empresário lojistas out 2011

Page 1



DO PRESIDENTE

MENSAGEM

Adiado o Ponto Eletrônico Pela terceira vez foi adiado para 1º de janeiro de 2012, o início da utilização obrigatória do Registrador Eletrônico de Ponto (REP), previsto na Portaria 1.510/2009, do Ministério do Trabalho e Emprego. As empresas que já estão sufocadas com a tributação passarão a ter mais acréscimo no seu custo, com a implantação do novo sistema de ponto. Além de um gasto cerca de R$ 4 mil para substituir cada relógio de ponto eletrônico antigo, há despesas adicionais com papéis, pois serão fornecidos quatro cupons diários para cada empregado – entrada, saída e retorno de almoço e saída. A estimativa de consumo de papíes nesses equipamentos, no País, poderá chegar a um bilhão por ano, quase metade dos 2,2 bilhões de recibos emitidos anualmente por administradoras de cartão de crédito. Naturalmente, há outros custos para a empresa como a contratação de quem operacionalize e mesmo ofereça manutenção do equipamento. O ponto eletrônico poderá ser uma arma contra o empregado na Justiça do Trabalho. Sabese que são elevadas as questões trabalhistas em

relação a horas extras, muitas vezes sem a devida comprovação. Em futuro próximo, a comprovação será com os cupons. Considerando, entretanto, que em cinco anos o trabalhador terá de apresentar seis mil comprovantes no caso de peticionar na Justiça pagamento de horas extras, será que ele os guardou? E caso não os tenha, como se defenderá? O artigo 1º da Portaria 373/11, de fevereiro, do mesmo Ministério, tenta contemporizar o empresariado na questão do ponto eletrônico, ao permitir que as empresas possam usar outros meios de controle de ponto não os previstos na Portaria 1510, mas é preciso que isso conste em acordo ou convenção coletiva de trabalho. A solução seria ótima, mas o Ministério do Trabalho e Emprego certamente desconhece que nem sempre a relação sindicato obreiro e o patronal é de nível aceitável em entendimento, o que torna inviável a alternativa. Esperamos que haja compreensão dos sindicatos dos empregados no sentido de firmar convenção ou acordo coletivo com o patronato, evitando ações na Justiça contra a Portaria 1.510/2009. Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

SUMÁRIO COMÉRCIO SE PREPARA PARA O NATAL

2

AULA DO IVAR NO RIOSUL

21

RESTAURANTE NAS EMPRESAS

11

CARGA TRIBUTÁRIA

22

NOVO INSTRUMENTO NO VAREJO

12

TERMÔMETRO DE VENDAS

27

ENCONTRO COLABORADORES

16

outubro 2011

A ESTATÍSTICA NO COMÉRCIO

Empresário LOJISTA

32

1


CAPA

Comércio do Rio começa a se preparar para o Natal Datas comemorativas são sempre importantes para os lojistas. São épocas em que a emoção interfere nas relações de compra dos consumidores e o clima de festividade, acaba beneficiando em muito o trabalho dos vendedores. Faltando pouco mais de dois meses para a chegada do Natal já é possível perceber sinais de que a principal data comemorativa do comércio se aproxima. Se

para alguns pode parecer cedo demais para iniciar os preparativos, para outros o tempo corre e a ornamentação das lojas, especialmente as vitrines natalinas, é algo que deve ser definido e previamente planejado. Especialistas em merchandising visual afirmam que quanto mais cedo os lojistas investirem em vitrines de Natal, maiores serão as oportunidades de aumentar as vendas. A mídia social vai muito bem

O professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro, Ricardo Scaroni, explica que a vitrine natalina deve mexer com os sentidos das pessoas e despertar sentimentos para que os consumidores sintam a necessidade de presentear a si mesmos, a amigos e familiares. Segundo ele, a vitrine por ser um elemento de marketing em qualquer ocasião deve, especificamente, na época de Natal, ter elementos-chaves de grande relevância para que possa se destacar e atrair potenciais clientes propensos a gastar neste período. Além dos símbolos natalinos que acabam mexendo com a cognição das pessoas, Ricardo Scaroni aconselha aos lojistas fazer uma iluminação especial para encantar os consumidores.

“A vitrine é elemento de marketing em qualquer ocasião” Prof. Ricardo Scaroni, da ESPM/Rio

2

- Com a chegada do Natal as pessoas estão propensas a comprar, porém, se forem estimuladas, melhor ainda. Uma boa vitrine natalina abre as portas, mas é preciso ter cuidados para que ela não chame mais atenção do que os produtos. Como se trata de um vendedor silencioso, a vitrine precisa privilegiar as mercadorias da loja a fim de motivar os potenciais clientes. De nada adianta o lojista ter uma vitrine muito grande, toda decorada, que traz dificuldades em escolher os produtos, e pequena demais, que não estimule o cliente a comprar - observa o professor da ESPM. Além de valorizar os produtos da loja, Ricardo Scaroni cita outros fatores que contribuem para o sucesso de uma vitrine de Natal: o aspecto visual como a harmonização das cores e das luzes, bem como a clareza de informações preços, formas de pagamentos etc. Para o especialista, estes itens são elementos fundamentais na composição da vitrine, que se bem aplicados, tendem a ser um mecanismo decisivo no que diz respeito a chamar a atenção dos consumidores. Admitindo que cada vez mais cedo o comércio se prepara para a chegada do Natal, o professor da ESPM Empresário LOJISTA


sugere que os varejistas criem vitrines mais dinâmicas que permitam mudar o seu interior, periodicamente, desde outubro quando começam a ser montadas, até o mês de dezembro, nas proximidades do Natal. A ideia é trocar os produtos de lugar, mexer nas cores da iluminação e colocar mercadorias novas, entre outros procedimentos. - A vitrine é válida como elemento de venda, porém, a forma como vai ser explorada depende muito do segmento e do público que o varejista deseja atingir. Mas, independentemente do ramo de atuação, é preciso que a vitrine tenha ambiente sensorial para que os consumidores sintam necessidade de entrar na loja - assinala o professor. Ricardo Scaroni explica que nunca é tarde para se fazer uma decoração natalina, errado é ficar sem fazer nenhum tipo de menção à data. E para atrair a atenção

dos clientes nesta época tão importante para o comércio, o professor destaca que o custo da vitrine, assim como de sua iluminação, deve ser entendido como investimento e nunca como despesa. Em caso do lojista que não conta com apoio de profissionais da área de decoração e vitrinismo, o professor da ESPM orienta que o próprio varejista pode fazer a ornamentação de sua loja, mas para isso, deve levar em conta a criatividade, apostando nos artifícios que conhece e que sabe que darão resultados. - Faça com que sua vitrine se destaque das demais. Quando a decoração é feita sem planejamento antecipado, é preciso usar acima de tudo a criatividade aliada aos símbolos natalinos utilizados nesta época do ano. Não precisa ser um expert no assunto, basta ter controle do espaço e usar a imaginação - observa Ricardo Scaroni.

“As montagens das vitrines de Natal estão sendo antecipadas para outubro” Andréia Matias Soares, da Street Shoes

A gerente da rede de calçados Street Shoes, filial do Centro, Andréia Matias Soares, conta que antigamente montava a vitrine da loja somente em dezembro, mas nos últimos anos passou a ornamentá-la no início de novembro e já pensa em antecipar a decoração para outubro. Segundo ela, a estratégia poderá ser adotada devido ao aumento das vendas que vem sendo registrado bem antes da chegada do Natal, em função do imenso número de consumidores que passaram a comprar os presentes com antecedência para fugir do tumulto de dezembro. Para Andréia, a montagem das vitrines natalinas em outubro é uma tendência do varejo que deverá ser adotada por todos os segmentos. - Os calçados estão entre os itens mais procurados pelos consumidores no Natal por isso não podemos desperdiçar nenhuma oportunidade. E como a vitrine é o cartão postal da loja, a decoração natalina é um grande atrativo que enche os olhos e desperta o desejo das pessoas. Com isso, antecipa-

outubro 2011

mos a decoração das vitrines, principalmente face às mudanças de hábitos dos consumidores que estão fazendo as compras de Natal bem antes de dezembro. É preciso atender a esta demanda composta em sua maioria por pessoas com mais idade que não deixam nada para última hora – esclarece a gerente. No varejo há 14 anos, Andréia revela que opta por fazer ela mesma a ornamentação da loja onde trabalha, sem utilizar grandes invenções. Em sua opinião, é possível decorar a vitrine sem gastar praticamente nada, basta saber os materiais corretos, ter bom gosto e colocar a ideia no papel. Além dos tradicionais símbolos natalinos, a gerente ressalta que procura valorizar a decoração da vitrine natalina colocando uma iluminação mais clara a fim de presentear os olhos de quem passa na rua. - Natal é luz e como se trata de um elemento essencial na vitrine, devemos usá-la a nosso favor – acrescenta Andréia.

Empresário LOJISTA

3


CAPA

“As vendas de Natal são focadas nos produtos que trazem novidades” Paulo de Bem, da Rede de lojas Casa Cruz.

Na tradicional rede de lojas Casa Cruz os preparativos para a chegada do Natal começam sempre em outubro quando as calçadas da matriz, no Largo de São Francisco, no Centro, se transformam numa grande vitrine natalina. Além de enormes árvores de Natal expostas em sua fachada, as vitrines internas assim como o ambiente de toda a loja ficam impregnados de artigos de Natal, contagiando os consumidores que não resistem ao clima festivo. No portfólio de mais de três mil itens expostos como decoração e ao mesmo tempo colocados à venda, chamam a atenção os presépios de modelos e tamanhos diferentes, os jogos de luzes em néon com formatos de estrelas e papais-noéis, os pisca-piscas em cascatas e as árvores das quais cai neve. Para o gerente de marketing da empresa, Paulo de Bem, geralmente em outubro as vendas de Natal são focadas nos produtos que trazem novidades. - Natal é uma data mágica e para manter a tradição, os consumidores gostam de ver decoração nova. Nesta época, as pessoas buscam novidades, por isso estamos sempre inovando nos artigos natalinos para satisfazer a clientela. Ano passado as árvores de Natal coloridas fizeram enorme sucesso, assim como as árvores giratórias e com flocos de neve se movimentando de cima para baixo - lembra Paulo de Bem.

E, para garantir que todos os consumidores recebam a atenção merecida no período que antecede as compras de Natal, a Casa Cruz está contratando equipes extras para trabalharem nas sete lojas que compõem a mais antiga rede de papelarias do Rio. Só na matriz, além dos 102 funcionários, haverá 25 temporários atendendo aos consumidores, de outubro a dezembro. A estratégia se deve em função da empresa ter decidido investir pesado no Natal a partir de 2006, o que representa hoje faturamento em 25% a mais nas vendas nos três últimos meses do ano. Paulo de Bem considera que a excelência no atendimento, da abordagem à despedida é o ponto-chave e funciona como diferencial da Casa Cruz nesta época do ano. - A vitrine é muito importante no período natalino, mas não podemos deixar de nos preocupar com a qualidade do atendimento. Com o fluxo intenso de consumidores, a tendência natural é ocorrerem momentos de congestionamentos com muita gente concentrada em um mesmo local. Assim, tanto os efetivos como os temporários precisam estar inteiramente sintonizados em relação aos produtos e aos consumidores envolvidos nas compras programadas e feitas por impulso. É muito importante ter percepção para atender as necessidades dos clientes que já começam a sair em busca das compras de Natal - finaliza Paulo de Bem.

* * * *

4

Empresário LOJISTA


COMÉRCIO SERVIÇOS

Subprefeito do Centro do Rio reúne-se com lojistas

FISCO-TRIBUTÁRIO

O subprefeito do Centro e de mais de 16 bairros do Rio, Thiago Barcellos, visitou o Sindilojas-Rio no dia 20 de setembro. Acompanhado de seu assessor, Diego Martins, os visitantes foram recebidos pelo presidente Aldo Gonçalves e pelos demais diretores. Na oportunidade, Thiago Barcellos falou dos projetos de revitalização do Centro Histórico do Rio, principalmente sobre pavimentação e iluminação dos logradouros da área. Em relação à camelotagem disse que o Prefeito Eduardo Paes tem orientado os administradores regionais a controlarem o comércio marginal. Na foto, durante o almoço com dirigentes do Sindilojas-Rio, o subprefeito Thiago Barcellos à direita do presidente Aldo Gonçalves, na cabeceira.

Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupons Fiscais Eletrônicos

Cristina S. Rodrigues, especialista em desenvolvimento de software e diretora do Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro-Seprorj, falou sobre o Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupons Fiscais Eletrônicos –SAT, no dia 28 de setembro, no Sindilojas-Rio. Segundo Cristina, o SAT simplifica e reduz os custos, garantindo a segurança do documento fiscal. O sistema emite e armazena por meio eletrônico, documentos de uma operação de circulação de mercadorias em substituição ao cupon fiscal. Na foto, Cristina quando esclarecia dúvidas dos participantes sobre o SAT.

outubro 2011

Empresário LOJISTA

5


EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 2217-5000 - e-mail: empresariolojista@ sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; VicePresidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg. prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo Tel.: 2217-5000 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 8860-5854 - robertotostes@gmail.com; Capa: Roberto Tostes

6

Empresário LOJISTA


ECONOMIA

O Estado precisa de indústrias de produtos de consumo O comércio varejista do Estado do Rio de Janeiro tem se ressentido da ausência quase total de indústrias de produtos de consumo. Esta situação vem gerando consideráveis dificuldades, e, em muitos casos, impedindo o comércio fluminense de se abastecer no próprio Estado. Em consequência, têm ocorrido grandes prejuízos aos lojistas em termos de tributação, especificamente no que refere ao crédito de ICMS e, mormente nos segmentos ou produtos que estão sujeitos à Substituição Tributária (ST). A Substituição Tributária obriga o comércio a pagar o ICMS na origem ou nas barreiras no caso de compra fora deste Estado. O percentual da Margem de Valor Agregado (MVA) é fixado pela Secretaria de Fazenda Estadual, teoricamente baseado em pesquisas junto ao mercado. Contudo, na prática, na grande maioria dos casos este valor tem sido arbitrado fora da realidade do mercado. Ou seja, o comerciante paga ICMS sobre um valor de venda futura, que ele não sabe por quanto de fato irá vender ou mesmo se conseguirá vender ou não. O Estado do Rio já teve uma indústria expressiva de confecção, de calçados, têxtil, brinquedos etc. A lista é imensa de grandes indústrias que fecharam por diferentes motivos ou mesmo se transferiram para outros estados. O processo de esvaziamento de indústrias é bem antigo. Iniciou-se há vários anos, em governos passados. O Governo atual tem, acertadamente, procurado atrair investimentos na indústria pesada, como na siderurgia, na indústria extrativa, como petróleo, na infraestrutura, especialmente em estradas e portos. Contudo ficou uma lacuna no setor de fabricação de produtos de consumo, como pode ser verificado na tabela abaixo , ao centro, sobre a Estrutura Industrial Fluminense, por classes de gênero (Fonte: IBGE – Censos Industriais de 1970-1985 e PIAs de 1996 e 2005) - Ver Tabela 1. A se destacar, na quarta coluna, a expressiva variação percentual negativa, entre os anos de 1970 e 2005, para os itens de bens de consumo não duráveis, em contraste com o crescimento acentuado da Metalurgia Básica e dos Derivados de Petróleo e Álcool. A variação do número de empregos no Estado do Rio de Janeiro, em comparação com a Região Sudeste e o país, entre 1985 e 2010, segundo dados da RAIS/MTE, também corrobora esta situação, como pode ser visto na Tabela 2.

Tabela 1

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Merece destaque também o decréscimo na variação percentual na Indústria de Transformação no ERJ, em contraponto à Região sudeste e ao Brasil como um todo. Observa-se que, de acordo com a classificação do MTE, Indústria de Transformação refere-se a toda a Indústria excetuando-se a Extrativa, ou seja, Petróleo e Mineração. No caso do ERJ, deve-se excetuar basicamente apenas a Indústria do Petróleo. Outro dado importante a ser considerado é a variação do número de empregos formais no Estado do Rio de Janeiro, na região Sudeste e no Brasil, entre os anos de 2000 e 2010 (Fonte: RAIS/MTE) - ver Tabela 3. Deve-se destacar que a situação do emprego no ERJ teve uma significativa melhora nos últimos dez anos, aproximando-se da Região Sudeste e do Brasil, embora com crescimento ainda ligeiramente inferior. Na realidade, nos dias atuais, em alguns segmentos econômicos não há indústria de porte no Estado do Rio, como brinquedos, malharia, material de papelaria e outros. Com relação ao setor de confecções, apesar da chamada “Lei da Moda”, que reduziu significativamente o ICMS, ainda são poucas as indústrias capazes de atenFicou uma der às cadeias de lojas. O Rio lança moda, como a Fashion lacuna no setor de Week e outras Feiras, mas fabricação de não produz vestuário em volume que atenda ao granprodutos de de comércio. É o caso de alconsumo guns polos, como Moda Íntima em Nova Friburgo e Moda Praia em Cabo Frio, porém sem o porte suficiente para atender à demanda no Rio de Janeiro. Os lojistas do Rio estão confiantes que o Governo do Estado está ciente e preocupado com a questão, notadamente se empenhando para amenizar no curto prazo esta dificuldade. Os poderes Executivo e Legislativo do ERJ podem ter a certeza de contar com a colaboração e apoio do comércio varejista nas suas estratégias e ações, visando o incentivo de estabelecimento dessas indústrias no nosso Estado.

Tabela 2 Ind. de Transformação

Estado do

Aldo Gonçalves

Total das indústrias

Tabela 3

Gêneros

1970

2005

Vestuário

3,3 %

1,4 %

Variação - 57,6 %

Ind. de Transformação

Total

Perfumaria

2,3 %

1,1 %

- 52,2 %

Calçados

0,7 %

0,2 %

- 71,4 %

Estado do Rio de Janeiro (ERJ)

+ 43,8 %

+ 50,1 %

- 16,9 %

+ 52,6 %

Bens de Consumo Não Duráveis

45,0 %

24,0 %

- 46,7 %

Sudeste

+ 52,6 %

+ 59,9 %

Sudeste

+ 19,5 %

+ 93, 9 %

Metalúrgica Básica

8,6 %

16,2 %

+ 88,4 %

Brasil

+ 61,4 %

+ 68,0 %

Brasil

+ 51,2 %

+ 115,1 %

Derivados de Petróleo e Álcool

8,1 %

29,5 %

+ 264,2%

Bens Intermediários

37,7 %

61,2 %

+ 62,3 %

Rio de Janeiro

outubro 2011

Empresário LOJISTA

7


Carla Osório, nutricionista do CDLRio

A importância de restaurante nas empresas A crescente preocupação das empresas com o bem-estar e a qualidade de vida de seus colaboradores tem alavancado o mercado de restaurantes empresariais a cada ano. Ambientes agradáveis, excelência no atendimento e capricho em cada detalhe são hoje as principais características dos restaurantes empresariais.

A nutricionista Carla Osório assiste os colaboradores a se servirem

sua refeição, onde, por muitas vezes, precisam enfrentar longas filas em self-services e sem a garantia da qualidade nos alimentos oferecidos. O trabalho nutricional neste setor visa não somente conciliar a qualidade das refeições com o controle de custos, sendo este um desafio constante, como também adequar seu produto às exigências dos usuários, buscando diferenciais na apresentação dos pratos, no planejamento do cardápio, no atendimento personalizado e na capacitação de sua equipe. Atualmente o restaurante atende não somente aos diretores e colaboradores diretos do CDLRio como também recebem visitas constantes de colaboradores externos, ampliando assim a visão dos nossos serviços. Todo este processo tornou-se possível devido à grande integração dos colaboradores do CDLRio que, a todo o momento, participam ativamente com sugestões e novos projetos para o melhor aproveitamento de nosso espaço, que faz do refeitório não somente área de alimentação, mas também um espaço de encontro e interação de nossos colaboradores.

Com todas estas transformações, a tendência desses restaurantes empresariais é oferecer o encanto dos restaurantes comerciais com a vantagem de uma alimentação saudável, dieta equilibrada e segurança alimentar. Com esta visão, o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDL-Rio mantém em funcionamento seu restaurante supervisionado pela nutricionista Carla Osório para oferecer refeições com qualidade que estimulam ainda mais o desempenho de seus profissionais e trazem bons resultados. Essa iniciativa proporciona bem-estar aos seus colaboradores, visto que não necessitam sair da estrutura da empresa em busca de lugar para realizar Detalhe do restaurante do CDLRio.

8

Empresário LOJISTA


RECURSOS HUMANOS

Sempre é tempo de rever e renovar conceitos E aí? Divertiram-se com os testes de legislação trabalhista e código de defesa do consumidor? Impressionante, só feras respondendo objetivamente e, de forma educada, até contestando as respostas. Parabéns a todos pela participação. Foi muito legal. Na estrada do treinamento, nos deparamos com muitas ocorrências diárias e outras tantas relatadas no correio eletrônico. Como se trata do mesmo tema, comentaremos três e-mails recebidos, abordando essa bobeira da vaidade nas empresas. Mais à frente constataremos ser um procedimento sem nenhum sentido, mas que fica rondando a nossa área o tempo todo. Uma empresa é um corpo vivo, pois é tocada por um grupo de pessoas com universos e personalidades diferentes. Quando se chega a um consenso de convívio com as diferenças o sucesso desponta rapidamente, no padrão: “Está tudo muito bom, está tudo muito bem”. Caso contrário a estrutura organizacional derrapa, emperra e a empresa não sai do lugar, instalando-se a indolência em todas as suas formas. Vamos analisar. Nas empresas, de um modo geral, existem talentos natos e quem os tem se sobressai sem fazer esforço. A reação dos demais deveria ser de aplausos, pois o sucesso de um companheiro de trabalho é motivo de orgulho e de júbilo para toda a organização. Porém, não é assim que a banda toca. Em alguns parceiros, bate um sentimento de inveja de forma inconcebível. Por que será? Por causa da vaidade, do egoísmo. Sinceramente, temos dificuldade para entender esse tipo de comportamento. Ora, se o capital humano de uma empresa, no caso os colaboradores, congrega diversos talentos, em vez de uni-los para fortalecer o sucesso laboral, por que separá-los ou desprestigiá-los?

outubro 2011

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/ Financeiro do Sindilojas-Rio

Por que não incentivá-los? Em cada um de nós há de tudo um pouco. Uns tem facilidade para falar, outros para escrever. Uns são tímidos e outros não. Uns são organizados e outros desalinhados. Uns são concentrados, outros desligados. Pois bem, juntemos esses ingredientes individuais e um completará o ouUma empresa é tro, do tipo côncavo e convexo. um corpo vivo, Conviver com as dipois é tocada por um ferenças é fundamental, como também o é grupo de pessoas reformular conceitos, com universos e renovar atitudes, escolher o bem, valorizar a personalidades positividade e ser uma pessoa melhor. diferentes Ainda bem que muitas empresas abriram os olhos e estão enfatizando esses pormenores. Existem até concursos abordando temas parecidos e, com certeza, encontraremos muito do que se disse aqui, por exemplo, nas 100 (cem) melhores empresas para se trabalhar, mencionadas na mídia. O fato é que os talentos devem ser descobertos, valorizados, elogiados e divulgados, para servirem de exemplo aos demais. Temos que buscar o novo, o desafio. Nada de nos contentarmos com a alegria dos egoístas, completamente desprovida de alegria verdadeira. Bom mesmo é dividir a felicidade!. Contatos: rh@sindilojas-rio.com.br

Empresário LOJISTA

9


PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. Foi novamente alterado o prazo para o início da utilização obrigatória do Registrador Eletrônico de Ponto – REP? Sim. A Portaria nº 1.752 de 31/08/11 do MTE, alterou o prazo para o início da utilização obrigatória do Registrador Eletrônico de Ponto - REP, previsto no art. 31 da Portaria nº 1.510, de 21 de agosto de 2009, para o dia 3 de outubro de 2011. Qual o procedimento para rescisões de contrato de trabalho com saldo negativo? Quais os limites para estes des-

10

contos? O Sindicato poderá recusar homologação? Quando a rescisão der saldo negativo deverá ser zerada. De acordo com o art. 477, § 5º da CLT, qualquer compensação no pagamento da rescisão contratual não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração. O Sindicato poderá recusar homologação, pois a doutrina e a jurisprudência entendem que a rescisão poderá ser no máximo zerada, jamais negativa, pois o empregado presta serviços pelo qual é remunerado e não deverá pagar por ele. Qual a finalidade do acordo de compensação de horas? O acordo de compensação de horas de trabalho corresponde em acrescer a jornada de determinados dias em função de outro suprimido, sem que essas horas configurem como horas extras. Normalmente, a compensação de horas tem como objetivo a redução ou supressão do trabalho aos sábados, 2ªs. feiras

Empresário LOJISTA

que antecedem feriados às 3ªs. feiras, 3ªs.feiras que sucedem feriados às 5ªs. feiras, dias de carnaval e 4ªs. feiras de cinzas (meio expediente), etc. Qual a base de cálculo para o desconto do vale transporte no salário do empregado? A base de cálculo para determinação da parcela a ser descontada do beneficiário será: - o salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens, e - o montante percebido no período, para os trabalhadores remunerados por tarefa ou serviço feito ou quando se tratar de remuneração constituída exclusivamente de comissões, percentagens, gratificações, gorjetas ou equivalentes. O empregado que desempenhar uma jornada superior a 8 horas no sábado terá direito ao lanche e ao jantar? Sim. Desde que esta jornada superior a 8 horas se encerre após as 18:30 horas, conforme cláusula 16ª da Convenção


DÚVIDAS JURÍDICAS Coletiva de Trabalho de 2011. A quem compete o pagamento do salário-maternidade da empregada doméstica? O art. 73, I, da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, dispõe que o salário-maternidade será pago diretamente pela Previdência Social à empregada doméstica, em valor correspondente ao do seu último salário-de-contribuição, que não será inferior ao salário-mínimo e nem superior ao limite máximo do saláriode-contribuição para a Previdência Social. O salário-maternidade é devido à empregada doméstica, independentemente de carência, isto é, com qualquer tempo de serviço. O empregador pode abrir seu estabelecimento no dia do comerciário, isto é, na terceira segunda-feira do mês de outubro? Não. Conforme cláusula 51ª da Convenção Coletiva de Trabalho de 2011, é proibido o trabalho do comerciário nesse dia bem como o funcionamento dos estabelecimentos comerciais do Rio de Janeiro, garantidos os salários

outubro 2011

dos empregados para todos os efeitos legais, inclusive o repouso semanal remunerado. O empregado que exerce a função de telemarketing tem direito a jornada reduzida de seis horas? Sim. Por ser uma função considerada semelhante a de telefonista, o Tribunal Superior do Trabalho decidiu que a carga horária de seis horas, aplicável a telefonistas, também deve valer para os profissionais de telemarketing

Não. Aos empregados menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma única vez.

Direção: J. Teotônio

Houve alteração no valor da ajuda alimentação para o trabalho aos domingos? Sim. Com a renovação da Convenção Coletiva para Trabalho aos Domingos, o valor da ajuda alimentação passou para R$ 11,00, que deverá ser paga até a quinta hora da jornada de cada empregado. As empresas que efetuarem o pagamento em espécie poderão descontar R$ 0,50 (cinquenta centavos) do salário de seus empregados O empregado com mais de 50 anos pode tirar férias em dois períodos?

Empresário LOJISTA

Tel: (21) 2583-9797

11


VAREJO

Novo instrumento facilitará a gestão do varejo

Ubaldo Pompeu, superintendente do CDLRio

Consultor Gilberto Lemos

O CDLRio e o Sindilojas-Rio promoveram no dia 14 de setembro, no auditório do Clube, a apresentação do RFID – Radio Frequency Identification ou Identificação por Radiofrequência. Inicialmente, Ubaldo Pompeu, superintendente de Operações do CDLRio, comentou sobre o processo do RFID, lembrando que o comércio primeiro inseria o preço em cada produto, depois adotou o código de barras, mas em breve, segundo os especialistas do ramo, será a vez da etiqueta inteligente. A etiqueta poderá ser fixada em qualquer objeto, cartão, produto, sem necessidade de contato direto com o leitor, pois o sinal será transmitido via radiofrequência. Para dar uma ideia das facilidades para o varejista e principalmente para o consumidor do RFID, Ubaldo exemplificou com as compras de início de ano escolar. “A pessoa vai a uma papelaria e adquire todos os produtos indicados na lista fornecida pela escola. Coloca a sua compra numa cesta ou num carrinho, tradicionalmente teria de passar produto por produto no caixa. Agora, com a RFID, bastará passar pela antena que a leitura será feita e todas as compras serão computadas de uma única vez. O processo será agilizado e reduzirá o tempo do consumidor no final das compras”, assegurou Ubaldo. Com relação ao custo do RFID, o superintendente do CDLRio informou que apesar da tecnologia existir há anos no Brasil, o valor começou a cair há pouco tempo. Atualmente, cada etiqueta custa R$ 0,25, mas em breve, com o uso, o preço poderá chegar a R$ 0,02.

12

Engenheiro de software Luiz Roberto Reis, da ICS Logística

“Internet das coisas” O consultor Gilberto Lemos, outro expositor, disse que, com o RFID deve ocorrer processo parecido com o verificado pelas telas de LCD, que começaram com alto custo e depois ficaram mais acessíveis. Para Lemos, o RFID será a “internet das coisas”, pois poderá ser etiquetado e acessado de qualquer lugar. Analisando o sistema, Lemos disse que “Esta tecnologia traz uma nova visão sobre o controle de objetos. Hoje temos softwares sofisticados para verificar a posição lógica, mas para localização física não existia nada. A ideia foi desenvolvida após a Segunda Grande Guerra Mundial, porém a tecnologia era inviável. Hoje, com as condições de desenvolvimento, com o barateamento, podemos produzir em larga escala. O RFID já é realidade”, concluiu.

Vantagens O expositor seguinte foi o engenheiro de software Luiz Roberto Reis, da ICS Logística, especialista em automação, afirmou que a massificação da tecnologia RFID, já reconhecida como etiqueta inteligente, deverá ocorrer em 2013. O processo oferece uma série de vantagens em ganhos de eficiência em toda a cadeia de abastecimento, prevenção de roubos e falsificação de mercadorias, precisão nas informações de armazenamento e localização rápida na busca de produtos em estoque. A seguir Reis fez várias demonstrações de uso do RFID em lojas.

Empresário LOJISTA


Poderoso instrumento Para o empresário e presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, o sistema RFID é um poderoso instrumento para o lojista controlar a rotatividade de cada item de sua loja, o que resulta em eficiência na gestão de seu negócio. Para o líder lojista “O valor agregado do produto para itens de valor mais alto, o custo da etiqueta já vale muito a pena”. Gonçalves lembrou que o interesse pela evolução tecnológica é antigo para o CDLRio, ao considerar que a entidade tem dois compromissos principais. O primeiro é com a responsabilidade social, e o segundo com o investimento na modernidade. “O CDLRio foi o iniciador do sistema de dirigentes lojistas, criado há 56 anos, continua até hoje a se preocupar com a inovação para o comércio lojista. Queremos sempre trazer novidades para o varejo, procurando conhecer o que há de mais moderno no mundo. Com isto, procura-se agregar coisas boas para reduzir o custo operacional e, assim, facilitar a gestão das lojas”, concluiu o presidente Aldo Gonçalves.

Informações sobre RFID Informações sobre o RFID podem ser solicitadas à Superintendência Operacional do CDLRio, através do tel. (21) 2506-1251. Conforme declarações do superintendente Operacional, Ubaldo Pompeu, o CDLRio não é provedor da tecnologia, entretanto a entidade pode oferecer informações para o varejo, inclusive quanto aos melhores caminhos e prestar assessoria inicial.

outubro 2011

Empresário LOJISTA

13


VAREJO

Grupo Mademoiselle expande negócios no varejo

mente distinto do Administrada pelos irperfil da clientela mãos Tomas e Ricardo Beilda Mademoiselle, deck, a Mademoiselle decio empresário esdiu expandir os negócios clarece: com franquias das sandálias - Posso afirmar Havaianas, do grupo Alparsem medo de errar gatas. Um novo desafio para que as Havaianas a dupla tão acostumada a são hoje o produto eles, mas, que, agora, conta mais democrático com dois importantes refordo mundo. Os 250 ços: Márcio, de 33 anos, fimilhões de pares lho de Tomas, e Pedro, de 23 vendidos ano pasanos, filho de Ricardo. Uma sado em todo o uninova geração que, segundo verso é uma prova Ricardo Beildeck, foi a prindisso. As pessoas cipal responsável pelo fato usam, seja em casa, do grupo Mademoiselle ter Ricardo Beildeck para passear, ir à escolhido a marca Havaianas praia, tomar chope para expandir seus negócios. no fim de semana... Enfim, como diz o slogan da - Ficamos felizes em perceber que os nossos filhos herdaram o gosto pelos desafios no vare- marca “todo mundo usa”. Da criança até o pesjo. E mais ainda por constatar neles o empenho, soal da terceira idade, independente de religião, profissionalismo e competência. Desse modo, classe social, cor e região onde moram. Isso, sem com a nossa experiência e a visão moderna de falar que a marca Havaianas agora é muito mais Márcio e Pedro, ingressamos nessa nova ativida- do que uma linha de sandálias, pois oferece oude com franquias das sandálias Havaianas. Em tros produtos como tênis, chaveiros, pingentes apenas um ano, completado agora, no dia 10 de de celular, toalhas de banho e de praia – explica setembro, já temos nove lojas abertas e uma toda o empresário. pronta para abrir no shopping que será inauguCRESCIMENTO rado em breve em Campo Grande – comemora Na realidade, experiência e competência para Ricardo Beildeck. E, para os que imaginam ser um ramo total- fazer o novo negócio do grupo crescer cada vez

14

Empresário LOJISTA


muitos estudos e pesquisas são realizados pela equipe da Mademoiselle antes que uma nova coleção seja colocada na vitrine. Ricardo Beildeck, Grupo Mademoiselle

mais, é o que não falta aos empresários Tomas Beildeck, que assumiu a Mademoiselle com apenas 20 anos de idade, e Ricardo Beildeck, que acumula atualmente experiência de 28 anos no varejo. A grife de moda feminina é uma das mais conceituadas no Brasil e tornou-se sinônimo de qualidade e bom gosto graças ao rigoroso controle de qualidade de suas matérias-primas e do alto grau de exigência e perfeccionismo de seus estilistas na confecção das peças exclusivas que comercializa. Mas, para decifrar o universo feminino, descobrir os sonhos e desejos da mulher a fim de “seduzi-la” não é tarefa das mais fáceis, reconhece Ricardo que, juntamente com o irmão, administram a empresa fundada pelo pai, Fritz Beildeck, em 1942. Por isso, muitos estudos e pesquisas sobre o comportamento da mulher no Brasil e no exterior são realizados pela equipe da Mademoiselle antes que uma nova coleção seja colocada na vitrine. De acordo com Ricardo Beildeck, esta é a principal estratégia usada pela Mademoiselle para se manter eternamente jovem e atualizada. Tendo sempre a mulher moderna como foco, a grife trabalha, visando acompanhar a evolução feminina através dos anos, descobrindo como ela recebe e reflete as evoluções e mudanças sociais, políticas e econômicas que ocorrem no mundo e como tudo isso interfere em seu comportamento, gostos, hábitos e costumes.

EXPERIÊNCIA - Vestimos a mulher moderna, atuante, participativa, que trabalha, estuda, exerce cargos importantes, vai a eventos e à noite sai para jantar, se divertir, inclusive, tomar um chope com as amigas. Desta forma, precisamos oferecer uma roupa nem tão descontraída e nem tão clássica, um meio termo elegante que atenda a esta mulher no seu dia a dia profissional e de lazer – acrescenta o empresário. Advogado por formação, Ricardo Beildeck estudou e trabalhou vários anos nos Estados Unidos até retornar ao Brasil em 1983 e, a pedido do irmão, assumir juntamente com ele, a direção da Mademoiselle. Apaixonado por Direito, no entanto, manteve o escritório de advocacia até 2003, quando, finalmente, passou a dedicar seu tempo com exclusividade ao varejo. - Tentei o quanto pude conciliar as duas atividades, mas o varejo exige muito, requer dedicação exclusiva. Apesar disso, acabei optando por este segmento que considero desafiador e, por isso, muito fascinante. Gosto também do trabalho de associativismo desenvolvido no varejo por entidades sérias que se preocupam em defender e melhorar o nosso setor – finaliza Ricardo Beildeck, que é um atuante diretor do CDLRio, suplente da Diretoria do Sindilojas-Rio e membro de sua Câmara de Lojistas de Shopping Centers.

Errata Devido a erro de digitação, republicamos a legenda da foto da pg.14. da edição de Empresário Lojista de setembro: da esquerda para a direita, José Carlos Pereira Filho, gerente comercial; administradores de delegacias de serviços: Jorge Felipe Rocha (Copacabana); Edvaldo Cirino Gonçalves (Barra da Tijuca); Diassagê Gonçalves Rodrigues (Tijuca); Adriana Nicolau Rodrigues da Silva (Madureira) e Bruno Alexandre Pizzani (Copacabana).

outubro 2011

Empresário LOJISTA

15


2011 A necessidade da renovação

Encontro dos Colaboradores

Sindilojas-Rio procura a Águia Imperial

O empresário Aldo Gonçalves (foto) ao abrir o 16º Encontro dos Colaboradores do Sindilojas-Rio, entidade que preside, declarou a sua satisfação em participar de mais um evento de treinamento dos funcionários. Ao formular êxito ao 16º Encontro, agradeceu em nome da Diretoria, a participação dos colaboradores, em especial aos que o organizaram. Referindo-se ao tema do Encontro – Faça como a águia: renove-se-, lembrou diversos eventos nacionais e internacionais que resultaram na evolução socioeconômica. “As grandes cadeias de varejo nos Estados Unidos estão usando, já há algum tempo, o poder dessas redes sociais, como ocorreu com a eleição do presidente Barack Obama, dos Estados Unidos”, lembrou. - Como se vê, disse o Presidente do SindilojasRio, há necessidade imperiosa, por questão de sobrevivência, de se renovar para se adequar aos novos cenários, a estes novos “habitats”, não só em relação aos governos, entidades, como o Sindilojas-Rio, mas ainda em relação a cada um de nós”, finalizou. O 16° encontro aconteceu nos dias 16, 17 e 18 de setembro, na Fazenda Hotel Pedras Negras em Rio Bonito.

16

Desde julho que o Sindilojas-Rio procura a sua Águia Imperial. Trata-se da nova campanha de associativismo da Entidade, iniciada a 1º de julho e terminando em 30 de dezembro vindouro. Como vem ocorrendo há anos, semestralmente a Diretoria do Sindilojas-Rio promove concursos entre os seus colaboradores para o associativismo e mesmo para negócios, como a Medicina Ocupacional. Distribuídos em cinco equipes, constituída de colaboradores e assistidos por gerentes, neste semestre, a meta é cada equipe obter 30 contratos –de associação ou de negócios- por mês, num total de 180 no final da campanha. Cada uma das equipes tem por ícone, uma espécie de águia com nome fantasia. Assim, as equipes Águia Cinzenta é assistida pelo gerente de Informática, Luiz Roif; a Calçada pela gerente Jurídica, Elizabeth Pereira; a Pescadora pelo gerente Administrativo/Financeiro, Valmir de Oliveira; a Dourada pelo assessor da Diretoria, Luiz Bravo, e a Careca pelo gerente Comercial, José Carlos Pereira Filho. Haverá prêmios para o colaborador que fizer o maior número de contratos no período, isto é, o Campeão dos Campeões; para o que fizer mais contratos da equipe campeã; para os colaboradores das demais equipes que fizerem o maior número de contratos; para os colaboradores que realizarem 60 contratos no período; para cada integrante da equipe vencedora que fizer, no mínimo, seis negócios no período, e para o colaborador que realizar 13 negócios por mês. Os colaboradores que não integrarem a equipe de vendas da Gerência Comercial e desde que realizem seis negócios por mês também serão premiados. Os prêmios não serão cumulativos.

Empresário LOJISTA


Campanha “Tô sem freio” terminou com 677 negócios O presidente Aldo Gonçalves entrega o prêmio de “Campeão dos Campeões” ao colaborador Bruno Pizzani.

As campanhas de associativismo e de negócios do Sindilojas-Rio que há anos vem sendo promovidas, a relativa ao primeiro semestre de 2011 terminou em junho último, sendo os vencedores premiados no 16º Encontro de Colaboradores da Entidade. Com o tema “Tô sem freio”, pois os funcionários do Sindilojas-Rio, mais uma vez, deram o melhor de si para superar a meta do evento. Conseguiram 677 contratos, entre associações de empresas e negócios, como Medicina Ocupacional. As cinco equipes da campanha foram batizadas por cores. A vencedora foi a Verde, com

177 negócios; em segundo, a Vermelha, com 163 negócios; em terceiro, a Rosa com 134 negócios; em quarto, a Azul, com 119 negócios, e em quinto, a Roxa, com 84 negócios. A colaboradora Diassagê Gonçalves foi a que fez mais negócios na equipe campeã, a Verde, superando a meta individual de 60 negócios. A Marília Auxiliadora também foi premiada, pois na equipe Verde, fez mais de 60 negócios. O campeão dos campeões foi o colaborador Bruno Pizzani, que também foi premiado por ter, na equipe Vermelha, realizado mais de 60 negócios.

As atividades incluíram dança, ginástica, teatro e muita descontração para motivar a todos a dar o melhor de si

A colaboradora Diassagê Gonçalves recebeu prêmio por ter feito mais negócios na equipe Verde, entre o gerente comercial, José Carlos Pereira Filho, e o gerente geral José Belém.

outubro 2011

Empresário LOJISTA

17


Encontro dos Colaboradores Os colaboradores do Sindilojas-Rio dedicaram um fim de semana a treinamento para aprimorar atendimento aos lojistas

18

Empresรกrio LOJISTA

2011


Os grupos trabalharam em conjunto inspirados no tema: Faรงa como a รกguia: renove-se

outubro 2011

Empresรกrio LOJISTA

19


DIREITO

Seguradora deve indenizar quem preencheu o questionário de risco incorretamente

Alexandre Lima, advogado do CDLRio

Os assuntos mais corriqueiros e polêmicos hoje

risco não assumido no contrato, pois o perfil do

em dia junto ao Superior Tribunal de Justiça são

condutor no momento do roubo – o neto da cliente

os ligados a seguros (vida, automóvel, residencial,

– diferia do perfil informado na ocasião do contra-

investimentos etc.).

to, uma vez que a condutora principal não possuía

Em recente julgamento a Quarta Turma do Supe-

carteira de habilitação.

rior Tribunal de Justiça manteve a decisão que obri-

O relator, ministro Luis Felipe Salomão, conside-

gou a seguradora Marítima a

rou que declarações inexatas ou omissões no ques-

pagar a apólice de segurado,

tionário de risco do contrato de seguro não impli-

conforme noticiou a asses-

cam, por si, a perda do prêmio. Para que ocorra a

soria do egrégio Tribunal.

perda da indenização, é necessário que haja má-fé

Para que ocorra a perda da indenização, é necessário que haja má-fé do segurado

A seguradora havia se negado a pagar o valor con-

do segurado, com agravamento do risco por conta das falsas declarações.

tratado alegando descum-

Para o ministro do STJ, o fato de a segurada

primento contratual, pois o

não possuir carteira de habilitação e ser o neto o

questionário de risco teria

condutor do carro não agrava o risco para a segu-

sido

incorre-

radora. O veículo foi roubado, de forma que não

tamente. A segurada, uma idosa de 70 anos, não

há relação lógica entre o sinistro e o fato de o

poderia ser a condutora principal do veículo por-

motorista ter ou não carteira de habilitação, pois

que nem tinha carteira de habilitação, e o seu neto,

isso não aumenta o risco de roubo.

preenchido

apontado como condutor eventual, era, na verdade, o condutor habitual.

Além disso, o ministro destacou que o preenchimento incorreto do questionário de risco decorreu

A segurada ajuizou ação de cobrança de indeni-

da ambiguidade da cláusula limitativa, pois, de

zação e também pedido de indenização por danos

acordo com o entendimento do tribunal estadual,

morais por não ter recebido da seguradora o valor

uma das cláusulas do contrato dava margem para a

do seu automóvel sinistrado.

cliente informar que o veículo seria conduzido prin-

Em sentença de primeiro grau o magistrado con-

cipalmente por seu neto, no atendimento de suas

denou a seguradora a pagar, além do prêmio, três

necessidades. Por tais circunstâncias, o ministro do

salários mínimos a título de danos. Em sede de re-

STJ aplicou a regra interpretatio contra stipulato-

curso, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

rem: a interpretação mais favorável ao consumidor

reformou a sentença apenas para afastar a indeni-

será a adotada no caso de cláusulas ambíguas ou

zação por danos morais.

contraditórias.

Inconformada, a seguradora recorreu ao STJ, alegando que estava obrigada a pagar indenização por

20

Tal posicionamento servirá de base aos demais processos em curso.

Empresário LOJISTA


TREINAMENTO

Alunos do Ivar têm aulas práticas no Riosul

O Prof. Rodrigo Ramos, ao centro, orienta os alunos

Alunos da Universidade do Varejo (IVAR-

em sua maioria, por vendedores, supervisores

Instituto de Varejo) do curso de graduação em

e gerentes, é importante que eles tenham co-

Gestão do Varejo estiveram nos dias 23 e 30

nhecimento de como são feitas as vitrines no

de agosto, no Shopping RioSul, participando

varejo. Além disso, as aulas práticas permitem

de aulas práticas de vitrinismo e merchandi-

observar outros itens como o astral da loja e

sing visual. Sob a coordenação do professor

da equipe de vendas, a limpeza do ambiente, a

Rodrigo Barros, os alunos percorreram corre-

música e a luz aplicada – destacou o professor

dores do shopping e visitaram algumas lojas

Rodrigo Barros.

que disponibilizaram suas vitrines para serem observadas. Na ocasião, o professor pediu aos

O Instituto do Varejo é patrocinado pelo Sindilojas-Rio e pelo CDLRio.

grupos fazerem, individualmente, uma análise crítica com base na avaliação dos quatro elementos mais importantes da vitrine: fundo, manequim, mobiliário e cartazes. Para Rodrigo Barros, as aulas práticas permitem aos alunos entenderem melhor sobre merchandising interno como a arrumação da loja e as técnicas aplicadas na vitrine, principais responsáveis pela construção do ambiente do estabelecimento. - Esta iniciativa ajuda a estimular o senso crítico dos alunos em relação às técnicas de vitrinismo. Como as nossas turmas são compostas,

outubro 2011

Empresário LOJISTA

21


TRIBUTOS

Carga tributária é exposta no Feirão do Imposto

O presidente da ACRJ foi presenteado com o banner do evento pelos representantes do Conselho de Jovens Empreendedores O Conselho Empresarial de Jovens Empreendedores da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) em parceria com a Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) promoveu no dia 16 de setembro, no Largo da Carioca, no Rio, a sexta edição do Feirão do Imposto. Seu objetivo foi alertar a população sobre o impacto dos impostos em seus orçamentos. O presidente do Conselho Empresarial de Jovens Empreendedores, Paulo Gontijo Olinto Ramos, disse que muitas vezes, os brasileiros não sabem ao certo qual o tamanho da carga tributária nacional. Na avaliação dele, os contribuintes terão mais conhecimentos ao exigir que o poder público cumpra o seu papel na medida em que conseguirem mensurar quanto pagam em impostos. Para Paulo Ramos, “quem não sabe os impostos que paga não conhece os direitos que tem. Se a população puder visualizar o peso dos encargos, perceberá que os serviços prestados pelo governo devem ser uma contrapartida pelo pagamento dos tributos e não benefícios definidos arbitrariamente”. EXEMPLOS Segundo o presidente dos Jovens Empreendedores, dos R$ 60 mil pagos pela construção de uma casa

22

popular, R$ 28.980,00, ou 48% vão para os cofres públicos. Uma simples garrafa de água mineral de 1,50 litros, paga-se 37,88% de impostos. Já os biscoitos contribuem em 37,3% do valor de venda para o Governo, enquanto carne bovina contribui em 17,47% do valor pago. A venda de cada litro de gasolina, por sua vez, recolhe 53,03% do valor pago. O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) estima que os brasileiros já desembolsaram até meados de setembro, nada mais do que cerca de um trilhão de reais em impostos para os governos federal, estaduais e municipais. Até o final do ano, o valor subirá para R$ 1,4 trilhão. A FEIRA O Feirão do Imposto montada no Largo da Carioca expôs principais produtos consumidos ou utilizados pelos cariocas. Desde componentes da cesta básica de alimentos até eletrônicos. Para chamar a atenção dos consumidores em relação ao peso dos impostos nos produtos, os organizadores do Feirão colocaram etiquetas contendo o valor médio pelo qual cada item é comercializado, o percentual de tributos embutido no montante e quanto seria vendido sem os encargos.

Empresário LOJISTA


A mídia social vai muito bem, obrigado e você?

SEGURANÇA

VENDAS *Evaldo Costa, escritor, consultor, professor e diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil

Você está conectado à mídia social? A utiliza com frequência? Para que atividades você recorre às mídias sociais? Saiba que esteja onde estiver, a mídia social é uma baita ferramenta para ampliar a comunicação. Ficar fora dela é ignorar o apito do trem que vem, em sua direção, em alta velocidade. O mais interessante é que a mídia social reúne um grupo sofisticado de pessoas que utilizam smartphones e se mantém conectado o tempo todo no Facebook ou em outros aplicativos do gênero. Para muitos, ficar fora disso é como um peixe fora d’água e quem não adotar a geração online terá que procurar outros espaços, ficando a cada dia mais distante dos acontecimentos do mundo conectado em que vivemos. Imagine como um profissional de vendas ou marketing pode atuar sem estar conectado à mídia social. Terá ele as mesmas chances de negócios dos outros que estejam conectados? Dificilmente, ainda assim se tiver algum sucesso, estará com os dias contados. Você, por exemplo, como diretor de uma organização contrataria um gerente de marketing que não esteja interessado nos recursos das mídias sociais para trabalhar com você? Caso tenha respondido que sim, é melhor ficar atento e reavaliar os seus conceitos, pois a cada dia mais as empresas adotam as mídias sociais como modelo de comunicação e negócio. Enquanto estou nos Estados Unidos, de onde escrevo este artigo, e percebo muitas iniciativas das empresas daqui nas mídias sociais. Abaixo seguem alguns exemplos: hh A Starbucks está solicitando opinião dos clientes sobre novos produtos e ideias; hh O Burger King permite que os clientes interajam online com a empresa; hh A IBM utiliza todos os meios sociais para interagir com os clientes e revela que irá ampliar os investimentos nesta área; hh A Proctor & Gamble utiliza o Facebook para fazer publicidade e diz estar destinando mais verba para as mídias sociais, reduzindo os investimentos em anúncios na TV;

outubro 2011

hh A Ford já utiliza por algum tempo as mídias sociais, o Facebook inclusive, para ampliar a sua comunicação com os consumidores; hh O CEO da Sun Microsystems usa, diariamente, o seu blog. Essas e muitas outras empresas, não somente nos Estados Unidos como em várias outras partes do globo terrestre, estão interessadas em uma única palavra: comunidade. Todas reconhecem que a mídia social é um ótimo instrumento de comunicação, informação, marketing e venda. Elas sabem muito bem que o cliente é o patrão, e se você não responder as suas perguntas no tempo certo e do jeito que ele preTodas fere, logo se tornará assunto para museu. reconhecem que a A verdade é que a mímídia social é um dia social deixou, já algum ótimo instrumento tempo, de ser modismo para se transformar em de comunicação, poderosa ferramenta de interação das empresas com os clientes. Dai, enterrar a cabeça na areia, fingindo que nada está acontecendo, poderá lhe custar muito mais caro do que você imagina. Pense nisso e ótimo mês,

*Evaldo Costa é diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e coautor do livro “Gigantes das Vendas” Site: www.evaldocosta.com; blog: www.evaldocosta.blogspot.. com; e-mail: evaldocosta@evaldocosta.com; siga no twitter/ LinkedIn/Facebook/Orkut: evaldocosta@icbr.com.br

Empresário LOJISTA

23


LEIS E DECRETOS CONSUMO

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254. LEGISLAÇÕES EM VIGOR Ato COTEPE/ICMS nº 32 de 14 de setembro de 2011 (DOU: 20/09/2011) SISTEMA DE AUTENTICAÇÃO ELETRÔNICA - Dispõe sobre o Manual de Orientação do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT), que estabelece a disciplina geral e as especificações técnicas básicas do SAT, conforme previsto no § 4º da cláusula segunda, no § 2º da cláusula quarta e na cláusula sexta, todos do Ajuste SINIEF nº 11/2010, de 24 de setembro de 2010. Ato COTEPE/ICMS 33, de 14 de setembro de 2011 (DOU de 20.09.11) CUPOM FISCAL ELETRÔNICO - Dispõe sobre o leiaute do Cupom Fiscal Eletrônico - SAT (CF-e-SAT) e sobre as especificações técnicas para fabricação e desenvolvimento do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT), conforme previsto no § 4º da cláusula segunda do Ajuste SINIEF 11/10, de 24 de setembro de 2010. Ato COTEPE/ICMS 38, de 14 de setembro de 2011 (DOU de 20.09.11)

arquivos da Escrituração Fiscal Digital - EFD a que se refere a cláusula quarta do Ajuste SINIEF 02/09. Ato Decl. Executivo nº 4, de 25 de agosto de 2011 (DOU de 26.8.2011) DCTF MENSAL - Aprova a versão 2.2 do Programa Gerador da Declaração (PGD) de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) Mensal. Dec. nº 34.316, de 19 de agosto de 2011 (DOM de 22.8.2011) DIA MUNDIAL SEM CARRO - Dispõe sobre a implantação de ações institucionais da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro em apoio à comemoração do Dia Mundial sem Carro - 22 de setembro - e dá outras providências. Dec. nº 34.371, de 29 de agosto de 2011 (DOM de 30.8.2011) NOTA CARIOCA - Altera o Decreto nº 33.442, de 28 de fevereiro de 2011, na forma que menciona. Res. SMF nº 2.684, de 06 de setembro de 2011 (DOM de 08.09.2011)

IMPOSTO DE RENDA – CÁLCULO - Altera os valores constantes da tabela do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física e altera as Leis nºs 11.482, de 31 de maio de 2007, 7.713, de 22 de dezembro de 1988, 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.656, de 3 de junho de 1998, e 10.480, de 2 de julho de 2002. Port. ST nº 768 de 13 de setembro de 2011 (DOE de 15.9.2011) ECF - Atualiza o Anexo à Resolução SEFAZ n.º 37/07, que relaciona os Equipamentos Emissores de Cupom Fiscal (ECF) aprovados para uso fiscal. Res. BACEN Nº 4.000, de 25 de agosto de 2011 (DOU: 26.8.2011) MICROCRÉDITO / MICROEMPREENDEDOR - Altera e consolida as normas que dispõem sobre a realização de operações de microcrédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores. Res. BACEN nº 4.004, de 25 de agosto de 2011 (DOU de 26.8.2011) PROGRAMA DE AJUSTE FISCAL – PAF - Atualiza o prazo para contratação das operações de crédito que forem incluídas nos Programas de Ajuste Fiscal dos Estados (PAF) para até 31 de dezembro de 2011.

ECF – BOBINA DE PAPEL - Altera o Ato COTEPE/ICMS 04/10, que dispõe sobre a Especificação de Requisitos Técnicos da bobina de papel para uso em equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e dá outras providências.

NOTA CARIOCA – SIMPLES NACIONAL- Dispõe sobre os procedimentos para a confirmação do cumprimento da condição de optante pelo Simples Nacional pelo prestador emitente de NFS-e - NOTA CARIOCA que assim se declare.

Ato COTEPE/ICMS 39, de 14 de setembro de 2011 (DOU de 20.09.11)

Dec. nº 34.377, de 31 de agosto de 2011 (DOM de 01.09.2011).

NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

PAF-ECF - Altera o ATO COTEPE/ICMS 6/08, que dispõe sobre a especificação de requisitos do Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) e do Sistema de Gestão utilizado por estabelecimento usuário de equipamento ECF.

ALERTA CONTRA DENGUE - Institui Estado de Alerta Contra a Dengue e dispõe sobre a prevenção e o controle da transmissão e a atenção primária à saúde nos casos de dengue na Cidade do Rio de Janeiro e dá outras providências.

Proj. de Lei nº 856, de 14 de setembro de 2011 (DOE, Poder Legislativo, de 16.9.2011)

Ato COTEPE/ICMS 40, de 14 de setembro de 2011 (DOU de 20.09.11)

Inst. Norm. RFB nº 1.183 de 19 de agosto de 2011 (DOU de 22.8.2011)

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - Altera o Ato COTEPE/ICMS 2/11, que alterou o Ato COTEPE/ICMS 9/08 que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital - EFD a que se refere à cláusula quarta do Ajuste SINIEF 02/09.

CNPJ - Dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

ATO COTEPE/ICMS 41, de 14 de setembro de 2011 (DOU de 20.09.11) ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - Altera o Ato COTEPE/ICMS 09/08, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de

24

Lei nº 5.292, de 11 de julho de 2011 (DOM de 25.8.2011) CARTAZ – CONDUÇÃO DE MOCHILAS - Torna obrigatória a fixação de cartazes orientadores para condução de mochilas onde menciona, e dá outras providências. Lei nº 12.469, de 26 de agosto de 2011 (DOU de 29.8.2011)

Empresário LOJISTA

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

SACOLAS PLÁSTICAS – CICLO RECICLAGEM - Altera a Lei nº 5.502, de 15.7.09, que dispõe sobre a substituição e recolhimento de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais localizados no Estado do Rio de Janeiro como forma de colocá-las à disposição do ciclo de reciclagem e proteção ao meio ambiente fluminense e acrescenta o artigo 88-A à Lei nº 3.467/2000. Autor: Dep. Wagner Montes. Projeto de Lei nº 893/2011 (DOE, Poder Legislativo, 28.9.2011) DETECTOR DE NOTAS FALSAS - Dispõe sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos comerciais sediados no Estado do Rio de Janeiro utilizarem detector de nota falsa e dá outras providências. Autor: Dep. Alexandre Correa.


CRÔNICA

Eu fui condenado José Belém, gerente-geral do Sindilojas-Rio

Sim. Eu fui condenado a pagar inde-

são-nos, literalmente, debitados.

nização à mãe que perdeu o filho em

Será que alguma vez algum policial pa-

consequência do tiro dado por um PM.

gou financeiramente pelo seu crime?

Eu e você, leitor fluminense.

Será que algum processo tentou ver o

Nem se pense em discordar da sen-

Estado (nós, contribuintes) reembolsado,

tença condenatória. Por mais dinheiro

pelo menos em parte, de valores pagos em

que a Justiça tenha dado àquela mãe,

razão de atos ilícitos criminais ou mes-

jamais lhe resgatará a dor e a perda.

mo civis? Ou fica tudo por conta da sogra

Não importa mesmo qual tenha sido o

(nós, contribuintes)?

valor da condenação. Nenhum pai ou

Volto a insistir: nada mais justo, mes-

mãe trocaria um filho por qualquer di-

mo que inútil, do que tentar reparar a

nheiro. Nem Judas.

dor, o sofrimento, a perda de quem sofre

Um policial militar (com iniciais mi-

as consequências de atos irresponsáveis,

núsculas), agente do Estado, remune-

mesmo que não criminosos, de agentes do

rado para proteger o cidadão, matou

Estado.

uma criança. A Justiça fez o que dela

Sim, nós temos que pagar. Isto não se

se espera: condenou, criminalmente, o

discute.

mau policial e pôs à disposição da mãe uma indeniza-

Mas estamos exigindo dos autores de atos ilícitos

ção (?), que nada indeniza, mas poderá permitir a ela

o reembolso dos pagamentos? Principalmente quando

meios de sobreviver com sua dor.

este ilícito não é penal e quem o praticou sequer so-

Além da revolta que eu e você sentimos pelo estúpido ato que, infelizmente, vem se tornando comum em nosso Estado, em que mais somos atingidos? Se não fomos parte nos processos criminal e civil, por que disse eu que vamos nós pagar a indenização?

freu ação penal? Pior, pela leitura dos jornais, sabemos, sem contradita, que muito “alto” funcionário público sequer recebe a demissão como pena em razão de seus tropeços.

Juridicamente falando, se o policial facínora foi

Esperar que os membros dos chamados poderes

condenado na justiça criminal, na justiça civil o réu

públicos legislem contra si próprios é puro romantis-

foi o Estado.

mo. Lembra as implausíveis histórias de Thomas More

Parafraseando a célebre frase de Luiz XIV: o Estado somos nós.

em sua Utopia. E, no entanto, somos a maioria e os elegemos para

Nós, você, leitor, eu e todos os contribuintes flumi-

os cargos que ocupam, ou elegemos aqueles que indi-

nenses, é que pagaremos a conta. Nós somos o Estado.

cam e nomeiam os que não passam pelo julgamento

Ou, pelo menos, nós pagamos as contas do Estado.

do voto.

E contas como estas são diariamente apresentadas a nós.

Ou vamos continuar, indefinida e caladamente, pa-

Funcionários dos três poderes erram e seus erros

outubro 2011

Um dia reagiremos? gando a conta?

Esperar que os membros dos chamados poderes públicos legislem contra si próprios é puro romantismo

Empresário LOJISTA

25


COMERCIÁRIOS

Convenção Coletiva pode fixar salário inferior ao piso estadual A Seção Especializada em Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho não acolheu recurso do Ministério Público do Trabalho e manteve o piso salarial fixado em norma coletiva com valor inferior ao estabelecido em lei do Estado do Rio de Janeiro. Para a Seção em Dissídios Coletivos, a legislação estadual não é eficaz para os empregados abrangidos por norma coletiva ou lei federal que estabeleça patamar salarial mínimo, desde que o piso da categoria respeite o salário mínimo nacional. O Ministério Público recorreu ao TST depois que o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (Rio de Janeiro) julgou improcedente ação anulatória ajuizada contra a cláusula da convenção coletiva dos trabalhadores nas indústrias de vestuários de Petrópolis, Teresópolis e Guapimirim. O MP arguiu que é vedado pelo artigo 2º da Lei nº 4.923/65, e que o direito do trabalho é regido pelo princípio de proteção do trabalhador, do qual se extrai o princípio da norma mais favorável. Defendeu, ainda, os pisos salariais estabelecidos pela Lei Estadual nº 5.168/2007, por força dos princípios da dignidade da pessoa humana, da valoração social do trabalho. O Ministro Walkir Oliveira da Costa, relator na SDC, destacou em sua decisão que a Lei Complementar nº 103/2000 autoriza os estados e o Distrito Federal a ins-

26

tituir piso salarial para as categorias que não tenham pisos definidos em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho. Para o ministro, a delegação conferida aos estados busca proteger aqueles empregados que não contam com patamar mínimo de remuneração especialmente aqueles com menor capacidade de mobilização sindical. “Tanto que a lei estadual instituidora não poderá definir valor genérico para todos os trabalhadores no âmbito do Estado, devendo listar as categorias profissionais abrangidas e respectivos valores salariais”, afirmou, citando decisão do STF no julgamento da ADI 2.350. O Ministro citou, ainda, decisões mais recentes do STF sobre os limites da lei estadual dos acordos e convenções coletivas nesse sentido. No caso em questão, à época da publicação da lei estadual instituidora dos pisos salariais regionais estava em vigor a convenção coletiva em que se fixavam pisos salariais para a categoria profissional. “Portanto, a ela não se aplicacam os valores fixados na lei local”, concluiu o Ministro. Na votação da Turma, no último dia 12, foram vencidos os votos dos ministros Maurício Godinho Delgado e Marcio Eurico Vitral Amaro. (Augusto Fontenele/CF – CNDL).

Empresário LOJISTA


GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

Segundo o LIG Cheque, registro de cadastro do CDLRio, as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram em agosto, respectivamente, 5,2% e 1,4% e as consultas diminuíram 9,4% em relação ao mesmo mês de 2010. No acumulado dos oito meses do ano (janeiro/ agosto), em relação ao mesmo período do ano passado, as dívidas quitadas e a inadimplência cresceram, respectivamente, 4,3% e 1,1%, e as consultas caíram 5,7%. Comparando-se agosto com o mês anterior (julho), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 1,2%, 16,5% e 0,2%

MÊS CORRENTE EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

AGO 2011 / AGO 2010

TERMÔMETRO DE VENDAS

Cheques

MOVIMENTO DE CHEQUES

Percentual – 9,4%

CONSULTAS INADIMPLÊNCIA

+1,4%

DÍVIDAS QUITADAS

+5,2%

MÊS CORRENTE EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS ANTERIOR

AGO 2011 / JUL 2011 CONSULTAS INADIMPLÊNCIA DÍVIDAS QUITADAS

Percentual +1,2% +16,5% +0,2%

Acumulada do ano:

JAN-AGO/2011 - JAN-AGO/2010

Percentual

CONSULTAS

– 5,7%

INADIMPLÊNCIA

+1,1%

DÍVIDAS QUITADAS

+4,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

AGO/11 - SET/10

Percentual

CONSULTAS

– 0,6%

INADIMPLÊNCIA

– 0,9%

DÍVIDAS QUITADAS

+6,0%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?

Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

outubro 2011

Empresário LOJISTA

27


TERMÔMETRO DE VENDAS

Vendas do comércio do Rio em agosto cresceram pelo oitavo mês consecutivo O acumulado janeiro/agosto foi o segundo melhor desempenho do ano As vendas do comércio lojista do Rio de Janeiro registraram crescimento de 8% em agosto em comparação com o mesmo mês de 2010, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgadas mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. É o oitavo mês do ano de resultado positivo nas vendas. No acumulado de janeiro/agosto em relação ao mesmo período do ano passado houve um aumento de 8,1%, o segundo melhor desempenho de 2011. A pesquisa mostra que os indicadores do mês de agosto foram puxados principalmente pelo crescimento de 8,5% nas vendas do Ramo Duro (móveis, eletrodomésticos, óticas e jóias) e de 6,8% do Ramo Mole (confecções e moda infantil, calçados e tecidos). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi à venda a prazo com mais 10,3% seguida da venda à vista com mais 5,6%. Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o aumento de 8% das vendas em agosto está em linha com o bom desempenho que o comércio da Cidade do Rio de Janeiro vem apresentando durante estes oito meses do ano. “Este resultado foi aquecido pelas vendas no Dia dos Pais e também por ter sido um mês de dias frios”, explica Aldo. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 12,3%, as da Zona Norte mais 4,4% e as do Centro mais 4%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Norte faturaram mais 8,6%, as do Centro mais 8,3% e as da Zona Sul mais 8,1%.

Caso sua empresa se interesse

AGOSTO 2011 / AGOSTO 2010

AGOSTO/11

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+8,0%

+5,6%

+10,3%

RAMO MOLE

+6,8%

+5,9%

+8,3%

RAMO DURO

+8,5%

+5,5%

+10,9%

AGOSTO 2011 / AGOSTO 2010 - Localização

Localização

Ramo Mole

Ramo Duro

CENTRO

+4,0%

+8,3%

NORTE

+4,4%

+8,6%

SUL

+12,3%

+8,1%

AGOSTO 2011 / AGOSTO 2010 - Categorias

Ramo Mole Confecções

+7,4%

Eletro

+8,5%

Calçados

+7,1%

Móveis

+8,9%

Tecidos

+2,0%

Joias

+4,1%

Óticas

+5,1%

ACUMULADA DO ANO (JAN-AGO/11 - JAN-AGO/10)

JAN-AGO/11

V. Real

MÉDIA GERAL

+8,1%

RAMO MOLE

+7,3%

RAMO DURO

+8,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

AGO/11 - SET/10

V. Real

MÉDIA GERAL

+10,4%

Centro de Estudos pelos telefones

RAMO MOLE

+8,3%

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

RAMO DURO

+11,2%

em participar desta estatística, contate o

e-mail: estudos@cdlrio.com.br.

28

Ramo Duro

Empresário LOJISTA


Dívidas Quitadas no comércio cresceram 5,9% em agosto As consultas, item que indica o movimento do comércio, aumentaram 11,8%. As dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia seus compromissos atrasados) no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceram 5,9% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado. É o oitavo mês consecutivo de aumento, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. As consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 11,8% e a inadimplência aumentou 2,1%. No acumulado dos oito meses do ano (janeiro/agosto), as dívidas quitadas, as consultas e a inadimplência aumentaram, respectivamente, 6,2%, 10,8% e 1,3% em comparação com o mesmo período de 2010. Em comparação com o mês anterior (agosto de 2011 em relação a julho de 2011), as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectivamente, 7,2% e 2,7%, e a inadimplência foi de menos 8%. Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, os consumidores começaram a colocar suas contas em dia para poder consumir no Dia da Criança no dia 12 de outubro, uma das datas comemorativas mais importantes para o comércio. Segundo ele, a expectativa é de um aumento das vendas de cerca de 8% no Dia dos Pais.

GRÁFICOS CDLRIO

TERMÔMETRO DE VENDAS

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO

MÊS CORRENTE EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

AGO 2011 / AGO 2010

Percentual +11,8%

CONSULTAS INADIMPLÊNCIA

+2,1%

DÍVIDAS QUITADAS

+5,9%

MÊS CORRENTE EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS ANTERIOR

AGO 2011 / JUL 2011 CONSULTAS

Percentual +2,7%

INADIMPLÊNCIA

– 8,0%

DÍVIDAS QUITADAS

+7,2%

Acumulada do ano:

JAN-AGO/2011 - JAN-AGO/2010 CONSULTAS

Percentual +10,8%

INADIMPLÊNCIA

+1,3%

DÍVIDAS QUITADAS

+6,2%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

AGO/11 - SET/10 CONSULTAS

Percentual +10,9%

INADIMPLÊNCIA

+0,5%

DÍVIDAS QUITADAS

+7,9%

outubro 2011

Empresário LOJISTA

29


ÍNDICES

Obrigações dos lojistas para novembro/2011 01/11 - DCT Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 07/11 – ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 07/11– DACON – Mensal Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sindical para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de julho/2011. 07/11 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 07/11 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior. 10/11 – ISS Recolhimento do imposto, o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.

10/11 – IR/FONTE Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. 10/11 – ICMS Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

visória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). *25/11 - COFINS Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). *25/11 - PIS

14/11 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de outubro/2011 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ). 18/11 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (outubro/2011) *18/11 – INSS Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 20/11 – DCTF – Mensal Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de setembro/2011. *25/11 - COFINS Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Pro-

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 30/11 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DE EMPREGADOS Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados novos para recolhimento a favor do sindicato profissional. 30/11 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de setembro/2011 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). 30/11 – IR/PJ Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 30/11 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

> PISOS E BENEFÍCIOS dos Comerciários do Rio com o reajuste de 2011 Contrato de experiência (máximo: 90 dias)

R$ 550,00

Pisos Salariais:

R$ 640,00 R$ 650,00

1ª faixa 2ª faixa

Operador de Telemarketing

R$ 655,00

Garantia mínima de comissionista

R$ 720,00

Ajuda de custo a comissionista

R$ 23,00

Quebra da caixa

R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h

R$

9,00

R$

9,00

Benefício Social Familiar: Empregado

R$

4,50

Empregado

R$

0,50

Jantar, após 18:30h

Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

30

Empresário LOJISTA


PERCENTUAIS APLICADOS ANEXO IV Serviço (II)

ANEXO V Serviço (III)

e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2011

ANEXO III Serviço (I)

4,00%

4,50%

6,00%

4,50%

4,00%

545,00 (valor mínimo)

11

De 545,01 (valor mínimo) até 3.689,66 (valor máximo)

20

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)

Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

(R$) Microempresa

Empresa de Pequeno Porte

Até R$ 120.000,00 De R$ 120.000,01 a R$

240.000,00

5,47%

5,97%

8,21%

6,54%

4,48%

De R$ 240.000,01 a R$

360.000,00

6,84%

7,34%

10,26%

7,70%

4,96%

De R$ 360.000,01 a R$

480.000,00

7,54%

8,04%

11,31%

8,49%

5,44%

De R$ 480.000,01 a R$

600.000,00

7,60%

8,10%

11,40%

8,97%

5,92%

De R$ 600.000,01 a R$

720.000,00

8,28%

8,78%

12,42%

9,78%

6,40%

De R$ 720.000,01 a R$

840.000,00

8,36%

8,86%

12,54%

10,26%

6,88%

De R$ 840.000,01 a R$

960.000,00

8,45%

8,95%

12,68%

10,76%

7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00

9,03%

9,53%

13,55%

11,51%

7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00

9,12%

9,62%

13,68%

12,00%

8,32%

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00

9,95%

10,45%

14,93%

12,80%

8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00

10,04%

10,54%

15,06%

13,25%

9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00

10,13%

10,63%

15,20%

13,70%

9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00

10,23%

10,73%

15,35%

14,15%

10,24%

Remuneração

Valor da Quota - R$

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00

10,32%

10,82%

15,48%

14,60%

10,72%

Até R$ 573,58

29,41

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00

11,23%

11,73%

16,85%

15,05%

11,20%

De R$ 573,59 até R$ 862,11

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00

11,32%

11,82%

16,98%

15,50%

11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00

11,42%

11,92%

17,13%

15,95%

12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00

11,51%

12,01%

17,27%

16,40%

12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00

11,61%

12,11%

17,42%

16,85%

13,50%

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites mínimo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo. Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segurados: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006). A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de janeiro de 2011

20,73

Acima de R$ 862,11

Sem direito

A partir de 01-01-2011 conforme Portaria nº 568 MPS-MF, de 31-12-2010, publicada no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011 passa a valer tabela acima, com forme o limite para cocessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE INSS- segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos > Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2011 Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.106,90

8,00

De 1.106,91 até 1.844,83

9,00

De 1.844,84 até 3.689,66

11,00

Final da placa do veículo

Período para o licenciamento

5

até 30/09/2011

6e7

até 31/10/2011

8e9

até 30/11/2011

outubro 2011

Base de Cáculo mensal em R$ Até 1.566,61

Parcela a Deduzir do imposto em R$

-

117,49

De 2.347,86 a R$ 3.130,51

15

293,58

De 3.130,52 a R$ 3.911,63

22,5

528,37

27,5

723,95

Acima de R$ 3.911,63 Ano-calendário

Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2011

157,47

> GIA/ICMS - 11/2011 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

Alíquota %

7,5

De 1.566,62 a R$ 2.347,85

Portaria nº 568, de 31 de dezembro de 2010, publicado no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011.

> Calendário de Vistoria - 2011

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física a partir do exercício de 2011

Prazo-limite de entrega referente ao mês 10/2011

> Calendário de IPTU 2011 Final de Inscrição

10ª Cota

14/11

0e1

10/11

16/11

2e3

10/11

7

17/11

4e5

10/11

8

18/11

6e7

11/11

9e0

21/11

8e9

11/11

1

11/11

2, 3, 4 5e6

Empresário LOJISTA

31

ÍNDICES

Enquadramento

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual

ANEXO II Indústria

Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores

ANEXO I Comércio

SIMPLES NACIONAL


OPINIÃO

A importância da estatística para o comércio

Barbara Santiago, gerente do Centro de Estudos do CDLRio

A estatística é uma ciência que se preocupa com o planejamento de uma pesquisa, envolvendo desde a forma de coleta das informações obtidas em experimentos ou levantamentos, até a maneira como será feita a organização, a descrição, o resumo dos dados e a avaliação e afirmação sobre características de interesse do pesquisador.

Desde o início das civilizações os governos têm interesse nas informações sobre a população e sobre as riquezas. Há indícios que, 3.000 a.C. já eram realizados Censos na Babilônia. Os faraós, no Egito Antigo, utilizavam informações de caráter estatístico, principalmente na medição das riquezas obtidas. No século XVII ocorreu na Inglaterra a primeira tentativa de tirar conclusões a partir de dados numéricos, que foi chamada de Aritmética Política, atualmente chamada de demografia. Foi somente no século XX que surgiu a estatística moderna. Nos últimos anos a competição entre as empresas se tornou muito acirrada, houve uma significativa abertura da economia e é neste contexto que a estatística empresarial ganha fundamental importância. As empresas precisam manter-se competitivas, é necessário tomar decisões acertadas, com o menor risco possível, e com maior rentabilidade. A importância da realização de uma pesquisa mercadológica antes do início de qualquer negócio é muito pouco discutida, porém extremamente necessária. Antes de se iniciar um novo empreendimento é preciso pesquisar, conhecer a fundo o mercado no qual ele estará inserido. Conhecer os concorrentes, os fornecedores e o público-alvo, quem são os consumidores, quais são os seus hábitos e necessidades. O empresário precisa ter consciência de que a função da pesquisa é justamente diminuir as margens de erro e oferecer mais garantias, mostrando se o negócio está ou não no caminho certo. É sabido que para que um negócio empresarial alcance o sucesso, mais do que vontade se faz necessário. O simples fato de querer não garante ao empresário que seu negócio seja lucrativo e duradouro. Para que isso aconteça necessário se faz a adoção de um conjunto de medidas objetivas que tem como fim viabilizar a atividade empresarial, um exemplo de uma dessas medidas é a estatística. Grande parte das informações divulgadas pelos meios de comunicação atuais provém de pesquisas e estudos estatísticos. Os índices da inflação, de vendas, de emprego e desemprego, divulgados e analisados pela mídia, são um exemplo de aplicação da Estatística no nosso dia a dia. Ela auxilia muito e tem íntima ligação com muitos aspectos do comércio. A grande vantagem em utilizá-la é que o empresário tem pequenas chances de erro, pois trabalha com dados confiáveis, com números, com lógica, com a matemática. Trazendo a estatística para o comércio, sua utilidade fica bem mais evidente, pois, todos os benefícios que ela traz são muito bem aproveitados pelos lojistas. Por exemplo, no transcorrer de sua atividade, a necessidade de planejamento fica mais evidente,

As empresas do comércio varejista precisam estar atentas e antecipar as tendências do futuro

32

pois, ele é necessário para as atividades mais corriqueiras, até as mais importantes. A coleta e análise de dados com o fim de fazer projeções e chegar a possíveis resultados é um aspecto muito importante para o comércio, já que pode ajudá-lo na organização e planejamento futuro do mesmo, afinal não se administra para o hoje, mas sim para o futuro. Devem estar atentos às oscilações do mercado, devem saber sempre como anda a economia, se há inflação ou deflação, se as vendas aumentaram ou diminuíram, se nossa moeda está valorizada. Enfim, todas essas indagações fazem parte do chamado planejamento financeiro. O amanhã de um comércio depende do que ele faz hoje, depende das decisões que hoje são tomadas, do rumo que ele escolhe trilhar hoje. A estatística auxilia o comerciante a tomar as decisões certas hoje, que terão boas repercussões no amanhã, já que ela trabalha com dados e os utiliza para fazer projeções futuras. E nesse contexto pode verificar se um tipo de comércio terá lucros ou prejuízos com um determinado produto, analisando sua aceitação no mercado, o aumento ou diminuição de sua aquisição, as tendências do mercado, o comportamento do consumidor, a comparação de sua venda em relação ao ano anterior e até mesmo sua posição em relação ao seu ramo de atividade, tudo isso pode ser analisado e quantificado pela estatística que com métodos preestabelecidos e uma metodologia simples ajuda o comerciante a responder a todas as suas indagações e a resolver todas as suas dúvidas. A atividade de administrar um comércio já é árdua e se torna ainda mais difícil quando o comerciante não se prepara para isso e não se rodeia de mecanismos que facilitem a sua empreitada. Não podemos deixar de dizer que o desempenho dos diversos seguimentos do comércio varejista encontra-se entre os primeiros e mais importantes sinais de aumento ou redução das atividades econômicas de um país. Assim os indicadores desse desempenho são de grande importância como termômetro da atividade econômica, tornando-se um parâmetro fundamental para tomada de decisão estratégica pelas entidades governamentais, industriais e também pelo próprio comércio. O conhecimento de informações sobre o setor de comércio é fundamental para a consecução de políticas e ações que propiciem seu melhor desenvolvimento. Cabe ressaltar a importância das pesquisas regionais que permitem a caracterização dos mercados possibilitando sua exploração mais eficiente. Para finalizar, mostrando na prática a importância da estatística para o comércio, é que publicações como o Termômetro de Vendas, Barômetro de Vendas, Movimento de SPC, realizadas há mais de quarenta anos, pelo Centro de Estudos do CDLRio, trazem, entre outras, estatísticas sobre o índice de movimento de vendas, a evolução do setor, o comportamento dos consumidores. Auxiliando na previsão de demandas, planejamento da produção e implantação de técnicas administrativas eficientes que podem ajudar muito no processo de tomada de decisão e consequentemente garantir um melhor lucro. As empresas do comércio varejista precisam estar atentas e antecipar as tendências do futuro e só através do uso da estatística o lojista terá essa visão.

Empresário LOJISTA


FIQUE POR DENTRO DAS OBRIGAÇÕES DA LEI E EVITE PREJUÍZOS

PPRA & PCMSO

São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98. Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).

PPRA

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Segurança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de prevenção e saúde profissional. Só é isenta a empresa sem empregados!

PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA.

ASO

Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, portanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.

Atenção! Nosso dever é alertá-lo que qualquer procedimento fora dessa ordem não tem validade!

Com o Sindilojas-Rio você tem o melhor custo-benefício e solução completa de serviços especializados

outubro 2011

Não vale a pena se arriscar. Evite multas e garanta a saúde de seus funcionários.

Rua da Quitanda, 3 - 10º, 11°,12°e 13° andares - Centro -Tel.: (0xx21) 2217-5000 comercial@sindilojas-rio.com.br BARRA DA TIJUCA 2431-5096/2431-5569 barra@sindilojas-rio.com.br TIJUCA 2284-9443/2284-6181: tijuca@sindilojas-rio.com.br CAMPO GRANDE 3356-2597/3394-4384 Empresário LOJISTA campogrande@sindilojas-rio.com.br

COPACABANA 2235-6873/2235-2992 copa@sindilojas-rio.com.br MADUREIRA 2489-8066/2489-4600 madureira@sindilojas-rio.com.br

33 acesse nosso site www.sindilojas-rio.com.br


(21) 2217-5000 2217-5000

2217-5000

34

Empresรกrio LOJISTA


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.