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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO

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SUMÁRIO Estácio de Sá concede entrevista sobre a fundação do Rio

3 - MENSAGEM DO PRESIDENTE Aldo Carlos de Moura Gonçalves

MATÉRIA DE CAPA 4 - A receita do sucesso

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Diretoria do SindilojasRio

Diretoria do CDLRio Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo: Jonny Katz Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym

Conselho de Redação SindilojasRio: Juedir Teixeira Carlos Henrique Martins Andréa Mury CDLRio: Ubaldo Pompeu Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo Barbara Santiago Editor Responsável: Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750) Reportagem: Igor Monteiro Publicidade: (21) 2217-5000 - Ramais 202, 272 e 273 Corretores: Santos: 21 98682-1128 Luciléa Rosário: 21 99639-9379 e 97904-8759 Revisão: Simone Motta Fotógrafo: Arthur Eduardo Silva Pereira Secretário: Eduardo Farias Projeto Gráfico e Editoração: Márcia Rodrigues Leandro Teixeira Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - robertotostes@gmail.com Empresário Lojista: Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão Online: www.cdlrio.com.br e www.sindilojas-rio.com.br

ARTIGOS 22 - A importância da qualificação da fidelização do cliente 25 - ISS incide em município onde o serviço é contratado 29 - Prêmios de Competitividade e Qualidade para ações inovadoras HISTÓRIA 8 - Rio 450 – A Cidade celebra sua história 16 - Itinerante Mausoléu de Estácio de Sá SAÚDE 18 - Peixe aumenta resposta aos antidepressivos

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VAREJO 6 - Volta às aulas aquece o comércio especializado 19 - Excesso de estoque e liquidações

O maior evento de varejo do mundo

27 - Tecnologia a serviço do varejo DIREITO 20 - Justa causa de trabalhador que registrou o ponto de outro empregado

7 - CURIOSIDADES

28 - Banco é condenado por impor conversão de férias

DIREITOS DOS LOJISTAS 24 - Perguntas e respostas 26 - Leis e Decretos 30 - Obrigações dos lojistas RECUSOS HUMANOS 20 - A intolerância é o mal do século 21 - O jeito de falar

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Foto: Luiz Careli / freeimages

Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt Superintendente: Carlos Henrique Martins

Foto: Michal Zacharzewski/Poland

Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

O Rio de Janeiro em 2015

VOCÊ CONCORDA 12 - Como vender para mulheres SINDICALISMO 10 - Congresso de Sindicatos Patronais será em Maceió 17 - Rumo à excelência na gestão sindical

Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 1


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21 2506-5533 2 | Revista Empresário Lojista | Fevereiro 2015


Mensagem do Presidente

O Rio se reinventa e celebra seus 450 anos

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aqui a um ano e meio, a Cidade do Rio de Janeiro passará por dois grandes testes: garantir o êxito dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, que pela primeira vez serão realizados na América do Sul, e apresentar o legado que a Rio 2016 efetivamente deixará para a cidade e a sua população.

Aldo Carlos de Moura Gonçalves, Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

Com esta perspectiva, o Rio de Janeiro comemora os seus 450 anos passando por uma grande transformação urbana e empenhado em ampliar as conquistas sociais e econômicas obtidas nos últimos anos. A celebração dos 450 anos de fundação do Rio de Janeiro, por meio de diversas ações de resgate da história e da memória afetiva da Cidade, além de uma importante iniciativa, é um momento propício para refletirmos sobre o que queremos – senão para os próximos 450 – para os próximos 50 anos. Depois de décadas de estagnação, o Estado do Rio de Janeiro e sua capital voltaram a experimentar um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico e social. O diálogo entre as distintas esferas do Poder Executivo e Legislativo e a interação com os setores organizados da sociedade civil foram os fatores fundamentais que permitiram ao Rio de Janeiro recuperar o seu papel estratégico e de liderança no cenário nacional. Neste contexto, o Comércio de bens e serviços, setor que mais emprega no País e pilar da economia fluminense, só tem a contribuir, pois além de funcionar como um verdadeiro termômetro, tem sido sempre aliado de primeira hora em todas as iniciativas visando ao desenvolvimento do Rio de Janeiro. Por isso, neste momento de ajustes severos e incertezas econômicas, faz-se

ainda mais necessário o diálogo entre poder público e iniciativa privada. Nós, do Comércio, estamos unidos em prol da redução da pobreza e da integração social, urbanística e econômica da nossa cidade. Queremos continuar a crescer, gerando mais empregos e renda, estimulando o consumo e o desenvolvimento sustentáveis. Para vencer os desafios que a atual conjuntura impõe, destacamos como primordial a ação ainda mais firme da administração municipal no combate à ilegalidade, da pirataria aos camelôs irregulares; na repressão aos pequenos delitos; na ampliação dos serviços de limpeza e ordem pública. Tanto no âmbito municipal como no estadual, destacamos a necessidade de encontrar soluções de consenso que resolvam os principais gargalos que afligem o empreendedor, tais como a carga tributária elevada, a burocracia, o difícil acesso ao crédito, à infraestrutura e à tecnologia. É preciso proteger o mercado formal e incentivar a entrada de micros e pequenos empreendedores neste mercado; é preciso oferecer condições que atraiam empresas e indústrias de transformação de médio e grande portes, voltadas à produção de bens de consumo, para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e municípios fluminenses, fortalecendo nossa cadeia de produção e de consumo. É hora de celebrar os 450 anos do Rio de Janeiro e preparar os próximos 50. É hora de acreditar e trabalhar ainda mais para construir o futuro de prosperidade e justiça social que almejamos, superando as dificuldades que aparecerem pelo caminho. Essa luta é de todos nós.

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Matéria de Capa

Tradição, planejamento e bom atendimento A receita do sucesso

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m plena temporada de volta às aulas, a revista Empresário Lojista entrevistou a empresária Esmeralda Barroso, da tradicional Casa Ribeiro, associada ao SindilojasRio, que completa 105 anos de existência este mês. Fundada por Almênio Manuel Ribeiro, em 28 de fevereiro de 1910, a Casa Ribeiro é um exemplo de empresa familiar bem-sucedida, hoje comandada por Antônio Carlos da Costa Barroso, marido de Esmeralda, que divide com ele a gestão. São seis lojas, sendo duas de rua (no Méier e em Pilares) e outras quatro nos shoppings Tijuca, Downtown, Barra Shopping e Norte Shopping. O “Natal” das papelarias é o período de volta às aulas, que começa já em dezembro e vai até março, tendo seu auge na segunda quinzena de janeiro. Para garantir bons resultados, a prepa-

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ração para este período começa bem antes e, por isso, um bom planejamento é fundamental, afirma Esmeralda Barroso. Este planejamento começa, geralmente, em agosto, com a cotação de preços dos mais variados produtos e a visita à tradicional feira Office Brasil Escolar, em São Paulo, considerada a maior do ramo na América Latina e uma das maiores do mundo, para conhecer as novidades do setor de papelarias, escritórios e escolas. Para Esmeralda, a feira serve, ainda, para conhecer novos fornecedores, pois os antigos vêm ao Rio para apresentar os novos produtos. “Depois, em setembro, fazemos as compras para garantir a entrega o quanto antes e também um melhor preço, principalmente em relação aos produtos importados. Para 2015, por exemplo, de olho nas tendências, as mochilas foram compradas

em julho, com mais antecedência ainda”, explica a empresária. Os grandes lançamentos de 2015 são os produtos relacionados às personagens Peppa Pig para meninas até quatro anos e Frozen, para meninas até sete anos. Outros personagens que estão surpreendendo nas vendas são os Minions, do filme Meu Malvado Favorito. As meninas têm mais preferên-

O “Natal” das papelarias é o período de volta às aulas Esmeralda Barroso, da Casa Ribeiro


Matéria de Capa cias na hora de escolher seu material escolar personalizado. Já os meninos têm preferido produtos relacionados aos heróis do filme Os Vingadores. Produtos relacionados aos times de futebol estão com menor procura neste ano, segundo a empresária. Nas seis lojas da Casa Ribeiro, as vitrines são trocadas toda semana. A vitrine é o nosso grande chamariz e alavanca as vendas, explica Esmeralda, que dá uma dica básica: arrumar a vitrine criando uma ordem visual para pais e crianças. Os produtos que chamam mais a atenção das crianças ficam na parte de baixo, na altura dos pequenos consumidores. Questionada sobre as expectativas em relação a 2015 e eventuais dificuldades do setor, a empresária se mantém confiante: – Ainda é difícil mensurar uma expectativa para as vendas em 2015, depois de um ano atípico como o de 2014, com tantos feriados, Copa do Mundo, eleições e a insegurança com o cenário econômico. Mas é importante manter o otimismo, apesar de sabermos que será um ano difícil, afirma Esmeralda, lembrando ainda que as pessoas estão evitando se endividar.

Funcionários bem treinados e satisfeitos contribuem para um atendimento de excelência

Ela também citou a Lei Federal 12.886/13, que proíbe a inclusão na lista de material escolar dos alunos itens de uso coletivo, como grandes quantidades de papel, tinta para impressoras, grampeador, grampos, pastas classificadoras, giz e canetas para quadros, como mais uma dificuldade criada para o setor. Para a empresária, as papelarias que não têm infraestrutura vão sofrer, principalmente aquelas que compram em distribuidores e não direto dos fabricantes.

comprando ou não. E nossos colaboradores, orientados a manter as lojas sempre limpas, arrumadas e organizadas, cuidam destes pontos com muito zelo”, afirma Esmeralda. O treinamento de pessoal é mensal, com os cerca de 70 funcionários das seis lojas e também os funcionários do depósito de distribuição de papel, na Abolição, divididos em grupos. São dois tipos de capacitação distintos: na área de vendas e atendimento, o treinamento é feito pela supervisora de vendas. Já apresentações específicas sobre as utilidades e qualidade dos produtos são feitas pelos próprios fornecedores, como Tilibra e Faber Castell.

Além de um planejamento bem feito e elaborado com antecedência, a Casa Ribeiro procura se diferenciar pela qualidade do atendimento. “Todos são bem recebidos em nossas lojas,

Funcionários bem treinados e satisfeitos contribuem para um atendimento de excelência, além de evitar a alta rotatividade na empresa. Na loja do Méier, por exemplo, localizada na

Rua Dias da Cruz, os funcionários têm bastante tempo de casa. A gerente Josefa Farias, carinhosamente chamada pelos colegas e clientes de “Menininha”, trabalha há 37 anos na papelaria e começou muito nova, daí o apelido. Uma das vendedoras, Luciene Fernandes, está há 15 anos na Casa Ribeiro. Os recém-chegados também são valorizados e, rapidamente, se entrosam ao grupo, como a subgerente Helena Cristina, que trabalha há pouco mais de um ano na empresa. “Todas elas são muito caprichosas”, diz Esmeralda, ao explicar que a equipe é responsável, também, por cadastrar os clientes e, posteriormente, enviar e-mails de agradecimento e novidades. No período de volta às aulas, estas características profissionais e pessoais se tornam ainda mais essenciais, pois os colaboradores se desdobram para atender tantas encomendas – a Casa Ribeiro trabalha com a venda de livros didáticos somente sob encomenda – e, ainda, para separar todos os produtos de cada lista individual de material escolar e providenciar a entrega em domicílio aos clientes (dependendo do local e do volume da compra). Tradição, planejamento e bom atendimento. Esta é a receita do sucesso e da longevidade da Casa Ribeiro.

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Varejo

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comércio especializado na venda de material escolar está animado com o aquecimento do movimento nas lojas. A expectativa do comércio é vender 7% mais do que no ano passado, no qual o crescimento foi de 5,5%. É o que mostra a pesquisa do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu 300 lojistas da Cidade do Rio de Janeiro. De acordo com a pesquisa entre os produtos mais vendidos estão cadernos/fichários, mochilas e acessórios, lápis, borracha, canetas, estojos, blocos, livros didáticos, agendas, além de tênis, roupas e uniformes. O tíquete médio de compra de material escolar está na casa dos R$ 250,00 e os clientes estão utilizando o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de cartão de débito e dinheiro.

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“O período de volta às aulas representa para as lojas especializadas um evento tão importante como uma data comemorativa e tem grande influência no resultado anual das vendas. Por isso, a expectativa do comércio lojista do Rio, principalmente dos segmentos de papelaria e livraria, é animadora e os empresários estão fazendo promoções, diversificando planos de pagamento e criando formas de crediário mais fáceis”, diz o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves. Ele também destaca que, com a concorrência cada vez mais acirrada, os lojistas estão oferecendo preços bastante competitivos para estimular e seduzir os consumidores. A pesquisa mostra também que as lojas do Centro da cidade estão com vendas maiores que as do ano passado, seguidas pelas lojas da Zona Norte, Sul e Oeste.

Crédito: cienpies.net / www.cienpies.net

Volta às aulas aquece o comércio especializado

A expectativa do comércio é vender 7% mais do que no ano passado. No ano passado o crescimento foi de 5,5%.


Barbara Santiago

Curiosidades do comércio Curiosidades sobre o Rio de Janeiro - No Rio de Janeiro do início do século XVII nascia uma incipiente forma de comércio na beira da praia, as mercadorias dos navios europeus eram disputadíssimas: vinho, veludos, tafetá, azeitonas, vinagre e chapéus... - Ao longo dos séculos, desde o início da colonização, na primeira metade do século 16, a Cidade do Rio de Janeiro cresceu a partir do litoral. Era através das praias que os Portugueses desembarcavam e partiam, pois o único meio de transporte para além-mar e locais distantes do próprio Brasil e do Rio de Janeiro era através do mar com suas embarcações. Para que a cidade ganhasse espaço, muitos aterros foram feitos e assim muitas praias e enseadas ficaram na história assim como muitas das antigas lagoas da cidade. - Em 1822, 1.600 casas de negócio estavam licenciadas no Rio de Janeiro e em 1843 o número já chegava aos 4.700 entre tabernas, lojas de fazendas e modas, cabeleireiros, floriculturas, charutarias, hotéis, joalherias e outras. A maior parte dos comerciantes se concentrava nas ruas Sete de Setembro, Miguel Couto e Ouvidor e a sede de sua primeira organização, obra do arquiteto francês Montigny, abriga hoje a Casa França-Brasil. - O Rio de Janeiro de 1920, que já se aproximava do primeiro milhão de habitantes, possuía um crescente eixo das linhas de bonde e de trem, assistia à multiplicação dos automóveis e tinha um forte comércio em áreas tradicionalmente demarcadas. Essas áreas resistiram até os anos 50 do século XX, quando surgiram as primeiras galerias, as grandes cadeias de lojas e, por fim, os shopping-centers...

- Os livros de história do Brasil dizem que o Rio transformou-se no empório do Atlântico, ponto receptor de mercadorias de fora e exportador do que era produzido aqui. O Tesouro dos Jesuítas - Existiu a lenda que o Tesouro dos Jesuítas, talvez maior que o Tesouro dos Templários, estivesse nos subterrâneos do Morro do Castelo? Onde está hoje? Ideias, teorias e imaginação é o que não falta. Entretanto, a única coisa que até hoje ainda falta é exatamente encontrar o “Grandioso Tesouro”, que em algum lugar continua oculto, seja na imaginação, seja em algum local real jamais encontrado. Pedra da Gávea - mitos e lendas Devido às estranhas formações rochosas, e umas formações em um paredão em forma de escrita ou sinais, a Pedra da Gávea carrega junto com seu nome muitas lendas e mitos. Entre os principais mitos e lendas, um deles envolve os caracteres gravados na pedra e a hipótese da esfinge fenícia. Outra teoria que alguns levantam acerca da Pedra da Gávea é que na mesma situa-se um grande portal para Agartha.

do a mitologia, era a forma pela qual Ártemis protegia a Terra. O costume permaneceu restrito à Grécia até o século XIII, quando surgiu na Alemanha. Os camponeses alemães inventaram a moda da Kinderfeste (festa infantil), que começava ao raiar do dia, quando as velas eram acesas e a criança acordada com a chegada do bolo. - 2013 - Mais de 20 chefs trabalharam durante 24 horas, na China, para fazer o bolo mais alto do mundo, com oito metros de altura. - 12. nov.2012 - Confeiteiros comemoram após o anúncio de terem batido o recorde do mais longo bolo de creme do mundo, em Genebra, na Suíça. O bolo mede 1.200 metros de comprimento que podem dar até 30 mil fatias. Seu peso final é estimado em 4.207 kg. - 18. nov.2013 – O bolo de frutas mais longo do mundo, em Managua, na Nicarágua. Com 503,2 metros e 15,3 mil quilos, quebrou o recorde registrado no Guinness Book, superando o México que ostentava a marca anterior.

Curiosidades sobre Bolo

- 1º. dez.2013 - Um bolo de 606 metros, estabeleceu um novo recorde mundial e entrou para o Guinness Book, em Bogotá, Colômbia. O bolo foi feito com 2.000 quilos de creme para decorar, 2.000 quilos de farinha de trigo cerca de 2.000 quilos de açúcar e margarina mais de 30.000 ovos e com a participação de mais de 180 voluntários.

Parece ter surgido na Grécia antiga, em homenagem à deusa da caça, Ártemis, que era reverenciada no dia 6 de todos os meses. Acredita-se que as velas representavam o luar. Segun-

- Vem da França a concepção do bolo de noiva que conhecemos até hoje. Eles foram os primeiros a juntar os diversos bolos em um só e decorá-los com glacê.

Ao observar bem a pedra, diversas associações podem ser feitas algumas das mais comuns é a Cabeça do Gigante.

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Rio450 anos

RIO450

A Cidade celebra sua história

À

s vésperas de completar 450 anos de sua fundação (1º de março de 1565), o Rio de Janeiro passa por uma profunda transformação urbana, com obras de infraestrutura e revitalização espalhadas por toda a cidade, preparando-se para receber, no ano que vem, o maior evento esportivo do planeta, os Jogos Olímpicos de 2016. No rastro dessas obras, que prometem melhorar a qualidade de vida dos cariocas, a Prefeitura do Rio criou o Comitê Rio450, que vem trabalhando na organização, mobilização e coordenação de um amplo calendário comemorativo, que tem como principal objetivo celebrar e valorizar a memória da Cidade e daqueles que contribuíram para a sua história, estimulando nos cariocas o orgulho por viver numa das cidades mais lindas do mundo. Divididos em sete categorias – Artes, Esportes, Seminários, Presentes, Música, Festivais e Passeios – mais de 300 eventos estão previstos na programação comemorativa dos 450 anos do Rio, que se estenderá por 14 meses, até fevereiro de 2016. As cinco principais iniciativas se estenderão por um período mais longo: Pavilhão Rio450, Passaporte dos Museus Cariocas, Memória Carioca, Biblioteca Rio450 e Jogos Rio450. Além disso, a prefeitura criou duas homenagens: a Medalha 1º de março e o Livro de Heróis e Heroínas da Cidade do Rio de Janeiro. A medalha será entregue a cariocas em reconhecimento pelo mérito pessoal ou bons serviços prestados ao Rio. Já o Livro de Heróis e Heroínas reunirá cariocas históricos que tenham contribuído para a forma-

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Marcelo Calero, presidente do Comitê Rio450, mostra a logo do Rio450 em evento no Museu de Arte do Rio (MAR). Crédito: Divulgação/Comitê Rio450.

ção e desenvolvimento da Cidade sob seus mais variados aspectos, artístico, cultural, social, econômico e urbanístico. A entrega da Medalha 1º de março (cunhada em bronze pela Casa da Moeda, trará, de um lado, o brasão do Município do Rio de Janeiro, e, do outro, a marca Rio450) e a divulgação dos nomes dos heróis e heroínas acontecerão no dia 1º de março de 2015, em cerimônia no Palácio da Cidade. A prefeitura prestou, ainda, uma homenagem à Igreja de São Sebastião, tornando-a, por meio de decreto, templo de especial valor afetivo para a Ci-

dade. A Igreja dos Capuchinhos guarda os restos mortais do Fundador Estácio de Sá, o marco de fundação da Cidade e a imagem histórica de São Sebastião, que data do século XVI e teria sido trazida de Portugal por Estácio de Sá. O Calendário Comemorativo com todos os eventos do Rio450 está disponível no portal www.rio450anos.com.br Marca Rio450 ganha as ruas A marca Rio450 estará em uma série de produtos que ajudarão na divulgação das comemorações. Diferentes


Rio450 anos

setores econômicos estão engajados nas comemorações. Já incorporaram o símbolo às suas campanhas de comunicação, por exemplo, o shopping RioSul e a Cedae. O Comitê Rio450 não cobra royalties pelo uso da marca, desde que as empresas interessadas desenvolvam estratégias de comunicação inspiradas no símbolo ou patrocinem iniciativas do calendário. A marca Rio450 foi resultado de um concurso público realizado pela Prefeitura do Rio, vencido pelo escritório Crama Design Estratégico.

crítica da história. Estamos desenvolvendo o projeto Memória Carioca, uma plataforma colaborativa na qual os cariocas poderão compartilhar virtualmente fotos, documentos e objetos que vão ajudar a contar a história da cidade sob uma perspectiva inovadora. Por meio do edital da Prefeitura e de uma parceria com a Faperj, já temos patrocinados, em processo de produção, mais de 80 livros sobre a história e a cultura do Rio de Janeiro, que vão integrar a coleção Biblioteca Rio450.

À Revista Empresário Lojista, o novo secretário municipal de Cultura e presidente do Comitê Rio450, o diplomata Marcelo Calero, explicou a importância da celebração da data para a Cidade:

Uma ampla programação está prevista para celebrar os 450 anos. Dentre tantos eventos, quais o sr. destacaria? O calendário comemorativo dos 450 anos já tem mais de 300 eventos e está dividido em sete categorias: esporte, artes, presentes, festivais, música, seminários e passeios. Há eventos para todos os gostos que podem ser consultados no site rio450anos. com.br Também temos as iniciativas-âncora, que são aquelas que se estenderão por um período maior, como o Passaporte dos Museus Cariocas, em parceria com o Ibram, que criará um circuito de museus inédito na Cidade, com mais de 40 endereços. Os cariocas poderão retirar seus passaportes em março. Além disso, como já ressaltado, teremos a coleção de livros Biblioteca Rio450 e o projeto Memória Carioca, outros grandes lega-

Qual a importância do Rio450 para a cidade e sua população? Com a comemoração de 450 anos, queremos que o carioca olhe para a sua própria história e a história da Cidade, de seu bairro e de suas ruas. Ao valorizar essa experiência civilizatória construída ao longo de quatro séculos e meio, a população vai se sentir mais orgulhosa da Cidade. Temos muitos motivos para nos orgulhar. Como a celebração do Rio450 contribui para o resgate da história e da memória afetiva da cidade? As efemérides se prestam a uma revisão

dos das comemorações de 450 anos. Como o comércio do Rio de Janeiro, em particular o comércio de rua, pode colaborar na divulgação da marca Rio450 e sua agenda? Ao contrário da Olimpíada e da Copa do Mundo, o aniversário de 450 anos tem uma marca de uso totalmente livre e interativa. Desde o seu lançamento, em maio do ano passado, temos estimulado que os diversos setores da sociedade civil e da economia usem a marca. Fazemos um especial pedido aos comerciantes para que pensem em produtos com a marca Rio450, tornando a comemoração ainda mais presente no dia a dia do carioca. Como o sr. avalia as mudanças pelas quais a cidade está passando e qual o legado do Rio450? O prefeito já deixou claro, por diversas vezes, que 2015 é um ano estratégico para a Cidade. Comemoramos os 450 anos às vésperas de sediar o evento esportivo mais importante do planeta, que pouquíssimas cidades tiveram o privilégio de sediar. Vivemos um dos momentos mais importantes destes 450 anos de história. Além das mudanças paisagísticas, o grande legado dos 450 anos é fazer com que os cariocas conheçam melhor a sua própria história e cultura, para que possam pensar numa Cidade ainda mais integrada para os próximos 50 anos.

Os lojistas cariocas, apoiados pelo SindilojasRio e pelo CDLRio, vão comemorar os 450 anos da cidade. Como vem ocorrendo há anos, a Sarca - a Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências vai celebrar no sábado, 28 de fevereiro, véspera do Dia da Cidade, no alto do Corcovado, junto ao Cristo Redentor. A partir das 11 horas, a Charanga do Flamengo se exibirá. Às 12 horas, o padre Omar Raposo, reitor do Santuário do Cristo Redentor, dará a bênção da cidade. Finalmente, às 13 horas, haverá o corte do bolo de aniversário, servido aos presentes. No domingo, 1º de março, data de aniversário da cidade, na Rua da Carioca, a partir das 9 horas, se apresentarão a Banda da Sarca e a Marcial Dragões Iguaçuanos do Colégio N H. Às 10 horas, chegará a imagem de São Sebastião conduzida pelo cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempera. Meia hora depois, haverá o corte do bolo de aniversário da cidade, servido aos presentes. A partir das 13 horas, baile popular com a Orquestra Bianchini. Ambas as festividades têm o apoio do CDLRio e do SindilojasRio.

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Sindicalismo

Congresso de Sindicatos Patronais será em Maceió

O

31º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais de Comércio de Bens, Serviços e Turismo está programado para os dias 15 a 17 de abril próximo, em Maceió, Alagoas. Para finalizar a programação técnica do evento, os presidentes de sindicatos que já promoveram encontros reuniram-se no dia 30 de janeiro, na capital paulista. Com o tema geral “Guerreiros a serviço da comunidade”, a abertura solene do evento será às 20 horas de 15 de abril, no Centro de Convenções de Maceió, onde também se desenvolverão as demais atividades do evento, inclusive da exposição. Na foto, a parte da mesa que dirigiu a reunião: o presidente do Sindilojas-SP, Ruy Nazarian, o terceiro da esquerda para a direita, seguido do presidente do Sindicato de Arapiraca, Alagoas, Wilton Malta, e o patrono do XI Congresso Nacional e presidente do Sindilojas/Bahia, Paulo Motta, e o último à direita, o presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves.

Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica

O

SindilojasRio promoveu dia 28 de janeiro, palestra gratuita para lojistas e contabilistas, com o objetivo de esclarecer as novas regras fiscais para estabelecimentos varejistas, vigentes desde o dia 1º de janeiro de 2015. A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) substitui a Nota Fiscal de Venda ao Consumidor, modelo dois e também o cupom fiscal, emitido por ECF. A Dra. Ana Cristina Martins (foto), pós-graduada em Direito Tributário e sócia da MG Treinamento, esclareceu a legislação aplicada ao tema, os benefícios da NFC-e, bem como sua utilização e características. Os participantes da palestra terão acesso gratuito por 30 dias à área vip do site www.mgtreinamento.com.br com direito a consultar todo o material didático sobre ICMS, IPI, ISS, PIS/COFINS, SPED Fiscal e Previdência.

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NRF 2015

O maior evento de varejo do mundo

A

104ª convenção anual da National Retail Federation (NRF), realizada em Nova Iorque, de 11 a 14 de janeiro passado, reuniu por volta de 33 mil participantes que foram conhecer as novas tendências e soluções apresentadas no Retail’s Big Show, considerado o maior evento mundial da indústria do varejo. Além dos empresários norte-americanos, numerosas delegações internacionais, de 85 países, dentre elas a brasileira – a mais numerosa – participaram das centenas de palestras e workshops. Eles puderam conhecer novidades e soluções que prometem revolucionar o setor nos próximos anos e contribuir para manter os seus negócios alinhados com as principais inovações relativas à comercialização e à gestão. O uso de novas tecnologias e dos dispositivos móveis para impulsionar as vendas e fidelizar o cliente, ampliando a integração entre as lojas

físicas e o mundo digital, foi um dos temas mais discutidos no Big Show NRF 2015. O comportamento e o perfil dos consumidores também foi um dos temas mais abordados pelos palestrantes, evidenciando a importância de se entender cada vez melhor o cliente, em suas particularidades, para antecipar-se às suas necessidades e desejos. Uma das grandes forças econômicas dos Estados Unidos, a indústria do Varejo tem, hoje, 42 milhões de trabalhadores empregados, sendo o faturamento do setor responsável por 20% do PIB americano. O trabalho realizado pela NRF, abordado em diferentes palestras, no sentido de fortalecer o setor e defender políticas econômicas favoráveis ao seu desenvolvimento, dentre outros aspectos, destacou a importância da união das entidades ligadas ao comércio varejista na defesa de seus interesses.

Este ano, entre os palestrantes foram o ex-presidente do Federal Reserve dos EUA, de 2006 a 2014 (Sistema de Bancos Centrais norte-americanos), Ben Bernanke; o presidente da GameStop Corporation (empresa varejista americana de jogos de vídeos e entretenimento, com quase 7 mil lojas pelo mundo), Tony Bartel; o presidente da Levi Strauss & Co, James Curleigh; o presidente e CEO da Women’s Tennis Association (WTA), Stacey Allaster; o vice-comissário e COO da NBA, Mark Tatum; e o diretor geral da seleção alemã, Oliver Bierhoff. Pelo sétimo ano consecutivo, o presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, empresário do setor de moda infanto-juvenil, integrou a delegação brasileira, que contou, também, com a presença do diretor financeiro do CDLRio Szol Mendel Goldberg.

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?

Você concorda?

Como vender para mulheres

S

ophia Mind, da empresa de pesquisa e inteligência de mercado, analisou os hábitos de consumo de moda de 2.290 brasileiras, entre 18 e 60 anos, e identificou suas preferências e os fatores que podem ou não influenciar a decisão na hora da compra. A pesquisa foi em novembro de 2011. Entretanto, apesar de decorridos três anos seus resultados continuam valendo. O texto foi inicialmente divulgado pelo Jornal de Negócios, do Sebrae/ SP. “Você concorda?”, a série que a Empresário Lojista vem publicando, põe em teste entre lojistas e vendedores o referido artigo. Concordando ou não, os comentários dos leitores serão sempre aceitos, contribuindo para o aperfeiçoamento de vendas nas lojas, nesse caso, entre as lojas de roupas femininas. Escrevam para a Empresário Lojista (Rua da Quitanda, 3, 11º andar, Centro, Rio, RJ, 20.011-030, e-mail diretoria@sindilojas-rio.com.br Vender para as mulheres é uma arte que envolve uma boa conversa, atenção exclusiva e atendimento personalizado para que elas se sintam à vontade na loja. Dentro desta arte de sentidos subjetivos, escondem-se algumas técnicas práticas que podem auxiliar os empresários e vendedores a terem sucesso com o público feminino, tanto em uma loja física quanto em uma virtual. “Em ambos os casos, a vitrine tem que ser bonita, rica em detalhes e com sugestões de combinações de roupas e acessórios”, re-

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comenda o consultor do Sebrae-SP, José Carmo de Oliveira. Segundo ele, 90% das informações são recebidas pelos olhos e, nas mulheres, essa atenção é mais apurada. “As lojas precisam, desde a vitrine até o balcão de pagamento, envolver as mulheres em experiências de sentidos, para que elas se sintam exclusivas. Em uma loja virtual, a empresa tem que oferecer vídeos tutoriais de roupas, cabelos, maquiagem e a possibilidade de simulações de vestimenta, possibilitando a mesma oportunidade de experimentações que a cliente teria em uma loja física”, enfatiza.

O consumidor feminino gosta de se sentir à vontade em uma loja Camila Bergamaschi

“A liberdade e a sinceridade com a cliente devem ser prioridades no atendimento. A vendedora precisa ser uma consultora pessoal da consumidora na hora da venda, sugerindo roupas e acessórios. Também é ideal indicar as ocasiões em que a cliente pode usar os produtos”, sugere Camila Bergamaschi, proprietária de uma loja de roupas e acessórios femininos. O consultor Oliveira, do Sebrae-SP, vai além: “Para cativar a mulher e mantê-la mais tempo na loja, é preciso oferecer uma boa diversidade de produtos, com um atendimento paciente e sensível. A mulher vai pedir para descer o estoque, vai experimentar tudo, e é bom que ela seja sempre aconselhada pela vendedora ou uma amiga”. Outra dica que, segundo Oliveira pode resultar em vendas, é a promoção de desfiles fechados para algumas consumidoras. “Pode-se ainda fazer um personal shopping, no qual as mulheres compram em casa, bem mais à vontade e com mais comodidade”. “É preciso aproveitar o gosto da mulher por compras. Além disso, oferecer aquilo que ela procura também ajuda. Tenho o hábito de, quando vou renovar o meu estoque, adquirir produtos que não tinham na loja, mas que foram procurados pelas clientes. Quando chegam as novidades, faço questão de ligar para elas e avisar que chegaram as roupas que tanto queriam. As clientes ficam felizes com esta atenção e efetivam a compra”, comenta Camila.


Você Concorda

O atendimento é fundamental para a fidelização das clientes A fidelização começa com o conhecimento do que o seu cliente quer e gosta de comprar, além do relacionamento personalizado, com exclusividade. “Quando for repor o estoque, o empresário precisa dar atenção às cores, estilos e modelos”, sugere José Carmo. Para Camila Bergamaschi, o atendimento é fundamental para a fidelização de suas clientes. “Elas voltam para comprar na minha loja porque gostam do meu jeito de lidar na hora da venda. Eu as deixo com liberdade para ver e experimentar o que quiserem”.

A empresária realiza também um trabalho de relacionamento, enviando e-mail marketing periodicamente para o cadastro que possui e atualizando com regularidade o perfil da empresa no Facebook. “Em seis meses de loja aberta, já estamos com mais de 850 seguidores. Nossa meta é aumentar esse número para aproveitar a mídia social como um meio de divulgação das novidades”, explica. Camila Bergamaschi conta que, antes de abrir a loja, participou de cursos e palestras de capacitação do Sebrae-SP, no Escritório Regional de Bauru. “Foram muito importantes as orientações para que eu tivesse noção de gestão empresarial, que envolve controlar o fluxo de caixa, ter domínio das ferramentas de marketing, formação de preço e controle de estoque”.

A empresária estudou a fundo o segmento de lojas de artigos femininos Além das capacitações, a empresária estudou a fundo o segmento de lojas de artigos femininos. “Pesquisei muito o público, o local da loja, a concorrência e fiz uma autoanálise sobre meu preparo para lidar com o público feminino. Só depois de ter certeza do que eu queria, investi na empresa”, conta. O preço não determina a compra. Estudos indicam que o fator preço representa 9% na hora de adquirir um produto. Invista em um atendimento personalizado e exclusivo com as mulheres.

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História

Como Estácio de Sá conseguiu fundar a cidade do Rio de Janeiro

E

m entrevista à Empresário Lojista, Estácio de Sá informa como conseguiu, há 450 anos, derrotar os franceses e índios e fundar a Cidade do Rio de Janeiro. O repórter encontrou Estácio na igreja que lhe serve de última morada, a igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, no Rio de Janeiro. Solicitado a dar entrevista, prontamente o navegador se dispôs a falar sobre a fundação da Cidade do Rio de Janeiro. Esclareceu que, devido aos fatos terem ocorrido há 450 anos, ele não teria condições de se lembrar de muita coisa. Mas como um estudioso da história do Rio de Janeiro, Manoel Verdial fez um levantamento histórico da verdadeira epopeia que resultou na fundação da Cidade do Rio de Janeiro, ele daria entrevista se socorrendo das informações do Verdial. A hipotética entrevista é uma homenagem dos lojistas do Rio, através do SindilojasRio e do CDLRio, à Cidade do Rio de Janeiro no transcurso de seus 450 anos de fundação no próximo dia 1º de março. SUA ORIGEM Empresário Lojista – EL - Poderia falar sobre sua vida antes de sua gloriosa façanha? Estácio de Sá – Pois não! Eu nasci em 1520, em Coimbra, Portugal. Pouco me lembro dos primeiros anos de vida. Inclusive os biógrafos que escreveram minha história se detiveram mais em relação à conquista da Cidade do Rio de Janeiro. (Por modéstia, Estácio não quis dizer que descendia de nobres portugueses). Mas, me parece, que esses fatos não são importantes para a razão dessa entrevista.

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No frontispício da Igreja de São Sebastião, na Tijuca, cena em azulejos da fundação da Cidade do Rio de Janeiro, vendo-se, ao centro, Estácio de Sá ao lado da suntuosa pedra fundamental do Rio, peça em exposição na Igreja.

A fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi de muitas iniciativas e esforços dos portugueses para que, num ambiente de paz e relativa segurança, pudessem edificar a cidade, vendo-a crescer, alavancando o seu desenvolvimento. Para isso, nós portugueses tivemos muitas lutas, sacrifícios e desprendimentos. EL – Quando o Senhor chegou ao Brasil? Estácio – Segundo Capistrano de Abreu, um dos poucos historiadores que se preocuparam comigo, eu teria chegado ao Brasil em fins de 1557, na esquadra que conduzia o governador Mem de Sá. É bom lembrar que, nessa época, o meu tio Mem de Sá era governador geral do que viria a ser o Brasil. Dois anos depois, eu retornei ao Brasil, na frota que objetivava lim-

par dos corsários franceses, a baía que atualmente vocês chamam de Guanabara. Tempos depois, estive na Capitania de São Vicente, com meu tio Mem de Sá. Tive, a seguir, a incumbência de voltar ao Reino para solicitar à Coroa, auxílio para a pacificação da zona do Rio de Janeiro. EL – E como foi essa missão perante a Metrópole? Estácio – Infelizmente, não me lembro em detalhes da missão. O Verdial também não sabe. É quase certo que a Companhia de Jesus, grata pela ação do Governador em favor dos jesuítas, teria atendido aos pedidos do emissário em favor do Brasil. Sabe-se que a frota de socorro levantou ferros de Lisboa em 15 de fevereiro de 1563, mas só chegou a Salvador em 15 de maio. A demora da viagem deveu-se à


História

calmaria do mar e à fraca navegação da caravela que, além de vagarosa, tinha o leme avariado. EL – Soube que Mem de Sá não pôde comandar a armada para tomar posse do Rio de Janeiro e lhe teria passado a tarefa. Como foi isto? Estácio – Realmente, o meu tio por estar muito ocupado com o governo das capitanias do Norte, me delegou o comando da esquadra. Com a missão de “fazer a povoação” no Rio de Janeiro, tive como companheiro de viagem, o ouvidor geral Brás Cardoso. Chegamos ao nosso destino no dia 6 de fevereiro de 1564. Fomos, em princípio, bem recebidos pelos tamoios. Outro companheiro de viagem foi o índio Arariboia. Era muito amigo dos portugueses, desde o tempo em que a terra de Piratininga fora desbravada. Arariboia buscou convencer seus irmãos de raça a confiarem na amizade dos portugueses. Infelizmente, os aborígenes inseguros ou desconfiados, recrutaram gente em aldeias próximas. Com cerca de 100 canoas, acometeram dois barcos da frota, matando alguns homens e me assustando muito. EL – E como o Senhor reagiu em relação ao combate dos índios? Estácio – Novas estratégias e novos planos. Eu já estava no porto de São Vicente, refazendo a armada que deveria voltar ao Rio, o que aconteceu no dia 12 de maio de 1564. Os edis paulistanos me fizeram apelo para que a cidade tivesse mais proteção, dado aos ataques que vinham sofrendo. Na época, tamoios e tupiniquins representavam ameaça permanente pela dúbia conduta que tinham. Os vereadores achavam que se eu desse combate aos nativos, teria a ajuda dos moradores de São Vicente. A comunidade poderia me oferecer tudo o que fosse necessário para a vitória,

incluindo as próprias vidas. Eu, entretanto, tinha um plano que considerava mais eficiente. A criação de uma cidade no Rio de Janeiro contribuiria para a segurança de São Paulo. Tinha que, de imediato, acabar com os focos de ataques dos tamoios. Partindo da Guanabara, eles ameaçavam o sul do Brasil. EL – Por que os portugueses tinham dificuldades de se relacionar com os índios? Estácio – Antes de responder a sua pergunta, gostaria de informar como eram os ataques. Os aborígenes, além de saques, faziam sequestros, violação de roças e fazendas dos moradores, roubando pessoas. As mulheres brancas eram levadas à força para serem escravas. A dificuldade de entendimento com os aborígenes era prejudicada pelos corsários franceses, que viviam em suas tabas, atiçando-os contra os portugueses. Para se ter ideia do que estou dizendo, houve o testemunho de quem esteve com os tamoios: “Os corsários viviam conforme os índios, comendo, bebendo, bailando y cantando com elles. Ornando-se com penas de aves e vivendo em estado de nudez paradisíaca”. EL – Os capitães da frota eram entusiastas em relação ao êxito da fundação de uma vila? Estácio – A armada estava em São Vicente até o final de 1564. Eu percebia que os capitães da frota não estavam nada animados em relação ao êxito de fundar uma vila. A armada além de pequena, não tinha mantimentos para o longo tempo de fixação. Mas eu e o ouvidor-mor Brás Fragoso persistimos no intento. Conseguimos vencer a tibiezados capitães. E eu ordenei que o plano fosse conduzido como propusera. O ouvidor ficou em São Vicente, vi-

giando o conserto do galeão Real. Eu parti, sem demora, para a Guanabara, em 22 de janeiro de 1565. EL – É verdade que Anchieta foi seu companheiro de viagem? Estácio – Realmente, Anchieta nos acompanhou na viagem, juntamente com o seu colega jesuíta Gonçalo de Oliveira. Foram testemunhas da fundação da nova cidade. Nesse mesmo dia 22 de janeiro, chegamos à ilha de São Vicente. Nela ficamos até 1º de fevereiro. Três dias depois estávamos na Ilha Grande. Prosseguimos viagem até 27 de fevereiro, quando aportamos na Baía da Guanabara. Nesse dia 27, chegou à Guanabara, vindo das capitanias do Norte, João Andrade, que veio com três navios com mantimentos. No dia seguinte, chegou a nau capitânia e o navio desgarrado de Mem de Sá, sob intensa chuva. EL – Realmente onde teria sido iniciado o novo povoado? Estácio – Ao entrar na baía, para aportar, o capitão-mor escolheu estrategicamente uma língua de terra que seria o istmo da península de S. João, à sombra do monte que mais tarde seria conhecido por Pão de Açúcar. Ali desejou fundar o novo povoado. Lembro-me de que Anchieta escreveu, com data de 1º de março, que “começaram a roçar em terra”. Continuou sua narração, informando que todos dependiam de um esforço sobre-humano, mas não olhavam a fadiga. Chovia muito, mas ela foi recebida como prova de ajuda divina. Os novos moradores não dispunham de reservas de água e a que existia na lagoa era péssima como bebida. Todos ajudaram a construir o reduto murado que os pusessem ao abrigo do ataque dos tamoios. À pequena cerca, eu dei o nome de São Sebastião, em lembrança do patrono do Rei de Portugal sob cujo signo erguia a nova cidade. Eu, então,

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História

proclamei aos expedicionários a fundação da cidade. EL – Com a proteção da cidadela, os tamoios pararam de atacar? Estácio – Infelizmente, não! No dia 6 de março, nós defendemos o reduto. Conseguimos a primeira vitória contra os muitos aborígenes que nos atacaram. Houve quem dissesse que morreram 100 comandados por Ambirê para um dos nossos. Quatro dias depois, avistamos uma embarcação francesa, ao fundo da baía. Enquanto dava combate aos franceses, tamoios vieram de surpresa atacar o arraial com 48 canoas. Conseguimos esconjurar o perigo, levando os franceses à rendição no dia 13 de março. Outros episódios de guerra ainda ocorreram e não foram poucos, enquanto erguíamos a cidade. Infelizmente, na tomada de Uruçu-mirim, em 20 de janeiro de 1567, levei uma flechada no rosto. Vim a falecer um mês depois, no dia 20 de fevereiro. EL – Os lojistas do Rio e a comunidade de toda a cidade reconhecem que o Senhor muito contribuiu para a consolidação desta Cidade do Rio de Janeiro, em meio de lutas, esforços e dificuldades. Não sei se é de seu conhecimento o que Fernão Cardin escreveu: “A cidade está situada num monte de boa vista para o mar, e dentro da barra tem uma baía que bem parece que a pintou o supremo pintor e arquiteto do Mundo: Deus, Nosso Senhor. E assim é coisa formosíssima e a mais aprazível que há em todo o Brasil, nem lhe chega a vista do Mondego e Tejo”. Agradecemos a sua gentileza em conceder a entrevista sobre a fundação da Cidade do Rio de Janeiro no dia 1º de março de 1565.

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O itinerante mausoléu de Estácio de Sá

O

governo do então Estado da Guanabara, hoje da Cidade do Rio de Janeiro, construiu numa das curvas do Parque do Flamengo, na região do Morro da Viúva, o que seria o mausoléu de Estácio de Sá. O projeto de Lúcio Costa nunca se transformou em pouso definitivo do fundador da Cidade do Rio de Janeiro. Em 1973, o desejado mausoléu foi inaugurado sem os restos mortais de Estácio de Sá. Os freis capuchinhos se negaram a entregar ao Estado, inicialmente, e depois à Prefeitura, as relíquias que guardavam em sua igreja, a de São Sebastião, na Tijuca. Alegavam que a eles foi dada a incumbência da guarda em solo sagrado. No século XIX, os restos de Estácio de Sá foram transladados em 1842, para a Capela de São Sebastião no Morro do Castelo. Lá ficariam, só saindo para outro solo santo, como ocorreu quando, com o desmonte do Morro do Castelo, foram trasladados para a Igreja de São Sebastião, na Tijuca, quando de sua inauguração em 15 de agosto de 1931. Como as atividades da Igreja de São Sebastião tiveram de ser encerradas face ao desmonte do Morro do Castelo, o templo ficou provisoriamente num convento na Rua Conde de Bonfim, 280, junto à Praça Saens Peña, na Tijuca. No dia seguinte (16 de agos-

Alegoria da morte de Estácio de Sá, em 20 de fevereiro de 1567. Quadro do pintor Antônio Parreiras.

to de 1931) ao da inauguração da nova Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos na Rua Hadock Lobo, na Tijuca (15 de agosto de 1931), os restos mortais de Estácio de Sá e as demais relíquias foram transferidas para a nova Igreja, onde permanecem. O monumento foi inaugurado em 1973 já sem a finalidade. O local destinado para a crípta ficou fechado, sendo aberto em raras ocasiões, até que foram instaladas réplicas do marco e da lápide. O local virou um pequeno, mas inoficioso memorial a quem fundou a Cidade, sendo inclusive “rebaixado”, chamado hoje oficialmente de Monumento a Estácio de Sá.


Sindicalismo

Rumo à excelência na gestão sindical

A

Confederação Nacional do Comércio (CNC) entregou ao SindilojasRio, no último dia 27, a certificação pela participação no nível 1 do programa de qualidade SEGS – Sistema de Excelência de Gestão Sindical. Na ocasião (foto), o presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, acompanhado dos diretores, recebeu o certificado de participação no ciclo 2014, do gerente de Programas Externos da CNC, Rodrigo Wepster.

Os critérios de avaliação do SEGS foram elaborados com base nos seguintes quesitos estabelecidos pelo Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ): liderança, estratégias, clientes, sociedade, informações, pessoas, processos e resultados. O resultado obtido na avaliação de 2014 qualificou o SindilojasRio a participar, neste ano, do nível dois do programa, denominado “Rumo à Excelência na Gestão Sindical”. Será o terceiro ano consecutivo e a avaliação de consenso será realizada em maio.

O presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, acompanhado dos diretores, recebeu o certificado de participação no ciclo 2014

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Foto: Rafa Moskovita / freeimages

Saúde

Aqueles que consumiam peixe gordo, pelo menos uma vez por semana, tinham uma probabilidade de 75% de responder aos antidepressivos

Peixe aumenta resposta aos antidepressivos

O

aumento do consumo de peixe gordo parece melhorar a taxa de resposta aos antidepressivos nos indivíduos que não respondem a este tipo de fármacos, defende um estudo apresentado no congresso do European College of Neuropsychopharmacology. A equipe de investigadores holandeses, liderada por Roel Mocking, decidiu analisar as alterações biológicas que poderiam explicar a depressão e a falta de resposta aos antidepressivos, tendo combinado duas medidas que não estão aparentemente associadas: o metabolismo dos ácidos gordos e a regulação hormonal do stress, o cortisol. O estudo incluiu a participação de 70 pacientes com depressão e de 51 indivíduos saudáveis Aos pacientes com depressão foi administrado diariamente, ao longo de seis semanas, 20mg de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). Aos que não responderam ao tratamento,

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a dose foi gradualmente aumentada até às 50mg diárias. Os níveis de ácidos gordos e cortisol foram medidos ao longo do estudo. Os investigadores constataram que os pacientes com depressão, que não tinham respondido ao tratamento também tendiam a ter o metabolismo dos ácidos gordos alterado. Uma vez que o peixe gordo é rico em ácidos gordos, como o ácido gordo Omega-3, os investigadores decidiram analisar os hábitos dietéticos de todos os participantes. Os pacientes foram categorizados em quatro grupos distintos, tendo em conta a quantidade de peixe consumida. Verificou-se que os que consumiam a menor quantidade de peixe tendiam a responder pior ao tratamento e os que ingeriam maiores quantidades respondiam melhor. Na verdade, aqueles que consumiam peixe gordo, pelo menos uma vez por semana, tinham uma probabilidade de 75% de responder aos

antidepressivos, enquanto aqueles que nunca o ingeriam apresentavam uma probabilidade de apenas 23%. “Isto significa que as alterações no metabolismo dos ácidos gordos estavam associadas a uma futura resposta aos antidepressivos. Deve-se ressalvar que esta associação envolveu a ingestão de peixe gordo, que é uma importante fonte de ácidos gordos Omega-3”, revelou, em comunicado de imprensa, o investigador. “Estes resultados sugerem que as medições do metabolismo dos ácidos gordos e a sua associação com a regulação hormonal do stress podem ser utilizadas na clínica como um indicador precoce da futura resposta aos antidepressivos. Adicionalmente, o metabolismo dos ácidos gordos pode ser influenciado pelo consumo de peixe, o que pode melhorar assim as taxas de resposta aos antidepressivos”, conclui o investigador. Fonte: Farmacêutica Curiosa


Varejo

Excesso de estoque e liquidações: desafios para os lojistas

D

e acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o número de empresas varejistas com estoques acumulados cresceu em dezembro ante mesmo período de 2013. Por isto, após o Natal, lojas de todo o país começaram a divulgar promoções. Os descontos são de até 70% para lojas físicas e de 40% para o comércio eletrônico (e-commerce).

Porém, para o professor especialista em varejo do Centro Universitário Newton Paiva, em Belo Horizonte, Leandro Silva, a liquidação é uma faca de dois gumes: “É positivo, pois gera giro de capital e liquidez para a empresa. É negativo, pois se for uma constante, os clientes podem não mais comprar os lançamentos esperando a queima de estoque futuro. Por isso, defendo que a liquidação deve ser muito bem planejada”, explica. Segundo a CNC, que ouviu seis mil lojistas, 23,8% dos empresários do setor informaram que tinham excesso de mercadorias em 2014 ante 18,2%, que estava nesta condição no mesmo período de 2013. Ainda de acordo com Leandro, outro ponto importante para o lojista é determinar e entender qual mercadoria será liquidada e por que ela não girou. Se foi por falta de planejamento de compra ou porque ele não conhece a clientela, por exemplo. “É importante especificar, de forma clara e visível para os clientes, quais são as regras da liquidação. E por último, por meio de algum tipo de identificação, o valor do produto já com o desconto aplicado”, orienta.

Crédito: pixabay.com

Em concordância com Leandro, o diretor comercial da loja Toulon, Mario Gabão, indica aos lojistas analisar de forma minuciosa a queima de estoque. “É preciso saber a melhor estratégia para atrair e fidelizar seu público. É uma estratégia para que uma coleção se encerre para a entrada da próxima”, disse. Para o diretor comercial da grife Ad Life Style, Carlos Felipe Gomes, neste momento é necessário ser hábil para atrair o consumidor, fazer com que ele entre na loja e compre as mercadorias. No entanto, esta tarefa não é fácil. “Usamos como chamariz uma vitrine agressiva e preços competitivos”, pontua.

A liquidação é uma faca de dois gumes Leandro Silva, do Centro Universitário Newton Paiva

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Relações Humanas

A intolerância é o mal do século

A

intolerância tem contribuído para que muitas pessoas, grupos e até mesmo nações vivam em constantes tensões. Por maiores que sejam os atributos pessoais, dificilmente um indivíduo se relacionará bem com os outros se for intolerante. Tolerância, antes de ser uma das mais expressivas qualidades do homem, é uma necessidade. Como o povo diz que a pessoa de antolhos só vê o que existe diante de si, o intolerante também só procura ver o que está num campo bem restrito. Não procura ver os demais lados das questões, as suas implicações, as suas

Justa causa de trabalhador que registrou o ponto de outro empregado

A

justa causa, por ser a penalidade mais severa aplicável ao empregado, deve ser claramente comprovada. Não pode haver dúvida quanto à falta cometida, que deve ser grave o bastante para romper, definitivamente, a confiança entre as partes,

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razões. É como alguns insetos que só veem o que se encontra numa área limitada, pois a sua visão só atinge a pequeno ângulo. Nem mesmo mexer com a cabeça, independentemente de todo o corpo, lhe é possível, a fim de aumentar a visão. E estas pessoas sofrem e muito. Pois, não querendo admitir novas perspectivas de uma questão, bitolando-se naquilo que já está estratificado há anos, lutam, enervam-se, tensionam-se emocionalmente na defesa de seu ponto de vista. É claro que esta atitude também leva as demais pessoas a sofrerem. Muitas vezes uma boa amizade deixa de se efetivar, porque alguém não soube ser um pouco menos intolerante com os princípios e ideias alheias. Hoje, em pleno século XXI, depois das conquistas dos astronautas, ainda se faz distúrbios, quase uma guerra interna, devido à religião.

tornando inviável a continuidade do vínculo de emprego. Foi justamente essa a situação constatada pelo juiz titular da 2ª VT de Contagem, Erdman Ferreira da Cunha. Ele decidiu manter a justa causa aplicada ao empregado que registrou o ponto de outro empregado, o que foi considerado falta grave. O julgador afastou as alegações do empregado de que a reclamada teria agido com rigor excessivo: “No caso, verifica-se que a conduta do reclamante é grave, capaz de trazer sérios prejuízos à reclamada, não só de ordem financeira como também de relevância social. Isto porque a empresa pode remunerar um empregado sem que ele, efetivamente, esteja trabalhando ou, ainda, o registro indevido pode servir, inclusive, em hipóteses

Ser tolerante não quer dizer se acomodar, se adaptar a tudo e a todos. Admitir que tudo está certo. Não é a disposição de se mudar de opinião a todo o momento, apenas para não ferir o amigo, o cônjuge, o pai, o filho. Ser tolerante é tornar-se um espírito aberto às pessoas. Considerar que cada indivíduo tem o direito de ter a sua religião, a sua filosofia de vida, seus conceitos e ideias. Consequentemente, ao sermos tolerantes não quer dizer que estamos de acordo com o que as pessoas dizem, mas apenas admitimos o direito de assim pensarem. É lógico que quando este modo de pensar é prejudicial ao bem-estar social de terceiros, temos o dever de ajudar estas pessoas a verem as consequências de seus atos, palavras e ações. Mas, para isso não precisaremos ser tão ou mais intolerantes do que eles. Crédito: Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista

mais extremas para comprovar a presença quando ela não existiu.” Ainda segundo os esclarecimentos do magistrado, não houve inobservância na gradação de penas. Ele entendeu ser irrelevante que o reclamante não tenha sido punido com advertência ou suspensão anteriores, diante da gravidade da falta cometida, que, como registrou na sentença, “comporta a aplicação da pena máxima imediatamente”. Diante disso, julgou improcedente o pedido de reversão da justa causa para dispensa imotivada de iniciativa da empregadora, com o pagamento das verbas trabalhistas decorrentes. Houve recurso, mas o TRT-MG manteve a decisão. Fonte: TRT 3ª Região


Recursos Humanos

Artigo Valmir de Oliveira

Gerente Financeiro/Recursos Humanos do SindilojasRio

A humanidade continua com o grande desafio de aprender a se comunicar, pois além da essência das palavras, existe a forma como elas são ditas

O jeito de falar

N

ão estamos nos referindo ao sotaque baiano, mineiro, nordestino ou outro qualquer. A abordagem é sobre a forma de falar com as pessoas, transmitindo informações, comunicando algum fato, pedindo esclarecimentos ou até mesmo dando ordens. Aí é que mora o perigo. Como estamos nos comunicando? Estamos falando pausadamente ou o nosso falar é agressivo? Os nossos gestos demonstram tranquilidade ou insatisfação? As nossas palavras têm força negativa ou positiva? Com o que dizemos estamos incentivando ou esmorecendo? Como está o nosso tom de voz? Victor Hugo já afirmava que: “As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade”. E Confúcio fez a seguinte declaração: “Sem conhecer a força das palavras é impossível conhecer as pessoas”. Por essas e outras razões, a humanidade continua com o grande desafio de aprender a se comunicar, pois além da essência das palavras, existe a forma como elas são ditas. Se prestarmos atenção, muitas vezes queremos dizer uma coisa, mas o gesto que fazemos acaba nos traindo e a consequência é magoarmos o nosso interlocutor. Isso acontece diariamente. É padrão afirmarmos que a “palavra é de prata e o silêncio é de ouro” ou numa versão mais atualizada: “se tiver que optar por alguma coisa, opte pelo silêncio”. As duas definições são perfeitas, mas e a comunicação? Ora, somente falaremos uns com os outros se houver palavras ou gestos. Sem uma dessas

manifestações, cada qual seguirá o seu caminho, solitariamente. Provavelmente, por meio de pesquisas, Anthony Robbins, escreveu o livro “Vocabulário Transformacional”, que passeia pelo universo das palavras, tentando descobrir uma forma de nos expressarmos de maneira mais polida, transmitindo a nossa mensagem de forma verdadeira, sem ferir ninguém ou deixando no ar qualquer tipo de ameaça. Mário Quintana usou, com muita sabedoria, no seu “Dicionário” o vocabulário transformacional, quando define que: “DEFICIENTE, é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. LOUCO, é quem não procura ser feliz com o que possui. CEGO, é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. SURDO, é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo. MUDO, é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. PARALÍTICO, é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de ajuda. DIABÉTICO, é aquele que não consegue ser doce. ANÃO, é quem não sabe deixar o amor crescer.” Ainda do mesmo autor: “O segredo não é correr atrás das borboletas, é cuidar do jardim para que elas venham até nós”. Fazendo uso adequado das palavras, polidamente e sem exageros, seremos envolvidos pelas energias positivas que nos cercam. É assim que deve ser! Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 21


Artigo

A importância da qualificação na fidelização do cliente

S Abraão Flanzboym

Superintendente administrativo do CDLRio

O mais importante para o lojista é que ele volte a comprar o seu produto no futuro. Para garantir que isso aconteça, trabalhar a fidelização é fundamental

22 | Revista Empresário Lojista | Fevereiro 2015

empre que ocupamos este espaço aqui na Empresário Lojista, o que fazemos com muito prazer e satisfação, a nossa intenção não é transformar estas linhas numa aula, nem tampouco num artigo acadêmico, com longas explicações e citações de teses e bibliografias.

O objetivo desse artigo é chamar a atenção e mostrar a importância de fidelizar e satisfazer as necessidades e desejos dos consumidores no comércio varejista. E, como a concorrência está cada vez mais acirrada, e a briga pelo consumidor se transformou numa verdadeira guerra, esse tema está sempre na ordem do dia e merece toda atenção, especialmente dos empresários lojistas. Cliente parado olhando a vitrine é um bom sinal, melhor ainda se ele concretizar a compra, mas sem dúvida, o mais importante para o lojista é que ele volte a comprar o seu produto no futuro. Para garantir que isso aconteça, trabalhar a fidelização é fundamental. Fidelização, essa palavrinha mágica, é uma arma poderosa, mas que precisa ser muito bem entendida para surtir os efeitos desejados. A fidelização de um cliente não é fácil, não basta estalar os dedos. É preciso estar atento aos esforços que contribuem para que ela ocorra. De maneira singela, ela é a opção mais barata para o processo de manutenção de um cliente. Portanto, muito menos one-

roso do que conquistar e reconquistá-lo. Mas para que a tarefa de fidelizar um cliente seja facilitada, é condição imperativa investir na qualificação do quadro de colaboradores. Isso é fundamental. Por exemplo, uma das coisas que mais irrita o cliente, além de enfrentar fila para ser atendido ou para pagar a compra, é ainda aturar a indiferença, o mau humor e o descaso do atendente. Este é um dos caminhos mais fáceis para perder a preferência do cliente. Evitar situações como essa é um bom caminho para fidelizar sem precisar baixar o preço do produto. Isso, aliás, nem sempre é o que o cliente deseja. Na maioria das vezes “ganhar” o consumidor, como se costuma dizer, vai muito além do que oferecer preço menor. Baseado em pesquisas e em experiências próprias, o que o cliente deseja e espera de um atendente é atenção, cordialidade e um simples sorriso. Isso sim ajuda bastante a fidelizar. Com esses princípios básicos, podemos adicionar programas de fidelização para estimular a volta do cliente à loja e estabelecer vínculos. O pós-venda, é fundamental para estreitar uma relação em que permite que o cliente possa registrar sugestões ou reclamações, quer seja numa caixinha de sugestão na própria loja ou virtualmente. Orientar os operadores


Fidelização

dos caixas a perguntarem ao cliente se faltou algum produto e se foi bem atendido na loja, por exemplo, é uma ótima maneira de mostrar o quanto ele é importante. O pós-venda pode ser feito também pelo contato após a aquisição do produto, quer seja através de uma ligação telefônica, e-mail ou qualquer outro meio de comunicação que mostre o interesse em ofertar um atendimento cada vez melhor. Usando esse recurso é possível, gentilmente, saber se o atendimento, a mercadoria, e outros detalhes que poderiam influenciar na total satisfação do cliente estavam de acordo com o esperado. Uma ação simples assim, além de

aproximar mais o consumidor e corrigir algo que não tenha saído como esse consumidor esperava, faz com que o lojista tenha a oportunidade de apresentar novas mercadorias que podem encantar esse cliente e mostrar o quanto ele é bem-vindo e esperado à loja! Outro programa que surte efeito satisfatório é o envio de cartão de aniversário, oferecendo produtos, vantagens, descontos ou simplesmente um desejo de Feliz Aniversário. Ainda falando de programas de fidelização, o programa de pontuação, por volume de compras ou apresentação de amigos também pode trazer excelentes resultados.

Por fim, nunca é demais lembrar que é fundamental conhecer o que o seu concorrente está fazendo e procurar oferecer produtos e serviços diferenciados. Por isso, é essencial investir em treinamentos e qualificação dos colaboradores. Falando em colaboradores, taí uma peça fundamental para transformar o simples cliente em um cliente fidelizado. Afinal, como dizem os grandes especialistas e estudiosos em marketing, um cliente satisfeito, bem atendido e feliz, é a melhor propaganda que existe. Ele vai recomendar a loja, multiplicando o número de clientes. O cliente que volta satisfeito à sua loja é o cliente fidelizado!

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Pergunte!

Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas. Quais as utilidades concedidas pelo empregador que não são consideradas salário? Conforme art. 458 da CLT, não são consideradas como salário as seguintes utilidades: a) vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para prestação do serviço; b) educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos à matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; c) transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público; d) assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; e) seguro de vida e de acidentes pessoais; f) previdência privada. O aviso-prévio pode ser reconsiderado? De acordo com o art. 489 da CLT, sim. Entretanto, é facultado à parte que recebeu o aviso aceitar ou não a reconsideração. Caso seja aceita a reconsideração, o contrato continuará a vigorar como se o aviso-prévio não tivesse sido dado. A empresa está obrigada ao depósito do FGTS no caso de aviso-prévio indenizado? Sim. A Súmula nº 305 do TST estipula que o depósito do FGTS será devido em qualquer modalidade de aviso24 | Revista Empresário Lojista | Fevereiro 2015

-prévio, seja ele trabalhado ou indenizado. Estagiário tem direito ao auxílio-doença acidentário? Não. As prestações relativas ao acidente do trabalho são devidas: • Ao empregado; • Ao trabalhador avulso; • Ao segurado especial. O estágio não gera presunção de vínculo empregatício, não há contribuição para o INSS e o estagiário não é considerado segurado perante a Previdência Social. Assim, o estagiário não terá as garantias asseguradas pela legislação trabalhista e Previdenciária como o auxílio-doença acidentário e nem a estabilidade provisória prevista para o trabalhador comum. Houve aumento no valor do salário mínimo nacional? Sim. O Decreto nº 8.381 de 29 de dezembro de 2014 estabeleceu que a desde 1º de janeiro de 2015, o salário mínimo passou a ser R$788,00. O que ocorre quando o empregado é dispensado e não há a redução da jornada de trabalho durante o cumprimento do aviso-prévio? Não ocorrendo a redução da jornada durante o cumprimento do aviso-prévio, seja em 2 horas diárias ou 7 dias corridos, este é considerado nulo. Assim, o empregador deverá conceder um novo aviso prévio ou indenizá-lo, considerando todas as projeções previstas em lei no respectivo período. A terça-feira de carnaval é considerada feriado? Sim. A Lei Estadual nº 5.243/08 insti-

tuiu, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a terça-feira de Carnaval como feriado estadual. A empregada que engravidar durante o contrato de experiência terá direito à estabilidade provisória? Sim. Com a alteração da Súmula 244, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) passou a entender que a empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art.10, inciso II, alínea b, do ADCT, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. Quantas consultas médicas a empregada gestante pode realizar durante a gravidez? De acordo com o § 4º, inciso II, do art. 392 da CLT, é garantido à empregada gestante, sem prejuízo do salário e demais direitos, o afastamento do trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, 6 consultas médicas e exames complementares: Qual o valor do salário-família para 2015? A Portaria Ministerial nº 13 do Ministério da Previdência Social, de 12/1/15, com efeitos desde 1/1/2015, alterou o valor da quota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade, para: – Remuneração mensal não superior a R$725,02 - Valor da quota: R$37,18. – Remuneração mensal superior a R$725,02 e igual ou inferior a R$1.089,72 - Valor da quota: R$26,20.


Direito

Artigo Alexandre Lima

Advogado do CDLRio

Se o contribuinte colhe material do cliente em unidade situada em determinado município e realiza a análise clínica em outro, o ISS é devido ao primeiro município

ISS incide em município onde serviço é contratado, decide STJ

U

m questionamento antigo voltou a ser discutido recentemente perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Trata-se de qual é o município competente para recolher o Imposto Sobre Serviço (ISS), que acaba de ganhar uma nova interpretação do STJ, ao ser analisado um recurso proposto por um laboratório. A ação foi proposta com o objetivo de que a tributação continuasse a ocorrer na Cidade de Recife, onde são realizadas as análises clínicas de todo o Estado de Pernambuco. No azo do julgamento do Recurso Especial 1.439.753/PE, o laboratório defendeu que a coleta do material biológico constitui-se uma atividade-meio, sendo realizada em Recife, entendendo que, a tributação deveria ocorrer na capital pernambucana. Porém, por maioria de votos, a 1ª Turma não aceitou o argumento e autorizou a cobrança pelo fisco de Jaboatão dos Guararapes. A decisão parece conflitar com a jurisprudência do próprio STJ, mas não conflita, pois segundo o Ministro Benedito Gonçalves, responsável por lavrar o acórdão do recurso proposto pelo laboratório, explicou que “se o contribuinte colhe material do cliente em unidade situada em determinado município e realiza a análise clínica em outro, o ISS é devido ao primeiro município, em que foi estabelecida a relação jurídico-tributária, e incide sobre a totalidade do preço do serviço pago”. O Ministro ainda fundamentou e comparou com a decisão do Resp 1.060.210/SC ao explicar as diferenças

entre o caso do leasing e do laboratório: “A empresa que comercializa o bem desejado não constituiu unidade econômica ou profissional da empresa arrendadora uma vez que o consumidor somente se dirige a empresa vendedora, para indicar à instituição financeira a res que deverá ser adquirida e disponibilizada”. E concluiu: “O caso dos autos é absolutamente diferente. A empresa contribuinte, a despeito de manter seu laboratório na Cidade do Recife, estabeleceu unidade econômica e profissional no município de Jaboatão dos Guararapes com escopo de disponibilizar os seus serviços de análises clínicas para as pessoas daquela localidade. Digo que esse tipo de estabelecimento constitui unidade econômica porque é lá onde usualmente contrata-se o serviço, providencia-se o pagamento e encerra-se a avença, com a entrega do laudo técnico solicitado pelo consumidor. Também se revela como unidade profissional, uma vez que nesse lugar dá-se a coleta do material biológico, o qual exige conhecimento técnico para a extração, o acondicionamento e o transporte até o laboratório. Por fim, consoante já assentado pelo eminente relator, é também nessa unidade que se perfectibiliza o serviço contratado com a entrega do laudo técnico solicitado pelo consumidor”. A decisão da 1ª Turma se deu por maioria, sendo o recurso do laboratório de análises clinicas julgado improcedente, sendo vencidos os ministros Sérgio Kukina e Napoleão Nunes Maia Filho.

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Legislação em vigor

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506-1234.

FEDERAL Circ. CAIXA nº 669 de 29 de dezembro de 2014 (DOU: 31.12.2014) FGTS – ARRECADAÇÃO - Estabelece o Manual de Orientação ao Empregador: Recolhimentos Mensais e Rescisórios ao FGTS e das Contribuições Sociais como instrumento disciplinador dos procedimentos referentes à arrecadação do FGTS. Med. Prov. nº 664, de 30 de dezembro de 2014 (DOU: de 30.12.2014) PENSÃO POR MORTE E AUXÍLIO DOENÇA - Altera as Leis nº 8.213, de 24 de julho de 1991, nº 10.876, de 2 junho de 2004, nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e a Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003. Med. Prov. nº 665, de 30 de dezembro de 2014. (DOU: de 30.12.2014) SEGURO DESEMPREGO E PIS - Altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, altera a Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003, que dispõe sobre o seguro desemprego para o pescador artesanal, e dá outras providências.

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ESTADUAL Dec. nº 45.098, de 29 de dezembro de 2014. (DOE: 30.12.2014) REAJUSTE BU - Fixa o valor do Bilhete Único Intermunicipal, a partir de 01.02.2015. Del. AGETRANSP nº 627 de 18 de dezembro de 2014 (DOE: 30.12.2014) REAJUSTE TARIFA BARCAS - Reajuste de tarifas Aquaviárias de equilíbrio relativa ao período fevereiro 2015 a fevereiro 2016. Del. AGETRANSP nº 630 de 18 de dezembro de 2014 (DOE: 30.12.2014) REAJUSTE TARIFA TREM - Reajuste da Tarifa Ferroviária de Equilíbrio relativa ao período fevereiro de 2015 a fevereiro de 2016. MUNICIPAL Lei nº 5.835 de 29 de dezembro de 2014 (DCM: 30.12.2014) ESTACIONAMENTO - Dispõe sobre a utilização de espaço destinado a estacionamento de veículos em shopping

centers e estabelecimentos comerciais e dá outras providências. Res. SMF nº 2828 de 09 de dezembro de 2014 (DOM: 10.12.2014) DECLARAÇÃO DE PESSOA NÃO INSCRITA - Dispõe sobre a DECLARAÇÃO DE PESSOA NÃO INSCRITA, a ser fornecida pela Administração Tributária para pessoas físicas ou jurídicas não inscritas no Cadastro de Atividades Econômicas do Município do Rio de Janeiro. Res. SMF nº 2.829 de 09 de dezembro de 2014 (DOM: 10.12.2014) SITUAÇÃO CADASTRAL - Institui o Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral no Cadastro de Atividades Econômicas do Município do Rio de Janeiro. Dec. nº 39707 de 30 de dezembro de 2014 (DOM: 02.01.2015) REAJUSTE BUC - Estabelece a TARIFA do Serviço Público de Transporte de Passageiros por Ônibus – SPPO, integrada ao Bilhete Único Carioca – BUC, e dá outras providências.


Fidelização

Tecnologia a serviço do varejo

A

celerar vendas e aumentar a fidelidade dos clientes são dois grandes desafios que o varejo vem enfrentando nos últimos anos. Por isso, os executivos do setor têm ultimamente tentado utilizar experiências bem sucedidas em outros setores para implementá-las em seu dia a dia. A primeira grande conferência do NRF 2015, “Game Changer: Loyalty and Performance Lessons from Passionate Sports Fandom”, foi exatamente sobre isso. Alguns especialistas deste mercado contaram algumas de suas iniciativas para aumentar a base de torcedores e fãs de times e modalidades esportivas a uma plateia de aproximadamente 7.000 pessoas, na abertura do evento. Afinal, um torcedor “fanático” é o mais verdadeiro embaixador de marcas que existe. Como transferir esse fanatismo do mundo esportivo para o universo varejista? A principal resposta para esta pergunta é a tecnologia. O time de futebol americano 49ers, por exemplo, utiliza processos de Big Data para procurar e catalogar preferências de seus torcedores e aprimorar seus produtos e serviços. Entende-se essa preocupação, especialmente no caso do futebol americano e do baseball, cujas partidas duram mais do que três horas. Isso significa que, no total, um torcedor passa pelo menos quatro horas no local, com vários intervalos. Portanto, é preciso investir com precisão nos serviços, no entretenimento e na alimentação. “Nós conhecemos profundamente o perfil dos torcedores, a ponto de saber o que eles preferem comer nos intervalos do jogo”, afirma Paraag Marathe,

presidente do time 49ers, de São Francisco. “Com isso, fazemos uma sintonia fina que melhora a sua experiência de marca a cada partida”. Na estratégia de aproximação com os entusiastas, a mídia social é uma ferramenta importantíssima, pois conecta os torcedores entre si e alavanca o interesse em torno do esporte. “Quando Serena Williams vai jogar em Roma, por exemplo, ela posta nas redes sociais todas as etapas de sua preparação”, diz Stacey Allaster, CEO da Associação Feminina de Tênis. “Com isso, o interesse pelo torneio dispara”. O uso das redes sociais varia de esporte para esporte. Enquanto no tênis, a aproximação com o esportista é um dos tópicos mais importantes de relacionamento, no hóquei o ponto alto fica pela distribuição de clipes com os melhores momentos do jogo. “Com isso, a partida não acaba após o apito do árbitro”, acredita John Collins, COO

da NHL, a National Hockey League. “Os torcedores comentam o jogo por muito mais tempo e ficam esperando ansiosamente pela próxima partida”. Marathe, do 49ers, contudo, acredita que exista um limite para o uso da tecnologia. “O esporte tem algo de romântico, desperta paixões tanto na vitória como na derrota”, vaticina. “É por esta razão que, nas datas de aniversários, mandamos camisetas autografadas para nossos maiores clientes e seus filhos. Isso cria um elo emocional fortíssimo”. Para o consultor Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&BW, há muitas similaridades entre o esporte e o varejo, já que ambos precisam criar experiências de marca que extrapolam o mundo racional e precisam fortalecer os elos entre marcas e pessoas. “É interessante ver como os dois mercados precisam de ações de Big Data para crescer”, diz Marinho. “Tanto num mercado como no outro, porém, a informação sobre o cliente será crucial para aqueles que querem ganhar o jogo”.

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Direito

Banco é condenado por impor conversão de férias em abono pecuniário

B

anco foi condenado a pagar em dobro dez dias de férias convertidos em abono, com acréscimo de um terço. Para a Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul, ficou comprovada a irregularidade na concessão das férias ao bancário, com fraude à legislação trabalhista. De acordo com o artigo 143 da CLT, a conversão de um terço das férias em abono pecuniário é uma faculdade do empregado, e não pode ser imposta pelo empregador, sob pena de nulidade. No recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), a empresa afirmou que não havia prova de que o empregado fosse compelido a vender dez dias de férias. Sustentou também que não houve prejuízo, pois o bancário recebeu os dias trabalhados. Ao analisar o caso, a Oitava Turma do TST não detectou condições de julgamento do mérito da questão e, por questões processuais, não conheceu do recurso de revista.

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Fraude O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) constatou que, conforme ficha de registro do bancário, durante todo o contrato, houve a conversão de dez dias de férias em abono pecuniário. A empresa, porém, não apresentou os requerimentos do trabalhador para a percepção do abono. Uma testemunha declarou que os empregados não eram liberados para tirar 30 dias de férias. Ao negar provimento a recurso do banco, o Regional manteve a sentença que anulou os dez dias irregularmente “vendidos”, considerando o pagamento feito pelo empregador mera liberalidade. TST A ministra Dora Maria da Costa, relatora, examinando as razões do recurso de revista do Itaú, afastou as alegações de violação dos artigos 143 e 818 da CLT, 333, inciso I, do Código de Pro-

cesso Civil (CPC) e 884 do Código Civil. Segundo a ministra, o quadro descrito pelo TRT não é passível de reexame em instância superior, nos termos da Súmula 126 do TST. Quanto à comprovação de divergência jurisprudencial, a relatora considerou inespecífico o julgado apresentado pelo banco, pois a decisão trazida parte da premissa de que não houve comprovação de coação na conversa, enquanto que, no caso em análise, “foi comprovado que o bancário era obrigado a converter dez dias de férias em abono, conforme exposto”. Lourdes Tavares CF. Proc.RR-1041-39.2010.5.04.0026 Fonte:TST


SEGS

Artigo

Prêmios de Competitividade e Qualidade para ações Inovadoras

D Igor Monteiro

Membro do SEGS SindilojasRio

Dentre tantas ações, o MBC apoia dois importantes prêmios, que contam com colaboradores do SindilojasRio entre seus avaliadores

esde sua adesão, em 2013, ao Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS) – programa focado em ações que visam ao aperfeiçoamento da gestão sindical, que incluem avaliações, treinamentos, consultorias e disponibilização de ferramentas e metodologias de qualidade – o SindilojasRio participa do Movimento Brasil Competitivo (MBC). Com o objetivo de tornar nossa economia mais competitiva e elevar o padrão de vida da sociedade brasileira, o MBC promove e coordena ações estruturantes, de conteúdo inovador, nas áreas de qualidade, produtividade e competitividade.

dores Igor Monteiro, Paulo Roberto Marques, Rejane Finamor e Rosangela Vicente, além do consultor externo Luciano Santana, foram capacitados para atuarem como avaliadores do “MPE Brasil”. Eles fizeram os cursos de Modelo de Excelência da Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), e de preparação para avaliadores do MPE Brasil. A participação na banca examinadora incluiu visitas às empresas inscritas e a produção de um relatório que analisou os seguintes fundamentos: Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados.

Dentre tantas ações, o MBC apoia dois importantes prêmios, que contam com colaboradores do SindilojasRio entre seus avaliadores: o “MPE Brasil Prêmio de Competitividade para Micros e Pequenas Empresas”, que anualmente reconhece as micros e pequenas que se destacam em suas categorias pela qualidade da gestão e pela capacidade empreendedora do empresário; e o Prêmio Qualidade Rio (PQRio), que adota os critérios de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) e aborda os principais aspectos do desempenho competitivo tais como: liderança da alta administração, desempenho relativo aos clientes, gerenciamento de um sistema de informações e de processos, desenvolvimento de recursos humanos e otimização dos custos.

Em 2013, a Frilab Laboratório Médico de Patologia Clínica Ltda, de Nova Friburgo, foi a vencedora na categoria “Serviços de Saúde” e, em 2014, a Tour Shop, de Búzios, ganhou na categoria “Serviços de Turismo”. Ambas foram avaliadas pelos colaboradores do SindilojasRio.

À frente do trabalho do SEGS desenvolvido no SindilojasRio, os colabora-

No ano passado, os colaboradores do SindilojasRio participaram, também, da banca examinadora do Prêmio Qualidade Rio (PQRio). O PQRio é uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Governo do Estado do Rio de Janeiro (SEDEIS). Em 2014, os membros do SindilojasRio avaliaram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Tijuca, que ganhou o Diploma na Categoria Bronze, e, ainda, a Consultoria Celso Jacob & Associados S/C LTDA, de Três Rios, que ganhou o Diploma na Categoria Prata.

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Obrigações Março de 2015 2

DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

5

ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

6

FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

10

IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão. ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

13

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de fevereiro/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

20

SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (fevereiro/2015). INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08). DCTF – Mensal – Deverão apresentar as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime, mesmo que estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

25

COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08). COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08). PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

31

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional. PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de março/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

AVISO

A Tabela do Enquadramento do Simples Nacional e o Anexo V da Tabela de Prestação de Serviços estão no Portal do SindilojasRio (www.sindilojas-rio.com.br)

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Obrigações PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2014

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO IPVA - 2015

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito)

R$ 890,00

Final de Placa

Vencimento da 2ª parcela

Vencimento da 3ª parcela

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório)

Pagamento Integral ou Vencimento da 1ª parcela

R$ 900,00

0

22 de janeiro

20 de fevereiro

18 de março

1

26 de janeiro

23 de fevereiro

20 de março

2

28 de janeiro

25 de fevereiro

24 de março

3

30 de janeiro

27 de fevereiro

26 de março

4

03 de fevereiro

02 de março

01 de abril

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2014, reajuste de 7,3% sobre os salários de 1º de maio de 2013;

5

05 de fevereiro

04 de março

06 de abril

6

09 de fevereiro

06 de março

08 de abril

Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

7

11 de fevereiro

10 de março

10 de abril

8

13 de fevereiro

12 de março

14 de abril

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2013, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

9

19 de fevereiro

16 de março

16 de abril

Operador de Telemarketing (telefonia e similar)

R$ 905,00

Comissionistas (puros e mistos)

R$ 980,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias)

R$ 730,00

INSS

GIA / ICMS - 03/2015

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos. Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Último nº da raiz do CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 02/15

Final de Placa

Período para o Licenciamento Anual

1

11/03

7-6

até 31/05/15

2

12/03

3

13/03

5-4

até 30/06/15

4, 5 e 6

16/03

3-2

até 31/07/15

7

17/03

1-0

até 31/08/15

8

18/03

8-9

até 30/09/15

9

19/03

0

20/03

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Salário de contribuição (R$) Até R$ 1.399,12

8%

De R$ 1.399,13 a R$ 2.331,88

9%

De R$ 2.331,89 até R$ 4.663,75

11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 9 de janeiro de 2015, publicado no DOU de 12/01/2015.

CALENDÁRIO DE VISTORIA 2015

TABELA PROGRESSIVA PARA CÁLCULO ANUAL DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOAL FÍSICA

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2015

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.

Remuneração

Valor da Quota (R$)

Final de Insc.

2ª Cota

Até R$ 725,02

R$ 37,18

0e1

10/03

R$ 26,20

2e3

10/03

4e5

10/03

6e7

11/03

8e9

11/03

Base de cálculo anual em (R$) Até R$ 21.453,24

Alíquota %

Parcela a deduzir do imposto em (R$)

De R$ 725,03 até R$ 1.089,72

-

Isento

De R$ 21.453,25 até R$ 32.151,48

7,5%

1.608,99

Acima de R$ 1.089,72

De R$ 32.151,49 até R$ 42.869,16

15,0%

4.020,35

De R$ 42.869,17 até R$ 53.565,72

22,5%

7.235,54

Acima de R$ 53.565,72

27,5%

9.913,83

A partir de 01.01.2015 conforme Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 09 de Janeiro de 2015, publicada no DOU de 12/01/2015 passa a valer tabela acima, conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.

Sem direito

CALENDÁRIO DE IPTU 2015

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Alíquota %

Parcela a deduzir do imposto em (R$)

-

Isento

De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29

7,5%

134,08

De R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43

15,0%

335,03

De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81

22,5%

602,96

Acima de R$ 4.463,81

27,5%

826,15

Base de cálculo mensal em (R$) Até R$ 1.787,77

Salário de contribuição (R$) 788,00 (valor mínimo) de 788,01 (valor mínimo) até 4.663,75 (valor máximo)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 5%* 11%** 20%

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (o) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência – Lei 12.470 de 31 de agosto de 2011 – DOU de 01/09/11. **Plano Simplificado – Lei complementar 123 de 14/12/2006.

Fevereiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 31


Opinião

Mauro Osorio

Economista e Consultor do CDLRio

O

quadro econômico brasileiro inicia 2015 envolto em incertezas. A economia nacional deve apresentar um crescimento de menos de 1% neste ano. A inflação deverá ficar em torno do teto da meta, podendo ultrapassá-la um pouco. Para 2016, os analistas já projetam alguma melhoria. De acordo com pesquisa realizada pelo Banco Central perante as instituições financeiras privadas, a previsão é de uma inflação, em 2016, em torno de 5,7% e de um crescimento ainda muito baixo, mas superior a 1%. No estado do Rio, o quadro poderá ser mais desafiador. O Governo do Estado depende em ¼ do seu orçamento de empréstimos e receitas de royalties. Com a brutal queda do preço do petróleo – que não voltará aos US$ 100.00 por barril, ao menos até o final de 2015, segundo as análises disponíveis –, o poder público estadual e da maioria dos municípios fluminenses terá perdas relevantes. Além desse problema, em princípio conjuntural (pela perspectiva de nova elevação do preço do petróleo a médio e longo prazo), deve-se ter em conta que o estado se beneficia de uma re-

32 | Revista Empresário Lojista | Fevereiro 2015

O Rio de Janeiro em 2015: incertezas, dificuldades e oportunidades ceita significativa de royalties somente na Bacia de Campos, cuja produção já começa a ser declinante.

Turismo, que avalia a situação dos 65 destinos identificados como os principais indutores de turismo no Brasil.

Quanto à dívida do Governo estadual, haverá dificuldades para a rolagem e obtenção de novos empréstimos que dependam da aprovação do Governo Federal, em 2015 e 2016, pela política de restrição de gasto público.

Nesse índice, a Cidade do Rio de Janeiro aparece apenas na 4ª posição, atrás de São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte. Aparece na 1ª ou 2ª posição nos itens que dizem respeito à beleza da cidade e ao seu patrimônio histórico e cultural. Aparece, também, em 2º lugar no que diz respeito às vias de acesso da cidade, principalmente pela presença dos aeroportos Tom Jobim e Santos Dummont.

Além disso, o estado do Rio, desde os anos 1970, perdeu participação na economia nacional, por exemplo, passando da segunda posição, entre todas as unidades federativas brasileiras, em termos de emprego formal na indústria de transformação, para a sexta posição. E passando da segunda posição, em termos de receita de ICMS, para a terceira posição. Nesse sentido, amplia-se a necessidade de aumentar o adensamento produtivo da economia fluminense, visando aumentar a base de arrecadação de ICMS, sem onerar mais os contribuintes. Tal adensamento deve-se dar principalmente em torno dos complexos econômicos: do turismo, entretenimento, cultura, esporte, cinema e vídeo; do petróleo; da saúde; e da defesa (este último tendo em vista a presença que as Forças Armadas ainda têm no Rio de Janeiro e iniciativas recentes como a construção de um estaleiro nuclear da Marinha em Itaguaí). Veja-se o caso do turismo. Por um lado, temos enormes potencialidades. Por outro, poucas estratégias e políticas públicas regionais organizadas, como mostra a nova versão do “Índice de competitividade do turismo nacional”, elaborado em 2014 pelo Ministério do

Nos itens especificamente ligados à promoção regional do turismo, a Cidade do Rio está mal colocada. Não está entre os dez primeiros nos seguintes itens: políticas públicas; monitoramento; aspectos sociais; marketing e promoção do destino; e cooperação regional (neste último item, avalia-se a interação da cidade com o restante da região fluminense, tendo em vista o estabelecimento de uma estratégia que aumente o tempo de permanência do turista na região). De fato, no estado do Rio de Janeiro falta uma estratégia mais organizada, que faça com que o turista, que venha visitar a Cidade do Rio, visite também outras regiões do estado – regiões de praia, montanha ou histórica – ampliando não só a receita do turismo em âmbito estadual, mas também a atratividade da própria Cidade do Rio. Ou seja, os desafios colocados reforçam a necessidade de ampliação do debate, da reflexão e do planejamento, visando ao adensamento da estrutura produtiva no estado do Rio de Janeiro.


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