Revista Empresário Lojista - Janeiro de 2015

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Decis玫es seguras para melhores neg贸cios


SUMÁRIO Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRio Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt Superintendente: Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRio Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo: Jonny Katz Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym

Conselho de Redação SindilojasRio: Juedir Teixeira Carlos Henrique Martins Andréa Mury CDLRio: Ubaldo Pompeu Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo Barbara Santiago Editor Responsável: Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750) Reportagem: Igor Monteiro Publicidade: (21) 2217-5000 - Ramais 202, 272 e 273 Corretores: Santos: 21 98682-1128 Luciléa Rosário: 21 99639-9379 e 97904-8759 Revisão: Simone Motta Fotógrafo: Arthur Eduardo Silva Pereira Secretário: Eduardo Farias Projeto Gráfico e Editoração: Márcia Rodrigues Leandro Teixeira Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - robertotostes@gmail.com Loja: D’ Samba Fotógrafo: Diego Mendes Modelo: Arlindo Cruz Produção: Igor Leal e Elisa Fernandes Empresário Lojista: Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão Online: www.cdlrio.com.br e www.sindilojas-rio.com.br

3 - MENSAGEM DO PRESIDENTE

Foto: Wikipedia - Exposição UNEB

Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

MATÉRIA DE CAPA 4 - Uma história de paixão e empreendedorismo ARTIGOS 20 - Zona Portuária e estratégia urbana para a metrópole carioca 22 - A Cobertura do seguro é válida 23 - A CNC, MPE e Empresômetro

16 O Carnaval no Rio na década de 30

HOMENAGENS 18 - À Marinha de Guerra 19 - À Justiça do Rio de Janeiro CORRUPÇÃO 14 - A Corrupção nas Atividades Empresariais PLANEJAMENTO 15 - Ainda há tempo para se planejar

A Contribuição Sindical de 2015

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DIREITOS DOS LOJISTAS 24 - Perguntas e respostas 26 - Leis e Decretos 30 - Obrigações dos lojistas COMÉRCIO 7 - Curiosidades 25 - O maior evento de varejo OPINIÃO 32 - AgeRio - Voltada para o futuro COMEMORAÇÕES 11 - Celebrados os 82 anos do SindilojasRio OS NÚMEROS DO VAREJO 27 - Termômetro de vendas RECURSOS HUMANOS 21 - Ano Novo: hora de rever conceitos VOCÊ CONCORDA? 12 - Motivação de vendedores não é autoajuda

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O Líder na empresa

JORNALISMO 9 - A Empresário Lojista edição 900 CONSUMO 8 - Fique de olho nas tendências de consumo

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Soluções para sua empresa SCPC NET Com o SCPC NET você terá acesso às informações cadastrais e restritivas em âmbito nacional, além de informações regionalizadas sobre títulos protestados do consumidor ou empresa consultada. Ainda é possível incluir informações de cheques na sua análise com apenas um clique. Torne mais seguras e assertivas suas vendas a prazo, financiamentos e outras decisões de negócio utilizando esta ferramenta.

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Central de

Atendimento

21 3221-7900 2 | Revista Empresário Lojista | Janeiro 2015


Mensagem do Presidente

Aldo Carlos de Moura Gonçalves, Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

Caros amigos e amigas lojistas,

O

ano de 2014 foi marcado por eventos que inibiram as vendas do comércio varejista – Copa do Mundo e eleições – e, também, por fatores econômicos negativos, como o baixo crescimento, inflação em alta, desconfiança do consumidor e crédito caro, que culminaram nos resultados pífios das vendas de Natal em todo o país, confirmando as previsões pessimistas para o fechamento do ano. Para se ter uma ideia, as vendas do comércio na Cidade do Rio de Janeiro cresceram 2,5% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, registrando o menor aumento para o mês, nos últimos oito anos. Apesar de tudo isso, o comércio aposta em 2015 para virar esse quadro, mesmo com um cenário até agora desfavorável.

A verdade é que estamos iniciando o ano de 2015 sob a expectativa dos desafios que vão se impor para que sejam realizadas as mudanças estruturais urgentes que permitirão recolocar nossa economia nos trilhos do desenvolvimento. Com estas premissas, nós do SindilojasRio e do CDLRio, as mais tradicionais e respeitadas entidades representativas do comércio do Rio de Janeiro, queremos renovar, perante os nossos mais de 25 mil lojistas associados, o compromisso em continuar a lutar pelo fortalecimento e crescimento das atividades comerciais, sempre atentos às necessidades de empresários e consumidores e, também, às demandas da sociedade em geral. Além de trabalharmos intensamente na ampliação do diálogo com o Poder Público, em suas diferentes esferas, e na consolidação de importantes parcerias institucionais, com foco na construção de ações que promovam um novo ciclo virtuoso de produção, geração de trabalho e renda, e, consequentemente, de consumo, estamos sempre aumentando a oferta de serviços e produtos indispensáveis aos nossos associados, procurando aprimorar nosso atendimento a cada dia. Neste sentido, dentre outras ações, temos buscado valorizar nossos canais de comunicação com o lojista associado, o fornecedor, o profissional do comércio e o consumidor. Maior exemplo disto é a Revista Empresário Lojista, que chega à sua edição de número 900, agora em janeiro de 2015,

marcando 81 anos de publicação ininterrupta – com exceção dos seis meses, de janeiro a junho de 1941, nos quais não circulou por conta da interferência do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) do governo Vargas – desde sua criação em 1934. Um feito considerável e que a torna a mais antiga revista sindical em circulação. Produzida em conjunto pelo SindilojasRio e pelo CDLRio, a Revista Empresário Lojista traz informações, entrevistas e artigos sobre o cotidiano do comércio do Rio de Janeiro. As entidades mantêm modernos sites, de fácil acesso e navegação, com informações relevantes sendo constantemente atualizadas, assim como estão presentes nas mídias sociais, como o Facebook e o Twitter. Boletins eletrônicos com as notícias do setor são enviados, diariamente, a todos os associados. Tudo isso é realizado com um único propósito: manter nosso associado bem informado e conectado com as principais questões e temas relativos ao Comércio, compartilhando conhecimento e divulgando nossas propostas e ações. Em 2015, queremos estar ainda mais próximos de vocês, amigos lojistas. Temos muito trabalho pela frente e o caminho deverá ser árduo. No entanto, esmorecer ou desistir são palavras que não podem constar da cartilha do empresário que atua no comércio. Desejamos aos nossos associados, amigos, parceiros e colaboradores um ano de boas novidades e prosperidade, com saúde e respeito ao próximo.

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Matéria de Capa

D’ Samba

Uma história de paixão e empreendedorismo

O

comércio fechou o ano de 2014 sem motivos para comemorar e começa 2015 em clima de expectativa e apreensão quanto ao cenário político e econômico. O período de liquidações pós-Natal nem acabou e o Comércio já se prepara para aproveitar as oportunidades que chegam no rastro do Carnaval. Pessimismo à parte, o comércio se reinventa todos os dias, todo o tempo. E é construído por gente sonhadora e empreendedora, como Igor Leal, criador da marca D’ Samba, cujas lojas são associadas ao SindilojasRio, que dividiu com a Revista Empresário Lojista sua história de luta e sucesso. Sambista desde os oito anos de idade, Igor Leal, hoje com 33, é empresário,

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designer e compositor. Sua história no samba vem de berço, influenciada pela avó, que costurava roupas de baiana para as escolas de samba. Nascido e criado em Nilópolis, iniciou sua carreira na escola de samba Beija-Flor, pela qual gravou seu primeiro samba-enredo com 17 anos, sendo considerado pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) o compositor mais jovem a gravar.

darte de Ouro, concedido pelo Jornal O Globo aos melhores de cada ano do desfile das escolas de samba do Rio. Este ano, ganhou o segundo Estandarte de Ouro de sua carreira, com o samba “Continente negro – Uma epopeia africana”, pela Acadêmicos do Cubango, de Niterói. O jovem sambista, que canta e toca cavaquinho, ganhou outros prêmios, como o Tamborim de Ouro e o Sambanet.

Na Estação Primeira de Mangueira, foi um dos compositores do samba campeão do Carnaval de 2002: Brasil com z é pra cabra da peste, Brasil com s é Nação do Nordeste, com o famoso refrão: “Vou invadir o Nordeste, sou cabra da peste, sou Mangueira...” Na ocasião, Leal recebeu o prêmio Estan-

A paixão pelo samba – até agora são 39 composições gravadas, entre elas os sambas da Mangueira de 2012 a 2014 – o motivou, em 2006, a montar seu projeto final na faculdade de Design. Valorizando aspectos culturais, Leal criou uma marca cuja inspiração permanente é o mundo do samba.


Matéria de Capa

Na D’ Samba, tudo é 100% nacional “As camisas eram muito coloridas e poluídas. Eu quis fazer um projeto que envolvesse moda e samba sob o olhar técnico de um designer, transformando a história do samba em moda”, lembrou Leal à Revista Empresário Lojista. Nascia, assim, a marca D’ Samba, com uma linha de vestuário inspirada no universo do samba e do Carnaval. Da faculdade para o mercado, a D’ Samba foi lançada em 2009, abrindo sua primeira loja no ano seguinte, 2010, no Madureira Shopping. Igor Leal explica que tudo na marca é conceitual. As peças destacam personagens do gênero, cores e estilos das agremiações cariocas, enaltecendo a expressão musical mais brasileira de todas. “Minha ideia é ver a cultura do samba, estampada no peito do povo brasileiro”, sonha. Ele queria que a primeira loja fosse num lugar que tivesse a ver com a origem do samba. Pensou na Gamboa ou no Estácio, mas acabou optando por Madureira, berço do samba carioca, de escolas tradicionais como Portela e Império Serrano. E não se arrependeu: “O povo de Madureira abraçou a nossa marca e a loja foi muito bem aceita.” Procurando seguir uma espécie de roteiro geográfico do samba, ele le-

vou a D’ Samba para bairros identificados com o gênero musical: abriu as lojas do Shopping Via Brasil, NorteShopping, Shopping Nova América e Bangu Shopping, além de uma loja de rua em Pendotiba, Niterói. Na D’ Samba, tudo é 100% nacional. A produção vem da sua fábrica em Piedade (40%), no Rio de Janeiro, e de Brusque (60%), em Santa Catarina. Associadas ao SindilojasRio, as lojas da D’ Samba são pensadas nos mínimos detalhes. O samba é onipresente na decoração dos estabelecimentos, com cuícas transformadas em lustres, e pandeiros em letreiros. O som ambiente, claro, tem muito samba, com set lists preparadas pelo dublê de músico, designer e empresário. As t-shirts alusivas aos grandes personagens e locais do samba são o carro-chefe da marca. Mas, outras peças que ajudam a complementar o visual, também têm muita procura. Bermudas, calças e shorts ganham detalhes lúdicos e exclusivos, como botões em forma de pandeiro. O mix de produtos oferecido pelas lojas D’ Samba inclui, ainda, uma linha de instrumentos musicais como tantã, pandeiro e tamborim, chapéus panamás, bonés e boinas, além de vender CDS de coletâneas de grandes sambistas e das escolas de samba em parceria com a Som Livre. Inicialmente voltada apenas ao público masculino, a D’ Samba passou a atender o público feminino depois de receber um vídeo, postado por uma cliente no Facebook, no qual ela mostrava como customizava as peças, transformando blusas em vestidos, por exemplo. Então, Leal enxergou a oportunidade de atender também a este público.

gar todas as novidades e promoções da marca. Além do marketing, usamos as redes sociais como uma forma de interação com o cliente, tomando conhecimento e analisando elogios e críticas, ressalta o empresário, lembrando que a D’ Samba faz, também, e com sucesso, a divulgação à maneira antiga: por meio do famoso boca em boca, com direito ao auxílio luxuoso de nomes consagrados, como Arlindo Cruz e Dudu Nobre, de mestres-salas e porta-bandeiras, que se transformam em porta-vozes da marca. Para cativar o cliente, a D’ Samba aposta em vendedores que possuem relação com o samba. A grande maioria é de passistas, ritmistas, pessoas que tocam pagode. “Aqui todo mundo samba, batuca, canta. Tem que entender e vivenciar o samba para trabalhar nas lojas”, frisa Igor.

Os clientes compram cultura e não apenas as roupas da D’ Samba Igor Leal

– Utilizamos as redes sociais – Facebook, Instagram e Twitter – para divul-

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Matéria de Capa

Tradicionalmente, no Dia Nacional do Samba, comemorado em 2 de dezembro, é lançada a nova coleção. A de 2015, recém-lançada, é inspirada no livro Geografia Carioca do Samba, de Luiz Fernando Vianna, que traça o caminho, histórico e geográfico, percorrido pelo gênero até chegar aos dias atuais. Passa pelo Morro da Conceição, na Gamboa, reduto de sambistas, e por outras regiões, como Estácio, Lapa e Madureira, até chegar à Zona Sul. Igor Leal está à frente de tudo, do design à campanha final. Ele fez questão de mostrar um caderno, que usa para escrever suas composições e a-

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notar ideias para a próxima coleção. Antes do lançamento, toda a equipe da D’ Samba é reunida para uma grande apresentação, durante a qual o empresário explica o conceito da nova coleção. “Os clientes compram cultura e não apenas as roupas da D’ Samba”, afirma Leal. Projetando o futuro, ele adianta que pretende abrir a próxima loja na Zona Sul, tornando-a uma referência do samba, com cafeteria e livraria temáticas. Em seus planos está a abertura de algumas franquias da marca, provavelmente em São Paulo, Minas Gerais e no Sul. “Já tenho algumas propostas e vou estudar uma por u-

ma. Quero alguém que defenda o nosso conceito. Não quero que a ideologia da marca se perca”, disse o empresário. Cerveja bem gelada e descontos estão entre as novidades para conquistar os clientes. As lojas vão ganhar frigobar e passarão a servir cerveja aos clientes. Também será lançado um cheque-bônus, com um desconto que poderá ser usado 30 dias após a compra. A expectativa da D’Samba é de um crescimento de 8% em 2015. E mais: em abril, a D’ Samba lança peças homenageando São Jorge, santo de devoção do sambista. Afinal, agradecer também é preciso.


Barbara Santiago

Curiosidades do comércio “A curiosidade é mesmo feita do que já se conhece com a imaginação.” Chico Buarque.

Minha homenagem a 2015, com uma curiosidade diferente.

E TUDO MUDOU O rouge virou blush O pó de arroz virou pó-compacto O brilho virou gloss O rímel virou máscara incolor A Lycra virou stretch Anabela virou plataforma O corpete virou porta-seios Que virou sutiã Que virou lib Que virou silicone A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento A escova virou chapinha “Problemas de moça” viraram TPM Confete virou MM A crise de nervos virou estresse A chita virou viscose. A purpurina virou gliter A brilhantina virou mousse Os halteres viraram bomba A ergométrica virou spinning A tanga virou fio dental E o fio dental virou anti-séptico bucal E ninguém mais vê...

Foto: Wikipedia

Luis Fernando Veríssimo

Ping-Pong virou Babaloo O à la carte virou self-service A tristeza, depressão O espaguete virou Miojo pronto A paquera virou pegação A gafieira virou dança de salão O que era praça virou shopping O long play virou CD A fita de vídeo é DVD

O CD já é MP3 É um filho onde éramos seis O álbum de fotos agora é mostrado por email O namoro agora é virtual A cantada virou torpedo E do ‘não’ não se tem medo O break virou street O samba, pagode O Carnaval de rua virou Sapucaí O folclore brasileiro, halloween O Fortificante não é mais Biotônico Folhetins são novelas de TV Lobato virou Paulo Coelho Caetano virou um chato Chico sumiu da FM e TV Baby se converteu RPM desapareceu Elis ressuscitou em Maria Rita? Raul e Renato, Cássia e Cazuza, Lennon e Elvis, Todos anjos Agora só tocam lira... A AIDS virou gripe A bala antes encontrada agora é perdida A violência está coisa maldita! A maconha é calmante O professor é agora o facilitador As lições já não importam mais A guerra superou a paz E a sociedade ficou incapaz... ... De tudo. Inclusive de notar essas diferenças. (Luis F. Veríssimo)

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Consumo

Fique de olho nas tendências de consumo

P

esquisa do Boston Consulting Group (BCG) mostra que o consumo no Brasil caiu, após 10 anos de alta. O BCG é uma consultoria de gestão global e estratégia de negócios. Entrevistou duas mil pessoas e constatou que o cenário econômico mudou o padrão de consumo dos brasileiros. Segundo a consultoria, após 10 anos de alta, o consumo do brasileiro caiu, influenciado pelo enfraquecimento da economia, aumento do endividamento e da inflação. Cenário oposto do que vinha acontecendo nos últimos anos, quando o País viveu um período de estabilidade econômica, com altos níveis de emprego, maior utilização de crédito e mais poder de compra. Diante dos novos rumos, o BCG identificou quatro tendências de consumo que vão mudar o modo como o varejo traçará suas estratégias.

Mão fechada Os consumidores devem gastar menos. Segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados planejam reduzir seus gastos em itens supérfluos, em comparação com 66% da pesquisa de 2013. Segundo a pesquisa, as razões para isso são o desejo de poupar mais e uma expectativa de queda dos salários.

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Aversão às dívidas

Menos luxo

Com receio de pagar mais juros, os consumidores querem evitar dívidas. Com exceção da dívida em carros, todos os empréstimos diminuíram em 2014 em relação a 2013. E o uso do crédito diminuiu em relação às roupas e eletrodomésticos.

O segmento também está em baixa. Os consumidores, segundo o levantamento, têm gastado menos em bens de luxo e acessórios e muito mais em cuidados com o bebê, roupas para crianças, produtos para casa, viagens e férias.

Itens de saúde em alta

Localidade e Mercado

Se os consumidores estão gastando menos em muitas categorias, os itens que prometem melhora da saúde estão na contramão dessa tendência. Tanto que os consumidores gastaram menos em refeições e alimentos não saudáveis em 2014, como doces e comidas congeladas e enlatadas.

A localidade e a renda familiar podem afetar os padrões de compra para itens alimentares e não alimentares, segundo o levantamento. Os consumidores urbanos e de alta renda são mais propensos a jantar fora e comprar chocolate, cerveja e produtos premium do que os consumidores que vivem fora das cidades e que ganham menos por família. Essas diferenças locais podem representar oportunidades de mercado. Fonte: No Varejo


Jornalismo

A Empresário Lojista edição 900

A

revista Empresário Lojista está circulando agora, em janeiro de 2015, em sua 900ª edição. No mesmo mês, comemora 81 anos de mensário dos lojistas do Rio. Trata-se, sem dúvida, de autêntico recorde em edições de sindicatos no País. No segundo ano de criação do então Syndicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro, em janeiro de 1934, a sua Diretoria deliberou transformar o modesto Boletim de Informações, iniciadas suas edições em janeiro de 1933, numa revista, O Lojista. O Boletim era quinzenalmente distribuído às empresas associadas, enquanto a revista passou a ser mensal. Certamente, a Empresário Lojista é a mais antiga revista sindical em circulação. Muitas publicações sindicais tiveram circulação dependente do humor do presidente ou da diretoria sindical. Uma diretoria deliberava a edição de uma revista. Anos depois, novos diretores achavam não haver motivos para o sindicato ter uma revista. As edições paravam de ser impressas. Anos passados, nova direção assumia a entidade. Deliberava o retorno da publicação. Com a revista O Lojista, a circulação foi contínua, numa demonstração de

que todas as diretorias consideravam necessário manter um mensário para as empresas associadas ao Sindicato.

não circulou até que o DIP cancelasse a ordem.

Houve, entretanto, um período em que O Lojista deixou de circular. A interrupção se deveu ao famigerado DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda, órgão de divulgação e propaganda da Ditadura Getúlio Vargas. Os censores determinaram que nenhuma publicação sindical poderia se denominar revista e muito menos receber anúncios. Justificavam a determinação, pois consideravam que somente “os legítimos órgãos de imprensa, que exercem função de caráter público e pertencem a empresas jornalísticas, podiam ter revistas”. E mais, se o Sindicato quisesse ter publicação não poderia chamá-la de revista, mas simplesmente de boletim. A Diretoria da época não aceitou, por unanimidade, a imposição do DIP. Entretanto, sem poder contrariá-lo, devido à fiscalização ditatorial do Ministério do Trabalho, que poderia impor uma Junta Governativa, em substituição à diretoria legalmente eleita. Durante seis meses, de janeiro a junho de 1941, O Lojista

Nova fase A partir de dezembro de 2002, a revista O Lojista passou a ser coeditada pelo Clube de Diretores Lojistas – CDLRio. O Clube estudava a possibilidade de editar uma revista. O presidente do CDLRio na época, o empresário Conrado Gruembaum, desejava editar uma publicação, a exemplo de outros CDLs. O presidente Aldo Gonçalves, do SindilojasRio, propôs ao presidente Conrado que houvesse uma coedição de O Lojista com o CDLRio. Aceita a proposta, houve alteração do título da revista para Empresário Lojista. A fusão da Empresário Lojista contribuiu para que se ampliasse a equipe da revista, inclusive passou a contar com um Conselho Editorial integrado por representantes das duas entidades. Mensalmente, o Conselho se reúne para elaborar a pauta das matérias da próxima edição, bem como analisar a revista em circulação, comentandose os erros e acertos. Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 9


Sindicalismo

Contribuição Sindical é investimento para lojistas

E

m janeiro de 2015, até o dia 31, as empresas devem recolher a Contribuição Sindical para o seu sindicato patronal. As empresas lojistas associadas ao SindilojasRio sabem que recolher a Contribuição Sindical é um autêntico investimento. Isto porque o SindilojasRio oferece uma série de serviços jurídicos e de despachantes, entre outros, sem cobrar honorários. Ser associada ao SindilojasRio e recolher a Contribuição Sindical garante à empresa lojista do Rio um verdadeiro e barato seguro de assistência jurídica trabalhista, civil e tributária e de despachantes, além de outros serviços. Fazemos votos de que as empresas não necessitem destas assistências. Entretanto, como qualquer seguro, se houver necessidade, o SindilojasRio está preparado para dar a necessária assistência sem custos de honorários seja de advogados ou de despachantes. Além disso, a empresa associada recebe, gratuitamente, todo mês, a revista Empresário Lojista. DIVISÃO A receita da Contribuição Sindical é

partilhada. A Conta Especial, vinculada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Ministério do Trabalho e Emprego, recebe 20% do valor da Contribuição; a federação do comércio estadual, no caso do Estado do Rio, a Fecomércio/RJ, 15%; a Confederação Nacional do Comércio, 5%, enquanto o sindicato patronal fica com o restante do valor da Contribuição recolhida. À empresa que desejar transformar o pagamento da Contribuição Sindical em investimento bastará ligar para 2217-5000, Gerência Comercial, e solicitar a presença de um agente associativo. Em pouco tempo, saberá como dar mais valor ao dinheiro pago com a Contribuição Sindical. NOTAS: 1. As firmas ou empresas e as entidades ou instituições cujo capital social seja igual ou inferior a R$ 22.415,25, estão obrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 179,32 de acordo com o disposto no §3º do art. 580 da CLT (alterado

pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982); 2. As firmas ou empresas com capital social superior a R$ 239.096.000,00 recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$ 84.400,89, na forma do disposto no §3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982); 3. Base de cálculo conforme art. 21 da Lei nº 8.178, de 1º de março de 1991 e atualizada de acordo com o art. 2º da Lei nº 8383, de 30 de dezembro de 1991, observada a Resolução CNC/SICOMÉRCIO Nº 027/2012; 4. Data de recolhimento: - Empregadores: 31 de janeiro de 2015; - Para os que venham a se estabelecer após os meses acima, a Contribuição Sindical será recolhida na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade; 5. O recolhimento efetuado fora do prazo será acrescido das cominações previstas no art. 600 da CLT.

A contribuição de 2015 Valor-Base: R$ 298,87 Linha

Classe de capital social (em R$)

Alíquota %

Parcela a adicionar (R$)

01

De 0,01 a 22.415,25

Contribuição Mínima

179,32

02

De 22.415,26 a 44.830,50

0,8%

-----

03

De 44.830,51 a 448.305,00

0,2%

268,98

04

De 448.305,01 a 44.830.500,00

0,1%

717,29

05

De 44.830.500,01 a 239.096,000,00

0,02%

36.581,69

06

De 239.096.000,01 em diante

Contribuição Máxima

84.400,89

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Comemoração

82 anos servindo à comunidade lojista do Rio

D

iretores e colaboradores comemoraram em encontro festivo, os 82 anos do SindilojasRio, no dia 5 de dezembro. Em sua saudação, o Vice-Presidente Julio Martin Piña Rodrigues, após fazer breve histórico dos primeiros dias da Entidade, declarou que o momento era de agradecer os diretores e colaboradores de ontem e de hoje. “Eles, afirmou, deram o melhor de si para que tivéssemos um sindicato do comércio que é uma referência nacional”. Encerrando sua saudação em nome da Diretoria, Julio Piña Rodrigues pediu aos presentes que, em agradecimento, saudassem com salva de palmas aos que escreveram a expressiva história do SindilojasRio. Antes das palavras do Vice-Presidente, em nome dos colaboradores, falou o Superintendente Carlos Henrique Martins. Ressaltou a contribuição das 30 diretorias do SindilojasRio, bem como os colaboradores de suas administrações. Para homenageá-los, concluindo suas palavras, pediu uma salva de palmas aos dirigentes e funcionários do passado e do presente.

O Superintendente Carlos Henrique Martins falou em nome dos colaboradores.

Sob os olhares do VicePresidente Julio Martin Piña Rodrigues, a sua esposa, Heloisa Piña Rodrigues (à direita da foto) e a decana dos colaboradores Maria de Lourdes Gonçalves cortam o tradicional bolo dos 82 anos do SindilojasRio.

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?

Você concorda? Você concorda?

Motivação de vendedores não é autoajuda O verdadeiro incentivo da força de vendas da sua empresa acontece na boa prática comercial do dia a dia.

E

loi Zanetti, consultor e palestrante em marketing, criatividade, comunicação corporativa e vendas, na coluna Conhecimento do jornal Diário Catarinense, de 1º de setembro, escreveu artigo sobre Motivação de Vendedores, no qual sugere diversos suportes que as empresas devem proporcionar aos seus vendedores, para que os mesmos tenham sucesso em suas vendas. O leitor concorda com as indicações de Zanetti? Caso não concorde, envie suas ponderações para a revista Empresário Lojista (empresariolojista@sindilojas-rio.com.br). As ponderações enviadas pelos leitores serão publicadas nas próximas edições da revista mensal do SindilojasRio e do CDLRio. Vamos ao artigo. *Acreditar que palestras motivacionais, do tipo altas doses de conceitos de autoajuda, tapinhas nas costas e convenções festivas, é uma panaceia que custa caro - uma espécie de autoengano inerente a quase todas as empresas há muito tempo. Se cada um na retaguarda cuidasse com eficiência e de bom grado dos assuntos da sua área relacionados às vendas, e quase todos o são, não haveria necessidade

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de se falar tanto em campanhas motivacionais. *Vendedores precisam de apoio. Não é à toa que os gregos diziam sobre suas tropas: “Quem dá a missão supre os meios”. Se uma empresa pede para alguém vender seus produtos ou serviços tem que lhe dar suporte e este pode ser realizado de várias formas, vamos aos principais: *Ajude seus vendedores nos momentos das negociações mais difíceis, dando-lhes todo o apoio necessário, quer nos aspectos técnicos, quer no financeiro. *Exija dos seus funcionários internos mais agilidade e rapidez na apresentação das propostas comerciais e no atendimento dos pedidos já colocados. Idem para as respostas provenientes do campo. *Estude com os departamentos financeiro, técnico e comercial a possibilidade de criação de formatos comerciais diferenciados, quando necessários, a fim de atender a um cliente e não perder a venda. *Torne os processos comerciais mais simples, claros e sem burocracia. Ven-

dedores odeiam fazer relatórios, a maioria desnecessários, complicados e até em duplicidade. Lugar de vendedor é na rua ou na casa do cliente, vendendo e não estacionado no escritório fazendo relatórios. *Crie um sistema ágil para fornecer informações sobre os históricos de compras dos clientes, da região, da concorrência e do próprio vendedor. Indicadores e critérios de desempenho devem ser fornecidos antes do fechamento da temporada, quando ainda dá tempo de se recuperar vendas perdidas. *Se necessário, ajude seus vendedores no preparo das visitas e, sempre que possível, faça alguém do alto escalão da empresa ir à região para fazer visitas de cortesia a alguns clientes importantes. Isto fortalece os laços comerciais e valoriza o vendedor perante os compradores. *Faça com que sua equipe trate seus vendedores com respeito profissional, como pessoas de confiança, parceiras e aliadas às causas da empresa, verdadeiros consultores qualificados. *São eles que sabem o que está acontecendo no mercado e o que vai acon-


Você Concorda?

*Seja generoso no fornecimento de material promocional: amostras, folders, vídeos, folhetos e portfólios. *Treine-os à exaustão sobre seus produtos, processos e sistemas. Quanto mais os seus homens de vendas souberem sobre a empresa, mais motivados. *Atualmente algumas empresas estão oferecendo aos seus vendedores cursos sobre administração de tempo, de projetos, de redes sociais e até sobre planejamento financeiro pessoal.

tecer, por isso peça-lhes informações e sugestões para a melhoria dos produtos, do atendimento e das vendas. *Quem está no campo não é obrigado a saber o que se passa na matriz, por isso, exija da sua equipe mantê-los informados sobre todas as mudanças de produtos, serviços e sistemas. Um dos piores momentos na vida de um vendedor é saber das mudanças da empresa que representa pela boca dos seus clientes.

*Envolva e estimule todos os funcionários para que se sintam responsáveis pelas vendas. Permita que seus vendedores tenham acesso fácil a todos os departamentos. Vender é mais difícil do que fazer. *Campanhas de incentivo e premiação devem ser justas, preparadas a tempo, com metas e objetivos bem claros. Se possível, ao preparar tais campanhas, chame alguns dos seus vendedores para dar opiniões.

*As ações práticas, do dia a dia, quando bem realizadas criam a verdadeira motivação, o senso de pertencimento à empresa e significado ao trabalho. E não deixe de pagar as comissões em dia e nem mate a ambição daqueles que vendem para você.

Nota de Redação Embora o artigo esteja direcionado para vendedores de fornecedores, muitas das sugestões podem ser adequadas para os vendedores de balcão.

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Liderança

O papel do líder na empresa

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“Liderança Integral e a Criação de um Ambiente de Confiança nas empresas” foi o tema da palestra de Wanderlei Passarella, diretor da Synchron Participações, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). O evento, no dia 9 de dezembro, foi aberto pelo presidente do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços da ACRJ, Aldo Gonçalves, que fez a apresentação do conferencista. Inicialmente, Wanderlei, autor dos livros “O Despertar dos Líderes Integrais” e “Fábrica de Ideias, Banco de Oportunidades”, declarou que, para obter-se sucesso na gestão de qualquer empreendimento, a liderança deve ter paixão por resultados, confiança e ser um dirigente integral. O perfil deste gestor está diretamente ligado à motivação e segurança dos colaboradores.

“O líder nada tem a ver com bater em cima da mesa, pelo contrário, ele sabe compreender e motivar seus seguidores. O verdadeiro gestor não é aquele que manda o tempo todo, mas o que monta um grupo de liderança”, disse. De acordo com ele, o dirigente deve agregar valores como saber investir na hora certa, contratar bons colaboradores e aproveitá-los conforme suas especialidades, promover o debate de ideias, ser transparente e, acima de tudo, manter-se centrado nos momentos de dificuldades. “Quando há transparência, o colaborador pode entender a situação real do grupo e, a partir daí, dar seu melhor esforço em favor da instituição”, explicou. Wanderlei falou, ainda, sobre a importância da conscientização das empresas quanto às políticas de responsabilidades ambientais neste século.

O direito contra a corrupção

“Começamos a compreender a ideia de sustentabilidade ou não terminaremos o século XXI. No entanto, quem captar o bojo desta ideia terá um futuro promissor. Um dos pontos fundamentais da liderança é estar antenado aos acontecimentos da sociedade”, destacou. Ao fim da palestra, foi aberta a rodada de perguntas e, logo após, o presidente do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços da ACRJ, Aldo Gonçalves, agradeceu o palestrante e entregou-lhe diploma de participação.

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advogado Rodrigo de Oliveira Botelho Corrêa (RJ) obteve o primeiro lugar no Concurso Cultural de Monografias Jurídicas para Juristas - Centenário de Nascimento do Desembargador Aloysio Maria Teixeira, na categoria de advogados, com a monografia “O papel do Direito na contenção dos efeitos maléficos da corrupção nas atividades negociadas”. Promovido pelo Instituto de Advogados Brasileiros, o evento teve os trabalhos julgados pelos advogados Armando de Souza e Ivan Nunes Ferreira e o ex-desembargador Sylvio Capanema de Souza. Na foto, o advogado premiado Rodrigo de Oliveira Botelho Corrêa entre o presidente Aldo Gonçalves, do SindilojasRio e do CDLRio, e Luiz Antônio Alves Corrêa, vice-presidente do CDLRio.

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Planejamento

Ainda há tempo para planejar 2015

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egundo previsão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o comércio varejista do país fechou 2014 com alta de 3,1% ante 2013. A estimativa para este ano é pouco mais otimista, com aumento de 3,6% nas vendas. Porém, para esta meta se cumprir, os lojistas precisam se planejar de imediato. Para a diretora da consultoria Vecchi Ancona, Ana Vecchi, os empreendedores necessitam analisar os históricos de vendas e negócios, tendências, o que pretendem vender, contratar fornecedores e definir o que comprarão, estimar pedidos, cotar, iniciar estimativas e negociações. “Em janeiro, começamos 2015 e não há tempo para pensar no que será vendido em outubro”, disse.

melhorias, verificar as tendências para o futuro e se prepararem para segui-las e oferecê-las aos clientes. “Importante, ainda, foi aproveitar o fim do ano passado para reduzir os estoques dos produtos que não giraram e reforçar o caixa para os planos de 2015”, afirmou. Para ele, também é interessante os empresários terem os números dos seus negócios em mãos e sob controle para que possam fazer diagnósticos completos de todas as áreas e planejar de forma estruturada envolvendo os responsáveis e estabelecendo metas e prazos para serem concluídas. “Desta maneira, cria-se metodologia de trabalho que deve ser seguida e aproveitada com todas as ideias e aprovadas para que seja criado o plano de execução nos mesmos moldes”, pontuou.

Os empreendedores precisam rever o histórico de suas operações, identificar os pontos falhos e incluir no planejamento as suas melhorias Silvinei Toffanin, da Direito Contabilidade

Ainda de acordo com Ana, os empresários também têm que compreender como dar início a estas tarefas. “Vamos de simples planilhas a softwares, elaboração de plano de negócios e projeções financeiras para ter bem claro onde e como será investido o capital para que as vendas sejam próximas ou tão boas quanto projetadas”, explicou. Em 2015, conforme a CNC, os ramos que deverão se sobressair são os de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+9,4%) e artigos de uso pessoal e doméstico (+7,9%). Segundo o diretor da empresa Direito Contabilidade, Gestão e Consultoria, Silvinei Toffanin, os empreendedores precisam rever o histórico de suas operações, identificar os pontos falhos e incluir no planejamento as suas

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Carnaval

O Carnaval no Rio na década de 30

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Luiz Bravo, editor da Empresário Lojista

uiz Bueno Filho foi o fotógrafo que viveu a sua profissão. Trabalhou mais de 50 anos no antigo jornal carioca “Correio da Manhã”. Sua vida profissional, incluindo algumas de suas fotografias, está retratada no livro “Luiz Bueno: o homem por trás da lente“, escrito por mim, repórter do mesmo jornal por mais de 20 anos. Como os portugueses chamam os repórteres-fotográficos de repórter do fato, Bueno Filho acompanhou a história do Rio de Janeiro das décadas de 10 a 60. Naturalmente, o Carnaval carioca sempre foi um compromisso profissional. Desde criança, acompanhava seu pai, Luiz Bueno, fotógrafo desde as primeiras edições do Correio da Manhã, em suas saídas profissionais. Com ele aprendeu a fotografar, inclusive a utilizar as perigosas lâmpadas de magnésio, para iluminar as cenas a serem fotografadas.

A garotada fantasiada de soldado posa para o fotógrafo, vendo-se a senhora tutora da garotada e o motorista.

Nos períodos carnavalescos das décadas anteriores a de 30, Bueno Filho acompanhava seu pai em todas as Jovens sorridentes, uma delas jogando lança-perfume no fotógrafo. Obs. Até por volta de 1960, o lançaperfume não era proibido. Usava-se, principalmente o de marca Rodo, em recipiente de vidro ou de metal, nas ruas e nos bailes de clubes.

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Carnaval

programações carnavalescas. Sua presença com o pai era constante nas batalhas de confete nas ruas, nos bailes pré-carnavalescos, nos banhos de mar a fantasias, desfiles de ranchos e de “blocos de sujos” e sempre encerrando o período momesco com o desfile dos carros alegóricos das grandes sociedades carnavalescas, nas noites das terças-feiras gordas, na Avenida Rio Branco. Nas décadas de 30 a 50, ele próprio passou a acompanhar os fatos carnavalescos no Rio. Dessa participação do Luiz Bueno Filho na vida carioca, oferecemos uma mostra de seus trabalhos fotográficos em alguns Carnavais no Rio. As fotos foram cedidas pelo seu filho, o engenheiro Eldio Bueno, e fazem parte do livro sobre o Bueno.

Os corsos Até o final de década de 40, eram famosos os corsos, nos conhecidos Ford de Bigode. Com a capota arriada, grupos de fantasiados brincavam nos veículos, que transitavam em fila pela Avenida Rio Branco, da Praça Mauá até às proximidades da Glória. Jogar confete e serpentina era a brincadeira principal, além dos carnavalescos no carro cantarem marchinhas do Carnaval do ano.

O Rei Momo, Primeiro e Único

Jovens senhoras, acompanhadas de filhos e filhas, fazem pose para o fotógrafo. Observem nas mãos das senhoras, os tradicionais lança-perfumes.

Em dezembro de 1933, jornalistas criaram a figura do Rei Momo, Primeiro e Único. Um repórter do jornal “A Noite”, cuja sede era no edifício A Noite, na Praça Mauá, fantasiava-se de Rei Momo. Às escondidas, saía do edifício e embarcava num dos navios ancorados na Praça Mauá. E com uma guarda de honra, desembarcava festivamente, participando, a seguir, de desfile pela Avenida Rio Branco, escoltado por cavalarianos, isto é, por jornalistas de vários jornais do Rio. Na foto, antes do primeiro desembarque do Rei Momo, a guarda de honra, uniformizada com calça e sapatos pretos e cartola, posa com diversos convidados para a festiva recepção. Observem que da esquerda para a direita, a penúltima senhora sentada, fantasiou-se de avião. O seu chapéu tem uma hélice...

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Homenagem

Lojistas Homenageiam a Marinha do Brasil

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CDLRio e SindilojasRio prestaram sua tradicional homenagem anual à Marinha de Guerra do Brasil – o evento é realizado há 44 anos, desde 1970 – reunindo autoridades militares e civis, empresários e líderes classistas em um almoço oferecido na sede do CDL, em 9 de dezembro passado. Na ocasião, o contra-almirante Wladmilson Borges de Aguiar, chefe do Estado-Maior do Comando do 1º Distrito Naval, representou o vice-almirante Paulo Cezar de Quadros Küster, comandante do 1º Distrito Naval, recebendo a placa comemorativa alusiva ao Dia do Marinheiro, 13 dezembro, data de nascimento do patrono da Marinha, o Marquês de Tamandaré. O presidente das duas entidades, Aldo Gonçalves, destacou, em seu discurso, a antiga e forte relação entre a Marinha e o Comércio que, atravessando os séculos, contribuiu para o desenvolvimento das civilizações. Ele citou o símbolo da nau fenícia, que está presente no brasão do CDLRio, reforçando a importância dos objetivos comuns que guiaram navegantes e mercadores desde os tempos mais remotos e que seguem construindo fundamentos para o desenvolvimento das nações. Ressaltando que o momento atual exige atenção prioritária ao crescimento, emprego, educação, saúde e segurança, Aldo Gonçalves lembrou que está

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O presidente Aldo Gonçalves entregou placa alusiva à homenagem ao contra-almirante Wladmilson Borges de Aguiar.

em curso um inovador e ambicioso programa de reaparelhamento, inclusive com a implantação de uma Base Naval de Submarinos, em construção em Itaguaí – 70% dos ativos da Marinha estão no Rio de Janeiro – que deverá tornar a Marinha brasileira a segunda maior frota das Américas e uma das mais poderosas dos continentes para defender nossas fronteiras, riquezas naturais e soberania.


Homenagem

Lojistas do Rio celebram o Dia da Justiça

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Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio) e o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) celebraram o dia da Justiça (8 de dezembro), oferecendo almoço em homenagem à desembargadora Leila Mariano, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Ao destacar os avanços da gestão da desembargadora Leila Mariano, primeira mulher a ocupar a presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (biênio 2013-2014), o presidente das entidades, Aldo Gonçalves, disse que a homenagem ocorria num momento muito especial para a Justiça, pela sua atuação firme, corajosa e decisiva no combate aos casos de corrupção de conhecimento público, crucial para a revitalização dos valores essenciais do Estado brasileiro. Ele ressaltou, também, o desempenho e a eficiência que marcaram a gestão de Leila Mariano, citando um balanço feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que apontou o Tribunal de Justiça do Rio como o que mais julgou processos em 2012 e 2013, além de cumprir quase todas as metas do CNJ este ano. Gonçalves lembrou ainda a importância da parceria que as entidades mantêm com o TJ do Estado do Rio, que auxilia na localização de pessoas e agiliza o envio de ofícios judiciais, por meio das informações provenientes dos seus bancos de dados. Ao agradecer a homenagem e o reconhecimento ao seu trabalho, a presidente do TJRJ disse que o Judiciário do Rio está entre os tribunais que mais

A presidente do TJ/RJ, desembargadora Leila Mariano, recebeu placa alusiva à sua homenagem do presidente Aldo Gonçalves.

disponibilizam o acesso à justiça. Dentre os projetos criados desde a sua posse, em 2013, que geraram avanços à instituição, destacam-se a adoção do sistema de petição eletrônica, a instalação de sete câmaras cíveis especializadas na matéria de consumo e, ainda, a melhora da comunicação interna e externa do tribunal.

O Judiciário do Rio está entre os tribunais que mais disponibilizam o acesso à justiça.

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Artigo

Zona Portuária e estratégia urbana para a metrópole carioca mográfico nas principais metrópoles do mundo também leva a essa mudança de estratégia. Como a tendência é não haver mais aumento populacional, por que abrir novas frentes de expansão das cidades?

Mauro Osorio

Economista e Consultor do CDLRio

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Prefeitura do Rio de Janeiro vem realizando pesados investimentos na Zona Portuária, procurando ampliar o seu uso. A realização de investimentos para a melhoria da infraestrutura na Zona Portuária, visando ao maior adensamento de sua ocupação, está correta. No ano de 2010, residiam na Área de Planejamento 1 da cidade do Rio de Janeiro – AP1 (Zona Central e Portuária) 4,71% dos moradores da cidade do Rio. Por outro lado, estavam na AP1 36,89% do total de empregos formais da cidade (RAIS/MTE e CENSO/ IBGE). Atualmente, a grande maioria dos urbanistas, no país e no exterior, não defende mais a expansão de cidades, mas, sim, seu adensamento, estimulando-se uma mistura de usos para moradia e atividades econômicas. Isto ocorre visando a diminuir a necessidade de deslocamentos obrigatórios cotidianos para trabalhar; reduzir o custo derivado da necessidade de constituição e manutenção de infraestrutura em áreas onde ocorre expansão da cidade; e permitir que as áreas centrais das cidades sejam usadas não só em dias úteis. Além disso, a mudança de padrão de-

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Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, por exemplo, de acordo com o Censo de 2010, do IBGE, ocorreu, entre 2000 e 2010, uma queda da população até 14 anos de idade em torno de 8,0%. Na cidade do Rio de Janeiro, a partir dos anos 1960 e principalmente 1970, ocorre uma grande expansão de moradias para a Zona Oeste da cidade. Este fato contou com forte legitimação a partir do apoio do renomado arquiteto e urbanista Lúcio Costa, que propunha que a Barra da Tijuca fosse o novo centro administrativo do Rio. Em 2012, por exemplo, ocorreram, na Zona Oeste, de acordo com dados oficiais da Prefeitura, 81,5% dos novos licenciamentos para prédios residenciais na cidade do Rio. Deve-se lembrar de que, de acordo com o Censo de 2010 do IBGE, residiam na Zona Oeste 41,4% dos habitantes da cidade do Rio. Nos últimos dois anos, no entanto, começou a ocorrer uma modificação dessa situação. Em 2014, os novos licenciamentos de habitações na Zona Oeste representaram 67,0% do total de licenciamentos ocorridos no conjunto da cidade do Rio. Ocorreu, por outro lado, uma ampliação dos licenciamentos na Zona Suburbana, que passou de um percentual de 13,5%, em 2012, para 24,3% em 2014. Na Zona Sul do Rio mais a Grande Tijuca,

esse percentual ampliou-se de 3,7% para 6,2%. Isto é positivo, pois amplia-se a procura para moradias nas regiões Sul, Suburbana, da Grande Tijuca e Central, onde encontram-se em torno de 75,54% dos empregos formais da cidade do Rio, de acordo com dados da RAIS/MTE para o ano de 2013. Na Zona Portuária, no entanto, ainda não se verifica um aumento da participação percentual de novos licenciamentos residenciais. Em 2012, a participação dessa região no total de novos licenciamentos da cidade era de apenas 0,27%, caindo, no ano de 2014 (período entre janeiro e setembro), para apenas 0,24%. A grande maioria dos urbanistas e empresários do setor imobiliário com que tenho conversado aponta que está longe de estar consolidada uma perspectiva de ampliação significativa de moradias na Zona Portuária. Recentemente, a Prefeitura trouxe novos estímulos para a construção de residências nessa região – como, por exemplo, a não obrigatoriedade de haver garagens nos imóveis residenciais –, medidas essas positivas, mas ainda insuficientes para o êxito de uma política de estímulo à moradia no Centro e na Zona Portuária. A esse respeito, também, as obras na Zona Central do Rio geraram, recentemente, significativo prejuízo para os comerciantes do Centro. É importante, para o êxito da política citada e para a mitigação dos prejuízos dos comerciantes e da população no período das obras, que a Prefeitura amplie o planejamento na Região e o debate com a sociedade.


Recursos Humanos

Artigo Valmir de Oliveira,

Gerente Financeiro/Recursos Humanos do SindilojasRio

Sempre estamos abordando o tema treinamento justamente para não nos restringirmos ao ambiente das empresas

Ano Novo: hora de rever conceitos

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ememorando o nosso Rei: “Quem espera que a vida seja feita de ilusão, pode até ficar maluco ou morrer de solidão. É preciso ter cuidado, pra mais tarde não sofrer. É preciso saber viver”.

Sempre estamos abordando o tema treinamento justamente para não nos restringirmos ao ambiente das empresas. Porém, não podemos deixar de abordar o que acontece nelas, por serem mais vulneráveis.

Realmente, quem não sabe viver, em determinado momento da vida é atingido em cheio pela lei do retorno. Entretanto, não basta apenas saber viver. Bem pertinho, quase na fronteira, ombro a ombro, está a arte de saber conviver. Vamos aos exemplos.

Nas visitas que fazemos em diversos locais para fins de levantamento comportamental, testemunhamos diversos casos de chefes que não dão a menor chance ao subordinado de apresentar uma defesa para qualquer ato que possa ocasionar multas ou outra punição qualquer, sendo que por diversas vezes há apenas a ameaça de que aquilo poderá ocorrer. Quer dizer, seguem a filosofia da hipocrisia, baseados na frase: “se estou por bai,xo, rastejo, se estou por cima, esmago”. Francamente.

Bairro luxuoso da zona sul do Rio de Janeiro, uma senhora da terceira idade faz a sua caminhada vespertina pelo calçadão, se beneficiando da brisa do mar e da beleza natural. De repente ouve o seguinte comentário: - Deveria haver horários para “velho” andar na rua. Eles são muito lentos e atrapalham os outros. Deveriam caminhar pelas ruas de madrugada! Vejam a que ponto chegou o preconceito. É um fato isolado? Pode ser que sim e pode ser que não. Cabisbaixa, acabrunhada, a senhora foi para casa e amenizou a contrariedade com um pensamento bem simples: - Gostaria de ter dito para esta menina que somente não fica velho quem morre antes! Comportamentos desse tipo nos fazem lembrar a época da segregação, dos bárbaros, da era medieval. É a síndrome da prepotência, da insensibilidade, do preconceito perseguidor e maléfico. Mas não é só na rua que ocorrem atos assim. Na escola, no trabalho, em qualquer lugar, poderíamos dizer tudo por causa da falta de sensibilidade que permeia no planeta Terra.

E por aí vai, atingindo até o concurso de Miss Brasil. A candidata venceu o concurso de beleza, mas parte da sociedade não a aceitou em virtude do seu sotaque nordestino. Pode um negócio desses? Pode, basta consultar as redes sociais e lá constataremos o repúdio. Bem, 2015 chegou trazendo muitas esperanças e uma grande oportunidade de revermos alguns conceitos. Antes de tudo, façamos um esforço para aceitarmos as diferenças e nos transformarmos em pessoas melhores, com mais ternura. Como iniciamos o artigo citando uma composição do nosso Rei, finalizamos citando outro ensinamento, pois sabemos: “que no mundo não há mais lugar pra quem toma decisões na vida sem pensar. Conte ao menos até três e, se precisar, conte outra vez”. Vamos controlar os ímpetos, acalmando o nosso coração!

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Artigo Alexandre Lima

Advogado do CDLRio

O empréstimo de carro a outra pessoa, por si só, não aumenta o risco de maneira a justificar a perda da cobertura do seguro

Cobertura de Seguro é válida até em empréstimo de veículo a terceiro

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empréstimo de veículo a terceiro não constitui agravamento de risco suficiente para justificar a perda de cobertura de seguro. Dessa forma, cabe à seguradora provar que o dono do carro intencionalmente praticou ato determinante para a ocorrência do sinistro. Com esse entendimento, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça reformou acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo que afastou a responsabilidade da seguradora ao pagamento da indenização pelo fato da segurada ter emprestado o carro para um terceiro que se acidentou ao dirigir embriagado. O TJ-SP entendeu que a embriaguez do condutor do veículo foi determinante para a ocorrência do acidente e que, ao permitir que terceiro dirigisse o carro, a segurada contribuiu para o agravamento do risco e a consequente ocorrência do sinistro que resultou na perda total do veículo. O contrato firmado entre as partes estipula que se o veículo estiver sendo conduzido por pessoa alcoolizada ou drogada, a seguradora ficará isenta de qualquer obrigação. Também exclui a responsabilidade assumida caso o condutor se negue a fazer teste de embriaguez requerido por autoridade competente. A segurada recorreu ao STJ, sustentando que entendimento já pacificado pela corte exige que o agravamento intencional do risco por parte do segurado, mediante dolo ou má-fé, seja comprovado pela seguradora.

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Segundo a relatora do caso, ministra Isabel Gallotti, o TJ-SP considerou que o mero empréstimo do veículo demonstra a participação da segurada de forma decisiva para o agravamento do risco do sinistro, ainda que não tivesse ela conhecimento de que o terceiro viria a conduzi-lo sob o efeito de bebida alcoólica. Para a ministra, esse posicionamento contraria a orientação de ambas as turmas que compõem a 2ª Seção do STJ. De acordo com elas, a generalidade dos casos de exclusão de cobertura securitária com base no artigo 1.454 do Código de 1.916 e artigo 768 do Código Civil de 2002 exige a comprovação de que o segurado contribuiu intencionalmente para o agravamento do risco objeto do contrato. Citando vários precedentes, a Relatora reiterou que o contrato de seguro normalmente destina-se a cobrir danos decorrentes da própria conduta do segurado, de modo que a inequívoca demonstração de que procedeu de modo intencionalmente arriscado é fundamento apto para a exclusão do direito à cobertura securitária. A ministra também apontou que o empréstimo de carro a outra pessoa, por si só, não aumenta o risco de maneira a justificar a perda da cobertura do seguro. Acompanhando o voto de Isabel, o colegiado, por unanimidade, concluiu que a seguradora deve arcar com o pagamento do valor correspondente à diferença entre a indenização da cobertura securitária pela perda total do veículo previsto na apólice.


Artigo

Artigo Antonio Oliveira Santos

Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Com a extensão deste regime às empresas do setor de serviços, espera-se chegar ao número de 5 milhões no Simples Nacional, motivo para comemoração

A CNC, MPE e empresômetro

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om presença cada dia mais atuante na economia brasileira, no tocante à geração de novos negócios, emprego e renda, as micros e pequenas empresas (MPE) respondem por 52% dos empregos formais e participam com 27% do Produto Nacional. Em 2001, a participação das MPE no PIB atingia 23%, mas a tendência é ultrapassar 30% até 2021 e caminhar para alcançar 50% até 2050. As leis que beneficiam as MPE apontam nessa direção, se o tratamento diferenciado continuar sendo aprimorado e, sempre que possível, houver sensibilidade política do governo e das entidades representativas para com a importância das MPE no processo de estabelecimento de uma sociedade mais justa e equitativa. Para esse fim, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo tem contribuído intensamente, junto com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), o Fórum Permanente das MPE e o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). No dia 18 de novembro, foi lançado o portal Empresômetro MPE, visando a suprir uma lacuna com relação à escassez de informações, que permitam um diagnóstico mais preciso e a formulação de políticas. Esse Portal pode ser acessado em: http://empresometro.cnc.org.br/, onde o usuário obterá dados a respeito das MPE, com informações que correspondem a um raio X quantitativo do segmento, em tempo real. No portal, encontram-se informações relevantes para os empresários e, fundamentalmente, notícias geradas pela CNC nas áreas da sua atuação, destacando as análises sobre a conjuntura

econômica e comércio de bens serviços e turismo, com projeções sobre crédito, vendas e emprego, intenção de consumo, endividamento das famílias e confiança dos empresários. Com abrangência pelas 26 Unidades da Federação e Distrito Federal, o Empresômetro contempla uma exposição de dados e informações relevantes de significativo interesse para o empresariado. Acompanhando o contador do portal, verifica-se que hoje já temos 12.695.760 MPE ativas, com alta velocidade de crescimento. No comércio de bens, serviços e turismo, ressaltam as atividades econômicas do comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 907.410 empresas (7,28%), comércio varejista de mercadorias em geral com predominância de produtos alimentícios, minimercados, mercearias e armazéns, com 546.008 (4,38%), lanchonetes, casas de chá, suco e similares, com 431.693 empresas (3,46%), cabeleireiros com 312.283 (2,50%) e restaurantes e similares com 260.590 (2,09%). O Empresômetro MPE também adiciona valor às informações, explicitando os números do regime de tributação das MPE. São 3.001.429 no regime normal (lucro presumido ou real) e 4.886.775 no Simples Nacional - que desonera e facilita a vida dos pequenos empresários. Com a extensão deste regime às empresas do setor de serviços, espera-se chegar ao número de 5 milhões no Simples Nacional, motivo para comemoração. O presente artigo foi publicado inicialmente na edição do Jornal do Commercio de 8 de dezembro de 2014.

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Pergunte!

Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas. Qual o prazo que o empregador tem para efetuar o pagamento da diferença da 2ª parcela do 13º salário para os empregados que percebem à base de comissão? O prazo para o pagamento da diferença, conforme previsto no parágrafo único do artigo 2º do Decreto nº 57.155/65, deverá ser feito até 10 de janeiro do ano seguinte. A quem compete o pagamento do salário-família quando o empregado está afastado recebendo auxílio-doença por acidente de trabalho? As quotas do salário-família dos segurados empregados e trabalhadores avulsos, em gozo de auxílio-doença por acidente do trabalho, serão pagas pelo Setor de Acidentes do Trabalho do INSS. Quando o empregado tem o direito de pedir equiparação salarial? Segundo a Súmula nº 6 do TST, a equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. Assim, a tarefa deve ser exatamente a mesma. Não basta haver semelhança ou equivalência. A empresa pode anotar na CTPS do empregado a perda do direito às férias devido ao excesso de faltas injustificadas? Não. O art. 29 da CLT, parágrafo 4º, diz que é vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à condu24 | Revista Empresário Lojista | Janeiro 2015

ta do empregado em sua carteira de trabalho. Portanto, o empregador não pode efetuar nenhuma anotação da perda das férias devido às faltas na carteira do empregado. A empresa deve anotar o motivo na ficha ou livro de registro de empregados, para fins de fiscalização. Como ficam as férias de um empregado com menos de 12 meses de serviço quando a empresa conceder férias coletivas a todos os empregados? Aos empregados contratados há menos de 12 meses, ou seja, que não completaram ainda o período aquisitivo de forma integral, estes gozarão, na oportunidade, férias proporcionais ao período trabalhado. Para estes empregados, o período aquisitivo de férias deverá ser alterado, iniciando o novo período na data do início das férias coletivas. Qual o período de carência determinado pela Previdência Social para que o empregado possa receber auxílio-doença? O tempo mínimo de contribuição que o empregado precisa comprovar para ter direito ao recebimento do auxílio-doença pelo INSS é de 12 meses. Qual o prazo para o empregado requerer as parcelas do seguro-desemprego? O empregado poderá encaminhar o requerimento do seguro-desemprego a partir do 7º dia até o 120º dia subsequente à data de sua demissão após o saque do FGTS.

Podem ser descontadas do período de férias as faltas legalmente justificadas? Não. As faltas justificadas por lei são consideradas como ausências legais e não podem ser consideradas na determinação do número de dias de férias. A empresa pode descontar do salário falta do empregado decorrente da realização de prova de exame vestibular? Não. Essa falta é considerada como legalmente justificada, devendo o empregado comprovar na empresa os dias de realização das provas. Qual a jornada de trabalho permitida nos feriados? Conforme Convenção Coletiva para trabalho nos feriados, a jornada de trabalho permitida é de turmas e turnos de trabalho até seis horas, vedada toda e qualquer prorrogação, sendo necessária a formalização de Termo de Adesão para esse fim. O empregador pode pedir exame para comprovar gravidez no ato da admissão ou durante o contrato de trabalho? Não. De acordo com o art. 373-A da CLT, é vedado ao empregador “exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego”.


Comércio

O maior evento de varejo

D

e 11 a 14 de janeiro, a National Retail Federation (NRF) realiza sua convenção anual, com o chamado grande show do varejo (Retail’s Big Show, em inglês), que é considerado o maior evento mundial da indústria do varejo. Realizada em Nova Iorque, a exposição reúne empresários do mundo inteiro, que vão em busca de novidades e soluções para superar os desafios que se impõem e garantir competitividade e inovação permanentes aos seus negócios. As novas tecnologias, as principais tendências, novos produtos e servi-

ços, ideias inovadoras estão no Retail’s Big Show que, em 2014, reuniu mais de 30 mil participantes. A delegação brasileira, com mais de 1.700 congressistas, foi uma das maiores e mais participativas. Pelo sétimo ano consecutivo, o presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, empresário do setor de moda infanto-juvenil, participará da convenção. Na volta, ele fará um balanço sobre os destaques de 2015. Além da gigantesca exposição, que apresenta as novidades e tendências que vão movimentar o varejo mundial, o evento promove palestras e workshops, possibilitando aos participantes a troca de experiências com diferentes personalidades que se destacam em suas áreas de atuação e no mundo dos negócios. Este ano, entre

os palestrantes estão o ex-presidente do Federal Reserve dos EUA, de 2006 a 2014 (Sistema de Bancos Centrais norte-americanos), Ben Bernanke; o presidente da GameStop Corporation (empresa varejista americana de jogos de vídeos e entretenimento, com quase sete mil lojas pelo mundo), Tony Bartel; o presidente da Levi Strauss & Co, James Curleigh; o presidente e CEO da Women’s Tennis Association (WTA), Stacey Allaster; o vice-comissário e COO da NBA, Mark Tatum; e o diretor geral da seleção alemã, Oliver Bierhoff. A convenção da National Retail Federation está em sua 104ª edição. Há mais de um século, o evento se renova, se amplia e, principalmente, continua a apontar os caminhos do varejo mundial.

Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 25


Legislação em vigor

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506-1234.

FEDERAL: Decreto nº 8.373 de 11 de dezembro de 2014 (DOU de 12.12.2014) eSOCIAL - Institui o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial e dá outras providências. Decreto nº 8.381 de 29 de dezembro de 2014 (DOU de 30.12.2014) SALÁRIO MÍNIMO - Regulamenta a Lei nº 12.382, de 25 de fevereiro de 2011, que dispõe sobre o valor do salário mínimo e a sua política de valorização de longo prazo. Instrução Normativa RFB nº 1.522 de 05 de dezembro de 2014 (DOU de 08.12.2014) IMPOSTO DE RENDA – COMPROVANTE DE RENDIMENTOS - Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.215 de 15 de dezembro de 2011, que aprova modelo de Comprovante de Rendimentos Pagos e de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte.

bre a Renda Retido na Fonte (PGD Dirf 2015). Resolução CC/FGTS nº 765 de 09 de dezembro de 2014 (DOU de 10/12/2014) FGTS – PARCELAMENTO - Estabelece normas para parcelamento de débito de contribuições devidas ao FGTS e modelo de apresentação de informações da carteira de créditos do FGTS. ESTADUAL: Lei nº 6.933 de 15 de dezembro de 2014. (DOE de 16.12.2014) TAXA DE INCÊNDIO – DÍVIDA ATIVA - Altera o art. 20, Inciso I, da Lei nº 6.347, de 18.12.12, para permitir a inscrição em dívida ativa dos créditos de quaisquer valores atinentes à taxa de prevenção e extinção de incêndio.

Resolução SEFAZ nº 824 de 19 de dezembro de 2014 (DOE de 22.12.2014) UFIR-RJ - Fixa o valor da UFIR-RJ para Instrução Normativa nº 1.538, de o exercício de 2015. 23 de dezembro de 2014 (DOU de 24.12.2014) MUNICIPAL: PGD DIRF 2015 - Aprova o Programa Gerador da Declaração do Imposto so- Decreto nº 39.653 de 11 de dezembro

26 | Revista Empresário Lojista | Janeiro 2015

de 2014 (DOM de 12.12.2014) IPTU – TAXA DE LIXO - Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e da Taxa de Coleta Domiciliar do Lixo, para a emissão anual ordinária do exercício de 2015. Decreto nº 39.677 de 19 de dezembro de 2014 (DOM de 22.12.2014) IMPRESSÃO ALVARÁ DE LICENCIAMENTO - Dispõe sobre a impressão de alvarás de licença e de autorização de estabelecimento, bem como sobre a verificação de requisitos para a sua concessão. Decreto nº 39.680 de 23 de dezembro de 2014 (DOM 29.12.2014) IPTU – ISENÇÃO - Regulamenta os incentivos e benefícios fiscais instituídos pela Lei nº 5.780 de 22 de julho de 2014. Decreto nº 39.681 de 23 de dezembro de 2014 (DOM 29.12.2014) CATRIM 2015 - Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza para o exercício de 2015.


Pesquisa

Comércio do Rio teve o pior dezembro dos últimos oito anos Resultado foi influenciado pelo baixo desempenho das vendas no Natal.

A

s vendas do comércio na Cidade do Rio de Janeiro cresceram 2,5%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, registrando o menor aumento para o mês dos últimos oito anos, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. A pesquisa mostra também que as vendas cresceram 4,1% no acumulado do ano (janeiro a dezembro de 2014, em relação ao mesmo período de 2013). O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado das vendas em 2014 foi influenciado por uma série de eventos, entre eles os feriados provocados pela realização da Copa do Mundo, crédito caro, inflação em

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL JAN AGO SET 6,9% OUT NOV DEZ

6,9% 7,2% 4,0% 5,9% DO MÊS COMPARADAS COM AS VENDAS DO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR AS VENDAS 6,2% 2,4% 4,2% FEV4,5%MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV 1,8% 2,1% 5,9% 6,2% 7,2% 2,5% 2,5%

TERMÔMETRO DE VENDAS

4,2%

4,5%

4,0%

2,1% 2,4%

alta e a desconfiança do consumidor, culminando com os pífios resultados das vendas de Natal – a maior data comemorativa do comércio e responsável por mais de 30% do faturamento anual do comércio lojista. “O resultado poderia ter sido muito pior, não fosse o empenho dos lojistas que tomaram várias iniciativas para melhorar as vendas, como o alongamento dos prazos de financiamentos, lançamento de produtos, promoções, descontos e liquidações”, diz Aldo Gonçalves. Segundo a pesquisa, em dezembro, os indicadores do mês foram puxados pelo crescimento de 3% das vendas do comércio do Ramo Mole (princi-

DEZ

2,5%

2,5%

1,8%

palmente roupas, calçados e acessórios) e 2,2% do Ramo Duro (Eletrodomésticos, eletrônicos, celulares e joias). Quanto à forma de pagamento, as vendas à vista foram melhores no Ramo Mole e as vendas a prazo tiveram a preferência das compras para os produtos do Ramo Duro. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis), as lojas da Zona Norte venderam mais 5%, as da Zona Sul mais 1,9% e as do Centro menos 2,8%. No Ramo Duro (bens duráveis), as lojas da Zona Norte faturaram mais 2,5%, as da Zona Sul mais 2% e as do Centro mais 0,5%.

Faça parte desta estatística!

O CDLRio fornece uma completa linha de produtos cobrindo todo o ciclo de crédito. Contate um de nossos consultores e faça parte de nosso quadro associativo:

21 3221-7900 comercial@cdlrio.com.br

Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 27


Pesquisa

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL JAN AGO SET OUT NOV DEZ

-7,5% -8,3% -5,3% CONSULTAS NO CADASTRO DE CHEQUE NAQUELE MÊS -4,2% EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR -3,4% -2,8% -2,4% FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET -1,3% -0,9% -0,7% -2,4% -1,0% -2,8% -0,9% -1,3% -3,4% -0,2%

Movimento de Cheque

CONSULTA

OUT

NOV

-0,7% -1,0%

DEZ -0,2%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL JAN AGO SET OUT NOV DEZ

-8,3%

0,7% 1,0% 1,4% 1,9% REGISTROS INCLUÍDOS NO CADASTRO DE CHEQUES NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 1,5% 1,2% 1,3% FEV1,1%MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT 0,8% 0,6% 1,5% 0,9% 1,9% 1,4% 1,3% 0,4% 1,2%

Comparando-se dezembro com o mês anterior (novembro), as consultas e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 21,9% e 8,4% e a inadimplência diminuiu 0,8%.

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA

1,1%

1,0%

0,8%

0,7%

NOV

DEZ

No acumulado do ano (janeiro a dezembro), em relação ao mesmo período de 2013, as dívidas quitadas e a inadimplência cresceram, respectivamente, 2,7% e 1,1% e as consultas caíram 3,1%.

0,9% 0,6% 0,4%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL JAN AGO SET OUT NOV2,3% DEZ

S

egundo o LIG Cheque, registro de cadastro de cheques do CDLRio, em dezembro de 2014, em relação ao mesmo mês de 2013, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram 0,4% e 3% e as consultas caíram 0,2%.

-4,2%

-5,3% -7,5%

Movimento de cheque

2,3% 2,8% 3,2% 3,0% REGISTROS CANCELADOS NO CADASTRO DE CHEQUE NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 2,6% 1,9% 2,3% FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT 2,9% 2,6% 2,9% 2,8%3,1% 2,6% 2,6% 2,9%3,2% 3,1% 2,3% 3,0% 3,0%

TERMÔMETRO

DE VENDAS

CANCELAMENTO - DÍVIDAS QUITADAS

1,9%

NOV

DEZ

2,9% 3,0%

Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone: (21) 2506-1234 ou e-mail:

estudos@cdlrio.com.br

28 | Revista Empresário Lojista | Janeiro 2015


Pesquisa

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL JAN AGO SET OUT NOV DEZ

0,2% 0,3% 0,8% 1,2% CONSULTAS REALIZADAS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 1,6% 1,1% 0,7% FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT 0,9% 1,6% 1,2% 1,4% 1,4% 0,5% 1,2% 1,2% 0,8% 1,1%

0,8%

0,2%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO JAN SET OUT1,5% NOV DEZ

0,7%

NOV

0,9%

DEZ

0,8%

0,3% 0,5%

1,5% 1,8% 1,6% 1,4% REGISTROS INCLUÍDOS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 1,1% 0,9% 0,8% FEV0,4%MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT 1,1% 0,5% 1,6% 0,7% 1,4% 1,8% 0,4%

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA

1,1%

NOV

DEZ

1,1%

0,9%

0,8%

0,7%

0,4%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL JAN AGO SET OUT4,7% NOV DEZ

Movimento de SCPC

CONSULTA

0,5%

4,7% 5,2% 4,2% 5,3% REGISTROS CANCELADOS EM NOSSO BANCO DE DADOS NAQUELE MÊS EM COMPARAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR 4,3% 4,5% 5,1% FEV2,8%MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT 4,5% 5,2% 5,1% 4,8% 4,8% 4,5% 4,5% 4,3% 4,9% 5,3% 4,3%

0,4%

Dívidas Quitadas no comércio do Rio cresceram 4,3% em dezembro

A

s dívidas quitadas no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceram 4,3% em dezembro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio. A inadimplência e as consultas cresceram, respectivamente, 0,4% e 0,8%. Reflexo do Natal, em comparação com o mês anterior (novembro), as consultas e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 10,4% e 7,3% e a inadimplência diminuiu 7,6%. No acumulado de 2014 (janeiro a dezembro), em comparação ao mesmo período do ano passado, as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 0,9%, 1% e 4,5%.

CANCELAMENTO - DÍVIDAS QUITADAS

4,2% 2,8%

Pesquisas NOV

DEZ

4,9% 4,3%

Análises

&

Acompanhe em nosso site todo o comportamento do comércio do Rio de Janeiro. www.cdlrio.com.br Centro de Estudos do CDLRio Telefone: (21) 2506-1234 e-mail: estudos@cdlrio.com.br

Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 29


Obrigações Fevereiro de 2015 2

DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

5

ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

6

FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI ou utilizando um certificado digital válido padrão ICP Brasil; Informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

10

IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. ISS – Recolhimento do imposto, o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão. ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

13

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de JANEIRO/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

20

SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (JANEIRO/2015). INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

21

DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de DEZEMBRO/2014.

25

COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08). PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

28

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de FEVEREIRO/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

AVISO

A Tabela do Enquadramento do Simples Nacional e o Anexo V da Tabela de Prestação de Serviços estão no Portal do SindilojasRio (www.sindilojas-rio.com.br)

30 | Revista Empresário Lojista | Janeiro 2015


Obrigações PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2014

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO IPVA - 2015

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito)

R$ 890,00

Final de Placa

Vencimento da 2ª parcela

Vencimento da 3ª parcela

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório)

Pagamento Integral ou Vencimento da 1ª parcela

R$ 900,00

0

22 de janeiro

20 de fevereiro

18 de março

1

26 de janeiro

23 de fevereiro

20 de março

2

28 de janeiro

25 de fevereiro

24 de março

3

30 de janeiro

27 de fevereiro

26 de março

4

03 de fevereiro

02 de março

01 de abril

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2014, reajuste de 7,3% sobre os salários de 1º de maio de 2013;

5

05 de fevereiro

04 de março

06 de abril

6

09 de fevereiro

06 de março

08 de abril

Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

7

11 de fevereiro

10 de março

10 de abril

8

13 de fevereiro

12 de março

14 de abril

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2013, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

9

19 de fevereiro

16 de março

16 de abril

Operador de Telemarketing (telefonia e similar)

R$ 905,00

Comissionistas (puros e mistos)

R$ 980,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias)

R$ 730,00

INSS

GIA / ICMS - 02/2015

CALENDÁRIO DE IPTU 2015

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos. Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Último nº da raiz do CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 02/15

Final de Insc.

Pagamento á Vista com Desconto de 7%

1ª Cota

1

11/02

0e1

10/02

10/02

2

12/02

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Salário de contribuição (R$) Até R$ 1.399,12

8%

3

13/02

De R$ 1.399,13 a R$ 2.331,88

9%

4, 5 e 6

16/02

7e8

18/02

9

19/02

0

20/02

De R$ 2.331,89 até R$ 4.663,75

11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 9 de janeiro de 2015, publicado no DOU de 12/01/2015.

2e3

10/02

10/02

4e5

10/02

10/02

6e7

11/02

11/02

8e9

11/02

11/02

TABELA PROGRESSIVA PARA CÁLCULO ANUAL DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOAL FÍSICA

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2015

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.

Remuneração

Valor da Quota (R$)

Final de Placa

Período para o Licenciamento Anual

Até R$ 725,02

R$ 37,18

7-6

até 31/05/15

R$ 26,20

5-4

até 30/06/15

3-2

até 31/07/15

1-0

até 31/08/15

9-8

até 30/09/15

Base de cálculo anual em (R$) Até R$ 21.453,24

Alíquota %

Parcela a deduzir do imposto em (R$)

De R$ 725,03 até R$ 1.089,72

CALENDÁRIO DE VISTORIA 2015

-

Isento

De R$ 21.453,25 até R$ 32.151,48

7,5%

1.608,99

Acima de R$ 1.089,72

De R$ 32.151,49 até R$ 42.869,16

15,0%

4.020,35

De R$ 42.869,17 até R$ 53.565,72

22,5%

7.235,54

Acima de R$ 53.565,72

27,5%

9.913,83

A partir de 01.01.2015 conforme Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 09 de Janeiro de 2015, publicada no DOU de 12/01/2015 passa a valer tabela acima, conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.

Sem direito

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2015, ano-calendário de 2014.

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Alíquota %

Parcela a deduzir do imposto em (R$)

-

Isento

De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29

7,5%

134,08

De R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43

15,0%

335,03

De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81

22,5%

602,96

Acima de R$ 4.463,81

27,5%

826,15

Base de cálculo mensal em (R$) Até R$ 1.787,77

Salário de contribuição (R$) 788,00 (valor mínimo) de 788,01 (valor mínimo) até 4.663,75 (valor máximo)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 5%* 11%** 20%

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (o) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência – Lei 12.470 de 31 de agosto de 2011 – DOU de 01/09/11. **Plano Simplificado.

Janeiro 2015 | Revista Empresário Lojista | 31


Opinião

José Domingos Vargas

Presidente da AgeRio Agência Estadual de Fomento

Faz parte deste contexto o compromisso com a transparência, credibilidade e aplicação das melhores práticas voltadas ao aprimoramento contínuo da gestão

32 | Revista Empresário Lojista | Janeiro 2015

AgeRio - Voltada para o futuro

O

Rio de Janeiro vive momento singular de atração de investimentos e ampliação de negócios. São centenas de projetos de pequeno, médio e grande porte, que revolucionam e diversificam o perfil econômico do Estado, para além da economia do petróleo. A AgeRio participa desse movimento virtuoso, transformando oportunidades em projetos sustentáveis e atendendo às demandas, com menor burocracia, fundings adequados e taxas atrativas. Por operar somente no Estado, podemos estar mais perto dos empresários, com visão aguçada quanto às perspectivas de desenvolvimento, identificando vocações regionais, customizando produtos para todos os segmentos da economia, atendendo da micro à grande empresa, além de conduzir o bem sucedido programa de microcrédito produtivo orientado, nas comunidades pacificadas do Rio de Janeiro. Sintonizada com a estratégia do governo estadual, e contando com seu irrestrito apoio, temos contribuído com o desenvolvimento, exercendo nossa missão não só por meio de operações financeiras e acompanhamento técnico, mas, também, em parceria com os municípios fluminenses na modernização da gestão administrativa e nos investimentos em infraestrutura, que potencializam as vocações locais. Tudo está sendo possível porque a Agência permanece atenta às oportunidades e passa por uma transformação, ancorada em seu Programa Modernizar para Competir, que visa torná-la mais eficiente, para desempenhar papel relevante no contexto estadual, como alternativa atraente

e confiável para empreendedores e braço operacional da política de desenvolvimento do Governo Estadual. Reformulamos processos internos, criamos indicadores de desempenho, realizamos concurso público e definimos nova marca, novo site, novo estatuto, novo plano de cargos e salários, além de implantar regime de alçadas e Comitês de Crédito e um arrojado plano de tecnologia da informação. Faz parte deste contexto o compromisso com a transparência, credibilidade e aplicação das melhores práticas voltadas ao aprimoramento contínuo da gestão. Neste sentido, a AgeRio busca sua classificação de risco perante as agências internacionais emissoras de rating, como forma de fortalecer e ampliar as suas ações no âmbito das intermediações financeiras internas e externas. Como passo inicial, já nos submetemos a avaliação de risco de crédito por parte da Fitch Ratings que atribuiu o nível de risco BBB-, na escala internacional de curto e longo prazo e AA- na avaliação nacional, conferindo a AgeRio o conceito de grau de investimento. Essas classificações colocam à AgeRio em condições de adequada credibilidade como tomadora de crédito tanto no mercado nacional como no internacional. Diante do desafio que vem motivando nosso corpo funcional a tornar a AgeRio ainda mais necessária à sociedade deste Estado, continuaremos diversificando programas e democratizando o processo de concessão de crédito, ganhando escala, para ser uma Agência de Fomento cada vez mais voltada para o futuro.


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