SUMÁRIO
A Importância dos Encontros
MENSAGEM DO PRESIDENTE
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REPORTAGEM DE CAPA
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RIO EXPO LOJAS 2008
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VITRINE DE NOTÍCIAS
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VAREJO
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MÃE LOJISTA 2008
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RECURSOS HUMANOS
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FISCO-TRIBUTÁRIO
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XXIV ENCONTRO NACIONAL
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HISTÓRIA
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ADMINISTRAÇÃO
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LEIS E DECRETOS
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DESEMPREGO E INADIMPLÊNCIA
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TERMÔMETRO DE VENDAS
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ÍNDICES
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OPINIÃO
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EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Roland Khalil Gebara; Diretor-Financeiro: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Roberto Soares Chamma; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 - robertotostes@gmail.com; Capa: Ilustração digital - Roberto Tostes
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Pela terceira vez em 25 anos, o Sindilojas-Rio promoverá o Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio. No evento deste ano, nos dias 16 a 18 de abril, em Guarapari, Espírito Santo, foi homologada a escolha do Rio para sediar o XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, em maio de 2009.
PRESIDENTE
MENSAGEM DO
Os encontros foram iniciados em agosto de 1984, por iniciativa do presidente Mozart Amaral, do Sindilojas-Rio. Esta primeira reunião com o título de Encontro Nacional de Sindicatos Lojistas teve por eixo técnico, a administração de sindicatos lojistas. Com o decorrer dos anos, seu título foi sendo modificado, chegando, a partir de 2007, a ser denominado de Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. O Sindilojas-Rio tem investido nesses encontros, participando de todos. Isto porque reconhece sua importância na troca de conhecimentos e de experiências em gestão de sindicatos patronais do comércio, à semelhança de eventos de diversas categorias profissionais. A cada reunião, os dirigentes sindicais aumentam sua rede de relacionamentos, possibilitando a constante assessoria/consultoria entre as entidades. Muitas vezes questões de interesse das categorias econômicas são solucionadas na troca de informações e de orientações. O investimento na participação dos encontros é reembolsado pela qualidade de gestão em administração sindical, contribuindo para a excelência da qualidade e competência do atendimento e serviços prestados às empresas associadas.
O Rio tem a fama de ser o maior em diversos setores. O Maracanã continua sendo o maior; a Floresta da Tijuca é considerada a maior floresta urbana; o Parque do Flamengo tornou-se o maior parque urbano. A lista poderia continuar, inclusive com o título de cidade com o maior número de feriados. Isto é, além dos feriados nacionais e dos estaduais e municipais, temos mais dois: o de São Jorge, no dia 23 de abril, e o da Raça Negra ou do Zumbi, no dia 20 de novembro. Vamos fazer votos para que tanto os vereadores do Rio como os deputados fluminenses parem de criar feriados, preocupando-se mais em apoiar iniciativas que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do Rio e do Estado do Rio de Janeiro
Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio
Empresário LOJISTA
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REPORTAGEM DE CAPA
Crescem as vendas das lojas virtuais Estamos num mundo globalizado, onde as informações nos chegam em grandes volumes e as coisas acontecem com uma incrível rapidez, nos obrigando a correr para não sermos “atropelados” pela modernidade. Desse modo, mais do que dinheiro (como se dizia antigamente) o tempo passou também a ser matéria-prima para o desenvolvimento de qualquer trabalho. Por tudo isso, o comércio eletrônico está
tribuindo para esse crescimento: o baixo custo de se montar uma loja virtual, a facilidade dos clientes em potencial de conhecerem os produtos sem precisar se deslocarem de onde estão, a queda de preço das mercadorias. Outro item importante responsável por esta realidade que estamos vivendo, está relacionado à facilidade de pagamento e a redução dos preços dos microcomputadores, facilitando o
deixando de ser um “bicho de sete cabeças”, tanto para os lojistas quanto para os consumidores, que, sem se importar com os “contras” apontados pelos que ainda duvidam de seu sucesso, vem crescendo assustadoramente a cada dia. São inúmeros os fatores que estão con-
acesso cada vez maior de pessoas à internet, além, é claro, do desenvolvimento de novos softwares que garantem segurança quase total nas vendas on line. Não é por acaso, portanto, que a cada dia novos lojistas estão aderindo a essa nova ferramenta para alavancar suas vendas.
“O comércio físico nunca acabará, “Opois comércio físico nunca o homem é um ser acabará, social” pois o homem é um ser social” André Valle, professor da FGV
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Para o consultor André Valle, professor de Comércio Eletrônico e Tecnologia da Informação da Fundação Getúlio Vargas, o comércio eletrônico no Brasil já é uma realidade e chegou a tal ponto que “não tem mais volta”. Ou seja, a única saída é acompanhar essa mudança. – As vendas através da internet já respondem por 4% do total aqui no Brasil e cresce em 50% a cada ano, um número altamente expressivo se levarmos em consideração que nos Estados Unidos as vendas on line correspondem a 10%. Mas ao mesmo tempo em que o crescimento do comércio eletrônico aponta para o fim de determinadas atividades, como livrarias, lojas de CDs, de filmes para fotografias, entre outras, André Valle vislumbra grandes possibilidades de ganhos para os lojistas que souberem explorar esta nova e revolucionária ferramenta de venda. O consultor faz um alerta, porém, às pessoas que pensam que o varejo virtual veio para substituir o varejo físico. Em sua opinião, o comércio eletrônico será sempre um importante aliado para vender mais. – O comércio físico nunca acabará, pois o homem é um ser social. Embora o varejo virtual traga para o consumidor economia de tempo e mais praticidade, as pessoas gostam e sentem necessidade Empresário LOJISTA
de ter contato com o mundo exterior. Fazer compras é um ato social que possibilita esse contato – observa André Valle. O consultor destaca um dado curioso em relação ao comércio virtual. Segundo ele, muita gente usa a internet não para comprar, mas para conhecer melhor o produto que pretende adquirir e, desse modo, graças as informações obtidas, esses consumidores chegam nas lojas sabendo exatamente o que querem e, em muitos casos, conhecendo mais do produto que o próprio vendedor. - Trata-se de uma outra forma de utilização do comércio virtual, comprovando o hábito de consultar a internet quando se quer comprar alguma coisa vem se tornando uma rotina entre nós - acrescenta. André Valle aponta também como um dos fatores de crescimento do comércio eletrônico a modernização da logística. Ele lembra que, antigamente, um produto levava até duas semanas para ser entregue, mas hoje, em muitos casos, dependendo da hora que é feita a compra, alguns produtos são entregues no mesmo dia, como já acontece em São Paulo. O professor da FGV destaca também que entre outras vantagens do comércio eletrônico está a possibilidade do lojista ter em sua loja física um catálogo eletrônico dos produtos à venda, dando ao cliente a opção de comprar algo que ele não encontrou na loja, mas que tem em seu estoque para compras online. Com relação ao crescimento do comércio eletrônico no Brasil, André Valle acredita que ele só não é maior em razão de alguns fatores como em segmentos de calçados e vestuário devido à falta de uma padronização nos tamanhos, o que não ocorre nos Estados Unidos e na Europa. – Diferentemente dos Estados Unidos, onde um M que representa tamanho médio é o mesmo independente do fabricante, assim como as numerações dos calçados que obedecem ao mesmo padrão, aqui no Brasil isso varia muito e não se pode especificar com exatidão que um tamanho G, por exemplo, seja mesmo o tamanho grande – adverte André Valle.
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“O comércio físico nunca acabará, “O mercado da internet deixou de pois o homem é um ser social” ser uma possibilidade, sendo hoje uma realidade” Gustavo Bach, diretor de Marketing e RH da Hermes
Com o know-how adquirido em mais de meio século de vendas através de catálogos, a empresa Hermes, uma das pioneiras nesse tipo de vendas no Brasil, resolveu investir no comércio eletrônico e criou o canal de vendas Compra Fácil. Hoje, o portal é o quarto mais visitado pelos consumidores brasileiros, respondendo por mais da metade das vendas da empresa. Com cerca de 20 mil produtos em seu portfólio, a Hermes vende diariamente cinco mil produtos nas linhas de eletrônicos, cozinha, saúde, lazer, utensílios domésticos, informática, ferramentas, telefonia, perfumaria, brinquedos, entre outros. Atualmente este comércio representa 55% do faturamento do Grupo Hermes. De acordo com o diretor de Marketing e RH da empresa, Gustavo Bach, a expectativa é neste ano, o faturamento com as vendas via internet, que no ano passado foi de R$ 280 milhões, atinja a marca de R$ 600 milhões em 2008. Ele explica que esse faturamento tende a aumentar à medida que o acesso à internet vai se ampliando. – O mercado da internet deixou de ser uma possibilidade, sendo hoje uma realidade. Ingressamos no comércio eletrônico em 2003 e estamos tendo um crescimento de 100% a cada ano. Até bem pouco tempo nossas vendas on line eram direcionadas aos públicos A e B, mas hoje, com a facilidade de financiamento e o barateamento de preço do computador, as classes C e D, que sempre foram nosso foco nas vendas feitas por catálogo, também estão comprando em nosso site – assinala Gustavo.
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Para os lojistas interessados em ingressar no comércio eletrônico, mas que estão receosos ou não podem arcar com os custos operacionais e de criação de um portal próprio, o diretor da Hermes explica que o Compra Fácil oferece esta oportunidade. Basta o lojista abrigar seu site no portal da Hermes e assim poderá ter sua loja virtual, totalmente personalizada com sua marca – seja qual for o segmento – sem qualquer custo de manutenção ou operação, pagando apenas um percentual sobre as vendas realiResponsável pela recém-criada loja virtual da tradicional rede de lojas de tecidos Casa Pinto, a gerente de negócios da empresa, Denise Darzi, diz que embora muitos tenham a idéia de que tecido não seja produto de venda fácil pela internet, pois segundo essas pessoas, é preciso tocar, sentir a textura e maciez do produto, a loja virtual tem tido uma receptividade acima do esperado inicialmente. – Creio que se o trabalho for bem feito, a tendência é derrubarmos esse tabu, principalmente porque quem lida com tecido conhece só no olhar. Além disso, na internet o produto é apresentado com todas as suas especificações, facilitando muito para o consumidor fazer a compra acertada. Isso sem falar que a Casa Pinto desfruta de uma grande credibilidade no mercado e isso funciona como um selo de garantia, já que antes de tudo temos de zelar pelo bom nome da empresa – explica Denise. Feliz com os resultados até agora alcançados, mas objetivando muito mais, a gerente revela que trabalha com a expectativa de até o final do ano a loja virtual da Casa Pinto responda por cerca de 15% das vendas.
“O comércio físico nunca acabará, “O comércio nada pois o homem pela é uminternet ser social” mais é que uma mudança de hábito” Denise Darzi, gerente de Negócios da Casa Pinto
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zadas através do Compra Fácil. – Como o Compra Fácil é um portal de vendas conhecido em todo o País, desfruta de grande credibilidade. Além disso, nossa logística tem capacidade para expedir até 40 mil compras diariamente, daí a razão para investirmos também nesse lado. É de fato uma excelente opção para os lojistas que desejam ingressar no mundo do comércio virtual, mas não conhecem sobre o assunto ou não querem ter despesas extras – enfatiza o diretor da Hermes.
– Temos hoje cinco lojas físicas e não entramos no comércio eletrônico apenas por entrar. Estamos trabalhando muito com o objetivo de fazer de nossa loja virtual nossa sexta loja, com um faturamento igual ou mesmo superior a uma loja de rua. Para Denise, por mais dificuldades aparentes que certos produtos possam ter com relação à venda via internet, nenhum lojista, de qualquer ramo do comércio, pode se dar hoje ao luxo de ficar fora desse grande nicho de mercado que se tornou o comércio virtual. – Além de tudo, trata-se também de uma grande vitrine. Hoje o hábito de se pesquisar na internet antes de comprar qualquer coisa já está se tornando comum entre nós e mesmo que a pessoa não compre naquele momento, ela descobre que determinada loja tem o produto desejado. Nós, lojistas, não podemos virar as costas para essa realidade. De acordo com Denise, o comércio virtual nada mais é do que mais uma mudança de hábito e costume que a evolução constante do mundo impõe, mais notadamente dos anos 60 para cá. Para ela, o importante é o lojista estar sempre atento e em sintonia com as mudanças, buscando formas de também ganhar com elas. - No nosso caso específico, perdemos quando as pessoas deixaram de comprar tecidos para fazer roupas e passaram a optar pelas roupas prontas, mais baratas e práticas. Desse modo, desviamos o nosso foco de comércio de tecidos para o de festas, carnaval, shows e eventos em geral. Por isso, conseguimos nos manter no mercado. Denise fala também da praticidade da venda virtual, com economia de tempo e dinheiro. – O Brasil é um País de dimensões continentais e o comércio virtual nos possibilita realizar vendas em qualquer lugar e até para o exterior, de modo rápido, prático e econômico. O consumidor, por sua vez, pode escolher os produtos e pesquisar preços sem os atropelos e contratempos de ter que sair às ruas ou aos shoppings, indo de loja em loja, muitas vezes em locais mais afastados para conseguir encontrar o que deseja – finaliza Denise.
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RIO EXPOLOJAS
Expositores garantem lugar na Rio ExpoLojas 2008
O empresário Jorge Luiz Barros Frederico com a esposa Alcione Pereira Batista Frederico, em evento de moda do Senac-Rio, no Hotel Sofitel.
Impulsionada pelo crescimento registrado a cada ano, em média 10%, a empresa Enóicla, especializada em etiquetas e embalagens, investiu pesado recentemente na ampliação de sua fábrica, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. A iniciativa, segundo o sócio-diretor, Jorge Luiz Barros Frederico, se deu em decorrência da necessidade de aumentar o quadro de vendedores e atender a grande quantidade de clientes que a empresa conquistou nos últimos tempos. Empolgado com os negócios, o empresário explica que estará presente na Rio ExpoLojas 2008, com a certeza de que irá fechar novos contratos, conforme aconteceu nas duas edições anteriores em que participou do evento. – Estarei presente pela terceira vez consecutiva na Rio ExpoLojas. Trata-se de um evento imperdível
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permitindo mostrar a nossa marca e, o que é melhor, possibilita aumentar a carteira de clientes. A expectativa este ano é maior ainda em relação ao número de contratos que deverão ser fechados, pois o evento acontecerá no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, local de acesso bem mais fácil para os lojistas – disse o empresário. Otimista com o atual momento, Frederico, como é mais conhecido, curte o sucesso de sua empresa que oferece serviços não só para o comércio, mas também para a indústria. Totalmente informatizada, a Enóicla atende a todo o Estado do Rio e conta com representantes em Minas Gerais e São Paulo. Além disso, a empresa através da internet atende clientes nos demais estados e até no exterior, como Itália e Havaí.
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TREINAMENTO
IVAR aperfeiçoa profissionais de varejo
“É preciso estar atentos a tudo que vem acontecendo”
Responsável pela seleção, recrutamento e treinamento dos funcionários da XPTO, grife de moda feminina, a supervisora Cristiane de Almeida Amorim está sempre em busca de aperfeiçoamento profissional. Recentemente participou do curso de Gerência e Supervisão de Loja oferecido pelo Instituto do Varejo (IVAR). Ela ficou plenamente satisfeita, não somente em relação ao conhecimento técnico adquirido, mas também por lhe ter proporcionado diferentes oportunidades como manter contatos com profissionais que estão sempre se reciclando, querendo alcançar sucesso maior ainda no varejo. – Todo profissional que está no varejo deve se reciclar. Achei excelente o curso do IVAR, pois me proporcionou enxergar melhor como o meu trabalho está sendo desenvolvido. Além disso, durante o curso, conheci muita gente de redes de lojas diferentes e isso contribuiu para troca de informações. Este network, quando ocorre, é muito importante – disse Cristiane. A supervisora da XPTO admite que a mão-de-obra hoje no varejo está difícil e atribui o problema a falta de comprometimento das pessoas. Como exemplo, Cristiane conta ser muito comum vendedores acharem que não precisam ser treinados, principalmente aqueles que trabalham há algum tempo nas lojas. Por isso, ela considera fundamental todos os profissionais de varejo participarem de palestras e cursos, pois com isso eles poderão acompanhar as mudanças que estão acontecendo no setor. - O varejo está cada vez mais competitivo. Hoje não temos mais vendedores e sim consultores de venda. Essa realidade faz parte da evolução e das mudanças que estão ocorrendo no segmento, obrigando os profissionais a se capacitar. É preciso estar atento a tudo que vem acontecendo para alcançarmos os resultados almejados. Pretendo, em breve, fazer o MBA oferecido pelo IVAR para me aperfeiçoar mais ainda – finaliza empolgada Cristiane, responsável pela equipe de 34 vendedores, sete gerentes e sete caixas da XPTO.
Cristiane de Almeida Amorim, supervisora da XPTO
“O comércio físico nunca acabará, pois o homem é um ser social”
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Vitrine de notícias
O Congresso ECR Europa 2008 será em Berlim, Alemanha, de 27 a 29 de maio. O tema do congresso, que reúne representantes do varejo e da indústria mundial, abordará a sustentabilidade dos negócios no varejo. Estudos de caso de todo o mundo serão debatidos, no enfoque da importância das relações duradouras e sustentáveis ao longo de toda a cadeia de abastecimento. Informações através do tel. XX-11-3034-3034 ou ecr@ ecrbrasil.com.br O comércio varejista deverá fechar 2008 com um crescimento de 9% em relação a 2007, é o que prevê a RC Consultores. O primeiro semestre deste ano deverá ser excelente, garantido pelo forte ritmo da economia brasileira na virada do ano. Já no segundo semestre, a crise da economia americana, dependendo da intensidade que atingir, poderá ser sentida no Brasil, é o que Fábio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores afirma.• O Sindilojas-Rio oferece atendimento de Medicina Ocupacional a empresas mesmo que não sejam associadas. Além de uma tabela de valores mais baixo do que de outros serviços, há postos em diferentes bairros cariocas, o que facilita o acesso dos empregados aos exames médicos. Nos dois últimos anos, a renda das famílias brasileiras cresceu cerca de 20% , segundo a Consultoria MB Associados, que se baseou nos dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com este resultado, o Brasil ganhou posição no ranking de consumo mundial O professor Domingos Pandelo Junior, do Ibmec, considera que haverá uma alta de um a dois pontos percen-
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tuais nas taxas de juros neste ano. Este fato, contudo, não reduzirá a disposição dos brasileiros viciados no cheque especial. É o que comprovam estudos preliminares do comportamento dos consumidores face ao crédito. Pesquisa do Programa de Administração do Varejo (Provar) em parceria com a consultoria Felissoni & Associados, evidencia que a intenção de compra do consumidor cresceu de 56,6% no primeiro bimestre deste ano para 63,2% no segundo. Cerca de 10 milhões de geladeiras antigas deverão ser trocadas em todo o País, neste ano, através de programa do Governo direcionado à população de baixa renda. Isto será possível, uma vez que o Governo pretende reduzir ou mesmo eliminar impostos federais na produção do eletrodoméstico para facilitar a troca por equipamento mais novo. Novo modelo de Carteira do Trabalho foi lançado no dia 30 de abril. A nova identidade será informatizada e terá código de barras, permitindo ao seu portador, acessar suas informações como registro do trabalho, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), seguro desemprego e abono salarial. O agora Cartão de Identidade do Trabalhador (CIT) tem foto e impressão digital, o que permitirá ao seu portador obter dados sobre a sua vida trabalhista nos terminais da Caixa Econômica Federal. Novas regras para as tarifas bancárias estão em vigor desde 30 de abril. Importante orientação está sendo dada aos que têm contas bancárias. Antes de fechar um pacote de tarifas, deve-se identificar os hábitos financeiros, como número de extratos, saques, transferências, emissão de docs, etc
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VAREJO
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Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista
“O Presidente John Kennedy não teria sido assassinado em Dallas, Estados Unidos, em 22 de novembro de 1963, se o FBI e a CIA tivessem compartilhado informações sobre Lee Harvey Osvald, um homem cuja carreira estranha havia sido acompanhada pelas duas agências”, afirmou Mark Riebling, historiador norteamericano. Essa observação nos induz a pensar que muitos “Kennedys” têm sido assassinados em empresas, por faltar interação no conjunto de recursos humanos. A produtividade, o resultado de uma empresa, de uma entidade está na razão direta do espírito de equipe de seus dirigentes e funcionários. Equipe aqui entendida como o grupo cujos membros mantém interação entre si, para que possam atuar cooperativamente na consecução de objetivos definidos e, conseqüentemente, aceitos por seus integrantes. Conseguir espírito de equipe não é fácil, porém necessário. Principalmente o inter-relacionamento entre equipes de uma mesma empresa. Alguns processos administrativos estimulam tanto a competividade interna na empresa, que os seus setores mais parecem times de futebol em final de campeonato. O objetivo maior da empresa é desprezado em decorrência dos objetivos particulares do setor: ser melhor. Há meio século, quando produtividade era o “must” em administração, uma grande empresa de alimentos, no Rio, promovia concurso de produtividade entre os setores. Mensalmente, o que produzisse mais com me-
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nos custo, era premiado. Além de taça, fotos, discursos – uma verdadeira festa, os seus integrantes recebiam prêmios valiosos. O certamente não durou um ano. A direção da empresa verificou que, com o concurso, os empregados estavam mais interessados em levar o seu setor à taça mensal do que produzir – principal objetivo da empresa. Um exemplo: determinado setor precisava da substituição de uma lâmpada queimada. Era chamado o funcionário responsável pela tarefa. A partir desse momento, os empregados do setor reduziam a sua parte produtiva, para assistir o substituidor de lâmpada. Isto porque, desde a saída do substituidor de sua oficina até o retorno à mesma, era cronometrado e debitado o tempo de trabalho ao setor que pedira a substituição da lâmpada. Agindo dessa maneira, a equipe do setor reduzia o custo da troca, mas, também, diminuía a sua parte na produção. Portanto, o objetivo principal da empresa – a produção – era prejudicado pelo objetivo particular do setor – ganhar o prêmio. Formar equipes integradas, articuladas é, sem dúvida, o caminho mais rápido para a consecução do objetivo maior de uma empresa ou de uma entidade. Na medida em que se têm equipes setorizadas, o máximo que se poderá ter são times desejosos de ganhar o título de melhor não para a empresa, mas para si, para os seus integrantes. Portanto, promover a formação de equipes articuladas ao objetivo maior da empresa, da entidade, deve ser a preocupação de quem não quer transformar a empresa num campeonato esportivo.
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Mãe Lojista 2008
Jane Henrique Alves Moniz A Mãe Lojista deste ano é Jane Henrique Alves Moniz, uma comerciante do ramo de bijuterias finas que tem o dom de transformar clientes em amigas. Ela decidiu se tornar lojista em 1999, quando se aposentou. O fato de gostar de se relacionar com as pessoas e fazer amigos – o que não é difícil em razão de sua simpatia – e a longa experiência administrativa acumulada em vários anos de trabalho em grandes empresas, a incentivaram a enfrentar mais esse desafio em sua vida, com todas as dificuldades e obstáculos que o comércio impõe, mas que sua determinação e a experiência profissional ajudaram a vencer. Hoje, nove anos depois, Jane se diz plenamente satisfeita com a decisão, tanto do lado pessoal como profissional. Segundo ela, foi com muito trabalho e dedicação que, apesar de todos os afazeres comuns a uma profissional casada e mãe, conseguiu fazer a loja prosperar através da fidelização dos clientes, o que lhe garante atualmente relativa tranqüilidade financeira. – Como sempre fui muito falante e extrovertida, acabo fazendo amizade com facilidade. Muitas clientes vêm aqui semanalmente só para conversar, para almoçar comigo e até me consultar com relação a uma roupa ou acessório que pretende usar num determinado evento e acabam comprando uma peça nova que chegou. Ou seja, além de lojista me tornei também consultora de moda, tudo fruto de uma relação de amizade que tenho com minhas clientes. E eu adoro isso – exulta a lojista. Jane conta que o sucesso de sua loja que, vem crescendo a cada ano, se deve também ao fato de buscar sempre novidades e freqüentar feiras de moda no Rio e em São Paulo, que a mantém atualizada quanto às tendências de cada estação. – Eu pesquiso muito na hora de escolher os produtos que
vou colocar à venda em minha loja. No início, trabalhava com bijuterias populares, porém, hoje ofereço à minha clientela peças mais finas, algumas até exclusivas, mas sempre com preços justos. Na minha opinião um acessório sempre dá um toque especial, valoriza a roupa e comprar, sem dúvida, é muito bom – acrescenta Jane. PESSOA FELIZ Casada há 26 anos com o administrador de empresas Ivan, com quem tem uma filha, Patrícia, de 24 anos, formada há dois anos em Administração de Empresas pelo Ibmec e já atuando na área, Jane faz questão de ressaltar que se sente uma pessoa muito feliz e não esconde o orgulho que tem de sua filha, principalmente por ter absorvido os valores que passou para ela, como honestidade, respeito ao próximo, e responsabilidade. – Comecei a trabalhar com 18 anos, me formei e depois me casei. Assim como meu marido, sempre tive uma vida muito corrida. Quando a Patrícia nasceu, não chegamos a abandonar nossa vida social, mas passamos a nos dedicar muito a ela. Eu e meu marido sempre fomos muito participativos na vida de nossa filha e isso é a base para a boa formação de qualquer jovem. Sempre busquei ser uma mãe presente, aproveitando todo tempo que tinha disponível para me dedicar a ela. E hoje posso dizer que valeu a pena, pois tenho uma filha maravilhosa, que absorveu todos os ensinamentos que lhe passei e reconhece o nosso esforço para fazer dela uma pessoa de bem. Sou uma mulher, uma lojista, uma esposa e, acima de tudo, uma mãe muito feliz – finaliza Jane, realizada.
HOMENAGEM ÀS MÃES A tradicional homenagem às mães lojista e comerciária será promovida pelo Sindilojas-Rio e o CDLRio no dia 15 de maio, às 16 horas, na sede do Sindilojas-Rio (Rua da Quitanda, 3, 10º andar). Além da lojista Jane Henrique Alves Moniz, Mãe Lojista de 2008, será também homenageada a Mãe Comerciária, a ser escolhida pelo Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro.
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PERGUNTAS E RESPOSTAS
PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. Os Lojistas estão obrigados a pagar a Taxa de Publicidade? Sim. De acordo com o Código Tributário do Município do Rio de Janeiro, art. 125, a Taxa de Autorização de Publicidade tem como fato gerador o exercício regular, pelo Poder Público Municipal, de autorização, vigilância e fiscalização ao ar livre ou em locais expostos ao público. Cumpre esclarecer que as empresas associadas ao Sindilojas-Rio estão isentas do pagamento da renovação anual dos letreiros publicitários, decisão esta transitada em julgado nos autos do mandado de segurança n° 1991.001.037946 -7.
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Quais são as modalidades dos anúncios publicitários? A publicidade deverá ser veiculada através de anúncios indicativos ou publicitários. São considerados anúncios indicativos os colocados no próprio local onde a atividade é exercida, desde que contenham apenas referências ao estabelecimento, não podendo mencionar qualquer referência a terceiros. Já os anúncios publicitários, são aqueles afixados no próprio local onde a atividade é exercida com referência a produtos, marcas ou nomes de terceiros; fixados fora do local onde a atividade é exercida, com ou sem marca de produtos; ou aqueles que são afixados acima ou que ultrapassem o piso do 3° pavimento. Houve alguma mudança significativa na Convenção Coletiva para Trabalho aos Domingos, renovada em 28 de março de 2008? Sim. Com a renovação, a jornada de trabalho para os domingos passa a ter turnos e turmas de até sete horas e vinte minutos cada, vedada toda e qualquer prorrogação.
Empresário LOJISTA
aposentado que retorna à atividade O profissional terá prejuízo em seu benefício previdenciário (aposentadoria)? Não. O retorno do aposentado à atividade não prejudica o recebimento de sua aposentadoria, que será mantida no seu valor integral, salvo nos casos de aposentadoria por invalidez. Quais os requisitos para a validade da alteração do contrato de trabalho? O art. 468 da CLT determina que, nos contratos individuais de trabalho, a alteração das respectivas condições só é lícita quando houver mútuo consentimento e não resultar direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente dessa garantia. Portanto, para a alteração é necessário: – concordância do empregado, tácita ou expressa; e – que a alteração não acarrete prejuízos, direta ou indiretamente ao empregado. Para a concessão do vale-transporte, existe distância mínima entre a resi-
dência e o local de trabalho do empregado que deva ser observada pela empresa? A legislação vigente não condiciona a concessão do vale-transporte à existência de determinada distância entre a empresa e a residência do empregado, razão pela qual, independentemente dessa situação, persiste a obrigatoriedade. Todavia, para fazer jus ao benefício, o empregado deve assinar o termo “Solicitação de Vale-Transporte”, e, nesse documento, o empregado se obriga a relacionar os ônibus que são utilizados no trajeto e que compromete a utilizar os vales, exclusivamente, para esse deslocamento. Existe a obrigatoriedade do exame médico admissional ser realizado antes da contratação do trabalhador? Sim. A legislação estabelece que os empregadores devem realizar o exame médico admissional do trabalhador antes que ele assuma suas atividades, devendo a avaliação clínica ser realizada por médico do trabalho.
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Qual o novo valor do salário -família? – O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de março de 2008, é de:
de ordem social, perdendo somente o direito à remuneração pelo dia de descanso semanal.
JURÍDICAS
DÚVIDAS
I – R$ 24,23, para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 472,43; e II – R$ 17,07, para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 472,43 e igual ou inferior a R$ 710,08. De que forma deverá ser remunerada a hora extra? Por determinação constitucional (CF, art. 7º, XVI), a hora extra deverá ser paga no mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que poderá ser maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa. Se o empregado faltar, injustificadamente, em um dia dos seis dias que antecedem o descanso semanal, perderá o direito a ele? Não. O empregado continuará a ter o direito ao descanso, que é matéria
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RECURSOS HUMANOS
Inconveniências dos inconvenientes
Valmir de Oliveira, Gerente Administrativo e Financeiro do Sindilojas-Rio
O mundo moderno, dentre tantas novidades, nos trouxe profissionais das mais variadas áreas, existindo, atualmente, os que se dedicam à arte de estudar etiqueta profissional. Resultado de pesquisa, a consultora Rosana Fa lançou no mercado o livro “Postura Profissional: comportamento pode pesar mais que desempenho”, abordando um assunto provocante e atual, merecedor de reflexões, principalmente daqueles que vivenciam o dia-a-dia no trabalho. É triste admitir, mas em todas as empresas esbarraremos com colegas inconvenientes. Características principais: falam alto, se metem em tudo, invadem o espaço dos outros na maior cara-de-pau e “se acham”. Pior: sequer pedem desculpas. E o livro discorre sobre ocorrências diárias, oferecendo exemplos bem adequados, acompanhados de dicas de como suportar os inconvenientes. Deve ser horrível trabalhar numa empresa em que alguns colegas, na presença de clientes, soltam sonoras gargalhadas do tipo da que o Vincent Price dá ao final de “Thriller”, interpretada pelo Michael Jackson. Na música, a gargalhada sarcófaga pegou bem, pois tinha tudo a ver; mas não combina com ambiente de trabalho. Há que se ter o mesmo respeito que se tem na gafieira. Não há espaço para vexames. Segundo a consultora, eles não dão sossego. Querem ser íntimos e, logo de cara, colocam apelidos nos outros; nas reuniões, adoram polarizar, buscando ser o centro das atenções, pois só eles sabem falar, só eles fazem o certo e só eles são inteligentes. Completamente sem noção. E os metidos a conquistadores? Além do papo enjoado
e sem nexo, gostam de tocar nas pessoas, sem analisar que cada qual tem uma personalidade. Assim como existem aqueles que aceitam, assimilando bem a aproximação e expressando afinidade, existem outros iguais a párachoque de caminhão: “Mantenha distância”. Isso faz parte da individualidade. Porém, os inconvenientes, desprovidos de bom senso, não percebem e nem se tocam. E querem abraçar diariamente, beijar no padrão “Splish Splash”, imitando o Roberto Carlos. Ora, mesmo sem querer, vai fazer barulho e todo mundo vai olhar, ouvir e condenar. Afinal, estamos no espaço de uma empresa, não é uma ocasião especial, tampouco se está comemorando nada. Fica muito chato e um dia pode ocorrer de os incomodados reagirem de forma veemente, manifestando contrariedade. Para evitar essas inconveniências, o cumprimento ideal no trabalho é um bom dia alegre ou um aperto de mão efusivo, sincero, demonstrando bom humor.Em termos de postura profissional, falar de forma suave, respeitar o espaço alheio e, acima de tudo, ser coerente nas atitudes. Considerando as lições do livro, percebe-se que lidar com os inconvenientes é difícil, mas não é impossível. O remédio ideal é usar a sinceridade na medida certa (dando um toque) ou o momentâneo afastamento (dando um tempo), mesmo porque a nossa irritação não auxiliará na solução do problema, uma vez que a natureza é sábia e o sol brilha tanto para os justos quanto para os injustos. Qualquer pessoa merece mais uma oportunidade para tentar se modificar e não vale a pena alimentar rancores. Comentários e sugestões: rh@sindilojas-rio.com.br
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SERVIÇOS
Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio atende lojistas O principal benefício às empresas associadas é a grade de serviços que o Sindilojas-Rio oferece. Durante 2007, os 19 advogados e auxiliares deram assistência em 671 audiências diversas de interesse das empresas associadas. No decorrer do período relatado, transitaram pelos núcleos da Gerência Jurídica, 1.864 processos, um aumento de 39,5% em relação a 2006. O Sindilojas-Rio é o único sindicato patronal do Estado do Rio de Janeiro a oferecer assistência nas áreas Trabalhista, Cível e Tributária, bem como em outras, em longos horários –de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas, sem necessidade de marcar hora para ser atendido. Outra vantagem para as empresas associadas é não pagarem honorários. Em 2007, houve 2.930 atendimentos pessoais e 21.369 por telefone nos núcleos jurídicos. Além desses atendimentos, a Assessoria Preventiva prestou 5.844 consultas telefônicas, que objetivaram a prevenção dos direitos e deveres das empresas para evitarem danos em relação ao empregado, ao consumidor e mesmo ao fisco. A pedido das associadas, foram apresentadas 140 consultas por escrito, sempre acompanhadas de material didático para melhor orientação aos contadores e profissionais de Recursos Humanos, atuando, assim, na advocacia preventiva, evitando litígios judiciais. Quanto a recursos, a Gerência Jurídica patroci-
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nou 413 recursos diversos de interesse das empresas associadas. Na área administrativa foram defendidos 46 autos distribuídos por várias áreas do executivo federal, estadual e municipal. A equipe do Jurídico acompanhou representantes de associadas em setor de fiscalização do Ministério do Trabalho e em outros órgãos da administração pública, na defesa de seus interesses. O Sindilojas-Rio foi o primeiro patronal a instalar Comissões de Conciliação Prévia-CCPs-, em parceria com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, logo após a sua instituição oficial em 2007. O objetivo dessas comissões é solucionar conflitos trabalhistas, evitando delongadas e dispendiosas reclamações trabalhistas. Infelizmente, por recomendação do Sindicato dos Empregados houve o fechamento de quatro unidades de CCP, as do Méier, Madureira, Campo Grande e Barra da Tijuca. Mesmo com a redução, em 2007 foram pautadas 3.215 sessões, sendo realizadas 2.156 sessões e 1.990 conciliadas. Através de convênio com o SEC, o Sindilojas-Rio cede espaço em sua sede, para o funcionamento de setor de Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho do SEC. No período em tela, foram homologadas 829 rescisões de contrato de trabalho de comerciários. É de se ressaltar a atuação dos estagiários da Gerência Jurídica que em 2007 acompanharam 4.399 processos em diversas varas e juizados distribuídos por todo o território carioca.
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XXIV ENCONTRO NACIONAL
Rio sediará Encontro Nacional de Sindicatos Patronais em 2009
A mesa que presidiu o ato de abertura do XXIV Encontro, vendo-se ao centro, o presidente Jadir Primo do Sindilojas-Vitória; à sua direita, o presidente Antônio de Oliveira Santos, da CNC, e à esquerda, o presidente da Federação do Comércio do Espírito Santo, José Lino Sepulcri.
Os participantes do XXIV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, nos dias 16 a 18 de abril, em Guarapari, Espírito Santo, aprovaram a proposta da Cidade do Rio de Janeiro de sediar a próxima reunião anual, em maio de 2009. O evento reuniu mais de 800 dirigentes sindicais patronais do comércio do País, sendo que a representação do Estado do Rio de Janeiro foi a que contou com um maior número de dirigentes, 156 pessoas. Embora em 2007, a delegação fluminense tenha sido também a maior, a deste ano teve maior número de representantes. As atividades do XXIV Encontro Nacional se desenvolveram no Centro de Turismo do SESC do Es-
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pírito Santo, na cidade capixaba de Guarapari. A solenidade de abertura, na noite de 16 de abril, foi instalada pelo presidente Jadir Primo, do SindilojasVitória. Na ocasião foram homenageados o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, com o título de Patrono do XXIV Encontro, e o presidente Antônio de Oliveira Santos, da Confederação Nacional do Comércio, com a Comenda Mozart Amaral, a primeira outorgada a dirigentes sindicais que tenham contribuído para o melhor desempenho dos sindicatos do comércio. Nos dias 17 e 18 de abril, houve painéis e palestras sobre gestão de sindicatos patronais do comércio. Na tarde do dia 17, os encontristas reuniram-se em gru-
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XXIV ENCONTRO NACIONAL pos para debate e análise de temas como “Fidelização de Associados”, “Comissão de Conciliação Prévia”, “Shopping Centers” e Relacionamento com instituições políticas e de mídias”. Já dirigentes sindicais de segmentos de artigos para construção, de peças e acessórios para veículos, Informática, representação comercial e farmácias encontraram-se em grupo, discutido temas de suas respectivas categorias. Na manhã de 18 de abril, o jornalista Paulo Henrique Amorim falou sobre “A Economia no Brasil”. Em seguida houve uma dramatização de negociação sindical trabalhista entre representantes patronais e de empregados. A advogada Cely Soares, do Distrito Federal, analisou o comportamento dos participantes. Na parte da tarde, os coordenadores das 16ª Reunião de Assessores Jurídicos e da 15ª Reunião de Executivos, também de sindicatos patronais do comércio, apresentaram resumos dos trabalhos apresentados. Em continuação, os coordenadores dos grupos temáticos e de segmentos apresentaram as respectivas conclusões. O momento chamado de “Pinga-Fogo”, quando os encontristas podem, livremente, fazer críticas e comentários sobre o sindicalismo, teve expressiva participação. Encerrando a parte técnica do XXIV Encontro, foi confirmado o Sindilojas-Rio como promotor da próxima reunião de dirigentes sindicais do comércio, em maio de 2009. Por sua vez, o Sindilojas-Aracaju promoverá a reunião em 2010. À noite, o Sindilojas-Vitória, com o apoio da Federação do Comércio do Espírito Santo, ofereceu jantar de confraternização aos encontristas.
O estande do SindilojasRio no XXIV Encontro Nacional divulgou a Rio ExpoLojas 2008 e o Rio como sede do XXV Encontro Nacional, em maio de 2009. Colaboraram com a distribuição de material de divulgação turística do Rio, a Secretaria Especial de Turismo da Prefeitura e Rio Convention Visitors Bureau A empresa de alimentos Agtal, do Rio, distribuiu alguns de seus produtos para os visitantes do estande carioca.
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O presidente Antônio de Oliveira Santos, da Confederação Nacional do Comércio, recebeu a Comenda Mozart Amaral, a primeira a ser outorgada.
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Na 16ª Reunião de Assessores Jurídicos, o gerente geral do Sindilojas-Rio, José Belém, apresentou o trabalho sobre Tributação, da gerente jurídica Elizabeth Guimarães.
O Presidente Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio, coordenou o grupo temático sobre “Fidelização de Associados de Sindicatos”, tendo ao seu lado, o presidente do Sindilojas-SP, Ruy Nazarin.
Na 15ª Reunião de Executivos, o gerente comercial do SindilojasRio, José Carlos Pereira Filho, expôs seu trabalho sobre “A Descentralização Administrativa de Sindicatos Patronais”, abordando os serviços oferecidos pelas seis delegacias.
Aspecto de parte da representação do Sindilojas-Rio na solenidade de abertura do XXIV Encontro Nacional.
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Patrono do XXIV Encontro compartilhou homenagem O empresário Aldo Gonçalves, após ser homenageado pelo título de Patrono do XXIV Encontro Nacional, outorgado aos dirigentes sindicais do comércio que têm contribuído para o êxito dos eventos, agradeceu o título. Iniciando sua saudação, agradeceu a concessão do título de patrono do XXIV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens e Serviços, dividindo a honra com a esposa e a filha, ao Sindilojas-Rio. Disse, ainda, que a homenagem deveria ser compartilhada por todos os dirigentes que têm contribuído para os êxitos dos Encontros Nacionais. Na impossibilidade de citar seus nomes, mencionou os dos presidentes Jorge Colares, Paulo Motta, Ary Bittencourt e Rui Nazarian, homenageando, assim, todos os dirigentes de sindicatos que, no decorrer desses 24 Encontros Nacionais, estão sempre dispostos a dar o máximo de si para a continuação do propósito de reunir dirigentes sindicais do comércio, visando o aperfeiçoamento administrativo/financeiro e, principalmente, de representatividade de suas categorias econômicas. Outro parceiro mencionado foi o ex-presidente Mozart do Amaral. Lembrou, que , em 1984, sensibizou-se com a idéia de promover um encontro de sindicatos de lojistas do país. Com coragem e apoiado por lideranças sindicais, organizou e levou o Sindilojas a patrocinar o primeiro encontro no Rio. Prosseguindo, declarou haver outra alegria neste encontro: o fato de pela primeira vez, ser outorgada a comenda Mozart Amaral, homenagem a quantos tenham ou venham a contribuir para a maior integração do sistema da CNC. “Justa homenagem a quem marcou sua vida sindical com a intenção do melhor relacionamento entre os dirigentes sindicais, em especial do comércio. A prova do que afirmo, está nesses Encontros Nacionais”, ressaltou. Lembrou que Mozart Amaral, que dá nome a comenda a ser entregue pela primeira vez, foi presidente do Sindilojas-Rio e da Federação do Comércio Varejista do Estado do Rio de Janeiro. Autêntico empresário e líder sindical dos mais honrados e honestos. Sua brilhante atuação foi marcada pela dignidade, firmeza de caráter, elevado espírito de união e, como disse, por uma administração calcada em honestidade inquestionável. Continuando, declarou que se vivo fosse, Mozart Amaral estaria muito feliz por saber que a primei-
ra comenda será entregue ao Presidente Antônio de Oliveira Santos, a quem muito admirava como pessoa e presidente da Confederação Nacional do Comércio. Sempre o respeitou como o autêntico líder do comércio brasileiro, autor de muitas iniciativas em favor do sindicalismo patronal do comércio de bens, serviços e turismo. Estes dois presidentes, Mozart Amaral e Antônio de Oliveira Santos, são os verdadeiros ícones da liderança sindical patronal do Brasil. IMPORTÂNCIA Analisando o sindicalismo brasileiro, disse que vivemos um momento importante de sua história, em conseqüência da própria evolução de nossa sociedade. “A economia com seus fundamentos sólidos, a expansão do crédito e do consumo, o incremento da produção industrial, a redução do desemprego e o crescimento do poder aquisitivo da população, nos fazem, enfim, acreditar que estamos iniciando o famoso círculo virtuoso no nosso desenvolvimento”, acrescentou. Continuando, afirmou; “Desta forma, tudo isto conduz à evolução de nossas instituições e de nossas entidades, em um contexto favorável ao progresso, incluindo a globalização e os avanços tecnológicos.” “E o sindicalismo, mormente o patronal por suas qualidades intrínsecas, tem um importante papel a desempenhar neste cenário de modernização e de conscientização da importância da responsabilidade social.” “Com este espírito, permitam-me relembrar a frase de um dirigente empresarial, Luis Hafers, presidente da Sociedade Rural Brasileira, publicada há exatamente 10 anos: “Quem tem a cabeça no passado reclama do Governo e vai desaparecer. Quem tem e a cabeça no futuro encara o mercado e vai lutar e vencer.” Concluindo, declarou: - A todos os que no decorrer desses 24 encontros contribuíram de diferentes modos para que anualmente, nos encontremos nessas reuniões nacionais, a nossa homenagem e votos para que continuemos a lembrar o entusiasmo de ontem, mantê-lo nos dias presentes, para garantir o prosseguimento no futuro desses encontros de trabalho e de confraternização, sim, mas principalmente de aperfeiçoamento da qualidade de gestão de nossas entidades.
Patrono do XXIV Encontro Nacional, o empresário Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio, agradeceu a homenagem, justificada por ter participado das 23 reuniões anteriores e de ter sido presidente das comissões de organização do primeiro encontro, no Rio, em 1984, e do décimo, também no Rio, em 1994.
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ADMINISTRAÇÃO
História de Cozinheiro e a Gestão As técnicas de gestão em qualquer atividade, quando adequadamente implantadas, levam à redução de desperdícios, melhoram os resultados obtidos e contribuem para estabelecer relações de confiança. Por essa razão e para facilitar a disseminação destes conceitos, fomos buscar em uma atividade do nosso cotidiano a tarefa de cozinhar, e fizemos um paralelo entre esta atividade e a tal gestão praticada nas instituições. Acreditamos que o entendimento dos conceitos poderá facilitar o uso destas técnicas e contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Vamos aos fatos: Eu tenho um amigo, o Pedro Assis, que é daqueles que vivem dizendo que gostaria de saber cozinhar. O Assis é um engenheiro; é detalhista, exigente consigo mesmo e também com os outros; responsável, e está sempre bem-humorado. É muito disciplinado. Pedro Assis é casado e não tem filhos, não tem nenhuma prática de cozinha, mas, como dissemos, tem um sonho: ser reconhecido como um excelente cozinheiro, um verdadeiro “Chef”. Ah! Já ia esquecendo, Assis é muito perseverante. Certa vez, em uma reunião de casais amigos, um dos participantes deu ao Assis uma receita e o desafiou a fazer, de “próprio punho”, um jantar para o grupo. Nosso amigo, impulsionado pela emoção, respondeu no ato: aceito o desafio. E marcou a data do jantar. No dia seguinte, Assis pega a receita, faz uma leitura e começa a pensar no que deveria ser feito. Onde e como vou servir o jantar? Para quantas pessoas? Os ingredientes e as quantidades necessárias? O horário? Quais os acompanhamentos? Que bebidas serão servidas? Etc. Chamou a mulher e a ajudante e determinou: eu serei o único na cozinha e vocês irão preparar a mesa, e, caso necessário, eu solicitarei a ajuda. Eu estou no comando. Verifica novamente a receita, vai à despensa, vê o que tem em casa e prepara a lista de compras. Na manhã do dia do jantar, um sábado, acorda cedo e com a lista em mãos vai ao mercado. Encontra quase tudo, retorna para casa e solicita que a empregada faça as compras que ainda faltavam. Obviamente que o nosso amigo comprou tudo numa quantidade maior e solicitou que a empregada também fizesse assim. Isto é, apesar dos protestos da empregada, ele foi taxativo para que ela comprasse nas quantidades que orientou, bem acima do necessário, para não correr o risco de faltar algum ingrediente. Tudo em casa, mulheres fora da cozinha e lá vai o nosso cozinheiro. Corta a cebolinha... e o dedo também, queima um pouco do arroz e se queima, óleo e ingredientes pelo chão, volta a ler a receita a cada minuto, tensão total. Tem que dividir a quantidade que estava cozinhando e colocar parte em outra panela, pois a escolhida inicialmente já transbordava. Prova o molho e queima a língua, tensão, correria, verifica
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Irani C. Varella
novamente a receita, prova e desta vez queima a mão. Na cozinha, utensílios para todo lado, comida e molho no chão, balcão com todos os tipos de ingredientes e ainda por cima toca a campainha. As coisas pareciam descontroladas e o primeiro casal de amigos chega. Já se aproximava a hora do jantar. Agora já está pronto o jantar. Sai da cozinha, passa pelos amigos e os cumprimenta de longe, pois estava muito suado. Um banho rápido, se veste e vamos ao jantar. A aparência dos pratos estava razoável e o gosto, apesar de não estar excepcional, logicamente, foi elogiado pelos participantes. Sobrou muita comida e a cozinha precisava de uma força-tarefa para colocar tudo em ordem novamente. Quando todos os convidados se foram, apesar do cansaço, Assis chama a mulher e a empregada e começa a registrar em um caderno tudo que aconteceu, os erros e os acertos. E é claro que a empregada lembrou-se dos protestos quando foi fazer as compras, ocasião em que o Assis recomendou aumentar as quantidades. Ao final da reunião nosso cozinheiro informou à mulher que no sábado seguinte faria outro jantar, para outro grupo de amigos, e o prato seria o mesmo. Desta vez as compras dos ingredientes foram feitas com antecedência, deixando para o dia do jantar apenas o que era perecível. As quantidades foram mais adequadas e a qualidade, melhor, pois a mulher e a empregada, com sua experiência, desta vez participaram das decisões. Assis, durante a preparação do jantar, não necessitou ler tantas vezes a receita, já não estava tão tenso, tinha os utensílios de cozinha adequados, evoluiu em suas habilidades, preparou o que era possível antecipadamente, a cozinha ficou em melhor estado de limpeza e organização e as sobras na cozinha e do jantar foram menores. Ponto importante: quando os primeiros convidados chegaram, nosso “mestre cuca” foi quem atendeu a porta, pois a comida já estava praticamente pronta e ele teve tempo de se preparar para recebê-los. Os elogios foram nitidamente mais genuínos, mais motivados e mais motivadores. Pedro Assis, ao final do jantar, novamente chamou a mulher e a empregada e com seu caderno de anotações, e, apesar dos protestos da mulher e do silêncio de apoio da empregada, começa a registrar o que aconteceu naquele dia. Para surpresa da mulher e da empregada tudo que tinha sido feito durante a semana já estava anotado. Nosso cozinheiro continuou convidando grupos para jantares em sua casa. Sempre com suas anotações, detalhadas e uma prática cada vez mais apurada. A rapidez com que prepara os pratos e a qualidade da comida atualmente são reconhecidas e elogiadas por todos. A cada jantar preparado, novas anotações. Domina todo o processo na cozinha e a cada grupo de convidados diferentes inova fazendo a adequação dos temperos que utiliza. As-
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sim, para um grupo de amigos da Bahia usou leite de coco e azeite de dendê; para um grupo de Indianos carregou um pouco mais na pimenta; e na vez dos portugueses não esqueceu a noz-moscada. Há dois anos, um amigo propôs a ele montar um restaurante. Pedro Assis cuidaria do cardápio e teria 55%; o amigo faria a administração da parte do caixa, folha de pagamento etc e teria 45%. Fechado o acordo, foram analisados o público-alvo, local onde se instalar, projeto, decoração, investimentos necessários, tempo para instalação etc. Hoje, o restaurante está a pleno vapor e eles já pensam em fazer uma filial. Para administrar o restaurante, Assis e seu sócio definiram fazer comitês. Montaram um Comitê de Gestão em que participam Assis, sua mulher, o sócio e o gerente do restaurante. Este é o comitê de mais alto nível do restaurante. Definem investimentos, plano de salários, campanhas promocionais etc. Também montaram um comitê operacional do qual participam Assis, o gerente, o encarregado da cozinha, dois representantes dos empregados. Nele se discutem todas as experiências vividas, sugestões de melhoria, avaliação feita pelos clientes. Enfim, tudo que envolve o operacional do restaurante. No restaurante, se faz coleta seletiva de lixo, e os empregados são orientados para o uso otimizado de água, evidentemente que sem prejuízo da perfeita higiene. Nas reuniões também se discutem cidadania e segurança no trabalho, no lar e no trânsito. Também é feita uma pesquisa quanto à satisfação dos clientes. Há ainda um terceiro comitê formado pelo sócio do Assis e por representante dos empregados, e que trata do plano de desenvolvimento das pessoas. Ah! Já ia esquecendo o restaurante se chama “Chez Pierre Assis”. E o que isto tem a ver com gestão? Tudo, desde o início, senão vejamos: Uma das técnicas de gestão mais avançadas hoje em dia é a gestão por processos. Vamos escolher em nossa história dois conjuntos de atividades que constituem dois processos: o processo de compras e o processo de cozimento. Poderíamos escolher outros tantos. O processo de compras começa com a definição do que precisa ser comprado e vai até a disponibilização dos ingredientes ao usuário, no nosso caso, o próprio Assis. No início, as compras eram feitas em maior quantidade do que as necessárias, com pior qualidade e a custos mais altos. Ao longo do tempo, com a experiência que nosso líder foi ganhando, com o conhecimento que sua mulher e a empregada tinham, ele foi atuando de maneira a comprar nas quantidades e na qualidade mais adequadas.O processo foi gradualmente ficando mais preciso. Menor custo, melhor qualidade e menos desperdício. E no processo de cozimento ou de preparação dos pratos? É fácil perceber uma entrada (os ingredientes), uma transformação (o trabalho de preparação e de cozimento) e a saída (os pratos prontos para serem servidos). Aí também
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se viu uma contínua melhoria do processo desde a preparação antecipada para ganhar tempo até a limpeza da cozinha, tudo com o menor desperdício. Teve também inovação quando nosso cozinheiro colocou temperos diferentes para agradar determinados convidados. Inovação é qualquer iniciativa que modifique e que agregue valor ao processo, ao produto ou ao serviço. Importante dizer que a porta da inspiração para a inovação é o domínio do processo. Imagine o nosso cozinheiro na confusão daquele primeiro jantar, mudar a receita, isto é, tentar inovar alguma coisa. Impossível. A partir do momento que ele passou a ter conhecimento - domínio do processo - e se sentiu à vontade em sua tarefa, pôde perceber melhor os clientes (convidados) e buscar atender suas expectativas. Trabalha sem tensão, mantém a serenidade e, é só desta forma e neste estado de espírito é que se consegue ter inspiração para criar. Em nossa história, explicitamos dois momentos em que claramente Pedro Assis e sua equipe não fizeram nada mais do que planejamento. O primeiro momento é quando recebe a receita inicial e começa a pensar onde fará o jantar, quais os pratos de acompanhamento, quantas pessoas convidar, quais as bebidas etc. Nosso amigo estava efetivamente planejando. O segundo momento é quando, junto com o sócio, se preparava para montar um restaurante, e começou discutir qual o público-alvo, o local onde se instalaria, o tamanho do investimento; ao fazer a análise dos concorrentes, a definir indicadores etc. Também este momento é uma atividade de planejamento, é parte de um processo de planejamento. Quando nosso cozinheiro faz os registros em seu caderno de anotações, quando faz reuniões com a mulher e a empregada e, mais tarde, quando, no restaurante, faz reuniões com o comitê de operações e o comitê de pessoas, ele está tratando de informações e conhecimento, ele está fazendo uma das inúmeras práticas de gestão do conhecimento que abrange o registro do aprendizado e a disseminação na equipe, buscando consolidar na instituição o conhecimento necessário para que ela evolua constantemente e cada vez com maior velocidade, isto é, seja mais competitiva. Está claro que os clientes são os amigos na primeira fase e os freqüentadores do restaurante no segundo momento. A busca sempre é atender as expectativas dos clientes e, se possível, superálas. E os resultados? Foram inúmeros, desde a redução dos desperdícios com alimentos, redução de acidentes no trabalho (lembram que no início houve queimaduras, e cortes nos dedos?), maior rapidez na preparação dos pratos, menos restos no chão (menos retrabalho), maior satisfação dos clientes. Isto é, não são só resultados econômicos, mas qualquer resultado que agregue valor aos processos, à sociedade como um todo. Há também a responsabilidade social corporativa quando orientou sobre a coleta seletiva de lixo, redução do consumo de água, discutiu cidadania e segurança no trabalho, no lar e no trânsito.
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LEIS E DECRETOS
O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.
LEGISLAÇÕES EM VIGOR SALÁRIO MÍNIMO – Dispõe sobre o salário mínimo a partir de 1º de março de 2008. Med. Prov. nº 421, de 29.02.2008 (DOU de 29.02.2008). IMPOSTO DE RENDA – Dispõe sobre a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente ao exercício de 2008, ano calendário de 2007, pela pessoa física residente no Brasil. Inst. Norm. nº 820, de 11.02.2008 (DOU de 19.02.2008). IMPOSTO DE RENDA – Aprova o programa multiplataforma para preenchimento da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física referente ao exercício de 2008, ano-calendário de 2007 (IRPF2008), para uso em computador que possua a máquina virtual Java (JVM), versão 1.4.1 ou superior, instalada. Inst. Norm. nº 827, de 29.02.2008 (DOU de 03.3.2008).
PRÊMIO / SORTEIOS / BRINDES – Regulamenta a distribuição gratuita de prêmios a título de propaganda, quando efetuada mediante sorteio, vale-brinde, concurso ou modalidade assemelhada, a que se refere à Lei nº 5.768, de 20.12.71, e o Decreto nº 70.951, de 09.8.72. Port. nº 41, de 19.02.2008 (DOU de 21.02.2008). SEGURO DESEMPREGO – Dispõe sobre o reajuste do valor do benefício seguro-desemprego. Res. nº 569, de 03.3.2008 (DOU de 04.3.2008). ECF – Veda a concessão de autorização de uso de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal e ECF que não possua requisitos de memória de fita-detalhe. Res. Sefaz nº 124, de 20.02.2008 (DOE de 22.02.2008).
ECF - CARTÃO DE CRÉDITO – Disciplina a entrega de arquivo eletrônico pela empresa administradora de cartões de crédito ou de débito, relativamente às operações ou prestações realizadas por contribuinte. Res. Sefaz nº IOF – Altera o Decreto nº 125, de 20.02.2008 (DOE de 6.306, de 14.12.2007, que 29.02.2008).. regulamenta o Imposto soECF – Atualiza o anebre Operações de Crédito, xo à Resolução Sefaz nº Câmbio e Seguro, ou rela37/2007, que relaciona os tivas a Títulos ou Valores Equipamentos Emissores de Mobiliários-IOF. Dec. nº Cupom Fiscal (ECF) aprova6.391, de 12.03.2008 (DOU dos para uso fiscal. Port. ST de 13.3.2008).
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nº 466, de 06.3.2008 (DOE de 10.3.2008). INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR – Dispõe sobre a obrigatoriedade de informar ao consumidor a composição e a procedência dos produtos importados comercializados no Estado do Rio de Janeiro. Lei nº 5.204, de 12.3.2008 (DOE de 13.3.2008). LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO CÂMARA DOS DEPUTADOS TELEMARKETING – Altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT-, aprovada pelo Decreto-lei n.º 5452, de 1º de maio de 1945, para dispor sobre as condições especiais sobre a duração e condições do trabalho em teleatendimento (telemarketing). Proj. de Lei nº 2.673, de 2007 (Agência da Câmara de 11.3.2008). Autores: Dep. Fed. Jorge Bittar e Luiz Sérgio. NOTAS FISCAIS – PROCON – Obriga a inclusão de informações de acesso ao órgão de proteção ao consumidor estadual nas notas fiscais, na forma que especifica. Proj. de Lei nº 2.573, de 2007 (Agência da Câmara de 10.3.2008). Autora: Dep. Fed. Eliane Lima.
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ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA ANTECIPAÇÃO DE FERIADOS – Antecipa a comemoração dos feriados estaduais. Proj. de Lei nº 1.289/2008 (DOE, Poder Legislativo, de 20.02.2008). Autor: Dep. Jane Cozzolino. VENDAS A CRÉDITO – Dispõe que é obrigatório informar ao consumidor que ele tem direito de redução, proporcional, dos juros e outros encargos, quando saldar antecipadamente seus débitos. Proj. de Lei nº 1.290/2008 (DOE, Poder Legislativo, de 21.02.2008). Autor: Dep. Rodrigo Dantas. AFIXAÇÃO DE PREÇOS – Dispõe sobre a identificação de preços, taxas e parcelas, pelos estabelecimentos comerciais. Proj. de Lei nº 1.296/2008 (DOE, Poder Legislativo, de 21.02.2008). Autor: Dep. Chiquinho da Mangueira. AFIXAÇÃO DE PREÇOS – Determina o tipo de letra e o tamanho mínimo que os preços dos produtos expostos à venda pelos estabelecimentos comerciais no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. Proj. de Lei nº 1.334/2007 (DOE, Poder Legislativo, de 29.02.2008). Autor: Dep. Geraldo Moreira.
Desemprego é a principal causa da inadimplência A boa recuperação dos índices de emprego formal, apontada por diversas entidades de pesquisa e pelo próprio Governo, ainda não se refletiu no déficit financeiro acumulado dos consumidores. O desemprego ainda é a principal causa da inadimplência no comércio (55,7%), seguido pelo costume de emprestar o nome a terceiro (20,0%), descontrole nos gastos (11,4%) e queda da renda (5,7%). Em meio a toda essa insegurança, 14,3% tiveram seu nome incluído por furto ou extravio de documento. As conclusões estão na pesquisa feita pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDL-RIO – que ouviu 560 consumidores que procuraram o Serviço de Proteção ao Crédito da entidade para regularizar o nome. Dos entrevistados, 51,4% são mulheres, 22,2% trabalhavam no comércio, 36,1% têm entre 20 e 40 anos, 44,4% renda familiar de R$ 450 e R$ 2,1 mil, 72,2% tiveram o nome incluído no cadastro por dívida junto ao comércio, 58,3% pela compra de roupas e calçados, 27,8% pretendem quitar o débito usando recursos do próprio salário, 41,7% estão otimistas em relação a sua situação financeira em 2008 e 33,3% pretendem fazer novas compras assim que acertarem seus débitos. Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, os principais instrumentos de pagamento que levaram os consumidores à lista do Serviço de Proteção ao Crédito foram o cartão de lojas (51,4%), carnês de crediário (24,3%), cartão de crédito (21,4%) e cheques pré-datados (10%). “O comércio é o setor que mais sofre, principalmente as lojas de eletrodomésticos que vendem com prazos mais longos”, explica. Ainda de acordo com o presidente do CDLRio, foram poucas as mudanças em relação à pesquisa anterior (realizada em outubro do ano passado). “O desemprego continua sendo apontado como a principal causa da inadimplência por 56% dos entrevistados, seguido por emprestar o nome, com 20% das respostas”, diz. O número de entrevistados com mais de um carnê (29%) e com mais cheques sem fundo (14%) também cresceu, o que revela o aumento da reincidência por parte dos consumidores. Os cheques pré-datados continuam representando um percentual expressivo (28,6%) do total de cheques sem fundos. Roupas e calçados (51,4%) e os eletrodomésticos (28,6%) são os principais produtos comprados, seguidos por itens como móveis (24,3%). O salário, com corte de gastos, vai ser usado por 62,9% dos entrevistados para pagar os débitos, sendo que 11% pretendem utilizar a poupança, contra apenas 2% ouvidos na pesquisa anterior. Os empréstimos mais vantajosos, onde se inclui o crédito consignado, manteve em 6,8% sua participação nas respostas. Entre os pesquisados, 45,7% pretendem fazer novas compras a prazo nos próximos meses, 37,1% não pretendem e 15,7% não sabem. O presidente do CDLRio diz que o nível de inadimplência vem se mantendo estável (no acumulado dos três primeiros meses do ano foi de 1,7% e as dívidas quitadas cresceram 6,3%), mas alerta que se houver redução mais forte das taxas de juros, os credores poderão oferecer mais facilidades para a renegociação dos débitos e, com isso, reduzir a inadimplência.
maio 2008
Empresário LOJISTA
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Empresรกrio LOJISTA
Cheque
GRÁFICOS DE CHEQUES - CDL-RIO
Segundo o registro de cadastro, divulgado pelo Centro de Estudos do CDLRio, as consultas ao Lig Cheque no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2007, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 1,6% e 3,9%, e as consultas diminuíram 7,4%. Comparando-se março com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram 1,3% e 4,7% e as consultas diminuíram 8,3%. Em relação a fevereiro, tivemos uma inversão, ou seja, as consultas cresceram 10,4%, a inadimplência diminuiu 4,0% e as dívidas quitadas subiram 2,2%. MARÇO DE 2008 EM RELAÇÃO A MARÇO DE 2007
Percentual CONSULTAS
– 8,3%
INADIMPLÊNCIA
+1,3%
DÍVIDAS QUITADAS
+4,7%
TERMÔMETRO DE VENDAS
MOVIMENTO DE CHEQUES
JAN. A MAR. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A MAR. DE 2007
Percentual CONSULTAS
– 7,4%
INADIMPLÊNCIA
+1,6%
DÍVIDAS QUITADAS
+3,9%
MARÇO DE 2008 EM RELAÇÃO A FEVEREIRO DE 2007
Percentual CONSULTAS
+10,4%
INADIMPLÊNCIA
– 4,0%
DÍVIDAS QUITADAS
+2,2%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
MAR/08 - ABR/07
• Movimento de cheques até o dia 20 de ABRIL 1-20 ABRIL/08 COMPARADO 1-20 ABRIL/07
Percentual CONSULTAS
– 8,8%
INADIMPLÊNCIA
+1,6%
DÍVIDAS QUITADAS
+5,4%
maio 2008
Percentual
CONSULTAS
– 8,8%
INADIMPLÊNCIA
+3,8%
DÍVIDAS QUITADAS
+5,4%
Procura por informações referente aos produtos do CDLRio? Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.
Empresário LOJISTA
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TERMÔMETRO DE VENDAS
Comércio do Rio teve o melhor desempenho dos últimos três anos No acumulado do primeiro trimestre as vendas cresceram 3,4% No melhor desempenho dos últimos três anos, as vendas do comércio varejista do Rio registraram aumento de 8,7% em março último, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. No acumulado do primeiro trimestre (janeiro/março), as vendas cresceram 3,4% em comparação com o mesmo período de 2007. O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o bom desempenho de março – um dos melhores dos últimos anos – surpreendeu os lojistas. “Normalmente março não é um período de grandes vendas. Vem depois das férias e do carnaval, quando as pessoas investem muito em lazer”, explica. Segundo Aldo, outro fator positivo ocorrido em março foi o aumento das dívidas quitadas, reabilitando os consumidores para novas compras, além da manutenção da inadimplência em níveis baixos, além do expressivo número de consultas que cresceu 11,8%. “Por tudo isso, o comércio está bastante otimista com o movimento do Dia das Mães, esperando um crescimento das vendas da ordem de 10%”, concluiu. Segundo a pesquisa, a novidade de março foi o Ramo Mole (bens não duráveis), que apresentou um crescimento de 19,6% contra 4,9% do Ramo Duro (bens duráveis). Os melhores desempenhos foram dos setores de confecções e moda infantil (21,2%) e tecidos (6,5%) no Ramo Mole; e eletrodomésticos (5,0%) e móveis (1,4%) no Ramo Duro. Quanto à forma de pagamento, as vendas à vista foram as preferidas pelos clientes: mais 12,5% contra 5,6% das vendas a prazo. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que, no Ramo Mole, as lojas da Zona Sul foram as que mais venderam seguidas das lojas da Zona Norte e do Centro e da Zona Norte e, no Ramo Duro, as lojas da Zona Sul também lideraram as vendas, seguidas da Zona Norte e do Centro.
Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística. Contate
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MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
MARÇO
V. Real
Vendas à vista
Vendas a prazo
MÉDIA GERAL
+8,7%
+12,5%
+5,6%
RAMO MOLE
+19,6%
+23,0%
+17,1%
RAMO DURO
+4,9%
+8,2%
+2,2%
MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
Localização
Ramo Mole
Ramo Duro
CENTRO
+9,1%
– 13,5%
NORTE
+19,8%
+6,6%
SUL
+23,7%
+8,8%
MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
Ramo Mole
Ramo Duro
Confecções
+21,2%
Eletro
+5,0%
Calçados
– 12,8%
Móveis
+1,4%
Tecidos
+6,5%
Jóias
– 1,5%
Óticas
– 4,0%
ACUMULADA DO ANO JAN-MAR 2008 / JAN-MAR 2007
JAN-MAR 2008
V. Real
Vendas à vista
Vendas a prazo
MÉDIA GERAL
+3,4%
+5,4%
+1,9%
RAMO MOLE
+9,9%
+11,6%
+9,6%
RAMO DURO
+1,2%
+3,0%
– 0,3%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES
MAR 08 / ABR 07
V. Real
MÉDIA GERAL
+1,0%
Vendas à vista Vendas a prazo +1,5%
+0,2%
RAMO MOLE
+2,9%
+4,2%
+2,4%
RAMO DURO
+0,3%
+0,3%
– 0,5%
BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO
MAR 08/ FEV 08
V. Real
Vendas à vista
Vendas a prazo
o Centro de Estudos pelo telefone
MÉDIA GERAL
+35,9%
+40,6%
+31,8%
(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou
RAMO MOLE
+48,7%
+53,9%
+43,5%
e-mail: estudos@cdlrio.com.br.
RAMO DURO
+31,4%
+35,1%
+28,3%
Empresário LOJISTA
Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDL-RIO
TERMÔMETRO DE VENDAS
Inadimplência do 1° trimestre no comércio do Rio foi a menor dos últimos cinco anos
GRÁFICOS CDL-RIO
A inadimplência do primeiro trimestre no comércio da Cidade do Rio de Janeiro cresceu 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o menor aumento dos últimos cinco anos, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito, divulgados pelo Centro de Estudos do CD-Rio. É o melhor índice do trimestre desde 2004. As dívidas quitadas mostram o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas, que aumentaram em 6,3% (mostrando o equilíbrio do índice que tem se mantido em bons níveis) . As consultas, item indicativo do movimento do comércio, cresceram 9,6%, refletindo a melhoria das vendas. Ao comparar março com o mesmo mês do ano passado, os registros do Serviço de Proteção ao Crédito mostram que a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente 2,1% , 6,3% e 11,8%. ABRIL DE 2008 EM RELAÇÃO A ABRIL DE 2007
Percentual CONSULTAS
+11,8%
INADIMPLÊNCIA
+2,1%
DÍVIDAS QUITADAS
+6,3%
JAN. A MAR. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A MAR. DE 2007
Percentual CONSULTAS
+9,6%
INADIMPLÊNCIA
+1,7%
DÍVIDAS QUITADAS
+6,3%
MARÇO DE 2008 EM RELAÇÃO A FEVEREIRO DE 2008
Percentual CONSULTAS INADIMPLÊNCIA DÍVIDAS QUITADAS
+16,9% + 34,2% +44,8%
1-20 ABRIL/08 COMPARADO 1-20 ABRIL/07
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
MAR/08 - ABR/07 CONSULTAS
• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de ABRIL Percentual
Percentual +14,3%
CONSULTAS
+13,4%
INADIMPLÊNCIA
+3,4%
INADIMPLÊNCIA
+1,5%
DÍVIDAS QUITADAS
+6,3%
DÍVIDAS QUITADAS
+9,3%
maio 2008
Empresário LOJISTA
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ÍNDICES
Obrigações dos lojistas para junho/2008 02/06 - DCT Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 04/06 – ISS Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1).
Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de abril/2008. 10/06 – IR/FONTE Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.
13/06 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL
Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).
Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de maio/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).
A obrigação da entrega da DASN (Declaração Anual do Simples Nacional) ficará restrito às pessoas jurídicas que, em algum período do ano calendário de 2007, se encontravam como OPTANTES no Cadastro do Simples Nacional. Também será permitida a entrega da DASN por empresas que não constam como optantes em algum período do ano calendário de 2007, desde que possuam processo formalizado em uma das unidades das fazendas federal, estadual ou municipal. Situação Especial: as empresas que incorreram em uma situação especial (fusão, cisão, incorporação ou extinção) no 2º semestre de 2007 deverão entregar a DASN no prazo acima citado. Será permitida, também, a entrega da declaração pelas pessoas jurídicas que incorrerem em situação especial no ano-calendário 2008, apesar de que, para estes, o prazo de entrega da declaração, conforme previsto no § 1º do art. 14 da Resolução CGSN nº 10, de 28 de junho de 2007 , estende-se até 31 de março de 2009.
Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. 20/06 – COFINS Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. 20/06 – PIS Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. 30/06 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. 30/06 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de > REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*
> SALÁRIO FAMÍLIA Valor da Quota - R$
Até R$ 472,43
24,23
De R$ 472,44 até R$ 710,08
17,07 Sem direito
Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas
30
30/06- DASN/2008
20/06 – COFINS
06/06 – DACON – Mensal Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da
Prazo limite de entrega das declarações via internet, sem multa, para Demais Pessoas Jurídicas e Empresas imunes e isentas.
Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (maio/2008).
06/06 – ISS
Acima de R$ 710,09
30/06 – DIPJ/2008
13/06 – PIS, COFINS, CSLL
Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de abril/2008.
Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.
Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.
Remuneração
30/06 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
10/06 – ICMS
Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.
06/06 – DCTF –Mensal
Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior.
06/06 – FGTS
06/06– CAGED
30/06 – IR/PJ
10/06 – INSS
05/06 – ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.
junho/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).
Acumulado até fevereiro, em % Índices
Trim.
Quadr.
Sem.
Anual
Acumulado até março, em % Trim.
Quadr.
Sem.
Anual
FIPE
1,54
2,02
2,34
4,08
1,03
1,85
2,42
4,29
IGP-DI
2,86
3,94
5,94
8,65
2,08
3,59
5,45
9,18
IGP-M
3,41
4,13
6,58
8,67
2,38
4,18
6,00
9,10
INPC
2,15
2,59
3,16
5,43
1,69
2,68
3,43
5,50
(*) Acumulado até fevereiro reajusta aluguéis e contratos a partir de março, para pagamento em abril; acumulado até março reajusta a partir de abril, para pagamento em maio.
Empresário LOJISTA
> PAGAMENTO DO IPTU 2008 Finais de Inscrição
5ª Cota
0e1
05/06
2e3
05/06
4e5
05/06
6e7
06/06
8e9
06/06
ANEXO V Serviço (III)
ANEXO IV Serviço (II)
ANEXO III Serviço (I)
ANEXO II Indústria
Enquadramento
> GIA/ICMS - 06/2008 ANEXO I Comércio
Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores
Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento
Até R$ 120.000,00 De R$ 120.000,01 a R$
Empresa de Pequeno Porte
4,00% 240.000,00
5,47%
4,50% 5,97%
6,00% 8,21%
4,50% 6,54%
11/06
2
12/06
3
13/06
4, 5 e 6
16/06
7
17/06
8
18/06
9
19/06
0
20/06
4,00% 4,48%
De R$ 240.000,01 a R$
360.000,00
6,84%
7,34%
10,26%
7,70%
4,96%
De R$ 360.000,01 a R$
480.000,00
7,54%
8,04%
11,31%
8,49%
5,44%
Prazo-limite de entrega referente ao mês 05/2008
1
(R$) Microempresa
ÍNDICES
PERCENTUAIS APLICADOS
SIMPLES NACIONAL
De R$ 480.000,01 a R$
600.000,00
7,60%
8,10%
11,40%
8,97%
5,92%
De R$ 600.000,01 a R$
720.000,00
8,28%
8,78%
12,42%
9,78%
6,40%
De R$ 720.000,01 a R$
840.000,00
8,36%
8,86%
12,54%
10,26%
6,88%
De R$ 840.000,01 a R$
960.000,00
8,45%
8,95%
12,68%
10,76%
7,36%
> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00
9,03%
9,53%
13,55%
11,51%
7,84%
De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00
Rendimentos do trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2008:
9,12%
9,62%
13,68%
12,00%
8,32%
De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00
9,95%
10,45%
14,93%
12,80%
8,80%
De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00
10,04%
10,54%
15,06%
13,25%
9,28%
De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00
10,13%
10,63%
15,20%
13,70%
9,76%
De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00
10,23%
10,73%
15,35%
14,15%
10,24%
Ano-calendário
Quantia a deduzir, por dependente, em R$
De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00
10,32%
10,82%
15,48%
14,60%
10,72%
2008
137,99
De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00
11,23%
11,73%
16,85%
15,05%
11,20%
De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00
11,32%
11,82%
16,98%
15,50%
11,68%
De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00
11,42%
11,92%
17,13%
15,95%
12,16%
De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00
11,51%
12,01%
17,27%
16,40%
12,64%
De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00
11,61%
12,11%
17,42%
16,85%
13,50%
Base de Cáculo mensal em R$ Até 1.372,81 De 1.372,82 a R$ 2.743,25 Acima de R$ 2.743,25
Parcela a Deduzir do imposto em R$
Alíquota % -
-
15,0
205,92
27,5
R$ 548,82
> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008 Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)
Ref.: Lei Complementar n° 123/2006
Salário de contribuição (R$)
> PISOS SALARIAIS
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
415,00 (valor mínimo)*
11
R$
415,00
De 415,01 (valor mínimo) até 3.038,99 (valor máximo)
20
Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola)
R$
447,25
Faixa 2 (domésticas, serventes...)
R$
470,34
*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autônomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.
Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...)
R$
487,66
Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...)
R$
504,97
Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...)
R$
522,27
Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...)
R$
538,15
Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico)
R$
632,85
Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos)
R$
847,22
Faixa 9 (advogados e contadores)
R$ 1.200,00
Salário Mínimo Nacional Pisos Regionais do Estado do Rio
> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado
doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008
Salário de contribuição (R$) Até 911,70
Pisos salariais dos comerciários Deixamos de publicar a tabela dos pisos salariais do comerciário do Rio, em virtude de a mesma ser reajustada em maio de 2008, pela Convenção Coletiva de Trabalho para o Reajuste Salarial da categoria. Ao fecharmos a edição desta revista, ainda não havia sido aprovada a mencionada Convenção. Tão logo venha a ser assinada pelos presidentes do Sindilojas-Rio e do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, faremos a inserção da Convenção no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio. com.br). A tabela também será divulgada através de e-mails que enviamos às empresas lojistas e contabilistas cadastrados e, ainda, na coluna do Sindilojas-Rio, no Jornal do Commercio de 6ªs. feiras.
maio 2008
Empresário LOJISTA
De 911,71 até 1.519,50 De 1.519,51 até 3.038,99
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 8,00* 9,00 11,00
Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso. A partir da competência de ABRIL/2007, para os segurados contribuintes individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição.
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OPINIÃO
Meu Rio
Luiz Antônio Alves Corrêa Advogado, Diretor Jurídico do CDLRio
Fui convidado a escrever um artigo para esta revista, fato que me deixou muito orgulhoso e ao mesmo tempo preocupado: nenhum tema específico me fora solicitado. Assim, por ser advogado, exercendo a profissão junto a empresas há mais de 30 anos, um caminho coerente seria tentar contribuir com algumas linhas sobre a área jurídica no comércio. Com isso em mente, decidi que na manhã seguinte começaria a escrever. Acordei cedo, como de costume, peguei a ponte aérea para São Paulo, onde teria uma reunião profissional. No avião, fui lendo um matutino. As notícias, como sabemos, continuavam as mesmas. Além da crescente onda de violência, temos agora uma epidemia de dengue. Chegando à reunião, fui cumprimentar meus parceiros, e todos, sem exceção, perguntaram: E o Rio, como está? A violência está muito grande? E agora ainda tem dengue! Fui ficando irritado com todos esses comentários, sem, é claro, deixar isso transparecer. Mas, de fato, não podendo negá-los, desconversei. No entanto, não consegui tirar aquilo da minha cabeça. Quando retornava ao Rio, da janela do avião, chegando ao Aeroporto Santos Dumont, pensei: como uma cidade que tem o Cristo de braços abertos, saudando a todos que a ela chegam; que tem o Pão de Açúcar, com seu bondinho conhecido mundialmente; que tem o Parque Nacional da Tijuca, o maior parque natural urbano do mundo, reconhecido pela UNESCO como reserva da biosfera – Patrimônio da Humanidade; que tem as praias
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cantadas em verso e prosa; que tem uma juventude alegre, linda e culta (fomos os primeiros nos resultados do Enem), pode estar passando por isso tudo? Pensei, repensei e só obtive uma resposta: a culpa é toda nossa. Nós elegemos nossos governantes, mas não cobramos resultados. Somos capazes até de releger candidatos que, além de pouco contribuirem para uma mehoria geral, ainda são acusados de cometerem atos desabonadores. Precisamos impedir que tais candidatos sejam eleitos e, além disso, cobrar de nossos governantes aquilo que prometeram quando ainda estavam em campanha eleitoral. Enfim, precisamos de práticas que façam o Rio continuar maravilhoso. Não podemos perder o status que essa cidade tem, e isso, em grande parte, depende de nós, de nossa educação, do tratamento para com o nosso semelhante, depende, enfim, de uma reflexão nossa. Imaginemos um Rio em que as pessoas andassem nas ruas com segurança e tranqüilidade (fator importante para o desenvolvimento do comércio), visitando o CCBB, a Candelária, o Mosteiro de São Bento, a feira de antiguidades, a Lapa, os diversos restaurantes, passeando mais de bicicleta, fazendo exercícios ao ar livre, convivendo mais com a natureza, praias e montanhas, pois o Rio é e sempre será maravilhoso. Esse foi mais um desabafo de um carioca, que teve a oportunidade de expor sua indignação, mas que acredita que tudo irá passar e que esse sonho será realidade. Só depende de nós!
Empresário LOJISTA
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Empresรกrio LOJISTA