Lojista nov08

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Mala Direta Postal

9912213682/2008-DR/RJ

SINDILOJAS-RJ

CORREIOS

DEVOLUÇÃO GARANTIDA

CORREIOS



SUMÁRIO

DO PRESIDENTE

MENSAGEM

Tempo de ser criativo

MENSAGEM DO PRESIDENTE

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NATAL NO VAREJO

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CHECKLIST LOJISTA NATAL

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FIZSPAN FAZ 75 ANOS

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PERGUNTAS E RESPOSTAS

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NOVO PÓLO COMERCIAL

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IVAR CAPACITA COMÉRCIO

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JUCERJA AGILIZA ATENDIMENTO

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INOVAÇÃO

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TERMÔMETRO DE VENDAS

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ÍNDICES

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OPINIÃO

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EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Roland Khalil Gebara; Diretor-Financeiro: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Roberto Soares Chamma; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 - robertotostes@gmail.com; Capa: foto - Roberto Tostes - Loja Port Marion - Shopping Tijuca 1° piso

Nos últimos meses, o mundo está assustado com as possíveis conseqüências da turbulência na economia, iniciada nos Estados Unidos, seguidos pela Europa e pelo Japão, numa autêntica onda que se espalha pelo mundo. Embora no Brasil as autoridades de Brasília já estiveram otimistas em relação aos riscos deste tufão, os economistas brasileiros não são unânimes quanto ao futuro da economia no País. Realmente, torna-se difícil tentar enfrentar uma questão de macro-economia. Todavia, o lojista pode e deve estar preparado para saber manter seu negócio à margem de possíveis problemas, como a retração de consumo. Esta é a oportunidade do lojista planejar sua atividade para 2009. Ainda mais que estamos a dois meses do novo ano. Será que devo continuar a comprar determinados produtos? A minha clientela está satisfeita com o atendimento? Os artigos que ofereço atendem as necessidades de meus clientes? Posso continuar a oferecer descontos? Naturalmente são muitas perguntas para se responder, inclusive com a participação dos consumidores mais fiéis. As respostas serão verdadeiros escudos de proteção a qualquer risco de recessão na economia. Será, também, a oportunidade do lojista atualizar seu negócio, mudar rumos caso seja necessário para conseguir melhores resultados. Ao invés de se optar pelo medo, pelo pânico, deve-se enfrentar a realidade com sabedoria, conhecendo melhor seu negócio e sua clientela e, principalmente, sendo criativo. A partir de 1º de janeiro próximo, nova administração para esta Cidade. Eleito no final de outubro para Prefeito do Rio, Eduardo Paes é a esperança de novos tempos para os cariocas. O Sindilojas-Rio e o CDLRio, representantes da comunidade lojista do Rio, ao parabenizar o novo Prefeito, fazem votos para que revitalize esta Cidade para não ser apenas Maravilhosa por sua natureza, mas principalmente pela qualidade de vida dos que a habitam e a visitam. Reafirmamos, como foi explicitado nos encontros de candidatos à Prefeitura do Rio promovidos pelo Sindilojas-Rio e pelo CDLRio, que a nova administração desta Cidade pode contar com o apoio e colaboração das duas entidades dos lojistas em tudo que for do interesse da comunidade carioca, inclusive nas questões que envolvam o comércio do Rio de Janeiro.

Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA

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REPORTAGEM DE CAPA

No Rio, varejo otimista com as vendas de Natal As festas de fim de ano se aproximam e começam a mudar a vida dos lojistas e dos consumidores. A época mais aguardada pelo comércio é também o período de mais trabalho e preocupação para os varejistas. Até o fim deste mês, todos os preparativos visando o Natal devem estar prontos, tais como estoque reforçado, decoração das vitrines, definição das promoções, treinamento dos funcionários, inclusive os temporários e a segurança nas lojas. Nestes dois últimos meses do ano, todos os detalhes são importantes e vão fazer a diferença na hora dos consumidores escolherem a loja para comprar. Por isso, desde já, é importante investir na decoração natalina, pois, segundo especialistas, esta antecedência é essencial para que os clientes entrem no clima do Natal, assim como os vendedores.

“O comércio físico nunca acabará, “O número de semanas que antecede pois o homem é um ser social” o Natal influencia as compras” Meg Sarkissian, da Brinck Center A empresária Meg Sarkissian, dona da rede de lojas de brinquedos Brinck Center, diz que, como de costume, está formando o estoque com base nas vendas dos anos anteriores, aliado ao crescimento da empresa nos últimos dois anos. Outra medida que costuma adotar nesta época e que também influencia as compras para o estoque está relacionado ao número de fins de semana que antecedem o Natal. Meg também considera essencial nos

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preparativos para esta ocasião identificar o preço médio que os clientes deverão gastar por presente. Este ano, de acordo com ela, a expectativa é de que o valor fique em torno de R$ 40. Para atender a demanda, a empresária conta que as compras dos produtos importados tiveram início em fevereiro e os artigos nacionais estão chegando a partir deste mês, quando as seis lojas da rede estão mais estruturadas em termos de logística para receber as mercadorias. “Felizmente, a crise econômica mundial não vai atrapalhar o Natal deste ano, pois as compras dos produtos importados foram feitas com bastante antecedência. Quando estourou a crise, as mercadorias, em sua grande maioria, já haviam chegado, e, o que ainda restava nos containeres, já estava nacionalizado, ou seja, com todos os impostos pagos”, comentou aliviada. Além dos 100 funcionários que tem, Meg calcula que deverá contratar mais 30 extras para trabalharem como vendedores, caixas, motoristas, embaladores e estoquistas, o que considera essencial para organizar o aumento do volume dos produtos e de consumidores nas lojas. Em sua avaliação, as vendas de brinquedos para o Natal são excelentes, o que varia é a época em que explodem. A procura tem início agora e vai até a semana do Natal, dependendo dos produtos que os consumidores buscam. “Geralmente quem compra em novembro são as pessoas que recebem a primeira parcela do 13° salário e também os avós que não querem enfrentar o burburinho do mês de dezembro”, completa Meg.

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HOMENAGEM O empresário Moses Frajhof, dono da rede de calçados Gambier, também já preparou suas lojas para receber a clientela que ele espera aumentar bastante nesta época. De acordo com Moses, as compras de produtos para reforçar o estoque começaram em setembro e até meados de novembro todas as lojas estarão abastecidas com as novidades encomendadas para o Natal e o Verão 2009. Cauteloso, no entanto, Moses adverte que, como no Natal as pessoas procuram presentes com preços mais em conta, é importante o lojista oferecer produtos multifuncionais que agradem a todos e evitar exageros nas linhas fashion, para evitar o encalhe. “Fazemos os pedidos com antecedência para as mercadorias serem entregues até novembro, pois dezembro é um mês muito corrido e as transportadoras responsáveis pelas entregas neste período costumam atrasar em função do grande número de pedidos que as fábricas tenham para atender. Além disso, há ainda outros problemas como o trânsito caótico, os assaltos registrados e outros fatores que acabam contribuindo para o atraso”, argumenta o empresário. Fundada há 55 anos, Moses Frajhof lembra que a Gambier já enfrentou diversas crises econômicas, mudanças de governo, inflação incontrolável, entre outros inúmeros problemas, porém, conseguiu superar sempre todos os obstáculos. Por tudo isso, o empresário não se diz assustado com o atual momento econômico. Pelo contrário, é um dos que apostam que a crise americana irá beneficiar os ramos do varejo de produtos mais acessíveis.

“O comércio físico nunca acabará, “Decoração natalina ajuda pois o homem é um ser social” a alavancar vendas” Alain Picardi, da Daniel Presentes Decorar o interior da loja e enfeitar a vitrine para a principal data do ano são estratégias que ajudam a alavancar vendas. A Daniel Presentes, por exemplo, montou sua decoração de Natal bem antes das demais lojas da Rua Gonçalves Dias, no centro do Rio. Desde o início de outubro, antes até do Dia das Crianças, papais noéis, bolas e guirlandas - que podem ser vendidos - povoam a loja especializada em artigos de inox,

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“A crise americana beneficiará o comércio físico nunca acabará, varejo de produtos mais acessíveis” pois o homem é um ser social” Moses Frajhof, da Gambier “Creio que se a crise permanecer, o comércio de bens duráveis, como automóveis, geladeiras, televisores etc, irão sentir bastante, principalmente por causa do aumento dos juros. Já a chamada “linha mole”, onde o ramo de calçados está inserido, tende a ganhar, pois são opções de produtos e presentes úteis e mais baratos”, admite otimista Moses.

cristais e porcelanas para o lar. Segundo o proprietário, Alain Picardi, a exposição de artigos natalinos ajuda a incrementar as vendas e aumenta o fluxo de consumidores na loja. “Os clientes ficam curiosos, principalmente porque as outras lojas da rua ainda não estão enfeitadas. Em todos os anos, procuramos sair na frente já que o clima de Natal alavanca a venda dos tradicionais produtos vendidos na loja. O cliente entra para ver o Papai Noel e acaba comprando um faqueiro ou um aparelho de jantar”, festeja o lojista. Com mais de 40 anos no comércio, Alain concorda que fim de ano é época dos lojistas trabalharem mais para atender ao aumento de consumidores. Ele revela que contratará um funcionário extra só para cuidar dos embrulhos e abrirá a loja todos os sábados de dezembro. Segundo Alain, os lojistas ao se prepararem para esta época devem ficar atentos para não ter estoque pequeno e nem exagerado, e levar em conta os prazos de pagamentos com os fornecedores. Em sua opinião, é preciso pensar no tempo de venda dos produtos para poder ter caixa suficiente, e, assim, pagar os fornecedores. “Deixar para ajustar o estoque em cima da hora não dá certo. O ideal é o lojista se antecipar e lembrar que a partir deste mês, o cliente já começa a preparar a lista de compras. Para isso, nada melhor que colocar na vitrine objetos típicos de Natal, pois isso ajuda a aumentar o movimento desde agora”, aconselha Alain.

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“Dicas” para aumentar as vendas no Natal O consultor da Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro, Ulysses Reis está certo de que a crise financeira americana não deverá atingir o varejo e faz um alerta aos lojistas para não ficarem assustados com o atual momento. Segundo ele, o que está acontecendo nada mais é do que “a decadência dos Estados Unidos, prevista há bastante tempo, em função de ter gasto o que não devia”. Em relação à situação brasileira, Ulysses prevê um declínio econômico, mas assegura que não haverá recessão em nosso País. Como prova, ele lembra que as vendas do Dia das Crianças deste ano tiveram aumento de 3% em relação ao ano passado, o que atesta que o Natal também será bom. “O momento deve ser de ânimo. É importante o lojista pensar positivo e fazer os preparativos do Natal como se estivesse pensando em dar uma grande festa. Há mais de 20 anos, o Dia das Crianças representa o grande termômetro prevendo como serão as vendas natalinas. O que está havendo atualmente em relação à crise americana são muita especulação e desespero, aliados à falta de transparência e de informações”, garante Ulysses que tem entre seus clientes, vários shoppings do Rio. Para as festas de fim de ano, o consultor aconselha os lojistas a evitar excessos, não ofuscar os produtos e fazer uma decoração única. Ressaltando que o clima de Natal amolece o bolso do consumidor, Ulysses Reis dá algumas “dicas” para os lojistas que não dispõem de muito dinheiro e querem investir em enfeites natalinos: Escrever na vitrine alguma frase que lembre o Natal é uma alternativa. Espalhar objetos e pendurar faixas com mensagens e desenhos de temas natalinos tanto nas vitrines quanto no interior da loja são outras opções. Ulysses também lembra a tática dos funcionários usarem gorros de Papai Noel. O método traz resultados satisfatórios, pois remete ao Natal com um custo mínimo, pois os gorros são baratos. Outra colaboração valiosa para incrementar a época é colocar músicas natalinas clássicas nas lojas. “A música é a maior incentivadora do espírito natalino. O importante neste período é fazer o con-

Ulysses Reis, consultor da Fundação Getúlio Vargas, Rio sumidor lembrar que o Natal já está chegando. Enfeites sobre o tema devem ser usados com bom gosto e criatividade. Vale desde a figura de Papai Noel a anjinhos e guirlandas, tanto pendurados quanto espalhados nas prateleiras e vitrines. O Natal, na verdade, não é somente em dezembro”, esclarece o consultor. EMBALAGEM Ulysses Reis entende que a embalagem é o primeiro contato com o presente e, por isso, merece cuidado especial, devendo inclusive ser exposta na vitrine, em meio à decoração natalina. Em sua opinião, nesta época é importante o lojista usar papel de presente ou caixas com temas natalinos como também “abusar” de fitas e laços nas cores vermelho e verde, tradicionais do Natal. Esta estratégia faz muito sucesso, segundo Ulysses, porque valoriza o espírito da data nas embalagens, e, além disso, muitos presentes costumam ficar em árvores de Natal ou são oferecidos como Amigo Oculto, despertando elogios do embrulho de quem participa da brincadeira. Para Ulysses, a embalagem geralmente chama a atenção e conquista mais o consumidor do que os descontos oferecidos nas mercadorias. “É importante nesta época que o embrulho, seja ele do tipo que for, tenha motivos natalinos. Dessa forma, o lojista pode passar uma mensagem para o cliente pela embalagem do produto”, orienta Ulysses Reis.

“O clima de Natal amolece o bolso do consumidor” 4

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“O comércio físico nunca acabará, “A criatividade deve guiar o lojista pois o homem é um ser social” na decoração natalina das lojas” Bárbara Luca, da Venezinha Especializadas em Cds e DVDs, nas lojas Venezinha, do Méier e Madureira, a rotina de fim de ano é de reforço nos títulos mais vendidos e de artistas consagrados como Roberto Carlos, Caetano Veloso, Julio Iglesias, Maria Rita e Marisa Monte. A gerente Bárbara de Luca explica que as encomendas não são tão antecipadas nesse segmento, pois é preciso esperar os últimos lançamentos divulgados mais perto do Natal. Porém, em geral, as lojas fazem pedidos até 50% maiores nesta

época para aproveitarem o melhor preço dado pelas gravadoras. “O que sobra é aproveitado em janeiro. O reforço do estoque também varia de acordo com o público de cada bairro. Quem tem loja na Zona Sul, por exemplo, deve reforçar os pedidos com clássicos internacionais e bossa nova, além, é claro, dos mais vendidos. Aqui no Méier e Madureira, a procura fica por conta de estilos mais populares como pagode, forró, MPB e sertanejo”, completa a gerente, acrescentando ainda que para este Natal tem sido grande também a procura do CD do padre Fábio, novo fenômeno de venda da indústria fonográfica. Embora o problema da pirataria preocupe bastante Bárbara, ela conta que também vai aproveitar esta época natalina para caprichar na decoração do interior das três lojas. Com experiência de quem está neste segmento há 10 anos, Bárbara irá incrementar as vendas de fim de ano sem precisar extrapolar o orçamento, pois pretende comprar alguns enfeites novos, porém irá usar os mesmos dos anos anteriores. “Aproveito há vários anos seguidos os mesmos enfeites de Natal. Compro apenas alguns para dar um toque diferente. A criatividade deve guiar o lojista nesta época”, sentencia Bárbara.

Checklist do lojista para a chegada do Natal Ulysses Reis

1 - Treinar a equipe de vendas, inclusive os temporários;

quebrados, a fim de evitar acidentes com possíveis consumidores;

2 - Arrumar o estoque com antecedência para evitar transformá-lo em “ninho de gato”. Estudos mostram que no período natalino 12% das vendas se perdem porque os vendedores não conseguem encontrar os produtos, colocados em caixas erradas em função do grande movimento;

6 - Organizar o caixa separando boletos, notas fiscais, POS e outros apetrechos para aproveitar ao máximo a operacionalidade do espaço;

3 - No ramo do vestuário, aumentar a quantidade de ganchos nos provadores e providenciar o conserto das cortinas; 4 - Verificar desde agora se os POS (equipamentos de cartões de crédito) estão funcionando 100%. Em certos casos, deve-se alugar mais POS para dar maior agilidade no movimento da loja; 5 - Ajeitar os móveis que, por ventura, estejam

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7 - Caso haja necessidade, instalar mais linhas telefônicas e colocar banda larga para facilitar a aprovação do crédito e liberar com mais rapidez as vendas em cartões; 8 - Reúna a equipe de vendas neste mês de novembro, peça sugestões e veja com todos os envolvidos o que deverá ser feito de melhor. Após o Natal, avalie os resultados e faça uma análise sobre o que foi feito certo e o que aconteceu de errado. No próximo ano, faça a comparação para evitar os problemas que eventualmente ocorreram neste Natal.

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NOTAS

Doar sangue é salvar vidas No dia 25 de novembro, comemora-se o Dia Internacional do Doador de Sangue. Momento para se ressaltar a importância de doar sangue, considerado um ato de cidadania e de responsabilidade social. Infelizmente, no Rio ainda é pequeno o número dos que se dispõe a doar sangue. Nesta Cidade, menos de 2% da população em condições de oferecer seu sangue, enquanto o desejável é que, pelo menos, 4% dessa população, se disponha a ir, periodicamente, aos bancos de sangue, segundo a Organização Mundial de Saúde. O ato de doar sangue é simples, seguro e não demora mais do que meia hora. O volume doado é de cerca de 450 ml, não trazendo risco para o doador. O material usado é individualizado, descartável. O doador deve ter entre 18 e 60 anos, estar em boas condições de saúde e pesar no mínimo 50 quilos. Enquanto os homens podem doar até quatro

Foto: Foca Lisboa

vezes por ano, com intervalo de pelo menos dois meses, as mulheres podem realizar três doações por ano, com intervalo de três meses. Alguns cuidados são importantes na hora de doar sangue: não ser portador de doenças sexualmente transmissíveis, nem usuário de drogas, tampouco portadores de doenças como hepatite, malária, epilepsia, câncer e doenças cardíacas graves. Mulheres grávidas ou que estejam amamentando, também não devem doar. Deve-se evitar a ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação, bem como ingerir alimentos gordurosos nas três horas anteriores.

Informações sobre os locais que recebem doações podem ser obtidas no site www.saude.rio. rj.gov.br; pelo Tele-Saúde 2273-0846; Disk-Sangue, 0800-282-0708 ou Hemorio, 2240-2494.

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VAREJO

Jovem e atual, Fiszpan festeja 75 anos de sucesso Conseguir unir com estilo, bom gosto e perfeita harmonia, o tradicional e o moderno, o clássico e o novo não é tarefa das mais fáceis. Mas, talvez seja esse o maior diferencial da Fiszpan, que está completando 75 anos. E essa harmonia vem da união de três gerações que se completam trocando opiniões e experiências: o fundador, Mauricio Fiszpan, sua filha Solange, atual presidente da empresa, o genro Moysés Kaplan, responsável pelos Recursos Humanos, e os netos Roberto, que cuida do setor financeiro, e Daniela, à frente dos departamentos de Marketing e de Compras (este último juntamente com a mãe Solange). E, assim, a empresa consegue chegar “jovem” ao seu Jubileu de Diamante, mantendo-se atualizada e em sintonia com a moda, apesar de todas as crises e mudanças econômicas que o País sofreu ao longo desses 75 anos. A data está sendo festejada desde o primeiro semestre de 2008, quando foi lançado o catálogo com fotos em tons suaves onde mãe e filha se divertem tendo como coadjuvantes produtos da empresa, simbolizando, de forma sutil e poética, que a relação das clientes com a Fiszpan passa de mãe para filha. “Procuramos nos atualizar sempre. Depois do“boom” das perucas usadas como acessório de moda nos anos 60 e 70, tivemos que nos adaptar com o novo estilo da mulher surgido no início dos anos 80. Partimos, então, para a venda de acessórios como bolsas, cintos, lenços, bijuterias finas etc, pulverizando nossa linha de produtos de maneira a agradar tanto às adolescentes, quanto às mulheres maduras e com mais idade. Hoje a nossa marca trabalha com 14 mil itens. E a prova do sucesso dessa estratégia é que temos três gerações da mesma família como clientes em nossas lojas”, destaca Daniela, orgulhosa.

Conseguir agradar mulheres de idades e gostos diferentes em uma mesma loja, não é tarefa das mais fáceis. Tanto que muitas marcas já tentaram e outras continuam tentando, mas poucas conseguem, pois requer feeling, sensibilidade e muita visão de mercado. Porém, a fórmula para alcançar sucesso também nesse ponto é explicada por Daniela Fiszpan. “Acredito que o nosso êxito esteja na perfeita harmonia existente entre os departamentos de nossa empresa, principalmente o de compras, que tem como responsáveis eu e a minha mãe. Como sou mais jovem, tenho gosto evidentemente mais moderno, enquanto minha mãe fica responsável pelas compras dos acessórios para as mulheres mais maduras. Mas o rigor com o design e a qualidade das peças é o mesmo. Somos exigentes e criteriosas. Afinal, nenhuma empresa chega aos 75 anos por acaso e, por isso, temos que manter a tradição de qualidade e bom gosto de nossos produtos. Além disso, é preciso contar também o

A MULHER E O MUNDO

atendimento personalizado, a variedade e qualidade dos produtos, as

Mostrando estar sempre em sintonia com tudo o que acontece e dando mais uma prova de seu pioneirismo, a Fiszpan, adaptando-se aos novos tempos e à mulher moderna, inovou mais uma vez quando transformou as perucas em acessórios práticos e versáteis, como os rabosde-cavalo, que também podem ser usados como coque ou trança, e agora as franjas, que entraram na moda devido às personagens das atrizes Aline Moraes na novela “Duas Caras” e Taís Araújo em “A Favorita”. “A mulher de hoje tem que dividir seu tempo entre a casa, o trabalho e os compromissos sociais e, por isso, é mais exigente e sabe valorizar o dinheiro. Pensando nisso, criamos estes acessórios que ajudam a mulher a ficar mais bonita, mudando o seu visual de maneira prática e econômica, bem ao gosto da mulher moderna”, exulta Daniela Mas o tempo passa, a moda evolui e... se por um lado as perucas de cabelos naturais foram saindo de moda, as perucas de cabelo sintético, mais leves, versáteis e confortáveis, ganharam espaço e caíram no gosto popular. Ao contrário de alguns anos atrás, quando esse tipo de peruca (as chamadas Kanekalon) era notadamente artificial, hoje praticamente não existe diferença entre as perucas de cabelo sintético e as de cabelo natural, tamanha a perfeição que as fibras sintéticas alcançaram. “Graças a essa evolução, as perucas sintéticas caíram no gosto das pessoas de menor poder aquisitivo, pois chegam a custar, em alguns casos, cerca de até dez vezes menos do que as de cabelo natural. A única desvantagem é que as sintéticas não podem mudar de cor. Mas isso também já vai ser superado, já que estão sendo desenvolvidas fibras sintéticas que aceitam coloração”, acrescenta.

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GOSTOS DIFERENTES

facilidades de pagamento. Enfim... temos que estar sempre buscando um diferencial”. RESPONSABILIDADE SOCIAL Mas a Fiszpan vai muito além do que embelezar a mulher e tornála mais atraente e charmosa. Preocupada com o lado social, a empresa investe em apoios culturais e também promove ações de responsabilidade social contribuindo para algumas instituições. “No ano passado fizemos uma grande campanha em apoio ao Instituto Nacional do Câncer (INCA) dando 30% de desconto para as clientes que quisessem trocar suas perucas usadas por uma nova. Essas perucas foram restauradas, esterilizadas e doadas ao instituto. Já na parte cultural estamos sempre apoiando shows e peças teatrais, como Doce Deleite, estrelada pela Camila Morgado e Reinaldo Gianechinni, com direção de Marília Pêra. Procuramos fazer a nossa parte tanto no lado social como cultural a fim de reverter essa situação de empobrecimento de nossa Cidade. Infelizmente, hoje as pessoas deixaram de usar jóias e sair à noite em razão da violência e, isso, de certa forma, prejudicou certos ramos do comércio. O Rio tem um potencial enorme para ter o turismo como sua principal fonte de receita, o que faria com que todos saíssem ganhando. Temos que lutar para que o nosso Rio de Janeiro volte a ser a Cidade Mavilhosa”, finaliza Daniela Fiszpan.

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PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel.3123-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. O benefício de assistência médica concedido pela empresa ao empregado integra a remuneração para todos os efeitos legais, inclusive para efeito de Previdência Social? Não. Nos termos do art. 458, § 2°, da CLT, não integram a remuneração do empregado para fins trabalhistas, como por exemplo, cálculo de férias, repouso semanal remunerado, horas extras, aviso prévio, entre outras, a assistência médica, hospitalar e odontológica, presta-

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da diretamente ou mediante seguro-saúde. O feriado de Zumbi dos Palmares é considerado estadual? Sim. A Lei 4.007 de 2002 instituiu o dia 20 de novembro, data do aniversário da morte de Zumbi dos Palmares e Dia Nacional da Consciência Negra, como feriado Estadual. Neste ano, o feriado cairá numa 5ª feira. Até quando o empregador deve efetuar o pagamento do 13° salário dos empregados? O 13° salário deve ser pago em duas parcelas. A primeira será paga entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano e a segunda até o dia 20 de dezembro. O valor deve corresponder a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente, sendo a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho considerada como mês integral.

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Com a promulgação da Lei 11.770/08, a prorrogação da licença maternidade passou a ser obrigatória? Não. Neste caso a licença maternidade que é de 120 dias, poderá ser de 180 dias, ou seja, a prorrogação será garantida à empregada da pessoa jurídica que aderir ao Programa Empresa Cidadã, desde que a empregada requeira até o final do primeiro mês após o parto, e concedida imediatamente após a fruição da licença maternidade. Os efeitos da Lei 11.770/08 somente decorrerão após a elaboração da lei orçamentária. Na prática, isto significa dizer que o benefício corre o risco de entrar em vigor somente em 2010, mas nada impede que a empresa conceda tal prorrogação antes da mencionada data, como mera liberalidade. Qual o direito assegurado à mulher no período da amamentação?


DÚVIDAS

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●● quando declarado o segurado capacitado para o trabalho, em decorrência de cura espontânea da doença, ou provocada por avanço da Medicina; ●● quando o segurado voltar a trabalhar por iniciativa própria. Empregada gestante que aborte espontaneamente fará jus a alguma licença? Sim. Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico, a empregada terá direito ao repouso remunerado de duas semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento (art. 395 da CLT). Para a concessão do vale-transporte existe distância mínima entre a residência e o local de trabalho do empregado que deva ser observada pela empresa? A legislação vigente não condiciona a concessão do vale-transporte à existência de determinada distância entre a empresa e a residência do empregado, razão pela

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qual, independentemente dessa situação, persiste a obrigatoriedade. Todavia, para fazer jus ao benefício, o empregado deve assinar o termo “Solicitação de ValeTransporte”, e, nesse documento, o empregado se obriga a relacionar o tipo de transporte que é utilizado no trajeto e que compromete a se utilizar os vales, exclusivamente, para esse deslocamento. Quais os benefícios previstos para os estudantes com a nova Lei de Estágio? Com o advento da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, fica assegurado aos estagiários: ●● jornada máxima de 6 horas diárias ou 30 horas semanais; ●● período de recesso de 30 dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a um ano; ●● bolsa auxílio; ●● vale-transporte; ●● seguro acidente.

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JURÍDICAS

Nos termos do art. 396 da CLT, para amamentar o próprio filho, até que este complete seis meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um. Como deve ser a contagem do aviso prévio? De acordo com o art. 18 da Instrução Normativa MTE nº 3/02, o prazo de 30 dias correspondente ao aviso prévio contar-se-á partir do dia seguinte ao da comunicação, que deverá ser formalizada por escrito. Exemplo: A comunicação da dispensa sem justa causa ocorreu em 15/09/2008, a contagem do aviso prévio inicia-se em 16/09/2008, devendo ser descontado o dia da comunicação. Quais são as causas que faz com que a aposentadoria por invalidez seja cancelada? A aposentadoria por invalidez poderá ser cancelada nas seguintes situações: ●● a pedido do aposentado;


VAREJO

VAREJO

Centro ganha novo Pólo Comercial

O Rio de Janeiro acaba de ganhar um novo centro comercial multi-setorial com a recente inauguração do Pólo Empresarial Nova Rua Larga, que engloba centenas de lojas localizadas na Avenida Marechal Floriano e ruas adjacentes. A iniciativa para a criação do Pólo surgiu depois que os comerciantes da região decidiram se organizar, a fim de encontrar novas soluções para incrementar o comércio local e revitalizar aquela que já foi uma das mais importantes e tradicionais áreas comercias de nossa Cidade. A idéia foi muito bem recebida e teve imediata adesão de importantes parceiros como o Instituto Light, o Metrô, além do apoio da Subprefeitura do Centro Histórico do Rio. O Pólo fará a integração de ruas e avenidas vizinhas, além de todas as transversais, objetivando a formação de um pólo comercial multifacetado, atraente e original, tendo como espinha dorsal a Avenida Marechal Floriano, que está comemorando 100 anos de colocação dos trilhos do bonde elétrico, e que, por isso, foi transformada naquela época em sinônimo de modernidade. Entre as inúmeras vantagens que o novo Pólo oferece destacam-se farto comércio variado, grande número Roberto Cury de profissionais liberais, sede de grandes empresas, prédios secu-

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lares e de belíssima arquitetura como o Palácio Itamaraty, Centro Cultural Light, Colégio Pedro II e a Igreja de Santa Rita, além de lojas tradicionais dos ramos de vestuário, louças, instrumentos musicais, esportes, alimentos e bebidas, entre outras. Por tudo isso, além do lado comercial, os organizadores do Pólo pretendem explorar também o potencial turísticocultural da região que conta com espaços culturais, restaurantes de variadas opções gastronômicas e o tradicional Beco das Sardinhas, ponto de encontro de trabalhadores e executivos para bate-papos depois do expediente. “Iniciativa como esta deve ser estimulada, pois ajuda a incrementar a nossa economia e contribui para revitalizar o Rio de Janeiro, que anda abandonado. Nós, empresários, sabemos muito bem que só através da união, vamos poder melhorar as coisas e lutar para que as nossas reivindicações sejam atendidas”, diz Roberto Cury, membro do Conselho de Ética do Pólo e proprietário da loja Mala Ingleza, localizada na Avenida Marechal Floriano, 81. O Pólo Empresarial Nova Rua Larga tem como presidente Milton San Roman, proprietário do restaurante Sonho Velho. A inauguração foi marcada com uma série de eventos no dia 15 de agosto último, e a partir de agora, todos os anos, a semana desta data será sempre marcada por grandes promoções para comemorar o dia do seu surgimento, como também o dia de São Joaquim, padroeiro do Pólo, e santo que dava nome aquela que era a principal artéria da região, a Rua Larga de São Joaquim, até se transformar em Avenida Marechal Floriano. “O Rio de Janeiro está voltando a ser a Cidade Maravilhosa que sempre foi. A idéia de se criar o Pólo nesta importante área do Centro merece aplausos, pois representa a união de nós lojistas e um grande passo para novas e inúmeras conquistas”, finaliza Roberto Cury.

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VAREJO VAREJO

Halitose de relacionamento

Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista

Há dias, num ônibus, escutamos a conversa entre dois trocadores: – Tem passageiro que pensa que a gente tem de se virar em trocado, dizia o trocador do ônibus em que viajávamos. – É isso mesmo! Mas pior ainda são estes caras que querem que troque “cinqüenta mangos”, como se a gente fosse obrigado. Quando dizemos que não temos troco, ficam umas feras. Querem até brigar, comentou o outro trocador. – Também há uns caras legais. Sabem pedir. Para estes eu sempre dou um jeitinho. Para eles eu sempre tenho troco..., disse o primeiro trocador. – Eu também sempre dou um jeito para esses passageiros que sabem nos tratar bem..., comentou o outro trocador. Este diálogo nos ofereceu uma grande lição de relações humanas. Quantas pessoas que, não sabendo tratar o próximo, levam desvantagens na vida. Evidentemente que muitos são grosseiros ou porque não tiveram ou não souberam aproveitar os ensinamentos comezinhos de boa convivência ou porque problemas de natureza psíquica ou orgânica lhes impedem de se relacionarem bem com os seus semelhantes.

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Há pessoas que não querem se modificar, mesmo tendo oportunidades de procurar tratar bem. Preferem continuar a ter, como diz um amigo, “halitose de relacionamento”. Muitas vezes querem, desejam aumentar sua rede de relacionamento, mas não conseguem, pois se enquadram numa das piores doenças humanas: o egoísmo. Primeiro eu, depois eu, e a seguir eu; caso o meu ego esteja satisfeito, e, havendo espaço, o outro... Enquanto o indivíduo não deixar de ser caramujo, isto é, andar com sua casa, para que ninguém a ocupe, dominado pelo egoísmo, será difícil se relacionar bem com os outros. À medida que os portadores de “halitose de relacionamento” procuram se curar dessa verdadeira doença de relações humanas, vão se sentir melhor, vão perceber que as pessoas se aproximam, simplesmente porque passaram a respeitar o próximo, deixaram de ser egoístas. Não há dúvida que em sua simplicidade, os trocadores nos dão expressiva lição de reciprocidade em relações humanas: – Eu também sempre dou um jeitinho para esses passageiros que sabem nos tratar bem...

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TREINAMENTO

Instituto do Varejo capacita pessoal do comércio sores com larga experiência O Instituto do Varejo (IVAR) tem acadêmica, que fazem a dise destacado nos últimos tempos ferença por serem também como o melhor lugar para quem deseprofissionais na área de vaja se aperfeiçoar e buscar a excelência rejo, pois se aprende com da qualidade no varejo. Através de requem faz!!! nomados consultores, o IVAR capacita EL - Quais os benefícios e atualiza profissionais que atuam no que o IVAR oferece aos losetor varejista, utilizando as melhojistas e demais pessoas que res ferramentas para a gestão de netrabalham com o varejo? gócios. Muitas empresas do comércio Abraão - O IVAR oferecostumam promover treinamentos in ce ao empresário, supervicompany através do IVAR, inclusive sor, gerente ou vendedor em suas instalações. Vale lembrar que de loja, que não tiveram a as empresas associadas ao Sindilojasoportunidade de cursar um Rio e ao CDLRio gozam de descontos ensino superior, a grande nas locações de salas para treinamenchance de realizar esse sotos, palestras, entrevistas e seleção de nho. Além disso, dispõe de pessoal. um banco de empregos com Dotado de excelente infra-estruamplo cadastro de currícutura, o IVAR dispõem de moderno cenlos previamente analisados tro de treinamentos com excelentes por profissionais da área salas e auditório devidamente equide RH, para atender o lojispados com recursos áudios-visuais ta, que através de sua parpara todos os tipos de reuniões. Entre Abraão Flanzboym, superintendente administrativo ticipação nos programas os serviços que oferece, destacam-se do CDLRio e diretor-executivo do IVAR sociais, auxilia candidatos o Banco de Emprego, Cliente Oculto, que no momento estejam consultorias e uma extensa programação de cursos e palestras que despertam grande interesse dos fora do mercado de trabalho. Lembramos ainda que o IVAR oferece cursos e treinamentos, mensalmente, de curta duração, oferecidos lojistas. Além dos cursos mensais focados para as mais variadas ne- individualmente, em grupo ou exclusivamente para empresas. Os cessidades dos varejistas como Treinamento de Vendedores, Ge- horários são bastante flexíveis para atender a necessidade do lojisrência e Supervisão de Loja, Excelência no Atendimento em Servi- ta. Assim como pesquisas in-company, o IVAR utiliza ferramentas ços, Telemarketing, Merchandising e Vitrine, o IVAR foi mais longe de identificação (cliente-oculto) e entrevistas que possibilitam diage, através de sua Universidade Corporativa, lançou no ano passado, nosticar possíveis erros comportamentais dos colaboradores, para em parceria com a Universidade Cândido Mendes, o MBA em Gestão que sejam enfatizados em treinamentos. EL - Quais os fatores que contribuíram para o crescimento e sude Varejo e Serviços. . Abaixo, em entrevista à Empresário Lojista (EL), o superin- cesso do IVAR? Abraão - O sucesso do IVAR está no controle de qualidade do tendente administrativo do CDLRio e diretor-executivo do IVAR, Abraão Flanzboym, fala sobre a trajetória, o crescimento e o suces- conteúdo programático dos seus cursos e serviços, no acompanhamento de avaliação dos professores e técnicas de aplicações de enso do Instituto do Varejo. sino. Além do estreito relacionamento com o mercado lojista, as parcerias com universidades, assessorias e consultorias, empresas EL - Como o senhor descreve o Instituto do Varejo? Abraão - Localizado na Rua da Alfândega, 111, térreo, no Centro de pesquisas e meios de comunicações também são fatores que fado Rio, no prédio da sede do CDLRio, o Instituto do Varejo - IVAR, zem do IVAR uma instituição reconhecida como referência no merresulta de uma parceria entre o CDLRio e o Sindilojas-Rio, as duas cado varejista. EL - Para 2009, quais são os planos que o IVAR deverá colocar entidades mais representativas do comércio lojista do Rio de Janeiro. Foi fundado em outubro de 2000 com o objetivo de oferecer em prática? Abraão - O projeto para 2009 é bastante otimista, pois apresenta aos lojistas um centro de excelência de capacitação profissional, novas ferramentas de gestão de varejo. cobrindo todas as etapas das atividades comerciais. Teremos expansão nas instalações e ampliação no nosso portfóEL - Quais são as suas principais finalidades? Abraão - Com a finalidade de transformar idéias em realidades, lio, fortalecido com a inclusão de ações de responsabilidade social e o IVAR, entre outras atividades, capacita talentos e desenvolve sustentabilidade no varejo. Vale acrescentar que acabamos de inaucompetências com qualidade e aplicabilidade através de equipe de gurar o IVAR-Contact Center, um canal com 100 pontos de atendiconsultores e profissionais especializados. Promove eventos que mento (PAs) e um quadro de profissionais com experiência de mais incentivem o aperfeiçoamento do empresariado e dos empregados de 10 anos na área que, com baixo custo, oferece aos lojistas, diversos serviços como: venda, pós-venda, comunicação promocional, no comércio. cobrança amigável, pesquisa de satisfação, etc. Sem dúvida, o InstiEL - Fale sobre a Universidade do Varejo? Abraão - O IVAR através de sua Universidade Corporativa, em tuto do Varejo é o maior e melhor centro cultural para preparação parceria com a Universidade Cândido Mendes - UCAM, resolveu lan- dos gestores na área de varejo, pois o mercado lojista é o segmento çar o primeiro “Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Varejo”, que mais emprega no país. EL - Gostaria de acrescentar mais alguma informação? que será realizado nas instalações do IVAR, onde já é ministrado Abraão - Sim. Visite os nossos sites que, além dos cursos e sero curso de Pós-Graduação - MBA Varejo, também certificado pela viços aqui apresentados, encontrará também os planos estratégicos UCAM e coordenado pelo IVAR. de atuação mercadológica. Basta acessar www.univar-rj.com.br e EL - Como é visto o IVAR neste concorrido mercado? Abraão - O IVAR é visto como uma instituição de ensino superior www.ivarcontactcenter.com.br. Quaisquer esclarecimentos, estou à em Gestão de Varejo, com um corpo docente formado por profes- disposição através do e-mail: abraao@cdlrio.com.br

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HOMENAGEM

Homenagem à Aeronáutica lembra Santos Dumont

O CDLRio e o Sindilojas-Rio homenagearam no dia 7 de outubro a Força Aérea Brasileira com o tradicional almoço pela passagem da Semana da Asa. O evento na sede do Clube, na Rua da Alfândega, 111, no centro, contou com a presença de empresários e oficiais militares das Forças Armadas. Na ocasião, o comandante do III Comar (Comando Aéreo Regional), major-brigadeiro-do-ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes, presenteou o empresário Aldo Gonçalves, com o livro “Asas da Força Aérea Brasileira” e também com a réplica da aeronave “Demoisele” - primeiro modelo de ultraleve - da história fabricado por Santos Dumont. O presidente Aldo Gonçalves, em retribuição, entregou ao comandante do III Comar placa alusiva ao evento. “A história da Aeronáutica, como ciência e arte da navegação aérea militar, confunde-se com a história e o desenvolvimento da aviação do nosso País. A Aeronáutica leva informações, notícias e conhecimentos através do Correio Aéreo Nacional, cuida da segurança e soberania do nosso espaço aéreo e valoriza a inteligência nacional com os seus centros tecnológicos e de pesquisas. Estamos muito honrados de homenagear a Aeronáutica com sua tradição exemplar, voando cada vez mais alto, impulsionando sua

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própria história. História de audácia e coragem. De vitórias e conquistas. De pioneiros superando limites”, destacou Aldo Gonçalves em seu discurso. O comandante do III Comar enalteceu o “carinho generoso”, conforme frisou, demonstrado pelo CDLRio e o Sindilojas-Rio, através de seu presidente. Falando de improviso, o comandante também aproveitou a ocasião para exaltar a veia patriótica de Santos Dumont, referindo-se ao tempo em que o Pai da Viação esteve no exterior, sempre enaltecendo suas origens e colocando o Brasil em destaque. Após encerrar o discurso, assinalando que o sentimento de “brasilidade” era muito forte em Santos Dumont, o majorbrigadeiro-do-ar, Marco Aurélio, passou a palavra para o brigadeiro engenheiro Castro, da FAB, que agradeceu em nome da Aeronáutica, a homenagem recebida: “Ao mesmo tempo em que somos homenageados, retribuo esta homenagem reconhecendo o valor do comércio e seu importante papel como fiel da balança entre o capital, o trabalho e a produção, o que dá corpo e forma a esse desenvolvimento, contribuindo na construção de um futuro de sucesso com melhor qualidade de vida para todos nós brasileiros”.

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VAREJO

Defesa do consumidor ou das administradoras de cartões de crédito? Adelmir Santana, senador (DEM-DF), vice-presidente da Frente Parlamentar Mista do Comércio Varejista O debate sobre a aprovação no Senado Federal do Projeto de Lei nº 213/07, que permite à empresa conceder descontos ao consumidor que não usa cartão de crédito para pagar por determinado produto ou serviço, tem sido enriquecedor, transparente e democrático. Quanto mais o assunto for discutido e esclarecido, melhor para o consumidor e a sociedade. No entanto, a postura dos órgãos de defesa do consumidor tem sido extremamente equivocada e mostra total falta de informação sobre a matéria. A Pro Teste — Associação Brasileira de Defesa do Consumidor chegou ao cúmulo de lançar um manifesto público, no qual pede aos consumidores que enviem e-mails à Câmara dos Deputados, onde o projeto será apreciado, contrários à proposta. É incompreensível que um órgão de defesa do consumidor esteja incitando os consumidores a irem contra uma proposta que só visa o benefício dos próprios. O objetivo do projeto é beneficiar o consumidor, que tem arcado, sem saber, com as altas taxas cobradas pelas administradoras de cartões. Os órgãos de defesa do consumidor já deveriam saber que, hoje, ao fixar o preço do produto ou serviço, o empresário calcula todas as despesas mensais que ele tem para manter o negócio. Nessas despesas estão incluídos os custos com as bandeiras de cartões de crédito, como taxa de credenciamento, aluguel das máquinas, prazo para recebimento do crédito e telefonia. Esses valores são repassados ao consumidor, que paga mais caro mesmo quando não utiliza o cartão. A aprovação do projeto vai permitir à empresa retirar do preço final cobrado ao consumidor, que paga em dinheiro ou cheque, esses custos hoje invisíveis. Ao contrário do que

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tem afirmado a Associação de Defesa do Consumidor, o projeto não vai provocar o aumento nos preços para quem paga com cartão, mas vai permitir que a empresa possa retirar esses custos do valor cobrado ao consumidor que não usa cartão. Atualmente, essa prática é ilegal porque os órgãos de defesa do consumidor também consideram preço à vista os valores pagos com cartões. Nesse caso, posso concluir que a grande parcela dos consumidores que não usa cartão ficou sem ter a quem reclamar seus direitos, pois ao fixar a norma que proíbe o desconto para venda em dinheiro, o Departamento Nacional de Defesa do Consumidor está beneficiando apenas as administradoras de cartões, que têm lucros exorbitantes e praticam atualmente as maiores taxas do mundo. Por que o consumidor que não tem cartão deve ser obrigado a pagar um preço no qual estão embutidas todas as despesas que a empresa tem com as administradoras de cartões? Em uma simples análise, ao se posicionar de forma contrária ao projeto, os órgãos de defesa do consumidor estão defendendo uma elite formada pelas administradoras de cartões e seus usuários das classes A e B, em detrimento dos interesses das classes D e E, que não possuem cartão. O projeto não visa restringir o uso dos cartões, outra informação que está sendo repassada de forma equivocada pela Pro Teste. O dinheiro plástico representa um avanço nas relações comerciais. Porém, é necessário e urgente que as administradoras de cartões diminuam as taxas cobradas aos empresários e o prazo de ressarcimento às empresas, de forma que esse custo não faça diferença na formação do preço final dos produtos e serviços, como Empresário LOJISTA

acontece nos Estados Unidos e na Europa, que praticam taxas cerca de 70% menores e prazos de ressarcimento extremamente menores do que no Brasil. A diferenciação de preços para quem paga em dinheiro e quem paga com cartão é uma prática permitida em diversos países. É justo que o Brasil, além de pagar as taxas mais altas do mundo, ainda continue punindo os consumidores que não usam cartão com a cobrança de um valor que pode ter acréscimos de até 12%, devido ao custo das administradoras de cartões que é inserido no preço final do produto ou serviço? Será que os órgãos de defesa do consumidor estão desinformados ao ponto de afirmarem que não existe esse acréscimo na formação de preços, e que esse acréscimo só vai acontecer depois que o projeto for aprovado? Ou será que os órgãos de defesa do consumidor assumiram agora a defesa das indústrias dos cartões? Fique atento, consumidor!


PLANEJAMENTO

Uma questão de estratégia Nelson Pereira da Costa, consultor em administração

Lojas Vitória Ltda. é uma cadeia de lojas espalhadas em diversos pontos do Rio de Janeiro. Em função da economia do País, a empresa decidiu desenvolver estratégias capazes de incentivar a demanda de certos produtos de massa. Tal atitude foi fundamentada nas recomendações das associações patronais que, por levantamento do perfil socioeconômico da população, enfatizou que sofisticação exagerada conflitava com a capacidade de aquisição do cidadão comum brasileiro. A indústria investiu pesado na produção de artigos de massa e, logo, o comércio seguiu a estratégia. A diretoria das Lojas Vitória resolveu se antecipar às ameaças do mercado. O diretor de Marketing, Paulo Costa, apresentou, numa reunião de diretoria, a estratégia a ser adotada, fundamentada nas seguintes decisões: manter baixo o nível de estoque; emitir relatórios diários para saber quais os produtos mais vendáveis e quais os menos, para com isso fazer pedidos de reposição; pesquisar o confronto preço baixo x marca; implantar uma política de desconto em função do volume vendido e das condições de pagamento, e implantar um sistema de crediário próprio com isenção de juros até quatro meses. Após a exposição da estratégia e de seus objetivos, algumas dúvidas foram levantadas, tais como: sobrecarga do Departamento de Compras, porque teria de fazer pedidos menores e mais freqüentemente; possíveis atrasos pelos fornecedores; problemas de distribuição de produtos às lojas; elevação dos custos operacionais relativos à função controle. Para compras menores, as indústrias dariam descontos menores; possíveis atrasos nas entregas pelos fornecedores poderiam deixar as prateleiras vazias; um sistema de crediário próprio implica-

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ria num sistema de informações que a empresa não estava preparada; os riscos de inadimplência afetariam os lucros, fazendo com que as lojas não pudessem vender com uma pequena margem de lucro. O preço de venda teria de ser maior; a movimentação dos consumidores cativos diminuiria em função do período de crediário a ser coberto, e a rotação do estoque seria menor. Logo, o retorno do investimento cairia. Paulo estava consciente de que os novos tempos exigiriam novas políticas e estratégias da empresa para se ajustar às novas condições ambientais. Porém, a diretoria, no decorrer da reunião, não concordou com as proposições de Paulo, pois aquilo tudo parecia uma faca de dois gumes. Tanto poderia auxiliar nas vendas, como também poderia prejudicar a empresa e influenciar negativamente os resultados. As mudanças exigiriam um planejamento estratégico, pois seriam necessárias modificações estruturais. A direção da empresa incumbiu o diretor de Marketing de apresentar um plano. Ao voltar à sua sala, Paulo estava confuso.

Questões para reflexão:

Um plano de Marketing é competência exclusiva do diretor do departamento de Marketing? Que pontos são básicos para levar a empresa a ter melhores resultados?

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HOMENAGEM

Ex-combatentes do Brasil homenagearam o CDLRio dos ex-combatentes no ceEm reconhecimento ao nário brasileiro, ressaltanapoio que o CDLRio vem do que eles, sim, “merecem dando, há anos, à Associatodas as homenagens por ção dos Ex-Combatentes do serem os grandes heróis de Brasil - Conselho Nacional, o nossa Nação”. presidente da Entidade, emAlém dos membros da presário Aldo Gonçalves, reAssociação dos Ex-Combacebeu as medalhas do Méritentes do Brasil (Conselho to Ex-Combatente do Brasil e Nacional e seção Rio de Marechal Zenóbio da Costa. Janeiro), estiveram presenA entrega das condecorações tes ainda à cerimônia, inteaconteceu no Espaço Silvio grantes da Associação de Cunha, sede do CDLRio, tenVeteranos da FEB e também do sido prestigiada por civis os presidentes das Associae militares com representações dos Ex-Combatentes ção das Forças Armadas. O Presidente Aldo Gonçalves ao lado da esposa e Gerald Goldstein (norteAldo Gonçalves recebeu a filha, agradeceu a homenagem americano), Ignácio Felzack Medalha do Mérito Ex-Combatente do Brasil das mãos de sua esposa, a médica Tânia (polonês) e Moises Grazianni (francês), entre outros. A medalha do Mérito Ex-Combatente do Brasil é a mais Gonçalves, assistida pela filha do casal, Stella Gonçalves. Em seguida, o capitão reformado da FEB (Força Expedicionária alta condecoração concedida pelos membros de sua AssoBrasileira) e presidente da Associação dos Ex-Combatentes - ciação e premia autoridades e lideranças dos mais variados Seção Rio de Janeiro, Joaquim Caetano da Silva, condecorou segmentos em função dos relevantes serviços prestados à o presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio com a outra me- causa dos ex-combatentes e pela consideração e respeito dedalha. Agradecendo, Aldo Gonçalves exaltou a importância monstrados a eles.

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RECURSOS HUMANOS

Simplesmente o poder

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo e Financeiro do Sindilojas-Rio

O poder, dependendo da forma de uso e visão de cada um, tem por característica principal transformar os humanos num piscar de olhos, deixando-os irreconhecíveis. Provavelmente, baseado em experiências pessoais, Abraham Lincoln deixou escapar a frase cortante: “Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de uma pessoa, dêlhe poder!”. E o nosso grande jurista Sobral Pinto, não deixou por menos: “Quem tem o poder, exerce!”. Nas duas afirmações observamos a exteriorização da força do poder, aquela que domina, que se apossa e tanto pode seguir o caminho do bem com a prática de boas ações, como pode seguir o caminho do mal, com a prática de atitudes insensatas. Vamos abordar apenas o poder de mando, aquele presente nas empresas de maneira geral, que passeia pelos campos administrativos. De vez em quando, algum colega de trabalho aproxima-se de outro e travase o seguinte diálogo: “Pôxa, o Frederico era uma pessoa tão educada, mas depois que foi promovido a chefe mudou completamente. Está agressivo, não cumprimenta mais ninguém, só anda de cara amarrada e dirige-se aos empregados, gritando.” Pronto: este é o primeiro sintoma de quem não se vacinou contra as manifestações do poder. Evidentemente, este fenômeno modificativo não ocorre com todos que são promovidos. Há exceções, claro. Existe o crivo da personalidade, do jeito de ser, da educação que vem de berço ou da adquirida com o aprendizado. Para esses, um cargo de chefia nada mais é que uma coordenação em busca da uniformização de procedimentos, unindo o útil ao agradável: trabalho executado com facilidade e equipe feliz. Não há espaço para rudezas. Entretanto, diferente dos que defendem o uso do “chicote” e por isso são temidos e não respeitados, como é o ideal, os chefes que professam a “sintonia fina”, driblando o pernosticismo, devem ficar atentos para alguns subordinados que por questões de perfil não sabem caminhar sem rédeas. Dada a dificuldade de compreender a

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liberdade, extrapolam e, na ausência do titular, mostram as unhas, atropelam a hierarquia e provocam no setor um “Deus nos acuda”. São do tipo “quando o gato sai, o rato faz a festa”. Vejam o quanto é complicado exercer o poder na sua essência perfeita, cristalina. Imediatamente surge a indagação: O melhor comando é o autoritário ou o romântico? Nem um, nem outro. O melhor comando é o mais difícil de ser aplicado: é o comando do poder equilibrado! Mandar é uma ciência que engloba diversas outras com um alto grau de complexidade. Para exemplificar, aproveitemos o território livre da internet com seus ensinamentos. Em determinada empresa, um funcionário foi promovido a supervisor. Ato seguinte, reuniu sua equipe, objetivando visitar todos os departamentos. Cumprindo o planejamento, finalizou a inspeção no setor de embalagens. Chegando lá, apresentouse como o novo mandante e ficou satisfeito com os trabalhadores que faziam suas tarefas em ritmo acelerado. Vendo um rapaz de braços cruzados encostado na parede, não pestanejou. De forma ríspida, perguntou: - Quanto você ganha por mês? O jovem prontamente respondeu: -Trezentos reais!. O Supervisor meteu a mão no bolso, retirou seis notas de R$50,00 e entregou ao rapaz com o seguinte comentário: - Este é o seu salário do mês. Pode ir pra casa, está dispensado! Dirigindo-se aos funcionários, já perplexos e completamente atônitos, indagou: Digam-me, quais eram as atribuições daquele moço? - Ele não trabalha aqui, não. Era o entregador de pizza! Portanto, chefes que não consultam o retrovisor, só querem mandar e não pensam, vão passar a vida inteira dando gorjetas. Sugestões: rh@sindilojas-rio.com.br

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ATENDIMENTO Qualidade no Atendimento ao Cliente

O escritor, professor e palestrante Evaldo Costa informa sobre como as empresas podem melhorar a qualidade do atendimento a seus clientes.

1. A percepção do consumidor é que o atendimento das empresas é cada vez pior. Isto é falha das empresas ou o consumidor está se tornando mais exigente? R: Penso que é um pouco das duas coisas. 2. Quais são as principais causas de um atendimento de má qualidade? R: Muitos fatores contribuem para um atendimento falho, como por exemplo, a pouca concorrência ou o aquecimento das vendas por aumento espontâneo da demanda. O baixo nível de profissionalização de quem presta atendimento é, sem dúvida, um outro fator importante. 3. Quais são os primeiros passos que as empresas devem tomar para melhorar o nível de qualidade do atendimento ao cliente? R: Primeiro, a empresa deve entender que o bom atendimento é sinônimo de lucro. Portanto, tão ou mais importante que os benefícios concedidos ao cliente. Segundo, ela deve querer investir na qualidade do atendimento. Daí, o passo seguinte será conhecer (as pesquisas podem ajudar muito nesse quesito) o nível de satisfação ou insatisfação das equipes que atendem ao público. Finalmente, é treinar, traçar metas e acompanhar os resultados, incluindo a performance da qualidade do atendimento na remuneração de quem pode influenciar nos resultados. 4. A terceirização do atendimento ao cliente (ex. call centers) reduz a qualidade do atendimento? R: É possível que sim, mas depende muito de alguns fatores, como, por exemplo, a organização escolhida para prestar o serviço e o tipo de atendimento a ser realizado. 5. De forma geral, você vê que as empresas buscam realmente melhorar o atendimento ou estão mais concentradas em reduzir custos? R: Acho que as empresas valorizam e desejam otimizar o atendimento, porém nem sempre sabem como implementar um bom processo de atendimento. Não raro, quando a empresa solicita uma proposta de consultoria especializada para melhoria do atendimento ao público, ela tende a discutir o preço do projeto quando, de fato, deveria focar o debate no valor da proposta. 6. Em seus treinamentos, quais são as principais dúvi-

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das que os responsáveis por atendimento ao cliente expressam? R: Não raro as pessoas acharem que o atendimento falho é um problema da organização. Na prática, sabemos que depende muito mais das pessoas em si. Se cada um fizer um mínimo de esforço para atender bem, a empresa, como um todo, contabilizará melhorias significativas. É sempre mais fácil jogar a culpa no outro e melhor ainda quando este outro for a empresa. Não que a organização não tenha responsabilidade, claro que cabe a ela a iniciativa de cuidar de seu maior patrimônio: o cliente. 7. Como você acredita que a internet transforma a relação da empresa com o cliente? R: O atendimento fica mais dinâmico e tende a ser mais impessoal à medida que não se tem o contato físico. O atendimento virtual será sempre mais complexo e desafiador do que o face a face. 8. As pequenas empresas podem ter o atendimento ao cliente como um diferencial estratégico na concorrência com organizações de maior porte? R: Creio que sim. A organização de pequeno porte terá, quase sempre, melhores condições de conhecer e melhor tratar os seus clientes, desde é claro, que haja uma estratégia bem definida para esse fim. 9. Existe a situação de excesso de atendimento ao cliente? Ou seja, se esforçar tanto ao ponto de saturar o cliente? R: Muita gente acha que atender bem é ficar o tempo todo contatando o cliente. Daí, fica o tempo todo procurando motivo para contatá-lo. Se não houver uma boa razão para o contato, o melhor mesmo é evitar que ele seja amolado. 10. Gostaria de deixar alguma dica adicional para nossos leitores? R: Penso que o atendimento de qualidade é um exercício constante das pessoas e das organizações. Devemos lembrar que o cliente compra, em primeiro lugar (ou não), quem primeiro o atender. Se o atendente não estiver bem preparado poderá causar grandes estragos. O bom atendimento começa pelas coisas simples, como falar palavras mágicas (bom dia, boa tarde, boa noite, muito obrigado, parabéns etc.) de forma calorosa e dar a devida atenção a quem procura.

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COMÉRCIO

Jucerja agiliza registro de empresa Carlos de La Rocque, presidente da Jucerja

Com uma administração voltada para a desburocratização e, conseqüentemente, facilitar a vida dos que queiram abrir uma empresa no Estado do Rio de Janeiro, a Junta Comercial do Rio de Janeiro (Jucerja) está ganhando novo impulso com a administração de seu presidente Carlos de La Rocque. Há menos de dois anos no cargo, La Rocque já implantou quatro delegacias da Jucerja em pontos estratégicos do Estado: Nova Iguaçu, Petrópolis, Três Rios e Volta Redonda. Outras duas serão inauguradas em breve, em Barra Mansa e Cabo Frio, e até o final do ano, mais quatro deverão entrar em funcionamento. Segundo Carlos de La Rocque, este número tende a crescer de acordo com a constatação da necessidade de cada região. E para aqueles que estão surpresos e felizes com o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, Carlos de La Rocque tem outra boa notícia: o serviço tende a melhorar com a contratação de mais 103 concursados, totalizando 150 funcionários. Projetos - Foi o primeiro concurso público realizado pela Junta Comercial de nosso Estado. Trabalhávamos apenas com um terço do número mínimo de funcionários necessário para a realização de nosso trabalho. Agora, com o efetivo de 150 contratados, o serviço tende a melhorar, pois acredito que vai haver maior comprometimento, pois são pessoas que estavam lutando para conseguir um emprego público e não vão desperdiçar essa chance – disse confiante, Carlos de La Rocque. Estes, no entanto, são apenas alguns dos projetos implementados pela atual administração da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro no sentido de modernizá-la para agilizar os serviços. E os efeitos desse trabalho já podem ser sentidos, uma vez que, segundo de La Rocque, o prazo máximo para o registro de uma empresa na Jucerja é de apenas 72 horas, “desde que, evidentemente, o contrato seja enviado para registro sem erros”.

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- O problema é que 67% dos contratos que chegam aqui para registro contêm algum tipo de erro, geralmente coisas bobas, que poderiam ser perfeitamente evitadas se fosse feita uma revisão antes. Isso acaba impedindo o registro. Em função disso, temos alertado que os contratos sejam elaborados com mais atenção, observando as peculiaridades de cada ramo de negócio. Nada de copiar um contrato de outro e pensar que basta mudar os nomes dos sócios. Um erro bobo indefere o processo e aí a pessoa é obrigada a começar tudo de novo. Ou seja, perde-se tempo, dinheiro e ganha-se aborrecimento - esclarece o presidente da Jucerja. Outro ponto que Carlos de La Rocque faz questão de ressaltar é com relação à formação da imagem da Jucerja que, para o público, parece ser a grande vilã da demora para que alguém obtenha o direito de abrir uma empresa. Segundo ele, o maior problema está na Prefeitura, que ainda não tem o processo de expedição de alvará informatizado. - A essa situação se junta também a maneira errada como as pessoas geralmente requerem o registro, vindo primeiramente na Junta Comercial, quando o certo é dar entrada na Prefeitura com o pedido de alvará, depois na Receita Estadual, para obter a inscrição estadual e, em seguida, na Receita Federal para obter o CNPJ. Somente depois de tudo certo se deve procurar a Junta Comercial para fazer o registro. Muitas vezes acontece da pessoa conseguir o registro na Junta e depois constatar que a Prefeitura não emitiu o alvará por que o local não era apropriado para a atividade pretendida ou que o CNPJ não foi dado porque um dos sócios está com problemas na Receita Federal – observa o presidente da Jucerja. Para o ano de 2009, Carlos de La Rocque revela que alguns projetos já foram definidos: a reforma do prédio de 15 andares, onde funciona a Jucerja, visando dar mais conforto e melhor atendimento e a continuidade do processo de informatização com a emissão de certidões digitais para todas as certidões solicitadas. Há, ainda, planos para instalação de novas delegacias em outros pontos estratégicos no Estado do Rio. - Nosso objetivo é chegar ao final de 2010 com a Jucerja totalmente informatizada. É um processo demorado, que demanda tempo e não pode ser feito de uma hora para outra. Mesmo porque nem todo mundo sabe usar a internet. Mas estamos caminhando nesta direção a fim de eliminar o papel, a burocracia e facilitar, assim, a vida dos cidadãos, trabalhando com agilidade e economia de tempo e de dinheiro, que é o que todos almejam – finaliza o presidente da Jucerja, Carlos de La Rocque.

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VAREJO

Inovação

Juedir Teixeira, consultor de Gestão e Varejo

Uma das principais ferramentas usadas no processo de gestão é a inovação, que tem sido muito falada nos últimos tempos. Mas o que é exatamente inovar? Em que consiste a inovação e para que serve? Algumas perguntas são fundamentais para que as nossas empresas varejistas possam trilhar este novo caminho em busca da competitividade. Inovação no meio empresarial significa a exploração de novas idéias para melhorar os nossos negócios, criando vantagens competitivas (aquilo que minha empresa tem e que o meu concorrente não tem e que vai demorar a ter) e gerando sucesso no mercado. Pode ser realizada pela empresa individualmente ou em parceria com outras instituições ou ainda adaptando idéias de outras empresas. Uma boa definição de inovação foi feita pelo cientista Albert Einstein que diz: Não há maior sinal de loucura do que fazer a mesma coisa repetidamente e esperar, a cada uma, resultado diferente. Pela própria definição podemos concluir que a inovação não está restrita à grandes empresas nem à empresa de tecnologia avançada. Todas as empresas podem inovar, basta por em prática idéias e métodos diferentes que resultem em novos produtos ou processos inovadores. Nesse mercado cada vez mais dinâmico e globalizado, as micro, pequenas e médias empresas varejistas enfrentam hoje uma concorrência jamais vista no mercado brasileiro. Existem diversas possibilidades de inovar no dia-a-dia empresarial, dentre as quais podemos destacar:

Inovação de Processos - quando há mudança no como se faz, aprimorando ou desenvolvendo novas formas de fazer. Exemplo: Nova forma de servir massa, pelo Spoleto. Inovação Organizacional – quando são adotados ou desenvolvidos novos métodos de gestão, seja no local de trabalho ou nas relações da empresa com o mercado (clientes e fornecedores). Inovação em Marketing ou Modelo de Negócio – quando são adotados ou desenvolvidos novos métodos de marketing e comercialização, com mudança significativa na concepção do produto, no design ou sua embalagem, no posicionamento do produto no mercado, em sua promoção ou formação de preço. Esta é a parte da inovação mais adotada pelo varejo.

Inovação em Produto (Bens e serviços) – quando há mudança na forma que se faz ou melhoramento significativo de produtos já existentes. Exemplo: Telefone celular x telefone fixo, venda na loja x venda por internet.

Espero ter contribuído para melhor entendimento desta importante ferramenta de gestão e que você possa usar a inovação para melhorar os processos e produtos da sua marca e, com isso, manter a sustentabilidade da sua empresa.

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Intensidade e Abrangência da Inovação Inovação Incremental – quando existe melhoria no que se faz e/ou aperfeiçoamento do modo como se faz. Inovação Radical – quando as novas idéias resultam em produtos ou processos totalmente novos, que antes não existiam no mercado. Inovação para a Empresa – quando a novidade está limitada ao âmbito da empresa. Inovação para o Mercado – quando a empresa é a primeira a introduzir a inovação no seu mercado, seja regional ou nacional. Inovação para o Mundo – quando os resultados das mudanças são introduzidos pela primeira vez em todos os mercados, nacionais, internacionais, no mundo todo, ou seja, não eram praticados por outras empresas no país e no exterior.

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INTERNET

Maior interação dos associados com o Sindilojas-Rio O Sindilojas-Rio inovando para melhor atender as empresas associadas, está disponibilizando em seu portal, recurso de última geração que permite a independência operacional com a Entidade. A Central de Informações dará ao associado maior flexibilidade e agilidade, permitindo consultar sua posição financeira, emitir extratos, segunda via de cobranças, mudanças de dados cadastrais, inclusão de associados,

cadastro e manutenção junto aos convênios oferecidos pela Entidade. Para acessar a Central de Informações, acesse o novo portal: http://www.sindilojas-rio.com.br, e entre na opção Central de Informações. Após informe seu CNPJ/CPF, e senha de acesso (a senha de acesso será fornecida pelo Sindilojas-Rio).

A Central de Informações disponibiliza para as empresas associadas o conjunto de funções, ao qual possa executar determinadas tarefas através da própria página da Entidade As opções disponíveis são as seguintes:

●● ●● ●● ●● ●●

Atualização Cadastral: Principais rotinas com relação ao CADASTRO e sua manutenção. Onde estará disponível o aces- so para a atualização de seu endereço e altera- ção de sua senha de acesso. Incluir ou Desligar Sócios/Funcionários: Atualização dos dados de funcionários/sócios, incluindo ou desligando os mesmo do quadro funcional. Posição Financeira: Permite a consulta e listagem de sua situação fi- nanceira junto ao Sindilojas-Rio, bem como as pendências financeiras em aberto, e a emissão de segunda via de cobrança. Consulta Movimentação: Permite visualizar as movimentações nos PRO- DUTOS oferecidos pela Entidade, como sua conta telefônica, suas consultas médicas e ou- tras modalidades oferecidas. Receba Cobrança por E-mail: Autorizando suas cobranças por e-mail, ganhará tempo para programar os pagamentos. Informe o e-mail que deseje receber o boleto de cobrança.

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●● Agendamento de Consulta: Agendar a consulta com o profissional desejado e o dia da consulta, dentro da disponibilidade do profissional e horários. ●● Associar e Desassociar Convênios: Visualize as opções de Convênios que a Entida- de oferece, associando-se ou desassociando-se dos mesmos. ●● Representatividade por Segmento: Poder consultar e visualizar as empresas por ramos de atividades ou produtos em cada bairro, de acordo com a abrangência da entidade. ●● Extratos de Pagamentos: Listagem do extrato de pagamentos de acordo com o ano selecionado e o produto. Tem a finali- dade de comprovar os recebimentos na data registrada. ●● Sugestão ou Reclamação: Dê sua opinião, crítica ou sugestão referente ao Sindilojas-Rio. ●● Certificados: Permite ao associado emitir o certificado de re- gularidade junto à Entidade.

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DIREITO Código de Defesa do Consumidor – 18 anos

Alexandre Lima, advogado do CDLRio.

O Código de Defesa do Consumidor atingiu sua maioridade em setembro, percorrendo não só os corredores da Justiça, mas, principalmente, por ser o livro de bolso de qualquer cidadão. É considerada uma das melhores legislações do mundo referente à defesa dos direitos dos consumidores, obtendo grandes resultados e melhorias como as mudanças no comportamento dos produtores, fabricantes e importadores, conscientização das empresas que vendem os produtos e, sobretudo, da consciência do consumidor. A fim de regulamentar algumas normas, o STJ editou súmulas definindo de vez interpretações distorcidas sobre algumas matérias. A súmula nada mais é que um resumo das reiteradas decisões do Tribunal sobre uma determinada matéria. Objetiva a resolução mais rápida do conflito pela aplicação de precedentes já julgados. Dentre elas podemos elencar as principais:

Consumidor inadimplente Duas súmulas do STJ tratam da inscrição do consumidor em atraso nos serviços de proteção ao crédito (SPC e Serasa). A Súmula 359 diz que “cabe ao órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição”. Alguns recursos julgados a respeito deste assunto foram movidos por empresas ou instituições credoras, já que, por vezes, atribuía-se a elas, e não às mantenedoras dos cadastros, a responsabilidade pela notificação do consumidor. Outra súmula bastante interessante é a que define o prazo máximo que o nome do consumidor pode ficar “sujo” no cadastro de inadimplentes. Em novembro de 2005, a Segunda Seção do STJ aprovou a Súmula 323, dizendo que a inscrição de inadimplente pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito por cinco anos.

Bancos Os bancos desde o início do Código relutaram em enquadrar seus clientes como consumidores. Um dos primeiros casos foi julgado no STJ em 1995, pela Quarta Turma, e envolveu o Banco do Brasil. O clien-

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te gaúcho queria a revisão de contrato e a análise da nulidade de uma cláusula. Foi atendido pela Justiça estadual, mas o banco recorreu ao STJ, alegando que não poderia ser aplicado o CDC e, por isso, seria possível a substituição da taxa de juros no caso de falta de pagamento. Anos mais tarde, em 2004, o STJ aprovou a Súmula 297, segundo a qual o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras. É daquele mesmo ano a Súmula 285, que estabelece para os contratos bancários posteriores ao CDC a incidência da multa moratória nele prevista. Nos recursos julgados no STJ a este respeito, houve casos de redução de multa moratória de 10% para 2% em decorrência da aplicação do CDC.

Previdência Privada Também relativa às relações de consumo, a Súmula 321 estabeleceu que o Código de Defesa do Consumidor é aplicável à relação jurídica entre a entidade de previdência privada e seus participantes. Tal qual ocorreu anteriormente com o reconhecimento para os clientes bancários, os participantes de planos de previdência privada devem ser considerados consumidores, porque são pessoas que adquirem prestação de serviço como destinatário final.

Serviços de saúde O que parece óbvio para os consumidores hoje, nem sempre foi assim. No ano 2000, chegou ao STJ um recurso de um associado à seguradora Golden Cross.Com uma filha ainda bebê, internada na UTI de um hospital, ele precisou recorrer à Justiça para que não cessasse o tratamento. Havia uma cláusula no contrato que limitava as despesas – somente 60 dias de internação a cada 12 meses. Em primeira instância o associado conseguiu uma liminar, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo atendeu a recurso da Golden Cross. Já o STJ reconheceu a abusividade da cláusula e, após decisões reiteradas com o mesmo teor, foi aprovada a Súmula 302 que definiu ser abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.

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SINDICALISMO

Rio se prepara para o XXV Encontro Nacional

A cidade do Rio de Janeiro está se preparando para receber dirigentes sindicais que participarão do XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. O evento, promovido pelo Sindilojas-Rio – Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro, será no Hotel Sofitel, em Copacabana, nos dias 20, 21 e 22 de maio de 2009. A diretoria do Sindilojas-Rio está tomando as providências para o sucesso do XXV Encontro, que marcará o jubileu de prata das reuniões. A primeira foi em 1984, promovida pelo Sindilojas-Rio, então sob a presidência do empresário Mozart Amaral. Dez anos depois, em 1994, novamente o Sindilojas-Rio sediou o X Encontro. O objetivo dos eventos é atualizar informações dos dirigentes sindicais do comércio, visando a melhor qualidade de atendimento às empresas associadas. O XXV Encontro terá por tema geral, “Representavidade se Conquista”, evidenciando que o principal objetivo dos sindicatos, sejam patronais ou de empregados, é o de representar a sua categoria, mas, para isso, é preciso atender às necessidades e mesmo às expectativas dos representados. No dia 31 de outubro, presidentes de sindicatos do comércio que já promoveram encontros, reuniramse em Cuiabá, Mato Grosso, para definir os temas das plenárias e dos grupos temáticos. O SindilojasRio foi representado na reunião pelo seu presidente, Aldo Gonçalves, pelo superintendente Carlos Henrique Martins, e pelo assessor da Diretoria, Luiz Bravo, que é o coordenador executivo da reunião de maio de 2009.

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A programação técnica do XXV Encontro, aprovada na reunião de Cuiabá, é a seguinte: 4ª feira, 20 de maio de 2009 De 9 às 17 horas - reuniões de assessores jurídicos e de executivos de sindicatos patronais do comércio. 20 horas – Sessão de instalação do XXV Encontro Nacional. 5º feira, 21 de maio de 2009 9 h – Painel: “Responsabilidade Social Empresarial no Âmbito Sindical”. 10:30h – Coffee-break 11h - Painel: “Sindicato Empresa: Questionando novos Caminhos para o Sindicalismo Patronal”. 13h – Almoço 15h – Reuniões de grupos temáticos: 1. “Avaliação do SuperSimples – Guerra Fiscal”, 2. “Shopping Centers”, 3. “Cartões de Crédito”, 4.”Capacitação Profissional para o Comércio” e “Preparação para a Negociação Coletiva”. 6ª feira, 22 de maio de 2009 9h – Painel: “Reformas Trabalhista e Trabalhista (Projeto Unger)” ou “Reforma Trabalhista (Tarso Genro)”. 10:30h – Coffee-break 11h – Painel: “Dano Moral nas Relações Trabalhistas”. 13h – Almoço 15h – Plenária: a. Apresentação do resumo dos trabalhos das reuniões de jurídicos e de executivos; b. Apresentação de propostas; c. Sessão“Pinga-Fogo”; d. Escolha da sede do XXVI Encontro, em 2010; e. Pré-escolha da sede do XXVII Encontro em 2011; f. Encerramento. Na terceira reunião preparatória, prevista para o final de janeiro, em São Paulo, SP, serão ratificados os temas, bem como indicados e aprovados os nomes dos painelistas e dos coordenadores dos painéis, bem como dos coordenadores dos grupos temáticos. Informações sobre o XXV Encontro Nacional podem ser obtidas através do portal www.sindilojas-rio.com.br ou pelo tel. (21) 3125-6667.

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LEIS E DECRETOS

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

COFINS/PIS/PASEP – Altera a legislação tributária federal, modificando as Leis nºs 10.865, de 30 de abril de 2004, 11.196, ESTAGIÁRIO – Dispõe sobre de 21 de novembro de 2005, o estágio de estudantes; altera 11.033, de 21 de dezembro de a redação do art. 428 da Con- 2004, 11.484, de 31 de maio de solidação das Leis do Trabalho 2007, 8.850, de 28 de janeiro de – CLT, aprovada pelo Decreto- 1994, 8.383, de 30 de dezemLei no 5.452, de 1o de maio de bro de 1991, 9.481, de 13 de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 agosto de 1997, 11.051, de 29 de dezembro de 1996; revoga de dezembro de 2004, 9.493, as Leis nos 6.494, de 7 de de- de 10 de setembro de 1997, zembro de 1977, e 8.859, de 23 10.925, de 23 de julho de 2004; de março de 1994, o parágrafo e dá outras providências. Lei nº único do art. 82 da Lei no 9.394, 11.774, de 17.9.2008 (DOU de de 20 de dezembro de 1996, e 18.9.2008). o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de NOTA FISCAL ELETRÔNICA 2001; e dá outras providências. – Altera disposições da ResoLei nº 11.788, de 25.9.2008 lução SEFAZ nº 118/2008, que estabelece a obrigatoriedade (DOU de 26.9.2008). da utilização da nota fiscal ATENDIMENTO SAC – TEM- eletrônica (NF-E) para os setoPO MÁXIMO – Estabelece o res que especifica. Res. SEFAZ tempo máximo para o conta- nº 162, de 10.10.2008 (DOE de to direto com o atendente e 14.10.2008). o horário de funcionamento no Serviço de Atendimento ao NUMERAÇÃO EM EDIFICAConsumidor – SAC. Port. nº ÇÕES – Dispõe sobre a exi2.014, de 13.10.2008 (DOU de gência para identificação do numeral de localização de 16.10.2008). edificações. Lei nº 4.907, de CÓDIGO DE DEFESA DO CON- 22.9.2008 (DOM de 23.9.2008). SUMIDOR – LETRA NO CONTRATO – Altera o § 3o do art. LEGISLAÇÕES 54 da Lei no 8.078, de 11 de EM TRAMITAÇÃO setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor – CDC, para definir tamanho mínimo da fonte em contratos de adeCONGRESSO são. Lei nº 11.785, de 22.9.2008 NACIONAL (DOU de 23.9.2008). LEGISLAÇÕES EM VIGOR

IOF – Dá nova redação ao § 1º do art. 15 do Decreto nº 6.306, de 14.12.07, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários-IOF. Dec. nº 6.566, de 15.9.2008 (DOU de 16.9.2008).

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gação da licença-maternidade mediante concessão de incentivo fiscal, para ampliar a licença paternidade para os casos mencionados. Proj. de Lei nº 4.028/2008 (Agência da Câmara, de 22.9.2008). Autora: Dep. Fed. Rita Camata.

ra, de 29.9.2008). Autor: Dep. Fed. Valdir Colatto.

BOLETO DE COBRANÇA – Inclui dispositivo na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor, para determinar que conste, nos documentos de LICENÇA PATERNIDADE 30 cobrança de dívida encaminhaDIAS – Acrescenta disposi- dos ao consumidor, o nome e tivo à Consolidação das Leis o endereço do fornecedor do do Trabalho para inibir a de- produto ou serviço. Projeto missão de trabalhador após de Lei nº 1.477/2007 (Boletim suspensão ou interrupção do da Câmara, de 10.10.2008). contrato de trabalho nos casos que especifica. Projeto de Lei nº ASSEMBLÉIA 3.035/2008 (Boletim da CâmaLEGISLATIVA ra, de 20.6.2008). Autor: Dep. Fed. Sandes Júnior. VENDA A CRÉDITO - RETENLICENÇA PATERNIDADE 30 ÇÃO DE DOCUMENTOS – EsDIAS – Dispõe sobre a regulatabelece condições para retenmentação do inciso XIX do art. ção de cópias de documentos 7º da Constituição Federal, altepessoais por estabelecimentos ra dispositivos da Consolidação comerciais e órgãos publidas Leis do Trabalho, aprovada cados no âmbito do Estado pelo Decreto-lei nº. 5.452, de 1º do Rio de Janeiro. Proj de Lei de maio de 1943, e modifica o nº 1.768/2008 (DOE, Poder art. 208 da Lei nº 8.112, de 11 Legislativo, de 18.9.2008). de dezembro de 1990. Proj. de Autor: Dep. André do PV. Lei nº 2.430/2008 (Agência da Câmara, de 22.9.2008). Autora: Dep. Fed. Maria do Rosário. CÂMARA DOS VEREADORES CONTRIBUIÇÃO SINDICAL – Altera o Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que ENTREGA DE MERCADORIAS aprovou a Consolidação das – Institui a regulamentação da Leis do Trabalho (CLT), para atividade de entrega de mertornar facultada a contribui- cadorias por meio de bicicleção sindical. Proj. de Lei nº ta. Proj. de Lei nº 1.869/2008 2.424/2007 (Boletim da Câma- (DCM de 19.9.2008). Autor: Ver. ra, de 14.10.2008). Autor: Dep. Carlos Caiado. LICENÇA PATERNIDADE – 30 Fed. Augusto Carvalho. EMBALAGENS – Obriga os esDIAS OPCIONAL – Dá nova TROCO – Obriga os fornetabelecimentos comerciais a utiredação aos arts. 3º, 4º e 5º e cedores de produtos e de lizar para o acondicionamento acrescenta art. 5º-A e §§ 3º e serviços a darem o troco das de produtos embalagens plásti4º ao Art. 1.º da Lei n° 11.770, frações da unidade do Sistecas oxi-biodegradáveis – OBP’S. de 09 de setembro de 2008, ma Monetário Nacional em Proj. de Lei nº 1.820/2007 (DCM que cria o Programa Empresa moeda metálica.Proj. de Lei nº de 18.9.2008). Autor: Ver. AdilCidadã, destinado à prorro- 3.836/2008 (Agência da Câmason Pires.

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NOTAS

Lojistas de joalherias e relojoarias analisaram questões do segmento

Por duas vezes no mês de outubro, lojistas do ramo de joalheria estiveram reunidos na sede do Sindilojas-Rio para discutirem assuntos de interesse da categoria. Durante os encontros, nos dias 3 e 16, os relojoeiros e joalheiros analisaram os principais problemas que afetam o segmento. Na segunda reunião, coordenada pelo presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves (foto), foram

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apreciadas questões relativas à Fiscalização da Receita Federal em mercadorias importadas (selo e 4a. Via), Juizados Especiais Cíveis, Prevenção e Reparação de Danos, venda direta ao consumidor final pela internet, taxas cobradas pelas administradoras de cartões de crédito, e custo de manutenção de lojas em shoppings (taxas e contratos).

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MOVIMENTO DE CHEQUES

Segundo o registro de cadastro do LIGCheque do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro-CDLRio, setembro em relação ao mesmo mês de 2007, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 1,6% e 9,9%, e as consultas diminuíram 3,8%. No acumulado de janeiro/setembro deste ano em comparação com o mesmo período de 2007, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram 1,7% e 5,8% e as consultas diminuíram 5,8%.

SETEMBRO DE 2008 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2007

Percentual CONSULTAS

– 3,8%

INADIMPLÊNCIA

+1,6%

DÍVIDAS QUITADAS

+9,9%

TERMÔMETRO DE VENDAS

Cheques

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDL-RIO

JAN. A SET. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A SET. DE 2007

Percentual CONSULTAS

– 5,8%

INADIMPLÊNCIA

+1,7%

DÍVIDAS QUITADAS

+5,8%

SETEMBRO DE 2008 EM RELAÇÃO A AGOSTO DE 2007

Percentual CONSULTAS

– 4,3%

INADIMPLÊNCIA

– 3,3%

DÍVIDAS QUITADAS

+0,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

SET/08 - OUT/07

• Movimento de cheques até o dia 20 de OUTUBRO 1-20 OUTUBRO/08 COMPARADO 1-20 OUTUBRO/07

Percentual CONSULTAS

– 3,4%

INADIMPLÊNCIA

+1,9%

DÍVIDAS QUITADAS

+6,6%

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Percentual

CONSULTAS

– 7,0%

INADIMPLÊNCIA

+1,9%

DÍVIDAS QUITADAS

+4,4%

Procura por informações referente aos produtos do CDLRio? Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

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TERMÔMETRO DE VENDAS 28

Vendas do comércio do Rio cresceram 2,1% em setembro No acumulado dos primeiros nove meses do ano (janeiro/setembro), as vendas cresceram 4,5% em comparação com 2007. As vendas do comércio lojista do Rio aumentaram 2,1% em setembro em comparação com o mesmo mês de 2007, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. É o oitavo mês do ano de resultado positivo nas vendas (somente janeiro registrou menos 0,4%). No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro), houve um aumento de 4,5% em relação a 2007. A pesquisa mostra que os indicadores de setembro foram puxados principalmente pelo crescimento de 2,3% nas vendas do Ramo Mole: calçados (5,3%), tecidos (3,6%) e confecções e moda infantil (2,9%), e de 2,0% do Ramo Duro (móveis (2,4%), eletrodomésticos (2,1%), óticas (1,7%). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda à vista com mais 3,4%, seguida da venda a prazo com 1,4%. O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, diz que setembro normalmente não é um mês de grandes vendas. “É um mês imprensado pelo Dia dos Pais, que acontece em agosto, e o Dia das Crianças, em outubro, duas das grandes datas comemorativas para o comércio lojista”, explica Aldo. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 7,5%, as do Centro mais 7,1% e as da Zona Norte menos 3,3%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Sul faturaram mais 14%, as do Centro mais 12,5% e as da Zona Norte menos 3,4%.

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+2,1%

+3,4%

+1,4%

RAMO MOLE

+2,3%

+4,4%

+1,6%

RAMO DURO

+2,0%

+3,0%

+1,3%

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Localização

Ramo Mole

Ramo Duro

CENTRO

+7,1%

+12,5%

NORTE

– 3,3%

– 3,4%

SUL

+7,5%

+14,0%

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Ramo Mole

Ramo Duro

Confecções

+2,9%

Eletro

+2,1%

Calçados

+5,3%

Móveis

+2,4%

Tecidos

+3,6%

Jóias

– 1,6%

Óticas

+1,7%

ACUMULADA DO ANO JAN-SET 2008 / JAN-SET 2007

JAN - SET 2008

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+4,5%

+4,9%

+4,7%

RAMO MOLE

+7,2%

+6,3%

+10,5%

RAMO DURO

+3,5%

+4,3%

+2,9%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

SET 08 / OUT 07

V. Real

MÉDIA GERAL

+3,5%

Vendas à vista Vendas a prazo +3,5%

+3,4%

RAMO MOLE

+5,4%

+4,6%

+7,5%

RAMO DURO

+2,8%

+3,0%

+2,0%

Caso sua empresa se interesse em

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

participar desta estatística, contate

SET 08/ AGO 08

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

o Centro de Estudos pelo telefone

MÉDIA GERAL

– 14,6%

– 13,7%

– 15,5%

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

RAMO MOLE

– 11,9%

– 11,5%

– 12,7%

e-mail: estudos@cdlrio.com.br.

RAMO DURO

– 15,6%

– 14,6%

– 16,4%

Empresário LOJISTA


TERMÔMETRO DE VENDAS

Inadimplência no comércio do Rio cresceu 2,2% em setembro

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDL-RIO GRÁFICOS CDL-RIO

A inadimplência no comércio na Cidade do Rio de Janeiro cresceu 2,2% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. As dívidas quitadas, que mostram o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas, aumentaram 15,2% e as consultas (que indicam o movimento do comércio), cresceram 17,6%, refletindo a melhoria das vendas no mês.No acumulado dos nove meses deste ano (janeiro/setembro) em comparação com o mesmo período de 2007, a inadimplência cresceu 2,2%, as dívidas quitadas 9,5% e as consultas 11,7%.

SETEMBRO DE 2008 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2007

Percentual CONSULTAS INADIMPLÊNCIA DÍVIDAS QUITADAS

+17,6% +2,2% +15,2%

JAN. A SET. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A SET. DE 2007

Percentual CONSULTAS

+11,7%

INADIMPLÊNCIA

+2,2%

DÍVIDAS QUITADAS

+9,5%

SETEMBRO DE 2008 EM RELAÇÃO A AGOSTO DE 2008

Percentual CONSULTAS

– 0,1%

INADIMPLÊNCIA

+2,0%

DÍVIDAS QUITADAS

– 2,6%

1-20 OUTUBRO/08 COMPARADO 1-20 OUTUBRO/07

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

SET/08 - OUT/07 CONSULTAS

• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de OUTUBRO Percentual

Percentual +11,2%

CONSULTAS

INADIMPLÊNCIA

+2,4%

INADIMPLÊNCIA

DÍVIDAS QUITADAS

+9,0%

DÍVIDAS QUITADAS

novembro 2008

Empresário LOJISTA

+12,8% +2,1% +11,3%

29


ÍNDICES

Obrigações dos lojistas para dezembro/2008 01/12 - DCT Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 03/12 – ISS Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1). 05/12 – ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 05/12 – ISS Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2). 05/12 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 05/12– CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões,

desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior. 05/12 – DCTF –Mensal Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de outubro/2008.

agosto/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ). 19/12 - COFINS Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. 19/12- COFINS

05/12 – DACON – Mensal Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de outubro/2008. 10/12 – IR/FONTE Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. 10/12 – INSS Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. 10/12 – ICMS Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior. 15/12 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (agosto/2008). 15/12 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de

Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. 31/12 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. 31/12 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de outubro/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ). 31/12 – IR/PJ Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 31/12 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS* Principais índices de preços Acumulado até agosto, em %

Acumulado até setembro, em %

Índices

Trim.

Quadr.

Sem.

Anual

Trim.

Quadr.

Sem.

FIPE

1,80

3,05

3,92

6,35

1,21

2,18

3,99

Anual 6,51

IGP-DI

2,64

4,56

6,47

12,80

1,10

3,01

6,12

11,90

IGP-M

3,45

5,11

6,62

13,63

1,54

3,56

5,95

12,31

INPC

1,71

2,68

3,87

7,15

0,94

1,86

3,50

7,04

(*) Acumulado até agosto reajusta aluguéis e contratos a partir de setembro, para pagamento em outubro; acumulado até setembro reajusta a partir de outubro, para pagamento em novembro.

30

Empresário LOJISTA


PERCENTUAIS APLICADOS

ANEXO IV Serviço (II)

ANEXO V Serviço (III)

4,00%

4,50%

6,00%

4,50%

4,00%

(R$) Microempresa

Empresa de Pequeno Porte

Até R$ 120.000,00

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP) Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

415,00 (valor mínimo)*

11

De 415,01 (valor mínimo) até 3.038,99 (valor máximo)

20

De R$ 120.000,01 a R$

240.000,00

5,47%

5,97%

8,21%

6,54%

4,48%

De R$ 240.000,01 a R$

360.000,00

6,84%

7,34%

10,26%

7,70%

4,96%

De R$ 360.000,01 a R$

480.000,00

7,54%

8,04%

11,31%

8,49%

5,44%

De R$ 480.000,01 a R$

600.000,00

7,60%

8,10%

11,40%

8,97%

5,92%

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

De R$ 600.000,01 a R$

720.000,00

8,28%

8,78%

12,42%

9,78%

6,40%

Rendimentos do trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2008:

De R$ 720.000,01 a R$

840.000,00

8,36%

8,86%

12,54%

10,26%

6,88%

De R$ 840.000,01 a R$

960.000,00

8,45%

8,95%

12,68%

10,76%

7,36%

-

-

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00

9,03%

9,53%

13,55%

11,51%

7,84%

De 1.372,82 a R$ 2.743,25

15,0

205,92

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00

9,12%

9,62%

13,68%

12,00%

8,32%

Acima de R$ 2.743,25

27,5

R$ 548,82

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00

9,95%

10,45%

14,93%

12,80%

8,80%

Ano-calendário

Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2008

137,99

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autônomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

Base de Cáculo mensal em R$

Parcela a Deduzir do imposto em R$

Alíquota %

Até 1.372,81

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00

10,04%

10,54%

15,06%

13,25%

9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00

10,13%

10,63%

15,20%

13,70%

9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00

10,23%

10,73%

15,35%

14,15%

10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00

10,32%

10,82%

15,48%

14,60%

10,72%

doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00

11,23%

11,73%

16,85%

15,05%

11,20%

Salário de contribuição (R$)

11,68%

Até 911,70

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00

11,32%

11,82%

16,98%

15,50%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00

11,42%

11,92%

17,13%

15,95%

12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00

11,51%

12,01%

17,27%

16,40%

12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00

11,61%

12,11%

17,42%

16,85%

13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

R$ 420,00

Pisos Salariais:

R$ 471,00 R$ 481,00

1ª faixa 2ª faixa

11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

> PISOS SALARIAIS Salário Mínimo Nacional

Garantia mínima de comissionista

R$ 541,00

Pisos Regionais do Estado do Rio

Ajuda de custo a comissionista

R$ 23,00

Quebra da caixa

R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h

R$

8,50

R$

8,50

Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados

> GIA/ICMS - 12/2008

R$

415,00

Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola)

R$

447,25

Faixa 2 (domésticas, serventes...)

R$

470,34

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...)

R$

487,66

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...)

R$

504,97

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...)

R$

522,27

Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...)

R$

538,15

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico)

R$

632,85

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos)

R$

847,22

Faixa 9 (advogados e contadores)

R$ 1.200,00

Prazo-limite de entrega referente ao mês 11/2008

1

11/12

> SALÁRIO FAMÍLIA

2

12/12

Remuneração

3, 4 e 5

15/12

Até R$ 472,43

6

16/12

7

17/12

8

18/12

9

19/12

0

22/12

novembro 2008

9,00

De 1.519,51 até 3.038,99

R$ 486,00

Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

8,00*

De 911,71 até 1.519,50

Operador de Telemarketing

Jantar, após 18:30h

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

A partir da competência de ABRIL/2007, para os segurados contribuintes individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição.

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO Contrato de experiência (máximo: 90 dias)

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado

De R$ 472,44 até R$ 710,08 Acima de R$ 710,09

Valor da Quota - R$ 24,23 17,07 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

Empresário LOJISTA

31

ÍNDICES

ANEXO III Serviço (I)

Enquadramento

e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008

ANEXO II Indústria

Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual

ANEXO I Comércio

SIMPLES NACIONAL


OPINIÃO

Pólos Comerciais

Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Diversas áreas comerciais no País e no mundo vêm se tornando atrativas para os consumidores. São os pólos comerciais, ruas e demais logradouros públicos que, com o apoio dos lojistas e do poder público, transformam-se em autênticos e atrativos centros comerciais. No Rio, o exemplo mais histórico é a Saara, Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega. São mais de mil lojas em diversas ruas do Centro do Rio. Como afirma seu presidente, o empresário Ênio Carlos Bittencourt, é o shopping center a céu aberto. Duas características que atraem consumidores: segurança e limpeza. Não se tem notícia de qualquer tipo de criminalidade na área, pois a segurança própria está atenta 24 horas nos sete dias da semana, inclusive impedindo a presença de camelôs. Quanto à limpeza, os garis da Saara conservam os espaços públicos sempre limpos. É evidente que os lojistas da Saara contribuem para a manutenção dos serviços que garantem a segurança, a limpeza e outros. Os poderes públicos estadual e municipal também colaboram. A Saara, portanto, é exemplo de Pólo Comercial. O mais recente modelo de Pólo é o Comercial e Gastronômico da Rua Larga, também no Centro do Rio, que focalizamos em reportagem nesta edição. O Rio já tem legislação que favorece as ruas comerciais. Datado de 9 de setembro de 2004, o decreto municipal nº 24608, instituiu o programa “Rio Ruas Comerciais”. O principal objetivo da proposta é incentivar o comércio lojista nos logradouros públicos cariocas. Os que participarem do programa contarão com a colaboração da Prefeitura, beneficiando-se com obras e serviços necessários à requalificação e à urbanização dessas ruas, naturalmente em parceria com a iniciativa privada. A execução dos projetos dependerá da adesão de pelo menos dois terços do somatório dos proprietários ou dos locatários dos imóveis do logradouro a ser beneficiado. Em setembro último, o Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo promoveu seminário so-

32

bre Pólos Comerciais na Cidade. Um de seus coordenadores, o Professor Juracy Parente, dos mais importantes especialistas em varejo do País, demonstrou em sua palestra, “A Força dos Pólos Comerciais de Rua na Cidade de São Paulo”. O professor Parente comparou o comércio de pólos de rua com o de shopping centers. Há pontos positivos e negativos nas duas situações. Uma das indagações que fez foi o verdadeiro desafio: “Encontrar soluções criativas para viabilizar a revitalização dos pólos comerciais de rua”. Acreditamos que a resposta não está apenas na parceria lojistas/poderes públicos, mas ainda com entidades representativas do comércio. Há 30 anos, em 1978, lojistas do lado esquerdo da Rua da Carioca estavam ameaçados de serem despejados. A Prefeitura do Rio pretendia criar um bosque na área, não só para o Centro ter nova área verde, como dar maior visibilidade aos prédios históricos do Convento de Santo Antônio e da Igreja de São Francisco da Penitência, no alto do Morro de Santo Antônio. Lojistas da Carioca procuraram o Sindilojas-Rio, pedindo sua intervenção. Reunidos os varejistas na sede sindical, foram planejadas e executadas ações para a preservação dos imóveis comerciais. E em poucos meses, a ação dos lojistas resultou em duas vitórias: o arquivamento do projeto de criação do bosque e a criação da Sarca: Sociedade de Amigos da Rua da Carioca e Adjacências, que continua prestando serviços aos estabelecimentos associados da área. Os pólos comerciais dependem, principalmente, de seus lojistas. É necessário que cada um compreenda a importância comercial de se agruparem. E como ressaltou o professor Parente, é necessário, em cada caso, enfrentar o desafio de encontrar soluções para a montagem de seu pólo comercial. E, como ocorreu com os varejistas da Rua da Carioca, há 30 anos, o Sindilojas-Rio e o CDLRio estão à disposição dos que desejarem organizar o seu pólo comercial, em qualquer parte desta Cidade, pois uma de suas bandeiras é vitalizar o comércio lojista de rua.

Empresário LOJISTA



34

Empresรกrio LOJISTA


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