– 7,2%

CONSULTAS INADIMPLÊNCIA

+1,8%

DÍVIDAS QUITADAS

+3,1%

+2,2%

+2,9% +1,6%

Percentual

+1,8%

JAN. A OUT. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A OUT. DE 2008

+1,6%

Percentual

+1,2%

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

CONSULTAS

+0,5%

INADIMPLÊNCIA

+2,2%

DÍVIDAS QUITADAS

+3,3%

CANCELAMENTOS - DÍVIDAS QUITADAS Dívidas de cheques quitadas do mês comparadas ao mesmo mês do ano anterior

% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ +6,8%

+3,9% +4,4%

+3,5% +3,7% +2,3%

OUTUBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2009

Acumulada

Percentual

CONSULTAS

– 0,6%

INADIMPLÊNCIA

+0,1%

DÍVIDAS QUITADAS

+3,6%

+3,1% +2,7% +1,9% +1,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

OUT/09 - NOV/08 FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

Percentual

CONSULTAS

+0,3%

INADIMPLÊNCIA

+2,1%

DÍVIDAS QUITADAS

+3,9%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?

Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

dezembro 2009

Empresário LOJISTA

27


TERMÔMETRO DE VENDAS

Comércio do Rio teve o melhor outubro dos últimos 10 anos No melhor desempenho de outubro dos últimos dez anos, as vendas do comércio varejista do Rio registraram aumento de 14,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. Foi o sexto mês consecutivo do ano a apresentar resultado positivo, refletindo as boas vendas do Dia das Crianças.

OUTUBRO 2009 / OUTUBRO 2008

No acumulado dos 10 meses do ano (janeiro/outubro) houve um aumento de 3,3% em comparação com o mesmo período de 2008. A pesquisa mostra que os indicadores de outubro foram puxados pelo crescimento das vendas do comércio varejista especializado

OUTUBRO/09

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+14,3

+13,8%

+15,6%

RAMO MOLE

+11,9%

+15,3%

+11,4%

RAMO DURO

+15,2%

+13,2%

+16,9%

nos segmentos de eletrodoméstico (15,5%), confecções

OUTUBRO 2009 / OUTUBRO 2008 - Localização

e moda infantil (13,8%), calçados (8,7%), móveis (7,0%),

Localização

tecidos (6,1%) e óticas (3,8%).

CENTRO

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado favorável de outubro começou a se desenhar um mês antes, com o aumento das quitações de dívidas, reabilitando os consumidores para novas compras. “Mas, indiscutivelmente, a boa performance das vendas no Dia das Crianças foi determinante para o resultado positivo de outubro”, concluiu. Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens duráveis) teve uma performance melhor do que o Ramo Mole

Ramo Mole

Ramo Duro

– 0,6%

+0,1%

NORTE

+15,4%

+21,1%

SUL

+13,7%

+6,5%

OUTUBRO 2009 / OUTUBRO 2008

Ramo Mole

Ramo Duro

Confecções

+13,8%

Eletro

+15,5%

Calçados

+8,7%

Móveis

+7,0%

Tecidos

+6,1%

Jóias

+5,5%

Óticas

+3,8%

(não duráveis): 15,2% contra 11,9%. Quanto à forma de pagamento a venda a prazo foi à preferida pelos clien-

ACUMULADA DO ANO JAN-OUT 2009 / JAN-OUT 2008

tes: 15,6% contra 13,8% das vendas à vista.

JAN-OUT 2009

V. Real

Vendas à vista

estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que

MÉDIA GERAL

+3,3%

+3,7%

+3,4%

no Ramo Mole as lojas da Zona Norte registraram índi-

RAMO MOLE

+4,4%

+4,9%

+5,5%

ces positivos de 15,4%, as da Zona Sul de 13,7% e as do

RAMO DURO

+2,9%

+3,2%

+2,7%

Em relação às vendas conforme a localização dos

Vendas a prazo

Centro menos 0,6%. Já no Ramo Duro, as lojas da Zona Norte venderam mais 21,1%, as da Zona Sul 6,5% e as

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (OUT/09 - NOV/08)

do Centro menos 0,1%.

V. Real MÉDIA GERAL

Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos pelo telefone (21) 2506.1234 e 2506.1254 ou e-mail: estudos@cdlrio.com.br.

28

+4,4%

Vendas à vista Vendas a prazo +6,0%

+3,4%

RAMO MOLE

+7,0%

+4,9%

+5,5%

RAMO DURO

+3,4%

+3,2%

+2,7%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

OUT 09 / SET 09

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+19,5%

+20,1%

+19,0%

RAMO MOLE

+21,2%

+20,6%

+22,1%

RAMO DURO

+18,9%

+20,0%

+18,1%

Empresário LOJISTA


Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO GRÁFICOS CDLRIO CONSULTAS DO SPC GRÁFICOS DE SPC - CDLRIO OUTUBRO DE 2009

O comércio lojista do Rio registrou em outubro o maior aumento do ano do número de consumidores que quitaram suas dívidas em atraso. O índice cresceu 4,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. No acumulado dos 10 meses do ano (janeiro/outubro), houve um aumento de 1% em comparação com o mesmo período de 2008. A inadimplência, que vem se mantendo em níveis baixos, neste mês de outubro registrou um crescimento de 0,7% em relação ao mesmo mês de 2008. No acumulado de janeiro/outubro aumentou 2,6% ante igual período do ano passado. As consultas ao Serviço de Proteção ao crédito diminuíram 2,5% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado (janeiro/outubro) as consultas caíram 7,1% em relação ao mesmo período de 2008.

% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ -1,1% -2,5% -3,8%

-8,3% -10,3%

-10,7%

-12,9% FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA São os registros incluídos no cadastro do SPC naquele mês em comparação ao mesmo mês do ano anterior

% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ +6,5%

+4,1% +3,9%

+2,6% +2,5% +2,0%

+2,1%

+1,2%

OUTUBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2008

+0,6%

Percentual CONSULTAS

– 2,5%

INADIMPLÊNCIA

+0,7%

DÍVIDAS QUITADAS

+4,8%

-5,9%

-7,7%

-7,1%

TERMÔMETRO DE VENDAS

Cresce o número de consumidores que quitaram suas dívidas em outubro

+0,7%

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

CANCELAMENTOS - DÍVIDAS QUITADAS São os registros incluídos no cadastro do SPC naquele mês em comparação ao mesmo mês do ano anterior

% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ +2,0%

+4,8%

+3,4%

JAN. A OUT. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A OUT. DE 2008 +0,6%

Percentual CONSULTAS

– 7,1%

INADIMPLÊNCIA

+2,6%

DÍVIDAS QUITADAS

+1,0%

+1,7%

+1,7% +1,0%

+0,7%

-1,6%

-4,8% FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

OUTUBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2008

Percentual CONSULTAS

+4,2%

INADIMPLÊNCIA

+4,6%

DÍVIDAS QUITADAS

– 3,1%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

OUT/09 - NOV/08

Percentual

CONSULTAS

– 5,7%

INADIMPLÊNCIA

+2,5%

DÍVIDAS QUITADAS

+2,0%

dezembro 2009

Empresário LOJISTA

29


Obrigações dos lojistas para janeiro/2010

ÍNDICES

02/01- DCT Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. xx/01 – ISS Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1). (até a data desta publicação a Prefeitura do Rio não publicou calendário de vencimento das cotas de IPTU 2010 no DOMRJ) 05/01 – ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 07/01 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 07/01 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior. *07/01 – DACON – Mensal Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de dezembro/2009. *Até a data de publicação não foi estipulado prazo de entrega para esta declaração pela RFB *xx/01 – ISS Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades unipro-

> GIA/ICMS - 01/2010 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

30

fissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2). *Até a data desta publicação, não foi publicado o calendário de vencimento das cotas do IPTU 2010 no DOMRJ. 12/01 – ICMS Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior. 15/01 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de outubro/2009 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ). **19/01 – IR/FONTE Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). **Obs: Nos feriados regionais no último dia do prazo de entrega de declarações, para a entrega em estabelecimentos autorizados, deve-se considerar como prazo final o dia útil imediatamente anterior. **19/01 – INSS Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 20/01 – SUPER SIMPLES/ SIMPLES NACIONAL Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (outubro/2009 - A partir do período de apuração março/2009, o vencimento passa a ser dia 20 do mês subsequente, prorrogando-se para o dia útil subsequente quando naquele dia não houver expediente bancário). 19/01 – DCTF –Mensal

> Calendário de IPTU 2010 Prazo-limite de entrega referente ao mês 12/2009

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de dezembro/2009. **Obs: Nos feriados regionais no último dia do prazo de entrega de declarações, para a entrega em estabelecimentos autorizados, deve-se considerar como prazo final o dia útil imediatamente anterior. 25/01 - COFINS Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). 25/01 - COFINS Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 25/01 - PIS Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 29/01 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena de novembro/2009. (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). 29/01 – IR/PJ Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 29/01 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de fevereiro de 2009

Final de Inscrição

10ª Cota

0e1

0x/01

Até R$ 500,40

Remuneração

1

11/01

2e3

0x/01

De R$ 500,41 até R$ 752,12

2

12/01

4e5

0x/01

Acima de R$ 752,12

3

13/01

6e7

0x/01

4

14/01

8e9

0x/01

5

15/01

6, 7 e 8

18/01

9

19/01

0

20/01

Até a data desta publicação a PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO não publicou calendário de vencimento das cotas do IPTU 2010 no DOMRJ.

Empresário LOJISTA

Valor da Quota - R$ 25,66 18,08 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas


PERCENTUAIS APLICADOS

SIMPLES NACIONAL

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

(R$) Microempresa

Empresa de Pequeno Porte

Até R$ 120.000,00

4,00%

4,50%

6,00%

4,50%

4,00%

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

465,00 (valor mínimo)*

11

De 465,01 (valor mínimo) até 3.218,90 (valor máximo)

20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autônomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

De R$ 120.000,01 a R$

240.000,00

5,47%

5,97%

8,21%

6,54%

4,48%

De R$ 240.000,01 a R$

360.000,00

6,84%

7,34%

10,26%

7,70%

4,96%

De R$ 360.000,01 a R$

480.000,00

7,54%

8,04%

11,31%

8,49%

5,44%

De R$ 480.000,01 a R$

600.000,00

7,60%

8,10%

11,40%

8,97%

5,92%

De R$ 600.000,01 a R$

720.000,00

8,28%

8,78%

12,42%

9,78%

6,40%

De R$ 720.000,01 a R$

840.000,00

8,36%

8,86%

12,54%

10,26%

6,88%

Até 1.434,59

De R$ 840.000,01 a R$

960.000,00

8,45%

8,95%

12,68%

10,76%

7,36%

De 1.434,60 a R$ 2.150,00

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00

9,03%

9,53%

13,55%

11,51%

7,84%

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009 Base de Cáculo mensal em R$

Parcela a Deduzir do imposto em R$

Alíquota % -

-

7,5

107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70

15

268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00

22,5

483,84

27,5

662,94

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00

9,12%

9,62%

13,68%

12,00%

8,32%

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00

9,95%

10,45%

14,93%

12,80%

8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00

10,04%

10,54%

15,06%

13,25%

9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00

10,13%

10,63%

15,20%

13,70%

9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00

10,23%

10,73%

15,35%

14,15%

10,24%

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00

10,32%

10,82%

15,48%

14,60%

10,72%

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00

11,23%

11,73%

16,85%

15,05%

11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00

11,32%

11,82%

16,98%

15,50%

11,68%

Até 17.215,08

-

-

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00

11,42%

11,92%

17,13%

15,95%

12,16%

De 17.215,09 a R$ 25.800,00

7,5

1.291,13

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00

11,51%

12,01%

17,27%

16,40%

12,64%

De 25.800,01 a R$ 34.400,40

15

3.226,13

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00

11,61%

12,11%

17,42%

16,85%

13,50%

De 34.400,41 a R$ 42.984,00

22,5

5.806,16

Acima de R$ 42.984,00

27,5

7.995,36

Acima de R$ 3.582,00 Ano-calendário

Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009

144,20

Base de Cáculo mensal em R$

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

Alíquota %

Parcela a Deduzir do imposto em R$

Tabela aprovada pela Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, alterada pelo art. 15 da Medida Provisória nº 451, de 15 de dezembro de 2008.

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS* Acumulado até agosto (*), em %

Acumulado até junho (*), em %

> PISOS SALARIAIS

Índices

Trim.

Quadr.

Sem.

Anual

Trim.

Quadr.

Sem.

Anual

Salário Mínimo Nacional

R$

465,00

FIPE

0,94

1,27

1,99

4,22

1,10

1,18

1,75

3,99

IGP-DI

- 0,87

- 0,69

- 1,48

- 0,53

- 0,31

- 0,62

- 0,40

0,65

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08) Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola)

R$

487,50

IGP-M

- 0,89

- 0,96

- 1,85

- 0,71

- 0,38

- 0,48

- 0,70

0,40

Faixa 2 (domésticas, serventes...)

R$

512,67

0,73

1,34

2,10

4,44

0,47

0,89

2,06

4,45

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...)

R$

531,55

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...)

R$

550,42

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...)

R$ R$

569,27 586,58

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico)

R$

689,81

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos)

R$

912,90

Faixa 9 (advogados e contadores)

R$ 1.308,00

INPC

(*) Acumulado até agosto reajusta aluguéis e contratos a partir de setembro, para pagamento em outubro; acumulado até setembro reajusta a partir de outubro, para pagamento em novembro.

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO Contrato de experiência (máximo: 90 dias)

R$ 470,00

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalha-

Pisos Salariais:

R$ 513,00 R$ 525,00

Salário de contribuição (R$)

1ª faixa 2ª faixa

Operador de Telemarketing

R$ 530,00

Garantia mínima de comissionista

R$ 590,00

Ajuda de custo a comissionista

R$ 23,00

Quebra da caixa

R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h Jantar, após 18:30h

R$

8,50

R$

8,50

Obs 1 . As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados; Obs 2 . Nos meses de maio há o reajuste dos pisos salariais dos comerciários do Rio;

dezembro 2009

dor avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Até 965,67 De 965,68 até 1.609,45 De 1.609,46 até 3.218,90

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 8,00 9,00 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso. A partir da competência abril/2007, para os segurados contribuinte individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

Empresário LOJISTA

31

ÍNDICES

Salário de contribuição (R$)

ANEXO V Serviço (III)

ANEXO III Serviço (I)

ANEXO II Indústria

ANEXO I Comércio

Enquadramento

ANEXO IV Serviço (II)

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)

Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores


OPINIÃO Comissão de Conciliação Prévia

José Belém,

O Supremo na contramão da história

gerente-geral do Sindilojas-Rio

Os Presidentes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) assinaram termo de cooperação para estimular a prática da conciliação. O objetivo seria, segundo a nota divulgada, dar maior agilidade à conclusão de processos que tramitam no Judiciário. Diz o ministro Gilmar Mendes, também Presidente do Supremo Tribunal Federal, que os números dos processos que tramitam pela Justiça “são absurdos e revelam que, sem soluções alternativas, não seremos capazes de ter uma estrutura judiciária que atenda tanta demanda”. Os presidentes do CNJ e da OAB “entendem que há uma ênfase excessiva... no pressuposto de que a contenda somente pode ser resolvida pelo Juiz”. Este é o discurso. Na prática, porém, o Supremo corre em oposição à tendência de se buscarem alternativas extrajudiciais para a solução de conflitos. Por maioria de votos, o Supremo determinou, contrariamente ao disposto na lei 9.958, que demandas trabalhistas podem ser submetidas ao Poder Judiciário antes que tenham sido apresentadas à comissão de conciliação prévia. Para os ministros, esse entendimento preserva o direito universal dos cidadãos de O Supremo corre acesso à Justiça. em oposição à Último a se pronunciar sobre a matéria, o Ministro Cezar tendência de se Peluso disse que a decisão do buscarem alternativas Supremo está na “contramão extrajudiciais na história”. “Eu acho que, com o devido para a solução respeito, a postura da Corte, de conflitos. restringindo a possibilidade da tentativa obrigatória de conciliação, está na contramão da história, porque em vários outros países hoje há obrigatoriedade do recurso às chamadas vias alternativas de resolução de conflitos, até porque o Poder Judiciário não tem dado conta suficiente da carga de processos”, afirmou o ministro. Segundo ele, o dispositivo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não representa bloqueio, impedimento ou exclusão do recurso à universalidade da jurisdição. Para ele, a referida regra representa “simplesmente uma tentativa preliminar de conciliar e de resolver pacificamente o conflito, com a vantagem de uma solução não ser imposta autoritariamente”. E concluiu: “As soluções consensuais são, em todas as medidas, as melhores do ponto de vista social”.

32

A Comissão de Conciliação Prévia, CCP, instituída pela Lei nº 9.958/00, por iniciativa do Superior Tribunal do Trabalho, foi duramente combatida, principalmente pelo próprio TST, quando era presidido pelo Ministro Francisco Fausto, sob o pretexto de ocorrência de abusos. Ao invés de fiscalizar as Comissões e coibir-lhe os eventuais desvios, preferiu-se podar-lhes os poderes legais e acusar a lei de subtrair ao Poder Judiciário a sujeição dos conflitos. Como bem acentuado pelo Ministro Peluso, obrigatória é apenas a tentativa de conciliação. Não a conciliação. Frustrada esta, a parte interessada, de acordo com a lei e em respeito ao direito de acesso à Justiça, está liberada para ingressar em Juízo. O Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados do Comércio no Rio de Janeiro (SECRJ) foram pioneiros na instalação de Comissões de Conciliação Prévia. Firmaram Convenção Coletiva de Trabalho específica para a sua constituição em 29 de março de 2000, antes mesmo que a Lei 9.958/2000, instituidora da Comissão de Conciliação Prévia, entrasse em vigor em 13 de abril daquele ano. Chegaram a manter, simultaneamente, seis CCPs em seis bairros da cidade do Rio de Janeiro. De junho de 2000 a setembro de 2009, a Comissão de Conciliação Prévia do Sindilojas-Rio e do SECRJ promoveu 26.012 conciliações de conflitos individuais trabalhistas, obtendo o incrível índice de 94,47% de êxito nas tentativas de conciliação submetidas sob a orientação dos seus conciliadores, especialmente preparados para tão elevada função. Mais de 55 milhões de reais foram pagos pelos empregadores aos seus ex-empregados dentro do prazo máximo de dez dias após a protocolização do pedido de conciliação na CCP, conforme dispõe a lei. Hoje, após os constantes ataques de credibilidade da instituição, apenas uma das seis unidades ainda se encontra em funcionamento. Até quando? De 2000 até hoje, foram 26.012 processos a menos na tão atarefada Justiça do Trabalho. Mas... se a lei põe... o Supremo dispõe... no sentido contrário da lei e da esperança de se ver reduzido o número de processos que, desnecessariamente, entulham o Judiciário. Como, no entanto, a decisão do Supremo foi liminar, resta a esperança de que as sábias e oportunas palavras do Ministro Cezar Peluso convençam os demais integrantes da Corte a repensar a matéria para o fim de manter, intacto, o espírito da Lei 9.958/00, garantindo sobrevida à CCP, instituição comprovadamente benéfica para os trabalhadores e eficiente auxiliar na desejada desobstrução das pautas da Justiça do Trabalho.

Empresário LOJISTA


dezembro 2009

Empresรกrio LOJISTA

33


34

Empresรกrio LOJISTA


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.