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SUMÁRIO MENSAGEM DO PRESIDENTE
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REPORTAGEM DE CAPA
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RENOVAÇÃO DE LETREIRO
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RECURSOS HUMANOS
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VAREJO
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P&R: DÚVIDAS JURÍDICAS
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SINDICALISMO
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FIDELIZAÇÃO
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ALTA DO VAREJO
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FAMÍLIA REAL E O COMÉRCIO NO PAÍS
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HOMENAGEM À MULHER
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LEIS E DECRETOS
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GESTÃO
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TERMÔMETRO DE VENDAS
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ÍNDICES
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OPINIÃO
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EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Roland Khalil Gebara; Diretor-Financeiro: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Roberto Soares Chamma; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 – Criação de Capa, Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: 9263-5854 / 8860-5854 robertotostes@gmail.com;
Agilização na abertura de empresa Dados preliminares da carga tributária brasileira divulgados pelo jornal Estado de São Paulo, indicam que o volume de impostos e contribuições pagos cresceu 1,14 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007, atingindo 37% das riquezas produzidas pelo País. Nada menos de 88% da alta da arrecadação foi gerada na esfera federal e 12% nos estados e municípios.
PRESIDENTE
MENSAGEM DO
Este é o quadro em que se inserem, principalmente, as empresas no Brasil. Todas elas têm um grande sócio: os governos. Mas não bastasse o custo dos tributos pagos aos erários oficiais, as empresas têm outro custo: o da burocracia. O excesso de papéis, a preparação da documentação fiscal, a demora nos caminhos da burocracia, tudo não apenas dificulta a vida dos empreendedores, mas também encarece as empresas, face ao pessoal necessário ao cumprimento das normas burocráticas exigidas pelos três níveis de governo. Agora, com a criação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e Negócios, acredita-se que até o final deste ano, seja mais rápida a abertura de empresas. Seus idealizadores prometem reduzir o tempo de início de empresas em no máximo 15 dias, com até oito procedimentos. Alguns estados e municípios já estão com a bandeira da rapidez na simplificação e o conseqüente tempo de uma empresa poder começar a abrir suas portas. Infelizmente, o Estado do Rio não se inclui nessa relação. Acredita-se, fazendo votos, que em breve essa agilização burocrática seja uma prática neste Estado. A Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro – Jucerja – está fazendo a sua parte nesse processo de desburocratização. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, a Junta Comercial fluminense em 2007, reduziu de 23 para sete dias o tempo para abertura de empresas. É o segundo menor tempo do País, apenas atrás de Alagoas. O custo de regularização caiu 75%, de R$ 939,72, em 2006, para R$ 236,00, em 2007. A criação de escritórios da Jucerja em municípios fluminenses vem favorecendo os empresários do interior do Estado, como seus prepostos, que não precisarão vir à Capital, para tratar de seus interesses junto à Jucerja. Façamos votos para que os governos –federal, estadual e municipal – prossigam no processo de desburocratização de documentação fisco-tributária, reduzindo, portanto, o custo de sua administração para as empresas. Nesta edição, ao ensejo do transcurso do bicentenário da chegada da Família Real Portuguesa ao Rio, homenageamos os lojistas de sangue português – avós, pais, filhos e netos – que muito contribuíram para o desenvolvimento lojista do Rio.
Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio
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Empresário LOJISTA
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REPORTAGEM DE CAPA
A contribuição dos portugueses no varejo do Rio São inegavelmente inúmeras as influências portuguesas sobre o povo brasileiro. E nem poderia ser diferente, afinal foram os portugueses que descobriram e colonizaram o nosso País, que ficou sob o domínio de Portugal por mais de três séculos. É verdade que somos um povo miscigenado, com influências fortes também de outras culturas. Mas o fato dos portugueses terem conseguido manter a união de um País de dimensões continentais como o nosso – apesar de alguns movimentos separatistas -, comprova a competência administrativa dos portugueses, que conseguiram difundir o seu
Para o sócio da centenária Tabacaria Africana, na Praça XV de Novembro, Antônio da Costa Almeida, a influência dos portugueses no comércio brasileiro foi muito evidente até as décadas de 40 e 50, quando o lusitano deixava sua terra natal em busca de prosperidade aqui no Brasil. Hoje, no entanto, este quadro se inverteu devido a uma série de fatores, principalmente o econômico, que está fazendo com que os brasileiros descendentes desses portugueses tentem agora a sorte em Portugal. – Hoje, Portugal é a “porta da esperança” para muitos brasileiros, uma vez que, Antônio da Costa Almeida, aqui no Brasil, a vida se tornou difícil, da Tabacaria Africana
“Os portugueses muito contribuíram para o desenvolvimento socioeconômico do País”
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Empresário LOJISTA
idioma por todos os cantos do Brasil, garantindo assim a união através deste que é um dos mais importantes fatores de identidade de um País. Deste modo, é fácil entender que o comércio brasileiro com o passar do tempo tenha sentido muito fortemente a influência do povo português, uma vez que, até a chegada da Família Real e a conseqüente abertura dos portos às nações amigas, este tipo de atividade era quase que exclusiva dos portugueses, que aqui chegavam com todas as esperanças e sonhos que propiciava um “novo mundo” a ser explorado.
principalmente para os que têm espírito empreendedor, já que montar e manter um comércio é um verdadeiro ato heróico, devido ao elevado número de impostos que torna a carga tributária brasileira uma das mais perversas do mundo. Isso, sem falar em outros problemas como a concorrência desleal dos camelôs, a violência etc. - desabafa o sócio da Tabacaria Africana. Filho de português, o lojista chegou a se emocionar quando falou de seu pai, Antero Soares de Almeida, de quem herdou sua parte na tabacaria, principalmente porque, por coincidência, a entrevista foi concedida no dia em que ele, se fosse vivo, estaria comemorando aniversário. Saudosista, Antonio Almeida faz questão de enfatizar a importância dos portugueses como colonizadores, desfazendo a idéia de que só se interessavam pelo lado econômico e financeiro, ou seja, nos negócios que davam lucro. Como prova, enumera as diversas casas portuguesas que existem hoje espalhadas no Rio, principalmente na Tijuca, e nos tradicionais Clube Ginástico Português, Clube de Regatas Vasco da Gama, e nos centros culturais do Rio, como o Liceu Literário Português e o Real Gabinete Português de Leitura, aliás, onde foram realizadas as assembléias de constituição do Sindilojas-Rio. – Os portugueses não só povoaram o Brasil como também contribuíram enormemente para o nosso desenvolvimento sociocultural. Os clubes e associações recreativas e esportivas, as igrejas, os hospitais, os centros de literatura, tudo isso ajudou muito a integração deles com os brasileiros,
e deu a base para a construção das grandes capitais como Rio de Janeiro, Salvador, Belém do Pará, São Paulo, Belo Horizonte e outras. Aqui no Rio, por exemplo, até hoje há lembranças daquela época, perpetuadas não só nos costumes e nas construções como na origem dos nomes de várias ruas importantes do Centro, como a Rua do Mercado, onde havia vários armazéns de
Também filho de portugueses, Manoel da Silva Verdial, sócio da Papelaria Verdial juntamente com dois irmãos, Daniel e Ezequiel, enaltece a importância do povo lusitano para o desenvolvimento do comércio no Brasil como um dos maiores marcos da História. De acordo com o lojista, a tradição do comércio está na própria origem do povo português, cuja determinação e capacidade de trabalho fazem dele um dos mais importantes e influentes em termos de comércio no mundo. – Os portugueses sempre tiveram um tino comercial muito apurado, o que se intensificou com a influência de outros povos como os árabes, que também tinham no comércio sua principal atividade e que dominaram Portugal durante algum tempo. Além disso, o português é um povo desbravador, que não teme o desconhecido, haja vista suas expedições marítimas, que tanto contribuíram para o desenvolvimento da humanidade – ressalta Manoel Verdial. O lojista lembra que logo após a abertura dos portos e a intensificação do comércio no Brasil, muitos portugueses vieram para cá e montaram seus negócios de preferência em sobrados no centro do Rio, sempre utilizando a parte inferior como seu estabelecimento comercial e a parte de cima para a sua residência. Geralmente esse comércio passava de pai para filho, numa sucessão natural. Com o passar dos anos, no entanto, a valorização do estudo e a expansão das escolas, tornando mais fácil o acesso a elas, foi mudando essa realidade e os portugueses que trabalharam duro para vencer no Brasil, começaram a investir na educação de seus filhos para que eles seguissem uma profissão “menos desgastante”. – O comércio é uma atividade que exige demais e, por isso, os portugueses que trabalharam duro no Brasil passaram a investir na educação dos filhos, a fim de que tivessem uma vida melhor, com mais qualidade de vida. Mas, o comércio é uma vocação muito enraizada no povo português e muitos não conseguem se afastar disso. Como exemplo, Manoel Verdial cita seu próprio caso e de seus irmãos, que, embora tenham completado o segundo grau, não quiseram cursar faculdade, e decidiram seguir o caminho do co-
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propriedade dos portugueses que negociavam as mercadorias vindas do Reino (Portugal), e a Rua da Quitanda, onde pontificavam as quitandas, também em sua grande maioria de proprietários portugueses. E, onde hoje, por uma feliz coincidência está localizada a sede do nosso SindilojasRio, entidade que nos representa – exalta Antônio da Costa Almeida.
Manoel da Silva Verdial, da Papelaria Verdial
“A tradição do comércio está na própria origem do povo português”
mércio impulsionados pelo espírito empreendedor que tinham. Ao contrário do pai, que sempre teve negócios em estabelecimentos alugados, Manoel e Ezequiel tinham como meta principal trabalhar intensamente até conseguirem comprar o prédio onde funciona hoje a Papelaria Verdial, na Rua dos Inválidos, no centro do Rio. – Entre outras atividades, como agência de viagens, nosso pai tinha pequena papelaria num prédio alugado. Eu e meus irmãos, no entanto, decidimos montar uma sociedade e trabalhamos muito até comprar a sede onde funciona atualmente o negócio. Não recebemos nada de mão beijada de nossos pais. Porém, recebemos deles o que é mais importante: a educação e os valores morais e éticos característicos do povo português, o que, aliado a nossa vocação para o comércio, nos fez prosperar nessa atividade – assinala com orgulho Manoel, com o aval do irmão Ezequiel Verdial.
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Professor de História e um dos responsáveis pelo Setor de se tornarem bem-sucedidos, o que, na maioria dos casos, Compras da Casa Cruz, Roberto Mattos, considera que os poracabava acontecendo. tugueses, até mesmo por uma razão histórica, tiveram uma O historiador concorda que hoje a situação tenha mudainfluência muito forte sobre o comércio brasileiro durante do. Os descendentes dos portugueses que impulsionaram longo tempo, formando, inclusive, sua base que perdura, em o comércio brasileiro e os filhos dos que desembarcaram muitos casos, até hoje. no Brasil até mais ou menos meados do século passado, – Os portugueses, mais do que outros povos, têm caracteem busca de novas oportunidades, em sua maioria romperísticas comerciais muito marcantes. São extremamente deram essa sucessão nos negócios. Estudaram, se formaram terminados e trabalhadores. Aqui no Brasil eles dominaram e seguiram outros caminhos, muitos inclusive indo tentar integralmente o comércio até o início do século XIX, quando a sorte em Portugal. Isso se explica pelo fato do comérda chegada da Família Real e a imediata abertura dos porcio ser uma atividade muito sacrificante e, principalmente, tos às nações amigas. Até então não se produzia porque os portugueses, em sua maioria, nada aqui, tudo era importado, o que fazia do se dedicavam a ramos mais “pesados”, comércio nossa principal atividade econômica. como padarias, açougues, armazéns de Roberto Mattos, Desse modo, em razão dessa longa predominânsecos e molhados, bares e restauranda Casa Cruz cia, eles continuaram nesse ramo, tes. Ou seja, ao comércio sucedendo-se em família, seja com básico, que garantia uma os filhos ou com os chamados “prifreguesia constante. mos”, parentes distantes que eles – Isso sem falar que convidavam em Portugal para a soem razão da melhoria ciedade aqui no Brasil. das condições de vida em Para ilustrar o que diz, Roberto Portugal, da unificação Mattos cita como exemplo a própria européia, e diante das Casa Cruz, cujo princípio básico de dificuldades econômicas atendimento e empreendedorispelas quais o Brasil pasmo permanece até os dias atuais. sou até recentemente, os Fundada em 1893, a empresa teve portugueses também deuma série de sucessores, todos sistiram de vir para cá, portugueses e de certa forma com tentar a sorte – acrescenalguma ligação familiar. Roberto ta Roberto Mattos. Mattos explica, no entanto, que a Mas a importância empresa sempre teve uma visão dos portugueses e sua moderna de comércio. Ou seja, o influência para o debom atendimento e a preocupação senvolvimento do co“Os portugueses sempre se destacaram em oferecer tudo que, de alguma mércio brasileiro são como habilidosos comerciantes” forma estiver relacionado ao seu incontestáveis. Não só principal ramo de atividade, que é pelo fato de terem sido papelaria e material escolar. Maneles os nossos descotendo, porém, a tradição (outra cabridores e colonizadoracterística portuguesa) com a parte dedicada a molduras e res, mas por serem também um povo especialista na arte artigos religiosos, já que quando foi criada era especializada de comercializar. A influência árabe e seu domínio da naem vidros e molduras. vegação numa época em que o mundo dava seus primeiros – Se alguém chegasse na Casa Cruz e procurasse um propassos em direção ao comércio moderno, transformaram duto que a empresa não vendia, mas, de alguma forma puos portugueses em verdadeiros experts nesse assunto. desse ter relação com seu tipo de negócio, com toda certeza, – Tanto isso é verdade que os portugueses não se poderia voltar uma semana depois que o encontraria. Outro destacam como industriais, mas, sim, como habilidosos fator primordial é o atendimento que sempre foi atencioso comerciantes, capazes de transformar qualquer coisa em e cortês. Não é por acaso que o slogan da empresa é “Desde mercadoria de venda. O próprio bacalhau é um exem1893 Sempre Servindo Bem”. Isso são técnicas ensinadas até plo. Embora essa espécie de peixe tenha sua origem nas hoje pelos consultores de marketing, mas que nós praticamos águas frias da Noruega, ele é conhecido como um produhá muitas décadas – revela satisfeito Roberto Mattos. to “português”, graças à tradição marítima e pesqueira O historiador lembra que o Brasil sempre foi um local desse povo, que o pescava e o levava para sua terra, e, de destino para o mundo, atraindo pessoas interessadas em ainda criava receitas maravilhosas, internacionalizando o tentar a sorte fora de sua terra natal. E bacalhau como um produto “made na época da colonização isso era muito in Portugal”. Isto é, os portugueses, mais forte, principalmente entre os poralém de comerciantes inteligentes, tugueses menos abastados, que viam em também são excelentes em matéria nosso País uma grande oportunidade de de marketing – finaliza brincando Roberto Mattos.
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LOJISTAS
Lojas do Sindilojas-Rio estão isentas da taxa de renovação de letreiro
As empresas associadas do Sindilojas-Rio continuam isentas da taxa anual de renovação de letreiro conforme decisão transitada em julgado nos autos do Mandado de Segurança Coletivo nº 1991.001.037946-7, impetrado por esta entidade. O acórdão concessivo estende-se a todas as associadas, sem limitação temporal. Durante anos, a Prefeitura do Rio vinha cumprindo a determinação, mas, no ano de 2007, o Coordenador de Licenciamento e Fiscalização encaminhou ofício circular às Inspetorias Municipais no sentido de exigir a taxa de renovação de letreiro das empresas associadas do Sindilojas-Rio. A Diretoria do Sindilojas-Rio ao tomar ciência do ato ilegal da Coordenação, comunicou ao juiz da causa que a decisão não estava sendo cumprida pelo Municí-
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pio. O juiz da 12ª Vara de Fazenda Pública, João Felipe Nunes Ferreira Mourão, em 21/01/2008, determinou que fosse expedido ofício à autoridade coatora, para que desse integral cumprimento ao mandamento do referido acórdão, sob pena de ficar caracterizado o crime de desobediência. Assim, o Sindilojas-Rio confirma a todas as suas associadas que estão isentas da taxa de renovação anual de letreiro, bastando, apenas, comprovar a sua condição de associada junto às inspetorias municipais. Outras informações e mesmo orientações sobre a isenção da Taxa Anual de Letreiros podem ser solicitadas ao Núcleo Fisco-Tributário do Sindilojas-Rio, através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. Pessoalmente na Rua da Quitanda, 3, 10º andar, no mesmo horário.
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RIO EXPOLOJAS
Orientações jurídicas na Rio ExpoLojas em setembro Orientações jurídicas –trabalhista, cível e tributária- serão prestadas aos lojistas que forem à Rio ExpoLojas 2008 nos dias 11e 12 de setembro, no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova. Advogados e despachantes do Sindilojas-Rio estarão à disposição dos visitantes para consultas e mesmo orientações necessárias aos bons negócios de suas lojas. Também estarão à disposição, outros profissionais do Sindilojas-Rio especializados em questões fisco-tributárias, de Imposto de Renda, de Previdência Social e de Marcas e Patentes. Equipes especializadas em Defesa do Consumidor do CDLRio ficarão à disposição dos lojistas que comparecerem à Rio ExpoLojas 2008. O CENTRO DE CONVENÇÕES O Centro de Convenções SulAmérica é o mais moderno na cidade do Rio de Janeiro. Localizado na Cidade Nova, junto aos prédios da Prefeitura do
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Rio e das Avenidas Presidente Vargas e da Paulo de Frontin e da Estação do Metrô do Estácio. Conta com expressiva área de estacionamento, inclusive no próprio Centro, para 1.300 vagas O novo centro de eventos além de auditório com capacidade para seis mil pessoas, tem 42 mil metros de área construída. No pavimento térreo ficam os salões nobre e o de exposições, com entrada pela Avenida Paulo de Frontin. O segundo andar abriga o centro de congressos e convenções. O Foyer de Congressos, com 2.450 metros quadrados, pode ser integrado ao Salão de Congressos, criando um grande espaço para eventos e feiras. Neste mesmo andar há disponíveis 13 salas para pequenas reuniões, com cerca de 120 metros quadrados cada uma. Informações sobre a Rio ExpoLojas 2008 podem ser solicitadas através do tel.3125-6667, com o Sr. Raposo. No portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio. com.br) há o link da Rio ExpoLojas 2008, com todas as informações sobre o evento.
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RECURSOS HUMANOS
Carta aos maledicentes
Valmir de Oliveira, Gerente Administrativo e Financeiro do Sindilojas-Rio
São os maldizentes, aqueles que falam mal dos outros e difamam por puro prazer. Maliciosos, espalham boatos, criam mexericos e fazem intrigas. Popularmente, na linguagem corriqueira, a sociedade resolveu apelidá-los de fofoqueiros. Mas, convenhamos, pessoas que procedem desta maneira têm alguma influência? No nosso universo de convivência e estudo das relações humanas jamais imaginamos que tal fato pudesse tomar corpo. Fofoca, no nosso entendimento, tratava-se de uma mentirinha inconseqüente, para, como dizem os jovens, zoar alguém. Apenas isso e nada mais: simples zoação. Qual não foi nossa surpresa ao recebermos carta de um leitor relatando fatos reais ocorridos na empresa onde ele trabalha, causando perplexidade em todos nós. Inclusive obrigou-nos a pesquisar com profissionais atuantes na área de comportamento humano, uma vez que a fofoca dirigida e orquestrada influi no ambiente da empresa de forma preocupante. Vamos então à transcrição da carta recebida, sem identificar o autor, por motivos óbvios. “Prezados Senhores, sempre acompanhando todas as matérias contidas na “Empresário-Lojista”, chamou-me a atenção alguns artigos que falavam das reações dos humanos e gostaria que os senhores fizessem uma matéria sobre “Fofoca nas Empresas”, pois na que eu trabalho está demais. Ninguém merece. Antes, eram duas ou três pessoas, mas agora parece que se uniram e formaram um grupo que, por razões desconhecidas, estão desestabilizando completamente a empresa e nós funcionários. Não temos mais paz. Uma hora rola um boato que dez vão ser demitidos, outra hora espalham que haverá transferências entre departamentos e aqueles que não se adaptarem serão demitidos também. Não satisfeitos, divulgam que a empresa vai cortar todos os benefícios, ou então pegam no pé de alguém e começam a fazer comentários pejorativos, dizendo que a pessoa é feia, se veste mal e está no paredão. Há colegas que já estão com sintomas da síndrome do pânico. O que fazer?”. Agradecendo a carta enviada, que é um verdadeiro “Grito de Alerta” , como diria o Gonzaguinha, empresas que
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convivem com esse tipo de cultura vão ter que alterar a rotina. O assunto é grave e não havendo o enfrentamento do problema, a empresa poderá trilhar caminhos tortuosos. A primeira providência é reunir todos os funcionários e abrir o coração, contestando os boatos a fim de tranqüilizá-los, pois incêndios assim devem ser apagados imediatamente. A segunda providência é descobrir os participantes do grupo desagregador e chamá-los para uma conversa franca, porém educativa, mostrando-lhes os erros cometidos, mesmo porque os profissionais da Medicina por nós consultados, foram unânimes no diagnóstico: trata-se de desvio de comportamento, originado por algum tipo de insegurança ou infelicidade. Pessoas que chegam a esse ponto raramente são felizes. Mais: por medo de perder a função ou o emprego, criam toda uma esfera de desavenças. Normalmente, até em razão das próprias atitudes são solitárias e não conseguem entender o sucesso ou a felicidade alheia. Dificilmente têm um círculo grande de amizades. No fundo, no fundo, necessitam de acompanhamento médico. Os setores de RH têm um grande desafio pela frente, qual seja tentar estancar a piora dessas pessoas, uma vez que, por falta de tratamento, possam elas se tornar verdadeiros fariseus, aproximando-se dos outros, aparentando uma santidade inexistente, sendo, na verdade, transmissores do vírus da hipocrisia com um único objetivo: provocar a discórdia. Portanto caro leitor, a empresa, como um todo, deve redobrar os cuidados para preservar um ambiente tranqüilo e harmônico entre os colaboradores e tentar trazer este grupo para a reflexão. Fácil não será, mas marginalizá-los também não é uma boa solução. Afinal, eles sofrem de carência afetiva, o que os leva a ser fronteiriços na arte de praticar o bem, vivendo em constante dúvida: há um lado carente, dizendo que sim e o comportamento gritando que não! Comentários e sugestões: rh@sindilojas-rio.com.br
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VAREJO
Esqueceram de mim: o cliente
Por Fernando Potsch*
Na economia globalizada, onde a alta competitividade não perdoa ninguém, surge uma questão comum, que afeta profundamente o mercado varejista: “COMO ANDA O CONSUMIDOR?” E a resposta é: “Anda correndo, para bem longe da loja com o péssimo atendimento. Vai comprar em outro lugar onde recebeu um pouquinho mais de atenção e respeito. É assim que ele vai!”. Quantas vezes já saímos de uma loja porque nos sentimos mal atendidos ou mal tratados. Quantas pessoas já influenciamos a não comprar em determinado lugar, porque recebemos um péssimo atendimento? “E COMO CAMINHA O LOJISTA?”. “Vai mal, perdendo clientes todos os dias e, com eles, muito dinheiro “. Estima-se que as empresas, por não estarem capacitadas a prestarem um atendimento de qualidade, sejam responsáveis pela perda de, pelo menos, um cliente por dia no varejo. Um dos principais problemas da gestão das pequenas empresas varejistas encontra-se no acúmulo de tarefas que os proprietários assumem. A conseqüência direta dessa atitude é dedicarem grande parte de seu tempo em ações operacionais. Se existe uma coisa que todos nós temos igual é o TEMPO, independente de cor, classe social etc. Cada qual pode utilizá-lo da forma que bem entender. Os executivos de sucesso, sabendo ser humanamente impossível controlar todas as informações, alocam o seu tempo naquelas tarefas que realmente agregam valor para o seu negócio. Eles sabem que o sucesso de um empreendimento ocorre
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através de uma permanente conversa com seus clientes: Porque compram, com quem compram, o que compram, a que horas compram etc, são perguntas vitais para se estabelecer UMA VANTAGEM COMPETITIVA INIGUALÁVEL. Diversos estudos já provaram que um cliente insatisfeito conta, para aproximadamente 10 outras pessoas a experiência ruim que viveu. As pessoas que ouvem um cliente reclamar de uma loja, geralmente não compram naquela loja. Além de que custa cinco vezes mais caro – gastos com publicidade, com promoções, treinamento de vendedores etc – conquistar um cliente do que manter o cliente atual. Apesar do tema QUALIDADE NO ATENDIMENTO ser uma constante em todos os debates, o que percebemos é uma distância CRUEL entre aquilo que o cliente deseja e a forma como as lojas atendem a essa necessidade. Cabe uma reflexão sobre essa questão, principalmente porque conscientemente a meta é oferecer o melhor atendimento possível. Então, porque isso não ocorre a contento? Para que uma empresa varejista possa efetivamente implantar um INCRÍVEL ATENDIMENTO AO CLIENTE, ela deve FOCAR todo o seu esforço nessa direção. Parece fácil, mas não é! O principal obstáculo para conseguir realizar isso se encontra na própria empresa. Ou seja, como cada executivo prioriza o seu tempo. Faça uma análise e veja quanto tempo efetivamente dedicou no último mês para levantar informações de seus clientes sobre o seu negócio. Muito pouco, principalmente porque outras atividades IMPORTANTES “tomaram o seu tempo”. Dedique um pouco mais de TEMPO a seus clientes e o resultado será a conquista do TEMPO deles para a sua loja. * Fernando Potsch é psicólogo, mestre em Comunicação pela USP, consultor de Comunicação especializado no setor varejista de shopping centers, petróleo e gás; professor do MBA de Varejo do IVAR; diretor da Maintrends Comunicação em Projetos. fpotsch@mainrtends.com.br.
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Um dos grandes dilemas dos varejistas é conhecer o perfil dos consumidores para que melhor possam atendê-los. Aliás, esta questão não é só dos lojistas. Também os publicitários, os marqueteiros estão sempre em busca do perfil ideal das pessoas. Até recentemente, os indivíduos – clientes, consumidores – eram enquadrados nas chamadas classes A, B, C, D, E e F, com variações intermediárias. A renda e equipamentos eletroeletrônicos, imóveis, uma gama de bens econômicos, permitiam o enquadramento das pessoas numa das classes. Hoje, o consumidor deve ser visto mais pelo que consome do que pelo o que tem. Vejam a diferença. Um boy, que ganha salário mínimo, mas gasta o que ganha é para a pesquisa de consumidor mais importante do que o indivíduo que tem alto salário, mas apenas pensa em aplicar o que ganha em imóveis, em aplicações financeiras. Em termos de consumo, faz o mínimo.
PESQUISA A nova classificação foi elaborada pela Brand Asset Valuator (BAV). Esta agência fez um estudo de marcas em 42 paises, com 350 mil pessoas, atualizado a cada dois anos. Mais de 19,5 mil marcas foram avaliadas pela metodologia da Bav. Só no Brasil o estudo tem 11 anos de aplicação. A pesquisa mundial resultou no perfil e agrupamento dos consumidores nos arquétipos identificados. Uma surpresa para os pesquisadores: sob o ponto de vista de comportamento de consumo, só há sete tipos de pessoas na Terra: transformadores, exploradores, vencedores, emuladores, integrados, batalhadores e os inconformados. Conforme se verifica no box desta matéria, os integradores predominam no mundo, se constituem em maioria no Brasil, França e Estados Unidos.
INDIVÍDUOS MÉDIOS Para César Ortiz, diretor de Inteligência do Mercado da Y&R Brasil, que participa da pesquisa da Bav, a referência aos integrados é de indivíduos médios, que vivem a rotina doméstica, considerando a relação custo-benefício das marcas. Ortiz declara que a segmentação psicográfica se aplica a cidadãos de todo o mundo, não havendo divergências entre consumidores, de um mesmo perfil, que vivam em países de culturas distintas. Acrescenta que “Consumidores do Leste Europeu tendem a ser mais fechados que os da Europa Ocidental, o que não quer dizer que não haja conservadores também do lado ocidental nos Estados Unidos, na Ásia e na América Latina. A metodologia do Bav, para o diretor da Y&RBrasil, tem sido cada vez mais utilizada por empresas com atuação global. Reforça, portanto, a tese de que hábitos culturais e regionais pouco influenciam na leitura padronizada. “Homens e mulheres de 60 anos que se comportam como se tivessem 30 anos são fenômenos percebidos no mundo todo”, afirmou Ortiz. A pesquisa constatou, também, que em maior ou menor escala, empresas de grande porte têm procurado identificar seus consumidores mais por seu estilo de vida do que pela classe social a que pertencem.
A PERGUNTA PARA O LEITOR O leitor poderá participar da pesquisa sobre o novo perfil do consumidor, dando a sua opinião sobre a sua validade para o varejo, inclusive oferecendo experiências e mesmo sugestões. As sugestões poderão ser enviadas para a Empresário Lojista, e-mail diretoria@sindilojas-rio.com.br.
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VAREJO
O perfil dos consumidores
Comportamento Padrão Características que determinam cada tipo de consumidor de acordo com a segmentação psicográfica, segundo a agência de publicidade Y&R: Transformadores: São menos materialistas que os outros sete, autênticos e são tidos como intelectuais. Como compram: Na hora da compra, buscam marcas que sejam atentas à ecologia. Exploradores: São pessoas mais intuitivas, guiadas pela necessidade de descobertas e desafios. Como compram: Gostam de experimentar novos produtos e compram por impulso. Vencedores: São muito organizados e tendem a ocupar funções de responsabilidade na sociedade. Como compram: Para escolher uma marca, buscam recompensa e prestígio. Emuladores: São materialistas. Seus valores estão relacionados à admiração, aquisição e consumo. Como compram: Compram por impulso e são consumistas. Optam por marcas da moda. Integrados: Vivem no mundo doméstico, onde a rotina é fundamental. Suas escolhas envolvem o coletivo. Como compram: Optam por marcas que valem o que custam. São fiéis à marca e compram por hábito. Batalhadores: Seu objetivo de vida é a sobrevivência. Gostam de viver seguindo regras tradicionais. Como compram: Escolhem marcas que lhes passam segurança. Preço é um ponto importante na decisão. Inconformados: São insatisfeitos e rebeldes. Vivem para o hoje, sem planos para o futuro. Contam com a sorte. Como compram: O consumo está relacionado a preço, crédito e gratificações instantâneas.
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PERGUNTAS E RESPOSTAS
PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. É admitida a publicação em jornal para caracterizar abandono de emprego? Não. A publicação em jornal é ineficaz para caracterizar esta falta grave. Ao alegar a ocorrência de falta grave ensejadora da dispensa motivada do empregado, o empregador assumiu o ônus de prová-la, devendo fazê-lo de modo a não restar dúvida da ocorrência do fato, da culpa do empregado e da relação de causalidade. As publicações efetuadas em jornal local,
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denunciando o abandono de emprego ou incitando o empregado a retornar ao serviço, não produzem nenhum efeito jurídico porque o patrão possui o endereço do empregado, ou devia possuí-lo, pois é elemento que consta do registro de empregados, sendo mais fácil e menos oneroso a chamada via postal e porque não existe imposição legal obrigando quem quer que seja a ler jornais, tanto menos um empregado que, se souber ler, talvez não tenha recursos para comprá-los. Qual o percentual a ser recolhido a título de contribuição previdenciária durante o período de licença-maternidade da empregada doméstica? Durante o período da licença-maternidade, o empregador doméstico só tem a obrigação de recolher a sua parte (12%). A parte que cabe a empregada doméstica já vem des-
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contada do salário-maternidade que ela recebe do INSS. Se por erro do empregador ele recolher a contribuição na sua totalidade, deverá requerer junto ao INSS a devolução do valor que excedeu os 12% devidos. O empregado que faltou ao serviço durante a semana e não justificou, perde o direito ao repouso semanal remunerado (RSR)? Sim. O empregado não só perderá a remuneração do dia, como também, do repouso que, sem motivo justificado, não trabalhar durante toda a semana anterior, cumprindo integralmente seu horário de trabalho, conforme Lei nº 605/49. Os custos dos exames médicos obrigatórios são por parte do empregador? Sim. De acordo com o art. 168 da CLT, os exames médicos de admissão, demissão e periódico correrão por conta do empregador.
O feriado de São Jorge, dia 23 de abril, é considerado estadual ou municipal? Conforme a Lei n°3.302, de 13 de novembro de 2001, o feriado de São Jorge é municipal. A título de esclarecimento, o deputado Jorge Babu, autor da referida Lei, apresentou novo projeto de lei nº 339/2007 para alterar o feriado de São Jorge, que hoje é municipal, para estadual. Porém, até o momento, o projeto não foi sancionado. Como a empresa deve proceder caso o empregado não queira receber o benefício do Vale –Transporte? Para que a empresa se exima de futuros problemas com reclamações trabalhistas ou com a fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, deve solicitar que o empregado firme, por escrito, declaração de que não é beneficiário do Vale-Transporte, apontando os motivos. A conversão da remuneração
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de férias em dinheiro, ou seja, o abono pecuniário, depende da concordância do empregador? Não. É direito do empregado. Se desejar receber o abono de férias, o empregador não poderá recusar-se a pagá-lo, desde que ele requeira até 15 dias antes do término do período aquisitivo. De acordo com a Lei do Inquilinato, quando o proprietário pode pedir a revisão do valor do aluguel judicialmente? A Lei nº 8.245/91, em vigor, estabelece que a revisão judicial do valor do aluguel só poderá ser pedida após três anos de vigência do contrato ou do último acordo. O proprietário precisa entrar com uma ação revisional na Justiça para obter a atualização. As férias podem se iniciar em dia não útil? Não. O início do período de gozo das férias, tanto individuais quanto coletivas, não poderá coincidir com o sábado, domingo, feriado ou dia de compensa-
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ção de repouso remunerado. O que o empregador pode descontar a título de alimentação? A alimentação fornecida como salário-utilidade deverá atender ao fim que se destina e não poderá exceder a 20% do salário contratual, conforme art. 458, §3º da CLT.
JURÍDICAS
DÚVIDAS
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SINDICALISMO
Gestão com qualidade e compromisso com a base
Prédio principal do Centro de Turismo de Guarapari, do SESC do Espírito Santo, Sede do XXIV Encontro Nacional de Sindicatos Patonais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
Será em Guarapari, Espírito Santo, de 16 a 18 de abril, o XXIV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Promovido pelo Sindilojas-Vitória, as reuniões serão no Centro de Turismo (Colônia de Férias) do SESC do Espírito Santo. São aguardados cerca de 650 dirigentes sindicais do comércio do País. O patrono do evento deste ano é o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves. Com o tema geral “Gestão com Qualidade e Compromisso com a Base”, o evento terá início na manhã de 17 de abril, com breve palestra de José Paulo da Rosa, do Rio Grande do Sul, sobre o tema. A seguir, os presidentes Aldemir Santana, de Brasília, e Frederico Pena Leal, de Recife, falarão acerca de suas experiências em “Sustentação Financeira dos Sindicatos: Ação Política
Empresarial (acionistas) e Prestação de Serviços”. Prosseguindo a programação, às 11 horas, será abordado o tema “Representação Residual pela Federação: Necessidade ou Falta de Motivação?”, pelos presidentes Wilton Malta, de Arapiraca, Alagoas, e Luiz Carlos Bohn. . Na parte da tarde, haverá reuniões de grupos temáticos de interesse de administração sindical e do comércio. Outros grupos, paralelamente, debaterão matérias relacionadas com segmentos do comércio. Na manhã de 18 de abril, haverá uma simulação de Negociação Coletiva Sindical, na qual representantes de sindicatos patronais e de empregados farão a apresentação de uma negociação coletiva, mostrando aspectos positivos e negativos desse episódio na vida sindical. No final, Cely Soares, de Brasília, e Eduardo Raupp, do Rio Grande do Sul, farão uma avaliação do comportamento dos participantes da negociação. Em continuação, os assessores jurídicos e executivos de sindicatos patronais farão em resumo, a apresentação de seus trabalhos, comunicados no dia 16, nas reuniões de jurídicos e de executivos sindicais. À tarde, serão apresentadas as conclusões dos grupos temáticos e de segmentos do comércio. Propostas e moções serão comunicadas e deliberadas pelo plenário. A seguir, haverá o tradicional momento do “Pinga-Fogo”, quando os encontristas farão pronunciamentos livres. Por fim, o plenário deverá confirmar a sede do XXV Encontro Nacional no Rio de Janeiro, em 2009, e aprovar a candidatura do Sindilojas-Aracaju para promover o XXVI Encontro em 2010. Informações, inclusive inscrições, acessar o portal do Sindilojas-Vitória (www.sindlojasvitoria-es. com.br) e fazer o link no banner do XXIV Encontro Nacional.
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A parcela da Contribuição Confederativa recolhida em favor do Sindilojas-Rio é sempre revertida em benefício das empresas lojistas do Rio. O pagamento da Contribuição está prevista na Constituição Federal em seu artigo 8º. Por isso, as empresas têm como obrigação o seu recolhimento anual. O pagamento deve ser feito até o final de março, neste ano na 2ª feira, 31 de março, de preferência em agência do banco indicado. Anualmente, uma Assembléia Geral Extraordinária é convocada para tratar dos valores a serem estabelecidos na tabela da Contribuição Confederativa. A contribuição para 2008 foi aprovada na Assembléia de 7 de dezembro de 2007, sendo os valores os mesmos de 2007. Como ocorre sempre nas assembléias gerais que tratam de assuntos de interesse dos lojistas cariocas, e de acordo com o artigo 16 do Estatuto da entidade, todos os lojistas do Rio, mesmo que suas empresas não sejam associadas ao Sindilojas-Rio, podem participar. INVESTIMENTO A parcela da Contribuição Confederativa que cabe ao SindilojasRio é totalmente aplicada em benefício das empresas lojistas do Rio. Com esses recursos são mantidos serviços jurídicos (trabalhista, cível e tributário), de marcas e patentes, de assistência de despachantes nas áreas municipal, estadual e federal, junto à Previdência Social e à Receita Federal. As empresas associadas não pagam honorários, pois este encargo é do Sindilojas-Rio. Os benefícios não ficam restritos a isso. Todo mês, as empresas recebem gratuitamente a revista Empresário Lojista. Na sede e nas delegacias do Sindilojas-Rio são prestados atendimentos relacionados à Medicina Ocupacional e à Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho, em convênio com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro e com a Comissão de Conciliação Prévia. Em parceria com o CDLRio, o Sindilojas-Rio patrocina o IVAR – Instituto do Varejo, entidade promotora de atividades culturais e educacionais para lojistas e comerciários e mantenedora de banco de empregos. Não se pode ignorar que o Sindilojas-Rio não é apenas prestador de serviços. Representa a categoria de lojistas do Rio junto ao Sindicato dos Empregados no Comércio e aos governos municipal, estadual e federal. Mesmo as empresas lojistas que não sejam associadas do Sindilojas-Rio podem consultar a Gerência Jurídica, gratuitamente, sobre
questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias, estas relacionadas, por exemplo, a Imposto de Renda, Previdência Social e marcas e patentes. Do que se recolhe de Contribuição Federal é feito um rateio entre sindicatos, federações, neste Estado com a Federação do Comércio do RJ, e Confederação Nacional do Comércio. INSTRUÇÕES As guias para o recolhimento da contribuição serão enviadas às empresas ou aos seus contabilistas em meados de março. Também poderão ser solicitadas na sede ou nas delegacias do Sindilojas-Rio, cujos endereços estão na contracapa desta revista. Cópias da guia poderão ser obtidas no portal Sindilojas-Rio: www.sindilojasrio.com.br. Esclarecimentos sobre o recolhimento da contribuição podem ser obtidos através do telefone 3125-6667. – Para pagamentos efetuados após o prazo será aplicada multa de 2%, acrescida de juros de 1% ao mês. – O enquadramento na tabela deverá ser feito por estabelecimento (ponto-de-venda, matriz, escritório etc.). – Empresas com mais de um objeto social estão obrigadas a recolher a contribuição também para o comércio lojista. – Somente serão consideradas microempresas aquelas registradas no Ministério da Fazenda e no gozo efetivo de suas regalias.
TABELA DE CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DE 2008 (Recolhimento até 31 de março) • EMPRESA INSCRITA NO SIMPLES.... R$78,00 • DEMAIS EMPRESAS ......................... R$78,00 MAIS R$5,50 POR EMPREGADO OBS: 1 - Contribuição máxima por estabelecimento: R$ 1.550,00, e contribuição máxima por empresa: R$ 25.000,00. 2- Os valores são os mesmos de 2007.
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SINDICALISMO
Contribuição Confederativa ajuda a prestar serviços para lojistas
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FIDELIZAÇÃO A importância da fidelização de clientes Atualmente, as empresas precisam estar atentas às mudanças do mercado e preparadas para enfrentá-las, no sentido de sobreviver a estas e até mesmo anteciparse aos seus concorrentes. A globalização da economia provocou grandes mudanças no mercado. Os consumidores ficaram mais exigentes e cobram das empresas mais qualidade, agilidade, menor preço e um bom atendimento. Ao mesmo tempo, as preferências dos clientes estão cada vez mais difíceis de prever. Em contrapartida, as empresas estão procurando descobrir as verdadeiras necessidades de seu cliente para assim atendê-las, fazendo um trabalho direcionado à conquista da fidelização dos mesmos. O bom atendimento da empresa levará à satisfação e a conseqüente fidelização do cliente, isto refletirá em lucro para a empresa. E assim viabilizará a base da vantagem competitiva sustentável, cada vez mais imprescindível a qualquer empresa no ambiente atual. Muitas empresas, hoje, não estão poupando verbas para buscar a fidelização de seus clientes, não significa dizer que é preciso gastar “rios de dinheiro” para se conseguir um efeito esperado. Fidelizar clientes não deve ser visto como um “bicho de sete cabeças” e nem uma ferramenta nova, mesmo porque se voltarmos um pouco ao passado veremos que o seu “Joaquim da padaria” já praticava, a seu modo, a fidelização com seus clientes; em mãos com seu bloco de anotações, possuía ali um pouco do histórico de seus clientes: a forma que pagavam, quem devia e quem tinha crédito, a quantidade
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José Carlos Pereira Filho, gerente comercial do Sindilojas-Rio.
que compravam quando compravam, o que compravam e talvez o mais importante, o cliente era tratado pelo nome e os melhores compradores tinham um tratamento mais “personalizado”. Com certeza, que pelos padrões antigos o efeito não era o mesmo que o atual, considerando a tecnologia de ponta a serviço da fidelização. Talvez nesse ponto a fidelização seja até nova, pois mudou a forma de atuar e de buscar resultados. O universo de consumidores atingidos é infinitamente maior, a internet passa a aproximar a empresa dos clientes e passa a ser um dos principais comandos de atuação na fidelização, mas devese tomar o cuidado de não cair na tentação do “ eu consegui”. Possuir ferramentas que de certa forma amadurecem e enriquecem a atuação na fidelização com os consumidores não garante que a empresa será reconhecida pelo trabalho que vem fazendo e dessa forma atrairá uma gama de novos clientes. Antes de procurar investir é preciso saber se vale a pena investir, se será rentável investir, em que investir, quando, onde, como... são essas “palavrinhas” que vão formar o contexto das pesquisas mercadológicas, e a partir delas poder extrair as melhores técnicas para consolidar frente ao cliente essa imagem positiva de uma organização. As empresas devem se empenhar em conhecer o comportamento do consumidor, dando importância ao atendimento e ao lado humano dos clientes. Devem, também, provocar mudanças, evitar o trabalho solitário, fazer mais
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reuniões e sobretudo devem ter em mente de que o bom atendimento não se consegue só com dinheiro, é preciso ação, dedicação pessoal e acompanhamento. Os funcionários devem saber que é muito importante um bom atendimento, e para isto os treinamentos de pessoal se fazem necessários e contínuos. Inclusive os mesmos devem participar da estruturação do programa de treinamento. Havendo envolvimento de todos, o comprometimento é maior, e há mais chances em se obter um bom resultado. É fundamental uma comunicação clara e eficiente, para mantermos um ótimo relacionamento com os clientes. Ela pode ser através de carta, por via postal ou interativa; por telefone ou pessoalmente. É muito importante o uso de computadores, onde se pode manter dados cadastrais atualizados e de fácil acesso, evitando assim a demora no atendimento. O atendimento no varejo nunca foi fácil. Os clientes exigentes fazem parte do dia-a-dia. O cliente insatisfeito amplia o eco de sua decepção ao mesmo tempo em que se sente incentivado a mudar para a concorrente. Em contrapartida o consumidor satisfeito assume parte significativa dos esforços de divulgação, reduz custos de atendimento a reclamações. Por isso a satisfação plena do cliente é uma meta inevitável de qualquer empresa que tem compromisso com o crescimento. Lembre-se: “É mais difícil conquistar do que manter um cliente.” Será que o cliente tem sempre razão?
O maior crescimento das vendas do varejo desde 2001, ocorreu em 2007, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. É evidente que se trata da média de vendas de todos os segmentos do varejo. Enquanto uns tiveram bom desempenho, outros obtiveram resultados até mesmo negativos. Os hipermercados, supermercados, alimentos e bebidas tiveram o melhor crescimento. A taxa subiu para 6,4%, o equivalente a 3,2 pontos percentuais do crescimento total, mas fechou abaixo do que vinha sendo apurado nos últimos anos, devido ao aumento dos preços dos produtos alimentícios. Em segundo lugar, veio o segmento de móveis e eletrodomésticos, com elevação de 15,4% nas vendas. Também tiveram aumento expressivo e recorde histórico, os setores de tecidos, vestuários e calçados (10%) e livros, jornais, revistas e papelarias (7,1%).
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Em relação à participação nacional na taxa por estados, o maior índice foi registrado em São Paulo (13,7%), seguido do Rio de Janeiro (6,5%), Minas Gerais (5,7%) e Rio Grande do Sul (4,4%). Para Reinaldo Silva Pereira, coordenador de Serviços e Comércio do IBGE, a conjuntura econômica foi favorável para o comércio varejista. Isto porque houve queda na taxa de juros em 2007, aumentou o número de prestações oferecidas em crediários, o real valorizado em relação ao dólar e a taxa de emprego foi das mais altas dos últimos anos. Este quadro contribuiu para o aumento das vendas. Para o coordenador do IBGE, o cenário para 2008 é favorável, mesmo com as turbulências na economia mundial. As indústrias já têm muitos pedidos para este semestre. Reinaldo Pereira completa, declarando não haver nada que evidencie mudança positiva da economia em 2008.
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VAREJO
Em 6 anos, o varejo teve a maior alta
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HISTÓRIA
A Família Real e a evolução do comércio no País Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e Sindilojas-Rio, e Bárbara Santiago, coordenadora do Centro de Estudos do CDLRio A partir de 1808, com a instalação da Corte portuguesa no Brasil e a abertura dos portos às nações amigas, o comércio se intensificou e a cidade do Rio de Janeiro ganhou uma identidade extra, que manteria pelos 150 anos seguintes. Isso fez aumentar, com o tempo, a vinda de uma série de empresas estrangeiras interessadas em participar do comércio. Ao longo do século XIX, a atividade portuária, turística, comercial e principalmente, política, também levou o Rio a se tornar à sede da Marinha de Guerra. A presença dessa grande base naval contribuiu para que surgisse aqui uma pequena indústria de construção e reparos navais, como uma das principais atividades da região ao lado do comércio. No início do século XIX, um surto de grandes obras públicas, tais como o Banco do Brasil, o Jardim Botânico, a Biblioteca Real e a Imprensa Régia, entre outras, fez com que a grande reforma urbana desse à cidade uma feição européia, de forma a capacitá-la como centro de atração de investimentos estrangeiros. O Brasil nasceu pelo comércio: Até meados do século XIX, o mascate, o tropeiro ou o regatão foram Brasil adentro, indiferentes a distâncias, com suas maletas pesadas, cheias de miudezas, construindo uma nova era. Foram verdadeiros bandeirantes do comércio. Ao entrarmos no século XX, as cidades foram sendo remodeladas, surgindo, mais adiante, as lojas de departamentos e as grandes galerias de comércio foram a semente dos shopping centers. Mas, ainda agora, nos lugares mais afastados, nas mais longínquas paragens desta Nação continental, o comércio responde pela circulação dos produtos locais ou não, criando mercados consumidores, oferecendo e levando sonhos e possibilidades de uma vida melhor, em suas mercadorias. Em cada minúscula cidadezinha do interior, lá está o mundo pela televisão e por tantos outros produtos eletroeletrônicos. Ali estão, em cada recanto, os frutos do progresso. Ainda hoje, o comércio participa na transformação de hábitos. A era da conectividade, assumiu um significado ainda mais amplo. A Internet criou um espaço universal para uma nova forma de compartilhamento de informações bem como
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de comércio chamado e-commerce, ou comércio eletrônico. É possível comprar qualquer produto dentro de casa – é a globalização. No Brasil, o desenvolvimento do comércio começa com a chegada da Família Real ao Brasil e a Abertura dos Portos.
A Abertura dos Portos Pelo comércio e pela inexorável tendência do ser humano de desvendar novos mundos, a civilização expandiu-se. No espírito de aventuras e no espírito comercial uniram-se os extremos do nosso mundo. Semearam-se ideais. Plantaram-se sonhos. Abriram-se caminhos e novas opções. O Brasil surgiu com o comércio. Com ele cresceu e expandiu-se. A vinda da Família Real para o Brasil e a conseqüente abertura dos portos às nações amigas se constituiu num marco inicial fundamental para o desenvolvimento do comércio brasileiro. Instalaram-se aqui repartições ligadas ao tesouro, à política, à polícia, à justiça, à economia. Para facilitar o pagamento dos servidores públicos, foi fundado o Banco do Brasil nessa época. A necessidade de abrigar milhares de pessoas que chegaram estimulou os melhoramentos e as construções urbanas. Dinamizou-se a vida social e cultural – ocorreu o que os historiadores chamaram de “europeização” do Rio de Janeiro. Diversas escolas foram criadas, jornais e almanaques voltados para o comércio passaram a ser editados. Surgiram as associações, sindicatos, clubes, muitos deles voltados para discussões interessadas na evolução da classe comercial. O turismo, nessa época, começou a se desenvolver, fazendo surgir os grandes hotéis.
A Evolução do Comércio Muitos marcos constituíram significativos “saltos de qualidade” no progressivo desenvolvimento desse comércio, como: – as galerias comerciais surgiram abrigando desde humildes oficinas de serviços a sofisticadas lojas de mo-
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HISTÓRIA das. Hoje continuam evoluindo e diversificando. Foram elas que abriram espaço para a vinda, tempos mais tarde, do shopping center. As lojas especializadas se sedimentaram; – As lojas de departamentos foram montadas para dar aos consumidores a comodidade de obter em uma só loja, o número máximo de produtos desejados. O advento dessas lojas facilitou, e muito, a colocação no mercado de produtos industrializados de bom acabamento. Nos anos 50, as lojas de departamentos estavam estabelecidas como o grande sistema de consumo de massa. Em seguida, os superAvenida Central, Rio de Janeiro mercados tornaram-se o padrão para as compras de Foto Marc Ferrez fim de mês e as pequenas necessidades diárias. Os grandes mercados do varejo foram surgindo, entre Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março, eles o Mercadão de Madureira; Foto de Marc Ferrez. – Os shopping centers surgiram da necessidade de se ter um centro de compras abrigado das intempéries, as facilidades de estacionamento, o lazer, a tas. Na década de 50, com a evolução do crediário e a gastronomia e entretenimento reunidos num mesnecessidade de se ter uma informação rápida e precimo espaço. Ganharam também um reforço muito sa dos consumidores, que não pagavam seus créditos, grande em segurança. Foram se modernizando ao os chamados “inadimplentes”, nasceu através de um longo dos tempos e hoje temos muitos shoppings pequeno grupo de empresários a idéia de se formar o que estão se especializando. Surgiram as lojas de primeiro clube onde essas informações seriam guardaconveniência. Tipos distintos ocupam o mercado. das e trocadas entre os lojistas. Esse clube se tornou Um, com o perfil de suprir o consumidor, principalrealidade em novembro de 1955, quando se fundou o mente em dias e horários em que o comércio conClube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio vencional está fechado, com itens diversos. Outro e seu Departamento de Serviço de Proteção ao Créditotipo é um modelo menos convencional, também SPC, que evoluiu e até nossos dias, prestam informaself-service na sua totalidade, oferecendo produtos ções para a decisão dos negócios; para degustação imediata. Na década de 90 surgem – A globalização tem exercido intensa influência soos pet shops e as lojas de franquia e as livrarias se bre os diversos setores da sociedade. Em relação ao modernizam e voltam a ser ponto de encontros na setor varejista, essa influência tem ocorrido de forma cidade; muito rápida. A Internet veio coroar essa fase da globa– As instituições ligadas ao comércio têm uma evolização de forma forte; lução muito grande. Tornou-se necessário a evolução – O e-commerce veio para dinamizar ainda mais o code algumas e surgimento de outras. Como na décamércio físico. Já é possível encontrar lojas competindo da de 30, os empresários notaram que era preciso se com suas filiais on line. A facilidade de escolha e paassociar e formar um sindicato para que pudessem gamento que existe nas compras via Internet tende a discutir e resolver questões dentro da estrutura cocrescer cada vez mais. Mas ainda há percalços no camimercial. Em 1932 foi fundado o Sindilojas-Rio, que nho. O grande gargalo do comércio eletrônico continutem até hoje um papel importante junto aos lojisará sendo logístico, ponto a ser vencido ou adaptado. Em um futuro bem próximo, a TV digital estará no mercado, o que possibilitará ao consumidor interagir diretamente, isto é, on line, com os anunciantes e fornecedores, e então o comércio estará mais uma vez dando um passo na sua evolução. O comércio é o elo final da cadeia do consumo. É o escoadouro da indústria. Sem o ato de compra, de que adiantaria produzir? É o comércio que fecha, e, ao mesmo tempo, abre o ciclo produtivo. Hoje, da semente lançada por D. João VI, há uma prodigiosa ramificação. São linhas várias e em todas as direções: o desenvolvimento das cidades, com um comércio diferente do dos shopping centers, a globalização, o comércio eletrônico. Por mais dura ou incerta que seja a era que se vive, só se tem uma opção: evoluir rapidamente ou morrer. Antigo Terminal Marítimo da Gamboa
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TRIBUTOS
Lojistas reclamam dos efeitos da Substituição Tributária
A advogada Ana Luiza Kneip, do Sindilojas-Rio; o deputado Luiz Paulo Correa da Rocha, e o presidente Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio. O Presidente da Comissão de Tributação da Assembléia Legislativa, Deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha participou de encontro com lojistas no Sindilojas-Rio, no dia 30 de janeiro. A reunião objetivou o apoio do parlamentar para a defesa dos lojistas em relação à Lei 5171/2007, que incluiu, através do sistema de Substituição Tributária, quase todos os produtos comercializados no varejo. A resolução, publicada no Diário Oficial em 6 de dezembro último, caso seja colocada em prática, acarretará enormes prejuízos aos lojistas. Durante o encontro, presidido pelo empresário Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio, o Deputado Luiz Paulo prometeu levar o assunto aos secretários de estado de Fazenda, Joaquim Levy, e de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, para eles serem informados das conseqüências e dos enormes prejuízos que as novas medidas deverão causar aos lojistas. Para a maioria dos produtos inclusos na Substituição Tributária, a Lei 5171/2007 atribui valores exorbitantes para a margem de valor agregado na realização do cálculo do imposto devido. Muitos produtos tiveram percentual de 100% na margem do valor agregado, o que é totalmente incompatível com a realidade econômica dos lojistas. Isso, sem contar que as empresas enquadradas no Simples serão ainda mais prejudicadas.
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SUSPENSÃO Em 15 de fevereiro, foi publicado o Decreto 41.175/08, suspendendo, temporariamente, a aplicação do regime da Substituição Tributária para as mercadorias constantes nos itens do anexo único da Lei nº 2.657, de 26 de dezembro de 2007, e incluídas pela Lei nº 5.171, de 21 de dezembro de 2007. Embora o mencionado Decreto tenha suspendido a inclusão no sistema de Substituição Tributária dos produtos novos constantes do anexo único, a Lei 5.171 está em vigor e, a qualquer tempo, os produtos podem ser reincluídos no regime da Substituição Tributária. Isso gera insegurança para as micro e as pequenas empresas que não suportarão o impacto desta carga tributária, realidade esta totalmente contrária ao espírito da Lei do Simples. No dia 25 de fevereiro, o Presidente Aldo Gonçalves, o Gerente Geral José Belém e a advogada Ana Luiza Kneip, do Sindilojas-Rio, acompanhados do Deputado Luiz Paulo Correa da Rocha , reuniram-se e com o Secretário de Estado de Fazenda, Joaquim Levi. Durante a audiência, os representantes dos lojistas solicitaram ao Secretário que fosse encontrada uma solução para a presente questão. Justificaram o pedido, face ao cenário que vem se desenhando na tributação do Estado do Rio de Janeiro, colocando em risco a continuidade das empresas lojistas do Rio e, em conseqüência, o desemprego de milhares de comerciários.
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Nova diretoria da CNDL
Homenagem a Sylvio Cunha A Diretoria e os funcionários do CLDRio vão homenagear a memória de Sylvio de Siqueira Cunha,
falecido em julho úl-
timo, e que, por muitos anos, presidiu a Entidade. Também foi vice-presidente e presidente do Sindilojas-Rio. A homenagem será em abril, uma vez que o ex-lider do varejo no Rio, aniversariava no dia 22 de abril. Será dado o nome de Sylvio de Siqueira Cunha aos
Em cerimônia no Hotel Blue Tree Alvorada, em Brasília, no dia 20 de fevereiro, tomou posse a diretoria da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas para o biênio 2008/2009. A nova direção é presidida pelo empresário Roque Pelissário Junior. Na foto, os novos dirigentes da Confederação, vendo-se, na primeira fila à esquerda, o empresário Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, diretor do Conselho Técnico da CNDL.
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prédios que compõem a sede do CDLRio, na Rua da Alfândega. Constarão da programação, exposição de medalhas, troféus e placas outorgadas a Sylvio Cunha, além de fotografias.
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HOMENAGEM
E quem disse que a mulher não manda?
Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista
Não há mais dúvidas. As mulheres é que decidem as principais compras da família, de aparelhos eletrônicos e roupas a imóveis. Estudos de intenção de compras do consumidor do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE e do Programa de Administração do Varejo –Provar informam que as mulheres são responsáveis por mais de 90% das aquisições de mobiliário doméstico, de cerca de 45% das compras de carros, mais de 90% de viagens e de quase também 90% dos planos de saúde. Uma das explicações desse comportamento é que as mulheres deixaram de ser simplesmente gerentes do lar, e passaram, também, a trabalhar fora da residência, ampliando seu universo cultural. Um veterano psicólogo, conhecido nosso, tem outra justificativa. Nas décadas passadas, no início do casamento, a mulher sempre pedia opinião ao marido, principalmente em questões domésticas. A compra de móveis, de cardápio e de tantas outras necessidades do lar. O homem, volta e meia, respondia a pergunta com a mesma resposta: -Querida, você resolve! Com o passar do tempo, dezenas de anos depois, ela nem perguntava mais. Tomava a providência e, a seguir, informava ao marido o seu ato. E ele, prontamente, dizia; -Tudo bem, querida! E o casal sobrevivia às naturais desavenças, comemorando até bodas de ouro ou de diamante, principalmente
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porque ela sempre dizia que quem mandava no lar era ele, e ele, por sua vez, aceitava a ilusão de que continuava a ser o machão do lar. O mesmo psicólogo garante que nas últimas décadas, o casamento não dura como antes, por uma razão: a esposa não aguarda o amadurecimento, por parte do marido, da aceitação subjetiva de que quem manda teoricamente no lar é ele, mas na prática é a esposa. Aliás, como faziam as antigas avós e mães. Mas como esta revista é mais direcionada ao comércio lojista, nunca é demais complementar este artigo em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, com um comentário do consultor de varejo Dominic de Souza, em seu livro “Como vender seu produto ou serviço como algo concreto”. O autor sugere que cabe ao vendedor, valorizar e aprender a cativar esse público (feminino), que tem dinheiro e sabe escolher. “Enquanto o homem age com objetividade, sem se dar conta de detalhes, a mulher é mais exigente e paciente”, afirma Dominic de Souza. E acrescenta; “Da mesma forma que a mulher acha uma solução para as muitas necessidades de cada integrante da família, o vendedor deve achar as soluções para as muitas necessidades das mulheres”. E às mulheres, sejam lojistas, comerciárias, enfim, a todas, as homenagens desta Empresário Lojista no seu Dia Internacional.
Empresário LOJISTA
marรงo 2008
Empresรกrio LOJISTA
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Empresรกrio LOJISTA
marรงo 2008
Empresรกrio LOJISTA
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LEIS E DECRETOS
O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506.1234 e 2506 1254.
LEGISLAÇÕES EM VIGOR SIMPLES NACIONAL – Altera a Resolução CGSN nº 10, de 28 de junho de 2007, que dispõe sobre as obrigações acessórias relativas às microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições (Simples Nacional). Res. CGSN nº 28, de 21.01.2008 (DOU de 24.01.2008). SIMPLES NACIONAL – Altera a Resolução CGSN nº 4, de 30 de maio de 2007, que dispõe sobre a opção pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional). Res. CGSN nº 29, de 21.01.2008 (DOU de 24.01.2008). SIMPLES NACIONAL – Dispõe sobre os procedimentos de fiscalização, lançamento e contencioso administrativo relativos ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional). Res. nº 30, de 07.02.2008 (DOU de 11.02.2008).
Port. nº 5, de –7.02.2008 Recolhimento Mensal Obri(DOU de 11.02.2008). gatório (carnê-leão), relativo ao Imposto sobre a Renda SIMPLES NACIONAL – Disda Pessoa Física. Inst. Norm. põe sobre o cumprimento nº 813, de 30.01.2008 (DOU de obrigações tributárias de 31.01.2008). do ICMS por ME/EPP já em atividade ou em início de IMPOSTO DE RENDA – atividade, inscrita no CAD- Aprova, para o ano-calenICMS, que solicitar opção dário de 2008, o programa pelo Simples Nacional. Port. aplicativo Ganhos de CaSSER nº 311, de 25.01.2008 pital, relativo ao Imposto (DOE de 29.01.2008). sobre a Renda da Pessoa Física. Inst. Norm. nº 814, NOTA FISCAL ELETRÔNIde 30.01.2008 (DOU de CA – Dispõe sobre a obri31.01.2008). gatoriedade de utilização de Nota Fiscal Eletrônica C O M E R C I A L I Z A Ç Ã O (NF-e) prevista no Ajuste DE BEBIDAS ALCOÓLICINIEF 07/05. Res. nº118, CAS – Regulamenta a de 23.01.2008 (DOE de Medida Provisória nº 415, 25.01.2008). de 21.01.2008, que dispõe sobre a comercialização ICMS – Altera o Livro II de bebidas alcoólicas em do Regulamento do ICMS rodovias federais. Dec. nº aprovado pelo Decreto nº 6.366, de 30.01.2008 (DOU 27.427/00 (RICMS/2000). de 31.01. 2008). Dec. nº 41.175 (DOE de 14.02.2008). COMERCIALIZAÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS – TR – Altera a fórmula de Obriga a instalação de áreas cálculo da Taxa Referencial especiais de bebidas alcoó(TR). Res. nº 3.530, de licas em supermercados. 31.01.2008 (DOU de Lei nº 4.777, de 29.01.2008 01.02.2008). (DCM de 31.01.2008). IMPOSTO DE RENDA – Aprova os formulários para a Declaração de Ajuste AnuLEGISLAÇÕES al do Imposto sobre a RenEM TRAMITAÇÃO da da Pessoa Física relativa ao exercício de 2008, anocalendário de 2007.Inst. CÂMARA Norm. nº 817, de 31.01.2008 DOS DEPUTADOS (DOU de 11.02.2008).
IMPOSTO DE RENDA – SIMPLES NACIONAL – AlCARNÊ-LEÃO – Aprova, para tera as Portarias CGSN nº 1, o ano-calendário de 2008, o de 25 de abril de 2007, e nº programa multiplataforma 2, de 28 de maio de 2007.
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autoriza o trabalho aos domingos no comércio varejista em geral. Proj. de Lei nº 1.107, de 2007 (Boletim da Câmara de 8.01.2008). Autor: Dep. Fed. Dr. Rosinha. TRABALHO AOS DOMINGOS – Altera o artigo 6º da Lei 10.101 de 19 de dezembro de 2000 que autoriza o trabalho aos domingos no comércio varejista em geral e altera a Lei 605 de 5 de janeiro de 1949. Proj. de Lei nº 921, de 2007 (Boletim da Câmara de 4.01.2008).Autor: Dep. Manuela d’Ávila INCLUSÃO NO SPC –Estabelece a obrigatoriedade de prova de regularidade fiscal às empresas que pretenderem restringir o cadastro de seus clientes em órgãos como o Serviço de Proteção ao Crédito – SPC – e a Serasa S.A. Proj. de Lei nº 1.533, de 2007 (Boletim da Câmara de 01.01.2008). Autor: Dep. Fed. Gonzaga Patriota ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
CONCESSÃO DE CRÉDITO – Dispõe sobre critérios para propagandas relativas a concessão de crédito no Estado do Rio de Janeiro. Proj. de Lei nº 1.266/08 (DOE, Poder Legislativo, de TRABALHO AOS DOMIN5.02.2008). Autor: Dep. PeGOS – Revoga o art. 6º da dro Paulo. Lei nº 10.101, de 2000, que
Empresário LOJISTA
O Instituto do Varejo (IVAR) iniciou no dia 18 de fevereiro, o curso MBA em Gestão de Varejo e Serviços. A aula inaugural foi marcada com a palestra “Construindo a Excelência em Gestão”, pelo consultor Irani Carlos Varella, um dos maiores especialistas em gestão da atualidade. O evento foi aberto pelo presidente do Ivar, Aldo Gonçalves, que exaltou a iniciativa do Ivar em contribuir para o desenvolvimento profissional dos varejistas, oferecendo a eles maior qualificação e capacitação através dos cursos oferecidos. Durante a palestra, Irani explicou que, para alcançar a excelência em gestão, o primeiro ponto a ser priorizado é buscar a perfeita integração entre todos os públicos de interesse. Por outro lado, é necessário estabelecer processos que serão desenvolvidos e que passarão por indicadores até alcançar os resultados almejados. Esses processos, segundo o palestrante, deverão ter várias etapas, passando inicialmente pelo planejamento até chegar à inovação
GESTÃO
A integração dos públicos leva à excelência em gestão – etapa que permitirá mudanças e contribuirá para melhorar os negócios. “A excelência em gestão é uma condição dinâmica na organização. Atualmente, há técnicas de gestão mais avançadas como a gestão de processos. Este tipo de gestão deve passar por vários indicadores. Se a organização aplicar esta técnica terá um retorno surpreendente”, garante Irani. Outra técnica que também possibilita alcançar a excelência revelada pelo consultor é a gestão do conhecimento que pode ser aplicada em qualquer tipo de organização, inclusive em pequenas e microempresas, por ser bastante simples. De acordo com Irani, reuniões periódicas com empregados e anotações no caderno referente ao que acontece durante o dia na loja são procedimentos que têm a ver com a gestão do conhecimento. “As empresas que adotam este tipo de procedimento tendem a crescer sempre. Para obter excelência no que se deseja é preciso fazer com qualidade e com emoção. Isso gera criatividade e torna o processo dinâmico. É preciso buscar instrumentos adequados que pode ser, uma simples conversa. Isso, numa empresa pequena, pois o uso de instrumentos de gestão depende da complexidade que a pessoa está gerindo. Ou seja, quanto mais complexa for a empresa, mais complexo serão os instrumentos utilizados”, disse Irani Varella, no encerramento da palestra.
LOJISTAS EM SHOPPING Saiba como economizar aluguel e encargos de locação. Nem tudo que os shoppings vem cobrando está correto. Descubra os excessos nos aluguéis e nos encargos Ligue para 2544-4450 e 2262-1353 E-mail: contato@carlosvalenca.adv.br CARLOS VALENÇA, ADVOGADOS - 30 anos de experiência
março 2008
Empresário LOJISTA
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Empresรกrio LOJISTA
MOVIMENTO DE CHEQUES
Melhora dívida quitada no cheque
TERMÔMETRO DE VENDAS
GRÁFICOS DE CHEQUES - CDL-RIO
Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque, em janeiro 2008, comparado com o mesmo mês de 2007, as dívidas quitadas aumentaram 3,3% e a inadimplência cresceu 1,9%. As consultas diminuíram 5,2%, indicando que os cheques vem sendo cada vez menos utilizados. No acumulado dos últimos 12 meses (até janeiro de 2008), as dívidas quitadas aumentaram 6,7% e a inadimplência 4,8%, enquanto as consultas diminuíram 8,7%. JANEIRO DE 2008 EM RELAÇÃO A JANEIRO DE 2007
Percentual CONSULTAS
– 5,2%
INADIMPLÊNCIA
+1,9%
DÍVIDAS QUITADAS
+3,3%
JANEIRO DE 2008 EM RELAÇÃO A DEZEMBRO DE 2007
Acumulada
Percentual
CONSULTAS
– 30,6%
INADIMPLÊNCIA
+2,9%
DÍVIDAS QUITADAS
– 0,8%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
JAN/08 - FEV/07
Percentual
CONSULTAS
– 8,7%
INADIMPLÊNCIA
+4,8%
DÍVIDAS QUITADAS
+6,7%
• Movimento de cheques até o dia 20 de FEVEREIRO 1-20 FEVEREIRO/08 COMPARADO 1-20 FEVEREIRO/07
Percentual CONSULTAS
– 14,5%
INADIMPLÊNCIA
+1,2%
DÍVIDAS QUITADAS
+2,7%
março 2008
Empresário LOJISTA
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TERMÔMETRO DE VENDAS
Comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro vendeu menos 0,4% em janeiro O índice de vendas real do comércio varejista, na Cidade do Rio de Janeiro, em janeiro, registrou –0,4%, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em comparação com o mês anterior (dezembro), o índice foi de –45,9%. Nos ramos de atividades, o Ramo Mole, com +4,8%, ficou em melhor posição do que o Ramo Duro, que obteve –2,0%. Em relação as vendas conforme sua localização, no Ramo Mole, o Centro obteve +9,7%, seguido pela Zona Norte com +5,7% e pela Zona Sul com +1,7%. No Ramo Duro, a Zona Norte com +0,1% esteve em melhor posição, seguidos pela Zona Sul com –2,7%, e pelo Centro, com –12,9%. Quanto à modalidade das vendas, no geral, as vendas à vista ficaram a frente, com +0,4% e as vendas a prazo, ficaram, com –0,8%. No Ramo Mole obtivemos um índice melhor para as vendas a prazo com +6,6%, ficando as vendas à vista com +5,4%; No Ramo Duro, as vendas a prazo com –1,4%, foram a frente que as vendas à vista que obtiveram –2,6%. No segmento das categorias, as posições, em ordem de desempenho, foram: RAMO MOLE: Calçados (+47,2%) Tecidos (+34,3%) Confecções e Moda Infantil (+3,7%)
MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
JANEIRO
V. Real
Vendas à vista
Vendas a prazo
MÉDIA GERAL
– 0,4%
+0,4%
– 0,8%
RAMO MOLE
+4,8%
+5,4%
+6,6%
RAMO DURO
– 2,0%
– 1,4%
– 2,6%
MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
Localização
Ramo Mole
Ramo Duro
CENTRO
+9,7%
– 12,9%
NORTE
+5,7%
+0,1%
SUL
+1,7%
– 2,7%
MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR
Ramo Mole
RAMO DURO: Eletrodomésticos (-2,0%) Óticas (-2,9%) Lojas de Móveis (-3,9%) Jóias (-5,5%)
Confecções
Ramo Duro
+3,7%
Eletro
– 2,0%
Calçados
+47,2%
Móveis
– 3,9%
Tecidos
+34,3%
Jóias
– 5,5%
Óticas
– 2,9%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES
Cresce a procura por informações referente aos produtos do CDL-Rio. O Departamento de Produtos e Serviços do CDL-Rio, através do número de chamados registrados na Central de Relacionamento identificou que, de 2004 a 2007, houve uma considerável evolução na procura de informações dos produtos do CDL-Rio. No ano de 2005, em comparação ao ano de 2004, alcançamos um crescimento de 50%; em 2006, 75% e em 2007, 98%. Tal crescimento mostra que o mercado busca, cada vez mais, conhecer Produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito. Para obter informações sobre os Produtos do CDL-Rio, entrar em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk, no telefone (21) 2506-5533, de Segunda à Sábado de 08:30 às 21:00hs.
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JAN 08 / FEV 07
V. Real
Vendas à vista Vendas a prazo
MÉDIA GERAL
– 0,3%
– 0,6%
RAMO MOLE
+1,2%
+2,3%
– 1,9%
RAMO DURO
– 0,8%
– 0,2%
– 0,5%
– 0,1%
BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO
JAN 08/ DEZ 07
V. Real
Vendas à vista
Vendas a prazo
MÉDIA GERAL
– 45,9%
– 46,7%
– 45,2%
RAMO MOLE
– 60,6%
– 58,0%
– 63,8%
RAMO DURO
– 38,4%
– 40,3%
– 36,7%
Empresário LOJISTA
Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística. Contate o Centro de Estudos pelo telefone (21) 2506.1234 e 2506.1254 ou e-mail: estudos@cdlrio.com.br.
Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDL-RIO
TERMÔMETRO DE VENDAS
Cresceram os consumidores que quitaram suas dívidas no comércio do Rio em janeiro
GRÁFICOS CDL-RIO
O número de consumidores que quitaram suas dívidas em atraso com o comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumentou 3,6% em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDL-Rio Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. Ainda no comparativo do mês, as consultas (item que indica o movimento do comércio), cresceram 7,5%, refletindo a melhoria dos negócios do comércio lojista, e a inadimplência, que se manteve em níveis baixos durante quase todo ano de 2007, aumentou 0,8%. No acumulado dos últimos doze meses (até janeiro de 2008), os três índices registraram crescimento: as consultas +14,9%, as dívidas quitas +5,8 e a inadimplência +4,5. JANEIRO DE 2008 EM RELAÇÃO A JANEIRO DE 2007
Percentual CONSULTAS
+7,5%
INADIMPLÊNCIA
+0,8%
DÍVIDAS QUITADAS
+3,6%
JANEIRO DE 2008 EM RELAÇÃO A DEZEMBRO DE 2007
Percentual CONSULTAS
– 20,1%
INADIMPLÊNCIA
– 19,9%
DÍVIDAS QUITADAS
– 19,4%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
JAN/08 - FEV/07 CONSULTAS
Percentual +14,9%
INADIMPLÊNCIA
+4,5%
DÍVIDAS QUITADAS
+5,8%
• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de FEVEREIRO 1-20 FEVEREIRO/08 COMPARADO 1-20 FEVEREIRO/07
Percentual CONSULTAS
março 2008
+11,2%
INADIMPLÊNCIA
+1,8%
DÍVIDAS QUITADAS
+6,9%
Empresário LOJISTA
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ÍNDICES
Obrigações dos lojistas para abril/2008 01/04 - DCT Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 03/04 – ISS Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a 500.000 UFIR. 07/04 – ISS Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico. 07/04 – ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 07/04 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 07/04 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior. 07/04 – DACON – Mensal Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição > SALÁRIO FAMÍLIA Remuneração Até R$ 449,93
23,08
De R$ 449,93 até R$ 676,23
16,26 Sem direito
Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas
Nacional
30
R$ 415,00
18/04 – COFINS
Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de dezembro/2007.
Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. 18/04 – COFINS
07/04 – DCTF – Semestral
Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real.
Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referentes ao 2º semestre/2007.
18/04 – PIS
07/04 – DACON – Semestral
Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior.
Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao 2º Semestre/2007.
30/04 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1º quinzena do mês de FEVEREIRO/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).
10/04 – IR/FONTE Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.
30/04 – IR/PJ
10/04 – INSS
Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. 10/04 – ICMS
30/04 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.
Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
15/04 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL
30/04 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS
Recolher o imposto referente ao período de apuração do mês anterior.
Efetuar o desconto de 1/3 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.
15/04 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 2º quinzena do mês de JANEI-
do IPVA/2008 em cota única para veículos automotores terrestres usados Finais de Placa
Pagamento antecipado com desconto de 10 %
0
16/01/2008
1 2
> SALÁRIO MÍNIMO / REGIONAL
RO/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).
07/04 – DCTF –Mensal
> ANEXO I - Calendário de vencimentos Valor da Quota - R$
Acima de R$ 676,23
para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de dezembro/2007.
3 4
Regional - RJ
Faixa I
R$ 447,25
Regional - RJ
Faixa II
R$ 470,34
Regional - RJ
Faixa III
R$ 487,66
Regional - RJ
Faixa IV
R$ 504,97
Regional - RJ
Faixa V
R$ 522,27
8
Regional - RJ
Faixa VI
R$ 538,15
9
Regional - RJ
Faixa VII
R$ 874,22
5 6 7
22/01/2008 24/01/2008 29/01/2008 12/02/2008 14/02/2008 19/02/2008 26/02/2008 12/03/2008 18/03/2008
Empresário LOJISTA
> ANEXO II - Calendário de vencimentos do
IPVA/2008 em 3 parcelas para veículos automotores terrestres usados Finais de Placa
Vencimento 1ª Parcela
Vencimento 2ª Parcela
Vencimento 3ª Parcela
0
16/01/2008
15/02/2008
19/03/2008
1
22/01/2008
21/02/2008
25/03/2008
2
24/01/2008
25/02/2008
28/03/2008
3
29/01/2008
28/02/2008
31/03/2008
4
12/02/2008
13/03/2008
16/04/2008
5
14/02/2008
17/03/2008
17/04/2008
6
19/02/2008
20/03/2008
22/04/2008
7
26/02/2008
27/03/2008
29/04/2008
8
12/03/2008
14/04/2008
14/05/2008
9
18/03/2008
18/04/2008
21/05/2008
205,92
Acima de R$ 2.743,25
27,5
R$ 548,82
Enquadramento
ANEXO V Serviço (III)
-
15,0
ANEXO IV Serviço (II)
-
De 1.372,82 a R$ 2.743,25
Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores
ANEXO III Serviço (I)
Até 1.372,81
Parcela a Deduzir do imposto em R$
ANEXO II Indústria
Alíquota %
ANEXO I Comércio
Base de Cáculo mensal em R$
PERCENTUAIS APLICADOS
SIMPLES NACIONAL
Rendimentos do trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2008:
4,00%
4,50%
6,00%
4,50%
4,00%
(R$)
Ano-calendário
Quantia a deduzir, por dependente, em R$
2008
137,99
Microempresa
Até R$ 120.000,00 De R$ 120.000,01 a R$
240.000,00
5,47%
5,97%
8,21%
6,54%
4,48%
De R$ 240.000,01 a R$
360.000,00
6,84%
7,34%
10,26%
7,70%
4,96%
De R$ 360.000,01 a R$
480.000,00
7,54%
8,04%
11,31%
8,49%
5,44%
doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2008
De R$ 480.000,01 a R$
600.000,00
7,60%
8,10%
11,40%
8,97%
5,92%
Salário de contribuição (R$)
De R$ 600.000,01 a R$
720.000,00
8,28%
8,78%
12,42%
9,78%
6,40%
De R$ 720.000,01 a R$
840.000,00
8,36%
8,86%
12,54%
10,26%
6,88%
De R$ 840.000,01 a R$
960.000,00
8,45%
8,95%
12,68%
10,76%
7,36%
De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00
9,03%
9,53%
13,55%
11,51%
7,84%
> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
Até 868,29
8,00*
De 868,30 até 1.447,14
9,00*
De 1.447,15 até 2.894,28
11,00
Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.
Empresa de Pequeno Porte
A partir da competência de ABRIL/2007, para os segurados contribuintes individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição.
> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e
facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de abril de 2007
Plano Simplificado de Previdência Social (PSP) Salário de contribuição (R$)
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
380,00 (valor mínimo)*
11
De 380,01 (valor mínimo) até 2.894,28 (valor máximo)
De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00
9,12%
9,62%
13,68%
12,00%
8,32%
De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00
9,95%
10,45%
14,93%
12,80%
8,80%
De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00
10,04%
10,54%
15,06%
13,25%
9,28%
De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00
10,13%
10,63%
15,20%
13,70%
9,76%
De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00
10,23%
10,73%
15,35%
14,15%
10,24%
De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00
10,32%
10,82%
15,48%
14,60%
10,72%
De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00
11,23%
11,73%
16,85%
15,05%
11,20%
De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00
11,32%
11,82%
16,98%
15,50%
11,68%
De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00
11,42%
11,92%
17,13%
15,95%
12,16%
De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00
11,51%
12,01%
17,27%
16,40%
12,64%
De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00
11,61%
12,11%
17,42%
16,85%
13,50%
Ref.: Lei Complementar n° 123/2006
20
*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autônomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.
> PAGAMENTO DO IPTU 2008 Finais de Inscrição
> GIA/ICMS - 03/2008 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento
Prazo-limite de entrega referente ao mês 03/2008
1
11/04
2, 3 e 4
14/04
5
15/04
6
16/04
7
15/04
8
18/04
9e0
22/04
3ª Cota
4ª Cota
5ª Cota
6ª Cota
7ª Cota
8ª Cota
9ª Cota
0e1
07/02
07/04
05/05
05/06
07/07
05/08
05/09
06/10
05/11
2e3
07/02
07/04
05/05
06/06
07/07
05/08
05/09
06/10
05/11
4e5
07/02
07/04
05/05
08/06
07/07
05/08
05/09
06/10
05/11
6e7
08/02
08/04
06/05
11/06
08/07
06/08
08/09
07/10
06/11
8e9
08/02
08/04
06/05
12/06
08/07
06/08
08/09
07/10
06/11
REFERÊNCIA
R$
380,00
Salário Mínimo Nacional
R$
435,00
Pisos Regionais do Estado do Rio
Acumulado até janeiro/08, em %
Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola)
R$
447,25
Índices
Trim.
Quadr.
Sem.
Anual
Trim.
Quadr.
Sem.
Anual
Faixa 2 (domésticas, serventes...)
R$
470,34
FIPE
1,38
1,62
1,97
4,38
1,82
1,90
2,21
4,23
Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...)
R$
487,66
IGP-DI
3,30
4,51
6,36
7,89
3,55
4,32
7,01
8,49
Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...)
R$
504,97
IGP-M
3,54
4,87
6,20
7,75
3,58
4,67
7,06
8,38
Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...)
R$
522,27
INPC
1,71
1,96
2,89
5,16
2,10
2,41
3,27
5,36
Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...)
R$
538,15
Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico)
R$
632,85
Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos)
R$
847,22
Faixa 9 (advogados e contadores)
R$ 1.200,00
(*) Acumulado até dezembro/07 reajusta aluguéis e contratos a partir de janeiro/08, para pagamento em fevereiro/08; acumulado até janeiro/08 reajusta a partir de fevereiro/08, para pagamento em março/08.
março 2008
10ª Cota
> PISOS SALARIAIS
> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS* Acumulado até dezembro, em %
Pagto. à vista c/ deconto
Empresário LOJISTA
31
ÍNDICES
> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
OPINIÃO Delfim Netto,
Insanidade Tributária
professor emérito da FEA/USP, ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento
Parece ocioso ficar repetindo que o Brasil tem a maior carga tributária dentre todos os países com uma renda per capita semelhante à nossa. É um terrível obstáculo ao crescimento e uma dificuldade adicional à nossa participação como competidor respeitável no comércio global. O problema é ainda maior quando se verifica que o pagamento dos impostos impõe às empresas brasileiras despesas absurdas que não cessam de crescer ano após ano. Estivemos discutindo este assunto segunda-feira passada no jornal Gente da Rádio Bandeirantes, com os comentaristas Salomão Esper, Joelmir Betting e José Paulo de Andrade. Um cuidadoso estudo da Associação Brasileira das Indústrias Químicas calculou com precisão o alcance da tributação sobre a economia das empresas e o aumento dos custos por conta das exigências que as empresas têm que atender para se manter em ordem com o Fisco. As conclusões desse levantamento da Abiquim são simplesmente espantosas: do valor adicionado produzido (aquilo que é acrescentado ao PIB pela indústria química), a divisão é a seguinte: 40% do valor adicionado é apropriado pelo governo, que não é sócio da empresa, que não produz nada e quando pode atrapalha; 20% é quanto o sistema financeiro se apropria quando fornece o crédito; 25% são distribuídos como rendimento dos trabalhadores (salários, etc) e os demais 15% são o retorno do empresário. Além do peso exagerado dos impostos, o nosso sistema tributário adquiriu uma enorme complexidade, o que gera o abuso de poder dos organismos fiscais, em todos os níveis, o federal, o estadual e o municipal. Uma empresa brasileira gasta 2600 horas por ano para preencher
32
a documentação exigida pela Receita. Qual o custo de se manter estruturas dentro ou fora das empresas para atender às obrigações de natureza fiscal? Nossos concorrentes no comércio mundial ocupam pouco mais de 100 horas. A China, por exemplo, gasta 146 horas. Recentemente o Instituto de Análise Tributária do Paraná mostrou que nos últimos dez anos foram emitidas 3 milhões e 800 mil resoluções, portarias, instruções, decretos e mais o que seja dos órgãos oficiais de cobrança de impostos. Conforme José Paulo e Salomão lembraram no programa da BAND, a Constituição de 1988 dispõe que todo cidadão é obrigado a estar em dia com as obrigações fiscais. Se a empresa mostrar desconhecimento de algum item da legislação no que lhe concerne, ou o cidadão alegar ignorância da mais recente alteração em alguma obscura “instrução” da Receita, é certo que vão ter que pagar duas vezes. Os brasileiros estão submetidos a uma carga indecente de impostos e obrigados a obedecer a sistemas de cobrança que beiram à insanidade, na precisa qualificação de Joelmir Betting. Não há muita esperança que um projeto de reforma contemple a redução da carga tributária, mas pelo menos a simplificação do sistema fiscal já ajudaria a reduzir as travas ao crescimento da economia. Um crescimento mais robusto da produção e do emprego continua sendo o caminho mais curto para melhorar o nível da carga tributária em relação ao PIB. Transcrito do Jornal do Commercio, Rio, de 31 de outubro, 1º e 2 de novembro de 2007.
Empresário LOJISTA
34
Empresรกrio LOJISTA