“Feirinhas” prejudicam lojistas
SUMÁRIO MENSAGEM DO PRESIDENTE
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PLANEJAR PARA CRESCER
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51ª CONVENÇÃO NACIONAL
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AUTOMAÇÃO COMERCIAL
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RECURSOS HUMANOS
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ATENDIMENTO
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TERMÔMETRO DE VENDAS
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OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS
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OPINIÃO
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EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; VicePresidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 9263-5854 / 8860-5854 - robertotostes@gmail.com; Capa: Roberto Tostes
Não bastassem os camelôs concorrendo desigualmente com o comércio estabelecido, os lojistas do Rio enfrentam também as chamadas “feirinhas”. A Prefeitura e o Governo do Estado tão exigentes com o comércio que paga impostos, deixam os que participam das feirinhas, principalmente as de bebês e de gestantes, ignorarem suas obrigações tributárias e trabalhistas. O Sindilojas-Rio, através de sua Câmara Setorial de Lojistas de Moda Infantil, e o CDLRio vêm, há anos, mantendo contatos com o Governo Municipal do Rio, objetivando o estabelecimento de normas para o funcionamento dessas “feirinhas”. Não há propósito de impedir a ocorrência desses eventos comerciais, mas apenas regulamentá-las, estabelecendo normas de funcionamento, como número de feiras, locais e tipos. Foi elaborado projeto de lei nº 1990/04, no qual é restringida a realização de “feirinhas” a uma única vez por ano num mesmo local. Até o momento o referido projeto de lei não foi ao plenário da Câmara de Vereadores. No mesmo ano de 2004, o então Prefeito Cesar Maia assinou o Decreto nº 24.411/04, que condiciona a autorização de feiras promocionais no Rio aos critérios de conveniência e oportunidade. Em outra ação, o Sindilojas-Rio propôs e a Secretaria de Fazenda aprovou a edição de resolução constituindo comissão integrada pela Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização da Prefeitura do Rio e entidades representativas do comércio, entre as quais o Sindilojas-Rio e o CDLRio, que opinaria sobre a concessão das “feirinhas”. Na prática, a Comissão estudaria o impacto negativo das feiras ou eventos promocionais, subsidiando, assim, as decisões nos pedidos de funcionamento. Em 2007, foi editado o Decreto 27.776/07, estabelecendo que os locais de cada “feirinha” só poderiam sediá-las uma vez por ano. Com base nesse Decreto, o SindilojasRio conseguiu que a Prefeitura negasse alvará para a Expo Bebê e Gestante, pois no mesmo ano estaria repetindo o local. Infelizmente, o atual Prefeito assinou o Decreto nº 30.869/09, de julho de 2009, revogando o que regulamentava a ocorrência de feiras e eventos promocionais. O Sindilojas-Rio e o CDLRio, contudo, continuarão na defesa dos lojistas, principalmente os de moda infantil. Com o apoio da Vereadora Andrea Gouvêa Vieira esperam reverter a situação em favor dos varejistas estabelecidos, que recolhem impostos e obedecem a legislação trabalhista. Inclusive que o projeto de lei nº 1990/2004, há seis anos a espera de votação, seja apreciado logo pelo plenário da Câmara de Vereadores desta Cidade. Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio
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DO PRESIDENTE
MENSAGEM
CAPA
Planejar para
crescer em vendas As preocupações dos lojistas não devem ser apenas operacionais, mas, sim, ter relação com as atividades que colaboram diretamente com as metas de longo prazo. Assim sendo, o futuro de uma empresa pode ser decidido através do planejamento, um dos mais importantes pilares utilizados na gestão do varejo, cujos objetivos devem ser bastante claros e bem definidos. Através do planejamento, os empresários podem elaborar planos e estipular metas, e, assim, definir o horizonte da empresa e as estra-
tégias que devem ser usadas no dia a dia para alcançar os objetivos desejados. Na realidade, o planejamento é uma ferramenta poderosa de se antecipar ao futuro. É através deste mecanismo que os lojistas conseguem ajustar os seus recursos em relação às incertezas que se apresentam. Com o planejamento, os varejistas ao invés de ficarem a mercê das dúvidas e inconstâncias, que costumam fazer parte de suas atividades, conseguem antecipar o que pode acontecer depois.
O consultor e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ulysses Reis, salienta que, infelizmente, com exceção dos lojistas do setor de vestuário (que lidam com moda e são praticamente obrigados a se planejarem face às várias coleções que lançam durante o ano), a maioria dos varejistas não costuma fazer planejamento anual. Desta forma, acabam por desperdiçar dinheiro em estoque desnecessário e fora de época, deixando de melhorar o fluxo de caixa com giro maior de mercadoria.
cisa ter uma meta predefinida, seja ela, aumentar o valor médio das vendas numa data específica, promover liquidação em determinado período para atrair novos clientes etc. Enfim, é fundamental o lojista estabelecer objetivos a serem alcançados - sentencia.
Ulysses Reis explica que planejar não é nenhum “bicho de sete cabeças”. É, simplesmente, dividir o ano em períodos que sejam capazes de atrair o consumidor para as compras, levando em consideração as datas e os atrativos que cada mês oferece. Mas, além do calendário promocional, o consultor ressalta que é preciso estabelecer no planejamento anual outras ações como, por exemplo, manter o controle de estoque; quanto a empresa deverá investir em marketing e nas vendas (contratação de funcionários extras, montagem de vitrines, manutenção da loja), entre outras ações.
- É sempre bom criar eventos que atraiam os consumidores. Existem lojas que não participam das liquidações promovidas pelos shoppings, preferindo investir em ações isoladas. Considero isso um grande erro, é jogar dinheiro fora, pois deixam de aproveitar uma estratégia de mídia que atrai milhares de consumidores. Mas seja como for, em conjunto ou de forma independente, o importante é que esses eventos sejam direcionados para o público certo. Não adianta o lojista promover um grande evento para um público que não tem o perfil de sua empresa ou
Sobre a questão de adotar estratégias que envolvem investimentos em promoções de eventos, Ulysses Reis considera importante, mas alerta para que sejam sempre direcionadas ao público específico.
- Um calendário promocional bem planejado atrai vendas, atrai a percepção do público e faz reduzir o estoque através do giro rápido das mercadorias. Mas, para isso, é preciso dar razão para o cliente ir até a loja. Uma estratégia é ter sempre novidades, principalmente os lojistas que lidam com o público jovem, sempre ávido por coisas novas. O importante é saber que todo planejamento pre-
“Um calendário promocional bem planejado atrai vendas” Ulysses Reis, da FGV
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que simplesmente comparece, mas não compra – alerta. Para Ulysses Reis, a melhor época de se fazer o planejamento anual é depois das festas de fim de ano, no máximo até 15 de janeiro, quando se pode fazer melhor a avaliação do comportamento das vendas e dos clientes durante o ano anterior. - Creio que esta seja a melhor época para reavaliar, repensar o que foi feito e fazer um novo planejamento, sempre se levando em conta itens importantes como as datas mais fortes do segmento, as datas regionais (no sul, por exemplo, a Festa da Uva; no nordeste e no sudeste, as festas juninas), bem como as épocas de pouco movimento em que serão feitas as liquidações. E nunca se esquecer de trabalhar bem as datas de aniversário
dos clientes, já que na maioria dos ramos, mais de 30% das vendas acontecem em cima disso – orienta. O professor da FGV ressalta ainda que, na elaboração do planejamento anual, é aconselhável um acompanhamento constante do comportamento da economia do País, assim como dos indicadores de venda divulgados pela mídia, a fim de se evitar surpresas desagradáveis. - O planejamento deve ser bem calçado. O desempenho das vendas do Dia das Mães, por exemplo, serve de indicativo de como serão as vendas do Dia dos Namorados, da mesma forma as vendas do Dia das Crianças servem de parâmetro para as vendas de Natal - observa Ulysses Reis.
“O lojista deve fazer planejamento anual, estipulando metas e estratégias” Rafaella Roque, da Rozenlândia
A diretora comercial da Rozenlândia, Rafaella Roque, reconhece que é de suma importância o lojista fazer planejamento anual, estipulando metas e definindo as estratégias a serem elaboradas. Segundo ela, ajustar os recursos em relação às incertezas da empresa e às medidas que deverão ser aplicadas, são procedimentos que não podem deixar de ser colocados em prática. De acordo com Rafaella, os lojistas, sejam eles de qualquer segmento, precisam se ajustar para não incorrerem em erros nos negócios, caso contrário, poderão amargar enormes prejuízos. Rafaella considera vital para o crescimento do lojista a elaboração do planejamento anual. Em sua opinião, essa estratégia é muito importante, principalmente em função das vendas de seu segmento ser bastante sazonal – o movimento se concentra no segundo semestre do ano, por ocasião do Dia das Crianças e do Natal. - No meu caso que é o ramo de brinquedos, por exemplo, há muitas peculiaridades como a sazonalidade. Assim sendo, para sobrevivermos no mercado, temos que investir em ações, especialmente no planejamento anual. Essa estratégia é vital para os negócios e tem nos ajudado bastante no crescimento e no sucesso de nossa empresa – diz satisfeita, a diretora comercial. Uma das medidas adotadas no planejamento anual da Rozenlândia é começar o ano novo com o estoque baixo. De acordo com Rafaella, esse procedimento se deve em virtude do primeiro trimestre sempre registrar vendas muito fracas. Assim sendo, Rafaella explica que o ideal
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é promover sempre no início de cada ano liquidações das sobras, com o objetivo de aquecer o movimento e nivelar o estoque baixo, para manter a vida financeira da empresa saudável. - O controle de estoque se não for bem feito é pernicioso para os negócios. Por isso, na hora de se fazer o planejamento anual devemos nos preocupar muito com o que deve ser comprado. O problema é que os importadores não conseguem se programar e na maioria das vezes isto dificulta as compras. Volta e meia o nosso estoque estoura por conta disso. Quantas vezes somos obrigados a preparar estoque seis meses antes, principalmente por conta do Natal, para não sermos pegos de surpresa. É claro que quanto mais próximo o estoque da venda, mais saudável fica a operação - observa Rafaella Roque. A diretora da Rozenlândia reconhece que planejar não é uma tarefa fácil, especialmente em seu ramo, uma vez que a maioria dos produtos é importada. Além de ter que levar em conta a burocracia existente para a liberação de mercadorias, existe também a Substituição Tributária que, por obrigar o lojista ao recolhimento antecipado do IMMS, acaba por inviabilizar a formação de estoques. Outra dificuldade apontada por Rafaella quando elabora o planejamento está diretamente ligada à indústria do segmento. Rafaella conta que não há uma programação definida por parte das fábricas para fazer
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a entrega das mercadorias e, com isso, os fornecedores acabam atrapalhando o bom andamento das ações que foram traçadas no planejamento. - Este é um gargalo com que nós, do segmento de brinquedos, convivemos ao longo do ano. Como trabalhamos com muitos produtos importados, as fábricas costumam atrasar as entregas dos pedidos,
o que nos causa grandes transtornos. Para minimizar situações como estas, o nosso planejamento costuma antecipar em muitos casos situações que poderiam ser colocadas em prática posteriormente. Por isso, faça sol ou chuva, temos que estabelecer um planejamento que atenda dentro do possível as nossas necessidades - destaca Rafaella.
“Estratégias são importantes para a empresa se manter saudável e competitiva Paulo de Bem, da Casa Cruz
No mercado há 117 anos, a tradicional papelaria Casa Cruz também não abre mão do planejamento anual. O gerente de marketing, Paulo de Bem, explica que a rede tem por hábito, logo após o movimento de Volta as Aulas, planejar as ações que são colocadas em prática no decorrer do ano novo. Mas todo o trabalho traçado no planejamento é avaliado periodicamente para que sejam observadas e comparadas as ações que são realizadas mês a mês com o que foi projetado. - Há um cronograma mensal onde sempre damos destaque a um acontecimento específico. Fora da época de Volta às Aulas e o Natal, procuramos datas especiais como o Dia do Livreiro, Dia do Desenhista. E ainda desenvolvemos outras atividades para chamar a clientela, como os cursos de artesanato, armarinho, desenho e pintura. Essas estratégias são importantes para a empresa se manter saudável e competitiva no mercado – avalia Paulo de Bem. Além de traçar metas, definir calendário com as datas especiais, a Casa Cruz também investe em treinamento dos funcionários, procura manter o estoque apurado, com preço definido dos produtos conforme a demanda, e programa ações em outras áreas, como de cultura e responsabilidade social. Na opinião do gerente de marketing da Casa Cruz, o planejamento é fundamental para a organização de qualquer empresa, pois além de delinear as ações durante o ano, com investimentos variados, contribui para que os objetivos sejam alcançados. Assim sendo, as ações da empresa dentro do planejamento envolve também as metas de vendas estabelecidas para cada filial e as ações sociais e beneficentes que serão apoiadas. - Para uma empresa como a Casa Cruz, que trabalha com milhares de itens e cujo movimento é intenso em épocas como o período de Volta às Aulas e Fim
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de Ano, o planejamento é essencial. Só de artigos natalinos temos mais de três mil itens. E este número cresce a cada ano – arremata. Quando as ações envolvem modismo, Paulo de Bem revela que o planejamento passa a ter um pouco de adivinhação já que, com a globalização, os personagens de filmes e desenhos animados são muito efêmeros e ter que antecipar se o sucesso que um personagem faz hoje vai resistir por quatro meses é sempre uma incógnita. - Aí entra o feeling e, é claro, um pouco de sorte também, pois não temos como adivinhar o gosto da clientela e nem por quanto tempo sua preferência será mantida – conta Paulo de Bem. E foi através do planejamento anual da Casa Cruz que a empresa percebeu que poderia investir também no Natal. E assim, além das vendas fomentadas pela Volta às Aulas, a rede passou a investir também em produtos natalinos, aumentando a comercialização nos últimos cinco anos, de 1.200 para mais de 3.000 mil itens. De acordo com Paulo de Bem, estrategicamente as compras para Volta às Aulas geralmente tem início no mês de agosto enquanto as do Natal começam em abril.
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GESTÃO
Planejamento 2011 Mais um ano que se encerra e os olhos passam a se voltar para os desafios que nos aguardam em 2011. A expectativa de um PIB superior aos 5%, com todo um ambiente propício à continuidade do processo de crescimento das vendas, faz com que os lojistas enxerguem o ano que se inicia com um olhar de otimismo. Para não falar das estimativas de inflação, que são descendentes, com uma inflação prevista de 5,75% para 2010, caindo para uma projeção de 4,8% no próximo ano. Mas, o quão bom 2011 será para o negócio de cada um? Para cada segmento em específico? Será que os investimentos devem começar agora ou seria mais prudente aguardar o 1º trimestre para depois de avaliar o ambiente, efetivar o Plano de Investimentos a partir do 2º trimestre? Enfim, para melhor lidar com estes questionamentos, é imperativo que os lojistas trabalhem com PLANEJAMENTO e todas as suas ferramentas. O Planejamento obedece a uma sequência de passos, devidamente estruturados, que permitem ao lojista visualizar um cenário pelo qual ele irá passar e as consequências do mesmo para seu negócio. Este cenário é formado a partir de PREMISSAS e estas vão nortear a quantificação monetária deste Planejamento, que é o ORÇAMENTO! Então, de uma forma simples e direta, estes são os passos a serem seguidos para um planejamento empresarial bem estruturado: 1) Definição do Cenário Macroeconômico (qual a expectativa de crescimento do PIB x estimativa de crescimento do mercado onde atuo); 2) Definição do Mercado de Atuação (pretendo manter meu market share ou vou buscar um aumento de três pontos percentuais?); 3) Definição do Múltiplo do Crescimento de Vendas (se sabemos quanto o PIB cresceu nos últimos anos X quanto nosso mercado cresceu e confrontamos com o crescimento esperado de PIB e Mercado para este ano, conseguimos extrair um múltiplo, ou seja, quantas vezes o crescimento do mercado superou o do PIB. Esta relação é aplicada sobre as vendas do ano anterior, considerando os aspectos sazonais). 4) Elaboração dos Orçamentos, que são as ferramentas do Planejamento (Orçamento de Vendas, de Compras / CMV, de Despesas Operacionais e o Resultado, que é decorrência dos três primeiros). A Consolidação destes Orçamentos monta uma importante PEÇA ORÇAMENTÁRIA, que é o Orçamento da Demonstração de Resultado. Este deve ser elaborado por loja, depois consolidado em unidades de negócio (supervisão Zona Norte, supervisão Zona Sul etc.). Por fim, temos a elaboração do Orçamento de Caixa, que permitirá a visão mensal da empresa, sugerindo pre-
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Osmar Albuquerque, gerente financeiro da Clínica S. Vicente, prof. da Área Financeira do curso de MBA e do curso superior em Gestão do Varejo do Ivar
viamente em que período do ano deveremos incorrer em empréstimos para fazer frente aos desembolsos previstos, 5) E finalmente, o Acompanhamento Orçamentário, ou seja, relatórios que comparem mensalmente o que efetivamente ocorreu (quanto a loja vendeu, qual foi o seu CMV, sua Margem de Contribuição suas despesas operacionais e seu resultado) com o que foi orçado para cada um destes itens. A chamada variação Real X Orçado demonstra o quão longe o lojista está de sua meta. Quanto menor a variação, melhor. A importância do Planejamento se dá em conseguir ver com bastante antecedência problemas para o negócio e, com isto, ter o tempo necessário para analisar a melhor solução para o mesmo, evitando-se, assim, o clima de “apagar o incêndio”, tão comum nos dias de hoje. Outro aspecto fundamental no Planejamento é que ele pode lhe mostrar A importância do que, com as premissas que você mesmo escoPlanejamento se lheu como estratégicas dá em conseguir ver para seu negócio naquele ano, a equação de LUCRO com bastante simplesmente não fecha! Isto significa que antes antecedência problemas de botar um único cenpara o negócio tavo naquela estratégia, você poderá revê-la ou até mesmo abortá-la antes de seu início. Mesmo que a situação mercadológica seja amplamente favorável, o Planejamento certamente fará com seu resultado fique ainda melhor, pois os pontos fortes poderão ser maximizados e os fracos, analisados previamente com vistas à sua minimização. A grande diferença entre um lojista que adentre o ano de 2011 sem um Planejamento, daquele que fez “seu dever de casa” é que este último não terá a sensação de estar vivendo numa montanha russa, com altos e baixos que lhe causam ora surpresa ora espanto. Já haverá um horizonte previsto e mesmo que a realidade se distancie mês após mês deste horizonte, haverá naturalidade para se revisar os orçamentos e adequar os números da empresa ao novo ambiente competitivo. Enfim, é o susto X revisão de planejamento; é a surpresa X premissa orçamentária, é o achismo X a técnica orçamentária! Logo, uma boa forma de se prevenir dos problemas futuros e aproveitar ao máximo as oportunidades que surgem, é prevê-los com antecedência. É disto que trata o PLANEJAMENTO!!!
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VAREJO
Lojistas transformaram Florianópolis em capital do varejo 51ª Convenção Lojista
Plenário na abertura da 51ª Convenção Com o tema geral “Uma ponte para a inovação” foi instalada na noite de 27 de setembro, no Centro de Convenções de Florianópolis, Santa Catarina, a 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. Mais de cinco mil lojistas participaram do evento, numa iniciativa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, com o apoio da Federação das CDLs de Santa Catarina e da Câmara de Lojistas de Santa Catarina. A cerimônia de abertura da 51ª Convenção foi iniciada com o desfile das bandeiras estaduais conduzidas pelos presidentes das federações das CDLs. Falaram a seguir, o presidente da CDL de Florianópolis, Osmar Silveira, que ressaltou a necessidade do Movimento Lojista estar sempre atento às inovações para melhor atender seu cliente. A seguir, falou o presidente da Federação das CDLs de Santa Catarina, Sergio Medeiros, que destacou os valores e conquistas realizadas pela entidade, e lembrou ser o pequeno empresário o herói diante da pesada carga tributária. O orador seguinte foi o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Junior. Em sua saudação referiu-se à importância para o movimento varejista da Frente Parlamentar Mista do Comércio Lojista e das conquistas do varejo como o veto à Lei do Inquilinato, cartão de crédito e financiamento do BNDES. Destacou, ainda, o projeto Copa 2014, a modernização do SPC Brasil e dos desafios do varejo e da substituição tributária que acabou com as micro e pequenas empresas. Finalizando a cerimônia de abertura, houve uma apresentação da única filial do Balé Bolshoi fora da Rússia. A seguir foram oferecidas resenhas de algumas das pales-
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tras, considerando que seus conteúdos são importantes para os lojistas na administração de seus negócios. A IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO O consultor norte-americano Jim Cunnigham abriu o círculo de palestras com o tema “A Magia da Disney e os Segredos da Excelência em Serviços”. Afirmou em sua exposição que o segredo de um bom atendimento está na atuação dos colaboradores, portanto não basta apenas treiná-los, mas incentivá-los a prestar atendimento com qualidade. Para ele, no encantamento do cliente há necessidade de outro ingrediente para o sucesso de um negócio: a felicidade. Cunnigham disse que na Walt Disney, a satisfação dos visitantes é medida pela exclamação “Uau!”. Para os dirigentes do Parque, quanto mais uaus são ouvidos, mais eficiente é o serviço prestado. O consultor, conhecido por construir modelos de serviços de qualidade em empresas, reconhece que conquistar o público é uma arte. Considera que um negócio de qualidade corresponde a 10% do produto e 90% de serviço. Para ele, o que determina o retorno ou não de um cliente é o serviço prestado. Os funcionários não devem ser treinados só para o sucesso da empresa, mas também para o sucesso de cada um, pois, assim, a empresa será beneficiada. Reforçando sua tese, Cunnigham, após declarar que o segredo de um bom atendimento está na autorrealização, disse haver dois tipos de líderes: os bons e os ótimos. “Você é bom líder, afirmou o consultor, quando o seu time confia em você. E é um ótimo líder quando o seu time confia em si mesmo”.
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CARTÕES DE CRÉDITO Nelson Barizzelli, economista e consultor, foi o mediador do painel sobre Cartões de Crédito, que contou com a participação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, e do presidente do grupo de farmácias Pague Menos, Deusmar Queiroz. Inicialmente, Barizelli disse haver a tendência para um crescimento no uso de meios eletrônicos de pagamentos, ao contrário de outras formas, como o cheque, cujo uso está estacionado e com perspectivas de queda. A venda através de cartão de crédito oferece alguns desafios para o varejista. Primeiro, não há tratamento diferenciado para segmentos específicos, pois todos os ramos de varejo são considerados iguais. O segundo desafio é o impacto financeiro da utilização desse meio de pagamento. Por último, a popularização do uso do cartão e, com isso, a possibilidade de aumentar a inadimplência. Roque Pellizzaro Junior relatou o trabalho que a CNDL vem desenvolvendo para equacionar alguns problemas enfrentados pelos lojistas com a utilização de meios eletrônicos. Lembrou que desde 1º de julho, com a unificação das máquinas para recebimento de diferentes bandeiras de cartões, a situação melhorou um pouco. O presidente da CNDL admite que, agora, o varejista pode negociar com as diferentes empresas e conseguir algumas vantagens, como a eliminação do aluguel da máquina e a redução da taxa cobrada pelas empresas credenciadas. Concluindo, declarou haver necessidade de se fazer muito mais, pressionando as administradoras de cartão a diminuírem ainda mais os custos repassados aos comerciantes. A COMPLACÊNCIA NA ECONOMIA O economista Eduardo Giannetti, professor do Instituto de Ensino e Pesquisa de São Paulo, foi o terceiro expositor da 51ª Convenção. Logo de início propôs que não deve haver acomodação diante do atual e excepcional momento econômico brasileiro. Advertiu que o maior risco para o atual cenário econômico favorável é a complacência. Lembrou que, “por duas vezes, depois da Segunda Grande Guerra, o Brasil viveu situações similares a esta, era a bola da vez, pois era visto como potência emergente. Só que não soubemos aproveitar”, assinalou. Giannetti é de opinião que a realidade não é permanente. Para ser duradoura é preciso trabalhar e pensar no futuro. Explicou que o crescimento de 2010 é um ponto fora da curva e dificilmente estes números se repetirão. Para o professor, “se quisermos melhorar este crescimento e não voltarmos a cometer os mesmos erros do passado, precisamos trabalhar, uma vez que o nosso limite de velocidade de crescimento é baixo”. Prosseguindo, o autor de best-sellers vencedores do Prêmio Jabuti alertou: “Não vamos nos iludir, passamos muito bem por uma crise internacional sem precedentes, mas precisamos continuar investindo e poupando”. Para Giannetti, o País conseguiu superar a crise por contar, na época, com
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O presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, ao lado do presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pelizzaro Junior reservas na ordem de US$ 210 bilhões de dólares e havia realizado ajustes importantes nas contas externas. “Sem falar no dinamismo de nosso mercado doméstico”, concluiu. LINHAS DE CRÉDITO Na programação da 51ª Convenção foi incluída uma palestra do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre linhas de financiamento para as micro, pequenas e médias empresas. Executivos do Banco informaram como essas empresas podem conseguir financiamentos. Obtido por empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões, o Cartão BNDES tem a vantagem de propiciar taxas de juros mais acessíveis que os bancos comerciais, além de oferecer crédito automático e o parcelamento em até 48 meses. Com o Cartão podem ser adquiridos mais de 137 mil itens, de equipamento a insumos, bem como disponibilização de recursos para capital de giro. Atualmente o Banco conta com 311 mil clientes, sendo 58% do setor de varejo. Todas as operações são feitas pela internet. Há 24 mil fornecedores cadastrados com uma grande gama de produtos que podem ser comercializados. LIDERANÇA SERVIDORA James Hunter, autor do best-seller “O Monge e o Executivo” falou sobre “A Cultura da Liderança Servidora”, afirmando que a base de um líder não está no poder, mas na autoridade conquistada com amor, dedicação e sacrifício. Acentuou que liderança é influência, a marca que deixamos nas pessoas. O verdadeiro líder tem habilidade e capacidade de servir e inspirar sua equipe e fazer o que é preciso ser feito com boa vontade. Para Hunter, ser líder servidor é se superar e deixar para trás, a criança que ainda muitas pessoas insistem em achar que tudo é “meu” e do meu “jeito”. “Servir à família, ami-
O Movimento Lojista deve estar sempre atento às inovações para melhor atender seu cliente.
Osmar Silveira, presidente da CDL de Florianópolis, Empresário LOJISTA
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gos, colaboradores é satisfazer a necessidade e não caprichos”, afirmou, acrescentando não se tratar de liderança escrava, mas servidora. Este comportamento, explicou, significa respeito, apreciação e valorização das pessoas: “Seja o chefe que você gostaria que seu chefe fosse”, aduziu. Hunter lembrou que muitas pessoas confundem gerência com liderança, porém, ele acredita que um bom líder não tem relação com administração, mas com a influência que exerce sobre as pessoas. Prosseguindo, disse que a liderança servidora é uma habilidade que pode ser apreendida e deve ser constantemente praticada, ressalvando que é necessário abraçar, mas também “bater”. Para Hunter, liderança é caráter, explicando que não está se referindo a personalidade, mas de comportamento aprendido, pois isso é caráter, uma jornada para a vida toda. Em continuação desafiou a plateia: -Querem saber como estão se saindo como líderes? Olhem como estão as pessoas a sua volta. No caso do indivíduo ter duas escolhas: ser líder servidor ou líder que serve a si próprio deve-se perguntar se eu não tenho que gostar dos meus colegas ou colaboradores, mas como líder tenho que amá-los.
Cerimônia de abertura da 51ª Convenção
EVENTOS PARALELOS Eventos paralelos à 51ª Convenção ocorreram no Centro de Convenções de Florianópolis. Participantes da CDL Jovem foram desafiados a construir um castelo medieval, um jogo empresarial, no qual empregaram práticas de liderança, planejamento, improvisações e desafios como escassez de recursos, tendo que utilizar papel e garrafas na confecção do castelo. Para o coordenador da atividade, o intuito não era de ter vencedor, mas fazer com que todos aplicassem as práticas do empreendedorismo e aprendessem com a experiência. Os assessores de comunicação das CDLs também se reuniram em evento próprio. O especialista Airton Kanitz lembrou que os assessores devem ter bom relacionamento com a mídia, ajudando-os em seus trabalhos. Os comunicadores trocaram experiências sobre seus trabalhos nas cdls e nas federações.
Jantar de encerramento da 51ª Convenção
As mulheres empresárias tiveram evento próprio pela terceira vez em convenções lojistas. Entre outras atividades, as empresárias participaram de um workshop sobre montagem de desfile de modas e ensaio dos modelos para desfile. A reunião terminou com desfile de moda de modelos das federações das CDLs.
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EVENTOS
CDLRio: 55 anos de Sucesso O Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio está comemorando 55 anos. A data é um acontecimento que não se limita apenas ao âmbito da entidade e da Cidade, mas tem amplitude nacional porque como fundador do Serviço de Proteção ao Crédito – SPC, é uma verdadeira revolução no sistema de crediário no Brasil. Na época para avaliar a concessão de crédito ao consumidor os lojistas tinham que percorrer um longo caminho, através de informantes profissionais, pessoas físicas, que colhiam informações comerciais sobre o candidato ao crédito em outros estabelecimentos, como açougue, armazém, padaria e vizinhos, nas redondezas da residência do cliente. Tudo isso levava cerca de 20 dias até a aprovação. Fundado em 7 de novembro de 1955 por um grupo de homens empreendedores, a criação do CDLRio é uma história de pioneirismo e determinação dos empresários lojistas e se constitui num dos exemplos bem–sucedidos da iniciativa privada no Brasil. Ao longo desses 55 anos, a entidade preparou-se para enfrentar a concorrência, montando uma eficiente infraestrutura e dedicando especial atenção aos seus 15 mil associados, a quem presta diversos serviços, entre eles o de reestruturação operacional, financeira e jurídi-
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ca, colaborando para evitar o fechamento de muitos estabelecimentos comerciais. Coincidentemente a criação do CDLRio ocorreu dentro das instalações do Sindilojas-Rio e até hoje as duas entidades mantêm uma grande parceria em atuações, iniciativas e objetivos em atender bem o comércio lojista, ambas presididas pelo empresário Aldo Gonçalves. Segundo ele, o CDLRio persegue o caminho da modernização, atualização técnica, operacional e da responsabilidade social, pois entende que a sobrevivência e a evolução do comércio varejista, setor de forte concorrência, depende de um contínuo aprimoramento. “É uma nova era em que a entidade está cada vez mais sintonizada com o desenvolvimento do setor, da Cidade, do Estado e do País”. O CDLRio além de manter um moderno Centro de Estudos que produz análises e pesquisas, entre as quais a mais conhecida é o “Termômetro de Vendas”, que mostra as tendências e os impactos econômicos no movimento do comércio, é um dos fundadores da RENIC (Rede Nacional de Informações Comerciais), a maior e mais completa rede de informações de crédito do País, presente em mais de 2000 cidades brasileiras. “O que é bom para o comércio, é bom para a sociedade”, conclui Aldo.
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PERGUNTAS E RESPOSTAS
PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.
como feriado Estadual.
tejos de fim de ano.
A conversão da remuneração de férias em dinheiro, ou seja, o abono pecuniário depende da concordância do empregador?
Como o empregador deverá proceder com o pagamento do 13º Salário se o empregado ficar afastado durante o ano percebendo auxílio-doença?
Não. É direito do empregado. Se desejar receber o abono de férias, o empregador não poderá recusar-se a pagá-lo, desde que ele requeira até 15 dias antes do término do período aquisitivo.
Quando o empregado ficar afastado pela Previdência Social percebendo tal benefício, o 13º Salário deverá ser pago da seguinte forma:
O empregado que pede demissão tem direito à redução da jornada durante o aviso prévio?
O que o empregador pode descontar a título de alimentação?
Não. Só haverá redução da jornada de trabalho durante o aviso prévio se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, conforme dispõe o art. 488 da CLT.
A alimentação fornecida como salárioutilidade deverá atender ao fim que se destina e não poderá exceder a 20% do salário contratual, conforme art. 458, §3º da CLT.
O feriado de Zumbi dos Palmares é considerado estadual?
Qual o horário de funcionamento das lojas do comércio varejista nos dias 24 e 31 de dezembro?
Sim. A Lei 4.007 de 2002 instituiu o dia 20 de novembro, data do aniversário da morte de Zumbi dos Palmares e dia Nacional da consciência Negra,
O expediente nos dias 24 e 31 de dezembro será encerrado no máximo até as 18 horas, para os empregados participarem com seus familiares dos fes-
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- a empresa efetuará pagamento proporcional aos meses (ou fração igual ou superior a 15 dias) trabalhados durante o ano em questão, sendo considerados para esta apuração também os primeiros 15 dias de afastamento, cuja remuneração cabe ao empregador; - a Previdência Social efetuará pagamento proporcional ao período de afastamento, a contar do 16º dia até a data de retorno ao trabalho, com denominação de “Abono Anual”, geralmente pago junto à última parcela do benefício. Para a concessão do vale-transporte
DÚVIDAS JURÍDICAS existe distância mínima entre a residência e o local de trabalho do empregado que deva ser observada pela empresa? A legislação vigente não condiciona a concessão do vale-transporte à existência de determinada distância entre a empresa e a residência do empregado, razão pela qual, independentemente dessa situação, persiste a obrigatoriedade. Todavia, para fazer jus ao benefício, o empregado deve assinar o termo “Solicitação de Vale-Transporte”, e, nesse documento, o empregado se obriga a relacionar o tipo de transporte que é utilizado no trajeto e que compromete a utilizar os vales, exclusivamente, para esse deslocamento. Ocorrendo a rescisão do contrato, o empregado terá direito a receber o valor das horas extras que não foram compensadas sob o regime de banco de horas? A compensação das horas extras deverá ser feita durante a vigência do contrato. Na hipótese de rescisão de contrato (de qualquer natureza), sem que tenha havido a compensação das horas extras
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trabalhadas, o empregado terá direito ao pagamento destas horas, com o acréscimo previsto na convenção ou acordo coletivo, que não poderá ser inferior a 50 % da hora normal.
Direção: J. Teotônio
Qual deverá ser o procedimento da empresa que desejar conceder férias coletivas a seus empregados? A empresa deverá comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego, com antecedência de 15 dias, enviando cópia da comunicação aos sindicatos representativo da respectiva categoria profissional, e afixando cópia de aviso nos locais de trabalho. O que ocorre quando o empregador não concede o intervalo intrajornada (para repouso e alimentação) ao empregado? Conforme dispõe o § 4° do art. 71 da CLT, quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
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Tel: (21) 2583-9797
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FIDELIZAÇÃO
Qual é a sua inteligência em vendas?
Como superar os concorrentes na caminhada para o topo? Como evitar que seu mercado seja conquistado por eles? O que diferencia você de seus concorrentes? Muitas pessoas, quando questionadas sobre qual é a sua inteligência em vendas, ficam sem saber o que responder ou dizem coisas não muito claÉ bom ras. Boa parte dos líderes de enfatizar vendas não se prepara adeque sem quadamente para ter uma muita disciplina boa estratégia, daí acabam dificilmente alguém competindo em uma mesma criará uma boa inteligência em arena global, sem diferencial vendas que justifique um caminho rumo ao triunfo. Para construir uma boa inteligência em vendas, você deve desenvolver a criatividade, diferenciação e valor. Você facilitará o processo de elaboração de sua estratégia respondendo adequadamente as seguintes questões: hh Como sou visto pelos meus clientes? hh O que difere a minha abordagem de vendas das dos meus oponentes? hh Em quê o meu processo de vendas é melhor do que o dos concorrentes? hh O seu cliente vê diferença de proposta de valor entre você e seus concorrentes? hh Você se comunica por e-mail com 100% dos seus clientes? hh A sua estratégia de uso das mídias socias é superior a deles? hh Você faz follow up por telefone com todos os seus clientes? hh Em que a sua logística é superior aos competidores? hh A sua equipe está melhor preparada para
*Evaldo Costa, escritor, consultor, conferencista e professor
hh O que você tem feito a mais do que eles para garantir relacionamento duradouro com os seus clientes? hh Quais ações de fidelização o diferencia dos oponentes? Diante das respostas acima e em conjunto com o seu time, construa ou aprimore a sua inteligência de vendas, pois só assim você poderá fazer com que o preço não seja o principal e único fator de escolha de seus clientes. Lembrese ainda que, os que não possuem uma boa inteligência em vendas são os primeiros a sucumbirem diante dos incipientes sinais de recessão econômica ou qualquer outro fator que restrinja acesso ao mercado. Porém, é bom enfatizar que sem muita disciplina dificilmente alguém criará uma boa inteligência em vendas. Enquanto a economia está aquecida ninguém quer perder tempo” preparando-se para eventuais desafios futuros. No entanto, o precavido sabe muito bem que é preciso cavar um poço antes de sentir sede. É como disse Brian Tracy: “A habilidade de disciplinar a si mesmo para adiar a gratificação de curto prazo, para desfrutar de recompensas maiores a longo prazo, é o pré-requisito indispensável para o sucesso.” Pense nisso e ótimo mês. *Evaldo Costa é diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas” Site: www.evaldocosta.com; blog: http://evaldocosta. blogspot.com; e-mail: evaldocosta@evaldocosta.com
vender do que a dos competidores?
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EVENTOS
XX Congresso Internacional de Varejo das Américas Em Santiago do Chile, dia 27 de outubro, reuniu-se o XX Congresso, promovido pela Confederacion Detallista de Las Américas, que reúne entidades das Américas, para troca de experiências de varejo em seus países. Na abertura do evento, o Presidente Rafael Cumsille Z ressaltou em sua saudação, a importância das relações para as micro e pequenas empresas, denominadas de mipymes, que em todos os países são importantes geradoras de empregos O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Jr., numa das plenárias (foto), falou sobre “Uma visão do varejo brasileiro”, tendo historiado o varejo brasileiro nos últimos 16 anos, destacando o seu desenvolvimento.
FISCO-TRIBUTÁRIO
Alterado o calendário de implantação da Nota Eletrônica A Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro prorrogou o prazo para a implantação do Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), de acordo com o novo cronograma de vencimentos segundo a receita bruta anual em 2009.
o Joaquim Levy, ex-secretário de Fazenda, e está sendo assim com o atual secretário Renato Villela”. O empresário Aldo Gonçalves, que também preside o Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços, informou que os lojistas do Rio interessados em ter melhor orientação sobre o PAF-ECF podem manter contato com o Sindilojas-Rio, pessoalmente na Rua da Quitanda, 3, 10º andar ou através do tel. 3125-6667.
Em entrevista ao Jornal do Commercio, do Rio, o empresário Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, comentando a prorrogação do prazo para a implantação do PAF-ECF, disse que a pretensão das entidades que preside e do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Rio NOVOS PRAZOS DO PAC - ECF de Janeiro, ao defender a prorrogação Receita Bruta Anual - 2009 do prazo, foi atendida pelo SecretáSuperior a R$ 2,4 milhões rio de Fazenda: “Temos sempre de Superior a R$ 720 mil até R$ 2.400 milhões manter o diálogo com os organismos Superior a R$ 240 mil até R$ 720 mil públicos, seja da esfera federal, esSuperior a R$ 120 mil até R$ 240 mil tadual ou municipal. Foi assim com Fonte: Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro
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PRAZO 31 de março de 2011 30 de junho de 2011 30 de setembro de 2011 31 de dezembro de 2011
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COMPORTAMENTO
A Importância do Líder em Ambientes Corporativos Ter compromisso com tudo que faz, paixão por deixar marcas, visão para coisas positivas e coragem para implementar ações. Estas foram algumas das muitas dicas que o professor e consultor Maurício Louzada (foto) revelou na sua palestra, no dia 15 de outubro, na sede do CDLRio. Sua exposição foi baseada na experiência que viveu em 1988, quando ele e sua equipe ficaram perdidos numa das maiores cavernas brasileiras. A palestra “Pra Valer” é uma alusão à forma como devemos encarar e conduzir os desafios diários, faz uma analogia com o mundo corporativo e com o que se pode fazer para melhorarmos a cada dia, na vida profissional e pessoal. Disse que, “de alguma forma, em algum momento da vida, as pessoas se sentem perdidas dentro de uma caverna, buscando a saída. E o que cada um aprende com essa experiência é que pode fazer a vida se tornar uma grande oportunidade de ousar”, afirmou. Maurício falou sobre liderança, motivação, foco, superação, tomada de decisões e comportamento humano. Bastante didático, explicou sobre vários conceitos do mundo empresarial e fez uma analogia entre as 44 horas em que ele e sua equipe ficaram perdidos dentro de uma caverna. Dessa maneira, apontou erros rotineiros que costumam ser praticados em ambientes corporativos e exaltou a importância da figura do líder nas diferentes situações enfrentadas. - As pessoas te apoiam até depararem com uma dificuldade. Por isso, buscam sempre um culpado quando acontece algum problema. Isso ocorre porque elas são diferentes e dificilmente seguem a visão do outro. Geralmente essas pessoas erram, insistem nos erros e
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nunca assumem seus erros. Para cada defeito que apontam no outro, o importante seria reconhecerem as suas próprias limitações – observou o consultor. Durante a palestra, Maurício Louzada chamou a atenção da plateia sobre a importância de assumir riscos nas mais variadas situações. Também ressaltou que, para ser líder, é preciso antes de tudo ser líder de si mesmo, daí a necessidade de se usar recursos e agir com racionalidade dentro do ambiente corporativo. De acordo com ele, não basta apenas ter intenção de se fazer mudanças se não houver determinação no que se almeja alcançar. Mas, para que isso ocorra, no entanto, é preciso estabelecer foco em tudo que se faz, inclusive nos problemas enfrentados. Outro ponto que Maurício destacou como aprendizado no meio corporativo foi em relação às pessoas usarem suas energias de forma mais racional e não concentrá-las em atitudes e ações erradas. - O sucesso não está no destino e sim na nossa jornada. Por isso, precisamos, em determinadas situações, mudarmos o foco para transformarmos os problemas em soluções. É necessário também correr riscos para que possamos alcançar os nossos objetivos e metas. Uma equipe que passa por dificuldades, por exemplo, fica muito mais unida depois que consegue ultrapassar os obstáculos. É preciso estarmos cientes de que a persistência é o caminho do sucesso. Devemos sempre pensar que as coisas mais importantes na vida são aquelas que a gente tem e não aquelas que a gente ainda vai conquistar. Isso ajuda a sermos melhores na nossa vida profissional e pessoal - assinalou enfático.
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NEGÓCIOS
Encontro de Negócios para Automação Comercial O prazo para os lojistas instalarem o Programa Aplicativo nas máquinas registradoras de seus estabelecimentos que terminaria em outubro foi adiado para 2011. Para discutir o assunto, o Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (Seprorj), o CDLRio, o Sindilojas-Rio e o Sescon-RJ promoveu na sede do CDLRio, um Encontro de Negócios para Automação Comercial com o PAF-ECF. O evento objetivou proporcionar a divulgação de softwares, computadores, ECFs e demais periféricos para automação comercial de estabelecimentos do varejo. Durante o Encontro, as empresas expositoras ofereceram seus produtos a preços mais baixos do que os disponíveis no mercado aos lojistas que precisam adotar o PAF-ECF. O Encontro proporcionou a chance aos expositores de trocarem informações entre si. Com isso, além de conseguirem bons contatos, puderam conhecer diversas soluções e analisar as suas compatibilidades com os hardwares e equipamentos complementares dos distribuidores participantes do evento.
Na abertura do Encontro, o presidente Aldo Gonçalves, do CDLRio e do Sindilojas-Rio, falou sobre a importância do evento para lojistas e contabilistas. Da esquerda para a direita, Edson Dupret e Helio Donin Jr, diretor administrativo-suplente e diretor administrativo do Sescon; Aldo Gonçalves; Thompson Silva Neto, superintendente de Planejamento, Avaliação e Modernização da Secretaria de Estado de Fazenda; Bela Balassiano, do Sindicont; Paulo Glicério, gestor do Sistema de ECF, e Cristina Rodrigues, diretora do Seprorj.
de emissores de cupom fiscal com PAF-ECF homologados em suas empresas. Como muitos clientes de contadores são empresários do ramo varejista, conhecer os equipamentos e soluções ajuda-os no momento em que conversam com os clientes sobre a obrigatoriedade do PAF-ECF, disse Dupret.
INTERCÂMBIO O empresário Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, elogiou a parceria entre as entidades, afirmando que elas estão cumprindo suas missões de dar apoio aos associados. Um encontro como este favorece o intercâmbio de ideias, é a típica parceria ganha-ganha, onde empresas e clientes saem ganhando com os negócios, enfatizou Gonçalves. Representando a Secretaria Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro, o superintendente Thompson Silva Neto lembrou que o cumprimento das obrigações tributárias é interesse de todos e que o controle e a qualidade dos serviços tendem aumentar com o avanço tecnológico. “Já utilizamos a internet para auxiliar no controle de tributos e na disponibilização dos serviços, favorecendo a sociedade, afirmou o superintendente. A colaboração das entidades é essencial para conscientizar os contribuintes, pois com o aumento de arrecadação há a redução das alíquotas tributárias”, completou. O evento teve a participação de contadores. Segundo Edson Dupret, diretor do Sescon-RJ, o Encontro de Negócios auxilia os contribuintes a perceberem a necessidade da adoção
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Para os expositores do Encontro de Negócios a iniciativa de promover esse tipo de evento foi uma grande oportunidade a qual, inclusive, deve ser realizada mais vezes. Entretanto, eles esperavam uma maior procura por parte do público, devido ao prazo para a adoção do PAF-ECF estar próximo. Cristina Rodrigues, diretora do SEPRORJ, destacou a importância de criar um encontro de negócios que proporciona aos lojistas boas soluções com preços especiais os quais não são encontrados no mercado. Além disso, ela acredita ainda que esse tenha sido um bom começo para que outros eventos como este possam ser realizados. Além de preços muito abaixo dos disponíveis no mercado, colocando à disposição um grande número de soluções e equipamentos para aqueles que precisam adotar o PAFECF, é interessante ressaltar que o encontro proporcionou também a chance para que as empresas pudessem trocar informações entre si. Com isso, além de conseguirem bons contatos para futuras vendas, os expositores trocaram experiências que poderão ser de grande valia para melhorar cada vez mais os seus produtos.
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CONVÊNIO
Planos Odontológicos para Lojistas
Interessados em adquirir os serviços da Primavida, devem ligar para os telefones 2618-0642 ou 2618-0943, ou enviar e-mail para vidinha@predialnet.com.br
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As empresas associadas ao Sindilojas-Rio, já podem desfrutar de mais um serviço oferecido pela entidade. Convênio estabelecendo preços diferenciados, foi assinado no Sindilojas-Rio, com a empresa Primavida, operadora especializada em planos odontológicos para grupos empresariais. Com cerca de 120 clínicas exclusivas e ampla rede de dentistas credenciados, a Primavida atende em qualquer especialidade no Estado do Rio de Janeiro e âmbito nacional. Na foto, o vicepresidente do Sindilojas-Rio, Julio Martin Piña Rodrigues, o vice-presidente da Primavida, José Carlos Munhoz, e o presidente da empresa, Kleber Bernardes da Silva, durante a assinatura do convênio.
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RECURSOS HUMANOS
O “Guri”, de Chico Buarque, tomou forma e se multiplicou A composição é diferente, cortante, verdadeira, atual, irônica e linda. Por admitir diversas interpretações, aqui está a nossa. O pai, iletrado e vivendo com extrema dificuldade, inesperadamente viu-se diante de um filho, digamos, fora de hora. Tudo bem, fazer o quê? Foi tocando em frente, dividindo o pouco que tinha, mas ficava feliz quando o menino dizia que seria um vencedor, repetindo diversas vezes, no seu linguajar, que “um dia chegava lá”. Radiante, o pai se regozijava: - Olha aí, é o meu guri! Ocorre que dois sentimentos nos cegam: um é o ódio e o outro é a paixão. O pai não percebeu ou, se percebeu, não reconheceu que o “seu guri” havia se bandeado para o lado conflitante da vida, povoado de dissabores. Chegava em casa suado, repleto de correntes de ouro, relógios, documentos e até uma bolsa com tudo dentro. O pai exultava: - Que maravilha! São documentos para eu poder me identificar! Olha aí, esse é o meu guri! No dia seguinte, mais carregamento: pulseiras, pneu, gravador e o receio do pai era de que o menino fosse molestado, pois essa onda de assaltos está um horror. Felizmente, o rebento chega apressado e um consola o outro. Dormem abraçados. De repente, o pai acorda e constata que o danado já havia saído para trabalhar. Orgulhoso, exclama: - É o meu guri! Porém, foi a última vez que os dois ficaram juntos. No dia seguinte, o guri, com uma venda nos olhos, estava retratado no noticiário dos jornais, com legenda e iniciais. Inicialmente, o pai não entendeu o alvoroço que a população fazia. Achou até demais. Ora, só porque o garoto estava no mato de papo pro ar, parecendo estar rindo? Segundo o seu entendimento, o guri permanecia lindo e era até manchete de jornal. Eu, hein! Que absurdo. Afinal, ele sempre disse que chegava lá! Pois bem, por analogia, este pai apaixonado pode ser representado por gestores que escolhem para assessorá-
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Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/ Financeiro do Sindilojas-Rio
los verdadeiros “guris”. Eles pintam e bordam, fazem um monte de besteiras, são antipáticos, pedantes, arrogantes, mal educados, enganam, distorcem, desagregam, mas os seus chefes, mesmo sabendo dos erros cometidos, por estarem apaixonados, se limitam a dizer; - Ah, esse é o meu guri! Honestamente, não há uma nesga sequer de revolta nestes comentários. Apenas quando esse tipo de comportamento aflora nos ambientes de trabalho, sejam públicos ou privados, os profissionais de RH ficam atônitos, sem saber o que fazer, uma vez que todo o trabalho de treinamento realizado cai por terra e surge a desarmonia. Ocorre Portanto, os líderes devem prestar atenção que dois no comportamento dos assessores que os rosentimentos nos deiam, acompanhando cegam: um é o ódio e todas as ocorrências a fim de verificar se não o outro é a paixão está havendo qualquer tipo de abuso de poder. Esse lance de preferenciar alguns em detrimento dos demais é um tiro no pé. É lógico que vai rolar descontentamento. E uma das razões mais fortes para uma empresa despencar é a falta de motivação dos colaboradores. Os “guris”, seja em que nível for, conseguem isso com a maior facilidade. Tenhamos plena certeza de que ambiente instável e inseguro gera insatisfações de toda ordem e os gestores devem ficar atentos, pois quem perder o norte ou errar a mão irá junto com a empresa para a segunda divisão. E tudo por causa do “guri”. Olha aí!
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Contatos: rh@sindilojas-rio.com.br
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COMPORTAMENTO
Cores
estimulam
Um novo campo do marketing que estuda o comportamento do consumidor, o neuromarketing, vem considerando a importância das cores no estímulo ao consumo. Exemplo da eficácia do neuromarketing foi o estudo que a empresa MCA Eventos promoveu em relação à utilização de cores em eventos de lideranças. Antes empregava cores básicas na decoração dos ambientes, quando passou a usar uma mistura de verde com dourado os resultados dos eventos surpreenderam. A combinação das duas cores, segundo o neuromarketing, atinge uma área do cérebro relacionada ao sucesso. O neuromarketing é a união do marketing com a ciência. É considerado uma chave para o entendimento da lógica de consumo, que visa entender os desejos, impulsos e motivações das pessoas através do estudo das reações neurológicas a determinados estímulos externos. Os efeitos das cores na mente das pessoas podem ajudar o lojista a vender mais. A decoração das lojas, desde a vitrine até o seu interior, obedecidas as regras da utilização das cores segundo o neuromarketing, pode contribuir para aumentar as vendas. Vejamos os efeitos das principais cores nas mentes das pessoas: BRANCO – Sugere pureza, criando impressão de luminosidade, além de transmitir a ideia de frescor e calma. Combinado com outras cores proporciona harmonia.
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o consumo PRETO – Proporciona ideia de mistério, curiosidade ou superioridade, além de nobreza e distinção. CINZA – É a expressão da neutralidade. Pode representar indecisão e ausência de energia. VERMELHO – Emoção, dinamismo, sexualidade. Virilidade e masculinidade. Em relação ao consumo pode estimular no caso de alimentos, ou evitá-los (objetos e lazer). ROSA – Quando claro dá ideia de inocência. A cor tradicional proporciona o sentimento de feminilidade e rompimen-
to de preconceitos. O pink inspira desejo de iniciar ações individuais. ROXO – Pode proporcionar ideia de mistério. Também se relaciona à calma e a sensatez. LARANJA - Seu principal efeito é passar a mensagem de mudança, expansão e dinamismo. AMARELO - Condiciona a ideia de transparência nas negociações ou no objetivo de lucro. Combinado com outras cores significa credibilidade. VERDE – Leva à natureza. Transmite frescor, harmonia e equilíbrio. Reforça a ideia de ponderação e coerência. AZUL – Em tom escuro relaciona-se ao poder. Mais claro conduz à sensação de frescor e higiene. Conduz à produtividade e sucesso. MARROM – Trata-se de cor pesada, sugerindo conservadorismo.
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DIREITO
Apontar nome de morto gera indenização Recente decisão o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o Banco Citicard a pagar indenização no valor de R$ 30 mil por danos morais, por ter negativado o nome de uma senhora que já morreu. A indenização será dividida entre seus três filhos. A decisão é da 23ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, através do desembargador-relator Luiz Antonio Rizzatto Nunes, que condenou o banco. A decisão foi unânime. Em sua decisão, o magistrado fundamentou seu voto no sentido que mesmo ciente da morte da titular do cartão de crédito, o banco enviou o nome da falecida aos órgãos de proteção ao crédito em decorrência de cobrança de encargos indevidos, tais como: taxas administrativas, mensalidade de cartão de crédito, juros e um seguro contra acidentes pessoais. Um dos pontos importantes da ação foi a de que houve comprovação que os autores da ação - herdeiros da falecida - comunicaram a sua morte ao banco,
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Alexandre Lima, advogado do CDLRio
tendo recebido informação que o cartão seria cancelado, assim como suas cobranças indevidas. O desembargador paulista e relator da apelação Dr. Luiz Antonio Rizzatto Nunes asseverou, em seu voto, que é abusiva a anotação de nome de Mesmo ciente da pessoa morta em cadastro de inadimplentes. morte da titular Fundamentou sua dedo cartão de crédito a cisão, afirmando que a intenção da instituição administradora enviou financeira era, evidenteo nome para órgão de mente, manter o nome da proteção ao crédito falecida negativado para exercer pressão psicológica sobre os herdeiros, e, com isso, tentar receber o crédito indevido, já que comprovadamente irregular e abusivo, tratando-se de forma de cobrança constrangedora proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.
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ATENDIMENTO
Atendimento
Nelson Pereira da Costa, professor universitário e consultor
A presente matéria dá continuidade à série de artigos sobre Atendimento, cedida pelo autor. Matéria esta retirada de seu último livro, ainda em desenvolvimento, intitulado “Administração de Marketing”. O prof. Nelson Pereira da Costa tem em sua bagagem como autor de livros de Gestão Corporativa, os seguintes livros publicados:
“Marketing para Empreendedores” (Qualitymark); “Básico de Administração” (Pecos); “Tempo: Aprenda a Administrar” (Ciência Moderna); “Comunicação Empresarial” (Ciência Moderna); Análise do Resultado Empresarial (Ciência Moderna”. E também os livros editados “Problemas Corporativos” e “Documentos Empresariais”.
Elementos do Atendimento-II Imagem Toda empresa famosa tem sua imagem na cabeça do público consumidor. Muitas vezes, o consumidor possível se torna impossível porque a imagem não ajuda ou porque esta deixou de ser favorável por alguma razão. O valor da clientela cativa que volta sempre a comprar e a imagem da empresa, que tanto custa construir, são arranhados. É razoável, pois, ficar em pânico, sabendo que todo dispêndio com inteligência, esforço, tempo, energia e dinheiro está nas mãos daqueles que lidam com o público e que não avaliam, certamente, a tremenda responsabilidade que lhes é confiada. Os meios e instrumentos de comunicação são fundamentais para construir e fortalecer a imagem de uma empresa/ marca/produto. A fim de melhorar a imagem, a organização utilizará: Instrumentos (publicidade, propaganda, promoção, treinamento, relações públicas); meios visuais (aparência moderna, cores compatíveis, marca bonita, arquitetura da loja, página agradável na internet, embalagem, etiqueta, rótulo, cor) e serviços (atendimento na venda, atendimento pósvenda, atendimento no crediário, sinalização dos produtos, apoio à comunidade). Só uma pesquisa pode responder, perfeitamente, às perguntas referentes ao que o público pensa de determinada empresa. Mas, sem fazer pesquisa, sabe-se muito bem que só se terá uma boa imagem à medida que a empresa for capaz de tratar o consumidor como alguém muito importante para a organização. Um exemplo clássico é o caso do crediário em lojas. As que têm crediário próprio (cartão de crédito) oferecem dois tipos de tratamento tão díspares, tão conflitantes, que só não causam maiores prejuízos porque, em geral, todas agem da mesma maneira e o consumidor acaba se acostumando. Queremos falar da diferença enorme que existe de tratamento entre a seção de vendas e o crediário. Na seção de vendas, o consumidor faz uma coisa agradável que é examinar e escolher mercadorias e é tratado por vendedores como se fosse um “rei”. Vendedores, que além de ganharem comissão, são, geralmente, muito bem treinados no trato com as pessoas. Ao passo que no crediário, o consumidor faz uma coisa desagradável que é preencher fichas e formulários, dá informações de sua vida e é atendido por pessoas que não
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ganham comissão e, que além de nunca serem treinadas em relações humanas, têm, em geral, uma deformação profissional de achar que todo mundo pode ser desonesto. Quando passa para o crediário o cliente sente que perdeu status. Se os empresários soubessem a importância dos atendentes na formação da imagem da empresa e avaliassem a perda de consumidores causada por mau atendimento pensariam mais no assunto. É estranho que se jogue fora no crediário o dinheiro gasto em propaganda. O que deve fazer um empresário para melhorar os resultados de sua empresa? A publicidade era o único recurso para isto, mas “designers” do mundo inteiro começaram a desenvolver técnicas que substituem, com vantagens, a propaganda convencional. De nada adianta elaborar, por exemplo, um relatório de esmerado acabamento gráfico, mas completamente dissociado dos elementos de identificação da empresa. Assim, um esforço que pode ter sido grande não tem resultados à altura, pois a peça encerra-se em si mesma, sem um alcance maior. Dentre estes aspectos, a marca tem um papel de primeiro plano, devendo designar, de maneira rápida e concisa, a razão social, propriedade ou produção. Por isso, ela deve ter uma construção simples, permitindo uma rápida apreensão da mensagem a ser transmitida, e ter características que possibilitem sua reprodução em diversos meios e materiais. Entretanto, a marca só alcança significado quando adequadamente ligada a contextos gráficos, como: logotipo, cores, fundo de contraste, tipos de letra e formas de desenho, por exemplo. Um dos ramos onde a imagem empresarial pode ter sua importância devidamente aquilatada é o de transportes aéreos. Em nenhuma outra atividade comercial, a oferta de aviões, rapidez, escalas, serviços de bordo e tarifas é tão idêntica. Neste caso, a empresa deve projetar sobre o público suas características qualitativas, como: segurança, confiabilidade, pontualidade, precisão, progresso tecnológico, diversificação de produtos, a fim de destacar-se das demais. A empresa moderna necessita desses predicados, não somente para seus produtos, mas também para alcançar uma importância no conceito público, que representa a sua finalidade essencial, devendo encontrar um perfil capaz de criar
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na comunidade uma imagem definida, pois o anonimato não inspira confiança. Uma crise de imagem, antes de tudo, é uma crise de confiança, de credibilidade e de reputação. As empresas comercializam bens e serviços, mas vendem, na verdade, confiança. Isso vale para bancos, hospitais, empresas aéreas, escritórios advocatícios, clínicas médicas, floriculturas, oficinas mecânicas. Não importa o tamanho da organização, o cliente só a procura com base na percepção de que pode ser bem atendido e de que está seguro com a opção feita. Por isso, a crise de imagem é tão devastadora. Ela atinge a companhia em seu ponto mais sensível, ou seja, sua capacidade que tem de fazer com que os outros confiem nela. A imagem empresarial tem, em relação à publicidade, a vantagem de não precisar utilizar argumentos. A diversificação dos produtos de uma empresa pode ser, perfeitamente, identificada com os valores da imagem empresarial.
Comunicação Durante muitos anos, acreditava-se na hereditariedade como fator decisivo na inclinação individual por determinada profissão. Essa crença não foi partilhada pela Psicologia Moderna, mais propensa a acreditar no aprendizado. Assim, qualquer homem tem o potencial necessário ao exercício de qualquer atividade, e o aprendizado é fator decisivo na adaptação do indivíduo ao trabalho e ao ambiente. Na comunicação humana, o indivíduo pode possuir uma tendência inata a comunicar-se bem, como pode aprender a desenvolver essa habilidade. Em qualquer hipótese, deverá começar por uma autoanálise. A frase de John Dewey, “nenhum homem é uma ilha”, é hoje axioma da Psicologia Social. A sociedade moderna tende a empolgar o indivíduo, e a grande luta está sendo travada entre o esforço de afirmação da individualidade e as pressões sociais, que procuram diluir o indivíduo na sociedade humana. Os conhecimentos gerais do homem de nível mental médio devem ser bem superiores, hoje em dia, ao que foram no passado por força do impacto diário, permanente e obsessivo dos instrumentos de comunicação de massa. Na comunicação humana é essencial a inteligibilidade da mensagem, isto é, precisa ser clara e compreensiva na transmissão e na recepção. Se não o for na transmissão, o receptor não compreenderá a mensagem, ou não chegará sequer a percebê-la. A mesma coisa acontecerá se a recepção não der retorno (feedback). Em ambos os casos é indispensável a sintonia do receptor com o transmissor. É indispensável que transmissor e receptor estejam bem ajustados. Não ajustado, o transmissor emite mal e os sons vêm carregados de interferências. Não ajustado, o receptor capta mal e distorce os sons, os quais passam a ser inteligíveis. É possível pela comunicação chegar-se a um grau razoável de precisão de pensamento, mas fazer da mesma um elemento de predisposição ao estudo da comunicação humana, parece uma redundância descabida. Em geral, preferimos falar a ouvir, muito embora a sabedoria popular insista em que o silêncio é de ouro. Preferimos falar porque falando estamos transmitindo as nossas ideias e enquanto ouvindo abrimos as nossas mentes ao pensamento dos outros. A verificação da nossa maneira de ouvir tem a virtude de chamar a atenção para um dos mais úteis instrumentos de comunicação humana. É ouvindo que aprendemos!
novembro 2010
A maneira de ler deve ser analisada individualmente, pois através da leitura é possível aperfeiçoar a capacidade de comunicação humana. Sabemos, por exemplo, que a velocidade da leitura pode aumentar, sem detrimento da compreensão. Maior rapidez na leitura significa notável economia de tempo para o homem de empresa, o qual passa a ter maior disponibilidade para dedicar-se a outras tarefas. A Pedagogia Moderna dedica especial atenção ao aprendizado da leitura, aceitando o princípio de que da eficiência e da boa orientação desse aprendizado depende grande parte do progresso intelectual do indivíduo. Há os que falam aos arrancos, como se as palavras fossem extraídas à força do aparelho fonador. Há os que ao falar sobem e descem o tom. Há os que embrulham as palavras, de maneira a torná-las apenas sons sem significação. Há os que falam, mantendo a boca quase fechada, e as palavras conseguem escapar por entre os lábios, furtivas como fugitivos de uma prisão. Há os que falam muito baixo ou muito alto, os que falam devagar ou correndo. Há os que têm voz fina, grossa, rouca, estridente, infantil, envelhecida. Enfim, a comunicação individual, sob nenhum outro aspecto, é tão personalística quanto na maneira de falar. É na maneira de escrever que o estilo/personalidade da pessoa mais se revela. Muitas vezes, tudo quanto conhecemos de uma pessoa é o que ela escreve. Através da maneira de escrever vemos a pessoa. O homem organizacional, queira ou não, vive às voltas com a necessidade de comunicar-se por escrito. Cada um desses pontos focaliza um aspecto da personalidade individual, que necessita ser verificado, através de levantamentos das qualidades e dos defeitos do potencial individual de comunicação.
Satisfação É preciso observar que a satisfação é o atendimento de uma necessidade humana. Uma satisfação crescente se reflete numa maior capacidade de trabalho e no aumento da produtividade. Mesmo em rotinas de trabalho rigidamente hierarquizadas é possível encontrar pessoas satisfeitas. A qualidade se traduz como satisfação do consumidor. Reconquistar posições perdidas é muito mais difícil do que ganhar novas posições. É mais barato manter do que construir um novo cliente. O corpo a corpo com a clientela vale mais do que 1.000 pesquisas. Mas, nem sempre isso é possível. Naturalmente, ao insistir em melhorar seus vínculos com os consumidores, as empresas gastam dinheiro. Porém, o retorno é multiplicativo, pois o que se perde com a má qualidade no atendimento é muito grande, e, principalmente, porque o nível de conscientização do consumidor aumenta dia a dia. Cada vez mais os prestadores de serviços entendem que a satisfação do consumidor e a qualidade do produto é o único caminho que pode diferenciá-lo da concorrência. Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta é a máxima do atendimento, cuja qualidade está definindo quem fica ou quem sai do mercado, isto é, sucesso ou fracasso. (Este capítulo sobre Elementos do Atendimento terá continuação na próxima edição da Empresário Lojista, de dezembro de 2010).
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BENEFÍCIOS
Comerciários do Rio têm benefício social familiar A última Convenção Coletiva de Trabalho dos Comerciários do Rio, que tratou do reajuste salarial de 2010, firmada entre o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro SECRJ e o Sindilojas-Rio, em sua cláusula 19, estabelece que o SECRJ prestará às famílias serviço assistencial na ocorrência de falecimento de comerciário. A Assistência Familiar inclui cobertura para o serviço funeral de até R$ 1.400,00 e assistência financeira imediata de R$ 500,00, além de manutenção de renda familiar mensal de R$ 500,00 e assistência alimentícia no valor de R$ 200,00, ambas durante seis meses. O empregador, por sua vez, será reembolsado até o limite de R$ 1.000,00 na rescisão trabalhista havida em caso de incapacitação permanente ou redução de aptidão física ou falecimento do trabalhador. Consta da referida Convenção Coletiva que, para cobrir os custos da Assistência Familiar, “os empregadores recolherão, compulsoriamente, a título de contribuição social, até o dia 10 de cada mês, a partir de 10 de agosto de 2010, a favor da organização gestora que for contratada pelos convenentes o valor de R$ 4,50 por parte da empresa e R$ 0,50 do empregado”.
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O 4º parágrafo garante aos empregados não associados que não quiserem fazer jus ao benefício, o direito de oposição ao mencionado desconto, desde que se manifestem pessoalmente em carta de próprio punho na sede do SECRJ até dez dias antes do primeiro desconto. No parágrafo seguinte é esclarecido que os benefícios da Assistência Familiar não têm natureza salarial, por não se tratar de contraprestação de serviços. Têm caráter compulsório em razão do princípio de solidariedade, uma vez que, mesmo havendo oposição do comerciário ao desconto de R$ 0,50, as empresas não se desoneram da contribuição de R$ 4,50 por empregado. A exceção do recolhimento pelas empresas e dos empregados é estabelecida no parágrafo 6º da Convenção: ”somente para os que já contribuem em razão da cláusula 29 da Convenção de Trabalho aos Domingos em vigor”. Sempre que for necessária a comprovação do cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho deverá ser apresentado o certificado de regularidade da cláusula 19 da mencionada Convenção, disponível no site www.assistenciasindical.com.br.
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INAUGURAÇÃO
GLAM, nova loja em Ipanema
Requinte, bom gosto e sofisticação fazem parte do
nadas por experientes designers do ramo, a Glam
mix de produtos da sofisticada loja Glam, inaugura-
oferece também bolsas e acessórios femininos, dos
da dia 14 de outubro, no Shopping Vitrine de Ipane-
mais variados estilos, desde o casual chique até os
ma. Especializado em bijuterias finas, o novo espaço
mais sofisticados, usados em eventos glamorosos. Na
promete se tornar ponto de referência de importante
foto, o casal Leo e Michele Goldberg, proprietário da
clientela que frequenta um dos endereços mais ele-
Glam, ao lado do empresário Szol Mendel Goldberg,
gantes do mundo.
que também é Diretor de Finanças do CDLRio.
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Além de belas peças confeccio-
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LEIS E DECRETOS CONSUMO
O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.
LEGISLAÇÕES EM VIGOR CARTÃO DE CRÉDITO – QUITAÇÃO DE DÉBITO - Modifica a redação do art. 1º da Lei nº 4.128, de 16.7.03. Lei nº 5.827, de 21 de setembro de 2010. (DOE de 22.9.2010). OUVIDORIA SERVIÇO PÚBLICO – DIVULGAÇÃO DE TELEFONES - Obriga as concessionárias de serviço público a dar publicidade aos telefones das ouvidorias das Agências Reguladoras de Serviço Público, na forma que menciona. Lei nº 5.823, de 20 de setembro de 2010. (DOE de 21.9.2010). HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS - Dispõe sobre a disponibilização de produtos adequados para higienização das mãos, e dá outras providências. Lei nº 5.221, de 21 de setembro de 2010 (DCM de 29.9.2010). FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO - Dispõe sobre a publicação dos índices de frequência, gravidade e custo, por atividade econômica, considerados para o cálculo do Fator Acidentário de Prevenção - FAP do ano de 2010, com vigência para o ano de 2011, e sobre o processamento e julgamento das contestações e recursos apresentados pelas empresas em face do índice FAP a elas atribuídos. Port. MPS e MF nº 451, de 23 de setembro de 2010 (DOU de 24.9.2010). LICENCIAMENTO - Altera o art. 2.º do Regulamento n.º 1, do Livro I, do Decreto n.º 29.881, de 18 de setembro de 2008. Dec. nº 32.808, de 24 de setembro de 2010 (DOM de 27.9.2010, republicado em 28.9.2010). LEI DOS PUXADINHOS – VALOR CONTRAPARTIDA - Regulamenta as condições de pagamento de contrapartida ao Município, da quantia prevista no artigo 3º, incisos I, II e III da Lei Complementar n.º 99, de 23 de setembro de 2009. Dec. nº 32.839, de 29 de setembro de 2010 (DOM de 30.9.2010). ISS – PRORROGAÇÃO DE PRAZO - Altera a Resolução SMF n.º 2.616, de 11 de maio de 2010, que dispõe sobre a prorrogação do prazo de validade dos formulários destinados à emissão dos documentos fiscais relativos ao ISS. Res. SMF nº 2.633, de 24 de setembro de 2010 (DOM de 27.9.2010). ISS - ALTERAÇÃO DE CÓDIGO - Altera os Anexos I e II da Resolução SMF nº 2.520, de 31 de outubro de 2007,
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e dispõe sobre obrigações acessórias em relação às novas atividades inseridas no Anexo I. Res. SMF nº 2.634 de 6 de outubro de 2010 (DOM de 07.10.2010). NOTA CARIOCA – ALTERAÇÃO DE CÓDIGO - Altera a Tabela de Códigos de Serviços contida no Anexo 2 da Resolução SMF nº 2.617, de 17 de maio de 2010, que dispõe sobre procedimentos relativos à Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e – NOTA CARIOCA. Res. SMF nº 2.635 de 7 de outubro de 2010 (DOM de 08.10.2010). REGISTRO DE IDENTIDADE CIVIL – RIC - Dispõe sobre as especificações técnicas básicas do documento de Registro de Identidade Civil. Res. MJ nº 2, de 10 de setembro de 2010 (DOU de 27.09.2010). CUPOM FISCAL ELETRÔNICO – SATCFe - Autoriza as unidades federadas que identifica a instituir o Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e e dispõe sobre a sua emissão por meio do Sistema de Autenticação e Ajuste Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico – SATCF-e. SINIEF nº 11, de 24.09.2010 – DOU de 1º de 28.09.2010 (DOU de 28.9.2010). CÓDIGO DA GUIA DE DEPÓSITOS JUDICIAIS - Divulga códigos de receita para depósito judicial ou extrajudicial referentes a contribuições sociais destinadas à Previdência Social e às outras entidades ou fundos e consolida em tabela os códigos vigentes a serem utilizados na Guia de Depósitos Judiciais e Extrajudiciais. Ato Declaratório Executivo CODAC nº 72, de 5 de outubro de 2010 (DOU de 07.10.2010). IOF - Altera o Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF. Dec. nº 7.323, de 4 de outubro de 2010 (DOU de 05.10.2010, republicado em 06.10.2010). ECF - Altera o Protocolo ICMS nº 41/2006 que dispõe sobre a análise de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e sobre a apuração de irregularidade no funcionamento de ECF. Prot. ICMS nº 150, de 24.09.2010 (DOU de 1º.10.2010). REGULAMENTA O BILHETE ÚNICO - Regulamenta a Lei nº 5211, de 01 de julho de 2010, que institui o Bilhete Único no Município do Rio de Janeiro, bem como a Lei nº 3167, de 27 de dezembro
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de 2000, que disciplina a Bilhetagem Eletrônica nos serviços de Transporte Público de Passageiros do Município do Rio de Janeiro, incluído o exercício das gratuidades legalmente instituídas. Dec. nº 32.842, de 1º de outubro de 2010 (DOM de 04.10.2010). NOTA FISCAL ELETRÔNICA - Altera o Protocolo ICMS 10/07, que estabelece a obrigatoriedade da utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para os setores que especifica. Prot. ICMS 166, de 4 de outubro de 2010 (DOU de 07.10.2010). EFC – CRÉDITO PRESUMIDO - Concede Crédito Presumido do ICMS na aquisição de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, com requisito de Memória de Fita - Detalhe - MDF para fins de substituição de equipamento sem requisito de MDF e do Programa Aplicativo Fiscal Emissor de Cupom Fiscal - PAF ECF. Dec. nº 42.643 de 5 de outubro de 2010 (DOE de 6.10.2010). ICMS – CANCELAMENTO DE BENEFÍCIOS FISCIAIS - Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados no cancelamento de Benefícios Fiscais por cometimento de irregularidades fiscais. Dec. nº 42.644 de 5 de outubro de 2010 (DOE de 06.10.2010). ICMS – SAÍDA DE MERCADORIA - Altera o Decreto n.º 36.449/04, que dispõe sobre a concessão de Tratamento Tributário Especial para operações de saídas interestaduais de mercadorias. Dec. nº 42.645 de 5 de outubro de 2010 (DOE de 06.10.2010). ICMS – SALDO CREDOR ACUMULADO - Disciplina a utilização ou transferência de Saldos Credores Acumulados do ICMS para liquidação de débito tributário relativo à Fato Gerador ocorrido até 30 de junho de 2010 e dá outras providências. Dec. nº 42.646 de 5 de outubro de 2010 (DOE de 06.10.2010). ICMS – CRÉDITO PRESUMIDO - Concede Crédito Presumido, diferimento do ICMS e dá outras providências. Dec. nº 42.649 de 5 de outubro de 2010 (DOE de 06.10.2010). SIGILO FISCAL - Disciplina o acesso a informações protegidas por sigilo fiscal e o uso de instrumento público para conferir poderes para a prática de atos perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma da Medida Provisória nº 507, de 5 de outubro de 2010. Port. RFB nº 1.860, de 11 de outubro de 2010 (DOU de 13.10.2010).
RECURSOS HUMANOS
Pior a emenda do que o soneto Machado de Assis, em seus primeiros tempos de escritor, foi revisor de jornal. Para ele, erros de revisão são como fantasmas. Apesar da atenção que se deve ter no trato de revisão de textos, há momentos em que os erros passam despercebidos na leitura do revisor. Mais tarde, o revisor ou outra pessoa depara com o erro, mas é tarde, ele já se incorporou na impressão do texto. Os revisores veteranos defendem a postura de que quem escreve não deve revisar seu texto. Uma outra pessoa é o aconselhável, pois quem escreveu poderá passar, na leitura, pelo erro sem percebê-lo. Os erros de revisão, contudo, podem causar sérios problemas. Acreditamos que tal fato pode ter ocorrido com a Mônica Simas, experiente gerente de Recursos Humanos da Toulon e professora do Curso Superior em Gestão de Varejo e MBA em Gestão de Varejo do Ivar. No seu crédito no excelente artigo que escreveu para a edição de outubro último, na pg. 15 desta revista, “O trabalho da área de RH para o Natal”, ela foi simplesmente rebaixada para vicegerente. Não que se tenha nada contra os vices, mas quem é titular gosta de ser titular. A professora Mônica, dada a sua personalidade e vivência, não deu importância ao erro cometido. Mas e os seus colegas da Toulon? Será que não aproveitaram para fazer brincadeiras com a gerente? Fazemos votos que se comportaram como colegas. Ficaram calados ou se solidarizaram com a Mônica. Mas nós aqui da Empresário Lojista, principalmente o editor, ficamos preocupados com as conseqüências do erro cometido. Esperamos que a Mônica Simas nos perdoe pela falha de revisão, principalmente porque desejamos tê-la como colaboradora, pois suas vivências em Recursos
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Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista
Humanos devem ser aproveitadas pelos leitores desta revista. Pior, contudo, deve ter ocorrido com o Imperador D. Pedro II. Também vítima de erro de revisão, um dos piores da imprensa brasileira. Conta-se que Sua Alteza Imperial caíra da escadaria do Palácio da Quinta da Boa Vista. Em consequencia, foi obrigado a andar apoiado em duas muletas. Importante jornal da época estampou na primeira página, a notícia que “Sua Alteza Imperial D. Pedro II, no dia anterior, havia se acidentado: caíra da escadaria do Palácio da Quinta da Boa Vista. Em conseqüência, por recomendação médica, passara a andar apoiado em duas maletas... Tanto no Palácio, como na Corte e no jornal, como se dizia na época, foi um reboliço há momentos nacional. O dono do jornal, em que os logo de manhã cedo, foi ao Palácio apresentar desculpas erros passam pelo erro cometido. Prontidespercebidos na ficou-se a fazer a necessária retificação na edição seguinleitura do revisor te. Como disse foi feito. Ainda com maior destaque do que noticiara na primeira página, em negrito, em corpo maior, em nota, o próprio dono do jornal desculpou-se, informando que Sua Alteza Imperial D. Pedro II não estava andando apoiado em duas maletas, mas sim em duas mulatas... Como diz o ditado, foi pior a emenda do que o soneto...
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COMÉRCIO FONTE: AGÊNCIA BRASIL
Furtos em Lojas no Brasil O Brasil está em segundo lugar, junto com o Marrocos, no ranking dos países onde há mais prejuízos causados por furtos em lojas. A Barômetro Global de Furtos no Varejo, feita pelo Centro de Pesquisas do Varejo, uma organização britânica especializada em vendas varejistas, calcula que entre julho de 2009 e junho deste ano, os lojistas brasileiros perderam R$ 3,9 bilhões em furtos e erros administrativos. As informações são da Agência Brasil. Segundo a agência BBC Brasil, o valor em perdas decorrentes de pequenos furtos representa no País 1,64% do total das vendas no período e, proporcionalmente, só é inferior ao da Índia (2,72%). Participaram do levantamento no Brasil 37 redes varejistas de vários setores, com 29.132 lojas espalhadas pelo País. Do total dos prejuízos registrados por lojistas brasileiros, 32,8% foram atribuídos a furtos por clientes; 43,4% a furtos por funcionários, e 7,6%, a fraudes envolvendo fornecedores e vendedores. Além disso, 16,2% foram creditados a outros tipos de erros. O Brasil foi o único entre os 40 países pesquisados a ter registrado aumento nos prejuízos, ainda que o crescimento tenha sido de apenas 0,02 % em relação a 2009. “Os lojistas têm trabalhado duro para identificar perdas, então parte desse aumento pode ser atribuída a uma maior precisão nos dados”, afirmou o diretor do Centro de Pesquisas do Varejo, Joshua Bamfield. No ranking geral, a Índia, o Brasil e Marrocos são seguidos pela África do Sul, Rússia, México, Tailândia, Malásia e Turquia. Os setores que mais registraram ocorrências
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foram os de peças de carros e materiais de construção; roupas, acessórios e cosméticos. Os menos afetados foram os de bebidas alcoólicas, calçados, artigos esportivos, eletrônicos e computadores. Entre os itens mais furtados destacam-se lâminas e cremes de barbear, smartphones, perfumes, carne fresca, escovas de dente elétricas, café, DVDs, jogos eletrônicos, bolsas, tênis, óculos escuros e relógios. Em média, cada furto por cliente gerou prejuízo de R$ 330. Os furtos por funcionários custaram R$ 3,29 mil cada. No outro extremo da tabela, figuram entre os países com menores perdas causadas por furtos Taiwan (0,87%), Hong Kong (0,91%) e a Áustria (0,97%). Os Estados Unidos (em 10º lugar, com perdas equivalentes a 1,5% das vendas), o Canadá (12º e 1,42%) e a Austrália (15º e 1,32%) foram os países desenvolvidos que tiveram pior desempenho. O estudo calcula em R$ 182 bilhões o total de perdas causadas por furtos em 2010 no mundo todo, o equivalente a 1,36% do valor das vendas. O índice é 5,6% menor do que o registrado em 2009, resultado creditado a melhor situação da economia mundial e ao aumento de 9,3% nos investimentos em segurança, que custaram R$ 45,4 bilhões às lojas em 2010. As maiores reduções em furtos ocorreram na Índia (15,1%) e nos países da América do Norte (6,9%, em média). As lojas relataram ter detido 6,2 milhões de ladrões em 2010, dos quais 800 mil eram seus próprios funcionários.
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GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO
Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram em setembro, respectivamente, 0,5%, 8,5% e 6,2% em relação ao mesmo mês de 2009. No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectivamente, 0,8%, 7,7% e 11,5%. Comparando-se setembro com o mês anterior (agosto), a inadimplência e as consultas caíram, respectivamente, 4,1% e 25,5% e as dívidas quitadas aumentaram 1,4%. SETEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2009
CONSULTAS
+6,2%
INADIMPLÊNCIA
+0,5%
DÍVIDAS QUITADAS
+8,5%
TERMÔMETRO DE VENDAS
Cheque
MOVIMENTO DE CHEQUES
JAN. A SET. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A SET. DE 2009
Percentual +11,5%
CONSULTAS INADIMPLÊNCIA
+0,8%
DÍVIDAS QUITADAS
+7,7%
SETEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A AGOSTO A DE 2010
Percentual CONSULTAS
– 25,5%
INADIMPLÊNCIA
– 4,1%
DÍVIDAS QUITADAS
+1,4%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
SET/10 - OUT/09
Percentual
CONSULTAS
+7,8%
INADIMPLÊNCIA
+0,9%
DÍVIDAS QUITADAS
+6,7%
Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?
Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.
novembro 2010
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TERMÔMETRO DE VENDAS
Vendas do comércio do Rio crescem pelo 9º mês consecutivo em setembro No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) as vendas aumentaram 12,1% em comparação com 2009. As vendas do comércio lojista do Rio cresceram 10,8% em setembro em comparação com o mesmo mês de 2009, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. É o nono mês consecutivo do ano de resultado positivo nas vendas. No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro) houve um aumento de 12,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A pesquisa mostra que os indicadores do mês de setembro foram puxados principalmente pelo crescimento de 11,2% nas vendas do Ramo Mole (calçados, confecções e moda infantil e tecidos) e 10,6% do Ramo Duro (móveis, eletrodomésticos, joias e óticas). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 12,3%, seguida da venda à vista com mais 9%. O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, diz que o desempenho das vendas em setembro surpreendeu. “É um mês imprensado pelo Dia dos Pais, em agosto, e o Dia Das Crianças, em outubro, duas das grandes datas comemorativas para o comércio”, explica Aldo. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Norte venderam mais 18,4%, as do Centro mais 7,9% e as da Zona Sul mais 3,8%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Norte faturaram mais 12,3%, as do Centro mais 10,1% e as da Zona Sul mais 6,2%.
SETEMBRO 2010 / SETEMBRO 2009
V. Real
Vendas à vista
Vendas a prazo
MÉDIA GERAL
SETEMBRO/10
+10,8%
+9,0%
+12,3%
RAMO MOLE
+11,2%
+6,7%
+15,8%
RAMO DURO
+10,6%
+9,9%
+11,2%
SETEMBRO 2010 / SETEMBRO 2009 - Localização
Localização
Ramo Mole
Ramo Duro
+7,9%
+10,1%
NORTE
+18,4%
+12,3%
SUL
+3,8%
+6,2%
CENTRO
SETEMBRO 2010 / SETEMBRO 2009 - Categorias
Ramo Mole
Ramo Duro
Confecções
+11,6%
Eletro
+10,7%
Calçados
+12,8%
Móveis
+12,9%
Tecidos
+5,5%
Jóias
+6,2%
Óticas
+4,4%
ACUMULADA DO ANO JAN-SET 2010 / JAN-SET 2009
JAN-SET 2010
V. Real
Vendas à vista
MÉDIA GERAL
+12,1%
+10,5%
+13,6%
RAMO MOLE
+9,7%
+7,6%
+11,8%
RAMO DURO
+13,1%
+11,7%
+14,2%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (SET/10 - OUT/09)
V. Real MÉDIA GERAL
+12,8%
Caso sua empresa se interesse
RAMO MOLE
em participar desta estatística, contate o
RAMO DURO
Centro de Estudos pelo telefone
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Vendas à vista Vendas a prazo +11,3%
+14,9%
+10,7%
+8,3%
+13,6%
+13,6%
+12,6%
+15,3%
BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO
(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou e-mail: estudos@cdlrio.com.br.
Vendas a prazo
V. Real
Vendas à vista
MÉDIA GERAL
– 3,5%
– 3,6%
– 3,4%
RAMO MOLE
– 11,3%
– 9,6%
– 12,8%
RAMO DURO
– 0,4%
– 1,1%
– 0,2%
Empresário LOJISTA
Vendas a prazo
Dívidas quitadas no comércio cresceram 7,1% em setembro As consultas, item que indica o movimento do comércio, aumentaram 10,4%. As dívidas quitadas no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceram 7,1% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. É o nono mês consecutivo de crescimento, mostrando que os consumidores estão regularizando suas contas para poder comprar mais. As consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 10,4% mantendo a melhoria dos negócios e a inadimplência caiu 0,8% em relação a setembro de 2009. No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/ setembro) em relação ao mesmo período de 2009, a inadimplência foi de menos 0,8% e as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 5,6% e 8,2%. Ao comparar setembro com o mês anterior (agosto), os registros do Serviço de Proteção ao Crédito mostram que a inadimplência cresceu 0,9% e as dívidas quitadas e as consultas diminuíram, respectivamente, 2,2% e 9,8 %.
GRÁFICOS CDLRIO
TERMÔMETRO DE VENDAS
Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO
SETEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2009
Percentual +10,4%
CONSULTAS INADIMPLÊNCIA
– 0,8%
DÍVIDAS QUITADAS
+7,1%
JAN. A SET. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A SET. DE 2009
Percentual CONSULTAS
+8,2%
INADIMPLÊNCIA
– 0,8%
DÍVIDAS QUITADAS
+5,6%
SETEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A AGOSTO DE 2010
Percentual CONSULTAS
– 9,8%
INADIMPLÊNCIA
+0,9%
DÍVIDAS QUITADAS
– 2,2%
ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
SET/10 - OUT/09
Percentual
CONSULTAS
+5,9%
INADIMPLÊNCIA
– 0,5%
DÍVIDAS QUITADAS
+6,2%
novembro 2010
Empresário LOJISTA
29
Obrigações dos lojistas para dezembo/2010
ÍNDICES
01/12 - DCT
07/12 – DACON – Mensal
Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 03/12 – ISS Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 968.705,62 (grupo 1) 06/12 – ICMS
Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de outubro/2010. 10/12 – ICMS Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior. 15/12 – PIS, COFINS, CSLL
Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 07/12 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 07/12 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior. 07/12 – ISS Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).
Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de novembro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/ Pasep, CSLL ). 20/12 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (novembro/2010) *20/12 – INSS Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 21/12 – DCTF – Mensal Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de outubro/2010.
30
Prazo-limite de entrega referente ao mês 11/2010
1, 2 e 3
13/12
4
14/12
5
15/12
6
16/12
7 8, 9, 0
*24/12 - COFINS Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). *24/12 - PIS Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 31/12- CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. 30/12 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 31/12 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de setembro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). 31/12 – IR/PJ
*24/12 - COFINS Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medi-
> GIA/ICMS - 12/2010 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento
da Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).
Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.
> SALÁRIO FAMÍLIA > Calendário de IPTU 2010 Final de Inscrição
10ª Cota
0e1
05/11
2e3
05/11
4e5
05/11
17/12
6e7
08/11
20/12
8e9
08/11
Empresário LOJISTA
Remuneração Até R$ 539,03 De R$ 539,04 até R$ 810,18 Acima de R$ 810,18
Valor da Quota - R$ 27,64 19,48 Sem direito
A partir de 30-06-2010 conforme Portaria nº 333 MPS-MF, de 29-06-2010, passa a valer tabela acima, com efeito retroativo a 01-01-2010 (JANEIRO/2010), conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.
PERCENTUAIS APLICADOS
SIMPLES NACIONAL
(R$) Microempresa
Empresa de Pequeno Porte
Até R$ 120.000,00
4,00%
4,50%
6,00%
4,50%
4,00%
Salário de contribuição (R$)
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
510,00 (valor mínimo)
11
De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54 (valor máximo)
20
A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites mínimo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.
De R$ 120.000,01 a R$
240.000,00
5,47%
5,97%
8,21%
6,54%
4,48%
De R$ 240.000,01 a R$
360.000,00
6,84%
7,34%
10,26%
7,70%
4,96%
De R$ 360.000,01 a R$
480.000,00
7,54%
8,04%
11,31%
8,49%
5,44%
De R$ 480.000,01 a R$
600.000,00
7,60%
8,10%
11,40%
8,97%
5,92%
De R$ 600.000,01 a R$
720.000,00
8,28%
8,78%
12,42%
9,78%
6,40%
De R$ 720.000,01 a R$
840.000,00
8,36%
8,86%
12,54%
10,26%
6,88%
De R$ 840.000,01 a R$
960.000,00
8,45%
8,95%
12,68%
10,76%
7,36%
De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00
9,03%
9,53%
13,55%
11,51%
7,84%
De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00
9,12%
9,62%
13,68%
12,00%
8,32%
De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00
9,95%
10,45%
14,93%
12,80%
8,80%
> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00
10,04%
10,54%
15,06%
13,25%
9,28%
Tabela progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física no ano calendário de 2010.
De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00
10,13%
10,63%
15,20%
13,70%
9,76%
De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00
10,23%
10,73%
15,35%
14,15%
10,24%
De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00
10,32%
10,82%
15,48%
14,60%
10,72%
De 1.499,16 a R$ 2.246,75
De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00
11,23%
11,73%
16,85%
15,05%
11,20%
De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00
11,32%
11,82%
16,98%
15,50%
11,68%
De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00
11,42%
11,92%
17,13%
15,95%
12,16%
De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00
11,51%
12,01%
17,27%
16,40%
12,64%
De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00
11,61%
12,11%
17,42%
16,85%
13,50%
Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segurados: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006). A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.
Base de Cáculo mensal em R$
Alíquota %
Até 1.499,15
Parcela a Deduzir do imposto em R$
-
-
7,5
112,43
De 2.246,76 a R$ 2.995,70
15
280,94
De 2.995,71 a R$ 3.743,19
22,5
505,62
27,5
692,78
Acima de R$ 3.743,19 Ano-calendário
Quantia a deduzir, por dependente, em R$
2010
150,69
Ref.: Lei Complementar n° 123/2006
> PISOS SALARIAIS
Valores do Salário-de-Contribuição-INSS > Tabela a ser aplicada para recolhimento a partir de janeiro/2010: Salário de contribuição (R$)
Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
Salário Mínimo Nacional
R$
510,00
Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08) Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola)
R$
553,31
Faixa 2 (domésticas, serventes...)
R$
581,88
Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...)
R$
603,31
Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...)
R$
624,73
R$ R$
646,12 665,77 782,93
Até 1.040,22
8,00
De 1.040,23 até 1.733,70
9,00
Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...)
De 1.733,71 até 3.467,40
11,00
Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico)
R$
Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos)
R$ 1.081,54
Faixa 9 (advogados e contadores)
R$ 1.484,58
A Portaria Interministerial 333 MPS-MF, de 29-06-2010, publicada no Dário Oficial de 30-06-2010, dentre outras normas, reajustou em 7,72%, com efeito retroativo a 1-1-2010, os valores da Tabela de Salários-de-Contribuição aplicável aos segurados empregados, inclusive o doméstico e o trabalhador avulso.
> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO 2010
> Calendário de Licenciamento Anual - 2010 Finais de Placa
Período para o licenciamento
0
até 30/04/2010
1
até 31/05/2010
2
até 30/06/2010
3
até 31/07/2010
4
até 31/08/2010
5
até 30/09/2010
6e7
até 31/10/2010
8e9
novembro 2010
Obs. Os empregados que têm piso salarial definido em Lei Federal, convenção ou acordo coletivo ficam excluídos dos efeitos da Lei dos Pisos Salariais no Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com os comerciários do Rio.
Contrato de experiência (máximo: 90 dias)
R$ 510,00
Pisos Salariais:
R$ 576,00 R$ 585,00
1ª faixa 2ª faixa
Operador de Telemarketing
R$ 590,00
Garantia mínima de comissionista
R$ 660,00
Ajuda de custo a comissionista
R$ 23,00
Quebra da caixa
R$ 26,00
Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h
R$
8,50
R$
8,50
Benefício social familiar - empregador
R$
4,50
empregado
R$
0,50
Jantar, após 18:30h
As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.
até 30/11/2010
Empresário LOJISTA
31
ÍNDICES
ANEXO V Serviço (III)
ANEXO IV Serviço (II)
ANEXO III Serviço (I)
ANEXO II Indústria
Enquadramento
e facultativo para pagamento de remuneração a partir até 1º de janeiro de 2010.
Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)
ANEXO I Comércio
Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores
> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual
OPINIÃO
Para que serve o Supremo?
José Belém, gerente-geral do Sindilojas-Rio
Há anos recebo, por e-mail, todos os dias úteis, as “Notícias do STF”. Uma constante sempre me intrigou. As banalidades jurídicas que entulham as pautas do Supremo. Tantas que chego a duvidar se trate, mesmo, de tribunal supremo. Vejam, por exemplo, algumas das notícias publicadas, apenas, no dia 14 de setembro: Revogada liminar que havia permitido soltura de acusado de homicídio por motivação política. 2ª Turma rejeita habeas corpus a homem que recebeu indevidaBanalidades mente pensão militar jurídicas entulham da irmã. as pautas do Supremo PMs acusados de participar de grupo de extermínio no Maranhão continuarão presos. Segunda Turma remete HC de traficante de ecstasy ao STJ. Condenados por desvio de verba de merenda escolar em São Paulo não obtêm HC. 2ª Turma remete caso de briga em hospital militar para a Justiça Federal comum. Cobrapol questiona norma que aumentou tempo de trabalho para aposentadoria de policiais. 1ª Turma defere HC a tabeliães capixabas presos preventivamente com mãos e pés algemados. 1ª Turma concede alvará de soltura a tenente da PM por excesso de prazo. Motorista de caminhão acusado de contrabando de cigarros pede liberdade ao Supremo. 1ª Turma: STJ deve analisar cálculo da pena im-
32
posta a empresário condenado por estelionato. Condenado por tráfico de drogas e suborno a policial impetra HC no Supremo. Qual das causas acima pode ser considerada tão importante que mereça ser julgada pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal? A que decide sobre briga em hospital ou aquela que analisa cálculo de pena imposta a empresário estelionatário? A que aprecia pedido de habeas corpus a condenado por tráfico de drogas ou a outra que concede alvará de soltura a tenente da PM por excesso de prazo? Seria aquela que decide sobre pedido de liberdade do motorista acusado de contrabando de cigarros? Manter o País o maior dos seus tribunais e os seus magistrados mais bem remunerados para julgar semelhantes feitos é, sem dúvida, um despropósito, supremo absurdo. Um tribunal com a função máxima de defesa da Constituição não deveria estar se ocupando de tais processos. Assim, não é de se estranhar que tantas pessoas acusadas da prática dos mais diversos e graves crimes tenham seus processos extintos por excesso de demora de seus julgamentos. Tantas questões de interesse nacional, tantas definições de alcance constitucional a serem decididas e os Ministros do Supremo Tribunal Federal se ocupando com o pedido de habeas corpus de traficante de ecstasy! Eu não entendo esta lógica. Mas que diferença faz eu não entender. Que importância terá este meu desabafo? Antes, devo pôr minha viola no saco e tentar me conformar com a realidade. Afinal, quem sou eu para criticar a pauta do Supremo?
Empresário LOJISTA
novembro 2010
Empresรกrio LOJISTA
33
LOJISTAS E EMPRESÁRIOS
Uma publicação com 76 anos de serviços ao comércio lojista do país e as mais modernas informações, entrevistas e artigos sobre negócios, varejo, vendas, marketing e treinamento.
ANUNCIE NA REVISTA EMPRESÁRIO LOJISTA, A MELHOR VITRINE PRA SEU PRODUTO OU SERVIÇO
34
(21) 3125-6667 - www.sindilojas-rio.com.br Empresário LOJISTA diretoria@sindilojas-rio.com.br www.sindilojas-rio.com.br
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